Le calvaire d'un innocent ; n° 87

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FASCICULE 87

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— Quand on est aussi belle que vous, on n'a pas besoin de robes somptueuses. C. 1

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d ' ê t r e tombée d a n s les bonnes grâces d ' u n tel h o m m e , t u v e u x le repousser. M a i s je ne veux p a s discuter avec toi.. Si t u es sage, t u ne p e r d r a s p a s cette bonne occasion de faire f o r t u n e . T u ne t r o u v e r a s p a s u n p a r t i comme le comte u n e deuxième fois. E t , m a i n t e n a n t dépêche-toi, p r e n d s t a robe verte, c'est la couleur de l ' e s p é r a n c e . H a r r i e t se r e n d i t d a n s sa c h a m b r e à coucher. Sa m è r e la suivit et l'aida à s'habiller... L o r s q u ' e l l e eut enfin fini, elle lui dit confidentielle­ ment : — T u p e u x ê t r e coquette avec lui... fais-lui u n p e u de l'œil et m o n t r e - l u i que t u n ' e s p a s insensible à ses avances... L e s h o m m e s a i m e n t ça et je serais bien heu­ reuse, si t u p o u v a i s r é u s s i r à l'entortiller. — Ce n e sera p e u t - ê t r e p a s aussi facile que t u t e l'imagines, m a m a n . — Cela d é p e n d de toi, H a r r i e t . Songe donc, com­ bien nos voisins n o u s envieraient, si t u étais la comtesse de Voilement. L a j e u n e fille soupira. — T u es terrible... p o u r q u o i es-tu t e l l e m e n t p r e s s é e de me m a r i e r ? On ne sait m ê m e p a s , si ce comte ferait v r a i m e n t m o n bonheur... -— JSTC dis p a s de bêtises, H a r r i e t . U n comte est tou­ j o u r s u n b o n h e u r p o u r une p a u v r e fille. Imagine-toi, ce Que ce sera d ' a v o i r t a voiture, au lieu de r e s t e r d e r r i è r e le comptoir au magasin. H a r r i e t se m i t à r i r e . — T u te fais b e a u c o u p d'illusions, m a m a n . P r o b a ­ blement t u serais p l u s capable que moi de séduire le com­ te ; ce n ' e s t p a s u n e m a u v a i s e idée d'ailleurs. T u es de son âge et vous feriez u n t r è s bon m é n a g e . — Ne p l a i s a n t e p a s !... — Non, je serai sérieuse et je p e n s e r a i t o u t le t e m p s à m a v o i t u r e et à mon t i t r e .

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- 2756 — — Tu y arriveras certainement. — J e ne le souhaite p a s tellement, m a m a n . L e com­ te n ' a p a s de château, ni d ' a r g e n t et j e serais p a u v r e (juand même. Ce n ' e s t p a s la peine de lui courir a p r è s . A ce m o m e n t , on f r a p p a à la p o r t e . L e s deux femmes é c h a n g è r e n t u n r e g a r d r a p i d e . — C'est lui, dit m a d a m e B r o w n . P r o m e t s - m o i d ' ê t r e r a i s o n n a b l e et de ne r i e n gâcher. — J ' e s s a i e r a i de suivre tes conseils. M a i s n ' a i e p a s t r o p d'espoir, p e u t - ê t r e t'es-tu t r o m p é e ; le comte ne cherche sans doute q u ' u n e petite a v e n t u r e p o u r la soirée. M a d a m e B r o w n ne t r o u v a p a s le t e m p s de r é p o n d r e c a r la p o r t e s'ouvrit et E s t e r h a z y e n t r a . I l fit des compli­ m e n t s à la j e u n e fille, remercia encore u n e fois m a d a m e B r o w n et le couple q u i t t a la maison.

C H A P I T R E CCCLXXXVTT1

CE

QUI

N'ETAIT

DANS

LES

PAS

ECRIT

ETOILES l

D e p u i s deux semaines B r i g i t t e se t r o u v a i t avec m a ­ d a m e de S c h w a r t z k o p p o n à L u z e r n e . L e t e m p s était beau, le soleil luisait et les joues pâ­ les de la j e u n e femme b r u n i s s a i e n t . Elles faisaient de longues p r o m e n a d e s et r e n t r a i e n t t a r d à l'hôtel. P u i s elles c h a n g e a i e n t de robes et descen­ daient au r e s t a u r a n t p o u r souper.

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— 2757 — U n j o u r qu'elles p r e n a i e n t place à une p e t i t e table, p r è s de la fenêtre, elles r e m a r q u è r e n t u n g r a n d j e u n e homme, qui s ' a p p r o c h a de l ' e n t r é e du r e s t a u r a n t et -;e m i t à une table p r è s d'elles. B r i g i t t e le r e g a r d a . Elle avait l'impression d'avoir vu ce visage. L ' é t r a n g e r leva les y e u x , hésita u n i n s t a n t , p u i s s ' a p p r o c h a d'elle. — Brigitte... B r i g i t t e de S t c t t e n , n'est-ce p a s 1 Elle le r e g a r d a , étonnée. — P a r d o n , mais je ne sais pas... — H a n n s h e i n z de Elbingen... B r i g i t t e s u r s a u t a , elle p r i t v i v e m e n t la m a i n que l'in­ connu lui t e n d i t : — M a i s oui... c'est lui... H a n n s h e i n z de Elbino-cn — T u ne m ' a s p a s reconnu ? — Non... — J ' a i tellement changé % — P e u t - ê t r e p a s . m a i s il y a quelques années que nous ne n o u s sommes vus. , Elle se t o u r n a v e r s sa t a n t e . — Te souviens-tu, ma t a n t e , que je t'ai b e a u c o u p p a r l é de H a n n s h e i n z de Elbingen. Son p è r e était n o t r e voisin. M a d a m e de S c h w a r t z k o p p e n l u i t endit la main. — J e m ' e n souviens !... voulez-vous vous asseoir % L e j e u n e h o m m e s'inclina. — Vous êtes bien aimable, m a d a m e , j ' a c c e p t e avec plaisir. — S a n s doute avez-vous b e a u c o u p de choses à r a ­ conter à B r i g i t t e . H a n n s h e i n z de E l b i n g e n la r e g a r d a avec a t t e n t i o n . — O h ! oui, j ' a i beaucoup de choses à lui dire... M a d a m e de S c h w a r t z k o p p e n l ' i n t e r r o m p i t :

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— D e p u i s combien 'de temps n e l'ave2-vous p a s vu, monsieur H — J e p e n s e que cela fait près de dix ans, m a d a m e .

