EDITORIAL
Novembro - 2019
“O ARDOR MISSIONÁRIO É UM SINAL CLARO DA MATURIDADE DE UMA COMUNIDADE ECLESIAL” POR PE. JOSÉ VIDALVINO FONTANELA DA SILVA
“A Igreja não pode de modo algum limitar-se a uma pastoral de ‘manutenção’ para aqueles que já conhecem o Evangelho de Cristo. O ardor missionário é um sinal claro da maturidade de uma comunidade eclesial”- Bento XVI. Como diz o Papa emérito, aqueles que já conhecem o evangelho não podem ficar ou limitar sua ação pastoral em uma pastoral de manutenção. O amor a Jesus exige de nós atitudes, ousadia e coragem para renovar. O amor ao Senhor exige obediência à sua Palavra que nos impulsiona, nos lança, nos manda a avançar para águas mais profundas (cf. Lc 5,4). Volto a um tema que ainda vem me preocupando muito: o fechamento de nossas comunidades e lideranças. Infelizmente, hoje, aqui na Paróquia Imaculada Conceição, não entendemos ainda a mensagem do Evangelho. Hoje vivemos em uma pastoral de manutenção e conversação. Damos muito mais importância à igreja de pedra, tendo a nossa igreja (capela) reformada, construída, dinheiro no banco - nossa comunidade está bem. Se a nossa festa for a melhor festa dos últimos anos, dando mais dinheiro e tendo mais gente, nosso trabalho está sendo bem realizado. Uma igreja fechada numa pastoral de manutenção. “O ardor missionário é um sinal claro da maturidade de uma comunidade eclesial”- é a essência da Igreja. A Igreja é essencialmente missionária, Cristo a instituiu para evangelizar: “Ide, portanto, e fazei que todas as nações se tornem discípulos […].” (Mt 28, 19-20). Se a Igreja deixar de evangelizar, ela deixa de ser a Igreja, como Cristo a quis.
Infelizmente para muitas de nossas lideranças, a Palavra evangelizar é desconhecida, confunde-se hoje a missão e essência da Igreja. Confunde a palavra evangelizar, por reformar. Reformar salão, reformar igreja. Vejo claramente nas missões populares que realizamos no mês passado, das 23 comunidades quantos coordenadores estiveram como missionários? Quantos tesoureiros? Tivemos catequistas que não vieram. A não participação é a prova que ainda não compreendemos a verdadeira missão e trabalho dentro da nossa comunidade, não atingimos a nossa “maturidade de uma comunidade eclesial” - conforme fala o papa emérito Bento VI. “A Igreja peregrina é por sua natureza missionária. Pois ela se origina da missão do Filho e da missão do Espírito Santo, segundo o desígnio de Deus Pai.” (AG, 2). A missão é o fim último da Igreja.
Programe-se! 2 DE NOVEMBRO
Missa de finados 8h30 | Cemitério Municipal Ou, se chover, na Comunidade Nossa Senhora da Glória 1º Acampa MAANAIN
10 DE NOVEMBRO Catequese para noivos
14 A 17 DE NOVEMBRO 6º Acampamento FAC
5 A 7 DE DEZEMBRO
23 DE NOVEMBRO
Tríduo em preparação à festa de Nossa Senhora Imaculada Conceição 19h30 | Matriz
Assembleia Paroquial 8h às 11h30 | Matriz
30 DE NOVEMBRO
8 DE DEZEMBRO
Catequese para pais e padrinhos 13h30 | Matriz
1º DE DEZEMBRO
Dia de espiritualidade dos ministros extraordinários da comunhão 8h | Centro de Formação Santa Teresinha
Missa festiva 10h | Matriz Missa da solenidade de Nossa Senhora Imaculada Conceição 19h30 | Matriz
Produção
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SUGESTÃO DE CONTEÚDO redacao@agenciaarcanjo.com.br
TIRAGEM 3.000 exemplares
facebook.com/agenciaarcanjo
EDIÇÃO Aline F S Oliveira
REVISÃO Larissa Graça
(47) 3227.6640
DIAGRAMAÇÃO Tuany Pereira
IMPRESSÃO Gráfica Vigraf
A revista A Imaculada é uma publicação da Paróquia Imaculada Conceição, sob a responsabilidade do Pe. José Vidalvino Fontanela da Silva e mantida exclusivamente por meio do dízimo dos paroquianos.
