Jornal Mensagem de Fátima - Edição novembro / 2014

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JORNAL DA PARÓQUIA NOSSA SENHORA DE FÁTIMA - ITAUM | NOVEMBRO 2014 DISTRIBUIÇÃO GRATUITA


NOVEMBRO 2014

Apresentação EDITORIAL Por Arcanjo Comunicação Católica

Busca pela eternidade Em um mês marcado pela lembrança daqueles que já partiram dessa vida terrena, novembro traz uma edição do Mensagem de Fátima caracterizado por conteúdos reflexivos e profundos da forma e modo de viver na terra em busca da salvação. A busca também pela santidade é vista no artigo sobre a celebração de todos os santos, em que se relembra a memória daqueles que doaram inteiramente sua vida pela Igreja e por Cristo. Celebrado o Dia de Finados no começo do mês, é levado em consideração alguns equívocos que surgem sobre o que acontece após a morte, esclarecendo um gerador de muitas dúvidas sobre o que a Igreja tem a dizer sobre o purgatório. Na continuidade da formação dos sete sacramentos, a edição deste mês explora um pouco sobre o segundo sacramento que é a Confirmação, recebido por meio do Crisma. Confira também, no caderno ação sobre os eventos e celebrações de cada comunidade pertencente à paróquia. A todos uma ótima e abençoada leitura!

PALAVRA DO PÁROCO

Por Padre João Brolini

Renovar a esperança A mensagem que lhes escrevo, já em clima de final de ano, de expectativas, é que não percamos o entusiasmo na esperança, pois Cristo está ao nosso lado para nos enriquecer com as dádivas que precisamos para sermos melhores seres humanos e cristãos. Juntos, de mãos dadas, como irmãos e irmãs, caminhamos rumo a construção da civilização do amor, construindo na responsabilidade o reino humano, sem esquecer ao mesmo tempo de construirmos a felicidade futura. Não devemos perder de vista nossos ideais, sonhos e propósitos, sublimados pela graça de Deus e por Sua Palavra, pois eles nos são combustíveis para continuarmos vivendo nossa bela história de homens novos e mulheres restauradas. Nosso amado Papa Francisco, em sua exortação apostólica Evangelii Gaudium (A Alegria do Evangelho), tem nos alertado, dizendo: “A alegria do evangelho enche o coração e a vida inteira daqueles que se encontram com Jesus. Quantos se deixam salvar por Ele são libertados do pecado, da tristeza, do vazio interior, do isolamento. Com Jesus Cristo, renasce sem cessar a alegria. Quero, com esta exortação, dirigir-me aos fiéis cristãos afim de convidá-los para uma nova etapa evangelizadora marcada por esta alegria e indicar caminhos para o percurso da Igreja nos próximos anos. O grande risco do mundo atual, com sua múltipla e avassaladora oferta de consumo, é uma tristeza individualista que brota do coração comodista e mesquinho, da busca desordenada de prazeres superficiais, da consciência isolada. Quando a vida interior se fecha nos próprios interesses, deixa de haver espaço para os outros, já não entram os pobres, já não se ouve a voz de Deus, já não se goza da doce alegria do Seu amor, nem fervilha o entusiasmo de fazer o bem. Este é um risco, certo e permanente, que correm também os crentes. Muitos caem nele, transformando-se em pessoas ressentidas, queixosas, sem vida. Esta não é a escolha de uma vida digna e plena, este não é desígnio que Deus tem para nós, esta não é a vida no Espírito que jorra do Coração de Cristo ressuscitado. Convido todo cristão, em qualquer lugar e situação que se encontre, a renovar hoje mesmo o seu encontro pessoal com Jesus Cristo ou, pelo menos, a tomar a decisão de se deixar encontrar por Ele. Quem arrisca, o Senhor não desilude; e, quando alguém dá um pequeno passo em direção a Jesus, descobre que Ele já aguardava de braços abertos a sua chegada. Este é o momento para dizer a Jesus Cristo: ‘Senhor, deixei-me enganar, de mil maneiras fugi do vosso amor, mas aqui estou novamente para renovar a minha aliança convosco”. “Enfim. Irmãos e irmãs, alegrai-vos, trabalhai no vosso aperfeiçoamento, encorajai-vos, tende um mesmo sentir e pensar, vivei em paz, e o Deus do amor e da paz estará convosco. Saudai-vos uns aos outros com o beijo santo. Todos os santos e santas vos saúdam! A graça do Senhor Jesus Cristo, o amor de Deus e a comunhão do Espírito Santo estejam convosco.” (2Cor 13,11-13). Fraterno e humano abraço! Ser bom ainda é o melhor. Paz e bem!

