Le calvaire d'un innocent ; n° 95

Page 1

N° 95

P r i x : 1 fr 20 BELGIQUE : Prix 1 fr. 5 0

Dreyfus C. J.

la prit dans ses mains tremblantes... (Page 2.969.) LIVRAISON 377

MANIOC.org Bibliothèque Alexandre Franconié

Conseil général de la Guyane


MANIOC.org Bibliothèque

Alexandre

Franconié

Conseil général de la Guyane


— 3011

et ceux des cosaques r é p o n d i r e n t p a r de furieux grognements. T i r é de sa t o r p e u r , Dubois fit u n m o u v e m e n t . — L e b r u i t fait p a r les chiens, l'a réveillé, dit Nikit a qui se p e n c h a sur lui et d e m a n d a : — E h bien ! p e t i t père, te t r o u v e s - t u m i e u x m a i n t e nant L e s y e u x de Dubois s ' e n t r ' o u v r i r e n t , il considéra les trois cosaques d ' u n air effaré et a p e u r é à la fois, l'exp r e s s i o n de son visage était si craintive que M k i t a éclata de r i r e . — N ' a i e p a s p e u r , m o n cher, n o u s ne te voulons aucun mal, t u p e u x te r a s s s u r e r ,nous sommes de b r a v e s gens qui t ' a v o n s t i r é d ' u n m a u v a i s p a s . P u i s il se t o u r n a v e r s Wassili : — E n f o n c e donc la p o r t e ou les feu ('très, m o n vieux, il f a u t a b s o l u m e n t e n t r e r d a n s cette maison, n o t r e blessé a besoin de soins. Wassili, obéissant à l'injonction de son c a m a r a d e ébranla, d ' u n coup d'épaule, les volets qui f e r m a i e n t l ' u n e des fenêtres. Cette fois, cet a p p e l p a r u t avoir été e n t e n d u . U n b r u i t léger se m a n i f e s t a à l ' i n t é r i e u r et u n e voix de femme, u n p e u t r e m b l a n t e , se fit e n t e n d r e : — Qui est là % — Ouvre, p e t i t e mère, dit Wassili, nous ne sommes p a s des b r i g a n d s . La porte s'ouvrit lentement. U n homme, dont-la tête était couverte d ' u n bonnet de fournir<\ p a r u t sur le seuil. D ' u n e voix encore endormie, g r o m m e l a n t e , il de-

m a n d a ce que voulaient les visiteurs. — I l f a u t n o u s donner l'hospitalité p o u r la n u i t , p e t i t p è r e ; n o u s avons u n malade. Les loups l ' o n t a t t a qué d a n s la s t e p p e .

MANIOC.org Bibliothèque

Alexandre

Franconié

Conseil général de la Guyane


— 3012 —

iSemiôn s ' a p p r o c h a également et a m e n a son cheval. mm F a i s u n peu vite, p e t i t père... p r e n d s les chevaux et mettt-les à l'écurie. L ' h o m m e p r i t les b r i d e s du cheval et d e m a n d a : — V o u s êtes cosaques % mm. Oui, Cosaques du Don, r é p o n d i t Semion en soul e v a n t Dubois. — P o u r r a s - t u m a r c h e r , mon cher, demanda-t-il. m a i s Dubois ne c o m p r i t p a s . I l s ' a p p u y a l o u r d e m e n t sur le b r a s de Semion et ferma les y e u x en gémissant. — Aide-moi, N i k i t a ; il ne p e u t p a s m a r c h e r , dit celui-ci, n o u s devons le p o r t e r . L a femme p a r u t à son t o u r sur le seuil. Elle t e n a i t u n e lanterne à la m a i n et considéra avec a t t e n t i o n les cosaques et celui qu'ils p o r t a i e n t d a n s la maison. — D ' o ù venez-vous ? demanda-t-cllc. — N o u s te lo dirons plus t a r d , p e t i t e mère ; p o u r l ' i n s t a n t , il f a u t d ' a b o r d que nous p r e n i o n s soin de ce m a l a d e . A s - t u u n lit p o u r lui ? — I l y a de la paille d a n s le coin, vous pouvez le poser là-bas... dit-elle on leur m o n t r a n t lé chemin. P e n d a n t que les deux cosaques é t e n d a i e n t Dubois s u r u n e épaisse couche de paille, la femme alla chercher u n e c o u v e r t u r e et u n coussin. Semion lui d e m a n d a de l'eau et lava les blessures de Dubois soigneusement. Celui-ci se mit à gémir et s'éyanouit immédiatement. — Quelle femmelette ! m u r m u r a le cosaque e n t r e ses dents. Il ne sait même p a s s u p p o r t e r la souffrance >ns gémir ou s'évanouir... Sa voix était pleine de mépris... La p a y s a n n e considérait silencieusement le blessé. — Ce n ' e s t p a s u n cosaque ? dit-elle, enfin 0!

MANIOC.org Bibliothèque

Alexandre

Franconié

Conseil général de la Guyane


— 3013 — — Non, c'est u n é t r a n g e r . Mais il faut l'aider et le secourir q u a n d même. — N a t u r e l l e m e n t !... P u i s q u e Dieu nous l'a envoyé c'est que n o u s devons le soigner... Elle fit u n signe de la croix sur Dubois et s'en alla d a n s la cuisine p r é p a r e r le t h é . Quelques m i n u t e s plus t a r d , le p a y s a n e n t r a d a n s la chambre. — J ' a i soigné vos chevaux et je leur ai donné à m a n g e r . M a i n t e n a n t , c'est votre t o u r . A p p o r t e - n o u s u n e bouteille de vodka !... dit-il à sa femme ; celui-là en aur a besoin, il me semble ! I l m o n t r a i t le visage pâle de Dubois, qui ne bougeait plus. — Il a l ' a i r bien malade ; racontez-moi donc où vous l'avez t r o u v é et ce qui lui est a r r i v é . L e s h o m m e s se m i r e n t à table et Wassili r a c o n t a , comment ils avaient t r o u v é l ' é t r a n g e r et a v a i e n t chassé les loups. — Donne-moi u n p e t i t v e r r e de vodka, dit Semion en t e n d a n t son v e r r e . Le p a y s a n s'excusa : — J ' é c o u t a i s si a t t e n t i v e m e n t , que j ' a i oublié de servir... I l emplit les v e r r e s et, la bouteille en main, a t t e n d i t qu'ils les eussent vidé. P u i s il les r e m p l i t de nouveau. — N ' o u b l i o n s p a s le malade... L e s y e u x de Dubois étaient clos, mais lorsque Semion lui eut versé u n p e u de vodka sur les Lèvres, ii rem u a faiblement. — Voilà !... cela lui fera du bien, s'exclama ie cosaque qui dit ensuite à la p a y s a n n e : — Portez-l'j? u n peu de thé, cela le réchauffera. Le p a y s a n , s ' a p p r o c h a à son t o u r du malade et demanda :

MANIOC.org Bibliothèque

Alexandre

Franconié

Conseil général de la Guyane


— 3014 — — E h bien ! p e t i t frère, te sens-tu m i e u x ? L e visage de Dubois e x p r i m a i t la plus parfaite incompréhension, il semblait se d e m a n d e r ce que tous ces i n c o n n u s lui voulaient. — Ce n ' e s t p a s la peine dé lui parler, dit Semion ; c'est u n é t r a n g e r , il ne comprend p a s n o t r e langue... — I l n ' e s t . p a s russe '? d e m a n d a le p a y s a n . Comm e n t u n é t r a n g e r pouvait-il se t r o u v e r d a n s la steppe 4 — Çà, on le s a u r a p e u t - ê t r e plus t a r d . P o u r l'inst a n t m ê m e s'il p o u v a i t se faire c o m p r e n d r e , il n ' e n aur a i t p a s la force... Il n ' y a q u ' à attendre... — Mais comment allons-nous lui p a r l e r % — N e t ' i n q u è t e p a s , p e t i t père. I l s a u r a bien se faire c o m p r e n d r e dès qu'il a u r a besoin de quelque chose. L a p a y s a n n e sortit de la cuisine. Elle p o r t a i t du p a i n et du lard qu'elle posa sur la table. — Mangez ! dit-elle et q u a n d vous en aurez assez, vous p o u r r e z d o r m i r où vous voudrez. V o u s trouverez bien le moyen de vous installer. t

