Revista Under Rock ed2

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Se por um lado, o cenário independente no Brasil caminha a passos largos com o surgimento de novas bandas, espaços independentes e fácil acesso a internet, por outro lado ainda estamos engatinhando. Falta de incentivos, casas noturnas que só visam o próprio lucro sem abrir as portas para bandas iniciantes e desvalorizam os músicos que estão ali “ralando” por um lugar ao sol. Sabemos o quanto é difícil toda esta correria e acreditamos que toda forma de divulgação deve ser uma ferramenta utilizada. Por isto, o Under Rock‟ 1 vem abrindo as portas e tentando criar uma interação entre públicos e, principalmente, um dialogo entre músicos de todo o Brasil afim de se criar um elo de apoio entre todos. Aqui há espaço para você falar, fazer parcerias, reclamar e, o mais importante, garimpar bandas de todos os gêneros e que falam todos os sotaques de uma nação underground.


CAPA - Entrevista Banda Nokaos ............ 8 APRESENTAMOS ABRASKADABRA ..............20 Apresentamos COQUETEL Acapulco ......26 Apresentamos PROJETO BA-boom .........32


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No Brasil, o SKA teve o surgimento entre os anos 80 e 90. Os Paralamas do Sucesso com o seu cd “O Passo do Lui” e algumas outras bandas seqüentes trouxeram um som mais aproximado da sonoridade 2-tone (movimento que ocorreu na Inglaterra na década de 70). Este foi o primeiro passo para o surgimento de bandas no cenário underground tocando uma mistura chamada Skacore.

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Atualmente são inúmeras as influências e há espaço para todos. Seja o amante do ska, skacore ou qualquer outra nomenclatura que se queira dar, são inúmeras as bandas apresentando um som de qualidade em todo o território nacional. Infelizmente muitas não serão citadas, mas segue uma pequena demonstração do nosso produto nacional.

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[[DIGITE UMA CITAÇÃO DO DOCUMENTO OU O RESUMO DE UMA QUESTÃO INTERESSANTE. VOCÊ PODE POSICIONAR A CAIXA DE TEXTO EM QUALQUER LUGAR DO DOCUMENTO. USE A GUIA FERRAMENTAS DE CAIXA DE TEXTO PARA ALTERAR A FORMATAÇÃO DA CAIXA DE TEXTO DA CITA-

]

ÇÃO.]

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Nokaos é uma banda que faz juz ao nome. Em seus shows a irreverência com a platéia envolve cada pessoa presente neste caos que varia desde o bom e velho rock'n roll até o mais divertido ska jamaicano. Influenciados pelo som de bandas como Goldfinger, Millencolin e também bandas nacionais como Os Paralamas do Sucesso e Skank, a banda surgiu no ABC Paulista em 2001, contando com apenas três integrantes. Baixo, guitarra, bateria e muita criatividade foram os ingredientes para se formar o Nokaos. Movidos pela vontade de fazer música e com bastante irreverência nos palcos, a banda logo começou a conquistar seu espaço dentro do cenário underground de São Paulo.

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Logo, o trio percebeu que precisaria de mais aliados para começar a alcançar seus objetivos como banda. Mais alguns instrumentos como, trombone, trompete, sax e pronto! O time estava preparado para lançar o seu primeiro EP – Homônimo, no ano de 2009.


A partir de então, o Nokaos foi colecionando fãs pelo Brasil, logo sendo convidados a deixar sua terra natal e invadir outras cidades e estados, onde puderam espalhar sua marca e sua arte irreverente. No mundo online não foi diferente, com myspace, fotolog, twitter, facebook e mais de 4000 visualizações no youtube, a banda logo conquistou seu espaço.

Hoje, com mais de 10 anos de estrada, o Nokaos conta com sete integrantes, 3 Eps (o último deles lançado em 2013), três clipes, singles já veiculados em rádios (Fm e Online) e uma grande legião de fãs. Mais madura e possuidora de uma sonoridade única, hoje, a banda se encontra em sua melhor forma, e o Nokaos de Duda (voz), Eric (guitarra), Gustavo (baixo), Elton (bateria), Raoni (trompete), Caguinha (sax tenor) e Eric Reif (trombone) se vê preparado para alcançar novos horizontes e conquistar mais pessoas com sua música divertida e sincera.

