O espaco do cidadao e a construcao de atrativos no turismo social

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O ESPAÇO DO CIDADÃO E A CONSTRUÇÃO DE ATRATIVOS NO TURISMO SOCIAL: O CASO DO GRANDE HOTEL SESC ITAPARICA-BA THE CITIZEN SPACE AND CONSTRUCTION OF ATRACTIVES BASED ON SOCIAL TOURISM: THE CASE OF GREAT HOTEL SESC ITAPARICA - BA

Autora: Daniela Araujo Virgens Instituição: SESC Bahia

Palavras chave: Turismo Social; Atrativos Turísticos; Espaço do Cidadão; SESC Itaparica Keywords: Social Tourism; Touristic Attractives; Citizen Space; SESC Itaparica


RESUMO O Grande Hotel SESC Itaparica é a mais nova unidade de hospedagem desta instituição nos moldes do

Turismo Social inaugurada no Brasil. Por estar em uma área degradada e esquecida pelas autoridades como destino turístico, gera uma esperança de revitalização da atividade no local e de novas oportunidades profissionais para os moradores. O fato de não haver fins lucrativos, minimiza a questão do imediatismo em criar uma estrutura de atrativos no local para suprir as necessidades dos hóspedes e, com o tempo, parcerias locais estão começando a surgir, a exemplo de alguns projetos que serão apresentados ao longo deste trabalho.

ABSTRACT Recently, a hotel of the institution that prioritizes commerce workers in Brazil, SESC, was opened at Itaparica – Bahia – Brazil. Itaparica is an island located very close to the capital of the state, Salvador, but it was forgotten by the local authorities as a potential tourist destination. The initiation of activities brings hope and professional opportunities to the local population and the nonprofit feature of this institution minimizes urgency on creating new touristic attractions to supply the lack of it. Gradually, new initiatives are emerging. The following text intends to show some of those partnership.


1 - INTRODUÇÃO

O turismo é uma prática social na qual há o deslocamento para outra cidade que não seja o de residência ou de trabalho com diferentes intenções. Essa prática social, resulta num conjunto de práticas espaciais que, segundo Corrêa (2005, p.35), decorrem da consciência de “diferenciação espacial” que há na sociedade. A diferenciação é o ponto chave na construção dos atrativos de um destino turístico. Porém, ao contrário do que as práticas espaciais capitaneadas pelos grandes investidores sugerem com a capitalização do espaço, no qual apenas aqueles que possuem maior poder aquisitivo podem usufruir das áreas de lazer, é preciso transformar a prática espacial das

cidades turísticas para que se tornem mais espaços do cidadão. Milton Santos no decorrer da sua obra, trata da questão da cidadania e, de acordo com o autor (2007,p.19), “O respeito ao indivíduo é a consagração da cidadania”. Dessa forma, ele coloca que qualquer processo que envolva práticas espaciais, deverá respeitar cada cidadão envolvido nesse processo.


A criação de espaços diferenciados que atendam aos desejos e as necessidades dos consumidores do turismo transformam cidades por meio da estruturação de uma oferta que compreende serviços de infraestrutura básica, infraestrutura turística e mesmo a produção do

espaço para criação de novos atrativos. Estes atrativos podem ser produzidos por meio da criação de novas formas dentro do espaço urbano e mesmo de novas funções para as formas já existentes. Acontece que, o espaço do consumidor, não tem se confundido com o espaço do cidadão. De acordo com Yázigi (2003, p.346), “o universo do turista é inseparável do cotidiano urbano dos cidadãos comuns, onde vivem, sobrevivem, circulam, trabalham, se divertem.” Porém, é possível constatar que há diversas tentativas de realizar essa segregação, especialmente em

áreas delimitadas pelos grandes resorts ou parques temáticos. A suntuosidade dos empreendimentos e o seu preço, acabam restringindo os moradores locais a áreas específicas de uma cidade, cerceando o cidadão de circular na sua própria cidade, em favor de uma cisão cosmética.


