Revista A Palavra - Edição de Junho de 2021

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EDIÇÃO 112 | JUN/2021 | DISTRIBUIÇÃO GRATUITA

4 CAMPANHA DA

FRATERNIDADE

Confira a entrevista com o geólogo, Dr. Juarês José Aumond, em mais uma reportagem da série.

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SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS Padre Anísio José Schwirkowski fala sobre a devoção, que é refúgio em tempos de tribulação.

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SOLENIDADE DE CORPUS CHRISTI

A importância da vivência da espiritualidade deste tempo, mesmo durante a pandemia.


EDITORIAL

POR AGÊNCIA ARCANJO

Junho: mês de nosso padroeiro Na matéria principal desta edição, conheça mais sobre a história de São Luís Gonzaga, em uma linha do tempo com os principais acontecimentos que marcaram sua vida e fizeram dele santo e modelo de cristão. Confira, também, mais uma reportagem da série sobre a Campanha da Fraternidade, com importantes reflexões do geólogo Dr. Juarês José Aumond sobre o cuidado com a “Casa Comum” nos contextos da pandemia, da fraternidade e da realidade local. Em celebração ao Sagrado Coração de Jesus, esta edição também traz uma entrevista especial com o Padre Anísio José Schwirkowski. No caderno “Espiritualidade”, você confere um artigo sobre a solenidade de Corpus Christi e o relato da Ministra da Comunhão, Lia Paloschi Koschnik, sobre sua experiência de amor à Eucaristia. Nas páginas 12 e 13, acompanhe tudo o que aconteceu na paróquia e nas comunidades durante as últimas semanas, e no caderno “Especial”, uma mensagem motivadora para os jovens cristãos. Boa leitura!

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mensageirodossonhos.com.br


POR PE. DIOMAR ROMANIV, SCJ

PALAVRA DO PÁROCO

Seja amado sempre e em toda parte o Sagrado Coração de Jesus! Querido paroquiano, o mês de junho é consagrado ao Coração de Jesus. Sua festa litúrgica este ano será celebrada no dia 11 de junho e, como devotos e atendidos pela Congregação dos Padres Dehonianos, somos convidados a olhar para a cruz e contemplar aquele que transpassaram (cf. Jo 19,31-37). Pe. Dehon viveu com profundidade e constância a contemplação do transpassado a ponto de sua vida ser moldada por algumas características especiais que brotam desta contemplação: “a devoção ao Coração de Jesus, a conformidade à sua vontade, a união com Ele e a vida de amor”. Que essas características marquem também a nossa vida espiritual. No espírito da festa do Coração de Jesus, rezemos pela Congregação dos Padres do Sagrado Coração de Jesus (Dehonianos) para que perseverem na construção da civilização do amor. Supliquemos pelas vocações sacerdotais, para que Deus nos dê pastores segundo o Seu Coração. Que de nossa paróquia surjam novas e santas vocações à vida consagrada e sacerdotal. Que este mês nos ajude a amar a Deus e ao próximo com todo o nosso coração e com nossas atitudes concretas. Inspiremonos em São Luís Gonzaga, nosso padroeiro, e celebraremos com alegria e piedade a semana que a ele vamos dedicar, dos dias 14 a 21 de junho. Aprendamos de São Luís as virtudes do serviço e da caridade e vivamos como ele a união com Cristo. Peçamos a sua intercessão, especialmente pela juventude de nossa paróquia, certos de que “os jovens são como flores vivas que comunicam o esplendor de sua primavera e exalam o perfume de seu frescor” (Pe. Dehon). E com o Papa Francisco rezemos neste mês “pelos jovens que se preparam para o matrimônio com o apoio de uma comunidade cristã, para que cresçam no amor com generosidade, fidelidade e paciência”. Que do Coração aberto do Salvador recebamos copiosas bênçãos!

