Palavra do Pároco
nossa memÓria agradecida por seu carinho e sua ajuda
C
aros paroquianos, filhos de Nossa Senhora da Glória, paz e bênçãos! Chegamos em sua casa com nosso informativo e, mais uma vez, a alegria de podermos partilhar nossos caminhos e saber que seu carinho para com nossos trabalhos sempre acontece. A partir dos textos e informações que aqui encontrará, uma certeza: nossas partilhas são feitas como memória agradecida. Foram muitos os acontecimentos. Mas aqui um desafio: nossa Congregação passa por momentos de reestruturação. Queremos continuar nossa missão. Por isso, tempos de mudanças! Uma pergunta: vocês gostam de nossos trabalhos? Pois bem, precisamos dar forma e crescer mais e mais em nossas buscas. Convido os leitores para juntos permanecermos fiéis e buscarmos sempre cuidar de nossa mais que centenária Igreja da Glória. Ajude-nos com seu Dízimo e doações! Boa leitura e saiba que tudo que alcançamos até agora o fizemos com sua ajuda! Deus lhes retribua copiosamente! Pe. Edson Alves da Costa, C.Ss.R.
Juntos pelas redes sociais: www.PAROQUIADAGLORIA.org.br facebook.com/paroquiadagloriajf instagram.com/paroquiadagloriajf twitter.com/paroquiagloria issuu.com/paroquiadagloria (Jornal Novo Tempo) youtube.com/paroquiadagloria
#fiqueemcasa
Advento 2020: PREPARAI O CAMINHO DO sENHOR!
N
o dia 29 de novembro, tem início o Advento e, com ele, o novo Ano Litúrgico. A pandemia da Covid-19 gestou novas formas de viver a vida e também de viver a fé, em família, na Igreja doméstica. Neste sentido, o Reitor da Comunidade Redentorista da Glória, Pe. Dalton Barros de Almeida, C.Ss.R. está elaborando roteiros que serão disponibilizados semanalmente, com reflexões diárias, preparando o coração para o Advento do Senhor, o Deus Conosco. “Preparação para a festa do AMOR. A Palavra eterna e definidora do Pai, o Verbo, seu Filho, se faz um de nós na pessoa de Jesus de Nazaré, nascido da Virgem-Mãe, Maria, esposa de José. Jesus de Nazaré nos veio falar de amor. Ele veio revelar ao mundo: DEUS É AMOR. E mostrou em sua pessoa e através de seu modo de viver que Ele é O CAMINHO para nossa redenção. Viver o Amor nos salva de nos perdermos em descaminhos”, como reflete o sacerdote na reflexão que abre o ciclo de meditações. Individualmente ou em família, preparemos o coração para a chegada do Salvador, que vem. E que também novos tempos alentem o coração dos homens, tornando a realidade mais humanizada na força do Cristo que vem redimir a humanidade.
Novena de Natal em família
T
odos os anos, nesta época, já se começa a falar em Novena de Natal em família. Neste ano, em função da pandemia da Covid-19, a preparação para o nascimento do Cristo na Igreja doméstica ganha contornos ainda mais fortes. Como já é tradição, a Arquidiocese de Juiz de Fora preparou as reflexões para a novena em família, em sintonia com o 2º Sínodo Arquidiocesano: “Proclamai o evangelho pelas ruas e sobre os telhados” (cf. Mt 10, 27) No texto introdutório da novena, o Arcebispo de Juiz de Fora, Dom Gil Antônio Moreira, destaca a situação vivida neste ano e como ela pode ajudar a consolidar a fé e a esperança em tempos melhores. “Ninguém imaginaria o que seria a vida neste ano, nesta situação de pandemia causada pelo coronavirus. A surpresa invadiu os mais requintados laboratórios, as mais altas esferas
da ciência, o comércio, os governos, o transporte, e tantos outros setores, modificando relações e atendimentos. Também na Igreja, a realidade pandêmica vem desafiando métodos, provocando reorganizações e incitando a reinvenção de muitas coisas. Porém, toda esta realidade
socioeconômica e religiosa traz também novas iniciativas positivas. Tem sido tempo de mais oração e gestos de solidariedade fraterna têm surgido, fazendo jus aos esforços de um mundo mais fraterno e menos materialista. Tem havido tempo para organizar coisas novas. A obrigatória utilização das redes sociais trouxe proximidade de grupos humanos que não se conheciam ou se conheciam apenas parcialmente. ‘Proclamai o Evangelho pelas ruas e sobre os telhados’: eis um lema para a vivência da Novena de Natal do corrente ano, na busca da evangelização das cidades e os campos. “Deus habita esta cidade” (Sl 47, 9).” Diferente dos anos anteriores, o livreto da novena será disponibilizado de forma online, no formato PDF e, em breve, poderá ser baixado pelo site da Paróquia: www.paroquiadagloria.org. br.
