Le calvaire d'un innocent ; n° 137

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— Tu mangeras tei, dans la cuisine

C I.

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— 4355 — M a î t r i s a n t son agitation, elle se dirigea vers sa table à écrire, p r i t u n e feuille de p a p i e r , et p a r m i ses l a r m e s , elle écrivit :

« I l no p e u t être question e n t r e nous de m'éloigncr de toi. Ce qui est a r r i v é , nous le s u p p o r t e r o n s ensemble. -Te t ' e n p r i e , cède à m o n désir de te voir défendu p a r ] aître A u g a t . J ' i r a i encore le voir, et lui p a r l e r a i . Si t u lui écrivais aussi quelques mots, j ' e n serais pleinement heureuse. T o n Y v o n n e qui pence à toi avec a m o u r ».

Elle p o r t a i m m é d i a t e m e n t sa l e t t r e à la poste. H u gues la recevrait c e r t a i n e m e n t le lendemain, et p e u t - ê t r e pourrait-elle avoir la réponse deux ou trois j o u r s plus t a r d . Quelle serait-elle % Sa décision l ' a v a i t stimulée comme u n coup de c r a - ' vache, et p o u r t a n t , p e r s o n n e ne se d o u t â t des é p r e u v e s qu'elle t r a v e r s a i t . Elle r e m p l i s s a i t tous ses devoirs avec zèle, et elle y était poussée d a n s l'espoir s o u d a i n e m e n t a p p a r u : deven i r indispensable à M m e Schak. T o u t e s ses forces é t a i e n t m a i n t e n a n t employées d a n s ce b u t . L o r s q u ' à la fin de sa j o u r n é e de travail, épuisée, elle s ' a s s e y a i t d a n s sa c h a m b r e , elle se p r é o c c u p a i t de r é a liser son espérance. A ce m o m e n t , t o u t e fatigue disparaissait, elle était reléguée à l ' a r r i è r e - p l a n et elle e n t r e v o y a i t ce que serait l'avenir d'Hugues. S û r e m e n t , elle savait que le t r i b u n a l lui, infligerait u n e peine sévère, il n ' y a v a i t aucun doute là-dessus. D ' a u t r e p a r t , elle se faisait peu d'illusions sur le r é s u l t a t que M a î t r e A u g a t p o u r r a i t obtenir p o u r adoucir

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— 4356 — Elle savait bien que l'avocat, chercherait p a r tous les m o y e n s à obtcnii 'e m i n i m u m . P o u r peu que cela fût, H u g u e s serait sauvé. Peut-être s'en tirerait-il avec quelques mois de prison. Et. p e n d a n t qu'il les accomplirait, elle essaierait d ' o b t e n i r de Mme Schack, qu'elle le p r e n n e chez elle, dès sa libération. P l e i n e de ce secret espoir, elle m e t t a i t inlassablem e n t t o u t e son énergie à sa réalisation.

CHAPITRE

UNE

(

F U I T E

DXXXI

D A N G E R E U S E

L a n u i t était venue ; J a c q u e s V a l b e r t , a p r è s avoir visité la m a i s o n de fond en comble, a v a i t enfin a r r ê t é son p l a n de fuite. F o r t h e u r e u s e m e n t , la blessure de J a m e s Wells a v a i t été p l u s douloureuse que grave ; en faisant u n e effdrt et en s ' a p p u y a i t s u r u n e canne, l ' e x p l o r a t e u r pourrait m a r cher... C ' é t a i t là un point fort i m p o r t a n t p o u r le journaliste, c a r i e s deux fugitifs a u r a i e n t t r o p de chemin à faire p o u r que J a c q u e s V a l b e r t p u t p o r t e r son a m i . A p r è s s ' ê t r e a s s u r é que le b o u r g m e s t r e était touj o u r s d a n s les m ê m e s dispositions et que ses liens ne céd e r a i e n t p a s . il l'enferma à clé d a n s sa c h a m b r e , et aila chercher Wells, dont il vérifia le panscm^ntA W f à d i ^ ^

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— 4357 — suite à se m e t t r e s u r pied et à faire quelques p a s d a n s la pièce. — Venez, lui dit-il ; ne faites p a s de b r u i t , nous allons p a r t i r d'ici... — Mais, dit J a m e s Wells, ne m ' e x p l i q u e r e z - v o u s p a s ce qui se passe... J e ne comprends pas... — J e vous expliquerai plus t a r d , mon cher ami ; sachez seulement que nous n ' a v o n s p a s u n i n s t a n t à p e r d r e et, obéissez-moi a v e u g l é m e n t — Soit ! dit l ' e x p l o r a t e u r Mais n'oublions pas Amy, je vous en p r i e . — Non, non, soyez t r a n q u i l l e : n o u s la chercherons... J a c q u e s V a l b e r t ouvrit la p o r t e , écouta u n instant^ puis se t o u r n a n t vers son compagnon, il dit encore : — Venez M a r c h a n t avec p r é c a u t i o n , les d e u x h o m m e s traT v e r s è r e n t le vestibule et J a c q u e s V a l b e r t ouvrit u n e porte d o n n a n t s u r un j a r d i n potager, q u ' i l s t r a v e r s è r e n t d a n s la direction d ' u n e p o t e r n e o u v r a n t s u r la c a m p a g n e . J a c q u e s V a l b e r t ouvrit cette p o r t e , c o n t o u r n a avec son a m i le m u r du j a r d i n . Les deux a m i s se t r o u v è r e n t alors d e v a n t la p o r t e c h a r r e t i è r e de la ferme a t t e n a n t e a u pavillon d ' h a b i t a t i o n du m a i r e . D e v a n t cette p o r t e , à côté d'un char couvert de foin s t a t i o n n a i t u n e p e t i t e voiture automobile, d ' u n modèle déjà vieux d ' a u moins d e u x ans, la v o i t u r c t t e - a n c ê t r e q u ' o n voit encore quelque fois sur les r o u t e s de c a m p a g n e et dont se servent encore quelques vieux médecins et qui était, à cette époque lointaine, quelque chose de t r è s moderne... — Montez !... dit laconiquement J a c q u e s V a l b e r t à son compagnon. — Vous savez conduire cela % d e m a n d a l'explorat e u r étonné. — Ma foi oui, ce n ' e s t p a s t r è s difficile, répliqua le j o u r n a l i s t e . E t c'est h e u r e u x car nous n ' a v o n s p a s l'eru-

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— 4358 — b a r r a s du choix comme moyens de t r a n s p o r t ; le chemin de fer nous é t a n t interdit, car notre signalement a cert a i n e m e n t été télégraphie à toutes les gares. Les deux hommes s'installèrent et... teuf-teuf.. teufteuf... b r u y a m m e n t , le vieux tacot d é m a r r a , a t t i r a n t sur la porte de la ferme quelques valets et s e r v a n t e s qui p o u s s è r e n t les h a u t s cris et levèrent les b r a s au ciel en v o y a n t s'en aller la voiture du b o u r g m e s t r e . Quelques-uns m ê m e s s'élancèrent à la p o u r s u i t e d u véhicule ; mais entre les j a m b e s même très alertes des p o u r s u i v a n t s et la p e t i t e v o i t u r e t t c , il y a v a i t t r o p de différence d ' a l l u r e . Celle de la voiture était assez rapide, p o u r l'époque et bientôt elle ne fut plus q u ' u n n u a g e de p o u s s i è r e d i s p a r a i s s a n t à l'horizon.

