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P r o n ta pa r a o s p r ó x i m o s v i n t e e c i n c o . A Company só tem a se orgulhar dos seus primeiros 25 anos de vida. E está mais preparada do que nunca para os 25 anos que virão.

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Company • edição especial

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ANOS construindo São Paulo

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HISTÓRIA • INOVAÇÕES • PERFIL • FUTURO

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Company

P r o n ta pa r a o s p r ó x i m o s v i n t e e c i n c o . A Company só tem a se orgulhar dos seus primeiros 25 anos de vida. E está mais preparada do que nunca para os 25 anos que virão.

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Company • edição especial

edição especial

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ANOS construindo São Paulo

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HISTÓRIA • INOVAÇÕES • PERFIL • FUTURO

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O maior portal imobiliĂĄrio do Brasil.

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www.imovelweb.com.br

Eficiência. A grande diferença entre as outras ferramentas e o imovelweb.

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Eficiência. A grande diferença entre as outras ferramentas e o imovelweb.

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01 - Luiz Rogelio Tolosa 02 - Walter Lafemina 03 - Nicola Fantini 04 - Fabio Barbosa 05 - José de Albuquerque 06 - Gilberto Benevides 07 - Silvia Guastella 08 - Alexandre Armelin 09 - Ricardo Fontoura 10 - Fabio Romano 11 - Elias Calil Jorge 12 - Luiz Ângelo Zanforlin

13 - Luiz Bertoncello 14 - Ricardo Laham 15 - Cláudia Buttazzi 16 - Alexandre Berrettini 17 - Murilo Ruy 18 - Marcelo Nishida 19 - Guilherme Munhoz 20 - Eduardo Aguiar 21 - Claudino Silva 22 - Ricardo Guilherme 23 - José Carlos Braga 24 - Paulo Eduardo

37 - Rogério Garcia 38 - Ottorino Júnior 39 - Gabriel Meneghin 40 - Alexandre Roman 41 - Carlos Augusto Marques Jr. 42 - César Arduin Saraiva 43 - Robson Fernando Rodrigues 44 - Fábio Dias Costa 45 - Guilherme Gewehr

25 - Andre Ricardo 26 - Rodrigo Rocha 27 - Paulo Tavares 28 - Rodrigo Palma 29 - Seme Sayed 30 - Eduardo Magnoni 31 - Elton Lima 32 - Eduardo Sugino 33 - Rafael da Fonseca 34 - Agnaldo da Costa 35 - Rafael Basile 36 - Eunice Imai

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Uma grande produção: para fotografar os 45 funcionários da Company foram necessárias mais de 12 horas de muito trabalho

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C A R TA

Entre o céu e a cidade ExPEDiEnTE é uma publicação da Company Gerente de Marketing – Paula Gil

Diretora Responsável – Mariella Lazaretti Rua Andrade Fernandes, 297 CEP 05449-050 – São Paulo-SP Tel/Fax.: (11) 3023-5509 E-mail: Company@4capas.com.br Projeto Editorial – 4 Capas Editora REDAção Editora – Marta Barbosa Projeto Gráfico – Nina Franco Direção de Arte – Nina Franco e Fábio Santos Arte – Eduardo Galdieri e Lara Habib Colaboraram nesta edição: Repórter – Max Santos e Khatia Natalie Ilustração – Jegboy e Tato Araújo Fotos – Egberto Nogueira, Welison Calandria, Rogério Assis, Tadeu Brunelli Revisão – Paulo Roberto Pompêo PUbliCiDADE Diretor Comercial – Georges Schnyder R. Andrade Fernandes, 297 – Tel/Fax: 11-3023.5509 Jornalista Responsável – Mariella Lazaretti MTB 15.457

Das centenas de imagens de empreendimentos Company que passaram por nossas mãos nesses dois meses de trabalho, nenhuma marcou tanto como a perspectiva ilustrada da vista de um dos apartamentos do Florida Penthouses. O que se vê da varanda de um sortudo futuro morador do edifício é uma imagem emblemática de São Paulo: aquele mar de luzinhas acesas, abaixo apenas de um céu gigantesco. Dá para se sentir, tomando as palavras de Baudelaire, deitando ao pé do céu, como os astrólogos, mas com uma cidade a nossos pés. Tem imagem mais representativa dos novos tempos? Com 25 anos de atuação, a Company certamente contribuiu e muito para construir a atual paisagem da cidade de São Paulo. São inúmeras torres erguidas até hoje, alguns milhares de pessoas vivendo ou trabalhando em empreendimentos da construtora. Nas próximas páginas desta revista, produzida exclusivamente em comemoração a um quarto de século da empresa, você conhecerá muito dessa trajetória. Vai entender, por exemplo, que construir bons lugares para se viver depende de conhecer o futuro morador, antecipar suas necessidades e seus desejos. Vai conhecer os profissionais que cuidam para que um projeto seja perfeito – do arquiteto que desenha a churrasqueira perto da cozinha para facilitar o almoço em família à decoradora preocupada em como agradar à criançada do edifício. Em outra reportagem desta revista, você fará um passeio pelo que há de mais inovador em desenho arquitetônico, em um ensaio fotográfico tão detalhista que beira a arte. Você vai também conhecer alguns dos profissionais que estão nos bastidores, a exemplo de Júnior, o ajudante de pedreiro que virou mestrede-obras, e Tião que, neste ano, será o primeiro funcionário a aposentar-se na empresa. Enfim, muitas maneiras de exaltar que 25 anos não são 25 dias. E que entre o céu e a cidade, é muito bom que seu abrigo tenha sido construído por uma empresa comprometida e respeitada como a Company.

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Boa leitura, Marta Barbosa (foto 11)

)

Quero, para compor os meus castos monólogos, Deitar Deitar r-me -me ao pé Do céu, assim como os astrólogos, e, junto aos campanários, escutar sonhanDo e solenes cânticos Q Que o vento vai levanDo. (charles charles Baudelaire, as Flores do mal c al)

A revista Company é uma publicação distribuída exclusivamente pelo Company. Dúvidas, críticas e sugestões pelo e-mail marketing@Company.com.br A revista não se responsabiliza pelos conceitos emitidos nos artigos assinados. As pessoas não listadas no expediente não estão autorizadas a falar em nome da revista ou a retirar qualquer tipo de material sem prévia autorização emitida pela redação ou pelo departamento de marketing do Company. Os preços citados nesta edição estão sujeitos a alterações sem aviso prévio, bem como os estoques dos produtos são limitados.

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Colaboradores 1. Welison Calandria – Ele bem que poderia ser hoje um funcionário da Company, se não tivesse largado a faculdade de engenharia civil, há 20 anos, para trabalhar em laboratório de fotografia. Para fazer a capa, o fotógrafo Welison Calandria recebeu em seu estúdio na Aclimação, 43 profissionais da construtora e, entre um clique e outro, matou a saudade das aulas de cálculo com a turma da engenharia. 2. Marina Torquato – Anos de experiência com produção de moda, muitos deles à frente dos ensaios da revista Criativa, renderam a Marina um olhar criterioso. E foi com esse olhar que ela colocou ordem e estilo à nossa superprodução de capa, que reuniu boa parte do staff da construtora. Nenhum nó de gravata escapou dos seus critérios.

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3. Khatia Natalie – Essa capixaba adora um dedo de prosa. Para esta edição especial, fez 16 entrevistas. Falou muito, ouviu mais ainda. E trouxe delícias da caixa de lembranças de figuras essenciais da arquitetura brasileira, como Roberto Candusso e José Lucena.

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4. Max Santos – Recifense que adotou São Paulo há dois anos, o jornalista Max Santos gosta de admirar a vista que tem da janela de casa, no 14º andar de uma rua movimentada de Pinheiros. Dali, ficou imaginando como seria a cidade dentro de 50 anos, depois de ouvir alguns dos maiores especialistas falarem sobre a casa do futuro. 5. Nina Franco – Formada em desenho gráfico pela Fundação Armando Álvares Penteado (Faap), com pós-graduação na Escola Superior de Desenho de Barcelona, é da sorridente Nina o lindíssimo projeto gráfico desta revista. Para o layout, Nina trouxe muita inspiração da Itália, onde esteve entre julho e agosto fazendo um curso na Domus Academy, em Milão.

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6. Tadeu Brunelli – Fotógrafo há dez anos, Tadeu começou a atuar por trás das lentes quando seu pai, Adilson Brunelli, se despedia da carreira. Herdou a teoria do pai e foi atrás do que mais lhe dá prazer. Para edição, fotografou alguns funcionários e obras da Company. 7. Egberto Nogueira – Esse santista de 38 anos é um dos mais elogiados fotojornalistas do país. Vez ou outra, suas fotos ilustraram revistas semanais como Veja e Época. Nesta edição, Egberto acompanhou o dia de trabalho de sete funcionários da Company.

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8. Rogério Assis – Rogério Assis não precisou de muito briefing para fazer o ensaio arquitetônico que você verá nas próximas páginas. Os anos fotografando para o caderno Casa, do Estadão, treinaram seus olhos para identificar com muita facilidade (e alguma poesia) a beleza no concreto. 9. Jegboy – Nem tente entender esse nome. O máximo de explicação que vai ouvir é que Jegboy é o pseudônimo para a produção de arte digital de RogNunes. Ajudou? Bom, o que importa é que o moço é uma das boas novidades no mundo da ilustração de revistas. Publica na Playboy, Vip e Superinteressante. É dele a linha do tempo desta edição. 10. Tato Araújo – A imagem futurística que ilustra a reportagem sobre a casa do futuro é fruto da cabeça e do traçado desse paulista residente em Curitiba. Tato Araújo é um habitué em importantes revistas e, em 2006, foi premiado com o Malofiej, principal premiação mundial da infografia.

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SUMÁRIO

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história inovação

tecno

mercado

hAll ........................................................................................................ 8 Carreira em ascensão na obra e os números do primeiro semestre da Company hisTóRiA .................................................................................................. 14 o presidente e fundador Walter lefamina e seus quatro sócios relembram como tudo começou GEsTão ..................................................................................................... 22 os diretores da Company dão seus depoimentos sobre os 25 anos que se passaram linhA Do TEMPo ........................................................................................ 30 O que ficou marcado nesses 25 anos, na vida social, política e cultural do país ConCEiTos ................................................................................................ 34 Apartamentos que parecem casas e um desenho que privilegia os encontros familiares: a Company cria novos conceitos de morar DECoRADoRAs ........................................................................................... 40 Quem são as mulheres por trás dos projetos de ambientação mais prestigiados do país ARqUiTETos .............................................................................................. 50 Os profissionais que ditam o futuro da arquitetura brasileira explicam como é trabalhar com liberdade PAisAGisTAs ............................................................................................. 54 Gente que pensa o mundo verde convida para um passeio pelo jardim VERDE ...................................................................................................... 58 Era uma vez um jatobá centenário que mudou todo um projeto de engenharia sEU lUGAR ................................................................................................ 62 A cidade cresce ordenada com os bairros surgidos a partir de empreendimentos da Company EnsAio ..................................................................................................... 64 Arte de concreto – um tour pelos traçados de alguns dos mais elogiados projetos arquitetônicos da Company EnTRE nós ............................................................................................... 80 seis funcionários contam suas histórias dentro de uma das mais importantes construtoras de são Paulo PERFil ..................................................................................................... 90 Entre andaimes e concreto, cinco homens e suas vidas que renderiam livros CliEnTEs .................................................................................................. 94 No país onde pós-venda parece piada, a Company faz questão de estar próximo anos depois de entregue o imóvel sUA CAsA .................................................................................................. 100 A tecnologia já está a serviço da construção civil, mas isso não significa o fim dos jardins floridos VEnDAs .................................................................................................... 104 Os estandes de venda modernizaram-se e agora têm até massagista MERCADo .................................................................................................. 106 A Company lançou ações na Bolsa de Valores em março de 2006, mas já estava pronta para abrir capital muito antes disso úlTiMos lAnçAMEnTos .............................................................................. 110 Acompanhe o que vem por aí com o selo Company

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HALL DE E NT RAD A Resultados

Céu de brigadeiro O primeiro semestre de 2007 foi o melhor da história da Company. O aumento de mix de atuação da empresa rendeu novos clientes, e a receita bruta (ou seja, a soma de todas as entradas) chegou a R$ 351,6 milhões até o fim do terceiro trimestre do ano. Isso significa um aumento de 86,1% em relação ao mesmo período de 2006. Entre os vários negócios que contribuíram para o resultado estão os que representam a atividade da construtora na capital paulista. O Fascination, residencial direcionado ao segmento de alta renda, recebeu 500 reservas antes do lançamento, e o comercial Torre IV foi todo vendido em um só contrato para fundo estrangeiro. Para completar a lista de razões para celebrar o ano, teve a chegada da empresa em Santa Catarina. A Company vai desenvolver na cidade de Porto Belo uma solução urbanística voltada aos segmentos de média e alta renda. O que deve, sem dúvida, representar a conquista de mais clientes e mais crescimento financeiro.

Números em destaque (entre 31 de março e 30 de setembro de 2007) P

A receita operacional bruta avançou

86,1% no terceiro trimestre de 2007,

r$ 351,6 milhões Os estoques de terrenos cresceram 364,3% O lucro bruto alcançou r$ 96 milhões, com crescimento de 56,9% O lucro líquido ajustado cresceu 3,8%, totalizando r$ 40,6 milhões

chegando a P P P

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CaRReiRa

Profissional

da obra Um dos mercados que mais crescem no Brasil é também o que mais contrata. Só no primeiro semestre deste ano, foram 134 mil novos postos de trabalho criados pela construção civil, 8,62% mais que no mesmo período de 2006. Longe do que muita gente pode imaginar, não se trata de mão-de-obra desqualificada. Na última década, uma verdadeira revolução das relações profissionais operou-se nos canteiros de obra. O que vemos, principalmente nas companhias que têm ações na Bolsa, é uma estrutura profissionalizada a ponto de garantir que os trabalhadores se identifiquem com um plano de carreira, assim como num escritório ou numa indústria. “Existe hoje um trabalho integrado entre patrões e empregados em fazer desse um mercado competitivo também nas relações de trabalho”, explica Haruo Ishikawa, diretor de relações de trabalho do Sindicato da Indústria da Construção Civil (Sinduscon). “A convenção coletiva deste ano, por exemplo, prevê um esforço para acabar de vez com a informalidade.” Muito além da contratação formal de todos os trabalhadores da obra, que já é fato em empresas como a Company, o que se vê agora são pedreiros se esforçando para subir na hierarquia de uma obra. Com o respaldo da construtora, buscam qualificação e recebem a recompensa financeira por isso. Nada mais profissional.

Pirâmide de coNcreto

Entenda o plano de carreira num canteiro de obras

MeStre-de-ObrAS – É o líder do canteiro. Mantém relação estreita com a equipe de engenharia e comanda todos os trabalhadores da obra. CONtrAMeStre – É a segunda pessoa mais importante em um canteiro e principal assistente do mestre-de-obras. eNCArregAdO de PedreirO – É quando acontece a primeira experiência com chefia. O encarregado comanda pequenas equipes, e responde aos líderes da obra. OFiCiAl de PedreirO e eNCANAdOr – Aqui a profissionalização está concluída. É quando as responsabilidades começam a aumentar, mas o profissional mantém-se em posição de subordinado. MeiO-OFiCiAl de PedreirO e eNCANAdOr – Aqui começam as especificações. Equivalem, na estrutura de uma empresa, aos assistentes. ServeNteS e AjudANteS – Primeiro cargo de quem começa na profissão, o servente ajuda na limpeza e manutenção da obra, enquanto os ajudantes são uma espécie de estagiários, que tanto podem auxiliar um pedreiro ou um encanador. FONte: SiNduSCON

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HALL DE E NT RAD A susteNtabilidade

De olho na torneira Há coisa de três anos, uma lei da prefeitura de São Paulo condicionou a concessão de alvarás a uma pequena adaptação da estrutura dos projetos. As construtoras deveriam entregar todos os imóveis (residenciais ou comerciais) com meios para a medição individual de água. Parece simples, a Company já faz isso bem antes, mesmo assim a lei só vigorou por seis meses e acabou revogada. Agora, enfim, por decisão do governo de São Paulo a regra virou lei em todo o estado. “O benefício é para todos, não só pela questão da justiça econômica mas principalmente pelo desperdício”, diz José Roberto Graiche, presidente da Associação das Administradoras de Bens Imóveis e Condomínios de São Paulo (Aabic). O que se imagina é que com a conta coletiva o estímulo para economizar é menor. A expectativa, então, é que a medição individual garanta maior controle do consumo de água. Agradece o bolso, agradece o meio ambiente.

NúmeRos

Obra de

gigante

Ao passar diante de um canteiro dificilmente nos damos conta da dimensão da obra em execução por trás dos tapumes. Algumas chegam a reunir uma centena de trabalhadores, a exemplo do Grand Art e Entretons, em construção no bairro paulistano do Campo Belo. Mas se o tamanho de um projeto de construção civil se mede por números, ninguém vence o Florida Penthouses, um dos mais inovadores entre os atuais empreendimentos da Company, localizado no Brooklin, São Paulo. A seguir, alguns surpreendentes números desse projeto.

• Ao final da obra, 4.500 portas terão sido instaladas. • 1.365.000 tijolos serão usados – se enfileirados, isso equivaleria a 260 quilômetros, mais que a distância entre São Paulo e São Carlos. • Construídos os 40 andares, a torre medirá 120 metros de altura – mais de duas vezes a altura da Estátua da Liberdade. • 1,8 milhão de metros lineares de fios serão usados para as instalações. Esse tamanho equivale a percorrer 156 vezes o caminho entre Rio de Janeiro J e Brasília.

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HALL DE E NT RAD A

Sem quebradeira

No FoRRo: esta parte da obra recebe toda a rede hidráulica, elétrica, além das passagens de ar-condicionado. É nesse espaço da construção que são instalados os detectores de fumaça e os splinkers (aqueles canos finos de onde jorra água em caso de incêndio). Também aqui se privilegia a possibilidade de mudar a estrutura dos escritórios sem quebradeira.

Ano a ano, a Company tem-se firmado no mercado de empreendimentos comerciais voltado ao segmento de alto padrão. Além de imóveis bem localizados, a empresa ganha pontos pelos projetos inovadores. Um exemplo está nos desenhos do piso elevado e do forro, que garantem a possibilidade de mudar a estrutura do escritório sem quebrar paredes

No piso elevado: não é de hoje que os imóveis comerciais da Company são entregues com preparação para a futura colocação de piso elevado, que dá mais flexibilidade para mudar a estrutura do escritório sempre que necessário. Por baixo do piso passa todo o cabeamento, como internet e telefonia. “Isso facilita quando é preciso mudar o layout do escritório, colocar ou tirar paredes”, explica Fabio Romano, gerente-geral de incorporação da Company.

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Company e Kitchens. Uma parceria de sucesso.

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13 Central Kitchens de Informaçþes 0800 11 41 42

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www.kitchens.com.br

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HI STĂ“RIA

Walter Lafemina, presidente e fundador da Company: um passado para se orgulhar

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Perspectiva ilustrada do Fascination Penthouses (ao lado): novidade no Campo Belo, São Paulo.