— C'est bien long... — Oui, s u r t o u t , quand on a,passé ces années en Afrique. D a n s cette solitude, le temps passe lentement, Vous êtes en congé, m o n s i e u r ? — N o n , j ' a i q u i t t é le service, je r e t o u r n e dans les p r o p r i é t é s de m o n p è r e . — V o u s êtes l'aîné, m o n s i e u r % — N o n , le second, m a i s m o n frère aîné est t u b e r c u ­ leux et doit p a s s e r sa vie d a n s le midi. J e viens de Davos, où j e m e suis r e n d u p o u r l u i p a r l e r de différentes affai­ r e s . E t le temps était si beau que j ' a i décidé de r e s t e r quelques j o u r s à L u c e r n e . — V o u s restez donc encore quelque t e m p s . H a n n s h e i n z de Elbingen a d r e s s a u n r e g a r d sup­ p l i a n t à B r i g i t t e . Elle c o m p r i t sa d e m a n d e et dit en sou­ riant : — R e s t e donc avec n o u s quelques j o u r s . — Cela te ferait p l a i s i r ? — Oui... n o u s avons t a n t de choses à nous dire... — Alors, j e veux bien r e s t e r . M a d a m e de S c h w a r t z k o p p e n déclara être fatiguée de la longue p r o m e n a d e et se r e t i r a . H a n n s h e i n z de E l b i n g e n dit alors à B r i g i t t e : — R e s t e encore u n p e u Nous descendrons vers lo lac, l a soirée est si belle ! M a d a m e de S c h w a r t z k o p p e n a p p r o u v a . Elle était contente que B r i g i t t e eut r e n c o n t r é cet a m i d'enfance. — Mais naturellement. L e j e u n e h o m m e lui baisa la main. — Soyez sans crainte, m a d a m e , j e ferais a t t e n t i o n • & votre nièce. B r i g i t t e se fit a p p o r t e r son m a n t e a u p a r le g a r ç o n


- 2759 — et p a r t i t avec H a n n s h e i n z de E l b i n g e n vers le lac. C 'était u n soir splendidc. L ' a i r était frais et p u r . Mille étoiles brillaient a u ciel. I l s m a r c h a i e n t en silence. H a n n s h e i n z donna le b r a s à. B r i g i t t e , et avisant u n banc, il lui d e m a n d a : — N e v e u x - t u p a s t'asseoir, B r i g i t t e ? Elle accepta. — Comme t u v o u d r a s . L o r s q u ' i l s se f u r e n t assis, H a n n s h e i n z de E l b i n g e n la r e g a r d a avec i n q u i é t u d e . — J e m e d e m a n d e t o u t le t e m p s si t u es v r a i m e n t cette B r i g i t t e de S t e t t e n , que j ' a i connu si joyeuse, si vi­ vante % Elle fixa le lac d ' u n r e g a r d a b s e n t et dit l e n t e m e n t : — L a joyeuse et v i v a n t e B r i g i t t e de S t e t t e n ? E l l e fut, Elle n ' e s t plus, m o n ami... il y a longtemps de cela... j e ne m e souviens p l u s de ce t e m p s . — Mais que t'est-il donc a r r i v é , B r i g i t t e 1 T u as tellement changé, t u es devenue si sérieuse... si triste... — J ' a i eu de g r a n d s malheurs... — N e v e u x - t u p a s m e r a c o n t e r t o n histoire % — O h ! il v a u d r a i t mieux se taire... — M a i s non, Brigitte... quelquefois, cela fait du bien le pouvoir p a r l e r . Mais excuse-moi, j e vois que t u p o r t e s le deuil. J e n ' a v a i s p a s r e m a r q u é t a robe noire, m a i s dismoi, qui donc est m o r t ? — M o n mari... H a n n s h e i n z leva la t ê t e : — T o n mari... j e ne savais p a s que t u étais m a r i é e % — T u ne le savais p a s % — Non, je n ' a i reçu que de brèves nouvelles de la maison. ®e t e m p s en t e m p s je d e m a n d a i s a p r è s toi, m a i s on ne m e r é p o n d a i t p a s . M a i n t e n a n t je c o m p r e n d s p o u r ­ quoi m o n frère ne voulait p a s me d o n n e r de tes nou­ velles.


— 2760 — B r i g i t t e le r e g a r d a s u r p r i s e . H a n n s h e i n z de E l b i n g e n s o u r i t : — I l savait que j ' é t a i s a m o u r e u x de toi. A quoi bon te le dissimuler m a i n t e n a n t , Brigitte'? T u étais m o n idéal. E t lorsque là-bas, en Afrique, le service était t r o p d u r et que j e m e sentais t r o p seul, c'est à toi que je pen­ sais et aussi a u x h e u r e s que n o u s avions p a s s é ensem­ ble. Souviens-toi, combien nos a n n é e s de j e u n e s s e ont été belles. J ' a u r a i s p u t o u t imaginer, excepté de te r e t r o u v e r veuve et d a n s u n tel d é s a r r o i sentimental... T u r a i m á i s donc b e a u c o u p ? B r i g i t t e f e r m a les y e u x et ses lèvres se c r i s p è r e n t : — L ' a i m e r 1 Oh! non... P u i s , effrayée de cet aveu involontaire, elle p â l i t et se leva b r u s q u e m e n t : — Allons, Hannsheinz.... et ne m e questionne plus; je t ' e n prie... P e u t - ê t r e p o u r r a i - j e te r a c o n t e r cette his­ toire u n e a u t r e fois... m a i s p a s a u j o u r d ' h u i . . . j ' e n souf­ fre encore t r o p . H a n n s h e i n z de E l b i n g e n lui p r i t la m a i n et la s e r r a avec pitié, comme p o u r l ' e n c o u r a g e r à avoir confiance en lui... — Si t u as j a m a i s besoin d ' u n ami, B r i g i t t e , pense que t u p e u x te confier à moi. Dispose de moi... je serais toujours prêt à t'aider.


CHAPITRE

CCCLXXXIX

UN RAYON D'ESPOIR

L e s s e m â m e s se suivaient, monotones. J£t cnaquo j o u r a p p o r t a i t avec lui de nouvelles souffrances. N ' e n v e r r a i t - o n j a m a i s la fini.. L a m o r t , serait-elle la seule délivrance ? L o r s q u ' i l a v a i t voulu se suicider, on l ' a v a i t a r r a c h é à la m o r t . L e médecin lui a v a i t l o n g u e m e n t p a r l é , lui conseillant de ne p a s p e r d r e courage. E t Alfred D r e y f u s a v a i t cru à ses p a r o l e s . M a i s les j o u r s p a s s a i e n t , san3 que r i e n changeât d a n s sa t r i s t e vie de p r i s o n n i e r , il commença de n o u v e a u à désespérer. M a i s , il ne lui était p l u s possible d ' e s s a y e r de se suicider: on lui a v a i t t o u t p r i s , p o u r le s o u s t r a i r e à cette tentation. Souvent, Alfred se d e m a n d a i t comment il p o u v a i t e n d u r e r t o u t e s ces t o r t u r e s , sans en p e r d r e la raison. Quelques j o u r s a p r è s sa t e n t a t i v e de suicide, il écri­ vit s u r les d e r n i è r e s p a g e s de son j o u r n a l i n t i m e : « P e n d a n t ces longues n u i t s douloureuses, que j e passe a t t a c h é s u r mon lit, et que le sommeil m e fuit, m o n â m e cherche la b o n n e étoile, a u i doit m e g u i d e r d a n s G. L

