Configuração Atual e Tendências da Rede Urbana

Page 1

Série Caracterização e Tendências

Configuração Atual e Tendências

da Rede Urbana ipea

#4 UNICAMP

FINEP

POUPANÇA DA CAIXA

CAIXA;

£)

da Rede Urbana do

Brasil





de Pesquisa Económica Aplicada (Ipea) de Estudos Regionais e Urbanos (Dirur) Coordenação Geral de Política Urbana (CGPUR) Instituto

Diretoria

de Geografia e Estatística (IBGE) de Geociências (DGC) Departamento de Geografia (Degeo)

Instituto Brasileiro

Diretoria

Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) Instituto

Núcleo de Economia

de Economia (IE) Urbana e Regional (Nesur)

Social,

CARACTERIZAÇÃO E TENDÊNCIAS DA REDE URBANA DO BRASIL

Volume

1

Configuração Atual e Tendências da Rede Urbana

Brasília

2002

ipea IBGE

#4. UNICAMP

POUPANÇA DA CAIXA

C£ki\Jk

FINEP

FINANCIADORA DE ESTUDOS E PROJETOS MINISTÉRIO DA CIÊNCIA E TECNOLOGIA


AGRADECIMENTOS A

Coordenação-Geral da Pesquisa agradece as instituições, consultores e colaboradores que

participaram deste estudo, bem como todos aqueles que contribuíram para sua publicação.

Diana Meirelles da Motta Organizadora da Publicação


MINISTÉRIO

DO PLANEJAMENTO, ORÇAMENTO

E

GESTÃO

Ministro

Martus Tavares Secretário Executivo

Guilherme Dias

INSTITUTO DE PESQUISA ECONÓMICA APLICADA

(IPEA)

Presidente

Roberto Borges Martins Diretoria

Eustáquio

J.

Reis

Gustavo Maia Gomes Hubimaier Cantuária Santiago Luís Fernando Tironi Murilo Lobo Ricardo Paes de Barros

Fundação pública vinculada ao Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, o IPEA fornece suporte técnico

e

institucional às ações governamentais e torna disponíveis, para a sociedade, elementos necessários ao conhecimento e à solução dos problemas económicos e sociais do país. Inúmeras políticas públicas e programas de desenvolvimento brasileiro

são formulados a partir dos estudos e pesquisas realizados pelas equipes de especialistas do IPEA. A pesquisa que deu origem a esta série foi financiada pelo Banco Mundial, por intermédio do Contrato de Empréstimo Bird

com o apoio do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, por meio do Projeto PNUD BRA/92/028, e também pelo Projeto de Modernização do Setor Saneamento (PMSS), o qual ainda financiou parte dos trabalhos editoriais, juntamente com o Programa Rede de Pesquisa e Desenvolvimento de Políticas Públicas, Rede IPEA, Projeto PNUD BRA 3442-BR,

97/013.

O PMSS é dirigido pelo Comité de Direção do Projeto (CDP), integrado por representantes do Instituto de Pesquisa Económica Aplicada (Ipea) e da Secretaria Especial de Desenvolvimento Urbano da Presidência da República (Sedu) e executado pela Unidade de Gerenciamento do Projeto (UGP), vinculada ao Ipea. Os estudos e pesquisas do Ipea, no âmbito do componente institucional do PMSS, são de responsabilidade da CoordenaçãoGeral de Política Urbana e da Coordenação-Geral de Políúca Regional, que

Urbanos

compõem

a Diretoria de Estudos Regionais e

(Dirur).

O IBGE, mediante acordo de cooperação técnica com o Ipea, participou da pesquisa ao longo de todas as suas etapas.

© 2000 INSTITUTO DE PESQUISA ECONÓMICA APLICADA - IPEA BNDES,

o 3 andar, sala 327, Brasília, DF,

SBS,

Quadra

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70076-900, fone: (61) 315-5374; fax: (61) 315-5314; e-mail: editbsb@ipea.gov.br

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Coordenação

Editorial: SBS,

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CEP

É permitida

a reprodução, exceto para fins comerciais, desde

que citada a

fonte.


CRÉDITOS EDITORIAIS Supervisão editorial Diana Meirelles da Motta

Coordenação editorial Gislaine Maria

cia Silva

João Batista Vaz Projeto gráfico

Celso Carramenha Linck (capa)

Hamilton Marcos Fernandes (miolo) Preparação de texto João Batista Vaz

Revisão técnica

Manoel Seabra e Odette Carvalho de Lima Seabra Professores-doutores do departamento de Geografia da FFLCH da Universidade de São Paulo Revisão de texto António Carlos Marques Carla Cristina C. de Melo Moreira uicy Caetano Mónica Elaine Glasser I

Rei'isão cartográfica

Celso Donizetti Talamoni Teresa Cabral Jahnel

Editoração eletrõnica

Global tec Produções Gráficas

Produção de mapas e tratamento de imagens Maps World Produções Gráficas Mapa da Rede Urbana (capa) elaborado por Cláudio Egler

Apoio Coordenação Editorial do Ipea Alessandra Souza Cardoso (estagiária - Ipea) Fernando Luiz Araújo Sobrinho (assistente de pesquisa - Ipea) Renata de Cássia Almeida Custódio (estagiária - Ipea) Tatiana Rodrigues da Cunha (estagiária - Ipea)

Dados

Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)

(Coordenação de Documentação e Biblioteca - Codob do Ipea, DF,

Caracterização e tendências da rede urbana

urbana / IPEA, IBGE, v. 1: gráfs.,

Série

mapas,

UNICAMP. tabs.

;

Brasília

do :

Brasil

:

Brasil)

configurações atuais e tendências da rede

IPEA, 2001.

3% p.

de 6 volumes.

ISBN: 85-86170-36-4 1.

Cidades

Rede urbana

3.

Urbanização

6.

Aglomerações urbanas

7.

Desenvolvimento urbano

9.

Municípios

IPEA

2.

10. Brasil

I.

II.

4.

IBGE m.

Economia urbana 8.

3.

Política

urbana

Desenvolvimento regional

UNICAMP

CDD

307.76 20" ed.


Apresentação

Ao cumprir sua função de promover a realização de estudos e apoiar o governo brasileiro na formulação, avaliação das políticas públicas, o Ipea coordenou, em parceria com o IBGE e o Nesur/IE da Unicamp, a execuacompanhamento e ção de um amplo trabalho de pesquisa sobre a rede urbana do Brasil. Este trabalho contou Trata-se

de

de

uma

com a cooperação de várias

contribuição respaldada

em

outras entidades devidamente referidas no Prefácio deste volume.

extensivo esforço de pesquisa que, certamente, será utilizada na formulação

não somente do Governo Federal mas também dos Estados e Municípios. regional. O Ipea, a Caixa Económica Federal Pesquisas (Finep), em estreita cooperação, divulgam a série que reúne os estudos sobre

políticas urbanas, setoriais e territoriais,

Resgata-se, assim,

um tema

(CEF) e a Financiadora de Estudos e a rede urbana e

da maior relevância para a área urbana e

cumprimenta todos os participantes deste

trabalho.

Roberto Borges Martins Presidente do Ipea

Valdery Frota de Albuquerque Presidente da

CEF

Mauro Marcondes Rodrigues Presidente da Finep



Caracterização e Tendências da Volume 1

Rede Urbana do

Brasil

Configuração Atual e Tendências da Rede Urbana EQUIPE TÉCNICA Coordenação-Geral Instituto

de Pesquisa Económica Aplicada (Ipea)

Coordenadora-Geral da Pesquisa - Diana Meirelles da Motta Coordenadora-Geral de Política Urbana - Diana Meirelles da Motta Diretor de Estudos Regionais e Urbanos - Gustavo Maia Gomes Diretor-Adjunto

Consultores

-

Instituto Brasileiro

-

Ricardo R. de Araújo Lima

Hamilton

Tolosa; Cláudio Egler

de Geografia e

Coordenador da Pesquisa

-

Estatística

César

(IBGE)

Ajam

Regiões de Influência das Cidades Marília Carvalho Carneiro; Maria Mónica Vieira Caetano 0'Neill, Viviane Narducci Ferraz

Aglomerações Urbanas para Fins Estatísticos Maria Luisa Gomes Castello Branco Tipologia dos Municípios Brasileiros Vera Maria D'Ávila Cavalcanti Bezerra

Colaboradores:

Ana Maria

Fernandes da Costa; Aurélia Lopes da Silva; Cleber de Azevedo Fernandes; Eliane Ribeiro da Silva;

Geraldo Simões Souto; João Batista Ferreira de Mello; Luís Cavalcanti da Cunha Bahiana; Luiz Alberto do Reis Gonçalves;

Luiz Carlos de Carvalho Ferreira; Maria Helena Palmer Lima; Rogério Botelho de Mattos; Solange Cardoso Barros.

Núcleo de Economia Social Urbana

e

Regional (Nesur/IE/Unicamp)

Coordenador do Nesur - Rinaldo Barda Fonseca Coordenador da Pesquisa - Carlos Américo Pacheco Coordenadora da Pesquisa - Áurea M. Queiroz Davanzo Estudo Região Norte Mário José de Lima (Coordenador) Elionete Garzoni Marcelo Carpintéro Marina Piazon Teixeira Estudo Região Nordeste

Ana

Cristina Fernandes (Coordenadora-Geral)

Augusto César

(Estagiário)

Lúcia Leitão

Maria do Livramento Clementino (Colaboradora) Maria do Socorro Norma Lacerda (Coordenadora Regional) Rossine Chagas Cruz Estudo Região Centro-oeste Eduardo Guimarães Heládio de Campos Leme Paulo Sérgio Rais (Colaborador) Rosana Baeninger (Coordenadora) Zoraide Amarante I. Miranda (Coordenadora)


i

ttudo Região Sudeste (ew lusive

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Sarah Maria Monteiro doi Santos

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Patrida Segatto

Simone Pereba Alcântara Fundarão Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade) liretoi

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Diretor-Adjunto de Produção i

«rente de Base

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Henrique Proença Soares

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Produção de Indicadores

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Maria de Fátima Infante Araújo

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Maria de itims Infante traujo n. oordenadora Sarah Maria Monteiro dos Santos Aurilu Sérgio >>m.i i aiado I

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Instituto Paranaense i

Diretora

de Desenvolvimento Económico e Social (Ipardes)

Hretor-Presidente

Paulo

do Centro de Pesquisa f

Rovena

I

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MeBo Gamas

Sieglinde Knnll Ja

Cunha

Região Sul (Ipardes)

Negreiros

(<

oordenadora pelo \csur)

Rosa Moura (Ipardes) Maria de ourdes L iban Kleinke (Ipardes) |oaé António lalho Alonao (FEE) Rosetta ManunareUa (FEE) I

I

t

elaboração

Gabriel Vieira Ferrari (SDI Gilmar Mendes ourenço (Ipardes) •

I

\s^-^s,irn récrúcs

Maria

de Paula L rban (Ipardes) Idaulojoséí unha (l PSC) l

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Vpoio Fécnico i.

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duardo Previdi (bardes)

Débora Zlotnik lAfemeck (Ipardes) i

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ieoprocessamento

Renate Wiru (Ipardes] ucréda Zaninefli (Ipardes)

Apoio Cláudia Di Donato s al\ adoí

(Se< retária); Rui

I

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Marina Piazon

Komi

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l

Btatfscos);

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lionete Garzoni,

Marcelo

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arpintéro e

de Pesquisa)

Consolidação dos Resultados inais do Estudo Tendências da Rede Urbana do Brasil l

C ar.icterizac,âo e

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./! Morta; Hamãton Toli^i (Consultor) Ajam Maria uiza Gomes Castetto ííriíín Rovena C. Neg reiros; Ana Cristina Fernandes; Zoraide Amarante

Diana MeireUes

IBGE

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Nesur: Áurea Al Queiroz Davanzo; Seade: Mana de Fátima Infante Araújo

\urffto Sérgio G>>rii Caiado;

Instituições Colaboradoras

Sarah

Mana

Monteiro

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I

Miranda

Santos

do Estudo

Caracterização e Tendências da Rede Urbana do Brasil

Centro de Desenvolvimento e Planejamento Regional (Cedeplar/UFMG) (MG); Fundação João Pinheiro (FJP) (MG); Fundação Joaquim Nabuco (FJN) (PE); Fundação de Economia e Estatística (FEE) (RS); Instituto de Apoio à Pesquisa e ao Desenvolvimento Jones dos Santos Neves (IPES) (ES); Instituto de Desenv oh intento Económico e Industrial (Ideis) (ES); Instituto de Desenvolvimento Industrial (MG); Instituto Paranaense de Desenvolvimento Económico e Social (Ipardes) (PR); Secretaria de Desenvolvimento e Integração

(Indi)

ao Mercosul (SC); Superintendência do Desenvolvimento da Amazónia (Sudam); Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene)/Grupo de Contas Regionais PE L niversddade stadual do Rio de Janeiro/ Depto. de Economia (Uerj); Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN); Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) (SP); Universidade Federal de Uberlândia /Centro de Pesquisa e Documentação (UFU/Cepes) (MG). I

>:

I


Prefácio

Nas duas últimas décadas, o processo de urbaniza-

dança

territorial

do

país,

no qual a dinâmica

e as alternati-

ção no Brasil manteve-se acelerado e apresentou situações

vas de localização das atividades económicas têm impor-

de grande diversidade e heterogeneidade no

tante papel indutor, entendendo-se a urbanização

território na-

do fenómeno urbaacelerada urbanização das áreas de fronteira

cional, destacando-se: a interiorização

no; a

económica; o crescimento das cidades médias; a peri-

como

parte integrante dessas determinações.

A hipótese central do estudo é a de que as tendênda urbanização

ferização dos centros urbanos; e a formação e consolida-

brasileira e o sistema urbano do país incorporam as transformações espaciais da economia. Para

ção de aglomerações urbanas metropolitanas e não-metro-

tanto, procedeu-se à análise das transformações

fenómenos são resultantes do processo de reestruturação económica em curso no país.

são espacial do desenvolvimento brasileiro, explorando

A elaboração de um quadro de referência baseado na compreensão da rede urbana brasileira, aqui entendida como

do período recente, qualificando, dessa forma, os determinantes do processo de urbanização e do sistema

"armadura" da estrutura socioespacial contemporânea, cons-

urbano

politanas. Esses

titui

importante subsídio à formulação de políticas

base ana-

ção-geral de Política

Urbana do Ipea propôs a realização

coordenou o estudo Caracterização

em

bana do Brasil, desenvolvido

em

ções de pesquisa,

parceria

e Tendências

da Rede Ur-

rede nacional de

com

e

institui-

o Departamento de

Geografia (Degeo) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística

(IBGE) e o Núcleo de Economia Social Urbana e

Regional (Nesur) do Instituto de Economia versidade de Campinas (Unicamp), e

(IE)

com o

da Uni-

O

brasileiro.

conhecimento da atual rede urbana do

país,

uma

vez que

trajetória

económica regional sobre a estrutu-

explicitando os desdobramentos espaciais decorrentes,

bem como

as razões desses desdobramentos, distinguin-

do áreas dinâmicas,

áreas estagnadas e

produtiva das regiões. regional identifica as

A

mudanças na base

caracterização da rede urbana

mudanças ocorridas na conforma-

ção do sistema urbano regional no período recente (déca-

das de 80 e

90), articulando essas alterações

com as princi-

do desenvolvimento económico regional. Tratou-se, também, das características do arranjo

pais tendências

espacial

trabalho apresenta valiosa contribuição para o

com a urbanização e a dinâmica demográfica

ração da rede urbana e abrange a análise económica,

apoio de di-

versas instituições.

na dimen-

A caracterização da economia regional evidencia o impacto da

uma

para a formulação de políticas urbanas, a Coordena-

lítica

suas relações

territoriais

de âmbito nacional, regional e municipal. Ciente da necessidade de se formar

cias

e 90,

da indústria e da agropecuária, nas décadas de 80

uma vez que

parte,

são essas as atividades que,

determinam

em

bem como

o último estudo abrangente sobre esse tema data de 1984,

urbanas regionais recentes,

tendo sido realizado, naquela ocasião, pelo Conselho Na-

formas de articulação comercial das regiões entre

cional de Desenvolvimento

No estudo na do

Brasil,

Urbano (CNDU).

Caracterização e Tendências da Rede Urba-

buscou-se analisar a atual configuração e as

tendências de evolução da rede urbana do país, enfocando as transformações ocorridas

no processo de crescimento

demográfico, funcional e espacial das cidades brasileiras,

de contribuir para a definição de estratégias de apoio

a fim

à formulação e à execução

como

A dos,

da política urbana nacional, bem

subsidiar as políticas setoriais e territoriais.

urbanização e o sistema urbano são considera-

no estudo,

"síntese"

de

um

longo processo de mu-

o

exterior.

as alterações nas

O argumento central desenvolvido

na década de

80,

grande

as distintas trajetórias económicas e

no contexto da

crise

é o

si

e

com

de que,

económica, o maior

grau de abertura da economia brasileira estimulou

uma

forma distinta de articulação das economias

com

regionais,

rebatimentos importantes sobre a urbanização e o sistema

de cidades.

Além

disso, as análises identificam as

ocorridas na rede urbana do

país,

em

mudanças

especial nas redes

urbanas regionais, nas décadas de 80 e

90. Tais análises

incorporaram os seguintes estudos do IBGE: Regiões de

in-

fluência das cidades (Regic); Tipologia dos municípios brasilei-

Caracterizaçáo

e

Tendências da Rede Urbana do Brasil


XII

ros;

e Aglomerações urbanas para fins estatísticos.

também

se valeram

do estudo

A

As

análises

dinâmica espacial dos

• relatório

zação

I:

em

• relatório

Mudanças nível

recentes e perspectivas da urbani-

mundial e no

Brasil;

Principais características da urbanização

II:

brasileira;

Dinâmica espacial dos sistemas urbano-re-

• relatório III:

gionais

do

Brasil.

um

dido Mendes, prestou inestimável apoio técnico ao Ipea

das grandes regiões geográficas.

durante todo o desenvolvimento dos trabalhos e elaborou,

seja

para o país

como

em

qua-

produtos referenciais básicos, que configuram a rede

urbana do

os quais integram os seguintes relatórios:

O consultor Hamilton Tolosa, da Universidade Cân-

Essas três vertentes de análise resultaram tro

rentes à configuração e à dinâmica atual da rede urbana,

-,

enfocando essas manifestações

uma

dos sistemas urbano-re-

O consultor Cláudio Egler realizou os estudos refe-

Brasil,

da rede urbana - o tamanho, a função e a forma urbana todo, seja para cada

relatório VII: Identificação

gionais.

siste-

do consultor Cláudio Egler. O estudo abrangeu três vertentes de análise. A primeira considera os processos económicos gerais que estão na base da estruturação e do desenvolvimento da rede urbana do Brasil. A segunda leva em conta os processos económicos regionais e seus desdobramentos na configuração e nas tendências da rede de cidades de cada uma das grandes regiões geográficas do país. A terceira referese à manifestação de processos característicos da tipologia mas urbano-regionais no

juntamente

com Maria de Fátima Araújo, da Fundação Sis-

tema Estadual de Análise de Dados

Estatísticos (Seade),

os trabalhos sobre as metrópoles globais.

Brasil:

Os estudos desenvolvidos

pelo Nesur apoiaram-se

as redes urbanas das grandes regiões;

a hierarquia da rede urbana;

na organização de

os sistemas urbano-regionais; e

da análise das economias regionais e da configuração e

o quadro de composição das aglomerações urbanas. Realizado no período de dois anos e meio, o estu-

do

em

desenvolvido

foi

cinco etapas: referencial

seis

equipes de pesquisa, encarregadas

dinâmica das redes urbanas das grandes regiões geográficas brasileiras. Essas equipes mobilizaram especialistas

conceituai e metodológico; estudos preliminares de ca-

com

racterização da rede urbana; estudos de caracterização

des e instituições regionais de pesquisa

a colaboração

na configuração da rede urbana; e configuração atual e

põe os seguintes

tendências da rede urbana.

O Nesur encarregou-se do conjunto de estudos uma

análise atualizada das principais

mudanças espaciais ocorridas na economia do país e das mudanças decorrentes na dinâmica das economias regionais, estudos esses

que procuraram apreen-

der os impactos dessas transformações sobre a configuração e as tendências da rede urbana brasileira.

O IBGE/Degeo desenvolveu que

inclui a atualização

na, rede

o conjunto de estudos

do trabalho sobre hierarquia urba-

de influências das cidades, aglomerações urbanas

para fins estatísticos e tipologia dos municípios brasileiros. Tais estudos ciais

compõem

os seguintes relatórios par-

relatório

relatório

I:

Metodologias e enfoques do estudo da rede urbana; III:

Hierarquização dos sistemas urbanos e de

relatório

II:

relatórios:

Referencial conceituai e metodológico, e

do desenvolvimento regional brasileiro e suas implicações no sistema urbano do país; relatório IV: Evolução da rede urbana segundo metodologias e critérios

económicos de agregação dos espaços

regionais; •

relatório VI: Caracterização

da rede urbana (estudos

re-

gionais); •

relatório VIII: Síntese sobre a caracterização

das redes

urbanas regionais.

Cabe mencionar, ainda, instituições

como o

a valiosa colaboração

de

Seade, o Instituto Paranaense de De-

senvolvimento Económico e Social (Ipardes), a Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene), a

Tipologia dos municípios brasileiros;

A composição da equipe

(Sudam), dentre outras, na realização deste trabalho 2

Os

resultados da pesquisa estão reunidos

volumes que integram a

categorização de cidades; • relatório V:

.

Superintendência do Desenvolvimento da Amazónia

da pesquisa:

1

principais tendências

sobre as transformações da rede urbana do Brasil, a

de órgãos governamentais, universida-

O conjunto de estudos elaborados pelo Nesur com-

da rede urbana; análise das transformações e tendências

procedendo

em

desenvolvimento urbano e regional, e também contaram

Rede Urbana do

.

em

seis

série Caracterização e Tendências da

Brasil.

técnica e a relação das instituições colaboradoras constam das páginas de crédito dos livros desta série.

Participaram também dos trabalhos a Fundação de Economia e Estatística (RS), a Secretaria de Desenvolvimento e Integração ao Mercosul (SC), a Universidade Federal de São Carlos (SP), a Universidade Federal do Espírito Santo (ES), a Universidade Federal do Rio Grande do Norte (RN), a Fundação Joaquim Nabuco (PE), o Centro de Pesquisa e Documentação da Universidade Federal de

Uberlândia (MG) e o

Caracterização

e

Instituto

de Apoio à Pesquisa e ao Desenvolvimento Jones dos Santos Neves (ES).

Tendências da Rede Urbana do Brasil


XIII

O volume 1 - Configuração At uai e Tendências da Rede - apresenta os resultados

na descrição do

da rede, na caracterização das fun-

perfil

dos estudos

ções desempenhadas por seus principais centros urba-

sobre a rede urbana brasileira. São discutidas as transfor-

nos e na indicação, prioritariamente para os níveis supe-

Urbana do

Brasil

finais

mações recentes na rede urbana nas décadas de 80 e

como ponto de

riores,

90,

da qualificação da urbanização; e

Mudanças económicas

de urbanização e na própria rede urbana. São apresentados

e impactos sobre a rede urbana - identificação e análise das principais tendências da dinâmica regional e dos desdobramentos espaciais de-

os resultados do trabalho, que consistem na classificação da

correntes

rede urbana do Brasil, na identificação das aglomerações

fase nas

urbanas brasileiras e na configuração da dinâmica espacial

cesso de urbanização, considerando as tendências

enfocando,

partida, as principais transfor-

mações espaciais da economia e seus impactos no processo

uma

do desempenho económico

com

recente,

ên-

novas esparialidades/territorialidades do pro-

discussão

locacionais da atividade produtiva; dos processos de

sumária sobre São Paulo e Rio de Janeiro como metrópoles

desconcentração e aglomeração induzidos pelas trans-

dos sistemas urbano-regionais

globais.

e,

por fim,

É também apresentada uma

de desenvolvimento regional e as implicações para a

mulação de

formações espaciais da atividade produtiva; dos projetos

síntese das tendências

de expansão da infra-estrutura e do balanço dos novos

for-

investimentos privados; e dos traços contemporâneos

políticas públicas.

O volume 2 - Estudos Básicos para a Caracterização da Rede Urbana - reúne os trabalhos desenvolvidos pelo IBGE

da urbanização.

O volume 4

trata, ainda,

das questões relativas às

sobre as regiões de influência das cidades, as aglomerações

transformações das redes urbanas regionais e aponta as

bem como

principais implicações para as políticas de desenvolvimen-

urbanas e a tipologia dos municípios

brasileiros,

os estudos elaborados pelo consultor Cláudio Egler sobre a

to

urbano.

O volume 5 - Redes

configuração e a dinâmica atual da rede urbana brasileira, incluindo as

mudanças

recentes, as perspectivas e as carac-

da urbanização, e os sistemas urbano-regionais.

terísticas

O volume 3 - Desenvolvimento Regional e Estruturação

Urbanas Regionais: Sudeste

tudos parciais para a classificação da rede urbana) re-se,

como o volume

anterior, aos relatórios

fundamentaram

os quais precederam e

do

(es-

refe-

da pesquisa,

a classificação

contempla as mesmas

fi-

da Rede Urbana -, traz o referencial conceituai e metodológico

nal da rede urbana

do

entações metodológicas adotadas para a rede urbana das

projeto.

Nele são explicitadas as hipóteses sobre as prin-

cipais tendências

do desenvolvimento regional

brasileiro e

com

ênfase nas transformações ocorridas nos anos 80

O volume 6 - Redes

Urbanas Regionais: Sul (estudos

parciais para a classificação

da rede urbana) -

relatório

da pesquisa, que precedeu

ferências estabelecidos para o estudo das redes urbanas re-

sificação

da rede urbana do

gionais, ras.

São apresentados os termos de

abrangendo as cinco regiões geográficas

Esses estudos estiveram a cargo

O te e

90.

brasilei-

do Nesur/IE/Unicamp. da rede

e

orientações metodológicas adotadas para a rede urbana

das demais regiões pesquisadas.

volume 4 - Redes Urbanas Regionais: Norte, Nordes-

Centro-oeste (estudos parciais para a classificação

Brasil,

refere-se ao

fundamentou a clasobedecendo às mesmas

re-

da década de

e início

ori-

regiões Norte, Nordeste e Centro-oeste.

suas implicações para a estruturação do sistema urbano do país,

Brasil, e

Vale ressaltar ainda que a classificação da rede

urbana das grandes regiões (volumes

4,

5 e 6) diz respei-

urbana) - refere-se aos relatórios que precederam e funda-

to aos estudos

mentaram a classificação final da rede urbana do Brasil. O volume é introduzido pelas bases teóricas dos estudos regi-

urbana do

onais e contempla a seguinte orientação metodológica:

conjunto, foram feitos os ajustes pertinentes nessa classi-

Caracterização da economia regional - análise das

mu-

danças nas bases produtivas regionais e dos impactos

de suas

trajetórias

económicas e de suas mudanças

paciais sobre a estruturação

da rede urbana,

es-

explici-

país.

que subsidiaram

Na

sequência dos trabalhos, ao tomar as

redes urbanas de cada

ficação, alterando-se a

uma

das grandes regiões

denominação das categorias

urbanos.

No

ur-

entanto, os estudos sobre as redes urbanas

para as grandes regiões e para os estados,

mostram

a

uma

vez que

configuração e as tendências das redes urba-

nas regionais. Acrescente-se que o estudo

nas intenções de investimento futuro;

da rede urbana regional - identificação das

seu

das grandes regiões constituem produtos acabados, úteis

tando, ainda, os desdobramentos decorrentes e apre-

com base

em

banas e apresentando outra classificação para os centros

sentando as áreas dinâmicas, as áreas estagnadas e as tendências de evolução económica e espacial,

da rede

a classificação

como um todo

foi reali-

mudanças ocorridas na conformação urbana no período

zado no período 1997-99 e que as informações estão atualizadas, sempre que possível, em nota de rodapé, até

recente (décadas de 80 e 90), articulando essas transfor-

a data desta publicação.

• Caracterização

mações às principais tendências do desenvolvimento económico regional, e procedendo à classificação da rede urbana regional, segundo categorias definidas

com

base

Este volume, elaborado

Degeo/IBGE finais

e

em

conjunto pelo Ipea,

Nesur/Unicamp, apresenta os resultados

dos estudos realizados no âmbito da pesquisa sobre

Caracterização

e

Tendências da Rede Urbana do Brasil


XIV

a

rodo urbana brasileira e está organizado

um

em

quatro capí-

-

tratamentos estatísticos e tabulações especiais

Apêndice. Nesta primeira parte, o livro contém

(incluindo a análise discriminante utilizada para testar

do país com os referenciais classificação da rede urbana,

a classificação da rede urbana, a tipologia ocupacional

os sistemas urbano-regionais e as aglomerações urbanas.

centros urbanos, e a análise de agrupamento de

No capítulo I são discutidas as

municípios segundo o porte populacional, para o Brasil

tulos e

a configuração da rede urbana

que compreendem

básicos,

a

utilizada

transformações recentes na

da economia e seus

proxy para a definição das funções dos

e para as grandes regiões geográficas);

rede urbana do Brasil, nas décadas de 80 e 90, enfocando as principais transformações espaciais

como

-

uma síntese da

metodologia dos estudos elaborados pelo

impactos no processo de urbanização e na rede urbana.

IBGE: Aglomerações Urbanas para Fins

No

Regiões de Influência das Cidades, e Tipologia dos

capítulo

gicas

são apresentadas as orientações metodoló-

II

do estudo, detalhando-se suas

rios

que orientam

nas,

bem como

capítulo

tem na

a classificação

a classificação

da rede urbana do

da rede urbana do

Brasil,

na

-

O

Brasil.

reúne os resultados do trabalho, que consis-

III

classificação

Municípios

diretrizes e os crité-

das aglomerações urba-

identifi-

a síntese dos estudos sobre as redes urbanas regionais, seja,

regionais

no

bre o papel

Brasil e,

por fim,

discussão sumária so-

desempenhado por São Paulo

como metrópoles sentada uma síntese das

Janeiro

regional,

uma

que

globais.

No

discute, a partir das principais conclusões a

formulação de po-

mentos

Apêndice são apresentados indicadores,

estatísticos e

da rede urbana

brasileira.

Quais sejam:

critérios e indicadores

-

quadros e cartogramas das aglomerações urbanas;

de

classificação

Diana Meirelles da Motta Coordenadoru-Gertd de Política Urbana

e

trata-

estudos que fundamentaram os traba-

-

Caracterização

com dados

Nesur/Unicamp

fornecidos pelo IBGE,

e outras fontes, valendo-se ainda,

de informações estaduais, na busca de melhor qualificar as análises.

É preciso destacar ainda que os resultados do estu-

do sobre

a rede

urbana do

Brasil já

vêm fundamentando

a

formulação e a implementação de políticas e programas

urbanos e regionais no país e têm fornecido valiosa contribuição a trabalhos da agenda governamental e dos demais

públicas.

No lhos

de

Trabalhou-se Ipea,

capítulo IV é apre-

tendências de desenvolvimento

do estudo, algumas implicações para líticas

e pelo Rio

ou

das grandes regiões geográficas brasileiras - Norte,

Nordeste, Centro-oeste, Sudeste e Sul.

urbano-regionais. Nessa parte se inclui, ainda, o estudo

dos sistemas urbano-

Brasileiros;

as bases teóricas dos estudos sobre as redes urbanas regionais; e

-

cação das aglomerações urbanas brasileiras e dos sistemas

específico sobre a dinâmica espacial

Estatísticos,

da rede urbana;

— CGPUR/lpca

Tendências da Rede Urbana do Brasil

setores da sociedade. Este estudo deverá continuar útil

sendo

para o setor público, na definição de políticas; para as

instituições

de ensino, na ampliação do conhecimento so-

bre o processo de urbanização do país; e para muitos outros setores

da sociedade, na tomada de decisões.

Ricardo Lima Diretor-Adjunto da DIRUR/lpea


Sumário Lista

de Tabelas

Lista de Tabelas

18

do Apêndice

19

Lista

de Quadros e Figura

22

Lista

22

Lista

de Quadros do Apêndice de Figuras do Apêndice

Lista

de Mapas

24

Lista

de Mapas do Apêndice

25

Lista

de

27

23

Siglas...

Capítulo

I

- Transformações Recentes da Rede Urbana do Brasil

1

Introdução

33

2

Transformações Espaciais da Economia

35

3

Processo de Urbanização

41

Capítulo

II

- Metodologia

1

Diretrizes Metodológicas

2

Critérios

de Classificação das Aglomerações Urbanas

47

3

Critérios

de Classificação da Rede Urbana

48

Capítulo 1

2

III

45

- Caracterização da Rede Urbana do Brasil

Impactos Espaciais da Transformação da Estrutura Produtiva

53

A Rede Urbana

54

2.1

2.2

2.3

2.4

Brasil

Rede Urbana Aglomerações Urbanas Dinâmica Espacial dos Sistemas Urbano-regionais do 2.3.1 O Processo de Urbanização no Brasil

55 84 85

Brasil

85

Os Sistemas Urbano-regionais 2.4.1

2.5

do

Classificação da

A Rede Urbana

86

Nacional e suas Estruturas Urbanas

88

São Paulo e Rio de Janeiro: Metrópoles Globais

106

Capítulo IV - Tendências da Rede Urbana e do Desenvolvimento Regional: Implicações para Formulação

de Políticas Públicas 1

2

3

Introdução

111

Sistema Urbano Centro-sul

111

2.1

Belo Horizonte

2.2

Rio de Janeiro

111

2.3

São Paulo

112

2.4

Curitiba

112

2.5

Porto Alegre

112

111

Sistema Urbano Nordeste

112

3.1

Salvador

112

3.2

Recife

113

3.3

Fortaleza

113

3.4

Meio Norte

113

Caracterização

e

Tendências da Rede Urbana do Brasil


Sistema Urbano Centro-Norte

4

113

4.1

Norte

113

4.2

Cuiabá

114

4.3

Brasília/Goiânia

114

5

Conclusões

114

6

Tendências do Desenvolvimento Regional

116

7

Subsídios para Formulação de Políticas Públicas 7.1

122

Recomendações

123

Apêndice

I

Anexo

127

Estatístico

de Classificação da Rede Urbana

1

Critérios e Indicadores

2

Tabelas e Cartogramas de Composição das Aglomerações Urbanas

3

Tratamentos Estatísticos e Tabulações Especiais

II

129 149 211

3.1

Análise Discriminante

213

3.2

Tipologia Ocupacional

227

3.3

Análise de Agrupamentos de Municípios: Brasil e Regiões

229

Síntese da Metodologia dos Estudos Elaborados pelo

IBGE

247

1

Aglomerações Urbanas para Pesquisas

2

Regiões de Influência das Cidades

250

3

Tipologia dos Municípios Brasileiros

251

III

Bases Teóricas dos Estudos Regionais

253

Estatísticas:

Aspectos Metodológicos

IV Síntese dos Estudos das Redes Urbanas Regionais

249

269

Região Norte 1

Introdução

2

Caracterização da Rede Urbana Regional

271

da Rede Urbana Regional

2.1

Perfil

2.2

Morfologia e Funções da Rede Urbana Regional

271 271

275

2.2.1

Estado do Pará

2.2.2

Estado do Amazonas

277

2.2.3

Estado de Rondônia

278

2.2.4

Estado do Acre

278

2.2.5

Estado de Roraima

2.2.6

Estado do

2.2.7

Estado do Tocantins

Amapá

3 Considerações Finais

276

279

279 279 280

Região Nordeste 1

Introdução

2

Caracterização da Rede Urbana Regional 2.1

2.2

281

283

Perfil

da Rede Urbana Regional

283

2.1.1

Sistema sub-regional agroexportador tradicional

283

2.1.2

Sistema sub-regional do semi-árido

284

2.1.3

Sistema sub-regional de fronteiras agrícolas

285

2.1.4

Sistema sub-regional dos complexos e pólos industriais

286

Morfologia e Funções da Rede Urbana Regional 2.2.1

Caracterização

e

Aglomerações Urbanas Metropolitanas

Tendências da Rede Urbana do Brasil

288 289


1

3

2.2.2

Aglomerações Urbanas Não-metropolitanas

296

2.2.3

Centros Urbanos Regionais

304

Considerações Finais

309

Região Centro-oeste 1

2

Introdução

311

Caracterização da Rede Urbana Regional

314

Perfil

Morfologia e Funções da Rede Urbana Regional

315

317

Aglomeração Urbana Metropolitana de Brasília Aglomeração Urbana Metropolitana de Goiânia

319

321

2.2.4

Aglomeração Urbana Não-metropolitana de Cuiabá Centros Urbanos Isolados Regionais

2.2.5

Centros Urbanos Isolados Locais

322

2.2.4

Centro Turístico

322

2.2.1

2.2.2 2.2.3

3

da Rede Urbana Regional

2.

2.2

320

321

Considerações Finais

322

Região Sudeste 1

2

Introdução

325

Caracterização da Rede Urbana Regional

325

Evolução do

2.2

Hierarquia e Morfologia do Sistema Urbano-regional

331

2.3

Caracterização das Funções Urbanas

332

Perfil

327

Região Metropol tana de São Paulo - Metrópole Mundial Região Metropolitana do Rio de Janeiro - Metrópole Mundial Região Metropol itana de Belo Horizonte - Metrópole Nacional

332

336

2.3.5

Região Metropol itana de Campinas - Metrópole Nacional Região Metropo itana da Grande Vitória - Metrópole Regional

2.3.6

Região Metropolitana da Baixada Santista - Metrópole Regional

338

2.3.7

Aglomerações Urbanas

339

2.3.8

Centros Urbanos

351

2.3.1

2.3.2 2.3.3 2.3.4

3

da Rede Urbana Regional

2.1

334 335

337

Considerações Finais

353

Região Sul 1

2

Introdução

2.1

2.2

3

_

Caracterização da Rede Urbana Regional Perfil

355 355

da Rede Urbana Regional

355

Morfologia e Funções da Rede Urbana Regional

358

2.2.1

Centros e Aglomerações Urbanas Metropolitanas

358

2.2.2

Centros e Aglomerações Urbanas Não-metropolitanas

362

Considerações Finais

374

Referências Bibliográficas da Série

377

Caracterização

e

Tendências da Rede Urbana do Brasil


I

I Configurarão Atual

e Tendências

da Rede Urbana

1

Lista

1

Brasil

de Tabelas

- Valores de Corte dos Indicadores da Classificação da Rede urbana (1998)

2 Região Sudeste -

Número de Municípios

e População Total, por Classe de

Tamanho

3 Região Sudeste - Distribuição dos Municípios e da População Total, por Classe

51

(1996)

de Tamanho (1996)

4 Brasil - Classificação Final da Rede Urbana - Aglomerações Urbanas (1998) 5 Brasil - Classificação Final

57 58 58

da Rede Urbana - Centro Urbanos que não Constituem Aglomerações

Urbanas (1998)

58

6 Brasil - Classificação Final da Rede Urbana - Centros Regionais (1998)

59

7 Brasil - Classificação Final da Rede Urbana - Centros Sub-regionais

(1998)

60

Rede Urbana - Centros Sub-regionais 2 (1998)

61

8 Brasil - Classificação Final da

1

9 Brasil - Aglomerações Urbanas - Núcleo e Periferia (1998) 10 Brasil, Regiões e Estados 11

Brasil

Rede Urbana

62 66

(1998)

- Rede Urbana - Formas Espaciais (1998)

67

12 Brasil - Aglomerações Urbanas Metropolitanas - Evolução por Década (1960/70/80/90)

84

13 Brasil - Aglomerações Urbanas Não-metropolitanas (1970/90)

84

14 Brasil - Sistemas urbano-regionais - Indicadores Básicos (1991-96)

89

15 Brasil - Sistemas urbano-regionais - Indicadores Sociais (1991)

90

16 Brasil - Porcentagem de Municípios por Tipo e por Sistema Urbano-regional

90

17 Brasil -

91

Porcentagem de População Urbana por Tipo e por Sistema Urbano-regional

18 Brasil - Aglomerações e Centros por Sistema 19 Centro-sul - Sistema

Urbano

Urbano de Belo Horizonte

(1996)

(1991-96)

92 95

20 Centro-sul - Sistema Urbano do Rio de Janeiro (1991-96)

95

21 Centro-sul - Sistema

96

Urbano de São Paulo

(1991-96)

22 Centro-sul - Sistema Urbano de Curitiba (1991-96)

96

23 Centro-sul - Sistema Urbano de Porto Alegre (1991-96)

97

24 Nordeste - Sistema Urbano de Salvador (1991-96)

97

25 Nordeste - Sistema Urbano de Recife (1991-96)

98

26 Nordeste - Sistema Urbano de Fortaleza (1991-96)

98

27 Nordeste - Sistema Urbano do Meio Norte (1991-96)

99

28 Centro-norte - Sistema Urbano do Norte (1991-96)

99

29 Centro-norte - Sistema Urbano de Cuiabá (1991-96)

100

30 Centro-norte - Sistema Urbano de Brasília /Goiânia (1991-96)

100

31 Estado de São Paulo e Regiões Administrativas Selecionadas - Decisões de Investimento da Indústria (1995-2000) 107

Caracterização

e

Tendências da Rede Urbana do Brasil


9

Lista

de Tabelas «i

I

L

Lista de Tabelas A.l

Brasil

do Apêndice

- Classificação e Indicadores da Rede Urbana/ Escala de Urbanização - População,

Taxa de Crescimento, Percentual na População Total do Brasil e Grau de Urbanização (1998)

A.2

Brasil

- Classificação e Indicadores da Rede Urbana/ Escala de Urbanização - índice de

Infra-estrutura

A.3

Brasil

Urbana (IIEU)

Consumo de Bens

Ocupacional/ Percentual na População

Brasil - Classificação e Indicadores

Internacionais -

A.5

e índice de

134

(ICB) (1998)

- Classificação e Indicadores da Rede Urbana/ Diversificação da Economia e do

Terciário - Estrutura

A.4

Idade Ativa (1998)

137

da Rede Urbana/ Centros Decisórios e Relações

Número de Agências

Brasil - Classificação e Indicadores

em

Bancárias e Total de Depósitos (1998)

140

da Rede Urbana/ Centros Decisórios e Relações

Internacionais - Total de Empresas, Vendas, Patrimônio Líquido e

Número de Empregados

das 500 Maiores Empresas Privadas (1998) A.6

131

Brasil - Classificação e Indicadores

Internacionais -

143

da Rede Urbana/ Centros Decisórios e Relações

Movimento dos Aeroportos

147

(1998)

- Aglomerações Urbanas (1996)

A.7

Brasil

A.8

Região Metropolitana de São Paulo - Composição da Aglomeração Urbana Metropolitana (1998)

152

A.9

Região Metropolitana do Rio de Janeiro - Composição da Aglomeração Urbana Metropolitana (1998)

154

151

A.10 Região Metropolitana de Salvador - Composição da Aglomeração Urbana Metropolitana (1998)

156

A.ll Região Metropolitana de Belo Horizonte - Composição da Aglomeração Urbana Metropolitana (1998)

157

A.12 Região Metropolitana de Fortaleza - Composição da Aglomeração Urbana Metropolitana (1998)

159

A.13 Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno - Composição da

Aglomeração Urbana Metropolitana

160

(1998)

A.14 Região Metropolitana de Curitiba - Composição da Aglomeração Urbana Metropolitana (1998)

162

A.15 Região Metropolitana de Recife - Composição da Aglomeração Urbana Metropolitana (1998)

164

A.16 Região Metropolitana de Porto Alegre - Composição da Aglomeração Urbana Metropolitana (1998)

166

A.17 Região Metropolitana de Belém - Composição da Aglomeração Urbana Metropolitana (1998)

168

A.18 Goiânia (GO) - Composição da Aglomeração Urbana Metropolitana (1998)

169

A.19 Campinas (SP) - Composição da Aglomeração Urbana Metropolitana (1998)

170

A.20 São Luís (MA) - Composição da Aglomeração Urbana Não-metropolitana (1998)

171

A.21 Maceió (AL) - Composição da Aglomeração Urbana Não-metropolitana (1998)

172

A.22 Região Metropolitana de Natal - Composição da Aglomeração Urbana Não-metropolitana (1998)

173

- Composição da Aglomeração Urbana Não-metropolitana (1998)

174

A.23 Teresina

(PI)

A.24 João Pessoa (PB) - Composição da Aglomeração Urbana Não-metropolitana (1998) A.25 São José dos

Campos

(SP)

175

- Composição da Aglomeração Urbana Não-metropolitana (1998)

A.26 Ribeirão Preto (SP) - Composição da Aglomeração Urbana Não-metropolitana (1998)

Caracterização

176

177

e

Tendências da Rede Urbana do Brasil

1


I I Configuração Atual e Tendências da

I

Rede Urbana

A.27 Cuiabá (MT) - Composição da Aglomeração Urbana Não-metropolitana (1998)

178

A.28 Aracaju (SE) - Composição da Aglomeração Urbana Não-metropolitana (1998)

179

A.29 Região Metropolitana de Londrina (PR) - Composição da Aglomeração Urbana Não-metropolitana (1998)

180

A.30 Região Metropolitana da Baixada Santista - Composição da Aglomeração Urbana Não-metropolitana

de Santos (1998)

181

A.31 Região Metropolitana de Florianópolis - Composição da Aglomeração Urbana Não-metropolitana (1998)

182

A.32 Região Metropolitana da Grande Vitória - Composição da Aglomeração Urbana Não-metropolitana (1998)

184

A.33 Sorocaba (SP) - Composição da Aglomeração Urbana Não-metropolitana (1998)

185

A.34 Região Metropolitana do Norte/ Nordeste Catarinense (SC) - Composição da Aglomeração

Urbana Não-metropolitana de

186

Joinville (1998)

A.35 São José do Rio Preto (SP) - Composição da Aglomeração Urbana Não-metropolitana (1998)

188

A.36 Caxias do Sul (RS) - Composição da Aglomeração Urbana Não-metropolitana (1998)

189

A.37 Pelotas/ Rio Grande (RS) - Composição da Aglomeração Urbana Não-metropolitana (1998)

190

A.38 Jundiaí (SP) - Composição da Aglomeração Urbana Não-metropolitana (1998)

191

A.39 Região Metropolitana de Maringá (PR) - Composição da Aglomeração Urbana Não-metropolitana (1998)

192

A.40 Ilhéus/ Itabuna (BA) - Composição da Aglomeração Urbana Não-metropolitana (1998)

193

A.41 Volta Redonda/ Barra

Mansa

(RJ)

- Composição da Aglomeração Urbana Não-metropolitana (1998)

194

A.42 Caruaru (PE) - Composição da Aglomeração Urbana Não-metropolitana (1998)

195

A.43 Região Metropolitana de Blumenau (SC) - Composição da Aglomeração Urbana Não-metropolitana (1998)

196

A.44 Limeira (SP) - Composição da Aglomeração Urbana Não-metropolitana (1998)

197

A.45 Cascavel (PR) - Composição da Aglomeração Urbana Não-metropolitana (1998)

198

A.46 Petrolina (PE)/ Juazeiro (BA) - Composição da Aglomeração Urbana Não-metropolitana (1998)

199

A.47 Juazeiro do Norte/ Crato (CE) - Composição da Aglomeração Urbana Não-metropolitana (1998)

200

A.48 Araraquara/ São Carlos (SP) - Composição da Aglomeração Urbana Não-metropolitana (1998)

201

A.49 Região Metropolitana do Vale do Aço (MG) - Composição da Aglomeração Urbana

Não-metropolitana de Ipatinga(1998)

202

A.50 Araçatuba (SP) - Composição da Aglomeração Urbana Não-metropolitana (1998)

203

A.51 Criciúma (SC) - Composição da Aglomeração Urbana Não-metropolitana (1998)

204

A.52

Itajaí

(SC) -

A.53 Cabo Frio

Composição da Aglomeração Urbana Não-metropolitana

(RJ) -

(1998)

Composição da Aglomeração Urbana Não-metropolitana

(1998)

205 206

A.54 Mogi-Guaçu/ Mogi-Mirim (SP) - Composição da Aglomeração Urbana Não-metropolitana (1998)

207

A.55 Guará tinguetá/ Aparecida (SP) - Composição da Aglomeração Urbana Não-metropolitana (1998)

208

A.56 Itabira (MG) -Composição da Aglomeração Urbana Não-metropolitana (1998)

209

A.57 Poder Discriminante - Primeira Cesta de Indicadores

217

A.58 Poder Discriminante - Segunda Cesta de Indicadores

217

A.59 Resultado da Análise Discriminante

218

A.60 Valores Médios, Mínimos e Máximos, para cada

um dos

13 Indicadores, por Categoria

219

A.61 Matriz de Correlação para o Conjunto da Rede, por Categoria

221

A.62 Correlação entre Tipologia Ocupacional, Regic e População Urbana

228

Caracterização

e

Tendências da Rede Urbana do Brasil


Lista

A.63 Brasil e Regiões - Etapa

Agrupamento

238 1

- Comparativo das Classes de Tamanho de Municípios, segundo a Análise de 238

(1991)

A.65 Brasil e Regiões - Etapa 2 - Comparativo das Classes de

Agrupamento

Igjl

- Comparativo das Classes de Tamanho de Municípios, segundo a Análise de

(1991)

A.64 Brasil e Regiões - Etapa

Agrupamento

1

de Tabelas do Apêndice

Tamanho de Municípios, segundo

a Análise

de 245

(1991)

A.66 Brasil e Macrorregiões - Etapa 2 - Comparativo das Classes de

Tamanho de Municípios,

segundo a Análise de Agrupamento - Distribuição da População

e Participação

do Número de

Municípios (1991)

245

A.67 Região Norte - População Total por Classe de Tamanho de Municípios (1970/80/91/96)

273

A.68 Região Norte - Taxas Médias Anuais de Crescimento da População Total, por Classe de Tamanho de

Municípios .(1970/80/91/96)

273

A.69 Região Norte - Grau de Urbanização, por Estado e Região (1970/80/91/96)

274

A.70 Região Sudeste - Distribuição dos Municípios por Classe de Tamanho Populacional, Região ou

Área Metropolitana (1980/91/96) A.71 Região Sudeste - Distribuição dos Municípios por Classe de

327

Tamanho

Populacional, Região ou

Área Metropolitana (1980/91/96)

328

A.72 Mesorregião do Vale do Paraíba Paulista - Distribuição dos Municípios por Classe de Tamanho Populacional (1996)

340

A. 73 Mesorregião de Ribeirão Preto - Distribuição dos Municípios por Classe de

Tamanho Populacional

A. 74 Mesorregião Macrometropolitana Paulista - Distribuição dos Municípios por Classe de

(1996)

341

Tamanho

Populacional (1996)

343

A.75 Mesorregião de São José do Rio Preto - Distribuição dos Municípios por Classe de Tamanho Populacional (1996)

344

A.76 Mesorregião de Araçatuba - Distribuição dos Municípios por Classe de Tamanho Populacional (1996)

345

A.77 Mesorregião de Bauru - Distribuição dos Municípios por Classe de Tamanho Populacional (1996)

346

A.78 Mesorregião de Piracicaba - Distribuição dos Municípios por Classe de Tamanho Populacional (1996)

347

A.79 Mesorregião de Araraquara - Distribuição dos Municípios por Classe de Tamanho Populacional (1996)

348

Caracterização

e

Tendências da Rede Urbana do Brasil

2


2

-'

I

I Configuração Atual e Tendências da Rede Urbana

I

Lista de

Quadros

e Figura

Quadros 1

Brasil

-

2 Brasil -

Resumo dos

Critérios

de Classificação da Rede Urbana

Resumo da Aplicação dos

3 Brasil - Listagem dos Centros

Critérios

50

de Classificação da Rede Urbana

Urbanos (1998)

50 71

4 Brasil - Ordenação dos Centros Urbanos (1996)

79

Figura

Estado de São Paulo e Regiões Administrativas Selecionadas - Decisões de Investimento da Indústria (1995-2000)

Lista de

Quadros do Apêndice

A.l

Síntese da Tipologia Ocupacional

A.2

Brasil e

A.3

Ordem dos Centro Urbanos (Aglomerações e sua

Caracterização

e

227

Regiões - Composição das Regiões Administrativas da Etapa

Complexidade Espacial

(1996)

Tendências da Rede Urbana do Brasil

108

1

da Análise de Agrupamento

239

e Não-aglomerações, Metropolitanas e Não-metropolitanas)

332


Lista

de

Figuras

do Apêndice jB

Lista

23

I

,..

.

de Figuras do Apêndice

A.l

Gráfico de Dispersão

214

A.2

Dendograma

232

A.3

Dendograma

233

A.4

Dendograma

234

Caracterização

e

Tendências da Rede Urbana do Brasil


u

Configuração Atual e Tendências da Rede Urbana

I

Lista de - Rede Urbana

Mapas

1

(1999)

..68

2 Brasil -

Rede Urbana 2

(1999)

..69

3 Brasil -

Aglomerações Urbanas Metropolitanas

1

Brasil

e

Não-metropolitanas (2000)

..70

4 Brasil - Municípios

com mais de

100 Mil Habitantes (1980)

..81

5 Brasil - Municípios

com mais de

100 Mil Habitantes (1991)

..82

6 Brasil - Municípios

com mais de

100 Mil Habitantes (1996)

..83

7 Brasil 8 Brasil

Rede Urbana

3 (1999)

- Sistema Urbano (1998)

9 Centro-sul - Sistema Urbano (1998) 10 Nordeste - Sistema 11

Urbano

(1998)

Centro-norte - Sistema Urbano (1998)

Caracterização

e

Tendências da Rede Urbana do Brasil

101

102 103 104

105


Lista

Lista de

de Mapas do Apêndice

Lv. :

Mapas do Apêndice

A.l

Região Metropolitana de São Paulo - Aglomeração Urbana Metropolitana (1998)

153

A.2

Região Metropolitana do Rio de Janeiro - Aglomeração Urbana Metropolitana (1998)

155

A.3

Região Metropolitana de Salvador - Aglomeração Urbana Metropolitana (1998)

156

A.4

Região Metropolitana de Belo Horizonte - Aglomeração Urbana Metropolitana (1998)

158

A. 5

Região Metropolitana de Fortaleza - Aglomeração Urbana Metropolitana (1998)

159

A.6

Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno - Aglomeração Urbana Metropolitana (1998)

161

A.7

Região Metropolitana de Curitiba - Aglomeração Urbana Metropolitana (1998)

163

A.8

Região Metropolitana de Recife - Aglomeração Urbana Metropolitana (1998)

165

A.9

Região Metropolitana de Porto Alegre - Aglomeração Urbana Metropolitana (1998)

167

A.10 Região Metropolitana de Belém -Aglomeração Urbana Metropolitana (1998)

168

A.ll Goiânia (GO) -Aglomeração Urbana Metropolitana (1998)

169

A. 12 Campinas (SP) -Aglomeração Urbana Metropolitana (1998)

170

A.13 São Luís (MA) -Aglomeração Urbana Não-metropolitana (1998)

171

A.14 Maceió (AL) -Aglomeração Urbana Não-metropolitana (1998)

172

A.15 Região Metropolitana de Natal - Aglomeração Urbana Não-metropolitana (1998)

173

- Aglomeração Urbana Não-metropolitana (1998)

174

A.16 Teresina

(PI)

A.17 João Pessoa (PB) -Aglomeração Urbana Não-metropolitana (1998) A.18 São José dos

Campos

(SP) -

Aglomeração Urbana Não-metropolitana

175

176

(1998)

A.19 Ribeirão Preto (SP) -Aglomeração Urbana Não-metropolitana (1998)

177

A.20 Cuiabá (MT) - Aglomeração Urbana Não-metropolitana (1998)

178

A.21 Aracaju (SE) - Aglomeração Urbana Não-metropolitana (1998)

179

A.22 Região Metropolitana de Londrina (PR) - Aglomeração Urbana Não-metropolitana (1998)

180

A.23 Região Metropolitana da Baixada Santista - Aglomeração Urbana Não-metropolitana de Santos (1998)

181

A.24 Região Metropolitana de Florianópolis - Aglomeração Urbana Não-metropolitana (1998)

183

A.25 Região Metropolitana da Grande Vitória - Aglomeração Urbana Não-metropolitana (1998)

184

A.26 Sorocaba (SP) - Aglomeração Urbana Não-metropolitana (1998)

185

A.27 Região Metropolitana do Norte/ Nordeste Catarinense (SC) - Aglomeração Urbana Não-metropolitana de Joinville (1998)

187

A.28 São José do Rio Preto (SP) - Aglomeração Urbana Não-metropolitana (1998)

188

A.29 Caxias do Sul (RS) - Aglomeração Urbana Não-metropolitana (1998)

189

A.30 Pelotas/ Rio Grande (RS) - Aglomeração Urbana Não-metropolitana (1998)

190

A.31 Jundiaí (SP) - Aglomeração Urbana Não-metropolitana (1998)

191

A.32 Região Metropolitana de Maringá (PR) - Aglomeração Urbana Não-metropolitana (1998)

192

Caracterização

e

Tendências da Rede Urbana do Brasil

2 5


26

I H Configuração

1

Atual c Tendências da Rede Urbana

A.33 Ilhéus/ Itabuna (BA) - Aglomeração Urbana Não-metropolitana (1998)

193

A.34 Volta Redonda/ Barra Mansa (RJ) - Aglomeração Urbana Não-metropolitana (1998)

194

A.35 Caruaru (PE) - Aglomeração Urbana Não-metropolitana (1998)

195

A.36 Região Metropolitana de Blumenau (SC) - Aglomeração Urbana Não-metropolitana (1998)

196

A.37 Limeira (SP) - Aglomeração Urbana Não-metropolitana (1998)

197

A.38 Cascavel (PR) -Aglomeração Urbana Não-metropolitana (1998)

198

A.39 Petrolina (PE)/ Juazeiro (BA) -Aglomeração Urbana Não-metropolitana (1998)

199

A.40 Juazeiro do Norte/ Crato (CE) -Aglomeração Urbana Não-metropolitana (1998)

200

A.41 Araraquara/ São Carlos (SP) -Aglomeração Urbana Não-metropolitana (1998)

201

A.42 Região Metropolitana do Vale do Aço (MG) - Aglomeração Urbana Não-metropolitana de Ipannga(1998)

202

A.43 Araçatuba (SP) - Aglomeração Urbana Não-metropolitana (1998)

203

A.44 Criciúma (SC) - Aglomeração Urbana Não-metropolitana (1998)

204

A.45

Itajaí

(SC)

A.46 Cabo Frio

-Aglomeração Urbana Não-metropolitana (RJ)

(1998)

-Aglomeração Urbana Não-metropolitana

(1998)

205

206

A.47 Mogi-Guaçu/ Mogi-Mirim (SP) - Aglomeração Urbana Não-metropolitana (1998)

207

A.48 Guará tinguetá/ Aparecida (SP) -Aglomeração Urbana Não-metropolitana (1998)

208

A.49 Itabira (MG) - Aglomeração Urbana Não-metropolitana (1998)

209

Caracterização

e

Tendências da Rede Urbana do Brasil


Lista

de

Siglas

g$

I

Lista de Siglas

Agrária - Cooperativa Agrária Mista Entre Rios Ltda.

AIR - Aglomeração(ões)

Industrial(is) Relevante(s)

AM - Área Metropolitana AUM - Aglomeração Urbana Metropolitana AUNM - Aglomeração Urbana Não-metropolitana AURNe - Aglomeração Urbana da Região Nordeste do Rio Grande do Sul Auva - Aglomeração Urbana do Vale do Aço Badep - Banco de Desenvolvimento do Paraná Batavo - Cooperativa Agropecuária Batavo Ltda.

BDMG - Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais BM&F - Bolsa de Futuros e Opções de Commodities BNDES

- Banco Nacional de Desenvolvimento Económico e Social

Bovespa - Bolsa de Valores de São Paulo

Caged - Coordenação Geral de

Estatísticas

do Trabalho

e Identificação Profissional

Camilas - Cooperativa Agropecuária Mista de Laranjeiras do Sul Ltda.

CAMP - Cooperativa Agrícola Mista de Prudentópolis Ltda. Capai - Cooperativa Agropecuária Arapoti Ltda.

Capeg - Cooperativa Agropecuária Guarany

Ltda.

Castrolanda - Sociedade Cooperativa Castrolanda Ltda. Cati - Centro Integrado de Assistência Técnica Integrada

CCLPL

- Cooperativa Central de Lacticínios do Paraná Ltda.

Cefet - Centro Federal de Educação Tecnológica

Centralpar - Cooperativa Central de Alimentos do Paraná Ltda.

Cesp - Companhia Energética do Estado de São Paulo Chesf - Companhia Hidrelétrica do São Francisco

CIA - Centro

CIAR

Industrial de

Aratu

- Cidade Industrial de Araucária

CIC - Cidade

Industrial

de Curitiba

CIS - Centro Industrial do Subaé

CLAC - Cooperativa

de Laticínios Curitiba Ltda.

CNDU - Conselho Nacional de Desenvolvimento Urbano Coabil - Cooperativa Agrícola Mista Bituruna Ltda.

Caracterização

e

Tendências da Rede Urbana do Brasil

27


28

I

I Configuração Atua!

e Tendências da

Rede Urbana

I Coagro - Cooperativa Agropecuária Capanema Ltda.

Coamo - Cooperativa

Agropecuária Mourãoense Ltda.

Cocamar - Cooperativa de

Cafeicultores e Agropecuaristas de Maringá Ltda.

Codesa - Companhia de Docas do

Espírito Santo

Codetec - Companhia de Desenvolvimento Tecnológico Cofavi - Companhia Ferro e Aço de Vitória Cofiex - Comissão de Financiamento Externo

Cohab - Companhia de Habitação Cohapar - Companhia de Habitação do Paraná

Comec - Coordenação da Região

Metropolitana de Curitiba

Coopavel - Cooperativa Agropecuária Cascavel Ltda. Cooperati - Cooperativa Agrícola

Irati

Ltda.

Copacol - Cooperativa Agrícola Consolata Ltda.

Copec - Complexo Petroquímico de Camaçari Coperalfa - Cooperativa Regional Alfa Ltda.

Copercampo - Cooperativa Regional Agropecuária de Campos Novos

Ltda.

Copercentral - Cooperativa Central Oeste Catarinense Ltda.

Cosipa - Companhia Siderúrgica Paulista Cotrefal - Cooperativa Agropecuária Três Fronteiras

Cotriguaçu - Cooperativa Central Regional Iguaçu Ltda.

CPqD

- Telebrás Centro de Pesquisa e Desenvolvimento

CPRM - Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais CSN

- Companhia Siderúrgica Nacional

CSR-1 - Centro Sub-regional

1

CSR-2 - Centro Sub-regional

2

CST - Companhia

Siderúrgica de Tubarão

CTI - Fundação Centro Tecnológico para

a Informática

CVRD - Companhia Vale do Rio Doce DAER - Departamento Autónomo de Estradas de Rodagem Degeo - Departamento de Geografia (IBGE) Dieese - Departamento Intersindical de

Dipam

Estatística e

Estudos Socioeconómicos

- Declaração de Informações de Participações Municipais (Secretaria da Fazenda do Estado de São

Paulo) Diter - Divisão de Estudos Territoriais (IBGE)

Eadi - Estações Aduaneiras do Interior Ecib - Estudo de Competitividade da Indústria Brasileira

Emater - Empresa

Brasileira

Embraer - Empresa

Embrapa - Empresa

de Extensão Rural

Brasileira

Brasileira

de Aeronáutica

de Pesquisa Agropecuária

Esalq - Escola Superior de Arquitetura Luiz de Queiroz

Caracterização

e

Tendências da Rede Urbana do Brasil


Lista

de Siglas»

I

I FEE - Fundação de Economia

e Estatística

do Rio Grande do Sul

Fepasa - Ferrovia Paulista S.A. Fiesc - Federação das Indústrias

do Estado de Santa Catarina

Finor - Fundo de Investimento do Nordeste

FJP - Fundação João Pinheiro

FPM - Fundo

de Participação dos Municípios

Fundopem - Fundo de Operação Empresa do Rio Grande do

FURB

Sul

- Universidade Regional de Blumenau

Geipot - Empresa Brasileira de Planejamento de Transportes Granfpolis - Associação dos Municípios da Região da Grande Florianópolis

GTDN - Grupo de Trabalho para o Desenvolvimento do Nordeste IAC -

Instituto

Agronómico de Campinas

IB - Instituto Biológico

IBGE - Fundação

ICMS

Instituto Brasileiro

de Geografia e

- Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços

Ideies - Instituto de Desenvolvimento

IDH

Estatística

- índice de Desenvolvimento

Económico

e Industrial

do

Espírito Santo

Humano

IE - Instituto de Economia (Unicamp) II

PND - II Plano Nacional de Desenvolvimento

Incra - Instituto Nacional de Colonização e

Reforma Agrária

Indi - Instituto de Desenvolvimento Industrial

do Estado de Minas Gerais

Inpe - Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais Ipardes - Instituto Paranaense de Desenvolvimento Económico e Social

Ipea - Instituto de Pesquisa Económica Aplicada

Ippuc -

Instituto

de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba

Ipuf - Instituto de Planejamento Urbano de Florianópolis

ISS - Imposto sobre Serviços

ITA Ital

Instituto Tecnológico

de Aeronáutica

- Instituto Tecnológico de Alimentos

Lactec - Laboratório Central de Pesquisa e Desenvolvimento Lactisul - Cooperativa de Produtores de Leite

LNLS

de

Irati

Ltda.

- Laboratório Nacional de Luz Sincroton

Mercosul - Mercado

Comum do Cone Sul

MICT - Ministério da

Indústria,

do Comércio

e

do Turismo

Mtb/Rais - Ministério do Trabalho/Relatório de Informações Sociais

Nedru - Núcleo de Desenvolvimento Regional Nesur - Núcleo de Economia

Social,

Urbana

e Regional

OCDE - Organização para Cooperação do Desenvolvimento PAM - Pesquisa Agrícola Municipal (IBGE) PCV - Pesquisa

Económico

de Condições de Vida (Fundação Seade)

Caracterização

e

Tendências da Rede Urbana do Brasil

29


30

H Configuração Atual

e Tendências da

Rede Urbana

I PEA -

PED

População Economicamente Ativa

- Pesquisa de Emprego e Desemprego (Dieese/Seade)

PIA - População em Idade Ativa PIB - Produto Interno Bruto

PIC - Programas Integrados de Colonização

PIM/PF - Pesquisa

Industrial

Mensal /Produção

Pimes - Programa de Pós-graduação

PIN - Plano de

Física (IBGE)

em Economia da

Universidade Federal de Pernambuco

Integração Nacional

PMU - Pesquisa Municipal Unificada

(Fundação Seade)

PND - Plano Nacional de Desenvolvimento PNUD - Programa das Nações Unidas para o

Desenvolvimento

Polocentro - Programa de Desenvolvimento dos Cerrados Poltec - Pólo Tecnológico de

PPM - Pesquisa

Campinas

Pecuária Municipal (IBGE)

Proálcool - Programa Nacional do Álcool

Prodec - Programa de Desenvolvimento de Empresas de Santa Catarina Profir -

Programa de Financiamento de Irrigação

Proterra - Programa de Redistribuição de Terras e Desenvolvimento Agroindustrial

RA - Região Administrativa Rais - Relação Anual de Informações Sociais (do Ministério do Trabalho)

Regic - Estudo Regiões de Influência das Cidades (IBGE)

RFFSA

- Rede Ferroviária Federal S.A.

RMBH - Região Metropolitana de Belo Horizonte RMBS

- Região Metropolitana da Baixada Santista

RMC - Região Metropolitana de Curitiba RMGV - Região Metropolitana da Grande Vitória RMPA - Região Metropolitana de Porto Alegre RMRJ - Região Metropolitana do Rio de Janeiro RMSP - Região Metropolitana de São Paulo

ROU - República Oriental do Uruguai SDE - Secretaria de

Desenvolvimento Económico e Integração ao Mercosul (SC)

Seade - Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados Sefa - Secretaria da Fazenda do Estado do Paraná

SEP -

Secretaria

de Economia e Planejamento do Estado de São Paulo

Seplan - Secretaria de Planejamento Sercomtel - Serviços de Comunicações Telefónicas de Londrina

SF/RS -

Secretaria

da Fazenda do Estado do Rio Grande do Sul

SF/SC -

Secretaria

da Fazenda do Estado de Santa Catarina

Sine - Serviço Nacional de Emprego

Sudam

- Superintendência do Desenvolvimento da Amazónia

Caracterização

e

Tendências da Rede Urbana do Brasil


Lista

de

Siglas :"

I

| Sudeco - Superintendência do Desenvolvimento da Região Centro-oeste

Sudene - Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste Ufla - Universidade Federal de Lavras

UFU - Universidade

Federal de Uberlândia

Unesp - Universidade Estadual

Paulista

Unicamp - Universidade Estadual de Campinas Unijuí - Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul

Unimar - Universidade de Marília

Unimep - Universidade Metodista de

Piracicaba

Unital - Universidade de Taubaté

UPF

- Universidade Passo Fundo

URE - Universidade Regional VA - Valor Adicionado VAF - Valor Adicionado

Integrada

Fiscal

VTE - Vetor Tecno-ecológico VTI -

Valor de Transformação Industrial

Witmarsum - Cooperativa Agropecuária Witmarsum

Ltda.

Caracterização

e

Tendências da Rede Urbana do Brasil

31



APITULO

I

Transformações Recentes da Rede

Urbana do

Brasil

as alternativas

de localização da atividade económica têm

importante papel indutor, entendendo-se a urbanização,

contudo, não

1 Introdução

como

resultado, mas, antes,

como

parte

constitutiva dessas determinações.

Portanto, a análise

do desenvolvimento económi-

co centia-se nos desdobramentos espaciais do desenvolvi-

mento

O Brasil, sa,

estudo das transformações da rede urbana do

nas décadas de 80 e 90, objeto central desta pesqui-

abrangeu três vertentes principais. A primeira delas leva

em conta os processos económicos gerais que estão na base da estruturação Brasil.

nais e seus cias

uma

terceira refere-se à manifestação

de processos

característi-

cos da hierarquia da rede urbana, ligando-se às distintas

que

a

compõem

ções seja para o país

como

e enfocando essas manifesta-

um todo, seja para cada uma de

fios

de

em

cada

uma

das grandes regiões geo-

as alterações significativas na estrutura

económica des-

mudanças relevantes na base produtiva, com

impactos relativos às transformações na rede urbana.

Nos estudos desenvolvidos centes das economias regionais,

sobre as tendências

re-

que compõem a pesquisa,

o objetivo era compreender as características da urbanização e da conformação dos sistemas regionais de cidades. E, apesar das limitações dos dados disponíveis, enfocaram-se

especificamente aspectos relacionados às tendências locacionais

da atividade produtiva, aos fenómenos da con-

centração e desconcentração da atividade económica, à di-

suas distintas regiões. Ressalta-se,

de áreas urbanas dinâmicas ou estagna-

das, existentes

sas áreas e

desdobramentos na configuração e nas tendên-

das grandes regiões geográficas do país. E, finalmente, a

categorias

enfoca os processos económicos regio-

de transformações da rede de cidades de cada

abrangendo especialmente:

gráficas brasileiras; e

do desenvolvimento da rede urbana do

e

A segunda

recente,

a identificação

início,

que

um dos principais

desa-

metodológicos enfrentados no desenvolvimento do

versificação

do

setor

de serviços e a mudanças ocupacionais

relacionadas a essa diversificação (em especial para as aglo-

trabalho dizia respeito à apreensão da articulação entre os

merações urbanas e para os principais centros urbanos

fenómenos do desenvolvimento económico e da urbani-

grantes da rede urbana brasileira), às transformações nas

sem incorrer em determinismos que levassem à dedução das tendências de transformação do sistema urbano diretamente dos padrões de distribuição da atividade económica no espaço. Ou seja, tratava-se de superar os li-

bana e o tamanho dos centros urbanos, e, finalmente, a aspectos ligados à expansão da infra-estrutura urbana, quando a mesma conformou-se como um vetor de expansão e/

zação,

mites do economicismo, realizando

um esforço de apreen-

são da natureza das determinações que a dinâmica econó-

estruturas ocupacionais,

inte-

segundo a hierarquia da rede

ur-

ou de remodelação do sistema de cidades, ou em fator de indução da ocupação de novas áreas, ou mesmo enquanto

mica coloca para a expansão e diferenciação da rede urbana

elemento de reestruturação nos tipos de relações interurba-

do

nas de regiões determinadas.

Brasil.

Trabalhou-se com esses fatores

Assim, a investigação realizada concebe a urbanização e o sistema urbano cesso de

mudança

como

territorial

do

sínteses país,

de

um longo pro-

no qual

a

dinâmica e

como mediação para

o entendimento da articulação entre as tendências recentes

de desenvolvimento das economias regionais, as

Caracterização

e

ca-

Tendências da Rede Urbana do Brasil


34

Configuração Atual e Tendências da Rede Urbana

I racterísticas

da urbanização e a configuração do sistema

urbano, procurando-se verificar

em que medida

gratórios,

baseada

da, idade etc;

as trans-

gratórios,

gratórios; baixo

de natureza

distinta daqueles

se faziam presentes

que tradicionalmente

e social inter e intra-regional,

com o surgimento de áreas e

pólos dinâmicos, as chamadas

ilhas

de produtividade, inde-

pendentemente do desempenho agregado da economia

do grau de articulação das áreas dinâmicas com economia do resto do país.

regional e

Essa hipótese central desdobrou-se

em quatro ques-

tões específicas, consideradas pelo estudo: •

a

tos

parte,

ati-

de elemen-

de desempenho económico derivados do comér-

cio exterior (exportação e,

em

nos anos

90,

com o surgimento de novas formas de

margi-

Além disso, as análises feitas aqui buscam identifimudanças ocorridas na rede urbana do país, sobretu-

do nas redes urbanas

regionais, nas décadas

de 80 e

90, in-

corporando dados e informações que derivam dos estudos de hierarquia urbana - atualizados pela Fundação Instituto Brasileiro

de Geografia e

Estatística

Regiões de influência das cidades -

(IBGE) pela pesquisa

bem como elementos relati-

vos aos estudos de Tipologia dos municípios

brasileiros

composição das Aglomerações urbanas para pesquisas

As

análises valeram-se,

também, do estudo

espacial dos sistemas urbano-regionais

no

A

e de

estatísti-

Dinâmica

elaborado es-

Brasil,

pecialmente para a pesquisa. Foram utilizados seus resulta-

dos

em

termos de forma, hierarquia e composição

1 .

Por fim, convém ressaltar mais dois aspectos: o

principalmente

pri-

meiro diz respeito à periodização do projeto de pesquisa;

atividade produtiva;

e o segundo, às questões relativas à hierarquia do sistema

a necessidade

de adoção de novos

critérios e

de modos

de cidades.

de apreensão dos fenómenos de homogenei-

dade, hierarquia e polarização.

Na

realidade, os pro-

cessos económicos recentes fizeram

com que

se

Neste estudo, o objetivo central

uma

espaços que, por sua vez, contribuíram para redesenhar

estruturais

e/ou

a consolidação

rias regiões

do

país.

de aglomerações urbanas nas vá-

Assim, o exame da rede urbana bra-

sileira foi feito a partir

da incorporação de

critérios

que

pudessem dar conta dessa complexidade; o surgimento de novas espacialidades da economia brasileira, as quais exigem a adoção de categorias analíticas distintas

lises

do

das tradicionalmente conferidas às aná-

território brasileiro, incluindo conceitos

aglomerações de fronteira

como:

como já menmudança da

rede urbana brasileira nas décadas de 80 e 90. Contudo,

havia

do país. Houve um aumento da heterogeneidade económica e social intra-regional, e o sistema de cidades modificou-se com o surgimento

era,

cionado, analisar processos estruturais de

estruturassem, nas distintas regiões brasileiras, novos

a configuração territorial

dinamismo dos mercados urbanos de

importação), ou resultado de novos condicionantes da

distintos

car as

cas.

emergência de novos padrões de localização da

vidade produtiva, decorrentes,

de escolaridade, ren-

nalidade urbana.

Os estudos pautaram-se pela hipótese de que o desempenho económico regional do período recente caracterizou-se por um aumento da heterogeneidade económica

a

trabalho,

no passado.

requisitos

com migração de retorno e vários estágios mi-

formações ocorridas resultaram na conformação de espacialidades novas e na emergência de impactos territoriais

em

maior circularidade dos movimentos mi-

grande dificuldade: como avaliar tendências

num quadro de instabilidade crónica da economia nesse período. Na realidade, a despeito das orientações gerais adotadas como ponto de partida da pesquisa, os estudos lidaram com realidades extremamente cambiantes e, por isso mesmo, tiveram de incorporar essas transformações

adotou-se

to,

uma

em

seus quadros de análise. Para tan-

periodização que levou

em

conta as

do conjunto do período 1980-90, mas que também procurou incorporar as diversas conjunturas

características

macroeconómicas, considerando recortes temporais que distinguem os períodos económicos que caracterizam os

anos 80 e 90 (recuperação

em

virtude das exportações e

micas internas; pólos dinâmicos; áreas estagnadas; no-

do Plano Cruzado; inflação crónica e tentativas de estabilização da economia; recessão e Plano Collor; Plano

vos espaços rurais; novas centralidades; cidades glo-

Real).

bais etc;

rados recortes temporais que, a partir dessa periodização

nos padrões de mobilidade espacial da população, ou no padrão migratório do país, com o

geral,

territorial; fronteiras

econó-

a radical alteração

aparecimento de fenómenos intra-regional e

em

tais

redução dos fluxos

do Sudeste; maior seletividade nos fluxos mi-

respeito, ver Capítulo

Caracterização

e

III

deste volume.

Tendências da Rede Urbana do Brasil

contemplam especificidades das dinâmicas econó-

micas e urbanas regionais.

No que

como: maior migração

distância;

direção às fronteiras económicas e às áreas metro-

politanas

A

de curta

Ademais, nesses estudos, também foram incorpo-

diz respeito à hierarquia

do sistema

urba-

no, os estudos tratam das transformações da rede urbana

do

Brasil e

lise

das redes regionais de cidades

do tamanho

com base na aná-

e das funções dos centros urbanos.


Transformações Recentes da Rede Urbana

35

para algumas regiões do país, a exemplo dos investi-

tes

em

mentos

2 Transformações Espaciais da Economia

do Bn

papel e celulose, extrativa mineral ou siderurque os maiores beneficiários foram os estados do Espírito Santo, Pará e Maranhão. gia,

em

O aumento das exportações no pós-80 foi um fenómeno

Com base

nessas orientações metodológicas, pres-

cas.

generalizado para as distintas atividades económi-

Quase todas

as regiões

do país apresentaram

cresci-

supôs-se que as tendências da urbanização brasileira e o

mento absoluto, com pequena queda

relativa da

próprio desenho do sistema urbano do país incorporam

participação de São Paulo, sobretudo pelo

aumento das

as transformações espaciais

exportações originárias do Centro-oeste (produtos básicos),

da economia. Para elucidar

algumas das articulações entre esses processos, nesta ção faz-se

se-

uma síntese das transformações ocorridas na di-

mensão espacial do desenvolvimento brasileiro, explorando suas relações com a urbanização e a dinâmica demográfica do período recente, qualificando, dessa forma, os determinantes do processo de urbanização e do sistema urbano

do Maranhão (semimanufaturados), da Bahia (petroquímica), da região Norte (básicos e semimanufaturados) e de Minas Gerais (produtos básicos, semimanufaturados e

Pontuam-se, assim, algumas características do

ar-

de 1985, os coeficientes de ex-

portação de diversas regiões brasileiras foram bastante distintos e,

em

geral, declinantes.

Minas Gerais,

brasileiro.

A partir

manufaturados).

rio,

Os estados da

Espírito Santo, Pará e

região Sul,

Maranhão, ao contrá-

apresentaram crescimento das exportações acima da

O

ranjo espacial da indústria e da agropecuária, nas décadas

média

que são essas as atividades que, em grande parte, determinam as distintas trajetórias económicas e

vezes situados próximos às fontes de recursos naturais,

de 80 e

90, já

urbanas regionais recentes,

bem como

as alterações nas

formas de articulação comercial das regiões entre o exterior. Finaliza-se a seção

com um

si

e

com

balanço dos impac-

brasileira.

conviveu

com

esforço exportador, de setores muitas

o aprofundamento da tendência de novas

atividades industriais localizarem-se fora das áreas metropolitanas, fugindo das

outros fatores.

tre

deseconomias de aglomeração, den-

Com

efeito,

abriram-se alternativas

mesmo no

lo-

tos e consequências dessas alterações para a urbanização e

calizadas de dinamismo,

do país 2 O argumento central desenvolvido é o de que, na década de 80, no contexto da crise económica e da paralisia do investimento industrial, o maior grau de abertura da economia brasileira estimulou uma forma distinta de

Muitos desses empreendimentos situaram-se no próprio

a rede urbana

.

interior

de

contexto da

de São Paulo e outros foram direcionados

crise.

a regiões

fronteiras.

rebatimentos

Os impactos da trajetória económica da década de como se sabe, extremamente negativos, sobretudo nas metrópoles mais industrializadas do país, como São

importantes sobre a urbanização e o sistema de cidades.

Paulo, onde foi baixo o crescimento dos níveis de empre-

Longe de um crescimento económico articulado, centrado na integração do mercado nacional, e comandado a partir

go formal na indústria de transformação. Contudo, esses efeitos não foram menos dramáticos nas áreas metropoli-

articulação das economias regionais,

com

80 foram,

de São Paulo, onde se concentra a maior parte da indús-

tanas que já apresentavam problemas económicos cróni-

também o maior mercado intra-industrial, tal como ocorrera nos anos 70, houve nos anos 80 um relativo descolamento das economias regionais 3 com o surgimen-

ou Rio de Janeiro 4 Porém, o melhor desempenho da agricultura e dos grandes complexos minerais - ou de produtos como papel e celulose - resultou no crescimento das áreas de fronteira,

tria e

,

to

de

ilhas de produtividade,

muitas voltadas para o comér-

cos,

como

Recife

.

cio exterior, o

que estimulou maior heterogeneidade interna da estrutura produtiva nacional, aprofundando as

ainda que incorporando menos terras que na década de

desigualdades inter e intra-regionais do país.

naturais para exportação e daquelas áreas,

O desempenho do comércio exterior ajuda a entender melhor o movimento das economias regionais. O es-

de São Paulo, que ampliaram as exportações de manufa-

70,

das regiões voltadas para o processamento de recursos

como o interior

turados.

forço exportador da década de 80 possibilitou alternativas

Diante dessas transformações, o quadro regional do

localizadas de

dinamismo económico, as quais, apesar de incapazes de ancorar um novo padrão de crescimento para

início

o conjunto da economia, foram extremamente importan-

urbanização na fronteira, a agricultura irrigada e os empre-

da década de 90 é muito distinto daquele herdado

dos anos

70,

uma vez que o crescimento da agroindústria, a

2

Análise detalhada das principais tendências do desenvolvimento regional brasileiro e suas implicações para a estruturação do sistema

3

A versão

4

Acerca desses contrastes, ver Pacheco (1992).

urbano do país encontram-se

em

Ipea (1997).

detalhada da argumentação aqui exposta encontra-se

em Pacheco

(1991).

Caracterização

e

Tendências da Rede Urbana do Brasil


36

Configuração Atual e Tendências da Rede Urba

I endimentos voltados para a exploração de recursos natucriaram alternativas de dinamismo à crise das metró-

próprio estado de São Paulo,

poles industrializadas. Muitas cidades de pequeno ou

o crescimento dos pequenos municípios.

rais

dio porte apresentaram melhor

médesempenho nesse período.

Esses fatos parecem ter implicado intensificação da

migração de curta distância, ou de caráter intra-regional, e redução da migração em direção às metrópoles do Sudeste,

sobretudo São Paulo.

O próprio desempenho das atividades agrícolas no período 1980-90 pode

ter contribuído para maior retenção da população nas pequenas cidades. Isso é especialmente válido para o Sudeste, onde, ao lado do menor crescimen-

to

das aglomerações urbanas metropolitanas, e

em

parti-

regiões, localizadas

No que nho

em

áreas de fronteira agrícola,

também não

foi

ou no

desprezível

diz respeito especificamente ao desempe-

regional da indústria, vale

chamar a atenção para aspectos espaciais que auxiliam na compreensão de novas dimensões da urbanização das grandes regiões geográficas, bem como para os que ajudam no entendimento da conformação atual dos seus sistemas de cidades, aspecto

que será enfocado mais adiante.

O desempenho regional da indústria de transformação mostra que a desconcentração industrial a partir do Sudeste teve dois sentidos principais: de um lado, as

um crescimento da

regiões Norte e Centro-oeste, e os estados da Bahia, Paraná

população dos pequenos municípios bem superior ao esperado. E ainda que essa tendência não possa ser generalizada para o país, em virtude do ritmo elevado do in-

e Minas Gerais; de outro lado, o interior do estado de São Paulo. contrapartida da maior participação dessas re-

cular de suas cidades centrais, ocorreu

cremento populacional das aglomerações urbanas metropolitanas e das capitais estaduais do Nordeste, à exceção

de

Recife,

assim

mesmo

é válido concluir que se reforçou,

ainda mais, a natureza relativamente desconcentrada do sistema urbano brasileiro.

De acordo com

em

a pesquisa, estruturou-se

razão de suas origens históricas,

cidades,

em comparação com

uma

no

país,

especialmente válido para a indústria de bens intermediáincluindo-se uma série de segmentos voltados para a base de recursos naturais, que atualmente respondem por grande parte das exportações de

ter sido

crescentemente

influenciado pelas tendências de desconcentração da

ati-

país.

clareza essa questão.

demonstrou, perde importância

rios,

herdada do

II

PND,

do país. Esse é o caso do ramo de papel e que avançou muito no Espírito Santo e, também, no Paraná, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Bahia; da indústria de plásticos, com crescimento expressivo da participação do Sul do país, Nordeste e Minas Gerais; do ramo de couros, em que se destacam o Rio Grande do Sul e o várias regiões

Ainda que os determinantes não possam ser imputados apenas à desconcentração económica recente, os novos rumos da Região Metropolitana de São Paulo sin-

com

também, que os investimentos do final 70, com significativo componente de desconcentração, repercutiram sobre as bases regionais da indústria brasileira a partir do início dos anos 80. Esse fato é Registra-se,

da década de

outras experiências latino-

.

tetizam

giões no total da indústria nacional foi a queda ocorrida na participação da Região Metropolitana de São Paulo e na do estado do Rio de Janeiro.

rede dispersa de

americanas 5 Esse processo parece

vidade económica do

A

A metrópole,

em

como

termos industriais

se e,

paulatinamente, desacelera-se seu crescimento demográfico. Trajetória semelhante verifica-se também nas Regi-

celulose,

Nordeste; da transformação mineral, que cresceu

em prati-

ões Metropolitanas de Porto Alegre e de Belo Horizonte,

camente todas as regiões brasileiras, inclusive no Centrooeste e no Norte; da química, em que o estado da Bahia

embora nesta em menor grau, além do baixo crescimento do Rio de Janeiro, do Recife e da Baixada Santista. Mes-

pelo Paraná e por Minas Gerais; e da metalurgia,

mo

na Região Metropolitana de Salvador parece ocorrer rápida inflexão do crescimento demográfico no período

lidera,

Ressalta, ainda,

Com efeito, a redução da migração rumo às metródo Sudeste conferiu maior importância ao conjunto da rede urbana brasileira, considerando o próprio interior do estado de São Paulo, as capitais regionais, em especial poles

do Norte, Nordeste

e Centro-oeste, as cidades

as aglomerações urbanas não-metropolitanas.

médias e

Em algumas

brasileira,

sendo seguido

em que o programa siderúrgico fez ampliar a participação dos estados de Minas Gerais, Espírito Santo e Bahia.

1991-96.

as

no conjunto da produção

que a tendência de novas

ativida-

des industriais localizarem-se fora das áreas metropolitanas guarda forte sintonia com o perfil setorial do investi-

mento ocorrido na década de 80: investimento de pequena monta e alocado, na maioria das vezes, em setores intensivos

em

recursos naturais 6 Por outro lado, é preciso notar .

que a tendência à desconcentração evidencia-se tanto

em

5

Sobre esse aspecto, consultar Tolosa (1973) e Faria (1976).

6

Dados censitários da indústria de transformação das metrópoles nacionais e respectivas unidades da Federação revelam que, com exceçao de Curitiba e Belém (cuja "metrópole" reúne apenas dois municípios), em todas as demais (São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Recife, Fortaleza, Salvador e Porto Alegre) a evolução do VTI e do pessoal ocupado, entre 1980 e 1985, foi sempre mais favorável ao interior dos estados que à respectiva metrópole.

Caracterização

e

Tendências da Rede Urbana do Brasil


Transformações Recentes da Rede Urbana

certas especializações regionais,

nadas, quanto

numa

bens de consumo

como

as acima discrimi-

dispersão acentuada da indústria de

do

37

Br<

ção espacial da atividade económica, inúmeras consequências relevantes,

em especial no caso de empresas que

De todo modo, continuam concentrados em São

também contam com unidades fabris fora da metrópole. De maneira geral, a tendência é manter na Região Metro-

Paulo os segmentos mais dinâmicos da indústria, que se

politana de São Paulo exclusivamente as linhas de maior

encadeiam com toda estrutura industrial do estado e com a maior parte das indústrias regionais. Além disso, há tam-

conteúdo tecnológico, ou que, por diversas razões, demandem mão-de-obra de maior qualificação. Além dis-

bém outra manifestação do fenómeno de desconcentração, de dimensão igual ou até mesmo mais importante do que

de reduzir custos e redefinir atividades, componentes que integram os processos de reestruturação da grande empresa, vem igualmente induzindo a

leve.

a descrita acima, configurada pelo rearranjo espacial da indústria interno ao estado de São Paulo 7

.

De

fato,

simul-

taneamente à redução do peso da indústria do Rio de neiro e de São Paulo

em

Ja-

favor da indústria do restante do

no espaço paulista ocorreu acentuado processo de desconcentração da indústria metropolitana, com a queda

país,

da participação da Grande São Paulo no VTI estadual. resultado foi o

aumento da participação do

interior

O

no VTI

so, a tentativa

relocação dos próprios centros admmistrativos

ou das

ati-

vidades de pesquisa e controle de qualidade, as quais ten-

dem

deslocadas do município de São Paulo para o

a ser

entorno metropolitano 9

.

A medida que os programas de investimento patrocinados pelo Estado

maturam

e

não são substituídos por

políticas ativas e a privatização e a crise fiscal

reduzem o

nacional, entre 1970 e 1985, transformando esse espaço eco-

grau de intervenção pública, a desconcentração industrial

nómico no segundo maior aglomerado industrial do país, atrás apenas da Grande São Paulo. Esse processo, conhecido como interiorização da indústria paulista, ocorreu princi-

perde fôlego e abrangência. Isso é particularmente visível

palmente nas regiões de Campinas, São José dos Campos,

va,

.Ribeirão Preto, Sorocaba e Santos,

com desdobramentos

importantes no processo de urbanização e de conformação da rede de cidades. Registra-se,

no caso da economia nordestina, que passa a

menos

ser

cada vez

beneficiada pela desconcentração económica

que tem

efeitos

seleti-

maiores no Sul, no próprio Sudeste (Mi-

nas Gerais e Espírito Santo) e no Centro-oéste.

Nos anos 90, há um impacto locacional nada desque tem origem na maneira como as empresas empreendem seus programas de ajuste no plano microeprezível,

também,

a importância

de outro com-

nem sempre

ponente do processo de desconcentração recente: o impacto

conômico, cujos efeitos

diferenciado da crise sobre as estruturas económicas regi-

estatísticas

da produção corrente.

acentuando aspectos problemáticos exatamente nas

salientar o

exemplo da automobilística, com tendência a

onais,

áreas de maior densidade industrial.

De

fato,

nas regiões

mais industrializadas, a produção corrente tendeu a

em

termos relativos, mais rapidamente,

em

cair,

razão da de-

Em

são captados pelas especial, é preciso

reforçar a relação entre fornecedores e montadora,

como o

rearranjo

do mix de produto

e linhas

bem

de produção

nos segmentos multiplantas.

pendência da demanda intra-industrial. As chamadas pe-

Por fim, é necessário

ter

em vista

que os novos pa-

por sua vez, sobretudo aquelas assentadas sobre a

drões locacionais tendem a ser setorialmente distintos e

agroindústria e a indústria de bens intermediários, situa-

não uniformes para o conjunto da indústria. Não se identifica uma tendência geral de reaglomeração, nem de des-

riferias,

ram-se

em melhor posição

ou porque a produção primária detinha expressivo peso no produto total, ou porrelativa,

que a indústria de bens intermediários, cuja implantação se deu no final da década de 70, conseguiu, por isso mes-

mo, ampliar

as exportações regionais 8

concentração. Por outro lado, não se deve deixar de levar

em

conta certa tendência para a localização, no Nordeste

brasileiro,

de parte da indústria intensiva

especialmente calçados,

.

Esse efeito diferenciado da crise nas áreas mais in-

de São Paulo, provavelmente, sem

trar-se a partir

tura comercial, já nos anos 90 nessas regiões,

extrapolar, contudo, o Sul e o Sudeste.

São Paulo, levando a

uma

A evolução da agricultura também contribuiu para

redução relativa da participa-

ção do estado no produto industrial do país.

o quadro de desconcentração da economia, quer por apre-

Assim, pode-se concluir que o ajuste que vem ocor-

rendo na Grande São Paulo

traz,

em

termos de localiza-

sentar taxas de crescimento superiores à tria,

quer pelo seu menor crescimento

7

Sobre a interiorização do desenvolvimento

8

Esse aspecto é salientado por Cano (1995), referindo-se ao período 1980-92.

9

A

justificativa

em

industrial

média da indús-

em

São Paulo.

De

de São Paulo, ver Negri (1996).

instalar no ABC seus centros de pesquisas, desenvolvimento ou controle de qualidade é, à qualificação da mão-de-obra. Ao mesmo tempo, várias empresas nacionais do segmento de autopeças justifide sair do ABC pela questão sindical. Sobre isso, ver Exame (1992, pp. 34-38).

dada por várias empresas para

geral, relacionada

cam seu

intuito

Caracterização

^1

Os segmentos

mais complexos da metalomecânica tendem a desconcen-

dustrializadas foi reforçado pelo maior impacto da aber-

notadamente

em mão-de-obra,

têxtil e vestuário.

e

Tendências da Rede Urbana do Brasil


38

Configuração Atual e Tendências da Rede Urbana

I em que pese a retração do crédito subsidiado, no con-

fato,

texto

da

crise fiscal

da década, a agricultura cresceu a

ta-

xas mais elevadas que a média do PIB, atenuando os efeitos

da

crise industrial.

programa do

álcool,

mas

resultado, sobretudo, da

foi

mento da participação dos produtos nacionais

am-

em

vários

O aumento da área cultivada das principais lavouno Centro-oeste, nos cerrados nordesti-

nos da Bahia especialmente, do Maranhão e do Piauí e na região Norte, sobretudo Rondônia.

em

São Paulo

foi

A

expansão da área

devida quase exclusivamente

ao Proálcool e ao cultivo da laranja.

uma

anterior

haviam

maior intensidade do trabalho, elevada migração ru-

ral-urbana e avanço da fronteira agrícola.

da propriedade, com

uma

uma

Os dados de 1985,

aparente desconcentração

incorporação reduzida de no-

vas áreas, sobretudo de lavouras.

Sem

dúvida, entre o pri-

meiro quinquénio da década de 80 e os períodos anteriores,

ocorreram mudanças significativas. De

ressaltar a

Bahia.

à pecuária,

o Censo revela que, embora

tenha continuado a substituição de pastagens naturais por

plantadas 12 o aumento do rebanho de bovinos ,

velmente menor.

Em

início,

cabe

redução do dinamismo agrícola, retratada, por

mente, na região Norte.

ficam por conta do Centro-oeste e da região Norte.

Na

região Nordeste, as alterações mais significativas decor-

rem do aumento de pastagens plantadas na Bahia Maranhão.

e

Nos cinco anos iniciais da década de 80, foram ocupados

no

(3,1 e,

milhões), Bahia (3,5 milhões),

secundariamente,

em Rondônia

lhão). Torna-se evidente

cunscrita principalmente a

Mato Grosso, ao que

da área de lavouras reforça a

De

tese

de

1970 a 1980, a área

Mato Grosso

um

(3,4

milhões)

(870 mil) e Paraná (1,1 mi-

que a expansão da

fronteira está cir-

trecho da região Norte e ao

soma o cerrado baiano. Uma leitura apressada do Censo Agropecuário de 1985 poderia indicar uma ruptura no processo e tendências anteriores. No entanto, num exame mais detalhado dos resultados do primeiro quinquénio da década de 80, se

um

resultante de parcelamento dos

.

11,4

milhões de hectares, localizados, fundamentalmente, no Pará

verifica-se a existência

agricultura.

secundaria-

áreas de pastagens: os acréscimos significativos de área

ritmo de mecanização, menor aumento dos rebanhos 10

menor dinamismo da

e,

O mesmo ocorre na evolução das

exemplo, na menor variação das áreas de lavouras, menor

A evolução

foi sensi-

termos regionais, o efetivo de bovi-

A evolução da área global dos estabelecimentos serve

dinâmica de modernização do campo,

por sua vez, apontam para

com reduções

e Nordeste, ex-

para indicar, regionalmente, o avanço da fronteira agrícola.

com concentração fundiária, incorporação de progresso técnico,

Quanto

no Norte

de 1985,

censitário

Os censos agropecuários da década

evidenciado

no estado da

ceto

tratores

da situação agrária do

De acordo com o levantamento alterou-se a tendência de evolução país.

número de

nos esteve concentrado no Centro-oeste

mercados internacionais.

cultivada

absolutas no

Esse comportamento decorreu do

pliação das lavouras de exportação, favorecidas pelo au-

ras concentrou-se

centrou-se no Sul, Sudeste e Centro-oeste,

13

de

processo de minifundização,

pequenos estabelecimen-

sem diminuição da desigualdade,

marcado pelo agravamento das condições de pobreza. O que está em tos

,

um

e

cultivada foi acrescida de 15 milhões de hectares, enquan-

curso nesses anos

no primeiro quinquénio da década de 80 o aumento foi de apenas 3,2 milhões de hectares, sendo 1,5 milhão de hectares no Sudeste e 1,3 milhão no Centro-oeste. Dentre

ração da situação dos pequenos estabelecimentos, mais do

to

os estados nordestinos, destaca-se apenas a Bahia, onde as áreas de lavoura

mil hectares 11

aumentam no período em

cerca de 800

de tratores incorporados caiu pela metade entre o último quinquénio da década de 70 e o primeiro da década de

80.

Em termos regionais, a incorporação de novos tratores con-

Sobre a mudança de orientação na Salles Filho (1992,

11

As

estatísticas

do Século 12

13

uma

na verdade,

processo de deterio-

aparente desconcentração da propriedade rural.

Embora presente em outras regiões, esse fenómeno centiase no Nordeste. A aparente desaceleração do crescimento da agropecuária no primeiro quinquénio dos anos 80 não corres-

.

Os indicadores de mecanização são coerentes com o desempenho menos dinâmico da agricultura. O número

10

que

é,

v.

política agrícola e

ponde a uma efetiva ruptura do padrão de modernização do setor. A principal mudança estrutural ocorrida nesse período foi a passagem de um padrão extensivo de crescimento para um padrão mais intensivo, com relevantes ganhos de produtividade.

a alteração dos volumes de créditos agrícolas subsidiados, consultar Fonseca e

2, p. 47).

mencionadas têm por base o "Diagnóstico do Setor Agropecuário", realizado no âmbito da pesquisa "São Paulo no Limiar

XXI".

A

respeito, ver

Cano

(1992).

970 e 1 980, para o conjunto do país, as áreas de pastagens naturais reduzem em 1 0,5 milhões de hectares, enquanto aumentam as áreas de pastagens plantadas (30,1 milhões de hectares). Para o quinquénio 1980-85, esse processo continua, com redução de 8,4 milhões de hectares das pastagens naturais e aumento de 13,9 milhões de hectares das áreas de pastagens plantadas. Entre

1

Este é o sentido da conclusão apontada por Hoffmann (1987, número de estabelecimentos.

Caracterização

e

Tendências da Rede Urbana do Brasil

p.

14-16),

ao analisar a evolução regional das áreas,

em

confronto

com o


Transformações Recentes da Rede Urbana

do

39

Brasil

I O desempenho regional da agropecuária após 1985 mostra 1983, tes,

uma

recuperação da produção,

início já

em

agricultura,

no contexto de uma

política setorial distinta

cambial e por

foi

Gerais, inclusive),

À me-

um

padrão de autofinanciamento da atividade

agropecuária, tornando a produção cada vez mais sensível às decisões dos grandes e

médios produtores 14

participação atingia

As condições de produção de

na vigência do Plano Cruzado, o que permitiu aos pro-

dutores refazer seu capital fixo (máquinas e instalações) restante

do período 15

.

principal instrumento de incentivo à agricultura.

com a maior produtividade

1976, essa

soja nas áreas

de

cer-

menor umidade, condicionaram o próprio deslocamento não apenas da lavoura rumo à região, mas também a alocação da rado,

e,

A política de premínimos teve papel central, ao substituir ços o crédito como no

modo

uma vez que a região concen-

40% do total. Entre 1974 e menos de 4% do total.

atualmente, quase

tra,

boom agrícola ocorrido na segunda metade da década de

assim, crescer

sua crescente integração ao

nacional é muito expressiva,

.

Contribuiu muito para esse melhor desempenho o

80,

com

moderno de produção agrícola, embora fique evidente a concentração do valor da produção em culturas dinâmicas também na região Sudeste. No caso da soja, por exemplo, a participação do Centro-oeste no total da produção

dida que a restrição do crédito ficava mais severa, desenvolvia-se

chama a atenção, no período em análise, o cres-

Centro-oeste e no conjunto dos cerrados (Bahia e Minas

da que

substituída pela po-

ações setoriais compensatórias.

se refere às transformações regionais da

cimento da participação das culturas mais dinâmicas no

que iria expressar-se nas supersafras dos anos seguin-

havia prevalecido até então, e que lítica

com

No que

Com isso,

física e

agroindústria processadora, sobretudo dos grandes gru-

A

cresceram os cultivos para exportação, e o desempenho

pos nacionais.

para o mercado interno

importante para a região, que teve, nesse período, a opor-

Ainda que não

cada vez mais dinâmico.

foi

se tenha verificado

padrão de modernização da década res disponíveis

permitem

inferir

um

camento, durante pouco mais de

Contudo, diferentemente do

final

da década de

uma evolução da

ocupado 16 Problemática .

se distribui esse

é,

70, esse au-

soja

de 100 mil toneladas /dia, com mais de 100 plantas industri-

relação entre

ais,

tendem a

fazê-lo

aumento da produtivida-

presente pesquisa

pações do

campo

de São Paulo, pecuária,

De -,

resto

há que se levar

Para detalhes, consultar Buainain e Rezende (1995, Consultar Goldin e Rezende (1993).

16

Exame dos dados da produção

tro-oeste

.

p.

(18),

Paraná

(32) e

Rio Grande

como resultado de investimen-

dos anos 80 e

início

dos

90, a

capacidade cer-

20% do

total nacional.

soja foi o único

que passou por

envolvendo exata-

mente esse deslocamento progressivo da produção de matéria-prima e de plantas esmagadoras do Centro-sul para a região Centro-oeste. O deslocamento em direção ao Cen-

17

15

final

De fato, o complexo

em conta que novas ocu-

14

São Paulo

significativa reestruturação produtiva,

muito especialmente no estado tipicamente urbanas

em

Já naquele ano,

toneladas /dia, quase

re-

não têm mais relação com a atividade agro-

mas são ocupações

no

.

rados de Minas Gerais e Bahia, alcançava cerca de 19,5 mil

em condições de bai- e de grande relevância para a

brasileiro,

18

de esmagamento do Centro-oeste, incluindo a parte dos

produzir relações de trabalho precárias, xa produtividade.

(26)

tos feitos

sem ganhos em termos de

emprego; o aumento da ocupação, ao contrário, parece

a maioria

do Sul

sobretudo, a forma

de e da ocupação: as regiões que seguem incorporando progresso técnico

esmagamento (Castro e Fonseca, 1995, p. 84). 1992, a capacidade de esmagamento de para produção de óleo bruto do país girava em torno

No início de

termos médios, resultou mais do incremento da

produção por área do que de

uma em

atividades de

vos de produtividade, sem aumento correspondente em áreas.

com que

Mato Grosso e Mato Grosso do acompanhado, com defasagem de alguns anos, por

base de armazenamento, logo seguida por inversões

agropecuária da década de 80, houve aumentos significati-

desigual

deslo-

40% da

commodities, os quais investiram na implantação de

Em termos gerais, de acordo com dados da produção

área e pessoal

O

década, de

grandes grupos voltados para a atuação no mercado de

produto industrial.

em

uma

agriculturáveis de Goiás, Sul, foi

fato,

invertendo a tendência dos anos 70 e crescendo acima do

mento,

assim, singularmente

capacidade de produção de soja do país para as terras

que o período de maior

próprio produto agrícola retrata esse

foi,

tunidade de afirmar sua vocação agroindustrial.

retorno ao

anterior, os indicado-

estagnação da agricultura brasileira restringiu-se aos anos v

de 1981 a 1983.

década de 80

tem outras implicações, derivadas da própria

in-

40).

agrícola do período 1991-92, comparativamente

produtividade física estiveram particularmente concentrados

em

cultivos

de

aos anos 1979-80, mostra que esses ganhos de

trigo, arroz, soja,

cana-de-açúcar e milho.

A

respeito, ver

Dias (1990). 17

Para detalhes, consultar Silva (1996).

18

A produção de

Paulo e, em menor grau, no Paraná e Rio Grande do Sul: das 66 33 estariam em São Paulo, 14 no Paraná e seis no Rio Grande do Sul, sendo responsáveis, respectivamente, por 50%, 17% e 14% da capacidade nominal de produção de óleo refinado do país. óleo refinado mantém-se bastante concentrada

unidades produtivas listadas por Castro e Fonseca (1995,

p.

em São

85),

Caracterização

e

Tendências da Rede Urbana do Brasil


40

Configuração Atual e Tendências da Rede Urbana

em termos internaComo o desempenho exportador do complexo tem

agricultura paulista foi o cultivo de cítricos, estimulado

menos dinâmico, exatamente nos segmentos de farelo

pela produção de suco concentrado de laranja, que apre-

Outro segmento com excelente desempenho na

serção do "complexo soja" brasileiro cionais.

sido

em

e óleo

do

setor

relação a grãos, as grandes empresas nacionais

têm avançado nas

estratégias

de integração da

cadeia de soja e de carnes, enquanto as empresas multinacionais

têm concentrado suas atividades na cadeia grãos-

Com isso, tende também a avançar a intecom o segmento de carnes no próprio Centro-oeste,

sentou volumes crescentes de exportação durante a déca-

da de

80.

A produção brasileira está basicamente localiza-

em

São Paulo, que detém 90% da capacidade de esmagamento. Mas, até pela quase exclusividade paulista, da

de desconcentração, com a implanta-

óleos-derivados.

a tendência recente é

gração

ção de novos projetos, sobretudo no Paraná 22

sendo este mais agroindústria

um

19

na década de 80 e

.

Ainda assim,

é conveniente

ter

em vista que o com-

plexo avícola está basicamente concentrado no Sul, responsável por mais de

70% da produção

totalidade das exportações.

A

nacional e pela quase

concentração da produção

nos estados do Sul, combinada

com novos

uma

regional da produção nacional: os frigoríficos

do Sul espe-

divisão

cializando-se nas exportações e no abastecimento dos principais centros

consumidores do Centro-sul e

a região

cerrados orientando-se para o mercado local

mente, para as regiões Nordeste e Norte

e,

dos

eventual-

20

tração espacial

mantendo-se,

re-

que

como já

Cabe, ainda,

a reforçar a desconcen-

se verificava nas décadas anteriores,

total nacional.

uma última observação sobre o desem-

penho da agropecuária

de sua cresAinda que os impactos maiodesse processo tenham-se concentrado no Sul, Sudeste brasileira e o sentido

cente inserção internacional. res

e Centro-oeste, ele, gradativamente, disseminou-se pelo país, levando, inclusive, à

modernização de parte da

do Nordeste. Neste

tência dos grandes projetos

caso, deve-se registrar a exis-

tados a partir dos anos 70, os quais

portante avaliar o impacto do crescimento da atividade

elevados índices de crescimento.

em

laranja

da indústria de sucos concentrados de

São Paulo,

uma

vez que estas foram duas das

atividades mais dinâmicas da década de 80, tendo

dado

são o pólo de fruticultura

agri-

de irrigação na região, implan-

cente da agropecuária e da agroindústria associada, é im-

sucro-alcooleira e

da ren-

ocorria, elevada participação

da agrícola do estado no

cultura

.

Para finalizar esse quadro da evolução regional

mesmo nos anos 90, o movimento agrega-

do do conjunto da atividade tendeu

investimentos

nos cerrados, deverá, provavelmente, gerar

.

Apesar do bom desempenho da agricultura paulista

vetor de crescimento de sua

vêm

apresentando

Os exemplos principais do Vale do Açu (RN), assentado

na produção de frutas para exportação, e o complexo, agroindustrial de Petrolina /Juazeiro (PE /BA), apoiado

em

grande contribuição para a sustentação da renda agrícola

culturas de irrigação e apresentando plantas industriais

do

diversificadas,

estado.

O

Proálcool teve grande parte de seu impacto

centrado

em São Paulo, não só por ser o estado o principal

mercado consumidor de combustíveis, mas também pela competitividade de sua produção. Embora a fabricação de açúcar não tenha tido o mesmo dinamismo, dado que as

em

exportações passam a crescer apenas nos anos 90,

vir-

como, por exemplo, processamento de

mentos, bens de capital, embalagens,

fertilizantes,

mentos para irrigação e material de construção 23

Em

ambos os

casos, a principal fonte

ali-

equipa-

.

de dinamis-

mo é a agricultura irrigada, que vem tornando-se cada vez mais capitalizada e tecnologicamente atualizada. Esse

namismo deve-se

di-

a dois fatores fundamentais: o papel

tude da forte elevação dos preços internacionais 21 o esta-

desempenhado pelo

do preservou sua liderança em termos nacionais, respondendo por cerca de 45% da produção brasileira no início

forma subsidiada não apenas os investimentos

em

infra-

mas também

de

irriga-

,

dos anos lativa

Mesmo

assim, esse processo convive

com

re-

desconcentração produtiva tanto da produção de

açúcar, ais

90.

como de

álcool,

comparativamente aos anos

inici-

da implantação do Proálcool.

estrutura básica,

setor público,

que vem garantindo de

a infra-estrutura

que permite maior número de safras por ano. As principais transformações espaciais da economia decorrentes dos novos padrões de localização da ati-

ção; e o clima favorável da região,

19

Sobre

20

Convém

desse processo sobre o segmento de carne bovina. A estratégia das grandes empresas tem sido a de aproveitar sua inserção externa no mercado de carnes brancas, para diversificar as exportações de industrializados de carne bovina, estando a atividade de exportação ainda muito concentrada em São Paulo.

2'

As exportações paulistas de açúcar saltam de cerca de US$ 85 milhões, em 1991, para US$ 480 milhões, em 1993, retardando a que se abateria no setor pela queda da demanda de álcool combustível.

22

Tal tendência

isso, ver

Castro e Fonseca (1995,

p.

86) e

também pesquisa

realizada pela Unicamp/IE (1993).

ressaltar as repercussões

é geral para a indústria de sucos de

fruta,

pelo crescimento da produção de sucos de laranja, limão, tangerina, abacaxi e

maracujá, no estado de Sergipe, e novos projetos produtivos no estado do Paraná e no sul de Goiás. 23

Para mais detalhes, consultar Katz e Lima (1992) e Lima (1993).

Caracterização

e

Tendências da Rede Urbana do Brasil

crise

A

respeito, ver

Unicamp/IE (1993).


Transformações Recentes da Rede Urbana

do

Brasil

vidade produtiva analisadas (desconcentração industrial,

buiu para consolidar a aglomeração urbana de Petrolina e

agroindustrialização, modernização da agricultura, expan-

Juazeiro, e para fortalecer o papel

são da fronteira agrícola) geraram áreas de dinamismo eco-

Mossoró, no Vale do Açu.

nómico,

com novas espacialidades, que configuram as mo-

dificações mais relevantes verificadas

no processo de

A desconcentração

industrial

as cidades médias, sobretudo

acabou fortalecendo

na região Sudeste,

em

espe-

no estado de São Paulo, e contribuiu para consolidar

cial

as aglomerações urbanas, cujas articulações e espacialidades concretizam-se

Com efeito,

segundo especificidades

a localização

da indústria no

interior

dotados de infra-estrutura, próximos à malha

e mais distantes dos

dades.

nicípios,

em

viária,

problemas crónicos das grandes

ci-

Na verdade, muitos desses municípios de São Pau-

fronteira agrícola fo-

sentidos sobretudo na região Norte, cuja estrutura da

com

mu-

o surgimento de novos

ocorrendo redução do papel de Belém e Manaus

uma

benefício de

redistribuição da função de centro

regional entre outras cidades, principalmente as capitais estaduais.

A

locais.

de São Paulo tendeu a favorecer municípios de porte médio,

Os impactos da expansão da ram

rede urbana modifica-se

urbanização.

de centros urbanos como

como

essas transformações espaciais da economia,

já salientado, estão articuladas transformações

no

processo de urbanização e na rede urbana do Brasil, nas

décadas de 80 e

90, as quais se

tornam parte constitutiva

das determinações do processo de mudança económica, realimentando-o.

vinham crescendo em ritmo superior ao da área metropolitana. Esse fenómeno intensificou-se na década, em razão do saldo migratório negativo da Capital, tendência que também se manifestou em outras regiões do país. O impacto do desempenho da agropecuária e da agroindústria associada, principalmente da atividade lo já

sucro-alcooleira e da indústria '

de sucos concentrados, con-

tribuiu para o fortalecimento das cidades

rior

3 Processo de Urbanização

médias do

A

inte-

do estado de São Paulo, como Ribeirão Preto,

Araraquara, São Carlos, dentre outras.

cial

Por outro lado, o desenvolvimento da agroindústria, ao aumentar a participação de culturas mais dinâmicas no

espacialização que já existia,

com

um

fortalecimento

cia

(MA)

Barreiras (BA), Balsas

e Floriano (PI), insignifi-

cantes até então, sofreram importantes transformações.

Em Minas Gerais, na mesorregião do Triângulo Mineiro/Alto Paranaíba, vê-se o aumento da importância

do papel de Uberlândia enquanto principal centro urbano regional, estendendo-se sua área de influência a municípios

do estado de Goiás

também

Centro-oeste, é Brasília e

de Goiânia, que

e

do Mato Grosso. Na região

o caso das aglomerações de

em

zação desses centros extrapola os limites regionais, abar-

cando o noroeste mineiro, incorporado pela expansão da fronteira agrícola, e

mesmo

padrões relativamente baixos de crescimento das

o sudoeste baiano, onde a

ões metropolitanas, sobretudo de suas sedes; e

peso crescente do conjunto das cidades de porte médio. Com exceção do Nordeste, onde o crescimento de algumas áreas metropolitanas ainda é elevado e as capitais to,

estaduais estão entre as cidades

com maior crescimen-

pode-se dizer que as cidades de porte médio brasileiras

apresentaram taxas médias de crescimento mais elevadas

que as metrópoles.

A maior

gravidade da crise nas áreas metropoli-

tanas condicionou de maneira significativa o fenómeno

migratório na década. Talvez o colapso do estilo de cres-

cimento rápido, que caracterizou a economia brasileira seja a marca mais importante des-

por várias décadas, ses anos.

Como

se sabe, a

estrada Barreiras-Brasília contribuiu para aumentar o flu-

trutura ocupacional,

xo nessa direção.

tentou

Como

regi-

1996 compreendiam mais

da metade da população urbana da região, exercendo funções de maior centralidade na rede urbana. A polari-

económicas nacionais, provocando a intendo fenómeno da formação de aglomerações

urbanas; •

dos principais centros urbanos preexistentes. Cidades

como

económica e so-

e cidades brasileiras,

crescimento populacional mais elevado das antigas

sificação

do papel

polarizador e aumento da abrangência da área de influên-

a heterogeneidade

as seguintes características:

periferias

reforço da

de desconcentração económica acima

aumenta

no desenvolvimento das regiões

com

Centro-oeste e nos cerrados da Bahia, Maranhão, Piauí e de

Minas Gerais, engendrou, quase sempre,

trajetória

explicitada

permanente revolução da

movida por

es-

esse crescimento, sus-

uma mobilidade social vertiginosa. A reprodução

mencionado, a expressão mais clara da

desse processo, pela geração reiterada de volumes ele-

modernização da agricultura no Nordeste está na agricultura irrigada, principalmente a fruticultura, destinada ao

vados de novas ocupações urbanas, absorvia contingentes expressivos de novos trabalhadores, muitos dos

mercado nacional e internacional, cujo dinamismo

quais migrantes, e amparava

contri-

Caracterização

H^^H

e

um processo

de mobilida-

Tendências da Rede Urbana do Brasil


42

Confi onhguraçao Atual e Tendências da

Rede Urbana

I de estrutural que fazia da lógica da incorporação o ço fundamental do funcionamento do mercado de

tratra-

Essa lógica rompe-se na década de 80, quando se

período de mobilidade travada 24

um

Em

.

termos

dos mercados de trabalho metropolitanos, esse processo

numa

refletiu-se

intensa terciarização da estrutura ocupa-

acompanhada pela deterioração dos indicadores disponíveis: queda dos rendimentos reais; redução relativa do assalariamento e da cobertura dos vínculos cional,

que

foi

de trabalho; e tendência à deterio-

jurídico-institucionais

ração das relações de trabalho.

Os exemplos mais

emblemáticos desses processos são as aglomerações de São

movimento da década

Paulo, onde o

regionais,

com peso

significou a regres-

litanas

crescente, distinguindo-se a especificidade

menor mi-

incentivado

ter

às principais metrópoles

e,

também,

ter favo-

onde

região Sudeste,

-,

em que pese o fato de

continuarem concentrando volumes expressivos de população,

perdem peso para algumas aglomerações urba-

como Campinas e Vitória, e também para os centros urbanos com mais de 100 mil habitantes (ver Tabela A.1

nas,

doze aglomerações urbanas metropolitanas

identifi-

cadas na pesquisa 26 reúnem 201 municípios e o Distrito Federal e

exibem percentuais crescentes do conjunto

da população

em

do

brasileira (32,3%

em

total

da população

em

recido a migração de retorno. Muito provavelmente, a mi-

brasileira

gração de curta distância ganhou peso maior, dentro de

atingindo 52,7 milhões de habitantes

padrões de mobilidade mais intra-regionais do que

as 37 aglomerações urbanas não-metropolitanas,

inter-

regionais.

Nesse sentido, o conjunto da rede urbana

brasilei-

papel mais significativo do que as grandes

país (11,1%

abarcando,

passou a

fato

ter

que reforçou a

trada

desconcen-

característica relativamente

do sistema urbano

brasileiro,

como

já se enfatizou

1980; 33,0%

1991 e 33,6%

em

1996),

1996;

que

reúnem 178 municípios, vêm aumentando de forma expressiva sua participação no total da população do

metrópoles, servindo de amortecedor desses movimentos,

ra

da

as antigas metrópoles - São Paulo,

Rio de Janeiro e Belo Horizonte

as

crescimento económico, pode

aglomerações urbanas metropo-

país, as

continuam concentrando população e apresentan-

do peso

situação ainda mais grave.

O bloqueio à mobilidade, decorrente da redução do

com

rações urbanas não-metropolitanas;

no conjunto do

do Apêndice);

rumo

crescente das aglomerações urba-

espraiamento do fenómeno de consolidação de aglome-

são da base industrial, e do Rio de Janeiro, que apresenta

gração

mudanças no formato das redes urbanas

nas metropolitanas e dos centros urbanos médios, e

balho brasileiro.

estabelece

tão ocorrendo

em 1980; 12,7% em 1991; e 13,1% em 1996), em 1996, um total de 20,6 milhões de habi-

tantes;

em

conjunto, as aglomerações urbanas concentram, de

com os dados da Contagem Populacional de 47% do total da população do país, atingindo a

acordo

aqui.

Esse processo parece crescentemente influencia-

1996,

nómica. Os novos rumos da aglomeração urbana de São

cifra de 74,3 milhões de habitantes em 1996; no período 1991-96, os 62 centros urbanos de mais de

A metrópole

100 mil habitantes, localizados fora das aglomerações

do pelas tendências de desconcentração da atividade ecoPaulo sintetizam

com

perde importância

clareza essa questão.

em

termos industriais

paulatina-

e,

mente, reduz o ritmo de seu crescimento demográfico. Trajetória

semelhante ocorre nas aglomerações de Porto

urbanas,

aumentaram sua participação no

pulação nacional de 7,2%

abrigando

um

total

de

em

total

1980 para 8,5%

13,3 milhões

da po-

em

1996,

de habitantes;

Alegre e Belo Horizonte (em menor grau), além do baixo

no período 1991-96, as aglomerações urbanas, bem como

crescimento do Rio de Janeiro, de Recife e da Baixada

os centros urbanos de mais de 100 mil habitantes que

Santista, cujos determinantes

não se restringem à descon-

Em

impactos mais

síntese, são estes os

significati-

vos dos processos de alteração na dimensão espacial do desenvolvimento

em

termos da urbanização e da confor-

mação da rede urbana do •

não constituem aglomeração urbana, apresentaram

ta-

xas de crescimento da população total acima da média

centração recente.

Brasil

25

nacional;

dentre essas categorias que apresentam taxas de cresci-

mento acima da média nacional as aglomerações

:

resguardadas as especificidades da região Norte, onde

Goiânia (3,3%)

Belém perde primazia, nas demais regiões do país

Fortaleza e

es-

24

A

25

Para mais detalhes, ver Capítulo

26

Foram identificadas como aglomerações urbanas metropolitanas: Belém, São Paulo, Campinas, Brasília, Goiânia, Curitiba e Porto Alegre.

27

Região metropolitana criada por

de

e,

Brasília

num

Campinas

27

(1,36%), destacam-se:

(3,7%), Curitiba (3,4%),

outro patamar, Belém (2,4%),

(2,3%); as

aglomerações de Cabo

respeito, consultar Faria (1992). III

lei

deste volume.

federal

com

Federal".

Caracterização

e

Tendências da Rede Urbana do Brasil

Fortaleza, Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio

de Janeiro,

a denominação de "Programa Especial de Desenvolvimento do Entorno do

Distrito


Transformações Recentes da Rede Urbana

do

Brasil

I

I Frio (4,6%), Itajaí (4,5%), Petrolina /Juazeiro (4,3%)

num José

segundo patamar,

do Rio Preto

Joinville (2,9%),

(2,8%), e Aracaju (2,7%); e os centros

urbanos de Macapá (5,8%), Rio Branco (4,3%), Barreiras (4,2%),

Foz de Iguaçu (4,0%), com taxas de

mento

e,

São Luís e São

cresci-

em

três a

quatro vezes maiores que a nacional;

praticamente todas as regiões brasileiras, as peque-

nas cidades apresentam saldos migratórios negativos, retratados pelo crescimento abaixo da e

média nacional,

muito próximo do crescimento vegetativo do

Caracterização

e

país.

Tendências da Rede Urbana do Brasil

43



APITULO

II

Metodologia A partir da revisão bibliográfica sobre a urbanização 1 Diretrizes

Metodológicas

e a rede urbana

do

nómica e

de cada região

social

análise dos bancos

Brasil e sobre a

formação

brasileira,

histórica, eco-

bem como

após

de dados da pesquisa, procurou-se, no

desenvolvimento do trabalho,

em

verificar

que medida as

transformações das economias regionais implicaram a configuração de espacialidades novas e a emergência de im-

A compatibilização das informações territoriais utilizadas nos diferentes períodos analisados nos Estudos re-

dos trabalhos de pes-

gionais constituiu a primeira etapa

quisa.

Com

vistas a assegurar

uma

base estatística

homogénea para a análise do desempenho das regiões económicas, sem utilizar a divisão poHtico-administrativa municipal, optou-se

por adotar a escala das mesorregiões geo-

gráficas definidas pelo

IBGE 28 Para .

as principais

aglomerações urbanas do país, a análise recebeu tratamento especial,

desenvolvendo-se

um

estudo comparativo do

comportamento dos municípios-sede (núcleos), em relação ao dos demais municípios integrantes dessas aglome-

pactos territoriais de natureza distinta daqueles que se fazi-

am

presentes no passado,

fragmentação do

território,

como parece

que hoje

sugerir a ideia de

se discute e é contraposta

à ideia de integração produtiva das décadas recentes

29 .

Essa preocupação esteve presente no desenvolvi-

mento da pesquisa, especificamente na

identificação e

na

qualificação dos seguintes processos: •

novos padrões de articulação das economias regionais

do país

em função do grau de abertura comercial: historicamente,

prevaleceu no país do pós-guerra, até o fim dos anos

80,

um arranjo económico fundado na complementari-

dade

inter-regional das estruturas produtivas e

na

inte-

estudadas as características da população, dos domicílios,

gração do mercado nacional, com funcionalidades e recortes relativamente claros, a exemplo do padrão de localização industrial, das regiões de fronteira e da di-

renda e ocupações, a partir dos dados do Censo Demográfi-

nâmica migratória, que conformou,

co de 1991 e dados da Rais. Para as informações sobre a

rais,

rações (periferia).

Sempre remetidas

à escala das mesorregiões, foram

ati-

em

termos estrutu-

Nos anos mas sofreu

áreas de atração e expulsão de população.

esse padrão não

vidade produtiva, utilizaram-se, basicamente, dados dos

90,

Censos Económicos de 1980, de 1985 e do Censo Agrope-

mudanças

foi

plenamente

extinto,

significativas, decorrentes

em parte da aber-

ou como resultado dos novos

condicio-

cuário de 1996, para as regiões Nordeste e Centro-oeste;

tura comercial

dados de Valor Adicionado

nantes da localização da atividade produtiva, provo-

Sul, e sobre

28

Consultar

29

A

ideia

Fiscal para as regiões Sudeste e

o PIB municipal para a região Norte.

IBGE

cando a quebra da tendência de convergência de renda

(1991).

de "fragmentação do

território"

empregada para o exame dos rebatimentos espaciais da dinâmica económica da década de 90

é contraposta à ideia de "integração do mercado nacional", utilizada para a análise de décadas anteriores, sugerindo-se a necessidade de pensar, para os anos 90, em impactos territoriais do desenvolvimento distintos de um período para o outro. Na década de 90,

conforme estudos disponíveis, dada a abertura do mercado nacional e o engate independente de regiões do país e/ou localidades com o comércio exterior, rompe-se a solidariedade económica anterior entre as regiões do país, derivando-se daí a tese de "fragmentação do território".

Sobre

isso, consultar

Pacheco (1998).

Caracterização

e

Tendências da Rede Urbana do Brasil


46

I

Configuração Atual e Tendências da Rede Urbana

I entre as grandes regiões brasileiras e

No que se refere à integração social, que os mercados urbanos de trabalho vêm apresentando baixo dinamismo, com surgimento de

aumento das

renda, idade etc).

disparidades intra-regionais, o que afetou os contornos anteriores das grandes regiões

novos recortes

territoriais:

do

verifica-se

país;

grande parte do entendimento

novas formas de marginalidade. Possivelmente, tam-

uma

bém vem ocorrendo maior circularidade dos movimentos populacionais, com migração de retorno e vários

acerca da dinâmica regional brasileira se fez sobre

divisão regional fundada na concepção de que os recortes relevantes

físicas)

para a análise deveriam enfatizar as ca-

de homogeneidade (económicas,

racterísticas

estágios migratórios.

de certos espaços. Contudo, os processos eco-

ção e o processo migratório parece

nómicos recentes e a extensão da infra-estrutura e do próprio comércio inter-regional fizeram

com que

de alguns pontos no

a partir

território,

plexidade

A

os

graus de articulação interna e externa das regiões se des-

sem

definidos

O certo é que as

grandes metró-

poles brasileiras deixaram de ser o destino da migra-

sociais e

bem

ter

adquirido com-

maior.

natureza geral e relativamente abstrata dessas

questões dificultou a produção de indicadores e metodologias específicas

de análise para

tais

questionamentos. Foi

com base em uma complexidade muito maior que a imagem de áreas economicamente homogéneas permite conceber. Tais pontos podem estar passando por uma

possível realizar algumas tabulações específicas dos flu-

reestruturação através dos investimentos associados aos

ou expulsão de população, que, comparadas com os dados económicos já mencionados (tabulações por mesorre-

chamados eixos de desenvolvimento, influenciados por centros ou áreas polarizadoras, ou, ainda, pelos dife-

forma

giões),

a identificar eventuais seletividades

puderam

na absorção e/

auxiliar a identificar espacialidades no-

vas (áreas dinâmicas, fronteiras internas, novas formas de

de hierarquia urbana;

rentes níveis

xos migratórios entre estados e regiões, estruturadas de

o surgimento de noirns espacialidades para a economia brasileira - um desdobramento dessa problemática -, as quais,

aglomeração, novas relações urbano-rurais etc).

por sua vez, passam a requerer a produção de categorias

período pós-1980, adotou-se nos Estudos regionais

analíticas distintas

rido ao estudo internas;

do

do tratamento tradicionalmente confe-

novos espaços

elas: fronteiras

rurais; ecossistemas;

tralidades e cidades globais, ceis

São

território brasileiro.

novas cen-

fenómenos esses ainda

de serem apreendidos, até porque as diferentes abor-

dagens propostas para teóricos os

identificá-los

têm pressupostos

mais variados; e

novos padrões de mobilidade espacial da população:

nhas

gerais, até a

tos migratórios

década de

70,

Minas Gerais -

em

li-

os grandes movimen-

do país tinham como

tais a existência

e

difí-

traços

fundamen-

a

que

se

somavam

as antigas áreas

de

de intensa mo-

dernização. Tais regiões de expulsão tinham

em

co-

mum o destino de seus fluxos emigratórios: os grandes centros urbanos do Sudeste, sobretudo as metrópoles

tos

e,

em

escala menor, as áreas de fronteira

Eram movimentos que ocorriam em

que favoreciam

a absorção

contex-

do contingente de mi-

grantes no mercado de trabalho urbano e que legaram a

imagem de

mesmo que

to

de vista histórico, ao desenvolver a análise da evolução

urbana de cada

forte

mobilidade estrutural ascendente,

esta fosse

marcada por

traços ainda mais

uma

das grandes regiões brasileiras. Pro-

curou-se, assim, contrapor a formação histórica ao papel

desempenhado pelos

principais centros urbanos nos di-

versos períodos recentes da economia, notadamente no que se refere à distribuição

da população por classes de tama-

nho de cidade e à caracterização das funções urbanas desempenhadas pelas metrópoles, principais aglomerações urbanas e subsistemas de cidades articulados

em

função

de centros regionais.

de regiões de expulsão - no Nordeste

fronteira agrícola, sujeitas a processos

agrícola.

Em que pese a periodização do trabalho focalizar o um pon-

Somente

a partir dessa análise histórica e

poração das características de cada região, tificar

foi

da

incor-

possível iden-

as atuais estruturas produtivas regionais, a divisão

regional

do

trabalho, as ligações existentes entre os diver-

sos centros urbanos articulados

em

rede e o papel desem-

penhado pelos distintos centros urbanos que integram a rede urbana do país. No que diz respeito à hierarquia do sistema urbano, destaca-se que nos Estudos regionais a evolução das redes de cidades foi abordada segundo o tamanho e as funções das cidades. Isso implicou direcionado por

uma

um

esforço analítico,

concepção ampla de hierarquia de

acentuados de desigualdade. Entretanto, nos últimos

rede urbana, o que permitiu reconhecer as diversas

mesmo mantendo-se os volumes surpreendentemente elevados de migrantes, houve uma mudança radical no destino desses fluxos: maior migra-

espacialidades presentes

ção intra-regional e de curta distância; redução dos

níveis.

quinze anos,

fluxos

em direção às

tropolitanas

fronteiras agrícolas e às áreas

do Sudeste

e

maior seletividade nos

e

Tendências da Rede Urbana do Brasil

péis

desempenhados pelos centros urbanos de

Com

isso, foi possível identificar várias

diferentes

conforma-

me-

ções espaciais diferenciadas, não só por seus distintos

flu-

manhos

xos de migrantes (requisitos novos de escolaridade,

Caracterização

em cada realidade regional e apre-

ender os distintos tipos de articulação existentes e os pa-

e formas espaciais,

mas também pelo

culação e integração existentes.

tipo

de

ta-

arti-


47

Metodologia

I No

Assim, os

tocante à distribuição das cidades por classes

em

de tamanho,

cada

uma

das regiões brasileiras e para o

manho da

demográficos consistem no

critérios

como um todo, considerou-se, além do porte populacional, como já mencionado, um conjunto de indicadores agrupados a partir da técnica estatística de análise

rios relativos à estrutura referem-se

multivariada (análise de agrupamento ou cluster anàlysis),

e os critérios

país

cuja metodologia e descrição encontram-se detalhadas

Apêndice, ao

no

sidade demográfica do núcleo e do seu entorno; os

de tipologias ocupacionais, compostas como proxies de

função, e sua metodologia e descrição

no Apêndice, ao

ao caráter urbano das

atividades económicas desempenhadas pela população;

de integração referem-se ao deslocamento

diário de população entre o(s) núcleo(s) e a periferia da

A presente

Finalmente, no que se refere à função dos centros

se detalhadas

crité-

aglomeração.

final deste trabalho.

urbanos, foram incorporadas nos Estudos regionais análises

ta-

cidade central (ou cidades centrais) e na den-

também encontram-

final.

identificação baseou-se

dito realizado pelo

IBGE

em

estudo iné-

(Castello Branco, 1996),

no qual

foram consideradas as aglomerações urbanas constituídas por espaço urbanizado contínuo e classificadas

em três ca-

um núcleo urbano

tegorias: as decorrentes

da expansão de

central; as decorrentes

da expansão de dois ou mais nú-

urbanos simultaneamente; e as decorrentes da

cleos

2 Critérios de Classificação das

gração resultante do

Aglomerações Urbanas

se nos seguintes critérios:

A •

sítio

geográfico 30

inte-

.

identificação desses conjuntos urbanos baseou-

para definição dos núcleos urbanos centrais, o tama-

nho populacional mínimo estabelecido

foi

de 200 mil

contínuo processo de crescimento de algumas

em 1991, o que corresponderia aproximadamente a 2% da população urbana do país. No caso das

ou conjunto de cidades, tem provocado a forma-

aglomerações decorrentes da expansão de dois ou mais

ção de grandes áreas urbanas contínuas, englobando dife-

núcleos urbanos, a população mínima para o conjunto

habitantes

O cidades,

rentes núcleos. São essas as aglomerações urbanas.

A iden-

foi

de 150 mil habitantes

em

1991.

No caso dos núcleos

tificação

de áreas onde o processo de urbanização deu

metropolitanos, considerando-se a aceleração do pro-

origem

aglomerações tem sido objeto de estudo sistemá-

cesso de urbanização a partir dessa década e o próprio

tico

no

a

Brasil

desde a década de

60,

quando foram

aumento da população

realiza-

dos estudos para identificação dos grandes conjuntos metropolitanos (Galvão et

alii,

As aglomerações urbanas podem nos seus mais diferentes estágios

consonância

que o processo de urbanização assume

escala

nado

em

ser identificadas

local.

Em

com

a

em determi-

sua manifestação mais completa, as aglo-

do

país, adotou-se

o valor

de 800 mil habitantes; e •

1969).

total

para delimitação do entorno das aglomerações, foram utilizados um indicador de concentração populacional - densidade mínima exigida de 60 habitantes por quilómetro quadrado - e um indicador de predominância

de atividades urbanas, exigindo-se

um mínimo de 65%

merações atingem a escala metropolitana, constituindo nós

da População Economicamente Ativa (PEA) do muni-

de diferentes tipos de redes, apresentando grande com-

cípio

plexidade de funções tração populacional.

e,

Podem

ser identificadas,

também,

aglomerações urbanas onde a escala do processo de urba-

mesmo

local

em

função do

sítio

geográfico, a

exemplo

das aglomerações constituídas por dois pequenos centros

urbanos separados por tares,

englobando

significativa

em

um rio, com

ções urbanas.

O

Os estudos para

quadro de referência obtido pela aplicação des-

ses critérios é

um quadro preliminar, pois

o grau de

inte-

gração entre os municípios selecionados não pode ser

pouco

nacional.

mensurado, dada a ausência de informação sobre o movimento pendular de população. Cabe observar ainda que, para obtenção do quadro preliminar, foram consideradas

identificação de aglomerações ur-

integralmente tanto as aglomerações urbanas metropo-

funções complemen-

seu conjunto população

no quadro

terciário.

adotados tradicionalmente na identificação de aglomera-

nização não atingiu o nível metropolitano, podendo ser até

nos setores secundário e

Esse conjunto de indicadores constitui os critérios

principalmente, grande concen-

em qualquer escala do levam em consideração alguns

banas,

total

por legislação específica, como as de

processo de urbanização,

litanas, definidas

aspectos fundamentais de

vel não-metropolitano, identificadas

ní-

na década de 70, a fim

O estudo das aglo-

natureza demográfica, de estrutura ocupacional e de inte-

de estudar o entorno que as

gração entre os seus núcleos.

merações urbanas metropolitanas definidas por legislação

1

Essas categorias seguem o estudo realizado por Davidovich e Lima (1975,

p.

constitui.

51)

Caracterização

e

Tendências da Rede Ursana do Brasil


48

Configuração Atual c Tendências da Rede Urbana

contemplou a análise do núcleo da aglomera-

específica

ção e do seu entorno, segundo os critérios acima definidos. Essa análise permitiu identificar

da base de dados no momento do processamento da análise de agrupamento.

não só as aglomera-

ções cujo núcleo ainda não apresenta nível metropolitano,

mas também aquelas não atingem os

3 Critérios de Classificação da

cujo entorno apresenta centros que

critérios necessários

para constituir a peri-

da aglomeração.

feria

Rede

Urbana

Com base nesse quadro preliminar identificado pelo IBGE, foram incorporadas aqui, neste estudo, as especificidades identificadas nos Estudos regionais referentes às

grandes regiões geográficas, realizadas pelo Nesur/ Unicamp, com o objetivo de minimizar os efeitos resultanda

tes

falta

de informações

relativas à integração entre os

centros que constituem as aglomerações.

O sulta

quadro definitivo de aglomerações urbanas

re-

dos seguintes ajustes incorporados ao quadro pre-

gionais foi cotejada,

da evolução das economias

como já

visto,

com

re-

os estudos sobre o

como

sistema urbano, buscando apreender aspectos

hie-

na rede

urbana do Brasil. As especificidades das metodologias empregadas para esse tipo de enfoque e a realização simultânea dos estudos desenvolvidos e disponibilizados

IBGE para o presente trabalho permitiram maximizar

inclusão de municípios situados no entorno de algu-

pelo

mas aglomerações,

os esforços empreendidos

os quais,

embora não preencham os

critérios estabelecidos acima,

podem

ser incorporados

ao conjunto da aglomeração, considerando o princípio

com

vistas a definir,

sultado dos estudos analíticos, a classificação

urbano

como

re-

do sistema

brasileiro.

A definição da classificação da rede urbana do Bra-

de integração; e •

histórica

rarquia, tipologia e funções dos centros urbanos

liminar: •

A análise

amplo conjunto

junção de aglomerações urbanas vizinhas, resultando

sil

num

de critérios de análise e de indicadores selecionados, abran-

conjunto maior, a exemplo da aglomeração de

Campinas, que incorporou

a

de Santa Bárbara d'Oeste/

Americana.

baseou-se, então, na incorporação de

gendo principalmente os seguintes aspectos: •

No que diz respeito à classificação das aglomerações

impactos espaciais das transformações das economias regionais;

urbanas, os critérios adotados foram distintos. Neste caso,

evolução do

foram consideradas: a centralidade; a existência de proces-

hierarquia

inter-relação; e integra-

tipologia

ção de atividades e funções. Esses critérios foram adotados

caracterização das funções urbanas dos principais cen-

sos de conurbação

na investigação

e/ou de intensa

feita

pelas equipes regionais, aos quais se

somaram informações

quantitativas extraídas

dados sobre densidade, nas,

PEA ocupada em

tamanho populacional

ção de metrópole

máxima de

do banco de

atividades urba-

e grau de urbanização.

escala

centralidade e de diferenciação económica, es-

pecialmente do setor de serviços.

uma

mas do

de cidades;

e

aglomerações urbanas, nos respectivos subsiste-

regionais e para o conjunto

do sistema de cidades

país.

A defini-

também tem por pressuposto uma

Assim, partiu-se de

tros e

perfil da rede urbana do Brasil; do sistema urbano do Brasil;

Com relação às funções específicas desempenhadas por centros urbanos determinados, a exemplo dos chamados centros de serviços, centros financeiros, centros administrativos, cidades-dormitórios, cidades industriais etc,

definição inicial de aglo-

é importante ressaltar

que esse

tipo

de categorização pode

um dado

merações urbanas metropolitanas e não-metropolitanas,

não

incluindo arranjos territoriais que permitissem realizar in-

centro

vestigações complementares, buscando superar a limita-

cidades brasileiras respondem, simultaneamente, por vá-

ção atual dos dados disponíveis, particularmente no que se refere à ausência

de informações sobre fluxos de bens e

serviços entre o núcleo metropolitano e sua periferia, de

se aplicar,

com

critérios bastante variados pelos

governos esta-

direta,

para a análise de

rias funções, até

mesmo como

realidade, as principais

resultado da consolidação

de sua posição no sistema urbano do país e do longo processo histórico de sua conformação.

um lado, e a existência de regiões metropolitanas estabelecidas

de forma

ou aglomeração urbana. Na

Assim, nos estudos realizados, buscou-se evidenciar os

elementos fundamentais, capazes de indicar as fun-

duais desde a Constituição federal de 1988, de outro lado.

ções dos principais centros urbanos

É importante destacar que o trabalho de reconhecimento e definição das aglomerações urbanas metropolitanas ou não-metropolitanas foi desenvolvido an-

alterações

tes

da definição

final

das classes de tamanho de cidade,

pois os municípios integrantes deveriam ser retirados

Caracterização

e

Tendências da Rede Urbana do Brasil

ção

do

país,

bem como

em curso nos anos 80 e 90.

Para tanto, foram utilizadas

análises das tipologias ocupacionais, construídas

em

as

que sinalizassem os processos de transforma-

com

base

agregações de variáveis do setor de atividade e da

ocupação dos inquéritos

censitários, tipologias essas

que


49

Metodologia .

permitiram estimar o peso do emprego urbano na PEA,

considerando as atividades de gestão no setor financeiro, as atividades públicas federais estaduais e municipais

urbana

e,

salienta a

em

dimensão do processo

relação ao conjunto da rede

como no que

se refere aos diversos

sendo identificada pelo tamanho po-

pulacional dos centros urbanos;

como

o caso do Centro-oeste, foram utilizados dados especí-

ficos

brasileira,

níveis regionais,

de serviços médicos e educacionais, dentre outras. Para a análise de algumas regiões brasileiras,

da urbanização:

de urbanização tanto

ainda, o percentual de ocupações relacionadas à execução

foi

escala

arti-

culação inter e intra-setorial; e

in-

31 dicadores (índices de eficácia migratória ) sobre a inten-

nos centros urbanos, de setores

económicos diferenciados e com elevado nível de

de migração (emigração e imigração, segundo tempo

de residência do migrante), que permitiram construir

complexidade e diversificação da economia urbana: identifica a presença,

do terciário/funcionalidade:

diversificação

retrata o

sidade dos fluxos migratórios entre regiões e municípios

grau de diversificação das atividades de serviços dos

de matrizes de dependência recípro-

centros urbanos e a presença de atividades terciárias

brasileiros,

que são

ca,

ao

estilo

uma

proxy da hierarquia urbana.

complexas e sofisticadas, bem como

salienta funções ur-

A classificação da rede urbana do Brasil foi, assim, definida com base em um rol de critérios, sintetizados nos

banas específicas (centro administrativo, educacional,

quadros a seguir (Quadros

nal da população empregada no setor terciário.

hospitalar, comercial etc),

associados a indicadores

1 e 2),

32 selecionados, principais e complementares , que levaram

em

conta dois aspectos preponderantes: a intensidade re-

lativa

de cinco características que qualificam a posição dos

por meio do

ocupacio-

perfil

Para identificação das diferentes espacialidades presentes na rede urbana

do

Brasil,

foram utilizados os

se-

guintes elementos:

centros urbanos na rede urbana brasileira; e as distintas •

dados de população

taxas de crescimento populacional dos períodos 1980-

formas espaciais que configuram a rede urbana (aglomerações urbanas metropolitanas, aglomerações urbanas não-

Os

dimensão com

PEA em

atividades urbanas 33 (Censo de

percentual da

renda média familiar per

estrutura ocupacional (Censo de 1991) 34 ;

índice de condições de domicílio 35 ;

em maior ou menor escala, de centros decisórios

posição no Estudo Região de Influência de Cidades

do processo de acumulação de capital (centros financeiros, sedes de grandes corporações, redes complexas de serviços modernos) e a intensidade do intercâmbio

da rede de cidades,

uma

área de influência, através da

1991);

abrangência regional do fluxo de bens e serviços originário nesse centro urbano; centros decisórios / relações internacionais: reflete a presença,

de informações entre esses centros urbanos e o conjunto

da rede urbana

com uma

11

Contagem de 1996 foram compatibilizados com

a divisão territorial básica de 1991;

centralidade: mostra a intensidade e a

que determinado centro urbano estrutura, no contexto

densidade demográfica de 1996. Os dados populacionais da

cinco critérios e seus significados estão apresen-

tados abaixo: •

rural;

91 e 1991-96;

metropolitanas e centros urbanos que não constituem aglo-

merações urbanas).

urbana e

total,

brasileira,

bem como

suas relações

rede mundial de cidades;

capita

(Censo de 1991);

(Regic, 1993); e

outros indicadores da especificidade regional.

No Quadro

1 estão

definidos os valores de corte

dos indicadores selecionados,

com

base nos quais se pro-

cedeu ao enquadramento dos centros urbanos nas diferentes categorias

de classificação da rede urbana do

Brasil.

Mede o grau de retenção da migração (imigração - emigração/imigração + emigração): quanto mais próximo de zero, menor é a capacidade de absorção migratória; quanto mais próximo de um, maior é a capacidade de atração migratória; se negativo, está ocorrendo evasão populacional.

12

Ver dados ao

13

A porcentagem da PEA em

atividades urbanas

14

Porcentagem da população

em

final,

nos Anexos. foi

calculada retirando-se da

PEA

total

aquela alocada no setor agropecuário.

idade ativa (PIA) ocupada na indústria de transformação, da construção

pública, bancos, serviços técnicos profissionais, serviços públicos federais, estaduais e municipais, e

em

civil,

em

serviços de utilidade

estabelecimentos de saúde e

ensino. 5

Dados do Censo de 1991

relativos

à porcentagem de domicílio

com abastecimento de

água, rede de esgoto, coleta de

lixo

e energia

elétrica.

Caracterização

e

Tendências da Rede Urbana do Brasil


50

Configuração Atual e Tendências da Rede Urbana

I QUADRO

I

1

RESUMO DOS

BRASIL -

CRITÉRIOS DE CLASSIFICAÇÃO

DA

Centralidade: área

de

influência

Indicadores Complementares

de

Estudo Regiões de

centros

Influência

urbanos

Cidades (Re 3 ic- IBGE/1

Centros decisórios/relações internacionais:

Sedes das

presença de centros decisórios e fluxos de

económicos

a

URBANA

Indicador Principal

Critérios

relações

REDE

com

a

rede urbana

brasileira

e

com

rede mundial de cidades

das

PEA

ocupada em atividades urbanas

PEA

ocupada em atividades

993)

principais empresas/grupos

selecionadas

Embarque/desembarque de passageiros e cargas

Agências bancárias/valor médio dos depósitos bancários Escala da urbanização:

Participação da população urbana na

Grau de urbanização

dimensão do processo de

população

Taxas de crescimento da população

total

urbana e

urbanização

total,

rural

Densidade demográfica Nível de oferta

de

serviços urbanos

Nível de consumo de bens determinados

Anos de estudo da população Complexidade/ diversificação

e articulação

Diversificação

Participação da

da economia urbana: presença

de

setores

do

PEA em

Valor Adicionado

atividades

económicos

terciário: grau

(VAF)

Investimentos realizados e previstos

de

Presença de equipamentos de comércio e

Estrutura ocupacional

diversificação/complexidade das atividades

de

Fiscal

PIB municipais

urbanas

serviços

de cobertura

regional

serviço

QUADRO

I

BRASIL -

2

RESUMO DA APLICAÇÃO DOS

CRITÉRIOS DE CLASSIFICAÇÃO

DA

REDE

URBANA

Gradação Critério

Muito Alta Centralidade

Média

Alta

Baixa

MR

Centros regionais

Centros sub-regionais

Metrópoles globais

Metrópoles nacionais

MR

Centros regionais

Metrópoles globais

MR

Centros regionais

Centros sub-regionais

Metrópoles globais

1

Metrópoles nacionais

Centros decisórios/ Relações internacionais^*'

Escala

da urbanização

Nota

Complexidade/diversificação

Metrópoles globais

da economia urbana

Metrópoles nacionais

Diversificação

Metrópoles globais

do

Metrópoles nacionais

terciário

(*) Critério aplicado para a hierarquização das metrópoles

Caracterização

e

Tendências da Rede Urbana do Brasil

1

Centros sub-regionais 2

Metrópoles nacionais

MR

Centros regionais

Centros sub-regionais

1

Centros sub-regionais 2

MR

Centros sub-regionais 2

Centros regionais Centros sub-regionais

1


Metodologia

51

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Tendências da Rede Urbana do Brasil


52

Configuração Atual e Tendências da Rede Urbana

I Com

Considerando-se o contexto de intensificação das relações de produção e integração financeira

ternacional

de

escala in-

que marca, para alguns autores, a emergência

um novo padrão

urbano

em

global,

de acumulação e de

foram

feitas

um novo

algumas ressalvas

sistema

específicas

para identificação e qualificação das metrópoles. Conven-

celas importantes

em

termediação,

da gestão do

terciário,

capital,

território nacional,

internacionalizados e por deter

tal

por centralizar par-

por concentrar a

litanas,

além dos demais serviços de apoio a empreendimentos

36 .

Para apreender fenómenos dessa natureza, organizou-se

um

banco de dados com os seguintes indicadores

económicos: sistema financeiro (número de agências e vo-

Especialmente para

consideraram-se os seguintes valores básicos de

tamanho da população

total

em

1996 (acima de 100 mil

habitantes); •

densidade demográfica tes

um segmento específico do

voltado para a alta administração de empresas,

foram selecionados os

país.

corte:

in-

de fluxos financeiros

critérios,

urbanos do

as aglomerações urbanas, metropolitanas e não-metropo-

cionou-se que os centros urbanos que ocupam o topo da rede urbana do país definem-se como

base nesses

111 principais centros

em

1996 (acima de 60 habitan-

por quilómetro quadrado);

porcentagem da

PEA em

atividades urbanas

em

1991

(acima de 65%); •

posição no estudo Regiões de Influência das Cidades (Regic)

em

1993 (cinco ou mais); para as aglomerações, esses

dados referem-se ao núcleo das aglomerações. Esses critérios

também nortearam

a seleção dos de-

mais centros urbanos que não constituem aglomerações

dados de empresas (localização das

urbanas.

Os demais

número de empregados e valor patrimonial); e movimento dos aeroportos (número de passageiros, volume de cargas, nacionais

sificação

da rede urbana brasileira definida neste estudo,

e internacionais).

regionais.

lume de

depósitos);

500 maiores empresas, volume de vendas,

36

Ver Rochefort (1998).

Caracterização

e

Tendências da Rede Urbana do Brasil

centros urbanos não incluídos na clas-

mas que exercem papel

significativo nas respectivas redes

urbanas regionais, foram tratados no âmbito dos Estudos


APITULO Caracterização da

1 Impactos Espaciais

III

Rede Urbana do

da

Transformação na Estrutura Produtiva

Brasil

sempenhadas pelos centros urbanos, tornando mais complexas suas atividades. Por outro lado, ampliaram-se os

requerimentos de articulação e integração entre ses

eles. Es-

movimentos configuram-se, simultaneamente, como

reflexo da e

como suporte à desconcentração das ativida-

des económicas e da interiorização do desenvolvimento,

com um padrão de urbanização restrito até então aos maio-

O estudo tificação

da rede urbana do

Brasil partiu

da iden-

dos processos económicos ocorridos no país nas

res centros

urbanos nacionais. Assim, não só ocorreu

um

crescimento populacional mais elevado nas antigas peri-

duas últimas décadas, procurando-se entender o impacto

ferias

desses processos sobre a estruturação e a dinâmica das

ocasionando o espraiamento da urbanização, especialmen-

redes urbanas regionais e sobre as funções desempenha-

te

das pelos seus centros urbanos mais importantes. Pressu-

dência anterior de localização da urbanização na faixa

pôs-se que a complexidade da estrutura produtiva brasi-

torânea do território nacional,

leira privilegiou

partir

dos quais

algumas regiões e/ou centros urbanos, a

foi

comandado o processo de criação, apro-

com desdobra-

priação e circulação do valor excedente,

em

No e

que diz respeito à dicotomia

histórica entre ci-

campo, ou entre atividades rurais e atividades ur-

banas, considerou-se que, a partir dos anos 70, a divisão

direção ao oeste,

fenómeno

esse contraposto à tenli-

mas também surgiram

e

ampliaram seu papel na rede de cidades do país diversas aglomerações urbanas, tornando mais complexa a configuração da rede urbana nacional.

A

mentos importantes sobre sua dinâmica urbana.

dade

económicas nacionais e nos centros urbanos médios,

também

interiorização da urbanização

se

deve

uma nova dinâmica da agricultura, que em meados da década de 60, em alguns espaços

ao surgimento de

emergiu rurais

do

país,

com

a internalização

do

setor produtor

de

nas diversas regiões brasileiras. Essas alterações, contu-

meios de produção e a industrialização da agricultura. O marco do novo padrão agrícola foi a constituição

do, são ainda restritas a algumas frações da economia

do complexo agroindustrial

territorial

do trabalho vem passando por

fortes alterações

brasileiro,

como momento

e atingindo, principal-

mais avançado da modernização da agricultura, que teve como efeito relevante a intensificação da urbanização nas

mente, as grandes aglomerações urbanas e os centros ur-

regiões de agricultura moderna, integrada a complexos

banos mais importantes.

agroindustriais, particularmente

e

da sociedade, ocorrendo, sobretudo, nas áreas econo-

micamente mais dinâmicas do país

O processo de desconcentração da economia, iniciado na década de

70, reforçou a integração

nacional e engendrou turas espaciais

da rede urbana

uma nova articulação entre as estru-

que a compõem. Os novos processos de

integração produtiva e de articulação funcional entre regiões

dois

e/ou centros urbanos conformaram a existência de movimentos distintos, porém complementares. Por

um lado, ampliaram-se e

diversificaram-se as funções de-

como

no Sudeste

e Sul,

bem

as transformações ocorridas no processo de ocupa-

ção das regiões Centro-oeste e Norte

A

(Silva, 1996, p. 24).

económica dos anos 80 não se abateu homogeneamente sobre todas as regiões brasileiras, além do que a desconcentração produtiva criou espaços dinâmicos em pontos localizados do território nacional, reforcrise

çando as tendências à heterogeneidade inter-regional, num contexto de convergência da renda per capita. Esse proces-

Caracterizaçào

e

Tendências da Rede Urbana do Brasil


Configuração Atua! e Tendências da Rede Urbana

54

I so

vem

intensificando-se pela forma

como o

país se insere

cação das relações comerciais do Brasil

com

países vizi-

no mundo globalizado, uma vez que essa inserção vem ocorrendo pela integração de alguns setores de atividade e de localidades específicas, o que tem contribuído para

nhos, tem ampliado o papel de algumas cidades da fron-

romper os nexos económicos de complementaridade - que foram fundamentais no padrão de crescimento das últimas décadas -, colocando riscos de maior fragmentação da estrutura

dades de países vizinhos, gerando aglomerações urbanas

reforçar as desigualdades regionais e

produtiva,

com

forte

impacto sobre o desenvolvimento

re-

teira, as

Hoje, algumas delas

Embora bem afirmar que, cias

ram

pode

levar

encontram conurbadas com

se

ma

em

ci-

.

distantes da configuração verificada

na estrutura da rede urbana do Sudeste e do

subordinada no mercado global, num

políticas industriais e regionais estruturantes,

de caráter internacional 37

contexto de crise do Estado nacional, e de inexistência de

gional. Essa inserção

quais têm passado por forte crescimento urbano.

Sul,

pode-se

todas as regiões do país, existem evidên-

de que as transformações económicas recentes levaa rede urbana brasileira a perder lentamente sua for-

essencialmente concentrada no

um

No

litoral.

novo ciclo de reconcentração das atividades econóou de especialização de espaços determinados, segundo fatores e vantagens já construídos, ali presentes,

mantém

conforme proposto por Pacheco

tensões territoriais ainda não integradas ao processo de

a

micas,

(1996).

Por outro lado, as áreas rurais também têm muda-

do de

feição,

com o

em

surgimento, ou a ampliação,

re-

caso do Centro-oeste, a atual ocupação ainda

a estrutura desigual da antiga ocupação, apesar

da desconcentração económica ocorrida,

com

vastas ex-

desenvolvimento económico, ao mesmo tempo que expressivos contingentes populacionais continuam mantidos à

no caso de São Paulo do Sudeste, de um conjunto de atividades e ocupações não agrícolas, como pesqueiros,

margem do novo padrão de

hotéis-fazenda, parques aquáticos e temáticos, sítios de re-

e produtividade características das regiões e dos estados

em outro patamar de articulação com os centros urbanos, em que o rural não

volvimento que caracteriza historicamente

mais pode ser visto simplesmente como fornecedor de

brasileira. Verifica-se

produtos primários para os centros urbanos

da, tanto inter

giões mais dinâmicas, especialmente

do Sul

e alguns estados

creio etc. Isso coloca os espaços rurais

(Silva, 1999;

mesmo em pequenos bem como no meio rural, uma parcela da

Encontra-se, assim,

urbanos,

urbana brasileira as especificidades e diferenças de renda

do

assim

país,

como

como

a dicotomia

uma

do processo de desen-

de aglomerações e centros urba-

nos, dotados de equipamentos, infra-estruturas e serviços

popula-

modernos e complexos, porém com periferias extremamen-

sem

te

produção, de comunicações e transportes, ao mais avança-

breza,

do padrão de consumo ofertado pelos grandes centros, ao mesmo tempo que, nos grandes e médios centros, existem

almente das metrópoles nacionais, ao

significativos contingentes populacionais marginalizados

do

processo de modernização é geração de renda. Verifica-se,

lação,

uma

expressão nova do atual ciclo da acumu-

que produz uma

face

moderna

e

de

alta

sociedade

núcleos

ção residente totalmente integrada, através dos circuitos de

dessa forma,

a

rede urbana ainda desarticula-

intra-regionalmente, encabeçada por

um número significativo

Santos, 1996).

urbanização.

Refletem-se, portanto, na atual estrutura da rede

e

pobres. Isso

falar

nas áreas de concentração de po-

que vêm marcando o

que nelas lificação,

se

perfil

de crescimento especi-

mesmo tempo em

concentram agentes e atividades de

rendimento e integração a

alta

qua-

circuitos globalizados

de acumulação, realçando, assim, o grave desequilíbrio do processo de urbanização da sociedade brasileira.

renda e com-

plexidade, e outra de características opostas.

A

2 Rede Brasil

Vale ainda mencionar a formação de espacialidades

novas

em

todas as regiões brasileiras, especialmente na

re-

Urbana do

gião Nordeste, associadas ao crescimento do setor de turis-

mo, com

localização principalmente

no

litoral.

As novas

ati-

A classificação da

vidades propiciadas pela expansão do turismo naquela região

têm

substituído,

ou proporcionado

pecializações económicas, o ral sul

da Bahia.

que se

alternativas, antigas es-

verifica

sobretudo no

lito-

Em vista dos requisitos de urbanização exi-

da aqui rios e

foi

desenvolvida

rede urbana do Brasil apresenta-

com base num

conjunto de

crité-

procedimentos articulados fundamentalmente aos

seguintes aspectos:

com o

tipologia

turismo tendem a apresentar altas taxas de crescimento, con-

tipologia ocupacional e dependência funcional dos cen-

gidos pelas novas atividades, as cidades envolvidas

tribuindo para o adensamento da rede urbana regional.

Além

Comum 37

disso, a integração

do Sul (Mercosul), com

Quanto ao debate sobre as áreas de

Caracterização

e

tros urbanos;

económica ao Mercado a

consequente

Tendências da Rede Urbana do Brasil

ai. (1

tipologia

da forma urbana assumida pelos centros

banos que constituem aglomerações urbanas.

intensifi-

fronteira, ver Castello et

de tamanho dos centros urbanos;

997).

ur-


Caracterização da Rede Urbana

do

55

Brasil

I A utilização dos critérios definidos e dos indicadores selecionados

em

alizada

densidade populacional do período 1991-96;

foi re-

PEA

primeira, os critérios e indi-

estrutura ocupacional.

para a abordagem desses aspectos

Na

quatro etapas.

cadores foram utilizados para o desenvolvimento dos

urbana; e

Fase Hl: Estrutura urbana e sistemas urbano-regio-

procedimentos de classificação dos centros urbanos ado-

nais, incluindo:

tados no âmbito dos Estudos regionais.

