Le calvaire d'un innocent ; n° 139

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— Le malheur approche... pensa

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Yvonne. (p. 4414) LIVRAISON

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— 4419 — — I n u t i l e de m ' a d m i r e r et de m ' a d o r e r , Alfred.. Ce que j ' a i fait p o u r toi, j e l'ai fait p a r c e que m o n cœur m'y, p o u s s a i t et p a r c e que je t ' a i m e . J e suis m a l h e u r e u s e de savoir que m a l g r é t o u t mon a m o u r , je ne ptlis te r e n d r e le b o n h e u r p a r f a i t . — I l ne me r e s t e r i e n d ' a u t r e à faire, que de combattre. — T u devrais t ' a c c o r d e r u n peu de repos, Alfred, dit-elle en le c a r e s s a n t d'un r e g a r d affectueux. — C o m m e n t v e u x - t u que je m ' a c c o r d e du repos, alors que je sais que p e n d a n t t o u t e leur vie m o n fils et ma fille J e a n n e p o r t e r o n t , tel u n boulet à leur pied, la m a r q u e d é s h o n o r a n t e qui souille leur nom. I l ne me f a u t p a s seulement p e n s e r â moi, il ne suffit p a s de p r o u v e r nu monde que je suis innocent, il f a u t aussi songer à nos enfants. J e ne v e u x p a s que p l u s t a r d on les m o n t r e du doigt, en l e u r c r i a n t : « V o t r e p è r e é t a i t u n t r a î t r e ! » J e v e u x que p a r t o u t où ils iront, on l e u r ouvre les p o r t e s avec t o u t le respect qui leur est dû. E n p a r l a n t de leur ^ è r e , je veux q u ' o n dise : « Ce fut u n m a r t y r , la victime d ' u n e b a n d e de coquins sans scrupules, qui ont gâché de longues a n n é e s de sa vie p a r u n e i n t r i g u e s c a n d a l e u s e ! I l a été c o n d a m n é alors q u ' i l était i n n o c e n t ! U a souffert i n j u s t e m e n t , m a i s son h o n n e u r est sorti sans t a c h e de cette é p r e n v e ! » Alfred D r e y f u s plongea u n r e g a r d profond d a n s les y e u x limpides de sa femme : — C o m p r e n d s - t u , m a i n t e n a n t , mon enfant, p o u r quoi je suis t r i s t e ? C o m p r e n d s - t u pourquoi, sans a r r ê t , je cherche u n m o y e n d ' a m e n e r ma r é h a b i l i t a t i o n , m a l g r é les b â t o n s q u ' o n me j e t t e d a n s les roues. L u c i e hocha la t ê t e : — Oui, mon chéri, je te c o m p r e n d s e n t i è r e m e n t . Ce p e n d a n t je c r a i n s que, comme D o n Quichotte, tu ne t ' a c h a r n e s contre des moulins à vent. Dans les journaux,

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— 4420 — ou ne lit p l u s lien"'sur l'affaire Dreyfus. D ' a u t r e s événem e n t s sont passés à l ' o r d r e du j o u r . T o n affaire est r e t o m b é e d a n s le silence et semble s'évanouir d a n s l'oubli; en la r e m u a n t , t u ne p r o v o q u e r a s que de nouvelles h a i n e s contre toi. — C'est ce que j e m e suis d i t moi-même, Lucie?. « P o u r t a n t , t o u t m o n ê t r e se révolte contre l'idée de r e s t e r oisif, les m a i n s s u r le dos, et de laisser aller les choses. Q u a n d on se sait aussi i n n o c e n t que moi, on ne se r é s i g n e p a s à. ê t r e g r a c i é ; on v e u t c o m b a t t r e j u s q u ' à la d e r n i è r e m i n u t e p o u r obtenir justice, i L u c i e p a s s a t e n d r e m e n t la m a i n s u r le visage b r û l a n t de son m a r i . — F a i s ce q u e b o n t e semble, Alfred. T u sais que j e serai t o u j o u r s d ' a c c o r d avec t o i et que j e ne cesserai p a s de t e seconder. I l se p e n c h a v e r s elle et l e u r s lèvres se j o i g n i r e n t d a n s u n l o n g baiser. I l s r e s t è r e n t enlacés, s e n t a n t d a n s l e u r s c œ u r s la t o u t e - p u i s s a n c e de l ' a m o u r qui les liait de p l u s en plus l'un à l ' a u t r e . T o u s d e u x a v a i e n t compris que l e u r bonh e u r n e s e r a i t complet que lorsque l a d e r n i è r e souillure s e r a i t effacée d u n o m de D r e y f u s .

Quelques .jours p l u s t a r d , en f a i s a n t d a n s le L u x e m b o u r g , la p r o m e n a d e quotidienne que son d o c t e u r lui a v a i t ordonnée, le c a p i t a i n e se h e u r t a à M" L a b o i ï e , son avocat. I l s n e s ' é t a i e n t p a s v u s depuis l o n g t e m p s . , C e p e n d a n t , il c o u r u t v e r s lui la m a i n f r a n c h e m e n t v e r s lui, la m a i n f r a n c h e m e n t t e n d u e :

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— 4421 — — J e s û i s ' c B h t ë n t de vb'us'"r'evoir enfin, c a p i t a i n e ! D i e u m e r c i ! vous vous êtes r e m i s u n p e u et votre é t a t de s a n t é a dû s'améliorer. E v i d e m m e n t , vous êtes encore en convalescence m a i s , enfin, on voit que le r e p o s v o u s a fait d u bien. Alfred D r e y f u s laissa é c h a p p e r u n léger soupir : — J e suis c o n t e n t de m o n é t a t de s a n t é et t o u t serait p o u r le m i e u x si je n ' a v a i s p l u s r i e n à désirer. Comme u n b e a u soleil de p r i n t e m p s échauffait la t e r r e , ils a l l è r e n t s'asseoir s u r l ' u n des b a n c s . M L a b o r i e s c r u t a i t d ' u n œil a t t e n t i f le visage t o u r m e n t é d u capitaine. T a n d i s qu'il r e s t a i t m u e t , Alfred' Dreyfus poursuivit : — J e remercie m o n sort de m ' a v o i r a r r a c h é a u x souffrances a t r o c e s de l'exil. M a i s vous c o m p r e n d r e z . M a î t r e , q u ' u n h o m m e comme moi n e s a u r a i t ê t r e p a r f a i t e m e n t heureux.... — J e sais à quoi vous faites allusion, c a p i t a i n e et je vous a p p r o u v e de t o u t m o n cœur. I l est d u r d ' a c c e p t e r u n e grâce alors q u ' o n a le d r o i t de r é c l a m e r u n acquittement, — Oui, et c'est p o u r q u o i j e dois c o n t i n u e r la l u t t e . — Cela ne vous s e r v i r a p a s à g r a n d ' c h o s e , capit a i n e ! L a p l u p a r t des amis qui, a u m o m e n t du procès, se sont m i s a u service de v o t r e cause avec b e a u c o u p d'enthousiasme, combattent aujourd'hui, non pas pour votre r é h a b i l i t a t i o n , m a i s p o u r les p r o g r è s du socialisme français. I l m e semble q u ' a u j o u r d ' h u i , v o u s n e t r o u v e r e z plus p e r s o n n e p o u r se t e n i r à vos côtés. P u i s q u e v o u s avez été gracié, l'affaire a p e r d u t o u t son i n t é r ê t p o u r les anciens m i l i t a n t s . Alfred D r e y f u s se m i t à r i r e d ' u n r i r e s à r c a s t i q u e : — C'est u n e t r i s t e consolation, M a î t r e L a b o r i e . L ' a u t r e h a u s s a les épaules et dit d ' u n t o n évasif : — C'est m a l h e u r e u s e m e n t , la seule que j e puisse 0

