Revista A Imaculada - Abril de 2020

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EDITORIAL

Abril - 2020

Palavra do Pároco POR PE. JOSÉ VIDALVINO FONTANELA DA SILVA

Diante do decreto do Governado, que impossibilita as celebrações com o povo, os padres vêm usando os meios de comunicação para levar a Palavra de Deus até os fiéis. Em nossa paróquia, não está sendo diferente. Estamos desde a última quarta-feira, dia 18, realizando transmissões via live no Facebook, na minha página pessoal, e live no Facebook da Rádio Cedro FM e Rádio Web Santa Teresinha.

Além desses, outros momentos de oração acontecem durante a semana. Hoje, esta é maneira de estarmos unidos em oração, pelo Brasil e pelo mundo.

Estamos utilizando esses canais de comunicação para levar a mensagem de Deus à nossa comunidade, que pode acompanhar nos seguintes horários:

6h - Santo Terço 6h30 - Escuta da Palavra 15h - Terço da Misericórdia 18h - Santo Terço 19h - Santa Missa

Acompanhe diariamente a nossa programação!

Produção

www.agenciaarcanjo.com.br

SUGESTÃO DE CONTEÚDO redacao@agenciaarcanjo.com.br

TIRAGEM 3.000 exemplares

facebook.com/agenciaarcanjo

EDIÇÃO Aline F S Oliveira

REVISÃO Luísa Borges

(47) 3227.6640

DIAGRAMAÇÃO Tuany Pereira

IMPRESSÃO Gráfica Vigraf

A revista A Imaculada é uma publicação da Paróquia Imaculada Conceição, sob a responsabilidade do Pe. José Vidalvino Fontanela da Silva e mantida exclusivamente por meio do dízimo dos paroquianos.

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IGREJA

Abril - 2020

Vocação

POR GABRIEL SILVA SOUZA

Sou Gabriel Silva Souza, filho de Aguinelo Assunção de Souza e Vanessa Borges da Silva. Nascido na cidade de São Joaquim, no ano de 2001. Aos 7 anos, troquei de cidade com minha família. Fomos morar em de Rio dos Cedros, na comunidade Alto Palmeira. Após um ano, nos mudamos para Alto São Bernardo, ainda em Rio dos Cedros.

Com 18 anos, no dia 29 de fevereiro de 2020, iniciei essa jornada. Espero fazer um bom seminário, doar tudo de mim, me entregar totalmente para entender o que realmente é ser um padre, e compreender sempre aquilo que Cristo tem para mim.

No ano de 2010, iniciei a catequese e, naquele mesmo ano, recebi o convite para ser coroinha, que veio através dos meus dois catequistas, Adenilson e Rosineide. Assim, cheguei aos meus 11 anos. Já era coroinha há um tempo e, depois de ver tantas vezes o padre rezando as missas, despertou em mim uma vontade de fazer também aquilo que ele fazia.

Foto: Gabriel Silva Souza

Então, com 15 anos e, com total apoio dos meus pais, comecei a fazer estágio no seminário propedêutico da Diocese de Blumenau, em Indaial. Dali em diante, minha vocação foi ficando cada vez mais forte. Tive um bom acompanhamento do padre José Vidalvino, e também do padre José Bressanini, que, na época, era seminarista. Tenho muito a agradecer aos dois, que sempre me apoiaram e me deram forças para ir ao seminário.

OS 10 MANDAMENTOS O terceiro mandamento da Lei de Deus O dia do Senhor POR PE. RAUL KESTRING

“Guardar Domingos e festas de guarda” – assim reza o terceiro mandamento da Lei de Deus. Esse mandamento remonta aos seis dias da criação, quando Deus trabalhou e, no sétimo dia, descansou. A nova criação realizou-se no dia da Páscoa da Ressurreição do Senhor Jesus. Neste dia, o Deus encarnado fez novas todas as coisas, começando pela restauração do ser humano. Os evangelistas dizem que Jesus ressuscitou dos mortos “no primeiro dia da semana”, isto é, no domingo. São Justino, um teólogo romano e mártir do século II, assim falava do dia da ressurreição: “Reunimo-nos sempre no dia do sol, porque é o primeiro dia, o dia em que Deus, extraindo a matéria das trevas, criou o mundo e, nesse mesmo dia, Jesus Cristo, nosso Salvador, ressuscitou dentre os mortos”. Esta prática da assembleia cristã data, então, dos inícios da era apostólica. Vai passando mais de dois mil anos que os cristãos/católicos perseveram nesse santo costume.