O

passo seguinte

Classificação

foi a

composição do Quadro de

da Rede Urbana do

tomou por base

Brasil.

grandes regiões geográficas,

bem como

foram incorporados novos

Além

disso,

base

em

critérios

de contiguidade espacial e de-

pendência funcional; e •

diferenciação das estruturas urbanas, segundo as se-

guintes características espaciais: ritmo da urbaniza-

de discriminação da

critérios

a classificação

identificação dos sistemas urbano-regionais definidos

com

os resultados de-

rivados do aprofundamento dos estudos analíticos elabo-

rados para o conjunto da rede urbana do país.

segundo

do IBGE;

Essa composição

a classificação dos centros urbanos nas

identificação dos espaços territoriais submetidos à in-

fluência dos centros urbanos,

posição hierárquica ocupada pelos centros urbanos na rede

ção; nível

urbana nacional.

de complementaridade entre núcleos urbanos com-

Na

terceira etapa

do

de adensamento da rede de cidades; grau

ponentes.

trabalho, desenvolveu-se es-

tudo específico que envolveu a caracterização e a análise

Fase IV: Tipologia da forma urbana, incluindo os

da dinâmica espacial da rede urbana nacional, produzin-

seguintes critérios:

do-se elementos sobre a conformação de estruturas urba-

nas que,

com base no

fluxo de pessoas, mercadorias e in-

formações, se articulam

em

sistemas urbano-regionais,

identificação

da presença de processo de conurbação

entre centros urbanos; •

encabeçados pelas metrópoles e centros regionais compo-

identificação de espaços urbanos descontínuos

presença de centros urbanos

nentes da rede urbana do Brasil.

com

ca e urbana;

também

porte populacional dos centros urbanos

selecionados, foi defi-

densidade populacional de 1991;

nido o quadro de composição das aglomerações urbanas

taxa de crescimento

Finalmente, na quarta etapa do trabalho, e

com do

base

num conjunto de critérios

em 1991 e

1996;

do núcleo nos períodos 1980-91

e

1991-96;

Brasil.

Os

com

articulação económi-

critérios e indicadores utilizados

na

classifica-

taxa de crescimento da periferia nos períodos 1980-91 e

indicadores de peculiaridades regionais indicativas de

ção da rede urbana do Brasil, nas diversas etapas do trabalho, estão apresentados a seguir:

Fase

I:

Classificação dos centros urbanos das regiões,

incluindo tipologia de tros urbanos,

1991-96; e

articulação entre centros urbanos.

A

tamanho e tipologia funcional dos cen-

posição dos centros urbanos no Regic;

porcentagem da

total

taxa de crescimento da população

PEA urbana; da população em 1980, 1991

aplicação desses critérios permitiu a

montagem

dos quadros de composição das aglomerações urbanas, que

considerando os seguintes indicadores:

estão integrados nos

Anexos ao

final deste trabalho. Esses

quadros estão acompanhados de cartogramas ilustrativos de

e 1996;

no período

composição.

tal

1991-96;

porcentagem de acréscimo da população nos períodos

2.1 Classificação

1980-91 e 1991-96;

densidade demográfica dos centros urbanos análise

em

1996; e

de agrupamento dos centros urbanos das

Fase

II:

Quadro de

A seguir, apresentam-se os resultados da aplicação

regi-

desse conjunto de critérios e indicadores utilizados nos

ões brasileiras.

Brasil,

da Rede Urbana

classificação

da rede urbana do

estudos, nas suas diversas fases.

A rede urbana do Brasil é composta de seis catego-

incluindo os seguintes critérios:

rias espaciais, a saber:

posição dos centros urbanos no Regic; localização das sedes das 500 maiores

empresas do

Brasil;

Metrópoles globais, nacionais e regionais. Estes

três es-

da rede são constituídos por treze cen-

número de passageiros domésticos e internacionais, e volume de carga dos aeroportos domésticos e interna-

tros urbanos, que, à exceção

cionais da rede Infraero;

dos

localização das agências bancárias e valor total dos de-

desenvolveu a partir de

pósitos bancários;

tado (exceto Campinas). Para esses estratos da rede ur-

taxa de urbanização de 1996;

bana, identificou-se, ainda, a ocorrência de complemen-

taxa de crescimento populacional

do período

1991-96;

tratos superiores

em

de Manaus, estão

aglomerações urbanas.

A

localiza-

maioria deles se

um núcleo, uma

capital

de

es-

taridade funcional entre os centros e as periferias,

Caracterização

e

Tendências da Rede Urbana do Brasil


56

II

Configuração Atual e Tendências da Rede Urbana

I exercendo

Além

centros fortes funções polarizadoras.

(e

os principais centros urbanos brasilei-

vezes ao longo de eixos viários.

Centros regionais. Este estrato intermediário da rede

de acordo com os dados da Contagem de

urbana abrange 16 centros urbanos, dos quais 13 são

As duas metrópoles globais, Rio de Janeiro e São Paulo, abrangem 17,3% da população total do país, distribuída por sessenta municípios. Nas sete metrópoles nacionais, residem 13% do total da população brasileira, em 113 municípios e o Distrito Federal. As quatro metrópoles regionais abrigam 4,7% da população total do país em 28 municípios. Os dezesseis centros regionais abarcam 7,7% da população total em 72 municípios. Nos 31 centros sub-regionais

aglomerações articulam-se espacialmen-

sempre com algum grau de contiguidade, muitas

centros de aglomerações urbanas não-metropolitanas e três

não constituem aglomerações urbanas. Algumas

aglomerações urbanas são constituídas por centros que,

em alguns casos, dividem as funções polarizadoras com subcentros da própria aglomeração.

A maioria das aglo-

merações urbanas nucleadas por centros regionais pos-

um

formando

sui contiguidade espacial,

conjunto de

cidades articuladas. •

metropolitanas

que não constituem aglomerações urbanas) compreende 111 centros urbanos e 440 municípios e o Distrito Federal, e reúne mais da metade da população brasileira (56%,

te,

tais

disso, as

Centros sub-regionais

somam

1

e

2.

Estes dois estratos da rede

82 centros urbanos; os centros sub-regionais

representam 31 centros e os centros sub-regionais

1

ros

1,

residem 7,2% da população brasileira

e,

finalmente, 5,7%

do

tros sub-regionais 2,

A

2,

total

em

distribuição espacial dos 111 principais centros

mostra que existe

nas os municípios de seu entorno, desempenhando o

concentração

papel de centros

ras (Sudeste, 39,6%; e Nordeste, 23,4%).

2, 3, 4, 5, 6,

Em

7 e

8.

te,

rela-

ções socioeconómicas de subordinação, ou de comple-

podem

mentaridade,

as articulações funcionais

não se resu-

às relações núcleo principal/periferia,

mas também

fazendo

mam

com que

ocorrer segundo vários vetores,

ocorram entre centros urbanos de aglomerações

distintas.

O

exemplo mais evidente dessa situação é a relação da metrópole de São Paulo com as demais metrópoles nacionais,

bem como com

de 150

centros urbanos situados

km de distância. Com efeito, cada

internacionais,

raio

ou redes 38 nacionais e messegundo os múltiplos papéis que pos,

suem. Esse fato faz com que a leitura e a análise dos processos espaciais urbanos, presentes

vam

ser realizadas

em cada região, de-

que os estruturam.

não

da rede urbana do

inclui os centros

classi-

Brasil, definida neste trabalho,

urbanos

com menos de

No Sul, estão con-

Boa parte das aglomerações urbanas

situa-se

no en-

torno da metrópole paulista e ao longo de dois eixos viários principais, a partir

da

capital:

o eixo formado pelas rodovias

Carvalho Pinto /Presidente Dutra, que

do Paraíba rantes,

em

liga

São Paulo ao vale

e ao Rio de Janeiro, e o eixo Anhanguera/Bandei-

direção à Campinas, indo até Ribeirão Preto.

distribuição dos centros urbanos

A

segundo as macrorregiões é

a seguinte: na macrorregião Sudeste, encontram-se as metró-

poles globais São Paulo e Rio de Janeiro.

As

sete metrópoles

nacionais estão assim distribuídas: duas na região Sul

zonte), três

e

uma

uma na

região Sudeste (Belo Hori-

na região Nordeste (Fortaleza, Recife e Salvador)

na região Centro-oeste

les regionais

têm a seguinte

deste (Campinas),

uma

(Brasília).

As quatro metrópo-

distribuição:

uma

na região Su-

na região Centro-oeste (Goiânia) e

duas na região Norte (Manaus e Belém).

Os

dezesseis centros regionais distribuem-se da

seguinte forma: dois no Norte (Rio Branco e Porto Velho),

Por outro lado, é importante ressaltar que a ficação

uma

10,8%; e no Centro-oeste, 7,2%.

de forma cautelosa, considerando os

fatores socioeconómicos

11)

duas das cinco grandes regiões brasilei-

(Curitiba e Porto Alegre),

centro urbano participa de dife-

rentes processos de articulação

mo

num

em

centrados 18,9% dos centros urbanos brasileiros; no Nor-

especial nas regiões mais dinâmicas economi-

camente e com maior número de centros urbanos, as

85 municípios

da população reside nos 51 cen-

urbanos brasileiros (Tabelas 10 e

locais.

em

82 municípios.

51 centros. Estes centros sub-regionais polarizam ape-

Essa classificação encontra-se descrita nas Tabelas

1996).

100 mil habi-

de todo modo, foram considerados nas

dois no Sul (Londrina e Florianópolis), dois no Centro-oeste

(Campo Grande

e Cuiabá), quatro

beirão Preto, São José dos

Campos

no Sudeste

(Vitória, Ri-

e Santos)

finalmente,

e,

centros urbanos considerados na classificação da rede ur-

no Nordeste (Aracaju, João Pessoa, Teresina, Maceió, Natal e São Luís). Os demais centros sub-regionais (82) têm a seguin-

bana do

te distribuição: oito

tantes, os quais,

análises dos Estudos regionais.

Brasil,

A

Tabela 9 inclui todos os

distinguindo a população do núcleo e de

sua periferia.

Na

classificação

da rede urbana do

38

Sobre esse ponto, consultar Corrêa (1996,

39

A

respeito, ver

e

no Norte, 17 no Nordeste, 36 no Suno Sul e 4 no Centro-oeste. Para subsidiar a classificação da rede urbana do 39 Brasil foram procedidas análises estatísticas de correia

deste, 17 Brasil,

o con-

junto das aglomerações urbanas metropolitanas e não-

Caracterização

seis

p.

,

94-106).

no Apêndice a descrição dos indicadores e dos tratamentos estatísticos adotados.

Tendências da Rede Urbana do Brasil


Caracterização da

Rede Urbana do

57

Brasil

I ção e discriminante de um conjunto de 17 indicadores. Para as aglomerações urbanas, trabalhou-se

do patrimônio das 500 maiores empresas do país e movimentação de passageiros e cargas dos aeroportos. lor

com os dados agre-

No

gados do conjunto dos municípios considerados pela pesquisa

como

Para tanto, sêlecionou-se

uma

primeira cesta

com

compõem a rede urbana do Braalém dos indicadores quantitativos, também foram

sil,

13 indicadores básicos para os 111 centros urbanos, incluindo: população total de 1996;

processo de classificação dos centros urbanos

nas seis categorias que

pertencentes a essa espacialidade.

porcentagem da

consideradas as análises qualitativas realizadas regional-

PEA em

mente.

Ao

se considerar

somente o comportamento dos

atividades urbanas de 1991; renda média familiar per capita

indicadores quantitativos na análise discriminante, sur-

de 1991 40 indicador de movimentação financeira 41 taxa

giram situações de centros urbanos que deveriam estar

;

;

de crescimento populacional do período 1991-96; porcen-

tagem da população

em

de transformação, da construção

civil,

em serviços

de

em

classificados

idade ativa ocupada na indústria

categorias distintas daquela proposta

pelo estudo. Contudo, a inclusão (ou exclusão) de centro urbano

uti-

em uma dada

um

categoria da rede urbana

lidade pública, bancos, serviços técnicos profissionais, ser-

passou também pelo crivo qualitativo, o qual contribuiu

em esta-

para definir a classificação da rede urbana do Brasil apre-

viços públicos federais, estaduais e municipais, e

belecimentos de saúde e ensino; índice de infra-estrutura

consumo de bens 42 Na sequência,

urbana; e índice de selecionada

.

uma segunda

cesta

com

sentada neste trabalho.

Além dos quadros da classificação da rede urbana do Brasil, também foram produzidas listagens dos cen-

foi

quatro indicadores,

somente para 23 dos principais centros que compõem a

tros

rede urbana do Brasil, a maioria pertencente aos seus es-

de acordo com a população

tratos superiores,

abrangendo: número de empresas e va-

TABELA

urbanos

Quadro

brasileiros,

ordenados de forma decrescente, total

do município-núcleo

(ver

3).

2

RESUMO DA CLASSIFICAÇÃO FINAL DA

BRASIL -

URBANA"

REDE

(1

I Centr

Agi omerações Urbanas

3S

Urbanos que não

Total

Constituem Aglomeração Urbana

Categoria

Metrópole Global

(MG) (MN)

Metrópole Nacional

(MR)

Metrópole Regional

1

Centro Sub-regional 2

Fonte: Elaboração

Notas: (*)

parte

A

-

-

2

27.199.368

17,32

20.513.855

-

-

7

20.513.855

13,05

6.195.202

1

1.157.357

4

7.352.559

4,68

3

1.168.430

16

12.193.467

7,76

16

7.226.167

15

4.191.409

31

11.417.576

7,27

8

2.191.729

43

6.874.941

51

9.066.670

5,77

49

74.351.358

62

13.392.137

111

87.743.495

55,85

Ipea/Nesur/IBGE (1998), IBGE (Contagem Populacional de abrange os municí oíos

com

mais

de

100 m

de alguma aglomeração urbana, ou não atendem aos

(— ) fenómeno

40

27.199.368

7

11.025.037

(CSR2)

A classificação

Brasil

2

População

3

(CSR1)

Total

% no

População

População

13

Centro Regional (CR) Centro Sub-regional

I

1

habitantes

critérios

de

996). .

Os

municípios nessa faixa populaciona

,

não nomeados na

classificação,

ou fazem

inclusão definidos no estudo.

inexistente.

renda média familiar per capita

foi

calculada da seguinte forma: para cada família do município,

foi

obtida a renda per capita familiar

(renda mensal familiar dividida pelo número de pessoas da família), para aquelas famílias que declararam o rendimento. 41

42

Obteve-se esse indicador por meio da ponderação do volume de depósitos bancários de 1998 (expresso das aglomerações e/ou centros de 1996.

em

reais) pela

população

total

Para o cálculo desses índices, foram considerados somente domicílios particulares permanentes urbanos. Para obtenção do índice de

Consumo de Bens,

calculou-se a média geométrica das seguintes proporções de bens: telefone, automóvel, rádio, geladeira, televisor

em

máquina de

cores, freezer e

lavar roupa. Para a

seguintes proporções de domicílios,

com as

obtenção do índice de Infra-Estrutura Urbana, calculou-se a média geométrica das

seguintes infra-estruturas: rede geral de água, rede geral de esgoto ou fossa séptica,

lixo

coletado e energia elétrica.

Caracterização

e

Tendências da Rede Urbana do Brasil


Configuração Atual e Tendências da Rede Urbana

I TABELA

3

DA

BRASIL - CLASSIFICAÇÃO FINAL

URBANA W

REDE

METRÓPOLES (1998)

I Classificação

UF

Centro Urbano

Forma Espacial

IBGE

Rio

de Janeiro

RJ

Constitui

N° Munic.

Pop. Total das

%no

Reg.Metr.

N°Mun.

Aglomeração

IPEA/Rede

Aglomerações

Brasil

nstitucion.

Oficial

MN MN MN MN MN MN MN

BA

MG

Belo Horizonte Fortaleza

CE

Brasília

DF

Curitiba

PR

Recife

PE

Porto Alegre

RS

X

39

16 666.986

10,61

x

X

21

10.532.382

6,71

x

19

60

27.199.368 2.776.217 3.829.042 2.639.180 2.368.069 2.348.559 3.258.388 3.291.680 20.511.135 1.157.357 1.628.746 1.416.942 1.992.157 6.195.202

17,32

58 10

X

11

X

25

X

11

X

11«

X

16

X

16

X

24

114

Total

AM

Manaus

MR MR MR MR

PA

Belém

GO

Goiânia

SP

Campinas

X

1

X

4

X

6

17

X

28

Total Fonte:

Elaboração Ipea/Nesur/IBGE

Notas; (a)

A

classificação

parte

(1998), IBGE (Contagem

abrange os municípios

com

mais

de

100

As

(c)

A aglomeração

(d)

A

Os

mil habitantes.

critérios

de

39

1,77

X

2,44

x

1,68

X

30 10

1,51

x

22< d >

24

1,50

x

2,07

x

14

2,10

x

26 96

x

5

13,05 0,74 1,04

0,90 1,27

3,94

5

1996).

Populacional de

de alguma aglomeração urbana, ou não atendem aos

(b)

Institucional

Urbana

Total

Salvador

Forma

Aglomeração

MG MG

SP

São Paulo

(b)

Não

Ipea/Nesur/

municípios nessa faixa populacional, não

nomeados na

classificação,

ou fazem

inclusão definidos no estudo.

aglomerações urbanas metropolitanas e não-metropolitanas estão identificadas pelo município-núcleo. urbana metropolitana de

região integrada

TABELA

é constituída pelo

Brasília

de desenvolvimento do DF e entorno é

DF

e mais

constituída pelo

municípios.

1

DF

e mais 21 municípios.

4

BRASIL - CLASSIFICAÇÃO FINAL

DA

REDE

URBANA

(

AGLOMERAÇÕES URBANAS

*>

(1988)

I Número de

Categoria

Total

Aglomerações Metrópole Global

de

Total

27.199 368 20.513 855 6.195 202 11 025.037 7.226.167 2.191.729 74.351.358

(MG) (MN)

2

60

7

(MR)

3

114 27

Metrópole Nacional

Metrópole Regional

Centro Regional (CR)

Centro Sub-regional

1

Centro Sub-regional 2

69 70 39 379

13

(CSR1)

16

(CSR 2)

8

49

Total Fonte:

IBGE (Contagem

Populacional de

Nota:

(*)A

abrange os municípios

classificação

e

% no Bra 17,32 13,05 3,94 7,02

4,60 1,40

47,32

1996).

com

mais

de

100

mil habitantes

Os

municípios

ou fazem parte da configuração de alguma aglomeração urbana, ou não atendem os

Caracterização

População

Municípios

Tendências da Rede Urbana do Brasil

com

critérios

mais

de

de

100

mil

habitantes

inclusão definidos

que não estão nomeados na

no estudo.

classificação


Caracterização da

Rede Urbana do

59

Brasil

I TABELA

5

BRASIL - CLASSIFICAÇÃO FINAL

AGLOMERAÇÃO URBANA

I

DA

REDE

URBANA (t)

CENTROS URBANOS QUE

NÂO

CONSTITUEM

(1998)

úmero de

Total

de

População

% no Br

Categoria

Urbanos

ros

Metrópole Global

Municípios

Total

(MG) (MN)

Metrópole Nacional Metrópole Regional

(MR)

CR (CR)

1

1

1.157.357

0,74

3

3

1.168.430

0,74 2,67

Centro

CSR1 (CSR1)

15

15

4.191.409

Centro

CSR2 (CSR2)

43

43

6.874.941

4,38

62

62

13.392.137

8,53

Total Fonte:

IBGE (Contagem

Populacional

Nota:

(*)A

abrange os municípios com mais de

classificação

de

1

996).

100

mil habitantes.

Os

municípios

ou fazem parte da configuração de alguma aglomeração urbana, ou não atendem os

TABELA

mais

de

de

100

mil habitantes

que não estão nomeados na

classificação

inclusão definidos no estudo.

6

BRASIL - CLASSIFICAÇÃO FINAL

I

com

critérios

DA

REDE

URBANA^

CENTROS REGIONAIS (1998)

Forma Espacial

(b)

Forma

Institucional

Não Centro Urbano

UF

Aglomeração Urbana

Constitui

N° Munic.

Pop. Total das

%no

Reg.Metr.

N°Mun.

Aglomeração

IPEA/Rede

Aglomerações

Brasil

Institucion.

Oficial

MA

X

3

941.431

0,60

Maceió

AL

X

6

0,51

Natal

RN

X

6

X

2

0,69

São

Luís

Campo Grande

MS

João Pessoa

PB

X

4

803.869 921.491 773.901 600.069 773.847

São José dos Campos

SP

X

6

1.088.597

Ribeirão Preto

SP

X

8

Cuiabá

MT

X

2

Aracaju

SE

X

6

Londrina

PR

X

8

640.715 626.756 643.435 775.850

0,49

x

6

Santos

SP

X

9

1.309.263

0,83

x

9

Porto Velho

RO

0,21

Florianópolis

SC

X

4

0,35

x

22

Vitória

ES

X

5

324.737 543.528 1.182.354 243.624 12.193.467

0,75

x

5

Teresina

PI

X

X

AC

Rio Branco

1

1

X

1

72

Total Fonte;

Elaboração Ipea/Nesur/IBGE

Notas: (a)

A classificação

(1998); IBGE (Contagem

abrange os municípios com mais de

Populacional

100

(b)

As

x

6

0,49 0,38

0,49 0,41

0,40 0,41

0,16

48

7,76

de 1996).

mil habitantes.

parte de alguma aglomeração urbana, ou não atendem aos critérios

0,59

de

Os

municípios nessa

inclusão definidos

faixa

populacional, não

nomeados na

classificação,

no estudo.

aglomerações urbanas metropolitanas e não-metropolitanas estão identificadas pelo município-núcleo.

Caracterização

e

Tendências da Rede Urbana do Brasil


60

.onfiguraçao Atual e Tendências da :

Rede Urbana

I

TABELA

7

BRASIL - CLASSIFICAÇÃO FINAL

DA

REDE

URBANA«

CENTROS SUB-REGIONAIS

I Forma Espacial

UF

(1998)

<b>

Forma

Urbana

Constitui

N° Munic.

Pop. Total das

% no

Reg.Metr.

N°Mun.

Aglomeração

IPEA/Rede

Aglomerações

Brasil

Institucion.

Oficial

BA

X

1

MG

X

1

RJ

X

5

Blumenau

SC

X

7

Limeira

SP

X

6

450.487 438.986 889.538 424.479 401.487 570.403 344.730 378.328 554.403 485.923 462.497 292.566 274.104 380.527 264.975 425.848 242.155 237.815 237.433 637.142 433.108 383.737

Cascavel

PR

X

2

317.391

0,20 0,16

de Santana

Feira

Uberlândia

SP

Sorocaba Juiz

de

Fora

9

X

MG

X

1

RJ

X

1

Campos dos Goitacazes Joinville

SC

Campina Grande

PB

São José do Rio Preto

SP

X

3

RS

X

10

RS

X

2

Jundiaí

SP

X

5

Bauru

SP

do

Caxias

Sul

Pelotas/Rio

Grande (c)

PR

Anápolis

GO

llhéus/ltabuna

X

Macapá

Mansa

(c)

1

X

1

4

X

X

1

2

X

MG

Uberaba V. Redonda/B.

1

X

BA BA AP

(c)

da Conquista

Vitória

6

X

MA

Imperatriz

Maringá

X

1

X

1

X

1

X

1

250.444 376.555 328.240 177.367 352.083 165.518

X

1

153.191

X

1

PE

X

2

PE/BA

X

2

(c)

CE

X

3

Presidente Prudente

SP

Araraquara/S. Carlos^

SP

Boa Vista

RR

Dourados

MS TO

Caruaru Petrolina/Juazeiro^

c'

Juaz.Norte/Crato

Palmas

X

1

2

X

85

Total Fonte:

Elaboração Ipea/Nesur/IBGE

Notas: (a)

A classificação parte

(1998), IBGE (Contagem da

abrange os municípios

com

mais

de

1

00

Populacional

mil habitantes-

de alguma aglomeração urbana, ou não atendem aos

critérios

de

Os

municípios nessa faixa populacional, não

inclusão definidos

As

(c)

Aglomeração urbana formada por centros urbanos de mesmo porte demográfico.

e

86.116 11.417.576

no estudo.

aglomerações urbanas metropolitanas e não-metropolitanas estão identificadas pelo município-núcleo.

Tendências da Rede Urbana do Brasil

0,29 0,28 0,57

0,27

0,26

0,36

x

20

x

8

x

16

0,22

0,24 0,35 0,31

0,29 0,19 0,17

0,24 0,17 0,27 0,15

0,15 0,15 0,41

0,28

0,24

0,24 0,21 0,1

1

0,22 0,11

0,10 0,05 7,27

44

de 1996)

(b)

Caracterização

Institucional

Não

Aglomeração

Centro Urbano

1

nomeados

na classificação, ou fazem


Caracterização da Rede Urbana

do

61

Brasil

I TABELA

8

BRASIL - CLASSIFICAÇÃO FINAL

I

DA

REDE

URBANA W

CENTROS SUB-REGIONAIS

2

(1998)

Forma Espacial tb) Centro Urbano

Não

Aglomeração

UF

Constitui

Urbana

Aglomeração

SP

X

MG

X

Franca

SP

X

Santarém

PA

X

Ponta Grossa

PR RS PR

X

Piracicaba

Montes

Claros

Santa Maria Foz

do

Iguaçu

4 X X

AL

Arapiraca

X

Divinópolis

MG

Araçatuba

SP

Nova

RJ

X

MG

X

Jequié

BA

X

Passo Fundo

RS

Criciúma

SC

Friburgo

Sete Lagoas

X

2

X

X

8

X

Cachoeira de Itapemirim

ES

X

Marabá

X

Lages

PA SC

Caxias

MA

X

Rondonópolis

MT

X

Chapecó

SC CE

Sobral Teófilo

X

X

X

MG

Otoni

Parnaíba

X

PI

X

SC

Itajaí

do

6

X

Uruguaiana

RS ES PR RS

Alagoinhas

BA

X

Poços de Caldas

MG

X

Bragança Paulista

SP

X

Araguaína

TO

X

Castanhal

PA

X

Santa Cruz

Sul

Linhares

Paranaguá

Cabo

X X X X

X

SP

X

Barreiras

BA

X

PE

X

GO MG

X

Garanhuns Rio

Verde

Barbacena

Catanduva Botucatu Guaratinguetá/Aparecida

(c '

X

X X X

SP

6

X

RO

Ji-Paraná

X

MG

Itabira

120.559 117.380 268.602 258.748 113.695 110.084 108.178 107.810 103.601 103.511 100.876 261.962 95.356 167.038 9.066.670

4

SP SP SP

Jaú

121.831 120.811

6

RJ

Mogi-Guaçu/Mogi-Mirim^

Frio

308.147 271.608 267.235 263.468 256.302 236.498 231.627 231.242 205.822 372.366 177.632 174.713 173.339 171.565 254.736 169.246 167.340 165.345 161.880 317.025 150.359 150.095 148.860 146.045 145.615 142.880 138.565 136.044 135.687 291.252 126.154 125.297 124.920 124.881 122.838

X

X

SP PR

Guarapuava

Brasil

X

MG

Marília

%no

Aglomerações

X

RN

Ipatinga

Pop. Total das

X

MG

Governador Valadares Mossoró

N° Munic. IPEA/Rede

1

3

X

82

Total

(1998), IBGE (Contagem Populacional de 1996). os municíp os com mais de 100 mil habitantes. Os municípios

Fonte:

Elaboração Ipea/Nesur/IBGE

Notas:

(a)

A classificação parte

a frange

de alguma aglomeração urbana, ou não atendem aos

(b)

As

(c)

Aglomeração

cr térios

de

nessa faixa

inclusão definic os

pop jlacional, não nomeados

0,20 0,17 0,17 0,17 0,16 0,15 0,15 0,15 0,13 0,24 0,11 0,11 0,11 0,11

0,16 0,11 0,11 0,11 •

0,10 0,20 0,10 0,10 0,09 0,09 0,09 0,09 0,09 0,09 0,09 0,19 0,08 0,08 0,08 0,08 0,08 0,08 0,08 0,08 0,07 0,17 0,16 0,07 0,07 0,07 0,07 0,07 0,07 0,06 0,17

0,06 0,11

5,77 na classificação,

ou fazem

no estudo.

aglomerações urbanas metropol tanas e não-metropolitanas estão identificadas pele município-núcleo. )

urb ana formada por

c

entros urbanos

de mesmo porte demográfico.

Caracterização

e

Tendências da Rede Urbana do Brasil


62

Configuração Atual e Tendências da Rede Urbana

I TABELA 9

1

BRASIL

AGLOMERAÇÕES URBANAS

--

NÚCLEO

E PERIFERIA (1988)

1 Aglomerações

População Total

Classificação

UF

Taxa de Crescimento

(%)

Ipea/Nesur/

Urbanas

1980

1991

1996

12.630.258 8.493.217 4.137.041

15.511.236 9.646.185

16.666.986 9.839.436 6.827.550

3,22

3,09

1,03

0,77

0,26

3.965.461

5.551.538 4.980.844

0,67

Periferia

10.135.166 5.480.768 4.654.398

10.532.382

Núcleo

9.056.184 5.090.723

1,47

1,36

2.565.370 2.075.273 490.097 3.467.720 2 020.161 1.447.559 2.349.729 1.768.637 581.092 1.980.432 1.601.094 379.338 1.984.349 1.315.035 669.314

2.776.217

3,09

1,59

2.211.539

3,03

1,28

564.678 3.829.042 2.091.448 1.737.594 2.639.180 1.965.513 673 667 2.368.069 1.821.946 546.123 2.348.559 1.476.253 872 306 3.258.388 1.346.045

3,32

2,87

1,80

1,10

0,71

0,73

1.912.343

2,69

1,37

3.291.680 1.288.879

2,59

1,43

1.263.403

1,06

0,40

IBGE SP

São Paulo

MG

Núcleo Periferia

Rio de Janeiro

RJ

BA

Salvador

MG MN

1.835.801

Núcleo

1.493.717

Periferia

342.084 2.633.632 1.780.839 852.793

Belo Horizonte

MG

MN

Núcleo Periferia

CE

Fortaleza

MN

1.608.197

Núcleo

1.307.608

Periferia

300.589 1.337.419

DF

Brasília

MN

Núcleo

1.176.908

Periferia

160.511

PR

Curitiba

MN

1.024.980

Núcleo Periferia

PE

Recife

MN

Núcleo Periferia

Porto Alegre

RS

MN

Núcleo Periferia

PA

Belém

MR

Núcleo Periferia

GO

Goiânia

MR

Núcleo Periferia

Campinas

SP

MR

Núcleo Periferia

São

1.427.782

MA

Luís

CR

Núcleo Periferia

AL

Maceió

CR

Núcleo

402.802 2.534.780 1.200.378 1.334.402 2.314.091 1.125.478 1.188.613 1.041.488 933.280 108.208 810.487 714.167 96.320

RN

CR

298.229 1.786 932 3.066.420 1

137.331

1,45

1,16

0,40

2,53

2,00

1,15

0,70

4,93

3,72

3,51

2,35

2,78

2,13

6,18

3,00

3,63

3,64

2,84

2,62

8,13

7,56

3,04

3,43

2,29

2,34

4,72

5,44

2.002.801

3,86

2,12

1.628.741

3,04

2,39

1.244.689

1.144.312

2,65

-1,67

202.562

484.429

5,87

19,05

1.204.565

1.416.942

3,67

3,30

922.222 282.343

1.004.098

2,35

1,72

412.844 1.992.157 908.906

10,27

7,90

3,48

2,29

2,24

1,41

1.083.251

4,79

3,07

941.431 780.833

4,62

2,80

4,06

2,32

847.595 931.226 820.137 696.371 123.766 702.731 629.041 73.690 826.208 606.887 219.321

Periferia

1,89

1.803.017

1.778.821

Núcleo

1996/91

1.447.251

664.566 556.585 498.958 449.433 49.525 456.091 399.300 554.223 416.892

Natal

3.085.161

1.221.151

56.791

Periferia

5.865.051

1991/80

160.598 803.869 723.230 80.639 921.491 656.037 265.454

8,68

5,35

4,01

2,73

4,22

2,83

2,40

1,82

3,70

2,21

3,47

1,57

4,35

3,89 Continua

Caracterização

e

Tendências da Rede Urbana do Brasil


Caracterização da Rede Urbana

do

63

Brasi

TABELA 9

I

BRASIL -

AGLOMERAÇÕES URBANAS

NÚCLEO

E PERIFERIA

Continuação

População Total

Classificação

Aglomerações

UF

Ipea/Nesur/

PI

IBGE CR

Urbanas Teresina

Núcleo

CR

1991

1996

706.711

4,14

1,83

377.771

599.272 107.439 698.556 497.600 200.956 1.008.897 442.370 566.527 594.941 436.682 158.259 564.771 402.813 161.958 563.827 402.341 161.486 1.220.249 428.923 791.326 497.376 255.390 241.986 1.064.919 258.777 806.142 782.405 379.006 403.399 712.934 390.100 322.834 493.957 347.151 146.806 328.764 283.761 45.003 492.505 290.925 201.580 463.522 463.522

773.901 655.473

4,28

1,81

118.428 773.847

3,40

1,97

3,55

2,07

Núcleo Periferia

146.121 dos Campos

S. José

SP

CR

Núcleo Periferia

SP

Ribeirão Preto

CR

Núcleo Periferia

MT

Cuiabá

CR

Núcleo Periferia

SE

Aracaju

CR

Núcleo Periferia

SP

Santos

CR

Núcleo Periferia

SC

Florianópolis

CR

Núcleo Periferia

ES

Vitória

CR

Núcleo Periferia

SP

Sorocaba

CSR1

Núcleo Periferia

PR

Londrina

CR

Núcleo Periferia

SC

Joinville

CSR1

Núcleo Periferia

S. José

do Rio

Preto

SP

CSR1

Núcleo Periferia

do

Sul

RS

CSR1

Núcleo Periferia

Pelotas/Rio

Núcleo Periferia

Grande

RS

CSR1

(%)

1980

476.066 329.945

PB

João Pessoa

Taxa de Crescimento

452.170 74.399

Periferia

Caxias

(1988)

711.529 287.513 424.016 425.103 318.544 106.559 286.227 209.549 76.678 363.551 293.119 70.432 961.243 416.677 544.566 335.166 187.880 147.286 706.244 207.736 498.508 541.298 269.888 271.410 569.092 301.696 267.396 329.471 235.803 93.668 219.742 188.599 31.143 369.918 220.553 149.365 387.224 387.224 —

1991/80

1996/91

549.363 224.484

3,81

2,00

2,94

2,24

1.088.597

3,23

1,53

486.467

3,99

1,92

602.130 640.715

2,67

1,23

3,10

1,49

462.351

2,91

1,15

178.364 626.756 433.355

3,66

2,42

6,37

2,10

6,12

1,47

193.401

7,03.

3,61

643.435 428.194

4,07

2,68

2,92

1,25

215.241

7,84

5,92

1.309.263

2,19

1,42

429.245 (a) 880.018 543.528 271.281 272.247 1.182.354 265.874 916.480 889.538 431.561 457.977 775.850 421.343 354.507 570.403 397.951 172.452 378.328 326.315 52.013 554.403 325.694 228.317 485.923 485.923 —

0,26

0,02

3,46

2,15

3,65

1,79

2,83

1,21

4,62

2,38

3,80

2,11

2,02

0,54

4,47

2,60

3,41

2,60

3,13

2,63

3,67

2,57

2,07

1,71

2,36

1,55

1,73

1,89

3,75

2,92

3,58

2,77

4,17

3,27

3,73

2,85

3,78

2,83

3,40

2,94

2,64

2,40

2,55

2,31

2,76

2,52

1,65

0,95

1,65

0,95

— Contir

Caracterização

e

Tendências da Rede Urbana do Brasil


64

Configuração Atual c Tendências da Rede Urbana

I TABELA

I

9

BRASIL -

AGLOMERAÇÕES URBANAS

-

NÚCLEO

E PERIFERIA

(1988) Continuação

População Total

Classificação

Aglomerações

i

Taxa de Crescimento

ir

(%)

Ipea/Nesur/

Urbanas

1980

1991

1996

1,02

0,28

54.337

462.497 293.373 169.124 380.527 267.942 112.585 425.848 425.848

1,10

Periferia

437.978 289.269 148.709 333.095 240.292 92.803 409.027 409.027

2,47

Núcleo

335.029 258.809 76 220 222.569 168.232

228.604 213.697

SP

Jundiaí

IBGE CSR1

Núcleo Periferia

PR

Maringá

BA

llhéus/ltabuna

CSR1

CSR1

Núcleo

275.657 275.657

1991/80

1996/91

6,26

2,61

3,73

2,70

3,29

2,20

4,99

3,94

3,65

0,81

3,65

0,81

250.444 231.989

2,14

1,84

1,96

1,66

14.907

18.455

5,11

4,36

388.250 212.025 176.225 346.013 207.770 138.243 287.869 192.990 94.879 302.515 264.085 38.430 304.173 304.173

433.108

2,90

2,21

231.401

2,75

1,76

201.707 383.737 230.348

3,07

2,74

2,60

2,09

2,97

2,08

2,08

2,10

2,78

1,97

637.142 408.898 228.244 372.366 195.793 176.573 352.083 352.083

Periferia

PE

Caruaru

CSR1

Núcleo Periferia

SC

Blumenau

CSR1

181.148 172.532 8.616 283.616

Núcleo

157.251

Periferia

126.365 SP

Limeira

CSR1

260.763

Núcleo

150.561

Periferia

110.202

Núcleo

212.980 141.224 71.756 247.250 216.295

Periferia

30.955

PR

Cascavel

CSR1

Núcleo Periferia

Juazeiro

do Norte/Crato

Petrolina/Juazeiro

CE

PE/BA

CSR1

CSR1

Núcleo

198.696 198.696

153.389 317.391 219 652 97 739 328.240 284.944 43.296 376.555 376.555

2,88

2,62

2,57

0,60

1,85

1,65

1,83

1,53

1,99

2,41

3,95

4,36

3,95

4,36

1,37

1,30

1,36

0,82

1,39

2,20

1,55

1,68

Periferia

514.290 338.339

597.259

Núcleo Periferia

175.951

204.738 342.524 180.069 162.455 324.952 324.952

Volta Redonda/Barra

Mansa

RJ

MG

Ipatinga

CSR1

CSR2

Núcleo Periferia

Araraquara/São Carlos

SP

CSR1

Núcleo

289.250 150.318 138.932 247.657 247.657

392.521

1,66

1,69

1,43

1,68

2,50

1,62

2,50

1,62

2,43

1,65

1,93

1,19

-

-

Periferia

Araçatuba

SP

CSR2

Núcleo Periferia

SC

Criciúma

CSR2

Núcleo Periferia

SC

Itajaí

CSR2

Núcleo Periferia

180.200 129.307 50.893 195.094 102.835 92.259 150.884 86.456 64.428

234.682 159.557 75.125 286.157 146.320 139.837 233.272 119.631 1

13.641

254.736 169.309 85.427

317.025

3,54

159.101

3,26

1,69

157.924

3,85

2,46

291.252 134.942 156.310

4,04

4,54

2,07

3,00

2,44

5,29

6,58 Continua

Caracterização

e

Tendências oa Rede Urbana do Brasil


Caracterização da

TABELA

I

AGLOMERAÇÕES URBANAS

I

-

NÚCLEO

E

PERIFERIA (1988) Conclu

População Total

Classificação

UF

RJ

Frio

1980

1991

1996

CSR2

158.296 55.599 102.697 172.126 124.203 47.923 206.498 114.208 92.290 129.227 71.114 58.113

214.279 84.915 129.364 228.793 172.207 56.586 246.426 135.319

268.602 15.759 152.843 258.748 197.957

2,79

4,62

3,92

6,39

60.791

1,52

1,44

261.962 145.046 16.916 167.038 95.205 71.833

1,62

1,23

1,55

1,40

Periferia

SP

CSR2

Núcleo (b) Periferia

Guaratinguetá/Aparecida

SP

CSR2

Núcleo Periferia

MG

Itabira

CSR2

Núcleo Periferia Fonte:

IBGE (Censos Demográficos de 1980

Notas:

(a)

Foi

(b)

Considera

e

1991,

e

a

população do município de

1

1

1991/80

1

11.107

1

154.540 85.606 68.934

Contagem Populacional de

considerado o município de Bertioga, desmembrado de Santos

(— ) fenómeno

(%)

IBGE

Núcleo

Mogi-Guaçu/Mogi-Mirim

Taxa de Crescimento

Ipea/Nesur/

Urbanas

Obs.:

Brasil

9

BRASIL -

Aglomerações

Cabo

Rede Urbana do

1996/91

2,12

3,39

2,62

2,49

3,02

2,83

1,70

1,02

1,64

1,57

1,70

2,15

1,56

0,83

996/CD Rom)

em 1991

Estiva Gerbi, posteriormente

desmembrado de Mogi-Guaçu.

inexistente.

Caracterização

e

Tendências da Rede Urbana do Brasil

65


66

II

Configuração Atual e Tendências da Rede Urbana

1 TABELA 10 REGIÕES

BRASIL,

I

E

ESTADOS - REDE URBANA (1998)

iificação

Região/Estado

MG

MN

%

da Rede Jrbana I

MR

CR

4

16

2

2

CSR1

CSR2

do Total Total

Brasil

Região Norte

Acre

-

Amazonas

1

Roraima

-

Pará

1

Rondônia

-

Amapá

— — -

Tocantins

Região Nordeste

Maranhão Piaui

Ceará Rio

Grande do Norte

Paraíba

Pernambuco Alagoas Sergipe Bahia

Região Sudeste

1

Minas Gerais Espírito

Rio

Santo

de Janeiro

São Paulo Região Sul Paraná

Santa Catarina Rio

Grande do

Sul

Região Centro-oeste

Fonte: Elaboração

O CSR1

Petrolina (PE)/Juazeiro

Obs (— )

fenómeno

inexistente.

.

:

Caracterização

e

(BA)

foi

Tendências da Rede Urbana do Brasil

-

1

-

-

3

6

8

1

1

-

1

-

1

1

1

2 (*)

-

10,81

2

1,80

1

0,90

1

0,90

1

0,90

4

3,60

-

1

0,90

1

2

1,80

26

23,42

1

3

2,70

1

2

1,80

1

3

2,70

1

9

1

2

1,80

2

1,80

1

2

1,80

1

2

1,80

-

1

0,90

-

3

3

7

4

12

24

44

39,64 11,71

6,31

9

13

1

2

3

-

2

2

5

4,50

1

3

7

11

23

20,72

2

6

11

21

18,92

1

2

4

8

7,21

1

2

4

7

6,31

2,70

-

-

2

3

6

5,41

1

2

2

2

8

7,21

1

1

-

2

1,80

1

1

2

1,80

1

1

3

2,70

-

-

1

0,90

-

Ipea/Nesur/IBGE (1999).

Nota: (')

5

00,00

3

1

1

12

3

-

1

-

Goiás Distrito Federal

-

111

-

Mato Grosso

Sul

1

51

-

Mato Grosso do

1

31

considerado em Pernambuco

-


1

Caracterização da

TABELA

URBANA

FORMAS

ESPACIAIS (1998)

Aglomerações

Aglomerações

Urbanas

Urbanas

não Constituem

Metropolitanas

Não-Metropolitanas

Aglomerações Urbanas

Região/Estado

37

12

Brasil

Região Norte

1

Centros Urbanos que Total

62

111

11

12

Rondônia

2

2

Acre

1

1

Amazonas

1

1

Roraima

1

1

Pará

3

4

Amapá

1

1

Tocantins

2

2

13

26

10

Região Nordeste

Maranhão

1

Piauí

1

Ceará

1

3

1

2

1

2

Rio

Grande do Norte

Paraíba

2

3

2

2(*)

Pernambuco Alagoas

1

Sergipe

1

Bahia

1

Região Sudeste

Minas Gerais Espírito

Santo

2 1

5

7

16

23

43

2

10

13

2

3

1

de Janeiro

4

2

2

5

São Paulo

11

9

22

Região Sul

Rio

10

10

22

Paraná

3

4

8

Santa Catarina

5

2

7

2

4

7

5

8

Rio

Grande do

Sul

Região Centro-oeste

Mato Grosso do Mato Grosso

1

Sul 1

Goiás

2

2

1

2

2

3

Distrito Federal Fonte:

Brasil

1

BRASIL - REDE

I

Rede Urbana do

1

Ipea/Nesur/IBGE (1999).

Nota: (*)

A AUNM

Obs.: (— ) fenómeno

Petrolina (PE)/Juazeíro

(BA)

foi

considerada

em Pernambuco.

inexistente.

Caracterização

e

Tendências da Rede Urbana do Brasil

67


68

I

I

Configuração Atual c Tendências da Rede Urbana

1 ^^~"

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aI 1

l*

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CD

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3 O« 2C

o

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CO

LL 00

CARACTERIZAÇÃO

E

TENDÊNCIAS DA REDE URBANA DO BRASIL


Caracterização da Rede Urbana

do

69

Brasil

I

— m O) -

cn 03 cn

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(/)

O

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LU

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DDDDDD

Caracterização

e

Tendências da Rede Urbana do Brasil


70

Configuração Atua! e Tendências da Rede Urbana

Caracterização

e

Tendências da Rede Urbana do Brasil


Caracterização da

Rede Urbana do

71

Brasil

1 QUADRO

I I

1

-

3

BRASIL - LISTAGEM

DOS CENTROS URBANOS

(1998)

AGLOMERAÇÕES URBANAS METROPOLITANAS São Paulo (SP) 39 Municípios

Itaquaquecetuba

São Paulo

Jandira

Arujá

Mairiporã

Atibaia

Mauá

Barueri

Mogi das Cruzes

Cabreúva

Osasco

Caieiras

Pirapora

Cajamar

Poá

Carapicuíba

Ribeirão Pires

do Bom Jesus

Grande da

Cotia

Rio

Diadema

Santa Branca

Embu

Santa Isabel

Embu-Guaçu Ferraz

Santana de Parnaiba

de Vasconcelos

Francisco

Serra

Santo André

São Bernardo do Campo

Morato

Franco da Rocha

São Caetano do

Guararema

São Lourenço da Serra

Guarulhos

Suzano

Itapecerica da Serra

Taboão da

Itapevi

Vargem Grande

2

Rio de Janeiro (RJ) 21 Municípios

Rio

de Janeiro

Belford

Nova

Roxo

Sul

Serra Paulista

Iguaçu

Paracambi

Duque de Caxias

Petrópolis

Guapimirim

Queimados

Itaboraí

Rio Bonito

Itaguaí

São Gonçalo

Japeri

São João de Meriti

Magé

Saquarema

Maricá

Seropédica

Nilópolis

Tan gua

Niterói

3

Salvador

(BA)

1 1

Municípios

Salvador

Madre de Deus

Camaçari

Santo

Candeias

São

Dias D'Ávila

São Sebastião do Passe

Itaparica

Simões

Lauro de

Amaro

Francisco

do Conde

Filho

Freitas

Contir

Caracterização

e

Tendências da Rede Urbana do Brasil


72

Configuração Atual e Tendências da Rede Urbana

I QUADRO

I 4

3

BRASIL - LISTAGEM

DOS CENTROS URBANOS

(1

Continuação

(MG) 25

Belo Horizonte

-

Aglom.Urb. Metrop.

Municípios

Belo Horizonte

Mateus Leme

Barão de Cocais

Matozinhos

Betim

Nova Lima

Caeté

Pedro Leopoldo

Capim Branco

Raposos

Confins

Ribeirão das

Contagem

Sabará

Ibirité

Santa Luzia

Igarapé

São Joaquim de Bicas

Itabirito

São José da Lapa

Juatuba

Sarzedo

Lagoa Santa

Vespasiano

Neves

Mário Campos

5

(CE)

Fortaleza

1 1

Municípios

Fortaleza

Itaitinga

Acarape

Maracanaú

Aquiraz

Maranguape

Caucaia

Pacajus

Eusébio

Pacatuba

Horizonte

6

Brasília

+10

(DF)

Municípios

Brasília

Novo Gama

Aguas Lindas de Goiás

Padre Bernardo

Alexânia

Planaltina

Cidade Ocidental

Santo António do Descoberto

Formosa

Valparaíso

de Goiás

Luziânia

7

(PR)

Curitiba

1

6 Municípios

Curitiba

Fazenda Rio Grande

Almirante Tamandaré

Itaperucu

Araucária

Mandirituba

Bocaiuva

do

Sul

Campina Grande do

Campo

Pinhais Sul

Largo

Piraquara

Quatro

Barras

Campo Magro

Rio Branco

Colombo

São José Dos

do

Sul Pinhais

Contin

Caracterização

e

Tendências da Rede Urbana do Brasil


Caracterização da Rede Urbana

QUADRO

I 8

DOS CENTROS URBANOS

1

9

Aglom.Urb. Metrop.

Itapissuma

e Lima

Jaboatão dos Guararapes

Araçpiaba

Moreno

Cabo de Santo Agostinho

Olinda

Camaragibe

Pau D'Álho

Goiana

Paulista

Igarassu

São Lourenço da Mata

Itamaracá

Vitória

Porto Alesre (RS)

24

de Santo Antão

Municípios

Porto Alegre

Ivoti

Alvorada

Nova

Hartz

Ara rica

Nova

Santa Rita

Cachoeirinha

Novo Hamburgo

Campo Bom

Pa robe

Canoas

Portão

Dois Irmãos

São Leopoldo

Estância Velha

São Sebastião do Caí

Esteio

Sapiranga

Gravataí

Sapucaia do Sul

Guaíba

Taquara

Igrejinha

Viamão

Belém (PA) 4 Municípios

1

1 1

1

-

6 Municípios

Recife

Abreu

(1998) Continuação

(PE)

Brasil

3

BRASIL - LISTAGEM

Recife

do

Belém

sarça rena

Ananindeua

Benevides

Goiânia

(GO)

6 Municípios

Goiânia

Nerópolis

Aparecida de Goiânia

Senador Canedo

Goianira

Trindade

2 Campinas (SP)

1

7 Municípios

Campinas

Nova Odessa

Americana

Paulínia

Artur Nogueira

Pedreira

Cosmópolis

Santa Bárbara

Engenheiro Coelho

Santo António de Posse

Holambra

Sumaré

Hortolândia

Valinhos

Indaiatuba

Vinhedo

DOeste

Jaguariuna

Continua

Caracterização

e

Tendências da Rede Urbana do Brasil

73


74

I I

Configuração Atual e Tendências da Rede Urbana

I QUADRO

I -

II

1

3 São Luís

(MA)

-

Aglom.Urb. Não-metrop.

3 Municípios

São José de Ribamar

Luís

do Lumiar

4 Maceió (AL) 6 Municípios Maceió

Rio Largo

Coqueiro Seco

Santa Luzia

Paripueira

Satuba

5 Natal

6

do Norte

(RN) 6 Municípios Macaíba

Natal

1

(1998)

AGLOMERAÇÕES URBANAS NÀO-METROPOLITANAS

Paço

1

DOS CENTROS URBANOS

Continuação

São

1

3

BRASIL - LISTAGEM

Ceará-Mirim

Parnamirim

Extremoz

São Gonçalo do Amarante

Teresina (PI) 2 Municípios

Teresina

1

1

1

7 João Pessoa (PB) 4 Municípios

João Pessoa

Cabedelo

Bayeux

Santa Rita

8 São José dos Campos (SP) 6 Municípios

São José dos Campos

Pindamonhangaba

Caçapava

Tau bate

Jacareí

Tremembé

9 Ribeirão Preto (SP) 8 Municípios Guatapará

Ribeirão Preto

20

Barrinha

Pradópolis

Cravinhos

Serrana

Dumont

Sertãozinho

Cuiabá

(MT) 2

Municípios

Cuiabá

2

1

Várzea Grande

Sorocaba (SP) 9 Municípios Sorocaba

Salto

Alumínio

Salto

Iperó

São Roque

Itu

Votorantim

de Pirapora

Mairinque Contin

Caracterização

e

Tendências da Rede Urbana do Brasil


Caracterização da

QUADRO

1

Rede Urbana do

75

Br<

3

BRASIL - LISTAGEM

DOS CENTROS URBANOS

(1998) Continuação

-

Aglom.Urb. Não-metrop.

22 Aracaju (SE) 6 Municípios Maruín

Aracaju Barra

dos Coqueiros

São Cristóvão

Laranjeiras

23

24

Nossa Senhora do Socorro

Londrina (PR) 8 Municípios Londrina

Ibiporã

Apucarana

Jataizinho

Arapongas

Rolândia

Cambe

Tamarana

Santos (SP) 9 Municípios

Santos

Mongaguá

Bertioga

Peruíbe

Grande

Cubatão

Praia

Guarujá

São Vicente

Itanhaém

24

Santos (SP) 9 Municípios

Santos

Mongaguá

Bertioga

Peruíbe

Grande

Cubatão

Praia

Guarujá

São Vicente

Itanhaém

25

Joinville

(SC) 6 Municípios

Jaraguá

Araquari

São

Guaramirim

Schroeder

26 São

Bady

do

Sul

Mii

Bassit

Caxias

do

Sul

Caxias

do

Sul

(RS) 10 Municípios Garibaldi

Bento Gonçalves

Monte

Carlos Barbosa

Nova Pádua

Farroupilha

Santa Tereza

Flores

28

Sul

Francisco

José do Rio Preto (SP) 3 Municípios

São José do Rio Preto

27

do

Joinville

da Cunha

Pelotas/Rio Pelotas

Belo

do

Sul

São Marcos

Grande (RS) 2 Municípios Rio

Grande

Continua

Caracterização

e

Tendências da Rede Urbana do Brasil


76

I I

Configuração Atual e Tendências da Rede Urban

I QUADRO

3

BRASIL - LISTAGEM

DOS CENTROS URBANOS

(1998)

I 29

Continuação

-

AsIom.Urb. Nao-metrop.

Jundiaí (SP) 5 Municípios Louveira

Jundiaí

Campo Limpo

Paulista

Várzea

Paulista

Itupeva

30

Florianópolis

(SC) 4 Municípios

Florianópolis

Palhoça

Biguaçu

São José

31 Maringá (PR) 4 Municípios

32

Maringá

Paiçandu

Marialva

Sarandi

(ES) 5 Municípios

Vitória Vitória

Viana

Cariacica

Vila Velha

Serra

33

llhéus/ltabuna

(BA) 2 Municípios Itabun

34

Volta Redonda/Bar ramansa (RJ) 5 Municípios

Redonda

Pirai

Barra

Mansa

Resende

Barra

do

Volta

Pirai

35 Blumenau (SC) 7 Municípios Blumenau

Indaial

Brusque

Pomerode

Gaspar

Timbó

Guabiruba

36

37

Limeira (SP)

6 Municípios

Limeira

Cordeirópolis

Rio Claro

Iracemápolis

Araras

Leme

Cascavel (PR) 2 Municípios Cascavel

38

Toledc

Caruaru (PE) 2 Municípios Caruaru

39

Ipatinga

Toritama

(MG)

4 Municípios

Ipatinga

Coronel Fabriciano

Belo Oriente

Timóteo Continua

Caracterização

e

Tendências da Rede Urbana do Brasil


Caracterização da

QUADRO

1 40

Rede Urbana do

Brasil

I

3

BRASIL - LISTAGEM

DOS CENTROS URBANOS

(1998) Continuação

-

Aglom.Urb. Não-metrop.

Petrolina(PE)/Juazeiro(BA) 2 Municípios Petrolina

41

Juazeiro

do Norte/Crato (CE) 3 Municípios

Juazeiro

do Norte

rbaiha

Crato

42 Araraquara/São

Carlos (SP) 2 Municípios

Araraquara

São Carlos

43 Araçatuba (SB) 2 Municípios Araçatuba

44

45

Singui

Criciúma (SC) 8 Municípios Criciúma

Içara

Araranguá

Maracajá

Cocai do Sul

Morro da Fumaça

Forquilhinha

Sombrio

Itajaí

(SC) 6 Municípios Itapema

Itajaí

Balneário

Camboriú

Camboriú

46 Cabo

Frio

Cabo

Frio

Navegantes Porto Belo

(RJ) 6 Municípios Arraial

do Cabo

Araruama

Iguabá

Grande

Armação de Búzios

São Pedro da Aldeia

47 Mogi-guaçu/Mogi-mirim(SP) 4 Municípios

48

49

Mogi-Guaçu

Estiva

Mogi-Mirim

Itapira

Gerbi

Guaratinguetá/Aparecida (SP) 6 Municípios Guaratinguetá

Canas

Aparecida

Lorena

Cachoeira Paulista

Piquete

Itabira

(MG)

3 Municípios

João Monlevade

Itabira

Bela Vista

de Minas

Contin

Caracterização

e

Tendências da Rede Urbana do Brasil

77


Configuração Atual e Tendências da Rede Urbana

I QUADRO

I

3

BRASIL - LISTAGEM

DOS CENTROS URBANOS

(1998) Conclu

CENTRO URBANOS QUE

NÃO

(AM)

1

Manaus

2

Campo Grande (MS)

3

Feira

4

Uberlândia

5

Juiz

32 Boa

Vista (RR)

33 Jequié (BA)

34

de Santana (BA)

de

CONSTITUEM AGLOMERAÇÕES URBANAS

(MG) Fora (MG)

Passo Fundo (RS)

(MS)

3 5 Dourados

36

Cachoeira de Itapemirim (ES)

6

Campos dos Goytacazes (RJ)

37 Marabá (PA)

7

Campina Grande (PB)

38

Lages (SC)

39 40

Caxias

8

Porto Velho

9

Piracicaba

10

Bauru (SP)

(RO)

(SP)

(MA)

Rondonópolis

(MT)

41 Chapecó(SC)

(MA) (MG)

42

Sobral

(CE)

1

2 Montes Claros

43

Teófilo

Otoni

1

3 Franca (SP)

44

Parnaíba (PI)

1

4 Anápolis

(GO)

45

Santa Cruz

1

5 Santarém

(PA)

Linhares (ES)

1

6 Ponta Grossa (PR)

46 47

1

7 Rio Branco

48

Uruguaiana (RS)

11 Imperatriz

(AC)

(MG)

do

Sul

Paranaguá (PR)

1

8 Vitória da Conquista (BA)

49

Alagoinhas

1

9 Macapá (AP)

50

Poços de Caldas

(BA)

20 Uberaba (MG)

51 Bragança

21 Santa Maria (RS)

52 Araguaína (TO)

22

53

Castanhal

54

Barreiras

Foz

do

Iguaçu (PR)

23 Governador

Valadares

(MG)

24 Mossoró (RN) 25

Marília

26

Presidente Prudente (SP)

Rio Verde

58 Jaú (SP)

28

59 60

Arapiraca

(AL)

31 Sete Lagoas

Caracterização

e

(MG)

Tendências da Rede Urbana do Brasil

(PA)

(BA)

57 Barbacena

27 Guarapuava (PR)

29 Divinópolis (MG) 30 Nova Friburgo (RJ)

Paulista

55 Garanhuns (PE)

56

(SP)

(GO) (MG)

Catanduva (SP) Botucatu (SP)

61 Ji-Paraná (RO)

62

(RS)

Palmas

(TO)

(MG) (SP)


Caracterização da

Rede Urbana do

79

Brasil

I I

QUADRO 4 BRASIL - ORDENAÇÃO DOS CENTROS URBANOS

Pop. Total

47

Mogi-Guaçu/Mogi-Mirim

SP

48 49

Guaratinguetá/Aparecida

SP

SP

1996 9.839.436

RJ

5.551.538

UF

Aglomerações Urbanas

Núcleo 1

São Paulo

2

Rio

de Janeiro

(1996)

MG

Itabira

BA

2.211.539

MG

2.091.448

Fortaleza

CE

1.965.513

1

São

6

Brasília

DF

1.821.946

2

Maceió

AL

7

Curitiba

PR

1.476.253

3

Natal

RN

Teresina

3

Salvador

4

Belo Horizonte

5

UF

Centros Regionais

MA

Luis

8

Recife

PE

1.346.045

9

Porto Alegre

RS

1.288.879

5

Campo Grande

10

Belém Goiânia

12

Campinas

PI

MS

PA

1.144.312

6

João Pessoa

PB

GO

1.004.098

7

São José dos Campos

SP SP

19

Ribeirão Preto

20

Cuiabá

MT

908.906 780.833 723.230 656.037 655.473 549.363 486.467 456.252 433.355

21

Sorocaba

SP

431.561

22

Aracaju

SE

23

Londrina

PR

428.194 421.343 412.243 397.951 326.315 325.694 307.667 293.373 271.281 267.942 265.874 242.445 232.287 231.401 230.348 219.652 213.697 195.793 191.238 189.423 176.566 169.309

19

Uberaba

159.101

20

Volta Redonda/Barra

134.942 115.759

21

Blumenau

SC

22

Limeira

SP

SP

MA

13

São

14

Maceió

AL

15

Natal

RN

Luís

16

Teresina

PI

17

João Pessoa

PB

18

São José dos Campos

SP

24

SP

Santos

SP

25

Joinville

SC

26 27 28 29 30

São José do Rio Preto

SP

31

do

Caxias

Pelotas/Rio

Grande

RS

SP

Jundiaí Florianópolis

SC

Maringá

PR

32

Vitória

33

llhéus/ltabuna

34

Volta Redonda/Barra

35

Blumenau

36

RS

Sul

ES

BA Mansa

RJ

SC SP

Limeira

37

Cascavel

PR

38 39

Caruaru

PE

Ipatinga

MG

40

Petrolina/Juazeiro

41

Juazeiro

42

Araraquara/São Carlos

43

44 45 46

do Norte/Crato

Araçatuba Criciúma Itajaí

Cabo

Frio

PE/BA CE SP

SP

SC SC RJ

Pop. Total

Núcleo

4

11

114.546 98.265 95.205

8

Ribeirão Preto

9

Cuiabá

MT

10

Aracaju

SE

11

Londrina

PR

12

Santos

sp-

13

Porto Velho

RO

14

Florianópolis

SC

15

Vitória

16

Rio Branco

ES

AC

Centros Sub-regionais

UF

1

655.473 600.069 549.363 486.467 456.252 433.355

428.194 421.343 412.243 324.737 271.281 265.874 243.624

Pop. Total

Núcleo 1

Feira

BA

de Santana

MG

2

Uberlândia

3

Sorocaba

4

Juiz

5

Campos dos Goytacazes

6

Joinville

7

Campina Grande

PB

8

São José do Rio Preto

SP

9

Caxias

10

Pelotas/Rio

11

Jundiaí

12

Bauru

13

Imperatriz

de

SP

MG

Fora

do

RJ

SC

RS

Sul

Grande

RS

SP SP

MA

14

Maringá

PR

15

Anápolis

GO

16

llhéus/ltabuna

17

Vitória

18

Macapá

BA BA AP

da Conquista

MG Mansa RJ

1996

780.833 723.230 656.037

1996

450.487 438.986 431.561 424.479 401.487 397.951 344.730 326.315 325.694 307.667 293.373 292.566 274.104 267.942 264.975 242.445 242.155 237.815 237.433 232.287 231.401 230.348 Continua

Caracterização

e

Tendências da Rede Urbana do Brasil


80

Configuração Atual e Tendências da Rede Urbana

I QUADRO

I

4

ORDENAÇÃO DOS CENTROS URBANOS

BRASIL -

Conclusão

Centros Sub-regionais

1

UF

20

Criciúma

SC

159.101

1996

21

Cachoeira de Itapemirim

ES

219.652 213.697 191.238 189.423 177.367 176.566 165.518

22

Marabá

PA

150.359 150.095 148.860

Pop. Total

Núcleo

23

Cascavel

24

Caruaru

25 26

Petrolina/Juazeiro

PR

PE

Juazeiro

PE/BA

CE

do Norte/Crato

27

Presidente Prudente

SP

28 29

Araraquara/São Carlos

SP

Boa Vista

RR

30

Dourados

31

Palmas

MS TO

Centros Sub-regionais 2

UF

153.191

86.116 Pop. Total

Núcleo 1

Piracicaba

2

Montes Claros

SP

MG

3

Franca

SP

4

Santarém

PA

5

PR

Ponta Grossa

6

Santa Maria

7

Foz

do

RS PR

Iguaçu

8

Governador Valadares

MG

9

Mossoró

RN

10

Ipatinga

11

Marília

MG SP

12

Guarapuava

PR

13

Arapiraca

AL

14

Divinópolis

15

16

MG SP

Araçatuba

Nova

RJ

Friburgo

MG

17

Sete Lagoas

18

Jequié

BA

19

Passo Fundo

RS

Caracterização

(1996)

e

Tendências da Rede Urbana

do

Brasil

1996

308.147 271.608 267.235 263.468 256.302 236.498 231.627 231.242 205.822 195.793 177.632 174.713 173 339 171.565 169.309 169.246 167.340 165.345 161.880

23

Lages

SC

24 25 26

Caxias

MA

Rondonópolis

MT

Chapecó

27

Sobral

SC CE

28 29 30

Teóíilo

31

Santa Cruz

32

Linhares

ES

33

Paranaguá

PR

142.880 138.565 136.044 135.687 134.942 126.154 125.297 124.920

MG

Otoni

Parnaíba

PI

SC

Itajaí

do

Sul

RS

146.045 145.615

34

Uruguaiana

RS

124.881

35 36

Alagoinhas

BA

122.838 121.831

37

Bragança Paulista

SP

120.811

38 39

Araguaina

TO

Castanhal

PA

40

Cabo

RJ

41

Mogi-Guaçu/Mogi-Mirim

SP

42

Barreiras

BA

43

Garanhuns

44 45

Rio

GO MG

120.559 117.380 115.759 114.546 113.695 110.084 108.178 107.810

Jaú

SP

103.601

Catanduva

SP

103.511

Botucatu

SP

100.876 98.265 95.356 95 205

Poços de Caldas

Frio

Verde

Barbacena

MG

PE

46 47 48 49 50

Guaratinguetá/Aparecida

SP

Ji-Paraná

RO

51

Itabira

MG


Caracterização da

Rede Urbana do

Brasil

I co

i 8 fc

"

°> cn

CO

E-5 8 ? (n — y S n

2 C

o 1-

i 2

"O

o

j

3

LU

z:

m

UJ

E-to

« O) o c -c

.2

3 o B O LL m cd

..

£=

CARACTERIZAÇÃO

E

TENDÊNCIAS DA REDE URBANA DO BRASIL

cj CO CO


2

I I

Configuração Atudl e Tendências da Rede Urbana

1

CARACTERIZAÇÃO

E

TENDÊNCIAS DA REDE URBANA DO BRASIL


Caracterização da Rede Urbana

do

Brasil

I oo

3 8 fc

5: cd

to

E-5 8 f5 w —

He 58 C 1-

Í 2

"

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-o

g

3

LU

m zm w E » 0>

ro

W O) o c t: Z> « .9 ..

O

m S c cn o

ffl

LL CD

Caracterização

e

Tendências da Rede Urbana do Brasil


Configuração Atual e Tendências da Rede Urbana

84

I Aglomerações Urbanas 43

2.2

ria

não Nesta pesquisa foram identificadas 49 aglomerações urbanas, distribuídas vel metropolitano,

doze aglomerações

em

ní-

doze centros regionais, quinze centros

sub-regionais de nível nais de nível

em

1

e os demais centros sub-regio-

passou de treze para doze, o que deve ser atribuído a

uma perda de status metropolitano, por parte de uma em

das metrópoles consideradas nos estudos realizados

meados da década de nas décadas de 70 e

um

TABELA

total

ção urbana e 47,32% da população

em

90.

total

do

país.

As

1

AGLOMERAÇÕES URBANAS METROPOLITANAS - EVOLUÇÃO POR DÉCADA

aglo-

(1960/70/80/90)

nível metropolitano concentram 53.891.546

habitantes, correspondendo a 43,78%

na e a 34,31% da população

total

do

da população urba-

país.

No caso das me-

trópoles globais, São Paulo e Rio de Janeiro, essa concen-

tração é de 22,10% e 17,32% para a população urbana e

do

a diferentes processos

BRASIL -

de 73.380.310 habitantes, concentrando 60,39% da popula-

total

mas

na identificação dessa categoria

2.

Essas 49 aglomerações urbanas abrigam

merações

70,

classificatórios utilizados

país, respectivamente. Esses índices

1960 1970 1980 1990

Década Aglomerações

9

Urbanas Para

Fontes:

traduzem o

960, Grupo de Áreas

1

1970, Degeo/IBGE,

para

-

13 Metropolitanas

para

12

(Gam) — Degeo/IBGE,

1990, Ipea/IBGE/Nesur/Unicamp.

peso do processo de metropolização ocorrido nas ultimas

O estudo sobre a evolução da formação de aglome-

décadas e a importância que as aglomerações urbanas adquiriram no cenário nacional.

A análise

em

rações urbanas

em

nível não-metropolitano baseia-se

da

44 Para este trabalhos realizados nas décadas de 70 e 90

aglomeração permite identificar aglomerações de quatro

período, houve maior intensidade do processo nas regiões

tipos:

Sul e Sudeste.

da dimensão do núcleo e da

periferia

aglomerações urbanas cuja população do núcleo é su-

perior à da periferia.

ções •

E o caso da maioria das aglomera-

.

tra-se

apenas

aglomerações cuja população do núcleo é aproximada-

década de

mente a da

ocupação

periferia (oito);

formação da aglomeração de Cuiabá

a

em

70),

regis-

parte

em fins da do processo de densificação da

rumo

a oeste

estudos parciais realizados

como

territorial

do

país.

O

ainda

inci-

aglomerações cuja população da periferia é superior à

piente processo de urbanização da região Norte não ense-

do núcleo

jou a formação de aglomerações desse nível.

(seis);

aglomerações constituídas por dois ou mais núcleos,

porém sem

A

periferia (quatro);

distribuição territorial desse conjunto de aglo-

TABELA

merações está intimamente relacionada ao processo de ocupação

territorial

do

país,

no Nordeste. Tal distribuição, de maneira geral, acompanha a faixa litorânea, apresenta maior interiorização no Centro-sul e torna-se menos compacta à medida que se avança para o Oeste do país, deixando de existir a partir do meridiano que corta a aglomeração de Cuiabá. A análise do quadro evolutivo de aglomerações urbanas no país está limitada à existência de estudos para a sua identificação. Esses estudos

foram iniciados na dé-

AGLOMERAÇÕES URBANAS NÃO-METROPOUTANAS (1970/90)

I Região

1970

1980

Norte

-

-

8

9

10

10

11

16

3

4

10

3

Nordeste Sudeste Sul

Centro-oeste

cada de 60, contemplando apenas o nível metropolitano.

Brasil

Dessa forma, constata-se, para essa categoria, que o gran-

Fontes:

no processo de evolução metropolitana deu-se no período 1960-80, como pode ser visto na Tabela 12, pois na década seguinte o número de aglomerações nessa catego-

de

1970, Degeo/IBGE,

Brasil

1

1990

1(

27

21 Para

do

salto

No Apêndice, apresenta-se um

1

BRASIL -

adensando-se no Centro-sul

e

43

região Nordeste, esse processo dá-se de

forma menos acentuada; e na região Centro-oeste, (identificada

(31);

Na

para

.)

37

1980, Evolução da Rede Urbana

970- 1 980, CNDU-Minter

(1

985),

para

1

990,

Ipea/

IBGE/Nesur/Unicamp. Nota:

conjunto de quadros descritivos da configuração

(")

e Goiânia, consideradas aglomerações urbanas não-metro-

Brasília

politanas na

territorial

década de 80, tornaram-se metropolitanas nos anos 90.

das aglomerações urbanas metropolitanas e compõem, de acordo com

não-metropolitanas que integram a rede urbana do Brasil e identificam-se os conjuntos de municípios que as

os 44

critérios definidos

Na década de

neste trabalho.

Conselho Nacional de Desenvolvimento Urbano realizou o estudo Evolução da Rede Urbana no Brasil 1970-80, no qual foram identificadas 27 aglomerações urbanas em nível não-metropolitano.

Caracterização

e

80, o

Tendências da Rede Urbana

do

Brasil

-

período


Caracterização da

A intensificação no processo merações urbanas,

mesmo

de formação de aglo-

to mercantil e,

nas áreas de ocupação mais

ta

nómico. Assim, São Paulo,

mica do

país, ensejou

o aparecimento de

um

Paraíba e ao Rio de Janeiro, e pelas rodovias

Anhangúera/

2.3

também,

til,

do processo proli-

bacias urbanas co-

de conexão com os

circuitos

XVI

e das cidades entre

si

podem

ser

territorial

dições de controle

dam-se no

.

agromercantil nacional. Compre-

em que as condo processo de acumulação consoli-

território nacional,

com

o campo constituin-

do-se na principal fonte de riqueza e a cidade seu locns

mer-

de comercialização,

para o mercado mundial,

seja

seja

fi-

para o mercado doméstico, que começa a expandir-se.

até os dias

O trabalho assalariado era dominante nas áreas produdo complexo cafeeiro paulista, enquanto no Norpredominavam relações de parceria e, no Sul, o trabalho familiar, nas pequenas propriedades. Os intetoras

deste

no processo de desenvolvimento bra-

Tais formações

Formação

45

ende o período entre 1870-89 e 1930-45,

podem-se distinguir diversas formações territoriais, que expressam as distintas relações entre cidade e campo esquematicamente

resses urbanos estavam,

divi-

predominantemente, represen-

tados pelos comerciantes e funcionários do Estado.

didas em:

Formação

territorial escravista atlântica. Estendia-se,

grosso modo,

no Continente americano do

sul

dos Esta-

dos Unidos até os limites da então capitania de São Pau-

compreendia também as áreas de captura e comer-

cialização

de escravos no Continente

africano.

A lógica

de funcionamento do comércio triangular atlântico longamente descrita

em

vários textos clássicos, ca-

bendo explicitar um pouco mais o papel desempenhado pelas relações entre cidade e campo em uma economia submetida ao monopólio mercantil e ao controle metropolitano, durante a fase colonial, ou de estrutu-

poder oligárquicas e

latifundiárias, durante o

período de formação dos Estados nacionais.

No

caso

do Brasil, essas duas fases são evidentes, correspondendo ao período Colonial (de 1500-34 até 1808-22) e ao do Império nacional (1808-22 até 1870-89). cidade e

Ver, por

ilustrativo desse

aspecto. Entretanto, a base escravista

lisado por vários autores

atuais,

3

exemplo das casas

bem

mitando sua organização espacial às

pólos de crescimento industrial e nós das redes

ras de

O

são e acumulação ampliada da economia nacional,

O processo de urbanização no Brasil

nanceira e informacional. Desde o século

foi

o que lhes confere capacidade financeira, até certo

mandadas pelos principais portos litorâneos, conformando o célebre arquipélago mercantil, já descrito e ana-

agroextrativa, núcleos

lo e

a adquirir funções urbanas, dentre as quais se

dutivo limitava, por dentro, as possibilidades de expan-

As cidades no Brasil desempenharam historicamente funções importantes no processo de ocupação do território, servindo como sítios de suporte ao povoamento, centros de controle político e de armazenamento da produção

de formação e consolida-

comissárias no Rio de Janeiro é

Brasil

sileiro.

fase

são da produção no campo.

a Santos.

Sistemas Urbano-regionais do

cantis,

Na

ponto endógena, para alimentar o processo de expan-

Dinâmica Espacial dos

2.3.1

colonial.

destaca a capacidade de acumulação do capital mercan-

em direção a Campinas e Ribeirão Preto. Em menor escala, o mesmo processo ocorreu no Rio de Janeiro, nos eixos rodoviários rumo à região dos Lagos, em die,

explíci-

desempe-

responde ao Império escravista-mercantil, as cidades co-

meçam

Vale do

Bandeirantes,

reção a São Paulo

áreas, as quais

ção dos Estados nacionais, que no caso brasileiro cor-

dois eixos rodoviários principais, constituídos pelas rodo-

rumo ao

na verdade, não havia separação

de funções entre essas duas

mineradora

grande nú-

mero de aglomerações na área do seu entorno, ao longo de vias Carvalho Pinto /Presidente Dutra,

Brasil

nhavam atividades complementares que operacionalizavam o funcionamento da exploração agrária ou

no país, está estreitamente ligada ao dinamismo ecocomo a metrópole mais dinâ-

antiga

Rede Urbana do

campo eram verso

e reverso

Na primeira fase,

do estabelecimen-

Formação

territorial

solida-se a partir

urbano-industrial nacional. Con-

da década de 30 e caracteriza-se pelo

processo de industrialização que passa a determinar a lógica

da acumulação endógena. Na consolidação des-

sa formação, pode-se distinguir três fases:

da industrialização restringida (1930-45 a 1956-60), a lógica da acumulação ainda dependia visceralmente da capacidade de exportar bens agrícolas, em consequência da dependência da importação de

a) fase

quando

bens de produção do mercado mundial; b) fase

da industrialização pesada (1956-60 a 1975-79).

O

Plano de Metas e a industrialização pesada, comanda-

da pelo Estado, que se estende até o II Plano Nacional de Desenvolvimento, foram responsáveis por expressiva aceleração no ritmo de crescimento do mercado doméstico, que se expressa

em novas relações cidade /cam-

po, iniciando o processo de constituição da rede urba-

exemplo, Becker e Egler (1994).

Caracterização

e

Tendências da Rede Urbana do Brasil


86

Configuração Atual e Tendências da Rede Urbana

I na integrada em nível nacional. Essa rede era a expressão do dinamismo do mercado doméstico, que deu sus-

ço do complexo cafeeiro paulista

tentação ao processo de industrialização;

avança pelo Planalto Paulista ao longo do traçado das

c) fase

de internacionalização financeira (1975-79 a 1991-

95), caracterizada

ceiro

do Estado

por

crise e

esgotamento

fiscal e finan-

nacional, cuja capacidade de

o processo de industrialização

foi

comandar

seriamente compro-

metida pelo endividamento interno e externo.

do investimento passou

A lógica

comandada presença do capital

a ser diretamente

por empresas transnacionais e pela privado a elas associado.

O período caracteriza-se pela

do processo de

(São Paulo e Rio de Janeiro) e pela emergência de

novos centros dinâmicos fora do eixo consolidado taleza,

Manaus,

Brasília-Goiânia, dentre outros).

de 1991-95, a orientação do processo de

(For-

A par-

como o

principal

motor

do crescimento urbano, que fer-

rovias que abriam terras e Santos.

A

escoavam o café para o Porto de conformação do leque de cidades a partir da ci-

dade de São Paulo guarda fortes semelhanças com o desenho da bacia urbana que se conformou no Pampa Umido, a partir de Buenos Aires, e demonstra o dinamismo que pos-

suem

essas formações territoriais durante o período agrá-

rio-mercantil

com

trabalho assalariado alimentado pela

imigração.

No

redução do ritmo de crescimento das grandes metrópoles

interiorização

Cartograma

2,

pode-se ver os impactos da

in-

dustrialização nacional sobre a configuração da rede ur-

bana brasileira.

Verifica-se que o grande adensamento urbano deu-se entre as décadas de 30 e 60, período que pode

como de avanço das

zação passa a responder à dinâmica de

uma

de mercado que não está mais

dimensões do

frentes pioneiras e da "marcha para o Oeste", que formou grande arco entre o norte do Paraná e a porção central de Goiás. Os centros

orienta-se para a consolidação

urbanos implantados no período 1960-80 estão bastante

tir

território nacional,

mas

restrita às

industriali-

estrutura

ser descrito

em

de cadeias produtivas transfronteiras, principalmente

marcados pelo viés

no Cone Sul da América, destinadas a ocupar o mercado sul-americano e a competir em escala mundial. Nes-

os desmembramentos com vistas a aumentar as cotas no Fundo de Participação dos Municípios (FPM), o que é particularmente significativo no Sertão nordestino, embora

embora prematuramente, seria possível deuma nova formação territorial, cuja delimitação sugere dimensões transfronteiriças e cujo ritmo de acumulação está determinado pela capacidade de conquistar fundos privados, seja no mercado doméstico, seja no mundial, viabilizada, em grande parte, se sentido, finir a

emergência de

conformação de diferente

em

nia é muito

com

pecuária.

dos-nações pela captura desses fundos privados. tulo provisório, pode-se denominá-la ritorial

A tí-

de "formação

ter-

urbano-financeira supranacional".

Nos cartogramas apresentados ao leiro

em

suas diversas fases.

no período

final deste tra-

O Cartograma

1

Por

menor devido

mostra que,

colonial e durante o Império escravista, as

ci-

do século passado

final,

no período

à alta "tecnificação"

da agro-

1980-93, consolidam-se novas

áreas de semeadura urbana nos estados de Rondônia,

Grosso e Tocantins,

balho, pode-se visualizar o processo de urbanização brasi-

final

São Paulo, pois a densidade demográfica da Amazó-

do Estado-nação, outros Esta-

em que pese a

um padrão de ocupação completamente

do que prevaleceu no

que passa a cooperar e/ou

competir

grande parte,

sejam visíveis os novos assentamentos ao longo dos

grandes eixos que avançam na Amazónia,

pelas políticas cambiais e monetárias a

político e refletem,

em um

Mato

arco de grandes dimensões e

muito espaçado entre os principais adensamentos urbanos,

conformando

te distinto

um padrão de ocupação completamen-

das frentes pioneiras dos anos 30, quando o pro-

cesso de criação de cidades dava-se de

modo muito mais

dades distribuíam-se na franja costeira, com adensamentos

adensado devido à importância que assumia o povoamento

em

rural.

áreas selecionadas

como o

Saliente Nordestino e os

Cumpre

Recôncavos das Baías de Todos os Santos e da Guanabara,

em estuários

como

ressaltar, ainda, a

importância do arco ur-

porádico assentamento urbano na Bacia Amazônica e no

acompanha a fronteira meridional, desde o Rio Grande do Sul até o Mato Grosso do Sul. Este expressivo adensamento urbano ao longo da fronteira reflete antigas preocupações geopolíticas e novas tendências geoeconômicas em virtude da integração económica no Cone Sul

Golfão Maranhense.

da América.

e

Santista.

e baixadas costeiras,

é o exemplo da

A mineração de metais e pedras preciosas foi res-

ponsável pela interiorização do fato urbano nas Minas Gerais e Goiás, e a extração das drogas do sertão pelo es-

O Vale do Paraíba cipal atividade

bano que

fluminense respondeu pela prin-

económica do Império - a plantation escravista

de café - e a geopolítica imperial

foi

2.4

Os Sistemas Urbano-regionais

responsável pelos avan-

ços na fronteira meridional e na Bacia

do

Prata,

Os cartogramas

levando o

uma

e análises apresentados a seguir

assentamento urbano ao interior do estado de Mato Grosso,

possibilitam

ao longo da bacia do

bano-regionais presentes na rede urbana brasileira, vistos

rio Paraguai.

Ainda no Cartograma

Caracterização

e

1

é possível visualizar o avan-

Tendências da Rede Urbana do Brasil

como

primeira aproximação aos sistemas ur-

circuitos dessa rede

que possuem

características es-


Caracterização da

Rede Urbana do

Brasil

I truturais e dinâmicas próprias e diferenciadas entre

A

Recife

e)

si.

caracterização e a análise da dinâmica espacial

da rede urbana nacional são os objetivos principais deste

uma vez que há

mais de quinze anos não se rea-

(4):

Recife, João Pessoa,

Campina Grande

e

Caruaru; Salvador

f)

(2):

Salvador e Feira de Santana;

lizam trabalhos dessa natureza. Nesse período, o processo

g) Belo Horizonte (1): Belo Horizonte; h) Rio de Janeiro (3): Rio de Janeiro, Juiz de Fora e Vitória;

de urbanização no

i)

trabalho,

não apenas manteve-se acelera-

Brasil

São Paulo (8): São Paulo, Campinas, Bauru, Ribeirão Pre-

do, mas, principalmente, passou a apresentar diversidade

em

to, Marília,

de situações que é singular nos países

e heterogeneidade

desenvolvimento. Tal diversidade obriga a realizar

Curitiba

j)

novos procedimentos metodológicos que compreendam o mosaico de tempos e espaços presentes neste culo

no

plexa,

território nacional.

final

de

sé-

analíticas

Passo Fundo;

m)

Brasflia-Goiânia

(2)

:

Brasília e Goiânia.

bre a nomenclatura utilizada para os sistemas urbano-re-

de pessoas, mercadorias e informações permitem a con-

Como padrão, adotou-se o nome da metrópole que encabeça o sistema. As exceções ocorreram em áreas onde

formação de estruturas

relativamente está-

a hierarquia não está definida claramente,

a classificação ado-

(Belém e Manaus) e Meio Norte (São Luís e Teresina), ou

de

onde dois núcleos urbanos importantes, relativamente pró-

territoriais

no decorrer do tempo. Segundo

podem

de cidades,

ser identificadas 33 regiões

classificadas

segundo as grandes

região Norte

Nordeste

b) região

(9):

São Luís, Teresina, Fortaleza, João Recife, Caruaru, Salvador e

região Sudeste (12): Belo Horizonte, Juiz de Fora,

(8):

é o- caso

Estruturas urbanas:

de Brasflia-Goiânia.

Territorial

formam

a

armadura da rede urbana tempos presentes no pro-

cesso de urbanização nacional, isto

é,

suas dinâmicas di-

A estrutura urbana não constitui uma região,

ferenciadas.

Curitiba, Londrina, Maringá, Floria-

ou qualquer outra dimensão territorial em si, mas procura expressar a coexistência

de tempos diferenciados

região Centio-oeste

Sistemas urbano-regionais: definidos

(2):

banas diferenciam-se segundo

Brasília e Goiânia.

com

base na agre-

ciais básicas: a)

três características espa-

o ritmo da urbanização; b) o nível de adeno grau de complemen-

gação das regiões de influência das cidades, que foram

samento da rede de cidades; e

grupadas segundo os

taridade entre centros urbanos que a

critérios

e de dependência funcional.

de contiguidade espacial

Compreendem sistemas ter-

ou

regionais) e centros regionais,

turas urbanas são os níveis de desenvolvimento

nível, seja hierárquico,

so aos serviços urbanos básicos.

dos níveis superiores de polariza-

Nesse sentido, foram definidas

ção para os inferiores.

Foram

mas urbano-regionais no

nomeados

sistema.

As

tais

regiões de influência das cidades que

sistemas urbanos são as seguintes: área de influência de Cuiabá; Belém e Manaus;

(1):

(2):

Meio Norte

d) Fortaleza

(2):

(1):

São Luís e Teresina;

Fortaleza;

grandes estruturas

deste e o Centro-norte, compostas pelos seguintes

a partir das

cidades que o encabeçam ou, quando esta ainda não está

claramente definida, a partir do território polarizado pelo

três

urbanas articuladas e diferenciadas: o Centro-sul; o Nor-

identificados doze siste-

Brasil,

huma-

expressos nos indicadores de renda, alfabetização e aces-

in-

do mesmo

fluência, seja recíproco, isto é, entre cidades

compõem. Outro

no atingido pelos habitantes das cidades que as integram,

que possuem

encadeamento funcional entre os diversos níveis de

c)

aspecto fundamental que ajuda a diferenciar essas estru-

organizados a partir de metrópoles (globais, na-

ritoriais

Cuiabá

em

um mesmo espaço territorial integrado. As estruturas ur-

Fundo;

b) Norte

massa

Prudente;

e)

põem

Brasília e

relação peculiar entre a

brasileira e refletem os distintos

nópolis, Porto Alegre, Santa Maria, Pelotas e Passo

cionais

de

ser

rização (Goiânia). Essa particular forma espacial foi deno-

do Rio Pre-

nas, Bauru, Ribeirão Preto, Marília, São José

d) região Sul

como

devem

populacional (Brasília e seu entorno) e a potência de pola-

Uberlândia, Vitória, Rio de Janeiro, São Paulo, Campi-

to e Presidente

uma

minada de Complexo

de Santana;

como no Norte

ximos, exercem funções complementares e não

Goiânia, onde existe

e Belém;

Campina Grande,

Pessoa, Feira

Manaus

(2):

gionais.

tratados separadamente,

regiões adotadas pelo Instituto, a saber:

c)

Porto Alegre, Santa Maria, Pelotas e

(4):

São necessários, antes, alguns esclarecimentos so-

tada pelo IBGE,

a)

e Florianó-

metidas à influência de centros urbanos, cujos fluxos

influência

c)

Maringá

Regiões de influência de cidades: porções do espaço sub-

veis

a)

Curitiba, Londrina,

Porto Alegre

1)

fundamentais: •

(4):

polis;

Para tratar dessa situação com-

foram utilizadas as seguintes categorias

São José do Rio Preto, Presidente Prudente

e Uberlândia;

sis-

temas urbanos: a)

com-

Centro-sul

(5):

Porto Alegre, Curitiba, São Paulo, Rio

de Janeiro e Belo Horizonte; b)

Nordeste

(4):

Salvador, Recife, Fortaleza e

Norte, Cuiabá

Meio Norte;

e Brasflia-Goiânia.

c)

Centro-norte

Rede urbana nacional. Compreende o conjunto das cidades que polarizam o território nacional e os fluxos de bens, pessoas e serviços que se estabelecem entre elas e

(3):

Caracterização

e

Tendências da Rede Urbana do Brasil


Configuração Atual e Tendências da Rede Urbana

I com

as respectivas áreas rurais.

Em uma visão simplifi-

cada, é formada por centros urbanos de dimensões va-

marcadamente que

cial

reflete

litorâneo e manifesta

uma

projeção espa-

o dinamismo do passado e não tendências

que estabelecem relações dinâmicas entre si, forças de diferentes magnitudes que

expansivas atuais. Projetando sua influência, grosso modo,

como campos de

sobre a sua antiga região mercantil, isto

interagem no decorrer do tempo. São essas interações

Mineira e o sul do estado do Espírito Santo, o Rio de Janei-

que respondem não apenas pela atual conformação espacial da rede, mas também por sua evolução futura,

ro

riadas,

cuja

compreensão é fundamental para o estabelecimen-

de metas de

to

políticas públicas

de desenvolvimento.

não conseguiu consolidar

A rede urbana nacional e suas

em

território

por ele polarizado. estrutura urbana diferenciada na rede

do Nordeste, formada pelos sistemas urba-

no-regionais de Salvador, Recife, Fortaleza e Meio Norte, cujo processo de transição para

Em uma breve descrição, pode-se visualizar a configuração atual e as perspectivas dinâmicas da rede de

dades no Brasil a partir das

três estruturas

ci-

urbanas que a

constituem. Para a análise que se segue, foram elaboradas

O

rede hierarquizada

urbana que restringe a propagação das inovações sobre o

brasileira é a

estruturas urbanas

as tabelas e

Zona da Mata

a

sua área de influência, apresentando elevada macrocefalia

A segunda 2.4.1

uma

é,

mapas apresentados

uma economia urbanocom verdadeiras

industrial ainda está completando-se, bacias urbanas tir

ainda

em

processo de consolidação, a par-

de suas relações com outros sistemas urbanos e com o

exterior.

Esse processo manifesta-se no expressivo contin-

a partir da página 71.

Centro-sul compreende os sistemas urbano-regio-

gente de população ainda residindo

em

núcleos rurais de

nais de São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Curitiba e

pequenas dimensões, elevadas taxas de incremento da po-

Porto Alegre, os quais se caracterizam pela concentração de

pulação urbana

sua população

em cidades, com elevados índices de urbani-

zação e de metropolização.

A densa rede de cidades que re-

cobre seu território é responsável pela projeção de sua fluência

em

nível nacional e supranacional,

in-

avançando no

dustrial

onde

se

Centro-sul corresponde ao cinturão urbano-in-

do

território nacional e seus

prolongamentos. É

situam as duas metrópoles globais (São Paulo e

Rio de Janeiro) e toda solidadas,

como

particularmente no caso de Fortaleza,

essa

de primazia urbana.

Os quatro sistemas urbano-regionais que compõem estrutura possuem características que os diferenciam.

Nota-se que Recife possui a configuração mais densa e consolidada do Nordeste, contando

processo de integração sul-americana.

O

e,

significativo indicador

uma constelação de metrópoles con-

fluência soa,

de

Recife, Caruaru,

com

as regiões

Campina Grande

de

in-

e João Pes-

bem como com os centros regionais de Natal e Maceió.

Assim, a metrópole pernambucana organiza o

território

de todo o Saliente nordestino. Por outro lado, Salvador apresenta

Porto Alegre, Curitiba e Belo Horizonte,

uma

rede me-

Além

de metrópoles emergentes, como Florianópolis, Maringá, Londrina, Baixada Santista, Campinas e Vitória, que funcionam como centros de conexão do mercado

nos densa e marcadamente orientada para o

doméstico aos circuitos internacionais da economia mun-

sub-regionais de Feira de Santana e Vitória da Conquista;

e

dial.

do

Seu potencial de desenvolvimento é elevado, devi-

a dois processos básicos: continuidade

cresci-

mento urbano das cidades de porte médio. Embora estruturados a partir de metrópoles bais, os sistemas

glo-

urbanos de São Paulo e Rio de Janeiro

possuem diferenças marcantes, no que sua configuração,

como

se refere tanto à

aos seus aspectos dinâmicos.

A

rede urbana paulista é núcleo denso desse sistema, cu-

estendem-se além das fronteiras esta-

jas ramificações

duais, incorporando o subsistema urbano-regional de

Campo Grande

do centro regional de Aracaju, destacam-se, por sua importância na estruturação do sistema urbano, os centros e,

por seu papel no Além São Francisco, Barreiras. Fortaleza apresenta as mais altas taxas de cresci-

do processo

de metropolização nas metrópoles emergentes e

(MS) e projetando sua influência sobre

mento urbano do Nordeste, bem como a mais elevada primazia urbana, evidenciando o caráter ainda incompleto da urbanização desse sistema urbano do Nordeste Setentrional. Com tendências semelhantes, no que diz respeito ao ritmo de crescimento urbano, o sistema urbano do Meio Norte, formado pelos centros regionais de São Luís e Teresina, ainda se encontra pouco diferenciado e muito instável, sujeito a bruscas mudanças em virtude de suas relações com os demais sistemas urbanos, tanto do Nordeste, como do Centro-norte.

Em

o Triângulo Mineiro e sul de Minas Gerais, onde disputa território

com

a área polarizada por Belo Horizonte.

São Paulo apresenta

uma

rede de cidades

sidade, topologia diferenciada e

uma

com

alta

den-

estrutura hierár-

quica consolidada.

O sistema urbano do Rio de Janeiro é, por sua vez,

Caracterização

e

Tendências da Rede Urbana do Brasil

litoral.

resumo, o Nordeste apresenta crescimento dos

pequenos núcleos

rurais, forte

elevada primazia e

uma

migração campo-cidade,

topologia pouco estruturada. Essa

situação é característica importante dessa estrutura urbana,

onde

as

marcas do passado ainda constituem

lastros

que dificultam o avanço de relações de produção moder-


Caracterização da

Rede Urbana do

89

Brasil

I quando

nas. Tal situação é flagrante

se

consideram os

giões de influência das cidades de

in-

que

apresentam como os mais

se

críticos

de

toda a rede urbana nacional.

A

urbana a ser destacada

terceira estrutura

foi

denominada de Centro-norte, que compreende os sistemas urbano-regionais de Brasília-Goiânia, de Cuiabá e do Norte, onde o processo de urbanização está acelerando-se nas últimas décadas e a cidade desempenha papel fundamental na abertura de novas áreas à exploração económica. Destaca-se pelo seu dinamismo e pela emergência de novos centros em distintos níveis da hie-

de

da configuração

senta

TABELA

um

Territorial Brasília-

uma forma espacial inovadora, que apre-

deslocamento do centro de gravidade popula-

do sistema

seu entorno)

(Brasflia e

em

relação ao

seu principal núcleo de polarização (Goiânia). Aparente-

espacial, inte-

mente, essa forma espacial potencializa o dinamismo

regiões

de influência de cidades cujo nível mais elevado da hie-

ocupado por São Paulo, como

que

seu entorno.

Goiânia constitui

cional vista

gram os sistemas urbanos do Centro-norte aquelas rarquia é

Brasflia e

Dessa maneira, o Complexo

rarquia urbana.

Do ponto de

e Belém,

podem ser classificadas como redes emergentes e não consolidadas, bem como das regiões de influência das cidades de Goiânia e Brasília, que configuram uma forma espacial distinta, onde estão presentes uma cidade do nível mais alto de polarização, como é o caso de Goiânia, relativamente próxima a uma região metropolitana, cujo nível de polarização pode ser considerado médio, como é o caso

dicadores sociais de renda, alfabetização e acesso aos serviços urbanos,

Manaus

pacial

do

sistema,

es-

embora apresente problemas bastante

complexos de gestão urbana.

é o caso das re-

1

BRASIL - SISTEMAS

URBANO-REGIONAIS

INDICADORES BÁSICOS (1991-96)

I Sistema/Aglom.

Número

Tamanho

Centro

de

Médio

Cidades

(Habitantes)

Área Média de de (km

2

Influência

por cidade)

1996

de

índice

Primazia

Incremento

Urbana

Urbano

(1996)

(1996)

1991-96

(%)

(%)<*>

(%)

Urbanização

Centro-sul

Belo Horizonte Rio

de Janeiro

São Paulo Curitiba

Porto Alegre

452 278 864 638 409

830 489 899

77,8

81,4

2,00

90,9

82,5

1,25

91,7

79,2

1,71

471

76,1

55,5

2,35

18.405

638

79,0

72,0

1,60

14.862

2.233

54,5

47,2

2,60

25.728 19.266 18.477

791

69,7

82,8

2,51

19.612

59.184 41.607 16.629

Nordeste

Meio Norte (b) Fortaleza

Recife

Salvador

268 178 599 466

525

70,1

56,5

1,93

1.042

64,3

64,6

2,19

23.828 16.773 17.946

13.651

61,6

48,5

3,13

7.040 2.574

81,3

69,6

2,36

77,6

54,6

3,41

25.117

1.750

78,5

48,6

2,00

Centro-norte

259

Norte

91

Cuiabá Brasília

Goiânia

4.884

Brasil Fonte:

Notas:

IBGE

382

(Regiões de Influência das Cidades

1993).

(a) Calculado a partir da população total das regiões metropolitanas, aglomerados e centros urbanos por sistema urbano, considerado

população do aglomerado mais populoso e o

total

o

percentual entre a

das quatro maiores cidades, incluída a mais populosa.

a população total como urbana no município de São Luís para evitar distorções devido à redefinição do perímetro urbano entre 1991 e 1996. Dados calculados com base em informações do Censo Demográfico de 1991 e da Contagem Populacional de 1996. Sobre o tratamento metodológico, ver

(b) Utilizou-se

Obs.:

Anexos.

Caracterização

e

Tendências da Rede Urbana do Brasil


90

Configuração Atual e Tendências da Rede Urbana

I TABELA

1

URBANO-REGIONAIS

BRASIL - SISTEMAS

INDICADORES SOCIAIS (1991)

I

Em% Taxa de

Sistema/Aglom.

Chefes até

2

Analfabetismo

Centro

Domicílios

SM

Domicílios

com

ligados à rede

ligados à rede

coleta

de

de água

Domicílios

de esgoto

lixo

Centro-sul

19,7

54,1

84,8

69,4

65,0

8,9

34,9

84,3

79,1

71,3

São Paulo

10,9

30,3

93,6

94,8

79,0

Curitiba

13,0

44,2

86,0

86,2

56,1

Porto Alesre

10,1

43,1

87,7

88,5

69,0

41,8

79,1

48,0

32,9

32,5

Belo Horizonte Rio

de Janeiro

Nordeste

Meio Norte

(,)

Fortaleza

37,0

71,5

54,5

64,2

28,0

Recife

38,1

67,0

70,9

70,3

34,2

Salvador

35,0

66,7

68,8

66,8

38,0

36,7

Centro-norte

Norte

24,5

53,9

54,8

57,0

Cuiabá

19,2

47,8

61,0

67,5

32,7

Brasília/Goiânia

19,9

47,5

64,2

70,1

43,1

18,6

44,2

81,2

80,0

60,9

Brasil Fonte:

IBGE (Censo Demográfico de 1991).

Nota (*)

Utilizou-se a

TABELA

população

total

como

urbana no município

de São

Luís, para evitar distorções

devido

à redefinição

do

perímetro urbano entre

1991

e

1996

1

BRASIL -

PORCENTAGEM

DE MUNICÍPIOS POR TIPO

E

POR SISTEMA URBANO-REGIONAL

I

Em%

Sistema/Aglom ./Centro

RM

Tipo

1

Tipo 2

Tipo 3

Tipo 4

Tipo 5

Tipo 6

Tipo 7

Total

Centro-sul

Belo Horizonte

4,9

0,2

4,7

13,3

0,7

32,7

1,1

42,4

100,0

Rio de Janeiro

6,5

1,2

8,4

13,4

1,9

31,3

0,0

37,4

100,0

São Paulo

5,9

1,2

8,9

31,2

0,3

37,4

0,0

15,1

100,0

Curitiba

7,2

0,2

4,1

11,9

0,9

29,8

0,4

45,6

100,0

Porto Alegre

3,8

0,6

6,1

8,0

1,3

21,0

0,6

58,6

100,0

Salvador

2,2

0,4

3,0

4,7

1,7

20,4

1,3

66,2

100,0

Recife

2,2

0,5

2,3

6,0

3,2

27,1

0,7

58,1

100,0

Fortaleza

5,2

0,0

1,7

0,6

1,7

17,2

3,5

70,1

100,0

Meio Norte

0,0

0,8

2,1

1,2

2,9

13,6

4,5

74,9

100,0

100,0

Nordeste

Centro-norte Brasília/Goiânia

6,0

0,6

2,8

16,7

0,3

39,0

0,6

34,0

Cuiabá

0,0

1,3

2,6

18,2

2,6

40,3

0,0

35,1

100,0

Norte

1,9

0,9

3,7

2,8

7,0

16,8

3,7

63,1

100,0

Fontes

IBGE

Caracterização

e

(Regiões de Influência das Cidades

Tendências da Rede Urbana

do

1993,

Brasil

e Tipologia

dos Municípios

Brasileiros

1991)


Caracterização da

Rede Urbana do

91

Brasil

I

TABELA

1

PORCENTAGEM DE POPULAÇÃO URBANA POR TIPO

BRASIL -

E

POR SISTEMA URBANO-REGIONAL

I

Em%

RM

Sistema/Asiom ./Centro

Tipo

1

Tipo 2

Tipo 3

Tipo 4

Tipo 5

Tipo 6

Tipo 7

Total

Centro-sul

39,9

2,8

20,7

11,2

2,4

13,0

1,4

8,6

100,0

66,5

6,7

13,1

3,7

2,1

4,9

0,0

3,0

100,0

São Paulo

48,6

12,3

19,7

12,2

0,3

5,6

0,0

1,4

100,0

Curitiba

33,0

3,8

23,8

12,0

2,9

14,9

0,5

9,2

100,0

Porto Alesre

41,6

7,8

21,7

7,6

2,8

10,4

0,6

7,5

100,0

Belo Horizonte Rio

de Janeiro

Nordeste Salvador

30,4

9,5

15,0

4,7

5,9

13,2

1,7

19,5

100,0

Recife

27,2

14,4

12,5

5,1

8,4

14,3

1,0

17,1

100,0

Fortaleza

55,2

0,0

8,2

0,9

3,1

10,1

0,0

35,0

9,2

1,4

9,9

100,0 100,0

Meio Norte

4,0

18,6

6,6

29,1

Centro-Norte Brasília/Goiânia

Cuiabá

Norte Fontes:

IBGE

Municípios

RM

Integrantes 1

17,9

14,8

13,9

0,5

11,2

0,5

7,2

100,0

0,0

28,4

20,5

15,2

6,3

21,0

0,0

8,7

100,0

15,9

23,0

16,3

2,0

14,7

8,2

3,8

16,2

100,0

(Regiões de Influência das Cidades

Tipologia

Tipo

34,1

1993;

e Tipologia dos Municípios -Brasileiros

1991).

de Região Metropolitana

Urbanos de Grandes Dimensões

Tipo 2

Urbanos de Médias

Tipo 3

Urbanos de Pequenas Dimensões

Tipo 4

Transição

de Médias Dimensões

Tipo 5

Transição

de Pequenas Dimensões

Tipo 6

Rural

de Médias Dimensões

Tipo 7

Rural

de Pequenas Dimensões

Dimensões

Caracterização

e

Tendências oa Rede Urbana do Brasil


92

Configuração Atual e Tendências da Rede Urbana

I TABELA

I

BRASIL -

1

AGLOMERAÇÕES

CENTROS POR SISTEMA URBANO (1996)

E

Sistema/Aglomeração/Centro

Estrutura

População Total

H lerarquia_M

(1996)

Tipo de

Assentamento

CENTRO-SUL Belo Horizonte

3.829.042

Belo Horizonte Ipatinga/Cel. Fabriciano

Montes Claros Governador Valadares Divinópolis

Sete Lagoas Itabira

Otoni

Teófilo

1

372 366 271.608 231.242 171.565 167.340 167 038 136.044

2 3 3 3 3

2 3

Rio de Janeiro

10 532.382

6

1

1.182.354

3

2

424.479 389.547 627.276 268.602 150.359 125.297 107 810 169.246

2

3

2

3

São Paulo

16 666.986

6

Campinas

1.992.157

4

1

Santos

1.309.263

3

2

São José dos Campos

1.088.597

3

2

3

2

Guaratinguetá/Aparecida

640.715 600.069 880.026 676 419 462.497 378 328 292 566 248.004 177.632 177.367 153 191 586.927 348.438 302.886 267.235 258.748 249.499

Poços de Caldas

121.831

Rio

de Janeiro

Vitória

Juiz

de

Fora

Campos dos Goytacazes Volta Redonda/Barra

Cabo

Mansa

Frio

Cachoeira de Itapemirim Linhares

Barbacena

Nova

Friburgo

2

2 3 3 3 3

São Paulo

Ribeirão Preto

Campo Grande Sorocaba Uberaba/Uberlândia Jundiaí

São José do Rio Preto Bauru Araçatuba/Birigúi Marília

Presidente Prudente

Dourados Limeira/Rio Claro

Araraquara/São Carlos Piracicaba

Franca

Mogi-Guaçu/Mogi-Mirim

1

3

3

2

2

2

2

2

2

2

2

2

3

2

2

2

3

2

3

2

3

2 2 3 3

2 2 3 Continua

Caracterização

e

Tendências da Rede Urbana do Brasil


Caracterização da

TABELA

I

BRASIL -

Estrutura

Rede Urbana do

Brasil

|

1

AGLOMERAÇÕES

E

CENTROS POR SISTEMA URBANO (1996) Continuação

Sistema/Aglomeração/Centro

População Total

.

|_|.

Hierarquia

(1996)

(a)

Tipo de

Assentamento

CENTRO-SUL Curitiba

2.345.133

Curitiba

543.528 773.604 566.511 433.108 380.527 310.069 329.511 285.375 256.302 231.627 155.835 148.860 131.014 124.920

Florianópolis

Londrina Joinville

Blumenau

Maringá Cascavel Criciúma Itajaí

Ponta Grossa Foz

do

Iguaçu

Guarapuava Lages

Chapecó Paranaguá

5

1

3

2

2

2

2

2

2

2

2

2

2

2 2 2 3

3 3 3

3 3

Porto Alegre

Passo Fundo

276.239 554.041 485.923 233.351 156.333

Uruguaiana

124.881

Porto Alegre

Caxias

do

Sul

Pelotas/Rio

Grande

Santa Maria

3

5

1

2

2

2

2

1

3

1

3

1

3

NORDESTE Salvador Salvador

2.776.217

5

1

Aracaju

643.435 450.487 425.848 242.155 165.345 122.838 113.695

3

2

2

3

2

2

2

3

1

3

1

3

1

3

Feira

de Santana

llhéus/ltabuna Vitória

da Conquista

Jequié Alagoinhas Barreiras

Recife Recife

3.258.388

5

1

Natal

921.491

3

2

Maceió

810.990 773.847 363.303 344.730 250.444

3

2

3

2

2

2

2

3

2

2

João Pessoa Petrolina/Juazeiro

Campina Grande Caruaru

Contir

Caracterização

e

Tendências da Rede Urbana do Brasil

93


04

Configuração Atual e Tendências da Rede Urbana

I TABELA

I

BRASIL -

1

8

AGLOMERAÇÕES

E

CENTROS POR SISTEMA URBANO (1996) Conclusão

Sistema/Aglomeração/Centro

Estrutura

Tipo de

População Total Hierarqu

(1996)

Assentamento

NORDESTE 205.822 173.339 110.084

Mossoró Arapiraca

Garanhuns

2

3

1

3

1

3

Fortaleza Fortaleza

Juazeiro

do Norte

Sobral

/ Crato

2.639.180

5

328.240 138.565

2 1

Meio Norte

941.431

3

Teresina

773.901

3

Caxias

146.045

1

Parnaíba

131.885

1

Belém

1.617.197

4

Manaus

3

São

Luís

CENTRO-NORTE Norte 1

1.157.357

4

Porto Velho

294.334

3

3

Rio Branco

228.990 220.962 165.518 263.468 150.095 95.356 117.380

Macapá Boa Vista Santarém

Marabá Ji-Paraná

Castanhal

3

3

2

3

2

3

1

3

1

3

1

3

1

3

Cuiabá

626.756 142.524

Cuiabá Rondonópolis

3

2

Brasília/Goiânia Brasília

Goiânia Imperatriz

Anápolis Rio

Verde

Palmas

Araguaína Fontes:

IBGE

(Regiões de Influência das Cidades

1993,

2.351.190 1.414.505 274.104 264.975 100 586

86.116 105.019 Tipologia dos Municípios Brasileiros

1991

Notas: (a) Hierarquia: (6) Metrópole Global; (5) Metrópole Nacional, (4) Metrópole Regional;

5

4 2 2 2 2 1

e

Censo Demográfico de 1996). (3) Centro Regional; (2) Centro Sub-regional

Sub-regional 2.

(b) Tipo de Assentamento. (1) Aglomeração Metropolitana, (2) Aglomeração Não-metropolitana; (3) Centro Urbano.

Caracterização

e

Tendências da Rede Urbana do Brasil

1,

(1) Centro


Caracterização da

I

Rede Urbana do

Brás.

TABELA 1 CENTRO-SUL - SISTEMA URBANO DE BELO HORIZONTE (1991-96)

ropuiaçac uroana >

Número de

Incremento

Nível Regional

1991-96

Cidades

399

1

1996

1991 2.722.912 224.798 798.128

2

10

3

20

4

9

5

10

6

3

870.312 1.106.395 293.720

1

2.013.257

3.181.165

3,16

243.073 912.007 934.246 1.191.950

1,58

2,70 1,43

1,50

322.044

1,86

2.080.145

0,66

8.864.630

2,00

7

8

452

Total

8.029.522

Fonte:

IBGE

Obs.:

1) Classificação adotada para o nível de polarização pelo Regic:

(Regiões de Influência das Cidades

1993;

e Tipologia dos Municípios Brasileiros

Máximo

1991).

(8); Muito forte (7); Forte (6); Forte para médio (5),-

Médio

(4);

Médio

para fraco

(3); Fraco (2) e Muito fraco (1).

2)

Os

dados foram calculados

a partir

dos dados do Censo Demográfico de

1

991

e da

Contagem da População de

1

996, processados em banco de dados

Microsoft Access.

TABELA 20 CENTRO-SUL

URBANO DO

SISTEMA

--

RIO DE JANEIRO

(1

991 -96)

I M Numero ,

:l

População Urbana 3

,

de

Incremento

Regional

1991-96

Cidades

219

1

1.045.748

1,86

2,02

13

1.883.600

-3,53

14

1.935.126

2.015.928

0,82

46.456 639.026 5.480.768 15.463.005

52.647

2,53

685.100

1,40

5.551.538 16.453.214

0,26

19

4 5

6

1

7

2

8

1

IBGE

Obs.:

1 )

278

(Regiões de Influência das Cidades 1993,- e Tipologia dos Municípios Brasileiros

Classificação

adotada para o

(3), Fraco (2) e

2)

Os

Muito

nível

6,92

2.213.625

9

3

Fonte:

3.005.028

2.003.170 2.254.378

2

Total

1996

1991 2.150.400 953.681

de polarização pelo

Regic:

Máximo

1,25

1991).

(8), Muito forte (7); Forte (6); Forte para médio (5);

Médio

(4);

Médio

para fraco

fraco (1).

dados foram calculados

a partir

dos dados do Censo Demográfico de

1991

e da Contagem da População de

1996, processados em banco de dados

Microsoft Access.

Caracterização

e

Tendências da Rede Urbana do Brasil


96

I

Configuração Atual e Tendências da Rede Urbana

I

TABELA 2 CENTRO-SUL

--

SISTEMA

URBANO

DE

SÃO PAULO

(1

991-96)

I Li,

População Urbana 5

j

Numero de

Incremento

Regional

el

1991-96

Cidades

2

698 60

1

7.588.083

3,25

3.810.896

2,41

3

32

3.382.829 1.517.005

1.708.615

2,41

4

35

3.170.985

3.554.284

2,31

5

24

4.644.684

4.995.168

1,47

6

7

1.981.004

2.217.037

2,28

7

7

2.451.774

2.682.723

1,82

8

1

9.412.894 33.028.230

9.391.482

-0,05

35.948.288

1,71

864

Total Fonte:

IBGE

Obs

1

:

1996

1991 6.467.055

)

(Regiões de Influência das Cidades

Classificação adotada para

o

nível

1993/

e Tipologia dos Municípios Brasileiros

de polarização pelo

Regic:

Máximo

1991).

(8), Muito forte (7), Forte (6)/ Forte para médio (5)/

Médio

(4)/

Médio

para fraco

(3); Fraco (2) e Muito fraco (1

2)

Os

dados foram calculados

a partir

dos dados do Censo Demográfico de

1

991

e da

Contagem da População de

1

996, processados em banco de dados

Microsoft Access.

I

TABELA 22 CENTRO-SUL - SISTEMA URBANO DE CURITIBA (1991-96)

ropuiaçac uroana

Número de

Incremento

Nível Regional

1991-96

Cidades

1996

1991 541

3.114.151

3.671.334

3,35

369.851

3

26 24

1,36

4

21

403.848 625.672 852.337

5

18

1.905.221

1,65

1.023.495

2,23

650.949

1,42

1.476.253

2,34

10.609.109

2,35

1

2

6

5

7

2

584.699 781.467 1.755.504 916.594 606.672

8

1

1.315.035

638

Total

9.443.973

Fonte:

IBGE

Obs.:

1) Classificação adotada para o nível de polarização pelo Regic:

(Regiões de Influência das Cidades

(3); Fraco (2) e Muito fraco (1

2)

Os

dados foram calculados

1993;

e

dos Municípios

Máximo

Brasileiros

1,75

1991)

(8);

Muito

forte (7), Forte

dos dados do Censo Demográfico de

1991

e

(6); Forte para médio (5);

Médio

(4),

Médio

para fraco

)

a partir

Microsoft Access.

Caracterização

e Tipologia

1,77

Tendências da Rede Urbana do Brasil

da Contagem da População de 1996, processados em banco de dados


Caracterização da

I

TABELA 23 CENTRO-SUL

--

SISTEMA

URBANO

DE

PORTO ALEGRE

(1

Rede Urbana do

População Urbana

Número de

Incremento

1991-96

Cidades

1996

1991

3

337 20 20

4

14

2

5

11

6

3

7

3

8

1

409

Total Fonte:

IBGE

Obs.;

1) Classificação adotada para o nível de polarização pelo Regic:

(Regiões de Influência das Cidades

1993;

I

991-96)

Ni- el Regional

1

Brasil

1.653.111

1.916.908

3,01

429.927 785.650 788.153 964.701 485.992 598.822 1.247.529 6.953.885

455.866 860.583 820.651 1.035.618 536.123 646.983

1,18

e Tipologia dos Municípios Brasileiros

Máximo

1,84 0,81

1,43

1,98

1,56

1.255.054

0,12

7.527.786

1,60

1991).

(8); Muito forte (7); Forte (6); Forte para médio (5);

Médio

(4),-

Médio

para fraco

(3); Fraco (2) e Muito fraco (1).

2)

Os

dados foram calculados

a partir

dos dados do Censo Demográfico de

1991

e da

Contagem da População de 1996, processados em banco de dados

Microsoft Access.

I

TABELA 24 NORDESTE - SISTEMA URBANO DE SALVADOR (1991-96)

Nível Regional

ropuiaçao

Número de

u roa na

Incremento

1991-96

Cidades

410

1

2

14

3

18

4

11

5

8

6

3

7

1

8

1

466

Total Fonte:

IBGE

Obs.:

1) Classificação adotada para o

1996

1991 2.530.178 346.050 553.038 453.018 653.707 768.253 349.557 2.073.510 7.727.311

2.886.260 420.352 638.248 504.404 746.946 810.433 393.943 2.209.464 8.610.050

(Regiões de Influência das Cidades 1993,- e Tipologia dos Municípios Brasileiros nível

de polarização pelo

Regic:

Máximo

2,67 3,97 2,91

2,17

2,70 1,07

2,42 1,28

2,19

1991).

(8); Muito forte (7)/ Forte (6); Forte para médio (5),-

Médio

(4),

Médio

para fraco

(3); Fraco (2) e Muito fraco (1).

2)

Os

dados foram calculados

a partir

dos dados do Censo Demográfico de

1991

e da Contagem da População de

1996, processados em banco de dados

Microsoft Access.

Caracterização

e

Tendências da Rede Urbana do Brasil

97


98

I I

Configuração Atual e Tendências da Rede Urbana

I

TABELA 25 NORDESTE - SISTEMA URBANO DE -

I

RECIFE

(1991-96)

População Urbana

Número de

Incremento

Ni- el Regional

1991-96

Cidades

521

1

2

29

3

16

4

14

5

12

6

3

7

3

8

1

Fonte:

Obs.:

IBGE 1

)

o

nível

(3), Fraco (2) e Muito fraco (1

2)

1993;

(Regiões de Influência das Cidades

Classificação adotada para

Os

dados foram calculados

3.857.328

Regic:

Máximo

1,85

1,54 1,26

1,76

2,20

1074.588

1,71

1.346.045

0,73

11.540.204

1,93

1991).

e Tipologia dos Municípios Brasileiros

de polarização pelo

2,72

816.949 708.650 1.309.446 960.814 1.466.384

745.523 656.417 1.230.110 880.596 1.315.503 987.080 1.298.229 10.486.513

599

Total

1996

1991 3.373.055

(8); Muito forte (7); Forte (6); Forte para médio (5),

Médio

(4);

Médio

para fraco

).

a partir

dos dados do Censo Demográfico de 1991 e da Contagem da População de 1996, processados em banco de dados

Microsoft Access

TABELA 26 NORDESTE - SISTEMA URBANO DE FORTALEZA (1991-96)

I

Nível Regional

ropuiaçao uroana

Número de

Incremento

1991-96

Cidades

151

1

2

10

3

8

4

4

5

2

6

2

1996

1991 1.213.677

1.449.685

380.766 163.062 126 993 123.403 268 790

412.532 183.690 139.269 132.685 296.287

768.637 4.045.328

1.965.513

2,13

4.579.661

2,51

3,62 1,62 2,41

1,86 1,46 1,97

7 8

1

1

178

Total Fonte:

IBGE

Obs

1) Classificação adotada para o nível de polarização pelo Regic:

:

(Regiões de Influência das Cidades

1993,

e Tipologia dos Municípios Brasileiros

Máximo

1991).

(8), Muito forte (7), Forte (6), Forte para médio (5);

Médio

(4),

Médio

para fraco

(3), Fraco (2) e Muito fraco (1)

2)

Os

dados foram calculados

a partir

dos dados do Censo Demográfico de

Microsoft Access.

Caracterização

e

Tendências da Rede Urbana do Brasil

1991

e da

Contagem da População de 1996, processados em banco de dados


Rede Urbana do

Caracterização da

Brasil

jg

TABELA 27

I

NORDESTE - SISTEMA URBANO DO MEIO NORTE

(1

991 -96)

ropuiaçao uroana

Número de

Incremento

Nível Regional

1991-96

Cidades

231

1

2

17

3

10

4

3

5

5

6

7<*)

2

8

-

Total

268

Fonte:

IBGE

(Regiões de Influência das Cidades

Nota:

(*)

A taxa de incremento das capitais 1991

Obs.:

e

1996, que

foi

1993;

1996

1991 1.138.016 423.180 232.095

1.365.248

3,71

473.901

2,29

254.881

1,89

113.362 343.320

129.478 364.902

2,69

1.253.282

1.394.600

2,16

3.503.255

3.983.010

2,60

1,23

1991).

e Tipologia dos Municípios Brasileiros

calculada pela população total para evitar a distorção introduzida

com

a redefinição

do

perímetro urbano de São Luís entre

praticamente duplicou a população urbana no período.

1) Classificação adotada para o nível de polarização pelo Regic:

Máximo

(8),-

Médio

Médio

Muito

forte

(7); Forte (6); Forte para médio (5);

1991

e da

Contagem da População de 1996, processados em banco de dados

(4);

para fraco

(3), Fraco (2) e Muito fraco (1).

2)

Os

dados foram calculados

a partir

dos dados do Censo Demográfico de

Microsoft Access.

TABELA 28

I

CENTRO-NORTE - SISTEMA URBANO DO NORTE (1991-96)

ropuiaçao uroana

Número de

Nível Regional

Incremento

1991-96

Cidades

1996

1991

204

1.119.226

1.508.300

2

32

3

9

4

6

676.596 344.213 580.487

5

5

6

1

791.142 388.373 684.268 559.117 238.421 2.001.898

1

7

1.855.772

2

8

-

Total

259

Fonte:

IBGE

Obs.:

1

)

483.471 229.788

(Regiões de Influência das Cidades

Classificação adotada para

o

nível

1993;

6,15 3,18

2,44 3,34 2,95

0,74 1,53

6.171.519

5.289.553 e Tipologia dos Municípios Brasileiros

3,13

1991).

Médio (4)

Médio

(8),-

Muito

forte

(7); Forte (6), Forte para médio (5);

dos dados do Censo Demográfico de

1991

e da

Contagem da População de 1996, processados em banco de dados

de

polarização pelo Regic:

Máximo

;

para fraco

(3); Fraco (2) e Muito fraco (1).

2)

Os

dados foram calculados

a partir

Microsoft Access.

Caracterização

e

Tendências da Rede Urbana do Brasil

99


100

I

I

Configuração Atual e Tendências da Rede Urbana

I

TABELA 29

1

CENTRO-NORTE - SISTEMA URBANO DE CUIABÁ

(1

991-96)

Número de

Incremento

Nível Regional

1991-96

Cidades

1996

1991

76

1

2

7

3

2

4

4

5

1

6

1

405.144 119.255 50.060 275.148 113.032 395.662

471.351

3,07

121.649 47.483 329.072 129.894 426.903

0,40 -1,05

3,64 2,82 1,53

7 8

Fonte:

IBGE

Obs.:

1

)

358.301

91

Total

(Regiões de Influência das Cidades

Classificação adotada para

o

nível

1993;

1.526.352

e Tipologia dos Municípios Brasileiros

de polarização pelo

Regic:

Máximo

2,36

1991).

(8); Muito forte (7); Forte (6),- Forte para médio (5),-

Médio

(4),-

Médio

para fraco

(3); Fraco (2) e Muito fraco (1).

2)

Os

dados foram calculados

a partir

dos dados do Censo Demográfico de

1

991

e da

Contagem da População de

1

996, processados em banco de dados

Microsoft Access.

TABELA 30

1

CENTRO-NORTE - SISTEMA URBANO DE BRASÍLIA/GOIÂNIA (1991-96)

Nível Regional

ropuiaçao uroana

Número de

Incremento

1991-96

Cidades

335

1

2

17

3

18

4

6

5

1

6

4

1996

1991 1.740.733

384.312 451.779 216.071 52.523 2.037.479

913.485 5.796.382

2.307.284

5,80

439.447

2,72

561.085 235.604 62.972 2.250.682

4,43

2,01

998.121 6.855.195

3,41

1,75

3,70

7 8

1

382

Total Fonte:

IBGE

Obs.:

1) Classificação adotada para o

(Regiões de Influência das Cidades nível

1993;

e Tipologia dos Municípios Brasileiros

de polarização pelo

Regic:

Máximo

1,79

1991).

(8), Muito forte (7), Forte (6), Forte para médio (5),

Médio

(4),

Médio

para fraco

(3), Fraco (2) e Muito fraco (1).

2)

Os

dados foram calculados

a partir

dos dados do Censo Demográfico de

Microsoft Access

Caracterização

e

Tendências da Rede Urbana do Brasil

1991

e

da Contagem da População de 1996, processados em banco de dados


Caracterização da

Rede Urbana do

101

Brasil

I

CO

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CO

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Caracterização

e

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Cartog

rado

: Fonte

Tendências da Rede Urbana do Brasil

Base

Elabo


10211

Configuração Atual e Tendências da Rede Urbana

I

00

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Caracterização

e

Tendências da Rede Urbana do Brasil

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Caracterização da Rede Urbana

do

103

Brasil

CO

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Caracterização

e

Tendências da Rede Urbana do Brasil

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104

I

Configuração Atua! c Tendências da Rede Urbana

I

01

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Caracterização

e

Tendências da Rede Urbana do Brasil

o

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:

Caracterização da

Rede Urbana do

Brasil

o

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2

Si tn LU

Caracterização

e

Tendências da Rede Urbana do Brasil


106

Configuração Atual e Tendências da Rede Urbana

I deste Asiático, e São Paulo, que exerce função similar na

São Paulo e Rio de Janeiro: Metrópoles Globais

2.5

América

Os sistemas urbanos caracterizam-se por um conjunde cidades hierarquizadas e por fluxos de bens, serviços

to

e informações

que definem as relações de dependência

es-

Com base nessa concepção, identificou-se uma nova com destaque

gurados a partir de

para dois centros principais, confi-

fortes relações internas

centros urbanos nacionais e das relações

com

estabelecem

tal

como Buenos

com os demais

que esses centros

o sistema mundial de cidades: as metró-

poles de São Paulo e do Rio de Janeiro.

Aires e Cida-

de do México, na América Latina; Johannesburg, na

Hong Kong,

ca;

Áfri-

Taipe, Manila, Bangcoc e Seul, na Ásia.

As metrópoles de São Paulo

hierarquia de cidades na composição da rede urbana brasileira,

Na hierarquia do sistema de cidades munvem logo a seguir, ou seja, é uma

cidade de segunda ordem,

componentes do sistema.

tabelecidas entre as cidades

Latina.

o Rio de Janeiro

diais,

e Rio de Janeiro desta-

cam-se no cenário das cidades mundiais não apenas devido

mas também, e principalmenrepresentarem um mercado com di-

à sua proximidade geográfica, te,

pelo fato de, juntas,

mensão

de diversificação produtiva comparável às

e grau

mais importantes metrópoles do primeiro mundo. As metrópoles globais brasileiras - São Paulo e Rio de Janeiro - constituem-se em loci especiais onde são gera-

Assim, considerando as transformações recentes

das e por onde transitam as decisões financeiras, merca-

nas relações externas brasileiras, derivadas principalmen-

dológicas e tecnológicas, capazes de moldar os destinos

te da abertura comercial

critérios leira.

do

início

da década de

90,

foram agregados à análise da rede urbana

novos

da economia nacional e suas articulações com fluxos

brasi-

nacionais de comércio, informação e conhecimento.

dades é definida, quase exclusivamente,

em

ci-

função da

importância relativa dos centros urbanos no cenário nacional.

Contudo, à medida que as economias abrem-se, pas-

sa a haver crescente interação entre os vários sistemas nacionais, o

que

significa dizer que,

no

limite, os vários

sistemas nacionais tendem a transformar-se

sistema

em

em um

quia são denominados cidades globais, cuja característica principal consiste

decisões tomadas

e

com dinamismo em

tes,

de

em atuar como foco de irradiação das em escala global para as demais cidades

suas relações internacionais recen-

o que lhes confere importante nível de competitivida-

e,

ao

mesmo

tempo, importante capacidade de atração

de novos investimentos.

A metrópole ma

escala mundial.

com um parque manufatureiro com grandes escalas de produção

densas e diversificadas, parcialmente inovador,

único

Nesse caso, os centros situados no topo da hierar-

do

São Paulo e Rio possuem estruturas produtivas

O entendimento essencial advém do fato de que, em

economias relativamente fechadas, a hierarquia entre

inter-

urbano

paulista, topo

brasileiro,

vem

da hierarquia do

siste-

consolidando-se, nos últimos

no contexto do desenvolvimento económico nacional, como centro urbano de importância internacional. Com profundas transformações estruturais, a metrópole de São Paulo permanece densamente industrial, vinte anos,

convivendo com profundas transformações técnico-produ-

sistema.

A crescente internacionalização dos fluxos de bens, serviços e informações dá origem à formação de

uma

tivas e gerenciais

O

rede

em

seu aparato produtivo.

fenómeno da

não

se

à

terciarização

da economia metropo-

expensa da base industrial da região.

Na

mundial de metrópoles onde são geradas e por onde tran-

litana

sitam as decisões financeiras, mercadológicas e tecnológi-

realidade, esse

fenómeno expressa

desempenhado

pela Região Metropolitana de São Paulo

cas,

capazes de moldar os destinos da economia mundial

no próximo

século.

nós,

dentro de

uma

cidades mundiais combina vários aspectos,

4*

para or-

hierarquia de tais

como:

sediar importantes empresas multinacionais, transna-

cionais •

ser

financeiro

moderno e de grande

porte, do-

tado de atividades terciárias e quaternárias de ponta; e

um

dispor de

parque manufatureiro inovador e com

escala internacional.

Friedmann (1986) conclui que praticamente todas de primeira ordem estão localizadas

as cidades mundiais

nos países do primeiro mundo, sendo as duas únicas exceções Cingapura, que articula o conjunto de países

5

A

respeito, ver

Caracterização

e

também Tolosa

(1995).

Tendências da Rede Urbana do Brasil

em que

a crise

dos anos 80

"(••)

do Su-

acelerou e concentrou

em

seu território parte significativa das transformações mais

dinâmicas do reflete

terciário.

A economia da

do

metrópole não mais

apenas sua base industrial imediata.

recebe, inclusive, o estímulo

ou grandes empresas nacionais;

um centro

mudança do papel

dentro do sistema urbano-industrial brasileiro, na medida

O critério utilizado por Friedmann (1986) denar esses centros, ou

a

interior

Ao

do crescimento da

do estado de São Paulo" (Araújo

contrário, periferia e

e Pacheco,

1992, p. 55). Foi a partir dessa expansão e diversificação setor terciário

que

a

do

Região Metropolitana de São Paulo

assumiu a posição de principal metrópole nacional e ganhou contornos de metrópole internacional, chegando a ser incluída

A

no

rol

das chamadas cidades globais.

abertura comercial

do

início

da década de

90, a

estabilização económica e a sobrevalorização monetária


1

Caracterização da

constituíram-se

em

elementos fundamentais para a nova

inserção da economia brasileira

no comércio

internacio-

A estrutura produtiva da metrópole de São Paulo res-

nal.

pondeu mente,

a esses condicionantes

macroeconómicos rapida-

com incrementos de produtividade e estratégias de

competitividade no conjunto dos principais géneros com-

Rede Urbana do

Brasil

I

gião Metropolitana de São Paulo, e seu entorno próxi-

mo, importantes recursos para expansão e/ou implantação de novas unidades produtivas, tanto no setor primário (industrial), como no setor terciário (comércio e serviços).

Uma

das repercussões importantes do processo de

ponentes do seu parque industrial, os quais constituem os

reestruturação económica da Região Metropolitana de São

segmentos mais dinâmicos da indústria nacional: o com-

Paulo recaiu sobre o mercado de trabalho. Nas duas

plexo metalomecânico; a indústria de material elétrico e

mas décadas, processaram-se profundas transformações na

de comunicações; borracha e material

Nos anos

estrutura ocupacional na metrópole paulista, resultando

plástico.

dimensão da produção concentrada

90, a

em sua participação no topara 52% em 1995), embora

na metrópole apresentou redução tal

do estado (de 58%

em

1990

permaneça altamente concentrada nos setores de produção de bens de consumo duráveis e bens de

capital,

com mais de

50% do valor da produção nos principais géneros do

com

o que

res,

não

se

localiza

vinha acontecendo nas décadas anterio-

dá de forma espacialmente homogénea, pois se

sobretudo

num círculo de, aproximadamente,

no crescimento dos serviços, setor em que prevalecem as ocupações do trabalho principal, com a progressiva informalização das relações de trabalho.

O

assalariamento, por outro lado, que representa-

va 72,1% dos ocupados na década de

setor.

A interiorização do desenvolvimento, em consonância

últi-

150

90,

em

1989, sofreu redução acelerada

passando a representar apenas 61,6% dos

ocupados no ano de 1997.

Já a participação

dos assalaria-

dos com registro em carteira caiu de 53% para 41,3%, no mesmo período. Como contrapartida, houve aumento dos ocupados sem registro em carteira, com maior intensida-

quilómetros de raio, a partir do centro da Região Metropolitana de São Paulo, abrangendo as regiões administra-

de Campinas, São José dos Campos, Santos

tivas

e

TABELA 3 ESTADO DE SÂO PAULO E REGIÕES ADMINISTRATIVAS SELECIONADAS - DECISÕES

Sorocaba.

Essa tendência locacional nas regiões administrativas mais próximas da Região Metropolitana de São Paulo deve-se, dentre outros fatores, à densidade da

bana

e

da infra-estrutura

viária, associada à

malha

RA

Estado e

ampliam o acesso ao grande mercado consumidor constituído pela Região Me-

Selecionada

intermetropolitana, fatores esses que

das intenções de inves-

timentos diretos externos, verifica-se no estado de São

Paulo

um movimento de desconcentração concentrada da ati-

vidade industrial, beneficiando/inclusive, diversos municípios

Valor

(US$ Milhões)

RMSP

5.399 7.567 5.188 1.993

Campinas

.

Com base no mapeamento

do entorno metropolitano, principalmente Gua-

dos Campos

S. J.

Sorocaba

829 295 235

Santos

Caetano e Barueri.

A perda de participação industrial da cidade de São Paulo, entre 1980 e 1995 (de 35,91% para 21,94%), eviden-

1.620

100,00

113 93 34 22

cia

tão-somente as profundas transformações na estrutura

produtiva da capital

e,

ao

mesmo

tempo, aponta para a

desconcentração da atividade industrial no espaço

As estratégias competitivas dos grandes grupos estrangeiros vislumbraram no brasileiro e paulista,

mercado consumidor

ampliado pelo Mercosul, novas

oportunidades de investimentos, aportando para a Re-

Rio Preto

Franca

20

Marília

7

Registro

710

Todo o Estado

Não

intrametropolitano.

47

Araçatuba

do

Definido

Total Fonte: Paulino

(1998). Dados

Secretaria

22,38 31,37 21,50 8,26 3,44

24.125

Bauru

S. J.

%

1,22 0,97 0,47 0,39 0,14 0,09 0,08 0,03 2,94 6,72

Central

Ribeirão Preto

rulhos, São Bernardo, São

(1995-2000)

redução nos

custos de transporte, propiciada pela grande aglomeração

tropolitana de São Paulo 47

DA INDÚSTRIA^

DE INVESTIMENTO

ur-

Básicos:

Governo do Estado de São

Paulo/

de Ciência, Tecnologia e Desenvolvimento Económico.

Nota: (*) Posição em março de 1998.

Sobre isso, Paulino (1998, p. 17-18) afirma: "Com 10,6% da população nacional, ali se realizam, em média, 20% das vendas de varejo no Brasil. Dos 631.501 pontos-de-vendas existentes no Brasil, em 1996/97, 9,2% encontram-se na região. (...) As empresas têm procurado não ficar tão perto para fugir dos problemas inerentes às grandes metrópoles mundiais, mas não tão longe a ponto de se distanciar

em demasia de seu

grande mercado consumidor".

Caracterização

e

Tendências da Rede Urbana do Brasil

107


108

I I

Configuração Atual c Tendências da Rede Urbana

I FIGURA: ESTADO DE

SÃO PAULO

E

REGIÕES ADMINISTRATIVAS SELECIONADAS - DECISÕES DE INVESTIMENTO

DA

INDÚSTRIA^ (1995-2000)

o CL

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c

o-

de do número de trabalhadores autónomos, que passaram de 15,6%,

derado

em

1989, para 20,5%

(1997).

As

no

final

do período

consi-

diferencial

de infra-estrutura instalada, como pela

sença de grande contingente de trabalhadores

-

qualifi-

cação da mão-de-obra disponível. Por outro lado, a pre-

mentos

com

rendi-

de atividade económica e aos ganhos de produtividade que acompanharam a reestruturação da indústria

ampliava essas vantagens potencial locacionais, dado o do mercado consumidor. Além de pouco integrada, a economia do estado do Rio de Janeiro, que se caracterizava pela grande dependência dos

metropolitana, problematizando ainda mais as condições

investimentos públicos federais, sofre

de vida na metrópole.

investimentos, decorrente da

taxas de

desemprego elevaram-se expressiva-

mente durante os anos

90,

devido às oscilações bruscas no

nível

Os

de pobreza e desigualdades

que eram altos, aumentaram ainda mais em virtude das transníveis

sociais,

Brasília.

altos e estáveis

com a redução de mudança da capital para

Nas últimas décadas, os investimentos

- notadamente a ampliação da refinaria de

realizados

Duque de

do Porto do Rio de Janeiro e a consdo incentivo à indústria naval - não foram suficientes para manter uma trajetória de ampliação da participação do estado na produção industrial nacional, configurando-se um perío-

formações nas estruturas de produção, dos baixos índices

Caxias, a modernização

de crescimento do produto e da renda nacional e da

trução da usina atómica de Angra dos Reis, além

fiscal e financeira

cias

do

setor público,

em

suas várias instân-

de atuação. Esses fatores potencializaram as

dades para

a reversão

crise

dificul-

de processos de desigualdade

social

nas metrópoles globais brasileiras. Nelas prevalece a existência

de crescentes contingentes de excluídos, ao lado dos

incluídos no

mercado de trabalho em condições de

acirra-

do de redução da participação fluminense na produção brasileira, quando a indústria de outros estados passou a crescer a taxas mais expressivas.

A

da competição.

exploração de petróleo na bacia de Campos, no

Esse cenário de precárias condições sociais é seme-

norte fluminense, contribuiu para aumentar a participa-

do Rio de Janeiro, porém agra-

ção da indústria extrativa mineral na estrutura industrial

lhante na metrópole global

vado pelas suas condições económicas.

regional e

foi

o ramo industrial que apresentou maior cres-

Historicamente, a condição de capital federal e de

cimento no período, contribuindo para a recente interrup-

cidade primaz do Brasil (até a década de 60) conferiu ao

ção da trajetória de queda da participação do estado na

Rio de Janeiro grandes vantagens locacionais, tanto pelo

produção da indústria nacional. Entre 1985 e 1994, o Rio

Caracterização

e

Tendências da Rede Urbana do Brasil


Caracterização da

de Janeiro reverte sua

trajetória

de queda

A metrópole

e recupera a par-

Em que pese ter havido forte redução da participa-

gendo

na metrópole, associada

à existência

de grande número de sedes de empresas públicas e tuições da administração pública federal, e

insti-

também ao

de-

senvolvimento do setor de turismo, contribuiu para a ex-

do

carioca na

composição do PIB

do Rio de Janeiro polariza uma área

setor

inclusive Juiz de Fora,

No

ção da produção industrial, no período 1970-94 a concen-

pressiva e ascendente participação

em Minas Gerais.

seu rebatimento espacial, a globalização tende

a privilegiar as regiões e áreas urbanas dotadas de vanta-

gens comparativas na produção de bens e serviços exportáveis e

com fortes vínculos com o exterior. De acordo com

essa concepção, as vantagens comparativas regionais e

tropolitanas, derivadas das atividades exportadoras, de-

de

verão constituir-se no principal foco de dinamismo para

setorial nacional (passou

emprego formal na indústria no estado do Rio de Janeiro tem decrescido ao longo dos últimos dez anos em todos os géneros. No conjunto, o setor industrial, que

atividades ligadas à indústria intensiva

em 1986 respondia por 610 mil postos de trabalho com car-

ria

teira

de trabalho assinada, passou a empregar 413 mil pes-

soas

em

aos serviços típicos de cidades mundiais, tais

como

telemática, pesquisa e desenvolvimento (P&D), consulto-

de negócios, gestão empresarial e financeira, e serviços

de transportes internacionais.

O impacto das transformações nas estruturas pro-

redução, portanto, de quase 200 mil

postos de trabalho.

A

em especial as em tecnologia e

as grandes metrópoles e cidades globais,

O

Uma

me-

de serviços

13,8% para 15,9% entre 1985 e 1994).

1996.

109

Brasil

muito maior que o próprio estado do Rio de Janeiro, abran-

ticipação ascendente na renda nacional.

tração populacional

Rede Urbana do

dutivas das metrópoles globais brasileiras, advindas das

reestruturação produtiva e a necessidade de

com

inovações técnico-gerenciais, principalmente as inovações

de

informacionais aplicadas à produção, aumentou o grau

ganhos de produtividade, determinaram a redução do número de postos de trabalho no conjunto da indústria

de centralização das decisões empresariais nos núcleos

no estado do Rio de Janeiro, essa redução foi mais drástica que em outras regiões do país, ocasionando forte retração da participação do estado no número de empregados industriais do Brasil. A redução da participação do número de empregados na indústria fluminense sobre o total dos empregados na indústria nacional só não está ocorrendo na indústria metalúrgica e na indústria extrativa mineral. Mas, mesmo nesses géneros, houve queda absoluta no número

de Janeiro transformaram-se

ampliação da competitividade,

a introdução

nacional. Entretanto,

gócios no Brasil, de escala nacional e internacional.

nómicos

em

sediar seus centros decisórios e de pesquisa

nessas metrópoles é confirmada pelo volume de investi-

mentos declarados e/ou dirigidos para

as

duas Regiões

Metropolitanas e pela concentração das sedes das maiores

empresas privadas e

estatais nas cidades-núcleos des-

sas metrópoles.

Em

São Paulo, encontram-se 17% das cinquenta

maiores empresas estatais do Brasil (incluindo-se a Cesp, a

Janeiro e

Eletropaulo, a Sabesp e a Telesp, dentre outras), que empre-

municípios da Baixada Huminense), os impactos

gavam, em 1996, cerca de 25% do total de trabalhadores desse

(historicamente concentrada na cidade

em alguns

A

opção das grandes empresas e dos grandes grupos eco-

de empregados. Apesar das alterações na estmtura industrial regional

em primeiro lugar, e Rio em grandes centros de ne-

dessas metrópoles. São Paulo,

do Rio de

No

Rio de Janeiro, essa presença é ainda maior:

sobre a configuração espacial foram muito modestos. Esti-

universo.

ma-se que ainda hoje a Região Metropolitana do Rio de Janei-

19% das maiores empresas estatais (dentre outras, Petrobrás,

ro seja responsável por cerca

A tos

no

de 80% do produto estadual.

metrópole do Rio de Janeiro reúne

três quar-

Petrobrás Distribuidora, Embratel e Furnas), que emprega-

vam

da população do estado, concentração sem similar país.

Dentre os nove municípios fluminenses

com po-

30% dos trabalhadores. De acordo com dados de 1996, de

cerca de

500 maiores empresas privadas

em

cerca

de 350 das

atívidade nas Regiões

49%

pulação superior a 250 mil habitantes, apenas dois não

Metropolitanas e nas aglomerações urbanas no

pertencem à metrópole. Entretanto, essa tendência à con-

encontravam-se na Região Metropolitana de São Paulo e

centração pode vir a ser alterada,

em

virtude da locali-

ocupavam 49% do

total

Brasil,

dos trabalhadores. Ainda

em

em

1996,

zação dos novos investimentos previstos. Quase a me-

tais

tade dos novos investimentos industriais aprovados está

os setores de atívidade (indústria, comércio e serviços) e res-

localizada fora

do Grande

Rio.

No

conjunto desses in-

no Norte Fluminense e no Sul Fluminense (região do Vale do Paraíba). Esta região, que já era a segunda área mais industrializada do estado, também vem sendo alvo de investimentos no setor automobilístico. e serviços correlatos, localizado

praticamente todos

pondiam por 53% do volume de vendas desse

No Rio

vestimentos, destaca-se aquele voltado para a extração

de petróleo

empresas estavam distribuídas

(12%), muito

que

de

Janeiro, a participação era

embora

tal cifra

represente

universo.

mais reduzida

um pouco menos um pouco

o dobro da participação de Porto Alegre e

mais que o dobro da participação de Belo Horizonte.

tro

Outra atívidade relevante para a função de cende decisão e gestão dos negócios é a realização de

Caracterização

e

Tendências da Rede Urbana do Brasil


110

Configuração Atual c Tendências da Rede Urbana

I congressos, feiras e exposições, tanto de caráter cultu-

como de natureza comercial e/ou

No

terciarização

da estrutura ocupacional, pelo aumento da

Rio e

informalidade nas relações de trabalho e pelo fenómeno

em São Paulo, as agendas para eventos e os espaços des-

da polarização do mercado de trabalho, que acompanha

finalidade estão comprometidos até

os processos de informalização das relações trabalhistas e

ral

tinados para

tal

regional.

2001, sendo crescente o desenvolvimento de novas atividades de serviços, inclusive de turismo, derivados

de terciarização da estrutura ocupacional.

desses eventos.

metrópoles globais brasileiras, São Paulo e Rio, resulta da

Os aeroportos de São Paulo

e

do Rio de janeiro con-

Nesse sentido, a

ritoriais

do movimento de carga dos 23 maiores aeroportos do

tória

país.

de desenvolvimento das

articulação de determinantes políticos, económicos e ter-

centram cerca de 50% do movimento de passageiros e 46,5%

quando os fluxos são interna66,7% do movimento de passageiros no aeroporto

trajetória

que convergem, nos últimos anos, para

uma traje-

de reestruturação socioeconómica dessas regiões se-

Essa concentração aumenta

melhante à de outras grandes metrópoles internacionais.

cionais:

Dentre esses determinantes, figuram

como

os mais impor-

de Guarulhos, na Região Metropolitana de São Paulo, e 21%

tantes a adesão

no aeroporto internacional Tom Jobim, no Rio de Janeiro. Quanto ao movimento de carga aérea internacional, 41,6% são realizados a partir de Guarulhos, 18,5% a partir do Tom Jobim e 29% a partir de Viracopos, em Campinas (SP).

ção competitiva, a reestruturação da indústria nacional, a

A metrópole paulista é, como visto, o principal cendo

tro financeiro

nacional

como

dos fluxos de

O

Rio de Janeiro perdeu, nas duas últimas déca-

Além

localização

que se transferiram para São

disso, aparentemente, deixou de ser opção de

do corpo

bancárias, nacionais

diretivo para os grupos e

e,

empresas

sileiros, cerca

8% no

desempenhadas pelas regiões metropolitanas em âmbito internacional.

O mais grave problema originário dessas

de 15% estão localizadas em São Paulo e perto

Em

transfor-

mações, que são as marcas da especificidade da situação

les globais brasileiras,

desigualdade social das metrópo-

desigualdade essa fortemente assen-

tada nos padrões regressivos de distribuição da renda, característica

do desenvolvimento económico da sociedade

brasileira deste século.

principalmente, internacionais. Das

agências bancárias espalhadas pelos centros urbanos bra-

ao modelo económico de integra-

da atividade económica, e as novas funções económicas

brasileira, é a crescente

capitais.

das, várias sedes de bancos,

Paulo.

Brasil

operação de fatores de concentração e de desconcentração

país e isso a posiciona no contexto inter-

um dos lugares de onde se realiza a gestão

do

Nessas condições, parece to

do

de vista da economia

lícito

brasileira,

país na divisão internacional

afirmar que, do pon-

o sucesso da integração

do trabalho dependerá,

49%

fundamentalmente, da capacidade de as duas metrópoles,

dos depósitos bancários; no Rio de Janeiro, cerca de 10%

Rio de Janeiro e São Paulo, integrarem as suas economias,

de

Rio de Janeiro.

São Paulo se realizam

dos depósitos.

petitiva à

um

à estratégia

economia mundial, a

partir

de integração com-

de 1990, deu

início a

processo de reestruturação das economias metropoli-

tanas, semelhante àquele

experimentado por outras gran-

des metrópoles internacionais.

As

de exercerem, eficientemente, o papel de cidades glono sistema urbano mundial. Em termos normativos, a

a fim

A adesão do Brasil

cidades globais

da atualidade

bais

palavra de

ordem

é,

portanto, implementar políticas coo-

perativas capazes de explorar ao

máximo

vistas a superar "gargalos" e "entraves"

vêm passando por

as

complemen-

taridades e as externalidades entre as duas metrópoles,

to social

com

ao desenvolvimen-

de sua população.

vidades de serviços mais sofisticadas (ligadas principal-

uma experiência inteiramente nova no cenário brasileiro, uma vez que abrange políticas económicas e sociais, bem como práticas de gestão urbana em escala e condições nunca antes im-

mente

plementadas no

processos de reestruturação social e económica, pautados,

dentre outros fatores, pela expansão das relações de subcontratação entre empresas, pelo crescimento das

às áreas

Caracterização

e

ati-

de gestão e de apoio à produção), pela

Tendências da Rede Urbana do Brasil

Tal atitude cooperativa representa

Brasil.


APITULO IV Tendências da Rede Urbana

do Desenvolvimento Regional: Implicações para Formulação de Políticas Públicas e

2 Sistema

1 Introdução

Centro-sul

O estágio atual da urbanização no Brasil é retratado pela interiorização da rede urbana, disseminação do fenómeno das aglomerações urbanas e existência de três grandes estruturas urbanas - Centro-sul, Nordeste e Centro-norte. Essas

grandes estruturas urbanas são constituí-

das por doze subsistemas regionais comandados por

tre-

ze metrópoles.

Na

destacam-se,

do ponto de

vista estrutural, três aspectos

A densidade

guração hierárquica da rede de cidades. pressa a relação entre o território definido

número de

ex-

pelo sistema urbano-regional.

Como

número de

o fluxo de bens e

ligações, representando

serviços entre as cidades

que o formam;

e,

por

final, a hie-

ordenamento espacial das funções urbaDo ponto de vista da dinâmica espacial, o principal

rarquia mostra o nas.

aspecto a ser considerado é o seu potencial de desenvol-

vimento,

isto é, a

sua capacidade de adensamento e ex-

pansão futura.

Com

base nessa concepção geral da dinâmica es-

uma

a compreender suas principais características, isto

é, ele-

vados indicadores de primazia e de crescimento urbano

O

da Parte

III).

tamanho médio das cidades que o formam

si-

tua-se abaixo de 20 mil habitantes, o que significa o pre-

domínio de pequenos e médios centros urbanos

relativa-

mente dispersos. Sua área de influência oriental

do estado de Minas

projeta-se

na porção centro-

Gerais, restringida pela influ-

ência de São Paulo sobre o Triângulo Mineiro, através

do

subsistema urbano de Uberlândia, e do Rio de Janeiro sobre a

Zona da Mata,

através

do subsistema urbano de Juiz

de Fora (ver Cartogramas dos Sistemas Urbanos).

Em

termos gerais, é

um

sistema

com

potencial de

expansão, não apenas pelo adensamento de sua malha urbana,

mas também pela sua expansão

territorial, princi-

tanto de sua configuração espacial,

Salvador.

análise dos

compõem, procurando

destacar seus aspectos mais importantes,

tendências de evolução.

de transição en-

palmente sobre as áreas de influência do Rio de Janeiro e

pacial da rede urbana, realiza-se a seguir

sistemas urbano-regionais que a

um sistema

o Centro-sul, o Nordeste e o Centro-norte, o que ajuda

centros urbanos e o

indicador simples da topologia, foi utilizada a relação eno

Belo Horizonte Caracteriza-se por ser

tre

dos sistemas urbano-regionais,

fundamentais, a saber: a densidade, a topologia e a confi-

tre

2.1

(ver Tabela 1

classificação

Urbano

2.2

Rio de Janeiro

do ponto de vista

como também de

suas

Caracteriza-se pelo expressivo

cidades que

tamanho médio das

formam o sistema e forte primazia urbana com

Caracterização

e

Tendências da Rede Urbana do Brasil


112

11

Configuração Atual e Tendências da Rede Urbana

I os indicadores mais elevados do Centro-sul, o que indica

Alegre

2.5 Porto

um processo de urbanização fortemente concentrado. Esse Compreende

que compreende as regiões de influência do Rio

sistema,

as regiões

de influência de Porto Ale-

Passo Fundo, Santa Maria e Pelotas. É relativamente

de Janeiro, Vitória e Juiz de Fora, apresenta baixa taxa de

gre,

incremento da população urbana, a menor do Centro-sul,

concentrada na região serrana e dispersa na porção meri-

o que indica

uma

tendência à estabilização do processo de

urbanização e de concentração urbana.

A mente

a

do Rio de Janeiro

área de influência

mesma desde

de ocupação do onde a Campanha e a Serra gaúchas desempenharam funções pouco complementares no desenvolvimento da economia regional. dional, refletindo os processos históricos

território,

é pratica-

o apogeu de sua região cafeeira,

característica, a tendência

mesmo

regressão,

em

dominante é de estabilização e

grande parte devido ao dinamismo

de Belo Horizonte, que tende

a ampliar sua área

de atua-

zado,

um

de

Trata-se

sem grandes transformações no período recente. Dada essa

com reduzido

embora

estabili-

por sua posição quanto aos princi-

esteja sujeito,

do Mercosul, a mudanças decordo processo de integração territorial

pais eixos de circulação rentes da aceleração

ção sobre a Zona da Mata Mineira.

subsistema relativamente

indicador de crescimento urbano,

transfronteiriço.

2.3

São Paulo É o

dendo

hardcore da rede urbana nacional, compreen-

3 Sistema

de influência das cidades de São Paulo,

as regiões

Nordeste

Bauru, Campinas, Marília, Ribeirão Preto, São José do Rio Preto, Presidente

área de influência

Apresenta

Prudente e Uberlândia (MG), além da

do centro regional de Campo Grande.

um tamanho médio de cidades de cerca

de 40 mil habitantes e

uma

899 quilómetros quadrados,

área

3.1

Organizado a

em grande parte devido à sua Em-

bora apresente o mais elevado índice de urbanização do seu indicador de primazia urbana 48 é inferior ao do

Rio de Janeiro e Belo Horizonte, o que revela melhor distribuição nos diversos níveis

da hierarquia urbana.

Seu dinamismo projeta-se sobre o

território nacio-

embora sua área de influência direta tenda a reduzirpela emergência de novos centros regionais nas franjas

do

território

por

partir

de Salvador, a metrópole do

Nordeste meridional compreende as regiões de influência

de Salvador e Feira de Santana, recobrindo os estados da Bahia e Sergipe. Apresenta maior concentração na área

no além São Francisco. O tamanho médio dos núcleos urbanos que formam o sistema é infe-

costeira e rarefação

rior a

20 mil habitantes, e o grau de urbanização é de 64,3%,

inferior à

nal,

se

Salvador

média de influência de

projeção além das fronteiras do estado de São Paulo.

Brasil,

Urbano

média nacional

(78,5%),

como

em

ocorre

todos

os sistemas urbanos do Nordeste.

Suas características dinâmicas são de

ele polarizado.

um

processo

de urbanização ainda incompleto, com elevada taxa de cremento da população urbana (2,19%) e indicadores

2.4 Curitiba

ais bastante críticos,

como

é o traço

in-

soci-

dominante da região

Nordeste, embora dentro desse conjunto apresente os me-

Apresenta configuração densa e regularmente distribuída,

com um padrão

espacial bastante semelhante ao

nores indicadores:

35% de

de domicílio com renda

analfabetismo; 66,7% de chefes

inferior a dois salários

mínimos; e

de São Paulo. Destaca-se, também, por apresentar o mais

68,8% e 66,8%, respectivamente, dos domicílios ligados à

elevado indicador de crescimento urbano do Centro-sul.

rede de água e

com

são inferiores à

média nacional. Portanto, uma situação que

O

tamanho médio das cidades que pertencem ao

sistema é de 16.629 habitantes,

em

grande parte devido às

do próprio processo de urbanização dos estados do Paraná e Santa Catarina, onde os pequenos centros urbanos desempenharam - e desempenham - papel

características

fundamental, o que pode ser

também

avaliado pela me-

nor área média de influência por centro urbano verificada

no Centro-sul

e,

mesmo, na rede urbana

nacional.

'A respeito, ver Correia (1998).

Caracterização

e

Tendências da Rede Urbana do Brasil

coleta

de

lixo.

Todos esses indicadores

poderia ser denominada de extrema carência no que diz respeito ao acesso aos serviços públicos básicos.

A situação mais dramática, no entanto, está na porcentagem dos domicílios urbanos ligados tos,

dado o

cílios estão

fato

de que apenas quatro

em

à rede

ligados à rede de esgotos, cifra

média nacional, que

é crítica (de seis

de esgo-

cada dez domi-

em

bem

inferior à

cada dez).


113

Tendências da Rede Urbana e do Desenvolvimento Retjional

I Salvador,

embora tenha acelerado seu processo de

esgotamento de resíduos domésticos. Neste caso, o

siste-

crescimento urbano no período recente, adensando seu

ma urbano de Fortaleza apresenta o pior indicador de toda

sistema de cidades e concentrando sua população nos

a rede urbana brasileira.

A conjunção de um rápido crescimento com fortes

núcleos maiores, ainda apresenta indicadores sociais bas-

uma

denotando claramente a situação de pobreza da população que habita as cidades nordestinas.

carências de serviços urbanos aponta para

3.2 Recife

ser previstas fortes pressões sobre a oferta, já

tante deficitários,

Formada a partir de Recife, a metrópole do Norcompreende as regiões de influência de ReCaruaru, João Pessoa, Campina Grande e Natal.

deste oriental cife,

Abrange

uma

ma

siste-

urbano mais denso (525 quilómetros quadrados por

centro urbano) e mais abrangente dessa estrutura urbana.

O

sistema urbano de Recife apresenta o mais ele-

crítica

tária,

de serviços urbanos.

3.4

Meio Norte

área de influência que se estende desde a

Bahia até o Rio Grande do Norte, constituindo-se no

um sistema

Ao

da Parte

do

território nacional

sistema de

territoriais. É o menor grau de urbanização da rede urbana na-

em

suas fases

polarizado,

que revela que esse processo ainda

iniciais e

com

está

o sistema está ainda fracamente

os centros urbanos de São Luís e Teresina

disputando a consolidação de suas respectivas áreas de

III).

contrário dos sistemas urbanos de Salvador e

Fortaleza, cujos processos

transi-

críticos, bem como estrutura espaem que predominam pequenas cidades dispersas,

cional (54,5%), o

(ver Tabela 2

de

dores sociais bastante cial

processo incompleto. Seus indicadores sociais reproduzem

básicos característicos dessa porção

defici-

ção entre o Nordeste e o Centro-norte. Apresenta indica-

polarizando fracamente vastas extensões

de pobreza e a carência de serviços

muito

Corresponde às regiões de influência de Teresina e São Luís, e pode ser descrito como

vado grau de urbanização do Nordeste (70%), o que ainda é inferior à média nacional, demonstrando que esse é um os elevados índices

situação

no que diz respeito à sustentabilidade do desenvolvimento urbano deste sistema: podem particularmente

influência.

de metropolização e expansão

Os indicadores sociais deste sistema urbano são os do Nordeste e da rede urbana nacional, de-

urbana acentuaram-se no período recente, o sistema urba-

mais

no de Recife apresenta-se mais consolidado, refletindo mais

monstrando que as carências

o tradicional papel polarizador de Recife sobre as capitais

ca dessa porção

no passado do que aspectos dinâmicos no presente, com a ressalva do potencial de expansão que apresenta a área polarizada pelo aglomerado urbano de Petrolina e Juazeiro do Norte, no Médio e Submédio São

urbanização se ligam às correntes migratórias oriundas dos

Francisco.

dos cultivos de grãos nos Cerrados e dos investimentos

nordestinas

críticos

do

A posição em

Carajás.

Sistema estruturado a partir da região de influên-

do Ceará, embora manifeste sua presença disputando com Recife, na porção área de influência está restrita ao estado

cia sobre esse sistema e,

ainda,

em processo

Seu papel de corredor

características são

marcantes

em

com

logístico

do Desenvolvimento do a proposta

fortes carências sociais

de consolidação.

Urbano

Centro-Norte

sua dinâmi-

de crescimento urbano (2,51%

e

urbano com

4 Sistema

Norte.

ca atual: elevado ritmo

virtude da expansão

Araguaia-Tocantins, deve ser considerado por sua incidên-

ocidental dos estados do Nordeste oriental, principalmente no vizinho Rio Grande do Norte, e com Teresina, no Meio

Duas

em

ferroviário e hidroviário, acentuado

de Fortaleza, a metrópole do Nordeste setentrional. Sua

e

deste sistema no contexto nacional está

sofrendo mudanças aceleradas

Eixo Nacional de Integração cia

povoamento

demais estados nordestinos.

na mineração

3.3 Fortaleza

urbanas são a tóni-

sociais e

território nacional, cujo

a.a.)

urbana (82,8%), o maior índice apresentado na rede urbana brasileira. Isso revela o forte proe elevada primazia

4.1

Norte

cesso de macrocefalia urbana por que passa Fortaleza.