LIVRAISON

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— 2762 — t o u t e s mes décisions. E t soudain, je l'aperçois et je com­ p r e n d s qu'elle m e dicte mon devoir: je n ' a i p a s le droit de d é s e r t e r m o n poste, je n ' a i p a s le droit d ' a b r é g e r m a t r i s t e existence fût-ce même d ' u n j o u r . J e dois accep­ t e r t o u t e s les souffrances et c o n t i n u e r j u s q u ' a u bout. T a n t que j ' a u r a i encore u n souffle de vie, je ferai face à mes adversaires, telle u n e vivante épave, dont ils a u r o n t en vain voulu a n é a n t i r l ' â m e . I l devait vivre p o u r voir son h o n n e u r réhabilité. Quelque! t e m p s a p r è s sa t e n t a t i v e de suicide, on le t r a n s p o r t a d a n s une a u t r e cabane, située en h a u t d ' u n e colline. Elle se composait d ' u n e seule pièce, p a r ­ tagée en d e u x ' p a r u n e grille en fer. L e p r i s o n n i e r occu­ p a i t u n e moitié de la c h a m b r e , et d a n s l ' a u t r e se t r o u v a i t n u i t et j o u r u n geôlier. D e u x p e t i t e s fenêtres grillagées é t a i e n t placées si h a u t , q u ' i l ne p o u v a i t p a s voir le paysage. S u r le m u r , on avait inscrit le règlement p o u r les déportés. « L e d é p o r t é doit n e t t o y e r lui-même sa cellule et p r é p a r e r sa n o u r r i t u r e . » C o m m e n t eut-il p u faire la cuisine? On ne lui don­ n a i t r i e n de ce dont il a u r a i t eu besoin p o u r cela. « L e d é p o r t é reçoit sa r a t i o n r é g l e m e n t a i r e , mais il lui est p e r m i s , de s ' a c h e t e r des provisions, si la direc­ tion l'y a u t o r i s e . » D a n s le cas d'Alfred Dreyfus, la direction a v a i t dé­ cidé de le lui défendre. « T o u t e s les r é c l a m a t i o n s doivent ê t r e adressées a u s u r v e i l l a n t de service. » Combien de fois s'était-il déjà plaint, t o u j o u r s sans résultat ! D a n s la j o u r n é e , les p o r t e s des cellules sont ouver­ t e s et le d é p o r t é a le droit de se p r o m e n e r d a n s l'en­ ceinte. »


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Mais on ne laissait p a s sortir, il devait r e s t e r d a n s sa cellule, sans bouger, sans j a m a i s voir le soleil. I l a u ­ r a i t p u s u p p o r t e r t o u t cela, car p o u r u n e â m e noble, il est t o u j o u r s p l u s facile de souffrir, le mal, que de le faire, m a i s le p l u s t e r r i b l e c ' é t a i t l ' i n t e r d i c t i o n de p a r l e r à qui que ce fut. L o r s q u ' i l a d r e s s a i t la p a r o l e à son geôlier, celui-ci ne lui r é p o n d a i t p a s . I l a v a i t fini p a r oublier j u s ­ q u ' a u son de sa p r o p r e voix, et s'effrayait du son r a u q u e qui sortait de sa gorge l o r s q u ' i l p r o n o n ç a i t quelques mots. » On lui a v a i t p e r m i s d'écrire... M a i s que d e v e n a i e n t les l e t t r e s q u ' i l envoyait à L u c i e ? II. ne recevait j a m a i s de r é p o n s e , et les quelques l e t t r e s que Lucie lui écrivait, ne c o n t e n a i e n t a u c u n e r é ­ p o n s e à ses questions. M a i s il ne p e r d a i t p a s patience, cela le soulageait rie p o u v o i r a u m o i n s e x p r i m e r ses souffrances s u r u n e feuille blanche. U n j o u r , il écrivit la lettre suivante : « -Je sais que, si t u étais avec moi, t u m e conseille­ r a i s de ne p a s p e r d r e courage. J ' a i encore de l'espoir, car j ' a i le d r o i t p o u r moi. J e veux la v é r i t é et cela' m e donne la force d ' e n d u r e r t o u t e s ces souffrances. « Mes l e t t r e s doivent ê t r e u n e sorte de t e s t a m e n t p o u r toi. J e t ' a i dit souvent que j e n ' e n p o u v a i s p l u s , m a i s j e t ' a i a u s s i p a r l é de n o t r e a m o u r et de t o n devoir. « Ne t ' y t r o m p e pas... cette g r a n d e u r d ' â m e q u e n o u s a v o n s m o n t r é e , ne doit ê t r e n i de la faiblesse, ni de la vantardise... elle doit r e n f o n c e r a u c o n t r a i r e notice force et n o t r e volonté de l u t t e r p o u r a r r i v e r a u b u t . E t n o t r e but, c'est la v é r i t é . « S o u v e n t nos c œ u r s se r é v o l t e n t , la plaie saigne de n o u v e a u et n o u s succombons à n o t r e désespoir. J e n e suis q u ' u n e p a u v r e b ê t e h u m a i n e , qui s u p p o r t e s a n s m o t dire t o u t e s les t o r t u r e s dont on l'accable. M a i s m o n â m e invincible m e relève t o u j o u r s , m e donne t o u j o u r s à n o u v e a u la force de l u t t e r p o u r ce que n o u s a v o n s de


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p l u s précieux a u m o n d e : l ' h o n n e u r ! l ' h o n n e u r de поз enfants, l ' h o n n e u r de nous tous. « J e me dresse p o u r crier a u m o n d e l'injustice q u ' o n me fait e n d u r e r , p o u r p o u s s e r à la révolte t o u s ceux qui m ' e n t e n d e n t . J e vous embrasse de t o u t e mon â m e a r d e n t e , de cette âme, qui ne s ' é t e i n d r a q u ' a v e c m a vie. « Ne fais p a s a t t e n t i o n à ce q u ' o n dit... T o n devoir est t o u t t r a c é : il f a u t d e m a n d e r j u s t i c e . I l f a u t q u ' o n sache la vérité, je dois le r é p é t e r t o u s les jours... « J e souhaite p o u r nous deux, que ces t o r t u r e s p u i s ­ s e n t p r e n d r e fin, car je suis s û r que t u souffres a u t a n t que moi. « Б est inutile de te r a c o n t e r les m e n u s i n c i d e n t s de la vie quotidienne, et si j e le fais a u j o u r d ' h u i c'est p a r faiblesse et p a r c e que l ' i n d i g n a t i o n m ' e m p o r t e . Il est t r i s t e de savoir, que t o u t ce qui p o u r r a i t r e n d r e la vie belle et agréable est défendu; s'il ne s'agissait que de moi, j ' a u r a i s cherché d e p u i s longtemps l'oubli dans la t o m b e . « J e n ' a i p a s cédé j u s q u ' à p r é s e n t à cette t e n t a t i o n , m o n devoir, à moi, je le sais, est de vous aider d a n s votre l u t t e de t o u t e la force de -ma volonté. C a r il s'agit d ' u n e chose qui m ' e s t p l u s précieuse que m a v i e : l'hon­ n e u r de nos enfants, l ' h o n n e u r de t o u s ceux qui l u t t e n t avec nous. J ' a i t o u t s u p p o r t é s a n s fléchir; j ' a i fait t a i r e m o n c œ u r ; chaque j o u r j e refrène l ' i n d i g n a t i o n de t o u t m o n être, et je d e m a n d e s a n s cesse que la v é r i t é soit enfin dévoilée. « M a i s j ' e s p è r e p o u r n o u s deux, m a p a u v r e Lucie, que tous ces efforts nous m è n e r o n t a u but, que l ' h e u r e de la justice va enfin sonner... » On voit ici l ' h o m m e , a u b o r d d u désespoir, t a n t ô t ве resaisissant, t a n t ô t j o u a n t avec l'idée de sa m o r t xxroehaine, se r é p é t a n t à chaque m i n u t e y e dois vivre p o u r


— 2765 — mon h o n n e u r , q u ' o n m ' a volé! Tel est Dreyfus, l ' h o m m e le plus misérable de son t e m p s .