* L e lendemain, les cosaques t i n r e n t conseil. Qu'allaient-ils faire de l'homme qu'ils avaient sauvé d ' u n e aussi horrible m o r t % I l ne p o u v a i t être question ûc l'emmener avec eux ; il n ' é t a i t p a s en é t a t de support e r une longue course à cheval. — Laissez-le. ici, dit la p a y s a n n e , il a la fièvre ; mais il se r e m e t t r a . J e le soignerai de m o n mieux. L e s cosaques t o u t h e u r e u x de se d é b a r r a s s e r du blessé, r e m e r c i è r e n t les p a y s a n s . P u i s , a p r è s de nouvelles libations, des souhaits et des r e c o m m a n d a t i o n s , les cosaques r e m o n t è r e n t en selle et p a r t i r e n t a u galop. L o r s q u ' i l s furent hors de vue, la p a y s a n n e examina


— 3015 — le m a n t e a u qu'ils a v a i e n t laissé p o u r couvrir Dubois. P u i s elle le m o n t r a à son m a r i : — R e g a r d e donc ! ce m a n t e a u est u n m a n t e a u de gendarme ! L e p a y s a n hocha la t'ête affirmativement, puis, a p r è s avoir t i r é sur sa pipe, il dit d ' u n t o n sentencieux : — T u as r a i s o n !... m a i s il ne p e u t p a s a p p a r t e n i r à cet étranger... — Sans doute !... U n des cosaques m ' a r a c o n t é qu'il l ' a v a i t t r o u v é n o n loin du t r a î n e a u ; mais p o u r savoir d'où il vient, je sais ce que j ' a i à faire ; j ' i r a i s chercher Pollfowitsch, il sait p l u s i e u r s l a n g u e s et il p o u r r a c e r t a i n e m e n t causer avec l ' é t r a n g e r . Ainsi, n o u s p o u r r o n s savoir où cet h o m m e a p r i s ce m a n t e a u . L a femme se h â t a de m e t t r e en o r d r e son m é n a g e et, sitôt a p r è s le déjeuner, elle q u i t t a la maison et r e v i n t assez t a r d avec l ' h o m m e en question. C ' é t a i t u n p e t i t c o m m e r ç a n t juif, u n garçon t r è s intelligent, qui, a y a n t b e a u c o u p voyagé et v u b e a u c o u p de monde, a v a i t aussi b e a u c o u p a p p r i s et r e t e n u . L a bonne femme lui a v a i t déjà expliqué le service qu'elle a t t e n d a i t de lui et, a p r è s lui avoir offert de quoi se rafraîchir, elle le m e n a a u p r è s de Dubois. P e n d a n t u n assez long m o m e n t , le p e t i t juif considéra l ' h o m m e é t e n d u d e v a n t lui, sur la paille, comme u n m a q u i g n o n e x a m i n e la bête q u ' i l v e u t acheter... — Qui sait de quel p a y s est celui-là !.. I l n ' e s t n i russe, ni t u r c , c'est t o u t ce que je p u i s dire. C'est u n de ces h o m m e s q u ' o n p e u t p r e n d r e à L o n d r e s p o u r u n anglais, à Berlin p o u r u n allemand, à P a r i s pour u n français... I l y a u n e chose certaine, c'est que ce n ' e s t p a s u n h o m m e du peuple... I l sembla réfléchir u n i n s t a n t , p u i s il r e p n t : — A t t e n d e z , je vais faire une expérience *! H t o u c h a l é g è r e m e n t Dubois à l'épaule, celui-ci /ressaillit et leva les y e u x .


— 3016 — L e juif lui adressa, alors, la parole en allemand. T o u t s u r p r i s , Dubois r e g a r d a son i n t e r l o c u t e u r et, s ' e x p r i m a n t , à son tour, dans la langue de Gœtlie, il demanda : — Qui êtes-vous "? — U n a m i ! u n a m i ! r é p o n d i t le p e t i t juif en agit a n t sa m a i n baguée, comme p o u r u n s e r m e n t . On est v e n u me chercher en me disant que vous ne compreniez p a s le russe, alors je suis v e n u p o u r vous r e n d r e service. — J e vous remercie, dit Dubois, on a été t r è s bon p o u r moi... — On m ' a dit que vous avez failli être dévoré par les loups, r e p r i t Pollfowitsch. Dubois fit u n signe de t ê t e affirmatif ; la conversation le fatiguait, il ferma les y e u x . L e colporteur juif se t o u r n a vers les p a y s a n s et, d ' u n ton t r i o m p h a n t , il s'exclama : — P u i s q u ' i l c o m p r e n d ce que je dis, c'est qu'il est allemand ! Dubois comprit et p e n s a : — Si cela lui fait plaisir, il p e u t bien me p r e n d r e p o u r ce qu'il voudra, p o u r v u qu'il me laisse en p a i x . Perftlant ce t e m p s , Pollfowitsch causait avec le p a y s a n et sa femme : — I l est bien malade, disait-il. I l v a u t mieux, p o u r l ' i n s t a n t , le laisser en p a i x . Q u a n d il sera rétabli, j e suis bien sûr qu'il ne d e m a n d e r a p a s m i e u x que de nous conter son histoire. T o u t en causant, les deux h o m m e s et la bonne femme s'éloignaient de Dubois et celui-ci ne les entendit plus. P e n d a n t un assez long m o m e n t les trois russes caus è r e n t t o u t en b u v a n t de la vodka... P u i s , a v a n t de p a r t i r , il alla j e t e r u n coup d'oeil sur le malade. Celui-ci a v a i t les ycv.x ouverts.


— 3017 — L e juif lui adressa la parole : — «Te v e u x v o t r e bien monsieur, lui dit-il, j ' a i dem a n d é a u x fermiers de vous donner u n lit, ils me l ' o n t promis. Dubois lui a d r e s s a u n sourire r e c o n n a i s s a n t et Pollfowitsch encouragé r e p r i t : — J e v i e n d r a i vous revoir, demain, monsieur, si vous le p e r m e t t e z . Dubois n ' a v a i t p a s d u t o u t envie de p a r l e r ; il se c o n t e n t a de faire u n signe de t ê t e affirmatif. L e juif r e t o u r n a vers les p a y s a n s p o u r p r e n d r e congé d ' e u x . Comme ils le r e c o n d u i s a i e n t d a n s la cour, il leur dit : — J e v o u d r a i s vous donner u n conseil, il faut le soigner de v o t r e m i e u x . Cet h o m m e n ' e s t p a s le p r e m i e r venu... E t je ne me t r o m p e c e r t a i n e m e n t p a s ; je m ' y connais... I l p o u r r a vous d é d o m m a g e r l a r g e m e n t de tout ce que vous ferez p o u r lui. J e r e v i e n d r a i d e m a i n p o u r voir comment il va et causer avec lui si c'est possible... P o u r le m o m e n t , il n ' y a p a s a u t r e chose à faire... N o u s savons déjà qu'il c o m p r e n d l'allemand, c'est i m p o r t a n t . . . L e juif s e r r a la m a i n de ses amis, t a n d i s que les p a y s a n s , t o u t r ê v e u r s , r e n t r a i e n t d a n s la maison. L e s deux p a u v r e s diables v o y a i e n t déjà leur fort u n e faite grâce à l ' é t r a n g e r que les cosaques leur avaient amené. E t comme P e r r e t t e . allant livrer son p o t au lait, ils é c h a f a u d a i e n t des p r o j e t s . Ils se h â t è r e n t de p r é p a r e r u n lit et se r e n d i r e n t a u p r è s de l ' a v e n t u r i e r . Mais celui-ci. refusa de bouger. II. était brisé de fatigue ; tous ses m e m b r e s é t a i e n t endoloris ; il ne voulait p a s faire u n m o u v e m e n t : il a v a i t p e u r du m o i n d r e contact... C.