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Nesta edição o Under Rock’ 1 foi atrás dessa galera e bateu um papo com eles. Se liguem na matéria, pois os caras estão dando um show... Literalmente. A banda já surgiu como uma banda de Skacore ou vocês foram mudando o ritmo com a chegada de novos integrantes? Na verdade a banda foi meio que se adaptando, amadurecendo com o tempo, gostávamos muito da pegada do skacore, porém no começo a banda estava mais para o hardcore mesmo do que pra qualquer outro estilo, mas apesar de tudo acho que a pegada veio meio naturalmente devido às influencias!

E quais influências motivaram vocês a ser uma banda de skacore? Não sei se foi bem uma ou duas influencias, a banda é bem eclética nesse meio musical e acho que na verdade foi essa mistura de tudo o que gostamos que deu a cara do som da banda hoje em dia!

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De 2001 até hoje como avaliam o cenário underground no Brasil? Muitas ou poucas mudanças? Olha quando começamos era tudo muito complicado, desde equipamentos até locais de show, pra se ter uma idéia o primeiro show da banda foi num boteco de esquina chamado Rock Dog. Levamos todos os instrumentos e equipamentos que tínhamos na mão até o local, ninguém da banda tinha carro! rs. E acho que foi esse tipo de coisa que fez a banda não desistir... Hoje algumas coisas ficaram mais fáceis, como comprar bons instrumentos por exemplo, porém ainda é difícil arranjar bons lugares para tocar. Mas a gente tem fé e não desiste mesmo assim! rs Como é fazer parte deste cenário atualmente? Ao mesmo tempo que é divertido por sermos uma das poucas bandas do gênero e sem-


pre sermos lembrados é meio desanimador, casas sempre querendo lucrar e nunca querendo pagar as bandas, espertalhões sempre tentando achar uma brecha pra poder ganhar, até mesmo a falta de publico que dificilmente se anima a sair de casa para ver os shows (se bem que disso não podemos reclamar muito porque temos uma galera bem animada que sempre segue a banda) e tudo isso sem contar a “rivalidade” das outras bandas, galera sempre achando que é competição ao invés de encararem como parceria! É difícil para uma banda independente conseguir se sustentar com cachês dos shows? Cara. Temos que dizer que se sustentar com cachê de shows é lenda, mesmo pra bandas já renomadas no meio independente creio que seja difícil. Como disse na resposta anterior, tem muita gente preocupada em lucrar horrores e não da a mínima pra banda que vai vender o seu trabalho que muitas vezes é encarado como passa tempo.

Vocês estão na estrada há muito tempo. Certamente pegaram a popularização da internet no Brasil. Para vocês, como é a utilização desta ferramenta para a divulgação da banda? Diria que é um dos nossos principais meio de divulgação depois do boca a boca ! haha. É muito difícil pra uma banda do nosso porte ter espaço em outros meios de comunicação pra divulgação! Quais os principais eventos que o Nokaos já participou? Já realizamos vários sonhos nesse quesito, abrimos o show dos Paralamas do Sucesso (um dos principais divulgadores do ska no Brasil), tocamos algumas vezes no Hangar 110 que para nós e para muitos deve ser a casa underground mais foda (pode falar FODA?) do Brasil e em alguns desses shows tocamos com Dead Fish, Mad Caddies, Skarrapatos-ko e outras bandas tão fodas quanto, tocamos a poucos dias no BIG POOL DAY o primeiro campeonato de Skate de piscina no Brasil, sei lá, já fizemos muitas coisas legais e todo show é espe-

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cial, sempre mais uma chance de mostrar nosso trampo!

OBMJ (SP), São Paulo Ska Jazz.

Vocês acham que o Ska tem a mesma força fora do sul e sudeste? Obs. Pode falar “foda” sim. rs Não sei se força é a palavra certa, o ska sempre sobrevieu daquela galera que gosta e que faz de tudo pra divulgar a cultura e acho até que é por isso que nunca some e nunca vai sair de cena. Acreditamos que do mesmo jeito que fazemos os nossos corres por aqui a galera deve fazer por todo Brasil!

Vocês são uma banda de 7 pessoas. Como reunir todo essa galera? Complicado, ultimamente nos vemos mais nos ensaios e shows... Afinal, no mundo de gente grande todos temos que trabalhar para viver a acaba sobrando pouco tempo pra “diversão”.