Os indicadores

sociais

revelam os problemas

apontados para os demais sistemas urbanos nordestinos, tais

como elevados

índices de analfabetismo e pobreza da

população e acentuada carência de serviços urbanos básicos.

Dentre

estes, é

particularmente

crítica a situação

do

Compreende

as regiões

de influência de Belém e

Manaus, que polarizam as grandes extensões territoriais da região Norte, projetando sua área de influência através dos centros regionais de Porto Velho e Rio Branco. tação espacial

do sistema mostra que ainda

Caracterização

e

A orien-

se encontra

no

Tendências da Rede Urbana do Brasil


114

Configuração Atual c Tendências da Rede Urbana

I estágio de bacia urbana,

com

os fluxos de mercadorias con-

apesar de ainda apresentar alguns sinais de fragilidade, principalmente no que diz respeito à

vergindo para as metrópoles regionais.

Os indicadores básicos do sistema Norte revelam

a

to

falta

de encadeamen-

de sua estrutura produtiva e à carência de serviços ur-

uma

predominância de pequenos e médios centros, apresen-

banos básicos, pois, embora não exiba

tando grau de urbanização bastante inferior à média na-

extrema carência, ainda está muito distante dos padrões

cional e baixo índice

de primazia, devido à presença das

do

Centro-sul.

O desenvolvimento

metrópoles regionais de Manaus, que organiza o espaço

na Amazónia ocidental, e Belém, que desempenha

tal

fun-

ção na Amazónia oriental.

É ainda

com do

um

sistema

em

consolidação e expansão,

ter

sua área redefinida pela expansão da área de influ-

ência de Cuiabá

e,

principalmente, de Brasília/Goiânia,

cuja projeção sobre a

Amazónia meridional

e oriental ten-

de a acenruar-se no futuro.

futuro da região Centro-oeste,

quando considerado do ponto de da capacidade de

elevados indicadores de crescimento urbano, poden-

situação de

'soldar'

uma

sões da economia regional, o que, nifica solidificar os laços

tros

vista espacial,

depende

rede urbana nas dimen-

em poucas palavras, sig-

que unem os quatro grandes cen-

urbanos que comandam a região e suas áreas de

influência imediata. Nesse aspecto, deve-se considerar o

papel de cidades que se situam nas interfaces dos respectivos sistemas urbanos,

como

é o caso

de Rondonópolis,

localizada na interface entre Brasília/Goiânia e Cuiabá, cujo papel estratégico será fundamental para consolidar o

Cuiabá

4.2

tecido urbano regional.

Compreende a área de influência de Cuiabá, obtida por desmembramento da região de influência de São Paulo. Sua projeção rumo ao noroeste da região Centrooeste avança

em

5

direção a Rondônia na região Norte, dis-

Conclusões

putando com a área de influência de Manaus.

Devido às

características

do povoamento

e

do de-

A dinâmica

senvolvimento recente da fronteira de recursos, o sistema

urbano de Cuiabá polariza

formou

em

na forma de

cas, tais

que mais de

bases urbanas, isto

da rede urbana nacional apresenta

as-

pectos fundamentais para a proposição de políticas públi-

é,

80% da população da

em

área cuja organização es-

fronteira urbanizada. Assim, verifica-se

pacial já se

uma

uma

área de influência de Cuiabá vive

como:

diferenciação tanto

na configuração espacial, como nos

ritmos de desenvolvimento, entre os diversos sistemas que compõem a rede urbana nacional. Na rede urbana

cidades, e o processo de crescimento urbano rea-

limenta-se no próprio processo de expansão da fronteira

do

de recursos.

com uma distribuição espacial estabilizada e hierarquias bem definidas, até verdadeiras bacias urbanas, ainda em processo de consolidação, com flu-

Seus indicadores sociais são característicos do Centro-norte e

país, estão presentes

desde redes de cidades densas

e consolidadas,

ocupam posição

intermediária entre o Centro-

embora mais próximo do primeiro, de onde partiram os principais vetores de povoamento do sul e o Nordeste,

espaço regional.

xos predominantemente orientados para as metrópoles regionais, •

que encabeçam o sistema urbano;

disparidades nas condições

de vida e de acesso aos

ser-

viços públicos, que se manifestam na própria estrutu-

ração do sistema urbano a que pertencem as cidades

4.3 Brasília/Goiânia

brasileiras. Isso significa

Compreende

as regiões

de influência de

territorial

em

de influência ritório

que o próprio padrão de

reflete tais carências e expressa,

em

ur-

sua di-

O

nâmica, os problemas que se originam nas cidades que

de Brasília-Goiânia projeta sua área

os formam. Esse fato possui implicações fundamen-

Goiânia, que polarizam vasta porção do Brasil central.

complexo

banização

Brasília e

direção ao norte, avançando sobre o

ter-

que anteriormente era polarizado por Belém. É

ine-

gável que sua projeção no cenário nacional

extrapola os

limites regionais.

Apresenta forte dinamismo tanto no processo de

tais

para a compreensão das múltiplas faces da ques-

tão urbana nacional; •

adensamento no entorno dos núcleos metropolitanos ou centros urbanos de grande porte que encabeçam e ex-

pansão de suas áreas de influência para além dos limi-

adensamento dos núcleos urbanos situados entre Brasília e Goiânia, como no de expansão, principalmente para o

originais. Destaca-se,

Norte e Meio Norte. Registrou a mais elevada taxa de cres-

ção de novos sistemas a partir da consolidação de cen-

cimento da rede urbana nacional, tendendo a consolidar

tros

um

de povoamento recente, como é o caso de Cuiabá;

núcleo importante de polarização no Brasil central,

Caracterização

e

Tendências da Rede Urbana do Brasil

tes político-administrativos

das unidades federativas

também,

a

tendência à conforma-

de polarização emergente, principalmente nas áreas


Tendências da Rede Urbana e

do Desenvolvimento

115

Regional

I •

com

base nos estudos elaborados, três conjun-

importantes, considerando os diversos sistemas urba-

de problemas articulados a desenvolvimento e configuração da rede urbana do Brasil impõem-se como

nos que formam a rede urbana nacional. Por exemplo,

fundamentais:

nas duas metrópoles globais, São Paulo e Rio de Janei-

todo o território nacional,

ro,

diferenciações regionais

os indicadores mais elementares da conformação

tos

o agravamento das disparidades inter e intra-regionais

do país e das disparidades sociais nas cidades, num qua-

do

sistema apresentam nítidas diferenças, dentre elas se

dro de baixo crescimento económico,

destaca a primazia urbana, pois, enquanto o Rio de Ja-

e

neiro apresenta-se

como uma metrópole

um

São Paulo está articulada a gionais,

macrocefálica

49

que contribuem para ampliar os

efeitos

de sua

O mesmo

ca-se que, aparentemente, se trata

de metrópoles per-

tencentes a distintos conjuntos nacionais; e dispersão espacial de contraface

da é

pequenos centros urbanos

do processo de metropolização), o que

(a

ain-

uma manifestação importante da dinâmica dos sis-

temas urbanos nal, esse

brasileiros.

Tomado no

contexto nacio-

processo de dispersão ainda assume

importância fundamental no Centio-norte e é o principal responsável tanto pela organização

do espaço nas

áreas abertas recentemente na fronteira de recursos,

como

níveis de concentração

com desemprego de renda e com a

rências sociais e urbanas; •

o aumento das

demandas associadas

à urbanização,

ampliando a incapacidade dos diferentes níveis de go-

se re-

produz também em nível das metrópoles nacionais, pois, quando se comparam as configurações espaciais e os indicadores sociais de Curitiba e Fortaleza, verifi-

aumento dos

consequente ampliação da escala dos problemas e ca-

,

cinturão de centros re-

influência sobre o território nacional.

Com

que hoje ocorre em praticamente

metropolização, processo

verno de atendê-las, o que,

em

para a

geral, contribui

deterioração das condições de vida; e •

o padrão de intervenção do poder público,

em

especial

nas aglomerações urbanas e nos centros urbanos de

grande e médio porte, em relação ao aumento das demandas e à crise fiscal-financeira do setor público. Nos anos 80 e 90, como resultado da crise económica e da crise de financiamento do setor público,

aprofundam-se os problemas tais

sociais,

urbanos e ambien-

das áreas urbanas que concentram a população bra-

em

sileira,

simultâneo ao progressivo esvaziamento das

do Estado,

estruturas institucionais e financeiras

volta-

das para a formulação e a implementação das políticas

com

pelo adensamento resultante do próprio crescimento ur-

públicas, culminando,

bano de

desestruturação de grande parte das instituições volta-

pio,

vilas

que assumiram

status político

de municí-

sobretudo a partir do início da década de

90. Esta

última característica é particularmente importante no estado de Tocantins, no

Maranhão

truturas territoriais ainda estão

As disparidades

e

em

no

demandam

a

final

da década de

80,

a

das para o planejamento e a gestão urbana, nos diferen-

de governo.

tes níveis

Hoje, o acúmulo de

Piauí, cujas es-

demandas nas aglomerações

urbanas e nos grandes centros urbanos brasileiros exige

construção.

e as diversidades apresentadas

pelos diversos sistemas urbanos

no

adequação

profunda reformulação no desenho das

políticas

de

inter-

venção que visam a seu equacionamento. Nessa reformu-

assume importância

estratégica o planejamento

do

das políticas públicas às suas especificidades, visto que

lação,

um conjunto de medidas pode, de um lado, ser eficaz para

desenvolvimento regional e urbano, que deve ser o eixo

sistemas urbanos mais densos e estáveis, mas pode também, de outro lado, gerar efeitos negativos naqueles ainda em consolidação e instáveis, como é o exemplo do Meio

estruturador das demais políticas públicas, especialmen-

Norte.

tados nesta seção elementos a serem incorporados na for-

Os graus de instabilidade presentes nos diversos sistemas urbanos também devem ser considerados na for-

mulação de

No que se refere aos eixos embora sua implementação obedeça algumas metas básicas, nem sempre as redes logísticas

mulação de

políticas públicas.

te as políticas territoriais.

Tendo

desses eixos consideram o conjunto de relações interur-

banas presentes nos diversos sistemas que

compõem

a

políticas públicas

de impacto no meio urbano, prioritárias a

serem

implementadas. Para tanto, apresenta-se, inicialmente,

uma

síntese

dos principais impactos sobre a estruturação da rede ur-

bana do recente,

Brasil, decorrentes

bem como

rede urbana nacional. Nesse sentido, devem-se avaliar

incluídos

também suas

uma

tendências dinâmicas, visando a minimizar

vista esses condicionantes, são explici-

identificando sugestões de medidas

de desenvolvimento, a

em

do desenvolvimento regional

dos investimentos

no programa

identificação dos

Brasil

em

em infra-estrutura Também é feita

Ação.

novos investimentos previstos na-

regressivos

quele programa governamental, na tentativa de antecipar

que poderiam representar suas externalidades sobre as

seus possíveis desdobramentos na configuração da rede

áreas afetadas.

urbana do

os possíveis impactos negativos

e,

mesmo,

país.

'Expressão de primazia urbana.

Caracterização

e

Tendências da Rede Urbana do Brasil


116

Configuração Atual e Tendências da Rede Urbana

O

do Desenvolvimento 6 Tendências

eixo de saída para o Caribe

Zona Franca de Manaus,

principal a

incluem investimentos

Regional

em

tem por

referência

e as obras previstas

energia elétrica e o aproveita-

mento de reservas de gás natural da bacia do Solimões. Neste eixo, os investimentos associados à exploração mineral visam, principalmente, à exploração de nióbio, exis-

Considerando-se as grandes regiões do país, verificou-se

um conjunto de subáreas da região Norte em con-

dições de manter relações dinâmicas cional,

com

dinamismo estão

em

como

ali

disponíveis

da produção agropecuária sul e sudeste

e,

O eixo de saída para o Atlântico articula os estados do Acre, Rondônia e Amazonas e o Centro-oeste com o oceano Atlântico. A área de influência do sistema multimodal de transporte, espinha dorsal do eixo, compreende, no sen-

ainda, o desenvolvimento

As

áreas ao

do estado constituem importantes espaços

Mesmo

com áreas dinâmicas de com o Sudeste e com as

e Goiás,

considerando a relativa desconcentração da

em especial, nas regiões Sudeste e Sul do país. O

adensamento das relações com o Mercosul também poderá

em

tido sul-norte, os Campos so,

detrimento da região Norte, devendo-se confir-

Novos dos Parecis, em Mato Gros-

os trechos da estrada de terra MT-235 e da rodovia BR-

364, até Porto Velho, e as margens

rio

A partir desse ponto, a produção regional seguirá via

Amazonas

O

e oceano Atlântico.

eixo Araguaia-Tocantins/Ferrovia Norte-Sul e

sistema multimodal de transportes (rodovia, ferrovia e hidrovia).

Sua área de abrangência compreende os espa-

ços de produção agropecuária e agroindustrial do cerrado,

dos à região orientem-se, de forma

utilizando o porto de Itaqui,

mente para a exploração dos recursos

preponderante-

Dessa estratégia derivam, como consequência, im-

apontam para forte preferência pela Zona Franca de Manaus e para Belém. Assim, no caso de Manaus, poderá de níveis elevados de migração das

cidades do interior para a capital, movimento que tende a

aprofundar a disparidade na distribuição da população

do estado (atualmente, 50%

do semi-árido e de produção mineral no estado do Pará, no Maranhão.

naturais.

Vale salientar que as intenções de investimentos

efetivar-se a tendência

um

Ferrovia Carajás tem por finalidade a implantação de

mar a tendência de que os investimentos produtivos destinaseletiva,

do rio Madeira, até a cidade

de Itacoatiara (AM), próxima da confluência com o rio Ama-

dis-

puta por novos investimentos são menores do que as

funcionar

cultivos adaptados.

zonas.

economia nacional, as possibilidades da região Norte na

verificadas,

na pro-

há perspectivas

bem

localizadas

de integração à dinâmica económica nacional, dadas as

Mato Grosso, Rondônia demais regiões do país.

cassiterita,

disso,

de ampliação da produção de grãos, através da introdu-

e agroindustrial.

potencialidades de articulação

Além

ção de novas técnicas produtivas e do melhoramento de

as possibilidades abertas pela exploração dos recur-

sos minerais

Lagos (Alto Rio Negro), e

As no estado do

económica preexistente,

vista a base

em Seis

a economia na-

possíveis reflexos sobre sua rede urbana.

áreas de maior Pará, tendo

com

tente

víncia de Mapuera-Pitinga.

em

plicações importantes sobre a definição das políticas territoriais.

Destaca-se que os enclaves tipo Carajás e

Zona

Franca de Manaus não são necessariamente benéficos, pois,

do ponto de

movem

vista

do

equilíbrio da rede urbana, pro-

em

resultados desestruturadores, notadamente

termos de distribuição populacional, podendo contribuir

Manaus),

para o fortalecimento da tendência à urbanização sem,

gerando o esvaziamento de núcleos urbanos pioneiros e a

contudo, promover a integração urbana mediante o aden-

estagnação produtiva de algumas áreas.

samento da

localizada

te influenciarão

nesse quadro regional: os investimentos

infra-estiutura,

que podem

nómico dos recursos to rural

Com

dois vetores de transformação que possivelmen-

viabilizar

em

o aproveitamento eco-

naturais, e as políticas

de assentamen-

conduzidas pelo setor público, que

podem

contri-

rede.

relação às possíveis repercussões da implan-

tação de assentamentos rurais sobre a rede urbana regional,

sobretudo o adensamento dos fluxos e o fortalecimento

das ligações entre as cidades, constata-se que os impactos

dependerão,

em

larga medida, das possibilidades econó-

buir para intensificar o ritmo das transformações tanto no

micas desses assentamentos, dependentes da concessão de

quadro populacional, como no económico.

crédito agrícola. Considerada a atual situação, verifica-se

Considerando o programa Brasil ca-se que,

do conjunto de

em

Ação,

eixos de desenvolvimento

verifi-

do

país,

dois estão localizados na região Norte: o eixo de saída para

o Caribe/Rodovia BR-174; e o eixo de saída para o Atlân-

re-

gião Norte.

No

caso da região Nordeste, os dados sobre inten-

ções de investimentos refletem a tendência de manuten-

o eixo Araguaia-Tocantins/Ferrovia Norte-Sul e

ção do padrão de distribuição dos investimentos priva-

do Madeira

Ferrovia Carajás, que, ligações

o fortalecimento e o adensamento da rede urbana da

um

tico-Hidrovias terceiro,

escassa capacidade de os assentamentos contribuírem para

com

Caracterização

uma

e

do Amazonas. Há, ainda,

vez implementado, propiciará

outros espaços regionais.

e

Tendências da Rede Urbana do Brasil

dos nas regiões de maior dinamismo tradicional. concerne aos investimentos das

estatais, a

Bahia

No

que

também


Tendências da Rede Urbana e

do Desenvolvimento

117

Regional

I respondendo por 43,2% do total de investimenprevistos no Nordeste, em 1995, o que decorre, basica-

se destaca, tos

mente, da ação da Petrobrás e da Telebahia.

Com

relação à natureza dos projetos

ou aprovados pela Cofiex, tos dirigidos

em

execução,

giões são mais favorecidas que outras, resultando numa tendência à concentração naquelas áreas detentoras de mais vantagens locacionais associadas ao perfil do inves-

timento dirigido à região.

Chama a atenção, também, o fato de os investimenprevistos desenharem uma nova geografia na região,

que os investimen-

verifica-se

ao Nordeste concentram-se nos chamados

tos

ou compensatórios. No programa Brasil em Ação, estão definidos dezesseis projetos de infra-estrutura económica com ca-

dada a sua não-concentração nas metrópoles regionais, mas

pacidade de estabelecer articulações económicas regionais

de recursos naturais ou de mercados com crescimento acima da média. Por outro lado, verifica-se uma tendência

projetos sociais

e inter-regionais

portanto, de influenciar a organização

e,

do Nordeste.

territorial

A

distribuição espacial dos investimentos federais

contempla a região Nordeste

com cinco

do São Francisco, novo modelo de porto de Pecém e de Suape.

O

projetos: hidrovia

do

litoral.

O

que se encontra em processo de estagnação. No que se refere a investimentos privados, tendên-

regional,

cias

turismo é considerado

das vocações da região, e os investimentos tura económica a ele associados

de desorganização da economia urbana de alguns centros da Zona da Mata, determinada pela economia açucareira

irrigação, Prodetur,

Prodetur destina-se ao incremento da infra-es-

trutura turística

em eixos de desenvolvimento localizados, em grande parte, em territórios de expansão de fronteira, de exploração

uma

em infra-estru-

provocam impactos

bre as cidades de função turística, o que

so-

vem conforman-

de distribuição espacial desses investimentos revelam

nitidamente

um

caráter seletivo, cuja

maior consequên-

em

termos do conjunto da rede urbana regional, é o reforço de um sistema de eixos e, como resultado, a descia,

configuração de

Como

um

sistema baseado

em

polarizações.

resultado desse processo, as cidades não incorpo-

do algumas das novas territorialidades da região e definindo um eixo que vai descontinuadamente de São

radas aos eixos de desenvolvimento, ou que não

Luís até Porto Seguro.

provavelmente não constituirão alternativas locacionais

A hidrovia

do São Francisco - juntamente com a Transnordestina - conforma o eixo de desenvolvimento do

No entanto, ma Brasil em Ação, a Nordeste.

esta última

não consta do progra-

despeito de a construção de

estrada de ferro na região semi-árida representar

uma

um estí-

venham

a desenvolver suas infra-estruturas económicas e sociais,

aos investimentos privados.

Em trial

resumo, as intenções de investimento indus-

deverão localizar-se naquelas áreas consideradas priopelo governo federal para o desenvolvimento do

ritárias

país, caso

sejam implantados os investimentos

em

infra-

mulo ao desenvolvimento regional - pois corresponde a importante trecho que viabilizaria o escoamento da pro-

estrutura económica, conforme visto anteriormente.

dução regional em direção aos grandes mercados -, além de significar uma empreitada capaz de gerar expressivo

nâmicas e estagnadas. Os eixos dinâmicos compreendem as zonas de expansão recente da fronteira agrícola, as áreas

número de empregos.

de

O porto

de Pecém, juntamente

com

outros investi-

uma

região Nordeste, verifica-se

irrigação, e os pólos e

turísticos.

Na

tensão entre as áreas di-

complexos industriais e centros

Esses eixos convivem com áreas estagnadas, cor-

mentos (aeroporto,

respondentes preponderantemente ao semi-árido,

tura

exceção das áreas de irrigação, e às áreas agroexportadoras

siderurgia), causará impactos na estrueconómica da aglomeração urbana de Fortaleza e, em

extensão,

no

perfil

ocupacional de sua população.

tradicionais. Essa tensão reflete-se

A complementação

do porto de Suape, por outro lado, é estratégica em termos da dinamização do setor exportador polarizado pela economia da Região Metropolitana do Recife, devendo, ainda, propiciar a implantação de novos investimentos industriais. Brasil

em

Ação,

uma proposta da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene) de complementação do há, ainda,

na disputa pelos inves-

timentos futuros, o que implica, por sua vez, conflito entre

dinamizar as áreas estagnadas e dar sustentabilidade

às áreas dinâmicas.

Na mismo

Embora não conste do programa

com

região Centro-oeste, as áreas de maior dina-

são o centro e o sul de Goiás,

com

o desenvolvi-

mento da agricultura e pecuária, tendo como centros de maior destaque os municípios de Goiânia, Brasília, Anápolis, Rio Verde e Itumbiara; o sudoeste de Mato

o escoamento da produção nas direções leste-oeste (Trans-

com Cuiabá, Rondonópolis e Cáceres, e o centroSul, com duas áreas distintas, polarizadas pelas cidades de Campo Grande e Dourados,

versal Nordestina) e norte-sul (Estrada

sistema ferroviário regional, através da Transversal Nordeste,

que

ligará Salgueiro a Açailândia, o

que permitiria

Grosso, sul

de Mato Grosso do

ferro Carajás e

além de Corumbá, que exerce funções específicas de pólo

Ferrovia Norte-Sul).

industrial (siderurgia,

Considerando esse conjunto de investimentos, aponta-se mais uma vez para o fato de que algumas re-

extração de ferro e manganês), turismo e entreposto de

de

moinho de

trigo, fiação,

cimento,

fronteira internacional.

Caracterização

e

Tendências da Rede Urbana do Brasil


118

Configuração Atual e Tendências da Rede Urbana

I Com

económica dos anos

a abertura

90,

surgem

de grande porte

novas alternativas de articulação económica regional, possibilitando aos distintos sistemas produtivos internos

ligação direta

amarração

com

mil toneladas) no rio Madeira,

uma

Amazonas

Grosso, Rondônia, Acre e Amazonas, para baratear o

presidida pela lógica de estrutura-

escoamento de grãos de Mato Grosso e Rondônia na

territorial

direção do Eixo Norte. Esse sistema hidroviário,

termos espaciais, pode-se dizer que, como

sultado do processo

em

do

curso nos últimos anos, consoli-

a atividade produtiva privada foi mais beneficiada, firman-

a •

rio Teles-Pires, interligando

o norte de Mato Grosso

a ampliação e o término das obras

da hidrovia

Paraná aumentarão o suporte da infra-estrutura

com

para o

Do ponto de

no mercado

internacional.

hidrovia,

pela contaminação química das águas, o empobrecimen-

Os sucessivos investimentos em insumos químicos, para aumento da produtividade, bem como a produção mecanizada, foram fundamentais para a enorme competitividade obtida pelas modernas do

solo.

O

áreas de cultivo agrícola regional. tretanto, ainda está

tre •

Em

particular, cabe

investimentos do programa Brasil

rias intervenções previstas afetarão

a

novos

diretamente a região

1,5 e,

com

BR

153,

um

a ferrovia Norte-Sul,

vistas a favorecer a

tro-oeste e

re-

que devem compor, juntamente corredor intermodal

com

produção de grãos em parte do Cen-

no estado do Maranhão, com saída para o

a construção

mento de

o projeto governamental pre-

Em território matoCorumbá, seu calado é de

metro, o que suporta comboios de 1.200 toneladas

nos últimos anos, tem transportado

No

uma média de

10

Corumbá em direção ao Paraguai, vêm sendo movimentados trecho sul, saindo de

quase 6 milhões de toneladas /ano, até 20 mil toneladas,

a construção

de

um

com comboios de

levando minérios e grãos; e

ramal do gasoduto Brasil-Bolívia,

que tem traçado previsto para cruzar o estado de Goiás, através da cidade de Serranópolis,

Acoplado a esse

em

direção a

Jataí.

projeto, está projetada a implantação

de duas usinas termelétricas de 200 megawatts, nas dades de Goiânia e

Brasília, utilizando

ci-

o gás boliviano.

um

da Ferronorte, que objetiva o estabelecisistema ferroviário de transporte de car-

gás natural de Urucu e Juruá, na bacia do Solimões, no

Amazonas, o qual deverá aumentar o abastecimento

ga e engloba a construção, exploração e conservação

energético de Porto Velho. Para atender Cuiabá, está

em

das estradas de ferro que ligam as cidades de Porto Ve-

construção a usina hidroelétrica do

Manso, com

ca-

lho,

Santarém e Cuiabá

Mato Grosso do

Sul,

o

rio Paraná,

do a

Sul,

a

Aparecida do Taboado,

unindo seus

viária paulista, através

terri-

Outro projeto na área de energia é o aproveitamento do

Atlântico; •

mesmo nome, em

e sinalização.

mil toneladas/ano.

implantação da hidrovia Tocantins-Araguaia e a

cuperação da

extensão de cerca de 2.260 quilómetros, entre

grossense, entre Cáceres e

rando as condições de tráfego desse que é o principal a

ferroviária;

desobstrução

de cerca de 700 quilómetros, nos estados do Acre, Rondônia, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, melho-

inte-

implantação da hidrovia do Paraguai, navegável

tório uruguaio, para a qual

Ação, dado que vá-

do Centro-oeste;

de escoamento da

vê serviços regulares de dragagem, manutenção,

recuperação da

eixo rodoviário

alternativa

Cáceres (MT) e a foz do rio do

com destaque para as seguintes: BR 364/163, através da restauração

Centro-oeste,

a

numa

sis-

examinar o conjunto de

em

uma

gração de Goiás e Tocantins à região Sudeste, através

investimentos, públicos e privados, programados para o Centro-oeste.

propiciando

produção agrícola do Centro-oeste, favorecendo a

temas produtivos e de necessária incorporação da probleser analisados os

mil quilómetros navegáveis en-

construção do ramal ferroviário ligando o Distrito

da malha

neidades inter e intra-regionais, de reestruturação dos

o Centro-oeste

São Paulo, Mato Grosso do Sul e Goiás;

Vitória,

por ser avaliado, já que os estudos exis-

devem

a

com mais de

física

com a BR 364. conecta-se com a

dessa hidrovia

e a modernização da ferrovia Pirapora-Belo Horizonte-

custo ambiental, en-

Dessa perspectiva, de agravamento das heteroge-

com a conexão

Tietê-

Federal a Unaí e Pirapora, no noroeste de Minas Gerais,

tentes são pontuais e ainda não-conclusivos.

mática ambiental,

sul,

A partir de São Simão,

vista ambiental, os efeitos sobre o

ecossistema dos cerrados são preocupantes, principalmen-

to genético e a erosão

em

Santarém (PA);

do-se como dinâmicas as áreas de produção de commodities, crescente inserção

operação, deverá ser complementado pela navegação

re-

daram-se as áreas mais dinâmicas e capitalizadas, nas quais

te

Mato

os sistemas rodoviários dos estados de

o exterior e enfraquecendo, portanto, a

ção do mercado interno.

Em

(até 6

entre Porto Velho e Itacoatiara (AM), integrando ao rio

trilhos à

malha

em

ferro-

da ponte rodoferroviária sobre

na divisa de São Paulo

com Mato Grosso

recentemente inaugurada; a

assegurar a navegabilidade permanente de comboios

e

Tendências da Rede Urbana

do

MW,

rio

visando a solucionar o

estrangulamento energético da capital mato-grossense.

Além dos investimentos

públicos, cujos impactos,

por sua própria natureza, são mais relevantes, há que se considerar ainda as previsões de investimentos privados

implementação da hidrovia do Madeira, visando

Caracterização

pacidade projetada de 210

Brasil

no Centro-oeste. Na área de processamento de alimentos, destacam-se os projetos para comercialização de soja, bem


Tendências da Rede Urbana e

do Desenvolvimento

119

Regional

I como

os de instalação de abatedouros e frigoríficos, nos

Mato Grosso do

estados de Verde.

No

Sul e Goiás, na cidade de Rio

trar-se

Na

área de veí-

culos automotores e aviões agrícolas, há previsões de in-

vestimento

em

Catalão (GO) e

em Anápolis

(GO).

pode-se afirmar que a hidrovia do Madeira,

com

e a tendência

mais dinâmicas e

de

ele

concen-

já integradas.

nos deve aprofundar as heterogeneidades regionais, dado que, nas decisões alocativas, são considerados tão-somente

Dentre os empreendimentos de infra-estrutura,

em áreas

A desatenção para com o fomento de centros urba-

setor têxtil, destacam-se os investimentos para

o aproveitamento' de algodão do cerrado.

do investimento

ter seletivo

imperativos das oportunidades de investimento. Dessa

forma,

num

cenário de concentração territorial e seletivi-

em

trução do terminal flutuante de embarcação de grãos para

dade da atividade económica, pouco se pode esperar termos do equacionamento dos problemas das áreas

o rio Amazonas, e a Ferronorte,

tagnadas ou deprimidas do Centro-oeste, que ficarão à

da, trarão as

tura

mudanças mais

do Centro-oeste.

parcialmente executa-

significativas

A hidrovia

na infra-estru-

de trans-

altera o fluxo

Mato Grosso

porte de grãos nos estados de

a cons-

e Rondônia,

abrindo nova rota de escoamento da produção para ex-

A importância

portação.

dos fluxos que promove, a capital

com

potencial para transformar

de Rondônia no centro polarizador de

uma

área

de Mato Grosso.

Ou

seja,

da interligação de Rondônia

pode

vir a

com São

Paulo, Porto Velho

centralizando diretamente o intercâmbio

o mercado externo.

vidade do Mato Grosso do Sul, lação ferroviária

com São Paulo

deve aumentar a

uma e,

atrati-

vez que faz a articu-

assim, abre a possibili-

dade de escoamento da produção pela hidrovia Tietê-Paraná. Embora essa ferrovia tenda a reforçar os ne-

com

a

mulação de

economia paulista e a polarização de São Paulo

sobre o território sul-mato-grossense, alguns impactos

deverão ocorrer na porção nordeste do

Grosso do Sul,

armazenagem

com

território

a possível implantação

e ativação

políticas regionais

Os resultados da pesquisa demonstram que, no caso da região Sudeste, as heterogeneidades internas presentes nos estados estão longe de ser sanadas, posto que a

novos investimentos continua concentra-

localização dos

da nas regiões estrategicamente localizadas e mais equipadas

em

termos de infra-estrutura.

Destacam-se, locacionais

como

aspecto central, as vantagens

do estado de São Paulo

em

relação às demais

do comércio

atacadista nas cida-

ra

portos, a grande concentração de instituições de ensino e

pesquisa de alto nível, e extensa

gama de serviços de apoio

à produção. Essas vantagens estão substituindo os anti-

gos requisitos de mão-de-obra barata e matéria-prima abundante.

A rede

urbana estruturada a partir dos processos

económicos e espaciais tende a manter a

forte concentra-

ção das atividades e da população nas aglomerações ur-

banas e nos centros urbanos mais importantes,

des de influência da ferrovia.

já insta-

mercado de trabalho consolidado, a infra-estrutuexistente, principalmente as modernas rodovias e aero-

lados, o

de Mato

de centros de

for-

de desenvolvimento.

regiões brasileiras, dados os parques produtivos

A Ferronorte, por sua vez,

xos

o drástico estreitamento do espaço institucional para a

assumir papel catalisador da produção do nor-

te centroestino,

com

situado no extremo norte

processo, sobretudo se considerada a

fragilização dos organismos regionais de planejamento e

desse projeto reside na inversão

que abrange os estados do Acre, Rondônia e a porção noroeste

margem do

es-

com

pe-

A construção do ramal ferroviário Unaí-Pirapora -

quenas alterações, notadamente no que diz respeito ao

e sua extensão posterior até Brasília - possibilitará o forta-

fortalecimento das estruturas urbanas surgidas nas regiões

lecimento do Distrito Federal e seu entorno goiano, en-

mais dinâmicas.

quanto áreas

com

real

poder de integração aos mercados.

Assim, Porto Velho poderá transformar-se

em

cen-

de processamento e escoamento da produção de Rondônia e Mato Grosso; o pólo de Cáceres poderá transtro

formar-se

em

porta de saída estratégica

dos produtos do

sudoeste mato-grossense para o Mercosul; o pólo do Alto Taquari,

como ponto

terminal da Ferronorte, apresenta

Verifica-se

na região Sudeste

uma

tendência à des-

centralização relativa da capacidade de produção de São

Paulo

em

favor dos outros três estados. Por outro lado,

nota-se, ainda, a concentração dos investimentos

em pou-

cos segmentos produtivos: produtos químicos, metalurgia básica e veículos automotores.

A localização desses in-

vestimentos continua privilegiando as regiões mais

potencial de acesso tanto à economia

do sudeste, através do porto de Santos, como ao Mercosul, pela hidrovia do

desenvolvidas.

Paraná.

timentos ocorre na aglomeração urbana de Vitória.

Com base nesse quadro descrito, pode-se dizer que

No Espírito Santo, a concentração dos novos invesgião da capital mantém-se

como

A re-

centro de decisões, de in-

prevalece no planejamento dos investimentos não mais a

formações e como locus de retenção dos excedentes

concepção de desenvolvimento e integração regional, mas

vinculados ao comércio exterior. As exceções ficam por

a ideia de eixos estruturantes, definidos pela racionalida-

conta dos investimentos

de do investimento, sem que sejam consideradas as

químicos,

arti-

culações e os desdobramentos intra-regionais. Daí o cará-

No

em

em

celulose e papel e produtos

Aracruz/São Mateus, ao norte da

capital.

Rio de Janeiro, destaca-se o investimento na extração

Caracterização

e

Tendências da Rede Urbana do Brasil


1

20

II

Configuração Atual e Tendências da Rede Urbana

I Além

de petróleo e serviços correlatos, localizados no norte fluminense. O sul fluminense (Vale do Paraíba), a segun-

Paulo.

da área mais industrializada do estado, vem sendo alvo de investimentos no setor automobilístico. Em Minas Ge-

cípios ribeirinhos.

rais,

a mesorregião central, seguida pelo sul

tém

a liderança

em número

do Estado, de-

disso, está prevista a instalação

de diver-

sos pólos hidroindustriais e pólos turísticos nos muni-

A instalação do gasoduto Bolívia-Brasil, nessa mesma

região, possibilitará a utilização

de gás natural e de

de novos investimentos pre-

energia termelétrica pelas indústrias a serem instaladas.

possuem uma

O gasoduto percorrerá 2.593 quilómetros no lado brasilei-

vistos. Isso ocorre pois essas áreas já

montada, podem fornecer mão-de-

ro,

cortando 122 municípios nos estados de Mato Grosso

obra qualificada para as empresas e têm localização privi-

do

Sul,

infra-estrutura urbana

no estado

legiada

e

no

país. Tais áreas

foram beneficiadas

pelo processo de espraiamento industrial da Região

Me-

tropolitana de São Paulo.

investimentos produtivos.

No caso do estado de São Paulo, chama a fato

do

estado,

num

A

localização da indústria

em

contexto do programa Brasil

tantes investimentos

em

infra-estrutura

Ação, impor-

vêm sendo

feitos

in-

nos estados da região Sudeste, contribuindo para dimi-

em meados dos anos automobilística é um bom

nuir os estrangulamentos existentes, a exemplo da dupli-

processo de continuação da

teriorização do desenvolvimento, iniciado

70.

No

atenção o

de que os novos fluxos de investimento privilegiam o

interior

São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do

Há grande expectativa de que esses municípios venham a adquirir competitividade na localização de novos

Sul.

As novas

cação da rodovia Fernão Dias,

com impacto

significativo,

alternativas

ao assegurar a expansão dos investimentos no eixo São

locacionais estão concentradas na aglomeração urbana de

Paulo /Belo Horizonte. Outros exemplos são a moderni-

São Paulo (ABCD/São Paulo/Mogi das Cruzes/Gua-

zação do porto de Sepetiba, a implantação de um teleporto no estado do Rio de Janeiro e a ligação ferroviária UnaíPirapora, que complementará o corredor de exportação de

indicativo dessa tendência.

rulhos),

na aglomeração urbana de Campinas (com inves-

timentos

em Sumaré

e Indaiatuba),

na aglomeração urba-

na do Vale do Paraíba (com investimentos

em

Taubaté/

São José dos Campos/Pindamonhangaba), na aglomera-

grãos,

A evolução

ção urbana de Araraquara/São Carlos (com investimentos

em

São Carlos)

e,

também, na aglomeração urbana de

Sorocaba.

Todos esses

fatos

parecem indicar a

em

políticas

de incentivo

volvidas

em comparação

ineficiência das

menos desen-

favor das regiões

às vantagens locacionais das re-

No como

recente da rede urbana

curso nos estados da região

Sudeste, processos esses que,

em muitos casos, extrapolam

os limites administrativos dos estados.

Com efeito, ao exa-

minar o conjunto da região, identificam-se áreas estagnadas e/ ou de baixo dinamismo económico,

tais

como o norte

Espírito Santo,

conjunto das vantagens locacionais de deter-

o norte do estado do Rio de Janeiro e o sudoeste do estado

regiões, a infra-estrutura instalada destaca-se

de São Paulo, áreas onde a rede de cidades não sofreu gran-

determinante para a decisão de localização de

des alterações. Identificam-se, também, áreas economica-

fator

empreendimentos. As necessidades de infra-estrutura exigidas pelo crescimento da economia brasileira são imensas, o que demanda um nível crescente de investimentos,

mente dinâmicas, que apresentaram

posto que se somam, à necessidade de modernização dos

mento de sistemas de cidades

acumuladas de vários setores. Os estados do Sudeste, muito embora estejam em situação pri-

longo de importantes eixos

sistemas, as carências

vilegiada no conjunto distintos

acompanhou

em

os processos económicos

e nordeste de Minas Gerais, o noroeste do

giões mais desenvolvidas.

minadas

unindo o Centro-oeste ao porto de Tubarão, no Es-

pírito Santo.

no que

do

país,

encontram-se

em

estágios

toca às diferentes infra-estruturas instala-

as principais trans-

formações dos processos espaciais urbanos (consolidação

de aglomerações urbanas e de centros médios, e o surgiarticuladas, muitos deles ao

viários).

As seguintes áreas passaram por significativas transformações urbanas, as quais tendem a aprofundar-se: •

aglomeração urbana metropolitana de São Paulo; cenconsolidados de Campinas, São José

das, apresentando, ademais, significativas diferenças intra-

tros industriais já

estaduais.

dos Campos, Sorocaba e Santos, e seus respectivos

No

caso de São Paulo, destaca-se o papel da

hidrovia Tietê-Paraná e do gasoduto Bolívia-Brasil.

como um dos

A

entornos; quatro grandes eixos de ligação à capital (ro-

dovias Bandeirantes e Anhangúera,

com uma

deriva-

princi-

ção para a Washington Luiz - Ribeirão Preto/São

do estado de de integração

Carlos/ Araraquara/Limeira /Piracicaba/Rio Claro; rodovias Presidente Dutra e Carvalho Pinto - Jacareí/

do Mercosul. Cortando todo o interior do estado de São Paulo em direção ao oeste e margeando os estados de Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e Paraná, sua

Taubaté/Lorena/Guararinguetá; eixo Castelo Branco/ Marechal Rondon - Bauru/Botucatu; e o eixo formado

hidrovia Tietê-Paraná afigura-se

pais vetores de desenvolvimento regional

São Paulo, configurando-se como

a via

área de influência abrange 220 municípios só

Caracterização

e

Tendências da Rede Ursana do Brasil

em

São

pela rodovia Fernão Dias, que liga São Paulo a Belo rizonte,

surgindo

um

novo implante

Ho-

industrial, locali-


Tendências da Rede Urbana e

do Desenvolvimento

121

Regional

I em

zado cípios •

território mineiro,

principalmente nos muni-

de Pouso Alegre, Varginha e Poços de Caldas);

em

todos os aspectos o estado, polarizan-

em

do, inclusive, a região de influência de Juiz de Fora,

e demográfica. Suas vantagens comparativas

so,

Região Metropolitana de Belo Horizonte, que se encon-

configurará

re-

ou

lá se

um

o Sul. Assim, esse eixo seguramente complexo económico e social de grandes

esvaziamento também terá curso na região Sul,

que polariza todo o estado do Espírito Santo e se constitui na "porta de saí-

ção, o

da" do corredor Centro

leste;

pecuário, persistindo

grande dinamismo económico e com ções

com

uma

rede

movido pela continuidade da modernização do setor agronovas

em

áreas antigas e incorporando

áreas.

com

Os investimentos da indústria metalomecânica des-

estreitas articula-

tinam-se à aglomeração urbana metropolitana de Curitiba,

si,

o estado de São Paulo;

mais precisamente aos municípios de São José dos Pinhais,

com altas taxas de crescimento e forcom o norte paulista e com os estados

Triângulo Mineiro, tes articulações

brasileira.

Contudo, paralelamente ao processo de concentra-

Vitória,

de Minas/Vale do Paraíba, que apresenta

em cur-

previstos, para

aglomeração urbana de

sul

fazem com

dirijam os principais investimentos

proporções no cenário da urbanização

das atividades industriais de São Paulo;

de cidades de porte médio, articuladas entre

constituem extensa área de forte concentração económica

mesorregião central de Minas Gerais, capitaneada pela

mais beneficiadas pela desconcentração

Sul.

longo desse eixo, situam-se os municípios que

que para

lativa

Ao

Minas Gerais;

tra entre as

do a aglomeração urbana de Caxias do

aglomeração urbana metropolitana do Rio de Janeiro,

que domina

ração urbana metropolitana de Porto Alegre, incorporan-

Campo

Largo, Araucária, Curitiba e Quatro Barras.

Em

Santa Catarina, o maior montante de investi-

banas, extremamente concentradoras das atividades eco-

mento está destinado à aglomeração de Joinville, e volumes de recursos um pouco menores para a aglomeração de Blumenau e para o oeste catarinense. No Rio Grande do Sul, diferentemente de suposta

nómicas e da população, trazendo, como consequência,

desconcentração, ocorre

dificuldades no provimento de infra-estrutura, carência de

territórios

habitações populares e altos índices de pobreza nas suas

co da aglomeração urbana metropolitana de Porto Alegre,

vizinhos do Centro-oeste.

Dentre as espacialidades da rede urbana da região Sudeste, destaca-se a forte presença das aglomerações ur-

periferias.

A

reversão dessa situação está fora das pers-

que os investimentos continuam grande medida essas regiões.

pectivas atuais, visto

vilegiando

em

Nota-se centros de

médio

crescimento ou fortalecimento de

como

configurando-se, politana.

resultado,

uma

área perimetro-

Outra área de concentração que se acentua é a aglo-

meração urbana do nordeste gaúcho, que tem como centros as cidades

O

porte, que, reunindo condições favorá-

de infra-estrutura e de qualidade de vida, passam a

veis ter

também

pri-

um processo de incorporação de do entorno metropolitano ao espaço económi-

de Caxias do Sul e Bento Gonçalves.

eixo Pelotas-Rio

Grande também envolve

certo

grau de concentração urbano-industrial. Outras áreas do estado demonstram

competitividade na atração de novos investimentos.

também sinais

Esses centros foram afetados pelo investimento produti-

evidentes de formação de eixos de desenvolvimento, ou

vo e produziram sinergias com outras cidades próximas,

novos aglomerados urbanos, como é o caso do espaço cons-

conformando regiões de grande dinamismo.

tituído pelas cidades

As demais dificuldades,

áreas da região Sudeste sofrem muitas

em vista do fraco dinamismo económico, com

redes urbanas marcadas por

pequeno número de centros com pouca capacidade

de Erechim, Passo Fundo e Cara-

zinho, e de diversos pequenos centros localizados entre e

no entorno

deles.

Da mesma

forma, o espaço de influên-

das cidades de Panambi, Cruz Alta,

cia

Ijuí,

Santo Angelo,

urbanos isolados, de médio porte,

Santa Rosa e Horizontina constitui as áreas dinâmicas de

de polarização e com baixo nível de articulação aos demais centros.

produção de grãos no estado. As demais áreas do estado

A região rias

Sul, por sua vez,

vem

passando por vá-

transformações nos últimos anos, cujos efeitos são

dimensão social e nos arranjos espaciais, exigindo novos mecanismos institucionais de planejamento e gestão. A inserção dos estados do Sul na dinâmica dos segmentos modernos da indústria metalomecânica, até agora

apresentam baixíssima capacidade de crescimento, consolidando tendências de esvaziamento,

restritos

ao Sudeste

brasileiro, favorece

A

catarinense,

Blumenau,

envolvendo as aglomerações de

Itajaí,

nas

Joinville,

Florianópolis e Criciúma, até a aglome-

em

três

concentração dos investimentos privilegia ape-

aglomerados urbanos do estado: aglomeração ur-

bana metropolitana de Porto Alegre, aglomeração urbana

de Caxias do

Sul,

aglomeração urbana de Pelotas/Rio

Grande.

O espaço regional

o eixo que se

estende da aglomeração metropolitana de Curitiba, leste

ocorrido

décadas anteriores.

sensíveis na

mais

tropolitana está situado

aqui tratado

como

área perime-

no entorno da Região Metropoli-

tana de Porto Alegre, parte dela unindo, territorialmente,

a aglomeração urbana metropolitana de Porto Alegre

Caracterização

e

Tendências da Rede Urbana do Brasil


com

a

aglomeração urbana de Caxias. Esta área está rece-

escala

no Rio Grande do

Sul, os

movimentos

com

intra-urba-

bendo expressivo volume de investimentos, distribuídos entre cidades que vão desde Santa Cruz do Sul/Venâncio

nos das aglomerações metropolitanas,

Aires, Lageado/Estrela/Teutônia e Taquari, todas a oes-

aglomerações adjacentes. Os fluxos dê migração de retor-

da aglomeração urbana metropolitana,

te

as,

ao norte, Osório e Mostardas, a

até Três Coro-

leste, e

Camaquã

e

sul. Na verdade, o espaço perimetrouma expansão do campo aglomerativo da pró-

Barra do Ribeiro, ao politano é

tida

fluxos de par-

dos pólos no sentido dos municípios periféricos e de

no que começam

a ser vislumbrados, e

embora

se intensi-

fiquem, não chegarão a compensar o volume de perdas

que a região tende a

de Porto Alegre. Alguns cenacabam atraindo investimentos

sofrer.

pria Região Metropolitana tros localizados nessa área

7 Subsídios para

Formulação de Políticas

industriais e, assim, credenciando-se a ser incorporados à aglomeração

urbana metropolitana ou a constituir aglo-

Públicas

merado urbano não-metropolitano. Estes são os casos de Santa Cruz do Sul/ Vera Cruz/ Venâncio Aires e Lageado/ Estrela /Teutônia, e respectivos municípios

mos. Está nessa

vamente

A

mesma condição, mas em

isolada, o município

mais próxi-

A rede urbana brasileira tem-se tornado mais com-

situação relati-

de Montenegro.

aglomeração urbana de Pelotas/Rio Grande é

plexa

com

flexo

de distintas articulações socioespaciais formadas

a configuração

de diversas espacialidades,

re-

outro pólo que está recebendo expressivo volume dos no-

entre as cidades. Essa complexidade,

vos investimentos industriais.

concentração das atividades produtivas e o surgimento de

A região

me

do planalto deverá receber o maior volude investimentos, distribuídos em dois eixos de de-

que expressa a des-

novos espaços economicamente dinâmicos, configura-se

em

função das peculiaridades da estrutura produtiva e de

modelam

senvolvimento: o primeiro é constituído pelos municípios

especificidades físico-espaciais que

de Erechim, Passo Fundo e Carazinho, e alguns municí-

te

pios localizados no entorno desses centros; o segundo é

As aglomerações urbanas metropolitanas do Sudeste/Sul do país, onde a produção industrial tem peso sig-

formado pelos municípios de Panambi, Cruz

Alta,

Ijuí,

Santo Angelo, Santa Rosa e Horizontina, mais o município de Espumoso, igualmente privilegiado sediar investimento

novo no

como local para

dado que

tais

uma nova centros

fu-

aglomeração urbana no estado,

dispõem de

infra-estrutura

urbana e

de grande oferta de serviços.

Em

síntese,

ções,

viços.

Seus

alta

gestão na participação do setor de ser-

territórios

têm-se diversificado,

com

a incor-

poração, ou crescimento, de novos segmentos e ativida-

des que requerem ampliação das articulações entre os

em

grande

nexões internacionais.

parte influenciado pela localização de oportunidades eco-

uma

na estrutura produtiva, têm mudado suas feicom redução da participação da indústria e ampliação

nificativo

centros metropolitanos, considerando, inclusive, suas co-

o crescimento diferenciado,

nómicas, provocará

distintamen-

território construído.

das funções de

setor industrial.

E possível que esses eixos venham a formar, no turo próximo,

o

distribuição espacial da popula-

ção centrada na urbanização e na concentração

merações e eixos dinâmicos.

O

ração de áreas adjacentes na

mesma

em

aglo-

movimento de expansão das aglomerações metropolitanas do Sul, com a incorpo-

Isso é expresso fisicamente

um

padrão de ur-

banização que incorpora novas áreas às cidades e implanta

novas estruturas de habitação e consumo, como condo-

mínios fechados, flats, apart hotéis, shopping-centcrs, centros

de convivência e outras. Por outro lado, os efeitos da reestruturação pro-

dinâmica, exercerá

importante papel nesse processo. Verdadeiros complexos

por

dutiva, aliada à

queda na

oferta

de novos postos

for-

que terão como

mais de trabalho para trabalhadores sem qualificação,

to e estagnação.

uma dinâmica lenta, ou até de esvaziamenNo entanto, as atividades tradicionais ain-

ampliam as disparidades sociais e elevam o desemprego, expondo novas questões urbanas ligadas à margi-

da exercem peso fundamental na possibilidade de reten-

nalidade e à

urbanos passarão a contrastar característica

com

regiões

ção populacional no interior dos estados, até

mesmo

provocando a configuração de eixos de intenso crescimento e

de aglomeração.

De modo

geral, os processos migratórios inter-re-

gionais e interestaduais

rém com perar

devem

continuar ocorrendo, po-

diferenciações de ritmo e de sentido. E de se es-

um arrefecimento

contínuo da evasão populacional

para fora da região. Passam a ser perceptíveis,

Caracterização

e

Tendências da Rede Urbana do Brasil

em

maior

falta

de segurança. Essas questões ampli-

agenda dos problemas urbanos, em relação ao uma vez que surge, além das tradicionais demandas ligadas à luta por moradia, transportes, infra-estrutura urbana e equipamentos sociais, nova demanda por emprego e segurança. Isso se expressa no lado perverso do padrão de urbanização dos grandes centros, que tem sido denominado de arrebcntação do pa-

am

a

passado recente,

drão de urbanização (Cano, 1988).


do Desenvolvimento

Tendências da Rede Urbana e

123

Regional

I Nas aglomerações urbanas metropolitanas do Nordo padrão de urbanização é exacerbada na medida em que a estrutura produtiva é menos deste, essa face perversa

diversificada

e,

portanto, mais exposta aos ciclos econó-

micos conjunturais.

um lado, figuram as

capitais e regiões

de localização industrial tradicional, onde a queda da participação da

namismo, ou estagnadas economicamente. Isso pode acentuar as tendências de concentração da população nas aglomerações urbanas do país, aumentando seus problemas urbanos e ambientais.

sociais,

Nas aglomerações urbanas não-metropolitanas, a complexidade da rede urbana pode ser reconhecida por distintos processos, genericamente agrupados em dois grandes blocos: de

espaços dinâmicos e desconhecendo as áreas de baixo di-

produção

industrial, aliada à

redução do em-

Outro elemento central para implementação de revitaliza-

ção dos grandes centros urbanos do país, mediante o

vestimento

dução

em

em

atividades que

geral

e,

in-

reduzam os custos de pro-

particularmente, os de bens e serviços

urbanos.

O

prego público e do investimento dos governos estaduais, tende a aproximar o padrão de urbanização ao das gran-

urbanas diz respeito à necessidade de

políticas

aumento da competitividade dos centros urba-

nos pressupõe também novas possibilidades de coopera-

des metrópoles nacionais; de outro lado, figuram as áreas

ção entre União, estados e municípios, o que pode resultar

que têm sido privilegiadas pela nova localização indus-

em

em geral, inseridas em regiões de agricultura moderna, integrada em complexos agroindustriais.

de Janeiro, que apresentam mercado com dimensão e grau

trial,

maior dinamismo da rede urbana.

No caso das metrópoles globais de São Paulo e Rio

as quais estão,

Beneficiaram-se, portanto, da renda gerada

no

setor agro-

de diversificação produtiva significativo, vale ressaltar que

atividades e equipamentos de maior complexidade, vol-

no sistema mundial de cidades depende da adoção de políticas públicas com financiamen-

tados para a população de poder aquisitivo acima da mé-

to público e privado,

industrial e tiveram a possibilidade

dia. Esses fatos

de internalizar várias

foram responsáveis pela geração de con-

potencializar sua inserção

desenvolvimento de ciência e tecno-

treinamento de mão-de-obra.

logia, e

dições prévias para a atração de novos investimentos produtivos, o que tende a ampliar a face do padrão de

Recomendações

7.1

urbanização articulada ao grande capital.

É importante cala, as

sentes

ressaltar que,

em menor ou

maior

em

todos os centros urbanos. Assim, nos pequenos

centros urbanos, localizados

em

áreas cuja atividade eco-

nómica principal é a agropecuária

em

tradicional, e

Dada

es-

duas faces do padrão de urbanização estão pre-

nos cen-

tros

urbanos localizados

face

preponderante do padrão de urbanização assemelha-

área de fronteira agrícola, a

ra,

a atual configuração

da rede urbana

regional, são apresentadas a seguir

ções cas. •

brasilei-

bem como o quadro das tendências do desenvolvimento com São

algumas recomenda-

vistas a orientar a formulação de políticas públi-

elas:

definir e

implementar planos, programas

desenvolvimento urbano orientados

com

e projetos

de

base no pla-

se àquela das carências clássicas das áreas metropolitanas,

nejamento regional, explorando estratégias e vantagens

pelo predomínio de habitações rudimentares e pela neces-

comparativas que possam beneficiar centros urbanos

sidade de expansão dos serviços públicos e de implantação de equipamentos de uso coletivo.

Em síntese,

articulados •

em uma

sub-região;

estabelecer e institucionalizar políticas dirigidas, prio-

memédio porde sustentabilidade do

ritariamente, à gestão das aglomerações urbanas

os diversos tipos de articulação e inte-

gração espacial existente entre os centros urbanos, ao mes-

tropolitanas e centros urbanos de grande e

mo tempo

te,

que expressam sua inserção e o papel desem-

pautadas nos

critérios

bem como na

penhado na estrutura produtiva, refletem os vários arranjos

desenvolvimento,

possíveis entre as duas faces

do padrão de urbanização e engendram uma configuração espacial peculiar para cada

de representação que amenizem os conflitos entre a au-

segmento da rede urbana.

os da pluralidade dos segmentos sociais;

No

que diz respeito ao processo de conformação

da rede urbana do

eixos.

ra sofrerá

urbano, notadamente na gestão das aglomerações ur-

Deve-se considerar ainda que essa estrutu-

eixos de desenvolvimento,

redefinir o sistema

buscar integração e articulação setorial e institucional

em

derão contribuir para redesenhar a configuração

tes

das políticas e ações voltadas para o desenvolvimento

impactos importantes decorrentes dos investi-

mentos programados por

do país e

tonomia municipal, os interesses nacionais, regionais e

apresenta nítidos sinais de

evoluindo para o desenvolvimento espacial

transição,

forma de

Brasil, esta

constituição de canais

banas; •

mecanismos de gestão comparti-

setores público e privado e a

territorial

comunidade envolvida,

visando a convergências de ações, cooperação,

de cidades.

A característica principal dos investimentos recenno país é dada pelo seu caráter seletivo, privilegiando

criar e fortalecer os

lhada, facilitando a construção de parcerias entre os

que po-

partici-

pação comunitária e atuação de longo prazo; •

aumentar a

eficiência

dos centros urbanos, tornando-

Caracterizaçáo

e

Tendências da Rede Urbana do Brasil


124

Configuração Atual e Tendências da Rede Urbana

I os mais competitivos por meio de: políticas que defi-

nam

estratégias

de desenvolvimento; incentivo à

turação de novas atividades,

de seu de

perfil

com

estru-

e inclua os vários agentes •

gramados

vistas à reconversão

económico; e aumento de sua capacidade

atrair investimentos;

do governo

e

da sociedade;

controlar os impactos territoriais dos investimentos proe,

em

de degradação dos

especial, os efeitos

recursos ambientais; •

definir políticas

de incorporação das chamadas áreas

considerar nas políticas públicas as peculiaridades es-

de baixo dinamismo, ou estagnadas, no processo de de-

paciais e funcionais dos sistemas urbano-regionais, das

senvolvimento regional, permitindo, inclusive, rever-

diferentes categorias da rede urbana e das aglomera-

ter os indicadores sociais negativos.

E mesmo nas áreas economicamente dinâmicas, urge incorporar mecanis-

ções urbanas do país;

mos que garantam

buscar nas ações voltadas para os centros urbanos, nas diferentes esferas

de governo,

precisa e seletividade na gestão pública, evitando a "pul-

aumentar a competitividade das metrópoles eficaz

formular projetos e programas que considerem a com-

e

que sejam orientados para diminuir o núme-

de excluídos e marginalizados,

ro

efeitos

da guerra dos

desconsiderar o atendimento às

comprometer

de bens e serviços urbanos;

plexidade dos problemas nos grandes centros urbanos

do país

minimizar os

dis-

lugares, através

tégias de fortalecimento das centralidades,

brasilei-

mediante investimentos em infra-estrutura e na pro-

dução

bem como a

da

regulamentação das políticas de incentivos como estra-

verização" de recursos;

ras

a integração social,

tribuição da riqueza gerada;

eficiência, "focalização"

bem como

para

re-

sem

demandas sociais e sem

a coesão regional /nacional; e

intensificar o processo

de construção da cidadania, me-

diante o envolvimento dos atores sociais na formula-

ção e na implementação das políticas públicas. Portanto, os sistemas urbanos

do

país apresentam

um

duzir os problemas de segurança e desemprego, que se

diferentes estágios de desenvolvimento. Por

somam

tendência de concentração da população e de atividades

bana e

às questões relacionadas à infra-estrutura ur-

lado, a

nas grandes aglomerações urbanas ocasiona maior pres-

social;

adotar políticas compensatórias dirigidas aos municípios

são na infra-estrutura existente. Por outro lado, o apro-

preteridos pelos investimentos económicos, po-

fundamento das disparidades de renda tem contribuído

rém absorvedores de grande contingente de população e pressionados por crescente demanda, já que fragilizados

para a precariedade das condições de vida nos grandes

em

tunidades de emprego e de oferta de serviços.

periféricos,

sua capacidade financeira e onerados pelos compro-

missos da descentralização das políticas

sociais;

centros urbanos,

bem como

para a insuficiência de opor-

Nesse sentido, além de orientar-se para as aglome-

um processo de planejamento que defina

rações urbanas, a ação das políticas públicas deve

prioridades setoriais e locacionais para os grandes in-

direcionar-se às áreas de baixo dinamismo, a fim de bus-

vestimentos de forma articulada às políticas

car reduzir as heterogeneidades.

implementar

Caracterização

e

Tendências da Rede Urbana do Brasil

territoriais


APÊNDICE



I

Anexo

EstatĂ­stico



1

- Critérios e Indicadores de Classificação da

Rede Urbana



Apêndice/

— Anexo

!

Estatístico/

1

131

Critérios e Indicadores

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Tendências da Rede Urbana do Brasil


132

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Branco

de Uberlândia

de

Imperatriz

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Juiz

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Tendências da Rede Urbana do Brasil

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Estatístico/

1

Critérios e Indicadores

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CARAaERIZAÇÃO

E

TENDÊNCIAS DA REDE URBANA DO BRASIL

133


2

13411

Configuração Atual e Tendências da Rede Urbana

I TABELA A. BRASIL - CLASSIFICAÇÃO

I

E

ÍNDICE DE INFRA-ESTRUTURA

Centros Urbanos que

INDICADORES DA REDE URBANA/ESCALA DE URBANIZAÇÃO URBANA (IIEU) E ÍNDICE DE CONSUMO DE BENS (ICB) (1988)

UF

Classificação

MEU

ICB

0,80

0,005123 0,001886 0,000301 0,001612 0,000051 0,007284 0,005454 0,000098 0,002694 0,000370 0,002524 0,007738 0,000034 0,000150 0,000250 0,000064 0,000106 0,003103 0,014302 0,001049 0,002242 0,000214 0,002950 0,003647 0,007183 0,009948 0,009363 0,001459 0,006310 0,014141 0,003848 0,001016 0,000031 0,000577 0,022487 0,007050 0,002291 0,000016 0,000830 0,000012 0,000001 0,013602 0,006364 0,001760 0,003339

Constituem Aglomerações

SP

São Paulo Rio

de Janeiro

RJ

Salvador

BA

Belo Horizonte

MG

Fortaleza

CE

Brasília

DF

Curitiba

PR

Recife

PE

Porto Alegre

RS

PA

Belém

GO

Goiânia

SP

Campinas

MA

MG MG MN MN MN MN MN MN MN

0,55 0,42

0,56 0,21 0,61

0,68

0,29 0,75

MR MR MR

0,41

0,32

0,36 0,78

MT

CR CR CR CR CR CR CR CR

Sorocaba

SP

CSR1

0,85

Aracaju

SE

0,46

São

Luís

AL

Maceió

RN

Natal Teresina

PI

João Pessoa

PB

São José dos Campos

SP

Ribeirão Preto

SP

Cuiabá

0,28 0,63 0,37 0,51 0,81

0,93 0,41

Londrina

PR

Santos

SP

CR CR CR

Joinville

SC

CSR1

0,65

São José do Rio Preto

SP

CSR1

0,94

RS

CSR1

0,74

RS

CSR1

0,69

Jundiaí

SP

CSR1

0,76

Florianópolis

SC

CR

0,66

Maringá

PR

CSR1

0,32

Vitória

ES

CR

0,46

BA

CSR1

0,07

RJ

CSR1

0,60

Blumenau

SC

CSR1

0,62

Limeira

SP

CSR1

0,96

Cascavel

PR

CSR1

0,29

Caruaru

PE

CSR1

0,55

Ipatinga

MG

CSR2

0,55

PE/BA

CSR1

0,26

CE

CSR1

0,05

Araraquara/São Carlos

SP

CSR1

0,93

Araçatuba

SP

SC SC

CSR2 CSR2 CSR2

0,88

Criciúma

Caxias

do

Sul

Pelotas/Rio

Grande

llhéus/ltabuna

Volta Redonda/Barra

Mansa

Petrolina/Juazeiro

Juazeiro

do Norte/Crato

Itajaí

0,53 0,73

0,57 0,73

Continua

Caracterização

e

Tendências da Rede Urbana do Brasil


2

Apêndice/

I

— Anexo

Estatístico/

1

135

Critérios e Indicadores .

TABELA A. BRASIL - CLASSIFICAÇÃO

I

INDICADORES DA REDE URBANA/ESCALA DE URBANIZAÇÃO URBANA (IIEU) E ÍNDICE DE CONSUMO DE BENS (ICB) (1988)

E

ÍNDICE DE INFRA-ESTRUTURA

Continuação

Centros Urbanos que

UF

Classificação

MEU

ICB

Constituem Aglomerações RJ

CSR2

0,38

0,000133

Mogi-Guaçu/Mogi-Mirim

SP

0,93

Guaratinguetá/Aparecida

SP

MG

CSR2 CSR2 CSR2

0,63

0,002994 0,001041 0,001036

UF

Classificação

MEU

ICB

Manaus

AM

MR

0,34

0,000612

Campo Grande

MS

CR

0,19

de Santana

BA

CSR1

0,33

MG MG

CSR1

0,86

CSR1

0,80

Campos dos Goytacazes

RJ

CSR1

0,30

Campina Grande

PB

CSR1

0,48

Porto Velho

RO

0,25

Piracicaba

SP

CR CSR2

0,89

Bauru

SP

CSR1

0,76

MA MG

CSR1

0,11

0,52

SP

CSR2 CSR2

Anápolis

GO

CSR1

0,18

Santarém

PA PR

CSR2 CSR2 CR

0,10

Ponta Grossa

0,003004 0,000028 0,005895 0,002087 0,000199 0,000025 0,000446 0,010625 0,008101 0,000009 0,000083 0,009058 0,000689 0,000019 0,000978 0,000097 0,000017 0,000404 0,006146 0,004366 0,001684 0,000496 0,000007 0,004793 0,004548 0,000268 0,000002 0,001358 0,000562 0,000510 0,000768 0,000002 0,002432 0,001576 0,000839 0,000004 0,001127

Cabo

Frio

Itabira

Centros Urbanos que não

0,79

Constituem Aglomerações

Feira

Uberlândia Juiz

de

Fora

Imperatriz

Montes Claros Franca

Rio Branco

AC

0,96

0,54 0,22

CSR1

0,36

Macapá

BA AP

CSR1

0,14

Uberaba

MG

CSR1

0,84

RS

CSR2 CSR2 CSR2 CSR2 CSR2

0,63

da Conquista

Vitória

Santa Maria

do

Iguaçu

PR

Governador Valadares

MG

Foz

0,33

0,46

Mossoró

RN

Marília

SP

Presidente Prudente

SP

CSR1

0,73

Guarapuava

PR

CSR2 CSR2 CSR2 CSR2 CSR2

0,28

Arapiraca Divinópolis

Nova

Friburgo

Sete Lagoas

AL

MG RJ

MG

0,24

0,86

0,02 0,62

0,05 0,43

Boa Vista

RR

CSR1

0,33

Jequié

BA

0,23

Passo Fundo

RS

CSR2 CSR2

MS

CSR1

0,08

Cachoeira de Itapemirim

ES

0,64

Marabá

PA

Lages

SC

CSR2 CSR2 CSR2

Dourados

0,20

0,05

0,50

Continua

Caracterização

e

Tendências da Rede Urbana do Brasil


136

Configuração Atual e Tendências da Rede Urbana

I TABELA A. BRASIL - CLASSIFICAÇÃO

I

E

ÍNDICE DE INFRA-ESTRUTURA

INDICADORES DA REDE URBANA/ESCALA DE URBANIZAÇÃO URBANA (IIEU) E ÍNDICE DE CONSUMO DE BENS (ICB) (1988) Conclusão

Centros Urbanos que não

UF

Classificação

IIEU

ICB

Caxias

MA

CSR2

0,03

0,000000

Rondonópolis

MT SC CE

CSR2 CSR2 CSR2 CSR2 CSR2 CSR2 CSR2 CSR2 CSR2 CSR2 CSR2 CSR2 CSR2 CSR2 CSR2 CSR2 CSR2 CSR2 CSR2 CSR2 CSR2 CSR2

0,47

C ha peco

0,000577 0,002245 0,000002 0,000077 0,000004 0,004112 0,000107 0,001060 0,000510 0,000015 0,003428 0,002761 0,000079 0,000002 0,000030 0,000010 0,000898 0,000530 0,006215 0,008958 0,00701 0,000094 0,000005

Constituem Aglomerações

Sobral Teófilo

MG

Otoni

Parnaíba

PI

Santa Cruz

do

RS

Sul

Linhares

ES

Paranaguá

PR

Uruguaiana

RS

Alagoinhas

BA

Poços de Caldas

MG

Bragança Paulista

SP

Araguaína

TO

Castanhal

PA

Barreiras

BA

Garanhuns

PE

Rio

GO MG

Verde

Barbacena

Jaú

SP

Catanduva

SP

Bctucatu

SP

Ji-Paraná

RO TO

Palmas Fonte:

Obs.:

CSR1

IBGE (Censo Demográfico de 1991). Ta ICB — percentual de domicílios particulare dido pelo número de domicílios

-

IIEU

percentual

de

particulares

5es Especiais:

manentes urbanos

permanentes elevado

domicílios particulares permanentes urbanos

MR

- Metrópole Global - Metrópole Nacional - Metrópole Regional

CR

CSR1

- Centro

CSR2 -

Caracterização

e

Centro Regional Sub-regional

1

Centro Sub-regional 2

Tendências da Rede Urbana do Brasil

0,05

0,38

0,32 0,62 0,27 0,53 0,55 0,34 0,84

0,70

0,00 0,09 0,01

0,02 0,21

0,59 0,96 0,88 0,85 0,11

0,00

Unicamp/Nesur (1998)

com

telefone, automóveis, rádio, geladeira,

TV

colorido, freezer e máquina

de

lavar

roupa

divi-

à sétima potência.

com

rede geral de água, rede geral de esgoto ou fossa séptica,

dividido pelo número de domicílios permanentes particulares elevado à quarta potência

MG MN

0,34

I

xo coletado e energia

elétrica


Apêndice/

— Anexo

I

Estatístico/

1

137

Critérios e Indicadores

mi-cNOtM^in-o^co^-CNO-Ot^rOrNOuioooororNOí-in^ONl^rN-írNi-mrriO^ >-CNrNrN|vTf^iniriCNKrNOoro^Orom^vOi>(>ini-oo^t(><(Na)CNOrNOO>0(>!>iroO v cn cn cn (M CNmcM cn cn cn cn cn m ro ^r 0~ ^f cn cí m t- m" cn cn r-" oí oí cn r-~ ^t cí oí v-" oí r-" c»I oí o?

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Tendências da Rede Urbana do Brasil


138

Configuração Atual e Tendências da Rede Urbana

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— Anexo

Estatístico/

1

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Tendências

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140

|

Configuração Atual c Tendências da Rede Urbana

TABELA A. BRASIL - CLASSIFICAÇÃO E INDICADORES DA REDE URBANA/CENTROS DECISÓRIOS E RELAÇÕES INTERNACIONAIS - NÚMERO DE AGÊNCIAS BANCÁRIAS E TOTAL DE DEPÓSITOS (1998)

I

Sistema Financeiro

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Centros Urbanos

Classificação

Agências Bancárias

% no

Depósitos Bancários Brasil

Total

(R$

mil)

% no

Brasil

Aglomerações

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São Paulo Rio

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RJ

Salvador

BA

Belo Horizonte

MG

Fortaleza

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Brasília

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Porto Alegre

PA

Belém

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Goiânia

SP

Campinas

São

MA

Luís

Maceió

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Natal

RN

Teresina

PI

Ribeirão Preto

PB SP SP

Cuiabá

MT

João Pessoa São José dos Campos

MG MG MN MN MN MN MN MN MN MR MR MR CR CR CR CR CR CR CR CR CSR1

Santos

SP SE PR SP

Joinville

SC

CSR1 CSR1 CSR1 CSR1 CSR1

Sorocaba Aracaju Londrina

São José do Rio Preto

CR CR CR

2.157 1.113

119 262 46

14,83 7,65 1,64 2,80 0,89 1,46 1,69 1,62 2,55 0,60 0,82 1,80 0,32

45

0,31

51

0,35 0,24 0,38 0,72 0,74 0,39 0,64 0,39 0,58 0,99 0,73 0,39 0,47 0,24 0,46 0,78 0,34

238 407 129 213 246 235 371 87

35 55 105 107 56 93 56 85

144 106 57

Jundiaí

SP RS RS SP

Florianópolis

SC

CR

Maringá

PR ES

CSR1

BA

54 95 68 29

do

Caxias

Sul

Pelotas/Rio

Grande

Vitória

CR

69 35 67 114 49 88

0,61

Limeira

SP

Cascavel

Caruaru

PR PE

CSR1 CSR1 CSR1 CSR1 CSR1 CSR1

12

0,14 0,37 0,65 0,47 0,20 0,08

Ipatinga

MG

CSR2

31

0,21

PE/BA

CSR1 CSR1 CSR1

19 14 53 32

0,13

llhéus/ltabuna

Volta Redonda/Barra

Mansa

Petrolina/Juazeiro

Juazeiro

do Norte/Crato

Araraquara/São Carlos

Araçatuba

CE SP SP

SC SC

Criciúma Itajaí

Cabo

RJ

SC

Blumenau

RJ

Frio

Guaratinguetá/Aparecida

Mogi-Guaçu/Mogi-Mirim

SP SP

MG

Itabira

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21

21

0,10 0,36 0,22 0,28 0,22 0,18 0,25 0,14

13

0,09

41

32 26 37

165.892.721 34.592.469 6.271.276 10.176.620 4.326.261 32.810.133 6.131.535 3.878.937 6.451.798 1.625.195 1.442.247 3.236.345 615.743 734.494 915.805 504.067 633.733 1.429.092 1.258.928 569.551 1.113.709 874.067 855.313 2.316.979 817.941 576.231 1.044.742

49,26 10,27

440.630 777.025

0,13 0,23 0,72

2.408.713 361.505 1.909.432 178.694

608.370 729.933 769.006 284.322 110.870 239.117 122.985 74.241

594.015 329.348 262.788 220.248 137.019 224.184 207.456 10.418 1

1,86 3,02 1,28 9,74 1,82 1,15 1,92 0,48 0,43

0,96 0,18 0,22 0,27 0,15 0,19 0,42 0,37 0,17 0,33 0,26 0,25 0,69 0,24 0,17 0,31

0,11

0,57 0,05 0,18 0,22 0,23 0,08 0,03 0,07 0,04 0,02 0,18 0,10 0,08 0,07 0,04 0,07 0,06 0,03 Continua

Caracterização

e

Tendências da Rede Urbana do Brasil


Apêndice/

I

— Anexo

Estatístico/

1

141

Critérios e Indicadores

I TABELA A.4 BRASIL - CLASSIFICAÇÃO E INDICADORES DA REDE URBANA/CENTROS DECISÓRIOS E RELAÇÕES INTERNACIONAIS - NÚMERO DE AGÊNCIAS BANCÁRIAS E TOTAL DE DEPÓSITOS (1998)

I

Continuação

Sistema Financeiro Centros Urbanos

UF

Classificação

Agências Bancárias

% no

Depósitos Bancários Brasil

Total

(R$

mil)

% no

Brasil

Não-aglomerações

Manaus

AM

MR

67

Campo Grande

MS

CR

66

BA

CSR1 CSR1 CSR1 CSR1 CSR1

21

de Santana

Feira

MG MG

Uberlândia Juiz

de

Fora

Campos dos Goytacazes

RJ

Campina Grande

PB

Porto Velho

RO

Piracicaba

SP SP

Bauru

MA MG

Imperatriz

CR CSR2 CSR1 CSR1

SP

CSR2 CSR2

Anápolis

GO

CSR1

Santarém

PA

Ponta Grossa

PR

CSR2 CSR2 CR

Montes Claros Franca

AC

Rio Branco

Macapá

BA AP

Uberaba

MG

da Conquista

Vitória

Iguaçu

RS PR

Governador Valadares

MG

Santa Maria Foz

do

Mossoró

RN

Marília

Guarapuava

SP SP PR

Arapiraca

AL

Presidente Prudente

MG

Divinópolis

Nova

RJ

Friburgo

MG

Sete Lagoas

CSR1 CSR1 CSR1

CSR2 CSR2 CSR2 CSR2 CSR2

RS

MS

CSR1

Cachoeira de Itapemirim

ES

Marabá

CSR2 CSR2 CSR2 CSR2 CSR2 CSR2 CSR2 CSR2 CSR2 CSR2 CSR2 CSR2 CSR2 CSR2

Lages

MA

Rondonópolis

MT

C ha peco

SC CE

Sobral Teófilo

MG

Otoni

Parnaíba

PI

do

Uruguaiana

RS ES PR RS

Alagoinhas

BA

Santa Cruz Linhares

Paranaguá

Sul

29 20 6 21

13 11

10 25 18

19 15 9

10 6 14 14

CSR1

CSR2 CSR2

Caxias

13 15

12 6 12 15 13

RR

PA SC

38 37

CSR2 CSR2 CSR2 CSR2 CSR2

BA

Dourados

18 18 23

22 25

Jequié

Fundo

41

CSR1

Boa Vista

Passo

48

9 10 16 5

12 14 5

10 6

10 6 9 9 8

0,46 0,45 0,14 0,33 0,28 0,12 0,12 0,16 0,26 0,25 0,09 0,10 0,20 0,14 0,04 0,14 0,09 0,08 0,07 0,17 0,12 0,13 0,10 0,06 0,15 0,17 0,08 0,04 0,08 0,10 0,09 0,07 0,04 0,10 0,10 0,06 0,07

1.021.468 572.532 190.665

626.293 738.127 292.121 196.092 209.987 503.626 505.586 62.396 129.853 244.291 143.604 43.429 210.571 254.624 132.233 100.052 315.163 261.260 163.411 129.343 102.187

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0,04 0,01

0,03 0,02 0,02 Continu

Caracterização

e

Tendências da Rede Urbana do Brasil


142

Configuração Atual e Tendências da Rede Urbana

TABELA A.4 BRASIL - CLASSIFICAÇÃO E INDICADORES DA REDE URBANA/CENTROS DECISÓRIOS E RELAÇÕES INTERNACIONAIS - NÚMERO DE AGÊNCIAS BANCÁRIAS E TOTAL DE DEPÓSITOS (1998)

I

Conclusão

Sistema Financeiro

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Centros Urbanos

Classificação

Agências Bancárias

% no

N° Poços de Cald. as

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Araguaína

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Caracterização

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Tendências da Rede Urbana do Brasil

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% no

Brasil

0,07 0,04 0,01 0,01 0,01

0,02 0,02 0,03 0,05 0,05 0,05 0,01

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Tendências da Rede Urbana do Brasil

143


144

Configuração Atual e Tendências da Rede Urbana

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145


146

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Apêndice/

I

— Anexo

Estatístico/

1

147

Critérios e Indicadores

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148

Configuração Atual e Tendências da Rede Urbana

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2 - Tabelas e Cartogramas de

Composição das

Aglomerações Urbanas



7

Apêndice/

I

- Anexo

Estatístico/

2

151

Tabelas e Cartogr;

TABELA A.

1

BRASIL -

AGLOMERAÇÕES URBANAS^

(1996)

UF

Aglomerações Urbanas

Pop. Total Classificação

Núcleo 1

São Paulo

2

Rio

SP

de Janeiro

RJ

BA

3

Salvador

4

Belo Horizonte

MG

5

Fortaleza

CE

6

Brasília

DF

7

Curitiba

PR

8

Recife

PE

9

Porto Alegre

RS

10

Belém

PA

11

Goiânia

12 13 14 15 16 17 18 19

Campinas

São

GO SP

MA

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Maceió

AL

Natal

RN

Teresina

PI

João Pessoa

PB

São José dos Campos

SP SP

Ribeirão Preto

20

Cuiabá

MT

21

Aracaju

SE

22 23 24 25

Londrina

Santos

PR SP

Florianópolis

SC

Vitória

ES

26

Sorocaba

SP

27 28

Joinville

SC

29 30

Caxias

31

Jundiaí

32 33 34 35 36 37 38 39

Maringá

SP

São José do Rio Preto

do

Pelotas/Rio

RS

Sul

Grande

RS

SP PR

BA

Ilhéus/I tabuna

Volta Redonda/Barra

Mansa

RJ

Caruaru

PE

Blumenau

SC

Limeira

SP PR

Cascavel

PE/BA CE

Petrolina/Juazeiro

40

Juazeiro

41

Araraquara/São Carlos

42 43 44 45 46 47 48 49

Ipatinga

do Norte/Crato

SP

MG

Araçatuba

SP

Criciúma

SC SC

Itajaí

Cabo

RJ

Frio

SP

Mogi-Guaçu/Mogi-Mirim

SP

Guará tinguetá/Aparecida

MG

Itabira

Nota: (*) Classi icação conforme

a categoria

de

classificação

do

9.839.436 5.551.538 2.211.539 2.091.448 1.965.513 821.946 476.253 346.045 288.879 144.312 004.098 908.906 780.833 723.230 656.037 655.473 549.363 486.467 456.252 433.355 428.194 421.343 412.243 271.281 265.874 431.561 397.951 326.315 325.694 307.667 293.373 267.942 242.445 232.287 231.989 231.401 230.348 219.652 191.238 189.423 176.566 195.793 169.309 159.101 134.942 115.759 114.546 98.265 95.205

Metrópole Global Metrópole Nacional

Metrópole Regional

Centro Regional

Centro Sub-regional

1

Centro Sub-regional 2

centro ur

Caracterização

e

Tendências da Rede Urbana do Brasil


152

Configuração Atual e Tendências da Rede Urbana

I TABELA A. REGIÃO METROPOLITANA DE SÂO PAULO w URBANA METROPOLITANA (1998)

I

COMPOSIÇÃO DA AGLOMERAÇÃO

Densidade

Variação

São Paulo Arujá Barueri

Biritiba-Mirim

(c>

Caieiras

Cajamar Carapicuíba Cotia

Diadema

Embu Embu-Guaçu Ferraz

de Vasconcelos

Morato

Francisco

Franco da Rocha

1991

1996

9.646.185 37.622 130.799 17.833 39.069 33.736 283.661 107.453 305.287 155.990 36.277 96.166 83.885 85.535

9.839.436 50.739 177.256 20.083 57.512 42.464 327.882 126.956 323.116 195.628 42.261 121.970 106.215 98.310 17.995 972.384 110.196 133.523 228.344 75.352 21.850 49.893 342.909 312.685 622.912 10.499 84.777 97.550 34.736 13.276 41.367 57.299 625.564 660.396 139.825 10.139 180.740 182.506 26.689 95 342

Guararema

17.961

Guarulhos

787.866 93.146 107.976 164 957 62.697 19.969 39.937 294.998 273.175 568.225 7.956 76.302

Itapecerica da Serra Itapevi

Itaquaquecetuba Jandira Juquitiba'

Mairiporã

Mauá Mogi

das Cruzes

Osasco Pirapora

do Bom Jesus

Poá

85085

Ribeirão Pires

Grande da

Rio

29.901 11.359 37.975 37.762 616.991

Serra

Salesópolis

Santa Isabel

Santana de Parnaíba

Santo André

São Bernardo do Campo São Caetano do

566.893 149.519

Sul (d)

São Lourenço da

Serra

158.839 160.084 15.870 86.336 18.814

Suzano

Taboão da

Serra

Vargem Grande A

Paulista

(b) i

Atibaia

Labreuva

10.306

Santa Branca Fonte:

(%)

Relativa

IBGE (Censos Demográficos de 1980 e 1991,

Notas(a) Municípios

integrantes

(b) Município que não

obedecer

da

RM

RM

a critérios selecionados:

decorrentes da expansão de para o conjunto

ou superior

a

um

oficia!

45%;

13,58 115,14 73,62 33,34

6.435,2 517,7 2.769,6 63,2

55,31

599,1

53,75 52,65 102,07 33,51 62,83 72,44 74,70 193,95 68,40

Município que

integra a

RM

(d) Município criado depois de

43,39 38,01 19,74

65,27 44,55 50,51

48,83 6,59 30,89

Caracterização

e

oficial

57,18 63,93

62,32

99,09 84,11

99,16 96,41

98,94 98,33 99,59 93,17

7.041

16 832 108.882

97,81

99,43 93,78 99,31 97,75 99,00 99,06 99,00 67,35 92,33 97,99 99,57 99,66 99,52

102.239 228.781 2.840 27.541 31.103 10.950 3.908 15.617 12 451

31,1

-8,32

99,21

250 217 230.847 64.563 -

-

926,9 8 690,8 785,0

58.887 68.123

6.554

95,89 99,66 94,46 84,45

49,32

199,0 90,7

8.025

82,90

20.047

21,23

72,6

3

998

82,97

1

996/CD

Rom).

complementares n° 14, de 8/6/1973, e n° 332, de 21/1 1/1983. à integração total

ou superior

mas que não preenche os

Tendências da Rede Urbana do Brasil

13.971

36.184 29.314 30.533 7.006 313.292 34.261 34.808 59.538 23.326

114,3 314,8 3.574,7 1.622,6 9.321,7 54,2

273,96 11,56 33,20

em

1

urbana por apresentar continuidade ou contiguidade de mancha urbana e por

991

a

60

e

da Serra

996

igual

ou superior

a

200

de um núcleo, população

65%

critérios selecionados.

Itapecerica

1

mil

habitantes nas aglomerações urbanas

total igual

ou superior

a

1

50

hab./km 2 (1 996), taxa de crescimento populacional no período

atividades urbanas igual ou superior a

1991, desmembrado de

270,9 4.205,9 2.167,7 733,7 66,4 3.057,8 725,0 1.451,3 2 784,7 4.186,2 41,8 154,9 5.443,0 430,1 9.583,3 94,6 4.986,9 985,4 938,8

45,01

serviços.

(c)

12.121

113.125 43.192 124.220 61.311

99,30 94,35 99,10 64,38 99,53 97,87 99,64 96,75 99,55 98,67 94,75 99,44

60,58

mas que tem tendências

PEA em

329,2 9.368,1

390,6

47,89 54,03 102,04 125,76 73,95 59,79

núcleo; nas aglomerações urbanas constituídas por mais

proporção da

4.160.676 13.005 50.395 6.639 15.442

10.423,1 2.794,7

18,91

Urbanas

1991

23.572

tamanho populacional (população

igual

Atividades

1996

1980-91

Contagem Populacional de

de municípios); densidade demográfica

Total

Demográfica

37 028

instituída oficialmente pelas leis

da

faz parte

e

% PEA em

PEA

População Total

M unicipio

(1991),

integração económica

com

1

mil habitantes

980-91

fluxos identificáveis

igual

de bens e


Apêndice/

I

— Anexo

Estatístico/

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2

Tabelas e Cartogn

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O

C/J

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cu

o

CD <CD

~~ 3 "a 3 q. o"2 D-Ç cd

i

5o

ccS

o o

y

f o o to c w D 3 3 ní 3 (C 5 2 5 E 5 E O O Ç "c c c

<£

CT

.a

O

CARAaERIZAÇÁO

E

TENDÊNCIAS DA REDE URBANA DO BRASIL

153


9

15411

Configuração Atual e Tendências da Rede Urbana

I TABELA A. REGIÃO METROPOLITANA DO RIO DE JANEIRO" METROPOLITANA (1998)

I

COMPOSIÇÃO DA AGLOMERAÇÃO URBANA

Densidade

Variação

PEA

População Total

Município

Rio de Janeiro Belford

Roxo

1991

1996

5.480.768

5.551.538

-

(d)

Duque de Caxias

1.297.704

36.427

39.441

108.522

779.832 425.772

833.379 434.323

255.468

269.669 46.495 44.017

667.821

.

Itaboraí

162.742

Itaguaí

Japeri<*

113.057 -

Magé

191.734

Mangaratiba (c)

17.925

Maricá

46.545

158.092

Nilópolis

436.155

Niterói

Iguaçu

Paracambi

Queimados^

'

São Gonçalo São João de Meriti íeropedica

Demográfica

Atividades

1996

1980-91

399.319 715.089 32.614 184.560 125.063 73.130 183.113 19.896 60.286 155.272 450.364 826.188

'

Guapamirirrr

Nova

(%)

Relativa

% PEA em Total

Urbanas

1991

7,66

4.392,0

-

5

2.229.296

99,35 -

-

396,2

253.977 -

99,21

91,1

42,08

322,7

59.493

93,49

25,44

229,1

39.034

90,58

15,98

1.534,5

-

-

881,1

-

-

15,08

468,3

65.652

29,51

55,1

7.322

89,55

42,70

166,1

18.582

93,07

4,29

8.172,2

61.806

99,82

95,08

9,83

3.411,8

182.641

99,20

18,53

1.457,1

457.472

98,91

20,18

220,3

11.981

95,84

-

1.391,3

-

26,73

3.320,2

98,85

6,76

12.409,2

300.828 159.209

-

108.322 17.649 14.456

97,50

99,54

(d)

Tanguá (d) Petrópolis

(b)

Rio Bonito

(b)

45.161

37.888

Saquarema^ Fonte:

IBGE (Censos

Demográficos de

RM

Notas: (a) Municípios integrantes da (b) Município que não

obedecer a

faz

RM

critérios selecionados:

para o conjunto

e

1991;

e

Contagem Populacional de

instituída oficialmente pela Lei

parte da

decorrentes da expansão de

igual

1980

um

oficial

45%,

347,1

100,4

34,35

123,6

996/CD

90,30

Rom).

complementares n° 20, de 1/7/1 974, e pela Lei complementar estadual n° 64, de 2/9/1

tamanho populacional (população

total

em

1

991

e

núcleo, nas aglomerações urbanas constituídas por mais

proporção da

81,72

PEA em

igual

ou superior

atividades urbanas igual

a

60

1

996

igual

ou superior

a

200

de um núcleo, população

mil

habitantes nas aglomerações urbanas

total igual

ou superior

a

1

50

Município que

integra a

RM

(d) Município criado depois de

Caracterização

e

oficial 1

99 1

mas que não preenche os (Belfort Roxo,

Tendências da Rede Urbana do Brasil

mil habitantes

hab /km 2 (1996); taxa de crescimento populacional no período

ou superior

a

65%

(1

991

),

integração económica

com

critérios selecionados.

Japen e Queimados desmembrados de Nova

Iguaçu,

1980-91

fluxos identificáveis

e serviços. (c)

990

mas que tem tendências à integração urbana por apresentar continuidade ou contiguidade de mancha urbana e por

de municípios), densidade demográfica

ou superior a

1

11,31

12,80

Guapamirim desmembrado de Magé)

de bens


Apêndice/

I

— Anexo

Estatístico/

2

Tabelas e Cartogramas

I

I

MAPA A.2 REGIÃO. METROPOLITANA

DO

RIO DE JANEIRO -

AGLOMERAÇÃO URBANA METROPOLITANA

(1998)

Fonte: Ipea, IBGE, Unicamp/Nesur (1999).

Base

Cartográfica:

IBGE

(1991).

Município-núcleo da aglomeração urbana metropolitana Municípios da aglomeração urbana metropolitana

Municípios que integram a Região Metropolitana mas que não preenche os critérios selecionados

Municípios que não integram a Região Metropolitana mas com tendências à integração Obs: Municípios criados após

1

N

oficial,

oficial,

36 km

A

991 Belfort Roxo, Guapamirim, Japeri, Queimados, Seropédica e Tanguá. :

Caracterização

e

Tendências da Rede Urbana do Brasil

1

55


3

156

Conjuração Atual

e Tendências da

Rede Urbana

TABELA A. 10 REGIÃO METROPOLITANA DE SALVADOR) URBANA METROPOLITANA (1998)

I

COMPOSIÇÃO DA AGLOMERAÇÃO

(a)

Densidade

Variação

PEA

População Total

Município

(%)

Relativa

1991

1996

Salvador

2.075.273

2.211.539

Camaçari

113.639

134.901

Candeias

67.941

Dias D'Avila

% PEA em Total

Demosráfica

Atividades

Urbanas

1996

1991

38,93

3.114,8

771.057

99,17

63 62 ;

176,8

36.051

96,26

69.503

25 63 ;

261,3

19.495

95,23

31.260 15.055

37.916

58,46

182,3

9.110

97,19

17.975

38,41

155,0

4.333

90,68

Freitas

69.270

97.219

95,51

1.620,3

9.183

9.961

10,69

905,5

24.528 2.484

97,47

Madre de Deus

20.238

24.213

13,45

90,3

4.730

82,43

72.526 22.136

78.229 27.628

66,45

405,3

93,48

61,00

58,3

21.694 7.317

36.825

38.422

13,97

69,5

11.068

76,73

54.160

56.339

7,25

107,5

14.225

76,71

Itaparica

Lauro de

São

Francisco

Simões

do Conde

Filho (c>

Vera Cruz

São Sebastião do Passé (b) Santo

Amaro

(b)

Fonte:IBGE (Censos Demográficos de

1980

Notas: (a) Municípios integrantes da

RM

(b) Município que não

obedecer

para o conjunto igual

RM

a critérios selecionados:

um

decorrentes da expansão de

de

ou superior a

municípios),-

45%/

1991;

e

Contagem Populacional de

instituída oficialmente pela Lei

da

faz parte

e

oficial

1980-91

1

996/CD

complementar n

1

4,

77,09

Rom).

de 8/6/1973.

mas que tem tendências à integração urbana por apresentar continuidade ou contiguidade de mancha urbana e por

tamanho populacional (população

total

em

1

991

e

núcleo/ nas aglomerações urbanas constituídas por mais

densidade demográfica

proporção da

98,83

PEA em

igual

ou superior a

1

996

igual

ou superior

60 hab/km 2 (1996);

atividades urbanas igual ou superior a

a

200

de um núcleo, população

65%

(1

991

taxa )/

mil

habitantes nas aglomerações urbanas

total igual

ou superior

a

1

50

mil habitantes

de crescimento populacional no período 1980-91

integração económica

com

fluxos identificáveis

e serviços. (c) Município

que

integra a

RM

oficial

mas que não preenche os

critérios

selecionados.

MAPA A. REGIÃO METROPOLITANA DE SALVADOR

AGLOMERAÇÃO URBANA METROPOLITANA

J Município-núcleo da aglomeração urbana metropolitana | Municípios da aglomeração urbana metropolitana ] Municípios que integram a Região Metropolitana oficial mas que não preenchem os critérios selecionados ~3 Municípios que não integram a Região Metropolitana oficial,

mas com

Fonte: Ipea, IBGE. Unicamp/Nesur (1999).

Base Cartográfica: IBGE (1991).

N

tendências à integração

14

Caracterização

e

Tendências da Rede Urbana do Brasil

28 km

A

de bens


Apêndice/

I

— Anexo

2

Estatístico/

Tabelas e Cartogramas

m

TABELA A. 11 REGIÃO METROPOLITANA DE BELO HORIZONTE)" - COMPOSIÇÃO DA AGLOMERAÇÃO URBANA METROPOLITANA (1998)

I

Densidade

Variação

(%)

Relativa

1991

1996

2.020.161

2.091.448

170.934

249.451

Brumadinho w

19.308

24.336

Caeté

33.251

Demográfica

1980-91

% PEA em

PEA Total

População Total

Município

Atividades

Urbanas

1996

1991

13,44

6.299,5

718,9

885.349 58.537

99,51

103,03 7,16

38,4

6.815

83,95

34.869

8,56

64,2

10.744

89,87

449.588 24.298

492.350 33.934

60,30

2.524,9

181.903

99,14

49,85

37,2

9.158

5.053

5.363

5,07

27,5

2.083

80,37 62,99

Ibirité

92.675

126.627

131,88

740,5

33.894

94,66

Igarapé

27.400

31.063

65,45

169,7

9.974

78,88

12.306

-

126,9

-

29.824

35.026

52,95

128,8

10.726

Mateus Leme

27.033

68,4

10.187

73,53

27,13

132,5

19.461

99,32

Pedro Leopoldo

52.400 41.594

38,61

160,5

16.418

94,48

Raposos

14.242

20,68

203,2

4.672

99,21

143.853

20.720 56.960 47.342 14.630 197.025

44,88

Nova Lima

113,91

1.271,1

97,72

7.066

7.556

39,29

33,0

51.187 1.999

4.461

4.276

0,36

18,4

1.705

31,85

89.740 137.825

100.539 153.914

39,76

330,7

130,12

657,8

34.636 51.523

97,38

Belo Horizonte Betim

97,69

Confins'*

Contagem Esmeraldas

1

''

Florestal^

Juatuba

-

<d)

Lagoa Santa

— 91,29

Mário Camp<ss w)

Ribeirão das

Neves

(c)

Rio

Acima

Rio

Manso

(c>

Sabará Santa Luzia

São Joaquim de

— -

Bicas'*.

São José da Lapa (d) Sarzedo (d)

97,81

— -

12.201

97,20

249,0

Vespasiano

54.868

60.952

119,07

870,7

19.718

96,33

Barão de Cocais (b)

20.291

32,68

66,1

7.128

6.344

22.595 7.070

28,68

74,4

2.459

92,06 76,98

32.091

35.232

19,00

64,4

11.648

97,93

23.606

26.722

45,71

105,2

8.669

92,73

Capim Branco*' ltabirito

(w

Matozinhos (b) FonteilBGE (Censos Demográficos de

1980

Notas: (a) Municípios integrantes da

RM

e

1991,

e

Contagem Populacional de

instituída oficialmente pela

Lei

1

996/CD

Rom).

complementar n° 14, de 8/6/1973, Constituição ição 3, pela Constitu

federal

de 21/9/1989

e pela Lei

complementar estadual n° 26, de 14/1/1993. (b) Município que não faz parte da

obedecer

decorrentes da expansão de para o conjunto igual

RM

a critérios selecionados:

de

ou superior

a

um

municípios),-

45%;

oficial

mas que tem tendências

tamanho populacional (população

a integração total

em

1

urbana por apresentar continuidade ou contiguidade de mancha urbana e por

991

e

1

núcleo; nas aglomerações urbanas constituídas por mais

densidade demográfica

proporção da

PEA em

igual

ou superior

a

996

igual

de um

ou superior

60 hab.Am 2 (1996);

atividades urbanas igual ou superior a

65%

a

200

mil habitantes nas

aglomerações urbanas

núcleo, população total igual ou superior a

(1

991

taxa );

1

50

mil habitantes

de crescimento populacional no período 1980-91

integração económica

com

fluxos identificáveis

de bens

e serviços. (c)

Município que

integra a

RM

(d) Município criado depois de

oficial 1

mas que não preenche os

critérios

selecionados.

991 (São José da Lapa desmembrado de

Vespaziano).

Caracterização

e

Tendências da Rede Urbana do Brasil

I

1

57


158

II

Configuração Atual e Tendências da Rede Urbana

I MAPA A. REGIÃO METROPOLITANA DE BELO HORIZONTE -

AGLOMERAÇÃO URBANA METROPOLITANA

| Município-núcleo da aglomeração urbana metropolitana

3 Municípios da aglomeração urbana metropolitana

| Municípios que integram a Região Metropolitana

oficial,

mas que não preenchem os

critérios

selecionados

] Municípios que não integram a Região Metropolitana oficial, mas com tendências à integração

N

A

13

26 km

Fonte: Ipea, IBGE,

Unicamp/Nesur (1999).

Base

IBGE

Obs: Municípios criados após 1991: Confins, Juatuba, Mário Campos, São Joaquim de Bicas, São José da Lapa e Sarzedo.

Caracterização

e

Tendências da Rede Urbana do Brasil

Cartográfica:

(1991).


Apêndice/

I

— Anexo

2

Estatístico/

159

Tabelas e Cartogrí

TABELA A. 12 REGIÃO METROPOLITANA DE FORTALEZA)^ - COMPOSIÇÃO DA AGLOMERAÇÃO URBANA

METROPOLITANA

I

(1998)

Densidade

Variação

1991

1996

Demográfica

(%)

Relativa

1980-91

% PEA em

PEA

População Total

Município

Total

Atividades

1996

1991

Urbanas

1.768.637

1.965.513

35,26

6.259,6

658.865

98,42

Aquiraz

46.305

52.282

40,25

108,2

17.267

74,91

Caucaia

165.099 20.410 17.562

75,44

174,9

53.788

90,53

68,75

348,8

6.521

83,13

29,64

63,0

5.668

56,44

Fortaleza

Maranguape

71.705

Pacatuba

60.148

209.150 27.206 17.060 25.886 160.065 82.064 43.594

10.191

10.962

18.283 31.800

Eusébio

Guaiúba

(c)

"

Itaitinga

157.151

Maracanaú

Acarapé

(b)

Horizonte

(b)

(b)

Pacajus Fonte:

IBGE (Censos Demográficos de 1980

Notas:

(a)Municípios integrantes da

RM

e

1991;

e

Contagem

instituída oficialmente pela

167,0 314,71

1.616,8

48.066

97,44

34,67

125,3

23.851

73,10

110,61

315,9

18.658

88,46

9,85

80,0

3.147

72,83

25.382

45,15

132,2

6.399

69,17

37.076

60,59

153,2

11.582

72,41

Populacic Lei

I

de

1

996/CD Rom)

complementar n° 14, de 8/6/1973, pela Constituição

federal

d« 21/9/1989

i

ela

Le

complementar estadual n° 26, de 14/1/1993. (b)MunÍcípÍo que não

obedecer

faz parte

RM

da

a critérios selecionados:

decorrentes da expansão de para o conjunto

ou superior

a

de

um

municípios),-

45%;

oficial

mas que tem tendências

tamanho populacional (população

à integração total

urbana por apresentar continuidade ou contiguidade de mancha urbana e por

em 1991 e

núcleo; nas aglomerações urbanas constituídas por mais

densidade demográfica

proporção da

PEA em

igual

ou superior

a

60

1996

igual

ou superior

a

200

de um núcleo, população

mil

habitantes nas aglomerações urbanas

total igual

ou superior

a

1

50

hab./km 2 (1 996); taxa de crescimento populacional no período

atividades urbanas igual ou superior a

65%

(1991);

com

integração económica

1

mil

habitantes

980-91

fluxos identificáveis

igual

de bens e

serviços.

(c)Município que

integra a

RM

oficial

mas que não preenche os

critérios

selecionados.

(d)Município criado depois de 1991, desmembrado de Pacatuba.

MAPA A. REGIÃO METROPOLITANA DE FORTALEZA

AGLOMERAÇÃO URBANA METROPOLITANA

Município-núcleo da aglomeração urbana metropolitana I

I

I

I

I

I

Municípios da aglomeração urbana metropolitana Município que integra a Região Metropolitana oficial, mas que não preenche os critérios selecionados

Municípios que não integram a Região Metropolitana oficial, mas com tendências à integração

Obs: Município criado após 1991:

Maracanãu^.

/f^

J.

A )

)

Eusébie'

x

Pacatuba!

Aquiraz

Itaitinga

N

A

13

26 km

Fonte: Ipea, IBGE. Unicamp/Nesur (1999). Base Cartográfica: IBGE (1991).

Caracterização

e

Tendências da Rede Urbana do Brasil


1

60

II

Configuração Atual e Tendências da Rede Urbana

I TABELA A. 13 REGIÃO INTEGRADA DE DESENVOLVIMENTO DO DISTRITO FEDERAL

AGLOMERAÇÃO URBANA METROPOLITANA

I

E

ENTORNO

Variação

Densidade

População Total

Município

Brasília

Fria

COMPOSIÇÃO DA

1996

1980-91

PEA

% PEA em Total

Demográfica

1996

Atividades

1991

Urbanas

.821.946

36,04

312,9

665.351

97,75

9.402

10.144

4,12

9,7

3.599

58,66

3.976

3.771

2,03

1,9

1.341

29,68

-

-

-

63,76

de Goiás (b)

Aguas Lindas de Goiás

-

1.601.094

Abadiaria"

Agua

(%)

Relativa

1991

(a)

DE BRASÍLIA (1998)

(c>

-

-

Alexania

16.472

18.623

35,95

21,9

5.235

Buritis*»

18.417

19.796

19,37

3,8

6 580

46,55

464 -

5.973

29,46

5,3

2.132

41,14

33.147

7,1

-

— —

Corumbá de Goiás*'

19.663

8.643

-2,72

8,1

6.463

47,01

Cristalina*'

24.937

28.262

56,08

4,6

9.384

68,13

62.982 207.674

68.704 242.522

45,47

11,8

57,4

3.750 -

2.584

-7,32

1,9

22.884 74.334 1.179

72,26

162,61

-

-

6

Cabeceiras*'

Cidade Ocidental* Cocalzinho de Goiás

(bí(c)

Formosa Luziânia

Mimoso de Goiás <w

Novo Gama*'

-

12.780

85,0

-

93,06 15,10

-

-

16.500 25.056

16.879

39,72

5,4

5.191

55,98

Pirenópolis*'

24.717

-14,57

5,6

9.213

48,42

Planaltina

40.201

58.576

227,34

23,0

12.341

89,52

Santo António do Descoberto

35.509 69.612 _

107.672 73.664

158,53

94,9

11.671

89,15

7,3

27.825 —

59,89

Padre Bernardo

Unaí (b> Valparaíso

de Goiás <c)

Vila Boa*>*> Fonte:

IBGE (Censos

Demográficos de

1980

e

1991/

e

Contagem

2,54

2.720 Populacional

de

1

(b) Município que integra

a

de 1991

(Cidade Ocidental desmembrado de

desmembrado de Formosa).

Caracterização

e

996/CD

RM instituída oficialmente pela Lei complementar n° 94, RM oficial mas que não preenche os critérios selecionados.

Notas: (a) Municípios integrantes da

(c) Município criado depois

Tendências da Rede Urbana do Brasil

-

_

2,6

Rom).

de 19/2/1998

Luziânia;

Cocalzinho de Goiás desmembrado de Corumbá de Goiás,- Vila Boa


Apêndice/

I

- Anexo

Estatístico/

2

Tabelas e Cartogramas

I

I

|

MAPA A. REGIÃO INTEGRADA DE DESENVOLVIMENTO DO METROPOLITANA DE BRASÍLIA

DISTRITO FEDERAL E

ENTORNO

-

AGLOMERAÇÃO URBANA

Município-núcleo da aglomeração urbana metropolitana

Municípios da aglomeração urbana metropolitana Municípios que integram a Região Metropolitana oficial,

mas que não preenchem os

critérios

selecionados

Obs: Municípios criados após 1 991 Águas Lindas de Goiás, Cidade Ocidental, Cocalzinho de Goiás, Novo Gama, Valparaíso de Goiás e Vila Boa. :

N Fonte: Ipea, IBGE, Unicamp/Nesur (1999).

A

Base Cartográfica: IBGE

36

72

(1991).

km

Caracterização

e

Tendências da Rede Urbana do Brasil

161


162

Configuração Atual e Tendências da Rede Urbana

I TABELA A. 14 REGIÃO METROPOLITANA DE CURITIBA" - COMPOSIÇÃO DA METROPOLITANA (1998)

I

AGLOMERAÇÃO URBANA

Variação

Densidade

População Total

Município

(%)

Relativa

1996

1991

1980-91

PEA

% PEA em Total

Demográfica

Atividades

1996

1991

Urbanas

476. 253

28,30

3.425,2

570.769

8.935

7.339

-19,66

5,5

2.868

50,66

Almirante Tamandaré

66.159

93,69

167,4

23.774

91,24

Araucária

61.889 7.515 10.657 19.343 72.523

89.410 76.684

77,90

162,8

22.247

84,29

8.745

41,98

25,2

2.588

71,56

8.583

-12,03

10,5

3.594

36,56

31.444 82.972

97,38

58,0

6.293

85,32

32,26

66,1

28.816

84,37

-

-

1.315.035

Curitiba

Adrianópolis

Balsa

Nova

(b)

íb)

Bocaiuva do Sul

Campina Grande do

Campo

Sul

Largo

Campo Magro

-

(c)

(b) Cerro Azul

Colombo Contenda (c)

1

'

Pinhais

12,7

6.827

21,94

117.767

153.698 12.332

87,28

966,7

46.492

96,20

18,30

60,7

3.638

51,15

-

-

Rio Branco

<b)

do

São José dos Tijucas

do

5.662

-

45.299

Sul

Sul Pinhais

(b)

Tunas do Paraná

(b)< <>

Fonte:IBGE (Censos Demográficos de

1980

e

-

17.603

106.882 10.007

Barras

Quitandinha

-

38.336 -

Piraquara

Quatro

15.218

a

(c) Município criado depois

de Rio Branco do

Caracterização

e

de

1

374,4 58,7

-

89.335

12.839 -

77,16

1.464,5

37,9

-

52.486

51,30

230,2

40.587

97,52

13.901

75,04

77,2

4.324

89,57

14.418

14.058

16,32

32,7

4.737

24,40

38.296 127.455

23.212 169.035

20,50

28,2

13.668

66,42

80,42

181,4

51.047

92,55

10.224 -

11.559

27,78

17,3

3.473

41,64

-

-

1991,

e

-

3.426

Contagem Populacional de

1

996/CD

RM instituída oficialmente pela Lei complementar n° 14, RM oficial mas que não preenche os critérios selecionados. 991 (Doutor

Sul; Pinhais

7,3

148,23

Notas: (a) Municípios integrantes da (b) Município que integra

-

5,33

(c)

w

-

17.107

1

Mandirituba

99,06

21.073

Doutor Ulysses (b)w

ltaperuçu

-

8.941

Fazenda Rio Grande

1.

Ulisses

desmembrado de

Tendências da Rede Urbana do Brasil

5,0 Rom).

de 8/6/1973.

desmembrado de Cerro Azul; Fazenda Rio Grande desmembrado de Mandirituba;

Piraquara, Tunas

do

Paraná

desmembrado de Bocaiuva do

Sul).

Itaperuçu

desmembrado


Apêndice/

I

- Anexo

Estatístico/

2

-

Tabelas e Cartosramas

I

I

I MAPA A.7 REGIÃO. METROPOLITANA DE CURITIBA -

AGLOMERAÇÃO URBANA METROPOLITANA

| Município-núcleo da aglomeração urbana metropolitana

1 Municípios da aglomeração urbana metropolitana

| Municípios que integram a Região Metropolitana oficial, mas que não preenchem os critérios selecionados

Obs: Municípios criados após 1991: Campo Magro, Doutor Ulysses, Fazenda Rio Grande, Itaperuçu, Pinhais e Tunas do Paraná.

N

A

17

34 km Fonte: Ipea, IBGE, Unicamp/Nesur (1999).

Base Cartográfica: IBGE (1991).

Caracterização

e

Tendências da Rede Urbana do Brasil

1

63


.

164

Configuração Atual e Tendências da Rede Urbana

I TABELA A. 15 REGIÃO METROPOLITANA DE METROPOLITANA (1998)

I

RECIFE

COMPOSIÇÃO DA AGLOMERAÇÃO URBANA

Densidade

Variação

PEA

População Total

Município

1996

1991 Recife

1.298.229

Abreu

77.035

e Lima'"'

Araçpiaba

1

Cabo de Santo

Agostinho'*'

6.146,3

457.700

99,03

63,02

626,6

22.781

96,72

-

-

21,97

314,2

37.235

84,80

-

127.036

140.764

Urbanas

1991

8,15

80.828

Atividades

1996

1980-91

.346.045

-

<d)

Demográfica

(%)

Relativa

% PEA em Total

-

-

99.407

111.119

6,56

2.315,0

30.279

97,85

w

79.837

85.051

31,46

212,1

22.044

79,72

lpojuca w

45.424

48.479

15,14

94,1

14.508

57,97

11.606

13.799

40,61

212,3

3.326

85,78

Camaras^e'* lgarassu

Ilha

de

1

Itamaracá'*'

ltapissuma w

16.408

19.186

31,11

259,3

4.883

77,21

487.119

529.966

47,43

2.062,1

155.923

97,78

39.132

39.962

11,99

208,1

10.673

79,93

Olinda

341.394

349.380

20,97

9.194,2

118.372

99,04

Paulista

211.491

233.634

78,27

2.290,5

70.649

98,73

85.861

89.754

57,90

340,0

24.289

86,71

64.150

67.242

10,99

136,1

18.502

77,40

Jaboatão dos Guararapes

Moreno

São Lourenço da Mata Goiana

(W

Pau D'Alho Vitória

(b >

de Santo Antão 00

Fonte:IBGE (Censos Demográficos de Notas: (a) Municípios integrantes da

1980

RM

para o conjunto

ou superiora

8,12

151,0

12.222

76,50

14,65

320,5

32.924

78,50

1991;

e

RM

e

Contagem Populacional de

de um

oficial

mas que tem tendências

996/CD

Rom).

à integração

8/6/1973

total

em

1

proporção da

PEA em

igual

ou superior

a

60

e pela Lei complementar estadual n° 10,

de 6/1/1994

urbana por apresentar continuidade ou contiguidade de mancha urbana e por

991

e

1

996

núcleo; nas aglomerações urbanas constituídas por mais de

de municípios); densidade demográfica

45%,

1

complementar n° 14, de

tamanho populacional (população

a critérios selecionados:

decorrentes da expansão

40.770 110.888

instituída oficialmente pela Lei

(b) Município que não faz parte da

obedecer

39.608

106.848

um

igual

ou superior

a

200

mil habitantes

nas aglomerações urbanas

núcleo, população total igual ou superior a

1

50

hab ./km 2 (1 996), taxa de crescimento populacional no período

atividades urbanas igual ou superior a

65%

(1991);

integração económica

com

1

mil habitantes

980-91

fluxos identificáveis

igual

de bens e

serviços.

(c) Município

que

integra a

RM

(d) Município criado depois de (e)

oficial 1

99

critérios

Conforme dados do Censo de 1991, o município de Ipojuca não especialmente pela implantação

Caracterização

mas que não preenche os

e

do porto de Suape

Tendências da Rede Urbana

selecionados.

1

do

Brasil

integraria a

AUM

do

Recife.

No

entanto, a inclusão desse município

pode

ser justificada


Apêndice/

I

- Anexo

Estatístico/

2

Tabelas e Cartogramas

I

MAPA A.8 REGIÃO METROPOLITANA DE

RECIFE -

AGLOMERAÇÃO URBANA METROPOLITANA

issy / llt/a

I

I

Municípios da aglomeração urbana metropolitana

I

I

Município da aglomeração urbana não-metropolitana

I

I

Municípios que não integram a Região Metropolitana mas com tendências à integração

de

(itarjiaracá

~2 Município-núcleo da aglomeração urbana metropolitana

-'W\

Igarassu

Narro

Pau D'Alho oficial,

Y,

/Paulista

rih^:,

'Camia?àg;ibe ,

^

Olinda

ão Lourenço^r^ da Mata

g

\

Vitória

Obs: Município criado após 1991: Araçoiaba.

Santo

de

i

Moreno /j ab 0atãoWs

Antãcj^ -s\Guararap^s / Cabo de / Santo Agoswiho

N

A

14

28 km

Fonte: Ipea, IBGE, Unicamp/Nesur (1999). Base Cartográfica: IBGE (1991).

Caracterização

e

Tendências da Rede Urbana do Brasil

I

165


166

Configuração Atual c Tendências da Rede Urbana

I TABELA A. 16 REGIÃO METROPOLITANA DE PORTO ALEGRE^ - COMPOSIÇÃO DA

1

AGLOMERAÇÃO URBANA

METROPOLITANA (1998) Densidade

Variação

PEA

População Total

Município

Relativa

(%)

% PEA em Total

Demográfica

Atividades

Urbanas

1996

1991

12,25

2.562,4 2.219,2

39,56

2.187,2

47.876 279.127 24.756

96.238 50.843

41,71

847,4

284.059

26,63

2.168,4

557.546 56.465 36.867 23.709 111.556

99,21

55,44

27.231

21,10

363,1

8.705

96,55

Dois Irmãos

18.951

17.997

70,61

246,5

10.279

85,83

Eldorado do Sul w

17.703

22.852

72,75

34,6

6.601

92,24

Estância Velha

28.190 70.547

31.374

98,12

603,3

14.267

98,35

75.233

38,43

2.686,9

4.718

11,42

14,0

181.035

206.023

75,22

430,1

28.902 1.909 68.034

99,37

4.587

Guaíba

83.102

85,52

228,0

31.857

97,76 94,02

Ivoti

16.326

85.969 13.199 12.917 226.070 40.480 22.460 180.617 65.909 114.012 19.536 196.685

83,89

203,1

8.777

85,74

1980-91

1991

1996

1.263.403

1.288.879

142.046

162.005

Cachoei rinha

88.195

Campo Bom

Porto Alegre

Alvorada

Canoas Charqueadas w

Esteio

Glorinha w Gravataí

Nova

10.013

Hartz

205.668 31.995 19.489 167.907 58.675 104.885

Novo Hamburgo Pa robe

Portão

São Leopoldo Sapiranga

Sapucaia do Sul Triunfo

(c)

17.923

169.176

Viamão Araricá

(b)

Santa R,ta

(W(d)

São Sebastião do Caí" Taquara Fonte:

99,57

99,36 98,82

48,98

166,66

218,9

5.203

94,75

50,68

1.046,6

97.056

98,96

211,90 82,70

364,7

15.701

97,16

141,3

8.111

90,32

70,31

1.688,0

99,22

93,47

78,93

387,7

32,16

1.965,7

29,37

23,7

44,08

132,2

72.540 29.770 40.950 6.768 67.955

169,0

10.554

97,63 99,34

71,00 95,76

(bKd '

lgrejinha

Nova

99,48

(b)

IBGE (Censos

Demográficos de

Notas: (a) Municípios integrantes da (b) Município que não

obedecer

1980

RM

70,57

12.467

-

16.833

19.163

26,41

149,7

7.207

80,92

42.467

47.574

33,30

106,7

18.581

89,17

e 1991, e Contagem Populacional de

RM

a critérios selecionados:

decorrentes da expansão de

24.503

instituída oficialmente pela Lei

da

faz parte

20.514 -

um

oficial

1

complementar n°

mas que tem tendências

tamanho populacional (população

ou superior

a

45%,

4,

1

à integração total

proporção da

Município que

integra a

RM

(d) Município criado depois de

Caracterização

e

Rom).

de 8/6/1973 e pela

em 1991

PEA em

60

oficial

e

Tendências da Rede Urbana do Brasil

critérios

complementar estadual n° 10, de 6/1/1994.

1

996

igual

um

ou superior

a

200

mil

habitantes nas aglomerações urbanas

núcleo, população total igual ou superior a

1

50

mil habitantes

hab./km 2 (1996), taxa de crescimento populacional no período

atividades urbanas igual ou superior a

mas que não preenche os

1991 (Nova

Lei

urbana por apresentar continuidade ou contiguidade de mancha urbana e por

e serviços. (c)

57,2

núcleo; nas aglomerações urbanas constituídas por mais de

para o conjunto de municípios); densidade demográfica igual ou superior a igual

996/CD

-

selecionados.

Santa Rita desmembrado de Canoas).

65%

(1991);

integração económica

com

1980-91

fluxos identificáveis

de bens


Apêndice/

— Anexo

I

Estatístico/

2

Tabelas e Cartogramas

I

I

I

MAPA A. REGIÃO METROPOLITANA DE PORTO ALEGRE -

AGLOMERAÇÃO URBANA METROPOLITANA

"iDois^-v

-rSão

'

l

(Irmãos—'-

Ivoti

Sebastiãen do Caí ) Jy^r-^Á rb~v^-o Estância Yelhaí

E

Harfe Igrejinha

/Sapiranga __y

7

I

Campo]

^Parobé'

§omjv~4 Portão

Novo \

-"-<

-AjpoldoVHambur^dl

O SSptrcfia-sffijo--^^

3 I

I

I

I

I

I

\

Município-núcleo da aglomeração urbana metropolitana

Gravataí \

Cachbeirinha

Municípios da aglomeração urbana metropolitana

^ÁTvoradaíTX^

Município da aglomeração urbana não-metropolitana

Municípios que não integram a Região Metropolitana oficial, mas com tendências à integração

Lm$ Obs: Municípios criados após 1991: Araricá e Nova Santa Rita.

N

A

14

28 km

Fonte: Ipea, IBGE, Unicamp/Nesur (1999).

Base

Cartográfica:

IBGE

(1991).

Caracterização

e

Tendências da Rede Urbana do Brasil

1

67


16811

Configuração Atual e Tendências da Rede Urbana

I

I

TABELA A. 17 REGIÃO METROPOLITANA DE BELÉM (a) - COMPOSIÇÃO DA AGLOMERAÇÃO URBANA METROPOLITANA (1998)

Densidade

Variação

PEA

População Total

Município

1991

1996

Demográfica

(%)

Relativa

% PEA em Total

Atividades

1996

1980-91

Urbanas

1991

1.244.689

1.144.312

33,37

1.050,8

88.151

341.257

33,81

1.984,1

421.815 30.068

97,26

Ananindeua Barcarena'"

45.946

54.254

18,08

41,2

13.253

72,60

Benevides

68.465

77.369

206,81

269,6

17.511

87,57

Belém

Marituba w<d) Santa Bárbara

do

_

(c)(d)

Pará

Fonte:IBGE (Censos Demográficos de

obedecer

1980

RM

Notas: (a) Municípios integrantes da (b) Município que não

faz parte

igual

ou superior

1991/

e

e

RM

da

um

oficial

Contagem Populacional de

45%/

1

996/CD

complementar n°

mas que tem tendências

tamanho populacional (população

4,

1

à integração total

em

1

proporção da

PEA em

igual

ou superior

a

41,4

_

Rom).

de 8/6/1 973 e

pela Lei complementar estadual n°

e

1

996

hab./lon 2

atividades urbanas igual ou superior a

igual

ou superior

a

200

de um núcleo, população

(1996)/

65%

(1

991

taxa ),

mil habitantes

total igual

que

integra a

RM

(d) Município criado depois de

oficial

1991

mas que não preenche os (Santa Bárbara

do

Pará

critérios

integração económica

com

selecionados.

desmembrado de Benevides).

AGLOMERAÇÃO URBANA METROPOLITANA

Município-núcleo da aglomeração urbana metropolitana

Municípios da aglomeração urbana metropolitana Município que não integra a Região Metropolitana mas com tendências à integração

Obs: Municípios criados após

1

991

:

oficial,

Marituba e Santa Bárbara do Pará. Fonte: Ipea, IBGE. Unicamp/Nesur (1999).

Base Carlogrática: IBGE (1991).

Á Caracterização

13

e

26 km

Tendências da Rede Urbana do Brasil

9/1 0/1 995.

1

50

mil habitantes

de crescimento populacional no período 1980-91

MAPA A. 10 REGIÀO METROPOLITANA DE BELÉM

1

nas aglomerações urbanas

ou superior a

e serviços. (c) Município

27, de

urbana por apresentar continuidade ou contiguidade de mancha urbana e por

991

60

_

-

núcleo/ nas aglomerações urbanas constituídas por mais

de municípios)/ densidade demográfica a

_

11.549

instituída oficialmente pela Lei

a critérios selecionados:

decorrentes da expansão de para o conjunto

-

96,33

fluxos identificáveis

de bens


Apêndice/

I

— Anexo

Estatístico/

2

169

Tabelas e Cartogramas I.

I

TABELA A. 18 GOIÂNIA (GO)

COMPOSIÇÃO DA AGLOMERAÇÃO URBANA METROPOLITANA Densidade

Variação

PEA

População Total

Município

1996

1991

922.222 178.483 12.896 12.987 23.905 54.072

Goiânia Aparecida de Goiânia Goianira

Nerópolis

Senador Canedo Trindade Fonte:

IBGE (Censos Obs.:

(%)

Relativa

RM

Demográficos de

institucionalizada

1980

e

1991,

e

1

1980-91

% PEA em Total

Demográfica

Atividades

1996

1991

Urbanas

.004.098

29,13

1.271,0

265.868 15.194

319,05

916,8

402.055 70.692

72,22

75,6

4.711

74,36

15.241

38,63

74,3

5.308

65,64

44.266 69.838

281,69

179,9

8.452

88,49

76,65

89,4

19.923

85,21

Contagem Populacional de

1

996/CD

após o término da pesquisa. Municípios integrantes da

12/1999. Abadânia de

(1998)

RM

97,67

97,60

Rom).

instituída oficialmente pela Lei

complementar estadual n° 27, de 30/

Goiás, Aparecida de Goiânia, Aragoiânia, Goianápolis, Goiânia, Goianira, Hidrolândia, Nerópolis, Santo António de Goiás,

Senador Canedo e Trindade.

MAPA A. 11 GOIÂNIA (GO)

AGLOMERAÇÃO URBANA METROPOLITANA

]

Goianira

I

I

Município-núcleo da aglomeração urbana metropolitana

I

I

Municípios da aglomeração urbana metropolitana

XNerópolis)

/

/

\

N

A

12

24 km

Fonte: Ipea, IBGE, Unicamp/Nesur (1E

Base

Cartográfica:

IBGE

(1991).

Caracterização

e

Tendências ca Rede Urbana do Brasil


170

Configuração Atual e Tendências da Rede Urbana

I TABELA A. 19

CAMPINAS

(SP)

COMPOSIÇÃO DA AGLOMERAÇÃO URBANA METROPOLITANA

(1998)

I Densidade

Variação

População Total

Município

Relativa

1991

847.595 153.840 28.053 36.684 -

Campinas Americana Artur Nogueira

Cosmópolis Engenheiro Coelho'*'

Holambra'*' Hortolandia'*'

Valinhos

100.948 24.999 34.063 36.706 27.972 145.266 14.327 226.870 67.886

Vinhedo

33.612

Indaiatuba

Jaguariuna

Nova Odessa Paulínia

Pedreira

Santa Bárbara D'Oeste

Santo António de Posse

Sumaré

Fonte:

IBGE (Censos

Nota:

(*)

RM

Demográficos de

institucionalizada

1980

e

1991,

e

1996 908.906

(%)

1980-91 27,54 26,10 76,08 57,83

167.945 37.520 39.880 8.736 6.653 115.720 121.906 25.399 37.424 44.431 31.890 161.060 14.994 168.058 74.608 38.625

Contagem Populacional de

79,49 64,33 55,60 76,87 30,83 89,57 31,72 122,75 38,75 996/CD

após o término da pesquisa. Municípios integrantes da

RM

DOeste, Santo António de

Atividades

Urbanas

1991

1.136,1

376.074 70.994

1.253,3 79,7

257,3 67,9 104,0 1.866,5 392,0 177,6 505,7 324,3 93,9

13.267 15.149

98,10 98,55 65,90 89,58

— -

— — —

42.700 11.293 14.698

94,05 85,92 97,16 94,26 94,70 97,00 62,30 97,13 92,33

16.011

13.149 60.945 6.554 88.473 30.777 15.223

592,1

80,9 1.098,4

500,7 471,0

95,14

Rom).

instituída oficialmente pela Lei

Artur Nogueira, Campinas, Cosmópolis, Engenheiro Coelho, Holambra, Hortolandia, Indaiatuba, Pedreira, Santa Bárbara

% PEA em Total

1996

55,27 1

PEA

Demográfica

Itatiba,

complementar n°

Jaguariuna,

Posse, Sumaré, Valinhos e Vinhedo- Município criado depois

870/2000:

Americana,

Monte Mor, Nova Odessa,

Paulínia,

de 1991 (Holambra desmembrado de

Artur Nogueira, de Cosmópolis, de Santo António de Posse e de Jaguariuna; Hortolandia desmembrado de Sumaré; Engenheiro Coelho desmembrado de Artur Nogueira).

MAPA A. 12 CAMPINAS

(SP)

AGLOMERAÇÃO URBANA METROPOLITANA

rV7 anto António le

Poss^

Jaguariuna^ "2

Município-núcleo da aglomeração urbana metropolitana

|

Municípios da aglomeração urbana metropolitana

Obs: Municípios criados após 1991: Engenheiro Coelho,

Holambra e Hortolandia.

N

A Caracterização

e

13

Tendências da Rede Urbana

26 km

do

Brasil

Fnntp' lnP3 IRfiF

I

Iniramn/Npçnr 1QQP1 í


Apêndice/

I

TABELA A. 20 SÃO LUÍS (MA)

I

— Anexo

Estatístico/

COMPOSIÇÃO DA AGLOMERAÇÃO URBANA NÀO-METROPOLITANA Densidade

Variação

PEA

População Total

Município

Relativa

1996

1991 São

696.371

Luís

Paço do Lumiar

53.195

São José de Ribamar

70.571

Fonte:

IBGE (Censos

Obs.:

Municípios integrantes da

2

Demográficos de

RM

1980

e

1991,

e

1980-91

780.833 70.804 89.794

Contagem Populacional de

instituída oficialmente pela Lei

(%)

Demográfica

1

Tabelas e Cartogramas

(1998)

% PEA em Total

Atividades

1996

1991

Urbanas

54,94 208,99

938,5

223.305

97,13

382,7

15.241

81,53

118,43

205,9

18.264

84,43

996/CD

I

Rom).

complementar estadual n° 38, de

1

2/1/1 998: São

Luís,

Paço do Lumiar, São José de Ribamar

e Raposa.

MAPA A. 13 SÃO LUÍS (MA)

AGLOMERAÇÃO URBANA NAO-METROPOLITANA

I

I

Município-núcleo da aglomeração urbana nao-metropolitana

I

I

Municípios da aglomeração urbana não-metropolitana

N

A

10

20 km

Fonte: Ipea, IBGE, Unicamp/Nesur (1999).

Base

Cartográfica:

IBGE

(1991).

Caracterização

e

Tendências da Rede Urbana do Brasil

171


:

172

Configuração Atual e Tendências da Rede Urbana

I TABELA A.21

MACEIÓ

I

(AL) -

COMPOSIÇÃO DA AGLOMERAÇÃO URBANA NÃO-METROPOLITANA Densidade

Variação

PEA

População Total Relativa

Maceió Coqueiro Seco

do Norte

Satuba Fonte:

IBGE (Censos

Nota:

(*)

Obs.

:

RM

Demográficos de

1980

Município criado depois de institucionalizado

991

e

629.041

723.230

57,54

1.409,80

4.784

5.084

25,93

127,10

-

7.121

-

58.244 6.357

24,12

5.796

9.186

10.954

47,50

1991;

e

(Paripueira

Barra

Paripueira, Rio Largo, Santa Luzia

1

996/CD

187,30 219,20 254,70

221.161 1.420 -

96,56

15.005

84,79

(AL)

81,99

72,96

Rom).

de Santo António).

RM

do Norte, Satuba,

instituída oficialmente pela Lei

Barra

de Santo António,

Barra

complementar estadual n°

Municípios da aglomeração urbana não-metropolitana

Obs: Município criado após 1991: Paripueira.

Fonte: Ipea, IBGE. Unicamp/Nesur (1999).

Base

Caracterização

e

14

km

Tendências da Rede Urbana do Brasil

Cartogrática:

1

8,

de

1

9/1 1/1

de São Miguel, Marechal Deodoro, Messias e

Município-núcleo da aglomeração urbana não-metropolitana

A

-

2.818

AGLOMERAÇÃO URBANA NÃO-METROPOLITANA

N

66,20

1.788

A. 14

MACEIÓ

Urbanas

1991

76,60

74,63

Contagem Populacional de

desmembrado de

1996

1980-91

após o término da pesquisa. Municípios integrantes da

Maceió, Coqueiro Seco,

MAPA

1

Atividades

1996

53.924

Rio Largo

% PEA em Total

Demográfica

1991

Paripueira'*'

Santa Luzia

(%)

(1998)

IBGE

(1991).

998 Pilar.


Apêndice/

I

— Anexo

Estatístico/

2

-

173

Tabelas e Cartogramas

I TABELA A.22 REGIÃO METROPOLITANA DE NATAL METROPOLITANA (1998)

(

*>

COMPOSIÇÃO DA AGLOMERAÇÃO URBANA NÃO-

I Densidade

Variação

PEA

População Total

Município

Relativa

1996

606.887 52.157

656.037 57.983 17.814 46.655 86.177 56.825

Natal

1991 Ceará-Mirim Extremoz

14.941

Macaíba Parnamirim

43.450 63.312

São Gonçalo do Amarante

45.461

Fonte:

IBGE (Censos Demográficos de 1980

Nota:

(*)

Municípios integrantes da

RM

e

1991;

e

Contagem Populaciona de

instituída oficialmente pela Lei

1980-91

1

% PEA em Total

Demográfica

(%)

Atividades

Urbanas

1996

1991

45,57

3.859,0

219.104

30,05

79,4

14.758

72,06

69,86

132,0

4.123

64,08

38,95 140,16

94,8

13.333

75,99

678,6

20.538

95,29

47,62

216,9

13.925

84,17

996/CD

Ron

complementar estadual n°

1

98,62

).

52, de

1

6/1/1 997.

MAPA A. 15 REGIÃO METROPOLITANA DE NATAL

AGLOMERAÇÃO URBANA NÃO-METROPOLITANA

Município-núcleo da aglomeração urbana não-metropolitana 7J

Municípios da aglomeração urbana não-metropolitana

N

A

18

km

Fonte: Ipea, IBGE, Unicamp/Nesur (1999).

Base Cartográfica: IBGE

(1991).

Caracterização

e

Tendências da Rede Urbana do Brasil


3

174

I I

Configuração Atual e Tendências da Rede Urbana

I TABELA A. 2 TERESINA

(PI)

-

COMPOSIÇÃO DA AGLOMERAÇÃO URBANA NÃO-METROPOUTANA

I

Densidade

Variação

População Total

Município

Relativa

Teresina

Timon Fonte:

IBGE (Ce

Demográficos de

1980

e

1991

1996

599.272 107.439

655.473 118.428

1991,

e

Contagem Populacional de

(%)

1980-91 58,63 44,41 1996/CD

PEA

(1998)

% PEA em Total

Demográfica

1996

Atividades

Urbanas

1991

363,3

207.244

94,86

68,8

32.253

82,59

Rom).

MAPA A. 16 TERESINA

(PI)

-

AGLOMERAÇÃO URBANA NÃO-METROPOLITANA

J Município-núcleo da aglomeração urbana não-metropolitana ] Município da aglomeração urbana não-metropolitana

Fonte: Ipea, IBGE, Unicamp/Nesur (1999).

Base

N

A

Caracterização

e

19

38 km

Tendências da Rede Urbana do Brasil

Cartográfica:

IBGE

(1991).


4

'

Apêndice/

TABELA A. 2 JOÁO PESSOA

I

I

— Anexo

Estatístico/

2

-

Tabelas e Cartogramas

COMPOSIÇÃO DA AGLOMERAÇÃO URBANA NÁO-METROPOLITANA

(PB)

Densidade

Variação

PEA

População Total

Município

Relativa

1996

1991

497.600

(%)

Demográfica

1980-91

(1998)

% PEA em Total

Atividades

1996

1991

Urbanas

Bayeux

77.491

549.363 84.169

31,52

3.006,0

21.560

97,75

Cabedelo

29.052

34.690

53,12

1.119,0

8.644

94,53

Santa Rita

94.413

105.625

38,38

137,9

27.979

86,04

João Pessoa

Fonte:

IBGE (Censos

Demográficos de

MAPA A. 17 JOÃO PESSOA

(PB)

-

1

I

e

1991;

e

Contagem Populacional de

1

50,81

2.603,6

181.171

98,22

996/CD

I

Rom).

AGLOMERAÇÃO URBANA NÃO-METROPOLITANA

""^

n

1

YJ /Cabedelo \

Santa

Rita

Município-núcleo da aglomeração urbana não-metropolitana

(

í

I

I

Báyeiic

Municípios da aglomeração urbana não-metropolitana |

N

JOÃO PESSOA

Fonte: Ipea, IBGE, Unicamp/Nesur (1999).

Base Cartográfica: IBGE (1991).

A

16

km

Caracterização

e

Tendências da Rede Urbana do Brasil

175


176

II

Configuração Atual e Tendências da Rede Urbana

I TABELA A.25 SÀO JOSÉ DOS CAMPOS

(SP)

-

COMPOSIÇÃO DA AGLOMERAÇÃO URBANA NÂO-METROPOLITANA

I Densidade

Variação

PEA

População Total

Município

Relativa

1996

1991

442.370 66.058 163.869 102.063 206.965 27.572

São José dos Campos Caçapava Jaca rei

Pindamonhangaba Taubaté

Tremembé Fonte:

IBGE (Censos Demográficos de 1980

MAPA A. 18 SÃO JOSÉ DOS CAMPOS

e

1991,

(SP)

-

e

(%)

Atividades

1996

1991

53,86 28,64

441,4

173.639

98,13

183,6

24.461

94,30

167.751

41,59

363,9

59.981

96,45

113.937

46,71

155,7

35.124

92,58

220.230 32.095

22,28

351,2

96,47

52,35

166,3

75.179 9.249

Contagem Populacional de

1

996/CD Rom)

AGLOMERAÇÃO URBANA NÂO-METROPOLITANA

Caçapava

\L.

Município-núcleo da aglomeração urbana nao-metropolitana

Municípios da aglomeração urbana não-metropolitana

N Fonte: Ipea, IBGE. Unicamp/Nesur (1999).

A

Caracterização

e

28 km

Tendências da Rede Urbana do Brasil

Urbanas

486.467 68.117

SAOJOSE

14

% PEA em Total

Demográfica

1980-91

(1998)

Base

Cartográfica:

IBGE

(1991).

93,25


Apêndice/

I

— Anexo

Estatístico/

2

177

Tabelas e Cartogramas

I TABELA A.26 RIBEIRÃO PRETO (SP)

I

COMPOSIÇÃO DA AGLOMERAÇÃO URBANA NÃO-METROPOLITANA Variação

Densidade

População Total

Município

Relativa

Ribeirão Preto

1991

1996

436.682

456.252 21.905 23.984

37,09

699,8

50,06

97,6

33,22

5.495

6.099

Barrinha

18.853

Cravinhos

22.561

4.980 -

Dumont Guatapará

(

'

Pradópolis Serrana

Sertãozinho

1980

Fonte:

IBGE (Censos

Nota:

(*) Município criado depois de

Demográficos de

(%)

Demográfica

PEA

% PEA em Total

Atividades

1996

1980-91

(1998)

1991

Urbanas

97,03

76,9

189.227 7.345 9.322

50,41

89,0

2.130

-

61,3

-

58,30 79,70

76,00 74,88

9.870

11.854

26,10

90,1

4.201

23.219 78.776

26.581

61,48

211,0

9.802

77,26

88.545

52,84

219,2

33.427

89,11

e 1991,- e

Contagem Populacional de

1

996/CD Rom)

1991 (Guatapará desmembrado de

Ribeirão Preto).

MAPA A. 19 RIBEIRÃO PRETO (SP)

AGLOMERAÇÃO URBANA NAO-METROPOLITANA

Sertãozinho Barrinha

RIBEIRÃO

.

"

I

I

I

I

Município-núcleo da aglomeração urbana não-metropolitana

Municípios da aglomeração urbana não-metropolitana

Dumont.^

'/Serrana

PRETO

Pradópolis

\

A/ v.

Obs: Município criado após 1991: Guatapará. Fonte: Ipea, IBGE, Unicamp/Nesur (1999). Base Cartográfica: IBGE (1991).

N

A

14

28 km

Caracterização

e

Tendências da Rede Urbana do Brasil


178

Configuração Atual c Tendências da Rede Urbana

I TABELA A.27 CUIABÁ (MT) - COMPOSIÇÃO DA AGLOMERAÇÃO URBANA NÃO-METROPOLITANA (1998)

I

Densidade

Variação

População Total

Município

Relativa

1996

1991

402.813 161.958

Cuiabá Várzea Grande Fonte:

(%)

1980-91

1996

433.355

92,23

108,7

193.401

111,22

213,7

IBGE (Censos Demográficos de 1980 e 1991; e Contagem

Populacional de

1

996/CD

PEA

% PEA em Total

Demográfica

Atividades

1991

157.456 58.688

Rom).

MAPA A. 20 CUIABÁ (MT)

AGLOMERAÇÃO URBANA NÃO-METROPOLITANA

J Município-núcleo da aglomeração urbana nao-metropolitana ] Município da aglomeração urbana não-metropolitana

N

Fonte: Ipea. IBGE. Unicamp/Nesur (1999). Base Cartogrática: IBGE (1991).

A

Caracterização

e

18

36 km

Tendências da Rede Urbana do Brasil

Urbanas

96,64 93,88


Apêndice/

I

— Anexo

Estatístico/

2

179

Tabelas e Cartogramas

I TABELA A.28

ARACAJU

1

(SE)

--

COMPOSIÇÃO DA AGLOMERAÇÃO URBANA NAO-METROPOLITANA

Densidade

Variação

PEA

População Total

Município

Relativa

(%)

Demográfica

1996

402.341

428.194

12.727

16.155

Laranjeiras

18.944

-

90,3

Maruim

14.683

-

75,0

Nossa

67.574 47.558

21.310 14.499 105.724

392,88

57.553

97,10

Aracaju Barra

dos Coqueiros

Sra.

do S ocorro

São Cristóvão Fonte:

IBGE (Censos

Obs.: Municípios

do Socorro

Demográficos de

integrantes da e

RM

1980

e

1991,

e

Contagem Populacional de

instituída oficialmente pela Lei

1

% PEA em Total

Atividades

1991

1980-91

(1998)

Urbanas

1996

1991

37,26

2.352,7

183,6

673,4

149 792 4 012 5 380 3 544 19 508

98,26

60,05

133,2

13 071

84,81

996/CD

85,04 79,07 78,41

96,94

Rom).

complementar estadual n° 25, de 29/12/1995: Aracaju, Barra dos Coqueiros, Nossa Senhora

São Cristóvão.

MAPA A. 21 ARACAJU

(SE)

AGLOMERAÇÃO URBANA NÀO-METROPOLITANA

Município-núcleo da aglomeração urbana não-metropolitana I

I

Municípios da aglomeração urbana não-metropolitana

N

A

10

20 km

Fonte: Ipea, IBGE,

Unicamp/Nesur (1999).

Base

IBGE

Cartográfica:

Caracterização

(1991).

e

Tendências da Rede Urbana do Brasil


.

180

I

Configuração Atual e Tendências éd Rede Urbana

I TABELA A.29 REGIÃO METROPOLITANA DE LONDRINA"

NÁO-METROPOUTANA

I

COMPOSIÇÃO DA AGLOMERAÇÃO URBANA

(PR)

(1998)

Densidade

Variação

PEA

População Total

Município

(%)

Relativa

1991

1996

390.100 73.842 35.168

29,30

197,1

37,11

162,7

27,32

129,8

10.428 43.776

421.343 80.867 38.798 12.096 44.379

9,18 5,61

Ap U

95.064

101.083

A,rapongas (b)

54.670

75.038

Londrina

Cambe Ibiporã

Jataizinho

Rolândia

% PEA em Total

Demográfica

Atividades

1996

1980-91

Urbanas

1991

174.298 31.940 14.573

91,56

72,0

4.467

73,18

96,5

19.642

74,45

18,47

92,6 92,8

42.639 29.186

86,2

18,08

89,56 86,18

Tamarana'"

Fonte:

IBGE (Censos

(b) Município que não

obedecer

1980

Demográficos de

RM

Notas: (a) Municípios integrantes da

faz parte

para o con|unto igual

RM

da

ou superior

1991;

e

Contagem Populacional de

um

oficial

mas que tem tendências

45%;

996/CD

à integração total

em

1

proporção da

PEA em

igual

ou superior

a

Rom).

81/1998. urbana por apresentar continuidade ou contiguidade de mancha urbana e por

991

e

núcleo; nas aglomerações urbanas constituídas por mais

de municípios), densidade demográfica a

1

complementar n

tamanho populacional (população

a critérios selecionados:

decorrentes da expansão de

e

instituída oficialmente pela Lei

87,5

1

996

igual

ou superior

60 hab/km 2 (1996),

atividades urbanas igual ou superior a

a

200

de um núcleo, população

65%

(1

991

taxa ),

mil habitantes nas

total igual

ou superior

aglomerações urbanas a

1

50

integração económica

com

fluxos identificáveis

e serviços.

Município criado depois de

(c)

1

991

MAPA A. 22 REGIÁO METROPOLITANA DE LONDRINA

AGLOMERAÇÃO URBANA NÀO-METROPOLITANA

(PR)

Jataizinho

Município-núcleo da aglomeração urbana não-metropolitana Municípios da aglomeração urbana não-melropolitana

Municípios que não integram a Região Metropolitana tendências á integração

oficial,

mas com

Obs: Município criado após

1

991 Tamarana. :

N

A

Caracterização

e

14

28

km

Fonte: Ipea. IBGE. Unicamp/Nesuf (1999).

Base

Tendências da Rede Urbana do Brasil

Cartográlica:

IBGE

mil habitantes

de crescimento populacional no período 1980-91

(1991).

de bens


Apêndice/

I

— Anexo

Estatístico/

2

Tabelas e Cartogramas

H

I

I TABELA A.30 REGIÃO METROPOLITANA DA BAIXADA SANTISTA«

NÂO-METROPOLITANA DE SANTOS

I íí

_ População

,

T

Bertioga

n

1991

1996

428.923

412.243 17.002 97.257 226.365 58.017 27.065 41.398 150.388 279.528

<b)

91.136

Cubatão

210.207 46.074 19.026 32.773

Guarujá Itanhaém

Mon S aguá Peruíbe Praia

123.492

Grande

268.618

São Vicente Fonte:

IBGE (Censos Demográficos de 1980

Notas:

(a) Municípios integrantes

da

RM

(b) Município criado depois de

e

1991,

e

COMPOSIÇÃO DA AGLOMERAÇÃO URBANA

,

1991, desmembrado de

.

,_.

.

p.

,,.

n_

.

rtA

_

Demográfica

1980-91

1996

1991

1.467,1

178.329

2,94

%

.

lotai

Kelativa \/o)

A

PEA em .

.

.

.

Atividades

Urbanas

99,11

34,6

Contagem Populacional de

instituída oficialmente pela Lei

Densidade

Variação

.

lotai

Município

Santos

-

(SP)

(1998)

1

15,90

680,1

34.741

98,99

39,10

1.583,0

82.443

98,03

67,76

99,9

17.759

95,52

91,64

188,0

6.902

95,35

78,01

115,6

12.796

94,09

87,10

976,5

44.861

99,27

39,17

1.876,0

105.034

99,43

996/CD

Rom).

complementar estadual n° 815, de 30/7/1 996.

Santos.

MAPA A. 23 REGIÃO METROPOLITANA DA BAIXADA SANTISTA

(SP)

-

AGLOMERAÇÃO URBANA

NÃO-METROPOLITANA DE SANTOS

I

I

I

1

Município-núcleo da aglomeração urbana nao-metropolitana

I

Municípios da aglomeração urbana não-metropolitana

SANTOS ~-j

w

Obs: Município criado após 1991: Bertioga.

N

Fonte: Ipea, IBGE, Unicamp/Nesur (1999).

Base Cartográfica: IBGE (1991).

A

16

32 km

Caracterização

e

Tendências da Rede Urbana do Brasil

181


.

1

82

I I

1

Configuração Atual e Tendências da Rede Urbana

TABELA A. 31 REGIÃO METROPOLITANA DE FLORIANÓPOLIS^

NÃO-METROPOUTANA

I

COMPOSIÇÃO DA AGLOMERAÇÃO URBANA

(1998)

Densidade

Variação

População Total

Município

Florianópolis'*

Águas Mornas

Biguaçu

<b)<

35,93

4.611

271.281 4.840

-0,32

14,8

1.677

44,42

5.613

6.007

3,71

24,7

2.459

45,51

34.063

40.047

58,87

132,2

12.541

89,69

9.629

10.864

23,23

103,5

3.571

49,40

68.430 13.392 139.493 -

81.176 14.569

79,97

251,3

25.905

95,06

18,35

41,3

5.333

84,10

151.024 -

58,84

589,9

57.154

97,66 -

9.795

9.187

3,19

12,5

5.461

17,63

6 268

6.051

-6,01

11,5

2.347

43,80

3.564

3.345

-22,49

5,8

1.568

25,13

8.165

8.209

14,10

54,4

3.431

81,35

9.918

11.718

20,39

108,5

3.755

74,75

4.268

4.120

0,73

13,8

2.385

12,41

3.785

3.534

-1,59

12,7

1.014

36,88

9.122

9.369

0,13

23,5

4.017

69,73

2

(d)

Palhoça'*

Amaro da

lmperatriz

<b)<d>

São José (d) São Pedro de Alcântara*"' Alfredo Wagner* Angelina

Canelinha

(b)

(b)

Garopaba (b

'

Leoberto Leal

<b)

Major Gercino

Nova

1

<b)

Anitápolis

Trento

Paulo Lopes

<w

íb)

(b)

Rancho Queimado

t>)

São Bonifácio (b>

São João Tijucas

Batista""

(b)

Fonte:

IBGE (Censos

Notas:

(a) Municípios integrantes da área

Demográficos de

1980

RM

e

1991

620,8

-

108.930

-

97,85

5.530

5.589

0,73

12,5

2.443

-6,17

9,0

006 902

68,74

2.359 3.373

3.109

-4,56

6,9

1.480

38,31

44,35

12.765

13.637

19,38

62,0

5.392

87,89

19.650

20.160

34,52

72,3

7.383

81,11

1991,

e

Contagem Populaciona de

nstituída oficialmente pela Lei

RM

(c) Município criado deppis

de 1991

oficial

mas que não preenche os

(d) Municípios pertencentes ao núcleo metropolitano, de acordo à área

e

1980-91

1996/CD

complementar estadual n°

Rom).

162/1998

Incluem- 1 e os municípios de núcleo metropolitano e da

de expansão metropolitana.

(b) Município que integra a

Caracterização

Urbanas

255.390 *

1996

Atividades

1996

Governador Celso Ramos (b,<d)

Santo

% PEA em Total

1991 (b,(d)

António Carlos

PEA

Demográfica

(%)

Relativa

de expansão

Tendências da Rede Urbana do Brasil

critérios

com

a Lei

selecionados

complementar n°

1

62/1

998 Os

demais são caracterizados pela

lei

como

pertencentes


Apêndice/

I

— Anexo

Estatístico/

2

Tabelas e Cartogramas

I

1183

I MAPA A.24 REGIÃO METROPOLITANA DE FLORIANÓPOLIS -

AGLOMERAÇÃO URBANA NÃO-METROPOLITANA

Município-núcleo da aglomeração urbana não-metropolitana i

|

Municípios da aglomeração urbana não-metropolitana

>

Municípios que integram a Região Metropolitana oficial, mas que não preenchem os critérios selecionados

Biguaçii

António" Carlos

Angelina

ÍFLdpiANtíPOLIS São José

Alfredo

Wagner

Rancho fQueimadp

h\~f]/ '

f\ ^^ rV <

^n?

Águas &arrto Amaro Mornas/da Imperatriz

Obs: Município criado após 1991 São Pedro de Alcântara. :

N

A

17

34 km

Fonte: Ipea, IBGE, Unicamp/Nesur (1999). Base Cartográfica: IBGE (1991).

Caracterização

e

Tendências da Rede Urbana do Brasil


184

I

Configuração Atual c Tendências da Rede Urbana

TABELA A. 32 REGIÀO METROPOLITANA DA GRANDE VITÓRIA (,)

NÃO-METROPOLITANA

I

COMPOSIÇÃO DA AGLOMERAÇÃO URBANA

(1998)

Densidade

Variação

População Total

Município

Relativa

Vitória Cariacica Serra

Viana Vila Velha Fonte:

IBGE (Censos

Demográficos de

Nota: (*) Municípios integrantes da

MAPA

1980

RM

e

1991

1996

258.777 274.532 222.158 43.866 265.586

265.874 301.183 270.373 47.494 297.430

1991, e Contagem

1

PEA

% PEA em Total

Demográfica

Atividades

1991

24,57

2.987,3

98,54

45,18

1.053,1

110.829 100.917

169,06

488,9

82.782

97,52

87,14

161,0

15.174

91,54

30,57

1.358,1

110.783

98,63

996/CD

Rom).

A. 25

AGLOMERAÇÃO URBANA NÃO-METROPOLITANA

Município-núcleo da aglomeração urbana não-metropolitana

Municípios da aglomeração urbana não-metropolitana

N

Caracterização

18

km

Fonte: Ipea, IBGE, Unicamp/Nesur (1999).

Base

e

97,52

complementar estadual n° 58, de 21/2/1995.

REGIÃO METROPOLITANA DA GRANDE VITÓRIA

A

Urbanas

1996

1980-91

Populacional de

instituída oficialmente pela Lei

(%)

Tendências da Rede Urbana do Brasil

Cartográfica:

IBGE

(1991).


Apêndice/

I

— Anexo

Estatístico/

2

Tabelas e Cartogramas

TABELA A. 3

SOROCABA

(SP)

COMPOSIÇÃO DA AGLOMERAÇÃO URBANA NÀO-METROPOLITANA

(1998)

I Densidade

Variação

População Total

Município

Relativa

(%)

1991

1996

379.006 -

40,43

959,0

-

157,9

107.314

431.561 13.260 14.283 122.528

Mairinque

43.205

32.345

Salto

72.333

86.928

25.344

30.480 70.962 87.191

Sorocaba Alumínio^*'

10.575

Iperó Itu

Salto

de

Pirapora

63.900 80.728

São Roque Votorantim Demográficos de

1980

Município criado depois de

1991

Fonte:

IBGE (Censos

Nota:

(

)

MAPA A.26 SOROCABA

(SP)

e

1991,

e

Contagem Populacional de

% PEA em Atividades

1996

1980-91

1

PEA Total

Demográfica

1991

140.785 -

Urbanas

98,44

-

60,08

76,0

3.567

89,20

44,62

190,9

45.459

94,88

40,15

154,0

15.502

94,33

70,68

643,9

28.671

97,32

72,55

108,5

8.264

85,67

28,97

72,8

24.286

94,30

51,86

473,9

27.427

99,24

996/CD

Rom).

(Alumínio desmembrado de Mairinque).

AGLOMERAÇÃO URBANA NÀO-METROPOLITANA

Município-núcleo da aglomeração urbana não-metropolitana

Municípios da aglomeração urbana não-metropolitana

Salto

Obs: Municípios criados após 1991: Alumínio.

(

^

Pirapora

Fonte: Ipea, IBGE, Unicamp/Nesur (1999).

Base

12

Cartográfica:

IBGE

(1991).

24 km

Caracterização

e

Tendências da Rede Urbana do Brasil

185


186

I I

Configuração Atua! e Tendências da Rede Urbana

I TABELA A. 34 REGIÃO METROPOLITANA DO NORTE/NORDESTE CATARINENSE"

URBANA NÃO-METROPOLITANA

I

(SC) -

COMPOSIÇÃO DA AGLOMERAÇÃO

DE JOINVILLE (1998)

Densidade

Variação

População Total

Município

Relativa

Joinville^'

Araquari"'

Balneário Barra

Sul*'

w

Barra Velha*'

Campo

Alegre*

1

Corupá*> Garuva*'

1996

347.151 15.998 -

397.951

47,22

367,8

17.573

65,37

43,6

-

13.231

13.204

10.074

10.549

10.389

11.073

8.771

10.285 20.830 18.568 5.830 93.076 49.479 11.788 8.135 16.184

17.640

Itaiópolis*'

26.240

Mafra*»

76.968 47.042

Massaranduba*'

11.168

Jaraguá

Monte

do

Sul

8.600

Castelo*'

16.232

Papanduva*'

28.460 50.328 29.593

Rio Negrinho*'

São Bento do São

Francisco

São João do

Sul*'

do

Sul

ltaperiú*

Fonte

IBGE (Censos

Demográficos de

Notas: (a) Municípios integrantes da os municípios

do

e

1991,

RMJ, denominada

RM

Município criado depois de

Caracterização

e

93,0

75,68

21,21

21,0

4.371

50,74

18,29

27,1

4.582

73,51

57,24

20,6

3.074

71,70

62,33

85,7

7.848

85,50

6,94

14,9

9.572

36,88

66,40

22,8

1.280

70,86

58,57

172,4

36.664

94,18

15,76

27,7

17.024

76,69

-6,82

29,8

5.051

63,22

11,98

14,4

2.718

50,07

20,62

20,8

6.134

42,63

53,7

117,0

12.174 21.194

92,77

42,95

27 787

43,66

51,3

9.745

91,55

20,5

-

-

62,4

3.223

87,53

-

3.092

e

9.294

65,59

Contagem Populacional de

oficialmente

-

35,47

1

996/CD

95,69

Rom).

de Norte/Nordeste Catarinense,

oficial 1

991

mas que não preenche os (Balneário Barra

do

Sul

(d) Municípios pertencentes ao núcleo metropolitano, de acordo à área

12,88

4.351

73,01

instituída pela Lei

complementar estadual n° 162/98. Incluem-se

núcleo metropolitano e da área de expansão metropolitana

(b) Município que integra a (c)

1980

98,30

35,1

137.457 5.394 -

57.098

6.607

Schroeder

Urbanas

1991

31.611

-

Kc '

% PEA em Total

Atividades

1996

1980-91

3.892

4.007

PEA

Demográfica

1991

Guaramirim

Itapoá*'

(%)

de expansão.

Tendências da Rede Urbana do Brasil

critérios selecionados.

desmembrado de São

com

a Lei

Francisco

complementar n°

1

do

62/1

Sul;

São João do

998 Os

Itaperiú

desmembrado de

demais são caracterizados pela

lei

Barra Velha)

como

pertencentes


Apêndice/

I

- Anexo

Estatístico/

2

Tabelas e Cartogramas

1

MAPA A. 27 REGIÃO METROPOLITANA DO NORTE/NORDESTE CATARINENSE NÃO-METROPOLITANA DE JOINVILLE

(SC)

-

AGLOMERAÇÃO URBANA

;

JOINVILLE

V

,

Y?

SdbroeoW,

_

do sui

ri

r

A A

do Sul/'

f~X"/

Gijaramirçrfi

Jaraguá

\São Francisco

'

Arac uari l

vr,.

lv~""T

wjMassarandub^

\ Barfa '

"ia

Fonte: Ipea, IBGE, Unicamp/Nesur (1999).

Base Cartográfica: IBGE (1991).

Município-núcleo da aglomeração urbana não-metropolitana Municípios da aglomeração urbana não-metropolitana Municípios que integram a Região Metropolitana

mas que não preenchem os

Obs: Municípios criados após

1

critérios

oficial,

selecionados

19

991 Balneário Barra do Sul e São João do Itaperiú.

38 km

:

Caracterização

e

I

Tendências da Rede Urbana do Brasil

1

87


Configuração Atual e Tendências da Rede Urbana

I TABELA A. 35 SÃO JOSÉ DO RIO PRETO

(SP)

-

COMPOSIÇÃO DA AGLOMERAÇÃO URBANA NÃO-METROPOLITANA

I Variação

Densidade

População Total

Município

Relativa

São José do Rio Preto Bady

Bassitt

Mirassol Fonte:

IBGE (Censos

Demográficos de

MAPA A.28 SÃO JOSÉ DO

1980

e

(%)

1980-91

PEA

% PEA em Total

Demográfica

Atividades

1996

283.761

326.315

50,46

573,5

131.967

96,92

5.717

8.162

101,73

74,2

2.509

80,03

39.286

43.851

38,78

179,0

18.762

92,76

1991,

RIO PRETO (SP) -

e

Contagem Populacional de

1

1996

1991

996/CD Rom)

AGLOMERAÇÃO URBANA NÃO-METROPOLITANA

Municípios da aglomeração urbana não-metropolitana

Fonte: Ipea, IBGE. Unicamp/Nesur (1999).

Base

Caracterização

18

e

Urbanas

1991

Município-núcleo da aglomeração urbana não-metropolitana

Ã

(1998)

km

Tendências da Rede Urbana do Brasil

Cartográfica:

IBGE

(1991).


Apêndice/

— Anexo

I

Estatístico/

2

189

Tabelas e Cartogramas

I TABELA A.36 CAXIAS DO SUL

(RS)

COMPOSIÇÃO DA AGLOMERAÇÃO URBANA NAO-METROPOLITANA

(1998)

I Densidade

Variação

População Total

Município

Relativa

(%)

Demográfica

% PEA em

PEA Total

Atividades

1996

290.925 78.643

325.694

31,91

205,1

138.910

94,59

83.201

33,44

217,8

40.461

85,21

Carlos Barbosa

15.921

18.955

32,23

96,2

8.627

76,94

Farroupilha

45.364 19.869

52.821

56,43

134,1

24.305

84,46

22.932

28,30

70,2

11.022

61,90

28.296

17,37

84,0

11.798

78,84

86,36

do

Caxias

Sul

Bento Gonçalves

Flores

da Cunha

25.926 -

Garibaldi

Monte

Belo

do

Sul

(

*)

Nova Pádua<*> Santa

Tereza^

Fonte:

IBGE (Censos

Demográficos de

Nota: (*) Município criado depois de

1980

e

1991;

1991 (Monte

e

Contagem Populacional de

Belo

desmembrado de Bento Gonçalves, de Garibaldi

MAPA A. 29 CAXIAS DO SUL

(RS)

41,4 25,2

-

34,23

65,8

7.902

1.965

17.359 do e

Sul

1

1991

-

2.373

15.857

São Marcos

1980-91

2.818

-

1996

Urbanas

1991

996/CD

23,0

Rom).

desmembrado de Bento Gonçalves; Nova Pádua desmembrado de

de Roca

Flores

da Cunha; Santa Tereza

Sales).

AGLOMERAÇÃO URBANA NÃO-METROPOLITANA

Município-núcleo da aglomeração urbana não-metropolítana ]

Municípios da aglomeração urbana não-metropolitana

Garibaldi

L^v/^v £3 I

Obs: Municípios criados após 1991: Monte Belo do Sul, Nova Pádua e Santa Tereza.

J 1

Farroupilha

j '

i

'

Carlos Barbosa

/~-

;

Fonte: Ipea, IBGE, Unicamp/Nesur (1999).

Base Cartográfica: IBGE (1991).