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Que venham os próximos 25 anos... foto Welison Calandria (abre) e acervo Company

O futuro da Company, segundo seu presidente, Walter Lafemina, está garantido pela profissionalização e capitalização da empresa. 15

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HI STÓRIA Company Plaza (à esq.): atuação focada para vencer momentos difíceis

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osso dizer que fechamos o ano de 2007 muito bem acompanhados: milhares de sócios investidores comemoraram conosco os 25 anos de fundação da Company. Essa grata companhia passou a existir a partir de 2006, quando abrimos capital no Novo Mercado Bovespa, o mais alto nível de Governança Corporativa. O momento foi tão importante para nós que definimos 2006 como o divisor de águas da história da empresa. Já no ano seguinte percebemos o quanto essa injeção de confiança se refletiria em nossos números e em nossa vida futura: em 2007 saboreamos claramente a velocidade e o potencial de nosso crescimento. Foi um ano excepcional em muitos aspectos, o melhor deles, o de fechar um quarto de século de existência com fôlego de adolescente. Para nós, a partir de agora, é como se a Company estivesse dando a largada para uma nova jornada de crescimento exponencial, quando enfim poderá demonstrar toda sua capacidade extraordinária de performance. Temos convicção de que esse momento só se tornou possível graças a alicerces muito bem sedimentados em um progresso feito com passos assertivos, mantendo um olho na evolução do mercado e outro na história de vida de cada cliente. Aqui, uma breve retrospectiva. Em 1982, lançamos nosso primeiro empreendimento no Real Parque Morumbi. Dois anos depois criávamos um novo conceito de moradia, que se tornaria uma das marcas registradas da companhia batizado de Penthouse. O conceito, que incorpora

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Empreendimentos grandiosos marcam a história da Company, em sentido horário: Le Locle, L’Ambassadeur, Leeds Hall e Palazzo Reale

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HI STÓRIA

Casas da Vila Europa (à dir.) e o Espaço das Artes (acima): várias formas de agradar a família

uma área de lazer, com amplas varandas, churrasqueira e piscina a cada apartamento, foi aplicado no edifício Hampton Gardens, e se tornaria um padrão Company de viver bem nos anos futuros. Muitos outros conceitos revolucionários destacariam nossa empresa no mercado imobiliário na década seguinte: o MasterPiece Home Office (escritório privativo no térreo para cada apartamento do edifício residencial), o Espaço & Vida e o Family Room. Apenas para citar alguns. Em 1986, mostrávamos ao mercado nossa vocação para grandes projetos: em um terreno de 80 mil metros quadrados na região na época inabitada do Morumbi, lançamos o Condomínio Villa Monteverde, com 19 edifícios de altíssimo padrão. Fazíamos então, a combinação do que sabemos hoje ser uma de nossas maiores virtudes: oferecíamos um produto de qualidade pensado sob medida para os anseios do comprador, que desejava segurança e qualidade de vida distante dos centros populosos da cidade. Depois disso, vimos projetos e construções nossos transformarem o perfil urbano de São Paulo, criando bairros e levando desenvolvimento e comércio a regiões inexploradas. Foi assim no Jardim Sul – Morumbi, por exemplo. Lá, fomos pioneiros em implantar edifícios de alto padrão, antes mesmo da construção do Shopping Jardim Sul, semeando uma das áreas mais valorizadas da cidade. E também no Panamby, onde, em parceria com o Fundo Imobiliário

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( 2007:

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um ano para n não ão esquecer

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Última palavra em projetos residenciais: perspectivas ilustradas da vista panorâmica e da Praça das Águas do Florida Penthouses, em construção em São Paulo

Panamby, iniciamos o bairro com a construção do Regent’s Park Comdominium: duas torres com apartamentos de 336 metros quadrados privativos e lazer integrado a um parque próprio. A flexibilidade e o poder de inovação sempre foram atributos reconhecidos da Company. Graças a eles, a certa altura, ampliamos nosso leque de atuação, investindo em empreendimentos diversificados como hospitais, obras para terceiros, flats, edifícios comerciais e shopping centers. Com estrutura técnica e administrativa sólida, conquistamos também a confiança de importantes empresas do se-

tor de construção. Atualmente trabalhamos em parceria com grifes do mercado imobiliário como Brascan, Helbor, Patrimônio, Redevco, Klabin Segall, Mofarrej, Lotus e mais recentemente a Tishman Speyer, a mesma incorporadora do Rockefeller Center e do Chrysler Building, de Nova York. E, enfim, chegamos ao ponto em que estamos. Em 2006, decidimos que era hora de profissionalizar a empresa e programar sua continuidade. Ao disponibilizar ações no mercado, ampliamos nossa capacidade de investimentos em novos negócios. A meta para 2008 é aumentar nossa atuação e garantir a implantação da sucessão profissional no comando. Queremos perpetuar a marca e a filosofia de trabalho de nossa companhia, para seguir encantando e surpreendendo todos os que escolhem viver sob o selo de qualidade Company. O que desejo para o futuro? Que venham os próximos 25 anos...”

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HI STÓRIA

Alguns empreendimentos de sucesso da parceria Company e Fernandez Mera.

Landmark Nações Unidas - São Paulo - SP

Florida Penthouses - São Paulo - SP

Jardin des Tuileries - São Paulo - SP

Ibirapuera Park View - São Paulo - SP

Parc Monceau - São Paulo - SP

Palais Royale - São Paulo - SP

Palazzo Reale - São Paulo - SP

Villa Monteverde - São Paulo - SP

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Bodas de prata de uma parceria que vale ouro. Apontada como a melhor construtora de São Paulo pelos consumidores, a Company ocupa hoje um lugar de destaque no mercado imobiliário, devido a seus conceitos inovadores, alta qualidade de construção e pelo cumprimento rigoroso nos prazos de entrega. A Fernandez Mera tem o enorme orgulho de ter participado desta vitoriosa trajetória desde o início, contribuindo com centenas de lançamentos de sucesso através de uma parceria de confiança, respeito mútuo e transparência. Estamos certos de que todos estes anos de trabalho, dedicação e esforço valeram a pena. Nossa parceria de 25 anos vale ouro.

Fernandez Mera Negócios Imobiliários - Av. Brigadeiro Luís Antonio, 4910 – Cep: 01402-002 - Jd. Paulista - São Paulo - SP - www.fernandezmera.com.br. Creci 5.425-J.

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GESTÃO

todos

Um por todos,

por um

À frente de uma grande equipe, grandes líderes. Os quatro diretores da Company relatam suas impressões sobre esse um quarto de século de trabalho, quando se construiu uma história de sucesso no mundo dos negócios

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fotos Welison Calandria

arte deles se conheceu num canteiro de obra. Walter Lafemina, Gilberto Benevides, Luiz Ângelo Zanforlin e Elias Calil Jorge são contemporâneos de profissão, se cruzaram no começo de suas carreiras e voltaram a se encontrar, nos anos 80, quando Walter convidou os três colegas para participar da criação da construtora. Luiz Rogélio juntou-se ao grupo e trouxe sua experiência como administrador de empresas para fazer o barco seguir. Hoje, cada um responde por uma área específica da Company e tem total autonomia para trabalhar. O que não significa que ainda não seja um trabalho em equipe. Eles almoçam juntos quase todos os dias, estão sempre trocando impressões sobre o mercado e nenhum passo é dado sem que o grupo esteja de acordo. Completar 25 anos de estrada é, portanto, uma conquista dos cinco. A seguir, as impressões dos diretores da Company sobre esse um quarto de século de história.

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GESTÃO “Essa rEvolução, não pErco por nada” “Quando olho para trás vejo que atravessamos as piores fases da economia brasileira. E o que me orgulha é ver que passamos por tudo acreditando sempre num Brasil que ia dar certo. Imaginando um país em que as leis econômicas funcionam como em qualquer outra parte do mundo. Hoje, vejo que somos esse país. A maior prova disso foi a transmissão de poder que assistimos, quando um partido popular assumiu a liderança entendendo que as leis econômicas não são de direita ou de esquerda. Agora, estamos vivendo o nosso momento. o Brasil está prestes a alcançar o investment grade (classificação concedida pelas agências de risco aos países que possuem baixo risco de calote). Isso vai significar mais investimentos externos aqui dentro, em outras palavras, mais desenvolvimento. Um país só alcança o investment grade uma vez na vida e agora é a vez do Brasil. Essa revolução, eu não perco por nada!”

olosa Luiz irReotogér-lifionaTnceiro da Pod

aulistano y é um p Compan ncia ou a infâ que pass pelas o descalç correndo sado com a C í. undia ruas de J considera 24 anos, Dadá há gundo e ny seu s a Compa média m e abalha lar. Ele tr as não por dia, m 12 horas rkaholic: o um wo m o c ê v se prazer e dá mais m a d a N “ raia, ao star na p do que e ília”, inha fam lado da m e classe de pais d diz. filho m dizer e ulha-s e média, org uistou na que conq ão que que tudo à educaç e v e d e s vida mesma E é essa recebeu. cação, u a da ed s herança, ar para o nde deix os), n a que prete 5 (2 os: André a quatro filh eas Joan e as gêm ) 9 (1 a íz u L (17). e Ângela

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passamos pelas piores fases da economia acreditando sempre num brasil que ia dar certo.

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a EmprEsa cErta, na hora cErta “se você me perguntasse há dois anos qual minha avaliação sobre o desempenho da Company, diria que estava aquém. Hoje, após a abertura de capital, vejo que nossa atuação deu um salto. Com acesso facilitado aos financiamentos, a empresa ganhou condições excepcionais de crescimento. somos hoje uma construtora madura. Acho que foram 25 anos de aprendizagem e preparação para chegarmos a este momento. o mais importante é que nunca deixamos de acreditar que esse dia chegaria, assim como hoje estou certo que dobraremos de tamanho nos próximos anos, embora não é exatamente isso que desejamos. Hoje nosso VGV anual soma R$ 1,2 bilhão, mas sei que podemos chegar fácil ao R$ 1,5 bilhão. Não é pouca coisa para a equipe que temos e considerando que estamos focados no mercado mais concorrido do país. sei que houve uma conjunção de fatores econômicos nacionais e até mundiais que nos ajudaram a chegar aonde chegamos. Mas sei também que se não tivéssemos dado prioridade, durante todos esses anos, à qualidade do que fazemos, nada disso teria utilidade. Então, somos a empresa certa, na hora e no lugar certos. Não há nada de sorte nisso.”

anforlin Luiz ÂandogeelomZengenharia P form

etor forlin é dir civil, Zan to da volvimen de desen 86. o desde 19 Company a é um it R a e Mari marido d variados. e gostos homem d a torre de ver um o prazer para le a a equiv ser erguid r pelos e rr o c r, viaja ele ao de lo ou e são Pau parques d tã. s ri ologia c estudar te ão se n o tã ito cris seu espír , aos o entanto resume, n ra. Pai de s de leitu momento abriela 4 anos), G (2 o g ), ri d o R rolina (16 Maria Ca r e s e (de 17) e d po também Zanforlin ntários de lu o v s o e tr n e to vis cia social, e assistên projetos d silos de ente de a principalm . são Paulo

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foram 25 anos de aprendizagem

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para chegarmos a esTe momenTo.

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GESTÃO na flor da idadE “o trabalho sempre foi uma alegria para mim. Primeiro porque faço o que gosto e depois porque mantemos uma relação de parceria entre os sócios que nos ajudam a atravessar qualquer dificuldade. Acho que aqui está uma forte razão do sucesso da Company. Passamos por diversos planos econômicos, muitas mudanças de moeda, vários momentos delicados da economia do país. Mas nosso espírito empreendedor e nossa confiança no trabalho que fazemos nos mantiveram de pé, e confiantes de que melhores dias viriam. fomos sempre pautados pela idéia de construir uma empresa séria, confiável, capaz de oferecer um produto de qualidade inquestionável. E foi assim que conquistamos gradativamente o respeito de clientes e também da concorrência. o lançamento de nossas ações na Bolsa foi o coroamento do êxito – a valorização de mais de 100% no valor dos papéis é a melhor prova do que estou dizendo. o melhor de tudo é que ainda somos uma empresa jovem, na flor da idade, com uma equipe maravilhosa em formação para um dia assumir os postos de liderança na companhia.”

evides GilbertotoBéerdinreartodor Bcoen mercial P Gilber

desde 1984. da Company assume, é e el seu hobby, ite que não trabalhar. Adm sequer sem passa um dia presa. Não pensar na em mas de fim de ra raro, os prog nvertem em semana se co a ndes de vend visitas a esta a. A an m se de em pleno fim clama. Pai de família não re de e 26 anos) e Guilherme (d a os riz lo va to ilber Paula (27), G família, ainda encontros em celular possa que o telefone em er momento tocar a qualqu . ho al trab sinal de mais

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nosso espírito empreendedor e nossa confiança

no trabalho nos ma mantiveram de pé.

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GESTÃO uma agradávEl surprEsa “Rever a história da Company me impressiona. Por mais que planejasse e desejasse o crescimento da empresa, a velocidade dos acontecimentos nos últimos dois anos foi uma surpresa para mim. A abertura de capital não apenas garantiu mais recursos para a empresa, mas deu novo fôlego para todos nós que trabalhamos por ela. Eu, que estou diariamente num canteiro de obras, sinto isso em todas as esferas da Company. Para mim, nosso momento mais delicado foi no Plano Collor, quando todos (sem exceção) foram prejudicados: clientes, fornecedores, parceiros. foi aí nosso maior teste de resistência e criatividade. Hoje vejo que o trabalho em equipe foi fundamental para vencermos aquela fase sombria. Então, completar 25 anos é, mais que tudo, um motivo de alegria. Ainda mais quando vejo que estou cercado de profissionais competentes – alguns deles serão nossos sucessores. Quando esse dia chegar, nós, sócios-diretores, estaremos na retaguarda, numa posição de aconselhamento. o que não significa que planeje deixar minha rotina tão cedo. se depender da minha vitalidade, o dia de passar o bastão ainda vai demorar muito.”

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6 anos any tem 5 da Comp enharia. g 33 de en e , a m id v e d asado co écadas c na ri a K Há três d e ai d lcinia e p s a li E Maria Du ), 5 (1 Gabriel e ) s o na. n a ti (17 a sua ro nca mud u n e s a ir u rt q a pa manhãs, s todas as tour pela m u z fa s, s a u d das 7 hora s o n ita ao me obras. Vis para o tarde, vai À por dia. tes, passa . Mas, an escritório eia hora e corre m em casa rte do dia a . Qual p a ir , te s e a n m dúvida mais? “se io e m ele gosta no s”, diz. “É o as manhã onstruçã c a m u e d a ir e o p da ado.” into realiz que me s

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estou cercado de profissionais competentes. 28 COMPANY

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29 Sentir-se e estar seguro sempre será fundamental. A Haganá cuida de você e de seu patrimônio aliando competência, solidez e tecnologia de última geração. O Grupo Haganá atende a mais de 1000 clientes proporcionando tranquilidade e segurança para seus condomínios e empresas. Com a agilidade e experiência o Grupo Haganá é número 1 em segurança patrimonial.

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LI NHA D O T EMPO

Tijolo por tijolo

ilustração Jegboy

Em duas décadas e meia, muita coisa aconteceu. Enquanto a Company crescia, a população dos centros urbanos triplicou; a internet surgiu e ganhou popularidade; Madonna virou ícone da música pop; o futebol brasileiro viveu alguns dias de glória, e outros de vexame. Prepare-se, então, para uma viagem ao tempo, recordando momentos dessa história

1984

1982

• A Company faz seu primeiro lançamento no mercado: o edifício Vega. • É lançado o filme E.T., o Extraterrestre, de Steven Spielberg.

1983

• É lançado o primeiro prédio com conceito de penthouse da Company: o Lancaster – A banda carioca Barão Vermelho, ainda com Cazuza nos vocais, lança o disco Maior Abandonado – e estoura nas rádios de todo o Brasil. • Nasce em Curitiba, em 7 de outubro, a menina Ana Paula, o primeiro bebê de proveta da América do Sul.

• A cantora americana Madonna lança seu primeiro LP, chamado The First Album, e o Brasil dançava ao som do hit Borderline.

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1986

• A zebrinha da Loteria Esportiva do Fantástico, desenhada por Borjalo, aposenta-se. • Chega ao fim o maior sucesso em telenovelas da década: Roque Santeiro, de Dias Gomes, teve média superior a 80 pontos de audiência. • Lançado o Plano Cruzado.

1985

• A Company comemora o lançamento do condomínio Villa Monteverde. • Tetê Espíndola é a vencedora do Festival dos Festivais, com a música Escrito nas Estrelas, de Arnaldo Black e Carlos Rennó. • 14 atrações internacionais, público de 1,35 milhão de pessoas e 90 horas de rock: acontece o primeiro Rock in Rio, no Rio de Janeiro.

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1987

• Paulo Coelho lança O Diário de um Mago – primeiro livro marcante de sua longa e bemsucedida carreira de escritor. • A banda de Brasília Legião Urbana, liderada por Renato Russo, lança o disco Que País é Este? – 1978/1987.

1990

• A Company investe em casas populares e constrói o Flat Parthenon, em São José dos Campos, em São Paulo. • Fernando Collor de Melo assume a Presidência da República e institui o Plano Collor. O pacote econômico bloqueou todos os ativos financeiros que ultrapassassem a quantia de NCZ$ 50 mil (cruzados novos). • A seleção brasileira é eliminada da Copa da Itália, ao perder por 1 a 0 para a Argentina, em Turim. Caniggia marca o gol decisivo.

1991

1988

• Mais de 75% dos brasileiros moram em grandes cidades, com uma tendência de crescimento das áreas urbanas.

1989

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• A Company decide ampliar a área de atuação, investindo em hospitais, obras para terceiros, flats e edifícios de médio padrão e comerciais. • Jorge Ben Jor (ainda conhecido como Jorge Ben) lança o LP W/Brasil.

• Chega ao fim um dos maiores suspenses já surgidos de uma telenovela brasileira, com o último capítulo de Vale Tudo, de Gilberto Braga e Aguinaldo Silva, e o Brasil descobre, enfim, quem matou Odete Roitman. • Surge a World Wide Web – em bom português: “rede de alcance mundial”, mais conhecida como www. Esse sistema de documentos facilitou tanto a navegação que a internet se tornou popular.

1994

• Fernando Henrique Cardoso é eleito presidente do país com 54,3% dos votos contra 27% do petista Luiz Inácio Lula da Silva, no primeiro turno. • A seleção brasileira de futebol vence, nos pênaltis, a Itália e ganha a Copa do Mundo dos Estados Unidos. O Brasil torna-se o maior vencedor de Copas do Mundo, com quatro conquistas.

1992

• A Câmara Federal aprova o afastamento do presidente Fernando Collor. Itamar Franco assume.

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LI NHA D O T EMPO 1999

1995

• A Company entrega seu primeiro flat: o Bienal First Class. • O quadro Abaporu, da pintora brasileira Tarsila do Amaral (1886-1973), é arrematado por US$ 1,3 milhão em leilão em Nova York.

1996:

1998

• Fernando Henrique Cardoso reelege-se presidente com 54,27% dos votos contra 31,71% do petista Lula, no primeiro turno. • O escritor português José Saramago ganha o Nobel de Literatura, o primeiro em língua portuguesa.

• A Company apresenta um novo conceito de morar com o lançamento do Espaço & Vida, no Brooklin, São Paulo. No mesmo ano, a Company fica entre as finalistas em importante competição internacional de profissionais ligados ao setor da construção, The FIABCI Prix D’Excellence, no Japão.

• Fernanda Montenegro é indicada ao Oscar de melhor atriz, por sua atuação em Central do Brasil, filme de Walter Salles. A atriz é a primeira latinoamericana a receber a indicação. • Gilberto Gil recebe o Prêmio Grammy na categoria world music com o álbum Quanta Gente Veio Ver.

2000

• A empresa norte-americana Celera e o consórcio internacional Projeto Genoma Humano (PGH) anunciam terem decifrado o genoma humano – a coleção de genes que contém as instruções para produzir um ser humano.

2001

• Os Estados Unidos sofrem a maior ação terrorista de sua história, com a destruição das Torres Gêmeas, em setembro. Os americanos respondem com bombardeios no Afeganistão. • A Argentina sofre sua maior crise econômica, e seus efeitos são sentidos no Brasil.

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2002

• A Company é eleita a melhor construtora de São Paulo no prêmio Folha Qualidade Imobiliária, do jornal Folha de S.Paulo. • A seleção brasileira torna-se pentacampeã da Copa do Mundo, vencendo por 2 a 0 a Alemanha. • Lula é eleito presidente do Brasil, com quase 53 milhões de votos. • É lançado o filme Cidade de Deus, de Fernando Meirelles, o mais visto desde a retomada do cinema nacional, com mais de 2 milhões de espectadores.

2003

• A Company conquista o certificado Programa Brasileiro de Qualidade e Produtividade no Hábitat (PBQP-H), nível A, da Fundação Vanzolini, correspondendo ao seu nível mais elevado. • O agronegócio brasileiro tem um ano de expansão e é responsável por 30% do PIB nacional.

2005

2004

• A Company é premiada, pelo segundo ano consecutivo, no FIABCI Prix D’Excellence – competição internacional de profissionais ligados ao setor de construção concedido pela FIABCI Internacional. • O Brasil é líder mundial de inscritos no Orkut, o site de comunidades virtuais mais procurado do mundo, onde cerca de 30 milhões de pessoas mantêm páginas pessoais.

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• A Company é premiada, pela sétima vez, com o Top Imobiliário, do jornal O Estado de S.Paulo. • A maior crise da história envolvendo o governo brasileiro vem à tona em maio, a partir da denúncia de corrupção citando os Correios e o deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ). O Congresso instaura a CPI do Mensalão. • O jogador Ronaldinho e a apresentadora Daniela Cicarelli casam-se, em fevereiro, e, cerca de 80 dias depois, separam-se.

2006

• A Company abre capital e suas ações passam a ser negociadas na Bolsa de Valores de São Paulo.

2007/2008

A Company completa 25 anos de história!