Les valets et les s e r v a n t e s du b o u r g m e s t r e a v a i e n t donné l'alarme. Bientôt, le capitaine de g e n d a r m e r i e arr i v a et ne p o u v a n t obtenir de réponse du b o u r g m e s t r e , il fit appeler un serrurier, afin d ' o u v r i r la p o r t e de la pièce d a n s laquelle celui-ci se t r o u v a i t . I l s délivrèrent le malh e u r e u x qui, i m m é d i a t e m e n t , donna l ' o r d r e d ' a r r ê t e r les deux h o m m e s qui se t r o u v a i e n t d a n s sa maison, peu de temps auparavant. Ce fut alors qu'on lui a p p r i t l'incident de l ' a u t o mobile — Mais il faut les p o u r s u i v r e ! s'écria-t-il... — J ' a i envoyé deux g e n d a r m e s à cheval, r é p o n d i t le capitaine ; mais votre voiture va plus vite que les chevaux — F a i t e s jouer le télégraphe... donnez le signalem e n t de ces deux b r i g a n d s et de ma voiture, dans t o u t e s


— 4359 — les directions. Il faut que les g e n d a r m e s des localités voisines puissent leur b a r r e r la route. Ainsi fut fait !.... M a i s , p e n d a n t ce t e m p s , en effet, V a l b e r t et Wells a v a i e n t pris de l'avance. I l s a v a i e n t p a r c o u r u la g r a n d e r o u t e à la plus vive allure que pouvait leur p e r m e t t r e la v o i t u r e t t e , t o u t en s ' é c a r t a n t des villages... La n u i t était claire et cela leur p e r m e t t a i t de se d i r i g e r facilement J u s q u e - l à , ils n ' a v a i e n t r e n c o n t r é â m e qui vive ! — Où allons-nous % a v a i t d e m a n d é J a m e s Wells. — N o u s sommes sur la g r a n d e r o u t e de Berlin à P o s t d a m , r é p o n d i t V a l b e r t . Mais je doute que nous puissions aller s a n s encombre j u s q u ' à la capitale. Il nous faud r a louvoyer. Seulement, comme il nous f a u t penser que d'ici peu t o u t e s les b r i g a d e s de g e n d a r m e r i e s e r o n t sur les r o u t e s à nous g u e t t e r , il faut, m a i n t e n a n t , que nous a v o n s p r i s suffisamment d ' a v a n c e , faire p e r d r e n o t r e piste — Ne pensez-vous p a s , d e m a n d a Wells, que n o u s p o u r r i o n s a r r i v e r j u s q u ' à Berlin s u r cette machine ; t o u t au plus, p o u r r o n s - n o u s nous en servir tarit qu'il fera n u i t . L a v o i t u r e r o u l a s a n s encombre p e n d a n t p l u s i e u r s h e u r e s ; l ' a u b e p o i n t a i t déjà et J a c q u e s V a l b e r t se dem a n d a i t avec a n x i é t é s'il était bien p r u d e n t de continuer ainsi quand, soudain, à quelque cinq cents m è t r e s de là, il a p e r ç u t u n e p a t r o u i l l e de g e n d a r m e s b a r r a n t la route... — N o u s y sommes ! dit-il à son compagnon ; n o u s n e p o u v o n s aller plus loin ; la fuite, m a i n t e n a n t , et presto E t d o n n a n t u n coup de volant, il fit faire une e m b a r dée formidable à la v o i t u r e t t e qui p é n é t r a d a n s le sousbois b o r d a n t la route et s ' a r r ê t a net... Le m o t e u r était mort... L a v o i t u r e t t e du b o u r g m e s t r e ne m a r c h e r a i t plus de l o n g t e m p s ; déjà, s u r la route, s ' e n t e n d a i e n t les p a s des chevaux des g e n d a r m e s .


— 4360 — — Vous sentez-vous capable de m a r c h e r p e n d a n t un moment ? d e m a n d a V a l b e r t . — Oui, en m ' a p p u y a n t s u r la canne ; m a i s je n ' i r a i c e r t a i n e m e n t p a s vite. — N ' i m p o r t e ! venez ! Ces l o u r d s a n i m a u x ne pénét r e r o n t p a s d a n s le bois avec l e u r s c h e v a u x et a v a n t q u ' i l s n ' a i e n t p r i s mie décision, nous a u r o n s fait du chemin L e s d e u x h o m m e s , a b a n d o n n a n t la v o i t u r e d a n s u n f o u r r é épais, d a n s lequel ils l ' a v a i e n t tirée, s'enfoncèrent sous le couvert. L e s p a s des c h e v a u x leur a r r i v a i e n t u n peu a m o r t i s déjà. I l s p o u v a i e n t espérer... Mais, soudain, comme ils a r r i v a i e n t s u r la b e r g e d'une rivière, u n e voix d u r e , a p p u y é e d ' u n coup de fusil, t i r é en l'air, o r d o n n a : « H a i t ! » L e s d e u x h o m m e s s t o p p è r e n t et s e - d i s s i m u l è r e n t d a n s u n f o u r r é . D e là, d a n s la l u m i è r e de l ' a u b e n a i s sante, ils p o u v a i e n t voir t o u t ce qui se p a s s a i t à p r o x i m i t é . Au bord de la rivière, u n e p e t i t e b a r q u e de p ê c h e u r se balançait et cette vue donna u n e idée à J a c q u e s Valbert Mais p o u r que cette idée eut quelque valeur, il fallait r e p é r e r la sentinelle ; il fallait aussi savoir si l'homme était seul Soudain, n o n loin de lui, le b r u i t d ' u n fusil q u ' o n arme, lui fit d r e s s e r l'oreille. — B o n f se dit-il, voici n o t r e homme... Avec mille p r é c a u t i o n s , p r e n a n t bien g a r d e de ne p a s faire c r a q u e r les b r a n c h e s sous lui, il se mit à r a m p e r d a n s la direction d'où était venu le b r u i t et il ne t a r d a *>as à voir u n garde-chasse, le fusil en a r r ê t , p r ê t à tirer, p l a n t é à quelques p a s de lui. L ' h o m m e p a r a i s s a i t perplexe ; il n ' é t a i t p a s a r r i v é à r e p é r e r le gibier q u ' i l cherchait et, incontestablement, il d e v a i t ê t r e seul, d a n s ce coin du bois. A quelques p a s , la


— 4361 — n v i ê r e miroitait, sons les y e u x de Valbert, comme u n e tentation... TpUj doucement, il se r a p p r o c h a encore de la sentinelle et, soudain, l ' h o m m e s'affala à t e r r e de t o u t son long. .Jacques V a l b e r t l ' a v a i t saisi p a r les j a m b e s et-, h e u r e u s e m e n t , la tête de l'homme avait été projetée d a n s la vase de la berge, t a n d i s que son fusil lui é c h a p p a n t des m a i n s glissait d a n s la rivière. — Ouf ! se dit le j o u r n a l i s t e qui avait craint que le fusil, p a r t a n t t o u t seul, en h e u r t a n t le sol, ne d o n n â t l ' a l a r m e , a u x a u t r e s g a r d e s ou g e n d a r m e s , lancés s u r leurs t r a c e s . , S a n s perdre u n i n s t a n t , il bâillonna l ' h o m m e avec son p r o p r e mouchoir, lui ligota les j a m b e s avec son ceint u r o n et,,avec u n e longue tige d'osier, coupée sur la berge.il l ' a t t a c h a c o n t r e un a r b r e , de m a n i è r e à ce qu'il ne puisse faire le m o i n d r e m o u v e m e n t — M a i n t e n a n t , p a s u n i n s t a n t à p e r d r e , se dit-il q u a n d il eut terminé- E t r e t o u r n a n t en h â t e v e r s le fourr é où se t r o u v a i t encore J a m e s Wells, il aida celui-ci à se r e m e t t r e en m a r c h e . U n q u a r t d ' h e u r e plus t a r d , a c t i v e m e n t poussée p a r les deux hommes, la b a r q u e descendait le c o u r a n t , les e m p o r t a n t loin de l ' e n d r o i t où leurs p o u r s u i v a n t s les fherchaient toujours... 1

