Selos do Brasil 2009

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BRASIL Laerte Galocha Lob達o

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Data 04/01 13/01 15/01 27/01 07/02 18/03 20/03 04/04

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05/05 25/05 29/05 12/06 14/07 15/07 23/07

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04/08 18/08 23/09 25/09 02/10 06/10

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Emissão Bicentenário do Nascimento de Louis Braille O Brasil na Liderança dos Combustíveis Renováveis Série Relações Diplomáticas: China - Calendário Lunar Chinês - Ano do Boi Rios Brasileiros: Paranaíba e São Benedito - Patrimônio do Brasil Centenário de Nascimento de Dom Helder Camara Proteção dos Pólos e das Geleiras Série Produtos e Serviços Postais: Carta e Telegrama Série Clubes de Futebol - Rumo à Copa de 2014: Centenário do Sport Club Internacional Série Relações Diplomáticas: Tailândia - Bromélias da Mata Atlântica, Orquídea e Arquitetura Série Relações Diplomáticas: Líbano - Beirute Capital Mundial do Livro 2009 Roda de Capoeira e Ofício dos Mestres de Capoeira Escola Judicial Desembargador Edésio Fernandes - EJEF Série Relações Diplomáticas: Cooperação Espacial Brasil-Rússia Centenário do Theatro Municipal do Rio de Janeiro 200 Anos do Alvará Régio - Criação da Praça do Commercio Emissão Mercosul Produtos de Exportação - Circuito das Frutas - Turismo Rural Holanda - Presença Holandesa no Brasil Série América: Jogos Populares (Bola de Gude, Dama, Dominó e Frescobol) Centenário da Rede Federal de Educação Profissional Mille Brito Tecnológica Emissão os Mirantes de São Luís-MA Aves Exuberantes Brasileiras Série Relações Diplomáticas: Portugal - Centenário de Nascimento de Carmen Miranda Série Relações Diplomáticas: Ano da França no Brasil de Lévi-Straus e E.M. Mynssen le Corbusier Série Produtos e Serviços Postais: Malote e Sedex Série Clubes de Futebol - Rumo à Copa de 2014: Centenário do Coritiba Football Club Natal - Presépios e Guirlanda Emissão Conjunta: Série Relações Diplomáticas: Coréia do Sul - Pontes Série Relações Diplomáticas: Brasil - Hong Kong - Futebol

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Título: ................................. Edital: ................................. Arte: ................................... Processo de Impressão: ...... Folha: ................................. Papel: ................................. Valor facial: ........................ Tiragem: ............................. Picotagem:.......................... Área de desenho: ................ Dimensões do selo: ............. Data de emissão: ................ Locais de lançamento: ........ Peça Filatélica: .................... Impressão: ......................... Versão: ............................... Código de comercialização: .

Bicentenário do nascimento de Louis Braille Nº 1 Ricardo Cristofaro Off-set 24 selos Couchê gomado R$ 2,20 1.000.008 selos 11,5 x 12 54mm x 20mm 59mm x 25mm 04 de Janeiro de 2009 São Paulo - SP, Rio de Janeiro - RJ e Belo Horizonte - MG Envelope de 1º Dia de Circulação Casa da Moeda do Brasil Departamento de Filatelia e Produtos / ECT 852 007 906

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Bicentenário do nascimento de Louis Braille “Se os meus olhos não me deixam obter informações sobre homens e eventos, sobre idéias e doutrinas, terei de encontrar uma outra forma.” (Louis Braille) Há cerca de cinco mil anos a humanidade obtinha uma de suas maiores conquistas: a invenção da escrita. Por meio de caracteres gráficos adaptados pelas diferentes civilizações, os seres humanos passaram a receber e a transmitir conhecimentos, o que foi fundamental para que chegássemos ao atual estágio de desenvolvimento intelectual, social,cultural, científico e tecnológico. Até o século XV, a reprodução dos textos escritos fazia-se de forma artesanal, o que tornava a leitura um privilégio de poucos. Porém, com o advento da imprensa de Gutenberg, em 1455, a difusão da informação e da cultura tornou-se mais fácil e mais rápida. Buscando permitir que também as pessoas cegas tivessem acesso ao conhecimento e, conseqüentemente à socialização, foram feitas muitas tentativas, em diferentes partes do mundo, para o desenvolvimento de um alfabeto tátil, mas todas elas falharam por não se adequarem às especificidades desse tipo de leitura. Em 1784, o filantropo Valentin Haüy (1745-1822) fundou, em Paris, a primeira escola para cegos do mundo, o Instituto Real dos Jovens Cegos, onde os alunos eram alfabetizados por meio da impressão dos caracteres latinos em relevo linear. Esse método, porém, não permitia a prática da escrita. Em 1819, entrou para a escola fundada por Haüy o pequeno Louis Braille (1809-1852), que havia perdido a visão aos três anos de idade em razão de um acidente na selaria de seu pai. O garoto, dono de uma inteligência brilhante, foi alfabetizado pelo método de Haüy, mas teve sua atenção despertada quando, em 1821, o capitão Charles Barbier de la Serre (1767-1845) apresentou aos alunos da escola um sistema de escrita e leitura que havia desenvolvido para a comunicação noturna entre os soldados do exército francês e que poderia também ser utilizado pelas pessoas cegas. O sistema de Barbier (formado por pontos salientes) apresentava a desvantagem de ser apenas fonético, mas Louis Braille o utilizou como base para o desenvolvimento de um sistema de escrita e leitura, cuja primeira versão foi por ele apresentada em 1825. O Sistema Braille, baseado na combinação de seis pontos em relevo, permitia a representação do alfabeto e dos números, da simbologia aritmética, fonética e musicográfica e adaptava-se plenamente às peculiaridades da leitura tátil, pois cada caractere podia ser percebido pela parte mais sensível dos dedos (a polpa) por meio de apenas um contato. Em 1837, Louis Braille apresentou a versão final do sistema, que, embora tenha levado algumas décadas para ser aceito na França, antes do final do século XIX já havia se difundido pela Europa e por outras partes do mundo. No Brasil, o Sistema Braille foi introduzido, em 1850, por José Álvares de Azevedo (1834-1854), um jovem cego que havia estudado em Paris. No início dos anos 1950, por iniciativa da UNESCO, tiveram início estudos visando a adaptação e a unificação do Sistema Braille pelos diferentes grupos lingüísticos. Considerado o meio natural de leitura e escrita das pessoas cegas, o Sistema Braille está baseado em 6 pontos em relevo, distribuídos em duas colunas verticais de 3 pontos. Combinados de diferentes maneiras, esses pontos permitem a representação de alfabetos, números, pontuações e símbolos científicos, fonéticos, musicográficos e informáticos. Por todas essas razões, é com grande júbilo que as pessoas cegas de todo o mundo se preparam para comemorar, no dia 04 de janeiro de 2009, o bicentenário de nascimento de Louis Braille.

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Os Correios, juntamente com a Comissão Brasileira para o Bicentenário de Louis Braille (CBBLB), também se preparam para as homenagens a esse genial inventor, valendo-se da oportunidade para enfatizar a importância do Sistema Braille. Essa homenagem pretende envolver todos os segmentos da sociedade e propiciar uma ampla reflexão sobre o uso do Sistema Braille como um instrumento educacional indispensável e um recurso para o exercício da cidadania com maior independência e autonomia. Volmir Raimondi Presidente da União Brasileira de Cegos

Sobre o Selo O selo apresenta, em destaque central, uma reprodução do busto de bronze de Louis Braille, instalado em um memorial defronte a Mairie (sede da prefeitura) da cidade de Coupvray, na França. No lado esquerdo do selo, aparece o detalhe de dois dedos indicadores sobre uma página escrita no Sistema Braille. No lado direito figura um mapa-múndi, em referência à longa trajetória da implantação do Sistema Braile em todo o mundo. Sobre o mapa está um conjunto de objetos que compõem uma reglete, o mais antigo aparelho de escrita em Braille e o mais utilizado até hoje, apesar da existência de aparelhos modernos. Foram utilizadas as técnicas de fotografia e computação gráfica.

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Título: ................................. Edital: ................................. Arte: ................................... Processo de Impressão: ...... Folha: ................................. Papel: ................................. Valor facial: ........................ Tiragem: ............................. Picotagem:.......................... Área de desenho: ................ Dimensões do selo: ............. Data de emissão: ................ Locais de lançamento: ........

O Brasil na Liderança dos Combustíveis Renováveis Nº 2 Ariadne Decker/Meik Off-set 36 selos Couchê gomado auto-adesivo R$ 1,00 10.200.000 selos Semi-corte 25mm x 35mm 30mm x 40mm 13 de Janeiro de 2009 Brasília - DF, Ribeirão Preto - SP, Piracicaba - SP, Monte Claros - MG, Quixada - CE e Porto Alegre - RS Impressão: ......................... Casa da Moeda do Brasil Versão: ............................... Departamento de Filatelia e Produtos / ECT Código de comercialização: . 852 007 922

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O Brasil na Liderança dos Combustíveis Renováveis O Brasil assume cada vez mais um papel de destaque na produção de combustíveis renováveis pela enorme extensão de terras agricultáveis, pelas condições climáticas favoráveis e, por dispor de bacias hidrográficas que permitem o amplo uso dos recursos hídricos na geração de energia elétrica, com impactos ambientais mínimos. O Brasil é um país privilegiado no que diz respeito à produção e uso de fontes renováveis para a geração de energia. Enquanto no mundo a utilização de fontes renováveis de energia não passa de 13%, na matriz energética brasileira esse percentual é de 46%, Um resultado que é motivo de grande orgulho para os brasileiros para o qual, inegavelmente, os combustíveis renováveis têm grande contribuição. O uso do etanol combustível no Brasil como aditivo da gasolina é uma realidade desde a década de 1920. Oficialmente, o combustível produzido a partir da cana-de-açúcar foi adicionado à gasolina, então importada, a partir de um decreto de 1931. Entretanto, foi somente com o advento do Programa Nacional do Álcool – Proálcool – em 1975, que o País estabeleceu definitivamente a indústria do etanol combustível. Na década de setenta, o Brasil dependia fortemente do petróleo importado e seus derivados para mover uma economia que necessitava crescer e reduzir as desigualdades sociais. A partir da escolha em privilegiar a busca por alternativas energéticas sustentáveis, do esforço de toda uma cadeia produtiva, em conjunto com o Estado e da capacidade tecnológica de nossa indústria, a sociedade brasileira passou a contar com um combustível, o etanol, mais barato que seu concorrente, derivado do petróleo, a gasolina. Hoje, o Brasil é reconhecido como o produtor mais competitivo de biocombustíveis. O etanol da cana-de-açúcar é um produto que compete com a gasolina, livre de quaisquer subsídios ou instrumentos similares, proporcionando otimizar a produção de etanol e, também, a geração de energia elétrica, a partir dos resíduos do bagaço da cana-de-açúcar. O Ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, tem tido forte atuação na promoção e difusão da experiência brasileira no setor de biocombustíveis. No contexto social, o Programa Nacional de Produção e Uso do Biodiesel – PNPB, lançado em 2005, tem como principais objetivos promover a redução das desigualdades regionais e a inclusão social, por meio da agricultura familiar. O programa, em pouco mais de 3 anos, mobilizou a indústria nacional ao implementar um conjunto de fábricas capazes de atender a produção requerida, cujo sucesso permitiu a antecipação das metas inicialmente previstas. O cultivo de cana-de-açúcar e o de oleaginosas no processo de produção de etanol e biodiesel, respectivamente, contribui para a geração de empregos sustentados no campo. A dimensão ambiental reflete o potencial da utilização dos biocombustíveis como instrumento de política pública, capaz de reduzir o nível de emissões de gases do efeito estufa. Em 2009, o Proálcool completa 34 anos, acumulando resultados ambientais e energéticos extremamente significativos. Nesse período, o uso do etanol, em substituição à gasolina, promoveu uma economia de mais de 1,2 bilhões de barris de petróleo. Esse número, em termos energéticos, corresponde a cinco anos de consumo de gasolina no País. No mesmo período, a utilização do etanol como combustível, puro ou misturado à gasolina, evitou a emissão de mais de 800 milhões de toneladas de CO2, reduzindo em mais de 30% as emissões da frota veicular brasileira. Isso evidencia a liderança brasileira na produção e uso de biocombustíveis de forma sustentada. Ao assinalar em selo o Brasil na liderança mundial da produção de combustíveis renováveis, os Correios registram seu permanente compromisso de divulgar em selos postais importantes programas governamentais, como os vinculados ao desenvolvimento sustentável e a preservação ambiental. Ministério de Minas e Energia

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Sobre o Selo O selo apresenta uma figura cujo braço é uma planta que abraça o planeta se transformando em uma bomba fornecedora de combustível, da qual sai o óleo em forma de gota dourada. Essa gota é preciosa pela importância que representa para a humanidade. As cores verde, amarelo e azul são uma associação às cores da Bandeira brasileira. Foram utilizadas as técnicas de desenho e computação gráfica.

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Título: ................................. Edital: ................................. Arte: ................................... Processo de Impressão: ...... Folha: ................................. Papel: ................................. Valor facial: ........................ Tiragem: ............................. Picotagem:.......................... Área de desenho: ................ Dimensões do selo: ............. Data de emissão: ................ Locais de lançamento: ........ Impressão: ......................... Versão: ............................... Código de comercialização: .