HORÁRIOS

Comunidade Nossa Senhora de Fátima

Comunidade Nossa Senhora Aparecida

• Missas Quarta-feira - 15h 1ª sexta-feira do mês - 16h Sábado - 19h30 Domingo - 8h e 19h Oferta do dízimo no 2º final de semana • Atendimento da secretaria Segunda-feira - 13h30 às 17h30 Terça a sexta-feira - 7h30 às 11h30 e 13h30 às 17h30 Sábado - 7h30 às 11h30 • Atendimento a confissões Quinta-feira - 9h às 11h e 14h às 16h; Sábado: 9h às 11h

• Missas Domingo - Missa ou celebração às 9h30 Dízimo - 2º final de semana • Atendimento da secretaria Terça-feira a sábado - 8h às 11h30 e 14h às 18 horas • Confissão 4ª quarta-feira - 19h

Comunidade João Paulo II • Missas 1º e 2º domingo às 8h 3º domingo, às 9h30 missa do dízimo 4º sábado, às 18h celebração • Atendimento da secretaria Segunda-feira a sexta-feira - 8h às 12h Sábado - 8h às 11h30 • Confissão 3ª Quarta-feira - 19h

Comunidade Santa Terezinha • Missas 1ª sexta-feira - Missa em honra ao Sagrado Coração de Jesus às 19h30 Sábado - Missa ou celebração às 18h Domingo - Missa ou celebração às 9h30 Oferta do dízimo no 2º final de semana • Atendimento da secretaria Terça-feira e quarta-feira - 13h30 às 17h30 Quinta-feira, sexta-feira e sábado - 8h às 11h30 • Confissão 2ª quinta-feira - 19h

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Mural MATÉRIA DO MÊS

Por Wellington Nardes

to pouco. Que Deus, provavelmente, não estivesse de bem comigo e que o meu melhor amigo, Jesus Cristo, estivesse muito triste com a minha displicência. Eu estava preocupado. Então, não hesitei nem titubeei em pedir permissão ao padre que naquela tarde eu não jogasse futebol. Eu adorava jogar futebol. Mas não queria jogar. Não queria, de verdade, do fundo do coração. Eu queria prostrarme aos pés de Jesus Eucarístico e pedir perdão a Ele. Por não cumprir sua vontade. Por rezar tão pouco. De maneira enfática, o padre respondeu: “se você for para a capela ajoelhar-se diante do sacrário, você não estará cumprindo a vontade de Deus”. Como assim, padre? Não entendi. “Nesse momento, a vontade de Deus é que você jogue futebol”. Eu aprendi. Eu entendi que não preciso rezar 24 horas por dia. Não há como. É fisiologicamente impossível. Preciso dormir e comer. Sou humano de carne e osso. Eu posso, pela graça e pela bênção do Deus, fazer da minha vida uma oração. Eu posso cumprir a vontade do Senhor, a todo momento e a todo instante; com minhas atitudes, com minhas palavras; da maneira como me comporto, da maneira como me relaciono com as pessoas. No colégio ou na faculdade, quando estudo para as provas e faço os trabalhos, eu cumpro a vontade de Deus. Na firma ou na empresa, quando desempenho minhas obrigações, eu cumpro a vontade de Deus. Nos meus relacionamentos – com familiares/amigos – quando os respeito e quando os levo para os caminhos da santa Igreja, eu cumpro a vontade de Deus. É fácil cumprir a vontade de Deus. Digo, ousadamente, que sorrir é cumprir a vontade de Deus, que amar é vontade de Deus, que ser feliz é vontade de Deus. Quando minha vida está pautada nos princípios do equilíbrio, do bom senso e da justiça, eu cumpro a vontade de Deus. Eu posso rezar uma Ave-Maria por dia e cumprir a vontade de Deus. Rezar é preciso. Cumprir a vontade de Deus também é.

