Voz da vizinhança #04

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VOZ DA VIZINHANÇA Realização

facebook.com/VizinhancaNaCalcada

Ano II - Número 04 - Março 2017 / Abril 2017

Páginas 04 e 05


Editorial

Juntos podemos mais

ram bons frutos e começaremos a colhê-los a partir de março. Houve reuniões entre vizinhos, que definiram a organização de comissões para trabalhar por áreas, como é possível ver na matéria aqui embaixo. Da organização do Carnaval do próximo ano, passando pelo cumprimento da lei de respeito ao sossego, pela

A gente 2

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Comercial: Bruna Pereira (51) 99144-7212 Marina Barcelos (51) 99107-5123 Projeto Gráfico e Editoração Alex Santos (51) 99941-1122 Diretor de Distribuição Sérgio da Silva Vargas Gráfica: Multi Criatividade em Impressão Grupo Sinos Tiragem: 10 mil exemplares

Respeito ao sossego. Grupo será organizado para entrar em contato com órgãos responsáveis e cobrar a fiscalização do cumprimento do artigo 42 do Decreto-Lei Nº 3.688/41, que prevê multa, prisão e apreensão de veículos ou instrumentos que provoquem perturbação do descanso alheio. A penalidade é de prisão de 15 dias a três meses, multa e/ou apreensão do instrumento causador do barulho, que pode ser, inclusive, automóvel.

União de vizinhos e agentes municipais para transformar nossas praças em espaços de reúso de materiais para embelezamento das mesmas. Precisamos de grupo que consiga autorização e orientação nas secretarias municipais, busque material que Carnaval. Comissão será formada para discutir possa ser transformado em brinquedos ou floreiras, com órgãos municipais, estaduais e produtores ferramentas, pincéis, tintas e organize um dia de ação culturais ligados aos desfiles e festas de rua a entre os vizinhos para o mutirão de trabalhos. fim de melhor organizar o Carnaval na Cidade Baixa, de forma que a festa tenha início, meio e fim, respeitando as questões de segurança, de saúde, de limpeza urbana e meio ambiente.

Renata Simmi/Divulgação PMPA

Joel Vargas/Divulgação PMPA

Parceria com grafiteiros para ação educativa do material a ser colocado nos contêineres. Grupo deve contatar secretarias municipais responsáveis (na busca de autorizações e orientação), DMLU, artistas, empresas que possam doar tintas e materiais.

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Carla Santos

Edição de fotografia: João Mattos (51) 99137-1744

Asier Romero/Freepik

Em busca de mudanças a fim de que nossa região se torne a melhor para se viver, se trabalhar e se divertir - no prazo de dois anos -, estamos em busca de parcerias para realizar algumas ações. Se você pode dispor de um pouquinho do seu tempo e participar de uma comissão para buscar espaços, mão de obra, apoio e materiais, entre em contato conosco pela página no Facebook: facebook.com/VizinhancaNaCalcada/ ou pelo WhatsApp (51) 98442-7727, com Carla; (51) 98403-1907, com Lilian; ou (51) 98401-8588, com Vera; avisando em qual grupo você gostaria de atuar. Lembre-se: juntos podemos muito mais! Participe, pois a transformação depende de nós!

das e é preciso que nós, comunidade, nos unamos, doemos um pouco do nosso tempo para retomar a posse de nossas ruas, calçadas e praças. Avalie qual o tema em que melhor você pode se engajar e seja agente da mudança pela qual tanto esperamos.

Horta comunitária. Queremos organizar uma horta cujos frutos sejam distribuídos entre os vizinhos que trabalharem nela. Se você entende de plantação de verduras, temperos e legumes, de pintura, de compostagem ou apenas gosta de arregaçar as mangas em um trabalho coletivo, vem!

