40 Anos de Arte Visual — Silvio Hansen

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© 2012 by Silvio Hansen Direitos reservados à

Silvio Hansen

Projeto Gráfico, Ilustrações, Capa e Finalização

Marcus ASBarr

Revisão

Alexandre Santos

Tradução

Camila Paiva

Fotografia

Léo Caldas

Ficha catalográfica

ISBN: 000-00-0000-000-0

Impresso no Brasil 2012 Foi feito o depósito legal


Dedico a reuni達o desta obra, uma mostra dos meus 40 anos de artes visuais, a... Socorro Leite.


Silvio Hansen e a vanguarda perene

Raul C贸rdula


de meios exógenos à arte tradicional, no desenvolvimento de metalinguagens e transliterações, nas performances e instalações e no aparecimento de novas categorias de arte visual como a Arte Postal, a Videoarte, a Xerografia, o cinema de Artista, o Livro de Artista, e tantas outras que já citamos acima. Sobretudo encontramos a vanguarda no sentimento de mundialivanguarda está zação que passou a na guerra como existir na arte e com está na arte, coisto a criação de circuimo inexorável vontade tos como a Arte Postal, de mudança e transforpor exemplo. mação. O sentimento Faço essas reflexões “Silvio Hansen, da vanguarda diante da invadiu o ter- artista que me faz pensar obra de ritório da arte Silvio Hansen, que a vanguarda ainda e nela instalou artista que me múltiplas manifesfaz pensar que existe...” tações da linguagem a vanguarda ainda artística, como a inven- seria uma arte coetâexiste, embora poucos tividade, a curiosidade, nea, existiria paralela às se apercebam disso. a interdisciplinaridade, É que Silvio Hansen tradições, seria apenas a experimentação do continua a criar como a atualização técnica material expressivo e fazia há quarenta anos, ou estilística da arte muitas outras facetas a inventar seu mundo tradicional. A arte de de objetos poéticos, ou da arte que passaram vanguarda legitimou a poemas objetos. a existir daí para frente arte contemporânea como conhecemos hoje, O poeta que clama enquanto a arte for ela tornou as atitudes nele é um poeta uma atividade humana vanguardistas numa visual – uma das básica e a vida for um categorias da arte processo dinâmico. Este ocorrência comum. É importante lembrar advinda da vanguarda. fenômeno aconteceu o sentido pioneiro da O desenhista que junto com as inquietavanguarda e o ônus existe nele nunca ções que a revolução que o pioneirismo acar- perdeu o prumo, industrial provocou no reta. Na arte contemmas seu desenho é mundo, e tem suas uma coleção de bases na Europa – veja- porânea identificamos metáforas e símbolos, se a vanguarda russa, o a arte de vanguarda nos resultados das pes- típico da vanguarda. dadaísmo e a obra de quisas de materiais ou O escultor e o Marcel Duchamp –, e na desmaterialização gravador que atingiu todo o mundo. da arte, na utilização ainda resistem A partir de então

A

“artista de vanguarda” passou a ser aquele que se colocava no limite de cada período ou tendência artística, o que dava o passo à frente para que as coisas se modificassem, é o antimercado, o contra corrente, aquele cuja arte não gratifica a retina nem combina com o sofá. A vanguarda, sendo inteligência e invenção, sempre foi fator de transformação, e isso assustava as pessoas nas décadas de seu surgimento no Brasil. Fato é que se não fosse a vanguarda a arte contemporânea não seria como é agora,


em seu processo criativo são testemunhos da evolução tecnológica que aconteceu nestas últimas décadas, através das quais ele experimentou muitas séries, fases e etapas multimidiáticas em sua obra. Oriundo das décadas de 1960/1970, seus primeiros passos na arte foram mesmo os ateliês de artistas e o Curso Livre da Escola de Belas Artes da UFPE, por onde passou a maioria dos artistas de sua geração como, Jairo Arcoverde, Ypiranga Filho, João Câmara, Ismael Caldas, entre outros. Teve contato com os professores artistas Reynaldo Fonseca, Vicente do Rêgo Monteiro, Baldinni e Lula Cardoso Ayres, mas o artista que lhe deu orientação mais ampla foi Paulo Neves, com quem trabalhou entre 1975 e 1987. Neste ínterim ele frequentou o ateliê de escultura de João Batista de Queiroz, até 1985, e, posteriormente, no ateliê de Alex Montelberto, fundiu em bronze o troféu do Novo Carnaval do Recife de 1986, escultura que inaugurou uma de suas séries. No tempo de Paulo Neves ele desenvolveu um desenho muito pessoal com

motivos de figuras, peixes e vegetação que se entrelaçavam em simbioses barrocas, ou melhor, neobarrocas. Esta forma de desenhar o acompanha até hoje, no entanto, seu traço contínuo encaminhou-se no sentido da economia, atributo não condizente com o que é barroco, e se dirigiu em busca do signo visual, do logotipo,

da síntese, e esta é uma das marcas de sua trajetória artística. Nesse início Hansen experimentou as primeiras investidas fora do aprendizado normal dos jovens artistas: pintou com grossas camadas de tinta serigráfica (1973/74), fez estudos de abstrações e caligrafias e fez colagens inserindo imagens eróticas em janelas ou espaços de edifícios como, o do Hotel de Ville de Paris, e disso nasceu uma de suas mais interessantes séries que ele intitula E–TICKET–A, que consiste na criação de etiquetas eróticas, ou etiquetas onde ele interfere, como na colagem do Hotel de Ville, com colagens de fotografias sensuais. Naquele momento ele já não estava só, tinha encontrado seus pares: os amigos que praticavam no Recife o mesmo tipo de arte, aqueles que contestavam numa época difícil política e economicamente, como Daniel Santiago, Paulo Bruscky, e Leonhard Franck Duch, artista alemão que aqui viveu por mais de uma década, entre outros jovens artistas. Com esses artistas ele participou de diversas manifestações individuais e coletivas. O sentido do coletivo era uma

