Le calvaire d'un innocent ; n° 136

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Quatre hommes première classe.

C. I.

Librairie Moderne

descendent

d'un compartiment

de

(p. 4272.) LIVRAISON

541.

París 22-10-1932



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L o r s q u ' e l l e se fut assise avec sœur Clarisse d a n s le t r a i n qui l ' e m p o r t a i t au loin en province, où se trou­ vait u n m o n a s t è r e silencieux et r e t i r é du monde, son visage p r i t l'expression de la paix intérieure la plus profonde. Elle se sentait enfin chez elle et serait main­ t e n a n t capable de s u p p o r t e r l'existence, j u s q u ' à ce que Celui qui préside à nos destinées la r a p p e l â t à L u i . C'est avec u n paisible sourire qu'elle contempla les g r a n d s m u r s moussus du cloître. Soeur Clarisse souleva le lourd mai^teau de fer et f r a p p a à la porte. Alors, une clé t o u r n a d a n s la ser­ r u r e , la p o r t e grinça sur ses gonds et s'ouvrit. U n e vieille religieuse, a u x cheveux t o u t blancs, se t e n a i t debout devant elles et leur souhaitait la bien­ venue. M m e H e n r y se r e t o u r n a u n e dernière fois et p a r c o u - * r u t du r e g a r d le chemin qui l'avait amenée jusque-là. Là-bas, a u dehors, c'étaient le monde... la vie !... A u c u n e voix venue du dehors ne la fit hésiter. U n e force m y s t é r i e u s e la poussait vers le cloître dont elle franchit le seuil avec u n sourire e x t a t i q u e . L a p o r t e se referma d e r r i è r e elle. Louise r e s p i r a , t o u t e p é n é t r é e de la vie nouvelle qui allait commencer. D o r é n a v a n t , elle était séparée du monde. Elle allait, consciente et remplie de joie i n t é r i e u r e , sur le nouveau chemin, au t e r m e duquel elle souhaitait t r o u v e r le pardon de sa faute et la paix de son âme.


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CHAPITRE DXXVII

SCENE DE MENAGE

L a situation de .Ferdinand E s t e r h a z y s'était amé­ liorée. Comme son portefeuille était à n o u v e a u .garni, il voyait les choses sous u n t o u t a u t r e jour... E n outre, il était convaincu q u ' e n s'y p r e n a n t habilement, il pour­ r a i t t i r e r indéfiniment de l ' a r g e n t de sa nouvelle situa­ tion. L o r s q u ' i l r e n t r a à la maison, il était de l ' h u m e u r la p l u s rose. I l se r e s s e n t a i t de l'effet des m u l t i p l e s bouteilles de vin q u ' i l a v a i t vidées a u cours de la soirée. Ce fut d ' u n p a s i n c e r t a i n q u ' i l p a s s a le seuil. I l m o n t a les escaliers en sifflotant u n p e t i t air de café-concert à la mode. Mais, en o u v r a n t la p o r t e de l ' a p p a r t e m e n t , il s ' a r r ê t a b r u s q u e m e n t . I l v e n a i t d ' a p e r c e v o i r H a r r i e t et sa m è r e assises d e v a n t la table. L e s deux femmes p o s a i e n t sur lui u n r e g a r d som­ bre. H a r r i e t , d'une voix pleine de reproche, r o m p i t le silence : — E n f i n ! I l est t e m p s que t u a r r i v e s ! T u ne pou­ vais p a s venir p l u s t ô t % I n s t a n t a n é m e n t , la belle h u m e u i ^ < x l M * ^ ^ d , J k - ~ -


— 4325 — terhazy s'envola. I l j e t a son c h a p e a u et ses g a n t s s u r u n e chaise, s'avança v e r s H a r r i e t , d ' u n p a s incertain,' et se m i t à crier d ' u n e voix b r u t a l e : — T u t ' i m a g i n e s , p e u t - ê t r e , que t u p e u x me t y r a n ­ niser, ma chère % Mais je ne m e laisserai p a s m e n e r p a r toi,! S'il me p l a î t d'aller m ' a m u s e r , ce n ' e s t p a s toi qui m ' e n empêcheras. « I l me semble que la chance que t u as eue de m e t r o u v e r u n emploi te m o n t e à la tête. C'est p o u r cela que t u comptes sur de n o u v e a u x r e v e n u s ! M r s B r o w n hocha la t ê t e en signe d ' a p p r o b a t i o n , fouilla E s t e r h a z y d ' u n r e g a r d m é p r i s a n t et ajouta : — Voilà les hommes ! T a n t qu'ils n ' o n t p a s d ' a r ­ gent, ils n ' o s e n t rien dire... E s t e r h a z y eut u n r i r e m o r d a n t : — M a chère belle-mère, il n ' a j a m a i s été question de ne r i e n oser dire avec moi- Moi, le c o m m a n d a n t , F e r ­ d i n a n d E s t e r h a z y , je i r a i p a s besoin de me laisser com­ m a n d e r p a r deux hommes ! J e p e u x faire ce qu'il m e plaît, et le j o u r où il ne me p l a i r a p l u s de r e s t e r ici, * p a r c e que la vie y est i n s u p p o r t a b l e , eh bien, je m ' e n irai ! I l chancela en se d i r i g e a n t vers la chaise, où il a v a i t posé son c h a p e a u et ses g a n t s . A l o r s H a r r i e t se leva p r é c i p i t a m m e n t et, en quel­ ques p a s r a p i d e s , elle lui b a r r a le chemin : — T u es ivre, ivre-mort ! T u ne dis que des bê­ tises. — Quoi % Moi, ivre % — On s'en aperçoit à trois m è t r e s à la ronde. T u ' r é p a n d s u n e odeur a s p h y x i a n t e . — J e te d e m a n d e p a r d o n , mais... — J e ne p a r d o n n e rien du t o u t ! l ' i n t e r r o m p i t H a r ­ riet, t r e m b l a n t e d ' i n d i g n a t i o n . — I l a p r o b a b l e m e n t encore fait des dettes, r e m a r -


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qua d ' u n e voix aiguë M r s B r o w n . I l s'imagine qu'il la t i e n t déjà, sa place. E t , aussitôt, il devient insolent. — J e n ' a c c e p t e r a i p a s cet emploi ! hurla E s t e r h a z y . J e n ' a i p a s besoin de g a g n e r péniblement mon nain comme u n v o y a g e u r en vins ! H a r r i e t le r e g a r d a d ' u n a i r stupéfait : •— Que veux-tu dire p a r là % — Ce que t u v i e n s - d ' e n t e n d r e . T u p e u x aller le ré­ p é t e r demain m a t i n au directeur, que le comte F e r d i ­ n a n d Esterhazy... D e nouveau, H a r r i e t l ' i n t e r r o m p i t : — Qu'est-ce que t u nous racontes là % T u n ' e s pas du t o u t u n comte E s t e r h a z y . C'est toi qui t ' e s donné ce nom. Mais n e . p a r l o n s p a s de cela, m a i n t e n a n t . — J e ne me laisserai faire aucune recommanda­ t i o n de votre p a r t , siffla E s t e r h a z y . J e ne dépends plus de vous et j ' a i de l ' a r g e n t a u t a n t que j ' e n v e u x . Ce disant, il se f r a p p a i t la poitrine d ' u n air triom­ p h a n t , à l ' e n d r o i t où il a v a i t mis son portefeuille rempli. H a r r i e t lui d e m a n d a sceptique : — De l ' a r g e n t % D ' o ù vient-il donc 1 — T ' i m a g i n e s - t u que je vais te le dire Le prin­ cipal est que je l'aie, un p o i n t c'est tout... De cette fa­ çon je n ' a i plus besoin de t r a v a i l l e r p e n d a n t u n certain t e m p s . J e peux enfin vivre à nouveau j o y e u s e m e n t . Cela ne convient p a s à mon t e m p é r a m e n t de faire le cour­ t i e r en vins, et de courir par-ci, par-là, depuis le ma­ tin de bonne heure, j u s q u ' a u soir ! J e n ' e n ai plus la m o i n d r e envie. H a r r i e t lui p r i t son chapeau, lui enleva ses g a n t s et le dévisagea avec m é c o n t e n t e m e n t . — Sans doute as-tu p e r p é t r é quelque vilaine be­ sogne et m a i n t e n a n t t u crois pouvoir t i r e r t o n épingle du jeu. Si tu veux, nous causerons un peu de cela quand t u te seras reposé et que ton ivresse sera passée...