J.

LIVRAISON

378


— 3018 — L e s p a y s a n s le laissèrent t r a n q u i l l e et r e m i r e n t à plus t a r d le soin de le coucher d a n s le lit qu'ils a v a i e n t préparé. L a n u i t é t a i t venue:.. D u b o i s a v a i t fermé les y e u x et s ' é t a i t endormi. M a i s son sommeil était fiévreux, agité... Soudain, a u milieu de la n u i t , il s u r s a u t a et s'éveilla. I l a v a i t conscience d'avoir fait, u n rêve bien e x t r a ordinaire, qui a v a i t p r i s les p r o p o r t i o n s d ' u n cauchem a r et l ' a v a i t effrayé. L e p e t i t c o l p o r t e u r juif, ce Pollfowitsch que les p a y s a n s a v a i e n t a m e n é s p r è s de lui, d a n s la j o u r n é e , é t a i t à son chevet. E t , chose é t r a n g e , ce p e t i t h o m m e a v a i t p r i s des p r o p o r t i o n s g i g a n t e s q u e s . D a n s son rêve. Dubois l'imag i n a i t comme quelque divinité fatale qui a v a i t sur lui u n e emprise effroyable. I l n ' a v a i t p l u s d ' a u t r e volonté que celle do cet h o m m e ; il était sa chose, son jouet... Cette vision l ' a v a i t tellement effrayé q u ' u n e fois éveillé il n e p u t se r e n d o r m i r . U n e forte fièvre le secouait ; son sang bouillait d a n s ses veines ; il é p r o u v a i t , à l ' e n d r o i t de ses blessures, u n e sensation de b r û l u r e atroce. L a p a y s a n n e qui l ' e n t e n d i t gémir et s'agiter, se leva et lui a p p o r t a de l'eau... P e u à peu, sa t e m p é r a t u r e s'abaissa enfin et, plus calme, l ' a v e n t u r i e r p u t enfin réfléchir à la situation d a n s laquelle il se t r o u v a i t . I l ne s'illusionnait p a s ; cette s i t u a t i o n lui a p p a r a i s s a i t effroyable et sans espoir. — To ne vais p a s pouvoir r e s t e r ici l o n g t e m p s , se disait-il. E t que p o u r r a i - j e faire ensuite %. Où irai-jc ! . . Ses idées, à ce m o m e n t , é t a i e n t assez claires. I l se souvenait qu'il n ' a v a i t p a s u n sou en poche.


— 3019 — Ses v ê t e m e n t s é t a i e n t en l a m b e a u x ; il no p o u r r a i t c e r t a i n e m e n t p a s les r e m e t t r e . C o m m e n t p o u r r a i t - i l faire ? A u cours de sa vie a v e n t u r e u s e , il s'était souvent t r o u v é d a n s des s i t u a t i o n s difficiles. Mais, j a m a i s , la vie ne lui a v a i t a p p a r u e sous des couleurs aussi sombres. I l se v o y a i t a u fond d ' u n e impasse. Son rêve lui r e v i n t en mémoire et, c h a s s a n t ses vaines t e r r e u r s , il p e n s a que le juif p o u r r a i t lui ê t r e utile. P u i s q u e cet h o m m e c o m p r e n a i t l'allemand, il p o u r r a i t s ' e n t r e t e n i r avec lui et, p e u t - ê t r e celui-ci aurait-il u n e idée p o u r le t i r e r de là. Peut-être même pourrait-il l'aider 1 E t comme le cerveau de Dubois était t o u j o u r s fertile, il ne m i t p a s t r è s l o n g t e m p s à f o r m e r u n p l a n . I l voyait m a i n t e n a n t de quelle m a n i è r e le juif pourr a i t lui être utile. L ' e s p r i t plein de ce nouvel espoir, il oublia ses souffrances p h y s i q u e s . L ' a v e n t u r i e r , possédé a u p l u s h a u t degré p a r l'esp r i t du mal, r e p r e n a i t t o u t e son énergie et employait t o u t e s ses forces à former de n o u v e a u x et criminels projets.


C H A P I T R E CDXV

SOUFFRANCES NOUVELLES

L ' i m m e n s e joie q u ' a v a i t éprouvée le capitaine D r e y f u s à la nouvelle de sa libération, a v a i t été imméd i a t e m e n t suivie d'une déception cruelle. > U n b e a u m a t i n , le « Sfax » j e t a l'ancre, en vue des côtes de France... U n matelot vint p r é v e n i r le condamné q u ' u n canot v i e n d r a i t le p r e n d r e p o u r le p o r t e r à b o r d d ' u n a u t r e n a v i r e qui le m è n e r a i t au p o r t . — A quelle h e u r e dois-je me t e n i r p r ê t * % d e m a n d a Dr ey f u s . — J e ne p u i s vous renseigner, mon capitaine, r é p o n d i t le matelot, qui, en effet, ne savait rien. D e u x heui'es plus t a r d , u n e v e d e t t e - v e n a i t se r a n ger p r è s de la coupée du « Sfax » et u n j e u n e officier m o n t a i t à bord. I l p o r t a i t au capitaine du n a v i r e l ' o r d r e de r e p r e n dre sa r o u t e et de g a r d e r le condamné à bord. L ' i n f o r t u n é Dreyfus ne devait p a s encore débarquer. H était midi q u a n d le croiseur se r e m i t en m a r c h e


— 3021 — et' ce ne fut que vers sept h e u r e s du soir, alors que la n u i t était déjà tombée qu'il j e t a de n o u v e a u l'ancre. Q u a n d il s ' a p e r ç u t que le n a v i r e s'était immobilisé, Dreyfus fut r e p r i s d ' u n nouvel espoir. Mais u n e question angoissante se p r é s e n t a i t encore à son esprit : — L e l a i s s e r a i t - o n d é b a r q u e r cette fois 1 ou bien sa course e r r a n t e allait-elle encore durer... d u r e r i n d é finiment L a n u i t était sombre ; u n e pluie fine et serrée tombait du ciel plombé et la r u m e u r des v a g u e s m o n t a i t à 3'assaut du n a v i r e , e m p l i s s a n t l'espace de son b r u i t énorme, dans lequel on croyait e n t e n d r e p a s s e r des cris et des gémissements... Enfin, u n officier p é n é t r a dans la cabine de D r e y fus et lui intima l ' o r d r e de se p r é p a r e r a u d é p a r t . . L n canot allait le p r e n d r e i n c e s s a m m e n t . L a p r o m e n a d e qu'il faisait h a b i t u e l l e m e n t sur le p o n t à cette heure-là était s u p p r i m é e ; il d u t donc a t t e n dre dans sa cabine et les m i n u t e s , les q u a r t s d ' h e u r e , les heures s'écoulaient avec u n e l e n t e u r d é s e s p é r a n t e . Enfin, vers neuf heures, on vint le chercher . L e canot qui devait le m e n e r à b o r d du n a v i r e , qui le p o r t e r a i t à t e r r e , l ' a t t e n d a i t à la coupée. L e t e m p s était devenu effroyable. L ' O c é a n était déchaîné ; la pluie faisait r a g e ; u n rideau m o u v a n t qui semblait fait de lames d'acier masquait là vue. Le canot dansait sur les vagues, comme une coquille de noix ; Dreyfus hésita sur la dernière m a r c h e de l'échelle de coupée ; ¡1 n'osait s a u t e r dans ce frêle esquif qui semblait pr-êt à être submergé. Enfin, il se décida. Mais, j u s t e à l ' i n s t a n t où il s a u t a i t dans la b a r q u e , u n e grosse v a g u e se r u a sur elle. T