A p r è s avoir égorgé F u e h s . la m a l h e u r e u s e A m y , pleine d ' é p o u v a n t e de son acte demi-nue. puisque ses ' v ê t e m e n t s avaient été en g r a n d e p a r t i e carbonisés, s'était mise à fuir au h a s a r d , à t r a v e r s In forêt... M a l h e u r e u s e m e n t , elle ne connaissait p a s les senC. ï

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— 4362 — t i e r s de la forêt et, a p r è s avoir couru follement, p e n d a n t des h e u r e s entières, elle était tombée épuisée de fatigue, sur le bord d ' u n ruissclet. Là, elle avait enfin r e p r i s haleine, s'était lavée un peu et avait t e n t é de r e m e t t r e en o r d r e ses b e a u x cheveux abîmés p a r les flammes. Mais le r é s u l t a t a v a i t été maigre... L a faim commençait à se faire sentir. Où trouverait-elle de quoi m a n g e r % L a situation était critique. Non seulement, elle ne savait où elle p o u r r a i t t r o u v e r de quoi m a n g e r ; mais encore elle n ' o s e r a i t se r i s q u e r h o r s des f o u r r é s vêtue corn m e elle l'était... E n t u a n t F u e h s , elle avait recouvré sa liberté ; mais p o u r combien de temps... 1 Déjà, la m a l h e u r e u s e pensait que ce crime commis p a r elle serait s a n s doute inutile ; n ' é t a i t - e l l e p a s destinée à être la proie ou des a n i m a u x , e r r a n t s d a n s la forêt ou des h e m m e s qui la trouveraient ? Ces l u g u b r e s réflexions faisaient n a î t r e en l ' e s p r i t de la m a l h e u r e u s e des évocations de cauchemar... H e u r e u s e m e n t p o u r elle, sa lassitude l'empêcha de p e n ° e r plus avant... S a n s m ê m e s'en apercevoir, elle s'end o r m i t là. p r è s du ruisselct et ce sommeil r é p a r a t e u r devait, à la fois, lui r e d o n n e r des forces et calmer sa faim... . Elle d o r m i t ainsi, longtemps... U n e main se posant s u r son épaule la fit s u r s a u t e r . Elle o u v r i t des yeux é g a r é s et considéra les deux hommes qui se t e n a i e n t d e v a n t eJle. — Alors, j e u n e dame, vos amis vous ont abandonnée à v o t r e sort... % dit l'un d'une voix railleuse. C ' é t a i t Wolff, le s e c r é t a i r e de Baharoff qui, avec F r a n z , c o n t i n u a n t ses i n v e s t i g a t i o n s d a n s le bois a v a i t enfin r e t r o u v é la fugitive... — Que me voulez-vous ? d e m a n d a Amy. — P e u de chose ; nous allons s i m p l e m e n t vous re• conduire à C h a r l o t t e n b o u r g , chez n o t r e m a î t r e qui déci-


— 4363 — rîera de votre sort... Mais dites-nous donc où sont p a s s é s vos chevaliers servants... 1 — Qui i d e m a n d a la j e u n e femme. — Mais ceux qui vous ont délivrée et ont assassiné n o t r e p a u v r e c a m a r a d e Fuchs... L a j e u n e femme mit la main s u r sa b o u c h e ; elle a v a i t failli avouer son crime. — J e ne sais pas ce que vous voulez dire, dit-elle ensuite ; je crois que le prisonnier qui était avec moi d a n s le pavillon a dû êti'e t u é p a r votre ami... Moi, je me sui3 sauvée comme j ' a i pu — E t cela ne vous a p a s servi à g r a n d ' c h o s e p u i s q u e vous voilà de nouveau dans nos mains... La j e u n e femme baissa la tête et ne r é p o n d i t p a s . Il lui semblait qu'elle allait s'évanouir. — U n peu d'alcool, F r a n z , ordonna Wolff ; elle est . en bien m a u v a i s é t a t . — Il vaudrait p e u t - ê t r e mieux lui r é g l e r son compte t o u t de suite, r é p o n d i t l ' a u t r e . — Bah !... ramenons-la toujours là-bas ; comme cela le p a t r o n a u r a une p r e u v e de ce que nous \ : \ dirons... Deux heures plus t a r d , la prisonnière était enfermée d a n s une c h a m b r e de la villa de C h a r l o t t e n b o u r g . E l l e était encore à demi-évanouie et ses b o u r r e a u x n'avaient, rien fait pour lui faire r e p r e n d r e ses sens...


CHAPITRE

UN

CŒUR

QUI

DXXXII

SAIGNE

L e n t e m e n t . A m y r e v e n a i t à elle... M a i s u n cauchemar p l a n a i t encore s u r son esprit. D e v a n t ses y e u x fermés p a s s a i t et r e p a s s a i t la vision du c a d a v r e égorgé... Elle n ' a v a i t p a s encore conscience de l ' e n d r o i t où elle se t r o u v a i t , m a i s u n malaise l'enchaîn a i t et la t o r t u r a i t . Ses m a i n s se t o r d i r e n t d a n s u n spasme. D e b o u t a u chevet du lit, Baharoff c o n t e m p l a i t sa proie avec u n sourire de t r i o m p h e . Il la t e n a i t enfin et rien, désormais, ne viendrait la lui arracher... Cette fois, il ne la laisserait p a s échapper 1 U n r i c t u s affreux se j o u a i t s u r sa face. Son désir d'elle renaissait... Il s a v o u r a i t l'ivresse de son triomphe... A m y fit u n m o u v e m e n t . Il saisit son b r a s et se pencha s u r le visage a u x y e u x clos : — A m y ! appela-t-il. — Q u ' y a-t-il Que me voulez-vous réponditelle d'une voix lointaine et comme étouffée. — R e v i e n s à toi, m a belle !


—- 4365 — Tout le corps de la j e u n e femme t r e m b l a , comme si u n fluide inconnu était e n t r é en elle au son de cette voix. P u i s , un soupir s'évada de ses lèvres o n t r ' o u v e r t e s . E n fin, les y e u x s ' o u v r i r e n t et, comme égarés, se p o s è r e n t s u r ce qui l ' e n t o u r a i t p o u r r e v e n i r se fixer sur le visage penché sur elle. — A h ! cria-t-elle, le r e c o n n a i s s a n t , c'est v r a i , ja suis retombée en vos m a i n s ! — T u te souviens % i n t e r r o g e a le vieux. T u sais où t u es % — Laissez-moi p a r t i r , supplia-t-elle, d ' u n e voix b r i sée. P o u r q u o i me poursuivez-vous ainsi ! . . — P a r c e que je t ' a i m e . A m y et que je te v e u x d-9 n o u v e a u ! Ne le sais-tu p a s % — P i t i é ! F a i t e s - m o i m e t t r e à mort... — P o u r q u o i 1 Ton sort n ' e s t p a s si m a l h e u r e u x . B e a u c o u p de femmes v o u d r a i e n t ê t r e distinguées p a r uti p e r s o n n a g e comme moi ! A m y t e n t a de se m e t t r e debout, mais ses j a m b e s t r e m b l a i e n t sous elle. — R e s t e donc t r a n q u i l l e , r e p r i t le b a n q u i e r . A qum bon t ' a g i t e r i L e s m u r s , ici, sont épais et n u l ne v i e n d r a à ton secours, tu p e u x en ê t r e sûre ! La j e u n e femme e u t u n sourire de m é p r i s . — M a i s moi, je ne vous aime p a s ! dit-elle. — T a n t pis p o u r moi ! Au s u r p l u s , je ne te d e m a n d a p a s de d é m o n s t r a t i o n s d ' a m o u r ; laisse-moi t ' a i m e r , cclo m e suffira — Non ! J e ne veux p a s ! — Alors, t a n t pis p o u r toi ! J e suis décidé à u s e r même de la force si c'est nécessaire 1 — V o u s oseriez ! — C o m m e n t donc ! P o u r q u o i me gênerai s-je ? E t la s a i s i s s a n t d a n s ses b r a s , le b a n q u i e r la renverx


