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Projeto de despoluição do rio Leça

Intervenção de 4 milhões de euros será feita ao longo do ano

Ao longo deste ano, será executado o projeto de despoluição do rio Leça, que atravessa os municípios de Santo Tirso, Valongo, Maia e Matosinhos.

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O rio tem 48 quilómetros de extensão e já foi considerado um dos mais poluídos da Europa. A intervenção conta com uma verba de quatro milhões de euros vindos do programa REACT – EU.

A apresentação das atividades que serão executadas decorreu ontem na sede da Associação de Municípios Corredor do Rio Leça, na Lionesa Business Hub.

A sessão iniciou-se com a atuação dos Pequenos Cantores da Maia, que interpretaram a “Música do Leça”.

Artur Branco, diretor executivo da Associação Corredor do Leça, deu a conhecer os planos para 2023, nomeadamente a intervenção de reabilitação e valorização das margens do rio Leça e dos principais afluentes.

Além de um melhor conhecimento da sua biodiversidade e a monitorização contínua da qualidade da água, será realizada uma intervenção de 71 km em toda a extensão do rio Leça em ambas as margens e principais afluentes.

A operação prevê a recolha de resíduos, a retirada da vegetação exótica invasora, uma intervenção nas margens protegendo-as da erosão e das cheias, a beneficiação da paisagem e biodiversidade, a replantação das margens, o aumento da qualidade da água e a sua abundância nos períodos mais secos, e a recuperação de açudes.

Embora a limpeza das margens e do leito seja uma obrigatoriedade legal de cada proprietário, o trabalho será feito gratuitamente pela Associação de Municípios Corredor do Rio Leça. Para o efeito, basta que cada proprietário autorize a limpeza na sua propriedade.

Seguiu-se a projeção de um vídeo com uma mensagem do Bispo Auxiliar de Lisboa, Américo Aguiar, que é também presidente da Assembleia-Geral da Associação de Municípios Corredor do Rio Leça.

Na sessão participaram os presidentes das câmaras municipais de Matosinhos, Luísa Salgueiro, da Maia, António Silva Tiago, de Santo Tirso, Alberto Costa, e de Valongo, José Manuel Ribeiro. Também ontem foi assinalada a rotatividade da presidência da associação de municípios, do Município de Matosinhos para o Município da Maia, que assume a sua presidência em 2023. A cerimónia terminou com a projeção vídeo do Rio Leça, da autoria do fotógrafo Renato Laínho.

Matosinhos, Vila do Conde e Póvoa de Varzim alinham estratégias para orla costeira

Projeto intermunicipal que visa uma maior capacidade de captação de financiamento

Em debate esteve a definição da estratégia futura deste projeto intermunicipal, no âmbito da preparação da candidatura que será submetida ao programa MAR 2030.

O Litoral Norte passa a estar sob a gestão estratégica e operacional da Litoral Rural –Associação de Desenvolvimento Regional, que já assume esta responsabilidade relativamente ao GAL Rural, onde participam também os municípios da Maia, Santo Tirso e Trofa.

Esta nova abordagem com a integração de ambos os GAL, Rural e Costeiro, na Associação de Desenvolvimento Regional –Litoral Rural vem permitir uma estratégia e ação mais concertadas em duas áreas consideradas de extrema importância para este território alargado, como o desenvolvimento rural e a economia do mar, potenciando sinergias na implementação de projetos e atividades, uma maior capacidade de captação de financiamento, seja para agentes privados como também para o setor público, o alargamento da rede de parceiros e maior coesão e coerência estratégica dos seus projetos. Foi ainda lançado o desafio aos agentes locais para apresentarem projetos diferenciadores e inovadores que garantam o desenvolvimento sustentável do setor das pescas e demais atividades do ecossistema da economia do mar, por forma a serem integrados na estratégia da candidatura ao programa “MAR 2030”.

João de Almeida

Dep Sitos Emocionais

Seja bem-vindo(a) caro(a) Leitor(a). Espero que se encontre bem!

Na última edição falei-lhe sobre o primeiro passo para o sucesso e, como não poderia deixar de ser, nesta edição, vou-lhe dar a conhecer o que se esconde por detrás do segundo passo!

Na grande maioria das vezes aquilo que sabota as nossas intenções não é o que pensamos ou o como pensamos mas sim, a forma como preenchemos o universo que é a nossa mente.