— 3022 — Dreyfus glissa sur les planches mouillées et alla h e u r t e r m a l e n c o n t r e u s e m e n t le plat-bord. Sa j a m b e gauche p o r t a b r u t a l e m e n t et il d u t s e r r e r les lèvres pour

ne p a s laisser échapper u n cri de douleur. Enfin, il p a r v i n t à s'asseoir d a n s le canot et celuici se m i t en r o u t e . L e s v a g u e s étaient si h a u t e s q u ' o n pouvait craindre à chaque i n s t a n t de voir chavirer la frêle embarcation, qui e m b a r q u a i t des p a q u e t s de mer et d a n s laquelle les m a t e l o t s et le capitaine Dreyfus a v a i e n t peine à se m a i n t e n i r . • L a pluie mouillait le m a l h e u r e u x condamné, qui. n ' a v a i t n i imperméable, ni suroît, j u s q u ' a u x os, et le v e n t glacial le faisait frissonner. Enfin, la massive silhouette du n a v i r e se m o n t r a p a r t r a v e r s ; le canot se r a n g e a à la coupée. D r e y f u s se hissa p é n i b l e m e n t à bord ; sa j a m b e gauche qu'il a v a i t h e u r t é e d a n s le, canot, lui faisait de p l u s en plus mal... Mais, se r a i d i s s a n t contre la douleur, il n ' e n dit rien et m o n t a sur le p o n t . Personne ne s ' a p p r o c h a de lui, ni ne lui adressa la parole. L e n a v i r e s'était i m m é d i a t e m e n t mis en marche. L e p a u v r e D r e y f u s ne savait n i où il se t r o u v a i t , n i à quel endroit on le menait. P e n d a n t deux heures, ballotté p a r le vent, t r e m p é p a r les e m b r u n s , il r e s t a immobile, accoudé a u bastingage. Mille pensées affluaient à son cerveau enfiévré. Enfin, u n officier s ' a p p r o c h a de lui et, d ' u n e voix b r è v e , lui dit : — A p p p r ê t e z - v o u s à descendre. L e canot vous attend. L ' o c é a n s ' é t a i t u n p e u calmé ; mais la pluie tomb a i t de p l u s belle. I l était environ trois h e u r e s du ma-


— 3023 — tin, l ' h e u r e la plus sombre de la nuit... A bout de forces, il descendit dans la b a r q u e et s'y] affala... A quoi bon lutter... Mais, au fond de son cœur, u n e l u e u r d'espoir brillait de n o u v e a u : il allait enfin débarquer... L a n u i t était si noire qu'il ne d i s t i n g u a i t r i e n aut o u r de lui ; cependant, il supposait q u ' i l e n t r a i t dan3 u n port... Mais quel p o r t ! . . D e p u i s des j o u r s qu'il vivait e n t r e le ciel et l'océan, il n ' a v a i t p a s la m o i n d r e idée du chemin p a r c o u r u ; il ne p o u v a i t p r o c é d e r que p a r h y p o t h è s e . Ce ne fut que plus t a r d que le m a l h e u r e u x capitaine c o n n u t le nom du p o r t où il a v a i t r e p r i s contact avec le sol de la p a t r i e . S u r le quai, deux a g e n t s et u n commissaire de police l'attendait... U s l'accueillirent c o r r e c t e m e n t et l ' a c c o m p a g n è r e n t j u s q u ' à u n e v o i t u r e q u i a t t e n d a i t à quelque distance. Ce fut ainsi, encadré p a r des policiers, que D r e y fus fit ses p r e m i e r s p a s sur le sol français. L a v o i t u r e se dirigea vers la g a r e . L e m a l h e u r e u x se d e m a n d a i t : — P o u r q u o i t o u t e s ces p r é c a u t i o n s 1 P o u r q u o i le t r a i t a i t - o n ainsi, lui qui, p e n d a n t des années, a v a i t souffert le m a r t y r e . . . P o u r q u o i lui infligeait-on u h c telle humiliation a lui, innocent Pourquoi... p o u r q u o i ! . . N e lui avait-on p a s dit q u ' o n allait le m e t t r e en lib e r t é ?... L a v o i t u r e a r r i v a à la g a r e . L e s trois policiers l'encadrèrent de nouveau et le


— 3024 — conduisirent j u s q u ' a u t r a i n où ils m o n t è r e n t avec lui. . L e t r a j e t d u r a trois h e u r e s et, d u r a n t ces trois heures, ces hommes ne lui a d r e s s è r e n t p a s la parole. Ce silence qui d u r a i t depuis de si longs j o u r s , ven a n t a p r è s l'espoir q u ' i l avait n o u r r i silencieusement d e p u i s son d é p a r t de l'île du Diable, le d é p r i m a i t et il n ' o s a i t p l u s . c r o i r e en sa libération p r o c h a i n e . A p l u s i e u r s r e p r i s e s , le m a l h e u r e u x fut t e n t é de d e m a n d e r r a i s o n a u commissaire de police de cet é t r a n ge t r a i t e m e n t . M a i s il se r e n d i t vite compte que cette question ser a i t en p u r e p e r t e et le m a l h e u r e u x se résigna et se t u t . Enfin, ils descendirent d u t r a i n . . T o u j o u r s escorté de, ses g a r d e s d û corps, le p r i s o n n i e r m o n t a d a n s u n e v o i t u r e qui a t t e n d a i t à l ' e x t é r i e u r de la g a r e . E l l e p a r t i t r a p i d e m e n t p o u r n e s ' a r r ê t e r que d a n s la cour d ' u n i m m e n s e b â t i m e n t . L e s trois policiers descendirent et le commissaire p r i a D r e y f u s de m e t t r e pied à t e r r e . L e condamné obéit. I l r e c o n n u t alors q u ' i l se t r o u v a i t d a n s la cour de la p r i s o n de R e n n e s . L ' a u b e p o i n t a i t : u n e aube sinistre et froide. I l était six h e u r e s du m a t i n . Bouleversé, le m a l h e u r e u x contemplait la façade i n t é r i e u r e de la p r i s o n , d a n s laquelle il allait ê t r e enfermé. Ses lèvres se c r i s p è r e n t ; ses y e u x p r i r e n t u n e exp r e s s i o n d u r e ; quelque chose comme u n sanglot lui montel cl Ici gorge et l'étouffa. I l avait espéré que Lucie et ses c a m a r a d e s l ' a t t e n draient. M a i s a u c u n des siens n ' é t a i t là... . I l a v a i t cru ê t r e libre...


«=> "Regarde toi-même, c'est bien ce que je te dis, on a accepté une révision. (Page 2.986.)

