Relatório ameaças fitossanitárias (ISBN 978-85-68630-01-3)

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R EGINA S UGAYAMA S UELY X AVIER DE B RITO S ILVA J OENILMA N OGUEIRA L EITE

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Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)

Ameaças Fitossanitárias/ Org.: Regina Lúcia Sugayama et al.--Salvador: SBDA - Sociedade Brasileira de Defesa Agropecuária, 2014.

ISBN 978-85-68630-01-3 Outras organizadoras: Suely Xavier de Brito Silva e Joenilma Nogueira Leite.

Bibliografia. 1.

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Agricultura. 2. Doenças e Pragas. 3. Proteção. 4. Pragas agrícolas. I. Regina Lúcia Sugayama. II. Suely Xavier de Brito Silva. III Joenilma Nogueira Leite


A M E A Ç A S F I TO S S A N I TÁ R I A S

3


A M E A Ç A S F I TO S S A N I TÁ R I A S

Realização: SBDA - Sociedade Brasileira de Defesa Agropecuária Diretoria 2013-2015:

Editoração Regina Sugayama Suely Xavier de Brito Silva Joenilma Nogueira Leite

Presidente: Paulo Emílio Torres (ADAB) Vice-presidente (licenciado): Luís Eduardo Pacifici Rangel (MAPA) Secretário-Geral: Nataniel Diniz Nogueira (IMA) Tesoureira: Suely Xavier de Brito Silva (ADAB)

Assistentes de editorial Giliardi Anício Alves Andrea Ramos Stancioli Polyana Karine Silva Izabella Oliveira Salvador, Outubro de 2014

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2

3

5 4 1. Dano pelo ácaro-hindu-dos-citrus; 2. Cochonilha Rosada; 3. Mosca-dacarambola, 4. Dano por lagartas em folhas de soja; 5. Cancro cítrico.

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A G R A D E C I M E N TO S

Esta publicação é o resultado de sete workshops realizados pela SBDA - Sociedade Brasileira de Defesa Agropecuária, de março de 2012 a setembro de 2014. Sua realização só foi possível graças à colaboração e entusiasmo de colegas de todas as regiões do Brasil, que mobilizaram suas equipes, colaboradores e parceiros para discutir a temática de Ameaças Fitossanitárias. Decisiva também foi a participação dos profissionais da ANDEF, que não mediram esforços para apoiar as ações da SBDA. Agradecer a estes oito profissionais é pouco. A eles, dedicamos este trabalho.

Marcelo Lopes da Silva (EMBRAPA)

Angelo Pallini (UFV)

Euclides Moraes (CDA)

Suely Xavier de Brito Silva (ADAB)

Rachel Barbosa (IDARON)

Vinícius Grasselli (SEAPA)

José Tito Carneiro (ADAGRI)

Luís Carlos Ribeiro (ANDEF)

5


A Helicoverpa armigera não foi a primeira e não será a última praga a ser introduzida no Brasil. Portanto, o desafio para alimentar uma população crescente será evitar a entrada de novas pragas e detectar precocemente novos eventos de invasão, para que, com base em ciência, sejam estabelecidos programas para seu efetivo combate.

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P R E FÁ C I O Paulo Emílio Torres

A detecção da Helicoverpa armigera nas lavouras

ainda estão em processo de adaptação e poderão,

do oeste do estado da Bahia em 2012 iniciou um

no longo prazo, acarretar perdas diretas e

processo irreversível: a conscientização dos

indiretas, com prejuízos para toda a sociedade.

profissionais e da sociedade em geral para a importância de se preservar o status fitossanitário de uma região e de um país. Em poucos meses, a praga foi detectada em boa parte dos estados brasileiros, sugerindo que ela já estava adaptada a terras brasileiras há anos, hipótese suportada por análises moleculares. Aprendeu-se muito com este incidente e, principalmente, aprendeu-se que teria sido melhor prevenir a entrada da praga ou ter realizado programas de combate quando ainda era tempo. Em dezembro de 2013, a helicoverpa foi retirada da lista de pragas quarentenárias para o Brasil e passou a ser mais um problema com o qual o agricultor brasileiro tem que conviver. A helicoverpa não é a primeira praga que entra no Brasil e, certamente, não será a última. Levantamentos recentes mostram que pelo menos três espécies de pragas exóticas têm sido relatadas por ano no Brasil. Algumas já causam perdas expressivas. Outras,

Esta publicação é o resultado de sete workshops realizados pela SBDA - Sociedade Brasileira de Defesa Agropecuária de março de 2012 a setembro de 2014. Ao longo desses trinta meses, a entidade percorreu todas as regiões do Brasil levando informação atualizada sobre um tema de extrema importância para o país que são as ameaças fitossanitárias. Mais importante do que informar, a entidade promoveu o intercâmbio de conhecimento e a aproximação entre os diferentes atores envolvidos na proteção da sanidade vegetal no Brasil. Nosso sincero agradecimento àqueles que assumiram o compromisso de coordenar estes workshops: Marcelo Lopes da Silva (Embrapa), Angelo Pallini (UFV), Euclides Moraes (CDA), Rachel Barbosa da Silva (IDARON), Suely Xavier de Brito Silva (ADAB e SBDA), Vinícius Grasselli (SEAPA) e José Tito Carneiro (ADAGRI). Certamente, o sucesso alcançado com os eventos 7


Data

Local

26-30/3/2012 Embrapa Estudos e

Cidade, UF

Apoiadores

Brasília, DF

Universidade Federal de Viçosa,

Capacitação

Embrapa, AENDA

23/5/2013

São Paulo Center

São Paulo, SP

25/9/2013

Hotel Premium Norte Campinas, SP

ANDEF Coordenadoria de Defesa Agropecuária, ANDEF

3/4/2014

Mirage Hotel

Vilhena, RO

Agência de Defesa Sanitária Agrosilvopastoril do Estado de Rondônia, ANDEF

12/8/2014

Auditório da

Juazeiro, BA

Sebrae-BA, Moscamed Brasil, Comitê Vale

Codevasf

11/9/2014

Dall’Onder Hotel

sem Mosca, ADAB, ADAGRO

Bento Gonçalves, RS

Secretaria de Agricultura, Pecuária e Agronegócio do Rio Grande do Sul, ANDEF

25/9/2014

Centro de Conven-

Fortaleza, CE

ções do Ceará

Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Ceará, ANDEF

se deve ao trabalho desses profissionais e de suas

produtores rurais e estudantes de graduação e

equipes de apoio.

pós-graduação.

Agradecemos, também, às instituições que

Nas páginas que seguem, estão sumarizados os

apoiaram os eventos: ANDEF, AENDA, Comitê

encaminhamentos dos sete workshops e

Vale Sem Mosca, SEBRAE, Moscamed Brasil,

disponibilizados códigos-QR para acesso às

Agropec e Instituto Frutal.

apresentações realizadas.

No total, 1.507 profissionais participaram dos

A SBDA compreende que Defesa Agropecuária se

workshops. São fiscais agropecuários,

faz através do compartilhamento de

extensionistas, pesquisadores, docentes,

responsabilidades, sem o qual será impossível

8


Utilize o QR-code para consultar a lista de participantes.

avançar para um serviço de excelência, à altura

colaborem para pautar a construção e a

que nosso setor primário merece e precisa.

consolidação de uma política de longo prazo para

Compreende também que a efetiva integração

a defesa fitossanitária no Brasil, envolvendo o

com a pesquisa e o ensino será crucial nos

setor público e o setor privado com o suporte da

próximos anos para dar a base técnica e a

academia na prevenção e resolução de crises que

agilidade de resposta imprescindíveis em

tanto impactam o maior patrimônio nacional, que

negociações sanitárias.