C
omo acontece tradiciona lmente no mês de novembro, a Arquidiocese de Juiz de Fora deu início à Campanha Missionária do Dízimo 2020. Neste ano, a iniciativa tem o tema “Seu dízimo anuncia o Evangelho pelas ruas e sobre os telhados”, recordando a realização do 2º Sínodo Arquidiocesano. “O dízimo é uma contribuição voluntária, mensal e proporcional aos rendimentos recebidos que todos nós devemos assumir como obrigação pessoal para a manutenção da paróquia e da Arquidiocese. É agradecimento e partilha, já que tudo o que temos e recebemos vem de Deus e pertence a Deus”, afirma o Vigário Geral da Arquidiocese de Juiz de Fora, Monsenhor Luiz Carlos de Paula, que compõe a Comissão Arquidiocesana do Dízimo. O Padre Geraldo Dondici Vieira, que também faz parte do grupo que organiza a campanha anual, aponta que, antes de tudo, a devolução do dízimo é
um gesto de confiança e de amor a Deus. “Confiando n’Ele, Pai Providente, é que depositamos a nossa oferta, sempre pequena diante da riqueza de Deus, mas sempre importante porque nos faz participar da abundância d’Ele”. O sacerdote ressalta que, ao fiel que doa com amor, é dado muito mais. “São Lucas diz que aquele que é fiel no pouco recebe a abundância das graças divinas. Dízimo é nosso louvor ao Pai que tudo nos dá. Os rios de Deus estão sempre cheios a nos trazer todas as graças”. O Arcebispo Metropolitano de Juiz de Fora, Dom Gil Antônio Moreira, sublinha que a doação mensal é um dever de todo cristão e que faz parte do espírito sinodal. “Sínodo é caminhar juntos. Por isso, quando nós estamos em comunidade e vemos os gastos que ela tem para se manter, inclusive com impostos, salários para seus funcionários, conservação de suas obras e para o atendimento aos pobres, nós temos que oferecer da nossa parte algum
sacrifício financeiro para o bem de todos, caminhando juntos de mãos dadas. O que oferecemos a Deus e a suas obras na Terra não nos fará falta; pelo contrário, será motivo de bênçãos”. Além de trabalhar a conscientização acerca da importância da devolução de parte dos rendimentos a Deus, a Campanha Missionária recorda a fidelidade dos dizimistas nos últimos meses. “O dízimo está mantendo as nossas ações evangelizadoras. É bonito perceber que neste tempo de pandemia, quando não está sendo possível para alguns ir à igreja fazer a sua oferta, eles estão procurando as secretarias paroquiais, estão entregando o seu dízimo com amor, com carinho, com ternura. É bonito perceber que a pandemia não tirou esse compromisso. Que Deus abençoe a todos vocês, dizimistas”, finaliza Monsenhor Luiz Carlos. Com informações da Assessoria de Comunicação da Arquidiocese
Obras nas salas da Catequese a pleno vapor
C
ontinuam as obras de reforma das salas da Catequese, no andar superior do Salão Paroquial. O piso, doado por uma paroquiana, está sendo todo trocado. Mas os trabalhos não param por aí. As salas estão recebendo nova pintura e a iluminação está passando por manutenção. As portas também estão sendo trocadas e toda esta reforma só está sendo possível graças à contribuição fiel de nossos dizimistas. Sua fidelidade garante também a evangelização, a manutenção da nossa igreja e os salários dos nossos colaboradores.