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Mas, além do sentido litúrgico, o domingo é um dia de “protesto”. Assim ensina o Catecismo da Igreja Católica, em seu número 2172. Protesto, sim, “contra as escravidões do trabalho e o culto do dinheiro”. Daí, podemos ampliar o protesto contra as injustiças, violências, discriminações, pobreza e miséria. É dia de viver em comunidade o mandamento novo do amor. É empenho constante de todos os papas preservar o sentido cristão do domingo. Vale a pena lembrarmos a Carta Apostólica de São João Paulo II, intitulada Dies Domini (em português: Dia de Senhor”), sobre a santificação do domingo, datada de 31 de maio de 1998. Nos nossos dias, esse esforço de restauração do domingo não pode ser menor. Sejamos nós, membros das comunidades paroquiais, esses apóstolos do plano de Deus de santificar o Domingo.

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CENTRAL

Abril - 2020

A Páscoa é a prova suprema do grande amor de Deus por nós. Nela, Ele entregou seu Filho, Jesus Cristo, para a redenção dos pecados e salvação de toda a humanidade. Como entender e corresponder a um amor tão profundo, que transpassa os limites e vai aos extremos? Sacrifícios sempre são tidos como algo penoso e doloroso. Sim, o Cordeiro de Deus, imolado por nós, sofreu todas as dores de sua natureza humana, mas superou todas elas, exaltando seu lado Divino, ao assumir até o fim a missão recebida de Seu Pai. E, na cruz, sangue e água derramados de seu corpo, nos lavaram da morte e do pecado. Renascidos por Ele, somos novo homem, em uma Nova Aliança. Repletos do Espírito Santo, que completa a Trindade Divina, o mal já não pode nos vencer. Essa jornada de redenção, que inicia na morte para alcançar a vida, é passagem obrigatória para todos que, abraçando sua cruz, assumem também sua missão nessa vida, para conquistar a próxima, no Reino dos Céus. “Se o grão de trigo, caído na terra, não morrer, fica só; se morrer produz muito fruto” (João 12, 24). A Palavra de Deus já nos aponta o caminho: se não morrer, não viverá. Se não morrermos para o pecado, não ressuscitaremos em Cristo para a Vida Eterna. Morrer a cada dia para o que é mau. Doar-se a cada dia, pelo irmão ao lado, que precisa. Amor-Doação, foi o que Jesus nos ensinou. Essa é a Páscoa de Cristo! Não há maior amor que dar a vida pelo irmão, Ele nos lembra. Que, nesta Páscoa, possamos morrer para tudo que há de mau em nossas vidas e, libertos do pecado, possamos renascer no Cristo Jesus Ressuscitado que, vitorioso, vive e reina para sempre, no Reino de Deus, que também é nosso! Por Agência Arcanjo

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Abril - 2020

Diante da situação que o mundo vem enfrentando, com a pandemia do Coronavírus, muitas adaptações se tornaram necessárias em nosso dia a dia. A rotina de todos foi alterada, de alguma forma e, para a Igreja, não foi diferente. Assim, pela determinação de isolamento social, as celebrações passaram a acontecer sem a presença dos fiéis nas comunidades, e transmitidas ao vivo pelos meios de comunicação, TVs, rádios e internet. Para a Semana Santa, estas são também as determinações. Em nossa Paróquia, as celebrações já estão sendo transmitidas em nossa página do Facebook e pela Rádio Web Santa Teresinha. Também é possível acompanhar as celebrações diariamente, em diversos canais:

REDE VIDA Domingo: 8h e 17h30 Segunda a sexta: 6h55, 9h e 19h Sábado: 7h, 9h, 15h e 17h30

TV APARECIDA Domingo: 8h e 18h Segunda a sexta-feira: 6h45, 9h e 18h Sábado: 6h45, 9h e 18h

CANÇÃO NOVA Domingo a Domingo – 7h Segunda-feira: 7h, 15h30, 19h30 Terça, quarta e sexta-feira: 7h e 20h Quinta: 7h, 16h30 e 20h

TV PAI ETERNO Domingo: 6h, 8h, 10h e 17h30 Segunda a sexta: 7h e 19h30 Quarta-feira: 7h, 9h e 19h30 Sábado: 7h e 17h30

Passos para viver a Santa Missa em casa: 1. Escolher um lugar tranquilo para vivenciar este momento especial e convidar a sua família 2. Silenciar as notificações de seu celular e aparelhos eletrônicos 3. Manter uma postura digna e pôr-se na presença de Deus 4. Viver esta Missa em silêncio e somente responder as partes correspondentes 5. Nas preces, pedir pelos enfermos e para que cesse a propagação desta pandemia 6. Durante a Comunhão, fazer espiritualmente um ato de fé e adoração