42« h

- LIVRAISON 37â



— 3027 — A u contraire, les p o r t e s d ' u n e p r i s o n nouvelle allaient se r e f e r m e r sur lui... Sa déception était si g r a n d e , son émotion si i n t e n s e , sa peine si infinie q u ' u n gémissement sourd sortit de sa p o i t r i n e ; m a l g r é sa volonté de ne p o i n t laisser voir son a b a t t e m e n t à ses b o u r r e a u x , il chancela et ferma les yeux. P o u r q u o i le t r a i t à i t - o n ainsi 1... P o u r q u o i , p u i s q u ' o n allait réviser son procès ci q u ' o n croyait à son innocence ! . . P o u r q u o i 1» P o u r q u o i ! . . L a j u s t i c e n'était-elle donc q u ' u n v a i n mot 1 . Où é t a i e n t t o u s ceux qui a v a i e n t l u t t é p o u r sa libération'? Où étaient t o u s ceux qui é t a i e n t p e r s u a d é s de son innocence ; tous ceux qui croyait en lui et l ' a i m a i e n t '? A u c u n des siens, a u c u n de ses anciens amis, aucun de ceux qui a v a i e n t été ses c a m a r a d e s n ' é t a i t là... On eut dit que t o u s l ' a v a i e n t abandonné... U n sourire a m e r effleura ses lèvres. A u lieu de la g r a n d e joie q u ' i l a v a i t imaginée, c'était, de nouveau, u n e déception cruelle qui le f r a p p a i t . E t les m e s u r e s de p r é c a u t i o n qui a v a i e n t été prises p o u r le r a m e n e r en F r a n c e , l ' a v a i e n t p r o f o n d é m e n t humilié. Q u ' i l était loin du r e t o u r t r i o m p h a l qu'il avait esp é r é p e n d a n t de si longues semaines 1.. E t à t o u t e s ses douleurs m o r a l e s v e n a i e n t s'ajouter des douleurs p h y s i q u e s duos à son d é b a r q u e m e n t d a n s d ' a u s s i m a u v a i s e s conditions. L a blessure q u ' i l s'était faite à la j a m b e le faisait t e r r i b l e m e n t souffrir ; il a v a i t froid à cause des v ê t e m e n t s mouillés q u ' i l p o r t a i t s u r le dos depuis p l u s i e u r s h e u r e s et il toussait... E t Quoiqu'il eut a p p r i s p e n d a n t ces t e r r i b l e s a n -


— 3028 — nées qu'il v e n a i t de p a s s e r a u bagne à dominer ses n e r f s et à ne p a s m a n i f e s t e r sa souffrance, il p a r a i s s a i t très abattu. I l a v a i t cru qu'il p o u r r a i t , désormais, t o u t supporter, mais il s'apercevait q u ' i l n ' e n était rien. L a cruelle déception qu'il a v a i t éprouvée en se r e n d a n t compte que les p o r t e s d ' u n e p r i s o n allaient se r e f e r m e r de n o u v e a u sur lui et qu'il ne r e v e r r a i t pas encore sa bien-aimée Lucie, l ' a v a i t a t t e i n t t r o p durem e n t a u cœur... I l a v a i t p e n d a n t si l o n g t e m p s escompté l ' h e u r e u x i n s t a n t où il p o u r r a i t s e r r e r sa femme d a n s ses b r a s .. I l lui semblait que cette h e u r e le p a i e r a i t des longues a n n é e s de solitude et de désespoir qu'il avait connues... E t , m a i n t e n a n t le corps affaibli l'esprit t o u r m e n t é , la désespérance s ' e m p a r a i t de lui ; il se voyait glissant au fond du gouffre du doute... La reverrait-il j a m a i s sa douce, sa t e n d r e Lucie?... I l é t a i t si .las, si fatigué lorsque les p o r t e s de la cellule se furent refermées sur lui. q u ' a u lieu de s ' é t e n d r e sur le lit, il se mit à m a r c h e r de long en large d a n s la pièce. C e p e n d a n t , sa j a m b e lui faisait de plus en plus mal ; m a i s il n ' y p r e n a i t p a s g a r d e ; t o u t e s ses pensées étaient t o u r n é e s v e r s Lucie et ses chers enfants... C'était son p l u s g r a n d souci... Savait-elle, sa chère bien-aiméc. qu'il étail en F r a n ce, qu'on l'y avait r a m e n é % Mais pouvait-elle imaginer, si elle le savait, qu'on avait eu la c r u a u t é de r e n f e r m e r de n o u v e a u , d a n s une prison % Il ne pouvait croire qu'elle connaissait son misérable sort. D e p u i s le t é l é g r a m m e q u ' o n lui avait p e r m i s de lui


— 3029 — envoyer le 5 juin, p o u r lui a p p r e n d r e q u ' i l q u i t t a i t l'île, depuis cette h e u r e u s e nouvelle, qui a v a i t dû la t r a n s p o r t e r de joie, elle n ' a v a i t c e r t a i n e m e n t p l u s r i e n su de lui... D a n s quel é t a t d ' e s p r i t devait se t r o u v e r la m a l h e u reuse femme, qui a v a i t t a n t l u t t é p o u r le délivrer % Elle aussi, comme lui, elle devait ê t r e à bout de forces, elle devait a t t e n d r e avec a n x i é t é les nouvelles... Que devait-elle p e n s e r 1 Que devait-elle croire ? M a i n t e n a n t , lorsqu'elle saurait, elle aussi a u r a i t à s u p p o r t e r l ' a m è r e , la t e r r i b l e déception... E t cette pensée de la souffrance de sa p a u v r e L u c i e r e p o u s s a i t la sienne, la m e t t a i t a u second p l a n ; elle le t o u r m e n t a i t affreusement... Alfred D r e y f u s en était sûr, elle ne p o u r r a i t s u p p o r t e r u n e nouvelle attente... Elle a v a i t c o u r a g e u s e m e n t s u r m o n t é les souffrances des dernières a n n é e s ; mais, c e r t a i n e m e n t , cette dernière désillusion était t r o p forte ; elle la briserait... I l p o u v a i t j u g e r de ce qu'elle r e s s e n t i r a i t p a r luim ê m e ; n ' a v a i t - i l p a s été sur le point de se laisser a b a t t r e % N ' é t a i t - i l p a s p h y s i q u e m e n t et m o r a l e m e n t brisé p a r le supplice de ces d e r n i e r s j o u r s ?... T o u t : souffrances, injustices r é p é t é e s , le d u r et long calvaire de l'île du Diable, r i e n de t o u t cela n ' e x i s t a i t en face de cette d e r n i è r e déception q u ' o n lui infligeait m a i n t e n a n t : ne p a s revoir sa chère femme, ses enf a n t s bien-aimés. E t Lucie allait e x p é r i m e n t e r à son t o u r cette m ê m e torture... Elle n ' a u r a i t c e r t a i n e m e n t p a s assez de forces p o u r s u p p o r t e r encore cette a t t e n t e a n g o i s s a n t e et cont i n u e r à vivre d a n s cette atroce inquiétude... I l ne p o u v a i t dormir... E n désespoir de cause, il s ' é t e n d i t sur le lit ; mais il lui fut impossible de s'endormir... E t la n u i t s'écoula l e n t e m e n t . .


— 3030 — ***

L e lendemain m a t i n , v e r s neuf .heures, alors que le m a l h e u r e u x s'efforçait de r e p r e n d r e courage, il entendit des p a s d a n s le couloir m e n a n t à sa cellule. P u i s , u n e clé t o u r n a d a n s la s e r r u r e ; la p o r t e s'ouv r i t ; u n des g a r d i e n s p a r u t sur le seuil. Cet h o m m e le p r i a d'achever sa toilette r a p i d e m e n t , c a r u n e visite l ' a t t e n d a i t au parloir. — U n e visite ? c'exclama Dreyfus. Q u i est-ce ? — M a d a m e D r e y f u s , r é p o n d i t le gardien. Elle vient d ' a r r i v e r de P a r i s . V o u s êtes autorisé à la voir. Cette nouvelle donna p r e s q u e le vertige a u p a u v r e condamné qui, soudain, à l ' i n s t a n t où il sombrait d a n s le p l u s n o i r désespoir, se vit transporté au sommet du

bonheur. — Lucie 1 Lucie ! s'exclama-t-il, en se b â t a n t de s'habiller, afin de ne p a s faire a t t e n d r e sa biemaimée...

