Jornal O Anunciador - Edição agosto/2014

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AGOSTO 2014 | 11ª EDIÇÃO

Distribuição gratuita

Rejaaf

Semana da Família

Dia dos Pais

Sétima edição do retiro envolve juventude da Paróquia em três dias de experiência com Deus, encerrando com missa na Comunidade Matriz. Página 5

Em uma semana especial, a Paróquia celebra com as famílias, em todas as comunidades, essa vocação fundamental na vida da Igreja. Confira o cronograma. Página 10

Um mês tão especial como agosto, em que os pais celebram o seu dia, o jornal O Anunciador traz uma homenagem a eles. Página 12


Apresentação Horários

Editorial

Período de escolhas Depois de passar por algumas mudanças e adaptações no cenário paroquial, é tempo de escolher o caminho a se trilhar, e o mês de agosto está propício para decidir certos desígnios, pois a Igreja celebra o mês vocacional. Com tudo isso, o jornal O Anunciador traz a você o tema “vocações” como foco desta 11ª edição, com embasamento naquilo que é necessário para a descoberta da vocação e discernimento de como trilhar o respectivo caminho vocacional . Outro assunto abordado no jornal é tema de muitas discussões: o culto aos santos. Justa-

Palavra do pároco

Comunidade Matriz São João Batista mente por isso, uma matéria foi preparada para tirar suas dúvidas acerca do assunto. Destacando o mês dos pais, o jornal apresenta uma breve reflexão composta de amor e dedicação destes valentes homens que tanto lutam para ter uma família consistente e alicerçada em Deus. As famílias também são lembradas na edição, as quais celebram durante uma semana especial a “Semana da Família” na Paróquia, com missas em todas as comunidades e encerramento no Santuário Sagrado Coração de Jesus. A todos uma ótima leitura!

Por Padre Eduardo da Costa

Amados irmãos e irmãs em Cristo Senhor: como Paróquia temos muito que agradecer a Deus por tantas graças derramadas sobre nós, o Senhor não nos deixa de abençoar copiosamente. É possível ver o Reino de Deus se fazendo presente na vida de tantas pessoas por meio das pastorais, movimentos e da vida de comunidade. Entre tantos benefícios, podemos lembrar, em primeiro lugar, as festas de nossos padroeiros nas Comunidades Nossa Senhora da Paz, Nossa Senhora do Carmo e Santa Paulina, com tantos frutos de unidade, de participação e evangelização, especialmente quanto às missões de visitação realizadas em cada uma destas comunidades. O mês de julho foi também enriquecido com o Rejaaf, que mais uma vez provou sua força e eficácia em proporcionar aos nossos jovens uma oportunidade para se encontrarem com Cristo, de fazerem experiência do Seu amor. Constatamos com maravilha o poder de atração que o Senhor exerce no coração do jovem que está aberto para escutá-Lo. Outro acontecimento que nos causa alegria foi a Semana de Liturgia, tendo como assessor o Pe. Mario Pimentel, de Minas Gerais, com a participação de muitas lideranças e do povo em geral. Nestes dias pudemos crescer juntos no conhecimento da riqueza e profundidade da Liturgia da Igreja. Tenho certeza que estes dias de formação farão brotar ótimos frutos para a nossa paróquia como um todo e também para a diocese. Para este mês de agosto, peço a Deus que a Semana da Família possa renovar o compromisso de todos com esta instituição divina, para que nossos lares sejam sempre mais um ambiente propício para viver a vocação cristã, a santidade, que a Semana da Família deste ano nos motive a seguir o exemplo da Sagrada família de Nazaré, que Deus seja o princípio, centro e critério de todas as nossas famílias. Por fim, quero lançar um apelo a todos nossos paroquianos, que intensifiquemos nossas orações pela paz no Oriente Médio, em especial na Terra Santa e pelos cristãos do Iraque que estão sendo perseguidos cruelmente, tendo que abandonar suas casas e país, que o Senhor os fortaleça e os conceda a paz. Que Deus abençoe a todos.

Missas: • Todos os domingos às 7h30 e 19h Missa da Saúde: • Todas às quartas-feiras às 19h Atendimento da secretaria: • Segunda-feira das 14h às 18h • Terça a sexta-feira das 8h às 12h e das 14h às 18h • Sábado das 8h às 12h

Comunidade Nossa Senhora da Paz

Missas: • 2º e 4º domingo do mês às 9h Atendimento da secretaria: • Terça a sexta-feira das 8h às 12h e das 13h às 17h • Sábado das 8h às 12h

Comunidade Nossa Senhora do Carmo

Missas: • 1º e 3º sábado do mês às 18h Atendimento da secretaria: • Terça, quinta e sexta-feira das 13h30 às 17h30 • Sábado das 8h às 12h

Comunidade Santa Edwiges

Missas: • 2º, 4º e 5º sábado do mês às 18h Atendimento da secretaria: • Terça a sexta-feira das 8h às 11h30 e das 14h às 18h • Sábado das 8h às 12h

Comunidade Santa Isabel

Missas: • 1º sábado do mês às 19h30 • 3º domingo do mês às 8h Atendimento da secretaria: • Terça a sexta-feira das 8h às 11h30 e das 14h às 17h30 • Sábado das 8h às 11h

