Le calvaire d'un innocent ; n° 85

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FASCICULE 8 5

P r i x 1 fr 2 0 .

Belgique 1 fr 5 0

E l l e fut é t o n n é e de v o i r une j e u n e et j o l i e Malaise a c c r o u p i e s u r une n a t t e . P . 2681. C. I .

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A m y rougit violemment. •— Qui a i)ayé p o u r moi ? — P o u r q u o i voulez-vous savoir cela, mademoiselle... vous pouvez bien vous l'imaginer. E t il ne faut p a s vous fâcher p o u r cela ; soyez heureuse d ' ê t r e débarrassée de vos dettes... — Elle n ' a p a s tort... se disait A m y , il serait bien ennuyeux d'avoir des dettes dans la situation où j e suis. Elle p r i t les cinquante francs que m a d a m e E t i e n n e lui t e n d a i t et insista p o u r avoir le certificat de domicile. Lorsqu'elle eut le p a p i e r en sa possession, elle p r i t congé de la brave femme. — Pensez-vous revenir p o u r dîner, mademoiselle? — J e ne peux rien vous p r o m e t t r e , m a d a m e E t i e n ­ ne. — Car j ' i g n o r e si l ' o n n e m ' a r r ê t e r a p a s tout de suite... pensait-elle.

CHAPITRE

LA

CCCLXXVIII

F U I T E

J eanne Zola, en proie à u n e excitation fébrile, faisait ses p r é p a r a t i f s de d é p a r t . Elle n ' a v a i t q u ' u n e préoccupation : rejoindre son mari. E t elle avait peine à dissimuler sa joie devant les enfants.

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Elle a u r a i t aimé leur r a c o n t e r son plan, mais la c r a i n t e qu'ils Lie p a r l e n t , l'empêchait de leur dire la vérité. L o r s q u ' i l s la p r e s s a i e n t de questions, elle leur disait, q u ' i l s allaient p a r t i r p o u r la Russie. Denise étonnée la r e g a r d a i t e t . d e m a n d a i t : — M a i s qu"allons-nous faire en Russie, m a m a n 1 J e a n n e sourit. — T u v e r r a s , ma chérie... il ne faut p a s me poser t a n t de questions. E t p o u r d i s t r a i r e les enfants, elle leur donna diffé­ r e n t e s choses à faire. Enfin Louis T r i o u l e y r e et sa femme a r r i v è r e n t . — A l l o n s - n o u s réussir '. Allons-nous a t t e i n d r e no­ t r e b u t '! d e m a n d a J e a n n e anxieusement. — A y o n s confiance eu Dieu... r é p o n d i t Louis Triou­ leyre, il nous p r o t é g e r a d a n s le d a n g e r . A la nuit tombante; .Jeanne e n . c o m p a g n i e de ses enfants, de Louis T r i o u l e y r e et de sa femme quitta se­ crètement la maison de c a m p a g n e . On a v a i t envoyé les d e u x bonnes se coucher de t r è s bonne h e u r e ; ainsi, elles ne s ' a p e r c e v r a i e n t p a s de leur fuite, a v a n t que .Jeanne et les deux p e t i t s soient en sû­ reté. L e s enfants se pressaient c r a i n t i v e m e n t contre leur mère. U s n ' o s a i e n t p a s p a r l e r , c a r tout leur p a r a i s s a i t é t r a n g e et m e n a ç a n t . L e chemin passait p a r la forêt de V e r n e u i l . M o n s i e u r T r i o u l e y r e p o r t a i t u n e l o u r d e valise et J e a n n e Zola en voyant luire, d a n s sa main, u n revolver, e u t u n m o u v e m e n t de frayeur. — P o u r q u o i cette a r m e % demanda-t-elle nerveu­ sement. — C'est nécessaire... dit Triouleyre... cette t r a v e r s é e de la forêt n ' e s t p a s sans d a n g e r .

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— J u s t e ciel, je il'y. avais p a s pensé. — Vous n avez rien à c r a i n d r e . Madame J e a n n e . Si Un de ces r ô d e u r s , qui affectionnent les ténèbres de la' forêt, essayait de nous b a r r e r le chemin, je le m e t t r a i s à la raison s u r le champ. •Jeanne s e r r a i t ses enfants contre elle et h â t a i t le pas, afin de les m e t t r e le plus vite possible en sûreté. L à petite t r o u p e m a r c h a i t sans parler. . Chaque fois q u ' u n craquement se produisait dans les sous-bois, J e a n n e avait un s u r s a u t de frayeur et r e ­ g a r d a i t p e u r e u s e m e n t de tous côtés. Elle n e t r e m b l a i t p a s p o u r elle-même. Mais elle avait peur .pour ses enfants. A u bout d'un, long silence, on entendit la voix plain­ tive de J a c q u e s : — Sommes-nous encore loin, maman | •— Non, mon petit,.., — Il fait tellement sombre ici... — N o u s allons avoir t r a v e r s é bientôt la forêt et tu vas voir les étoiles... — OÙ sont les étoiles ! . . — T u ne peux p a s les voir à cause des arbres... A son tour, Denise se mêla à la conversation : — P o u r q u o i devons-nous m a r c h e r dans la forêt la nuit, m a m a n . ? J ' a i peur... Monsieur T r i o u l e y r e tenta de r a s s u r e r l'enfant : — T u ne dois p a s avoir p e u r Denise, rien n e p e u t t ' a r r i v e r , nous sommes avec toi... — Mais n o u s aurions pu p r e n d r e la voiture demain m a t i n p o u r aller à VerneuiL.. comme nous faisons les a u t r e s fois, — Cette fois, il faut m a r c h e r à pied, m a petite De­ nise, sans cela nous m a n q u e r i o n s le t r a i n . — Mais, j e suis si fatigué, maman... r e p r i t J a c ­ ques. ?

