Le calvaire d'un innocent ; n° 92

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N° 92

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— Je vous défendrai C. I.

contre cet homme. (Page 2910). LIVRAISON

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— 2915 — Soudain u n coup l'assomma... il s'écroula sans même pousser u n gémissement.

L e lendemain'Zoroaster bey se fit annoncer chez A m y Elle le p r i a de m o n t e r d a n s sa chambre, où elle était occupée à faire ses malles... Zoroaster fut effrayé de sa p â l e u r ; il contempla avec pitié ce b e a u visage, qui ne p o u v a i t p a s dissimuler son désespoir. — V o u s êtes m a l a d e m a d a m e ? demanda-t-il. — Non, m a i s je ne me sens p a s t r è s bien, car j e n ' a i p a s dormi de la n u i t . J ' é t a i s t r o p i m p a t i e n t e de q u i t t e r Tiflis. — V o u s voulez p a r t i r a u j o u r d ' h u i % — Oui, j ' e s p è r e que cela m e sera possible. — P e r s o n n e ne p e u t vous forcer à rester, m a d a m e . Où pensez-vous aller ! . . — E n F r a n c e !... M a i s asseyez-vous donc. E t elle lui offrit u n fauteuil. Z o r a s t e r s'assit et la r e g a r d a pensivement. P u i s , l e n t e m e n t , il p a r l a : — A p r è s t o u t ce que vous m ' a v e z dit, m a d a m e , j e ne vous conseillerais guère de r e t o u r n e r en F r a n c e . On vous causera de nouvelles difficultés là-bas, car il semble que vous avez des ennemis t r è s p u i s s a n t s contre lesquels il vous est impossible de l u t t e r . — V o u s avez raison î r é p o n d i t A m y découragée... mais où dois-je aller % J e n ' a i a u c u n e a u t r e ressource... Z o r o a s t e r bey ne r é p o n d i t rien, m a i s il contempla la j e u n e femme d'un air efrave. P u i s , a p r è s ciuelaues minu3

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— 2916 — — Restez ici, madame... sous ma protection... A m y réfléchissait.. Elle se demandait : — Que de viendrai-je d a n s cette nouvelle a v e n t u r e % Zoroaster bey comprit son hésitation et s'efforça de la r a s s u r e r . — Acceptez m a proposition, mademoiselle. V o u s ne le r e g r e t t e r e z p a s . J e vous e m m è n e r a i chez moi, et vous serez libre de r e s t e r t a n t que vous voudrez d a n s ma fa­ mille. L'offre p a r a i s s a i t t e n t a n t e à l ' a v e n t u r i è r e . I l avait p a r l é de sa famille... Cela lui a s s u r a i t que ses i n t e n t i o n s étaient bonnes. — V o t r e famille est-elle nombreuse, p r i n c e % demanda-t-elle. — J e vis avec m a m è r e et mes deux sœurs. — Mais qui vous dit qu'elles a c c e p t e r o n t la présence d ' u n e é t r a n g è r e a u p r è s d'elles ? — D a n s m a maison, c'est moi qui commande, made­ moiselle. L e t o n était a u t o r i t a i r e , mais dans les y e u x de Zoroaster bey il y avait u n e expression de g r a n d e bonté. — Ce serait t r o p beau ! P o u v o i r se r e t i r e r d a n s les m o n t a g n e s et vivre d a n s la solitude !... Son visage s'éclaira... — E h bien ! acceptez ; et je viendrais vous chercher le p l u s tôt possible. Elle lui t e n d i t la m a i n : — J ' a i confiance en vous, Zoroaster bey, j ' a c c e p t e . — Mei'ci, mademoiselle. I l se leva et p r i t congé. — Dites-moi q u a n d puis-je venir vous chercher % — J e p r é f é r e r a i s v e n i r t o u t de suite avec vous., j ' a i p e u r de r e s t e r seule ici. — V o u s n ' a v e z plus de raison d'avoir peur... répon­ dit Zoroaster bey t a n d i s q u ' u n sourire é t r a n g e glissait

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— 2917 — sur ses lèvres. R i e n ne p e u t vous a r r i v e r désormais, 3e vous l'ai déjà dit. Si vous le p e r m e t t e z , je viendrai de­ m a i n m a t i n vous chercher. A m y le remercia chaleureusement. I l lui baisa la m a i n encore u n e fois et sortit. Dès qu'elle fut seule, une p e u r atroce assaillit la jeune femme. Elle allait r e s t e r seule d a n s cette maison encore toute u n nuit. Que ne pouvait-il lui a r r i v e r pen­ d a n t ce t e m p s % Dubois viendrait... ou p e u t - ê t r e l'avait-il même déjà dénoncée à l ' E t a t - M a j o r russe l Alors, on l ' a r r ê t e r a i t t o u t de suite. L o r s q u e Z o r o a s t e r bey v i e n d r a i t d a n s la matinée, il ne la t r o u v e r a i t plus. — G r a n d Dieu !... j ' a u r a i s dû insister p o u r qu'il m ' e m m è n e t o u t de suite. Elle p a s s a la j o u r n é e derrière les p o r t e s closes, et n ' o s a même p a s quitter, sa chambre p e n d a n t quelques minutes. L a femme de c h a m b r e lui a p p o r t a du t h é et des gâ­ t e a u x , ce fut tout ce qu'elle mangea p e n d a n t cette j o u r ­ née. I l lui semblait que, le t e m p s ne p a s s a i t p a s . Ses ba­ gages étaient faits ; assise sur le divan elle restait immo­ bile, réfléchissant à son avenir. Que lui r é s e r v a i t le destin % P e u t - ê t r e avait-elle échappé à u n m a l h e u r , p o u r tom­ ber d a n s u n a u t r e ? Comme elle se posait cette question, son cœur se mit à battre anxieusement. Soudain, on f r a p p a t r è s fort à la p o r t e . U n e t e r r e u r folle s ' e m p a r a d ' A m y . Elle ferma les y e u x et ne r é p o n d i t p a s . On f r a p p a de nouveau. L a m a l h e u r e u s e crut que son cœur allait s ' a r r ê t e r net. l