CHAPITRE

UNE FAUSSE

CDXVI

ACCUSATION

Le colonel P i c q u a r t , enfermé d a n s sa cellule réfléchissait... M a i s c'était en vain q u ' i l t e n t a i t de deviner sous quelle inculpation on l'avait a r r ê t é , il ne p a r v e n a i t p a s à découvrir le motif de cette a r r e s t a t i o n . On ne l'avait p a s encore interrogé. E t cette a t t e n t e devenait d ' i n s t a n t en instant p l u s éner vante, exaspérante.,.


— 3031 — I l eut voulu en finir t o u t de suite ; a p p r e n d r e t o u t de suite la vérité ; savoir à t o u t p r i x à quoi s'en tenir... M a i s r e s t e r d a n s cette i n c e r t i t u d e lui était intolérable ! I l était imposible que cela d u r â t ; on devait lui d i r e de quel crime il était a c c u s é Décidé à savoir coûte que coûte, il sonna. U n g a r d i e n vint i m m é d i a t e m e n t . — J e voudrais voir le j u g e d ' i n s t r u c t i o n qui s'occupe de mon affaire, dit-il. Voulez-vous le lui faire savoir — J e ue sais p a s s'il v o u d r a vous recevoir... C'est lui qui. doit décider du m o m e n t où il veut voir les inculpés... -Le g a r d e semblait e m b a r r a s s é ; il était évident que cette communication que le p r i s o n n i e r le p r i a i t de f a i r e au j u g e ne lui plaisait guère. — E h bien ! vous allez d e m a n d e r à quelle h e u r e j e p o u r r a i le voir t . . dit P i c q u a r t . L e g a r d i e n ne r é p l i q u a p a s et q u i t t a la cellule. I l ne t a r d a p a s à revenir. — M o n s i e u r le j u g e m ' a donné l ' o r d r e de vous n e r d a n s son cabinet d'ici une b e u r e d i t - i l — B i e n ! r é p o n d i t laconiquement P i c q u a r t . Mais il pensait : — P o u r q u o i ne peut-il pas me recevoir t o u t do suite ? C'est encore u n e h e u r e de doute et d ' i n c e r t i t u d e . Chaque m i n u t e lui p a r a i s s a i t d u r e r des siècles. I l y avait déjà t a n t de j o u r s q u ' i l a t t e n d a i t en vain.. P e r s o n n e ne pouvait i m a g i n e r quel m a r t y r e était p o u r lui. cette i n c e r t i t u d e ! M a i n t e n a n t q u ' i l était immobilisé, les m i n u t e s lui p a r a i s s a i e n t infiniment précieuses... D e quel droit, p o u r q u o i lui volait-on son t e m p s et sa liberté % [1 ne t r o u v a i t aucune raison valable cl ¡311 détention. ;


— 3032 — E t le sentiment qu'il avait de la justice se révoltait contre u n semblable t r a i t e m e n t . C e p e n d a n t , tout en c o n t i n u a n t à ignorer le motif de son a r r e s t a t i o n , il se disait que ce motif devait être en r a p p o r t avec l'affaire Dreyfus. L o r s q u ' i l était en liberté, il suivait de très p r è s , avec u n i n t é r ê t passionné, tous les débats que faisaient n a î t r e devant l'opinion publique les articles de Clemenceau et de Zola et tous les r e p o r t a g e s a u t o u r de l'affaire D r e y fus. D e ces lectures, il avait tiré la conviction que l'opinion publique était favorable à une révision du p r o cès... E t il souhaitait vivement de ne p a s se tromper... U n j o u r v i e n d r a i t p e u t - ê t r e enfin où D r e y f u s serait libéré ; où le p a u v r e m a r t y r verrait r e n a î t r e son bonh e u r brisé..M a i s en quoi pouvait-il être inquiété à ce sujet ? V o u d r a i t - o n faire de lui u n nouveau bouc émissaire; chargé de p o r t e r tous les péchés du monde 1.. V o u d r a i t - o n le sacrifier à son t o u r % C e p e n d a n t , il n ' a v a i t rien à se r e p r o c h e r ; sa conscience était p u r e et nette ; son h o n n e u r était intact... S u r quelles bases a u r a i t - o n p u l'inculper ! . . Mais, hélas, D r e y f u s , m a l g r é son innocence avait bien été condamné a u bagne. Dieu seul savait ce q u ' o n m a n i g a n ç a i t contre lui... Nerveusement, le colonel P i c q u a r t a r p e n t a i t sa cellule de long en large. Cette h e u r e n ' a c h è v e r a i t donc p a s de s'écouler Elle lui p a r a i s s a i t i n t e r m i n a b l e !... Enfin, la p o r t e s'ouvrit et le gardien p a r u t sur le seuil. I l lui fit signe de venir. P r é c é d é du gardien, P i c q u a r t p é n é t r a d a n s le bureau du j u g e d'instruction.


— 3033 — Celui-ci le reçut froidement et lui j e t a u n r e g a r d interrogateur. — V o u s avez voulu me p a r l e r ?' demanda-t-il. D e quoi s'agit-il 'I — De mon a r r e s t a t i o n . J e v o u d r a i s enfin savoir de quoi l'on m'accuse. J e veux connaître les raisons qui motivent m a détention, car j u s q u ' à présent, on ne m ' a donné aucune explication. L e m a g i s t r a t h a u s s a les épaules. — Croyez-vous qu'il soit bien utile de vous m e t t r e au c o u r a n t des r a i s o n s qui ont motivé votre a r r e s t a t i o n . — P o u r q u o i p a s ! r i p o s t a P i e q u a r t d ' u n t o n agressif. L e m a g i s t r a t s'offensa de ce t o n et, d ' u n e voix désagréable, il r é p o n d i t au p r i s o n n i e r : — N'oubliez p a s d a n s quelles conditions vous vous trouvez... V o u s n ' ê t e s p a s en s i t u a t i o n de d e m a n d e r des explications... V o u s devez, comme t o u s les inculpés, a t t e n d r e l ' h e u r e de v o t r e i n t e r r o g a t o i r e et, à ce moment-là, vous saurez de quoi l'on vous accuse... V o u s p o u r r e z faire venir v o t r e avocat p o u r vous défendre.... J u s q u e - l à vous n ' a v e z q u ' à attendre... E t j e suis d a n s la nécessité de vous a v e r t i r que je ne p u i s t o l é r e r q u ' u n inculpé p r e n n e le ton que vous avez p r i s t o u t à l'heure... Cette p h r a s e f r a p p a le colonel P i e q u a r t comme u n soufflet. I l bondit et s'exclama avec violence : — J ' a i t o u t a u moins le droit de connaître les r a i s o n s qui ont motivé m o n arrestation... P e r s o n n e n e p e u t m e dénier ce droit-là j ' i m a g i n e et vous, qui r e p r é s e n t e z la j u s t i c e do m o m p a y s , moins que personne.... L e m a g i s t r a t , dont les lèvres se plissaient d a n s urr r i c t u s ironique, considéra avec u n e pitié moqueuse le v i sage e m p o u r p r é de P i e q u a r t et il r i p o s t a d ' u n t o n glacial en d é t a c h a n t les mots : — V o u s n ' a v e z a u c u n droit... Mais v o y a n t que l'officier allait r é p o n d r e , il r e p r i t d ' u n e voix u n peu moins d u r e : С. J.