— 4327 — — J e t ' a i déjà dit que j e ne suis p a s ivre ! — Si cela était, t u t ' e x p r i m e r a i s p l u s clairement et t u ne t i t u b e r a i s p a s comme t u le fais. E n même t e m p s , elle le p r i t p a r le b r a s et le p o u s s a doucement d e v a n t elle d a n s la c h a m b r e voisine. — Va... Couche-toi, d o r s t r a n q u i l l e m e n t , et d e m a i n m a t i n n o u s nous e n t r e t i e n d r o n s encore u n e fois de cette affaire. E s t e r h a z y , a u fond de lui-même, était lâche, et lors­ que H a r r i e t agissait avec lui de façon aussi énergique, il n ' o s a i t p a s s'élever contre sa m a n i è r e . E n outre, il se r e s s e n t a i t fort de sa fatigue. Ses t e m p s b o u r d o n n a i e n t , et v r a i m e n t il é p r o u v a i t u n i m p é r i e u x besoin de s'éten­ dre et de dormir. I l souriait en se m u r m u r a n t à luimême : — C'est bon, d e m a i n n o u s p a r l e r o n s de cela ; m a i s mets-toi bien d a n s la t ê t e que, courtier en vins, doréna­ v a n t j e ne le serai plus ! H a r r i e t ne r é p o n d i t rien et q u i t t a silencieusement la c h a m b r e sans lui s o u h a i t e r le bonsoir comme de cou­ tume. E s t e r h a z y n ' y p r i t point g a r d e . T o u t désormais lui était indifférent. I l se déshabilla en f r e d o n n a n t quelques chansons g u e r r i è r e s et se j e t a ensuite sur son lit. U n m o m e n t p l u s t a r d , de sonores ronflements t r a h i s s a i e n t son profond sommeil. • De son côté, H a r r i e t était v e n u e s'asseoir a u p r è s de sa mère, dont le visage reflétait les sombres préoccupa­ tions. M m e B r o w n sourit mielleusement en r e m a r q u a n t combien sa fille p a r a i s s a i t affectée. — Crois-tu que t u o b t i e n d r a s j a m a i s de ce garçon qu'il s'amende u n p o u r et devienne u n b r a v e h o m m e % J e crois que t u a s des illusions 1


— 4328 — H a r r i e t dévisagea sa m è r e avec une expression pleine de reproches : — C'est toi c e p e n d a n t qui m ' a engagée d a n s cette affaire, et c'est bien toi qui m ' a s toujours conseillée de sortir avec E s t e r h a z y . Cela flattait ton orgueil, que ta fille eût t r o u v é u n a m o u r e u x aussi distingué. — J ' a v o u e q u ' a u t r e f o i s je l'ai p r i s p o u r u n a u t r e h o m m e ; mais, m a i n t e n a n t , que je sais de quoi il est ca­ pable, j ' a i m e r a i s mieux voir se r o m p r e les liens qui t ' a t ­ t a c h e n t à lui. H a r r i e t t a m b o u r i n a i t la table de ses doigts n e r v e u x . — T u sais bien, m a m a n , q u ' u n r e t o u r n ' e s t plus possible. J e ne veux p a s endosser la honte qui s ' a t t a c h e à u n e fille-mère. — J ' a i m e r a i s encore mieux cela que de te voir en­ gagée clans u n e union malheureuse. — Ne crains rien. J e ferai bien d ' E s t e r h a z y ce qu'il m e plaira. — Tu t'illusionnes beaucoup. * — Oui, car je l'aime bien. J e sais qu'il n ' e s t p a s m é c h a n t , a u fond, et qu'il a seulement le c a r a c t è r e lé­ ger. I l est nécessaire q u ' u n e m a i n ferme le conduise. E n l ' a b a n d o n n a n t , on p o u r r a i t c r a i n d r e que cela'aille de mal en pis p o u r lui. M m e B r o w n soupira profondément. — J e p r é f é r e r a i s que cela t o u r n â t m a l p o u r lui seul,, que te savoir entraînée d a n s le m a l h e u r avec lui. — Cesse de nous conter t o u t e s ces sottises, répli­ q u a v i v e m e n t H a r r i e t . T u m ' a s jetée d a n s les b r a s de cet homme, et m a i n t e n a n t , bon gré, mal gré, il doit de­ v e n i r t o n gendre. P a r ailleurs, t u devrais me connaître : si je le veux, je sais être énergique. « J e veillerai sur lui, de façon à ce qu'il devienne u n h o m m e comme il faut, dont, ni moi, ni mon enfant, n ' a u ­ r o n s à rougir. L e p r i n c i p a l est que nous nous naariionp


— 4329 — aussitôt que possible afin qu'il ne change p a s d'avis. Ce qui serait encore mieux, je le crois, c'est q u ' i l puisse s'éloigner de la capitale. Le séjour de L o n d r e s devient d a n g e r e u x p o u r lui, car il offre t r o p de t e n t a t i o n s . J e suis certaine q u ' e n nous i n s t a l l a n t quelque p a r t en p r o ­ vince, je r é u s s i r a i à en faire u n époux sérieux. M m e B r o w n fit u n signe de dénégation : — J e doute fort que t u p a r v i e n n e s à le p e r s u a d e r à q u i t t e r L o n d r e s et à t ' a c c o m p a g n e r en province. H a r r i e t r e g a r d a i t p e n s i v e m e n t d e v a n t elle : — J e me suis bien souvent préoccupée ces d e r n i e r s t e m p s de m e t t r e semblable p r o j e t à exécution, et j ' a i envisagé t o u t e s les éventualités. I l f a u d r a i t faire l'acqui­ sition d ' u n e maison quelque p a r t , p o u r posséder u n e a s ­ sise solide, qui m e t t r a i t u n t e r m e à cette vie de n o m a d e . J e suis convaincue que F e r d i n a n d serait e n c h a n t é d'avoir son p r o p r e home et qu'il n ' a u r a i t plus le désir de r e t o u r n e r d a n s la capitale, si nous avions u n j a r d i n , et qu'il p û t cultiver son p e t i t b o u t de t e r r e . J e m e sou­ viens qu'il m ' a fait p a r t u n e fois de sa nostalgie, et cer­ t a i n e m e n t , ce serait u n bon moyen en c o n t e n t a n t son. désir de m ' e n faire u n m a r i fidèle. U n i n s t a n t de silence suivit ces paroles. M m e B r o w n réfléchissait a u p r o j e t de sa fille. — J e te concède que t o n idée est bien a t t r a y a n t e en elle-même, H a r r i e t . T u n'oublies q u ' u n e chose : quelle 'situation E s t e r h a z y pourra-t-il avoir en p r o ­ vince % H a r r i e t répliqua i m m é d i a t e m e n t : — Si je m ' e n ouvre à mon p a t r o n , il lui confiera s û r e m e n t la r e p r é s e n t a t i o n de son affaire p o u r la p r o ­ vince. U n ' y a donc aucun empêchement de ce côté-là à m e t t r e mon idée en p r a t i q u e . — As-tu réfléchi q u ' a c h e t e r u n e maison est chose coûteuse ? T u sais, H a r r i e t , q u ' E s t e r h a z y nous a déjà G. I.

