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por Artur Hipólito

Microfranquias, passado e futuro

por Artur Hipólito

Passado, presente e futuro: olhando para o início do movimento das microfranquias no Brasil e no mundo, aprendemos como democratizar o franchising. Essa foi a grande mudança desses últimos 25 anos, e que INTRODUZIU MICRO E PEQUENOS EMPREENDEDORES nesse segmento de negócios. Isso foi um divisor de águas. O mercado era voltado somente para médios e grandes investidores que avaliavam comparativamente os percentuais de retorno do mercado financeiro e a rentabilidade de unidades franqueadas produtivas. As franquias, a partir daí, passaram a ser acessíveis para pessoas que trocavam o mundo do ‘emprego’ para o mundo do empreendedorismo. A adaptação atingiu a todos que se adequaram ao momento de escassez de recursos. A maioria das redes franqueadoras, até os grandes players criaram opções de microfranquias: hoje, são mais de 350 modelos de negócios que giram entre R$10 mil até em torno de R$100 mil, e têm essa classificação. Negócios distribuídos entre todos os segmentos das franquias. A pandemia incrementou ainda mais esse novo pensar, trazendo inovação ainda maior para os modelos de operações, multicanalidade e opções de negócios online.

Vale ressaltar que a terminologia microfranquia e esses novos modelos de negócios seguem rigorosamente os mesmos direitos e deveres da Lei do Franchising. O fato de se tratar de um negócio com baixo investimento não o faz ser menos regulamentado, muito pelo contrário, pois demanda mais empenho por parte do franqueador na transferência, não só de know-how, mas também na capacitação de profissionais acostumados a operar no mundo corporativo, para ajudá-los a vivenciar, como gestores de seus próprios negócios, essa mudança de ‘mindset’.

Em relação ao futuro, as grandes mudanças já estão acontecendo, principalmente em como a tecnologia vai nos permitir lidar com formas de pagamento. Tudo será integrado. Não haverá mais pagamentos individuais, e sim a partilha na origem do serviço. Sistemas mais transparentes e eficazes vão gerar uma otimização e redução, a médio e longo prazos, das taxas de royalties na relação entre franqueador e unidades franqueadas. Isso será possível pela redução de taxa de inadimplência e de custos, aumentando margens e rentabilidade para todas as partes.

Outro facilitador da operação é a centralização da contabilidade, que hoje pode ser feita online, em lote, para toda a rede de franqueados, sem a necessidade de operar com profissionais dispersos e regionais. Isso traz ganhos na avaliação de resultados, cria indicadores mais confiáveis e melhoria da qualidade desses serviços, além da redução de custos. Isso vale também para os controles administrativos das operações. Mais ganhos.

Por fim, novos saberes e novos conhecimentos vão trazer novas oportunidades para o mercado. O franchising brasileiro se mostra cada vez mais disruptivo e criativo. Somos protagonistas mundiais e, temos em nosso DNA a missão da inovação. Cada vez com maior velocidade, as novidades virão, e com elas, seguem os que acompanham essas mudanças.

ARTUR HIPÓLITO é sócio do Grupo

Zaiom, detentor da marca Home

Angels Cuidadores e pioneiro do conceito de microfranquias no

Brasil. Fundador e sócio da rede Tutores Educação Multidisciplinar, é especialista no segmento