Calendário Lunar Chinês – Ano do Boi Nº 3 Jô Oliveira Off-set 24 selos Couchê gomado R$ 2,35 2.040.000 selos 11,5 x 12 59mm x 25mm 59mm x 25mm 15 de Janeiro de 2009 Brasília - DF, Rio de Janeiro RJ e São Paulo - SP Casa da Moeda do Brasil Departamento de Filatelia e Produtos / ECT 852 007 914

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Calendário Lunar Chinês – Ano do Boi O selo do Ano do Boi é a terceira emissão com tema relacionado à cultura e astrologia milenar chinesa. Este é o ano 4707 do Calendário Lunar Chinês, um dos mais antigos calendários do mundo. Pelo sistema de combinação de “Tiangan”(Troncos Celestiais) e “Dizhi”(Ramos Terrestres), o ano chinês, que começa em 26 de janeiro e termina em 13 de fevereiro de 2010 do Calendário Gregoriano, é denominado Ji-Chou e é representado pelo Boi. Segundo uma antiga lenda chinesa, o Imperador de Jade convidou todos os animais da criação para uma festa de Ano Novo, prometendo uma surpresa a cada um dos presentes. Apenas doze animais compareceram e ganharam um ano de acordo com a ordem de chegada: Rato, Boi, Tigre, Coelho, Dragão, Serpente, Cavalo, Carneiro, Macaco, Galo, Cão e Porco. A esses animais atribuem-se as variâncias: Metal, Madeira, Água, Fogo e Terra, os cinco elementos fundamentais que na filosofia oriental são a composição do universo. A astrologia ocidental está baseada nos meses do ano enquanto a astrologia chinesa se baseia em ciclos lunares de doze anos, dito calendário luminosolar, uma sincronia perfeita com os ciclos solar e lunar. Os anos começam entre 21 de janeiro e 20 de fevereiro, sempre em uma lua nova e cada ano recebe o nome de um animal. Sendo assim, o signo é determinado pelo ano de nascimento. O Boi é considerado um animal tolerante e corajoso. As pessoas nascidas nos anos do Boi são pacientes, boas ouvintes, disciplinadas, conservadoras e confiáveis. Conscienciosas, possuem grande senso de responsabilidade, trabalham duro e são capazes de grandes sacrifícios para cumprir sua palavra. São pessoas determinadas, perseverantes, meticulosas e geralmente são bem-sucedidas. Reservadas, não costumam demonstrar os seus sentimentos. Sua maneira de amar é silenciosa e fiel. No aspecto negativo podem ser lentas, teimosas, intolerantes, ressentidas, perdendo a calma quando ficam furiosas. Relacionam-se bem com as pessoas de Galo, Rato, Serpente, Coelho e Porco. Os Correios também participam das celebrações do ano novo chinês, divulgando, por meio desta emissão, o Ano do Boi. Shu Jianping Conselheiro Cultural Embaixada da República Popular da China

Sobre o Selo Sobre um pano de fundo cor de jade estão dispostos, simetricamente, os elementos visuais que compõem o selo. Entre dois círculos destaca-se a figura do Boi, em estilo que reporta à arte popular da China. No círculo da esquerda encontram-se as figuras dos doze animais do Zodíaco Chinês, e, no da direita, seus nomes, escritos em chinês. A disposição das cores que decoram os dois círculos é a mesma. Foram utilizadas as técnicas de desenho a nanquim e computação gráfica.

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Título: ................................. Rios Brasileiros: Paranaíba e São Benedito – Patrimônio do Brasil Edital: ................................. Nº 4 Arte: ................................... Bloco Rio Paranaíba - Lú Coelho & E. Sheideger Bloco Rio São Benedito - Álvaro Nunes Processo de Impressão: ...... Off-set Bloco: ................................. 1 selo Papel: ................................. Couchê gomado com fosforescência Valor facial: ........................ Rio Paranaíba: R$ 2,60 Rio São Benedito: R$ 3,85 Tiragem: ............................. 300.000, sendo 150.000 de cada bloco Picotagem:.......................... 11,5 x 12 Área de desenho: ................ 40mm x 30mm Dimensões: ......................... Do selo: 40mm x 30mm Do bloco: 110mm x 70mm Data de emissão: ................ 27 de Janeiro de 2009 Locais de lançamento: ........ Belém - PA e Rio Paranaíba - MG Impressão: ......................... Casa da Moeda do Brasil Versão: ............................... Departamento de Filatelia e Produtos / ECT Código de comercialização: . Bloco Rio Paranaíba - 852 100 698 Bloco Rio São Benedito - 852 100 701

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Rios Brasileiros: Paranaíba e São Benedito – Patrimônio do Brasil Com o compromisso de assinalar e divulgar em selos postais o meio ambiente e conscientizar sobre a necessidade de sua preservação, os Correios focalizam nestes selos dois rios brasileiros, São Benedito e Paranaíba, registrando suas peculiaridades e importância no contexto ambiental e do desenvolvimento nacional. Nesta emissão, são assinalados e divulgados, também, pelas respectivas logomarcas, o Fórum Social Mundial, evento que promove novas alternativas para o desenvolvimento sustentável com responsabilidade social, e o Instituto Nacional de Meteorologia – INMET, que há cem anos monitora e dissemina as informações meteorológicas e climatológicas, que se revestem de grande importância econômica e social, associadas à ecologia e ao meio ambiente. Rio Paranaíba Importante Manancial do Brasil Central! Com uma área de drenagem de 222.767 km2, a bacia hidrográfica do rio Paranaíba está inserida na Região Hidrográfica do Paraná e abrange parte de Goiás (65%), Minas Gerais (30%), Distrito Federal (3%) e Mato Grosso do Sul (2%). Seu relevo é marcado por terrenos planos e altitude média de 1000 a 1100m acima do nível do mar. O rio Paranaíba nasce no município de mesmo nome, na Serra da Mata da Corda, e percorre cerca de 1160 quilômetros até sua foz, no encontro com o rio Grande. Entre outubro e março há uma concentração das chuvas na bacia, enquanto nos demais meses as precipitações são esporádicas. Também é conhecido por sua riqueza diamantífera e pelo potencial hidrelétrico, proporcionado pelos grandes desníveis que apresenta, gerando, em certos trechos, grande turbulência, fortes redemoinhos e correntezas. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE, a bacia do Paranaíba possui cerca de 8,5 milhões de habitantes, sendo que 92% vivem em áreas urbanas, principalmente nas regiões metropolitanas de Brasília e Goiânia. A demanda média de água retirada na bacia do Paranaíba é de 57,5 mil litros a cada segundo, a maior parte destinada à irrigação, dividindo-se o restante para uso urbano, consumo animal, para indústrias e uso rural. Várias são as atividades econômicas realizadas ao longo da bacia. Desenvolvem-se atividades de pecuária, suinocultura, avicultura e monoculturas de cana-de-açúcar, soja, laranja, milho e café. Além disso, também há atividades industriais nos seguintes segmentos: beneficiamento de bens materiais, produção de alimentos, beneficiamento de minerais não-metálicos, madeira e mobiliário. O turismo também aparece como uma atividade importante e promissora para a região. No aspecto de saneamento básico, quase 80% da população da bacia do Paranaíba possui abastecimento de água, acima da média nacional, e grande parte dos habitantes da região também contam com rede de coleta de esgoto. Como é um rio de domínio da União, por cortar mais de uma unidade da federação, o Paranaíba possui um Comitê de Bacia – Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Paranaíba (CBH/Paranaíba) – com sede em Itumbiara/GO. Criado em 2002, o Comitê entrou em funcionamento em 2008, após amplo período de articulação e mobilização da sociedade, processo que contou com a participação ativa da Agência Nacional de Águas – ANA. Agência Nacional de Águas – ANA

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Rio São Benedito Paraíso Paraense! O Rio São Benedito localiza-se numa das regiões mais preservadas do Brasil, no sudoeste do estado do Pará, em plena região Amazônica. Em estado praticamente original, é considerado um dos rios mais preservados e piscosos do Brasil, onde apenas a pesca esportiva é praticada, na modalidade “pesque-e-solte”. Com águas escuras e densas e profundidade média de 2 a 3 metros, atinge 8 metros nos pontos de maior profundidade, apresentando, ao longo de seu curso, trechos entrecortados por rochas que delineiam cachoeiras, corredeiras, formando baías, lagoas e pequenos afluentes. O rio congrega um complexo ecológico de transição, onde ocorre o encontro dos biomas do cerrado e da floresta amazônica, o que é muito propício à ocorrência de várias espécies de peixes, encontrados nessa extensa região. Nos seus pontos mais ermos e profundos, existem peixes de couro gigantes, como a Piraíba, o Jaú e a Pirara, únicas espécies, junto àquelas resguardadas pelo defeso, que não podem ser capturadas para consumo imediato (alimentação) na área da reserva. Essas três espécies podem ultrapassar os 50kg, sendo que a Piraíba, pode superar os 150kg. Protegido pela Resolução nº 019, de 26/7/2001, do Conselho Estadual de Meio Ambiente, que instituiu a Reserva Estadual de Pesca Esportiva Rio São Benedito, ele está submetido ao regime jurídico específico de domínio público estadual, como território especialmente protegido, que inclui faixas laterais de 2 km em cada margem, constituídas por matas ciliares em estágio primário de conservação, áreas alteradas para uso restrito, e áreas de vegetação nativa adjacente. Além de peixes, a área da reserva é pródiga em vida selvagem, apresentando fauna e flora ricas e diversificadas. Em seu magnífico ecossistema, podem ser observados antas, capivaras, jacarés, onças e veados, assim como variadas espécies de pássaros de diversos tamanhos e matizes como araras, ciganas e tucanos. O turismo ecológico é uma atividade monitorada na área, porém, em franca expansão, recebendo pessoas oriundas de todo o Brasil, interessadas, principalmente, na prática da pesca esportiva. Contando com infra-estrutura significativa e ecologicamente correta, permite conforto aos visitantes sem provocar danos ao meio ambiente. Valmir Gabriel Ortega Secretário de Estado de Meio Ambiente/Pará Centenário do Instituto Nacional de Meteorologia – INMET Monitorar para Preservar! O Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), órgão vinculado ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, celebra, em 18 de novembro de 2009, 100 anos de serviços prestados à sociedade brasileira. Ao longo de sua trajetória, o Instituto construiu o maior acervo de dados climáticos do Brasil. As informações meteorológicas e climatológicas produzidas e disseminadas pelo INMET são aplicadas não só na previsão do tempo, mas em outras áreas de importância econômica e social do País, como agropecuária, defesa civil, indústria, turismo, transporte aéreo e marítimo, ecologia, recursos hídricos, energia e saúde pública. Equipado com instrumentos e equipamentos de última geração, o INMET realiza a previsão de tempo com alto índice de confirmação e antecedência de até cinco dias. A modernização contínua do Instituto permite que seus produtos sejam confeccionados dentro dos mais elevados padrões técnicos e científicos.

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O INMET mantém e opera a rede nacional de estações meteorológicas de superfície, uma rede de estações de radiossondagem e a rede de telecomunicações meteorológicas, que interliga os órgãos federais com responsabilidades setoriais em Meteorologia. Além de ser o órgão do governo federal responsável pelo monitoramento meteorológico e climático no Brasil, bem como pela geração e disseminação de previsões de tempo e clima, o INMET representa o Brasil junto à Organização Meteorológica Mundial e atua como Centro Regional de Telecomunicações de dados meteorológicos na América do Sul, interligando os serviços meteorológicos dos países sul-americanos com o Centro Meteorológico Mundial, nos Estados Unidos. A atmosfera é parte do ciclo hidrológico e fornece a água que alimenta nossos rios, armazena-se no subsolo, produz nascentes, e também, forma lagos e oceanos. A vida dos rios, como o Paranaíba e o São Benedito, depende do comportamento do clima, além de outros fatores ambientais. É afetada por mudanças e flutuações climáticas, o que demanda ações preventivas e mitigatórias. As informações sobre o tempo e o clima produzidas pelo INMET subsidiam o trabalho da Agência Nacional de Águas e do Ministério do Meio Ambiente, entre outros, responsáveis por zelar pela utilização adequada dos recursos hídricos e pela implantação de políticas públicas voltadas à proteção de nossos mananciais e à garantia da qualidade de vida. Instituto Nacional de Meteorologia – INMET

Sobre os Blocos Os blocos focalizam os rios brasileiros São Benedito e Paranaíba, caracterizados pela importância ambiental e econômica que representam para suas regiões e para o Brasil. No bloco do rio São Benedito, conhecido pela piscosidade e prática da pesca esportiva, é focalizado o peixe tucunaré-fogo, típica espécie amazônica. No outro bloco são destacados aspectos significativos do rio Paranaíba, a mansidão e a limpidez das águas represadas e uma usina em operação, evidenciando as riquezas naturais e o seu potencial hidrelétrico de grande importância econômica na geração de energia, representado nas barragens de São Simão, Cachoeira Dourada, Itumbiara e Emborcação, mostradas no mapa, no canto superior do bloco. Em tons associados às cores dos rios e da mata, é, também, apresentada a riqueza mineral diamantífera. Em ambos os blocos aparecem espécies regionais da flora e da fauna dos ecossistemas retratados. Sobrepostas às imagens, no canto direito, aparecem as logomarcas do Centenário do Instituto Nacional de Meteorologia – INMET e do Fórum Social Mundial 2009. Foram utilizadas as técnicas de desenho e computação gráfica.

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Título: ................................. Edital: ................................. Arte: ................................... Processo de Impressão: ...... Folha: ................................. Papel: ................................. Valor facial: ........................ Tiragem: ............................. Picotagem:.......................... Área de desenho: ................ Dimensões do selo: ............. Data de emissão: ................ Locais de lançamento: ........ Impressão: ......................... Versão: ............................... Código de comercialização: .

Centenário do Nascimento de Dom Helder Camara Nº 5 Silvania Branco Off-set 30 selos Couchê gomado R$ 1,00 1.020.000 selos 11,5 x 12 35mm x 25mm 40mm x 30mm 07 de Fevereiro de 2009 Fortaleza - CE e Recife - PE Casa da Moeda do Brasil Departamento de Filatelia e Produtos / ECT 852 007 949

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Centenário do Nascimento de Dom Helder Camara Em tuas Mãos! Pastor e “cidadão do mundo”, Dom Helder Camara nasceu em 7/2/1909, no Ceará, e faleceu em Pernambuco, em 27/8/1999. Filho de Adelaide Camara, professora, e de João Camara Filho, escrivão e crítico teatral, foi o 11º dos 13 filhos do casal. Estudou no Seminário da Prainha, em Fortaleza, onde foi ordenado em 15/8/1931. Transferido para o Rio de Janeiro, em 1952, quando foi sagrado bispo, teve como lema “Em Tuas Mãos”, que foi vivenciado durante toda a sua vida. Ainda no Rio de Janeiro, em 1955, foi promovido a Arcebispo, realocado em 1964 com a nomeação para Arcebispo de Olinda e Recife. Na Arquidiocese de Olinda e Recife, sempre numa linha educativa e voltada especialmente para os pobres, criou e/ou incentivou a organização do Encontro de Irmãos, da Operação Esperança, das Comunidades Eclesiais de Base, da Comissão de Justiça e Paz, do Banco da Providência e do Serviço de Documentação e Informação Popular (SEDIPO) e das várias Pastorais. Visando uma orientação de novos sacerdotes e agentes pastorais na linha do Concílio e de Medellín, com outros bispos, criou o Instituto de Teologia do Recife (ITER). Em âmbito nacional, entre outras ações destacam-se as atuações na área de educação formal no Ceará e Rio, assistência nacional à Ação Católica, criação do Movimento de Educação de Base (educação popular e alfabetização através de programas radiofônicos). No plano institucional da Igreja, sua grande realização foi ter inspirado e organizado a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), da qual foi secretário-geral até 1964. No plano internacional, foi o coordenador do XXXVI Congresso Eucarístico Internacional, realizado em 1955 no Rio de Janeiro. Foi um dos principais mentores do CELAM (Conselho Episcopal Latino-Americano), que na Conferência de Medellín, em 1978, fez solenemente “a opção preferencial pelos pobres”. Teve papel decisivo para a Igreja do Brasil e do mundo no Concílio Ecumênico II, onde Dom Helder multiplicou as iniciativas que permitiram aos bispos vindos de todas as partes do mundo, de se conhecerem, refletirem e decidirem juntos. Dom Helder foi um homem de grande carisma na comunicação. Atuou mundialmente como missionário, dialogando com líderes religiosos de várias crenças (o ecumenismo foi um dos seus maiores ideais), autoridades políticas, jovens e crianças, colocando-se a serviço e difundindo as mensagens de justiça, solidariedade, esperança, paz, e, contra a fome, o subdesenvolvimento e as gritantes desigualdades sociais. Sempre repetia que “A única guerra legítima é aquela contra o subdesenvolvimento e a miséria”. Colocou suas idéias, experiências e expectativas em livros (25, traduzidos em 16 idiomas), meditações e poesias (7.547), cartas circulares aos seus grupos de colaboradores (2.129), discursos (747), entrevistas, celebrações, artigos. Em 1985, se aposentou. Para continuidade de sua ação pastoral, os amigos e colaboradores fundaram as Obras de Frei Francisco, hoje Instituto Dom Helder Camara – IDHeC, que mantém a guarda, preservação e disseminação do seu acervo, por meio do Centro de Documentação Dom Helder Camara – CEDOHC, braço cultural do IDHeC, bem como desenvolve projetos de promoção humana com 120 crianças e adolescentes de 3 comunidades carentes do Recife, na Casa de Frei Francisco. Dom Helder recebeu em vida prêmios no Brasil e no exterior. Ainda como reconhecimento às suas ações e mensagens, recebeu o título de Cidadão Honorário de 30 cidades, sendo uma na Suíça e outra na França, e, ainda, medalhas (12), diplomas (15), troféus e certificados. Após sua morte, foram publicados mais de 13 livros sobre ele, produzidos 4 filmes, além de teses, congressos, seminários, eventos e instituição de prêmios com seu nome. A emissão deste selo representa o reconhecimento nacional àquele que se dedicou com extremo amor às obras em prol do auxílio à pobreza e da dignidade humana. Dom Helder é exemplo de Amor e de Esperança. Instituto Dom Helder Camara