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— iViens d a n s mes b r a s , je te porterai... dit M a d a m e Triouleyre, en p r e n a n t l'enfant. Denise s e r r a plus fort la m a i n de sa mère. — E s - t u sûre, m a m a n , que rien ne va noUs a r r i v e r ? — Que peut-il nous a r r i v e r , m a petite 1 — Amélie m ' a raconté q u ' u n e fois u n homme a été a t t a q u é p a r des b r i g a n d s d a n s la forêt de V e r n e u i l . — Amélie est s t u p i d e de te r a c o n t e r cela et j e le lui d i r a i , lorsque nous rentrerons... elle a voulu vous faire peur. , — M a i s on r a c o n t e p a r t o u t q u ' i l y a des b r i g a n d s d a n s cette forêt... insista la petite. — N o u s n ' a l l o n s p a s les r e n c o n t r e r , Denise... la r a s s u r a sa mère, t u n ' a s aucune raison d ' a v o i r p e u r . M a i s le cœur de J e a n n e b a t t a i t d ' i n q u i é t u d e . E t les plaintes des enfants a u g m e n t a i e n t sa peur... S o u d a i n , ils e n t e n d i r e n t u n c r a q u e m e n t d a n s les buissons. P u i s , des pas... t o u t p r è s d'eux. Monsieur T r i o u l e y r e s ' a r r ê t a net. I l posa la valise à t e r r e et ses y e u x cherchèrent à p e r c e r les ténèbres. — Qui va là ? demanda-t-il d ' u n e voix qui résonna é t r a n g e m e n t d a n s cet e f f r a y a n t silence. J e a n n e s e r r a c r a i n t i v e m e n t sa fille contre elle. Mad a m e T r i o u l e y r e s'était réfugiée d e r r i è r e son m a r i . P e r s o n n e n ' o s a i t respirer... M a i s on n ' e n t e n d a i t plus rien... P e n d a n t quelques i n s t a n t s , ils tondirent anxieusem e n t l'oreille, p u i s T r i o u l e y r e dit avec u n r i r e forcé : — Ce n'est rien !... nous a u r o n s d é r a n g é u n anim a l quelconque. I l allait se r e m e t t r e en m a r c h e , q u a n d le même bruit se r é p é t a . — I l y a q u e l q u ' u n ici... s'exclama M a d a m e Zola. T r i o u l e y r e s'immobilisa.


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— Qui va là % eria-t-il de nouveau. P a s de réponse. T r i o u l e y r e , furieux, pressa le p e t i t groupe. — Allons, continuons... ne restons p a s ici... chaque m i n u t e est précieuse... Mais, à peine avaient-ils fait quelques pas, q u ' u n e ombre surgissait devant eux ! Les deux femmes poussèrent des cris de terreur...* les enfants se m i r e n t à p l e u r e r . Seul, Monsieur T r i o u l e y r e resta calme. I l laissa s ' a p p r o c h e r l'homme, qui p o r t a i t u n long m a n t e a u noir et dont le visage était à moitié dissimulé par iin g r a n d feutre mou... Quelques i n s t a n t s a p r è s , ils se t r o u v è r e n t face à face. Monsieur T r i o u l e y r e tira une l a n t e r n e de dessous son m a n t e a u et éclaira b r u s q u e m e n t le visage de l'inconnu. Aveuglé p a r la lumière, celui-ci bredouilla timidement quelques excuses : — P a r d o n n e z - m o i , monsieur... j ' a i p e r d u mon chemin. Pouvez-vous IÙ'indiquer l'heure — I l est m i n u i t passé, dit Monsieur Triouleyre, et je vous conseille de ne p a s effrayer les p a s s a n t s p a r une si brusqué a p p a r i t i o n , car cela p o u r r a i t vous m a l réussi]'. E t il leva la m a i n droite, dans laquelle brillait son revolver. L ' h o m m e eut u n s u r s a u t d'effroi et se r e t o u r n a : — J e ne vous veux aucun mal, s'écria-t-il en s'éloignant, ne tirez p a s . T r i o u l e y r e se m i t à r i r e et dit aux deux femmes : — C'est u n froussard, p u i s q u ' i l s'enfuit à la simple vue d ' u n e a r m e . Les deux femmes qui se tenaient les mains, respi-


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r è r c n t avec soulagement et J e a n n e s'écria : — Grâce à Dieu ce n ' é t a i t rien... À g r a n d ' p e i n e , elles tranquillisèrent les enfants, qui' p l e u r a i e n t toujours, et T r i o u l e y r e , s'efforçant de paraître gai, r a c o n t a i t des historiettes drôles. I l commença m ê m e à c h a n t e r u n p e t i t air de marche, si bien, que les enfants oublièrent leur f r a y e u r et se mirent à c h a n t e r avec lui. J e a n n e Zola poussa u n Soupir de soulagement lorsqu'ils a t t e i g n i r e n t la grandes roule. Mais, d a n s u n e n u i t si claire, u n a u t r e d a n g e r les guettait. Si q u e l q u ' u n les r e n c o n t r a i t , on p o u r r a i t les r e connaître et les poursuivre... Anxieusement, ils r e g a r d a i e n t de tous côtés et cont i n u è r e n t leur m a r c h e le plus r a p i d e m e n t possible. Mais, sans être inquiétés, ils p a r v i n r e n t j u s q u ' à V e r n e u i l où ils p u r e n t p r e n d r e le t r a i n et arrivèrent sans encombre à P a r i s . Là, ils p a s s è r e n t u n e nuit chez des amis, c a r les enfants devaient sis reposer avant d'ent r e p r e n d r e le long voyage p o u r ['Angleterre. J e a n n e ne d o r m a i t pas... elle était t r o p agitées et craig n a i t t o u j o u r s de t r o u v e r , au d e r n i e r moment, u n obstacle infranchissable, qui ne lui permettrait pas de réaliser ses p r o j e t s . I l s n ' a v a i e n t p a s encore passe la frontière !... Enfin l ' h e u r e du d é p a r t a r r i v a , Jeanne s'était munie d ' u n chapeau orné de longs voiles gris, afin de s o u s t r a i r e son visage a u x r e g a r d s ; elle avait changé les vêtements des enfants et leur avait r e c o m m a n d é de ne dire leur nom à personne et que leur p è r e se t r o u v a i t en Angleterre. I n s t a l l é e d a n s son c o m p a r t i m e n t , ses amis lui a p p o r t è r e n t encore de nombreuses provisions, et le voyage, qui devait l ' a m e n e r vers son m a r i bien-aimé, commença.


CHAPITRE

CCCXXIX

LA V E R I T E E N MARCHE...

La nouvelle du suicide d ' H e n r y avait donné lieu à. u n e infinite de commentaires, d'hypothèses et de suppositions. D a n s tout P a r i s , on n e p a r l a i t , p o u r ainsi dire, plus d ' a u t r e chose et les esprits étaient t r è s surexcités. P o u r q u o i le colonel H e n r y s'était-il donné la m o r t ? Pourquoi l'avait-on mis en p r i s o n ? Les p a r t i s a n s d ' A l f r e d D r e y f u s étaient de ceux qui s'intéressaient le plus à ce fait et ils cherchaient à découvrir ce qui avait d é t e r m i n é le geste f a t a l du misérable. Laborie. M a t h i e u D r e y f u s et Clemenceau s'efforçaient de t r o u v e r la justification de ce suicide. Quoi qu'ils eussent déjà des soupçons assez fondés, il était nécessaire d ' a c q u é r i r une véritable certitude. — M a i n t e n a n t , la vérité est en m a r c h e , s'exclamait Laborie, dont les yeux brillaient. Les événements vont p r e n d r e une a u t r e t o u r n u r e . J e suis convaincu que l ' E t a t - M a j o r va être obligé de p r e n d r e position... — J ' a i déjà p r é p a r é u n article dans lequel j e deC. I .