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— 4422 — vous donner, capitaine. Ce serait agir sans conscience que d ' a t t i s e r vos espérances. E n ce m o m e n t , il n ' y a rien à faire p o u r v o t r e cause et j e vous conseille de ne p a s déclencher de nouvelles colères, qui ne p o u r r a i e n t que vous n u i r e . Alfred D r e y f u s s e r r a les poings t a n d i s q u ' u n gémiss e m e n t de détresse lui m o n t a i t a u x lèvres. — M a i s , j e n e p u i s p l u s v i v r e avec u n e h o n t e par e i l l e ! J ' a i m e m i e u x succomber d a n s u n combat féroce p l u t t que de v é g é t e r d a n s cette p a i x é c r a s a n t e , qui me r o n g e et qui d é t r u i t t o u t ce que les soins de m a femme et la science des médecins ont p é n i b l e m e n t r é t a b l i . — J e puis me mettre dans votre peau, capitaine. Le d e s t i n vous a r é s e r v é u n sort p a r t i c u l i è r e m e n t dur. N é a n m o i n s , .je vous donne le conseil d ' a t t e n d r e u n évén e m e n t politique favorable p o u r r e p r e n d r e la l u t t e . — A t t e n d r e ! T o u j o u r s a t t e n d r e ! J ' a i p a s s é les p l u s belles a n n é e s de m a vie d a n s l ' a t t e n t e . J e ne sais si j ' e n a u r a i encore le courage... — Ces d e r n i e r s t e m p s , à p l u s i e u r s r e p r i s e s , j ' a i exam i n é v o t r e cas, c o n t i n u a l'avocat. J ' é p r o u v e r a i s u n e joie profonde en vous v o y a n t o b t e n i r l ' u l t i m e et décisive vict o i r e . M a i s j ' a i dû m e r e n d r e compte q u ' e n ce m o m e n t le peuple, qui a v a i t p r i s p a r t i p o u r vous p a r c e q u ' i l vous s a v a i t innocent, est c o m p l è t e m e n t satisfait en vous v o y a n t gracié. L e s m a s s e s se sont t o u r n é e s v e r s d ' a u t r e s p r é o c c u p a t i o n s . E v i d e m m e n t , on p o u r r a i t r a n i m e r leur i n t é r ê t e n d o r m i p a r u n e p r o p a g a n d e d a n s la presse, mais j e c r a i n s q u ' o n ne fasse que p r o v o q u e r l ' e x a s p é r a t i o n générale. L a foule qui, h i e r encore, vous criait « H o s a n n a h ! », v o u s criera p e u t - ê t r e d e m a i n : « Crucifiez-le ! » L e s h u m e u r s de la plèbe sont imprévisibles, ne l'oubliez p a s , capitaine, a v a n t de r e m u e r le feu qui s'éteint sous la c e n d r e . L e r e g a r d d'Alfred D r e y f u s r e s t a fixe. H secoua la


— 4423 — t ê t e et, avec u n pli d ' o b s t i n a t i o n a u x lèvres, il m u r m u r a : — J a m a i s ;je ne me r é s i g n e r a i à cet é t a t de souffrance l a t e n t e . I l f a u t que j e t r o u v e u n moyen d ' o b t e n i r mon D r o i t . E t si p e r s o n n e ne v e u t me seconder, si j e r e s t e c o m p l è t e m e n t seul, je c o m b a t t r a i seul contre tous, car je suis p e r s u a d é q u ' u n j o u r v i e n d r a où le inonde sera convaincu de m o n innocence. L a b o r i e lui s e r r a v i r i l e m e n t la m a i n : — Comptez t o u j o u r s sur moi, capitaine. J e vous ai a v e r t i des d a n g e r s d ' u n n o u v e a u conflit, mais, j e suis p r ê t à c o m b a t t r e avec vous. D ' u n e voix qui v i b r a i t d ' u n e émotion intense, Alfred D r e y f u s r é p l i q u a : — Il m e r e s t e donc encore u n a m i ! Cela me réconforte et me r e n d confiance en moi-même et en la victoire de m a j u s t e cause. — Si, j a m a i s vous éprouvez le besoin de me p a r l e r de votre affaire, ou de me d e m a n d e r u n conseil, venez t o u j o u r s v e r s moi. J e serai à v o t r e disposition. — J e vous remercie de votre amitié. — C e p e n d a n t ne vous adonnez p a s à des illusions afin de vous é p a r g n e r les arriéres désillusions qui vous g u e t t e n t . N'oubliez p a s q u ' i l vous f a u t conserver v o t r e s a n t é et vos énergies p o u r v o t r e famille. « L e Dieu qui vous a envoyé ces t e r r i b l e s é p r e u v e s les t r a n s f o r m e r a u n j o u r en b o n h e u r . D a n s ce monde, u n r y t h m e consacré fait a l t e r n e r la pluie et le soleil. A p r è s des j o u r s de m a l h e u r , il y en a d ' a u t r e s qui a p p o r t e n t la joie et la félicité. — J ' e s s a i e de le croire et de l'espérer. I l s é c h a n g è r e n t u n e dernière poignée de m a i n s . — Mes h o m m a g e s à v o t r e courageuse femme. V o u s avez eu b e a u c o u p de m a l h e u r , c a p i t a i n e ; m a i s u n e épouse comme elle doit vous d é d o m m a g e r du p l u s gros de vos souffrances.


— 4424 — — J e le sais et je remercie mon destin de m'avoir accordé une compagne comme elle dans le chemin épin e u x de ma vie.

CHAPITRE

DXXXIX

S U R LA P I S T E . .

Le cœur serré, Y v o n n e Me)an e n t r a d a n s la c h a m b r e de sa p a t r o n n e . — V o u s désirez m e p a r l e r . M a d a m e S e h a e k ? M m e Sehaek posa s u r elle u n r e g a r d p e r ç a n t et scrutateur : — Oui, et c'est p o u r vous dire q u ' à m o n r e g r e t , je ne puis vous g a r d e r d a n s m a maison. Y v o n n e d e v i n t pâle comme u n e m o r t e . Elle se mit à t r e m b l e r , ses idées s ' e m b r o u i l l è r e n t d a n s son cerveau d ' u n e façon i n v r a i s e m b l a b l e et le s a n g afflua à ses temp e s . T o u t vacilla d e v a n t ses y e u x et ses oreilles perçur e n t comme un immense bourdonnement... Elle s ' é t a i t p r o p o s é de p a r l e r à M m e Sehaek de son malheur. M a i n t e n a n t cette d e r n i è r e issue lui était fermée. • — Voulez-vous que j e p a r t e d e m a i n ? demanda-t-elle d'une voix étranglée.


— 4425 — — Lie p l u s t ô t possible. V o u s vous doutez certainem e n t p o u r q u o i j e vous r e n v o i e ? — J e lo sais, M a d a m e Schack. L e s y e u x d ' Y v o n n e se r e m p l i r e n t dé l a r m e s et sa bouche c o n t r a c t é e t r a h i s s a i t les p l e u r s qui voulaient couler m a l g r é elle. M m e Schack se s e n t i t émue et dit d ' u n e voix plus douce : — P o u r q u o i n ' a v e z - v o u s p a s été sincère avec moi, Yvonne ? — J ' a u r a i s bien voulu l ' ê t r e , m a i s j e n ' a i p a s eu le courage de vous p a r l e r de mon m a l h e u r . M m e Schack leva les y e u x v e r s elle. M a i s son r e g a r d a v a i t p e r d u sa d u r e t é : I l était plein de pitié... • — Asseyez-vous, Y v o n n e , J e v o u d r a i s vous p o s e r quelques questions. Y v o n n e obéit et M m e Schack commença : — De qui était la l e t t r e que vous avez reçue hier ? — De m o n m a r i . — H se t r o u v e en d é t e n t i o n préventive*? — Oui, M a d a m e . Y v o n n e fit cet a v e u d ' u n e voix presque é t e i n t e qui, p o u r t a n t , d é c h i r a i t sa gorge, b r û l a i t ses lèvres. M m e Schack c o m p r i t q u ' Y v o n n e souffrait indicible • m e n t de cet i n t e r r o g a t o i r e et elle lui dit : — Allez-vous-en, j e ne veux p l u s vous t o u r m e n t e r avec d ' a u t r e s questions. Y v o n n e se leva. M a i s u n e défaillance soudaine l'env a h i t et elle d u t s ' a g r i p p e r a u dossier de la chaise. — C'est t e r r i b l e p o u r moi, d ' ê t r e obligée de vous r e n v o y e r , dit M m e Schack avec désespoir. M a i s il n ' y a p a s d ' a u t r e solution. J e n e . p u i s vous g a r d e r et vous devez bien me c o m p r e n d r e . — Oui. je vous c o m p r e n d s . Y v o n n e fît un. effort s u p r ê m e p o u r se r e s s a i s i r : 1