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— 4330 — fait dépenser p a s m a l d'argent... Nos économies ont bien s é r i e u s e m e n t diminué, et ce qui n o u s r e s t e suffirait à g r a n d ' p e i n e p o u r acheter ce que t u désires. L e visage d ' H a r r i e t se t e n d i t soudainement, et elle se leva. — M a i s F e r d i n a n d n'a-t-il p a s dit q u ' i l a v a i t de l ' a r g e n t , et laissé e n t e n d r e que son portefeuille en é t a i t plein 11l f a u t que je m ' e n a s s u r e Elle se dirigea t o u t droit vers la c h a m b r e où F e r ­ dinand E s t e r h a z y d o r m a i t . Mais a v a n t qu'elle n ' e n ou­ v r i t la p o r t e , M m e B r o w n d e m a n d a : — Que vas-tu faire % — F o u i l l e r d a n s son portefeuille. — E t s'il se réveille et te s u r p r e n d s H a r r i e t se mit à r i r e : — Son sommeil est si profond q u ' i l ne m ' e n t e n d r a pas... Avec p r é c a u t i o n , H a r r i e t m i t la m a i n s u r la poi­ gnée de la p o r t e , l ' o u v r i t et se glissa s u r la pointe des p i e d s d a n s la c h a m b r e . Elle r e t i r a doucement de la poche où il se t r o u v a i t le portefeuille d ' E s t e r h a z y . Son a t t e n ­ t i o n était t o u t e t e n d u e v e r s le d o r m e u r . Comme celui-ci faisait mine de s'éveiller et de r e ­ m u e r , elle s o r t i t r a p i d e m e n t , sans b r u i t , de la pièce, r e ­ p r i t sa placo à la table et m i t d e v a n t elle le contenu du portefeuille. Sa mère se p e n c h a p o u r m i e u x voir. H a r r i e t ' v e n a i t d e découvrir u n e liasse de billets de b a n q u e ; fiévreuse­ m e n t , elle se m i t à les c o m p t e r . L e s y e u x des deux femmes brillaient. — I l y a lâ u n e jolie p e t i t e somme, n'est-ce p a s t M m e B r o w n acquiesça : — Oui, u n e bien jolie somme... Mais je v o u d r a i s bien savoir d'où a-t-il p u t i r e r t o u t cet a r g e n t 1 — Cela n ' a aucune i m p o r t a n c e ; mais il v a u t m i e u x


— 4331 — de t o u t e façon qu'il ne l'ait pas de nouveau e n t r e les mains, sinon, il serait bien capable de la gaspiller en p e u de t e m p s . J e veux le faire servir à a s s u r e r n o t r e avenir commun, qui n ' e s t p a s à l ' h e u r e actuelle dénué de t o u t souci. — T u ne sais p a s encore s'il sera d'accord avec toi sur ce point. E t M m e Brown, dans son doute, secouait la t ê t e pensivement. H a r r i e t , déjà sans a u t r e préoccupation, r i a i t . — J e s a u r a i bien t r o u v e r les a r g u m e n t s nécessaires p o u r l'en p e r s u a d e r .

CHAPITRE

JOUR

DE

DXXVIII

NOCES

L e j o u r suivant, lorsque F e r d i n a n d E s t e r h a z y e u t cuvé son ivresse, il s ' a p e r ç u t de la d i s p a r i t i o n de son por­ tefeuille. C ' é t a i t p r é c i s é m e n t u n dimanche et, ce jour-là, H a r ­ riet était libre. I l la t r o u v a assise d a n s la chambre, p r e ­ n a n t son p e t i t déjeuner, et se s u s p e n d i t à son cou. — B o n j o u r mon t r é s o r . B i e n dormi ? M a i s E s t e r h a z y r e p o u s s a b r u s q u e m e n t cette affec­ tueuse démonstration. — V e u x - t u m ' e x p l i q u e r p o u r q u o i as-tu e m p o r t é m o n portefeuille %


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- Sois tranquille je n ' a i p a s l ' i n t e n t i o n de faire des cachotteries. Avec cet a r g e n t nous allons a s s u r e r n o t r e avenir. — Qu'est-ce que cela signifie : A s s u r e r n o t r e a v e n i r ? J e p r e n d r a i soin que t u n ' a i e s à m a n q u e r de rien. R e n d s moi donc de suite l'argent. T o u t e souriante. H a r r i e t s ' e m p a r a de la m a i n d ' E s ­ t e r h a z y et le caressant, lui dit : — P a r l o n s donc g e n t i m e n t et raisonnablement tous les deux, F e r d i n a n d . . . Elle v i n t s'asseoir près de lui sur le sofa et se s e r r a t o u t contre lui, car elle savait qu'il a i m a i t beaucoup cette m a r q u e de tendresse, et qu'elle pouvait g a g n e r sa con­ fiance de cette façon. Mais, a u j o u r d ' h u i , ses câlinèries p a r a i s s a i e n t n ' a v o i r g u è r e d'effet sur E s t e r h a z y . Son visage était sombre, et il répliqua d'un t o n plein de colère : — J e ne savais pas que nous eussions à p a r l e r sé­ r i e u s e m e n t l'un et l'autre. Si t u crois devoir me faire des observations de quelque genre que ce soit, t u te t r o m p e s fort, je t ' a i déjà dit hier, que je ne possède pas le moindre t a l e n t p o u r devenir u n héros en pantoufles. — Aussi, ce n ' e s t p a s de cela qu'il s'agit, F e r d i n a n d . T u dois ê t r e le m a î t r e à là maison, et je veux me soumet­ t r e à t o u s tes désirs. I l la r e g a r d a d'un air de doute. — C'est la vérité, F e r d i n a n d , je ne veux point por­ t e r la culotte à la maison ; écoute-moi d ' a b o r d bien t r a n ­ quillement. Toutefois, j e ne veux pas te dévoiler mon p l a n p e n d a n t que t u as l'estomac vide. Viens, je vais te d o n n e r u n e bonne tasse de café ; mange, bois, en g o û t a n t à chaque chose, et ensuite, je t ' e x p o s e r a i le plan que j ' a i échafaudé. H a r r i e t savait bien que F e r d i n a n d E s t e r h a z y éprou-


