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“Faltam graus intermédios no Algarve”

Énas escolas que os jovens acabam por fazer as primeiras escolhas antes de entrarem no mercado de trabalho.

Uma das primeiras, é a via a seguir até ao primeiro emprego.

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“Muitos pais ainda têm o ensino superior como uma bandeira, têm aquela ideia de que os filhos têm de ser doutores”, começa por contar Madalena Feu, realçando a necessidade de apostar “na formação profissional, como uma alternativa de excelente qualidade, que permitirá o acesso mais rápido ao mercado de trabalho, mas que também permitirá prosseguir estudos, caso essa venha a ser a vontade de cada pessoa”.

“O mercado de trabalho no Algarve precisa de jovens (e adultos) com estudos superiores, mas também tem muita falta de trabalhadores com qualificações de nível intermédio. Falo de qualificações de nível 4 e 5. E temos um número significativo de jovens, que terminam ou abandonam previamente a sua escolaridade obrigatória e não prosseguem estudos. Havendo falta de mão de obra em áreas profissionais tadas às suas necessidades, por norma de curta duração, em que podem melhorar as competências dos seus trabalhadores”, garante Madalena Feu. JT de nível intermédio, considero ser muito importante intervir a este nível”, acrescenta.

E a formação aproxima de imediato os formandos do mundo laboral. “A vantagem da qualificação profissional é que muita dessa formação implica um estágio com uma carga horária elevada numa empresa. A maior parte desses jovens ficam a trabalhar nas empresas onde estagiam ou vão para outras”, conta a diretora regional, avançando ainda que tem muitas empresas a trabalhar em parceria com o IEFP. JT