— 4366 — sa en a r r i è r e et son visage vint frôler celai de la jeune femme. — Laissez moi ! cria-t-clïe encore. U n e lutte sauvage s'engagea. Les ongles cl'Amy lab o u r a i e n t le visage de son agresseur... Celui-ci, devenu furieux, comme un t a u r e a u devant lequel on agite u n chiffon rouge, s e n t a i t ses forces décuplées p a : la f u r e u r qui bouillait en ses veines. L a j e u n e femme, p r ê t e à s'évanouir de n o u v e a u d ' é p o u v a n t e , se raidissait, t e n t a i t en vain de repousser le vampire h u m a i n qui s ' a t t a c h a i t à elle... Enfin, celui-ci se détacha de lui-même de sa proie. L a j e u n e femme défaillait. Elle p o r t a les mains à sou c œ u r et, d a n s ce m o u v e m e n t , sa blouse, à demi a r r a c h é e s ' o u v r i t complètement. E t Baharoff, a p r è s avoir r e g a r dé, les y e u x pleins d ' u n e s t u p e u r infinicj cria : — Qu'est-ce que t u as là ! . . — Où % dit A m y sans c o m p r e n d r e . — Là, s u r le sein gauche ! E t le vieillard désignait du doigt, u n s t i g m a t e rouga en forme de cœur. U n c œ u r qui semblait p l e u r e r des l a r m e s de s a n g t o u t a u t o u r de lui ; u n cœur s a i g n a n t sur la neige de la p o i t r i n e de la ;jcune femme. — Ça : fit celle-ci qui se r e m e t t a i t , c'est u n e tache originelle que n ' a pas lavé l'eau de b a p t ê m e chrétien. Ma m è r e p r é t e n d a i t que ce signe me venait de ce que, é t a n t enceinte de moi, clic a v a i t assisté à un pogrome où lo cœur d ' u n e femme avait été a r r a c h é de sa poitrine... — U n p r o g r o m e ! dit le baron. D ' u ù v i e n s t u donc — De P o l o g n e 1 — Comment t ' a p p e l l e s t u — A quoi bon vous le dire ! Mettez que j e l'ai oublié ! — Noix I non ! s'écria lo vieillard qui semblait sais


— 4367 — d ' u n e excitation e x t r a o r d i n a i r e , j e veux savoir ton nom. Ta m è r e s'appelait S é p h o r a h ! — Comment le savez-vous %.. — Q u ' i m p o r t e ! Dis-moi le nom de ton père ? A m y h a u s s a les épaules. N é a n m o i n s , elle r é p o n d i t : — Mon p è r e s ' a p p e l a i t H a ï m Sanzaroff ! I l n o u s a a b a n d o n n é e s , m a m è r e et moi, lorsque j ' é t a i s t o u t e enfant ! — C'est cela ! c'est bien cela ! s ' e x c l a m a le banquier. Ah ! Dieu est g r a n d ! Il s ' é t a i t effondré d a n s un fauteuil et des larmes coulaient le long de ses j o u e s p a r c h e m i n é e s . Amy sans c o m p r e n d r e pourquoi le nom de son p è r e avait eu le pouvoir de m e t t r e le p u i s s a n t financier d a n s cet état, se r e n d a i t compte c e p e n d a n t que le péril é t a i t écarté. Elle se r a j u s t a p o s é m e n t et se r a p p r o c h a du vieillard. — V o u s avez connu mon p è r e % demanda-t-elle. — Oui, je l'ai connu... M o n enfant, y ne f a u t p a s lui en vouloir — N o n ! fit Amy en é c l a t a n t de r i r e : je r é v è r e sa mémoire ! Vous devez vous en d o u t e r ! G r â c e à sa lâchet é , ma m è r e est m o r t e de misère, lorsque j ' a v a i s douze a n s et. moi. j ' a i roulé de chute en chute ! C o m m e n t donc ' M a i s je l ' a d m i r e mon père, je le r e s p e c t e infiniment ! A h ! misère ! il a u r a i t mieux fait, certes, de me laisser d a n s les limbes ! — Ne blasphème pas. mon enfant ! Ton père s'est laissé guidé p a r le Seigneur ; telle était la volonté de Dieu ! Les épreuves, ma fille, nous sont envoyées pou* que nous les s u r m o n t i o n s — V o u s avez la foi solide ! Cela vous est facile \ Moi, je n ' a i rien surmonté...


— 4368 — — Si ! p u i s q u e t u es venue jusqu'ici et que t u es sauvée, désormais ! — Sauvée de quoi De vous ! V o u s renoncez ! L e banquier fit un signe m u e t d ' a s s e n t i m e n t . — Alors, cria-t-ellc, e x u l t a n t de joie, rendez-moi vite la liberté ! — Que v e u x - t u faire de ta liberté, m a chère fille, dem a n d a le vieillard d ' u n e voix toute changée. N ' e s - t u p a s bien p r è s de moi.... I l a v a i t saisi la m a i n de la j e u n e femme et la p r e s sait doucement. — P r è s de vous ! V o u s voulez que je devienne v o t r e d a m e de compagnie, p e u t - ê t r e % U n e ironie féroce sonnait d a n s la voix de l ' a v e n t u r i è r e . Elle ne s'expliquait p a s les causes du c h a n g e m e n t d ' a t t i t u d e de Baharoff, mais elle p e n s a i t à p r e n d r e sa r e v a n c h e de l ' h u m i l i a t i o n qu'il lui avait imposée et de l ' é p o u v a n t e dont elle avait été saisie peu do t e m p s a u p a ravant. — E c o u t e mon enfant, dit le vieillard d ' u n e voix t r è s g r a v e , n ' a s - t u j a m a i s souhaité de r e t r o u v e r t o u père ? — Si, souvent, p o u r lui c r a c h e r a u visage ! lui crier m a haine de sa lâcheté ! A h ! B i e n souvent ! • — M a chère fille, icgarde-moi, n ' a s - t u p a s compris ? — Quoi l.fit la j e u n e femme, saisie soudain, vous ne voulez p a s dire... — Si ! j e le dis — V o u s seriez mon p è r e — J e m ' a p p e l l e H a ï m Zanzaroff ; j ' a i j a d i s a b a n d o n n é m a femme S ô p h o r a h et m a p e t i t e fille parce quo j e n ' a v a i s r i e n à leur donner à manger... E t l'enfant port a i t la tache s a n g l a n t e en forme de cœur s u r sa poitrine.. M a i n t e n a n t , A m y , crache a u visage de ton p è r e !


