LEITE: Ameaças e Oportunidades

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Campo Grande-MS, 14 de maio de 2012.

LEITE: Ameaças e Oportunidades Rodrigo Sant’Anna Alvim Presidente da Comissão Nacional de Pecuária de Leite da CNA

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AGENDA: 1. MERCADO LÁCTEO; 2. AMEAÇAS AO SETOR LÁCTEO NACIONAL; 3. OPORTUNIDADE DA PECUÁRIA DE LEITE BRASILEIRA; 4. CONTRIBUIÇÕES DO SISTEMA CNA PARA O SETOR.

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Principais produtores de leite do mundo NOVA ZELÂNDIA 8º Produção: 17 bilhões Produtividade: 3.634 l/ano

ESTADOS UNIDOS 1º Produção: 87 bilhões Produtividade: 9.593 l/ano

ÍNDIA 2º Produção: 50 bilhões Produtividade: 1.153 l/ano

CHINA 3º Produção: 36 bilhões Produtividade: 2.881 l/ano

RÚSSIA 4º Produção: 32 bilhões Produtividade: 3.535 l/ano Fonte: FAOSTAT 2010

ARGENTINA 17º Produção: 10 bilhões Produtividade: 4.496 l/ano

BRASIL 5º Produção: 31 bilhões Produtividade: 1.381 l/ano

URUGUAI 46º Produção: 1,8 bilhões Produtividade: 2.383 l/ano

ISRAEL 60º Produção: 1,2 bilhões Produtividade: 10.3363l/ano Fonte: IBGE-2008


Produção de leite no Brasil 11º - 563 milhões (1,8%) Produtividade: 738 l/ano

8º - 877 milhões (2,9%) Produtividade: 1.523 l/ano

9º 802 milhões (2,6%) Produtividade: 741 l/ano 10º - 708 milhões (2,3%) Produtividade: 1.147 l/ano 4º - 3,2 bilhões (10,4%) Produtividade: 1.288 l/ano

12º - 511 milhões (1,7%) Produtividade: 968 l/ano 3º - 3,6 bilhões (11,7%) Produtividade: 2.319 l/ano

5º - 2,4 bilhões (7,8%) Produtividade: 2.431 l/ano Fonte: IBGE 2010

7º - 1,2 bilhões (4,0%) Produtividade: 560 l/ano

1º - 8,4 bilhões (27,3%) Produtividade: 1.540 l/ano 6º - 1,6 bilhões (5,2%) Produtividade: 1.079 l/ano

2º - 3,6 bilhões (11,8%) Produtividade: 2.430 l/ano Fonte: IBGE-2008

4


Produção de Leite no Mato Grosso do Sul por Mesorregião Existem 23.970 estabelecimentos produtores de leite no MS – 2% do total nacional CENTRO NORTE PANTANAL

Produtores: 4.089 (20%)

Produtores: 1.940 (8%)

Produção:137 milhões (27%)

Produção:30 milhões (6%)

Produção média:78 l/dia

Produção média:43 l/dia

Produtividade:945 l/ano

Produtividade:793 l/ano

LESTE

SUDOESTE

Produtores: 5.032 (21%)

Produtores: 12.189 (51%)

Produção:155 milhões (30%)

Produção:188 milhões (37%)

Produção média:84 l/dia

Produção média:42 l/dia

Produtividade:957 l/ano5

Produtividade:1.034 l/ano Fonte: IBGE /Censo 2006/PPM 2010


CENÁRIO ATUAL – QUEDA NA PRODUÇÃO DE LEITE Índice de Captação de Leite – MARÇO/2012 (Base 100 = junho/2004)

MAR 12 / FEV 12  -3,8% Acumulado 2012  - 0,1 %

30%

MAR 12 / MAR 11  1,48 % 25%

20%

15%

10%

5%

-10%

-15%

Mês Fonte: Cepea/Esalq-USP

jan/12

out/11

jul/11

abr/11

jan/11

out/10

jul/10

abr/10

jan/10

out/09

jul/09

abr/09

jan/09

out/08

jul/08

abr/08

jan/08

out/07

jul/07

abr/07

jan/07

out/06

jul/06

abr/06

-5%

jan/06

0%

6


Índice de custo de produção de leite ICPLeite/Embrapa

MAR 12/ FEV 12  0,95% Acumulado 2012  3,24% MAR 12/ MAR 11  12,43%

Fonte: Embrapa Gado de Leite

A ALTA NOS CUSTOS DE PRODUÇÃO TEM DESETÍMULADO FORTEMENTE A PRODUÇÃO LEITE

Em 2012 a mão-de-obra apresentou aumento de 12%, sendo que este item contribui entre 15 a 25% dos custos de produção

