Equipa UAlg 2013-2014

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palestras e atividades EQUIPA UALG 2013/14

Ualg

EXPERIENCE


Índice

APRESENTAÇÃO

APRESENTAÇÃO

O que é?

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BIOLOGIA / CIÊNCIAS

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DESENHO / EDUCAÇÃO VISUAL E TECNOLÓGICA ECONOMIA

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ELETROTECNIA FÍSICA

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Como atua?

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Propondo um conjunto de palestras e outras ações, gratuitas, acessíveis e informais, realizadas por docentes da UAlg, que poderão ser integradas nos programas das disciplinas e das atividades das escolas. Os temas são definidos consoante as faixas etárias e o nível de formação dos destinatários.

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FRANCÊS

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GEOGRAFIA

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HISTÓRIA

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INFORMÁTICA INGLÊS

Como consultar a oferta?

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GEOLOGIA

As palestras estão disponíveis em www.ualg.pt e encontram-se organizadas por áreas. Pelo seu caráter multidisciplinar, algumas delas poderão enquadrar-se em mais do que uma área.

Como solicitar uma palestra? É o Gabinete de Comunicação da Universidade do Algarve que centraliza os contactos com os docentes da Equipa UAlg e organiza as visitas às escolas. Assim, os interessados deverão preencher a ficha de inscrição, indicando o tema escolhido e sugerindo as datas mais convenientes.

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MATEMÁTICA

A Equipa UAlg é uma iniciativa da Universidade do Algarve que pretende: - Estreitar relações entre o ensino superior e os ensinos básico e secundário; - Proporcionar a alunos e docentes das escolas básicas e secundárias um conhecimento aprofundado em áreas científicas diversificadas; - Sensibilizar para a importância do ingresso no ensino superior.

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MECÂNICA Pág. 26 PORTUGUÊS

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PSICOLOGIA

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QUÍMICA

Contactos:

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SOCIOLOGIA

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PALESTRAS DE ÂMBITO GERAL PARA ALUNOS Pág. 33 OFERTA FORMATIVA PARA PROFESSORES

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Universidade do Algarve Gabinete de Comunicação Campus de Gambelas - 8005-139 Faro Tel.: 289 800 099 / Tlm.: 919 385 512 E-mail: equipaualg@ualg.pt / Site: www.ualg.pt

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OFERTA FORMATIVA PARA ALUNOS

BIOLOGIA / CIÊNCIAS A AGRICULTURA BIOLÓGICA E A QUALIDADE DOS ALIMENTOS

Resumo: As preocupações com o ambiente e com a qualidade da alimentação são crescentes nos dias de hoje. A agricultura biológica responde a essas preocupações com um conjunto de técnicas que permitem reduzir o impacto da agricultura sobre o ambiente e produzir alimentos sem resíduos de pesticidas. Menos consensual é a diferença entre produtos de agricultura biológica e convencional, quanto ao sabor e valor nutritivo. Docente: Amílcar Duarte (aduarte@ualg.pt) - FCT Público-alvo: 10º-12º

A FIGUEIRA - UM CASO PARTICULAR DE POLINIZAÇÃO E FRUTIFICAÇÃO

Resumo: A figueira, uma árvore da agricultura tradicional algarvia, apresenta um tipo de frutificação que a distingue das demais árvores de fruto. Descrevem-se essas particularidades, os diferentes tipos de figos (lampos, vindimos e boloitos), a polinização por uma vespa (Blastophaga psenes) e a utilização prática das “figueiras de toque”. Abordase a potencialidade desta planta numa agricultura moderna. Docente: Amílcar Duarte (aduarte@ualg.pt) - FCT Público-alvo: 10º-12º

ACESSIBILIDADE PARA TODOS

A FÍSICA DO SOM E DA MÚSICA

Resumo: A acessibilidade pode ser definida como a capacidade do meio edificado de proporcionar a todos uma igual oportunidade de uso. Neste âmbito os princípios do Design Universal devem incorporar-se no desenho urbano das cidades, na arquitetura dos espaços e nos meios de transporte, como uma estratégia que tem a ver diretamente com as políticas de promoção da inclusão social e, também, da qualidade de vida. Docente: Manuela Rosa (mmrosa@ualg.pt) – ISE Público-alvo: 12º

Resumo: Pretende-se com esta apresentação estimular os alunos para o estudo da física e da eletrónica, utilizando o som e a música como exemplos de aplicação. Assim, começa-se por caracterizar o som e as suas formas de propagação, utilizando depois os aparelhos elétricos de medida para entender algumas características do som audível. Em seguida, é analisado o funcionamento de um circuito eletrónico onde várias luzes piscam simultaneamente a ritmos diferentes, estimuladas pela mesma fonte sonora. Docente: Jorge Semião (jsemiao@ualg.pt) - ISE Público-alvo: 10º-12º

À DESCOBERTA DA AGRICULTURA - VISITA DE ESTUDO

A MINHA ESCOLA RESISTE A UM SISMO?

Resumo: Visita de estudo a uma empresa do setor agrícola situada no Algarve, fazendo-se uma explicação sobre o funcionamento e os objetivos da mesma. As empresas abrangidas incluem pomares, produção hortícola, centrais de comercialização de produtos hortofrutícolas, viveiros de plantas (hortícolas, ornamentais, etc.) e outras. A determinação de qual a empresa a visitar poderá ser feita em diálogo com o professor, de acordo com os objetivos da disciplina. Com estas visitas, pretende-se dar a conhecer uma realidade agrícola que muitos desconhecem e que vai desde os agricultores tradicionais até empresas modernas que usam tecnologia de ponta. Esta atividade pode servir de apoio ao tema “A população e as atividades da minha região”. Docente: Amílcar Duarte (aduarte@ualg.pt) - FCT Público-alvo: 10º-12º Observações: A escola deve providenciar autocarro para o transporte dos alunos. A visita destina-se a um máximo de 30 alunos. A visita deve contar obrigatoriamente com a presença de pelo menos um professor da escola.

ADITIVOS ALIMENTARES, ASPETOS TOXICOLÓGICOS E APLICAÇÃO TECNOLÓGICA AOS ENCHIDOS SECOS CURADOS

Resumo: Pretende-se mostrar as vantagens e inconvenientes da utilização de aditivos em alimentos, dando um exemplo prático da sua aplicação. Docentes: Gil Fraqueza (gfraque@ualg.pt) – ISE Jorge Pereira (japer@ualg.pt) – ISE Público-alvo: 12º

A EVOLUÇÃO DOS SISTEMAS INTEGRADOS: DO TRANSÍSTOR ÀS NANOTECNOLOGIAS

Resumo: O objetivo desta palestra é dar a conhecer as tecnologias envolvidas nos sistemas integrados. Numa primeira parte será feita uma retrospetiva da evolução dos circuitos integrados, desde a invenção do transístor até à atualidade. Em seguida são analisadas as tecnologias atuais para fabricação de circuitos integrados. No final são abordadas algumas perspetivas futuras para a evolução dos sistemas integrados e da eletrónica digital. Docente: Jorge Semião (jsemiao@ualg.pt) - ISE Público-alvo: 10º-12º

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Resumo: Os sismos são fenómenos naturais para os quais a sociedade tem que estar preparada, designadamente a comunidade escolar. Os efeitos do sismo de Molise (Itália) de 2002, que provocou o colapso de uma escola em San Giuliano di Puglia, com enormes perdas de vidas humanas, são um caso paradigmático desta problemática, no que diz respeito às construções escolares. Neste contexto, esta palestra é dividida em duas partes: na primeira, é abordada a problemática do risco sísmico em termos gerais, com particular incidência no risco sísmico das construções escolares, e na segunda, são apresentados alguns casos de estudo referentes à reabilitação sísmica de escolas. Docentes: João Estêvão (jestevao@ualg.pt) – ISE António André (aandre@ualg.pt) – ISE Público-alvo: 10º-12º

A PERSISTÊNCIA DA AGRICULTURA TRADICIONAL E AS NOVAS PRÁTICAS AGRÍCOLAS

Resumo: Faz-se uma descrição dos diversos sistemas de agricultura tradicional do Algarve, inseridos em diferentes contextos (solos, clima e aspetos socioeconómicos) e numa perspetiva evolutiva. Refere-se a importância deste modelo de agricultura no passado e no momento atual. Abordam-se depois novos tipos de agricultura, desde as hortas urbanas até à agricultura intensiva, dando exemplos de explorações/empresas agrícolas dos diferentes tipos. A evolução da agricultura é abordada como uma das vertentes da mudança nos espaços rurais. Docente: Amílcar Duarte (aduarte@ualg.pt) - FCT Público-alvo: 12º

APLICAÇÃO DE TECNOLOGIAS EMERGENTES NO PROCESSAMENTO DE ALIMENTOS

Resumo: A aplicação e o efeito de tecnologias emergentes, como ultra-sons, métodos combinados no processamento de alimentos e embalagens ativas como forma para reduzir a severidade dos tratamentos térmicos tradicionais e aumentar o tempo de vida útil dos alimentos serão discutidos. Docente: Rui Cruz (rcruz@ualg.pt) – ISE Público-alvo: 12º

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A RADIOTERAPIA. PERSPETIVA ATUAL E FUTURA

Resumo: A Radioterapia é uma especialidade médica que envolve diversas valências, desde, a física das radiações, a biologia associada à oncologia e à interação da radiação com os tecidos humanos, a psicologia no envolvimento com os doentes oncológicos até à engenharia eletrotécnica, passando pela tecnologia informática. Neste âmbito, a radioterapia surge como um microambiente de múltiplas valências que se cruzam numa única especialidade, abrindo as portas para se conhecer por dentro e ser acessível ao conhecimento geral. Docentes: Fábio Serra (fabserra@gmail.com) – ESS Magda Cruz (magdacruzrt@gmail.com) - ESS Público-alvo: 10º-12º

ARQUEOLOGIA: DO INDIANA JONES AO LABORATÓRIO

Resumo: A arqueologia é uma disciplina fascinante que conjuga uma série de saberes diferentes que vão da biologia à geologia, passando pela história e a genética. O arqueólogo mistura em si o famoso mito do Indiana Jones e o cientista mais tradicional de bata branca no laboratório. Esta palestra procura mostrar quais são as tarefas de um arqueólogo e as várias áreas a que se pode dedicar. Docente: Maria João Valente (mvalente@ualg.pt) - FCHS Público-alvo: 7º-12º

BREVE HISTÓRIA DA ALIMENTAÇÃO NO ALGARVE

Resumo: Pela fácil ligação com o mediterrâneo, o Algarve cedo foi visitado pelos mais variados povos, que inicialmente colhiam o que havia e quando escasseavam os alimentos procuravam outros locais. As fontes históricas indicam que foram os Fenícios (séc. X a.C.) os primeiros povos a permanecer no Algarve. Já praticavam a técnica da conservação de alimentos pela adição de sal (construíram salinas), e como a costa Algarvia era rica em peixe, produziam peixe salgado. Este peixe era usado para se alimentarem em épocas de maior dificuldade na sua captura, mas também o vendiam para o resto da península Ibérica e para a Europa. Plantaram oliveiras e já extraiam a gordura das azeitonas, do porco ou do leite. O mel e cereais começaram a ser usados nesta região igualmente pelos Fenícios. Pelos séculos V/VI a.C., era o povo Grego que permanecia na região, seguiram-se os Cartagineses, Romanos, Bárbaros (Suevos e Visigodos) e Árabes. Todos os povos que por cá passaram deixaram os seus contributos na produção e conservação de alimentos. Mais tarde, na época dos descobrimentos, também chegaram ao Algarve os mais diversos produtos como as especiarias, milho, tomate ou batata-doce que muito contribuem para a diversidade de alimentos ainda encontrados na região. Docente: Ludovina Rodrigues Galego (lgalego@ualg.pt) – ISE Público-alvo: 8º-12º

BIOLOGIA DOS CHARCOS TEMPORÁRIOS

Resumo: Os Charcos Temporários Mediterrânicos (habitat prioritário 3170* da Diretiva Habitats), que se encontra cada vez mais ameaçado devido à sua fragilidade ecológica e desconhecimento do seu valor natural. As novas formas de gestão do território, nomeadamente a intensificação da agricultura industrializada constitui um dos principais e mais recentes fatores de declínio do habitat. A singularidade deste habitat emerge na diversidade e peculiaridade de organismos que alberga. A flora e fauna associada são muito específicas e adaptadas à alternância de condições extremas de encharcamento ou secura, de acordo com a altura do ano, pois os charcos temporários são zonas húmidas em que a permanência da água depende da precipitação anual e das condições hidrogeológicas locais. Algumas das espécies de fauna que aqui ocorrem, nomeadamente alguns crustáceos de água doce, são endemismos com uma área de distribuição muito reduzida. Um exemplo muito interessante é Triops vicentinus que é considerado um fóssil vivo, pois persiste desde os tempos em que ainda existiam dinossauros. Os charcos representam ainda um habitat essencial para a reprodução de anfíbios e, curiosamente, estes são o único habitat de água doce no qual se encontram quase todas as espécies de anfíbios que ocorrem na região. Docente: Margarida Cristo (mcristo@ualg.pt) – FCT Público-alvo: 10º-12º Nota: palestra disponível apenas a partir de fevereiro de 2014.