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Sobre o Selo À esquerda, a imagem de Dom Helder Camara soltando uma pomba branca, símbolo universal da paz. Ao lado, em tamanho menor, a imagem de agricultores representando alguns dos importantes movimentos sociais dos quais participou, como a Pastoral da Terra, Pastoral do Negro e Pastoral do Índio. Ao fundo, a imagem rebaixada da Igreja das Fronteiras, local em que viveu até sua morte, e que hoje abriga o Instituto Dom Helder Camara. Complementando o selo, um fundo azul e alaranjado, simbolizando o alvorecer de um novo tempo. Foram utilizadas técnicas de ilustração vetorial e computação gráfica.

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Título: ................................. Edital: ................................. Arte: ................................... Forma de Impressão: .......... Folha: ................................. Papel: ................................. Valor facial: ........................ Tiragem: ............................. Picotagem:.......................... Área de desenho: ................ Dimensões do selo: ............. Data de emissão: ................ Locais de lançamento: ........ Impressão: ......................... Versão: ............................... Código de comercialização: .

Série Relações Diplomáticas: Chile – Proteção dos Pólos e das Geleiras Nº 6 Miriam Guimarães - ECT se-tenant com 2 selos 24 selos Couchê gomado R$ 1,00 cada selo 1.020.000 selos 11,5 x 11,5 71mm x 33mm 38mm x 38mm cada selo 18 de Março de 2009 Brasília - DF e Porto Alegre - RS Casa da Moeda do Brasil Departamento de Filatelia e Produtos / ECT 852 008 023

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Série Relações Diplomáticas: Chile – Proteção dos Pólos e das Geleiras Monitorar, equilibrar e preservar! Criosfera é o termo usado como referência a toda a parcela de neve e gelo que cobre aproximadamente dez por cento da superfície da Terra. Existem na natureza quatro tipos de gelo: o gelo de geleiras (formado pela precipitação e acumulação de neve ao longo de centenas e milhares de anos), o gelo marinho (formado pelo congelamento do mar), o gelo no solo (ou permafrost) e a cobertura de neve sazonal (aquela que se forma e derrete entre o inverno e o verão). Do ponto de vista climático, os dois primeiros tipos são os mais importantes. O gelo das geleiras cobre mais de 16 milhões de quilômetros quadrados e a maioria está no manto de gelo que cobre a antártica (12,3 milhões de quilômetros quadrados) e a Groenlândia (1,7 milhão de quilômetros quadrados), o restante está em ilhas do ártico e cadeias de montanhas como as Cordilheiras dos Andes e dos Alpes. Na antártica, o gelo atinge quase 5 quilômetros de espessura. Se todo esse gelo fosse transportado para o Brasil, teríamos uma capa homogênea de três quilômetros de gelo cobrindo todo o território nacional! A retração das geleiras e dos mantos de gelo é complexa. Geleiras situadas em cadeias de montanhas nos trópicos (Andes) e latitudes médias (Alpes, Himalaia, partes do Andes e nas Montanhas Rochosas) apresentam rápida diminuição e perda de massa por derretimento, ao longo das últimas décadas. No caso dos Andes, onde estão as geleiras mais próximas do Brasil, a perda foi de até trinta por cento da área, nos últimos quarenta anos. Geleiras no sul da Groenlândia e em outras ilhas do ártico também estão derretendo, e o mesmo se passa na parte mais amena do continente antártico, a península antártica. Por outro lado, no enorme e frio manto de gelo antártico (situado ao sul de 70°S), e que concentra a maior parte do gelo do mundo (90% do volume) não existem sinais de derretimento. Como esperado, o derretimento das geleiras ocorre principalmente naquelas situadas nas regiões mais quentes. O rápido derretimento das geleiras de regiões tropicais e temperadas causará um aumento do nível médio dos mares entre 18cm e 59cm até 2100, segundo as conclusões do Painel Intergovernamental das Nações Unidas sobre Mudanças do Clima (IPCC na sigla em inglês). Isso implicará em custos enormes para a preservação das praias, estrutura portuária e deslocamento de parte da população costeira. Também reduzirá as reservas de água das populações que vivem nessas regiões montanhosas, como aquelas da Bolívia e Peru. Na península antártica, algumas espécies de animais e vegetais já migram mais para o sul, devido a uma atmosfera mais quente e à redução do gelo. O mar congelado que cobre o oceano ártico e também os mares que circundam a Antártica variam sua extensão entre 19 e 27 milhões de quilômetros quadrados, ao longo do ano, conforme as estações. Nos últimos vinte e cinco anos ocorreu uma rápida retração do mar congelado do ártico, e no auge do verão de 2007, esse gelo marinho ficou reduzido a aproximadamente 3,7 milhões de quilômetros quadrados, cinquenta por cento (a metade) da média histórica da superfície mínima, o que evidencia um encolhimento preocupante. A comunidade científica, liderada pela Associação Internacional de Ciências Criosféricas, está atenta ao rápido derretimento desse mar, o que causará fortes mudanças na circulação atmosférica e oceânica global e já afeta negativamente o habitat da fauna regional (como os ursos polares) e, indiretamente, a população ártica (mais de 4 milhões de indivíduos, incluindo várias etnias nativas como os inuits e os lapões). No Brasil, o estudo e monitoramento das mudanças na criosfera são liderados pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), no âmbito do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia da Criosfera, estabelecido recentemente pelo Ministério da Ciência e Tecnologia. Com esta emissão, os Correios do Brasil, por meio da Filatelia, divulgam o patrimônio natural das regiões polares, reconhecendo a necessidade de sua preservação e importância para o equilíbrio ambiental do planeta. Jefferson Cardia Simões UFRGS e Programa Antártico Brasileiro (PROANTAR) Fonte: Web Site dos Correios - http://www.correios.com.br


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Sobre os Selos O se-tenant registra duas riquezas da fauna das regiões polares, ressaltando a importância dessas espécies e a preservação do seu ecossistema, o que é fundamental para o equilíbrio ecológico do planeta. O selo da esquerda focaliza a imagem da foca-leopardo do hemisfério sul (Antártica), Hydrurga leptonyx, que possui como característica, além da robustez, manchas pretas sobre a pelagem. No selo da direita, o urso-polar, conhecido como urso-branco, Ursus maritimus, da região polar norte (Ártico) e, no canto inferior direito, a logomarca cristal de gelo, que identifica as missões sobre a proteção dos pólos e das geleiras. Na imagem de fundo, uma paisagem das geleiras continentais, que reportam à sua preservação. A flora da área é composta por vegetais inferiores (algas, fungos, liquens e musgos). Foram usadas as técnicas de desenho e computação gráfica.

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Título: ................................. Edital: ................................. Arte: ................................... Processo de Impressão: ...... Folha: ................................. Papel: ................................. Valor facial: ........................ Tiragem: ............................. Picotagem:.......................... Área de desenho: ................ Dimensões do selo: ............. Data de emissão: ................ Locais de lançamento: ........ Impressão: ......................... Versão: ............................... Código de comercialização: .

Série Produtos e Serviços Postais - Carta e Telegrama Nº 1 Carta: Lidia Hurovich Neiva / Telegrama: Mário Alves de Brito Rotogravura 30 selos Auto-adesivo Carta: R$ 0,65 Telegrama: R$ 1,00 Ilimitada Semi-corte 27mm x 21mm 31mm x 25mm 20 de Março de 2009 Brasília - DF Casa da Moeda do Brasil Departamento de Filatelia e Produtos / ECT Carta: 851 001 475 Telegrama: 851 001 246

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Série Produtos e Serviços Postais - Carta e Telegrama Eficiência, Qualidade, Diversificação e Crescimento! Nesta emissão, os Correios do Brasil, por meio da Filatelia, divulgam produtos e serviços da Empresa, ao mesmo tempo em que homenageiam aqueles que ajudaram a construir e manter a ECT como um baluarte de qualidade e eficiência na prestação de serviços de Correios, um valioso patrimônio do povo brasileiro. As grandes mudanças econômicas e sociais que ocorreram na sociedade nacional a partir dos anos 60, demandaram, quantitativa e qualitativamente, a urgente modernização técnica dos meios de comunicação, muito superior à capacidade dos sistemas em operação. Na senda dessas transformações, nasceu a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos – ECT, criada pelo Decreto-Lei nº 509, de 20 de março de 1969, cisão definitiva com o modelo do antigo Departamento de Correios e Telégrafos – DCT. A construção de uma Empresa moderna delineou um novo modelo de gestão, que desde seus primórdios foi caracterizado pela excelência e diversificação nas atividades postais e tecnológicas, o que sempre permeou os seus diversos segmentos. A ECT continua a enfrentar, por meio da dedicação de seu maior patrimônio, os seus empregados, e, com plena confiança no futuro, um desafiador e instigante encargo: modernizar, diversificar e expandir permanentemente a oferta de produtos e a prestação dos serviços. A otimização dos processos organizacionais é, também, um desafio permanente para a Empresa, que busca sua expansão no mercado, bem atendendo a clientela, por meio da celeridade na customização de soluções, na gestão qualificada e na adequação e implementação de novos procedimentos. Recente pesquisa apontou a ECT como a primeira colocada em respeitabilidade entre as empresas de correios do mundo, e a segunda no ramo de logística, notabilizada pela constante prospecção de novos produtos e pelas melhores práticas empresariais, refletidas, ao longo de quatro décadas, em notável crescimento, tanto nos serviços convencionais, quanto nos especiais. Tiveram papel fundamental nessa trajetória vitoriosa a carta e o telegrama, que propiciaram e ainda possibilitam aos brasileiros a comunicação e a troca de informações de modo rápido e seguro, o que também evidencia a responsabilidade social como um dos mais expressivos pilares da missão institucional da ECT. A Carta é o mais tradicional serviço postal dos Correios. É o meio de comunicação utilizado para a troca simples de mensagens escritas e ainda consiste em serviço preferido por grande parte da população brasileira, com fluxo postal considerável. O serviço é oferecido, usualmente, nas modalidades Comercial, Não Comercial e via Internet. Um dos aspectos mais destacados desse segmento é a preocupação com a segurança da informação, representada pelo Telegrama e a Carta via Internet, que são certificados digitalmente. Essa importante funcionalidade garante aos clientes dos Correios a confiança na transmissão de suas mensagens. Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos Sobre os Selos O primeiro selo mostra a figura do Carteiro diante de uma residência, entregando correspondência, cena presente no cotidiano dos brasileiros, tendo como foco uma Carta, símbolo da atividade postal. O segundo selo focaliza o Telegrama, um esboço moderno em linhas e perspectivas, expressando as emoções que desperta em quem recebe essa correspondência, simbolizadas pelo coração e as linhas do eletrocardiograma. A mão representa o ato de entregar e de receber a mensagem, ressaltando a interação empresa/cliente. Foram utilizadas as técnicas de desenho a nanquim e vetorização (selo da Carta), efeitos de sombra em bitmaps (selo do Telegrama) e computação gráfica. Fonte: Web Site dos Correios - http://www.correios.com.br


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Título: ................................. Série Clubes de Futebol - Rumo à Copa de 2014 Centenário do Sport Club Internacional Edital: ................................. Nº 7 Arte: ................................... Fred Colorado Processo de Impressão: ...... Off-set Folha: ................................. 30 selos Papel: ................................. Couchê gomado Valor facial: ........................ R$ 1,00 Tiragem: ............................. 1.020.000 de selos Picotagem:.......................... 12 x 11,5 Área de desenho: ................ 25mm x 35mm Dimensões do selo: ............. 30mm x 40mm Data de emissão: ................ 04 de Abril de 2009 Locais de lançamento: ........ Porto Alegre - RS Impressão: ......................... Casa da Moeda do Brasil Versão: ............................... Departamento de Filatelia e Produtos / ECT Código de comercialização: . 852 008 058

