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3. A Palavra nos ajuda a discernir o caminho

“As bodas de Caná se repetem em cada geração, em cada família, em cada um de nós e nossas tentativas de fazer com que nosso coração consiga apoiar-se em amores duradouros, em amores frutíferos e em amores alegres.

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Maria está atenta, está atenta aos casamentos que já começaram, está atenta às necessidades dos esposos. Ela não se fecha em si mesma, não se envolve em seu mundo, seu amor a faz ‘ser para’ os outros. Ela não procura amigas para comentar o que está acontecendo e criticar a má preparação do casamento. E como ela está atenta, com sua discrição percebe que o vinho está faltando. O vinho é um sinal de alegria, de amor, de abundância. Quantos de nossos adolescentes e jovens percebem que, em suas casas, há muito tempo não há mais desse vinho! Quantas mulheres sozinhas e tristes se perguntam quando o amor foi embora, quando o amor se diluiu de suas vidas?

Mas Maria, no momento em que percebe que falta o vinho, voltase confiante para Jesus: isto significa que Maria reza. Vai ter com Jesus, reza. Ela não foi ao mordomo; ela apresenta diretamente a dificuldade dos esposos ao seu Filho. A resposta que ela recebe parece desanimadora: ‘E que tem isso a ver contigo e comigo?

Ainda não chegou a minha hora’ (Jo 2,4). Mas, enquanto isso, ela já deixou o problema nas mãos de Deus. Sua preocupação com as necessidades dos outros apressa a ‘hora’ de Jesus.

E, finalmente, Maria age. As palavras ‘Fazei tudo o que ele vos disser’ (Jo 2,5), dirigida a quem serviu, são um convite dirigido também a nós para nos colocarmos à disposição de Jesus, que veio para servir e não para ser servido. O serviço é o critério do verdadeiro amor. Quem ama serve, põe-se a serviço dos outros. E isso se aprende sobretudo na família, onde nos tornamos, por amor, servos uns dos outros”.

(Papa Francisco, Guayaquil, 6 de julho de 2015)

Para refletir:

• Estamos atentos às necessidades dos outros?

• Com que atitudes o mostramos?

• Qual é o vinho que está faltando em nossas vidas, em nossas famílias?

4. A Palavra nos abre à comunicação com Deus

Maria nos ensina a colocar tudo nas mãos de Jesus, sugerimos que deixe tudo: preocupações, alegrias, sonhos, em suas mãos e juntos nos voltemos para nossa Mãe, que hoje mais uma vez nos mostra o caminho para nos aproximarmos de seu Filho:

Bem-aventurada és Maria, porque creste na Palavra do Senhor, porque esperastes em suas promessas, porque foi perfeita no amor.

Bem-aventurada por sua caridade apressada com Isabel, por sua bondade materna em Belém, por tua força na perseguição, por tua perseverança na busca de Jesus no templo, por sua vida simples em Nazaré, por sua intercessão em Caná, por tua presença materna junto à cruz, por tua fidelidade na espera da ressurreição, pela tua oração assídua no Pentecostes.

Bem-aventurada sois pela glória da vossa Assunção ao céu, pela vossa materna proteção sobre a Igreja, pela vossa constante intercessão por toda a humanidade.

5. A Palavra muda nossas atitudes.

Hoje a Palavra chegou ao seu coração... mais uma vez Maria nos chama a ser como servos, obedientes, ela nos chama a fazer o que Jesus nos pede. O que Jesus pede de você hoje em sua vida, em sua família, em sua comunidade, em seu compromisso pastoral? Como você está disposto a responder?