Vamos rezar 24h por dia? Era junho de 2004. Frio em Curitiba. À época, seminarista na Congregação dos Legionários de Cristo. Meses depois entenderia que o sacerdócio não era minha vocação. De qualquer maneira, os meses de seminário se constituíram num período de absoluta experiência com Deus e de profundo amadurecimento de minha vida cristã. Dessa fase da minha vida, guardo centenas de histórias, de recordações e de lembranças, todas inesquecíveis. Mas de uma, em especial, eu não esqueço jamais. Nós estudávamos muito. Era grego. Era latim. Eram as matérias do primeiro colegial. Trabalhávamos também. Tínhamos que varrer o dormitório às quartas, lavar as salas de aula aos sábados, limpar o refeitório aos domingos. Era estudo. Era labor. Mas também tinha lazer. Aquele tempo que esperávamos muito. Gostávamos. Era no início da tarde – o lazer – lá pelas 13h. Jogávamos futebol. O esporte preferido de todo garoto de 14 anos. O padre lançava a bola no campo e todos corríamos atrás do nosso brinquedo predileto. Era a tarde inteira jogando futebol, se assim ele permitisse e se não tivéssemos tanto por fazer, nos estudos e nos labores. À busca da santidade e inspirado pela minha consciência, num determinado dia pus-me a pensar: a vontade de Deus é uma ordem, eu quero cumpri-la sempre. Assim, angustiado e aflito, julguei não estar a cumprindo. Rezávamos pouco. Como cumprir a vontade de Deus rezando tão pouco? Eram as meditações da manhã, as missas do meio-dia, as orações do entardecer e a adoração/louvor da noite. Apenas. No dia seguinte, após o almoço, procurei o padre. Disse, desesperado, que não estava cumprindo a vontade de Deus. Que estava rezando muiARTIGO DO MÊS

Por Lurdes - coordenadora Paroquial da Pastoral da Consolação e Esperança

A morte é um tema que toca o mais profundo do ser humano, embora a fé afirme que a vida não é tirada mas transformada, a tragicidade atinge o mais obscuro mistério da existência humana. O próprio Cristo ao perceber que Sua hora chegara, sentiu medo (Lc 22,44). Diante da morte nos tornamos mudos, no entanto a fé e a esperança são capazes de nos iluminar e impedir de que caiamos em profunda desilusão e na tristeza, sob a luz da Palavra de Deus é possível ver que a vida não é uma brincadeira provocada pela natureza, nem fruto de divindade caprichosa. A Palavra de Deus permite lançar o nosso olhar para além das sombras da morte e ver nela a oportunidade de acordarmos para a vida. Ao demonstrar carinho aos enlutados e respeitar a dor dos que sofrem fortifiquemo-nos na fé ao mistério pascal e na ressurreição dos mortos.

A hora da despedida

VIDA PASTORAL

Deus e por meio de momentos de formação, avaliação e planejamento focados no tema de cada ano. Em 2015 celebraremos o Ano da Família, prioridade pastoral de nossa paróquia. Famílias fortes, por uma sociedade mais justa e cristã. Preparamos com muito carinho esse momento, certos de que fomos enviados e ungidos para anunciar a boa-nova de Cristo. Esperamos você coordenador de coração aberto, esperança e muita alegria fruto do amor de Deus em nossas vidas e nos serviços a qual somos chamados a servir.

Por Lucas Souza - coordenador da Paróquia Nossa Senhora de Fátima

Assembleia Paroquial, o momento mais importante de uma paróquia É chegado o grande dia, mais uma Assembleia Paroquial se aproxima, e nela renovamos o nosso vigor para darmos sequência aos trabalhos pastorais. A cada ano novas pessoas participam desse momento devido as trocas de coordenações, e os mais de 1600 agentes pastorais são representados pelos 160 coordenadores de pastorais e movimentos da Paróquia Nossa Senhora de Fátima, que no próximo dia 23 de novembro, se reúnem para avaliar os serviços pastorais e planejar o ano seguinte. Como toda assembleia, somos renovados pelo Espírito Santo de

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O caminho da salvação que leva para o céu “A salvação não é algo que pode ser comprado, nem vendido, mas é um presente, um dom totalmente gratuito do Senhor para Seu povo” (Papa Francisco). Assim como afirmou o Santo Padre, a salvação não é algo a ser comprado e sim um presente que precisa ser conquistado. Alcançar a eternidade é buscar em primeiro lugar, na terra as coisas divinas, buscar as coisas que aproximam a criação do criador. Não viver uma vida para o mundo, mas fazer do mundo uma vida para o Senhor. Os atos e atitudes na terra são essenciais para que se alcance a santidade e a vida plena com Deus. Porém, para ganhar esse presente é preciso sacrifício e perseverança, porque a vida eterna, assim como todo presente não vem de graça, é preciso ter merecimento, renúncia e confiança nos planos de Deus. Para que a eternidade se torne a ambição de um coração fiel, antes é necessário traçar uma meta, um caminho a ser trilhado. Este caminho, assim como muitos, não é contínuo, possui ondulações e variações de acordo com cada trecho percorrido. Ao longo desse percurso surgem buracos, pedras e estradas aleatórias que ao invés de avançar retrocedem toda a jornada. Estar preparado para desviar dessas divergências é o grande segredo para que o rumo não seja desviado. Para isso, a fé e a graça de Deus são