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IGREJA
Novembro - 2019
SEDE SANTOS, COMO VOSSO PAI É SANTO! POR MORGANA MARIA BONA BERTOLDI
Sempre que ouvimos a palavra santo, logo nos vem à mente os santos e santas da Igreja e quando nos referimos a ser santo como nosso Pai, queremos dizer que nós cristãos somos convidados a viver de um modo diferente, o estilo que Jesus vivia, de uma forma simples, nos desapegando do luxo e nos entregando a ajudar os mais necessitados, que era o que Jesus fazia. A santidade é a dedicação total a Deus, sermos diferentes dos outros, servir a Deus sem medida, quem é santo ama a Deus e é dedicado a
Ele, segue Seus mandamentos de forma correta. Se pararmos para pensar, vemos que é impossível retribuir tudo o que Deus fez por nós, mas podemos mostrar nossa gratidão procurando agradar a Ele, e é através da nossa fé e da busca por santidade que conseguimos agradá-lo. Nesta busca pela santidade, não estamos sozinhos, Deus está conosco, nos ensinando e nos mostrando o caminho que devemos seguir, basta estarmos atentos ao que Ele nos diz.
POR QUE REZAMOS PELAS ALMAS DO PURGATÓRIO? POR PE. RAUL KESTRING
Assim reza o Catecismo da Igreja Católica: “Os que morrem na graça e na amizade de Deus, mas não estão completamente purificados, embora tenham garantida a sua salvação eterna, passam, após sua morte, por uma purificação, a fim de obterem a santidade necessária para entrarem na alegria do Céu” (n. 1030). Reafirma-se aqui, portanto, a existência do purgatório, esse lugar passageiro, estado de alma que se configura como purificação para “entrar na alegria do Céu”.
Já São João Crisóstomo, no século IV, insistia: “Não hesitemos em socorrer os que partiram e em oferecer nossas orações por eles” (Cf. CIC, n. 1031). Essa crença apresenta-se ainda mais antiga, de 150 anos antes de Cristo, escrita no Segundo Livro dos Macabeus: “Judas Macabeu mandou oferecer sacrifício expiatório pelos que haviam morrido, a fim de que fossem absolvidos de seus pecados” (12,46). A Santa Missa, o sacrifício da Cruz, é a mais potente oração que podemos fazer pelos falecidos.
Nós, os vivos, temos a graça de podermos acompanhar nossos entes queridos falecidos, especialmente pela oração. Como na existência terrestre, rezar uns pelos outros atrai a bênção e a misericórdia de Deus, da mesma forma para os que partiram, a oração lhes serve de libertação para verem a Deus face a face.
No Dia de Finados e até o dia 8 de novembro, a Igreja concede indulgências pelos mortos. Por elas, são remidos os pecados cometidos por um indivíduo, cuja culpa já tenha sido perdoada pela Igreja, através da misericórdia. Para isso pede-se que se visite o cemitério, que se reze pelos defuntos ou pelas intenções do Papa, faça-se confissão e comunhão, ofereça-se sacrifícios por aqueles que morreram.
