Revista A Palavra - Edição de Agosto de 2021

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EDIÇÃO 114 | AGO/2021 | DISTRIBUIÇÃO GRATUITA

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MÊS DAS VOCAÇÕES

Confira a entrevista com o Formador do Convento Sagrado Coração de Jesus.

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ASSUNÇÃO DE NOSSA SENHORA Em agosto, celebramos a solenidade da Assunção da Virgem Maria aos Céus.

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CATEQUESE DO MATRIMÔNIO

Saiba mais sobre o processo de formação da Catequese dos Noivos.


EDITORIAL

POR AGÊNCIA ARCANJO

Bem-vindo à revista A Palavra! Neste Ano da Família, que teve início no dia 19 de março de 2021, reflita sobre Exortação Apostólica Pós-Sinodal do Papa Francisco denominada “Amoris Laetitia” (a Alegria do Amor). Uma das dimensões apresentadas pela Campanha da Fraternidade em 2021 é o cuidado e atenção ao migrante. Confira a matéria completa de nossa série nas páginas 4 e 5. Em agosto, celebramos o mês das vocações. Confira a nossa entrevista com o Formador do Convento Sagrado Coração de Jesus, padre Zaqueu Suczeck nas páginas 6 e 7. Ainda em agosto, contemplamos a Assunção de Maria. Veja na página 10, um resumo de como foi a morte e assunção da Virgem segundo o relato de Anna Catharina Emmerich, uma freira Agostiniana alemã que viveu entre os séculos XVIII e XIX. Está se preparando para casar? Veja a nossa matéria “A Catequese do Matrimônio” na página 11 e confira detalhes e entrevistas sobre como é realizado esse processo de formação. Veja também os acontecimentos marcantes em nossa paróquia e comunidade no último mês em nosso caderno “Aconteceu”, nas páginas 12 e 13. Boa leitura!

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mensageirodossonhos.com.br


POR PE. DIOMAR ROMANIV, SCJ

PALAVRA DO PÁROCO

Eis me aqui! Iniciamos o mês das vocações... Pensamos no chamado que o Senhor faz e na resposta que Ele espera de cada um de nós! De maneiras diferentes, em tempos diferentes, nas mais diversas circunstâncias da vida, o Senhor nos faz o convite para segui-lo e para vivermos a nossa vida, na fé, numa vocação específica! O meu chamado foi quando criança, brincando de celebrar a missa, “batizando” os meus ursos e as bonecas da minha irmã, rezando todos os dias, participando da vida da Igreja, nas celebrações, na catequese, como coroinha! Neste ambiente propício, com o apoio da minha família e o incentivo vocacional do Pe. Lauro Kuhn, scj, discerni e cultivei a vocação! Grato sou por todas as pessoas que fazem parte do meu processo vocacional. E o início da sua vida vocacional, como foi? O tempo vai passando, os passos vocacionais são dados e isso vai dando sentido e significado à nossa vida pessoal e também àqueles com quem partilhamos a nossa vocação! Somos desafiados a cultivar o mesmo encantamento inicial, a renovarmos diariamente o nosso sim e a assumir as consequências do sim definitivo que demos no início! E para isso contamos com a graça e a bondade de Deus, que nos sustenta nesse caminho! Neste nosso caminhar vocacional encontramos tantas pessoas procurando o seu caminho vocacional! Faz parte da nossa vocação convidar outros a viverem como nós, a escutarem a voz do Senhor que continua chamando! Portanto, queridas crianças, caros jovens, qual é o sonho de Deus para a sua vida? Incentivo e encorajo a você, pai e mãe, a você catequista e agente de pastoral, a nós padres, a continuarmos sendo animadores vocacionais! Sejamos sinais vocacionais às novas gerações para que o brilho das vocações continue iluminando e renovando a Igreja! Esse é o meu convite para vivermos, refletirmos e celebrarmos este mês vocacional!

