Le calvaire d'un innocent ; n° 106

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P r i x : 1 fr. 20. N° 106 B e l g i q u e . 1 fr. 50

Mathieu brandit les poinas vers le ciel (p. 3360). C. I .

LIVRAISON 4 2 1 .

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— 3363 — t o u s ; la situation était t r o p compliquée p o u r leur inspir e r beaucoup de confiance. M a t h i e u n e t r o u v a i t p l u s la possibilité de travailler. Il était t r o p t o u r m e n t é p a r les soucis et l ' i n q u i é t u d e Mais il se disait avec a n x i é t é que ses affaires souffraient beaucoup de son activité politique et q u ' i l lui a u r a i t fallu s ' y m e t t r e de t o u t e s ses forces. Mais c'était impossible. L ' a v e n i r de son frère lui i m p o r t a i t p l u s que l ' a r g e n t qu'il p e r d a i t d a n s son affaire. I l a v a i t m i s t o u t son espoir d a n s la révision d u procès. L ' i n n o c e n c e d'Alfred devrait être p r o u v é e u n e fois pour toutes. — L o r s q u e m o n frère sera revenu d a n s sa famille, se disait-il, il m e r e s t e r a toujours le t e m p s de m ' o c c u p e r de mes affaires. I l n ' o u v r a i t même p a s son courrier et s ' a b a n d o n n a i t a u x soucis que la s i t u a t i o n actuelle lui infligeait. Son p r o p r e sort lui i m p o r t a i t p e u et c'était à peine s'il s'occupait de sa fiancée. Celle-ci c o m p r e n a i t le conflit cruel, d a n s lequel il se t r o u v a i t et elle se g a r d a i t bien de l ' i m p o r t u n e r i Mais elle était sûre, que le b o n h e u r v i e n d r a i t si elle a v a i t la patience de se r é s i g n e r j u s q u ' à ce que M a t h i e u e u t m e n é à bonne fin le procès do son frère. E t elle a t t e n d i t p a t i e m m e n t . U n j o u r alors q u e M a t h i e u allait s o r t i r p o u r se r e n dre chez Nini Be.rtho.llet, la sonnerie d u téléphone r e tentit. M a t h i e u décrocha le r é c e p t e u r et u n e voix lui dit OttÔ lé P r é s i d e n t F é l i x E a u r e désirait lui p a r l e r immédiatement. M a t h i e u se p r é c i p i t a à l'Elysée. T! n ' i m a g i n a i t p a s ce que le P r é s i d e n t lui voulait et il avait beau réfléchir il ne t r o u v a i t vas de réponse à cette

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— 3364 — question. Enfin, il a r r i v a f a u b o u r g S a i n t - H o n o r é et fut reçu p a r F é l i x F a u r e . M a t h i e u D r e y f u s se sentit u n p e u confus lorsque le P r é s i d e n t v i n t à sa r e n c o n t r e en lui t e n d a n t la main. L e P r é s i d e n t se t r o u v a i t d e v a n t u n g r a n d b u r e a u placé e n t r e les deux fenêtres et u n e lumière a b o n d a n t e i n o n d a i t les dossiers et documents qui couvraient la g r a n d e table. — Cet h o m m e travaille beaucoup, se dit M a t h i e u , e n c o n t e m p l a n t l ' a m a s des p a p i e r s . E t il r e m a r q u a que te visage d u p r é s i d e n t était soucieux ; l a situation devait le d é p r i m e r . tf. D ' u n geste de la main, F é l i x F a u r e lui désigna u u e chaise : — -Te vous ai p r i é de venir m e voir, monsieur D r e y fus, lui dit-il, p o u r vous parler en t o u t e sincérité de cette d a n g e r e u s e s i t u a t i o n d a n s laquelle nous nous t r o u v o n s tous , M a t h i e u s'inclina : — C'est u n t r è s g r a n d h o n n e u r p o u r moi, Monsieur le Président... F é l i x F a u r e fit u n geste évasif V o u s savez aussi bien que moi, que le peuple n ' a aucune confiance d a n s le gouvernement... P a r l o n s ouvertement, monsieur. V o u s connaissez les difficultés q u ' a soulevé le procès de votre frère et vous pouvez m e donner des r e n s e i g n e m e n t s t r è s utiles. C'est pour cela que je m ' a d r e s s e à vous d a n s cette situation difficile p o u r vous d e m a n d e r votre a v i s a propos d'une décision que j ' a u r a i s à p r e n d r e d a n s le courant de la j o u r n é e . V o u s êtes a u c o u r a n t de la démission de Cavaignac... Qui, à votre avis, sera susceptible, d ' a c c e p t e r le portefeuille de la G u e r r e ? M a t h i e u Dreyfus r e g a r d a le P r é s i d e n t avec u n e surprise à peine dissimulée. I l n e comprenait rien à cette question que F é l i x

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— 3365 — F a u r e lui a v a i t posé de l a m a n i è r e la plus n a t u r e l l e d u monde. — P o u r q u o i lui demandait-on, à lui, le frère d u capit a i n e Dreyfus, son avis à p r o p o s d ' u n e décision d ' u n e si grande importance A t t e n d a i t - o n des propositions de sa p a r t % Que signifiait cela ? .N'était-ce p a s u n rêve dont il allait se réveiller d ' u n m o m e n t à l ' a u t r e 1 M a t h i e u Dreyfus r e g a r d a a u t o u r de lui, comme p o u r s ' a s s u r e r q u ' i l se t r o u v a i t d a n s la réalité et que le P r é s i dent était bien assis en face de lui. E t Félix F a u r e reprit : — L e b r u i t court d a n s le public que le m i n i s t è r e a u n p a r t i - p r i s en ce qui concerne l'affaire de v o t r e frère... pouvez-vous m e dire si cela correspond à la v é r i t é 1 M a t h i e u h a u s s a les épaules et r é p o n d i t é v a s i v e m e n t : — I l m e serait difficile de p r o t e s t e r contre cela, Monsieur le P r é s i d e n t , car t o u t e s les accusations portées contre le m i n i s t è r e sont j u s t e s j u s q u ' à p r é s e n t ; m a l g r é tous les efforts, on n ' a p a s p u p r o u v e r le contraire. — J e contrôlerai ces accusations, monsieur, dit F é - * lix F a u r e d ' u n t o n sévère, vous pouvez en ê t r e sûr. Mais comme Cavaignac vient de démissionner, il me p a r a î t opp o r t u n de le r e m p l a c e r p a r u n h o m m e dont on sera s û r d ' a v a n c e qu'il fera son devoir sans p a r t i - p r i s et qu'il essaiera d ' ê t r e juste... J ' y tiens p a r t i c u l i è r e m e n t d a n s les circonstances actuelles — V o u s aideriez m o n frère, Monsieur le P r é s i d e n t , et nous vous en serions tous r e c o n n a i s s a n t s . — J ' e s p è r e q u ' u n e décision a u r a le pouvoir de t r a n quilliser le peuple et de r é t a b l i r le calme. V o u s voyez, monsieur, que j ' a i les meilleures i n t e n t i o n s et que j e d é sire r e n d r e j u s t i c e à t o u s les p a r t i s et j e ferais mon p o s sible p o u r satisfaire i'opinion publique. 9