N

A

13

26 km

Caracterização

e

Tendências da Rede Urbana do Brasil


190

Configuração Atual e Tendências da Rede Urbana

I TABELA A. 3 PELOTAS/RIO

I

GRANDE

(RS)

-

COMPOSIÇÃO DA AGLOMERAÇÃO URBANA NÃO-METROPOLITANA Densidade

Variação

PEA

População Total

Município

Relativa

Pelotas

Rio

Grande IBGE (Censos"Demográficos de 1980

Fonte:

1991

1996

291.100 172.422

307.667 178.256

e

1991/

e

(%)

Contagem Populacional de

1

% PEA em Total

Demográfica

Atividades

1996

1980-91

1991

GRANDE

(RS)

-

160,1

117.881

88,77

18,01

62,9

66.519

89,94

996/CD

Rom).

AGLOMERAÇÃO URBANA NÃO-METROPOLITANA

PELOTAS

7J

Município-núcleo da aglomeração urbana não-metropolitana

RIO

GRANDE

/

/

Fonte: Ipea. IBGE. Unicamp/Nesur (1999).

Base Carlográlica: IBGE

N

A

Caracterização

33

e

66 km

Tendências da Rede Urbana do Brasil

Urbanas

20,73

MAPA

A.30 PELOTAS/RIO

(1998)

(1991).


Apêndice/

I

— Anexo

Estatístico/

2

191

Tabelas e Cartogramas

I TABELA A. 38 JUNDIAÍ

(SP)

-

COMPOSIÇÃO DA AGLOMERAÇÃO URBANA NÃO-METROPOUTANA

I Densidade

Variação

População Total

Município

Relativa

Jundiaí

Campo Limpo

Paulista

1991

1996

289.269 45.387

293.373 52.294 20.605 18.069 78.156

Itupeva

18.142

Louvei ra

16.259

Várzea

68.921

Paulista

IBGE (Censos

Fonte:

Demográficos de

1980

e

1991/

e

(%)

Demográfica

11,77

677,5

107,33

653,7

78,05

102,5

57,52

328,5

103,80

100,0

199Ó/CD

% PEA em Total

Atividades

1996

1980-91

Contagem Populacional de

PEA

(1998)

Urbanas

1991

119.493 16.592 8.326 7.495 26.694

96,75 98,47

68,45 81,33

98,70

Rom).

MAPAA.31 JUNDIAÍ

(SP)

AGLOMERAÇÃO URBANA NAO-METROPOLITANA

I

I

Município-núcleo da aglomeração urbana não-metropolitana

I

I

Municípios da aglomeração urbana não-metropolitana J?

jCampo Limpo

tVárzea, Paulista/

N

í

V

Fonte: Ipea. IBGE, Unicamp/Nesur (1999).

Base

A

p au |jsta

14

Cartográfica:

IBGE

(1991).

km

Caracterização

e

Tendências da Rede Urbana do Brasil


192

Configuração Atual e Tendências da Rede Urbana

I TABELA A.39 REGIÃO METROPOLITANA DE MARINGÁ"

I

NÁO-METROPOLITANA

(PR)

COMPOSIÇÃO DA AGLOMERAÇÃO URBANA

(1998)

Densidade

Variação

População Total

Município

Relativa

Maringá

Ângulo

(b)

1991

1996

240.292

267.942

«

(%)

% PEA em

PEA

Total

Demográfica

1996

1980-91 42,83

545,7

2.635

Atividades

1991

111.318

Urbanas

95,72

24,9

5.691

3.404

-12,81

20,5

2.138

47,47

14.697

16.219

4,86

55,2

6.528

69,52

.;(b) Mandaguarr

28.086

84,9

12.824

78,44

9,99

53,1

9.870

65,66

Paiçandu

22.625 22 197

28.537 25.254

14,75

Marialva

86,12

Sarandi

47.981

94,04

Iguaraçir

'

Mandaguaçu (b)

Fonte.

IBGE (Censos Demográficos de 1980

Notas

(a)

1991,

e

85,44

158,6

9.289

60.212

120,13

579,0

20.387

Contagem Populacional de

a

1996/CD

RM instituída oficialmente pela Lei complementar estadual RM oficial mas que não preenche os critérios selecionados.

Municípios integrantes da

(b) Município que integra (c)

e

27.119

Município criado depois de

1991 (Angulo desmembrado de

Rom).

83/98

Iguaraçu).

MAPA A. 32 REGIÃO METROPOLITANA DE MARINGÁ

(PR)

AGLOMERAÇÃO URBANA NÁO-METROPOLITANA

Municipio-núcleo da aglomeração urbana não-metropolitana

Municípios da aglomeração urbana não-metropolitana Município que intrega a Região Metropolitana oficial, mas que não preenche os critérios selecionados

Obs: Município criado após 1991: Ângulo.

Fonte: Ipea, IBGE. Unicamp/Nesur (1999).

Á

Caracterização

e

Base Cartográfica: IBGE (1991). 11

22 km

Tendências da Rede Urbana do Brasil


Apêndice/

I

— Anexo

Estatístico/

2

193

Tabelas e Cartogramas

I TABELA A.40 ILHÉUS/ITABUNA (BA) -

I

COMPOSIÇÃO DA AGLOMERAÇÃO URBANA NÃO-METROPOLITANA Densidade

Variação

População "" Total " "'

Município

Ilhéus

Itabuna

IBGE (Censos

Fonte:

Relativa

'

Demográficos de

1980

1991

1996

223.750 185.277

242.445 183.403

e 1991,- e

(%)

1

Atividades

1996

70,21

131,2

28,49

412,1

996/CD

% PEA em Total

Demográfica

1980-91

Contagem Populacional de

PEA

(1998)

1991

66.334 62.578

Urbanas

64,77

91,10

Rom).

MAPA A. 33 ILHÉUS/ITABUNA (BA) -

I

i

AGLOMERAÇÃO URBANA NÃO-METROPOLITANA

Municípios-núcleo da aglomeração urbana não-metropolitana

N Fonte: Ipea. IBGE, Unicamp/Nesur (1999).

A

15

30 km

Base

Cartográfica:

Caracterização

e

IBGE

(1991).

Tendências da Rede Urbana do Brasil


194

Configuração Atual e Tendências da Rede Urbana

I TABELA A. 41

I

VOLTA REDONDA/BARRA MANSA NÃO-METROPOLITANA (1998)

(RJ)

COMPOSIÇÃO DA AGLOMERAÇÃO URBANA

Densidade

Variação

População Total

Município

Relativa

Volta

Redonda

Barra

Mansa

Barra

do

Pirai

Pirai

Resende Fonte:

IBGE (Censos

Demográficos de

1980

(%)

Demográfica

PEA

% PEA em Total

Atividades

1996

220.305 172.216 79 199 33.782 91.757

232.287 166.745

19,98

1.269,3

78.303

99,15

11,31

303,7

96,11

85.391

10,11

147,2

60.712 28.485

40.228

17,34

68,9

11.166

89,29

102.625

21,97

87,9

35.077

93,73

e 1991,- e

1980-91

Contagem Populacional de

1

996/CD

1996

1991

Rom).

MAPA A. 34 VOLTA REDONDA/BARRA MANSA

(RJ)

AGLOMERAÇÃO URBANA NÁO -METROPOLITANA

Municipio-núcleo da aglomeração urbana não-metropolitana

Municípios da aglomeração urbana não-metropolitana

Fonte: Ipea. IBGE. Unicamp/Nesur (1999)

Base Cartográfica: I8GE (1991).

N

A

Caracterização

15

e

Urbanas

1991

30 km

Tendências da Rede Urbana do Brasil

94,68


Apêndice/

I

— Anexo

Estatístico/

2

195

Tabelas e Cartogramas

I TABELA A.42

I

CARUARU

(PE)

-

COMPOSIÇÃO DA AGLOMERAÇÃO URBANA NÂO-METROPOLITANA Densidade

Variação

População Totai

Município

Relativa

(%)

PEA

(1998)

% PEA em Total

Demográfica

Atividades

1996

Caruaru

213.697

231.989

8,56

248,9

81.506

88,68

Toritama

14.907

18.455

23,80

527,3

6.939

93,40

Fonte:

IBGE (Censos Demográficos de 1980

e

1991,

e

1996

Urbanas

1991

1980-91

Contagem Populacional de

1

996/CD

1991

Rom).

MAPA A. 35

|

CARUARU

I

I

I

I

(PE)

-

AGLOMERAÇÃO URBANA NÃO-METROPOLITANA

Município-núcleo da aglomeração urbana não-metropolitana

CARUARU

Município da aglomeração urbana não-metropolitana

N Fonte: Ipea, IBGE, Unicamp/Nesur (1999).

A

18

km

Base

Cartográfica:

Caracterização

e

IBGE

(1991).

Tendências da Rede Urbana do Brasil


196

Configuração Atual e Tendências da Rede Urbana

I TABELA A. 43 REGIÃO METROPOLITANA DE BLUMENAU)" NÃO -METROPOLITANA (1998)

I

COMPOSIÇÃO DA AGLOMERAÇÃO URBANA

(SC)

Densidade

Variação

População Total

M unicipio

Relativa

.w

Blur

Gaspar^ (c)

Demográfica

(%)

PEA

%

PEA em

Total

Atividades

Urbanas

1991

1996

212.025 35.614 30.158

231.401 40.584

34,83

453,7 109,7

96.628 16.240

98,53

39,07 50,23

82,2

13.763

94,44

30,56

97,2

8.524

93,01

32,79

203,8

12.227

92,43 65,45

1996

1980-91

1991

92,83

Pomerode^

18.771

Timbó (c)

23.806

35.340 21.189 26.497

Apiuna Cb)

7.731

8.425

-9,15

17,2

3.100

(b)

6.162

6 836

13,69

57,4

2.673

87,43

8.385

8.677

6,90

22,5

4.037

69,85

lndaial

Ascurra

Benedito

Novo (b) '

Botuvera^

Brusque

Doutor Pedrinho

(b)

Guabiruba Ilhota^ Luiz Alves

(b)

Rio dos Cedros

(b)

Rodeio*^ Fonte:

IBGE (Censos Demográficos de 1980

Notas (a) Municípios integrantes da Incluem-se os municípios

(b) Município que integra a (c)

4.287

4.032

19,51

12,7

1.770

57,12

57.971

66.558

40,61

236,9

26.752

98,44

2.997

2.981

4,43

7,9

1.477

58,63

9.905

11.539

38,53

66,7

4.325

95,26

9.448

10.023

17,32

40,9

3.402

83,45

6.440

7.203

-0,62

27,6

2.946

57,47

8.642

8.812

2,08

15,8

3.554

78,42

9.371

9.623

17,55

71,8

4.312

84,58

e 1991,- e

RM, denominada

do

RM

Contagem Populacional de

1

996/CD Rom)

oficialmente Região Metropolitana

do Vale do

oficial

mas que não preenche os

critérios

instituída pela

Lei

complementar estudual n°

162/98 Os

demais são caracterizados pela

lei

como

de expansão.

MAPA A. 36 REGIÃO METROPOLITANA DE BLUMENAU

(SC)

AGLOMERAÇÃO URBANA NAO-METROPOLITANA

BLUMENAU

J Município-núcleo da aglomeração urbana não-metropolitana | Municípios da aglomeração urbana não-metropolitana -i Municípios que integram a Região Metropolitana oficial, -* mas que não preenchem os critérios selecionados

N

A

16

32 km Fonte: Ipea. IBGE. Unicamp/Nesur (1999).

Base Carlográlica: IBGE (1991).

Caracterização

e

162/98

selecionados.

Municípios pertencentes ao núcleo metropolitano, de acordo com a Lei complementar n° à área

Itajai,

núcleo metropolitano e da área de expansão metropolitana.

Tendências da Rede Urbana do Brasil

DE

pertencentes


Apêndice/

I

— Anexo

Estatístico/

2

197

Tabelas e Cartogramas

I TABELA A. 44 LIMEIRA (SP) -

COMPOSIÇÃO DA AGLOMERAÇÃO URBANA NÃO-METROPOUTANA

(1998)

I Densidade

Variação

População Total

Município

Relativa

Limeira

Araras

1991

1996

207.770 87.459

230.348 95.997 15.344 14.024 77.825 153.389

Cordeirópolis

13.338

Iracemápolis

11.752

Leme

68.215 138.243

Rio Claro Fonte:

IBGE (Censos Demográficos de 1980

e

1991;

e Contag em Populacional

(%)

1980-91

de

1

Demográfica

PEA Total

% PEA em Atividades

1996

1991

Urbanas

38,00

395,8 93,1

88.038 37.423

93,97

34,53 42,21

111,2

5.941

89,72

41,88

120,9

5.036

80,80

47,48

95,9

30.387

68,30

25,45

96,9

57.454

95,70

996/CD

88,40

Rom] ).

MAPA A. 37 LIMEIRA

I

I

I

I

(SP)

AGLOMERAÇÃO URBANA NÃO-METROPOLITANA

Município-núcleo da aglomeração urbana não-metropolitana

Municípios da aglomeração urbana não-metropolitana

N

A

12

24 km

Fonte: Ipea, IBGE, Unicamp/Nesur (1999). Base Cartográfica: IBGE (1991).

Caracterização

e

Tendências da Rede Urbana do Brasil


198

Configuração Atual e Tendências da Rede Urbana

I TABELA A. 45 CASCAVEL (PR) - COMPOSIÇÃO DA

AGLOMERAÇÃO URBANA NÀO-METROPOLITANA

I

Densidade

Variação

População Total

Município

Relativa

Cascavel

Toledo Fonte:

IBGE (Censos-Demográficos de 1980

MAPA

e

1991

1996

192.990 94.879

219.652 90.417

1991;

e

(%)

1996

36,66

106,3

32,22

75,2

1996/CD

% PEA em Total

Demográfica

1980-91

Contagem Populacional de

PEA

(1998)

Atividades

1991

82.445 39.960

Rom).

A. 38

CASCAVEL

(PR)

-

AGLOMERAÇÃO URBANA NÀO-METROPOLITANA

Município-núcleo da aglomeração urbana não-metropolitana

Municípios da aglomeração urbana não-metropolitana

Obs: Município criado após 1991: Sao Pedro do Iguaçu.

Fonte: Ipea, IBGE. Unicamp/Nesur (1999)

Base

N

A

Caracterização

e

27

54 km

Tendências da Rede Urbana do Brasil

Cartográfica:

IBGE

(1991).

Urbanas

90,32 75,44


Apêndice/

I

TABELA A. 46 PETROLINA (PE)/JUAZEIRO (BA)

I

— Anexo

Estatístico/

Densidade

Variação

População Total Relativa

Petrolina

Fonte:

IBGE (Censos

MAPA

Demográficos de

1980

e

1991

1996

175.406 128.767

191.238 172.065

1991,

Tabelas e Cartogr;

COMPOSIÇÃO DA AGLOMERAÇÃO URBANA NÂO-METROPOLITANA

Município

Juazeiro

2

e

(%)

Demográfica

1

1991

68,18

40,2

36,41

26,8

996/CD

%

PEA em

Total

Atividades

1996

1980-91

Contagem Populacional de

PEA

(1998)

61.810 43.045

Urbanas

68,14 73,78

Rom).

A. 39

PETROLINA (PE)/JUAZEIRO (BA) -

AGLOMERAÇÃO URBANA NÃO-METROPOLITANA

dV

]

Municipios-núcleo da aglomeração urbana não-metropolitana

Fonte: Ipea, IBGE. Unicamp/Nesur (1999).

Base

IBGE

Cartográfica:

(1991).

N

A

37

74 km

Caracterização

e

Tendências da Rede Urbana do Brasil


200

Configuração Atual e Tendências da Rede Urbana

I 1 1

B

TABELA A.47 JUAZEIRO DO NORTE/CRATO

(CE)

-

COMPOSIÇÃO DA AGLOMERAÇÃO URBANA

NÃO-METROPOLITANA Densidade

Variação

„,

.

.

%

PEA em

População Total

Município

Juazeiro

Relativa

do Norte

Crato Barbalha Fonte:

IBGE (Censos

MAPA

Demográficos de

1980

(%)

Demográfica

1996

173.566 90.519 38.430

189.423

27,98

806,1

57.651

91,13

95.521

12,20

85,4

31.249

75,62

24,15

95,8

12.773

70,89

1980-91

43.296

1991,- e Contagem Populacional de

1

996/CD

1991

Rom).

A. 40

JUAZEIRO

DO NORTE/CRATO

(CE)

AGLOMERAÇÃO URBANA NÃO-METROPOLITANA

Município-núcleo da aglomeração urbana não-metropolitana

Municípios da aglomeração urbana não-metropolitana

Fonte: Ipea, IBGE. Unicamp/Nesur (1999).

Base

Â

Caracterização

11

e

Urbanas

1991

e

1996

Atividades

22 km

Tendências da Rede Urbana do Brasil

Cartográfica:

IBGE

(1991).


Apêndice/

I

— Anexo

Estatístico/

2

201

Tabelas e Cartogramas

I TABELA A. 48

ARARAQUARA/SÃO CARLOS (SP) NÂO-METROPOLITANA (1998)

I

COMPOSIÇÃO DA AGLOMERAÇÃO URBANA

Densidade

Variação

PEA

População Total

Município

Relativa

1991

1996

Araraquara^*'

166.731

São Carlos

158.221

176.566 175.517

Fonte:

IBGE (Censos

Nota:

(*)

Demográficos de

Na Contagem

Populacional

(%)

1980-91

% PEA em Total

Demográfica

Atividades

1996

30,13

138,01

32,36

153,42

1980 e 1991; e Contagem Populacional de 996/CD Rom). de 1996 pode ocorrer, de acordo com a tabulação dos dados, uma

Urbanas

1991

69.520 69.003

92,20 92,80

1

pequena diferença na população

total

do

município.

MAPA A. 41 ARARAQUARA/SÂO CARLOS

I

I

I

I

(SP)

AGLOMERAÇÃO URBANA NÀO-METROPOLITANA

Município-núcleo da aglomeração urbana não-metropolitana

Municípios da aglomeração urbana não-metropolitana

Obs: Município criado após 1991: Gavião Peixoto.

N

A

14

Fonte: Ipea, IBGE,

Unicamp/Nesur (1999).

Base

IBGE

Cartográfica:

(1991).

28 km

Caracterização

e

Tendências da Rede Urbana do Brasil


202

Configuração Atual e Tendências da Rede Urbana

I TABELA A. 49

COMPOSIÇÃO DA AGLOMERAÇÃO URBANA NÃO-METROPOLITANA

DE IPATINGA (MG)

(1998)

I Densidade

Variação

População Total

Município

Relativa

Ipatinga

Belo Oriente

Coronel Fabriciano

Timóteo Fonte:

IBGE (Censos Demográficos de 1980

Obs.:

RM

institucionalizada

e

1996

180.069 16.718 87.439 58.298

195.793 18.060

1991,

e

após o término da pesquisa.

93.012 65.501

Contagem Populacional de

A

Região Metropolitana

Constituída pelo municípios de Coronel Fabnciano, Ipatinga, Santana litano:

Açucena, António

Dias, Belo Oriente, Braúnas, Bugre,

Mesquita, Naque, Periquito, Pingo

D Agua, São

do

1

19,79

1.179,5

65.599

53,6

5.413

69,20

15,51

419,0

32.904

97,14

15,21

448,6

21.562

98,44

996/CD

Dom

lei

foi

criada

considera

pela Lei complementar n°

também os municípios

DE IPATINGA (MG)

\

*^~^~^

'

Municípios da aglomeração urbana não-metropolitana

Unicamp/Nesur (1999). Base Cartográfica: IBGE (1991). Fonte: Ipea. IBGE,

A

Caracterização

10

e

20 km

Tendências da Rede Urbana

do

Brasil

51, de

integrantes

do

30/12/1998 colar

metropo-

Cavati, Dionísio, Entre-Folhas, lapu, Ipaba, Jaguaraçu, Joanésia, Marliéria,

Municipio-núcleo da aglomeração urbana não-metropolitana

N

98,40

Rom).

do Vale do Aço

José do Goiabal, São João do Oriente, Sobrália e Vargem Alegre.

MAPA A. 42 AGLOMERAÇÃO URBANA NÃO-METROPOLITANA

Urbanas

1991

32,37

Paraíso e Timóteo, essa

Córrego Novo,

% PEA em Total

Atividades

1996

1980-91

1991

PEA

Demográfica

(%)


Apêndice/

— Anexo

I

Estatístico/

2

-

Tabelas e Cartogramas

i

I

I TABELA A. 50

ARAÇATUBA

I

(SP)

-

COMPOSIÇÃO DA AGLOMERAÇÃO URBANA NÃO-METROPOLITANA Variação

Densidade

População Total

Município

Relativa

Araçatuba^ Birigui Fonte:

IBGE (Censos

Nota:

(*)

Demográficos de

Na Contagem

Populacional

(%)

Demográfica

PEA

% PEA em Total

Atividades

1991

1996

1980-91

1996

1991

159.557 75.125

169.309 85.427

23,39

138,84 160,58

71.907 36.945

47,61

1980 e 1991; e Contagem Populacional de 996/CD Rom). 1996 pode ocorrer, de acordo com a tabulação dos dados, uma

(1998)

Urbanas

91,6 93,5

1

de

pequena diferença na população

total

do

município.

MAPA A.43 ARAÇATUBA

(SP)

-

AGLOMERAÇÃO URBANA NÃO-METROPOLITANA

,"

1

Município-núcleo da aglomeração urbana não-metropolitana

7J

Municípios da aglomeração urbana não-metropolitana

.

ARAÇATUBA

Obs: Município criado após 1991: Santo António do Aracanguá.

N

A

13

Fonte: Ipea, IBGE,

Unicamp/Nesur (1999).

Base

IBGE

Cartográfica:

(1991).

26 km

Caracterização

e

Tendências da Rede Urbana do Brasil

203


204

I I

Configuração Atual e Tendências da Rede Urbana

I TABELA A. 51 CRICIÚMA (SC) - COMPOSIÇÃO DA

AGLOMERAÇÃO URBANA NÃO-METROPOLITANA

(1998)

I Densidade

Variação

População Total

Município

Relativa

Criciúma

Ararangua Cocai do Sul

(%)

PEA

% PEA em Total

Demográfica

Atividades

Urbanas

1991

1996

146.320 48.415

159.101

42,29

757,6

57.149

97,31

55.449

43,75

141,5

85,91

12.486

-

158,1

18.888 -

(t)

-

'

1980-91

1996

1991

-

Forquilhinha

14.059

16.106

52,40

87,5

5.318

75,55

Içara

38095

42.096

55,53

133,2

14.434

77,26

4.642

5.352

11,45

75,4

1.671

72,89

Morro da Fumaça

12.373

13.389

36,40

161,3

4.916

87,86

Sombrio

22.253

25.532

91,41

84,5

9.001

75,80

Maracajá

Fonte:

IBGE (Censos Demográficos de 1980

Nota:

(*) Município criado depois de politana

1

e

1991,

e

991 (Cocai do

Contagem Populacional de

Sul

1

996/CD

desmembrado de Urussanga)

Rom).

A soma

total

dos municípios

de Criciúma (Tabelas 8 e 9) guarda pequena diferença devida ao município de Cocai do

integrantes

da aglomeração urbana não-metro-

Sul.

MAPA A.44 CRICIÚMA

(SC) -

AGLOMERAÇÃO URBANA NÃO-METROPOLITANA

Município-núcleo da aglomeração urbana não-metropolitana

Municípios da aglomeração urbana não-metropolitana

Obs: Município criado após 1991: Cocai do

Sul.

N

A

Caracterização

e

12

24 km

Fonte: Ipea. IBGE, Unicamp/Nesur (1999).

Base

Tendências da Rede Urbana do Brasil

Cartográfica:

IBGE (1991)


Apêndice/

I

— Anexo

Estatístico/

2

205

Tabelas e Cartogramas

I TABELA A. 52 ITAJAÍ (SC) -

COMPOSIÇÃO DA AGLOMERAÇÃO URBANA NÂO-METROPOLITANA

(1998)

I Densidade

Variação

População Total

Município

Relativa

(%)

PEA Total

Demográfica

% PEA em Atividades

Urbanas

1991

1996

119.631

134.942 58.188

38,37

443,9 1.265,0

46.214 17.033

94,12

84,44

34.054

83,83

160,6

9.642

92,19

Itapema

25.806 12.176

18.222

84,91

308,8

4.356

91,23

Navegantes

23.662

32.363

74,86

272,0

8.480

78,20

Porto Belo

11.689

7.606

38,84

80,9

4.323

71,25

Itajaí

Balneário

40.308

Camboriú

Camboriú

Fonte:

IBGE (Censos

Demográficos de

1980

e

1991;

e

Contagem Populacional de

1980-91

1

996/CD

1996

1991

97,31

Rom).

MAPA A.45 ITAJAÍ (SC)

-

AGLOMERAÇÃO URBANA NAO-METROPOLITANA

Município-núcleo da aglomeração urbana nao-metropolitana I

Â

|

Municípios da aglomeração urbana nao-metropolitana

10

Fonte: Ipea, IBGE.

Unicamp/Nesur (1999).

Base

IBGE

Cartográfica:

(1991).

20 km

Caracterização

e

Tendências da Rede Urbana do Brasil


3

206

Conjuração Atual

e Tendências da

Rede Urbana

I TABELA A. 5

CABO

I

FRIO (RJ) -

COMPOSIÇÃO DA AGLOMERAÇÃO URBANA NÃO-METROPOLITANA Variação

Densidade

População Total

Município

Cabo

Relativa

Frio

Araruama

Armação de Arraial

(%)

PEA

(1998)

% PEA em Total

Demográfica

Atividades

Urbanas

991

1996

84.915 59.024

115.759 66.148

52,73

244,2

32.468

94,89

18,46

104,2

20.787

85,90

19.866

21.548

29,32

136,4

7.420

92,72

50.474

65.147

34,57

165,3

17.091

90,37

1980-91

1996

1991

Búzios'*^

do Cabo

Iguabá Grande^*'

São Pedro da Aldeia Fonte:

IBGE (Censos

Nota:

(*) Município criado depois de

MAPA CABO

Demográficos de

1980 1

991

e

1991,

e

Contagem Populacional de

1

996/CD Rom)

.

A. 46 FRIO (RJ) -

AGLOMERAÇÃO URBANA NÂO-METROPOLITANA

Municipio-núcleo da aglomeração urbana não-metropolitana .--.'

Municípios da aglomeração urbana não-metropolitana

Obs: Municípios criados após 1991: Armação de Búzios e Iguabá Grande.

Fonte: Ipea, IBGE, Unicamp/Nesur (1999).

Base Cartográfica: IBGE (1991).

N

A

Caracterização

12

e

24 km

Tendências da Rede Urbana do Brasil


4

Apêndicç/

I

— Anexo

Estatístico/

2

207

Tabelas e Cartograrr

I TABELA A. 5 MOGI-GUAÇU/MOGI-MIRIM

NÂO-METROPOLITANA

I

COMPOSIÇÃO DA AGLOMERAÇÃO URBANA

(SP)

(1998)

Densidade

Variação

PEA

População Total

Município

Relativa

Mogi-Guaçu Mogi-Mirim Estiva

Gerbr*)

Itapira Fonte:

IBGE (Censos

Demográficos de

1980

Nota:

(*) Município criado depois de

1991

e

1991

1996

107.454 64.753 -

114.546 75.337

56.586

60.791

1991; e Contagem

(Estiva

de

1

1991

46,06

140,5

27,89 -

150,7

18,08

90,3

996/CD

% PEA em Total

Atividades

1996

1980-91

8.074

Populacional

(%)

Demográfica

43.116 27.935

-

86,4

25.702

Urbanas

84,41

90,65

84,50

Rom).

Gerbi desmembrado de Mogi-Guaçu).

MAPA A. 47 MOGI-GUAÇU/MOGI-MIRIM

(SP)

-

AGLOMERAÇÃO URBANA NÀO-METROPOLITANA

J Municípios-núcleo da aglomeração urbana nao-metropolitana | Município da aglomeração urbana não-metropolitana

L^ \rV/U Obs: Município criado após 1991: Estiva Gerbi.

Fonte: Ipea, IBGE, Unicamp/Nesur (1999).

Base

Cartográfica:

IBGE

(1991).

N

A

12

24 km

Caracterização

e

Tendências da Rede Urbana do Brasil


5

208

Configuração Atual e Tendências da Rede Urbana

I TABELA A. 5 GUARATINGUETÁ/APARECIDA

I

NÃO-METROPOUTANA

COMPOSIÇÃO DA AGLOMERAÇÃO URBANA

(SP)

(1998)

Variação

Densidade

População Total

Município

Relativa

1996

1991

(%)

PEA

% PEA em Total

Demográfica

1980-91

1996

Atividades

1991

Urbanas

98.265 34.318 25.473

20,28

130,5

13,30

283,6

38.725 13.397

94,06

33.247 23.212

12,92

88,1

8.023

88,43

Lorena

73.146

76.344

27,50

163,1

26.094

93,92

Piquete

14.749

15.099

2,68

85,8

4.154

91,33

102.072

Guaratinguetá

Aparecida Cachoeira Paulista

97,97

Canas<*>

1980

Fonte:

IBGE (Censos

Nota:

(*) Município criado depois de

Demográficos de

1991;

e

1

991

GUARATINGUETÁ/APARECIDA

(SP)

MAPA

e

Contagem Populacional de

1

996/CD Rom)

.

A. 48

AGLOMERAÇÃO URBANA NÃO-METROPOLITANA

Municipios-núcleo da aglomeração urbana não-metropolitana Municípios da aglomeração urbana não-metropolitana

Obs: Municípios criados após 1991: Canas e Potim de Guaratinguetá.

Unicamp/Nesur (1999) Base Cartográfica: IBGE (1991). Fonte: Ipea, IBGE.

Â

Caracterização

11

e

22 km

Tendências da Rede Urbana do Brasil


Apêndice/

I

- Anexo

Estatístico/

2

Tabelas e Cartogramas

I

I 209

I

TABELA A.56 ITABIRA (MG) - COMPOSIÇÃO DA AGLOMERAÇÃO URBANA NÀO-METROPOLITANA (1998)

I

Densidade

Variação

População Total

Município

Relativa

1996

1991

85.606 9.594 59.340

Itabira

de Minas

Bela Vista

João Monlevade IBGE (Censos

Fonte:

Demográficos de

1980

e

1991,

e

(%)

PEA

% PEA em Total

Demosráfica

1980-91

Atividades

1996

1991

Urbanas

95.205

20,38

75,6

29.837

10.133

-3,24

93,0

3.150

92,22

61.700

23,12

623,2

21.222

98,27

Contagem Populacional de

1

996/CD

90,10

Rom).

MAPA A.49 ITABIRA

I

I

I

I

(MG) -

AGLOMERAÇÃO URBANA NÃO-METROPOLITANA

Município-núcleo da aglomeração urbana não-metropolitana

Municípios da aglomeração urbana não-metropolitana

Fonte: Ipea. IBGE. Unicamp/Nesur (1999).

Base

Cartográfica:

IBGE

(1991).

N

A

10

20 km

Caracterização

e

Tendências da Rede Urbana do Brasil



3 - Tratamentos Estatísticos e Tabulações Especiais



Apêndice/

I

— Anexo

Estatístico/ 3

213

Tratamentos Estatísticos e Tabulações

I •

estatísticas

de emprego formal na atividade industrial

(Rais/MTb, 1986-96).

A seguir,

Introdução

são apresentadas a metodologia e a des-

crição dos resultados da análise discriminante,

da matriz,

da tipologia ocupacional e da análise de classes de tama-

nho populacional de municípios. Para a organização das bases de dados e a realização dos tratamentos estatísticos necessários à análise dos indicadores socioeconómicos, realizou-se, inicialmente,

após 1980, organizando-se os dados

termos de estruturas

territoriais

em

comparáveis. Essa tarefa

envolveu diversas dificuldades no caso do período 199196,

em virtude da criação de novos municípios; porém mos-

trou-se decisiva na estruturação dos bancos de

dados mu-

geral,

foram organizadas as seguintes

tabulações por município e mesorregiões: •

Análise Discriminante A proposta

desta etapa do trabalho foi avaliar a

qualidade do processo classificatório da rede urbana do Brasil, testando-se os

distintos entre

si,

grupos estabelecidos, efetivamente

e averiguar quais os indicadores

contribuíram para essa classificação.

PEA ocupada nos

setores

A

res

dos indicadores

iniciais

isto é,

isso através

combinações

das

linea-

que maximizam a diferencia-

ção entre os grupos.

Em linhas gerais, a AD permite, com o auxílio visual

de comércio de mercadorias,

um

transporte e comunicação e nos serviços auxiliares de

de

atividade económica (Censo Demográfico de 1991);

ções entre os grupos preestabelecidos, que

PEA em

cados estatisticamente

ocupações administrativas, técnicas,

cas, artísticas e

que mais

técnica estatística

da análise discriminante (AD) proporciona funções lineares discriminantes,

nicipais e regionais.

De maneira

3.1

desmembramentos mu-

esforço de compatibilização dos nicipais ocorridos

um

científi-

assemelhadas (Censo Demográfico de

espaço discriminante apropriado, descrever as

devem

rela-

ser expli-

em função das características conside-

radas relevantes na análise, ou

seja, classificar

os elementos

1991);

em grupos com base nas variáveis quantitativas e confrontá-

renda média familiar per capita (Censo Demográfico de

los

índice de

anos médios de estudo (Censo Demográfico de 1991);

II

índice de infra-estrutura urbana (saneamento e energia

ra cesta

elétrica

banos. São

com

aqueles grupos previamente estabelecidos.

Portanto, identificaram-se, dentre os indicadores

1991);

consumo de bens (Censo Demográfico de

selecionados, aqueles que mais contribuíram para que se

formasse a configuração de grupos (apresentada na Parte

1991);

— Censo Demográfico de 1991);

ocupacional (Censo Demográfico de 1991);

deste volume). Dessa forma, selecionou-se

com

uma

primei-

13 indicadores básicos para os 111 centros ur-

eles:

população

pessoal ocupado (Censos Económicos de 1985);

percentual da

valor da produção (Censos Económicos de 1985);

renda média familiar per

valor da transformação industrial (Censos Económicos

2 indicador de movimentação financeira

de 1985);

taxa de crescimento populacional (1991-96);

valor das vendas (Censos Económicos de 1985);

pessoal

percentual da população em idade ativa (PIA) ocupada na indústria de transformação, construção civil, em ser-

de 1996);

viços de utilidade pública, bancos, serviços técnicos

valor adicionado fiscal (para as regiões Sudeste e Sul);

profissionais, serviços públicos federais, estaduais e

PIB municipal (para as regiões Norte e Nordeste);

perfil

ocupado

e valor

da produção (Censo Cadastro

total

municipais, e

de 1996;

PEA em

em

atividades urbanas de 1991; capita

de 1991 1

atividade agropecuária (Censos Agropecuários de 1980,

índice de infra-estrutura urbana; e

1985 e 1996);

índice de

familiar

per capita

foi

(renda mensal familiar dividida pelo

consumo de bens 3

calculada da seguinte forma: para cada família do município,

número de pessoas na

família),

;

estabelecimentos de saúde e ensino;

A renda média

;

foi

.

obtida a renda per capita familiar

para aquelas famílias que declararam o rendimento.

Obteve-se esse indicador por meio da ponderação do volume de depósitos bancários de 1998 (expresso das aglomerações e/ou centros de 1996.

em

reais) pela

população

total

Para o cálculo desses índices foram considerados somente domicílios particulares permanentes urbanos. Para obtenção do índice de calculou-se a média geométrica das seguintes proporções de bens: telefone, automóvel, rádio, geladeira, televisor

Consumo de Bens,

em

cores, freezere

máquina de

lavar roupa. Para a

seguintes proporções de domicílios

com as

obtenção do índice de Infra-estrutura Urbana, calculou-se a média geométrica das

seguintes infra-estruturas: rede geral de água, rede geral de esgoto ou fossa séptica,

lixo

coletado e energia elétrica.

Caracterização

e

Tendências da Rede Urbana do Brasil


214

Configuração Atual e Tendências da Rede Urbana

I uma segunda

Depois, selecionou-se

cesta

com

(no exemplo, pode haver no

os

seguintes quatro indicadores, somente para 23 dos princi4

número de empresas, valor do patrimônio das 500 maiores empresas do país 5 e movimenta-

pais centros urbanos

veis originais. Para saber quais das

:

6 ção de passageiros e cargas dos aeroportos

máximo duas

funções) per-

mite explicar as diferenças entre os grupos nas duas variá-

duas variáveis mais

contribui para explicar as diferenças, é preciso analisar seus

respectivos coeficientes,

.

em

valores absolutos: da equação

acima, a variável x 2 tem o maior poder discriminatório de

3.1.1

grupos do que a variável x v pois seu coeficiente é de 0,8 0,6. Nota-se que é possível reduzir a dimensão (no

Apresentação da técnica

contra Esta técnica determina

uma nova

variável,

caso de 2 para

que é a

1),

sem a perda de muitas informações. Além

minantes, são obtidas de forma a separar, da melhor for-

podem-se identificar, através da função discriminante, quais os elementos que, do ponto de vista quantitativo, estejam mal classificados, ou seja, aqueles que estavam pre-

ma possível, os grupos entre si. Assim, os valores da função

viamente classificados como grupo

discriminante têm as seguintes características:

características observadas, se

combinação

linear das variáveis originais verificadas. Es-

sas combinações,

denominadas de funções

disso,

lineares discri-

são os mais próximos possíveis para os indivíduos que

pertencem •

a

um mesmo

do grupo

tos

2,

mas,

em virtude das

parecem mais com os elemen-

1.

O que se quer buscar nessa aplicação é uma função

grupo; e

num

espaço de dezessete dimensões e avaliar

são os mais diferentes para indivíduos que pertencem

semelhante

a grupos distintos.

os coeficientes associados aos indicadores.

A seguir, apresenta-se um exemplo para esclarecer

quando há muitas dimensões, explicada por apenas

essas ideias.

Suponha-se cialmente

em

três

Os grupos grupos

que

um

conjunto de dados divididos

grupos 1

e 3

num

de

ini-

x-,

é difícil a discriminação ser

função discriminante deve ser considerada para

O

número máximo de funções discriminantes é dado por min(M, p), onde k é o número de grupos e p é o número de variáveis.

e os

e 2 na variável x r Agora, suponha-se que a reta passa pela origem tenha a seguinte equação: 1

estão f(Xj,

prática,

uma única função. Dessa forma, mais

interpretação dos resultados.

espaço bidimensional.

confundem-se na variável

uma

Na

x 2 ) = -0,6xj + 0,8x 7

Contudo, como os indicadores selecionados não numa mesma escala (os valores dos indicadores têm

um

diferentes ordens de grandeza),

indicador pode

maior peso na formação de grupos do que outro. Para

Ao

se projetarem ortogonalmente todos os pontos

tar

podem ser em apenas uma única dimen-

em detrimento de outros, os indicadores

uns

mais facilmente identificados

nizados, levando todos à

po

1

grupos 2 e 3 estão nos extremos, enquanto o gru-

está

forma, o

no meio. Assim, essa única função discriminante

evi-

pesos distintos dos indicadores, ou favorecimento de

nesta reta, é possível verificar que os grupos

são: os

ter

mesmo peso

mesma

foram padro-

escala, atribuindo, dessa

a todos. Para

cada

um dos dezessete

indicadores, foram calculados a média e o desvio-padrão.

Em seguida, para cada centro, o valor encontrado foi subFIGURA A.1: GRÁFICO DE DISPERSÃO

traído pela

média

e dividido pelo desvio-padrão.

todos os indicadores têm média drão)

3.1.2

Assim,

e variância (desvio-pa-

1.

Função discriminante Inicialmente, para obter as funções discriminantes,

é preciso calcular a variabilidade (ou dispersão) intragrupo e a variabilidade intergrupos. Suponha-se

um conjunto de

de onde se obtêm p medidas acerca de cada um. Suponha-se, ainda, que estes estejam classificados pren indivíduos,

viamente

em um

mazena todas

dos k grupos.

A matriz

essas informações é

dada

de dados que

ar-

por:

4

A maioria desses centros/aglomerações pertence aos estratos superiores da rede. Foram selecionados somente aqueles que possuíam todos os dados para esta cesta de indicadores, a fim de possibilitar a execução do programa estatístico.

5

Dados da Revista Exame

6

Dados da Rede

Caracterização

e

(1998), referentes ao período 1996-97.

Infraero (1998).

acumulados de

Tendências da Rede Urbana

do

Brasil

janeiro a junho

de 1998.


Apêndice/

— Anexo

I

3

Estatístico/

215

Tratamentos Estatísticos e Tabulações

I Desvio dos indivíduos x ;7

r lll

X 121

V

X 112

X 122

<

A

Vi

X

Mlw,1

12n iín l

X 212

222

X 21h

X 22«

e

i .= 1, 2,

p

2

...,

k;

\

=

1, 2,

e

..., A"

=

/

1, 2,

...,

p),

no espaço

inicial.

lpl2

fVf_

V v

=

**,

Mi

2

1, 2,

;

grupos xJl -

(

f_

?

£

=c=

X = n

=

1, 2, ..., p relação aos centróides dos respectivos

em

n)

...,

(/

1,

(

1

X - X )( X y- X )' 0U l7

X ;« - X „)( x - X ,) to 1

1

p

... ,

Desvio dos indivíduos

x,

=

1, 2,

k;j

=

1, 2, ..., p relação ao grande centróide (/

...,

(

e

í

=

2,

1,

n

...,

)

em

;

x(; =

1, 2,

...,

no espaço

p),

inicial.

As funções lineares discriminantes são derivadas em

%

«~22

12

ordem de importância

>i

«21

decrescente.

A primeira

função

presenta a melhor combinação possível das variáveis

2

ais (indicadores),

sível

ou

seja,

é aquela que extrai o

re-

inici-

máximo pos-

da variabilidade intragrupo existente no espaço inicial.

A segunda função extrai o máximo possível da variabilida-

\n k

\n k

kpn

de remanescente, com o fato de

k

ter

uma

primeira restrição

ortogonal. Assim, sucessivamente, são extraídos vetores

onde

=

»

+ n2 +

Hj

.

.

.

nk

J

tuamente ortogonais até esgotar a variabilidade contida na

.

matriz

Os elementos da matriz de dispersão

T (soma

total

podem ser decompostos por T = W + B,

de quadrados total)

onde B representa a matriz de dispersão intergrupos (soma

W a matriz de dispersão

de quadrados entre os grupos) e intragrupo.

lada cada

A seguir, apresenta-se a forma como foi calcu-

uma

mu-

dessas matrizes:

W

sociado

A cada função discriminante, encontra-se asum par de autovalor e autovetor W B. Autovalor é _1

B.

7

_1

diretamente proporcional à quantidade da variabilidade intergrupos por ela explicada, constituindo-se

numa medi-

da do poder discriminatório da função. Os elementos do autovetor são os coeficientes da função discriminante. Dessa forma, as funções discriminantes definem

ma

de coordenadas de

um novo siste-

maneira que a razão dispersão

tal

intergrupos /dispersão intragrupos seja máxima.

podem ser nem todas

m

k

= £. /=

&«,

O número máximo

I h,(x,-x)(x,-x)'ou

Bp =

?

(

i

que devem

/

rio

min(M,

as funções discriminantes possíveis

poder discriminatório

x H - xJ( xfe- x,)

de funções discriminantes que

extraídas é representado por

significativo, e

p).

têm

Mas

um

o número de funções

ser analisadas, geralmente, é menor.

Um crité-

empírico simples para avaliar a importância relativa

de cada função discriminante na diferenciação dos grupos _1 B acumulaé baseado na proporção do traço da matriz

W

U = V =

1, 2,

...

,

do na função.

p

Em

outras palavras, é a proporção do

autovalor da função discriminante

Desvio do centróide dos grupos

x,

(/

=

1, 2,

...,

)'.

k e 1.

/

=

p),

1, 2,

...,

p)

em relação ao

no espaço

l

=

Também

se

!_

1, 2,

m

...,

utiliza

!

/ ;i

X ( lui ~

;

\)

=

1, 2,

... ,

=

1

'

m

,-x )'ou

(x -x.)(x

;

h

5 f= 1

7

=

m

Wp=I t

W uv

(/'

inicial. k

p

grande centróide x

X fo) U = V = iXM ~

1'

2>

-

'

V

onde m = min(M, p). Quanto mais próximo de 1, melhor o poder discriminatório da função discriminante.

1

V\T'T.

Caracterização

e

Tendências da Rede Urbana do Brasil


21 6

II

Configuração Atual e Tendências da Rede Urbana

I

Por meio dos coeficientes das funções discriminantes,

é possível identificar quais, dentre os indicadores, aque-

que mais contribuem para a distinção entre os grupos. O poder discriminatório de uma variável, tomada isoladamente, pode ser avaliado com base na simples observales

ção das funções discriminantes significativas, ou

minando

seja,

exa-

os indicadores que mais contribuem para as

primeiros indicadores,

nho da população

centual da

com

indicadores

PIA ocupada na indústria

urbana

(-0,23).

configuração

um processo classificató-

e os autovetores

e 2 a seguir.

1

da rede urbana do

final

W

de

_1

B são dados

O autovalor determina o poder

discriminatório de cada função; o autovetor, os coeficientes

da função.

W

da variabilidade da matriz

_1

B.

Assim, po-

dem-se descartar as demais funções e concentrar a análise somente nos coeficientes (autovetor) da primeira. O indicador população total foi aquele que apresentou o maior poder discriminante

A

em

todas as classes.

análise de correlação entre os treze primeiros

indicadores revelou que aqueles que mais se correla-

cionam positivamente são os seguintes 8 a renda média familiar per capita com o percentual da PIA ocupada em serviços técnicos profissionais e com os índices de infra:

consumo de bens; depois, o perPIA ocupada na indústria com esses dois ín-

estrutura urbana e de

centual da dices;

e,

urbanas

por fim, o percentual da

com

nante

a renda, e a

movimentação

PEA em

atividades

população com o indicador de

financeira (Tabela

2).

A

análise de corre-

lação entre os quatro outros indicadores revelou que to-

dos

eles são bastante correlacionados.

res,

ou

e pelo valor 1

e

numa

maiores valores

fo-

circu-

do patrimônio das em-

2).

Os valores negativos obtidos na análise discrimipodem ser explicados pelo fato de um mesmo cen-

tro apresentar valores altos

para alguns indicadores e bai-

xos para outros. É o caso de Palmas (centro sub-regional 1),

sar

A primeira função discriminante carrega aproximadamente 95%

-4,98 a +4,33, os

presas (+4,33) (ver Tabelas

o poder discriminatório para cada indi-

cador e avalia-se a qualidade de

nas Tabelas

renda mé-

ram alcançados pelo número de passageiros que

Resultados

Os autovalores

(-0,45), a

Para os quatro outros indicadores,

que variou de

lam nos aeroportos

rio.

carga negativa, destacam-se o per-

dia familiar per capita (-0,19) e o índice de infra-estrutura

escala

Brasil, analisa-se

de se esperar, o tama-

(numa escala que variou de -0,45 a +4,06), seguido, de longe, do percentual da PIA em serviços públicos (0,66), depois do indicador de movimentação financeira (0,30) e do índice de Consumo de Bens (0,28). Para aque-

da variância intergrupos. Por fim, os valores das funções discriminantes identificam os elementos "bem" e mal clas-

De posse da

era

+4,06

les

3.1.3

como

o indicador que mais discriminou

10 de os centros, tendo apresentado carga ou coeficiente

funções discriminantes que explicam a maior proporção

sificados.

foi

capital

de

do estado do

ter

uma

Tocantins, por exemplo, que, ape-

população pequena, para o conjunto dos

centros selecionados (86 mil habitantes), apresentou a

maior taxa de crescimento populacional do período 1991a.a.), ou Boa Vista (centro sub-regional 1), capido estado de Roraima, que tem 165 mil habitantes e uma renda média familiar per capita semelhante a São Paulo ou Teresina (centro regional), capital do Piauí, com 773 mil habitantes, que registrou o menor percentual da PIA ocupada em atividades de ensino, ou Fortaleza (metrópole nacional), capital do estado do Ceará, com 2,6 milhões de

96 (28,76% tal

habitantes e

um

índice de infra-estrutura urbana de 21%,

menor que Jequié, 23%

(centro sub-regional

2),

na Bahia. É

preciso ressaltar a discrepância entre os anos-base de cada indicador, o que, certamente, acarreta

algumas distorções

na análise dos dados. De qualquer maneira,

trata-se

de

um

conjunto importante de análises estatísticas de dezessete indicadores selecionados, o qual subsidiou a classificação

da rede urbana do

No

Brasil

proposta por este estudo.

processo de classificação dos diferentes centros

Quanto ao poder discriminante de tais indicadoseja, quais são aqueles que mais explicam estatis-

nas seis categorias espaciais, foram considerados, além

ticamente a inclusão dos centros nas diferentes catego-

cimentos regionais dos pesquisadores envolvidos, especi-

tem-se que a combinação dessas duas cestas

almente nas análises qualitativas. Portanto, ao se conside-

rias espaciais,

de indicadores explica,

em mais de 95% 9

,

centros na classificação proposta (Tabela

a ordenação dos 5).

Para os treze

desses indicadores quantitativos da rede urbana, os conhe-

rar

somente o comportamento dos indicadores na análise

discriminante, surgiram situações de centros que deveri-

ordem decrescente de intensidade, aqueles indicadores que apresentaram cargas de significância de 0,05. 1, SAS, Canónica! Discriminant Analysis, Eigenvalues of INV (E)'H=CanRsq/(1-CanRsq), proportion of Can 1 = 94%. A variável CAN 1 é justamente a combinação dos indicadores selecionados. O fato de ela apresentar um valor tão alto significa que o poder discriminante deste conjunto de indicadores é bastante elevado para justificar o enquadramento dos centros nas diferentes categorias espaciais.

8

Na

análise de correlação, foram considerados, por

entre 0,75 e 0,6,

9

10

num

intervalo

de

a

para

um

nível

SAS, Total-Sample standardized canonical coefficients. Para este coeficiente ter significância do ponto de vista do poder discriminante, importam os valores mais acentuados, ou seja, aqueles mais próximos dos limites, tanto máximo como mínimo.

Caracterização

e

Tendências da Rede Urbana do Brasil


Apêndice/

I

- Anexo

Estatístico/

3

-

217

Tratamentos Estatísticos e Tabulações

I am estar classificados em categorias distintas daquela proposta pelo estudo.

município que

É o caso de, por exemplo, Sorocaba

foi classificado

como

centro sub-regional

1,

H

quando, na análise discriminante, este centro apresenta ca-

mais similares à dos centros regionais.

racterísticas

Baseada na técnica

TABELA A.57 PODER DISCRIMINANTE - PRIMEIRA CESTA DE INDICADORES

(SP),

AD

estatística multivariada, a

Em%

Autovalor

18,33

0,73

0,15

0,06

Poder

95,12

3,81

0,78

0,29

-1,35

contribuiu para reavaliar a necessidade de ajustar a classi-

levando

ficação',

em conta

Discriminante critérios analíticos e quantitati-

vos que discriminam a inclusão ou não de centros urba-

nos nas distintas categorias de classificação. Para evitar

PEA-URB

-0,05

0,65

RMFPC

-0,19

-0,13

0,56 0,73

SF-POP

0,30 4,06

-0,72

-0,38

0,78

-0,28

-0,02

-0,29

distorções nos resultados finais, e considerando o fato de

POP

que São Paulo e Rio de Janeiro destacam-se das demais

TX 91/96 E01

metrópoles brasileiras, nos procedimentos estatísticos do software SAS, essas duas aglomerações metropolitanas fo-

ram

retiradas da

AD.

Dos resultados da

um

análise quantitativa, para

de 109 centros e aglomerações, surgiu a indicação de

total

reavaliação da classificação de centros (Tabela

6).

dezesseis centros deles

11 ,

centros

As informações

recomendaram

12 ,

conjunto de dezesseis qualitativas acerca dos

nove

a reclassificação de

incorporada à classificação da rede urbana

manutenção da

aqui, e a

um

feita

classificação proposta para os sete

resultados esses que serão comentados a seguir.

Para esses sete centros, cujo comportamento dos indicadores sugeriu

uma reavaliação da classificação, iden-

tificaram-se quais indicadores estariam contribuindo para

esses resultados e realizou-se

uma avaliação qualitativa da

proposta de alteração.

O fato de Manaus ser o único centro urbano classificado

como metrópole

uma

regional que não constitui

aglomeração urbana distingue-a dos demais. Apesar so,

-0,30 -0,76

0,03 0,19

-0,27

0,10

0,65 0,06 0,16 0,07

0,23 -0,26

E02 E03 E04 E05 EOó

0,66 0,12

1,17

-0,69

-0,07

0,19

-0,30

-0,06

-0,16

-0,36

IIEU

-0,23

0,08

0,47 -0,80

0,20 0,24

0,28

0,74

0,26

0,46

ICB Obs

-0,11

-0,45

0,31

POP =

população

PEA-URB =

RMFPC = SF-POP =

total

de

percentual da

renda média indicadlor

TX 91/96 = taxa de EOl = percentual da

=

= = = EOó = ÍIEU = ICB =

0,57

1

familiar

atívidad< :s urbanas

financeira;

crescimento populacional

população em idade e

civil

em

de 1991,

1991;

per capitã de

de movimentação

transformação, na construção

E02 E03 E04 E05

996 PEA em

0,21

91/96;

ativa

serviços

de

ocupada na

indústria

de

utilidade pública;

% da PIA ocupada em bancos; % PIA ocupada em serviços técnicos % PIA ocupada nos públicos estaduais e % da PIA ocupada em estabelecimentos de saúde; % da PIA ocupada em estabelecimentos de ensino; profissionais,-

serviços

índice

de

índice

de consumo de bens.

federais,

municipais;

infra-estrutura urbana,-

dis-

dada sua importância económica regional, optou-se pela

sua manutenção enquanto Metrópole Regional.

Os

1

indi-

cadores que mais diferenciam Sorocaba (SP) da média dos centros sub-regionais

1

e

que mais a aproximam da média

dos centros regionais são: população, renda média familiar

per capita, percentual

da PIA ocupada na indústria,

em

bancos e nos serviços técnicos. Contudo, os dados qualitativos

recomendam a sua manutenção enquanto centro sub-

regional

Cabo

1.

nos casos de Caruaru (PE), Arapiraca (AL),

Frio (RJ), Ji-Paraná (RO) e

Santarém (PA), são pouco

H

TABELA A. 58 PODER DISCRIMINANTE - SEGUNDA CESTA DE INDICADORES

Em%

Autovalor

40,12

2,44

0,25

0,00

Poder

93,72

5,70

0,58

0,00

4,33

-3,12

-3,62

0,63

Discriminante

Aeroportos (Passageiros)

Aeroportos significativas as diferenças entre o conjunto

res e a

média de suas respectivas

portanto, pela

proposto,

11

ou

de indicado-

categorias, optando-se,

manutenção do enquadramento inicialmente

seja,

como

centros sub-regionais

Londrina (PR), município que estava classificado

1.

(Carga)

N° de

Empresas

3,21

-0,89

-0,16

0,36

3,53

1,40

4,32

-0,19

1,17

-1,64

Patrimônio das

Empresas

como

2,11 -4,97

centro sub-regional

1, foi

reclassificado

como

centro regional. Mossoró (RN),

Rondonópolis (MT), Rio Verde (GO), Marília (SP) e Araçatuba/Birigúi (SP), que também estavam classificados como centros subregionais 1 foram reclassificados como centros sub-regionais 2. Araraquara/São Carlos (SP), Limeira/Rio Claro (SP) e Volta Redonda/ ,

Barra 12

Mansa

(RJ),

que estavam classificados como centros sub-regionais

Manaus, Sorocaba, Caruaru, Arapiraca, Cabo

Frio,

2,

foram reclassificados

como

centros sub-regionais

1.

Ji-Paraná e Santarém.

Caracterização

e

Tendências da Rede Urbana do Brasil


Configuração Atual e Tendências da Rede Urbana

21

I

1

TABELA A. 59 RESULTADO DA ANÁLISE DISCRIMINANTE Conclusão

Grupo

)rdem Centros 1

Franca

6 6 6 6 6 6

2

Bragança Paulista

3

Santa Cruz

4

Jaú

5

Parnaíba

6 7

Mogi-Guaçu/Mogi-Mirim Mossoró

8

Alagoinhas

9

Rondonópolis

5

Barbacena

6 6 6 6 6 6 6 6

do

Sul

1

Sete Lagoas

2

Cachoeira do Itapemirim

3

Sobral

4

Itabira

5

Criciúma

6 17

Itajaí

Divinópolis

8

Nova

9

Botucatu

Friburgo

Paranaguá 1

Poços de Caldas

2

Guarapuava

3

Marabá

4

Linhares

5

Lages

6

Teófilo

7

Castanhal

8

9

Foz

Otoni

do

Iguaçu

Uruguaiana

Garanhuns

5

6

6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6

1

Guaratinguetá/Aparecida

2

Governador Valadares

3

Barreiras

4

Rio Verde

5

5

Ponta Grossa

6

Piracicaba

6 6

3

Marília

5

8

Jequié

9

C ha peco

6 6

1

Catanduva

2

Caxias

6 6 6

3

Caruaru

5

4

Araçatuba/Birigúi

5

5

Araguaína

6

6

Montes

7

Passo Fundo

8

Ipatinga/Coronel Fabriciano

9

Cabo

6 6 6 6

Santa Maria

Claros

Frio

Presidente Prudente

5

1

Uberaba

5

2

Vitória

da Conquista

5

3

Imperatriz

5

4

Arapiraca

6

Can1

-3,717 -3,417 -3,333 -3,220 -2,855 -2,823 -2,773 -2,746 -2,715 -2,679 -2,654 -2,625 -2,610 -2,595 -2,546 -2,484 -2,480 -2,480 -2,466 -2,461 -2,458 -2,444 -2,376 -2,353 -2,352 -2,348 -2,345 -2,313 -2,280 -2,270 -2,267 -2,246 -2,202 -2,183 -2,147 -2,123 -2,119 -2,117 -2,024 -2,023 -1,972 -1,967 -1,962 -1,931 -1,912 -1,883 -1,859 -1,855 -1,786 -1,753 -1,743 -1,734 -1,677 -1,667 Contin

Caracterização

e

Tendências da Rede Urbana do Brasil

Ordem

Centros

Grupo

5

Jundiaí

5

-1,631

6

Ji-Paraná

6

7

Anápolis

5

Santarém

Araraquara/São Carlos

6 6

Dourados

5

-1,544 -1,453 -1,441 -1,440 -1,416 -1,412 -1,369 -1,353 -1,269 -1,265 -1,187 -1,186 -1,144 -1,044 -1,044 -1,036 -1,033 -1,026 -0,930 -0,920 -0,819 -0,810 -0,763 -0,279 -0,155 -0,070

58 9

do Norte/Crato

1

Juazeiro

2

Cascavel

5

3

Joinville

5

4

Blumenau

5

Caxias

6

Bauru

7

Campos dos Goytacazes

8

Juiz

9

Uberlândia Feira

do

de

5

5 5

Sul

5

Fora

5 5

5

de Santana

5

5

2

Campina Grande Boa Vista

3

Petrolina/Juazeiro

5

4

Maringá

5

5

Palmas

5

6

Pelotas/Rio

5

7

Grande São José do Rio Preto

7

Limeira/Rio Claro

9

Volta Redonda/Barra

6 6

1

5

Mansa

5

Macapá

5

1

llhéus/ltabuna

5

2

Sorocaba

5

3

Teresina

4

4

Porto Velho

4

5

Londrina

5

6

Ribeirão Preto

4

7

Rio Branco

4

8

Cuiabá

4

9

Aracaju

4

Campo Grande

4

1

Natal

4

2

São José dos Campos

4

3

Florianópolis

4

4

João Pessoa Maceió São Luís

4

4

7

Manaus

3

8

Vitória

4

99 00

Santos

4

Goiânia

3

01

Belém

3

5

6

02 03 04 05 06 07 08 109

4

Campinas

3

Curitiba

2

Fortaleza

2

Salvador

2

Porto Alegre

2

Brasília

2

Recife

2

Belo Horizonte

2

Can1

0,516 0,764 0,851 1,001 1,137 1,416 1,557 1,596 1,964

2,086 2,122 2,556 2,619 2,710 3,165 3,168 3,820 4,255 5,589 6,189 7,058 1,036 1,187 1,280 1,508 1,516 1,551 1,848


Apêndice/

I

— Anexo

Estatístico/ 3

219

Tratamentos Estatísticos c Tabulações

I TABELA A.60 VALORES MÉDIOS, MÍNIMOS

E

MÁXIMOS, PARA CADA

UM DOS

1

3

INDICADORES, POR CATEGORIA

I Média

Variáveis

Desvio-padrão

Máximo

Mínimo

Metrópole Global (2)

PEA-URB

99,44

0,20

RMFPC

95 .191,60

17.805,76

99,30 82.601,03

SF-POP

6,62

4,72

3,28

9,95

13.599.684

4.337.820

10.532.382

16.666.986

POP TX 91/96 EOI

99,58

107.782,18

1,11

0,48

0,77

1,45

15,20

5,65

11,20

19,19

E02 E03 E04 E05 EOó

0,68

0,16

0,57

0,80

1,81

0,17

1,70

1,93

1,21

0,04

1,18

1,24

2,19

0,41

1,90

2,48

2,42

0,42

2,13

2,72

MEU

0,68

0,18

0,55

0,80

ICB

0,003 5

0,0023

0,0019

0,0051

Metrópole Nacional (7)

PEA-URB

RMFPC

98,70

0,58

97,87

99,34

71 .613,96

19.696,31

44.678,98

99.175,51

SF-POP

POP

3,75

4,52

1,19

2.928.139

551.525

2.348.559

13,94 3.829.042

2,23

1,00

1,10

3,69

TX 91/96 EOI

12,88

3,62

7,97

18,35

E02 E03 E04 E05 EOó

0,77

0,15

0,57

0,97

1,27

0,39

0,82

1,70

2,24

1,16

1,62

4,86

1,99

0,20

1,75

2,33

2,75

0,33

2,45

3,41

MEU

0,50

0,20

0,21

0,75

ICB

0,0025

0,0029

0,0001

0,0073

Metrópole Regional (4)

PEA-URB

9,28

0,48

RMFPC

71.206,39

16.033,73

97,60 57.075,52

98,72 94.202,60

SF-POP

1,13

0,33

0,88

1,62

1.548.801

352.879

1.157.357

1.992.157

2,68

0,46

2,29

3,30

14,44

5,69

8,54

22,15

E02 E03 E04 E05 EOó

0,78

0,35

0,52

1,28

0,32

0,82

1,52

POP TX 91/96 EOI

1,09

2,00

0,37

1,50

2,40

1,72

0,41

1,34

2,25

2,73

0,25

2,38

2,98

MEU

0,47

0,21

0,34

0,78

ICB

0,0028

0,0034

0,0004

0,0077 Continua

Caracterização

e

Tendências da Rede Urbana do Brasil


;

220

Configuração Atual e Tendências da Rede Urbana

I TABELA A.60 VALORES MÉDIOS, MÍNIMOS

E

MÁXIMOS, PARA CADA

UM DOS

1

3

INDICADORES, POR CATEGORIA

I

Conclusão

Média

Variáveis

Máximo

Mínimo

Desvio-padrão

Centro Regional (16)

PEA-URB

86,43 38.104,80

99,48 95.758,32

1,32

3,60 17.687,17 0,92

0,65

762.092

285.615

243.624

2,24 10,45 0,72 1,00 2,93

0,71

1,42

4,10 0,33 0,46 1,55

0,09

4,43 1.309.263 4,30 18,53

1,98

0,71

MEU

3,16 0,48

ICB

0,0028

96,84 62.472,69

RMFPC SF-POP

POP TX 91/96 EOI

E02 E03 E04 E05 EOó

Centro Sub-regional

1

1,29 1,77

0,01 0,01

0,22

0,02 0,05 0,04 0,19

4,59 0,93

0,0046

0,0000

0,0143

1,13

6,57 3,14

(31)

PEA-URB

93,16 58.686,79

RMFPC SF-POP

1,05

POP

5,16

79,71

98,81

20.766,86 0,60 164.336

26.340,54

103.129,26

4,92

0,23

2,51

86.116

2,96 14,09 0,83 0,97

-0,17

889.538 28,76

6,31

6,15

30,31

0,39 0,26

0,21

1,81

1,75

1,04

0,45 0,64

5,09 2,52

MEU

1,55 2,66 0,50

0,40 0,78 0,70 1,80

ICB

0,0038

0,0051

374.863

TX 91/96 EOI

E02 E03 E04 E05 EOó

1,53

4,11

0,96

0,31

0,0000

0,0225

Centro Sub-regional 2 (51)

PEA-URB

86,69 50.091,68 0,76 177.778

RMFPC SF-POP

POP TX 91/96 EOI

E02 E03 E04 E05 EOó

Obs

15.807,98 0,12

95.356

372.366

1,87

1,23

-0,69

12,75 0,75 0,86

5,33

5,24

4,62 32,65

0,33

0,06 0,23 0,97 0,67

1,47

2,65 0,45

ICB

0,0019 população

PEA-URB =

RMFPC = SF-POP =

total

de

percentual da

renda média indicador

1

atividades urbanas

per capita de

de movimentação

1

% da

Caracterização

e

1,71

1,54

0,00

2,38 4,26 5,38 0,96

0,0000

0,0106

1,68

civil

PIA ocupada em

e

em

E03 E04 E05 EOó

de 1991;

991

financeira,

TX 91/96 — taxa de crescimento populacional 91/96/ EOI = percentual da população em idade ativa ocupada

E02 =

2,03

996,

PEA em

familiar

transformação, na construção

48,91

0,30 0,35 0,62 0,74 0,30 0,0027

1,47

MEU

POP -

98,83 85.018,57

10,54 17.260,45 0,44 68.727

serviços

de

na indústria

utilidade pública,

bancos,

Tendências da Rede Urbana do Brasil

de

IIEU

ICB

técnicos % PIA ocupada em públicos % PIA ocupada nos % da PIA ocupada em estabelecimentos de saúde, — % da PIA ocupada em estabelecimentos de ensino/

= = =

= =

serviços

serviços

índice

de

índice

de consumo de bens.

infra-estrutura urbana,

profissionais,

federais, estaduais

e municipais/


Apêndice/

TABELA A. 61 MATRIZ DE CORRELAÇÃO PARA

O CONJUNTO DA REDE,

1

— Anexo

Estatístico/

3

Tratamentos Estatísticos e Tabulações

I

I 221

I

POR CATEGORIA

I PEA-URB

RMFPC

SF-P0P

POP

IX 91/96

EOl

E02

E03

E04

E05

E06

MEU

ICB

PEA-URB

1,00

0,56

0,28

0,41

0,02

0,36

0,17

0,44

0,18

0,39

0,14

0,50

0,31

(alpha)

0,00

0,00

0,00

0,00

0,80

0,00

0,07

0,00

0,06

0,00

0,15

0,00

0,00

RMFPC

0,56

1,00

0,50

0,31

0,00

0,53

0,43

0,72

0,21

0,50

0,08

0,70

0,68

(alpha)

0,00

0,00

0,00

0,00

0,97

0,00

0,00

0,00

0,03

0,00

0,41

0,00

0,00

SF-POP

0,28

0,50

1,00

0,42

0,15

0,13

0,11

0,39

0,34

0,34

0,11

0,29

0,39

(alpha)

0,00

0,00

0,00

0,00

0,12

0,19

0,27

0,00

0,00

0,00

0,25

0,00

0,00

POP

0,41

0,31

0,42

1,00

-0,03

0,08

-0,02

0,30

0,12

0,22

0,01

0,11

0,03

(alpha)

0,00

0,00

0,00

0,00

0,74

0,43

0,81

0,00

0,21

0,02

0,88

0,26

0,74

TX 91/96

0,02

0,00

0,15

-0,03

1,00

0,04

-0,10

0,05

0,42

-0,12

-0,05

-0,14

-0,03

(alpha)

0,80

0,97

0,12

0,74

0,00

0,70

0,31

0,64

0,00

0,23

0,64

0,14

0,79

EOl

0,36

0,53

0,13

0,08

0,04

1,00

0,22

0,44

-0,20

0,13

-0,27

0,63

0,62

(alpha)

0,00

0,00

0,19

0,43

0,70

0,00

0,02

0,00

0,04

0,18

0,01

0,00

0,00

E02

0,17

0,43

0,11

-0,02

-0,10

0,22

1,00

0,59

-0,08

0,29

-0,01

0,30

0,37

(alpha)

0,07

0,00

0,27

0,81

0,31

0,02

0,00

0,00

0,44

0,00

0,94

0,00

0,00

E03

0,44

0,72

0,39

0,30

0,05

0,44

0,59

1,00

0,13

0,43

0,04

0,50

0,51

(alpha)

0,00

0,00

0,00

0,00

0,64

0,00

0,00

0,00

0,18

0,00

0,68

0,00

0,00

E04

0,18

0,21

0,34

0,12

0,42

-0,20

-0,08

0,13

1,00

0,31

0,49

-0,13

-0,07

0,44

0,18

0,00

0,00

0,00

0,18

0,50

Brasil

(109)<*>

(alpha)

0,06

0,03

0,00

0,21

0,00

0,04

E05

0,39

0,50

0,34

0,22

-0,12

0,13

0,29

0,43

0,31

1,00

0,52

0,39

0,33

(alpha)

0,00

0,00

0,00

0,02

0,23

0,18

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

EOó

0,14

0,08

0,11

0,01

-0,05

-0,27

-0,01

0,04

0,49

0,52

1,00

-0,05

-0,05

(alpha)

0,15

0,41

0,25

0,88

0,64

0,01

0,94

0,68

0,00

0,00

0,00

0,61

0,59

MEU

0,50

0,70

0,29

0,11

-0,14

0,63

0,30

0,50

-0,13

0,39

-0,05

1,00

0,63

(alpha)

0,00

0,00

0,00

0,26

0,14

0,00

0,00

0,00

0,18

0,00

0,61

0,00

0,00

ICB

0,31

0,68

0,39

0,03

-0,03

0,62

0,37

0,51

-0,07

0,33

-0,05

0,63

1,00

(alpha)

0,00

0,00

0,00

0,74

0,79

0,00

0,00

0,00

0,50

0,00

0,59

0,00

0,00 Continua

Caracterização

e

Tendências da Rede Urbana do Brasil


222

I I

Configuração Atual e Tendências da Rede Urbana

I

I

TABELA A. 61 MATRIZ DE CORRELAÇÃO PARA

O CONJUNTO DA

REDE,

POR CATEGORIA Continuação

PEA-URB

RMFPC

SF-POP

POP

TX 91/96

E01

E02

E03

E04

E05

E06

MEU

ICB

Metrópole Nacional (7)

PEA-URB

1,00

0,23

-0,14

0,44

-0,25

0,49

0,20

0,43

-0,23

0,34

0,03

0,39

-0,15

(alpha)

0,00

0,62

0,77

0,32

0,58

0,26

0,67

0,34

0,62

0,45

0,94

0,38

0,74

RMFPC

0,23

1,00

0,68

-0,20

0,59

0,16

0,68

0,77

0,60

0,66

0,37

0,90

0,90

(alpha)

0,62

0,00

0,09

0,66

0,16

0,73

0,10

0,04

0,16

0,11

0,41

0,01

0,01

-0,14

0,68

1,00

-0,46

0,69

-0,55

0,00

0,11

0,99

0,73

0,88

0,30

0,78

(alpha)

0,77

0,09

0,00

0,30

0,08

0,21

1,00

0,81

0,00

0,06

0,01

0,51

0,04

POP

0,44

-0,20

-0,46

1,00

-0,71

0,40

0,21

0,16

-0,50

0,15

-0,38

0,01

-0,52

(alpha)

0,32

0,66

0,30

0,00

0,07

0,38

0,65

0,73

0,25

0,74

0,40

0,99

0,23

-0,25

0,59

0,69

-0,71

1,00

-0,20

0,25

0,33

0,63

0,12

0,47

0,34

0,84

(alpha)

0,58

0,16

0,08

0,07

0,00

0,66

0,59

0,47

0,13

0,80

0,29

0,45

0,02

EOl

0,49

0,16

-0,55

0,40

-0,20

1,00

0,68

0,70

-0,63

-0,25

-0,72

0,53

-0,07

(alpha)

0,26

0,73

0,21

0,38

0,66

0,00

0,09

0,08

0,13

0,58

0,07

0,22

0,88

0,20

0,68

0,00

0,21

0,25

0,68

1,00

0,95

-0,11

0,11

-0,39

0,86

0,53

(alpha)

0,67

0,10

1,00

0,65

0,59

0,09

0,00

0,00

0,81

0,81

0,39

0,01

0,22

E03

0,43

0,77

0,11

0,16

0,33

0,70

0,95

1,00

-0,02

0,25

-0,21

0,93

0,58

(alpha)

0,34

0,04

0,81

0,73

0,47

0,08

0,00

0,00

0,97

0,59

0,65

0,00

0,17

-0,23

0,60

0,99

-0,50

0,63

-0,63

-0,11

-0,02

1,00

0,71

0,89

0,21

0,72

(alpha)

0,62

0,16

0,00

0,25

0,13

0,13

0,81

0,97

0,00

0,07

0,01

0,66

0,07

E05

0,34

0,66

0,73

0,15

0,12

-0,25

0,11

0,25

0,71

1,00

0,71

0,45

0,45

(alpha)

0,45

0,11

0,06

0,74

0,80

0,58

0,81

0,59

0,07

0,00

0,08

0,31

0,31

EOó

0,03

0,37

0,88

-0,38

0,47

-0,72

-0,39

-0,21

0,89

0,71

1,00

-0,02

0,43

(alpha)

0,94

0,41

0,01

0,40

0,29

0,07

0,39

0,65

0,01

0,08

0,00

0,96

0,33

0,39

0,90

0,30

0,01

0,34

0,53

0,86

0,93

0,21

0,45

-0,02

1,00

0,70

0,38

0,01

0,51

0,99

0,45

0,22

0,01

0,00

0,66

0,31

0,96

0,00

0,08

-0,15

0,90

0,78

-0,52

0,84

-0,07

0,53

0,58

0,72

0,45

0,43

0,70

1,00

0,7^

0,01

0,04

0,23

0,02

0,88

0,22

0,17

0,07

0,31

0,33

0,08

0,00

SF-POP

TX 91/96

E02

>

E04

II

EU

(alpha)

ICB (alpha)

Contínua

Caracterização

e

Tendências da Rede Urbana do Brasil


Apêndice/

1

TABELA A. 61 MATRIZ DE CORRELAÇÃO PARA

O CONJUNTO DA

REDE,

I

— Anexo

Estatístico/

3

Tratamentos Estatísticos e Tabulações

I

I

POR CATEGORIA Continuação

PEA-URB

RMFPC

SF-POP

POP

TX 91/96

E01

E02

E03

E04

E05

E06

IIEU

ICB

Metrópole Resional (4)

PEA-URB

1,00

-0,12

0,18

0,54

-0,04

-0,34

0,36

0,27

0,11

0,44

1,00

0,12

0,08

(alpha)

0,00

0,88

0,82

0,46

0,96

0,66

0,64

0,73

0,89

0,56

0,00

0,88

0,92

-0,12

1,00

0,93

0,69

-0,32

0,98

0,15

0,32

-0,76

0,33

-0,17

0,91

0,98

(alpha)

0,88

0,00

0,07

0,31

0,68

0,02

0,85

0,68

0,24

0,67

0,83

0,09

0,02

SF-POP

0,18

0,93

1,00

0,90

-0,52

0,84

0,07

0,21

-0,83

0,28

0,14

0,99

0,97

(alpha)

0,82

0,07

0,00

0,10

0,48

0,16

0,93

0,79

0,17

0,72

0,86

0,01

0,03

POP

0,54

0,69

0,90

1,00

-0,62

0,54

0,01

0,09

-0,75

0,23

0,51

0,90

0,80

(alpha)

0,46

0,31

0,10

0,00

0,38

0,46

0,99

0,91

0,25

0,77

0,49

0,10

0,20

-0,04

-0,32

-0,52

-0,62

1,00

-0,30

0,78

0,71

0,86

0,62

-0,06

-0,63

-0,32

0,96

0,68

0,48

0,38

0,00

0,70

0,22

0,29

0,14

0,38

0,94

0,37

0,68

-0,34

0,98

0,84

0,54

-0,30

1,00

0,06

0,25

-0,74

0,21

-0,38

0,84

0,91

(alpha)

0,66

0,02

0,16

0,46

0,70

0,00

0,94

0,75

0,26

0,79

0,62

0,16

0,09

E02

0,36

0,15

0,07

0,01

0,78

0,06

1,00

0,98

0,49

0,97

0,32

-0,08

0,23

(alpha)

0,64

0,85

0,93

0,99

0,22

0,94

0,00

0,02

0,51

0,03

0,68

0,92

0,77

E03

0,27

0,32

0,21

0,09

0,71

0,25

0,98

1,00

0,34

0,98

0,22

0,07

0,39

(alpha)

0,73

0,68

0,79

0,91

0,29

0,75

0,02

0,00

0,66

0,02

0,78

0,93

0,61

E04

0,11

-0,76

0,83

-0,75

0,86

-0,74

0,49

0,34

1,00

0,29

0,12

-0,91

-0,73

(alpha)

0,89

0,24

0,17

0,25

0,14

0,26

0,51

0,66

0,00

0,71

0,88

0,09

0,27

E05

0,44

0,33

0,28

0,23

0,62

0,21

0,97

0,98

0,29

1,00

0,39

0,14

0,43

(alpha)

0,56

0,67

0,72

0,77

0,38

0,79

0,03

0,02

0,71

0,00

0,61

0,86

0,57

EOó

1,00

-0,17

0,14

0,51

-0,06

-0,38

0,32

0,22

0,12

0,39

1,00

0,09

0,03

(alpha)

0,00

0,83

0,86

0,49

0,94

0,62

0,68

0,78

0,88

0,61

0,00

0,91

0,97

IIEU

0,12

0,91

0,99

0,90

-0,63

0,84

-0,08

0,07

-0,91

0,14

0,09

1,00

0,94

0,00

0,06

RMFPC

TX 91/96 (alpha)

EOl

(alpha)

0,88

0,09

0,01

0,10

0,37

0,16

0,92

0,93

0,09

0,86

0,91

ICB

0,08

0,98

0,97

0,80

-0,32

0,91

0,23

0,39

-0,73

0,43

0,03

0,94

1,00

(alpha)

0,92

0,02

0,03

0,20

0,68

0,09

0,77

0,61

0,27

0,57

0,97

0,06

0,00 Continua

Caracterização

e

Tendências da Rede Urbana do Brasil

223


224

I I

Configuração Atual e Tendências da Rede Urbana

I TABELA A. 61 MATRIZ DE CORRELAÇÃO PARA

O CONJUNTO DA REDE,

POR CATEGORIA

I PEA-URB

RMFPC

SF-POP

POP

TX 91/96

E01

E02

E03

E04

E05

E06

IIEU

ICB

Centro Regional (16)

PEA-URB

1,00

0,09

0,23

0,73

-0,68

0,16

-0,07

-0,05

-0,63

0,13

-0,23

0,48

0,15

(alpha)

0,00

0,73

0,39

0,00

0,00

0,55

0,79

0,84

0,01

0,64

0,40

0,06

0,58

RMFPC

0,09

1,00

0,63

0,10

-0,51

0,68

0,66

0,85

-0,21

0,35

-0,12

0,63

0,80

(alpha)

0,73

0,00

0,01

0,73

0,05

0,00

0,01

0,00

0,43

0,19

0,67

0,01

0,00

SF-POP

0,23

0,63

1,00

-0,01

-0,32

0,29

0,28

0,54

-0,09

0,52

0,17

0,50

0,82

(alpha)

0,39

0,01

0,00

0,96

0,23

0,27

0,29

0,03

0,75

0,04

0,52

0,05

0,00

POP

0,73

0,10

-0,01

1,00

-0,56

0,37

-0,20

-0,04

-0,63

-0,14

-0,36

0,45

-0,11

(alpha)

0,00

0,73

0,96

0,00

0,02

0,16

0,47

0,88

0,01

0,62

0,17

0,08

0,68

-0,68

-0,51

-0,32

-0,56

1,00

-0,40

-0,16

-0,20

0,80

0,02

0,53

-0,74

-0,45

(alpha)

0,00

0,05

0,23

0,02

0,00

0,13

0,55

0,45

0,00

0,95

0,03

0,00

0,08

EOl

0,16

0,68

0,29

0,37

-0,40

1,00

0,59

0,65

-0,15

0,38

0,12

0,61

0,39

(alpha)

0,55

0,00

0,27

0,16

0,13

0,00

0,02

0,01

0,58

0,15

0,66

0,01

0,13

-0,07

0,66

0,28

-0,20

-0,16

0,59

1,00

0,85

0,05

0,48

0,20

0,19

0,52

0,79

0,01

0,29

0,47

0,55

0,02

0,00

0,00

0,86

0,06

0,45

0,49

0,04

-0,05

0,85

0,54

-0,04

-0,20

0,65

0,85

1,00

0,06

0,45

0,17

0,29

0,64

0,84

0,00

0,03

0,88

0,45

0,01

0,00

0,00

0,82

0,08

0,53

0,28

0,01

-0,63

-0,21

-0,09

-0,63

0,80

-0,15

0,05

0,06

1,00

0,32

0,80

-0,54

-0,24

(alpha)

0,01

0,43

0,75

0,01

0,00

0,58

0,86

0,82

0,00

0,23

0,00

0,03

0,38

E05

0,13

0,35

0,52

-0,14

0,02

0,38

0,48

0,45

0,32

1,00

0,68

0,27

0,52

(alpha)

0,64

0,19

0,04

0,62

0,95

0,15

0,06

0,08

0,23

0,00

0,00

0,31

0,04

-0,23

-0,12

0,17

-0,36

0,53

0,12

0,20

0,17

0,80

0,68

1,00

-0,18

-0,04

(alpha)

0,40

0,67

0,52

0,17

0,03

0,66

0,45

0,53

0,00

0,00

0,00

0,50

0,89

IIEU

0,48

0,63

0,50

0,45

-0,74

0,61

0,19

0,29

-0,54

0,27

-0,18

1,00

0,64

(alpha)

0,06

0,01

0,05

0,08

0,00

0,01

0,49

0,28

0,03

0,31

0,50

0,00

0,01

ICB

0,15

0,80

0,82

-0,11

-0,45

0,39

0,52

0,64

-0,24

0,52

-0,04

0,64

1,00

(alpha)

0,58

0,00

0,00

0,68

0,08

0,13

0,04

0,01

0,38

0,04

0,89

0,01

0,00

TX 91/96

E02 (alpha)

E03 (alpha)

E04

EOó

Continua

Caracterização

e

Tendências da Rede Urbana do Brasil


Apêndice/

I

- Anexo

Estatístico/

3

-

Tratamentos Estatísticos e Tabulações

B

I 225

I

I

TABELA A. 61 MATRIZ DE CORRELAÇÃO PARA

O CONJUNTO DA

REDE,

POR CATEGORIA Continuação

PEA-URB

Centro Sub-regional

1

RMFPC

SF-POP

POP

TX 91/96

E01

E02

E03

E04

E05

E06

IIEU

ICB

(31)

PEA-URB

1,00

0,59

0,33

0,53

-0,32

0,55

0,16

0,42

-0,19

0,37

-0,07

0,63

0,48

(alpha)

0,00

0,00

0,07

0,00

0,08

0,00

0,39

0,02

0,30

0,04

0,73

0,00

0,01

RMFPC

0,59

1,00

0,61

0,15

-0,12

0,52

0,38

0,54

0,15

0,50

0,11

0,68

0,61

(alpha)

0,00

0,00

0,00

0,42

0,52

0,00

0,04

0,00

0,42

0,00

0,55

0,00

0,00

SF-POP

0,33

0,61

1,00

0,14

0,45

0,68

0,22

0,59

0,14

0,19

-0,24

0,58

0,61

(alpha)

0,07

0,00

0,00

0,46

0,01

0,00

0,25

0,00

0,46

0,31

0,19

0,00

0,00

POP

0,53

0,15

0,14

1,00

-0,32

0,55

-0,17

-0,01

-0,49

-0,07

-0,29

0,49

0,20

(alpha)

0,00

0,42

0,46

0,00

0,08

0,00

0,37

0,95

0,01

0,72

0,11

0,00

0,29

-0,32

-0,12

0,45

-0,32

1,00

0,00

-0,27

-0,04

0,68

-0,33

-0,13

-0,29

-0,11

(alpha)

0,08

0,52

0,01

0,08

0,00

1,00

0,15

0,84

0,00

0,07

0,49

0,12

0,55

EOl

0,55

0,52

0,68

0,55

0,00

1,00

0,06

0,39

-0,26

-0,07

-0,45

0,59

0,77

(alpha)

0,00

0,00

0,00

0,00

1,00

0,00

0,74

0,03

0,15

0,70

0,01

0,00

0,00

E02

0,16

0,38

0,22

-0,17

-0,27

0,06

1,00

0,65

-0,30

0,44

0,01

0,32

0,33

(alpha)

0,39

0,04

0,25

0,37

0,15

0,74

0,00

0,00

0,10

0,01

0,96

0,08

0,07

E03

0,42

0,54

0,59

-0,01

-0,04

0,39

0,65

1,00

-0,18

0,53

-0,13

0,53

0,51

(alpha)

0,02

0,00

0,00

0,95

0,84

0,03

0,00

0,00

0,33

0,00

0,48

0,00

0,00

-0,19

0,15

0,14

-0,49

0,68

-0,26

-0,30

-0,18

1,00

0,00

0,39

-0,31

-0,22

(alpha)

0,30

0,42

0,46

0,01

0,00

0,15

0,10

0,33

0,00

0,99

0,03

0,09

0,22

E05

0,37

0,50

0,19

-0,07

-0,33

-0,07

0,44

0,53

0,00

1,00

0,49

0,47

0,11

(alpha)

0,04

0,00

0,31

0,72

0,07

0,70

0,01

0,00

0,99

0,00

0,01

0,01

0,56

-0,07

0,11

-0,24

-0,29

-0,13

-0,45

0,01

-0,13

0,39

0,49

1,00

-0,07

-0,21

(alpha)

0,73

0,55

0,19

0,11

0,49

0,01

0,96

0,48

0,03

0,01

0,00

0,71

0,26

IIEU

0,63

0,68

0,58

0,49

-0,29

0,59

0,32

0,53

-0,31

0,47

-0,07

1,00

0,59

(alpha)

0,00

0,00

0,00

0,00

0,12

0,00

0,08

0,00

0,09

0,01

0,71

0,00

0,00

ICB

0,48

0,61

0,61

0,20

-0,11

0,77

0,33

0,51

-0,22

0,11

-0,21

0,59

1,00

(alpha)

0,01

0,00

0,00

0,29

0,55

0,00

0,07

0,00

0,22

0,56

0,26

0,00

0,00

TX 91/96

E04

EOó

Continua

Caracterização

e

Tendências da Rede Urbana do Brasil


226

II

Configuração Atual e Tendências da Rede Urbana

I TABELA A. 61

1

MATRIZ DE CORRELAÇÃO PARA

O CONJUNTO DA

POR CATEGORIA

REDE,

Conclusão

PEA-URB

RMFPC

SF-POP

POP

TX 91/96

E01

E02

E03

E04

E05

E06

IIEU

ICB

Centro Sub-resional 2 (51)

PEA-URB

1,00

0,49 0,00

0,43 0,00

0,30 0,03

0,49 0,00

0,26 0,07

0,50 0,00

0,30 0,03

0,33 0,02

0,21

0,59 0,00

0,35

0,00

0,59 0,00

0,18

(alpha)

RMFPC

0,59 0,00

1,00 0,00

0,84 0,00

0,23 0,10

0,22 0,12

0,64 0,00

0,48 0,00

0,76 0,00

0,31

0,03

0,52 0,00

0,06 0,65

0,78 0,00

0,79 0,00

0,49 0,00

0,84 0,00

1,00

0,01

0,59 0,00

0,70 0,00

0,35

0,61

0,96

0,08 0,56

0,37

0,00

0,01

0,00

0,10 0,49

0,76 0,00

0,80 0,00

0,43 0,00

0,23 0,10

0,01

1,00 0,00

0,12 0,39

0,36

-0,12

-0,16

0,51

0,42

0,28

0,00 0,99

0,30 0,03

0,18

0,01

0,03 0,85

0,09

0,96

TX 91/96

0,30

0,08 0,56

0,12 0,39

1,00 0,00

0,17 0,24

0,18 0,20

-0,13

0,17

0,04 0,79

-0,03

0,03

0,22 0,12

0,20

(alpha)

0,83

0,38

0,09 0,52

0,14 0,34

EOI

0,49 0,00

0,64 0,00

0,59 0,00

0,36

0,17 0,24

1,00 0,00

0,22 0,12

0,52 0,00

0,11

0,30 0,03

-0,24

0,01

0,69 0,00

0,00

0,26 0,07

0,48 0,00

0,37

0,03 0,85

0,18 0,20

0,22 0,12

1,00

0,51

-0,08

0,14

0,57

0,30 0,03

0,35

0,00

0,17 0,24

0,21

0,00

0,50 0,00

0,76 0,00

0,70 0,00

0,09

0,20 0,17

0,52 0,00

0,51

1,00

0,35

0,31

-0,02

0,61

0,00

0,00

0,01

0,03

0,88

0,00

0,54 0,00

0,30 0,03

0,31

0,35

-0,12

1,00

0,42

0,17 0,24

0,35

0,01

0,04 0,79

0,11

0,03

0,01

0,00

0,33 0,02

0,04 0,79

0,11

0,17 0,24

0,33 0,02

1,00 0,00

0,41

0,44 0,00

0,50 0,00

1,00 0,00

-0,01

0,02 0,87

(alpha)

SF-POP (alpha)

POP (alpha)

(alpha)

E02 (alpha)

E03 (alpha)

E04 (alpha)

E05

0,33 0,02

(alpha)

0,01

0,51

0,45

0,01

0,52

0,61

-0,16

-0,03

0,31

0,00

0,28

0,83

0,30 0,03

0,21

.0,00

0,14

0,03

0,45

0,09

0,00

0,22

0,01

0,21

0,67

0,01

EOó

0,18

0,10 0,49

0,00 0,99

-0,24

-0,08

-0,02

0,38

0,09

0,57

0,88

0,04 0,79

0,41

0,21

0,06 0,65

-0,13

(alpha)

IIEU

0,59 0,00

0,78 0,00

0,76 0,00

0,30 0,03

0,09 0,52

0,69 0,00

0,30 0,03

0,61

0,22

1,00

0,00

0,11

0,44 0,00

-0,01

(alpha)

0,92

0,00

ICB

0,35

0,79

0,80

0,18

0,14

0,67

0,35

0,54

0,17

0,50

0,02

0,74

1,00

(alpha)

0,01

0,00

0,00

0,21

0,34

0,00

0,01

0,00

0,24

0,00

0,87

0,00

0,00

Nota: (*) Excluem-se as duas metrópoles

Obs.: Alpha: Nível de ou

seja,

POP =

significância

fixa-se

em 0,05. Dessa

forma, para nível

IIEU

ICB

Caracterização

e

de

significância

população

total

de 1996; 1

/

% da PIA ocupada em bancos; % PIA ocupada em técnicos % PIA ocupada nos públicos % da PIA ocupada em estabelecimentos de % da PIA ocupada em estabelecimentos de

= — = — — índice = índice

0,74 0,00

menor que 0,05, o coeficiente de correlação é diferente de 0,

é significativo.

1

=

0,92

globais.

Geralmente,

PEA-URB = percentual da PEA em atividades urbanas de 1991, RMFPC = renda média familiar per capita de 99 SF-POP — indicador de movimentação financeira; TX 91/96 = taxa de crescimento populacional 91/96; EOl = percentual da população em idade ativa ocupada na indústria de

E02 E03 E04 E05 EOó

0,00

transformação, na construção

serviços

profissionais,-

serviços

federais, estaduais e municipais,

de infra-estrutura urbana, de consumo de bens.

Tendências da Rede Urbana do Brasil

saúde,ensino,-

civil

e

em

serviços

de

utilidade pública;


Apêndice/

— Anexo

I

Estatístico/ 3

227

Tratamentos Estatísticos e Tabulações

I É importante

Tipologia Ocupacional

3.2

ressaltar

que alguns grupos ocupa-

cionais são fortemente correlacionados

Com vistas a elaborar uma proxy de indicadores das

em

tivas

dos do estudo Regiões de influência das cidades (Regic), de-

administrativas

trutura ocupacional

da População

em

es-

Idade Ativa (PIA),

segundo as informações também obtidas dos microdados

do Censo Demográfico de 1991. Os objetivos centrais des-

em

procedimento foram,

evidenciar funções urbanas específicas, retratadas

setores selecionados, as razões

elaborar

síntese, os seguintes:

em

PE A ocupada em ocupações/

que fossem capazes de

em

qualificar

(tra-

e administrativas

ministrativas

em

serviços de saúde; ocupações técnicas

no comércio bancos).

e ocupações técnicas e ad-

Mesmo

assim, essa correlação

não segue a mesma ordem de hierarquia no que se refere ao tamanho da população ou à renda per capita, ou seja, a maior centralidade deriva de outros aspectos que não

se

elevados percentuais da

o Regic

serviços de ensino; ocupações técnicas e

funções urbanas e a avaliar qualitativamente os resultasenvolveu-se metodologia específica para o exame da

com

balhadores no comércio, ocupações técnicas e administra-

obri-

gatoriamente o tamanho da população urbana do município, apesar

Tabela

de as exceções serem poucas, como revela a

6.

da centralidade revelada pelo Regic;

uma

tipologia ocupacional derivada

do agru-

pamento das ocupações e atividades declaradas no Cen-

QUADRO

so Demográfico;

trabalhar

com

percentuais da

pação /atividade selecionada

PEA ocupada na ocuem relação à PIA total,

para evitar a distorção dos resultados por especificidades locais, derivadas de elevadas taxas de participação no mercado de trabalho, sobretudo aqueles resultantes de altas taxas

de participação de jovens e

mulheres; avaliar a natureza

vés do

dos agrupamentos definidos

exame da correlação

I Cód.

A

selecionada

D

Ocupações do Comércio em Geral

E

Ocupações do Comércio de Máquinas

desenvolvida

uma

metodologia para

Quadro

1.

para a análise das funções dos centros urbanos na rede

de cidades das diversas regiões do

país.

Os resultados ana-

no exame da estrutura ocupacional foram

Para a utilização das informações,

capita,

Ocupações nos Transportes Ocupações

a Tabela Síntese 13 ,

que apresenta os percentuais da PIA, por municípios, segundo a tipologia ocupacional, a população total, a população urbana, a renda familiar per capita

e

Comum.

Técnico-administrativas

em

Serviços

Gerais

em

Serviços Gerais

J

Trabalhadores

K

Serviços Domésticos

L

Ocupações em

Serviços Técnico-profissionais

M

Ocupações em

Serviços Sociais

N

Ocupações em Serviço Saúde

O

Ocupações em

Q

Particular

Serviços Ensino Particular

Ocupações em Serviço Saúde Público

Ocupações em Ocupações

Serviços Ensino Público

Técnico-administrativas e

em

Atividades Públicas Federais e Estaduais

em

Ativ. Pub. Fed. e Est.

S

Trabalhadores

T

Ocupações em Atividades

anos de estudo e

posição no Regic. Examinadas as correlações, analisou-se

Os

de Departamentos e

H

a qual apresentou os

seguintes indicadores normalizados: população total, po-

13

Lojas

Ocupações em Bancos

foi feito

dados da correlação entre percentual da PIA ocupada e os pulação urbana, renda familiar per

Ocupações de

G

R

exame da Tabela de Correlação,

e os anos

e

Veículos

P

um

Civil

Pública

Supermercados

O resultado alcançado aplica-se, fundamentalmen-

satisfatórios.

de Utilidade

da cidade apontado

exame da estrutura ocupacional com base na PIA. Para tanto, foram feitos sucessivos reagrupamentos dos setores de atividades e das ocupações presentes nos microdados do Censo Demográfico de 1991, consolidando-se a estrutura

obtidos

Transformação e Construção

Indústria

Serviços Industriais

em

capita.

líticos

Agropecuária e Extrativa Mineral

C

atra-

pelo Regic, à população urbana e à renda familiar per

te,

Nome

B

F

relação ao grau de centralidade

ocupacional apresentada no

Sínt.

A. 1

DA TIPOLOGIA OCUPACIONAL

entre os percentuais da

PEA ocupada na ocupação /atividade

Foi, então,

SÍNTESE

Públicas Municipais

ou Autarquias

U

Ocupações em Atividades Segurança

V

Outros

Z X

Outras Atividades

Pública

Proprietários

PIA sem Ocupação

médios de escolaridade.

resultados foram incorporados nos Estudos regionais.

Caracterização

e

Tendências da Rede Urbana do Brasil


228

11

Configuração Atual e Tendências da Rede Urbana

I TABELA A. 62

CORRELAÇÃO ENTRE TIPOLOGIA OCUPACIONAL,

REGIC

E

POPULAÇÃO URBANA

I Tipologia Ocupacional

Regic

Pop. Urb

Trabalhadores no Comércio de Máquinas e Veículos

0,67

0,21

0,66

0,23

em

Serviço de Ensino Particular

0,57

0,28

Técnicas e Administrativas

em

Serviço de Saúde Particular

0,56

0,23

0,55

0,19

0,55

0,24

0,52

0,28

0,47

0,20

Ocupações Técnicas Ocupações

— Ocupações

e Administrativas

Comércio de Máquinas e Veículos

Trabalhadores

Técnicas e Administrativas

do Comércio

Comércio - Ocupações Técnicas e Administrativas

Ocupações Técnicas Trabalhadores

em

e Administrativas

em Bancos

Serviços Gerais

Administrativas

em

Transportes e Comunicações

0,45

0,28

e Administrativas

em

Serviços Gerais

0,44

0,21

0,42

0,13

0,37

0,18

0,36

0,18

0,35

0,15

0,34

0,16

0,33

0,13

em Supermercados

0,32

0,12

Trabalhadores

em

0,32

0,22

Trabalhadores

em Bancos

0,31

0,20

Proprietários

0,31

0,07

0,30

0,16

0,29

0,14

0,28

0,08

0,28

0,15

0,27

0,12

0,27

0,09

Ocupações Técnicas e Ocupações Técnicas

Comércio de Máquinas e Veículos —

Proprietários

Trabalhadores no Ensino Particular

Ocupações Técnicas

e Administrativas

Trabalhadores

em

Trabalhadores

em Transportes

Outros

Serviço

de Saúde e

em Supermercados

Particular

Comunicações

Proprietários

Trabalhadores

Comércio

Serviços Técnico-profissionais

Ocupações Técnicas Trabalhadores Proprietários

e Administrativas

em

Serviços Técnico-profissionais

em Atividades de Segurança

em

Pública

Serviços Gerais

Ocupações Técnicas

e Administrativas

em Atividades

Ocupações Técnicas

e Administrativas

em

e Administrativas

em Atividades de Segurança

Públicas Federais e Estaduais

Serviços Sociais

Serviços Domésticos

Ocupações Técnicas Construção Indústria

Pública

Civil

de Transformação

Ocupações Técnicas Trabalhadores

Comércio —

em

e Administrativas

Serviço de Saúde Público

Serviços Sociais

Feirantes e

Trabalhadores

em

Ambulantes

em Atividades

Ocupações Técnicas

Públicas Federais e Estaduais

e Administrativas

em

Instituições Científicas

Outras Atividades Serviços Ind. Utilidade Pública

Ocupações Técnicas Trabalhadores

em

e Administrativas

em

Atividades Públicas e Autárquicas

Serviço de Saúde Pública

Ocupações Técnicas

e Administrativas

Trabalhadores

em

Trabalhadores

em Atividades

em

Serviço de Ensino Público

Institutos Científicos

Ocupações Técnicas

Públicas Autárquicas

e Administrativas

Trabalhadores

em

Trabalhadores

em Atividades

em Atividades

Serviço de Ensino Público Públicas Municipais

Agropecuária e Extração Mineral

Caracterização

e

Tendências da Rede Urbana

do

Brasil

Públicas Municipais

0,25

0,16

0,25

0,09

0,21

0,10

0,21

0,12

0,18

0,07

0,15

0,07

0,13

0,05

0,09

0,09

0,09

0,06

0,08

0,03

0,07

0,04

0,06

0,04

0,01

-0,03

-0,01

0,01

-0,02

0,00

-0,03

-0,02

-0,07

-0,04

-0,12

-0,06

-0,45

-0,19


Apêndice/

I

— Anexo

Estatístico/ 3

229

Tratamentos Estatísticos e Tabulações

I Análise de Agrupamentos de Municípios: Brasil e Regiões

mas devem

3.3

A

comparação da distribuição por

classe

com base na

ser construídas

identificação

de

similaridades e/ou diferenças entre as diversas cidades. Estas, sim, são

dadas pela estrutura produtiva, pela estru-

tura urbana e pela condição de vida das famílias.

de tama-

nho da população em distintos períodos é o mais clássico recurso usado para a identificação de mudanças na rede

res,

urbana. Por esse motivo, a interpretação de seus resulta-

estratos

dos constituiu-se o primeiro passo dos Estudos regionais.

Foram, então, selecionados os seguintes indicado-

que contribuíram para melhor definição dos

distintos

de municípios:

PEA ocupada

nos setores de comércio de mercadorias,

Assim, procedeu-se à análise das classes de tamanho de

transporte e comunicação e nos serviços auxiliares de

municípios, adotando-se os cortes populacionais conven-

atividade económica;

cionais

14 ,

para cada grande região do país.

Num

segundo momento, realizou-se

PEA em

a análise

de

ocupações administrativas, técnicas,

cas, artísticas e

científi-

assemelhadas;

classi-

renda média familiar per

Dois requerimentos principais apontaram para a

índice de

em pri-

anos médios de estudo; e

meiro lugar, ao agrupar os municípios exclusivamente

índice de infra-estrutura urbana (saneamento e energia

agrupamento, buscando-se qualificar melhor essa ficação.

necessidade de se lançar

mão

desta metodologia:

pelo tamanho de sua população, parte-se de

mento

um

trata-

como

a identificação

nicípios;

em segundo

um

município,

Todos os indicadores foram construídos a

mesmo que

os estratos

bem

fico

única

-,

delas

ainda assim,

como uma unidade

tal classificação

base nessa cesta de indicadores, adotou-se a

metodologia da análise de agrupamento, identificando

uma

grupos de municípios separados pelo porte populaciode aglomerações urbanas -

uma

de

de 1991.

Com

e/ou

nal considerem a existência

tratando cada

partir

tabulações especiais dos microdados do Censo Demográ-

da articulação funcional entre mulugar,

capita;

bens;

elétrica).

que pode prejudicar o reconhecimento de processos de conurbação e constituição de manchas isolado, o

urbanas que incorporam mais de

consumo de

tipologia

de municípios que, supõe-se, discrimina as

especificidades regionais e nacional de forma mais ade-

quada do que a classificação convencional. Na metodologia

territorial

adotada, as faixas de tamanho

convencional não

podem

diferenciar-se, per-

mitindo a formação de mais estratos, nos conjuntos que

consideraria as diferenças nas estruturas socioespaciais e nas distintas funções urbanas

concentram muitos municípios, como é o caso dos

tros

tos

desempenhadas por cendo mesmo tamanho populacional. Em outras pala-

estra-

de municípios de menor população, por exemplo.

A metodologia utilizada no estudo pode ser assim

uma cidade, por exemplo, na região Norte, pode exercer o mesmo papel na rede regional que sua similar em outra região do país, mas, devido às características vras,

resumida: o tamanho populacional compõe

uma

restrição

de controle à formação dos diferentes estratos (variável

tamanhos populacionais das duas cidades não incorporados na classificação da rede urbana do país, tenregionais, os

exógena); e os demais indicadores participam diretamen-

podem

te

ser bastante distintos. Esses aspectos, se

dem a mascarar as a análise

especificidades regionais e a dissociar

outros aspectos fundamentais para a compreensão de sua

configuração e de sua dinâmica.

Por esse motivo, tendo

em e,

vista a necessidade

lise

de agrupamento de

modo

de

ainda, considerando o

reconhecimento das heterogeneidades,

foi

realizada a aná-

cada região

Esse agrupamento de municípios

Municípios

10

mil

com menos de

5 mil habitantes, municípios

e 20 mil habitantes, municípios

foi feito

para cada

região - e os resultados obtidos estão incorporados nos

brasileira.

A hipótese central adotada é a de que as classes de tamanho não têm como determinante única a população, 14

Como

os dados

tamanho.

a assimilar essa diferencia-

ção e apontar os cortes de tamanho populacional compatíveis para

com

do Censo de 1991, não foram considerados os desmembramentos de municípios ocorridos no período 1991-96. Para evitar distorções nos resultados, duas questões adicionais foram levadas em conta no uso desse recurso analítico: foi excluído um conjunto de aglome15 rações metropolitanas na composição do agrupamento; e foi considerada a população total na definição de

da rede urbana segundo o porte do estudo de

incorporar essas especificidades

da formação de estratos (variáveis endógenas).

os indicadores foram construídos

com população

Estudos regionais -

Os

com população

entre

20

mil

e,

depois, para o país

como

um todo.

resultados estão apresentados a seguir.

entre 5 mil e 10 mil habitantes, municípios

e 50 mil habitantes, municípios

com população

com população

entre

entre 50 mil e 100 mil

com população entre 100 mil e 200 mil habitantes, municípios com população entre 200 mil e 500 mil habitantes, com população entre 500 mil e 1 milhão de habitantes, municípios com população acima de 1 milhão de habitantes.

habitantes, municípios

municípios 15

Excluíram-se as aglomerações metropolitanas porque elas foram consideradas

como grupos

naturais, já previamente definidos.

Caracterização

e

Tendências da Rede Urbana do Brasil


230

Conjuração Atual

Rede Urbana

e Tendências da

I Para a análise de agrupamento

feita

para o

Brasil,

dadas as dificuldades encontradas para executar o progra-

ma

da análise de agrupamento desenvolvido no software SAS, devido ao grande número de municípios e

estatístico

A matriz de similaridades, ou como será chamada daqui em diante, matriz de distâncias, pode ser calculada da seguinte forma, elemento por eleaqueles cuja distância é grande.

mento, através dos elementos da matriz de dados n x

uma alternativa de execução em vádo método da partição do universo de

:

variáveis, utilizou-se rias fases, através

d = d ( x - *,) = V( x ,i- x i) id+(x c- x ij

,

/ + - +(x x/

/

municípios.

Em

termos metodológicos, a definição das classes

de tamanho não envolve

O

plexo.

.>-

em

atributo analítico

si

mesma um problema com-

do intervalo de tamanho de-

pende, fundamentalmente, de sua capacidade discri-

um

minatória no conjunto de

cidades. Assim, cidades que, lacional, são consideradas

gião,

com

(D

determinado subsistema de

em

= V(x,-x,)'(x,-x,)

razão do tamanho popu-

pequenas

em

determinada

i< / =

re-

1,2,...,

ti

rede urbana mais densa, poderiam ser conside-

radas médias

em

dependendo da bem como de

outras regiões,

onde

d,

é a distância euclidiana entre o município

sua capacidade de discriminar funções ou papéis distin-

as distâncias entre quaisquer dois municípios.

se

em

suas respectivas redes urbanas.

des que se articulassem

buscando

em

função de algum centro

sim, a

uma

também

re-

qualitativa, o

grau de

a rede

Como vimos da

de agrupamentos, bem como os resultados de sua

em

n

é

quadrada

iguais a

Análise de agrupamento de municípios - Método de Agrupamento Hierárquico

a

similaridade (resumo) entre

município e outro, considerando as diferentes cas significativas para esse processo. Por ser a

mais

um

característi-

uma medida

utilizada, foi escolhida a distância

entre dois municípios,

segundo

a posição

que

diagonal

direita).

indica os dois municípios

agrupados devido

3.3.1.2

uma medida de

com elementos da

e

agrupados e são ordenadas por porte do município

Matriz de similaridades ou distâncias Para iniciar o processo de agrupamento, é preciso

0;

M

e simétrica

menor distância

ser

16

a distância é calcula-

de cima para baixo (ou da esquerda para •

restrito'^

euclidiana

(1),

as linhas (ou as colunas) representam os municípios a

ser

3.3.1

também

na equação

função do conjunto de indicadores selecionados e

um grau de proximidade entre os municípios em estudo. A matriz D tem as seguintes propriedades:

simples e

*2n

fornece

Brasil.

aplicação.

definir

*ln

inter-rela-

compõem

A seguir, apresenta-se a metodologia adotada para

3.3.1.1

*12

caracterizar subsistemas de cidades, avalian-

urbana do

"Ward

\2

Procedeu-se, as-

leitura.

ção entre as diversas localidades que

a análise

,A,

=

hierarquização do sistema urbano, de forma

que de forma

do, ainda

x

do sistema

identificar arranjos internos

urbano que qualificassem essa a

/.

O exame da classificação por tamanho pautoutambém pela identificação de subsistemas de cida-

gional,

e o

Matricialmente, podem-se representar todas

município

tos das localidades

i

y

capacidade explicativa de cada agregação,

que devem

à similaridade.

Método hierárquico

Os métodos hierárquicos partem do pressuposto de que todos os municípios são inicialmente diferentes entre si.

E

através de

municípios

um

processo iterativo, juntam-se pares de

com mais

alto

grau de similaridade (ou menor

distância euclidiana). Esse processo segue até

que todos

um

só grupo.

os municípios tenham sido agregados a

uma

cada município ocupa nos eixos (coordenadas) do espaço

Logicamente, não é o objetivo deste trabalho obter-se

padronizado. Dessa forma, mede-se a similaridade entre dois

configuração

municípios no espaço p-dimensional. Similares são aqueles

número de grupos de tal maneira que os municípios mais similares, em algum critério especificado, sejam alocados

municípios cuja distância é pequena. E não similares são '

6

objetivo

de cada aplicação.

Caracterização

e

com apenas um

único grupo,

mas um

Há outras medidas de distâncias que podem ser encontradas em vários Dubes (1988) e Bussab et alii (1990). A utilização das diferentes distâncias depende do

Para essa medida, o termo dissimilaridade é mais correto. outros estudos, como, por exemplo, Jain e

final

Tendências da Rede Urbana do Brasil


Apêndice/

I

— Anexo

Estatístico/

3

231

Tratamentos Estatísticos e Tabulações

I num mesmo trar

na

em grupos diferentes. É possível enconformas de expressar o

literatura diferentes

cado da palavra grupo, mas todos apresentam,

mesma

menos

grupo. Caso contrário, os municípios

similares estariam

interpretação.

novo grupo aos demais grupos, que seriam Esse cálculo é obtido da seguinte forma:

(1), (2)

e

(4).

signifi-

em geral, a

d[(l);(3,5)]

= min(d[(l);(3)]

;

d[(l);(5)]}

= min(3,7

;

3,4)

=

3,4

d[(2);(3,5)]

= min|d[(2);(3)]

;

d[(2);(5)]}

= min(2,6

;

4,6)

=

2,6

d[(4);(3,5)]

=

;

d[(4);(5)])

= min{4,2

;

4,4)

=

4,2

A seguir, são apresentadas algumas

dessas interpretações:

conjunto de elementos contíguos de

uma

população

min(d[(4);(3)]

estatística; (2)

conjunto de elementos semelhantes, sendo não-seme-

Assim, a atualização da matriz de distâncias apre-

lhantes elementos de diferentes grupos;

elementos de

um

grupo são mais similares entre

si

do

senta a seguinte configuração:

que elementos pertencentes a diferentes grupos; conjunto de elementos que

devem

ser tratados

como

(i)

equivalentes; e

"o

agregado de pontos

dois pontos

(2)

(3,5)

(4)

2,3

3,4

1,2

2,6

1,8

que a distância entre quaisquer

tal

no grupo

menor que

é

a distância entre

D

quaisquer pontos pertencentes a diferentes grupos.

= (i>

4,2

O que diferencia os métodos hierárquicos de agrupamento é a forma de

calcular as distâncias (ou atualizar a

matriz de distâncias) entre

um grupo formado e os demais

em cada iteração. Em outras palavras, em cada iteração juntam-se dois grupos mais similares e, em seguimunicípios

da, calcula-se a distância desse

grupos.

(1, 4),

novo grupo aos demais

distância.

(14)

(2)

(3,5)

1,8

3,4

A forma de calcular essas novas distâncias, ou seja,

esse processo

de atualização da matriz de

define os diferentes

O

A próxima atualização ocorre pela agregação do par que tem a menor

distâncias, é

que

métodos hierárquicos de agrupamen-

D (2)"

2,6

SAS dispõe de doze métodos. Para entender melhor como funciona o método hierárquico, apresenta-se um exemplo bem simples de como ocorre to.

programa

estatístico

o processo de agrupamento utilizando o

método de

ção simples ou do vizinho mais próximo 17

Exemplo

1:

Aproxima atualização ocorre pela agregação do par

liga-

.

de grupos

[(1,4)

Suponha-se a existência de cinco municípios,

e a matriz de distâncias é

dada

;

(2)]:

(1,2,4)

por:

"0

(3,5)

2,6

D (3)' (1)

(2)

(3)

(4)

(5)

2,3

3,4

1,2

3,7

2,6

1,8

4,6

4,2

0,7

e finalmente:

D

=

Uma

(0)

D4 = 2,6.

ferramenta que auxilia na visualização de

como o processo de agrupamento 4,4

ocorre é o

tantos grupos quanto o

número

tância refere-se ao

dois municípios

par

(3,5).

O

menor

distância. Essa dis-

próximo passo é juntar os

em um grupo e

calcular a distância desse

vore de ligação na qual todos se so,

constituindo

de municípios). Es-

total

ses grupos unitários ligam-se entre

Inicialmente, toma-se a

dendograma

ou diagrama de árvore. Trata-se de uma representação gráfica das ligações existentes entre os municípios. Sendo esse processo de ligação hierárquico, inicia-se com cada município representando um grupo (no início do processo, há si

unem

formando uma árao final do proces-

um único grupo. Veja a Figura 1, a seguir,

que mostra o dendograma para

este exemplo.

Para estudar outros métodos hierárquicos, consultar Jain e Dubes (1988), Johnson e Wichern (1988) e Bussab

Caracterização

e

era///'

(1990).

Tendências da Rede Urbana do Brasil


232

Configuração Atual e Tendências da Rede Urbana

I DENDOGRAMA

FIGURA A.2:

O cálculo da atualização da antes,

em

(1),

pode

distância apresentado

ser generalizado para alguns

métodos

1

através da seguinte equação:

0%

:enerahzaçao:

50%

1

a

d[(r);(M)l =

00%

d[(r);(p)]

+

a

d[{r);{q)]

+

+

pd[(p);(<?)]

q

f;

+

Y|d[(r);(p)]-d[(r);(<7)]|

Mun3

(3)

onde p

Mun5

e q são grupos agregados devido à r é um grupo do qual do novo grupo (p,q).

observada e

Muni

tância

menor distância

se quer calcular a dis-

A seguir são apresentados os coeficientes de alguns

Mun4

métodos hierárquicos.

Mun2

Não interessa a obtenção de um único grupo, e nem da

é o objetivo

técnica.

Assim, para se estabelecerem dois

grupos de municípios, traça-se qualquer linha

vertical

Método

ap

Ligação Simples

1/2

1/2

Ligação Completa \Y/,.À

produza dois ramos no dendograma. Essa linha pode ser traçada

em qualquer ponto no intervalo

(que está logo acima do dendograma).

mados são

(1,8; 2,6)

Os

n,

Mun3

1

e

O método de

3.3.1.3

os municípios de

Mun5

Muni, Mun2

e

de generalização (todos os municípios são diferentes entre tem-se 100% de generalização (todos os

final,

gares são semelhantes entre

n,

r>

Ward

e a restrição

da análise de agrupamento é tal

classificar

maneira que a qualidade da configu-

menor variabilidade (inércia ou dispersão) intragrupo ou homogeneidade dos municípios que pertencem a

no

1/2

+n„

ração final seja medida pela:

Mun4

Outro termo utilizado nos métodos hierárquicos é o grau de generalização. No início do processo, tem-se 0% si) e,

n,

da escala

O objetivo Grupo

+n p

dois grupos for-

constituídos pelos seguintes municípios:

Grupo 2

Y -1/2

1/2

1/2

que

P

um mesmo grupo; e maior variabilidade intergrupos.

A

lu-

variabilidade total

matriz representada por

si).

T.

do conjunto de dados

Busca-se

uma

uma

é

configuração de

pontos (agrupamentos) que forneça, após definido o núAgrupamento

Grau de

mero de grupos,

Distância

Generalização

(3)e(5)

0,7

(De

(%)

a

menor

variabilidade intragrupo (W) e a

maior variabilidade intergrupos

26,9

maximiza-se

(B),

desde que T =

W+

1,2

46,2

(1,4) e (2)

1,8

69,2

Wnrd, que proporciona a variância mínima intragrupo.

(1,2,4) e(3,5)

2,6

100,0

equação

(4)

Essa pressuposição encontra

(3)

B,

W e minimiza-se B.

com

amparo no método de

A

os coeficientes de alguns métodos hierár-

quicos proporciona a atualização das distâncias satisfazen-

Geralmente, essa medida é utilizada fixando-se

um

do

às condições estabelecidas por esse método.

grau para se definir o número de grupos quando este não

configuração é aquela

é previamente estabelecido. Dessa forma, para o caso de

é grande, separando

50%, o resultado

se fixar

seria

o seguinte:

Mun3

e

Grupo 2

Muni

e

Grupo

Mun2

O

3

Mun5 Mun4

outros métodos que

re

podem

ser

como, por exemplo, método do centróide, mé-

possível.

em um

só, a

Em outras palavras, isso equivale a reunir dois gru-

pos mais próximos tomando como distância entre eles a perda da variabilidade seguir, veja

Tendências da Rede Urbana do Brasil

configuração de k grupos

ao processo de atualização das matrizes de distância quan-

de Wnrd (ou de mínima variância), dentre outros.

e

uma

do dois grupos são reunidos (veja o dendograma da Figura 1). O objetivo do agrupamento é fundir dois grupos para os quais a perda da variabilidade intergrupo seja a menor

todo da ligação completa ou vizinho mais longe, método

Caracterização

de

para (k-1) grupos, agregando-se dois grupos

método de agrupamento apresentado no exem-

utilizados,

se passa

variabilidade intragrupos só poderá diminuir - isso se refe-

plo acima é denominado de método de ligação simples ou

vizinho mais próximo.

boa

variabilidade intragrupo é pequena).

Quando 1

Grupo

Uma

em que a variabilidade intergrupos bem os grupos (consequentemente, a

em que

um exemplo que

se incorre ao agrupá-los.

utiliza tal critério.

A


"

Apêndice/

I

— Anexo

Estatístico/

3

233

Tratamentos Estatísticos e Tabulações

I Exemplo 2: Ilustração do método de Ward ls Da mesma forma que no Exemplo 1, apresenta-se inicialmente a matriz de distâncias, atualizada através da equação (3) com os fatores do quadro Coeficientes de Alguns Métodos Hierárquicos para o método de Ward. Suponha-se que as li-

A fim

.

classificados

Grupo

de obter dois grupos, os municípios serão em:

Muni, Mun2, Mun3, Mun5, Muno

1

Mun4

Grupo 2

nhas/colunas sejam municípios e estejam ordenados pelo

FIGURA A. 3:

porte, populacional:

(2)

(3)

(4)

(5)

2,00

3,00

9,00

5,50

5,00

11,00

12,50

2,50

18,00

6,50

6,50

11,50

3,50

(1)

"O

(6)

DENDOGRAMA 10

5

Escala:

1,50~

0%

Generalização:

15

50%

1

00%

Muni

D (0)"

Muno Mun2 6,00

Mun3 Mun5

Mun4 (1/6)

(2)

(3)

(4)

(5)

2,50

5,83

7,83

7,17

Grau de

Agrupamento

Distância

Generalização

5,00

D (D =

11,00

12,50

18,00

6,50

11,50

(1)e(6)

1,50

(1,6) e (2)

2,50

17,5

(1,2,6) e (3)

6,25

43,8

(1,2,3,6) e (5)

10,15

71,1

(1,2,3,5,6) e(4)

14,27

100,0

No Grupo (1,2,6)

(3)

(4)

6,25

D (2)"

estão reunidos cinco municípios (mu-

(5)

nicípios "

1,

10,75

11,00

18,00

6,50

pequenos

e

grandes estão classificados

O Grupo

mo

grupo).

por

um município

2,

11,50

pode

Segundo o

4).

ocorrer.

Como

3:

Ilustração

do método de Ward

Os dados deste exemplo são

D

(5)

14,55

10,15

(1,2,3,5,6)

=

próxi-

Restrito.

os

mesmos do

2.

(2)

(3)

(4)

(5)

(6)

2,00

3,00

9,00

5,50

1,50

5,00

11,00

12,50

2,50

18,00

6,50

6,50

11,50

3,50

11,50

(3)

D

Exemplo

(D

=

do

exemplo:

Exemplo (4)

objetivo

fazer para re-

solver esse problema? Isso é explicado através

mo

num mes-

por sua vez, é composto somente

(pelo município

deste trabalho, isso não

(1,2,3,6)

(%)

10,5

D (0)'

(4)

14,27

(4)

6,00

e finalmente:

D ra

= 14,27

(5)

18

Ver Jain e Dubes (1988,

p.

81).

Caracterização

e

Tendências da Rede Urbana do Brasil


234

Configuração Atual e Tendências da Rede Urbana

I (1,2)

(3)

(4)

(5)

(6)

4,67

12,67

11,33

2,00

18,00

6,50

6,50

11,50

3,50

Muni

Mun2 Mun3

D(D =

Mun4 6,00

Mun5

Muno

Grau de

Asrupamento (1,23)

(4)

(5)

17,33

Generalização

(6)

10,58

3,58

11,50

3,50

D «2,=

Distância

(De

2,00

(2)

(1,2) e (3)

4,67

33,4

(5) e (6)

6,00

42,9

(4) e (5,6)

6,00

(1,2,3) e (4,5,6)

(%)

14,3

8,00

57,1

14,00

100,0

•>*

O fato de se impor tal restrição faz com que não se (1,23)

(4)

(5,6)

17,33

7,73

reúnam num mesmo grupo municípios de porte pequeno e grande. Isso pode ser aplicado a qualquer outro método

Mas

hierárquico.

programas

= 8,00

(3)

uma

essa é

restrição

que não

estatísticos. Portanto, foi necessário

existe

nos

programá-

em SAS/IML.

Este programa ainda deve ser melhorano aspecto de otimização (o tempo de execução do programa é muito longo devido a cálculos e armazenagens desnecessários), como no aspecto da apresentação dos la

do, tanto »

resultados. (1,23)

" '

de municípios para cada grupo. Esta última informação

14,00

=

A apresentação dos resultados por esse progra-

ma é uma matriz de distâncias entre os grupos e o número

(43,6)

deve

(4)

uma

ser incorporada a

dos por porte, para que municípios e os grupos e finalmente:

D

=

lista

de municípios ordena-

seja possível identificar

em que

todos os

foram alocados.

14,00.

(5)

3.3.2 Se for interessante formar dois grupos, os municí-

Resultados Adota-se, na metodologia utilizada, o tamanho

pios serão classificados da seguinte forma:

populacional

como uma

restrição

de controle à formação

1

Muni, Mun2, Mun3

dos diferentes estratos ou grupos (variável exógena), e os

Grupo 2

Mun4, Mun5, Muno

demais indicadores participam diretamente da formação

Grupo

de estratos (variáveis endógenas).

FIGURA A. 4:

Todos os procedimentos descritos foram realizados

DENDOGRAMA

em duas 10

5

Escala:

15

etapas, apresentadas a seguir:

primeiro, para as cinco grandes regiões

damente

0%

Generalização:

50%

1

00%

e para o Brasil

como um

do país separa-

todo, retirando-se as

quinze regiões metropolitanas definidas no início dos estudos^;

,q

Foram consideradas quinze aglomerações, pois, no início do estudo, trabalhava-se com o conjunto de regiões metropolitanas oficiais (doze) e mais três outras que estavam em estudo: Belém, Fortaleza, Natal, Recife, Salvador, Belo Horizonte, Vitória, Rio de Janeiro, São Paulo, Baixada Santista, Curitiba, Porto Alegre, Não Oficial de Brasília, Não Oficial de Goiânia e Não Oficial de Campinas. A composição dessas regiões metropolitanas encontra-se no final deste item.

Caracterização

e

Tendências da Rede Urbana do Brasil


Apêndice/

- Anexo

I

Estatístico/

3

235

Tratamentos Estatísticos e Tabulações

l segundo, novamente para as cinco grandes regiões e

para o

Brasil,

urbana do

só que adotando-se a classificação da rede

Brasil

proposta neste trabalho, ou

seja, reti-

rados barreiras foram retirados. Depois,

diferenciado e subjetivo foi adotado para cada região devi-

do

algumas regiões apresentaram

e agrupando-se os municípios das 37 aglomerações ur-

cinco grupos e outras

banas aqui classificadas 21

reiras são reintegrados

Nas duas

mos

como

com

grupos.

seis

Os municípios

na configuração

bar-

filial.

foram utilizados sempre os mes-

etapas,

indicadores

uma delas. Assim, uma configuração final com

às características específicas de cada

rando-se as doze regiões metropolitanas 20 consideradas

.

um procedimento

variáveis endógenas

22

(PEA ocu-

Resultados da Etapa 1

3.3.2.1

pada nos setores de comércio de mercadorias, transporte e comimicação e nos serviços auxiliares de atividade económica;

PEA em

Região Norte

cientí-

Para esta região, retirou-se a Região Metropolita-

média familiar per índice de consumo de bens; anos médios de estudo;

na de Belém, tendo sido considerados 295 municípios no

ocupações administrativas, técnicas,

ficas, artísticas

capita;

3.3.2.1.1

e índice

e assemelhadas; renda

Ressalta-se que,

como

resultado da técnica utiliza-

da, alguns municípios ficaram isolados

po, são as

denominadas

barreiras.

em um único

gru-

Dessa forma, os grupos

imediatamente inferior e superior às barreiras são impedidos de se unir,

mesmo que

sejam muito parecidos. Isso

De

processo de agrupamento.

Manaus (AM)

de infra-estrutura urbana).

início, o

município de

(130260) foi retirado da análise, por ser de

grande porte, diferenciado dos demais. Devido ao grande distanciamento entre os municípios do estado do Ama-

Manaus não forma uma aglomeração. Assim, Manaus foi considerado como um grupo à parte, e foram zonas,

classificados 294 municípios.

Manaus

ocorre porque esses municípios apresentam característi-

Passo

muito diferentes daqueles que estão reunidos tanto no

Passo 2: Mucajaí (140030) [13.308 hab.] e Vilhena (110030)

cas

grupo

inferior,

como no

superior.

Exemplo disso

é o caso

do município de Águas de São Pedro (SP), que, possivelmente por ser estância hidromineral e turística, tem melhores indicadores

Esses municípios outlfers,

mesmo

que outros de

podem

ção do

Passo

outlier, ele

é isolado e

pios mais

como

Passo

identifica-

uma nova análise é feita.

Passo

Passo

Des-

conjunto de municí-

Alvorada (170070)

[9.868 hab.] e Paraíso

Caracaraí (140020) [8.899 hab.] e Almeirim

5:

6:

Guajará-Mirim (110010) [32.583

No Passo 6, são reunidos

da menor distância] e os grupos municípios

cortes,

programa encontra-se em fase de implementação, o programa em SAS/IML ainda teve de ser utilizado integrado ao programa Excel, que armazena uma planilha com a lista de municípios ordenada por porte, que

uma

Grupo 1

final:

Número de

Limite

Limite

Municípios

Inferior

Superior

187

2.103

20.473

20.815

48.024

Cada vez que

2

71

3

31

48.759

123.668

4

5

144.249

287.288

dados para o formato SAS.

Esse procedimento segue até que a configuração final seja 5

obtida.

Adotou-se

um

procedimento

municípios foram reunidos

inicial

para todas as

em sete grupos.

Para

se chegar a essa configuração, todos os municípios conside-

20

configuração

barreira, volta-se à planilha para retirá-la e,

depois, torna-se a transferir os

regiões: os

— Manaus

295

Total Obs.:

O

Oficial

-

1.011.801

1

município de Boa Vista (1

início

40010)

da análise Boa Vista pertencia

Belém, Fortaleza, Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba, Porto Alegre,

Não

6 e 7) [acomodar os

esse

depois é transferida para o formato SAS. surge

(5,

população].

Reintegrando os municípios acima, tem-se a seguin-

observando a população dos municípios te

Como

com grande

hab.].

os grupos (2 e 3) [análise

tão ordenados pelo

extremos.

do

(150050) [33.442 hab.].

homogéneos, de acordo com o porte. Obtida a

em que os municípios estamanho de sua população total, defi-

4:

Tocantins (171610) [28.825 hab.].

configuração final dos grupos,

nem-se os

Boa Vista (140010)

e

[144.249 hab.].

ser identificados

um

Presidente Figueiredo (130353) [7.089 hab.],

3:

Gurupi (170950) [56.752 hab.]

termo em inglês que caracteriza valores aberrantes,

sa forma, procura-se configurar

(130260) [1.011.501 hab.].

[39.263 hab.]. •

porte.

muito utilizado na análise de regressão. Após a

1:

foi

agregado ao

Grupo D,

pois no

a esta classe.

Brasília,

Não

Oficial

de Goiânia e

de Campinas.

21

A

22

Todos os indicadores foram construídos com base em tabulações especiais dos microdados do Censo Demográfico de 1991 não se consideram os desmembramentos de municípios ocorridos no período 1991-96.

respeito, ver

a Parte

II

deste volume.

Caracterização

e

e,

portanto,

Tendências da Rede Urbana do Brasil


236

Configuração Atual e Tendências da Rede Urbana

I 33.2.1.2 Região Nordeste

Sem

da região Nordeste,

as regiões metropolitanas

Passo

3:

Passo

4:

fico

a variável renda nos

análise.

As

Passo

1:

Santa Helena (251330) [6.127 hab.].

Passo

2:

Fernando de Noronha (260545)

da

No

microdados do Censo Demográ-

de 1991, o município de Santa Helena (PB)

foi retirado

barreiras identificadas foram as seguintes:

se da

da menor

Passo

2,

distância], os

grupos

distância] e os

grupos

(6 e 7)

(2 e 3) [análise

(4 e 5) [análise

da menor

Número de

Limite

Limite

Municípios

Inferior

Superior

1.254

21.551

2

385

63.162

3

63

4

4

21.570 63.312 497.600

Limite

Limite

Municípios

Inferior

Superior

3

4

33

76.968

406.447 696.371

1:

Passo

2:

nenhum município

As barreiras iden-

foi retirado inicialmente.

barreiras identificadas

Passo

1:

Passo

2:

Passo

Campo Verde

Passo

3:

Santa Cruz da Conceição (354620) [2.937 hab.].

Passo

4:

Analândia (350200) [3.020

Passo

5:

Cerquilho (351150) [20.048 hab.].

Passo

ma, tem-se

Passo

(510267) [5.975 hab.], Sorriso

(500270) [526.126 hab.].

Chapadão do Sul

3:

Nova Mutum

4:

(500295) [5.383 hab.] e São

(510622) [5.542 hab.] e Lucas do

(2,

Paranaiguara (521630) [7.479 hab.] e Primavera

5:

do Leste (510704) Passo

[12.523 hab.].

Inocência (500440) [6.279 hab.],

6:

do Parecis (510263)

hab.].

são reunidos os grupos

distância].

foi retirado inicialmente.

Gabriel do Oeste (500769) [12.034 hab.].

da menor

foram as seguintes:

nenhum município

(350060) [1.697 hab.] e

Cruzália (351330) [5.251 hab.].

se

76.592 390.100

Rio Verde (510525) [6.693 hab.].

Águas de São Pedro

No Passo 5,

27.684

Nesta região, 363 municípios são classificados. As

foram as seguintes:

Passo

27.504

33.2.1.5 Região Centro-Oeste

tanas, 1.331 municípios são classificados.

16.718

16.767

(510792) [16.107 hab.], Cuiabá (510340) [402.813 hab.] e

Região Sudeste

1.047

827

Total

Nesta região, sem as respectivas regiões metropoli-

tificadas

aci-

Número de

Campo Grande 3.3.2.1.3

3 e 4) [análi-

final:

574 127 98

1.475

Total

(1, 2,

Reintegrando os municípios

final:

1.023

1

juntam-se os grupos

2

grande população]. Reintegrando os municípios acima,

Grupo

4,

distância].

urupo

[1.686 hab.] e

[acomodar os municípios com

tem-se a seguinte configuração

Passo

menor

1

são reunidos os grupos

[1.783 hab.].

Leoberto Leal (420980) [4.268 hab.], Botuverá

ma, tem-se a seguinte configuração

Aracaju (280030) [402.341 hab.].

No

do Prata (432360)

(420270) [4.287 hab.] e Laurentino (420950) [4.326 hab.].

são classificados 1.475 municípios. Devido a problemas

com

Vista Alegre

Campo Novo

[6.311 hab.] e Apiacás (510080) [7.361

hab.]. •

Passo

Passo

3 e 4) [análi-

Reintegrando os municípios

7:

Paraúna (521640) [9.832 hab.] e Maracaju

(500540) [22.999 hab.].

aci8:

a seguinte configuração final:

Canarana (510270)

[11.909 hab.] e

Amambaí

(500060) [25.951 hab.].

Grupo

Número de

Limite

Limite

Municípios

Inferior

Superior

2

642 426

3

147

4

89

1

22

5

716 9.867

26.446 56.746 158 221

9.854 26.440 56 678 151.462 442.370

Passo

9:

Denise (510345) [4.785 hab.] e Diamantino

(510350) [16.620 hab.].

No menor

Passo

9,

juntam-se os grupos

distância], os

tância] e os

grupos

grupos

(1

e 2) [análise da

(3 e 4) [análise da

(5 e 6) [análise

da menor

menor

dis-

distância].

Reintegrando os municípios acima, tem-se a seguinte configuração

final:

1.326

Total

Grupo 33.2.1.4 Região Sul

Nesta região, sem as respectivas regiões metropolitanas, 832 municípios são classificados. tificadas

As

barreiras iden-

foram as seguintes:

Passo

1:

nenhum município

Passo

2:

Parai (431400) [5.110 hab.].

e

Limite

Limite

Municípios

Inferior

Superior

1

220

2

104

3

23

4

Caracterização

Número de

foi

retirado inicialmente.

Tendências da Rede Urbana do Brasil

5

Total

Cuiabá/CGrande

837 11.057 31.144

14

45.651

2

402.813

363

11.025

30.670 43.535 239.378 526 126


Apêndice/

- Anexo

I

Estatístico/

3

237

Tratamentos Estatísticos e Tabulações

I do de São Paulo,

3.3.2.1.6 Brasil

Para o

Brasil,

foram encontrados 4.296 municípios,

excluídos aqueles que fazem parte das quinze regiões tropolitanas consideradas

me-

cípios, a saber:

muita memória.

Uma

em três grupos apresentados a seguir, não ten-

particionado

do •

Rianópolis (521870) [4.290 hab.] e Roteiro (270780) [7.445 hab.] - 774 municípios.

Rio Espera (315520) [7.461 hab.] e Cajobi (350930) [11.154 hab.] - 692 municípios.

Rinópolis (354380) [11.169 hab.] e Rio Verde de

O

aqueles que têm população de 716 habi-

único município,

um município com

artificial

que será

os outros 1.718 muni-

um conjunto de 1.722 municí-

cípios. Passa-se a ter, então,

mesmo método

que serão agrupados pelo

pios,

segundo grupo: composto pelos próximos 1.500 municípios, ou seja, aqueles que têm população de 8.313 ha-

para reunir os municípios nos agrupamentos regionais. Os

bitantes (Neves Paulista) a 19.369 habitantes (Taió);

ticipam dessa etapa, ou

composto pelos últimos 1.296 municí-

terceiro grupo:

ou

seja,

aqueles que têm população de 19.373 ha-

Mendes)

mantido

e feito

municípios identificados

separadamente para cada grupo acima de-

utilizado

como barreiras também não

seja,

par-

não estão inclusos nos quatro

grupos acima definidos, tampouco no grupo dos 1.718 municípios que ainda não foram agrupados.

Ao

a 1.011.501 habitantes (Manaus).

O procedimento para identificação de barreiras foi

analisar esse conjunto

de 1.722 municípios pelo

método considerado, este trabalho barreira: Flores da Cunha (430820)

identificou mais [19.869 hab.].

Ao

uma refi-

rar-se tal barreira, a configuração final foi a seguinte:

finido.

No Grupo Passo

1,

as barreiras foram:

Águas de São Pedro (350060)

1:

[1.697 hab.] e Parai

(431400) [5.110 hab.].

Passo

do Prata (432360)

Vista Alegre

2:

[1.783 hab.] e

Passo

Nova Roma do

3:

Bonifácio (421590) [3.373 hab.].

No Grupo •

Passo

Passo

Passo

1:

2,

as barreiras foram:

Rio dos Cedros (421470) [8.642 hab.] e Pomerode

Municípios

e

Limite Inferior

Pop.)<*>

716

Limite Superi'

2 (28,50)

1.335 (31,1) 1.966 (45,8)

(18,76)

568 (13,2)

4 (14,96) 5 (19,07)

251 (5,8) 147 (3,4)

23.757 44.106 76.968

76.923 240.292

6 (12,19)

29 (0,7)

250.062

1.0.11.501

(6,53)

Total

(421320) [18.771 hab.]. 2:

(%

3

Sul (431335) [2.959 hab.] e São

% de

Grupo

1

Cruzália (351330) [5.251 hab.]. •

cada qual dos quatro

tanto,

grupos de municípios acima identificados transforma-se

tantes (Borá) a 8.311 habitantes (Palmeirina);

bitantes (Elói

procedimento a seguir consiste na redução do

número de municípios. Para

primeiro grupo: composto por 1.500 municípios pequeseja,

Mato

Grosso (500740) [15.075 hab.] - 547 municípios.

analisado pelo programa junto

pios,

Borá (350720) [716 hab.] e Sapucaí-Mirim (316540) [4.274 - 553 municípios.

em um

ou

país.

hab.]

caráter analítico:

nos,

das solu-

do programa, fazendo com que utilize menos memória. Até o momento, não foi possível mimrnizar o uso da memória e o tempo de máquina, além daquela última atualização quando se conseguiu diminuir o tempo de aproximadamente 2h para 12 minutos, no caso do Nordeste. No momento, a alternativa encontrada foi a análise por etapa, que condiciona a partição do conjunto de dados. Neste caso, o conjunto dos municípios foi ções seria a otimização

do

foram identificados quatro grandes grupos de muni-

ras,

volvido especialmente para atender às necessidades do

as matrizes, pois requisita

capita

Desta primeira etapa, após a exclusão das barrei-

na primeira etapa do trabalho.

com

com os dados do Censo Demográfico, é o

município que tem a maior renda per

Devido ao grande volume de dados, o programa desenprojetonão consegue realizar os cálculos complicados

um pertence à região Norte. Este

e apenas

último, de acordo

(95.778.523)

Nota: (*)

António Prado (430080) [10.989 hab.] e Mucajaí

7.461

7.454 23.689 44.029

4.296

Percentual da população

de cada grupo,

excluída aquela

que

pertence aos municípios das regiões metropolitanas consideradas.

(140030) [13.308 hab.]. 3:

Nova

dividi-la

Veranópolis (432280) [16.916 hab.].

No Grupo

Devido à diversidade da rede urbana, optou-se por

Petrópolis (431320) [16.767 hab.] e

nenhuma

barreira.

feita

Note que das doze barreiras identificadas

até aqui,

pos,

3,

não

foi identificada

nove municípios pertencem à região

Sul, dois

municípios

pertencem à região Sudeste, mais especificamente ao

esta-

em seis grupos — uma

divisão diferente daquela

para as regiões, quando havia quatro ou cinco gru-

dependendo da

região.

A seguir, serão apresentadas duas tabelas (7 e 8) comparativas

Brasil e

grandes regiões

Caracterização

e

— para esta etapa

1.

Tendências da Rede Urbana do Brasil


"

— —

Configuração Atual e Tendências da Rede Urbana

238

I LO

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CARAaERIZAÇÃO

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TENDÊNCIAS DA REDE URBANA DO BRASIL

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Apêndice/

QUADRO

— Anexo

Estatístico/ 3

Tratamentos Estatísticos e Tabulações

1

DA ANÁLISE

|

A.2

BRASIL E REGIÕES

I

I

COMPOSIÇÃO DAS

REGIÕES METROPOLITANAS

DA ETAPA

DE

AGRUPAMENTO

Região Metropolitana de Belém

150140 150150 150635

150080

selem

Ananindeua Marituba (a)

Benevides

Santa Bárbara

do

Pará'

a^

Região Metropolitana de Fortaleza

230440 230370 230495 230765 230970

Fortaleza

Caucaia

Guaiúba Maracanaú

Aquiraz

240260 240710 241 200

Ceará-Mirim

Eusébio ltatinga

(a)

Maranguape

Pacatuba

Região Metropolitana de NataK

240810 240360 240325

230100 230428 230625 230770

^

Natal

Extremoz Parnamirim 00

Macaíba São Gonçalo do Amarante

Região Metropolitana de Recife

261160 260105 260345 260720 260775 260940 261070

260005 260290 260680

Recife

Araçpiaba (a)

Camaragibe

Abreu e Lima

Cabo de Santo Agostinho (a) Igarassu

Ipoju ca

Ilha

Itapissuma

Moreno Paulista

de Itamaracá^

260790 260960 261 370

Jaboatão dos Guararapes

290570 291005 291920 292905 293320

Camaçari

Olinda

São Lourenço da Mata

Região Metropolitana de Salvador

292740 290650 291610 291992 293070

Salvador

Candeias Itaparica

Madre de Deus Simões

Filho

Dias D'Ávila

Lauro de

São

Freitas

Francisco

do Conde

Vera Cruz

Região Metropolitana de Belo Horizonte

310620 310900 311787 312410 313010 313760 314070 314930 31 5460 315670 316292 316553

Belo Horizonte

Brumadinho Confins

(a)

Esmeraldas Igarapé

Lagoa Santa

Mateus Leme Pedro Leopoldo Ribeirão das

Neves

Sabará

São Joaquim das

Sarzedo«

310670 000 311860 312980 313665 314015 314480 315390 315480 315780 316295 317120 3

Bicas

(a)

Betim

Caeté

1 1

Contagem Ibirité

Juatuba

(a)

Mário Campos (a)

Nova Lima Raposos Rio

Acima

Santa Luzia (a) São José da Lapa

Vespasiano

Continua

Caracterização

e

Tendências da Rede Urbana do Brasil

239


2

240

Atual e Tendências da Rede Urbana

Confi onhguraça<

I QUADRO BRASIL

I

E

A.

COMPOSIÇÃO DAS

REGIÕES

REGIÕES METROPOLITANAS

DA ETAPA

1

DA ANALISE

DE

AGRUPAMENTO Continuação

Região Metropolitana de Vitória'

320530 320520 320510

'

Vitória Vila Velha

320130 320500

Cariacica

330045 330185 330200 330250 330270 330330 330360 330490 330555

Belfort

Serra

Viana

Região Metropolitana de Rio de Janeiro

330455 330170 330190 330227 330260 330320 330350 330414 330510 330575

Rio

de Janeiro

Duque de Caxias Itaboraí

Japeri

(a)

Mangaratiba Nilópolis

Nova

Iguaçu

Queimados^ São João do Meriti Tanguá

Roxo

Guapamirim

w

(a)

Itaguaí

Magé Maricá Niterói

Paracambi

São Gonçalo Seropédica

W

(a)

Região Metropolitana de São Paulo

355030 350570 350900 351060 351380 351510 351630 351 830 352220 3 52310 352620 352940 353170 3 53910 3 543 30

São Paulo Barueri

Caieiras

Carapicuíba

Diadema •

Embu-Guaçu Morato

Francisco

Guararema da Serra

Itapecirica

Itaquaquecetuba '

Juquitiba

Mauá Monteiro Lobato Pirapora

do Bom Jesus

Ribeirão Pires

3

54500

Salesópolis

3

547 30

Santana de Parnaíba

354870 355250 3 55645

São Bernardo do

Campo

Suzano

Vargem Grande

3 50390 350660 350920 351300 351500 351570 351640 351880 352250 352500 352850 3 53060 353440 353980 354410 3 54680 354780 354880 3 5 5280

Arujá Biritiba-Mirim

Cajamar Cotia

Embu Ferraz

de Vasconcelos

Franco da Rocha

Guarulhos Itapevi

Jandira

Mairiporã

Mogi das Cruzes Osasco Poá Rio

Grande da

Serra

Santa Isabel

Santo André

São Caetano do Taboão da

Sul

Serra

Paulista

Região Metropolitana da Baixada Santista

354850 351350 352210 353760 355100

Santos

Cubatão Itanhaém Peruibe

50635 351870 353110 3 54100 3

Bertioga

w

Guarujá

Mongaguá Praia

Grande

São Vicente

Continua

Caracterização

e

Tendências da Rede Urbana do Brasil


Apêndice/

I

— Anexo

Estatístico/

3

-

241

Tratamentos Estatísticos e Tabulações

I QUADRO BRASIL

I

E

A.2 REGIÕES -

COMPOSIÇÃO DAS

REGIÕES METROPOLITANAS

DA ETAPA

1

DA ANÁLISE

DE

AGRUPAMENTO Continuação

Região Metropolitana de Curitiba

410690 410040 410230 410400 410520 410620 410765 411915 412080 412220 412760

Curitiba

Almirante Tamandaré Balsa

Nova

Campina Grande do

Sul

Cerro Azul

410020 410180 410310 410420 410580

Adrianópolis Araucária

Bocaiuva

Campo Dr.

Pinhais

(a)

(a)

Quatro

Barras

do

Rio Branco

do

Tijucas

Sul

Sul

Sul

Colombo

Contenda Fazenda Rio Grande

do

Largo

411430 411950 412120 412550 412788

Ulisses

(a)

Mandirituba Piraquara

Quitandinha

São José dos

Pinhais

Tunas do Paraná™

Região Metropolitana de Porto Alegre

431490 430310 430460 430640 430760 430905 430930 431306 431405 431870 432000 432300

Porto Alegre

Cachoeirinha

Canoas Dois Irmãos Estância Velha

Glorinha

Guaíba

Nova

Hartz

Parobé

São Leopoldo Sapucaia do Sul

430060 430390 430535 430676 430770 430920 431080 431340 431480 431990 432200

Alvorada

Campo Bom Charqueadas Eldorado do Sul Esteio

Gravataí Ivoti

Novo Hamburgo Portão

Sapiranga Triunfo

Viamão

Região Metropolitana Não-Oficial de Brasília^

530010 520030 520800 521523 521760 522185

520035 520549 521250 521560 52197 5

Águas Lindas de Goiás (a)

Goiânia

5201 40

Aparecida de Goiânia

Aragoiânia

520330

Bela Vista

Brasília

Alexânia

Formosa

NovoGama (a) Planaltina

de Goiás (a)

Valparaíso

Cidade Ocidental (a) Luziânia

Padre Bernardo

Santo António do Descoberto

de Goiás (a)

Região Metropolitana Não-Oficial de Goiânia

520870 520180 520880 520920 521450 520970

Guapo Nerópolis

de Goiás

Goianópolis'

Goianira

521230 522140

3 -'

Leopoldo Bulhões Trindade

Hidrolândia

Contir

Caracterização

e

Tendências da Rede Urbana do Brasil


tendências da Rede Urbana onriguraçao /Atual At e Tende

242

.

i

I QUADRO

A.2

BRASIL E REGIÕES -

COMPOSIÇÃO DAS

REGIÕES METROPOLITANAS

DA ETAPA

1

DA ANÁLISE

DE

AGRUPAMENTO

I

Conclu

Região Metropolitana Não-oficial de Campinas

350950 350380 351515 351905 352050 352470 353080 353340 353710 354800 355620 Notas;

350160 351280 355730 351907 352260 353070 353180 353650 354580 355240 355670

Campinas Arthur Nogueira Engenheiro Coelho'

8^

.Holambra (a) Indaiatuba

Jaguariúna

Mogi Mirim

Nova Odessa Pedreira

Santo António da Posse Valinhos

(a)

Municípios ou regiões metropolitanas nao-existentes à época do Censo Demográfico de

(b)

As

RM

de

Brasília, Vitória

e Natal foram institucionalizadas

em 1998, após o

início

1991

Americana Cosmópolis Estiva

Gerbi

Hortolândia

(a)

(a)

Itapira

Mogi Guaçu

Monte-Mor Paulínia

Santa Bárbara D'Oeste

Sumaré

Vinhedo

.

da pesquisa.

Resultados da Etapa 2

3.3.2.2

33.2.2.1 Região Norte

Mucajaí (140030) [13.308 hab.] e Vilhena (110030) [39.263

Passo

1:

Passo

2:

Presidente Figueiredo (130353) [7.089 hab.] e Gurupi (170950) [56.752 hab.].

Passo

3:

Alvorada (170070)

Passo

4:

Passo

5:

Almeirim (150050) [33.442 hab.]. Guajará-Mirim (110010) [32.583 hab.].

[9.868 hab.] e Paraíso

M unicipio

Grupo N° de Municípios

187

1

Porto Alegre

do

do Tocantins (171610)

(171 800)

70

Miracema do Tocantins (171 320)

10018) (140010) Manaus (130260)

3

31 5

5

1

3.3.2.2.2

[28.825 hab.].

População

Inferior

Tocantins

2

4

hab.].

Garrafão

20.815

Xinguara

48.759 144.249

Pimenta Bueno (1

Boa Vista

Município Superior

2.103

do Norte (150307)

(150840) Marabá (150420) Porto Velho (110020)

População

20 473 48.024 123.668 287.288

1.011.501

Região Nordeste

Passo

1:

Fernando de Noronha (260545)

Passo

2:

Teofilândia (293150) [21.570 hab.].

Grupo N° de Municípios 1.108

1

2

244

3

75

4

15

5

6

Caracterização

e

[1.686 hab.

Município

Inferior

(220630) Itajuípe (291550) Caicó (240200) Alagoinhas (290070) Miguel Leão

Aracaju

(A)

Tendências da Rede Urbana do Brasil

e Santa

Helena (251330) [6.127 hab.

População

1.254

24.931

50.640 116.894 563.827

Município Superior

(290990) Pedreiras (210820) Santa Luzia (21 1000)

Curaçá

llhéus/ltabuna

Natal

(A)

(A)

População

24.895 50.603 116.525

409.027 826.208


Apêndice/

I

— Anexo

Estatístico/

3

243

Tratamentos Estatísticos e Tabulações

I Região Sudeste

33.2.2.3

Passo

1:

Passo

2:

Águas de São Pedro (350060) [1.697 hab.] e Cruzália Santa Cruz da Conceição (354620) [2.937 hab.].

Passo

3:

Analândia (350200) [3.020

Passo

4:

Cerquilho (351160) [20.048 hab.].

Grupo N° de Municípios 2

640 415

3

137

4

78

5

16

1

3.3.2.2.4

(351330) [5.251 hab.].

hab.].

Município

População

Inferior

(350720) Piran S (353900) Tietê (355450) Pirassununga (353930) Bauru (350600)

716

Borá

9.867

i

26.446 56.746 261.112

Bom

Município Superior

Jesus dos Perdoes (3

População

50170)

9.854 26.440 56.678 250.062

(310110) Ponte Nova (315210) Montes Claros (314330) Aimorés

1.220.248

(A)

Santos

Região Sul

Passo

1:

Parai (431400) [5.110 hab.].

Passo

2:

Vista Alegre

Passo

3:

Leoberto Leal (420980) [4.268 hab.], Boruverá (420270) [4.287 hab.] e Laurentino (420950) [4.326 hab.

do Prata (432360)

Grupo N° de Municípios

[1.783 hab.].

Município

569

André da Rocha (430066)

2

111

Nova

3

84

4

21

5

12

3.3.2.2.5

Município Superior

População

Agudo (430010)

16.718

16.767

Campo-Erê (420350)

26.272

27.684 64.963

Pitanga

1.047

(431320) Rio Negro (412230) Telêmaco Borba (412710) Santa Maria (431690) Petrópolis

217.592

Foz

do

(411960) (410830)

64.514

Iguaçu

190.123

(A)

712.934

Londrina

Região Centro-oeste

Passo

1:

Campo

Passo

2:

Chapadão do Sul

Passo

3:

Nova Murum

Passo

4:

Paranaiguara (521630) [7.479 hab.] e

Passo

5:

Inocência (500440) [6.279 hab.],

Verde (510267) [5.975 hab.] e Sorriso (510792) [16.107 (500295) [5.383 hab.] e São Gabriel

203

2

77

3

63

4

21

5

2

Campo Novo do

Município Rio

Inferior

Quente (521878)

(521640) Campos Verdes (520495) Paranaíba (500630) Cuiabá (510340) Paraúna

hab.].

do Oeste (500769)

do Rio Verde (510525) Primavera do Leste (510704)

(510622) [5.542 hab.] e Lucas

Grupo N° de Municípios 1

População

Inferior

1

[12.034 hab.].

[6.693 hab.].

[12.523 hab.].

Parecis (510263) [6.311 hab.] e Apiacás (510080) [7.361 hab/

População

Município Superior

837 9.832 16.648 37.654 402.813

(520780) Palmeiras de Goiás (521570) Peixoto de Azevedo (510642) Firmiópolis

(520110) Campo Grande (500270)

Anápolis

Caracterização

e

População

9.757

16.635

37.240 239.378 526.126

Tendências da Rede Urbana do Brasil


244

Configuração Atual e Tendências da Rede Urbana

I 3.3.2.2.6 Brasil •

Passo

1:

Nova Roma do

Passo

2:

Arroio Trinta (420160) [3.335 hab.] e Cândido Godói (430430) [7.454 hab.].

Passo

3:

Três Arroios (432163) [3.286 hab.] e

Passo

4:

Doutor Pedrinho (420515)

Sul (431335) [2.959 hab.] e São Bonifácio (421590) [3.373 hab.

Grupo N° de Municípios

224

Nova

[2.997 hab.] e Orlândia (353430) [31.319 hab.].

Município

Inferior

2

2.511

3

1.083

4

304

5

43

(350720) Cumari (520660) Camanducaia (31 1050) Batatais (350590) Passo Fundo (431410)

6

26

Blumenau (A)

1

Caracterização

e

Petrópolis (431320) [16.767 hab.].

Borá

Tendências da Rede Urbana do Brasil

População

716

Município Superior

147.318

(431844) Veranópolis (432280) Araioses (210090) Caxias (210300) Juiz de Fora (313670)

388.250

Santos (A)

2.883

16.927 44.106

São Jorge

População

2.874

16.916

44.029 145.725

385.996 1.220.248


— — .

Apêndice/

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— Anexo

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Caracterização

e

Tendências da Rede Urbana do Brasil

245



II

- SĂ­ntese da Metodologia dos Estudos Elaborados pelo

IBGE



Apêndice/

-

II

Síntese da Metodologia dos Estudos Elaborados pelo

249

IBGE

I Aglomerações Urbanas para Pesquisas Estatísticas: Aspectos Metodológicos

população superior a 100 mil habitantes era de

1

com

nização, este quadro alterou-se

bana

em

1991 e

78% em 1996

e o total

mais de 100 mil habitantes era de 185

Hoje

de municípios com

em

1991. Assim, con-

siderando-se que a alteração na dinâmica demográfica, na

Introdução

1.1

70.

do processo de urbapara 75% de população ur-

as transformações decorrentes

reestruturação produtiva, nos novos patamares tecnológi-

À

identificação

de aglomerações urbanas para

le-

vantamento, produção e divulgação de informações constitui,

hoje, material

de importância crescente para pesqui-

sa e planejamento, pois,

no

Brasil,

de acordo

com

o Censo

Demográfico de 1991, 75% da população eram urbanos

em

1996, esses valores atingiram a cifra

resultados da

e,

de 78%, segundo

As aglomerações urbanas para fins estatísticos são manchas urbanas no território,

compostas por mais de

um município

são constituídas,

em

fins

sua maioria, por grandes

cidades, principalmente as metrópoles, e seus entornos.

As aglomerações urbanas em Brasil,

ção de aglomerações urbanas, constituem base para

quisas estatísticas de caráter amostrai realizadas

tuição

ou adaptação.

A identificação de aglomerações urbanas para fins

em

estatísticos

pe-

permitem apresentar um qua-

te

Amostra por Domicílios (PNAD) e da Pesquisa Mensal de Emprego, realizadas pelo IBGE.

em

fins

da década de 1960 e

da década de 1970, tornando necessário que se faça

atualização desse quadro de referência para levanta-

mento de informações

Cabe

estatísticas.

explicitar

que

a

buscando quando necessário uma

nível não-metropolitano, identificadas na década de foram consideradas integralmente, buscando-se ape-

nas,

em

com

objetivo de atualização.

alguns casos, estudar o entorno que as constitui,

No

presente estudo serão consideradas apenas as

aglomerações urbanas constituídas por espaços urbaniza-

dos contínuos, pois os indicadores hoje disponíveis não

permitem

a identificação

mentaridade de funções.

As aglomerações urbanas caracterizadas por espapodem ser de três tipos: decorrentes

para fins de planejamento é hoje atribuição dos estados,

ço urbano contínuo

que definem esses recortes

da expansão de

ção de

um

territoriais. Entretanto,

único conjunto de critérios para identificação

dessas áreas, para que se possa ter cia

em

para as

em nível nacional, é importante a ado-

um quadro de referên-

tui

um núcleo urbano central; da expansão de ou mais núcleos urbanos simultaneamente; ou ainda da integração resultante do sítio geográfico. (Davidovich dois

e

Lima, 1975,

o seu entorno é objeto de inúmeros estudos e matéria

de legislação

em

diferentes países.

Os

critérios

adotados

çam

em nível metropolitano e não-metropolitano refe-

critérios tanto

centrais

dessas áreas requer que se estabele-

para a definição dos núcleos urbanos

quanto dos municípios que constituem o seu en-

torno.

internacionalmente para identificação de aglomerações

urbanas

p. 51)

A delimitação

nível nacional.

A identificação de metrópoles e da área que consti-

de aglomerações sem espaço

urbanizado contínuo, cuja integração se dá por comple-

definição de áreas metropolitanas e aglomerações urbanas

pesquisas estatísticas

No caso da definição dos núcleos urbanos centrais, os estudos realizados indicam a

manutenção do tamanho

rem-se às características demográficas; às caracterísúcas de

populacional mínimo

estrutura e às características de integração. Esses critérios

tificação. Entretanto, as alterações

foram utilizados nos estudos para definição das aglome-

sileiro, referidas

rações urbanas

no

Brasil, entretanto

o conteúdo dos gran-

mesmo de 30 anos atrás. Naquela época, a população urbana representava 57% da população total brasileira e o número de municípios com des núcleos urbanos hoje não é o

em nível me-

tropolitano, definidas por legislação específica, quanto as

nível metropolitano

atualmente vigentes no país foram,

identificadas

realizados,

observar que tanto as aglomerações urbanas

70,

em sua maioria,

critérios. Objeti-

correspondência/adaptação à atual realidade do país. Cabe

em

As aglomerações urbanas em

envolve a definição de alguns

vando-se a realização de estudos comparativos procurou-

urbanizadas do país. Tal é o caso da Pesquisa Nacional de

e não-metropolitano

Metodologia operacional

1.2

dro genérico das condições de vida nas grandes áreas

uma

refle-

xão acerca da pertinência para a sua manutenção, substi-

se respeitar os critérios utilizados nos estudos anteriormen-

nível metropolitano,

constituem base para gestão do território e pes-

ríodos intercensitários e que

iniício

se refle-

nos estudos anteriores, para delimita-

critérios utilizados,

apresentando eleva-

do grau de integração. As aglomerações urbanas para

no

mudança nos padrões de emprego, vem

tindo nas escalas que assume a urbanização no país, os

Contagem de População.

constituídas por grandes

estatísticos

cos e na

como

critério básico

para esta iden-

no quadro urbano bra-

acima, tornam necessário

uma

reflexão

acerca dos valores numéricos adotados. Para as aglomera-

ções urbanas decorrentes da expansão de

no

com

po-

a 200 mil habitantes

em

central, pretende-se investigar os

pulação

total igual

ou superior

Caracterização

e

um núcleo urba-

municípios

Tendências da Rede Urbana do Brasil


250

Configuração Atual e Tendências da Rede Urbana

I que corresponderia a aproximadamente 2% da população urbana do país, adotando-se assim, em termos 1991, o

percentuais, o riores.

No

mesmo patamar utilizado nos estudos

ante-

caso das aglomerações urbanas decorrentes da

quanto à localização de diferentes tipos de atividades eco-

nómicas ou de infra-estrurura ca

ou privada. Neste quadro,

cem

centralidade,

nimo de população para o conjunto de núcleos

ciais e

mil habitantes

que para o

em

critério anterior, a

será

de 150

mesma forma

correspondência aos estudos

A

delimitação de aglomerações urbanas envolve, a definição

de

critérios

para identificação dos

municípios que constituem o entorno da aglomeração. Esses critérios referem-se às características urbanas

do mu-

nicípio e a integração existente entre esses municípios.

As

características

manho

minância de atividades urbanas.