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IGREJA

POR GUÉDRIA MOTTA

Campanha da Fraternidade e o olhar para a casa comum O geólogo, Dr. Juarês José Aumond, aponta caminhos na direção de um futuro mais sustentável A Campanha da Fraternidade em 2021 propõe algumas reflexões sobre a terra, a “Casa Comum”. E, já que em 5 de junho é celebrado o Dia Mundial do Meio Ambiente, o geólogo, Dr. Juarês José Aumond, dá continuidade a esta série de reportagens, indicando que a construção de um mundo mais sustentável também passa, necessariamente, por um diálogo transparente e direto entre as populações, presentes nas comunidades, e os tomadores de decisões em políticas públicas. “A sociedade humana vive um momento de grande singularidade e complexidade ambiental e social. As mudanças climáticas já afetam fortemente os ecossistemas e é flagrante o aumento das catástrofes por inundações, escorregamentos, estiagens e incêndios, bem como o crescimento dos refugiados ambientais”, cita Dr. Juarês. Segundo ele, o avanço rumo a um futuro mais sustentável depende de reorganização. “Será necessário um diálogo permanente, que leve em consideração todas as particularidades sociais, ambientais e econômicas das comunidades. Esse diálogo se constrói com fraternidade, humildade e vontade para redesenhar uma nova aldeia humana, que seja mais solidária e coesa, na busca do bem estar comum, sem exclusões e com sustentabilidade”, sugere.

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Pandemia Dr. Juarês alerta para a exploração e desperdício de recursos naturais, como água, alimentos e minerais não renováveis, já escassos no mundo. “Além do desmatamento, produzimos lixo e resíduos sólidos, líquidos e gasosos, que contaminam o solo e as águas e provocam o efeito estufa. O aquecimento global causa degelo das geleiras, grandes estiagens, incêndios, elevação dos oceanos e escorregamentos”, ressalta o geólogo, enfatizando que este movimento ambiental está conectado e afeta o mundo inteiro. Para ele, a crise sanitária sem precedentes e a Covid-19 são sinais de alerta sobre este relacionamento entre o homem, o consumismo e a destruição do meio ambiente. “A pandemia se disseminou pelo mundo devido à ação destrutiva e invasora do ser humano na natureza. A medida que os vírus e bactérias estão perdendo seu ambiente, eles procuram um novo habitat para se hospedar e encontram quem está mais próximo: a população humana, que já alcança a marca histórica de quase oito bilhões de pessoas”, explica.

Fraternidade Uma vez identificadas as causas, que parecem se repetir entre desastres ambientais ou pandemias mundiais, Dr. Juarês também aponta caminhos para a construção de um mundo menos inóspito. “Para que as cidades sejam sustentáveis, temos que torná-las


POR GUÉDRIA MOTTA

Imagem divulgação

resilientes, isto é, serem capazes de se recuperar após eventos adversos. Este foi o principal Objetivo do Desenvolvimento do Milênio (ODM), preconizado pela ONU. Queremos garantir metas de qualidade dos meios físicos, biológicos e ambientais para toda a sociedade. Entre os indicativos a serem implementados pelo ODM, podemos citar: preservar as florestas, conservar a biodiversidade, minimizar as emissões de gases do efeito estufa, garantir água potável para todos, esgoto adequado, eliminação dos assentamentos urbanos precários, erradicar a extrema pobreza e a fome, universalizar a educação primária, promover a igualdade entre os sexos e a autonomia das mulheres e reduzir a mortalidade infantil”, pontua.

Realidade local Olhando para Brusque e para o Vale do Itajaí, Dr. Juarês elenca uma singularidade ecológica em Santa Catarina: a colonização, no século passado, ao longo de rios. O caminho, que serviu de rota, também foi usado para a implantação das cidades. “Desta forma, nossos municípios sofreram com enchentes e inundações. Para fugir dessas tragédias, nas últimas décadas iniciouse a ocupação e urbanização das encostas e morros, criando outro grave problema, os escorregamentos, como em 2008. Hoje conhecemos a nossa região e temos mapas de risco de inundações, enxurradas e escorregamentos nas comunidades mais vulneráveis aos riscos ambientais. Tendo as ferramentas necessárias, o nosso grande desafio da atualidade é sintetizado pelo líder indígena do povo Terena e mestre em Ciência da Religião, Lúcio Terena, que afirma, “bem viver na criação é viver bem com o outro, com a natureza e com o criador”. Nossa obrigação, como membros da comunidade, é de nos doarmos ao próximo com humildade, dedicação, compaixão e amor. Essa é a nossa grande missão”, finaliza, Dr. Juarês.