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— 3366 — — L e public se r e n d compte de cela, Monsieur le P r é s i d e n t , ce n ' e s t p a s vous q u ' o n accuse — L o r s q u ' o n occupe u n e place aussi en vue que la mienne, monsieur, il est t o u j o u r s difficile de p l a i r e à t o u t le monde. On p e u t êti'é j u s t e et on p e u t essayer de faire bien ; m a l g r é cela on a u r a t o u j o u r s des ennemis. Mais j e ferais mon possible p o u r m ' é p a r g n e r des accusations et des reproches qui n ' o n t a u c u n e raison d ' ê t r e . J e v e u x que la vérité soit enfin connue et je vous ai fait appeler, monsieur, p o u r e n t e n d r e v o t r e opinion sur le choix du m i n i s t r e de la Guerre... J e vous p l i e de me r é p o n d r e avec franchise. M a t h i e u Dreyfus était confus. — C'est une question bien délicate, Monsieur le P r é sident, et il m ' e s t difficile de vous r é p o n d r e ; j e ne suis p a s assez a u c o u r a n t des différentes possibilités, p o u r pouvoir vous donner u n avis... — M a i s vous connaissez tous les m e m b r e s du minist è r e . E t vous avez assez d'expérience p o u r pouvoir j u g e r de celui de «es messieurs du m i n i s t è r e qui a m o n t r é la p l u s g r a n d e objectivité Mathieu réfléchit p e n d a n t quelques i n s t a n t s , p u i s il dit l e n t e m e n t : — J e pense que monsieur Zurlinden s'efforce d ' ê t r e j u s t e et est absolumout h o n n ê t e . J e crois q u ' i l possède t o u t e s les qualités nécessaires à r e m p l i r le poste d ' u n min i s t r e de la G u e r r e et satisfaire le public. Si vous me dem a n d e z mon avis. Monsieur le P r é s i d e n t , je ne puis m i e u x faire que de vous indiquer que monsieur Z u r l i n d e n m e semble ê t r e l'homme que vous cherchez, F é l i x F a u r e hocha la tête. — Vos idées sont les miennes, monsieur, dit-il en s o u r i a n t d ' u n uir satisfait j ' a v a i s pensé i m m é d i a t e m e n t à Z u r l i n d e n , mais je voulais m ' a s s u r e r d ' a b o r d de votre opinion.


— 3367 — H se leva et M a t h i e u comprit qu'il était congédié. L e p r é s i d e n t lui s e r r a encore une fois la m a i n et se pencha de nouveau ses dossiers. M a t h i e u se r e n d i t de suite chez L a b o r i e et lui raconta cet e n t r e t i e n d a n s tous les détails. L ' a v o c a t l'écouta avec g r a v i t é . L o r s q u e M a t h i e u se t u t , L a b o r i e ne r o m p i t p a s le silence. I l j o u a i t n e r v e u s e m e n t avec son coupe-papier, en affectant u n e p a r f a i t e indifférence p o u r ce que lui disait M a t h i e u . Celui-ci a la fin s'énerva et il d e m a n d a d ' u n t o n un peu n e r v e u x : — V o u s n ' ê t e s p a s de m o n avis, m a î t r e 1 L ' a v o c a t secoua la t ê t e et le r e g a r d a pensivement sans se décider à r é p o n d r e . — C'est difficile à dire, monsieur, je veux espérer que vous avez eu r a i s o n en conseillant à F é l i x F a u r e de p r e n d r e Zurlinden. J e crois que c'est u n h o m m e t r è s intelligent et t r è s raisonnable, m a i s je ne suis p a s sûr, qu'il sera la personnalité qui n o u s a i d e r a à obtenir justice d a n s la révision du procès... J ' e n doute même t r è s fort. — Mais il a été t o u j o u r s t r è s objectif... p r o t e s t a Mat h i e u Dreyfus énergiquement. — V o u s avez raison, m a i s la question est de savoir s'il le restera... les gens c h a n g e n t selon le p o s t e qu'ils occupent, n'avez-vous p a s r e m a r q u é cela, mon a m i ? — J e suis su r qu'il ne se laissera p a s influencer, c'est u n h o m m e j u s t e et il p r é f é r e r a le chemin droit ; il nous aidera à dévoiler la vérité. L a b o r i e poussa u n profond soupir. — Espérons-le, mais p r é p a r o n s - n o u s à u n e désillusion... cela p e u t t o u j o u r s a r r i v e r . M a t h i e u agacé du p e u d ' e n t h o u s i a s m e q u ' i l t r o u v a i t chez l ' a u t r e se d é t o u r n a . — V o u s changez t r è s vite d'opinion mon cher maîA


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;re, dit-il avec u n léger sourire ironique... I l n ' y a p a s si longtemps que vous m ' a v e z assuré, que rien ne p o u r r a i t împêcher n o t r e victoire ; vous étiez d ' u n optimisme qui m'effrayait même u n peu. E t a u j o u r d ' h u i vous ne semcdez p l u s encore croire à u n h e u r e u x résultat... Votre pessimisme m ' é t o n n e , car je ne vois aucune raison de touter — Mais m o n cher monsieur, n'avez-vous p a s encore remarqué que t o u t vient a u t r e m e n t q u ' o n ne l ' a t t e n d . L a démission de Cavaignac m ' a r e n d u pensif. E t j e vous assure que j ' a i t o u t e s les r a i s o n s du monde p o u r être pessimiste. U n changement, de m i n i s t è r e j u s t e a u m o m e n t de la révision du procès p e u t ê t r e néfaste p o u r nous tous et nous ne devons p a s r ê v e r à une victoire prochaine... Elle me semble p e u probable. L ' a v e n i r nous a p p r e n d r a comment Z u r l i n d e n agira d a n s cette affaire. Mais p o u r vous consoler, j e dois vous dire, que F é l i x F a u r e est u n h o m m e e x t r ê m e m e n t loyal et j u s t e , qui a v r a i m e n t la volonté de l u t t e r p o u r la v é r i t é et p o u r le droit. I l est sincère et de bonne foi, sans cela il ne vous a u r a i t p a s fait venir p o u r vous d e m a n d e r votre avis M a t h i e u Dreyfus hocha la t ê t e . — C'est bien mon opinion ; il n o u s a fait une t r è s g r a n d e concession en n o u s d e m a n d a n t u n avis et en disant, q u ' i l t e n a i t à savoir qui nous p a r a i s s a i t le p l u s a p t e à occuper le poste de m i n i s t r e de la g u e r r e . — E s p é r o n s , que votre conseil relatif à Zurlinden ssera bon et n ' a p p o r t e r a p a s de conséquences néfastes. J e souhaite que vous ayez raison avec votre optimisme. L e même soir les j o u r n a u x a n n o n ç a i e n t la nomination de 'Zurlinden comme m i n i s t r e de la g u e r r e et successeur de Cavaignac.


CHAPITRE

L'AMOUR

FAIT

CDXLI

DES MIRACLES

H a r r i c t B r o w n était t r è s heureuse d'avoir o b t e n u de son fiancé la permission de s'occuper de son avenir. Elle se lit a n n o n c e r le lendemain m a t i n chez son patron, le riche c o m m e r ç a n t J a s p e r R e y n a r d et lui fit dire, qu'elle avait une chose d ' e x t r ê m e importance à lui commun i(|uer. Mais elle d u t a t t e n d r e p l u s i e u r s heures, a v a n t que son p a t r o n e u t le t e m p s de la recevoir. Elle travaillait depuis p l u s i e u r s aimées d a n s cette maison de vins et elle y réglait aussi bien la vente que la correspondance. L e m a t i n , elle travaillait d a n s u n p e t i t b u r e a u , n o n loin de celui de J a s p e r R e y n a r d et d a n s l'après-midi elle s'occupait de la v e n t e d u vin d a n s u n e boutique ouverte, qui é t a i t t o u j o u r s pleine de monde. Surt o u t e n t r e cinq et sept heures H a r r i e t a v a i t à t r a v a i l l e r sans relâche et souvent le soir, lorsqu'elle q u i t t a i t son t r a v a i l , la t ê t e lui t o u r n a i t . T o u t le monde l'aimait, c a r elle était t o u j o u r s gaie et s o u r i a n t e et a v a i t u n c a r a c t è r e modeste. J a s p e r R e y n a r d l ' a p p r é c i a i t comme u n e bonne et h o n n ê t e employée G. I.