perspectiva da época, e hoje vemos isto firmado nas novas gerações que consagraram os Coletivos de Arte no vocabulário da arte contemporânea. Porem aconteceu a Arte Postal. Ninguém sabe de onde ela veio, mas interligou o mundo, aliou movimentos, apresentou pessoas, e com isto cumpriu um papel fundamental, que foi a criação de uma grande corrente de artistas pelo mundo. Bruscky, Santiago, Duch e Hansen formaram o time dos Artista Postais do Recife, acompanhados por Unhandeijara Lisboa e Chico Dantas de João Pessoa, Jota Medeiros e Falves da Silva de Natal, e tantos outros pelo Brasil e pelo mundo. A Arte Postal, “Mail art” ou Arte Correio, várias denominações para a mesma coisa, tomou vulto e foi um dos setores da Bienal de São Paulo de 1982, com curadoria de Julio Plaza, o artista argentino que viveu em São Paulo e teorizou sobre estes novos meios que surgiam, além da Arte Postal, como Livro de Artista, Cinema de Artista, Vídeo Arte, Xerox Arte e todas as possíveis variações do que, para alguns teóricos, se chamava “meios anartísticos”, pois para alguns estas realidades não se enquadravam no


universo das categorias artísticas acadêmicas. Isto coincide com o pique da crise da academia, que tem como uma de suas bandeiras a errônea concepção da arte como ciência. A década de 1980 foi profícua. Hansen desenvolveu a série Dinheiro de Artista no segmento de Arte Postal com duas versões: desenhos de cédulas como novo tipo de dinheiro e inserções de desenhos em cédulas de moeda corrente. Neste período Hansen já possuía um desenho próprio inconfundível, uma variação

geometrizada dos elementos neobarrocos de sua primeira fase, e passou a usar aqueles motivos nas diversas intervenções que fez a partir de então, como nas séries “Selo de Artista” e “Objetos Cibernéticos”. Nesta ele inseriu desenhos em conjuntos de componentes de computador organizados

harmoniosamente como objeto artístico. Seus desenhos conquistaram, portanto, uma existência independente dos novos objetos estéticos, ou novas invenções, como se queira chamar. Eles existem paralelamente, e às vezes estão na obra como um detalhe, outras vezes como a obra inteira. Assim foi na série alusiva ao famoso desenho de Cícero Dias “Eu vi o mundo, ele começava no Recife.”, onde ele fez um conjunto

de pequenos desenhos quase cartográficos, com traços e cores realtivos ao de Dias, que ele intitulou “Era tudo que eu vi, estava atrás do tempo.”. Com o mesmo sentido cartográfico que usou em “Era tudo que eu vi,...” ele desenhou um grupo de pequenas joias que chamou de “Nem ouro, nem prata”, arabescos de traço prateado sobre papel preto onde se pode sentir o seu interesse pelos circuitos impressos. Neste mesmo território, o da “ joalheria metafórica”, está


“Invenções”, um conjunto de intervenções gráficas sobre películas fotográficos transformadas pelo tempo e umidade, tirando-as do lixo e inserindo-as no contexto da arte. Um dos momentos mais importante deste seu período é a instalação “Operação Lunar”. Trata-se de folhas de papel carbono estragado pelo tempo – uma caixa com 70 folhas – que ele transferiu, assim como fez em

“Invenções”, para o contexto da arte. As folhas, por uma reação química desconhecida, adquiriram desenhos semelhantes a crateras lunares, paisagens desoladas, luz e sombra duras. Esculturas de papel e plástico que lembram crateras foram criadas para compor o conjunto e formar a instalação. Elas se intercalam judiciosamente entre as folhas formando a instalação, dando sentido à narrativa visual. Da mesma década é a “Homenagem a John Cage”, onde ele transforma pautas musicais em seus desenhos, fazendo um jogo entre notas, espaços e sinais que nos leva a

pensar em música. Ele a concebeu como uma obra para ser executada musicalmente, para ser lida como pauta musical, para ser tocada como foram as obras do famoso vanguardista que ele homenageia. Na série “John Cage” anuncia-se uma incipiente geometria que se incorporou à sua arte desde então. Na série “Construções – Circuitos” ele retoma os motivos dos circuitos impressos, desenvolvimento da tendência à tecnologia recorrente em seu trabalho até agora. Os circuitos são malhas, tramas, redes. Esta tendência do desenho como trama é comum a vários artistas nordestinos – veja-se Maria Carmem em sua fase da década de 1960, José Cláudio

em fase da mesma época e Darel Valença nos desenhos e gravuras que representam cidades vistas de longe, também da mesma década. Podem-se ver circuitos impressos em diversas séries da mesma época. Como inventor de objetos poéticos ele caminhou por várias veredas, como as pedras pintadas que intitula de “Reconstruções”, e a série de “Piões” de 2007, mas que desenvolve até hoje, numa constante discussão sobre o equilíbrio e a sutileza do movimento e da fragilidade. Nas “Reconstruções” sente-se a memória da pedra, de ritos antigos e arcaicos que permanecem gravados no inconsciente coletivo e que nos leva à arte rupestre, e este é um conteúdo recorrente. Já nos “Piões” pode-se ver o sentido lúdico dos objetos que, da mesma maneira, recorrem à memória e ao inconsciente. A ironia marcou sua geração