Comunidade Santa Paulina

Missas: • 1º, 3º e 5º domingo do mês às 9h Atendimento da secretaria: • Terça a sexta-feira das 8h às 12h e das 13h30 às 17h30 • Sábado das 8h às 12h

Expediente

Comunidade São Francisco de Assis

Missas: • 2º, 3º, 4º e 5º sábado do mês às 19h30 Atendimento da secretaria: • Terça a sexta-feira das 7h30 às 12h e das 13h30 às 17h30 • Sábado das 8h às 12h

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Mensal Especial

Santo do mês

Por Fernanda Cristine Felicio

Por Gláucea Helena dos Santos

Padre, anunciador da boa nova de Cristo

Santa Mônica

Como bem traduz São João Maria Vianney: “Portanto, desde o berço até à sepultura, mais ainda, até o céu, o sacerdote é para os fiéis: guia, consolo, ministro da salvação, distribuidor de graças e de bênçãos”. O padre não é um diretor executivo, mas o pastor de um rebanho. O termo, retirado das escrituras, carrega um peso que torna a sua missão tão bela quanto desafiadora. O pastor tem um efeito sobre o seu rebanho, o bom sacerdote reconhece-se pelo modo como unge o seu povo; nota-se quando o povo é ungido com óleo da alegria, por exemplo, quando sai da santa missa com o rosto de quem recebeu uma boa notícia. O povo gosta do evangelho quando é pregado com unção, quando o evangelho que é pregado chega ao seu dia a dia, quando escorre como o óleo de Aarão até às bordas da realidade, quando ilumina as situações extremas, “as periferias”, onde o povo fiel está mais exposto à invasão daqueles que querem saquear a sua fé. Papa Francisco nos diz: “Não estamos perante a boa nova da homilia de “duas piadas e um anúncio”, mas da verdadeira Boa Nova, com maiúsculas”. Ou seja, a boa nova que acolhe, consola, salva, abençoa. Os presbíteros são homens escolhidos, chamados, ordenados e enviados para o meio das pessoas todas, a fim de significarem visivelmente o que Deus quer e realiza livre e gratuitamente, a fim de que “todas as criaturas humanas sejam salvas” (ITm 2, 4). Por meio do ministério deles, Deus se torna próximo de todos os humanos.

Mônica nasceu no norte da África, em Tagaste, no ano 332, em uma família cristã que lhe entregou – segundo o costume da época e local – como esposa de um jovem chamado Patrício. Como cristã exemplar que foi, Mônica preocupava-se com a conversão de sua família, por isso se consumiu na oração pelo esposo rude e, principalmente, pelo filho mais velho, Agostinho, que vivia no pecado. A história dessa família traz inúmeras preces e sofrimentos que Santa Mônica passou para ver a conversão, tanto de seu esposo quanto de seu filho. A mãe nunca deixou de interceder com amor durante 33 anos por seu filho Agostinho, e antes de morrer, em 387, ela disse ao filho, já convertido: “A única coisa que me faz desejar viver é verte cristão”. Por esta razão, o filho Agostinho, que se tornara bispo, doutor da Igreja e santo, pôde escrever: “Ela me gerou seja na sua carne para que eu viesse à luz do tempo, seja com o seu coração para que eu nascesse à luz da eternidade”. Santa Mônica, rogai por nós!

Por Arcanjo Comunicação Católica gosto muito é estar servindo, é mais ou menos como diz aquela frase: “quando o trabalho é feito com amor, ele não é trabalho”, assim posso dizer que é a minha vida no acolitato. (OA): Em vista de que em agosto comemoramos o dia de São Tarcísio, um exemplo de santidade ainda em sua juventude, qual exemplo ele deixa para sua vida tanto pessoal quanto ministerial? (GB): Quando vejo a história de São Tarcisio lembro-me muito do refrão da música “Nova Missão” da cantora católica Adryana Ribeiro, “aonde mandar eu irei”, que diz para nos entregarmos a Deus, fazer a vontade dEle. Cada um busca a santidade do jeito que pode, não acho que só porque sou acólito vou alcançar a santidade como São Tarcisio, muito pelo contrário, penso que se eu alcançar a santidade um dia, vai ser pelas obras que fiz principalmente fora da Igreja, pois dentro dela é fácil falar “eu sou de Deus”, mas fora não. (OA): Deixe um recado aos nossos leitores. (GB): Aos leitores digo: não sigam somente a sua vontade, mas principalmente os desejos de Deus. Àqueles que sonham em ser coroinhas ou acólitos, sigam perseverantes e fortes na vontade de Deus, pois o acolitato é uma vocação muito especial e se for da vontade do Pai, vocês se tornarão grandes acólitos e servos do reino dEle.