7


Preços do leite no Brasil Série de preços médios pagos ao produtor deflacionados pelo IGP-DI. 1,0400 1,0000 0,9600

2007 0,9200 0,8676

0,8800

2008

R$/L

0,8400 0,8000 0,7600 0,7200

2012 2011 2009 2010

0,6800 0,6400 0,6000 0,5600

JAN

FEV

Fonte: Cepea/Esalq-USP

MAR

ABR

MAI

JUN

JUL

AGO

SET

OUT

NOV

8 DEZ


Preços do leite no Mato Grosso do Sul Série de preços médios pagos ao produtor deflacionados pelo IGP-DI.

0,9000 0,8500 0,8000 0,7500

0,7340

2012

R$/L

0,7000 0,6500 0,6000 0,5500

2011 2009

2010

0,5000 0,4500 0,4000

JAN

FEV

Fonte: Cepea/Esalq-USP

MAR

ABR

MAI

JUN

JUL

AGO

SET

OUT

NOV

DEZ 9


Redução nas margens das indústrias e elevação dos estoques de lácteos complicam ainda mais o setor A margem bruta das indústrias caiu 1% em fev 12/jan12 e 11% de fev 12/fev 11

10 Fonte: Cepea/Esalq-USP


CLIMA – Estiagem prejudica a produção nas regiões Sul e Nordeste do país A forte estiagem que ocorreu no Sul do país no início do ano comprometeu a produção de silagem para o gado

O semiárido nordestino enfrenta a pior seca dos últimos 30 anos, já são 525 municípios em estado de emergência.

11


Evolução anual da Balança Comercial de Lácteos 609,1

Importações 511,7

439,9

541,5 373,1

299,6 328,4 247,6

177,5

112,3 95,4 40,2 48,5 83,9

Exportações 8,1 1.998

1.999

25,0

13,4

7,5

2000

2001

2002

2003

-63,8 -152,4

Saldo

-503,6

-207,4

2004

11,5

130,1

168,3

264,8 330,3

229,0

146,9 121,1

121,2 2005

8,9

154,7 2006

13,6

152,7 213,1 166,8 2007

2008

2009

155,4 2010

39,8 2011

2012

-98,1 -174,8 -189,2

-432,4

Fonte: Sistema Alice/SECEX/MDIC Elaboração: CNA

-359,7 -488,1

Exportação Importação Saldo

2012 39,8 229,0 -189,2

JANEIRO A ABRIL (2012 X 2011) Valor (milhões US$) Peso Líquido (mil ton.) 2011 Var.(%) 2012 2011 Var.(%) 33,6 18,7% 13,2 12,0 10,1% 12 178,5 28,3% 66,7 33,6 98,5% -144,9 30,5% -53,4 -21,5 147,9%


Importações mensais de leite em pó oriundos da Argentina e Uruguai de janeiro de 2008 a abril de 2012 11.000 10.000 9.000

Média 2010: Argentina: 2.743 ton. Uruguai: 1.252 ton.

Média 2009: Argentina: 3.753 ton. Uruguai: 1.883 ton.

Média 2011: Argentina: 3.768 ton. Uruguai: 2.998 ton.

8.000 7.000

Ton

6.000 5.000 4.000 3.000 2.000 1.000

jan/08 fev/08 mar/08 abr/08 mai/08 jun/08 jul/08 ago/08 set/08 out/08 nov/08 dez/08 jan/09 fev/09 mar/09 abr/09 mai/09 jun/09 jul/09 ago/09 set/09 out/09 nov/09 dez/09 jan/10 fev/10 mar/10 abr/10 mai/10 jun/10 jul/10 ago/10 set/10 out/10 nov/10 dez/10 jan/11 fev/11 mar/11 abr/11 mai/11 jun/11 jul/11 ago/11 set/11 out/11 nov/11 dez/11 jan/12 fev/12 mar/12 abr/12

0

Fonte: Sistema Alice/SECEX/MDIC Elaboração: CNA

Período

Argentina

Uruguai

LEITE EM PÓ: Volume médio importado de nov/11- abr/12 = Volume médio importado em 2012 =

COTA = 3.300 ton. até out -3.600 ton a partir de nov

ARGENTINA 3.144 ton/mês 3.607 ton/mês

URUGUAI 3.684 ton/mês13 3.829 ton/mês


SITUAÇÃO DO MERCADO INTERNACIONAL Preços do leite em pó se assemelham a 2009 5500