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Série Clubes de Futebol - Rumo à Copa de 2014 Centenário do Sport Club Internacional Os Correios buscam propagar em selos postais os grandes destaques do esporte nacional. Na Série Clubes de Futebol é homenageado um dos clubes mais prestigiados e vitoriosos da história futebolística mundial, por ocasião do seu Centenário, o Sport Club Internacional. Há um século nascia o Clube do povo do Rio Grande do Sul. Os irmãos Pope uniram-se a um grupo de garotos e fundaram, na noite de 4 de abril de 1909, o seu próprio Clube, que viria a ser o único Campeão de todas as competições possíveis para um time brasileiro, o Sport Club Internacional, Campeão de Tudo! A senda de vitórias iniciada nesse período teve grandes momentos como as “batalhas” travadas no antigo estádio dos Eucaliptos que, inclusive, sediou a Copa do Mundo de 1950, e foi palco de vitórias memoráveis do Colorado sobre os principais times regionais. Nessa época, o Clube era chamado também de Rolo Compressor, apelido carinhoso que fazia alusão às conquistas dos anos 50 e 60, quando o time “amassava” seus adversários. Em 1956, foi a equipe do Internacional que serviu de base para a Seleção Brasileira que conquistou a medalha de ouro no Pan-Americano do México. Um dos marcos fundamentais dessa história de glórias foi a construção do estádio Gigante da Beira-Rio, uma obra-prima da engenharia dos anos 60 e 70, pois foi construído literalmente sobre o rio Guaíba, ou seja, ainda dentro da água, enquanto a Prefeitura Municipal concluía o aterro. No dia da inauguração do Beira-Rio, em 6 de abril de 1969, o Internacional venceu o Benfica de Portugal por 2 a 1, partida assistida por mais de 100 mil espectadores e que teve a participação do lendário atleta português, Eusébio, sensação da Copa de 1966 e até hoje considerado um dos melhores jogadores de futebol de todos os tempos. Na década de 70, já no maior estádio particular do Brasil da época, o Internacional, chamado carinhosamente de Colorado, ou simplesmente de Inter, foi o Clube brasileiro que mais vezes levantou a taça do Campeonato Brasileiro, vencendo outros gigantes do futebol como o Cruzeiro (1975), Corinthians (1976) e Vasco da Gama (1979), tendo, nesse ano, conquistado o título de forma invicta, feito ainda não igualado por equipes brasileiras. Em 1984, a equipe do Internacional mais uma vez foi a base da Seleção Brasileira e alcançou um lugar de destaque para o futebol brasileiro nas Olimpíadas, conquistando a medalha de prata em Los Angeles. Em 1992, a Copa do Brasil foi conquistada, levando à camisa rubra a sua quarta estrela. Mas foi em 2006, que o Colorado galgou o posto mais alto de uma equipe no mundo, após conquistar a Libertadores da América, e, no mesmo ano, o título de Campeão Mundial Interclubes FIFA, vencendo a poderosa equipe do Barcelona. A conquista de títulos internacionais virou rotina para o Colorado que venceu ainda a Recopa Sul-Americana em 2007, a Dubai Cup em 2008, vencendo o Stuttgart (Alemanha), e a Internazionale (Itália) e, mais recentemente, unificou todos os títulos do continente, conquistando a Copa Sul-Americana, sendo o primeiro time brasileiro a vencer essa importante competição, o que o credenciou como único a ser campeão de todos os títulos possíveis entre os times brasileiros. No ano do Centenário, o Inter ostenta todas essas conquistas sem perder os valores de democracia e inclusão, que marcaram a trajetória de sua história de glórias – o Clube do Povo. Vitorio Piffero Presidente

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Sobre os Selos O selo destaca a imagem do escudo do Sport Club Internacional, com as taças que registram as diversas conquistas do Clube. Abaixo, a legenda “Campeão de Tudo”, que o apresenta como único clube futebolístico a ter conquistado, até hoje, todas as competições oficiais possíveis para um time brasileiro. No canto superior esquerdo, a indicação do primeiro século de sua história. As imagens estão sobrepostas a um fundo vermelho, cor que identifica o “colorado gaúcho”, cujas nuances representam a passagem do tempo nesse centenário. Foram utilizadas as técnicas de fotografia e computação gráfica.

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Título: ................................. Série Relações Diplomáticas Tailândia: Bromélias da Mata Atlântica, Orquídea e Arquitetura Edital: ................................. Nº 8 Foto: ................................... Takumi Yoneda / Hélio Flávio Messias / Embaixada da Tailândia Artefinalização: ................... Miriam Guimarães - ECT Processo de Impressão: ...... Off-set Folha: ................................. 30 selos, sendo 15 de cada selo Papel: ................................. Couchê gomado Valor facial: ........................ R$ 2,35 cada selo Tiragem: ............................. 600.000 selos Picotagem:.......................... 12 x 11,5 Área de desenho: ................ 25mm x 35mm Dimensões do selo: ............. 30mm x 40mm Data de emissão: ................ 17 de Abril de 2009 Locais de lançamento: ........ Brasília - DF e Petrópolis - RJ Peça Filatélica: .................... Envelope de 1º Dia de Circulação Tiragem: ............................. 10.000 Impressão: ......................... Casa da Moeda do Brasil Versão: ............................... Departamento de Filatelia e Produtos / ECT Código de comercialização: . 852 008 074

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Série Relações Diplomáticas Tailândia: Bromélias da Mata Atlântica, Orquídea e Arquitetura Nesta emissão, da Série Relações Diplomáticas, os Correios focalizam a arquitetura e o meio ambiente, apresentando a orquídea tailandesa e bromélias da Mata Atlântica brasileira, assim como edificações singulares desses países, registrando, por ocasião do cinquentenário das relações diplomáticas entre as duas nações, suas peculiaridades e importância nos contextos ambiental e arquitetônico. Orquídea Rabo-de-Raposa-Branca A orquídea rabo-de-raposa-branca, Rhynchostylis gigantea, é nativa da Tailândia e de seus países vizinhos, uma vez que está adaptada ao calor úmido do sudeste asiático. Na Tailândia, essa orquídea é encontrada na maior parte do território a partir das regiões orientais da província Prachinburi, seguindo para o norte e passando pelas províncias Nakornsawan, Loei e Chiengmai. Sua denominação originou-se devido as suas longas, finas, densas e compactas folhas brancas luminosas, que atingem cerca de 40cm, assemelhando-se a um rabo de raposa. Salão do Trono Dusit Maha Prasat O Salão do Trono Dusit Maha Prasat é o principal edifício dentre as várias edificações famosas do Grande Palácio de Bangcoc, construído em 1789, por ordem do Rei Rama I, o primeiro Rei da Dinastia Chakri (atual dinastia). Ele foi construído em forma de cruz, com quatro asas cobertas por quatro abas a partir do centro. Sua arquitetura é famosa por ser o mais elegante edifício do Período de Rattanakosin (1782-1932). No passado, a edificação era utilizada para coroações, audiências e revisões das escrituras budistas. Hoje, é usado para cerimônias fúnebres antes da cremação dos reis, rainhas e dos membros da família real. Tem servido para esse propósito desde a morte do Rei Rama I. Nele são realizados eventos especiais, como a celebração anual do Dia da Coroação, que acontece em 5 de maio. Embaixada Real da Tailândia no Brasil Bromélias da Mata Atlântica A bromélia Vriesea ensiformis (Vell.) Beer, da Família Bromeliaceae, é uma das cerca de 250 espécies do gênero Vriesea que se distribuem pela América tropical. É uma planta herbácea perene, epífita (cresce sobre tronco de outras plantas), raramente rupícola (cresce sobre rochas), de até 0,5 m de altura. Possui folhas perenes, dispostas em roseta e inflorescência predominantemente vermelha com flores amarelas ao longo do ano, e frutos tipo cápsula, deiscentes, com muitas sementes plumosas. Espécie brasileira restrita ao bioma Mata Atlântica, ocorrendo da Bahia até Santa Catarina em faixa estreita que acompanha o litoral. A polinização ocorre por intermédio de beija-flores, e a dispersão pelo vento. A bromélia Aechmea disticantha Lem. da Família Bromeliaceae, é uma das aproximadamente 160 espécies brasileiras do gênero Aechmea. É, também, uma planta herbácea perene, epífita, rupícola ou terrestre de até 1,4m de altura. Possui folhas com espinhos, perenes, dispostas em roseta e inflorescência predominantemente rósea a vermelha, com flores de pétalas em tons lilases a azulados e frutos tipo baga, ao longo do ano, distribuindo-se desde o Brasil central e regiões Sudeste e Sul até Argentina, Paraguai e Uruguai. Marcelo Guena de Oliveira Chefia COPOM/DIBIO/ICMBIO/MMA Fonte: Web Site dos Correios - http://www.correios.com.br


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Catedral de São Pedro de Alcântara – Petrópolis/RJ Situada em Petrópolis, cidade serrana no Estado do Rio de Janeiro, teve sua origem na sede da paróquia instalada em templo limítrofe ao Palácio Imperial, construída entre 1847 e 1848 em terreno reservado pelo Major Júlio Frederico Koeler, e lá funcionou por mais de 77 anos. Desde a inauguração da primeira matriz, já se pensava na construção de uma outra, no morro do Belvedere. O interesse do Imperador D. Pedro II e de sua filha, Princesa Isabel, motivou essa iniciativa. Em 12 de março de 1876, foi lançada a primeira pedra fundamental para a construção da matriz catedral, cujas obras foram iniciadas sob a responsabilidade do engenheiro Francisco Caminhoá. Em 1884, foi lançada, então, a segunda pedra fundamental. Por sugestão da Princesa Isabel a fachada da matriz se voltou para a Avenida Koeler, que guarda, até hoje, a beleza e a harmonia do seu conjunto arquitetônico em estilo neogótico. Os trabalhos, paralisados em 1901, foram retomados em 1914 e, em 29 de novembro de 1925, a nova matriz foi inaugurada, embora ainda inacabada. Em 1929, o Pe. Francisco Gentil Costa iniciou uma campanha pela conclusão da fachada, das capelas batismal e imperial e de mais quatro pavimentos da torre. As obras foram finalizadas em 5 de dezembro de 1939, ocasião em que foi inaugurado o mausoléu dos imperadores. Em 1969 foram encerrados o levantamento da torre e a colocação dos sinos, pelo Bispo Diocesano D. Manuel Pedro da Cunha Cintra. A cela do campanário abriga os cinco sinos de bronze, sendo que o maior, o “São Pedro de Alcântara”, pesa quatro toneladas. Sobre os Selos Os selos registram duas riquezas da flora tropical, uma do hemisfério sul: dois exemplares de bromélias da Mata Atlântica brasileira, e a outra do hemisfério norte: a orquídea rabo-deraposa-branca, representando a Tailândia, assim como dois exemplos singulares da arquitetura desses dois países: a Catedral de São Pedro de Alcântara, localizada em Petrópolis, área de Mata Atlântica, na região serrana no estado do Rio de Janeiro (Brasil) e o Salão do Trono Dusit Maha Prasat, situado na capital Bangcoc (Tailândia). O conjunto de imagens dos selos é caracterizado pela harmonia de suas formas, simultaneamente suntuosas e despojadas. Foram usadas as técnicas de fotomontagem e computação gráfica.

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Título: ................................. Série Relações Diplomáticas Líbano – Beirute: Capital Mundial do Livro 2009 Edital: ................................. Nº 9 Arte: ................................... Edson Cláudio B. Neiva Processo de Impressão: ...... Off-set Folha: ................................. 30 selos Papel: ................................. Couchê gomado Valor facial: ........................ R$ 2,35 Tiragem: ............................. 600.000 selos Picotagem:.......................... 11,5 x 12 Área de desenho: ................ 35mm x 25mm Dimensões do selo: ............. 40mm x 30mm Data de emissão: ................ 05 de Maio de 2009 Locais de lançamento: ........ São Paulo - SP e São José do Rio Preto - SP Peça Filatélica: .................... Envelope de 1º Dia de Circulação Tiragem:.............................. 10.000 Impressão: ......................... Casa da Moeda do Brasil Versão: ............................... Departamento de Filatelia e Produtos / ECT Código de comercialização: . 852 008 040

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Líbano, berço do alfabeto! Beirute, imprensa do mundo árabe e abrigo da liberdade! Nesta emissão da Série Relações Diplomáticas, os Correios homenageiam em selo postal Beirute, a capital mundial do livro 2009, simbolizada por um escritor libanês e ícone da literatura universal, Gibran Khalil Gibran. O sarcófago de Ahiram, que é mantido no Museu Nacional de Beirute, demonstra que foi em Biblos, durante o século XI a.C., que o alfabeto de 22 letras foi criado. O manuscrito Fenício, difundido pelo legendário Cadmus, alcançou as costas da Sardenha e de Cartago. Foi adotado até mesmo pelos gregos, no século VIII, introduzindo as modificações necessárias para a tradução em seu idioma. No prefácio de um livro intitulado “O Líbano e o Livro”, o ex-Ministro francês da Cultura, Jack Lang escreveu: “Todas as vezes que pronunciamos a palavra biblioteca (bibliothèque), expressamos o nome de Biblos, uma pequena cidade, na costa libanesa, que os gregos equipararam ao importante assunto do livro”. A partir do 3º milênio a.C., sobre a argila e a pedra, o metal e o papiro, as primeiras formas da escrita se difundiram. Foi no Líbano que o alfabeto consonantal de 22 letras foi inventado, no fim do século XI a.C., dando a expressões escritas uma simplificação decisiva. A nova escrita conquistou o leste grego, os etruscos e os latinos e, mais para leste, os arameus e depois os árabes, sendo adaptado pelas civilizações de acordo com seu povo e idiomas. Por esse presente do oriente, o ocidente respondeu, séculos mais tarde, inventando a máquina de impressão, que um anfitrião dos sábios maronitas adaptaria à escrita árabe no século XVI.” Considerada como “a imprensa do mundo árabe”, Beirute teve um papel promissor na circulação do livro no oriente e teve uma grande contribuição para o “Nahda”, o Renascimento árabe. Possui, hoje, mais de 400 editoras que produzem livros em árabe, assim como em francês e em inglês para 12 renomadas universidades, incluindo a Universidade Libanesa, a Universidade Americana de Beirute (AUB), a Universidade de Saint-Joseph, e diversos centros culturais. Beirute sempre foi um abrigo da liberdade para os intelectuais do mundo árabe. A imprensa e os escritores sempre se esforçaram em promover os direitos humanos e as idéias de liberdade. É uma cidade cosmopolita, por excelência, dos diálogos e personificação da criatividade coletiva no mais alto nível de integração de culturas diversas. Para seus habitantes e para os que por ela transitam, representa a experiência de todos os limiares e de todas as mediações. Ministério da Cultura do Líbano

Sobre o Selo O selo apresenta, no canto inferior direito, a imagem de Gibran Khalil Gibran e, ao lado, em destaque, uma frase desse renomado escritor libanês, que possui uma obra universal, estimada em todos os continentes. Os livros, no canto esquerdo, e a vista parcial da capital libanesa, ao fundo, remetem à indicação de Beirute, pela UNESCO, como Capital Mundial do Livro 2009. Foram utilizadas as técnicas de desenho a nanquim, aquarela e computação gráfica.

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Título: ................................. Edital: ................................. Arte: ................................... Foto: ................................... Processo de Impressão: ...... Folha: ................................. Papel: ................................. Valor facial: ........................ Tiragem: ............................. Picotagem:.......................... Área de desenho: ................ Dimensões do selo: ............. Data de emissão: ................ Locais de lançamento: ........ Impressão: ......................... Versão: ............................... Código de comercialização: .