Servindo a Deus com o coração Entrevista com Guilherme Renan Bohr – acólito da Matriz Guilherme Renan Bohr, 16 anos, participa há aproximadamente 12 anos na Igreja e serve como acólito há oito. Em 15 de agosto, é celebrado o Dia do Acólito, por conta disso Guilherme conta um pouco de como é servir a Deus na sua vida e no seu ministério de acolitato. O Anunciador (OA): Quando você começou a participar da Igreja? O que viu no ministério dos acólitos que te fez querer servir a Deus? Guilherme Bohr (GB): Minha família sempre foi muita católica. Desde muito novo, sempre participei da Igreja. Participo da missa todo domingo. O que me chamou a atenção nos acólitos e coroinhas foi a roupa que eles usavam. Pensava, “eu também quero usar essa roupa”. Esperei três anos e quando fui enviado coroinha foi uma grande realização em minha vida. (OA): Como sabemos, o servir a Deus é algo bom e gratificante, mas ao mesmo tempo requer comprometimento e responsabilidade. De que forma o seu ministério tem recebido espaço na sua vida, sua rotina e seus hábitos? (GB): Uma fala do Padre Edson que sempre me lembro, é: “Não podemos ser acólitos só no altar, mas também fora da Igreja”. E isso, desde que entrei no coroinha e depois no acolitato, sempre levo muito a sério. Tento levar meu ministério com muita responsabilidade, tanto que só faltei uma vez em um dia que eu serviria, e por motivo de viagem. Uma coisa que

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Foto: Arcanjo Comunicação

Entrevista

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Formação Artigo

Para Bettencourt, na nossa tradição o uso das imagens é discutido desde o concílio regional de Elvira, em 306. No decorrer desse período houve movimentos religiosos violentos e fundamentalistas, por parte das disputas iconoclastas (ação de quebrar imagens) e controvérsias cristãs sobre este tema. A Igreja posicionou-se em relação a essa situação, definitivamente, no segundo concílio de Nicéia, em 787, no qual, “os conciliares declararam, apoiados na tradição, que as imagens de Cristo, da Virgem Maria, dos anjos e dos santos convém uma veneração honorífica com lamparinas, incenso, inclinações, pois essa veneração recai sobre o protótipo (ou a pessoa representada); ao contrário, a verdadeira adoração compete a Deus somente”. Compreende-se assim, que nossa Igreja venera as imagens, da palavra grega “dulia”. Ao tratarmos desta veneração, professor Felipe Aquino, explica que “Latria”, que vem do grego “Latreia”, significa o culto prestado ou serviço a um soberano Senhor. Todavia “dulia” (em português: reverência ou veneração), vem do grego “doulos”, que significa “servidor”. Ao compararmos as duas palavras, notamos a diferença. A adoração cabe apenas para nosso Deus, encontrado na Santíssima Trindade; já ao tratarmos da virgem Maria (“hiper-dulia”) e dos santos, temos veneração ou respeito. Podemos completar ainda, com a afirmação de Cipolini, que “as imagens valem o que vale uma foto; ela pode estar gasta, mas recorda um ente querido”. Pois os santos “são para os cristãos exemplos de quem testemunhou sua fé no seguimento de Jesus.” Dessa forma, percebe-se a importância da veneração dos santos, uma religiosidade popular de todas as épocas, sendo algo sacramental na nossa liturgia. Portanto, a veneração das imagens é algo da nossa fé, da nossa forma de acreditar, sendo algo que deve ser respeitado. Estes exemplos de vida são um convite de santidade, conforme o próprio Deus nos convida: “sede santos, porque eu, o Senhor, vosso Deus, sou santo” (Levítico 19,2). Por isso, por meio da lembrança desses “heróis da fé”, podemos aprender a ver o Cristo existente em cada pessoa da humanidade.

Por Sérgio Siqueira Júnior – estudante da 4ª fase do curso de Teologia do Centro Universitário Católica de Santa Catarina, Joinville/SC

O culto da Igreja: a imagem de Santos

Frequentemente os católicos são questionados sobre o culto e veneração de imagens dos santos. Questão já bastante discutida e que devemos nos aprofundar um pouco mais para compreender melhor o assunto. “Por que veneramos os santos? Isso seria uma idolatria?”

7 Pecados Capitais

Por Caroline Loh da Silva Deus sabe o que precisamos e onde podemos chegar. É nosso dever nos alegrar com o sucesso do próximo e lutar pelo nosso que, sem dúvidas, não tardará, pois “Tudo concorre para o bem daqueles que amam a Deus” (Romanos 8,28). Tomemos consciência disso e confiemos nossa vida inteiramente ao Senhor, pois Ele tem um plano particular e generoso para cada um de Seus filhos.

6. O pecado da inveja Inveja é uma palavra proveniente do latim invidĭa, que tem por significado o sentimento de cobiça à vista da felicidade, ou da superioridade de outra pessoa. É uma sensação ou vontade indomável de possuir o que não é seu. A Igreja Católica considera a inveja como um dos sete pecados capitais, uma vez que ela constitui a fonte de outros pecados. O invejoso deseja ter algo que o outro possui, sem se importar em prejudicar a outra pessoa, para obter esse bem. E para nós, católicos, esse sentimento baixo é desprezível, é inaceitável, pois cria uma situação que causa infelicidade e dor para o outro indivíduo. Aquele que sente inveja, consciente ou inconscientemente, guarda rancor contra outros que possuem algo desejado, mas que não podem obter ou não querem “desenvolver”. É por isso que o invejoso, ao invés de aceitar suas carências ou perceber seus desejos e capacidades e assim desenvolvê -los, odeia e deseja destruir todas as pessoas que, como um espelho, lembre -o da sua privação. Na Sagrada Escritura em Provérbios 14,30 está escrito: “O coração em paz dá vida ao corpo, mas a inveja apodrece os ossos.” Em outras palavras, esse sentimento mau apodrece o coração, traz amargura e infelicidade. O invejoso é um ser que está sempre insatisfeito consigo mesmo, seja por imaturidade, repressão ou frustração.