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CENTRAL
Novembro - 2019
A solenidade da Imaculada Conceição ocorre em perfeita sintonia com o espírito do tempo do Advento. Enquanto a Igreja se prepara para a vinda de Jesus Cristo, Redentor da humanidade, é justo fazer memória àquela Mulher que foi concebida sem qualquer mancha de pecado, a Virgem Imaculada, já que Deus Pai a escolheu para ser a Mãe de seu Filho. A solenidade da Imaculada Conceição ocorre em perfeita sintonia com o espírito do tempo do Advento. Enquanto a Igreja se prepara para a vinda de Jesus Cristo, Redentor da humanidade, é justo fazer memória àquela Mulher que foi concebida sem qualquer mancha de pecado, a Virgem Imaculada, já que Deus Pai a escolheu para ser a Mãe de Seu Filho. Para tornar a terra digna de trazer e receber seu Deus, o Senhor fez nascer uma pessoa rara e eminente, que não tomou parte alguma no pecado do mundo e está dotada de todos os ornamentos e privilégios que o mundo jamais viu e jamais verá, nem na terra e nem nos céus (Con. Vidigal, Temas Marianos, p. 307). Foi em vista dos méritos de Nosso Senhor Jesus Cristo, que Maria foi pensada por Deus. Concebida sem pecado e por isso chamada Imaculada Conceição. Ele quis que sua mãe fosse guardada, preservada do pecado original. E assim, a Virgem Maria foi fiel a essa graça, vivendo de acordo com a vontade do Senhor. Sabemos que Jesus é nosso Salvador e somente Ele é nosso Redentor. Mas Ele foi precedido por uma “aurora luminosa” que é a Imaculada Conceição da Bem-aventurada, a sempre Virgem Maria. “A glória dos filhos são seus pais” (Pr 17,6); logo, é certo que Deus quis glorificar Seu Filho humanado também pelo nascimento de uma Mãe toda pura. A saudação do anjo: “cheia de graça, o Senhor está contigo” (Lc 1, 28) é um válido testemunho da Imaculada Conceição de Maria. Já que, se o pecado tivesse manchado a sua alma, a Virgem não seria “cheia de graça” em sentido pleno. Assim, a Virgem Maria ocupa o primeiro lugar nas bênçãos e na eleição de Deus, pois ela é a única criatura santa e imaculada em sentido pleno e absoluto. A Santíssima Virgem Maria participa da Glória de seu Filho e é a antecipação da sorte dos eleitos: já existe uma criatura ressuscitada nos céus – em corpo e alma. Isso devido ao fato de ter sido preparada por Deus para esta missão tão linda e particular: ser a Mãe do Filho d’Ele. “Ó Maria concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a vós”. Fonte: Portal Canção Nova
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PASTORAIS E MOVIMENTOS
Novembro - 2019
ASSEMBLEIA PAROQUIAL POR PE. JOSÉ FONTANELA DA SILVA
Utilizamos a expressão do Papa emérito Bento XVI, para animar a todas as lideranças a vivenciarmos a nossa assembleia paroquial: “A Igreja não pode de modo algum limitar-se a uma pastoral de ‘manutenção’ para aqueles que já conhecem o Evangelho de Cristo. O ardor missionário é um sinal claro da maturidade de uma comunidade eclesial”. Bento XVI A assembleia paroquial é o órgão máximo dentro da organização de uma paróquia. Ela é um momento de integração e comunhão, é expressão da “Pastoral de Conjunto”. É ação orgânica harmonizada, planejada, integrada, coordenada e objetivada do “Povo de Deus”.
A Assembleia Paroquial de Pastoral é a reunião dos Coordenadores, agentes de pastoral e representantes da comunidade, para avaliar e planejar a ação pastoral paroquial. Nela é feita a avaliação de todos os trabalhos realizados ao longo do ano, o que foi e o que não foi alcançado. E estruturado o novo planejamento pastoral do ano seguinte, com os eventos que iremos promover e a agenda paroquial. Ao reunirem-se em assembleia, é importante abordar os seguintes tópicos: a Pastoral atualiza a prática evangelizadora de Jesus; a Pastoral é serviço; a Igreja é uma comunidade de servidores; o Espírito Santo é o principal agente. O nome disso é Espiritualidade Pastoral.