Renata Simmi/Divulgação PMPA

quer:

limpeza urbana e a montagem de uma horta comunitária, tudo virou pauta dos encontros. E dali saíram soluções. Voltamos novamente à pauta do destino correto do lixo, visto que ainda há muitos vizinhos que não conseguiram entender a importância de se colocar os resíduos no local certo. Muitas ações serão realiza-

Edição e jornalista responsável: Carla Santos - (51) 98442-7727 Reg. Prof.: 8292/96

5 João Mattos

Sobreviventes, chegamos à quarta edição do jornal Voz da Vizinhança. Com orgulho, contamos que há melhorias e podemos dizer que a nossa comunidade fez parte delas! Mas sabemos que há uma longa caminhada para deixar a nossa região como queremos. As reclamações, reuniões, solicitações por mais segurança rende-

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VOZ DA VIZINHANÇA


AL discute alta no número de homicídios

Celular nas cadeias, impunidade, falta de presídios menores, guerra entre facções e a progressão de pena foram listados como motivadores do aumento de assassinatos

A Comissão Especial da Segurança, criada na Assembleia Legislativa, realizou audiência pública para ouvir servidores das diversas áreas e representantes das comunidades sobre as causas do aumento da criminalidade, em especial de homicídios na Capital gaúcha, e quais soluções podem ser tomadas. A impunidade foi citada como o maior incentivador do crime. Em 2016, houve 765 homicídios em Porto Alegre, 23% a mais do que no ano anterior. No começo de 2017, já ocorreram 149 assassinatos na Capital contra os 108 que aconteceram em igual período de 2015. Os dados são do Departamento de Homicídios e Proteção às Pessoas (DHPP). Segundo a promotora Lúcia Callegari, o regime de progressão é um grande responsável pelo aumento dos índices de homicídios. “As mesmas pessoas ingressam e reingressam no sistema. Prova disto é que a grande maioria dos homicidas é oriunda do regime aberto.” Para enfrentar a delinquência, ela propôs a construção de cadeias menores, a transferência dos líderes de facções para presídios federais e o fim da progressão de pena.

Já o promotor Eugênio Paes Amorim defendeu mais rigor nas punições e repressão ao crime. “É preciso fechar estabelecimentos comerciais que reúnem bandidos. Muitos desses locais podem ser fechados administrativamente, nem precisaria de polícia. E não vejo ninguém fazendo nada a respeito.” Para o promotor, hoje a sociedade está colhendo frutos de políticas de “coitadismo do criminoso”, de décadas de inversão de valores e subversão do conceito de Direitos Humanos. “Os DH somente existem para quem age com desumanidade.” Ele ainda culpou a Vara de Execuções Penais de Porto Alegre pelo aumento da criminalidade. Citou também o Poder Legislativo como ineficiente na revisão de leis que beneficiam marginais. “O Brasil é o único País do mundo em que a pena por homicídio pode ser cumprida no regime semiaberto.” Quanto ao Executivo, disse que tem de se construir presídios com urgência. “Não existe ressocialização no Brasil!” Ele afirmou também que o Estado precisa acabar com sinal de celular nas cadeias. “É um absurdo que presidiários comandem crimes de dentro das prisões!”

Ideologização do debate atrapalha ações O juiz Orlando Faccini Neto condenou a ideologização do debate em torno da segurança pública e apontou como causas das altas taxas de homicídios a facilidade de acesso às armas, o tráfico de drogas e a banalização da vida pelo próprio Estado. “A pena por homicídio no Brasil é branda, o que barateia a vida.” O diretor do DHPP, Paulo Grillo, afirmou que o aumento da elucidação dos crimes e do número de prisões não se refletem na redução dos índices dos homicídios. A situação, segundo ele, é decorrente do “estado de guerra entre grupos delinquentes, que promovem chacinas e execuções cruéis

para intimidar facções rivais”. O secretário-adjunto de Segurança do RS, Jorge Luís Soares, apresentou as medidas que o governo está adotando para enfrentar a violência. “A Secretaria de Segurança implantou o Núcleo de Inteligência Policial. Teremos um aporte de 400 policiais militares e de 60 policiais civis para a Capital, além de o Estado ter feito investimentos na perícia. Foram R$ 3,8 milhões em 2016 e mais R$ 17 milhões neste ano.” Soares afirmou, ainda, que o governo faz o mapeamento do crime em Porto Alegre por bairro, horário e motivação. Daí a importân-

