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Edição do 'Choix Goncourt du Portugal' conta com a Universidade do Algarve

Livro sobre adivinhas portuguesas apresentado em Loulé e Albufeira

O livro “Adivinhas Portuguesas Recolhidas no Algarve – Do imaginário de um povo que mantém viva a partilha em jogo adivinhístico” vai ser apresentado em 11 e 12 de maio, em Loulé e Albufeira. A obra, da autoria de José Ruivinho Brazão, com ilustração de Luís Santos e Rui Lopes, reúne mais de mil adivinhas “recolhidas diretamente da boca de muitos algarvios”, lê-se numa nota de imprensa. O livro, com prefácio de Arnaldo Saraiva, vai ser apresentado pela Associação de Pesquisa e Estudo da Oralidade (APEOralidade) no dia 11 de maio, pelas 18:30, na biblioteca municipal Sophia de Mello Breyner Andresen, em Loulé. No dia 12, a obra será apresentada na biblioteca municipal Lídia Jorge, pelas 17:00, na cidade de Albufeira.

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Biblioteca de Castro Marim recebe concerto tertúlia de Zé Villar e José Luís Peixoto

Portugal lança, a 03 de maio, a primeira edição do “Choix Goncourt du Portugal”, que lhe permitirá avaliar romances finalistas ao Prémio Goncourt, numa iniciativa que contará com a presença de Leïla Slimani e do académico Tahar Ben Jelloun. De acordo com um comunicado do Institut français du Portugal (IFP), um dos promotores, esta iniciativa em Portugal conta com a parceria da Agence Universitaire de la Francophonie e a Alliance française de Coimbra.

Neste âmbito, oito universidades portuguesas (Lisboa, Nova de Lisboa, Porto, Coimbra, Minho, Algarve, Aveiro e Madeira) embarcam na aventura do primeiro Choix Goncourt du Portugal, um projeto que já se estendeu a 35 outros países. Em estreita colaboração com os seus professores, os estudantes irão ler e analisar os livros dos quatro finalistas de 2022 da seleção Goncourt: “Vivre vite”, de Brigitte Giraud, “Le Mage du Kremlin”, de Giuliano da Empoli, “Les Presque Soeurs”, de Cloé Korman, e “Une somme humaine”, de Makenzy Orcel. No dia 03 de maio, terá lugar uma reunião no Palácio de Santos, conduzida pelo Institut français du Portugal, na qual será designado o livro escolhido por Portugal, de entre aqueles finalistas, ou seja, o “Choix Goncourt du Portugal” 2023.

Para esta primeira edição, o membro da Academia Goncourt Tahar Ben Jelloun patrocinará o lançamento, ao lado da escritora Leïla Slimani, vencedora do Prémio Goncourt de 2016.

Ambos conduzirão as discussões e a sessão de deliberação com os estudantes e passarão posteriormente à atribuição do prémio.

De acordo com o IFP, a ideia de designar um Goncourt, fora do Goncourt, mas com as mesmas regras, nasceu na Polónia em 1998 no Institut français de Cracóvia.

Com o acordo da Academia Goncourt, um júri composto por estudantes francófonos escolheu os livros para a primeira seleção do Prémio Goncourt.

O vencedor da edição do ano passado do Prémio Goncourt foi a escritora francesa Brigitte Giraud, com o romance "Vivre vite", que reconta a improvável cadeia de acontecimentos que levaram à morte do seu marido.

"Vivre vite", publicado pela Flammarion, é a história de uma investigação que tentar desvendar os meandros do acidente de carro fatal sofrido pelo seu marido, vinte anos antes. Brigitte Giraud foi a primeira escritora a receber o prémio desde "Canção doce", de Leila Slimani, em 2016, e a 13.ª mulher distinguida desde a criação do Goncourt, há 120 anos. A obra vencedora não tem edição portuguesa, mas a sua autora já está publicada em Portugal, com um romance de 2010, da Livros de Seda, que foi finalista do Prémio Femina, intitulado “Um ano estrangeiro”. Para trás ficaram os outros três finalistas: o escritor italo-suíço Giuliano da Empoli e o seu romance “Le Mage do Kremlin” (publicado em Portugal pela Gradiva com o título “O mago do Kremlin”), a francesa Cloé Korman, com o romance “Les Presque Soeurs”, e o escritor haitiano Makenzy Orcel, com o romance intitulado “Une somme humaine”.

A Câmara de Castro Marim vai assinalar o Dia Mundial do Livro com um concerto tertúlia do músico Zé Villar e do escritor José Luís Peixoto, centrado num trabalho em que os dois artistas colaboraram, com o título “Kintsugi”, anunciou o município.

“Kitsungi” é o mais recente trabalho do músico Zé Villar e inclui três temas da autoria de José Luís Peixoto, tendo sido “lançado uma semana antes da quarentena coletiva, em março de 2020”, precisou a Câmara algarvia.

O título da obra é também o nome da técnica japonesa em que se reparam cerâmicas partidas, colando cacos com uma pasta que inclui pó de ouro, explicou.

O concerto tertúlia realiza-se na biblioteca de Castro Marim no dia 23 de abril às 18:00, prevendo-se, depois, “algumas leituras e muita conversa” entre participantes, que terão de se inscrever para assistir ao evento, indicou a Câmara do distrito de Faro.

“Com esta iniciativa, o município de Castro Marim pretende promover a aproximação e o envolvimento da comunidade à Biblioteca Municipal”, concluiu.

Tavira celebra 49.º aniversário da Revolução dos Cravos e acolhe Mostra da Primavera

TAVIRA ASSINALA o 49.º aniversário do 25 de Abril, pelas 10:30, nos Paços do Concelho, com o hastear das bandeiras e sessão solene.

A cerimónia conta com as intervenções da presidente da Câmara Municipal, Ana Paula Martins, do presidente da Assembleia Municipal, José Manuel Guerreiro, e dos representantes dos partidos políticos com assento nos órgãos autárquicos.

Ainda, neste dia, tem lugar, entre as 10:00 e as 17:00, a Mostra da Primavera (22 a 25 de abril).

A iniciativa, para além promover os produtos e o artesanato regionais, inclui um programa musical, sendo que, no dia 25, é possível assistir, pelas 17:00, no Mercado da Ribeira, ao concerto da Banda Musical de Tavira.

Teatro, música, artesanato e produtos tradicionais animam a Mostra da Primavera

Tavira, comunidade representativa da Dieta Mediterrânica como

Património Cultural Imaterial da Humanidade da UNESCO, acolhe, entre 22 e 25 de abril, na baixa da cidade (Rua do Cais, Jardim do Coreto e Palmeiras, Mercado da Ribeira), a IX Mostra da Primavera. Segundo refere a autarquia tavirense em comunicado, “aproximadamente 85 expositores e

60 stands apresentam uma variedade de produtos tradicionais e artesanato caraterístico do concelho e da região, enaltecendo, deste modo, a essência e autenticidade local”.

A IX Mostra da Primavera é uma organização da autarquia em colaboração com as associações de artesanato de Tavira.