Emissão Especial Roda de Capoeira e Ofício dos Mestres de Capoeira Nº 10 Carybé Jonas Grebler Off-set 36 selos Couchê gomado auto-adesivo R$ 0,65 10.200.024 selos Semi-corte 35mm x 25mm 40mm x 30mm 25 de Maio de 2009 Salvador - BA Casa da Moeda do Brasil Departamento de Filatelia e Produtos / ECT 852 007 930

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Patrimônio Cultural Imaterial do Brasil! Nesta emissão os Correios ressaltam os valores nacionais e sua importância no contexto sociocultural do Brasil, ao mesmo tempo em que divulgam aspectos da expressiva influência cultural africana presente na comunidade brasileira. A Capoeira se tornou, em 15 de julho de 2008, patrimônio cultural imaterial do Brasil. De origem remota e controversa, se afirmou brasileira. Foi aqui que fincou suas raízes e criou mitos e lendas, inclusive na resistência contra a opressão escravocrata. Perseguida e marginalizada por quase trezentos anos, era praticada às escondidas, sendo considerada, apenas, mais uma obscura tradição dos negros. Hoje, a Capoeira é parte do cenário brasileiro. Por Lei Federal, são considerados patrimônio cultural imaterial as práticas, as formas de ver e pensar o mundo, as cerimônias (festejos e rituais religiosos), as danças, as músicas, as lendas e contos, a história, as brincadeiras, os modos de fazer (comidas, artesanato, etc.), os instrumentos, objetos e lugares associados a eles. A tradição, no entanto, deve ser transmitida de geração em geração, por comunidades brasileiras. O registro dessa manifestação como patrimônio cultural imaterial do Brasil é o reconhecimento, por parte do Estado brasileiro, da contribuição africana para a nossa diversidade cultural, da importância, da qualidade e da riqueza da Capoeira e dos saberes dos mestres, simbolizada na vontade política refletida no desejo da sociedade brasileira em também promover e valorizar expressões culturais autênticas de setores sociais historicamente oprimidos. O plano de preservação é uma conseqüência do registro, e consolida medidas de suporte: plano de previdência especial para os velhos mestres, estabelecimento de programa de incentivo à sua prática, criação de um Centro Nacional de Referência da Capoeira, e o plano de manejo da biriba – madeira utilizada na fabricação do berimbau, além da elaboração de projetos e implementação de políticas públicas que envolvam ações necessárias à sua manutenção e propagação. A prática da Capoeira envolve um caráter cultural de grande abrangência de expressão, ao reunir várias linguagens artísticas. Sua vinculação com a antropologia e com a história reforça o seu papel social e colabora na educação de importantes segmentos da população brasileira. Presente em todos os estados do Brasil e em mais de 150 países, a Capoeira tem variações regionais e locais a partir de suas modalidades mais conhecidas: Capoeira Angola e Capoeira Regional. A Capoeira assume expressões fundamentais da nossa cultura nas quais nos reconhecemos. A manifestação, testemunha o quanto nosso povo consegue redimensionar as adversidades em práticas positivas de beleza incontestável. Juca Ferreira Ministro de Estado da Cultura

Sobre o Selo O selo focaliza a obra ”Vadiação”, da Série Jogo de Capoeira, do artista Carybé. A imagem mostra uma típica roda de Capoeira e suas figuras tradicionais, os jogadores e os instrumentistas em ação, assistidos, informalmente, pelo povo em descontração e simplicidade. Os tons fortes realçam o clima festivo. Foi utilizada a técnica de fotografia.

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Título: ................................. Escola Judicial Desembargador Edésio Fernandes – EJEF Magistratura Qualificada e Consciente! Edital: ................................. Nº 11 Arte: ................................... Rodrigo Albert dos Santos/Marcelo Albert dos Santos Processo de Impressão: ...... Off-set Folha: ................................. 30 selos Papel: ................................. Couchê gomado Valor facial: ........................ R$ 1,00 Tiragem: ............................. 600.000 selos Picotagem:.......................... Semi-corte Área de desenho: ................ 25mm x 35mm Dimensões do selo: ............. 30mm x 40mm Data de emissão: ................ 29 de Maio de 2009 Locais de lançamento: ........ Belo Horizonte - MG Impressão: ......................... Casa da Moeda do Brasil Versão: ............................... Departamento de Filatelia e Produtos / ECT Código de comercialização: . 852 008 066

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Escola Judicial Desembargador Edésio Fernandes – EJEF Magistratura Qualificada e Consciente! A Escola Judicial Desembargador Edésio Fernandes, primeira escola criada no país, vinculada a tribunal, destinada à formação e ao aperfeiçoamento dos magistrados, tem sua existência legal há pouco mais de três décadas, conforme os éditos que ordenaram a sua criação, a saber, Resolução nº 61/1975, do Tribunal de Justiça de Minas Gerais, Portaria nº 231, de 13 de agosto de 1977 e Lei Estadual nº 7.655, de dezembro de 1979, que adaptava a Lei de Organização e Divisão Judiciárias aos cânones constitucionais vigentes. Mas a sua origem de fato remonta ao final da década de sessenta, quando os juízes mineiros de primeiro grau passaram a se reunir para estudar e debater os temas que os envolviam, a fim de otimizar a prestação jurisdicional. O movimento dos juízes influenciou a direção do Tribunal, que assimilou a ideia e criou a EJEF, que se tornou pioneira, porque, embora muitas lhe sejam contemporâneas, nenhuma se vinculou ou pertenceu ao Tribunal, com estrutura orgânica oficial e subordinada às regras impostas aos órgãos do poder público, pois todas tinham atuação dependente das associações da Magistratura, delas sofrendo influências e pressões, sem respaldo do Órgão Judiciário. Iniciou suas atividades na época em que as garantias da Magistratura estavam suspensas pelos atos institucionais, porém o ambiente de altos estudos tornou propícia a discussão e a análise das dificuldades para o exercício pleno da jurisdição e a forma de superá-las, constituindo-se os anais dos encontros promovidos em importante fonte que veio a subsidiar os líderes da Magistratura quando o país respirou a democracia. O fortalecimento do Judiciário, na Constituição de 1988, que passou a arbitrar as questões do mais alto interesse político nacional, expôs as suas deficiências estruturais, e a pressão social levou à Reforma do Judiciário, consubstanciada na Emenda Constitucional nº 45, de 2004, que, na mais importante das disposições reformadoras, consolidou o trabalho que se desenvolvia para a formação de juízes, ao dar nova redação ao parágrafo único do Art. 105 da Constituição, que introduziu o Inciso I, o qual estatui que funcionará junto ao Superior Tribunal de Justiça a Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados. O dispositivo foi inspirado em trabalho do Ministro Sálvio de Figueiredo Teixeira, o maior responsável pela consolidação das Escolas de Formação da Magistratura no país. Com esta emissão, o Ministério das Comunicações, em sua aguda percepção de que ao Judiciário não podem faltar meios para a formação e o preparo dos magistrados, demonstra seu interesse em um Judiciário forte, que tenha como esteio a Magistratura qualificada, consciente de que, para poder estar alinhada à sua missão constitucional, precisa reciclar-se permanentemente. A Escola Judicial Desembargador Edésio Fernandes, do Tribunal de Justiça de Minas Gerais, recebe este selo postal como a maior láurea a que a instituição haveria de aspirar, pois representa elevada distinção à Magistratura mineira pelo pioneirismo de seu trabalho, e um grande prestígio para a Justiça estadual e brasileira. Reynaldo Ximenes Carneiro Superintendente da Escola Judicial Desembargador Edésio Fernandes

Sobre o Selo O selo destaca a obra Deusa Têmis, de J. Bescaal, segurando em uma das mãos uma espada e na outra uma balança, simbologia que representa, artisticamente, a Justiça. Posicionada sobre a imagem do Palácio da Justiça Rodrigues Campos (Tribunal de Justiça de Minas Gerais), em toda sua pujança e solidez estrutural, e personificada na Escola Judicial Desembargador Edésio Fernandes, base de formação dos magistrados que ingressam naquele Tribunal. Foram utilizadas as técnicas de fotomontagem e computação gráfica.

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Título: ................................. Edital: ................................. Arte: ................................... Processo de Impressão: ...... Folha: ................................. Papel: ................................. Valor facial: ........................ Tiragem: ............................. Picotagem:.......................... Área de desenho: ................ Dimensões do selo: ............. Data de emissão: ................ Locais de lançamento: ........ Impressão: ......................... Versão: ............................... Código de comercialização: .

Série Relações Diplomáticas - Cooperação Espacial Brasil-Rússia Nº 12 Mário Alves de Brito Off-set 30 selos Couchê gomado R$ 2,35 600.000 selos 11,5 x 12 35mm x 25mm 40mm x 30mm 12 de Junho de 2009 Brasília - DF Casa da Moeda do Brasil Departamento de Filatelia e Produtos / ECT 852 008 120

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Série Relações Diplomáticas Cooperação Espacial Brasil-Rússia Nesta emissão, da Série Relações Diplomáticas, os Correios focalizam a cosmonáutica, apresentando a espaçonave russa Soyuz e registrando, por ocasião do 180º aniversário das relações diplomáticas entre Brasil e Rússia, a cooperação entre as duas nações, suas peculiaridades e importância no contexto da tecnologia e pesquisa espacial.. Em outubro de 2008, a Rússia e o Brasil comemoraram 180 anos de intercâmbio diplomático. A história dos laços entre a Rússia e o Brasil é expressiva, mas somente agora estão sendo construídas, de maneira continuada, os detalhamentos da parceria estratégica. A Rússia e o Brasil têm objetivos comuns na política externa e os seus interesses não se contradizem. O empenho construtivo aos valores da paz e da democracia, aos objetivos do desenvolvimento baseado na justiça social, do respeito e promoção dos direitos humanos é o fundamento para a consolidação dessa parceria. O mais importante é o estabelecimento de metas comuns, atribuindo atenção especial ao fortalecimento do multilateralismo.Dessa forma, existe uma cooperação muito frutífera, inclusive no âmbito das Nações Unidas. No plano bilateral a formação bem sucedida dessa relação é ainda mais evidente, sendo perceptível o desenvolvimento dinâmico do diálogo político com a ativação dos contatos no mais alto nível. Em 2008, o intercâmbio comercial entre os países atingiu elevados indicadores, aproximandose de 8 bilhões de dólares. Mas ainda há objetivos a serem alcançados, em particular no que se refere à diversificação da pauta e ao aumento da fatia dos produtos de alta tecnologia. A meta é construir a aliança tecnológica de acordo com a diretriz formulada pelos Presidentes da Rússia e do Brasil. No sentido mais amplo, prevê a realização de projetos de grande escala na área da tecnologia de ponta. O trabalho nessa direção já vem ocorrendo, inicialmente, na esfera de exploração pacífica do espaço sideral. Um dos exemplos mais significativos é o vôo em abril de 2006, na espaçonave Soyuz, do primeiro cosmonauta brasileiro, Marcos Pontes, junto com a tripulação russa à Estação Espacial Internacional. A Soyuz (em russo "união") é uma nave espacial com capacidade para três cosmonautas (o primeiro vôo tripulado foi realizado em 1967). É a espaçonave com o maior período de uso na história, operando até os dias atuais, na qual, a cada modelo produzido são aplicadas novas tecnologias. Embaixada da Federação da Rússia no Brasil

Sobre o Selo O selo mostra a nave russa Soyuz, no momento de sua trajetória rumo ao espaço sideral, onde se visualiza, ao fundo, a terra junto à última fronteira a ser conquistada pela humanidade. A imagem denota tecnologia e velocidade, e contrasta com a vastidão e serenidade do cosmo. No canto direito, as bandeiras da Rússia e do Brasil demonstram o laço de amizade recíproca que há 180 anos existe entre as duas nações. Foi usada a técnica de computação gráfica.

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Título: ................................. Edital: ................................. Arte: ................................... Processo de Impressão: ...... Folha: ................................. Papel: ................................. Valor facial: ........................ Tiragem: ............................. Picotagem:.......................... Área de desenho: ................ Dimensões do selo: ............. Data de emissão: ................ Locais de lançamento: ........ Impressão: ......................... Versão: ............................... Código de comercialização: .

Centenário do Theatro Municipal do Rio de Janeiro Nº 13 Glória Dias Off-set com hot-stamping 30 selos Couchê gomado R$ 2,35 600.000 selos 11,5 x 12 33mm x 33mm 38mm x 38mm 14 de Julho de 2009 Rio de Janeiro - RJ Casa da Moeda do Brasil Departamento de Filatelia e Produtos / ECT 852 008 171

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Centenário do Theatro Municipal do Rio de Janeiro O requinte do passado e a modernidade do presente! A atividade teatral, na metade final do século XIX era muito intensa no Rio de Janeiro, mas, a então capital do Brasil não dispunha, ainda, de um teatro de alto padrão. A atividade teatral, na metade final do século XIX era muito intensa no Rio de Janeiro, mas, a então capital do Brasil não dispunha, ainda, de um teatro de alto padrão. Em 1894, o autor teatral Arthur Azevedo lançou uma campanha para que um teatro fosse construído na capital do País, a fim de sediar uma companhia teatral, o que resultou em uma lei do município, determinando a construção do Theatro Municipal. Em 1903, foi lançado o edital para apresentação de projetos e, após a realização do concurso, em 2 de janeiro de 1905, o prédio começou a ser erguido. Para a empreitada foram chamados os mais importantes pintores e escultores da época, como Eliseu Visconti, Rodolfo Amoedo e os irmãos Bernardelli. Quatro anos e meio mais tarde, no dia 14 de julho de 1909, foi inaugurado pelo presidente Nilo Peçanha, o Theatro Municipal do Rio de Janeiro, com capacidade para 1.739 espectadores. Inicialmente, o Theatro foi apenas uma casa de espetáculos, que recebia, essencialmente, companhias estrangeiras trazidas da Itália e da França. A partir da década de 1930, o Municipal passou a ter seus próprios corpos artísticos, orquestra, coro e balé, que continuam em plena atividade, realizando várias produções próprias a cada ano Em 1934, a capacidade da sala foi aumentada para 2.205 lugares. Posteriormente, chegou-se ao número atual de 2.361 lugares. Considerado um dos mais bonitos prédios do Rio de Janeiro, o Theatro Municipal é a principal casa de espetáculos do Brasil e uma das mais importantes da América do Sul. Para celebrar o seu Centenário, foi totalmente restaurado e modernizadas as suas instalações. O requinte com que foi construído está sendo retomado, aliado à modernidade necessária ao século XXI, para que, na celebração dos seus 100 anos o Theatro Municipal do Rio de Janeiro brinde a sociedade brasileira com o mesmo esplendor que lhe foi conferido em 1909. A intervenção restauradora desenvolvida no Theatro Municipal teve como objetivo preservar e salvaguardar a integridade física do seu valioso patrimônio, de expressivo significado cultural, histórico, estético e artístico. O Theatro Municipal do Rio de Janeiro recebe com grande orgulho este selo postal, iniciativa que representa o devido reconhecimento da sociedade pela notável qualidade do trabalho teatral desenvolvido ao longo desses cem anos e um grande prestígio para a cultura nacional. Carla Camurati Presidente da Fundação Theatro Municipal do Rio de Janeiro Associação Comercial do Rio de Janeiro

Sobre o Selo O selo destaca a fachada principal do prédio do Theatro Municipal do Rio de Janeiro, uma das mais belas peças arquitetônicas da cidade, restaurado em função da comemoração do seu centenário. Abaixo, a legenda que sinaliza os seus 100 anos de existência como centro irradiador de arte e cultura. Foram utilizadas técnicas de fotoilustração e computação gráfica para restaurar a exuberância original do prédio, do douramento de belos detalhes à pátina verde das cúpulas. A imagem do selo recebeu, também, uma varredura de luz difusa em tom dourado, que nos remete à sua preciosidade histórica. A logomarca da instituição, no canto inferior direito, aparece aplicada em hot stamping de película metálica dourada.