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— 2918 —

CHAPITRE

CDVIII

Chaque jour, B r i g i t t e de S t e t t e n et H a n n s h e i n z de E l b i n g e n se r e t r o u v a i e n t le m a t i n à déjeuner. M m e de S c h w a r t z k o p p e n se réjouissait de voir le j e u n e homme et d ' e n t e n d r e sa voix claire lui souhaiter le bonjour. E t sa joie a u g m e n t a , lorsqu'elle s ' a p e r ç u t que la joie d e vivre r e v e n a i t l e n t e m e n t d a n s le cœur de la j e u n e femme. Elle i n v e n t a i t mille p r é t e x t e s p o u r laisser les deux j e u n e s gens en tête-à-tête et comme t o u t e s femmes d ' u n c e r t a i n âge, elle t r o u v a i t plaisir à j o u e r le rôle de la p r o ­ vidence. D è s que H a n n s h e i n z de E l b i n g e n avait p a r u t , M m e de S c h w a r t z k o p p e n a v a i t commencé à faire des p l a n s p o u r l'avenir. E n les e n t e n d a n t p a r l e r du passé, elle avait crû com­ p r e n d r e , q u ' i l y avait eu e n t r e eux une t r è s g r a n d e ami­ tié et elle se disait que ce s e n t i m e n t p o u r r a i t , u n j o u r , se t r a n s f o r m e r en a m o u r p o u r B r i g i t t e . L e s p r e m i e r s j o u r s , le j e u n e couple n ' a v a i t fait que de c o u r t e s p r o m e n a d e s , sur u n e petite colline, p r è s du lac. U n jour, regardant le beau paysage, illuminé p a r u n soleil resplendissant, B r i g i t t e entendit H a n s h e i n z de E l -


— 2919 — bingen soupirer p r o f o n d é m e n t . Elle le considéra avec é t o n n e m e n t et d e m a n d a : — Qu'as-tu, Hannsheinz % L e j e u n e h o m m e sourit d ' u n air forcé et la contempla avec des yeux pleins de tristesse. •— N e devines-tu donc p a s quelle est m a peine % B r i g i t t e haussa légèrement les épaules. — Excuse-moi, H a n n s h e i n z , m a i s je ne devine p a s ce qui te fait soupirer ainsi. — P a r c e que t u ne fais p a s a t t e n t i o n à moi, B r i g i t t e . — Qu'as-tu, aujourd'hui, Hannsheinz % — I l y a des j o u r s , comme cela... Nous, qui avons été en Afrique, nous connaissons des tristesses sans cause D ' a i l l e u r s , c'est u n phénomène bien connu... — Tu plaisantes. — M a i s non... t u t ' e n es a p e r ç u e t o u t à l ' h e u r e . A u lieu de me réjouir, ma liberté commence à me peser... — E t t u soupires, comme si t u avais de terribles soucis... — Oui... mais est-il possible que t u n ' a i e s p a s encore deviné quelle est la r a i s o n de m o n c h a g r i n % — Non, j e ne devine pas... — E h bien j e suis t r i s t e de te voir toujours affligée Brigitte... je ne t ' a i p a s encore v u sourire u n e seule fois. L e s lèvres de B r i g i t t e se c r i s p è r e n t . — T u es si j e u n e , Brigitte... continua H a n n s h e i n z ; lorsque je te r e g a r d e , je pense à u n e rose, qui a u r a i t - é t é brisée p a r la t e m p ê t e . H a n n s h e i n z de E l b i n g e n d é t o u r n a la tête, p o u r n e p a s m o n t r e r la r o u g e u r qui lui était montée a u x joues. — P o u r q u o i n e continues-tu p a s % d e m a n d a B r i ­ gitte. : H a n n s h e i n z réfléchit... p u i s il continua tout douce­ ment, comme se p a r l a n t à lui-même. — .Quand u n j a r d i n i e r t r o u v e a p r è s .une n u i t de tern-, #


— 2920 — pête, u n e rose brisée, il la p r e n d doucement entre ses m a i n s et la porte dans la maison. I l la met d a n s u n vase, la soigne, et s ' a r r a n g e p o u r éloigner d'elle, t o u t ce qui p e u t n u i r e à sa beauté. B r i g i t t e sourit a m è r e m e n t . H a n n s h e i n z se p e n c h a v e r s elle et essaya de r e g a r ­ der ses y e u x . — T u devrais te distraire, B r i g i t t e . P o u r q u o i ne viens-tu p a s avec moi, au t h é â t r e , ou au concert % N o u s sommes tous deux si jeunes, nous p o u r r i o n s danser. L a danse chassera la tristesse de t o n cœur. B r i g i t t e fit u n geste d'effort. — J e t ' e n p r i e , H a n n s h e i n z , ne p a r l e p a s ainsi, t u oublies que j e suis en deuil. H a n n s h e i n z soupira profondément. — Ce deuil... Ne te fâche p a s B r i g i t t e , si je te dis ce que je pense. T u exagères t o n deuil.... Tais-toi... j e t ' e n p r i e . Mais il continua p a s s i o n n é m e n t : — Non, il f a u t me c o m p r e n d r e , B r i g i t t e , t u exagè­ r e s . Ton m a r i est m o r t depuis p l u s i e u r s mois, il n ' e s t plus nécessaire de continuer à p o r t e r ces robes noires et ces longs voiles de crêpe. Cela te déprime, te r e n d morale­ m e n t malade. T o u t a des limites, B r i g i t t e . Q u a n d je te vois p r è s de moi coiffée de t o n c h a p e a u de veuve, avec ce long voile, qui laisse voir à peine l'ovale de t o n visage, j e frissonne... oui, je te dis la vérité, q u i t t e cette robe de religieuse, j e t ' e n prie. P e n s e que t a jeunesse réclame des couleurs gaies ! J e v o u d r a i s t a n t te voir vêtue d ' u n e robe blanche ! J e suis sûr que t o u t le m a l h e u r qui pèse s u r toi en ce m o m e n t , s'en ira Je j o u r où t u a b a n d o n n e r a s ces ha­ bits de deuil. B r i g i t t e le contempla, bouleversée. — Mais je ne p e u x p a s q u i t t e r mes v ê t e m e n t s de deuil H a n n s h e i n z , l'année n ' e s t p a s encore passée... t u as des idées singulières. (


— 2921 — — Mais ce que j e t e demande, est si peu de choses B r i g i t t e ! J e voudrais te voir u n e seule fois avec u n e robe blanche ; nous p a r t i r o n s ensemble d a n s la m o n t a g n e . J e p o u r r a i s croire que le p r i n t e m p s lui-même est à mon côté... car t u p o u r r a i s être le p r i n t e m p s p o u r moi, B r i ­ gitte, ton rire., tes yeux luisants de joie seraient p o u r moi le soleil... U n t r i s t e sourire p a r u t sur le visage de B r i g i t t e : Doucement, comme p a r l a n t à elle-même, elle r é p é t a : — L e p r i n t e m p s . . . oui... t u as raison... cela p o u r r a i t ê t r e t r è s beau. — P e n s e , que l'hiver est fini, que ces b e a u x y e u x , m o r n e s j u s q u ' à p r é s e n t , r e d e v i e n d r o n t vivants... ils r é a p ­ p r e n d r o n t à voir le p r i n t e m p s qui chante a u t o u r de nous... si t u voulais... B r i g i t t e . — J e ne p e u x plus, H a n n s h e i n z , je n ' a i p l u s la force. — J e t'aiderai.!? mes b r a s sont forts Elle se t o u r n a vers lui : — T u es si bon — J e voudrais p r e n d r e s u r moi tout ce qui t ' o p p r i ­ me, B r i g i t t e . T u ne devrais p l u s ê t r e t r i s t e , n i même p e n ­ ser au passé. R e g a r d e le soleil, B r i g i t t e . V i e n s demain avec moi ; m e t s u n e robe blanche, t u v e r r a s que le m o n d e te p a r a î t r a changé. J e t ' e n prie ! » L e lendemain, B r i g i t t e a v a i t r e v ê t u une robe claire. Elle ressemblait à une fleur à peine éclose, qui se t o u r n e t i m i d e m e n t v e r s la lumière et qui c r a i n t de s'épa­ nouir au soleil. H a n n s h e i n z ne dit p a s u n mot, m a i s il baisa la m a i n de B r i g i t t e avec u n e telle a r d e u r , qu *ellc comprit la g r a n ­ de joie qu'elle lui avait donnée. Us p a r t i r e n t ensemble v e r s le p r i n t e m p s . Il faisait u n t e m p s splendide. L e s oiseaux gazouil­ laient d a n s les a r b r e s , l'air était frais et p u r . Tous les gens qui r e n c o n t r a i e n t semblaient ê t r e de bonne h u m e u r .