LIVRAISON 422.


— 3370 — et il savait, qu'il p o u v a i t se fier à elle d a n s toutes les situations. M a l g r é cela, il la r e ç u t assez m a l car il p e n s a i t qu'elle venait p o u r lui d e m a n d e r u n e a u g m e n t a t i o n de salaire. S o n avarice était connue p a r t o u t et H a r r i e t lui a v a i t m a i n t e s fois d e m a n d é en vain u n salaire plus fort ; il avait t o u j o u r s refuséElle se dit que la raison de sa m a u v a i s e h u m e u r é t a i t la pensée de devoir se s é p a r e r de quelques shillings et elle coupa court à ces idées en lui d i s a n t i m m é d i a t e m e n t : — J e ne viens p a s vous p a r l e r de moi, monsieur ; j e v o u d r a i s vous p r o p o s e r quelque chose, qui vous i n t é r e s sera c e r t a i n e m e n t . C'est u n e occasion où vous pourriez g a g n e r facilement u n e t r è s g r a n d e somme. J a s p e r R e y n a r d se dressa d a n s son fauteuil, il r e p o u s s a ses l u n e t t e s s u r le front, et fixa H a r r i e t d ' u n long r e g a r d i n t e r r o g a t e u r . P u i s il lissa sa longue moustache blanche et dit en s o u r i a n t a i m a b l e m e n t : — J e suis bien curieux de voir quelle affaire vous allez me p r o p o s e r m a chère e n f a n t 1 — J e v o u d r a i s vous p r i e r d ' e n g a g e r mon fiancé comme r e p r é s e n t a n t de votre maison, m o n s i e u r R e y n a r d se t a p a s u r le genou, en éclatant de r i r e ; il se t o r d a i t l i t é r a l e m e n t et ne p a r v e n a i t p a s à se calmer : — V o u s appelez cela u n e affaire !... ha ! ha ! h a I..,.. c'est excellent cela 1... u n e t r è s bonne p l a i s a n t e r i e !... E t il c o n t i n u a à pouffer de r i r e . \ H a r r i e t fronça les sourcils : — J e suis tout-à-fait sérieuse, monsieur, dit-elle d ' u n a i r digne, m o n fiancé vous a m è n e r a u n t r è s g r a n d n o m b r e de clients ; j ' e n suis sûre... — V o u s avez b e a u c o u p de confiance en ce j e u n e h o m m e , mademoiselle Ë a r r i é t — J e p e u x l'avoir, monsieur, car mon fiancé a des


— 3371 — relations dans la plus h a u t e société ; il connaît tous les gens de i ' a r i s t o c r a t i e et de la cour , R c y n a r d éclata de n o u v e a u d ' u n r i r e sonore. — Ecoutez-moi cela !... C'est incroyable ce q u ' u n e p e t i t e fille p e u t s'imaginer, lorsqu'elle est a m o u r e u s e — J e n e dis que la vérité, monsieur... je vous p r i e de ne p a s vous m o q u e r de moi, a v a n t que vous ne sachiez la vérité. L e p a t r o n fit u n geste de la main... l'histoire l ' a m u sait m a i n t e n a n t . P r e n a n t une bouteille de vin rouge, qui se t r o u v a i t sur son secrétaire, il s'en v e r s a u n v e r r e et le vida lentement, sans a r r ê t . U n sourire de satisfaction se m o n t r a sur son visage rouge de m a r c h a n d de vins. Mais il ne q u i t t a i t p a s liai-riet des yeux et la fixait p a r dessous ses l u n e t t e s avec ses p e t i t s y e u x p e r ç a n t s . R e p o u s s a n t le v e r r e , il dit enfin avec u n e ironie qui échappa à la jeune fille : — Si v o t r e fiancé a t a n t de relations d a n s le m o n d e a r i s t o c r a t i q u e , il ne d e v i e n d r a c e r t a i n e m e n t p a s r e p r é s e n t a n t d ' u n e maison de vins, ma chère enfant ; vous devez vous t r o m p e r !.... H a r r i c t r e s t a sérieuse, elle semblait ignorer a p p a r e m m e n t l ' i n c r é d u l i t é de son chef et elle continua avec le plus g r a n d calme : — S'il n ' a v a i t p a s besoin de t r o u v e r du t r a v a i l , j e n e serais p a s v e n u s vous d é r a n g e r , monsieur. I l ne m ' e s t p a s t r è s facile de vous d e m a n d e r u n service et vous tu? rendez cette tâche encore p l u s difficile. J e vous p r i e d ' e n g a g e r m o n fiancé comme r e p r é s e n t a n t de v o t r e niaison. V o u s savez bien que j ' a i t o u j o u r s eu soin des i n t é r ê t s de votre maison et vous comprendrez, que je me sois a d r e s s é d ' a b o r d à vous p o u r vous p r o p o s e r cette affaire. J e ne voulais p a s p e r m e t t r e que mon fiancé offrit ses services a la concurrence, car vous pouvez être sur, que les a u t r e s c o m m e r ç a n t s ne p e r d r o n t p a s u n e si bonne


— 3372 — occasion de faire de l ' a r g e n t . S'il le voulait, mon fiancé a u r a i t a u j o u r d ' h u i cent places et p r o b a b l e m e n t même m i e u x p a y é e s que chez vous... R e y n a r d s'enfonça d a n s son fauteuil et croisa les b r a s s u r sa poitrine. P e n d a n t . quelques secondes il ne dit m o t et H a r r i e t se sentit devenir nerveuse sous les r e g a r d s p e r ç a n t s de son chef. Puis Reynard reprit : — V o u s parlez e x a c t e m e n t comme si votre fiancé é t a i t u n huitième miracle!... — C'est u n peu cela, m o n s i e u r ; ce n ' e s t p a s moi qui l'ai inventé... — Ce n ' e s t p a s possible, mademoiselle H a r r i e t ; ce ne sont que des existences basses qui se cachent derrière le métier de r e p r é s e n t a n t s en vins. V o u s devez certainem e n t savoir que nous avons engagé à p l u s i e u r s r e p r i ses des officiers, forcés de q u i t t e r le service... H a r r i e t hocha la tête. — C'est j u s t e m e n t p o u r cela, que je m ' a d r e s s e à vous, m o n s i e u r ; mon fiancé a servi également d a n s l'armée, il a dû q u i t t e r le service. R e y n a r d fit u n geste de m é p r i s . — E x a c t e m e n t ce que je p e n s a i s ; cela n ' e s t bon à rien. J e connais t r o p bien les r e l a t i o n s de ces messieurs. P o u r la p r e m i è r e fois, ils v e n d e n t toujours t r è s bien, m a i s après... quelle m i s è r e ! L e u r s anciens c a m a r a d e s ne les reçoivent plus, lorsqu'ils savent p o u r q u o i on leur r e n d visite. Non, mon enfant... je n ' a i a u c u n e envie dep r e n d r e encore quelques existences brisées d a n s m a maison, j ' e n ai déjà t o u t à fait assez. Ces gens s'imagin e n t t o u j o u r s d ' ê t r e t r è s nécessaires et ils ne font que p a r l e r ; en réalité, ils ne sont bons à rien... ils ne s a v e n t m ê m e p a s t r a v a i l l e r et t r è s souvent il leur m a n q u e aussi la bonne volonté... J e r e g r e t t e de devoir vous refuser ce service...