cia de se registrar BO ao ser vítima de delito. Anunciou também que o Executivo deverá promover concurso público para policiais e que, até 2018, deverá abrir cinco cadeias com cerca de 280 vagas em cada uma delas. Da nossa região, estiveram presentes Lilian Monteiro, pela Amava (Associação dos Moradores e Amigos da Venâncio Aires); Maria Isabel Nehme, representando a Associação dos Comerciantes da Cidade Baixa; Carla Santos, pelo grupo Vizinhança na Calçada; e moradores como Rubens Pacheco, Ana Lúcia Touguinha Weidle e Claudia Chaves.

Vizinhos buscam soluções para o barulho noturno na região Moradores e empresários da Cidade Baixa, Azenha e Farroupilha reuniram-se para discutir ações contra o desrespeito ao sossego alheio. Fato que ocorre há meses na região. O problema havia sido amenizado há pouco mais de um ano. Agora, a situação regrediu bastante. Estabelecimentos sem alvará de funcionamento e vendedores ambulantes têm reunido público arruaceiro, o que impede o descanso por noites

seguidas e proporciona situações de insegurança a visitantes, trabalhadores, empresários e moradores da região. Houve vários relatos de vizinhos que não dormem uma noite completa há meses. Uma delas disse que bebe cerveja todas as noites para conseguir relaxar e dormir. Outro casal relatou a tristeza que é viver em um local em que não se tem direito ao repouso. “So-

mos trabalhadores, pagamos impostos e não somos ouvidos. Precisamos voltar a ter saúde.” Realmente, é um descaso com a saúde e a segurança de quem é “atropelado” por uma minoria gritante. Serão formadas comissões de agendamento de reuniões com setores responsáveis por fazer cumprir a ordem. Não resolvendo, haverá uma ação pública contra a Prefeitura e o Estado, cobrando ações efetivas. VOZ DA VIZINHANÇA

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Crédito: Rodrigo Ziebell/SSP

União contra a criminalidade

Vários órgãos e secretarias desenvolveram plano para contenção dos índices de delinquência em Porto Alegre

Oficiais da Brigada Militar à Segmento Pesquisas, que ouviu 400 moradores de diversos bairros da Capital. Para mudar esta triste realidade, os governos estadual e municipal, com o apoio do Exército, lançam, no mês de março, uma força-tarefa contra o crime. Trabalhando com quatro principais temáticas, Divulgação/Surb

Medo. É tanto entre os Porto-alegrenses, que oito em cada dez pessoas mudaram seu comportamento por causa da falta de segurança. E 71,8% já sofreram ou têm familiar que foi vítima de algum tipo de criminalidade. Destes, 34,7% não saem mais à noite. Os dados são de estudo encomendado pela Associação dos

Ramiro reforça a importância do envolvimento da comunidade

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VOZ DA VIZINHANÇA

diversas ações de combate à delinquência serão realizadas simultaneamente. Haverá integração tecnológica, de inteligências, operacional e de ressocialização. O secretário de Segurança do RS, Cezar Schirmer, afirma que Porto Alegre será pioneira no Sistema Estadual de Segurança Integrada. “Depois

de instalado aqui, expandiremos para outros municípios. E estou com ótima expectativa em relação aos resultados.” O coronel da Reserva Kleber Roberto Senisse, secretário de Segurança de Porto Alegre, informa que o combate a pequenos delitos começará com um piloto pelo Parque da Farroupilha (Redenção).

“Trabalhamos para que este seja um ponto de referência positiva na Capital.” Está em andamento o processo de cercamento eletrônico do Parque e de vários pontos da cidade. Também serão usados ônibus para enviar imagens do trânsito ao Centro Integrado de Comando (CEIC), que ajudarão a resolver furtos e roubos de outros veículos.