Que vas-tu faire ?....»

(P- 433°).-

Cl

LIVRAISON

542



— 4371 — — OIi ! s'écria t clic d ' u n e voix brisée... V o u s , vous, mon père ! Elle s'était laissé glisser sur le t a p i s et clic sanglotait éperdûment. L e vieil homme alla à elle, la releva : — A m y , dit-il ; Dieu ne veut pas la mort du p é cheur. I l t ' a conduite à moi p o u r m ' i n s p i r e r l ' h o r r e u r de moi-même et me faire repentir... N o u s avons s u r m o n t é le mal qui ne p e u t plus rien c o n t r e nous. Laisse-toi aimer, ma p e t i t e fdle, ma chérie... L a j e u n e femme ne r é p o n d i t pas. Elle semblait sidérée. Cette découverte l'affolait. E t a i t - c e croyable Laharoff, le p u i s s a n t c a p i t a i n e de finance, n ' é t a i t a u t r e que son p è r e , le sordide juif polonais, chassé de son p a y s p a r la misère ! Ses n e r f s s ' é t a i e n t calmés et elle essayait de r e m e t t r e u n peu d ' o r d r e d a n s son e s p r i t en d é r o u t e . Elle p a r v i n t enfin à se r e d r e s s e r et à s'asseoir d a n s u n fauteuil que lui a v a i t avancé le vieillard. Enfinj elle r e t r o u v a la parole : — Croyez-vous, v r a i m e n t , mon père, que je vous dois d.3 la reconnaissance et, s u r t o u t , de l'affection demanda-t-ello. — N o n ! oh ! non ! répliqua le vieil homme qui, lui aussi était effroyablement ému. Oh l non ! J e devine que t u as dû p a s s e r p a r des voies effroyables pour a r r i v e r j u s q u ' à moi... Mais j e te d e m a n d e u n peu de pitié, car moi aussi, j ' a i passé p a r d'affreux chemins où j ' a i plus souvent r e n c o n t r é la haine que l ' a m o u r . — Mais vous, au moins, votre adolescence n ' a p a s été souillée, martyrisée... — Elle n ' a guère*, mieux valu nue la tienne, p o u r tant... Ne sais-tu p a s que j e fus un e n t a n t p e r d u , sans famille... E t , vois-tu, le j o u r où j e vous a b a n d o n n a i s , c'est


— 4372 — que j e ne t r o u v a i s p a s u n e croûte de pain à a p p o r t e r à ia maison... Le rabbin à qui j ' a v a i s d e m a n d é de l'ouvrage m ' a v a i t ri au nez et quand je lui ai crié ma détresse, ii n 'a su me r é p o n d r e que ces m o t s : «Dieu p r e n d r a soin d'elle ! » . « Alors, j ' a i m a r c h é comme u n illuminé, droit dev a n t moi et à la ville voisine, q u e l q u ' u n m ' a fait l ' a u m ô ne en me c r i a n t : « Tiens ! J u i f ! voilà p e u r aller te saouler, j e ne veux p a s voir u n e pareille face de carême.» J e ne me suis p a s enivré, m a i s à la g a r e où j ' é t a i s allé p o u r me r e s t a u r e r a u buffet, j ' a i r e n c o n t r é un étrange." qui avait besoin d ' u n i n t e r p r è t e p o u r la Russie et j e l'ai suivi... — Mais ensuite ! V o u s eussiez p u vous informer de nous % — Oui. ensuite... M a i s j e ne savais p a s écrire ! E t d u r a n t de longues années, j ' a i l u t t é d u r e m e n t avec, a u cœur, la p e n s é e de S é p h o r a et de sa fille... Seulement q u a n d j e suis revenu, il é t a i t t r o p t a r d . M a femme était a u cimetière et m a fille a v a i t disparu... « P a r d o n n e A m y ! Si t u savais ! P e n d a n t des a n nées, j ' a i vécu d a n s l'inconscience ; la vie que j e vivais m e d é p a s s a i t et l'on interprétait mon m u t i s m e p o u r le silence d ' u n homme t r è s fort ! les é v é n e m e n t s m ' o n t port é au pinacle et moi, pendant ce t e m p s , en cachette, pén i b l e m e n t , j ' a p p r e n a i s à lire à écrire. « N e seras-tu p a s émue, Amy... Moi aussi, j ' a i conn u la p i r e des misères, le m a n q u e d'affection et d'amour... P o u r posséder la seule femme que j ' a i m a i s , j ' a i commis ce que le monde a p p e l l e r a i t u n crime parce q u ' u n m o y e n p l u s simple m ' é t a i t i n t e r d i t et j ' a i connu, grâce à ce crime, quelques mois de bonheur... « P u i s elle est m o r t e et la souffrance m ' a révélé ce qui me r e s t a i t à a p p r e n d r e du monde. C'est alors que jo ,TOUS ai cherchées, m a i s t r o p t a r d ! t r o p t a r d l


— 4373 — — A h ! combien de fois, je vous ai m a u d i t ! dit la j e u ne femme... — P a r d o n n e , mon enfant, p a r d o n n e ! Tous tes m a l h e u r s sont finis. T u es ma fille ! Tu h é r i t e r a s de tous les biens que j ' a i accumulés d a n s ma longue et m i s é r a b l e existence. P a r d o n n e Amy ! T u vas m a i n t e n a n t te r e p o ser et, plus t a r d , un peu plus t a r d , nous causerons, t u m e d i r a s t o u s tes m a l h e u r s , ce qu'il, p o u r r a i t y avoir à r é p a r e r ou à venger... T u n ' e s plus seule... — Ainsi, j e vais r e s t e r ici — Oui, A m y , m a i s de t o n plein gré... j e l'espère ! . . — Peut-être ! — Non, s û r e m e n t ! T u v a s dormir, t u vas r e p r e n d r e ici les forces qui te sont nécessaires. E t t u veiTas comm e n o u s p o u r r o n s faire encore de g r a n d e s choses ! I l s ' a r r ê t a . L e souffle lui m a n q u a i t . I l d u t s ' a p p u y e r a u lit p o u r ne p a s défaillir. — Quavez-vous, mon père ! . . — R i e n , u n étouffement ! P a s s e - m o i ce flacon que t u vois sur la t a b l e où je l'ai posé en e n t r a n t . Il p a r l a i t d ' u n e voix e n t r e c o u p é e . Son t e i n t était livide. La j e u n e femme eut p e u r et elle s ' e m p r e s s a de tendre au vieillard qui t r e m b l a i t , le flacon d e m a n d é . Celui-ci le saisit ft le passa sous ses n a r i n e s en asp i r a n t fortement. B i e n t ô t u n peu de couleur lui r e m o n t a a u x joues et il se r e d r e s s a . — Ce n ' e s t rien, mon enfant, m a i s cette scène m ' a brisé. Vois-tu, je suis vieux et usé ; parfois m ê m e m o n existence semble ne t e n i r q u ' à u n fil. Repose-toi, je vais r e n t r e r d a n s mon a p p a r t e m e n t et, dès ce soir, nous réglerons tous les détails de ta vie à venir... A m y a t t a c h a un r e g a r d indéfinissable s u r le vieil h o m m e qui s'en allait courbé, puis quand elle l'eût vu d i s p a r a î t r e , elle m u r m u r a e n t r e ses dents : . — Qui e û t cru u n e pareille histoire !


CHAPITRE

DXXXIII

U N E ENFANCE... UNE ADOLESCENCE...UNE VIE.

