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qualidade é muito importante: segurança e uma boa alimentação”

para que o seu sucesso e realização seja pleno. Dessa forma, desde tenra idade que promovemos aprendizagens diferenciadas por profissionais especializados em diversas áreas, inclusive somos um colégio com uma especialização nas crianças com necessidades específicas, sendo a referência em toda a região algarvia. Os nossos bebés desfrutam de sessões de música, promovendo a sua componente sensorial. Na creche, para além das sessões de música, têm aulas de psicomotricidade. Na idade pré-escolar, para além destas duas áreas têm o inglês (Currículo de Cambridge direcionado a estas idades), o teatro, e outras. No primeiro ciclo, estas 4 áreas permanecem sobre a orientação de professores especializados que, na sua coadjuvação, apoiam os professores titulares nestas aprendizagens. A partir do 1º ano os alunos começam a ter aulas de Próbotica para possibilitar a aprendizagem das ferramentas informáticas e das TIC.

P Como é o relacionamento com os pais e a comunidade escolar?

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R O relacionamento é de uma grande proximidade. Somos como uma grande família. Temos reuniões frequentes com os encarregados de educação de forma a ajustar as estratégias pedagógicas a cada aluno, pois o encarregado de educação é elemento ativo no colégio.

P Existem parcerias ou projetos em conjunto com outras instituições da região?

R Temos várias parcerias com instituições, tanto de caráter associativo, como sindical, como empresarial, sejam de iniciativa privada ou pública, beneficiando de descontos nas inscrições dos seus educandos. Muitas destas parcerias refletem uma decisão que tomámos que foi a de promover alguns descontos na propina anual de forma a possibilitar a algumas famílias usufruírem do ensino que temos no Colégio. O nosso Colégio está inserido numa região bastante dinâmica e é com a união de esforços que conseguimos, todos, contribuir para uma melhor região e um melhor futuro das suas crianças.

Há ligações, também ao nível académico, académicas de cooperação com escolas da zona de Lisboa, Oeste e Setúbal, bem como com escolas internacionais (ex: República Chéquia).

P E quais os principais eventos e projetos especiais promovidos pelo colégio ao longo do ano letivo?

R Há alturas festivas que marcam o nosso cronograma anual. Festa da Família por altura do Natal, onde os nossos alunos apresentam à comunidade educativa e aos seus familiares as suas aprendizagens ao nível das artes e no final do ano letivo, voltamos a organizar apresentações das aprendizagens de música, teatro e desporto às famílias e comunidade do colégio, como culminar do ano letivo. Para além disso, festejamos o Carnaval e o Halloween. Dois momentos muito queridos aos nossos alunos e que promovem uma alegria contagiante todos os anos. Este ano, iremos promover várias atividades na última semana de aulas, de 26 a 30 de junho, na “Semana Intercultural” onde iremos festejar a multiculturalidade dos nossos alunos e onde as famílias serão participantes. A ementa dessa semana terá também um prato típico de um país, por dia.

P O colégio oferece algum tipo de apoio ou acompanhamento para os alunos com necessidades especiais?

R Claro que sim. Todas as escolas devem promover uma es- cola inclusiva e disponibilizar um acompanhamento dos alunos que tenham necessidades específicas. Temos uma equipa significativa no próximo ano lectivo 2023/24 que irá acompanhar estes alunos e que fazem um trabalho direto com as famílias.

P Quais são os planos futuros e projetos em desenvolvimento pelo Colégio Bernardette Romeira?

R Acima de tudo queremos trabalhar cada vez mais nas aprendizagens dos nossos alunos para que consigam tornar-se melhores cidadãos, preparados para enfrentar os desafios que surgirem na sua vida pessoal e profissional. Pretendemos avaliar a possibilidade de parcerias a vários níveis como a disponibilização em horário noturno de ofertas formativas universitárias complementares às que são oferecidas na região.

ANÁLISE e Perspectivas Turísticas (26)

Elidérico Viegas

OPINIÃO | Empresário e Gestor Hoteleiro

O Turismo Urbano no contexto da Oferta Turística

O conceito de turismo urbano ou não existe ou não se encontra suficientemente desenvolvido. Este facto resulta das dificuldades em enquadrar a enorme abrangência de motivações que estão na origem das deslocações e viagens turísticas desta natureza, mais identificadas com outras definições, como o turismo cultural, de negócios e desportivo, por exemplo.