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CAMPOS DE GOLFE E OS MITOS AMBIENTAIS

Resumo: Conceito de golfe quanto modalidade desportiva. A importância do golfe na economia portuguesa. Definição das diferentes áreas de um campo de golfe (tees, fairways, greens, roughs, bunkers e lagos), dos tipos de relva utilizadas (estação fria e estação quente) e quais as mais adaptadas ao clima do Algarve. Conceitos gerais da manutenção agronómica de um campo de golfe: objetivos principais a atingir. Os mitos ambientais dos campos de golfe: água, energia, fertilizantes, fitofármacos, resíduos e biodiversidade. Docente: Carlos Guerrero (cguerre@ualg.pt) – FCT Público-alvo: 11º-12º

CIÊNCIA E SOCIEDADE

Resumo: Nas últimas décadas houve tentativas de redefinir a ciência e o seu papel na sociedade. Os resultados científicos estão a ser usados para formular as políticas económicas e sociais. Neste caminho muitas vezes é muito difícil manter a objetividade, pois os cientistas estão a ser incentivados, pelo sistema de financiamento de investigação científica, a produzir as conclusões politicamente motivadas. Os resultados destas deturpações têm consequências económicas e sociais desastrosas. Docente: Igor Khmelinskii (ikhmelin@ualg.pt) – FCT Público-alvo: 10º-12º

CONHECER O NOSSO MAR

Resumo: Trata-se de uma conversa sobre Oceanografia. Vamos falar sobre o comportamento do Oceano. Porque se comporta ele desta forma, que vamos conhecendo aos poucos, e não de outra? Em seguida, focaremos a nossa atenção no Mar que está mais próximo de nós, o Atlântico Norte e o Mar ao largo da Península Ibérica. Por fim, descemos na escala espacial e vamos apresentar alguns factos interessantes sobre o comportamento e características do Mar ao largo do Algarve, aquele que todos conhecemos! Falaremos ainda do desenvolvimento das Ciências do Mar em Portugal. Numa altura em que existe uma aposta estratégica no Mar, do qual se espera ver surgir uma atividade económica importante, é fundamental conhecer esse Mar! Sem esse conhecimento o Mar terá pouco valor económico para nós. Docente: Paulo Relvas (prelvas@ualg.pt) – FCT Público-alvo: 10º-12º (disponível também para o público em geral)

COZINHAS E FORNOS SOLARES

Resumo: Palestra teórica - introdução ao tema das cozinhas solares. Apresentação de cozinhas solares (1h). Sessão prática 1- demonstração de construção de cozinhas solares de baixo custo (1h). Sessão prática 2- confeção de alimentos em cozinha solar (2 a 3h). A atividade pode ser planeada numa das seguintes vertentes: a) Palestra com duração de 1 h. b) Palestra e sessão prática 1 com duração de 2 h. c) Palestra e sessões práticas 1 e 2 com duração de 3 a 4 h. Docente: Celestino Ruivo (cruivo@ualg.pt) - ISE Público-alvo: 7º-12º

ENGENHARIA DE ESTRUTURAS – MITOS E REALIDADES

Resumo: Ao longo dos tempos têm-se dito coisas sobre as estruturas construídas pelo homem que muitas vezes se verifica serem uma mistificação. São apresentados casos ilustrativos desses mitos e explicado o que se passa na realidade. Docente: Carlos Martins (cmartins@ualg.pt) – ISE Público-alvo: 7º-12º

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HISTÓRIA DE PRODUÇÃO DE BEBIDAS ALCOÓLICAS NO ALGARVE

Resumo: É com os Romanos, no início da era de Cristo, que começa a produção de vinho no Algarve. Com a conquista do Algarve pelos Árabes é introduzida a técnica da destilação para obtenção de álcool para fins Medicinais e para a iluminação. Os Árabes também já conheciam as propriedades desinfetantes, conservantes e de extração do álcool por isso usavam-no para extrair compostos de plantas que posteriormente podiam usar em qualquer época do ano, com fins medicinais. Para ser mais fácil a ingestão de tais misturas era adicionado mel, o que fez nascer um conjunto de bebidas licorosas por toda a região. Docente: Ludovina Rodrigues Galego (lgalego@ualg.pt) – ISE Público-alvo: 10º-12º

O PAPEL DA RADIOLOGIA NO SÉCULO XXI

LIBÉLULAS E LIBELINHAS NO ALGARVE; UM OLHAR DIFERENTE PARA A BIODIVERSIDADE DA REGIÃO!

Resumo: A palestra tem como objetivo elucidar os alunos do ensino secundário para o Curso de Licenciatura em Radiologia da Escola Superior de Saúde da Universidade do Algarve, as condições necessárias para o seu ingresso, o plano de estudos, os protocolos de intercâmbio e as saídas profissionais. O curso de licenciatura em Radiologia tem como objetivos formar profissionais que reúnam as competências necessárias para realizar todos os exames da área de radiologia de diagnóstico. Baseado na Classificação Portuguesa de Profissões 2010 (CPP2010), integrada no mais recente quadro internacional (CITP/ISCO/2008) International Standard Classification of Occupations, a profissão de Técnico de Radiologia compreende, particularmente, as seguintes tarefas e funções: efetuar exames de radiologia convencional, tomografia computorizada, ressonância magnética, ecografia, mamografia e outros exames de radiodiagnóstico médico; preparar e posicionar o doente para o exame e utilizar meios de proteção para a sua segurança e conforto durante o exame; operar e posicionar o equipamento adequado e ajustar as suas características e controlos de acordo com as especificações técnicas; avaliar as imagens de acordo com as especificações; controlar o funcionamento do equipamento e consequente imagem final e proteger da ação radiológica, mantendo a radiação ionizante a níveis baixos e de segurança. Como principais saídas profissionais o Técnico de Radiologia poderá exercer funções em Hospitais, Maternidades, Centros de Saúde, Clínicas, Consultórios, Centros Desportivos, Companhias de Seguros, Indústria Farmacêutica, empresas de Electromedicina e Investigação, entre outros. Embora o diagnóstico seja a principal área de intervenção, O radiologista intervém hoje na terapêutica, na prevenção e na promoção da saúde e desenvolve atividades de investigação, de gestão e de ensino. No final da palestra, pretende-se que os alunos obtenham noções básicas sobre a prática profissional do Técnico Radiologista e as suas diversas áreas de atuação. Docentes: Eurico Godinho, Filipa Ramos, Lénis Carvalho e João Pinheiro (rpalmeida@ualg.pt / Rui Almeida) - ESS Público-alvo: 10.º-12º

MÁQUINAS QUE SENTEM, OUVEM, RESPIRAM E TRANSPIRAM COMO NÓS (ENERGIAS RENOVÁVEIS, QUALIDADE DO AR E ACÚSTICA)

O USO RACIONAL DOS ANTIBIÓTICOS: CONSUMO, RESISTÊNCIA E ATITUDES

Resumo: O Algarve tem mais de 50 espécies diferentes de libélulas e libelinhas. São insetos fáceis de observar, de identificar e até de fotografar, relativamente numerosos e com atividade durante o dia. Normalmente não prestamos atenção às libélulas e libelinhas, mas são ‘bichos’ interessantes de estudar, porque têm um ciclo de vida complexo e prolongado. A palestra tem em vista sensibilizar para este grupo animal, ensinando os rudimentos da identificação e da compreensão dos seus comportamentos. No final, alerta-se também para o interesse da utilização das libélulas e libelinhas como bio-indicadores da mudança climática. Docente: Nuno de Santos Loureiro (nlourei@ualg.pt) - FCT Público-alvo: 10º-12º

Resumo: Nesta palestra serão apresentadas atividades científicas no âmbito da licenciatura em Engenharia do Ambiente, nas áreas das energias renováveis, da qualidade do ar e da acústica ambiental. Docente: Eusébio Conceição (econcei@ualg.pt) - FCT Público-alvo: 12º

NOVAS TENDÊNCIAS NA PRODUÇÃO DE ALIMENTOS

Resumo: A evolução da agricultura durante o século XX caracterizou-se sobretudo pela intensificação da produção, com recurso a um elevado uso de adubos minerais e pesticidas. Na última década, o uso em larga escala dos organismos geneticamente modificados na agricultura constituem mais um passo na “industrialização da agricultura”. A preocupação com a qualidade dos alimentos e com o ambiente levaram a que simultaneamente se tenham desenvolvido alternativas a esse modelo de agricultura. A proteção integrada, a produção integrada e a agricultura biológica abrem caminho a uma agricultura sustentável. Destaca-se a importância desta na preservação dos ecossistemas e na produção de alimentos sãos. Docente: Amílcar Duarte (aduarte@ualg.pt) - FCT Público-alvo: 12º

O QUE É A SUSTENTABILIDADE?

Resumo: A perceção dos impactes ecológicos, ambientais e sociais das atividades humanas levou à emergência da perspetiva ambiental da sustentabilidade que atende a objetivos específicos de integridade ecológica, de equidade social, de desenvolvimento económico e de participação ativa da população na tomada de decisão. Estes objetivos deverão ser atendidos em todas as profissões. Docente: Manuela Rosa (mmrosa@ualg.pt) – ISE Público-alvo: 12º

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Resumo: Os antibióticos são um grupo de fármacos de reconhecida importância. No entanto, o seu uso indiscriminado, além de aumentar os custos com os cuidados de saúde, leva a um conjunto de efeitos secundários e interações medicamentosas e promove o aumento da resistência bacteriana, tornando inúteis medicamentos anteriormente valiosos. Portugal é um dos países da União Europeia com maior consumo de antibióticos e com uma das maiores taxas de resistência antimicrobiana por isso importa promover o uso racional destes medicamentos. Assim, serão abordados os seguintes temas: 1) Vigilância epidemiológica: consumo de antibióticos e resistência aos antibióticos. Comparação entre Portugal e outros países da Europa; comparação entre o Algarve e as outras regiões do país. 2) O uso racional dos antibióticos – sensibilização para a necessidade de adotar atitudes corretas perante os antibióticos. Nota: Palestra disponível a partir de janeiro de 2014. Docente: Isabel Ramalhinho (iramalhinho@ualg.pt) – FCT Público-alvo: 12º

PLANTAS, JARDINS, ECOLOGIA URBANA, AMBIENTE E QUALIDADE DE VIDA

Resumo: Apresentam-se os principais benefícios das Plantas/Espaços Verdes, na melhoria do ambiente (sentido lato), principalmente urbano e, como consequência, no bem-estar do individuo e das populações. Abordam-se questões relacionadas com o conforto ambiental (ilha de calor urbano, purificação do ar e da água, mitigação de cheias,…), a preservação do ecossistema, e o bem-estar fisiológico e psíquico/social do ser humano, para realçar a importância das plantas e espaços verdes. Docente: José Monteiro (jmontei@ualg.pt) - FCT Público-alvo: 10º-12º

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PORQUE COMEMOS? UMA VIAGEM DE 15 MIL MILHÕES DE ANOS

QUALIDADE, PÓS-COLHEITA E COMERCIALIZAÇÃO DE PRODUTOS HORTOFRUTÍCOLAS

PORQUE DEVEMOS ESTUDAR AS PLANTAS

SERÁ QUE CONSEGUEM DISTINGUIR DOIS REFRIGERANTES FAMOSOS?

Resumo: “Porque comemos?”. Esta pergunta trivial e de fácil resposta é na verdade um bom pretexto para falarmos de muitos conhecimentos de várias áreas científicas. Uma possível resposta é “comemos porque temos fome”. Por sua vez esta resposta coloca outra pergunta “o que é a fome?”. Quando chegamos aqui, estamos na fronteira entre o senso comum e o conhecimento científico. Comemos porque temos fome; temos fome porque a glicémia no nosso sangue diminui; a glicémia diminui porque as nossas células utilizam a glucose para produzir energia; a energia está contida nas ligações entre os átomos; os diversos átomos têm diferentes propriedades; as propriedades atómicas surgiram aquando do Big Bang… É por este encadeamento de relações que é necessário fazer uma viagem de 15 mil milhões de anos para compreendermos porque temos de comer todos os dias. Docente: Jaime Aníbal (janibal@ualg.pt) – ISE Público-alvo: 10º-12º

Resumo: Porque estudamos as plantas? O que têm de tão extraordinário? Uma viagem ao mundo fantástico das plantas. A diversidade de plantas no Algarve. O papel das coleções biológicas como testemunhos da biodiversidade. O Herbário da Universidade do Algarve. Docente: Maria Manuela David (mdavid@ualg.pt) – FCT Público-alvo: 10º-12º

PRODUÇÃO TRADICIONAL VS INDUSTRIAL DE QUEIJO DE CABRA

Resumo: Breve descrição dos métodos tradicionais de produção do queijo de cabra (nomeadamente no Algarve) e comparação com as mais modernas técnicas de produção a nível internacional. Como a melhoria das condições de produção poderiam aumentar o rendimento dos produtores regionais. Docente: Isabel Ratão (iratao@ualg.pt) – ISE Público-alvo: 12º

QIM: ANÁLISE SENSORIAL PARA AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DE PESCADO

Resumo: As indústrias da pesca e da aquicultura são responsáveis pela produção de cerca de 140 milhões de toneladas de pescado. Os portugueses lideram os países europeus em termos de consumo (com cerca de 55 kg per capita por ano), ao nível dos maiores consumidores mundiais, os japoneses (com 60 kg per capita por ano) e os islandeses (com 90 kg per capita por ano). A qualidade dos produtos da pesca e aquicultura é, em grande parte, determinada pelo grau de frescura. Neste artigo, apresenta-se uma metodologia, baseada na análise sensorial, designada Método do Índice de Qualidade (ou QIM) que permite, por um lado, avaliar de forma rápida e objetiva a qualidade (a frescura) dum lote de pescado através da análise sensorial de um conjunto de atributos considerados relevantes e, por outro lado, estimar o tempo-de-prateleira restante desse lote. Docente: Eduardo Esteves (eesteves@ualg.pt) – ISE Público-alvo: 11º-12º

QUAL O GRAU ALCOÓLICO DESTA BEBIDA?