LIVRAISON 3 8 0


— 3034 — — D ' a i l l e u r s , les causes de v o t r e a r r e s t a t i o n sont, connues de t o u t le monde et, à t o u t p r e n d r e , je n ' a i aucune r a i s o n de vous les t a i r e m a i n t e n a n t . . . I l étendit la m a i n vers u n e s o n n e t t e placée s u r son b u r e a u ; p u i s il a j o u t a : — P u i s q u e vous tenez a b s o l u m e n t à savoir t o u t e la y é r i t é , je vais vous la faire connaître t o u t de suite. Un fonstionnairc, a l e r t é p a r le coup de sonnette, ven a i t d ' e n t r e r d a n s le b u r e a u . L e m a g i s t r a t se t o u r n a v e r s lui et d e m a n d a : — Veuillez m ' a p p o r t e r le dossier de l'affaire Picquart immédiatement. J e l'attends. Quelques m i n u t e s p l u s t a r d , l'homme r e v e n a i t d a n s la pièce. I l p o r t a i t u n volumineux dossier q u ' i l déposa s u r la table devant le m a g i s t r a t . Celui-ci ouvrit le dossier, le feuilleta p e n d a n t u n m o m e n t , p u i s relevant les yeux si^- le colonel P i e q u a r t qui était resté debout, immobile à quelques n a s de la table et couvait des yeux ce dossier où son destin était enfermé, il p r o n o n ç a d ' u n e voix pleine de dédain : — V o u s avez été a r r ê t é sous l'inculpation de faux en écritures... I l p a r l a i t lentement en d é t a c h a n t chaque syllabe. P u i s il r e p r i t : — I l s'agit des faux de la « lettre bleue ». J e pense que vous savez de quoi il s'agit... P i e q u a r t fit u n geste négatif : — Non, je ne c o m p r e n d s p a s ; j e ne conçois p a s comment on p e u t -m'accuser d ' u n e telle infamie... — E h bien ! ce sera comme vous voudrez... Si vous n e comprenez p a s a u j o u r d ' h u i , vous comprendrez peutêtre p l u s tard... J e péii$ç que, m a i n t e n a n t , vous êtes satisfait... Vous savez tout ce que vous vouliez a p p r e n dre... De nouveau le m a g i s t r a t tendit la m a i n vers la son-


— 3035 — nette. Mais P i c q u a r t , qui savait q u ' i l allait donner l'ordre de le r a m e n e r en cellule, ne le laissa p a s achever son geste. I l dit vivement : — J e vous en p r i e , m o n i e u r le juge, écoutez-moi u n instant. J e me t r o u v e d a n s u n é t a t de dépression m o r a l e intense ; il m e semble que j e ne p o u r r a i p a s s u p p o r t e r u n e p l u s longue attente... J e suis à bout de forces... Si je dois r e s t e r ainsi en prison, je t o m b e r a i malade... D é j à mon a r r e s t a t i o n m ' a fortement ébranlé... J e vous en p r i e , ne peut-on f a i r e quelque chose p o u r m e r e n d r e m a liberté, sans attendre... L ' i n c u l p a t i o n dont vous m e parlez ne p e u t être basée s u r quelque chose de sérieux... Cette accusation est injuste et j e vous le prouverai... J e ne devine p a s qui p e u t avoir i n t é r ê t à me n u i r e et neuf inv e n t e r de pareilles choses... L e m a g i s t r a t h a u s s a les épaules. P u i s , d ' u n ton indifférent, il r é p o n d i t : , — S i vous avez des p r e u v e s du contraire, vous n ' a u rez q u ' à les p r o d u i r e l o r s q u ' o n vous interrogera... M a i s attendez... E t si vous dites la vérité, cela s ' a r r a n g e r a de soi-même... — Mais, monsieur le juge, je vous dis que j e n ' e n p e u x plus 1 j e n ' a i p l u s la force d'attendre... Mes n e r f s sont à bout... Excusez-moi d'insister, Monsieur le j u g e ; m a i s il s'agit de mon h o n n e u r d ' h o m m e et d'officier... J e ne p u i s r e s t e r ainsi sous le coup de cette accusation infâme... I l f a u t que j e m ' e n libère vite... J e vous dem a n d e i n s t a m m e n t de convoquer u n témoin qui p o u r r a vous donner des r e n s e i g n e m e n t s sur cette affaire... L a personne dont je p a r l e vous d i r a quel est l'homme qui a commis ces f a u x dont on m'accuse ; elle p o u r r a vous a p p r e n d r e d a n s quelles circonstances et comment la « lettre bleue » a été fabriquée, et que je suis t o u t à fait é t r a n g e r à cette affaire.


— 3036 — L e m a g i s t r a t le considéra d ' u n air intéressé : — Mais alors ! s'exclama-t-il ; vous êtes tout à fait a u c o u r a n t de cette affaire ! . . V o u s n ' e n ignorez rien, quoique vous disiez tout à l ' h e u r e que vous ne compreniez pas de quoi il s'agissait... — J e sais ce que cette personne, qui est une femme, m ' a a p p r i s et j e vous demande encore ne fois, monsieur le juge, de bien vouloir la convoquer à votre b u r e a u , afin qu'elle vous m e t t e au courant... F a i t e s cela le plus vite possible, m o n s i e u r le juge, vous libérerez ainsi u n innocent... — E h bien ! s o i t , dit-il, je p r e n d s note de votre déclaration,et dès que l'instruction de votre affaire sera ouverte, je l ' e x a m i n e r a i et convoquerai votre témoin s'il y a lieu... P i c q u a r t vit à l ' a i r décidé du m a g i s t r a t q u ' i l n ' o b t i e n d r a i t rien de plus ; il d u t se résigner et, poussant u n soupir, il ajouta : — N e pouvez-vous me dire, t o u t a u moins, à quel m o m e n t vous commencerez votre instruction ? . — P o u r quelle raison vous le dirai-je % i n t e r r o g e a le m a g i s t r a t d ' u n e voix acide. — J e voudrais avoir le t e m p s de convoquer mon avocat p o u r mon i>remier i n t e r r o g a t o i r e officiel... L e m a g i s t r a t hocha la tête : — N a t u r e l l e m e n t , c'est la règle... I l n ' y a aucune r a i s o n de vous le refuser... Avez-vous déjà choisi votre avocat P i c q u a r t fit, de la tête, u n signe affirmatif. — Qui est-ce ? — C'est M. Leblois, du b a r r e a u de P a r i s . -— E h bien, je vais lui faire écrire, a u j o u r d ' h u i même, p o u r le p r é v e n i r et lui dire que vous voulez lui p a r l e r au plus vite... E s t ce bien cela ! . . — C'est bien ! je vous remercie infiniment, dit


— 3037 — P i c q u a r t qui s'inclina devant le m a g i s t r a t . Celui-ci a p p u y a sur la sonnette. Le g a r d i e n p a r u t . Quelques m i n u t e s plus t a r d , le colonel P i c q u a r t avait r é i n t é g r é sa cellule. Cette conversation avec le j u g e d ' i n s t r u c t i o n n ' a vait p a s été inutile ; elle avait donné ample m a t i è r e à réflexions... E t , a v a n t tout, il savait m a i n t e n a n t de quoi ses ennemis l'accusaient p o u r le déshonorer d e v a n t l'opinion publique.. Le lendemain, M. Leblois se fit annoncer. L e g a r d i e n le m e n a tout de suite à la cellule de l'officier emprisonné. E n le v o y a n t e n t r e r , P i c q u a r t eut. u n e brève exclam a t i o n dé joie ; il se p r é c i p i t a et lui t e n d i t la m a i n : — J e suis content, dit-il, joyeusement, je craignais qu'on ne vous a p p e l â t p a s t o u t de suite.:. L e m a g i s t r a t m e l'avait p r o m i s h i e r ; m a i s comme il n ' a v a i t p a s l ' a i r e x t r ê m e m e n t bien disposé à m o n égard, j ' a v a i s peur... — J ' a i reçu la l e t t r e du j u g e d ' i n s t r u c t i o n , ce m a tin, et, vous le voyez, je suis accouru i m m é d i a t e m e n t à votre appel... Racontez-moi donc ce qui se passe... — V o u s le voyez, on m ' a a r r ê t é et incarcéré... C'est déjà suffisant p o u r m o t i v e r m o n appel... ^— Mais sous quelle i n c u l p a t i o n î c'est de la folie ! — V o u s le d i t e s ; m a i s q u a n d vous saurez sous quelle inculpation^ j e suis s û r que vous serez aussi étonné que moi je I ai été h i e r lorsque le m a g i s t r a t i n s t r u c t e u r m ' a m i s au courant... J e n ' e n croyais p a s mes oreilles... — J e vous avoue que je ne devine p a s , dit l'avocat. — Voilà ! je ne veux p a s vous f a i r e l a n g u i r davantage ; on m'accuse d ' a v o i r fabriqué la fameuse « l e t t r e bleue », expliqua P i c q u a r t , a p p u y a n t s u r les mots. Son avocat le considéra d ' u n air a h u r i . -— Mais c'est incroyable, dit-il en p r e n a n t la chaise