— 2922 — L e p r i n t e m p s est u n g r a n d magicien ; il sait faire renaî­ t r e la joie de vivre. M ê m e B r i g i t t e ne p o u v a i t p l u s r é s i s t e r a u c h a r m e de cette magnifique j o u r n é e . , H a n n s h e i n z était plein de gaieté, il r i a i t et plaisan­ t a i t comme u n enfant et, soudain, B r i g i t t e r e m a r q u a qu'elle a v a i t éclaté de r i r e . H a n n s h e i n z p r i t son b r a s , la r e g a r d a d ' u n air r a d i e u x et s'exclama : — T u vois, B r i g i t t e , t u as r e t r o u v é t o n r i r e ! B r i g i t t e soupira longuement, mais c'était u n soupir de soulagement. — Cela ne p e u t p a s ê t r e u n crime... dit-elle douce­ ment. — Non, chérie, m a i n t e n a n t t u g u é r i r a s , et t u seras enfin convaincue que la vie a p p a r t i e n t a u x v i v a n t s et non aux morts. —. T u as eu raison, Hannsheinz... B r i g i t t e lui sourit t e n d r e m e n t , m a i n t e n a n t , je commence à croire à m a guérison. TJ p r i t son b r a s , ils escaladèrent gaiement la m o n t a ­ gne, comme s'ils voulaient a b a n d o n n e r là t o u t e la t r i s ­ tesse, chri les a v a i t déprimés d a n s la vallée. U s voulaient s'élever v e r s les cimes, recommencer une vie nouvelle. Mais a u b o u t de quelque t e m p s , B r i g i t t e se p e n c h a s u r l'épaule de H a n n s h e i n z . I n q u i e t , il la r e g a r d a . — T u es fatiguée % demanda-t-il a,voix basse. Elle secoua la t ê t e et sourit. — Non, je ne suis p a s encore fatiguée, je p o u r r a i s continuer à m a r c h e r p r è s de toi t o u t e m a vie. H s e r r a son b r a s plus fort. — Si je te p r e n a i s a u mot, B r i g i t t e % Si j e te deman­ d a i s de vivre avec moi t o u t e t a vie, d ' ê t r e ma fidèle com­ p a g n e , de m a r c h e r avec moi, la ma in dans la main, j u s 4


— 2923 — q u ' a u bout de n o t r e r o u t e , que me r é p o n d r a i s - t u % Elle f e r m a les y e u x et ne r é p o n d i t p a s . Mais u n doux sourire illuminait son visage. H a n n s h e i n z insista : — V i e n d r a i s - t u avec moi % — P e u t - ê t r e ! répondit-elle d a n s u n souffle. S a n s dire u n mot, H a n n s h e i n z de E l b i n g e n lui baisa la main. I l n ' i n s i s t a p a s . I l fallait lui laisser encore du t e m p s , p o u r oublier... r e c o u v r e r son équilibre moral. Mais ce j o u r lui avait a p p o r t é la joie, qu'il s o u h a i t a i t depuis de longues années. H r e s t e r a i t p r è s d'elle ; il veillerait sur elle et, p e u à peu, l ' a m o u r s'éveillerait d a n s son cœur... Alors, il lui d e m a n d e r a i t de devenir sa femme et elle ne refuse­ r a i t pas...

CHAPITRE

CDIX

ENTRE INTRIGANTS

U n coup de pied réveilla Dubois. I l ouvrit les y e u x et r e g a r d a a u t o u r de lui. L e j o u r se levait... L a clarté lui blessait la vue et il r e f e r m a les yeux. U n h o m m e se t r o u v a i t p r è s de lui et lui p a r l a i t . Comme il ne bougeait p a s , cet homme lui donna u n n o u v e a u coup de pied. Dubois comprit q u ' o n voulait q u ' i l se levât. I l fit u n effort, m a i s t o u s ses m e m b r e s é t a i e n t endo­ loris ; il s'écroula de nouveau.


— 2924 — Alors, des mains b r u t a l e s le r e m i r e n t debout. A n x i e u s e m e n t , il ouvrit les yeux et r e g a r d a l'hom­ me qui le t e n a i t p a r les épaules et lui p a r l a i t une langue inconnue. T r e m b l a n t , Dubois d e m a n d a : — Que me voulez-vous ?... laissez-moi m o u r i r . L ' h o m m e comprit ce que Dubois lui disait et il se m i t à rire, — P o u r q u o i v e u x - t u mourir... p e t i t frère... il est bien plus a m u s a n t de vivre. Dubois était incapable de r é p o n d r e . L'autre interrogea : — D ' o ù viens-tu 1 Dubois ne savait quelle explication donner. I l fixa l ' é t r a n g e r lentement comme dans un rêve, il se r e m é m o r a les événements de la n u i t . — On m ' a p o u r s u i v i et assommé, dit-il d ' u n ton las. — E t p r o b a b l e m e n t , on t ' a aussi volé, r e m a r q u a l ' a u t r e : r e g a r d e u n p e u tes poches... Dubois secoua la tête. L e s m a i n s qui le tenaient, fouillaient m a i n t e n a n t dans ses poches. Mais elles ne t r o u v è r e n t rien. — T u avais de l ' a r g e n t ? d e m a n d a l'homme en con­ t e m p l a n t les v ê t e m e n t s élégants de Dubois. Dubois acquesça, d ' u n signe de tête. — E h bien ! on t ' a volé... car il n ' y a plus rien dans tes poches. Que vas-tu faire m a i n t e n a n t 1 Dubois h a u s s a les épaules. — C'est bien pénible d ' ê t r e sans argent... mais probablement t u en as encore à la maison. Dubois le r e g a r d a et secoua la tête. • Il se souvenait, qu'il avait g a r d é tout son argent