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c o n c eit os

Lar, inovador lar

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35 Com foco nas mudanças de comportamento, sensibilidade para entender os clientes e a agilidade para transformar limões em caipirinhas, a Company tornou-se a construtora mais criativa do mercado

e

ra início dos anos 80. A Company, na época uma empresa recémcriada, adquire um terreno na rua Adalívia de Toledo, no Itaim Bibi, zona sul paulistana. A idéia era construir ali um edifício residencial de 20 andares, com apartamentos de 150 metros quadrados, assinado pelo arquiteto Roberto Candusso. Seria exatamente assim se a planta não tivesse sido reprovada pela prefeitura de São Paulo. “Como a rua tinha menos de 12 metros de largura, o prédio não podia ter mais de oito andares”, diz Fabio Romano, gerente-geral de incorporação da Company.

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c o n c eit os

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Foi num momento de adversidade que a equipe da Company C Colo oloC Cou ou à prova a C Capa apaC apa Cidade C idade de inovação Fabio Romano

Sem a licença para construir, os engenheiros da Company se viram diante de um problemão: como erguer um prédio sem descumprir as normas de construção do bairro, nem causar prejuízo à empresa? E foi assim, diante de uma adversidade, que a equipe da Company colocou à prova sua capacidade de inovação. “Começou a pensar num projeto capaz de convencer o morador de uma casa a mudar para um apartamento.” Nasceu assim um dos mais importantes conceitos de moradia desenvolvidos pela Company: o Penthouse. Numa tradução literal, Penthouse é o apartamento cober-

Para o gerente de incorporação da Company, é preciso conhecer bem o cliente que tem antes de criar novos conceitos de moradia

)

tura de um prédio. No caso do conceito desenvolvido pela Company, trata-se de um grande apartamento, com área interna para jardim, varandas gigantes com churrasqueira e piscina e, em alguns casos, mezanino na sala. São como casas avarandadas nas alturas, mas com as vantagens de um condomínio. O projeto de oito andares de Candusso, com apartamentos de 300 metros quadrados, foi um sucesso sem precedentes. Todas as unidades foram vendidas em apenas um sábado. Daí foram mais de 30 edifícios com esse conceito. Desse episódio, ficou uma lição: inovar é um grande negócio. A partir daí, a Company marcou seu nome não apenas entre as mais criativas construtoras do mercado, mas principalmente como uma importante criadora e difusora de conceitos de moradia. “É política da empresa dar total liberdade de criação aos nossos arquitetos, o que significa estar aberto a novas idéias a cada dia”, diz Romano. Com a criatividade como instrumento e a sensibilidade para entender as filigranas de seu público, a Company tem colecionado projetos inovadores. O mais recente deles é o Florida Penthouses e Fascination Penthouses, localizado no bairro paulistano do Brooklin, que deu uma revigorada no conceito de Penthouse oferecendo apartamentos com o mesmo conceito de casa, mas em tamanhos menores (90,

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140 e 190 metros quadrados). Assim, há opções para públicos muito diferentes, do jovem solteiro que recebe sempre os amigos, à família que quer conforto. Os imóveis têm pé-direito duplo tanto no terraço, quanto na sala. E na área social do condomínio, um verdadeiro resort foi projetado. Além disso, a Company planejou um serviço de concierge que leva o conforto às alturas. O morador pode contratar um personal trainer, mandar roupa à lavanderia ou comprar passagens aéreas discando o interfone, e pedindo tudo isso para o serviço do edifício. O spa é pago por uso. Ou seja, ter uma massagista a poucos metros de casa não encarece o condomínio. A equipe da Company nunca teve dúvidas de que o Florida Penthouses seria um sucesso. Mas poucos meses antes do lançamento, a empresa resolveu tirar a prova encomendando uma pesquisa de mercado. O relatório não foi nada motivador. Por causa da localização – um bairro basicamente comercial –, a recomendação da empresa de pesquisa era abortar o empreendimento. Era o que diziam as análises dos especialistas, mas não era definitivamente o que apontava o feeling dos executivos da Company. Como se não bastasse a pesquisa, uma construtora concorrente lançou um residencial na mesma região e amargou péssimas vendas. “Mesmo assim, acreditamos na idéia”, diz Romano. A confiança tinha seu racional. O projeto da Company era inovador em muitos aspectos. Das plantas que davam a oportunidade de customizar o apartamento, ganhando até mais área interna, ao conceito Smart Living, de condomínio que reúne serviços de concierge, spa e um resort com um parque aquático de 1.500 metros quadrados. Não deu outra. Apenas no dia do lançamento, em outubro de 2005, uma torre inteirinha foi vendida. Prova que a experiência não pode mesmo ser desprezada.

(

Pesquisas de mercado direcionam

)

a criação de lançamentos, mas é o feeling nos negócios que determina um Projeto

fabio romano r

O médico Flávio Settanni compra imóveis da Company como investimento: “É preciso confiar na construtora para investir nela”

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c o n c eit os Bom para investir Fazer da construtora uma usina de inovações em conceitos de moradia contribuiu para que a Company se tornasse uma das empresas mais respeitadas do mercado. “Nossa marca virou uma grife”, diz Fabio Romano. Quem mais ganha com isso, sem dúvida, é o cliente. O médico Flávio Aurélio Settanni, de São Paulo, por exemplo. Seu primeiro contato com a empresa foi por coincidência. “Estava procurando um apartamento para comprar como investimento na região de Moema e acabei me encantando com o projeto e as condições de financiamento do Club Moema”, diz Settanni. Comprou um imóvel financiado em dez anos, que acabou quitando em dois anos e meio. E aí, foi um caminho sem volta: não parou mais de investir em imóveis da Company. Comprou outras quatro unidades residenciais e três comerciais. E não pensa em parar por aqui. “Como investidor, preciso ter plena confiança na construtora e, principalmente, saber que estou comprando imóveis inovadores, com apelo de venda, para que isso não se transforme num prejuízo mais tarde”, diz Settanni. A preocupação dele faz sentido. Dois de seus filhos, também investidores, saíram no prejuízo na compra de imóveis de uma construtora concorrente. A incorporação acabou azedando e eles não conseguiram reaver os dois terços do valor do empreendimento que tinham pago. “Por essas e outras que só invisto com a Company”, diz Settanni. Ele agora planeja comprar uma unidade no Fascination Penthouses, no Campo Belo, São Paulo. Dessa vez, para assentar um lar. “Planejo morar no apartamento”, diz. “Quero usufruir as modernidades que já vendi para outros: mal posso esperar para entrar no spa da L’Occitane do condomínio.”

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Estamos sEmpr EmprE Empr mprE

abErtos às novas idéias Outras inovações da

Company

)

precisa tudo que a gente Pois e qu em as di s le ? om – Sabe aque rtindo um programinha familiar eito. P Family ro de pijama cu u esse conc é ficar o dia inteiroes dias que a Company desenvolvemília. A planta do foi pensando ness um espaço para convivência da faueira interligado à A idéia é oferecer um amplo terraço com churrasq ue tanto pode ser apartamento incluimodo chamado de family room (q emplo). Detalhe: cozinha e a um côou uma sala de brinquedos, por exsociais da casa, um home theater ssa área sem passar pelas áreas s. dá para transitar ne ar e sala de visita como sala de jant ra ter r um workaholic pa se a is ec pr ém gu pa Com ny fice – Nin ando nisso que a trata de um P H om e of ns pe i Fo . sa ca e. Aqui não se trabalho a fazer em eito de home officelhor: é um escritório localizado nc co o u ve ol nv dese o em escritório. M do Leeds Hall cômodo convertidfora do apartamento. Cada imóvel quadrados que o no edifício, mas sito, um escritório de 12 metros para os artistas de tem, além de depó como bem entender: um ateliê ou mesmo uma morador pode usar a sala para reuniões de urgência fim de semana, um elismo. oficina de aeromod uma le, o hobby box ém uma ya Ro is la Pa do e ada – Novidad iada. O espaço é fechado e te P Vaga fech rança para quem, ragem diferenc de quinta vaga ga garantindo mais privacidade e segu. A idéia é que porta automática, lecionador de carros ou de motos oficina ou ser por exemplo, é co m para os homens “brincarem” de essa seja a garageateliê. transformada em

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dec o rad oras

As

fadas

do faz-de-conta...

or mais incrível que o projeto pareça na planta, é quando a gente vê o ambiente decorado que os olhos brilham. Quem já procurou apartamento sabe disso. É preciso ver a flor no vaso para se imaginar vivendo naquela casa, quem sabe com uma decoração igualzinha àquela do estande de vendas. Não à toa, a Company tem sempre um expert para assinar a ambientação das áreas sociais e dos apartamentos e escritórios modelo, que ficam em exposição. A seguir, dez arquitetas especializadas em interiores contam os projetos da Company mais marcantes em suas carreiras. E mostram por que um dedinho delas faz toda a diferença.

Dez arquitetas especialistas em interiores revelam o projeto

No projeto de Patricia Anastassiadis para um dos apartamentos do Fascination, o conceito de “novo luxo” é colocado à prova: requinte nos detalhes

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FOtOS TADEU BRUNELLI E DIVULGAÇÃO INtERFERÊNCIA EM FOtOS FABIO SANTOS

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it 2002. o it Conce . company desde: Florida a ecíveis: P com os inesqu ation. t je o r P P s e Fascin mais Penthouseê? “Foram os que estes qu fazer. N P Por prazer de a imaginação. m ra e d e m e nte soltou dois, a ge gal é que neles pud s le o is e a u Om prática o q vo colocar emtas chamam de ‘nol o a s li u especia ceito segundo q moções luxo’, con o luxo é adquirir e máximo d dutos.” e não pro

P escr

Company mais marcante de suas carreiras

Luxo é com eLa Desde que se formou em arquitetura em 1994, pela Universidade Mackenzie (São Paulo), Patricia Anastassiadis acostumou a ter seu nome relacionado à palavra luxo. Paulistana descendente de gregos, em 13 anos de carreira Patricia converteu-se numa das mais requisitadas pelo mercado imobiliário de alto padrão. Quando olha para trás, ela não tem dúvida: grande parte desse sucesso está relacionado à escolha acertada de parceiros. Para a Company, já fez mais de 11 projetos. Como sugere o nome do seu escritório (Anastassiadis Conceito), mais do que criar espaços elegantes e confortáveis, o que Patricia gosta mesmo é de desenvolver conceitos. Ou seja, conjugar o espaço interior com uma tendência mais abrangente, de comportamento e de vida. E é justamente por isso que parcerias como a com a Company contam pontos. Afinal, não se inova sem ter confiança na execução de um projeto. “A Company realiza o que foi proposto de forma magistral, e hoje em dia, no mercado, respeito ao que foi combinado vale ouro”, diz. Exemplo disso é o chamado “novo luxo” – conceito inaugurado por Patricia em dois empreendimentos da empresa: no Florida Penthouses e no Fascination. A idéia dessa tendência de ambientação é ampliar a noção de beleza, utilidade e refinamento para percepções e sentidos. O luxo não resumido, então, ao objeto tal, mas às experiências únicas e inesquecíveis que esse objeto pode trazer. Uma aplicação desse conceito é o Spa urbano L’Occitane, que faz parte do conjunto de atrativos do empreendimento Fascination Penthouses. “É o melhor exemplo de ‘novo luxo’ em empreendimentos residenciais do Brasil”, diz Patrícia.

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Alessandra Gavazzi e Márcia Palmer

P escritório: Palmer & Gavazzi Arquitetura e Interiores. P com a company desde: 2002. P Projetos inesquecíveis: Living Club Chácara Flora e Entretons. P Por quê? “O térreo do Chácara Flora é diferenciado, funcionando como área comum de circulação para os moradores e, ao mesmo tempo, como um clube, coisa que falta na região.”

Para Alessandra e Marcia, talento é fazer mais no menor espaço. No desenho do Entretons (abaixo), cores quentes nas paredes e iluminação natural garantem o conforto

TaLenTo por m2 Se há uma forma de medir o talento de arquitetos de interiores, talvez seja pela capacidade de fazer mais no menor espaço. E aqui está um dos reflexos da vida na cidade grande: as áreas precisam ser perfeitamente aproveitadas, sem desperdiçar 1 metro quadrado sequer. Alessandra Gavazzi e Marcia Palmer, sócias no escritório que tem seus sobrenomes na fachada, sabem muito bem o que é isso. É delas o projeto do Entretons e também das áreas comuns do Living Club Chácara Flora, um edifício cujo ponto forte está justamente no espaço que oferece para o lazer. “O térreo do prédio é diferenciado, funcionando como área de circulação para os moradores e, ao mesmo tempo, como um clube”, conta Alessandra. O edifício foi pensado assim não por acaso. “Clubes e espaços de lazer ao ar livre não são comuns na região”, diz Marcia, referindo-se à Chácara Flora, área residencial de alto padrão na zona sul de São Paulo. Juntas desde 1996, Alessandra e Marcia guardam lembranças especiais do projeto do Living Club. Nele, colocaram à prova tudo que sabiam sobre estilo de vida em condomínios. O resultado do trabalho reflete bem o que as duas entendem como prioridade num edifício residencial moderno: um espaço comum que seja um local de convivência social e divertimento de adultos e crianças. Lição que elas aprenderam na prática, em cinco anos de parceria com a Company.

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uimasrsaãGeusimarães. G a s s e n a V ritório: Vane de: 2007. es P esc mpany d eis: Ideale, o c a m o ív uec Pc tos inesq g Club. P Proje klin Park e Livin o

o nd Atualità, Bro ê? “Todos estão serão u e q s r E o po. PP o esmo tem feitos ao meis porque têm muitebi c ív e c inesque ra a criatividade. R realizar espaço pa ca da Company para carta bran onhos das crianças.” todos os s

foto Tadeu Brunelli

um Toque Lúdico

Quarto de princesa ao ar livre é apenas uma das brincadeiras que Vanessa Guimarães se permite em seus projetos para áreas infantis

Um condomínio residencial é de verdade completo se foi pensado para agradar toda a família – o que inclui, sem dúvida, a criançada. E se o assunto é ambientação de áreas infantis, o nome de Vanessa Guimarães se destaca. Com apenas 34 anos, ela é uma das mais reconhecidas decoradoras de ambientes para crianças. Só com a Company, desenvolve quatro projetos: Ideale, Atualità, Brooklin Park e Living Club. Em todos eles, a idéia é uma só: fazer a meninada se sentir num mundo encantado, sem precisar ir longe de casa. “No Atualità, estamos desenvolvendo uma brinquedoteca incrível”, conta. “Os outros três edifícios têm em comum os espaços lúdicos, pensados para fazer com que as crianças brinquem com a aquela mesma liberdade que um dia nós adultos tivemos.” Além da sala de brinquedos, já tradicional nos residenciais da Company, Vanessa desenvolveu uma área de lazer com salão de festas, salão de jogos e até lan house para os mais crescidinhos. Filha de artista plástica, Vanessa busca nas suas recordações de infância a inspiração para os projetos que desenvolve. Ela tinha apenas 26 anos quando, com a ajuda da mãe Maria Dina, desenvolveu uma coleção de objetos decorativos em vime, pensados para completar a decoração de quartos de bebê. O sucesso foi tanto que Vanessa tratou de levar a sério a brincadeira e abriu seu escritório. Hoje, ela tem uma equipe de 50 profissionais dedicados a desenvolver peças e projetos de ambientação para os pequenos.

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dec o rad oras para Tocar o sonho No mercado desde o início dos anos 80, Rosangela Larcipretti não esquece a época em que escolher imóvel em construção era comprar no escuro. Você via a planta baixa e até podia encher os corretores de perguntas sobre o projeto – o que, afinal, é inútil a qualquer pessoa com pouca noção espacial. Foi quando surgiram os apartamentos modelo decorado, com uma visão exata dos tamanhos dos cômodos e, de quebra, uma sugestão de ambientação. “Com a valorização do profissional de interiores, o cliente da Company pode saber a realidade do que está comprando”, diz a arquiteta, hoje um dos nomes mais requisitados do mercado imobiliário e parceira da Company há quase uma década. Reconhecida pelo estilo neoclássico que imprime em seus projetos, Rosangela não vê melhor exemplo da importância do apartamento modelo decorado que o Identità tennis & Club. O empreendimento da Company é inovador em vários sentidos. A começar pelo diferencial da área de lazer incluir um clube de tênis no nível dos melhores da cidade. Depois, a localização. O prédio fica no tatuapé, bairro tradicional de São Paulo, onde as famílias são grandes e o almoço de domingo continua sendo um encontro sagrado. “Por isso, a integração de ambientes é muito valorizada”, diz Rosangela. O projeto de ambientação do modelo decorado seguiu à risca essas particularidades. Os apartamentos têm um amplo terraço com churrasqueira interligada à cozinha gourmet, à sala de jantar e à family room. Além disso, cada imóvel tem sua adega particular. O sucesso foi tanto que 97% das unidades foram vendidas em apenas 60 dias. “O cliente conseguiu apalpar e entender os mínimos detalhes sobre o que estava investindo.” Não é, definitivamente, uma compra às cegas.

arcipLraercttipiretti L a l e g n a s Ro tório: Saad

s. escri e Interiore : 1998. Arquiteturacompany desde a uecível: P com to inesq lub. e j o r P P ennis & C Identità T uê? “Esse foi um mo no q s. Co P Por em 29 dia condomínio o it fe to proje bairro onde o am Tatuapé, , as famílias costum a z li a se loca es, priorizamos uns. ser grand de ambientes como e o integraçã os integrar terraç ega.” Conseguimalém de oferecer ad cozinha,

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No caderno de desenhos favoritos de Rosangela Larcipretti está o Identità: ambientes integrados e muito espaço para os encontros familiares (ao lado)

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quesTão de escoLha Usualmente, cabe à construtora escolher os arquitetos que assinarão uma obra. No caso de Maria Angela Lopes, no entanto, foi o contrário. Foi ela quem escolheu a Company como parceira, e isso lá no início dos anos 90. “Ainda estava no terceiro ano de faculdade e estagiava num grande escritório de arquitetura que havia projetado um condomínio de cinco prédios no Morumbi”, conta. “A empresa que estava construindo esse complexo era a Company.” Nessa época, Angela dava-se por satisfeita em apenas observar as plantas saírem do papel. Passava horas na obra vendo o capricho da equipe e o rigor em seguir as exigências do projeto. E sonhava com o dia em que um desenho seu estaria nas mãos dos empregados da Company. “Lembro que toda vez que ia até a obra, ficava admirada com aquele trabalho tão complexo e, ao mesmo tempo, tão preciso da construção.” O tempo passou, ela concluiu o curso de arquitetura e abriu seu próprio escritório, em São Paulo. E, claro, tratou de refazer os laços com a construtora, com quem mantém projetos desde 2001. De lá para cá, nunca deixou de se sentir desafiada com as idéias inovadoras da Company. Angela orgulha-se de assinar projetos que exigem uma perfeita utilização das áreas, como o Infinite, um residencial com espaço para o escritório, localizado em São Paulo. Numa área de 90 metros quadrados, ela precisou pensar numa decoração sem espaços ociosos. O resultado é um trabalho primoroso, um dos melhores da carreira, segundo a própria Angela.

ela Lriotóprieosde g n A ia r a M itório: Esc opes.

L escr aria Angelaesde: 2001. M ra tu e it Arqu ny d a compa squecíveis: P com e n jetos i ite. P Pro é um ll e Infin H Leeds a uê? “O Leeds Hall o, com q vilhos P Por ento mara Já o Infinite im d n e re p . em edora. exuberante uma vista xperiência enriquecmais foi uma e lançava um modo o O projeto e viver, com espaç cer atual de s ess, além de ofere do para busin to moderno em to tros acabamen ento. Com 90 me er o apartam , conseguimos faz ava quadrados ração que não deix uma deco spaço ocioso.” nenhum e

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Um projeto pensado a partir de uma vista: assim Maria Angela Lopes descreve um dos seus desenhos favoritos feitos para a Company, o Leeds Hall (abaixo)

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dec o rad oras senTidos à prova Qual dos sentidos é mais exigido na hora de comprar um apartamento – eis uma questão que teresinha Nigri responde sem titubear: todos. Parceira da Company desde a concepção do Parc des Princes, edifício residencial lançado no bairro paulistano do Paraíso em 2002, ela vê em seu trabalho a chance de despertar emoções. Consciente de que imóvel não é algo que se compre todo dia, teresinha defende uma ambientação que faça o cliente se sentir em casa, mesmo antes da obra começar. “Acho importantíssimo o comprador entrar no ambiente e ter a sensação de aconchego, mistério e romantismo”, diz. teresinha trabalha para corresponder a uma vontade coletiva de, ao visitar um estande, os clientes acreditarem que, do hall ao apartamento, o edifício passe a sensação de ter sido feito e decorado segundo seus desejos mais recônditos. E atrair atenção e as emoções de pessoas tão diferentes como as que circulam num estande de vendas de imóvel é tarefa difícil. teresinha, do alto dos seus 30 anos de carreira, dá sua receita: mais que móveis, o fundamental é saber usar as cores, a iluminação e as texturas. “tudo para despertar emoções e envolver ao máximo.”