As questões culturais e históricas vêm-se manifestando, cada vez mais, como uma necessidade premente dos destinos à escala mundial na orientação e estímulo do seu turismo, uma vez que constituem a essência da autenticidade das suas ofertas e produtos turísticos.

e destino turístico por excelência, que já somos e pretendemos continuar a ser. É preciso acabar de vez com aquilo que habitualmente se designa por cultura da facilidade, dando lugar a uma cultura de exigência e rigor, através de uma maior cumplicidade, habilidade e empenho, imaginação, dinamismo e ousadia das entidades oficiais mais directamente responsáveis por estas matérias. As actuais preocupações pelo carácter sustentado do desenvolvimento das zonas urbanas passam, naturalmente, pela necessidade de se reforçarem as intervenções nestas áreas, com o património a desempenhar um dos quadros de referência

Excesso De Zelo

Ser polícia, guarda prisional ou fiscal de múltiplas actividades não é fácil. Há leis e regulamentos para cumprir, sem elas e sem eles seria o caos, e existe uma tendência inata de muitos cidadãos para os driblar sempre que têm oportunidade. Isso é muito visível nas estradas, onde o desrespeito pelas regras e pelos outros são o pão nosso de cada dia. Há condutores que, por inépcia ou vocação, colocam-se em risco e põem os outros em perigo de vida. Há quem conduza alcoolizado, drogado, alienado, com o ódio à flor da pele. Existe muito de vaidade, exibicionismo, sede de mostrar poder, um volante nas mãos equivale a uma metralhadora com munição nos pedais. Daí que a prevenção é didáctica e essencial, tal como a fiscalização é necessária e indispensável. O problema é quando se passa de uma função regulatória do funcionamento da socieda- nas vedações, nos viadutos, nas pontes e até nas carruagens da CP. Aí, certas autarquias que tanto contribuem com políticas urbanísticas erradas para a densificação dos centros habitacionais e para a falta de estacionamentos, fazem nada ou muito pouco. Acredita-se que os seus responsáveis não gostariam de ser vistos como zelotes, beatos falsos ou tartufos. Porém, passa-se do excesso de zelo para a falta de zelo em absoluto com demasiada facilidade. Um desequilíbrio de prioridades.

Amargo E Doce

Duas notícias colocaram o Algarve em destaque há poucos dias. Uma é boa, outra é triste. Comecemos pela primeira. Dum total de 658 águas balneares em Portugal, apenas 54 foram consideradas Praias Zero, ou seja, onde não foi detectada qualquer

Alô Apolinário. Alô CCDRA. Não se faz nada para resgatar Monchique da pobreza? Recuperação? Resiliência? PRR?

Os recursos históricos, culturais e arquitectónicos das zonas urbanas, assumem-se como vertentes inequívocas de complementaridade dos produtos turísticos tradicionais, na medida em que, muito sinceramente, não nos parece, nem correcto nem honesto, idealizar que as nossas cidades, por si só, possam gerar e atrair fluxos turísticos relevantes no âmbito da procura turística do Algarve.

A posição do Algarve, com uma economia virada para o exterior, só pode ser considerada de um enorme desconforto nesta área, traduzida na falta de compromissos políticos claros, sem qualquer ambição relativamente às opções a tomar, com medidas quase sempre incoerentes e distorcidas das realidades e, muito principalmente, sem estímulos e outros impulsos, o que, em última análise, vem limitando a eficácia da economia portuguesa em geral e turística em particular.

Neste contexto, assume relevância particular a adopção de medidas que permitam um reforço de reafirmação da nossa identidade enquanto região, recuperando e reactivando actividades tradicionais e patrimoniais, de forma a orientar os consumidores de férias para os valores culturais e históricos do Algarve.

Em boa verdade, o facto destes valores se encontrarem desinseridos da nossa oferta turística, não tem permitido ao sector uma utilização racional e económica destas valências competitivas.

Os actuais estrangulamentos das nossas zonas urbanas são por demais evidentes e não poderão por muito mais tempo continuar a ser ignorados, sem prejuízo de estarmos a hipotecar o nosso futuro enquanto região estratégica, porventura mais significativo, na convergência e valorização competitiva das nossas cidades e do nosso turismo.