— 2925 — sur lui. Les trois mille francs que L e p i n s k i lui devait, il les avait touchés la veille à la banque. C'est e n n u y e u x , mais ce n ' e s t p a s le p l u s terrible... dit-il et, soudain, il se r e n d i t compte q u ' i l était bien a g r é ­ able de vivre. — T u as raison, p e t i t frère. On p e u t toujours ga­ gner de l ' a r g e n t . V i e n s avec moi, j ' h a b i t e p r è s d'ici. T u p e u x te reposer chez moi. P e u x - t u m a r c h e r % P e u t - ê t r e t ' a - t - o n blessé % I l e x a m i n a Dubois des pieds à la tête et constata : — Non, on t ' a assommé... tes y e u x sont pleins de sang, mais ce n ' e s t p a s d a n g e r e u x . Appuie-toi sur m o n bras... car t u ne me p a r a i s p a s t r è s a s s u r é sur tes j a m ­ bes. I l p r i t le b r a s de Dubois et l ' e m m e n a avec lui. U s s o r t i r e n t de la p e t i t e rue... la pâle l u e u r de l ' a u ­ be éclairaient de petites maisons p a u v r e s , v e r s lesquel­ les l'inconnu e n t r a î n a Dubois. Un escalier mal éclairé les m e n a d a n s u n e cave, sombre et m a l aérée. Dubois eut peur... il c r a i g n a i t u n nouvel a t t e n t a t . Il s'arrêta, hésitant. Mais l ' a u t r e le poussa en a v a n t , ouvrit u n e p o r t e d e v a n t lui et ils p é n é t r è r e n t d a n s u n e p a u v r e chambre, mal meublée où le j o u r e n t r a i t à peine. — Ici, t u p o u r r a s te reposer, p e t i t frère... dit l'hom­ me en lui m o n t r a n t u n b a n c de bois. — Mets-toi là et dors... je ferais du t h é p e n d a n t ce temps... Dubois r e g a r d a l'inconnu avec u n r e g a r d plein de méfiance. I l ne savait p a s qui il était, n i d'où il venait. — J e ne p e u x p a s l ' e m p ê c h e r de me voler ou m ê m e de me t u e r s'il le veut. A u t a n t profiter de l'occasion p o u r me reposer. I l s'étendit sur la b a n q u e t t e , t i r a sur lui la couver-


— 2926 — t u r c sale, que l'homme lui avait j e t é , et ferma les y e u x . Mais la p e u r et la méfiance ne lui p e r m e t t a i e n t p a s de dormir. L e n t e m e n t , il r o u v r i t les yeux et observa l'homme, qui allait et v e n a i t d a n s la c h a m b r e . I l alluma u n e p e t i t e lampe à alcool et posa dessus u n e casserole pleine d'eau. L a vue de ces p r é p a r a t i f s m é n a g e r s calma Dubois. I l allait s'endormir, lorsque la p o r t e s'ouvrit de n o u v e a u ; u n h o m m e entra, dont la figure p a r u t t r è s sus­ p e c t e à Dubois. Cet h o m m e , qui avait l ' a i r méchant, se t o u r n a v e r s son c a m a r a d e a p r è s avoir l o n g u e m e n t r e g a r d é Dubois, et dit d ' u n e voix r a u q u e : — Quel est cet h o m m e % Que fait-il ici chez nous % — C'est u n français, Colja. On l'a assommé cette n u i t et on l'a volé. Comme j e l ' a i t r o u v é d a n s la Nischnaja, je l'ai a m e n é chez nous. — C'était bien inutile, André... Que v e u x - t u faire avec lui % N o u s sommes déjà t r o p n o m b r e u x ici, p o u r encore h é b e r g e r cet h o m m e . — J e lui d o n n e r a i du thé et j ' a t t e n d r a i q u ' i l soit u n p e u reposé... P u i s n o u s v e r r o n s , ce q u ' o n p e u t faire de lui. Dubois n e c o m p r e n a i t p a s u n m o t de ce dialogue. M a i s il r e d e v i n t inquiet en v o y a n t Colja s'asseoir sur u n b a n c sans dire mot. Enfin celui-ci releva la t ê t e ; il vit que Dubois avait les y e u x ouverts et il d e m a n d a : — T u es à Tiflis depuis longtemps % Cette fois il avait p a r l é en français et Dubois r é ­ pondit : — Non, depuis quelques j o u r s seulement. — E t p o u r q u o i es-tu venu ici ? — J ' a v a i s des affaires à régler.


— 2927 — — Quelles affaires ? Dubois réfléchit ; il ne savait que r é p o n d r e . Mais a v a n t q u ' i l eut t r o u v é u n e réponse, Colja dit : — L o r s q u e t u te seras reposé, t u p o u r r a i s faire u n e course p o u r nous. — Avec plaisir, r é p o n d i t Dubois qui pensait : , — J ' a u r a i s ainsi l'occasion de sortir d'ici et d ' a l l e r à l'hôtel de l ' O r i e n t p o u r voir A m y . Elle doit encore de l ' a r g e n t et je le lui p r e n d r a i s . A n d r é avait fait d u thé ; il r e m p l i t trois tasses et en t e n d i t u n e à Dubois. { — Comment t'appelles-tu, p e t i t frère % d e m a n d â ­ t-il. — Lepinski ! — C'est u n nom polonais... — Mon père était polonais, m a m è r e est française. Mais je suis né en F r a n c e . Mon p è r e était sujet f r a n ­ çais et j ' a i été élevé à P a r i s . — A h !... nous avons aussi des polonais d a n s n o t r e parti. Dubois dressa la tete : — Quel p a r t i % A n d r é j e t a u n r e g a r d i n t e r r o g a t e u r s u r Colja et lui dit quelque mots d a n s leur langue. P u i s il se t o u r n a vers Dubois : — J e ne sais p a s si on p e u t avoir confiance en toi % — N o u s sommes Géorgiens, expliqua Colja a p r è s u n e courte hésitation, je suis cordonnier et mon a m i A n ­ d r é est é t u d i a n t . L a vie que nous menons est t r è s d u r e , nous m o u r o n s p r e s q u e de faim et nous vivons d a n s ce trou, qui n ' e s t v r a i m e n t p a s u n e h a b i t a t i o n h u m a i n e . R e ­ g a r d e toi-même. L e r e g a r d de Dubois examina la c h a m b r e dépour­ vue de tout confort. — Ce n ' e s t p a s t r è s beau chez vous en effet, dit-il en-