Quais bandas de SKA vocês indicariam para o leitor do Under Rock’1? Internacionais - MIght Might Bosstones, Street Light manifesto, Reel Big Fish, Mad Caddies, Aquabats, Catch 22, Mustard Plug, Save Ferris, Ska-P, Slackers, Goldfinger. Nacionais - Boi Mamão, Peixoto e Machado, Skamoondongos, Skuba, Sper Chaiz... Nacionais “na Ativa” Skarrapatos-ko (SP), Móveis Coloniais de Acaju (DF), Abraskadabra (Pr-Curitiba),

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Ainda falando do número de integrantes. Como resolver conflitos quando existentes? Normalmente fazemos na base do voto! Hahaha A irreverência da banda é algo muito marcante. Vocês mantêm essa descontração fora dos palcos? Opa... O que mais rola fora do palco é esse besteirol hahaha, tenho que dizer que até nos seguramos nos palcos. A gravação do EP e do vídeo de vocês foi completamente independente? Foi sim, gostamos dessa historia do “Faça você mesmo”. Fora que assim a identidade da


banda fica ainda mais aparente! Isso me faz lembrar uma coisa... No clipe oficial “Existem Coisas” observei nos créditos que as imagens e edição foram feitas por vocês. Como é para uma banda este momento de gravação/ produção? O Trampo cai nas costas de um integrante ou todos se unem em frente ao PC? Nesse clipe tivemos a idéia meio em conjunto, mas a parte de execução foi feita por mim (Eric), Muka (nosso antigo trompetista) e por um grande amigo João Pedro, que alias já fez parte da banda e também participa do clipe tocando ukulele! Desde a idéia da gravação até a conclusão do trabalho vocês gastaram muito tempo? Não, na verdade foi tudo bem rápido. Na verdade gravamos tudo em uma tarde e depois mais uns 2 ou 3 dias editando. Essa parte do trampo ficou comigo (Eric), com o Muka novamente e com o Gustavo, se não me engano o Rafael aju-

dou nessa parte também (minha memória não é muito boa!). E o clipe foi gravado em um local público, certo? Que local era aquele e como surgiu a idéia de gravarem ali? Aquele pico na real é de um amigão nosso, o Walter Siqueira Junior ou Yoda. É uma casa de cultura chamada Estação Brasil, um espaço bem legal, com estúdio, lanchonete vegetariana, um deck de madeira virado pra rua e em meio às arvores que é sensacional. Lá também rolam vários eventos culturais como, sarais, shows, oficina de yoga e às vezes até uns filmes no telão ao ar livre! Ainda sobre gravações, quais os 3 EP’s da banda? Isso é complicado, temos 3 Eps dos quais nenhum deles tem nome ou numero! Dois deles na verdade já nem temos mais o físico, mas ainda temos os arquivos musicais!

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E sobre esses arquivos e demais materiais da banda. Como o leitor do Under Rock’1 pode adquirir todo esse trampo do Nokaos? Temos tudo disponibilizado na web, no nosso site tem atalhos para tudo (musicas, vídeos, fotos, etc) e o que for físico é só falar com a gente via web mesmo, sempre respondemos a galera numa boa! O que a banda esta fazendo agora? Algum trabalho novo por vir? Passamos por umas mudanças de integrantes recentemente, então estamos ensaiando muito e preparando sons novos pra depois poder começar a pensar em um full álbum!

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Para terminar, qual recado vocês deixam para o público da banda e do UR’1? Procurem bandas novas, remexam esses traseiros e saiam de casa atrás de boa música, só assim as bandas independentes vão sobrevier! É isso ae... Nunca desista do seu sonho, quando pensar em desistir lembre-se o quanto lutou pra chegar até onde chegou.