p a u v r e , le plus

** L a p o r t e de la cellule d'Alfred D r e y f u s s'ouvrit avec une telle violence, que le capitaine, assis à sa table, se r e t o u r n a avec effroi. L e surveillant de service e n t r a i t . A l f r e d D r e y f u s , se c o n f o r m a n t au règlement, se leva et a t t e n d i t d ' ê t r e i n t e r r o g é . Le surveillant j e t a u n coup d'oeil s u r la cellule et hocha la tête d ' u n air satisfait. — C'est bien, t o u t est en ordre... dit-il a u p r i s o n ­ nier. L e c o m m a n d a n t va venir tout de suite. A ce m o m e n t celui-ci a p p a r u t . L e capitaine D r e y f u s s ' i n q u i é t a : Que pouvait-on lui vouloir? I l r e g a r d a l'officier qui e n t r a i t d ' u n air i n t e r r o g a 'teur. L e c o m m a n d a n t s ' a p p r o c h a de lui. — J ' a i reçu u n t é l é g r a m m e , dont je dois vous faire c o n n a î t r e le texte... dit-il et il déplia u n p a p i e r . « A u d é p o r t é Dreyfus, à lui c o m m u n i q u e r p a r le • c o m m a n d a n t des îles de Salut. J e vous informe que le t r i b u n a l a accepté une r é v i ­ sion de v o t r e procès et a résolu de vous faire p a r t de cette décision. V o u s êtes invité à vous servir de t o u s vos m o y e n s de défense. » On allait réviser son procès... D r e y f u s passa la m a i n sur son front, Devait-il le croire?


— 2766 — Enfin se réalisait ce qu'il souhaitait depuis si long­ temps. L a nouvelle était si s u r p r e n a n t e , si incroyable, q u ' i l se m i t à t r e m b l e r et se serait t r o u v é mal, s'il ne s ' é t a i t p a s r e t e n u à la table. I l e n t e n d i t la voix du c o m m a n d a n t : qui semblait v e n i r de t r è s loin: — E n r a i s o n de cette décision, on vous laissera p l u s de liberté. Comme il est peu probable, que vous tentiez de fuir, on ne vous m e t t r a p l u s aux fers. Vous p o u r r e z désormais vous p r o m e n e r a u t a n t que vous le voudrez a u x a l e n t o u r s des b â t i m e n t s . L e m a l h e u r e u x ne p o u v a i t croire encore que son long m a r t y r e allait p r e n d r e fin. I l r e v e r r a i t Lucie et les e n f a n t s ! L ' i d é e de ce b o n h e u r le bouleversait. I l allait ê t r e réhabilité. Ses y e u x se r e m p l i r e n t de l a r m e s et il n ' e u t p a s n o n t e de p l e u r e r . C ' é t a i t de joie. L e c o m m a n d a n t le r e g a r d a i t silencieusement. L ' é m o t i o n du p r i s o n n i e r p a r v e n a i t à toucher ce c œ u r p o u r t a n t p e u sensible. I l d i t : — V o u s p o u r r e z b i e n t ô t r e t o u r n e r en F r a n c e . — E t je serais libre, enfin libre, u n h o m m e comme les a u t r e s , a p r è s avoir été si l o n g t e m p s u n criminel ! Alfred D r e y f u s r e g a r d a l o n g u e m e n t d a n s la direc­ tion de sa p a t r i e , et m u r m u r a d ' u n e voix étouffée: - A p r è s Dieu, c'est à toi Lucie que j e dois cela.


— 2767 —

C H A P I T R E CCCXC

LE COUREUR D'AMOK

J u l i a n e a v a i t l u t t é b r a v e m e n t contre les soupçons qui venaient t r o u b l e r son bonheur. M a i n t e n a n t , elle s'en était libérée et commençait joyeusement et avec courage sa vie nouvelle. Son cœur était plein d ' e s p o i r ; chaque m a t i n ses y e u x brillaient d a v a n t a g e , car chaque j o u r qui p a s s a i t la r a p p r o c h a i t de l ' h e u r e bénie, qui v e r r a i t son u n i o n avec Claus. Cette h e u r e était proche. D a n s d e u x semaines, sa nouvelle m a i s o n serait p r ê t e . C ' é t a i t u n e t r è s belle maison e n t o u r é e de h a u t s p a l m i e r s c o n t e n a n t six c h a m b r e s et u n e g r a n d e t e r r a s s e . Elle était installée selon ses désirs, Claus a v a i t lais­ sé à sa fiancée u n e liberté absolue et il é t a i t si h e u r e u x de la voir joyeuse. U n e seule chose le t r o u b l a i t : la question du p e r s o n ­ nel. Elle lui p a r a i s s a i t difficile à r é s o u d r e . K o m a était chez lui. E t il s e n t a i t bien q u e J u l i a n o n ' e n é t a i t n a s satisfaite.


— 2768 — Enfin il résolut de lui p a r l e r o u v e r t e m e n t . — 11 serait t e m p s , J u l i a n e , de chercher des domes­ tiques dit-il, nous avons besoin d ' u n e cuisinière, de plu­ sieurs boys et d ' u n e femme de c h a m b r e p o u r toi. Elle le r e g a r d a , avec u n sourire é t r a n g e . — Dis-moi franchement, ce que t u en penses Claus. P u i s q u e t u m ' e n parles, j e suppose que t u t'es déjà occu­ p é de cette question. J e dois t ' a v o u e r que je n ' y avais p a s encore pensé. — Oui, t u as raison, J u l i a n e , je m'en suis occupé, et j ' a v a i s pensé à t e d e m a n d e r de p r e n d r e K o m a comme femme de c h a m b r e . — P o u r q u o i me proposes-tu j u s t e m e n t Koma'i! Crois-tu qu'elle soit spécialement désignée p o u r mon service personnel'? — J e pense que t u p o u r r a i s toujours essayer. J u l i a n e semblait réfléchir. Elle n ' a v a i t p a s pensé à la possibilité de p r e n d r e K o m a comme femme de c h a m b r e . L ' i d é e de l'avoir si p r è s d'elle lui é t a i t ; d é s a g r é a b l e . E t elle le dit f r a n c h e m e n t : J ' a u r a i s p r é f é r é que t u ne la g a r d e s pas, Claus. — J ' y avais pensé, m a i s il m e semble bien b r u t a l de r e n v o y e r cette p a u v r e fille. Elle a t o u j o u r s été t r è s dé­ vouée et je lui dois b e a u c o u p . Te souviens-tu, qu'elle m ' a t i r é d ' e m b a r r a s , clans cette affaire Koalwink?... On peut avoir confiance e n elle. , — J e le sais. Si t u veux, elle r e s t e r a à la maison. M a i s il n ' e s t p a s nécessaire que je la p r e n n e comme femme de c h a m b r e . N e le crois-tu p a s ? — E l l e est t r è s adroite et j e suis s û r qu'elle te sera t r è s dévouée. J u l i a n e n e t e n a i t p a s b e a u c o u p a u dévouement de K o m a . Cette fille lui semblait sournoise et peu franche.


Le coureur d'Amok fonรงa sur elle... ( P a g e 2774).

C.I.