Teresinha Nigri

escritório: Nigri & Basiches Planejamento de Interiores. P com a company desde: 2001. P Projeto inesquecível: Parc des Princes. P Por quê? “Acho importantíssimo o cliente entrar no ambiente e ter a sensação de aconchego, mistério, romantismo. Para estimular os sentidos nesse projeto, inovei no uso das cores, na iluminação e na textura das paredes.” P

Tons e texturas nas paredes e no piso não podem faltar no projeto ideal de Teresinha Nigri: “As cores completam o projeto”

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Maria Alice Parkinson

P escritório: Compasso Arquitetura/Design. P com a company desde: 1987. P Projetos inesquecíveis: Meliá Confort e Boulevard Vila Nova. P Por quê? “Foi um dos primeiros projetos de uso misto de São Paulo, com moradia e escritório num mesmo lugar. E isso há cerca de sete anos, quando propostas assim eram consideradas ousadas para os padrões nacionais.”

foto Tadeu Brunelli

decoração é arTe Embelezar um ambiente, torná-lo aconchegante, fazer com que um espaço expresse a personalidade de quem vive ou trabalha ali – tudo isso faz da arquitetura de interiores uma atividade artística? Maria Alice Parkinson, diretora da Compasso Arquitetura/Design, garante que sim. Não que qualquer projeto de ambientação seja uma obraprima, nem que todo decorador seja um artista. “Nosso trabalho beira a obra de arte”, diz imodesta. Maria Alice tem toda razão. Citada como um dos principais nomes da ambientação de interiores do país, essa paulistana da Bahia é reconhecida por imprimir um estilo inovador. Não espere que um projeto seu tenha olhos para o passado. “Se eu tivesse de definir meu conceito, diria que ele é jovem, totalmente voltado para o contemporâneo”, diz. Maria Alice gosta de olhar para frente, de desbravar tendências, pensar sempre o que vem depois. Projetos que levam o timbre Compasso têm um quê de futuro. Muitas vezes, a equipe desenvolve peças exclusivas para ocupar um determinado espaço e função. “Se a Company faz aniversário, eu também mereço parabéns”, brinca (cheia de razão). Até onde vai sua memória, ela conta 20 anos de trabalho com a construtora, em tantos projetos que até já perdeu as contas. “Ou seja, posso dizer, com toda certeza, que participei dessa história.” E pode mesmo. Saiu das pranchas de Maria Alice a concepção de espaços residenciais como o Boulevard Vila Nova (de 2005) e o Regent’s Park (de 2002). “Nesses, fiz todo o desenvolvimento de interiores dos apartamentos e das áreas comuns”, conta. também têm uma mãozinha dela os desenhos do Meliá Confort e do Office tower, dois empreendimentos mistos, ou seja, compostos por flats que podiam funcionar como escritórios. Isso foi há cerca de sete anos. “Foi um dos primeiros projetos de uso misto de São Paulo, com moradia e escritório num único espaço”, recorda. O resultado foi um trabalho primoroso, tão detalhista que pode, porque não, ser chamado de arte.

Detalhe da ambientação do Boulevard Vila Nova, lançado em 2005: atenção ao contemporâneo é uma marca do trabalho de Alice Parkinson

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dec o rad oras harmonia miLiméTrica Equilíbrio é um ponto fundamental de qualquer projeto que tenha a assinatura de Sandra Pini. Paulista nascida em Mirassol, ela não se intimida em mesclar o contemporâneo e o clássico no mesmo ambiente, desde que prevaleça a conformidade das formas, a harmonia nos mínimos detalhes. “É quase uma regra para mim essa coisa de simetria”, diz, dando o exemplo do projeto pensado para o Espaço&Vida, entregue em 1998. “Meu trabalho é contemporâneo, com certeza, mas acho que também utilizo vários conceitos do clássico – o principal deles é a proporção.” Sandra não faz distinção por público. tem orgulho de ter feito casas de alto luxo e também populares. O que pesa mesmo é a chance de tirar o máximo proveito dos espaços, sem que isso signifique menos conforto. Quem esteve na 16ª Mostra Artefacto, que ocorreu este ano em São Paulo, pôde comprovar o talento de Sandra, que participou com a decoração de um quarto de hóspedes. “Era um espaço com um conceito mix de ambientação: era um quarto e, ao mesmo tempo, uma saleta com tevê e material de escritório”, diz. As paredes eram cobertas por tecido e madeira, o carpete volumoso, resultado: um espaço pra lá de aconchegante. Se o ambienNo desenho do Espaço&Vida, Sandra Pini manteve a preferência pelas linhas te pede sofisticação, a exemplo do tendence, da Company, Sandra aposta em tecidos de forração como linho, lã e seda. “também simétricas: “Meu trabalho é contemporâneo, mas com vários conceitos do clássico” gosto de mesclar elementos rústicos com outros materiais, como fibra natural”, explica. Iluminação indireta e tons claros completam um típico projeto de Sandra.

Sandra Pini

P escritório: Sandra Pini Arquitetura e Interiores. P com a company desde: 2001. P Projetos inesquecíveis: Tendence e Espaço Vida Pacaembu. P Por quê? “Esses empreendimentos têm um padrão mais alto. No Tendence, o apartamento, com 174 metros quadrados, resultou em uma apresentação bem-sucedida para um cliente exigente, de bom gosto e que consome produtos refinados.”

foto Tadeu Brunelli

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esTiLo de TrabaLho tudo bem que não é o ambiente o que define se uma empresa será ou não um sucesso. Mas que um escritório bem projetado faz a gente trabalhar melhor, ah, isso ninguém pode negar! Felizmente, o mundo corporativo já entendeu que conforto e inovação aumentam até a produtividade. Prova é ver espaços de negócios converteremse em verdadeiras obras-primas da arquitetura de interiores. E por trás de muitos dos projetos empresariais mais badalados do país está Moema Wertheimer, uma das arquitetas do Brasil com maior destaque no exterior. A paulistana formada pela Universidade de São Paulo (USP) e com estágios na Suíça é a primeira brasileira a desenvolver escritórios para multinacionais como Unilever, no México; e Nokia, no México, no Chile e na Argentina. O escritório da Nokia no México, aliás, deu para Moema o segundo lugar no prêmio da Associação Mexicana de Designers de Interiores, em 2006. Considerada representante da nova geração de arquitetos voltados ao desenvolvimento de áreas de negócios, é ela quem assina também o desenho do primeiro escritório do Google na América Latina, entregue em 2007. Da Company, Moema aproximou-se atraída pelo desafio. “O Landmark é um empreendimento que lança o conceito de corporativo e residencial no mesmo lugar”, conta. Em 2.000 metros quadrados de laje, foi preciso imaginar espaços para uma gigante multinacional ou um pequeno escritório de representação. “O trabalho tornou-se ainda mais instigante porque tive de lidar com empresas fictícias”, relembra Moema, pronta para o próximo desafio.

rtheimer er MoemcraitóWrioe: Moema Wertheim

foto Tadeu Brunelli

P es . : Arquitetura company desde a P com ndmark. 2006. o inesquecível: La t me P Proje ? “A proposta ê u adora: q r o o in P o P muit v nçou o ra e e u rq o la atraiu p endimento que encial um empre e corporativo e resid conceito d lugar. Fizemos um rsos no mesmo ativo de propor dive laje, trabalho criso para uma mesma sas de tipos de u espaço para empre garantindo ortes e atividades.” todos os p

Nos escritórios fictícios pensados por Moema para o Landmark (à dir.), muita flexibilidade nos espaços, que podem mudar sem a necessidade de reformas

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AR Q UIT ET os

Roberto Candusso, JosĂŠ Lucena e Wilson Marchi contam

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Traçado livre Por que projetar para a Company é um exercício de liberdade

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oberto Candusso, um dos principais nomes da arquitetura nacional, costuma brincar que a Company nasceu por suas mãos. No mercado desde 1976, esse italiano de alma paulistana assinou os primeiros projetos da construtora. Acompanhou o surgimento da empresa, brindou com os primeiros lançamentos e continua, ainda hoje, colecionando ótimas histórias com essa parceria. Candusso não esquece, por exemplo, de quando foi chamado para desenvolver um projeto de edifício residencial, localizado na rua Jerônimo da Veiga, no bairro paulistano Itaim Bibi. “Quando um arquiteto é contratado por uma construtora, costuma receber um briefing, com referências muito objetivas para o desenho”, conta. Naquela ocasião, o briefing foi mais ou menos assim: “Imagina aquele cara que passou a noitada fora e está voltando para casa. Ele chega no apartamento, procura alguma coisa para comer, segue tateando porque a cozinha está escura. Abre a geladeira, mas ela está vazia. Vai na gaveta e, embaixo de tudo, encontra um limãozinho. Agora, vá para casa projetar”. Candusso ouviu surpreso: ele nunca tinha tido tanta liberdade para criar. “Puxa, ninguém me falou de metragem e em nenhum momento fiquei desesperado”, recorda. “Aquele foi o melhor perfil que recebi de um morador.” Candusso desenvolveu todo o projeto com a imagem daquele baladeiro, bem-sucedido profissionalmente, homem de bom gosto e que sabe muito bem tirar proveito das pequenas coisas da vida. Assim nasceu o Lancaster Garden, um sucesso absoluto de vendas lançado em 1985. Os apartamentos foram projetados com áreas sociais espaçosas, terraço grande, suíte máster. Os demais quartos eram reversíveis justamente para serem transformados em áreas sociais, caso fosse preciso. Um projeto sob medida para o público que a Company quis atingir. “Agora me diga se não foi um briefing genial”, pergunta Candusso.

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AR Q UIT ET os

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por trás de um sucesso de vendas,

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um projeto encantador

Roberto Candusso (acima) e Wilson Marchi (à dir.): liberdade para criar e confiança na execução do projeto

Com briefings geniais como esse a Company foi-se cercando dos melhores profissionais da arquitetura brasileira. E, você vai concordar, se são os melhores nada mais justo que tenham liberdade para criar. Na lista, além de Candusso, está José Lucena, outro representante de uma geração criativa. Aos 62 anos, ele garante que começou a se interessar pela arte das formas quando tinha apenas 11 e adorava rabiscar formatos de embarcações, veleiros e lanchas. Mais tarde, passou a desenhar esses barcos e até construí-los. E, de fato, não deixou mais de fazer seus traços. Só com a Company, lá se vão 20 anos de trabalho. Perguntado sobre como uma parceria profissional dura tanto, ele é enfático: “Temos uma relação afinada e amadurecida”. Lucena, reconhecido como uma das mentes mais criativas da arquitetura brasileira, fica admirado diante da história que ajudou a construir na Company – uma empresa que, segundo ele, interagiu com as mudanças nas relações de trabalho e de moradia no país. “Mais que isso: antecipou-se a todas as tendências”, diz, apontando o exemplo dos novos conceitos de morar e dos bairros surgidos a partir de empreendimentos da construtora. “E quem saiu ganhando nessa história foram os profissionais de arquitetura, decoração e paisagismo e, claro, o próprio morador.”

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cheta an pr a d or d re a a os pr a Um aclamados arquitetos do país destacam Seis dos mais ao lado da Company esses anos de trabalho

ni – “Há grande P 1. Renato Bianco do arquiteto e lho sintonia entre o traba o focados na tã es s bo da Company. Am sca consciente bu a inovação. Travam um fixando-se na , que descarta modismos ” qualidade do produto. “A atividade P 2. Júlio Neves – anço da av da criação, apoiada no de globalização, so es oc pr tecnologia e no olução da ev e nt ensejou a importa últimos s no arquitetura no Brasil , to a destacada 25 anos. Neste contex atuação da Company.”

José Lucena (acima): orgulho de participar de uma história marcada pelo lançamento de tendências em moradia

Pioneiros atraem-se “Sempre vale a pena trabalhar para uma construtora que valoriza as dimensões humanas e ambientais dos projetos”, diz Wilson Marchi, diretor da EGC Arquitetura, pioneira entre os escritórios de grande porte do país. A EGC foi o primeiro local a dividir seus profissionais por tipo de construção, com um grupo apenas para obras residenciais e outro para comerciais. Hoje, isso não é novidade, a maior parte dos escritórios é assim. Mas na época da abertura da empresa, há 19 anos, foi uma importante inovação, que deu mais agilidade ao trabalho. Com a morte da fundadora da EGC, a arquiteta Elizabeth Goldfarb, em outubro de 2004, Wilson Marchi assumiu a direção. “Mas segui mantendo o estilo, o ritmo e o padrão que vêm dando certo há quase duas décadas”, diz. E como tem dado certo: a EGC projetou, ao longo desses anos, 1.920 edifícios, tem outros 400 empreendimentos sendo projetados e 49 em construção. Para manter o ritmo, uma palavra importante nos corredores é criatividade. “Não adianta utilizar conceitos e mais conceitos sem ser criativo”, acredita Marchi. Não seria difícil prever que a EGC se tornaria uma importante parceira da Company. A construtora, sempre em busca de mentes criativas e comprometimento. A equipe da EGC procurando espaço para inovar. “Trabalhamos com a empresa desde 2003, mas, na prática, a parceria funciona como se fosse mais antiga”, conta Marchi. “Na Company, o trabalho sempre foi respaldado pela total confiança.” E com liberdade, a gente sabe, fica mais fácil criar.

“O projeto do P 3. Marc Rubin – ento que a Landmark, empreendim na marginal do indo Company está constru eria com a Tishman, rc Rio Pinheiros em pa motivo de grande será, quando erguido, orgulho para mim.” n – “Nesses P 4. Itamar Berezi com a Company 25 anos, trabalhamos téticos para agregar valores es econômica e ad lid e funcionais à viabi e inovação.” biaghi – “Muita P 5. Henrique Cam os. Entretanto, an coisa mudou nesses 25 alteraram na se algumas posturas não , transparência e, to ei sp re o Company, com erdade de criação, lib para nós arquitetos, interação, diálogo.” son – “Um exemplo P 6. Pablo slemen Company é o a de minha parceria com O prédio está bi. Leeds Hall, no Morum clive – de rte fo m num terreno co i com esse Fo e. uma obra desafiant o talento e a projeto que descobri mpany.” responsabilidade da Co 53

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pai sagist as

Um

respirono concreto

Morar numa grande cidade tem milhþes de vantagens – ainda mais quando a vida urbana se integra à natureza

tadeu brunelli

texto de Khatia natalie

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eche os olhos e imagine-se no meio de um enorme jardim. Sinta a textura das folhas tocando levemente na palma das mãos, o aroma adocicado das árvores frutíferas, ouça o farfalhar do vento nas folhagens, o gotejar da fonte de água entre as pedras. Não importa se estamos no maior centro urbano do país. E se um mundo de concreto forma a paisagem ao nosso redor. Estima-se que 3,3 bilhões de pessoas vivem hoje em áreas urbanas, o que significa metade da população mundial ocupando um território não superior ao do Japão. Por mais que morar numa grande cidade seja a opção (consciente ou não) de boa parte da população brasileira, sem um jardim tudo fica mais difícil. “O homem contemporâneo descobriu o quanto é importante não perder o contato com a natureza”, diz o paisagista Gilberto Elkis, um dos principais nomes do paisagismo brasileiro e parceiro da Company. Sim, o jardim de qualquer empreendimento Company, seja residencial ou comercial, é tão importante quanto a fachada ou o acabamento interno. Claro, não se trata simplesmente de encher os arredores da construção de plantas. Com 20 anos de carreira, Elkis admite que não há desafio maior do que desenvolver um projeto paisagístico que seja agradável não a uma família, mas a toda uma comunidade. “É preciso agradar gregos e troianos”, conta. Como resolve? Simples. Ele projeta tendo em mente dois jardins: um contemplativo, outro usual. “Tem gente que quer contemplar, tem gente que quer usar o jardim – eu penso nos dois.” Já Sérgio Santana, formado em arquitetura paisagística na Louisiana State University e ex-estagiário de ninguém menos que Roberto Burle Marx, parte da seguinte premissa: cria o jardim como se ali já existisse uma estrutura verde muito anterior à sua chegada. É mais ou menos como imaginar como eram os espaços 50, 100 anos atrás. As propostas paisagísticas de Santana são, portanto, um exercício de recriação. “Só depois disso começo, cuidadosamente, a adicionar arbustos e forrações para dar forma e vida a uma composição harmônica”, explica.

Alguns dos muitos jardins desenhados por Benedito Abbud (à esq.), integração com a natureza: plantas aromáticas e muitas pedras no piso

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pai sagist as Sentidos aflorados O arquiteto Benedito Abbud, outro prestigiado paisagista de nossa geração, tem uma técnica muito própria para criar seus jardins: ele procura estimular os sentidos. Parceiro da Company há uma década, Abbud já fez mais de 70 projetos de ambientação paisagística para edifícios residenciais e comerciais da construtora. Em todos eles, plantas com aromas fortes dividem espaço com espécies frutíferas, chás e temperos – o que transforma um singelo passeio no jardim num momento de exaltação sensorial. “Usamos também muito espelho-d’água, fontes e cascatas porque são calmantes e disfarçam o barulho da rua”, conta.

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O hOmem descObriu briu

O quantO é impOrtante rtante nã nãO perder O cOntatO cOm m a natureza Gilberto elkis e (acima)

tadeu brunelli

Beatriz e Eduardo Mera (abaixo) assinam os projetos paisagísticos dos estandes da Company, a exemplo do Florida Penthouses (à esq.)

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57 Responsável por mais de 3.500 projetos de paisagem desenvolvidos no Brasil, Argentina, Uruguai e Angola ao longo de 36 anos de carreira, Benedito Abbud não dá por concluída a montagem de um jardim se não houver integração dos quatro elementos da natureza. Além da água, a terra se faz presente em dunas; o fogo, em tochas, piras e fogueiras; e o ar é ressaltado com a criação de espaços de diferentes tamanhos, garantindo uma perfeita circulação e aquela brisa que tanto encanta. “Um jardim existe para promover a qualidade de vida, permitir que as pessoas relaxem, bem ao estilo Company de fazer projetos”, diz Abbud. E se o verde é tão importante, então ele precisa estar presente bem antes da obra concluída, mais precisamente desde o estande de vendas. Eduardo Mera, um dos sócios do Mera Arquitetura e Paisagismo, é responsável por elogiados projetos de paisagismo de estandes da Company. O primeiro que ele assinou com a construtora foi o do Flórida Penthouse, em julho de 2005. “Ali utilizei espécies escultóricas e palmeiras butiás que reforçaram o estilo do empreendimento”, recorda. O jardim de um estande, diferente de um edifício, permite a inserção de elementos diversos. No Flórida Penthouses, por exemplo, Mera armou uma exposição de fotografias ao livre. Enquanto apreciavam a mostra “Volta ao Mundo em 80 Fotos”, os clientes conheciam o terreno, sentiam a localização e somavam mais motivos para fechar negócio. “Cada projeto novo (e atualmente trabalhamos em oito idéias para estandes da Company) é uma chance de expor nossa criatividade”, diz Mera. A natureza agradece, e nós também.

Em mais uma prova da ousadia de Santana, um jardim suspenso integrado à área de lazer do edifício (acima)

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V ER DE

Era uma vez um

fotos Tadeu Brunelli

E

jatobá

ra uma vez um jatobá, plantado e criado há um século no Campo Belo, zona sul de São Paulo. Ao seu redor, até os anos 60, havia apenas o que sugere o nome do bairro: campos verdes, de vegetação rasteira, e muitas outras árvores. Em meados do século 20, poucas casas residenciais foram sendo construídas com relativa distância de suas raízes. O que explica sua permanência ali, indiferente ao tempo, mesmo quando ruas começaram a ser definidas e os primeiros prédios foram erguidos, isso há pouco mais de 15 anos. Famílias inteiras tiraram proveito de sua sombra, crianças subiram em seus galhos. “Moro aqui há 38 anos e lembro-me de ver meus filhos brincarem de esconde-esconde atrás dessa e de todas as árvores da rua”, conta dona Anita Barsanti, 83 anos, mãe de Sérgio, atualmente com 53 anos, e Cláudio, um ano mais velho que o irmão. Dona Anita mora no bairro até hoje, não mais na casa espaçosa da antiga rua Piracicaba (hoje rua João de Sousa Dias), e sim no 12º andar de um edifício moderno na rua Zacarias de Góes, ainda bem perto do jatobá. Com um tronco de 1 metro de diâmetro e uma copa que sobe a 20 metros de altura, o jatobá paralisou e movimentou reuniões dentro da construtora Company. É que era preciso erguer um prédio de 27 andares no mesmo terreno de 1.500 metros quadrados onde há 100 anos a árvore vive. Mas como fazer isso sem sequer ferir seus galhos? Para responder à pergunta, foi chamado o engenheiro agrônomo Marcelo Ramos, arborista certificado pela International Society of Arboriculture (ISA), único órgão internacional que certifica profissionais para tarefas delicadas como essa.