Aniversariantes Dizimistas - Novembro 01/11
Igreja da Glória
Edmar Antunes de Oliveira Ana Maria Ribeiro
02/11
Rogério A Guimarães Júnior
03/11
Aurimar Gravina Nepomuceno Edivenes Antônio Gonçalves
05/11
Renata Cortês Gonçalves Alexandre Neder Fernandes
06/11
Paulo Cézar de Souza Maria de Lourdes R Campos
07/11
Lindalva Aparecida de Souza Edneia Maria de Carvalho Wellington da Silva Souza Rui da Silva Verneque
11/11
Ana Martins de Freitas Eduardo Sangy Maria Aparecida Silva Faustino
12/11
Márcio da Costa Ferreira Lúcia de Fátima de Castro Jacira Conceição O dos Santos Francisca de Souza Pereira
13/11
Douglas Gomes Correa
14/11
Judas Tadeu Costa Eunice Cristina M de Assis Baeta Cecília Freire Nunes Carmem Lúcia dos Santos
15/11
José Olavo Krolman
16/11
09/11
Navir Alves de Oliveira Liparini Salete Socorro A Souza Lima Mafalda Rossi Masson Marcela Arantes Meirelles
10/11
Leonardo Orício Teixeira Ana Maria Rodrigues Silva
08/11
Maria José Pereira Campos Meiry Lucy Elias Lucélia de Fátima de S Ferreira Maria de Fátima B Pereira Reis
17/11 18/11
Julia Custódio Carelli de Oliveira
19/11
Ana Maria Costa da Silva
20/11
Maria Ferreira da Silva Marly Soares da Silva
22/11
Neura Hubner Barbosa Valeska Krepker de O Schneider Jeferson Luiz Toledo Fernandes
23/11
Ceny de Souza Vasconcelos Carlos Peregrino da Silveira
24/11
30/11
Florinda Amália de O Rosmarinho Marlene da Silva Fonseca Aremita Araújo Marques Silva Sandra Maria Dutra Dias Bellei
Capela São Roque 03/11 Francisca Inácia de Oliveira
06/11
Therezinha Rita Dias de Oliveira
07/11
José Carlos Ferreira da Silva
Rosilane Maria da S Fernandes Maria José Delage Hansen Flávia Cavalcante Mendes Reis
09/11
Maria Helena Celestrino
18/11
25/11 27/11
Henrique Luiz Girardi Rezende Pedro Bassoli Machado Ferreira
28/11
Maria Marly Dilon Ferreira
29/11
José Barra Magda Maria Pinto Leia Souza Guedes Ivete de Oliveira Carvalho
Tânia Maria Borges de Oliveira
10/11
Valéria Maria Ferreira da Costa Neiva Maria Alves
27/11
Maria Zélia Schaper Santos
28/11
Ely de Lourdes Nunes
30/11
Terezinha Pompeia de Abreu Lima
Dizimistas mirins 01/11 Maria Eduarda S Machado
Mensagem da Arquidiocese de Juiz de Fora para as Eleições 2020 A Arquidiocese de Juiz de Fora divulgou uma mensagem sobre as eleições municipais de 2020, que acontecem no dia 15 de novembro. O documento dá orientações práticas aos eleitores católicos, para que, a luz da fé católica, possam “agir com liberdade e escolher com responsabilidade os seus candidatos”. Elaborada pelo Arcebispo de Juiz de Fora, Dom Gil Antônio Moreira, juntamente com Comissão Arquidiocesana de Fé e Política, o breve texto conta com 10 tópicos de instruções aos fiéis, recordando-os de seus deveres – como verificar se o candidato tem ficha limpa, nunca vender voto, estar comprometido com esta missão de votar, dentre outros – e orientando ações práticas. Confira a mensagem na íntegra: A Arquidiocese de Juiz de Fora, consciente de sua responsabilidade social, deseja oferecer ao Povo de Deus presente nas 37 cidades que compõem seu território, algumas indicações práticas em vista das próximas eleições municipais, a fim de que o eleitor possa agir com liberdade e escolher com responsabilidade os seus candidatos. A Bíblia e a Doutrina Social da Igreja nos mostram que o compromisso político é uma das formas de realizarmos nosso dever cristão de servir ao próximo (Cf. Compêndio da Doutrina Social da Igreja, nº 565). À luz da Encíclica Fratelli Tutti, recentemente publicada pelo Papa Francisco, que a todos convida à fraternidade social, e no contexto da atual situação pandêmica da Covid-19, com sérios desafios para a população, a Comissão Arquidiocesana de Fé e Política, presidida pelo Arcebispo, constituída de Padres e Leigos (as), em reunião realizada na Cúria Metropolitana, no dia 14 de outubro corrente, convida todos a considerar, com particular atenção, os seguintes pontos práticos: 1 - Mesmo em situação da pandemia, tomando os devidos cuidados, ninguém deve deixar de votar, exercendo assim sua importante responsabilidade cívica. 