— 4333 — vait u n faible p o u r u n café bien p r é p a r é , et ce matin, elle s'était donné du m a l p o u r faire cette délicieuse boisson d ' u n e façon p a r t i c u l i è r e m e n t réussie. Son agréable sa­ v e u r eut bientôt conquis E s t e r h a z y . Il leva sa tasse et la vida avec u n e satisfaction évidente. H a r r i e t l'observait a n x i e u s e m e n t . Elle c o m p r e n a i t qu'elle l ' a v a i t a m e n é à cette dispo­ sition qu'elle désirait p o u r le convertir a u x p r o j e t s q u ' elle avait formés. De sa voix caressante, elle lui exposa ce qui suit : . — F e r d i n a n d , ce serait v r a i m e n t dommage de gas­ piller — n ' e n fût-ce que la p l u s infime p a r t i e — la sommo que t u possèdes, p o u r des objets ou des choses sans va­ leur. J e sais que t u es t o u t disposé à m'offrir de belles ro­ bes, et de b e a u x bijoux, p a r c e que t u es g é n é r e u x et que t u me fais volontiers des cadeaux. T u es t o u j o u r s u n che­ valier de l ' a n c i e n n e école, q u ' u n e seule pensée anime... F a i r e plaisir à l'élue de son cœur. H a r r i e t se d i v e r t i s s a i t en silence de cette façon do s ' e x p r i m e r . Elle escomptait avec s û r e t é l'effet qu'elle p r o d u i r a i t sur E s t e r h a z y en f l a t t a n t son orgueil. I l se m é p r i t , en effet, et déclara : — T u m ' ô t e s t o u t e possibilité de te faire u n e sur­ prise, si t u g a r d e s cet a r g e n t . — Oui, F e r d i n a n d , mais tu dois me p r o c u r e r u n e g r a n d e joie et j ' a i u n souhait t o u t p a r t i c u l i e r à e x p r i ­ mer. — J ' a u r a i s p u le p e n s e r ! L o r s q u e vous a u t r e s fem­ mes savez que les h o m m e s ont de l ' a r g e n t , on vous voit t o u t de suite v e n i r avec vos souhaits p a r t i c u l i e r s ! H a r r i e t se t e n a i t i m p l o r a n t e p r è s de lui. — I l est question de n o t r e avenir, F e r d i n a n d . T u m ' a s p r o m i s le m a r i a g e . A u nom de l ' e n f a n t que je p o r t e 'dans mon sein, je ne v o u d r a i s p a s a t t e n d r e plus long­ t e m p s ce b o n h e u r q u i m ' e s t cher. Annonçons, dès de-


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main, n o t r e mariage. De cette façon, nous serons bien­ tôt mari et femme, et toutes les discussions qui se sont, élevées e n t r e nous à ce sujet seront ainsi terminées. A p r è s la noce, nous quitterons Londres. J ' a i lu j u s t e ­ m e n t a u j o u r d ' h u i q u ' i l y a en province une q u a n t i t é de p e t i t e s maisons à vendre. M a l g r é lui, E s t e r h a z y répondit : — P o u r l ' a m o u r du ciel, voudrais-tu donc m ' e n t e r ­ r e r et me faire d i s p a r a î t r e au fond de quelque t r o u do province ? Elle se coula de nouveau contre lui et supplia : — P e u t - ê t r e que si nous avions notre p r o p r e foyer, n o t r e maison à nous, avec un petit j a r d i n p a r devant, et peut-être un petit morceau de t e r r a i n que tu pour­ r a i s cultiver, peut-être serions-nous en province beau­ coup plus heureux qu'ici dans la capitale, où nous trou­ verons tout a u plus quelque a r r a n g e m e n t provisoire d a n s u n e misérable maison meublée. E t puis, t u dois égale­ m e n t penser à n o t r e enfant. « E n province, il p o u r r a j o u i r d ' u n e vie beaucoup p l u s agréable et meilleure pour sa santé. L e silence et la t r a n q u i l l i t é lui p e r m e t t r o n t de bien mieux se dévelop­ p e r que dans la ville toute sombre et remplie de b r u i t s . N e serait-il p a s merveilleux d'avoir n o t r e habitation, no­ t r e p r o p r e bien et n o t r e p r o p r e sol, sur lequel nous n ' a u ­ r o n s plus à c r a i n d r e les préoccupations d ' a u c u n e sorte % N o t r e capital y t r o u v e r a un bon placement, et p a r la suite, comme la vie en province n ' e s t pas aussi dispen­ dieuse, t u n ' a u r a s pas à te p l a i n d r e ou à t ' a p p l i q u e r pour g a g n e r ce qu'il nous f a u d r a p o u r subsister. Nous pour­ r o n s ainsi j o u i r de l'existence, Ferdinand, et être heu­ r e u x pour toujours... P a r ses prières et p a r ses sourires, ITarriet finit p a r convaincre E s t e r h a z y , que réellenieut. la meilleure chose à faire p o u r eux était de q u i t t e r la capitale. P u i s , la pen-


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sée de posséder sa p r o p r e maison finit p a r le g a g n e r aussi, en sorte qu'il se rallia complètement à ces p r o j e t s . A y a n t t r o u v é , en lisant les annonces du j o u r n a l , u n e occasion exceptionnelle qui leur convenait, H a r r i e t se fit octroyer u n congé et p a r t i t avec E s t e r h a z y p o u r H a r p e n d e n , d a n s le comté d ' H c r t f o r d . Cette maison de c a m p a g n e les e n c h a n t a t e l l e m e n t que, dès qu'ils l ' e u r e n t visitée, ils en effectuèrent im­ m é d i a t e m e n t l'achat. De cette façon, l'objet de leurs v œ u x ne p o u v a i t plus leur échapper. H a r r i e t s'en r e v i n t à L o n d r e s , t o u t e r a y o n n a n t e de joie- M a i n t e n a n t qu'elle savait son p e t i t avoir bien placé, elle était p e r s u a d é e que son avenir en serait, p a r là même, fortement a s s u r é . M m e B r o w n elle-même, qui s ' é t a i t t e n u e j u s q u ' à ce moment-là d a n s une certaine réserve vis-à-vis de son gendre, devenait m a i n t e n a n t p l u s accommodante, et ceci, d ' a u t a n t p l u s qu'elle é t a i t à p r é s e n t e n t i è r e m e n t affairée a u x p r é p a r a t i f s du m a r i a g e . L e s - d e u x femmes s ' a p p l i q u a i e n t de l e u r m i e u x à p r é p a r e r u n e g r a n d e fête qui ferait sensation d a n s t o u t le voisinage, M m e B r o w n t r o t t a i t t o u t e la j o u r n é e p o u r faire les e m p l e t t e s nécessaires. L a couturière se t r o u v a i t convoquée à demeure. H a r r i e t voulait se v ê t i r d ' u n e splendide robe de ma­ riée, p a r c e que, p a r son union, elle devenait « comtesse de V o i l e m o n t ». Les deux femmes avaient à grand'peine pu garder le silence ; elles a t t a c h a i e n t une g r a n d e i m p o r t a n c e à ce que t o u s les amis et connaissances a p p r i s s e n t q u ' u n comte de Voilemont avait d e m a n d é la m a i n de la p e ­ tite H n r r i e t . E t le j o u r clu m a r i a g e a r r i v a .


— 4336 — T o u t e s les connaissances et les p a r e n t s de la fa­ mille a v a i e n t été invités à y p r e n d r e p a r t . Les:protestations d.'Esterhazy p o u r a t t é n u e r le b r u i t fait a u t o u r d e . c e t t e fête a v a i e n t été vaines ;• les deux femmes a v a i e n t tenu. bon... — On ne se m a r i e q u ' u n e fois, déclarait Mme B r o w n à qui' voulait l ' e n t e n d r e , et cela doit être une v é r i t a b l e r é j o u i s s a n c e . ' I l faut.qui'on'.parle d u r a n t des<semaines, et p a r t o u t , d u . m a r i a g e d ' H a r r i e t B r o w n avec le comte de Voilemont. E s t e r h a z y . s e pliait, en s o u p i r a n t , à t o u t e s les fan­ taisies, p o u r éviter que des difficultés n e s u r g i s s e n t en c h e m i n . : I l se laissa e n t r a î n e r p a r H a r r i e t chez u n tail­ leur p o u r c o m m a n d e r u n h a b i t de cérémonie. H a r r i e t t r o u v a i t , en effet,.que son ancien costume n ' é t a i t plus assez bon p o u r cette occasion. Elle eut préféré e m m e n e r à l ' a u t e l son fiancé r e v ê t u d ' u n bel uniforme, mais elle c r a i g n a i t d e p r o v o q u e r des . c r i t i q u e s ' désagréables, et voulait éviter que le passé d ' E s t e r h a z y ne fût découvert au d e r n i e r m o m e n t . Elle renonça donc à son rêve et se contenta de con­ duire son é p o u x à l'église, habillé, comme il avait été convenu. . Le j o u r p r é c é d a n t la noce, p a r e n t s e t amis p a s s è r e n t u n e gaie veillée a r r i s é e de n o m b r e u s e s libations. E s t e r ­ h a z y était content do s'en donner à cœur j,oie, et de voir que sa belle-mère versait largement à boire. Il ne pou­ v a i t s u p p o r t e r la présence de tous ces bourgeois que lors­ qu'il se t r o u v a i t sous l'influence de l'alcool. A tête re­ posée, il se fût récrié e t . e u t a b a n d o n n é sa p r o p r e fian­ cée, à la dernière m i n u t e . V e r s minuit, on d u t le l'apporter, ivre-mort, d a n s son lit. — Ce sera sa d e r n i è r e e x t r a v a g a n c e , déclara H a r -


Tcu' les amuse et leur arrache des cris joyeux. C. I.