IGREJA

Integração A presidente da ACIBr, Rita Cassia Conti, ressalta que o diálogo prevaleceu e foi indispensável para atravessar este momento difícil, no qual havia muito mais perguntas do que respostas sobre a Covid-19. “Reunimos as principais lideranças públicas e privadas da região para discutir quais medidas seriam adotadas. De forma ordeira, respeitando todos os protocolos de saúde e segurança, voltamos às atividades aos poucos, no mês de abril”, recorda a presidente da organização. Na ocasião, a entidade lançou a campanha “União para vencer”. Nela, cada empresário era chamado a contribuir, de forma didática, na orientação de seus colaboradores. Distanciamento social, uso obrigatório de máscaras e higienização permanente das mãos com álcool gel se tornaram itens necessários em todos os ambientes, incluindo o laboral. Através de boletins jurídicos, a comunidade era informada sobre o teor de decretos nacionais, estaduais e municipais, emitidos com regularidade. “Criamos um protocolo para atestados médicos e elaboramos cartilhas orientativas. De forma fraterna e positiva, vivenciamos aprendizados e superações. Acredito que evoluímos enquanto sociedade. O amadurecimento nos permitiu fortalecer a união de pensamentos e ações”, destaca Rita. O que a empresária testemunhou nestes últimos meses foi um maior comprometimento da iniciativa privada com seus colaboradores. Para além de números e metas, foi possível alcançar o indivíduo, nesta preocupação com sua saúde e de toda a família. “O principal foi a valorização do ser humano. Aprendemos a cuidar melhor da gente e cuidar também do outro. Assim, mantivemos postos de trabalho em funcionamento, de maneira ordeira e organizada”, relata.

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ENTREVISTA

POR GUÉDRIA MOTTA

Padre Anísio José Schwirkowski fala sobre a devoção ao Sagrado Coração de Jesus Revista A Palavra: Em junho se comemora o Sagrado Coração de Jesus. Qual a importância de se rememorar esta data? Padre Anísio José Schwirkowski: Junho é um mês particular para quem é devoto do Sagrado Coração de Jesus. Conta a história que, em 16 de junho de 1675, o Filho de Deus apareceu a Santa Margarida Maria Alacoque e lhe mostrou seu coração rodeado de chamas de amor, coroado de espinhos, com uma ferida aberta da qual brotava sangue e água e, do me mesmo, saía uma cruz. Porém, essa devoção já existe desde o início da Igreja, desde que se meditava sobre o lado aberto do Coração de Jesus. Vale a pena retomar essa bonita espiritualidade justamente porque é atual, rememorar, tornar presente: voltar ao Coração de Deus para recuperar as forças perdidas e para aprender com Ele a mansidão e a humildade.

Revista A Palavra: Quais são as principais práticas desta devoção? Padre Anísio José Schwirkowski: Dentre várias práticas dessa devoção ao Sagrado Coração de Jesus, podemos elencar: a participação e comunhão na Santa Missa da primeira sexta-feira de cada mês, o oferecimento diário, a intenção mensal (recomendada pelo Santo Padre), oração da Coroa do SCJ, meditação das 12 Promessas do SCJ.