DIA NACIONAL DA JUVENTUDE POR DANIELE CAROLINE DOS SANTOS
O dia nacional da juventude, nosso querido e esperado DNJ, foi acolhido e vivenciado na paróquia Nossa Senhora Imaculada Conceição no dia 20 de outubro. Organizado pelo setor juventude diocesano, que une diversas expressões que trabalham com a juventude em todo o território, juntamente com a paróquia, teve a alegria de receber diversos grupos juvenis de todas as cidades que compõe a diocese de Blumenau. Unidos à Igreja, que viveu o Mês Missionário Extraordinário, o DNJ assumiu esta proposta meditando e refletindo a vida missionária do jovem a partir da experiência de Nossa Senhora com o tema “Missionários como a jovem Maria”. Com ela, percorremos os caminhos da escuta ao chamado que Deus nos faz, na alegria de servir aos irmãos anunciando o mistério da salvação. Toda essa experiência iniciou no domingo, a partir das 14h, com missa presidida por Dom Rafael Biernask. A celebração foi marcada por dois grandes acontecimentos: a conclusão das missões que foram realizadas na paróquia, e a abertura do DNJ, contando com um público diversificado de paroquianos, campistas e toda juventude que veio prestigiar este momento. O DNJ é um dia de celebração de toda caminhada da juventude, e é bonito reconhecermos que este caminho parte do protagonismo dos jovens, que assumem sua missão e não tem medo de testemunhar Jesus em meio a tantos desafios. É o jovem que evangeliza o jovem com toda força e vitalidade próprias do tempo. Isso é o que demonstraram neste dia: a alegria de ser Igreja e partilhar deste chamado com tantas pessoas. Com uma programação diversificada, este ano iniciamos com um show conduzido pelo ministério
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Vida Plena, de Bethânia. E logo após, tivemos a alegria de acolher os grupos de jovens que levaram suas apresentações de paródias, refletindo sobre o tema juventude missionária, para o Festival Sal e Luz. Momento este, de crescimento e partilha dos dons, no qual os grupos que se inscreveram tiveram a oportunidade de se apresentar no palco do DNJ. Toda a programação foi vivida com a espera do momento de adoração a Jesus Eucarístico. Quanta alegria encontramos nos jovens que viveram concretamente este momento, não de euforia, mas de encontro com o Senhor, a partir do silêncio do encontro com a Palavra, conduzido pelo padre Assessor da Juventude, Fernando Steffens. Maria, mulher do encontro, aquela que deixou-se envolver pela proposta do Senhor nos ajudou a vivermos nosso encontro pessoal no DNJ 2019. Fechamos nossa noite com a presença do DJ FM, um missionário que leva alegria do anúncio através da música eletrônica, tão curtida pelos jovens, que nos embalou na alegria de pertencermos a Deus. Gratidão é o sentimento que está no coração de toda equipe organizadora e, por isso, nosso profundo agradecimento ao Pe. José Vidalvino, que abriu as portas para este encontro, a toda a paróquia na pessoa de cada liderança e todos os jovens que se fizeram presentes em mais uma edição do DNJ. Somos Igreja unida e nossa alegria é construirmos o Reino partilhando os dons, a vida e vivendo o milagre da cultura do encontro como nos diz nosso saudoso Papa Francisco. “A verdadeira juventude é ter um coração capaz de amar”. (Papa Francisco) Setor da Juventude da Diocese de Blumenau
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INFANTIL
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PARÓQUIA
Novembro - 2019
MÊS MISSIONÁRIO EXTRAORDINÁRIO POR ARISTIDES JOÃO CAMPESTRINI
UM POUCO DE HISTÓRIA DO COMIPA Sempre que se vai implantar algo novo ou de maneira mais específica, cria-se uma pasta para tal finalidade, no caso, missões. Na Paróquia de Rio dos Cedros, no mês de maio, tiveram início os encontros para viabilizar as missões populares que aconteceram nos dias 18, 19 e 20 de outubro, em todas as comunidades. Nesta ocasião, foi criado o COMIPA – Conselho Missionário Paroquial. Ao longo do tempo, antes das missões, houveram encontros entre os membros do COMIPA, o qual era composto por diversas pessoas. Foram várias reuniões para planejar e discutir as estratégias para
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se chegar à melhor maneira de se fazer as missões. Foram ministrados três dias de formação para missionários e guias, em que foram abordados temas como a Carta Maximum Ilud, bem como a forma de se fazer a visita às casas. Quanto ao número de missionários, sempre trabalhamos próximos a duzentas pessoas, e as missões se deram de forma tranquila, sem problemas. Aqui também, queremos ressaltar e agradecer as pessoas que vieram lá do Rio Grande do Sul – Treze de Maio – nosso muito obrigado, sem vocês não teria sido possível atingir a meta.
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