,

O indicador de concentra-

mantendo-se o patamar utilizado, pois

relação que revela

um

nal para áreas urbanas.

trata-se

de

uma

mínimo de concentração populacio-

O indicador para estabelecer a pre-

dominância de atividades urbanas a ser utilizado é de que o município apresente pelo menos

Neste caso,

também optou-se pela manutenção do

indicador anteriormente utilizado porque da trata-se

de

O

Abordagem

2.2

uma

Esta pesquisa

proporção e não de

mesma forma

um valor absoluto.

vem

e

que produziram, entre outros trabalhos, as obras Regiões

(1987), publicadas pela Instituição.

Trata-se

de

um estudo

compõem a aglomeração, como foi feito na décauma vez que não há pesquisas atualizadas que informação. Entretanto, esruda-se a substitui-

ção dessa informação pelo levantamento da infra-estrutura

de transporte que possa

ligar esses municípios, junta-

de produção, de decisões e de lugares

as redes

em

nosso

território.

No momento, e,

desenvolve-se a Rede de Lugares

com a Teoria das com o reconhecimento da centrali-

conceitualmente, trabalha-se

dade como modificadora do quadro espaço-temporal perspectiva própria, ou seja, que existem cidades em situação de menor ou maior centralidade determinada pelas funções urbanas que possuem e pela concentração

numa

em algumas delas. pressupõe, num primeiro momen-

de transações privilegiadas

A

metodologia

to, a

intermunicipal entre esses centros, para que se possa iden-

gráficos para definição de

um mínimo de integração. A aplicação desses critérios

análise

centrais

fornecerá

um

quadro

de referência para as principais aglomerações urbanas para fins de levantamento estatístico no país.

de informações censitárias e de trabalhos geo-

um conjunto amplo de funções - bens e serviços selecionados - capazes de carac-

terizar diferentes níveis

cionou-se trais,

ou

um

de Influência das

Cidades Rede de Lugares Centrais e Áreas de Atuação das Cidades Brasileiras

leiros,

bens, serviços e informações, raros ou

Caracterização

e

Tendências da Rede Urbana do Brasil

no ano de

foi

aplicado

em

2.106 municípios brasi-

1993. Genericamente, nesse questionário

gem e destino - dos fluxos de pessoas para o atendimento da gama de bens e serviços investigados.

A rio

Regiões de influem ia das cidades é um quadro de refedo sistema urbano brasileiro utilizado para fins de gestão do território, planejamento regional e/ou municipal, estudos de urbanização e racionalização de decisões

com

fase, confec-

46 funções cen-

são registrados a intensidade e os direcionamentos - ori-

2.1

rência

de cidade. Após essa

questionário especifico

seja,

frequentes, o qual

2 Regiões

centrais,

buscando dar conta dos movimentos ou fluxos existentes

mente com levantamento localizado de informação acerca da regularidade e frequência de transporte coletivo tificar

de Redes Geográficas, linha

de trabalho do Departamento de Geografia, que pesquisa

deslocamentos pendulares da população entre os municí-

70,

dar prosseguimento a estudos

funcionais urbanas (1972) e Regiões de influência das cidades

Localidades Centrais e

a

elétrica e esgota-

anteriormente desenvolvidos na área de Geografia do IBGE

grau de integração entre os municípios selecio-

forneçam

ta-

metodologia da pesquisa

e

nados pelos critérios anteriores não poderá ser medido por

da de

como

pios brasileiros.

Centrais

pios que

tais

mento sanitário e analfabetismo, são agregados, procurando caracterizar a estrutura das áreas de mercado definidas na pesquisa, formando um painel das cidades e municí-

65% da População Econo-

micamente Ativa (PEA) residente nos setores secundário e terciário.

ou mercado. Ou-

e crescimento populacional, atividades produtivas

de vida (abastecimento de água, energia

ção populacional a ser utilizado é de no mínimo 60 hab./

km

áreas de atuação

socioeconómicos sucintos,

urbanas dos municípios referem-

se a indicadores de concentração populacional e de predo-

2

mapeadas suas

tros indicadores

são definidas suas ligações espa-

predominantes, rendimento, características das condições

anteriores.

também,

bem como

quer na esfera públi-

segundo seus níveis de

classificadas e hierarquizadas

expansão de dois ou mais núcleos urbanos, o patamar mí1991, preservando-se, da

social,

as cidades brasileiras apare-

apuração das informações obtidas no questioná-

foram o ponto de partida para a elaboração de matri-

zes de interações espaciais, que descrevem os relaciona-

mentos existentes entre as cidades - origem, destino e intensidade dos fluxos

-,

permitindo, assim, estabelecer,

através de procedimentos estatísticos, os oito níveis de cen-


Apêndice/

II

Síntese da

Metodologia dos Estudos Elaborados pelo IBGE

251

I tralidade

ou patamares de cidades, bem como construir

as

xidade

sendo o processo de urbani-

territorial brasileira,

zação o principal fator de diferenciação entre

áreas de atuação e mapeá-las.

Os níveis de centralidade foram definidos com base na posição que as cidades ocuparam quando se considera a intensidade da demanda - medida pelo total de fluxos de bens e serviços para a cidade, o alcance espacial - medido pelo número de municípios que procuram a cidade e o equipamento funcional - medido pelo número de itens

eles.

Portanto, os tipos de municípios encontrados de-

verão

os níveis de urbanização que, por sua vez,

refletir

encontram-se atrelados à modernização imposta pela ex-

pansão do capitalismo no

A

país.

definição dos tipos de municípios deverá

segundo

efetuar-se

um

processo de classificação e

de bens e serviços selecionados na pesquisa e existentes

cruzamentos matriciais sucessivos, com base nos seguintes

na cidade.

elementos: dimensão demográfica, dimensão económica e

De forma

simplificada, a construção desse

quadro

grau de urbanização.

No

de referência do sistema urbano brasileiro chamado de

tem por base a intensidade dos fluxos e o traçado dos caminhos usuais percorridos pelas pessoas/consumidores, que se deslocam para os centros urbanos à procura de bens e serviços, raros ou frequentes, e que vão ser encontrados de forma diferen-

Regiões de influência das cidades 1993,

ciada,

que diz respeito à dimensão demográfica, a va-

riável considerada será a

um

de

Trata-se

população

razão da grandeza do universo considerado -

Em

4.491 municípios -, seria

centros urbanos.

grupos de população divididos

de variáveis dos Censos Demográficos e Económi-

do IBGE, trabalhadas estatisticamente e espacializadas,

cos

com o

objetivo de permitir estabelecer as características

socioeconómicas básicas populacionais, de renda e estrutura produtiva

- permitindo

definir os tipos

de cidades/

municípios agrupados nas áreas de atuação.

que o tama-

vida urbana municipal.

terminando, assim, as áreas de atuação ou influência dos

partir

nho populacional pode ser tomado como uma proxy da massa de consumidores, bem como da complexidade da

conforme o nível de centralidade das cidades, de-

Serão produzidos indicadores sucintos, obtidos a

do município.

total

indicador discriminatório,

uma

Assim,

pouco

significativo trabalhar

em pequenos

intervalos.

primeira simplificação da realidade

rial consistirá

na identificação de

três

com

territo-

grandes grupos po-

pulacionais, discriminando o universo

em

municípios de

grandes dimensões (acima de 250 mil habitantes), municípios de médias dimensões demográficas (entre 250 mil e

50 mil habitantes) e municípios de pequenas dimensões

demográficas (abaixo de 50 mil habitantes).

No que concerne à dimensão económica dos muni3 Tipologia

dos Municípios

cípios, será

tomada como indicador

a estrutura produtiva,

avaliada através da ocupação produtiva da população, ou

Brasileiros

seja,

das atividades económicas exercidas pela

PEA

dos

municípios. 3.1

Aspectos Metodológicos

Para tanto, adotou-se

A divisão territorial brasileira constituída por 4.491 municípios,

em

1991, caracteriza-se por apresentar situa-

que levará

As

finindo-se

uma

dimensionais semelhantes, de-

tipologia, isto é, classificando-os.

A classificação de municípios é uma generalização que se faz necessária através do agrupamento dos municí-

territorial brasileira, vai

favorecer melhor entendimen-

da complexidade existente, permitindo inclusive subsidiar outros estudos e/ou direcionar a implantação de programas de gestão do território.

to

O

do trabalho é construir uma tipologia dos municípios brasileiros que demonstre, com certo grau objetivo

de generalização,

como

os

mesmos

se inserem

na comple-

nas atividades agropecuárias e nas ativida-

des industriais em relação à

PEA total do município. A comPEA nas

plementação dessas duas variáveis indicará a atividades terciárias.

Ainda com respeito

PEA nas triais, a

às variáveis

de percentual da

atividades agropecuárias e nas atividades indus-

segundo tratamento

matricial,

produtiva dos municípios

com base

interrelação delas,

irá definir a estrutura

na estrutura da PEA.

pios sob a forma de tipologia, que, ao simplificar a realida-

de

processo classificatório

variáveis a serem utilizadas serão a porcenta-

gem da PEA

plexidade através da reunião de municípios que apontem características estruturais e

um

consideração três grupos de atividades: as

agropecuárias, as industriais e as terciárias.

ção de grande heterogeneidade, tanto no que se refere ao

número de municípios existentes nas Unidades Federadas, quanto no que tange ao contingente populacional que os mesmos compreendem. Assim sendo, procurar-se-á simplificar essa com-

em

Essa classificação, efetuada segundo a ocupação

uma segunda simda realidade municipal sem, entretanto, dar

produtiva da população, representa plificação

conta da complexidade empírica da municipalidade brasileira.

A interrelação entre a realidade empírica e a matriz conceituai será utilizada para a definição dos tipos de estrutura produtiva dos municípios brasileiros.

Caracterização

e

Tendências da Rede Urbana do Brasil


252

Configuração Atual e Tendências da Rede Urbana

1 A relação

entre a classificação obtida

estrutura produtiva e a classificação

com base na

segundo a dimensão

havendo em

certos períodos grande

células territoriais,

como pode

número de municípios

demográfica dos municípios permitirá certo aprofundamen-

parar o

no entendimento da complexidade municipal do país. A seguir, haverá novo cruzamento matricial que irá contemplar, além da estrutura produtiva e da dimensão

Unidade da Federação.

to

também o grau de urbanização dos municí-

demográfica,

pios, aferido através

da relação entre a população urbana

e a população total do município.

A escolha

desse indicador para aferir o grau de ur-

banização dos municípios baseia-se no fato de que quanto

maior a proporção de população urbana, maior a expressão das afividades urbanas - comércio, indústria e serviços. Assim, entende-se que ele atende aos objetivos da tipologia

por

sintetizar a expressão

país,

dado o

nível

do processo de urbanização no

A análise desse

cruzamento

elaboração de

municípios brasileiros apresentou crescimento

em cerca de

23%, mas se observarmos o período 1987-97, esse

cresci-

mento passar a representar quase 32%, o que vem comprovar que o dinamismo com que se processa a divisão territorial no Brasil continua crescente. No período 1987-91, tem-se que a região Norte apresentou crescimento de 57,67% do número de municípios, enquanto a região Centro-oeste apresentou diminuição (-3,32%). Isso pode ser explicado pela criação do estado do Tocantins (1989/90), cujo território foi desmembrado do estado de Goiás, pertencente à região Centro-oeste,

e,

pos-

do

co-

Em 1991, as regiões Nordeste e Sudeste detinham a

brasileira, resultou

na

maior quantidade de municípios existentes no país (33,61%

matricial, à luz

um esquema conceituai

que

sicionamento dos municípios brasileiros

retratará

em

o po-

face dos pa-

râmetros adotados no processo classificatório, tendo vista

existentes por região e por

período 1987-91, o número de

teriormente, passando a integrar a região Norte.

de generalização considerado.

nhecimento da realidade empírica

No

desmembramento das com-

ser constatado ao se

o poder discriminatório apresentado

em

cada

e 31,89%, respectivamente),

com

destaque para os estados

de Minas Gerais, São Paulo e Bahia, que juntos reuniam

em

38,07% dos municípios

um

ção do Distrito Federal, aparecem Roraima e

brasileiros.

Por outro lado, à exce-

Amapá com

apenas oito e nove municípios, respectivamente, represen-

deles.

esquema conceituai entende o urbano como expressão do processo de organização do espaço pelo desenvolvimento do capitalismo no país. Assim sendo, assuTal

uma

orga-

que o setor agropecuário

vem

me-se que o espaço geográfico nacional tende a nização pelo urbano,

tando 0,18% e 0,20% do

leiros

de municípios

total

brasileiros.

As dimensões demográficas dos municípios brasium quadro marcado por

apresentam, igualmente,

grandes diferenciações.

Em

1991,

uma população

apresentava

enquanto São Paulo (SP)

de 9.946.185 habitantes, o

registrando crescente articulação ao setor industrial nas

municípios de Bora (SP) registrava o menor contingente

últimas décadas.

demográfico do

Após todas

Dos

essas análises, cruzamentos e matrizes,

país: 751 habitantes.

4.491 municípios existentes

em

1991, apenas

chega-se à definição da tipologia dos municípios brasilei-

466 possuíam população superior a 50 mil habitantes, im-

com base nos resultados do Censo Demográfico de 1991.

plicando a concentração de 61,27% da população brasilei-

ro

Portanto, a tipologia dos municípios brasileiros

deverá considerar que dois parâmetros dão conta da complexidade do real que se pretende conhecer - a divisão re-

do Brasil, segundo seus municípios. Um deles é a Dimensão Demográfica, importante elemento discrimina-

gional

dor para os municípios, tanto

em

termos de consumo.

O

em

termos produtivos como

divisão territorial

em

do

Brasil,

com população

correspondem pulação

dem

a

80,62% do

total brasileira.

menos de

inferior a 30 mil habitantes

total,

abrigando 28,24% da po-

Desse conjunto, os municípios com

10 mil habitantes (40,01%

apenas 6,98% da população

do

total)

compreen-

total brasileira.

Desse modo, para o entendimento da complexida-

de representada neste

apenas 6,26% dos municípios. Por outro lado, os

municípios

outro parâmetro é a Estrutura

da População Economicamente Afiva.

A

ra

territorial brasileira,

se necessário

um

como

visto anteriormente, faz-

agrupamento de municípios com

carac-

um

estudo pelo município, caracteriza-se por apresentar situa-

terísticas

ção de grande complexidade, relativa não só ao grande

processo classificatório que, ao simplificar aquela comple-

número de municípios existentes nas diferentes Unidades Federadas, como também às diferenciações entre eles no

xidade, favoreça melhor entendimento da realidade, sim-

que tange a

outros estudos,

Uma

área,

outra evidência dessa complexidade refere-se

ao dinamismo

Caracterização

população e condições socioeconómicas.

e

com que

se processa a divisão territorial,

Tendências da Rede Urbana do Brasil

semelhantes. Para

isso,

dever-se-á recorrer a

plificando-a, a tipologia se faz necessária para orientar

ritorial

como também na condução da

na tomada de decisões

em

gestão

ter-

diversas políticas que

tenham no município sua base de operacionalização.


III

- Bases Teรณricas dos Estudos Regionais



Apêndice/

255

3ases leoricas dos Estudos Regionais

III

I outro lado, a definição de critérios quantitativos, a fim

de apreender os diferentes estratos que

compõem

as re-

des regionais de cidades.

Introdução

Esses critérios quantitativos, contudo, foram

submetidos a ajustes

finais

de caráter qualitativo,

re-

ferentes às características regionais específicas. Partiuse,

Para caracterizar a rede urbana do

Brasil,

com base

no exame das principais tendências do desenvolvimento socioeconómico regional, foram consideradas as principais contribuições teórico-metodológicas sobre rede urbana

assim, do princípio de que a análise quantitativa,

por

de revisão dos estudos disponíveis, a

capaz de constituir

um

procedi-

Com

os estudos regionais, chegou-se a

uma

pri-

meira classificação dos centros urbanos, segundo as ca-

Nos estudos desenvolvidos ao longo da pesquiadotou-se como referência territorial a divisão em

belecer critérios e para proceder a classificação da rede

racterísticas específicas

grandes regiões do leiro

Brasil, definida

pelo Instituto Brasi-

de Geografia e Estatística (IBGE).

se fato, as diretrizes

*

seria

se-

guir apresentada.

sa,

não

mento suficiente para definir a caracterização da rede urbana brasileira, tampouco para atender aos objetivos da pesquisa.

presentes na literatura. Essa sistemática impôs, por sua vez, a necessidade

só,

si

A

despeito des-

urbana do

Brasil.

A

de cada região, base para esta-

seguir, apresentam-se os detalhes

sobre a definição e a aplicação dos critérios norteadores

dessa classificação.

metodológicas adotadas no desen-

As

referências teórico-metodológicas de análise

volvimento dos estudos regionais demonstraram que a

da rede urbana fundamentaram

dinâmica económica regional recente e o próprio pro-

pesquisa. Foi

do país, dadas suas característitornam problemática a escolha dessa

com

a

proposta adotada na

base nessas referências metodológi-

cesso de urbanização

cas

cas intrínsecas,

lidades do sistema urbano brasileiro e se desenvolveu o

delimitação espacial, tendo

em vista a interdependência em regiões

que

se

empreendeu

a análise das diversas espacia-

trabalho de classificação da rede urbana do Brasil. Essa

económica e urbana de espaços localizados

classificação

geográficas distintas. Assim, nesses estudos, a identifi-

sistema urbano brasileiro,

cação e a análise das correlações e interdependências

mas de

entre espaços situados

ram-se

num

em

diferentes regiões constituí-

objeto central, explicitando-se as articula-

ções entre sistemas urbanos.

A escala

de análise das economias regionais

foi

a

das mesorregiões geográficas definidas pelo IBGE, que

abrange os seguintes aspectos: tendências locacionais da atividade produtiva; concentração e desconcentração dessas atividades; diversificação

do

setor

de serviços e mu-

danças ocupacionais relacionadas a essa diversificação, es-

da rede urbana

brasileira;

Na tradição do pensamento geográfico, a cidade é parte integrante e, ao mesmo tempo, formadora da região. Como tal, não pode, nem deve, ser tratada de modo separado ou desconexo. Nessa lógica, o espaço geográfico pode ser definido como o locus de produção e reprodução social, que na economia capitalista assume a forma dicotômica e articulada da cidade e sua região.

e,

segundo sua

do pressuposto de que a classificação de rede urbana deveria contemplar não só a estrutura dos fluxos de bens, serviços e indivíduos, em um dado espaço económico, em um momento específico, mas

finalmente, identificação e qualificação

da infra-estrutura urbana, quando ela constituiu-se

em

do sistema de cidades, em fator de indução da ocupação de novas áreas ou, mesmo, em

vetor de transformação

elemento de reestruturação das relações interurbanas.

Nos estudos

regionais, elaborados para as gran-

des regiões brasileiras, essas questões foram trabalhadas

como mediações para

se entender a articulação entre a dinâmica recente das economias regionais, as caracterís-

da urbanização e as transformações da rede urbaDessa forma, adotou-se um procedimento metodológico que envolveu, de um lado, a análise da dinâmica ticas

na.

recente da

economia

e

As implicações dessa concepção para o presente estudo são percebidas na própria orientação teórico-meto-

hierarquia e tamanho, procurando caracterizar a estrutu-

do emprego;

as diferentes for-

transformações das es-

truturas ocupacionais dos centros urbanos,

ra

bem como

articulação física e de integração funcional nele

presentes.

pecialmente para as aglomerações urbanas e principais centros

contempla as diversas espacialidades do

da urbanização regionais

e,

de

dológica adotada,

que

se partiu

também os fatores económicos e sociais que determinaram tal estrutura ao longo de um processo de desenvolvimento. Assim, não se pode considerar a cidade como apardo processo de produção de uma economia regional. A proposta não é esgotar a literatura sobre a questão urbano-regional, sobretudo no que tange às redes urbanas, o que certamente envolveria um levantamento tada

multidisciplinar e por demais abrangente para os propósitos deste trabalho.

O

objetivo é tão-somente apresentar

os fundamentos conceituais

em que se baseou o estudo

da

rede urbana brasileira.

Caracterização

e

Tendências da Rede Urbana do Brasil


256

Configuração Atual e Tendências da Rede Urbana

I Optou-se, aqui, pelo desafio de articular, de lado, a teoria neoclássica

do pensamento geográfico,

peito de hierarquias de redes urbanas, rico-materialista,

com

um

a res-

a teoria histó-

de outro lado, cujo enfoque reside no

processo de produção do espaço urbano-regional e seus

reflete as trocas te

que se dão, segundo uma

puramen-

lógica

em um modelo económico fisiocrata,

mercantil e fechada,

no qual o excedente agrícola é o motor da dinâmica económica e principal fonte de financiamento do conjunto da economia. A lógica da economia marginal assume sua de-

determinantes, o que permite a identificação de dinâmi-

terminação maior na concepção dos anéis concêntricos de

cas recentes nos sistemas de cidades pari passu à evolução

Thúnnen

do capitalismo em

pal fator de organização

Com

escala internacional.

a articulação teórica dessas

duas tradições,

buscou-se obter as informações necessárias não só para

da rede urbana

a classificação

para

uma

brasileira,

com

análise prospectiva,

como também

vistas à

polí-

ticas públicas.

A Tradição

Neoclássica de

em

teorias funcionalistas e

duzido contribuições

significativas

do

Têm proem quadros

terra

social a partir

da situação apresentada na pior

1 .

Do ponto de vista da

configuração da estrutura

denomina de semis urbain, isto é, a sementeira urbana, em que as cidades nascem e crescem isoladas, com fracas trocas entre elas. O caráter esporádico das trocas faz com que o mercado seja uma entidade temporária e móvel. As fei-

em

muitos casos, constituem o principal elemento de

ra

urbana assemelha-se à metáfora económica dos produ-

príncipe, isto

do Estado.

é,

o mercado constitui a principal forma

tores independentes:

de socialização dos membros isolados da sociedade, sem que tenha existência espaço-temporal

com base

Do ponto de

vista

da regulação

priedade e das corporações de

um

na posição nelas ocupada por

Nas

territorial preferencial

análises neoclássicas, a relação entre

nível

ofícios,

cipal fator bilitaria

de organização do

uma

território

importante aspecto dos estudos dessa tradição.

lugares centrais.

tares

A segunda

reconhecer três formas elemen-

de configuração das relações entre cidade

e região: a

tre

determinista -

ção centro-periferia.

capital-província,

na base da concepção de Thúnnen (1966), que fundamentou todo

um campo

teórico sobre hierarquia

convencionou chamar de

se

1

''

.

- e que

a presença de

é,

esta possi-

em

chamada

círculos

teoria dos

com

da perspectiva

ou

uma

isso exista

uma ordem

espacial, a relação entre

capital-interior. Essa relação traduz

relação hierárquica entre cidades de-

terminadas pela lógica da extração tributária e pelas necessidades da circulação mercantil estabelecidas de forma

como

permanente no território. Do ponto de vista conceituai, corresponde ao modelo das localidades centrais de Christaller (1966), no qual o princípio do mercado em uma

será apresentado mais adiante.

a

alcance

urbana a que

teoria dos lugares centrais,

A relação campo-cidade,

um 2

forma de configuração das relações en-

cidade e região - sem que

relação campo-cidade, a relação capital-província e a rela-

A primeira delas, conformando o Estado isolado, está

local

organização de rede de cidades

concêntricos - inspirou a construção da

geral,

tendo

da escala

hierárquica dos centros urbanos, configurando, assim,

É possível, em

permanente.

da economia, sua

A concepção de que a distância do mercado é o prin-

um dado

centro e seu hinterland baseia a definição da posição

no

fixa e

política

normas de controle da pro-

principal expressão está nas

centro urbano.

a presença esporádi-

A metáfora da sementei-

do

micas e demográficas relacionadas a tamanhos de cida-

e

como

ca

referenciais empíricos sobre características sociais, econó-

de redes urbanas

in-

terurbana, o Estado isolado conforma o que Kayser (1960)

de sistemas.

des, centrando a atenção na identificação de configurações

na base da

território e está

ligação entre as cidades, assim

Os estudos de rede urbana constituem parte relevante da tradição da chamada geografia quantitativa, inspirada

do produto

ras,

Estudos de Rede Urbana

em que a distância do mercado é o princi-

construção ricardiana da renda fundiária e da distribuição

formulação

de proposições para subsidiar a implementação de

(1966),

que também conformaria

concepção de mícrossistenia na visão de Wallerstein

(1979),

planície isomórfica (livre-circulação) e

com uma

distribui-

Harvey (1973) recuperou esse modelo em seu clássico trabalho, no qual mostra que a circulação do excedente e a renda fundiária são os principais elementos para a segregação socioespacial nas cidades. Mostra também como a distribuição social do rendimento é insumo e produto da distribuição espacial da renda em nível intra-urbano.

Embora

um modelo

abstrato, é interessante observar que no Brasil, na escala local, correspondente à administração municipal, as de recursos próprios das prefeituras são baseadas no controle da propriedade e das corporações de ofício, ou de seus formatos mais contemporâneos: o Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU), cujas taxas incidem sobre a propriedade imobiliária urbana, e o Imposto sobre Serviços (ISS), que incide sobre o exercício das atividades dos profissionais autónomos, obedecendo à lógica clássica das corporações de ofícios.

seja

principais fontes

Caracterização

e

Tendências da Rede Urbana do Brasil


Apêndice/

ção hexagonal (livre-concorrência) responde pela hierarquia na rede de localidades centrais. Corresponde

império-mundo de Wallerstein

à concepção de

também

(1979),

é diferenciado

em

III

razão da velocidade de introdução do

progresso técnico.

No modelo

na

clássico, a explicação

qual a ordem espacial manifesta as determinações tributárias do Estado e a pequena divisão social e territorial do

rede urbana, caracterizada por

trabalho.

quilíbrio: a

Do ponto de vista da estrutura intra-urbana, a lógica tributária e mercantil define localizações privilegiadas

da cidade e as condições de reprodução

território

no

social já

uma

tro-periferia seria ciais

modelo de

locais.

As

redes,

como

um

todo e

na lógica do próprio

definem os mecanismos bá-

Christaller (1966), já

in-

uma

estrutura

em

dese-

parte industrial consolidada, na qual

predominam as economias de escala, contrapõem-se outras partes menos desenvolvidas, em diferentes estágios. A planificação territorial por excelência do modelo cen-

so às redes de infra-estrutura e serviços urbanos, cuja lógica

responde à dinâmica do sistema urbano

das relações

terurbanas, na visão centro-periferia, reside na própria

espelham essa segregação espacial no que concerne ao aces-

não às necessidades

257

Bases Teóricas dos Estudos Regic

cos

uma forma

de compensar os diferen-

de produtividade, mediante investimentos públi-

em

infra-estrutura, incentivos fiscais e creditícios,

podendo, assim, ser política

vista,

compensatória ex

em

sua essência,

como uma

post.

de estruturação urbana, e os gastos públicos passam a

sicos

manter e aumentar a arrecadação que os ganhando dinâmica própria e ampliando a pre-

orientar-se para

alimenta,

sença do controle estatal sobre o tecido urbano.

Quanto

relação capital-província manifesta-se

na conformação da

em que

os fluxos são orien-

urbana de Kayser (1960),

bacia

tados dos núcleos urbanos de regionais,

uma

menor porte para

Do ponto de

Radical

as capitais

bem dominante na

quanto à política

da dinâmica econó-

vista

mica, a bacia urbana responde ao

e

Humana

de maneira semelhante ao comportamento de

bacia fluvial.

cado do

A Tradição da Geografia

da estrutura interurbana, a

à configuração

comportamento do mer-

estrutura produtiva regional;

territorial,

os principais mecanismos

Embora não exatamente baseada em relações do tipo centro-periferia, mas considerando a configuração regional e urbana como resultante de processos desequilibrantes inerentes à

expansão da acumulação

capitalista,

daqueles que detêm o controle dos bens de produção e à

uma linha de análise funda-se dentro do chamado paradigma radical da geografia humana. Fundamentada em argumen-

própria lógica da manutenção /ampliação

tos estruturalistas -

de alocação do gasto público respondem às demandas

do aparelho de

Tal lista,

que questionam a separação entre pro-

dução e distribuição assumida pelas

Estado.

não

modelo pode

em

como mercantimas como descrito

ser descrito

seu sentido vulgar,

teorias locacionais, e

enfatizam aspectos históricos relacionados à constituição

das cidades e dos conflitos entre os agentes sociais e eco-

por Weber (1899), para quem o alcance da política territorial dá-se sobre os mecanismos tributários e de

nómicos que disputam o acesso à

alocação do gasto público, buscando definir áreas ca-

origens, a natureza e a organização espacial das atividades

tivas

de mercado.

nalizada, isto

é,

A

lógica da negociação é regio-

configura-se

em uma

estrutura

em

cola privilegia o processo

terra

urbana

-,

essa es-

de urbanização, ressaltando as

económicas e da sociedade de

um

dado

país

ou

região.

Nesse sentido, os estudos urbanos de inspiração

ar-

uma compreen-

quipélago, cujas negociação e concorrência fazem-se

estruturalista objetivavam proporcionar

para capturar maior parcela dos fundos públicos dis-

são da localização, no espaço e no tempo, da economia e

poníveis para cada ilha económica.

da população, as formas como

Por fim, a terceira forma expressa-se nas relações

circulação e

condicionada por níveis distintos de introdução do pro-

lação de capital

e,

O

modelo

locais distintos

no espaço.

que dominou o pensamento urbano e regional desde a década de 50 até os anos 70, é o modelo básico que procura explicar o comportamento da centro-periferia,

dinâmica urbana e regional, hierárquicas e duais,

Nesse

com

a formação

de estruturas

quando o ritmo de desenvolvimento

sentido, os trabalhos

e são

numa economia de

mercado.

O foco desses estudos reside, portanto, na dinâmi-

consequentemente, por diferenciais de

ganhos de produtividade entre

determinam

consumo, necessários à realização da acumu-

entre centro-periferia, nas quais a dinâmica espacial está

gresso técnico

estas

determinadas, distribuem e apropriam-se da produção,

do capitalismo e na estruturação de relações económino tempo e no espaço. Ademais, como registra Mediei (1988), na concepção desse enfoque não é suficiente verificar como tais relações determinam-se no ca

cas e sociais,

das cidades. É necessário também verificar como ocorrem as relações de produção e troca entre as cidades3 interior

.

de Castells (1972), Harvey (1973) e Lojkine (1977) são contribuições fundamentais.

Caracterização

e

Tendências da Rede Urbana do Brasil


258

açao Atual e Tendências da Rede Urbana

I interessados, portanto, na configuração de

Menos

redes urbanas e mais nas causas dos desequilíbrios apre-

sentados entre regiões e centros urbanos,

mesmo

nos paí-

para outros redistributivos. Isso porque,

como

registra

Mediei (1988), para Harvey a redistribuição envolve um fluxo de bens (ou, em alguns casos, o estabelecimento de

produção) para sustentar as atividades

Harvey e Lojkine muito contribuíram para as pesquisas urbanas em dois aspectos

direitos sobre a

simultaneamente: por reconhecerem o severo limite analí-

de excedentes capazes de propiciar o desenvolvimento

ses mais avançados, Castells,

imposto por modelos baseados no equilíbrio geral

tico

{ge-

uma

de

expansão

te à

perceberem que o desequilíbrio ineren-

capitalista traz consigo

mento gerador de

regiões dinâmicas,

permanente movi-

em

contraposição às

regiões estagnadas, encontradas não apenas

em

países

Esses estudiosos verificaram que espaços estag-

nados são produzidos nos países de tecnologia avançada, e não apenas naqueles menos desenvolvidos, o que

em

A organização

modo

estratificado, base-

condições amplas para o desenvolvimen-

tituiria, pois, as

urbano, aprofundando o grau de mercantilização

da urbanização

característico

capitalista e o desequilíbrio

to seriam, desse

ponto de

vista,

duas faces da mesma mo-

eda. Daí o conceito de cidade defendido por Harvey: for-

mas

criadas e produzidas para mobilização, extração e

concentração geográfica de quantidades significativas do

como aque-

produto excedente socialmente definido. Sendo, então,

a estrutura

formas concentradoras de valores, são igualmente respon-

sobre equilíbrio, os quais

fundamentam

urbana thunniana, baseada no acesso ao mercado.

A con-

cepção de desequilíbrio, bastante desenvolvida por

Hirschman

(1962)

em

seu clássico trabalho sobre desen-

volvimento económico, introduz a percepção histórica e

de

numa integração por meio do mercado de troca, cons-

ada

to

social

xeque, portanto, os pressupostos neoclássicos

sobre estágios de desenvolvimento, assim les

a concentração

a ele inerente - desenvolvimento e não-desenvolvimen-

menos desenvolvidos.

põe

promove

de centros urbanos.

neral equilibrium) que caracteriza as interpretações neoclássicas; e por

Tal redistribuição

elite.

dinâmica do processo de acumulação e de produção

do espaço

em

sociedades capitalistas, na qual a forma

como se articulam a geração

os diferentes fatores de produção para

de valor constitui a

pista

para explicar os dife-

rentes estágios de desenvolvimento entre cidades, re-

giões e nações, assim

como

as relações estabelecidas

entre elas.

drenagem de valores de outras áreas, portanno conceito defendido por Hirschman Ademais, dados os diversos processos históricos

sáveis pela to,

desestnituradoras

(1962).

as relações sociais, as cidades apresentam

que originam

de desenvolvimento, estrutura, atividade e ocupação. Assim, o entendimento da dinâmica urbana estaria, necessariamente, associado à compreensão distintos perfis

da dinâmica do processo de acumulação. Como propõe Massey (1977), o desenvolvimento espacial pode apenas ser percebido

como

parte do desenvolvimento geral do

capitalismo.

A configuração

A

das redes urbanas é consequência

contribuição dessa corrente veio ampliar o en-

de um dado processo de acumulação, mas passa a ser igual-

tendimento do processo de formação dos centros urbanos

mente determinante ao estabelecer

e dos conjuntos

cesso,

em novos

requisitos a esse pro-

estágios de expansão caracterizados es-

pecialmente pela intensidade de capital e tecnologia adotados, e pela forma

como

se

dá a relação entre capital e

trabalho. Esta explicaria os diferenciais tividade,

bem como

de renda e produ-

as diversas relações entre cidade e re-

gião (o desequilíbrio, portanto) que caracterizam a produ-

ção do espaço

em economias de

A relação

mercado.

fundamental passa

a ser, nessa

que

relações de produção, troca e de comunicação, propician-

do,

com

isso,

uma aproximação

bastante detalhada da di-

visão de trabalho e das formas de organização da econo-

mia

da sociedade. Trata-se, portanto, de valioso instrumento para o planejamento, que objetiva tanto o incremento da acumulação, quanto a redução das dispae

ridades resultantes dessa acumulação"'.

Em síntese,

concep-

ção, a relação entre capital e trabalho, baseada na inova-

não só como o

foi a partir

local

ção tecnológica e na capacidade de gerar os excedentes

receptáculo), mas, ao

necessários à intensificação da divisão de trabalho e à ex-

fico

pansão dos mercados.

estes constituem, ao articularem as

Como

da compreensão do espaço

onde acontecem

mesmo

as ações (função de

tempo, como o

local geográ-

da ação e da possibilidade de engajar-se na ação ou como o produto material de uma dada formação social (Castells, 1972), que se passou a compre-

argumenta Harvey (1973), as condições para o surgimento das cidades são dadas na

(Lefebvre, 1974),

passagem de modos de organização

ender a rede urbana como a forma espacial privilegiada

social igualitários

E bastante conhecido o debate a

respeito da alegada inconsistência ou antagonismo entre objetivos de eficiência e objetivos de equidaantagonismo é considerado por essa corrente como uma ocorrência intrínseca ao processo de acumulação capitalista, o que inspirou o famoso questionamento de Harvey (1973): "que tipo de geografia para que tipo de política pública?". A escola radical introduz o elemento politico à pesquisa geográfica, até então determinada pela visão convencional de que a ciência é neutra e apolítica (Johnston, 1996), além do reconhecimento da importância do Estado na distribuição mais equitativa dos benefícios do desenvolvimento económico. A esse respeito, ver Johnston (1996). de. Tal

Caracterização

e

Tendências da Rede Urbana do Brasil


Apêndice/

III

259

Bases Teóricas dos Estudos Regionais

I por meio da qual, no capitalismo, ocorrem a criação, a apropriação e a circulação

do excedente

(Corrêa, 1988)

5 ;

ou como o

conjunto funcionalmente articulado de centros hierarquizados e

em

suas diferentes manifestações dades, constitufndo-se

uma

termos de forças de suas uni-

estrutura territorial

do

ação, apropriação e circulação

onde

se

dá a

cri-

valor excedente. (Corrêa, 1988,

urbanos, que varia sobretudo

em

razão do tamanho, da

qualidade funcional e da extensão da zona de influência espacial dessas

aglomerações. Assim, os estudos so-

bre essa forma de organização territorial tornaram-se

importante destaque no âmbito da geografia, suscitando um desenvolvimento teórico que foi realmente im-

p. 119)

pulsionado pela formalização, nos anos

Apesar de partirem de pressupostos bastante antagónicos, as duas escolas fornecem elementos de análise

muito poderosos para os estudos de rede urbana.

reunião dessas teorias

foi

um

A

dos desafios abraçados na

30,

da teoria dos

lugares centrais (Corrêa, 1989). Esse conceito, muito debatido,

foi

completado para

a elaboração

uma

de

teo-

sobre a evolução das redes urbanas no espaço e no

ria

tempo.

pesquisa. Nela, partiu-se da concepção de que o sistema brasileiro

de cidades deveria ser assinalado pelas

característi-

de seus centros urbanos, agrupados

cas funcionais

ferentes níveis

em

A Teoria dos Lugares

di-

de especialização, porém contrapondo-se

Centrais

os resultados obtidos de análises estatísticas quantitativas

com

os de análises históricas sobre a expansão da

lação de capital

em

acumu-

anos recentes. Assim, cabe ainda

uma

A teoria

última referência aos conceitos de sistema de cidades e de

dos lugares centrais busca explicar a hie-

lugares centrais,

rarquia da rede urbana, questionando o tamanho, as fun-

te

ções económicas e a localização das cidades

uma vez que constituem parte importando esforço de análise da organização do espaço económico brasileiro e, portanto, de classificação da rede urbana do país.

dado. Esse problema

foi

do século XIX (Reynaud, Kohl, Reclus foi

num

espaço

abordado por vários pensadores e outros),

mas

formalizado mais recentemente por Christaller (1966)

e Lõsch (1954). Esses estudiosos

notaram que existem aglo-

merações urbanas de todos os tamanhos, dotadas de funções centrais que consistem na produção e na distribuição

Os Sistemas de Cidades

de bens e serviços a

um

hinterland

em

relação ao qual o

Segundo

centro urbano ocupa posição central.

essa teoria,

a localização das atividades básicas induz à organização

A

cidade compõe,

como

mencionado,

um

sis-

tema que integra outro sistema, ou uma rede de cidades, cujo papel é essencial na estruturação e organização do espaço geográfico de uma região. As aglomerações urbanas

mantêm

terdependências tanto entre

e reforçam laços

elas,

de

de

A expressão

quadro

físico,

lhe conferem

produtores etc);

os preços são fixos para todos os agentes sociais que

para o consumidor, que sempre apresenta

convergem

em

um

direção a

centro elementar;

tamento racional, o transporte de

soas e de informações. Hoje, o conceito de sistema de

da mais próximos;

cidades é também muito usado, por dar um sentido dinâmico às redes urbanas, que se transformam devido às mutações profundas do sistema produtivo em todas

ou serviço; o patamar de consolidação de

com

a distân-

o que tende a levá-lo a frequentar os pontos de ven-

cia,

daí,

o conceito de limiar de

de ao volume mínimo de

um

um bem

produto correspon-

clientela potencial,

que

asse-

gura renda suficiente ao produtor;

as escalas geográficas.

da estrutura dos sistemas de cidades é a organização hierarquizada dos centros

um comporum produto tem um

custo que aumenta proporcionalmente

nização territorial por meio de fluxos de bens, de pes-

Característica marcante

físicas e

uma homogeneidade (do

da distribuição da população, concorrên-

cia perfeita entre os

os fluxos de toda natureza existentes entre os pontos

De acordo com Pumain (1992, p. 623), cada vez mais os geógrafos usam o termo armature urbaine, pois permite traduzir a mesma função de orga-

o espaço geográfico apresenta características

humanas que

in-

desse território.

equilíbrio geral,

Christaller (1966) postulava que:

quanto entre elas e as

rede urbana é mais usada para evocar

sistema hierarquizado de cidades.

Apoiado na concepção de

regiões que polarizam dentro de determinado território.

um

as

economias de escala na produção de bens propi-

ciam a algumas cidades condição para concentrar a

Corrêa está referindo-se ao texto de Harvey (1973).

Caracterização

e

Tendências da Rede Urbana do Brasil


260

Configuração Atual e Tendências da Rede Urbana

I produção a fim de revender nos estendidos 6

em territórios mais ou me-

ou de prestação de serviços fornece bens e serviços a uma região mais ou menos distante do centro fornecedor, o que representa a polarização espacial da aglomeração urbana. Desse modo, constitui-se uma hierarquia de cidatrial

des, cuja polarização territorial é bastante diferenciada.

No

nível mais baixo, estariam cidades produtoras, basicamen-

de bens e serviços mais procurados pela população para

sua reprodução social cotidiana.

No outro extremo, encon-

trar-se-iam os centros urbanos maiores, que

ritorial

mais extensa.

tanto, à

medida que

O número de cidades

produzem

de produtos

e

gama mais comple-

de serviços não só para seus habitantes, região de influência mais

nos abrangente (Corrêa, 1989,

ou me-

cada, desde sua utilização original nos anos 20 e 30, no

da Alemanha, pelo próprio

Weber

Christaller (1966) e fesa

da

teoria

Lõsch (1954) tenham

de equilíbrio

em comum

geral, a pressuposição

a de-

da con-

corrência perfeita, a desconsideração da relação entre es-

paço e tempo nos processos económicos e montagem de suas teorias fundamentada em

sociais, e a

objetivos de

maximização do lucro e minimização dos custos de

pouco

capital.

aplica-se ex post, isto

é,

Enfim, ao não reconhe-

tempo

cer a existência das variáveis

tran-

eficientes para traduzir a

e espaço, o

não apresenta nenhum

modelo

fator

explique o maior desenvolvimento de alguns centros relação aos demais. Por essa razão, buscou-se tar a

que

em

complemen-

metodologia aplicada ao presente estudo

com uma

análise histórica dos impactos espaciais da evolução re-

p. 23).

A teoria dos lugares centrais foi amplamente aplisul

acessibili-

(1966),

(1899) e Launhants (1885), que estudaram a localização ótima considerando-se o custo mínimo, faz com que

dinâmica da expansão de

A metró-

dada nos custos de transpor-

dade na estruturação do espaço de Thúnnen

decresce, por-

se sobe nessa hierarquia, enquanto a

mas também para uma

disso, a ênfase

baseada nos pressupostos sobre o papel da

sação, pressupostos esses

variedade e a sofisticação da oferta aumentam. pole seria a aglomeração que oferece a

te,

uma área ter-

produtos e serviços mais especializados para

ta

regional (Pumain, 1992, p. 631-632).

Além

Assim, qualquer estabelecimento comercial, indus-

te,

mento

.

Christaller.

Desde então,

variados estudos comprovaram a importância desses

ou seja, do prodo espaço, tanto no tocante ao conjun-

cente da dinâmica da economia brasileira, cesso de produção to

da economia nacional, como no que tange às

especificidades regionais.

princípios para explicar a configuração geral das redes

em

do mundo. Entretanto, apesar de sua

várias regiões

validade na verificação da configuração das redes urbanas, os postulados

A

ticas.

num

das cidades

uma

da teoria não escapam a múltiplas

A Especialização

crí-

primeira delas é relativa à disposição espacial território

Cidades

dado, que nunca obedece a

distribuição rigorosamente geométrica.

das

Da mesma

maneira, a distribuição populacional está longe de ser

homogénea.

A região de influência (em termos de extenum centro urbano é bem menor numa

A especialização das cidades pode ser captada tam-

são geográfica) de

bém mediante

região densamente povoada do que numa área pouco povoada (exemplo disso são as grandes extensões geográficas das regiões de influência de centros urbanos no

terminada divisão

oeste nordestino, por exemplo).

Além

dessas deforma-

a leitura de suas funções urbanas

de trabalho.

territorial

A

numa

de-

diferenciação

das cidades por classificação funcional é entendida, assim,

como uma abordagem complementar

A teoria

centrais.

em

de Christaller

à teoria

(1966),

como

do lugares

já visto,

ba-

ções dos modelos espaciais, o entendimento do compor-

seia-se

tamento do consumidor, dado como perfeitamente

raci-

população residente na área de influência de determinado

mostram que,

centro urbano. Portanto, essas atividades representam ape-

onal, é altamente sujeito à crítica. Pesquisas

numa sociedade urbana

funções decorrentes dos serviços destinados à

mobilidade urbana e interurbana (multiplicação dos des-

uma parte dos empregos e das atividades urbanas. No mundo contemporâneo, muitas empresas não trabalham

locamentos com objetos múltiplos, oferta crescente de

para

meios de transporte

consumidor

caracterizada pela crescente

eficientes etc), o

é cada vez

comportamento do

mais imprevisível. Ademais,

teoria

dos lugares centrais não leva também

ração

uma

série

em

de serviços especializados,

a

conside-

tais

como

serviços às empresas, turismo, defesa, transportes etc,

muitas vezes considerados

como

motor do desenvolvi-

nas

um

mercado

destinados a áreas

local. Elas

bem mais

produzem bens ou

abrangentes que o clássico

hinterland; finanças, transportes,

turismo etc, como demons-

tram, por exemplo, os casos de Seattle e Toulouse,

mo São José dos Campos, no

serviços

Brasil,

ou mes-

pólos aeronáuticos que

não são necessariamente grandes aglomerações urbanas. Da

mesma

maneira, a projeção regional ou internacional de

Para Béguin (1992, p. 501), a conclusão fundamental dos postulados da teoria dos lugares centrais é a de que a existência das cidades é justificada pela existência de economias de escala.

Caracterização

e

Tendências da Rede Urbana

do

Brasil


Apêndice/

III

261

Bases Teóricas dos Estudos Regionais

I centros turísticos

como Cancun, Florença ou Parati não está tamanho dessas aglomerações. Isso significa

cada, qualidade das infra-estruturas etc). Manter a posi-

relacionada ao

ção dentro da hierarquia urbana requer, portanto, capaci-

que a diferenciação funcional das cidades, e não apenas sua

dade de inovação. Assim, as funções económicas, que decorrem cada vez mais da capacidade de inovar, permitem apontar classificações elaboradas com base no nível de desenvolvimento económico e nas estruturas mais ou menos complexas dos centros urbanos.

dimensão populacional, é elemento essencial na organização espacial de

um território.

Alguns autores classificaram os centros urbanos usando a terminologia

clássica

por categorias de atividades eco-

nómicas. Eles propuseram, assim, distinguir cidades indus-

de cidades

triais triais,

terciárias, classificando-as

sificação apresenta a te

em centros indus-

mineiros, siderúrgicos, centros turísticos etc. Se tal clas-

vantagem de seguir o

As Relações

recorte geralmen-

Região

usado nos censos demográficos, os geógrafos e os econo-

mistas usaram-na sempre

com muita

reticência.

atividade (os transportes, por exemplo) tor terciário

Além

De fato, uma

pode aparecer no

se-

em alguns países e no secundário em outros, de-

pendendo da da.

classificação

não

se

consideram as

di-

nem o fato de que muitos centros urbanos, especialmente os de maior porte, não podem ser considerados especializados em uma determinada função, desempenhando, ao

contrário, papel multifuncional

são territorial de trabalho de

uma dada

na

divi-

formação socioeco-

nómica. Essa parece ser a realidade da grande maioria dos centros urbanos brasileiros pesquisados.

Pode-se, também, destacar o caráter pouco dinâ-

mico das classificações funcionais tradicionais, dado que a especialização funcional

fundamente transformada

uma

crise

económica,

A rede urbana pode ser também abordada do pris-

de atividades económicas adota-

disso, nessa classificação,

visões internas dos setores,

te

de uma região pode ser proem alguns anos. Assim, duranuma região pode sofrer uma

ma

das relações entre cidade e região,

las análises neoclássicas,

rompem radicalmente com as do passado. E o caso

como proposto

pe-

conforme apresentado anterior-

uma produção

mente. Esse tema impulsionou

científica

em particular na França, onde a chamada Escola da Geografia Ativa, de inspiração crítica ao modelo neoclássico, desenvolvia seus estudos num contexto de busca de reorganização geral do território francês em torno de novos pólos metropolitanos. Essa abordagem pode ser considerada como o prolongamento e a transformação dinâmica da temática tradicional das relações entre cidade e campo numa época marcada por mutações profundas do sistema produtivo e pela transformação da importante nos anos 60,

sociedade rural

Os

reconversão económica ao ponto de desenvolver atividades que

entre Cidade e

numa

sociedade urbana.

geógrafos passaram, então, a analisar as rela-

ções existentes entre

uma

grande cidade, os centros urba-

dos espaços de industrialização mais antiga nas monta-

nos de menor porte e as zonas rurais, para demonstrar

nhas europeias, por exemplo, que sofreram profunda

que, tanto no

se

cri-

depois do fechamento das indústrias têxteis e metalúr-

gicas,

mas apresentaram capacidade de reconversão bem-

sucedida ses,

em

em atividades turísticas e de lazer

particular).

De

(Alpes france-

outro lado, a evolução da micro-

eletrônica e das tecnologias

de informação propiciou a

emergência, a partir dos anos 70, de novas atividades e

formas de organização da produção, e

com

ção de novas regiões de grande dinamismo.

da

mesma moeda

cuja

tornadas redundantes,

como

em

produ-

(1992, p. 634), é a valori-

zação desigual de algumas inovações que cria especializações, então a especialização de determinada cidade exi-

em

valorizar constante-

mente suas vantagens comparativas naturais (cidade portuária,

jazida

territorial

com

base nas relações

entre as aglomerações urbanas e suas áreas de influências.

Corrêa (1989,

dagem •

p. 40-46)

apresenta excelente síntese da abor-

utilizada por George,

como

a atração exercida sobre a

segue:

população regional pelo

de dois tipos de fluxos humanos: a migração campocidade, que tem origens (sobre produtividade agrí-

é o caso, por exemplo, das

ge a aptidão dos atores urbanos

tou definir a organização

de cidades

atividades que foram

da indústria metalúrgica e de mineração de

como defende Pumain

ci-

centro urbano dominante traduz-se pela existência

carvão no Reino Unido. Se,

relações entre

O outro lado

é traduzido pela decadência

economia estava assentada

antigas áreas

elas a

tempo como no espaço, as

dade e região são, histórica e geograficamente, muito diferenciadas. Apesar dessa diversidade, George (1964) ten-

amenidades naturais excepcionais, existência de mineral etc), ou produzidas (mão-de-obra qualifi-

modalidades pequeno centro urbano

cola, catástrofes naturais, guerras etc),

(primeira migração para

um

ou direta para uma grande aglomeração) e consequências (em razão do nível de desenvolvimento económico etc.) múltiplas; as migrações pendulares ou alternantes, que levam, diariamente, commuters das periferias

expandidas das grandes metrópoles para

os centros de

emprego nos núcleos metropolitanos.

Essas migrações

em

mudaram muito nos

últimos anos,

virtude das novas formas de urbanização

Caracterizaçào

e

des-

Tendências da Rede Urbana do Brasil


262

Configuração Atual e Tendências da Rede Urbana

I da reorganização dos circuitos tradicionais de do uso do

critas,

distribuição comercial, da generalização

carro individual nas classes médias etc, e

Dinâmicas Recentes dos Sistemas de Cidades

no caso

em consequência da multiplicação das aglomerações não-metropolitanas, as quais também

brasileiro,

apresentam •

tais

movimentos;

a comercialização pela cidade de produtos rurais deve ser

também

levada

em

não só caracterizar a

mas também

verificar suas tendên-

rede urbana brasileira,

à natureza dos bens envolvidos (produtos agrícolas, mi-

cias, fez-se

necessário

um

esforço de entendimento dos

do pro-

processos geradores de dinâmicas económicas recentes,

cesso de comercialização (empresas de transporte, coope-

capazes de alterar a distribuição da população e do em-

supermercados,

rativas, atacadistas;

prego no

varejistas etc);

urbana estudada. Desse modo,

importância socioeconómica e política para a vida

ses processos recentes havia

também deve

bre redes urbanas,

ser considerada

em

re-

nos estudos so-

que

existência de grupos de proprietários fundiários

um

de

breve panorama des-

É o que

ser efetuado.

se

faz a seguir.

Até

particular as análises baseadas

na teoria dos lugares centrais. É importante ressaltar a

da configuração da rede

território, e, portanto,

a drenagem da renda fundiária pela cidade - pela sua

gional -

a revolução industrial, o

emprego em

ativida-

7 des especializadas destacava basicamente o comércio ata-

cadista, as funções

de abastecimento (em particular, o abas-

A indus-

drenam nas cidades os benefícios de atividades rurais, assim como a capacidade da renda fundiária de dina-

tecimento alimentar) e a administração da região.

mizar, por meio de investimentos, o desenvolvimento

dades, graças às economias de escala, que permitiram abas-

económico de toda •

a pesquisa objetivava

todas as transações comerciais, sobretudo no que se refere

nerais, artesanais etc.) e aos agentes participantes

Como

consideração, mediante a análise de

uma

região;

trialização permitiu alargar o horizonte

tecer

a expansão do fenómeno metropolitano - e suas deseconomias de aglomeração - propicia a distribui-

po, cresceu o rio,

em

em áreas periurbanas, cidades médias e, mesmo, em áreas rurais. Esses investimentos são de natu-

distantes.

Ao mesmo

emprego nos diversos ramos do

ci-

tem-

setor terciá-

especial nos serviços às empresas.

Com o

ção de empregos mediante investimentos públicos e pri-

vados,

mercados cada vez mais

económico das

surgimento da indústria, a rede urbana dos

diferentes países foi a organização

profundamente

de seus

alterada, assim

territórios (crescimento

como

de centros

reza múltipla: deslocamentos de grandes fábricas para

urbanos existentes, multiplicação do número das cidades

regiões rurais; desenvolvimento de pólos tecnológicos

etc).

ou

no pós-guerra (Segunda Guerra Mundial), fundada na hegemonia da grande empresa industrial, produzindo em massa para consumo em massa, estabeleceu estratégias socioeconómicas que lhe per-

turísticos;

grandes equipamentos públicos (aeropor-

tos internacionais, estádios etc); revalorização

patrimônio histórico

ram novas

atividades,

de

um

Todas essas intervenções ge-

etc.

empregos e contribuem, assim,

para a reorganização do

O grande centro ur-

território.

A evolução

da sociedade industrial rumo a

ganização intitulada

mitiram

uma

or-

fordista,

grande empresa)

um

papel relevante na orga-

bano, pari passu seu próprio crescimento, tem, pois, po-

nização do território tanto nos países desenvolvidos, quan-

der de difusão do desenvolvimento regional;

to

a intensidade

da circulação e

dos produ-

a distribuição

em

nos demais, constituindo-se o que se convencionou cha-

mar de nova

divisão internacional de trabalho (Lipietz, 1987).

inte-

Essa fase de desenvolvimento impulsionou a emergência

distri-

das metrópoles, que, a partir de então, reforçam seu po-

devem ser analisados por

der de decisão e sua participação nas economias nacio-

estudos sobre os fluxos e agentes envolvidos, a organi-

nais e nos circuitos económicos internacionalizados. Mas,

tos e

dos serviços determinam,

parte,

o nível de

gração regional. As cidades tornam-se núcleos de buição de bens e produtos, que

zação

logística, as

redes de comercialização

Nesse sentido,

a

abordagem cidade-região parece

ser

complementar

sar

da inclusão de parâmetros mais dinâmicos, que

tam essa

a partir dos anos 70, mutações conjunturais e estruturais

etc.

à teoria

dos lugares

teoria às constantes

ela ainda apresenta lacunas

centrais.

Mas, ape-

Desde então, os países industrializados vêm pas-

mutações espaciais regionais,

sando, simultaneamente, por profunda reestruturação de

que não

isola-

suas bases produtivas e sociais, e por radical transforma-

verdadeiro modelo

ção da natureza, dos atores e dos lugares do crescimento

lhe

um

permitem,

de rede urbana.

Esse termo é usado para diferenciar emprego mente mais exigentes.

e

padrão da urbanização.

ajus-

damente, definir as dimensões de

Caracterização

na economia mundial levam a novas transformações no

Tendências da Rede Urbana do Brasil

económico,

em

atividades mais

a

qual tem repercutido, por sua vez,

comuns ou simples daquele em

em

seus

atividades complexas e intelectual-


Apêndice/

III

263

Bases Teóricas dos Estudos Regionais

I vizinhos

A abertura

menos desenvolvidos.

dos mercados

cuitos

do capitalismo mundial, como, por exemplo,

as ci-

domésticos e a flexibilização da regulação ao movimento

dades da chamada

de capitais internacionais causaram, nos países menos desenvolvidos, grande impacto na organização territorial da

de atração industrial no estado do Paraná, além de diversos centros médios brasileiros, cujo crescimento está aci-

produção, dadas as transformações decorrentes da crise

ma

do padrão fordista nos países

As

indústrias

Nesse caso, o responsável pela difusão do

(indústrias automobilística e metalúrgica,

seu nível de rentabilidade

assim como as novas áreas

da média nacional.

centrais.

que foram os motores desse padrão

em

particular)

passam por grandes reestruturações para manter, ou recuperar,

Terceira Itália,

(a partir

do esgotamento

progressivo dos mercados nos países centrais, assim

como

cresci-

mais a empresa, mas o tecido produtivo e gerencial. Enfim, novas estratégias de gerenciamento da

mento não

é

produção (como a

novos

tros

terceirização, o just-in-time, dentre ou-

da aplicação de novas

conceitos), ao lado

tec-

nologias de produção e comunicação, permitiram o cresci-

num raio

das fontes dos ganhos de produtividade), enquanto de-

mento de cidades

senvolvem-se indústrias de

metros dos grandes centros metropolitanos, como Campi-

emergência de flexibilização

alta tecnologia,

associadas à

um novo paradigma produtivo baseado na

da produção e das relações de trabalho. Ino-

vações atingem

também o

setor terciário, que, a

nas,

localizadas

de 50 a 150 quiló-

no entorno de São Paulo, ou Toyota, no Japão

(Manzagol, 1992).

exemplo

dos demais setores da economia, sofrem mutações

relaci-

A Emergência de uma Nova

onadas ao uso generalizado da informática e do grande desenvolvimento das tecnologias de comunicação. Essas transformações não poderiam deixar de causar

mudanças

lação,

significativas

não só no padrão de acumu-

como também na organização da produção no

es-

paço, influenciando a organização da hierarquia urbana.

Alguns grandes centros industriais tradicionais entram em

Parte das críticas feitas às abordagens tradicionais

nos estudos de rede urbana decorre da defasagem

históri-

região

ca das teorias

num

de influência, apesar de algumas reconversões bem-suce-

significativas

nos processos de produção ocorridas nos

didas, igualmente já citadas. Paralelamente, ao se reduzi-

últimos 30 anos.

rem

se

declínio,

como já mencionado, levando consigo sua

as restrições à localização

de atividades, novas loca-

ções são consideradas vantajosas, induzindo certa descon-

do investimento e do emprego. Passa a ocorrer, um movimento contraditório: há uma tendência à

contexto caracterizado por mutações

A redução dos custos de transportes, que

tornaram hoje pouco significativos para alguns ramos

industriais produtores de bens

de

alto valor

agregado ou

centração

tecnológico, as facilidades crescentes na área das teleco-

assim,

municações, as condições cada vez melhores para mobili-

reconcentração espacial, particularmente ligada aos impe-

dade das pessoas, a generalização de

serviços,

equipamen-

da acumulação financeira internacional, à organi-

tos e comércio, antes reservados às grandes cidades, e a

zação de alguns setores industriais e à qualidade dos mer-

explosão dos serviços de alto nível prestados às empresas

rativos

cados do trabalho,

como demonstra

a participação

da

são alguns dos fatores que contribuíram para as

mudan-

metrópole de São Paulo no conjunto das atividades eco-

ças processadas na organização das redes urbanas

nómicas do estado e do país, ou

(Mérenne e Schoumaker,

seja, verifica-se que a aglomeração espacial ainda apresenta vantagens, ao reduzir custos de transações e ao aumentar externalidades positi-

vas.

Nesse sentido, no tocante à atividade produtiva,

fica-se

que a grande metrópole ainda exerce

ção de novos e

fator

de

veriatra-

modernos investimentos, como demons-

tram os pólos de

alta tecnologia

(Manzagol, 1992) e

em torno

mesmo a participação

de Los Angeles de São Paulo no

conjunto de atividades de maior intensidade de tecnolo-

Ao mesmo

A num

1996).

hierarquia urbana inscreve-se, cada vez mais,

contexto económico internacional que transforma a

natureza das relações entre as cidades e seus hinterlands, entre as cidades de

mesmo

nível e entre os centros urba-

nos de diferentes categorias.

A estrutura

da rede urbana

aparece menos piramidal devido à importância das relações de complementaridade e às sinergias que se desen-

volvem

entre aglomerações urbanas de

em

mesmo

também, o de-

sas sinergias

podem

senvolvimento rápido de centros urbanos intermediários,

significativas

que

cujo crescimento está cada

s das aglomerações urbanas e suas periferias

gia

do

país.

tempo,

verifica-se,

vez mais relacionado aos

cir-

até tornar-se,

nível. Es-

alguns casos, mais

as relações tradicionais entre os centros .

Para Camagni (1992, p. 42), o número de níveis de cidades diminui: de sete a nove níveis propostos pelas abordagens tradicionais, cai para três nos estudos que consideram as mutações atuais nos padrões de urbanização. Para esse autor, há a rede das metrópoles

a rede das aglomerações nacionais especializadas e a rede das cidades regionais especializadas. Vale aqui registrar, no que não se pode afirmar que as interações que constituem redes de cidades de diferentes níveis foram substituídas por redes horizontais formadas por cidades de mesmo nível.

internacionais,

entanto,

Caracterização

e

Tendências da Rede Urbana do Brasil


264

Configuração Atual e Tendências da Rede Urbana

O fato mais relevante que se pode notar é certamen-

plicação dos fluxos de bens e serviços de alto nível das

te a intensificação

das relações entre centros urbanos de

redes urbanas inferiores

mesmo

em

periores. Esse processo é

nível, que,

alguns setores económicos,

mono-

polizam a quase totalidade dos fluxos. Se as relações

verti-

em todos os níveis urbamundo em desenvolvimento em geral, as rela-

em

direção às redes urbanas su-

uma

das consequências dos no-

em Mesmo se

vos padrões de localização das atividades produtivas

em

das atividades terciárias.

cais centro-periferia persistem

geral

nos e no

a proximidade física representa fator essencial na locali-

ções horizontais não

param de

crescer nas regiões integra-

das aos fluxos financeiros e de produção globalizados. progresso dos transportes e das comimicações, assim a redução de instrumentos reguladores do tais e a prática

da oferta de benefícios

O

como

fluxo de capi-

fiscais e financeiros

e,

particular,

zação dos serviços,

como

ressalta Castells (1972), as

ções permitem a relocalização dos serviços

ou menos

áreas mais

dência é setorialmente determinada, tendo-se maior importância no caso dos setores

termediárias implementar novas estratégias de desenvol-

produzem

vimento, fora do esquema clássico centro-periferia.

municações

No

em

distantes dos grandes centros urbanos. Essa ten-

aos grandes empreendimentos permitiram às cidades in-

caso da União Europeia, são os fluxos de bens,

muta-

ções que ocorrem nas áreas de transportes e comunica-

frequentes,

chamados

back

offices,

que

serviços transmitidos aos usuários por telecoe, assim, podem dispensar interações pessoais mesmo que inseridos no conjunto de articula-

informações e pessoas entre centros metropolitanos mé-

ções interindustriais de determinada cadeia produtiva.

Munique ou Toulouse, que crescem

Portanto, são serviços que exigem mão-de-obra qualifica-

dios,

como

Barcelona,

mais regularmente, desde os anos plo, então

uma

região

80.

Toulouse, por exem-

pouco dinâmica, passa por

um pro-

mas que podem

da,

cesso de desenvolvimento acelerado. Veltz (1997, p. 61)

tros

que são os fluxos entre damente crescem na Europa.

rurais,

cação,

te

em

tenham

urbanos (ou

mesmo em pequenas

cidades de zonas

fortalecido suas interações, especialmen-

a ficar relativamente concentrados nas grandes metrópo-

No

rapi-

caso brasileiro, por não

fluxo, tal afirmação é

de

difícil apli-

associação à centralização de capitais ocorrida nos

les,

em

virtude de suas restrições na localização, que su-

de atividade económica, desde a implan-

põe intensidade de interações interpessoais, redes de trans-

do Plano Real. O conteúdo dessas relações horizontais variam,

portes e comunicações eficientes (sistemas de comunica-

diferentes setores

tação

ter-

plausível que as capitais

de dados de

que mais

as capitais os

mas pode-se considerar

estaduais

localidades de

no caso de países mais desenvolvidos e de menor dimensão territorial, como se pode observar no Sudeste da Inglaterra, na região parisiense e outras). Paralelamente, os serviços de alto nível prestados às empresas tendem

releva

se dispor

em

estabelecer-se

renos e salários mais baratos, na periferia dos grandes cen-

em

geralmente,

razão dos níveis urbanos considerados,

ção por satélites e por fibras óticas,

modos mais

velozes e

regulares de transporte, redução de taxas de frete, implan-

um

das funções que os centros urbanos exercem na rede de

tação da conteinerização etc), e

de renda que apresentam, bem como da inserção que propiciam no mercado doméstico ou no mer-

inovação, ao conhecimento especializado e às atividades

cidades,

do

nível

cado internacional. Camagni (1992, as metrópoles de

segundo e

culturais e

afirma que para

terceiro níveis

lações de complementaridade e de Terceira Itália, por exemplo),

p. 42)

prevalecem

re-

mercado (cidades da

na rede das metrópoles

in-

de lazer mais

ambiente favorável à

sofisticadas.

Deve-se, por fim, salientar que os fluxos verticais entre centros urbanos de diferentes níveis são

também

ali-

mentados pela intervenção do Estado, por meio do emprego público, dos investimentos

em

infra-estruturas di-

em

versas, dos circuitos de previdência social etc. Essas ações,

Assim, se

vários segmentos das classes médias e alta da população

de importância fundamental para o entendimento da territorialidade da economia e da rede urbana brasileira,

em

objetivam compensar a desconexão crescente entre os pó-

predominam os

ternacionais

particular os fluxos

fluxos de informação,

de informação

financeira.

nacional e parte considerável das firmas localizadas centros

como São

Paulo, Buenos Aires ou Bangcoc articu-

com

los metropolitanos,

ou

as ilhas de dinamismo, assim chama-

comando da economia

das na pesquisa, e as regiões menos dinâmicas, podendo

mundial,

em contrapartida, particularmente no caso de em desenvolvimento, verifica-se que vários segmen-

ou não conter intenções de redução de disparidades de

países

renda e produtividade decorrentes de

das classes de menor poder aquisitivo da população e

vez que desde o desencadeamento da crise do regime

lam-se entre

tos

si

e

os pólos de

mesmos centros ou de cidades médias apresentam-se mais articuladas com seus hinterlands imediatos, ou com outros centros dinâmicos das economias nacionais. parte considerável das firmas desses

Entre os diferentes níveis urbanos, as relações tradicionais de hierarquia dos mercados periferia

permanecem; e também

Caracterização

e

se

do centro para a pode notar a multi-

Tendências da Rede Urbana do Brasil

fordista

tal

desconexão.

Uma

tem sido observado crescimento das desigualda-

des regionais, tanto entre os países mais desenvolvidos e os

em

desenvolvimento, quanto entre diferentes regiões

infranacionais, tais

mesmo nos primeiros, preocupações de que podem aumentar e atingir metrópoles

disparidades

mundiais, economicamente mais dinâmicas, têm estimulado investigações de questões dessa natureza, sobretudo


Apêndice/

III

265

Bases Teóricas dos Estudos Regionais

I no tocante aos estudos e Se

em

países

à gestão

ampliar os mercados e a acumulação.

de redes urbanas.

menos desenvolvidos não

é

dada ne-

cessária atenção aos. efeitos das disparidades infranacionais,

em

nos países europeus,

grande preocupação, que se

contrapartida, verifica-se

reflete

na formação de

cres-

Mas,

alerta

o autor, a redução de barreiras espaciais

não implica o decréscimo da significação do espaço. Ao contrário,

o aumento da competição

giu os capitalistas a

em condições de crise coa-

darem grande importância

às vanta-

centes fluxos de solidariedade interterritorial, na institui-

gens locacionais

ção de fundos públicos para reduzir os desequilíbrios re-

ção de barreiras espaciais permite às grandes corporações

de

gionais e na destinação sos à gestão

do

território.

significativo

livres

de

recur-

Esses instrumentos, que forne-

cem condições para reduzir não estão

volume de

a heterogeneidade territorial,

resistência,

mesmo

entre os países eu-

relativas,

precisamente porque a diminui-

poder explorar minúsculas diferenciações

espaciais.

Assim,

embora o controle do trabalho seja sempre central, há muitos outros aspectos da organização geográfica que assumi-

ram nova proeminência.

Isso significa

que

ropeus. Parte da população das regiões mais avançadas

(como Milão, na

com

por exemplo) não aceita

Itália,

ter

de

a diminuição de barreiras espaciais resulta na reafirmação e

ar-

realinhamento hierárquicos no interior do que é hoje

do desenvolvimento das zonas mais pobres de seus países, tendência também observada no Brasil em estados do centro-sul. Essa questão é, no entancar

to,

de

os custos

vital

urbano

importância para o desenvolvimento nacional

da Federação

e para o fortalecimento suscitar debates

amplos,

uma

brasileira,

devendo

vez que revela não apenas a

ausência de solidariedade entre as regiões (base de

A disponibilidade

um sistema

de recursos materiais de qualidades especiais, ou mesmo a custos marginalmente inferiores, começa a assumir crescente importância. (...) As diferenças locais de capacidade de empreendimento, capital para associações, conhecimento técnico e científico e de atitudes sociais também contam, enquanto redes locais de influência e de poder e as estratégias de acumulação das elites dirigentes locais (em oposição às políticas do Estado-nação) também se tornam implicadas de maneira mais profunda no regime de acumulação flexível.

uma

Nação ou de uma Federação), mas também a dissociação

global.

local

(Harvey, 1989, p. 266)

Mas Harvey

crescente entre o espaço produzido pelas grandes firmas

(1989)

também lembra que

se

há mai-

(geralmente, os pólos de crescimento metropolitanos e as

or sensibilidade às qualidades espacialmente diferencia-

mencionadas

das que

ilhas

de prosperidade) e a reduzida regulação

compõem

a geografia

do mundo,

é

igualmente

de estratégias corporativas que caracteriza cada vez mais

possível que espaços específicos sejam alterados de

o processo de mundialização.

a torná-los mais atraentes para o capital.

modo

Esse processo de mundialização não implica, entretanto,

que deixe de

existir

uma

território nacional,

mas que

do espaço.

às crescentes abstrações

de relações e articulações entre os diversos centros dentro

do

em meio produção ativa [em

Assim, as qualidades do lugar passam a ser enfatizadas

estrutura hierarquizada

A

contraposição à simples exploração de vantagens naturais] de lugares dotados de qualidades especiais se torna

essas relações estão cada

um importante

trunfo na competição espacial entre localidades, cidades, regi-

vez mais mediadas por novos determinantes, dentre os

ões e nações. (Harvey, 1989, p. 266)

quais o fato de que o espaço passa, a cada dia, a ceder lugar ao

tempo nas diversas

Desse modo, quanto menor a importância das bar-

articulações e conexões exis-

Como defende Harvey (1989), parafraseando Marx, estaria havendo uma nova rodada de aniquilação do es-

variações do lugar e tanto maior o incentivo para que os

paço pelo tempo, que sempre esteve no centro da dinâmi-

lugares se diferenciem de maneiras alternativas,

tentes.

ca capitalista.

O

sistema globalizado contemporâneo de

produção e, mais ainda, a mundialização dos fluxos financeiros - e com ela a determinação desses sobre as estruturas produtivas

das nações, propiciada pelas reformas dos

Estados nacionais - tornaram-se possíveis graças à implantação progressiva de tecnologias

em

capital às

em favor

do processo de reprodução e ampliação do Um novo quadro conceituai, por conseguinte, capital.

em

está

em vista das mutações recentes ocorridas no produtivo em escala mundial, na expansão dos

gestação,

processo

fluxos financeiros e na desregulamentação da relação en-

o que tem repercussões objetivas no

trans-

tre capital e trabalho,

movimentação

finan-

processo de urbanização. Nesse contexto, há na literatura

escala mundial, a operação simul-

tânea, por grandes corporações,

maior a sensibilidade do

de comunicação e

porte sofisticadas, que viabilizam a ceira instantânea e

reiras espaciais, tanto

de plantas industriais

em

a emergência

de

um novo

conceito de redes,

ou sistemas

custos financeiros, condições

de cidades, que pretende traduzir as novas interações existentes entre as cidades e a importância crescente da noção

de venda e utilização de insumos vantajosos à ampliação

de circulação entre os centros de dinamismo. Essa aborda-

distintos locais e países,

com

das taxas de acumulação. tecnológicos

Da mesma

têm propiciado

imagem

a massificação

ideias e

costumes

em

forma, esses avanços

à indústria

de produção de

da informação e a veiculação de

escala planetária, por

meio da

co-

municação de massa (em especial, pela televisão), associada à comunicação por satélites, viabilizando meios para

gem

evidencia o progresso dos transportes e das teleco-

municações

numa

época caracterizada pela importância

das circulações dos bens, das pessoas das informações.

e,

cada vez mais,

Ou seja, o poder de difusão da inovação

representa fator essencial na dinâmica dos sistemas de

ci-

dades, o que introduz nova dimensão - especialmente a

Caracterização

e

Tendências da Rede Urbana do Brasil


266

Configuração Atua! e Tendências da Rede Urbana

I dimensão

virtual

que a telemática propicia - ao estudo das

com

relações entre os centros urbanos, antes desenvolvido

base apenas te

em

fluxos e interações física e territorialmen-

mais definidas.

Schoumaker

e

(1996, p. 51), três

mutações

signi-

devido ao crescimento regular das relações ho-

rizontais entre eles,

que tem como consequência maior

sucessivas revisões impor-

dadas as transformações recentes ocorridas no pro-

cesso produtivo e nas bases tecnológicas, as quais propi-

em

ciam as interações entre os centros urbanos

escala

Portanto, apesar los estudiosos

do longo caminho percorrido pe-

da urbanização e da rede urbana,

das importantes diferenças que

marcam

bem como

as abordagens

apresentadas, considera-se possível e necessária, para o

permanência e/ou reforço das polarizações nacionais

entendimento da configuração e da dinâmica da rede

uma

vez que são as grandes capitais as

ci-

dades que mais se beneficiam do processo de mundia-

bana do

reunião de instrumentos de interpreta-

Neste trabalho, adotou-se o seguinte procedimen-

;

emergência de metrópoles internacionais e de algumas cidades mundiais, que

Brasil, a

ur-

ção de diferentes correntes teóricas.

economia 9 e

lização da

podem

ser definidas

como

cida-

to:

de

um

lado, realizou-se

objetivo de

uma

análise histórica

identificar os processos relevantes

com

o

que têm

des que participam plenamente das redes económicas,

marcado

científicas e culturais supranacionais, graças à existên-

nos planos regional e nacional; de outro lado, fez-se uso

a

economia e o

perfil

da rede urbana do

Brasil,

de serviços financeiros sofisticados, serviços de gran-

de informações sobre as diferenças entre cidades segundo

de intensidade de conhecimento, grandes laboratórios

suas funções, dimensões, relação entre tamanho demográ-

de pesquisa, equipamentos culturais e de organização

fico e

cia

de congressos e

feiras internacionais etc.

Essa rede me-

tropolitana incluiria, para muitos estudiosos,

além das

grandes cidades europeias, japonesas e norte-americanas, os centros

urbanos mais dinâmicos dos países

México e

Seul,

em

como: São Paulo, Cidade do dentre outras. Por outro lado, segundo

desenvolvimento,

tais

desenvolvimento, posição na hierarquia urbana e

relações entre cidade e região

(em contraposição

mais tradicional entre cidade e campo).

Com

dimento, buscou-se detalhar os marcos mais gerais dos

nos,

sem perder de

características particulares existentes

na formação

Nova

articula o

mundo

por hinterland, registram-se, todos os

das transações financeiras mimdiais.

dias, dois terços

Vale lembrar que essas

mudanças provocam

ção tradicional

em

em

forma de

tre os centros.

Nesse sentido, este trabalho pressupõe a existência

de

distintas estruturas produtivas regionais, muitas das

quais especializadas ou articuladas a alguns poucos setores

um

forte heterogeneidade económica e espacial existente entre

Esse modelo é a represen-

as grandes regiões brasileiras. Esses pressupostos estão mais

nos países industrializados as redes

desenho

estrelas.

apresentam

dinâmicos. Adota-se também,

tação espacial dos maiores fluxos de bens, pessoas e de

ligados às teorias que

informações entre as grandes cidades que atravessam espaços intersticiais - de abrangência até internacional -,

gionais,

sionadores do crescimento económico,

um

forma substantiva para a caracterização da rede urbana bra-

dinâmicos.

Assim, as referências metodológicas dos estudos de rede urbana não apenas são amplas, tendo inspirado

autores, 30

anos depois da

explicar os desequilíbrios re-

parci-

nas de exclusão no espaço entre os centros urbanos mais

Segundo os

central, a

que produz zo-

mesmo que

efeito túnel,

buscam

na linha de Myrdal

como pressuposto

do que às teorias de hieou de pólos de desenvolvimento 10 Entretanto, pelo menos parte do arcabouço proposto pelas teorias locacionais ainda pode contribuir de

mostrando-se incapazes de captar aqueles fluxos impulalmente. Sugere-se, aqui,

que

espaço ao tempo e incorpora evidências de trans-

teia de aranha é ainda uma do mundo em desenvolvimento,

formato de

realidade na maior parte

socio-

histórica

formações recentes para o entendimento das relações en-

alte-

rações na morfologia das redes de cidades. Se a organiza-

flu-

vista as determinações históricas, as

económica estudada, bem como a perspectiva

Iorque, Londres e Tóquio. Nessas três cidades,

à relação

esse proce-

xos económicos que articulam os diversos centros urba-

Sassen (1994), a rede das cidades mundiais limita-se a

que têm o

"

cresce a impor-

a especialização crescente das cidades intermediárias;

tradicionais,

medida que

mas também têm passado por

hierarquização dos centros urbanos de níveis intermediários,

à

da urbanização para o processo de acumulação,

mundial.

ficativas: •

tância

tantes,

Esses novos fenómenos provocam, segundo

Mérenne

numerosas contribuições

tentativa

(1968),

rarquia funcional, de lugares centrais, .

sileira.

A classificação de cidades reflete a divisão territorial

do trabalho expressa nos papéis (ou funções) que cada cidade cumpre no processo de acumulação, estando aí mantidos os pressupostos das

de implementar pólos de

equilíbrio territorial

teorias

de localização, ao incorpo-

na França, o peso de Paris na economia

trancesa aumentou. 10

Sobre esse debate, ver Pacheco (1996).

Caracterização

e

Tendências da Rede Urbana do Brasil

J


Apêndice/

III

267

Bases Teóricas dos Estudos Regionais

I rar os

métodos de

definição da

de função e centralidade na

verificação

classificação

Além disso, apesar das transformações recentes por que tem passado a rede urbana

brasileira, incluindo-se a

possibilidade de interações horizontais ampliadas, articu-

bem como a em seu território, ainda exisem que é inegável a determi-

lando os grandes centros urbanos do país, existência

de

cidades mundiais

tem no país amplos espaços

entendimento da articulação entre os diversos centros ur-

banos brasileiros

de cidades.

áreas

em regiões ou

menos dinâmicas ou despreparadas para

localizar

novas atividades produtivas, onde a atividade económica é

comandada por

setores tradicionais e a renda gerada é

relativamente reduzida. Verifica-se, assim, que se a correlação positiva entre

mantém

renda e densidade da rede ur-

bana, e que o processo de integração na economia mundial

tende a intensificar não só a heterogeneidade mencio-

de relações existentes, sub-

sidiando a elaboração da classificação da rede urbana do Brasil,

no âmbito deste estudo. Outros recursos também foram a análise de

utilizados nessa tradição neoclássica

agrupamento, as correlações multivariadas e a análise

dis-

criminante dos indicadores usados para a classificação dos centros urbanos.

nação de relações tradicionais de articulação e hierarquização dos diversos centros, notadamente

e a hierarquia

Por fim,

ancorado

em

nhum modelo

em que pese o fato de este trabalho ter sido

pressupostos distintos, não se aplicou neteórico rígido para o

lidade brasileira.

Ao

contrário,

uma

entendimento da reavez revisada a

ção teórica de estudos sobre a rede urbana, fez-se

tradi-

um tra-

balho empírico baseado na identificação da dinâmica da

economia país,

brasileira,

no conjunto

e por grandes regiões

do

mediante a construção de diversos grupos de indica-

dores,

complementados com informações

qualitativas so-

mas também o crescimento da renda dos espaços ou

bre as distintas realidades urbanas e regionais brasileiras,

centros urbanos mais competitivos e a exclusão dos cen-

para compor os argumentos e explicações dos processos

nada,

tros e

espaços menos vantajosos.

Com efeito, o Brasil deve

espaciais encontrados.

continuar apresentando redes urbanas de configurações bastante diferenciadas, de região para região renças essas que, não de hoje,

preocupados

com

e a configuração

vêm

país, dife-

inspirando estudiosos

as relações entre o

da rede urbana 11

do

subdesenvolvimento

não estarem homogeneamente distribuídos

pelo território,

tampouco foram universalizados nos dino território obe-

dado o

uma

das principais contri-

esforço despendido para reunir

contribuições teóricas distintas e captar os efeitos das recentes

transformações económicas na configuração da rede urbana

do

.

E incontestável também o fato de serviços e equipamentos de uso coletivo, principalmente aqueles mais sofisticados,

Entendese que aqui reside buições deste estudo,

Brasil,

A

a fim de verificar suas tendências e de

classificá-la.

definição da classificação dos centros urbanos

pressupõe, além da identificação das funções urbanas por

desempenhadas correlacionadas com o eles

e

de suas áreas de influência -

porte de cada centro urbano

(e

de-

versos centros urbanos. Sua localização

correntes de correlações multivariadas) -, a análise das re-

dece a princípios de centralidade, cujo reconhecimento pos-

centes transformações da economia brasileira

sibilitou

o uso de trabalhos

como o

cidades (Regic), realizado pelo

sas contribuições, baseadas

11

Regiões de influência das

IBGE, o qual forneceu valio-

na tradição neoclássica, para o

so de integração

em procesem uma economia mundial também

transformada, assim ciais

decorrentes de

como

tais

a análise dos impactos espa-

transformações.

Corrêa (1988), baseando-se no conceito de redes dendríticas (que se caracterizam por sua origem colonial, originadas de uma cidade estratégica e localizada excentricamente ao conjunto que polariza - hinterlândia -, concentrando, nesse centro primaz, as principais funções económicas e políticas de tal região), verificou a intensa correlação entre renda e densidade da rede urbana. Quanto menos desenvolvido o país ou região (portanto, de rendas médias inferiores), caracterizadas pela presença de

uma

menos densas apresentam-se suas redes urbanas, sendo essas

cidade primaz, ausência de centros intermediários, presença de mercados periódicos

(feiras

semanais ou espaço de atuação de vendedores viajantes, onde não há renda suficiente para comércio regular, que têm a função de propiciar a integração entre espaços na fronteira económica ao mercado mundial) e, também, de um número excessivo de pequenos centros indiferenciados entre si, atendendo a um estreito leque de demandas de sua população, os quais mantêm transações diretamente com o centro primaz ou com outros nas imediações deste, o que dificulta o aparecimento de centros intermediários. Apesar dos vazios que ainda apresenta, contudo, não se pode caracterizar a rede urbana brasileira como uma do tipo essencialmente dendrítico, como se verá mais adiante. A respeito, ver também Santos (1979).

Caracterização

e

Tendências da Rede Urbana do Brasil



IV - Síntese dos Estudos das Redes Urbanas Regionais

Os estudos das redes urbanas

5

regionais constituem uma etapa parcial do estudo Caracterização e Tendências da Rede Urbana do a classificação da rede urbana das grandes regiões guarda diferença dos resultados finais do estudo apresentados anteriormente. Na finalização dos trabalhos, o processo de análise conjunta das demais redes urbanas das grandes regiões do país, Brasil. Portanto,

bem como a consideração de

outros indicadores e critérios resultaram

em sua

alteração.



Região Norte

cial

e económico das capitais. Estas abrigam os setores hie-

com

rarquicamente superiores dos serviços públicos; contam a

1 Introdução

montagem de setores

com maior te

atual

posicionadas

com a dinâmica da economia

As últimas décadas constituem um período de pro-

clínicas.

Os

centros de maior por-

universitários.

O esforço desenvolvido neste estudo procura compreender o fato urbano na região Norte, tendo por

refe-

rência as transformações experimentadas pelas capitais,

bem como

regional - é o objeto deste tópico.

um todo;

de operação comercial ao atacado e hospitais

diversidade de

passam a contar com campi

da rede de cidades da região

Norte - e suas principais tendências de desenvolvimento, tendo por base suas relações

bem

na rede de cada banco e no sistema bancário como

reúnem

A configuração

agências bancárias mais

pelas redes de cidades

do

polarizadas pelas capitais, as quais

interior

dos estados,

também mantêm

arti-

fundas transformações no espaço regional, notadamente

culações funcionais que não se restringem ao âmbito dos

do processo de urbanização, a partir de uma complexa combinação de fatores, entre os quais pre-

estados.

a intensificação

dominam

os impactos das transformações experimenta-

2 Caracterização da

das pela economia brasileira.

As mudanças na

região Norte representam

inflexão nas tendências regionais históricas.

O

uma

Rede

Urbana Regional

aprofun-

damento da industrialização, centrada na região Sudeste, estabelece novas bases para as relações entre as economias regionais, o

que

é alcançado

por meio de

um intenso pro-

mudança da base produtiva regional. As mudanno campo económico, resultantes de uma base produtiva com maior nível de diversificação e tecnicamente modernizada em relação à base extrativista anterior, for-

da Rede Urbana Regional

2.1 Perfil

cesso de

O crescimento urbano da região Norte, nas três úl-

ças

talecem a produção interna de valores, à

medida que

amplia e se aprofunda a divisão do trabalho. valores contribui para ampliar as bases nal, tanto

em

se

A geração de

do mercado

regio-

suas relações de trocas internas quanto nas

suas interações

com

o mercado nacional. Esse movimento

se efetiva, principalmente, entre as capitais

timas décadas, tes

na estrutura do povoamento

pulação

Dessa perspectiva, à medida que avança o processo

total

com mudanças importanregional.

da região multiplicou-se por

Enquanto a po2,7, no período

1970-96, a população urbana quadruplicou, passando de 1.754.589 habitantes 1996.

em

O grau de

em

Na

fase

1970 para 7.039.327 habitantes

em

urbanização da região, que era de 42,6%

1970, atinge 50,2%

dos estados

da região Norte.

foi significativo,

em 1980 e chega a 62,4% em

1996.

de predominância da economia da borra-

cha, o sistema de cidades

da região Norte apresentava uma Manaus e Belém

estrutura fortemente assimétrica, tendo

de concentração dos gastos públicos, ampliando a oferta de

como

equipamentos urbanos, avança, paralelamente, a concentra-

terminações, conformando os fluxos principais entre as

ção de elementos que concorrem para adensar o espaço so-

dades da região Norte e entre esta região os

os dois principais pólos, de onde derivavam as de-

Caracterização

e

ci-

mercados

Tendências da Rede Urbana do Brasil


272

Configuração Atual e Tendências da Rede Urbana

I nacional e externo.

A estrutura

económica

fazia convergir

para seus pólos os fluxos mais significativos para a sua

reprodução, o que era facilitado por

uma

estrutura de

rompem

a partir

de 60 e de forma mais evidente na década de

de atrarividade para o movimento populacional.

mo

se aplica a

mas

transportes assentada nas bacias hidrográficas.

São essas bases que se

de economias de localização, e dos elementos constitutivos

da década

70.

Embora

como

exploração florestal

etc.)

ainda perdurem

de convergência dos investimentos produti-

setores

vos, ampliam-se os elementos da produção material na região, recriando-se as raízes das

com

gionais

a

complementaridades

re-

Essas transformações têm rebatimentos importan-

dos assentamentos urbanos no

in-

da região, implicando mudanças nas funções das

terior

cidades e no seu ordenamento. Cada cidade amplia o qua-

em

com as dePor sua vez, as novas articulações com a eco-

dro de funções

mais cidades.

nomia

seu interior e suas relações

e a sociedade nacionais

passam

a

depender de

conjunto de centros, situação distinta daquela valecia a especialização

inicia

Desde

busca do aproveitamento dos

a primeira

um

em que pre-

económica quase absoluta.

blicas voltadas para a

Vista; Santarém /Cuiabá; Rodovias Estaduais (PA-150 PA-279) - modifica a posição relativa das terras

agricultáveis a partir te.

inter-

do Centro-oeste

vantagens decorrentes da matriz nacional dos preços das terras.

Com

da base produtiva agrícola no

a reconversão

Sudeste, posta

em marcha terra,

no sentido da

a partir

com

sas transformações referindo-se à emergência

bém experimentam

dos segmentos da rede linearmente hierarquizada e

fundada

em uma economia apoiada no monoextrativismo-

Há, entretanto, particularidades sub-regionais, caso do estado do Pará, principalmente.

desse estado corresponde a

cesso constitutivo de

em

A

uma

um

A traje-

longo pro-

rede associada à cidade de

torno da qual se formaram núcleos de assenta-

mentos e de produção

1

economia de

uma

respeito, ver

Caracterização

e

fronteira.

-,

significativos para a

Becker (1997).

Tendências da Rede Urbana

do

Brasil

determinação

o projeto de rápida moder-

território,

levando ao auge a

Para tanto, o Estado desenvolveu

estratégia espacial,

malha de duplo

impondo sobre o

controle, técnico e político

constituída de

território

uma

- a malha pro-

um conjunto de programas e pla-

nos governamentais. Assim, abriram-se múltiplas

frontei-

ras, a maior delas a Amazónia, considerada prioridade para

estabelecer o equilíbrio geopolítico interno e externo

1 .

Entre 1970 e 1980 ocorre na região Norte a concentração da população nas capitais dos estados, ao

Itaituba,

dos próximos aos grandes eixos

das,

e,

municípios situa-

viários.

década seguinte, essas tendências são reforça-

número de cende ocupação, bem como

1996, a região apresenta maior

nos grandes eixos

tros localizados

dispersão de cidades e núcleos urbanos

pelo interior dos estados. Considerando nicípios

como

crescimento importante, a exemplo de

Marabá, Araguaína, Altamira e

Na em

mesmo

se constituíam

das frentes de expansão da fronteira, tam-

uma acentuada

economia da borracha.

Belém,

ladas pelo regime militar,

nização da sociedade e do

formulando e configurando subespaços regionais,

a partir

terra-

possibilidades abertas pela convergência dessas forças desestruturação da base produtiva regional e movimentação de capitais desde o Sudeste - são estimu-

bases logísticas

sarticulação regional", construindo novas funções e hie-

60, ele-

fronteira amazônica.

ção de novas territorialidades. Mendes (1971) detecta es-

de "forças

da década de

deslocando as arividades

tempo que os centros urbanos, que

da geografia, que conduzem à de-

e para a região Nor-

Esses canais de transporte viabilizam a realização das

associados o remanejamento da população e a determina-

tória histórica

re-

Boa e

gramada

como no

O conjunto de

ocupação e o desenvolvimento

Conquanto a região não avance de forma generalizada para novos patamares tecnológicos, aproximando-se das condições produtivas dos pólos da produção industrial do país, parcela significativa de suas áreas, notadamente aquela saída de uma base produtiva dominada pelo monoextrativismo vegetal, sofre mudanças importantes, incluindo alterações nas bases e na temporalidade predominante nas esferas da produção e da circulação económicas e, também, nos processos de acumulação do capital, bem como no padrão do desenvolvimento da região. A esses movimentos estão nos, gerando e intensificando as transformações.

a

60, intensi-

do Sul-AC (BR-364); Transamazônica (BR-230); Porto Velho/

vam-se os preços da

rebatem sobre as estruturas regionais,

de forma associada e cumulativa com os processos

rarquias,

in-

Franca.

rodovias federais pensadas no contexto das políticas pú-

As

centrífugas, ao arrepio

Zona

metade da década de

de populações no sentido da região Norte.

no Sudeste, com destaque para o período que se 70,

em

ficam-se as transformações dos movimentos de capitais e

extensivas

nos anos

industrial,

centivos que sustentam o funcionamento da

A modernização da base produtiva e a reconversão agrícola

últi-

gional - Belém /Brasília (BR-010); Cuiabá-MT/Cruzeiro

economia nacional.

tes sobre as estruturas

mes-

décadas, os principais investimentos voltados para a

produção

as arividades associadas à exploração dos recursos naturais (mineração,

O

Manaus, para onde convergiram, nas

do estado de Tocantins,

Norte apresenta pios de 212

em

um

também

verifica-se

os

mu-

que a região

crescimento no número de municí-

1970 para 298

em

1991

.

A Tabela

1,

a seguir,

mostra a distribuição da população por classes de tama-

nho de municípios para os anos de

1970, 1980, 1991 e 1996.


Apêndice/ IV — Síntese dos Estudos das Redes Urbanas Regionais — Região Norte

273

I TABELA A.67 REGIÃO NORTE - POPULAÇÃO TOTAL POR CLASSE DE

METROPOLITANA

I

1970

Habitantes/Município

10.000

199'

1980

%

N° a

DE MUNICÍPIOS

E

REGIÃO

%

1996

I

%

%

Mun.

54.024

1,3

66.631

1,0

101.789

1,0

105.297

0,9

239.494

5,8

309.612

4,7

378.503

3,8

381.967

3,4

51

Menos de 5.000 De 5.001

TAMANHO

(1970/80/91/96)

26

De 10.001

a

20.000

688.763

16,7

859.493

13,0

1.228.265

12,2

1.337.823

11,8

91

De 20.001

a

50.000

967.735

23,5

1.490.651

22,5

2.293.885

22,9

2.521.934

22,3

83

De 50.001

a

100.000

542.443

13,2

1.143.670

17,3

1.814.179

18,1

2.138.280

18,9

31

De 100.001

a

200.000

268.772

6,5

515.862

7,8

870.527

8,7

1.003.303

8,9

8

De 200.001

a

500.000

377.686

9,2

578.355

8,7

929.749

9,3

1.069.644

9,5

4

De 800.001

a

1.200.000

311.622

7,6

633.392

9,6

1.011.501

10,1

1.157.357

10,3

1

669.768

16,3

1.021.486

15,4

1.401.305

14,0

1.574.487

13,9

3

100,0

6.619.152

100,0

10.029.703

100,0

11.290.093 100,0

298

RMB

4.120.307

Total Fonte:

IBGE (Censos

Demográficos de

Verifica-se que,

em

1970, 1980

1970, mais

1991,

e

Contagem Populacional

da metade da popu-

lação da região Norte (53,4%) concentra-se

com tamanho variando de

e

em

municípios

1996).

d< :

de municípios com população en-

do 1970-80,

as classes

tre 50.001 e

100 mil e entre 100.001 e 200 mil habitantes

apresentam as maiores taxas, 7,7% e 6,7%, respectivamen-

10 mil a 100 mil habitantes;

com tamanho varianOs municípios com mais

No segundo

23,5% concentram-se nos municípios

te.

do de 20 mil a 50 mil habitantes.

milhão mostram valores superiores a 4% para a taxa média de crescimento anual da população, com desta-

de 100 mil habitantes abrigam 39,6% da população. Esse

que para a classe dos municípios com população variando de 100.001 a 200 mil, com taxa de 4,9%. Essas taxas

percentual cresce ao longo do período, atingindo 42,6%

em

1996, ao

mesmo tempo que

diminui a população con-

centrada na Região Metropolitana de Belém.

Nos períodos a

do crescimento médio regional, que foi de Metropolitana de Belém apresenta taxas inferiores à média nos dois períodos: 4,3% (1970-80) e 2,9% (1980-91), conforme se vê na Tabela 2. estão acima

intercensitários, 1970-80 e 1980-91,

3,9%.

população dos municípios de todas as classes de tama-

nho exibe taxas de crescimento

I

período, todas as faixas entre 20.001 e 1,2

significativas.

No

perío-

A Região

TABELA A.68 REGIÃO NORTE - TAXAS MÉDIAS ANUAIS DE CRESCIMENTO DA POPULAÇÃO TOTAL, POR CLASSE DE TAMANHO DE MUNICÍPIOS OU REGIÃO METROPOLITANA (1970/80/91/96) Em

Habitantes/Município

porcer itagem

Municípios

1970-80

1980-91

1991-96

1970-90

Menos de 5.000

2,1

3,9

0,6

2,6

De 5.001

2,6

1,8

0,2

1,8

51

2,2

3,3

1,7

2,6

91

4,4

4,0

1,9

3,8

83

7,7

4,3

3,3

5,4

31

6,7

4,9

2,9

5,2

8

4,4

4,4

2,8

4,1

4

a

De 10.001

10.000

20.000 De 20.001 a 50.000 De 50.001 a 100.000 De 100.001 a 200.000 De 200.001 a 500.000 De 500.001 a 1.200.000 a

RMB Total Fonte:

7,4

4,3

2,7

5,2

1

4,3

2,9

2,4

3,3

3

3,9

2,4

4,0

298

4,9 IBGE (Censos

Demográficos de

26

1970, 1980

e

1991;

e

Contagem Populacional de 1996).

Caracterização

e

Tendências da Rede Urbana do Brasil


274

Configuração Atual e Tendências da Rede Urbana

I Observa-se, ainda, a intensificação da urbanização

da

em 1970, para 50,3%, em em 1991, e 62,4%, em 1996. O Amapá (80,9%)

que passa de 42,6%,

região,

1980, 59,5%,

Amazonas

e o

(71,4%) são os estados que apresentam o

maior grau de urbanização

em

suas populações urbanizadas.

1991,

Nos

com mais de 70% de

dois casos, registra-se

a concentração da população urbana estadual nas capi-

65% no

tais:

Em

Macapá

caso de

e

66% no

caso de Manaus.

1996, quatro estados apresentam grau

de urbanização

superior a 70%, conforme os dados da Tabela

Na 1990,

3,

ção da economia da borracha.

Belém e Manaus ainda situam-se como os principais

Na nova re

uma

configuração da rede urbana da região ocor-

fragmentação no que antes era

uma homogeneidade

desenhada pela operação do sistema de aviamento regional 2

núcleos urbanos regionais. Centralizam a maior parcela

eixo condutor

de acordo com o esquema

da população regional e os dois maiores núcleos produti-

as cidades posicionam-se nal,

mentadas pelos setores da produção, notadamente no

degraus, de etapas, e galgá-los era crescer

tor

da transformação

para

Manaus

e

Belém é

dos setores produtivos modernos

uma

resultante

da posição dessas

duas cidades como pólos da economia da borracha. Esses

possuem condições de escala, de diversas naturenotadamente os de potencial de mercado, para

centros zas,

catalisar os interesses criados pelas facilidades fiscais, creditícias e outras, decorrentes

proposto por Santos (1988), por meio de

em

das políticas de governo

quando

ção de dois espaços para operação.

A rede

urbana da região,

em

1991, mostra a redu-

ção da primazia de Belém e de Manaus,

de outras cidades, notadamente as

com

capitais

1970-96, as taxas

es-

de crescimento da po-

com popula-

ção entre 5.001 e 10 mil, a 5,4%, para os municípios da

decorrência natural.

Um dos componentes da ação de governo, a

rede

rodoviária, que liga as ações de política económica de caráter nacional aos esforços de desenvolvimento e ocu-

pação regional, funciona como mecanismo de desmobilização da unidade regional que prevalecera na domina-

GRAU

No período

a ascensão

dos atuais

pulação variam de 1,6%, para os municípios

I

de

a luta concorrencial entre os ca-

configura a formação de pólos de atração dos fluxos de-

TABELA A. 69 REGIÃO NORTE

série

importância,

operadores da economia da borracha constrói a forma-

pitais

tados federados.

como uma

tradicio-

turando essa linearidade, funciona Belém, e posteriormente acontece a Manaus,

no período. O desenvolvimento desigual se impõe a partir do movimento de valorização de capitais, e com ele se mográficos,

uma

subir na hierarquia, ascender na escala da rede urbana. Cos-

industrial.

A convergência

,

da economia da borracha. Nessas condições,

vos, internalizando as principais transformações experise-

a rápi-

do e intenso processo de obsoletismo económico, isso na medida em que se impõe à esfera da circulação uma temporalidade inadequada aos tempos de rotação exigidos pelos novos capitais em operação. Nesse movimento é construído o distanciamento de Belém e de Manaus, que perdem contato com os pontos mais distantes da antiga rede de cidades.

a seguir.

configuração urbana que emerge entre 1970 e

O transporte fluvial, canal

da mobilidade económica da região, é submetido

de tamanho de 5.001 a 100 mil, os que mais crescem no período. Belém apresenta uma taxa de crescimento de 3,3%, inferior à média regional. Esse comportamento é classe

indicativo da dinâmica gião,

DE URBANIZAÇÃO, POR ESTADO

E

do processo de urbanização da

re-

elevando a concentração nas cidades de maior porte.

REGIÃO (1970/80/91/96)

Em% Grau de Urbanização

Estado

1970

1980

1991

1996

Roraima

42,8

61,6

64,7

70,5

Amapá

54,6

59,2

80,9

87,1

Amazonas

42,5

59,9

71,4

73,9

Pará

47,2

49,0

52,5

53,5

Rondônia

53,6

46,5

58,2

62,0

Acre

27,5

43,9

61,9

65,2

Tocantins

24,8

39,7

57,7

70,7

Região Norte

42,6

50,3

59,5

62,4

Fonte: 2

IBGE (Censos

Demográficos de

1970, 1980

e

1991,

e

Contagem Populacional de 1996).

Segundo Corrêa (1997,

p. 47-48), "'aviamento' era o financiamento em bens de consumo, instrumentos de trabalho e dinheiro, feito pelas grandes casas atacadistas 'aviadoras' de Belém e Manaus, com o objetivo de obter, mais tarde, borracha, produto do extrativismo vegetal. A rede urbana regional era a cristalização, no espaço, desse sistema, cujo padrão de circulação era marcado pela rede de

drenagem

regional,

Caracterização

e

tomando assim uma forma

Tendências da Rede Urbana do Brasil

dendrítica".


Apêndice/ IV

Síntese dos Estudos das Redes Urbanas Regionais

275

Região Norte

I Os dados da Contagem Populacional de 1996 mos-

um

tram que a região Norte alcança

total

de 130 centros

com população superior a 20 mil habitantes. O número de municípios com população superior a 100 mil habitantes chega a 16, com Belém e Manaus ultrapassanurbanos

do

As novas fundam uma nova

rotas ligando a região Norte ao resto

país

giões

do

país,

lógica e interesses económicos

fase das relações

com

do

outras re-

mas, também, contribuem para redefinir as

relações entre as suas próprias cidades. Acentua-se a dis-

não

economia

restritos à

regional.

O sultou

onde

milhão de habitantes.

1

mesmo porque a sua construção implica uma

siderada, até

se

dades

quadro das transformações da região Norte

num

recorte

desdobram

em

re-

do espaço regional por subespaços, que articulam redes de

as relações

ci-

substituição à rede unitária articulada pelo sis-

tema de aviamento. Assumindo

uma

perspectiva econó-

mica para a compreensão das redes, os pontos de contatos entre

Belém e outras cidades

não possuem a

estabilida-

a popu-

de/necessidade para dar consistência a

uma noção de rede

lação urbana concentrando-se ao longo dos eixos rodoviá-

urbana na escala da região Norte como

um todo. Ou, dito

rios e fluviais.

de outra forma, essa cidade

No caso da Amazónia, a configuração da divisão regional em mesorregiões e microrregiões geográficas consegue ser uma expressão dessa transformação. Se, por um

diretamente, a vida económica de toda a região Norte.

com

persão de cidades pelo interior dos estados,

lado, essa divisão capta a los regionais,

predominância dos antigos pó-

em

que impuseram o seu potencial

termos

de economia de localização aos fluxos destinados à região, por outro lado, a noção de mesorregião

também traduz

a

mesmo pode

ser dito

não organiza,

em relação

a

ou

direta

in-

Manaus, apesar da

O

ex-

pansão da sua importância enquanto pólo de produção

Ambas as cidades distribuem os serviços que uma área reduzida do espaço regional e têm ligações fortes, no interior de cada estado, com as ponindustrial.

centralizam para

tas

hierarquicamente superiores das cadeias de serviços,

assumem

construção do distanciamento entre esses pólos e os de-

distribuídas entre as cidades da rede, nas quais

mais centros regionais. Impõe-se, assim, a necessidade da

o papel de centro metropolitano, no caso de Belém, e de

construção de

uma nova compreensão

para a natureza da

articulação entre as cidades, fundada, agora, por relações

mais complexas, explicitando e/ou tornando mais evidentes as

novas territorialidades construídas a partir das trans-

formações recentes.

As

estruturas de governo, a partir

de sua própria

ganização, contribuem para a formação de entre os centros urbanos, à qual se

combinam

outra natureza, para dar sentido à noção

A seleção duz

a

uma

or-

hierarquia

hierarquias de

um

conjunto de interesses das mais

variadas naturezas. Regra geral, desde que essa seleção

no caso de Manaus.

As capitais dos estados que compõem a região Norte assumem papel semelhante. No entanto, elas próprias, com maior intensidade e para determinados tipos de serviços, posicionam-se como elos de uma cadeia, cujo nó mais importante situa-se

notadamente e Rio

de

em

em

cidades de outras regiões,

regiões metropolitanas,

também Brasília. síntese, como regra geral,

pólos de articulação das cidades

com

como São Paulo

Janeiro, e

Em

de rede de cidades.

de áreas de operação de incentivos resulta e pro-

combinação de

centro regional,

em

as capitais

formam

cada estado e destes

outros segmentos da rede nacional de cidades.

te-

nha por referência a combinação de interesses interiores e exteriores

ao espaço regional, a

mento de concentrações

mesma

resulta

no

fortaleci-

existentes - população, infra-estru-

tura, serviços públicos, serviços

privados

etc.

Morfologia e Funções da Rede Urbana Regional 2.2

Esses pontos,

A morfologia e as funções da rede urbana são analisaum dos estados da região Nor-

também, dessa perspectiva, tendem a ser fortalecidos enquanto nós

nam como

núcleos organizadores

função dos interesses envolvidos.

podem

Os

objetivos económicos

e são atendidos pela combinação desses interesses.

Tendo

em

vista o período

neste estudo (1960-80), se

em que funcioe/ou mobilizadores em

de redes mais amplas. Isso na medida

quando

de tempo considerado

se constrói a estrutura

desdobra até os dias atuais, afirma-se que

que

um conjunto

de interesses de ordem histórico-social, seja interno ou

gionais,

te,

obedecendo-se, portanto, a territorialidade formal,

objetivo

de proceder a

uma

com o

caracterização das relações de

centralidade e de constituição de segmentos e nós de rede.

A compreensão funcional das cidades está centrada na explicitação das tendências que cada núcleo urbano apresenta, na concentração de pessoas e de atividades económicas,

sem que

se eliminem,

no entanto, outros indica-

na ação

dores disponíveis, mas, sim, buscando combiná-los. Essa

A ocupação regional encaminha interesses re-

opção decorre do reconhecimento de que é possível obter uma aproximação razoável do quadro urbano regional, por

externo à região,

de governo.

ou suas

das neste trabalho para cada

interfaces, está refletido

mas necessariamente, na busca da incorporação

dos recursos naturais da região, o faz articuladamente e

como demanda da economia

nacional.

A possibilidade do

aproveitamento das estruturas existentes é fatalmente con-

meio de

um conjunto limitado de indicadores, dado o bai-

xo nível de complexidade do processo da urbanização

re-

gional na fase atual.

Caracterização

e

Tendências da Rede Urbana do Brasil


276

Configuração Atual e Tendências da Rede Urbana

2.2.1

chega a compensar,

Estado do Pará

em

termos nominais, a perda na

re-

gião metropolitana. É possível, no entanto, compreender

Belém, que desempenhava a função de cidade

maz na estruturação da rede de

tipo dendrítica

3 ,

proposta

por Corrêa (1997), tem sua função alterada quando se

em

talecem as interações entre novos núcleos

pri-

for-

franca ex-

pansão e diversificação funcional. Esses movimentos fun-

dam novas

relações e nós nas articulações

com

a rede

urbana nacional.

A regional

esteja

como uma

decorrência da combinação de dois

principais.

Em

primeiro lugar, ocorre

um

(16,2%), ocupações técnicas (11%), da prestação de servi-

tração pública (8,2%). Centros urbanos

elevadas de sua

áreas regionais, submetidas à

novos

influência de outros centros, consubstanciando

subsistemas urbanos regionais; notadamente nos estados

de Rondônia, Acre e Amazonas.

A

criação

do estado de

1988, administrativamente integrado à re-

uma adição

tórica diferenciada gar,

regional,

com formação his-

do espaço amazônico.

Em segundo lu-

o estado do Pará, graças ao posicionamento de Belém,

herdado da configuração urbana

anterior,

avança no

for-

posiciona-se

em

sistemas de integração

que Belém

do entorno metro-

a apresentar participações relativas mais

PEA no

setor industrial.

Ananindeua, in-

dústria de transformação de 12,5%, 16,1%, 12,8% e 13%,

respectivamente, enquanto Belém contribui

com

9,4%.

No

conjunto dos municípios da região metropolitana, ocor-

rem

situações de franca predominância

do

dução agropecuária: Santo António e Santa pectivamente, 49,7% e 31,5% da

setor

de pro-

Isabel têm, res-

PEA alocada em atividades

agropecuárias.

Distanciando-se da área de influência da região metropolitana, e apresentando, de acordo

com

o Regic,

como núcleo. A nucleação exercida por Belém

níveis de centralidade forte para médio e fraco, respecti-

na configuração de região metro-

vamente, Marabá e Itaituba têm importante papel como

está ligada à sua posição

politana,

em

tendem

Barcarena, Benevides e Castanhal têm participação na

talecimento da rede urbana regional de maior complexi-

dade, fundada

benefício do

ços (24,6%), setor dos serviços sociais (11,8%) e adminis-

conformam quatro novas

gião Norte, forma

em

Belém tem uma distribuição muito particular da PEA, na medida em que o setor agropecuário tem baixa participação no emprego municipal (2,7%), sendo elevada

politano

em

redistribuição /descentraliza-

entorno metropolitano.

redimensionamento da sua área de influência, quando se

Tocantins,

uma

ocorrendo

ção da atividade produtiva industrial,

a contribuição nos setores das ocupações administrativas

posição de Belém altera-se no contexto urbano

movimentos

que

bem como à constituição de uma área de influên-

cia sobre subsistemas,

onde

se

destacam centros

tais

como:

Santarém (população urbana de 123,4 mil habitantes); Itaituba (95,6 mil habitantes) e Marabá (106,6 mil habitantes), que ocupam a posição de centros urbanos nucleadores de subsistemas de cidades no estado do Pará.

nós na configuração da rede urbana

do

sul

do

estado.

Marabá, na articulação do segmento que tem por eixo a rodovia BR-158; e Itaituba, nas proximidades da confluência das rodovias BR-163, BR-230 e da vial via Tapajós,

que

realiza o enlace

com

malha

flu-

a cidade de

Santarém.

A aglomeração metropolitana de Belém incorpora, um dos padrões industriais em desenvolvi-

Marabá, mantendo sob sua área de influência

a re-

no período,

gião da província mineral de Carajás, posiciona-se de for-

mento na

região,

dutiva,

em que

ma estratégica nos corredores de transportes, os quais permitem o contato com os estados do Maranhão e de

marcado por maior diversificação propese a formação de pólos nitidamente voltados para o comércio externo, tem uma forte referência nos mercados internos como base de realização. O emprego formal na atividade industrial, apesar de apresentar

e,

uma

constitui

uma queda

na par-

do emprego nacional (de 0,7% para 0,6%), ainda o segundo maior contingente regional.

Do conjunto

das mesorregiões que

visão administrativa

do estado do

compõem

a di-

Pará, apenas o sudes-

O

com

regiões desse último estado é

Mato Grosso

articula-se ao sul paraense tam-

contato

mais

restrito.

bém

pela área de influência de Itaituba.

queda, entre 1986 e 1996, passando de 40,2 mil

para 31,9 mil empregos, o que implica ticipação

Tocantins.

Santarém exerce função de caráter regional mais amplo, ao se posicionar como nó na ligação entre

de influência de Manaus e a de Belém, ou

posiciona-se,

em

relação a

paraense apresenta crescimento significativo no emprego formal na atividade industrial, quando melhora

de centralidade médio.

sua posição na formação do emprego nacional, passan-

como

do de 0,2% para 0,3%.

A

variação positiva do

emprego

3

funcionan-

do como nó tanto da rede urbana estadual como da rede regional. Segundo o levantamento do Regic, este centro

te

nas atividades industriais das demais mesorregiões não

seja,

a região

Belém e

a

Manaus,

em um

nível

Desde uma perspectiva funcional, tomando-se referência principal a distribuição da força de traba-

lho em cada centro urbano considerado, há indicações de uma tendência de diversificação do emprego:

Rede caracterizada por um centro exportador (cidade primaz) excentricamente localizado em relação à sua hinterlândia. pelo excessivo número de pequenos centros que não se apresentam funcionalmente estratificados e ausência de centros intermediários (Corrêa, 1997).

Caracterização

e

Tendências da Rede Urbana do Brasil


Apêndice/ IV — Síntese dos Estudos das Redes Urbanas Regionais — Região Norte

277

I trativas,

PEA em

ocupações adminis-

cidades amazonenses. Levantamentos recentes sobre a di-

31,3% no setor agropecuário, 15,2% no setor

nâmica demográfica do estado do Amazonas 4 mostram

Santarém possui 8,5% da

do comércio de mercadorias, 15,4% no setor de prestação de serviços, 6,9% no setor da indústria da transformação, e 8% no setor de serviços sociais;

Marabá tem 11% da PEA em ocupações administrativas, 18,9% no setor agropecuário, 9,7 % no setor da indústria de transformação, 15,3% no setor do comércio de mercadorias, 20% no setor de prestação de serviços, e 8,3% no setor de serviços sociais; Itaituba tem 9,1% da PEA em ocupações administrativas, 23,2% no setor agropecuário, 32,1% no setor 'outras indústrias', 13% no setor do comércio de mercadorias, 13,6% no setor de prestação de serviços, e 4,9% no

setor

de serviços

No

setor da administração pública, Itaituba,

Santarém e Marabá incorporam parcelas da

um

blicos, os

PEA com

podem

estar re-

padrão de desconcentração dos serviços pú-

quais estiveram historicamente centralizados na

sede do Poder Executivo estadual, no caso da região Norte,

elemento de peso fundamental na classificação funcio-

nal dos centros urbanos.

2.2.2

Estado do Amazonas Manaus

nificativa

de fluxos migratórios de origem interestadual.

Manaus

A tendência de expansão

do núcleo urbano deve manter90, dado que persiste uma forte migração intra-estadual de tipo campo-cidade, de intensise ao longo

dade

em

total

constitui o centro

70.

de Manaus alcança 1.157.357

1996, dos quais 1.150.193 estão urbaniza-

A população

habitantes, seja,

semelhante à verificada na década de

população

habitantes dos.

da década de

relativa,

A

na área rural do município é de 7.164

segundo a Contagem Populacional de

o grau de urbanização do município de

1996.

Manaus

em

é

Ou de

torno

de 70%.

A distribuição

pe-

formação do emprego: 3%, 3,9% e

7,7%, respectivamente. Esses indicadores

velando

é

origem dos migrantes que alcançam o interior do estado, em que pese a pressão sig-

a principal

99,4%, valor acima da média estadual que está

sociais.

sos distintos para a

que

da

PEA

nas atividades produtivas,

no município de Manaus, mostra uma composição do emprego marcada pelas atividades industriais, fortalecida com o desenvolvimento do Distrito Industrial de Manaus. Na formação do emprego municipal, destacam-se como setores de

maior contribuição as ocupações administrati-

com 16,6% e 9%, respectivamente; a indústria de transformação, com 22,6% da PEA; o setor de comércio de mercadorias com 17,4%; o setor da prestação de serviços com 17,3% e o setor da administração pública com 13,2%. vas e as ocupações técnicas,

O grau de especialização produtiva do município

urbano onde se desen-

volve o segundo padrão de industrialização na região

e o seu peso sobre o conjunto regional

Norte. Núcleo da

Zona Franca de Manaus, o município de Manaus funciona como pólo de atração do movimento migratório do interior do estado do Amazonas, sendo res-

têm

ponsável, entre os municípios da Região Norte, pela maior

o mercado regional.

que o circunda

muito particulares no que tange às relações com as cidades da sua zona de influência. O padrão industrial que se desenvolveu não se volta para características

Manaus

é

um pólo produtivo como

avan-

tem o

contribuição na formação

do emprego industrial do país. do levantamento de 1996, a mesorregião centro-amazonense, onde se localiza Manaus, contribui com 55.318 empregos formais na atividade industrial. No período 1986-96, houve perda, quando o emprego passou de 76.984 para 55.318. A participação da mesorregião na formação do emprego nacional caiu de 1,4%, em 1989, para 1,1%, depois de recuperar-se de uma queda no ano de 1992. Manaus, município urbano de grande dimensão,

çado da industrialização do Sudeste

De acordo com

mercado nacional como objetivo. Ou seja, a organização produtiva de Manaus não corresponde a um processo de adaptação às demandas do seu entorno regional. Esse tipo

com a classificação proposta pelo IBGE, fortalece-se como um pólo de produção voltado para o mercado nacional, centrado na montagem de produtos do setor

condicionado pela localização espacial dos assentamen-

os dados

de acordo

eletroeletrônico.

ção industrial

O

fortalecimento de

numa

região de influência

um

região deprimida,

pólo de produ-

como

é o caso

de Manaus, rebateu de forma intensa

sobre as condições de geração da renda regional,

vendo

A

da

promo-

um forte movimento de atração para o conjunto das

respeito, ver Moreira e

Moura

e,

tal,

de integração poderia ter induzido o desenvolvimento de áreas de produção, bem como a formação de pólos centrados em atividades complementares na esfera industrial,

sumo do

ou no atendimento de outras demandas de concentro urbano.

O grau de centralidade de Manaus está fortemente tos

urbanos e as possibilidades de transportes

existentes.

A malha fluvial da região desenha o roteiro das cidades e as suas ligações.

momentos de

Dessa perspectiva é possível apreender

articulação entre localidades

do estado do

Amazonas, formando espaços de centralidade, com centros urbanos de outros estados. E o caso de Eirunepé e Envira que, mesmo formando um eixo de comércio entre

(1997).

Caracterização

e

Tendências da Rede Urbana do Brasil


278

I

Configuração Atual e Tendências da Rede Urbana

II Manaus a base

do Acre tro

do Sul (AC), têm, nesse último centro, serviços. O município de Boca

e Cruzeiro

de fornecimento de está visivelmente

ao qual se

Manaus por

liga

subordinado a Rio Branco, cen-

por rodovia, enquanto comunica-se

com

No

estado de Rondônia,

em que

pese a força da

organização administrativa na tendência de estruturação

dos serviços, que tendem a estrururar-se

em

pólos de con-

centração nas capitais, há evidências da possibilidade de

crescimento dos níveis de centralidade no sentido de ou-

via fluvial.

que emergem da expansão demona região. Há que se considelocalização de Porto Velho, nos limites

tros centros urbanos,

2.2.3

gráfica e produtiva recente

Estado de Rondônia

rar,

Rondônia

constitui

um

dos mais fortes exemplos

das transformações de fronteira

anos

em andamento

desde os

Segundo os dados da Contagem Populacional de população urbana de Porto Velho, capital do esta-

70.

1996, a

do, chegou a 324.737 habitantes, dos quais 249.675 estão

nesse caso, a

norte do estado, implicando distanciamento dos principais centros urbanos

do

país, e,

consequentemente, das

principais fontes de prestação de serviços.

Estado do Acre

2.2.4

concentrados na área urbana e 75.062 na área rural do município, ou

seja,

A organização espacial do estado do Acre tem forte A

o grau de urbanização do município é

herança do período de auge da economia da borracha.

de 77%. Praticamente todos os municípios do estado pos-

suem uma forte característica agrícola, excetuando-se Porto Velho, Vilhena e Guajará-Mirim, que apresentam

uma bai-

estruturação dos núcleos urbanos, no entanto, é profun-

damente marcada pelas transformações de de os anos

O estado conta com apenas dois

xa participação do setor agropecuário na formação do

A

emprego municipal. tor situa-se

em

Uma

faixas

participação predominante

titui a

O

se-

que vão dos 40% a 80%.

das marcas mais evidentes da formação das

cidades do estado é a relação espacial.

do

com

o roteiro da ocupação

eixo rodoviário, notadamente a BR-364, cons-

principal referência de circulação entre as áreas de

fronteira, des-

70.

municípios

com

população urbana superior a 20 mil habitantes: Rio Branco, a capital do estado, com população municipal total de 243.624 habitantes, e Cruzeiro do Sul, com população municipal

total

de 75.818 habitantes.

com um grau de urbanização de com 46,8%.

O primeiro

83,8%; e o segundo,

assentamento. Por outro lado, é possível identificar, na

O

atual caracterização dos centros urbanos, a motivação dos

tente entre dois

movimentos de

das condições da localização espacial dada pelas caracte-

fronteira na Região Norte, voltados, pre-

dominantemente, para o setor agropecuário.

No

do estado, com alguma tendência sentido dos centros

em

com

a capital

à descentralização,

desenvolvimento,

segmentos de redes urbanas resultantes

rísticas geográficas.

tocante à centralidade, são evidentes as liga-

ções de subordinação dos núcleos urbanos

estado do Acre é marcado pela separação exis-

como

no

é o caso

Cruzeiro do

situado na mesorre-

sul,

gião do Vale do Juruá, polariza os municípios acreanos localizados cia até

em

seu entorno, e estende sua área de influên-

compondo um Pesam na definição

municípios do estado do Amazonas,

eixo de comércio que vai até Manaus.

de Ariquemes, Ji-Paraná, Ouro Preto do Oeste e Caçoai. O peso de Porto Velho na organização da base de

dessas articulações as possibilidades de transportes res-

serviços ainda é preponderante para que se verifiquem

do Sul tem 12,8% da PEA no setor de serviços sociais; 11,3% no setor de prestação de serviços; e 7,5% no setor do co-

em

termos de centralidade.

Esse município detém 16,8% da

PEA em ocupações admi-

modificações significativas

nistrativas;

19% no

14,9% no setor de comércio de mercadorias;

setor

de prestação de

serviços sociais; 13,6%

Na

no

serviços; 11,2%

setor

classificação proposta pelo

no

setor

de

de administração pública.

tritas

ao fluvial (bacias do Juruá e do Tarauacá). Cruzeiro

mércio de mercadorias.

O centro

urbano apresenta condi-

ções relativamente superiores aos municípios localizados

em em

IBGE, Porto Velho, ao lado

suas imediações, estabelecendo graus de centralidade

sua direção. Rio Branco apresenta composição da ocupação

com

dos estados na região: 16,3% da

PEA

de Manaus, formam os dois únicos municípios que podem ser considerados urbanos de grande dimensões demográ-

a

ficas.

17,4% no setor de serviços; e 14,3% no setor do comércio

É possível

identificar

alguma semelhança na com-

marca das

na administração pública; 16,3%

Ouro

Preto

do Oeste, Caçoai

tretanto, cabe considerar os valores

e Porto Velho. En-

nominais das popula-

ções para que se explicite o peso de Porto Velho na organi-

zação e na prestação dos serviços, no conjunto da rede urbana do interior do estado.

Caracterização

e

Tendências da Rede Urbana do Brasil

em

ocupações

técnicas;

de mercadorias.

No

posição da ocupação entre os municípios de Ariquemes, Ji-Paraná,

capitais

caso do estado do Acre, o setor agropecuário

constitui o principal locus

pio da capital

no

da ocupação.

do estado aloca parcela

Mesmo

o municí-

significativa

da

PEA

setor agropecuário (13,6%).

No

tocante à centralidade, o conjunto dos núcleos

urbanos do estado subordina-se a Rio Branco. E possível,


Apêndice/ IV — Síntese dos Estudos das Redes Urbanas Regionais

no entanto,

identificar diferenças

de forma mais efetiva à

enquanto os municípios

capital,

da mesorregião do Vale do Juruá

mais ténues.

lações

A

ços de Rio Branco. influência

com

uma

parte da

demanda por

nó de

a região Sudeste.

Dada

com

articulação da região Norte

a inexistência

eixo de influência da Re-

com

como

um

os núcleos urbanos do estado.

Estado de Tocantins

2.2.7

de se considerar, também, o grau de

uma

na ligação

em

de Manaus sobre a região.

como

em um

gião Metropolitana de Belém, funcionando

servi-

Por outro lado, Rio Branco, na fase arual, tem funcionado

situa-se

1

ela estabelecem re-

ampliação da base de serviços

Cruzeiro do Sul desloca

Macapá

de grau: o conjunto de

municípios da mesorregião do Vale do Acre subordina-se

Região Norte

de pólos de produ-

Tocantins, o mais novo estado da região Norte, é formado por 79 municípios, dos quais oito possuem po-

pulação urbana superior a 20 mil habitantes

um

em

105.019

O

ção industrial intermediários significativos, ao longo do sistema rodoviário de articulação nacional, forma-se

em

Araguaína é o maior município, com população

1996.

total

de

1996.

conjunto dos municípios tem no setor agrope-

de ocupação da PEA. Palmas,

cuário o principal setor

eixo de comércio entre as mesorregiões polarizadas por

capital, teve a

Rio Branco e a região Sudeste.

triplicada

a

população de seu município mais que no período, passando de uma população total

de 24.334 habitantes,

em

1991, para 86.116 habitantes,

em

com um grau de urbanização igual a 76%, e uma base de ocupação da PEA muito semelhante à dos demais mu1996,

Estado de Roraima

2.2.5

O pios,

estado de Roraima é formado por oito municí-

dos quais apenas a capital possui

uma população uma

urbana superior a 100 mil habitantes. Boa Vista possui

população de 165.518 habitantes, dos quais 150.442 estão na área urbana.

Ou seja, o município da capital possui um

grau de urbanização de 90,9%.

Boa

uma

Vista apresenta

os setores da produção muito cípios

distribuição

próxima

à

da

PEA entre

dos demais muni-

de capitais da região: setores do comércio de merca-

dorias,

da prestação de

acLrrrinistração pública,

PEA, respectivamente. (23,6%) está alocada

no

serviços,

com

dos serviços

No que

do

da

Uma

parcela significativa da

setor outras indústrias.

PEA

A ocupação

capital, caracteriza-se

setor agropecuário.

tange à centralidade, existe

mento de graus: Manaus como núcleo

um

encadea-

Boa Vis-

ta,

funcionando como nó da rede, subordinando o conjun-

to

de municípios no interior do estado.

da

região:

ocupações administrativas

ca 11,5%.

De acordo com

a classificação proposta pelo IBGE,

um município, Araguaína,

apenas

figura

como urbano de

média dimensão demográfica; oito municípios estão incluídos na categoria de urbano de pequenas dimensões demográficas, inclusive Palmas, a capital do estado; 24 per-

tencem à categoria de municípios os demais

como municípios

rurais

em

fase

de transição, e

de pequenas dimensões

demográficas.

No que cam

tange à centralidade, dois aspectos mar-

urbana estadual: o primeiro diz respeito à

a rede

se-

melhança nas estruturas internas dos centros urbanos, que se modificam apenas para o conjunto dos nove centros

regional, e

capitais

18,5%; prestação de serviços 16,8%; e administração públi-

11,1%, 13,5%, 11,5% e 13,2% da

no conjunto dos municípios, exceto a pela predominância

sociais e

de

nicípios

designados como urbanos, entre os quais se destaca

Araguaína,

com uma

estrutura de ocupações e peso de-

mográfico que caracterizam

uma

situação de maior peso

na composição da rede. Há de se considerar, no entanto, a posição geográfica de Araguaína

em relação

ao conjun-

da rede de núcleos urbanos, o que contribui para enfraquecer o grau de centralidade existente. O segundo aspecto a ser considerado diz respeito à possibilidade de

to

2.2.6

Estado do

Amapá

O

Amapá

estado do

possui oito municípios, dos

possuem população urbana superior a mil habitantes: Santana, Laranjal do Jari e Macapá, a

existência de laços

muito difusos dos centros urbanos

como uma

decorrência da dispersão geográfica

quais apenas três

entre

20

que

capital. Tais

municípios apresentam os seguintes graus de

urbanização: 89,3%, 71,6% e 91,8%, respectivamente.

Macapá tem uma setores produtivos típica

distribuição da

PEA

entre os

dos municípios de capitais na

15,5% em ocupações administrativas; 12,2% em ocupações técnicas; 13,5% no comércio de mercadorias;

região:

si,

existe

em

relação a outros centros urbanos nos esta-

dos circunvizinhos.

Os dados do

Regic indicam

uma

rede de trocas

visi-

velmente mais intensa entre Tocantins e os demais espaços estaduais

do seu

entorno, entre as quais se posiciona a rede

formada pelo estado de Goiás. Considere-se, também, a proximidade de pólos de negócios e de serviços,

em outras áreas,

18,8% no setor de prestação de serviços; 14,5% no setor de serviços sociais; 15,2% no setor de administração

bre o espaço estadual, tornando ainda mais ténues os laços

pública.

internos

como é o

caso do

Triângulo Mineiro, que

podem projetar so-

na configuração da rede urbana de Tocantins.

Caracterização

e

Tendências da Rede Urbana do Brasil

279


280

Configuração Atual e Tendências da Rede Urbana

I gião Norte, limitando-se ao espaço compreendido pelo

A partir

próprio estado do Pará e o estado do Amapá. daí, a intensidade

3 Considerações Finais

das relações se reduzem a situações

de trocas não relevantes. Não existe nenhuma evidência

que possa garantir que

se

formem

tivos entre a Região Metropolitana

laços significa-

de Belém e as de-

mais redes ou subsistemas de cidades no espaço

A respeito

da rede urbana da região Norte, os

se-

não

existe

na região Norte,

banos de dimensões

em qualquer dos centros urem termos de-

significativas, seja

Considerando os aspectos anteriores, é possível, numa primeira aproximação, propor o enquadramento da

Região Metropolitana de Belém

dos centros tende a apresentar ampliação das ativida-

restrito

des produtivas de forma generalizada, indicando mui-

a cidade

mais o fortalecimento das bases que garantem a vida

urbana e a criação dos estímulos que caracterizam

uma

cidade, por meio da formação da autonomia urbana, a

qual se refere Santos (1994), e to

menos o encaminhamen-

de elementos que possam formar estruturas de redes

de cidades, aqui entendidas

em

suas possibilidades e

caracterização sistémicas; as situações

de

encontradas

em

de acordo

com

cípios rurais.

os estudos do IBGE, na classe de muni-

No

caso, seus

núcleos têm baixos níveis

de renda, medidos pela renda familiar per

capita,

o que

numa

explicite a sua feição metropolitana,

ou

categoria que

mas de

caráter

regional;

de Manaus, apesar de constituir

um núcleo de

extraordinário ritmo de crescimento demográfico, possui limitações existe forte cia

em

suas ligações regionais.

Na

verdade,

descompasso entre o volume e a importân-

da produção industrial da cidade,

significativa para

os níveis da produção nacional, e os laços e a sua im-

portância

te

em

termos da dinâmica regional.

A

impor-

da produção industrial de Manaus não se

tância

especialização restrita são

pequenos municípios, na sua totalidade enquadrados,

em

especialização restrita

industrial (apenas

rever-

no campo da produção

22% da PEA

está

na indústria da

transformação), e o seu desenvolvimento não decorre

de

um

processo de adaptação recíproca entre a cidade

e o seu entorno,

como

identifica Santos (1994) para

compreensão de uma aglomeração urbana que caracterize o fenómeno da metropolização. Ou seja, uma aglomeração que possua um nível de complexidade

do fenómeno urbano. As condições de superdimensionamento das características urbanas, notadamente as demográficas, são resultantes do rebatimento da criação de um pólo de produção, marcadamente especializado, em área deprimida. O superdimensionamento, ou o grande porte demográfico, não é suficiente para uma caracterização de Manaus como metrópole. Mais adequado é sua classificação

em que pode

como

indica relações de troca descontínuas

metidas a baixos volumes.

Ou

seja, a

no tempo, e subespecialização re-

presenta condição de pobreza; •

contrário, é bastante claro o afastamento

mográficos, seja em termos das atividades produtivas em geral, uma especialização produtiva ampla. O conjunto

to

Ao

regional.

entre Belém e os demais centros urbanos regionais.

guintes aspectos são fundamentais:

dos núcleos de maior expressão na região, apenas Belém apresenta elementos que possam levar a uma

ser considerada

como

totalidade, o que não cabe aos outros tipos de formações regionais. Entre os núcleos urbanos que compõem a Região Metro-

explicitar a deflagração

centro urbano regional de grande porte; e

as capitais dos estados

assumem

posições de centros

la-

urbanos regionais que funcionam na articulação de cada subsistema de cidades estadual e como nós na com-

ços de complementaridade que garantem as condições

posição de redes mais extensas, as quais executam a

No en-

ligação entre centros urbanos de maior porte e regiões

politana de Belém, existem nexos e indicações de

de reprodução auto-sustentada da vida urbana. tanto, a sua posição

Caracterização

e

não se

refere ao conjunto

Tendências da Rede Urbana do Brasil

da

re-

metropolitanas.


Região Nordeste

crescimento urbano acima da média nacional.

Nos

outros

média de crescimento demográfico da população urbana é inferior à média nacional. Entretanto, a concentração urbana em cidades de médio e grande porte estados, a taxa

1 Introdução

tem-se ampliado. Esse movimento de urbanização da população

re-

gional e o maior crescimento dos estados de dinâmica eco-

O

Nordeste é a região brasileira

com menor grau

de urbanização e não só a que concentra o maior contin-

mas também

gente de população rural,

maior parcela das famílias

Os nal -

três estados

em

a

que abriga

a

situação de miséria.

de maior peso na economia regioe Ceará - são historicamente os

Pernambuco, Bahia

mais populosos. Juntos tantes,

somavam

26,75 milhões de habi-

mais da metade da população regional,

em

1996

nómica mais recente marcam transformações na morfologia e na hierarquia da rede urbana regional. A rede urbana

do Nordeste tem por característica mais evidente a grande concentração no eixo litorâneo, resultado da ocupação secular ao longo do litoral, da importância das relações comerciais com o exterior e das grandes disparidades intraregionais e interpessoais de produtividade, renda e ins-

grande parte do

reduzido

em

do

país, este contingente

tem-se

todos os estados. Entre 1980 e 1991, somente

no Maranhão e

em Alagoas

não há perda absoluta de po-

pulação rural. Entretanto, entre 1991 e 1996,

em

todos os

estados da região, o contingente de habitantes rurais é re-

duzido.

Há uma

diminuição de

1,1

mais densa nesse eixo que não sofreu grandes alterações durante o período de desconcentração da economia brasileira,

apesar dos movimentos

em

da população rural nordestina no da população rural brasileira apresenta uma peque-

direção à expansão

das fronteiras agrícola e mineral na área de cerrado e na área

do

Projeto Carajás.

Nos anos

70,

ocorreu grande crescimento das aglo-

merações urbanas metropolitanas e

A participação

da região.

te

milhão de habitantes

na área rural nordestina no período. total

território ocidental

Em vista disso, a malha urbana é significativamen-

Mas, apesar de o Nordeste ainda concentrar a maior parte da população rural

além das condições naturais adversas, presentes

trução,

em

(44,76 milhões).

garam

a responder por 35,3%

1980. Tal concentração reflete

capitais, as quais che-

da população regional, em o quadro pouco denso da

na ampliação entre 1980 e 1991, passando de 44,7% para

rede urbana nordestina, expresso

também na menor

in-

46,7%. Entretanto, no último período intercensitário (1991-

tensidade do grau de urbanização da região (65,2%,

em

96), a

Em

todos os estados da região, o grau de urbani-

zação é inferior à média nacional, apesar de alguns deles

terem registrado taxas anuais de crescimento da população urbana superiores à média nacional. 91, as

No período

1980-

populações urbanas de Sergipe, Alagoas, Rio Gran-

de do Norte e Bahia crescem acima da média nacional. Entre 1991 e 1996, apesar da

queda na taxa média de

cres-

cimento urbano nacional, somente Sergipe e Ceará têm

um

em comparação com

a média nacional (75%). Populacional de 1996 Contagem da Os dados (IBGE) mostram que a taxa de crescimento anual da po1996),

participação é reduzida para 45,8%.

pulação nordestina acentua a sua tendência declinante, passando de 1,80%, na década de 80, para 1,06%, no período 1991-96, acompanhando, de certa forma, a evolução

da taxa de crescimento 1,38%.

O

brasileira,

que passa de 1,93% para menor grau de

Nordeste continua a apresentar o

urbanização entre as regiões brasileiras.

Caracterização

e

Tendências da Rede Urbana do Brasil


282

Configuração Atual e Tendências da Rede Urbana

I As profundas transformações da dinâmica popudo Nordeste manifestam-se sobretudo a partir da década de 80, quando ocorrem mudanças estruturais siglacional

em

nificativas, traduzidas

todas as variáveis demográfi-

de Barreiras (BA), Balsas (MA), Porto Franco (MA), Imperatriz

mam

(MA), Santa Luzia (MA) e Turiaçu (MA), que

uma malha de crescimento rápido na

do Nordeste, correspondem às frentes de expansão da soja. microrregiões que vão desde Jeremoabo até Bom Jesus

queda abrupta dos níveis reprodutivos; redução importante nos padrões de mortalidade; mudança na

As

migração nordestina (contingentes menores foram envia-

responde às áreas ligadas à expansão das atividades

dos para outras regiões; retorno de parcelas importantes

colas.

cas:

de migrantes

e recebimento

um

de

contingente de outras

for-

fronteira oeste

da Lapa, na Bahia, compõem

As microrregiões de

uma grande

que

faixa

coragrí-

Petrolina (PE) e Juazeiro (BA),

em

cujo crescimento ocorre desde a década de 70,

decor-

com uma transformação no padrão de urbanização 5 Como bem salientam Martine e Wong (1994),

rência da fruticultura e da agroindústria para exportação,

não resolvem,

microrregião de Valença (BA) tem seu crescimento ligado

regiões), junto .

essas alterações na trajetória demográfica

por

si,

o problema social da região, embora criem condi-

No período

também

negativos, entre 1970 e

1980-91, o saldo positivo é de 1,1 milhão.

que os nordestinos saíram menos, voltaram

Isso significa

de outras regiões e ainda receberam grantes de outras regiões.

As

um contingente de mi-

explicações para

nómica da década de 80 impossibilitou ao

mesmo

tempo, obrigou

nos a voltar para a sua

terra.

tal

fenómeno

Uma sugere que a crise eco-

passam por duas interpretações. tes e,

uma

A outra

a saída

de migran-

parcela de nordesti-

aponta a redução do

crescimento vegetativo - contribuindo para a diminuição

da necessidade de

sair

comparado ao nacional. Sem dúvida, ambas interpretações contêm elementos a década,

mas o peso das mudanças demográficas aliadas ao desempenho económico da região parece ser bem maior (Martine e Wong, 1994, p. 42).

ponderáveis na explicação

Com

a.a.,

algumas

tiveram

80, 10 microrregiões

4%

inferências: na

um

em

década

crescimento entre

enquanto oito cresceram acima de

cando que, possivelmente, sitivo

final,

relação aos padrões migratórios das micror-

regiões, é possível fazer

e

todas houve

4%

um

a.a.,

indi-

saldo po-

Wong

(1994) identificam as

manchas de

maior crescimento demográfico como sendo fruto essen-

um

cialmente de

existe

mado

em

torno da área de Porto Seguro, e aos em-

processo de imigração e/ou retorno de

contrapartida, os

uma mancha

mesmos

durante a década de

80,

movimentos emigratórios.

mantêm-se na década de

problemática daquele espaço regional da, consideravelmente, tra

autores salientam

de microrregiões, dentro do cha-

Polígono da Seca, que experimenta, nitidamente,

características

com

90,

vem sendo

também tes

apresenta características emigratórias, decorren-

das fortes crises que se abateram sobre

dois

movimentos populacionais simultâneos e claramente

correlacionados.

O primeiro refere-se ao dinamismo econó-

mico de determinadas

áreas,

baseado na expansão das

paradigmático,

uma

vez que representa

pansão de Fortaleza, que deve

ter

um

caso de Pacajus é

uma

área de ex-

sido severamente afeta-

nal e da interiorização da urbanização

em

direção ao oeste

maranhense, aos cerrados baianos e ao vale do médio São

do Açu. segundo movimento diz respeito

Francisco e

O

As microrregiões de emigração correspondem, sobretudo, às áreas sertanejas do Polígono da

as áreas urbanas.

Seca - que incluem rios

uma

parcela significativa dos territó-

de todos os estados do Nordeste, exceto

zona canavieira, da Zona da Mata

-,

Paraíba,

Pernambuco e Alagoas,

Assim, microrregiões dotadas de estruturas modercom outros subespaços - zonas

do sertão do semi-árido mudanças continua a ser a marca

A

respeito, ver Martine e

Caracterização

e

Wong

um

As microrregiões

(1994).

Tendências da Rede Urbana do Brasil

onde

cacaueira, canavieira, e

-,

resistência às

principal

de forma acentuada

por experimentarem

e à zona

nas e dinâmicas convivem

do ambiente socioeconómico. Nessas zonas,

especial,

a Bahia, a

nos estados de Rio

Além disso, os que merecem atenção

processo de interiorização da urbanização.

à persistência

de padrões tradicionais de expulsão das zonas rurais para

da pela seca de 1979-83. autores destacam as microrregiões

ati-

vidades agrícolas, acompanhado de crescimento populacio-

cacaueira na faixa litorânea sul da Bahia.

O

eles.

Assim, no âmbito mais geral, é possível identificar

Grande do Norte,

padrão de migração rural-urbana.

ou-

correspondentes aos agrossistemas cacaueiro e canavieiro,

mão-de-obra qualificada. Nesse sentido, salientam que na crescimento relativamente elevado, decorrente de

agrava-

Uma

recente, dentro das zonas

década de 80 as capitais da região, menos Recife, tiveram

um

Tais

uma vez que a

as sucessivas secas.

mancha, de formação mais

3%

de dimensão considerável. Martine e

que

- e o melhor desempenho da econo-

mia nordestina durante

de

Em

saldo líquido migratório reduz-se de 2,3 milhões

negativos para 1,3 milhão, 1980.

ao turismo,

A

preendimentos voltados para a produção de celulose.

ções mais favoráveis para o seu enfrentamento.

O

foram favorecidas pelos programas de irrigação.

a

a

manifesta-se,

desigualdade estrutural da região

Nordeste. As oligarquias tradicionais criaram sucessivos mecanismos de preservação, sendo a base fundiária um


Apêndice/ IV — Síntese dos Estudos das Redes Urbanas Regionais

Região Nordeste

I

dos seus principais pilares de sustentação. Segundo o

merações urbanas metropolitanas, 16 aglomerações urba-

geógrafo Mário Lacerda de Melo 6

nas e 83 centros urbanos.

,

tal

contexto, aliado ao

fechamento das fronteiras de expansão agrícola,

vem defi-

nindo o que se pode qualificar de processo de zação cial

7 ,

cuja consequência é o

indiani-

agravamento da questão

so-

nas áreas rurais, proporcionalmente mais intenso do

que nas áreas urbanas, ocasionando rio rural-urbano,

um processo migrató-

com concentração da pobreza

rias

urbanas.

tuar

uma

que

ela concentra são patentes, tanto

nas perife-

Antes de discutir a rede urbana, é importante ponquestão.

O atraso histórico da região e a pobreza quanto a distância

entre a integração liderada por São Paulo e a proposta

no

signados de novas

Além

com população

inferior a 50 mil habitantes. Estes últimos

abrigando 22 milhões de habitantes

em

1996, praticamen-

metade da população total nordestina. É importante observar que a evolução da rede urbana, embora condicionada pelo meio físico, foi definida por diferentes processos. Alguns remontam ao período te a

colonial, outros são

mais recentes

foram fortemente

e

afe-

tados por políticas regionais. Tais processos, dotados de certa autonomia,

foram identificados quando da evolução

cessos o que Mueller (1996)

novas polarizações e o crescimento do grau de urbaniza-

nais,

da economia e da sociedade regional. Resultam destes pro-

chama de sistemas

sub-regio-

tendência diferente da

que para o autor são os seguintes: o sistema sub-regional agroexportador, o sistema sub-regional do

embora o Nordeste ainda demande grandes

semi-árido, o sistema sub-regional das zonas de expansão

ção regional

inversões

há municípios de-

dado seu potencial de

atratividade e polarização, além dos municípios isolados

modelo de Celso Furtado. Entretanto, o desempenho dos centros dinâmicos nos anos recentes, a incorporação de

estagnação,

destes,

territorialidades,

em

devem

refletir

uma

infra-estrutura, educação, qualificação

de

mão-de-obra e na base produtiva, para haver convergências intra e inter-regionais

recente de fronteiras agrícolas, o sistema sub-regional dos

complexos e pólos

de produtividade, renda e qua-

lidade de vida.

industriais.

Nesses subsistemas, a rede urbana é

um

elemento

fundamental e não respeita os limites administrativos de

Em suma, o processo de desenvolvimento regional

cada estado. Esta rede urbana regional, embora não pos-

deve ser entendido como resultante da articulação entre a

sua maior capacidade regionalizadom, na escala de todo o

formação económica do Nordeste e as transformações

território nordestino, representa

centes

da economia

brasileira,

com destaque

re-

mas

heterogeneidade espacial;

a

o novo perfil e padrão de atuação do Estado brasileiro;

a interrupção

da desconcentração

e o acirramento

de

contradições do pacto federativo; •

um

elemento de organi-

zação e comando espacial na escala de cada

para:

sub-regionais.

As

subsistema serão a seguir apresentadas, esclarecer a inserção

um dos siste-

principais características de cada

com o

objetivo

de

de cada centro na rede urbana e no

processo produtivo regionais.

o processo de abertura e o padrão de inserção da eco-

nomia brasileira na globalização; e o novo paradigma tecnológico da produção globalizada. Os efeitos dessas transformações sobre a rede urbana do Nordeste são o objeto da seção a seguir.

Sistema sub-regional agroexportador

2.1.1

tradicional

A faixa

que se

litorânea,

do Rio Grande do Norte

inicia

no norte do estado

e se estende até o sul da Bahia,

correspondente ao sistema sub-regional agroexportador

2 Caracterização da

Rede

Urbana Regional

tradicional (associado ao

da Mata

complexo sucroalcooleiro da Zona

e a outras atividades,

como

o plantio do cacau e a

pecuária bovina). Esta área concentra

um elevado número

de aglomerações urbanas que remontam, ríodo colonial.

modo 2.1 Perfil

da Rede Urbana Regional

Em

a oferecer

geral, elas

emprego

e serviços à população.

configuração espacial do sistema de cidades na

região Nordeste caracteriza-se pela existência de três aglo-

As

aglo-

merações urbanas metropolitanas, aglomerações urbanas e centros regionais, cujas origens se

A

inclusive, ao pe-

não estão estruturadas de

devem a

essas ativida-

fazem parte deste subsistema, mas do sistema subregional dos complexos e pólos industriais. des, não

6

Em

7

Apesar de, nas últimas décadas, o Nordeste apresentar certo dinamismo económico, a pobreza permanece sendo uma das suas características mais marcantes. Nesta macrorregião, vivem 32 milhões de brasileiros, dos quais 17,3% são indigentes - 55% do total de indigentes do país. Semelhante situação, embora descrita de forma sumária, aponta para a realidade socioeconómica da grande maioria dos 1 .439 municípios nordestinos e, em extensão, para a magnitude do desafio a ser enfrentado pelos governos locais no atendimento das demandas sociais no quadro da descentralização (Araújo, 1994).

entrevista para a elaboração deste trabalho.

Caracterização

e

Tendências da Rede Urbana do Brasil

283


284

Configuração Atual e Tendências da Rede Urbana

I Sobre a organização do espaço canavieiro, caracte-

Sistema sub-regional do semi-árido

2.1.2

rizado pela grande concentração fundiária, a observação

de Melo

(1978, p. 42), é

O espaço

O semi-árido agrestino é a maior área de policultura

de extrema atualidade:

geográfico é compartimentado

em

porções centradas

onde se destina a matéria-prima que produque ficam economicamente subordinadas. Por isso, e

pelas usinas para

zem

e a

porque as operações comerciais e financeiras são realizadas não em âmbito municipal, mas nas capitais estaduais, o arcabouço urbano tem papel pouco relevante na organização do espaço. São poucas as cidades com função de centros regionais.

do Nordeste e possui propriedades de diferentes tamanhos. As mais frequentes são médias e pequenas propriedades, o que gerou um arcabouço urbano mais integrado à dinâmica económica e à vida das populações, diferente-

mente das áreas de monocultura canavieira e daquelas com predominância da pecuária

Não se registra um único centro urbano regional de ordem um. Existem apenas sete centros de ordem dois, são eles com as respectivas populações totais municipais em 1996: Escada (57.374 habitantes), Palmares

Não sem

sertaneja.

áreas de monocultura, tornaram-se centros urbanos regio-

com áreas de influência definidas. Assim, o Agreste como o sistema sub-regional nordestino de maior número de aglomerações urbanas não-metropolitanas e nais,

surge

(56.439 habitantes), Goiana (67.242 habitantes),

centros urbanos regionais expressivos:

Timbaúba

(344.730 habitantes

tes) e,

(56.554 habitantes), Carpina (55.060 habitan-

em Pernambuco, União

São Miguel dos Campos (49.504 habitantes),

bitantes), e

em

dos Palmares (54.799 ha-

Alagoas. Todos,

com

exceção de Goiana, perderam

população no período 1991-96, como resposta à devastadora crise que se abateu, recentemente, sobre o complexo sucroalcooleiro.

A lavoura

cacaueira iniciou o processo de povoa-

(58.722 habitantes

no

total

total

municipal) e Limoeiro (55.916

municipal),

Alagoas; Alagoinhas (122.838 habitantes no total munici-

giões cacaueira e dos tabuleiros de Valença e

Bahia.

isoladas nos municípios de Santa

Campina Grande

total municipal),

em Pernambuco; Palmeira dos índios (67.689 habitantes no total municipal) e Arapiraca (173.339 habitantes no total municipal), em no

habitantes

pal), Feira

de Santana (450.487 habitantes no

pal) e Jequié (165.345 habitantes

No

Cruz de Cabrália, Por-

to Seguro, Prado,

no

na Paraíba; Caruaru (231.989 habitantes no total municipal), Garanhuns (110.084 habitantes no total municipal), Arcoverde

mento e integração económica da faixa territorial, onde se encontram os seus espaços produtivos (as microrre-

manchas

razão, vá-

cidades agrestinas, diferentemente do ocorrido nas

rias

no

total

munici-

total municipal),

na

agrossistema sertanejo, o declínio do algodão,

no

da década de

Alcobaça e Mucuri). Muito embora o contingente maior da produção seja o das grandes pro-

iniciado

priedades, a concentração de terras está longe de atingir

um

o grau verificado nas regiões da agroindústria açucarei-

pecuária, atividade mais difundida e predominante neste

ra.

Mesmo

assim, o resultado tem sido de violentos con-

trastes sociais,

com

repercussões no subsistema urbano,

co setor de turismo e implantando, no seu distrito indus-

um

70, e a

fumo

sisal,

decadência de ou-

e milho)

provocaram

amplo

território.

Tudo

isso teve

impacto sobre a rede de

cidades do semi-árido. Vários dos pequenos e médios núcleos urbanos da sub-região

tor-

naram-se decadentes e estagnados. Alguns sobrevivem, praticamente, de transferências às populações locais (remessas de parentes,

aposentadoria rural

etc.)

e são

agudos os seus índices de

pobreza. Essas cidades e vilas são vulneráveis nas épocas de seca,

no período 1991-96. Ilhéus tem como função principal ser porto de cacau, mas possui raio de influência que chega à área pastoril do sudeste baiano. Mais recente-

vem desenvolvendo um dinâmi-

(mamona,

vazio, cujo resultado foi a significativa expansão da

que tem como cidades importantes aquelas que formam a aglomeração urbana não-metropolitana de Ilhéus e Itabuna (425.848 habitantes no total municipal). Itabuna, situada no coração da zona cacaueira, perdeu população

mente, este município

final

tras lavouras

quando recebem muitas

levas de migrantes. (Mueller, 1996, p. 60)

Os municípios de Quixadá total

(64.442 habitantes

no

municipal), Crateús (65.229 habitantes no total muni-

no Ceará,

cipal),

e

Surubim

(59.021 habitantes

no

total

pólo de eletrônica e informática. Os demais centros carecem de maior importância. Exercem, em ge-

municipal),

função residencial para a população trabalhadora na lavoura cacaueira. Os municípios de Ipiau (42.407

condições preocupantes e desfavoráveis de desenvolvi-

trial,

ral,

a

Uruçuca (23.859 habitantes) e Ubatã (24.999 habitantes) perderam população no período 1991-96, chehabitantes),

gando Uruçuca a conhecer uma taxa anual de crescimento de menos 4,96%. Esta situação, como já foi evidenciado, é consequência da crise que se abateu sobre o setor, decorrente da praga "vassoura de bruxa" e da concorrência africana.

Caracterização

ríodo

em Pernambuco, perderam população no pe1980-91, bem como no período 1991-96, revelando

mento deste subespaço nordestino. No estado do Piauí, na área correspondente ao Meio-norte, parte não ocupada pelos cerrados, o baixo poder aquisitivo da população é responsável pela formação

de um mercado consumidor incapaz de oferecer apoio à expansão das atividades comerciais e de serviços. Sendo as cidades locais tureza,

e

Tendências da Rede Urbana do Brasil

de concentração de atividades desta na-

não surpreende

a existência

de

um

sistema urbano


Apêndice/ IV — Síntese dos Estudos das Redes Urbanas Regionais — Região Norde

285 .;:;

tão frágil e desequilibrado

quanto o que

ali

se encontra.

Parnaíba (131.885 habitantes no total municipal) e Picos (76.194 habitantes

no

total

municipal) sobressaem-se

como

como

pediplanos,

ocorre nos sertões paraibanos.

com

cipais localidades

as suas respectivas populações

Triunfo (14.996 habitantes no total municipal

período 1991-96.

(129.307 habitantes

nhados de

No

Campo Maior

(59.300 habitantes

sistema sub-regional do semi-árido, nas áreas

prin-

municipais, que se situam nessas condições climáticas, são

ordem um, sendo acompano total municipal) e Piripiri (59.921 habitantes no total municipal). Esses três últimos municípios perderam população no centros urbanos regionais de

As

(63.841 habitantes

no

habitantes tes

no

no

total municipal),

),

Araripina

Garanhuns

(110.084

municipal) e Gravata (61.631 habitan-

total

total municipal),

no

bal (39.322 habitantes

em Pernambuco; Sousa /Cajazeiras dos dois municípios) e Pom-

total

no

na Paraíba; e

total municipal),

caracterizadas hoje pela agricultura irrigada, a ocorrência

Crato /Juazeiro do Norte e Barbalha (328.240 habitantes

de áreas mais amplas, suscetíveis de aproveitamento agrí-

no

margem pernambucana do

cola,

na

plica

por que a ocupação e o povoamento

rio

São Francisco, ex-

da aglomeração urbana não-metropolitana), no Assim como no Agreste, essas localidades estão mais

total

Ceará.

tinham assu-

integradas nos quadros económicos e na vida das popula-

ali

maior expressividade. Sinal dessa expressividade

ções do que as localidades das áreas de monocultura

é a linha

de cidades de posição ribeirinha (Petrolina, San-

canavieira e daquelas de predominância da pecuária ser-

mido ta

Maria da Boa

Vista,

Orocó, Cabrobó, Belém do São Fran-

cisco, Itacuruba, Floresta e Petrolândia) que, atualmente,

servem de sede a oito municípios,

com

destaque especial

para Petrolina e Juazeiro, esta última na

Além

permitiram a agricultura irrigada, tura

margem

em

vez de apenas cul-

de vazante. As infra-estruturas básicas (energia e

co,

no

genéti-

são responsáveis pelo sucesso dos empreendimentos

As mudanças profundas

realizados.

ocorridas na forma

2.1.3

Sistema sub-regional de fronteiras

agrícolas

A introdução

da

soja

provocou alterações profun-

das na economia dos cerrados baianos, surgindo

de de

Barreiras, cujo raio

de influência se estende sobre as

cidades de Angical, Baianópolis, Cotegipe, Formosa do Rio Preto, Riachão das Neves, Santa Rita

Desidério.

A

aglomeração urba-

na não-metropolitana de Petrolina /Juazeiro (363.303 habitantes

8 )

capitaneia o subsistema urbano

ali

existente,

Cabe

ressaltar que,

tradicionais,

como

tro subsistema

Santana, Serra do

complexo agroindustrial de fruticultura, conhecido como Açu/Mossoró. Tal complexo, aliado ao complexo gás-sal, tem sido responsável pelo dinamismo desse subespaço regional. Mossoró (205.822 habitantes no município) é o mais importante centro urbano regional (ordem um). Estando a meio caminho de Natal e Fortaleza, te

mantém estreitas ligacom Açu (45.054 habitantes

xima res,

milho, feijão e arroz.

Ramalho

e Sítio

Riacho de do Mato. ABR-242 apro-

a área dos cerrados baianos de centros

como

Brasília.

articulados

com

os demais subsistemas nordestinos,

o que permite

A soja transformou também a economia dos cerrados maranhenses, cuja lógica é dada pelos modernos em-

preendimentos privados fundamentados na grande con-

máquinas, combustível

uma produção agrícola densa e diversifi-

transformasse sas

em um

em importante

Próximo

agrícolas.

como ocorre nos

(102.609 habitantes

Total

etc).

responsável pela fertilizantes,

Tudo total

isto fez

com

municipal) se

centro geoeconômico, e Bal-

centro de apoio indispensável às atividades

ocorrem nos sertões pernambucanos, às serras agrícolas, sertões cearenses, ou ainda aos

foi

que Imperatriz (274.104 habitantes no

correspondem aos brejos de

que

re-

gião centro-sul.

calcário,

altitude,

uma

vez que estão mais vinculados aos centros urbanos da

emergência do agronegócio (comércio de

cada. Essas áreas

consumido-

Assim, os dois subsistemas são pouco

ções produtivas e comerciais

de,

ou-

Vitória, Ibotirama, Igaporã, Paratinga,

centração fundiária. Tal economia

O agrossistema dos brejos configura ilhas de umida-

Bom Je-

Comanda um

subordina-se a esses dois centros e

no município).

parte dos cer-

de cidades formado pelas cidades de Santa

segunda cidade.

formada pelo moderno e recen-

de Cássia e São

soja,

sus da Lapa, vem-se sobressaindo no cultivo de lavouras

Maria da

Outra área irrigada que merece destaque no semi-

além da

rados baianos, correspondente à microrregião de

que tem Floresta (21.150 habitantes no município) como

árido nordestino é aquela

uma nova

rede urbana superposta à antiga e capitaneada pela cida-

uma área de elevada densidade demográfica, contrastando com as extensões imensas de espaços sertornaram-na

de baixíssimo povoamento.

áreas de

influência definidas.

de uso dos recursos da área e da sua estrutura económica

tanejos

intensas. As-

com

sim, tornaram-se núcleos urbanos regionais

dovias) e o apoio das agências públicas de assistência téc-

como no melhoramento

campo/cidade são mais

relações

ro-

nica (Emater, IPA), significando esta última inovações

plano da fitotecnia, assim

As

baiana.

da margem esquerda

disso, as condições naturais

taneja.

à Imperatriz encontra-se Açailândia

no

total municipal), situada

no entron-

da população dos dois municípios da aglomeração, segundo dados do Censo Demográfico IBGE 1996.

Caracterização

e

Tendências da Rede Urbana do Brasil


286

Configuração Atual e Tendências da Rede Urbana

I O grau de urbanização da região Nordeste, que era

camento da BR-349 com a estrada de ferro Carajás. Esta cidade conheceu um grande dinamismo económico, devi-

de 50,5%,

do aos grandes empreendimentos siderometalúrgicos

e 1996, respectivamente, significando a consolidação de

madeireiros

e

uma

localizados.

ali

Ainda no estado do Maranhão,

a área conhecida

como Meio-norte caracteriza-se pelas atividades agrárias designadas como agropastoril-extrativista. É uma área que vem experimentando profundas mudanças, que começaram nos anos 50 e se intensificaram nas três últimas décadas. ra

O fator básico foi uma nova e moderna infra-estrutu-

de circulação rodoviária no espaço regional, significando

acesso aos mercados consumidores

mulando

um surto

a arrozeira,

da

e,

com

e,

por extensão,

esti-

um deslocamento

ela,

de populações e na sede e

146.045 habitantes no total municipal) e Bacabal (70.015 habitantes na sede e 104.838

no

total

municipal) sobressa-

em-se como centros urbanos regionais de ordem um, bitantes

no

total

sociedade predominantemente urbana.

municipal) e Santa Inês (58.235 habitantes

na sede e 68.942 habitantes no

total municipal), centros

ordem três. Nos cerrados piauienses, onde o

1991

Ao mesmo

decréscimo absoluto e relativo da po-

em em

1980, para 16,7 milhões e 15,5 milhões de habitantes,

1991 e 1996, respectivamente. Houve, portanto,

uma

redução de 525 mil habitantes no período 1980-91 e de 1,2

milhão no período 1991-96. Entretanto, o Nordeste con-

tinua abrigando o maior contingente de população rural

do país (45,8% do

total

do

país).