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Título: ................................. Associação Comercial do Rio de Janeiro 200 anos do Alvará Régio – Criação da Praça do Commercio Edital: ................................. Nº 14 Arte: ................................... Leonardo Lisboa Processo de Impressão: ...... Off-set Folha: ................................. 30 selos Papel: ................................. Couchê gomado Valor facial: ........................ R$ 1,00 Tiragem: ............................. 600.000 selos Picotagem:.......................... 11,5 x 12 Área de desenho: ................ 35mm x 25mm Dimensões do selo: ............. 40mm x 30mm Data de emissão: ................ 15 de Julho de 2009 Locais de lançamento: ........ Rio de Janeiro - RJ Impressão: ......................... Casa da Moeda do Brasil Versão: ............................... Departamento de Filatelia e Produtos / ECT Código de comercialização: . 852 008 104

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Associação Comercial do Rio de Janeiro 200 anos do Alvará Régio – Criação da Praça do Commercio A Família Real chegou ao Brasil em 22 de janeiro 1808, aportando em Salvador. Imediatamente, ao desembarcar em Salvador, o Príncipe Regente assinou a “Carta Régia” de abertura dos portos e, por meio de um decreto, criou a aula pública de Economia Política, designando para ministrá-la José da Silva Lisboa, Visconde de Cairu. Antes de partir para o Rio de Janeiro, D. João recebe manifestação do “Corpo de Comércio da Bahia” contra os negociantes ingleses. Assim no ano seguinte, quando o Príncipe Regente D. João manifestou, por meio do Alvará de 15 de julho de 1809, sua vontade de oficializar a construção da Praça do Comércio do Rio de Janeiro, onde os comerciantes poderiam se reunir e tratar das suas transações, preocupações semelhantes já haviam suscitado o mesmo desejo de organização por parte dos comerciantes da, então, Província da Bahia. De fato, em 10 de maio de 1811, D. João respondendo ao Conde dos Arcos, determinou que “Vossa Excelência ponha em execução a construção do edifício que destina para Praça do Comércio” de Salvador, edifício este que viria a ser inaugurado em 28 de janeiro de 1817 e denominado “Praça do Comércio”. Em 1820 foi inaugurada a sede da Praça do Comércio do Rio de Janeiro, com a presença de D. João VI. Circunstâncias políticas fizeram com que alguns comerciantes a abandonassem logo em seguida. A formalização da Associação só se deu em 1834, denominando-se “Sociedade dos Assinantes da Praça”, a qual, em 1867, recebeu a designação de Associação Comercial do Rio de Janeiro – ACRJ, transformando-se em um palco de debates e de iniciativas em defesa dos interesses do empresariado, da comunidade e da nação. Desde a sua criação, a Associação atua como berço de idéias renovadoras para o Brasil. Ao longo do Império à proclamação da República, da abolição da escravatura à Consolidação das Leis do Trabalho. Sempre pioneira na liderança do processo de modernização do país. A Associação foi origem dos principais órgãos representativos do empresariado brasileiro, tais como a Confederação Nacional do Comércio, a Confederação das Associações Comerciais do Brasil e o Clube dos Diretores Lojistas. Na ACRJ, também foram criados o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas – SEBRAE, o Colégio Militar, a Cruz Vermelha do Rio de Janeiro, assim como outras instituições comunitárias e de serviços. Hoje, como no passado, a Associação Comercial do Rio de Janeiro mantém seu papel de liderança na defesa dos princípios democráticos, lutando pelo progresso do Brasil, na busca permanente de alternativas inovadoras para o desenvolvimento econômico, com responsabilidade social e consciência ambiental. Associação Comercial do Rio de Janeiro

Sobre o Selo O selo destaca, à esquerda, a imagem do prédio da Associação Comercial do Rio de Janeiro, localizado na capital fluminense, posicionado sobre o número 200 que rememora os dois séculos do Alvará Régio. À direita, as legendas apresentam a evolução cronológica da Associação e, no canto superior direito, é mostrada a logomarca da ACRJ. A imagem de fundo representa a passagem do tempo face ao bicentenário. Foram utilizadas as técnicas de desenho e computação gráfica.

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Título: ................................. Emissão Mercosul: Produtos de Exportação Circuito das Frutas – Turismo Rural Edital: ................................. Nº 15 Arte: ................................... Jamile Costa Sallum/Míriam Guimarães - ECT Processo de Impressão: ...... Off-set com verniz UV posicionado nas frutas Folha: ................................. 20 selos, sendo 2 de cada fruta Papel: ................................. Couchê gomado com fosforescência Valor facial: ........................ 1º Porte Carta Comercial Tiragem: ............................. 3.000.000 selos Picotagem:.......................... 12 x 11,5 Área de desenho: ................ 25mm x 35mm Dimensões do selo: ............. 30mm x 40mm Data de emissão: ................ 23 de Julho de 2009 Locais de lançamento: ........ Jundiaí - SP Impressão: ......................... Casa da Moeda do Brasil Versão: ............................... Departamento de Filatelia e Produtos / ECT Código de comercialização: . 852 008 147

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Emissão Mercosul: Produtos de Exportação Circuito das Frutas – Turismo Rural Nesta emissão os Correios divulgam, com a logo Mercosul, o Circuito das Frutas, composto por dez municípios vinculados à fruticultura, inclusive a de exportação, e ao turismo rural. A fruticultura de exportação vem crescendo rapidamente a cada ano no Brasil, e, ainda, representa um imenso potencial a ser explorado. Nosso cliente principal é a Rússia, que concentra a maior parcela do volume das exportações brasileiras de frutas frescas. Esse promissor mercado exportador tem como outros destinos, principalmente, o Canadá, Emirados Árabes, China, Estados Unidos, e demais países do leste europeu. O Circuito das Frutas é um dos principais e mais bem estruturados circuitos turísticos do estado de São Paulo. O forte do Circuito está nas visitas às propriedades produtoras de frutas (uva, morango, caqui, pêssego, figo, ameixa, goiaba e acerola, entre muitas outras) e seus derivados, como licores e compotas. Também conhecido como Polo Turístico do Circuito das Frutas, é formado por 10 municípios (Atibaia, Indaiatuba, Itatiba, Itupeva, Jarinu, Jundiaí, Louveira, Morungaba, Valinhos e Vinhedo) com tradicional e diversificada produção na área da fruticultura. A área total dos municípios que compõem o Circuito das Frutas é de 2.383 km², com população de 1.030.035 habitantes, em 2008. A região é um pequeno paraíso. Em meio a belíssimas paisagens, destacam-se no Circuito das Frutas o turismo rural, a produção de frutas, a produção artesanal de vinho e doces e o contato com as raízes culturais e históricas do povo brasileiro. Próximo à Grande São Paulo, o Circuito das Frutas dispõe de uma das melhores malhas viárias do Brasil, com destaque para as rodovias Anhanguera e Bandeirantes. Está, também, localizado próximo aos principais aeroportos do estado, como o Aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, Congonhas, em São Paulo e Viracopos, em Campinas. A região do Circuito começou a ser povoada com a ocupação do território, no século XVII. Durante o século XVIII a região de Jundiaí foi entreposto de tropeirismo e, a partir do século XIX, teve seu desenvolvimento fomentado pela cafeicultura. Em 1867, com a conclusão da Ferrovia Santos-Jundiaí, a cidade tornou-se uma estratégica área de entroncamento ferroviário. Chegaram, então, os primeiros grupos de imigrantes italianos, portugueses, espanhóis, japoneses, alemães, ingleses e árabes. Com a crise do café nos anos 30 do século XX, a população da região deu impulso à diversificação das culturas agrícolas, até a profusão de variedades atualmente cultivadas. A origem do Circuito das Frutas remonta a meados dos anos 90, quando produtores rurais da região buscavam no desenvolvimento do turismo rural alternativas para a viabilização econômica de suas propriedades. No ano 2000, 27 produtores rurais reuniram-se para a constituição da Associação de Turismo Rural do Circuito das Frutas. Com a organização do movimento, a ele se juntaram as prefeituras dos municípios participantes, com apoio de entidades como o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas – SEBRAE/SP e Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo – SESCOOP/SP. Na mesma época, o interesse do governo estadual no desenvolvimento de roteiros turísticos propiciou a condição necessária para que, em 2 de outubro de 2002, fosse oficialmente instituído o Polo Turístico do Circuito das Frutas. Desde então, tem sido crescente o número de turistas que o visitam e desfrutam da sua natureza privilegiada e dos sabores do campo. Secretaria Municipal de Agricultura e Abastecimento Prefeitura do Município de Jundiaí/SP

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Sobre os Selos Os selos apresentam algumas das frutas produzidas no Polo Turístico do Circuito das Frutas, cada uma delas vinculada a um município daquela região: Atibaia (morango), Indaiatuba (acerola), Itatiba (caqui), Itupeva (uva niágara rosada), Jarinu (ameixa), Jundiaí (pêssego), Louveira (uva niágara branca), Morungaba (maracujá), Valinhos (figo roxo), Vinhedo (uva máximo), e, no canto inferior esquerdo de cada selo, a logomarca do Mercosul. O destaque das frutas em seus habitats, remetem à harmonia da composição. Na parte inferior da folha, à esquerda, as frutas, ao lado da caixa, indicam que são produzidas também para exportação; à direita, o mapa do Circuito das Frutas e, acima, a respectiva denominação. Foram utilizadas as técnicas de fotografia e computação gráfica.

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Título: ................................. Edital: ................................. Arte: ................................... Processo de Impressão: ...... Folha: ................................. Papel: ................................. Valor facial: ........................ Tiragem: ............................. Picotagem:.......................... Área de desenho: ................ Dimensões do selo: ............. Data de emissão: ................ Locais de lançamento: ........ Impressão: ......................... Versão: ............................... Código de comercialização: .

Série Relações Diplomáticas: Holanda - Presença Holandesa no Brasil Nº 16 Míriam Guimarães - ECT Off-set 6 selos Couchê gomado R$ 2,20 cada selo 350.000 folhas 12 x 11,5 25mm x 35mm 30mm x 40mm 04 de Agosto de 2009 Brasília - DF, Recife - PE e Haia - Holanda Casa da Moeda do Brasil Departamento de Filatelia e Produtos / ECT 852 008 210

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Série Relações Diplomáticas: Holanda Presença Holandesa no Brasil Os selos desta emissão focalizam a presença holandesa no Brasil, apresentando, o Período Nassoviano e sua nítida influência assinalada na região Nordeste, e, em particular, no estado de Pernambuco, bem como os seus reflexos perpassados por mais de três séculos, até nossos dias. Um escrivão da Fazenda Real, quando inventariou os prédios e apetrechos bélicos deixados pelos holandeses, ao se referir ao momento de governo de João Maurício de Nassau, disse ser o do Tempo da Boa Paz. A Companhia das Índias Ocidentais, ao solicitar informações sobre a conquista da empresa no Brasil Nordeste, não desejava, em princípio, a informação que nos legou aquele dirigente. Nassau, ao trazer pintores e outros especialistas para a sua corte, no Recife, tinha mais do que a idéia de informar. Ele desejava, à maneira de tantos holandeses da época, levar consigo, o mundo novo, descoberto pouco mais de cem anos antes. A qualidade de tal legado impressiona enormemente. São informações cartográficas, imagens das vilas e cidades e, ainda, um rico acervo sobre a flora, a fauna e a gente do Brasil Holandês, selecionados e levados para a Holanda. João Maurício de Nassau tornou-se personagem tão importante daqueles 24 anos de ocupação holandesa, que chega a ser confundido com esse próprio domínio, em termos de cultura. A valorização daquele legado começou no século XIX e se acentuou no seguinte, criando-se com tal feito, uma plêiade de estudiosos do período, a ponto de se tornar um dos temas preferidos, em face de sua natureza cultural, relegando, às vezes, aqueles voltados à economia e às finanças. Por tais razões, a influência holandesa merece ser destacada no cerne da história brasileira. Não somente sob o aspecto econômico, mas, principalmente, pelo cultural, o que propicia uma melhor compreensão do Nordeste brasileiro. O Instituto Arqueológico, Histórico e Geográfico Pernambucano comemora esse período histórico sob a ótica cultural brasileira e sua relação com a cultura holandesa, presente em Pernambuco, à época do domínio holandês. José Luiz Mota Menezes Instituto Arqueológico, Histórico e Geográfico Pernambucano

Sobre o Bloco O primeiro selo da minifolha, retrata Maurício de Nassau, em obra de Pieter Nason, personalidade marcante de um período especial da história pernambucana, denominado Período Nassoviano. Os outros selos apresentam o Palácio de Friburgo, e a Nau Capitânia Zutphen, na qual viajou Nassau, reproduções parciais de quadros do artista holandês Frans Post, cachimbos holandeses achados em escavações no Forte Orange, e duas fotografias que mostram o Palácio do Campo das Princesas, idealizado em 1786, atual centro administrativo do governo estadual pernambucano, próximo de onde se situava o Palácio de Friburgo, sede do governo no período holandês. E, ainda, a rua Aurora, às margens do rio Capibaribe, onde se destaca o conjunto arquitetônico de sobrados do século XIX, que reportam ao Recife antigo. Foi usada a técnica de fotografia.

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Título: ................................. Edital: ................................. Arte: ................................... Processo de Impressão: ...... Folha: ................................. Papel: ................................. Valor facial: ........................ Tiragem: ............................. Picotagem:.......................... Área de desenho: ................ Dimensões do selo: ............. Data de emissão: ................ Locais de lançamento: ........ Impressão: ......................... Versão: ............................... Código de comercialização: .