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Igreja em ação Jovens

reuniões antecedentes do retiro para que não falte nenhum detalhe. Com o tempo buscou-se também envolver a família dos retirantes, por meio de breves pregações e testemunhos de jovens e casais para que pudessem transmitir um pouco do retiro aos pais. Para a realização do Rejaaf, conta-se com a ajuda de casais que fazem parte do Encontro de Casais com Cristo (ECC), além de jovens que já tenham participado de retiros semelhante ao Rejaaf, como Aharay, Onda, EJU, EJA, entre outros. Os frutos do retiro são notados sempre na missa de encerramento que é aberta a toda a comunidade, na qual os jovens têm a oportunidade de contar a sua experiência perante a família e todo o povo. E neste ano não foi diferente, pois a emoção tomou conta da igreja após presenciarem os calorosos abraços de reconciliação entre pais e filhos. Agradecemos a todos que fazem parte da família Rejaaf/Aharay que deram seu sim, a exemplo de Maria, para a realização do sétimo Rejaaf e fizeram jus do lema adotado para este ano: “Pela Igreja, pelos jovens, pelos homens me consumirei”.

Por Thiago Marcon e Thamires Marcon Ildomar Jonck e Viviane Jonck - coordenção Rejaaf/Aharay

Há sete anos o Retiro de Jovens Amigos no Amor Fraterno (Rejaaf) foi implantado na Paróquia São João Batista do Fátima. Mais de 400 jovens já passaram pelo surpreendente encontro, capaz de proporcionar o melhor final de semana da vida desta juventude. Para isso, é necessário muito trabalho e colaboração de uma equipe bastante disposta. O primeiro Rejaaf aconteceu em 2008, por meio da irmã Adriana, da Congregação Pequenas Missionárias de Maria Imaculada, pois ela já conhecia o retiro da Paróquia pioneira em Joinville, São Paulo Apóstolo do Comasa. Foi então que intimaram o casal Rosa e Pedro, os quais se tornaram um dos primeiros coordenadores do movimento junto com outros dois casais: Joceli e Nego, Edson e Penha. O pároco naquele ano era o Padre Edson Deretti que aprovou e confiou no projeto. Depois disso, o movimento passou por outra equipe de coordenação com os casais Vino e Lilian, Celso e Andreia, Edson Pio e Regiane. Hoje os coordenadores atuais são os casais Ildomar e Viviane, Thiti e Thami. Para acolher tantos jovens, é necessário muito trabalho, por meio de diversas

Foto: Gustavo de Souza

Rejaaf, transformação na vida dos jovens

Catequista, servo da obra de Deus

Por Paulo Roberto Meier - coordenador do Crisma da Comunidade São Francisco de Assis Em 25 de agosto celebramos o Dia do Catequista. “Mas afinal, o que é ser catequista?” Ser catequista é receber um chamado do coração de Deus e dar o seu sim de coração aberto com obediência ao projeto do Pai. É entregarse totalmente a Deus como instrumento de serviço na evangelização, ser um servo fiel na obra do Senhor, um cristão de valor e viver o evangelho com fervor e amor. É ser anunciador da boa nova do reino de Deus a todas as pessoas e criaturas: “Ide pelo mundo inteiro e anunciai a boa nova a toda criatura” (Mc 16,15). É praticar e experimentar a semente do amor de Deus vivenciado na Eucaristia, “a semente é a Palavra de Deus” (Mt 13,1-23). Por fim, Papa Francisco vem nos dizer que, “ser catequista é ser pilar para educação da fé”.

Dízimo é gratidão

Por Francisca do Nascimento Schardeng

É preciso agradecer a Deus pelo privilégio de ser abençoado com o dom da vida, olhe para si e agradeça a Deus, seja feliz por ter o privilégio de ser abençoado com dom da vida. Doe dízimo, doe amor, doe gratidão.

Ser dizimista é doar-se de coração, ter uma atitude de fé e crer na Palavra do Criador. Quem contribui com a sua comunidade levando seu dízimo para as obras do Senhor é porque sente o desejo sincero e a gratidão de servir seu Criador. Há passagens bíblicas que citam o dízimo, uma delas Deus nos fala: “dai a Cesar o que é de Cesar, a Deus o que é de Deus” (Mc 12,17). As igrejas têm uma estrutura maior que as casas, os gastos com água, luz, telefone, secretaria, despesas com formação das pastorais, materiais de expediente, manutenção do prédio, exigem muito mais dinheiro para mantê-las. Ao entrar em sua comunidade, veja o que está a sua volta, na recepção aquele sorriso espontâneo, o Espírito Santo o envolvendo com as graças que você merece. Doe o dízimo do seu tempo, junte-se a messe, os operários são poucos, mas a obra vai muito além. Doe seu dízimo com alegria, pois ele é justamente a parte de Deus que está sendo devolvida por você.

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Ao longo da vida é comum o ser humano possuir muitos sonhos e pretensões, como: estudar, ter um bom emprego, construir uma família, obter estabilidade financeira, e principalmente alcançar a felicidade. A maior busca da humanidade é a fecidade e muitos são os caminhos que levam até ela. Padre Léo, scj, afirma em seu livro: “mesmo nas provações seja persistente. Não desanime. Deixe a Palavra de Deus alimentar a sua vida. Aprenda a ser feliz todos os dias” (Seja feliz todos os dias, pg56). É nesse contexto que entram as vocações, escolhas feitas para toda uma vida, e que portanto, possuem um papel fundamental da vida do cristão. Para que a escolha certa seja feita é necessário oração e embasamento na Palavra de Deus.