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r e n t e chose à faire. Mathieu Dreyfus p a r a i s s a i t très agité et il m a r c h a i t à t r a v e r s la chambre, le r e g a r d fixé sur le sol. — M a i n t e n a n t , ils ne p o u r r o n t plus refuser de p r o céder à une révision du procès de mon frère ! s'exelama-t-il. — L a révision a u r a lieu sans aucun doute ! affirm a M a î t r e Laborie. Mais il est nécessaire q u ' A l f r e d D r e y f u s en fasse la demande lui-même... B r u s q u e m e n t , M a t h i e u se t o u r n a vers l'homme de loi : — Mais mon frère devrait être avisé de cela, il n ' a aucune idée de ce qui a r r i v e à P a r i s , on lui cache tout... — I l sera nécessaire de t r a i t e r avec Cavaignac, qui ne p o u r r a nous refuser la possibilité d ' e n t r e r en relations avec Dreyfus. M a t h i e u eut un t'ire a m e r . — On ne nous le p e r m e t t r a j a m a i s . Vous savez bien, que nos a d v e r s a i r e s n ' o n t q u ' u n seul désir, e n t e r r e r l'affaire Dreyfus. L a b o r i e le considéra avec des yeux flamboyants : — Oui, cela était ainsi autrefois, mais le cas du colonel H e n r y doit être éclairci et cela fera r e s s u r g i r aussi l'affaire D r e y f u s , car le colonel H e n r y était t r o p engagé d a n s le p r o c è s . — J e souhaite que vous ayez raison, maître... - .7e suis sûr que les d e r n i e r s événements nous ont beaucoup l'approché du but... a s s u r a Clemenceau, mais il faut continuer à t r a v a i l l e r sans relâche. —• J e voudrais bien 1 ravailler, nuit et joui', pour aider m o n pauvre frère et s;i malheureuse famille. L a b o r i e se t o u r n a vers les deux hommes : — Ayez confiance en moi. J ' i r a i a u j o u r d ' h u i même chez lë ministre et je ne le q u i t t e r a i p a s a v a n t qu'il ait cédé à mes exigences.


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— Ce serait u n g r a n d bonheur d ' a r r i v e r enfin à u n r é s u l t a t positif. — J e vous d o n n e r a i i m m é d i a t e m e n t des nouvelles s u r les suites de m a visite chez Cavignac, r é p o n d i t L a borie. E t m a i n t e n a n t j e vous quitte, messieurs, car chaque m i n u t e est précieuse. , . Les trois hommes se s é p a r è r e n t . Clemenceau r e t o u r n a à la rédaction de son j o u r n a l / M a t h i e u se r e n d i t chez Lucie, q u ' i l savait anxieuse, et L a b o r i e se dirigea vers le ministère. ; I l d u t a t t e n d r e p l u s i e u r s h e u r e s a v a n t d ' ê t r e reçu,car il y avait beaucoup de gens, qui voulaient voir le Ministre. ' Enfin il fut i n t r o d u i t : — J e viens en t a n t q u ' a v o c a t du capitaine D r e y f u s , et je vous p r i e de m e donner la possibilité d ' e n t r e r en relations directes avec le condamné, car j ' a u r a i s à lui écrire en vue de la révision du procès. Cavaignac p r i t la c a r t e de visite que L a b o r i e l u i avait envoyé et lut a t t e n t i v e m e n t le nom. On pouvait voir s u r son visage q u ' i l n ' a u r a i t p a s reçu l'avocat, s'il a v a i t su d'avance d a n s quel b u t celui-ci v e n a i t le t r o u v e r . M a i s il ne pouvait p l u s reculer et il se voyait forcé d ' e n t r e r d a n s des explications. Avec u n sourire contraint, il se cala d a n s son fauteuil et dit : — V o u s demandez là quelque chose de t r è s difficile, mon cher m a î t r e . — V o u s devez c o m p r e n d r e , que mes exigences ont des raisons suffisantes, Monsieur le M i n i s t r e . Le suicide du colonel H e n r y et son a r r e s t a t i o n laisse croire que l ' E t a t - M a j o r a découvert quel est le v r a i coupable ! E n filtre... Cavaignac l ' i n t e r r o m p i t d ' u n geste i m p a t i e n t . — J e vous p r i e de m e s u r e r vos paroles ! s'exclama-


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t-il. Vous n'avez p a s le droit de vous permettre des appréciations de ce genre... Mais l'avocat ne se laissa p a s i n t i m i d e r et, élevant la voix, il ajouta : — Oh !... Tout le monde sait très bien à p r é s e n t que Dreyfus n ' é t a i t p a s le véritable t r a î t r e !... E t vous devez le savoir mieux que personne, Monsieur le ministre, aut r e m e n t , vous n ' a u r i e z pas ordonné une enquête au suj e t de cette d r a m a t i q u e affaire ! — J e l'ai fait u n i q u e m e n t p a r c e que j e voulais mett r e fin à toutes les polémiques sur le procès de D r e y f u s . L a nation a besoin de calme et de tranquillité !... I l ne faut p a s que tout un peuple continue de p e r d r e son t e m p s en discussions inutiles ! — E n tout cas, nous exigeons une révision, p a r c e que nous ayons la certitude absolue; de l'innocence d u capitaine Dreyfus ! déclara l'avocat sur un ion résolu. C'est votre devoir monsieur le ministre, d'éelaireir cette affaire et de d e m a n d e r u n e révision du procès. Cavaignac commençait à se sentir e m b a r r a s s é en présence de 1 a t t i t u d e si décidée de l'homme de'loi. — J e ne puis vous accorder l'autorisation que'vous me demandez avanl d'en avoir référé aux chefs de l'Kt a t - M a j o r , répondit-il a p r è s une cou rie pause. M a i s ' j e vous p r o m e t s de m ' e n occuper sans larder... — J e vous en remercie, Monsieur le ministre,"dit l'avocat en se levant, c a r il est certain que vous commettriez une grave injustice si vous n'accordiez pas à l'affaire D r e y f u s toute l'attention nécessaire... — J e n'ai aucunement l'intention de charger ma conscience de r e m o r d s ! s'exclama le m i n i s t r e en's'efforçant de sourire. — E h bien, je compte s u r votre promesse et j ' e s p è r e recevoir d'ici peu l'autorisation dont j ' a i besoin, Monsieur le Ministre... I l est évident que nous ne p o u r -