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IGREJA

POR GUÉDRIA MOTTA

Campanha da Fraternidade 2021 “Sois da família de Deus” Projeto de extensão da Unifebe acolhe e auxilia imigrantes e refugiados Uma das dimensões apresentadas pela Campanha da Fraternidade em 2021 é o cuidado e atenção ao migrante. Conforme cita o texto-base, o Espírito Santo conduz e ilumina este processo, com consonância com a Carta aos Efésios que diz: “Assim, não sois mais estrangeiros, nem migrantes; sois concidadãos dos santos, sois da família de Deus”.

“A proposta nasceu com o intuito de prestar auxílio e orientação jurídica em relação à documentação. Mas, com a chegada da pandemia, o que inicialmente era uma pesquisa se transformou em algo assistencial, contribuindo também com alimentação, roupa e moradia. Geralmente são de nove a 15 pessoas, em uma casa de três cômodos”, conta Fernando, que já morou na Espanha e sentiu na pele os desafios de ser um migrante.

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Desde 2019, o Centro Universitário de Brusque (Unifebe), mantém o programa de extensão “Proteção e auxílio aos Refugiados”, coordenado pelo professor do curso de Direito e coordenador do Laboratório de Cidadania e Educação em Direitos Humanos (LACEDH), Dr. Ricardo Viana Hoffmann, e executado pelo acadêmico de Direito, Fernando Santana de Castro.


POR GUÉDRIA MOTTA

IGREJA

Refugiados Natural do Mato Grosso, Fernando lembra que enfrentou algumas dificuldades para construir sua história em Brusque. A maior resistência veio do mercado de trabalho. Ainda assim, quando faz essa pergunta aos refugiados ou migrantes que atende, escuta elogios sobre a acolhida da cidade. “Por isso é sempre importante estarmos abertos ao diálogo e expor determinadas situações. Percebo a empatia da comunidade, sendo que a maioria dessas casas está mobiliada com o que foi recebido através de doações”, destaca.

Imagem divulgação

Conforme explica Fernando, os refugiados são venezuelanos que chegaram ao Brasil de forma ilegal, atravessando a fronteira por

tribos indígenas ou fazendas. A maioria deles traz consigo apenas uma folha A4, na qual existe uma foto e a informação de julgamento pendente. Ainda que existam mais de mil vagas de trabalho na cidade, as empresas não reconhecem essa carta como documento de contratação. Ou seja, não há vaga formal para a maioria deles. “A pandemia agravou a situação, porque prazos estão expirados ou prestes a vencer. A Polícia Federal, em Itajaí, reduziu o horário de atendimento e há famílias que, este ano, ainda não conseguiram o agendamento. Elas não conseguem dar sequência nem em algo básico, que é ir até o órgão e solicitar a regularização”, lamenta.

Migrantes Entre os migrantes, Fernando já acolheu pessoas vindas da África do Sul, Marrocos, Cuba e República Dominicana. O volume maior, no entanto, vem do Haiti. “Esses chegam no Brasil de avião, de forma regular. Logo pedem residência e recebem a Carteira de Trabalho. Se tornam cidadãos comuns e estão um passo à frente dos venezuelanos”, explica. De acordo com Fernando, o movimento migratório é dinâmico. Na semana desta

entrevista, ele já havia recebido o contato de três novas famílias que acabaram de chegar ao município. Da mesma forma, ele nem sempre volta a encontrar quem já fez parte da sua pesquisa e escolheu um novo lugar para viver. “A empatia resolve todas as questões. Quando me coloco na situação do outro, consigo entender o que ele está passando. Também agradeço à comunidade brusquense, que contribui com o nosso projeto”, diz Fernando.

Interessados em contribuir com o projeto podem acessar o instagram: @projetoabracandovidas.

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POR GUÉDRIA MOTTA

ENTREVISTA

Revista A Palavra: Como esse “chamado de Deus” acontece e de que forma ele é percebido?