2 - Ninguém deve anular seu voto e nunca aceitar doações em dinheiro, ou em bens materiais, ou qualquer outro benefício de candidatos em troca do voto. Quem vende seu voto, vende sua dignidade. 3 - O eleitor católico defende a vida e a família. Ao dar seu voto, deve informar-se a respeito da postura de seu candidato, se uma vez eleito ele vai defender a vida humana desde a fecundação até o seu fim natural, isto é, se ele vai lutar contra toda forma de aborto e de eutanásia, e contra toda forma de desintegração da família. Verifique se o candidato (a) apoia explícita ou implicitamente ideologia de gênero. Se isso se verificar, não lhe dê o voto. 4 - O eleitor deve informar-se a respeito do desempenho político de seu candidato, se ele tem ficha limpa, se nunca se envolveu com corrupção política ou qualquer outra. Em caso de dúvida, procure um candidato mais idôneo para votar. 5 - O eleitor deve votar apenas em candidatos que vão se
empenhar para que todas as pessoas tenham vida digna, sem discriminação de raça, religião ou situação social; que tenham educação adequada, assistência à saúde, proteção contra a violência e liberdade de ir e vir, direito ao trabalho digno e lutem para resolver o problema do desemprego. 6 - O eleitor deve sentir-se comprometido em acompanhar pela televisão e por outras formas a propaganda eleitoral, a fim de conhecer os candidatos e ter, assim, melhores condições na escolha. Porém, não deve confiar apenas na propaganda do candidato. 7 - O eleitor católico não deve confiar o voto a candidatos que revelem atitudes proselitistas e preconceituosas contra qualquer religião ou que, sendo eleitos, possam prejudicar à Igreja Católica. 8 - O eleitor deve avaliar a postura ética e as realizações feitas pelo candidato em ocasiões antecedentes. Se ele foi inoperante ou oportunista, se ele não tem projetos sociais abrangentes, não deve confiar-lhe o voto. 9 - Ao receber mensagens pelo WhatsApp, verifique se não são fake news, mentiras que parecem verdade. 10 - Não aja por paixão partidária ou ideológica, mas tenha sua consciência diante de Deus para lutar por um mundo onde prevaleça o bem de todos, a liberdade religiosa seja respeitada e a sociedade lute para o bem material, moral e espiritual de todos. Uma sociedade sem Deus está fadada a ser injusta. Votar precisa ser uma atitude madura e construtiva. Peçamos a Deus a graça da sabedoria e da iluminação em nossas escolhas, pois para quem tem fé, nada deve ser feito sem a sinceridade da oração e da confiança em Deus. Ajude-nos a exortação da Carta aos Hebreus que diz: “Que o mesmo Deus vos torne aptos para todo bem, a fim de fazerdes a sua vontade. Que Ele realize em nós o que lhe é agradável, por Jesus Cristo, ao qual seja dada a glória pelos séculos dos séculos. Amém!” (Hb 13, 21). Invoco as bênçãos de Deus sobre aos eleitores e os candidatos para que as eleições resultem em tempos melhores para todos. Dom Gil Antônio Moreira Arcebispo Metropolitano de Juiz de Fora
Oração e solidariedade: inseparáveis
“E