Revista A Palavra: Qual a relação do SCJ e Santa Margarida Maria Alacoque? Padre Anísio José Schwirkowski: Santa Margarida Maria escutou o Senhor dizer: “Eis o Coração que tanto amou os homens, que não poupou nada até esgotar-se e consumir-se, para manifestar-lhes seu amor. E como reconhecimento, não recebo da maior parte deles senão ingratidão, desprezo, irreverência, sacrilégio, friezas que têm para comigo neste Sacramento de amor.” Em 24 de junho de 1673, aos 25 anos, Margarida Maria teve sua primeira visão do Sagrado Coração de Jesus, fato que se repetiria por mais dois anos, a cada primeira sexta-feira do mês. Em 1675, nas oitavas de Corpus Christi, Jesus apareceu-lhe então com o peito aberto e coração ferido, fora do corpo. Apontando Seu coração com o dedo. Nesta ocasião, Margaria Maria já era monja da Ordem da Visitação de Santa Maria, em Paray-le-Monial, há um ano. No fim de sua vida, fora nomeada mestre de noviças e teve também a graça de ver se propagar a devoção ao Sagrado Coração de Jesus entre seus próprios opositores que, aos poucos, iam se convertendo. Por conta de seu testemunho, em 1889, o papa Leão XIII consagrou o mundo ao Sagrado Coração de Jesus. Cerca de 50 anos depois, o papa Pio XII recomendou a devoção ao Sagrado Coração de Jesus para toda a Igreja.

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“No tempo de tribulação o Coração de Jesus é um verdadeiro refúgio”


POR GUÉDRIA MOTTA

ENTREVISTA

Revista A Palavra: Quais são as marcas de uma paróquia quando seus pastores são inspirados pelo Sagrado Coração de Jesus? Padre Anísio José Schwirkowski: A imagem perfeita do Sagrado Coração de Jesus é a figura do Bom Pastor. Daquele que cuida das ovelhas, que vai ao encontro daquela machucada. Também as próprias ovelhas reconhecem seu pastor cuidadoso. Essa marca de cuidado por ser a inspiração mais evocadora do Coração Divino.

Revista A Palavra: Em meio à pandemia da Covid-19, qual conforto podemos buscar junto ao Sagrado Coração de Jesus? Padre Anísio José Schwirkowski: No tempo de tribulação o Coração de Jesus é um verdadeiro refúgio, não só para se esconder do medo ou do pavor que nos rodeia, mas como lugar de encontro com o essencial da vida. Neste tempo pandêmico estamos aprendendo que poucas coisas são necessárias para a felicidade. Ajude-nos o Coração do Mestre a lição da humildade, da paciência e do cuidado. Também nos inspira a termos um coração pra fora, aberto e solidário. Evitar uma espiritualidade intimista, preocupada somente consigo mesmo. Voltar-se para o outro, para quem precisa, quem sofre. Isto realmente agrada a Deus e nos faz semelhantes ao seu Divino Coração.

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POR AGÊNCIA ARCANJO



ESPIRITUALIDADE

POR AGÊNCIA ARCANJO

Corpus Christi e o chamado para a procissão interna Conhecida como a Festa do Corpo e Sangue de Cristo, a solenidade de Corpus Christi é a conexão com a devoção do Santíssimo Sacramento. Como católicos, reverenciamos e adoramos a hóstia consagrada, pois, segundo a nossa fé, nela está presente o Corpo de Cristo. É um dia tradicionalmente marcado pela celebração da Eucaristia, em que comungamos o corpo e sangue de Jesus e saímos em procissão pelas ruas enfeitadas por tapetes com símbolos da fé cristã. Este ano, mais uma vez, vivenciamos a data na impossibilidade de aglomeração em razão do ainda alto número de casos de Covid-19 no país, porém não com menos intensidade. Ainda que não estejamos reunidos com nossos irmãos, Cristo se faz corpo em nossos corpos e novamente a situação nos proporciona um momento de reflexão sobre o verdadeiro significado desse dia e nos chama para a experiência da procissão interna. Contudo, é preciso lembrar que a Eucaristia não é apenas uma cerimônia e o Santíssimo Sacramento não é apenas um objeto de