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— 4339 — riet à sa mère. Que je devienne d'abord sa femme, et j e ferai en sorte qu'il ne pense plus à boire. Bien entendu, E s t e r h a z y se t r o u v a i t le lendemain dans de t r i s t e s dispositions. Sa t ê t e lui faisait si m a l que chaque mot qu'il avait à dire lui causait d'intoléra­ bles douleurs. I l subit avec résignation t o u t ce qui devait se p a s ­ s e r . Avec H a r r i e t . il alla en v o i t u r e à la mairie et signa en présence des t é m o i n s l'acte de m a r i a g e . L ' a p r è s - m i d i , a u milieu d ' u n e assistance considérable, la cérémonie à l'église eut lieu. U n e g r a n d e q u a n t i t é de curieux faisait la haie d e v a n t le portail, et tous voulaient voir H a r r i e t qui se m a r i a i t à u n comte a u t h e n t i q u e . H a r r i e t , ellemême, remplissait à la perfection son rôle d'épousée et elle s ' a v a n ç a i t en levant la tête. Elle recevait t o u t e s les félicitations avec u n sourire d'orgueil. Elle ne p r e n a i t p a s g a r d e à l ' e x p r e s s i o n fermée d ' E s t e r h a z y . Ce qui a p p a r a i s s a i t à l'ex-officier comme u n « t a m - t a m » invraisemblable était p o u r elle u n plai­ sir sans pareil. Elle était fière d ' ê t r e a u j o u r d ' h u i le p o i n t de m i r e de tous les r e g a r d s . Elle se faisait a d m i r e r de t o u s et r a ­ contait à qui voulait l ' e n t e n d r e combien g r a n d était son b o n h e u r . Mais E s t e r h a z y qui devenait, d ' i n s t a n t en i n s ­ t a n t , p l u s mélancolique, c o n t e m p l a i t t o u t e cette effer­ vescence d ' u n a i r renfrogné. I l a v a i t conscience en ce m o m e n t de sa chute... I l r e s s e n t a i t i n t e n s é m e n t combien profonde était sa dé­ chéance et combien t o u t cela é t a i t indigne du g r a n d nom qu'il p o r t a i t . I l eut désiré se lever et s'évader. L e souvenir de son m a r i a g e avec Clara Donati s'im­ posait à son esprit avec u n e force incoercible. Quelle dis­ t i n c t i o n raffinée v avpit présidé ! T a n d i s q u ' a u j o u r d ' h u i !...

Hélas !


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CHAPITRE DXXIX

NOUVELLES RESOLUTIONS

L a famille se t r o u v a i t assise t r i s t e m e n t a u t o u r de la table, où la lampe allumée r é p a n d a i t u n e clarté douce et a p a i s a n t e . A u dehors, la t e m p ê t e lai sa il rage, mais, à l ' i n t é ­ r i e u r de cette g r a n d e pièce, r é g n a i t u n profond recueille­ ment. Alfred Dreyfus était assis d a n s u n g r a n d fauteuil. Sa femme, Lucie, avait glissé u n coussin d e r r i è r e son dos afin qu'il p û t reposer de façon p l u s confortable. Elle-même s ' é t a i t assise t o u t p r è s de lui. I l y a v a i t là aussi M a t h i e u Dreyfus, a c c o m p a g n é de sa fiancée. On n ' e n t e n d a i t d ' a u t r e b r u i t que le m u r m u r e que faisait l ' e a u bouillante p r é p a r é e p o u r le t h é , l o r s q u ' u n g r a n d soupir d'Alfred D r e y f u s v i n t i n t e r r o m p r e le silence : — Q u a n d j e r e g a r d e a u t o u r de m o i . e t que je vois que t o u t est comme autrefois, que m a chère Lucie est assise à mes côtés a p r è s avoir fait coucher les enfants, que toi-même, M a t h i e u , t u es en cet i n s t a n t mon hôte et q u ' e n o u t r e u n e c h a r m a n t e compagne se t i e n t près de


— 4341 — toi, j ' e n a r r i v e à me d e m a n d e r si t o u t ce que j ' a i vécu n ' e s t p a s l'effet d ' u n vilain c a u c h e m a r . Lucie caressa doucement la m a i n de son époux. — H é l a s ! Alfred, lorsque l'on nous observe bien, on voit bien que t o u t cela a existé et que la réalité t r a ­ gique nous a m a r q u é s d ' u n e t r a c e indélébile. M a t h i e u D r e y u f u s opina de la tête— Oui, ce f u r e n t des a n n é e s effroyables dont le poids n o u s a écrasés, dit M a t h i e u . — Elles sont m a i n t e n a n t passées, r é p l i q u a Alfred Dreyfus, et j e serai de n o u v e a u bien h e u r e u x si cette t a c h e d é s h o n o r a n t e ne v e n a i t encore salir à l ' h e u r e ac­ tuelle mon h o n n e u r . — Alfred, n o u s devons continuer à c o m b a t t r e . J ' a i déjà eu de nombreux e n t r e t i e n s à ce sujet avec nos amis. . Alfred D r e y f u s se p e n c h a au-dessus de la table p o u r saisir et p r e s s e r affectueusement la m a i n de son frère. — T u es bon, M a t h i e u . T u as fait a b s t r a c t i o n de toi-même et relégué tes p r o p r e s affaires à l ' a r r i è r e - p l a n p o u r v e n i r à mon aide. P e n d a n t des a n n é e s entières, t u n ' a s p a s pensé à toi u n seul i n s t a n t , t u as été guidé p a r l ' u n i q u e pensée de m e secourir ! — Ceci est u n e c h o s e o u i va d e s o i . A l f r e d . Q u i donc a u r a i t dû agir p o u r t a cause, si ce n ' e s t moi J ' a i tou­ j o u r s été p r o f o n d é m e n t convaincu de ton innocence, comme Lucie elle-même. . Alfred D r e y f u s fit signe de la t ê t e . — V o u s avez cru en moi, et c'est p r é c i s é m e n t cela qui m ' a fourni la force de résister à cette épreuve. E u s siez-vous d o u t é de moi u n seul i n s t a n t , j ' e n a u r a i s été brisé -, mais je me suis t o u j o u r s r é p é t é que les gens de cœur les meilleurs, et les plus chers, r e s t a i e n t f e r m e m e n t à mes côtés, et q u ' i l était de mon devoir de p e r s é v é r e r