— 2928 — fin, mais vous avez tout de même un-toit sur la tête. Moi j e n ' a i même pas cela. Les deux • hommes le r e g a r d è r e n t avec étonnement. — Comment, t u n ' a s pas une chambre ? demanda A n d r é . P o u r t a n t t u es si" bien habillé qu'on p o u r r a i t te p r e n d r e pour; u n homme très riche. Dubois secoua la tête. — .le.ne le suis^pas;... Cette nuit on m ' a tout pris. Si t u ne m ' a v a i s pas trouvé, je serais resté dans la r u e et si je vous quitte; maintenant, je ne sais où aller. Main­ tenant vous savez dans quelle situation je me trouve... A n d r é et Colja échangèrent-un r e g a r d ; ils délibé­ r è r e n t dans leur langue, puis se tournèrent vers lui : — Nous ne te mettrons pas à la. porte, petit frère. P e u t - ê t r e notre'pa.rti pourra-t-il t'aider, car nous sommes-tous pauvres et nous ne parvenons à vivre qu'en nous a i d a n t ' . N o u s luttons p o u r notre liberté. As-tu compris % Les yeux-brillants il assura :, . — Comme je vous comprends !... Si je peux vous être utile pour le p a r t i , disposez de. moi. Les deux hommes p a r u r e n t satisfaits de constater son enthousiasme. . Colja dit : — Nous allonsvoir, si t u peux servir à quelque cho­ se. L a p r e m i è r e épreuve sera de porter, quelque chose a l ' E t a t - M a j o r t è - c r o i s - t u capable de le faire % Dubois se. mit à r i r e . — Si je ne pouvais, pas faire cela, il faudrait que j e sois bien bête. Mais donne-moi un morceau de pain, j ' a i faim. — Excuse-moi, je n ' y avais p a s pensé... dit A n d r é qui coupa u n g r a n d morceau de pain noir et le tendit à Dubois.


Il lui semblait impossible rinthe de ruelles sordides. 小. I .

de sortir

de ce laby(p. 2919).

LIVRAISON 3 6 7



2931

— M a n g e à t a faim, p e t i t frère. E t ensuite essaie de d o r m i r t u a u r a s besoin de tes forces, ce soir. I l se t o u r n a vers Colja, qui s'était mis à son travail p r è s de la fenêtre et d e m a n d a : — A quelle h e u r e doit-il p a r t i r ? — V e r s midi. A midi, A m y sera p a r t i e , se dit Dubois. J e p o u r r a i s p a r t i r tout de suite, — proposa-i-u, — j e v o u d r a i s t a n t vous m o n t r e r que je p u i s vous ê t r e utile. — Non, il est encore t r o p tôt, r é p o n d i t Colja, t a ­ p a n t sur une botte, q u ' i l t e n a i t entre ses genoux, il n ' e s t p a s encore six heures. F a i s comme j e te l ' a i dit, dors m a i n t e n a n t et p a r s à midi. — Comme t u v o u d r a s ! Dubois finit son p a i n et but le t h é non sucré. L o r s q u ' i l eut fini son d é j e u n e r il r e n d i t la tasse à A n d r é et s'étendit sur la banquette". I l réfléchissait à sa situation. L ' o r d r e de Colja lui p r o c u r e r a i t l'occasion de s'en­ fuir d'ici. I l était décidé d'avance à ne p a s aller à l ' E tat-Major, m a i s il essaierait de t i r e r u n peu d ' a r g e n t de ces deux hommes p o u r pouvoir r e n t r e r à l'hôtel. P u i s il i r a i t chercher l ' i n t e r m é d i a i r e qui devait l ' a i d e r a u cas où A m y a u r a i t d i s p a r u . Mais peut-être serait-elle encore là. I l p r é p a r a u n plan, médita sur ce qu'il devait r a ­ conter à la j e u n e femme. I l lui affirmerait q u ' i l n ' a v a i t nullement eu l ' i n t e n t i o n de se d é b a r r a s s e r d'elle et lui expliquerait son véritable p r o j e t . Elle serait probable­ m e n t enchantée et p r ê t e à l'aider. M a i n t e n a n t , il avait des r e m o r d s , de ne p a s lui en avoir p a r l é t o u t de suite... il lui a u r a i t ainsi é p a r g n é beaucoup de désagréments. Mais il avait c r u devoir i n t i m i d e r cette femme, et


— 2932 — c'était seulement m a i n t e n a n t , qu'il voyait qu'il a u r a i t dû j o u e r cartes sur table, p o u r la gagner. P e u t - ê t r e , aurait-il l'occasion de r é p a r e r ses fautes. E n p e n s a n t à t o u t cela, il s ' e n d o r m i t et se m i t à r ê ­ ver. Toutes les t e r r e u r s de la n u i t précédente revenaient d a n s son rêve et il se mit à p a r l e r à h a u t e voix. A n d r é et Colja. écoutèrent, avec g r a n d e attention tous les mots q u ' i l prononça, mais n ' a r r i v è r e n t p a s à se faire u n e idée nette de ce q u ' i l disait. — I l f a u t faire a t t e n t i o n !.. m u r m u r a Colja. A n d r é hocha seulement la tête. Y e r s midi, ils réveillèrent Dubois. — M a i n t e n a n t il f a u t te lever, p e t i t frère. Essaie donc u n peu de voir si t u peux m a r c h e r . Dubois se leva, à moitié endormi. I l chancelait u n peu, mais il pouvait se t e n i r sur ses jambes. — Le dos me fait mal, dit-il, et la tête me t o u r n e encore. — C'est le banc qui est d u r ! r e m a r q u a A n d r é en lui brossant ses vêtements, qui étaient pleins de t e r r e . — T u es assez costaud ! dit Colja, en le contem­ plant. J e crois que nous p o u r r o n s t'utiliser. T u as l ' a i r de n ' a v o i r p a s froid a u x yeux. I l lui t e n d a i t u n p e t i t p a q u e t sur lequel se détachait u n e adresse en gros caractères. — T u l'as bien deviné !.. dit en r i a n t Dubois en p r e n a n t le p a q u e t . — Ce n ' e s t p a s lourd, il n ' y a q u ' à le r e m e t t r e à la personne dont t u vois ici l'adresse. — C'est bien !... Mais donne-moi quelques roubles, il m ' e s t t r o p pénible de me t r o u v e r sans le sou d a n s la rue. — T u a u r a s de l ' a r g e n t , dès que t u a u r a s accompli t a mission.


— 2933 — — Mais je suis t r o p faible, p o u r m a r c h e r à pied j u s q u ' à l ' E t a t - M a j o r . Donne-moi de l ' a r g e n t p o u r le tramway. — J e te conduirai j u s q u ' à l ' E t a t - M a j o r , dit Colja. Que le diable l ' e m p o r t e , p e n s a Dubois, il n ' y a r i e n à faire avec ces deux types là. Mais il se g a r d a bien de m o n t r e r son désappoin­ tement. P r e n a n t le paquet, il dit : — E h bien, p a r t o n s !... Mais t o u t son enthousiasme était tombé ! E n route, il se t o u r n a vers Colja et dit : — Q u ' y a-t-il d a n s ce p a q u e t 1 — Des p a p i e r s ! — Cela n'est p a s v r a i , pensa Dubois, c'est t r o p lé­ ger... — J e ne le d o n n e r a i p a s , décida-t-il a p r è s u n e cour­ te hésitation, j e le déposerai quelque p a r t d a n s u n cou­ loir de l ' E t a t - M a j o r et je s o r t i r a i p a r u n e a u t r e p o r t e ; Colja p o u r r a t o u j o u r s m ' a t t e n d r e . I l se souvenait t r è s bien de l'imeuble où se t r o u v a i t l ' E t a t - M a j o r russe, il l ' a v a i t examiné avec soin, lors­ q u ' i l était venu p o u r la p r e m i è r e fois à Tiflis. Colja l'accompagna j u s q u ' à la p o r t e du b â t i m e n t . Dubois e n t r a avec l'intention de r e s s o r t i r tout de suite p a r l ' a u t r e entrée, m a i s u n e ordonnance l ' a r r ê t a et lui d e m a n d a ce q u ' i l voulait. Dubois ne comprit p a s et fit u n signe de la main, p o u r dire qu'il voulait sortir. Mais l'ordonnance voyant le paquet, le p r i t et lut l'adresse. P u i s il fit signe à Dubois de le suivre. Mais celui-ci comme s'il ne comprenait pas, fit demi-tour du côté de la p o r t e . M a i s l'ordonnance le p r i t p a r le b r a s et le força à l'accompagner.