stende a tua mão ao pobre”: a sabedoria de Ben-Sirá (Ec 7, 32) inspirou a mensagem do Papa Francisco para o IV Dia Mundial dos Pobres, que será celebrado em 15 de novembro. No Brasil, no período de 2014 a 2018, a renda dos 40% mais pobres caiu, em média, a queda foi de 1,4% por ano. O número equivale a 85 milhões de pessoas em situação de empobrecimento, segundo o Banco Mundial, a partir de dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD). De acordo com a pesquisa, houve um alívio temporário ao longo de 2020 com a renda emergencial. Contudo, as pessoas voltarão à situação anterior após o fim do benefício, em dezembro deste ano. Dez milhões de brasileiros ficam pelo menos um dia da semana sem comer. Com isso, o País registrou o pior desempenho da América Latina de acordo com quadro comparativo da evolução da pobreza extrema, da pobreza e da desigualdade entre os países latino americanos, segundo o Banco Mundial. A mensagem recorda um dos princípios do cristianismo: a oração a Deus e a solidariedade para com os pobres e os enfermos são inseparáveis. “O tempo que se deve dedicar à oração jamais pode tornar-se um álibi para descuidar do próximo em dificuldade”, escreve o Papa. Pelo contrário: “a bênção do Senhor desce sobre nós e a oração alcança o seu objetivo quando são acompanhadas pelo serviço aos pobres”. Não se trata de uma opção condicionada ao tempo disponível ou a interesses pessoais, mas do encontro com uma pessoa em condições de pobreza, que não cessa de nos provocar e questionar. “Não podemos sentir-nos tranquilos, quando um membro da família humana é relegado para a retaguarda, reduzindo-se a uma sombra. O clamor silencioso de tantos pobres deve encontrar o povo de Deus na vanguarda.” A Igreja não tem soluções globais a propor, diz ainda o Papa, mas oferece o seu testemunho e gestos de partilha. Quantas mãos estendidas: ladainha de obras de bem Nestes meses, em que o mundo inteiro foi dominado por um vírus que trouxe dor e morte, pudemos ver tantas mãos estendidas! A mão estendida do médico, do enfermeiro,
do farmacêutico, do sacerdote… “E poderíamos enumerar ainda outras mãos estendidas, até compor uma ladainha de obras de bem. Todas estas mãos desafiaram o contágio e o medo, a fim de dar apoio e consolação.” Fazer o bem não é algo improvisado, adverte Francisco. “Não nos improvisamos instrumentos de misericórdia. Requer-se um treino diário.” E neste período amadureceu em nós a exigência de uma nova fraternidade. “As graves crises econômicas, financeiras e políticas não cessarão enquanto permitirmos que permaneça em letargo a responsabilidade que cada um deve sentir para com o próximo e toda a pessoa.” Responsabilidade: o objetivo é o amor! “Estende a mão ao pobre” é, pois, um convite à responsabilidade. Não se trata de uma exortação facultativa, mas de uma condição da autenticidade da fé que professamos. Enquanto alguns estendem a mão, outros a conservam nos bolsos e não se deixam comover pela pobreza. A indiferença e o cinismo são o seu alimento diário. E aqui o Pontífice não usa meias palavras para condenar quem usa as mãos para especular, acumular dinheiro com a venda de armas, quem troca favores ilegais para um lucro fácil e corrupto. “Não poderemos ser felizes enquanto estas mãos que semeiam morte não forem transformadas em instrumentos de justiça e paz para o mundo inteiro.” O objetivo de cada ação humana, recorda por fim o Papa, só pode ser o amor: tal é o objetivo para onde caminhamos, e nada deve distrair-nos dele. Este amor é partilha, dedicação e serviço: “Possa então a mão estendida enriquecer-se sempre com o sorriso de quem não faz pesar a sua presença nem a ajuda que presta, mas alegra-se apenas em viver o estilo dos discípulos de Cristo”. Os pobres estão e sempre estarão conosco O Dia Mundial dos Pobres foi instituído pelo Papa Francisco em 2016, na conclusão do Jubileu da Misericórdia. A data é celebrada no penúltimo domingo do ano litúrgico. A proposta da data é recordar aos fiéis esta “realidade fundamental para a vida da Igreja, porque os pobres estão e sempre estarão conosco (cf. Jo 12, 8) para nos ajudar a acolher a companhia de Cristo na existência do dia a dia”.