Padre Eduardo da Costa, 33 anos. Padre há 11 meses e pároco da Paróquia São João Batista há pouco mais de um mês

Testemunhos vocacionais

O homem se torna sacerdote, não por ele mesmo, mas por vontade de Deus. O sacerdote, em sua vocação ministerial, tem a responsabilidade de guiar o povo e presidir a oração da Igreja em nome de Cristo. Ele não está a frente apenas para exercer uma liderança humana, mas sobretudo espiritual. Jesus mesmo ordenou, “fazei isto em memória de mim”. Logo, a vocação ao sacerdócio é continuar a fazer “isto em memória de Cristo” através dos tempos, das gerações. A decisão por minha vocação não foi escolha pessoal, mas a resposta a um chamado. Como todo chamado, você sente a vontade de experimentar aquilo que seu coração anseia e foi o que aconteceu comigo. Minha família sempre foi católica tradicional, de muita fé, sempre frequentei a Igreja, até que senti a vontade de fazer uma experiência no seminário, e então nunca mais voltei. As famílias cristãs são os maiores berços das vocações sacerdotais, raramente uma vocação sacerdotal nasce em outro contexto. “Como saber quando você é chamado a uma determinada vocação?” Quando se sente paz. Se existe insatisfação ou angústia, talvez ali não seja o seu lugar, mas se você sente paz é a certeza de que você está no caminho certo, realizando a vontade de Deus na sua vida: “é este o seu lugar”.

Como em agosto a Igreja celebra o mês das vocações, três vocações foram selecionadas para relatar, em algumas linhas, um pouco do que cada um exerce na vida vocacionada, seja na família, no sacerdócio ou na vida consagrada, os chamados que Deus faz na vida de cada um. Confira:

Oração Vocacional Jesus, Mestre Divino, que chamastes os apóstolos a Vos seguirem, continuai a passar pelos nossos caminhos, pelas nossas famílias, pelas nossas escolas e continuai a repetir o convite a muito de nossos jovens. Dai coragem às pessoas convidadas. Dai força para que Vos sejam fiéis na missão como os apóstolos leigos, como sacerdotes, como diáconos, como religiosos e religiosas, para o bem do Povo de Deus e de toda a humanidade. Amém ( Papa Paulo VI).

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A vocação tem que ser um dos caminhos que levam à felicidade e à escolha certa para a vida. Para a Igreja Católica existem duas classificações de vocações: fundamental e específica. A fundamental começa pelo simples fato de respirar, de viver. A vida é o primeiro chamado à vocação. A específica se classifica em três categorias: laical, sacerdotal e religiosa, na qual, são vocações que precisam ser muito bem discernidas para um futuro promissor na vida eclesial; Seja como leigo, padre ou religioso, mas estando a serviço da Igreja e essencialmente de Deus. As vocações são despertadas por Deus no coração de cada um de Seus filhos e podem ser muito distintas umas das outras, tais como: vocação laical: a partir do Concílio Vaticano II con-

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vocado pelo Papa João XXIII, os leigos passaram a ter uma participação maior nos serviços da Igreja, tendo como base as pastorais e movimentos que engajam os leigos na vida comunitária. É na vocação laical que também as famílias desempenham suas funções. Vocação religiosa: uma escolha ousada e radical, pois os consagrados são homens e mulheres que decidem estar em constante oração, se dedicando muito a Deus, é uma entrega de vida a Ele. Foi por meio do sim dado por consagrados que surgiram muitas congregações e comunidades de vida, como os Salesianos, Dehonianos, Comunidade Católica Arca da Aliança, Comunidade Canção Nova, entre outras. Vocação sacerdotal: eis uma das vocações mais admiráveis, entregar totalmente

a vida para Deus e se deixar conduzir por Ele. Segundo o Catecismo da Igreja Católica, “o exercício do ministério sacerdotal deve ser medido pelo modelo de Cristo que, por amor, se fez o último e servo de todos. ‘O Senhor disse claramente que cuidar de seu rebanho é uma prova de amor para com Ele’” (CIC 1551). Dentre as escolhas vocacionais, tantos caminhos são indicados por Deus, seja ser sacerdote, consagrado de vida ou formar uma família, uma dessas vocações, com certeza, é o desejo de Deus para a vida de cada fiel em particular, mas para isso é preciso fazer sempre a vontade dEle. “As vocações nascem na oração e da oração; e somente na oração podem perseverar e dar fruto” (Papa Francisco). Por Arcanjo Comunicação Católica

Tarcisio Padilha, 25 anos, há cinco, consagrado como membro de vida na Comunidade Católica Arca da Aliança Minha vocação surgiu a partir de um encontro com a pessoa de Jesus, quando eu com 15 anos, comecei a participar do Grupo de Oração Jovem Leões de Judá, na Paróquia São João Batista, onde tive minha experiência juvenil com os dons e carismas do Espírito Santo. A experiência do grupo me fez perceber minha humanidade e fraquezas que muitas vezes me levaram ao pecado, até chegar a um ponto em que eu tive de tomar uma decisão: continuava na vida que estava, com um pé na igreja e outro fora, ou me entregava totalmente a Deus. Foi nesse contexto que eu conheci a Comunidade Arca da Aliança e comecei a caminhar junto aos consagrados, fui me identificando com a vida comunitária, principalmente com a vida fraterna, isso me impulsionou a tomar a decisão radical de entregar a minha vida por inteiro a Cristo. Na comunidade, a parte da manhã nós reservamos para a espiritualidade, leitura da Palavra, oração e adoração ao Santíssimo. Durante a tarde assumimos nossos setores, eu atualmente assumi a liturgia, preparando as formações e celebrações. Posso dizer que pela escolha vocacional que optei hoje me sinto um homem realizado e completo.