Resumo: Nas bebidas brancas o grau alcoólico pode ser determinado diretamente usando um alcoómetro, isto é, por densimetria. Quando as bebidas são coradas como o vinho, os licores ou as aguardentes envelhecidas é preciso fazer uma destilação primeiro. Nesta atividade os alunos terão a oportunidade de ter contacto com estes processos. NOTA: palestra a realizar no laboratório de Enologia do Instituto Superior de Engenharia da Universidade do Algarve. Docente: Ludovina Rodrigues Galego (lgalego@ualg.pt) – ISE Público-alvo: 8º-12º Duração: 20 minutos

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Resumo: Os produtos hortofrutícolas continuam os seus processos metabólicos a um ritmo elevado após a sua colheita, o que os torna altamente perecíveis. É também cada vez maior a exigência do consumidor em relação à qualidade dos produtos. É deste modo imprescindível que existam técnicos especializados na área da pós-colheita de produtos hortofrutícolas. Estes técnicos devem conhecer e implementar técnicas que abrandam os processos de deterioração pós-colheita e que permitem manter o valor de mercado e a segurança alimentar dos produtos hortofrutícolas. Docente: Dulce Antunes (mantunes@ualg.pt) - FCT Público-alvo: 11º-12º

Resumo: A Análise Sensorial é uma disciplina da Ciência usada para evocar, medir, analisar e interpretar as reações às características dos alimentos tal como são percebidos pelos sentidos da visão, olfato, paladar, tato e audição. Aliás, muitas das propriedades dos alimentos são um “exclusivo” da análise sensorial. Análoga à análise físicoquímica e/ou microbiológica dos alimentos, baseia-se no método científico, recorre a painéis de provadores e utiliza a estatística para analisar os resultados. Aplica-se ao desenvolvimento de novos produtos, testes de mercado, controlo da qualidade, investigação, etc. De entre os vários testes sensoriais, apresentam-se os mais “importantes” e, havendo oportunidade, realiza-se uma dessas provas. Docente: Eduardo Esteves (eesteves@ualg.pt) – ISE Público-alvo: 9º-12º

SERÁ QUE PODEMOS COMER CONQUILHAS O ANO INTEIRO?

Resumo: As conquilhas tal como outros bivalves existentes na Ria Formosa podem ser contaminados por ingestão de algas produtoras de toxinas. Toxinas são compostos químicos com diferentes características químicas, físicas e biológicas que interatuam com o corpo humano causando malefícios para a saúde. Docente: Custódia Fonseca (cfonseca@ualg.pt) – FCT Público-alvo: 9º-11º

TIPOS DE AGRICULTURA

Resumo: A agricultura convencional com ampla utilização de produtos químicos tem provocado problemas ambientais e de saúde pública que levaram à busca de novas formas de produzir alimentos mais compatíveis com a preservação do ambiente e que permitam produzir alimentos mais sãos (agricultura biológica, agricultura sustentável, proteção integrada e produção integrada). Descrevem-se os diferentes modos de produção, suas particularidades e perspetivas. Docente: Amílcar Duarte (aduarte@ualg.pt) - FCT Público-alvo: 10º-12º

VAMOS DETERMINAR A ACIDEZ DAS BEBIDAS ESPIRITUOSAS

Resumo: Uma das medidas de controlo de qualidade de muitas bebidas alcoólicas é a determinação da sua acidez total, esta determinação faz-se por titulação com uma solução calibrada de NaOH. NOTA: palestra a realizar no laboratório de Enologia do Instituto Superior de Engenharia da Universidade do Algarve. Docente: Ludovina Rodrigues Galego (lgalego@ualg.pt) – ISE Público-alvo: 8º-12º Duração: 20 minutos

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VEM FAZER LEITE EM PÓ

Resumo: A secagem do leite tem como objetivo a sua conservação pela redução da atividade da água. Apesar de prolongar o tempo de prateleira, a secagem conduz a alterações do valor nutricional e orgaléptico dos alimentos. A seleção adequada das condições de secagem e do equipamento utilizado permite minimizar estas alterações. A secagem do leite por pulverização num spray drier, constitui um exemplo demonstrativo desta operação unitária vulgarmente utilizada na indústria alimentar. NOTA: palestra a realizar no laboratório de Processamento do Departamento de Engenharia Alimentar do Instituto Superior de Engenharia da Universidade do Algarve. Docente: Paula Cabral (pcabral@ualg.pt) – ISE Público-alvo: 10º - 12º Duração: 15 minutos

VÍRUS DE PLANTAS: PATOGÉNEOS E FERRAMENTAS BIOTECNOLÓGICAS

Resumo: As plantas também são infetadas por vírus. Alguns podem causar doenças com grave importância económica como o vírus da Tristeza dos Citrinos. Outros podem ser utilizados como ferramentas biotecnológicas para produzir substâncias de interesse biomédico como vacinas (agricultura molecular = “molecular farming”), ou para produzir nanopartículas para utilização em diagnóstico biomédico, transporte de fármacos ou para produzir baterias. Na palestra é mostrado como funciona um vírus, exemplificada a produção de doença e aplicações úteis dos vírus de plantas. Docente: Gustavo Nolasco (gnolasco@ualg.pt) – FCT Público-alvo: 10º-12º

VISÃO POR COMPUTADOR

Resumo: O objetivo desta palestra é dar a conhecer o que é a Visão por Computador e as suas aplicações. Apresentamse os passos típicos de um sistema de visão por computador, desde a aquisição de imagem, o pré-processamento, a extração de características, a deteção e segmentação até ao processamento de alto nível e a tomada de decisão (como se parte de uma imagem e se chega ao reconhecimento de faces e objetos). Exemplificam-se os conceitos com aplicações práticas executadas on-site com a colaboração dos intervenientes. Por fim, complementa-se com algumas aplicações que estão a ser realizadas na Universidade do Algarve. Docente: João Rodrigues (jrodrig@ualg.pt) – ISE Público-alvo: 10º-12º

DESENHO / EDUCAÇÃO VISUAL E TECNOLÓGICA ACESSIBILIDADE PARA TODOS

Resumo: A acessibilidade pode ser definida como a capacidade do meio edificado de proporcionar a todos uma igual oportunidade de uso. Neste âmbito os princípios do Design Universal devem incorporar-se no desenho urbano das cidades, na arquitetura dos espaços e nos meios de transporte, como uma estratégia que tem a ver diretamente com as políticas de promoção da inclusão social e, também, da qualidade de vida. Docente: Manuela Rosa (mmrosa@ualg.pt) – ISE Público-alvo: 12º

O CINEMA DE ANIMAÇÃO DE AUTOR EM PORTUGAL

Resumo: O cinema de animação de autor português tem obtido reconhecimento internacional em festivais de todo o mundo. O filme mais premiado de todo o cinema português é uma curta-metragem de Regina Pessoa, ‘História Trágica com Final Feliz’ (2005), com mais de 50 prémios e uma nomeação para os Óscares. Atualmente, a animação também permite iniciar e desenvolver um percurso artístico com projeção internacional, conjugando linguagens e técnicas tradicionais e digitais a partir dos equipamentos e materiais que todos já temos em casa e na escola. O que são técnicas de animação? O que é cinema de animação de autor? Quem são os autores portugueses? Onde podemos ver os seus filmes? Como é que nos tornamos autores de um filme de animação? Como é que se faz um filme animado? Esta palestra pretende responder a estas questões e a outras que os alunos possam querer colocar. Condições necessárias: Sala escura equipada com projetor de vídeo e amplificação sonora. Docente: Marina Estela Graça (mgraca@ualg.pt) - ESEC Público-alvo: 10º-12º

O PODER DA IDENTIDADE E DAS MARCAS NA SOCIEDADE CONTEMPORÂNEA

Resumo: Propõe-se nesta palestra apresentar um resumo da evolução e origem das marcas ao longo da história, a sua importância social, cultural e económica até à chamada era da Informação (Sec. XXI). Por outro lado, efetuarse-á uma análise da interação da identidade com a qualidade da imagem e notoriedade percebida, concluindo com uma observação sobre o papel do designer de comunicação neste processo. Docente: António Lacerda (alacerda@ualg.pt) - ESEC Público-alvo: 11º-12º

PROFISSÃO: ? ... DESIGNER

Resumo: A terminologia da palavra Design. O design e a sociedade contemporânea. A formação superior na área do design. A atividade profissional designer Apresentação de informação formativa na área do Design de Comunicação, exemplo do curso de Design de Comunicação da ESEC da Universidade do Algarve. Docente: Maria Caeiro M. Guerreiro (mcguerreiro@ualg.pt) - ESEC Público-alvo: 9º-12º

ECONOMIA A CRISE E OS IMPOSTOS

Resumo: Os media informam-nos diariamente acerca da crise económico-financeira. Nesta palestra procuraremos através de um simulado “Prós e Contras” contextualizar o impacto da crise ao nível da carga fiscal para os contribuintes. Quem saí mais penalizado? As Famílias ou as Empresas? Quais as opções disponíveis por parte dos decisores políticos para rentabilizando as receitas fiscais minimizarem as externalidades sociais? Docente: Lurdes Varela (mlvarela@ualg.pt) – ESGHT Público-alvo: 12º

A INTERNACIONALIZAÇÃO DAS EMPRESAS TURÍSTICAS: O CASO DA HOTELARIA

Resumo: Apresenta o contexto da expansão das cadeias hoteleiras internacionais, as formas de expansão, a importância da marca e os indicadores de rentabilidade. É também apresentada a internacionalização das cadeias portuguesas e desenvolvido um estudo de caso sobre uma delas. Docente: Hélder Carrasqueira (hcarrasq@ualg.pt) - ESGHT Público-alvo: 10º-12º

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CENTROS GEOGRÁFICO, POPULACIONAL E ECONÓMICO DO ALGARVE

Resumo: Nesta palestra, pretendemos mostrar como a Matemática e a Física, em especial o Cálculo Diferencial e Integral e a noção de centro de massa, podem ser úteis na determinação do centro geográfico de uma região, neste caso o Algarve, bem como no cálculo de valores aproximados da sua área e do comprimento das suas fronteiras terrestres e marítima. Juntamente com o centro geográfico, iremos, também, calcular os centros populacional e económico do Algarve. Do ponto de vista da História, pretendemos indagar sobre as razões da atual localização destes centros, bem como da sua evolução ao longo dos tempos. Pretendemos, ainda, mostrar as dificuldades em obter valores precisos, não só das aproximações do modelo que se considere, mas em especial devido à projeção de Mercator que habitualmente se usa nas representações planisféricas, bem como à definição da linha de praia. Estudos deste género, quando feitos para países, são muito importantes do ponto de vista sociológico, pois países onde estes centros se encontram muito dispersos, estão mais sujeitos a convulsões sociais. Docente: Hermenegildo Borges de Oliveira (holivei@ualg.pt) – FCT Público-alvo: 10º - 12º

COMO CONSEGUIR O PRIMEIRO MILHÃO

Resumo: O Tio Patinhas começou com a “moedinha n.º 1”, e tu do que estás à espera para iniciar o teu primeiro Milhão? Nesta palestra refletiremos os conceitos de Poupança, Investimento, Endividamento e Consumo. No final da sessão estarás habilitado a responder à questão: em que medida uma prática preventiva pode influenciar o meu Futuro? Docente: Lurdes Varela (mlvarela@ualg.pt) – ESGHT Público-alvo: 11º - 12º

CULTURA ÉTICA E RESPONSABILIDADE SOCIAL EMPRESARIAL

Resumo: Os conceitos de Ética e Responsabilidade Social Empresarial (RSE) encontram-se inegavelmente na ordem do dia. Várias disciplinas têm procurado investigar pormenorizadamente, em diversos campos de estudo, os potenciais benefícios que a adoção de práticas de gestão socialmente responsáveis pode acarretar para o sucesso e sustentabilidade das mais diversas organizações. Docente: Joaquim Pinto Contreiras (jcontrei@ualg.pt) – ESGHT Público-alvo: 12º

GRANDES DESAFIOS DAS SOCIEDADES CONTEMPORÂNEAS

Resumo: Esclarecer o que é a Sociologia e qual o seu papel face a alguns dos desafios do sec. XXI, tais como as alterações climáticas, o envelhecimento da população, a globalização, etc. Docente: José de São José (jsjose@ualg.pt) – FEUALG Público-alvo: 10º-12º

GLOBALIZAÇÃO: A ECONOMIA ABERTA À ESCALA GLOBAL - FACTOS E CONSEQUÊNCIAS

Resumo: A globalização começa com o nascimento do capitalismo: implanta-se verdadeiramente no final do séc. XX, altera significativamente o padrão de vida habitual dos países desenvolvidos e em desenvolvimento, a vida das pessoas e os equilíbrios entre Estados/Instituições. Questão fundamental: qual o limite ao crescimento económico? Docente: Hélder Carrasqueira (hcarrasq@ualg.pt) - ESGHT Público-alvo: 10.º-12º

O BOM GOVERNO DAS ORGANIZAÇÕES COMO FERRAMENTA DE COMPETITIVIDADE E ATRAÇÃO DE TALENTOS

Resumo: Tomando como ponto de partida o bom governo das organizações, esta palestra centra a sua atenção na importância desta ferramenta para a melhoria da imagem das organizações juntos dos seus mais diversos grupos de interesse, principalmente dos candidatos de elevado potencial, que na conjuntura atual, são escassos, bastante solicitados e com capacidade de escolha, pretendendo desenvolver a sua atividade profissional junto das organizações que lhes derem maiores garantias de sustentabilidade e segurança. Docente: Joaquim Pinto Contreiras (jcontrei@ualg.pt) – ESGHT Público-alvo: 12.º

O MEU PERFIL FINANCEIRO E A POUPANÇA

Resumo: As finanças pessoais são um tema cada vez mais debatido na sociedade. Esta palestra tem como objetivo incentivar os participantes a refletirem sobre a gestão do seu dinheiro. São apresentados e discutidos alguns perfis financeiros que ajudam os participantes a avaliarem a sua atitude face ao dinheiro. A segunda parte da palestra apresenta alguns indicadores estatísticos relacionados com níveis de rendimento e gestos em Portugal e discute a importância de poupar. Docente: Rúben Peixinho (rpeixinh@ualg.pt) – FEUALG Público-alvo: 10º-12º

O QUE É A SUSTENTABILIDADE?

Resumo: A perceção dos impactes ecológicos, ambientais e sociais das atividades humanas levou à emergência da perspetiva ambiental da sustentabilidade que atende a objetivos específicos de integridade ecológica, de equidade social, de desenvolvimento económico e de participação ativa da população na tomada de decisão. Estes objetivos deverão ser atendidos em todas as profissões. Docente: Manuela Rosa (mmrosa@ualg.pt) – ISE Público-alvo: 12º

PORQUE ESTAMOS EM CRISE? COMO PODEMOS ULTRAPASSÁ-LA?