— 3373 — — Mais faites d ' a b o r d la connaissance de mon fiancé, monsieur, je suis sûre, que vous changerez immédiat e m e n t d'opinion... L e m a r c h a n d de vin se m i t à r i r e . — P o u r q u o i croyez-vous, qu'il soit spécial? I l n e fera p a s exception... — J e vous laisse t o u t e liberté p o u r j u g e r , monsieur. Mais je vous p r é v i e n s que mon fiancé a dès relations n o n seulement d a n s les différents r é g i m e n t s , m a i s aussi d a n s la diplomatie, clans t o u t e s les a m b a s s a d e s et à la Cour Royale. I l connaît t o u t le monde et comme il possède u n e p e r s o n n a l i t é fascinante, il lui est facile de vous amener des clients. C'est u n h o m m e dont la collaboration vous sera i m m e n s é m e n t utile et vous pourriez ê t r e fier s'il a c c e p t a i t de t r a v a i l l e r avec vous. R e y n a r d éclata de r i r e . — L e s femmes a m o u r e u s e s s ' i m a g i n e n t toujours qu'elle aiment un héros, u n roi ; elles sont tout à fait incapables de d i s t i n g u e r la v a l e u r d ' u n h o m m e et de refreiner leur imagination. Mais cependant, j ' e n ai r a r e m e n t vu qui soient convaincues comme vous de la p e r fection de leur a m o u r e u x , mademoiselle H a r r i e t , je vous en félicite! — J ' a i beaucoup de raisons d ' ê t r e fière de mon fiancé, monsieur, dit H a r r i e t froidement, son nom est connu d a n s le inonde entier... L e m a r c h a n d de vin se p e n c h a vers elle et la fixa d ' u n r e g a r d curieux : — Que dites-vous là, mademoiselle? I l me semble que vous devez exagéi er u n p e u ? Que sait le monde d ' u n officier en r e t r a i t e ? Son nom est p e r d u , p e r s o n n e ne se souvient plus de lui. — V o u s vous t r o m p e z , monsieur!... on parle beaucoup encore de cet officier... car m o n fiancé est le eolo-


— 3374 — nel F e r d i n a n d Walsin E s t o r h a z y et je crois que p e u de gens ftfht p a r l e r d ' e u x a u t a n t que lui en ce moment... R e y n a r d s u r s a u t a ; il s'était levé et s ' a p p r o c h a vivement d'Harrict : — C o m m e n t ? E s t e r h a z y ? L e colonel français qui joue u n rôle si i m p o r t a n t dans l'affaire D r e y f u s ? T o u s les j o u r n a u x sont pleins de lui, en effet... H a r r i c t inclina la t ê t e : — Oui, c'est bien lui. On lui a fait donner sa démission, m a l g r é son innocence, car on craignait q u ' i l ne dévoile t o u t e s les m a l p r o p r e t é s de l ' E t a t - m a j o r français... et on l'a expédié à l ' é t r a n g e r , p o u r le faire taire... — E t vous vous êtes fiancée avec cet h o m m e ! — N o u s allons nous m a r i e r d a n s quelques semaines, monsieur... c'est p o u r cela que j e suis .pressée de lui t r o u v e r u n emploi qui r a p p o r t e r a assez p o u r nous nourrir... — Vous vous m a r i e z ! Mais alors vous allez quitter v o t r e travail, mademoiselle? — C e r t a i n e m e n t . J ' a u r a i s d ' a u t r e s devoirs à remplir, monsieur, je crains fort de ne plus pouvoir travailler chez vous comme maintenant... R e y n a r d se m i t h a r p e n t e r la c h a m b r e en a l l u m a n t d'un geste i r r i t é u n e cigarette. — M a i s cela tombe comme la foudre d ' u n ciel clair! Qui pouri-a vous remplacer, mademoiselle H a r r i c t ? V o u s m ' ê t e s e x t r ê m e m e n t utile, vous êtes a u cour a n t de t o u t e s mes affaires et je vous estime beaucoup, vous vous en rendez compte, j ' e s p è r e . . . — Prouvez-moi votre estime en e n g a g e a n t mon fiancé. E t faites-lui u n c o n t r a t avec u n salaire fixe pour p l u s i e u r s années... c'est l ' u n i q u e chose que j e vous demande!... — V o u s êtes bien exigeante, m a chère enfant!... — Si j e vous suis v r a i m e n t utile, vous ne m e refu-


— 3375 — serez p a s cette d e m a n d e , monsieur... vous vous m o n t r e rez r e c o n n a i s s a n t des services que je vous ai rendu... E t vous faites u n excellent échange, grâce à moi. J e v o u s quitte, et vous m e t t e z m o n fiancé à m a place. I l se sacrifiera p l u s encore a u x i n t é r ê t s de la maison que moi et il est b e a u c o u p p l u s intelligent que moi... R e y n a r d se f r o t t a n e r v e u s e m e n t les m a i n s , sa cigar e t t e s ' é t a i t éteinte et il d u t la r a l l u m e r p l u s i e u r s fois... E n vain, il essayait de se calmer, cette conversation l ' é n e r v a i t visiblement. — M a i s j e sais en quoi vous pouvez m ' ê t r e utile, mademoiselle H a r r i e t , et j ' i g n o r e t o u t à fait si v o t r e fiancé p o u r r a vous r e m p l a c e r . T o u t e cette affaire est bien d é s a g r é a b l e p o u r moi... — J e vous p r o m e t s de l'influencer a u t a n t que p o s sible et j e vous g a r a n t i s q u ' i l t r a v a i l l e r a à v o t r e satisfaction, m o n s i e u r . J ' a i d'ailleurs u n e a u t r e p r o p o s i t i o n à vous faire : voulez-vous que j e continue à t r a v a i l l e r d a n s v o t r e maison, a u moins p e n d a n t les p r e m i e r s mois'? J e p o u r r a i s m ' a r r a n g e r et p u i s ce sera u n e bonne publicité p o u r vous. .Vos clients a i m e r o n t c e r t a i n e m e n t ê t r e servis p a r la femme du f a m e u x colonel Esterhazy... n e le croyez-vous p a s , m o n s i e u r ? R e y n a r d s ' a r r ê t a a u milieu de la pièce et fit signe à, H a r r i e t de s ' a p p r o c h e r . I l lui m i t la m a i n sur l'épaule et dit j o v i a l e m e n t : — U n e merveilleuse idée que vous avez là, m a p e tite... Si vous restez, j ' a c c e p t e v o t r e fiancé et je lui fais u n c o n t r a t comme vous m e l!avez demandé... — P o u r plusieurs années? — Oui, et j e lui d o n n e r a i m ê m e u n p o u r c e n t a g e , si vous l'exigez... H a r r i e t sourit, t r è s flattée et elle décida de profiter do la bonne occasion. — E t vous a u g m e n t e r e z mon salaire, n'est-ce p a s , patron?