Surb quer serviços de excelência A Secretaria Municiapl de Serviços Urbanos (Surb) atuará na poda de árvores e no reforço da iluminação pública, no resguardo das subestações de energia do Parque da Redenção. “Vamos trabalhar fortemente na conservação dos espaços públicos para que aumente a circulação de pessoas, diminuindo, assim, a ação da criminalidade”, afirma o titular da pasta, Ramiro Rosário. O secretário diz que, apesar de o Parque ter uma equipe específica para atendimento, sempre que necessário, a Surb atuará dentro da área. “A nossa ação nesta força-tarefa será coordenada pela área de Segurança. Mas seguiremos com os trabalhos normais da secretaria, dando retorno ao cidadão.”

Para ele, o maior desafio é fazer com que os órgãos sob o guarda-chuva da pasta tenham uma comunicação aprimorada e um objetivo em comum: prestar um serviço de excelência. Ramiro observa que há uma cultura, instituída por décadas, de falta de planejamento das ações. “Hoje, o cidadão não sabe a programação para um serviço acontecer em sua região. Isso tem de mudar.” Segundo ele, a determinação do prefeito Nelson Marchezan Jr., é de que nada deve ser feito se não for uma ação duradoura. Também ressaltou a importância de as comunidades se envolverem em mutirões de limpeza e cuidados com as praças e vias. “O sistema de mutirões se inicia nesta semana, nas

áreas mais violentas da capital, e deve se espalhar por toda a cidade.” Quanto ao cadastramento, será feito de forma virtual. “A Surb vai divulgar, o mais brevemente possível, a forma de os interessados em ajudar se inscreverem.” O secretário comprometeu-se, ainda, em aprimorar a conservação no entorno da Redenção, bem como de outras praças. Ele orienta que qualquer solicitação de poda, capina, limpeza de bueiros, troca de lâmpadas etc seja solicitado pelo telefone 156. Quanto ao ofício sobre as melhorias solicitadas, pela nossa comunidade, para a Praça Garibaldi, Ramiro aguarda cópia do mesmo para inteirar-se do pedido e dar andamento à solução do problema local.


Rodrigo Ziebell/SSP

Integração é palavra de ordem “É na escassez que se revela o gênio.” O provérbio chinês foi citado pelo secretário estadual da Segurança, Cezar Schirmer, ao falar da necessidade de união de todos, desde órgãos públicos a cidadãos, para vencer a guerra contra a criminalidade. “Vamos construir algo muito positivo através de trabalho integrado, usando informação e inteligência da Susepe, Polícia Civil, Brigada Militar, Guarda Municipal, Procempa e várias secretarias e órgãos, somando informações para nos antecipar ao crime.” O secretário também citou a importância do trabalho do

Exército para que o plano funcione. “Nossas fronteiras estão desguarnecidas, mas temos conseguido todo o apoio do Exército para nos ajudar no combate ao crime e ao tráfico de drogas.” Schirmer ressaltou a importância da recuperação e prevenção primária, e citou projetos como Proerd, Mãos Dadas, dentre outros, que trabalham com crianças, a fim de evitar que se encaminhem para a delinquência. “O grau de reincidência no crime é brutal. E, para recuperar os presos, é preciso três pilares: educação, fé e trabalho.”

Schirmer prevê que ações interligadas entre órgãos e secretarias vão agilizar o combate ao crime

Homem que assaltara um ônibus da linha Alameda, na avenida João Pessoa, fugiu pela Olavo Bilac. Ele havia usado um simulacro de arma de fogo e, juntamente com um comparsa, roubara diversos aparelhos celulares e quantia de dinheiro. Foi

perseguido e preso por um dos passageiros do veículo, faixa preta de arte marcial, J. Justino. Depois de comentar que tinha chegado a Porto Alegre havia dois meses e este seria o terceiro ladrão que ele prendia, a surpresa ficou por conta

da profissão do passageiro lutador: ele é padre. O herói do dia conseguiu reaver vários celulares e parte do dinheiro roubado. Infelizmente, o seu smartphone foi levado pelo outro ladrão, que fugira em direção ao Parque da Redenção.