e se manifestou no questionamento político e social das instituições, sendo uma delas o mercado de arte. Como qualquer segmento de mercado, o mercado de arte sempre reflete a sociedade, e quando este mercado não consome as obras de um artista da qualidade de Silvio Hansen, alguma

coisa está fora do lugar, ou ainda não chegou a nenhum lugar que reflita a arte da atualidade. Na série “Vendo Arte” está explícita uma sarcástica ironia ao estabelecer um perfil do comprador de arte que antes disso é um comprador de adornos, modas, lazeres e frivolidades. “Vendo Arte” é um

anúncio de classificados de jornal que ele desenhou como um carimbo e o realizou como adesivo, mas sem fechar as possibilidades de outras versões. “Vendo Arte” é o tema da série que comporta as variações: “Vendo Poema”, Vendo Literatura”, Vendo Música”, e por aí vai.

Em tudo está contida a poética visual. A Poesia Visual tornou-se uma categoria de arte localizada na fronteira entre o poema e a arte visual. Esta manifestação desenvolveu-se muito em nossa região, notese a Poesia Concreta, movimento sulista que os cearenses


introjetaram no Nordeste, e a Poesia Processo, categoria com a qual os artistas de Natal formaram um dos mais expressivos núcleos do Brasil dos anos 1960. Hansen é um dos praticantes da Poesia Visual que hoje tem grande contingente de adeptos no mundo, seu livro “Silvio Hansen – Poesia Visual” é um dos grandes exemplos desta arte. Ele é profissionalmente um artista gráfico, um fazedor de livros, um criador de design de imagens impressas e, por gravidade, de poemas gráficos, outra denominação de Poesia Visual, com grande prática de edição e ilustração. Mas, e a pintura, seu ponto de partida? Ela está em toda sua arte como complemento de suas invenções e também como objetos em si. Falamos das obras dos anos 1970 realizada com tinta serigráfica, este caminho seguiu no território das experimentações em diversas técnicas e materiais, até agora. Cito duas das fases de pintura que me parecem, depois do período neobarroco, os mais importantes: os feijões, onde ele associa elementos como pássaros e peixes – este um tema recorrente – com o

desenho de um caroço de feijão, e a série “Profetas”, onde estão suas últimas realizações pictóricas. Os profetas, sobretudo, revelam sua maturidade artística na fratura preciosa da superfície pintada, e nos mostra seu interesse pelo filosófico e pelo sagrado. O tema se origina da história de Ananias, o filósofo entre os profetas menores que, encantado com a coincidência do número três na natureza revelada a ele pela constatação de que o excremento das cabras constitui-se de bolotas unidas sempre em grupo de três, ele teve suas visões do mundo. Percebe-se aí a curiosidade de Silvio Hansen sobre o inóspito, o inusitado, e as realidades paralelas criadas por ele denunciam seu caráter de inventor e revelam suas visões do mundo. Esta é uma exposição verdadeiramente retrospectiva que contém a sua obra representada por todas as suas fazes e períodos, um trabalho relativo a uma trajetória de mais de quarenta anos de atividade artística, algo difícil de vê, algo precioso para o conhecimento da arte contemporânea de Pernambuco.


S ilvio H ansen and the perennial vanguard

T

he vanguard is in war as it is in art: as inexorable will for change and transformation. The perception of the vanguard has invaded the territory of art and has installed multiple manifestations of the artistic language on it, such as inventiveness, curiosity, interdisciplinarity, the experimentation of expressive materials and many other facets of art that have come to exist from that moment on since art is a basic human activity and life is a dynamic process. This phenomenon took place along with the inquietude that the Industrial Revolution has brought to the world, having its bases in Europe – have a look

at the Russian vanguard, dadaism and the work of Marcel Duchamp – and reaching the world as a whole. Since then a “vanguard artist” came to be that one who put oneself on the limits of each period or artistic tendency, the one who stepped forward to get things modified, the antimarket, the contercurrent, the one whose art does not gratify the retina nor matches the sofa. The vanguard, as being intelligence and invention, has always been the transformation factor, and as such it frightened people in the early decades of its uprising in Brazil. The fact is that if it were not for the vanguard, contemporary art would not be as it is now: it would be a coeval art, it would exist parallel to traditions, it would only be the technical or stylistic update of traditional art. Vanguard art has legitimated contemporary art as we know it today. It has turned vanguardist attitudes into commonplace. It is important to remember the pioneer sense of the vanguard and the onus pioneerism brings about. In contemporary art we identify vanguard art in the results of materials researches or in the dematerialization of art, in