é a atividade agrícola.

Esperamos que as sugestões apresentadas pelos palestrantes e participantes dos workshops 9


Planta de hibisco atacada pela cochonilha rosada, Maconelicoccus hirsutus. A praga, de origem asiรกtica, vem causando danos expressivos em videira, plantas ornamentais e outras culturas no Brasil.

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INTRODUÇÃO Luís Eduardo Pacifici Rangel

O Departamento de Sanidade Vegetal, instância do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento responsável pela definição das macropolíticas de proteção as cadeias de produção agrícola contra pragas, recebe com satisfação este documento preparado pela SBDA - Sociedade Brasileira de Defesa Agropecuária. Ele retrata, de maneira sintética, os anseios da sociedade organizada por uma política fitossanitária que proveja: (1) a vigilância necessária contra a entrada de novas pragas no país; (2) a capacidade de resposta rápida no caso de uma eventual crise e (3) a agilidade na viabilização de tecnologias quando estas se fizerem necessárias. Entendemos que estes objetivos são estratégicos quando se trata de proteger um dos maiores agronegócios do mundo e apontado como um dos grandes fornecedores de alimentos para a humanidade. Motivos para se colocar toda essa expectativa sobre o Brasil não faltam: detemos a mais avançada pesquisa para produção de alimentos em regiões tropicais do mundo; temos uma grande diversidade edafoclimática (que possibilita diversificar os cultivos) e uma alta

disponibilidade de terras agricultáveis (quando comparados com outros países com forte tradição na agricultura). No entanto, é preciso reconhecer que as pragas (insetos, ácaros, fungos, plantas invasoras, etc) têm sido competidores vorazes e reduzido significativamente a produtividade e, consequentemente, a disponibilidade de alimentos para uma população mundial em crescimento. Desde o ano 2000, pelo menos 41 espécies de pragas entraram no Brasil, algumas das quais se tornaram problemas importantes, como a ferrugem da soja, a ferrugem-alaranjada-da-canade-açúcar, a lagarta Helicoverpa armigera, a cochonilha rosada e, mais recentemente, a mosca Drosophila suzukii. No mesmo período, outras pragas também oriundas de outras partes do mundo e que já estão há muitos anos no Brasil, vêm causando danos expressivos, como a mosca-domediterrâneo e a broca-do-café. Todas essas pragas têm em comum o fato de que vieram de outras partes do mundo, se estabeleceram e trouxeram consequências negativas para toda a cadeia produtiva e de comercialização de 11


alimentos, fibra e energia. Mas a ação da defesa sanitária vegetal tem sido fundamental em programas como: o combate mosca-da-carambola no norte do país e a erradicação da Cydia pomonella no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina. Em comum, estes programas têm o fato de que as pragas foram detectadas quando ainda estavam no início do processo de colonização, ou seja, a tempo de que se fizesse uma interferência adequada do sistema de defesa. Às equipes do MAPA e de todas as

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instituições estaduais, órgãos de pesquisa e entidades de representação que colaboraram e têm colaborado para o sucesso dessas campanhas, o nosso reconhecimento e desafio para que multipliquem as experiências exitosas, para o bem do agronegócio brasileiro. Ao levantar as preocupações colocadas pelos palestrantes dos sete workshops e que estão sintetizadas neste relatório é possível dimensionar o papel da defesa sanitária vegetal. Quando comparamos o número de pragas que se


estabeleceram e o número de programas que efetivamente contribuíram para a supressão ou erradicação da praga, fica evidente que há um longo caminho a trilhar rumo à excelência no sistema de proteção fitossanitária brasileiro. Na nossa opinião, um passo importante foi dado na conexão que a SBDA e suas entidades parceiras realizaram, agregando massa crítica e comunicando, com embasamento técnico a necessidade de se repensar a defesa sanitária vegetal como ferramenta para preservar o maior

patrimônio deste país, a agricultura nacional. Sem a ferramenta de vigilância constante e ação contundente nas contingências, que devem ser realizadas pela defesa vegetal no controle de pragas, fica comprometida a sustentabilidade do setor primário e a produção de alimentos e, consequentemente, a expectativa de atender aos anseios da população brasileira e do resto do mundo que vê no Brasil o grande alicerce da segurança alimentar.

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O cancro cítrico, causado pela bactéria Xanthomonas citri subsp. Citri , é originário da Ásia e foi constatado em 1957 nos Estados de São Paulo e Paraná. A única forma de combate é a erradicação de plantas afetadas.

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A VISÃO

DA

INDÚSTRIA Eduardo Daher

A ANDEF (Associação Nacional de Defesa Vegetal), entidade que representa as indústrias que atuam em pesquisa e desenvolvimento de defensivos agrícolas no país, teve participação ativa na realização dos sete workshops promovidos pela Sociedade Brasileira de Defesa Agropecuária sobre as ameaças fitossanitárias. Durante a realização dos eventos, ficou clara a necessidade da constante atenção e investimento na Defesa Vegetal no Brasil, através das ações de vigilância, difusão de conhecimento e controle de pragas. Só assim será possível cumprir o desafio de produzir alimentos, em terras aráveis cada vez mais limitadas, para uma população em permanente crescimento. Não faltam exemplos de prejuízos causados por pragas introduzidas no Brasil que causam prejuízos bilionários e que, muitas vezes, inviabilizam a exploração econômica de uma atividade agrícola. Isso significa que, além das perdas diretas de receita agrícola, há ainda redução nas oportunidades de trabalho e na geração de novos negócios nas regiões agrícolas, bem como na oferta de alimentos, fibras e matérias-primas.

Sobre o aspecto econômico e social que a produção rural desempenha, vale citar o estudo Impactos do Agronegócio no IDH Brasileiro, feito pela consultoria Kleffmann Group. O levantamento apontou grande crescimento no Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDH-M) em municípios em que a atividade agrícola tem grande relevância na receita total. O IDH-M leva em conta três esferas para avaliar a qualidade de vida de um município: educação, renda e longevidade. Nas áreas produtoras de soja, por exemplo, avaliadas ntre 1970 e 2010, o IDH-M saltou de 0,446 para 0,729, saindo da classificação de “muito baixo” para “alto. Nas áreas de plantio de algodão uma situação ainda mais surpreende foi apontada: o índice saltou de 0,306 para 0,707, no mesmo período. Situação semelhante também foi percebida nas áreas com forte cultivo de cana-de-açúcar, saindo de 0,443, em 1970, para 0,729, em 2010; e nas áreas de plantação de milho, passando de 0,410 para 0,710. Destacado o papel fundamental que a atividade exerce também na qualidade de vida da população, fica o convite para a seguinte reflexão, levantada durante os workshops: Quais os 15


ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO HUMANO (IDH) EM 1970 CANA-DE-AÇÚCAR E MILHO, EM COMPARAÇÃO COM O I

0,699

0,507

0,729

0,707

0,446 0,306

BRASIL

SOJA

ALGODÃO

(+0,192)

(+0,283)

(+0,401)