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adoração. Quando Jesus se ajoelhou diante de seus discípulos para lavar-lhes os pés, disse: “vós me chamais Mestre e Senhor, e dizeis bem, porque eu o sou. Logo, se eu, vosso Senhor e Mestre, vos lavei os pés, também vós deveis lavarvos os pés uns dos outros” (Jo 13,13). Com essa lição, Jesus nos ensina a imitálo na disponibilidade para com os irmãos e, sobretudo em um cenário pandêmico em que milhares de pessoas ainda sofrem e sentem dor, é inadmissível que comunguemos o corpo de Cristo enquanto nos distanciamos e menosprezamos os corpos que sentem fome de pão e de justiça, os corpos que pedem socorro para respirar. Mais que uma solenidade, o Corpus Christi novamente em meio à pandemia é um chamado para que, por hora, deixemos de lado as decorações nas ruas e nos voltemos a preparar nossos corações para receber a passagem de Cristo. E quando as procissões puderem ser feitas novamente, que estejamos atentos àqueles mais humildes que a acompanham ou aplaudem às margens das ruas.


POR GUÉDRIA MOTTA

ESPIRITUALIDADE

Por amor à Eucaristia Ministra da Comunhão, Lia Paloschi Koschnik, fala sobre a solenidade de Corpus Christi Para Lia, todo o católico deveria reconhecer a eucaristia “como uma grande graça da infinita misericórdia de Deus, que mesmo diante da insignificância e da infidelidade de seu povo, se dá por inteiro a quem a Ele recorre”, define.

Foi o amor pela eucaristia que levou Liamara (Lia) Paloschi Koschnik, 49 anos, a servir como Ministra Extraordinária da Sagrada Comunhão, há sete anos. Em junho, mês da solenidade de Corpus Christi, ela revive essa alegria de receber e ofertar à comunidade este poderoso alimento, que fortalece a alma e nutre a fé. “Quando vou entregar o próprio Jesus às pessoas, sendo na Santa Missa ou na visita aos doentes, me sinto plena, pois estou entregando o que há de mais valioso neste mundo”, conta Lia. Em março de 2020, quando foi decretado o lockdown em Santa Catarina, as igrejas precisaram fechar. E ainda que a celebração da Santa Missa fosse transmitida diariamente, por meio da Igreja Matriz ou da Casa Paroquial, a ministra relata a saudade de viver esta experiência. “Foi um tempo de profunda interiorização, tirei muito mais tempo para a oração pessoal e as redes sociais me ajudaram bastante a manter o contato com Jesus eucarístico, embora a distância física da Santa Eucaristia era algo que doía o coração”, descreve.

Corpus Christi Sobre a solenidade de Corpus Christi, Lia destaca a importância do momento litúrgico, no qual é possível reconhecer a graça da eucaristia e prestar homenagem a Cristo, que vive e vem ao encontro da comunidade. “Os cristãos católicos têm a oportunidade de entrar em comum união com Deus por meio do Corpo e Sangue de seu Filho, Jesus Cristo. Infelizmente a relativização do momento Eucarístico na Santa Missa tem privado a muitos do encontro pessoal com Cristo. É necessário um resgate do valor e da importância da eucaristia para todos nós. Ele merece nossa adoração”, reforça.

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Gruta Nossa Senhora A Gruta de Nossa Senhora ganhou novo jardim e iluminação. Aproveite e faça uma visita, leve uma flor e sua vela!

Jardim de Nossa Senhora Flores e devoção para saudar a Virgem Maria no Jardim de Nossa Senhora, da Igreja Matriz. Abençoado mês de maio, com a certeza da intercessão e do carinho da Mãe Maria.

Crismas A Paróquia São Luís Gonzaga realizou as celebrações de Crisma, na Igreja Matriz, nos finais de semana de 15 e 22 de maio, em duas celebrações cada dia.

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Catequese Crianças e catequista do IVC 5, da Comunidade Nossa Senhora de Lourdes, em catequese virtual.

Semana Arquidiocesana de Comunicação A Paróquia São Luís Gonzaga participou da abertura da Semana Arquidiocesana de Comunicação, em comemoração ao 55º Dia Mundial das Comunicações Sociais. A abertura da programação ocorreu dia 16 de maio, com missa presidida pelo Arcebispo Metropolitano, Dom Wilson Tadeu Jönck, na Paróquia Sagrados Corações, em Barreiros, São José.