Raul Córdula Curator Translation by Camila Paiva

the utilization of means that are exogenous to traditional art, in the development of metalanguages and transliterations, in the performances and installations and in the emergence of new visual art categories such as Postal Art, Videoart, Xerography, Artist’s Cinema, Artist’s Book and so many others we have already mentioned above. Especially, we find the vanguard on the felling of mundialization that came to exist in art and, along with it, the creation of circuits like Postal Art, for example. I do these reflections facing the work of Silvio Hansen, an artist that makes me think the vanguard still exists, although few become aware of it. The thing is that Silvio Hansen keeps creating as he used to forty years ago, inventing his world of poetic objects, or object poems. The poet that clamors inside him is a visual poet – one of the art categories originated from the vanguard. The drawer that dwells inside him has never lost the lead, but his drawing is a collection of metaphors and symbols, both typical of the vanguard. The sculptor and the graver that still resist in his creative process are witnesses of the tech-

nological evolution that took place in these last decades, through which his work has experienced many multimediatic series, phases and stages. Beginning in the decades of 1 9 6 0/1 970, his f irst steps in art were indeed the artists’ ateliers and the Free Course of the Federal U niversity of Pernambuco School of Fine Arts (Curso Livre da Escola de Belas Artes da UFPE), where most of his generation’s artists have passed by, such as Jairo Arcoverde, Ypiranga Filho and João Câmara, Ismael Caldas, among others. He had contact with the artist teachers Reynaldo Fonseca, Vicente do Rêgo Monteiro, Baldinni and Lula Cardoso Ayres, but the artist who gave him a wider guidance was Paulo Neves, with whom he worked between 1975 and 1987. In the meantime he attended the sculpture atelier of João Batista de Queiroz, up to 1985, and afterwards, at the atelier of Alex Montelberto, he forged in bronze the 1986 Recife New Carnival (Novo Carnaval do Recife) trophy, a sculpture that started up one of his series. In the times of Paulo Neves he developed a very personal way of drawing with motifs of


figures, fishes and flora which weaved one another in baroque, or better said, neobaroque symbioses. This way of drawing still follows him today; nevertheless, its continuous trace went towards frugality, an attribute that is not suitable for what baroque is, ending up in search of the visual sign, the logotype, the synthesis: which is one of the main features of his artistic path. In this very beginning, Hansen set forth his first onrushes out of the young artists’ usual learning process: he painted with thick layers of serigraphic ink (1973/74), he did studies on abstractions and calligraphies and made collages putting erotic images on windows or at bulding spaces like those of the Hôtel de Ville in Paris, hence developing one of his most interesting series which he entitles E–TICKET–A, consisting in the creation of erotic labels, or labels in which he interferes, such as in the Hôtel de Ville collage, with sensual photo collages. At that moment he was no longer alone, he had found his peers: friends who carried out the same kind of art in Recife, those who objected in such hard times, both politically and economically, like Daniel Santiago, Paulo Bruscky and Leo nhard Franck Duch, a German artist who lived here for more than a decade, among other young artists. With such artists he took part

in plenty of individual and collective manifestations. The collective sense was a perspective of those times, and today we see it steady within the new generations that consecrate the Art’s Collectives in the contemporary art vocabulary. However, Postal Art took place. No one really knows where it came from, but it has linked the world, joined movements, introduced people, and by doing so it has performed a fundamental role in fostering a great chain of artists throughout the world. Bruscky, Santiago, Duch and Hansen established the Recife Postal Artists (Artistas Postais do Recife) team, together with Unhandeijara Lisboa and Chico Dantas, from the city of João Pessoa, Jota Medeiros and Falves da Silva, from the city of Natal, and so many others in Brazil and worldwide. Postal Art, or “Mail Art”, various designations for the same thing, then came to light and was one of the 1982 São Paulo Biennial (Bienal de São Paulo) sectors, with the trusteeship of Julio Plaza, the Argentine artist who lived in São Paulo and theorized about the new means that were emerging, besides Postal Art, like Artist’s Book, Artist’s Cinema, Video Art, Xerox Art and all the other feasible variations of what, for some theorists, would be called “unartistic means”: because for some such realities did not fit the universe of academical

artistic categories. That coincides with the academy crisis summit, which has as one of its banners the misleading conception of art as a science. The decade of 1980 was proficuous. Hansen developed the Artist’s Money (Dinheiro de Artista) series in the Postal Art segment with two versions: bills drawings as a new type of money and drawings insertions into current currency bills. In that period, Hansen already featured his own drawing style: unmistakeable, a geometrized variation of his first phase neobaroque elements, and started to display those motifs in the several interventions that he made from that moment on, as in the Artist’s Seal (Selo de Artista) and Cybernetic Objects (Objetos Cibernéticos) series. Into that one, he inserted drawings made of computer components sets harmoniously organized as an artistic object. His drawings have then achieved an existence that is independent from the new aestethic objects, or new inventions, as one may call it. They exist in parallel to each other, and sometimes they are in the work as a detail; some other times as the whole work. It went that way in the allusive series made to the famous Cícero Dias’s drawing “I saw the World... it began in Recife” (“Eu vi o mundo... ele começava no Recife”), in which he created a set of almost cartographic little draw-

ings, holding traces and colors related to Dias’s, which he named “It was everything I saw... it was behind time” (“Era tudo que eu vi... estava atrás do tempo”). With the same cartographic sense that he featured in “It was everything I saw...” (“Era tudo que eu vi...”) he drew a small group of tiny jewels that he called “Neither gold nor silver” (“Nem ouro nem prata”), arabesques in silvered trace onto black paper in which his interest for printed circuits can be clearly felt. In the same field, the “metaphorical jewelry” one, there is “Inventions” (“Invenções”), a set of graphic interventions onto photographic films transformed by time and moisture, taking them out of trash and inserting them into the context of art. One of the most important moments in that period of his career is the “Lunar Operation” (“Operação Lunar”) installation. It consists of carbon paper sheets damaged by time – a box with 70 sheets – that he transferred, the same way he did in “Inventions”, to the context of art. The sheets, through an unknown chemical reaction, ended up acquiring drawings that looked similar to lunar craters, lonesome landscapes, hard light and shadow. Paper and plastic sculptures that resemble craters were created to compose the set and to frame the installation. They intersperse themselves judiciously between