Aitiy a t t a c h a ses r e g a r d s sur Paharoff. Elle ne pensait plus m a i n t e n a n t à s'effrayer de la laideur de l ' h o m m e qui l'avait reconnue pour sa fille. Elle é p r o u v a i t contre lui une espèce de r a n c u n e ven a n t des p r o f o n d e u r s de son â m e quand eile pensait à ïà vie terrible et dure qui avait été la sienne à cause de cet abandon... Mais, en même t e m p s , elle ressentait pour cet h o m m e un é t r a n g e s e n t i m e n t d ' a d m i r a t i o n qui submergeait r a p i d e m e n t la rancune, car elle se disait que s'il était resté a u p r è s de sa mère, ils eussent eu tous trois u n e vie misérable. La p a u v r e S é p h o r a h serait, sans doute, m o r t e quanti même de misère ; sans doute aussi elle e u t connu la honte de la prostitution et cet homme qui était p a r t i vers la miraculeuse a v e n t u r e de sa vie ne l ' a u r a i t p a s réalisée... Elle pensait aussi qu'il était splendide de r e t r o u v e r u n père d a n s la situation où se t r o u v a i t celui-ci dont elle n ' i g n o r a i t pas la puissance. Cet homme n'était-il p a s u n des rois de ce m o n d e ! . . Sa vie à elle allait en ê t r e m a gnifiée ; elle ne serait plus u n e a v e n t u r i è r e , obligée de


— 4375 — ie plier à de r é p u g n a n t e s compromissions d'obéir ail-s o r d r e s de ceux qui t e n a i e n t en mains sa destinée... A son tour, elle serait la maîtresse ; à son tour, elle ferait plier les êtres qui l'avaient si longtemps asservie ; à son tour, elle p o u r r a i t savoure]' les joies de la domination réelle, celle que l'on doit a u prestige d ' u n e s i t u a t i o u m o n d a i n e bien établie... E t puis... Des l u e u r s fauves p a s s a i e n t d a n s les y e u x de la belle fille. Elle r ê v a i t qu elle p o u r r a i t enfin r e t r o u v e r J a m e s Wells et l'épouser. E t il y a u r a i t encore d ' a u t r e s joies p o u r elle : celles de la vengeance... 01) ! elle se p r o m e t t a i t de t i r e r des vengeances éclat a n t e s de tous ceux qui l'avaient offensé, humiliée, abaissée... E t d a n s le cerveau de l ' a v e n t u r i è r e p a s s a i e n t des images de sang et de flammes ; des images a f f o l a n t e s Non, rien ne résisterait à la toute-puissance que la reconnaissance en p a t e r n i t é de Baharoff venait de lui donner. r

Les deux p e r s o n n a g e s étaient assis, en face l'un de l ' a u t r e , dans la luxueuse salle à m a n g e r de la villa. Le r e p a s s'achevait. L e père c o n t e m p l a i t sa fille, c h e r c h a n t à deviner quelles pensées passaient derrière ce front lisse et blanc, dans les reflets fauves de ces prunelles qui s ' a t t a c h a i e n t sur lui en ce m o m e n t . I l l ' a d m i r a i t , sans réserve, il s ' é t o n n a i t d ' ê t r e l ' a u t e u r des j o u r s d ' u n e aussi belle c r é a t u r e et, en même


— 4376 — t e m p s , il remerciait la P r o v i d e n c e d'avoir p e r m i s cette r é p a r a t i o n partielle du passé. P a r quelles voies t é n é b r e u s e s cheminent nos destins.! L a voix cristalline de la j e u n e femme s'éleva à l'inst a n t m ê m e où le vieil h o m m e t e n d a n t la m a i n vers elle allait dire : — Comme j e suis h e u r e u x !... M a i s il se t u t , car elle prononçait : — E c o u t e , m o n père, je bénis, comme toi, le Ciel de n o t r e r é u n i o n ; c e p e n d a n t , il y a u r a t o u j o u r s quelque chose e n t r e nous, t a n t que tu ne s a u r a s p a s j u s q u ' à quel p o i n t ton a b a n d o n a influé s u r ma vie... J e n'ai p a s eu d'enfance ; j ' a i connu u n e adolescence ignoble et, depuis que je suis femme, m ê m e depuis que, grâce à ma b e a u t é , j ' a i pu c o n q u é r i r u n peu d'argent, j ' a i t o u j o u r s souffert; j ' a i t o u j o u r s été humiliée d a n s mon âme... — Ma p a u v r e enfant ! soupira le baron. — E t j ' a i bien des choses à venger, continiia-t-clle. Bien des choses. — J e t ' y aiderai, mon enfant. — J ' y compte, mon p è r e ; ce sera le seul moyen de t u e r ce qui reste encore en mon c œ u r d ' a m e r t u m e à ton égard. Mais ce soir, j e veux te r a c o n t e r ma vie.... — Est-ce bien utile, ma chérie? T u v a s te remémor e r de t r i s t e s choses qui te feront mal et t ' a t t r i s t e r o n t . — Non, c'est en ces souvenirs que j ' a i puisé, d e p u i s que je suis femme la force de vivre la vie que je m è n e ; c'est en ces souvenirs que j ' a l i m e n t e ma haine ;. cette h a i n e qui m ' e s t aussi nécessaire que l'air que je respire... •Vois-tu, mon père, j ' a i compris de t r è s bonne heure.qu'il n ' y a que deux g r a n d s mobiles de vie: la haine et l ' a m o u r èi p e u t - ê t r e même n'en font-ils qu'un... Moi. j e ne me suis p a s t r o u v é e du côté où se t r o u v e l'amour... J ' é t a i s u n p a r i a de la société. — Comme moi, à l'origine, soupira le baron...


— 4377 — — Oui, comme toi... Mah. plus que toi... C a r j ' é t a i s u n e t o u t e p e t i t e fille q u a n d cela a commencé... E t c'est la haine, c'est le désir de vengeance qui m ' o n t hïsufflé l'ambition de s o r t i r de la boue, de monter, de posséder! d ' ê t r e puissante... T o u t m ' a été bon.. M a l h e u r e u s e m e n t , a j o u t a t-elle, b a i s s a n t le ton, et avec u n accent d'amci-tume, il est moins facile à une femme de devenir p u i s s a n t e q u ' à u n homme... T u es, toi, m o n t é v e r s des s o m m e t s que j a m a i s j e n ' a u r a i s a t t e i n t , si je ne t ' a v a i s rencontré., si t u ne m ' a v a i s reconnue... E t s a n s ce s i g n e . Q u e l souvenir ignominieux... J e suis encore v e n u e ici en esclave.. — M a i s t u y seras reine... —• Oui... J e l'espère. Elle se t u t u n i n s t a n t , laissa t o m b e r son m e n t o n d a n s la p a u m e do sa m a i n et p a r u t m é d i t e r . I l la contemplait d ' u n r e g a r d plein d ' a d o r a t i o n silencieuse ; levant les y e u x , elle vit ce r e g a r d , comprit que, p o u r cet homme, elle s e r a i t t o u t désormais et u n e joie immense envahit son cœur... A h ! q u ' i m p o r t a i e n t m a i n t e n a n t les a n n é e s de misère ; leur souvenir ne s e r v i r a i t q u ' à r e h a u s s e r de gloire sa f o r t u n e p r é s e n t e ; sa puissance, solidement établie. E t , allégée, quoique avec des accents parfois t r a g i ques, parfois d o u l o u r e u x . A m y commença son récit : — T u étais p a r t i . . Tl n ' y a v a i t p a s u n sou à la m a i son ; p a s de pain... D ' a b o r d , ma m è r e t r o u v a chez ld? voisins des c œ u r s c o m p a t i s s a n t s à sa douleur ; on l ' a s sista comme on s'assiste eittre p a u v r e s gens ; puis, peu à pou, le cœur s ' e n d u r c i t ; les secours d e v i n r e n t de plus en plus r a r e s ; ma m è r e t r o u v a des p o r t e s closes ; les îrens étaient las de voir nos visages affamés, nos corps v ê t u s do haillons... Elle m ' e m m e n a i t de ferme en ferme,, avee (die, s u p p l i a n t qu'on lui d o n n â t de l ' o u v r a g e ; elle accept a i t des t â c h e s au-dessus de ses forces ; des corvées rebut a n t e s afin que j ' a i e à m a n g e r , que j e puisse d o r m i r d a n s