4342 — envers et contre tous, j u s q u ' à ce que mon innocence éclatât. — E t u n j o u r viendra, Alfred, où l ' u n i v e r s entier p a r t a g e r a n o t r e conviction de t o n iinnocence. U n p r o f o n d soupir s'écliapua de la poitrine d'Al­ fred. — Quel long chemin il y a encore à p a r c o u r i r j u s - ' q u ' à ce m o m e n t , M a t h i e u ! — N o u s devons le faire u n i q u e m e n t p o u r a t t e i n d r e le but. Ce n ' e s t p a s l ' h e u r e d ' a b a n d o n n e r . — Abandonner... i n t e r r o m p i t Nini B e r t h o l e t . Oh non L.I1 f a u t t r i o m p h e r ! Alfred D r e y f u s lut d a n s les y e u x de la j e u n e fille l'émotion qui la bouleversait. — V o u s rendez-vous compte de ce que signifie la l u t t e , p o u r M a t h i e u % Cela signifie que, de l o n g t e m p s en­ core, il n ' a u r a p a s le t e m p s de p e n s e r à lui-même. M a t h i e u r e p r i t la parole à la place de N i n i Bertho-, let : — Mais, Alfred, n o u s ne p o u r r o n s ê t r e h e u r e u x que lorsque cette affaire a u r a été menée à bonne fin. N ' e s t - i l p a s vrai, Nini, que nous en sommes tous les deux éga­ lement certains 1 L a j e u n e fille acquiesça. — Oui, nous voulons d ' a b o r d m e n e r le combat à bonne fin a v a n t de p e n s e r à nous. Lucie, à ces mots, e n t o u r a affectueusement N i n i de ses b r a s : — Quel d é v o u e m e n t inépuisable que le vôtre, chérie, car je sais bien que vous aspirez à vous m a r i e r enfin et à être unis p o u r toujours. — C'est p o u r cela, i n t e r r o m p i t Alfred Dreyfus, que j e ne veux à aucun p r i x que M a t h i e u se sacrifie plus l o n g t e m p s p o u r n o u s . I l se doit enfin à lui-même ainsi q u ' à sa chère N i n i .


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— E n d ' a u t r e s mots, t u exiges de moi que je t ' a ­ bandonne % , Alfred D r e y f u s secoua la t ê t e : , — Non, t u ne dois p a s faire cela, bien a u contraire... Mais emploie t o u t e s tes forces de façon à ce que l ' e n t r e ­ p r i s e de la famille D r e y f u s r e d e v i e n n e florissante comme autrefois. Marie-toi, a u s s i t ô t que possible, et r e t o u r n e en Alsace p r e n d r e la direction de la f a b r i q u e . M a t h i e u p r e s s a la m a i n de son frère. — Voici u n e p r o p o s i t i o n qui me réjouit, Alfred ; j e l'accepte volontiers si t u nous accompagnes. P l i e b a g a ­ ges, et quitte -ces lieux a u x q u e l s t u es r e d e v a b l e d ' u n e si a m è r e expérience. R e v i e n s avec n o u s a u foyer, et làb a s , crois-moi, l'oubli v i e n d r a bientôt. L e s épreuves que t u a s e n d u r é e s te p a r a î t r o n t p l u s légères. T u sais que m a m a i s o n est v a s t e , elle te sera accueillante ainsi q u ' a u x tiens, et m a joie la p l u s g r a n d e sera de t ' y recevoir avec t a famille. , Alfred D r e y f u s souriait p e n s i v e m e n t . — I l est t o u t à fait aimable de t a p a r t que t u veuilles m'accepter, moi et les miens chez toi, m a i s nous serions c e r t a i n e m e n t u n e gêne p o u r u n j e u n e m é n a g e . — N o n ! n o n ! e n t r e n o u s cela ne sera j a m a i s , i n t e r ­ rompit Nini Bertholet. — I l se peut, c h a r m a n t e enfant, que vous ne p a r t a ­ giez p o i n t cette opinion a u j o u r d ' h u i . L a i s s o n s le t e m p s s'écouler et v o u s serez p e u t - ê t r e a m e n é e à p e n s e r a u t r e ­ m e n t . Croyez-moi bien, Nini, que m ê m e d a n s les m é n a g e s les p l u s h e u r e u x , les t i e r s s ' i n t e r p o s e n t t o u j o u r s de façon g ê n a n t e . P a r t e z en Alsace avec M a t h i e u , et de t o u t m o n cœur, j e vous s o u h a i t e r a i b e a u c o u p de b o n h e u r . A p r è s t o u t ce qui est a d v e n u , les épreuves que vous avez dû s u p ­ p o r t e r de m o n p r o p r e fait, il serait j u s t e que le destin fit balance égale, et que m o n frère soit enfin d é d o m m a g é de


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J

t o u t ce qu'il a p u sacrifier p o u r moi p e n d a n t t a n t d'an­ nées !.... M a t h i e u fit, de la main, u n geste énergique de dé­ fense. — Q u ' i l ne soit p a s question de sacrifice e n t r e nous, Alfred ; c'était une chose t o u t e n a t u r e l l e et compréhen­ sible que j e p r e n n e soin de Lucie, et que je te remplace. — C'est p r é c i s é m e n t pour cela que j ' a i m a i n t e n a n t le droit d'exiger que t u penses à toi. Cela p è s e r a i t sur mon â m e comme u n e lourde faute si t u d e m e u r a i s à P a ­ r i s plus l o n g t e m p s , et m a l g r é mon désir. J e vais p r e n ­ dre, moi-même, ma cause en m a i n s . N o u s assisterons à tes noces. N o u s serons ensuite libres de cœur et nous t â c h e r o n s d'oublier les ombres qui, j u s q u ' à présent, ont assombri n o t r e existence. M a t h i e u consulta sa fiancée. — Q u ' e n penses-tu, N i n i ? Elle r o u g i t et se p r e s s a contre lui. — J e pense, mon a m o u r , que ton frère et ta bellesœur ont r a i s o n ; nous pouvons songer à nous, et fixer la date de n o t r e m a r i a g e . M a t h i e u serra t e n d r e m e n t sa fiancée contre son cœur et p e n d a n t que leurs r e g a r d s se r e n c o n t r a i e n t profondé­ ment, il m u r m u r a : — Oui, ma chérie, je veux pouvoir enfin t ' a p p e l e r : Ma femme !


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CHAPITRE

P R E T E

AU

DXXX

SACRIFICE

La p r e m i è r e j o u r n é e de t r a v a i l d ' Y v o n n e Mélan à la villa Schak v e n a i t de se t e r m i n e r . C'était u n e j o u r n é e qui lui a v a i t d e m a n d é bien des efforts, et elle en a v a i t subi avec succès les exigences, ce qui la r e m p l i s s a i t d ' u n e certaine fierté. M m e Schak l ' a v a i t complimentée, et Mlle L e j e u n e , lui avait dit, admirative : . — V o u s écrivez v o t r e correspondance commerciale avec u n e d e x t é r i t é telle que l'on p o u r r a i t p e n s e r que, p o u r vous, c'est la besogne c o u r a n t e . M a présence ici devient t o u t à fait superflue, et il est inutile de p o u r s u i v r e plus l o n g t e m p s votre a p p r e n t i s s a g e , car vous avez clairement compris ce que l'on a t t e n d a i t de vous. Y v o n n e était h e u r e u s e que l'on a p p r é c i â t ainsi ses capacités. L o r s q u e le soir, chez elle, elle se disposait à se cou­ cher, elle ne p u t s'empêcher de r e p a s s e r encore une fois d a n s son esprit tout' ce qu'elle a v a i t fait p e n d a n t la j o u r ­ née, et elle d u t convenir que cela n ' é t a i t déjà pas si mal. Elle ne s'était reposée que l'espace de quelques miC.