the sheets framing the installation, giving sense to the visual narrative. From the same decade is “Homage to John Cage “ (“Homenagem a John Cage”), in which he transforms musical staves into drawings of his, making a game between notes, gaps and signals that leads us to think about music. He conceived it as a piece to be executed musically, to be read as musical staff, to be played as were the works of the famous vanguardist who he honors. In the “John Cage” series is announced an incipient geometry that has been incorporated to his art ever since. In the “Constructions – Circuits” (“Construções – Circuitos”) series he resumes the printed circuit motifs, developing a tendency to technology that has been recurrent in his work up till now. The circuits are knittings, woofs, nets. This tendency of drawing as woof is common to many Northeastern artists – have a look at Maria Carmem in her 1960’s decade phase; at José Cláudio in phase of the same period and at Darel Valença in drawings and pictures that depict cities seen from far away, also from the same decade. There can be seen printed circuits in many series from that period. As an inventor of poetic objects he walked through many lanes, like the painted stones he entitles “Reconstructions” (“Reconstruções”), and the

2007 “Spin Tops” (“Piões”) series, that he still develops today, in a constant discussion about the equilibrium and subtlety of movement and fragility. In “Reconstructions” you can feel the memory of the stone, of ancient and arcane rites that remain engraved in the collective unconscious and that lead us to rupestrian art: a recurrent content. Moreover, in “Spin Tops” there can be seen the ludic sense of objects that, in the same way, appeal to memory and unconscious. Irony stamped his generation and expressed itself in the political and social questioning of institutions, being one of them the art market. As any market segment, the art market always reflects society, and when such market does not consume the work of an artist as qualified as Silvio Hansen, something is out of its place, or has not yet been to any place that may reflect nowadays art. In the “Art for Sale” (“Vendo Arte”) series there is an explicit sarcastic irony by establishing the profile of an art buyer who is firstly a purchaser of ornaments, fashions, leisures and frivolities. “Art for Sale” is a newspaper classified advertisement which he drew as a stamper and carried out as a sticker, but without closing possibilities for other versions. “Art for Sale” is the theme of the series that comprises the variations: “Poem for Sale” (“Vendo

Poema”), “Literature for Sale” (“Vendo Literatura”), “Music for Sale” (“Vendo Música”), and so forth. Visual poetics are within everything. Visual Poetry has become an art category located on the edge between poem and visual art. This manifestation has developed a lot in our region – have a look at Concrete Poetry (Poesia Concreta), a Southern movement which the cearenses (demonym for the state of Ceará) have introduced into the Northeast Region of Brazil, and at the Process Poetry (Poesia Processo), a category with which the artists from the city of Natal constituted one of the most expressive artistic nuclei from 1960’s Brazil. Hansen is one of the Visual Poetry doers who have today a large number of followers in the world; his book “Silvio Hansen – Visual Poetry” (“Silvio Hansen – Poesia Visual”) is one of this art’s great examples. He is professionally a graphic artist, a book maker, a creator of printed images design and, therefore, of graphic poems: another designation for Visual Poetry, with great practice in editing and illustrating. But what about painting, his starting point? It is in all of his art as a complement of his inventions and also as objects per se. We have talked about the 1970’s pieces carried out with serigraphic ink; this path went into the territory of experimentation in many techniques

and materials, up till now. I mention two of the painting phases that seem, after the neobaroque period, the most important ones to me: the beans (os feijões), in which he associates elements such as birds and fishes – a recurrent theme – with the picture of a bean seed, and the “Prophets” (“Profetas”) series, in which there are his last pictorial realizations. The prophets, especially, reveal his artistic maturity in the precious breakage of the painted surface, and show us his interest in the philosophical and in the holy. The theme comes from the story of Ananias, the philosopher among the minor prophets who, delighted with the coincidence of the number three within nature revealed to him by the substantiation of the fact that goats’ ordure is made of pellets always joined into groups of three, had his world views. At this point one can notice Silvio Hansen’s curiosity about the inhospitable, the unusual, and the parallel realities created by him thus denounce his inventor character revealing his own world views. This is a truly retrospective exposition that contains his work represented by all of its phases and periods. A work regarding to a path of more than forty years of artistic activity; something hard to be seen, something precious to the knowledge of contemporary art in Pernambuco.


Todas as dimensĂľes das imagens sĂŁo de carĂĄter ilustrativo.








































Silvio Romero Hansen de Barros Artista plástico, escultor, poeta, escritor, pensador, inventor e multimídia. Nascido aos 18 de março de 1953, na cidade do Paulista-PE. Estudou no Colégio Municipal do Paulista, no Colégio Estadual Joaquim Nabuco e no Colégio Torres, ambos no Recife-PE; cursou Direito na UNICAP – Universidade Católica de Pernambuco; participou de várias exposições individuais e coletivas em Galerias, Salões, Museus e Espaços Culturais no Brasil e no exterior. Um dos fundadores da Associação dos Artistas Plásticos de Pernambuco – AAPP-PE no ano de 1980, sendo também, seu primeiro Diretor Financeiro-Administrativo; cargo para o qual foi novamente eleito para o Biênio 1985/86; foi Presidente da AAPP-PE no Biênio 1987/88; Vice-diretor financeiro-administrativo no Biênio 1996/97. Um dos fundadores e participante do Conselho Editorial da Revista “A Gaveta”; Membro do Júri do II Salão de Arte da CELPE em 1985; Membro do Júri do II Salão de Artes Plásticas – ETEPAM, em 1986; Membro da comissão do Prêmio Gaivota – outorgado a Lula Cardoso Ayres em 1985; Membro do júri do Salão de Arte Contemporânea de Pernambuco em 1987; Diretor do Museu Murilo La Greca da Prefeitura do Recife em 1986; Chefe da Divisão de Preservação de Monumentos e Sítios Históricos da Prefeitura do Recife em 1986; Chefe da Divisão de Artes Plásticas e visuais da Fundação e Cultura da Cidade do Recife em 1986/87; Membro da União Brasileira de Escritores – UBE, foi eleito seu vicePresidente para o Biênio 2009/10, e, reeleito para o Biênio 2011/12.