C, L

LIVRAISON

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— 4378 — u n e étable ou u n e écurie, blottie clans sa jupe... V e r s la fin, nous avions enfin t r o u v é u n e espèce de repos. U n ferm i e r a v a i t p r i s la m è r e à son service et semblait s ' i n t é r e s s e r à moi... P e n d a n t qu'elle lavait la vaiselle, l ' h o m m e j o u a i t avec moi, me faisait s a u t e r s u r ses genoux, m e caressait, disant q u ' i l serait h e u r e u x d ' a v o i r u n e e n f a n t telle que moi... P u i s , ma mère m o u r u t ; r i e n ne semblait changé, t o u t d ' a b o r d p o u r moi, le f e r m i e r m ' a v a i t g a r d é p r è s de lui ; il m ' e m b r a s s a i t et nie consolait de son m i e u x . « M a i s cet h o m m e a v a i t une s e r v a n t e de t r e n t e ans, qui était sa m a î t r e s s e et, t a n d i s que je croyais ê t r e deven u e l'enfant de la maison, cette femme me j e t a i t parfois d'étranges regards. « C o m m e n t te dire ce qui ndvint ensuite ; t u p e u x le d e v i n e r ; j ' a v a i s douze a n s ; j ' é t a i s formée comme u n e femme ; le fermier commençait à me considérer a u t r e m e n t q u ' u n e enfant ; e n t r e lui et sa maîtresse, j ' e n t e n d i s souvent de terribles d i s p u t e s où p a s s a i e n t des m o t s dont j e ne c o m p r e n a i s pas le sens. « T n j o u r que la mégère m'avait rudoyée et que je p l e u r n s , il prit mon p a r t i , la chassa avec des mots d u r s h o r s de la salle et me prit d a n s ses b r a s en disant : — « Calme-toi, personne ne te chassera d'ici ; je v e u x que t u r e s t e s . x< P u i s , comme je p l e u r a i s t o u j o u r s , il m ' e m p o r t a d a n s sa c h a m b r e dont, a p r è s m ' a v o i r posé sur le lit, il f e r m a la p o r t e à clé. « C o m m e n t le res^e a d v i n t , malerré mes cris, mes s a n ç l o t s , mes supplications, t u peux facilement l'imag i n e r Te sortis des b r a s de cet homme blessée à j a m a i s . «r La mégère ne m ' a d r e s s a i t plus la parole. P o u r rr.oi je p r e n a i s en haine l'homme qui se disait mon bienf a i t e u r et assouvissait ses immondes passions s u r mon j e u n e corps. « J e ne p e n s a i s plus q u ' à m ' e n f u i r ; l'occasion se 4


— 4379 — p r é s e n t a un j o u r que des bohémiens p a s s a i e n t d a n s le p a y s . J ' é t a i s derrière une haie, a r r a c h a n t de mauvaises herbes, lorsque je vis, de l ' a u t r e côté, u n j e u n e h o m m e qui me r e g a r d a i t et me faisait signe d'aller vers lui. « J e franchis la haie et a p r è s quelques mots échangés, je suivis ce g a r ç o n qui me m e n a vers ses compagnons. « Tout me semblait préférable à la vie que je menais à la ferme. « L e bohémien qui m ' a v a i t invitée à le suivre était d ' u n e b e a u t é sauvage et son contact m e r é p u g n a i t beaucoup moins que celui du fermier. N é a n m o i n s , j e ne l'aimais p a s ; je me s o u m e t t a i s simplement à ses désirs, sans la m o i n d r e vibration. « J e n'avais pas été accueillie à b r a s o u v e r t s p a r la t r i b u ; il a v a i t fallu que mon a m a n t p a r l e m e n t â t assez l o n g u e m e n t avec le chef pour obtenir que j e puisse r e s t e r avec eux. Le chef, a p r è s m ' a v o i r l o n g u e m e n t considéré, a v a i t acquiescé. T o u t alla bien p e n d a n t quelque t e m p s , je ne me préoccupais pas o u t r e . m e s u r e des avanies nue me faisaient les femmes, jalouses de la s i t u a t i o n p r i v i l é g i é e - q u e j ' o c c u p a i s , car je ne m e mêlais pas à elles. Q u a n d on t r a v e r s a i t u n e ville ou u n bourg, j e les voyais r a c c r o c h e r les h o m m e s sur les places p u b l i q u e s ; je savais^ de quelles ressources h o n t e u s e s on vivait le plus souvent. « M a i s je ne m ' e n souciais p a s ; il me suffisait d'éc h a p p e r à la loi c o m m u n e et j u s q u ' à ce j o u r j ' y étais parvenue. « Cela ne devait pas durer. L e chef, u n beau m a t i n o r d o n n a à Volodia. mon a m a n t , de p a r t i r en éclaircur dans .une g r a n d e ville où la t r i b u voulait a r r i v e r au mom e n t d ' u n e fête. Tl eut beau insister pour m ' e m m e n e r , le chef n ' y consentit p a s et j e dus r e s t e r seule avec la tribu.


— 4380 — « Quelques j o u r s p l u s t a r d , j ' a v a i s compris la r a i son réelle de la mission de Volodia. « I l fallait me s o u m e t t r e a u x lois de la t r i b u . « La reine et les h o m m e s a v a i e n t compté sur la complicité de mon t e m p é r a m e n t que j ' i g n o r a i s moi-même. E n effet, trois j o u r s ne s'étaient p a s écoulés que je reg r e t t a i s les caresses brutales et s a v a n t e s de Volodia ; ce fut à ce m o m e n t que je compris la force de l ' a m o u r c h a r n e l . Eh n u i t , j e ne p o u v a i s t r o u v e r le sommeil. « L a cinquième nuit, u n h o m m e p é n é t r a d a n s la roun a l o t t e où je d o r m a i s . J e l u t t a i s désespérément, mais, nat u r e l l e m e n t , d a n s cette l u t t e inégale, j e fus vaincue. L e lendemain, a u m o m e n t où je me r e t i r a i s p o u r la nuit, un a u t r e h o m m e me saisit le poignet, sous le r e g a r d n a r quois de m o n v a i n q u e u r de la n u i t précédente,, en disant : — « C'est mon tour, ce soir ! « J e me d é b a t t i s , au milieu des r i c a n e m e n t s dés h o m m e s et des femmes, m a i s l'homme m ' e m p o r t a de force et me posséda b r u t a l e m e n t . « Le lendemain, j e m e décidais à aller t r o u v e r le chef pour lui r a p p e l e r sa promesse. « P o u r t o u t e réponse, cet h o m m e se m i t à r i r e . « — Que veux-tu. ma petite, il faut que t u gagnes t o n pain, comme les autres... T o u s te désirent et t u es c e r t a i n e m e n t la plus belle et la plus fraîche... « — M a i s je ne veux p a s ! criai-je. « Il haussa les épaules, me considéra avec une petite flamme amusée d a n s le r e g a r d , puis, comme je r e s t a i s là, immobile, il ajouta d ' u n e voix d u r e : « — Va-t-cn ! Mais souviens-toi de ce que je viens de te dire. Cncrne ton pain comme les autres... « J e m ' e n allai tête baissée ; j ' é t a i s humiliée j u s q u ' a u fond de l'âme. « Le lendemain, nous a r r i v i o n s a u x p o r t e s de la