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essenciais para alcançar a capacidade de sempre prosseguir em frente, “porque é gratuitamente que fostes salvos mediante a fé. Isto não provém de vossos méritos, mas é puro dom de Deus” (Ef 2,8). Ou seja, prosseguir decididamente no caminho da salvação é um dom que o Senhor derrama sobre aquele que persevera e prospera sua fé. A partir do momento que o caminho está definido e o coração anseia pelas coisas do alto, a vida terrena passa a ter outro sentido. Já não satisfaz mais o que o mundo oferece, não preenche o coração, porque os olhos estão voltados para o Senhor. O caminho continua difícil, até piora, mas quando se está envolto da graça de Deus e fortificado pela armadura da fé, o Senhor se manifesta e diz: “Envio um anjo adiante de ti para te proteger no caminho e para te conduzir ao lugar que te preparei” (Ex 23,20), e esse lugar tão buscado na terra um dia se torna a casa celestial ao lado do Pai, a conquista do céu. Q u e d e s t a fo r m a , c o m o v e r d a d e i r o s peregrinos e crentes na fé de Deus, a Paróquia Nossa Senhora Fátima possa selar sua caminhada pela busca da casa do Senhor, e continuar atenta e vigilante no caminho da salvação com destino exclusivamente ao céu.


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O que é o purgatório? “A Igreja chama de purgatório a purificação final dos eleitos, purificação esta que é totalmente diversa da punição dos condenados” (Catecismo da Igreja Católica 1031). O mês de novembro em especial é dedicado às almas que estão no purgatório. Por isso, a Igreja traz nesta data, também no Dia de Finados, a memória daqueles que já partiram dessa vida terrena. Como visto anteriormente, o ser humano vive na terra com o anseio de alcançar as coisas do céu, desde seu nascimento o homem anseia por um encontro com Deus. “Todo homem foi criado para participar da felicidade plena de Deus” (CIC 1). Mas ao longo da vida, esse desejo pode ser preenchido por coisas mundanas, que afastam a pessoa deste caminho, gerando um conflito de salvação. Porque todo cristão busca chegar um dia no céu, mas ao se desvirtuar acaba seguindo por outros caminhos e optando por escolhas incertas, resultando no final de uma vida, três destinos: céu, inferno ou purgatório. O purgatório é o intermédio entre o céu o inferno, é a chance de salvação e purificação da alma, como se fosse um julgamento em que Deus dá a sentença e entrega uma segunda chance de se pagar pelos erros e pecados cometidos na terra. Em Lucas 12,58-59 a Palavra diz que: “quando fores com o teu adversário ao magistrado, fazei o possível para entrar em acordo com ele pelo caminho, a fim de que não te arraste ao juiz, e o juiz te entregue ao executor, e o executor te ponha na prisão. Digo-te: não sairás dali, até pagares o último centavo.” Neste versículo, Deus é o juiz e a prisão o purgatório, no qual as almas que lá chegam só saem depois de todos os seus pecados pagos. O Catecismo da Igreja Católica vem dizer também que “os que morrem na graça e na amizade de Deus, mas não estão completamente purificados, embora tenham garantida sua salvação eterna, passam, após sua morte, por uma purificação, a fim de obter a santidade necessária para entrar na alegria do céu” (CIC 1030). Visto na maioria das vezes como um lugar de temor e julgamento, São Francisco Sales, grande doutor da Igreja, afirma que até mesmo no purgatório as almas estão em comunhão com Deus. “As almas que estão no purgatório vivem uma contínua união com Deus e estão perfeitamente conformadas com a Sua vontade. Só querem o que Deus quer. Se lhes fosse aberto o paraíso, prefeririam precipitar-se no inferno a apresentar-se manchadas diante de Deus”. Por isso, mesmo no purgatório Deus faz sempre o melhor para com o Seu povo, o que vai decidir se há ou não salvação para uma alma, são as escolhas e atitudes vivenciadas na sua vida terrena.