— 2934 — Quelques m i n u t e s p l u s t a r d , ils e n t r a i e n t d a n s une pièce où se t r o u v a i e n t p l u s i e u r s officiers. L ' o r d o n n a n c e s ' a p p r o c h a de l ' u n d'eux, mais sans lâcher le b r a s de Dubois. L'officier vit le p a q u e t et fixa Dubois : — Qui êtes-vous % L ' a v e n t u r i e r ne r é p o n d i t pas. L'officier t e n d i t la m a i n vers la sonnette, placée sur son secrétaire. U n soldat a p p a r u t . — P r e n e z ce p a q u e t et ouvrez-le d a n s la cour.... c o m m a n d a l'officier, mais prenez g a r d e , ajouta-t-il. E t , se t o u r n a n t vers l'ordonnance, qui avait amené Dubois, il déclara : — F a i t e s attention que cet homme ne puisse s'en­ fuir j u s q u ' à ce que nous sachions ce que ce p a q u e t con­ tient. Dubois sentait la c a t a s t r o p h e proche... il se m i t à trembler... et en proie à u n e g r a n d e agitation il bégaya : — J e suis français... des gens que j e ne connais p a s m ' o n t donné ce p a q u e t et m ' o n t d e m a n d é de le remet­ tre à l'Etat-Major. L'officier le considéra d ' u n a i r incrédule et deman­ da en français : — Comment vous appelez-vous % Que faites-vous à Tiflis % Mais a v a n t q u ' i l eut obtenu u n e réponse, on enten­ dit u n e forte explosion. L e s officiers se p r é c i p i t è r e n t vers la fenêtre. I l semblait à Dubois, que le p l a n c h e r commençait à vaciller sous ses pieds. L o r d o n n a n c e le m a i n t i n t et de loin il entendit l'a voix de l'officier.


— 2935 — I l savait que c'était u n o r d r e que celui-ci donnait a u soldat. P u i s il se vit entouré de q u a t r e soldats, qui ve­ n a i e n t d ' e n t r e r d a n s la salle.

Z o r o a s t e r B e y était venu p r e n d r e A m y le m ê m e soir. C'était lui, qui avait f r a p p é à sa p o r t e et l ' a v a i t t a n t effrayée. I l s étaient i m m é d i a t e m e n t p a r t i s , avaient passé toute la n u i t sur la r o u t e . V e r s l'aube, enfin ils a r r i ­ v a i e n t à la maison de Zoroaster. A m y fut s u r p r i s e de ce qu'elle voyait. Si, j a m a i s elle se s'était fait u n e idée de la maison d ' u n p r i n c e caucasien, elle a u r a i t été bien déçue. C a r le « c h â t e a u » de Z o r o a s t e r B e y s'accrochait comme u n n i d d'aigle à la p e n t e r a p i d e d ' u n e m o n t a ­ gne et il n ' a v a i t r i e n de p r i n c i e r . L a maison était vieille et laide, les chambres étaient petites et basses et avaient l ' a i r de chambres de p a y ­ sans. L a vieille princesse T a m a r a et ses filles A d j a et F i m o t c h k a v i n r e n t à la r e n c o n t r e d ' A m y . M a i s leur accueil ne fut p a s t r è s cordial. L a m è r e de Zoroaster, u n e vieille femme à l ' a i r d u r observa A m y d ' u n œil qui ne p r o m e t t a i t r i e n de bon. E t A d j a et F i m o t c h k a , deux j e u n e s filles e x t r ê m e ­ m e n t belles, la contemplèrent d ' u n r e g a r d chargé de m é p r i s , sans dire u n mot. — Cela va être agréable, se dit Amy... je n ' y reste­ r a i s s û r e m e n t p a s longtemps. Z o r o a s t e r dit à u n e s e r v a n t e de servir le déjeuner.


— 2936 — P u i s il amena A m y dans une petite pièce, où se t r o u v a i t u n e g r a n d e table r o n d e et plusieurs chaises. Mais A m y hésita, elle voulait a t t e n d r e la venue de la m è r e et des sœurs de Zoroaster. U s a t t e n d i r e n t quelques minutes, mais la princesse T a m a r a et ses deux filles ne se m o n t r è r e n t pas ; et lors­ que la servante eut a p p o r t é le déjeuner, qui consistait en p a i n noir et en lait de chèvre, Zoroaster se t o u r n a vers A m y : — Mettons-nous à table, mademoiselle, vous avez cer­ t a i n e m e n t faim. — Nattendons-nous p a s votre famille % d e m a n d a t-elle. Z o r o a s t e r se m o n t r a u n peu confus et déclara : — J e crois qu'elles ont déjà m a n g é ; ne les atten­ dons p a s . I l coupa le p a i n et le lui tendit. A m y m a n g e a avec dégoût le p a i n sec et but le lait de chèvre. — Ce ne sera p a s une vie de prince... pensa-t-elle déçue. Mais, p o u r le moment elle avait échappé à u n g r a n d d a n g e r et elle devait être satisfaite de se t r o u v e r là, sous la protection de Zoroaster Bey.