- 3376

-

K e y n a r d fronça les sourcils : " — V o u s exagérez, mademoiselle H a r r i c t L . " L a j e u n e fille t r i o m p h a i t , elle savait qu'elle avait g a g n é et cela lui faisait plaisir d'avoir roulé le vieil avare, qui lui avait t a n t de fois refusé une a u g m e n t a tion. I l était bien forcé de céder cette fois et elle détourn a la t ê t e p o u r cacher son sourire. ' Se levant, elle dit d ' u n ton négligent : — Il f a u t se r e n d r e compte de sa p r o p r e valeur, monsieur. P a r mon m a r i a g e avec le colonel comte E s t e r hazy, j ' a p p a r t i e n d r a i s à la plus h a u t e société. E t si je vous fais la grâce de r e s t e r p e n d a n t u n certain t e m p s encore d a n s votre maison, il f a u t bien, que vous fassiez u n p e t i t sacrifice p o u r cela... J e né suis plus forcée de t r a v a i l l e r ; je le ferais .uniquement p o u r vous faire plaisir. E t vous comprenez bien, que vous gagnerez le double, lorsque je servirai vos clients... P o u r ces raisons... R c y n a r d - l ' i n t e r r o m p i t vivement : — Vous" a u r e z ' v o t r e a u g m e n t a t i o n ; mais ne m ' e n parlez plus. N o t r e conversation a déjà t r o p d u r é et j ' e n ai assez... Faites-moi. le plaisir de vous en aller; j ' a r r a n gerais t o u t comme convenu... H a r r i e t se dirigea vers la porte. Mais, a v a n t de sortir, elle d e m a n d a d ' u n ton ferme : — J e p e u x donc dire à mon fiancé que vous le r e cevrez demain à onze heures p o u r signer son c o n t r a t ? — C'est bien!... je l ' a t t e n d r a i s à onze h e u r e s p r é cises. — I l sera ponctuel... H a r r i e t q u i t t a la c h a m b r e et se m i t à danser do joie en e n t r a n t d a n s son p e t i t b u r e a u . Elle savait qu'elle n ' a u r a i t plus de soucis p o u r l ' a v e n i r et qu'elle a v a i t vaincu son chef u n e fois p o u r t o u t e s . Mais elle p e n s a i t aussi, q u ' i l serait nécessaire de m e n e r le beau F e r d i n a n d sévèrement, car il était capa;


Le même de Zurlinden

C. I.

soir, les journaux

annonçaient

la

nomination

(p. 3368). .LIVRAISON 423.



— 3379 — ble de t o u t p e r d r e p a r sa négligence et sa paresse. E t sou effort a u r a i t été vain, car il lui serait impossible de lui t r o u v e r u n e seconde fois u n poste si bien p a y é et si facile. Son cœur b a t t a i t de joie à la pensée que toutes ses c a m a r a d e s l'envieraient, lorsqu'elle serait la femme d ' E s t e r h a z y et l ' a v e n i r lui a p p a r a i s s a i t sous des couleurs brillantes. Q u ' i m p o r t a i t que le beau F e r d i n a n d ne p o r t â t p l u s l'uniforme et devint m a i n t e n a n t u n simple r e p r é s e n t a n t en vins, cela ne g ê n a i t p a s H a r r i e t . On ne p o u v a i t p a s lui enlever son t i t r e et, m a l g r é leur p a u v r e t é , elle p o u r r a i t poser à la femme du monde. L a j e u n e fille se s e n t a i t si h e u r e u s e qu'ello écrivait sans relâche son n o m f u t u r sur u n e feuille do p a p i e r blanc. H a r r i e t de Walsin-Esterhazy... H a r r i e t iWalsin, Comtesse Esterhazy... E t elle en oublia d ' e x p é d i e r son courrier et de régler les comptes les plus u r g e n t s .

CHAPITRE

N O U V E A U X

CDXLII

AVATARS...

L ' a n t r e de la Simone avait, depuis la veille, changé d'aspect. L a cartomancienne avait acheté des fleurs, quelques coussins, quelques r i d e a u x . D u coup, la c h a m b r e t t e , en a v a i t p r i s u n a i r pimp a n t et j o y e u x . Elle aussi é t a i t différente d a n s la co-


— 3380. — q u e t t e robe d ' i n t é r i e u r qui a v a i t remplacé la blouse élimée et rapiécée qu'elle p o r t a i t a v a n t . U n miroir, flambant neuf, o r n a i t le m u r et la Simone s ' a d m i r a i t d'avoir p u avec si p e u d'artifice recouvrer u n e a p p a r e n c e p l u s féminine... On f r a t t a à la p o r t e . » Elle alla ouvrir. — M a d a m e Simone, c'est ici? d e m a n d a u n commissionnaire, qui p o r t a i t u n e table de bois blanc sur son dos. , v ,, . — C'est ici. Entrez... L ' h o m m e déposa son f a r d e a u en disant : — J ' a i encore d e u x chaises. U redescendit et ne t a r d a p a s à r e m o n t e r , p o r t a n t deux chaises. L a c a r t o m a n c i e n n e lui t e n d i t u n e pièce de deux francs et l ' h o m m e s'en alla en r e m e r c i a n t . Vite, la femme é t e n d i t sur la t a b l e u n t a p i s posé p r o v i s o i r e m e n t sur le lit et plaça les deux chaises de chaque côté de la t a b l e sur laquelle elle posa u n j e u de t a r o t s neuf. — A h ! ça va m i e u x ! s'exclama-t-elle, t o u t e heureuse. L e s meubles usagés repoussés contre le m u r , calés, a v a i e n t encore bonne a p p a r e n c e , et e m p l i s s a n t la pièce, Lui d o n n a n t l ' a i r plus v é r i t a b l e m e n t meublée. On f r a p p a encore et la Simone, cette fois, se cont e n t a de dire : « E n t r e z ! » en p r e n a n t place devant la table. Cette fois, c'était u n e cliente. — M a D o u é ! s'exclama cette femme, u n e s e r v a n t e b r e t o n n e , p o r t a n t encore la coiffe de son p a y s , on n e vous reconnaît plus, M a d a m e Simone... Comme c'est beau, chez v o u s ! et quelle jolie robe vous avez... Auriez-vous fait u n héritage?... — Mais non, M a r i e - A n n e , r é p o n d i t la Simone; seu-


— 3381 — lement, les affaires v o n t b i e n ; on commence à savoir que mes prédictions se réalisent t o u j o u r s ; les clientes r e viennent ; elles m'envoient leurs a m i e s ; alors, j ' a i fait quelques dépenses, comme vous voyez! — T a n t mieux, t a n t m i e u x ; je suis bien contente p o u r v o u s ; vous méritez de réussir... — Qu'est-ce que je vous fais : le g r a n d jeu?... V o u s voyez, j ' a i des t a r o t s neufs!... — Le g r a n d jeu!... oui... mais il est bien e n t e n d u que vous ne me p r e n d r e z p a s plus cher que d ' h a b i t u d e ; ce n ' e s t pas une raison p a r c e que la p r o s p é r i t é vous vient p o u r a u g m e n t e r vos p r i x ! — Mais n a t u r e l l e m e n t , m a chère!... J e n ' a i p a s l'int e n t i o n d ' a b î m e r mes r a p p o r t s avec les anciennes clientes!... L a pseudo-sorcière se p e n c h a sur les cartons coloriés et selon le r i t e immuable commença à dire la b o n n e a v e n t u r e à la servante... Au bout d ' u n q u a r t d'heure, celle-ci ravie, emport a n t l'espoir de tous les b o n h e u r s qu'elle caressait en imagination, s'en alla en laissant sur la table u n billet de cent sous. L a Simone s ' e m p r e s s a de l ' e n f e r m e r d a n s u n p e t i t coffre d'acier qu'elle alla p r e n d r e sous son oreiller et d a n s lequel était enfermé ce qui restait du billet de mille francs. Le coffre, remis en place, la cartomancienne, m u r mura : — Allons, a u t r a v a i l ; où vais-je r e t r o u v e r cet ingrat? Elle passa le m a n t e a u et le chapeau neufs, mais discrets, dont elle avait la veille fait l'emplette, ferma, soigneusement sa p o r t e et descendit d a n s la r u e . Nous ne la suivrons p a s d a n s les démarches qu'elle