Oceania - Desnatado

Europa -Desnatado

Oceania - Integral

Europa - Integral

2009

2010

2011

5000 4500

US$/Ton

4000 3500 3000 2500 2000 1500 2008

2012

1. /2 11 008 ./2 21 008 ./2 31 008 ./2 41 008 ./2 51 008 ./2 0 9. 08 /2 19 009 ./2 29 009 ./2 39 009 ./2 49 009 ./2 0 7. 09 /2 17 010 ./2 27 010 ./2 37 010 ./2 47 010 ./2 05 010 ./2 15 011 ./2 25 011 ./2 35 011 ./2 45 011 ./2 0 3. 11 /2 13 012 ./2 01 2

1000

Semanas

Fonte: USDA Elaboração: CNA

Último leilão Fonterra: US$ 2.776/ton. 5ª queda consecutiva (-23%)

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COTAÇÃO DO DÓLAR Tendência de se chegar a R$ 2,00 no curto prazo 2,5 2,4 2,3 2,2

R$

2,1

1,95

2 1,9 1,8 1,7 1,6

2009

2010

2010

2011

1,5 09 09 09 09 09 09 10 10 10 10 10 10 11 11 11 11 11 11 12 12 12 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / 1 3 5 7 9 1 1 3 5 7 9 1 1 3 5 7 9 1 1 3 5 /0 /0 /0 /0 /0 /1 /0 /0 /0 /0 /0 /1 /0 /0 /0 /0 /0 /1 /0 /0 /0 02 02 02 02 02 02 02 02 02 02 02 02 02 02 02 02 02 02 02 02 02

Fonte: BACEN Elaboração: CNA

15


2. AMEAÇAS AO SETOR LÁCTEO NACIONAL

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2.1. INSEGURANÇA JURÍDICA Fazendeiros estão sendo expulsos por índios armados em Mato Grosso do Sul. A área em disputa foi doada aos índios na época do Brasil Império. 23 fazendas já foram ocupadas.

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2.2. Aumento das importações de lácteos 35.000

2.000 31.023

1.800

30.000 1.600

7%

25.000

1.400

4%

1.200

20.000 1.000 15.000

4%

3%

3% 800

600

10.000

2% 1%

5.000

400

2%

2%

1%

2% 200

0

0 2000

Fonte: Aliceweb/ IBGE *Estimativa Elaboração: CNA

2001

2002

2003

2004

2005

2006

2007

2008

2009

período

Produção de leite no Brasil

2010

2011*

18 Importações de leite

Importação de leite (milhóes litros)

Produção de leite (milhões litros)

9%


Fatores que dificultam a exportação Carga tributária brasileira em relação ao PIB

CUSTO BRASIL

40 35,02 35 30

%

25 20 15 10 5 0

19

1986. 1987. 1988. 1989. 1990. 1991. 1992. 1993. 1994. 1995. 1996. 1997. 1998. 1999. 2001. 2002. 2003. 2004. 2005. 2006. 2007. 2008. 2009.


2.3. QUALIDADE DO LEITE NORMAS QUE REGULAMENTAM A QUALIDADE DO LEITE PNCRC Plano Nacional de Controle de Resíduos e Contaminantes PNCEBT IN 62 Higiene e sanidade do úbere

Programa Nacional de Controle e Erradicação da Brucelose e Tuberculose

20


Caso os parâmetros previstos da IN 51 fossem alterados em julho/2011 – pelo menos 57% dos produtores de leite estariam produzindo na ilegalidade PERCENTUAL DE PRODUTORES POR FAIXA DE CCS NO ANO DE 2010 15%

57%

11%

43%

<= 400. > 400 e <=750. > 750 e <=1000. > 1000.

31%

Fonte: Base de dados da RBQL/MAPA dos anos de 2007, 2008, 2009 e 2010.

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Substituição da IN 51/2002 pela IN 62/2011 Novo Cronograma: A partir de 01/07/2008 a A partir de 01/01/2012 a A partir de 01/07/2014 a A partir de 01/07/2016 31/12/2011 - Regiões S, 30/06/2014 - Regiões S, 30/06/2016 - Regiões S, - Regiões S, SE e CO. SE e CO. A partir de SE e CO. A partir de SE e CO. A partir de 01/07/2010 a 31/12/2012 - 01/01/2013 a 30/06/2015 - 01/07/2015 a 30/06/2017 - A partir de 01/07/2017 - Regiões N e NE Regiões N e NE Regiões N e NE Regiões N e NE