Todos os dias me alegro com a vocação que Deus me deu Formador do Convento Sagrado Coração de Jesus, padre Zaqueu Suczeck, fala sobre vocação Vocação. Palavrinha que vem do latim “vocare”, com o propósito de chamar, escolher. Em agosto, a Igreja no Brasil celebra o “Mês Vocacional”, para que a comunidade possa aprofundar o compromisso de viver em plenitude a vocação que Deus traz à vida de cada um. Por esta razão, a revista A Palavra conversa com o formador do Convento Sagrado Coração de Jesus, padre Zaqueu Suczeck, para entender melhor um dos chamados de Deus: a vocação sacerdotal.

Padre Zaqueu

Padre Zaqueu Suczeck: Deus age na história de cada um, de acordo com a capacidade que cada um tem de compreender o chamado de Deus. É provável que alguma criança sinta o chamado de Deus na infância e vá alimentando esse propósito. Outros, na adolescência, se perguntam: que tal ser padre, viver uma vida religiosa e consagrada? E alguns, como adultos, vão entender melhor e ler os sinais de Deus na própria vida. O mais interessante de tudo isso não é querer que Deus chame hoje ou agora, mas abrir-se ao diálogo com Deus, através da oração, da participação na missa e dos sacramentos, através da vivência religiosa e dos valores. Isso é importante para que os sinais da vocação possam ir aparecendo cada vez mais.

Revista A Palavra: Quando se sente esse chamado à vocação religiosa, a quem se deve buscar uma conversa? Padre Zaqueu Suczeck: Sempre com o padre da paróquia. É ali que serão organizados os aspectos para maior discernimento e aprofundamento da vocação. É o padre que faz a ponte com um diretor espiritual ou com alguém do acompanhamento vocacional, seja na congregação ou na diocese. É importante procurar um padre que seja próximo e amigo, para ajudar neste momento.

Revista A Palavra: Existem diferentes congregações. Algumas mais contemplativas, outras mais voltadas ao serviço, as missionárias…A vocação também passa por essa escolha? Padre Zaqueu Suczeck: Existem congregações de diversos carismas. Deus, em

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POR GUÉDRIA MOTTA

algum momento da história da salvação, envia a algumas pessoas um carisma muito específico, que a leva a fundar uma congregação ou ordem religiosa. No acompanhamento vocacional, lendo sinais na vida da pessoa, é possível encontrar o melhor lugar para ela. Alguns escolherão a vida diocesana, secular. Outros, a vida Dehoniana ou de outro carisma, como Franciscano, Salesiano... Ou, ainda, uma congregação mais contemplativa, como os Carmelos, Trapistas... São diversos os modos de vida e cada um pode encontrar o que melhor corresponde ao chamado. Importante lembrar que, sempre que se trata de vocação, não se pode desprezar tudo isso e ir para onde simplesmente se quer. É preciso estar atento aos sinais para perceber onde Deus convida a pessoa a se colocar no contexto vocacional.

Revista A Palavra: É longo o caminho até a ordenação sacerdotal. Quais etapas englobam esse processo? Padre Zaqueu Suczeck: São muitos anos de preparação, estudo e formação, desde a entrada até a ordenação sacerdotal. Este tempo consiste na formação intelectual, com dois cursos superiores de Filosofia e Teologia, além de outras etapas próprias para o discernimento, como o Propedêutico e o Ensino Médio. No fim desta caminhada vem o estágio pastoral. Nós, Dehonianos, ainda contamos com dois anos específicos, o postulantado e o noviciado, que nos caracterizam como religiosos Dehonianos. Ali passamos por um estudo mais aprofundado da nossa congregação e do carisma dado ao padre Dehon. São períodos longos, de nove, dez anos, até se tornar sacerdote.