Enquanto, em alguns locais, a estruturação de uma cidade ou localidade candidata a destino

turístico tem mudanças induzidas pela chegada do grande capital representado principalmente pelos resorts das cadeias hoteleiras internacionais, outras localidades podem iniciar um processo de construção de atrativos a partir do incentivo a estruturas hoteleiras de pequeno porte e/ou sem fins lucrativos, como é o caso dos locais onde os hotéis do SESC – Serviço Social do Comércio, se instalam. Este trabalho apresenta o caso do Grande Hotel SESC Itaparica, unidade recéminaugurada no município de Itaparica – Ba, que com menos de um ano de funcionamento já começa a criar oportunidades para pessoas da região, não só com a geração de empregos

diretos, mas com o envolvimento de diversos grupos que participam direta e indiretamente, trazendo novas experiências para os hóspedes, e também na retomada da esperança de que o turismo, nesse caso o turismo social, pode transformar a localidade de uma maneira positiva.


O diagrama a seguir, é um esquema de como Henri Lefebvre vê a atual sociedade que preza a busca pelo lucro, ou a valorização do quantitativo, que na atividade turística gera um consumo intenso do espaço, onde são vividas as experiências e onde estão as formas que adquirem funções turísticas. O turismo de massa praticado na atualidade, contribui para que até as pequenas cidades sejam uma projeção da sociedade atual, consumista e egoísta.

Capitalismo

Turismo

Cidade

• Valorização do quantitativo • Consumo do espaço • Projeção da sociedade LEFEBVRE, 2007


2 – A ILHA DE ITAPARICA

A Ilha de Itaparica está localizada na Baía de Todos os Santos, distante aproximadamente

14 quilômetros por mar da cidade de Salvador e é composta por dois municípios: Itaparica e Vera Cruz. Figura 1 – Mapa de Localização

O local dispõe de uma vocação praticamente

inexplorada

para

a

realização do ecoturismo, do turismo náutico e do turismo cultural. Seu sistema estuarino embeleza a Baía

de Todos os Santos e a tornam um local com inúmeras possibilidades especialmente turística.

para

a

atividade


Itaparica já foi um destino muito apreciado por turistas até a década de 1990, especialmente com a inauguração do Grande Hotel de Itaparica, primeiro hotel cassino do Brasil, que

oficialmente não chegou a funcionar como tal, devido a lei que proibiu jogos de azar, na década de 1940. Com o desenvolvimento de novos destinos no litoral norte da Bahia, as dificuldades na travessia marítima, e consequente migração do fluxo turístico para a área melhor estruturada, a ilha passou a ser mais um local de veraneio do que destino turístico. O município de Itaparica, onde está localizado o hotel, historicamente, teve um importante papel nas lutas pela consolidação da independência do Brasil e costumava ser procurada como estação de cura e repouso no início do século XX. A Fonte da Bica foi oficializada como estância

hidromineral em 1937 (IBGE, 2014). A sua população, no ano do último censo era de 20.476 habitantes. O IDH – Índice de Desenvolvimento Humano vem melhorando e em 2010 era de 0,670, quando em 2000 era de 0,522. A população da Ilha de Itaparica tem sofrido com o turismo predatório na região e parece ainda não ter encontrado um rumo para a realização da atividade de forma sustentável.


Um estudo realizado por Nunesmaia (2004) afirma

que a população flutuante da ilha no período da alta estação chega a triplicar nos finais de semana e feriados prolongados. Segundo ela, a infraestrutura para atender a essa demanda é insuficiente e acaba gerando impactos ambientais como a grande produção de lixo. A pesquisa de serviços de hospedagem realizada pelo IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e

Estatística em 2011, mostra que Itaparica dispunha, naquele ano, de 212 leitos, o que é um número baixo, considerando o dado que que a população flutuante chega a triplicar na alta estação.