Vernissages: • 03 de Agosto de 1973 – Promoções da Escola de Artes da UFPE – Galeria Belaurora/Casarão Laranja; • 07 de Novembro de 1973 – Galeria Belaurora/Casarão Laranja; • 09 de Maio de 1980 – Museu de Arte Contemporânea; • 15 de Julho de 1987 – Galeria Metropolitana de Arte Aloisio Magalhães;

Principais Coletivas: • Unibanco – Abril de 1973; • Louvação – Museu do estado de Pernambuco – Agosto de 1973; • Pré-Bienal – Museu do Estado de Pernambuco – Agosto de 1973; • Chantecler – 1ª Exposição de Artes – Outubro de 1973; • Novas Tendências da Arte – Novembro de 1973; • 1º Salão de Arte global de Pernambuco – Agosto de 1974; • 2º Salão de Arte global de Pernambuco – Agosto de 1975; • Salão de Madonas – Maio de 1976; • Exhibition of Pernambuco Artistis – Atlanta Geórgia – Outubro de 1976; • 1ª Exposição Ítalo-Brasileira – Novembro de 1976; • Expoética – Natal em Dezembro de 1977; • 1º Festival de Inverno da UNICAP – Julho 1978; • Arte Correio Brasil – Julho 1978 • The Visual e Concrete Poetry in Latina América – Polska 1978; • Olho Mágico – Novembro de 1978; • Amostra Internacional de Arte postal (Mail Art. Internacional Show) Brusque – Santa Catarina – Abril de 1979; • Expoética em 1979; • 3x4 Show – Novembro de 1979; • XXXIIº Salão Oficial de Arte – Museu do estado de Pernambuco – Setembro de 1979; • Artistas pernambucanos em Portugal – Escola Superior de Belas Artes do Porto – Outubro de 1980; • 1ª Exposição Internacional de Artdoor em 1981; • 1ª Exposição de Arte Latina, no Palácio Rio Capibaribe – Janeiro de 1982; • 2ª Exposição Internacional de Artdoor em 1982; • Mostra de Arte Postal na Polônia em 1983; • 1º Leilão de Artes Plásticas da Cruzada de Ação Social no Palácio do Campo das Princesas – Centro de Convenções em Outubro de 1985; • Arte em Tapume/Mural Itaú na Praça do Entroncamento – Outubro de 1985; • Múltiplas Visões do Recife – Galeria Metropolitana em 1986; • Impressão Visual e Impressão Digital – Galeria Lula Cardoso Ayres – Maio de 1986 (curador da amostra); • Exposição Nacional de Arte Correio – Biblioteca popular de Casa Amarela – Junho de 1986; • Expo-Dada pós-tudo – Galeria Metropolitana – Junho de 1986; • Capas Pernambucanas – Galeria Lula Cardoso Ayres – Junho de 1986;

• 1º Mural de Propostas Contemporâneas – Galeria Lula Cardoso Ayres – Junho de 1986; • Mesa Redonda sobre Arte Correio (Mail Art) com o artista Daniel Santiago na França GMAAM – Julho de 1986; • 1ª Panorâmica Pernambucana da Escultura e do Objeto – GALCA – Agosto de 1986; • Tempos e Espaços dos Abismos de Pernambucália – Abril de 1987; • 2º Mural de Proposta Contemporânea – Galeria Lula Cardoso Ayres – Maio de 1987; • 1ª Amostra de Artes em Vitrines (Carnaval Oficinas do Sonho, no Shopping Center Recife – Fevereiro de 1987); • Mostra Um Olhar sobre a Cidade – Olinda-PE 1988; • Vitrine do Mês Poesia Visual em Recife – 1988; • IIª Amostra do Imaginário em Recife – 1990; • Festival de Inverno de Garanhuns em 1991; • Bienal Internacional de Poesia Visual e Experimental no México – 1992; • Mostra Recife na Era do Cinema Pernambucano Artdoor em 1995;

Prêmios: Aquisição 1º Salão Global; Aquisição 2º Salão Global; Alcântara machado XXXVIII Salão de Artes Plásticas de Pernambuco; Medalha de Bronze – IIª Bienal Nacional de arte Mística – MG;

Movimentos Poéticos: Madrugal no Recife em Abril de 1977; Vamos Pintar o Rio no Recife – Maio de 1977; Procurart no Brasil – Setembro de 1977;

Publicações Coletivas e diversas: Publicou poemas nos seguintes jornais: Jornal do Commércio, Diário de Pernambuco, Jornal da Cidade, Diário Oficial (suplemento cultural) e Jornal da Semana; Revista “A Gaveta” – Recife 1976/77/78; Revista “Povis” – Rio Grande do Norte 1978; Multipostais – Recife 1978 Jornal “O Contexto” – Rio Grande do Norte 1978; Telegramark em 1978; Karimbada – Paraíba 1979; “Buracoart” em 1979; Revista “Punho” – Recife 1980;

Livros Publicados: Arte Circulante – 1985; Eu poema eu; Percepção artística e visual; Poesia marginal nº 5 Poesia Visual – Silvio Hansen 2007; Discografia Poética (no prelo).