I,

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— 4346 — mites, a u m o m e n t du déjeuner, et ne se sentait p a s le moins du m o n d e fatiguée. Elle eut p u travailler de la sorte des h e u r e s d u r a n t t a n t il y a v a i t en elle de courage ! Mais elle p e n s a i t aussi avec u n e douloureuse mélan­ colie qu'elle a u r a i t dû s'ingénier p l u s tôt à t r o u v e r u n e situation, puisqu'elle en avait la possibilité. Elle serait a i n s i devenue p o u r H u g u e s , u n e c a m a r a d e et u n e aide alors qu'elle ne lui a v a i t été q u ' u n e c h a r g e . Elle v o y a i t clairement, en ce m o m e n t , t o u t ce que son insouciance et sa veulerie, lui a v a i e n t a p p o r t é de mal­ h e u r s , et elle s'en accusait. Elle r e g r e t t a i t p r o f o n d é m e n t d ' a v o i r p u p e n s e r autrefois, q u ' u n h o m m e doit p o u r v o i r a u x besoins de sa femme, et que, du fait, de son m a r i a g e , il a p r i s l ' e n g a g e m e n t de lui p r o c u r e r u n e vie aussi agréa­ ble et facile que possible. Combien différent était a u j o u r d ' h u i son p o i n t de y u c ! Elle se disait que la femme doit placer son p o i n t d ' h o n n e u r à devenir une bonne compagne p o u r son m a r i . Aussi, était-elle désireuse de faire t o u t ce qui était e n son pouvoir p o u r l'assister. M a i n t e n a n t qu'elle g a g n a i t fia vie, et qu'elle n ' e m ­ p l o y a i t guère d ' a r g e n t à ses besoins ; elle p r e n d r a i t tin avocat p o u r défendre H u g u e s . De cette façon, il ne serait p a s a b a n d o n n é d a n s u n e telle d é t r e s s e . D è s les j o u r s s u i v a n t s , elle d e m a n d a à M m e Schak la p e r m i s s i o n de sortir quelques i n s t a n t s . Celle-ci lui fut accordée. — T a n t que Mlle L e j e u n e est à la maison, vous pou­ vez vous a b s e n t e r si vous le désirez ; profitez de cet i n s ­ t a n t p o u r vous occuper de vos affaires, p a r c e q u ' à u n au­ t r e m o m e n t , vous a u r e z difficilement l'occasion d ' ê t r e li­ b r e , lui dit M m e Schak. L e j o u r même, Y v o n n e s'en fut à P a r i s , en quête


— 4347 — d ' u n avocat qui eût, comme défenseur, u n e r é p u t a t i o n bien établie. M A u g a t h a b i t a i t , r u e de la Sorbonne, et recevait r é g u l i è r e m e n t l ' a p r è s - m i d i e n t r e 5 et 7 h e u r e s . Y v o n n e e n t r a d a n s son cabinet à l ' i n s t a n t où les cinq coups sonnaient à l'horloge. — Que désirez-vous, Mademoiselle "? lui d e m a n d a le secrétaire. — J e v o u d r a i s consulter M A u g a t , si cela est pos­ sible. — Avez-vous p r i s rendez-vous ? E t comme Y v o n n e r é p o n d a i t n é g a t i v e m e n t : — L a consultation n ' a lieu que sur rendez-vous, dit le secrétaire en lui p r é s e n t a n t u n e fiche : « E c r i v e z v o t r e nom et votre adresse, ainsi que l'ob­ j e t de la consultation que vous désirez de M A u g a t . Nous vous ferons savoir à quel m o m e n t le m a î t r e p o u r r a vous recevoir. Y v o n n e était désappointée p a r c e qu'elle n ' a v a i t p a s p r é v u qu'il serait aussi difficile de p a r v e n i r j u s q u ' à l'avocat. — Ne pourriez vous faire exception p o u r moi, demanda-t-elle % J ' h a b i t e la banlieue, et je suis venue ex­ p r è s d a n s le b u t de lui parler... M a i s le s e c r é t a i r e lui r é p o n d i t en secouant la t ê t e : — I l ne n o u s est p a s possible de faire d'exception, Madame. — I l n ' e s t p a s ici, r é p a r t i t le secrétaire en l'inter­ rompant brusquement. A u m ê m e m o m e n t la p o r t e s'ouvrit, et u n m o n s i e u r fit son entrée. Y v o n n e devina à ses m a n i è r e s q u ' i l était celui qu'elle d e m a n d a i t : — Alors p e r m e t t e z - m o i d ' a t t e n d r e ici, j u s q u ' à ce que M A u g a t soit de r e t o u r , fit-elle à voix h a u t e de façon e

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— 4348 — à se faire e n t e n d r e du p e r s o n n a g e qui p a s s a i t du secré­ t a r i a t à la pièce voisine. Celui-ci se r e t o u r n a et saluant Y v o n n e d ' u n e r a p i d e inclinaison, s ' e n q u i t : — V o u s désirez m e p a r l e r , M a d a m e 1 A quel p r o ­ pos ? Y v o n n e se r e t o u r n a v e r s le secrétaire et dévisagea l'avocat, avec u n e expression qui d e m a n d a i t u n encou­ ragement. Son e m b a r r a s évident t o u c h a M A u g a t . 'Avec décision il ouvrit la p o r t e de son cabinet, et in­ vita Y v o n n e à e n t r e r . P e n d a n t qu'elle enlevait son manteau, il lui dit : — I l est de règle chez nous, de ne recevoir que sur rendez-vous ; m a i s vous ne pouviez savoir que cet u s a g e est général et que t o u s mes confrères l ' a p p l i q u e n t . V o u ­ lez-vous p r e n d r e place et m e dire l'objet de v o t r e visite % — J e voulais vous p r i e r d ' a s s u r e r la défense de mon mari. M a î t r e 'Augat, posa sur elle son r e g a r d i n t e r r o g a ­ teur : — J e ne me suis p e u t - ê t r e p a s bien exprimée, p r o ­ nonça Y v o n n e en r o u g i s s a n t . — D u tout, je c o m p r e n d s fort bien, vous désirez q u e j e r e p r é s e n t e v o t r e époux p o u r u n délit. — C'est cela même, M o n s i e u r l'Avocat, M A u g a t , à ce m o m e n t , seulement, en d é v i s a g e a n t la j e u n e femme avec a t t e n t i o n , se p r i t à p e n s e r ; Quelle fau­ t e le m a r i d ' u n e si jolie femme p e u t avoir commis ? L a seule chose vraisemblable, c'est q u ' i l se soit r e n d u coupa­ ble p a r jalousie. — De quel délit s'agit-il ? Ou p l u t ô t de quoi accuset-on votre m a r i 1 — Mon m a r i est inculpé de t r a h i s o n envers la p a t r i e . — Pouvez-vous me fournir de p l u s amples détails. e

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— 4349 — quoique cela ne soit p a s absolument nécessaire % Donnezmoi seulement le nom de votre m a r i , et l ' e n d r o i t où il se t r o u v e détenu. Il est indispensable que j ' a i e u n e n t r e t i e n avec lui. — I l faut d'abord, Monsieur, que je vous fasse p a r t des m o y e n s dont je dispose p o u r le défendre. — Si je comprends bien, M a d a m e , vous désirez que j ' i n t e r v i e n n e p o u r votre m a r i en qualité de défenseur d'office % — Non, je voulais simplement vous d e m a n d e r de. m ' a u t o r i s e r à r é g l e r ' v o s honoraires en p l u s i e u r s fois. U ne m ' e s t pas possible de faire a u t r e m e n t . — J e n ' y vois p a s d'inconvénient. Àvcz-vous u n re­ venu fixe 1 — Ma s i t u a t i o n est stable, mes appointements sont modestes, mais je p o u r r a i s t o u t de m ê m e en d i s t r a i r e qua­ t r e - v i n g t francs p a r mois. — Bon, n ' e n p a r i o n s plus... J e m ' e n v o u d r a i s en é g a r d à votre situation de vous d e m a n d e r des h o n o r a i r e s p l u s élevés. Voulez-vous m a i n t e n a n t me c o m m u n i q u e r le nom de votre m a r i % I l prit u n formulaire, et Y v o n n e r é p o n d i t : H u g u e s Mélan. Pi'ofession 1 D e s s i n a t e u r . « Mon m a r i était, a u m o m e n t de son a r r e s t a t i o n , employé en qualité de dessi­ n a t e u r à l ' E t a t - M a j o r ». — Combien de t e m p s ? d e m a n d a l'avocat. — D e p u i s six a n s . — Q u a n d l ' a r r e s t a t i o n a-t-elle eu lieu ? — L e v i n g t j a n v i e r dernier. — Avait-il des complices ? — Aucun. L ' a v o c a t déposa sa plume, et r e g a r d a n t Yvonne. — E t e s - v o u s convaincue de l'innocence de Monsieur Melan ?