Figura 2, 3 e 4 – Atrativos Turísticos de Itaparica


Em outro estudo, Sousa (1999, p.44) afirma que a ilha “não consegue se impor como destino turístico competitivo” devido à falta de uma política que promova a discussão entre todos os atores sociais envolvidos direta e indiretamente na atividade turística, a fim de promover o desenvolvimento de estratégias que recuperem Itaparica de uma forma sustentável. Para ela, falta investimento na qualidade de vida da população local, e para que haja a criação de novas oportunidades é necessária a reintegração do turismo através da tomada de consciência da

população local. Silva (1999) aponta o importante mérito do turismo de atuar como fator de “indução interna” ao crescimento de áreas que não teriam outras alternativas econômicas que contribuíssem para o seu desenvolvimento. Ao mesmo tempo, o autor também afirma que o turismo em muitas regiões, se desenvolve em decorrência do que ele chama de “indução externa”, através de investimentos, ações e incentivos vindos de fora para dentro. O processo de indução interna, em geral, conta com uma participação popular maior do que na indução externa.


Se por um lado as áreas turísticas, para manterem as rendas monopolistas precisam ser diferentes, por outro, essa incorporação de elementos externos, em conjunto com a ideia de produzir o espaço de acordo com os desejos dos núcleos emissores, pode acelerar o processo de homogeneização. Na tentativa de se diferenciar, a partir da criação de novos produtos turísticos, as localidades turísticas “coisificam” o seu espaço com a produção de áreas unicamente voltadas para o consumo. Sendo assim, é de fundamental importância que essas mudanças possam ser iniciadas a

partir de políticas públicas que privilegiem em primeiro plano, os interesses da população autóctone e criem formas de fazer com que o processo de produção do espaço turístico comece por meio da indução interna. Um projeto com a população local não seria um fato novo. Em Itaparica, no ano de 2002, iniciou-se um trabalho de construção de atrativos com base na interpretação do patrimônio com comunidades, que consistiu em criar atrativos baseados nos arquétipos, cultura, tradições locais e cotidiano.


Estes não costumam ser os tipos de roteiros vendidos por agências comerciais, que não se adaptaram ao projeto. O SESC Itaparica é uma oportunidade de retomada deste tipo de projetos. Uma atividade como o turismo, a depender de como seja conduzida, pode sim, ser vetor de criação de um espaço do cidadão. Diante disso, constata-se a importância de espaços com valor

de uso, não somente de troca. Dentro desse contexto, o turismo social possui um papel fundamental no sentido de se fazer um turismo que beneficie mutuamente a visitantes e visitados. Que transforme as localidades primeiramente, em espaços do cidadão independentemente da sua condição, seja morador, turista, visitante ou trabalhador. De acordo com Abitia devemos falar não do desenvolvimento do turismo e sim de um turismo do desenvolvimento. Um turismo com objetivos de bem-estar e não somente de lucro... um turismo a serviço da comunidade e não uma comunidade a serviço do turismo... um turismo no qual se busca que o turista aprenda e não que consuma... um turismo a serviço da comunidade e não uma comunidade a serviço do turismo... um turismo no qual se busca que o turista aprenda e não que consuma... (ABITIA, 2006, p. 154)


3 – O GRANDE HOTEL SESC ITAPARICA

Inaugurado em outubro de 2013, o Grande Hotel SESC Itaparica dispõe de 81 unidades habitacionais, centro de convenções com capacidade para até 500 pessoas e uma estrutura de lazer de inclui piscina, salão de jogos, sala de ginástica, sauna, entre outros. Conforme informações obtidas no hotel, conta atualmente com uma equipe de 152 funcionários sendo que, aproximadamente 120 são pessoas que nasceram e foram criadas em

Itaparica ou Vera Cruz. Há um grupo de pessoas de outras cidades mais distantes, que passaram no processo seletivo e foram morar na ilha. 5 destas pessoas moram em Salvador, e se deslocam todos os dias para o município. Aos poucos, a unidade vem se transformando em uma referência para a população. Após mais de 10 anos sem funcionar, a reabertura do hotel vem proporcionando o surgimento de novas iniciativas para atender a uma demanda que chega à cidade com o intuito de pernoitar no hotel.