— 3382 — fit; mais q u a n d clic revint chez elle, trois heures plus t a r d , elle avait sur les lèvres u n sourire épanoui. U n e demi-heure à peine s ' é t a i t écoulée depuis son r e t o u r q u a n d Sinolten, i ' a t t a c h é d ' a m b a s s a d e f r a p p a à sa p o r t e . — B o n j o u r ! dit-il d ' u n t o n cavalier en entrant... — B o n j o u r ! r é p o n d i t la Simone, en souriant. — E h bien! avez-vous r e t r o u v é la t r a c e de n o t r e oiseau...'? — Oui, je suis sur la p i s t e ; jo s a u r a i s domain où il gîte... Mais, il me f a u d r a p a y e r q u e l q u ' u n et ce que vous m ' a v e z donné hier ne suffit pas... — O h ! oh! à ce que je vois, vous avez des exigences'? — Sans d o u t e ; ne vous l'ai-je p a s d i t ? Ma situation de f o r t u n e ne me p e r m e t p a s de m e t t r e de la délicatesse d a n s mes réclamations d ' a r g e n t . P o u r faire les visites que j ' a i faites, il a fallu que je m'habille des pieds à la t ê t e ; il est inutile de vous dire qu'il me reste bien p e u de chose... — Alors, combien? — D e u x mille! — P e s t e , la mère, vous avez les dents longues!... — M a i s non, vous connaissez aussi bien que moi le p r i x de la v i e ; et aussi combien il f a u t p a y e r pour obt e n i r le m o i n d r e concours... — E h bien, soit! Mille francs, t o u t de s u i t e ; mille a u t r e s q u a n d vous m e donnerez le r é s u l t a t de vos démarches... — Bien, donnez! E t l'cx-espionne t e n d i t une m a i n avide vers le jeune attaché. Celui-ci t i r a son portefeuille et en tira une liasse 'de billets de cent francs q u ' i l lui tendit. m


— 3383

-

Simone p r i t le t e m p s de les compter, p u i s elle les enfouit clans la poche de sa robe en disant : — Merci! M a i n t e n a n t , que dirai-je à D u b o i s ! . . — R i e n ! Faites-le simplement venir chez vous, afin que nous puissions causer sur u n t e r r a i n neutre... J e ne veux p a s plus aller chez lui que je ne p u i s le convoquer chez moi... Nos relations doivent r e s t e r a b s o l u m e n t secrètes. — C'est entendu... Venez demain, je vous dirai si j ' a i déniché l'oiseau et à quelle h e u r e il sera ici... — A demain donc! conclut Smolten, p r e s s é de télép h o n e r à Berlin polir d e m a n d e r des i n s t r u c t i o n s à Baharoff.

Une demi-heure plus t a r d , la table d'écoute téléphonique, si elle eut été alertée eut p u n o t e r la conversation suivante, dont les t e r m e s a u r a i e n t sans doute p a r u é t r a n g e s à Ceux qui les a u r a i e n t enregistré. — Allô... R o f b a i . J — Oui... M:olt!.. — Oui... Ai v u Hirondelle. P i e au nid. I r a i d e m a i n — Bien. Notez. E x p r è s ce soir. Commande 6. E x é cutez. — P a r f a i t . Merci. L a communication fut coupée des deux côtés à la fois. D a n s son luxueux bureau de Berlin, le b a n q u i e r Babaroff se f r o t t a i t les mains, t a n d i s que l ' a t t a c h é sort a i t du b u r e a u de poste de la Bourse, où il avait téléphoné.


— 3384 — L e l e n d e m a i n m a t i n , le p o r t i e r de l ' A m b a s s a d e d ' A l l e m a g n e r e m e t t a i t à Smolten une enveloppe port a n t le mot « E x p r è s ». L ' a t t a c h é la décacheta, p r i t d a n s u n tiroir de son b u r e a u u n e carte perforée, en laquelle t o u t employé du chiffre eut r e c o n n u u n e grille et se mit à déchiffrer le message, é t r a n g e à p r e m i è r e vue, qu'il v e n a i t de recevoir. U n q u a r t d ' h e u r e p l u s t a r d , il relisait sa t r a d u c t i o n : « A m y N a b o t est a r r i v é e à P a r i s ; sa déposition p e u t b e a u c o u p nous g ê n e r ; faire en sorte qu'elle ne puisse m e t t r e ses p r o j e t s à exécution... M e t t r e Wells h o r s d'ét a t de la secourir... L ' e n l e v e r de m a n i è r e à faire croire à u n e simple fugue... — Dubois doit se m e t t r e en r a p p o r t s avec les employés chargés de relever les p l a n s du nouvel a r m e m e n t . T r o u v e r le moyen d ' o b t e n i r ces dessins. N ' i m p o r t e quel prix, — D ' a u t r e p a r t agir si possible sur l ' e n t o u r a g e du p r é s i d e n t P . beaucoup t r o p favorable à révision. A g i t a t i o n socialiste doit a u g m e n ter, faire t o m b e r m i n i s t è r e Cav. t r o p f a i b l e , U n léger sifflement s ' é c h a p p a des lèvres de l ' a t t a ché. — R i e n que ça ! m u r m u r a - t - i l . E t vingt-cinq mille marks ! I l relut encore u n e fois le papier, de m a n i è r e à bien en g r a v e r t o u s les t e r m e s d a n s sa mémoire, p u i s le j e t a avec l'original chiffré d a n s le feu qui flambait d a n s la cheminée. E n s u i t e , l ' a t t a c h é sortit, p r i t u n fiacre et se fit conduire d a n s u n b u r e a u de poste éloigné d'où il envoya à l'adresse du b a n q u i e r Baharoff, la dépêche suivante : — « P o u r exécuter commande a r g e n t nécessaire. — M oit ». T r a n q u i l l e de ce côté, le j e u n e homme, t e n a n t p o u r assuré q u ' i l r e c e v r a i t i n c e s s a m m e n t d ' a u t r e s sommes,


— 3385 se r e n d i t alors chez la c a r t o m a n c i e n n e afin de savoir si elle a v a i t t r o u v é Dubois. Mais il é p r o u v a u n e déconvenue : la Simone é t a i t sortie. S m o l t e n se mit alors à réfléchir a u x o r d r e s que lui a v a i t donné son p u i s s a n t p a t r o n . E n l e v e r A m y N a b o t lui semblait u n e chose assez facile en soi; m a i s ce serait, à coup sûr, u n e o p é r a t i o n très hasardeuse. Mais a p r è s tout, l ' a t t a c h é se m o q u a i t de ce qui pouvait découler de ses a c t e s ; l ' i m p o r t a n t p o u r lui était de t o u c h e r les fortes sommes.que ne m a n q u e r a i t p a s de lui envoyer Baharoff p o u r ses bons offices. L e j e u n e a t t a c h é commercial n ' é t a i t p a s assez naïf p o u r p r e n d r e à la l e t t r e les paroles du b a n q u i e r lui affirmant qu'il servait les i n t é r ê t s de la P a t r i e A l l e m a n d e . Baharoff, t r è s c e r t a i n e m e n t , servait d ' a b o r d son int é r ê t particulier... Q u a n t à savoir ce que voulait celui-ci, Smolten n e s'illusionnait p a s ; les visées de Baharoff é t a i e n t p u r e m e n t m a t é r i e l l e s ; a u c u n idéal ne le faisait a g i r ; s'il s'était mêlé de tous les conflits du m o n d e depuis u n e v i n g t a i n e d ' a n n é e s , c'avait été toujours p o u r en t i r e r des bénéfices... I l a v a i t f o u r n i des a r m e s allemandes a u x colons d u T r a n s v a a l et il était d e r r i è r e les envahisseurs p o u r d r a i n e r les claims de p i e r r e s p r é c i e u s e s ; en E g y p t e , c ' é t a i t p o u r lui que t r a v a i l l a i e n t les p a y s a n s qui cultivaient le coton; p o u r lui, encore, que L o r d Kitcbe&er s'opposait à Marchand.; a u x "Philippines, en fourni saaaf, armes a u x insurgés, ï; était avec les A m é r i c a i n s p o u r s'exapar e r des richesses des îles... N'av&i^-îJ p a s piiié les français, les italiens, tous -e-s peuples de 1?? terr*>, j e t é s v e r s la conquête coloniale... Que lui i m p o r t a i t la g r a n d e u r d'une P a t r i e ? . . . Que