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r o n s p a s obtenir' une révision du procès à moins que D r e y f u s ne la d e m a n d e lui-même... — E n effet... -Je ferai tout mon possible p o u r vous donner satisfaction... E t il se leva, congédiant L a b o r i e d ' u n geste de la main. Celui-ci le quitta en g r i n ç a n t des dents, mais sa r a i son lui conseillait de se résigner, p o u r a u j o u r d ' h u i , et il sortit sans mot dire. D a n s l'après-midi du même j o u r , le m i n i s t r e fit a p peler les généraux Boisdeffre et Gonse avec qui il eut u n e longue conversation. A p r è s les avoir mis au c o u r a n t de la visite de l'avocat, il conclut : — A mon avis, nous ne pouvons p a s refuser cette autorisation... Mais le général Boisdeffre secoua énergiquement la tête et s'exclama : — Il f a u t à t o u t p r i x éviter une révision du procès ! L e général Gonse était également de cet avis. — Oui, déclara-t-il, il faut éviter la révision p o u r ne pas p e r d r e le fruit de tous les efforts que nous avons accomplis et p o u r t e n i r cachés les faits qui ne doivent p a s être portés à la connaissance du public... Cavignac était t r è s préoccupé. — De ce que vous dites, Messieurs, fit-il, je déduis que vous êtes convaincus de l'innocence de Dreyfus... — Il est évident que le suicide du colonel H e n r y , a p r è s la découverte de la falsification, t e n d r a i t à démont r e r que D r e y f u s n ' é t a i t p a s le v r a i coupable, a d m i t Boisdeffre. Mais... Il s ' i n t e r r o m p i t u n moment, puis il conclut : — Il me semble qu'il serait préférable de laisser D r e y f u s là où il est que de nous c o m p r o m e t t r e tous 1


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— S i la vérité venait à être connue, ce serait u n scandale épouvantable ! ajouta Gonse. — Oui !... Ce serait notre r u i n e ! — N o u s ne pouvons p a s sacrifier l'honneur de l ' E t a t - M a j o r p o u r u n seul i n d i v i d u !... E t , a p r è s t o u t personne ne petit nous empêcher d ' a g i r comme il nous p l a î t ! Toutes ces exclamations avaient été proférées avec u n e g r a n d e a r d e u r p a r le général Boisdeffre et p a r son collègue, t a n d i s que le m i n i s t r e les écoutait d ' u n a i r perplexe. Cavaignac était perplexe. — J e serais volontiers de votre avis, messieurs, ditil, p o u r éviter u n e telle compromission devant nos comp a t r i o t e s et devant l ' é t r a n g e r . Mais je crains fort, que d ' a p r è s les d e r n i e r s événements nous soyons forcés d'accepter u n e révision du procès Dreyfus. — M a l h e u r e u s e m e n t , je ne crois p a s pouvoir opposer u n refus à la requête de M a î t r e Laborie, objccta-t-il, Boisdeffre eut u n éclat de r i r e nerveux. — V r a i m e n t 'i s'exclama-t-il. E h bien, nous pouvons aussi accorder la révision du procès... D a n s u n cas désespéré, nous p o u r r i o n s l'accorder, Monsieur le ministre ! Cavaignac fixa sur lui u n r e g a r d étonné. — J e ne vous comprends plus, général ! dit-il. Il y a quelques i n s t a n t s , vous avez dit exactement le contraire ! Le général Gonse r e g a r d a i t également son collègue avec un a i r i n t e r r o g a t e u r . Boisdeffre riait toujours... mais c'était d ' u n r i r e ironique. — -Je vais m ' e x p l i q u e r plus clairement, reprit-il. U n e révision p e u t toujours avoir lieu, p o u r v u que... le r é s u l t a t soit... ce que nous voulons 1 — C'est-à-dire ?


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— Q u ' i l f a u d r a faire en sorte que Dreyfus soit de nouveau déclaré coupable... — Que voulez-vous dire p a r cela f — E faut t o u r n e r l'affaire de telle manière, que le capitaine Dreyfus reste coupable même a p r è s la révision, et que nous soyons d a n s n o t r e droit comme avant... Les ministres s'entre-regardaient. On entendit quelques réflexions : — Ainsi, on se d é b a r r a s s e r a i t p o u r t o u j o u r s de l'afi a i r e Dreyfus. — Ce procès désagréable serait fini u n e fois pour toutes. Boisdeffre se gonflait comme u n paon. — Vous admettez que mon p l a n n ' e s t p a s mauvais ? On a p p r o u v a : — I l est à considérer... — Non, il est bon... Cavignac continuait de lioclier la tête d ' u n a i r m a l convaincu. — J e dois vous faire observer que le suicide du colonel H e n r y d e m e u r e r a i t t o u j o u r s u n e énigme, Messieurs ! remarqua-t-il. Comment la r é s o u d r e Quelle explication donner a u public % — l ' a i aussi pensé à cela ! s'empressa de r é p o n d r e le généra] Boisdeffre. N o u s ferons c o u r i r le b r u i t que le colonel avait été subitement a t t e i n t de dépression mentale à la suite de graves ennuis intimes... — E t si on d e m a n d e la raison de cette dépression' ? — Les c a m a r a d e s d ' H e n r y p o u r r o n t affirmer, q u ' i l était n e u r a s t h é n i q u e depuis longtemps. — E t quelle raison voulez-vous'invoquer, p o u r expliquer son a r r e s t a t i o n '? — Oh !... Ceci ne fera l'objet d'aucune espèce de difficulté, Monsieur le ministfe... On p e u t t r è s bien mett r e l ' a r r e s t a t i o n du colonel s u r le compte d'un manque1


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m e n t à la discipline... m a i s que cela n ' a v a i t aucun r a p p o r t avec l'affaire Dreyfus. Boisdeffre s ' a n i m a et p o u r s u i v i t : — Cela p a r a î t r a d ' a u t a n t plus plausible, q u ' o n dir a , que tous les b r u i t s s u r le colonel H e n r y ont été p r o voqués p a r les amis de Dreyfus. On d e v r a faire p a r a î t r e 'dans t o u s n o s j o u r n a u x des articles qui d é m o n t r e r o n t , q u ' i l en a été ainsi et q u e le public a été dupé... L a discussion devenait t r è s violente. M a i n t e n a n t q u ' u n p l a n était élaboré, il était p l u s facile de r é d u i r e à n é a n t les scrupules de Cavaignac. Celui-ci finit p a r accepter les suggestions de Boisdeffre. E t , le lendemain, M a î t r e Laborie recevait u n e l e t t r e l ' i n f o r m a n t que la révision d u p r o c è s / D r e y f u s était ouverte.

CHAPITRE

CCCLXXX

NOUVELLES DIFFICULTES...

Se c o n f o r m a n t a u x désirs de son m a r i , M a d a m e von S c h w a r t z k o p p e n surveillait a t t e n t i v e m e n t les faits et gestes de B r i g i t t e , laquelle ne pouvait plus faire un p a s sans ê t r e suivie et épiée. L a p a u v r e j e u n e femme ne s'était encore a p e r ç u e de rien et, q u a n d elle rencontrait son oncle ou sa t a n t e d a n s la r u e , ce fini a r r i v a i t t r è s souvent, elle a t t r i b u a i t tout simplement cela a u h a s a r d .


— Qui C.

I.

a p a y é p o u r m o i ?...