DUDA - VOCAL

ERIC - GUITARRA / VOCAL

Gustavo - baixo

ELTON - bateria

Rafael saxofone / vocal

ra么ni trompete / vocal

Eric reif trombone / vocal

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Veja mais banda Nokaos através dos endereços abaixo. Fique ligado pois a banda está sempre disponibilizando fotos, agenda e trampos novos nos links.

www.bandanokaos.com.br www.facebook.com/nokaos.ska www.youtube.com.br/tvnokaos

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A Abraskadabra é uma banda de ska-core de Curitiba que está há uma década agitando o público no circuito independente com seu som que varia entre o hardcore dos anos 90 e músicas mais embaladas, levantando o astral do público com as melhores influências da terceira onda do Ska. Sua principal característica é a identidade forte e fiel que mantém desde a origem da banda. Fidelidade constatada pelo público que acompanha a banda desde os primórdios e pelos novos ouvintes que buscam algo diferente e ao mesmo tempo sincero. A banda já conta com duas demos, um EP chamado “Destroying Your Mother On The Bed”, e lançou seu primeiro álbum com 11 faixas intitulado “Grandma Nancy's Old School Garden” no dia 26 de outubro de 2012 com um show que lotou o John Bull Pub em Curitiba. E para o debut, no que compete a parte de videoclipes, a música escolhida foi “Sing „til The End” que está disponível no Youtube. No que se refere ao percurso que a banda Abraskadabra já trilhou, está os mais variados concursos, mas o mais importante e que ajudou a impulsionar a banda para uma nova fase foi o Lost Band Search da

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marca californiana de skate e surf Lost. Uma concorrência nacional, cerca de 540 bandas, que o grupo tirou de letra ao chegar à final realizada na mais tradicional casa de show underground de São Paulo, a Inferno. Entre as premiações estava a abertura do show do Fishbone em uma festa fechada com grandes nomes da música brasileira na plateia e uma parceria entre a banda e a marca que se estende até hoje. Na estrada, já rodaram pelo interior do Paraná, Santa Catarina, São Paulo e Goiânia, participando de festivais e eventos significativos como: 2º Encontro de Long Board de Foz do Iguaçu (PR), Festival Vai Ter Volta (GO), Skarocks Festival (SP), Festa do Vinho (SC) e Rock City Festival (SC), neste último acompanhando grandes bandas do cenário independente, como Raimundos, Garage Fuzz e Dead Fish. E recentemente, o mais importante


show da Abraskadabra aconteceu em agosto de 2013, quando excursionaram juntos com uma das bandas percussoras do ska-core, a americana Voodoo Glow Skulls, pelo Brasil. Hoje, a banda faz parte do casting da rádio Mundo Livre de Curitiba, Rádio UOL de São Paulo, rádio francesa Taratachatte e da tradicional rádio americana especializada em ska, que lançou bandas como Sublime e No Doubt, Ska Parade. A Abraskadabra também se destacou em outras mídias com o single “Sing ´till The End” na trilha sonora do XGames no canal ESPN, matérias vinculadas em vários jornais, revistas e internet como: .

PunkNet, TMDQA!, ZonaPunk, Rolling Stone, Void, Gazeta do Povo, Jornal do Estado. A banda também obteve destaque internacional em alguns veículos americanos. Os grandes nomes nacionais e internacionais com quem já dividiram os palcos são: Bad Religion, Rise Against, Flogging Molly, Streetlight Manifesto, Fishbone, Mad Caddies, The Toasters, Less Than Jake, Reel Big Fish, Goldfinger, Pauline Black (The Selecter), Dead Fish, Garage Fuzz, Raimundos, entre outras. A banda faz parte do selo e produtora Undermusic Records e rodou o Brasil em 2013 divulgando seu mais recente lançamento, começando por Santa Catarina e partindo para São Paulo, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul. Agora o foco está na turnê internacional já marcada para setembro de 2014, onde tocarão em 22 cidades ao redor do Estados Unidos

Integrantes: Augusto „Mamão‟ - Trombone Eduardo „Maka‟ – Bateria JP – Trompete

Rafael „Buga‟ – Guitarra e Vocal Rodrigo „Japa‟ – Baixo Thiago „Trosso‟ – Sax/Trombone e Vocal


Conheça:

Abaixo os links da banda e o clipe A Far Broken Heart

Não consegue visualizar o clipe? Copie o link e cole em seu navegador

http://www.youtube.com/watch?v=GA7tuFvEjKg Direção: Marcelo Borelli Roteiro: Eduardo Gonçalves Produção: Abraskadabra

www.abraskadabra.com www.facebook.com/abrascwb www.youtube.com/abraskadabraa

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Formada em 2005 no Rio de Janeiro. Em 2013 lança seu primeiro álbum completo, Dama-da-Noite, com produção de Victor Rice (Easy Star All Stars e Bixiga 70) e viabilizado por crowdfunding. Ska à brasileira ou mpb jamaicana? Coquetel Acapulco é música de brasileiro, cosmopolita e antenado, que não perde a nostalgia. Herdeiro das melodias e harmonias sofisticadas do cancioneiro popular, enquanto apaixonado pela dança efusiva e contagiante do ska. Na cadência do reggae em direção ao lirismo do samba, a banda percorre o mundo pelos caminhos do groove. Jazz, blues, soul, cumbia, tango, salsa, funk são algumas das companhias encontradas ao longo da estrada, no deleite do constante movimento. Adicione a esse coquetel letras com histórias que retratam o universo feminino, desencontros amorosos e descobertas pessoais. Pronto: um convite irrecusável à festa, com direito a elegantes vestimentas e um tempero etílico-tropical.

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No repertório, músicas de autoria própria convivem em harmonia com releituras especiais. De Amy Winehouse a Cartola, de Moacir Santos a The Clash. Futuro e passado, ao mesmo tempo agora. Nascida no Rio de Janeiro, com 9 anos de estrada, 2 EPs no currículo, apresentações em diversas cidades do Brasil e com resenhas positivas nos vários espaços de referência mundo afora, em 2012 o Coquetel Acapulco foi até São Paulo em busca da pessoa certa para a gravação do primeiro álbum completo da banda. Victor Rice, músico e produtor nova-iorquino conhecido principalmente na música jamaicana por trabalhos como The Slackers, Easy Star All Stars e NewYork Ska Jazz Ensemble, mas também por produções recentes no Brasil com Marcelo Camelo, Bixiga 70, Peixoto & Maxado e Mallu Magalhães.


E aí, nos concede o prazer dessa dança? Masterizado no estúdio El Rocha (SP), por Fernando Sanches (Criolo, B. Negão & Seletores de Freqüência e Metá Metá) e viabilizado através de uma bem-sucedida campanha de crowdfunding, Dama-da-noite (Independente, 2013) é o resultado dessa empreitada. O ome busca despertar sensações e imagens que vão desde o cheiro de flor em final de tarde nos verões cariocas ao charme boêmio de um personagem sensual e encantador. Ainda em 2013, a banda lançou o videoclipe de “Me Deixe Saber” e teve uma ótima repercussão no Youtube e em canais de TV além de divulgarem o disco nas melhores casas do Rio, como Studio RJ, Teatro Rival e Sérgio porto.

Coquetel Acapulco são: Sílvia Tardin - Voz Fernando Arruda - Trombone Pedro Sucupira - Saxofone Léo Mahfuz - Baixo

Filipe Rebello - Bateria Mário Travassos - Teclado Letto - Guitarra

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Conheça:

Abaixo os links da banda e o clipe Me Deixe Saber

Não consegue visualizar o clipe? Copie o link e cole em seu navegador

http://www.youtube.com/watch?v=-uDLFW6KQMc Direção e Roteiro - Rodrigo Séllos Produção Executiva - André Kano e Rodrigo Séllos

www.coquetelacapulco.com.br www.facebook.com/coquetelacapulco www.youtube.com/thecoquetelacapulco

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Ba-Boom, banda do ABC Paulista que, há 13 anos, segue com um trabalho independente e autoral, que podemos chamar de “música jamaicana brasileira”. Um reggae diferente, que assume seu sotaque brasileiro no afoxé, maracatu, samba, capoeira e outras expressões da cultura popular. Ritmos jamaicanos como o ragga e o ska também se misturam, além de elementos do rap e do jazz. A formação da banda é de 10 músicos: percussão, naipe de metais, teclado, guitarra, baixo, batera e vozes. O resultado é música simples, popular, de fácil entendimento, repleta de sentidos e significados. Assim também são as letras: linguagem do povo, das ruas. O Grande ABC é historicamente marcado pelo crescimento industrial e pelas lutas operárias, fato que torna a produção artística da região muitas vezes politizada. Com a banda Ba-Boom não é diferente: a música não acaba em si mesma, é um caminho para a transformação das pessoas, da sociedade. Sem perder o momento da festa, da dança, da celebração e do calor humano, mesmo na correria estressante das grandes cidades. Ba-Boom é energia concentrada, é uma bomba! Conexão Brasil-Jamaica, pavio aceso, mensagem do povo para o