João Mattos

Padre prende ladrão na General Lima e Silva

J. Justino perseguiu o assaltante de ônibus por duas quadras

(51) 3012.6200 VOZ DA VIZINHANÇA

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Bebê vivo. Cavalo morto. Sofás. Fogões. A lista do que é encontrado em contêineres, caixas ou, até mesmo, nas calçadas de Porto Alegre é enorme. Os agentes do DMLU (Departamento Municipal de Limpeza Urbana) já nem se assustam mais com itens inusitados descartados de forma totalmente incorreta. Além do desrespeito à vida, o lixo colocado em local inadequado configura-se infração e pode resultar em multa de até R$ 5. 623,48 se um vizinho denunciar o autor pelo fone 156. O diretor-geral do DMLU, Álvaro de Azevedo, ressalta a importância de a população segregar os resíduos. “Há geração de emprego e renda para trabalhadores formalmente organizados em associações e/ou cooperativas, além de auxiliar na preservação do meio ambiente.”

Os caminhões da Coleta Seletiva recolhem os resíduos recicláveis e os encaminham para as 17 Unidades de Triagem (UT) conveniadas. Nesses locais, trabalhadores fazem a separação (plásticos, papel, metais, embalagens longa vida, vidros, isopor, garrafas plásticas), prensam, agrupam em fardos e negociam, autonomamente, a venda dos materiais para a indústria de reciclagem e/ou reaproveitamento. Dali sai o sustento de centenas de famílias. Na maior parte da nossa região, há coleta regular de resíduos recicláveis nas segundas, quartas e sextas-feiras, a partir das 19h. Entretanto, nem todos recebem o serviço no mesmo dia e horário, pois os roteiros são por ruas.

Maia Rubim/ Divulgação PMPA

Coloque o lixo no lugar dele

Muitas famílias tiram seu sustento da separação dos materiais recicláveis

Saiba o que são orgânicos ou rejeitos A coleta de resíduos orgânicos e rejeito é feita por meio de contêineres. A Coleta automatizada http://www2. portoalegre.rs.gov.br/dmlu/default.php?p_secao=199 recebe apenas resíduos domiciliares: orgânicos e rejeito. São resíduos orgânicos

Óleo de frituras Há unidades de recolhimento especial para o óleo de frituras. Aqui, na nossa região, são três pontos oficiais de coleta: • Unidade de Serviço: Rua da República, 711 • Senac Informática: Avenida Venâncio Aires, 932 • Sesc Redenção: Avenida João Pessoa, 835

todos de origem vegetal ou animal, ou seja, todo lixo originário de um ser vivo. Exemplos: restos de alimentos como carnes, vegetais, frutos, cascas de ovos, restos de poda, ossos, sementes, erva-mate, borra de café e chá, cinzas, restos de vegetação

Destino certo: Alguns resíduos não podem ser descartados nas coletas regulares devido à legislação. A UDC (Unidade de Destino Certo) é o conjunto de unidades que estão distribuídas pela cidade e se destinam a atender pequenos geradores de diversos

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na compra de qualquer material

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VOZ DA VIZINHANÇA

e galhos finos e dejetos de animais domésticos. É considerado rejeito: papel higiênico, absorventes, fraldas descartáveis, cotonetes, espuma, etiquetas adesivas, esponjas, lã de aço, tecidos de limpeza, porcelana, rolhas de cortiça.

resíduos que não podem ir para as coletas regulares - domiciliar e seletiva. São eles: madeira, móveis velhos, colchões, terra, entulho, caliça, cerâmica, sucata de ferro, eletrodomésticos, resíduos arbóreos e diversos materiais.