C

1970

impactos socioeconômicos causadas por uma agricultura onde a defesa vegetal é falha? Quem ganha e quem perde quando uma nova praga é introduzida no país? Na visão da indústria que desenvolve novas moléculas para a proteção de plantas não há dúvidas: quem perde é a sociedade. Aliás, este fato se confirma por indicadores socioeconômicos como o IDH, já demonstrado. Primeiro, por conta da diminuição de estoques e, consequentemente, no aumento do preço final dos produtos devido ao aumento no custo de produção e controle. Ninguém ganha quando uma nova praga se estabelece em uma região agrícola. O produtor é seriamente prejudicado, e o consumidor acaba 16

afetado. Tampouco a indústria de defensivos agrícolas está longe de ser beneficiada, diferentemente do que alguns possam deduzir. Isso porque, para alcançar com sucesso a descoberta de um novo ingrediente ativo, os laboratórios e estações experimentais das empresas de P&D do setor investem pesados recursos e muitos anos em inovações. São mobilizados centenas de cientistas que pesquisam nos laboratórios e desenvolvem nas estações experimentais e no campo, durante cerca de dez anos, um volume de cerca de 140 mil moléculas para chegar a um só novo produto. O volume de investimentos gira em torno de US$ 300 milhões para cada molécula desenvolvida. Além dessa complexidade que torna inviável o lançamento


E EM 2010 EM ÁREAS PRODUTORAS DE SOJA, ALGODÃO,

IDH BRASILEIRO (FONTE: KLEFFMANN GROUP, PNUD) 0,700 a 0,799: IDH alto 0,729

0,443

0,710

0,410 < 0,500: IDH muito baixo

CANA-DE-AÇÚCAR

MILHO

(+0,286)

(+0,300)

2010

imediato de produtos para as novas pragas, há de se contar ainda o prazo para registro desses nos três ministérios – Agricultura, Meio Ambiente e Saúde -, mais o prazo para a liberação comercial nos estados. Por fim, o mercado de insumos agrícolas é amplamente dependente do desenvolvimento da própria agricultura. Ou seja, a cada vez que a agricultura perde competividade, o mercado de insumos como um todo também sofre consequências diretas. Atingido pelo prejuízo, o agricultor tende a recompor seus custos reduzindo o investimento em tecnologias. Dessa forma, a entrada de uma nova praga representa um cenário avassalador na competividade agrícola..

Portanto, a tecnologia deve ser vista como uma ferramenta essencial à defesa das plantações e que está à disposição do homem para ajuda-lo a suprir as demandas crescentes à produção agrícola. É imperativo que estudemos cada vez mais as ameaças fitossanitárias e que possamos ter condições e incentivos para desenvolver e oferecer ao mercado novas tecnologias que permitam o controle em níveis economicamente viáveis. Temos certeza que esta publicação contribuirá junto a todos os segmentos das cadeias de valor – da pesquisa, da academias e dos profissionais da defesa fitossanitária aos produtores rurais – , sobre a necessidade da compreensão estratégica das ameaças fitossanitárias em nosso País. 17


O aumento no trânsito internacional de mercadorias e passageiros é um fator preponderante para o aumento de casos de introdução de pragas agrícolas.

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I W ORKSHOP - B RASÍLIA, DF Coordenador: Marcelo Lopes da Silva

Este workshop aconteceu de 26 a 30 de março de 2012, na Embrapa Estudos e Capacitação, em Brasília. Reuniu pesquisadores, docentes, fiscais agropecuários e setor privado em torno da discussão do impacto que grandes obras de infraestrutura podem ter na disseminação de pragas agrícolas. Uma listagem de pragas quarentenárias ausentes para o Brasil com registro de ocorrência nos países da América do Sul foi disponibilizada aos participantes que, em grupos, identificaram as pragas com maior probabilidade de entrada e potencial de perigo para o Brasil. Foram realizadas também palestras e mesas-redondas.

Desafios para a Defesa Sanitária Vegetal do Brasil, na visão do Departamento de Defesa Sanitária Vegetal Cosam Coutinho (DSV/SDA/MAPA) http://bit.do/ws-001

Análise de Benefício: Custo para políticas de defesa fitossanitária Sílvia Helena Galvão de Miranda (ESALQ/USP) http://bit.do/ws-002

Impactos econômicos, sociais e ambientais de pragas introduzidas: o exemplo de pragas florestais Edson Tadeu Iede (Embrapa Florestas) http://bit.do/ws-003 19


Edital CNPq 032/2009: Análise de Risco de Pragas Marcelo Lopes da Silva (Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia), Simone Jahnke (UFRGS), Carlos Meira (Embrapa Informática Agropecuária) http://bit.do/ws-004

Quarentena de germoplasma vegetal para a pesquisa no Brasil: perspectivas na mudança do modo de execução Abi Marques (Embrapa Quarentena Vegetal) http://bit.do/ws-005

Pest risk analysis research in Europe: Development from EU project pratique Alan MacLeod (Food and Environment Research Agency, Reino Unido) http://bit.do/ws-006

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Entender o passado para prever o futuro: pragas em risco iminente de entrada no Brasil a partir da América do Sul Regina Sugayama (Agropec) http://bit.do/ws-007

Gestão e manejo de risco de uma praga florestal. Dalva Queiroz (Embrapa Florestas) http://bit.do/ws-008

Monitoramento e diagnose do complexo Aceria tosichella e vírus transmitidos: compreensão e manejo de um patossistema em expansão na América do Sul Douglas Lau (Embrapa Trigo) http://bit.do/ws-009

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FOTOS DO EVENTO:

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I I W ORKSHOP - S ÃO P AU LO , S P Novas pragas colocam em risco a produção de alimentos no Brasil

Coordenador: Angelo Pallini

Neste workshop, foram apresentados conceitos gerais sobre o processo de invasão biológica e suas consequências econômicas, sociais e ambientais no longo prazo, tendo como exemplos pragas recentemente introduzidas no Brasil. A legislação brasileira para registro emergencial de agrotóxicos foi discutida e o sistema brasileiro foi comparado com os de outros países. A partir dos debates, ficou evidente a necessidade de se atualizar a política fitossanitária brasileira, envolvendo a academia e o setor privado nas discussões e ações.

Biologia do processo de invasão biológica Denise Návia (Embrapa Recursos Genéticos) http://bit.do/ws-010

Pragas quarentenárias para o Brasil Marcelo Lopes da Silva (Embrapa Recursos Genéticos) http://bit.do/ws-011

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Organização de sistemas de Defesa Sanitária Vegetal em outros países Aldo Malavasi (Moscamed Brasil) - http://bit.do/ws-017

Registro emergencial de agrotóxicos Luís Eduardo Pacifici Rangel (MAPA) http://bit.do/ws-012

Mosca-da-carambola e HLB: estudos de caso Sílvia Helena Galvão de Miranda (ESALQ/USP) http://bit.do/ws-013

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Cydia pomonella - qual seria o cenário da fruticultura temperada no Brasil na ausência do programa de erradicação? Jair Virginio (Moscamed Brasil) http://bit.do/ws-014

Ferrugem asiática da soja: impacto da entrada da praga no Brasil Rafael Moreira Soares (Embrapa Soja) http://bit.do/ws-015

Impacto da Helicoverpa armigera para a agricultura no Brasil Suely Xavier de Brito Silva (ADAB) http://bit.do/ws-016

V E JA

TA M B É M :

As palestras e discussões deste workshop foram transcritas para editar uma revista. Ela pode ser lida ou baixada usando o códigoQR ao lado.

25


FOTOS DO

26

: EVENTO


III W ORKSHOP - C AMPINAS, SP Construção de uma política fitossanitária contra a Helicoverpa armigera e outras pragas exóticas no estado de São Paulo

Aberto pela Secretária da Agricultura de São Paulo, Mônica Bergamaschi, este workshop foi motivado pela recente detecção da praga Helicoverpa armigera no estado. Foram mobilizados profissionais dos serviços oficiais de defesa agropecuária, setor privado e academia para discutirem a gravidade da situação instaurada pela detecção da praga e o potencial de perigo que ela representava para o agronegócio paulista. Durante o evento, foi lançado um pôster compilando informações sobre 30 espécies de pragas exóticas e quarentenárias.