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— 4426 — — Excusez-moi, M m e Sehaek, je... je... Elle ne p u t t e r m i n e r sa p h r a s e car les sanglots qu'elle essayait en v a i n de refouler, l ' e n v a h i r e n t . Elle se d é t o u r n a b r u s q u e m e n t et voulut q u i t t e r la pièce. M a i s M m e Sehaek la r e t i n t : — Où irez-vous? Avez-vous des p a r e n t s qui p u i s sent vous recevoir ? Y v o n n e secoua la t ê t e : — J e n ' a i p e r s o n n e chez qui aller, fit-elle d ' u n e voix étouffée de sanglots. — J e vous p l a i n s sincèrement. Ecoutez-moi, Yvonne. J e ne veux p a s que vous soyez d a n s la misère, je v e u x a u c o n t r a i r e , vous aider. V o u s avez t o u j o u r s été a t t e n tive et dévouée à m o n service. J e vous sais courageuse et vous méritez o u ' o n vous aide. Dites-moi de quelle façon j e puis le faire. — On ne p e u t plus m ' a i d e r , s'exclama Y v o n n e a u p a r o x y s m e du désespoir. — I l n ' y a p a s de misère si profonde q u ' o n ne puisse c o m b a t t r e . V o u s voyez bien, Y v o n n e , vous étiez bien d a n s la misère en v e n a n t chez moi. Si vous n'aviez p a s eu l ' i m p r u d e n c e de vous laisser des l e t t r e s de v o t r e m a r i d a n s m a maison, je n ' a u r a i s p r o b a b l e m e n t j a m a i s a p p r i s Votre m a l h e u r et j e n ' a u r a i s p a s eu l'idée de vous r e n voyer. D ' a i l l e u r s , ceci n ' e s t p a s u n e r a i s o n de désespérer. J e vous p a i e r a i v o t r e salaire p o u r deux mois, c'est ce que je vous dois. — Non, pouf u n seul, objecta Yvonne d ' u n e voixt r i s t e et lasse. — J e vous p a i e r a i les deux mois car je ne vous ai p a s donné congé à t e m p s , vous avez donc d r o i t a u salaire e n t i e r p o u r le mois commencé. A l'aide de cet a r g e n t , vous réussirez à vous caser quelque p a r t . V o u s trouverez sans doute u n e a u t r e place. I l y a t o u j o u r s des emplois p o u r les gens t r a v a i l l e u r s . E t si vous n ' a r r i v e z p a s à 1


— 4427 — rous p r o c u r e r u n e a u t r e occupation, ne vous gênez s u r t o u t p a s p o u r m ' é c r i r e car j e v e u x bien vous aider. M a r i e ne p a r t i r a p a s d'ici a v a n t que j ' a i e t r o u v é u n e remplaçante. M a d a m e Schack poussa u n soupir et p r o t e s t a en secouant la t ê t e : — Ce n ' e s t p a s à cause de moi q u ' i l vous f a u t p a r t i r mais..... elle n ' a c h e v a p a s sa p h r a s e . Y v o n n e c o m p r i t qu'elle d e v a i t s ' e n aller a cause dë M a r i e p a r c e que celle-ci refusait de t r a v a i l l e r avec elle. Elle p e n s a : Si elle s a v a i t ce qui l ' a t t e n d et si elle se d o u t a i t que c'est son fiancé qui a p r o v o q u é m a m i s è r e . . . . . U n i n s t a n t , elle r e s s e n t i t u n désir i m p é r i e u x de t o u t dire à M a d a m e Schack. M a i s elle se r e t i n t à t e m p s : M i e u x v a u t se t a i r e , pensa-t-elle et elle dit à h a u t e v o i x : — P e r m e t t e z que je vous dise a u revoir, M a d a m e Schack. -Te ne vous r e v e r r a i c e r t a i n e m e n t p l u s car j e p a r t i r a i d e m a i n de t r è s b o n n e h e u r e . M a d a m e Schack lui s e r r a c o r d i a l e m e n t la m a i n : — E h bien, a d i e u Y v o n n e . J e s o u h a i t e de t o u t c œ u r que vous réussissiez. Y v o n n e la remercia d ' u n e voix s o u r d e et q u i t t a là pièce, le r e g a r d voilé, les t r a i t s décomposés p a r u n poig n a n t désespoir..... L e lendemain m a t i n , en q u i t t a n t sa c h a m b r e , sa p e t i t e valise à la main, elle r e n c o n t r a R e n a r d d a n s les escaliers. — Mademoiselle Melan, M a d a m e m ' a r e m i s u n e l e t t r e p o u r vous, que j ' a i déposée d a n s le vestibule. I l s ' e m p a r a de la valise : — P e r m e t t e z - m o i de p o r t e r v o t r e valise j u s q u ' à la g a r e . V o u s allez s a n s doute à P a r i s . V o t r e t r a i n ne p a r t que d a n s une demi-heure, vous avez donc g r a n d e m e n t le t e m p s . N e voulez-vous p a s d é j e u n e r a v a n t do p a r t i r ? — N o n merci, R e n a r d . Q u a n t à la valise, j e n e v e u x


— 4428 — p a s que vous vous dérangiez. J e la p o r t e r a i moi-même. M a i s le v a l e t s'obstina : — Non, je n ' a d m e t t r a i p a s que vous la portiez. J e m'en chargerai. Y v o n n e le laissa faire. B a n s le vestibule, elle t r o u v a u n e d e u x i è m e l e t t r e à côté de celle de M a d a m e Schack. Elle la p r i t . R e n a r d , qui l ' a v a i t suivie, expliqua : — Celle-là n ' e s t p a s p o u r vous. Mademoiselle Lcj e u n e l ' a mise là p o u r que j ' a i l l e la p o r t e r à la p o s t e . J e vous d e m a n d e r a i , p e u t - ê t r e , de le faire p o u r moi car j e n e p a r t i r a i d'ici que dix m i n u t e s a v a n t le d é p a r t du t r a i n . — A v e c plaisir, dit Y v o n n e . E t elle la r a n g e a d a n s son sac à m a i n , à côté de celle de M a d a m e Schack qu'elle n e s ' é t a i t p a s donnée la peine d ' o u v r i r p a r c e qu'elle s a v a i t qu'elle c o n t e n a i t son salaire. E n a l l a n t à la gare, son r e g a r d t o m b a s u r l ' a d r e s s e de cette l e t t r e . Elle l u t :

« Madame Charlotte Lejeune » « 21, rue Volnary, P a r i s »

Elle se r a p p e l a que M a r i e lui a v a i t p a r l é de sa t a n t e C h a r l o t t e , chez qui D u b o i s h a b i t a i t . — Voilà u n p e u de chance d a n s son m a l h e u r ! se ditelle. Quel h a s a r d d ' a p p r e n d r e ainsi son a d r e s s e ! Elle la r e l u t p l u s i e u r s fois p o u r bien la g r a v e r d a n s sa mémoire. P u i s , elle c r u t p l u s p r u d e n t de l ' i n s c r i r e et elle s ' a r r ê t a p o u r t i r e r u n p e t i t c a r n e t de son sac à main. P e n d a n t qu'elle écrivait, u n e c e r t i t u d e r é c o n f o r t a n t e se fit j o u r en elle : M a i n t e n a n t , t o u t é t a i t p o u r le m i e u x ! Elle s e n t i t son â m e délivrée d ' u n poids écrasant et une bouffée d'espoir emplit son cœur.