ONDE DESCARTAR: Destino Certo: UDC PRINCESA ISABEL: Avenida Ipiranga, 2765 Bairro Santana - Fone: 3354-1590. Horario de Funcionamento: de segunda-feira a sexta-feira, das 8h as 17h, e aos sábados e feriados, das 8h as 12h. Eletrônicos: Rua Prof. Freitas e Castro, 253 - Bairro Azenha Telefone: 3289-6999 Funcionamento: segunda-feira a sexta-feira: 8h - 18h Medicamentos vencidos: farmácias Pilhas e baterias: Supermercado Nacional – AV. Aureliano de Figueiredo Pinto, 789, Praia de Belas. Lâmpadas fluorescentes – devem ser devolvidas para as lojas que as comercializam, preferencialmente onde foram adquiridas. Para saber mais, acesse: http://www2.portoalegre.rs.gov.br/dmlu/default.php?p_secao=184. Para verificar dias e horários da Coleta Seletiva na sua rua, é possível consultar no site do DMLU http://www2.portoalegre.rs.gov.br/dmlu/default.php?p_secao=209, pelo app http://mapas.procempa.com.br/dmlu/ ou pelo telefone 156.


A conta que nós pagamos Veja quem cobrou a verba indenizatória em janeiro: Vereador 1 Cássio Trogildo 2 Cláudio Janta 3 Dr. Goulart 4 Márcio Bins Ely 5 Mauro Zacher 6 Tarciso Flecha Negra 7 Thiago Duarte 8 Paulo Brum 9 Reginaldo Pujol 10 Idenir Cecchim 11 Luciano Brasiliense Marcantonio 12 Adeli Sell 13 João Carlos Nedel 14 José Freitas 15 Mendes Ribeiro 16 Rodrigo Maroni 17 Paulinho Motorista 18 André Carús 19 Sofia Cavedon 20 Comandante Nádia 21 Roberto Robaina 22 Cassia Carpes 23 Alvoni Medina 24 Alex Fraga 25 Felipe Camozzato 26 Fernanda Melchionna 27 Mauro Pinheiro 28 Professor Wambert 29 Marcelo Sgarbossa

Valor recebido R$ 2.985,28 R$ 2.985,28 R$ 2.985,28 R$ 2.985,28 R$ 2.985,28 R$ 2.985,28 R$ 2.985,28 R$ 2.985,28 R$ 2.985,28 R$ 2.980,57 R$ 2.938,14 R$ 2.735,46 R$ 2.458,93 R$ 2.375,65 R$ 2.375,65 R$ 1.835,16 R$ 1.604,20 R$ 1.445,50 R$ 1.024,42 R$ 969,43 R$ 842,16 R$ 634,76 R$ 617,48 R$ 543,64 R$ 287,53 R$ 263,96 R$ 251,39 R$ 208,97 R$ 194,83

Você lembra em quem votou para vereador há poucos meses? Tem acompanhado o trabalho dele? Fique atento, pois, dos 36 parlamentares do município de Porto Alegre, 29 cobraram dos cofres públicos a utilização de combustível em janeiro – época de recesso do Plenário. Causa ainda mais estranheza, embora seja pequeno o valor, que o vereador eleito pela bandeira do uso de bicicletas, também tenha recebido a indenização. No Brasil, o trabalhador tem direito a vale-transporte, do qual paga até 6% do seu salário mensalmente. Apesar de legal, é uma afronta à população – pagante da conta - que parlamentares tenham direito a benefícios como “indenização por uso de veículo particular”. Somente nesta rubrica, a Câmara Municipal da capital dos gaúchos pagou mais de R$ 53 mil reais aos

Locar um imóvel é um excelente negócio!