Mônica Bergamaschi

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Histórico de introdução de pragas no Brasil Regina Sugayama (AGROPEC) http://bit.do/ws-018

Identificação e diversidade genética de populações de Helicoverpa armigera no Brasil Thiago Mastrangelo (UNICAMP) http://bit.do/ws-019

Estruturação de serviços estaduais de Proteção Fitossanitária nos EUA Aldo Malavasi (Moscamed Brasil http://bit.do/ws-025

Manejo Integrado de Pragas nos Cultivos com Destaque para o Algodoeiro Walter Jorge dos Santos (GBCA) http://bit.do/ws-022

Distribuição geográfica potencial de Helicoverpa armigera no estado de São Paulo e perspectivas para programas de controle biológico Maria Conceição Peres Young Pessoa (EMBRAPA) http://bit.do/ws-023

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V E JA

TA M B É M :

Durante este workshop, foi lançado o QR-Pôster ‘Pragas Exóticas e Quarentenárias’, que reúne informações sobre 30 espécies de pragas, sendo dez oriundas de outras partes do mundo e já estabelecidas no Brasil, dez pragas quarentenárias presentes e dez pragas quarentenárias ausentes. Com o QR-code ao lado, você pode baixar o arquivo no seu celular.

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Todas as espécies de Anthonomus são pragas quarentenárias ausentes para o Brasil, exceto A. grandis, que é uma praga primária do algodão e A. tomentosus que foi recentemente detectada em Roraima.

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Ações oficiais de controle e prevenção Érico Sedoguchi (MAPA), Ricardo Hillman (SFA-MS), Luís Eduardo Pacifici Rangel (MAPA), Luís Henrique Carvalho (IAC) http://bit.do/ws-020

Controle do 'complexo de lagartas' na cultura da soja Adeney Bueno (EMBRAPA Soja) http://bit.do/ws-021

Monitoramento e prevenção da resistência de pragas a métodos de controle Mário Eidi Sato (IB) http://bit.do/ws-024

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FOTOS DO EVENTO:

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I V W ORKSHOP - V ILHENA, RO Novas fronteiras, novos riscos Coordenadora: Rachel Barbosa da Silva

O estado de Rondônia possui um dos maiores agronegócios da região Norte do Brasil, com expressiva participação nas cadeias de produção de carnes, café e soja. Este workshop foi motivado pela percepção de que a melhoria nas condições de rodovias ligando o estado à Bolívia levará, inevitavelmente, ao aumento do trânsito de pessoas e mercadorias. Com isso, vislumbra-se o aumento de probabilidade de entrada de pragas através do estado de Rondônia. Durante o workshop, foram apresentadas as tendências para a cultura da soja e as mudanças que o MIP sofreu em função da introdução da Helicoverpa armigera.

Evolução e perspectivas da soja no estado de Rondônia Vicente de Paulo Campos Godinho (EMBRAPA) http://bit.do/ws-026

Evolução do cadastro de produção de soja em Rondônia Getúlio Moreno (IDARON) http://bit.do/ws-027

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Situação atual da fiscalização de trânsito interestadual de produtos agropecuários Ricardo Hilman (MAPA) - http://bit.do/ws-032

Manejo Integrado de Pragas da soja - o que muda com a introdução da Helicoverpa armigera? Adeney Bueno (EMBRAPA) http://bit.do/ws-028

Diagnóstico fitossanitário no contexto da Defesa Sanitária Vegetal Valmir Duarte (AGRONÔMICA) http://bit.do/ws-029

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Ameaças fitossanitárias para culturas de relevância para o estado de Rondônia Regina Sugayama (AGROPEC) http://bit.do/ws-030

Ferramentas moleculares na identificação de pragas agrícolas Rogério Martins Gonçalves (UNICAMP) http://bit.do/ws-031

Ameaças fitossanitárias para o Brasil - a visão da indústria Luís Ribeiro (ANDEF) http://bit.do/ws-033

35


TO:

O EVEN

FOTOS D

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V W ORKSHOP - J UA ZEIRO, B A Estratégias para enfrentamento a situações de emergência fitossanitária

A Bahia foi o primeiro estado a ter a emergência fitossanitária para Helicoverpa armigera decretada. As lições aprendidas com o episódio no oeste do estado foram compartilhadas com os produtores de frutas do Vale do São Francisco que, desde 2012, vêm enfrentando problemas crescentes com a mosca-dasfrutas. Durante o workshop, a situação foi amplamente discutida e foram buscados caminhos para estruturar uma política sustentável para combate a pragas no Vale do São Francisco. O evento contou com a participação dos dirigentes dos órgãos estaduais de Defesa Sanitária da Bahia, Pernambuco e Ceará, além do diretor do Departamento de Sanidade Vegetal do MAPA e lideranças do setor.

Histórico e situação atual de Ceratitis capitata no Vale do São Francisco Jair Virgínio (Moscamed) http://bit.do/ws-034

Lições aprendidas com a situação de emergência fitossanitária para Helicoverpa armigera no estado da Bahia Armando Nascimento (ADAB) http://bit.do/ws-042

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NOVAS TECNOLOGIAS PARA O MANEJO DE CERATITIS CAPITATA NO VALE DO SÃO FRANCISCO

Controle biológico

Técnica do Inseto

inoculativo e

Estéril

inundativo

Jair Virginio

Beatriz Paranhos

(Moscamed)

(Embrapa)

http://bit.do/ws-035

http://bit.do/ws-036

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Captura massal

Novas opções para

Marcos Botton

controle químico

(Embrapa)

Gustavo Máximo (Basf)

http://bit.do/ws-037

http://bit.do/ws-038


Legislação dos programas de combate a moscas-das-frutas no estado do Pernambuco Raquel Miranda (ADAGRO) http://bit.do/ws-040

Legislação dos programas de combate a moscas-das-frutas no estado da Bahia Rita de Cássia Oliveira (ADAB) http://bit.do/ws-039

Seguro sanitário Ricardo Sassi (Proposta Seguros) http://bit.do/ws-041

Fundos emergenciais para a agricultura no Brasil - o FUNDEAGRO Jussara Piai (FUNDEAGRO) http://bit.do/ws-044

Fundos emergenciais para a agricultura no Brasil - a experiência do FUNDECITRUS Ricardo Sala (FUNDECITRUS) http://bit.do/ws-064

39


FOTOS DO EVEN

TO:

40


V I W O R K S H O P - B E N TO G O N Ç A LV E S , R S A globalização da economia e seu impacto para a agricultura do Rio Grande do Sul

Por sua posição geográfica, o Rio Grande do Sul tem sido, historicamente, uma das principais portas de entrada de pragas no Brasil. Neste workshop, foram apresentados dados sobre a situação atual de quatro pragas exóticas, uma das quais foi erradicada em programa coordenado pelo MAPA. Foram apresentados, também, dados sobre pragas quarentenárias para o Brasil com ocorrência nos países do Cone Sul e que, em função do trânsito intenso de mercadorias e pessoas, representam alto potencial de perigo para o estado.