— 4350 — A cette demande, Y v o n n e d é t o u r n a les y e u x et ré­ pondit doucement : — Non, Monsieur l'avocat, mais j e suis f e r m e m e n t convaincue, que mon m a r i a été poussé à agir comme il l'a fait. — E n t r a î n é p a r qui ? E n t r e t e n a i t - i l des relations avec des é t r a n g e r s % — Oui, n o u s avions m a l h e u r e u s e m e n t fait d a n s ces d e r n i e r s t e m p s la connaissance d ' u n belge, avec lequel m o n m a r i s ' é t a i t lié sans rien soupçonner... — C o m m e n t s'appelle ce Belge % — Dubois. L ' a v o c a t nota soigneusement ce nom. — Savez-vous, de façon certaine, si ce Dubois n ' a p a s été a r r ê t é % — Non, il n ' e s t p a s a r r ê t é . — P e u t - ê t r e n'est-il plus à P a r i s en ce m o m e n t % — J e ne p o u r r a i s le dire, mais il est possible qu'il ait d i s p a r u à t e m p s . Le m a l h e u r q u ' i l a provoqué retom­ be e n t i è r e m e n t sur mon m a r i . — J e vais dès m a i n t e n a n t m ' i n f o r m e r de cette af­ faire, et j ' a s s u m e r a i volontiers la défense, si votre m a r i le veut. Sait-il du moins que vous vouliez m ' e n c h a r g e r ? — Non, il n ' e n a j u s q u ' à p r é s e n t la m o i n d r e idée. M a i s je vais lui en faire p a r t de suite. — E t vous pensez, M a d a m e , qu'il sera d'accord avec vous à ce sujet % — I l vous en sera t r è s reconnaissant, M o n s i e u r l'Avocat. — Bien, je vais me m e t t r e i m m é d i a t e m e n t en r a p ­ p o r t avec v o t r e m a r i . I l se leva et Y v o n n e fit de même. Elle t i r a u n e c a r t e de visite de son sac qu'elle déposa s u r le b u r e a u . — Voici mon adresse.


— 4351 — — Bien, merci. M° A u g a t t e n d i t la main à Yvonne et la r e g a r d a n t avec bienveillance : — Désirez-vous que je vous fasse p a r v e n i r des nou­ velles % — J e vous en prie, M a î t r e . V o u s comprendrez faci­ lement quelle p e u t être mon angoisse. — Certes, mais n ' a y e z p l u s de soucis, car ce n ' e s t p a s cela qui aidera votre m a r i à se t i r e r d'affaire. Ayez u n e ferme confiance d a n s ce que j ' e n t r e p r e n d r a i ; j e m e t ­ trai t o u t en œ u v r e p o u r secourir celui qui vous est cher. L e cœur d ' Y v o n n e b a t t a i t à se r o m p r e , et ce n ' e s t q u ' a v e c peine qu'elle p u t b a l b u t i e r : E t elle lui t e n d i t encore u n e fois la main, qu'il g a r d a u n i n s t a n t d a n s la sienne. — J e vous sais gré de v o t r e confiance, M a d a m e Melan, et vous p r i e d ' a v o i r r e c o u r s à moi si vous aviez be­ soin d ' u n conseil p u r e m e n t personnel. P o u r vous, je se­ r a i t o u j o u r s là. Y v o n n e ne p r o n o n ç a p l u s u n e seule p a r o l e ; elle con­ s i d é r a i t M A u g a t d ' u n e façon t o u t e sérieuse, et lui, pen­ sait : — Quelle r a v i s s a n t e c r é a t u r e ! D i r e que c'est là ia femme d ' u n t r a î t r e ! I l l ' a c c o m p a g n a j u s q u ' à la p o r t e g r a n d e o u v e r t e . L e s l a r m e s v e n a i e n t a u x y e u x d ' Y v o n n e , qui empor­ t a i t la sensation, que, m a i n t e n a n t t o u t e s choses allaient s ' a p l a n i r sans difficulté, puisqu'elle a v a i t remis la dé­ fense d ' H u g u e s e n t r e les m a i n s d ' u n a u s s i diligent avocat L e soir m ê m e elle écrivit une longue l e t t r e d'explica­ tions à son m a r i . Elle y r a p p o r t a i t a u long sa conversa­ t i o n avec M A u g a t , et p a r l a i t aussi de sa nouvelle situa­ tion. P e n d a n t qu'elle rédigeait sa lettre elle p e n s a i t : — Combien Hugues sera content ! M a lettre sera e

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— 4352 — p o u r lui comme le r a y o n de soleil qui éclaire les ténè.bres de sa prison. L e s j o u r s s u i v a n t s , elle a t t e n d i t pleine d ' a n x i é t é une; r é p o n s e à sa missive. « Chère Y v o n n e ! D e u x j o u r s a p r è s avoir reçu ta l e t t r e , j ' e u s la visite de M A u g a t . P a r d o n n e - m o i d'avoir refusé le concours qu'il m ' a offert. Si je l'ai fait, c'est p a r c e que je ne v e u x p a s que t u sacrifies c e t ' a r g e n t que t u gagnes si d u r e m e n t p o u r ' p a y e r u n avocat. J e suis p r o f o n d é m e n t ému de savoir que t u étais p r ê t e à le faire, et je te remercie du plus profond du coeur d e ' t a délicate a t t e n t i o n ; mais, je t ' e n prie, abandonne-moi sans a r r i è r e pensée à mon destin. J e ne v o u d r a i s polir rien a u monde te le faire p a r t a g e r . L a faute que j'ai commise doit nous s é p a r e r à jamais... J e ne veux p a s que t u sois associée à m a faute plus longtemps. J e suis sûr .que le j u g e m e n t à v e n i r me p u n i r a g r a v e m e n t d'avoh' failli à mon devoir, et que le m o m e n t d ' e x p i e r ma m a u d i t e action v i e n d r a bientôt. « J ' a i d e v a n t moi la. perspective d ' u n e vie horrible que je dois s u p p o r t e r quand même. Sépare ton destin du m i e n et suis ton chemin, celui que tu t ' e s tracé. Mes sou­ h a i t s les p l u s chers t ' a c c o m p a g n e n t . P a r d o n n e - m o i Y v o n n e de t ' a v o i r fait t a n t de peine, et oublie celui qui ne ces­ sera j a m a i s de t ' a i m e r ». e

Y v o n n e sanglotait, en se c o u v r a n t le visage de ses m a i n s . E t soudainement, u n s e n t i m e n t de solitude.déses­ pérée l'envahit. C'était, pour elle, comme si im/çyclone eut balayé son être le p l u s intime. — J e ne me s é p a r e r a i j a m a i s de lui... J e p r é f é r e r a i s s u p p o r t e r t o u t e s les misères avec, lui plutôt que de vivre insouciante e t sans sa chère présence 1


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