vereadores no mês em que não houve trabalhos no Plenário da Casa. Um bom exemplo veio da Justiça paulista que, em 2011, condenou os 11 vereadores do município de Jandira pelo uso injustificado de cotas de combustíveis. Os parlamentares foram obrigados a devolver aos cofres públicos o total de R$ 190 mil, condenados à perda da função pública, à suspensão dos direitos políticos pelo prazo de oito anos e ao pagamento de multa civil correspondente a três vezes o valor da remuneração que receberam entre junho de 2007 e dezembro de 2008. A equipe de reportagem do Voz da Vizinhança telefonou para quatro setores da CMPA mandou e-mail à Diretoria Geral da Casa com as seguintes questões: Por que foram gastos mais de R$ 53 mil por vereadores em combustíveis

em janeiro? / Além do sistema automatizado da CMPA, quem fiscaliza os gastos e percursos realizados por vereadores? / Dos parlamentares que alcançaram o teto de gastos para esta rubrica, quais, de fato, compareceram à CMPA no mês de janeiro? Até o fechamento desta edição, a única resposta que tivemos foi a do servidor da DG, Darci Siqueira, por telefone: “É importante ressaltar que a CMPA recebeu o prêmio nacional de sistema mais transparente ao cidadão dentre as capitais brasileiras.” Nenhuma outra questão foi respondida. Faça a sua parte! Acompanhe os gastos realizados pela CMPA através do link http:// transparencia.camarapoa. rs.gov.br/gastos e cobre soluções.

Vizinhança conectada

*Anne Lyse Geyer de Oliveira Não, você não leu errado. Imóvel é moeda forte e sobrevive a todos os planos, medidas, inflação, deflação e tudo o mais que economia do país vem nos apresentando ao longo do tempo. Em que pese a opinião de alguns analistas financeiros apaixonados pelo risco do mercado de ações, investir em imóveis é um excelente negócio, tanto para o proprietário, normalmente aquele trabalhador que investiu suas economias em uma possibilidade de aposentadoria mais rentável e segura do que o SUS, quanto para quem aluga. Nos dias atuais, temos um movimento de profissionais que não mais se prendem a empregos vitalícios, buscando satisfação e crescimento pessoal, porém, ainda vivendo em cidades com trânsito caótico e pouco tempo disponível. Para eles é fundamental conceder-se pequenos luxos, como morar perto do trabalho, da escola

dos filhos, do parque… Até quando isso deixar de ser uma prioridade! Assim, alugar um imóvel no entorno de seus interesses acaba sendo mais em conta (vá somar prestação da casa, IPTU, condomínio, carro, gasolina, estacionamento, seguro, horas de trânsito, etc e veja quanto custa) e garante a sensação de liberdade que esta geração tanto quer compartilhar. Atualmente, o mercado está abastecido com uma gama de ofertas de imóveis com valores justos (já houve a adequação natural dos preços) e conta com a proteção da Lei do Inquilinato. Esta legislação pacificou o relacionamento entre inquilinos e proprietários, equalizando direitos e deveres. Independentemente de que lado você esteja, para fazer uma excelente negociação é imprescindível contar com bons profissionais. Deixamos algumas dicas básicas para quem quer alugar:

1- visite o imóvel pretendido mais de uma vez e em horários diferentes. Avalie iluminação e ventilação; 2- se for em condomínio, converse com o síndico e verifique as normas do prédio, confira se estão de acordo com seus hábitos (animais, horários etc); 3- capriche na ficha de vistoria e anote tudo o que descreva a condição real do imóvel, teste tomadas e torneiras. Para o locador, a dica é simples: conte com uma imobiliária para administrar seu patrimônio. Contrate com confiança e exclusividade. Escolha uma empresa que valoriza as suas conquistas e não aquela que quer alugar correndo e sem garantias. Imóvel é o patrimônio de uma vida e merece nosso respeito!

Se você trabalha com comércio de produtos ou é prestador de serviços e quer contar aos vi-

zinhos da nossa região o que faz, entre no grupo do Face, Vizinhança Conectada: https://www. facebook.com/groups/11275710 2571840/?fref=ts. O espaço foi criado pelo grupo Vizinhança da Calçada para promover a contratação e compra entre pessoas que moram ou trabalham perto umas das outras. Participe!