— 4429 — A son r e t o u r de la g a r e , R e n a r d fut appelé cliez Madame Schack: — V o u s avez a c c o m p a g n é Mademoiselle Melan j u s qu'au train 1 — Oui, M a d a m e , dit-il d ' u n e voix b r è v e . I l en v o u l a i t à sa p a t r o n n e d ' a v o i r r e n v o y é v o n n e qu'il estimait beaucoup. Il ajouta, grincheux: — P o u r u n e fois que n o u s avions u n e belle fille, honn ê t e et t r a v a i l l e u s e avec qui on p o u v a i t p a r l e r allemand, il a fallu la r e n v o y e r ! — E t a i t - e l l e t r è s t r i s t e , Renard ? ' — Non, p a s le m o i n s d u monde. Elle n ' a v a i t p a s de r a i s o n de l ' ê t r e . C'est à n o u s d ' ê t r e t r i s t e s , car n o u s n ' e n r e t r o u v e r o n s c e r t a i n e m e n t p a s u n e comme elle. — V o u s avez p e u t - ê t r e raison, a d m i t M a d a m e Schack, n o n s a n s r e g r e t . v

1

CHAPITRE DXL

HEURES D'INCERTITUDE

\ L a r i v i è r e sur l a q u e l l e . J a m e s Wells et J a c q u e s V a l b'ert fuyaient était un affluent de la S p r é e . E m p o r t é e a u fil du c o u r a n t , la b a r q u e légère, poussée p a r le j o u r n a liste, car Wells n ' é t a i t p a s encore en é t a i t de l ' a i d e r , n e t a r d a p a s à a r r i v e r au confluent des deux rivières. L à , la m a s s e des e a u x effraya u n p e u les d e u x h o m m e s , car ils se v o y a i e n t déjà e n t r a î n é s s u r leur frêle esquif d a n s les tourbillons formés p a r la r e n c o n t r e des d e u x c o u r a n t s .


— 4430 — S ' a r m a n t de t o u t e son énergie, e m p l o y a n t sa r a m e comme u n e gaffe, le j o u r n a l i s t e p o u s s a l ' e m b a r c a t i o n v e r s la rive. A p r è s u n bon q u a r t d ' h e u r e d'efforts considérables, ils a b o r d è r e n t enfin, sur u n e boi-ge boueuse où. de m a i g r e s taillis c o n s t i t u a i e n t la seule végétation. — Où sommes-nous'? d e m a n d a J a m e s Wells à son compagnon. E n avez-vous la m o i n d r e idée. — P l u s t r è s loin de Berlin, r é p o n d i t le j o u r n a l i s t e ; il y a, si j e m e souviens bien, u n village à quelques min u t e s d'ici... Mais il v a u d r a i t m i e u x que n o u s n ' y allions p a s ; ce ne s e r a i t p a s prudent... — Alors, q u ' a l l o n s - n o u s faire, maintenant'? interrogea l ' e x p l o r a t e u r . — C o m m e n t va votro blessure'? d e m a n d a Valbcrt, sans r é p o n d r e à la question de son compagnon. Croyezvous p o u v o i r marcher... 1 — Oui, m a i s p e u t - ê t r e p a s t r è s vite... — A t t e n d e z , j e v e u x voir. L e s d e u x h o m m e s s ' i n s t a l l è r e n t s u r le r e b o r d d ' u n fossé et J a c q u e s V a l b e r t se m i t en devoir de défaire le p a n s e m e n t de son a m i . E n effet, il p u t c o n s t a t e r que la blessure é t a i t p a r f a i t e m e n t s a i n e ; elle se cicatrisait déjà. C e p e n d a n t , il v a l a i t m i e u x c e r t a i n e m e n t que le blessé ne m a r c h â t p a s encore. — J ' a i u n e idée, dit le j o u r n a l i s t e ; n o u s allons t r a n s p o r t e r la b a r q u e s u r nos épaules j u s q u ' a u delà du confluent, c'est u n e p e t i t e d e m i - h e u r e de m a r c h e dfc ensuite, vous p o u r r e z , de n o u v e a u , vous coucher a u fond de la b a r q u e et n o u s n ' a u r o n s p l u s q u ' à descendre le c o u r a n t encoro uno fois... N'avez-vous p a s faim...'? — U n pou, r é p o n d i t J a m e s Wells, qui r o u g i t en a v o u a n t cela; m a i s il v a u t m i e u x n ' e n p a s p a r l e r , puisque n o u s ne pouvons aller a u village pour a c h e t e r des vivres, J a c q u e s V a l b c r t e u t u n p e t i t sourire:


— 4431 — — Tranquillisez-vous, n o u s m a n g e r o n s q u a n d m ê me. D a n s l'office du b o u r g m e s t r e , il y a v a i t m i splendide p o u l e t rôti, t o u t p r ê t à ê t r e m a n g é . J e l'ai mis d a n s m o n bissac, sans scrupules, ainsi que quelques fruits, u n from a g e , et du pain... — A h ! c'est donc p o u r cela que v o t r e sac m e par a i s s a i t lourd... — E h oui!... J e ne suis p a s de ceux qui s ' e m b a r q u e n t sans biscuit, voyez-vous. P e n s a n t que n o u s 'ne p o u r r i o n s p e u t - ê t r e p a s t r o u v e r de provisions de quelque t e m p s , si n o u s étions obligés de fuir, j ' a i p r i s mes p r é cautions. Alors, a v a n t de nous m e t t r e en r o u t e , déjeunons... U n e h e u r e plus t a r d , a y a n t fait u n sort à u n e p a r t i e des vivres e m p r u n t é s a u b o u r g m e s t r e , les deux h o m m e s se r e m e t t a i e n t en route, e m p o r t a n t la b a r q u e sur l e u r s épaules... B i e n t ô t ils a t t e i g n a i e n t la Spree et r e m e t t a i e n t l'embarcation, à flot. E t le voyage recommença... L a n u i t t o m b a i t lorsqu'ils a r r i v è r e n t p r è s de la capitale berlinoise et les deux hommes t i n r e n t conseil. Devaient-ils descendre à t e r r e — I l n ' y a p a s d ' a u t r e solution, déclara J a c q u e s V a l b c r t . N o u s ne pouvons e s p é r e r t r a v e r s e r la ville s a n s ê t r e r e p é r é s . J e me suis laissé dire que la police fluviale é t a i t s u p é r i e u r e m e n t organisée, t a n d i s que d a n s les faub o u r g s , n o u s p o u v o n s t r o u v e r u n refuge... — Allons-y ! r é p o n d i t J a m e s Wells, d ' u n t o n mélancolique. L ' e x p l o r a t e u r n ' a v a i t a u c u n e n t r a i n . Dès que les deux h o m m e s f u r e n t à t e r r e , il se mit à m a r c h e r lentem e n t en s ' a p p u y a n t a u b r a s de son compagnon. L e silence t o m b a e n t r e eux. Où allaient-ils aller?... J a c q u e s V a l b e r t g u i d a i t son c o m p a g n o n vers la


— 4432 — ville. H était soucieux, car il se disait que la blessure de celui-ci a v a i t besoin d ' u n p a n s e m e n t . Q u a n t à \lui, il n ' é t a i t p a s inquiet sur son p r o p r e sort. I l p o u r r a i t repar a î t r e , sous son p r o p r e nom quand il le voiulait, à son hôtel où l ' a t t e n d a i t le b r a v e Firmin... U n e demi-heure plus t a r d , ils échouaient dans une a u b e r g e de la banlieue d a n s laquelle J a c q u e s V a l b e r t avait donné rendez-vous à l ' a g e n t secret Lcblond. Celui-ci était a b s e n t q u a n d ils a r r i v è r e n t , mais l'aubergiste m i t t o u t de suite u n e c h a m b r e à la disposition des deux v o y a g e u r s . Q u a n d Leblond arriva, J a m e s Wells, couché d a n s u n bon lit, reposait déjà et J a c q u e s V a l b e r t , api'ès s ' ê t r e e n t r e t e n u u n long m o m e n t ' avec l ' a g e n t secret, q u i t t a l ' a u b e r g e .