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povo, pra se espalhar e fortalecer a cada um de nós nessa batalha que é viver na “Babilônia”. #INCENDEIA Ba-Boom começou em plena virada do milênio, no ano 2000, tocando nos palcos da cena underground de São Paulo e do Grande ABC. Durante esses 13 anos, se apresentou em praças públicas e centros culturais, em eventos promovidos por coletivos independentes, ou pelas prefeituras de São Paulo, São Bernardo do Campo, Diadema, entre outras. Participou da programação do Estúdio 7 Cidades, evento realizado pelo SESC Santo André, que reunia bandas da região do Grande ABC. Se apresentou em Saraus, como o Sarau do Fórum, de SBC, e o Sarau Perifatividade, de SP. Teve seu primeiro registro lançado em 2004, seguido de um EP lançado em 2009. Em 2011, a banda gravou seu primeiro single, produzido por Sérgio Soffiatti, músico da OBMJ - Orquestra Brasileira de Música Jamaicana, e das


extintas bandas Sr. Banana e Skuba. Esse single conta com duas faixas, “Amizade Prevalece” e “Canção Guerreira”, tendo esta última feito parte da coletânea Echte Übersee Records Vol. 6 (Alemanha) e da Coletânea Nacional Ska Brasil II feita pela Radiola Records“Amizade Prevalece” foi motivo de um videoclipe, lançado na internet e na TV, sendo exibido em diversos programas, como o Na Brasa e o Sangue B, da MTV. Em 2012, a banda lançou seu primeiro disco, chamado “Incendeia”. Também produzido por Sérgio Soffiatti, de maneira independente, o trabalho teve uma parte do orçamento financiado coletivamente, através do site do projeto Catarse, e foi disponibilizado gratuitamente para download na internet, neste mesmo ano a banda teve a honra de dividir o palco com a banda de ska Novaiorquina The Slackers, no evento CarnaSka, que contou também com as banda Móveis Coloniais de Acajú, Peixoto e Maxado entre outras. Bruno Buia – Voz e Percurssão Allan Tijolin – Guitarra e Voz Cassiano Ks – Bateria Raoni Gruber - Baixo

Logo após o lançamento do disco, a banda viaja para a Jamaica em sua primeira turnê internacional, no Ocho Rios Jazz Festival, com apoio do Ministério da Cultura do Brasil e do governo Jamaicano. O evento reúne artistas do mundo todo, e a Ba-Boom foi a primeira banda brasileira a se apresentar no festival. Voltando da viagem, a banda lança um videoclipe com cenas da turnê, com a música “Como Tá Kalunga?”, e um documentário, que relata a experiência da viagem. Em 2013 o Ba-Boom passou por diversas casas de show de São Paulo incluindo o Studio SP, e tocou em festas como o Encontro das Tribos (105 FM), Projeto Control e Parada Surf. Também dividiu o palco com importantes bandas do Cenário independente brasileiro, como o For Fun, Ponto de Equilíbrio, Planta e Raiz, Edy Rock, e Mato Seco. Neste ano, a banda também lançou o clipe da música “Noite de Reggae”, produzido por Cadência Filmes e Jangada Cultural. Essa música está no Top 10 do programa de rádio Encontro das Tribos, desde o começo do ano. Atualmente, a banda segue tocando na grande São Paulo, baixada santista e interior do estado.

Ba-Boom são: Kiko Bonato – Sax tenor Bio Bonato – Sax barito Victor Fão – Trombone Rafael Bira – Percussão

Marcos Guarujá – Percussão IcaRoots – Teclados Felippe Pipeta - Trompete


Conheça:

Abaixo os links da banda e o clipe Como Ta Kalunga?

Não consegue visualizar o clipe? Copie o link e cole em seu navegador

https://www.youtube.com/watch?v=NB7_s3Rq0AI Produção Musical – Sérgio Soffiatti

www.projetobaboom.com.br www.facebook.com/projetobaboom www.youtube.com/projetobaboom

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Para conhecer as bandas que fazem já publicadas, acesse os links do UNDER ROCK’1 e fique por dentro do que há de melhor no cenário independente. Você também pode curtir nossas páginas, enviar críticas entrando em contato através do email abaixo

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Agradecimento UNDER ROCK DESIGN

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