Por Arcanjo Comunicação Católica

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Espiritualidade FORMAÇÃO

Por Padre Inácio Giacomelli - pároco da Paróquia Santa Luzia

Celebração de todos os Santos

Em 1º de novembro celebramos o Dia de todos os Santos, para lembrar que cada um de nós deve imitar as virtudes daqueles que são considerados santos. Desde o final do século II, os cristãos lembram seus mártires e pedem, a sua intercessão. Todo cristão é chamado à santidade: “Deveis ser perfeitos como o vosso Pai celeste é perfeito” (Mt 5,48). Deus é o santo por excelência (1Pe 1,16). A palavra santo significa separado, pertencente a Deus. O povo de 7 Sacramentos

Israel foi separado, é povo de Deus. São Paulo quando escreve às comunidades chama os cristãos de santos: “aos santos que se encontram por toda a Acaia” (2Cor 1,1). O Papa João Paulo II falava que Deus quer santos de calça jeans. Portanto, qualquer jovem ou pessoa deve aspirar a uma vida de santidade. “O que é viver a santidade?” É ser ouvinte obediente a Palavra, evitando os costumes que ferem a nossa dignidade de cristãos, buscando sempre fazer vontade de Deus.

Por Pascom Nossa Senhora de Fátima

2º O sacramento da Confirmação Reafirmar a fé em Cristo é o fundamento essencial desse sacramento, sendo ungido durante a cerimônia, recebendo os sete dons do Espírito Santo. A unção é feita pelo bispo ou padre autorizado, com óleo abençoado na quinta-feira da semana santa. É um sacramento instituído para dar oportunidade a uma pessoa - que foi batizada por decisão alheia e tem, perante a Igreja, compromissos assumidos por outros em seu nome diante da pia batismal – de confirmar o desejo de ser membro da família cristã dentro da Igreja Católica e de reafirmar aqueles compromissos, depois de atingir a “idade da razão”. Simplificadamente, a cerimônia consiste na renovação das “promessas do batismo”, mediante perguntas do bispo, que em geral a preside, feitas em voz alta e do mesmo modo respondidas pelo crismando perante a comunidade. Por ser um ato de afirmação de compromissos, a pessoa jamais pode receber o crisma e deixar de confirmar esses compromissos. De qualquer modo, quem não foi crismado ou se recusou a renovar os compromissos do batismo, pode fazê-lo em qualquer tempo. O Crisma é, portanto, um sacramento dependente, complementar ao batismo, já que não tem qualquer significação se ministrado a quem não tenha sido batizado.

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Ação Por Sebastião Bruhmuller - ministro extraordinário da Eucaristia

Comunidade celebra 17 anos de história

Por Silvana Rozin

ECC: a evangelização das famílias

A elevação de uma nova comunidade surgiu da necessidade de aproximação das pessoas, pois na época alguns fatores impediam o acesso, principalmente dos idosos, até a Comunidade Matriz N. Sra. de Fátima. Convidamos os moradores ao redor para uma assembleia com o pároco da época, Pe Everton. Muitos participaram e aprovaram a proposta. Neste mesmo dia em votação, optou-se por Comomunidade Santa Teresinha do Menino Jesus. Olhando hoje a comunidade, podemos ver o crescimento e o desenvolvimento tanto na parte material quanto espiritual. Pessoas que participavam somente em celebrações, hoje estão a frente de pastoraias e são grandes lideranças, além de produzir frutos vocacionais sacerdotais e religiosas. Nosso maior presente são pessoas comprometidas e dedicadas neste projeto de evangelização.

COMUNIDADE NOSSA SENHORA APARECIDA

COMUNIDADE MATRIZ

Por Daiane B. Comeli

Coral de música intregra crianças na vida da comunidade

Aconteceu nos dias 24, 25 e 26 de outubro, em nossa Paróquia, o primeiro encontro da terceira etapa do Encontro de Casais com Cristo (ECC), a nível diocesano. Um sonho realizado por meio dos coordenadores Felipe e Cleusa Tavares, com outros seis casais e nosso dirigente espiritual Pe. José Fernando Manguer - Paróquia São Francisco de Assis, Espinheiros. Contamos com a participação de 42 casais encontristas de 13 paróquias da Diocese de Joinville, e a presença de seis casais de Capão da Canoa-RS para nos assessorar e mais 19 casais que formaram a equipe de trabalho. Neste encontro, os casais são chamados a missão, a servir os menos favorecidos, a ser tempero, sal e luz na vida do próximo. O tema do nosso encontro foi: “Ensina-lhes a observar tudo o que vos tenho ensinado”. Aproveitamos a oportunidade para expressar nossa gratidão, ao Pe. João, a coordenação da paróquia por permitir que este encontro fosse realizado com sucesso.