Vinícius Grasselli

41


PRAGAS QUARENTENÁRIAS DE RELEVÂNCIA PARA O RS Moderador: Luís Ribeiro (ANDEF)

Erwinia amylovora

Brevipalpus chilensis e

Valmir Duarte

Brevipalpus lewisi

(Agronômica)

Noeli Juarez Ferla

http://bit.do/ws-054

(UNIVATES) http://bit.do/ws-051

42

Pantoea stwartii

Lobesia botrana

Patrícia de Souza

Marcos Botton

Teló (Agronômica)

(EMBRAPA)

http://bit.do/ws-053

http://bit.do/ws-052


O papel de agentes naturais e do homem na disseminação de pragas agrícolas: uma análise histórica dos casos do Brasil Marcelo Lopes da Silva (EMBRAPA) http://bit.do/ws-045

A importância da fiscalização de trânsito interestadual de produtos agropecuários na prevenção de disseminação de pragas Ricardo Hilman (MAPA) http://bit.do/ws-049

O perigo mora ao lado: 158 pragas quarentenárias para o Brasil relatadas nos países da América do Sul Regina Sugayama (Agropec) http://bit.do/ws-050

A política fitossanitária brasileira Ériko Tadashi Sedoguchi (MAPA) http://bit.do/ws-055

43


SITUAÇÃO ATUAL DE PRAGAS EXÓTICAS NO RIO GRANDE DO SUL Moderador: Jairo Carbonari (MAPA)

HLB e Diaphorina citri

Neonectria galligena

Bernardo Ueno

Silvio André Meirelles

(EMBRAPA)

Alves (EMBRAPA)

http://bit.do/ws-046

http://bit.do/ws-047

Drosophila suzukii

Cydia pomonella

Régis Sivori Silva

Adalecio Kovaleski

(EMBRAPA)

(EMBRAPA)

http://bit.do/ws-048

44


V E JA

TA M B É M :

Durante o evento, o Mestrado Profissional em Defesa Sanitária Vegetal da Universidade Federal de Viçosa foi apresentado aos participantes, pelo seu coordenador, Angelo Pallini. O curso foi uma demanda induzida pelo próprio DSV, diante da necessidade de aproveitar a expertise existente na academia para gerar análises e resultados de interesse para o aumento da efetividade das ações de prevenção e combate a pragas no Brasil. Cerca de 50 profissionais de todo o Brasil já se matricularam. Endereço: www.mpdefesa.ufv.br 45


FOTOS DO

46

: EVENTO


V I I W O R K S H O P - F O R TA L E Z A , C E Pragas quarentenárias de relevância para a cadeia de produção de frutas tropicais

Algumas das principais pragas da fruticultura no Brasil são exóticas, como a mosca-das-frutas Ceratitis capitata, a mosca-negra e o HLB. Neste workshop, foram apresentados os programas oficiais de combate a pragas quarentenárias presentes e apresentadas algumas pragas que nunca foram detectadas no Brasil mas que têm alto potencial de perigo. As consequências sanitárias da introdução de novos cultivos foram discutidas e foi apresentada uma metodologia para mensurar custos e benefícios associados a programas sanitários. Durante o evento, foi lançado um livreto

O papel de agentes naturais e do homem na disseminação de pragas agrícolas: uma análise histórica dos casos do Brasil Marcelo Lopes da Silva (EMBRAPA) http://bit.do/ws-056

Defesa Agropecuária: Responsabilidade Compartilhada por todos Suely Xavier de Brito Silva (SBDA) http://bit.do/ws-057

47


Programas oficiais de combate a pragas quarentenárias presentes e pragas não quarentenárias regulamentadas de relevância para fruticultura tropical José Tito Carneiro (ADAGRI) http://bit.do/ws-058

Pragas quarentenárias ausentes de relevância para fruticultura tropical Regina Sugayama (Agropec) http://bit.do/ws-059

Combater ou conviver? Análise de benefício: custo de programas de combate a pragas quarentenárias Sílvia Helena Galvão de Miranda (USP) http://bit.do/ws-060

Moscas-das-frutas (Diptera: Tephritidae) de importância econômica no Vale do São Francisco: situação atual e perspectivas Jair Virginio (Moscamed) http://bit.do/ws-061

Aspectos fitossanitários associados à introdução de novos cultivos em áreas de fruticultura irrigada. José Eudes de Moraes Oliveira (Embrapa) http://bit.do/ws-063

48


Ameaças Fitossanitárias – a visão da indústria Luís Carlos Ribeiro (ANDEF) http://bit.do/ws-062

V E JA

TA M B É M :

Durante o workshop, foi apresentado o portal DefesaVegetal.Net, uma iniciativa da ANDEF para promover o aumento no nível de informação sobre pragas presentes e pragas quarentenárias. Como ferramenta de suporte, estão sendo produzidos livretos de bolso contendo fotos das pragas e QR-codes, que redirecionam o usuário à página no portal contendo informações sobre a praga que ele deseja consultar. A primeira edição trouxe pragas de hortaliças (maio/ 2014), a segunda edição trouxe pragas de milho e sorgo (agosto/2014) e a terceira, lançada durante o evento traz pragas de dez espécies de frutas produzidas em regiões tropicais do Brasil. Endereço: www.defesavegetal.net 49


Embora seja um dos organismos mais pesquisados no mundo, faltam, no Brasil, tecnologias para controle da mosca-domediterr창neo, Ceratitis capitata.

50


E N C A M I N H A M E N TO S

A partir das palestras e discussões durante o workshops, as oportunidades de melhoria na política fitossanitária brasileira foram identificadas e divididas nos seguintes assuntos:  Priorização de pragas;  Vigilância internacional;  Trânsito interestadual;  Recursos financeiros;  Participação em fóruns internacionais;  Capacitação;  Educação Sanitária;  Extensão rural;  Legislação;  Quarentena;  Planos de contingência;  Emergência fitossanitária;  Combate a pragas;  Pesquisa;  Banco de dados;  Parcerias.

51


A. Priorização de pragas 1.

Identificar e quantificar os impactos da entrada de pragas no Brasil. Sílvia Miranda, Luís Carlos Ribeiro, Noeli Juarez Ferla

2.

Identificar pragas de alto risco e culturas a elas suscetíveis. Marcelo Lopes da Silva, Luís Carlos Ribeiro

3.

Adoção da análise de benefício: custo, construindo cenários mais prováveis de impacto, como ferramenta para tomada de decisão. Sílvia Miranda, Regina Sugayama

4.

Quantificar perdas evitadas por programas sanitários como estratégia para sensibilizar autoridades para a importância de ações preventivas e de combate. Sílvia Miranda, Edson Tadeu Iede

5.

Incluir os impactos sociais e ambientais da entrada de pragas nas análises de benefício: custo. Sílvia Miranda

6.

Estimular e promover parcerias público-privadas em prol da Defesa Sanitária Vegetal. Sílvia Miranda, Regina Sugayama, Luís Carlos Ribeiro

7.

Conscientizar as autoridades sobre a importância das análises de benefício: custo como subsídio para negociações sanitárias internacionais. Sílvia Miranda, Luís Carlos Ribeiro

8.

Identificar pragas de maior potencial de perigo para o Brasil. Cosam Coutinho, Luís Carlos Ribeiro, Edson Tadeu Iede

B. Vigilância internacional 1.

Aprimorar a fiscalização nas regiões fronteiriças, incluindo portos, aeroportos e postos de fronteira. Cosam Coutinho, Dalva Queiroz, Aldo Malavasi, Luís Carlos Ribeiro, Marcelo Lopes da Silva

2.

Identificar pontos vulneráveis nas fronteiras internacionais. Cosam Coutinho

3.

Estabelecer a ‘Licença Sanitária’ como análise prévia ao início de obras de infraestrutura viária. Regina Sugayama

4.

Aumentar a capacidade de diagnóstico de organismos interceptados em inspeção. Noeli Juarez Ferla, Valmir Duarte, Armando Nascimento, Edson Tadeu Iede

5.