1

C

1.

LIVRAISON

42J


— 3386' — lui i m p o r t a i t la civilisation des peuples sauvages? U n idéal quelconque? N o n ! Baliaroff ne voyait p a r t o u t que des profits à réaliser : le Coton, le Café, le Chanvre, les m a t i è r e s précieuses, le m i n e r a i , toutes les richesses que recelaient le sol et le sous-sol, Baharoff voulait tout, r é g n a i t sur tout... E t la g u e r r e n ' é t a i t p o u r lui q u ' u n moyen... U n moyen de s'enrichir encore... toujours... S'il l ' e u t pu, il a u r a i t fomenté la g u e r r e partout... Smolten c o m p r e n a i t p a r f a i t e m e n t q u ' u n b u t unique poussait celui qu'il s'était donné p o u r m a î t r e à brouiller les cartes, à « empêcher de d a n s e r en r o n d » tous les p e u p l e s de la terre... E t que lui i m p o r t a i t à lui, Smolten...? IL n ' a v a i t q u ' à obéir... T o u t en réfléchissant ainsi, le j e u n e homme était r e n t r é à l ' a m b a s s a d e et passait au bureau des renseignements.

U n e h e u r e p l u s t a r d , Smolten p a s s a i t le seuil d ' u n immeuble de r a p p o r t situé r u e du B a c . — M m e de S a i n t - E s t è v e est-elle chez elle? domanda-t-il à la concierge. E t sur la réponse affirmative qui lui fut faite, 1« j e u n e homme g r a v i t deux étages et sonna à l'unique p o r t e du palier. I n t r o d u i t p a r u n e accorte s o u b r e t t e , qui ouvrit dev a n t lui la p o r t e d ' u n salon, le j e u n e homme se t r o u v a b i e n t ô t d a n s u n e pièce r e m a r q u a b l e p a r la richesse, mais aussi le m a u v a i s goût de t o u t l'ameublement. M m e de S a i n t - E s t è v e était ce que l'on appelle encore en province, u n e « marieuse ». Mais, c o n t r a i r e m e n t à l ' h a b i t u d e des agences matrimoniales, la bonne dame se


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g a r d a i t bien de faire p a r l e r de son salon à la q u a t r i è m e page des j o u r n a u x . Ce dédain était compensé p a r quelques procédés de publicité ingénieux. E n province, elle avait quelques r e p r é s e n t a n t s actifs qui la servaient à r a v i r . A P a r i s , M m e de S a i n t - E s t è v e avait t r o u v é le moyen de se r é p a n d r e d a n s le monde ; on la voyait à toutes les p r e m i è r e s , à tous les vernissages, à tous les g r a n d s mariages. Ses libéralités à l'église de sa paroisse lui valaient l ' h o n n e u r des visites de ces messieurs du Clergé ; de plus , elle était liée avec toutes les cartomanciennes de P a r i s . E t comme, l o r s q u ' u n e femme va troiiver la diseuse de bonne a v e n t u r e , il est bien r a r e qu'elle ne pense p a s à l ' a m o u r ou au m a r i a g e , ces femmes devenaient t o u t n a t u r e l l e ment les auxiliaires de la marieuse. M. Smolten n ' a t t e n d i t p a s longtemps. A u bout de quelques m i n u t e s seulement M m e de S a i n t - E s t è v e fit son entrée majestueuse d a n s son salom Cette respectable m a t r o n e dont la taille était celle d ' u n g a r d e républicain et dont la lèvre s u p é r i e u r e était adornée d ' u n e légère moustache, était vêtue de dentelle noire. Ses j u p o n s soyeux en frôlant le p l a n c h e r faisaient u n frou-frou imposant. — V o u s , mon cher a m i ! s'exclama la m a r i e u s e en t e n d a n t la m a i n a u j e u n e homme. Comme il y a longt e m p s que vous n e m'avez: fait le plaisir de v e n i r m e voir. — Chère M a d a m e , r é p o n d i t le j e u n e a t t a c h é en s'inclinant, je vous fais toutes mes excuses. M a vie est, vous le savez, t r è s encombrée d'obligations multiples et, il y a. seulement deux j o u r s que je suis de r e t o u r de B e r l m où m ' a v a i e n t appelé des affaires de famille. — Àuriez-vous vu n o t r e a m i Baharoff ! . . d e m a n d a la Saint-Estève. Est-il en bonne santé ? — E n p a r f a i t e Santé ; il m ' a p r i é de vous p r é s e n t e r


— 3388 — ses respects. C'est du reste de sa p a r t que je viens vous p r i e r de me r e n d r e u n léger service... — Si je le puis, cher ami, ce sera avec u n vraiment g r a n d plaisir, soyez-en assuré. — Voici de quoi il s'agit. U n de mes amis s'est a m o u r a c h é il y a quelques mois d ' u n e c h a r m a n t e p e r sonne qui d a n s a i t à V i e n n e à cette époque ; p u i s elle a subitement d i s p a r u de la scène... Mon ami qui n ' a v a i t p a s osé p a r l e r en fut au désespoir... I l se m i t à la recherche de sa belle ; m a i s ce fut sans succès. Or, il y a quelques j o u r s à peiné, d a n s le t r a i n , v e n a n t d ' O r i e n t , il a p e r ç u t la jeune femme en question ; m a i s il ne p u t l ' a b o r d e r car elle était en compagnie d ' u n certain J a m e s Wells sur lequel nous ne savons rien ; mais qui, certainement, n ' e s t pas son a m a n t . — C o m m e n t ' s ' a p p e l l e cette femme % — A m y Nabot. — Elle vit à P a r i s ? Savez-vous son adresse % — Comme j e vous le disais, elle était d a n s le t r a i n v e n a n t d ' O r i e n t et a dû a r r i v e r à P a r i s , il y a deux ou trois j o u r s . J e vous ai a p p o r t é sa d e r n i è r e adresse. La voici. E t le j e u n e homme tendit à la marieuse la note qu'il avait p r i s e a u service des renseignemnts allemands. — J e ne sais, continua-t-il, si elle est descendue dans cette même pension ; mais vous p o u r r e z c e r t a i n e m e n t la retrouver... Elle fréquente les milieux d r e y f u s a r d s et, dans le cas où vous ne trouveriez p a s son adresse t o u t de suite, vous p o u r r e z faire surveiller les domiciles des avocats de D r e y f u s ou de P i c q u a r t , ou le j o u r n a l de Clemenceau.. V o u s réussirez certainement... ~~ E t q u a n d je l ' a u r a i s trouvée % — Alors, vous m'aviserez, t o u t en la t e n a n t const a m m e n t sous surveillance et au besoin en vous liant avec


— 3389 — elle... Cette femme doit avoir des besoin d ' a r g e n t , on p o u r r a lui en procurer... — T r è s bien !... V o u s pouvez être assuré que tout le nécessaire sera fait et q u ' a v a n t h u i t jours... — Merci. J e n ' e n espérais p a s moins de vous. Donnez-moi u n coup de téléphone, discrètement, lorsque vous saurez quelque chose... Smolten p r i t congé de Mme de S a i n t - E s t è v e et, de la r u e du B a c , il se fit de nouveau conduire à P l a i s a n c e , chez Simone. Là, il fut plus h e u r e u x q u ' à sa d e r n i è r e visite. L a cartomancienne ne fit aucune difficulté p o u r lui a p p r e n dre qu'elle savait où gîtait Dubois et q u ' i l v i e n d r a i t la voir le lendemain à onze h e u r e s du m a t i n .