Domingo Solidário Especial de Natal!
N
o mês de dezembro, em virtude da entrega das cestas de Natal ,que acontecerá no dia 11, vamos antecipar o Domingo Solidário para o primeiro domingo do mês: 06 de dezembro. E nesse mês, além dos alimentos não perecíveis, estaremos arrecadando também panetones e caixas de bombons para alegrar ainda mais o Natal das mais de 100 famílias assistidas pela Instituição. Se você vai participar da missa presencial na Igreja da Glória, leve de casa sua doação! O Projeto Mercadinho da Caridade está temporariamente suspenso. As doações podem ser entregues também diretamente no Ambulatório (Rua Feliciano Pena, 187, Mariano Procópio), de segunda a sexta-feira, das 08:00 às 12:00. Se preferir, faça sua contribuição em dinheiro na secretaria paroquial, em envelope endereçado ao AmbulatórioDomingo Solidário. E para quem acompanha as missas pelo canal do YouTube da Paróquia, pode contribuir via depósito ou transferência bancária: Caixa Econômica Federal CNPJ: 21.614.326/0001-89 Agência: 2419 Op. 003 Conta corrente: 501236-6
Contamos mais uma vez com a ajuda da nossa comunidade para a realização desse projeto! Antecipadamente, agradecemos !!! “O que se compartilha, se multiplica”. (Papa Francisco) Sandra Hansen Coordenadora
Ambulatório celebra 67 anos de fundação Foi com alegria que celebramos no dia 18 de outubro, a missa em Ação de Graças pelos 67 anos do Ambulatório da Glória! O nosso Pároco, Padre Edson , que presidiu a Celebração, destacou que o Ambulatório da Glória é a Obra Social da Paróquia onde acontecem os acolhimentos e ajuda aos irmãos necessitados que procuram a Igreja. Padre Edson lembrou também a importância do apoio da comunidade paroquial, dos parceiros, associados e voluntários que ajudam manter a Obra viva! A Diretoria do Ambulatório foi representada pelo seu
Vice Presidente, Sr . Cícero Pironi e por Nathan Ramalho, membro da Comissão de Sindicância. Estiveram presentes ainda a Coordenadora Sandra Hansen e a Irmã Gasparina, do Colégio Santa Catarina, parceiro do Ambulatório há 15 anos! Muitos são os motivos para celebrar e agradecer! Obrigada a todos que rezaram conosco! Sigamos com fé na missão evangelizadora através de todas as nossas ações em prol dos nossos irmãos necessitados!
A
Dia das Crianças no Ambulatório
entrega das cestas básicas do mês de outubro foi também dia de festa para as mais de 250 crianças das famílias assistidas pelo Ambulatório da Glória, que receberam chocolates de guloseimas em comemoração ao dia das crianças! Queremos agradecer a todos que nos ajudaram com as doações para compor as cestas e também de maneira muito especial as campanhas de arrecadação das guloseimas que foram organizadas pela Juventude da Paróquia da Glória e pelo 2° BPM - 31 CIA PM , Rede PM Mariano. Agradecemos também a todos da comunidade que fizeram as doações! As crianças ficaram muito felizes! É muito gratificante poder contar com o apoio e a confiança de vocês!
Agradecimentos
Agradecemos a empresa EXTINTORES APAGUE JUIZ DE FORA LTDA, na pessoa do Sr. Paulo Fernando Schaeffer, que, mais uma vez realizou a doação das recargas dos extintores da Instituição contribuindo assim para a nossa segurança! Muito Obrigada!
Nosso agradecimento também ao Departamento de Química, da UFJF, as doações recebidas na data de hoje de barras de sabão e sabonete líquido que são fabricados por eles, através do reaproveitamento de óleos de cozinha. As doações foram repassadas para as famílias assistidas pelo Ambulatório. Parabenizamos a todos os envolvidos nesse projeto pela iniciativa solidária e sustentável!