O crescimento populacional recente dos municípios do Nordeste aponta aspectos essenciais para a rede de cidades, muito embora não se possa

análise

fazer

da

uma

correspondência direta entre a população de cada município e sua posição funcional no sistema de cidades.

O primeiro refere-se às

três

aglomerações urbanas

metropolitanas (Recife, Salvador e Fortaleza), que apresentando, desde 1980, ferior à

média da

um

vêm

crescimento conjunto

região. Para tanto,

in-

muito contribuiu

a

aglomeração urbana metropolitana do Recife, que nos dois

regionais de

arroz destaca-se

como principal produto, a introdução de novas técnicas agrícolas ainda ocorre de forma lenta, como resultado das prede

um

em

pulação rural, que passou de 17,2 milhões de habitantes,

se-

guidos por Codó (67.754 habitantes na sede e 110.292 ha-

1980, amplia-se para 60,7% e 65,2%,

tempo, houve

de expansão agrícola, particularmente

fronteira agrícola. Caxias (90.369 habitantes

em

A eletrificação

períodos considerados apresentou as menores taxas anuais

de crescimento: 1,8% e 1,1%, respectivamente.

O segundo refere-se ao conjunto das aglomerações

o

urbanas, cujas taxas anuais de crescimento populacional

sistema de armazenamento e o escoamento da produção por

foram de 3,58%, no período 1980-91, e de 2,2%, entre 1991 e 1996, as mais elevadas entre os diversos grupos de mu-

cárias condições

infra-estrurura.

estradas inviabilizam

mudanças

significativas

rural,

no curto pra-

De qualquer forma, as cidades dos cerrados piauienses mudaram. Floriano (52.222 habitantes no total municipal) comanda o subsistema urbano, exercendo influência sobre zo.

os municípios de António Almeida, Bertolínia,

Bom

Jesus,

Guadalupe, Ataueira, Jerumenha, Landri Sales, Manuel Emídio, Marcos Parente, Palmeira do Piauí, Ribeiro Gonçalves e Uruçuí.

Sendo Floriano

do

o seu

sul piauiense,

raio

a cidade

mais importante

de influência extrapola os cerra-

nicípios, e

O

superiores às taxas médias da região.

concerne aos municípios que despontam como possíveis novas territorialidades, em decorrência do seu potencial para o desenvolvimento de atividades turísticas, culturais, ecológicas e de lazer.

pios,

no período 1991-96,

foi

de 3,2,%, superior às taxas

da região Nordeste e dos centros urbanos regionais, no período.

Outro aspecto a considerar 2.1.4

urbanos regionais.

Sistema sub-regional dos complexos e

pólos industriais

O

sistema sub-regional dos complexos e pólos in-

dustriais se apoia

Nordeste,

com

litanas e nas

Tendo em

nos grandes núcleos urbanos da região

ênfase nas aglomerações urbanas metropo-

aglomerações urbanas não-metropolitanas.

vista as características

mais gerais de seus

res-

de bens intermediários

-,

demandas

nacionais

os mencionados centros urbanos

estão fortemente integrados ao núcleo dinâmico da econo-

mia

brasileira, localizado

no Sudeste. De qualquer forma,

a

A taxa

refere-se aos centros

anual de crescimento passou de

1,7% no período 1980-91 para 0,4% no período 1991-96, as menores taxas de crescimento entre os quatro primeiros grupos de municípios. Em relação ao último grupo - municípios

de menos de 50 mil habitantes

-,

as taxas foram

de 0,40"o e 0,56%, respectivamente. Esta última, portanto,

também

mesmo

pectivos parques industriais - empreendimentos voltados

principalmente para o atendimento de

A

taxa anual de crescimento populacional desses municí-

mesmo

dos, atingindo outras localidades.

bem

terceiro aspecto

superior à taxa dos centros urbanos regionais, no período.

A conclusão, em

termos do comportamento das

ta-

xas de crescimento populacional por grupo de municípios, é

que

estas

vêm aumentando, segundo

a seguinte hierar-

quia: as aglomerações urbanas não-metropolitanas; as aglo-

merações urbanas metropolitanas

e,

em

particular, os

mu-

industrialização impulsionou fortemente os serviços, con-

nicípios periféricos; as localidades

que despontam como

ferindo a esses centros aspectos de modernidade.

novas territorialidades; os municípios

com menos de

Caracterização

e

Tendências da Rede Urbana do Brasil

50 mil


Apêndice/ IV

Síntese dos Estudos das Redes Urbanas Regionais

Região Nordeste

I habitantes; tal

e,

finalmente, os centros regionais. Por

dinâmica aponta para

um lado,

uma rede urbana em que as aglo-

4%

trativas entre

am-se no

merações urbanas adquirem maior significado e, consequen-

e 10%.

nas de ordem dois e

perda de posição dos centros urbanos regionais.

pondo o que

Das três aglomerações urbanas metropolitanas, a do Recife, segundo o Regic (IBGE), destaca-se pelo seu raio de influência, que abrange, além do estado de Pernambuco, os estados do Rio Grande do Norte, Paraíba, Alagoas, Piauí e, ainda, os municípios situados a noroeste do estado da Bahia (Paulo Afonso, Jeremoabo, Remanso, Santa Sé,

Uauá, Sobradinho

muito

influência

e

Casa Nova). Exerce, ainda,

em

forte

uma

relação a João Pessoa, Natal,

Campina Grande. Além

seis municípios, cinco situ-

Assim, parte importante das aglomerações urba-

uma distância menor entre estas e as aglomerações urbanas metropolitanas. Por outro lado, assinala uma temente, para

Dos

interior.

te significativa

três

são interioranas,

bem como par-

dos centros regionais de ordem um, com-

pode chamar de rede urbana interiorana (aproximadamente 200 quilómetros da costa atlântica). se

Com a tendência da conformação de novas territorialidades, é evidente que ocorrerá um reforço a este conjunto de cidades.

Por sua vez, os centros urbanos regionais, localiza-

dos

em

sua grande maioria no interior do Nordeste, são

em número

reduzido, se consideradas as grandes dimen-

sões territoriais da região.

Embora desempenhem funções

disso, diferen-

importantes nas sub-regiões onde se inserem, a dispersão

temente das demais aglomerações urbanas metropolita-

entre eles evidencia a fragilidade da rede de cidades, quan-

Maceió, Caruaru e

nas, possui

um número

considerável de municípios peri-

que exercem importante centralidade.

féricos,

A

influência

do

se observa o interior nordestino.

Muitas vezes, os nú-

cleos a eles subordinados estão debilmente conectados

da aglomeração urbana metropolita-

entre

si.

Além

disso, a

perda de vitalidade económica de

na de Salvador, segundo o Regic, se estende por todo o

um número considerável

estado da Bahia e por alguns municípios situados a oeste

força ainda mais a fragilidade

do estado de Pernambuco (Petrolina, Araripina e Ouricuri),

Resumindo, apesar de

um

de centros urbanos regionais

re-

da rede. a rede

urbana do Nordeste

além de exercer forte influência sobre as cidades de

ter

Petrolina e Aracaju.

populacional, ao incorporar 64 novas localidades urbanas

A influência

da aglomeração urbana metropolita-

conhecido

processo significativo de adensamento

de mais de 20 mil habitantes ao conjunto existente no pe-

na de Fortaleza se restringe ao estado do Ceará e ao oeste

ríodo 1991-96 e ter apresentado

do estado do Rio Grande do Norte (Mossoró, Açu, Macau,

urbano relativamente elevada,

Pau dos Ferros e

frágil organização,

Paru).

Das 16 aglomerações urbanas, sete (as capitais regionais, com exceção de Teresina e as aglomerações urbanas de Ilhéus/Itabuna) estão na faixa litorânea, conformando, junto com as três aglomerações urbanas metropolitanas, um cinturão onde a rede urbana é mais

tando

de estados

uma

A hierarquia

e,

portanto,

16%

des administrativas (entre ral,

um

e 20%).

que

raio de influência

território

com

um são todas

PEA

se estende

dos seus respectivos estados.

Com

em

forte influência

litoral.

sobre

uma

tam uma participação da

As de ordem

por todo o

9

uma participação da PEA nas

atividades urbanas, das elevadas

no Regic, estudo do IBGE; grupo 2 - aglomerações urbanas não-metropolitanas (população entre 200 mil e 1 milhão de habitantes) que ticipação

nas atividades

atividades adminis-

PEA em

em três ordens, de acordo com a parda PEA nas atividades administrativas. No

foram agregadas interior

de cada ordem,

ção que cada

administrativas entre

detêm

decorrência da grande concentração populacional

registrado •

dois exercem

13% e 15%. Das três, duas situam-se no interior. Finalmente, as de ordem três, embora apresentem uma influência semelhante às de ordem dois,

- aglomerações urbanas metropolitanas que papel de primazia na rede urbana nordestina,

densidades populacionais e do nível de centralidade

área mais restrita e apresen-

PEA ocupada

1

cipação da

aglomeração urbana não-metropolitana de Teresina, as demais situam-se no

defi-

critérios:

(acima de 2,5 milhões de habitantes), da elevada parti-

ge-

exceção da

de distribuição

um

grupo

em

nas ativida-

Possuem,

e

da rede urbana, neste estudo, é

nida pelos seguintes

o núcleo apresen-

importante participação da

termos não apenas de distribuição

de bens e serviços.

têm

As aglomerações urbanas de ordem

taxa de crescimento

ainda se caracteriza pela

da população, mas também de produção

densa.

capitais

em

uma

ela

uma

a hierarquia

obedeceu à posi-

dessas aglomerações ocupa no que

de influência (centralidade); grupo 3 - centros urbanos regionais (50 mil a 280 mil se refere à sua região

habitantes),

também agregados em três ordens distintas9

;

obedeceu aos seguintes critérios: ordem um - municípios integrantes do grupo C de centralidade (Regic) de cinco e seis, e uma PEA urbana superior a 60%; ordem dois - municípios inseridos nos grupos C e B (Cluster), apresentando um nível de centralidade (Regic) entre um e cinco, e uma PEA urbana superior a 50%; ordem três - municípios integrantes dos grupos C e B (Cluster), apresentando um nível de centralidade (Regic) entre um e quatro, e uma PEA urbana abaixo de 50%.

A

localização dos municípios nas diferentes ordens

{Cluster),

apresentando

um

nível

Caracterização

e

Tendências da Rede Urbana do Brasil

287


288

Configuração Atual e Tendências da Rede Urbana

I grupo 4 - localidades que despontam com grande pode gerar novas centralidades; grupo 5 - conjunto dos municípios com população tencial

ferior a 50 mil habitantes,

em

in-

total da região. A taxa anual de crescimento da população deste subgrupo, no período 1980-91, foi de 2,6% e, no período 1991-96, de 1,1%, revelando um

4,4% da população

incremento populacional relativamente baixo. Desses 15

1991.

perderam população: Imperatriz, no

centros urbanos, três

Maranhão;

Morfologia e Funções da Rede Urbana Regional 2.2

co.

Os

Picos,

no

aglomerações urbanas metropolitanas (grupo 1) abrigavam, em 1996, 8,4 milhões de habitantes, representando 19,4% da população nordestina total.

No

três

período 1980-91, as três aglomerações urbanas

metropolitanas apresentaram,

em

conjunto,

uma

taxa

anual de crescimento de 2,7%, reduzida para 1,64%, no

período 1991-96.

A aglomeração

urbana metropolitana

dos cerrados baianos, que nesses mes-

mos períodos alcançou 4,2%

a.a.,

taxas de crescimento de 7,5% e

respectivamente.

A rede urbana apresenta 43 centros urbanos regioordem

nais de

dois,

que concentravam,

população da região. des ocorreu a

uma

O

em

dos 1980-91 e 1991-96, respectivamente. Quinze municí-

mencionadas áreas de emigração.

em

sua

me-

Os municípios

periféricos,

tropolitanos. 10

em

1996, 7,6 milhões

de habitantes, 17,6% da população

uma

taxa anual de 2,2%,

decorrência do desen-

ponto de arração.

O con-

Os 25

e,

principalmente, da

de comércio e serviços, impulsionada pelo

infra-estrutura

turismo, que tem

aglomerações urbanas metropolitanas.

em

volvimento da agricultura, da pesca

de aglomerações cujos núcleos são capi-

inferiores às

em Morro

de São Paulo seu principal

centros urbanos regionais de

ordem

junto dessas aglomerações apresentou as maiores taxas

conjunto, perderam população, apresentando

anuais de crescimento populacional nos períodos 1980-91

negativa de -0,2%

e 1991-96, entre os diversos grupos de municípios.

to,

Cabe destaque para

a

aglomeração urbana não-

metropolitana de Teixeira de Freitas, na qual Porto Seguro

uma

apresentou

taxa anual de crescimento de 7,13% e

geral, nas

termos de incremento populacional, destaca-

estaduais ou importantes centros hierarquicamente

regional. Trata-se tais

Em

em

se o município de Valença, que cresceu, no período 199196, a

As 16 aglomerações urbanas (grupo 2) u abrigavam,

da

crescimento deste grupo de cida-

pios perderam população, situando-se,

maioria, cresceram a taxas superiores aos núcleos

1996, 6,6%

taxa anual de 1,5% e 0,2%, nos perío-

to populacional

respectivamente.

Secas.

Neste subgrupo, cabe referência especial a Barrei-

de Fortaleza apresentou as maiores taxas de crescimennos períodos considerados: 3,5% e 2,3%,

em Pernambu-

no Polígono das

dois últimos inserem-se

ras, capital regional

As

Piauí; e Serra Talhada,

A

a.a.,

três,

uma

no

taxa

no período 1991-96. Deste conjun-

12 centros caracterizaram-se

como

áreas de emigração.

taxa anual de crescimento relativamente elevada de

Açailândia (4,7% e 4,1%, nos períodos considerados) devese às transformações recentes ocorridas na

economia do

13,39%, nos períodos 1980-91 e 1991-96, respectivamente,

estado do Maranhão, relacionadas à exploração do miné-

em

rio

função do crescimento do turismo e da implementa-

ção de grande projeto de celulose na região.

ma

Também

cha-

atenção Nossa Senhora do Socorro, na aglomeração

urbana não-metropolitana de Aracaju,

com

taxas anuais

de crescimento de 15,62% e 9,37%, respectivamente, crescimento influenciado por dois grandes empreendimentos para a produção de fertilizante nitrogenado e de cloreto

de potássio.

Os 83 1996,

centros urbanos regionais abrigavam,

uma população de

6,4

em

milhões de habitantes, 4,8%

da população regional.

Os

vam uma

,0

Cabe

ressaltar

1,9

ordem

milhão de habitantes,

1

abriga-

em

1996,

expansão da fronteira

ferro e à

As

mento de atividades voltadas para o turismo cultural, lazer com a ampliação da rede hoteleira e do sistema viário. Como exemplos, podem-se citar os projetos Costa Dourada (Rio Formoso, Sirinhaém, Tamandaré, em Pernambuco), Linha Verde (Bahia) e Costa do Sol (de Natal até Touros, no Rio Grande do Norte). e ecoturismo,

Entre as áreas litorâneas, a Bahia desponta

tensão,

critério definido pelo

11

População

total

12

É interessante

como

a

em potencial turístico, como também pelos meios de hospedagem

preexistentes

não somente por sua ex-

12 .

que o município de Araçoiba, embora pertencente legalmente à Região Metropolitana do

atender ao

agrícola.

novas territorialidades são formadas por localida-

des que despontam pela grande potencialidade de cresci-

principal

15 centros urbanos regionais de

população de

de

Recife,

foi

excluído por não

IBGE quanto à PEA urbana.

dos municípios integrantes. notar, por

exemplo, que no guia de praias Quatro Rodas, versão 1998, das 35 praias recomendadas para a região Nordeste, a Bahia possui 19, algumas das quais contendo infra-estrutura que comporta até hotéis de luxo, mas a grande maioria carece de melhoria acentuada tanto nos seus meios de hospedagem, quanto nos serviços relacionados à atividade.

Caracterização

e

Tendências da Rede Urbana do Brasil


Apêndice/ IV

-

Síntese dos Estudos das Redes Urbanas Regionais

289

Região Nordeste

I Houve, ainda,

um

processo de interiorização do

com destaque

turismo ecológico,

especial à

Chapada

Diamantina (onde Lençóis é o principal ponto de

mas também há

atra-

Mucugê, Palmeiras e Andaraí, na Bahia); do turismo cultural (Garanhuns, em Pernambuco); e do turismo de lazer, (Gravata, em Pernambuco) 13 Os núcleos urbanos com população inferior a 50 ção,

mil habitantes abrigavam,

em

1996, 22 milhões de habi-

praticamente a metade da população nordestina.

Apresentaram

uma

taxa anual de crescimento populacio-

1991 e 1996, de 0,7%. Aqueles

nal, entre

litana,

com população

inferior a 10 mil habitantes constituem,

na verdade,

onde boa parte da população vive de transou tem na agropecuária sua principal fonte de

Fortaleza (24,9%), vindo em segundo lugar Salvador (21,4%) e, por último, Recife (18,9%). Observa-se que os percentuais da PEA industrial são menores nas capitais

do que na maioria dos demais municípios que

compõem

as aglomerações urbanas metropolitanas.

plo, o percentual

apresentado ocupa o décimo segundo

em relação ao conjunto de seus municípios; na aglomeração urbana metropolitana de Salvador, essa posição lugar

enquanto na aglomeração urbana metropoli-

tana de Fortaleza é a sexta.

meros detalhes, essas distintas

espacialidades.

relativos -

Aglomerações urbanas metropolitanas As aglomerações urbanas metropolitanas do Nor-

1985,

49,95% do

rias e terciárias.

total

em

centrali-

afirmação de que

menos pessoas

o quadro apresen-

-,

en-

uma distribuição dessas atividades nas em que as capi-

aglomerações urbanas metropolitanas,

cada vez mais, firmam-se como centros de presta-

ção de serviços, transações comerciais

atividades liga-

e"

das à administração pública.

No

das atividades económicas secundá-

Constituem os principais pólos

tratando-se de núa

existem, nas capitais metropolitanas,

tais,

deste - Salvador, Recife e Fortaleza - concentravam,

Embora

que não autorizam

volvidas nas atividades industriais

tado sugere haver 2.2.1

Na

aglomeração urbana metropolitana do Recife, por exem-

é a décima,

em

metropo-

em

ferências

Analisam-se a seguir,

capital

As atividades industriais têm maior realce percentual

psendocidades,

renda.

da

estendendo-se a outros municípios componentes

dessa aglomeração urbana metropolitana.

fluxos destinados a

.

tantes,

significativos extrapolarem os limites

que

se refere às atividades administrativas, a

aglomeração urbana metropolitana do Recife, compara-

um per-

zadores de bens, de serviços e de população da região

tivamente às duas outras metrópoles, apresenta

Nordeste, os quais, embora estejam submetidos ao movi-

centual mais significativo. Nota-se, inclusive, que, mes-

mento mais geral de urbanização e de industrialização regionais, apresentam trajetórias diferenciadas quanto às

mo considerando o conjunto dos municípios que formam

suas dinâmicas socioeconómicas. tentes, a

As

estruturas preexis-

dotação de recursos locais e o perfil empresarial

dominante, entre outros fatores, tiveram renciado, ainda que apresentem traços

um

papel dife-

comuns, traduzi-

as três aglomerações urbanas metropolitanas, é na aglo-

meração urbana metropolitana do Recife que os percentuais da PEA ocupada em atividades administrativas mostram-se mais expressivos, vindo em segundo lugar a aglomeração urbana metropolitana de Salvador e, em aglomeração urbana metropolitana de Forta-

dos pelas precárias condições de existência a que está sub-

terceiro, a

metida parte importante de sua população.

leza.

Na

análise conjunta

da

PEA

das aglomerações ur-

banas metropolitanas nordestinas verifica-se que as metrópoles apresentam uma

PEA urbana da ordem de 99%

99,2% (Salvador) e 98,4% (Fortaleza). Analisan-

(Recife),

do-se,

no entanto,

a composição da

ços metropolitanos, por municípios tata-se

tem se,

nesses três espa-

que os compõem, cons-

o peso das ocupações técnicas e adminis- vistas como atividades mais específicas da ótica

do gerenciamento, da influência decisória -

e,

de outro lado, o

política e

fato

da capacidade

de os percentuais mais

à prestação

25,9%), muito

embora

de serviços, as

três

mesmo patamar

se observe

metrópoles

(26%, 26,2% e

um dado diferenciador

que privilegia a posição da aglomeração urbana metropolitana

do Recife em comparação

à

de Salvador e à de

Fortaleza e que se refere às ocupações técnicas, que, na

aglomeração urbana metropolitana do Recife, absorvem parcelas maiores da PEA.

Com

relação ao comércio de mercadorias, Recife e

Fortaleza se

sobrepõem a Salvador enquanto metrópoles.

posição privilegiada no conjunto, considerando-

um lado,

trativas

13

PEA

que a aglomeração urbana metropolitana do Recife

uma

de

três

Quanto

ficam praticamente no

Na ma

aglomeração urbana metropolitana de Salvador, chaa atenção o

PEA, nesse

município de Itaparica, que apresenta

setor,

superior

em

uma

quase quatro pontos per-

em média 70 mil uma população de residentes de apenas 10 mil habitantes). Este fluxo tende a expandir-se, alavancado pela de um aeroporto, com capacidade para receber aviões do tipo Boeing 737-400 (capacidade para mais de 100

É patente, no momento, o crescimento dos fluxos turísticos destinados àquela região (hoje, somente Lençóis recebe visitantes por ano, para

recente inauguração

passageiros) ou Fokker 100. Localizado no

do estado,

em

parte (40%)

distrito

de Tanquinho, a 20 quilómetros de Lençóis, o aeroporto

com financiamento do Programa de Desenvolvimento do Turismo

foi

construído pelo governo

(Prodetur).

Caracterização

e

Tendências da Rede Urbana do Brasil


290

Conjuração Atua!

da Rede Urbana

e Tendências

I aglomeração urbana metropolitana do Recife abriga,

centuais ao da capital metropolitana. Situação essa tam-

co, a

bém

encontrada na aglomeração urbana metropolitana de

hoje, alguns pólos considerados

Fortaleza,

de investimentos que estão sendo realizados:

ra a

onde o município de Maracanaú também supePEA da capital, muito embora com pontos percen-

pólo de bebidas (Suape, Igarassu, Itapissuma);

Também

pólo eletroeletrônico (Parqtel-Curado);

Caucaia, na aglomeração urbana metropolitana de Forta-

pólo de cerâmica (Cabo, Ipojuca);

bem menos

tuais

expressivos (apenas 0,8%).

dá mostras de possuir

leza,

um

ao apresentar

um setor comercial

percentual significativo da

dinâmico,

PEA

ocupa-

pólo químico (Cabo, Ipojuca); e

pólo

têxtil (Ipojuca, Paulista,

Os

US$ US$ 890 milhões, em 1995, representando um aumento da ordem de 250%. Os valores das exportações passaram de US$ 336 milhões, em 1991, para US$ 574 milhões, em 1995, significando um aumento de 60% (Araújo e Guimarães, 1997). timos anos.

Aglomeração urbana metropolitana do Recife Recife conheceu

de

70,

quando

A partir,

nal.

um

se firmou

310 milhões,

grande dinamismo na década

como metrópole

industrial regio-

sobretudo, desse período, seguindo as dire-

do segundo Plano Nacional de Desenvolvimento, foram implantados, no Nordeste, complexos industriais trizes

para a transformação de matérias-primas.

buco não dispunha de

uma

Como Pernam-

base de recursos naturais, não

foram registrados novos investimentos significativos,

como

com o complexo petroquímico, Alagoas, com complexo cloro-álcool-químico, e o Maranhão, com o complexo mínero-metarlúrgico. foi

Camaragibe).

O comércio exterior também dinamizou-se nos úl-

da nesse tipo de arividade. •

dinâmicos pelos volumes

o caso da Bahia,

Além disso, Pernambuco, segundo Araújo (1994, p. 20),

valores das importações passaram de

em

1991, para

O dinamismo

do

setor terciário

vem

evidenciando

o grande potencial da capital metropolitana para abrigar atividades

modernas do

setor

de serviços - como as de

intermediação financeira, as relacionadas à medicina (o Recife é considerado o

segundo pólo médico nacional,

depois de São Paulo), à informática (produção de software) e às atividades ligadas à consultoria, marketing, advocacia

empresarial, seguros, propaganda

etc.

Indicadores da Secretaria da Fazenda (Silva e Chaperdeu para o Ceará o essencial do parque de fiação e numerosos estabelecimentos de tecelagem e confecções. ferencial introduzido pela política

adoção de

um

mesmo

Um di-

sistema de faixa, na

de incentivos administrada pela Sudene

(entre 1969 e

1985) dificultava a localização dessas indústrias na Aglomera-

ção Urbana Metropolitana de Recife.

gas, 1996)

de

No

reduzido, ainda mais, sua importância económica industrial

no contexto regional,

em

decorrência dos seguintes

fatores: •

setor terciário, as

locali-

mu-

em

1996,

aponta para

uma

setor

agricultura.

R$

1,3 bilhão.

A

análise desses

in-

sig-

dados

participação crescente destes setores na

arrecadação estadual, nos últimos anos, o que indica o acer-

do investimento na tecnologia da informação como esdo desenvolvimento estadual. Além disso, os serviços públicos têm uma posição marcante no tecido socioeconómico da metrópole, já que to

tratégia

graças à sua localização privilegiada, importantes órgãos regionais,

como

a

Companhia

do São Franregional do Banco

Hidrelétrica

cisco (Chesf), a Sudene, o escritório

setor;

intensa guerra fiscal e de oferta de infra-estrutura entre

Nacional de Desenvolvimento Económico e Social (BNDES), a agência regional do Itamaratv, entre outros. A aglomeração urbana metropolitana do Recife também se destaca pelo seu segmento de prestação de ser-

os estados e os municípios, para atrair empresas de gran-

viços educacionais e de produção de ciência e tecnologia,

de porte, nacionais e estrangeiras;

tanto públicos

redefinição de novas fronteiras regionais de industriali-

dades

término do período de incentivos

fiscais (Finor)

zação, baseada na desorganização política

para

do trabalho 14

De acordo com levantamentos elaborados cretaria

14

15% da

comunicações e a tecnologia da

danças tecnológicas e organizacionais das empresas do

os investimentos realizados há mais de 20 anos; •

indústria e

esta sedia a administração pública estadual e concentra,

processo de redefinição do padrão nacional de

zação das empresas industriais, devido às fortes

25% da

formação respondem por 10% do PIB estadual, o que nificou,

Embora continue sendo a segunda maior base industrial do Nordeste, Pernambuco perdeu posição relativa para a Bahia, o Maranhão e o Ceará, tendo a aglomeração urbana metropolitana do Recife, nestes últimos anos,

mostram que 60% do PIB estadual vem do

serviços, contra

.

pela Se-

de Indústria, Comércio e Turismo de Pernambu-

tros

como privados, ao abrigar duas universiuma estadual, uma católica e diversos cende pesquisa. De acordo com Araújo e Guimarães federais,

(1997), Recife tornou-se importante centro regional

dução de conhecimento,

a

de pro-

matéria-prima do século XXI, e

Os

fatores apontados não esgotam o conjunto de motivos que explica a diminuição do ritmo de industrialização da aglomeração urbana metropolitana do Recife. Outras explicações de caráter global, nacional e mesmo local ajudam a compreender esse processo. Contudo, os fatores ora apontados acima são suficientes para delimitar o quadro de complexidade que enfrenta o decisor público e privado no

processo de definição da localização de infra-estruturas e investimentos industriais no Nordeste

Caracterização

e

Tendências da Rede Urbana do Brasil

brasileiro.


Apêndice/ IV — Síntese dos Estudos das Redes Urbanas Regionais — Região Nordeste

291

I consolidou a sua condição de centro regional de formação

de recursos

humanos

qualificados.

A isso

tudo se soma o

setor

terciária deve-se à expressiva participação deste

na formação do PIB municipal, ao contrário do que

com

seu patrimônio histórico, cultural e paisagístico, além de

acontece

uma boa estrutura hoteleira e gastronómica, que abrem boas perspectivas de expansão do turismo, chamando particular atenção, neste aspecto, o bairro do Recife e o sítio

indústria de transformação, cuja contribuição,

histórico

de Olinda, este último considerado Patrimônio

Humanidade. Acrescentam-se a esse patrimônio pequenos núcleos históricos como Igarassu e Ipojuca. No tocante ao comportamento do emprego na aglomeração urbana metropolitana do Recife nas últimas déCultural da

cadas, traço marcante é a sua perda sistemática

em

ção do PIB, é

o setor industrial, particularmente

do

se considera

como

indicador a composição setorial da

população ocupada, a situação se repete, constatando-se a distância

numa

que

existe entre os setores terciário e secundário,

situação similar à que

vem

ocorrendo nas princi-

do

pais aglomerações urbanas metropolitanas

Do ponto de

vista

do emprego, o

demais seocupando 76,1% da PEA, salientando-se, atividades ligadas à prestação de serviços

recifense se sobrepõe, significativamente, aos tores económicos,

como gran-

mercado de trabalho na aglomeração urbana metropolitana do Recife caracteriza-se por uma grande

num

(26%), ao comércio de mercadorias (19,3%) e aquelas de

termos percentuais, o setor secundário como (18,9%). Este se mostra

um

em

todo

mais expressivo nos municípios

extremo estão grandes empresas

metropolitanos de Abreu e Lima (39,7%), Cabo de Santo

uma

Agostinho (38,3%), Igarassu (34,1%) e Moreno (30,5%). grau de heterogeneidade muito grande marca

públicas e privadas, responsáveis pela geração de

quantidade significativa de empregos que incorporam

no outro extremo, uma variedade de pequenos negócios que garantem ocupação a uma parcela também significativa de mão-de-obra e que são marcados pela baixa produtividade, pelos baixos rendimentos e pelas relações informais de trabalho. Nos anos tecnologia e capital;

dentro dele, as

natureza administrativa (20,3%), todas elas superando,

O

heterogeneidade:

país.

setor terciário

no que se refere ao número de pessoas ocupadas nos segmentos produúvos mais relevantes, principalmente nos de absorvedor de mão-de-obra.

a

bem inferior à de outros municípios localiza-

de outros municípios integrantes desse espaço metropoli-

chamados serviços pessoais - um subsetor tido

com

na forma-

dos no aglomerado urbano metropolitano do Recife. Quan-

favor

tano,

Y

vocação

e,

mais recentes, chama a atenção o crescimento das

ativi-

dades ligadas ao que se convencionou chamar de

terciá-

Um

o mercado de trabalho recifense tor terciário, cujas atividades

e,

particularmente, o se-

de comércio e de serviços se

desenvolvem de forma diferenciada, apresentando uma grande dicotomia no seu conjunto. De um lado, um setor atrasado, constituído por atividades marcadas pela precariedade e informalidade; e, de outro lado, um conjunto de atividades modernas, perfeitamente sintonizadas

com

as

mão-de-obra altamente qualificada e pela incorporação

do mundo globalizado e ligadas ao ramo comercial (com uma forte presença do varejo moderno e de grande cadeia de lojas de atacado) e ao ramo de prestação de serviços especializados (concentrados nas áreas de

de conhecimentos especializados, típicos do novo padrão

informática, saúde, intermediação financeira, entre outros).

da economia mundial, que ocorre paralelamente ao cres-

No que se refere ao comércio, por exemplo, Recife mostra uma tendência à modernização, apresentando uma signi-

rio

moderno, entendido

como aquele

setor

da economia

constituído por atividades caracterizadas pelo

emprego

de equipamentos de alta tecnologia, pela absorção de

cimento daquelas atividades caracterizadas, sobretudo, pelas relações

de trabalho não institucionalizadas, deno-

minadas de atividades informais. Embora ainda não existam dados que permitam dimensionar o volume de em-

exigências atuais

de shopping

ficativa concentração

mercados, e

com isto

centers e redes

de super-

firma sua posição histórica de centro

regional de comércio.

pregos gerados pelo dinamismo desse segmento moderno

do

que muitos postos novos de trabalho foram criados em função, principalmente, da expan-

terciário, sabe-se

Aglomeração urbana metropolitana de Salvador

Ao

longo dos anos

80, a

economia baiana manteve

são das atividades ligadas à informática, aos serviços

índices de crescimento económico acima da

médicos e hospitalares e ao turismo.

nal. Esse

No

espaço metropolitano, a importância do Recife

no tamanho de sua PEA, que corresponde a aproximadamente 47% da PEA da aglomeração urbana metropolitana do Recife - estimada em 1.123,2 mil pes-

expressa-se

soas

15

- e a 16,7% da

mil pessoas. 16

PEA

estadual, estimada

A caracterização

em

3.153,3

do Recife como cidade de

15

Dados referentes a junho de 1997

16

Dados referentes a 1995 (Sudene, 1997).

(Prefeitura

comportamento

média nacionão só do

específico decorria

complexo petroquímico, localizado na aglomeração urbana metropolitana de Salvador, mas também da siderurgia do cobre, da produção de madeira, de papel e de celulose, da agroindústria de alimentos (inclusive decorrente de projetos de irrigação) e, mais recentemente, dos investimentos

em

turismo.

A indústria

de transformação cresceu até

da Cidade do Recife, 1997).

Caracterização

e

Tendências da Rede Urbana do Brasil


292

Configuração Atual e Tendências da Rede Urbana

I responder por quase

um

petroquímica passando a contribuir

produto industrial baiano 17

A aglomeração

com a com mais de 50% do

quarto do PIB estadual,

urbana metropolitana de Salvador

80% da

A concentração

estado.

indústria de transformação

industrial

do

no espaço metropolita-

no fez com que grandes contingentes populacionais fossem consolidados, provocando extensas manchas urbanas, de espaços conurhados, principalmente entre o centro, Salvador e a Ilha de Itaparica, Lauro de Freitas e o litoral de Camaçari.

A cidade de Salvador e seu entorno metropolitano concentram a maior parte da circulação monetária do estado, sendo a principal praça financeira, comercial e de serviços. Salvador concentra a sede das grandes empresas

do

estado, assim

como

centraliza a burocracia es-

atraindo serviços e grandes volumes de depósitos

tatal,

bancários.

Dados do Banco Central mostram que

a capi-

Simões Filho (0,4%), Lauro de Freitas (0,3%), Candeias (0,2) e Camaçari (1,27%) são responsáveis por tal

a aglomeração urbana metropolitana responda

por cerca de 65% do

total

das exportações do estado e por

90% das exportações baianas que

.

é responsável por mais da metade da produção baiana e

concentra mais de

com que

(79,5%),

(isso

corresponde,

em

destinam ao Mercosul

se

média, no período 1990-95, a mais

de 60% dos fluxos de exportação nordestinos,

com

desti-

no ao conjunto dos países do Mercosul), principalmente de produtos petroquímicos.

Apenas quatro municípios

(Salvador, Camaçari, São

Conde e Simões Filho) concorrem para a produção de mais de 55% do PIB estadual. Os demais municípios apresentam-se ou como reservas territoriais para futuros investimentos industriais de porte ou como áreas de Francisco do

expansão da conurbação que se observa ao longo da rodo-

como

via conhecida te

do

Linha Verde,

em

direção ao litoral nor-

estado.

A

consolidação do

CIA

do Copec modificou a estrutura urbana da aglomeração urbana metropolitana de Salvador e de diversas cidades de pequeno porte no interior do estado. O crescimento industrial concene

trado fez surgir diversas atividades terciárias.

O

cresci-

mento, principalmente de atividades industriais - mas

mais 80% dos depósitos bancários do estado. Tais parti-

também do turismo

cipações não refletem os resultados das atividades pro-

vestimentos, muitos deles ligados às correntes interna-

dutivas nos respectivos espaços urbanos. Se isto ocorres-

cionais de capital, fazendo

se, a

produção de Camaçari, por exemplo,

justificaria

o

convertessem

maioria das atividades terciárias do estado que, por meio

ceiro internacional.

do comércio ou da prestação de serviços, ou ainda via pagamentos da burocracia estatal, movimenta e atrai re-

estadual,

mesmo

tempo, a automação do sistema financeiro

Ao

facili-

concentração e a movimentação de recursos on-line,

ta a

criou opções e atraiu novos in-

com que os capitais baianos, formados na agricultura, na especulação fundiária ru-

maior volume de depósitos nas agências bancárias ali localizadas. Acontece que, em Salvador, concentra-se a

cursos das diversas regiões produtivas do estado.

-,

ral e

em

urbana, nas empreiteiras e

outros setores, se

em capitais articulados ao mercado finan-

desempenho repercutiu na estrutura urbana mantendo fortes atrativos para a aglomeração

Este

urbana metropolitana, concentrando infra-estrutura e viços especializados para além das

ser-

tradicionais funções

de porto exportador e de sede político-administrativa do

favorecendo praças mais sofisticadas, onde ocorre a maio-

estado. Dessa forma, a cidade de Salvador conseguiu

dos grandes fluxos monetários. Por outro lado, tais números mostram a fragilidade dessas cidades - princi-

cançar mais de 2,2 milhões de habitantes, e sua periferia

ria

palmente pela

falta

de infra-estrutura urbana, pelo baixo

dinamismo comercial e pela oferta de serviços modernos

guem

do centro

industrial

de Aratu, importante

pólo concentrador de indústrias. Camaçari concentra a

-,

produção petroquímica, enquanto São Francisco do Con-

ou inadequada uma vez que não conse-

reter recursos nelas gerados,

sofrendo os efeitos

zona portuária e aeroportuária de integração entre a produção industrial do Complexo Petroquímico de Camaçari (Copec), Centro Industrial de Aratu (CIA), Centro Indus-

do Subaé (CIS), em Feira de Santana, e de outros mucom outras regiões do país e do mundo. Essa fa-

de é responsável pela produção da única

refinaria

de pe-

do Nordeste. Outros municípios, como Lauro de Freitas, Candeias, Dias D'Ávila, Madre de Deus, Cachoeira, São Sebastião do Passe, Vera Cruz e Itaparica, comple tróleo

mentam

a rede

politana

com

urbana desta aglomeração urbana metro-

atividades industriais, principalmente de

extração e refinamento de petróleo, ou atividades comer-

de serviços, alguns com laços de conurbação, ou-

nicípios,

ciais e

cilidade de acesso aos fluxos comerciais extra-regionais faz

tros servindo

A

município de Simões

insuficiente

da esmagadora concorrência que vem desde Salvador. A aglomeração urbana metropolitana abriga uma

trial

O

metropolitana, mais de 500 mil. Filho é a sede

al-

apenas de dormitórios.

Bahia, que já fora pioneira no processo de integração produtiva do Nordeste, tendo alcançado taxas de crescimento acima da média

anos 50 e 60. e elevado ritmo nos anos 70, partia de uma base produtiva relativamente maior nos anos 80. Em 1993, o PIB baiano correspondia a 5,7 vezes o do Rio Grande do Norte, por exemplo. Dai o porquê de o crescimento da economia baiana só ser superior ao do estado de Pernambuco, mas ainda com desempenho superior à média nacional. regional nos

Caracterização

e

Tendências da Rede Ursana do Brasil


Apêndice/ IV

Síntese dos Estudos das Redes Urbanas Regionais

293

Região Nordeste

I O

distanciamento populacional e económico da

fomento à pesquisa

com

mantidas tan-

to

comparado ao

da rede urbana estadual, é gritan-

Essa concentração - cuja oferta cresceu por necessidade

explicação estaria relacionada à presen-

dos capitais modernos que se instalaram na região desde

te.

restante

Uma primeira

ça crescente

mente

de investimentos que inserem relações

menor

a proliferação,

de relações de produção não

escala,

tipica-

complexos industriais e atividades

capitalistas, via

modernas, o que não tem impedido

em

capitalistas.

complementada pela observação da

Esta constatação seria

concentração de elementos

infra-estruturais, tais

como

re-

des de saneamento, de distribuição de água, estradas e ruas

(emissoras de rádio, de televisão, jornais etc), assim a concentração de organismos financeiros,

A complementaridade

de ensino e pesquisa. cleos

de

como

instituições

entre os nú-

de atividade existentes nos subespaços metropolita-

recursos públicos quanto pela iniciativa privada.

os anos 40 até os anos 80 -, contudo, está

aquém das

efeti-

vas necessidades sociais e culturais da população e tam-

bém da

necessidade de criar condições favoráveis à atra-

ção de capitais que utilizem novas tecnologias. Aliás, desde a consolidação

do pólo petroquímico,

a aglomeração ur-

bana metropolitana de Salvador vem importando parte significativa

de sua mão-de-obra técnica qualificada.

Na

adequadas, a concentração de meios de comunicação

da distribuição da

análise

PEA na aglomeração

urbana metropolitana de Salvador, os percentuais vos ao ramo industrial colocam

de Madre de Deus, que exibe

relati-

em evidência o município

um percentual

supera, de forma significativa, os verificados

(47,1%) que

em

todos os

nos (Camaçari, Simões Filho, São Francisco do Conde,

com

municípios das três aglomerações urbanas metropolitanas

como

área

investimentos derivados) contribui para o crescimento

da região Nordeste. Este município é acompanhado de perto, neste aspecto, pelo município de Candeias, que, com um percentual de 40,9% no ramo industrial, se coloca em segundo lugar perante os demais municípios integrantes

populacional e economicamente desigual e, ao mesmo tem-

das demais aglomerações urbanas metropolitanas.

po, combinado.

tentativa de hierarquização, desse ponto de vista e, agora,

alta

concentração industrial; Lauro de Freitas,

residencial e comercial conurbada; litoral Ilha

'

científica e tecnológica,

aglomeração urbana metropolitana de Salvador, quando

de Itaparica,

Ao

com

de Camaçari e

crescentes fluxos de turistas e de

longo dos anos pós-1980, Salvador

foi crescen-

considerando os limites relativos à aglomeração urbana

temente demandada para atender ao turismo de negócios

metropolitana de Salvador, aparecem:

- derivado do crescimento do Copec, do

município de Camaçari (38,6%);

no

atividades to

Seguro e outros).

naturais e

do estado

interior

Mas

do patrimônio

com que também

CIA

e das novas

(Barreiras, Juazeiro, Por-

o aproveitamento das belezas

histórico e cultural

Numa

cípio

de Dias D'Ávila (37,8%), e

em

terceiro lugar, o

em quarto lugar, o muniem quinto lugar, Simões

Filho (37,2%).

As

da cidade fez

atividades agropecuárias apresentam percen-

da

PEA nos

municípios de Cachoeira (29%),

se consolidasse o turismo voltado para

tuais maiores

a atividade turística passou a canalizar

grandes volumes de capitais privados e estatais, que pro-

São Sebastião do Passe (23,3%), Vera Cruz (22,9%) e São Francisco do Conde (17,6%). E interessante observar que

moveram uma autêntica reforma urbana em Salvador. Aliás,

São Sebastião do Passe também apresenta

o

lazer.

Com

isto,

desde os anos 70 o Estado investira na construção de am-

de fundo de vale e na implantação de um novo centro administrativo. A partir dos anos 80, os incenplas avenidas

tivos estatais

para a ampliação de empreendimentos vol-

tados para o turismo e

ções rural e urbana.

O município de Itaparica se destaca no

deram novo impulso ao surgimento

ampliação de hotéis de alto padrão, voltados para o tu-

rismo internacional.

uma PEA no ramo de prestação de serviços equivalente a 20,2%, e, no ramo industrial, uma PEA da ordem de 28%, demonstrando haver, dessa ótica de análise, um equilíbrio entre as fun-

Em

Salvador

foi revitalizada a área

do Pelourinho, considerada Patrimônio Cultural da Humanidade.

A aglomeração

urbana metropolitana de Salvador

mercadorias (21%), Salvador (17,1%).

mesmo quando

comércio de

confrontado

Os demais municípios

com o de

integrantes dessa

aglomeração colocam-se em patamares mais ou menos aproximados - entre 10% e 13,4% -, ficando São Sebastião do Passe,

Madre de Deus

e São Francisco do

Conde com

os

edu-

menores percentuais (8,7%, 8% e 5,3%, respectivamente). No

cação de nível superior e de apoio científico e tecnológico

tocante às atividades administrativas, os percentuais supe-

da Bahia. Salvador abriga duas universidades públicas

ram

(uma

concentra a maioria dos serviços especializados

em

a barreira dos

15% em apenas

dois municípios: Salva-

estadual (a Uneb), e duas universida-

dor (18,5%) e Madre de Deus (12,9%). A PEA da aglomeração urbana metropolitana de

des privadas (Universidade Católica de Salvador e a

Salvador cresceu, entre dezembro de 1991 (990,6 mil) e

de Cairu,

de ensino superior (Unyahna, Faculdades Integradas da

dezembro de 1997 (1.140,7 mil), quase 15%. Já a População Ocupada (POC) cresceu, no mesmo período, apenas 12%, perfazendo, em dezembro de 1997, um total de 1.053.548

Bahia e outras)

pessoas ocupadas. Isso representa

federal, a

pal campus de

Universidade Federal da

uma

Bahia, e o princi-

Unifacs); diversas faculdades isoladas (Visconde

Ruy Barbosa, Baiana de Medicina, e,

entre outras) e centros

ainda, instituições de ensino técnico e de

Caracterização

e

uma

relação

POC/PEA

Tendências da Rede Urbana do Brasil


294

Configuração Atual e Tendências da Rede Urbana

I de 92%, também

uma

das mais baixas entre as aglomera-

ções metropolitanas do país.

A proporção de desocupados

taladas na aglomeração urbana metropolitana de Fortaleza.

E

um índice de concentração ainda muito elevado, não em

da aglomeração urbana metropolitana vem-se mantendo

obstante

acima da média nacional.

Essa redução de 6,8% é atribuída à política de descentrali-

se tenha apresentado mais alto (63%,

zação industrial que

Aglomeração urbana metropolitana de Fortaleza

Ao

contrário

do que ocorreu nas aglomerações

em

banas metropolitanas do Recife e de Salvador,

ur-

Fortale-

ração urbana metropolitana de Fortaleza revela-se

na no PIB estadual. se 63,87%

década de

R$

cia

de energia

para uso industrial, a precariedade

elétrica

das infra-estruturas portuária, rodoviária e de comunicações, a ausência

cado limitado,

a

de importantes matérias-primas, o mer-

maior distância dos principais centros

supridores de insumos

e,

por fim, a pouca influência das

no cenário nacional 18

elites locais

Além

.

da aglomeração urbana

disso, diferentemente

metropolitana do Recife, onde os géneros dinâmicos conhe-

ceram crescimento superior aos dos géneros Fortaleza praticamente trial,

manteve

mesma

a

tradicionais,

estrutura indus-

conservando os setores mais tradicionais à frente de

A

seu desenvolvimento industrial.

despeito desse fato, a

aglomeração urbana metropolitana de Fortaleza

cendo grande dinamismo, sendo

um

uma

que, segun-

federais Este fato se confirma pelos v

com 88% do

capitalistas locais,

fiscais

que se

e financeiros

dados de participação de

empresas financiadas pela Sudene. Esse percentual é inferior a 34% nos casos de Pernambuco e da Bahia, onde, portanto, predomina largamente capital de fora da região. Nesses últimos estados, essa articulação entre capitalistas locais e extra-regionais é isso,

recebem, majoritariamente,

regiões

ou

Além

disso,

países,

filiais

comandadas de

segundo

a

bem menor e,

por

de empresas de outras

til

do

autora, este

moder-

tecido industrial nordestino, ou seja, o têx-

e o de confecções; este último tem por trás toda

uma

tradição de artesanato local.

Levantamentos realizados dão conta de que 63,87%

do PIB do estado do Ceará, em

1995,

foi

gerado no espaço

metropolitano, verificando-se, no entanto,

uma redução

dessa participação no período 1993-95.

mapeamento das

unidades industriais distribuídas no

território cearense,

feito

com base nos dados da

Ceará

,8 '

9

Ver,

(SIC), revela que,

em

Secretaria da Indústria

1996,

em termos monetários,

uma

configuração espacial

alta-

aglomerações urbanas metropolitanas.

A

consequência mais evidente dessa concentração

populacional na aglomeração urbana metropolitana de

uma enorme

pressão por investimentos pú-

blicos nesse espaço metropolitano. capitais

do

sentado

como

país, a favelização

em

A exemplo

de outras

Fortaleza tem-se apre-

a face espacial da metropolização e

do proces-

so de desequilíbrio econômico-espacial do estado.

uma

maiores investimentos públicos para

o estado também atraiu

uma

Ao atrair

região apenas,

parcela expressiva da popu-

lação rural que chegou à metrópole

sem

as condições mí-

nimas necessárias para habitar dignamente

tal

espaço

14 .

O governo do estado, especialmente a partir de 1987,

no complexo industrial tem como fundamento atividades tradicionais

significa,

mente concentrada. A capital, Fortaleza (1.965.513 habitantes no total municipal), tem uma população 10 vezes maior do que a segunda maior cidade do estado, Juazeiro do Norte (189.423 habitantes no total municipal), que, juntamente com Crato e Barbalha, formam (segundo o Regic - 1993) a aglomeração urbana não-metropolitana de Juazeiro do Norte (328.240 habitantes no total da aglomeração). As suas taxas anuais de crescimento, na década de 80 e no período 1991-96, foram as maiores entre as três

fora.

mesma

Em 1995, a região participava com quao que

estado, o Ceará apresenta

capital integralizado pelos

acionistas portadores de ações ordinárias nas

total,

Diferentemente de Pernambuco e da Bahia, que possuem cidades relativamente importantes no interior do

Fortaleza foi

forte articulação entre os capitais locais e os capitais

dirigem a Fortaleza na esteira dos benefícios

do

8,16 bilhões (Iplance, 1998).

dos mais evidentes a

montagem do novo pólo têxtil e de confecções do Araújo (1994, p. 20), se concretizou graças a

vem conhe-

também

nos dados relativos à participação da capital metropolita-

tornaram-se mais efetivos a partir da segunda metade da

muito contribuíram a deficiên-

pelo governo es-

O alto grau de concentração de riqueza na aglome-

tadual.

za os efeitos dos investimentos incentivados pela Sudene

70. Para-tanto,

vem sendo adotada

1990).

58,7% delas estavam

do ins-

começou sem essa

a investir na formulação realidade. Para tanto,

desde 1995,

um

de

políticas

que

revertes-

o Ceará tem desenvolvido,

programa de atração de

indústrias, segun-

do o qual foi firmado um protocolo de intenções com mais de 300 indústrias a serem distribuídas em 55 municípios cearenses, das quais 99

se instalaram

no

estado.

pal fator de atração são os incentivos fiscais,

do Imposto sobre (ICMS), e

em

O princi-

com redução

a Circulação

de Mercadorias e Serviços

com

isenção de outros impostos.

alguns casos,

Nesse contexto, o governo do Ceará

utiliza

seu sistema de

incentivos para priorizar as indústrias interessadas instalar

no

interior

do

em

se

estado.

a respeito, Santos (1997).

notável crescimento urbano,

demográfico (1,7%)

Caracterização

e

foi

bem

3,63%

inferior

a. a.,

mostra que o Ceará atraiu populações do campo para as cidades,

(Centro Josué de Castro..., 1998).

Tendências da Rede Urbana

do

Brasil

que o seu crescimento


Apêndice/ IV — Síntese dos Estudos das Redes Urbanas Regionais

No período

1987-95, o PIB

do Ceará evoluiu positiva-

sante observar que,

em

295

Região Nordeste

relação à prestação de serviços, o

um acréscimo médio de 4,38% a.a.,

município de Eusébio, também pertencente a aglomera-

enquanto a economia brasileira, no mesmo período, teve uma

ção urbana metropolitana de Fortaleza, consegue superar

mente, correspondendo a

expansão média anual de 1,45%, e a nordestina de 1,30%

O

a.a..

a capital metropolitana

em

termos percentuais de absor-

do desempenho económico do na reorganização das finanças públicas e na

ção da PEA. Já no comércio de mercadorias, a capital é suplantada, em termos percentuais, pelo município de

melhoria da qualidade da gestão governamental, que permi-

Maracanaú, também integrante da aglomeração urbana metropolitana de Fortaleza. O setor secundário apresenta

principal determinante

Ceará reside

tiram à regularização das despesas correntes e das dívidas públicas, internas e externas,

quente capacidade de lítica

gerando poupança e a conse-

um percentual de absorção da PEA bastante significativo,

mencionada po-

notando-se, inclusive, que Fortaleza exibe percentuais su-

ao lado da

de atração de novos investimentos privados.

Na za,

investir,

periores aos das outras duas capitais metropolitanas nor-

aglomeração urbana metropolitana de Fortale-

destacam-se os seguintes empreendimentos: o aeroporto internacional, que mobilizou recursos da

7,5

milhões de passageiros por ano;

o complexo industrial e portuário de Pecém, cujas obras já

foram

iniciadas, e

para o qual se prevê

um

investi-

mento de R$ 135 milhões; •

o metro de Fortaleza, lizará

um

total

a siderúrgica cearense, voltada para a

um

significará

frios e

cam

percentuais mais expressivos da

Fortaleza

em que se verifiPEA nesses outros

capital.

também funciona como

centro regional

que atua sobre a mesorregião metropolitana, onde estão

produção de

chapas galvanizadas, que

importante fluxo de investimentos na

localizados nove municípios da microrregião geográfica

de Fortaleza e dois municípios da microrregião geográfica de Pacajus (Centro Josué de Castro..., 1998).

economia de Fortaleza, da ordem de R$ 800 milhões, o que acarretará profundas mudanças tanto no conjunto

no Ceará

das forças de desenvolvimento como, particularmente,

trando-se

A distribui-

ção da população e das atividades económicas e sociais

o gasoduto Guamaré-Fortaleza, que significará o au-

uma das mais concentradas do Brasil, enconem Fortaleza, como já foi dito, 10 vezes mais habitantes do que em Juazeiro do Norte - a segunda maior cidade do estado. Como causa e efeito da urbanização ace-

mento da

lerada, os investimentos públicos e privados concentra-

em

oferta

de gás natural e mobilizará recursos

torno de R$ 50 milhões.

A esses

mobilizará recursos

situa-

como o Açude Castanhão, que da ordem de R$ 96 milhões, com ca-

pacidade prevista para gerar 22 megawatts de energia e rigar 43 mil hectares

de

Mucuripe, que deverá gerar

terra, e o

ir-

Parque Eólico do

1,2 megaioatt,

consumindo,

em

termos de investimento, R$ 1,7 milhão.

em dotar o uma infra-estrurura que o torne competitivo numa

Nessa estratégia do governo do estado Ceará de

economia cada vez mais globalizada, tem lugar de destaque a indústria do turismo, muito embora, segundo dados

do Iplance,

em

1996, participasse

com apenas 2% do PIB do

no entanto, tende a crescer em face dos investimentos que estão sendo realizados nesse ramo de atividades. A inauguração do novo aeroporto, a implan-

estado, participação que,

tação de grandes projetos hoteleiros e o surgimento

todo

um movimento nessa

que é devida, sobretudo, às atividades de pres-

tação de serviços e ao comércio

de mercadorias. E

interes-

um crescimento altamente

desequilibrado entre as diversas regiões do Ceará (Gover-

no do Estado do Ceará, 1995). Uma análise da evolução do município, do ponto de vista demográfico, mostra, no entanto, que, se até os anos 80 Fortaleza cresceu mais do que a Região Metropolitana de Fortaleza, nos anos mais recentes este crescimento se processou de forma mais lenta, revertendo-se o ritmo de crescimento da população do município em relação à aglomeração como um todo. A conclusão que se tira é de que o foco de atração dos migrantes não é mais apenas Fortaleza, mas também outras cidades da aglomeração urbana metropolitana e outras cidades, localizadas próxi-

mo à capital, como Pacajus, Horizonte, Barreira e Acarape, as quais estão

As

sendo industrializadas.

alterações mais recentes verificadas

no quadro

demográfico do município de Fortaleza também são buídas a investimentos que

direção.

No que se refere ao emprego, partindo-se da análida PEA, os dados mostram a preponderância do setor

terciário,

na metropolitana, favorecendo

de no-

vas rotas para a aviação, inclusive internacionais, consoli-

dam

é

ram-se na capital e nos municípios da aglomeração urba-

empreendimentos somam-se outros

dos no interior do estado,

se

o dinamismo das ativida-

metropolitanas do Recife e de Salvador,

mobi-

no dinamismo e na fisionomia da cidade; •

reflete

PEA industrial dos demais municípios integrantes da aglomeração urbana metropolitana de Fortaleza, constata-se a mesma situação encontrada nas aglomerações urbanas

municípios do que na

em fase de construção, que

aproximado de R$ 268 milhões;

laminados quentes e

que também

des industriais naquele espaço. Analisando-se, porém, a

ordem de R$ 65 milhões, gerando uma capacidade de •

destinas, o

ma

vêm sendo

espacialmente descentralizada,

como

a instalação

Complexo Industrial e Portuário do Pecém,

a

do

execução do

Prodetur e a ponte sobre o rio Ceará. Entre os novos rios estabelecidos

atri-

realizados de for-

crité-

para se definir a localização de novos

Caracterização

e

Tendências da Rede Urbana do Brasil


296

Configuração Atual e Tendências da Rede Urbana

I empreendimentos

giam

industriais, ressaltam-se os

que

privile-

promovem a desconcentração inde Fortaleza, mas da própria aglomeração

a interiorização e

dustrial,

não só

revelando

um

No

padrão de migração rural-urbano.

pe-

ríodo 1991-96, a taxa anual de crescimento ainda perma-

neceu elevada (4,84%).

urbana metropolitana para as demais regiões do estado (Governo do Estado do Ceará,

Num

perfil

1995).

ções urbanas metropolitanas do Nordeste, Fortaleza tem

sua economia voltada fundamentalmente para os servi-

comprovado tanto pela composição setorial do PIB gerado no município, como pela composição setorial do emprego. Mesmo diante do dinamismo mais recente apresentado pelo setor industrial, Fortaleza rística terciário-comercial,

mantém

a sua caracte-

notadamente nas áreas de con-

fecções, calçados e artefatos

de

tecidos.

A cidade

se insere

do ramo de confecções mais importantes do cenário nacional e tem o que é entre os três primeiros pólos comerciais

considerado o maior centro comercial de autopeças da

re-

Embora a participação das atividades comerciais do município, no conjunto do estado do Ceará, tenha diminuído nos últimos anos em função do dinamismo dessas atividades em outras gião Nordeste (Centro Josué de Castro..., 1998).

áreas da aglomeração urbana metropolitana e

do

estado, o

em

comércio de Fortaleza tem dado sinais de crescimento

termos de quantidade

e,

também, de qualidade.

indicadores do mercado de trabalho de Fortaleza,

produzidos pelo Sine (Centro Josué de

Castro..., 1998), regis-

uma PEA da ordem de 753.159 pessoas, em

tram

1

pondente a 45,89% da população

total.

Numa

1996, corres-

situação análo-

ga à dos outros dois centros metropolitanos nordestinos aqui considerados - Recife e Salvador -, Fortaleza também apre

Aglomeração urbana não-metropolitana de São Luís

ços e a indústria, o que pode ser

Os

Aglomerações urbanas de Ordem

2.2.2.1

semelhante às outras duas aglomera-

(MA)

em

Abrigando,

1996,

uma população

urbana de

941.431 20 mil habitantes, a aglomeração urbana não-metropolitana de São Luís é

formada pela conurbação de áreas

urbanas dos municípios de São Luís, São José do Ribamar e Paço

do Lumiar.

que

entre

Em

1970,

não ocupava lugar de desta-

denominados

centros

submetropolitanos. Para tanto, foram decisivos,

em termos

os

então

de

fatos atuais e de perspectivas, os grandes empreendimentos referentes ao porto de Itaqui, à implantação da

do minério de ferro, aos investimentos na indústria de alumínio e alumina, e à construção de importante terminal pesqueiro, que ocasionaram fluxo de investimentos de peso na economia da aglomeração, particularmente em São Luís, acarretando mudanças profundas tanto no conjunto das forças de desenvolvimento urbano como, particularmente, no dinamismo e na fisionomia da cidade-capital. No infra-estrutura necessária para a extração

vem sendo

entanto, o tipo de desenvolvimento que

alcan-

çado pelo referido elenco de grandes empreendimentos não

sendo capaz de solucionar o problema estrutural do maranhense, nem o problema gerado, na cidade,

está

interior

pelo efeito de deslocamentos

humanos

(Melo, 1983).

A

aglomeração urbana não-metropolitana de São

ocupação equivalente a 5435%, o que corresponde a 368.817

Luís tem

um perfil ocupacional em que as atividades tipi-

trabalhadores engajados nas atividades informais.

camente urbanas,

senta

um setor informal bastante expressivo, com uma taxa de

Com

relação à composição setorial

Fortaleza mostra

uma predominância do

do emprego,

setor terciário

(69,9%) sobre os demais setores, apresentando

um

setor

ção da

PEA

vistas a partir

de cada

uma

da capacidade de absor-

das localidades, apresentam-se

de forma mais ou menos homogénea nos

que

a integram, salientando-se,

em São

três

municípios

Luís, as atividades

secundário mais expressivo (24,9%), do ponto de vista da

administrativas que, naturalmente, se concentram na ca-

absorção de mão-de-obra, que o do Recife e o de Salvador.

pital

O

embora Paço do Lumiar mostre um percentual que também pode ser considerado expressivo neste setor. O setor

subsetor de prestação de serviços (25,9%)

também

se

mostra nivelado ao dos outros dois centros metropolitanos, la

enquanto o comércio de mercadorias (19,1%) se nive-

ao do Recife e supera o de Salvador.

- principal centro decisório e administrativo

-,

mui-

to

de prestação de serviços também se concentra em São Luís, enquanto o comércio de mercadorias e as atividades industriais apresentam, no município de São José do

2.2.2

Aglomerações urbanas não-metropolitanas

Ribamar, os percentuais mais elevados, significando

peso maior destes setores sobre a

As aglomerações urbanas destacam-se pelo

do incremento populacional ocorrido no período 1980-91. A taxa média de crescimento anual dessas áreas atingiu 3,58%, no período 1980-91, e 2,26%, no período 1991-96,

20

Resultado da população municipal Lumiar.

total

dos

A

eleva-

três municípios

de de seu patrimônio histórico e centro

e

Tendências da Rede Urbana do Brasil

local.

cidade de São Luís destaca-se pela singularidacultural,

também considerado Patrimônio

manidade. São Luís

sendo o seu

Cultural da Hu-

constitui, na atualidade,

da aglomeração urbana não-metropolitana de São Luís (São

São José de Ribamar). Dados da Contagem Populacional de 1996. IBGE.

Caracterização

PEA

um

quase

Luís.

uma

Passo do


Apêndice/ IV

Síntese dos Estudos das Redes Urbanas Regionais

297

Região Nordeste

I metrópole regional, da qual dependem importantes centros

como Imperatriz

(215.218 habitantes na sede e 274.104

habitantes no total municipal),

Codó

(67.754 habitantes

dação Joaquim Nabuco/Sudene, 1996). çados na Paraíba

na sede e 68.942 habitantes no

to-

municipal), Chapadinha (33.648 habitantes na sede e

tal

no

59.521 habitantes

total municipal),

Coelho Neto (32.943

habitantes na sede e 41.504 habitantes pal),

no

total

munici-

Coroatá (32.146 habitantes na sede e 74.130 habitan-

no total municipal), Zé Doca (28.035 habitantes na sede no total municipal), São Mateus do Maranhão

tes

e 61.851

na sede e 32.245 habitantes no

(23.548 habitantes

total

municipal), Grajaú (22.769 habitantes na sede e 56.374 habitantes

no

total

municipal) e Cururupu (20.392 habitan-

na sede e 40.827 habitantes no

tes

total municipal). Pe-

dreiras (44.112 habitantes na sede e 55.180 habitantes total

no

municipal), por conta de sua posição geográfica,

mantém articulações não apenas com São Luís, mas também com Fortaleza e Teresina. Presidente Dutra (24.709 habitantes na sede e 44.118

na sede

(67.754 habitantes

no

total

municipal) e a Bacabal

e 104.838

no

total

municipal)

dividem as suas relações espaciais entre São Luís

e

Teresina.

Chama a atenção o movimento de expansão indusocorrido no período 1992-97 tanto

trial

como em Campina Grande.

Desde

do-se o perfil industrial de João Pessoa, a indústria da construção civil situa-se

1950, João Pessoa disputa

a liderança

como Campina Grande

taram, no período 1950-70,

mas Campina Gran-

um processo de diversificação mais notável

do que João Pessoa (Lima, 1978). Nas décadas mais recentes,

essa diversificação económica

vem aumentando,

so-

em João Pessoa, que passa por um processo de expansão e diversificação industrial, superando, inclusi-

bretudo

ve,

em segundo

Campina Grande, no que se refere ao número de inEm ambos os municípios, concentraa parte mais expressiva do pólo de couros e calçados

em

população

um

Teresina/Timon conforma cial varejista,

seu entorno. to,

total

uma

o que se explica pelo nível das cidades no

A cidade de Timon representa, nesse contex-

expansão teresinense

em

ser a única planejada para pital.

estabelecimentos encontram-se

14,1%

em João

Pessoa.

As demais

em uni-

dades produtivas do ramo se distribuem pelos municípios de Patos (17,7%), Santa Rita, Itabaiana, Cajazeiras e Pombal (8,2%).

Campina Grande emprega,

mão-de-obra do

setor,

sozinha, 48,4% da

enquanto João Pessoa responde por

23,6% dos empregados neste ramo industrial (Fundação

Joaquim Nabuco/Sudene, 1996). pólo calçadista, articulado

com

ponto

desempenhar

um

de ca-

em

que desemboca

o Poti.

Sem

um

dos seus principais afluen-

dúvida, sendo capital de estado,

essencial, a partir

dos anos

50, a

dificil-

regional. Para tanto, foi

implantação do sistema

de circulação rodoviário integrador do Meio-Norte aos temas nordestinos e nacional (Melo, 1988). tor terciário é

A força

oriunda não apenas do comércio

mas também dos

serviços,

atividades financeiras.

do

sis-

se-

varejista,

da administração pública e das

A análise

da arrecadação dos im-

postos estaduais nos sete principais municípios do Piauí revela a importância de Teresina neste aspecto.

o de artefatos de couro,

o conjunto dos sete municípios responde por 88,4% da

insumos e compocomplexo industrial de dimensão significativa, está sendo apontado como responsável pelo ganho de posição relativa que o estado da Paraíba vem conseguindo há mais de uma década no Nordeste (Fun-

formando

as funções

A implementação de um

que, por sua vez, atrai produtores de nentes,

do Maranhão.

Surgiu pelo condicionamento do rio Parnaíba, no

mente deixaria de exercer função

e

território

Teresina é a única capital nordestina interiorana, além de

se

60% dos

de 773.901 habitantes,

importante centro comer-

tes,

Campina Grande

5.888 empregados.

1996, a aglomeração urbana não-metropolitana de

dústrias existentes.

paraibano:

com

lugar,

Aglomeração urbana não-metropolitana de Teresina (PI)/Timon (MA)

Com uma

apresen-

um aumento na diversificação

das atividades económicas internas,

de passou por

com Campina

em primeiro lugar, gerando 8.213 pos-

de trabalho, e os serviços industriais de utilidade

económica no estado da Paraíba.

Tanto João Pessoa

Em João Pessoa, o número de um

o terceiro lugar, absorvendo 3.372 empregados. Analisan-

Aglomeração urbana não-metropolitana de João

Grande

João Pessoa

aumento percentual de 46,8% -, enquanto em Campina Grande este número passa de 780 para 1.269 - um percentual de aumento ainda mais expressivo, equivalente a 62,7%. No caso de João Pessoa, os ramos da construção civil e dos produtos alimentares continuam liderando o setor, observando-se, também, um aumento extraordinário (de 833%) do ramo da indústria mecânica e um aumento significativo (109%) da indústria têxtil. Os ramos concentrados na categoria Diversas - que corresponde a indústrias de pequeno porte - também crescem de forma notável (494%) no período, formando um conjunto que, do ponto de vista da geração de empregos, passa a ocupar

tos

Pessoa (PB)

em

indústrias passa de 863 para 1.267 - o que significa

pública ficam •

A produção de cal-

atualmente, a terceira maior produção

estadual do país.

na sede e 110.292 habitantes no total municipal), Santa Inês (58.235 habitantes

é,

recadação, Teresina responde por 76,13%.

Enquanto ar-

A segunda cida-

de mais importante em população, Parnaíba, responde por apenas 3,04%, e a terceira, Floriano, por 2,56% da arrecadação do estado, dados que revelam a grande fragilidade

da rede urbana (Façanha,

1998).

Caracterização

e

Tendências da Rede Urbana do Brasil


298

Configuração Atual c Tendências da Rede Urbana

I Em nicípios

termos da distribuição da

que formam

PEA

dos dois mu-

aglomeração urbana não-metro-

a

politana de Teresina, a maior concentração de pessoas se

dá na prestação de serviços, vindo tria,

em

seguida a indús-

o comércio de mercadorias e as atividades adminis-

trativas.

Em

Timon,

numa ordem

a distribuição

diferente:

em

industriais, e, depois, as

PEA

da

se apresenta

primeiro lugar, as atividades

de prestação de serviços e o co-

metropolitana de Natal, dado o fato de encontrar-se co-

nurbado com território,

na indústria (parte do contra) e

distrito industrial de Natal aí se enno comércio de mercadorias. As atividades in-

dustriais dessa

aglomeração são mais

industrial natalense.

setor agropecuário.

vidades

Aglomeração urbana não-metropolitana de Natal (RN) áreas urbanas dos municípios de

Natal, Parnamirim, São Gonçalo

do Amarante, Ceará-Mi-

rim, Extremoz e Macaíba, esta aglomeração abrigava, 1996,

uma população

ma, oficialmente,

no

início

a

total

em

de 921.491 habitantes. Confor-

Região Metropolitana de Natal, criada

de 1997, muito embora Natal não exerça as fun-

ções de centro metropolitano. te

em

Em

A aglomeração foi duramen-

atingida pelas crises que assolaram as economias tradi-

cionais, representadas, particularmente, pela cultura

do

Macaíba e Ceará-Mirim,

também aparecem com

em

relativo peso.

tais ati-

Os

setores

que o município de Natal consegue manter os percen-

tuais maiores,

no conjunto dos municípios que compõem

a aglomeração, são os

Composta de

significativas,

termos de absorção da PEA, nos municípios de Parnamirim e São Gonçalo do Amarante - onde se concentra o distrito

mércio de mercadorias, cujo percentual nivela-se ao do

por manter, nos domínios do seu

a capital e

atividades expressivas na prestação de serviços,

de prestação de

administrativas - condizendo

com

serviços, atividades

a sua condição

- e o do comércio de mercadorias.

pital

O

de

Parnamirim também chama a atenção por apresentar percentual que pode ser considerado alto

ca-

município de

em

um

se tratando

das atividades administrativas, indicando que, no município,

também ocorrem

gerencial, o

que pode

De modo

trial.

ações de caráter decisório e

ser atribuído à concentração indus-

geral, os setores

de comércio e de prestação

de serviços encontram-se distribuídos de forma homogé-

algodão herbáceo e da cana-de-açúcar. A cultura algodoeira de fibra longa - localizada na região do Seridó e cujo

nea,

produto, na década de 70, era o mais importante na pauta de exportação estadual - foi sendo dizimada, a partir dos

mantendo percentuais razoáveis de sua PEA no setor agropecuário: Extremoz (35,9%), Ceará-Mirim (27,8%), e

anos 80, pela seca (1980-85), pela praga do bicudo (1985) e, mais recentemente, pela concorrência, no mercado mun-

Macaíba (24%).

com o algodão de fibra curta, passível de ser misturado com a fibra sintética. A cultura da cana-de-açúcar foi também dramaticamente atingida pela seca, que alcançou o seu ápice em 1993. Tudo isso induziu um movimento migratório em direção à capital do estado.

dial,

A aglomeração bem como

urbana não-metropolitana de Natal,

os demais municípios

conhecendo, a partir dos anos na atividade e

numa bem

projeto Rota

turística,

80,

do

litoral oriental,

um

grande dinamismo

respaldado na beleza de suas praias

estruturada rede hoteleira.

do

Sol,

vem

A

implantação do

termos

relativos,

em

todos os municípios que

in-

Aglomeração urbana não-metropolitana de Maceió (AL) Formada por áreas urbanas dos municípios de

Maceió, Rio Largo, ta

Pilar,

Marechal Deodoro, Satuba, San-

Luzia do Norte e Coqueiro Seco, a aglomeração urbana

não-metropolitana de Maceió contava,

população zes

total

de 803.869 habitantes.

em 1996, com uma A partir das diretri-

do segundo Plano Nacional de Desenvolvimento,

Alagoas presenciou importantes investimentos no comple-

xo cloro-álcool-químico. Isso representou

um

grande im-

prolongamento da BR-101 de Natal até

pulso à economia alagoana, fundamentada quase exclusi-

um pólo de desenvolvimento um elemento de atração para os

vamente na produção açucareira. Segundo informações do porto de Maceió, a totalidade das exportações internacio-

Touros, cujo objetivo é criar turístico, significará

em

tegram este aglomerado urbano, que também continua

mais

investimentos no setor. Cabe ainda salientar a implantação do Centro de Convenções, que assumiu um papel fundamental na abertura do mercado de eventos para o estado. Tudo isso foi acompanhado por um intenso processo de modernização do terciário. Nos últimos anos, a aglomera-

nais

do estado é

constituída pelos seguintes produtos: açú-

car demerara, álcool anidro, álcool hidratado, dicloroetano, petróleo, Estatístico

PVC em

contéineres e soda cáustica (Anuário

de Alagoas).

O perfil

ocupacional da aglomeração urbana não-

ção urbana não-metropolitana de Natal tem-se destacado

metropolitana salienta o fraco desempenho das ativida-

por integrar o circuito turístico de Fernando de Noronha.

des comerciais que,

Na composição inclusão

setorial

da PEA, chama

a

atenção a

do município de Extremoz, com atividades agroembora ultrapassem em 0,9 ponto per-

pecuárias, o qual,

centual o limite dos a sua condição

Caracterização

e

35% adotado como critério, não perde

de integrante da aglomeração urbana não-

Tendências oa Rede Urbana do Brasil

em

três

dos cinco municípios que

a

compõem, não conseguem absorver mais de 9,1% da PEA. Apenas Maceió mantém-se em torno do percentual médio,

observado para as

setor,

capitais, e Rio Largo, que, neste

consegue ultrapassar os 11%. Coqueiro Seco e Satuba

conservam parte ainda expressiva da PEA nas atividades


Apêndice/ IV - Síntese dos Estudos das Redes Urbanas Regionais - Região Nordeste

299

I agropecuárias, enquanto Santa Luzia do Norte e Rio Lar-

ção é o referente às atividades administrativas, que se

go concentram mais pessoas no setor

mostram expressivas no município de São

industrial.

Aglomeração urbana não-metropolitana de

2.2.2.2

Cristóvão.

Aglomerações urbanas de Ordem 2

Aracaju (SE)

Formada por

áreas urbanas dos municípios de

Aracaju, São Cristóvão, Laranjeiras, Nossa Senhora corro,

Maruim, Barra dos Coqueiros

Amaro

habitantes.

centro

mesmo não sendo capital estadual, como uma importante cidade regional, que se destaca como entreposto comercial pela sua localização estratégica, à margem da BR-116, portal da aglomeração ur-

outros centros de

bana metropolitana de Salvador, e centro articulador dos

e Santo

das

uma população total de 643.435

um

Conforma

submetropolitano, do qual

importante

dependem

menor importância no estado de

Sergipe. Foi a partir da

década de 60 que a economia sergipana começou a experi-

mentar

significativos surtos

dos pela ação

estatal.

de modernização, promovi-

A Petrobrás,

ao descobrir petróleo,

gás natural e potássio, deu impulso à transformação da estrutura produtiva sergipana,

Aglomeração urbana não-metropolitana de Feira de Santana (BA) 21

do So-

Brotas, a aglomeração urbana não-metropolitana de

Aracaju abrigava, em 1996,

fundamentada

até então

na

Feira

fluxos

No

minado pelos ramos gundo Plano Nacional de Desenvolvimento, o estado de alimentar (açucareiro).

se-

Sergipe conseguiu aprovar dois grandes projetos: produ-

ção de amónia e ureia - Nitrofértil, arualmente Fábrica de Fertilizante

Nitrogenado (Fafen) - e a produção de cloreto

de potássio - Petromisa, hoje

Companhia Vale do Rio Doce

do Centro-sul

em

direção ao Nordeste do Brasil e

do ponto de vista dos fluxos comerciais, produtivos, tem havido uma crescente inte-

vice-versa. Aliás,

financeiros e

gração económica desta cidade

no - o que, segundo alguns

uma possível

com o

espaço metropolita-

autores, estaria configurando

2

macrorregião de Salvador?

Com uma

atividade agropecuária e no pequeno setor industrial, dotêxtil e

de Santana,

é reconhecida

contribuição de

.

6%

para o PIB esta-

não só pelo porte do seu comércio. A principal fonte de renda do município é a atividade industrial - trata-se da terceira concentração industrial do estado, localizada no centro industrial dual, Feira de Santana destaca-se

do Subaé

-,

que surge inicialmente voltada para o bene-

ficiamento de matérias-primas vegetais piaçava, madeira

(sisal, frutas,

etc), animais (couro, leite e car-

(CVRD). Não sem razão, o estado de Sergipe alcançou o

látex,

extraordinário crescimento de 472,7% do PIB industrial,

ne) e minerais (argila,

no período 1970-95, sendo acompanhado pelo excepcional aumento de 284,6% no setor de serviços. Tais dados contrastam com a lenta expansão do setor agropecuário, que obteve, no mesmo período, um incremento de 81,1%.

da mecânica, metalurgia e química, entre outros, assumindo um perfil bastante

O

do país e do economia do município.

aproveitamento industrial e comercial desses minerais

permitiu grande impulso às atividades industriais e às de

mármore

e ferro),

mas que

se di-

versifica para os géneros

diversificado e contribuindo para ampliar as interações espaciais entre Feira de Santana e outras regiões exterior, e

tado,

também para

do

es-

fortalecer a

serviços na aglomeração urbana não-metropolitana de

A aglomeração urbana não-metropolitana de Feira

Ao mesmo tempo, cresceu o volume de investimentos das estatais em infra-estrutura e serviços públicos,

uma universidade estadual. Com isto, qualificada que, com f orma-se na cidade uma mão-de-obra

exemplo do terminal portuário situado no município de

a existência de economias de aglomeração industrial, pro-

Aracaju.

a

Barra dos Coqueiros, explorado pela

Com relação à

distribuição

CVRD.

da PEA, esta aglomera-

ção chama a atenção pelo fraco desempenho do comércio

de mercadorias nos municípios de Laranjeiras e Maruim, que, por sua vez, concentram o maior contingente da PEA

no qual as atividades distribuem-se, em termos relativos, de forma equitativa no conjunto da aglomeração, desnivelando-se um pouco no município de Barra dos Coqueiros. Um outro dado que chama a atenno

21

setor industrial,

Na

classificação final

da Rede Urbana do

Brasil, Feira

de Santana possui

porcionadas pelo centro industrial do Subaé, consegue manter e atrair indústrias e garantir o funcionamento de atividades

modernas no

setor

de

serviços.

Feira de Santana (393.943 habitantes na sede e 450.487

habitantes

no

total

municipal) é a segunda cidade

em

ter-

mos populacionais do estado, comportando um grande conapetingente de população desocupada. No ano de 1995, ocupada. nas 50% da População em Idade Ativa (PIA) estava quase 22%, sude desemprego de taxa uma Observava-se

de Santana não

foi

considerada aglomeração urbana

fazendo parte Jsua integrantes do sistema urbano de Salvadon »%..) Feira de Santana se coloca como uma das principais áreas Salv de prox.mas mais que áreas região imediata, de forma até mais significativa, teoricamente, do metropote isto é, de um espaço imed iate a Pode-se falar, neste caso, de um relevante espaço 'perimetropolitano', ma,s espaçai, cont,gu,dade metrópole, mesmo sem uma admitir que Feira de Santana esteja totalmente integrada à '

metropolitanos

(...)"

(SEI, 1995,

p.

™^£™^

233).

Caracterização

e

Tendências da Rede Urbana do Brasil


300

Configuração Atual e Tendências da Rede Urbana

I perior à

do aglomerado urbano metropolitano de Salvador

naquele ano (Nascimento, 1996,

A

distribuição da

PEA

nos municípios desta agloativida-

des essencialmente urbanas - prestação de serviços, comércio de mercadorias e atividades administrativas

concentram

em

Feira de Santana,

em

-,

que

virtude, natural-

mente, de sua condição de entreposto comercial naquela

As atividades

região.

21,7% da

com

PEA

embora absorvendo

industriais,

municipal, são menores,

em comparação da aglome-

as apresentadas pelos outros municípios

ração. Conceição

da

Feira,

por exemplo, consegue alocar

33% de sua PEA no setor industrial, seguida por São Gonçalo dos Campos, Amélia Rodrigues e Conceição do Jacuípe. Também chama a atenção a distribuição dos percentuais

quando

se

confrontam os setores agropecuário e

industrial que, à exceção equilíbrio

um

de Feira de Santana, exibem

não observado nas outras aglomerações. Ainda

do comércio de mercadorias nos municípios de São Gonçalo dos Campos, Amélia Rodrigues e Conceição da Feira.

ses dois ramos,

uma

Aglomeração urbana não-metropolitana de Campina Grande (PB) 23

A aglomeração urbana não-metropolitana de Camem 1996, uma população total de

com uma

de mais de

oferta

1,6 mil

empre-

gos diretos. São empresas cujas matrizes estão no Sudeste

(como a Embratex e a Wentex). Observa-se, também, bretudo nos últimos grande do comércio

três anos,

varejista,

um

com

so-

crescimento muito

a criação de

pequenos

centros comerciais, ligados diretamente aos setores courocalçadista e têxtil, e o surgimento

de supermercados mo-

em

dernos e de grande porte. Atualmente, encontra-se construção

um grande shopping center (Iguatemi), cujo fun-

cionamento estava previsto para o ano de 1999. Campina

Grande

está,

porém, perdendo sua posição superior en-

quanto centro regional de comércio de mercadorias do tado,

es-

uma vez que Guarabira e Patos conseguem gerar mais

empregos neste

(com 22,3% e 21%, respectivamente). mesorregião onde se encontra, no entanto, a sua fun-

Na

setor

ção comercial é incontestável. Pode-se dizer que Campina Grande

se salienta a fraca representatividade

de crescimento,

vez que mais 10 empresas estão sendo implementadas nes-

p. 46).

meração chama a atenção, primeiramente, para as

se

res apresentam, ainda, perspectivas

dade

é, hoje,

funcionando, também, interior

da Paraíba.

como pólo de educação

Como

uma

e saúde,

com

no

pólo difusor de conhecimentos,

o seu raio de influência ultrapassa os limites do próprio tado,

ci-

de serviços,

industrial, comercial e, principalmente,

as suas duas universidades,

uma

es-

federal e outra

estadual, recebendo alunos de outros estados

do Nordeste,

hegemonia económica sobre as principais

como o Maranhão, o Ceará e o Rio Grande do Norte. Os serviços de saúde também atendem outros municípios daquela região. De 1986 para 1993, por exemplo, os empregos

cidades do estado da Paraíba, mantendo o maior percen-

na área de medicina e odontologia cresceram mais de 100%,

pina Grande abrigava, 367.712 habitantes. cio

dos anos

tual

70,

Campina Grande conservava,

até o iní-

das atividades económicas urbanas do estado.

O de-

em

segundo dados do Ministério do Trabalho.

que

Campina Grande é o segundo município paraibano

Campina Grande perde sua hegemonia no estado enquanto centro comercial,

em importância económica. Possui uma PEA absorvida em maior percentual pelo setor de serviços (50,1%) e, em se-

dustrialização,

guida, pelo comércio de mercadorias (18,7%) e pela indús-

correr da década de 70

marca a época da ruptura,

desenvolvendo-se um processo de inque aos poucos se revela mais dinâmico. Na segunda metade dos anos 70, Campina Grande passa

um período de declínio em suas atividades, sendo prejudicada por um processo migratório descontínuo, em que por

a

mão-de-obra imigrante, desqualificada, supera a mão-

A década de 80 praticamente marca o fim do comércio atacadista de Campina Grande, e seu parque industrial é reduzido substancialmente. A partir de 1985, há uma retomada da atividade industrial, porém mais vinculada às pequenas indústrias. A partir de 1985, o parque industrial de Campina Grande voltou a crescer. Hoje, o setor de couros e calçados

tria

em média

empregando, aproximadamente, 30%

da mão-de-obra vestuário,

industrial,

empregando 18%

seguido do setor

têxtil e

de

e 20%, respectivamente. São

os dois ramos industriais mais importantes, sobretudo

em

termos de absorção de mão-de-obra, e a parte mais expressiva

de sua produção volta-se para

21

classificação

Na

Caracterização

e

final

a exportação.

da Rede Urbana do

Brasil,

Tendências da Rede Urbana do Brasil

Os

seto-

A cidade mantém um

ex-

50 municípios circunvizinhos (parte do Cariri,

do Agreste, do Brejo e de Curimataú).

de-obra emigrante, qualificada.

é o mais expressivo,

de transformação (14,3%).

tenso raio de influência no interior paraibano, atingindo

Aglomeração urbana não-metropolitana de Ilhéus/Itabuna (BA)

Situada no litoral sul baiano e inserida em zona onde predomina a cultura do cacau, a aglomeração urbana não-metropolitana de Ilhéus/Itabuna possuía, em 1996, 425.848 mil habitantes.

que pese

ser

O

município de Ilhéus,

em

mais populoso que Itabuna, tem como sede

uma cidade de porte menor. Possui distritos populosos, como Banco da Vitória, Olivença, Banco Central e Salobrinho.

Além de populosos,

esses distritos contribu-

em juntos com quase 9% do PIB estadual (Ilhéus com 6,5% e Itabuna com pouco mais de 2% da produção total do

Campina Grande não

foi

considerada aglomeração urbana não-metropolitana.


Apêndice/ IV - Sintese dos Estudos das Redes Urbanas Regionais

301

Região Nordeste

I estado).

Com

este núcleo bipolar, a

forte influência sobre cidades

de

um

aglomeração exerce

como Ipiaú e Ubaitaba, além

grande conjunto de pequenas cidades que

gram ou o

inte-

produtivo da zona cacaueira, como

circuito

Uruçuca, Aurelino Leal e Gandu, ou o circuito do turismo comandado por Ilhéus - Camamu, Itacaré e Ilha de

Comandatuba

até Canavieiras.

Ilhéus é o centro industrial, comercial e exportador, principalmente

da produção cacaueira. Todavia, além

dos fluxos relacionados ao cacau, crescem na cidade os investimentos, direta

vidade tiva

turística e,

ou indiretamente, relacionados

à

ati-

mais recentemente, observa-se a tenta-

de consolidar, no seu

distrito industrial,

informática, telecomunicações e eletrônica

um pólo

de

(em 1997,

uma das maiores densidades popuda Bahia. Nessa cidade, em que pese o crescimen-

Itabuna exibe lacionais to

65% da

das atividades comerciais e de serviços, apenas

PEA está ocupada em atividades urbanas.

Este percentual,

quando comparado ao do município de Ilhéus (91%), pode transmitir uma falsa impressão de que as atividades agropecuárias são relativamente mais importantes no âmbito da região. Contudo, grande parte da PEA agropecuária de Itabuna emprega-se

em

atividades relacionadas à produ-

ção e à transformação do cacau, as quais se realizam não só

em

rais

sua zona rural, mas, principalmente, nas zonas ru-

de municípios vizinhos. Grande parte da

PEA agrope-

cuária desse município (35%) reside na zona urbana, o que

confere

uma característica de cidade-dormitório a Itabuna.

estavam instaladas nove novas empresas no pólo 24 ), com impactos ainda não devidamente mensurados na econo-

Aglomerações urbanas de Ordem 3

2.2.2.3

mia

regional. Já a cidade

de Itabuna, mais populosa, ape-

menor no PIB

sar de sua participação

estadual, exerce

maior influência nos fluxos comerciais de toda a região circunvizinha, constituindo-se

no centro de

referência re-

Aglomeração urbana não-metropolitana de Caruaru (PE) Situada no agreste pernambucano, a aglomeração

em 1996, uma população total de 250.444 habitantes. Com uma PEA

gional para o comércio, o varejo e serviços.

urbana não-metropolitana de Caruaru abrigava,

A aglomeração urbana não-metropolitana de Ilhéus/ Itabuna apresentava, em 1985, um considerável movimen-

equivalente a 164.720 habitantes - o que representa

to comercial decorrente,

em

grande parte, da comercializa-

do município

-,

Caruaru apresenta

uma

estrutura de dis-

ção do cacau e da venda de produtos destinados à criação e

tribuição de renda dos chefes de domicílio

engorda do gado, que se desenvolveu na área de influência

a média apresentada pelo estado de Pernambuco,

dessas duas cidades. Desde a década de 80, porém, a lavou-

ca de

52% do

em processo de declínio, ocasionado tan-

meio

e dois salários mínimos. Vale

ra cacaueira entrou

da praga conhecida como vassoura de bruxa, quanto - e principalmente - pela perda de competitito pela disseminação

vidade

em

relação à produção africana. Tal fato

tem

tido

importantes desdobramentos sociais nessas duas cidades e

na

região,

uma

vez que esse tipo de lavoura caracteriza-se

como grande empregadora de mão-de-obra.

um

Aliás, este é

dos principais fatores apontados

na

faixa

total

77%

melhor do que

com cer-

percebendo rendimentos mensais entre

compreendida entre dois e

também

observar que,

três salários

mínimos,

o município de Caruaru apresenta, igualmente, um desem-

penho melhor que o do

estado; na faixa de renda

com-

preendida entre cinco e 20 salários mínimos, a estrutura

de distribuição de renda de Caruaru acompanha a média da distribuição de renda estadual.

O

aumento do número de empresas, incluindo as e informais, no período 1985-

como responsável pela evasão de população desde fins dos

de pequeno porte, formais

anos 80 - que se traduziu na redução drástica das taxas de

95, expressa a

crescimento populacional urbano, de 7,9% anuais, nos anos

micas urbanas do município, principalmente nos setores

para 1,8% entre 1991 e 1996. Enquanto o município de

ligados aos serviços e ao comércio. Cadastro elaborado pelo

80,

Ilhéus passaria por

uma

taxa de crescimento de apenas

1,62%, durante o período 1991-96, o município de Itabuna teria

uma

taxa anual de decréscimo populacional da or-

dem de 0,2%. Outros municípios da região sofreriam maiores perdas populacionais

Mesmo económica

por conta dessa

assim, apesar da redução da importância

relativa

presenta a terceira

do município de Ilhéus, este ainda remaior renda do estado da Bahia, pos-

suindo interações espaciais amplas.

24

crise.

dinâmica verificada nas atividades econó-

Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae-PE),

em

1995, identificou 7.699 estabelecimen-

tos industriais, comerciais e

de serviços no município; 50%

das empresas pesquisadas possuem de menos de

um a dois

anos de tempo de funcionamento; apenas 15% delas

encontram na

faixa

compreendida entre

seis e 10

se

anos de

dado que demonstra o peso dos novos empreendimentos nos diversos setores de atividade. Em 1995, o município de Caruaru possuía 3.630 estabelecimentos coinstalação,

revista VEJA, via http://www2.uol.com.br/veja/130897/p_096.html. De acordo com o Secretário da Indústria e Comércio e Mineração do estado da Bahia, em entrevista concedida ao jornal A Tarde, o pólo de Ilhéus, com três anos de funcionamento, já produz 10% dos computadores fabricados no país, contando com 12 unidades industriais, entre as quais a Bahiatech, investimento da ordem

Conforme

de R$ 15 milhões.

Caracterização

e

Tendências da Rede Urbana do Brasil


302

Configuração Atual c Tendências da Rede Urbana

I merciais, destacando-se as atividades ligadas aos

ramos

de armazéns, mercearias e similares, além do comércio de roupas e acessórios. Verifica-se, também, que há saico de

um

mo-

pequenas unidades industriais espalhadas por

todo o município, somando cerca de 1.125 estabelecimendestacando-se, entre eles, a indústria de confecções,

tos,

pequenas unidades empresariais de mobiliários,

O setor de

segundo de maior representatividade na eco-

serviços é o

nomia da aglomeração,

em

termos de número de estabe-

lecimentos, e o que mais cresceu

no período considerado.

um

cada

o seu

referentes à distribuição

ocupacional, confirmando a função comercial

exercida pelo município de Caruaru, e o predomínio das atividades industriais e de prestação de serviços cípio

à

no muni-

regionais:

verticalização da cadeia produtiva, diversificando proces-

sos de transformação e beneficiamento,

gumas

Garanhuns

(110.084 habitantes

no

total

munici-

al-

que encarecem os

custos.

fundiária sobre a qual foram instituídos os

projetos hortifrutícolas da região apresenta-se

com

gran-

des propriedades empresariais especializadas, conviven-

do com inúmeras pequenas veis pelo cultivo dos

Mesmo

áreas de produção, responsá-

insumos da indústria processadora

assim, são cada vez mais

comuns

que envolvem produtores

integração,

os esque-

rurais e uniinfor-

malmente.

comanda

total municipal),

difi-

como condições de

dades de processamento agroindustrial, formal ou

a importância da aglomera-

Arcoverde (58.722 habitantes no

deficiências infra-estruturais,

A base

local.

comprova

mesmo com

culdades de qualificação da mão-de-obra necessária, e

mas de

subsistema urbano formado por importantes centros

pal),

O segmento processador de frutas, instalado naquetem implementado um crescente processo de

la região,

ín-

isso

descentralização populacional nos últimos anos,

ximas ao bipólo.

ur-

ção urbana não-metropolitana de Caruaru, que

um

uma

uma PEA

dice referente às atividades administrativas.

Tudo

o aproveita-

podendo ocorrer o crescimento de pequenas cidades pró-

de Caruaru, superando-o também no

de Toritama, que apresenta, inclusive,

bana superior

para

da PEA, de

dos dois municípios dessa aglomeração, revelam

perfil

com

mento extensivo de áreas produtivas, vem contribuindo

tráfego rodoviário e hidroviário,

Existem, neste setor, 2.727 estabelecimentos.

Os números

utilizando tecnologia capital-intensiva,

a fabri-

cação de massas, biscoitos, balas, sorvetes e similares, e a fabricação de estruturas e artefatos de madeira.

caso de Barreiras, o dinamismo da agroindústria irrigada,

cípios

Além de articulados fisicamente, estes dois munitambém apresentam um perfil da PEA muito apro-

ximado -

Petrolina

tos percentuais)

superando Juazeiro (em poucos ponapenas nos setores de atividades

uma

Palmares (56.439 habitantes no

total municipal) e Surubim no total municipal), em Pernambuco. Divide com Campina Grande a influência sobre Maman-

administrativas e agropecuárias, e Juazeiro exibindo

(59.021 habitantes

PEA urbana maior que

guape, Itabaiana e Sapé, na Paraíba.

bana não-metropolitana, cuja economia vem atraindo gran-

Aglomeração urbana não-metropolitana de

Petrolina (PE) e Juazeiro (BA)

As cidades de semi-árido, no vale

rio

em

Têm

conhecido, nos últimos 15 anos,

1996,

uma população

mo económico,

no

São Francisco, abriga-

vam,

total

de 363.303 habitantes.

um

intenso dinamis-

fundamentado, principalmente, na produ-

ção e processamento de frutas destinadas à exportação.

A

do submédio São Francisco continua destinando grande parte de sua produção de uva e manga para o mercado externo. Aliás, o desempenho da agriculno oeste do estado quanto

no submédio São Francisco, tem respondido por 80% das exportações brasileiras de uva e manga, sibilidades

com

de ampliação,

a partir

os países do Mercosul e

com

com grandes

pos-

de acordos comerciais a

Comunidade Econó-

mica Europeia.

A introdução a construção a

da agricultura irrigada, nos anos

70, e

da Barragem de Sobradinho contribuíram para

consolidação da economia de Juazeiro (responsável por

2%

da produção do estado), na margem baiana do

Em

processo semelhante ao que

Caracterização

e

Petrolina.

E crescente a importância dessa aglomeração urde contingente populacional, ao longo dos anos 80 e

quando cresceu divide

a

uma

90,

taxa anual de 3,95% e 3,62%, res-

rio.

vem ocorrendo no

Tendências da Rede Urbana do Brasil

com

as aglomerações urbanas metropolitanas

do

Recife e de Fortaleza os fluxos de bens e serviços, e co-

manda

um

subsistema urbano onde se sobressaem as

ci-

dades de Belém do São Francisco, Salgueiro, Remanso, Araripina, Ouricuri e Senhor

do Bonfim, que, por sua

vez,

articulam 33 núcleos urbanos.

agricultura irrigada

tura irrigada, localizada tanto

de

pectivamente. Acrescente-se, ainda, que essa aglomeração

Petrolina e Juazeiro, situadas

médio do

a

Aglomeração urbana não-metropolitana de Juazeiro do Norte/Crato/Barbalha (CE) Juazeiro do Norte, Crato e Barbalha, na mi-

crorregião

do

Cariri cearense,

contavam,

em

1996,

com

de 328.240 habitantes. Com microclima de altitude, delas depende um número elevado de pequenas cidades do entorno, exercendo importante função de entreposto comercial. No que diz respeito à PEA urbana, Juazeiro do Norte destaca-se. Barbalha é o município que apresenta uma função urbana de menor expressão, embora o percentual referente ao setor industrial sobressaia-se no confronto com os outros dois

uma população

municípios.

total


Apêndice/ IV — Síntese dos Estudos das Redes Urbanas Regionais — Região Nordeste

303

I A aglomeração,

ao situar-se a meio caminho entre

as aglomerações urbanas metropolitanas de Fortaleza e

do

mantém, com as mesmas, estreitas relações em termos de fluxos de bens e serviços. A sua importância se traduz pela dimensão do subsistema urbano por ela comandado, em que as cidades de Campos Sales, Brejo Santo, Iguatu, Icó, Jaguaribe e Itauá servem de intermediárias Recife,

entre os demais 57 núcleos urbanos

que a compõem.

sul (SEI, 1996) e a cidade consolida-se

ciais,

que

se irradia

Além da

por todo o extremo sul do estado.

meração urbana não-metropolitana conta com tura aeroportuária, tendo

um

25 Teixeira de Freitas/Eunápolis/Porto Seguro (BA)

Nas duas últimas décadas, sentaram

com

linhas regulares mantidas pelas principais

potencialidades para atividades turísticas. Isso alavancou

o setor

terciário, que, pela

implantação de grandes proje-

de celulose na mesorregião do extremo sul baiano, tem

tos

entre 1980 e 1991, e de 5,34%

no período

foi

de 4,6%

a.a.,

1991-96. Inicial-

mente, facilitado pela construção da BR-101, e acelerado,

nos anos 80, o crescimento acentuou-se com o agravamento

da

crise

da cacauicultura,

a

expansão da pecuária bovina

mudanças na base produtiva

e as

local,

com

a forte inser-

ção das atividades turísticas e de produção de papel e celulose.

Além de

contar

na, a aglomeração

sediar

um

eucaliptos,

dos

três

PEA

com uma

pecuária bovina moder-

urbana não-metropolitana passou a com base na silvicultura de

outros de

com

reflexos sobre as cidades

absorção de mais de estado,

50%

25% do

fluxo de turistas de todo o

perdendo apenas para Salvador (que absorve quadeste fluxo) (SEI, 1997).

O pólo de papel e celulose baseia-se em dois grandes projetos sediados nos municípios de Eunápolis e Mucuri, que representam mais de 200 mil hectares de florestamento destinados à produção,

26 geração de quase 5.500 empregos diretos até o ano 2001

alocada, majoritariamente,

O conjunto

em

atividades urbanas

um

perfil

muito parecido, sobretudo no que se refere ao

Na prestação de

setor industrial.

serviços, Porto

Seguro se

sobressai pela presença maior das atividades turísticas,

em

sua volta,

uma

diversificada de serviços. Eunápolis destaca-se

nas atividades relativas ao comércio- de mercadorias, en-

quanto elo comercial dos fluxos que passam pela rodovia BR-101

(mais de 70%).

.

Do ponto de vista da PEA, os três municípios que compõem esta aglomeração urbana não-metropolitana têm

que tende a ocupar extensas

áreas.

re-

com perspectivas de

gama mais

mil habitantes, tendo a

de Santa Cruz

Cabrália, Prado, Alcobaça e Caravelas, é responsável pela

que, por sua própria natureza, criam,

com 247

com-

porte,

Eunápolis, Teixeira de Freitas, Alcobaça,

pólo de celulose,

municípios conta

menor

A oferta de serviços turísticos, concentrada em Porto Seguro,

crescimento populacional dos municípios da

aglomeração urbana não-metropolitana

em

-, e

Itamaraju e Caravelas.

se

perspectiva de crescimento.

O

localizados

os três municípios apre-

um acentuado processo de urbanização, por suas

infra-estru-

aeroporto de grande porte,

em Porto Seguro - que comporta o tráfego de jatos modernos,

Aglomeração urbana não-metropolitana de

principal

facilidade de acesso, via BR-101, a aglo-

panhias de aviação comercial •

como o

centro de convergência de serviços e de atividades comer-

em

direção àquela parte do litoral baiano.

Porto Seguro (64.957 habitantes no total municipal)

vem res,

sofrendo acréscimos populacionais cada vez maio-

to

durante o período 1980-96. Situada entre os municípios

de Santa Cruz Cabrália e Porto Seguro, Eunápolis (85.982 habitantes no total municipal) conseguiu emancipar-se, não só por seu contingente populacional - maior que o -, mas também por sua como elo comercial articulador dos fluxos que

das sedes municipais vizinhas importância

passam pela BR-101

em

direção ao litoral sul baiano.

município de Teixeira de Freitas (96.512 habitantes no tal

25

Aglomeração urbana não-metropolitana de San-

com taxas anuais de crescimento superiores a 2,4% a.a.,

municipal) detém

Na

classificação final

O to-

70% do rebanho bovino do extremo da Rede Urbana do

Brasil, Teixeira

António de Jesus (BA) 27

tem comandado, juntamente com Santo Amaro, Cruz das Almas e Nazaré, a formação de uma aglomeração urbana não-metropolitana, concentrando uma população total de 203 mil habitantes. O dinamismo Esta cidade

do

setor terciário de Santo

António de Jesus tem atraído

grandes contingentes populacionais, gerando

mento de 2,56%

e 2,26%

a.a.,

um

cresci-

respectivamente, nos perío-

dos 1980-91 e 1991-96.

de Freitas/Eunápolis/Porto Seguro não

foi

considerada aglomeração urbana

não-metropolitana. 26

"A implantação da Bahia Sul Celulose, em Mucuri, tem sido responsável pela geração de 1 .600 empregos diretos na área florestal, com rendimentos médios de US$ 600 mensais, além de 1 .025 empregos na fábrica, com salários ainda mais elevados. Com a implantação prevista de outro grande projeto, da Vera Cruz Florestal, no município de Porto Seguro, espera-se a consolidação do pólo de celulose no extremo sul do estado. Tais atividades, juntamente com o turismo, têm contribuído para o crescimento da demanda de comércio de

mercadorias e serviços cada vez mais sofisticados, atraindo investimentos e dinamizando economicamente a região. Consequentemenexercem forte pressão emigratória sobre cidades menores próximas" (SEI, 1997).

te,

27

Na

classificação final da

Rede Urbana do

Brasil,

Santo António de Jesus não

foi

considerada aglomeração urbana não-metropolitana.

Caracterização

e

Tendências da Rede Urbana do Brasil


304

Configuração Atual e Tendências da Rede Urbana

I O de

são mais recente verificada no ramo calçadista. Está

centro desta aglomeração urbana tem a função

receber, redistribuir os excedentes

la local e distribuir

da produção agríco-

mercadorias industrializadas,

com

locali-

Sousa, por outro lado, grande parte da produção

de redes do estado da Paraíba, o que

li-

gações que se projetam, inclusive, para fora do estado, por

como

em

zada

justifica

sua

PEA in-

dustrial (14,2%).

aglutinador de parte dos fluxos provenientes das cidades

Embora Sousa se articule mais intensamente com Campina Grande, Cajazeiras mantém relações mais estrei-

do Recôncavo, como Nazaré

tas

sua localização ao longo da BR-101. Funciona

(25.105 habitantes

centro

no

total

municipal), Valença (74.661 habitantes no total municipal),

Cruz das Almas

(49.629 habitantes

no

O raio de influência da primeira atin-

um conjunto de 28 muum sistema que envolve 38 municípios.

Rocha, Esperança e Pombal, para

municipal) e

total

de outras localidades menos populosas. Entretanto, a

com João Pessoa.

ge 14 municípios, e o da segunda, por meio de Catolé do

nicípios,

falta

formando

de investimentos industriais ou infra-estruturais de maior

acumulação

local aos circuitos

do

capital comercial

queno e médio

porte, dificultando a integração produtiva

do

A PEA

Mossoró/Açu (RN) 29

de pe-

com o

restante

Aglomeração urbana não-metropolitana de

porte fora da arividade comercial limita a capacidade de

Situado no

estado.

litoral

norte

meio caminho de Fortaleza

urbana do município de Santo António de

do Rio Grande do Norte,

e Natal,

a

sendo mais subordi-

nado

e Cruz da Almas, principalmente o primeiro, concentram

à capital administrativa do estado do Rio Grande do Norte, Mossoró é um porto salineiro. Embora o Rio Grande do Norte seja o segundo maior produtor de sal marinho do Brasil, a indústria salineira vem passando por

mais pessoas nas atividades industriais, cujos percentuais

uma

se nivelam aos apresentados pelas atividades ligadas ao

cação do produto no mercado externo. Integra, juntamen-

Jesus é maior

no comércio de mercadorias

e na prestação

de serviços, devido a sua localização espacial. Santo Amaro

setor primário.

Nazaré é o centro urbano que mostra

uma

situação

com

te

difícil,

decorrente das dificuldades de colo-

o município de Guamaré, o pólo gás-sal, sendo a

função urbana mais inexpressiva, no conjunto da aglome-

Petrobrás

ração urbana não-metropolitana.

Norte é o segundo produtor de petróleo do

Sousa/Cajazeiras (PB) 28

uma população de 129 mil comandam vasta porção de terras

Sousa e Cajazeiras, com sertanejas represas,

em

1996,

do oeste paraibano, favorecida pela presença de

que criaram as condições necessárias para as

vidades de pecuária e lavoura. Até os anos 80,

a

ati-

produção

de algodão predominava, acompanhada pela de banana e feijão.

No

entanto, a crise que se abateu sobre a produção

algodoeira teve impactos sobre a economia da aglomera-

ção urbana não-metropolitana.

Não sem

de

Os

em

país,

sendo

irrigação, caracterizados pela presença

de grandes gru-

(in

natura e proe,

prin-

cipalmente, ao mercado mundial.

O

fluxos de

confronto da

PEA

urbana dos dois municípios

que formam essa aglomeração urbana não-metropolitana

dinheiro, mercadorias e pessoas. Tal complementaridade reforça o papel dessa

Rio Grande do

cessados) estão direcionados ao mercado nacional

dois núcleos urbanos apresentam

ligações produtivas e comerciais, resultando

esteios.

pos económicos nacionais. Os produtos

razão, o municí-

pio de Sousa, no período 1991-96, tornou-se área de emi-

gração (-0,31%).

de seus principais

Mossoró o maior produtor estadual, acompanhado de Areia Branca, Alto do Rodrigues, Macau e Açu. A produção de gás também é significativa, com ligação por gasoduto para o complexo de Suape (PE). Mossoró integra igualmente o moderno e recente complexo agroindustrial Açu-Mossoró de fruticultura irrigada. A produção de frutas tropicais (caju, melão, manga, abacaxi, maracujá e uva) localiza-se na Chapada do Apodi e no Vale do Açu. Foi, sobretudo, a partir da segunda metade dos anos 80 que ocorreu a implantação de grandes projetos privados

Aglomeração urbana não-metropolitana de

habitantes,

um

aglomeração no sistema urbano do

realça o perfil

mais urbano de Mossoró, muito embora, no

qual fazem parte, entre outros, São José de Piranhas, La-

comércio de mercadorias, os dois registrem percentuais

vras da Mangabeira, Bonito de Santa Fé e Conceição.

muito próximos.

Embora Sousa

se sobressaia

em

nais (77.911 mil habitantes), Cajazeiras (51.396 mil habitantes) apresenta

maior participação da

PEA

em

2.2.3

As atividades administrativas também são mais representa-

6,4

Na

classificação final

da Rede Urbana do

Brasil,

Sousa/Cajazeiras não

29

Na

classificação final

da Rede Urbana do

Brasil,

Mossoró/Açu não

Tendências da Rede Urbana do Brasil

centros urbanos regionais abrigavam,

em

1996,

milhões de habitantes, mas conheceram as menores

taxas de crescimento populacional entre 1991 e 1996, en-

28

e

Centros urbanos regionais Os

Cajazeiras, devendo-se, estas últimas, à expan-

Caracterização

no percentual

de absorção de sua PEA.

(11,6%) e industriais (15,3%) tivas

reflete

nas ativida-

des urbanas (74,1%), principalmente na prestação de serviços e no comércio.

O que mais os distancia é o desempenho

de Açu no setor agropecuário, que se

termos populacio-

foi

foi

considerada aglomeração urbana não-metropolitana.

considerada aglomeração urbana não-metropolitana.


Apêndice/ IV

tre os diversos portes

de cidades nordestinas.

A análise

que segue procura mostrar as funções desses centros urbanos regionais de ordem um. Entre os de ordem dois e de ordem três, são considerados aqueles que se sobres-

Síntese dos Estudos das Redes Urbanas Regionais

Região Nordeste

I

um importante núcleo urbano. As atividades urbanas serviço, comércio e indústria - encontram-se

nando

Balsas,

bem distribuídas, com aproximadamente 20%. equitativamente

participando cada

uma

saem pela posição que ocupam no conjunto, pela dinâmica socioeconómica e/ou pelo nível de centralidade que

municipal

apresentam.

pólo de produção de couros e calçados. Recentemente,

Sobral (CE),

cebeu 2.2.3.1

No ordem

Ordem

Centros urbanos regionais de

1,

que

se refere aos centros

a análise

da

PEA mostra

uma grande

re-

indústria (Grendene), oriunda de in-

vestimento de capitais provenientes do Rio Grande do Sul.

1

Os dados da PEA apontam para

urbanos regionais de

o aumento dos percen-

tuais relativos às atividades agropecuárias,

no noroeste do Ceará, tem população

de 138.565 habitantes e destaca-se como

total

quando com-

parado o conjunto desses municípios com o conjunto dos municípios das aglomerações urbanas. Vistos isoladamen-

escapam dessa comparação os municípios de Patos (PB), Alagoinhas (BA) e Parnaíba (PI), que exibem índices infe-

setor industrial, local,

com uma

a importância

do

PEA

participação de 25,7% da

a mais elevada entre os centros urbanos regionais de

ordem um.

O setor de prestação de serviços (20,2%) e o de

comércio de mercadorias (17,5%) são expressivos, conferindo a este centro importante função regional.

te,

riores a

15%

e,

por

isso,

apresentam os percentuais mais

PEA urbana - acima de 80%. A PEA industrial tem maior realce em Sobral (CE) e, em ordem decrescente, altos

de

Alagoinhas (BA) e Patos (PB). Nos demais, a variação percentual, nesse setor, fica

rentes dos municípios

em

oito

pontos percentuais. Dife-

que integram as aglomerações ur-

Vitória

da Conquista (BA) responde por quase

da BR-116, possibilitou o crescimento de atividades rurais cada vez mais expressivas, seja

da localização geográfica e do entrelaçamento de suas

metalurgia.

geral,

absorvem percentuais maiores da

des administrativas.

Os

PEA em

ativida-

setores de prestação de serviços e

uma participação equivalenNo conjunto destacam-se (com percentuais que excedem 20%) os municípios de Patos - no comércio de mercadorias

Sobral, Vitória da Conquista, Parnaíba,

-,

Garanhuns, Barreiras e Patos, na prestação de serviços.

A

seguir, apresentam-se esses centros,

segundo a

importância de suas funções nos diversos subespaços onde se inserem.

Com

de produtos alimentares

e

na

o ingresso dos novos investimentos, ao

longo das últimas duas décadas, a cidade conseguiu

atrair

grande contingente populacional que migrou para seu

es-

paço urbano e para as cidades vizinhas.

comércio de mercadorias têm te.

na agropecuária bovina,

implantação, na zona urbana, de plantas industriais nos setores têxtil, de calçados,

ati-

seja

na cafeicultura, assim como criou condições para a

banas, cuja ligação com as capitais é muito maior em função

vidades económicas, os centros urbanos regionais, de modo

2%

da renda gerada na Bahia. Seu desenvolvimento inicial, alavancado pelos fluxos de passageiros e de mercadorias

Com uma

população

total

municipal de 242.155

habitantes, é a quarta maior cidade

do

estado.

O municí-

pio abriga, também, o povoado de Sussuarana, consideradistrito da Bahia, com mais de 9,5 mil habitanAtuando como centro económico comercial e de

do o maior tes.

serviços

em

torno da pecuária e da produção do café, a

cidade absorve os fluxos de passagens para a zona cacaueira e o sudoeste baiano. A participação da PEA revela a importância das atividades comerciais e de servi-

Imperatriz (MA), situada no sudoeste maranhense,

margens do rio Tocantins, nos limites do Meio-norte com o Brasil central, é uma das cidades do Nordeste com mais rápido crescimento económico e populacional. Foi a cidade pioneira no sentido da expansão da fronteira agrícola (produção de grãos) e no comércio de produtos

ços:

19,4% e 23,6%, respectivamente.

às

extrativos

da Amazónia. Possui

uma boa

capacidade de

estocagem, estando integrada ao Corredor de Transpor-

Multimodal Centro-norte. Insere-se num importante eixo de desenvolvimento que tem no Porto de Itaqui seu te

canal de escoamento.

Merecem destaque no crescimento da cidade o complexo de papel e celulose (Celmar), da Companhia Vale do Rio Doce e sua posição estratégica no quadro mais geral de dotação de infra-estrutura da mesorregião. Exerce o papel de capital regional do oeste maranhense, subordi-

uma

Arapiraca (AL) abriga

população

total

muni-

cipal de 173.339 habitantes, apresentando taxas anuais de

crescimento populacional superiores às médias do conjunto

dos centros regionais desde 1980. Localizada no agreste alagoano, a lavoura fumageira é a principal cultura.

dade tem

uma

estrutura de apoio à produção

A ci-

que tem im-

pulsionado a ampliação da área produtiva. As atividades agropecuárias respondem por 30,9% da PEA, sendo acom-

panhadas pelas atividades comerciais, 19,8%. Jequié (BA), cipal, é a sexta

com

165.345 habitantes no total muni-

cidade baiana

em

população. Localizada

ao longo da BR-116, no agreste baiano, entre Vitória da Conquista e Feira de Santana, constitui um importante

entroncamento comercial. Abriga

Caracterização

e

um

pólo da produção

Tendências da Rede Urbana do Brasil

305


306

Configuração Atual e Tendências da Rede Urbana

I agropecuária e da indústria

têxtil.

Os dados da PEA

regis-

principal centro urbano dos cerrados baianos. Lá surgiu

tram que a participação do pessoal ocupado nas ativida-

uma nova

des agropecuárias é de 23,6%, e nas industriais, de 19,3%.

constituição, reflexo e reforço das

Divide

com

Vitória

da BR-116, entre

da Conquista os fluxos de circulação

esta e a cidade

de Feira de Santana, sendo

responsável por 0,65% da renda estadual. Sua influência,

contudo, é exercida sobre cidades de menor porte,

como

gorando a economia

região,

(PI),

com

131.885 habitantes no total

mu-

da fundação de Teresina, a cidade mais

importante do estado, graças à função de entreposto co-

do

mesmo nome. Seu desenvolvimento estão diretamente relacionados com

de

rio

sua decadência

tal

do movimento de

posição da

PEA

com

e à avicultura.

de

tos

Tem

PEA

cuárias 22,8% da

um

municipal, é

da

PEA em

122.838 habitantes no total

com 87,1%

importante centro regional,

abrange todo o espaço microrregional do

mesmo nome

e

também, por outras áreas do nordeste baiano. Responsável por 0,7% da produção estadual, situa-se em área de policultura e de pecuária. Nos últimos anos, tem se estende,

lar

no

setor

atrair investimentos industriais,

de alimentos

e bebidas.

da participação de pessoal ocupado triais (22,8%).

Como

interações espaciais litoral

norte baiano

em

Apresenta

em

eleva-

atividades indus-

centro urbano regional, possui

com

as cidades

da

região económica

do

30

renda

demais cidades da região, expandindo sua influência

para além da Bahia, até Goiás e Tocantins. Tende a ampliar

mais ainda as suas relações

com

seu entorno, substi-

tuindo o tradicional domínio que Barra mantinha na gião.

re-

Os núcleos urbanos, nos cerrados baianos, ainda estão a

A baixa

uma base

densidade populacional

fundiária

com

extensas pro-

com

a soja,

mas também com frutas e hortaliças. Os fluxos de investimento, tanto no surto inicial do boom da produção de grãos quanto agora no momento de diversificação da base agroindustrial, têm implicado vigorosos movimentos populacionais.

na cresceu 7,58% e 4,18%

a.a.

A população

urba-

nos períodos 1980-91 e 1991-

96, respectivamente.

Patos (PB), situada na região sertaneja do semi-ári-

particu-

uma

proje-

2% da

priedades, ocupadas gradativamente não só

com

atividades urbanas. Sua área de influência

conseguido

também, o número de

ampliou suas relações comerciais com

da região deve-se

Alagoinhas (BA),

na

e às atividades industriais, 18,6%.

fragilmente conectados.

presenta 24,7%.

soja

à suinocultura

Responsável pela geração de quase

uma

re-

intensificação

do complexo da

de plantas ligadas

crescido,

portante função enquanto centro prestador de serviços,

vez que a população ocupada nesta atividade

projetos industriais instala-

hortifruticultura. Dedica-se às atividades agrope-

as

mostra que, atualmente, desenvolve im-

Os

verticalização

a instalação

o

A com-

local.

as intenções de investimentos dos últi-

estadual, Barreiras

(maniçoba, carnaúba e babaçu). É a segunda cidade

do Piauí em termos populacionais e económicos.

como

e

crescimento e o declínio da atividade extrativista vege-

Ao final dos anos 80, a com a

mos anos, têm apontado para uma provável

mercial e portuário, proporcionada pela localização no delta

via de

introdução de frutas e hortaliças, e uso de irrigação, revi-

pios são produtores tradicionais de hortifrutigranjeiros.

Parnaíba

em

agroindústria passou a diversificar sua produção,

dos, assim

nicipal, foi, antes

e,

novas necessidades co-

locadas pela acumulação na região.

Maracás (30.134 habitantes no total municipal), Jaguaquara (41.621 habitantes no total municipal), Santa Inês (10.812 habitantes no total municipal), cujos municías de

rede urbana, superposta à antiga,

do, abriga 86.036 habitantes

mismo deve-se à

PEA em

total

municipal. Seu dina-

localização na rede de transporte e a suas

melhores condições naturais. ção da

no

Tem uma

elevada participa-

atividades urbanas (90,9%), a maior entre

todos os centros urbanos regionais. Parte destas ativida-

.

com população municipal total de 110.084 habitantes, localiza-se na mancha úmida e subúmida do agreste pernambucano, numa zona de

des encontra-se equitativamente distribuída entre servi-

policultura. Destaca-se

ligado à produção de couros e calçados. Patos concentra,

constituem a

no conjunto de municípios que bacia leiteira de Pernambuco. A PEA urbana,

hoje,

Garanhuns

(PE),

de 82,2%, revela sua importância enquanto centro urbano

um centro educacional, cultural e turístico. um conjunto de 19 municípios e tem uma partici-

ços,

comércio e indústria, sendo, neste último caso, neces-

sário ressaltar a importância

17,7% das unidades produtivas de couros e calçados

da Paraíba, abaixo somente de Campina Grande.

regional. E

Articula

pação elevada da

PEA em atividades de prestação de servi-

Picos (PI), na região sertaneja do semi-árido piauiense, abriga 76.194 habitantes no total municipal. Seu

surgimento e dinamismo foram influenciados pela zação na rede viária, formando

ços, 20,9%.

Barreiras (BA) abriga 113.695 habitantes no total

municipal, é conhecida

30

que vem assumindo o ramo

como

a capital da soja dos anos 80 e

mento.

No

um

locali-

importante entronca-

entanto, as condições naturais, altamente des-

favoráveis, transformaram-no

em

área de emigração.

Região económica é um conceito utilizado pelo governo do estado da Bahia, nos seus órgãos de planejamento. Na região litoral norte, estão os municípios de Acajutiba, Alagoinhas, Aporá, Araças, Aramari, Cardeal da Silva, Catu, Conde Entre Rios, Esplanada Inhambupe. Itanagra, Jandaíra, Mata de São João, Ouriçangas, Pedrão, Pojuca, Rio Real, São Sebastião do Passe e Sátiro Dias.

Caracterização

e

Tendências da Rede Urbana do Brasil


Apêndice/ IV — Síntese dos Estudos das Redes Urbanas Regionais

307

Região Nordeste

I Embora apresente importante participação da PE A nas atividades agropecuárias (36,6%), é prestador de serviços,

com

um

centro comercial e

baixos percentuais da

PEA na

com

no

85.556 habitantes

total

mu-

apresentou estagnação económica nas últimas dé-

nicipal,

banas apresentam desempenho relativamente baixo,

quando comparadas aos demais

centros:

se dedica às atividades agropecuárias,

indústria e nos serviços.

Jacobina (BA),

elevado contingente populacional, suas atividades ur-

em parte, do

PEA

51,1% da

12% às industriais

9,5% às comerciais, só perdendo, neste aspecto, no conjunto dos centros urbanos regionais de ordem dois, e

da mine-

para o município de Conceição do Coité (BA). Os per-

do distanciamento das grandes rodovias que articulam as maiores cidades do es-

centuais de ocupação referentes aos setores urbanos es-

cadas, resultante,

ração, há mais de

tado. Funciona

um

descenso do

ciclo

século, e

como pólo comercial e de serviços para uma

rede de cidades localizadas

em suas proximidades e, igual-

mente, isoladas dos grandes circuitos viários do estado. setor industrial consegue absorver mais

do que o do

O

co-

E subordinado a Teresina, em decorrência da proximidade geográfica. Vitória de Santo Antão (PE) tem PEA que representa 70% da população municipal. Os rendimentos dos che-

nicípios.

mércio de mercadorias, apesar de funcionar como pólo co-

fes

de família são baixos, com 55,42% situando-se na

PEA

de

até

mercial local,

mas o

percentual mais significativo da

na agropecuária. É responsável por quase 0,4% da renda total do estado (SEI, 1997), constituindo um vetor de interiorização da economia baiana no que se refere à ex-

está

mu-

tão entre os mais inexpressivos deste conjunto de

um

faixa

mínimo, quando no estado atinge-se o

salário

Com

percentual de 49%.

mais de

um até

mí-

três salários

nimos, há 33,35% dos chefes de família, e acima de

três

mínimos registram-se 11,23%. que se refere à composição do emprego, o setor prestação de serviços aloca o maior percentual de pesde

salários

No

ploração de recursos minerais.

Iguatu (CE), situada no semi-árido nordestino, às

margens do açude de Orós, abriga 78.220 habitantes no

soas (36,2%), seguido pelo setor agropecuário (21,5%).

O

urbana não-metropolitana de Crato /Juazeiro e articula um

comércio de mercadorias mostra-se também dinâmico, com um percentual de ocupação equivalente a 21,3% - que

conjunto de 21 municípios. Tal importância revela-se na

o coloca na terceira posição entre os demais centros urba-

total

municipal. Encontra-se subordinada à aglomeração

participação da

serve

também

PEA

na prestação de serviços (19%), que de apoio às atividades agropecuárias

nos regionais de sua ordem. Paulo Afonso (BA), tal

(34,4%).

Serra Talhada (PE), situada

no sistema sub-regiouma população

nal do semi-árido pernambucano, tem

municipal

total

de 70.305 habitantes. Apresentou

namismo.

A

uma

Guanambi

(BA),

PEA

neste setor (37,6%).

pequenos municípios da Serra Geral.

A ativi-

dade que alimenta seu comércio é a agroindústria algodoeira. A maior parcela da PEA local está em atividades agropecuárias (38,8%), acompanhada pelas atividades industriais (16,3%) e pela prestação de serviços (16,2%). Ali

mas as grancomprometem o desenvolvimen-

se processa, comercializa e exporta o algodão,

to deste centro

pela geração de energia elétrica da Chesf. Esta característica

garante-lhe o crescimento do comércio local e o

quedas d'água. Paulo Afonso contribui com 0,42% da renda estadual (SEI, 1997). Entre os centros urbanos re-

com população municipal total de

des reduções nos preços

importante não só para a Bahia, mas para o Nordeste,

afluxo de turistas, atraídos pela beleza natural de suas

68.603 habitantes, é subordinada a Vitória da Conquista e articula oito

gionais de

com

viços e comércio.

Caxias (MA), na ferro Teresina-São Luís,

de 146.045 habitantes. É

Ordem

margem da antiga estrada de tem população municipal total

um

entreposto comercial e de

processamento de produtos agrícolas, sobretudo o babaçu, cuja atividade de extração é muito mal remunerada entre as atividades extrativistas. Apesar de seu

o segundo

em PEA

também nos

industrial,

setores de ser-

A presença constante de grande núme-

famílias contribui para elevar a renda

média

com

local,

suas dina-

mizando, consequentemente, as atividades ligadas ao comércio e à prestação de serviços. Açailândia (MA), com população municipal total de 102.609 habitantes, surgiu a partir de empreendimentos siderometalúrgicos instalados no corredor da estrada

dustriais

2

dois, é

ro de técnicos especializados que aí residem

de ferro Carajás

urbano regional.

Centros urbanos regionais de

ordem

percentuais relevantes

agrícola.

2.2.3.2

to-

centro urbano regional

no

(-0,57),

importância das atividades agropecuárias

evidencia-se na participação da

um

ausência de di-

negativa de crescimento anual da população

período 1991-96, o que pode denotar

uma taxa

com população municipal

de 93.609 habitantes, é

e,

também, pela expansão da fronteira da PEA, tanto nas atividades in-

A participação como na

agropecuária, é expressiva (26,7% e

34,9%, respectivamente). Conheceu altas taxas anuais de

crescimento entre 1980 e 1996 (de 4,3%).

Senhor do Bonfim (BA), situada na BR-116, entre

Juazeiro e Feira de Santana, abriga 84.752 habitan-

no total municipal. Sua economia baseia-se na atividade mineradora, explorada também no vizinho Campo Formoso. É um centro comercial dinâmico, tes

Caracterização

e

Tendências da Rede Urbana do Brasil


308

Configuração Atual e Tendências da Rede Urbana

I articulador de pequenas cidades do entorno.

O comér-

de mercadorias é o setor urbano de maior expressão na PEA. Serrinha (BA), com população municipal de 78.810 cio

habitantes, é o centro comercial da zona sisaleira; apre-

8%

sentou taxas de crescimento demográfico de

e 2,7%

nos períodos 1980-91 e 1991-96, respectivamente. Sua

a.a.

proximidade com Feira de Santana faz com que a

ela che-

uma população

municipal

total

de 56.749 habitantes. Situa-

da na Zona da Mata sul sergipana, na BR-101, sobressai-se pelo pólo industrial que está recebendo o maior investimento

privado da história de Sergipe. E

com

uma

de mil empregos.

criação de mais

Tal

PEA

agroexportador canavieiro, tem total

uma

população municipal

de 56.439 habitantes. Subordinada à aglomeração ur-

bana não-metropolitana de Caruaru, tem como principal atividade a canavieira.

que se abateu sobre o

Nos últimos

anos,

com

a forte crise

o maior pólo produtor e beneficiador de

do

e importante centro agroindustrial pastoril, responsá-

vel pela geração 40).

Com uma

de 0,3% da renda estadual

leite

esta-

(SEI, 1997, p.

população de 50 mil habitantes, teve taxa

de crescimento populacional de apenas 0,59%, no período 1991-96. Dentro

de ordem dois, é o que apresenta o maior percentual da

do

PEA

alocada

abrigando

uma

do conjunto de centros urbanos regionais

em

conjunto,

de 52.222 habitantes, constitui-se no mais importante

grupo de municípios deste

com PEA urbana acima de 80%.

Irecê (BA),

população municipal

atividades de prestação de serviços

(25,2%). Pertence ao escasso

ponto de vista ocupacional, seguido do comércio.

total

do

tui

vem perdendo importância eco-

atividades urbanas, o setor industrial o mais expressivo

(PI),

tem população municipal total de localiza-se no sudoeste baiano. Consti-

Itapetinga (BA)

crescimento populacional nega-

a.a.. As atividades características do setor ocupam o maior percentual da PEA, sendo, nas

Floriano

o setor industrial (28,7%), supe-

um

de -0,45%

primário

local é

setor,

nómica, apresentando tivo

PEA

54.279 habitantes e

urbana.

Palmares (PE), situada no subsistema regional

terá

maior absorvedor

rando, inclusive, o agropecuário.

maior percentual da

empreendimento

O

percentual da

atividades industriais são as que agregam o

As

da Brahma,

170 milhões e

com população de

relacionadas fortemente à agroindústria e à cultura do sisal

US$

grande impacto na economia da cidade, 45 mil habitantes (Seplan-SE, 1998).

.

fábrica

investimento global da ordem de

guem mercadorias e serviços que se distribuem ao longo de uma rede de pequenas cidades, cujas atividades estão 31

com

Estância (SE), terceira cidade de Sergipe, conta

abrigando população municipal

total

de 52.267 habitantes, é o município de maior produção e comercialização de feijão. Cresceu

com base em

in-

As atividades de prestação de serviços e comerciais apoiam as atividades agropecuárias, de caráter extensivo, que convivem

centivos fiscais e impulsionado pela construção da ro-

com

culturas de

volvimento agrícola, elevando-o à posição de centro sub-

soja.

O

centro urbano regional dos cerrados piauienses.

arroz destaca-se

em

caju, arroz e,

como o

mais recentemente,

principal produto, tendo

aumentada por meio da implantação de pro-

sido a sua área jetos

manga,

vários municípios por ele comandados. Insere-se

no pequeno grupo dos centros urbanos regionais de ordem dois,

com PEA urbana

PEA na

maior de sua

nal

superior a 80%, agregando a parcela

prestação de serviços.

Arcoverde (PE), situada no subsistema sub-regiodo semi-árido pernambucano e abrigando população

municipal

total

de 58.722 habitantes, sobressai-se pela

vada participação da

A prestação 20,5%

PEA

ele-

nas atividades urbanas (88,2%).

de serviços ocupa 21,1% da PEA, o comércio

e a indústria 17,4%.

As atividades pecuárias mu-

baseiam-se no criafório extensivo que se estende pelos nicípios sobre os quais exerce influência.

que exibe

a

PEA

E o município

urbana mais elevada (88,2%), concentran-

do os maiores percentuais nas atividades

dovia BA-052, conhecida

como

a Estrada

do

Feijão.

O

uso das técnicas de irrigação possibilitou o seu desenregional, pólo

de comércio e serviços. Seu intenso

cres-

cimento económico provocou

uma

anual de 6,25%, na década de

80.

passou por momentos de

provocada pelas secas e

crise,

taxa de crescimento

Porém, nos anos

90,

do feijão. Esta crise e o desmembramento de três núcleos (América Dourada, Lapão e João Dourado) exerceram forte pressão para a redução de sua taxa anual de crescimento populacional para 2,29% entre 1991 e 1996. Mesmo assim, "participa de 0,3% no conjunto da renda do estado" (SEI, 1997, p. 45). A PEA municipal encontra-se alocada, na grande maiopela queda do preço

ria,

em

atividades agropecuárias (31,6%) e industriais

(30,1%), sendo o comércio de mercadorias o

que absor-

ve menos pessoas, apesar de sua condição de maior centro

produtor e comercializador de

feijão.

com população municipal

administrativas

total de do semiárido sertanejo do Rio Grande do Norte, vem conhecendo certo dinamismo ao desenvolver um parque fabril volta-

cípios,

do para

ligadas ao co-

mércio, seguindo-se a prestação, de serviços e o setor industrial.

Coité,

percentual

referente

às

atividades

também lidera no conjunto desses munifazendo com que ele apresente um perfil mais dife-

renciado

31

O

em

Caracterização

e

mil habitantes, é

52.019 habitantes e situada no subsistema regional

a confecção,

em

particular

de bonés. Suas

ativida-

des industriais são responsáveis pela participação de 17%

relação aos demais.

com mais de 22

Caicó (RN),

o centro da zona produtora do

Tendências da Rede Urbana do Brasil

sisal.


Apêndice/ IV

na PEA, enquanto as atividades de prestação de serviços por 23,3% e as atividades comerciais por 15,4%. Estas

últi-

-

-

Síntese dos Estudos das Redes Urbanas Regionais

Região Nordeste

I

associada às características socioeconómicas do macro-

ordenamento de seu

território.

Entre estas características

mas constituem apoio importante não somente às atividades industriais locais, mas também às atividades dos mu-

com peso

nicípios sobre os quais exerce influência.

bre os indicadores sociais da região. Estudos disponíveis

Ordem

Centros urbanos regionais de

2.2.3.3

3

significativo

destacam-se a estrutura fundiária e a influência desta so-

mostram que nos subespaços onde predomina a grande com grande dinamismo eco-

propriedade, alguns deles

nómico, a produção,

O

que se destaca no conjunto destes centros urbanos regionais é a aproximação maior dos percentuais relativos à distribuição

atividades, o

da

PEA local

nos diferentes setores de

que confere aos municípios integrantes deste

conjunto certa homogeneidade quando comparados aos

No

na conformação da rede urbana,

em

para o mercado externo, te

geral, é verticalizada e voltada

mas de capacidade extremamen-

limitada para elevar os níveis de renda e melhorar a

qualificação da força de trabalho da região.

A contribui-

ção dessas economias para a solução do problema social regional está, portanto, longe de se apresentar

como subs-

comércio de mercadorias, por exemplo, apenas dois municípios - Sapé (PB) e Zé Doca (MA) - conseguem, entre os 25, ultrapassar o percentual

tancialmente expressiva. Evidentemente,

de 10%; no setor industrial, esse teto é superado por oito

cional e de reduzida capacidade de internacionalização

municípios; no setor de prestação de serviços, somente seis

de

municípios o ultrapassam; nas atividades de natureza ad-

estagnados e dissociados de qualquer perspectiva de

dos outros conjuntos.

ministrativa, quatro municípios

mais de

3% da PEA. As

não conseguem absorver

atividades agropecuárias são o

grande repositório das pessoas economicamente

efeitos multiplicadores,

líbrio característico

Além rede urbana

apresenta o percentual mais elevado neste setor (84,9%);

No

50%

(63.841 habitantes

no

total municipal),

no

oeste

do

sertão

pernambucano, registrou, nos últimos anos, um crescimento

económico e populacional decorrente da sua atividade

gesseira.

No

entanto, a indústria mineradora de gipsita,

apesar do grande volume de suas reservas,

vem

sofrendo

do elevado custo do frete rodoviário, particularmente quando se considera que parte expressiva da produção é destinada à região Sudeste. Endificuldades decorrentes

contra-se subordinada a Petrolina e articula

um

conjunto

formado por nove municípios.

oposição a outros espaços di-

da rede urbana nordestina.

disso, a recente

vem

dinâmica de conformação da

reforçando suas especificidades quanto:

às disparidades entre os diversos

grupos de centros

de dinamismo económico de vado de centros urbanos regionais; e nicípios e

e 70%.

conjunto desses 25 municípios, Araripina (PE)

em

urbanos, traduzidas pela perda de população dos

exi-

bem percentuais de 70%; e 18 têm percentuais de PEA agropecuária entre

tido

namização. Esta fragmentação apenas reforça o desequi-

ativas,

que compõem o conjunto,

tem

imensas implicações para a criação de espaços de grande dinamismo, articulados a processos de abrangência na-

notando-se que o município de Monte Santo (BA) é o que

seis municípios, entre os 25

tal fato

à

organização espacial reforçada pelo processo de

interiorização da urbanização

rumo, apenas, a deter-

minados subespaços regionais Moralização, to

mu-

um número ele-

e pelo processo

de

que vem ocorrendo por meio do crescimen-

das aglomerações urbanas. Essa litoralização tende

a adquirir ainda mais vigor

com as novas territorialidades

decorrentes do impulso ao setor de turismo, o que

vem

ocorrendo especialmente

Em

síntese, os

a sociedade e a

em

anos recentes.

conhecidos contrastes que

economia do Nordeste

marcam

brasileiro estão

materializados na estrutura de sua rede urbana e são, cer-

tamente, responsáveis pela baixa capacidade de atração desta enquanto espaço de reprodução de capital

e,

conse-

quentemente, dos custos de atração de investimentos pra-

3 Considerações Finais

ticados pelos governos federal e estaduais da região.

O

desenvolvimento da rede urbana, sua integração e a elevação de índices de eficiência na oferta de serviços - tanto quanto da escolaridade e qualificação de sua mão-de-obra Pode-se dizer que a configuração espacial do sistema de cidades do Nordeste brasileiro está diretamente

são aspectos fundamentais para a expansão do mercado e

da acumulação

capitalista

no Nordeste.

Caracterização

e

Tendências da Rede Urbana do Brasil

309



Região Centro-oeste

mente baseada na pecuária extensiva de corte e de leite, e na agricultura extensiva de alimentos básicos, acrescida de experiências isoladas de indústrias extrativas minerais.

1 Introdução

Mais recentemente, a região vem-se destacando na produção intensiva de milho e soja, sistemas produtivos responsáveis pela produção de matérias-primas para a agroindústria e de produtos para exportação,

O período fundamental para a compreensão da di-

como

grãos

aos anos 60/70, quando se constituíram as bases para a

desencadeadores do próprio processo de agroindustrialização regional, que vem sendo empreendido por unidades modernas e de alta produtividade, com

introdução das frentes modernas de ocupação, que impactaram vigorosamente sobre sua malha urbana. Por

mia regional.

sua vez, esse período representa o corolário das transfor-

económica primária do Centro-oeste, impulsionada pelos

mações que tiveram início na década de 30, com a implementação das políticas nacionais de colonização, integração e interiorização da economia, capitaneadas pelo Estado brasileiro, e, ainda, com a implantação, algum tempo de-

linkages

nâmica urbana presente na região Centro-oeste remonta

pois,

dos dois principais núcleos urbanos, que cumprem

e carnes,

representativos impactos à montante e à jusante na econo-

O

exame da

constituição da base infra-estrutural,

promovidos nos

setores secundário e terciário re-

gionais.

A expansão económica foi acompanhada por grandes fluxos migratórios, gerando taxas de crescimento populacional superiores às médias nacionais.

As transformações

funções polares na região, respectivamente, Goiânia e Brasília.

O resultado tem sido a transformação na base

recentes

em

processo no Cen-

tro-oeste, inauguradas pela marcha modernizadora dos anos 70, implicaram tanto em expropriação de campone-

pequenos produtores, dada a respectiva destruição

sobre a qual se desenvolveu o processo de ocupação eco-

ses e

nómica, torna-se importante para esta região que tem como

das economias naturais existentes no campo, quanto

característica

grandes áreas desocupadas e baixa densida-

de populacional. Sua base

logística representou

um vetor

em

manutenção de bases socioeconómicas preexistentes, notadamente quando estas conseguiram reproduzir-se nas

fundamental na estruturação urbana e no processo de ocu-

novas relações de produção.

pação de novas

As décadas de 50 e 60 marcaram, assim, a arrancada do desenvolvimento do Centro-oeste, puxada, no primeiro momento, pela intensa imigração atraída pela nova

O

áreas.

Centro-oeste constitui exemplo típico de região

que se consolida como área de moderna produção agroindustrial, após a transformação de sua base produtiva, impulsionada por forte ação estatal. Seu cresde

fronteira,

cimento mais substancial deu-se nas décadas de 70 e 80,

quando

ali

se

implantaram importantes empresas

agroindustriais, tanto de capitais nacionais quanto inter-

de colonização, que contribuíram

um rápido adensamento do interior dos estados. A infra-estrutura implantada e a expansão popula-

cional

deram então

produtivas

e,

em

ensejo à transformação das estruturas

particular, à

ampliação da circulação de

mercadorias e à diversificação dos setores produtivos dos

nacionais.

A economia

capital e pelos projetos

para

do Centro-oeste vem sendo

caracteri-

zada, nas duas últimas décadas, por ser predominante-

núcleos urbanos estrategicamente posicionados

como enmu-

trepostos comerciais. Preparava-se, assim, a grande

Caracterizaçáo

e

Tendências da Rede Urbana do Brasil


312

Configuração Atual e Tendências da Rede Urbana

I do Centro-oeste, favorecido pela proi-

dança funcional do Centro-oeste: a modernização agrope-

agroindustrialização

cuária das décadas de 70 e 80, responsável pelo salto pro-

bição, por parte

dutivo e pela resposta exportadora do complexo grãos-

da

carnes.

meiro momento, houve a expansão da produção agrícola

O suporte dado pelo setor público foi fundamental tanto para a ocupação como para a transformação produtiva recente do Centro-oeste, com destaque para, além dos

investimentos

em

infra-estrutura

de transportes, energia

e armazenagem, as políticas de crédito rural subsidiado e

de preços mínimos,

grama

bem como

os programas de incentivo

de colonização (PIC)

à pecuária

e,

principalmente, o pro-

de incentivo às frentes comerciais (Polocentro). Esse

em

soja

do governo

federal (1974), de exportação

grãos, estimulando o

para comercialização

in natura

No

esmagamento.

pri-

nos mercados nacionais e

internacionais e a modernização da produção pecuária,

em

grande parte beneficiada no próprio Centro-oeste.

A partir de meados dos anos 70, paulatinamente, foram sendo implantadas pequenas unidades agroindustriais no Centro-oeste, operando com baixo nível técnico e sob a tutela de pequenos grupos empresariais cais e regionais,

em

lo-

parte utilizando plantas industriais

ca de preço único de combustíveis para todo o território

desmontadas do centro-sul. Dessa forma, a agroindustrialização do Centro-oeste teve, originalmente, sua base nas empresas de capital regional, em geral com suporte de capital acumulado no setor comercial, sendo favoreci-

nacional e a de preço subsidiado do óleo diesel reduziram

da pelos incentivos

conjunto de incentivos

decisivo para a ampliação e

foi

melhoria do rebanho bovino de

uma

região que hoje pos-

do

país.

Além

sui o maior efetivo pecuário

disso, a políti-

do intedo combustível para a meca-

As empresas

os custos de transporte de cargas para a produção rior e,

em

particular, o custo

nização rural.

Sem

de investimentos, a fundo perdi-

este elenco

do, responsáveis pela transformação dos cerrados

de aptidão

agrícola,

com certeza

em área

estaria inviabilizado eco-

fiscais.

multinacionais, que no passado se

limitavam a controlar a oferta de grãos do Centro-oeste, com unidades postadas em suas franjas - como no Triângulo Mineiro e no Paraná

-,

muito recentemente estão

sendo levadas a implantar suas unidades

em

municípios

da região.

Em

meados da década de

nomicamente o principal eixo dinâmico do Centro-oeste, que foi a frente de agricultura comercial, com destaque

Centro-oeste, Goiás é aquele que apresenta o maior di-

para as commodities agrícolas.

namismo económico, perdendo apenas para o

No

âmbito de cada estado, ainda

junto de incentivos

fiscais,

à agroindustrialização. já

foi

criado

um con-

tendo por eixo central o fomento

Em

1993, 21 estados da Federação

possuíam programas de incentivos

à industrialização,

cujo vetor principal encontrava-se no recolhimento

Federal

em

receita

de serviços,

80, entre os estados

em

também

Distrito

razão da concentra-

Além do

ção das funções de governo na capital federal. mais, Goiás

do

apresenta maior diversificação da

atividade económica.

As atividades tipicamente urbanas estão muito conem um número reduzido de mesorregiões e,

do

ICMS. Os programas estaduais (e também municipais) vêm concorrendo para a consolidação da última grande frente

centradas

de expansão no Centro-oeste: a dos complexos agroin-

mesorregião do centro goiano responde por mais da me-

mais ainda do que as frentes de agri-

tade do Valor da Transformação Industrial (VTI) e da re-

dustriais. Esta última,

cultura e pecuária tecnificada,

tem sido norteada pelas

infra-estruturas e externalidades preexistentes, reforçan-

do o papel de centralidade de

um número

nestas,

ceita

em

alguns poucos municípios.

No

de serviços do Estado e por quase

receita total

caso de Goiás, a

três

quartos da

do comércio.

Para o estado de Goiás, os dados de 1985

reduzido de

mos-

centros urbanos, enquanto, por outro lado, ratifica-se e

tram a existência de dois principais subsistemas produti-

acentua-se a assimetria histórica da configuração e das

vos: o centro-noroeste, nucleado por Goiânia

funções urbanas dos municípios centroestinos.

bem

Essas considerações apontam, por outro lado, para a fragilização

do que poderia

rede de cidades

e,

vir a se constituir

em uma

por outro, para o reforço da concentração

populacional e económica

em

torno de poucas aglomera-

menor, por Anápolis;

Uberlândia (MG)

e,

e,

em menor

escala,

Rio Verde (GO) e Itumbiara (GO). Assim, embora

fragiliza

e de oferta

Pode-se afirmar que, a década de 70

foi

marcada

em

agropecuária comercial, sua polarização externa por Uberlândia provoca a evasão da renda gerada

emprego

escala

1985 o sul goiano seja nitidamente a principal frente de

marginalização das condições de vida nos grandes centros

de bens e serviços no conjunto dos demais municípios.

em

por Ituiutaba (MG);

ções urbanas, que contribuem para a precarização e e a insuficiência de oportunidades de

e,

o sul goiano, nucleado por

e,

com

isso,

o potencial de diversificação dos núcleos inter-

mediários goianos.

No

caso de

Mato Grosso, também ocorre o mesmo

processo, estando as atividades de indústria, comércio e

basicamente pela introdução e tecnificação das lavouras e

serviços concentradas, basicamente, na mesorregião

do

pecuária. Largamente incentivada pelos programas públi-

centro-sul mato-grossense, nucleada pelo

aglomerado

ur-

cos, essa tecnificação

Caracterização

e

desencadeou

um

Tendências da Rede Urbana do Brasil

processo de

bano de Cuiabá/Várzea Grande.

A mesorregião

do norte


Apêndice/ IV

Síntese dos Estudos das Redes Urbanas Regionais

-

313

Região Centro-oeste

I mato-grossense desponta

como

agropecuária e a segunda

em

Com

a área de maior

produção

VTI.

As mesorregiões de maior

cação.

o incremento das atividades de beneficia-

mento de madeira

estados de maior dinamismo produtivo e maior tecnifi-

e agropecuária

em

áreas típicas de

goiano e a do sudoeste de Mato Grosso do

fronteira, intensificaram-se as correntes migratórias pro-

indicadores de tecnificação,

venientes do Centro-sul e Nordeste, acelerando o ritmo

tivo bovino, área

de crescimento populacional de alguns municípios des-

mais expressivos.

sa mesorregião,

como

Deve

Sinop, Alta Floresta, Colider e

da ausência dos indicadores económicos, e considerando a distância em relação à

Juína. Entretanto, apesar

destaque, ainda que he-

terogéneas no seu interior, são respectivamente as do sul

ser

Sul. Nestas, os

como pastagem plantada, efede lavoura e produção agrícola, são os

observado que a agropecuária perdeu

capacidade de geração de empregos diretos a partir da

em

segunda metade da década de 80. Nos três estados, houve redução do pessoal ocupado, a partir de 1985, como

relação à região Norte, pode-se apontar para a emergên-

decorrência do avanço das frentes de agricultura inten-

bem como

Cuiabá,

cia

de

a posição estratégica dessa área

um novo subsistema produtivo nessa parte do termato-grossense. Por outro lado, a mesorregião do

ritório

como a segunda em mas sem chegar a conoutro subsistema produtivo, na medida em

sudeste mato-grossense desponta

importância económica no estado,

um

figurar

que sua porção

oeste,

mesmo

parte do

caso de

ria.

de forma mais decisiva, com o avanço da pecuá-

e,

Ou seja, o grande setor de ocupação no Centro-oeste,

que chegou a responder por 90% do emprego total de algumas mesorregiões em 1985, perdeu sua capacidade de absorção.

nucleada por Rondonópolis, faz

subsistema do centro-sul mato-

Mato Grosso do

Constata-se que a área de pastagem plantada pliou-se continuamente entre 1970 e 1995,

das

Sul, a distribuição

atividades produtivas pelo seu território apresenta-se de forma menos desigual. Os indicadores apontam para a

no estado. Entre eles, despontam dois subsistemas principais, formados pelas mesorregiões do centro-norte de Mato Grosso do Sul, nucleado por Campo Grande, e pela mesorregião do sudoeste do Mato Grosso do Sul, nucleado por Dourados. E dois subsistemas de menor importância, formados, respectivamente, pelas mesorregiões do Pantanal sul matogrossense e leste de Mato Grosso do Sul. A primeira ainda existência de quatro subsistemas

experimentando sua inserção passada, mas

em

nítido

Em resumo, social

modificando o perfil do trabalho e do emprego, criando importantes complexos de armazenagem e submeca,

tendo a pesquisa e a extensão rural aos interesses dos grandes

capitais. Estas

transformações possibilitaram a

expansão intra-regional do comércio, estabelecendo as condições regionais para a integração aos mercados nacional e internacional. Esse processo propiciou a implan-

tação no território

A segunda, funcionando como uma paulista.

combinadas do Estado e do

as ações

do Centro-oeste, de grandes empresas

multinacional.

amplitude nacional

mesmo

e

uma razoável integração da em um seleto grupo de pólos

Foi, assim, favorecida

região,

O

de

transformaram a realidade económica e do Centro-oeste, infletindo a dinâmica demográfi-

novas oportunidades, notadamente nos setores do comér-

de expansão da agropecuária

foi

capital privado

de agrobusíness, de

frente

amno

especial

mais de 8 milhões de hectares, cerca de 150%.

processo de desestruturação, aguardando a emergência de

cio exterior e turismo.

em

Mato Grosso, na última década, onde o acréscimo

grossense, nucleado por Cuiabá.

No

siva

embora concentrada

que se vislumbra como corolário dessa forma concentrada de retenção dos efeitos difusores da expan-

de atração de investimentos privados de grande porte,

são da base primária é a fragilização do potencial de cons-

processadoras de alimentos, enquanto se consolidava a

tituição

drar

de núcleos intermediários, que poderiam engen-

uma

ocorre,

rede interiorana de cidades.

dada

Ao

contrário, o

que

a heterogeneidade das funções urbanas

no

assim como

implantação de modernas indústrias

a

produção de grãos com

produtividade.

alta

região ainda se assenta, preponderantemente,

de grãos, na pecuária e extração mineral e

mária, os demais setores apresentaram condições

tindo na composição de

que reforçaram

as tendências à concentração.

obstante

a instalação dessas unidades produtivas, a economia da

Centro-oeste, é que, apesar do avanço da atividade pri-

locacionais

Não

uma

no

cultivo

florestal, refle-

pauta de exportações pouco

diversificada, centrada, principalmente, no complexo

Portanto, pode-se concluir que o avanço da agropecuária

grãos-carnes.

do Centro-oeste, já sob o impacto das frentes modernas de expansão, não trouxe desdobramentos diretos para seus

dutivo do Centro-oeste, objetivado pela transformação nas

núcleos urbanos.

Na

verdade, as áreas de maior produção

Portanto,

do ponto de

vista espacial, o

relações de produção primárias, ao contrário

agropecuária não são as de maior dinamismo dos outros

desenvolvimento socioeconómico regional,

setores produtivos.

do

frentes

avanço pro-

do desejado

vem

reforçan-

as disparidades regionais, pautada nas disponibilida-

Transcorridos 15 anos das chamadas modernas

des de infra-estrutura e na respectiva inserção de cada

de expansão, Goiás e Mato Grosso do Sul são os

gião nos mercados.

Caracterização

e

re-

Tendências da Rede Urbana do Brasil


314

Configuração Atua! e Tendências da Rede Urbana

I de algumas unidades de beneficiamento de grãos, espe-

Rede

2 Caracterização da

em

cialmente

Goiás.

da década de

Urbana Regional

A segunda

80, representa a

da produção intensiva de tradíngs

fase,

na primeira metade

expansão e a consolidação

soja e milho,

dominada pelas

do mercado de commodities. Por fim, a fase de condo complexo grãos-carnes, iniciada a partir de

solidação

1985, é caracterizada pelo deslocamento para o Centro-

A

compreensão e a qualificação do sistema de

ci-

dades do Centro-oeste basearam-se na análise dos deter-

oeste dos grandes conglomerados industriais sul,

minantes do desenvolvimento socioeconómico regional e suas inter-relações

A seguir,

a estrutura espacial.

são

do Centro-

Centro-oeste

suscitou alterações significativas na dinâmica demográfi-

algumas de suas principais tendências.

ca da região,

caracterização socioeconómica recente buscou

gratórios.

relatadas

A

com

com participação internacional. A mudança no perfil económico do

agora

com

Ao

o incremento substancial dos fluxos mi-

longo da década de

de grande dina-

70, fase

identificar os fluxos e as articulações mercantis, a localiza-

mismo demográfico, o

ção e diversificação das atividades produtivas e seus im-

milhão de migrantes, ostentando taxas de crescimento

pactos demográficos e ocupacionais. Esta caracterização

anuais duas vezes superiores às taxas nacionais. Após a

permitiu visualizar as implicações diferenciadas da dinâ-

década de

mica produtiva no sistema de cidades

e,

juntamente

com

Centro-oeste absorveu cerca de 1,3

70, observa-se

uma

desaceleração generalizada

das taxas de crescimento anual. Cabe destacar que as maio-

de crescimento, no período 1960-80, couberam

os demais indicadores postos à disposição pela pesquisa,

res taxas

possibilitou a classificação e hierarquização das suas aglo-

ao Distrito Federal, reduzindo-se drasticamente a partir

merações, fluência.

com

as respectivas centralidades e áreas

de

in-

O resultado desta análise foi a apreensão da atual

espacialidade do Centro-oeste, marcada pela heterogenei-

dade

em um número

Enquanto

reduzido de centros urbanos.

como um macroacumpre historicamente

região, o Centro-oeste,

gregado político-administrativo,

função geral complementar à economia do Sudeste

A

de 1980,

partir

Brasília teve

uma

dinâmica espacial peculiar, canalizando o fluxo populacional para o entorno goiano

Nos anos

intra-regional e pela concentração das funcionalida-

des urbanas

uma

da década seguinte.

80,

fluxos migratórios te

embora

em

mato-grossense e o

do

Distrito Federal.

arrefecesse a intensidade dos

direção aos centros urbanos, o norleste

que mais intensivamente

goiano foram as mesorregiões

se urbanizaram,

tanal sul mato-grossense e o sul goiano

enquanto o Panforam as regiões

por essa razão, encontra-se, no seu conjunto, submetido

que tiveram as menores taxas de crescimento da popula-

aos determinantes histórico-estruturais das dinâmicas eco-

ção urbana, embora por razões distintas. Enquanto o Pan-

e,

nómicas nacional

e internacional.

No plano

interno, emer-

uma diversidade socioeconómica inmesmo intra-estadual, que conforma uma

tanal sul mato-grossense é

como

uma mesorregião historicamen-

de baixa densidade populacional e

ge no Centro-oeste

te caracterizada

terestadual e

de estagnação económica, o sul goiano é

gama cipais,

diversa de experiências e funções regionais e muni-

responsáveis pela emergência de

um

processo he-

(arroz,

milho e

tecnificadas,

mento das

mão-de-obra,

de riquezas e

capital.

de produção

acumulação

e

Apesar de vislumbrado como área

de fronteira

em

Centro-oeste

devem ser pensadas como novas relações que

ocorrem sobre rial,

expansão, as transformações recentes no

um

longo processo de conformação

territo-

no qual o sistema urbano e o conjunto de investimenno espaço são parâmetros, em alguns casos deci-

tos fixos

sivos, para as

novas alternativas de localização da atividade

termos gerais, o fenómeno de transformação

cem como

as

Observa-se,

.

Caracterização

e

e Fonseca (1995).

Tendências da Rede Urbana do Brasil

cana-de-açúcar

mais urbanizadas do Centro-oeste

em

brasileiro.

todo período da análise (1970-96), que as

diferenças entre os graus de urbanização das diversas

mesorregiões do Centro-oeste tendem a se estreitar ao lon-

No

período considerado, o Mato Grosso apresenta

pode ser dividido em três fases A primeira fase começa ao final dos anos 60, com a chegada a Mato Grosso do Sul dos pioneiros da soja, marcando o período de adaptação dessa cultura ao cerrado e de implantação 32

respeito, ver Castro

soja, a

As mesorregiões do centro de Mato Grosso do Sul, do centro goiano e do sudoeste mato-grossense permane-

de Mato Grosso do

A

pouco empregadoras de

para a

e o próprio milho.

uma dinâmica

32

monoculturas intensivas,

escala, e

com destaque

produtiva do Centro-oeste, embora guarde suas particularidades,

área que

go do período, tornando-se mais homogéneas.

económica e crescimento populacional.

Em

feijão) pelas

de grande

terogéneo de adensamento populacional, de desenvolviforças produtivas e

uma

experimenta a substituição de suas culturas tradicionais

gráfico indica

Nos anos

90,

populacional que o diferencia de Goiás e

um

Sul, pois seu

comportamento demo-

perfil característico

de área de

fronteira.

algumas taxas de crescimento urbano ainda

foram bastante elevadas nos estados do Centro-oeste.


Apêndice/ IV — Síntese dos Estudos das Redes Urbanas Regionais

315

Região Centro-oeste

I Esse movimento generalizado des é gião,

ra

em

direção às cida-

um

desdobramento da dinâmica económica da redada a predominância de uma agricultura produto-

de commodities, altamente capitalizada e tecnificada.

Além de não

de trabalho vivo

necessitar

em

grande esca-

acabam conformando a propriedade e o uso da terra segundo uma lógica de valorização, esvaziando o campo e provocando um fluxo migratório em la,

essas atividades

muito mais condicionado à própria dinâmica migratória inter-regional e intramunicipal

entes de outros estados,

do que aos fluxos proveni-

como ocorreu em períodos

ante-

Esse fenómeno tem reflexos na rede urbana regio-

riores.

principalmente

em termos

de concentração e já haviam emergido outras décadas, sem o surgimento, contudo, de novos

nal,

consolidação de centros urbanos que

em

espaços urbanos de grande expressão.

direção aos centros urbanos de maior porte.

A análise

do cruzamento dos indicadores econó-

2.1 Perfil

micos e demográficos atesta o caráter diferenciado do com-

portamento socioeconómico intra-regional,

para sustentar e fixar fluxos migratórios expressivos. disso, observa-se

Além

que o incremento populacional passa

a

ocorrer substancialmente nas áreas urbanas, via fluxos mi-

do Sul

gratórios oriundos

Em tes,

1996, a região Centro-oeste passa a contar

de

correspondendo a 6,7% do

sentou que,

um ligeiro aumento

em

1980, a população

da população

brasileira.

vem

populacional rural

em

guns,

em

em números absoem 1980, para 1,6 mi-

da região Centro-oeste, as

de crescimento verificadas nos pequenos mu-

nicípios, inclusive

especial

com

com

sistema de cidades desenhado entre as décadas

com alto grau de dispersão e, ao mesmo tempo,

60,

centros polares definidos e nítidas centralidades, su-

portou o avanço das frentes de expansão, sofrendo inevi-

Embora provocadoras de alterações na como não poderia deixar de ser, as mupela economia do Centro-oeste nos últi-

táveis impactos.

danças vividas

mos anos, ainda que profundas, não foram suficientes para alterar, na essência, a base urbana anterior. Quando muito,

alteraram-se os pesos relativos de alguns centros inter-

mediários ou ocorreram mudanças na funcionalidade das principais aglomerações urbanas.

Tanto as transformações na infra-estrutura

decrescendo

1996. Para o conjunto

altas taxas

de habitano que repre-

contrapartida, o contingente

passando de quase 2 milhões,

lutos,

lhão,

10,5 milhões

total nacional,

com

de seu peso relativo, uma vez da região respondia por 5,7%

Em

de 30 e

estrutura urbana,

e Sudeste.

um contingente populacional

O

bem como evi-

dencia a capacidade transitória da chamada fronteira agrícola

da Rede Urbana Regional

como o

surgimento das duas principais aglomerações urbanas, Goiânia e

Brasília,

com

seus impactos consideráveis na

economia e na espacialidade

a recuperação demográfica de al-

tes

no Mato Grosso, imprimem uma taxa a.a.) superior à média nacio-

tal

regionais,

foram determinan-

na configuração do sistema urbano do Centro-oeste,

como

ele se apresenta atualmente.