O início das operações do hotel evidenciou ainda mais a

carência

do

município

por

der, visto que o fato de o SESC Figuras 5 e 6 – SESC Itaparica

ser uma instituição sem fins

lucrativos, e que não possui

atrativos turísticos. Através de

vínculo

institucional

com

parcerias com grupos locais o

empresas

privadas,

atrai

SESC vem tentando suprir essa

grandes investidores. A seguir,

carência

serão

a

partir

da

não

apresentados

operacionalização de passeios,

exemplos

muitos em locais ainda sem

instituições os quais o SESC

infraestrutura, porém, percebe-se

Itaparica pode e tem realizado

uma

parcerias, ainda de forma tímida,

busca

pela

contínua

melhoria dos serviços. É uma oportunidade para que a população possa empreen-

porém

de

alguns

com

crescimento

grupos

e/ou

possibilidade

de

em

do

função

aumento da demanda.


3.1 – PROJETO SOMAR

Um destes exemplos é o projeto Somar, que já existe desde 2011, e oferece capacitação através da educação continuada que se inicia com jovens a partir dos 13 anos com o foco na formação social, conduta. A partir dos 16 anos o foco é a capacitação técnica principalmente em atividades ligadas ao turismo náutico e condutor terrestre. E, a partir dos 20 anos o foco é o encaminhamento profissional. A instituição tem parcerias com a Federação do

Comércio do estado da Bahia, Iate Clube do Rio de janeiro e da Bahia, Promar e prefeitura de Itaparica. A instituição já vem oferecendo atividades para os turistas que chegam à Itaparica como stand up paddle, mergulho, passeio em barco a vela e um passeio para realizar a mariscagem.

Figuras 7 e 8 – Atividade do Projeto Somar com hóspedes do SESC


Figuras 9 e 10 – Grupo Os Guaranis no SESC Itaparica

3.2 – GRUPO OS GUARANIS

Os Guaranis é um grupo de caboclos que encena episódios da luta pela consolidação da Independência do Brasil na Bahia. O grupo tem como missão preservar a identidade cultural das manifestações indígenas da região. Vale ressaltar que a população

indígena de Itaparica teve um papel fundamental nas lutas pela consolidação da independência do Brasil, considerando que, após o 7 de setembro de 1822, a Bahia permaneceu sob o domínio português até 02 de julho de 1823.


A população da ilha conseguiu expulsar os portugueses em 07 de janeiro de 1823, e desde 1939 o grupo Os Guaranis, através das suas apresentações, conta essa história retratando seus principais

personagens e acontecimentos da época. As apresentações, que antes ocorriam apenas em festas cívicas e eventos da comunidade, passaram a ser realizadas para que os turistas que visitam o SESC Itaparica conheçam um pouco mais da história da ilha. A apresentação mostra o rapto de uma rainha raptada por um capitão do mato que posteriormente é preso pelos índios e morto. 3.3 – OUTRAS INICIATIVAS

Outra instituição utilizada como atrativo turístico pelo SESC Itaparica é a Biblioteca Juracy Magalhães Júnior. Mantida pelo governo do estado da Bahia, possui uma programação essencialmente voltada para atender à população local. A inauguração do SESC Itaparica tem incentivado a visitação à biblioteca por parte dos hóspedes e a interação destes com a população além da divulgação das atividades realizadas pela instituição, como o programa de rádio Biblioteca no


Ar, transmitido pela emissora comunitária da cidade, exposições fotográficas e iconográficas, mostras de filmes, entre outras atividades. Figura 11– Visita à exposição iconográfica na Biblioteca Juracy Magalhães Júnior

Também são realizados passeios para visitar áreas como a reserva do Venceslau, que alia a visitação a uma área de mata atlântica à roda de histórias contadas por um morador local. O atrativo não dispõe de infraestrutura turística porém é de grande interesse local. Conta a lenda, que um cego se curou após ter lavado seu rosto no rio que está localizado nesta reserva.


De acordo com Farias (2002, p. 64), “os fazeres e saberes na construção dos atrativos são gerados em pequenos grupos da comunidade. Orientam-se de forma intersubjetiva, preocupando-se com o homem em sociedade.” Dessa maneira, aos poucos, com a inserção da Figura 12 – Passeio pelo Centro Histórico de Itaparica com Dona Cassimélia

estrutura hoteleira do SESC, iniciativas locais vão aparecendo e vão se transformando em parceiras. Os fazeres e saberes são apresentados aos hóspedes

seja por meio de apresentações no hotel, saídas para caminhadas ou passeios dentro da própria ilha. Em maio de 2014, Famtour realizado pelo SESC Itaparica levou um grupo formado por profissionais do SESC a realizar uma caminhada com uma professora de história que cresceu em Itaparica, Dona Cassimélia.