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Viver de bem com a natureza é um dos lemas da Company – nem que para isso seja necessário gastar R$ 1 milhão a mais para manter intacta a árvore que dá sombra à criançada do Campo Belo há um século

“É uma árvore muito especial”, diz Ramos, que é sócio da empresa Paisagro, especialista em salvar árvores em perigo. Foi ele quem fez os cálculos para garantir uma distância segura entre o jatobá e o enorme abismo cavado para construção dos andares de sustentação da torre. “Fizemos uma adequação do projeto, incluindo uma espécie de dente no subsolo para proteger as raízes”, diz. Como uma baleia encalhada no mar, ela foi contornada por uma espécie de vaso gigante feito por puro concreto, sob o olhar preocupado da vizinhança e dos engenheiros. “A decisão de mantermos a árvore no terreno resultou na necessidade da criação de um quarto subsolo para que tivéssemos um número adequado de vagas para o empreendimento", relata o engenheiro José de Albuquerque, responsável da Company pela coordenação do projeto. "Isso gerou uma escavação profunda de aproximadamente 12 metros com uma logística difícil da retirada da terra para as características do terreno. As contenções para a escavação foram do tipo parede diafragma atirantada de modo a garantir a estabilidade das divisas e principalmente do "vaso" que se formou para a permanência da árvore até que as lajes dos subsolos fossem totalmente executadas de modo a travar por completo as contenções", relata ele. Toda essa operação aumentou em mais de RS 1 milhão o custo da obra, nem por isso encontrou resistência da diretoria da construtora. "A cada dia que a obra avançava, maior era a nossa preocupação para mantermos a árvore viva, já que de nada adiantaria todo esse trabalho se no final da obra a

Uma operação de guerra foi montada para garantir que um jatobá centenário continuasse majestoso, mesmo após a construção do edifício Barão de Campo Belo

árvore morresse!", descreve Albuquerque. Foi um trabalho sem tamanho, mas o resultado compensou. O consultor de empresas Luiz Antônio Castro, hoje síndico do edifício Barão de Campo Belo, orgulha-se em repetir tudo que sabe sobre a operação de engenharia feita para preservar o jatobá. A árvore já faz parte da história de sua família. “Não sou nenhum ativista, mas é muito bom abrir a janela do quarto de minhas filhas e ver os galhos verdes, exatamente como deve ser há um século.” Hoje, o jatobá está mais imponente que nunca na entrada do prédio. E continua garantindo sombra e brisa mor morna, agora aos vizinhos recémchegados, como as crianças que jogam videogame encostadas em seu tronco.

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V ER DE

(

é contradição investir num jardim,

se as janelas são pequenas e a luz precisa ficar acesa de dia

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josé de albuquerque a

sem incoerências “Assim como no caso do jatobá, a preocupação com o terreno e com que existe nele começa bem antes da construção. Um levantamento planialtimétrico completo com a descrição do relevo e das árvores existentes, assim como uma sondagem de modo a sabermos o tipo de solo e o nível do lençol freático, são dados determinantes para a implantação de um empreendimento“, conta Albuquerque. Existem casos como nossos empreendimentos Acqualife, Duo San Paolo e Living Club em que essa análise determinou que os pavimentos de garagens ficassem em boa parte acima do nível da rua, o que traz benefícios como uma melhor ventilação e iluminação das garagens, proporcionando, por exemplo, a redução com gastos de energia elétrica para iluminação desses ambientes por parte do condomínio. O setor da construção civil está entre os que mais causam impactos no meio ambiente. Estima-se que o mesmo absorve 20% dos recursos naturais contemplando toda a cadeia produtiva. “Por isso a conta perante a natureza é cara, devemos muito a ela e cabe a nós entregarmos uma obra que pelo menos minimize essas perdas ao longo da vida útil do empreendimento. Há muita contradição aí. Você vê, por exemplo, condomínios com enormes áreas verdes e janelas pequenas nos quartos, muitas vezes até sem terraços, obrigando um morador manter luzes acesas até durante o dia.“ Para evitar incoerências como estas, a Company mantém atenção especial com o uso dos recursos naturais e prega que o conceito de moradia é fundamental para a sustentabilidade. Veja a seguir alguns parâmetros que constam no check list da Company antes e durante a construção de um prédio:

rde dagens e levantamennívtoesl e v o m o c Cuidado olo com son car árvores,

s na tifi Análise doos de modo a iden os itens relevantes topográfic freático, entre outr a ilumido lençol o produto. uma ótim elas e m a it d rm o e ã decis mplas jan tos que p orar produ ção natural, com a b la E P P entila essennação e v as unidades. m pontos pacto e te n e n m s o im terraço condicionado s usem o menor ergia rever ar- sistemas que ca no consumo de en P P P m e ciais e co o meio ambiente s, como o uso do possível n s futuros moradore elétrie energia como e água do ultisplit. d o m u s n sistema m ar os pontos de co ergias alternativas, as sim acionaliz rioridade para en eiros elétricos, m PP R p v ca, dando de não prever chueio de gás natural. s o m s r a o c ap nos promento. nto da águ aquecime adeira de refloresta odulados, além de riais e m m te e so de dados ão de ma PP U s bem estuxecução e verificaç ios com quebras to je ro P PP s de e esperdíc cedimentode modo a evitar d izinhos serviços, s. imóveis v s o d o o ã lh ç a e entu ção com a situ reocupa nte e após a obra. pensações legais s, P P P a m antes, duranto irrestrito às co omo melhorias viári e c e tc. tendim à comunidad PP A árvores, e ma s necessáriaações de plantio de hidráulicos que vise eicompens temas e projetos e baixa vazão, torn de so de sis e água (duchas d itárias com caixas PP U d n economia eradores, bacias sa a m ). o tc c e ras servação, pequena re

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Seu lu gar

Novo mapa

de São Paulo

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A cidade só cresce, mas a vida em comunidade está assegurada por projetos de

O arquiteto Jaime Lerner assina o projeto urbanístico de Terras de Piracicaba: um desenho que privilegia a vida em comunidade

ma cidade é um organismo vivo, e em constante mutação. Se fosse possível acompanharmos o crescimento de São Paulo por uma imagem aérea, veríamos essa transformação. Novas ruas vão sendo criadas, o comércio se expande para além das regiões centrais e quando menos se espera, um novo bairro surge e o que era interior virou cidade-satélite. Foi mais ou menos assim com a região da Vila Andrade, zona sul da capital paulista. Até meados dos anos 80, ali não havia mais que um morro, com vegetação rasteira, que começou a ser loteado a partir de uma única rua, a Professor Alexandre Correa. Em 1985, a Company comprou um terreno de 80 mil metros quadrados na região. Era quase o morro inteiro – o que precisava para desenvolver um dos mais emblemáticos projetos de moradia do país: o Villa Monteverde. Nas ruas brindadas com os 138 mil metros quadrados de área verde do Parque Burle Marx, a empresa ergueu 22 prédios. Todos de oito andares, com projetos arquitetônicos de altíssimo nível. Atualmente, mais de 800 pessoas moram ali, dentro da cidade, cercadas de verde. Por uma imposição feita por leis estaduais, várias áreas da região foram transformadas em patrimônio ambiental. O que significa que o corte de árvores é proibido e o zoneamento permite construir, no máximo, duas vezes e meia a área do terreno. Isso não impediu que o comércio se expandisse por ali. Escolas, supermercados, igrejas, shoppings, grandes lojas de varejo. Tudo se foi assentando e hoje não é exagero dizer que a Villa Monteverde é um bairro dentro do Morumbi. “Pensamos aquela região tendo como estímulo a demanda de clientes que já tinham experimentado uma vida de sossego em Alphaville, mas viram que precisavam mesmo estar perto do centro”, conta Luiz Ângelo Zanforlin, diretor de desenvolvimento da Company. “Porque a gente sabe que não adianta ter uma casa belíssima num bairro completamente afastado, sem nada em volta.”

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63 moradia em condomínios que são verdadeiros (e completos) novos bairros De fato, o grande motivador da expansão de uma cidade é a busca pela qualidade de vida. “E em qualquer cidade com mais de 1 milhão de habitantes, qualidade de vida se define pela quantidade de deslocamento que uma pessoa precisa fazer no seu dia-a-dia”, explica Thomaz Assumpção, da Urban Systems, empresa que analisa o mercado imobiliário. Ou seja, não adianta se cercar de verde quando se está a quilômetros de uma locadora de vídeo ou de uma padaria. Por isso, como explica Assumpção, para uma intervenção urbana dar mesmo certo é preciso que haja uma visão compartilhada com o poder público e com a sociedade. No desenho do lugar ideal para morar, o cinema e o supermercado devem estar a poucos metros da portaria de casa. As crianças podem ir para a escola caminhando, e nos fins de semana a família inteira vai para o parque de bicicleta. Isso tudo sem fazer desse um lugar apartado da modernidade. Logo na esquina estará um shopping com lojas de grifes internacionais, livrarias repletas de lançamentos e os melhores restaurantes. “É com esse lugar na cabeça que os projetos de novos bairros são desenvolvidos”, conta Elias Calil Jorge, diretor de construção da Company. E com o mesmo pensamento, outros bairros foram surgindo como o consórcio Panamby, Jardim Sul e o mais recente deles, Terras de Piracicaba – um dos projetos mais audaciosos da construtora fora da capital paulista. O terreno distante apenas 180 quilômetros de São Paulo tem 1 milhão de metros quadrados. São 1.100 lotes, com no mínimo 250 metros quadrados cada um, divididos em quatro condomínios menores. Os bosques preservados, as áreas verdes do terreno e o paisagismo do empreendimento foram integrados ao eixo de biodiversidade do rio Piracicaba, fazendo daquele um exemplo de sustentabilidade ambiental. “É um grande estímulo para a ampliação

Vista aérea do Terras de Piracicaba, a 180 quilômetros de São Paulo: 1.100 lotes com uma enorme praça no centro

da consciência ecológica, de práticas como a reciclagem do lixo, a diminuição de desperdícios, a economia de energia e a valorização do verde como componentes indissociáveis da vida urbana”, explica o arquiteto Jaime Lerner, que assina o desenho urbanístico do futuro novo bairro de Piracicaba. Do primeiro briefing à finalização do projeto, foram dois meses de pesquisa para a equipe de Lerner. Nenhum detalhe foi esquecido. O desenho privilegia tanto a vida em comunidade que até uma praça com o espaço da igreja foi desenhada. “A praça central e seu entorno são a identidade do projeto, pensados para ser um ponto de convergência dos moradores”, explica Paulo Kawahara, sócio da Jaime Lerner Arquitetura. Imagina-se que por ali as crianças poderão brincar enquanto os pais fazem compra no supermercado da esquina. E assim, um novo mapa de São Paulo é desenhado.

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Templos

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da arquitetura fotos Rogério Assis

A cada projeto da Company, um novo desafio: como oferecer conforto sem abrir mão das inovações tecnológicas e manter a comunhão com meio ambiente. Tudo isso, claro, com um desenho lindo, capaz de apaixonar. A seguir, alguns traços que podem até passar despercebidos à primeira vista, mas não a uma segunda. jan/fev 65

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O Leeds Hall, localizado no Panamby, é um prédio de alto padrão com apartamentos de 368 metros quadrados. Aqui, algumas imagens do parque aquático: apoio da escada na piscina aberta e a fachada do edifício.

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EN SA IO Nesta página, lobby do Leeds Hall. Ao lado, piscina com raias em ambiente que aproveita iluminação natural

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Ainda no Leeds Hall, visão das varandas do hall de entrada (abaixo, à esq.). No alto, à esq., e também nesta página, detalhes das grades que cercam o edifício

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Nesta página, quadras e detalhe do projeto paiságistico do Espaço das Artes. Ao lado, entrada de um dos edifícios.

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No bairro paulistano Vila Leopoldina, o Refuge destaca-se pelo projeto que privilegia a iluminação natural, com áreas ensolaradas e janelões de vidro que mais parecem vitrais pós-modernos (acima). Abaixo, à direita, detalhe do teto solar feito em madeira

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Jardins onde os materiais rústicos se destacam (à esq.) e parquinho para as crianças (nesta página) marcam o projeto do Refuge

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O Ile Eco Life, edifício residencial localizado no Morumbi, zona sul de São Paulo, tem três tamanhos de plantas: 94, 118 e 145 metros quadrados. O diferencial desse projeto está na imensa ilha verde integrada à área social. Para dar ainda mais ênfase ao clima de natureza, as varandas são enormes e as passagens do jardim são em madeira de reflorestamento (acima)

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O pOsiciOnamentO dO terrenO dO ile ecO life fOi determinante para O desenvO desenv lvimentO dO prOjetO, que valOriza a vista de qualquer pOntO 78 COMPANY

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EN TR E NÓS

Sem eles,

seria impossível

Uma empresa se faz com pessoas –

e, na Company, elas são

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fotos EgbErto NoguEira

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a parte mais valiosa do negócio

ão cerca de 620 os funcionários da Company. Um grande time em que todos são essenciais. Seja nos canteiros de obra, nos estandes de venda ou no escritório, esses profissionais fazem a Company acontecer. São o motor e a engrenagem dessa máquina. Não à toa, portanto, são acolhidos como numa grande família. A seguir, seis profissionais contam suas histórias de vida e de carreira e provam que o melhor emprego do mundo é aquele do qual a gente se orgulha.

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Ao contador, os impostos!

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É momento de dar oportunidade

aos jovens, agora vou me dedicar apenas à família.

Qual seria a expressão relativa a mar de almirante ou ao céu de brigadeiro para um contador? Contas cristalinas, talvez. E para o contador brasileiro? Impostos em dia, sem dúvida. Esta, pelo menos, é a expressão que mais traz sensação de bonança para Sebastião Salaroli. “Tenho orgulho de trabalhar numa empresa que nunca atrasou um imposto sequer”, diz o contador que, há 25 anos, debruça-se sobre os números da Company, tratando-os com o carinho de um ourives. Aos 59 anos, 25 dos quais atuando nos bastidores da construtora, Tião, como é conhecido, já dividiu com o presidente e os diretores a mesma sala – a única que havia, então. Sorriu feliz quando novos empreendimentos iam sendo levantados e agüentou o tranco respirando o mesmo ar pesado da preocupação, que algumas vezes as empresas guerreiras enfrentam em sua história. Foi contratado à época porque trazia na bagagem a valorosa experiência de contador de empresas do setor de construção civil – um segmento com muitas especificidades, e um regulamento próprio da Receita Federal. Com ela, manteve o leme firme mesmo nas mais difíceis tormentas, trazendo a Company até os portos seguros de hoje. Dentro de pouco menos de um ano, o contador Sebastião Salaroli dará adeus, após mais de duas décadas, aos colegas da Company. Vai aposentar-se com a sensação de missão cumprida. Sua despedida vai ser bem do jeito que planejou: aposentando-se por tempo de serviço, orgulhoso por tudo que ajudou a construir e pronto para nova etapa da vida. Cioso dos mandamentos que prega, diz: “É momento de dar oportunidade aos jovens e, como sei que terei uma aposentadoria financeiramente tranqüila, agora vou me dedicar apenas à família”.

sebastião salaroli

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Trabalho para crescer sempre,

“Crescer sempre” Estagiário em abril de 1985, gerente de obras em março de 1986, gerente de planejamento e custos desde 1992 e em paralelo atuando como gerente-geral de obras na construção de shopping center, edifícios e loteamentos residenciais tanto na cidade como no interior de São Paulo. Essa foi a trajetória do engenheiro Ricardo Fontoura, 43 anos e destes 22 anos trabalhando na Company. Tem como princípio fundamental de atuação as diretrizes e filosofia de trabalho que foi absorvendo de seus diretores, desde que ingressou como estagiário, até hoje procurando nunca perder essa linha mestra.

e sei que ainda res resTa Ta um longo T caminho a Trilhar rilhar aqui denTro. ricardo Fontoura r

Um dos pontos fortes na opinião de Ricardo é a abertura no diálogo da empresa com os funcionários. “Sempre existe uma porta aberta para que você possa trazer suas idéias.” Isso faz com que a equipe trabalhe mais integrada, partilhando sempre da mesma filosofia e objetivos. Outro aspecto prazeroso é o clima de união entre os funcionários, onde existe companheirismo, colaboração e principalmente respeito entre as pessoas. Quando olha para trás Ricardo recorda de cada entrega de obra, cada término de um grande empreendimento, cada prêmio recebido pela empresa... Todas essas conquistas fazem com que ele se sinta muito orgulhoso de fazer parte dessa história de 25 anos. É a lembrança de cada obra ou projeto que executou e a perspectiva de novos trabalhos e desafios futuros que o motivam a crescer sempre. “O aprimoramento e o crescimento profissional, dentro da Company, são meus objetivos.”

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Direito e construção Se há alguns anos a advogada Andrea Altieri Bittencourt precisasse reformar o banheiro de casa, isso provavelmente seria um tormento. Hoje, é bem capaz dela se envolver a ponto de dar pitaco aos pedreiros. “É verdade, agora posso dizer que entendo de construção”, diz, erguendo a coluna, enchendo o peito de orgulho. Recém-formada pela Universidade Paulista (Unip), suas únicas experiências antes da Company haviam sido numa emissora de tevê e num escritório de advocacia, com assuntos bem distantes de um canteiro de obra. Justiça seja feita: não deve ser fácil para alguém acostumada à formalidade das leis entender como se constrói um prédio. Talvez, ela nem precisasse. “Mas saber um pouco de engenharia, nesse caso, me ajuda a interpretar o direito imobiliário”, diz. Andrea faz contratos, notifica clientes, faz atendimento e assessora o chefe, Eduardo Sugino, gerente do departamento jurídico. Transita da sala da diretoria aos estandes de venda com a mesma destreza que um dia andou pelos corredores da emissora de tevê. “Só que aqui, os engenheiros são as estrelas do negócio.” Andrea tem 27 anos e está há apenas dois na Company. Tempo suficiente para ver uma nova empresa surgir. “Desde que entrei, a velocidade do crescimento é impressionante.” Só no seu departamento, o número de profissionais efetivados mais que dobrou desde sua chegada. Há sempre uma cara nova pelos corredores. Para Andrea, o melhor é que a Company está crescendo sem perder o lado bom de ser uma empresa familiar. Ou seja, sem perder “clima acolhedor, onde todo mundo se conhece e se respeita”.

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Eduardo Sugino, gerente do departamento jurídico, e Andrea Bittencourt: advogados com experiência em obras

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DesDe que entrei,

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Vejo você no futuro O que você faria se, logo no primeiro emprego, fosse convocado a assumir um posto acima das suas experiências? Recuaria, assumindo que ainda tinha muito que aprender? O administrador de empresas César Saraiva fez o contrário. Disse sim e, antes mesmo de terminar a faculdade, foi contratado para trabalhar no departamento de relações com investidores (RI) da Company. Essa é uma área nova não só para ele, mas para toda a empresa. Afinal, passou a existir com o lançamento de ações na Bolsa de Valores, ocorrido em 2006. “Eu sei que, no começo, a função exigia mais que eu sabia”, diz. Claro, Saraiva ponderou. E viu que duas coisas o tranqüiliza-

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vam frente ao desafio. Primeiro o acalmava olhar para o lado e ver que não estava sozinho. “Se eu não tivesse tido o apoio da equipe, teria sido difícil.” Depois, tinha o lado bom de ser numa empresa em que as chamadas regras da boa governança corporativa, essenciais hoje para uma companhia aderir ao mercado de capitais, vigoram desde quando ela ainda era uma empresa fechada e familiar. Era só então se preparar para a chegada dos acionistas. E isso ele tirou de letra. Mas função de RI, além de atender investidores, é tratar para que alguns padrões sejam adotados na firma. “Essa já é uma empresa adaptada, eu só preciso padronizar alguma coisa”, conta. O que isso significa? Cobrar informações dos departamentos, em relatórios cheios de normas e particularidades. Muitas vezes, bancar o chato. “Mas o pessoal tirou de letra, mesmo os mais antigos entendem que estamos em pleno processo de transformação”, explica. Para transformar em quê?, ele responde: “Na empresa do futuro”.