Na

verdade, houve

de crescimento à região (3%

reforço da espacialização preexistente, acentuando-se, ain-

a.a.), no período 1991-96. Predomina a população urbana na região e, mesmo com uma desaceleração no ritmo de crescimento, a taxa de crescimento desse contingente foi muito superior à

da mais, o papel e a abrangência dos centros polarizado-

nal (2,1%

média

brasileira.

3%

a.a.

1996, a população urbana brasileira

constatação. Ela aponta para

uma

concentração progressi-

enquanto a do Centro-oeste chegou a

va da população do Centro-oeste nas principais aglome-

Esse ritmo mais elevado do crescimento ur-

rações, Goiânia e Brasília, e respectivos municípios-satéli-

cresceu a 2,1%

quase

Em

A análise da distribuição populacional por classes de tamanho de municípios baseada na. classificação tradicional, examinada em série histórica, ajuda a corroborar essa res.

a.a.,

em

grau mais atenuado, nos poucos municípios de

bano regional indica não somente a transferência de população rural do próprio do Centro-oeste para suas áreas urbanas, mas também a migração interestadual que ainda

tes, e,

prevaleceu na última década.

municípios até 100 mil habitantes perderam capacidade

Considerando, por outro lado, a emigração dos

es-

porte médio, acima de 100 mil habitantes.

Em

contrapartida, todas as classes de

tamanho de

de retenção populacional no período 1970-96 (na

classe

de

tados do Centro-oeste, observa-se que esses fluxos tive-

municípios de 20 mil a 50 mil habitantes, esse percentual

ram como

destino mais o interior dos respectivos estados

reduziu-se de 21,6% para 16,2%, enquanto na classe de 50

do que suas áreas metropolitanas ou capitais. Nos anos 90 houve um arrefecimento da absorção

mil a 100 mil passou de 7,8% para 6,6%, no período consi-

migratória interestadual na região, cativos na rede urbana

com impactos

signifi-

do Centro-oeste, uma vez que

a

mobilidade populacional, circunscrita aos principais eixos

de crescimento regional, conforma espaços urbanos marcados por transferências internas de população.

Assim, o crescimento populacional das localidades

urbanas na região Centro-oeste, a partir dos anos

90, está

derado). Juntas, a aglomeração urbana metropolitana nacional de Brasília e a aglomeração urbana de Goiânia,

detinham 25,8% do

total

da população

em

1970,

que

passaram

de toda a população do Centro-oeste em 1996. Quando se considera apenas a população urbana, essa concentração fica ainda mais evidente: apenas esses dois centros, também detentores dos principais servia concentrar 37,7%

ços e atividades de comércio, e seus respectivos

Caracterização

e

Tendências da Rede Urbana do Brasil


316

Configuração Atual e Tendências da Rede Urbana

I absorvem mais da metade do total da população urbana do Centro-oeste (52,3% em 1996). Ainda em termos de população total, se a essas duas aglomerações forem acrescentados os municípios de Anápolis e Rio Verde, em Goiás, Campo Grande e Dourados, no Mato Grosso do Sul, os municípios da aglomeração urbana de Cuiabá/Várzea Grande e ainda Rondonópolis, no Mato Grosso, todos eles acima de 100 mil habitantes, alcança-se o percentual de 50,75% da população total (urbana e rural) de todo o território do Centrooeste, evidenciando a tendência à concentração de popumunicípios-satélites,

que também

lação nas cidades maiores, justamente aquelas

dos cinco municípios pertencentes a esta classe de tamanho, apenas Anápolis e Rio Verde apresentam importân-

feria

em

Brasília, a análise leva

conta que sua extra-

a função básica

de

peri-

das aglomerações urbanas de Goiânia (Aparecida de

Goiânia) e Brasília (Luziânia e Santo António do Descoberto).

No Mato

ser considerado

Grosso do Sul, apenas Dourados pode

como

dado que

centro urbano relevante,

o outro município nesta

mesma classe de tamanho faz parte

da aglomeração de Cuiabá /Várzea Grande, no estado do

Mato Grosso.

Portanto, nesta classe de tamanho, o Cen-

com apenas

tro-oeste conta cial

quatro municípios

com

poten-

de cumprir funções de amplitude regional. São poucos os municípios com mais de 300 mil ha-

exercem funções de maior centralidade. Ressalta-se que,

no caso de

demais cumprem

cia regional; os

um com

sendo

bitantes,

população entre 300 mil e 500

ordinária expansão ultrapassou os limites

do Distrito Federal, induzindo o crescimento das cidades que gravitam no seu entorno, e que fazem parte da microrregião goiana

Mato Grosso (Cuiabá); um município no Mato Grosso do Sul, com população entre 500 mil e 1 milhão de habitantes (Campo Grande); e dois municípios

entorno de

com mais de

Brasília.

De modo

em

proporção

Na

enquanto reduziu-se o poder de

geral,

retenção dos municípios de até 100 mil habitantes, cresceu,

mil habitantes no

significativa,

o dos municípios acima

desse patamar populacional, substancialmente as gran-

Contagem Populacional de 1996

a

(IBGE), a região Centro-oeste possuía 379 municípios, dos

quais 290 (77%) eram classificados te

(com menos de 20 mil

centravam cerca de tando 23,4% do

como de pequeno

nicípios

da população regional.

estados da região, mais de

Em

70% dos municípios

todos os

encontra-

vam-se na categoria de tamanho de cidades de pequeno porte; destes, 50% estavam no estado de Goiás, 17,6% no

Mato Grosso do Sul

e 24,5%

no Mato Grosso. Na

de, o estado de Goiás apresenta

uma

realida-

rede urbana mais

fato,

no

11

cluster,

total

possui

67% dos

tantes;

Mato Grosso, 51%;

e

em

e 72

Goiás (211 municípios

no Mato Grosso do

Os municípios com população entre habitantes totalizavam 64 localidades

dendo

a

mil habitantes

1996, correspon-

mil a 100 mil habitantes

estavam situados

pondiam

(1,8

e alocando

milhão). Aqueles

com

50

somavam 13 municípios, dos quais

em

Goiás; esses municípios corres-

a 8,5% da população

do Centro-oeste, ou

seja,

896 mil habitantes. Já à classe tantes,

de municípios de 100 mil a 300 mil habi-

pertencem apenas

estado de Goiás, dois no

oito municípios,

Mato Grosso

e

sendo cinco no

um no Mato Gros-

somando cerca de 1,5 milhão de habitantes. Os municípios com 100 mil a 300 mil habitantes concentra-

so do Sul,

vam,

em

1996, 14,4%

Caracterização

e

da população regional.

Tendências da Rede Urbana do Brasil

Em

Goiás,

Sul,

43%.

região e concentram cerca de 1,8 milhão de habitantes, re-

presentando 19% da população

total

da região. Goiás pos-

18% de seus municípios neste grupo; Mato Grosso 36%; Mato Grosso do Sul 44%. Os 23 municípios com população entre 31 mil e 43,5

sui

e

mil habitantes representam

total

6% do

total

de municípios da

de 825 mil habitantes, ou

seja,

da população da região. Goiás possui 6,5%

de seus municípios neste grupo; Mato Grosso 6,5%; Mato Grosso do Sul 5,5%.

Os

20 mil e 50 mil

17% dos municípios do Centro-oeste

17,5% da população regional

seis

em

Sul).

Mato Grosso do

Goiás

11 mil habi-

com população entre 11 mil e 30 representam 27% do total de municípios da

8,8% do

Mato Grosso,

regional).

com menos de

104 municípios

um número maior contra 95 no

de 220 municípios, 58%

da população

seus municípios

região, concentrando cerca

Centro-oeste estão localizados

total

mil habitantes, concentrando 1,28 milhão

de habitantes (13,5% do

Os

do

adensada que os demais estados, contando também com de municípios: 54% dos municípios do

permitindo a formação

de menor população.

De

habitantes). Tais municípios con-

milhões de habitantes, represen-

2,5

total

por-

tradicional,

de mais grupos nas camadas com maior número de mu-

têm menos de

De acordo com

Brasília).

Análise de compartimento, os cortes se diferen-

ciam da classificação

des aglomerações. É evidente, portanto, o processo de concentração.

milhão de habitantes (Goiânia e

1

14 municípios

com população entre 45

mil e 239

mil habitantes representam 3,7% do total de municípios

da região; e concentram cerca de

1,36 milhão de habitanou seja, 14,5% da população. Goiás possui 2,5% de seus municípios neste grupo; Mato Grosso 2,5%; e Mato Grosso do Sul 3%. A despeito dessas diferenças, os resultados do cluster ratificam a predominância, no Centro-oeste, dos municípios de pequeno e de médio porte (menos de 30 mil habitantes), que juntos representam 85% do total de municípios da região. tes,

Para o conjunto da região Centro-oeste, as altas

ta-

xas de crescimento verificadas nos pequenos municípios, inclusive

com

a recuperação demográfica de alguns,

em


Apêndice/ IV — Síntese dos Estudos das Redes Urbanas Regionais — Região Centro-oeste

no Mato Grosso, imprimem uma taxa de crescimento à região (3% a.a.) superior à média nacional (2,1% a.a.), no período 1991-96. Predomina a população urbana especial

117

Campo Grande se transformasse no principal pólo de ligação da expansão moderna da fronabrindo espaço para que

teira

com os grandes centros, em particular com São Paulo.

em seu ritmo

Constata-se que a consolidação dos principais nú-

de crescimento, a taxa de crescimento desse contingente foi muito superior à média brasileira; em 1996, a população urbana brasileira cresceu a 2,1% a.a., enquanto a do

cleos regionais centroestinos está vinculada à histórica in-

na região,

e,

mesmo com uma

desaceleração

3%

Centro-oeste chegou a quase

tegração à economia paulista e ao desenvolvimento parti-

cularmente fragmentado de

um

pequeno número de

núcleos regionais. Despontam poucos núcleos de maior

a.a.

porte,

que concentram a maior parte da população, como

também

Morfologia e Funções da Rede Urbana Regional 2.2

A despeito do avanço da agroindustrialização e do

a quase totalidade das principais funções urba-

nas, circundados por

um

conjunto de estruturas urbanas

que pouco expressam a base produtiva do seu entorno.

Em segundo lugar, observa-se que as áreas delimitadas pelas mesorregiões do leste do

do

Mato Grosso do Sul

de terem passado por

processo de ocupação recentes da região Centro-oeste, não

e

ocorreram mudanças substanciais na hierarquia urbana,

avanço na produção agropecuária e serem

em

considerada

termos de peso populacional, embora o

critério populacional apenas seja insuficiente para possibilitar

maiores inferências.

À exceção dos municípios sur-

sul goiano, apesar

pouco

uma malha

fatores explicativos dessa peculiaridade: •

a

rios

reconhecidamente responsáveis pelo adensamento de

algumas áreas ao longo dos eixos rodoviários que

Analisando-se tanto a distribuição espacial quanto

tam

a hierarquia urbana, a partir do Regic (IBGE, 1993), verifi-

um forte grau de complementaridade do Cen-

tro-oeste às funções socioeconómicas

da produzida nessa a própria

tipicamente concentradoras de renda, pouco emprega-

de maneira mais

doras de mão-de-obra e causadoras de deslocamento

das atividades primárias tradicionais de pequena esca-

efetiva, os principais centros ur-

uma distância significativa Ou seja, em um claro movimento

banos regionais que guardam polarização paulista.

mesmo tempo que

a integração

com São Pau-

um estímulo ao desenvolvimento produtivo

la

e baixa produtividade.

Em terceiro

das principais vias de integração comercial

notadamente nos pontos que guardam

te,

sob a forma de núcleos regionais de expressão socioeco-

tância

nómica quando há

tro-sul,

certa distância física

que mediatiza a

do próprio município de São Paulo

e dos

núcleos intermediários paulistas, triangulinos e paranaenses.

um

Caso exemplar é Campo Grande (MS), que se tornou centro tradicional de comércio de gado, aproveitan-

do-se da sua posição estratégica no ramal ferroviário im-

plantado no início do século 33

.

desdobramento dessa con-

dição vantajosa originária, aliado à expansão rodoviária e

ao crescimento do mercado interno, propiciou a gestação

de 33

uma acumulação

de capital comercial, local e regional,

Para mais detalhes, ver Oliveira (1993,

p.

lugar, é possível perceber

que as áreas

mais adensadas do Centro-oeste encontram-se ao longo

do Centro-oeste, este somente se materializa espacialmente

influência direta

área; e

forma de ocupação produtiva, com predomí-

nio da pecuária extensiva e da monocultura intensiva,

Em primeiro lugar, ressalta-se que puderam se con-

ao

de São

Paulo e do Triângulo Mineiro, atraindo população e ren-

critas a seguir.

lo representa

cor-

a região;

a polarização exercida pelos núcleos urbanos

desempenhadas pela

Grande São Paulo e, também, pelos principais municípios do interior do estado de São Paulo e do Triângulo Mineiro, sendo possível identificar algumas peculiaridades, des-

dialético,

pontos de ocupação populacional no Centro-oeste;

a ausência de projetos especiais de colonização dirigida,

tros urbanos.

da

não-ocupação pretérita da área com atividades

mineratórias, importantes para a sedimentação de vá-

do Mato Grosso, não se constatam alterações de maior relevância no sistema de cidades, tais como a gião norte

solidar,

urbana esparsa e

representativa. Pode-se relacionar quatro prováveis

Sinop, Sorriso, Colíder e Juína, todos situados na mesorre-

ca-se, ainda,

grande

à São Paulo, não foram objeto de adensamento populacional expressivo, constituindo

gidos nas áreas de fronteira, a exemplo de Alta Floresta,

substituição na polarização e na funcionalidade dos cen-

um

bem próximas

com

o Sudes-

certa eqúidis-

da polarização direta dos núcleos urbanos do Cencom destaque para aquelas que passaram pela

experiência mineradora ou abrigaram programas de colonização. Essas áreas situam-se nos entornos de

Dourados

em Mato Grosso do Sul, ao longo BR-364, principalmente em Rondônia e nos entornos Rondonópolis, Cuiabá e Cáceres, em Mato Grosso.

e

Campo

Grande,

da de

nos novos núcleos urbanos do norte matogrossense, anteriormente citados, apesar do crescimento rápido, a população ainda é escassa e distribuída em pouJá

cas cidades (Colíder, Juína, Sorriso, Alta Floresta e Sinop).

133-136).

Caracterização

e

Tendências da Rede Urbana do Brasil


318

11

1

Configuração Atual e Tendências da Rede Urbana

Frutos de projetos de colonização predominantemente pri-

vados,

com migrantes em

sua maioria provenientes do Sul

e Sudeste, esses municípios

devem suas altas

de cres-

taxas

cimento populacional à localização estratégica na área de

MT-319

MT-220, de acesso à Rondônia. Trata-se de uma área de baixa ocupação, na qual subsistem grandes extensões de terras devolutas, carente influência da BR-163,

e

de infra-estrutura, inclusive energética, e com a presença

de reservas indígenas, que ocupação desordenada

vêm

e ilegal.

sendo prejudicadas pela

O setor

secundário é do-

minado pela atividade madeireira, com centenas de

serra-

rias de baixo nível técnico, espalhadas pelo território. Dadas as grandes distâncias dos principais centros

polarizadores, essas cidades

conformam

um

económico, embora de pouca expressividade, Floresta e Sinop sobressaem-se terciárias

como

centros

subsistema

inter-

mediários, nas franjas da região, e historicamente dotados

de níveis de infra-estrutura. tratégico

do que económicos.

Em

virtude da inexistência de outros núcleos de

maior expressividade no

território

Tocantins, Goiânia surge rência,

dovias.

em

A

influência

do Triângulo

Uberlândia, denota

um

es-

poder de absorção dos estímulos da economia

paulista e grande capacidade de irradiar sua área

de

in-

trução da BR-153

foi

fundamental para projetar a influência

de Goiânia para o conjunto do tretanto, a abertura

de

um

Barreiras,

território tocantinense.

En-

novo eixo rodoviário ligando

no sudoeste da Bahia, vem

integração direta de Tocantins

possi-

com a capital baiana,

embora a pesquisa do IBGE, com ano de referência em 1993, não tenha captado essa recente interligação, ela tende a enfraquecer a projeção do núcleo goiano em território tocantinense e a fortalecer Gurupi como entroncamento de intermediação com o mercado baiano e internacional. Portanto, não só a construção da nova capital no estado de Tocantins, em rápido processo de expansão, como a concretização de novas vias de câmbio, seja para o

leste, seja

Centro-oeste a partir do papel de intermediação exercido

a rede

do Triângulo Mineiro,

em

especial

constituir-se

inter-

para o norte, poderão vir a

junto do projeto de pesquisa, que

novas áreas de concentração populacional e

económica ao norte do Centro-oeste. Partindo das espacialidades definidas para o con-

urbana nacional e regional,

sificação

podem melhor explicar foi elaborada uma clas-

dos principais centros urbanos componentes da

rede de cidades centroestina, que é detalhada a seguir:

Uberlândia.

mo

centro de refe-

em particular ao longo dos eixos das principais roNo sentido norte, como já foi ressaltado, a cons-

no sentido do sudoeste goiano e leste do Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. Portanto, a pesquisa do Regic/IBGE ratifica a análise já esboçada anteriormente, acerca da necessidade de observar o desenvolvimento do fluência

pelos núcleos urbanos

goiano e no estado de

como o grande

via BR-242. Assim,

de atuação dos principais núcleos

centralidade

nais

bilitar a

funções

fica prati-

camente limitado ao seu entorno. As ligações com o sudoeste da Bahia são mais resultado de fluxos populacio-

com

Complementando o papel de centralidade de São

com

Seu papel económico, no Centro-oeste,

fiscais.

Gurupi (TO) a

Paulo, a integração Sudeste/Centro-oeste fica visível a

Mineiro,

mercado consumidor, decorrente da concen-

tração das funções de governo e de receptora de repasses

em que Alta

mais ampliadas.

partir das áreas

significativo

Os dados do Regic também demonstram, no mes-

aglomeração metropolitana nacional:

sentido da influência triangulina, guardadas as pe-

aglomeração metropolitana regional: Goiânia.

que São José do Rio

Brasília.

Preto, Presidente Pru-

aglomeração não-metropolitana regional: Cuiabá.

também constituem

centro urbano isolado regional nível

áreas de influência que adentram o território centroestino.

centro urbano isolado regional nível

culiaridades,

dente e particularmente Londrina

Diferente de Uberlândia, esta influência está mais circuns-

2:

Campo Grande. Anápolis, Dou-

rados, Rondonópolis, Itumbiara, Rio Verde.

Mato Grosso do Sul. Na colonização de Mato Grosso do Sul, assim como na de Mato Grosso, houve uma importante participação de colonos do Sul, sobretudo de

paranaenses, cabendo destacar que esse fato reforça as

crita a

1:

centros urbanos isolados regionais nível

3:

Ponta Porã,

Sinop, Catalão, Cáceres, Barra do Garças, Três Lagoas, Alta Floresta, Aquidauana, Tangará da Serra. centros urbanos isolados locais: Naviraí, Jataí, Goiané-

Nova Andradina, Corumbá,

relações socioeconómicas entre os núcleos económicos

sia,

desses estados.

Porangatu, Iporá, Mineiros, Coxim, Inhumas, Ceres, São

No

trabalho do IBGE, fica confirmada a análise

sobre as diferenciadas áreas de influência de Goiânia e Brasília

Luís de Montes Belos, Morrinhos. •

centro turístico: Caldas Novas.

to

económico da região Centro-oeste concentrou-se no

De forma geral, como já

na espacialidade do Centro-oeste. Goiânia con-

como

do estado de Goiás, expandindo sua área de influência, principalmente no sentido norte e noroeste, na direção dos estados de Tocantins e do leste mato-grossense. Brasília, ao contrário, não logrou desempenho de maior expressão regional, limitando-se à função de grande absorvedora de população e solidou-se

Caracterizaçáo

e

principal núcleo

Tendências da Rede Urbana do Brasil

Goiatuba, Uruaçu,

tor primário, configurando-se

foi

salientado, o crescimen-

um setor secundário

se-

de ex-

pressão marginal na economia regional. Este arranjo

económico acabou conformando

uma estrutura

urbana

re-

gional incipiente, de poucos centros regionais, que se de-

senvolveram, sobretudo,

como

entrepostos de comerciali-


Apêndice/ IV - Síntese dos Estudos das Redes Urbanas Regionais

319

Região Centro-oeste

I zação da produção agropecuária.

O

em

rede urbana regional está centrado

Cuiabá e

Campo

Brasília e

desenvolvimento da Brasília, Goiânia,

Por sua vez, a ampliação da área de influência de

em

Brasília ocorreu

função da própria expansão de seu

Grande.

mercado consumidor

Goiânia são os centros de maior expres-

passar a disputar

são regional; na hierarquia das centralidades urbanas (Regic, 1993), estas

alcançam os maiores níveis de centra-

com nível máximo e Brasília com

lidade da região: Goiânia

e

do

de serviços, sem contudo

setor

com Goiânia

a condição de pólo regio-

mas, pelo contrário, estimulando o desenvolvimento de atividades produtivas no entorno de Goiânia. Além do mais, dada a concentração da função de serviços especia-

nal,

um

nível muito forte. Entretanto, a importância de Goiânia está

lizados de governo,

relacionada ao seu papel socioeconómico regional, enquan-

do núcleo de

to Brasília à sua função político-administrativa nacional.

outro, sua periferia passa apresentar grande carência de

A composição dos municípios que conformam as aglome-

equipamentos urbanos.

infra-estrutura

de saneamento básico,

bem como

de

quanto

aos níveis de centralidade do Regic, predominando, para esses municípios, o nível

de centralidade muito fraco, como

por

gia 1 milhão

de habitantes, era eminentemente urbana (97% da população), e a ocupação deste território ainda era muito dispersa entre as cidades-satélites, distantes umas das outras,

com

a população concentrada nas regiões ad-

Guará, Taguatinga e Ceilândia.

Aglomeração urbana metropolitana de

em

fator

de pressão por novos espaços.

década, iniciava-se

O Distrito Federal e seus municípios limítrofes integram com outros municípios dos estados de Goiás

e de Mi-

nas Gerais a denominada Região Integrada de Desenvolvi-

mento do Distrito Federal e Entorno composição Frias

:

(Ride)

34 ,

com a seguinte Águas

Brasília (Distrito Federal), Abadiânia,

de Goiás, Águas Lindas, Alexânia, Cabeceiras, Ci-

dade Ocidental, Cocalzinho de Goiás, Corumbá de Goiás, Cristalina,

Formosa, Luziânia, Mimoso de Goiás,

Gama, Padre Bernardo,

Novo

Pirenópolis, Planaltina, Santo

António do Descoberto, Valparaíso e Vila Boa, todos estado de Minas Gerais.

Ao

todo são 21 municípios, mais

o Distrito Federal, perfazendo

um

total

cerca de 2,5 milhões de habitantes,

em

populacional de

1996. Remarca-se

que Brasília foi concebida como solução para superar problemas de integração do

como

território nacional e

ins-

ral,

fins

como

o centro político de decisões do Estado Nacional.

em

Como seu es-

paço, atividades económicas capazes de se reproduzir sobre o território nacional.

Na década de

80, registra-se

um movimento diferente do período 1960-70, com o trans-

uma população emprego no

des-satélites

num

do

De acordo com a

35

Composição

36

Dados do governo do

Lei

oficial

complementar

para buscar

Nesta década, expandem-se

bastante as áreas urbanas dos municípios do entorno do Distrito Federal. Para se ter ideia

da dimensão desse pro-

de 1970 a 1990 Luziânia quadruplicou sua mancha

cesso,

de ocupação urbana.

No de 3,5%

período 1991-96,

com uma de

a aglomeração

a.a.,

áreas de maior

taxa de crescimento

Brasília constitui

dinamismo populacional do

do arrefecimento sofrido nas décadas de

como

fato

das

Apesar

70, destaca-se

marcante o ritmo ainda elevado de crescimento

da população da cidade-sede tanto nos anos nos 90 (2,8%

As

uma

país.

a.a.

e 2,6%

a.a.,

80,

quanto

respectivamente).

relações estabelecidas entre o Distrito Federal e

os municípios periféricos inserem-se nal mais amplo,

com

num

contexto regio-

influências intra e inter-regionais.

Entretanto, diferentemente da vizinha Goiânia, Brasília não

exerce

uma

função económica

com

características polari-

zadoras, dada sua precária base económica primária e se-

um

cundária.

concentração de funções administrativas, que recebe trans-

com

as cida-

passando a desempe-

federal n s 94,

segundo a Divisão

.

direção a

nhar a função de cidades-dormitório. 34

lá se instalava,

36

Luziânia,

processo de conurbação

Distrito Federal,

pobre que

Distrito Federal

solo rural para

processo de favelização de

em

Santo António do Descoberto, Planaltina de Goiás e Padre Bernardo,

com parcelamento do

bem como um

como

bordamento do crescimento deste centro vários municípios goianos limítrofes,

Luziânia,

urbanos,

trumento de interiorização do desenvolvimento, para ser pólo de desenvolvimento, deveria incentivar,

Já nesta

um processo de periferização em dire-

ção aos municípios do entorno imediato do Distrito Fede-

es-

ses municípios no estado de Goiás, e Buritis e Unaí, no

A baixa densidade de po-

pulação imposta na área do chamado Plano Piloto constituía-se

Brasília

35

muito valorizado, por

ministrativas de Brasília (Plano Piloto e adjacências),

se discute a seguir.

2.2.1

lado, o espaço territorial

Em 1980, a população do Distrito Federal, que atin-

rações de Brasília e Goiânia é bastante heterogénea no que se refere aos indicadores demográficos, económicos,

se,

Brasília passa a ser

Territorial

ferência

É

caso peculiar de unidade territorial

de recursos

fiscais e,

com

por isso mesmo, desempe-

nha uma função terciária importante. Trata-se de um grande mercado, tanto para seu entorno quanto para os principais pólos nacionais. Com isso, o Distrito Federal tem

de 19/2/1998.

Básica (DTB) de 1991.

Distrito Federal/Gepafi.

Caracterização

e

Tendências da Rede Urbana do Brasil


320

Configuração Atual e Tendências da Rede Urbana

(em

atraído população

se desloca para este centro ços,

de baixa

geral,

em

qualificação),

que

busca de empregos e servi-

com uma ampla

consolidando os fluxos de Brasília

à composição atual desta aglomeração

níveis

com

me-

de seu

tropolitana, é possível encontrar nos municípios

entorno localidades

perfis diferenciados quanto aos

de centralidade, tamanho da população

e,

mesmo,

quanto às taxas de crescimento. Exemplos desta heteroge-

um

neidade são: de

lado, municípios

como Mimoso de com área de 1,4

Goiás, não contíguo ao Distrito Federal,

mil quilómetros quadrados tantes (população total

de

(-)

mosa,

de

(DTB de

1996), taxa

6,8 mil quilómetros

de centralidade médio para

do em Minas

mas

fraco; Unaí,

com

a

Mesmo

den-

Distrito Federal esta segregação social se reproduz,

população de baixa renda instalando-se nas cida-

des-satélites.

O perfil da distribuição espacial da renda (renem

da média mensal do chefe evidencia

isso,

quando

salários

mínimos de 1991)

encontram 90% dos domicílios

se

com menos de um salário mínimo concentrados nas cidades-satélites e 57% dos domicílios com mais de 10 salários

que

a.a.

fraco; For-

área, 71 mil

e nível

a.a.,

está localiza-

ca

Piloto.

Aí reside menos da

de 70% dos empregos formais, deixando

a

população

mais pobre de 12 a 76 quilómetros de distância de seu cal

de trabalho, implicando

letívos das

mais caras do

uma

tarifa

lo-

de transportes co-

país.

é contíguo ao Distrito Federal,

de 1,45%

a.a.,

com

73 mil

e nível de

de outro lado, municípios como

Luziânia, contíguo ao Distrito Federal, tantes, taxa

do

tro

de crescimento

quadrados de

habitantes, taxa de crescimento e,

núcleo, ficando a população pobre da periferia na depen-

mínimos localizados no Plano

possui 9,8 mil quilómetros quadrados de área,

centralidade fraco;

peri-

de trabalho no

quarta parte da população do núcleo e concentram-se cer-

habitantes (1996), taxa de crescimento de 2,5%

Gerais,

em concentração da oferta

1991), 2,5 mil habi-

7,18% (1991-96), e nível de centralidade

com

resultando

feria,

dência de emprego nas funções residenciais.

rede de cidades do país.

Quanto

grande na oferta de empregos, especialmente para a

de crescimento de 5,83%

com

a.a.,

Aglomeração urbana metropolitana de Goiânia

2.2.2

Na

275 mil habi-

e Santo António

categoria aglomeração urbana metropolitana

encontra-se somente a cidade de Goiânia

como

sede.

No

do Descoberto, contíguo ao Distrito Federal, com 107 mil habitantes, taxa de crescimento de 24,8% a.a., e nível de

contexto dos estudos parciais referentes a Rede Urbana da

centralidade fraco.

junto de municípios que integram

Os municípios de Padre Bernardo, Água Goiás, Cabeceiras e Alexânia apresentam

que permite

caracterizá-los

baseada na agropecuária. agropecuário é de

Fria

de

um perfil da PE A

como municípios de economia

A porcentagem da PEA no setor

44% em Padre Bernardo, 70,3% em Água

ao con-

refere-se

uma unidade

territo-

Os muniapresentam elevada população urbana, com

polarizada pela cidade de maior expressão.

cípios

da área

contiguidade espacial, ou tendências à formação de espaços contíguos;

demonstram

relações de interação socioeco-

nómicas intensas, decorrentes de especialização, comple-

mentação e/ou suplementação funcional. No caso desta aglomeração não-metropolitana de nível regional, a cida-

berto caracterizam-se pela alta porcentagem de ocupados

de-sede registra o grau mais elevado de centralidade, como

de Goiás, 58,9%

na construção

Cabeceiras e 36,2%

em

rial

denominação

do Desco-

Fria

Os municípios de

em

região Centro-oeste, esta

Planaltina e Santo António

civil,

20%

Alexânia.

e 18,5%, respectivamente.

já foi

destacado, sendo a abrangência de sua polarização

do próprio estado de Goiás, bem

Luziânia, o município mais populoso da aglomeração,

circunscrita à dinâmica

exceruando

como à parte sul de Tocantins e à faixa nordeste do estado de Mato Grosso. De acordo com os índices referentes ao sistema ur-

29,7% da

Brasília,

PEA no

construção

civil,

possui o seguinte perfil ocupacional:

setor

de prestação de

serviços,

13,7% na

11,9% no comércio de mercadorias e

9%

na administração pública. As ocupações administrativas e técnicas representavam,

vamente, do

total

em

1991, 12,9% e 6,7%, respecti-

de ocupações.

tes especificidades: (8);

Brasília possuía o seguinte perfil

da ocupação:

26,8% na prestação de serviços, 15,6% no setor de administração pública, 14,2%

bano do Centro-oeste,

no comércio de mercadorias,

esta

taxas de crescimento

cleo;

aglomeração possui as seguin-

cidade-sede

com

Regic nível

do entorno superiores

máximo à

do nú-

densidade populacional superior a 100 habitantes por

quilómetro quadrado no centro; população de mais de

1

milhão de habitantes no centro da aglomeração. Esta aglo-

uma

2% do

13,3% no setor de prestação de serviços sociais e 6,8% na

meração ocupa

As ocupações administrativas e técnicas representavam 20,9% e 12,8% do total de ocupações.

metros quadrados), totalizando, aproximadamente,

No contexto da divisão funcional das localidades do conjunto da aglomeração, boa parte desses municípios desempenha papel de cidades-dormitórios, a exemplo de Santo António do Descoberto e Luziânia. A não-industria-

municípios de Goiânia, Aparecida de Goiânia, Aragoiânia,

construção

civil.

lização de Brasília acabou levando a

Caracterização

e

uma

Tendências da Rede Urbana do Brasil

carência muito

área de

milhão de habitantes,

em

estado (6.943,3 quiló-

1996, sendo

1,5

composta pelos

Bela Vista de Goiás, Bonfinópolis, Brazabrantes, Caldazinha, Goianópolis,

Guapo, Hidrolândia, Leopoldo de

Bulhões, Santo António de Goiás, Terezópolis de Goiás, Goianira, Nerópolis, Senador

Canedo

e Trindade. Entre


Apêndice/ IV

Síntese dos Estudos das Redes Urbanas Regionais

321

Região Centro-oeste

I esses municípios, Aparecida

de 250 mil habitantes

em

de Goiânia registrava mais

1996,

sendo 42,2% de sua área

urbanizada, superando Goiânia, que apresenta 30,7% da

em

Várzea Grande; a aglomeração registra 626 mil habi-

tantes,

em

com uma

1996,

taxa de crescimento de

2%

a.a.,

entre 1991 e 1996.

sua área urbanizada. Dos 16 municípios do entorno, nove

apresentam contiguidade

territorial

com

Goiânia.

2.2.4

Centros urbanos isolados regionais

Anápolis, embora esteja na área de influência de Goiânia, constitui-se

de

um centro

em núcleo independente,

tratando-se

regional que, por sua vez, polariza as cida-

des de Goianópolis, Damolândia,

Nova Veneza

e

Ouro

Em nível hierárquico semelhante ao anterior, mas com características específicas, enconrra-se a capital regional de Campo Grande, classificada na categoria de centro

Verde de Goiás. Embora pressionado entre duas grandes

urbano isolado regional nível

aglomerações, o que compromete seu potencial de expan-

dram-se cidades que exercem influência polarizadora so-

são futura, dada a função de grande mercado exercida pelo

bre determinada área, concentrando grande parte das fun-

Distrito Federal, Anápolis, pela sua posição geográfica e

ções regionais sem, contudo, formar

pelo seu papel histórico, ainda absorve relevantes estímu-

aglomeração urbana.

los

económicos na divisão

do trabalho no eixo

territorial

Na

aglomeração de Goiânia predomina também,

como na de

98% no a.a.,

com outras uma Campo Grande, conforme Oliveira em tradicional centro de comércio de

mal

no

ferroviário implantado

início

do

século.

Como des-

atividades urbanas:

dobramento, e acrescido da expansão rodoviária e do

cres-

93% no de Anápolis, bem como

cimento do mercado interno, propiciou a gestação de

uma

Brasília, a

caso de Goiânia e

altas taxas

3%

Nesta categoria, enqua-

gado, aproveitando-se da sua posição estratégica no ra-

Goiânia-Brasília.

assim

(1993), constituiu-se

1.

PEA em

de crescimento populacional,

em

torno de

entre 1991 e 1996. Esta aglomeração tem-se carac-

acumulação de

capital comercial local e regional, abrindo

espaços para tornar-se o principal pólo de ligação da ex-

terizado pelo intenso processo de urbanização nos últimos

pansão moderna da fronteira com os grandes centros,

20 anos, que se reflete na expansão urbana dos municí-

particular

pios componentes.

Mesmo sendo

Goiânia

uma

cidade planejada, a

em

com São Paulo. Campo Grande apresenta nível de centralidade for-

te;

a inserção

de sua

PEA em

atividades urbanas chega a

com uma densidade demográfica de

malha urbana cresceu de forma espontânea e desordena-

95%;

da, ocasionando problemas físicos, demográficos e sociais,

por quilómetro quadrado, o município alcançou os 600 mil

que transbordam para os municípios de seu entorno. acordo

De

74 habitantes

em 1996. Na categoria de centro urbano isolado regional nível 2,

habitantes

com estudo da Seplan-Go em conjunto com o IBGE,

encontram-se importantes localidades do Centro-oeste, inchamento está intimamente atrelado ao parcelamento do solo urbano da capital estadual e núcleo da aglomeração urbana, o que ocasionou o surgimento de inúmeros loteamentos (...). Os municípios que compõem a aglomeração não possuem infraeste

principalmente cidades

que tiveram parte considerável

de seu crescimento populacional migratórios

em

em

função dos fluxos

direção às áreas de fronteiras,

em

décadas

esrrurura capaz de oferecer os serviços básicos urbanos e sociais

um mercado de trabalho compatível de mão-de-obra, o que faz com que se cristalize mais fortemente no município-sede da aglomeração - Goiânia toda a problemática econômico-social da região. (Seplan-GO/ IBGE, 1994, p. 40) (...),

com

[tampouco] possuem a oferta

passadas, e cuja dinâmica ainda se estendeu aos anos 80.

Nessa definição de centro urbano, embora de âmbito gional, sua área

de influência não conforma

económica agrícola, na aglomeração urbana de Goiânia predomina o setor secundário da economia, com destaque para o setor de produtos alimentares, sendo Goiânia o principal centro industrial, seguido por Aparecida de

Goiânia e Trindade.

aglome-

ração urbana e seu poder de centralidade segundo o Regic situa-se entre os níveis

Apesar de contar com alguns municípios de base

uma

re-

em

médio

tervalo de

75%

a 93%, e os

A PEA num in-

e forte para médio.

atividades urbanas, nesses municípios, varia

volumes populacionais estão

entre 80 mil e 140 mil habitantes.

De modo geral, esses centros urbanos isolados passam por um processo de manutenção em seus ritmos de crescimento populacional, dos anos 80 para os 90, demons-

trando o vigor dessas localidades na nova dinâmica eco-

nómica do Centro-oeste. São eles: Anápolis (GO), Dourados (MS), Rondonópolis (MT), Itumbiara (GO) e Rio Verde

Aglomeração urbana não-metropolitana de Cuiabá 2.2.3

(GO).

Em um terceiro nível da hierarquia regional, situase a aglomeração não-metropolitana regional

composta apenas por mais de.

O

um

de Cuiabá,

município, Várzea Gran-

nível de centralidade exercido pelo município-sede

é forte,

com uma PEA urbana de 97% em Cuiabá

e de

94%

Os centros

urbanos isolados regionais nível 3 são locali-

dades que vêm passando por diferenciados ritmos de cimento populacional, resultado da localização

de fronteira consolidada, ou

em esgotamento. população

total

São

eles:

em

em

cres-

áreas

expansão, dinâmicas ou

Sinop, Catalão e Ponta Porã.

A

dos municípios onde estão esses centros

Caracterização

e

Tendências da Rede Urbana do Brasil


Configuração Aluai e Tendências da Rede Uibana

322

I em

com

seu conjunto, essa rede apresenta fracos laços de articula-

ao redor de 15 habitantes por

ção e complementaridade, predominando cidades de pe-

quilómetro quadrado, sendo expressivos os decréscimos

queno porte e baixo grau de desenvolvimento das atividades e dos serviços urbanos. Apenas um número reduzido

situava-se entre 40 mil e 75 mil habitantes,

uma densidade demográfica nas taxas populacionais.

11%

3%

para

a.a.

2,9%

a.a.,

1,4

de crescimento da popu-

no período 1980-91, passanentre 1991 e 1996; a de Catalão caiu de

lação de Sinop foi de

do para 8%

A taxa

1996,

%

a.a.,

a.a.,

de 3,5%

e Ponta Porã

a.a.

de cidades, como se viu, logrou alcançar uma inserção mais expressiva no cenário regional e nacional.

É possível, portanto, afirmar que o dinamismo pro-

para

dutivo da economia do Centro-oeste não

a.a.

solidar

2.2.5

foi

capaz de con-

desenvolvimento urbano regional, o que aca-

bou promovendo concentração de população

Centros urbanos isolados locais

No do

um

em poucos

da renda

último nível de hierarquia do sistema urbano

Centro-oeste, incluem-se os centros urbanos isolados de

divisão territorial

e retenção

subsistemas regionais, ratificando a

do trabalho

pretérita.

Apenas

a ativida-

bem distribuída no esnão vem sendo capaz de

de agropecuária encontra-se mais

ter-

e, mesmo assim, uma distribuição espacial da renda menos concentrada, dado o predomínio da pecuária e das

rede de cidades centroestina, embora

monoculturas intensivas. Nesse contexto, a agropecuária

seu raio de polarização não se estenda muito além de seu

perdeu capacidade de geração de empregos diretos a par-

nível local.

São

Ceres, Naviraí, ta-se

eles:

Floresta, Cáceres,

paço regional

e Tangará da Serra. Tra-

proporcionar

Aquidauana, Alta

Nova Andradina

de centros que revelam alguma expressão

mos de funções na entorno imediato.

Os

níveis

de centralidade desses muni-

de médio e médio para

cípios variam

em

tir

da segunda metade da década de

80.

Desse modo, predomina no Centro-oeste

demonstran-

fraco,

uma gran-

do sua capacidade limitada de expandir suas funções urbanas às demais localidades. De qualquer modo, ainda é possível distinguir centros de ocupação e dinamismo mais

de concentração da população e das atividades secundá-

como Cáceres e Ceres (GO). Os volumes populacionais dos municípios com dinamismo recente, como Naviraí e Nova Andradina, os-

urbanas do Centro-oeste

antigos,

cilam de 20 mil a 75 mil habitantes, sendo a inserção

total,

indicando funções urbanas bastante

em

30% da PEA

atividades agrícolas responsável por cerca de

restritas

para

em

poucos centros urbanos.

O setor terciá-

polarizado pelas quatro principais aglomerações (Brasília,

po Grande) e por núcleos naenses.

Cam-

ou para-

A transformação industrial é relevante apenas em

poucos núcleos, urbanas,

Goiânia, Cuiabá e

paulistas, mineiros

seja,

seja pela centralidade

em

das suas funções

casos específicos, pelo peso de alguns

empreendimentos isolados de agroindustrialização,

extra-

como no caso de Sinop e Alta Floresta. Os poucos núcleos urbanos de maior expressão

Centro turístico

No

rio é

ção mineral (Corumbá) ou beneficiamento de madeira,

essas cidades.

2.2.6

e terciárias

rias

consolidaram suas respectivas inserções na economia na-

estado de Goiás merece atenção o crescimento

acentuado de Caldas Novas e municípios do entorno (Água Limpa, Corumbaíba, Marzagão, Rio Quente, Santa

cional

em

períodos que antecederam as três últimas déca-

das de incorporação e modernização produtiva regional,

Cruz de Goiás), apontando o incremento do turismo nes-

não guardando dependência desse processo mais recente. O que o estudo demonstra é que esses núcleos - localiza-

aglomerações de Brasília e

dos historicamente nos principais eixos rodoferroviários

sa área,

que se

situa entre as

de integração ao Sudeste - foram fortalecidos

Goiânia e o Triângulo Mineiro.

papéis regionais na medida

em

em

seus

que, simultaneamente,

condicionaram espacialmente as frentes modernas, e delas

apropriaram os efeitos dinâmicos, acentuando a

parti-

cipação e a abrangência dos centros polarizadores no con-

3 Considerações Finais

junto da rede urbana.

Em síntese, o adensamento da

O

estudo da dinâmica socioeconómica recente do

Centro-oeste mostrou,

de

uma ampla

desta área

uma

primeiro lugar, que não se trata

consequentemente,

e,

vimento regional. trínseca,

em

inserção produtiva e funcional

uma

Ao

contrário,

do conjunto

nem de pleno desenvolhá uma diversidade in-

clara heterogeneidade espacial

marcada por

rede de cidades pouco estruturada. Observada

Caracterização

e

Tendências da Rede Urbana do Brasil

em

rede urbana ocorri-

do no período recente deu-se de forma concentrada nas cidades de maior porte, reforçando o sistema já desenhado anteriormente.

A modernização

agropecuária, respon-

sável pelo salto produtivo e pelas grandes transformações

na base produtiva do Centro-oeste, não

foi suficiente

para

de forma substantiva, o sistema urbano da região. Apenas modificou-o na margem, com a formação de alterar,

subsistemas

em

áreas de ocupação recente,

como

é o caso


Apêndice/ IV

Síntese dos Estudos das Redes Urbanas Regionais

323

Região Centro-oeste

I do norte mato-grossense, embora com enormes precariedades e deficiências nas atividades urbanas, sem falar da destruição indiscriminada do meio ambiente. Independen-

fo

de ser a sede administrativa do estado, consolidou-se

como o mais importante núcleo

temente do tamanho populacional dos municípios, as condições de infra-estrutura urbana tante precárias,

em

especial as

do Centro-oeste são basde saneamento básico: a

regional

do Centro-oeste,

reduzindo as vantagens da vizinha Anápolis. Principal cidade-pólo

apresenta

uma

do Centro-oeste, Goiânia

base económica mais diversificada, embo-

ra sua área de influência não abarque o conjunto da re-

rede de esgoto sanitário é quase inexistente nos municí-

gião, circunscrevendo-se aos limites dos estados

pios da região e é baixa a cobertura dos serviços de rede

Tocantins e à porção leste de

geral de abastecimento de água.

sua economia está estreitamente relacionada tanto aos es-

Há que

se destacar, entre os núcleos

de

tivos, a especialidade

Brasília,

que se

mais

significa-

constitui

em uma

espécie de enclave administrativo, cujas atividades urba-

Mato Grosso.

de Goiás,

A dinâmica de

tímulos provenientes do grande mercado consumidor do

quanto ao conjunto de atividades de apoio

Distrito Federal

à expansão da fronteira agrícola.

No caso de Mato Grosso, houve o mesmo processo

nas estão, preponderantemente, associadas à administração pública federal. Diante disso, e diferentemente das

de concentração económica

demais cidades do Centro-oeste, a Capital federal não apresenta uma dinâmica económica assentada na complemen-

tando as atividades de indústria, comércio e serviços loca-

taridade à economia do Sudeste. Sua localização geográfi-

grossense, nucleadas por Cuiabá e seu entorno, que inclui

ca foi fruto de decisão política, e sua evolução populacional

Várzea Grande.

e económica decorreu, basicamente, da transferência de

história

recursos

fiscais,

não ostentando,

nificativa integração

Na

até o presente,

uma

sig-

ao mercado nacional.

lizadas basicamente na mesorregião

Em

das cidades,

es-

do centro-sul mato-

Mato Grosso do Sul - que

teve sua

intimamente ligada ao processo de formação do

mercado interno notória, e a

verdade, pode-se dizer que o crescimento do

e funcional

-,

a centralidade

de

Campo Grande

é

complementaridade à economia paulista mui-

to direta, condicionando as funções urbanas e

Em

ambos os

económicas

como força propulsora a transferência de recursos públicos. Dado o grande volume de renda movimentada e o expressivo

nesse estado.

mercado consumidor, o Distrito Federal exerce forte atração de fluxos populacionais, provocando, dada a potencialidade de sua demanda, estímulos produtivos para

para a acumulação local e regional de renda.

seu entorno.

estruturas produtivas e à ampliação da circulação de mer-

núcleo de Brasília ocorreu de dentro para fora, tendo

Apesar dessa administrativo, à e

característica originária

medida que o

que seu mercado se

tório e abrindo possibilidades efetivas de

mais

estreita

da economia, embora, nas principais cidades,

as atividades comerciais sejam as

Embora

que mais contribuem

a infra-estrutura implantada e a expansão

populacional tenham dado ensejo à transformação das cadorias, diversificando os setores produtivos dos núcleos

adensa

urbanos estrategicamente posicionados como entrepostos

acumulação regional dê

capitais é favorecida, projetando-se para fora

a base

de enclave

Distrito Federal se

fortalece, a

titui

estados, a agropecuária cons-

do seu

uma

terri-

inserção

comerciais, a base económica

princi-

advém diretamente mas da sua posição es-

pais cidades, excluindo Brasília, não

do

na economia nacional.

Outro importante papel de Brasília, desde sua cons-

do Centro-oeste continua

sendo a agropecuária. Mas, o dinamismo das suas potencial produtivo primário,

tratégica

em

relação ao Sudeste, a qual possibilita a con-

em

alguns casos, a

trução, é o estímulo aos dois principais núcleos goianos.

centração das atividades terciárias

Anápolis, principal entreposto atacadista do estado até os

própria diversificação produtiva. Apesar de a construção

anos 50,

nova

foi

o núcleo goiano que, pela proximidade

capital, capitalizou

ela suscitado,

tégicas

com

a

o surto de desenvolvimento por

passando a exercer algumas funções

estra-

de apoio. Goiânia, por sua vez, carregando o trun-

da

capital federal ter sido

e,

fundamental para

melhoramentos na infra-estrutura da Goiânia, e não o de Brasília, que melhor

região, é

justificar os

o núcleo de

se posiciona

na

função de pólo regional.

Caracterização

e

Tendências da Rede Urbana do Brasil



Região Sudeste

estados, tanto

no que diz respeito

à delimitação das re-

giões metropolitanas quanto ao recorte regional adotado

pelos estados para o planejamento de seu desenvolvimen-

1 Introdução

to

económico. Essa dificuldade obrigou a construção de

algumas tabelas considerando as

três

agregações (mesor-

regiões, divisões estaduais e regiões metropolitanas),

Esta parte

do trabalho procura

caracterizar a rede

urbana regional, sua hierarquia e morfologia. Essa caracterização consiste na descrição e

do perfil e evolução da

rede,

na apresentação da hierarquia e morfologia definida

se-

gundo critérios que levaram em consideração a região Sudeste como um todo, incluindo o estado de São Paulo.

nem

mas

todas as bases de dados possibilitaram essa cons-

trução. Por outro lado, a agregação dos municípios nas

mesorregiões

nem sempre

expressa os reais fenómenos

socioeconómicos e demográficos ocorridos nos diversos espaços regionais.

Procurou-se, nesta parte, além de trabalhar as in-

formações censitárias e demais dados secundários produzidos nacionalmente, recuperar dados produzidos

âmbito estadual e trabalhos analíticos existentes

em

2 Caracterização da

em

insti-

Rede

Urbana Regional

tuições estaduais e universidades.

A obtenção de informações e de trabalhos analíticos não foi

homogénea para todos os

estados. Para São

A rede

Paulo e Minas Gerais, por exemplo, obtiveram-se análises da rede urbana e de níveis de centralidade elabora-

das pela Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados Estatísticos (Seade) e pela Secretaria de Planejamento

do Estado de Minas Gerais, respectivamente, as quais foram incorporadas a este trabalho e cotejadas com as informações do Regic. Para os outros dois estados, o mesmo não foi possível. Por outro lado, os quatro estados que constituem a região Sudeste apresentam diferenças de várias ordens,

obrigando muitas vezes abordagens

distintas, e

tornando

um desafio a busca de uniformização da metodologia para

A análise da rede urbana desenvolvida tem por base a divisão dos estados em mesorregiões geográficas, definida pelo IBGE, o que exige algumas considerações. Em primeiro lugar, há uma incompatibilidade entre o rede mesorregiões e as delimitações

urbana da região Sudeste tem por caracte-

mais marcante o fato de sediar as duas metrópoles

mundiais presentes na rede urbana

brasileira,

São Paulo e

Rio de Janeiro. Reflexo nítido da primazia económica da

no conjunto do país, as duas metrópoles constituem o topo da hierarquia da rede urbana brasileira, ressaltando-se, porém, tanto a predominância da metrópole como da rede paulista em relação aos demais estados da região. Esta última é destacadamente a mais ampla e complexa rede urbana do país, apresentando inter-relacionamentos região

com

os estados vizinhos e causando impactos por todo o

território nacional.

Os

estados aqui estudados apresentam

grande diferenciação quanto às suas economias, áreas

compreensão do todo.

corte

rística

institucionais dos

ritoriais,

ter-

número de municípios, população, densidade

demográfica, participação relativa no total da população brasileira,

bem como

A região

às suas redes urbanas.

possuía,

em

1991, 1.452 municípios, dos

quais 572 no estado de São Paulo, 723 no estado de Minas

Caracterização

e

Tendências da Rede Urbana do Brasil


326

Configuração Atual c Tendências da Rede Urbana

I no estado do Rio de Janeiro e 67 no estado do Os dados da Contagem Populacional de 1996 (IBGE) apontam 1.533 municípios, estando 625 em São Paulo, 756 em Minas Gerais, 81 no estado do Rio de Gerais, 70

ro de municípios

Espírito Santo.

habitantes.

Janeiro e 71

no

Em

com população urbana

1996, as populações das metrópoles capitais

estaduais da região Sudeste - São Paulo, Rio de Janeiro,

Belo Horizonte e Vitória - giravam

Espírito Santo.

Além das duas metrópoles mundiais,

a rede de

ci-

dades da região é formada pelas regiões metropolitanas

inferior a 20 mil

10 milhões, 2 milhões e

1

em torno de 17 milhões,

milhão de habitantes, respectiva-

mente. As duas outras regiões metropolitanas paulistas

das capitais estaduais, Belo Horizonte e Vitória, e no esta-

apresentavam população de

do de São Paulo, pelas regiões metropolitanas da Baixada 37 Santista e de Campinas

caso de Santos, e de 2,3 milhões de habitantes no caso de

.

1,3

milhão de habitantes, no

Campinas.

O processo de interiorização do desenvolvimento, ocor-

Fora dessas áreas metropolitanas, não existem

ci-

arti-

dades com mais de 500 mil habitantes. As cidades com

culação da rede urbana e engendrou as atuais estruturas

população variando de 200.001 habitantes a 500 mil habi-

em que são observadas - além das re-

em número de 18, localizando-se 10 no estado de São Paulo (São José dos Campos, Ribeirão Preto, Sorocaba, São José do Rio Preto, Piracicaba, Jundiaí, Bauru,

rido

em

diversas áreas da região Sudeste, reforçou a

espaciais existentes,

giões metropolitanas das capitais

- diversas aglomerações

urbanas. Essa interiorização engendrou

um padrão de ur-

banização articulado ao grande capital imobiliário e existência

com a

de contingentes de excluídos, residentes tanto

tantes são

Franca, Limeira e Taubaté), três no Rio de Janeiro (Cam-

Redonda

pos, Volta

e Petrópolis) e cinco

em Minas

Gerais

em pequenas cidades do interior como nas metrópoles, nas

(Governador Valadares, Uberaba, Montes Claros, Juiz de

grandes e nas médias cidades.

Fora e Uberlândia).

mesmo nos pequenos bem como no meio rural, existe uma par-

Destaque-se, todavia, que núcleos urbanos,

da população residente totalmente integrada, por meio

cela

Na

faixa

de 100.001 habitantes a 200

número de municípios é de 36, estando seis no Rio de Janeiro, três no Espírito em Minas Gerais. Dos 88 municípios com po-

mil habitantes, o 15

em

São Paulo,

Santo e 12

dos circuitos de comunicações e transportes, ao mais avan-

pulação variando de 50.001 habitantes a 100 mil habitan-

çado padrão de consumo ofertado pelos grandes ao mesmo tempo em que, nos grandes e médios

centros,

tes,

centros,

Janeiro, quatro

A rede urbana

existem contingentes marginalizados, totalmente excluí-

tem mudado de feição com o surgimento, ou ampliação, de um conjunto de atividades e ocupações não agrícolas - como pesqueiros, hotéis-fazenda, parques aquáticos e temáticos, sítios de recreio etc, notadamente no estado de São Paulo. dos.

Além

disso, o rural

Em síntese, a

principal característica da rede urba-

na regional, nas últimas décadas, é o crescimento de

um

em São Paulo, oito no estado do Rio de no Espírito Santo e 38 em Minas Gerais.

38 localizam-se

estados se apresenta

da região formada por esses quatro

bem mais densa em São

Paulo, onde,

apesar da forte concentração na Região Metropolitana de

São Paulo (perto de metade da população do estado

em

esta-

tem crescido o número de cidades de médio porte no interior, de modo que este tem ampliado sua participação na rede urbana va

ali

concentrada

paulista.

1996), é importante e

Nos demais estados, as áreas mais dinâmicas abri-

número considerável de cidades médias, concentrando

gam

parcela crescente da população, muitas delas articuladas

de diferentes níveis e com diversificadas manifestações

em

espaciais.

Nas

meno de

cidades articuladas, onde dois ou três núcleos

regiões metropolitanas

ou aglomerações urbanas. Este

processo, engendrado a partir da interiorização

volvimento, expressa-se

que

em uma

do desen-

dinâmica socioespacial

centros, interações espaciais as

mais intensas e comple-

ampliado a divisão de funções urbanas entre algumas

forte

grau de comple-

ci-

tância relativa quanto à centralidade, os quais tiveram di-

minuído seu papel polarizador, na medida em que

a

melhoria da infra-estrurura de transportes gerou facilida-

processo de metropolização e a exis-

des de acesso às regiões metropolitanas ou aglomerações

de diversas aglomerações urbanas são a face de uma

urbanas e aos centros mais importantes e dinâmicos, mes-

O

a atração

estrutura territorial, cuja contraface está 37

com

que alguns centros exercem

e

sobre o território. tência

conjunto

também denominada de aglomeração urbana. Nas regiões menos dinâmicas, ou estagnadas, o perfil da rede urbana apresenta-se quase sempre com poucos - ou mesmo um único - centros urbanos com impor-

Vale salientar que o crescimento das cidades tem

aumentado

um

mentaridade, dividindo a polarização, espacialidade aqui

xas de todo o país.

dades

urbanos formam

como

do, assim, além da grande diversidade e da alta densidade

de

regiões mais dinâmicas, registra-se o fenó-

capital, geran-

se repete nas diversas realidades territoriais

ambientes construídos pelo capital e para o

as regiões metropolitanas e as aglomerações urbanas

no grande núme-

A Região

mo

que mais

distantes.

Metropolitana de Campinas (RMC) foi instituída pela Lei complementar n Q 870, de 19/6/2000, compreendendo 19 municípios: Americana, Artur Nogueira, Campinas, Cosmópolis, Engenheiro Coelho, Holambra, Hortolândia, Indaiatuba, Itatiba, Jaguariúna, MonteMor, Nova Odessa, Paulínia, Pedreira, Santa Bárbara D'Oeste, Santo António de Posse, Sumaré, Valinhos e Vinhedo

Caracterização

e

Tendências da Rede Urbana do Brasil


Apêndice/ IV — Síntese dos Estudos das Redes Urbanas Regionais — Região Sudeste

327

I Ao

se analisar,

na

do Regic, os níveis

classificação

iguais

ou superiores

calizados

país,

no

Espírito Santo só existe

cípio nessa faixa e

em São Paulo. Com nível máximo de centralida-

entre 56.746 habitantes e 442.370 habitantes, foram os

máximo no

seguido do Rio de Janeiro e de Belo Horizonte.

inferior a 5 mil

um munino Rio de Janeiro nenhum. Os municípios de porte médio e grande, das faixas compreendidas

habitantes, enquanto

a forte /médio, dos quais 25 estão lo-

de, aparecem, primeiramente, São Paulo, nível

com população

paulistas (cerca de 150)

de centralidade atribuídos aos municípios da região, verifica-se que 64 municípios possuem níveis de centralidade

apresentaram acréscimo na participação no

Com

total

lação da região ao longo do período 1980-96 (Tabela

nível muito forte, estão Campinas, Bauru, Marília, Presi-

Dos 34 municípios da

dente Prudente, Ribeirão Preto e São José do Rio Preto, no

442.370 habitantes, 19 encontram-se

estado de São Paulo; e Vitória, Juiz de Fora e Uberlândia,

Minas Gerais, cinco no Rio de Janeiro e quatro no

nos demais estados da região.

O nível

do

Espírito Santo, seis

Gerais, perfazendo

em

do Rio de Janeiro

São Paulo, e 16

4).

de 158.221 habitantes a

em São Paulo, seis em Espírito

Santo, pertencendo os quatro à Região Metropolitana da

forte é atribuído a

quatro municípios paulistas e nove municípios mineiros, e o nível forte /médio a 15 municípios

faixa

que

da popu-

Grande

de Minas

municípios

um total de 40 municípios no conjunto

(RMGV).

Vitória

No

três

estado de São Paulo, existem, no interior, 25

com população

superior a 100 mil habitantes,

abrigando cerca de 16% da população estadual. Quinze deles apresentam população entre 100 mil e 200 mil habi-

da região Sudeste.

têm população entre 200 mil e 500 mil habitanDos 10 municípios com população superior a 200 mil

tantes e 10 tes.

Evolução do Perfil da Rede Urbana Regional 2.1

habitantes,

ximas à

São José dos Campos e Taubaté, na mesorregião do

eles:

Os dados

nove estão localizados nas mesorregiões próou localizadas no nordeste do estado. São

capital,

Vale do Paraíba paulista; Limeira na mesorregião de

sobre a população total dos municípios,

Cam-

organizados por faixas de tamanho, são apresentados nas

pinas; Sorocaba e Jundiaí, na mesorregião macrometro-

tabelas a seguir, para a região Sudeste, considerando a base

politana paulista; Piracicaba, na mesorregião de Piracicaba;

municipal de 1991. Dos 1.432 municípios dos estados da

Bauru na mesorregião de Bauru;

região, 1.070 (74,72%)

tinham menos de 26.440 habitantes no conjunto, 10.503.476 habitantes (15,68% da população). Deste total, 601 pertencem ao estado de Minas Gerais, 394 ao estado de São Paulo, 30 ao estado do

na mesorregião de Ribeirão

e abrigavam,

Preto,

Rio de Janeiro e 45 ao Espírito Santo. Merece destaque o

habitantes na Região Metropolitana de São Paulo (RMSP),

grande número de municípios mineiros (cerca de 200) e

destacam-se São Paulo e Guarulhos, que têm população

za-se

I

Municípios,

RM

no oeste do estado. Dos municípios com população superior

B-

C- de

26.446

D -de 56.746

26.440

hab.

1996

1991

I

%

%

%

642

44,83

3.233.554

6,25

3.295.644

5,25

3.450.933

5,15

428

29,89

5.947.075

11,49

6.788.162

10,82

7.052.543

10,53

150

10,47

4.600.951

8,89

5.665.187

9,03

5.951.303

8,88

12,00

8.206.382

12,25

91

6,35

5.891.091

11,39

7.527.251

34

2,37

6.686.592

12,92

8.757.391

13,96

9.481.574

14,15

de São Paulo

38

2,65

12.588.749

24,33

5.444.941

24,62

16.583.234

24,75

do

de Janeiro

13

0,91

8.772.277

16,96

9.814.574

15,64

10.192.097

15,21

de Belo Horizonte

18

1,26

2.609.547

5,04

3.436.060

5,48

3.803.249

5,68

18

1,26

1.407.297

2,72

2.010.994

3,21

2.281.754

3,41

860

100,00

51.737.133

100,00

62.740.204

100,00

67.003.069

100,00

Rio

151.462

a

E-de 158.221

RM RM RM

hab.

56.678

a

POPULACIONAL, REGIÃO OU

%

a

198C

ou Área

de 9.854 hab.

de 9.867

TAMANHO

a 500 mil

População Total

Murlicípios

Metropolitana

A -menos

Apenas São José do Rio mesmo nome, locali-

(1980/91/96)

de Tamanho de

Classe

Preto.

que pertence à mesorregião de

TABELA A. 70 REGIÃO SUDESTE - DISTRIBUIÇÃO DOS MUNICÍPIOS POR CLASSES DE

ÁREA METROPOLITANA

e Ribeirão Preto e Franca,

a

hab.

442.370

hab.

Área Metropolitana de Campinas Total Fonte:

IBGE (Censos

Demográficos de

Obs.: Agrupamento de municípios pela

1980

e

análise

1991,

e

1

Contagem Populacional de 1996).

de Cluster (Unicamp/IE/Nesur).

Caracterização

e

Tendências da Rede Urbana do Brasil


328

Configuração Atua! e Tendências da Rede Urbana

I superior a 800 mil habitantes, e Osasco, Santo

André

e São

e 26.440 habitantes. Similares entre

si,

mas com

diferenças

Bernardo do Campo, que têm população entre 500 mil e

com

800 mil habitantes 38 Campinas,

possuem população entre 26.441 e 56.678 habitantes. Outra faixa de tamanho, equivalente à de municípios de porte médio, no estado de São Paulo, abriga aqueles com po-

.

tantes, é a terceira cidade

com mais de

com população

cional e a única

900 mil habi-

do estado em tamanho populasuperior a 500 mil habi-

A Tabela 5 mostra a distribuição dos municípios por

derados municípios de grande porte, pelo método de

de tamanho para cada estado.

análise por agrupamento, os

Para a região Sudeste foram definidas cinco classes

rior a 151.462 habitantes.

5. Na classe A com população de até 9.854 habitantes. os municípios com população entre 9.855

estão os municípios classe

B estão

TABELA A. 71 REGIÀO SUDESTE - DISTRIBUIÇÃO DOS MUNICÍPIOS POR CLASSE DE

I

ÁREA METROPOLITANA

Municípios,

RM

1980

ou Área

%

388 213 62 36

53,67 29,46

6

0,83

18

2,49 100,00

A

hab.

C -

de 26.446 a 56.678 hab. D - de 56.746 a 151.462 hab. E - de 158.221 a 442.370 hab.

RM

POPULACIONAL, REGIÃO

OU

População Total

Mui nicípios

Metropolitana

Minas Gerais - menos de 9.854 hab. B - de 9.867 a 26.440

TAMANHO

(1980/91/96)

Tamanho de

Classe de

que têm população supeForam consideradas como ca-

tegorias distintas a RMSP e a área metropolitana de Campinas, aqui considerada como composta pelos municípios integrantes da região de governo de Campinas,

de tamanho, conforme apresentado na Tabela

Na

de tamanho, são os municípios que

pulação entre 56.679 e 151.462 habitantes. Foram consi-

tantes fora da Região Metropolitana de São Paulo.

classes

as outras classes

de Belo Horizonte

8,58 4,98

723

Total

1.962.047 3.094.614 2.003.454 2.438.990 1.271.446 2.609.547 13.380.098

1996

1991

%

14,66 23,13 14,97 18,23

9,50 19,50

100,00

N° 2.007.278 3.369.411 2.331.389 2.973.859 1 .625.536 3.436.060 15.743.533

% 12,75

21,40 14,81

18,89 10,33

21,83 100,00

N° 2.033.697 3.441.920 2.402.533 3.192.157 1.799.541 3.803.249 16.673.097

% 12,20 20,64 14,41

19,15

10,79 22,81

100,00

Rio de Janeiro

A

- menos de 9.854

B - de 9.867

hab.

RM

27

4,28 38,57

11

15,71

11

15,71

5

7,14

13

18,57 100,00

3

26.440 hab C - de 26.446 a 56.678 hab. D - de 56.746 a 151.462 hab. E - de 158.221 a 442.370 hab. a

do Rio de Janeiro

70

Total

Espírito

23.317 406.657 344.451 717.828 1.027.089 8.772.277 11.291.619

0,21

3,60 3,05

6,36 9,10

77,69 100,00

21.756 457.183 407.983 901.521 1.204.179 9.814.574 12.807.196

0,17 3,57

3,19 7,04

9,40 76,63 100,00

22.320 482.523 460.550 999.589 1.249.300 10.192.097 13.406.379

0,17

3,60 3,44

7,46

9,32

76,02 100,00

Santo

A

- menos de 9.854 hab. B - de 9.867 a 26.440 hab. C - de 26.446 a 56.678 hab. D - de 56.746 a 151.462 hab. E - de 158.221 a 442.370 hab. Total

13

19,40

32 13

47,76 19,40

5

7,46

4

5,97

67

100,00

238 156 64 39

41,61

92.993 437.231 405.199 405.111 682.804 2.023.338

4,60 21,61

20,03 20,02 33,75 100,00

102.112 492.948 478.899 505.606 1.021.052 2.600.617

19,44 39,26 100,00

164.498

3,69

2.468 620 2.446.916 3.146.265

7,81

3,93

18,96 18,41

107.930 511.100 505.304 543 513 1.1 34.860 2.802.707

3,85 18,24

18,03

19,39 40,49 100,00

São Paulo

A -menos de B-

de 9.867

9.854

hab.

26.440 hab C- de 26.446 a 56.678 hab. D -de 56.746 a 151.462 hab. E-de 158.221 a 442.370 hab. a

19

3,32

18

3,15

RM

38

6,64

572

Total

38

6,82

Área Metropolitana de Campinas de São Paulo

Fonte

IBGE (Censos

Obs

Agrupamento de municípios

Demográficos de

1980

e

1991

1.155.197 2.008.573 1.847.847 2 329.162 3.705.253 1.407 297 12 588.749 25.042.078

27,27 11,19

100,00 ,

Contagem

I

Populacional

4,61

8,02 7,38 9,30 14,80 5,62

50,27

100,00

1

4.906.624 2.010.994 15.444.941 31.588.858

7,75

9,96 15,53 6,37

48,89 100,00

1.286.986 2.617.000 2.582.916 3.471 123 5 297.873 2 281.754 16 583 234 34.120.886

3,77

7,67 7,57

10,17

15,53

6,69 48,60 100,00

de 1996).

pela análise de Cluster (Unicamp/IE/Nesur)

A mesorregião

metropolitana de São Paulo não coincide com o contorno da RMSP. instituída pela Lei complementar n Q 14, de 1973. Essa é considerada pelo IBGE uma microrregião geográfica, e a mesorregião metropolitana abarca, além dos municípios da RMSP.

alguns pertencentes à Baixada Santista.

Caracterização

e

Tendências da Rede Urbana do Brasil


Apêndice/ IV — Síntese dos Estudos das Redes Urbanas Regionais — Região Sudeste

bem como e

as regiões metropolitanas

do Rio de Janeiro

de Belo Horizonte.

Os

compõem

a hoje Região

Metropolitana da Grande Vitória abarcavam 34,90% da

em 1980, passando atingindo 42,19% em 1996. Eles re-

população do estado do Espírito Santo

em

1991 e

presentam 3,59% do (Espírito Santo, Rio

A

total

da população dos

três estados

três estados

numa

concentração

31% sem si-

com

milar no país. Entre os nove municípios fluminenses

população superior a 250 mil habitantes, apenas dois não à metrópole,

Campos dos Goytacazes

em

um

fato metropolitano

considerado que existem tas

39 .

Assim, neste trabalho,

três áreas

no estado de São Paulo:

RMSP,

a

foi

metropolitanas distina

RMBS e

a área

me-

tropolitana de Campinas.

e

regiões mais industrializadas e de maior desenvolvimento,

o que demonstra a relação entre a dinâmica populacio-

nal e o crescimento económico

no estado de São Paulo.

O

deslocamento das atividades económicas e da população privilegiou as sedes regionais tos,

e/ou seus entornos imedia-

notadamente das mesorregiões de Campinas,

pode

macrometiopolitana paulista, do Vale do Paraíba paulista

função da localização dos novos investi-

e Ribeirão Preto, fortalecendo o papel daqueles centros na

Petrópolis. Entretanto, essa tendência à concentração ser alterada

como

As maiores cidades do interior estão localizadas nas

quartos da população do estado do Rio de Janeiro e

pertencem

entre as diversas cidades de seu entorno já se caracteriza

de Janeiro e Minas Gerais).

área metropolitana do Grande Rio reúne três

da população dos

em Campinas também há o reconhecimento de que a complexidade das funções urbanas e da articulação existente

cinco municípios que

para 40,95%

I

mentos anunciados para o estado, pois quase metade dos novos investimentos industriais aprovados está localizada fora do Grande

O

rede urbana estadual e levando para o interior

de urbanização

até então vigente

um padrão

somente na metrópole 40

.

peso da Região Metropolitana

Analisando a distribuição dos municípios segun-

do Rio de Janeiro (RMRJ) no total da população estadual sofreu pequena alteração de 1980 para 1996, passando de

do classes de tamanho, nas 15 mesorregiões geográficas do estado de São Paulo, constata-se que, para seis delas, mais de 70% dos municípios estão nas faixas de popula-

Rio.

77,69% para 76,02%.

A Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH),

ção inferiores a 20 mil habitantes. São as mesorregiões de

que abarcava 21,83% da população do estado em 1991 e passou para 22,81% em 1996, reúne 11,57% da população

São José do Rio Preto (89%), Araçaruba (77%), Bauru (73%), Presidente Prudente (76%), Marília (83%) e Assis (80%),

do conjunto dos

todas localizadas no centro-oeste paulista. Para outras seis

três estados.

A RMSP continuava abarcando em 1996 quase a me-

mesorregiões, localizadas no centro-leste e no sul do esta-

50%

a 70%: Ribeirão Preto

tade da população estadual, a despeito da diminuição de

do, esse percentual varia de

seu ritmo de crescimento. Apesar da forte concentração

(60%), Araraquara (56%), Piracicaba (58%), Itapetininga

populacional ainda existente na RMSP, no interior tem cres-

(60%), Vale

cido o

número de cidades de médio

porte e ampliado sua

(53%).

do Paraíba paulista (53%) e Litoral sul paulista Apenas para três mesorregiões, esse percentual é 50%.

Na

mesorregião macrometiopolitana,

participação na rede urbana paulista. Associada ao pro-

inferior a

cesso vivenciado pela economia, houve, na década de 70,

dos municípios têm população

a reversão

de tendência nas

estatísticas

demográficas do

Na RMSP, que vinha contabilizando taxas crescende crescimento populacional, ocorreu um arrefecimenenquanto no interior registrou-se aumento da taxa, al-

e abrigam

7% da

população.

34%

inferior a 20 mil habitantes

Na

mesorregião de Campi-

de 31% dos municípios, com

5%

da po-

estado.

nas, este é o caso

tes

pulação, e na mesorregião metropolitana de São Paulo

to,

terando

também seu padrão

No

estado de São Paulo, a distribuição espacial da

população, se considerada a participação relativa de cada

uma

uma

três

municípios pertencem às faixas referidas (7%),

abrigando 0,24% da população da mesorregião.

anterior.

mesorregião, tem apresentado

apenas

dinâmica que expressa

desconcentração populacional na RMSP. Entretanto,

as mesorregiões

do

interior.

pulação nas grandes cidades, possuindo,

entorno metropolitano.

distribuição dos municípios fluminenses

Além da RMSP xada Santista (RMBS), 39 40

e

da Região Metropolitana da

instituída por

lei

estadual

em

Bai-

1996,

seja,

O Rio de Janeiro é o estado que mais concentra po-

movimento é seguido por um forte componente de concentração numa área que abarca algumas mesorregiões do esse

Ou

poucos são os pequenos municípios situados nas áreas metropolitanas do estado de São Paulo, comparativamente

nicípios

com mais de

de tamanho

em

100 mil habitantes.

A

1996, 21

mu-

evolução da

segundo

classes

mostra a crescente concentração da popula-

ção estadual nas cidades de maior porte.

Em 1980, à exce-

Ver nota 37. regionais as sedes das regiões administrativas. O estado de São Paulo tem uma divisão administrativa em 15 sendo 14 regiões administrativas (RA) e a Região Metropolitana de São Paulo. As RA são as seguintes: RA de Registro, RA de Ribeirão Preto, RA de Bauru, RA de Marília, RA de São Santos,' RA de São José dos Campos, RA de Campinas, RA de Sorocaba, RA de José do Rio Preto, RA de Presidente Prudente, RA de Araçatuba, RA de Franca, RA de Barretos e RA Central. Em 1996 foi instituída a RMBS, que coincide com a RA de Santos, e em 2000 a RMC (ver nota 37).

São consideradas sedes regiões,

Caracterização

e

Tendências da Rede Urbana do Brasil

329


330

Configuração Atual e Tendências da Rede Urbana

I ção dos municípios da Região Metropolitana, o estado possuía cinco municípios

com população

superior a 100

mil habitantes e 10 municípios na faixa de 50 mil a 100 mil

que abarcavam 22,05% da população estadual. o número de municípios fora da Região Metro-

habitantes,

Em

1991,

politana

em

com

mais de 100 mil habitantes passa para sete;

1996, para nove, abrigando neste último

da população estadual.

ano 12,62%

por investimentos industriais, a exemplo de Aracruz e São Mateus, tiveram fortalecidos seus papéis de centros regionais,

em

paralelo a significativas taxas de crescimento po-

pulacional. Por sua vez, alguns centros regionais, já im-

portantes no sistema urbano estadual,

sentar novos processos dinamizadores.

O estado do Espírito Santo, em 1996, possuía, fora

A Contagem Populacional de 1996

mostrou que 58% dos municípios do estado (47 municí-

da Grande

possuíam população inferior a 50 mil habitantes e abrigavam apenas 7,01% da população estadual. Os 10

100 mil habitantes e quatro

pios)

maiores municípios

em população são também os

10 mais

importantes na formação do PIB estadual.

A análise da evolução dos municípios fluminenses 80,

com apenas

sete apresen-

tando decréscimos populacionais, pouco significativos. termos relativos, a mesorregião Baixadas

foi a

Em

que sofreu

maior acréscimo populacional, com destaque para os municípios

de Cabo Frio e Casimiro de Abreu, que tiveram

variações relativas de população superior a 50%. Este per-

um

centual foi atingido somente por mais

Vitória,

apenas

municípios com mais de com população variando de

três

50.001 a 100 mil. Estes municípios de

médio porte (popu-

com pou-

lação entre 50 mil e 200 mil habitantes) reúnem,

cas exceções, as funções de centros regionais e microrre-

mostra que quase todos apresentaram variação positiva

de população na década de

como Cachoeiro de

Itapemirim e Colatina, mantiveram seus papéis, sem apre-

em

município

todo o estado, Macaé (51,96%), que praticamente dobrou

sua população nesses 15 anos, reflexo da presença da Petrobrás.

As mesorregiões do estado do Rio de

Janeiro apre-

Com

gionais e abrigam 23,1% da população estadual. efeito, verifica-se

que o

perfil

da rede de cidades capixaba

não se alterou significativamente no período 1980-96. faixa

de 50 mil a 100 mil habitantes ganhou

três

A

novos

municípios, que são Guarapari, Aracruz e São Mateus.

Os

dois últimos constituíram-se

em

localizações indus-

tem seu crescimento assoterciário, ciado ao setor recebendo também desdobramentos decorridos da localização da empresa Samarco Mineração no município vizinho de Anchieta. Os três municípios fora da região da Grande Vitória, que em 1980 possuíam mais de 100 mil habitantes, mantiveram-se na triais vantajosas,

mesma

e Guarapari

faixa durante o período, tendo Colatina apresen-

um acréscimo relativo de população, no período, de

sentavam, em 1996, elevados graus de urbanização, varian-

tado

do de 73,11% na mesorregião centro a 98,45% na Metropolitana. Poucos são os municípios do estado com grau de

apenas 1,93%, Linhares de 17,97% e Cachoeiro de Itapemirim de 32,73%.

Em

urbanização inferior a 50%.

A rede

urbana do estado do Espírito Santo tem-se

caracterizado historicamente pela concentração da população na aglomeração de Vitória, hoje Região Metropolitana,

que concentra 42% da população estadual.

de urbanização acelerada da Grande

O processo

Vitória, a partir

dos

anos 70, deve ser compreendido no contexto da transfor-

mação económica do estado, nos últimos 20 inserção no modelo económico nacional.

A localização dos grandes projetos pital e

nas cidades

em

anos, e de sua

industriais

ca-

seu entorno contribuiu não só para a

estrutura interna da aglomeração, gerando o

crescimento das demais cidades da área metropolitana 41

concen-

de

di-

mensões menores que aquela

existente nos

da região. Aproximadamente

um terço da população mora

demais estados

em grandes cidades, outro terço em cidades de porte médio e o outro em pequenas cidades. A rede mineira possui grande heterogeneidade e uma miríade de articulações entre suas cidades e outras regiões e estados brasileiros.

.

Os

em pequenas

com

população inferior a 26.446 habitantes. Cerca de 34%

resi-

dem em

cidades situadas

municípios cuja população varia de 26.446 a

151.462 habitantes, outros 10,79% residem

Metropolitana de Belo Horizonte.

Nesse processo, algumas cidades fora da área me-

que também foram beneficiadas diretamente

em

seis gran-

des cidades (população na faixa de 158.221 a 442.370 habitantes

se localizam.

em

municípios,

reside

mil e 300 mil habitantes - aí

41

uma

tração populacional na região metropolitana, esta é

quatro maiores municípios do estado - população entre 265

tropolitana

se observe

Parcela significativa da população mineira (32,84%)

na

transformação do sistema urbano estadual, mas também para

mudanças na

Minas Gerais, embora

no município), enquanto 22,81% vivem na Região Esta distribuição equilibrada da população entre os

centros urbanos de diferentes tamanhos é pouco,

ou quase

que compõem a atual Região Metropolitana da Grande Vitória nos anos 50 e se reforçou a partir de década de 60. A população da Grande Vitória, que na década de 40 aumentou em 17,45%, praticamente duplicou nas décadas de 50, 60 e 70, com acréscimos de 43%, 50% e 45% •espectivamente. Na virada dos anos 60 para os 70, a capital consolida-se como ponto de atração de população, e durante os anos 70 processo de conurbação da capital

Vila Velha, Cariacica, Serra,

tem sua população

Caracterização

e

total

com os

Viana - teve

outros quatro municípios

início

praticamente duplicada, passando de 386.300 habitantes,

Tendências da Rede Urbana do Brasil

em

1970, para 706.244,

em

1980.


Apêndice/ IV

Síntese dos Estudos das Redes Urbanas Regionais

-

Região Sudeste

I nunca, ressaltada na

literatura,

que

trata

Minas Gerais ape-

um estado de pequenas cidades, devido à existência de um grande número de municípios com menos de como

nas

5 mil habitantes. Fala-se

também em

proliferação de

de •

com complementaridade funcional, que dividem as fun-

muni-

ções polarizadoras e espacialmente se estruturam se-

de pequeno porte, o que não se verificou nos últimos

cípios

da criação de 33 novos municípios, entre 1980 e 1996, o percentual de municípios pequenos caiu.

gundo uma contiguidade, muitas vezes ao longo de

15 anos. Apesar

Se de neira

pode

um ponto

de

ser considerada equilibrada,

há que se

estado possuem

des cidades,

uma

como

concentração populacional

é o caso

em gran-

da Região Metropolitana de

Belo Horizonte, enquanto outras se caracterizam por distribuição equilibrada entre cidades pequenas,

grandes,

em

como

é o caso

uma

que dividem

outras mesorregiões as pequenas cidades se sobressa-

Campo

das Ver-

tentes.

as funções polarizadoras

centros urbanos que polarizam sozinhos os municípios

de seu entorno, desempenhando o papel de centro

áreas economicamente mais deprimidas

do

es-

nem sempre são perfeitamenou passíveis de serem isoladas, dada a

Essas espacialidades te identificáveis

complexidade da rede e as múltiplas

inter-relações.

res,

fazendo

com que

segundo diferentes veto-

as articulações, sejam elas de subor-

tado (Norte, Vale do Mucuri e Jequitinhonha) apresenta-

dinação, sejam de complementaridade, se tros

predominância das cidades médias, de baixa densi-

de diferentes aglomerações.

menores presenças no estado de municípios com menos de 5 mil habitantes. Já as

mesorregiões economicamente dinâmicas

apresentam redes urbanas possível traçar

um

bem

diferenciadas,

perfil único. Entretanto,

não sendo

cabe ressaltar

que é nelas que se encontram os maiores percentuais de municípios

com menos de

dêem entre cen-

O exemplo mais evidente

desta situação é a região da metrópole paulista e as de-

mais metrópoles e aglomerações que se situam

num

raio

de 150 quilómetros da mesma.

Com

dade (poucos municípios espalhados por uma grande área) e das

Em re-

giões mais dinâmicas e de maior densidade de centros, as

ram uma similaridade no perfil de suas redes urbanas, que pode ser resumido na imagem de uma rede com poucos nós de tamanho médio e distantes entre si. Trata-se de uma clara

re-

gional.

relações socioeconómicas dão-se

As

sem possuírem

um conjunto de cida-

des articuladas; e •

médias e

do Triângulo Mineiro, enquanto

em, como no caso do sul /sudoeste e do

aglomerações urbanas constituídas por centros urbanos contiguidade espacial, formando

ressal-

sua forte heterogeneidade. Algumas mesorregiões do

tar

ei-

xos viários;

urbana mi-

vista global a rede

um único núcleo;

aglomerações urbanas constituídas de centros urbanos

efeito,

cada centro urbano participa de

dife-

42

ou redes nacionais e messegundo os múltiplos papéis que possuem. Este fato faz com que a leitura e a análise dos rentes processos de articulação

mo

,

internacionais,

processos espaciais urbanos, presentes na região, ser cautelosas e balizadas

devam

por diferentes fatores socioeco-

nómicos.

Assim, para identificação das espacialidades pre-

5 mil habitantes.

sentes nos estados da região, foram utilizados dados de

população, densidade,

Hierarquia e Morfologia do Sistema Urbano-regional

2.2

Sendo o Sudeste a região mais desenvolvida e mais dinâmica do país, é também aquela que apresenta a mais

banos e aglomerações.

complexa rede urbana, que se caracteriza por uma alta densidade de centros urbanos com interações espaciais

rada,

tes

em

padrões espaciais, que variam segundo as

diferen-

especifici-

dades das mesorregiões e às vezes das microrregiões geográficas,

mais ou menos industrializadas, mais ou menos

dinâmicas economicamente.

Os padrões espaciais presentes na região Sudeste compreendem nas suas escalas superiores: •

metrópoles de caráter mundial, nacional e regional;

aglomerações urbanas que se desenvolveram a partir

42

43

Ver,

atividades urbanas e indi-

dos pelo Ipea/IBGE/Nesur. Foram, também, analisadas as funções económicas

intensas e grande diversidade. Isso se reflete

PEA em

cadores da especificidade regional, além daqueles defini-

desempenhadas pelos centros

Para a identificação das metrópoles,

foi

ur-

conside-

também, a concentração da gestão do capital, por um segmento específico do setor terciário voltado para a alta gestão de empresas e serviços de atendimento ao capital

43 .

A classificação dos centros urbanos segundo as ditem por consideração, também, o tamanho populacional, e pode abrigar processos urbanos de distintas complexidades, como apresentado no Quadro 1, ferentes ordens

a seguir.

Como já

mencionado, a região possui duas metró-

poles mundiais, São Paulo e Rio de Janeiro, duas metrópo-

a respeito, Corrêa (1996).

Para mais detalhes, consultar Rochefort (1998).

Caracterização

e

Tendências da Rede Urbana do Brasil

331


33211

I

Configuração Atual e Tendências da Rede Urbana

QUADRO

A. E NÃO-AGLOMERAÇÕES, METROPOLITANAS SUA COMPLEXIDADE ESPACIAL (1996)

ORDEM DOS CENTROS URBANOS (AGLOMERAÇÕES NÃO-METROPOLITANAS)

E

I

Ordem Ordem

E

População Total

População Total do Núcleo (hab.)

(hal

Complexidade Espacial

Metrópole Mundial

_

1

Ordem 2

mais

de 2 milhões

mais

de

900

mil

Metrópole Nacional

Ordem

mais

de

mais

de

600

mil

Metrópole Regional ou

3

milhão

1

Aglomeração Urbana

Ordem 4

mais

de

600

mais

mil

de

250

Metrópole Regional ou

mil

Aglomeração Urbana

Ordem

mais

5

de

350

mais

mil

de

1

50

Aglomeração Urbana ou

mil

Centro Urbano

Ordem 6

mais

de

250

mais

mil

de

1

00

Aglomeração Urbana ou

mil

Centro Urbano

Ordem

7

mais

de

50

1

Aglomeração Urbana ou

mil

Centro Urbano

Ordem 8

mais

de

1

00

Aglomeração Urbana ou

mil

Centro Urbano

les nacionais,

Belo Horizonte e Campinas, e duas metró-

poles regionais, Vitória e Santos. Possui 17 aglomerações

urbanas (10 das quais no estado de São Paulo),

com

dife-

nas

três regiões metropolitanas, distribuídos

cípios, 167. residem nas 10 aglomerações,

pios, e 37o

por 70 muni-

em

da população estadual habita nos

uma

50 municíseis centros

rentes espacialidades e importância. São elas: São José dos

urbanos. Estes números mostram

Campos, de ordem

população residindo nos centros urbanos das oito ordens

3; Ribeirão Preto, de ordem 4; Sorocaba, do Rio Preto, Araraquara/São Carlos e Uberlândia, de ordem 5; Araçatuba, Bauru, Barra Mansa/ Volta Redonda e Vale do Aço, de ordem 6; Limeira/Rio

Jundiaí, São José

Claro, Guaratinguetá e Itajubá/Pouso Alegre, de e

Cabo

Frio, Itabira/João

de ordem

rações,

8.

Monlevade

em

6;

e os

demais de ordem

7,

Juiz

de

8.

em São Paulo, superior à

registrada para o con-

junto dos demais estados da região Sudeste.

2.3 Caracterização

das Funções

Urbanas

São Paulo, sendo Franca, Presi-

dente Prudente, Marília e Piracicaba de ordem

ordem

7;

Possui ainda 23 centros urbanos, seis

dos quais localizados Fora de

ordem

e Varginha/Três Co-

principais,

concentração de

Neste item é

sempenhadas pelas

feita a

caracterização das funções de-

principais categorias da rede urbana

dos estados do Sudeste, procurando-se contextualizá-las

O conjunto de municípios que constituem o estrato

nas mesorregiões nas quais estão inseridas.

superior da rede urbana dos estados do Sudeste, exclusive

São Paulo, reunia

em

1996 mais de 607» da população do

conjunto dos três estados, estando

46%

nas regiões metro-

politanas, 77o nas sete aglomerações urbanas e cerca

nos 17 centros urbanos. to

No estado

de 107.

de São Paulo, o conjun-

das metrópoles, aglomerações e principais centros ur-

banos paulistas compreende 126 municípios e reúne 797. da população estadual. Cerca de 607. da população está

Caracterizaçâo

e

Tendências da Rede Urbana do Brasil

Região Metropolitana de São Paulo Metrópole Mundial

2.3.1

A Região

Metropolitana de São Paulo

foi

instituída

pela Lei complementar n u 14, de 1973, e hoje é composta, oficialmente,

de 39 municípios.

Em

função de sua comple-

xidade e primazia na rede urbana nacional não entrare-


Apêndice/ IV — Síntese dos Estudos das Redes Urbanas Regionais — Região Sudeste

333

I mos no pio,

mérito da inclusão ou exclusão de algum municí-

adotando a configuração

Maior centro urbano do

versificação e sofisticação

que o do

interior.

Esse processo

de terciarização da metrópole tem alterado sua inserção e

oficial.

país, a

Região Metropoli-

sua articulação

tana de São Paulo é a principal metrópole da América do

nhecida

denotam sua primazia. A complexidade de suas funções no sistema urbano de cidades pode ser exemplificada pelo fato de, concomi-

anos

tantemente, abrigar as sedes das maiores empresas, de ser

acordo

Sul e concentra distintas funções que

como

50, e

nos anos

com

a rede urbana. Assim, ela

que

foi co-

o centro dinâmico da economia nacional,

assumiu o papel de

60, hoje é

nos

principal metrópole nacional,

considerada a principal cidade mundial

da América Latina e

até

com Friedmann

de todos os países

periféricos,

de

(1986) (apud Levy, 1995).

mesmo

A cidade de São Paulo é uma cidade global, perten-

do país. Possui o primeiro aeroporto internacional em movimento de passageiros e de cargas e dois dos três principais aeroportos em movimento de passageiros nacionais. Sua Bolsa de

cente à rede de cidades mundiais, e exerce o papel de ca-

o maior centro financeiro da América do Sul, ao

tempo que é o

principal centro industrial

movimento da América do Sul, além de ter uma das maiores Bolsas de Futuros e Opções de Commodities (BM&F) do mundo, em movimento. É, também, considerada a principal cidade mundial do heValores (Bovespa) é a de maior

beça-de-rede nacional e da América do Sul. Por sua posi-

ção estratégica, por sua rede de infra-estrutura e de apoio à produção,

Comum A Região Metropolitana de São Paulo tem, sem dúvida, um papel central na estrutura produtiva do Sul (Mercosul).

e

na estruturação da rede urbana estadual e nacional.

A diversidade e a complexidade das atividades exis-

misfério sul.

Com uma população total, em 1996, de 16,5 milhões de habitantes, não existem na Região Metropolitana de São Paulo municípios

com menos de

10 mil habitantes. Nela

se encontra a maioria dos municípios mais populosos do

estado. São Paulo,

com quase

Guarulhos, com quase

da população. Apenas

1

10 milhões de habitantes, e

milhão de habitantes, abarcam 65% três

de seus municípios têm popu-

lação inferior a 20 mil habitantes (Pirapora

do

Bom Jesus,

população economicamente ativa (PEA) dos

municípios da Região Metropolitana, ria,

exercia ocupações urbanas,

gráfico

de 1991.

tentes na metrópole

não permitem mais a distinção

tradi-

cional entre núcleo (capital) e periferia metropolitana (os

outros municípios).

anos

As atividades

industriais,

desde os

50, não se localizam somente no núcleo, espraiando-se

por outros municípios, principalmente naqueles conheci-

dos como

ABCD

(Santo André, São Bernardo

do Campo,

São Caetano e Diadema). Desde a década passada, o município de São Paulo

tem sido o grande responsável pela

perda de participação regional na produção industrial do

Salesópolis e São Lourenço da Serra).

A

além do seu grande mercado consumidor, São

Paulo tem sido considerada a capital do Mercado

em sua grande maio-

segundo o Censo Demo-

Em quase todos os municípios, a PEA ur-

estado. Isso

dado cípios tir

porque os custos de localização têm recomen-

muni-

a transferência de unidades fabris para outros

da região, como forma de

a implantação

liberar o terreno e

permi-

de empreendimentos imobiliários. As

como

bana ultrapassava 90% do total. Somente Guararema (78,6%), Salesópolis (65,7%) e Biritiba-Mirim (32,1%) eram

atividades

exceções.

passado por

Maior concentração industrial do país, ela abriga os setores mais complexos da estrutura industrial nacional e, em que pese haver um processo de desconcentração da localização industrial - com outras regiões do estado e

sar de

outros estados da Federação ampliando suas participações

de investimentos residenciais destinados à população que até há pouco tempo preferia residir no município-pólo, São

-, a Região Metropolitana de São Paulo ainda é responsável por mais de 20% da produção industrial do país. Apesar da perda relativa de par-

na produção industrial nacional

do

setor terciário,

shopping centers, escri-

tórios e sedes de empresas, dentre outras,

um

também têm

um processo de espraiamento. Ademais, apeBrasil, e em São Paulo, em particular,

não haver no

processo de suburbanização da residência da classe

média aos moldes norte-americanos, os municípios do entorno de São Paulo têm recebido um conjunto crescente

Paulo 44 Esses fatos levam a dizer que as funções de pólo .

ticipação

não mais são exercidas somente pelo município da capital, mas estas têm abarcado um conjunto maior de municí-

em

pios contíguos à capital, que

na produção industrial - que, aliás, tem-se dado ritmos mais lentos que o observado nos anos iniciais

da década passada

-,

não há

sinais

de perda de dinamis-

mo económico e tem havido, inclusive, novos investimentos em setores de ponta, na região, nos últimos anos.

O tando

setor terciário metropolitano continua apresen-

uma

expressiva taxa de crescimento, com maior

di-

têm dividido com

ela as fun-

ções de núcleo.

A Contagem Populacional

de 1996 mostrou que se

manteve, no período, a tendência de redução da participação da metrópole e ampliação da população nas cidades

médias do

interior paulista.

clássico de suburbanização, nos moldes americanos, cada vez é maior o número de migrantes Pessoas que optam por residir em chácaras, condomínios horizontais fechados ou em bairros residenciais de municípios situados fora da Região Metropolitana de São Paulo e próximos aos grandes eixos de comunicação formados pelas rodovias Anhangúera/Bandeirantes, Castelo Branco/Raposo Tavares, Fernão Dias, Presidente Dutra/Carvalho Pinto e Anchieta/Imigrantes.

Apesar de não haver um processo pendulares

diários.

Caracterização

e

Tendências da Rede Urbana do Brasil


334

Configuração Atual e Tendências da Rede Urbana

Segundo estudo recente do IBGE, o

com

Regic,

além de

máximo de centralidade no país, há na região quatro municípios com nível forte/médio - São Bernardo, Santo André, Osasco e Mogi das Cruzes; três com nível médio - São Caetano do Sul, Guarulhos e Barueri; três com nível médio/fraco - Cotia, Suzano e Taboão da Serra; ficando os demais com as classificações São Paulo

nível

de fraco e muito

52% da população

em número

de municípios, e abriga

estadual. Esta mesorregião

a Região Metropolitana

de São Paulo e

seis

municípios da

grau de urbanização entre as mesorregiões paulistas, 96,7%,

no período

Na RMRJ, existem três municípios, além da capicom população superior a 500 mil habitantes (São Gonçalo, Nova Iguaçu e Duque de Caxias), que são também os tal,

que concentram maiores percentuais da

1980-96, perdeu dois pontos percentuais

na

participação relativa na população estadual.

PEA metropolita-

na, respectivamente, 7,82%, 11,89% e 6,60%. Para todos os

90%

urbanas ultrapassa atinge

PEA em

atividades

e para sete deles esse percentual

99% da PEA.

A

compreende

Região Metropolitana da Baixada Santista. Possui o maior

e,

passou de 13,8% para 15,9% entre 1985 e 1994.

municípios da RMRJ, o percentual da

fraco.

São Paulo pertence à mesorregião Metropolitana, que é a sexta mesorregião

ços carioca para a composição do PIB setorial nacional. Este

Região Metropolitana,

com

seus 19 municípios,

com

apresenta diferentes padrões de infra-estrutura,

a ci-

dade do Rio de Janeiro, juntamente com Niterói, apresentando sempre melhores coberturas de serviços, em

Com

contraposição aos municípios mais periféricos.

alguns municípios de grande porte,

to,

Nova Iguaçu

efei-

e São

Gonçalo, por exemplo, da chamada periferia tradicional,

ou consolidada, continuam com níveis muito deficientes

Região Metropolitana do Rio de Janeiro - Metrópole Mundial

2.3.2

A Região Metropolitana da pela Lei complementar n 2

do Rio de

20,

de

infra-estrutura.

em

corredores rodoferroviários radiais, que têm

A estrutura urbana da área metropolitana baseia-se

janeiro

de 1/7/1974, e

foi cria-

está

com-

cleo os centros

do Rio de

como nú-

Janeiro e de Niterói. Este núcleo

70% da

concentra a maioria dos equipamentos e serviços urbanos,

população do estado. Sete entre os nove maiores municí-

bem como os melhores índices de renda e escolaridade. Na classificação do IDH - índice de Desenvolvimento Humano dos municípios brasileiros -, em 1996, Niterói aparece em 15° lugar e o Rio de Janeiro em 47°. Niterói é o município brasileiro com maior tempo médio de estudo da população (8,8 anos em 1996). Em 1991, para os muni-

posta hoje por 19 municípios, que reúnem mais de

pios fluminenses

com população

superior a 250 mil habi-

tantes aí se localizam.

A

dinâmica do desenvolvimento económico do

es-

tado do Rio de Janeiro continua marcada pela concentra-

ção das atividades industriais e terciárias no núcleo metropolitano.

Apesar das alterações na estrutura industrial

de estudos da população

ram muito modestos. Historicamente concentrada na cidade do Rio de Janeiro e em alguns municípios da Baixada Fluminense, estima-se que ainda hoje a RMRJ seja responsável por cerca de 80% do PIB estadual. Na composição do PIB estadual, é inexpressiva a contribuição da agropecuária, que responde por cerca de 1,2% do PIB esta-

anos,

dual.

A indústria

responde por 40,4%; o setor de

mação da renda

estadual, apenas Volta Redonda,

neiro, sozinho,

- associada à existência, ainda- hoje, de

um

grande nú-

e instituições

da ad-

ministração pública federal e também ao grande desenvolvimento do setor de turismo - faz com que seja expressiva e ascendente a participação

do

setor

de

servi-

'A respeito, ver Ipea/lppur/UFRJ (1994) e Marques (1993).

e

Tendências da Rede Urbana do Brasil

Me-

ou o subúrbio tradicional, que abri-

didos por infra-estrutura; a periferia consolidada

ou periferia tradicional, que contem baixos níveis de servi-

centra a população pobre e

ços e de equipamentos urbanos; e •

em expansão ou espaço rural em transição, que compreende os municípios mais distantes do cena periferia

tro,

os quais

têm crescido

a elevadas taxas

45 .

A mesorregião metropolitana, que possui

grande concentração populacional na metrópo-

Caracterização

outros espaços que caracterizam a Região

as zonas suburbanas

responde por 62,7%.

mero de sedes de empresas públicas

com valores inferiores a quatro com 6,67 e Niterói com 7,52 anos.

gam camadas de renda média e são razoavelmente aten-

Campos

respondem por 3,8%, 1,6% e 1,5% do PIB estadual, respectivamente) não pertencem à Região Metropolitana do Rio de Janeiro. O município do Rio de Ja-

le

a for-

e Petrópolis (que

A

Os

total

dois municípios

tropolitana carioca são:

Dos 10 municípios que mais contribuem para

com

anos, estando a capital

terciário,

por 58,4%.

do Rio de Janeiro, os anos variavam de 3,6 anos a 7,52

cípios da Região Metropolitana

regional, os impactos sobre sua configuração espacial fo-

cípios a

mais que a RMRJ,

totaliza

27 municípios, que abri-

gavam em 1996 mais de 80% da população do termos absolutos, essa mesorregião teve populacional superior

1,5

10 muni-

um

estado.

Em

acréscimo

milhão de habitantes entre 1980

e 1996, ao contrário

da Região Metropolitana, que teve uma

Sem

dúvida, é a mesorregião que concentra

ligeira

queda.


Apêndice/ IV — Síntese dos Estudos das Redes Urbanas Regionais — Região Sudeste

As cidades que fazem

a atividade económica estadual, os setores terciário e se-

um

cundário, apresentando 98,45%. Apenas sete

tavam,

em

grau de urbanização de municípios da mesorregião apresen-

1991, percentuais

de

PEA ocupada na indústria

parte da

RMBH

desempe-

funções urbanas distintas. Belo Horizonte possui

múltiplas funções, tais (oferece

uma

série

como

centro de serviços regionais

de serviços importantes para a econo-

mia mineira, com destaque para serviços de comunicação

inferiores a 10%.

Pela classificação do Regic, 15 municípios da

me-

possuem nível de centralidade muito fraco, e três, nível fraco. Fazem parte deste grupo municípios como Duque de Caxias e Belford Roxo, que estão entre sorregião

os 10 maiores

nham

335

em

população e

em

contribuição para o

admiContagem, maior pólo industrial do estado de Minas Gerais, e Betim exercem a função de cidade induse técnicos/profissionais), centro financeiro e centro

nistrativo.

trial.

Sabará, Ribeirão das Neves, Santa Luzia e Ibirité

caracterizam-se pela função de cidades-dormitório 46

.

PIB estadual. Dos nove restantes, cinco pertencem à área

A RMBH

metropolitana e apresentam os seguintes níveis: Rio de

como uma aglomeração

Nova Iguaçu (médio); Itaboraí e São Gonçalo (médio/fraco). Os outros quatro, todos com nível de centralidade médio /fra-

pido crescimento. Sua rede de prestação de serviços é de

Janeiro (máximo); Niterói (forte/médio);

co, são

Rio Bonito, Petrópolis, Teresópolis e Vassouras.

mesorregião Metropolitana

A

que apresentou menor

foi a

variação relativa de população (11,80%). Entretanto, o

viços técnicos/profissionais. taca-se pelos

total

de população acrescido à

de

rá-

déficits

significativos

goto e coleta

ser-

A capital Belo Horizonte des-

bons indicadores de infra-estrutura urbana.

Os

36% do

47

tacando-se neste setor a cidade de Belo Horizonte, com peso

muito pequenos

capital.

industrial relevante (AIR)

na administração pública, serviços de comunicação e

pulação das cinco mesorregiões, exclusive a metropoli-

mesorregião da

por Diniz e Crocco (1996)

fundamental importância para a economia estadual, des-

somatório dos valores absolutos dos acréscimos de potana, representa

é classificada

na estrutura de saneamento básico são

em Belo Horizonte, mas se mostram mais em Betim, tanto para água quanto para esde lixo, e em Contagem para esgotamento

No que se refere aos resíduos sólidos, apenas Belo Horizonte e Betim possuem aterro sanitário; a capital vem sanitário.

Região Metropolitana de Belo Horizonte - Metrópole Nacional

2.3.3

desenvolvendo

um

trabalho de altíssima qualidade nesta

área nos últimos anos,

A

Região Metropolitana de Belo Horizonte,

tuída pela Lei complementar

n2

14,

insti-

com aumento da

abrangência do

atendimento.

No que

de 1973, é composta de

tange à infra-estrutura de transportes, a

26 municípios e considerada o principal pólo industrial

RMBH é privilegiada, pois a maior parte das rodovias do

mineiro, sediando empresas de diversos ramos de ativi-

estado passa por

dade,

com destaque para

a metalúrgica,

mineral não-metálico e mecânica.

de

3,8

Em

de transportes,

1996, reunia cerca

milhões de habitantes, que representavam

22% da

rais

estado,

onde

se concentra a

maior atividade

produtiva e o maior produto externo, além de ser o centro político administrativo. Possui alta

pios abrigavam,

em

1996,

74% da população da

79% da PEA metropolitana. te

empregava sozinho,

em

RMBH e

O município de Belo Horizon1991, 37,06%

da

PEA

(Ferreira, 1996).

estadual

Os maiores

aeroportos de Minas Ge-

de Confins é o único do estado habilitado para transportes

A RMBH

concentra grande parte das unidades de

ensino mais expressivas do estado,

como

as universida-

des federal e estadual de Belo Horizonte.

A RMBH pertence

densidade demográfi-

empregada basicamente no setor de servina indústria. ços e Os municípios de maior peso industrial são Contagem, Betim e Belo Horizonte. Esses três municíca e população

ela.

estão localizados nessa região: o aeroporto

e atividades internacionais.

população estadual. É a mesorregião mais dinâmica e

moderna do

também

Belo Horizonte, que é

à mesorregião metropolitana de

uma das mais densas do estado, pos-

suindo várias cidades de médio e grande porte, umas pró-

ximas às outras. Sua população é fortemente concentrada

em

duas grandes cidades (53,45% da população reside

Belo Horizonte e Contagem).

em

As cidades médias também

possuem uma importância considerável na mesorregião, reunindo 35,72% de sua população em cidades como Betim,

46

Para mais detalhes, ver Matos (1994) e Brito (1996).

47

Crocco (1996), com o objetivo de analisar o desenvolvimento regional da indústria no Brasil, selecionaram as áreas industriais Brasil do ponto de vista de sua magnitude e de seu dinamismo. Foram consideradas AIR todas as microrregiões homogéneas (IBGE) com 10 mil ou mais pessoas agrupadas na indústria. Para 1991, foram encontradas 90 AIR, 16 delas localizadas no estado de Minas Gerais. No que se refere ao dinamismo, as AIR foram classificadas como: estagnadas, aquelas com taxas anuais médias de crescimento do emprego industrial abaixo da média brasileira; de lento crescimento, aquelas com média de crescimento entre a média brasileira e 25% acima desta; de rápido crescimento, aquelas com média de crescimento entre 25% e 50% acima da média brasileira; e de crescimento acelerado, aquelas com crescimento acima de 50% da média nacional. Como os dados mais recentes da pesquisa se referem a 1991, algumas reversões de tendências ocorridas após esta data serão aqui apontadas. Diniz e

mais relevantes do

Caracterização

e

Tendências da Rede Urbana do Brasil


336

Configuração Atual e Tendências da Rede Urbana

I Sete Lagoas, Ribeirão das Neves, João Monlevade, Itabira,

Santa Bárbara d'Oeste, Monte-Mor, Paulínia e Cosmópolis.

entre outras. Dentro deste segmento, o destaque são aque-

Praticamente todos apresentam, também, intensas relações

las

cidades cujos municípios têm população entre 50 mil e

100 mil habitantes.

pouco

ticipação

As pequenas cidades possuem uma

significativa,

reunindo

par-

em seus municípios

apenas 10,80% da população da mesorregião metropolitana.

A

como um

região

todo está sob a influência

de Belo

urbanas. Este elevado grau de articulação e integração

socioeconómica entre os vários municípios tem-se

máxima no

segundo o Regic. Contagem e Betim, que fazem parte da RMBH, possuem classificação 4 e

3,

estado,

de ampliação dos fluxos de pessoas e mercadorias que Fora desta conurbação, cas

Campinas reúne mais de critérios

critérios

A

do

em

já ins-

muito discutida até sua aprovação

foi

em junho

tal institu-

foram considerados todos os municípios

cionalização,

A RMC

tegrantes da região de governo de

o que é relevante salientar aqui é menos o quadro cional e mais o significado

institu-

económico desta nova área me-

interior

na mesorregião administrativa

do

estado, tanto

de influência do município de Campinas é

constituída por

uma

rede urbana densa e articulada -

com

de governo, compreendendo 90 municípios, e

larizadas diretamente pela

A RMC

RMC e por seu município-sede.

apresenta a mais expressiva concentração

do interior de São Paulo e a que tem observado a evolução mais pronunciada nas últimas décadas. Sua participação no valor adicionado da indústria estadual tem industrial

um

seu papel de locus privilegiado para a localização indus-

no

trial

industriais, os

gião fortemente integrada.

de 900 mil habitantes,

a

re-

Além da Campinas, com mais

Região Metropolitana de Campi-

crescimento de

participação das atividades industriais da mesorregião e o

boas características do sistema viário

o que torna a

população

uma população de aproximadamente 5 milhões de habitantes, cerca de 90% concentrados em áreas urbanas, po-

grande facilidade de acesso, pelas curtas distâncias e pelas -,

em

abriga

evoluído positivamente, retratando

tropolitana.

A área

San-

quanto no que diz respeito ao desempenho económico. Abarca

in-

Campinas*. Contudo,

está situada

mais importante do

sete regiões

país.

de 2000. Para efeito deste trabalho, anterior a

eles:

Nogueira.

institucionalização da Região Metropolitana de

Campinas

físi-

as sedes urbanas, en-

António de Posse, Holambra, Engenheiro Coelho e Artur

milhões de pessoas,

2,2

populacionais quanto

económicos, diversas áreas metropolitanas

titucionalizadas

razão de barreiras

Além desses, também pertencem à região de governo de Campinas os municípios de Mogi-Mirim, Mogi-Guaçu e Itapira.

Região Metropolitana de Campinas Metrópole Nacional

2.3.4

em

em

e/ou da maior distância entre

contram-se outros municípios que também apresentam

to

superando, tanto

circu-

lam pela RMC.

grande integração funcional com Campinas. São

respectivamente.

e

com gran-

do, tornando mais complexas as relações entre eles,

Horizonte, que é o centro polarizador regional, e aquele de centralidade

física

fortaleci-

interior.

Destacam-se, no conjunto das atividades

complexos químico, metal-mecânico, agro-

industrial e têxtil,

com

relevantes participações na produ-

ção estadual.

seis cidades com mais de 100 mil habiAmericana (167 mil), Hortolândia (115 mil), Indaiatuba (121 mil), Mogi-Guaçu (114 mil), Santa Bárbara d'Oeste (160 mil) e Sumaré (167 mil).

sempenhada pela RMC tem-se caracterizado por abrigar setores modernos e plantas industriais articuladas em gran-

Hoje o município de Campinas apresenta-se conur-

montadoras automobilísticas Honda e da Toyota, recente-

É importante destacar que a função industrial de-

nas possui outras tantes:

bado com diversos de seus

vizinhos.

A mancha

cidade transborda o território municipal

em

urbana da

vários pontos,

des e complexas cadeias produtivas,

mente instaladas

em Sumaré

e

em

como

é o caso das

Indaiatuba, respectiva-

mente, e da Lucien Tecnologies, do ramo de telecomunica-

em Campinas*. possui uma estrutura

industrial complexa,

versos municípios contíguos, além de Campinas, principal-

diversificada e dinâmica, acoplada a

um sistema universi-

mente os municípios de Valinhos, Vinhedo, Indaiatuba, Nova Odessa,

tário e

integrando diversos municípios contíguos ca.

numa malha

úni-

ções, instalada

Pode-se dizer que a cidade é formada pela junção de di-

A RMC

Jaguariúna, Sumaré, Americana, Hortolândia,

48

de

institutos públicos

de pesquisa importante. Esse

sistema científico e tecnológico é composto de três univer-

Municípios integrantes da Região de Governo de Campinas: Americana, Artur Nogueira, Campinas, Cosmópolis, Engenheiro Coelho, Itapira, Jaguariúna, Monte Mor, Mogi-Guaçu, Mogi-Mirim, Nova Odessa, de Posse, Sumaré, Valinhos e Vinhedo. Ver também nota 37.

Holambra, Estiva Gerbi, Hortolândia, Indaiatuba, Pedreira, Santa Bárbara D'Oeste, Santo António 49

Paulínia,

Localizam-se na região, entre outras, a Replan - refinaria de petróleo de maior produção do país - e as empresas Bosch, Singer do Brasil,

Mercedes-Benz do

Brasil,

IBM,

Compaq

e Hewlett-Packard, Microsoft, Caterpillar do

Brasil, Pirelli

Pneus e

Pirelli

Cabos, Champion

Papel e Celulose, Ripasa Papel e Celulose, e as empresas de produtos têxteis Fibra, Ober e Polynka, que estão entre as 20 maiores

empresas do estado de São Paulo nos seus respectivos ramos.

Caracterização

e

Tendências da Rede Urbana do Brasil


Apêndice/ IV - Síntese dos Estudos das Redes Urbanas Regionais - Região Sudeste

sidades, a

Puccamp, a Unicamp e a Unip; dois

institutos

governamentais de pesquisa e desenvolvimento (P&D), o

337

Região Metropolitana da Grande Vitória - Metrópole Regional

2.3.5

Centro de Pesquisa e Desenvolvimento (CPqD-Telebrás) e a

a

Fundação Centro Tecnológico para a Informática (CTI); e Companhia de Desenvolvimento Tecnológico (Codetec) 50 .

Assim, pode-se dizer que diversas das funções exercidas pela Região Metropolitana de

Campinas estão intimamente

Criada em 1995, pela Lei complementar estadual ns 58, a RMGV é composta por cinco municípios que abarcavam 34,90% da população estadual em 1980, passando

ligadas às suas vantagens locacionais e às potencialidades

em 1991, e atingindo 42,19%, em 1996. A RMGV possui um município com 47 mil habitantes e qua-

associadas à natureza do perfil industrial regional e à exis-

tro

tência desse conjunto de instituições de ensino e pesquisa

mil habitantes, sendo estes últimos os quatro maiores

e à sinergia por eles possibilitada.

nicípios

uma

Também a agricultura regional é reconhecida como com participação ex-

das mais modernas do estado,

para 40,95%,

municípios

do

com população variando de

estado.

265 mil a 300

mu-

Em 1985, a RMGV respondia por mais

de dois terços do valor adicionado estadual, e esta concentração tem-se mantido ao longo dos últimos anos. Apesar

pressiva na produção de diversas culturas. Apresenta gran-

da implantação de diversas plantas industriais

de articulação com a indústria, formando complexos agroindustriais, por meio do processamento ou da industrialização. São exemplos de culturas com grande integra-

do estado, a localização de atividades económicas na Grande Vitória tem sido mais intensa, ocasionando uma ampliação da participação da metrópole na economia do estado, gerando a atual concentração demográfica e pro-

ção industrial e expressiva produção: cana-de-açúcar,

la-

ranja e café.

O

dutiva na

grande dinamismo da área metropolitana asse-

gura ao município de Campinas

um

atendimento de

um papel de destaque no

conjunto de demandas regionais nas

atividades comerciais, de abastecimento e de serviços especializados. Este fato é ainda reforçado por ser o cípio a

muni-

opção preferencial de domicílio de parte da popu-

lação de renda mais elevada, tos industriais

Com

empregada em estabelecimen-

do conjunto da região. Campinas tem assegurado

isso,

um

conjunto de atividades tradicionalmente

outras

RMGV.

Das 100 maiores empresas capixabas, segundo

em

ceita operacional bruta,

re-

1992, 73 localizavam-se na

Grande Vitória e 38 no município de Vitória. Esta situação mantém-se em termos relativos em 1996, quando das 150 maiores empresas do estado, 110 localizavam-se na Grande Vitória e 57 na capital 51 Na RMGV, a capital mantém seu papel de princi.

pal centro administrativo e terciário, escala para

em

regiões

também

significativa

com

participação

um

da indústria. Vila Velha segue

rede de serviços bancários; hospitais regionais e serviços

padrão de distribuição de atividades parecido com o da capital e divide com ela as funções de centro terciário; Serra e Viana apresentam participações do valor adicio-

médicos especializados; comércio de grande porte e co-

nado

mércio especializado; serviços pessoais diferenciados

a despeito

desenvolver

encontradas apenas nas grandes capitais do país: grande

A RMC em

tado.

É

ceira

em

na segunda mesorregião

está localizada

população e quinta a mesorregião

em número

de municípios do

que mais cresceu no estado

grau de urbanização.

sua população acrescida

em

No

es-

e a ter-

período 1980-96 teve

mais de

aumentando sua participação

tantes,

etc.

1

milhão de habi-

relativa

na popula-

ção do estado.

Segundo

a classificação

com

do

Regic, existem na

me-

de centralidade variando de muito forte a médio/fraco: Campinas - muito forte; São João da Boa Vista - forte /médio; Americana - médio; sorregião sete cidades

e outros quatro

50

com

níveis

classificação médio/fraco.

de

uma

tor secundário,

90% em

1985, e Cariacica,

participação de cerca de

mantém

participação importante do

ciário. Existe certa distribuição

nicípios metropolitanos. Regic, encontram-se na

60% do

ter-

de funções entre os mu-

Segundo

RMGV

se-

do

a classificação

quatro dos nove muni-

do estado que possuem nível de centralidade diferente de muito fraco. São classificados como de centralidade muito forte (Vitória), média (Vila Velha e cípios

Cariacica) e média/fraca (Serra).

Na análise do padrão de urbanização da região, destacam-se os municípios de Vitória e de Vila Velha, com padrões superiores aos outros

três, a

despeito de possuírem

diferenças internas quanto a seus bairros e ainda

do

fato

presença de outras instituições que, nos mais diversos graus, vêm contribuindo para a formação do aglomerado demonstrando o potencial de P&D existente na região: o Instituto Agronómico de Campinas (IAC), o Centro Integrado de Assistência Técnica Integrada (Cati), o Instituto Tecnológico para Alimentos (Ital), o Instituto Biológico de Campinas (IB), o Laboratório Nacional de Luz Sincroton (LNLS), a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), a Fundação Tropical

Cabe

ressaltar ainda a

de empresas de

alta tecnologia,

de Pesquisa e Tecnologia André 51

industrial superiores a

Segundo dados do

Instituto

Tosello, e o Observatório

de Capricórnio.

de Desenvolvimento Económico e

Industrial

do

Espírito

Santo

(Ideies).

A

respeito, consultar Ideies

(1993 e

1997).

Caracterização

e

Tendências da Rede Urbana do Brasil


338

Configuração Atual c Tendências da Rede Urbana

I de

Vitória concentrar a maioria

52 cação e saúde

dos equipamentos de edu-

A Grande Vitória apresenta boa cobertura de abastecimento d 'água, com todos municípios com 85% ou mais de seus domicílios servidos, o mesmo não acontecendo quanto ao esgotamento bertura variam de

mento por rede

qualidade dos solos explicam a quase inexistência da

dade agropecuária. Por outro

.

sanitário, cujos percentuais

53%

a

87% considerando-se o

e por fossa séptica.

Com

de co-

esgota-

relação à coleta

com

cas áreas trial,

da

condições de receber

pelo reduzido

ativi-

lado, a região apresenta

uma

pou-

construção indus-

número de áreas planas existentes. Além

de grandes áreas para

a ocupação industrial, os elevados níveis de poluição atmosférica fizeram com que falta

Cubatão

conhecida

ficasse

lo nacional

em

todo o país

como um símbo-

de poluição industrial e de degradação ambien-

Velha possuem o serviço para mais

tal.

Surgiram, então, movimentos pela preservação ambien-

de 80% de seus domicílios, enquanto em Viana apenas 39%

tal,

pela recuperação das áreas degradadas e pelo controle

de

lixo, Vitória e Vila

dos domicílios são atendidos. Destaca-se, na

mero de domicílios com rior

telefone: 51,2%,

capital,

um

o nú-

da emissão de poluentes atmosféricos.

índice supe-

Esses fatos,

de 70 e

Região Metropolitana da Baixada Santista - Metrópole Regional

2.3.6

mais de

1,3

milhão de habitantes

com

em

1996, a

412.243 habitantes. Guarujá,

150.388 habitantes, e de Itanhaém,

com

com

58.017 habi-

Os menores municípios, em população, são Peruíbe, Mongaguá e Bertioga, com 41.398, 27.065 e 17.002 habitantes, respectivamente, de acordo com a Contagem Populatantes.

cional

de áreas disponíveis -

tornaram

a região

Por esses motivos, a Baixada teve pouca inser-

como de

indústria estadual.

As

atividades portuárias de Santos continuam sen-

do a principal fonte de crescimento regional. Ponto de escoamento de grande parte da produção paulista e maior porto do país tos gera

em volume de

mercadorias, o Porto de San-

grande número de empregos diretos e

A atividade portuária é a mais destacada

atividade econó-

Entretanto, o turismo de veraneio

tem sido o

pação são: Bertioga, ao norte de Santos, que tem recebido

pal fator de crescimento urbano das cidades,

grande número de novos moradores e apresentou a maior

mento de

taxa anual de crescimento populacional entre 1991 e 1996

imobiliários,

Itanhaém

e os

e Praia

indiretos.

mica da cidade de Santos e da Região Metropolitana da

Os principais vetores regionais de expansão da ocu-

a. a.);

interiorização

Baixada Santista.

de 1996 (IBGE).

(8,33%

pouco

do desenvolvimento e perdeu participação na produção da

226.365 habitantes, é o segundo, seguido da Praia Grande,

com

80.

-,

ção no período que ficou conhecido

Região Metropolitana da Baixada Santista tem como maior município Santos,

à falta

novos investimentos realizados nas décadas

atrativa aos

Com

somados

o que elevava o preço do solo

ao das demais capitais da região Sudeste.

municípios de Mongaguá, Peruíbe,

palmente

um

lança-

quase todas as cidades da região, princi-

Bertioga, Praia Grande,

A grande

Grande, ao sul de Santos, que tiveram

princi-

grande número de novos empreendimentos

em

em

com o

Itanhaém e Peruíbe.

proximidade com a cidade de São Paulo

taxas anuais de crescimento demográfico de 7,43%, 4,87%,

e a disponibilidade de mão-de-obra qualificada tornaram

4,80% e 4,09% entre 1991 e 1996, respectivamente.

especialmente interessantes os investimentos no setor de

O desenvolvimento da

Baixada Santista se deu as-

turismo. Recentemente, foram realizadas grandes obras de

em

alguns municípios, o que elevou a quali-

sociado ao período de expansão da cultura do café, no sé-

saneamento

culo passado. Apesar de não integrar a área de plantio,

dade de suas praias

sua condição de porto destinou função especial para a Re-

ração turística regional.

gião Metropolitana, a partir de sua integração

com

e

ampliou as possibilidades de explo-

O crescimento urbano e a ampliação do turismo têm

a ferrore-

contribuído para o surgimento e ampliação de diversas

gional se especializou nas atividades de comercialização,

atividades do setor de serviços, não só no segmento de

via. Principal local

de exportação do

florescendo, na cidade de Santos,

café, a

um

economia

grande número de

de serviços pessoais e

atividades complementares.

A indústria de transformação e o setor terciário, baseado principalmente nas atividades portuárias, são os principais setores

tado, a

da economia

RMBS também

alimentação e hospedagem,

regional. Principal porto

do

es-

abriga várias plantas industriais de

bém tem

na 52

faixa

de planície litorânea

composto de pequee da serra do mar - e a baixa

Sobre esta questão, consultar Abe (1996).

Caracterização

e

Tendências da Rede Urbana do Brasil

O

comércio regional tam-

recebido o impacto do crescimento das cidades,

novos tipos de comércio, como hipermercados, conveniência e shopping

geral,

lojas

de

lazer,

de

centers.

Assim, as funções ligadas ao turismo e ao

maneira

Entretanto, o relevo regional -

sociais.

ocorrendo maior diversificação e ampliação da oferta de

bens intermediários, cujas matérias-primas são importadas via porto.

mas também nos segmentos

têm ampliado sua participação

e apresen-

tado boas perspectivas de crescimento e contribuição para a

economia

regional.


Apêndice/ IV

Região Sudeste

em São José dos Campos); de papel e papelão em Jacareí); e produtos químicos (instalada principalmente em São José dos Campos). Tanto a indústria de

Aglomerações urbanas

2.3.7

Síntese dos Estudos das Redes Urbanas Regionais

Taubaté e

(instalada

Aglomeração urbana de São losé dos Campos

bebidas quanto a de papel e papelão ganharam destaque

O processo de interiorização do desenvolvimento, com seu intenso crescimento económico, a partir da década 70,

notadamente

fez-se sentir

em

São José dos Campos e no

no valor adicionado partir

de 1990. Isso

industrial

foi

do estado de São Paulo

em Jacareí

vas plantas da indústria de bebidas

seu entorno, nos municípios de Taubaté e Jacareí. Algu-

nização da indústria de papel e celulose.

mas novas e grandes unidades implantaram-se na mesorregião, com destaque para a Revap - Refinaria Henrique

do Paraíba diz

Lage, da Petrobrás, e duas montadoras de veículos (Gene-

está

ral

Motors e Volkswagen).

A especificidade

da ocupação regional - condicio-

rodovia Presidente Gaspar Dutra - fez

com que

acompanhassem a rodovia ou o rio, ocasionando uma urbanização em rosário, onde os diversos centros se estruturavam a partir do mesmo eixo favoreceram a conurbação, associada às

grandes facilidades de circulação e comunicação pela via

to,

e,

ultimamente,

e possibilitaram

dades,

com São

também pela rodovia Carvalho

Campos exercendo

ci-

o papel de

pólo regional. Assim, hoje é possível reconhecer a existência

de uma aglomeração urbana formada pelos municípios

de

Jacareí,

Tremembé de

1

respeito ao fato de

que esse processo não

subordinado ao desempenho agrícola, como

em

ou-

do interior. Ao contrário, a frágil estrutura produtiva desse setor não acompanhou o crescimento industrial, embora tenha passado por transformações ao longo do período. Já o setor terciário teve

São José dos Campos, Caçapava, Taubaté, Pindamonhangaba, que possui pouco mais

e

milhão de habitantes.

do emprego

do crescimento da população regional, principalmente a partir da década de 80. Nesse período, São José dos Campos assumiu características de trial,

um

e

centro regional.

Distante apenas 89 quilómetros da capital, São José

dos Campos é

um

dos centros industriais e de serviços

mais importantes do interior paulista.

da aglomeração urbana

O município-pólo

junto à via Dutra (BR-116) e

fica

da antiga Rede Ferroviária Federal (RFFSA), as quais ligam São Paulo ao Rio de Janeiro. O complexo industrial do município, atualmente, conta com à

malha

ferroviária

720 indústrias, que

O principal centro é São José dos Campos, respon-

um significativo crescimen-

induzido pelo desenvolvimento da produção indus-

to,

Pin-

maior integração funcional entre as

José dos

moder-

A especificidade do crescimento económico do Vale

os princi-

pais eixos de expansão urbana

Dutra

e à

tras regiões

nada pela posição estruturadora do rio Paraíba do Sul, pelo relevo (a Serra do Mar e a Serra da Mantiqueira) e pela

viário. Esses fatos

a

possível graças à instalação de no-

empregam

cerca de 43 mil pessoas,

embora tenha crescido seu destaque no

setor de serviços.

sável por grande parte da produção industrial regional.

Suas funções de centro de apoio à produção têm-se am-

Na cidade

pliado

de São José dos Campos está localizado o

tuto Tecnológico

da Aeronáutica

tro Tecnológico

da Aeronáutica (CTA); o

Insti-

com

a instalação

Instituto Nacio-

empresas como no de serviços pessoais. Sua localização

Empresa Brasileira de Aeronáutica (Embraer), dentre outras. Devido à grande

estratégica

concentração de instituições de pesquisa ligadas às forças

cadista quanto

um pólo de alta tecnologia,

voltado para pesquisa, desenvolvimento e produção industrial aeroespacial,

que produz aviões,

A localização da região, entre os principais centros país, a existência

quisas, a disponibilidade de

formação

e,

também,

dos institutos de pes-

quadros técnicos de elevada

a existência

de

um bom

infra-estrutura - inclusive a possibilidade

gás natural

como

aparato de

número de

do

em

varejo, instalado

ata-

shopping centers.

Seu aeroporto oferece voos regulares para diversas

loca-

lidades do país.

São José dos Campos é

um centro de compras, aten-

dendo, além das cidades do Vale do Paraíba e Litoral Norte,

aquelas do sul de Minas Gerais, abrangendo mais de 2

milhões de consumidores potenciais.

também

Em 1997, o comércio

cresceu significativamente: cerca de

lhões foram investidos

com

a abertura

US$

75 mi-

de unidades das

redes Magazine Luíza, Paes Mendonça, Mappin, Blockbus-

fonte de energia - transformaram a aglo-

ter Vídeo, Cinemark Theatres, Lojas Americanas e o Shopping Colinas (120 lojas). Taubaté, localizada a 40 quilómetros do aeroporto

Os ramos industriais que mais se destacam na aglolicos e

atraído expressivo

de utilização de

meração urbana de São José dos Campos em um dos principais eixos de localização industrial do estado. meração

também tem

grandes equipamentos comerciais, tanto do segmento

satélites e outros

equipamentos de elevado conteúdo tecnológico. consumidores do

ser-

viços novos, tanto no segmento de serviços prestados a

nal de Pesquisas Espaciais (Inpe); a

armadas, localiza-se na região

de diversos equipamentos e

Cen-

(ITA), pertencente ao

urbana são: indústria de bebidas, líquidos alcoó-

vinagre (instalada principalmente

em Jacareí); a inem Caçapava,

dústria de material de transporte (instalada

de São José dos Campos, 191 quilómetros do Porto de Santos e 194 quilómetros do aeroporto de Viracopos, forma, com Pindamonhangaba (113,9 mil habitantes), a apenas 12 quilómetros, praticamente

Caracterização

uma

e

malha urbana. É

um

Tendências da Rede Urbana do Brasil


340

Configuração Atual e Tendências da Rede Urbana

I com empresas nos

importante pólo industrial, tomobilístico, metalúrgico,

mecânica pesada,

neração e distribuição de chapas de aço. ços

também

se beneficia

mi-

laticínio,

O setor de servi-

do desenvolvimento da

automobilística e de toda sua cadeia produtiva.

indústria

A Univer-

sidade de Taubaté (Unital) tem tido relevante papel na

re-

da aglomeração urbana

de São José dos Campos, próxima de São Paulo e Campinas, e a excelente infra-estrutura instalada, além da logística disponível e

dos institutos de pesquisa e

for-

mação profissional, ligados às forças armadas, asseguram possibilidade de desenvolvimento tecnológico, a partir

mesorregião a que pertencem as aglomerações

urbanas de São José dos

Campos e de Guaratinguetá tem com a região administrativa de

seu contorno coincidente

dos centros de pesquisas e oferta de mão-de-obra

pios e a quinta

de

1,8

em

municí-

população, no estado, abrigando cerca

milhão de habitantes.

distribuídos pelas faixas

Com um grau de urbanização em

tem seus municípios de população que variam de me1996,

nor que 5 mil habitantes até 500 mil habitantes.

Os

com popula61% da populamunicípios com menos

cinco maiores municípios, todos

ção superior a 100 mil habitantes, reúnem ção da mesorregião, enquanto os

de 20 mil habitantes abrigam 8%. Nas

faixas

mil e de 50 mil a 100 mil encontram-se pios,

qualificada.

em número de

São José dos Campos. E a sétima

de 91,61% de sua população

gião, na formação técnica e na pesquisa.

A localização estratégica

A

setores au-

com 30% da população. Os

três

de 20 mil a 50

33% dos municí-

maiores municípios

Campos, Taubaté e Jacareí) formam, juntamente com Caçapava e Pindamonhangaba, um contínuo (São José dos

Aglomeração urbana de Guaratinguetá

A mada

aglomeração urbana de Guaratinguetá é

for-

municípios de Aparecida, Lorena e Guaratinguetá. Sua principal característica, além da co-

urbano com mais de

Segundo

pelos

1

milhão de habitantes.

a classificação

do

Regic, os centros regio-

nais mais importantes são: São José dos

Campos - nível de

das

centralidade forte; Taubaté - nível forte/médio; Cruzeiro,

funções normalmente exercidas pelo pólo entre os três

Guaratinguetá e Jacareí - nível médio; e Lorena - nível mé-

integrantes.

dio/fraco.

nurbação entre os

três municípios, é a distribuição

A característica de urbanização em rosário é a mesma observada na aglomeração urbana de São José dos Cam-

Aglomeração urbana de Ribeirão Preto

articulação

A aglomeração urbana de Ribeirão Preto, situada no

dos principais vetores de expansão através do eixo viário

nordeste do estado, tem-se destacado pela moderna

formado pela

agroindústria sucroalcooleira e pela capitalização

pos, e as causas são, inclusive, as

mesmas -

via Dutra.

Outra especificidade da aglomeração urbana de Guaratinguetá é o grau de especialização da economia da

influência, que, inclusive, extrapola os limites

cidade de Aparecida, onde praticamente toda a economia

paulista.

gira

em

torno da Basílica de Nossa Senhora Aparecida e

no atendimento dos

visitantes e romeiros. Existe na cida-

de grande proliferação de serviços pessoais, principalmente

pequenos hotéis e restaurantes populares.

do

setor.

A cidade de Ribeirão Preto é o centro de uma vasta área de Além

do

território

dessa polaridade mais difusa, exerce, tam-

bém, grande atração sobre os municípios de seu entorno, dividindo,

com

alguns deles, algumas funções urbanas.

Assim, grande parte do parque industrial regional localiza-se

em Sertãozinho, onde está

instalada a maior in-

TABELA A. 72

MESORREGIÃO DO VALE DO PARAÍBA PAULISTA

I

TAMANHO POPULACIONAL

Classe de

Tamanho

Municíp ios

%

Menos de 5.000

5

13,89

9

25,00

5

13,89

7

19,44

5

13,89

10.000

a

De 10.001

a

De 20.001

a

De 50.001

a

20.000 50.000 100.000

De 100.001

a

De 200.001

a

200.000 500.000

Total Fonte:

IBGE (Contagem

Caracterização

e

Populacional de

DOS MUNICÍPIOS POR CLASSE DE

3

8,33

2

5,56

36

100,00

1996).

Tendências da Rede Urbana do Brasil

Grau de

População Total

(Hab./Município)

De 5.001

DISTRIBUIÇÃO

(1996)

%

N° 18.095 59.376 63.948 213.435 339.047

392.416 706.697 1.793.014

1

Urbanização

1,01

49,38

3,31

62,96

3,57

71,88

11,90

88,14

18,91

94,41

21,89

94,02

39,41

95,24

00,00

91,61

(%)


Apêndice/ IV

Síntese dos Estudos das Redes Urbanas Regionais

341

Região Sudeste

I dústria de bens de capital sob setor sucroalcooleiro

do

encomenda, voltada para o além de várias usinas de

Brasil,

açúcar e destilarias de álcool. Cravinhos

também

tem-se

Distante 313 quilómetros da capital, Ribeirão Preto

possui intensa atividade no setor comercial e de serviços,

dispondo de excelente oferta de ensino superior e de so-

beneficiado de sua localização no entorno da rodovia

fisticada infra-estrutura

Anhangúera para atrair algumas indústrias pesadas. Mas, sem dúvida, as funções de pólo estão todas concentradas

processo de industrialização mais intenso é relativamente

em

Ribeirão Preto. Estas

existência de

modernos

podem

ser caracterizadas pela

serviços de apoio à produção, de

recente e diversificado,

las,

Uma peculiaridade desta região é que, apesar de haver

uma profunda integração funcional e intensos fluxos de

indústrias nos setores de capital,

máquinas

O

município é importante entroncamento rodofer-

O

principal acesso é a rodovia SP-330 (via

Anhangúera), que permite a ligação rodoviária entre a capital

e o Triângulo Mineiro. Conta,

também, com a

pessoas e mercadorias entre Ribeirão Preto e as cidades mais

co principal da Ferrovia Paulista S.A. (Fepasa),

próximas, praticamente não há pontos de conurbação. Este

de privatização, que

fato

pode

conseguida

grande produtividade do solo do entorno de Ribei-

agrícola

rão Preto e das cidades vizinhas. Área de terra muito

fértil

e

com o cultivo agrícola realizado em bases gerenciais e técnicas muito modernas, ao

ção de parte desta terra

que parece,

em

dificulta a transforma-

glebas urbanas, a não ser

em

casos de incorporação para implantação de condomínios

de,

aproximadamente, a

duais. Possui

uma população

de cerca de 2 milhões de ha-

segunda mesorregião em número de

bitantes e é a municípios.

três regiões administrativas esta-

Também

urbanização (93,2%),

está na segunda posição em grau de em 1996, ficando atrás apenas da me-

sorregião Metropolitana.

uma aglo-

neste traba-

da mesorregião. Existe ainda Barretos, com mais de 100

parte da aglomeração, os municípios contíguos a

mil habitantes, e quatro municípios na faixa de 50 mil a

média

alta.

Por esse motivo, apesar do intenso fluxo existente

na região, é mais

a definição dos limites de

difícil

meração urbana. Optou-se, então, por

como

ao Porto de Santos.

As duas maiores cidades da mesorregião, Ribeirão Preto e Franca, possuem população superior a 200 mil habitantes e abrigam nos seus municípios 37% da população

horizontais, voltados para a classe

lho,

liga Brasília

linha-tron-

em processo

O recorte da mesorregião Ribeirão Preto correspon-

ser justificado pela

com o uso

Ribeirão Preto e que, certamente,

gração nas funções urbanas

incluir,

possuem um grau de

com o

inte-

município-pólo. Assim,

100 mil habitantes no município, abarcando quase

população.

A

faixa

pios é a de 20 mil a 50 mil habitantes, que abriga

municípios de Cravinhos, Dumont, Guatapará, Jardinópolis,

população.

Pradópolis, Ribeirão Preto, Serrana e Sertãozinho, que jun-

calizam-se nos municípios

possuem uma população de 642 mil

habitantes.

E im-

portante destacar o papel de pólo exercido por Ribeirão Preto,

que sozinho abriga mais de 70% da população da

Os 16%

20% da

que reúne maior número de municí27% da

a aglomeração urbana de Ribeirão Preto é composta pelos

tos

ali-

agríco-

equipamentos médico-odontológicos e informática.

roviário.

sociais.

com

mentos, biotecnologia, bens de

uma grande estrutura bancária e de apoio ao capital, além de modernos serviços pessoais e

de saúde, pública e privada. Seu

restantes dos

moradores da região

lo-

com população inferior a 20 mil

60% de seus municípios. No interior desse grupo, o menor número de municípios fica com a faixa de menos de 5 mil habitantes (14%), abrigando 1,6%

habitantes, cerca de

da população.

aglomeração urbana: 456 mil habitantes.

TABELA A. 7

MESORREGIÃO DE RIBEIRÃO PRETO POPULACIONAL (1996)

I Classe

de Tamanho

DISTRIBUIÇÃO

DOS MUNICÍPIOS POR CLASSE DE TAMANHO

%

(Hab./Município)

%

Menos de 5.000

9

14,29

31.743

16

25,40

13

20,63

18

28,57

4

6,35

1

1,59

2

3,17

63

100,00

De 5.001

a

10.000

20.000 De 20.001 a 50.000 De 50.001 a 100.000 De 100.001 a 200.000 De 200.001 a 500.000 De 10.001

a

Total Fonte:

IBGE (Contagem

Populacional de

Grau de

População Total

Municípios

Urbanização

1,62

76,64

100.396

5,13

80,84

187.035 533.748 274.282 100.646

9,56

87,02

27,27

91,12

14,01

92,91

5,14

95,07

37,27

98,58

00,00

93,20

729.586 1.957.436

1

(%)

1996).

Caracterização

e

Tendências da Rede Urbana do Brasil


342

Configuração Atual e Tendências da Rede Urbana

I Segundo o centralidade muito dio, e •

Franca e Barretos nível forte/mé-

forte,

algumas outras cidades níveis médio e médio/ fraco.

A aglomeração

São Roque, Alumínio,

Itu,

A indústria têxtil, a

são regional.

transformações,

com

a

ramos de maior expresde produtos minerais não-

três

de parte da produção regional

urbana de Sorocaba é formada pe-

municípios de Salto,

redução da participação dos

metálicos e a metalúrgica, que juntas respondiam por gran-

Aglomeração urbana de Sorocaba

los

Tem passado por grandes

Regic, Ribeirão Preto apresenta nível de

participação reduzida

em

em

1980, tiveram sua

1995. Por outro lado,

tores industriais têm-se instalado

novos

se-

na região, como a indús-

Votorantim e Mairinque, Salto de Pirapora e Iperó, além

tria

de Sorocaba. Juntos abrigam uma população de 919 mil habitantes. Somente Sorocaba e Votorantim, juntos, res-

química, de material elétrico e de comunicações e a meta-

pondem por 517

lúrgica cresceram sua expressão

mil habitantes (430 mil e 87 mil habitan-

respectivamente).

tes,

Há duas

particularidades a serem destacadas na

A

aglomeração urbana de Sorocaba.

de Votorantim

fato

quando

ter sido

se encontrava

primeira reside no

desmembrado de Sorocaba

com pontos de conurbação

tensa integração de funções. Votorantim era

de Sorocaba, integrado na verdade,

foi

à cidade.

Não

um

e in-

bairro

desmembrado;

foi

secionado do tecido urbano, mas conti-

de material de transportes e a química, por exemplo.

A

indústria de material de transportes, a indústria

na produção regional no

mesmo período. Essas alterações na estrutura produtiva regional refletem uma trajetória que tem sido percorrida por toda a indústria paulista: os setores mais tradicionais têm dado espaço para ramos mais complexos da indústria. A produção industrial apresenta-se espacialmente

concentrada,

com

os municípios de Sorocaba e Votorantim

sendo os mais industrializados. As outras cidades,

nuou mantendo grande integração de funções com

longo das grandes rodovias de ligação

Sorocaba, por muitos anos, recorrendo ao centro desta

com

última

como

os demais bairros sorocabanos. Outra pecu-

liaridade da aglomeração urbana de Sorocaba é fruto

de

sua proximidade da Região Metropolitana de São Paulo e das excelentes vias

com que

A

facilidade

as pessoas acessam a Região Metropolitana de

ou não incentivou, o surgimento em Sorocaba de segmentos mais complexos do setor de serviços. Para isso, contribuiu, também, o fato de Sorocaba São Paulo

inibiu,

ser a única sede

de região administrativa do estado de

uma

São Paulo que não possui tatal,

tampouco

a Região Metropolitana

universidade pública es-

institutos públicos

São Roque, no eixo formado pelas rodovias Castelo BranRecentemente, Sorocaba e os municípios do seu

entorno têm sido privilegiados pela localização de novas indústrias.

territorial e rota

apenas 96 quilómetros da antiga industrialização

do estado

em

sicionamento privilegiado viários. Sorocaba,

que vive

mismo, tem um perfil

de passagem para o

e Centro-oeste

capital, é

do

país.

A

pólo da região de mais

e beneficia-se

de

um po-

relação a importantes eixos

um momento

de grande dina-

industrial bastante diversificado,

que

compreende desde o tradicional setor de fiação e tecelagem até o de componentes aeronáuticos, incluindo empresas

do ramo

eletroeletrônico, telecomunicações, metal-

mecânico, alimentos

A estrutura ca.

Em

etc.

da indústria regional é muito

específi-

parte se assemelha à localizada na metrópole e se

um

pouco daquela instalada em outras regiões pequena presença dos principais complexos agroindustriais existentes no interior do estado (canadistancia

do

interior pela

de-açúcar e laranja).

Mas

apresenta expressiva participa-

ção do ramo de produtos minerais não-metálicos.

Caracterização

e

As

principais vantagens apontadas pelas

em-

presas é a proximidade da Região Metropolitana de São

Paulo e da área metropolitana de Campinas, a excelente estrutura viária, a proximidade

do aeroporto de Viracopos

e da hidrovia Tietê-Paraná, além da oferta de gás natural,

com

o gasoduto Brasil-Bolívia.

Aglomeração urbana de Jundiaí

A aglomeração

Entretanto, Sorocaba é sede da região administrati-

do Sul

e

ao

co e Raposo Tavares.

oeste paulista e os estados

Itu e Salto,

de pesquisa e desen-

volvimento.

va de maior extensão

com Campinas

de São Paulo:

longo da rodovia Santos Dumont, e Mairinque, Alumínio e

de transporte, representadas pelas

rodovias Castelo Branco e Raposo Tavares.

privi-

legiadas para a localização industrial, estão situadas ao

Tendências da Rede Urbana do Brasil

urbana de Jundiaí é formada pelos

municípios de Cabreúva,

Campo Limpo

Paulista, Itupeva,

Louveira, Várzea Paulista e Jundiaí. Juntos, esses municípios

possuem 485 mil

habitantes,

60% em Jundiaí

(293 mil

habitantes). Localizada entre a regiões metropolitanas

de

São Paulo e de Campinas, a aglomeração urbana de Jundiaí é bastante industrializada e

gração

com

com grandes nexos de

inte-

as mesorregiões vizinhas.

Jundiaí é

um

local privilegiado

para a localização

industrial, dada a sua proximidade da RMSP; tem recebido diversos investimentos nos últimos anos em seu distrito industrial. Além disso, possui uma economia urbana estruturada com diversos segmentos do setor de serviços

e grandes estruturas

de comércio atacadista, de abrangên-

cia regional.

No que diz respeito à mesorregião onde estão localizadas as aglomerações urbanas de Sorocaba e de Jundiaí -

a mesorregião macrometropolitana paulista

-, esta

abriga

municípios pertencentes às regiões administrativas de


Apêndice/ IV - Síntese dos Estudos das Redes Urbanas Regionais - Região Sude

Sorocaba e de Campinas. Teve sua população acrescida,

no período 1980-96, em mais de 700 mil habitantes, registrando o segundo maior aumento de participação relativa na população estadual entre as mesorregiões.

E nas,

em

população,

com quase

2 milhões

de habitantes.

Possui quatro municípios bitantes,

Não

34% de

com mais de

100 mil ha-

possui municípios da primeira

seus municípios estão nas faixas inferiores a 20 mil

habitantes.

Mais de 50% dos municípios possuem popula-

ção variando de 20 mil a 100 mil, e neles se localizam

44%

da população regional.

de centralidade forte/médio;

forte;

Jundiaí e Bragança Paulista, nível

Itu, nível

modernos

também, no desempenho diferenciado do mercado

mentos ligados à atividade

A

conurbação: Mirassol e São José do Rio Preto.

municí-

uma vasta área e é

pio-pólo exerce grande influência sobre

considerado capital regional. Mais de

O

um terço da popula-

ção da região administrativa (326 mil habitantes) reside

naquele município.

do

café,

algodão e cana-de-açúcar.

turas, tanto a pecuária

Ao lado dessas cula leiteira também

de corte quanto

ganharam expressão.

O próprio perfil da atividade industrial guarda forte com as atividades agrícolas, uma vez que

os géneros ligados à agroindústria da laran-

da cana-de-açúcar

de borracha natural a

e,

mais recentemente, da fabricação

partir

do

atividade que tem destaque

látex

em

da seringueira. Outra

termos estaduais é a

in-

dústria moveleira, basicamente localizada nos municípios

de Mirassol e São José do Rio Preto. São José do Rio Preto e Mirassol apresentam cobertu-

95% para os serviços de água, esgoto e coleta

ras superiores a

de lixo; 25% dos domicílios têm telefone. É a mesorregião com

Localizada no noroeste do estado, a região é caracterizada pela elevada capitalização

do

setor agropecuário

da agroindústria. Com boas rodovias e a um eixo ferroviário, aí se encontra importante

e pela expansão

presença de

últi-

milho, tomate e seringueiras, além das culturas tradicio-

ja,

urbana de São José do Rio Preto é composta de dois municípios que apresentam pontos de

ganhou impulso nas

mas décadas em razão do incremento da produção agrícola, que se diversificou para cultivos como cítricos, arroz,

predominam

A aglomeração

industrial.

atividade económica

correspondência

Aglomeração urbana de São José de Rio Preto

serviços pessoais e de apoio à produ-

imobiliário local e na capacidade atual de atrair investi-

médio; e Atibaia, nível médio/

fraco.

do

sa,

-,

O dinamismo derivado desse papel regional se expres-

nais

Sorocaba recebeu na classificação do Regic nível

via

zados

de tamanho, menor que 5 mil habitantes, e apenas

faixa

com um campus da Universidade Estadual Paulista (Unesp), e diversos hospitais especialição.

tendo dois deles população superior a 200 mil:

Sorocaba e Jundiaí.

A estrutura económica do município-sede é um rede suas funções regionais: comércio diversificado, serviços médicos e educacionais de âmbito regional - vátrato

rios cursos superiores,

em número de municípios vindo em seguida de Campi-

a oitava mesorregião

e a terceira

343

de escoamento da produção agrícola do Centro-oeste país.

maior número de municípios e a sexta

gando cerca de

1,3

em

população, abri-

milhão de habitantes, o que corresponde a

em 1996. Possui mais de seus habitantes residindo em áreas urbanas.

3,92% da população estadual,

de 87%

Apenas dois municípios da mesorregião possuem população superior a 100 mil habitantes, Catanduva e São

TABELA A. 74

MESORREGIÃO MACROMETROPOLITANA PAULISTA

TAMANHO POPULACIONAL

I Classe

de Tamanho

Municípios

a

10.000 a

4

12,50

7

21,88

9

28,13

8

25,00

2

6,25

2

6,25

32

Total Fonte:

IBGE (Contagem

%

0,00

20.000 De 20.001 a 50.000 De 50.001 a 100.000 De 100.001 a 200.000 De 200.001 a 500.000 De 10.001

Populacional de

1

Grau de

População Total

%

(Hab./Município)

Menos de 5.000 De 5.001

DISTRIBUIÇÃO DOS MUNICÍPIOS POR CLASSE DE

(1996)

00,00

0,00

33.069 97.268 275.140

598.383 243.339 724.934 1.972.133

1,68

(%) 0,00

Urbanização

77,25

4,93

73,41

13,95

71,62

30,34

87,22

12,34

88,34

36,76

97,21

100,00

88,01

1996).

Caracterização

e

Tendências da Rede Urbana do Brasil


5

344

Configuração Atual e Tendências da Rede Urbana

I que sozinha abarca quase 25% da popuseja, 98,9% dos municípios não atingem

Grosso, via ramal da Rede Ferroviária Federal, ou da rodo-

89% possuem população inferior a 20 mil habitantes. Nestes municípios habitam 40% dos moradores da mesorregião. Mais de 40% dos municí-

estruturas, a hidrovia Tietê-Paraná potencializa ainda mais

possuem população inferior a 5 mil habitantes, abrigando 9% da população. Segundo a classificação do Regic, são os dois maio-

da pecuária, a atividade primária também se faz presente

José

do Rio

Preto,

lação regional.

Ou

via SP-300,

100 mil habitantes, dos quais

este papel

a região.

de corredor comercial e

traz

Além dessas infranovas alternativas

de negócios para a aglomeração urbana de Araçatuba. Além

pios

pela ampliação de

plo

do milho, do

da região e apresentam maiores níveis de

res municípios

ambas cortando toda

uma

feijão

Assiste-se,

variada

gama de

cultivos, a

exem-

e da cana-de-açúcar.

também,

à implantação,

no município

centralidade. Por outro lado, todos os municípios que apre-

de Araçatuba, de empresas voltadas para a área médica,

sentam alguma centralidade encontram-se ao longo dos

como

eixos da ferrovia e da rodovia

Mato Grosso do

que ligam o estado com o

a Teniscord (fios cirúrgicos) e a Hospimetal (equipa-

mentos Birigúi,

Sul.

hospitalares). Ao lado dessas, no município de ganha destaque o desenvolvimento de uma com-

petitiva indústria •

Aglomeração Urbana de Araçatuba

público

Araçatuba é sede de região administrativa e polari-

de calçados, voltada sobretudo para o

infantil.

Araçatuba vive, desde há alguns anos, momento

za dezenas de municípios do seu entorno. É o segundo

de grande transformação

maior centro regional do oeste paulista, com cerca de 162

início

mil habitantes, e forma, junto

ção urbana

com mais de 247

com

uma

Birigíii,

aglomera-

em

vidade pecuária, resultando daí território.

Ainda

hoje,

boi gordo, muito

uma ocupação

em

com o

em

rota

fego destinado aos estados

terminal hidroviário ligado ao distrito

reparos de barcos e de trans-

de

do

do

esparsa

título

Paraná e dispondo de extensas áreas

ati-

e

nas margens

cana-de-açúcar, calcário, cimento, fertilizantes e

por estar na rota do gasoduto Brasil-Bolívia.

A oferta abun-

dante de energia e a possibilidade de utilização de multi-

A boa estrutura

do Mato Grosso do Sul

férteis

aptas para empreendimentos nas áreas de grãos,

turismo, Araçatuba terá seu potencial económico elevado

capital

de passagem de parte do

rio,

cítricos,

esta-

razão da especialização progressi-

va da atividade paulista na engorda e abate. viária transformou-a

é conheci-

Araçatuba é o principal centro

dual de comercialização de bovinos,

um

com empresas de

porte e exportação. Situada às margens da hidrovia Tietê-

historicamente, se voltado para a

ter,

industrial,

11 cursos.

Mas a aglomeração urbana de Araçatuba

do

Possui

Em Araçatuba existem, também, quatro instituições

da sobretudo por

modalidade no transporte de mercadorias são

trá-

se

Mato

combinam

e

podem

gerar

uma

sinergia

fatores

que

que amplia o

potencial da cidade e da região.

TABELA A.7

MESORREGIÃO DE SÀO JOSÉ DO RIO PRETO POPULACIONAL (1996)

I Classe

de Tamanho

(Hab./Município)

De 5.001

DISTRIBUIÇÃO DOS MUNICÍPIOS POR CLASSE DE

10 000

%

37

40,66

27

29,67

20 000 De 20.001 a 50.000 De 50.001 a 100.000 De 100.001 a 200.000 De 200.001 a 500.000

17

18,68

7

7,69

2

2,20

1

1,10

1

1,10

Total

91

100,00

a

De 10.001

Fonte:

a

IBGE (Contagem

Caracterização

e

Populacional

de 1996).

Tendências da Rede Urbana do Brasil

TAMANHO

Grau de

População Total

Municípios

Menos de 5.000

O

operação na cidade.

volveram na cidade: comércio, serviços de saúde e hospide ensino superior que oferecem

sua estrutura económica.

do para atrair novos empreendimentos voltados para armazenagem, comércio ou, mesmo, para alguns nichos da indústria naval, como de reparos de barcos e barcaças, já

mil habitantes.

As funções de pólo regional de Araçatuba se expressam nas atividades do setor de serviços que se desentais etc.

em

de operação da hidrovia Tietê-Paraná tem contribuí-

N° 120.459

% 9,01

71,33

199.128 210.402 247.251 130.514

14,89

79,76

15,73

81,55

Urbanização

18,48

88,69

9,76

94,88

103.511

7,74

97,51

326.315 1.337.580

24,40

93,44

100,00

87,12

(%)


Apêndice/ IV

Síntese dos Estudos das Redes Urbanas Regionais

345

Região Sudeste

I Sede de região administrativa, Bauru é

Situada no oeste paulista, a mesorregião é econo-

micamente caracterizada pela atividade pecuária. a

em número de municípios e a 11 em população, com cerca de 600 mil habitantes. No período 1980-96, ganhou população em termos absolutos, mas perdeu participação relativa na população estadual. Era a oitava em grau de urbanização em 1996.

vos investimentos.

Mais de 77% suem população inferior a 20 mil habitantes, abarcando 24% da população regional. Os municípios com menos de 5 mil habitantes são 42% do total, com grau de urbanização de 74% da população. Araçatuba é o único município com população superior a 100 mil habitantes, sendo 95,6%

doviário estadual

urbana.

lívia,

todo o percurso.

nais.

A partir

cipal acesso regional é

norte da Argentina

e,

Bauru também é

rota aeroviária.

A cidade

possui

diversificado comércio atacadista, varejista e de prestação

de

serviços.

No setor secundário, destaca-se o agrobnsiness

nos ramos de transformação de géneros alimentícios, sucroalcooleiro e óleos vegetais. Seu parque industrial é diversificado.

A aglomeração urbana de Bauru é beneficiada diretamente pela hidrovia Tietê-Paraná, vivendo

com

uma

fase

da eclusa da usina hidrelétrica Tietê-Paraná passou a contar com de Jupiá. A hidrovia 2.400 quilómetros navegáveis, ligando o interior de São

promissora

terri-

da rodovia Castelo Branco, o prinpropiciado pela rodovia Marechal

Rondon, que corta a região no sentido

o município, há muito

sul,

porte de minérios e combustíveis.

urbana de Bauru é composta dos

todo o

tradição na cidade e na região. Pela

pelo Chile, ao Oceano Pacífilevam aos portos de Santos e co. A Paranaguá, e, ainda, permitem o acesso a zonas produtoras de matérias-primas siderúrgicas, como a Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), em Volta Redonda, e Cosipa, em Cubatão. A noroeste, que interliga os portos do Espírito Santo, Santos e de Paranaguá, também atua no trans-

Andradina (médio), Birigúi e

logística regional, viabilizando acesso a

uma

por meio da conexão

leste, as ferrovias

da Rede Ferroviária Federal, recentemente privatizada, que se estende até Corumbá. A malha rodoviária é outro componente importanda

está integrada ao sistema ro-

por meio deste, às rodovias nacio-

Em direção ao oeste paulista, chega-se ao Paraguai e Bo-

que possui quase 300 mil habitantes, sempre foi um importante entroncamento ferroviário de São Paulo. Na cidade, articulam-se diversos ramais, como a malha oeste

tório paulista.

e,

tempo, tem acesso aos mercados da Argentina e Uruguai.

municípios de Agudos, Bauru, Lençóis Paulistas e Pederneiras, que no conjunto abrigam 409 mil habitantes. Bauru,

te

A cidade

transporte ferroviário, operado pela Novoeste e

ferrovia,

Aglomeração urbana de Bauru 53

A aglomeração

O

pela Fepasa, é

Penápolis (médio/fraco). •

município é considerado o maior

Tem ligação com a capital do estado por meio da rodovia Marechal Rondon com pista duplicada em

O Regic classifica Araçatuba como de centralidade três cidades:

O

rica Latina.

forte/média, registrando níveis de centralidade significa-

mais

das

entroncamento rodo-hidroferroviário do interior da Amé-

dos municípios da mesorregião pos-

tivos para

uma

mais promissoras cidades do interior do estado para no-

É a nona

a entrega

Paulo até a Argentina.

leste-oeste, passan-

Paraná permite

do por Bauru.

A consolidação da

a estruturação

hidrovia Tietê-

detransportes intermodais

TABELA A.76

I Classe

MESORREGIÃO DE ARAÇATUBA POPULACIONAL (1996)

DISTRIBUIÇÃO

de Tamanho

Municípios

Menos de 5.000 De 5.001

De 10.001

a

De 20.001

a

De 50.001

a

De 100.001

53

Na

3,23

N° 46.156 53.246 46.495 52.630 240.744 169.309

00,00

608.580

41,94

8

25,81

20.000 50.000

3

9,68

2

6,45

100.000 200.000

4

12,90

a

1

3

Total Fonte:

%

13

10.000

a

IBGE (Contagem

classificação final

Populacional de

1

1

Grau de

População Total

(Hab./Município)

DOS MUNICÍPIOS POR CLASSE DE TAMANHO

%

Urbanização

7,58

73,99

8,75

81,12

7,64

86,87

8,65

86,28

39,56

92,79

27,82

95,69

100,00

90,14

(%)

1996).

da Rede Urbana do

Brasil,

Bauru não

foi

considerada aglomeração urbana não-metropolitana.

Caracterização

e

Tendências da Rede Urbana do Brasil


I

346

Configuração Atual e Tendências da Rede Urbana

I a partir

de Pederneiras, que é hoje o principal terminal em funcionamento, pelo qual passa grande

de cargas

parte dos fluxos de mercadorias que circulam pela

em

hidrovia. Já se encontra

funcionamento o terminal

multimodal de Pederneiras, integrando os transportes

São cinco os municípios classificados pelo Regic/

IBGE como de níveis de centralidade diferentes de fraco e muito fraco: Bauru - muito forte; Jaú - forte; Botucatu - forte/médio; Avaré - médio; Barra Bonita -

médio/fraco.

rodo-hidro-ferroviários.