Aumentar a capacidade de vigilância e de detecção precoce de pragas quarentenárias. Marcos Botton, Marcelo Lopes da Silva, Edson Tadeu Iede

52


C. Trânsito interestadual 1.

Integrar esforços de estados vizinhos, otimizando o serviço de fiscalização de trânsito agropecuário interestadual. Ricardo Hillman

2.

Elaborar rotas de trânsito obrigatórias. Ricardo Hillman

3.

Utilizar barreiras fixas, melhor estruturadas e localizadas, juntamente com barreiras móveis estrategicamente planejadas (blitzes), na fiscalização do trânsito interestadual. Ricardo Hillman

4.

Fortalecer o sistema de Certificação Fitossanitária de Origem. Ricardo Hillman, José Tito Carneiro

D. Recursos financeiros 1.

Destinar mais recursos para Defesa Sanitária Vegetal. Cosam Coutinho

2.

Estabelecer fundos privados de proteção fitossanitária, com a finalidade de realizar pesquisa, capacitação, transferência de tecnologia, extensão, ações emergenciais e outras demandas do setor. Luís Rangel, Ricardo Sassi, Jair Virginio, Jussara Piai, Ivaldo Sala, Ivan Pinto

3.

Condicionar a tomada de crédito em instituições financeiras oficiais à regularidade do produtor do ponto de vista sanitário. Weber Aguiar

4.

Estabelecer linhas de crédito com juros diferenciados para os produtores que atenderem às normas fitossanitárias. Ivan Pinto

5.

Operacionalizar o seguro sanitário como ferramenta de defesa agropecuária. Ricardo Sassi, Ivan Pinto

E. Participação em fóruns internacionais 1.

Buscar maior inserção do Brasil na elaboração de normas internacionais. Cosam Coutinho

F. Capacitação 1.

Capacitar profissionais de fiscalização. Cosam Coutinho, Angelo Pallini , Luís Eduardo Pacifici Rangel

53


2.

Manter parcerias entre DSV e pesquisa para estudo das políticas públicas e treinamento de pessoal. Abi Marques, Angelo Pallini, Edson Tadeu Iede, Luís Eduardo Pacifici Rangel

3.

Investir na formação multidisciplinar dos agentes envolvidos com Defesa Agropecuária. Sílvia Miranda, Angelo Pallini

4.

Aumentar oferta de cursos de pós-graduação em Sanidade Vegetal. Regina Sugayama, Angelo Pallini

5.

Incluir a Sanidade Vegetal na grade dos cursos de graduação de Ciências Agrárias. Regina Sugayama, Edson Tadeu Iede

6.

Capacitar produtores rurais, orientando-os sobre suas responsabilidades e sanções às quais está sujeito caso não atenda o previsto em legislação. Josival Amorim, Rita Oliveira, Raquel Miranda, Luís Rangel

G. Educação Sanitária 1.

Fortalecer os serviços de educação sanitária, como estratégia para obter o engajamento da população na prevenção de entrada de pragas. Rita Oliveira, Raquel Miranda, Regina Sugayama, Luís Rangel

2.

Comunicar os impactos potenciais (econômicos, sociais, ambientais) de novas pragas agrícolas de maneira transparente às autoridades, ao setor privado e à população. Sílvia Miranda, Luís Rangel, José Eudes de Morais, Oliveira

3.

Aumentar o conhecimento público sobre a ameaça representada pelas pragas à agricultura, inclusive sobre bioterrorismo. Marcelo Lopes da Silva, Aldo Malavasi, Patrícia Teló, Josival Amorim

H. Extensão rural 1.

Levar ao produtor rural as informações sobre pragas introduzidas e seus impactos, como maneira de sensibilizá-lo quanto à importância da adoção de estratégias de prevenção, contenção e erradicação. José Eudes de Morais Oliveira, Luís Carlos Ribeiro, Erivânia Camelo, Josival Amorim, Edson Tadeu Iede

2.

Buscar apoio junto ao SEBRAE, através do programa Sebraetec, com vistas a transferir tecnologia e conhecimento. Rinaldo Moraes

3.

Fortalecer os serviços de extensão rural. José Alves dos Santos Filho, Josival Amorim

54


I. Legislação 1.

Revisar e atualizar legislação fitossanitária. Cosam Coutinho, Ricardo Hillman, Ivan Pinto, Jair Virginio

2.

Atualizar da lista de pragas quarentenárias para o Brasil. Regina Sugayama, Edson Tadeu Iede

3.

Adotar ferramentas para avaliação de impacto regulatório e boas práticas regulatórias na Sanidade Vegetal. Regina Sugayama

4.

Estabelecer instrumentos legais que incentivem a adoção do Manejo Integrado de Pragas. Adeney Bueno, Luís Carlos Ribeiro, Jair Virginio

5.

Alinhar a legislação estadual à legislação federal e às normas internacionais, com base em conhecimento científico. Euclides Moraes Filho

6.

Operacionalizar instrumentos para o efetivo registro de tecnologias para controle de pragas em culturas de suporte fitossanitário insuficiente. Ivan Pinto

J. Quarentena 1.

Incorporar novas metodologias de análise. Abi Marques

2.

Atuar na padronização de protocolos diagnósticos. Abi Marques

3.

Padronizar protocolos de avaliação de risco e medidas de quarentena. Marcelo Lopes da Silva

K. Planos de contingência 1.

Estabelecer planos de contingência para pragas de maior risco. Dalva Queiroz, Regina Sugayama, Edson Tadeu Iede, Aldo Malavasi

L. Emergência fitossanitária 1.

Aumentar capacidade de resposta em situações de emergência. Cosam Coutinho, Dalva Queiroz, Regina Sugayama, Aldo Malavasi, Luís Carlos Ribeiro, Marcelo Lopes da Silva, Armando Nascimento

2.

Criar no âmbito dos órgãos Estaduais de Defesa Agropecuária "Grupo especial de Atenção à Suspeita de Enfermidades e Emergências", para a adoção de 55


medidas de Defesa Sanitária Vegetal e Vigilância Fitossanitária na ocorrência de emergências fitossanitárias. Mário Tomazela

M. Combate a pragas 1.

Dar mais agilidade ao processo de registro de agrotóxicos e afins, inclusive para as culturas de suporte fitossanitário insuficiente. Eduardo Daher, Aldo Malavasi, Luís Carlos Ribeiro, Regina Sugayama, Luís Rangel, Edson Tadeu Iede

2.

Prospectar tecnologias para combate existentes em outras partes do mundo. Regina Sugayama, Luís Carlos Ribeiro

3.

Adotar o manejo da resistência de pragas a métodos de controle, preservando inimigos naturais. Mário Eidi Sato, Luís Carlos Ribeiro

N. Pesquisa 1.

Realizar levantamentos fitossanitários em áreas de fronteira. Regina Sugayama, Luís Carlos Ribeiro

2.

Definir áreas prioritárias de pesquisa para direcionar investimento de recursos. Marcelo Lopes da Silva

3.

Aumentar integração entre os grupos de pesquisa. Dalva Queiroz

4.

Realizar pesquisa em Biossegurança. Edson Tadeu Iede

5.

Definir metodologias para determinação de risco. Edson Tadeu Iede

6.

Prospectar pragas nos países vizinhos. Dalva Queiroz, Regina Sugayama

7.

Estabelecer metodologias para auditorias. Edson Tadeu Iede

8.

Realizar pesquisa para dar suporte ao estabelecimento de áreas livres e áreas de baixa prevalência de pragas. Edson Tadeu Iede, José Tito Carneiro, Jair Virginio

9.

Prospectar inimigos naturais para programas de controle biológico de pragas introduzidas. Denise Návia, Luís Carlos Ribeiro, Beatriz Paranhos Jordão

10.