LIVRAISON 347



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Mais il serait t o u j o u r s t e m p s , de la renvoyer, si ses soup­ çons se t r o u v a i e n t justifiés. — Si tu veux, dit enfin J u l i a n e , je la p r e n d r a i . . . Claus était satisfait de voir cette question résolue. On e n g a g e r a i t encore u n cuisinier chinois et p l u s i e u r s boys. Quelques j o u r s p l u s t a r d , le m a r i a g e eut lieu d a n s la m a i s o n de V a n Aglerberg. L e s formalités f u r e n t remplies p a r l'officier d ' é t a t civil S t n a r t . E t la bénédiction n u p t i a l e fut donnée a u x é p o u x d a n s la chapelle hollandaise. Ce fut u n g r a n d j o u r de f ê t e ; des d r a p e a u x a u x cou­ l e u r s hollandaises o r n a i e n t t o u t e s les fenêtres des comptoirs des de G root. L a m a i s o n des V a n A g l e r b e r g et celle du j e u n e cou­ ple é t a i e n t p a r é e s de fleurs et de g u i r l a n d e s , et J u l i a n e fut émue de c o n s t a t e r les p r é v e n a n c e s dont elle é t a i t l'objet à cette occasion. L o r s q u ' e l l e e n t r a d a n s sa nouvelle maison, elle se p r o m i t de g a r d e r ce g r a n d b o n h e u r comme u n e chose sacrée. L e s j o u r s s u i v a n t s f u r e n t inoubliables p o u r elle, Claus voyait avec joie que J u l i a n e , m a l g r é sa vie de femme du monde, h a b i t u é e au p l u s g r a n d luxe, se con­ sacrait e n t i è r e m e n t à ses devoirs de m a î t r e s s e de m a i ­ son. Elle s'occupait de tous les détails, dirigeait le p e r ­ sonnel avec bonté et fermeté et t â c h a i t de r e n d r e la vie agréable à Claus. M a l g r é t o u t e s ses occupations, elle v e n a i t le cher­ cher chaque après-midi à son b u r e a u . E t , en r e n t r a n t , elle lui p a r l a i t de t o u s les p e t i t s é v é n e m e n t s de la j o u r n é e . Claus était p e r s u a d é que sa femme était heureus8. car elle é t a i t t o u j o u r s joyeuse et eaie.


— 2772 — — E s p é r o n s que son b o n h e u r ne sera j a m a i s t r o u ­ blé, pensait-il t r è s ému. Ses pensées allaient v e r s K o m a u n e c r a i n t e lui ve­ n a i t : J u l i a n e n ' a u r a i t - c l l c pas d ' e n n u i s avec elle... M a i s J u l i a n e é t a i t contente de sa femme de cham­ bre, et q u a n d il l ' i n t e r r o g e a , elle déclara à Claus qu'elle n ' a v a i t rien à lui reproche)'. E t comme il lui d e m a n d a si elle était m a i n t e n a n t convaincue d u d é v o u e m e n t de K o m a , elle r é p o n d i t en souriant : — Elle est aussi sauvage avec moi, que le p r e m i e r j o u r , et j ' a i cru m ' a p e r c e v o i r , q u ' e l l e me r e g a r d e sou­ v e n t avec des y e u x h a i n e u x lorsqu'elle voit que j e m ' o c ­ cupe de toi. Mais c'est naturel... a v a n t n o t r e m a r i a g e , elle te servait, et m a i n t e n a n t , cela lui fait de la peine, d ' ê t r e éloignée de ton service personnel. Non, décidé­ ment, j e ne crois p a s . q u ' e l l e me soit t r è s dévouée Claus. — C'est impossible, tu aois te t r o m p e r , J u l i a n e . P o u r q u o i attache-t-ii une telle i m p o r t a n c e au dé­ v o u e m e n t de K o m a , se d e m a n d a i t J u l i a n e avec inquié­ tude, U n j o u r V a n A g l e r b c r g i n v i t a Claus, à venir a u Koni.Gfin-Par. Claus hésitait. — Il me f a u d r a laisser m a femme seule à la mai­ son. Ce n ' e s t p a s possible dit-il. V a n Aiilerberir hocha la tête : — P o u r une fois, mon cher... D ' a i l l e u r s , v o t r e femme p o u r r a i t peut-être p a s s e r la soirée avec m a s œ u r ; diteslui que M a d y v o u d r a i t beaucoup la voir. — E n t e n d u ; j e suis s û r qu'elle i r a avec p l a i s i r r e n d r e visite à v o t r e sœur. — E h bieiî ! a l o r s . . . vous serez libre ce soir et je vous' r e t r o u v e r a i à sept heures au bui\ Le docteur lîerhagen


— 2773

et S t u a r t y seront aussi. V o u s serez mes invités. Claus accepta. P e n d a n t l'aprsè-midi V a n Aglerberg passa au b a r et c o m m a n d a à dîner p o u r sept heures. E n r e n t r a n t au bu­ r e a u , il dit à C l a u s : — J ' a i j u s t e m e n t vu n o t r e ami Koalwink... il se p r o ­ m e n a i t du côté du b a r et j ' a u r a i s j u r é qu'il a t t e n d a i t u n e f e m m e ; mais savez-vous qui v i n t le r e j o i n d r e ? Savou, leur conversation avait l ' a i r mystérieuse bien que brève. Q u ' e n dîtes-vous ? — J e ne t r o u v e p a s cela si curieux, dit Claus en riant. — M a i s m o n cher, je ne vous c o m p r e n d s plus... Ce n ' e s t p a s curieux, c'est t r è s louche. J e p a r i e q u ' i l m a n i ­ gance encore quelque chose!... Claus hocha la t ê t e d ' u n air amusé, la m é f i a n c e d e V a n Aglerberg lui p a r a i s s a i t exagérée... — V o u s le détestez donc t e l l e m e n t ? demanda-t-il. — Mais non... il n ' e n v a u t même p a s la p e i n e ! I l m e dégoûte t o u t simplement, et je n ' a i a u c u n e confiance en lui. E t j e vous conseille de faire bien a t t e n t i o n à vous, m o n cher. — D e p u i s son a t t e n t a t m a n q u é , il m ' é v i t e t a n t q u ' i l p e u t . Certainement, il n ' e s s a i e r a p a s u n e seconde fois de m ' a t t a q u e r . V a n A g l e r b e r g fronça les sourcils: — J e n ' e n suis p a s aussi p e r s u a d é que vous, m a i s j ' a i p e u t - ê t r e tort, dit-il d ' u n air soucieux.

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L o r s q u e J u l i a n c q u i t t a la maison, p o u r aller b u r e a u de Claus, K o m a la suivit secrètement.