— 4381 — g r a n d e ville où était allé Volodîa. S u b r e p t i c e m e n t , je m e glissai hors de la roulotte et m a r c h a n t r a p i d e m e n t , je me dirigeai vers la ville. J e pensais que je pourrai sans d o u t e r e t r o u v e r Volodia p o u r me m e t t r e sous sa protection. « Mais mes v ê t e m e n t s de bohémienne a t t i r a i e n t l ' a t t e n t i o n des p a s s a n t s et des sergents de ville. Les re» g a r d s des h o m m e s se posaient sur moi et m ' i n v i t a i e n t sans vergogne à l'amour... L ' u n d ' e u x même alla j u s q u ' à me prendi'e p a r la taille. J e ine d é b a t t a i s en criant. « N a t u r e l l e m e n t , ce que j ' a u r a i s p r é v u si j ' a v a i s plus d ' e x p é r i e n c e des villes, a r r i v a . U n agent de police i n t e r v i n t et u n q u a r t d'heure plus t a r d , j ' é t a i s écrouée, sous l'inculpation de vagabondage. « J e n ' a v a i s p a s de p a p i e r s et je dus avouer que j ' a vais q u i t t é la t r i b u qui était a u x portes de la ville. On me p r é v i n t q u ' o n allait faire appeler le chef p o u r lui demander s'il r é p o n d a i t de moi et je m'affolai à la pensée qu'il f a u d r a i t me soumettre...


CHAPITRE DXXXIV

F I L L E SOUMISE...

« — D o u x h e u r e s plus t a r d , la p o r t e de la cellule où j ' é t a i s enfermée s ' o u v r i t d e v a n t u n g a r d i e n qui accomp a g n a i t le chef de la t r i b u : « — P o u r q u o i t ' e s t u sauvée ? me d e m a n d a t-il durement. « — P o u r aller t r o u v e r Volodia. « — Non, je ne veux p a s faire ce que vous m e demandez. « — E h bien, r e s t e ici, alors ; la police se c h a r g e r a de toi... On t ' e n f e r m e r a p r o b a b l e m e n t dans u n e maison de correction j u s q u ' à t a m a j o r i t é , si t u p r é f è r e s cela, c'est ton affaire... « — M'enfermer... « — E h ! dit le gardien, que voulez-vous q u ' o n fasse de vous ; du m o m e n t que vous ne pouvez pas vous n o u r r i r t o u t e seule, il f a u d r a bien vous garder... A mon avis, vous feriez m i e u x de r e t o u r n e r vivre d a n s votre tribu. « — M'en fermer !


— 4383 — « Cette pensée m'affolait. « J e r e g a r d a i s le gardien et le chef et, à leurs mines, je vis bien qu'ils étaient t r è s sérieux et que ce n ' é t a i e n t pas là une menace vaine. « Alors, je p r i s le p a r t i de céder. J ' e s p é r a i s d'ailleurs que nous ne taillerions p a s à revoir Volodia et que t o u t s ' a r r a n g e r a i t . « J e me levais et dit d ' u n t o n résolu : « — J e vous suis, chef. « Ce fut avec un b o n h e u r i n e x p r i m a b l e que j e me retrouvai à l'air libre et que je revis le soleil. « Bientôt, je r e m o n t a i d a n s l'une des roulottes, sous l'œil n a r q u o i s des h o m m e s . « La t r i b u s ' é t a i t installée, d a n s u n t e r r a i n vague, hors des fortifications de la ville et, dès le lendemain, tout le monde y p é n é t r a , et se dispersa d a n s les raies. « Deux vieilles m ' e m m e n è r e n t avec elles. « Elles allaient h a b i t u e l l e m e n t de porte en p o r t e p o u r dire la bonne a v e n t u r e a u x m é n a g è r e s curieuses de c o n n a î t r e leur destin. « Mais, ce jour-là, elles devaient avoir un a u t r e but, car elles m ' e n t r a î n è r e n t vers le centre de la ville, sans s ' a r r ê t e r nulle p a r t . « — Où allons-nous % d e m a n d a i - j e assez s u r p r i s e de ces m a n i è r e s inaccoutumées. « — Ne te t r a c a s s e pas. ma colombe, tu le s a u r a s t o u t à l ' h e u r e ; nous ne t a r d e r o n s pas à a r r i v e r où nous allons... « Allai-je voir-Volodia. J e l'espérai, mais je n ' o s a i p a s le d e m a n d e r . « Bientôt, nous nous a r r ê t â m e s d e v a n t u n e maison d'assez belle a p p a r e n c e , mais dont toutes les persiennes é t a i e n t closes. Les deux vieilles s o n n è r e n t , p a r l e m e n t è r e n t avec une femme de c h a m b r e en tablier blanc, d a n s une langue que je ne c o m p r e n a i s pas, car ce n ' é t a i t ni du


— 4384 — polonais, m le dialecte de la tribu. J ' a i su p a r la suite que c'était de l'allemand. « On nous fit e n t r e r d a n s un salon où une grosse d a m e t r è s aimable nous rejoignit. Cette femme était habillée avec goût d ' u n e robe de soie noire. Une broche de b r i l l a n t s fermait son col et elle avait a u x doigts des bag u e s éblouissantes. Dans ma candeur, je la p r i s pour u n e g r a n d e dame. Elle m e posa doucement sa m a i n potelée sur l'épaule, eut u n geste de caresse, puis fit la moue. « La discussion entre tés deux vieilles sorcières et elle recommença. Puis, la maîtresse de maison m ' e m m e n a d a n s un a u t r e salon où un homme, assis d a n s u n fauteuil profond, fumait avec b é a t i t u d e en lisant u n j o u r nal. « L a dame p a r l a p e n d a n t cinq m i n u t e s avec volubilité ; l ' h o m m e nie toisa des pieds à la tête, puis il fit un signe d ' a s s e n t i m e n t . « Nous q u i t t â m e s la pièce et ma conductrice me fit e n t r e r dans le p r e m i e r salon où les deux vieilles disaient, la bonne a v e n t u r e à de j e u n e personnes s o m m a i r e m e n t vêtues. « La grosse d a m e appela l'une d'elles et lui donna u n ordre. La, j e u n e femme me considéra avec s y m p a t h i e et l'une des vieilles me dit : « — Cette demoiselle va te m o n t r e r sa c h a m b r e et t ' h a b i l l e r convenablement p e n d a n t que nous en t e r m i n o n s ; nous en avons pour un moment... V a ! « «Te suivis la j e u n e fille d a n s u n e petite c h a m b r e c h a r m a n t e , t o u t e ripolinée de blanc et fanfreluchée de dentelles. De ma vie, je n'avais rien vu d'aussi joli. J e n ' a v a i s , il est vrai, p a s vu grand'chose... Ma compagne m e passa un peignoir de soie et se mit à lisser mes chev e u x qu'elle trouvait t r è s b e a u x . Au bout d ' u n q u a r t / d ' h e u r e , je ne me reconnaissais pas moi-même en m e


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