Identificar fontes de introdução de pragas. Denise Návia

11.

Acompanhar rotas de colonização. Denise Návia

12.

Utilizar marcadores moleculares, morfometria e outras ferramentas para inferir a genealogia das populações de pragas introduzidas. Denise Návia, Thiago Mastrangelo

56


13.

Desenvolver e registrar tecnologias para controle de pragas introduzidas no Brasil. Régis Sivori Silva dos Santos

14.

Dar mais agilidade na autorização de publicação de trabalhos científicos relatando novas pragas no Brasil. Rui Sales Júnior

15.

Utilizar o conceito de controle de pragas em áreas amplas. Jair Virginio

16.

Utilizar ferramentas para predição de distribuição geográfica de pragas recentemente introduzidas no Brasil, para uma inferência do seu potencial de impacto econômico no curto, médio e longo prazos. Marcelo Lopes da Silva

17.

Levantar e quantificar os impactos das sanções fitossanitárias colocadas por outros países para o setor privado. brasileiro Patrícia Teló

18.

Quantificar o impacto de pragas agrícolas, em termos de perdas diretas e indiretas. José Eudes de Morais Oliveira, Sílvia Miranda

O. Bancos de dados 1.

Estabelecer parâmetros para dar continuidade ao projeto WikiPragas. Carlos Meira

2.

Estruturar e disponibilizar bases de dados dinâmicos com recursos de Business Intelligence. Regina Sugayama

3.

Estabelecer um observatório de publicações sobre pragas regulamentadas pelo Brasil, utilizando ferramentas de mineração de dados. Regina Sugayama

P. Parcerias 1.

Criar um fórum para discutir diretrizes na vigilância sanitária, envolvendo o setor privado, órgãos oficiais e academia. Dalva Queiroz

2.

Aumentar interação entre órgãos oficiais e academia, para dar suporte às ações oficiais. Cosam Coutinho

3.

Fortalecer o conceito de Defesa Agropecuária como responsabilidade compartilhada. Suely Xavier de Brito Silva

4.

Operacionalizar o SUASA, como mecanismo para a coordenação das ações entre autoridades das três esferas administrativas. Marcelo Lopes da Silva, Raimundo Sampaio 57


5.

Alcançar o engajamento dos produtores na proposição de políticas e na cobrança por sua efetiva implementação. Luís Rangel, Patrícia Teló

6.

Aumentar a interlocução com o Departamento de Sanidade Vegetal e Superintendências Federais da Agricultura. José Tito Carneiro.

58


D EFESA A GROPECUÁRIA

E

Durante a Copa do Mundo, foram produzidas matérias jornalísticas, infográficos e cartazes para orientar a população sobre a importância de obedecer a determinação do MAPA quanto às restrições de entrada de material vegetal no Brasil. As ações tiveram repercussão internacional. 59


A sustentabilidade só será alcançada quanto a Sanidade Vegetal for compreendida como um patrimônio a ser preservado, com envolvimento de todos os elos da cadeia de produção.

60


C ONSIDERAÇÕES F INAIS

A SBDA - Sociedade Brasileira de Defesa

evento de abrangência internacional está sendo

Agropecuária, através de workshops e

planejado para março de 2015, em Belém.

publicações, vem cumprindo seu papel institucional de fomentar a discussão em temas ligados à Defesa Agropecuária, facilitando a

Alguns encaminhamentos propostos nos workshops foram tomados ao longo dos últimos dois anos, tais como:

interlocução entre os órgãos regulatórios, o setor privado e a academia. A parceria com o Departamento de Sanidade Vegetal e com as diretorias de Defesa Sanitária Vegetal dos órgãos estaduais tem sido fundamental para que sejam oferecidos eventos com programação atual e com temas de relevância regional.

Identificar pragas de alto risco e culturas a elas suscetíveis. Trabalhos de pesquisa têm pontuado as pragas de maior potencial de perigo em situações como aumento de trânsito, importação de produtos vegetais sem requisitos fitossanitários, pragas associadas com culturas ou grupos de culturas, etc.

Ao percorrer as cinco regiões do Brasil, a SBDA considera que um ciclo está completo e que o objetivo de comunicar a criticidade do assunto ‘Ameaças Fitossanitárias’ foi plenamente atingido. Para 2015, a entidade espera continuar contando com o apoio de órgãos oficiais e entidades de representação para realizar ações de cunho mais estruturador e não apenas informativo. Um

Aumentar oferta de cursos de pós-graduação em Sanidade Vegetal. De 2011a 2014, a Universidade Federal de Viçosa abriu três turmas no Mestrado Profissional em Defesa Sanitária Vegetal. A Universidade Federal do Recôncavo Baiano tem oferecido o curso de Mestrado Profissional em Defesa Agropecuária de maneira regular. A Universidade Federal Rural da Amazônia está em 61


vias de obter a autorização para iniciar o

Mestrado Profissional em Defesa Sanitária Vegetal

Mestrado Profissional em Defesa Sanitária

da UFV foi ”Subsídios técnicos para elaboração de

Vegetal, com ênfase em culturas de relevância

plano de contingência para Spiroplasma citri”,

para a Amazônia.

pela fiscal Mariana Teixeira. Isto demonstra que os cursos de mestrado profissional podem e

Aumentar o conhecimento público sobre a ameaça representada pelas pragas à agricultura, inclusive sobre bioterrorismo. Conforme descrito

devem ser usados como ferramentas para aprimoramento do serviço oficial de sanidade vegetal.

em ‘Defesa Agropecuária e Copa do Mundo’, a SBDA e seus parceiros realizaram uma série de ações informativas, veiculadas nos meios de comunicação de massa e principalmente durante a Copa do Mundo de Futebol.

A diretoria da SBDA espera que as ações realizadas tenham contribuído para o fortalecimento da Política Fitossanitária brasileira, lembrando que, como bem posto pelo diretor do Departamento de Sanidade Vegetal Luís Eduardo

Levar ao produtor rural as informações sobre

Pacifici Rangel, “Fazer política fitossanitária não é

pragas introduzidas e seus impactos, como

fazer política com fitossanidade”. A sanidade

maneira de sensibilizá-lo quanto à importância

vegetal não é e não deve ser vista como moeda de

da adoção de estratégias de prevenção,

troca em negociações internacionais e, sim, como

contenção e erradicação. A ANDEF lançou em

um patrimônio intangível da nação brasileira e

maio o portal DefesaVegetal.Net, onde estão

que deve ser preservado utilizando boas práticas

sumarizadas informações sobre mais de 300

de regulação e integrando a academia, o setor

pragas nativas e introduzidas. Nesse site, o

privado e o regulatório.

produtor e o extensionista podem conhecer melhor sobre as pragas e seus impactos no Brasil, bem como encontrar a relação de ingredientes ativos registrados para controle.

