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POLÍCIA FEDERAL GANHA PUBLICIDADE AO BATIZAR OPERAÇÕES COM NOMES CURIOSOS

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As operações da Polícia Federal estão cada vez mais na moda não só porque prendem criminosos graúdos -como empresários e políticos- mas também porque seus nomes esquisitos deixam todo mundo curioso. É o caso de Satiagraha, Têmis, Matusalém e Sanguessuga, por exemplo. A própria Polícia Federal diz que esses nomes são escolhidos por seus delegados, que batizam uma operação levando em consideração duas preocupações: o nome precisa ter alguma relação com o caso investigado e deve ser diferente o bastante para manter o assunto investigado em segredo. Enquanto a TV mostrava o ex-banqueiro Daniel Dantas sendo preso na operação Satiagraha, a população discutia o nome da operação. O termo, com um “y” no lugar do “i”, foi criado pelo pacifista indiano Mahatma Gandhi, que juntou as palavras Satya -que significa “verdade”- com “Agraha” , que quer dizer “firmeza”, ou seja, firmeza na verdade, nome escolhido pelo delegado Protógenes Queiroz. Em 2007, a PF usou o nome de uma deusa grega que representa a Justiça quando deflagrou a operação Têmis, que apurou o envolvimento de juízes em crimes. Outra operação que ficou famosa foi a Vampiro. Ela recebeu esse nome porque, assim como os vampiros sugam o sangue dos vivos, empresários e funcionários públicos sugavam a vida de pacientes ao desviar o dinheiro que deveria comprar aparelhos para hemodiálise. Quando ao PF decidiu prender seus próprios agentes corruptos cortando na própria carne, ela lançou a Operação Navalha. No final, a ação mudou de rumo e quem acabou na cadeia foi uma quadrilha que superfaturava obras do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), uma das principais bandeiras do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Já a Operação Matusalém, que prendeu suspeitos de desviar verbas do INSS, ganhou esse nome em homenagem ao personagem bíblico que viveu 969 anos, segundo a Bíblia. A preocupação com os nomes das operações é apenas parte do trabalho da PF. Dependendo da ação, ela pode demorar até anos para sair do papel e envolver mais de 400 agentes nas investigações e prisões. Assim que todo esse trabalho começa a resultar em provas, é hora de a PF recolher os louros: ela surpreende os suspeitos tornando pública a operação e realizando as prisões, muitas vezes filmadas por câmeras de TV. E quem é que não vai ficar curioso com uma operação chamada Pororoca? Fonte: Portal R7 http://noticias.r7.com/brasil/noticias/policia-federal-ganha-publicidade-ao-batizar-operacoes-com-nomes-curiosos-20090927.html-inspiram-policia-federal-a-escolher-nomes-de-suas-operacoes.html recibo

vitor cesar - romance policial - 2014.

11/18/14 4:53 PM





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