S ilvio Hansen Presen tation

Translation by Camila Paiva

Member of the Salão de Arte Contemporânea de Pernambuco jury, in 1987; Director of the Prefeitura do Recife Murilo La Greca Museum, in 1986; Prefeitura do Recife Monuments and Historic Sites Preservation Division Leader, in 1986; Fundação de Cultura da Cidade do Recife Plastic and Visual Arts Division Leader, in 1986/87; Member of the União Brasileira de Escritores – UBE; he was elected its Vice-President for the 2009/10 biennium, and reelected to the 2011/12 biennium. Vernissages:

P

lastic and multimedia artist, sculptor, poet, writer, thinker and inventor. Born on March 18th, 1953, in the city of Paulista, state of Pernambuco, Brazil. He studied at the Colégio Municipal do Paulista, at the Colégio Estadual Joaquim Nabuco and at the Colégio Torres; both in Recife, Pernambuco. He attended the law course of the UNICAP – Universidade Católica de Pernambuco; he took part in many individual and collective expositions in galleries, salons, museums and cultural spaces in Brazil and abroad. One of the Associação dos Artistas Plásticos de Pernambuco – AAPP-PE founders in the year of 1980, being also its first Financial-Administrative Director; office for which he was elected once again to the 1985/86 biennium; he was President of the AAPP-PE in the 1987/88 biennium; Financial-Administrative Vice-Director in the 1996/97 biennium. One of the founders and participants of the “A Gaveta” Magazine Editorial Council; Member of the CELPE’s II Salão de Arte jury, in 1985; Member of the II Salão de Artes Plásticas – ETEPAM jury, in 1986; Member of the Prêmio Gaivota comission – confered to Lula Cardoso Ayres, in 1985;

• August 3rd, 1973 – Promoções da Escola de Artes da UFPE – Galeria Belaurora/Casarão Laranja; • November 7th, 1973 – Galeria Belaurora/Casarão Laranja; • May 9th, 1980 – Museu de Arte Contemporânea; • July 5th, 1987 – Galeria Metropolitana de Arte Aloisio Magalhães.

Main Collectives: • Unibanco – April, 1973; • Louvação – Museu do Estado de Pernambuco – August, 1973; • Pré-Bienal – Museu do Estado de Pernambuco – August, 1973; • Chanteclair – 1ª Exposição de Artes – October, 1973; • Novas Tendências da Arte – November, 1973; • 1º Salão de Arte Global de Pernambuco – August, 1974; • 2º Salão de Arte Global de Pernambuco – August, 1975; • Salão de Madonas – May, 1976; • Exhibition of Pernambuco Artists – Atlanta, Georgia – October, 1976; • 1ª Exposição Ítalo-Brasileira – November, 1976; • Expoética – Natal; December, 1977; • 1º Festival de Inverno da UNICAP – July, 1978; • Arte Correio Brasil – July, 1978 • The Visual and Concrete Poetry in Latin America – Poland, 1978; • Olho Mágico – November, 1978; • Mail Art International Show – Brusque, Santa Catarina – April, 1979; • Expoética, 1979; • 3x4 Show – November, 1979;


• XXXIIº Salão Oficial de Arte – Museu do Estado de Pernambuco – September, 1979; • Artistas Pernambucanos em Portugal – Escola Superior de Belas Artes do Porto – October, 1980; • 1ª Exposição Internacional de Artdoor, 1981; • 1ª Exposição de Arte Latina, in the Palácio Rio Capibaribe – January, 1982; • 2ª Exposição Internacional de Artdoor, 1982; • Mail Art Show; Poland, 1983; • 1º Leilão de Artes Plásticas da Cruzada de Ação Social no Palácio do Campo das Princesas – Centro de Convenções – October, 1985; • Arte em Tapume/Mural Itaú at the Praça do Entroncamento – October, 1985; • Múltiplas Visões do Recife – Galeria Metropolitana, 1986; • Impressão Visual e Impressão Digital – Galeria Lula Cardoso Ayres – May, 1986 (show trustee); • Exposição Nacional de Arte Correio – Biblioteca Popular de Casa Amarela – June, 1986; • Expo-Dada Pós-Tudo – Galeria Metropolitana – June, 1986; • Capas Pernambucanas – Galeria Lula Cardoso Ayres – June, 1986; • 1º Mural de Propostas Contemporâneas – Galeria Lula Cardoso Ayres – June, 1986; • Round Table about Mail Art with the artist Daniel Santiago in France - GMAAM – July, 1986; • 1ª Panorâmica Pernambucana da Escultura e do Objeto – GALCA – August, 1986; • Tempos e Espaços dos Abismos de Pernambucália – April, 1987; • 2º Mural de Proposta Contemporânea – Galeria Lula Cardoso Ayres – May, 1987; • 1ª Amostra de Artes em Vitrines (Carnaval Oficinas do Sonho, at Shopping Center Recife – February, 1987); • Um Olhar sobre a Cidade Show – Olinda, Pernambuco, 1988; • Vitrine do Mês Poesia Visual – Recife, 1988; • IIª Amostra do Imaginário – Recife, 1990; • Festival de Inverno de Garanhuns, 1991; • Bienal Internacional de Poesia Visual e Experimental – Mexico, 1992; • Recife na Era do Cinema Pernambucano Artdoor Show, 1995.