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Edmilson José Amaral, 38 anos e Maricléia Fernandes Amaral, 42, casados há 18 anos A família é a vocação mais importante, pois é no seio familiar que nascem as vocações. Sacerdotes, leigos, consagrados todos nascem, crescem e passam pela família. O exemplo dos pais para os filhos é muito importante, pais que se amam, que demonstram o sentimento para seus filhos. Tanto que o próprio Cristo quis nascer de uma família, um grande exemplo de união e amor, no qual surge o exemplo para nossa vida. Sempre foi o nosso maior sonho formar uma família, pois nós saímos, de fato, de uma família católica e pelo exemplo que tivemos o sonho de formar a nossa, ter uma vida matrimonial, foi gerado em nosso coração. Atualmente para as nossas filhas, nós transmitimos aquilo que nos foi ensinado. Sempre as levando na missa, participando da vida da Igreja, para que elas sejam engajadas na caminhada junto de nós. Quem sente o chamado para determinada vocação deve correr atrás do sonho. Busque, lute, adquira conhecimento e não desista da sua vocação tão sonhada por Deus.

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Comunidades Santa Isabel

Nossa Senhora da Paz

Por Fernanda Cristine Felicio

Por Diógenes de Souza

Parabéns para a Comunidade!

Com a casa cheia, a comunidade Santa Isabel acolheu, no primeiro sábado do mês, 2 de agosto, os novos catecúmenos da Primeira Eucaristia e do Crisma. Eles participaram, com seus familiares, da Missa da Família, que acontece mensalmente na comunidade, para dar início à caminhada em busca dos sacramentos, no amadurecimento da fé. Logo após a missa, houve a Noite da Feijoada. Toda a comunidade foi recebida no galpão, anexo à igreja, onde um ambiente agradável e acolhedor estava preparado para que todos pudessem saborear uma deliciosa feijoada com suas famílias. A Comunidade registra o agradecimento a todos que participaram e contribuíram. Que Deus abençoe e recompense todos os esforços dos filhos e filhas de Deus. Com a mesma alegria, acompanhemos as novas turmas de Primeira Eucaristia e Crisma, a fim de que sejam membros ativos na vida da comunidade.

Realizou-se entre os dias 10 e 13 de julho, a festa em homenagem a nossa Padroeira da Comunidade Nossa Senhora da Paz. Aproveito a oportunidade e agradeço as pessoas que ajudaram de alguma forma para a realização deste evento em nossa comunidade, os patrocinadores, festeiros, coordenação, todas as pastorais que se dedicaram arregaçando as mangas e se doando com amor ao trabalho na comunidade nesses quatro dias de festa. Nos três dias do tríduo tivemos missas, e um almoço no domingo do encerramento. Nessa missa especial tivemos uma magnífica coroação da Padroeira Nossa Senhora da Paz, realizada pela equipe litúrgica e as coordenações das Pastorais da Criança, Catequese do Crisma, 1ª Eucaristia e Infância Missionária, que também merecem os nossos parabéns pelo excelente trabalho apresentado.

Matriz

Foto: Carlos alberto da Silva

Foto: Marlene Paini Xavier

Nova caminhada

Por Luiz Carlos Sales

A morte nos leva a reflexão

diz Jesus a Marta sua irmã: “Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crer em mim, mesmo que morra viverá e todo aquele que vive e crê em mim, não morrerá jamais” (Jo 11,25-26).

Nós como Matriz São João Batista, queremos agradecer a Deus por ter nos dado a pessoa, o amigo, que foi “Luizinho”. Durante 66 anos ele cumpriu com sua tarefa na terra, e entre tantas coisas que fez, foi inclusive coordenador desta Comunidade e membro da Associação de Moradores. Deus o chamou em 26/7/2014, e seu sepultamento aconteceu em 27/7 no Cemitério Nossa Senhora de Fátima, no Itaum. A morte nos leva a refletir como está nossa fé. “Será que acreditamos, de fato, na ressurreição?” A ressurreição está no centro da entrega de Jesus Cristo. O preço alto de Sua vida foi para a nossa salvação, nossa ressurreição. A ressurreição é o que nos mantém unidos a Deus. A morte física é um passo necessário, decisivo e sem escolhas. Jesus nunca deixou dúvidas sobre a verdade, nos deixou no evangelho de São João, quando Lázaro falece,

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Comunidades São Francisco de Assis

Por Aracélia Schwartz - coordenadora do Crisma na Comunidade São Francisco de Assis

Escolha vocacional: ser catequista

Nossa Senhora do Carmo

Por Jesli Paes da Silva

Festa da Padroeira: “valeu a pena todo o esforço!”