P e n d a n t ce t e m p s , à C h a r l o t t e n b o u r g , Â m y Nabot t r o u v a i t les h e u r e s i n t e r m i n a b l e s . Il était agréable d'avoir r e t r o u v é u n p è r e d a n s une telle s i t u a t i o n ; mais !Amy N a b o t n ' e n p e n s a i t p a s moins au b u t qu'elle s'était .proposé, a v a n t que les émissaires de Baharoff l'eussent enlevée. Elle voulait t i r e r a u clair les r a i s o n s qui a v a i e n t poussé celui qui v e n a i t de la r e c o n n a î t r e p o u r sa fille, à la faire enlever ; elle voulait savoir quel était le rôle de cet homme, a v a n t de lui donner l'affection qu'il requérait d'elle... P o u r q u o i l'avait-il fait enlever? P o u r q u o i avait-il ordonné son exécution et celle de J a m e s Welles? Que signifiait t o u t e sa conduite? Elle n ' a l l a i t p a s t a r d e r à le savoir. Comme elle sortait de sa chambre, elle vit la p o r t e du b u r e a u de son père s'ouvrir.


Leur bonheur ne serait complet souillure serait effacée,

que lorsque

la

dernière (p. 4420)

C.I.

LIVRAISON

555



— 4435 — Smolten en s o r t a i t et elle n ' h é s i t a p a s à r e c o n n a î t r e en lui l'homme qui l ' a v a i t accompagnée en A l l e m a g n e , quoique ses souvenirs de cette époque fussent assez nébuleux. Elle s'élança et, en quelques p a s , elle se t r o u v a à la h a u t e u r du v i s i t e u r et de Baharoff qui, à son t o u r , s o r t a i t de son b u r e a u . — Mon cher Smolten, d i t alors le vieillard, p e r m e t tez-moi de vous p r é s e n t e r m a fille... L ' a t t a c h é commercial o u v r i t de g r a n d s y e u x . — Comment ?... demanda-t-il. N ' e s t - c e p o i n t là Mademoiselle Nabot?... — E n effet, r i p o s t a Baharoff, m a i s u n concours de circonstances inouïes m ' a fait r e c o n n a î t r e en M a d e m o i selle N a b o t , m a fille, p e r d u e d e p u i s sa p e t i t e enfance. Il f a u d r a même, mon cher Smolten, que n o u s p a r l i o n s long u e m e n t de cela ; ma fille d e v r a c o n t i n u e r m a tâche, car elle sera m o n u n i q u e héritière... L ' a t t a c h é s'inclina: — J ' e s p è r e que M a d a m e v o u d r a b i e n m e c o n t i n u e r sa confiance... E t on m ê m e t e m p s , il se d e m a n d a i t c o m m e n t il se p o u v a i t faire q u ' A m y fut devenue la fille de Baharoff. Mais il devait a t t e n d r e q u ' o n lui d o n n â t de p l u s a m p l e s explications ; il no p o u v a i t les d e m a n d e r . Baharoff r e p r i t ; — J e vous a t t e n d r a i d e m a i n m a t i n , à m o n b u r e a u , mon cher S m o l t e n et n o u s m e t t r o n s t o u t e s choses a u point.., E n a t t e n d a n t , voyez le colonel N a t t e r , et expliquez-lui que nous a v o n s r e t r o u v é A m y Nabot, mais que, désormais, il n e p e u t p l u s ê t r e question de m e t t r e cert a i n s p r o j e t s à exécution, p u i s q u ' e l l e est m a fille... — Mais le colonel v o u d r a c e r t a i n e m e n t des explications complémentaires. 1


— 4436 — — J e les lui d o n n e r a i : soyez t r a n q u i l l e . J 'irai prob a b l e m e n t lui faire u n e visite dès d e m a i n m a t i n . P e n d a n t ce dialogue, A m y é t a i t r e s t é e quelque peu à l ' é c a r t ; p u i s S m o l t c n s'inclina p r o f o n d é m e n t d e v a n t elle et le b a n q u i e r p r i t son b r a s et l ' e m m e n a d a n s le bureau. — Assieds-toi, nia chère enfant, lui dit-il; nous a v o n s à causer... Elle s'installa c o m m o d é m e n t d a n s u n fauteuil et, d é v i s a g e a n t le b a n q u i e r , elle q u e s t i o n n a : — E n effet, m o n p è r e , n o u s a v o n s à c a u s e r ; j'ai b e a u c o u p d ' e x p l i c a t i o n s à vous demander... — E t moi, je t i e n s à t e les d o n n e r s p o n t a n é m e n t , ma chère fille... _ — J e vous écoute, m o n p è r e . . . ' . . . — T u as, s a n s doute, deviné, A m y , dit le vieillard, que j e n e suis p a s seulement u n b a n q u i e r ; m a i s que j ' o c c u p e d ' a u t r e s fonctions... — N a t u r e l l e m e n t . . . E t c'est p o u r r e m p l i r ces f o n c t i e n s que vous m ' a v e z fait enlever et a m e n e r ici, où je devais ê t r e e x é c u t é p a r vos h o m m e s '?... — T u as p a r f a i t e m e n t deviné, m o n e n f a n t ; mais sais-tu ce que sont ces fonctions'?... — J e n ' e n ai p a s la m o i n d r e idée; j e devine cepend a n t que vous agissez p o u r le compte des e n n e m i s de D r e y f u s et que l'on m ' a enlevée p o u r m ' e m p ê c h e r de crier son innocence... — C'est u n p e u cela, quoique ce soit u n p e u p l u s compliqué. M a i s d e p u i s t o n enlèvement, t u ne sais s a n s d o u t e p a s ce qui s'est p a s s é en F r a n c o ! . . . — Comment l'aurai-je su? — Donc, j e vais te m e t t r e a u c o u r a n t . T o n i n t e r v e n t i o n p o u r D r e y f u s est devenue i n u t i l e ; le c a p i t a i n e a été gracié, a n r è s la r é v i s i o n ; il est actuelleincnt en liberté ! :


— 4437 — — D i e u soit l o u é ! s'exclama A m y . Mais a-t-on reconnu son innocence? — Non, le Conseil de G u e r r e de R e n n e s a v a i t confirmé le v e r d i t de culpabilité et c o n d a m n é le c a p i t a i n e à dix a n s de f o r t e r e s s e ; m a i s le p r é s i d e n t de la R é p u b l i q u e a usé de son droit de g r â c e . — I l r e s t e à le réhabiliter... — J e crois qu'jl v a u t m i e u x n e r i e n faire actuellem e n t , m o n enfant. P e r s o n n e ne s'occupe p l u s du capit a i n e Dreyfus... E t . d'ailleurs, t u es m o r t e ; t u n e p e u x donc plus intervenir... — Comment, j e suis m o r t e !... s'exclama À m y . — E n t a n t q u ' A m y N a b o t , a g e n t e du contre-espionn a g e français, t u es m o r t e , m a chère fille... P e r s o n n e n ' e n doute p l u s à l ' h e u r e actuelle ! \ — C o m m e n t ! r é p é t a A m y ; vous voulez m e faire passer p o u r morte... — Oui, afin que t u r e c o m m e n c e s m a i n t e n a n t t a vie, sous d ' a u t r e s auspices. M a i n t e n a n t que t u es m a fille, t u ne p e u x r e c o m m e n c e r à ê t r e A m y N a b o t et, dès a u j o u r d ' h u i , j e vais faire les d é m a r c h e s nécessaires p o u r te pourvoir d ' u n é t a t civil... M a i s la j e u n e femme s ' e m p o r t a ; — V o u s disposez de moi, s a n s m e d e m a n d e r m o n avis à ce q u ' i l m e semble... Q u i vous dit q u e j e n ' a i m e p a s m a vie a v e n t u r e u s e ; qui vous dit que j e n ' a i p a s des affections et des e n g a g e m e n t » que j e n e v e u x pas rompre... — T o u t s ' a r r a n g e r a , m a chère enfant... Si t u aimes q u e l q u ' u n , la f o r t u n e qui t ' é c h o i t ne fera q u ' a u g m e n t e r l ' a m o u r de celui que t u aimes... A m y h a u s s a les épaules. Elle connaissait bien J a m e s Wells et elle ne c r o y a i t p a s que le fait d ' ê t r e riche p u t avoir quelque influence s u r lui... E t , puiy. l ' e x p l o r a t e u r , était a u n o m b r e des• adversaï-