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Elle a t t e n d a i t avec impatience le m o m e n t p r o p i c e p o u r aller r e j o i n d r e M a t h i e u D r e y f u s et elle se consum a i t d ' i m p a t i e n c e d a n s cette attente. D e j o u r en j o u r son désir de lui p a r l e r a u g m e n t a i t . On p a r l a i t d a n s les j o u r n a u x beaucoup de l ' a f f a i r e A l f r e d Dreyfus, car le suicide du colonel H e n r y a v a i t r a p p e l é le procès au public. Avec g r a n d i n t é r ê t B r i g i t t e suivait le cours des évén e m e n t s et elle r e s s e n t a i t u n e pitié sincère p o u r la famille de cet innocent, qui l u t t a i t depuis des années cont r e l'injustice. P a r f o i s , lorsqu'elle était en compagnie de son oncle et de sa t a n t e elle était tentée d ' a m e n e r la conversation s u r ce sujet, car elle a u r a i t voulu savoir ce qu'ils en pensaient. "Mais une t i m i d i t é é t r a n g e lui f e r m a i t la bouche. Ce j o u r - l à elle était décidée à avoir u n e e n t r e v u e avec M a t h i e u . Elle devait lui p a r l e r , le revoir. P e u t - ê t r e sa présence lui f e r a i t du bien... elle p o u r r a i t le consoler, lui donner du courage, p o u r c o n t i n u e r la lutte. M a i s comme elle passait clans le hall, la p o r t e d u salon s ' e n t r ' o u v r i t et M a d a m e de S c h w a r t z k o p p e n lui demanda : — Où vas-tu, mon enfant • ? L a j e u n e femme r e s t a confuse. Elle t i r a i t nerveusem e n t sur son long voile, chercha des explications et dit enfin, t i m i d e m e n t : — J e vais p r e n d r e u n peu d ' a i r , répondit-elle, car j e souffre d ' u n violent m a l de tête... — E h bien, attends-moi u n i n s t a n t , je vais v e n i r avec toi... J ' a i quelques courses à faire et nous nous tiend r o n s compagnie... M a d a m e de Sehwartzlvoppeii voulait p r e n d r e son m a n t e a u , m a i s u n e m a i n hésitante l'en empêcha. B r i gitte la r e g a r d a d ' u n air s u p p l i a n t ;


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— J e voudrais... ne sois p a s fâchée, t a n t e Hélènèe mais je v o u d r a i s tellement... Elle s ' i n t e r r o m p i t , et rougit violemment. — Que veux-tu mon enfant ? 13e nouveau la j e u n e femme hésitait. M a d a m e de S c h w a r t z k o p p e n la pressa de p a r l e r . — Dis-moi, ce que t u veux... a u r a i s - t u des secrets p o u r moi ? N ' a s - t u p a s confiance ? B r i g i t t e devenait de plus en plus confuse. Elle l u t t a i t contre elle-même. Enfin r e p r e n a n t courage, elle dit : — J e v o u d r a i s s o r t i r seule, t a n t e Hélène ! Alors, M a d a m e de Schwartzkoppen déposa son chapeau, p r i t la m a i n de B r i g i t t e et l ' e n t r a î n a d a n s le salon. Elle l'obligea à s'asseoir sur le divan et s'installa p r è s d'elle. — B r i g i t t e , dit-elle doucement, je connais tes p r o jets. T u veux revoir monsieur Dreyfus. — Mais, m a tante... — N e me donne p a s d'explication, mon enfant, j ' a i t o u t deviné. J e sais que t u l'aimes... — T u ne m ' e n veux p a s ? — Non, j e comprends que t u es a t t i r é vers lui p a r toutes les fibres de ton cœur, que t u n ' a s q u ' u n désir, le revoir... mais... B r i g i t t e leva la tête et fixa m a d a m e de Schwartzkoppen. — Mais — Mon enfant... — Ne me retiens pas, ne p a r l e p a s d ' u n « m a i s », t a n t e H é l è n e . J ' a i vécu si longtemps d a n s l'ombre de la vie et je p o r t e en moi u n désir immense de me réchauffer au soleil du bonheur. L a vie me semble si froide, t a n t e Hélène.


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— Ma p a u v r e petite c h o s e M a d a m e de S c h w a r t z k o p p e n attira* t e n d r e m e n t sa nièce vers elle. B r i g i t t e von S t e t t e n continua doucement : — Est-ce u n crime de suivre la voix de son c œ u r ? N e crois-tu que je n ' a i p a s droit à u n b o n h e u r nouveau, p a r c e que F r i t z m ' a v a i t fait p r o m e t t r e , lors de n o t r e m a r i a g e , de lui r e s t e r fidèle éternellement...? M a d a m e de S c h w a r t z k o p p e n secoua n é g a t i v e m e n t la tête. — Non, mon enfant. Ce n ' e s t p a s p o u r c e t t e raison, que j e t ' e m p ê c h e r a i s de revoir M a t h i e u D r e y f u s . — E t p o u r q u o i donc M a d a m e V o n S c h w a r t z k o p p e n s'efforçait de sourire. . — I l m ' e s t pénible d'en p a r l e r , - B r i g i t t e . . . — D e p a r l e r de quoi ? — De ce « m a i s », qui t ' e m p ê c h e d ' ê t r e h e u r e u s e avec M a t h i e u Dreyfus. B r i g i t t e p r i t les m a i n s de sa t a n t e . — P a r l e . . . t u ne dois rien me cacher. Madame Von Schwartzkoppen affirma : — C'est ce que ton oncle m ' a dit... I l est de notre devoir de t ' a v e r t i r . B r i g i t t e était de plus en plus étonnée. — D e m ' a v e r t i r ? J e ne te c o m p r e n d s pas, ma t a n t e , j e suis m ê m e très s u r p r i s e , que mon oncle et toi, vous ayez p a r l é de nous... — M a i s m o n enfant... nous savons très bien, pourquoi t u es v e n u e ici... — Et... vous n'êtes p a s contents de cela ! . . • D e nouveau, M a d a m e de S c h w a r t z k o p p e n a t t i r a t e n d r e m e n t B r i g i t t e vers elle et lui caressa les cheveux. — P r o m e t s - m o i , de ne pas te (acher, B r i g i t t e . J e v o u d r a i s t ' é v i t e r seulement u n nouveau m a l h e u r , u n e