CHAPITRE

LE

CDXLIII

TENTATEUR...

Smolten fut exact au rendez-vons fixé p a r Simone. Dubois était déjà là. Les deux hommes se saluèrent froidement et Dubois d e m a n d a d ' u n air h a u t a i n : — P o u r r a i s - j e savoir, monsieur, de quelle sorte est l ' i n t é r ê t que vous me portez ! . . — J e vous le d i r a i tout à l'heure, r é p o n d i t l ' a t t a ché, j o u a n t avec le cordon de son monocle ; auparavant.;


— 3390 — voulez-vous avoir l'obligeance de r é p o n d r e à quelques questions 1 — Si elles ne sont p a s indiscrètes, je le ferai ; m a i s je tiens à fixer dès à p r é s e n t le t a u x de m o n dérangement de ce m a t i n , dans le cas où vous n ' a u r i e z p a s d'affaire à me p r o p o s e r ou si nous ne nous mettions p a s d'accord... — J ' a i u n e affaire à vous p r o p o s e r et nous serons c e r t a i n e m e n t d'accord. T o u t stipulation est donc inutile, maintenant. L a voix de l'attaché était froide et m é p r i s a n t e ; Dubois qui n ' é t a i t p a s dénué de quelque sensibilité d'épid e r m e le sentit et se r a i d i t d a v a n t a g e encore. — Voici de quoi il s'agit, r e p r i t Smoiten. J e voud r a i s savoir s'il est v r a i que Vous avez accompagné à T i flis u n e j e u n e femme du service d'espionnage français, dans le b u t de la livrer a u x autorités russes % Seriez-vous p r ê t à écrire une relation de ces faits ! . . — Non, j e ne p u i s le faire ; j e me suis lié les mains vis-à-vis de l ' E t a t - M a j o r . — Oh ! oh ! E t vous avez l'intention de vivre honnêtement, sans doute, c'est ce que vous allez me dire ! . . — P o u r q u o i p a s ? Qui p o u r r a i t m'en empêcher % — Oh ! votre passé, tout simplement, répliqua l'attaché. V o u s n'ignorez pas que nous vous tenons p a r u n certain côté... — Que voulez-vous dire ! . . — I n t e r p r é t e z à votre gré... P e n d a n t ce dialogue, la Simone vaquait tranquillem e n t à sa besogne ménagère. Cependant, cette présence quoique silencieuse ne laissait p a s que de gêner l'attaché. De plus, il se disait que Dubois ferait le bravache beaucoup plus devant u n témoin que s'ils étaient en tête à tête.


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I l s ' a p p r o c h a de la vieille femme et lui dit doucement : — Chère m a d a m e Simone, j ' a i besoin que vous m e rendiez u n service. Voudriez-vous avoir l'obligeance d ' a l 1er f a i r e m a i n t e n a n t vos provisions p o u r le d é j e u n e r % E t en d i s a n t ces mots, il. t e n d a i t à la cartomancienne u n billet de cent francs. Celle-ci le p r i t , t o u t en j e t a n t à r a t t a c h é u n r e g a r d indéfinissable, p u i s elle j e t a u n châle s u r ses épaules et sortit de la pièce. Smolten poussa le v e r r o u et, se r e t o u r n a n t vers Dubois, il lui i n d i q u a u n siège et en p r i t u n lui-même. — Monsieur Dubois, dit-il, ne p e r d o n s p a s n o t r e t e m p s en vaines paroles ; vous savez qui je suis ; vous n ' i g n o r e z p a s que n o t r e service de r e n s e i g n e m e n t s est suffisamment i n f o r m é de vos faits et gestes et si vous voulez bien vous d o n n e r la peine de j e t e r s u r v o t r e vie u n coup d'oeil rétrospectif, vous trouverez facilement ce qui p e u t n o u s d o n n e r b a r r e s u r vous... M a i s j e ne suis p a s venu ici p o u r vous m e n a c e r de sanctions ; j e vous l'ai dit, j e suis venu vous p r o p o s e r u n e affaire que nous ferons, je l'espère... — E n d ' a u t r e s t e r m e s , vous avez besoin de moi — N o u s avons pensé à vous de préférence à plusieurs a u t r e s . C'est r e n d r e justice, vous le reconnaîtrez, à vos talents. N o u s avons quelques p e t i t s services à vous d e m a n d e r , services qui vous seront t r è s l a r g e m e n t payés, j e m ' e m p r e s s e de vous le dire... Etes-vous disposé à nous r e n d r e ces services — Oui.. P a r l e z !... — Voici... Avez-vous encore quelques relations dans les b u r e a u x du m i n i s t è r e de la G u e r r e ou à l ' E t a t - M a j o r — D a n s quel service % — A u b u r e a u de dessin de préférence, à moins que l'on ne puisse toucher quelque officier du génie...


— 3392 — Les officiers, non, non, p a s actuellement... I l s sont tous t r o p s u r leurs gardes.. — Bien... Alors, u n dessinateur quelconque, qui puisse voir passer les p l a n s du matériel d'artillerie entre ses mains... Dubois eut un r i r e muet. — J ' a i votre affaire, dit-il... Mais c'est là une chose qui ne se t r a i t e pas d a n s u n j o u r , ni sans argent.. — Combien voulez-vous — V i n g t mille francs. — Cinq mille a u j o u r d ' h u i comme avance ; dix mille L r s q u e vous me remettrez les pièces qui m'intéressent. Voici u n aide-mémoire qui vous i n d i q u e r a quels sont les p l a n s qui sont désirés en h a u t lieu. E t 11 tendit une feuille dactylographiée à l'espion. Celui-'ci l'empocha et t e n d i t la m a i n de nouveau. L ' a t t a c h é t i r a son portefeuille et en sortit cinq coup u r e s de mille francs. — Merci ! D a n s quinze j o u r s , ici, à la même heure, j e p r é v i e n d r a i la Simone. Est-ce tout % — % Non, p a s tout à fait. Avez-vous des relations d a n s les milieux socialistes % — J ' a i m e mieux vous avouer que je suis brûlé. J ' a i été démasqué comme provocateur l'an dernier... Mais si je puis vous servir d a n s les r a n g s antisémite, à votre service... — J ' y penserai... Alors, p o u r l'instant, nous n ' a v o n s plus rien à nous dire.-. A quinzaine !... L ' a t t a c h é quitta la maison de la Simone, laissant

Dubois attendue la devineresse. '

La j o u r n é e de l'attaché n ' é t a i t pas finie.


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