No mês das vocações, nada melhor do que falar da catequese, uma grande vocação que temos em nossas comunidades. Atualmente, em nossa comunidade, temos cerca de 290 catequizandos, entre crianças e jovens. Para isso, contamos com vários catequistas que, em algum momento de sua vida, foram chamados por Deus e deram seu sim. A palavra “vocação” vem do verbo do latim vocare (chama), ou seja, vocação é o chamado, a nossa vida é um dom de Deus e ouvir o chamado para a vocação é o encontro de duas liberdades: a de Deus que chama e a do homem que ouve. Somos chamados a várias vocações, basta que cada um abra o coração e deixe Cristo trabalhar. A catequese também é uma vocação que envolve fé, testemunho, doação, caridade, humildade e amor. O catequista se doa, cada vez que deixa sua casa para passar um pouquinho da Palavra de Deus aos irmãos. A catequese não é só doação, é aprendizagem também, cada vez que o catequista se prepara para o encontro ele aprende mais, se encontra com Deus, para poder passar esta espiritualidade aos demais e sempre temos a aprender com os catequizandos.

Santa Paulina

Por Juliana Vicente Tonon

Aproximação da família com a comunidade

Santa Edwiges

Por Diácono Osvaldo

Papa Francisco: “Ser catequista, essa é a vocação”

Em agosto, iniciaremos as novas turmas de catequese e é com o coração e braços abertos que acolheremos estas famílias neste mês onde a Igreja celebra a Semana da Família. Queremos desta forma, estreitar laços de companheirismo e parceria. Este é e sempre será o desafio da catequese, trazer a família para o âmbito da comunidade e mostrar-lhe o quão benéfico é sua participação direta na vida cristã de seu filho, afinal o lar deve ser a primeira escola cristã, a Igreja doméstica tão sonhada por Deus. “É no seio da família que os pais são para os filhos, pela palavra e pelo exemplo, os primeiros mestres da fé” (CCE, 1656). Nós catequistas, inspirados pelo Espírito Santo seremos os colaboradores e mediadores nesse processo, nessa caminhada em direção a Jesus.

Agosto | 2014

Foto: Carlos alberto da Silva

Foto: Rosi Heidemann

Que tempo lindo viveu nossa comunidade. Que beleza foi perceber a participação das pessoas na festa da nossa Padroeira. Que belo testemunho de muitos que foram fiéis mesmo no cansaço dos dias de trabalho. Estes mesmos rostos cansados, sorriam expressando a alegria de servir. E valeu a pena todo o esforço. A cada noite do tríduo, testemunhamos o Senhor nos conduzindo. Nosso povo escutando a Palavra de Deus e comungando do Corpo de Cristo. E depois de uma preparação como esta, a festa em 20 de julho não poderia ser diferente. Foi fantástico! Só temos a agradecer a todos que nos ajudaram e aos celebrantes que estiveram conosco: Pe. Eduardo, Pe. Dalcio, Pe. José Luiz, Pe. Mario; Diáconos Nelson, Osvaldo e Flávio. Também a todas as comunidades que estavam comprometidas com a liturgia, as equipes de música, aos festeiros e a cada pessoa que esteve presente.

Papa Francisco, em discurso ao encontro de catequistas disse, “a catequese é um pilar para a educação da fé”. Lembrou ainda, que é preciso ser catequista e não trabalhar como catequistas. “Ser catequista, essa é a vocação; não trabalhar como catequista. Veja bem, não disse trabalhar como catequista, mas ser um, porque envolve a vida. Se conduzindo ao encontro com Jesus com a Palavra e com a vida, com o testemunho”, ressaltou. O pontífice falou também sobre a criatividade. Disse que os catequistas não devem ter medo de sair dos próprios esquemas. “Quando permanecemos fechados em nossos esquemas, nossos grupos, nossas paróquias, nossos movimentos ocorre o que acontece a uma pessoa fechada em seu quarto: adoecemos”. Para encerrar, afirmou que a certeza que deve acompanhar todo catequista é a que Jesus os precede. “Quando pensamos ir longe, a uma periferia extrema, Jesus está lá”.

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A Paróquia Geral

Pastoral

Por Marcos Alves

Por Gláucea Helena dos Santos

Semana da Família na Paróquia Seminário de Dons movimenta a juventude

Foto: Filipe Natali

A Paróquia São João Batista, juntamente com a Pastoral Familiar, convida todas as comunidades a participarem da Semana da Família entre os dias 10 e 16 de agosto. O encerramento será realizado no Santuário do Sagrado Coração de Jesus em 17/8, às 17h. Traga toda sua família e venha participar conosco desta semana de graças, bênçãos e confraternização entre as comunidades. Confira a programação abaixo:

Durante os meses de julho e agosto, os jovens paroquianos, realizam em quatro encontros, aos domingos de manhã, o Seminário de Dons. Um momento para estudo, referente aos dons do Espírito Santo. Cheia de alegria e sede de conhecimento, a juventude conta com a ajuda dos adultos formadores de nossa Paróquia, para entender então, um pouco mais sobre os dons que vivenciam em seus Grupos de Oração Jovem. Não se limitando em apenas ao estudo, mas também colocam em prática o que a Renovação Carismática Católica tem como tema para este ano. Os encontros possuem momentos de unidade fazendo com que cada dia de formação dois Grupos de Oração Jovem sejam responsáveis por trazer o café da manhã para partilha com outros jovens. Restando ainda mais dois temas para este mês, a coordenação paroquial dos jovens já acredita em um grande aprendizado e experiência com este Seminário de Dons, que é um sonho de Deus realizado em nossa paróquia.