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nouvelle désillusion. E t p o u r cela, je t'en prie, ne cherche p a s à revoir M a t h i e u Dreyfus. B r i g i t t e se dressa, indignée. — T a n t e Hélène, comment peux-tu p a r l e r ainsi ? T u ne sais r i e n de lui.,. Quel nouveau malheur, quelle désillusion... . t Elle s ' i n t e r r o m p i t et r e g a r d a attentivement M a d a me de S c h w a r t z k o p p e n . U n e idée lui vint, qui la fit pâlir. — Oh ! comment ai-je p u d e m a n d e r % s'écria-t-elle. M a t h i e u m ' a oublié... Elle le disait dans u n souffle et de g r a n d e s l a r m e s m o n t a i e n t d a n s ses yeux. — Ne p l e u r e p a s Brigitte... T u ne pouvais p a s lui d e m a n d e r de te r e s t e r fidèle. I l savait que t u étais mariée à un a u t r e homme-et tu lui avais même écrit que t u avais j u r é à F r i t z de lui r e s t e r fidèle éternellement. On ne p e u t p a s r e p r o c h e r a M a t h i e u Dreyfus, d ' a v o i r donné son cœur à une a u t r e femme. I l est jeune... et il y a t a n t de belles femmes ici à P a r i s . E t les hommes ne Sont p a s faits p o u r r e s t e r fidèles à u n souvenir... B r i g i t t e g a r d a i t les yeux fermés. Ces mots t o r t u r a i e n t son p a u v r e cœur comme des tenailles b r û l a n t e s . U n lourd silence s'apesantit s u r les deux femmes. Enfin, m a d a m e de S c h w a r t z k o p p e n s'inquiéta de cette inertie, elle insista : —• P l e u r e , mon enfant... pleure... ne te r a i d i s p a s contre! ta peine... B r i g i t t e sourit douloureusement. — P o u r q u o i me p l a i n d r a i - j e , t a n t e Hélène... pour quoi pleurer '! J ' a u r a i s d û m ' e n douter. J ' é t a i s stupide de croire, que M a t h i e u D r e y f u s m ' a t t e n d r a i t . T u as raison... il est jeune...


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— Comprends-tu m a i n t e n a n t , p o u r q u o i je voulais t ' é p a r g n e r u n e rencontre avec lui ? — Oui, m a t a n t e , et je te remercie de ta prévoyance. Cela m ' a u r a i t été t r è s pénible, d ' a p p r e n d r e de lui, que tout était fini entre nous. —- Mais tu s u r m o n t e r a s ton c h a g r i n % — J ' a i déjà passé p a r t a n t de choses pénibles, m a t a n t e . On est destiné à s u p p o r t e r t a n t de douleurs dans la vie. — Tu seras calme, si t u le rencontres, p a r h a s a r d ? — Sois sans crainte, m a tante. J e ne suis p a s capable de p o u r s u i v r e u n homme de mon amour, s u r t o u t si j e . s a i s qu'il a p p a r t i e n t à u n e a u t r e . J e lui souhaite tout le bonheur qu'il mérite. C'est u n h o m m e merveilleux. — Oui, mon enfant, tout le monde le dit. — S'il ne l'était pas, il ne se dévouerait p a s a u t a n t p o u r les a u t r e s . Et je suis bien heureuse, de savoir que le destin lui ait réservé u n p e u de bonheur. — J ' a i entendu d i r e que la femme qu'il aime est u n e fille simple, m a i s t r è s courageuse dont la lutte p o u r la vie est faite p o u r être non seulement u n e femme m a i s aussi une bonne c a m a r a d e p o u r M a t h i e u Dreyfus. Le sourire douloureux de B r i g i t t e von S t e t t e n s'accentua. Elle dit : — J e v o u d r a i s être seule m a t a n t e . M a d a m e von S c h w a r t z k o p p e n ne la r e t i n t p a s ; la suivant des yeux, elle m u r m u r a inquiète : — Elle p a r a î t t r è s calme, mais, en elle, la plaie va saigner. P a u v r e Brigitte... le t e m p s a t t é n u e r a sa douleur... Elle pas&a dans le b u r e a u de son mari, qu'elle trouva occupé à son courrier. — J ' a i tout dit à B r i g i t t e , dit-elle sans p r é l i m i naires.


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•— E t comment a-t-elle réagi ? — Elle a été t r è s calme et j e crois qu'elle se résignera... S c h w a r t k o p p é n hocha la tête avec satisfaction. — J e m ' a t t e n d a i s à cela... B r i g i t t e . e s t u n e fille courageuse... et j e suis bien h e u r e u x que nous soyons débarrassés de ce souci... — N e veux-tu p a s p r o p o s e r à Brigitte de m'accomp a g n e r «n Suisse ? — Naturellement... ça lui fera du bien de voyager et de se d i s t r a i r e . Cette affaire Dreyfus aura, t r o p de retentissement ici, et j e v o u d r a i s l'éloigner a u t a n t que possible de P a r i s . M a d a m e Schwarztkoppén a p p r o u v a son mari et se m i t à faire avec lui d e s p r o j e t s de voyage. Dans sa petite chambre, Brigitte von S t e t t e n s'était jetée s u r son lit, et, cachant son visage dans les coussins elle donnait libre cours à son désespoir.

CHAPITRE

AVEUX

CCCLXXXI

INOPPORTUNS

A m y N a b o t p é n é t r a d a n s le b â t i m e n t où se t e n a i t le q u a r t i e r général de l ' E t a t - M a j o r . Elle avait m û r e m e n t réfléchi à ce qu'elle voulait dire et elle était décidée à faire ses aveux avec le plus g r a n d calme.


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On p l a n t o n s ' a p p r o c h a d'elle et lui d e m a n d a ce qu'elle désirait. — J e v o u d r a i s p a r l e r à l'officier de service. — De la p a r t de qui % — Mademoiselle Nabot. L ' h o m m e m o n t a au p r e m i e r étage et r e v i n t a p r è s quelques m i n u t e s , p o u r lui dire : — Le c o m m a n d a n t vous attend. ï l l'accompagna, j u s q u ' à la p o r t e de celui-ci et s'effaça devant elle. A m y fut péniblement s u r p r i s e , lorsqu'elle se vit en présence d u c o m m a n d a n t du P a t y . — P o u r q u o i cl ois-je faire mes aveux précisément à l ' a d v e r s a i r e le p l u s a c h a r n é de D r e y f u s ? pensa-t-elle intimidée. Elle sentit son courage d i m i n u e r et dit d ' u n e voix incertaine : — J e crois que mon n o m ne doit p a s vous être inconnu, Monsieur le c o m m a n d a n t , lui dit-elle. J ' a i été p e n d a n t plusieurs années a u service de l ' E t a t - M a j o r en qualité d ' a g e n t secret... — Oui... Il me semble bien que j ' a i déjà e n t e n d u p a r l e r de vous, répondit l'officiel', sans même d a i g n e r lui accorder u n r e g a r d . Et... que voulez-vous ? — J e crois que mon nom ne doit p a s vous être inconnu, Monsieur le c o m m a n d a n t , lui dit-elle. J ' a i été p e n d a n t plusieurs années au service de l ' E t a t - M a j o r en qualité d ' a g e n t secret... — Oui... Il me semble bien que j ' a i déjà entendu p a r l e r de vous, r é p o n d i t l'officier, sans même daigner lui accorder un regard. Et... que voulez-vous ? Cette a t t i t u d e ôta à la j e u n e femme tout son cour a g e et elle répondit, soudain hésitante : — 'A 'ai à faire une déposition t r è s i m p o r t a n t e et je vous p r i e de m'écouter attentivement. G . I.