Série América: Jogos Populares - Bola de Gude, Dama, Dominó e Frescobol Nº 17 Cecília Langer Off-set com relevo seco, verniz localizado e tinta luminescente vermelha Com 24 selos Couchê gomado R$ 1,00 1.020.000 selos 11,5 x 12 33mm x 33mm 38mm x 38mm 18 de Agosto de 2009 Florianópolis - SC, Fortaleza - CE e São Paulo - SP Casa da Moeda do Brasil Departamento de Filatelia e Produtos / ECT 852 008 260

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Série América: Jogos Populares - Bola de Gude, Dama, Dominó e Frescobol A alegria do lazer saudável Nesta emissão da Série América, reforçando o compromisso com a UPAEP – União Postal das Américas, Espanha e Portugal, de emitir selos que expressem a realidade dos países-membros no contexto dos temas/motivos definidos, os Correios destacam, sobretudo, a importância lúdica de quatro jogos muito populares no Brasil: bola-de-gude, damas, dominó e frescobol, ao mesmo tempo em que divulgam aspectos da expressiva influência sociocultural dessas modalidades de lazer, presentes na comunidade brasileira. Por que gostamos tanto de jogos? Quando jogamos, reunimos amigos em torno de desafios, obstáculos e disputas, em um ato livre e espontâneo. Quem joga não está preocupado em produzir algo no final, mas, sim, em superar a si mesmo com o melhor desempenho, em diferentes habilidades, táticas e técnicas, pela satisfação de um melhor resultado. É uma excelente oportunidade de ampliar competências, reconhecer limites e capacidades, de uma forma bastante desafiadora e livre. E, para isso, é preciso jogar muitas vezes as mesmas jogadas, testando novas possibilidades do mesmo jogo, até conquistar afinidade e confiança na disputa. Repetição e liberdade são condições primeiras para esse exercício de erros e acertos na aprendizagem de novas estruturas do saber. O jogo de bolinhas de gude, por exemplo, vem sendo disputado entre crianças do mundo inteiro, que se agacham em terrenos de terra para ticar suas bolinhas, num sistema elaborado de regras e palavras de ordem. Normalmente, as crianças primeiro observam, para, em seguida, entrarem na disputa. Não há explicações precisas por parte dos jogadores, apenas a observação atenta e silenciosa. Só depois o aprendiz parte para a experiência. Nos jogos infantis, o olhar vem antes da comunicação oral. O jogo de damas e o dominó são outros exemplos bastante populares pelo mundo. O cenário de mesas em praças e calçadas, rodeadas por senhores em intermináveis partidas de dominó ou damas, é freqüente em diversos países e culturas. Essa unidade é, inclusive, outro importante aspecto do jogo. Para além de fronteiras políticas e culturais, nós conhecemos jogos semelhantes, o que garante o caráter de manifestação universal dessas atividades. Pode-se não conhecer a língua, as regras sociais ou a culinária de um povo, mas, provavelmente, será possível sentar ao redor de uma partida de damas ou dominó nos mais diversos países e jogar tranquilamente com quem quer que seja. O homem se encontra por eses jogos, garantindo o aspecto de unidade e coletividade do ser humano, e só isso já bastaria o esforço para manter ativa essas atividades tradicionais. Com características mais corporais, o frescobol é um interessante jogo, no qual, sob o aspecto lúdico, não há um vencedor, mas ambos os jogadores se esforçam em criar uma harmonia entre suas batidas no intuito de manter a bola no ar o maior tempo possível. Cada jogador, com uma raquete de madeira e uma única bolinha de borracha, cria quase uma dança para rebater a bola, lançando-a no melhor ângulo para o outro devolvê-la. Seu aspecto de cooperação, mais do que de competição, gera a possibilidade de um jogo que permite unir esforços dos participantes na superação de um desafio em comum: manter a bola no ar, sem perder o desafio corporal de vista Os jogos, de uma maneira geral, seguem criando espaços de prazer, desafios, conquistas, aprendizado, novas habilidades e táticas, em um sistema aberto para o encontro com o outro, e de si para consigo mesmo. Renata Meirelles - Aliança pela Infância no Brasil Sobre os Selos Os selos apresentam quatro jogos populares: bola-de-gude, damas, dominó e o brasileiríssimo frescobol, tendo, em cada um, a logomarca da União Postal das Américas, Espanha e Portugal – UPAEP. Os elementos dos jogos, com seus objetos característicos, remetem à harmonia da composição, e sinalizam que são cosmopolitas, tanto pelo aspecto lúdico, como pelo competitivo e comunitário. Foram usadas as técnicas de desenho e computação gráfica. Fonte: Web Site dos Correios - http://www.correios.com.br


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Título: ................................. Edital: ................................. Arte: ................................... Processo de Impressão: ...... Folha: ................................. Papel: ................................. Valor facial: ........................ Tiragem: ............................. Picotagem:.......................... Área de desenho: ................ Dimensões do selo: ............. Data de emissão: ................ Locais de lançamento: ........ Impressão: ......................... Versão: ............................... Código de comercialização: .

Centenário da Rede Federal de Educação Profissional Tecnológica Nº 18 Millie Britto Off-set com relevo seco, verniz transparente localizado Com 24 selos Couchê gomado 1º Porte Carta Comercial 600.000 selos 11,5 x 12 59mm x 25mm 59mm x 25mm 23 de Setembro de 2009 Brasília - DF e Rio de Janeiro - RJ Casa da Moeda do Brasil Departamento de Filatelia e Produtos / ECT 852 008 287

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Centenário da Rede Federal de Educação Profissional Tecnológica O Brasil crescendo por meio da educação qualificada A educação profissional no Brasil teve início no período colonial, com experiências e práticas não formais de instrução dos primeiros trabalhadores, tendo como aprendizes de ofícios os brancos pobres, os índios e os escravos. No século XIX, algumas instituições de ensino profissional foram criadas, especialmente nas capitais das províncias. Em 23 de setembro de 1909, o Presidente da República, Nilo Peçanha, criou 19 Escolas de Aprendizes Artífices destinadas ao ensino profissional, primário e gratuito, sob a jurisdição do Ministério dos Negócios da Agricultura, Indústria e Comércio. As reformas educacionais realizadas no Brasil a partir da década de 1920 deram relevância e estatuto jurídico-legal ao ensino técnico, profissional e industrial. Em 1937, as Escolas de Aprendizes Artífices passaram a ser Liceus Profissionais, destinados ao ensino profissional de todos os ramos e graus. Acompanhando o crescente processo de urbanização e industrialização do País, em 1942, os Liceus foram transformados em Escolas Industriais e Técnicas e passaram a oferecer formação profissional em nível equivalente ao secundário, iniciando formalmente o processo de vinculação da educação profissional e tecnológica à estrutura do sistema educacional do País, com a ampliação do atendimento educacional. No ano de 1959, com o processo de consolidação da indústria nacional, e com base no Plano de Metas do governo Kubitschek, aprofundou-se a relação entre o Estado e a economia. Então, as Escolas Industriais e Técnicas foram transformadas em autarquias com o nome de Escolas Técnicas Federais. As instituições ganharam autonomia didática e de gestão e intensificaram a formação de técnicos, mão-deobra indispensável diante da aceleração do processo de industrialização. Em 1971, o ensino médio, então denominado segundo grau, foi compulsoriamente profissionalizado. Era um novo paradigma: formar técnicos sob regime de urgência. Nesse período, as Escolas Técnicas Federais aumentaram expressivamente o número de matrículas e implantaram novos cursos técnicos. Em 1978, a transformação das Escolas Técnicas Federais em Centros Federais de Educação Profissional e Tecnológica – CEFETs, conferiu-lhes mais uma atribuição: a de formar, também, engenheiros de operação e tecnólogos, processo esse que se deu de forma gradativa ao longo das décadas de 80 e 90. Com a aprovação da nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, a educação profissional ganhou um capítulo em separado e foi retirado do texto legal o enfoque de assistencialismo, contido nas primeiras legislações e políticas do setor. A partir de 2003, o Ministério da Educação iniciou a maior expansão da sua Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica, e, em 29 de dezembro de 2008, deu mais um salto de qualidade: os CEFETs, escolas agrotécnicas e escolas técnicas federais e parte das escolas técnicas vinculadas às universidades passaram a formar os Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia – IFs. Em sua lei de criação, os Institutos Federais são definidos como “instituições de educação superior, básica e profissional, pluricurriculares e multicampi, especializados na oferta de educação profissional e tecnológica nas diferentes modalidades de ensino, com base na conjugação de conhecimentos técnicos e tecnológicos com as suas práticas pedagógicas”. Têm como missão uma atuação mais integrada e referenciada regionalmente, fortalecendo os enlaces entre educação, desenvolvimento e territorialidade, numa perspectiva de inclusão social. Suas várias denominações refletem as mudanças político-educacionais ocorridas nesses 100 anos, assim como as modalidades educacionais oferecidas e os diversos tipos de público que atendiam e que ora atendem. O Centenário da Rede Federal, assinalado pela emissão de um selo postal, é mais uma oportunidade para se exaltar e preservar a educação pública, gratuita e de qualidade, comprometida com a adequada formação científica e tecnológica do povo brasileiro. Ministério da Educação .

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Sobre o Selo O selo destaca o mapa do Brasil ao centro, com a indicação de todas as Instituições já existentes da Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica e aquelas previstas no Plano de Expansão. Sobreposto, ocupando toda a área de grafismo, o numeral 100, alusivo ao centenário. Nas laterais, aparecem dois profissionais em atividade e, em segundo plano, à esquerda, uma roda dentada, peça que representa o processo inicial de industrialização do País, época da criação da Rede Federal, base de formação de tantas gerações de técnicos que por ela passaram. Foram utilizadas as técnicas de fotomontagem, retícula estocástica e computação gráfica.

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Título: ................................. Edital: ................................. Arte: ................................... Processo de Impressão: ...... Folha: ................................. Papel: ................................. Valor facial: ........................ Tiragem: ............................. Picotagem:.......................... Área de desenho: ................ Dimensões do selo: ............. Data de emissão: ................ Locais de lançamento: ........ Impressão: ......................... Versão: ............................... Código de comercialização: .

Os Mirantes de São Luís - MA Nº 19 Terciano Off-set Com 30 selos Couchê gomado 1º Porte Carta Não Comercial 600.000 selos 11,5 x 12 35mm x 25mm 40mm x 30mm 25 de Setembro de 2009 São Luís - MA Casa da Moeda do Brasil Departamento de Filatelia e Produtos / ECT 852 008 228

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Os Mirantes de São Luís-MA Um lugar de onde se enxerga ao longe. São Luís reúne o maior conjunto de arquitetura tradicional portuguesa da América Latina, com cerca de 5.600 imóveis protegidos por instrumento jurídico do tombamento. Em 6 de dezembro de 1997, esse conjunto arquitetônico, os valores intangíveis que lhe configuram e o traçado urbano original de 1616, se somaram como elementos fundamentais para que fosse inscrito na lista de bens do Patrimônio Mundial da UNESCO, recebendo o título de Patrimônio Cultural da Humanidade. Esse precioso acervo arquitetônico, ora homenageado em selo postal, resulta do período de prosperidade econômica do Estado, entre meados do século XVIII até o século XIX, a partir da criação, por iniciativa do Marquês de Pombal, da Companhia Geral do Comércio do Grão-Pará e Maranhão, que permitiu o enriquecimento do Estado com a exportação do algodão e arroz. A história desse sítio urbano, e o seu significado ao longo do tempo, conferem autenticidade ao patrimônio arquitetônico edificado, diretamente ligado à identidade cultural brasileira, e que, somado à permanência de vínculos indissociáveis entre elementos materiais e espirituais, retrata a preservação das técnicas construtivas, dos padrões de habitação, assentamento e uso de solo, além de práticas comunitárias, crenças e festas religiosas. Como elementos destacados, nessa bela e harmoniosa paisagem urbana, surgem os Mirantes. Buscando a luminosidade do sol para os sobrados por meio das suas janelas, brotam dos telhados se revelando na paisagem como elementos arquitetônicos verdadeiramente notáveis, conferindo graça senhoril e identidade cultural à cidade. Os Mirantes são construções elevadas acima dos telhados, de onde se descortinam várias paisagens. Em São Luís, cidade de clima tropical, essa solução arquitetônica visava o melhor aproveitamento da ventilação natural, arejando e iluminando os sobrados. No tradicional bairro da Praia Grande, onde a atividade comercial era bastante efervescente e acirrada nos tempos coloniais, os Mirantes serviam de postos de observação, de onde os comerciantes espreitavam os navios à entrada da barra e, por intermédio de sinais convencionados, tentava-se saber com antecedência as cotações dos produtos vindos da Europa. No térreo dos sobrados, os comerciantes mantinham o seu comércio, residindo com suas famílias nos andares superiores. Dentro dessa divisão espacial, os Mirantes eram utilizados para hospedar os caixeiros viajantes ligados aos comerciantes, ou seus eventuais hóspedes. Também foram usados para isolar pessoas acometidas de doenças contagiosas, ou como depósito de mercadorias. Os belos e altaneiros Mirantes de São Luís desafiam o tempo, se perpetuando na memória coletiva como inesgotável fonte de inspiração para os artistas. As suas formas, cores e texturas são cantadas em verso e prosa pelos escritores e pintores, e retratadas em todos os ângulos pelas lentes dos fotógrafos. Deles podemos mirar o mundo e vivenciar o legado de uma experiência arquitetônica, que nos remete a uma escalada humana de progresso e a uma perfeita harmonia entre o espaço construído e a paisagem. Kátia Santos Bogé Superintendente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional IPHAN/Maranhão Sobre o Selo O selo destaca o telhado de prédios históricos de São Luís, capital do Maranhão, e suas inconfundíveis torres, denominadas Mirantes, reconhecidos como marca histórica dessa bela cidade. Foram utilizadas as técnicas de desenho e computação gráfica.

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Título: ................................. Edital: ................................. Arte: ................................... Processo de Impressão: ...... Folha: ................................. Papel: ................................. Valor facial: ........................ Tiragem: ............................. Picotagem:.......................... Área de desenho: ................ Dimensões do selo: ............. Data de emissão: ................ Locais de lançamento: ........ Impressão: ......................... Versão: ............................... Código de comercialização: .