Não lhe vou dizer que “pode ter tudo aquilo que imaginar” mas, vou-lhe com certeza referir, que pode aumentar as probabilidades de que isso aconteça. Imagine que todos os dias tem um banco aberto. Esse banco é um banco tal como qualquer banco que aceita depósitos e levantamentos mas, a grande diferença, é que o que é transacionado diariamente não é dinheiro mas sim depósitos emocionais! Pode estar a pensar que perdi o juízo, com todo o direito, mas pense comigo, quantas vezes é que se disse que ia fazer A e nunca fez esse A? Ou que ia começar a fazer B, começou a fazer B mas, com o tempo, deixou de o fazer porque “não tenho tempo para isto” ou porque “hoje não me apetece”?

Neste caso, o que fez, foi ir ao banco e realizar vários levantamentos sem colocar depósitos!

Como em qualquer banco, quando o rácio do que levanta é maior do que aquilo que deposita, fica em divida para com o banco e, inevitavelmente, o banco perde confiança em si…

Não é que lhe vão hipotecar a casa ou o carro mas, este banco, acaba por ser o que lhe dá a possibilidade de se aproximar daquilo que quer, ou se ir distanciando. Se, por outro lado, optar por depositar mais do que aquilo que levanta, vai ter mais reservas e, inevitavelmente, maior capacidade para pedir créditos quando forem necessários...

Independentemente daquilo que profetizou a cada uva passa lembre-se, sempre, que o tornar-se alguém extraordinário não está em fazer coisas extraordinárias mas sim, em fazer pequenas coisas de forma extraordinária!

Conscientemente ou inconscientemente os depósitos e os levantamentos vão acontecer e todos vamos chegar a algum lado daqui a dez anos e a pergunta é, onde é que você vai chegar?

Resumindo, o segundo passo para o sucesso é ser impecável com a sua própria palavra, o que nos leva ao terceiro passo, o comprometimento.

Um até já!

JdA

José Henrique Correia Professor de História

REPUBLICANO ELEITO DEPUTADO COM UM CURRÍCULO FALSO ...

Eleito para a Câmara dos Representantes em Washington, o republicano George Santos admitiu não ter obtido qualquer diploma universitário ou trabalhado em empresas emblemáticas de Wall Street, como afirmou durante a campanha; “Tenho vergonha e pena de embelezar o meu currículo [...]. Fazemos coisas estúpidas na vida”,... O mesmo Srº. Santos admite que “nunca trabalhou diretamente” para o Goldman Sachs e o Citigroup em Wall Street. E note-se,a extraordinária lamentação, “as palavras foram mal escolhidas”! Este cavalheiro afirmou, perentoriamente, ter obtido da Universidade de Nova York e do Baruch College, a formação em finanças e economia, em entrevista ao The New York Times, em que se revelam as lancinantes mentiras.

George Santos repare-se, não é dono da sua casa, apesar de ter declarado que possuía uma carteira imobiliária de 13 imóveis. Além disso, ultrajou alguém quando afirmou ter sido casado, ele próprio, que se tornou “o primeiro republicano abertamente gay a ganhar um assento na Câmara dos Deputados”, New York Times.

Simultaneamente, nega resolutamente ter cometido uma ofensa criminal, “enquanto o New York Times descobriu registos judiciais no Brasil,mostrando que Santos havia sido indiciado por fraude quando jovem”. Refuta ainda, as alegações da CNN e da revista judaica The Forward, em que sugere falsamente a ascendência judaica.

Trata-se portanto, de um dos exemplos mais surpreendentes da falsificação de elementos essenciais de uma biografia para representação parlamentar. Este srº.Santos manteve as mentiras em duas campanhas consecutivas,a primeira das quais fracassou.

Pois bem,é do conhecimento de todos nós, que o caso não é único..., na verdade, até por cá não escasseiam aldrabices muito semelhantes. Sabem, acho que tudo isto se resume à má formação de tantos politicos, que melhor seria ficarem no seu cantinho acasotado predestinado. As memórias pouco memoráveis, levam-nos inapelavelmente ao srº. Sócrates, homem de eloquência avigarizante não muito pouco vista. Bem,há outras situações de perfil acivilizacional semelhante, aquele ministro baixinho e cheio de sabedoria comentarista futebolística! Mas tenhamos paciência, a culpa do elenco governativo não é destes