Resumo: Procura-se mostrar como nasceu a atual crise em internacional, como atingiu a economia portuguesa fragilizada, porque afeta a União Europeia e a zona Euro, e que perspetivas temos para sair da mesma e voltar ao crescimento económico com criação de emprego. Docente: Hélder Carrasqueira (hcarrasq@ualg.pt) - ESGHT Público-alvo: 11.º-12º

PORQUE SE JUSTIFICA TIRAR UM CURSO SUPERIOR

Resumo: Procura-se mostrar como continua a compensar tirar um curso superior. Além do enquadramento, recorre-se a dados estatísticos, mostra-se uma análise custo-benefício do investimento no ensino superior e a importância do fator promoção da mobilidade social ascendente. Demonstra-se que nos tempos de crise em que vivemos, se tornará cada vez mais relevante ter qualificações de nível superior para encontrar um emprego. Docente: Hélder Carrasqueira (hcarrasq@ualg.pt) - ESGHT Público-alvo: 11.º-12º

VAMOS LÁ FALAR DE GESTÃO… MAS SÓ UM BOCADINHO!

Resumo: Toma atenção ao seguinte texto: “Gestão? Sim, até me interessa “uma beca”. O problema é que não sei exatamente o que é e o que implica. Giro, giro era alguém vir até à escola falar sobre isto”. És este aluno? Então estás com sorte: a Universidade ao Algarve pode ajudar-te! Pede já ao teu Professor para marcar uma sessão connosco através da equipa UALG e nós vamos ter contigo. Docente: Luís Miguel Serra Coelho (lcoelho@ualg.pt) - FEUALG Público-alvo: 11.º-12º

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Fisica book

ELETROTECNIA

A RADIOTERAPIA. PERSPETIVA ATUAL E FUTURA

A EVOLUÇÃO DOS SISTEMAS INTEGRADOS: DO TRANSÍSTOR ÀS NANOTECNOLOGIAS

Resumo: O objetivo desta palestra é dar a conhecer as tecnologias envolvidas nos sistemas integrados. Numa primeira parte será feita uma retrospetiva da evolução dos circuitos integrados, desde a invenção do transístor até à atualidade. Em seguida, são analisadas as tecnologias atuais para fabricação de circuitos integrados através da visualização de um filme. No final são abordadas algumas perspetivas futuras para a evolução dos sistemas integrados e da eletrónica digital. Docente: Jorge Semião (jsemiao@ualg.pt) - ISE Público-alvo: 10º-12º

A FÍSICA DO SOM E DA MÚSICA

Resumo: Pretende-se com esta apresentação estimular os alunos para o estudo da física e da eletrónica, utilizando o som e a música como exemplos de aplicação. Assim, começa-se por caracterizar o som e as suas formas de propagação, utilizando depois os aparelhos elétricos de medida para entender algumas características do som audível. Em seguida, é analisado o funcionamento de um circuito eletrónico onde várias luzes piscam simultaneamente a ritmos diferentes, estimuladas pela mesma fonte sonora. Docente: Jorge Semião (jsemiao@ualg.pt) - ISE Público-alvo: 10º-12º

HÁ FORMIGAS NOS TELEFONES !?

Resumo: Porque é que a British Telecommunications PLC (BT) está a estudar as colónias de formigas, entre outros organismos biológicos, nos seus laboratórios? A BT procura soluções na natureza para os seus problemas de capacidade de comunicação. A ideia é copiar as aptidões das colónias de formigas, dos enxames de outros insetos, dos bandos de pássaros e de outros organismos biológicos. Estes grupos são constituídos por membros com capacidades básicas que, quando se organizam, são capazes de realizar tarefas extremamente complexas… Docente: Pedro Cardoso (pcardoso@ualg.pt) – ISE Público-alvo: 10 º-12º

Resumo: A Radioterapia é uma especialidade médica que envolve diversas valências, desde, a física das radiações, a biologia associada à oncologia e à interação da radiação com os tecidos humanos, a psicologia no envolvimento com os doentes oncológicos até à engenharia eletrotécnica, passando pela tecnologia informática. Neste âmbito, a radioterapia surge como um microambiente de múltiplas valências que se cruzam numa única especialidade, abrindo as portas para se conhecer por dentro e ser acessível ao conhecimento geral. Docentes: Fábio Serra (fabserra@gmail.com) – ESS Magda Cruz (magdacruzrt@gmail.com) - ESS Público-alvo: 10º-12º

CENTROS GEOGRÁFICO, POPULACIONAL E ECONÓMICO DO ALGARVE

Resumo: Nesta palestra, pretendemos mostrar como a Matemática e a Física, em especial o Cálculo Diferencial e Integral e a noção de centro de massa, podem ser úteis na determinação do centro geográfico de uma região, neste caso o Algarve, bem como no cálculo de valores aproximados da sua área e do comprimento das suas fronteiras terrestre e marítima. Juntamente com o centro geográfico, iremos, também, calcular os centros populacional e económico do Algarve. Do ponto de vista da História, pretendemos indagar sobre as razões da atual localização destes centros, bem como da sua evolução ao longo dos tempos. Pretendemos, ainda, mostrar as dificuldades em obter valores precisos, não só das aproximações do modelo que se considere, mas em especial devido à projeção de Mercator que habitualmente se usa nas representações planisféricas, bem como à definição da linha de praia. Estudos deste género, quando feitos para países, são muito importantes do ponto de vista sociológico, pois países onde estes centros se encontram muito dispersos, estão mais sujeitos a convulsões sociais. Docente: Hermenegildo Borges de Oliveira (holivei@ualg.pt) – FCT Público-alvo: 10º - 12º

CERTIFICAÇÃO ENERGETICA DE EDIFÍCIOS

Resumo: O que é o Sistema de Certificação Energética de Edifícios e para que serve. A Declaração de Conformidade Regulamentar e o Certificado Energético. Quais os principais intervenientes: o papel do perito qualificado. Docente: Fátima Farinha (mfarinha@ualg.pt) – ISE Público-alvo: 10º-12º

COZINHAS E FORNOS SOLARES

VISÃO POR COMPUTADOR

Resumo: O objetivo desta palestra é dar a conhecer o que é a Visão por Computador e as suas aplicações. Apresentam-se os passos típicos de um sistema de visão por computador, desde a aquisição de imagem, o préprocessamento, a extração de características, a deteção e segmentação até ao processamento de alto nível e a tomada de decisão (como se parte de uma imagem e se chega ao reconhecimento de faces e objetos). Exemplificamse os conceitos com aplicações práticas executadas on-site com a colaboração dos intervenientes. Por fim, complementa-se com algumas aplicações que estão a ser realizadas na Universidade do Algarve. Docente: João Rodrigues (jrodrig@ualg.pt) – ISE Público-alvo: 10º-12º

Resumo: Palestra teórica - introdução ao tema das cozinhas solares. Apresentação de cozinhas solares (1h). Sessão prática 1- demonstração de construção de cozinhas solares de baixo custo (1h). Sessão prática 2- confeção de alimentos em cozinha solar (2 a 3h). A atividade pode ser planeada numa das seguintes vertentes: a) Palestra com duração de 1 h. b) Palestra e sessão prática 1 com duração de 2 h. c) Palestra e sessões práticas 1 e 2 com duração de 3 a 4 h. Docente: Celestino Ruivo (cruivo@ualg.pt) - ISE Público-alvo: 7º-12º

ENGENHARIA DE ESTRUTURAS – MITOS E REALIDADES

FÍSICA A FÍSICA DO SOM E DA MÚSICA

Resumo: Pretende-se com esta apresentação estimular os alunos para o estudo da física e da eletrónica, utilizando o som e a música como exemplos de aplicação. Assim, começam-se por caracterizar o som e as suas formas de propagação, utilizando depois os aparelhos elétricos de medida para entender algumas características do som audível. Em seguida, é analisado o funcionamento de um circuito eletrónico onde várias luzes piscam simultaneamente a ritmos diferentes, estimuladas pela mesma fonte sonora. Docente: Jorge Semião (jsemiao@ualg.pt) - ISE Público-alvo: 10º-12º

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Resumo: Ao longo dos tempos têm-se dito coisas sobre as estruturas construídas pelo homem que muitas vezes se verifica serem uma mistificação. São apresentados casos ilustrativos desses mitos e explicado o que se passa na realidade. Docente: Carlos Martins (cmartins@ualg.pt) – ISE Público-alvo: 7º-12º

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GELATINA…

Resumo: Os constituintes dos alimentos condicionam o modo como os podemos utilizar para confecionar as nossas refeições. No mercado existem dois tipos de gelatina: gelatina constituída por proteínas e gelatina composta por polissacáridos. No caso da preparação da gelatina de ananás, muitas vezes adicionamos sumo fresco de ananás para melhorar o sabor final da gelatina. Até aqui tudo parece correr bem, se não quando, em certas situações, a gelatina fica sempre líquida… NOTA: ESTA É UMA ATIVIDADE LABORATORIAL A DECORRER NAS INSTALAÇÕES DO INSTITUTO SUPERIOR DE TECNOLOGIA (Campus da Penha). Docente: Jaime Aníbal (janibal@ualg.pt) – ISE Público-alvo: 9º-12º

MÁQUINAS QUE SENTEM, OUVEM, RESPIRAM E TRANSPIRAM COMO NÓS (ENERGIAS RENOVÁVEIS, QUALIDADE DO AR E ACÚSTICA)

Resumo: Nesta palestra serão apresentadas atividades científicas no âmbito da licenciatura em Engenharia do Ambiente, nas áreas das energias renováveis, da qualidade do ar e da acústica ambiental. Docente: Eusébio Conceição (econcei@ualg.pt) - FCT Público-alvo: 12º

PORQUE COMEMOS? UMA VIAGEM DE 15 MIL MILHÕES DE ANOS

Resumo: “Porque comemos?”. Esta pergunta trivial e de fácil resposta é na verdade um bom pretexto para falarmos de muitos conhecimentos de várias áreas científicas. Uma possível resposta é “comemos porque temos fome”. Por sua vez esta resposta coloca outra pergunta “o que é a fome?”. Quando chegamos aqui, estamos na fronteira entre o senso comum e o conhecimento científico. Comemos porque temos fome; temos fome porque a glicémia no nosso sangue diminui; a glicémia diminui porque as nossas células utilizam a glucose para produzir energia; a energia está contida nas ligações entre os átomos; os diversos átomos têm diferentes propriedades; as propriedades atómicas surgiram aquando do Big Bang… É por este encadeamento de relações que é necessário fazer uma viagem de 15 mil milhões de anos para compreendermos porque temos de comer todos os dias. Docente: Jaime Aníbal (janibal@ualg.pt) – ISE Público-alvo: 10º-12º

TÓPICOS DE ENERGIAS RENOVÁVEIS

Resumo: Na palestra serão abordadas questões tecnológicas, ambientais e económicas fundamentais, relacionadas com o aproveitamento das principais fontes de energias renováveis: energia solar térmica, energia solar fotovoltaica, energia eólica, energia hídrica, energia das ondas, energia das marés, energia geotermal e biomassa. Poderá eventualmente ser abordada a questão do uso da energia nuclear (viabilidade, vantagens e desvantagens) e o seu enquadramento no contexto atual de rápido desenvolvimento das energias renováveis. Docente: José Luís Argaín (jargain@ualg.pt) - FCT Público: 9.º-12.º

FRANCÊS JE PARLE FRANÇAIS: À LA DÉCOUVERTE DE LA CULTURE FRANÇAISE ET FRANCOPHONE

Resumo: Aprender uma língua é também aprender uma cultura. A cultura de expressão francesa circula, por vezes, em circuitos com pouca difusão no nosso país. Propomos, por isso, nesta intervenção, uma amostra da cultura musical e cinematográfica contemporânea de alguns países francófonos havendo, ainda, a possibilidade de criação de parcerias entre as escolas e as entidades locais e nacionais. Docente: Ana Clara Santos (avsantos@ualg.pt) - FCHS Público-alvo: 7º - 12º Nota: Esta palestra deverá ser solicitada, preferencialmente, para os meses de março, abril e maio.

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“JÁ NÃO TENHO BALAS NA REVISTA”: QUESTÕES DE LÍNGUA NA TELEVISÃO PORTUGUESA

Resumo: Grande parte do nosso contacto diário com as línguas estrangeiras passa pela televisão, de tal modo que uma boa parte da aprendizagem de línguas dos jovens depende, ainda que inconscientemente, daquilo que se ouve e se lê no ecrã. Os objetivos da palestra são: a) Mostrar qual o peso das línguas estrangeiras na programação televisiva atual; b) Desvendar que estratégias, recursos e técnicas são utilizados na tradução audiovisual; c) Conhecer alguns dos problemas com que o tradutor se vê confrontado; d) Refletir sobre a nossa posição de espectador-leitor perante o produto televisivo traduzido. Docente: António Manuel Bernardo Lopes (alopes@ualg.pt) - ESEC Público-alvo: 10º - 12º

GEOGRAFIA A ARQUITETURA TRADICIONAL NO ALGARVE

Resumo: Caracterização da arquitetura tradicional do Algarve nos diferentes períodos da história e nas diversas subunidades geográficas (Litoral, Barrocal e Serra), incidindo na importância dos materiais locais (terra, barro, pedra, colmo), na organização do espaço doméstico e na relação com a paisagem. Docente: Miguel Reimão Costa (mrcosta@ualg.pt) - FCT Público-alvo: 10º-12º

À DESCOBERTA DA AGRICULTURA VISITA DE ESTUDO

Resumo: Visita de estudo a uma empresa do setor agrícola situada no Algarve, fazendo-se uma explicação sobre o funcionamento e os objetivos da mesma. As empresas abrangidas incluem pomares, produção hortícola, centrais de comercialização de produtos hortofrutícolas, viveiros de plantas (hortícolas, ornamentais, etc.) e outras. A determinação de qual a empresa a visitar poderá ser feita em diálogo com o professor, de acordo com os objetivos da disciplina. Com estas visitas, pretende-se dar a conhecer uma realidade agrícola que muitos desconhecem e que vai desde os agricultores tradicionais até empresas modernas que usam tecnologia de ponta. Esta atividade pode servir de apoio ao tema “A população e as atividades da minha região”. Docente: Amílcar Duarte (aduarte@ualg.pt) - FCT Público-alvo: 10º-12º Observações: A escola deve providenciar autocarro para o transporte dos alunos. A visita destina-se a um máximo de 30 alunos. A visita deve contar obrigatoriamente com a presença de pelo menos um professor da escola.