Paulo Emílio Torres, Presidente SBDA - Sociedade Brasileira de Defesa Agropecuária

Atualizar a lista de pragas quarentenárias para o Brasil. O MAPA publicou em dezembro de 2013 a IN 59, que atualiza a lista de pragas quarentenárias para o Brasil. Estabelecer planos de contingência para pragas de maior risco. Uma dissertação defendida no 62


A B R E V I AT U R A S

ABCBIO. Associação Brasileira das Empresas de Controle Biológico ABRASEM. Associação Brasileira de Sementes e Mudas ADAB. Agencia de Defesa Agropecuária da Bahia ADAGRI. Agência De Defesa Agropecuária Do Estado Do Ceará ADAGRO. Agência de Defesa e Fiscalização Agropecuária de Pernambuco ADAPAR PARANA. Agência de Defesa Agropecuária do Paraná ADAPEC. Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Tocantins ADECE. Agência de Desenvolvimento do Estado do Ceará ADEPARA. Agencia de Defesa Agropecuaria do Estado do Pará ADERR. AGÊNCIA DE DEFESA AGROPECUÁRIA DO ESTADO DE RORAIMA ADIAESP. Associação dos Distribuidores de Insumos Agrícolas do Estado de SP AENDA. Associação Brasileira dos Defensivos Genéricos AGAPOMI. Associação Gaúcha dos Produtores de Maçã AGED. Agência Estadual Agropecuária Do Estado Do Maranhão AgroBio. Associação das Empresas de Biotecnologia na Agricultura e Agroindústria AGRODEFESA. Agência Goiana de Defesa Agropecuária ANDAV. Associação Nacional dos Distribuidores de Insumos Agrícolas e Veterinários ANDEF. Associação Nacional de Defesa Vegetal APHIS. Animal and Plant Health Inspection Service APPA. Associação Paulista dos Produtores de Algodão 63


APPS. Associação Paulista dos Produtores de Sementes e Mudas APTA. Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios CATI. Coordenadoria de Assistência Técnica Integral CBRN. Coordenadoria de Biodiversidade e Recursos Naturais CCAB-AGRO. Consórcio Cooperativo Agropecuário Brasileiro CDA. Coordenadoria de Defesa Agropecuária de São Paulo CEAGESP. Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo CENA/USP. Centro de Energia Nuclear na Agricultura CENTEC. Instituto Centro de Ensino Tecnológico CIB. Conselho de Informações sobre Biotecnologia CIDASC. Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina CNA. Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil CODEAGRO. Coordenadoria de Desenvolvimento dos Agronegócios SP Conpam. Conselho de Políticas e Gestão do Meio Ambiente CREA. Conselho Regional de Engenharia e Agronomia DSV. Departamento de Sanidade Vegetal EMATER - RO. Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural de Rondônia EMATERCE. Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Ceará EMBRAPA. Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária ESALQ. Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz" FAEA. Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Amazonas FAEA. Federaçao da Agricultura e Pecuaria do AM FAMATO. Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Mato Grosso FCA - UNESP. Faculdade de Ciencias Agrárias FEPAGRO. Fundação Estadual de Pesquisa Agropecuária FIC. Faculdade Integrada Cantareira GBCA. Grupo Brasileiro dos Consultores de Algodão IAC. Instituto Agronômico IAGRO. Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal do Estado de Mato Grosso do Sul 64


IB. Instituto Biológico IBRAHORT. Instituto Brasileiro de Horticultura IDAF - ES. Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do ES IDARON. Agência De Defesa Sanitária Agrosilvopastoril Do Estado De Rondônia IFAL. Instituto Federal de Alagoas IFCE. Instituto Federal do Ceará IFMT. Instituto Federal De Mato Grosso IFRO. Instituto Federal de Rondonia IFRS. Instituto Federal do Rio Grande do Sul IMA. Instituto Mineiro de Agropécuaria INCRA. Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária INPEV. Instituto Nacional De Processamento De Embalagens Vazias IPEN/CNEN/USP. Instituto de Pesquisas Energeticas e Nucleares MAPA. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento OCB. Organização das Cooperativas Brasileiras OCESP. Organização das Cooperativas do Estado de São Paulo RITDA. Rede de Inovação Tecnologica de Defesa Agropecuparia SBDA. Sociedade Brasileira de Defesa Agropecuária SDA. Secretaria de Desenvolvimento Agrário SEAB. Secretaria de Estado de Agricultura e Abastecimento SEAPA - RS. Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento do Estado do Rio Grande do Sul SEBRAE. Serviço Brasileiro de Apoio as Micro e Pequenas Empresas SENAR. Serviço Nacional de Aprendizagem Rural SFA - MS. Superintendência Federal de Agricultura do Mato Grosso do Sul SFA - PE. Superintendência Federal de Agricultura de Pernambuco SFA - RS. Superintendência Federal do Rio Grande do Sul SFA/SC. Superintendência Federal de Agricultura de Santa Catarina SFA/SP. Superintendência Federal de Agricultura de São Paulo SINDAG. Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Defesa 65


SME - SP. Secretaria Municipal de Educação de São Paulo UCS. Universidade De Caxias Do Sul UERGS. Universidade Estadual do Rio Grande do Sul UFC. Universidade Federal do Ceará UFERSA. Universidade Federal Rural do Semi Árido UFMS. Universidade Federal do Mato Grosso de Sul UFPEL. Universidade Federal de Pelotas UFPR. Universidade Federal do Paraná UFRGS. Universidade Federal do Rio Grande do Sul UFRPE. Universidade Federal Rural de Pernambuco UFV. Universidade Federal de Viçosa ULBRA. Universidade Luterana do Brasil UnB. Universidade de Brasília UNESP. Universidade Estadual Paulista Julio de Mesquita Filho UNICAMP. Universidade Estadual de Campinas UNIR. Universidade Federal de Rondônia UNIVATES. Centro Universitário Univates USDA . United States Departament of Agriculture USP. Universidade de São Paulo

66


S OBRE B RASILEIRA

DE

A

S B DA - S OCIEDADE

D EFESA

AGROPECUÁRIA

A SBDA - Sociedade Brasileira de Defesa Agropecuária é uma associação civil sem fins lucrativos que prima pelo incentivo e divulgação do desenvolvimento técnico científico na área de defesa agropecuária no Brasil. Tem por objetivo facilitar a interação órgãos regulatórios, setor privado e academia, promovendo eventos, capacitação e discussão técnica. Esta interação permitirá um ciclo virtuoso de pesquisa e desenvolvimento capaz de manter o Brasil dentro dos mais altos patamares produtivos da agropecuária mundial. A SBDA compreende a multidisciplinaridade como fator primordial para o desenvolvimento e disseminação do conhecimento em Defesa Agropecuária.

www.defesaagropecuaria.net Portal de notícias sobre Defesa Agropecuária.

O site da SBDA (www.defesaagropecuaria.net) é atualizado diariamente para trazer notícias

como sócio da entidade. Os sócios efetivos

relevantes sobre a Defesa Agropecuária no país.

participam das assembleias gerais da entidade,

No site, também, é possível efetuar sua inscrição

durante as quais podem votar e também 67


68


concorrer aos cargos da diretoria. Têm descontos

de profissionais em torno da discussão da Defesa

nos eventos realizados pela SBDA e recebem

Agropecuária como responsabilidade

diariamente uma compilação de todos os atos

compartilhada e alicerce da sustentabilidade. Os

normativos publicados pelo MAPA no Diário

eventos foram realizados em Belo Horizonte

Oficial da União. Com este serviço, a SBDA

(2010), Salvador (2012), Belém (2013) e

contribui para o aumento da conformidade das

Florianópolis (2014).

ações de seus associados à legislação federal. Além disso, ao ser informado sobre a abertura de consultas públicas, o sócio da SBDA pode exercer

ESTATUTO DA SBDA

sua cidadania de maneira mais efetiva. A SBDA apoia a publicação de trabalhos técnicos e científicos na área de Defesa Agropecuária e, desde 2010, assumiu a responsabilidade de realizar as Conferências Nacionais sobre Defesa Agropecuária que, desde 2010, já reuniu milhares

D I R E TO R I A

Paulo Emílio Torres (ADAB), Presidente

Nataniel Diniz Nogueira (IMA), Secretário Geral

Suely Xavier de Brito Silva (ADAB), Tesoureira

Luís Eduardo Pacifici Rangel (MAPA), Vice-presidente (licenciado) 69


70


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