— 4438 — r e s de celui qui était son p è r e , m a i n t e n a n t , a p r è s avoir été son p i r e ennemi... L e s d e u x i n t e r l o c u t e u r s se t u r e n t u n i n s t a n t . U n silence lourd de pensées t o m b a e n t r e eux. L ' a v e n t u r i è r e réfléchissait a u m o y e n qu'elle pourr a i t employer p o u r faire c o n n a î t r e ses volontés à B a h a roff et le vieillard voyait, comme s u r u n écran cinémat o g r a p h i q u e , se refléter d e v a n t ses y e u x t o u t e s les actions de sa vie... Sa fille chérie é t a i t là d e v a n t lui, telle u n e splendide sirène a u x y e u x cruels... I l la considérait avec admiration... Comme elle é t a i t belle! Si belle qu'il a v a i t désiré cette chair do sa chair!... Si belle que, p a r dépit, il l ' a v a i t c o n d a m n é e à mourir... Il s'en é t a i t fallu de si p e u qu'elle ne laissât la vie d a n s la t e r r i b l e a v e n t u r e qu'elle v e n a i t de vivre... S a n s l ' i n t e r v e n t i o n do cet explorateur... E t m ê m e , si F u c n s n ' a v a i t p a s été t u é ! . . — Qui donc l'a t u é ? dcmanda-t-il d ' u n ton r ê v e u r , s u i v a n t sa penséo. — T u é , qui, m o n p è r e , d e m a n d a A m y , qui voyait a p p r o c h e r le m o m e n t où il lui f a u d r a i t avouer... — M a i s Fuchs... t o n gardien... L a j e u n e femme fit u n geste d ' i g n o r a n c e . T a n t qu'elle n ' y s e r a i t p a s obligéo, elle n ' a v o u e r a i t pas... M a i s le dégoût, l ' h o r r e u r , lui r e m o n t a i e n t a u c œ u r à l'évocation du d r a m e qui s ' é t a i t j o u é a u fond de la forêt. M a i s elle é c a r t a cette p r é o c c u p a t i o n ; elle p r o n o n ç a d ' u n e voix d o u c e : — On dit que vous êtes t r è s riche, m o n père... — J e suis f a b u l e u s e m e n t riche, m a chérie et, de plus, j e suis puissant... t r è s p u i s s a n t , t u verras... — E t vous êtes s a n s héritier...? rm J ' é t a i s s a n s h é r i t i e r , j u s q u ' à ce que j e t ' a i e r e -


— 4439 — t r o u v é e ; mais, m a i n t e n a n t , t u es m o n h é r i t i è r e . A t o n tour, t u seras riche et p u i s s a n t e et p e r s o n n e ne p o u r r a r i e n contre toi... Mais p o u r q u o i ces questions, ne t ' a i - j e p a s dit de te r e p o s e r sur moi du soin de t o n bonheur...'? Aies confiance en t o n p è r e , Amy... — Oui, p è r e , r é p o n d i t la j e u n e femme en s o u r i a n t ; oui, j ' a i confiance en t o i ; seulement, j ' a i h â t e de voir le passé liquidé, d e m e voir §ur la r o u t e du bonheur... J e veux r e t r o u v e r celui que j ' a i m e . . . . — Qui est-il...1 — T u le connais, m o n p è r e , c'est cet e x p l o r a t e u r qui a t o u t . r i s q u é p o u r me délivrer... J u s q u ' a l o r s , consciente tic n ' a v o i r r i e n à lui a p p o r t e r q u ' u n n o m souillé, j e m ' é t a i s dérobée à son a m o u r ; j ' a v a i s refusé de d e v e n i r sa f e m m e ; mais, m a i n t e n a n t , m a i n t e n a n t que j e s e r a i riche, moi aussi, je p o u r r a i accepter... Où le r e t r o u v e r â i je, m a i n t e n a n t . . . ? V o s s e r v i t e u r s ne l'ont-ils p a s tué...? — J e ne crois p a s ; j ' e n a u r a i s été informé... L e seul m o r t est mon b r a v e Fuchs... A h i si je t e n a i s son assassin, il p a s s e r a i t u n fichu q u a r t d'heUrc, j e t e p r i e de le croire... U n sourire quoique p e u ironique glissa sur les lèvres sèches do la j e u n e femme. — E h b i e n ! mon p è r e , roprit-cllc, j e m ' e n r e m e t s à vous p o u r r e t r o u v e r J a m e s Wells... — Sois s a n s c r a i n t e ; je vais m ' e n occuper... N o u s en r e p a r l e r o n s dès d e m a i n ; il f a u t aller n o u s coucher ce soir, j e suis las... L ' a v e n t u r i è r e t o n d i t son front a u v i e i l l a r d : — Bonsoir, m o n p è r e ! dit-elle d ' u n e voix suave. E t t a n d i s q u ' i l q u i t t a i t la pièce, elle suivit le vieil h o m m e d ' u n r e g a r d indéfinissable.


CHAPITRE DXLI

AU C E N T R E D E LA T O I L E D ' A R A I G N E E

A m y a r p e n t a i t de long en l a r g e la belle c h a m b r e d'angle qu'elle occupait d a n s la villa de son p è r e . L a j e u n e femme é t a i t n e r v e u s e . Elle eut voulu sortir, aller à B e r l i n ou à P a r i s , r e t r o u v e r J a m e s Wells, et s u r t o u t ê t r e libre... Ses y e u x l a n ç a i e n t des éclairs... Ce vieillard égoïste allait-il ainsi la t e n i r enfermée? Elle a v a i t d e m a n d é à le voir et il lui a v a i t été r é p o n d u q u ' i l é t a i t en conférence avec son médecin, car il a v a i t été t r è s m a l t o u t e la nuit... Elle a v a i t insisté, m a i s la consigne était formelle. N u l ne devait a p p r o c h e r du lit du vieillard s a n s son o r d r e . D e g u e r r e lasse, elle é t a i t descendue d a n s le p a r c , m a i s là encore, elle s ' é t a i t a p e r ç u e q u ' u n domestique la suivait à distance. E c œ u r é e , elle é t a i t r e n t r é e et, m a i n t e n a n t , elle donnait libre cours à son cotirroux. Elle é t a i t encore prisonnière... Enfin, l'on f r a p p a doucement à sa porte." — M a d a m e veut-elle v e n i r ? d e m a n d a une femme de c h a m b r e .


— 4441 — A t r a v e r s clé longs couloirs, la s e r v a n t e g u i d a la j e u n e femme vers la c h a m b r e du vieillard. A r r i v é e ià, elle f r a p p a : — E n t r e z , r é p o n d i t u n e voix faible. Babaroff, a p p u y é s u r des coussins, é t a i t é t e n d u d a n s son l i t ; sa t ê t e chenue semblait se d é t a c h e r du buste, t a n t elle p a r a i s s a i t lourde et a b a n d o n n é e . H t e n d i t les b r a s vers l ' a r r i v a n t e . — M a chère p e t i t e ; m o n e n f a n t chérie... — C o m m e n t allez-vous, m o n p è r e ? d e m a n d a la j e u n e femme d ' u n e voix froide. — Mal, m o n enfant, j ' a i besoin de toi... M o n t e m p s sera court, d é s o r m a i s ; j ' a i eu, hier a u soir, a p r è s t ' a v o i r q u i t t é e u n e t e r r i b l e attaque... J ' a i t a n t souffert, m a chérie, en p e n s a n t à t o u t ce que t u a s subi!... — N ' y pensez plus, m o n p è r e , t o u t cela est passé. H vous faut, a u c o n t r a i r e , r e p r e n d r e des forces p o u r m ' a i d e r à t r i o m p h e r de t o u s les obstacles... — Oui, m o n enfant, et j ' a i fait des p r o j e t s t o u t e la n u i t , m a i s ce m a t i n , m a p a u v r e t ê t e est lasse, lasse... .Cependant, j e v e u x a u j o u r d ' h u i m ê m e voir le n o t a i r e et a r r a n g e r mes affaires... — Cela né p r e s s e p a s mon père... Reposez-vous... — I l le faut, m o n e n f a n t ; d'ailleurs, il va v e n i r avec Smolten... — P o u r q u o i Smolten'?... — M a i s p a r c e q u ' i l est a u c o u r a n t de la p l u p a r t de •nies affaires... — I l f a u d r a i t m i e u x r e m e t t r e t o u t cela à u n p e u plus t a r d , m o n père... N e vous agitez p a s ; il faut, a v a n t tout, vous reposer... — M e s j o u r s sont comptés, m o n enfant, n e l'oublions pas... L e s é v é n e m e n t s de ces t e m p s d e r n i e r s m ' o n t touché p l u s que je n ' a u r a i s pu le croire. J e n ' a i plus la résistance nécessaire p o u r m e n e r cette vie-là... I l f a u t C.I.