Notícia

Por Diácono Osvaldo

O segundo tema será sobre “O amor santificador no exercício ministerial”. No qual a vocação acende uma luz e reconhece o sentido da nossa existência. Convencemo-nos, com o resplendor da fé, do por que de nossa realidade terrena. Nos é cobrado um novo rumo, uma profundidade que antes não enxergávamos. Que nós nos deixemos levar pelo Senhor e sentimonos entusiasmados por ser ministros do sonho de Deus.

7ª Concentração Diocesana dos Ministros Em 31 de agosto todos os ministros terão um dia de espiritualidade no qual será refletido sobre a exortação apostólica Evangelli Gaudium, em que o Papa Francisco diz: “Quero dirigir-me aos fiéis cristãos a fim de convidá -los para uma nova etapa evangelizadora marcada por esta alegria e indicar caminhos para o percurso da Igreja nos próximos anos. Espero que todas as comunidades se esforcem por atuar os meios necessários para avançar no caminho de uma conversão pastoral e missionária, que não pode deixar as coisas como estão. Neste momento, não nos serve uma ‘simples administração’. Constituamo-nos em “estado permanente de missão” em todas as regiões da terra”.

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Interatividade Jogos

Testemunho

Crianças

Por José Bortolini - vice-coordenador paroquial da Acolhida

A vida de um grande pai Ser pai é uma enorme graça de Deus e formar uma família nEle é o testemunho real disso. Deus confia essa importante missão de ser um formador na vida de seus filhos. Busco no exemplo de José, esposo de Maria nossa mãe, ser o melhor pai para minha família, principalmente para meus filhos. Quando recebi a notícia de minha esposa, Salete, que ia ser pai aos 26 anos, ainda quando morava na cidade de Dois Vizinhos-PR, meu coração se encheu de alegria. Pelos exames ficamos sabendo que era uma “menininha” linda que, pela graça de Deus, hoje serve junto de nós em nossa paróquia. Tive assim a certeza de que era amadurecimento, responsabilidade e ainda mais da importância de agradecer a Deus, minha filha, Cristiane nasceu perfeita e pude glorificar a Deus por essa graça. Seis anos depois, já morando em Joinville, participando de nossa comunidade, recebemos a notícia da chegada do nosso segundo filho, um menino, decidimos por o nome de Lucas. Também agradeço muito a Deus por toda a saúde e bênçãos derramadas sobre ele. Foi com meus filhos que aprendi o verdadeiro sentido de ser pai, do quão grande meu amor é por eles. Cada vez mais busquei viver essa missão que Deus me confiou, educando na fé cristã, mostrando junto com minha esposa a cada um o amor de Jesus. Sou feliz por ser pai e me esforço para poder deixar o ensinamento de valores dentro do meu lar.

Envie seu testemunho para: comunicacao@saojoaobatistadofatima.com.br

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Para falar sobre amor de pai, a reflexão de uma passagem bíblica me vem muito forte em mente: “Estando ainda longe, seu pai cheio de compaixão e ternura, correu ao encontro de seu filho, e o abraçou e o beijou” (Lucas 15,11-21). É a passagem do filho pródigo que nos convida a refletir sobre este amor incondicional sem quaisquer limitações. Esse amor gratuito, esse amor de pai, de perdão, de misericórdia, um amor que não espera recompensas. Tal qual é o grande amor de Deus por cada um de nós. Se olharmos para nossa história de filhos, veremos na Bíblia inúmeros exemplos desse grande amor de Deus por cada um de nós. Deus, com suas próprias mãos, nos criou, sonhou cada detalhe, nos criou a sua imagem e semelhança. Deu-nos o livre arbítrio pelo qual podemos fazer nossas próprias escolhas e escolhemos se vamos amá-Lo ou não e independente de nossos erros e acertos, ou até mesmo se acaso decidirmos seguir outros caminhos, no fim lá estará nosso Deus, nosso Pai, nos esperando de braços abertos. “Deus nos amou de tal forma que entregou seu filho unigênito para morrer por nós, onde derramou todo o Seu precioso sangue por amor a cada um de nós, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3,16). O amor incondicional de nosso Deus é tão generoso e infinito que é dado livremente a cada um de nós, independente de quem recebe de volta. Deixo aqui uma reflexão para cada um de nós pais, “será que estamos tentando buscar esse amor incondicional de nosso Deus amando nossos filhos sem esperar nada em troca? Ou estamos esperando receber algo em troca para que o nosso amor seja dado aos nossos filhos?” Lembre-se que o amor de Deus é gratuito. “O amor é paciente, o amor é bondoso, não inveja, não se orgulha. Não maltrata, não procura seus interesses, não se ira facilmente, não guarda rancor. O amor não se alegra com a injustiça, mas se alegra com a verdade, o amor tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta” (1º Coríntios 13,4-7) . Esse é o verdadeiro amor de pai, simples, humilde sincero e incondicional para com o seus filhos. Aos pais de nossa Paróquia, um feliz Dia dos Pais! Ismael José da Silva


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