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se não tivesse o apoio da equipe,

meu começo teria sido difícil. c césar saraiva araiva

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EN TR E NÓS Histórias cruzadas Primeiro estágio não é coisa que se escolhe. Por isso, é mesmo de admirar a história de Ottorino Berno Júnior. Ele próprio se surpreende em estar há 16 anos na Company – exatamente na empresa onde sua carreira profissional começou quando ainda era estudante do segundo ano de engenharia. Nesse meio tempo, ele casou, separou, teve uma filha que hoje tem 7 anos (Bruna), comprou um apartamento, aprendeu a jogar tênis, e viu dezenas de amigos mudarem de emprego dezenas de vezes. “Recebi muitos convites, mas nem sequer cogitei sair da Company”, diz. “É incrível mesmo.” Incrível, mas não obra do acaso. Não há nada que reclamar de uma carreira planejada e bem-sucedida. Aos 34 anos, Júnior já é coordenador de obras da Company. Administra 12 canteiros e comanda mais de 300 trabalhadores em São Paulo. Não é mole sua rotina. Trabalha das 7 da manhã às 7 da noite e, a qualquer hora do dia, está acessível pelo celular. “Não é um esforço... Eu gosto do que faço.”

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Recebi muitos convites,

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mas nem sequeR sequeR cogitei sai saiR da company. c ottorino berno Júnior

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Passado de glória Coordenador de obra é aquele engenheiro responsável em supervisionar todo o processo de construção de um prédio. José Carlos Braga, de 52 anos, cuida de 13 canteiros em São Paulo. É ele quem verifica se os trabalhadores estão seguindo exatamente o que indica o projeto e, se precisar, põe a mão na massa para mostrar como se faz. Do alto de sua responsabilidade (que não é pequena), Braga não esquece de como era a Company quando ele entrou, em outubro de 1988. “Era uma empresa pequena, com poucos recursos, mas uma incrível vontade de fazer a coisa certa”, diz. A equipe era pequena no fim dos anos 1980, mas unida e totalmente voltada a soluções criativas. Braga não se esquece de uma das primeiras lições que recebeu dos diretores: a de que era preciso estar atento ao mercado e à concorrência, mas principalmente aos clientes. “Saber o que o comprador precisa e espera de uma construtora é tão importante para nós do que conhecer os lançamentos em materiais de construção”, conta o paulistano casado com a Adelaide e pai de Renata (25 anos) e Bruna (23 anos). “Aos poucos, fomos ganhando know-how, até nos transformar no que somos hoje.” Um orgulho que Braga faz questão de exaltar, não só como uma conquista profissional, mas principalmente como uma vitória pessoal.

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Alguns gráficos, muito ouvido e psicologia Teresa Vilhora já teve muitas experiências profissionais. Trabalhou em Recursos Humanos em Treinamento e Seleção, lecionou no Magistério, desenvolveu atendimento clínico durante oito anos e também foi promoter em um restaurante com música ao vivo, até que o acaso a fez se aproximar de uma área bem específica da construção civil: o Financiamento Bancário. Formada em Psicologia, Teresa foi indicada para um trabalho temporário que duraria no máximo 30 dias realizando vistoria de imóveis para posterior entrega das chaves. Ela só precisava entregar um envelope ao cliente após a vistoria concluída com propostas de financiamento. “Mas claro que não me contive em apenas entregar o envelope e resolvi estudar as propostas uma noite antes”, lembra. E sabe o quê? Teresa apaixonou-se pelo assunto e permaneceu nessa empresa durante sete anos. Hoje é analista de financiamento assessorando os clientes da Company. Uma coisa é certa: no atual cargo, Teresa acaba usando tudo que aprendeu nos empregos anteriores. Principalmente no que diz respeito ao relacionado com as pessoas e a efetiva colaboração na conquista do maior sonho da vida de uma pessoa que é a aquisição do imóvel próprio com mais vantagens financeiras e segurança para a família. Na Company há um ano e cinco meses, ela utiliza de muita psicologia em seu trabalho, além, é verdade, de uma calculadora financeira. Não é todo dia que se compra um imóvel. Como pagá-lo, portanto, não pode ser uma decisão que se toma sem pensar. “Sempre procuro saber o que motivou na escolha daquele imóvel, como está formada e estruturada financeiramente a família, para só depois indicar bancos, orientar quanto a prazos de contratação e principalmente taxas de juros e índice de correção mais vantajosos e que se encaixam no perfil daquela família.” Então, antes de qualquer definição, há muita conversa. Teresa não hesita em se envolver. “Como consultora de financiamento não há como me limitar em fazer contas, diz. Sei que são histórias de vida.”

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Histórias (de vida) em construção

EgbErto NoguEira

526 operários contratados pela Company trabalham nas 28 obras que a empresa mantém, atualmente. Todos têm vidas que renderiam livros. Escolhemos cinco para representar todos eles com suas histórias de profissionalismo

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rancisco Marques Júnior é um homem de poucas palavras. Seu jeito contido chega a destoar dos colegas de obra. Não que seja antipático. Só não espere ouvir dele uma piada. Júnior faz a linha concentrado. Fala pouco e pausadamente. Ri das brincadeiras dos colegas, mas mantém uma distância segura da dispersão. É sempre o primeiro a chegar e o último a sair. Se desse para transferir os apelidos de uma escola para o canteiro, ele seria o famoso cê-dê-efe. Em que pesem todas as dificuldades de fazer parte da camada da população dita menos favorecida, Júnior é um ótimo retrato de um profissional de sucesso. Nascido em São Miguel, uma cidade com apenas 20 mil habitantes no interior do Rio Grande do Norte, Júnior trocou a vida tranqüila na roça por São Paulo há 13 anos. Quando chegou, era um garotão contando os fios da barba. Deixou para trás o lugarejo onde ainda hoje há apenas uma agência bancária e 500 carros registrados para tentar a vida na maior metrópole da América do Sul. Claro que isso foi assustador. “Mas eu vim com muita esperança que tudo ia dar certo e com uma disposição para o trabalho que você nem pode imaginar”, conta o atual mestre-de-obras de dois dos mais importantes empreendimentos da Company: o Grand Art e o Entretons, que estão sendo construídos na mesma rua do Campo Belo. Numa conversa com ele, dá sim para imaginar o tamanho de sua disposição. Ele sai de casa diariamente às 5h30 e não volta antes das 20 horas. Comanda um batalhão de 200 homens. Sua função, que não é nada siimples, é verificar se o que as equipes de produção fazem está conforme os projetos e orientações da engenharia. Ora ele pode estar no 20o andar da obra checando a espessura de uma parede, ora numa das mesas de reunião com ar-condicionado, no escritório montado provisoriamente num dos apartamentos, discutindo o projeto com a equipe de engenharia. “O Júnior tem uma postura muito profissional”, diz Agnaldo Holanda da Costa, engenheiro da Company. “Seu jeito calmo passa tranqüilidade e com ele tudo se resolve com diálogo.” Não foi só o nome e os modos tranqüilos que Júnior herdou do pai. O patriarca da família Marques, hoje um aposentado de 61 anos, também trabalhou em construção. E, assim como o filho, não foi mais um no canteiro. Júnior lembra de quando era criança viu o pai ser convidado sete vezes para trabalhos, por construtoras de São Paulo. Era quando seu Francisco deixava os sete filhos sob os cuidados da mulher Maria de Fátima e percorria os quase 3.000 quilômetros que separam Natal da capital paulista. Trabalhava quatro, seis, até oito meses sem ver a família. Mas sempre voltava. “Ele nunca pensou em mudar de vez, e as construtoras nunca desistiam de convidá-lo”, diz Júnior, hoje com 32 anos.

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Homem de poucas palavras, francisco Marques Júnior é o primeiro a chegar e o último a sair do canteiro de obras

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Talvez esse orgulho de ser filho de quem é impulsionou a carreira de Júnior por essas bandas de cá. Seu primeiro emprego, com 19 anos, foi como ajudante de pedreiro terceirizado numa obra da Company. Em 1997, foi contratado como carpinteiro. Depois passou a encarregado de obra até, há dois anos, ser promovido a mestre. Agora, uma idéia anda lhe rondando: voltar a estudar. Não falta quem o aconselhe a ir para a escola, terminar o ensino médio (ele parou no quinto ano) e, por que não, fazer uma faculdade. “Quem sabe um dia seremos colegas de profissão”, diz Rodrigo Palma, engenheiro responsável pelo Grand Art e Entretons. Júnior só sente não ter para quem passar o bastão quando, bem lá na frente, chegar seu momento de aposentar-se. Ele e a mulher Silvaní têm duas filhas: Sthefani (11 anos) e Jennifer (de 5) e nenhuma cogita seguir a carreira de engenharia ou arquitetura. A mais velha quer ser médica e a caçula, professora. Mas isso não chega a ser um problema para Júnior. “Fico feliz de poder financiar os estudos para que elas possam ser o que bem quiserem”, diz Júnior. De preferência, que também sejam cê-dê-efes.

família de mestres

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)

fico feliz

em garantir o futuro de minhas filhas

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f francisco marques Júnior m

O primeiro da família Pereira Ribeiro a arriscar a sorte no Sudeste foi José Garcia, 50 anos, há mais de três décadas um piauiense vivendo em terras paulistanas. Ele tinha apenas 16 anos quando deixou Poeiras, cidade do Piauí com menos de 20 mil habitantes, em busca do sonho de uma vida melhor, longe da família, mas perto das oportunidades. “Nunca esqueço: cheguei por aqui no dia 2 de novembro e no dia 11 já tinha emprego”, diz. Na época, Garcia conseguiu um trabalho como ajudante de construção civil, depois passou a carpinteiro e atualmente é um dos mais respeitados mestres-de-obras da Company. “Já cheguei a comandar 1.600 trabalhadores, hoje cuido para que o trabalho de 600 pessoas seja impecável.”

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fotos Tadeu brunelli

O PER Ários

O sucesso de Garcia estimulou Francisco Pereira Ribeiro, 48 anos, a seguir os mesmos passos. Em 1978, três anos depois de ver o irmão partir, Francisco tomou o mesmo rumo. Chegou a São Paulo com o olhar assustado de quem mal se acostumara a ver uma rua com trânsito intenso. Também com ele, o destino reservou uma história de sucesso. Começou como servente e hoje é mestre-de-obras da Company, onde está à frente de uma equipe de 70 trabalhadores. Pai de três filhos, a casa própria e o carro na garagem não são orgulho maior do que ver o filho Charles, de 18 anos, se preparando para entrar na faculdade de engenharia. “Nada é mais gratificante do que oferecer um futuro aos meus herdeiros”, diz. Antonio Pereira Ribeiro, 44 anos, foi o último dos irmãos a deixar a terra natal. Chegou a São Paulo em 1981. Os relatos de Garcia e Francisco o fizeram pisar por aqui com ar mais confiante, seguro que com ele o destino não havia de ser menos generoso. “Meu irmão Garcia sempre foi e ainda é meu espelho, a pessoa por quem me guio”, conta Toninho, como é conhecido nos canteiros. “Fiz tudo exatamente como ele me orientou.” O resultado não podia ser outro: conseguiu o primeiro emprego como servente, logo foi promovido e hoje também é mestre-de-obras da Company, mantendo pulso firme para comandar 100 trabalhadores. O pai de Rodson, de 14 anos, e Talita, de 4 anos, sabe que ainda tem uma longa estrada pela frente. Mesmo assim, olha para o que já conquistou (entre outras coisas, casa própria e carro) com o orgulho de quem já foi longe. “Sinto-me recompensado por todo meu esforço.” Juntos, os três irmãos mestres ainda têm um motivo a mais para se orgulharem. Com as economias individuais, eles conseguiram comprar uma fazenda no Piauí. Lá, eles criam quase 200 cabeças de gado e plantam arroz. Mantêm um vaqueiro contratado e aceitam a ajuda da família para administrar tudo a distância. Nenhum tem planos de voltar para o Nordeste, mas sabem que, quando essa hora chega, terão uma nova vida, de fazendeiros.

Os irmãos Garcia, Francisco e Toninho: trabalho sério, profissionalismo e uma fazenda no Piauí

Gerson Alencar, mestre-de-obras da Company: “Muito orgulho em olhar a história que construí”

bater muitas portas. Foi logo contratado como mestre-de-obras. No canteiro, ele conheceu dois dos diretores da Company, que mais tarde o convidaram para integrar a equipe da construtora. Exemplo raro na profissão, ele já foi contratado como mestre-deobras. Em 20 anos de história na empresa, viu suas responsabilidades aumentarem, e seu prestígio também. Atualmente, Gerson está à frente de 430 trabalhadores. Sua relação com a Company ultrapassa e muito o campo profissional. Foi por causa de uma missão da construtora que ele acabou indo trabalhar, temporariamente, em Avaré, cidade a 270 quilômetros de São Paulo. Ali encontrou seu refúgio, o lugar ideal para construir uma família. “Trabalhei lá por alguns meses e, quando a obrigação acabou, voltei para São Paulo, mas antes comprei uma casa por lá”, conta. A mulher Terezinha Alves de Alencar e os filhos (Verônica, de 34 anos; Joelilson, de 33; Sandra, de 27; e Sérgio, de 25) moram lá. Ele se divide: de segunda a sexta mora na casa alugada em Cidade Ademar, na zona sul paulistana. Nos fins de semana e feriados, fica com a família no seu adorado refúgio, em Avaré. “Ali estou sossegado, feliz com tudo que conquistei na vida e orgulhoso da história de vida que construí.”

Orgulho da história Como muitos dos seus colegas de obra, Gerson Lima de Alencar, 60 anos, é um nordestino que deixou família e amigos em busca de uma vida mais abastada no Sudeste. Desembarcou em São Paulo em 1975 com uma mochila tão pequena nas mãos que nem parecia carregar ali uma vida inteira. Gerson deixou Jaboatão dos Guararapes, cidade da região metropolitana do Recife (PE) onde cresceu, na esperança de mais e melhores oportunidades de emprego. Experiência para começar a jornada, ele tinha. “Já havia trabalhado em muitas obras no Recife”, lembra. “Meu primeiro emprego, como ajudante, foi em 1961.” Com o conhecimento de construção civil e uma vontade enorme de acertar, Gerson iniciou sua maratona em busca de um emprego. Não precisou

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40 anos

de grandes parcerias e sonhos realizados.

Desde 1968, a ITAPLAN vem realizando o sonho de milhares de famílias que desejam comprar um imóvel. Através de bem-sucedidas parcerias, lançou empreendimentos de vários segmentos no Estado de São Paulo e em outros Estados, que têm sido verdadeiros sucessos. Arrojada na prestação de serviços, nos últimos anos esteve sempre, segundo a Embraesp, entre as primeiras empresas que comercializam imóveis em São Paulo.

Tudo isso só foi possível graças a uma equipe bem estruturada, dinâmica, moderna e flexível, perante um mercado que se transforma a cada ano, além de inovadoras estratégias de marketing e comunicação que permitem atender qualquer segmento de venda de imóveis, residenciais ou comerciais, sempre oferecendo grandes facilidades de pagamento.

Central de Vendas Itaplan: Rua Pedroso Alvarenga, 900 - 3° andar Tel.: (11) 3167-2233 - www.itaplan.com.br

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C L I EN T ES

Ao

alcance do interfone

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Conhecer bem seu cliente e acompanhá-lo não apenas até a assinatura do ão até três anos do lançamento ao término da construção quando acontece o tão esperado momento da entrega das chaves de um apartamento. Os moradores começam a chegar esperançosos de uma nova vida enquanto a equipe de engenharia se despede do empreendimento com a consciência do dever cumprido. Mas, ao contrário do que muita gente pensa, isso não significa que o trabalho terminou. No país onde o “pós-venda” ainda não é tratado com importância equivalente a “pré-venda”, a Company faz diferente. Durante os primeiros seis meses após a conclusão do empreendimento, pelo menos um engenheiro que participou da sua construção fica à disposição dos clientes, muitas vezes de plantão no próprio local. “Casa nova é como um carro zero que acabamos de comprar e que, por melhor que seja, exige um período de amaciamento”, conta o engenheiro Rodrigo Palma, fazendo analogia ao período inicial de mudança e adaptação dos clientes. Nessa fase de “amaciamento” do imóvel, Rodrigo acostumou-se a atender aos mais imponderáveis chamados de moradores nos empreendimentos que realizou. Desde aquele que pede ajuda para medir o espaço dos armários até aquele que está em dúvida sobre o tipo de iluminação mais adequada para os cômodos. Um caso memorável é de um morador que precisava transportar até o décimo andar um tampo de mesa de vidro redondo com 3 metros de diâmetro e não encontrava solução. Uma verdadeira “força-tarefa” foi formada. Operários que trabalharam na construção voltaram para o edifício onde, com um equipamento especial de içamento, conseguiram fazer o transporte externamente pela fachada, entrando no apartamento pelo terraço. “Foi um trabalho de muito cuidado, paciência e responsabilidade que só terminou quando o tampo foi devidamente colocado sobre a base que o esperava na sala de jantar”, diz o engenheiro.

Equipe de atendimento da Company (de baixo para cima): Carla Gil, Roberto Parreira, Michele Lam, Vanessa Sanches, Adriana Kulicki, Juliana Silva (à esq.), Teresa Vilhora e Katy Marisol Vargas

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contrato é filosofia da Company. Afinal, não é todo dia que se compra um imóvel

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A família Felipe e Castro, na varanda do apartamento 21: nos primeiros dias, sem vizinhos, foi bom saber que não estavam tão sozinhos assim

egBerTo nogueira

De casa nova há apenas três meses, a advogada Márcia Felipe tem aproveitado a presença do engenheiro que faz plantão no edifício Barão de Campo Belo, na zona sul de São Paulo. “Meu marido tinha dúvidas sobre a rede hidráulica e eu precisei de orientação para resolver um probleminha com uma das torneiras”, diz. Mas como a sua família foi a primeira a se mudar para o edifício, a utilidade real do engenheiro foi numa questão bem distante dos assuntos estruturais. “Nos primeiros dias, era estranho estar num edifício sem vizinhos e foi bom saber que não estávamos tão sozinhos assim”, diz. Márcia não esquece o dia em que estacionou o carro pela primeira vez na sua nova garagem. Não era uma mudança como outra qualquer. A advogada chegava para viver em um apartamento que o destino escolheu para ela. Passaram-se quase dois anos entre o dia em que visitou pela primeira vez a obra do Barão de Campo Belo e o que assinou o contrato de compra do apartamento 21. Isso porque quando ela esteve lá, o imóvel pelo qual se apaixonou perdidamente já estava com outra proposta de compra. “Foi engraçado porque nem cogitei olhar outras opções no prédio, só queria o 21 e, nos dois anos que se seguiram, nada que vi me conquistou”, conta. Por um desses acasos da vida, ela voltou a encontrar o corretor num outro estande de vendas, anos mais tarde. E soube dele que o 21 estava livre. “Era para ele ser nosso mesmo!”

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QUEREMOS NOS

ENVOLVER CADA VEZ MAIS COM NOSSOS CLIENTES Cláudia Buttazzi

Mesmo com toda a certeza de estar fazendo um grande negócio, a chegada de Márcia ao edifício foi cercada de preocupação. “Já tinha comprado um imóvel em construção antes, de outra empresa, e quando recebi me decepcionei muito porque o resultado era bem diferente da maquete”, diz. O maior medo de Márcia era sobre a tinta usada da fachada. No processo de compra, ela chegou a duvidar que ficaria boa. Pediu, até mesmo, que um engenheiro fizesse um teste de cor para saber exatamente que cara teria sua nova casa. Aprovou no teste, e também na execução. “Ficou exatamente como disseram que seria.”