A PERSISTÊNCIA DA AGRICULTURA TRADICIONAL E AS NOVAS PRÁTICAS AGRÍCOLAS

Resumo: Faz-se uma descrição dos diversos sistemas de agricultura tradicional do Algarve, inseridos em diferentes contextos (solos, clima e aspetos socioeconómicos) e numa perspetiva evolutiva. Refere-se a importância deste modelo de agricultura no passado e no momento atual. Abordam-se depois novos tipos de agricultura, desde as hortas urbanas até à agricultura intensiva, dando exemplos de explorações/empresas agrícolas dos diferentes tipos. A evolução da agricultura é abordada como uma das vertentes da mudança nos espaços rurais. Docente: Amílcar Duarte (aduarte@ualg.pt) - FCT Público-alvo: 12º

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CENTROS GEOGRÁFICO, POPULACIONAL E ECONÓMICO DO ALGARVE

Resumo: Nesta palestra, pretendemos mostrar como a Matemática e a Física, em especial o Cálculo Diferencial e Integral e a noção de centro de massa, podem ser úteis na determinação do centro geográfico de uma região, neste caso o Algarve, bem como no cálculo de valores aproximados da sua área e do comprimento das suas fronteiras terrestre e marítima. Juntamente com o centro geográfico, iremos, também, calcular os centros populacional e económico do Algarve. Do ponto de vista da História, pretendemos indagar sobre as razões da atual localização destes centros, bem como da sua evolução ao longo dos tempos. Pretendemos, ainda, mostrar as dificuldades em obter valores precisos, não só das aproximações do modelo que se considere, mas em especial devido à projeção de Mercator que habitualmente se usa nas representações planisféricas, bem como à definição da linha de praia. Estudos deste género, quando feitos para países, são muito importantes do ponto de vista sociológico, pois países onde estes centros se encontram muito dispersos, estão mais sujeitos a convulsões sociais. Docente: Hermenegildo Borges de Oliveira (holivei@ualg.pt) – FCT Público-alvo: 10º - 12º

GEOLOGIA ANÁLISE E PREVENÇÃO DOS RISCOS GEOLÓGICOGEOTÉCNICOS. CONTRIBUIÇÕES PARA O ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO

Resumo: A palestra versa sobre a identificação, a caracterização e as metodologias utilizadas na análise dos principais riscos geológico-geotécnicos (e.g., movimentos de vertentes, subsidência, erosão costeira e liquefação de solos), com vista à adoção de medidas adequadas de eliminação ou mitigação do risco, no âmbito do ordenamento do território e da proteção civil. Docente: José Viegas (jviegas@ualg.pt) – ISE Público-alvo: 10º-12º

A MINHA ESCOLA RESISTE A UM SISMO?

CONHECER O NOSSO MAR

Resumo: Trata-se de uma conversa sobre Oceanografia. Vamos falar sobre o comportamento do Oceano. Porque se comporta ele desta forma, que vamos conhecendo aos poucos, e não de outra? Em seguida, focaremos a nossa atenção no Mar que está mais próximo de nós, o Atlântico Norte e o Mar ao largo da Península Ibérica. Por fim, descemos na escala espacial e vamos apresentar alguns factos interessantes sobre o comportamento e características do Mar ao largo do Algarve, aquele que todos conhecemos! Falaremos ainda do desenvolvimento das Ciências do Mar em Portugal. Numa altura em que existe uma aposta estratégica no Mar, do qual se espera ver surgir uma atividade económica importante, é fundamental conhecer esse Mar! Sem esse conhecimento o Mar terá pouco valor económico para nós. Docente: Paulo Relvas (prelvas@ualg.pt) – FCT Público-alvo: 10º-12º (disponível também para o público em geral)

Resumo: Os sismos são fenómenos naturais para os quais a sociedade tem que estar preparada, designadamente a comunidade escolar. Os efeitos do sismo de Molise (Itália) de 2002, que provocou o colapso de uma escola em San Giuliano di Puglia, com enormes perdas de vidas humanas, são um caso paradigmático desta problemática, no que diz respeito às construções escolares. Neste contexto, esta palestra é dividida em duas partes: na primeira, é abordada a problemática do risco sísmico em termos gerais, com particular incidência no risco sísmico das construções escolares, e na segunda, são apresentados alguns casos de estudo referentes à reabilitação sísmica de escolas. Docentes: João Estêvão (jestevao@ualg.pt) – ISE António André (aandre@ualg.pt) – ISE Público-alvo: 10º-12º

GRANDES DESAFIOS DAS SOCIEDADES CONTEMPORÂNEAS

ARQUEOLOGIA: DO INDIANA JONES AO LABORATÓRIO

Resumo: Esclarecer o que é a Sociologia e qual o seu papel face a alguns dos desafios do sec. XXI, tais como as alterações climáticas, o envelhecimento da população, a globalização, etc. Docente: José de São José (jsjose@ualg.pt) – FEUALG Público-alvo: 10.º-12.º

Resumo: A arqueologia é uma disciplina fascinante que conjuga uma série de saberes diferentes que vão da biologia à geologia, passando pela história e a genética. O arqueólogo mistura em si o famoso mito do Indiana Jones e o cientista mais tradicional de bata branca no laboratório. Esta palestra procura mostrar quais são as tarefas de um arqueólogo e as várias áreas a que se pode dedicar. Docente: Maria João Valente (mvalente@ualg.pt) - FCHS Público-alvo: 7º-12º

PLANTAS, JARDINS, ECOLOGIA URBANA, AMBIENTE E QUALIDADE DE VIDA

BIOLOGIA DOS CHARCOS TEMPORÁRIOS

Resumo: Apresentam-se os principais benefícios das Plantas/Espaços Verdes, na melhoria do ambiente (sentido lato), principalmente urbano e, como consequência, no bem-estar do individuo e das populações. Abordam-se questões relacionadas com o conforto ambiental (ilha de calor urbano, purificação do ar e da água, mitigação de cheias,…), a preservação do ecossistema, e o bem-estar fisiológico e psíquico/social do ser humano, para realçar a importância das plantas e espaços verdes. Docente: José Monteiro (jmontei@ualg.pt) - FCT Público-alvo: 10º-12º

TIPOS DE AGRICULTURA

Resumo: A agricultura convencional com ampla utilização de produtos químicos tem provocado problemas ambientais e de saúde pública que levaram à busca de novas formas de produzir alimentos mais compatíveis com a preservação do ambiente e que permitam produzir alimentos mais sãos (agricultura biológica, agricultura sustentável, proteção integrada e produção integrada). Descrevem-se os diferentes modos de produção, suas particularidades e perspetivas. Docente: Amílcar Duarte (aduarte@ualg.pt) - FCT Público-alvo: 10º-12º

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Resumo: Os Charcos Temporários Mediterrânicos (habitat prioritário 3170* da Diretiva Habitats), que se encontra cada vez mais ameaçado devido à sua fragilidade ecológica e desconhecimento do seu valor natural. As novas formas de gestão do território, nomeadamente a intensificação da agricultura industrializada constitui um dos principais e mais recentes fatores de declínio do habitat. A singularidade deste habitat emerge na diversidade e peculiaridade de organismos que alberga. A flora e fauna associada são muito específicas e adaptadas à alternância de condições extremas de encharcamento ou secura, de acordo com a altura do ano, pois os charcos temporários são zonas húmidas em que a permanência da água depende da precipitação anual e das condições hidrogeológicas locais. Algumas das espécies de fauna que aqui ocorrem, nomeadamente alguns crustáceos de água doce, são endemismos com uma área de distribuição muito reduzida. Um exemplo muito interessante é Triops vicentinus que é considerado um fóssil vivo, pois persiste desde os tempos em que ainda existiam dinossauros. Os charcos representam ainda um habitat essencial para a reprodução de anfíbios e, curiosamente, estes são o único habitat de água doce no qual se encontram quase todas as espécies de anfíbios que ocorrem na região. Docente: Margarida Cristo (mcristo@ualg.pt) – FCT Público-alvo: 10º-12º Nota: palestra disponível apenas a partir de fevereiro de 2014.

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informatica book

CONHECER O NOSSO MAR

Resumo: Trata-se de uma conversa sobre Oceanografia. Vamos falar sobre o comportamento do Oceano. Porque se comporta ele desta forma, que vamos conhecendo aos poucos, e não de outra? Em seguida, focaremos a nossa atenção no Mar que está mais próximo de nós, o Atlântico Norte e o Mar ao largo da Península Ibérica. Por fim, descemos na escala espacial e vamos apresentar alguns factos interessantes sobre o comportamento e características do Mar ao largo do Algarve, aquele que todos conhecemos! Falaremos ainda do desenvolvimento das Ciências do Mar em Portugal. Numa altura em que existe uma aposta estratégica no Mar, do qual se espera ver surgir uma atividade económica importante, é fundamental conhecer esse Mar! Sem esse conhecimento o Mar terá pouco valor económico para nós. Docente: Paulo Relvas (prelvas@ualg.pt) – FCT Público-alvo: 10º-12º (disponível também para o público em geral)

GEOLOGIA DO ALGARVE UMA HISTÓRIA COM 400 MILHÕES DE ANOS

Resumo: Evolução geológica do Algarve durante os últimos 400 milhões de anos e as grandes transformações da Terra (tectónica, climas, biologia, geográfica e recursos naturais) gravadas nas rochas do Algarve. Docente: Paulo Fernandes (pfernandes@ualg.pt) – FCT Público-alvo: 10º-12º

OS MACIÇOS ROCHOSOS E AS ROCHAS SUA APLICAÇÃO NO NOSSO QUOTIDIANO

Resumo: Nesta palestra faremos uma breve introdução à geologia, às rochas e sua formação; a geologia de Portugal; placas tectónicas e a deriva dos continentes; os sismos, os vulcões, os tsunamis e os efeitos destes fenómenos na sociedade; os maciços rochosos e a importância das descontinuidades nas obras de engenharia civil. Falar-se-á também sobre a aplicação das rochas na construção civil (revestimentos, inertes, etc.) e será realizada uma consulta on-line do catálogo das rochas portuguesas. Nota: para esta palestra é necessário auditório ou sala com acesso à internet. Docente: Elisa da Silva (esilva@ualg.pt) – ISE Público-alvo: 10º-12º

PORQUE COMEMOS? UMA VIAGEM DE 15 MIL MILHÕES DE ANOS

Resumo: “Porque comemos?”. Esta pergunta trivial e de fácil resposta é na verdade um bom pretexto para falarmos de muitos conhecimentos de várias áreas científicas. Uma possível resposta é “comemos porque temos fome”. Por sua vez esta resposta coloca outra pergunta “o que é a fome?”. Quando chegamos aqui, estamos na fronteira entre o senso comum e o conhecimento científico. Comemos porque temos fome; temos fome porque a glicémia no nosso sangue diminui; a glicémia diminui porque as nossas células utilizam a glucose para produzir energia; a energia está contida nas ligações entre os átomos; os diversos átomos têm diferentes propriedades; as propriedades atómicas surgiram aquando do Big Bang… É por este encadeamento de relações que é necessário fazer uma viagem de 15 mil milhões de anos para compreendermos porque temos de comer todos os dias. Docente: Jaime Aníbal (janibal@ualg.pt) – ISE Público-alvo: 10º-12º

HISTÓRIA ARQUEOLOGIA: DO INDIANA JONES AO LABORATÓRIO

Resumo: A arqueologia é uma disciplina fascinante que conjuga uma série de saberes diferentes que vão da biologia à geologia, passando pela história e a genética. O arqueólogo mistura em si o famoso mito do Indiana Jones e o cientista mais tradicional de bata branca no laboratório. Esta palestra procura mostrar quais são as tarefas de um arqueólogo e as várias áreas a que se pode dedicar. Docente: Maria João Valente (mvalente@ualg.pt) - FCHS Público-alvo: 7º-12º

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A ARQUITETURA TRADICIONAL NO ALGARVE

Resumo: Caracterização da arquitetura tradicional do Algarve nos diferentes períodos da história e nas diversas subunidades geográficas (Litoral, Barrocal e Serra), incidindo na importância dos materiais locais (terra, barro, pedra, colmo), na organização do espaço doméstico e na relação com a paisagem. Docente: Miguel Reimão Costa (mrcosta@ualg.pt) - FCT Público-alvo: 10º-12º

À DESCOBERTA DA UNIÃO EUROPEIA

Resumo: A Europa é um espaço maravilhoso. Vem descobrir porquê, numa viagem através do tempo, sobre o continente, os povos, as línguas, as atividades económicas, personalidades famosas e a história da União Europeia: as instituições, as políticas, o alargamento e as perspetivas para o futuro. Docente: Maria João Barradas (mjbarra@ualg.pt) – CDE Público-alvo: 9º-12º

CENTROS GEOGRÁFICO, POPULACIONAL E ECONÓMICO DO ALGARVE

Resumo: Nesta palestra, pretendemos mostrar como a Matemática e a Física, em especial o Cálculo Diferencial e Integral e a noção de centro de massa, podem ser úteis na determinação do centro geográfico de uma região, neste caso o Algarve, bem como no cálculo de valores aproximados da sua área e do comprimento das suas fronteiras terrestre e marítima. Juntamente com o centro geográfico, iremos, também, calcular os centros populacional e económico do Algarve. Do ponto de vista da História, pretendemos indagar sobre as razões da atual localização destes centros, bem como da sua evolução ao longo dos tempos. Pretendemos, ainda, mostrar as dificuldades em obter valores precisos, não só das aproximações do modelo que se considere, mas em especial devido à projeção de Mercator que habitualmente se usa nas representações planisféricas, bem como à definição da linha de praia. Estudos deste género, quando feitos para países, são muito importantes do ponto de vista sociológico, pois países onde estes centros se encontram muito dispersos, estão mais sujeitos a convulsões sociais. Docente: Hermenegildo Borges de Oliveira (holivei@ualg.pt) – FCT Público-alvo: 10º - 12º