*Diretora de Condomínios na imobiliária Bento Azevedo de Oliveira VOZ DA VIZINHANÇA

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Você pode participar das reuniões do Conselho Local de Saúde Os encontros acontecem no Posto Santa Marta, na rua Capitão Montanha, 27, Centro. Várias ações na área de saúde são definidas a partir da pauta das reuniões. Veja o cronograma e agende-se.

MÊS DATA MARÇO.....................08 ABRIL........................12 MAIO.........................10 JUNHO.......................14 JULHO.......................12 AGOSTO....................09 SETEMBRO..............13 OUTUBRO................11 NOVEMBRO.............08 DEZEMBRO..............13 As reuniões acontecem sempre às 16h.

João Mattos

Fabricante de sonhos

Desde pequeno, Rafael Bernardes, 31 anos, adorava criar. “Sempre gostei de inventar coisas.” Profissionalmente, começou criando estamparias e, com elas, participou do Mix Bazar por duas edições. “As ecobags estavam em alta, e fizemos várias peças com as minhas estamparias.” Dali, fez curso de Modelagem no Senai, onde encontrou a professora Lenir Romero, que o incentivou a buscar profissionalização em design de bolsas, pois achava que ele tinha dom para isso. “Foi ela quem me indicou o curso de Bolsas do Senai, lá em Novo Hamburgo.” Na época, Rafael não seguiu o conselho. Somente dois anos depois é que resolveu investir na formação. “De lá para cá, minha vida mudou.”

João Mattos

Valores e disciplina

Na avenida José Bonifácio, fica localizado o Ballet Redenção, que completa 32 anos no mês de aniversário de Porto Alegre. O sucesso do empreendimento, que ensina a segunda geração de muitas famílias, deve-se ao reforço de valores, que já se perderam na sociedade e à disciplina, imposta pela professora e proprietária da escola, Isabel Beltrão (E na foto acima). “Aqui, trabalhamos com respeito, obediência, disciplina e persistência”, diz Isabel. “Se as mães, que eu ensinei há anos, Inicialmente, o garoto enfrentou resistência da família hoje trazem os filhos e filhas, é porque ficou algo de positivo, porque olhavam as bolsas com preconceito. “Minha mãe ganha todas as peças-piloto e já fiz uma carteira para o meu pai”, diz o designer. Hoje já contabiliza a criação de mais de 500 bolsas. A peça em que ele mais gostou de trabalhar foi a branca com bordados de fitas em cetim (da foto). Ele conta que um rapaz fez surpresa para a namorada que dizia: “Um dia, vou ter uma bolsa Rafael Bernardes.” Ele a levou até o atelier para escolher seu presente de Dia dos Namorados. “Fiquei emocionado com a reação dela quando me viu. Parecia estar diante de alguém muito famoso.” As bolsas Rafael Bernardes custam de R$ 150,00 a R$ 600,00, se adquiridas diretamente com o designer.

de bom nessas ex-alunas. Experiência que elas querem proporcionar aos que amam”, comenta, orgulhosa, a professora. Isabel formou-se em Educação Física e fez pós-graduação em Dança e Consciência Corporal. Ela conta que teve poucos alunos meninos, porque o ballet ainda é mais procurado como atividade feminina. “Mas um dos meus alunos, hoje, é bailarino no Rio de Janeiro.” Para este ano, a escola inovará com o espetáculo de inverno, que acontecerá no dia 14 de julho, no teatro do CIEE.

A coreografia ficará por conta de Sergio Marshall, gaúcho que desenvolveu sua carreira fora do Estado. Foi bailarino no Teatro do Rio de Janeiro, da Companhia Cisne Negro, do Ballet Stagium e do Ballet Teatro Guaíra. A boa notícia para os dias atuais é que, para praticar ballet, não há mais delimitação de idade. “O que tem de se fazer é uma adequação das turmas por faixa etária. Qualquer idade permite aprender e dançar ballet, desde que o aluno esteja em uma turma adequada”, finaliza Isabel.


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