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I l posa son p o r t e - p l u m e s u r la table et d e m a n d a sans la r e g a r d e r : — D e quoi s'agit-il ? — Il s'agit du b o r d e r e a u falsifié, qui joua un g r a n d rôle d a n s l'affaire D r e y f u s et qui contribua à la condamnation de l'aecusé. (Je p a p i e r est faux et je viens vous dire, comment il a été falsifié. D u P a t y fixa A m y N a b o t d ' u n r e g a r d p e r ç a n t . — V r a i m e n t ? C'est t r è s intéressant. Racontez-moi cela. A m y Nabot s o u p i r a profondément, comme p o u r se d é b a r r a s s e r de sa timidité, p u i s elle dit : — J 'ai a p p r i s p a r le colonel H e n r y , qui était mon a m i en ce temps-là, qu'on avait découvert plusieurs cas d ' e s p i o n n a g e à l'Etat-Major... Du P a t y l'interrompit brusquement : , — Soyez p l u s brève... j ' a i peu de temps.... allez au fait. — Bien., je p e u x vous d i r e t o u t de suite, que c'est le colonel H e n r y qui a falsifié le b o r d e r e a u et qu'il l'a fait s u r m a demande. Du P a t y sursauta : — Comment osez-vous»dire u n e chose pareille... vous deshonorez la mémoire d ' u n mort... vous l'accusez d ' u n e infamie. Et \'ous vous accusez vous-même, Dieu sait pourquoi... — P o u r expier la faute que j ' a i commise... — N'essayez p a s de m e faire croire cela... vous agissez au nom de quelqu'un... — .le vous j u r e , que ce n ' e s t p a s vrai... s'écria A m y indignée. Vous savez aussi bien que moi, que le colonel H e n r y a falsifié le bordereau, m a i s vous ne voulez p a s l ' a d m e t t r e . Vous voulez s u p p r i m e r la vérité, p a r c e qu'elle p o u r r a i t vous n u i r e , à vous et à u n c e r t a i n g r o u p e de gens.


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— J e vous défends de continuer., s'exclama du P a t y , rouge de colère. Mais A m y avait soudain retrouvé t o u t son courage et elle ne se laissait plus Intimider. — M a déclaration est sincère. J e peux la justifier, dit-elle. J e c o m p r e n d s que vous essayiez de la refuser... vous luttez p o u r Votre situation qui s'écroulerait dès q u ' o n p o u r r a i t p r o u v e r , que c'est le colonel H e n r y , qui a fabriqué le faux b o r d e r e a u et que D r e y f u s a été cond a m n é à tort. V o u s ferez tout, j e le sais, p o u r s u p p r i m e r la vérité et j e suis s û r e que vous allez d é m e n t i r aussi toutes les nouvelles que les j o u r n a u x p o u r r a i e n t p u b l i e r à ce sujet, — Les j o u r n a u x qui ont publié des nouvelles sur ce cas appartiennent t o u s au p a r t i de l'adversaire... s'ils disent que le colonel H e n r y a commis u n faux, ils mentent. Ce sont des gens qui veulent dresser le peuple cont r e l ' E t a t - M a j o r et faire u n e c a m p a g n e p o u r Dreyfus. A m y Nabot sourit i r o n i q u e m e n t et d e m a n d a : — Voudriez-vous n i e r aussi le suicide du colonel Henry ? •— P a s le moins du monde... c'est un m a l h e u r , voilà tout... — Oui... mais il l'a fait p a r c e qu'il avait p e u r que son crime ne soit découvert, P o u r r i e z - v o u s me donner u n e a u t r e explication de son suicide. — J e refuse de vous répondre... j ' a i nullement envie de m ' e n t r e t e n i r avec vous de cette affaire. A m y le r e g a r d a d'un air m e n a ç a n t : — Si vous ne voulez p a s m'écouter, je me v e r r a i s forcée d'en p a r l e r à d ' a u t r e s personnes. H e u r e u s e m e n t il y a à P a r i s , en dehors de P E t a t - M a j o r , des t r i b u naux... — Vos menaces sont inutiles... dit du P a t y d.'un ton plus doux. E t vous devriez c o m p r e n d r e , que j e refuse


— 2716 — de vous p a i i e r , a p r è s les choses invraisemblables que vous venez de me dire. — Vous m'avez c o n t r a i n t à cela, c o m m a n d a n t . I l h a u s s a les épaules. — J ' a i seulement essayé d'éclaircir u n malentendu mademoiselle Nabot. Mais, d a n s votre agitation, vous avez mal i n t e r p r é t é mes paroles. Dans quel b u t voxis-accusez-vous ? Voulez-vous aller en prison ? — S'il le faut, j ' i r a i en prison. J e veux expier m a faute, et je veux que le capitaine D r e y f u s qui souffre, m a l g r é son innocence, soit libéré. — V o t r e a t t i t u d e est t r è s noble, mademoiselle... D u P a t y avait p r o n o n c é ces mots avec une certaine i n t o n a t i o n ironique. A m y eut l'impression, qu'elle n ' a b o u t i r a i t à rien et elle voulut m e t t r e u n t e r m e à cette conversation inutile. M a i s il la p r i a poliment d ' a t t e n d r e . — Voulez-vous m ' a t t e n d r e quelques instants... j e v o u d r a i s p a r l e r de votre affaire à un des généraux. I l fit u n geste : — Voulez-vous vous asseoir ? — Merci... répondit-elle, je suis restée debout si' longtemps... , I l l ' i n t e r r o m p i t , confus : — Excusez-moi... j e n ' y avais p a s pensé. E t il avança u n fauteuil. — J e ne vous ferais pas languir... assura-t-il en quitt a n t la pièce. A m y s'assit. Quelles seraient les conséquences do cette conversation i N'était-ce p a s de la folie d ' ê t r e ven u ici % Elle n ' a v a i t personne p o u r la p r o t é g e r et de toute évidence, on allait t o u t essayer afin de la r e n d r e inoffensive. P e n d a n t qu'elle réfléchissait anxieusement sur son sort, du P a t y s'entretenait avec le général Gonse de la.