— 2937 —

CHAPITRE

UNE

DEMANDE PEU

CDX

EN

MARIAGE

O R D I N A I R E

E s t e r h a z y était plongé d a n s ses réflexions quand on f r a p p a à la p o r t e . L ' a n c i e n officier fronça les sourcils. Etait-ce m a d a m e B r o w n qui revenait encore u n e fois, p o u r continuer la scène ? Ou venait elle simple­ ment se r e n d r e compte s'il avait déjà commencé à faire ses malles % On f r a p p a de nouveau, p l u s fort. E t tout, de suite, la p o r t e s'ouvrit. H a r r i e t B r o w n e n t r a . E n voyant la mine m a u s s a d e de son ami, la j e u n e fille se m i t à r i r e et se p e n c h a n t t e n d r e m e n t v e r s lui, elle l'embrassa en disant : — J e ne me suis p a s t r o m p é e , en pensant, que la scène que m a m a n t ' a faite t ' a ennuyé. Mais il ne f a u t p a s p r e n d r e ses criailleries au sérieux. E s t e r h a z y haussa les sourcils d ' u n a i r étonné : — Que veux-tu d i r e % — T u ne t ' i m a g i n e s t o u t de même pas, que je p e r ­ m e t t r a i s à m a m a n de te m e t t r e à la p o r t e ? %

C. I.

LIVRAISON

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— 2938 — — J e ne crois pas, que t u aies beaucoup d'influence s u r ta mère, m a chère petite. J e crains fort que t u n ' a i e s p a s voix a u chapitre... — Sais-tu ce que je viens de lui dire % — Non ! — J e lui ai dit, que si elle s'obstinait à te faire p a r ­ t i r , je p a r t i r a i avec toi... E s t e r h a z y eut u n r i r e forcé. / — J e ne pense p a s que tes menaces effraieront t a mère, mon enfant. — T u te trompes... Elle a tellement p e u r des com­ mérages du quartier. — Mais elle m ' a déjà dit que j e t ' a v a i s compro­ mise... H a r r i e t a p p r o u v a d ' u n signe de tête. — S a n s doute et elle a raison, F e r d i n a n d . Mais le scandale serait encore plus g r a n d , si j e p a r t a i s avec t o i ! — T u ferais là, v r a i m e n t , une g r a n d e bêtise, m a petite. — U n e bêtise % — Oui, car j e suis sans le sou en ce moment. J e suis p l u s p a u v r e q u ' u n m e n d i a n t et j e ne sais p a s lors­ que je p o u r r a i s disposer de mon argent. Toutes mes ressources sont actuellement épuisées. T u vois, je te dis la vérité s u r m a situation matérielle. Ce serait folie de t a p a r t que de vouloir p a r t a g e r m a misère. -— L ' a m o u r ne raisonne p a s ainsi... Esterhazy regarda H a r r i e t d'un air incertain . — Q u ' a s - t u dit '! J e ne p u i s croire ce que j ' a i en­ tendu... — Oui, F e r d i n a n d , je t ' a i m e , et je suis décidée à p a r t a g e r ta misère s'il le faut... — Cela est très joli d a n s les livres, mon enfant, m a i s d a n s la vie, c'est a u t r e chose. — Tu ne me p r e n d s p a s au sérieux ? I l haussa les épaules.


— 2939 — T u étais si distante il y a p e u de t e m p s encore, t u t ' e s toujours refusée et t u m ' a s évité a u t a n t que t u le pou­ vais... — P a r c e que je ne connaissais p a s encore l'amour... T u me l'as a p p r i s et m a i n t e n a n t je sais combien il est beau d ' a i m e r et d'être aimée. J e ne veux plus me sé­ p a r e r de toi. J e r e s t e r a i toujours avec toi ! Que t u sois riche ou p a u v r e , cela m ' i m p o r t e p e u ; je ne veux p a s te perdre... E s t e r h a z y se sentit flatté ; il sourit et a t t i r a la j e u n e fille p r è s de lui. — T u es une petite sotte c'est m a i n t e n a n t seule­ m e n t que je vois combien t u es naïve. I l l'embrassa t e n d r e m e n t et u n sourire h e u r e u x glissa sur les lèvres d ' H a r r i e t qui m u r m u r a : — A u c u n e des femmes, que t u as tenu d a n s tes b r a s , ne t ' a aimé comme j e t ' a i m e , F e r d i n a n d . Nous ne pou­ vons p a s nous séparer, nous devons l u t t e r p o u r n o t r e bonheur... E s t e r h a z y s ' a m u s a i t des paroles de la jeune fille : Elle est u n p e u toquée, pensait-il, m a i s cette p a s sionnette p o u r r a p e u t - ê t r e m e r e n d r e service. E t il r é p é t a avec insouciance : — Oui, m a chérie, nous l u t t e r o n s p o u r n o t r e bon­ heur... — E t nous a r r i v e r o n s à n o t r e but, F e r d i n a n d , si nous restons ensemble. I l la r e g a r d a sous ses p a u p i è r e s mi-closes : — Quel est ton but, m a p e t i t e % — Comment p e u x - t u m e d e m a n d e r cela, F e r d i ­ n a n d % Quel est le b u t de tous les a m o u r e u x % I l hocha la tête. I l ne devinait p a s l'intention d ' H a r ­ riet et il r é p o n d i t évasivement : — L e b o n h e u r est leur but, chérie.


— 2940 — — E t où trouvent-ils leur plus g r a n d bonheur 'i insista H a r r i e t . E s t e r h a z y secoua la tête : — I l s t r o u v e n t leur bonheur dans... I l s ' a r r ê t a court, ne sachant p a s quoi dire. — D a n s le m a r i a g e , F e r d i n a n d . . . L e m a r i a g e est le b u t de tous ceux qui s'aiment. Doucement, E s t e r h a z y se mit à siffler. M a i n t e n a n t il avait compris, ce q u ' H a r r i e t B r o w n voulait. Elle avait l'intention de se faire épouser... G r a n d D i e u !.. toutes les femmes étaient bien les mêmes. Quelle ennuyeuse situation. I l s'était à peine dé­ b a r r a s s é de l'une, q u ' u n e a u t r e lui s a u t a i t au cou. I l n ' a v a i t p a s la m o i n d r e envie de se m a r i e r . T e n d r e m e n t , il caressa les cheveux d ' H a r r i e t et murmura : Ma petite chérie... tu es v r a i m e n t bien bête... Dois-je t ' a p p r e n d r e , que le m a r i a g e tue l ' a m o u r % N ' e s t ce p a s beaucoup plus beau ainsi % Mais H a r r i e t le r e g a r d a d ' u n a i r indigné. — Non, c'est laid, F e r d i n a n d , de vivre ainsi. E t il est terrible de savoir que les gens p a r l e n t de nous et qu'ils vont a b î m e r mon h o n n e u r . Non, F e r d i n a n d , si t u m ' a i m e s v r a i m e n t t u dois te m a r i e r avec moi. E s t e r h a z y se leva et se mit à a r p e n t e r la chambre. I l avait l ' a i r très inquiet* — T u ne sais p a s ce que t u demandes, m a petite... s'écria-t-il, le mariage... c'est une chose bien grave. — J e le sais, dit H a r r i e t révoltée, mais je ne veux p a s me p e r d r e comme t a n t de mes amies. J e ne veux p a s ê t r e la maîtresse d ' u n homme ric&ie, je veux être sa fian­ cée et ensuite sa femme. E s t e r h a z y s ' a r r ê t a devant elle et la p r i t p a r le men­ ton.