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2774

P o u r a r r i v e r a u x comptoirs de la p l a n t a t i o n , J u ­ liane devait t r a v e r s e r le village indigène. I l faisait u n e chaleur é p o u v a n t a b l e . J u l i a n e m a r c h a i t l e n t e m e n t , j a m a i s le chemin ne lui a v a i t p a r u aussi long q u ' a u j o u r d ' h u i . Soudain, u n cri r e t e n t i t p r è s d'elle et, effrayée, elle sursauta. E l l e s ' a r r ê t a , réfléchissant qu'elle f e r a i t p e u t - ê t r e m i e u x de r e n t r e r à la maison. M a i s à ce m o m e n t , les cris a u g m e n t è r e n t d ' i n t e n s i t é et J u l i a n e , affolée, se m i t à courir. Elle a v a i t u n e seule idée:se r e t r o u v e r p r è s de Claus.,. car elle c r a i g n a i t q u ' u n m a l h e u r n e lui fut a r r i v é . L a r u e s ' é t a i t b r u s q u e m e n t p e u p l é e et elle a v a i t de l a ' p e i n e à se f r a y e r u n chemin p a r m i la foule. Elle courait de p l u s en p l u s vite. Q u a n d elle a r r i v a p r è s des comptoirs, elle enten­ dit u n e i m m e n s e c l a m e u r : — AmokL. AmokL. S o u d a i n le c o u r e u r d ' a m o k a p p a r u t et J u l i a n e , terrifiée, le vit se p r é c i p i t e r v e r s elle. E l l e essayait de l'éviter. Chancelant, t e n a n t d ' u n e m a i n le K r i s , cette a r m e t e r r i b l e des malais, il la p o u r s u i v a i t d a n s sa course ef­ frénée. L e s y e u x de l ' h o m m e i v r e étaient fixes... u n e expression de folie c r i s p a i t tous ses traits... U n ou­ v r i e r , f r a p p é p a r l ' a r m e redoutable, t o m b a t o u t p r è s êe la j e u n e femme qui poussa u n cri d ' h o r r e u r . . . L e c o u r e u r d ' a m o k fonça s u r elle il lui semblait qu'elle ne p o u r r a i t l'éviter... E n p r o i e à u n e f r a y e u r atroce, J u l i a n e p a r a l y s é e , se c o n t r a c t a sur elle-même. Soudain, elle se sentit repoussée avec violence. U n e femme s'était jetée e n t r e elle et le coureur d ' a m o k et, p o u s s a n t u n cri étouffé, elle tomba...


— 2775 — A u même i n s t a n t , à côté de J u l i a n e se dressa Claus, b r a q u a n t son revolver sur le malais. Mais, a v a n t q u ' i l eut p u t i r e r , le c o u r e u r d ' a m o k comme u n e masse inerte, s'était écroulé sur le sol. L ' é c u m e à la bouche, il se r o u l a i t d a n s d'effroyables convulsions. Quelques ouvriers des p l a n t a t i o n s s'approchèrent de lui et s ' e m p a r è r e n t d e son a r m e . I l se d é b a t t a i t furieusement. — Attachez-le!... c o m m a n d a Claus, et amenez-le vite. P u i s il p r i t les m a i n s de J u l i a n e : — G r â c e à Dieu, t u n ' e s p a s blessée, dit-il, pâle d'émotion. « C'est K o m a qui t ' a sauvée ; c'est elle qui s'est jetée devant toi et a reçu le coup, qui t ' é t a i t destiné. I l fut effrayé de l'effet p r o d u i t s u r J u l i a n e p a r ces mots. Affolée, elle le r e g a r d a u n i n s t a n t , p u i s elle se p e n c h a s u r K o m a , qui ne bougeait plus... Son visage pâle et e n s a n g l a n t é fit u n e telle impression s u r J u l i a n e que celle-ci s'évanouit. L e s gens se p r e s s a i e n t a u t o u r d'elle. Claus envoya u n o u v r i e r chercher la v o i t u r e et u n médecin. P u i s , il fit t r a n s p o r t e r K o m a à l'hôpital. Quelques m i n u t e s a p r è s V a n A g l e r b e r g et la voi­ ture arrivèrent. — V o t r e femme est blessée ? d e m a n d a le d i r e c t e u r , effrayé. — N o n , elle s'est évanouie d'émotion et de p e u r . J u l i a n e était étendue p a r t e r r e , elle a v a i t l ' a i r d ' u n e morte — Mais, nous ne pouvons p a s t r a n s p o r t e r votre femme d a n s cette voiture, décida V a n Aglerberg...


2776

— J ' a i fait v e n i r u n brancard... r é p o n d i t Claus qui se r e t o u r n a et a j o u t a : le voilà! A g l e r b e r g aida Claus à soulever J u l i a n e et à l ' é t e n d r e doucement, p u i s les deux h o m m e s accompa­ g n è r e n t les p o r t e u r s . V a n Agleberg, avait l ' a i r de suivre u n convoi fu­ n è b r e ; il c r a i g n a i t que cette forte émotion n ' e u t de t r i s t e s conséquences p o u r la j e u n e femme... P e n d a n t q u ' i l m a r c h a i t en silence à côté de Claus, ses rjensées t o u r n a i e n t a u t o u r de ce t e r r i b l e accident. M a l h e u r e u s e m e n t de semblables faits se p r o d u i ­ saient assez fréquemment. Mais ce qui semblait suspect au d i r e c t e u r c'était que ce fut j u s t e m e n t l'ouvrier, Savou, q u ' i l avait vu quelques h e u r e s a u p a r a v a n t avec K o a l w i n k , qui fut deve n u fou aussi soudainement. E t il soupçonna K o a l w i n k d ' a v o i r engagé S a v o u à j o u e r cette i n f â m e comédie, p o u r se venger de Groot. I l considéra Claus, d ' u n r e g a r d d a n s lequel il y a v a i t de la pitié et de la colère. I l se disait que s'il en était ainsi, le j e u n e homme p o u r r a i t se r e p r o c h e r de s ' ê t r e fait u n ennemi en là p e r ­ sonne de Koalwink... Ce serait de sa f a u t e si la p a u v r e J u l i a n e en souffrait... Dès q u ' o n fut à la maison, on étendit J u l i a n e s u r u n e chaise longue. Quelques m i n u t e s p l u s t a r d , le doc­ t e u r B e r n h a g e n p a r u t , et V a n A g l e r b e r g se r e t i r a . L e docteur s'excusa de n ' a v o i r p a s p u v e n i r p l u s vite. — J ' a i dû p a n s e r les deux blessés d ' a b o r d , la fille se­ r a i t m o r t e sans cela. E t j ' a i a p p r i s que votre femme n ' é t a i t p a s blessée. I l jeta un regard interrogateur sur J u l i a n e : — Elle s'est évanouie? J e comprends cela, elle a d û avoir peur...


— 2777

I l leva les p a u p i è r e s de la m a l a a e , t â t a son pouls. P u i s se r e t o u r n a n t vers de Groot, qui l'observait, il ajouta: — I l n ' y a r i e n à faire p o u r le m o n m e n t , il f a u t a t t e n d r e qu'elle revienne à elle. J ' e s p è r e que cet acci­ dent n ' a u r a p a s de p l u s graves conséquences. Y a-t il q u e l q u ' u n ici p o u v a n t la soigner? De Groot secoua n é g a t i v e m e n t la tête. L a seule p e r s o n n e qui a u r a i t p u la soigner était Koma... — I l ne peut être question d'elle... la p a u v r e en­ f a n t est bien m a l a d e . J e vous e n v e r r a i une infirmière. Claus le r e g a r d a , .avec effroi. — Croyez-vous, que J u l i a n e soit v r a i m e n t si malade, docteur, qu'elle ait besoin d ' u n e infirmière? L e docteur h a u s s a les épaules. — J e ne sais p a s comment elle se t r o u v e r a , lors­ qu'elle d e v i e n d r a à elle. M a i s je ne p u i s vous cacher, q u ' u n accident de ce genre p e u t avoir p a r f o i s de g r a v e s conséquences. U n e p e u r atroce s ' e m p a r a de Claus. I l ne t r o u v a i t p a s u n mot, il r e g a r d a i t le docteur d ' u n a i r affolé... P u i s il s ' é c r i a : — Envoyez-moi t o u t de suite une infirmière... fai­ tes ce que vous voudrez, docteur, m a i s sauvez m a femme. N e me quittez p a s , attendez qu'elle sorte de son éva­ nouissement. B e r n h a g e n essaya de le t r a n q u i l l i s e r : — V o u s n'avez q u ' à m ' e n v o y e r chercher et j e v i e n d r a i de suite. M a i n t e n a n t je dois r e t o u r n e r a u p r è s de mes malades. Claus ne voulait p a s le p e r m e t t r e . — J e ne sais que faire sans vous, docteur... B e r n h a g e n eut une idée h e u r e u s e : — Envoyez donc q u e l q u ' u n chercher Mlle V a n C. I.