GRANDES DESAFIOS DAS SOCIEDADES CONTEMPORÂNEAS

Resumo: Esclarecer o que é a Sociologia e qual o seu papel face a alguns dos desafios do sec. XXI, tais como as alterações climáticas, o envelhecimento da população, a globalização, etc. Docente: José de São José (jsjose@ualg.pt) – FEUAlg Público-alvo: 10º-12º

HISTÓRIA DO ALGARVE, LIBERALISMO E GUERRA CIVIL

Resumo: Palestra sobre temática regional, relacionada com a História e a Literatura do Algarve, com especial ênfase no séc. XIX. Docente: José Carlos Vilhena Mesquita (jmesquit@ualg.pt) - FEUAlg Público-alvo: 10º-12º

INFORMÁTICA A EVOLUÇÃO DOS SISTEMAS INTEGRADOS: DO TRANSÍSTOR ÀS NANOTECNOLOGIAS

Resumo: O objetivo desta palestra é dar a conhecer as tecnologias envolvidas nos sistemas integrados. Numa primeira parte será feita uma retrospetiva da evolução dos circuitos integrados, desde a invenção do transístor até à atualidade. Em seguida, são analisadas as tecnologias atuais para fabricação de circuitos integrados através da visualização de um filme. No final são abordadas algumas perspetivas futuras para a evolução dos sistemas integrados e da eletrónica digital. Docente: Jorge Semião (jsemiao@ualg.pt) - ISE Público-alvo: 10º-12º

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MATEMÁTICA CRIAÇÃO DE WEBSITES

Resumo: Esta palestra tem a duração de 2 horas e deverá ser realizada em sala de informática com videoprojetor e computadores ligados à internet (incluindo o computador do docente). Conteúdos abordados: sitebuilders versus CMS (construtores de websites versus sistemas de gestão de conteúdos); exemplos de sitebuilders: Webnode; Moonfruit; Wix; drupal gardens; criação de um website no Wix; templates de sites (HTML; Flash); sites de e-commerce; menus e submenus; criação de páginas; layout de páginas; inserção de apps (aplicativos: contador de visitantes, formulários, mapas, sondagens, etc.); gestão de loja online e carrinho, catálogos e preços. Docente: Sílvia Fernandes (sfernan@ualg.pt) - FE Público-alvo: 10º-12º

APOIAR A DECISÃO MATEMÁTICA SEM EFETUAR CÁLCULOS! UMA PROPOSTA INFORMÁTICA

Resumo: Será possível tomar decisões matemáticas sem efetuar cálculos matemáticos? Nesta palestra/atividade letiva mostrarei que é possível tomar decisões diárias com base em modelos matemáticos, com um computador, um programa informático de folha de cálculo e, naturalmente, alguma matemática. Tudo o resto é curiosidade, espírito crítico e criativo. Nota: para a realização desta palestra é necessário videoprojector, quadro de caneta ou giz, computador (de preferência, mas facultativo) com programa de folha de cálculo. Este tema está disponível em duas versões.

HÁ FORMIGAS NOS TELEFONES !?

Resumo: Porque é que a British Telecommunications PLC (BT) está a estudar as colónias de formigas, entre outros organismos biológicos, nos seus laboratórios? A BT procura soluções na natureza para os seus problemas de capacidade de comunicação. A ideia é copiar as aptidões das colónias de formigas, dos enxames de outros insetos, dos bandos de pássaros e de outros organismos biológicos. Estes grupos são constituídos por membros com capacidades básicas que, quando se organizam, são capazes de realizar tarefas extremamente complexas… Docente: Pedro Cardoso (pcardoso@ualg.pt) - ISE Público-alvo: 10º-12º

INGLÊS

1ª versão: participação informática dos alunos na atividade Atividade em sala de informática, com computadores e software de folha de cálculo, em que, preferencialmente, os alunos devem sentar-se individualmente ou aos pares em cada um dos computadores. Duração:45m (para um público de cerca de 20 pessoas). 2ª versão: em sala de aula ou pequeno anfiteatro Palestra onde se excluí os alunos da participação prática na atividade. Duração:45m (para um público de cerca de 30 pessoas). Docente: Raul Filipe Guerreiro (rguerrei@ualg.pt) – ESGHT Público-alvo: 10º - 12º

“JÁ NÃO TENHO BALAS NA REVISTA”: QUESTÕES DE LÍNGUA NA TELEVISÃO PORTUGUESA

Resumo: Grande parte do nosso contacto diário com as línguas estrangeiras passa pela televisão, de tal modo que uma boa parte da aprendizagem de línguas dos jovens depende, ainda que inconscientemente, daquilo que se ouve e se lê no ecrã. Os objetivos da palestra são: a) Mostrar qual o peso das línguas estrangeiras na programação televisiva atual; b) Desvendar que estratégias, recursos e técnicas são utilizados na tradução audiovisual; c) Conhecer alguns dos problemas com que o tradutor se vê confrontado; d) Refletir sobre a nossa posição de espectador-leitor perante o produto televisivo traduzido. Docente: António Manuel Bernardo Lopes (alopes@ualg.pt) - ESEC Público-alvo: 10º - 12º

NADA DE BATOTAS! ESCREVER INGLÊS COM A INTERNET

Resumo: Atualmente, a Internet é vista por muitos alunos como uma fonte de textos que lhes oferece uma solução rápida para se furtarem à morosa (e por vezes penosa) tarefa de escrever numa língua estrangeira. Porém, através dela também é possível aceder a uma série de ferramentas que facilitam as várias vertentes do processo de escrita, resolvem dúvidas de natureza linguística e abrem as portas a um modo mais reflexivo e informado de composição textual. Os objetivos da palestra são problematizar os usos da Internet, apresentar ferramentas linguísticas online para aperfeiçoamento da escrita, bem como encorajar o uso destes recursos. Docente: António Manuel Bernardo Lopes (alopes@ualg.pt) - ESEC Público-alvo: 10º - 12º Nota: palestra a ser realizada em sala com computadores e ligação à Internet, para além de datashow.

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CENTROS GEOGRÁFICO, POPULACIONAL E ECONÓMICO DO ALGARVE

Resumo: Nesta palestra, pretendemos mostrar como a Matemática e a Física, em especial o Cálculo Diferencial e Integral e a noção de centro de massa, podem ser úteis na determinação do centro geográfico de uma região, neste caso o Algarve, bem como no cálculo de valores aproximados da sua área e do comprimento das suas fronteiras terrestre e marítima. Juntamente com o centro geográfico, iremos, também, calcular os centros populacional e económico do Algarve. Do ponto de vista da História, pretendemos indagar sobre as razões da atual localização destes centros, bem como da sua evolução ao longo dos tempos. Pretendemos, ainda, mostrar as dificuldades em obter valores precisos, não só das aproximações do modelo que se considere, mas em especial devido à projeção de Mercator que habitualmente se usa nas representações planisféricas, bem como à definição da linha de praia. Estudos deste género, quando feitos para países, são muito importantes do ponto de vista sociológico, pois países onde estes centros se encontram muito dispersos, estão mais sujeitos a convulsões sociais. Docente: Hermenegildo Borges de Oliveira (holivei@ualg.pt) – FCT Público-alvo: 10º - 12º

MÁQUINAS QUE SENTEM, OUVEM, RESPIRAM E TRANSPIRAM COMO NÓS (ENERGIAS RENOVÁVEIS, QUALIDADE DO AR E ACÚSTICA)

Resumo: Nesta palestra serão apresentadas atividades científicas no âmbito da licenciatura em Engenharia do Ambiente, nas áreas das energias renováveis, da qualidade do ar e da acústica ambiental. Docente: Eusébio Conceição (econcei@ualg.pt) - FCT Público-alvo: 12º

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HÁ FORMIGAS NOS TELEFONES !?

Resumo: Porque é que a British Telecommunications PLC (BT) está a estudar as colónias de formigas, entre outros organismos biológicos, nos seus laboratórios? A BT procura soluções na natureza para os seus problemas de capacidade de comunicação. A ideia é copiar as aptidões das colónias de formigas, dos enxames de outros insetos, dos bandos de pássaros e de outros organismos biológicos. Estes grupos são constituídos por membros com capacidades básicas que, quando se organizam, são capazes de realizar tarefas extremamente complexas… Docente: Pedro Cardoso (pcardoso@ualg.pt) - ISE Público-alvo: 10 º-12º

SOFTWARE EDUCACIONAL EM PRÉ-CÁLCULO E CÁLCULO DIFERENCIAL: O CONCEITO F-TOOL

Resumo: O objetivo principal da palestra é a divulgação do software educacional F-Tool, recentemente distinguido com o prémio Timberlake.1 As F-Tool são ferramentas de ensino visuais, dinâmicas e interativas que permitem explorar de uma forma inovadora alguns dos principais conceitos nas áreas de pré-cálculo e cálculo diferencial, nos níveis secundário e universitário. 1 Prémio Timberlake de Melhor Artigo de Jovem Investigador (Conceição, Pereira, Silva, Simão) - 1st National Conference on Symbolic Computation in Education and Research, Instituto Superior Técnico, abril de 2012. Docente: Ana Conceição (aconcei@ualg.pt) – FCT Público-alvo: 12º e professores de Matemática do grupo 500

MECÂNICA COZINHAS E FORNOS SOLARES

A CULTURA TEATRAL FRANCESA NO PALCO OITOCENTISTA PORTUGUÊS: O EXEMPLO DE ALMEIDA GARRETT

Resumo: Almeida Garrett constitui, como sabemos, um marco importante no nosso panorama cultural oitocentista e continua, felizmente, a fazer parte dos programas do secundário. Esta palestra pretende revisitar o papel preponderante de Garrett na reforma teatral do século XIX à luz dos contactos estabelecidos com o estrangeiro, nomeadamente a França e a importação de novos modelos teatrais. Docente: Ana Clara Santos (avsantos@ualg.pt) - FCHS Público-alvo: 10º - 12º Nota: Esta palestra deverá ser solicitada, preferencialmente, a partir do 2º período, altura em que os alunos terão alguns conhecimentos prévios mais consolidados.

AS LENDAS DE MOURAS ENCANTADAS

Resumo: Ao contrário do que muitas vezes se pensa, as lendas de mouras encantadas não são exclusivas do Algarve nem sequer aqui existem em maior quantidade do que no resto de Portugal. Além disso, lendas congéneres existem também na tradição oral espanhola e de outros países. Através da análise de várias versões dessas lendas, veremos as caraterísticas mais profundas do referido subgénero oral, que não parece fruto específico da presença árabe em Portugal, ligando-se, pelo contrário, a crenças bem mais arcaicas. Docente: J. J. Dias Marques (jjmarq@ualg.pt) – FCHS Público-alvo: 10º - 12º Obs.: Máximo de 20 alunos | Duração: 1h00

COMO AS NOSSAS VIDAS SE TORNAM HISTÓRIAS

Resumo: Tendo por referência a proliferação contemporânea de discursos auto/biográficos, nas artes e no quotidiano mediático, pretende explorar-se práticas literárias do diário e do auto-retrato que exibem uma intensa consciência da linguagem que as faz. Tentar-se-á analisar através delas algumas estratégias de composição das imagens e das histórias que constroem incessantemente as nossas vidas. Docente: Carina Infante do Carmo (ccarmo@ualg.pt) - FCHS Público-alvo: 10º- 12º

Resumo: Palestra teórica - introdução ao tema das cozinhas solares. Apresentação de cozinhas solares (1h). Sessão prática 1- demonstração de construção de cozinhas solares de baixo custo (1h). Sessão prática 2- confeção de alimentos em cozinha solar (2 a 3h). A atividade pode ser planeada numa das seguintes vertentes: d) Palestra com duração de 1 h. e) Palestra e sessão prática 1 com duração de 2 h. f) Palestra e sessões práticas 1 e 2 com duração de 3 a 4 h. Docente: Celestino Ruivo (cruivo@ualg.pt) - ISE Público-alvo: 7º-12º

COMO RIR DO PODER EM POUCAS PALAVRAS: O CONTO BREVÍSSIMO DE MÁRIO-HENRIQUE LEIRIA

PORTUGUÊS

Resumo: Grande parte do nosso contacto diário com as línguas estrangeiras passa pela televisão, de tal modo que uma boa parte da aprendizagem de línguas dos jovens depende, ainda que inconscientemente, daquilo que se ouve e se lê no ecrã. Os objetivos da palestra são: a) Mostrar qual o peso das línguas estrangeiras na programação televisiva atual; b) Desvendar que estratégias, recursos e técnicas são utilizados na tradução audiovisual; c) Conhecer alguns dos problemas com que o tradutor se vê confrontado; d) Refletir sobre a nossa posição de espectador-leitor perante o produto televisivo traduzido. Docente: António Manuel Bernardo Lopes (alopes@ualg.pt) - ESEC Público-alvo: 10º - 12º

A CRÓNICA ENTRE O JORNALISMO E A LITERATURA

Resumo: Nascida na máquina de fabricar novidade diária que é o jornal, a crónica exemplifica a necessária compactação do discurso moderno. Com ela se foram construindo imagens da cidade quotidiana e de um eu que dela se apropria, num discurso fluido e pessoal. Através da leitura de cronistas portugueses do século XX, pretende refletir-se acerca deste género híbrido tão determinante para o nosso campo literário contemporâneo. Docente: Carina Infante do Carmo (ccarmo@ualg.pt) - FCHS Público-alvo: 10º- 12º

