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Luana Carvalho

Filha de Beth Carvalho lança seu primeiro trabalho solo, composto de dois discos “gêmeos” e um farto conteúdo extra em palavras e imagens

do_ Rio ■ foto_ Tati Domais

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Luana Carvalho não crê em artes estanques, divorciadas uma das outras. Filha da madrinha do samba, Beth Carvalho, traz do berço o amor pelas misturas. Seu primeiro trabalho, por isso, não é um; são inúmeros: dois discos gêmeos — “Branco” e “Sul” (a maioria das composições é dela) —; além de encartes repletos de poemas (de Eucanaã Ferraz e Alice Sant’Anna) e ilustrações (de André Dahmer, Tomás Cunha Ferreira e Kammal João); e, por fim, há também um material extra em forma de livro, com textos de Lenine e Gonçalo M. Tavares.

Num trabalho tão multiartístico, o que vem primeiro? Letra? Melodia? Ideia? Imagem?

Primeiro vêm os dias. A canção se anuncia muito antes de começar a acontecer. Tem a ver com a estação do ano, com o tempo lá fora, com o tempo aqui dentro, com o que sonhei, com as notícias, com as pessoas que andam cruzando comigo as esquinas, as redes, o coração. A canção me compõe mais do que eu componho a canção. É ela que determina o assunto, o ritmo, aonde ir.

Quais as principais diferenças entre “Sul” e “Branco”?

O “Branco” tem muitas músicas, mistura sonoridades. Já o “Sul” é mais intimista. Para o início da turnê, estamos misturando um pouco dos dois.

Foi difícil lançar um trabalho solo e de modo independente?

O trabalho solo requer um esforço de lutar para o seu nome fazer sentido. Por mais que exista uma galera trabalhando e me ajudando, até porque sem eles eu não faria nada, é a Luana que está ali.

Ouça Mais!

Escute o álbum “Branco” na íntegra em ubc.vc/LuanaBRANCO