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CENTRAL


PASTORAIS E MOVIMENTOS

Abril - 2020

A importância da formação para os leitores POR MORGANA MARIA BONA BERTODI

O Papa Francisco nos lembra sobre a importância da liturgia na Igreja. Ela tem um papel insubstituível e, para tal, temos que estar em formação permanente. A liturgia tem o poder de tornar possível o impossível, só depende da forma como a Palavra é proclamada no ambão. Muitas vezes, temos leitores despreparados e sem a preocupação de preparação para uma boa leitura. E, é através das formações, que sanamos nossas dúvidas e nos capacitamos cada dia mais. Pois, por mais que saibamos, ainda assim, sempre tiramos algo de bom de cada formação que fazemos. Quando assumimos uma função diante do altar, isto não nos limita apenas a proclamar a Palavra. Podemos, a qualquer momento, assumir outra função,

caso não estejam aqueles que receberam o ministério pela instituição. Por isso, a preocupação de termos leitores preparados e conhecedores de todos os momentos da celebração. Em resumo, para que tenhamos uma celebração perfeita, precisamos que a Palavra seja proclamada de forma nítida, para que esta entre no coração dos que estão ouvindo e faça a transformação. Daí a importância de ler com voz que venha do coração e não só uma leitura acompanhada. Temos, também, que ter respeito para com o espaço litúrgico que compõe o altar e, nos comportarmos de formar correta, no agir e na forma de se vestir, neste espaço que é reservado ao sacrifício de Cristo.

Missões: Pará e Doutor Pedrinho POR ARISTIDES CAMPESTRINI

Para muitos de nós, quando ouvimos falar em missões, nos vem à cabeça a figura daqueles padres com vestes longas, pretas ou marrons, barba, que nas décadas de 1950/1960 apareciam nas comunidades. O Evangelho nos diz: “Ai de mim se não evangelizar”. Pois bem, isto era o que acontecia naquele tempo e que, na atualidade, vem acontecendo, só que com outros personagens. A Igreja, com o passar dos anos, foi delegando tarefas a mais pessoas, leigos, não só pela necessidade, mas por entender que o leigo deve se envolver na evangelização proposta no Evangelho. As missões, nos dias atuais, se tornaram uma ferramenta de grande valia, no sentido de fazer Cristo conhecido. Neste quesito, temos hoje muitos leigos que se propõem a levar a Boa Nova às pessoas, cumprindo o que diz a Bíblia.

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A Campanha da Fraternidade deste ano, nos chama, de certa forma, à missão: “Ver e sentir compaixão”. O missionário deve ter este espírito de ver e sentir as necessidades da comunidade. A nossa paróquia está no caminho certo, pois tem dois convites, já aceitos, para missões em outras paróquias: um no Pará e outro aqui perto, na Paróquia Nossa Senhora da Glória, de Doutor Pedrinho. Isto é motivo de orgulho, não só para o pároco, mas para toda a comunidade católica de Rio dos Cedros. Lembrando que, isto só é possível, graças a participação dos leigos missionários. As missões no Pará acontecerão entre os dias 23 de julho a 25 de agosto e, em Doutor Pedrinho, nos dias 25, 26 e 27 de setembro. Sinta-se tocado pelo Espírito Santo e venha fazer parte deste projeto missionário!

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GERAL

Abril - 2020

Coronavírus e a Quaresma POR PE. JOSÉ VIDALVINO FONTANELA DA SILVA

Estamos vivendo tempos difíceis diante da ameaça do coronavírus (COVID-19). Uma ameaça que colocou o mundo todo em alerta! Algumas reflexões podem ser feitas: primeiro, mesmo as maiores economias mundiais, os países mais ricos, estão ameaçados. Nem mesmo o dinheiro conseguiu impedir que milhares de pessoas morressem; nem mesmo as maiores potências militares, os maiores exércitos, os mais armados do mundo, conseguiram evitar que o inimigo, COVID-19, invadisse o seu território. O mundo está sendo ameaçado por um inimigo tão pequeno, mas avassalador, que vem derrubando economias e destruindo nações, colocando em jogo a vida da população. Hoje, o mundo vive um medo coletivo. Diante deste mal que vem ameaçando a vida humana, muitas pessoas, sem saber a quem recorrer, por causa do medo, voltaram-se a Deus. Deus voltou a ser lembrado por muitos. Estamos vivendo o tempo da Quaresma e, dentro do tempo litúrgico, ela vem representar os quarenta dias de Jesus no deserto. Agora, o mundo vive essa Quaresma. Estamos vivendo um deserto total, vemos cidades vazias, lojas fechadas, empresas paradas, bancos fechados, instituições de ensino fechadas, igrejas vazias, padres celebrando sem o povo. Vivemos esse deserto total. O silêncio toma conta das nossas cidades, um silêncio de medo diante da ameaça.

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Nunca se viveu uma Quaresma tão forte como esta! Nunca se viu a humanidade rezar tanto! Deus nunca foi tão lembrado como nos últimos dias! Estamos vivendo uma Quaresma de intensa oração. Esperamos que traga muitos frutos de conversão. Que seja uma conversão verdadeira e sincera para Deus. Que seja um tempo de reflexão, de oração e de penitência, um tempo de arrependimento e de rasgar o coração para Deus, um tempo forte de oração e reflexão, para lembramos que Deus existe e, assim, colocar em prática o primeiro Mandamento: o mandamento do amor.

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Amar a Deus sobre todas as coisas


INFANTIL

Dezembro - 2019

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