A

aglomeração urbana de Bauru coloca-se como

Aglomeração urbana de Limeira/Rio Claro

A

importante entreposto comercial de São Paulo, graças à

vem

logística ali instalada, e

tos

de diversos ramos de atividades, principalmente nos

setores

de alimentação e bebidas. Sua estrutura industrial

está ainda

no

atraindo novos investimen-

muito concentrada na agroindústria, sobretudo

setor sucroalcooleiro.

sificação derivada

cipalmente

em

Mesmo

assim, tem havido diver-

dos novos investimentos instalados prin-

Bauru e

em

ticulados,

onde

a articulação e a integração funcional ain-

da não são complexas. Cada centro exerce seu papel de cidade, mas estão todos articulados - quase conurbados pelo eixo formado pela rodovia Anhangúera. São seis nicípios: Limeira, Rio Claro, Araras,

que abarca

do

estado, situa-

ção privilegiada no espaço produtivo paulista,

en-

aí se

do

contra importante entroncamento rodo-hidroferroviário

mesorregião apresentou crescimen-

Limeira localiza-se na junção de duas das principais (SP-310) - que ligam-na, respectivamente, à capital (Brasília) e

no período 1980-96, com acréscimo na

é servida pela

significativo. É do estado em grau de urbanização, com 90,66% da população morando em área urbana em 1996.

cana-de-açúcar. Possui

uma

relativa

da população estadual pouco

com população superior a com mais de 200 mil, o que cor-

cada,

responde a 24% do

da mesorregião, Botucatu e Jaú, com pouco mais de 100 mil cada um. Possuem população total

inferior a 20 mil habitantes

73% dos

seus municípios;

30%

destaque para a agroindústria, a metalurgia, me-

Rio Claro é beneficiada por expressivo conjunto de fatores, localizando-se

quilómetros).

A economia

trial

açúcar, indústrias

I

DISTRIBUIÇÃO

Tamanho

Munic ípios

10

19,23

78,02

23,08

75 525 163.344

6,21

12

13,44

81,04

8

15,38

238 246

19,60

90,20

3

5,77

183.001

15,06

3,85

204.477 292 566 1.215.376

16,82

94,39 94,05

100 000 200 000 De 200 001 a 500 000

2

Caracterização

e

1,92

1

52 Populacional

de

1

Tendências da Rede Urbana

996)

do

Grau de

74,05

a

IBGE (Contagem

TAMANHO

4,79

a

Total

DE

58217

50.000

Fonte:

capital.

30,77

16

De 100 001

de álcool e usinas de

%

%

De 50 001

destilarias

a

com

de alimentos e de bens de

População Total

000 De 5.001 a 10 000 De 10 001 a 20 000 5

De 20.001

é diversificado,

DOS MUNICÍPIOS POR CLASSE

(Hab./Município)

Menos de

(82

lide-

77

MESORREGIÀO DE BAURU POPULACIONAL (1996)

Classe de

Campinas

municipal está baseada na

rança da agroindústria sucroalcooleira. Seu parque indus-

menos de 5% da sua população.

A

nas proximidades de Limeira (30

quilómetros), Piracicaba (38 quilómetros),

dos municípios têm menos de 5 mil habitantes e abrigam

TABELA

estrutura industrial diversifi-

tal-mecânica e bens de capital.

Possui três municípios 100 mil habitantes: Bauru

com

.

também, na área de produção de

e,

a sexta mesorregião

país

do aeroporto de Viracopos e Está localizada no centro

malha da Fepasa

da produção de laranja

pação

do

ao interior do estado de São Paulo, na sua região

partici-

to absoluto

uma população de

rodovias paulistas - Anhangúera (SP-330) e Washington Luiz

noroeste. Está a 67 quilómetros

interior.

mu-

Leme, Iracemápolis e

585 mil habitantes.

em número de

terceira

municípios. Localizada na região central

A população da

um conjunto de centros ar-

Cordeirópolis, que juntos abrigam

Agudos.

Está localizada na mesorregião de Bauru,

3,5% da população estadual, e é a

aglomeração urbana de Limeira /Rio Claro tem

por principal característica ser

Brasil

1

00,00

Urbanização

24,07

98,28

100,00

90,66

(%)


Apêndice/ IV — Síntese dos Estudos das Redes Urbanas Regionais

347

Região Sudeste

1 Limeira possui gional,

um

shopping center de atuação re-

enquanto Rio Claro abriga

A aglomeração

um campus

da Unesp.

urbana de Limeira /Rio Claro per-

tence à mesorregião de Piracicaba, que está localizada entre a

mesorregião de Araraquara e a de Campinas.

Na

A rodovia

Washington Luiz passa por São Carlos e Araraquara, e liga a região a São José do Rio Prepital federal.

to.

Além

destas, existe

Araraquara é

di-

visão administrativa estadual, ela localiza-se na região

região central

administrativa de Campinas.

gúera e

No período

1980-96, a mesorregião

de Piracicaba au-

reiro

um

grande número de vias secun-

com duas

muitas das quais

dárias,

uma

pistas

de rolamentos.

das cidades mais prósperas da

do estado. Cortada pelas rodovias AnhanWashington Luiz, é servida pela Fepasa e em feve-

de 1999

implantado

foi

um

citygate (porta

de entra-

mentou sua participação relativa na população estadual, tendo sua população acrescida em quase 400 mil habitantes. Quase 60% dos municípios da mesorregião têm

da)

população inferior a 20 mil habitantes, reunindo 11% da

importante centro de desenvolvimento de novos negócios

população.

Os

dois maiores municípios, Piracicaba e Li-

com populações superiores a 200 mil habitantes, abarcam quase 50% da população. A mesorregião tem, ainda, mais três municípios com população maior que 50 mil habitantes: Rio Claro com 150 mil habitantes, Araras com 95 mil habitantes e Leme com 77 mil habitantes, que abrigam outros quase 20% da população. Piracicaba é classificada pelo Regic com nível de centralidade forte, Limeira e Rio Claro com o nível médio, Araras e Tietê com o nível médio/fraco. meira,

do gasoduto

Bolívia-Brasi).

Essas características tornam o município, que

e

Aglomeração urbana de Araraquara/São Carlos

A aglomeração urbana

mento

multimodal dos meios de transporte. Entronca-

rodoferroviário, a 80 quilómetros da hidrovia Tietê-

Paraná, o município beneficia-se de sua proximidade

São Carlos, pólo de alta tecnologia

de Araraquara e São Carlos

dois centros e não apresentar contiguidade, apesar da in-

estado.

São Carlos destaca-se como pólo de

alta tecnologia

graças às universidades existentes na cidade, Universidade

de São Paulo (USP) e Universidade Federal de São Carlos,

com várias instituições de pesquisa. Sua gica, entre os principais

localização estraté-

municípios do interior paulista, e

um sistema viário regional de bom nível, de um grande número de empre-

de grande e médio portes. Sua estrutura industrial é ampla e diversificada, com vários compartimentos industriais, como a têxtil e a metal-mecânica, além de pequenas indústrias de alta tecsas industriais

Compõem, também, a aglomeração urbana de Araraquara e São Carlos: Ibaté e Américo Brasiliense. Os quatro municípios abrigam uma

nologia.

população de 395 mil habitantes.

em São Carlos,

tensa inter-relação de funções.

O

do

com

possibilitou o surgimento

caracteriza-se por ter as funções de pólo divididas entre os

rodovias.

um

de escoamento de mercadorias, pela possibilidade de

utilização

sendo servida por •

já se

destaca pelo cultivo de cana-de-açúcar e da laranja,

E importante destacar que, com

em ope-

a entrada

ração da nova planta de motores da Volkswagen e da Audi,

deve

ter

ocorrido

uma

ampliação da parti-

sistema viário regional é composto de grandes

cipação da indústria de material de transportes na produ-

A rodovia Anhangúera,

ção regional

que corta a porção

leste

da mesorregião no sentido norte-sul, é a principal via de ligação de São Paulo com o Triângulo Mineiro e com a ca-

e,

consequentemente, sua atratividade para

receber outros investimentos produtivos, pois contará

com

um citygate do gasoduto

também

Brasil-Bolívia.

TABELA A. 78

I Classe

(Hab./Município)

N° 6

De 5.001

a

10.000

Urbanização

16.976

1,51

80,02

7,46

84,81

20,83

136.156 173.822 153.389 538.495 1.121.538

12,14

84,61

15,50

94,34

13,68

96,90

a

5

2

8,33

1

4,17

2

8,33

24

100,00

(%)

69,76

83.628

a

Populacional de

% 1,70

8,33

De 20.001

IBGE (Contagem

N° 19.072

25,00

De 10.001

Total

% 25,00

2

6

20.000 50.000 De 50.001 a 100.000 De 100.001 a 200.000 De 200.001 a 500.000

Grau de

População Total

Municípios

de Tamanho

Menos de 5.000

Fonte:

TAMANHO

MESORREGIÃO DE PIRACICABA - DISTRIBUIÇÃO DOS MUNICÍPIOS POR CLASSE DE POPULACIONAL (1996)

48,01

91,31

100,00

90,71

1996).

Caracterização

e

Tendências da Rede Urbana do Brasil


348

Configuração Atual e Tendências da Rede Urbana

I Além de grandes centros educacionais, as duas cidades-pólo possuem boa estrutura de serviços, com

cípios

O

dades económicas são:

de Araraquara, já instalado há alguns anos; e o de São Carlos, recentemen-

destaque para os shopping

te

centers.

de Goiás e do Mato Grosso. Sua microrregião é

mais populosa do Triângulo Mineiro e as principais

um

setor industrial

uma

com

ativi-

agropecuária modernizada;

forte

peso nos ramos do fumo e

de alimentos, cuja dinâmica de crescimento propiciou à

inaugurado.

Contígua

mesorregião de Ribeirão Preto, a me-

à

cidade a classificação

como AIR

sorregião de Araraquara tem sua economia voltada para

crescimento acelerado e

agroindústria, notadamente da laranja e cana-de-açúcar.

com destaque

menores mesorregiões

Está entre as

a

em número de muni-

um

(Diniz e Crocco, 1996) de

setor

de serviços dinâmico,

para serviços sociais, de comunicação, de

diversão e reparos e manutenção.

termos populacionais, sen-

A rede urbana da mesorregião do Triângulo Minei-

do urbana 90% de sua população. A mesorregião aumentou sua participação relativa no total da população estadual

ro/Alto Paranaíba é a mais equilibrada de Minas Gerais,

nos últimos 16 anos.

visto

cípios e

em décima

em

posição

Possui apenas

um

município

ferior a 5 mil habitantes e 14

27% na

50 mil habitantes;

com população

de 20 mil

27% na

tribuídos dentro da classificação hierárquica, o re certo

Alto Paranaíba a rede urbana é pouco densa.

níveis

de

no

mos, 1991).

O Triângulo Mineiro /Alto Paranaíba caracteriza-se

centrali-

economicamente por uma

fra-

trajetória

ascendente favoreci-

da pela sua base mineral e baseada na agropecuária

fraca.

vidades complementares a •

microrregionais, sendo polarizada por Ribeirão Preto (Le-

IBGE no Regic como os de maiores

ou muito

.

mesorre-

gião possui dois centros regionais e seis centros

dade: forte/médio. Todos os outros têm centralidade ca

A

mais de 50% da popu-

lação regional. São esses dois municípios os classificados

pelo

que confe-

grau de complexidade na estrutura urbana 55

São Carlos, com quase 200 mil ha-

um, e reúnem juntos

bitantes cada

as

No Triângulo Mineiro, os municípios estão bem dis-

na

cípios são Araraquara e

predominam

do estado cidades mé-

a

entre cidades pequenas e grandes cidades.

a 50 mil habitan-

faixa

todo, na qual

com

que reúnem cerca de metade da população; a outra metade da população distribui-se de maneira equilibrada

de 10 mil a 20 mil habitantes; e 22% faixa de 5 mil a 10 mil habitantes. O único município na faixa de 50 mil a 100 mil habitantes é Matão, que abriga 10% da população da mesorregião. Os dois maiores munites;

como um

configuração parecida

dias,

in-

nas faixas que vão de 5 mil a

faixa

uma

possuindo

Aglomeração urbana de Uberlândia 34

ela) e

em uma

indústria

(e ati-

em rá-

pido crescimento. Possuindo fatores de atração como a dinâmica da economia regional, a malha

Uberlândia é o principal centro regional do Triângulo Mineiro, cuja área de influência estende-se por muni-

cial hidrelétrico e a

viária,

o poten-

proximidade de mercados consumido-

TABELA A. 79

MESORREGIÃO DE ARARAQUARA POPULACIONAL (1996)

I

Classe de

Tamanho

De 10.001

a

%

3.446

0,52

64,13

4

22,22

29.537

4,44

87,46

5

27,78

58.876

8,85

79,19

27,78

153.123

23,01

88,54

5,56

68.506

10,29

95,97

1

10.000

a

20.000

De 20.001

a

50.000

5

De 50.001

a

100.000

1

De 100 001

a

Fonte:

IBGE (Contagem

54

Na

55

Segundo a

classificação final

nível nível

cinco

11,11

352.083

52,90

92,75

100,00

665.571

100,00

90,53

nível

Caracterização

e

9,

(%)

de 1996)

da Rede Urbana do

3,

Urbanização

2

Brasil,

Uberlândia não

foi

considerada aglomeração urbana não-metropolitana.

da Fundação João Pinheiro, a mesorregião, possui uma cidade com nível de centralidade 2, uma com duas com nível de centralidade 5, duas com nível de centralidade 7, três com nível de centralidade 8, três com sete com nível de centralidade 10, quatro com nível de centralidade 11, duas com nível de centralidade 12 e

hierarquia urbana

de centralidade de centralidade

com

Populacional"

%

18

200.000

Total

Grau de

5,56

(Hab./Município)

TAMANHO

População Total

Municípios

Menos de 5.000 De 5.001

DISTRIBUIÇÃO DOS MUNICÍPIOS POR CLASSE DE

de centralidade

13.

Tendências da Rede Urbana

do

Brasii


Apêndice/ IV

res, a

mesorregião é

uma

das mais promissoras do estado.

Uberaba, segunda cidade da mesorregião, tem base

em uma

económica assentada sorção de

emprego

pecuária dinâmica na ab-

no aprimoramento genético um setor industrial no qual se

e pioneira

do rebanho bovino, e em destaca o ramo de química, o que lhe confere a

como AIR de crescimento

ção

1996).

classifica-

acelerado (Diniz e Crocco,

Apesar de seu dinamismo, Uberaba

vem perdendo

Síntese dos Estudos das Redes Urbanas Regic

riado, e

bastante equilibrada,

com população

faixa

lida

como

A base

com

de tamanho é

município, Volta Redon-

superior a 200 mil habitantes, dois na

de 100 mil a 200 mil habitantes,

três

e 50 mil habitantes e três

com população

três entre

com população inferior

20 mil

a 20 mil

habitantes.

Metade de seus municípios tem centralidade muiRedonda e Barra Mansa apresentam nível

to fraca. Volta

económica das demais microrregiões per-

tencentes a esta mesorregião é a agropecuária,

com um

variando de 50 mil a 100 mil habitantes,

capacidade de polarização para Uberlândia, que se consoo principal centro urbano da mesorregião.

com grau de urbanização elevado (90,36%). A dis-

tribuição de seus municípios por classes

da,

349

Região Sudeste

a exce-

de centralidade Pirai, nível

Na

ção de Araxá, onde a extração mineral é o maior destaque,

forte /médio;

Resende, Valença e Barra do

médio.

aglomeração urbana de Barra Mansa /Volta Re-

com presença significativa também da indústria, nos ramos moveleiro e químico. A extração mineral também ocu-

donda, destacam-se os municípios de Volta Redonda e

pa lugar de destaque na microrregião de Patos de Minas. A aglomeração de Uberlândia apresenta elevados

com mais de 90% de

percentuais de cobertura de infra-estrutura,

municípios

com esgotamento

de seus domicílios.

Na

sanitário

telefonia,

com

todos os

em 90% ou

Uberaba

e

mais

Uberlândia

destacam-se no percentual de atendimento. Isso se explica porque Uberaba e Uberlândia são atendidas pela CTBC -

Companhia de

em uma das mais modernas e efici-

do setor. A energia elétrica é farta, devido à proximidade de usinas hidrelétricas. Uberaba e Uberlândia dispõem, também, de uma boa infra-estrutura entes empresas

de transportes. Sua rede

viária é

densa e ligada por rodo-

vias asfaltadas até Belo Horizonte, São Paulo, Brasília,

Goiânia, Pirapora e Montes Claros.

de

RFFSA, ligando-se

a Belo Horizonte, Rio

de Janeiro, Vitó-

com aeroportos com Uberlândia possui uma uni-

São Paulo e Santos. Conta, ainda,

linhas comerciais regulares.

versidade federal e diversas faculdades privadas.

indicadores sempre superiores aos demais,

seus domicílios atendidos por rede

99% dos domicílios atendidos com energia eléOs demais municípios apresentam percentuais sem-

lixo, e

trica.

pre acima de 60%.

Aglomeração urbana do Vale do Aço

A te

aglomeração urbana constituída originariamen-

pela conurbação Ipatinga/ Coronel Fabriciano/Timóteo

vem atravessando um processo de redefinição espacial, com a expansão em direção a uma periferia em formação, onde facilidades de transporte e comunicação, ao longo do eixo rio/ferrovia/rodovia, orientam a localização das atividades económicas e induzem a expansão urbana.

A mesorregião, é aten-

dida pelo serviço de transporte ferroviário da Fepasa e

com

de abastecimento d'água, esgotamento sanitário e coleta

Telefones do Brasil Central, sediada

Uberlândia, e considerada

ria,

Resende,

No que

se refere às funções urbanas, cabe,

primeiro lugar, destacar que a aglomeração urbana do Vale do

do e

Aço funciona como uma única

Aglomeração urbana de Barra Mansa/Volta

Redonda

um

dia/trabalho 57

.

segunda

de Janeiro, e

em importância económica no estado do Rio vem tendo sua economia fortalecida pelos

novos investimentos. Sete municípios da mesorregião tinham, em 1985, percentuais de valor adicionado na indústria

urbana do Vale do Aço

é bastante

importante no aspecto industrial, tanto para o país

como

para o estado. Nela estão localizadas empresas de grande

Esta aglomeração está localizada na mesorregião sul,

cidade, possuin-

complementaridade funcional 56 intenso fluxo de movimentos pendulares mora-

fortes tendências à

A aglomeração •

em

superiores a 65%.

É também a segunda mesorregião em tamanho pocompreendendo 12 municípios de porte va-

pulacional,

que respondem pelo segundo maior PIB (microrregional) do estado (FJP, 1996), o que seria, por si só, suficiente para classificar a aglomeração como cidade industrial. Há, no entanto, que se chamar a atenção para o

porte,

de que a tendência à caracterização da aglomeração urbana do Vale do Aço apenas como pólo secundário pode perder significado ao longo do tempo, tendo em vista a fato

ampliação de sua importância como centro regional de

ser-

56

A

57

Plano de Desenvolvimento Integrado da aglomeração urbana do Vale do Aço mostrava, por meio de contagem volumétrica de veícuno trecho da BR-381 dentro do aglomerado, que cerca de 90% dos movimentos diários eram internos ao aglomerado. Pesquisa domiciliar realizada pelo Geipot - Empresa Brasileira de Planejamento e Transportes, em meados da década de 80, detectou uma

respeito, consultar

Costa (1995) e Teixeira (1974).

los

elevada taxa de deslocamento intermunicipal por ônibus, sendo a maior parte destas por motivo de trabalho.

Caracterização

e

Tendências da Rede Urbana do Brasil


350

Configuração Atual e Tendências da Rede Urbana

I viços.

Internamente à aglomeração, a classificação por fun-

ções é ainda mais complexa, dadas as constantes transfor-

mações pelas quais este espaço vem passando. Até meados da década de 70 podia-se caracterizar Coronel

como

Fabriciano

como

centro de serviços, e Ipatinga e Timóteo

cidades industriais.

A

partir daí, tal caracterização

perde sentido. Nos últimos anos, Ipatinga

como pólo

dianteira

terciário e

vem tomando a

na capacidade de absorção

do entorno recebem atividades industriais de peso (como Belo Oriente, sediando a Cenibra e Santana do Paraíso, sediando o dispopulacional; pequenos municípios

trito industrial

de Ipatinga); Timóteo

económica com o crescimento do Fabriciano recebe

um

diversifica sua base

terciário, e

Coronel

afluxo de pequenas indústrias.

Na aglomeração urbana do

Vale

os municípios menores que funcionam

Regic/IBGE, classificados com nível de centralidade dimuito fraco. Os dois primeiros possuem cen-

ferente de

tralidade

de

como

municípios possuem melhor desempenho. Timóteo apre

senta melhores indicadores de infra-estrutura urbana

do que

Ipatinga e Coronel Fabriciano. Falar sobre a infra-estrutura

e São

Pedro da Aldeia centralida-

E a mesorregião fluminense que mais cresceu em termos populacionais no período. Tem no setor terciário a maior concentração de atividades da maioria de seus municípios,

notadamente aquelas ligadas ao turismo.

Em 1996,

o grau de urbanização de sua população era de 85,92%, possuindo apenas um município com urbanização inferior 83%: Silva Jardim.

a

dormitório

média /fraca

fraca.

do Aço, enquanto

apresentam maiores carências urbanas e sociais, os três maiores

rior a 100 mil habitantes. Dois outros municípios possuem população superior a 50 mil habitantes: Araruama e São Pedro da Aldeia. Estes três municípios são, segundo o

Na aglomeração de Cabo Frio, o município de Ardo Cabo, com população de cerca de 20 mil habitané o que possui melhor infra-estrutura. A cobertura dos

raial tes,

serviços está na faixa de

camente não

existe rede

60%

a

90% dos

de esgotamento

domicílios. Pratisanitário,

sendo

a

fossa séptica a solução utilizada.

urbana da aglomeração implica explicitar heterogeneidade

em

Timóteo possuem

interna. Ipatinga e

seu interior duas

Aglomerações urbanas de ItajubáVPouso Alegre,

cidades distintas: a cidade da empresa (bairros construídos pela Usiminas e Acesita para seus trabalhadores), veis

de atendimento de água e esgoto próximos

cidade pública,

com

com

em

sa-

neamento básico e telefonia. Cabe aqui ressaltar que, no caso de Ipatinga, os indicadores de 1991 encontram-se bastante foi

realizado

um

grande

esforço na ampliação das redes de água e esgoto e na cobertura

de coleta de

lixo (a coleta

de

lixo atingiu,

dos da própria prefeitura, a marca dos 100%

segundo da-

em

1996, e as

redes de água e esgoto passaram a atender mais de

90% dos

No que se refere à destinação dos resíduos, ape-

domicílios).

com um

nas Ipatinga conta

aterro sanitário,

que recebeu

prémios nacionais e internacionais de qualidade.

A aglomeração por

uma

Minas

Oceano

aglomeração à

Atlântico, através

Itabira,

A Ferrovia Vitória em uma ponta, e ao

do complexo portuário

Tubarão no Espírito Santo, na outra ponta.

Essas aglomerações urbanas lidades semelhantes, a despeito de

Vitória-

O aeroporto de

Os subsistemas de cidades articuladas de Itajubá/Pouso Alegre e Itabira/João Monlevade cumprem a função de cidade industrial. O primeiro deles é

uma AIR de cam

que

liga a

sistema rodoviário,

aglomeração urbana do Vale do Aço a Belo Ho-

rizonte e a Vitória,

volume de

em mau

O

trânsito,

é,

entretanto,

inadequado para o seu

contando com

uma

estrada estreita e

estado de conservação.

crescimento acelerado, na qual se desta-

os ramos de transporte, metalúrgica, eletroeletrô-

nica, alimentícia e couros/peles/vestuário/calçados.

uma

Aglomeração urbana de Cabo Frio Cabo

Frio,

PEA de Monlevade e a PEA de Itabira, segundo Ferreira (1996) -, mas é considerada uma área de baixo dinamismo, cujo ritmo de crescimento vem decliextração mineral ocupa 34,50% da

nando nos últimos anos. Já o

subsistema Varginha/Três Corações apresen-

múltiplas funções. Varginha, principal centro urbano

ta

do subsistema, funciona como centro de comercialização

como

centro de serviços regionais, sobretudo nos setode saúde, comunicação, diversão e serviços sociais. Três Corações, centro de segunda importância no subsise

res

sorregião das Baixadas, é o único 58

com população

Na classificação final da Rede Urbana do urbanas não-metropolitanas.

Caracterização

e

PEA

o município mais importante da me-

Brasil,

Tendências da Rede Urbana do Brasil

supe-

extração mineral de porte - a indústria

metalúrgica ocupa 30,53% da

tema, funciona •

O

segundo subsistema, localizado na mesorregião metropolitana de Belo Horizonte, possui uma indústria me-

Ipatinga possui linhas diárias regulares para Belo Horizonte, São Paulo e Rio de Janeiro.

possuem espaciadesempenharem dife-

rentes papéis funcionais.

talúrgica e

urbana do Vale do Aço é atendida

rede de transportes completa.

liga a

Monlevade e Varginha/Três Corações 58

ní-

a 100%, e a

baixos níveis de atendimento

defasados, pois entre 1992 e 1997

Itabira/João

está

como cidade

ocupada no

industrial;

setor industrial

,

43,33% da sua

em que se

destaca

o ramo metalúrgico; a indústria metalúrgica ocupa sozi-

nha 18,81% da PEA

(Ferreira, 1996).

ItajubáVPouso Alegre e Varginha/Três Corações não foram consideradas aglomerações


Apêndice/ IV

Os subsistemas Itaj ubá /Pouso Alegre e Varginha/

-

Síntese dos Estudos das Redes Urbanas Regionais

-

Região Sude

151

Três Corações, localizados no sul/sudoeste de Minas,

o Centro de Energia Nuclear na Agricultura, instalado dentro do campus, e a Universidade Metodista de Piracicaba

apresentaram a maior parte dos indicadores de sanea-

(Unimep).

mento acima de 90%, assemelhando-se muito aos dois centros regionais de sua mesorregião. Também possuem

excelente infra-estrutura de transportes e elevado grau de

infra-estrutura de transportes adequada, cia

e Belo Horizonte, pela

Já a

a existên-

rodovia Fernão Dias.

um

pouco

piores,

localização privilegiada e beneficia-se de

em

especialização

tecnologia agrícola. Está a 37 quilóme-

de Limeira, 30 quilómetros de Americana, 71 quiló-

tros

metros de Campinas.

aglomeração Itabira/João Monlevade possui

indicadores les

com

de um sistema viário regional e ligações com São Paulo

Tem uma

porém superiores àque-

apresentados pela Região Metropolitana de Belo Ho-

Tem como

principais acessos as ro-

dovias SP-304 e SP-135, que se conectam com a via Anhangíiera em direção a Campinas e São Paulo. Tem, tam-

um ramal ferroviário da Fepasa e da hidrovia Tietê-Paraná.

bém,

muito próxi-

está

do Vale do Aço. InMonlevade ternamente ao subsistema, João destaca-se nos indicadores, mas perde lugar para Itabira quando

ma

se considera a qualidade

apesar

região. Especializou-se na pecuária e na atividade

cobertura de coleta de lixo mais baixa

curtumeira até tornar-se o maior pólo calçadista do país,

rizonte e pela aglomeração urbana

de possuir

que

a

uma

dos serviços.

Itabira,

de Monlevade, possui aterro sanitário e coleta

se-

letiva, enquanto Monlevade deposita seus resíduos em um lixão próximo ao principal rio da região. Da mesma forma que o Vale do Aço, ao mesmo tempo em que dispõe de um sistema rodoviário de má qualidade, possui uma rede ferroviária de importância-chave no escoamento de sua produção.

Franca,

com população

total

municipal de 267.235

habitantes se caracteriza por ter as terras

menos

férteis

da

com forte presença no mercado nacional e grandes volumes de exportação para diversos países do mundo. Situada no nordeste do estado de São Paulo, é o principal pólo de calçados do país e o maior núcleo exportador de calçados masculinos, com cerca de 90 empresas vendendo para o exterior.

No

seu entorno, desenvolve-se moderna agroin-

dústria de açúcar e álcool e de processamento de soja, con-

2.3.8

centrada nos municípios de São Joaquim da Barra,

Centros urbanos 59

Orlândia, Morro Agudo, Sales de Oliveira e Batatais. Franca

No

estado de São Paulo, foram identificados di-

e região são

também

centro produtor de café e desenvol-

versos centros urbanos isolados. Eles são apresentados a

vem

seguir.

dição colonial de pólo diamantário, especializado na Presidente Prudente,

pal de 177.367 habitantes,

atividades económicas

com população

tem uma

no

total

munici-

forte concentração

setor primário.

tradicional pecuária

Prevalecem no

leite.

Tem uma

Em

decorrência de sua proximidade

Preto e a fronteira

com Minas Gerais

com

Ribeirão

(Triângulo Mineiro), é

importante centro de redistribuição da produção beneficia-

bovina extensiva ou ao plantio de culturas temporárias.

da da região e de produtos industrializados para os

Cana-de-açúcar e milho respondem pelos maiores

pais centros consumidores de São Paulo e

vos da região;

em

seguida

vêm

o

culti-

mandioca

feijão, a

e a

mamona.

Em termos industriais, predominam segmentos relacionados ráveis,

com

a

produção de bens de consumo não-du-

em que se destacam os encadeamentos com a ativi-

dade pecuária, sobretudo

além de outros

frigoríficos,

Em

Presidente Prudente, além de

portante da Unesp, d^senvolveu-se ra comercial e diversos outros

uma

um

parte, a estruturação dessa área

razoável estrutuser-

Piracicaba,

com população

total

302.886 habitantes, é conhecida por ser

início

da década de

40.

Marília retrata a história de cidades cuja estrutura cafeeira ainda

anos

não havia maturado às vésperas da

30, possibilitando,

com

municipal de

um

pólo regional

tura algodoeira viabilizou

isso,

uma

crise

significativa

A cul-

expansão da

que sustentaria a posterior diversificação da indús-

capital

da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz

tria local.

(Esalq),

uma

dos

resposta rápida à

indústria de beneficiamento, propiciando a acumulação de

ligado à agroindústria sucroalcooleira e por abrigar a sede

59

de influência é resultado

erradicação do café e sua substituição pelo algodão.

viços.

princi-

Gerais.

do processo de ocupação da região, a partir da expansão da lavoura cafeeira e, depois, do algodão, ainda ao final

campus im-

segmentos do setor de

Minas

Marília, com 178 mil habitantes, polariza ampla área do sudoeste do estado de São Paulo, com articulações que se estendem a vários municípios do norte do Paraná. Em

dos anos 30 e

produtos alimentícios e de origem agrícola.

tra-

lapidação e comercialização de gemas de diamante.

de

município grandes propriedades destinadas à pecuária

de corte e de

Constituem os centros urbanos que não integram aglomerações urbanas.

Caracterização

e

Tendências da Rede Urbana do Brasil


Configuração Atual e Tendências da Rede Urbana

352

I Hoje, a cidade é rio

com

um

importante centro universitá-

da mesorregião, do

campi da Unesp, Universidade de Marília

três

Barbacena é

Doce, no caso de Valadares.

rio

um

centro de serviços regionais,

com

como médico, de

ensi-

(Unimar) e de outro centro de formação superior. Possui

destaque para serviços tradicionais

shopping center de nível regional e diversos distritos indus-

no e

triais

instalados para atrair novas empresas.

Bragança Paulista,

com população

total

municipal

à região administrativa

de 110.083 habitantes, pertence

sociais.

Poços de Caldas combina as funções de cidade

com

industrial

as

de centro de serviços

Os

de

pela concentração não só da população,

de extensão e especialização em várias áreas, o que tem contribuído para a maior diversificação das ati-

número, distribuídos pelo

vidades económicas do município.

nos últimos 20 anos

como um

Bragança Paulista, que nasceu to comercial para atender lo e sul

entrepos-

para vasta zona que procura

um

cidade

a

centro de serviços

como ponto de abas-

como também das

servam seus centros regionais ao

em pequeno mantendo seus papéis,

tradicionais,

interior,

mesmo tempo em que alguns novos centros surgiram em função principalmente de projetos

implantados no norte e no

litoral

dos estados.

Assim, na mesorregião norte do estado do Rio de

Campos dos

Janeiro,

municipal de

com população

total

389.597 habitantes, passa a dividir

com

Goytacazes,

tecimento, centro de serviços médicos, de educação e ser-

Macaé, com 121.166 habitantes, as funções de centros

viços bancários.

gionais.

Localizado tes

em

posição estratégica, entre importan-

rodovias (Anhangúera, Bandeirantes e D. Pedro

I),

e

próximo da Grande São Paulo e da aglomeração urbana de Campinas, Jundiaí é um dos centros mais dinâmicos do estado. Pertence à região administrativa de fica a

apenas 60 quilómetros da

capital,

Campinas e

quilómetros do aeroporto de Guarulhos. Jundiaí apresenta

uma

estrutura industrial

Itapetininga,

em

com população

112.340 habitantes, teve seu

total

municipal de

apogeu no segundo rush

cafe-

eiro no início do século. Situada às margens da rodovia

Raposo Tavares, é

um

importante entroncamento na deri-

vação da rodovia SP-127, que faz a ligação com todo o su-

com o

doeste do estado de São Paulo e

por meio das rodovias SP-258 (que

de

liga

do Paraná, Capão Bonito a

norte

re-

município de Macaé praticamente dobrou sua à

presença da

Macaé a classificação de centralidade médio/forte; a Campos, de forSegundo o

Petrobrás. nível

te/médio.

O

Regic, cabe a

grau de urbanização da mesorregião é de

81,29%.

Localizado na mesorregião centro, a que possui o

maior número de municípios com predominância de vidades do setor primário do estado do Rio,

com

expansão.

O

população nos últimos 15 anos, devido

38 quilómetros de

Campinas, 47 quilómetros do aeroporto de Viracopos e 70

de-

funções e atividades urbanas nas regiões das capitais, con-

ampla área do norte de São Pau-

de Minas, continua sendo

Os

sistemas urbanos capixaba e carioca, marcados

Campinas e tem a rodovia Fernão Dias cortando o município no sentido norte/sul. Possui um campus da Universidade São Francisco, que oferece grande gama de cursos universitários,

regionais.

mais centros regionais mineiros possuem múltiplas funções.

ati-

Nova Friburgo,

centralidade forte para média, é o maior município

da mesorregião. Apresentava os maiores percentuais da

PEA nos

setores da indústria de transformação e constru-

ção

da mesorregião.

civil

O

grau de urbanização para os

municípios da mesorregião era, ainda xo. Petrópolis e Teresopólis,

com

em

nível

1996,

muito bai-

de centralidade

médio/fraco, pertencem à mesorregião metropolitana do Rio de Janeiro.

a Itapeva

O padrão de desenvolvimento urbano do estado do

e Itararé).

Espírito Santo diferencia-se dos

Dos centros urbanos mineiros, Divinópolis, no oeste de Minas, e Juiz de Fora, na Zona da Mata, são cidades industriais. A primeira é classificada como AIR de rápido

Sudeste, apresentando poucos centros de porte compará-

crescimento (Diniz e Crocco, 1996), concentrando suas

centrada nas atividades terciárias, comércio varejista e ata-

Apiaí e Ribeira) e SP-250 (que

liga

Capão Bonito

ati-

demais estados da região

veis aos dos estados vizinhos. Linhares, localizado

sorregião

litoral

na me-

norte espírito-santense, tem sua economia

vidades industriais no ramo metalúrgico (que ocupa sozi-

cadista,

nho 15,65% da PEA de Divinópolis). Juiz de Fora, embora classificada como AIR estagnada, vem, nos últimos anos,

Esta mesorregião

grande transformação económica, a

revertendo o processo de estagnação e recebendo impor-

da Aracruz Celulose, com plantações de eucalipto que se

tantes investimentos industriais,

transportes e metalúrgico, tendo

consolidada nos ramos

Como

têxtil

e

em

especial

no ramo de

também uma

indústria

Governador Valadares. Nos dois

tem passado nas duas últimas décadas por

estendem por vários municípios e com

da no município de Aracruz

e,

casos, o

economia

também, com

Na

gia e produtos alimentares.

apenas

Otoni, e de produção agropecuária tradicional e florestal

do na agropecuária superiores

Tendências da Rede Urbana do Brasil

a indústria localizaa presença

diversificada, destacando-se o setor terciário.

dras preciosas do nordeste mineiro, no caso de Teófilo

e

da implantação

setor secundário, sobressaem-se as indústrias

comércio atacadista cumpre a função de produção de pe-

Caracterização

partir

da

Petrobrás no município de São Mateus. São Mateus possui

de papel.

centros de comercialização, destacam-se

Teófilo Otoni e

apresentando ainda potencial no setor de turismo.

um município tinha

No

de metalur-

microrregião de Linhares,

percentuais a 59%.

do valor adicionaque diz respeito

No


Apêndice/ IV - Síntese dos Estudos das Redes Urbanas Regionais

em

353

Região Sudeste

ao valor adicionado na indústria, três municípios nesta

principalmente

microrregião apresentavam percentuais superiores a 59%.

Iúna, Alegre e Ibatiba.

O município de Linhares era o que apresentava maior per-

Itapemirim tinha população superior a 100 mil habitantes.

centual de valor adicionado da mesorregião nas atividades

O Regic indica

de comércio

(54,2) e serviços (3,1)

somadas.

Em 1996, 72,58%

da população da mesorregião era urbana. Os maiores graus de urbanização ficavam com os municípios de Pedro Canário (92,01%)

e Aracruz (83,78%).

Segundo o

Regic, esta mesorregião

tem

um muni-

Em

1996, apenas Cachoeiro de

com

quatro municípios dessa mesorregião

centralidade diferente de muito fraca: Cachoeiro de Itapemirim - centralidade forte/média; Alegre - centrali-

dade média; e Guaçuí e Castelo - centralidade média /fraca. A economia de Cachoeiro de Itapemirim é forte e bem diversificada, destacando-se a indústria e o comércio.

com centralidade forte/média (Linhares) e um município com centralidade média (São Mateus), os cabeças das microrregiões de mesmos nomes. Todos os demais têm centralidade muito fraca. Os municípios da microrregião

ramo de extração

de Montanha, no limite norte do estado, são polarizados

do

cípio

Cachoeiro de Itapemirim, Itapemirim,

e beneficiamento

mais tem contribuído para o incremento ra esteja

havendo uma

O

de minerais é o que

diversificação

industrial,

na sua

embo-

indústria.

O

município é o maior centro comercial e de serviços do sul estado.

por municípios baianos. Colatina localiza-se na mesorregião noroeste espí-

menos urbanizada do estado e economicamente menos dinâmica. Metade dos

rito-santense, mesorregião

também

a

municípios dessa mesorregião perdeu população

mos

absolutos na década de 80.

Predominam

em

3 Considerações Finais

ter-

os municí-

com população inferior a 20 mil habitantes (oito muApenas Colatina possui mais de 100 mil habitantes. A mesorregião não tem nenhum município na faixa de 50 mil a 100 mil habitantes. A maioria de seus mupios

nicípios).

de suas

nicípios

tem no

vidades.

Na microrregião de Colatina, à exceção deste mu-

setor primário a concentração

ati-

A região

Sudeste, a despeito de ser a mais desen-

volvida do país e onde há a mais densa e equilibrada rede

urbana, apresenta diferenças intra-regionais patentes e

muitos contrastes entre sub-regiões com

de

altas taxas

cres-

de comércio

cimento e altos padrões de urbanização e qualidade de

soma 70%, os demais possuíam participação do valor adicionado do setor agropecuário variando de 48,8%

vida, e sub-regiões de grande pobreza, completamente

nicípio, cujo valor adicionado nas atividades

e serviços

di-

movimentos da localização produtiva atuais, onde o leque das carências varia da falta de macroinfra-

terciário, principal-

estrutura aos mais elementares serviços básicos nos cen-

a 61,7%. Centro tradicional, Colatina possui versificada,

com destaque para

mente comércio

O Regic,

o setor

economia

excluídas dos

tros urbanos.

atacadista e varejista.

No conjunto dos quatro

município de Colatina é classificado, segundo o

como de

centralidade forte para média.

Os

outros

estados da região, existem

perspectivas de dinamização do desenvolvimento,

em que

da ampliação da participação dos

dois municípios que apresentam, segundo o IBGE, graus

se projeta a continuidade

de centralidade na mesorregião são Barra de São Francisco e Nova Venécia, classificados como de centralidade

estados de Minas Gerais, Espírito Santo e Rio de Janeiro

Os municípios localizados na fronteira

média para com Minas Gerais, notadamente os da microrregião de forte.

no valor da transformação industrial do país, embora persista o peso destacado da economia e rede urbana paulistas no conjunto da região e do

país.

Ao mesmo

tempo, a hete-

Barra de São Francisco, são fortemente polarizados por

rogeneidade interna presente nesses estados continua lon-

municípios mineiros.

ge de ser sanada, posto que a localização dos novos inves-

Cachoeiro de Itapemirim e Itapemirim, situados na

timentos previstos continua concentrada nas sub-regiões

bem

equipadas

em

termos de infra-estrutura e

mesorregião sul espírito-santense, eram, segundo dados

mais

dos censos económicos de 1985, os únicos municípios da

tegicamente localizadas, apesar da guerra

mesorregião que possuíam percentuais de valor adiciona-

as sub-regiões mais desenvolvidas, aquelas que receberam

do na indústria acima de 25%, com, respectivamente, 43,8% e 62,2%. Nas atividades de comércio e serviços, considerando-se a soma do valor adicionado destes dois setores, destacam-se os municípios de Alegre (65,1%), Guaçuí

a maior parte dos investimentos e benefícios decorrentes

de Itapemirim (69,4%), Castelo (66,1%) e São José do Calçado (72,3%). Na década de 80, a mesorregião sofreu um acréscimo de população de 19%, com-

lizados

preendendo 72.335 novos habitantes, que

sos tende, portanto, a

(64,3%), Cachoeiro

se localizaram

fiscal.

estra-

Ou

seja,

do segundo Plano Nacional de Desenvolvimento e da interiorização da indústria, no caso de São Paulo, continuam sendo

locus privilegiado

na década de

dos principais investimentos rea-

90,

assim como daqueles previstos

para futuro próximo.

A rede urbana estruturada a partir desses procesmanter o desenho que hoje apre-

Caracterização

e

Tendências da Rede Urbana do Brasil


3

"' I

I I

Configurarão Atual e Tendências da Rede Urbana

I Nesse desenho, ressalta-se a forte concentração de população e atividades nas regiões metropolitanas, essenta.

pecialmente no caso da metrópole do Rio de Janeiro relação ao seu estado. Esta metrópole forma, junto

São Paulo, o topo da rede urbana só, já

configura

um

brasileira,

em

com

o que, por

si

aspecto fundamental na caracteriza-

mas décadas

(1980 e 90). Neste conjunto, estariam conti-

das, especialmente, aquelas sub-regiões decorrentes da in-

teriorização

que

da economia paulista, ou

seja,

um

conjunto

de aglomerações com vantagens comparativas,

seleto

se destaca a Região Metropolitana

como

em

de Campinas, bem

aquelas que mais se beneficiaram das inversões as-

ção da rede urbana da região Sudeste. Vale registrar, po-

sociadas ao segundo Plano Nacional de Desenvolvimen-

rém, que as duas aglomerações, especialmente a última,

to,

realizadas nos estados de

estão consolidando-se na posição de cidades mundiais,

to,

como

a reestruturação industrial por que tem passado a econo-

to,

na redução das disparidades intra-urbanas, verificadas

mia nacional. Essas transformações recentes têm favore-

nas grandes aglomerações, assim

cido tanto o mencionado processo de interiorização do

vas atividades, buscando potencializar as sub-regiões mais

tos

em

a relocalização

de novos investimen-

cidades médias e de boa infra-estrutura económi-

Minas Gerais e

estagnadas. Estas,

com

do trabalho

regional

em

como no fomento

mados

poderão desenvolver suas potencialidades e

integração da economia brasileira ao mercado interna-

das metró-

poles mundiais brasileiras enquanto centros decisórios, financeiros e

do

terciário

de

alto nível, integrados aos flu-

xos internacionais de capitais.

A

notória condição das

tuação

com

as de-

termos de infra-estrutura instalada, dificilmente

mais,

cional. Está consolidando-se, assim, o papel

a no-

inserção precária na divisão inter-

e incapazes de concorrer

ca e social quanto o crescimento de importância dos cha-

setores de serviço superiores, associados à

Espírito San-

mencionado.

O desafio das políticas territoriais consiste, portan-

para o que muito têm contribuído a abertura comercial e

desenvolvimento e

já foi

sem

a intervenção estatal.

preocupação, pode-se

vem buscando

citar a

sair dessa si-

Como exemplo

dessa

ação do governo mineiro, que

soluções para o Vale do Jequitinhonha, a

mesorregião mais pobre do estado, apostando na agroin-

no processamento de madeira. Pode-se citar, tamação do governo do estado do Rio de Janeiro, que

dústria e

disparidades internas de sua estrutura urbana - eleva-

bém,

dos índices de violência, precarização das relações de

busca reverter a situação do norte do estado, mesorregião

tra-

balho, subemprego, desemprego, carência de infra-estru-

além de condições aviltantes de moradia e

tura urbana,

transportes - deve, porém, ser destacada

como

parte im-

a

eminentemente

agrícola,

porém decadente, por meio da

com vistas a desenuma base produtiva em direção a patamares de tec-

agroindústria, ou, ainda, seus esforços

volver

portante da caracterização do perfil dessas grandes aglo-

nologia superiores, o que implica não só a elevação dos

merações.

níveis

Assim, as chamadas novas territorialidades resul-

de escolaridade da mão-de-obra, mas também

namização das atividades de

alta

tam, no Sudeste, de pequenas alterações, que beneficiam e

gia, as

fortalecem estruturas urbanas dinamizadas nas duas

expressões presentes na economia nacional.

Caracterização

e

Tendências da Rede Urbana do Brasil

últi-

a di-

intensidade de tecnolo-

quais têm, na região Sudeste, as mais importantes


Região Sul

cidades,

com base na Análise

de Agrupamento.

Além

disso,

apresenta, ainda, o estudo da morfologia e das funções da

1 Introdução

rede urbana da região Sul, e de sua evolução ao longo do

período 1980-96.

um

tém

O

objetivo deste capítulo é identificar os principais

determinantes económicos das transformações ocorridas na rede urbana da região Sul, articulando a avaliação das rações

no

perfil e

gráfica, ocorridos Sul.

item 3 - Considerações Finais - con-

sumário de conclusões, contemplando, também,

discussão preliminar sobre as tendências de desen-

volvimento da rede urbana sulina.

alte-

na morfologia do sistema de cidades aos

processos correlatos de

do

uma

O

demoGrande Rio

mudança socioeconómica

no Paraná, Santa Catarina e

e

2 Caracterização da

Rede

Urbana Regional

Neste contexto, procura-se avaliar os principais de-

terminantes da evolução das economias regionais, identifi-

cando as espacialidades urbanas decorrentes das transformações e tendências do desenvolvimento regional. Para realização do trabalho, procedeu-se a rie

uma

sé-

2.1 Perfil

de levantamentos de dados e informações junto a sede dados, bem

A principal característica da rede urbana

cretarias estaduais e órgãos produtores

como foram

feitas entrevistas qualificadas,

visando apre-

da Rede Urbana Regional da região

Sul é a conjunção de dois movimentos simultâneos.

De um

ender os processos de desenvolvimento peculiares a cada

lado, a concentração cada vez maior da população em aglo-

um dos três estados da região Sul.

merações urbanas - espaços qualificados como áreas de

As

principais fontes

de informação utilizadas pelo

estudo são, assim, provenientes de pesquisa

em órgãos pú-

concentração tanto populacional quanto da atividade eco-

nómica, constituídos por

um conjunto de municípios com

do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, bancos de dados produzidos pelo Nesur/IE/ Unicamp, baseados em informações procedentes do IBGE e

crescimento elevado (sempre superior ao crescimento mé-

de outras fontes que contribuíram para melhor

áreas,

blicos dos estados

análises realizadas. gráfico

A partir da tabulação

qualificar as

do Censo Demo-

de 1980 e da Contagem Populacional de 1996 para a

base do Censo Demográfico de 1991,

foi possível

produzir

um conjunto de mapas georreferenciados no banco de dados, que se encontram apresentados neste trabalho. Integram este capítulo dois itens, além desta introdução.

O

item 2 - Caracterização da Rede Urbana Regio-

nal - sintetiza a evolução

do

nal, discutindo a distribuição

perfil

da rede urbana regio-

das classes de tamanho das

dio do estado) e contínuo (desde os anos 70 ou 80)

çando

a concentração

um

com mais de

comum

50 mil habitantes, a maioria integrando as

espacialidades de concentração,

em

1996, atingiu 62,37%.

cativo o

-, refor-

determinadas

nos três estados do Sul. Em da população da região Sul vivia em cidades

processo

1991, 61,3%

da população

em

De

numa

outro lado,

participação que,

também

é signifi-

número de municípios que se enquadram na catemenor que 1% a.a., ou com decrésci-

goria de crescimento

de população. No período 1980-91, o número de municípios nessa categoria chega a representar 76,2% dos municípios do Paraná, 54,9% dos de Santa Catarina e 66,6%

mo

Caracterização

e

Tendências da Rede Urbana do Brasil


356

Configuração Atudt e Tendências da Rede Urbana

dos municípios do Rio Grande do que, destes, a grande maioria

Sul.

Chama

a atenção

um

passava por

processo

sem, contudo, pioneiras.

ter-se

esgotado o esvaziamento das áreas

Esse esvaziamento,

em

em 78,1% que prosseguia

1991, ocorria

de esvaziamento desde a década de 70. Ou seja, dos municípios enquadrados nessa categoria de crescimento, entre

dos municípios da região

1980 e 1991, no Paraná, 81,7%

mes de população já bastante reduzidos. O Paraná é o estado com a maior proporção de municípios nessa condição. Percebe-se, também, o início do decréscimo da

a década

de

70;

em

perdiam população desde

Santa Catarina, 61,3% dos municípios

tinham essa condição; e no Rio Grande do Até a década de

70,

ve associado à sustentação das áreas agropecuária piente. to

em

59%.

uma

expansão e a

este-

população urbana

pese o fato de que, agora, sobre volu-

em

alguns centros, podendo-se consi-

derar que, no contexto demográfico da região Sul, esse é o

industrialização inci-

comportamento mais explicativo do momento de transição. Paralelamente, verifica-se a ocorrência da imigração de retorno, mais elevada no Rio Grande do Sul e Paraná 60

industrial, entre 1970 e 1980,

já vivia sinais

em que

com a atividade

rurais,

Com a modernização da agropecuária e o incremen-

da atividade

do Sul

Sul,

o crescimento da região Sul

seu curso,

Sul, significando

o Rio Grande

.

As aglomerações urbanas

generalizados de esvaziamento, e o

Paraná

reforçam-se, apresentan-

do crescimento extremamente elevado dos municípios periféricos e pequena redução do crescimento da popula-

já apresentava fortes áreas de evasão, principalmenno norte e noroeste do estado. Santa Catarina, por seu turno, ainda mantinha um crescimento elevado. Nos três

ção dos municípios-núcleo dessas aglomerações.

estados, os núcleos concentradores de população

meração metropolitana de Porto Alegre começa

te

se definindo:

no Rio Grande do

estavam

Sul, consolidava-se a área

metropolitana de Porto Alegre e os centros urbanos Caxias do Sul, de

Ijuí

e de Passo

Fundo e

Pelotas;

de

no Paraná,

além da configuração da área metropolitana de Curitiba,

despontavam como concentradores os núcleos de Londrina e

Maringá;

Blumenau,

em

Santa Catarina, definiam-se os núcleos de

Joinville e Florianópolis.

Nos anos

80, o crescimento

urbano expandiu-se

dir-se

a

A

aglo-

expan-

na direção de pequenas aglomerações vizinhas, como

Lajeado/ Estrela, Santa Cruz do Sul /Montenegro, inserindo-as

numa dinâmica comum. Articulação similar também

do leste catarinense e nas do norte do Paraná. As taxas de crescimento, em ritmo mais intenso, ocorrem em municípios integrantes das aglomerações urocorre nas aglomerações

banas metropolitanas e não-metropolitanas,

bem como dá-

associado à persistência do esvaziamento rural para no-

se a ampliação das áreas

vas áreas. Esse processo intensifica-se no noroeste do Rio

ções, de sua densidade e

Grande do Sul, passa a incluir as mesorregiões oeste e sudoeste do Paraná e também tem início no oeste catarinense.

envolvidas na contiguidade da ocupação.

Consolidam-se as aglomerações metropolitanas e as aglo-

que apresentam taxas de crescimento da população rural de até 1% a.a. sirua-se em áreas ou de fraca dinâmica rural,

merações urbanas não-metropolitanas que se formaram na década anterior, ao redor de núcleos concentradores, e in ciam-se novas concentrações, e Foz

como

do Iguaçu, no Paraná;

Itajaí,

as

de Cascavel/Toledo

em

Santa Catarina; e

A maior

ou de reconversão

tre

Paraná, 22

Nessa época, também

se verifica

um

crescimento

bastante intenso nos municípios litorâneos.

Os anos 90 apontam para

a continuidade

do esva-

ziamento rural generalizado, incorporando novas áreas

60

pequeno número de municípios

agrícola,

próximas aos centros consu-

como é o caso de municípios localizados nas aglomerações urbanas e metropolitanas. Acima de 1% a.a., en-

temente, inicia-se a configuração de manchas urbanas con-

dos.

do conjunto de localidades

midores,

Pelotas/Rio Grande, no Rio Grande do Sul. Concomitan-

tínuas nos centros urbanos concentradores dos três esta-

parte do

de polarização dessas aglomera-

1980 e 1991, encontram-se apenas 16 municípios no

em

Santa Catarina e 83 no Rio Grande do Sul.

Nesse período 1980-91,

verifica-se, também, o aumento do grau de urbanização em todo o território sulino. Paralelamente a este movimento, eleva-se, em termos absolutos e relativos, o número de centros com mais de 20

mil habitantes.

Os movimentos migratórios da região Sul, que refletem as diferentes etapas do processo de transformação da estrutura produtiva regional, marcam ritmos diferenciados de crescimento demográfico, ora determinando a elevação das taxas de incremento populacional, ora revertendo tendências. Assim, a intensidade dos fluxos emigratórios inter-regionais vem sofrendo redução, ainda que, no Paraná, o saldo migratório negativo tenha sido muito elevado. A imigração de retorno começa a ter impulso nos anos 80, provavelmente devido ao esgotamento das oportunidades de inserção produtiva na fronteira agrícola do norte do país e às dificuldades impostas pela crise económica, que estreitou as possibilidades de sucesso no mercado de trabalho urbano-industrial do Centro-sul brasileiro. E também verifica-se a importância dos deslocamentos intra-estaduais, com o predomínio de trocas entre áreas do próprio interior dos estados responsáveis por novas aglomerações constituídas a partir do reforço de grandes e/ou médios centros, que se tornam áreas de atração, incluindo nessa atratividade seus municípios adjacentes. Mesmo assim, as aglomerações metropolitanas continuam representando focos receptores importantes, tanto da imigração inter quanto intra-estadual.

Caracterização

e

Tendências oa Rede Urbana do Brasil


Apêndice/ IV

Síntese

dos Estudos das Redes Urbanas Regionais

357

Região

I O

municipal por classe de tamanho, definida por análise de agrupamento, demonstra que o grupo

população

total,

em

de

1991,

com

perdendo população, urbanizado,

com grau de

A

(municípios

com

até 16.718 habitantes) está

taxas de -0,26%

único grupo nessa condição. É

também

a.a.,

sendo o

o grupo

menos

urbanização de 44,4%. Essa

si-

tuação de perda está muito condicionada pelo comporta-

mento do estado do Paraná, cujo conjunto de municípios deste grupo perde população à taxa de -1,13% a.a., enquanto nos estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul, o grupo tem taxas de crescimento pequenas, porém positivas. A maioria dos municípios com baixo crescimento, ou perda de população

total, localiza-se

em menor

condição aparece

nesse grupo. Essa

proporção nos demais gru-

Numa ordem

crescente, o

tre 16.767 e 27.504 habitantes)

cimento de 0,53%

a.a.,

grupo B (população enum pequeno cres-

apresenta

também condicionado

pelo Paraná,

enquanto os demais municípios apresentam crescimento próximo às respectivas médias dos registra decréscimo,

estados. Seu grau de urbanização é

tarem

a.a.

zindo esse ritmo para 0,41%

a.a.,

sua população no

Apenas

em Santa Catarina o crescimento populacional des-

tropolitanos

de crescimento

verifica-se

no

grupo D, que reúne municípios maiores (população entre 76.968 e 390.100 habitantes), e mais urbanizados. Sua taxa de crescimento é de 2,43% a.a., e seu grau de urbanização, 89,8%. Tal crescimento é muito condicionado por Santa Catarina,

que apresenta a maior taxa de crescimento entre a.a. Esse comportamento resulta

os três estados, de 3,07%

da intensificação dos deslocamentos populacionais tanto os de origem rural quanto os que procedem do próprio meio urbano, em direção aos centros com mais de 50 mil habitantes na área urbana, provocando o incremento significativo

do contingente de população urbana.

Esses centros são os pontos fundamentais da orga-

ra equilibrada

toda a extensão geográfica dos estados

do Rio Grande do Sul e Paraná e, em Santa Catarina, de forma mais concentrada no eixo leste. Muitos deles aglutinam-se nos espaços das aglomerações urbanas e metropolitanas,

mas o

arranjo espacial, ao longo das déca-

também, a importância de poucos centros isolados, hoje correspondendo exatamente aos pólos regionais consolidados do interior.

das, reforça,

de dos respectivos estados - Porto

em

a participação

em

1980, para 32,2%, -,

1996; e

enquanto os pólos me-

também reduzem sua

71,1% para 62,3%,

participação no total

em

Porto Alegre e Curitiba, respecti-

vamente.

em

padrão concentrador de população

fica explici-

taxas de crescimento mais elevadas para grupos

de municípios de maior volume populacional e, paralelamente, na tendência crescente da participação desses mesgrupos. De modo geral, o grupo de municípios de menor tamanho vem perdendo participação em favor dos grupos de maior tamanho. No Paraná e Rio Grande do Sul, se somadas as participações dos municípios do grupo

D

e daqueles que

uma

compõem

as áreas metropolitanas, ob-

participação próxima a 50%.

Em

Catarina, essa concentração se dá entre os grupos

Santa

C

e D.

Ressalva-se que, para este estado, não há separação na investigação dos municípios metropolitanos, por inexistir,

no período, região metropolitana oficialmente instituída. Esse padrão não rompe, contudo, o equilíbrio da da região Sul, comparativamente ao das deurbana rede mais grandes regiões geográficas brasileiras. Enquanto em alguns estados do Norte, Nordeste, e até mesmo no Rio de Janeiro,

mais da metade da população urbana concentra-se

nas capitais, no Sul, Porto Alegre concentra, em 1996, 16,5%, Curitiba, 21,1% e Florianópolis, 7% da população, sendo esta última a capital brasileira

que retém a menor propor-

ção da população urbana do estado.

De acordo com

nização da rede urbana regional. Distribuem-se de manei-

em

No

no último período.

regional de 1980 para 1996 - de 50,4% para 41,5%; e de

tém-se

se grupo é superior ao crescimento médio do estado.

A maior intensidade

total

Curitiba, de 18,8% para 26,2%

mos

do grupo B. No Paraná, é o primeiro porém inferior à média do estado.

e

entre 1980 e 1991, redu-

aumentam

entanto, essas aglomerações

O

positiva,

a.a.,

superior aos demais, 95,6%.

arrefecimento, cresceu 1,06%

o Rio Grande do Sul, contrariando a tendência de maior crescimento, conforme maior volume de população, tem nesse inferior à

bem

dade exercida por essas regiões, no Sul. Os pólos dessas aglomerações ainda apresentam crescimento elevado, especialmente Curitiba, que entre 1980 e 1991 cresceu à taxa de 2,28% a.a., mantendo essa intensidade no período 199196, com taxa de 2,31% a.a. Porto Alegre, já com sinais de

tado

grupo com taxa

crescimento ainda mais elevado, 2,7%

Esse comportamento ressalta a importância da atrativi-

O grupo C (população entre 27.684 e 76.592 habitantem seu crescimento situado em 1,29% a.a., e uma urbanização mais expressiva, com grau de 72,2%. E curioso que

grupo taxa

um

grau de urbanização

de 58,1%.

tes)

áreas metropolitanas - consi-

derando-se apenas as regiões metropolitanas oficialmente instituídas - distinguem-se nesse conjunto por apresen-

Alegre passa de 28,7%,

pos, influenciada pela redução da população rural.

que

Os municípios das

comportamento do crescimento da população

a tipologia de municípios (IBGE/

Ipardes, 1996), na rede urbana da região Sul ainda pre-

dominam municípios de

rurais (49,08%),

urbanização inferior a

50%

ou

seja,

com grau

e atividades centradas

no

setor primário. Um grande número de municípios (26,52%) encontra-se em transição para o urbano, com grau de urbanização já superando os 50%. Os municípios desses dois tipos, contendo um volume de 33% da

população da região Sul, estão inseridos

Caracterização

e

num

processo

Tendências da Rede Urbana do Brasil


358

Configuração Atual e Tendências da Rede Urbana

I de esvaziamento que fortalece as áreas de concentração,

para o caso das aglomerações urbanas, complementarmen-

porém com grau de

mancha de ocupação urbana. Ressalva-se que os contornos das aglomerações identificadas obedecem exclusivamente a critérios

urbanização superior a 75%, e características de ocupação

explicitados, desconsiderando-se os recortes institucionais,

tipicamente urbanas, a grande maioria está associada ao

oriundos de legislações estaduais e/ou federais, que

processo de evasão rural, situando-se nas espacialidades

nham

de esvaziamento. Esses municípios têm uma economia predominantemente rural e um mercado de trabalho mais voltado para o segmento terciário, dependente, muitas

urbanas 61

vezes, de atividades da administração pública municipal.

na da região Sul as aglomerações metropolitanas de Porto

A fragilidade de sustentação económica dessas atividades

Alegre e Curitiba, e a aglomeração pré-metropolitana de

exceto

quando

inseridos nessas próprias espacialidades

de concentração. Entre os municípios pequenos,

uma população

te,

a

te-

criado regiões metropolitanas e/ou aglomerações .

De acordo com os critérios adotados, foram identificadas como principais categorias na escala da rede urba-

ma, com níveis de crescimento abaixo do vegetativo, ou

Além destas, integrando níveis inferiores, porém de destaque na rede urbana, foi identificado um

perda absoluta.

conjunto de centros e aglomerações, a partir de suas dife-

garante a permanência apenas de

míni-

Para outros municípios desse tipo, situados nas espacialidades de concentração,

e,

portanto, integrando-se

um

Florianópolis.

rentes localizações geográficas, possibilitando a definição

de

uma

também composta de

escala hierárquica

centros e

pro-

aglomerações não-metropolitanas. Estas últimas distin-

taxas de crescimento

guem-se ora por configurarem manchas caracteristicamen-

na dinâmica das aglomerações,

a tendência é

cesso de urbanização crescente,

com

de

de ocupação contínua, ora por guardarem

uma

da população muito elevadas. São os municípios urbanos

te

de média e grande dimensão, com população superior a 50 mil habitantes, grau de urbanização superior a 75%, com

descontinuidade de mancha de ocupação, mas fortemente

atividades centradas principalmente na indústria, comér-

articuladas na

cio e serviços,

que polarizam ou configuram as aglomera-

ções da região,

com

tendências de continuidade de seu

midade

geográfica, serem densas e populosas,

mesma dinâmica

porém com

e,

ainda, ora

por integrarem eixos menos populosos, ou densos, mas

também fortemente

numa mesma dinâmica

articulados

económica, de relevância na base produtiva dos estados.

processo concentrador.

Identificaram-se,

bana do

Morfologia e Funções da Rede Urbana Regional 2.2

Os

económica,

proxi-

interior,

regionais.

também, os centros isolados da rede

com

forte atuação

como

ur-

pólos e subpólos

Nessa escala, integram-se, ainda, ocupações con-

e/ou contínuas de municípios, com elevado crescimento da população em áreas litorâneas ou conurbações tíguas

indicadores principais para a identificação e o

fronteiriças.

escalonamento das categorias espaciais da rede urbana,

Centros regionais e/ou sub-regionais isolados, que enquadraram na categoria de crescimento elevado,

para a região Sul, foram as taxas geométricas de cresci-

não

mento anual nos períodos

foram incluídos no final da escala de classificação, quando confirmada sua importância na rede urbana local.

1970-80, 1980-91 e 1991-96, sele-

cionando-se como espacialidades de concentração, ou principais categorias na escala

com crescimento

se

da rede urbana, os municípios

superior à média dos estados

em dois ou

três intervalos.

Centros e aglomerações urbanas metropolitanas 2.2.1

Também foram

considerados outros indicadores,

como: tamanho da população e nível de centralidade (Regic) - principalmente para identificação dos pólos das

tais

aglomerações e demais centros destacáveis; grau de urbanização; população

economicamente

ativa

ocupada

em

atividades urbanas; densidade demográfica; e participa-

do

Correspondem ráter metropolitano,

a centros

com

e/ou aglomerações de

ca-

importância económica e funci-

onal de abrangência nacional. Caracterizam-se por terem

uma mancha de ocupação

derivada de conurbação e/ou

do da disponibilidade dos dados e informações, foram consi-

periferização, diretamente polarizada pela metrópole, en-

derados, ainda, levantamentos de fluxos de passageiros

nuidade e/ou descontinuidade de ocupação, com elevada

ção no

61

Como

valor adicionado fiscal

total

é o caso da Lei federal n 9 14/73, que

estaduais, alterando sua

Vale do n

9

Itajaí

composição

estado. Dentro

instituiu

original;

das

e,

volvendo municípios

as regiões metropolitanas de Porto Alegre e

leis

e

com

Curitiba,

contiguidade, conti-

bem como das

legislações

estaduais n 9 162/98, instituindo as regiões metropolitanas de Florianópolis, do

e do norte/nordeste Catarinense; n 9 81/98 e n Q 83/98, instituindo as regiões metropolitanas de Londrina e Maringá; e

10.335/94, instituindo a aglomeração urbana da região nordeste do Rio Grande do Sul.

Caracterização

limítrofes,

Tendências da Rede Urbana do Brasil


Apêndice/ IV

Síntese dos Estudos das Redes Urbanas Regionais

359

Região

I população urbana, densidade demográfica elevada, municipais,

com comutação

funcional, população

diária,

ocupada

complementaridade

em atividades

urbanas

(se-

a. a.,

vem reduzindo em

com taxas de crescimento de 2,3%

sidade,

um

agrega 3.752.469 habitantes e tem

ritmo de crescimento que se

a. a.

e

inten-

de 1,2%

respectivamente, nos períodos 1980-91 e 1991-96.

Caracteriza-se pela elevada densidade demográfica de

tores secundário e terciário).

Na

A Ampa

forte

articulação económica, intensos fluxos de relações inter-

aglomerações metropolitanas de

321,4 habitantes por quilómetro quadrado. É nesta

Porto Alegre e Curitiba, pelo seu padrão funcional e abran-

aglomeração que está localizado o principal pólo industrial do Rio Grande do Sul, respondendo por 49,79%

região Sul, as

gência da polarização, foram categorizadas na

aglomerações metropolitanas nacionais

a

ordem das

ordem).

(2

A aglo-

meração urbana de Florianópolis, pelas suas características como pólo catarinense de maior complexidade e função de capital administrativa do estado, é classificada

aglomeração pré-metropolitana

Os

a

(4

com

especialização

em

Outros centros de destaque no Rio Grande do Sul

média comple-

alta e

serviços de saúde e edu-

comércio

de

produtos

cação superior; pelo equipamentos de ponta nas áreas de informática, saúde e educação e equipamentos de precisão; pela localização de agências de publicidade, escritórios de consultoria, além do desempenho de funções especiais de meios de comunicação.

A

e

estrutura ocupacional terciária desses

centros apresenta as maiores proporções de ocupações

da região Sul

em

catarinense.

ordem).

centros de Porto Alegre e Curitiba sobres-

saem-se por exercerem funções de xidade,

como

do valor adicionado total. Porto Alegre possui nível de centralidade máxima (Regic), exercendo influência sobre toda a rede do estado, penetrando no oeste

atividades bancárias e

em

serviços téc-

nicos profissionais, e proporções secundárias

no comér-

são:

São Leopoldo,

uma

das mais importantes e antigas

cidades da região metropolitana, que concentra ativi-

dades industriais, comerciais e de fornecimento de viços,

como

o de educação de nível superior, e tem

ser-

uma

das mais importantes universidades gaúchas, fora a da

Novo Hamburgo, com cenmédio para forte, desde 1980 integrando o conjunto das cinco maiores cidades do estado e Canoas, assim como

capital;

tralidade de nível

estabelecendo-se

com

o pólo forte intercâmbio

em

ter-

mos de moradia e trabalho; Novo Hamburgo, uma das mais importantes cidades do circuito coureiro-calçadista do Vale do Rio dos

Sinos,

também

exercendo, junto

com

de máquinas e veículos. Florianópolis, como exceção, apresenta proporções similares às dos pólos metropolitanos, ou seja, a segunda maior proporção da região Sul da ocupação em bancos - posição intermediá-

São Leopoldo, forte influência sobre os demais municípios de base calçadista da aglomeração metropolitana;

logo abaixo de

tada pela proximidade ao pólo metropolitano. Santa

cio geral e

Porto Alegre e Curitiba

ria entre

Curitiba,

no que

-, e

se refere ao peso das ocupações

em ser-

Cruz do Sul tem destacada sua importância económica, por localizar o principal pólo exportador de fumo do

viços técnicos profissionais.

As

Lajeado e Santa Cruz do Sul, que a despeito do nível de centralidade forte para médio, têm sua polaridade limi-

principais características dessas aglomerações

estado.

Como

são descritas a seguir.

principais características da economia desta

aglomeração, registra-se que ela é a mesorregião mais im•

Aglomeração metropolitana de Porto Alegre

portante do estado, por apresentar

A

aglomeração metropolitana de Porto Alegre (Ampa), que abriga a capital do Rio Grande do Sul, engloba 39 municípios. Numa mancha contígua a Porto Alegre, estão Alvorada, Cachoeirinha, Campo Bom, Canoas, Eldorado do Sul, Estância Velha, Esteio, Gravataí,

Novo

Hamburgo, São Leopoldo, Sapiranga, Sapucaia do Sul

e

Viamão. Continuamente, Araricá, Dois Irmãos, Glorinha,

Nova Hartz, Parobé e Portão. Em continuidade de mancha, e com forte integração económica, estão Charqueadas, Triunfo e São Jerónimo, e também Três Coroas, Igrejinha, Taquara e Rolante, assim como São Sebastião do Caí (contínuo a Portão), Bom Retiro do Sul, Nova

Guaíba,

Ivoti,

Santa Rita (contígua a Canoas) e Teutônia.

Com

desconti-

nuidade da mancha, estão as pequenas aglomerações de Lajeado /Estrela, de Santa Cruz do Sul /Venâncio Aires e Vera Cruz e Montenegro, que configuram manchas contí-

guas entre

si.

em seu âmbito as ativi-

dades mais dinâmicas, reunindo o maior volume de

in-

vestimentos públicos e privados.

A economia centrada ria

em

desta região está fundamentalmente

atividades urbanas,

dado que

a agropecuá-

representa apenas 2,5% (1990) do seu produto

total,

sendo o restante distribuído entre a produção industrial (42%) e os serviços (55,5%). Essa estrutura pode ser explicada pelo fato de no território desta mesorregião

lo-

calizar-se o maior conglomerado urbano-industrial do Rio

Grande do

Sul.

A área

onde

está inserida a Região Metropolita-

na de Porto Alegre foi responsável, em 1990, por 45% do PIB estadual, isto representou um avanço na participação relativa no total do estado que se deveu a aumentos verificados em todos os setores económicos, com destaque para as atividades terciárias, que apresentaram um crescimento mais elevado do que a média esta-

Caracterização

e

Tendências da Rede Urbana do Brasil


360

Configuração Atual e Tendências da Rede Urbana

dual b2 Contribuíram decisivamente para este processo

do Sul, Tijucas do Sul e Tunas do Paraná.

funcionamento, em 1981, do III Pólo 63 Petroquímico, a política de estímulo às exportações os novos projetos no setor comercial, particularmente no segmento dos supermercados e shopping centers, e também uma queda relativa dos gastos governamentais

conjunto,

.

a

entrada

em

,

em

serviços fora desta região.

Do ponto de

cadas

foi

o rearranjo, ainda

em curso, caracterizado pelo

esgotamento relativo da capacidade de ter,

vista espa-

o aspecto mais relevante ocorrido nas últimas dé-

cial,

os investimentos industriais

em

atrair,

ou man-

certas áreas desta

aglomeração. Esse processo, que se pode denominar de desindustrialização relativa, teve início já

80

em

Porto Alegre,

uma

em

lómetro quadrado, tendo apresentado taxas de crescimento elevadas e crescentes, 3,03%

e caracteriza-se por da,

ção absoluta relativa

uma

tendência à desindustrializa-

de Porto Alegre, mas apenas uma redução industrial, uma vez que ainda há

do seu papel

com

A evolução económica desta região revela

uma

ten-

dência de aumento das atividades terciárias na composi-

ção do PIB, cuja distribuição é altamente concentrada

poucos municípios. gre,

No

em

topo da hierarquia está Porto Ale-

que gera 28,5% (1990) dos serviços do estado, vindo a

nos períodos

uma

estrutura industrial diversifica-

a presença dos principais segmentos industriais

terciário

um

setor

mais complexo. Seu mercado de trabalho é prin-

cipalmente urbano. Neste conjunto, evidencia-se

uma

ní-

dos centros urbanos, privilegiando Curitiba, nível

máximo,

e

abrangendo todos os

municípios do Paraná e grande parte dos de Santa Catarina.

Campo

Largo,

co, subpolariza

espaço para indústrias na sede metropolitana.

a.a.,

modernos, da metal-mecânica, assim como por

com centralidade de

significa

e 3,44%

A AMC concentra 39,7% do valor adicionado total do estado. Essa participação é crescente, ao longo dos anos,

64

não

a.a.

1980-91 e 1991-96, respectivamente.

tida hierarquia

Isto

com

densidade demográfica de 260,13 habitantes por qui-

no final dos anos 60, tendo-se acelerado nos anos 70 e .

A população desse

1996, corresponde a 2.381.195 habitantes,

com

nível

de centralidade médio para

fra-

Em

sua

praticamente apenas Balsa Nova.

área metropolitana estão sete municípios

com população

superior a 50 mil habitantes: Piraquara, Almirante

Tamandaré, Araucária,

Campo Largo e Pinhais, bem como Pinhais, estes com mais de 150 mil

Colombo e São José dos habitantes.

O fenómeno de concentração económica desse aglomerado tende a intensificar-se diante da elevada propor-

com 6% (1990). Em terceiro lugar, está Novo Hamburgo, com 3,5% (1990), seguido de Esteio, com 3%, e São Leopoldo, com 1,5% do produto terciário do Rio Gran-

ção de investimentos previstos para a região, privilegian-

de do

do-a comparativamente ao restante do estado.

seguir Canoas,

Sul.

A consolidação •

Aglomeração metropolitana de Curitiba

e o

adensamento da

AMC

desta-

aglomeração metropolitana de Curitiba (AMC),

cam essa região, entre as áreas metropolitanas brasileiras, como uma das que mantém as mais altas taxas de cresci-

do estado do Paraná, compreende 19 numa man-

vos de arrefecimento do crescimento, sendo considerado

cha de ocupação contígua a Curitiba, abrangendo Almiran-

o município que mais cresce entre os pólos metropolita-

A onde

se situa a capital

municípios; destes, somente 10 encontram-se

te

Tamandaré, Araucária, Campina Grande do

Sul,

Campo

mento. Curitiba é

nos brasileiros

um

pólo que não demostra sinais

eferi-

oficiais.

Quatro Barras e São José dos Pinhais. Essa contiguidade

A arividade económica paranaense está muito concentrada na AMC, e nesta, altamente concentrada em

decorre do extravasamento do pólo sobre áreas vizinhas,

Curitiba.

num

município de Curitiba, que se destaca

Largo, Colombo, Fazenda

típico processo

Rio Grande, Pinhais, Piraquara,

de periferização, com

alta

elevado grau de urbanização. Essa ocupação,

densidade e

com o

passar

Mais da metade da renda estadual é gerada pelo

tante pólo industrial e

O município

como o mais impor-

de serviços do Paraná.

vem alongando-se num sentido contínuo, abrangendo, na mesma mancha, municípios já não limítrofes ao pólo, como Balsa Nova, Campo Magro, Contenda,

sua participação no valor adicionado estadual (de 13,5%

Mandirituba, Itaperuçu e Rio Branco do Sul. Outros muni-

cional, aliadas às possibilidades abertas pelos

dos anos,

mancha contínua de ocupação, já apreprocesso de inserção regional, como Bocaiuva

cípios, fora dessa

sentam

62

um

A agropecuária passou de 2,86% em 1980 43,70% para 47,40%, no mesmo

para 3,36%

em

de Curitiba, entre 1975 e 1996, dobra

para 25,7%), dadas as condições favoráveis do quadro na-

institucionais

mecanismos

de estímulo, proporcionados pelo Fundo de

Desenvolvimento Económico do estado, que foram capa-

1990; a indústria de 52,70% para 54,10%

em

1990; e o setor terciário, de

período.

63

Mesmo nos anos de pior desempenho da economia em geral no país, algumas regiões, que dispõem em sua matriz produtiva de segmentos ligados ao comércio internacional, foram beneficiadas pela política de estímulo às exportações, que tinha como finalidade a realização de superávits comerciais. A Região Metropolitana de Porto Alegre tem em seu âmbito importantes segmentos ligados ao setor externo, o que lhe assegurou uma posição crescente no quadro rio-grandense.

64

Para mais detalhes, ver Alonso e Bandeira (1988).

Caracterização

e

Tendências da Rede Urbana do Brasil


Apêndice/ IV

zes de atrair, para a região, alguns segmentos

modernos

da metal-mecârúca, com empresas de grande porte, como da Volvo,

é o caso

New

Holland, Bosch, entre outras,

mente, alguns dos demais municípios da região. Araucária,

o segundo município da região metropolitana

em

partici-

pação no valor adicionado estadual, teve a particularidade de se beneficiar da localização do pólo petroquímico, e mais ainda

com

a criação

do

Distrito Industrial,

que favoreceu a

Região

a dinâmica cooperativista atual.

Essa concentração de atividades coloca a

como

Esse desempenho de Curitiba envolveu, tangencial-

Síntese dos Estudos das Redes Urbanas Regionais

Witmarsun, vindo a compor a Centralpar, acompanhando

to-

das sediadas na Cidade Industrial de Curitiba (CIC).

a mais alta

em

faixa

de renda familiar per

AMC do

capita

Paraná, posicionando-a, porém, abaixo da maioria das

mesorregiões catarinenses e gaúchas, e principalmente relação à Região Metropolitana de Porto Alegre.

As

em

dife-

renças internas são muito grandes, podendo-se encontrar

municípios zes

como Cerro

menor que

Azul,

com renda média

cinco ve-

Curitiba.

agregação de outras atividades, garantindo para o municí•

pio essa posição de destaque na participação da renda.

Aglomeração pré-metropolitana de Florianópolis

A aglomeração urbana de Florianópolis agrega oito

A indústria instalada na AMC é dominante em quase todos os principais géneros do estado, particularmente

numa mancha contígua ao pólo: São José,

municípios, três

confecções e alimentos.

Biguaçu e Palhoça. Sua ocupação, sofrendo as limitações

A implantação, nas últimas décadas, de segmentos

de um substrato natural permeado por áreas inadequadas,

nos géneros papel e papelão,

têxtil,

importantes da metal-mecânica na região, principalmente

adensou a porção

do grupo transportes, garantiu-lhe um perfil no qual os segmentos modernos representam cerca de 40% do valor

sobre municípios vizinhos, constituindo, assim,

adicionado da indústria de transformação. As indústrias

vernador Celso Ramos, Santo Amaro da Imperatriz e António Carlos, e mais distante, Tijucas. Seu volume de população é de 595.128 habitantes, com uma densidade

montadoras da área de transporte, instaladas na AMC, respondem por mais de 90% do valor adicionado do género

no estado em 1996, com destaque para as empresas Bosch e Volvo. Nos géneros de comunicações e mecânica, a região participa com mais de 90% do total do estado; neste último, os destaques são para as empresas Eletrolux e

New

tradicionais

tivo (mecânica, transporte, material elétrico,

comunicações

e metalúrgica). A química, responsável por uma grande ofer-

Com tendência de um processo de industrialização segmentos mais modernos, poupadores de

mão-de-obra, a mesorregião onde se insere a

52% do

den-

Go-

vem

do, e

3,49%

a.a.

apresentando para 1,75%

um

a.a.,

crescimento

em

declínio,

de

nos períodos 1980-91 e 1991-96,

respectivamente.

do maior volume populacional do

tem o segun-

estado. Seu nível de

centralidade é muito forte e sua estrutura ocupacional con-

firma

uma

seletividade dos serviços financeiros e técnicos

com um

especializados,

terciário

moderno

e complexo,

reforçado por importantes unidades de ensino superior,

qualificando-a distintamente das demais aglomerações catarinenses. Nessa aglomeração,

além de Florianópolis,

apenas São José apresenta nível de centralidade significa-

de empregos, tem údo comportamento de queda.

em

uma

demográfica de 258,86 habitantes por quilómetro quadra-

Florianópolis, capital administrativa,

respondem pela grande indústria e vêm demonsmaioria dos empregos formais da trando um movimento de crescimento (alimentos, têxtil, e papel e papelão). Os segmentos modernos ofertam 29% dos empregos da mesorregião, num desempenho não tão posi-

Os segmentos

pautado

extravasando-se

sa aglomeração urbana. Continuamente, inserem-se

Holland.

ta

territorial continental,

AMC, com

do setor secundário, oferta pouco mais que o dobro dos empregos gerados pela NorteCentral do estado, cuja participação no valor adicionado é valor adicionado

de 11%.

tivo;

mesmo assim, de forte para médio. Esta aglomeração

tem forte articulação espacial com as aglomerações de Itajaí, Joinville e Blumenau. Sua participação no valor adicionado total de Santa Catarina, praticamente advinda de Florianópolis, é pequena, porém se distingue por um desem-

penho crescente com ganhos percentuais, que dobram sua contribuição no período, passando de 4,64%, em 1980, para

em

embora com forte peso de atividades na indústria, tem o dobro do volume de ocupação no setor terciário. Este setor é bastante diversificado, porém seletivo, com concentração da ocupação no sistema bancário e

8,17%,

em

passando a acumular vantagens locacionais, com indicativos de atratividade para atividades de alta tecnologia. Os

Curitiba,

serviços técnicos profissionais.

Ao

contrário

do

setor agrícola,

que é muito pouco

uma das mais importancom a produção de leite e

expressivo, a mesorregião possui tes bacias leiteiras

do

estado,

1996.

Mais recentemente, Florianópolis tem-se valido de sua condição de capital administrativa e pólo turístico nacional, e vem constituindo um terciário mais complexo,

efeitos dessas condições são

ainda muito restritos à perife-

ria imediata ao centro metropolitano.

São José dos Pinhais. Destaca-se a

O turismo, com seus efeitos no setor de serviços, é

atuação da Cooperativa de Lacticínios Curitiba (Clac), uma

a atividade principal na economia dessa região, envolven-

derivados centrada

em

das maiores na área, hoje

em

processo de fusão

com

a

do Florianópolis

e adjacências litorâneas. Essa atividade

Caracterização

e

é,

Tendências da Rede Urbana do Brasil


362

Configuração Atual e Tendências da Rede Urbana

I provavelmente,

uma

das grandes responsáveis pelo salto

Em

termos industriais, a mesorregião da Grande

Florianópolis apresenta

pequena participação no valor da

transformação industrial dos principais géneros,

gumas

com

al-

atividades pontuais sobressaindo-se na dimensão

estadual,

com destaque para

o segmento de minerais

não-metálicos, devido, principalmente, à instalação de

uma

grande unidade cerâmica da Portobello, empresas desse ramo, no município de

cional,

por serem polarizados por centros

com

nível

de

centralidade igual ou superior à forte para médio e por

dessa região na participação da renda estadual.

uma

uma

distribuição de bens e serviços mais voltada para

parcelas da própria região Sul, ou para os estados. São elas:

aglomerações urbanas de Londrina e Maringá; aglo-

meração urbana de Pelotas;

Joinville;

aglomeração urbana de

aglomeração urbana de Blumenau; e aglomera-

ção urbana de Caxias do Sul.

das grandes

Aglomerações urbanas de Londrina

Tijucas.

O que vem sinalizando mudanças no perfil indus-

e

Maringá

exemplo da Weg,

Essas aglomerações, que compõem um fenómeno espacial único, foram objeto de institucionalização por lei estadual de duas regiões metropolitanas, Lon-

ademais a concentração de diversos grupos articulados a

drina e Maringá. Esta institucionalização não incorpo-

com que ela já

rou a totalidade dos municípios que conformam a aglo-

trial

da mesorregião é a crescente atividade da indústria

de informática e automação

industrial, a

empresas, universidades e estado, o que faz

assuma o patamar de pólo

tecnológico.

A presença da Uni-

versidade Federal e a existência da incubadora tecnológica asseguram-lhe vantagens comparativas, que

devem

re-

forçar a consolidação e a concentração dessa atividade na

meração, além de esbarrar numa inconveniência uma unidade metropolitana num espaço onde ainda não se configuram características ticonceituai ao instituir

picamente metropolitanas.

Em um

mesorregião.

A mesorregião da Grande Florianópolis apresentou, em em

1991,

o

terceiro

melhor nível de renda familiar per capita

Santa Catarina e

também

um

dos maiores índices de

desigualdade regional. Enquanto Florianópolis tem a mais alta

renda do estado, Major Gercino apresenta

cinco vezes menor,

uma das

uma

renda

mais baixas de Santa Catarina.

as aglomerações de Londrina e

pios urbanos

cinco primeiras integrando conjuntos

com elevado

As

cresci-

mento populacional, caracterizadas pela importância económica, pela continuidade ou descontinuidade de mancha de ocupação; e a

sexta, integrando

um grupo de pequenos e

médios centros urbanos com polaridade destacável.

As duas tros

de reconhecida importância na rede urbana regional e

seus próprios estados. tros,

integra os municípios

em ordem

de Apucarana, Arapongas, Jandaia

com

níveis

de centralidade

decrescente de forte para

médio

significati-

até

médio

um

ve-

de ocupação ao longo da ligação Londrina /Cornélio

Procópio. Essa aglomeração tem 773.604 habitantes,

uma

com

densidade de 172,29 habitantes por quilómetro qua-

drado, e cresce a taxas elevadas, porém decrescentes, de

2,07% a.a. entre 1980 e 1991 e de 1,65% a.a., entre 1991 e 1996.

A aglomeração

de Maringá agrega contiguamente Sarandi

bitantes, tes

com

a densidade demográfica de 306,38 habitan-

por quilómetro quadrado,

numa das áreas de maior den-

sidade de ocupação do norte do estado. Suas taxas de

A especialidade funcional desses cen-

crescimento permanecem muito elevadas, 3,73% a.a. e 2,70%

no comércio geral e de máquinas e veículos, para atendimento da demanda regional. Sua estrutura ocupacional está

no

e Rolândia,

ao âmbito de

restrita

além da prestação de serviços de média complexidade,

apresenta,

uma mancha

e Paiçandu, e continuamente, Marialva. Possui 380.527 ha-

primeiras ordens são polarizadas por cen-

têm a abrangência da polarização mais

centralidade muito forte e de grande di-

para fraco, além de Tamarana e Jataizinho. Aponta

seis ordens.

princi-

ambos municí-

de ocupação contígua. Continuamente, sua aglomeração

tor

Nessa categoria, foram identificadas

-,

mensão. Londrina forma com Ibiporã e Cambe

vos,

Centros e aglomerações urbanas não-metropolitanas

com

Maringá - dois dos

do estado do Paraná

pais pólos regionais

do Sul 2.2.2

eixo de intensa complexidade, articulam-se

terciário, as

maiores proporções de ocupação

nas atividades de comércio e proporções secundárias

em

atividades bancárias e serviços técnicos e profissionais.

a.a.,

nos períodos analisados. Esse conjunto configura a prin-

cipal

aglomeração urbana não-metropolitana do Paraná, e a

polarização concorrente entre Londrina e Maringá exerce

muita força

em

todo o interior do estado, penetrando no

Mato Grosso do Sul

(região

de Dourados) e São Paulo

(re-

giões de Presidente Prudente e Assis). Deve-se ressaltar a

importância regional de Londrina, por oferecer funções que 2.2.2.1

Aglomerações urbanas de maior porte

a

equiparam a Curitiba no atendimento a demandas de

alta

e baixa complexidade.

No

da escala estão os centros e aglomera-

Concentrando o segundo maior volume de po-

com abrangência regional de I a ordem, reunindo as mesmas condições de uma aglomeração metropolitana, mas distinguindo-se desta pelo menor volume popula-

pulação urbana do estado, seguramente essas aglome-

início

ções

Caracterização

e

Tendências da Rede Urbana do Brasil

vêm exercendo o papel de principais absorvedoras do movimento migratório inter-regional rações


Apêndice/ IV - Síntese dos Estudos das Redes Urbanas Regionais

Um papel

que tende a ser mantido, dado o peso de sua economia - detêm a participação de 10,47% do valor adicionado total (7,10% correspondente à aglomeração de Londrina e 3,37% à de Maringá). O conjunto pode ser considerado como o mais importante do interior, com peso elevado de participação das atividades urbanas, especialmente as de comércio e serviços, localizando as duas mais importantes univerinteriorano.

sidades estaduais, e por ter terizado por

uma

um

setor industrial carac-

com predo-

estrutura diversificada,

minância agroindustrial.

Embora

estes dois centros

venham perdendo parti-

cipação relativa no valor adicionado, provocada pela concentração da atividade económica na Região Metropolita-

na de Curitiba, a mesorregião onde se situam vem-se consolidando

como

a mais importante

do

interior.

O setor industrial caracteriza-se por ampla diversidade, pautada nos géneros mais tradicionais, biliário, confecções,

significativa

alimentos e

têxtil.

como o mo-

Betasul, assim lência

em

a construção de

em mão-de-obra

mobiliário. Ressalte-se a importância

do

setor agropecuário

vem

das maiores.

no valor da produção agrícola do estado é uma Na pecuária, essa posição não se repete, uma

uma pequena

inser-

ção nas atividades da avicultura.

Os produtos

perdendo participação.

As atividades estão alocadas, preferencialmente, em

na

mesorregião onde se situam estas duas aglomerações. Sua

vez que ela se diferencia apenas por

vez que a produção de alimentos

intensi-

predominância de pequenas e médias indústrias, a mesorregião onde está inserida esta grande aglomeração, com 11,20% do valor adicionado do setor secundário do estado, emprega 66.116 trabalhadores no mercado formal da indústria, enquanto a Região Metropolitana de Curitiba, com uma participação cinco vezes maior no valor adicionado, não chega a empregar o dobro de trabalhadores no setor industrial. O desempenho de sua atividade industrial sustentou, no período 1986-96, um crescimento do emprego em 2%, enquanto a Região Metropolitana de Curitiba reduziu sua oferta de trabalho em -0,1%. Os géneros que mais empregam são o de alimentos, que respondem por quase um terço desse mercado, seguido do têxtil e do

e transporte. Internamente à mesorregião, essa diversida-

uma

363

e

participação

reforça,

I

centro de exce-

em Londrina. uma industrialização

no Estado a segunda maior participação nos segmentos da indústria mais moderna, como mecânica, comunicação de se

um

Região

telecomunicações,

Caracterizada por

va

Com uma distância

da Região Metropolitana de Curitiba, detém

como

-

dities (soja, trigo,

agrícolas dominantes são as

milho e

café),

commo-

que representam 63,8% do

torno de dois pólos regionais, estendendo-se na direção

valor da produção dos principais produtos da mesorre-

de municípios próximos. Londrina e o conjunto polariza-

gião. Segue-se a

do por ela apresenta indicadores de uma dinâmica mais forte que a de Maringá, particularmente na produção de alimentos. O segmento mais forte é o do café solúvel, se-

cana, colocando-a

guido por

porém sem

laticínios,

mentos mais avançados, e ção.

Na

mais

frigoríficos,

também em

indústria de confecção, Londrina é

forte.

setores

indicativos de processaretra-

marcadamente

A mesorregião é sede de grandes empresas dos

de processamento de

soja e refino

de

óleo,

como

a

produção de insumos, com o algodão e

como

um produto

cana é

a

maior produtora do estado.

que tem

aí efeitos agroindustriais

portantes, associados à indústria

o algodão ção,

dada

vem

mesma

da cotonicultura, sem

partir

de

um novo

sinais

pelas oscilações dos preços internacionais.

fios a partir

do algodão

e

da seda, enquanto

em

Londrina

do algodão. Maringá tem também expressiva participação no género mobiliário, porém é Arapongas (Região Metropoessa atividade se restringe ao primeiro beneficiamento

com

de retomada

tendo

mas sendo uma lavoura

Cevai, entre outras.

Maringá tem as maiores participações no género a maior capacidade do estado na fabricação de

álcool. Já

forma, o café conserva certa importância,

sido o seu principal produto,

tada fortemente pela crise do setor

com

do

padrão produtivo. Da

Cooperativa Agropecuária de Maringá (Cocamar) e a

têxtil,

e

apresentando acentuado recuo da produ-

a crise

da produção, a

do açúcar

A

im-

e,

afe-

mais recentemente,

Ao contrário do padrão das atividades industriais, que ainda mantém

um relativo nível de emprego, a agri-

uma proporção menor de ocupação, comparada com outras regiões do estado, e acentua essa trajetória com as mudanças na produção do cultura já apresenta se

algodão.

de

Esse fato consolida a continuidade do processo de

31,64% do género no estado, constituindo-se no segundo

urbanização, reforçando a periferização dos pólos e qualifi-

maior parque de fabricação de móveis do

cando-se

litana

de Londrina) que se destaca,

a participação

país.

As possibilidades da indústria da mesorregião vêm sendo sinalizadas, por

gumas

atividades

ção económica,

e,

um

com

expressivas contradições.

familiar per capita, a

média

Tomando

a renda

regional, para 1991, situa-

lado, pelo esgotamento de al-

va-se entre as maiores das mesorregiões paranaenses. Porém,

por outro, pelo reforço da diversifica-

internamente, seus municípios apresentam o considerável

com

projetos de implantação de ativida-

des de maior agregação de valor e/ou base tecnológica,

como evidenciam

média

os projetos da Dixie Toga,

Kumho

e

da

desnível de cinco vezes entre os menores e maiores valores,

sendo

estes

nos maiores centros.

A proporção relativamente

reduzida (45,96%) de chefes de domicílios

Caracterização

e

com rendimento

Tendências da Rede Urbana do Brasil


364

Configuração Atuat e Tendências da Rede Urbana

de

até dois salários

mento de outras

mínimos aproxima a região do comporta-

expressão mundial, encadeando

um

diferentes; a

principal produtora de motores elétricos da

em

na,

Aglomeração urbana de Joinville

ve-se a partir

do

litoral,

(

AUJ) desenvol-

penetrando nos vales

em

direção

ao planalto. Integra-se às aglomerações de Blumenau e

A AUJ agrega oito municípios, com 582.626 habitan-

Itajaí.

tes e

uma

densidade de 156,83 habitantes por quilómetro

América

Weg, Lati-

Jaraguá do Sul, seguida pela Kolback, no municí-

pio de Schroeder,

A aglomeração urbana de Joinville

número

significativo

de fornecedores com graus de avanço

áreas metropolitanas brasileiras.

também encadeando uma

rável de fornecedores.

Na

rede conside-

de fundição, destaca-se a Tupi, com planos de expansão, e na de carrocerias de ônilinha

bus, a Nielsen, entre outras na linha de metais.

mento dos

plásticos, este centro

No

seg-

tem liderança nacional na

produção especializada de tubos e conexões, com a Tigre/

quadrado. Sua dinâmica de crescimento é notória: entre

Hansen. Essas atividades

1980 e 1991 apresentava taxas de crescimento de 3,77%

um bom nível de atualidade tecnológica e organizacional,

a.a.,

uma pequena redução do ritmo entre 1991 e 1996, quando passa a apresentar um crescimento da ordem de tendo

2,8%

O

a.a.

num

pólo de Joinville,

processo de periferi-

zação, extravasou seu crescimento sobre os municípios de

São Francisco do Sul e Araquari, com contiguidade de man-

vem definindo vetores de expansão em

cha de ocupação, e

tro

principal, Joinville,

forte e tipo

com

ní-

urbano de grande dimen-

urbano de média dimensão, compõe

aglomeração.

a rede

têxtil

frendo os impactos da abertura de mercado e

dades para se reestruturar,

em

face

com

dificul-

da elevada defasagem

Detém

a sede dos pólos metal-mecânica e plástico

de

Santa Catarina. Essa estrutura industrial tem reforço nas

unidades de ensino superior e técnicos, fundamentalmensediados

em

Joinville.

Este centro

comanda uma

parte da mesorregião

Norte que apresenta duas feições bastante

mesmo tempo que lizados

do

articula os municípios

Ao

mais industria-

também articula o conjunto dos mais implica uma rede de pólos que crescem a

taxas elevadas, os quais

conjunto

distintas.

estado,

deprimidos. Isso

bem

empresas localizam-se na mesorregião como a Marisol

tes

,

e a Marcato,

envolvem nesse crescimento

um

mais amplo, consolidando aglomerações e

1996, só é

O grau de urbanização dessa região, em

superado pelo da Grande Florianópolis.

tante a Cevai,

Sul,

do

aglomeração de Joinville

desde os anos

80,

vem

crescendo

em

onde

do estado. Divide essa posição com as regiões Oeste e do Vale do Itajaí - as três principais do estado -, apontando para um processo de mudança do perfil económico de Santa Catarina, onde passam a prevalecer os segmentos modernos da metal-mecânica. plástico. Polariza

uma

Caracterização

e

como

a

da metalurgia,

aglomeração

com

gran-

Embraco e Multibras, ambas com

Tendências da Rede Urbana do Brasil

também em São

soja,

com

Francisco

se localiza o principal porto exportador

do

de grãos

Em 1996, a mesorregião onde se situa a aglomeraurbana ção de Joinville detinha o maior mercado absorvedor de empregos no mercado formal da indústria de transformação do estado, centrado principalmente em Joinville e Jaraguá do Sul. Mesmo com essa diversidade e expressão no setor industrial, ela apresentou um crescimento do emprego formal negativo no período 1986-96, de -0,9%, de certa forma condicionado pelo desempenho dos géneros

têxtil,

metalúrgico, da madeira e de material

elétrico.

Essa dinâmica

mantém o Norte Catarinense com

a

segunda maior renda média familiar do estado, embora desnível entre seus municípios, favorecendo

os mais industrializados - Joinville e Jaraguá do Sul. •

Aglomeração urbana de Pelotas

A aglomeração de Pelotas possui 506.901 uma

tes e

habitan-

densidade de 91,47 habitantes por quilómetro

quadrado. Suas taxas de crescimento são baixas, 1,58% a.a.

e

1%

1991-96.

a.a.,

respectivamente, nos períodos 1980-91 e

Os dois centros contíguos que integram essa aglo-

meração têm uma população urbana superior a 100 mil habitantes.

des empresas especializadas nas linhas de compressoresrefrigeradores,

Sul e

estado.

total

mecânica e

em

participação

mantendo-se sempre acima de 20% do

Joinville concentra as atividades

que atua no beneficiamento de

em Jaraguá do

plantas

com amplo

O valor adicionado da mesorregião onde se situa a

Jaraguá do Sul, a Lepper e Dohler,

A indústria alimentar tem como principal represen-

conferindo sobrevida a centros que mal sustentam seu próprio crescimento.

em

Joinville.

urbana da

A aglomeração participa na renda do estado

com 21,1%, com uma estrutura setorial nitidamente industrial e com um perfil caracterizado por segmentos moder-

te

As indústrias

quenas e médias empresas. Algumas das mais importan-

do centro

Com nível de centralidade médio, Jaraguá do Sul, cen-

nos.

no mercado. e de confecções ingressaram em uma fase de baixo dinamismo, dada a retração do mercado interno e a perda de importância nas exportações, soe alta competitividade

tecnológica e organizacional, principalmente entre as pe-

de centralidade

são.

com

do Sul,

estrutura-se a partir vel

desenvolvidas

processo intenso de comutação. Sua rede de cidades

direção a Schroeder, Garuva, Guaramirim e Jaraguá

num

vêm sendo

Pelotas, pólo

nível

muito

forte.

da aglomeração, tem centralidade de

Como

parte dessa aglomeração tem-se


Apêndice/ IV

Rio Grande, a mais importante cidade portuária do esta-

A participação

do.

da aglomeração no valor adicionado

do estado do Rio Grande do Sul

de 4,79%, oriunda, de

é

Síntese dos Estudos das Redes Urbanas Regionais

nópolis. Possui 443.131 habitantes e

uma

365

Regiê

densidade de-

mográfica de 188,01 habitantes por quilómetro quadrado.

Vem mantendo

níveis bastante elevados

de crescimento,

mu-

com taxas de 2,5%

a.a.,

nicípios, localizam-se importantes

unidades de ensino su-

1991 e 1996. Existe

uma mancha contígua de ocupação en-

perior, reforçando a polarização

da aglomeração como

tre

modo

um

equilibrado, de Pelotas e Rio Grande. Nesses

Pelotas polariza

uma região que apresenta algumas

peculiaridades em sua rede urbana.

A hierarquia desta rede

a.a.,

entre

os municípios de Blumenau, Gaspar, Indaial e Timbó, e

contínua

todo.

entre 1980 e 1991, e 2,1%

com

Brusque, Guabiruba e Pomerode, agregan-

do, descontinuamente, Ilhota. Seu principal centro é

Blumenau, com centralidade de nível

forte e tipo

urbano

medida em que existem dois centros urbanos com tamanho bem acima dos demais: Pelotas e

de média dimensão, seguido por Brusque, que apresenta

Rio Grande.

adicionado catarinense é de 15,3%, tendo

é muito vertical, na

Apesar das dificuldades impostas pela perda do

dinamismo da atividade básica

charque, Pelotas continuou a crescer 65 ção de outros ramos industriais

de comércio e

serviços. Todavia,

tado por esse município sempre

economia do

original, a

e,

com base na introdutambém, como centro

o crescimento experimenfoi

menor do que

a

média

do estado, e bem abaixo de outros centros urbanos que emergiram na última metade de século, como Caxias do Sul, por exemplo. Nos anos 80 e 90, essa tendência se confirmou,

como

resultado da sobreposição das crises nacio-

centralidade de nível médio. Sua participação no valor

que

se pauta,

tria têxtil e

80,

Do ponto de vista industrial, essa mesorregião vem amargando acentuado processo de

desindustfialização rela-

Em alguns segmentos, chegou a ter perdas absolutas.

O seu parque industrial está te

em

A polaridade uma

da aglomeração é

universidade.

mesorregião onde está inserida a aglomeração

urbano na grande maioria de seus municípios. Seu con-

to

junto de centros urbanos,

bem

estruturados e solidamente

articulados, configura a existência de

em

urbana

uma importante rede

Santa Catarina; Blumenau polariza a área in-

dustrializada dessa mesorregião.

O perfil industrial da mesorregião, embora altamen-

houve perda relativa na participação da mesorregião no total do estado, na agropecuária, na indústria e no total do PIB. A exceção foi o setor de serviços, que acumulou um pequeno avanço.

tiva.

dinâmica

urbana de Blumenau (AUB) possui um elevado crescimen-

nal e internacional.

Nos anos

de confecção.

reforçada pela presença de

A

uma

fundamentalmente, nas atividades da indús-

te especializado

mesmo

nas indústrias

tempo, diversificado,

têxtil e

de confecções,

com uma

é,

ao

inserção expressi-

va na metal-mecânica, material elétrico e comunicações, material de transporte e mecânica.

É

significativo

também

nos géneros madeira, alimentos e fumo, concentrando quase

100% do valor da transformação

no

estado.

industrial

do género

concentrado geograficamen-

No complexo têxtil/confecção, atuam grupos locais,

Pelotas e Rio Grande, à exceção da indústria de mi-

que se qualificam entre as grandes empresas nacionais, com elevado grau de abertura para o mercado externo. Em

nerais não-metálicos,

em Caçapava

que se encontra situada

Machado

Blumenau, concentra-se a maioria dessas empresas, como

do Sul

(calcário) e Pinheiro

As atividades terciárias estão concentradas, principal-

a

mente,

em Pelotas. Com a indústria e a agropecuária perden-

tantes;

do posição

relativa

no conjunto do

(cimento).

estado, os serviços passa-

ram a se constituir no setor mais dinâmico da economia dessa localidade, pelo menos no que diz respeito à criação de novas

O

Cremer, Hering, Maju e Sulfabril, entre as mais impor-

em

Brusque, a Renaux e Buettner;

Leopoldo Schmalz; e

em Apiúna,

em

Gaspar, a

a Brandili.

Na metal-mecânica, destacam-se na mesorregião

as

empresas Metisa Timboense, Germer, Linshalm e Múeller;

entorno, além de haver grande intercâmbio entre os agentes

em Timbó, a Aço Altona e a Mega, e a Weg, em Blumenau; a Netzsch, em Pomerode; a Zen, em Brusque, entre outras. A indústria cristaleira também se concentra em Blumenau,

económicos e as populações das duas cidades.

com

oportunidades de ocupação.

setor

de serviços de Pelotas

atende às demandas básicas da maioria das cidades do seu

três

grandes empresas: Hering, Blumenau e Strauss.

A indústria alimentar localiza-se principalmente em •

Aglomeração urbana de Blumenau Essa aglomeração urbana

nalização,

com

a criação

foi objeto

Gaspar,

de

institucio-

da região metropolitana por

lei

estadual. Ela apresenta alta densidade populacional e clara definição

de sua dinâmica económica, integrando-se

espacialmente às aglomerações de Joinville,

65

A

indústria

de

de conservas de

frutas,

Itajaí

e Floria-

máquinas e implementos

de

com

soja, e

a Cevai atuando na

em Ilhota, com a

nação de açúcar, além de

produção de óleo e

farelo

Refinadora Catarinense na

Itajaí e

refi-

Rio do Sul.

A mesorregião

Vale do Itajaí onde se situa a agloUrbana de Blumenau tem a segunda maior conmeração centração de empregos formais da indústria catarinense.

agrícolas, alguns

segmentos da química (farmacêutica) e beneficiamento

arroz.

Caracterização

e

Tendências da Rede Urbana do Brasil


366

Configuração Atuâl e Tendências da Rede Urbana

I Os segmentos

têxteis e confecções

encontram-se

os indicadores apontaram para

em

um

avanço da economia

num cenário muito crítico, com retração do mercado interno e externo. No caso dos têxteis, com dificuldades, algumas empresas realizaram investimentos em reconversão e

buído, significativamente, para esse desempenho os seg-

modernização, exigidos para acompanhar o acelerado

último vinculado à indústria do Sudeste brasileiro.

rit-

da mesma,

relação ao cenário estadual, tendo contri-

mentos exportador

e

produtor de bens intermediários, este

mo de inovação se verifica teis locais

em

tecnológica e de expansão produtiva, que no plano mundial. As maiores indústrias têxtambém tendem a expandir-se, ou transferir-se,

Aglomerações urbanas de menor porte

2.2.2.2

Com

especial para o Nordeste brasileiro, na busca das van-

as

mesmas condições que

a

os de

I

ordem, os

a

tagens comparativas.

de 2 ordem diferem por apresentar centros urbanos e aglo-

É alarmante o volume de dispensa de mão-de-obra já verificado. O complexo têxtil /confecção mesorregional, no período 1986-96, apresentou uma queda de mais de 8 mil postos de trabalho. Os poucos segmentos que vêm apresentando crescimento não chegam a compensar as perdas existentes, que no total significam -1,2%.

merações de menor peso económico e pela não-existência

Na

estrutura ocupacional, evidencia-se

uma

diver-

de contiguidade de mancha de ocupação. São eles: aglomeração urbana de Cascavel; aglomeração urbana de Foz

do Iguaçu; aglomeração urbana de Criciúma ção urbana de Itajaí.

Aglomeração urbana de Cascavel

A aglomeração Urbana de Cascavel possui 353.533

sidade superior na ocupação das atividades do terciário,

principalmente as mais especializadas,

em Blumenau.

habitantes e

A importância da produção agrícola é pequena na formação da renda regional, e ainda menor na estadual,

porém

sustenta

um

numeroso conjunto de peque-

e aglomera-

uma

densidade demográfica de 77,26 habi-

tantes por quilómetro quadrado. Apresenta ritmo

cimento da população

em

declínio,

mento reduzindo-se de 2,38%

a.a.,

com

de

cres-

taxas de cresci-

entre 1980 e 1991, para

uma mancha

nos produtores de mandioca e cebola, além da batata e

1,33%

do

de ocupação contígua com Toledo e Santa Tereza do Oeste

arroz.

e •

Aglomeração urbana de Caxias do Sul

A aglomeração de Caxias do Sul bitantes e

uma

com

chal

detém 611.946 ha-

densidade de 131,69 habitantes por quiló-

to

a.a. e

1,96%

a. a.,

respectivamente, nos

períodos 1980-91 e 1991-96. Caxias do Sul é o principal centro

urbano,

com

centralidade de nível forte e tipo urbano

entre 1991 e 1996, configurando

vetores de expansão definidos na direção de Mare-

Cândido Rondon. Forma anéis de intenso crescimen-

de população nos municípios vizinhos a Cascavel, como

Cafelândia, Corbélia e Ibema.

metro quadrado. Seu crescimento é intenso, com taxas crescentes de 1,84%

a.a.,

Cascavel,

com

nível

cleo da aglomeração,

de centralidade

cidades paranaenses. Este centro tem rística a

penha. Sua especificidade está tanto

centralidade de nível forte para médio.

tratégica

como no

fato

de ocupação com Farroupilha e São Marcos, sua área de

de

expansão. Abrange continuamente Bento Gonçalves - que,

mandas

por sua vez, tem ocupação contígua com Garibaldi, Carlos Barbosa e Flores da Cunha - e descontinuamente António

de centralidade médio.

Prado, Guaporé,

Nova

É uma das

ção,

com

em

áreas mais dinâmicas

participação de

11% no

valor adicionado total

uma

estrutura industrial rela-

tivamente diversificada, destacando-se o pólo metal-mecânica, que, junto

com

a

aglomeração metropolitana de

da

uma

te

Possui

uma ampla

oferta

de

Este centro polariza

uma

Caracterização

e

Nos anos 80

Tendências da Rede Urbana do Brasil

uma

e 90,

com

nível

aglomeração que coman-

do estado é de 4,14%, dada principalmen-

com Foz do Iguaçu, polariza uma numa espacialidade de esvaziamen-

Cascavel, junto

mesorregião inserida to,

tendo sido a última fronteira de ocupação do estado do

Paraná, integrando-se à dinâmica estadual apenas a partir 70,

época

em que teve início a construção da Itaipu.

Sua evasão

Usi-

rural acentua-se ape-

nas mais recentemente, porém seu crescimento urbano é intenso desde os anos 70, sofrendo

mesorregião de ocupação

antiga aberta pela imigração europeia.

acúmulo de funções

pela participação de Cascavel e Toledo.

dos anos

dos quais se destaca o ensino superior.

ainda, no

mesorregião agroindustrial. Sua participação no

valor adicionado

na Hidrelétrica de

localiza.

e,

em sua localização es-

entroncamento de acesso às

regionais. Toledo é o centro secundário,

Porto Alegre, forma o mais importante eixo industrial do

serviços,

forte caracte-

e média complexidade para o atendimento das de-

estado, estendendo seu raio de influência para além da

mesorregião onde se

como

Várias unidades de ensino superior localizam-se

todos os setores económicos, entre 1980 e 1992.

Esse dinamismo é dado por

ser

nesses centros. Trata-se de

Prata e Veranópolis.

do Rio Grande do do estado, tendo elevado sua participação no total da produSul,

de

fronteiras internacionais alta

o nú-

diversidade das atividades e funções que desem-

de grande dimensão, seguido por Bento Gonçalves, com Caxias do Sul apresenta contiguidade de mancha

forte, é

que se coloca entre as principais

também

os efeitos da

construção de Itaipu. Essa mesorregião caracteriza-se por

uma

especialização na produção de grãos (soja, trigo e


Apêndice/ IV

milho), respondendo por mais de

20% do

ção de grãos comercializados no estado,

valor da produ-

bem

no valor da produção agrícola e pecuária do estado. E a região que tem a maior proporção de terras consideradas de melhor qualidade para o cultivo mecanizado e a maior proporção de terras ocupadas por lavouras. cializa-se

com

com a

agricultura, a mesorregião espe-

na produção de aves e suínos, e também de leite,

alto nível tecnológico e forte integração agroindus-

através

trial,

como

do regime de cooperativas, com empresas

a Cooperativa Agropecuária Cascavel (Copavel), a

do estado em termos de valor comercializado, com relevância regional, porém com receitas muito distantes das principais cooperativas do estado, sediadas na mesorregião de Ponta Grossa. A particularidade da ação sexta maior

Síntese dos Estudos das Redes Urbanas Regionais

-

367

Região

Aglomeração urbana de Criciúma

acima das

demais regiões produtoras, e tem as maiores participações

Juntamente

-

A aglomeração urbana de Criciúma abriga 329.511 habitantes,

com uma densidade de

quilómetro quadrado.

com

taxas de 3,34%

Vem

174,62 habitantes por crescendo expressivamente,

entre 1980 e 1991, e 2,86%

a.a.,

entre 1991 e 1996. Seu centro principal é Criciúma,

com

a.a.,

centralidade de nível forte para médio, e

volume elevado de população, dada sua importância na economia es-

tadual, atraindo para seu entorno um processo de ocupação crescente, percebido na ocupação contígua que desenvolve com Içara. É seguido por Araranguá, com cen-

Agrega em continuidade Cocai do Sul, Forquilhinha, Maracajá, Morro da Fumaça e Sombrio. Responde por 4,98% do valor adicionado total do tralidade de nível médio.

estado, e é o mais importante parque de cerâmica existente

no

país.

cooperativada na economia está na sua disseminação entre a

maioria dos municípios e produtores regionais. Dos

produtores cooperativados do Paraná, quase

50%

estão

nessa mesorregião. Internamente, é

uma

das que apresenta maior grau

de concentração de atividades na agroindústria e, dentro desta,

na produção de alimentos.

Isso a coloca

como

com

a quarta maior concentração

do o género de alimentos o •

do

no eixo da BR-101.

Alguns dos municípios dessa aglomeração urbana, a maioria dos quais possuindo atividades agrícolas

estado, sen-

principal empregador.

Aglomeração urbana de Foz do Iguaçu

A aglomeração urbana de Foz do Iguaçu possui forte integração socioeconómica e proximidade geográfica à

Com 248.317 habitantes e uma

ao subpólo de vestuário e à produção de

alimentos, localizada

com

dades da indústria de transformação repercutem no empre-

go formal,

ca, está ligada

ativi-

a terceira

maior participação no género alimentos do estado. As

Este centro está inserido numa mesorregião de pequenas espacialidades de esvaziamento, ligadas às atividades agrícolas, cuja dinâmica, além da indústria cerâmi-

ligadas a pequenos produtores,

mantém, desde os anos

70, um decréscimo acentuado em sua população Com o declínio da atividade extrativa do carvão,

total.

acen-

tuado nos anos 80, a economia da mesorregião evolui para a indústria de revestimento cerâmico - pisos e azulejos -, viabilizada pela te.

qualidade da argila

ali

existen-

Atualmente, é o mais importante parque cerâmico

mográfica de 282,50 habitantes por quilómetro quadrado,

no país, representando cerca de 40% da produção nacional e 70% das exportações brasileiras do

apresenta as maiores taxas de crescimento entre as aglome-

setor.

de Cascavel.

rações da região Sul: 3,75% a.a.,

densidade de-

entre 1980 e 1991, e 3,98%

a.a.,

uma mancha de ocupação do Itaipu, e contínua com

entre 1991 e 1996. Configura

contígua

com

Santa Terezinha

Ciudad dei Este (Paraguai) e Puerto Iguazu (Argentina), cumprindo Foz do Iguaçu o complexo papel de polarizar

uma aglomeração de fronteira internacional, desempenhando funções ora complementares, ora concorrentes, num movimento de oportunidades regido pela política económica e institucional de cada um dos países envolvidos. É um centro importante na rede urbana paranaense e cumpre papel de destaque entre os centros nacionais. Destaca-se pelas atividades de turismo - devido ao Parque Nacional

existente

Os

principais

grupos 'são:

(Gardzinski), Vectra, Portinari e

De

Lucca, que estão entre

os maiores grupos económicos do estado.

Contudo, esse desempenho regional não tem garantido a manutenção da sua expressão na estrutura de

renda do estado. Sua contribuição nessa renda,

de 10,2%, com

um

declínio

de

em

1996, é

2,2 pontos percentuais

em

relação a 1980.

A agricultura tem uma presença significativa na economia dessa mesorregião, incluindo as áreas de grande produção de arroz, mandioca, banana e fumo. Os mu-

do Iguaçu, as Cataratas e Itaipu - e do comércio de fronteira. Sua participação no valor adicionado do estado é de

nicípios ligados à atividade pesqueira,

6,16%, muito influenciada pela geração de energia de Itaipu.

ambiental carvoeira.

Como aglomeração internacional, Foz do Iguaçu tem sua estrutura de arrecadação fortalecida pelos repasses dos royalties de compensação financeira pelas terras

entre as localidades intermediárias

alagadas para geração de energia

nimos (45,5%) e à renda média familiar

elétrica.

Eliane

Cecrisa,

que

já foi

de importância, sofrem hoje um declínio devido

Da

de gran-

à poluição

perspectiva social, essa mesorregião situa-se

porção de chefes

no que

com rendimento de

Caracterização

e

se refere à pro-

até dois salários mí-

per capita.

Tendências da Rede Urbana do Brasil


368

Configuração Atual e Tendências da Rede Urbana

I •

Aglomeração urbana de

vidades económicas

Itajaí

A aglomeração urbana de Itajaí agrega quatro localidades contíguas -

Itajaí,

Camboriú

Balneário Camboriú,

e Navegantes - e duas localidades contínuas - Itapema e

Porto Belo. É fortemente integrada à aglomeração de

Blumenau. Possui 285.375 habitantes e a elevada densidade de 342,18 habitantes por quilómetro quadrado. Apresenta taxas de crescimento entre as mais elevadas da região Sul e a.a.,

em

ritmo crescente: de 4,04%

a.a.

para 4,11%

nos períodos 1980-91 e 1991-96, respectivamente.

tem centralidade de

nível forte para

médio

exerce

uma

função portuária fundamental-

mente voltada à exportação de industrializados da confecção e da metal-mecânica, polarizando a área litorânea

com

os importantes balneários de Balneário de

e Itapema.

Camboriú

É a sede da Univale, uma das mais importantes

A

com 5,41% do valor adido estado, fortemente influenciado por Itajaí. dinamismo dos segmentos da metal-mecânica,

aglomeração participa

total

O

do estamantém, ao longo do período 1980uma participação de, aproximadamente, 7% do valor

do. Essa mesorregião 96,

adicionado

do

fiscal,

quarta posição entre as mesorregiões

Com uma

estrutura industrial diversificada e

estado.

centrada

em Ponta Grossa, a mesorregião responde pela

cada vez mais concentrados

do plantas das indústrias Klabin, mais expressivo

e confecção, concentrados no Vale do

em

Numa

Ponta Grossa, onde também avan-

ça o género mobiliário e o

têxtil,

com a presença da COT com sede em São

Kurashiki do Brasil - multinacional

em

que não a submete do género -, não apresentando nenhum encadeamento com a indústria da fios

mais

finos, o

às exigências de reestruturação

confecção.

E expressiva sua participação na indústria meta-

em Joinville, levou a uma per-

da relativa da importância dos géneros tradicionais da têxtil

Pisa e Inpacel.

tendência de complementaridade, o género madeira é

Paulo, atuando

universidades catarinenses.

cionado

deste brasileiro e de penetração para o interior

maior produção de papel-papelão do estado, abrigan-

de média dimensão. Itajaí

principalmente, os segmentos mais

Grossa era o ponto de confluência das relações Sul/Su-

Itajaí

e tipo urbano

e,

modernos ainda são embrionários e centrados apenas em Ponta Grossa. Principal pólo do Paraná antigo, Ponta

lúrgica e na mecânica, únicos géneros

indústria

que integram sua

com a da Região Metropolitana de Curitiba com ,

Itajaí.

especialidade na fabricação de implementos agrícolas.

É no segmento agroalimentar que ainda reside a 2.2.2.3

principal dinâmica económica da mesorregião, sustenta-

Aglomerações descontínuas

do por duas grandes

Também com

as características

de elevada popula-

ção e densidade, alto grau de urbanização e

PEA

urbana,

cola e

uma

com uma

menor peso económico, inexistência ou apenas tendência à formação de manchas contíguas de ocupação, porém com centros descontínuos fortemente articulados e

maior capacidade de

mesma dinâmica

socioeconómica.

Aglomeração descontínua de Ponta Grossa Esta aglomeração descontínua reúne os municípios

de Ponta Grossa, Castro e Carambeí, e agrega 323.855 habitantes,

2,13%

apresentando taxas de crescimento da população de a.a.

e 1,68%

a.a.,

respectivamente, nos períodos 1980-

91 e 1991-96. Ponta Grossa tem nível de centralidade forte,

sendo o quarto maior município do Paraná

em

população.

Os limites às especialidades funcionais de Ponta Grossa dãoproximidade com Curitiba. E embora se reforce como pólo regional, Ponta Grossa está longe de concorrer com a metrópole na oferta de funções de média e alta complexidade e na abrangência da polarização. Participa com se devido à

3,9% do valor adicionado indústria diversificada,

na linha de

total

do estado, em função de uma

mas com

forte

peso agroindustrial

lacticínios.

Este centro polariza cialidades de esvaziamento

Caracterizaçáo

e

uma mesorregião com espaem que a diversidade de ati-

Tendências da Rede Urbana do Brasil

provém da

agrí-

lácteos.

soja, trigo e

Sua mi-

moagem de soja e trigo, e de producom a presença das empre-

ção de óleo de soja do estado, sas Cargil,

A do estado

na produção de

atuação de empresas que lhe garantem a

esse tipo de centro difere das aglomerações anteriores por

envolvidos na

uma moderna produção

expressiva produção agrícola lho,

apresentar

bases:

forte expressão

Moinho

Santista e Sanbra.

mesorregião é a mais importante bacia e tende a consolidar-se

leiteira

como o principal pólo de

derivados lácteos. Essa atividade desenvolve-se na produção cooperativada, destacando-se a atuação de grandes cooperativas,

como

a Batavo e a Castrolanda, formadoras

da Cooperativa Central de Lacticínios do Paraná (CCLPL),

que industrializa os produtos da marca Batavo.

A ativida-

de vem sofrendo processos de expansão e de fusão, incluin-

do cooperativas de outros estados, com o objetivo de atender às exigências de competitividade no mercado. Nesse processo de expansão, recentemente a Parmalat adquiriu o controle acionário da CCLPL, para o uso da marca Batavo. A ocupação da mão-de-obra da mesorregião é preponderantemente agropecuária, mas as atividades urbanas respondem por parte expressiva da sua ocupação. No mercado formal da indústria, os segmentos da madeira e papel respondem por aproximadamente 50% dos empregos gerados, ambos com decréscimo na ocupação, nas décadas de 80 e 90,

em

função da forte reestruturação tecno-


Apêndice/ IV

Síntese dos Estudos das Redes Urbanas Regionais

-

369

Região

I O pa-

drão do emprego no setor terciário da mesorregião reforça

máquinas e implementos agrícolas,, e bebidas, absolutamente vinculados aos movimentos que a agropecuária as-

a centralidade de Ponta Grossa.

sumiu, particularmente os dois primeiros ramos.

lógica e organizacional

que atinge esses segmentos.

Nessa porção do •

Aglomerações descontínuas de

Ijuí e

Passo Fundo

Estas duas aglomerações estão inseridas na mesor-

Ijuí

compõe um conjunto fortemente articulado com

mais cinco municípios, sendo rior a 50 mil habitantes:

Cruz

três

com população Rosa

e Santo

Tem uma

popula-

Alta, Santa

Ângelo, e mais Horizontina e Panambi.

supe-

ção de 333.414 habitantes e taxas de crescimento mínimas,

passando de 0,2% Ijuí

tem

um

a.a.

(1980-91) para 0,5% a.a. (1991-96).

nível de centralidade forte, distinguindo-se

uma

dos demais centros da aglomeração, e

das mais im-

portantes universidades do interior do estado. Outra im-

portante universidade gaúcha localiza-se lo.

dustrial

Sul,

e

a sua participação

quanto no de serviços, constituindo-se

em

fator

crescimento das cidades da mesorregião, que já contava

uma

de

com

rede urbana bastante densa (158 cidades).

Os anos 80 e 90 foram duros para região, cuja base

penho do

a

economia dessa

depende fundamentalmente do desemreduzindo suas possibilidades de

setor agrícola,

crescimento. Alguns produtos importantes,

como a soja por

exemplo, tiveram seus preços reduzidos no mercado

in-

ternacional.

em Santo Ânge-

A aglomeração constitui um importante eixo industrial,

do Rio Grande do

no produto agrícola gerando demandas urbanas tanto no setor in-

do substancialmente do estado

região Noroeste Rio-grandense.

território

houve um expressivo crescimento nos anos 60 e 70, elevan-

Apesar de o setor industrial

ter

mantido sua

parti-

cipação no total do produto industrial do estado, o com-

com

respondendo por 3,08% do valor adicionado do Rio Gran-

portamento do emprego

de do

importantes na sua composição, caindo verticalmente o

Sul.

Já a

aglomeração de Passo Fundo, Carazinho,

foi oscilante,

modificações

emprego do género mecânica. Essa queda deveu-se

à in-

Erechim e Maraú reúne 320.572 habitantes e apresenta taxas de crescimento de 1,31% a.a. e 1,10% a.a., nos períodos

tensa crise que se abateu sobre o setor agropecuário e à

1980-91 e 1991-96, respectivamente. Passo Fundo é o mais

redução dos postos de trabalho.

importante pólo regional, to forte,

Como

dustrial

nado

tendo

Ijuí,

uma

com

nível de centralidade mui-

unidade de ensino de nível superior.

Passo Fundo compõe

um

importante eixo

no estado, respondendo por 2,8% do valor

reestruturação experimentada pelas firmas, resultando

emprego de outros esses

não compensou a queda que

A

expansão da produção industrial de alimentos

parece confirmar uma tendência de períodos anteriores que 66 apontava para a interiorização da agroindústria

total.

Essas duas aglomerações,

Ijuí

inseridas na mesorregião de maior

Do

e Passo Fundo, estão

produção agrícola do

estado, sendo sua estrutura agrária de pequenas e médias

O parque

em

nos níveis de

segmentos tiveram.

in-

adicio-

setores

A elevação

.

territorialidade, o desenvol-

ponto de vista da

vimento económico das últimas décadas acabou por consolidar algumas centralidades em meio a uma rede urba-

industrial regional está vinculado à agropecuária, sendo

na constituída por pequenas e médias cidades, que ocupam toda a mesorregião, tendendo a comporem-se aglomera-

os géneros mais expressivos os de produtos alimentares,

ções descontínuas, agregando pólos e subpólos,

máquinas e implementos agrícolas e de bebidas. A partir dos anos 70, a produção e a modernização da agricultura desencadearam o aumento das atividades urbanas no se-

nâmica comum/complementar,

propriedades produtoras de

trigo, soja e

milho.

de serviços. Já os anos 80 e 90 foram duros para a economia dessa mesorregião. A crise tornou-se explícita nos

agropecuárias, integradas

dades

gião que possui o maior produto agrícola do estado. Todavia,

cabe ressaltar que o produto resultante das atividades

com agroindústrias

O segundo eixo é constituído

ção na composição do produto regional.

tado

também

é

formado por pequenos

e

médios

estabele-

cimentos, vinculados à base agropecuária, os quais estão

disseminados por toda a mesorregião. Sua participação total

da indústria rio-grandense pode

quena,

66

com predominância dos

géneros alimentícios, de

Consulte-se, a respeito, Alonso e Bandeira (1990,

p.

lo,

Ijuí,

Santo Ânge-

Santa Rosa e Horizontina, localizados mais ao sul e a

oeste da mesorregião, todos ligados por rodovias federais e estaduais asfaltadas.

A consolidação da liderança desses principais cen-

no

ser considerada pe-

ativi-

do sistema viário que conforma essa mesorregião. O primeiro é constituído por Erechim, Passo Fundo e Carazinho, que estão ligados pela rodovia RS-135, BR-285 e BR-377, respectivamente, localizados mais ao centro e pelos municípios de Panambi, Cruz Alta,

es-

com

tir

nordeste dessa mesorregião.

parque industrial implantado nessa área do

e

razoavelmente desenvolvidas.

urbanas (indústria e serviços) tem elevado a sua participa-

O

di-

Essas aglomerações urbanas estruturaram-se a par-

tor

primeiros anos deste período. Ainda assim, é a mesorre-

terciárias

com

associada a atividades

tros,

formadores desses eixos, estabeleceu-se mediante o

avanço das atividades

terciárias

nos

locais.

Cabe

registrar

95).

Caracterização

e

Tendências da Rede Urbana do Brasil


370

II

Configuração Atual e Tendências da Rede Urbana

I o papel das universidades comunitárias, há várias décadas

em

funcionamento

em algumas

como

dessas cidades,

a Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio

Grande do Sul - com sede em

Ijuí

"hegemonia" no âmbito regional. As perspectivas apontam para um cenário urbano constituído por pequenas e médias cidades, que continuarão desenvolvendo funções de apoio às atividades agrícolas predominantes. Alguns poucos centros deverão ser sedes de plantas agroindustriais vinculadas à lavoura

de grãos e à criação de pe-

guindo-se por possuir

uma

estrutura ocupacional

grande diversificação e grande peso

em

com

317.270 ha-

crescendo a taxas de 3,79% e 0,44%

a.a.,

entre 1980 e 1991 e entre 1991 e 1996, respectivamente.

com 9,08% do valor adicionado de Santa com forte influência de Chapecó, um dos mu-

Participam

nicípios mais importantes

numa

região

com

vem sendo, em boa

parte, absor-

vida pelo conjunto das cidades da região, cuja dinâmica

urbana garante essa sustentação.

Chapecó, junto

com

Videira e Fraiburgo

formam

eixos dinâmicos contínuos de importância relevante arranjo urbano

uma economia

do

estado,

com uma dinâmica

no

definida por

assentada na agroindústria, predominan-

temente ligada à comercialização e ao processamento da

como

parte

do complexo de aves

e suínos. Esta eco-

nomia sustenta uma estrutura fundiária de médios e pequenos produtores, a qual vem conseguindo assegurar um ritmo menor de evasão rural e, ao mesmo tempo, garantir que o modelo de produção qualifique o oeste catarinense para

uma

competitividade internacional. Atualmente, a

mesorregião responde por e

60% das

pal pólo

90% das

exportações de suínos

exportações de frango do Brasil, sendo o princi-

do

país nessas atividades.

grupos económicos da indústria alimentar de aves e

suí-

como o grupo Sadia, com sede em Concórdia, o grupo Perdigão, com sede em Videira, as Organizações Chapecó e a Cevai Agroindustrial, que, embora não esteja nos,

e

industriais ainda

Dois dos eixos que sustentam a atividade econó-

mica da mesorregião, o da madeira e o da agroindústria

uma

da carne, apontam para tendências de

reestruturação

produtiva associada ao seu deslocamento para outras

re-

com

o processo de evasão passando a não

restringir-se às áreas rurais.

Eixos articulados

2.2.2.4

Este tipo integra eixos

fortemente articulados,

em

ou centros de menor

localizações próximas,

porte,

porém menor

com menor volume populacional e mas integrados por uma dinâmica socioeconómica comum. Os centros de 4 a ordem podem ser formados descontínuas,

densidade,

a partir

de eixos económicos articulados pela presença de

Tendências da Rede Urbana do Brasil

Eixo da avicultura de Pato Branco/Francisco Beltrão Pato Branco, Francisco Beltrão

e,

secundariamente,

Dois Vizinhos são os centros principais de gião que tem sua base produtiva

com

uma

mesorre-

características pre-

dominantemente agropecuárias, voltada à agroindústria de aves e suínos, como extensão do eixo da agroindústria do oeste catarinense. Sua participação no valor adiciona-

do

total

do Paraná

de 1,36%. Juntos,

é

eles

somam

155.564

habitantes e apresentam taxas de crescimento baixas e

queda: de 1,25%

a.a.

no período 1980-91 para 0,83%

em

a.a.,

no período 1991-96. Esses centros são muito próximos e não exercem polarização entre eles, estando inseridos numa espacialidade de esvaziamento.

A atividade viabiliza

uma

económica

em

desenvolvimento não

ampliação na oferta de postos de traba-

nem na geração de maiores efeitos multiplicadores no sudeste paranaense, já que seu processo de reestruturação modernizador passa por padrões sujeitos a maior seletividade e exclusão. O papel desses centros é lho,

sustentar localmente as atividades da base produtiva

Esse complexo agroindustrial reúne os principais

Caracterização

Os empregos

são bastante representativos entre as atividades urbanas.

fortes

compreendendo um dos principais eixos da agroindúsfria do estado (carne, soja, frutas e madeira). Essa diversificação de atividades no setor primário tem garantido um ritmo de crescimento populacional no características rurais,

qual a evasão rural ainda

dinamismo acentuado, con-

algum elemento estruturador natural e/ou construído.

do estado.

Esse centro está inserido

ainda nos anos 90, a atividade

um

gião no mercado mundial.

atividades urba-

Os municípios da aglomeração abrigam

vêm

soja, e

Brasil.

firmando as condições de competitividade dessa mesorre-

pulacional,

Chapecó é o centro de um importante eixo do complexo da carne do Rio Grande do Sul, com nível de centralidade forte e tipo urbano de média dimensão, mas distin-

soja,

80, e

no

giões

Aglomeração descontínua de Chapecó

Catarina,

Na década de

soja

do país. Isso implicaria, a médio prazo, um esgotamento da capacidade de sustentação do crescimento po-

quenos animais (suínos e frangos).

bitantes e

detendo a primazia no processamento de agroindustrial apresenta

Para o futuro, estes centros tendem a manter a sua

nas.

destacando-se pela produção de óleos e farelo de

- e a Universidade de

Passo Fundo.

sediada na mesorregião, possui nela inúmeras unidades,

regional,

com

características

predominantemente agro-

pecuárias.

Essa mesorregião

vem

tende a intensificar-se.

registrando perdas popu-

num

quadro de evasão que Esse comportamento populacio-

lacionais nos últimos anos,


Apêndice/ IV — Síntese dos Estudos das Redes Urbanas Regionais

371

Região

I tem

nal

com uma estrutura

estreita relação

fundiária cen-

principalmente dos géneros vestuário, calçados e artefa-

trada na pequena propriedade, com utilização intensiva de mão-de-obra familiar, produzindo com grandes desvantagens, fato esse agravado pelo relevo mais acidentado e clima mais frio, em comparação com outras mesor-

tos

do estado. Esse nível de atividade traduz-se num dos menores mercados de trabalho industrial do estado. Na estrutura ocupacional, Francisco Beltrão e Pato Branco têm um

limítrofes

regiões

peso mais significativo no setor

terciário.

Essa estrutura

ocupacional permite caracterizar Pato Branco cipal centro

de atividades

tacando-se no comércio los, e

Francisco Beltrão

terciárias

em

tecidos,

madeira

máquinas e veícu-

ra

com os campos de cima da

do Rio Grande do

Sul.

A indústria

extensão do segmento madeireira)

Caçador e Fraiburgo, na mesorregião oeste

cata-

formam um eixo cuja dinâmica é definida pela fruticultura e pela madeira. Possuem 88.885 habitantes e tarinense,

xas elevadas de crescimento (3,51% e 2,30%

nos pe-

a.a.)

mé-

ríodos analisados. Caçador tem nível de centralidade

A participação desse eixo no valor adicionado de San-

o eixo do mobiliário mais importante da região Sul, inos municípios do Paraná, Piên e Rio Ne-

como

do Sul, com nível tipo urbano de média

pólo, São Bento

de centralidade médio para fraco e dimensão. Reúne

em

seu conjunto 174.783 habitantes, e

suas taxas de crescimento são elevadas,

2,30% (1980-91)

a.a.

é tradicional

Ocupações contínuas

2.2.2.5

com

crescimento populacio-

média dos estados. Correspondem às ocupações contínuas de fronteira, com contiguidade de mancha de ocupação em parcelas territoriais de diferentes estados ou países, apresentando intensos fluxos de rela-

nal contínuo, acima da

complementaridade funcional, integração social e também às ocupações litorâ-

ções,

económica. Correspondem neas,

com

contiguidade ou continuidade da mancha de

ocupação da faixa litorânea

e

padrão funcional peculiar

a

mas em

declínio,

e 1,80% (1991-96) a.a. Participa

com

3,81% do valor adicionado de Santa Catarina, tendo

em

Centros fronteiriços de Santana do Livramento e

Uruguaiana

São Bento do Sul, Rio Negrinho e Mafra constituem

gro. Destaca-se,

do mobiliário (uma

também

no eixo turístico, tendo inclusive estabelecido um estilo denominado móveis de Gramado, cujo mercado amplia-se para além das fronteiras do país.

Eixo do mobiliário de São Bento do Sul

também

são

de balneários.

Catarina é de 1,93%.

cluindo

territórios

serra, área madeirei-

São ocupações contínuas formadas por conjuntos

Fraiburgo

ta

ma-

que no passado

de Canela e São Francisco de Paula, cujos

centro industrial.

Eixo da fruticultura e da madeira de Caçador e

dio.

indústria da

deteve reservas nativas, particularmente nos municípios

de municípios urbanizados, •

A

e mobiliário.

da mesorregião, des-

geral e de

como o

como o prin-

de

deira faz parte da história da mesorregião,

Santana do Livramento está conurbado a Rivera, no Uruguai, e Uruguaiana, a Paso de los Libres, na Argentina. Constituem espaços urbanos contínuos, assentados sobre territórios político-administrativos distintos.

tégica, reforçada pelo

nível de centralidade

mes

significativos

comércio de fronteira.

médio para

im-

fraco,

Ambos têm

mas reúnem volu-

de população (Santana do Livramento

tem 85.554 habitantes

São Bento do Sul a maior contribuição.

A

portância destes dois centros decorre de sua função estra-

e Uruguaiana, 124.881 habitantes).

Gramado, Canela, São Francisco de Paula e Nova Petrópolis formam no Rio Grande do Sul um importante

numa mesorregião do Rio Grande do Sul que é produto histórico de uma sociedade pastoril, com uma estrutura agrária de grandes latifúndios. É uma das áreas mais estagnadas do estado, com

eixo turístico entre as aglomerações de Porto Alegre e de

incapacidade de alcançar

com algumas indústrias moveleiras, Gramado tem sua economia ligada fortemente ao turis-

menos nos

Estes centros estão inseridos

Eixo turístico de

Gramado

e

Canela

Caxias do Sul. Embora

mo.

Em

seu conjunto, alguns municípios deste eixo cres-

cem com

taxas elevadas

centes de 1,21% habitantes e

a.a.

e,

na média, apresenta taxas

para 1,61%

a.a.

Reúnem

cres-

A Nova

vocação do eixo

turístico

de Canela, Gramado,

Petrópolis e São Francisco de Paula vem-se consoli-

dando nas últimas décadas. O setor industrial do eixo, formado predominantemente por pequenas e médias empresas,

tituída praticamente

experimentou uma relativa expansão entre 1980 e 1992,

inserção favorável, pelo

por dois produtos (carne e

arroz); é a

mais homogénea das mesorregiões do estado.

O movimento de modernização na pecuária (bovina e ovina)

do Rio Grande do Sul não

mesorregião,

estadual.

uma

expansivos da economia brasileira e do

próprio estado, e de diversificar a sua base produtiva, cons-

89.825

respondem por 0,68% do valor adicionado

ciclos

está ocorrendo nessa

com um enfraquecimento de

sua estrutura

produtiva, principalmente nos anos 90,

como

da abertura comercial, dos juros

do fechamento do

mercado

decorrência

internacional, devido a controles sanitários.

Sua agricultura não te

altos e

devido ao

está

em situação mais decaden-

bom desempenho da

Caracterização

e

lavoura de arroz. Esta

Tendências da Rede Urbana do Brasil


372

Configuração Atudl e Tendências da Rede Urbana

I cultura obteve elevação importante dos índices de produtividade,

em virtude da

adoção de insumos modernos,

ta parte

mentes melhoradas, máquinas e implementos agrícolas

bem como linhas de financiamentos compatíveis com a economicidade da atividade. adequados,

O

setor industrial foi o

PIB

O

gistro sobre o

em ramos

género

têxtil,

um

ser feito, ainda,

ligado à produção de

experimentou, ainda, a introdução de

um

tria

serviços pareceu estar

seja

lo-

Em mui-

a capacidade esgotada, resul-

É possível que,

remetida para o aglomerado mais ao norte.

Além

desses aspectos, cabe comentar sobre

uma

do comércio de cidades de fronteira, do de Uruguaiana, que sempre teve uma rede de co-

especificidade

estagnadas do estado, esses centros são dotados de algu-

tipo

Uma

mércio varejista importante na mesorregião.

delas é estarem contíguas a cidades pertencentes a outros

em

que vem

com a conclusão da ponte São Borja-Santo Tomé, parte da demanda exercida sobre Uruguaiana /Passo de Los Libres

iné-

Apesar de estarem localizadas numa das áreas mais peculiaridades que as distinguem das demais.

com

em gargalo neste ponto do território.

tando

,

com

so-

momentos, nos últimos cinco anos, essa estrutura de

tos

re-

ovina,

segmento

Brasil e Argentina,

ao transporte de mercadorias entre os dois países.

mesorregião.

mas

vem

principalmente os serviços governamentais de apoio

cal,

li-

no ramo de bebidas nessa zona do estado, a indús67 vinífera sem ter tido o impacto que se esperava na

dito

terciárias.

centro urbano de Uruguaiana é o que

exercendo forte pressão sobre a estrutura de serviços

A mesorregião

produto tradicional da pecuária regional.

terciárias des-

Aproximadamente 58% do

gerado por atividades

do fluxo de comércio entre

que apresentou os piores O parque industrial

Deve

Sul.

frendo maior impacto do Mercosul, devido ao aumento

gados à base agropecuária, com predominância do género de produtos alimentares.

do Rio Grande do

local é

oficiais

resultados nas últimas três décadas.

dessa mesorregião sempre esteve centrado

mantido como maior centro de atividades

se

se-

é

um

O

comércio

segmento que nestas circunstâncias é influenciado

alguns casos conurbadas.

por diferenças cambiais entre as moedas dos dois países,

Outra especificidade é dada pelo processo de integração

que ora beneficia o comércio de um lado da fronteira, ora do outro. Assim, em muitos momentos da história recen-

países,

áreas urbanas

estabelecido pelo Tratado de Assunção,

em

vigência nos

anos 90, e por estarem localizadas justamente nas principais rotas de transporte, sofrendo

próprio processo de integração.

um

te,

O aumento substancial de

tempo, para depois voltar ao movimento que a dimen-

comércio Brasil-Argentina, a partir do Tratado, elevou a pressão sobre as rotas de transporte tradicionais.

No

são da

demanda

local estabelece.

A situação de fronteira,

associada às diferenças cambiais, favorece também,

caso

momentos de

do Rio Grande do Sul, o principal eixo de transporte rodoviário tem como ponto de entrada /saída do país a cidade de Uruguaiana. Este ponto, em pouco tempo de funcionamento do Mercosul, já é insuficiente para a circulação internacional, levando à busca de rotas alternativas,

ocorreram verdadeiros booms comerciais, elevando as

vendas, o emprego e a renda deste segmento por algum

impacto direto do

crise,

em

o funcionamento de atividades in-

formais de comércio.

A condição de maior centro urbano da mesorregião e a posição até certo

como

teira entre Brasil e

com

São Borja-Santo Tomé.

O centro urbano de Uruguaiana, limítrofe com Pas-

a

ponto estratégica no contexto da fron-

Argentina, o que permite alguns ganhos

expansão das atividades

suficientes para sinalizar

Na

terciárias,

não têm sido

alguma dinamização da econo-

so de Los Libres, na Argentina, é o mais importante dessa

mia

parte da fronteira. Trata-se da maior cidade da mesorregião.

da chamada Metade Sul do Rio Grande do Sul é ampla e

Teve,

no passado, uma agropecuária

dução de carne e

lã.

pela concorrência

nho do município Esta perda não foi

A ovinocultura foi duramente atingida

do

fio sintético,

fazendo

com que o

mesmo

período.

ços

em

1980, caiu para 1,79%

em

1990.

também apresentou queda na parúcipação do estado,

67

dois empreendimentos foram liderados pela

Os

do Livramento

A

que

relativa

do

to,

no

uma rua. Em conjun-

possuem uma população urbana de

(1996)

68 .

141.781 habitantes

Estes dois centros representam a mais bem-suce-

dida experiência de integração entre cidades de países dis-

a cidade tenha

tintos

que

Almadén (norte-americana da

ainda continua produzindo uvas e vinhos e realizando pesquisas

e Rivera estão conurbadas desde as suas

origens, sendo separadas apenas por

O setor de servi-

total

entre 1980 e 1990, ainda

total

uma retomada do desenvolvimento, as quais possam em um ou outro ponto do território. Na fronteira com o Uruguai, as cidades de Santana

emergir

menos da metade em 35 anos. compensada pelo aumento da produção

produção agropecuária, que representava 2,20% do estado

a

reba-

caísse a

de arroz, que cresceu rapidamente no

verdade, a dupla crise que sofre a economia

profunda, anulando as eventuais circunstâncias favoráveis

calcada na pro-

forte,

local.

com

se conhece.

Califórnia) e pelo

fruticultura,

visando a

uma

grupo

Hombo

(japonês). Este último

possível produção de sucos no futuro.

O

grupo da Califórnia vendeu o negócio a outra multinacional do ramo de bebidas (Seagram), que numa reestruturação do grupo acabou por transferir a fase de engarrafamento para as plantas industriais da serra gaúcha. 68

Rivera tem uma população urbana de 62.314 habitantes e população rural de 7.982 habitantes (1996). Santana do Livramento tem população urbana de 79.467 habitantes e população rural de 6.087 habitantes (1996).

Caracterização

e

Tendências da Rede Urbana do Brasil

uma


Apêndice/ IV — Síntese dos Estudos das Redes Urbanas Regionais — Região

373

I Houve queda

relativa

na participação da economia

em

de Santana do Livramento no estado

Os anos 90 apontam igualmente para níveis

a

todos os setores.

de participação do município no PIB estadual, da agropecuária e da

fracos

dústria levaram as duas cidades a

in-

aumentar sua depen-

dência das atividades do setor terciário. Este setor é reves-

tes

de alguma importância regional, na medida

demanda por alguns

serviços, provenien-

dos serviços, neste caso, é o comércio comércio

em que

O segmento mais relevante

de outros centros menores.

A decisão

varejista.

um

uruguaia de estabelecer

sistema de

importadas na cidade de Rivera acabou por impor sérias dificuldades ao comércio da aglomeração de Santana

Livramento, que, não tendo o brasileiro, e

em meio

mesmo

do

tratamento do lado

à crise da própria mesorregião, não

teve outra alternativa a não ser reduzir drasticamente o

seu tamanho.

O

comércio de Rivera

vem

tantes pólos regionais 1991, e 1,73%

atraindo fluxos

importantes de compradores de todo o Rio Grande do Sul,

demanda representativa de classes de alta. Este movimento tem proporcionado a

expansão do setor de hotelaria, do lado

bém de

ciente para

tam-

brasileiro, e

alguns serviços. Mas, infelizmente,

isto

não é

compensar as perdas acumuladas com a

sufi-

retra-

ção da agropecuária local e a desindustrialização absoluta

a.a.

entre 1980 e

como

centro provedor de co-

com

participação significativa no valor adicionado

estadual (1,24%), sendo o mais importante centro de

terciário é constituído

organizadas a

uma

predominantemente por atividades

em bases modernas, quando comparado com

média de outras cidades, exceto as atividades informais.

A principal especificidade dos

serviços neste município é

dada pela natureza pública (estatal) de grande parte dos mesmos, onde se destacam o ensino superior (Universidade Federal de Santa Maria) e a segurança nacional, atendida por diversas unidades do Exército Nacional e

uma Base

Aérea.

uma

Este centro polariza

ram alcançados nos anos tos públicos realizados.

pondo uma dura

região cujos avanços fo-

60, justamente pelos investimen-

A crise

dos anos 80 e 90 está im-

uma vez que não só os investimentos privados, mas também o gasto público diminuíram sensivelmente. restrição à sua economia,

A atividade agropecuária regional é desenvolvida sobre

Ocupações litorâneas

No

estado, 1,79%

mércio e serviços especializados. Situa-se entre os municípios

que a aglomeração acumulou nas últimas décadas. 2.2.2.5

do

entre 1991 e 1996. Santa Maria exerce

forte centralidade regional

justamente aquela

renda média e

a.a.,

região especializada na produção de alimentos. Seu setor

de qualquer gravame sobre mercadorias

livre

Este centro regional possui 233.351 habitantes e

em

apresenta taxas de crescimento semelhantes às dos impor-

Os desempenhos

atende parte da

Centro Regional de Santa Maria

manutenção dos

torno de 0,68% (1994).

tido

Centros regionais

2.2.2.6

uma estrutura

diversificada

da propriedade, convivendo

ora pequenas e médias ora médias e grandes propriedades.

Paraná, corresponde ao eixo de ocupação conti-

A

produção lavoureira é relativamente diversificada nos munimédias propriedades69 e relativamente

gua de Marinhos e Guaratuba, e contínua a Pontal do Paraná,

cípios, com pequenas e

com taxas de crescimento superiores a 10% a.a., entre

especializada em bovinocultura e grãos (soja e arroz), nas áreas

1996;

com

em

taxas superiores a

3%

a.a.,

e contiguidade de

de ocupação; e no Rio Grande do

Capão da Canoa

a

a.a.,

1991 e

Santa Catarina, a Barra Velha, Penha e Piçarras,

e Tramandaí,

Sul,

com

em

descontinuidade,

e a Osório e Torres, centros já consolidados,

menores. São ocupações que se alteram sidade e demandas sazonais, Santa Catarina e no Paraná,

das cidades, criando

uma

mas

em

onde predominam os médios e grandes estabelecimentos.

Em

mancha

taxas superiores a

com

5%

taxas

termos de den-

que, principalmente

indicam alterações no

em

função da pouca expressividade da indústria

desta parte do Rio Grande do Sul, alguns esforços industrializantes

têm sido desenvolvidos nas últimas qua-

tro

décadas sem, contudo, terem obtido qualquer resulta-

do

positivo.

O setor terciário é o carro-chefe com

regional, juntamente

A

perfil

dinâmica local que extrapola a

rede urbana desta mesorregião é constituída

predominantemente por pequenas cidades que operam, na

oferta

onadas com o turismo interno, devido à sua função balneária.

(atacadista e varejista),

interior

mesma

vo-

na medida

mas com

de Santa Catarina.

com

a

atributos relativamente superiores

que é o

da pequena e média lavoura são:

em

estado.

O comércio

tem expressão

regional,

que abastece grande parte da população dos

municípios no seu entorno imediato, através dos segmentos

mais modernos deste

feijão,

do

um dos elementos importantes da cen-

tralidade exercida por Santa Maria,

litoral

principais produtos

de serviços médicos do

ca-

cação,

Os

Santa Maria.

do Rio Grande do Sul perdeu

pacidade competitiva para a outra área

3

com

Santa Maria divide com Passo Fundo e Pelotas a maior

Os centros urbanos localizados na orla sempre tiveram como principais atividades económicas aquelas relacilitorânea

da economia

a agropecuária.

sua maior parte, articuladas

sazonalidade de uso.

A área

,

setor.

Além disso, outras atividades ter-

batata doce, batata inglesa, melancia, fumo, mandioca, cebola, laranja.

Caracterização

e

Tendências da Rede Urbana do Brasil


374

Configuração Atual e Tendências da Rede Urbana

ciarias,

çam

como serviços jurídicos, contábeis e financeiros,

a centralidade local. Some-se

Santa Maria ser

um

de

dos centros políticos e religiosos mais

do Rio Grande do

relevantes

refor-

a estes atributos o fato

tes e

1991-96. É

bitantes,

e 2,02%

a.a.

se

com

é

um centro

regional

com

155.835 ha-

taxas de crescimento expressivas de 2,17%

a.a.,

nos períodos 1980-91 e 1991-96. Destaca-

como município urbano de média dimensão

centralidade forte para médio.

e nível de

Com uma estrutura urbana

ainda não consolidada, começa a viver a pressão da eva-

uma

são populacional das proximidades. Lidera

região

agroindustrial que integra a produção da soja e milho, e a indústria da madeira.

Responde por 1,52% do valor

um moderno porto, especializado na

com grau de

região

que apenas mais recentemente começa a dar

sinais

novas exigências da produção metropolitana, especialmente

no que se

refere à comercialização e ao

do

1980-96, te,

estadual não se sustentou ao longo do período

fiscal

com 3,4% em

até atingir

1,32%

pólo

em seu interior, uma dinâmi-

ca económica capaz de garantir bases de sustentação.

que

em

diminuindo progressivamen-

1996.

No Paraná, Campo Mourão, Paranavaí e Umuarama polarizam mesorregiões de base agropecuária, firmando-se como centros de comércio e serviços; e União numa

uma

mesorregião madeireira, situan-

posição de fronteira entre o Paraná e Santa

formando uma ocupação contígua com Porto

Catarina,

União. Todos esses centros têm

se caracteri-

zou, até os anos 80, pela pecuária extensiva e pelas reser-

vas naturais de madeira

1980,

em

Centros sub-regionais

do-se

naturais,

escoamento de

produtos. Entretanto, sua participação no valor adiciona-

da Vitória polariza

forte

na renda e articulado

exportação agroindustrial e qualifica-se para responder às

ximidade com a área metropolitana de Curitiba,

É uma região de campos

e

expor-

dinâmica económica metropolitana de Curitiba,

de evasão, tendendo a se acentuar, pois, além de sua prode atração regional, não tem,

com

nos períodos 1980-91

Paranaguá, na sua função portuária, é especializado na

2.2.2.7

numa

urbanização muito baixo e elevado volume de população rural,

a.a.,

adi-

cionado do Paraná. Este centro está inserido

expressivo crescimento,

2,97%

Com participação expressiva à

Guarapuava

a.a. e

tação de grãos.

Sul.

Centro regional de Guarapuava

vem apresentando

taxas de 2,48%

a 50 mil habitantes e nível

uma população

de centralidade

superior

forte

para

médio.

grandes propriedades. Sua

Em Santa Catarina, São Miguel do Oeste faz parte

inserção na modernização agrícola dos anos 70 ocorreu

do complexo agroalimentar,

mais lentamente e atuou como fronteira interna de ocupa-

mesorregião de agricultura de pequenos produtores; Tu-

ção,

absorvendo parte dos fluxos

do norte

A

e oeste

do

rurais, particularmente

estado.

de mão-de-obra,

gião madeireira,

mesorredes-

e o único

que reúne funções mais com-

sentam nível de centralidade

forte

No

soja e

rural integra, atualmente, a pro-

milho de elevado padrão tecnolóprodutoras impor-

com predominância de grandes e médios de origem europeia, organizados numa forte

estado,

cooperativa, a Agrária Mista Entre-Rios Ltda., localizada

Guarapuava.

uma

volume de população

Todos os municípios apre-

gico, situando-se entre as mesorregiões

em

o maior

tes pólos: 148.860 habitantes.

A base produtiva

produtores

com

que é o setor maior absorvedor

dução agrícola da

do

usina termelétrica, na porção sul do

terciário,

plexas e diversificadas.

tantes

uma

do Sul polariza uma

estado, e Lages é o centro tradicional de

estrutura ocupacional deste centro confirma a

predominância do

barão possui

e Rio

Uma

para médio.

Rio Grande do Sul, Bagé e Cachoeira do Sul,

embora com

nível

de centralidade

suem volumes populacionais

inferior (médio), pos-

expressivos, de 115.657 ha-

bitantes e 88.612 habitantes, respectivamente.

za-se

no

sul

do

estado, polarizando

uma

Bagé

locali-

mesorregião

agropecuária; e Cachoeira do Sul situa-se próximo à aglo-

meração metropolitana de Porto Alegre.

especialidade desse grupo é a pro-

dução de cevada e a fabricação do malte, com a Agromalte,

também em Guarapuava.

O setor industrial persiste centrado na indústria da madeira e também em um segmento papeleiro restrito a algumas empresas de pasta mecânica cessos produtivos

bem

e celulose,

com

simplificados.

Centro regional de Paranaguá

te

Paranaguá é o centro portuário mais importando Paraná. Tem uma população de 124.920 habitan-

Caracterização

e

3 Considerações Finais

pro-

Tendências da Rede Urbana do Brasil

Aglomerações,

em suas diferentes escalas, são a mar-

do Sul. Em torno delas, giram as questões centrais relativas às transformações ca da morfologia da rede urbana


Apêndice/ IV — Síntese dos Estudos das Redes Urbanas Regionais — Região

375

I socioespaciais da região. Prioridades e recomendações de-

o reconhecimento da precarização do emprego, oriun-

vem, portanto, direcionar-se para administrar e maximizar as vantagens comparativas e, ao mesmo tempo, superar as

da da reestruturação e modernização das atividades económicas, criando instrumentos que facilitem o de-

suas contradições. Alguns pontos as sintetizam:

senvolvimento de atividades alternativas e priorizem programas que atuem na atenção às demandas sociais ampliadas - políticas habitacionais, de sanea-

a implementação de

um processo de planejamento que

defina as referências nacionais

em

termos de priorida-

des setoriais e locacionais para os grandes investimentos urbanos, articulado a

uma

discussão local que in-

mento básico

e

de oferta de equipamentos urbanos

sociais;

clua os vários agentes intervenientes na gestão urbana,

do governo e da sociedade, com garantia de maior contrapartida da iniciativa privada; •

a

regulamentação das políticas de incentivos -

com

a

finalidade de minimizar os efeitos da guerra dos lugares

- é necessária,

a viabilização e a implementação de instrumentos de controle

do uso e ocupação do solo que garantam o cum-

primento da função social da propriedade e da cidade, a sustentabilidade ambiental; e

como estratégias ao fortalecimento de centralidades, sem que se torne precário o atendimento às demandas sociais e sem que se comprometa a

a agilização

coesão regional /nacional;

pautadas

tais

a política compensatória

deve dirigir-se aos municípios-

da institucionalização de legislações ade-

quadas às aglomerações urbanas

em

critérios nacionais,

e metropolitanas,

bem como

tuição de canais de representação que

a consti-

amenizem

os

autonomia municipal, os interesses

dormitório, preteridos pelo investimento económico,

conflitos entre a

porém absorvedores de grande contingente de população e pressionados por crescente demanda, já que os mesmos estarão fragilizados em sua capacidade financeira e onerados pelos compromissos da descentra-

regionais e os da pluralidade dos segmentos, estabe-

lização das

reforçando as funções regionais de cada município.

políticas sociais;

lecendo pactos territoriais que repriorizem investimentos e redirecionem políticas públicas, efetivando a re-

distribuição da renda e da receita, respeitando e

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Tendências da Rede Urbana do Brasil Configuração Atual e Tendências da Rede Urbana Número de Páginas: 396 Formato: 21 cm x 27,5 cm Mancha: 17 cm x 25,5 cm Tipos: Palatino 10/12; Geometric 231 BT; Helvética Papel (capa): Cartão Supremo 250 g Papel (miolo): Couchê fosco 90 g Tiragem: 3.850 exemplares

Série: Caracterização e

Volume

1:






Série Caracterização e Tendências

da Rede Urbana do

Configuração Atual e Tendências

da Rede Urbana

A série Caracterização e Tendências da Rede Urbana do Brasilreúne estudos sobre o processo de urbanização do país e as mudanças funcionais e espaciais no sistema de cidades, nas décadas de 80 e 90. Sua finalidade é contribuir para a definição de

estratégias de apoio a,formulação e execução da política urbana nacional, bem corto subsidiar as políticas setoriais e territoriais.

Este volume, Configuração Atual e Tendências da Rede Urbana, reúne os resultados finais dos estudos sobre a rede urbana brasileira. Organizado em quatro capítulos, discute no primeiro as transformações ocorridas nas décadas de 80 e 90, com enfoque para as principais mudanças espaciais na economia e seus impactos no processo de urbanização do país e em sua rede urbana; no segundo apresenta as orientações metodológicas do estudo, suas diretrizes e os critérios que orientam a classificação das aglomerações urbanas, bem como a classificação da rede urbana brasileira. terceiro capítulo reúne os resultados do trabalho, que consistem na classificação da rede urbana do Brasil, na identificação das aglomerações urbanas e dos sistemas urbano-regionais. Esse capítulo traz ainda a dinâmica espacial desses sistemas e o papel desempenhado por São Paulo e Rio de Janeiro como metrópoles globais. No quarto capítulo é apresentada uma síntese das tendências de desenvolvimento regional, que discute, a partir das principais conclusões do estudo, implicações para a formulação de políticas públicas. volume é finalizado por um Apêndice no qual se encontram indicadores, tratamentos estatísticos, a síntese da metodologia dos estudos elaborados pelo IBGE e dos estudos das redes urbanas regionais que fundamentaram os trabalhos da rede urbana do Brasil.

ISBN flS-âb!70-3b-4

788586"170362

Brasil


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