Contagem Padrão de Placas (CCP) - (UFC/ml Contagem de Células Somáticas (CCS) -

750 mil

600 mil

300mil

100 mil

750 mil

600 mil

500 mil

400 mil

Obrigatoriedade de coleta de cada produtor ligado a tanque comunitário; Obrigatoriedade dos testes de Resíduos de Antibióticos/outros inibidores do crescimento microbiano de acordo com os Limites Máximos previstos no PNCR do MAPA; Leite tipo B 22


PARÂMETROS INTERNACIONAIS DE CCS E CBT CBT (unidades formadoras de colônia/ ml de leite)

CCS (células somáticas/ ml de leite)

50.000

500.000

Estados Unidos

Leite B 300.000 e Leite A 100.000

750.000

Nova Zelândia

100.000

400.000

União Européia

100.000

400.000

BRASIL - Hoje

750.000

750.000

Países:

Canadá

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PARA SE ATINGIR OS PARÂMETROS PERVISTOS PELA IN 62 HÁ NECESSIDADE: 1º) Pagamento por qualidade; 2º) Treinamento dos transportadores e agentes de plataforma das indústrias; 3º) Capacitação e orientação técnica aos produtores; 4º) Melhoria da eficiência dos Laboratórios de Análise de Leite; 5º) Melhoria na infraestrutura e logística rural; 6º) Maior rigor nas fiscalizações e combate a fraude.

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2.4. Aumentar a competitividade no setor de produção primária Projeto Campo Futuro da CNA tem por objetivo identificar os custos e o sistema de produção das propriedades modais das regiões pesquisadas; Em 2011 foram realizados 21 Painéis de Custos de Produção do Programa Campo Futuro da CNA, nos estados de MT, MS, RO, BA, CE, AC, PA, RJ e PE; Os municípios pesquisados no Mato Grosso do Sul foram Camapuã, Inocência e Glória dos Dourados.

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Resultado dos painéis do Projeto Campo Futuro 2011 INDICADORES DE PRODUÇÃO Norte Centro-Oeste Nordeste IDEAL Produção média de leite (litros/dia) 105,5 203,4 199,7 Área usada para pecuária (ha) 54,1 69,5 96,9 Rebanho total (cabeças) 95 107 104 Vacas em lactação / total de vacas 51,0% 54,9% 55,2% 80,0% Vacas em lactação / rebanho 25,8% 29,4% 26,8% 40,0% Produção diária / vaca em lactação (litros/dia) 4,4 6,6 7,7 Produção / mão-de-obra (litros/dia.homem) 69,3 117,8 92,4 200 - 300 Produção / área para pecuária (litros/ha/ano) 711,3 1.068,8 752,1 4.000,0 INDICADORES ECONÔMICOS Gasto com concentrao/Receita Bruta do leite 3,1% 23,4% 22,0% 35,0% Gasto com mão-de-obra/Receita Bruta do leite 0,0% 23,8% 27,0% 15,0% Preço do leite (R$/L) 0,54 0,59 0,68 Custo Operacional Efetivo do Leite (R$/L) 0,35 0,48 0,52 Custo Operacional Total do Leite (R$/L) 0,76 0,79 0,75 Margem Bruta da atividade* (R$/ano) 10.154,1 15.188,1 10.226,6 * Resultado da Renda Bruta (venda de leite + venda de animais) menos o COE da atividade leiteira Fonte: CNA/Cepea

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3. OPORTUNIDADE DA PECUÁRIA DE LEITE BRASILEIRA

27


Até 2015, haverá mais 800 milhões de consumidores de alimentos Demanda por alimento 70% maior em 2050 10,0 9,0 8,0 7,0

6,51

7,30

8,01

8,59

9,19

6,0 5,0

4,0 3,70 3,0 2,0 1,0

19 70 19 75 19 80 19 85 19 90 19 95 20 00 20 05 20 10 20 15 20 20 20 25 20 30 20 35 20 40 20 45 20 50

0,0

Fonte:Nações Unidas, “World Urbanization Prospects: The 2006 Revision, 2007 Valores em bilhões de habitantes

28


Urbanização da População Mundial Urbano

Rural

19 70 19 75 19 80 19 85 19 90 19 95 20 00 20 05 20 10 20 15 20 20 20 25 20 30 20 35 20 40 20 45 20 50

100% 90% 80% 70% 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0%

29 Fonte:Nações Unidas, “World Urbanization Prospects: The 2006 Revision, 2007


ONDE É COMPETITIVO?