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Resumo: O exercício da tensão narrativa constitui, em Contos do Gin-Tonic e Novos Contos do Gin (ambos de 1973), a matriz da forma e da leitura do conto brevíssimo que assim mutuamente se implicam. É afinal na miniatura do conto que Mário-Henrique Leiria encontra a estratégia poderosa e mordaz de subverter o poder e os seus protagonistas. Docente: Carina Infante do Carmo (ccarmo@ualg.pt) - FCHS Público-alvo: 10º- 12º

“JÁ NÃO TENHO BALAS NA REVISTA”: QUESTÕES DE LÍNGUA NA TELEVISÃO PORTUGUESA

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MANUEL DA FONSECA E A ESCRITA DA VIOLÊNCIA

Resumo: Nome maior do neo-realismo literário português, Manuel da Fonseca é autor com lugar próprio e comunicante com o seu tempo e com a tradição literária. A concisão e intensidade da linguagem reforçam um traço incomum deste escritor: a escrita da violência. Não está só em causa a violência social que submete os camponeses à miséria e ao desespero cego ou os pequenos burgueses (mais ainda, as mulheres) à vida medíocre e sufocada. Refiro essencialmente a capacidade notável de dar corpo verbal à violência física mais sangrenta e carnal. Fonseca tem, nesse aspeto, pouco paralelo na literatura portuguesa. Docente: Carina Infante do Carmo (ccarmo@ualg.pt) - FCHS Público-alvo: 10º- 12º

O PODER DE ATRAÇÃO DOS MEDIA E A LITERACIA DOS MEDIA

Resumo: É o poder de atração dos diferentes media que nos prende todos os dias, por vezes várias horas por dia, à televisão, à Internet, aos videojogos, aos telefones inteligentes, mas que também nos leva, por vezes, ao cinema e à leitura de revistas, jornais e até mesmo livros. É sobre este poder de atração e a possibilidade de o conhecermos melhor que trata a palestra. Nota importante: a palestra destina-se apenas a uma única turma de cada vez. Material necessário: para a realização da presente palestra é imprescindível que a sala ou auditório esteja equipado com computador com acesso à Internet (com programas atualizados para o reconhecimento de ficheiros vídeo e áudio), colunas de som e videoprojector. Docente: Vítor Reia-Batista (vreia@ualg.pt) – ESEC Público-alvo: 11º-12º

PSICOLOGIA APLICABILIDADE DA PSICOLOGIA SOCIAL

Resumo: A Psicologia Social tem como objeto as interações sociais ao nível individual e grupal. Neste sentido, pretende compreender os processos sobre os quais se constroem as interações sociais. Dito de outra forma, interessa-se pela forma como percecionamos os outros, como somos influenciados por esses outros e pela reciprocidade destes processos. É uma disciplina construída com base em métodos científicos, desde o simples estudo descritivo ao experimental. A sua aplicabilidade social é diversa e fundamental desde a análise da formação e manutenção dos grupos, dos conflitos intergrupais, gestão da informação social, desenvolvimento dos indivíduos, etc. Docente: Gabriela Gonçalves (ggoncalves@ualg.pt) – FCHS Público-alvo: 10º-12º

A RADIOTERAPIA. PERSPETIVA ATUAL E FUTURA

Resumo: A Radioterapia é uma especialidade médica que envolve diversas valências, desde, a física das radiações, a biologia associada à oncologia e à interação da radiação com os tecidos humanos, a psicologia no envolvimento com os doentes oncológicos até à engenharia eletrotécnica, passando pela tecnologia informática. Neste âmbito, a radioterapia surge como um microambiente de múltiplas valências que se cruzam numa única especialidade, abrindo as portas para se conhecer por dentro e ser acessível ao conhecimento geral. Docentes: Fábio Serra (fabserra@gmail.com) – ESS Magda Cruz (magdacruzrt@gmail.com) - ESS Público-alvo: 10º-12º

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QUÍMICA A CALORIMETRIA DE COMBUSTÃO

Resumo: Pretende-se nesta palestra: tratar conceitos termodinâmicos, sob uma visão teórica e experimental; abordar a temática relativa à energia dos combustíveis e como determinar o valor da entalpia de formação de um composto pela técnica de calorimetria de combustão (usando calorímetro de bomba). Espera-se que a abordagem simultânea, teórica e prática, seja útil, de forma a contrariar a ideia de que a termodinâmica é tida, pela maioria dos alunos, como uma matéria difícil. Docente: Carolina Rio (crio@ualg.pt) - FCT Público-alvo: 12º

A QUÍMICA DA VIDA

Resumo: A química da vida e a investigação científica. Níveis de organização celular. Composição química, estrutura e função das proteínas, açúcares, lípidos e ácidos nucleicos. A morte celular. Sobre A Química da Vida: A Bioquímica ou Química da Vida é uma ciência interdisciplinar que utiliza estratégias e métodos de todas as Ciências Exatas e Naturais. Nos últimos 10 anos, foram catorze os prémios Nobel da Química, Fisiologia e Medicina que foram atribuídos na área da Bioquímica o que reflete a importância desta área de conhecimento nas Sociedades contemporâneas. A Química da Vida não se reduz apenas ao estudo dos compostos orgânicos, tais como os açúcares, lípidos ou proteínas mas também ao estudo da função de iões metálicos como por exemplo o Ca2+, Na+ ou Fe2+ que estão envolvidos em processos biológicos essenciais, tais como a contração muscular, a transmissão do impulso nervoso, a mineralização do tecido ósseo ou o transporte de oxigénio. É a lei do Oportunismo (utilização de um mesmo material ou processo para vários fins), pois os seres vivos aprenderam a utilizar, a partir dos minerais, vários elementos metálicos que se tornaram essenciais, como os agregados ferro-enxofre (da pirite) para fazerem parte de proteínas (as metal proteínas) que catalizam reações químicas que ocorrem nas células. Outros metal proteínas incluem outros metais tais como cobre, molibdénio, vanádio que são igualmente essenciais para a Química da Vida. Pequenas moléculas, são também indispensáveis para a homeostasia celular, por exemplo os iões carbonato e os iões fosfato, responsáveis pela estabilização do valor de pH fisiológico (próximo de 7.0). Mas, mais importante ainda é a molécula de ATP (Á-tê-pês é a conta que Deus fez), a moeda de troca energética para todos os processos celulares. Por dia, um Homo sapiens com cerca de 70 kg produz cerca de 700 kg de ATP. Dá para acreditar? Tudo o que comemos: açucares, proteínas, lípidos “arde” nas mitocôndrias produzindo ATP necessário para todos os processos celulares (contração muscular, sinalização celular, etc.) e água (tinha que meter água!). É a lei do Menor Esforço ou Cera (fazer o máximo com um mínimo de estratégias) juntamente com a Lei da Reciclagem: tudo, ou quase tudo, é reciclado no euro Bioquímico: o ATP! Docente: M. Aureliano Alves (maalves@ualg.pt) - FCT Público-alvo: 7º-12º

COZINHAS E FORNOS SOLARES

Resumo: Palestra teórica - introdução ao tema das cozinhas solares. Apresentação de cozinhas solares (1h). Sessão prática 1- demonstração de construção de cozinhas solares de baixo custo (1h). Sessão prática 2- confeção de alimentos em cozinha solar (2 a 3h). A atividade pode ser planeada numa das seguintes vertentes: a) Palestra com duração de 1 h. b) Palestra e sessão prática 1 com duração de 2 h. c) Palestra e sessões práticas 1 e 2 com duração de 3 a 4 h. Docente: Celestino Ruivo (cruivo@ualg.pt) - ISE Público-alvo: 7º-12º

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GELATINA…

Resumo: Os constituintes dos alimentos condicionam o modo como os podemos utilizar para confecionar as nossas refeições. No mercado existem dois tipos de gelatina: gelatina constituída por proteínas e gelatina composta por polissacáridos. No caso da preparação da gelatina de ananás, muitas vezes adicionamos sumo fresco de ananás para melhorar o sabor final da gelatina. Até aqui tudo parece correr bem, se não quando, em certas situações, a gelatina fica sempre líquida… NOTA: ESTA É UMA ATIVIDADE LABORATORIAL A DECORRER NAS INSTALAÇÕES DO INSTITUTO SUPERIOR DE TECNOLOGIA (Campus da Penha). Docente: Jaime Aníbal (janibal@ualg.pt) – ISE Público-alvo: 9º-12º

METAIS NA BIOQUÍMICA E MEDICINA

Resumo: Os elementos essenciais, tóxicos e contaminantes. Funções dos metais nos seres vivos. Exemplos sobre o sódio, potássio, magnésio, ferro, zinco, cobre e vanádio. Exemplos de metal proteínas e principais funções. Alvos celulares dos metais tóxicos. Metais na medicina: anticancerígenos, antipsicóticos, antivirais e anti úlceras. Sobre Metais na Bioquímica, Toxicologia e Medicina: Uma célula, em geral, contém cerca de 20 elementos químicos diferentes, e o seu funcionamento depende da forma como esses elementos estão distribuídos. No entanto, pode referir-se que não deve chegar a trinta o número de elementos essenciais em todos os tipos de organismos vivos. Todavia, os elementos essenciais podem tornar-se tóxicos. Deste modo, estas palavras escritas na primeira metade do século XVI, por Theophrastus Philippus Aureolus Bombastus von Hohenheim (1493-1541), melhor conhecido como Paracelsus, também reconhecido como o fundador da Toxicologia, ainda mantêm atualidade; “Sola dosis facit venenum” (em latim), que em português pode ser traduzida por «Todas as substâncias são venenos; nenhuma não o é. A dose certa diferencia o veneno do remédio». Por outro lado, quando um organismo vivo, quimicamente baseado em certos elementos, é exposto a um novo elemento químico no ambiente, este é inicialmente rejeitado ou neutralizado. No entanto, se este se tornar permanente é possível que seja usado como um sinalizador, posteriormente como mensageiro e mais tarde um novo elemento essencial. O estudo da função de iões metálicos na Bioquímica, Toxicologia e Medicina, engloba vários metais e iões metálicos, por exemplo o Ca2+, Na+ ou Fe2+ que estão envolvidos em processos biológicos essenciais, tais como a contração muscular (Ca2+), a transmissão do impulso nervoso (Na+), a mineralização do tecido ósseo (Ca2+), ou o transporte de oxigénio (Fe2+). Consequentemente, foram vários os prémios Nobel atribuídos a estudos envolvendo a MetaloBioquímica e as funções dos metais na biologia e na medicina. Os seres vivos aprenderam a utilizar vários elementos metálicos, como os agregados ferro-enxofre (da pirite), para fazerem parte de proteínas (as metaloproteínas) que catalisam reações químicas que ocorrem nas células, tornando-se assim indispensáveis. Outras metaloproteínas incluem metais tais como cobre, Cu e zinco, Zn (dismutase do superóxido), molibdénio, Mo, (nitrogenase), vanádio, V, (peroxidases) que são igualmente essenciais para os sistemas biológicos. O magnésio forma complexos com o ATP, MgATP, e a sua falta induzem brecas pois o músculo, com as suas proteínas miosina e actina, não pode relaxar, isto é induzir o relaxamento muscular. Por isso, as mulheres quando se encontram grávidas tomam “Magnésio”. O cálcio e a calciómica, o lítio como antidepressivo, o vanádio como antidiabético, a platina como anticancerígeno, são exemplos da importância dos metais na Biologia e na medicina, entre outros. Docente: M. Aureliano Alves (maalves@ualg.pt) - FCT Público-alvo: 7 º-12º

PRODUÇÃO TRADICIONAL VS INDUSTRIAL DE QUEIJO DE CABRA

Resumo: Breve descrição dos métodos tradicionais de produção do queijo de cabra (nomeadamente no Algarve) e comparação com as mais modernas técnicas de produção a nível internacional. Como a melhoria das condições de produção poderiam aumentar o rendimento dos produtores regionais. Docente: Isabel Ratão (iratao@ualg.pt) – ISE Público-alvo: 12º

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PORQUE COMEMOS? UMA VIAGEM DE 15 MIL MILHÕES DE ANOS

Resumo: “Porque comemos?”. Esta pergunta trivial e de fácil resposta é na verdade um bom pretexto para falarmos de muitos conhecimentos de várias áreas científicas. Uma possível resposta é “comemos porque temos fome”. Por sua vez esta resposta coloca outra pergunta “o que é a fome?”. Quando chegamos aqui, estamos na fronteira entre o senso comum e o conhecimento científico. Comemos porque temos fome; temos fome porque a glicémia no nosso sangue diminui; a glicémia diminui porque as nossas células utilizam a glucose para produzir energia; a energia está contida nas ligações entre os átomos; os diversos átomos têm diferentes propriedades; as propriedades atómicas surgiram aquando do Big Bang… É por este encadeamento de relações que é necessário fazer uma viagem de 15 mil milhões de anos para compreendermos porque temos de comer todos os dias. Docente: Jaime Aníbal (janibal@ualg.pt) – ISE Público-alvo: 10º-12º

QIM: ANÁLISE SENSORIAL PARA AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DE PESCADO

Resumo: As indústrias da pesca e da aquicultura são responsáveis pela produção de cerca de 140 milhões de toneladas de pescado. Os portugueses lideram os países europeus em termos de consumo (com cerca de 55 kg per capita por ano), ao nível dos maiores consumidores mundiais, os japoneses (com 60 kg per capita por ano) e os islandeses (com 90 kg per capita por ano). A qualidade dos produtos da pesca e aquicultura é, em grande parte, determinada pelo grau de frescura. Neste artigo, apresenta-se uma metodologia, baseada na análise sensorial, designada Método do Índice de Qualidade (ou QIM) que permite, por um lado, avaliar de forma rápida e objetiva a qualidade (a frescura) dum lote de pescado através da análise sensorial de um conjunto de atributos considerados relevantes e, por outro lado, estimar o tempo-de-prateleira restante desse lote. Docente: Eduardo Esteves (eesteves@ualg.pt) – ISE Público-alvo: 11º-12º

QUÍMICA ATMOSFÉRICA DO OZONO

Resumo: O ozono desempenha um papel central na química atmosférica. Com esta palestra pretende-se apresentar aos alunos uma breve descrição sobre as reações químicas do ozono, principalmente os mecanismos cinéticos na formação e na destruição do ozono atmosférico. Docentes: Wenli Wang (wwang@ualg.pt) – FCT Carolina Rio (crio@ualg.pt) – FCT Público-alvo: 7º-12º

SERÁ QUE CONSEGUEM DISTINGUIR DOIS REFRIGERANTES FAMOSOS?