ENTREVISTA

Revista A Palavra: Quando vemos um casal com muitos anos de matrimônio, perguntamos qual o segredo dessa união. Esse cultivo diário da vocação também existe na vida do sacerdote? Qual o segredo para manter essa união com Deus? Padre Zaqueu Suczeck: Costumo dizer nos casamentos que assisto, que o casal deveria viver tão bem a vocação matrimonial, ao ponto de que eu, padre, tivesse inveja boa desse casal. O contrário também vale e falo da minha própria experiência, viver muito bem a vocação sacerdotal, da qual fui chamado e ordenado, para que quem está ao entorno diga: puxa vida, também gostaria de ser padre! (risos). O segredo para se viver bem, em primeiro lugar, é manter a vida de oração, que nos ajuda a dar passos certos, nos momentos certos. Ela é imprescindível para que um padre possa, de fato, ser feliz. Além disso, existem outros elementos que nos ajudam, como a vida comunitária, a fraternidade, boas amizades e leituras. Tenho oito anos e sete meses como padre e todos os dias me alegro com a vocação que Deus me deu, pelo chamado que fez a mim. Embora existam dificuldades, todas são superadas com a graça do Senhor, que me anima, fortalece e encoraja a responder por mais um dia: sim, eu quero ser do Coração de Jesus.

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POR AGÊNCIA ARCANJO

O Ano dedicado à Família Amoris Laetitia teve início no dia 19 de março de 2021. Sua conclusão está marcada para 26 de junho de 2022, com a realização de um grande evento mundial: o 10º Encontro Mundial das Famílias com o Papa Francisco, em Roma. O Ano da Família foi pensado a partir da Exortação Apostólica Pós-Sinodal do Papa Francisco denominada “Amoris Laetitia” (a Alegria do Amor). Nesse documento, que este ano celebra seu 5º Aniversário de lançamento, o pontífice aborda a beleza e a alegria do amor familiar e nos traz uma reflexão pertinente, atual e polêmica, sobre a realidade da família cristã no mundo. No texto, no número 5, o próprio Papa explica a importância de Amoris Laetitia: “Esta Exortação adquire um significado especial no contexto deste Ano Jubilar de Misericórdia. Primeiro, porque a entendo como uma proposta para as famílias cristãs, encorajando-as a apreciar os dons do matrimônio e da família, e a manter um amor forte e cheio de valores como a generosidade, o compromisso, a fidelidade e a paciência. Em segundo lugar, porque se propõe a encorajar a todos a serem sinais de misericórdia e proximidade onde a vida familiar não é perfeitamente realizada ou não se desenvolve com paz e alegria”. A família é construída pela firmeza e pelo amor, que tornam-se a rocha do lar, o tronco; pela alegria e vivacidade dos pais e filhos, que são as folhas desta árvore. Por isso, aos pais: sejam presentes na educação, presentes na ação e amorosos como Deus é convosco. Aos filhos: deixa-os serem divertidos, felizes, saltitantes e vivos, como quem louva a todo instante pelo simples fato de ser o que se é, pois essa é a alegria do amor e também o “júbilo da Igreja, apesar dos numerosos sinais de crise no matrimónio – como foi observado pelos Padres sinodais”. A família é o primeiro local onde surgem os primeiros aprendizados, e é dela que recebemos as referências para o nosso comportamento e tomada de atitudes. Ela promove


a educação das gerações mais novas, das suas tradições, cultura e valores, transmite posicionamentos, opiniões e reflexões sobre o mundo e a sociedade em que vive. A família é o lar, a casa do cristão. Por isso, também, o amor deve sempre prevalecer para uma boa estrutura familiar. O amor é o sentimento de maior dimensão que alguém pode expressar e sentir. Este sentimento torna-se ainda mais puro e profundo quando se é sentido dentro de uma família, pois ali vive-se uma dimensão de grande entrega. “Ter gestos de solicitude pelo outro e demonstrações de carinho. O amor supera

as piores barreiras. Quando se pode amar alguém ou quando nos sentimos amados por essa pessoa, conseguimos entender melhor o que ela quer exprimir e fazernos compreender. É preciso superar a fragilidade que nos leva a temer o outro como se fosse um «concorrente». É muito importante fundar a própria segurança em opções profundas, convicções e valores, e não no desejo de ganhar uma discussão ou no facto de nos darem razão”. Que inspirados na Sagrada Família, possamos constituir famílias unidas, amorosas e fraternas. Veja abaixo a nossa Oração à Sagrada Família:

Jesus, Maria e José, em vós contemplamos o

esplendor do verdadeiro amor, a vós, confiantes nos entregamos. Sagrada Família de Nazaré, tornai também as nossas famílias lugares de comunhão e cenáculos de oração, escolas autênticas do Evangelho e pequenas Igrejas domésticas. Sagrada Família de Nazaré, que nunca mais haja episódios de violência, fechamento e divisão nas famílias; que qualquer um que tenha sido ferido ou escandalizado seja prontamente confortado e curado. Sagrada Família de Nazaré, conscientizai a todos do caráter sagrado e inviolável da família, de sua beleza no plano de Deus. Sagrada Família de Nazaré, fazei com que todos nós tomemos consciência do caráter sagrado e inviolável da família, de sua beleza no plano de Deus.


ESPIRITUALIDADE

POR JORGE DEICHMANN Imagem divulgação

Assunção da Virgem Maria Anna Catharina Emmerich foi uma freira Agostiniana alemã que viveu entre os séculos XVIII e XIX. Era mística e estigmatizada. Seus êxtases a levaram a ver várias passagens da vida de Nosso Senhor e de Nossa Senhora com impressionantes detalhes. Aqui, segue um resumo de como foi a morte e assunção da Virgem segundo seu relato. Afirma Anna Catharina que Maria atingiu a idade de sessenta e quatro anos, mas que não manifestava sinal algum de envelhecimento. Seu falecimento ocorreu na casa em Éfeso, construída para ela por São João. Todos os apóstolos vieram para vê-la, à exceção de Tomé, que chegou atrasado. Era quase noite. Após se despedir e dar-lhes os últimos conselhos, Maria elevou os olhos para o Céu em santo júbilo, a face radiante como na juventude. Nisso, o teto desapareceu e deu lugar à visão da glória de Deus. Gentilmente, Nossa Senhora deitou-se e deu seu último suspiro. Sua alma resplandecente separou-se do corpo e entrou na glória eterna. Com grande comoção, fizeram então os preparativos para o sepultamento. Se daria no alto da colina atrás da casa, em cuja subida Maria havia construído uma réplica da via crucis. Subiram levando o ataúde sob o céu de estrelas em solene cortejo. A puseram em uma pequena gruta. Permaneceram ali, em oração, apóstolos, discípulos e as santas mulheres que cuidavam da Virgem. Em seguida, Anna Catharina assistiu ao portento que se passou quando muitos já haviam 10 | REVISTA A PALAVRA

saído e desciam a colina. Não sabe dizer se alguém mais viu. Do céu, desceu uma graciosa luminosidade, um facho de luz que se derramou sobre o túmulo. Então, a alma belíssima de Maria foi trazida por Seu Filho, num círculo cintilante de amor e delicadeza. Desceu até a gruta e, de lá, subiu unida ao seu corpo Imaculado, agora transfigurado pela glória divina. Tomé chegou e subiu em prantos para uma última despedida. Quando abriram a tumba e a urna, descobriram com grande admiração que já não se encontrava lá. Estava com Deus de corpo e alma. Santíssima Virgem Maria Anna Catharina Emmerich Mir Editora São Paulo 2004

2ª Edição


POR GUÉDRIA MOTTA

Catequese do Matrimônio

PASTORAIS

pelo outro, é ter amor, ter companheirismo. É ter fé diante das situações. Hoje o que podemos dizer é que o nosso casamento não iria ser o mesmo sem esse curso, sem esse aprendizado. Tentaremos e vamos conseguir seguir tudo que foi proposto. É isso que queremos levar pra vida. O nosso muito obrigado por todas as palavras e conversas ditas”, relata um dos casais que já viveu essa experiência.

Uma caminhada formativa de preparação ao casamento

O aprofundamento em questões que envolvem o matrimônio e a importância de entender melhor este sacramento também foram citadas. “A Catequese de Noivos foi uma etapa fundamental na caminhada para o Matrimônio. Os assuntos abordados são de extrema importância, como um farol que nos guia para o conhecimento do que a Igreja nos orienta e das responsabilidades de cada cônjuge”.