ÁGUA

TERRA AGRICULTÁVEL

CLIMA

30


Vantagens competitivas

PIB NOMINAL : US$ 2,3 trilhões - 7º do mundo POPULAÇÃO BRASILEIRA: 190 milhões - 5ª do mundo ÁREAS AGRICULTÁVEIS : 354 milhões de hectares DISPONIBILIDADE DE ÁGUA: produção 179 mil m3/seg PRODUÇÃO DE LEITE NO BRASIL: 31 bilhões de litros PRODUTIVIDADE DAS VACAS: 1.381 litros/vaca/ano

31


A classe C atualmente corresponde a 96 milhões de pessoas (51% da população brasileira) e representa 46% do poder aquisitivo, percentual superior ao das classes A e B que, juntas, totalizam 44%. Evolução do consumo aparente de lácteos no Brasil 220,0 Recomendação do Guia Alimentar Brasileiro 200,0 180,0 160,0

Consumo de Lácteos em 2010: Uruguai: 242 litros/hab./ano Argentina: 200 litros/hab./ano

168,5 166,0

litros/hab./ano

140,0 120,0

106,3 100,0 80,0 60,0 40,0 20,0

Fonte: IBGE, SECEX/MDIC, MAPA

Elaboração: CNA, CBCL/OCB, Leite Brasil - *Estimativa

2012 *

32

2011 *

2010 .

2009 .

2008 .

2007 .

2006 .

2005 .

2004 .

2003 .

2002 .

2001 .

2000 .

1999 .

1998 .

1997 .

1996 .

1995 .

1994 .

1993 .

1992 .

1991 .

1990 .

0,0


Áreas Agricultáveis x Clima x Preservação Ambiental Dos 383 milhões de hectares de áreas agricultáveis, 31% ainda estão disponíveis. O país apresenta plenas condições de ampliar a produção de alimentos incorporando novas tecnologias que aumentem a produtividade e mitiguem os impactos ambientais, inclusive para áreas de possível exploração . O Brasil tem a segunda maior área de floresta nativa preservada do mundo: são 539,5 milhões de hectares, que representam 63,4% do território nacional, divididos 33 em seis biomas.


O Mato Grosso do Sul possui vocação agrícola

Topografia x Clima x Pluviosidade Alta taxa de lotação

Insumos concentrados mais baratos Grande oferta de subprodutos

34


Raรงas adaptadas e em constante melhoramento 27 ANOS DE MELHORAMENTO GENร TICO DO GIR LEITEIRO

35


4. CONTRIBUIÇÕES DO SISTEMA CNA PARA O SETOR

36


Atuação da CNA na representatividade do Produtor de Leite

Comissão Nacional de Pecuária de Leite Comissão Nacional de Relações do Trabalho e Previdência Social Comissão Nacional de Meio Ambiente Comissão Nacional de Assuntos Fundiários e Indígenas

37


QUALIDADE DO LEITE – Elaboração de uma grande campanha de sensibilização Estruturação do Grupo de Trabalho para implementação da IN 62; Adequação dos kits de análise de resíduos e contaminantes; Melhorias no Programa de Combate e Erradicação da Brucelose e Tuberculose; Cobranças quanto a eficiência dos laboratórios da RBQL 38


39


Aumento da Competitividade do Produtor – Melhoria na Gestão da Propriedade

Cursos – Pesquisas - Artigos

Parcerias e Fomentos a Projetos de Assistência Técnica que têm como foco o gerenciamento da propriedade

GERALEITE - BA 40


DEFESA COMERCIAL Negociações Internacionais: Acordo de cotas com a Argentina, Acordo Mercosul x União Européia e pleito contra o Uruguai; Elevação da Tarifa Externa Comum (TEC) do Mercosul; Renovação dos Direitos Antidumping do leite em pó oriundo da Nova Zelândia e União Européia.

41


Considerações Finais O mercado lácteo brasileiro possui potencial para se tornar um grande player no mercado internacional; Entretanto, o setor necessita de mudanças estruturais em todos os elos da cadeia; O estado do Mato Grosso do Sul tem tudo para estar entre os principais estados produtores de leite; Há necessidade de se trabalhar os recursos disponíveis no estado, através da intensificação das pastagens e aproveitamento dos grãos como concentrados. Sem esquecer as capacitações e melhoria no processo de gestão. 42


“ NÃO É O MAIS FORTE NEM O MAIS INTELIGENTE QUE SOBREVIVE. É O MAIS ADAPTADO À MUDANÇAS” Charles Darwin

43


MUITO OBRIGADO !!!

www.canaldoprodutor.com.br Tel: (61) 2109-1400

Rodrigo Sant’Anna Alvim Presidente da Comissão Nacional de Pecuária de Leite da CNA 44


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