Resumo: A Análise Sensorial é uma disciplina da Ciência usada para evocar, medir, analisar e interpretar as reações às características dos alimentos tal como são percebidos pelos sentidos da visão, olfato, paladar, tato e audição. Aliás, muitas das propriedades dos alimentos são um “exclusivo” da análise sensorial. Análoga à análise físicoquímica e/ou microbiológica dos alimentos, baseia-se no método científico, recorre a painéis de provadores e utiliza a estatística para analisar os resultados. Aplica-se ao desenvolvimento de novos produtos, testes de mercado, controlo da qualidade, investigação, etc. De entre os vários testes sensoriais, apresentam-se os mais “importantes” e, havendo oportunidade, realiza-se uma dessas provas. Docente: Eduardo Esteves (eesteves@ualg.pt) – ISE Público-alvo: 9º-12º

SERÁ QUE PODEMOS COMER CONQUILHAS O ANO INTEIRO?

Resumo: As conquilhas tal como outros bivalves existentes na Ria Formosa podem ser contaminados por ingestão de algas produtoras de toxinas. Toxinas são compostos químicos com diferentes características químicas, físicas e biológicas que interatuam com o corpo humano causando malefícios para a saúde. Docente: Custódia Fonseca (cfonseca@ualg.pt) – FCT Público-alvo: 9º-11º

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VEM FAZER LEITE EM PÓ

Resumo: A secagem do leite tem como objetivo a sua conservação pela redução da atividade da água. Apesar de prolongar o tempo de prateleira, a secagem conduz a alterações do valor nutricional e orgaléptico dos alimentos. A seleção adequada das condições de secagem e do equipamento utilizado permite minimizar estas alterações. A secagem do leite por pulverização num spray drier, constitui um exemplo demonstrativo desta operação unitária vulgarmente utilizada na indústria alimentar. Docente: Paula Cabral (pcabral@ualg.pt) – ISE Público-alvo: 10º - 12º Duração: 15 minutos NOTA: palestra a realizar no laboratório de Processamento do Departamento de Engenharia Alimentar do Instituto Superior de Engenharia da Universidade do Algarve.

VÍRUS DE PLANTAS: PATOGÉNEOS E FERRAMENTAS BIOTECNOLÓGICAS

Resumo: As plantas também são infetadas por vírus. Alguns podem causar doenças com grave importância económica como o vírus da Tristeza dos Citrinos. Outros podem ser utilizados como ferramentas biotecnológicas para produzir substâncias de interesse biomédico como vacinas (agricultura molecular = “molecular farming”), ou para produzir nanopartículas para utilização em diagnóstico biomédico, transporte de fármacos ou para produzir baterias. Na palestra é mostrado como funciona um vírus, exemplificada a produção de doença e aplicações úteis dos vírus de plantas. Docente: Gustavo Nolasco (gnolasco@ualg.pt) – FCT Público-alvo: 10º-12º

SOCIOLOGIA

PALESTRAS DE ÂMBITO GERAL PARA ALUNOS APRENDE A APRENDER

Resumo: Muitos alunos, mesmo os que apresentam boas notas, têm grande dificuldade em assimilar os conhecimentos de forma duradoura e reutilizável, esquecendo rapidamente tudo o que aprendem para os testes e exames. Esta palestra pretende discutir os mecanismos de memorização e propor alterações aos hábitos de estudo com o objetivo de melhorar os resultados de aprendizagem. Docente: Igor Khmelinskii (ikhmelin@ualg.pt) – FCT Público-alvo: 8º-12º

O PODER DE ATRAÇÃO DOS MEDIA E A LITERACIA DOS MEDIA

Resumo: É o poder de atração dos diferentes media que nos prende todos os dias, por vezes várias horas por dia, à televisão, à internet, aos videojogos, aos telefones inteligentes, mas que também nos leva, por vezes, ao cinema e à leitura de revistas, jornais e até mesmo livros. É sobre este poder de atração e a possibilidade de o conhecermos melhor que trata a palestra. Nota importante: a palestra destina-se apenas a uma única turma de cada vez. Material necessário: para a realização da presente palestra é imprescindível que a sala ou auditório esteja equipado com computador com acesso à Internet (com programas atualizados para o reconhecimento de ficheiros vídeo e áudio), colunas de som e videoprojector. Docente: Vítor Reia-Batista (vreia@ualg.pt) – ESEC Público-alvo: 11º-12º

PORQUE SE JUSTIFICA TIRAR UM CURSO SUPERIOR

GRANDES DESAFIOS DAS SOCIEDADES CONTEMPORÂNEAS

Resumo: Esclarecer o que é a Sociologia e qual o seu papel face a alguns dos desafios do sec. XXI, tais como as alterações climáticas, o envelhecimento da população, a globalização, etc. Docente: José de São José (jsjose@ualg.pt) – FEUAlg Público-alvo: 10.º-12.º

O PODER DE ATRAÇÃO DOS MEDIA E A LITERACIA DOS MEDIA

Resumo: É o poder de atração dos diferentes media que nos prende todos os dias, por vezes várias horas por dia, à televisão, à Internet, aos videojogos, aos telefones inteligentes, mas que também nos leva, por vezes, ao cinema e à leitura de revistas, jornais e até mesmo livros. É sobre este poder de atração e a possibilidade de o conhecermos melhor que trata a palestra. Nota importante: a palestra destina-se apenas a uma única turma de cada vez. Material necessário: para a realização da presente palestra é imprescindível que a sala ou auditório esteja equipado com computador com acesso à Internet (com programas atualizados para o reconhecimento de ficheiros vídeo e áudio), colunas de som e videoprojector. Docente: Vítor Reia-Batista (vreia@ualg.pt) – ESEC Público-alvo: 11º-12º

Resumo: Procura-se mostrar como continua a compensar tirar um curso superior. Além do enquadramento, recorre-se a dados estatísticos, mostra-se uma análise custo-benefício do investimento no ensino superior e a importância do fator promoção da mobilidade social ascendente. Demonstra-se que nos tempos de crise em que vivemos, se tornará cada vez mais relevante ter qualificações de nível superior para encontrar um emprego. Docente: Hélder Carrasqueira (hcarrasq@ualg.pt) - ESGHT Público-alvo: 11.º-12º

SOBREVIVER À ESCOLA – DA PEDAGOGIA À EDUCAÇÃO

Resumo: A escola contemporânea encerra algumas características que ao longo do tempo nela se embeberam profundamente e são suscetíveis de afetar significativamente a autoconfiança de alunos e a pedagogia de professores. Dentre estas, destaca-se a comparação constante (notas, e regime intenso de testes) adicionada à obrigatoriedade de atendimento a aulas. Pretende-se na palestra enfatizar porque é que todos os alunos apesar de serem eminentemente inteligentes ao dominarem o que é de mais complexo que é uma língua, são repetidamente, por vezes de forma subtil, alvo da mensagem que até podem ser algo ou mesmo bastante incompetentes. Dar-se-ão exemplos da matemática e outros, em que se pretende demonstrar que uma mente inteligente não pode de facto interessar-se pelos assuntos, tal como por vezes (demasiadas vezes) são expostos. Abordar-se-ão concretamente, do ponto de vista pedagógico, dois tópicos: primeiro, o facto de a palavra não ser a coisa; segundo, confrontar-se-á a interrogação – “qual o verdadeiro oposto de sentimentos de inferioridade?”. Docente: Rui Penha (rpper@ualg.pt) - ISE Público-alvo: 9º-12º

UNIVERSIDADE E UNIVERSALIDADE

Resumo: Universalismo e existência; a autonomia intrínseca e extrínseca e a sua importância; a Universidade como potenciadora da autonomia. Docente: Rui Penha (rpper@ualg.pt) - ISE Público-alvo: 9º - 12º

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OFERTA FORMATIVA PARA PROFESSORES

AS LENDAS DE MOURAS ENCANTADAS

Resumo: Resumo: Ao contrário do que muitas vezes se pensa, as lendas de mouras encantadas não são exclusivas do Algarve nem sequer aqui existem em maior quantidade do que no resto de Portugal. Além disso, lendas congéneres existem também na tradição oral espanhola e de outros países. Através da análise de várias versões dessas lendas, veremos as caraterísticas mais profundas do referido subgénero oral, que não parece fruto específico da presença árabe em Portugal, ligando-se, pelo contrário, a crenças bem mais arcaicas. Docente: J. J. Dias Marques (jjmarq@ualg.pt) – FCHS Público-alvo: Professores do Ensino Básico e Secundário Obs.: Máximo de 20 professores | Duração: 1h00

COMO AS NOSSAS VIDAS SE TORNAM HISTÓRIAS

Resumo: Tendo por referência a proliferação contemporânea de discursos auto/biográficos, nas artes e no quotidiano mediático, pretende explorar-se práticas literárias do diário e do auto-retrato que exibem uma intensa consciência da linguagem que as faz. Tentar-se-á analisar através delas algumas estratégias de composição das imagens e das histórias que constroem incessantemente as nossas vidas. Docente: Carina Infante do Carmo (ccarmo@ualg.pt) - FCHS Público-alvo: Professores do Ensino Básico e Secundário Obs.: Máximo de 20 professores

COMUNICAÇÃO NA RELAÇÃO PEDAGÓGICA

Resumo: Comunicar é partilhar um conjunto de informações (emoções, pensamentos, conhecimentos, etc…) cujo objetivo é centrado no recetor. Assim, o recetor, neste caso o aluno, assume um papel fundamental. Esta palestra pretende, por um lado, analisar e defender o papel do aluno (recetor) na comunicação pedagógica e, por outro lado, apresentar e discutir as variáveis intervenientes a que o professor deverá atentar para comunicar de forma eficaz e eficiente. Docente: Gabriela Gonçalves (ggoncalves@ualg.pt) - FCHS

SOBREVIVER À ESCOLA DA PEDAGOGIA À EDUCAÇÃO

Resumo: A escola contemporânea encerra algumas características que ao longo do tempo nela se embeberam profundamente e são suscetíveis de afetar significativamente a autoconfiança de alunos e a pedagogia de professores. Dentre estas, destaca-se a comparação constante (notas, e regime intenso de testes) adicionada à obrigatoriedade de atendimento a aulas. Pretende-se na palestra enfatizar porque é que todos os alunos apesar de serem eminentemente inteligentes ao dominarem o que é de mais complexo que é uma língua, são repetidamente, por vezes de forma subtil, alvo da mensagem que até podem ser algo ou mesmo bastante incompetentes. Dar-se-ão exemplos da matemática e outros, em que se pretende demonstrar que uma mente inteligente não pode de facto interessar-se pelos assuntos, tal como por vezes (demasiadas vezes) são expostos. Abordar-se-ão concretamente, do ponto de vista pedagógico, dois tópicos: primeiro, o facto de a palavra não ser a coisa; segundo, confrontar-se-á a interrogação – “qual o verdadeiro oposto de sentimentos de inferioridade?”. Docente: Rui Penha (rpper@ualg.pt) - ISE Público-alvo: Professores do Ensino Básico e Secundário

SOFTWARE EDUCACIONAL EM PRÉ-CÁLCULO E CÁLCULO DIFERENCIAL: O CONCEITO F-TOOL

Resumo: O objetivo principal da palestra é a divulgação do software educacional F-Tool, recentemente distinguido com o prémio Timberlake.1 As F-Tool são ferramentas de ensino visuais, dinâmicas e interativas que permitem explorar de uma forma inovadora alguns dos principais conceitos nas áreas de pré-cálculo e cálculo diferencial, nos níveis secundário e universitário. 1 Prémio Timberlake de Melhor Artigo de Jovem Investigador (Conceição, Pereira, Silva, Simão) - 1st National Conference on Symbolic Computation in Education and Research, Instituto Superior Técnico, abril de 2012. Docente: Ana Conceição (aconcei@ualg.pt) – FCT Público-alvo: 12º e professores de Matemática do grupo 500

Público-alvo: Professores do Ensino Básico e Secundário

“EU SOU O ADULTO, TU ÉS A CRIANÇA, OU SERÁ AO CONTRÁRIO?”

Resumo: Esta palestra pretende apresentar uma teoria interpretativa das interações entre as pessoas e um instrumento na sua melhoria. Referimo-nos à análise transacional. As interações entre as pessoas são denominadas de transações. Quando as transações não são equilibradas provocam conflito entre os intervenientes da interação. Na relação pedagógica, a grande maioria dos conflitos deve-se ao facto de os intervenientes comunicarem em estados de ego diferentes. Docente: Gabriela Gonçalves (ggoncalves@ualg.pt) - FCHS Público-alvo: Professores do Ensino Básico e Secundário

MANUEL DA FONSECA E A ESCRITA DA VIOLÊNCIA Resumo: Nome maior do neo-realismo literário português, Manuel da Fonseca é autor com lugar próprio e comunicante com o seu tempo e com a tradição literária. A concisão e intensidade da linguagem reforçam um traço incomum deste escritor: a escrita da violência. Não está só em causa a violência social que submete os camponeses à miséria e ao desespero cego ou os pequenos burgueses (mais ainda, as mulheres) à vida medíocre e sufocada. Refiro essencialmente a capacidade notável de dar corpo verbal à violência física mais sangrenta e carnal. Fonseca tem, nesse aspeto, pouco paralelo na literatura portuguesa. Docente: Carina Infante do Carmo (ccarmo@ualg.pt) - FCHS Público-alvo: Professores do Ensino Básico e Secundário | Obs.: Máximo de 20 professores

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