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visite s u r p r e n a n t e , q u ' i l avait eu. I l lui expliqua que l'agent secret Nabot venait d'avouer que c'était le colonel H e n r y qui avait sur sa demande, falsifié le fameux bordereau. L e général resta stupéfait. — Quelle histoire !... on a eu t a n t de peine à étouffer cette affaire et à éviter u n scandale public... et maint e n a n t cette femme va d é t r u i r e tous nos efforts. — On ne p e u t p a s le permettre... dit lentement du Paty. Gonse a p p r o u v a . — N o u s ne pouvons p a s a d m e t t r e q u ' u n de nos cam a r a d e s ait fait des faux. L e général de Boisdeffre aur a i t mieux fait d ' é v i t e r la révision de l'affaire, ça lui a u r a i t été facile. M a i n t e n a n t il faut, a v a n t tout, f a i r e t a i r e la Nabot. Tout ce q u ' o n dit d a n s les j o u r n a u x doit être démenti, et même t r è s énergiquement, car si n o u s n ' y a r r i v o n s pas, la position de l ' E t a t - M a j o r deviendra délicate. Dîtes h mademoiselle Nabot, q u ' o n s'occuper a d e ' l'affaire... I l f a u t l ' a p a i s e r p a r des promesses ; avec le t e m p s elle oubliera p e u t - ê t r e et n ' i n s i s t e r a p l u s . Ne p o u r r a i t - o n p a s l'envoyer en mission p o u r quelque temps ? • — J ' e s s a i e r a i de la calmer... p r o m i t du P a t y . E t il salua son s u p é r i e u r p o u r aller rejoindre A m y . — J e peux vous p r o m e t t r e , mademoiselle, que nous allons étudier l'affaire. \L'unique difficulté est que le colonel H e n r y s'est tué et q u ' i l est t o u j o u r s pénible d'accuser u n mort... — J e n'accuse p a s le colonel H e n r y , mais moi-même. D u P a t y sourit et d e m a n d a : — E t qu'attendez-vous de cela ? — U n e révision du pi'ocès du capitaine Dreyfus.


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— On y a r r i v e r a aussi p a r d ' a u t r e s moyens... car la révision du procès D r e y f u s est déjà acceptée. S'il est innocent on le découvrira sûrement, même sans vos aveux. J e crois que vous avez t o r t de vous m e t t r e d a n s u n e aussi mauvaise situation et si j e peux vous d o n n e r u n conseil c'est celui de laisser t o m b e r cette a c c u s a t i o n ; c a r il n ' e s t p a s agréable p o u r vous de vous compromett r e ainsi et de r i s q u e r d'aller en prison. A m y se leva. — J e vois que vous ne voulez p a s me c o m p r e n d r e , commandant... il est inutile de prolonger plus longtemps cette conversation. I l s ' a p p r o c h a d'elle : — Excusez-moi, mademoiselle... j e vous ai dit cela d a n s la meilleure intention... V o u s êtes libre de faire ce q u ' i l vous p l a î t et j e vous ai déjà annoncé que nous allions é t u d i e r la question. Elle le fixa d ' u n a i r méfiant. Mais il sembla ne p a s le r e m a r q u e r et r a c c o m p a g n a à la p o r t e . E n l ' o u v r a n t , il ajouta négligemment : — I l ya longtemps que vous n ' a v e z travaillé p o u r nous, mademoiselle... V o u s n ' a u r i e z p a s envie d'aller en mission ? A m y pensa à sa situation désespérée. Si elle pouvait p a r t i r , elle était sauvée. Mais p e u t - ê t r e du P a t y lui tendait-il u n piège, p o u r In faire t a i r e ? Elle hésita u n instant, p u i s elle se dit qu'elle ne devait p a s refuser nettement, car elle pouvait avoir besoin de du P a t y . L e n t e m e n t elle dit : — P o u r le moment je ne crois p a s , commandant... m a i s nous p o u r r o n s en reparler... — Comme vous voudrez, mademoiselle...


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Elle sentit que d u P a t y avait été déçu p a r cette r é ponse et que ses soupçons étaient justifiés. U n e fois d a n s la r u e elle décida d'aller chez le colonel P i c q u a r t , pour lui d e m a n d e r conseil. Elle le t r o u v a chez lui et P i c q u a r t fut enchanté de la voir. — J e vous ai cherché p a r t o u t , mademoiselle... où vous cachez-vous % — J ' h a b i t e chez m a d a m e E t i e n n e , r u e de Lille, colonel. — A h ! je vous ai cherchée d a n s tous vos anciens domiciles, m a i s je n ' a i p a s pensé à celui-là. • — V o u s ne m ' a u r i e z p a s t r o u v é là-bas, colonel... j e suis d e p u i s hier seulement à P a r i s , j ' a i été internée longt e m p s d a n s u n asile d'aliénés. I l la r e g a r d a avec effroi. — Comment ? V o u s étiez m a l a d e % —- Malade, oui... m a i s p a s folle. — M a i s p o u r q u o i étiez-vous alors d a n s u n asile d'aliénés ? C'est icroyable.. racontez-moi cela. I l la p r i a de s'asseoir et A m y lui r a c o n t a son histoire. — C'est effroyable... s'écria-t-il, lorsque A m y eut fini. Quelle infamie !... V o u s êtes sûre, que c'est le colonel H e n r y qui s'en est r e n d u coupable ? — J ' e n suis sûre, colonel. 11 était le seul intéressé à me faire d i s p a r î t r e . A v a n t ma maladie, j ' a v a i s eu avec lui u n entretien qui l'avait fort inquiété. I l savait que j e r e p r é s e n t a i s u n d a n g e r p o u r lui et il essaya de me r e n d r e inoffensive. E t A m y r a c o n t a longuement toutes les difficultés qu'elle avait t r a v e r s é . P u i s elle le m i t a u c o u r a n t de sa conversation avee du Paty.


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— Ce n ' e s t p a s là que vous deviez vous adresser, car l ' E t a t - M a j o r a toutes sortes de raisons p o u r dissimuler la vérité. Alors, j e vais me constituer prisonnière. L e colonel secoua la tête : — J e ne vous le conseillerais p a s mademoiselle. O n i n t e r r o g e r a les officiers q u i ont fait l'instruction de l'affaire D r e y f u s et vous pouvez vous i m a g i n e r le r é s u l t a t d ' u n tel i n t e r r o g a t o i r e . On vous accusera d ' a v o i r été achetée p a r le p a r t i de Dreyfus, ou on d i r a , que vous êtes folle, p o u r pouvoir vous i n t e r n e r à nouveau. Ce serait c o u r i r u n t r o p g r a n d risque, croyez-moi. I l faut essayer de r a c h e t e r v o t r e faute p a r d ' a u t r e s moyens. — P e r s o n n e ne veut m ' a i d e r , pensa a m è r e m e n t A m y Nabot. — Ce n ' e s t q u ' u n conseil, que j e vous donne là, mademoiselle..; vous pouvez le suivre, ou agir selon votre idée. E t m a i n t e n a n t laissez-moi vous r a c o n t e r quelque chose de t r è s intéressant qui ne concerne p a s cette affaire, mais vous personnellement. A m y le fixa, t r è s étonnée. — Que pouvait-il lui arriver à elle d ' i n t é r e s s a n t % — Monsieur Wells est à P a r i s , mademoiselle. Cette nouvelle la bouleversa. •— I l est venu ici dans l'espoir de vous trouver. — .Juste ciel !... I l ne doit p a s m e t r o u v e r , ne lui dites p a s que vous m'avez vu. — Pourquoi, mademoiselle ? I l est votre a m i , j ' e n suis sûr. — Oui... je le sais, colonel... mais il ne faut p a s qu'il me trouve, répéta-t-elle. — J e ne vous comprends pas... On n e se cache p a s à ses amis.


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