— 3038 — q u e son i n t e r l o c u t e u r lui approchait... C'est inoui... renversant... j e ne trouve p a s de mots p o u r qualifier une telle chose... I l s ' a r r ê t a u n instant, cherchant à c o m p r e n d r e P u i s il r e p r i t : — Dîtes-moi donc u n p e u ce qui s'est passé lors de votre p r e m i e r i n t e r r o g a t o i r e . — Mais je n ' a i p a s encore été interrogé... E t c'est d'ailleurs en prévision de cet i n t e r r o g a t o i r e que je vous ai réclamé avec insistance... T o u t ce que j ' a i p u faire c'est obtenir u n entretien avec le j u g e d'instruction, afin de connaître les motifs de m o n a r r e s t a t i o n et de m a détention... Ce n ' e s t q u ' h i e r que j ' a i p u y p a r v e n i r et que j ' a i a p p r i s ces f a m e u x motifs... I l poussa u n soupir, p u i s ajouta : — J e v o u d r a i s bien savoir qui a p u m'accuser a e cet abominable crime dont je suis innocent !... — I l f a u t t r o u v e r des preuves, immédiatement, p o u r r é d u i r e à n é a n t cette infâme accusation, dit Monsieur Leblois. — J e pense, r e p r i t P i c q u a r t , q u ' i l ne sera p a s t r è s difficile de confondre mes accusateurs. I l f a u d r a i t seulement que vous obteniez p o u r moi la faveur d ' u n entretien, avec M. J a m e s Wells et je suis sûr qu'il p o u r r a r a p i d e m e n t nous f o u r n i r les preuves nécessaires à pulvériser cette accusation. M. Leblois écoutait son client avec i n t é r ê t : — Qui. donc est M. J a m e s Wells ? demanda-t-il. I l me semble que son nom ne m ' e s t pas inconnu et q u ' i l a été prononcé j u t e m e n t au sujet de l'affaire D r e y f u s ; m a i s j e ne p u i s me souvenir à quel propos, n i quel était son rôle... Eclairez-moi donc à ce sujet, mon colonel... P i c q u a r t secoua la tête... — Non, J a m e s Wells n ' a rien à faire avec l'affaire Ureyffcts ; c'est tout à fait indirectement qu'il neut me


3039 —

r e n d r e service. L u i seul connaît l'adresse d ' u n e femme qui a en m a i n les p r e u v e s de mon innocence et de la culpabilité du véritable a u t e u r de la « l e t t r e bleue ». C 'est cette femme qui p e u t confondre mes adversaires... Elle p e u t indiquer dans quelles circonstances ce faux a été fabriqué... — J e pense q u ' o n ne. p e u t vous refuser de voir cet homme ; je vais i m m é d i a t e m e n t faire u n e demande d a n s ce sens... Donnez-moi l'adresse de ce J a m e s Wells, afin que je puisse l ' a v e r t i r et le voir si c'est possible... P i c q u a r t p r i t le c a r n e t et le crayon que lui t e n d a i t l'avocat et s u r u n e p a g e vierge, il inscrivit l'adresse de J a m e s Wells. P u i s il t e n d i t le c a r n e t à l'avocat. Celui-ci le p r i t , le remercia, p u i s i l - d e m a n d a : — N e puis-je f a i r e a u t r e chose p o u r vous, mon colonel ? — J e vous serais bien reconnaissant d'obtenir que l'instruction soit ouverte a u plus tôt ; cette attente est t e r r i b l e m e n t énervante ; j ' a i h â t e d ' ê t r e i n t e r r o g é et de voir éclater m o n innocence... — E h bien ! je vais faire d a n s ce sens t o u t ce que j e p o u r r a i et je r e v i e n d r a i vous voir aussitôt que j ' a u r a i d u nouveau. De votre côté, ne vous découragez p a s ; quelle que soit la puissance de vos c a l o m n i a t e u r s ; ils ne p o u r r o n t n i e r devant les p r e u v e s que vous leur opposerez... . P i c q u a r t p r i t entre les siennes la m a i n qu'il lui tendait et la s e r r a affectueusement : — .TA VOUS remercie de t o u t mon enenr. dit-il. **

Dès le lendemain, J a m e s W e l l s se p r é s e n t a i t à la prison et d e m a n d a i t à voir le colonel P i c q u a r t . Les gardiens avaient reçu l ' o r d r e de recevoir ce v>


— 3040 — s i t e u r et on le m e n a i m m é d i a t e m e n t d a n s la cellule du colonel. — J e vous remercie, de tout mon cœur, d ' ê t r e venu à mon p r e m i e r appel, lui dit l'officier. J ' a i u n e d e m a n d é à vous a d r e s s e r de laquelle d é p e n d la reconnaissance de mon innocence et m a mise en liberté... I l s ' i n t e r r o m p i t p o u r a v a n c e r à son visiteur l ' u n i que chaise qui se t r o u v a i t d a n s la cellule. P u i s il s'assit s u r le b o r d de son lit, en d i s a n t : — M a i s asseyons-nous d'abord... W e l l s j e t a u n r e g a r d s u r le g a r d i e n qui r e s t a i t s u r xe seuil de la p o r t e et dit en anglais à P i c q u a r t : — Cet h o m m e doit-il assister à n o t r e conversation % P i c q u a r t n ' e u t p a s la peine de lui r é p o n d r e . L e g a r d i e n s ' a v a n ç a d a n s la pièce en disant : — I l ne vous est p a s p e r m i s de p a r l e r d a n s u n e lang u e é t r a n g è r e : sinon le règlement m ' o b l i g e r a à interr o m p r e i m m é d i a t e m e n t votre entretien... Wells considéra l ' h o m m e et, j u g e a n t inutile de disc u t e r avec lui, il acquiesça : — Bien, m o n ami, nous allons donc p a r l e r en f r a n çais... V o u s pouvez vous rassurer... J ' i g n o r a i s le règlem e n t , excusez-moi... P u i s se t o u r n a n t vers P i c q u a r t , il r e p r i t : — De quoi s'agit-il, mon colonel; vous savez que si je p u i s vous r e n d r e service, j e le f e r a i avec plaisir... E n quoi p o u r r a i - j e vous être utile — J e voudrais vous p r i e r de d i r e à Mlle A m y N a bot de f a i r e m a i n t e n a n t le rapport qu'elle voulait écrire il y a quelques semaines... A ce moment, j e n ' e n voyais p a s l'utilité, t a n d i s que, m a i n t e n a n t , il serait p o u r moi de la p l u s g r a n d e i m p o r t a n c e ; je ne doute p a s qu'elle soit disposée à le faire... V o u s avez son adresse, j e p e n s e ; moi, j ' i g n o r e où elle se trouve... W e l l s fit u n signe affirmatif et expliqua :


Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.