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2778

Aglerberg, elle v i e n d r a t o u t de suite, lorsqu'elle s a u r a que votre femme est malade. — V o u s avez raison, docteur, je n ' y avais pas pensé. Claus p a s s a la m a i n sur son f r o n t : L e d i r e c t e u r devait être encore là ; il avait p r o ­ m i s d ' a t t e n d r e d a n s le b u r e a u de Claus. L e j e u n e h o m m e s'y p r é c i p i t a , m a i s lorsqu'il y p é n é t r a il ïe t r o u v a vide. L ' u n des boys i n t e r r o g é , e x p l i q u a : — Ce m o n s i e u r est p a r t i ! — Cours vite chez M. V a n A g l e r b e r g o r d o n n a Claus et d e m a n d e à Mlle M a d y de v e n i r t o u t de suite. L e boy fit u n geste de la m a i n v e r s la fenêtre, d'où l'on voyait la r o u t e qui aboutissait a u j a r d i n : — Mlle V a n A g l e r b e r g a r r i v a monsieur, dit-il.

C H A P I T R E CCCXCI

UN D E R N I E R

ESSAI

— M a î t r e , il y a d a n s l ' a n t i c h a m b r e u n e d a m e que désire vous p a r l e r , dit N i n i Bertholet, e n t r a n t d a n s le b u r e a u de m a î t r e L a b o r i e . — U n e d a m e ? a-t-elle dit ce qu'elle v e u t ? L u i avez-vous d e m a n d é son n o m ? — Oui, m a î t r e , m a i s elle n ' a p a s voulu me le don­ ner.


— 2779 — — Que s'imagine-t-elle donc ? Elle croit p e u t - ê t r e que je n ' a i r i e n d ' a u t r e à f a i r e ! V o u s savez t r è s bien, mademoiselle, que je suis accablé de t r a v a i l et que je ne p e u x p a s recevoir des personnes qui ne se donnent même p a s la peine de m e faire dire ce qu'elles désirent. V o u s lui direz, que je ne p e u x p a s la recevoir, t a n t qu'elle ne vous d i r a p a s quel sujet elle veut me p a r l e r . N i n i B e r t h o l e t hésita à obéir. — J e le lui ai déjà dit, m a î t r e . M a i s elle p r é t e n d ne pouvoir p a r l e r q u ' à vous seul. Laborie s'impatienta. — J e n ' a d m e t s p a s cela, mademoiselle. Allez vousen et ne revenez p a s sans pouvoir me dire que veut cette dame. Quelques m i n u t e s p l u s t a r d , la secrétaire r e v i n t : — L a d a m e m ' a dit, qu'elle v e n a i t p o u r vous don­ n e r des r e n s e i g n e m e n t s sur l'affaire D r e y f u s . M a î t r e L a b o r i e se leva et sortit clans l'antichambre^ où il t r o u v a u n e femme inconnue vêtue d ' u n e robe qui avait d û être t r è s élégante. Elle était t r è s p â l e et se leva à la vue de l'avocat. — J e vous en p r i e , m a d a m e , dit celui-ci, s'incli­ n a n t légèrement, veuillez e n t r e r ; j e suis t o u j o u r s là p o u r les p e r s o n n e s qui ont des révélations à me f a i r e s u r l'affaire D r e y f u s . M a î t r e L a b o r i e escorta l ' é t r a n g è r e d a n s son b u r e a u , lui offrit u n e chaise et p r i t place d a n s son fauteuil. — Voulez-vous me dire votre nom, madame ? — J e suis A m y Nabot. — V o u s avez dit à m a secrétaire, que vous aviez clés révélations à faire, concernant le procès D r e y f u s ? — Oui, j e suis venue p o u r cela. Le capitaine Drey­ fus est innocent. — V o u s le dites avec u n e telle assurance, qu'on 1

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p o u r r a i t croire que vous en avez des p r e u v e s ? — J e les ai, m a î t r e . * — Pouvez-vous me les donner,? — Oui, car je connais l ' a u t e u r des faux, qui ont «mené sa condamnation. J e sais tout. On m ' a fait con­ n a î t r e toutes les i n t r i g u e s qui avaient p o u r but d'ané­ a n t i r Dreyfus. M a î t r e L a b o r i e la r e g a r d a avec s u r p r i s e : — Racontez-moi, lui dit-il, je v o u d r a i s connaître t o u s les détails. — Celui qui a v e n d u des secrets militaires a u x gou­ v e r n e m e n t s é t r a n g e r s , n ' e s t a u t r e que F e r d i n a n d E s t e r hazy, et celui qui a fait les faux, grâce auxquels on p u t c o n d a m n e r et envoyer au bagne, Dreyfus, c'est le colonel Robert Henry. — J e vous ferai r e m a r q u e r , mademoiselle, que tous les b r u i t s selon lesquels le colonel H e n r y serait u n faus­ saire, ont été démentis p a r l ' E t a t - M a j o r . — J e sais, q u ' o n a t o u t essayé, p o u r le déclarer in­ n o c e n t ; mais j ' e s p è r e q u ' o n n ' y r é u s s i r a p a s . M a î t r e Laborie h a u s s a les épaules. — Si vous pouviez p r o u v e r le contraire, mademoi­ selle, ce serait de la p l u s g r a n d e i m p o r t a n c e . -— J e le p e u x , maître! Déjà, l o r s q u ' o n a condamné Alfred Dreyfus, je savais ôù étaient les v r a i s coupables. — E t p o u r q u o i n'avez-vous r i e n dit ? A m y sourit t r i s t e m e n t : — Dois-je vous le dire, m a î t r e ? Ne le devinez-votH p a s ? J e suis une femme passionnée, et j ' a i aimé Alfred D r e y f u s plus que t o u t a u monde. Mais cet a m o u r s'est mué en haine, lorsqu'il m ' a fait c o m p r e n d r e que je n ' é t a i s p o u r lui q u ' u n e a v e n t u r e , u n p a s s e - t e m p s . Son cœur n ' é ­ t a i t pas à moi. I l aimait cette femme qu'il a épousé p l u s t a r d . E t je fus h e u r e u s e , de voir son b o n h e u r d é t r u i t . J e nie suis tue et je n ' a i rien dévoilé de la faute des a u t r e s ,