LIVRAISON

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— 4442 — que j ' a v i s e i m m é d i a t e m e n t â m a succession, t a n t à k b a n q u e p o u r mes a u t r e s affaires... — Non, non, m o n p è r e ; n o u s n ' e n sommes p a s là, je n e v e u x p a s le croire. Tranquillisez-vous, vous guérirez. J e suis là p o u r vous soigner, m a i n t e n a n t . . . — J ' e n accepte l ' a u g u r e ; mais ce n ' e s t p a s p o u r cela que j e t ' a i appelée ce m a t i n . — J e vous écoute, m o n p è r e . A p p r o c h e - t o i t o u t p r è s mon enfant et parle-moi avec franchise : t u aimes v r a i m e n t ce J a m e s Wells... ? — Oui, m o n p è r e ,je l ' a i m e b e a u c o u p ; m a i s j u s q u ' à p r é s e n t je n ' a v a i s r i e n fait p o u r l ' e n c o u r a g e r quoiqu'il m ' a i t à p l u s i e u r s r e p r i s e s proposé de devenir sa femme, car je me j u g e a i indigne de lui... — E t maintenant... — M a i n t e n a n t , m o n p è r e , p u i s q u e vous m e donnerez u n nom, je p o u r r a i s p e u t - ê t r e espérer... — T u p o u r r a i s m ê m e a s p i r e r à b e a u c o u p mieux que cet anglais... R i e n ne t ' e m p ê c h e r a i t de viser à épouser un aristocrate... T u seras assez riche p o u r cela. A m y fit la moue. — J e n ' y t i e n s p a s , m o n père... J e crois que la femme de J a m e s Wells sera t r è s heureuse... L e vieillard r e g a r d a i t c u r i e u s e m e n t A m y . I l p a r a i s s a i t ému et ce fut d ' u n e voix t r è s douce qu'il prononça: — T u l'aimes donc t a n t que cela, m o n enfant... ? — J e l'aime beaucoup, mon p è r e et si vous p a r v e n e z à me le faire r e t r o u v e r , j e vous en serai t r è s reconnaissante... — Sois tranquille, n o u s le r e t r o u v e r o n s , m o n e n f a n t et, t r è s vite, sans doute. J e t r a v a i l l e r a i à t o n b o n h e u r e t il ne sera fait a u c u n mal à celui que t u aimes... T o u t en p a r l a n t , le vieillard a v a i t p o r t é la m a i n à 1


— 4443 — son cœur, « a voix s ' é t a i t faite pénible, entrecoupée. L e docteur e n t r a à ce m o m e n t : — J e crais, dit-il, que vous n ' o u t r e p a s s i e z vos forces en p a r l a n t a u s s i l o n g u e m e n t . J ' a v a i s accordé u n q u a r t d ' h e u r e et il est p a s s é depuis l o n g t e m p s . — C'est bien, docteur, acquiesça docilement B a h a roff. A m y , m o n enfant, ajouta-t-il en se t o u r n a n t v e r s la j e u n e femme, n o u s r e p r e n d r o n s cet e n t r e t i e n p l u s t a r d . E n a t t e n d a n t que je puisse t e r a p p e l e r p r è s de moi, visite la maison, donne des ordres, fais-toi obéir... T u es la m a î t r e s s e ici... A bientôt... L a j e u n e femme s o r t i t de la c h a m b r e e t se m i t à e r r e r d a n s les longs corridors et les i m m e n s e s salles du c h â t e a u . D a n s l ' u n des salons, elle se t r o u v a en face de S m o l t e n qui la salua avec u n e c e r t a i n e déférence, empreinte, d ' u n p e u d'ironie. Elle r e n d i t le s a l u t a v e c h a u t e u r , m a i s ne s ' a r r ê t a pas. S m o l t e n ' n e t a r d a à p é n é t r e r a u p r è s du b a n q u i e r . — M o n cher ami, lui dit le vieillard, j e vous ai fait a p p e l e r p o u r vous m e t t r e a u c o u r a n t de mes d e r n i è r e s dispositions... — M a i s vous n ' ê t e s p a s si m a l a d e , c r u t devoir se récrier l ' a t t a c h é , vous vivrez encore de longues années... — J e le souhaite, m o n cher, s a n s y croire, cependant.,. J e sens que j e m ' e n vais... Ces d e r n i è r e s émotions m ' o n t brisé... M a i s j e ne v e u x p a s p a r t i r sans avoir a s s u r é l ' a v e n i r do ma fille... E t comme s'il e u t lu en l ' â m e de Smolten, il se h â t a d'ajouter: — N e craignez rien, m o n a m i ; j e no vous ai p a s oublié... J e viens de p r é p a r e r m o n t e s t a m e n t et u n legs i m p o r t a n t vous r e v i e n d r a à l ' u n i q u e condition d'exécuter mes d e r n i è r e s volontés et de r e s t e r fidèle à m a fille... ;


— 4444 — — I l n e f a u t p a s 'douter de m o n d é v o u e m e n t , monsieur Baharoff. D i e u merci, j e ne v o u s ai p a s servi fidèl e m e n t d a n s l ' e s p é r a n c e d ' u n legs... V o u s p a y e z bien ceux qui vous s e r v e n t et si M a d a m e A m y continue de la m ê m e façon, ce sera u n p l a i s i r de la servir... — Oui, m a i s A m y est u n e femme et quoiqu'elle soit intelligente, elle est s u j e t t e a u x faiblesses de son s e x e ; c'est p o u r q u o i j ' a i besoin de v o t r e concours m ê m e a p r è s m a m o r t . I l y a des choses qui, ne p e u v e n t r e s t e r inachevées et que vous seul pouvez terminer... L e vieillard se r e n v e r s a s u r son oreiller p o u r rep r e n d r e haleine, p u i s se r e d r e s s a n t a u b o u t d ' u n i n s t a n t , a p r è s avoir absorbé le c o n t e n u d ' u n v e r r e qui se t r o u v a i t s u r la table de chevet, il fit signe à S m o l t e n d ' a p p r o c h e r . — Ce que j ' a i à vous dire doit ê t r e e n t e n d u de vous seul... L ' a t t a c h é s ' a p p r o c h a et t e n d i t l'oreille t o u t p r è s des lèvres de Baharoff. Celui-ci p a r l a u n long m o m e n t d ' u n e voix fébrile et si basse que S m o l t e n fut obligé de t e n d r e t o u t e son a t t e n t i o n p o u r e n t e n d r e et c o m p r e n d r e . Q u a n d le vieillard s ' a r r ê t a , il se r e d r e s s a et dit f roidément: — C'est b i e n ! vous serez obéi... — M a i n t e n a n t , j e v a i s voir le n o t a i r e et j ' e n a u r a i fini avec t o u t e s ces affaires... S m o l t e n s'inclina et s o r t i t de la pièce. S u r la t e r r a s s e , il r e n c o n t r a A m y , en t r a i n de comp o s e r u n b o u q u e t . I l v i n t à elle p o u r lui r e n o u v e l e r l ' a s s u r a n c e de son d é v o u e m e n t . — V o u s avez v u m o n p è r e , d e m a n d a la j ^ i m e femme. Est-il vraiment très malade? — J ' e n ai p e u r , m a d a m e . I l v a voir le n o t a i r e .tout à l ' h e u r e et lorsqu'il ne s'occupera p l u s d'affaires, p e u t ê t r e r e t r o u v e r a - t - i l u n p e u de vie... 1


— 4445 — — Qui v a s'occuper 'de ses affaires ! . . — J e crois, M a d a m e , que v o t r e p è r e veut bien m e considère]: comme le c o n t i n u a t e u r de son œuvre... L ' œ i l de la j e u n e femme lança u n éclair. A u s s i acïïeva-t-il d ' u n t o n h u m b l e : — ... Sous vos ordres, bien e n t e n d u , car vous êtes son héritière... — Oui, dit A m y , m a i s u n e succession de ce g e n r e , encore que j e ne la connaisse p a s d a n s lés détails, c'est lourd... — C'est p o ù r q o ù i v o t r e p è r e a p e n s é que vous aurez besoin de moi et que je m e p e r m e t s de vous le dire... — E h bien, c'est e n t e n d u , cher m o n s i e u r ; soyons dès à p r é s e n t des associés ; j ' a u r a i , c'est certain, bien souvent besoin de vos conseils... P u i s , d ' u n p a s léger, a p r è s avoir r a s s e m b l é ses fleurs et salué Smolten, elle r e n t r a d ' a b o r d d a n s la maison.