A Catequese do Matrimônio, que consiste em uma caminhada formativa e espiritual composta por 10 encontros, tem superado a expectativa dos participantes. Homens e mulheres em preparação para o casamento relatam o quanto a iniciativa tem contribuído com o amadurecimento da relação entre o casal e com Deus. Assim, no fim deste processo, o sim diante do sacramento é dado com mais confiança, pureza e alegria.

Já os pequenos conhecimentos, necessários para manter aquecido o amor do casal, também foram abordados. “Entendemos que os encontros da Catequese de Noivos nos trouxe ensinamentos novos e resgatou assuntos esquecidos que, erroneamente, deixamos de lado. Ela contribuiu de forma positiva na caminhada, trazendo à tona a necessidade do diálogo, a essencialidade do companheirismo e a extrema necessidade da cumplicidade em um relacionamento. Portanto, foi de grande valia todo o processo da catequese”. Por fim, o preparo dos catequistas e o material de apoio foram reconhecidos durante esta caminhada. “Avaliamos a catequese de noivos de maneira positiva, pois contamos com a experiência de um casal orientador e de um livro com conteúdos bem divididos e estruturados. Os encontros nos trouxeram diversas reflexões que, sozinhos, normalmente levaríamos mais algum tempo para fazê-los. Conseguimos entender melhor a importância do sacramento do Matrimônio”.

“Podemos refletirsobreconteúdosrelacionados ao matrimônio, como o relacionamento conjugal, família, filhos, Igreja. Trocamos experiências e acredito que isso proporciona o amadurecimento de boas ideias sobre o compromisso que estão prestes a assumir”, conta a catequista Rute Paloschi Imhof, que conduz a formação ao lado do marido, Haroldo. Segundo ela, a pandemia da Covid-19 adiou a realização de muitos casamentos, sobretudo pela vontade do casal de compartilhar esse importante momento com a presença dos pais, demais familiares e amigos. “Na catequese não foi diferente. Alguns encontros precisaram ser adiados. Mas, com esforço, dedicação e compromisso de todos, os objetivos voltam a ser alcançados”, comemora a catequista.

Casais aprovam formação Imagem divulgação

Ao longo de 10 encontros, é possível aprofundar laços com os demais participantes e a troca de experiências enriquece esse processo. “O que podemos falar sobre o curso é que ele se torna um ensinamento para a vida. Foram 10 encontros onde aprendemos realmente o que significa a palavra “casamento”. Não é somente a união de duas pessoas, é muito mais que isso. É zelar um

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Envio de Ministros

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A manhã e a tarde de sábado, 10 de julho, foram os momentos escolhidos pela Paróquia São Luís Gonzaga para celebração da santa missa de envio e renovação do mandato de 186 ministros extraordinários da Sagrada Comunhão. A partir desta data, homens e mulheres leigos assumem o Ministério com a missão de ajudar a distribuir a comunhão durante as celebrações, mas também de promover e cultivar os momentos de adoração na vida da Igreja, de levar a comunhão aos doentes, aos idosos, àqueles que já não podem mais participar das celebrações em razão de alguma enfermidade.

Escola de Teologia Iniciou em julho, no Auditório São Luís Gonzaga, a Escola Paroquial de Teologia para Leigos, com as primeiras quatro aulas de Antropologia Teológica ministradas pelo Pe. Diomar Romaniv. O objetivo é evangelizar e proporcionar formação sistemática dos grandes eixos de teologia para atuação pastoral aos leigos da paróquia. No mês de agosto estudaremos na escola os evangelhos de Mateus e Marcos, e as aulas serão ministradas pelo Padre Carlos. As aulas acontecem todas as quintas-feiras no auditório da matriz, com início às 19h30. A taxa de inscrição é de R$ 25,00, que poderá ser feita na primeira aula. Imagem divulgação

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Tríduo Santa Paulina

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A Comunidade Santa Paulina, localizada no bairro Souza Cruz, celebrou a padroeira com programação festiva em julho. No sábado, dia 10, a missa iniciou às 19h30 no local, presidida pelo vigário paroquial, padre Tiago Araújo. Moradores dos bairros próximos se fizeram presentes, para manifestar a fé na primeira santa brasileira e acompanhar de perto a reinauguração da capela, que passou por reformas no presbitério, no mobiliário e em todo o piso da igreja.