Diante destes exemplos, verifica-se que o turismo social, ao contrário do turismo de massa, apesar de também se buscar uma diferenciação, é pautado na preservação do bem estar não só do turista, mas também da população local. Visitantes e visitados devem estar integrados no sentido de não haver não uma relação predatória, egoísta, mas de coexistência e respeito mútuo.

TURISMO DE MASSA • CRIAÇÃO DE ESPAÇOS DIFERENCIADOS QUE ATENDAM AOS DESEJOS E NECESSIDADES DOS TURISTAS; • GRANDES CADEIAS HOTELEIRAS E RESORTS; • PRIVATIZAÇÃO DOS ESPAÇOS PÚBLICOS; • ESPAÇO SEM CIDADÃOS E COM CONSUMIDORES.

TURISMO SOCIAL • CRIAÇÃO DE ESPAÇOS QUE ATENDAM AOS DESEJOS E NECESSIDADES DA POPULAÇÃO LOCAL; • ESTRUTURAS HOTELEIRAS DE PEQUENO PORTE, POUSADAS DOMICILIARES E MEIOS DE HOSPEDAGEM SEM FINS LUCRATIVOS (SESC/ SESI); • DIREITO A UTILIZAÇÃO DOS ESPAÇOS PÚBLICOS, TÍPICOS DA VIDA TRADICIONAL; • ESPAÇO DO CIDADÃO.


4 – CONSIDERAÇÕES FINAIS Diante das iniciativas apresentadas, é possível acreditar que o incentivo ao turismo social pode encorajar a comunidade a se envolver com a atividade e ao mesmo tempo fazer com que os turistas se sintam parte da comunidade por meio da interação de ambos. Neste caso, a implantação de uma estrutura hoteleira vem reacendendo uma esperança nos moradores da possibilidade de novas oportunidades.

A ideia de inclusão e integração do Turismo Social, aproximam a comunidade local do turista e promovem momentos de mais conhecimento e menos consumo. Dessa maneira, espaços que se transformariam em mercadoria numa localidade onde há a presença do grande capital com a instalação dos resorts, a partir da implementação de uma unidade de hospedagem sem fins lucrativos, continuam tendo valor de uso pela população. Estes espaços também passam a ser frequentados pelos turistas e visitantes, o que, no caso da ilha, ao invés de segregar, tem sido fator de integração e interação das pessoas que vivem na ilha com os turistas.


REFERÊNCIAS ABITIA, Sergio Rodríguez. Panorama do turismo social no mundo. Panorama do turismo social no mundo. In: CARVALHO, Caio Luis de; BARBOSA, Luiz Gustavo Medeiros (orgs.). Discussões e propostas para o turismo no Brasil: Observatório de Inovação de Turismo. Rio de Janeiro: Sesc.DN, 2006. CORRÊA, Roberto Lobato. Espaço, um conceito-chave da geografia. IN: CASTRO, Iná Elias de; GOMES, Paulo Cesar Costa Gomes; CORRÊA, Roberto Lobato (org.). Geografia: conceitos e temas. 7ª ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2005. IBGE. Dados Itaparica. Disponível em < http://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/dtbs/bahia/itaparica.pdf>. Acessado em 30 jul 2014. IBGE. Mapa dos limites municipais, 2010. CD-ROM. IBGE. Pesquisa de serviços de hospedagem 2011. Disponível em: < http://cidades.ibge.gov.br/xtras/ temas.php?lang=&codmun=291610&idtema=86&search=bahia|itaparica|pesquisa-de-servicos-de-hospedagem:-municipios-das-capitais-regioesmetropolitanas-das-capitais-e-regioes-integradas-de-desenvolvimento-2011->. Acessado em 04 ago 2014.

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