CRM Iniciamos em 2007 a implantação do Customer Relashionship Management (CRM), uma estratégia de negócio que visa cultivar um relacionamento de longo prazo com nossos clientes. Mais que um conjunto de softwares, o CRM é uma filosofia que envolve pessoas, processos e tecnologia, e que visa a criação de uma sistemática para adquirir maior conhecimento sobre o cliente ao longo de toda a vida dele e não apenas no momento em que realiza uma transação comercial com a empresa. “O ponto-chave do CRM é conhecer bem quem está comprando nossos produtos. Por isso, nessa fase inicial de implantação, estamos atualizando o banco de dados de nossos clientes, com informações pessoais, hábitos e preferências para que posteriormente possamos promover ações de marketing de relacionamento com nosso público potencial”, diz Claudia Vallilo Buttazzi, gerente de atendimento ao cliente da Company. No início deste ano criamos em nosso site um espaço exclusivo para o cliente Company: “Espaço Cliente” onde o cliente poderá acompanhar os processos referentes ao imóvel desde a assinatura do contrato, fazer contatos diretamente com a equipe de Atendimento do empreendimento, imprimir boletos para pagamento, demonstrativos financeiros, fazer solicitações de assistência técnica e ainda participar da promoção que sorteará uma viagem ao Conrad Resort Punta Del Este. Claudia está à frente de uma equipe de oito pessoas: quatro analistas de atendimento, três assistentes e uma analista de financiamento. Todos têm autonomia para acionar qualquer departamento da empresa, do jurídico à engenharia, sempre que precisar. Esse pessoal está sempre à disposição dos clientes, desde a assinatura do contrato de compra e venda, durante o período de construção e mesmo após a entrega das chaves, fornecendo informações e esclarecendo eventuais dúvidas.

iente Company

ser cl Seis vantagens de

gens de quem mas das vanta gu al , ir gu se a Acompanhe, óvel com a Company: compra um im ciação do contrato e negoção ra tu na si as a e sd nhamento de es e manuten 1. Há um acompa pagamento, até a entrega das chav de das condições entos. ga dos empreendim ro tre en da s te do imóvel. an , ia do engenhei ia de cinco anos 2. Além da garant uma vistoria individual na companhtunidade para o Cada cliente realiza nstrução. Essa vistoria é uma opor esclarecer dúvidas responsável pela coacabamento, testar as instalações e cliente verificar o receber as chaves do imóvel. um CD-ROM técnicas antes de na mão, o cliente Company recebe formações sobre in 3. Com as chaves Proprietário que contém todas as ores e materiais, com o Manual do cnicos, plantas, relação de forneced e, a entrega desse o imóvel: dados té uso e manutenção e garantias. Hoja Company faz isso recomendações deigência da Lei do Consumidor, mas material é uma ex r obrigatório, desde 1987. r atendido por muito antes de se ento, o cliente Company pode se oito pessoas está a equipe de 4. A qualquer mom pessoalmente. Um ou x fa , ne fo le te l, e-mai informativo onde . sempre disponível ny recebe, a cada três meses, um tos e o andamento 5. O cliente Compaentos, entregas de empreendimentografias das constam os lançamcom a evolução das atividades e fo no site. de todas as obras bém são atualizadas mensalmente cliente solicitar mesmas, que tam trução, existe a possibilidade de o idade. Através 6. Durante a cons out e nos acabamentos da sua un r a unidade pode recebe modificações no lay serviço, o morador e ss de o çã ta ra nt da co a mesma garantia. personalizada com

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sua cas a

Futuro com vista para o quintal

ilustração tato araújo texto de max santos

Nem Matrix, nem sambaquis – a vanguarda da arquitetura

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ensar como será a moradia do homem no futuro é um desejo antigo. No cinema, as tentativas de antecipar o que vem por aí são incontáveis. Quem não se lembra de Matrix, trilogia dos irmãos Wachowski lançada em 1999? No filme, protagonizado por Keanu Reeves no papel de Neo, o homem está em guerra contra o domínio das máquinas que evoluíram mais do que se esperava com o surgimento da inteligência artificial. A história se passa em 2200 e o cenário é o retrato do que nos acostumamos a imaginar como futuro: arranha-céus feitos de alumínio, ferro e vidro blindex, e apartamentos futuristas, em tons prata, com poucos móveis e nenhum vasinho de planta. Para quem acha que isso soa moderno demais, uma boa notícia: na vida real, o que a vanguarda da arquitetura nos reserva é bem caloroso e vivo.

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está em tirar proveito da tecnologia, sem esquecer o encanto de um jardim florido

ilustração tato araújo

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sua cas a “Acredito muito mais na evolução tecnológica da matéria-prima da engenharia”, diz o professor Cláudio Alencar, coordenador do grupo Real Estate de Análise de Mercado, ligado à Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (USP). “E, sinceramente, não acredito em construções modernas que não sejam também atraentes esteticamente e, principalmente, aconchegantes aos moradores e freqüentadores do edifício.” Ou seja, um alívio: jardins floridos, varandas convidativas e grandes áreas sociais e de lazer irão sempre existir. A casa do futuro passa, portanto, por uma questão muito objetiva: sustentabilidade. Imagine um edifício cuja fachada será feita de um material que capta a energia solar em quantidade suficiente para todo consumo interno do condomínio. Serão painéis fotovoltaicos melhorados, que não tornarão a fachada sustentável em um tormento estético e que darão um sonoro adeus às contas de energia. O projeto da casa futurística será totalmente adequado ao clima, vento, vegetação e topografia da sua localização, tirando proveito das condições naturais do lugar. As janelas do apartamento serão de um tipo de vidro que garante iluminação natural aos cômodos, mas não deixará passar o calor dos dias de verão. A tinta usada nas paredes, dependendo da quantidade de incidência do sol, poderá ficar mais clara ou mais escura, tornando o ambiente mais quente ou mais frio. Matrix? Não, não. “Já há projetos experimentais nesse sentido”, garante Alencar. O sistema de reutilização de água que já é realidade em vários empreendimentos da Company será ainda mais eficiente, com aplicações mais modernas de técnicas de drenagem e aproveitamento de água pluvial. Em alguns países da Europa e da América do Norte, esse fluxo hídrico já é reutilizado até cinco vezes. No prédio do futuro, a água da chuva será reciclada, assim como as chamadas águas

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a casa do futuro passa por uma questão muito objetiva:

a sustentabilidade

cinzas (provenientes de chuveiros e pias). Tudo será reutilizado no jardim ou na descarga dos vasos sanitários. Chegará o dia, não muito distante, em que jogaremos a latinha de cerveja num depósito na cozinha com a certeza de que ela irá dali direto para a reciclagem. E que um discreto alarme avisará se, na hora do banho, estivermos exagerando no consumo de água. Não é incrível? O uso de fontes de energia alternativas, a exemplo da solar, também estará na pauta dos projetos do futuro. O Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) é um candidato a substituto da eletricidade no consumo doméstico. Aparelhos como geladeira, lava-louças, aquecedores e secadora de roupas, além do sistema de aquecimento de água, poderão ser alimentados pelo GLP. Só isso já equivaleria a uma economia de 40% na conta da casa. Em relação ao desenho, viveremos em apartamentos projetados para serem flexíveis, mais ainda do que são hoje. “O mesmo ambiente servirá para o trabalho, lazer e recepção de amigos”, prevê a professora Maria Pronin, da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo Mackenzie, de São Paulo. O que significa imaginar uma casa com área social grande, sem paredes e divisórias entre os ambientes. Esse, aliás, já é o projeto de apartamento com mercado em maior ascensão nos Estados Unidos e aqui. Pesquisas do Núcleo de Estudos sobre Habitação e Modos de Vida (Nomads), da USP de São Carlos (SP), apontam a flexibilidade como um dos principais desejos de quem procura imóvel para comprar. A equipe da Company sabe bem disso. A construtora foi uma das pioneiras em lançamentos com projetos assim, a exemplo do Lancaster Garden, de 1985, onde os quartos já podiam ser convertidos em salas. O que se imagina no futuro é que até essa velha divisão de “quarto e sala” deixe de existir, dando lugar a áreas de serviço e áreas servidas (todos os ambientes que não têm equipamentos fixos). Ou seja, tirando os banheiros e a cozinha, o resto poderá ser o que bem quisermos. Um futuro pra lá de amigável.

Você sabia?

os. de animais e human os et el qu es é at e s mica, concha a do Brasil. feitas de pedra, cerâr historiadores ao longo de toda a costA maloca (que am er s ira ile as br s . sa po to econômico As primeiras ca sambaquis e foram descobertas a influência dos e do desenvolvimen Eram chamadas demoradia brasileira mudou na velocidad mais popular do país, até sofrermos Historicamente, a a e topo cônico) foi o modelo de casa classes. los da distinção de época, bo sím r tinha forma redond gueses. se a am ar adias pass e. Nessa colonizadores portundo império (1841–1889) que as mor lácios imponentes afastados da cidad proclamação da a pa gu e a se em ur o , at e a realeza da escrav Foi durant palacetes urbanos e no. Com a abolição A nobreza vivia em r-se um regulamento do espaço urba imeiras favelas. começava a esboça os cortiços, as vilas operárias e as pr República surgiram

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V EN DAS

São tantas

emoções...

Os estandes de venda sofisticaram-se tanto que visitar uma obra hoje não é um programa, é uma vivência

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63 103 Estruturas de venda construídas para emocionar: os estandes de imóveis são verdadeiras “disneylândias” dos corretores

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or muito tempo, visitar estandes de venda de imóveis exigia sapatos confortáveis e muita paciência. Tinha, no máximo, uma salinha com ar-condicionado no meio da obra. Na Company, definitivamente, as coisas mudaram faz tempo, e para melhor. As estruturas de vendas de hoje são montadas para emocionar. Maquetes que te fazem sentir de verdade diante da sua (sonhada) casa, vídeos com imagens em perspectiva de babar e um tratamento tão vip que você se sente convidada de honra de uma festa. “Os estandes hoje são a ‘disneylândia’ do corretor”, diz Fabio Romano, gerente de incorporação da Company. No lançamento do Fascination, que fica no bairro do Campo Belo, além do tradicional brunch, havia serviço de manobrista gratuito e uma monitora infantil para cuidar da criançada enquanto os pais faziam negócio. Antes ou depois de assinar o contrato, quem quis ainda pôde relaxar as mãos, aproveitando a presença de quatro massagistas da L’Occitane. Teve gente que já quis morar lá a partir desse dia. “Num único sábado, uma torre inteira foi vendida – o que significa mais de 100 apartamentos com dono antes mesmo da primeira estacada”, conta Paula Gil, analista de marketing da construtora.

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V EN DAS Está explicado, portanto, por que vale a pena investir nesse clima de confraternização. Com oferta abundante de financiamento e projetos inovadores, o momento da venda é mesmo um festejo. Ainda mais por se tratar de uma compra tão especial, que muitas pessoas só terão oportunidade de fazer uma vez na vida. Mas quem brinda no brunch depois de ser transportado num carrinho de golfe para conhecer o terreno ou de visitar os jardins desenhados por experts não pode imaginar o quanto trabalhoso representa chegar até ali. Se da definição do projeto à entrega do imóvel tarda-se em média três anos e meio, só a escolha e compra do terreno podem demorar outros três anos. “O sucesso de vendas de qualquer edifício, residencial ou comercial, depende muito da localização”, explica Gilberto Benevides, diretor comercial da

No lançamento do Fascination, um brunch foi servido aos futuros moradores, que fecharam seus contratos ao som de MPB

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Company. “Por isso, a primeira coisa importante na criação de um projeto é a escolha do lugar.” Para encontrar os locais certos, a equipe da Company cerca-se de pesquisas de mercado, tanto de empresas especializadas quanto aquelas que são resultado de análises nos cadastros das imobiliárias que atuam como parceiras. “A gente precisa saber não apenas o que as pessoas estão comprando como, principalmente, o que elas estão procurando”, diz Benevides. Com essas informações na cabeça, o trabalho consiste em estar atento. O que significa atender às dezenas de contatos semanais de corretores de terrenos e andar sempre com a atenção voltada para as placas de “vende-se”. “Minha família até já está acostumada a, no meio de um passeio de carro, eu parar para tomar nota de telefone ou pedir informação sobre os proprietários de algum terreno”, conta o diretor comercial. Assim, por exemplo, nasceu o Villa Montemaggiore, lançado em 1991 em São Paulo. Benevides passava pela rua, na região do Panamby, quando viu uma plaquinha. O terreno era de uma empresa americana que comprou para fazer uma fábrica, sem saber que a região não permitia esse tipo de construção. “Vi logo que era um ponto perfeito para apartamentos de alto padrão”, diz. Três torres foram erguidas ali, com imóveis de 300 metros quadrados. Definido o terreno, é hora de estudar a viabilidade do projeto. É quando a diretoria da Company analisa preços, tipos de planta que atendem mais às necessidades do futuro morador e as características da região. Nesse estágio entram os corretores. Três vezes por semana, a equipe comercial da construtora tem reuniões com as imobiliárias. Nunca o desenvolvimento de um projeto é iniciado sem ter definido quem vai vender.

105 Antes ou depois de assinar os contratos, os clientes da Company puderam relaxar as mãos com massagistas da L’Occitane

O pessoal da Company costuma dizer que a primeira pessoa que precisa comprar o empreendimento é o corretor. Por isso, é importante que ele participe de todo projeto, e não apenas receba os panfletos uma semana antes do lançamento. Ao mesmo tempo em que o arquiteto desenha a planta do imóvel, o corretor recebe os primeiros papers, que são pré-folhetos de venda. Isso o ajuda a conhecer bem o que vai vender e a identificar no cadastro de clientes aqueles que mais se identificam com o empreendimento. Dois meses antes do lançamento, esses possíveis compradores recebem uma oferta. “Quando chega o dia de abertura do estande, é mais que justo receber esses interessados com uma festa”, diz Benevides. “É quando mostramos os detalhes do projeto e vendemos com uma tabela especial para aquela ocasião.” A estratégia dá certo. Na história da Company, nunca se vendeu menos que 30% das unidades nesse dia. Agora diga você: São ou não muitas emoções?

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S/Adesde o berço A Company abriu capital em março de 2006 e suas ações já acumulam valorização de mais de 100%. Um resultado fácil de entender

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Company em números Company: performance das ações

Company ON x Ibovespa Base 100 = 01/03/06 300 250

221,9 200

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Receita bruta (em milhões de R$)

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uem acompanha o mercado de capitais, mesmo que a distância, sabe que uma empresa não lança ações na Bolsa de Valores quando quer. Uma série de fatores influencia essa decisão. Primeiro de tudo, claro, é preciso que haja disposição de quem está no comando. Depois, que a companhia passe por um período de adaptação às normas de governança corporativa, o que muitas vezes significa mudanças na forma como é dirigida. No caso da Company, que tem capital aberto desde março de 2006, essa etapa foi desnecessária. É que os preceitos da governança corporativa, como transparência, adesão a auditorias independentes e respeito a funcionários e clientes, a companhia segue muito antes da inscrição na Comissão de Valores Mobiliários (CVM), em 2000. “A empresa já nasceu com a intenção de abrir capital”, diz Luiz Rogélio Rodrigues Tolosa, diretor-financeiro da Company. Nascer, nesse caso, não é força de expressão. Na estrutura da empresa estão cinco sócios que não são da mesma família, nem atuam na mesma área. “Já éramos uma S/A desde a fundação, por isso não foi difícil assimilar a presença dos acionistas, que hoje são 2.500”, conta Tolosa. Outra prova que governança corporativa não é um assunto novo na Company está no acordo societário. Lá está previsto, por exemplo, que nenhum parente pode ser contratado. “Imagine que nós cinco somos pais corujas de 13 filhos. Uma gestão profissional decididamente não tem espaço para 13 gênios”, afirma o diretorfinanceiro, referindo-se à somatória dos filhos e possíveis herdeiros dos sócios. Ao que pese o talento dos filhos, a decisão é só um dos exemplos do compromisso em fazer dessa uma empresa moderna. Em 1986, quando a Company ainda era uma pequena

107 *9 meses acumulado Fonte: Company

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MER C AD O

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A empresA já nAsceu com A intenção de Abrir cApitAl

luiz rogélio

construtora tentando cavar seu espaço no mercado, sem nenhuma obrigação estatutária, a diretoria decidiu contratar a primeira auditoria externa. Isso 14 anos antes da inscrição na CVM. Além disso, todos os clientes da construtora recebem o manual do proprietário desde 1987, quatro anos antes disso ter se tornado obrigatório. Não foi surpresa, portanto, que a Company tenha sido uma das primeiras construtoras do país a abrir capital, tomando a dianteira numa onda que levou 17 empresas do setor à listagem da Bovespa. Quando chegou o momento do IPO (oferta pública de ações, na sigla em inglês), a empresa estava pronta. Mais que isso, estava bem familiarizada com o mercado. “Fizemos quatro emissões de notas promissórias e três séries de debêntures antes, todas com muito sucesso”, explica Tolosa.

Ações em alta e bem capitalizada, a Company construiu mais e quase dobrou a receita no primeiro semestre de 2007

Mercado a favor Estar adaptada às regras de mercado e próxima ao investidor são atitudes que garantem parte do sucesso de uma empresa na Bolsa, mas não são suficientes para assegurar o desempenho do papel. No caso da Company, a valorização de mais de 100% no valor da ação (veja quadro), em pouco mais de um ano, prova que a empresa estava pronta, no lugar e na hora exatos. Capitalizada, o número de obras aumentou e as vendas também. Resultado: os negócios dispararam. Imagine que até o fim de 2007 a Company lançou 10 mil unidades, 2,5 mil a mais que nos 24 primeiros anos de atuação. Só no primeiro semestre, a receita aumentou 190% em relação ao mesmo período de 2006. A Company integra um mercado que não pára de crescer. Na Grande São Paulo, a quantidade de imóveis lançados cresce ano a ano. Só nesse primeiro semestre, foram 18,7 mil de unidades, 35% mais do que no mesmo período de 2006. Isso é motivado por uma série de fatores econômicos, a começar pelo déficit habitacional considerável e pelas facilidades para financiamento. Com mais recursos em caixa, os bancos têm oferecido mais crédito. Resultado: comprar apartamento ou escritório está bem mais fácil agora, do que dez anos atrás. Nesse cenário, um imóvel bem localizado e construído a partir de um projeto de primeira não fica muito tempo de porta fechada. Dos 18 empreendimentos em construção, 84% já estão vendidos. Esse é, como Tolosa gosta de dizer nos muitos encontros que tem com acionistas, “o momento da Company”. Com isso ganham clientes, fornecedores, diretores e funcionários, e também acionistas.

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inovação

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ÚL TI MOS LANÇAM ENTOS

e o que vem por aí

Para fechar

negócio De sul a leste da capital, nos arredores de São Paulo, acompanhe, a seguir, os últimos lançamentos Company Landmark Único na nova São Paulo O Landmark é um projeto único em diversos sentidos. A começar pela localização: em plena avenida das Nações Unidas, esquina com a rua Flórida, no chamado quadrilátero dourado, onde estão também o Shopping D&D, o Hilton e o WTC Hotel. Não espere outros lançamentos desse porte por ali, por um motivo muito simples: não há mais terrenos disponíveis. É único também em seu desenho. Os andares de escritórios foram projetados pelo arquiteto Marc Rubin tendo como princípio a flexibilidade. O piso elevado e o forro garantem que todo o cabeamento, inclusive de instalações elétricas, possa ter saída em qualquer ponto da laje. Ou seja, as reformas serão desnecessárias quando for preciso mudar tamanho, posição ou função das salas. Único em infra-estrutura e modernidade. A mais moderna tecnologia de telecomunicações e informática será aplicada no Landmark. Além do acesso facilitado a toda a estrutura já existente do WTC e do Centro Empresarial Nações Unidas (Cenu). O Landmark é um projeto da Company, em parceria com Tishman Speyer, uma das mais importantes grifes do mercado imobiliário internacional. Com quase 30 anos de atuação, a Tishman Speyer já adquiriu ou incorporou imóveis que são verdadeiros ícones das principais cidades do mundo, como o Rockefeller Center e Chrysler Building, em Nova York, o MesseTurm, em Frankfurt, e o Sony Center, em Berlim. São mais de 7 milhões de metros quadrados de edifícios de escritórios de alto padrão, avaliados em U$ 23 bilhões.

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Mais motivos Investir no Landmark significa aproveitar uma das últimas chances de fazer parte do mais importante centro de negócios do país. As avenidas das Nações Unidas e Luiz Carlos Berrini transformaram-se no novo endereço das grandes empresas nacionais e multinacionais em São Paulo, após a ocupação das avenidas Paulista e Faria Lima. É nesse pedaço da capital paulista que estão os mais modernos edifícios comerciais de São Paulo. Para se ter uma idéia do quanto se espera de desenvolvimento dessa região, a Empresa Municipal de Urbanização (Emurb), órgão ligado à prefeitura de São Paulo, programa que mais de R$ 1 bilhão sejam investidos em obras viárias e de melhorias urbanísticas na chamada Operação Urbana Água Espraiada. A avenida Jornalista Roberto Marinho será prolongada como um corredor expresso, participando da interligação entre a Marginal do Rio Pinheiros e a Rodovia dos Imigrantes. Uma nova São Paulo está nascendo na zona sul. E essa é a chance de fazer parte dela.