CHAPITRE DXLII LES TRIBULATIONS D'YVONNE MELAN — J e suis c u r i e u x de savoir ce que vous m ' a p p o r t e z a u j o u r d ' h u i , dit M A u g a t en v o y a n t e n t r e r d a n s son cab i n e t Y v o n n e , l'œil émerillonné et la bouche s o u r i a n t e . V o u s paraissez t r i o m p h a n t e ! — I l y a de quoi t r i o m p h e r , car j e vous a p p o r t e l'adresse de D u b o i s ! e


— 4446 — — C'est v r a i ? Ce serait merveilleux. Etes-vous bien s û r e que ce soit la sienne? — I l n ' y a p a s de doute, M" A u g a t . — Eli bien, faites voir, vous l'avez sans doute inscrite. Y v o n n e a r r a c h a la feuille de son carnet et la tendit vivement à l'avocat. — E h bién on t â c h e r a de le faire a r r ê t e r aussitôt M a i n t e n a n t , dites-moi comment vous avez fait p o u r dénicher ce s e r p e n t . Y v o n n e lui r a c o n t a son histoire. Q u a n d elle eut ter^ miné, il la r e g a r d a avec des yeux pleins d ' a d m i r a t i o n . — V o u s êtes u n v r a i détective! M a i s qu'allez-vous faire m a i n t e n a n t sans s i t u a t i o n ? Avez-vous les moyens de vivre quelque temps sans travailler, en a t t e n d a n t de t r o u v e r u n a u t r e emploi ? — J e possède deux cents francs. J e vous en donner a i cent en acompte s u r vos h o n o r a i r e s . L ' a v o c a t eut u n geste de p r o t e s t a t i o n . — I l ne p e u t être quetion de cela, m a belle. Vous ne m e prenez p a s p o u r u n u s u r i e r ? Y v o n n e rougit, — Non, c e r t a i n e m e n t p a s . Mais, enfin, vous avez le d r o i t de r é c l a m e r vos h o n o r a i r e s . — J e n e réclame r i e n du tout. E n tous cas> p a s p o u r le moment. J ' a t t e n d r a i mes h o n o r a i r e s j u s q u ' à ce (lue votre m a r i soit de n o u v e a u et] état de me p a y e r . U n j o u r , il se r e m e t t r a sans doute à g a g n e r de l ' a r g e n t . — Croyez-vous, M A u g a t , que ce j o u r soit si p r o che? d e m a n d a Yvonne, en le r e g a r d a n t d ' u n œil sceptique. — J e le crois b i e n ! M a i n t e n a n t que nous savons où le v r a i coupable se t i e n t caché, les débats Se dérouleront t r è s r a p i d e m e n t . S a n s cela, l'enquête a u r a i t t r a î n é p e n dant j e ne sais combien de t e m p s . s

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— 4447 — « Mais n'en p a r l o n s plus. N e vous faites p a s de bile à cause de cette affaire et fiez-vous à moi, j ' a r r a n g e r a i les choses. Y v o n n e lui tendit la m a i n . — J e vous remercie, chez M a î t r e , je vous remercie de t o u t mon cœur. I l g a r d a la m a i n d ' Y v o n n e d a n s la sienne en p o s a n t sur elle u n r e g a r d a t t e n d r i . — E t que ferons-nous de Vous? Puis-je Vous aider d ' u n e façon ou d ' u n e a u t r e ? Y v o n n e fit u n signe négatif. — J e ne voudrais p a s a b u s e r de votre obligeance, M Augat. Soudain, elle se t r o u b l a devant le r e g a r d é t r a n g e de l'avocat. U n peu de rose couvrit ses joues et elle r e t i r a b r u s q u e m e n t sa m a i n . — J e ne m ' i n q u i è t e p a s p o u r moi.. J ë t r o u v e r a i bien u n toit p o u r m ' a b r i t e r . I l s se levèrent tous les deux d ' u n même mouvement. — A p r o p o s , dit l'avocat, je n ' a i p a s inscrit votre nouvelle adresse. V o u s avez c e r t a i n e m e n t déjà t r o u v é u n domicile. — J ' a i loué u n e p e t i t e chambre, 36, r u e de Venise. I l n o t a son adresse et lança, comme p a r h a s a r d : — J e vous r e n d r a i visite u n de ces j o u r s . — O h ! j e vous en p r i e , M A u g a t , ne faites p a s cela. J e vis d a n s des conditions t r o p modestes p o u r recevoir des visistes. I l eut un sourire : — Si j e viens chez vous, ce n'est p a s p o u r voir votre c h a m b r e , m a i s p o u r vous voir. Y v o n n e p e n s a : « I I ' d i t cela p a r politesse, il ne le f e r a c e r t a i n e m e n t p a s . E t elle ne s'y opposa p a s une seconde fois. e

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— 4448 —

Elle échangea une dernière poignée de main avec M Augat, qui promit : — J e vous t i e n d r a i au courant dés affaires. Dès que Dubois sera a r r ê t é , je vous en a v e r t i r a i . D e u x j o u r s après, elle reçut une lettre de M A u g a t , lui disant que la policé avait fait une descente r u e Voln a r y mais qu'elle avait trouvé le nid vide : l'oiseau s'était envolé. I l était probable que Dubois s'était enfui Ce fut p o u r Yvonne u n e atroce déception. Ses espérances dé revoir bientôt son mari acquitté s'effondrèrent lamentablement. Elle se sentait à bout de forces. P o u r t a n t , il fallait r e p r e n d r e la lutte p o u r le' pain quotidien et chercher u n e situation. Mais, malgré, toutes les lettres qu'elle écrivit, m a l g r é ' les nombreuses traversées de P a r i s qu'elle fit én métroj elle'ne trouva rien. P a r f o i s , eile t o m b a i t ' d a n s un état d ' a p a t h i e complète. Alors elle se disait : A quoi bon l u t t e r contre mon destin, il est plus fort que moi. 11 n ' y a q u ' à laisser ailler les choses... Son argent s'épuisait et elle prévoyait le j o u r où elle se t r o u v e r a i t sans ressources. U n matin, elle rassembla.tout son.courage et fit encore une démarche p o u r ' o b t e n i r une place que, d'ailleurs, on lui refusa. Elle e r r a 'pendant, des h e u r e s à t r a v e r s les rues de P a r i s et ne r e n t r a d a n s sa. chambre que le soi.?, Elle se laissa tomber s u r le canapé et fixait d'un œil fixe et hébété l'obscurité qui l'entourait... ÏÊlle se sentait infiniment seule et complètement délaissée. E t , t a n d i s q u ' u n e indicible détresse l'envahissait, elle sentit m o n t e r en elle u n désir i m p é r i e u x de revoir son m a r i . Elle fondit en larmes et resta longtemps à sangloter, la tête sur le m a r b r e de la table. Soudain, on f r a p p a à la porte. C'était la p a t r o n n e d u logis qui lui a p p o r t a i t u n e l e t t r e . e

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