Que Deus abençoe a todos que sempre estão prontos a nos ajudar!
Festa de São Geraldo
E
ntre os dias 13 e 16 de outubro, a Paróquia da Glória celebrou o Tríduo e Festa em honra a São Geraldo Majela. Todos os dias foram celebradas missas na Igreja da Glória, com transmissão pelo canal do YouTube da Paróquia. No dia 16, a Comunidade Redentorista da Glória se uniu às comunidades vocacionais Santo Afonso, São Clemente e Pré-Noviciado e comunidade paroquial para comemorar a festa do Santo Irmão Redentorista. A Celebração foi presidida pelo Pe. Dalton Barros de Almeida, C.Ss.R. Na homilia, o Pároco, Pe. Edson Alves da Costa, C.Ss.R., lembrou o exemplo de São Geraldo para todo cristão, de obediência e amor ao Pai. “Geraldo é totalmente livre do próprio querer, da própria vontade. Ao contemplar Geraldo, contemplamos fatos de sua história, o gosto pela oração. Era solidário, repartia o pão com quem não tinha, oferecia tudo a Deus, o que tinha de melhor”. Pe. Edson também chamou a atenção para o recado que Geraldo deixou quando fugiu de casa para ser religioso. “Vou para tornar-me santo.” Ao final da celebração, o Pároco deu a bênção aos pãezinhos, distribuídos à saída.
Salve a Padroeira do Brasil!
A
Paróquia da Glória celebrou, neste 12 de outubro, a Festa de Nossa Senhora Aparecida, com a primeira missa do dia presidida pelo Pe. Lúcio, às 7h, na Igreja da Glória. Tempo de rezar pela família e pelo país, aos pés da Padroeira do Brasil.
Finados
N
o Dia de Finados, o Superior dos Missionários Redentoristas dos Estados de Minas, Rio e Espírito Santo, Pe Nelson Antônio Linhares, C.Ss.R., presidiu a Missa das 10h, na Igreja da Glória, transmitida pelo canal do YouTube da Paróquia. Em função da pandemia, a celebração não pôde ser realizada no Cemitério da Glória. Na homilia, o sacerdote destacou que é muito importante ter a consciência de nossa finitude, que não somos eternos neste mundo. “A finitude nos leva a valorizar o tempo, as relações, o espaço que dura a vida. A consciência de que tudo se acaba, de que há um fim, deve nos levar a valorizar o tempo que temos à disposição para conviver com as pessoas, para administrar nossa própria vida.” Pe. Nelson ressaltou ainda que quando damos um sentido cristão à morte, a tristeza se torna esperança. “Chegamos a esse mundo sem nada e vamos partir sem nada. Entre a chegada e a partida, muitas vezes, brigamos para juntar coisas com as quais não chegamos e não vamos levar.” E deixou um recado: “faça de Finados um tempo de meditação. Reze pelas pessoas queridas que já faleceram. Olhe o seu coração, sua vida e perceba se você está deixando marcas de eternidade.”
Aniversários
Q
uem completou mais um ano de vida no dia 12 de novembro foi o Padre Lúcio Marcos Bento, CSsR. O Pároco, Pe. Edson, também celebrou, no dia 6 de novembro, 10 anos de ordenação presbiteral. Que Deus abençoe a caminhada destes nossos missionários!
A missão O CONTEXTO. Não se trata do filme. Cuidamos do cotidiano
cristão, como servos e testemunhas do Reino, nesta sociedade em que prevalece o fator econômico imperiosamente. O que significa que as demais áreas da vida devem render dividendos para serem tidas como úteis. Utilidades até da religião. Tudo é comercio. Além do mais, neste mundo secular viceja a proposta de uma espiritualidade sem Deus nem religião, espiritualidade laica. Este o contexto, cujo motor desconstrói tradições e valores, emancipa o indivíduo das estruturas comunitárias. Indivíduo soberano.