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COMUNIDADES

POR GUÉDRIA MOTTA

Programação festiva contou com a reinauguração da igreja após período de obra A Comunidade Santa Paulina, localizada na Travessa Lagoa Dourada, celebrou a padroeira com programação festiva em julho. No dia 10, a missa iniciou às 19h30, presidida pelo vigário paroquial, padre Tiago Araújo. Moradores dos bairros próximos se fizeram presentes, para manifestar a fé na primeira santa brasileira e acompanhar de perto a reinauguração da igreja, que passou por reformas no presbitério, no mobiliário e em todo o piso. “Santa Paulina é muito conhecida na nossa região, porque aqui ela viveu e bem próximo de nós está o seu Santuário. A Paróquia tem uma comunidade dedicada à Santa Paulina, que há alguns anos construiu sua igreja e tem se empenhado para finalizar o centro catequético e as salas de evangelização. Esta igreja passou por melhorias recentemente na parte interna, no que compõe a dimensão litúrgica. Durante o tríduo tivemos a oportunidade de retomar as celebrações e abençoar este novo espaço, fechado nos últimos meses por causa da reforma”, explica o pároco, padre Diomar Romaniv. Segundo ele, a alegria da reabertura não está vinculada apenas à finalização da obra, mas, sobretudo, ao empenho da comunidade e toda a adesão e comprometimento das famílias com orações e aporte financeiro. “Que tudo isso sirva para a glória de Deus e que ajude a comunidade a viver sempre mais próximo de Deus, como uma grande família. O local é digno e preparado para a celebração de sacramentos e, como pároco, fico feliz e agradecido. Que sejamos abençoados por 14 | REVISTA A PALAVRA

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Comunidade Santa Paulina celebra a padroeira

Deus, por intercessão de Santa Paulina”, destaca padre Diomar.

Alegria A coordenadora da comunidade, Adelir Rosa Kohler, também compartilhou desta mesma alegria. “É um ano especial porque a igreja estava em reforma e, graças a Deus, ficou pronta para a celebração da data. Agradecemos a Deus pelas graças recebidas, pois muitos foram os desafios. Agora temos um belíssimo espaço litúrgico, tão agradável que não dá vontade de ir embora”, enfatiza Adelir. A obra foi viabilizada através da emissão de carnês pagos pelos moradores e pela doação de alguns empresários. Porém, o maior investimento partiu da própria comunidade e das economias feitas ao longo dos últimos quatro anos. “Não posso deixar de agradecer as três pessoas que pensaram e sonharam junto com a gente. Padre Diomar, por nos apoiar e incentivar sempre. Padre Diego, que embora não estivesse aqui durante a obra, foi de suma importância nos detalhes litúrgicos. E a arquiteta Jaque, que colocou o coração nesse projeto e estava comprometida para que a obra fosse entregue conforme projetada. Nós, da coordenação, somos muito gratos”, detalha Adelir.


POR AGÊNCIA ARCANJO

INFANTIL

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EDIÇÃO Aline F S Oliveira

Esta é uma publicação da Paróquia São Luís Gonzaga, sob responsabilidade do Pe. Diomar Romaniv, scj e da Pascom da Paróquia, situada na Rua Padre Gatone, 75 - Centro, Brusque/SC. www.paroquiasaoluisgonzaga.com

DIAGRAMAÇÃO Carol Romão SUGESTÃO DE CONTEÚDO redacao@agenciaarcanjo.com.br www.agenciaarcanjo.com.br facebook.com/agenciaarcanjo (47) 3227-6640

REVISÃO Ariane Miranda IMPRESSÃO Gráfica Volpato TIRAGEM 1.500 exemplares


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