Dia de Nossa Senhora de Fátima A Comunidade Nossa Senhora de Fátima, no Maluche, celebrou a data da padroeira, 13 de maio, com tríduo preparatório e solenidade com a comunidade, no dia 8 de maio. As celebrações especiais contaram com a presença dos fiéis e também ocorreu a venda de cachorro-quente, cucas e brigadeiros.

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ESPECIAL

POR PE. CRISTIANO TIAGO ARAÚJO, SCJ

iminente invasão babilônica: “eu te amei com amor eterno, por isso conservei para ti o amor” (Jr 31, 3); “seduziste-me Senhor e eu me deixei seduzir” (Jr 20, 7); “antes mesmo de te modelar no ventre materno, eu te conheci” (Jr 1, 5). Se esse profeta, que está a mais ou menos 2.600 anos distante de nós, provou e fez a experiência do gratuito amor de Deus, o que diremos nós? Temos o Cristo VIVO nos sacramentos, sobretudo a Eucaristia; a Sagrada Escritura que nos permite conhecê-lo de modo mais íntimo e pessoal; a assembleia reunida para agradecer, louvar e bendizer nosso Pai; formações e pregações facilitadas pelos meios de comunicação; músicas, louvores e adorações que aquecem a nossa alma. O que nos falta?

É Ele a nossa esperança e a mais bela juventude deste mundo! Tudo o que toca torna-se jovem, fica novo, enche-se de vida. Por isso as primeiras palavras que quero dirigir a cada jovem cristão são essas: Ele vive e te quer vivo! É com essas palavras que nosso querido Papa Francisco inicia a Exortação Apostólica Christus Vivit. Assim como Papa Francisco nos ajuda: se perdeste o vigor seus antecessores, sobretudo São João Paulo II e Bento XVI, nosso pontífice apoia e deseja que os interior, os sonhos, o entusiasmo, a esperança jovens sejam protagonistas na condução de suas e a generosidade, diante de ti está Jesus, como parou diante do filho morto da viúva, e o Senhor, próprias vidas e nas comunidades. com todo o seu poder de Ressuscitado, exorta-te: Diante da cultura do descartável, somos “jovem, Eu te ordeno: levanta-te!” (Lc 7, 14). convidados a olhar para a nossa existência e encontrar ali a força necessária para permanecer no amor de Jesus, tal como nos convida o Evangelista Caríssimos jovens, está na hora de retornar e João: “assim como o Pai me amou também eu vos amei. novamente experimentarmos o amor eterno de Permanecei no meu amor!”. Jesus por cada um de nós. Não podemos nos perder Este amor que Jesus fala não é algo passageiro pelo caminho, ou cair no equívoco de achar que ou transitório, mas um amor constante, pois, mais nossa felicidade está apenas nas coisas passageiras do que um sentimento ou emoção, é acima de do mundo. A nossa verdadeira felicidade está tudo uma decisão. O profeta Jeremias apresenta- naquilo que vem do alto e, sabendo disso, teremos nos em seu belíssimo livro um relacionamento de a capacidade de ordenar e administrar a nossa vida, profunda intimidade com Deus, embora vivesse pois o Espírito Santo de Deus está conosco. Cristo às portas do declínio do povo de Israel perante a vive!

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15 | REVISTA A PALAVRA Respostas: 1. humildade; 2. fé; 3. caridade; 4. pureza; 5. amor; 6. discernimento

POR AGÊNCIA ARCANJO

INFANTIL


EDIÇÃO Aline F S Oliveira

Esta é uma publicação da Paróquia São Luís Gonzaga, sob responsabilidade do Pe. Diomar Romaniv, scj e da Pascom da Paróquia, situada na Rua Padre Gatone, 75 - Centro, Brusque/SC. www.paroquiasaoluisgonzaga.com

DIAGRAMAÇÃO Carol Romão SUGESTÃO DE CONTEÚDO redacao@agenciaarcanjo.com.br www.agenciaarcanjo.com.br facebook.com/agenciaarcanjo (47) 3227-6640

REVISÃO Ariane Miranda IMPRESSÃO Gráfica Volpato TIRAGEM 1.500 exemplares


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