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dm O que faz do Lan

nidade xibilidade e moder fle de to ei nc co or P Inovad ate. na categoria corpor trada com pé-direito duplo. en de P Hall nobre ração. adores de última geotoboy em área separada. P Doze elev atendimento de mgas administrado por uma empresa P Central de ento com 830 va P Estacionam especializada. per-use. ie e serviço de pay-l integrando todos os sistemas de P Concierger supervisão predia P Sistema de cio. óvel. instalações do edifíeventiva preservando o valor do im telecomunicações e pr de o ia P Manutençã oderna tecnolog tura para a mais m P Infra-estru vidual. nça por senha indi ra gu se e e informática. ad id od m rapidez, com identificação fotográfica, crachá P Intranet co de alto nível com TV. a P Seguranç to fechado de eletrônico e circui

Landmark avenida das nações Unidas, esquina com a rua Flórida Saiba mais no: www.landmarknacoesunidas.com.br

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Nosso propósito foi deixar evide evideNte que o La LaNdmark Não N ão é ape apeN Nas N as mais um, mas que foi projetado para ser um Novo poNto to de referê referêN Ncia de a aL Ltíssimo L tíssimo padrão da região. esse status é reafirmado iNterN terName terN NameN ameNte N Na coNcepção iNtegrada e fLexíveL L dos espaços que prioriza priorizam mo coNforto e a fuNcioNa NaL Na aLidade em cada deta detaLhe. marc r rubin – arquiteto responsável pelo projeto arquitetônico

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e o que vem por aí

No coração

dos negócios

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WOrk STaTiOn

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Próximo às avenidas das Nações Unidas e Luis Carlos Berrini, em pleno bairro do Campo Belo, o Company Work Station alia excelente localização e uma das mais modernas estruturas. Com elevadores de última geração, sistema de supervisão predial e portabilidade para os mais modernos recursos de informática e telefonia, este é o empreendimento que faltava na região que mais cresce da capital paulista. Para quem exige exclusividade, diversos serviços pay-per-use estarão à dispo disposição, entre eles: limpeza das áreas privativas, manutenção e pequenos reparos, central de fo – Campo recados e agendamentos, office Barão do Triun a ru x ao R te boy e motoboys. E para ser ainda Avenida Vicen lo – SP – Comercial mais exclusivo, é você quem deBelo – São Pau quitetura: José Lucena de ar uitetura e cide o tamanho do escritório. P Projeto ismo: Mera Arq

Company Work P Projeto

Work Station avenida Vicente rao – Campo Belo informações: (11) 3067-0000

mph – Cetomurera:ciJúallio Neves The Triu to de arquit

Station

de paisag

Arquitetura Paisagismo ores: Compasso ri te in de ra tu P Arquite 2 e Design 2.009 m o: en rr te do a re r: 15 PÁ idades por anda un de o er úm N P : 16 2 P Andares 30 a 500 m gem: direito de uso de 1 de : as P Áre de vagas na gara P Número vaga por conjunto

ra

uitetu P Proje ismo: Mera Arq ag is pa de to je P Pro

The TriUmPh

e Paisagismo de interiores: Compasso ra P Arquitetu ign e ra Arquitetu Deseno: 2.000 m2 terr P Área do de andares: 16 o er úm N P s por andar:214 500 m2 P Unidade las de 30 m a gem: direito de uso de 1 P Áreas: sa de vagas na gara P Número vaga por conjunto

O que faz um endereço comercial especial? Primeiro de tudo, localização. Saber que clientes, fornecedores e funcionários chegarão sem problema ao seu escritório e que ao seu redor você tem tudo que precisa é fundamental. O The Triumph está no coração do bairro de negócios que mais cresce em São Paulo e onde há a maior concentração de público qualificado: a Vila Olímpia. Melhor, fica na rua Fidêncio Ramos, bem em frente onde muito em breve será o Shopping Vila Olímpia. No desenho do edifício, um hall imponente, com pé-direito duplo, um lounge e salas de reunião para uso dos condomínios. Os espaços estão dimensionados para cada necessidade, com opções de plantas de 500 m2 (um andar inteiro), 250 m2, 65 m2, 30 m2 e 35 m2. No subsolo, além das garagens para os condôminos, um estacionamento rotativo gerenciado por uma empresa especializada garantirá o conforto de quem precisa circular pelo edifício. Além disso tudo, no The Triumph haverá um Business Center com instalações e serviços que facilitam o dia-a-dia. Limpeza e manutenção das unidades, linha telefônica exclusiva e central de telefonistas, atendimento personalizado de telefone, central de recados, office-boy e motoboy, serviços de pequenos reparos nas unidades e controle de pagamentos são algumas das facilidades que o Business Center pode oferecer. The Triumph rua Fidêncio ramos, 160 – Vila Olímpia informações: (11) 3067-0000

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Sem perder a

ternura

The PenThOUSeS TamBOré O conceito de penthouses chegou ao Tamboré. Com opções de plantas para quatro e cinco quartos, The Penthouses Tamboré reúne a tranqüilidade no alto de uma colina, mas com todas as facilidades de uma grande cidade. Os apartamentos têm piscinas no terraço, todas com vista para 3,5 milhões de metros quadrados de Reserva Biológica Tamboré. No condomínio serão mais de 100 as opções de lazer e serviços, como o spa L’Occitane. avenida marcos Penteado de Ulhôa rodrigues – Tamboré informações: (11) 3066-1200

mboré –BerRezesinidencial a T s se u o th en P e Th Itamar de arquitetura:

P Projeto Benedito Abbud de paisagismo:es: Patricia Anastassiadis P Projeto ra de interior m2 P Arquitetu 0 terreno: 23.00 4 ou 5 (3 suítes) P Área do s: io ór de dormit 2 P Número 4, 322 e 367 mgem: 5, sendo uma fechada 28 : P Áreas ra de vagas na ga P Número

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ideaLe mOOCa Não dá para contar a história da cidade de São Paulo sem incluir nela as memórias da Mooca, um dos bairros mais tradicionais da capital paulista. A região onde ainda hoje o acento italiano predomina nasceu a partir de uma trilha, aberta por Brás Cubas por volta de 1570. O caminho onde mal passava um cavalo hoje é a rua da Mooca. Antes dela, apenas índios habitavam por ali, provavelmente concentrados perto de um rio, hoje conhecido como rio Tamanduateí. A trilha foi o marco de descoberta da região. Mais tarde, Brás Cubas construiu uma capela em homenagem a Santo Antônio, anos depois transferida para a praça Patriarca. Durante as décadas seguintes, só havia chácaras, campos esverdeados, uma ou outra casinha modesta. O clima de montanha favoreceu o surgimento do primeiro clube de turfe da cidade. Toda essa calmaria só começou a ser quebrada (vagarosamente, que fique claro) com a instalação da estrada de ferro inglesa e a chegada dos primeiros italianos. A paisagem foi mudando com a instalação de fábricas e usinas, que trouxeram com elas suntuosos casarões. Só a partir dos anos 80, a Mooca começou a conhecer o progresso, suas ruas foram urbanizadas e os primeiros edifícios, construídos. Hoje, a Mooca é um bairro moderno, mas que não perdeu a ternura. Acolhedor e apaixonante, como seria uma cidade do interior encravada na metrópole. É nesse cenário que a Company lançará o Ideale, um edifício residencial projetado para agradar a toda família. Num terreno de 4.898 metros quadrados, duas torres serão erguidas, uma com 25 andares e outra com 23. Serão 184 apartamentos desenhados pelo arquiteto José Lucena. O condomínio terá minigolfe, pista de caminhada, espaço gourmet, piscina com raia de 25 metros e áreas de relaxamento e fitness. A criançada terá seu espaço com salão de jogos, lan house, pracinha, play zôo e um salão de festas exclusivo para os pequenos. Os moradores do Ideale poderão contratar faxineira, serviços de manutenção e pequenos reparos e até contratar adestrador ou dog walker com apenas um toque no interfone. A Graiche, uma das mais conceituadas empresas de administração condominial, fará essa intermediação, usando o sistema de pay-per-use. Ou seja, a comodidade não encarecerá o condomínio. Isso tudo bem em frente a um parque de 130 mil metros quadrados. O que significa tirar proveito das modernidades de um empreendimento de última geração, podendo apenas atravessar a rua para se embrenhar na natureza e voltar ao passado. Serviço: ideale mooca rua Taquari, 670 – mooca informações: (011) 3167-2233

Ideale Mooca

José Lucena de arquitetura:

bbud P Projeto mo: Benedito AAnastassiadis is ag is pa de to P Proje : Patricia ra de interioresa Guimarães P Arquitetu ss ne infantis: Va m2 P Espaços rreno: 4.898 s + 4 Penthouses te 2 P Área do to s: 184 apartamen m2 e Penthouses de 136 m P Unidade 68 artamentos de gem: 1 ou 2 P Áreas: ap de vagas na gara P Número

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Por uma vida

tranqüila

aTTUaLiTà O Attualità está sendo erguido na parte mais valorizada do Tatuapé, zona leste de São Paulo. Perto do Shopping Anália Franco e de importantes vias de acesso, esse empreendimento leva um desenho de vanguarda em moradia a um bairro tradicional, onde as ruas calmas e arborizadas estão cercadas por uma grande e diversificada oferta de comércio, serviços e lazer. Você vai estar ao lado de tudo o que faz a vida ficar mais fácil e gostosa. Além de um projeto arquitetônico que privilegia a vida em família, assinado por José Lucena, o Attualità terá uma área social completa, com jardim desenhado por Benedito Abbud, dois playgrounds (um para crianças com até 5 anos e outros para os maiores). No parque aquático, piscina com raia de 15 metros, além da piscina infantil e outra para adultos, com deque molhado. Salão de festas com espaço gourmet, fitness center e brinquedoteca para que os fins de semana sejam completos, sem precisar sequer sair do condomínio. Os moradores do Attualità vão poder contratar faxineira, serviços de manutenção e pequenos reparos e até contratador adestrador ou dog walker com apenas um toque no interfone. A Graiche, uma das mais conceituadas empresas de administração condominial, fará essa intermediação, usando o sistema de pay-per-use. Ou seja, a comodidade não encarecerá o condomínio. attualità rua Baguassu, 141 – Tatuapé informações: (11) 3067-0000

Attualitotàde arquitetura: José Lucenabbud

P Proje Benedito A de paisagismo:es: Patricia Anastassiadis P Projeto ra de interior 2 P Arquitetu m terreno: 2.325 P Área do 27 s: de andare P Número tos s: 108 apartamen de P Unida m2 privativos gem: 1 e 2 P Áreas: 68 vagas na gara de P Número

reSerVa reaL hOme reSOrT A 100 quilômetros de São Paulo, a Reserva Real é a opção de moradia para quem procura o conforto de uma casa, sem abrir da estrutura de um condomínio de luxo. Lotes de 300 a 900 metros quadrados atendidos por um amplo leque de facilidades, como segurança 24 horas (Projeto Haganá), controle de acesso e um clube privativo. As opções de lazer incluem piscina adulto com raia, piscina infantil com queda d’água, solarium, lago com píer, salão para festa, quadras esportivas, campo de futebol, academia com sauna – tudo com a vista de alamedas arborizadas e áreas de reflorestamento. informações: (19) 3888-2580 www.reservareal.net

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bu – RestuidraeneciInalteriores em a c a P d en r T r Arquite Helbo quitetura: EGC de ar

ito Abbud P Projeto isagismo: Beneddra Pini pa de to je ro P P :San ra de interioresm2 P Arquitetu 7 55 2 terreno: íte) e 2 P Área do itórios:2 3 (1 su rm do de o er úm PN s: de 69 e 54 mragem: 1 P Unidade de vagas na ga P Número

heLBOr Trend PaCaemBU Depois do Helbor Trend Jardins, a Company repete o sucesso de um empreendimento plural em sua localização, contemporâneo na arquitetura e que segue a tendência do estilo de vida de seus moradores. O edifício está localizado a 50 metros do metrô da Barra Funda, e em frente ao Memorial da América Latina, cartão postal da cidade de São Paulo. Além disso, tem uma excelente infra-estrutura de lazer, com piscina descoberta, SPA com sala de massagem, salão de jogos, quadra esportiva, churrasqueira e sala de ginástica. rua Tagipuru, 265 – Pacaembu, São Paulo informações: (011) 3067-0000

Lazer e tranqüilidade com elegância BrOOkLin Park As ruas arborizadas e silenciosas do Brooklin o deram status de bairro-jardim. Morar por essa região de São Paulo equivale a tirar proveito do melhor da tradição, sem abrir mão do inovador. O Brooklin Park é o melhor exemplo disso: um projeto absolutamente em dia com os mais modernos conceitos de moradia, numa rua tranqüila, onde ainda dá para ouvir passarinhos cantando da varanda. O arquiteto José Lucena, que assina o desenho do empreendimento, explica melhor: “Ao criar o projeto do Brooklin Park, tive como parâmetros principais a funcionalidade e a versatilidade dos apartamentos. Enfatizei bem a comunicação visual das torres e sua localização, sempre com a preocupação de proporcionar uma grande área de lazer aos moradores e uma entrada imponente aos edifícios”. Em outras palavras, será um condomínio completo, com fitness center da Reebok, áreas infantis decoradas pela expert em ambientes para crianças Vanessa Guimarães, espaço gourmet, cave com fumoir no piso superior e uma filial do Kyron Spa na área social. Os moradores poderão tirar proveito da conveniência de tratamentos e terapias holísticas, estéticas e clínicas sem sequer sair do condomínio. Para completar, os moradores do Brooklin Park poderão contratar faxineira, serviços de manutenção e pequenos reparos e até mesmo adestrador ou dog walker com apenas um toque no interfone. A Graiche, uma das mais conceituadas empresas de administração condominial, fará essa intermediação, usando o sistema de pay-peruse. Ou seja, a comodidade não encarecerá o condomínio.

BrooklitondeParaqurkitetura: José Lucena ud

P Proje Benedito Abb de paisagismo:es: Saad Larcipretti P Projeto ra de interior P Arquitetu s

riore Arquitetura e Inteeno: 4.490 m2 rr te P Área do 4 (2 suítes) de dormitórios:50 apartamentos + 2 P Número s: Equilibrium – – 52 apartamentos + P Unidade , Harmony coberturas dúplex cobertura dúplex gas na garagem: 3 vagas por de va ura dúplex P Número vagas por cobert 5 e o tip to en m aparta

Brooklin Park rua arizona, 1067 – Brooklin informações: (11) 3067-0000

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Um clube para chamar de casa

Living Club Chácara Flora Um empreendimento que une as vantagens de estar próximo à represa Guarapiranga e a comodidade de ser vizinho do Golfe Clube de São Paulo: esse é o Living Club Chácara Flora – uma opção de moradia para quem prioriza bem-estar. São duas opções de planta, uma com três dormitórios e uma suíte ou duas suítes com living ampliado. Em qualquer uma que você escolher, uma incrível varanda com churrasqueira garantirá os momentos de lazer entre amigos. São mais de 50 opções de lazer numa área de 6.799 metros quadrados. O complexo aquático terá piscinas, solarium, redário, lounge, praça para bebês e crianças, sauna e academia criada pela Reebok. Ou seja, você vai viver cercado de verde, com um verdadeiro clube dentro do condomínio. Bom para você, melhor para sua família. Living Club Chácara Flora Rua Vicentina Gomes, 91 – Chácara Flora Informações: (11) 5586-5600

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UniqUeneSS Em meio à atmosfera de um bairro tranqüilo, com todas as comodidades de uma localização privilegiada. O Uniqueness foi projetado acima do mais alto padrão, com requinte em cada detalhe. Design contemporâneo em apartamentos espaços e numa estrutura de lazer para ninguém reclamar. Tem jardim de meditação, espaço de leitura e espaço zen, rendário, solarium, piscinas (infantil e climatizada), saunas, spa, quadra de squash e minigolfe. Uma oportunidade como poucas no Brooklin. na esquina das ruas arandu, arizona e george Ohm – Brooklin informações: (11) 3067-0000

Uniquennaesxsru–a ARraesndu x rua George Ohm idencial

Rua Arizo São Paulo – SP quitetura: Renato Candusso de ar ana P Projeto agismo: W. Santsinha Nigri is pa de to je ro PP : Tere ra de interiores 2 P Arquitetu m 4 60 3. 2 terreno: berturas P Área do : 239,72 m e co es ad id un s da a P Áre m2 dúplex de 426,98 rres: 1 de to P Número 4 suítes de dormitórios: o P Númer

Clima de férias,

do Sol etura: Renato Bianconi Colinatos de arquit ud

P Proje Benedito Abb de paisagismo:es: Carina Lehn P Projeto ra de interior 2 e 3 P Arquitetu de dormitórios:(192 unidades de 2 P Número s (1a fase): 288 rios com suíte) P Unidade 3 dormitó

ga de dormitórios e 96 gas na garagem (1a fase): 1 va térreo va no s de tra o ex er vagas P Núm apartamento + 44 coberta solta por

dentro de casa COLinaS dO SOL

Já se imaginou morando num lugar com um clube no quintal? Então comece a pensar nisso. O Colinas do Sol será construído num terreno a menos de 1 minuto do Shopping Taboão e a apenas 15 quilômetros da praça da Sé. Ou seja, você vai morar perto de tudo: comércio, boas escolas, hipermercados e vias de acesso rápido para qualquer ponto de São Paulo.

Agora, o melhor de tudo: nos fins de semana, você não precisar sair do condomínio para ter ótimos momentos de relax e diversão. O desenho do edifício prevê um parque aquático, churrasqueiras e quadras esportivas. E, como é de praxe na Company, todas as áreas comuns serão entregues equipadas. Ainda nas áreas sociais, você vai poder tirar proveito do salão de festas, espaço gourmet, salão de jogos para adultos, sauna com sala de repouso e sala de ginástica. Enquanto os pais mantêm a forma, a criançada se diverte no salão de jogos infantil e na lan house. estrada São Francisco, 1.588 informações: 5586-5600

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Prepare-se para o que virá

Oásis

Belo TendenãocedoCTarimunpfoo, 1052 – Campo Belo – São

Rua Bar esidencial Paulo – SP – R quitetura: Itamar Berezin ar de P Projeto Benedito Abbud de paisagismo: es: Sandra Pini P Projeto ra de interior 2 P Arquitetu m terreno: 3.440 P Área do 88 : es plex – de unidad – 4 (2 suítes), dú o P Número tip s: io ór it de dorm P Número ) áster com closet gem: apartamento tipo – 3, m (1 s íte 4 su ra ga de vagas na cobertura dúplex – 4 P Número ex – 3 e 4, to apartamen dúpl

so Tavares) ná (km 19 da Rapo Av. São Paulo Paraitetura: Renato Bianconi arqu P Projeto de o Mera paisagismo: Eduard a Lehin de o et oj P Pr rin Ca de interiores: 2 P Arquitetura o: 23.500 m en rr P Área do te unidades: 356 2 P Número de idades: 75 a 100 m P Área de un torres: 4 P Número de dormitórios: 2 e 3 de P Número i das Cnr–uVzilaesNova Socorro – Em Moangdo Marta Rua Arm idencial R São Paulo – esquitetura: EGC Arquitetura de ar Abbud P Projeto ismo: Benedito Pini ag is pa de to je P Pro : Sandra ra de interioresm2 P Arquitetu 28 .7 terreno: 25 P Área do 4 de unidades: 17 o er P Núm 4 : es rr de to P Número 3e4 de dormitórios:133 e 155 m2 o er úm N P , 90 : unidades P Área das

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Clube– Rusestaidenci e u q r a P m iu in a Aug Condom eira Paulino x ru

al

rr Rua Professor Fe Paulo ão S Vila Augusta – quitetura: EGC Arquitetura ar de P Projeto Benedito Abbud de paisagismo:es: Sandra Pini P Projeto ra de interior 2 P Arquitetu m terreno: 192.421 m2 e 150 m2 P Área do 4 13 , s: de 91 m P Unidade suíte) de torres: 6 o er (2 suítes) e 3 (1 P Núm 4 s: io ór it rm de do P Número gem: 2 de vagas na gara o er úm N P

COndOminiUm ParqUe CLUBe Que melhor estilo de vida pode ser morar bem em frente ao principal parque da cidade e, ainda por cima, com um clube particular? É esse privilégio que os futuros moradores do Condominium Parque Clube terão. O empreendimento está estrategicamente localizado bem diante do Parque Fracalanza, uma das principais atrações de Guarulhos, a 50 quilômetros da capital paulista. O Fracalanza tem 25 mil metros quadrados de puro verde. Para completar a vizinhança, você estará ao lado do Shopping Internacional, perto de hipermercados, universidades, escolas e do Aeroporto de Guarulhos. Se um apartamento se escolhe pelos vizinhos, não há escolha melhor do que o Condominium. Para completar, sua família poderá tirar proveito de um clube particular na área do edifício, com 19.421 metros quadrados. O projeto paisagístico, assinado pelo consagrado Benedito Abbud, privilegia as diversas espécies de plantas nativas da região. O clube terá uma estrutura de lazer para agradar da criançada aos grandalhões. Quadras, parque aquático, sauna, fitness center e praça de contemplação, para quem quer simplesmente saborear o contato com a natureza, sem sair de casa e sem abrir mão das facilidades de viver num grande centro urbano. rua Ferreira Paulino, esquina com rua augusta – guarulhos informações: (11) 3067-0000

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ho r i zont e s

Vista de um dos futuros apartamentos do edifício Grand Art, em construção no bairro de Campo Belo, são Paulo: Company - erguendo o futuro

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O maior portal imobiliĂĄrio do Brasil.

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P r o n ta pa r a o s p r ó x i m o s v i n t e e c i n c o . A Company só tem a se orgulhar dos seus primeiros 25 anos de vida. E está mais preparada do que nunca para os 25 anos que virão.

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Company • edição especial

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ANOS construindo São Paulo

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