O ENVIO. Para nós, batizados nas águas redentoras de Jesus,
a vida é vivida como Missão. Valorizamos estar com Ele e sermos seus enviados. Sua voz ressoa: - Ide! Anunciai a Boa Novidade. Curai. Exorcizai. Amai-vos. Perdoai. Mantende-vos a caminho. Eu estarei convosco. Assim, anunciamos a VIDA e dela cuidamos em um mundo sob o peso do mal. Precisa detalhar?! Livrai-nos do mal. Agora e na hora de nossa morte.
Pe. Dalton Barros de Almeida, C.Ss.R.
de Deus e na divindade do sujeito humano, filhas e filhos do Único Pai, o nosso Pai, tendo como código de vida o Mistério que é Jesus e sua vida, Homem-Deus e Deus-homem, nascido de mulher, mãe Maria.
para se alojar. Faz ninho e multiplica rápido as malignidades. Livrai-nos do mal, prece diária. Há em nós medos, hesitações, desculpas e até tristeza que inibem caminhar nas trilhas da missão. Toda vigilância sobre a incapacidade de assumir os limites que são nossos e nos amarguram, gestando malquerenças.
O VIVER. “Que tenham vida e a tenham em abundância”.
MISSÂO ECLESIAL.
A RAIZ. Nossa vida-missão é tomar parte na Humanidade
Aprender a viver a própria vida e ajudar outros a fazerem seu caminho, mormente os pequenos e aqueles que as estruturas sociais apequenam. Viver e seguir evoluindo, maturando frutos a repartir qual videira na Vinha do Senhor. CresSER entre aromas de consistência e criatividade fiel a partir dos laços afetivos, o Amor. O Desejo de amar e amar por desejo. A vida como exercício laborioso de acolhida e descobertas, de comunicação, de serviço continuado. Entre gentilezas e gratuidade. E recomeços.
A MISSÃO PESSOAL. Viver a singularidade. Pessoa única.
Mas há coisas deste viver que boa parte dos batizados pena e pena, e não aprende. É danoso não conseguir desaprender, de fato, os autoenganos e ilusões para perceber com singeleza onde moram o Amor e a Verdade. Até mesmo em meio às fraquezas nas dores do caminho. Como escreve Adelia Prado: “Quanto jeito que há de amar. Quanto jeito que há”. A vida de Jesus é paradigmática...
APRENDIZADO. Que missão básica a de lidar com o mal
em nós, diariamente: as obscuridades de nós mesmos para não cairmos nas deformações por conveniências. Se não ocorrer o combate espiritual é quase impossível lidar com o mal que nos rodeia e cerceia, vindo de outros e das circunstâncias. Missão é também tirar o pecado do mundo, expressão da identidade do discípulo missionário. O mal aproveita das fragilidades quer pessoais quer estruturais
A Igreja vive na história. Fazemos parte da Igreja e da história. Igreja é organismo vivo que se transforma para assegurar sua identidade de Povo de Deus, gastando suas forças pelo Reino. Servidora da Humanidade. Desde o Concílio Vaticano II busca caminhos de melhor trabalhar pela Verdade e o Amor. A tantos novos questionamentos, Papa Francisco propõe UMA IGREJA EM SAÍDA. Que resistências! Somos uma Igreja em transformação em meio às tendências tradicionalista e fundamentalista que defendem igreja-gueto voltada para si mesma, um contraponto à sua identidade missionária.
MISSÃO SOCIAL.
Convocados a irmos ao encontro de um mundo ferido, de uma sociedade fragmentadora. Ir a encontro a jeito de Jesus: compreensão do novo, interpelações, ajuda, misericórdia, com palavras que tocam o coração da verdade e do amor, sonhados. Casar-se no Senhor, por exemplo! Resgatando o Projeto de Jesus, neste início do mês Papa Francisco nos oferece uma ENCÍCLICA SOCIAL: Fratelli tutti, Todos Irmãos nas sombras de um mundo fechado. Apenas esta citação: “As conversas giram, em última análise, ao redor das notícias mais recentes; são meramente horizontais e cumulativas. Mas não se presta uma atenção prolongada e penetrante ao coração da vida, nem se reconhece o que é essencial para dar sentido à existência”. É tempo de reafirmarmos nossa condição de discípulos missionários hoje. Gestar novo tempo. É tempo de Missão.