Awards: • Aquisição 1º Salão Global; • Aquisição 2º Salão Global; • Alcântara Machado XXXVIII Salão de Artes Plásticas de Pernambuco; • Bronze medal – IIª Bienal Nacional de Arte Mística – Minas Gerais.

Poetic Movements: • Madrugal no Recife – April, 1977; • Vamos Pintar o Rio no Recife – May, 1977; • Procurart no Brasil – September, 1977.

Collective Publications and Others:

• • He published poems in the following newspapers: Jornal do Commercio, Diário de Pernambuco, Jornal da Cidade, Diário Oficial (cultural supplement) and Jornal da Semana; • “A Gaveta” magazine – Recife, 1976/77/78; • “Povis” magazine – Rio Grande do Norte, 1978; • Multipostais – Recife, 1978 • “O Contexto” newspaper – Rio Grande do Norte, 1978; • Telegramark – 1978; • Karimbada – Paraíba, 1979; • “Buracoart” – 1979; • “Punho” magazine – Recife, 1980;

Published Books: • • • • • • •

Arte Circulante – 1985; Eu poema eu; Percepção artística e visual; Poesia marginal nº 5; Poesia Visual – Silvio Hansen, 2007; Discografia Poética (in press).


GOVERNO DO ESTADO DE PERNAMBUCO

AGRADECIMENTOS

GOVERNADOR

Agradeço a s pessoas que de um a forma direta ou indireta contribuíram com esta trajetória:

Eduardo Accioly Campos SECRETÁRIO DE CULTURA

Fernando Duarte

FUNDARPE PRESIDENTE

Severino Pessoa DIRETOR DE GESTÃO

Célio Pontes ASSESSORA DOS MUSEUS

Inaiá Pantoja DIRETOR DE PRODUÇÃO

Fernando Augusto Souza ASSESSORIA IMPRENSA

Michelle de Assumpção Gilberto Tenório

MUSEU DO ESTADO DE PERNAMBUCO

Daniel Santiago/Lúcia Rodrigues/Isabel Leão/Alex Mont’Elberto/Adélia Collier/Ismael Caldas/Rui Sampaio/ Sérgio Lobo/Cyane Pacheco/Aldiceia Maria Queiroz/ Lindinalva Maria da Silva/Alexandre Santos/Rogério Generoso/João Batista de Queiroz/Marconi Notaro/ Antônio botelho/Etiene Borba/Flávio Chaves/Robson Sampaio/Jorge Augusto Vicente/Jair Martins/Fernando Augusto/Unhandeijara Lisboa/Leo Caldas/Fernando Duarte/Paulo Bruscky/Feliciano Félix/Marcus Antonio Sá Barreto (Marcus ASBarr)/Wellington Virguoino/Wilton de Souza/Daniel Batista Passos Filho/Nivaldo Gomes de Lemos/José Severino de Oliveira da Hora/João Alberto Sobral/José de Souza Alencar(Alex)/Marcos Cordeiro/ Sérgio Lemos/Jomard Muniz de Britto/Estênio Xavier de Alcântara/Marcos Fernando Oliveira Perterburgo/Antônio Miranda/Raul Córdula/Angusto Rodrigues/César Leal/ Marcus Accioly/Henrique Bioni/Adriano Marcena/Juareiz Correya/Carlos Alberto Leite/Katia Leite/Terezinha Leite/ Geraldo Leite/A todos que a memória com o tempo falha mi..iiiii...lllllll descupas...

DIRETORA

Margot Monteiro ASSESSORES

Rinaldo Carvalho Tânia Borges SECRETÁRIAS

Irene Carneiro Cristina Barros

REALIZAÇÃO CURADORIA

COORDENADOR DE MONTAGEM

Raul Córdula

Estevão Mendes

Djanira Oitica Gondim Gestrudes Gomes

PRODUÇÃO EXECUTIVA

ASSISTENTE DE MONTAGEM

Cyane Pacheco

Ivan Amorim

ASSESSORIA IMPRENSA

EQUIPE DA MUSEOLOGIA

PRODUÇÃO EXECUTIVA

MOLDURAS

Eunice Couto

Cyane Pacheco

Etiene Borba

PROJETO EDUCATIVO

ASSISTENTE DE PRODUÇÃO

CATÁLOGAÇÃO DAS OBRAS

Cristiana Andrade Lima

Socorro Leite

COORDENADOR DA MONITORIA

ARTE EDUCADORA

Aldicéia Maria Queiroz Lindinalva Maria da Silva

Prof. Fernando Guerra

Aldicéia Maria Queiroz

ASSESSORIA DE IMPRENSA

MONITORES

DESIGNER E IDENTIDADE VISUAL

Mariana Oliveira Pérola Fonseca

Alexandre Amaral Camila Cristine Silva de Barros Cybelle Fernandes Alves Ítala Hannah Almeida Tavares Iago Britto de Espídola Marília Alves Morais Maja Maria Sales e Silva Paulo Augusto Pereira Gonçalves Jr. Paula Frassini Carvalho de Queiroz Pablo Henrique Oliveira de Lucena Rafaella Gomes de Santana

Marcus ASBarr FOTOGRAFIA

Léo Caldas

SIGN

Identifixe




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