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— T u es t r è s ambitieuse, m a chérie... — J e suis u n e honnête femme F e r d i n a n d , t u au­ r a i s dû y penser. — Ce n ' e s t p a s une r a i s o n p o u r se m a r i e r t o u t de suite ! Nous p o u r r i o n s t r è s bien vivre ainsi... — Crois-tu que m a m è r e se c o n t e n t e r a de cela % T a connais ses idées. Elle ne te laissera la c h a m b r e et ne te d o n n e r a de l ' a r g e n t q u ' à la condition d'avoir certaines garanties. — E t t ' é p o u s e r serait u n e g a r a n t i e % — Mais, n a t u r e l l e m e n t . T o u t e m è r e cherche à ma­ r i e r sa fille. — Malheureusement ! •— Mais si p e r s o n n e ne voulait p l u s se marier, l'hu­ m a n i t é n ' e x i s t e r a i t p l u s . E t t u ne p e u x d e m a n d e r à m a m è r e de te faire crédit alors que t u n ' e s q u ' u n é t r a n g e r p o u r nous. Si t u étais son gendre, la s i t u a t i o n change­ r a i t fout naturellement. Mais si tu ne lui demandes p a s ma main, elle n ' a u r a p l u s p o u r toi, a u c u n égard... E s t e r h a z y soupira. — Cela, je le crois... J ' a i vu a u j o u r d ' h u i quelle es­ pèce de femme est t a mère... — Il ne faut p a s lui en vouloir... elle était de m a u ­ vaise h u m e u r a u j o u r d ' h u i , car elle savait que t u ne pour­ rais j a m a i s p a y e r tes dettes vis-à-vis d'elle. Elle p o u r ­ r a i t même te dénoncer à la police et t u p e u x facilement i m a g i n e r ce qui en r é s u l t e r a i t . E s t e r h a z y se mit à r i r e . — J e comprends. Il n ' y a p o u r m o i que deux solu­ tions : ou je me m a r i e avec toi, ou ta m è r e me dénonce à la police et je vais en prison. A u fond, il n ' y a p a s g r a n d e différence. On est en p r i s o n d a n s les deux cas. N ' e n p a r l o n s p l u s !... J e préfère la prison du m a r i a g e . I l a r r i e t lui sauta au cou : 3


— 2942 — — T u vas m ' é p o u s e r % — P u i s q u ' i l n ' y a p a s d ' a u t r e solution... J e v e u x bien le faire. Elle l ' e m b r a s s a t e n d r e m e n t et s'écria : — M a i n t e n a n t , je serais la comtesse de Voilement et t o u t e s mes amies crèveront de jalousie. — C'est là, l'essentiel p o u r vous a u t r e s femmes. — Non, ne dis p a s cela, Ferdinand... je t e p r e n d s p a r c e que je t ' a i m e v r a i m e n t . I l fit u n signe de la m a i n : — J e veux le croire, mais n ' e n p a r l o n s plus. — Allons voir m a mère, elle nous a t t e n d avec im­ patience. — T u as raison, il v a u t mieux a r r a n g e r vite t o u t cela. H a r r i e t , blessée au cœur, le considéra : — T u en fais une t ê t e , on d i r a i t que t u es bien malheureux ! I l se défendit : — T u te l'imagines. J e suis t r è s content, que t u aies t r o u v é u n e solution, car v r a i m e n t , je n ' a u r a i s p a s su comment vivre sans toi. E t p o u r étouffer t o u t soupçon, il l ' e m b r a s s a t e n d r e ­ m e n t encore u n e fois. Mais lorsqu'il accompagna H a r r i e t à la cuisine, où M m e B r o w n les attendait, il pensait q u ' u n m e u r t r i e r q u ' o n mène à l'échafaud ne devait p a s se sentir plus m a l à son aise que lui... I l n ' e u t p a s besoin d ' e x p l i q u e r à Mme B r o w n la situation, car lorsqu'elle les vit e n t r e r ensemble, elle dit : — E h bien ! vous êtes d'accord 1 E s t e r h a z y s'inclina cérémonieusement devant elle et d ' u n ton solennel, dont l'ironie échappait a u x deux ;


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femmes, il prononça : — M a d a m e , j ' a i l ' h o n n e u r de vous d e m a n d e r la m a i n de votre fille. H a r r i e t considéra sa m è r e d ' u n air t r i o m p h a n t : — E h bien, es-tu contente, m a i n t e n a n t % T a filleva devenir comtesse de Voilement ! L e visage de M m e B r o w n était r a d i e u x . Elle ouvrit les deux bras : — Mon cher gendre... U n i n s t a n t a p r è s , elle e m b r a s s a i t E s t e r h a z y en san­ glotant : — Oh ! si m o n cher m a r i a v a i t p u voir cela ! bé­ gayait-elle... n o t r e fille se m a r i a n t avec u n véritable comte ! M a i s E s t e r h a z y ne r é p o n d i t rien. H n ' a v a i t plus q u ' u n désir, celui de s o r t i r aussi vite que possible de cette a t m o s p h è r e bourgeoise. Mais les deux femmes ne voulaient p l u s se s é p a r e r de l u i ; elles a v a i e n t déjà p r é p a r é u n dîner de fiançailles, et M m e B r o w n alla chercher quelques bouteilles de v i n à la cave. E s t e r h a z y s ' a c c o u t u m a i t p e u à p e u à son d e s t i n ; il finissait p a r se dire q u ' e n somme ce m a r i a g e valait m i e u x que d ' ê t r e j e t é à la r u e et d ' y r e s t e r , sans toit et sans nourriture. A p r è s quelques libations, il t r o u v a i t même H a r r i e t jolie. H devenait de p l u s en p l u s t e n d r e et la j e u n e fille était convaincue q u ' i l l ' a i m a i t v r a i m e n t . M m e B r o w n , a u comble de la joie fit u n p e t i t t o u r d a n s le voisinage, p o u r r a c o n t e r à qui voulait l ' e n t e n ­ dre, que sa fille s'était fiancée avec le Comte de Voilemont. Ce fut ainsi que F e r d i n a n d E s t e r h a z y se m a r i a de nouveau.


CHAPITRE

CDXI

MAUVAISES PREDICTIONS

Z o r o a s t e r revint de la ville, où il avait passé deux j o u r s p o u r faire des a c h a t s . Q u a n d il revint, il vit q u ' A m y a v a i t l ' a i r t r i s t e et ennuyée. — Qu'avcz-vous, A m y ? V o u s ne vous sentez p a s bien chez moi, vous manque-t-il quelque chose % Elle secoua la t ê t e : — Non, il ne me m a n q u e rien. Mais j ' a i le sentiment 'd'être u n e i n t r u s e p o u r votre famille et cela m e fait de la peine. Zoroaster rougit : — M a famille n ' e s t pas habituée à vivre avec des é t r a n g e r s et vous ne devez p a s croire, q u ' o n vous évite, p a r c e que vous ne les rencontrez p a s souvent. On craint de vous gêner, c'est t o u t ! I l essayait de p a r l e r d ' u n ton assuré, mais il était facile de-démêler qu'il ne disait p a s la vérité. I l n ' a v a i t p a s t a r d é à se r e n d r e compte que sa m è r e et ses sœurs d é t e s t a i e n t A m y ; elles refusaient m ê m e de lui p a r l e r , parce qu'elles la considéraient comme u n e


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