O turismo, embora funcione, todos o sabemos, como um motor no relançamento e modernização de outros sectores económicos, não se desenvolve de uma forma harmoniosa e sustentada sem a integração e inserção plenas numa visão global da economia e vida das regiões, e de um maior equilíbrio e mais forte afirmação de outras actividades económicas, sociais e culturais.

O património tem de ser valorizado e mostrado através de uma intervenção forte, activa e de grande valor cultural.

A valorização e a recuperação dos centros histórico-culturais regionais encontram-se por definir e nada se fez no sentido da concretização do Parque das Descobertas em Lagos, de um Museu dos Descobrimentos, das zonas históricas de Silves, Sagres, Estoi/ Ossónoba, Faro, Castro Marim e Tavira, entre outras, criando os meios e as condições para a sua consolidação, divulgação e exploração económica e turística.

O turismo é um sistema social complexo, com uma envolvente de variedades culturais e sociais, pelo que importa ultrapassar os lugares comuns com que a actividade vem sendo abordada, aliando os homens do turismo a historiadores, sociólogos, psicólogos, geógrafos, economistas, etc., como melhor forma de encontrar soluções e formular questões destinadas a resolver bloqueios e desconfianças que vêm afectando negativamente o desenvolvimento da actividade turística enquanto sector estratégico e prioritário da economia portuguesa em geral e algarvia em particular. *O autor escreve de acordo com a antiga ortografia de, para um excesso de zelo ao serviço dos cofres públicos e até do interesse pessoal dos agentes. Entra-se no domínio da caça à multa.

No último ano, uma bateria de radares tecnologicamente mais avançados rendeu à Câmara Municipal de Lisboa 4,5 milhões de euros, e a contagem ainda agora vai no adro da igreja. Em 2022, o Governo arrecadou 138 milhões de euros em multas de trânsito, a grande maioria por excesso de velocidade, o que só espelha a dramática realidade em que vivemos. Mas há dias ficou-se a saber que três agentes da EMEL sovaram um automobilista por razões fúteis, com investigação em curso. A ocasião teve o mérito de revelar que este corpo de segurança municipal tem direito a comissões, bónus e prémios de produtividade em função das multas que aplicam. Revoltante! Lá como cá pelo Algarve, é vulgar ver polícias municipais num afã de encontrar viaturas estacionadas no sítio certo, com o ticket no tablier, a multar mal passou um segundo sobre a hora limite que o pagamento permitiria. Tolerância zero! Chama-se a isto excesso de zelo, e um péssimo contributo para a imagem da corporação.

Os agentes deixam de ser vistos como protectores, e passam a ser vistos como uma ameaça, contribuindo para uma cultura do medo entre os cidadãos. Os automobilistas são um alvo demasiado fácil. É pena que tanto empenho a penalizar os donos das viaturas não seja empregue a fiscalizar a construção clandestina que se encontra no Algarve em fase de dinâmica imparável, ou a impedir a grafitagem que os gatafunheiros pintalgam nas paredes, contaminação microbiológica. O Algarve é campeão, com 21 praias distinguidas. Albufeira (6), Tavira (4), Vila do Bispo (4), Aljezur (3), Faro (3) e Vila Real de Santo António (1) estão de parabéns. Prémios avalizados pela Ciência, não são prémios comprados. No vértice oposto, Monchique apareceu no top-10 dos municípios mais pobres de Portugal, em índice de poder de compra per capita. Alô Apolinário. Alô CCDRA. Não se faz nada para resgatar Monchique da pobreza? Recuperação? Resiliência? PRR?

Par Grafo De Humor

Tal como sempre vos disse (não é verdade, mas faz de conta que é…), não tenho bem a certeza de ter remetido a semana passada ao Director Henrique Dias Freire o original secreto e classificado das Percepções e Realidades. Aliás, consultado o meu mano José, ele garante que isso foi enviado no domingo às 20h30m. Coisa que a chefe de gabinete do primo do meu cunhado Mendes garante ter acontecido já para lá da meia noite, depois de ter falado com todo o grupo de excursionistas do meu padrinho Bota, pedindo conselho sobre se deveria ser chamado o MI5 de sua Alteza Real o Pretendente ao Trono de Portugal para recuperar a saca de alfarroba que o handyman Friedrich Pinetree se preparava para galapiar do Convento dos Ministros Adventistas da Primeira Hora, dentro da mochila e a cavalo da trotineta. São todos muito sérios, excepto quando se estão a rir para dentro e a mentir para fora…

*O autor escreve de acordo com a antiga ortografia