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afin qu'il fut châtié. C'était m a vengeance ; ainsi, il était séparé de cette femme et de ses enfants. L a b o r i e hocha la tête. — V o u s a u t r e s femmes, vous pouvez nous donner u n b o n h e u r i n e x p r i m a b l e , si vous aimez ; mais vous êtes t e r r i b l e s d a n s v o t r e haine. A m y baissa la t ê t e , sans dire u n mot. — N ' a v e z - v o u s donc p a s de cœur ? — I l est inutile de m e défendre d e v a n t vous, maî­ t r e . V o u s ne me croirez p a s , m a i s j e vous a s s u r e que de­ p u i s j ' a i souvent a m è r e m e n t r e g r e t t é m o n action. — E t que voulez-vous faire m a i n t e n a n t — J e veux r é p a r e r m a faute... — P o u r quelle raison % A m y se dressa, indignée. — P o u r quelle raison, m a î t r e ? Cela ne vous r e ­ g a r d e p a s ! L e p l u s i m p o r t a n t est, p o u r le m o m e n t , de p r o u v e r l'innocence du capitaine Dreyfus. On doit savoir la vérité, on doit savoir quoi i n j u s t e individu était le co­ lonel H e n r y . I l a v a i t peur, que j e ne le t r a h i s s e et il a es­ sayé de m e r e n d r e inoffensive. D ' a b o r d il m ' a fait en­ voyer à l ' é t r a n g e r comme a g e n t secret et, p l u s t a r d , il m ' a l'ait enfermer d a n s une maison de fous. — D a n s u n e m a i s o n de fous % Mais c'est impossi­ ble. — Cet h o m m e n ' a v a i t p e u r de rien. — C'est incroyable, mademoiselle. I l faut faire u n procès a u D i r e c t e u r de i'asile. A m y sourit et ne r é p o n d i t pas, — Qui est-ce % insista Laborie. Elle h a u s s a les épaules. — J e ne sais pas. L a b o r i e la fixa du r e g a r d et il r e m a r q u a , qu'elle était t r è s agitée et que ses yeux brillaient d'une é t r a n g e lu­ mière. Son récit lui p a r a i s s a i t curieux.


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Etait-elle m a l a d e ou...? il n ' a c h e v a p a s de f o r m u l e r sa pensée et d e m a n d a : — V o u s ne savez p a s le n o m du docteur chez lequel le colonel H e n r y vous a amenée ? — Non, m a î t r e . — Mais vous vous souvenez, d a n s quel asile vous étiez ? — Non, j ' a v a i s la fièvre, lorsque j ' y fus amenée. J e ne sais même p a s la direction que nous avons p r i s p o u r y aller, j e sais seulement, que ma c h a m b r e a v a i t des fenê­ t r e s grillagées. — M a i s comment se fait-il que vous êtes libre m a i n ­ t e n a n t ? On vous a libérée a p r è s la m o r t du colonel Henry ? — J e m e suis libérée moi-même en m ' e n f u y a n t de l'asile. E t je viens chez vous, m a î t r e , p o u r me m e t t r e à v o t r e disposition comme t é m o i n d a n s le procès Alfred Dreyfus. L ' e n t h o u s i a s m e de m a î t r e Laborie, s'éteignit b r u s ­ quement. I l réfléchit quelques i n s t a n t s , p u i s il secoua la t ê t e : — Chère mademoiselle.;; je dois vous dire, que vo­ t r e récit est u n p e u t r o p f a n t a s t i q u e , p o u r pouvoir n o u s servir. •— M a i s il est v r a i , je vous le j u r e . — On ne croira p a s à votre s e r m e n t , mademoiselle. •— P o u r q u o i ° — P a r c e q u ' o n ne vous p r e n d r a p a s au sérieux lors­ q u ' o n s a u r a que vous sortez d ' u n asile d'aliénés. Amy Nabot sursauta : — M a i s j e n ' a i j a m a i s été malade, m a î t r e . J ' é t a i s complètement saine d ' e s p r i t et mon i n t e r n e m e n t dans l'asile n ' a été q u ' u n e infamie du colonel H e m y , qui vou­ lait se d é b a r r a s s e r ainsi de moi. J e ferais t o u t p o u r q u ' o n sache la vérité.


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— V o t r e t é m o i g n a g e sera u n e accusation grave con­ t r e u n mort, mademoiselle et on ne l ' a c c e p t e r a que si vous pouvez la p r o u v e r . A m y Nabot s'arrêta devant l'avocat : — Serait-ce u n e p r e u v e suffisante, si je vous disais que, déjà, j ' a i fait cet aveu à une a u t r e p e r s o n n e , a v a n t vous 1 L a b o r i e dressa la t ê t e . — A v a n t d ' e n t r e r à l'asile ? — Oui. — Ce serait t r è s i m p o r t a n t , en effet. — D e m a n d e z alors des r e n s e i g n e m e n t s a u colonel Picquart. — Picquart ? — Oui, je l ' a i r e n c o n t r é à Tunis, ou je me t r o u v a i s à la suite d ' u n e curieuse a v e n t u r e . E p a r g n e z - m o i ce r é ­ cit, m a î t r e et laissez-moi vous dire seulement, que le co­ lonel P i c q u a r t m ' a aidé d a n s u n e s i t u a t i o n e x t r ê m e m e n t difficile. P a r reconnaissance, je lui ai r a c o n t é tous les crimes d ' E s t e r h a z y et du colonel H e n r y . M a î t r e L a b o r i e p a s s a la m a i n sur son front. :— V o u s avez raison, je me souviens- de cette his­ toire. L e colonel P i c q u a r t y a fait allusion d e v a n t moi. Mais il ne p o u v a i t p a s utiliser vos a v e u x car vous n ' é t i e z p a s présente. V o u s aveiz d i s p a r u . — M a l h e u r e u s e m e n t . Mais m a i n t e n a n t je suis à vo­ t r e disposition, m a î t r e ; m a i n t e n a n t , il doit être possible, de faire savoir à t o u t le m o n d e la vérité, L a b o r i e se leva et r e g a r d a A m y N a b o t : — J e m e m e t t r a i s en r e l a t i o n avec le colonel P i c ­ q u a r t . J e crois que le m i e u x serait de lui p a r l e r longue­ m e n t et de fixer t o u s les détails. Donnez-moi v o t r e a d r e s ­ se, p o u r que je puisse vous r e n s e i g n e r i m m é d i a t e m e n t sur les r é s u l t a t s de n o t r e e n t r e t i e n .


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A m y N a b o t lui donna l'adresse de la pension E t i e n n e M a î t r e L a b o r i e l'observa et pensa que le témoi­ g n a g e de cette femme s e r v i r a i t p r o b a b l e m e n t à p e u de chose. Elle donnait l ' i m p r e s s i o n d ' u n e folle et il était per­ s u a d é que les j u g e s la p r e n d r a i e n t p o u r telle et refuse­ r a i e n t d ' a c c e p t e r son témoignage. M a i s il voulait t o u t cssaver. n o u r a r r i v e r au b u t

CHAPITRE CCCXCII L'IRONIE

DU

DESTIN,

M a d a m e Louise H e n r y avait vieilli de dix a n s ; ses yeux é t a i e n t cernés ; ses joues creuses. Chaque j o u r elle se s e n t a i t p l u s malade. Elle allait q u o t i d i e n n e m e n t , d u r a n t des heures, a u cimetière. Elle r e s t a i t s u r la t o m b e de son m a r i et lui parlait. j L a p l u p a r t du t e m p s elle l'accusait a m è r e m e n t . M a i s parfois elle s'accusait elle-même en san­ glotant : — J ' a u r a i s dû r e s t e r p r è s de toi, je n ' a u r a i s p a s d û te q u i t t e r . Ce m a l h e u r ne serait p a s a r r i v é . M a i s t o u s ses r e m o r d s é t a i e n t vains. R o b e r t H e n r y ne reviendrait p a s du r o y a u m e des ténèbres. L e s a m i s du colonel H e n r y l'avaient forcée à dépo­ ser u n e plainte en diffamation contre le j o u r n a l i s t e R e i nach. U n jour, M. L e n n é g c r v i n t chez elle. Résignée, elle le r e ç u t . — M a d a m e , le ministère de la g u e r r e m'envoie p o u r ^ous d i r e , qu'en raison des services r e n d u s p a r - v o t r e


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