COMUNIDADE SÃO JOÃO PAULO II

Por Mayara de Mira

Dia de brincadeiras

Em 27 de setembro, iniciou-se na Comunidade Nossa Senhora Aparecida, os ensaios do “Coral Infantil Anjos da Terra”, em parceria com a Catequese. O coral é a realização do desejo de se fazer algo a mais na comunidade sentido por Daiane e Heloisa (mãe e filha), participantes do curso de canto e violão da Escola de Musica Arte e Fé. Com a experiência de ter participado por dez anos no coral e na equipe de liturgia, foi sentido o desejo de fazer algo para colocar em prática os dons recebidos por Deus. O objetivo do coral é integrar as crianças da comunidade, despertando neles, desde pequenos, o desejo de participar das diversas atividades da comunidade como: liturgia, música, grupos de oração e demais pastorais. Todas as crianças que gostem de cantar estão convidadas para os ensaios que acontecem aos sábados pela manhã na comunidade.

Na tarde de sábado, 11 de outubro, um dia antecedente ao Dia das Crianças, as pastorais pertencentes à Comunidade São João Paulo II, promoveram uma tarde de lazer para as crianças da comunidade. Os pequenos desfrutaram de muitas brincadeiras, além de comidas como cachorro-quente, pipoca e refrigerante. Esta foi a terceira edição da festa e com certeza, mais uma vez a realização da obra de Deus na vida dessas crianças.

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Foto: Clenilson Kamradt

COMUNIDADE SANTA TEREZINHA


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Interatividade MÚSICA

Por Ivonete Hellmann – coordenadora da Pastoral de Animação e Canto

JOGUINHOS

O acorde que brota da oração

O músico exerce uma função muito importante na liturgia. E algo que precisa estar muito presente no coração dele é a dinâmica da espiritualidade voltada para a experiência do catolicismo. A Bíblia em si traz vida, cura e libertação. Precisamos fazer uma experiência com a Palavra de Deus. A partir do momento em que todos os músicos percebem a grandiosa importância de se preparar espiritualmente, como afirmam os grandes liturgistas, uma missa cantada é uma missa viva, afinal 90% dela é cantada. Cantar aos olhos ou ouvidos do Pai e na presença do Pai, não é para qualquer músico, muitos são chamados, no entanto poucos os escolhidos. A música da Igreja é um tesouro de grandioso valor, que excede todas as expressões de arte, sobretudo porque o canto sagrado, intimamente unido com o texto constitui parte integrante da liturgia. A música será, por isso, tanto mais santa quanto mais unida estiver a celebração litúrgica, quer como expressão da oração, motivo de comunhão, ou como elemento de solenidade das celebrações. A Igreja aprova e aceita na celebração litúrgica todas as formas autênticas de arte, desde que dotadas das qualidades requeridas. A celebração litúrgica reveste-se de maior beleza quando é celebrada de modo solene com canto de qualidade e participação ativa do povo (SC 112,113). A oração é o porto seguro do músico. O Espírito Santo é o leme que conduz suas ações. A música não brota de um acorde secular. O acorde é Deus que vai nos dar, quando reconhecemos o carisma e o entregamos para boa-nova.

SANTO DO MÊS

Santo André Apóstolo André nasceu em Betsaida, no tempo de Jesus, e de início foi discípulo de João Batista até que se aproximou do Salvador e junto a São João, começou a segui-lo. Santo André se expressa no evangelho como “ponte do Salvador”, porque ele que se colocou entre seu irmão Simão Pedro e Jesus; entre o menino do milagre da multiplicação dos pães e Cristo; e, por fim, entre os gentios (gregos) e Jesus. Conta-nos a tradição que depois do batismo no Espírito Santo em Pentecostes, André teria ido pregar o evangelho na região dos mares Cáspio e Negro. Apóstolo da coragem e alegria, o santo foi fundador das igrejas na Acaia, onde testemunhou Jesus com o seu próprio sangue, até ser martirizado numa cruz em forma de X, a qual recebeu um elogio: “Salve a santa cruz, tão desejada, tão amada. Tira-me do meio dos homens e entrega-me ao meu Mestre e Senhor”. Santo André Apóstolo, rogai por nós!

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