Aves Exuberantes Brasileiras Nº 20 Edson Endrigo Off-set com verniz UV localizado sobre os pássaros e sobre os ovos e ninho Com 6 selos Couchê gomado com fosforescência R$ 1,00 cada selo 350.000 folhas 11,5 x 12 35mm x 25mm 40mm x 30mm 02 de Outubro de 2009 São Paulo - SP e Évora - Portugal Casa da Moeda do Brasil Departamento de Filatelia e Produtos / ECT 852 008 279

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Aves Exuberantes Brasileiras Nesta emissão de selos postais é apresentada a importância de seis espécies de aves exuberantes, assim como a necessidade de preservar o seu ambiente natural, ao mesmo tempo em que registra o compromisso com a Exposição Filatélica Luso-Brasileira/Lubrapex, que vem sendo realizada de três em três anos, alternadamente, no Brasil e em Portugal, de expor peculiaridades da Filatelia brasileira, no contexto dos temas selecionados, numa significativa integração. Galo-da-serra – Rupicola rupicola Da família dos cotingídeos, pássaros grandes e vistosos que só existem nas Américas, esta é, certamente, uma das aves mais exuberantes, não só do Brasil, mas do mundo, com um perfil talvez só comparável às também famosas aves do paraíso. Um dos motivos, mas não o único, é a magnífica crista (daí o nome comum) em forma de meia-lua, composta por duas fileiras de penas eriçadas no centro da cabeça, desde o bico da ave até a nuca. Além disso, embora macho e fêmea tenham uma silhueta parecida, com a crista na fêmea sendo um pouco menor e sua coloração marrom escuro, o macho é dotado de uma cor vívida, que pode ir do laranja mais claro até um tom mais escuro e avermelhado. Completam essa incomum indumentária, penas pretas com faixas brancas e também penas charmosamente desalinhadas e longas nas asas, que formam um vistoso leque quando a ave se põe parada de asas abertas. A área de ocorrência do galo-da-serra, que mede cerca de 30 centímetros, e pesa, geralmente pouco mais de 200 gramas abrange a região amazônica, noroeste do Brasil, nos Estados do Amapá, Roraima e Amazonas, e também as Guianas, Venezuela e Colômbia. Em todo esse território, o galo-da-serra desempenha a sua importante função ecológica de dispersor de sementes, ou seja, é um semeador da floresta. Os predadores naturais, em um ambiente pouco perturbado, não põem em risco uma população ou espécie, porém, a intervenção humana pode ser danosa, em função da beleza de sua plumagem. Desde os tempos do Brasil colônia, as plumas de aves bonitas, como o galo-daserra, passaram a ser usadas em maior escala por humanos, seja como moeda de troca, seja como produto para adorno dos mais variados ornamentos e vestimentas. Além disso, o tráfico de espécimes vivos continua sendo uma ameaça crescente, como também, a perda de habitat por desmatamento. Bandeirinha – Chlorophonia cyanea Com apenas 11 centímetros de tamanho, e 13 gramas de peso, esse pequeno passarinho impressiona pelo seu colorido. Apesar de ter outros nomes populares, como gaturamobandeira, bonito-do-campo, dependendo da região do Brasil, o nome de bandeirinha é a que mais resume sua característica mais notável: as cores da bandeira brasileira no macho adulto, em manchas bem definidas na plumagem. Embora haja mudanças nos tamanhos dessas manchas, dependendo da subespécie, a cabeça toda verde, o peito amarelo, e manchas azuis maiores ou menores no dorso, juntamente com um anel azul ao redor do olho, torna a espécie inconfundível. O nome científico também encerra essa característica, juntamente com a capacidade de cantar: “chloro” faz alusão à cor verde, “phonia”, ao som, ao canto; e “cyanea”, à cor azul. As fêmeas da espécie são predominantemente verdes, com o característico anel azul nos olhos. A espécie, que só ocorre na América do Sul, tem várias subespécies separadas geograficamente (Venezuela, Equador, Colômbia, Bolívia), até o norte da Argentina. No Brasil, ocorre praticamente em todos os estados, na floresta amazônica, no cerrado e na mata atlântica, sendo mais rara nos estados do Sul. Vive aos pares ou em pequenos grupos, quase sempre nas copas das árvores mais altas do interior e das bordas das matas, ou em áreas abertas próximas, que tenham árvores grandes. Sua alimentação é composta principalmente de frutos pequenos.

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O canto da bandeirinha é breve e pouco melodioso, não sendo o motivo para sua captura por traficantes. Porém, a beleza incomum da plumagem faz com que ela seja uma ave cobiçada unicamente para exibição. Arborizar quintais, praças e parques, com árvores fornecedoras de alimento e abrigo, é o modo mais efetivo de preservarmos esses maravilhosos pássaros, em liberdade. Campainha-azul – Porphyrospiza caerulescens Assim como outras aves popularmente chamadas de passarinhos, pelo seu tamanho diminuto, o campainha-azul tem apenas 13 centímetros de comprimento. Também chamado de azulinhode-bico-de-ouro, se destaca mais pela exuberância de sua cor azul vibrante, presente por completo no macho adulto. Daí que parte de seu nome científico (caerulescens) significa “da cor do céu”, em latim. A fêmea tem cor predominantemente marrom, o que muitas vezes é vantajoso nas espécies em que só a fêmea choca os ovos em ninhos abertos, permanecendo camuflada para os predadores. Os juvenis, com coloração semelhante à fêmea, vão ganhando o tom azul à medida que se tornam maduros. O campainha-azul é uma espécie típica do Cerrado, onde vive geralmente em ambiente aberto de gramíneas, arbustos e árvores baixas. Registrado fora do Brasil apenas no oeste da Bolívia. No Brasil, ocorre do Maranhão e sudeste do Pará ao Piauí, Tocantins, Bahia, oeste de Minas Gerais, e, no Centro-Oeste, em quase todos os estados, incluindo o norte do Mato Grosso do Sul. Como seu habitat vem sendo convertido rapidamente em área agrícola, considera-se que a espécie está em declínio populacional, e por isso foi classificada na lista de espécies ameaçadas da IUCN (União Internacional para a Conservação da Natureza, na sigla em inglês) como quase ameaçada. Cardeal-de-topete – Paroaria coronata São cinco os representantes do gênero Paroaria, todos com sua inconfundível plumagem tricolor, composta de cabeça vermelha, dorso do cinza ao preto, e peito branco, com pequenas variações no formato e tamanho das manchas. Popularmente, por conta da cabeça vermelha, todos são chamados de cardeal, o que muda de região para região. Outro nome comum a mais de uma das espécies é galo-de-campina, muito usado no Nordeste para o Paroaria dominicana. Porém, o que torna o cardeal Paroaria coronata único, é que ele tem uma característica que o distingue facilmente dos outros: seu topete vermelho quase sempre arrepiado, motivo do complemento do seu nome científico, que alude à aparência de seu penacho com uma coroa (corona, em latim). Por uma pequena diferença, é o maior representante do gênero, com até 19 centímetros de comprimento. Possui um canto bonito, de notas curtas, repetidas em sequência breve. Tem a capacidade de imitar o canto de outras aves, o que já foi registrado em cativeiro. É a espécie mais meridional de cardeal brasileiro, mais comum no Rio Grande do Sul, estando também presente no Pantanal. Nos países vizinhos, ocorre na Bolívia, Paraguai, Uruguai e nordeste da Argentina. Vive em áreas de campo, com árvores esparsas ou arbustos, sozinho, em casais ou em pequenos bandos, indo com frequência ao solo para se alimentar de sementes de gramíneas, consumindo também pequenos frutos e insetos. Por conta da beleza da plumagem e do canto, é uma ave bastante cobiçada e capturada, tendo sido uma das aves mais apreendidas com traficantes no Sul do Brasil. Por outro lado, como se reproduz bem em cativeiro, muitos criadores legalizados dispõem de exemplares para venda, o que pode reduzir o impacto do tráfico nas populações nativas.

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Saíra-militar – Tangara cyanocephala Esse pequeno e belo passarinho, ao mesmo modo que os outros do gênero Tangara, de porte pequeno, em torno de 13 centímetros, tem como principal característica sua plumagem de cores variadas. E, nesse caso, sua descrição é uma tarefa árdua. A roupagem mais bonita é a do macho adulto em condições de acasalamento: fronte preta, topo da cabeça do azul ao quase violeta, com uma faixa mais clara, turquesa, separando essas duas cores e contornando os olhos, manchinha azul na garganta, nas costas mais uma mancha preta, seguido de verde até a cauda, asas com penas bicolores em faixas verde e preta, com uma manchinha laranja nas coberteiras, ventre todo verde, e, a característica que o torna único, inconfundível, e realmente muito exuberante, mesmo sendo diminuto: uma área vermelho vívido dos lados do pescoço e na nuca, dando uma aparência de lenço. Por isso, a espécie também tem o nome comum de saíralenço. É uma espécie comum nas florestas úmidas do Ceará até o Rio Grande do Sul, frequentando principalmente as bordas das matas. O bioma de ocorrência mais comum é a mata atlântica, mas sua área se estende em direção ao nordeste da Argentina e oeste do Paraguai, países onde é raro. Vive em pares ou pequenos grupos, às vezes misturados a outras espécies de saíras, se deslocando normalmente no alto das árvores. Devido ao fato de ser uma espécie típica de matas úmidas, ambientes cada vez mais fragilizados e fragmentados, principalmente na mata atlântica do Nordeste e nos encraves de mata úmida do Ceará, a espécie pode se tornar ameaçada localmente. Isso tem importância principalmente quando se sabe que algumas subespécies são endêmicas de áreas relativamente pequenas e vulneráveis. A subespécie cearense Tangara cyanocephala cearensis, por exemplo, ocorre apenas nas matas úmidas da Serra do Baturité, tecnicamente denominada paisagem de exceção, isto é, uma ilha de mata úmida em meio à caatinga. Getúlio Freitas Analista Ambiental - CEMAVE – ICMBio Cardeal-do-banhado – Amblyramphus holosericeus O Cardeal-do-banhado, Amblyramphus holosericeus, é um pássaro da família Icteridae, da qual também fazem parte o chopim, o melro e o guaxe. Seu tamanho varia de 22 a 25 centímetros de comprimento e seu peso varia de 75 a 86 gramas. Chama bastante a atenção por causa de suas cores, com o adulto apresentando cabeça e peito vermelho alaranjado e corpo preto. Machos e fêmeas não apresentam diferenças de coloração. Já o indivíduo jovem é discreto, com plumagem cinza escuro uniforme e com poucas manchas avermelhadas na garganta e peito. Por causa de suas cores também recebe os nomes de Capitão ou Soldado. Vive em ambientes aquáticos (pântanos, várzeas, canais e rios) com vegetação densa, onde constrói seu ninho utilizando vegetação seca. Gosta de pousar em locais expostos, como arbustos, galhos e mourões de cerca. É visto frequentemente solitário, dificilmente em bando. O vôo passa a impressão de que é executado com certa dificuldade, enquanto no solo apresenta uma postura ereta. O canto é bastante elaborado, como nas demais espécies da família. Ocorre no nordeste da Argentina, Uruguai, Paraguai, norte e leste da Bolívia. No Brasil é encontrado no Rio Grande do Sul, Mato Grosso do Sul (Pantanal e alto rio Paraná), Mato Grosso (rio Paraguai) e Tocantins (Gurupi). Essa espécie não se encontra ameaçada de extinção, todavia, seus habitats vem sendo fortemente afetados por alterações provocadas pela atividade humana, como a construção de hidrelétricas, e a poluição e assoreamento de rios provocados pelo desflorestamento das margens. Fernando Fávaro Analista Ambiental - CEMAVE – ICMBio

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Sobre os Selos Os selos divulgam seis espécies de aves exuberantes brasileiras: Cardeal-de-topete – Paroaria coronata, Galo-da-serra – Rupicola rupicola, Bandeirinha – Chlorophonia cyanea, Campainhaazul – Porphyrospiza caerulescens, Saíra-militar – Tangara cyanocephala, e o Cardeal-dobanhado – Amblyramphus holosericeus. Todas são apresentadas em cores vibrantes, em seus ambientes naturais, com os detalhes que lhes são peculiares. No canto inferior direito da minifolha aparece um ninho e na base, as logomarcas da Lubrapex 2009 e da Birdpex 2010. Foram utilizadas as técnicas de fotografia e computação gráfica.

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Título: ................................. Série Relações Diplomáticas: Portugal Centenário do Nascimento de Carmen Miranda Edital: ................................. Nº 21 Arte: ................................... Benicio (ilustração: coleção particular de Marcelo Del Cima) Colaboração: ....................... “Imagem e nome de Carmen Miranda gentilmente autorizada por Carmen Miranda Adm. & Lic. Ltda.” Processo de Impressão: ...... Off-set Folha: ................................. Com 30 selos Papel: ................................. Couchê gomado Valor facial: ........................ R$ 2,20 cada selo Tiragem: ............................. 1.020.000 selos Picotagem:.......................... 11,5 x 12 Área de desenho: ................ 25mm x 35mm Dimensões do selo: ............. 30mm x 40mm Data de emissão: ................ 06 de Outubro de 2009 Locais de lançamento: ........ Rio se Janeiro - RJ, Évora - Portugal e Porto Velho - RO Peça feliatélica: .................. Envelope de 1º Dia de Circulação Tiragem: ............................. 10.000 envelopes Impressão: ......................... Casa da Moeda do Brasil Versão: ............................... Departamento de Filatelia e Produtos / ECT Código de comercialização: . 852 008 180

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Série Relações Diplomáticas: Portugal Centenário do Nascimento de Carmen Miranda Carmen – O amor por duas terras! Os Correios buscam propagar, por meio da Filatelia, os valores culturais nacionais. Nesta emissão, presta homenagem a uma das grandes artistas do mundo, no centenário de seu nascimento: Carmen Miranda, talvez a mais importante personalidade artística brasileira de todos os tempos. Carmen nasceu a 9 de fevereiro de 1909, na freguesia de Marco de Canaveses, em Portugal, mas veio para o Brasil com apenas dez meses de idade e, apesar de criada em meio à imensa colônia portuguesa do Rio de Janeiro dos anos de 1910 e 1920, revelou-se tão ou mais brasileira e carioca do que a maioria dos cariocas e brasileiros natos. A musicalidade de sua fala nunca deixou de conter ecos da fala portuguesa. Brasileira de coração, mesmo depois de rica e famosa, nunca se esqueceu dos parentes distantes, comunicando-se sempre com eles, por meio de cartas, e ajudando-os. Carmen tornou os brasileiros mais autênticos. Seu jeito de cantar, libertando o vocal brasileiro do sotaque lírico e da impostação operística predominante nas cantoras da época, veio diretamente das ruas e do seu próprio jeito de falar: cheio de gírias, de expressões modernas e de uma naturalidade que só ela tinha. Estilo nascido na cosmopolita Lapa, bairro carioca onde ela morou dos seis aos dezesseis anos, entre 1915 e 1925. Ouvindo-a no rádio e nos discos, durante toda a década de 1930, os brasileiros se reconheceram e se assumiram como o povo da versatilidade, da alegria e da espontaneidade. Depois de gravar quase 300 sambas e marchinhas no Brasil, entre 1929 e 1939, e de contribuir decisivamente para a implantação da radiofonia, da indústria fonográfica e do cinema nacionais, Carmen foi seduzida pelos Estados Unidos, matriz do entretenimento mundial, e onde somente os melhores triunfavam. Carmen venceu assim que chegou, apesar de ter que limitar o seu repertório às marchinhas mais simples e animadas. Carmen foi uma luso-brasileira até o fim. A poucos minutos do enfarte que lhe seria fatal, a 5 de agosto de 1955, em sua casa em Beverly Hills, cantou para os convidados dois fados portugueses. E foi ao som de seus eternos sambas e marchinhas que, uma semana depois, o povo carioca, aos milhares, conduziu-a à sua última morada, que ela sempre quis que fosse brasileira. Ruy Castro Escritor Sobre o Selo O selo apresenta a imagem de Carmen Miranda, com indumentária estilizada e multicolorida e adereços que expressam a tropicalidade brasileira e que a fizeram mundialmente conhecida. Foi utilizada a técnica de pintura a guache.

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Título: ................................. Série Relações Diplomáticas: Ano da França no Brasil de Lévi-Straus e le Corbusier Edital: ................................. Nº 22 Arte: ................................... E. M. Mynssen Processo de Impressão: ...... Off-set com relevo seco, verniz auto brilho e calcografia Folha: ................................. Bloco com 2 selos Papel: ................................. Couchê gomado Valor facial: ........................ R$ 2,20 cada selo Tiragem: ............................. 150.000 blocos Picotagem:.......................... 11,5 x 11,5 Área de desenho: ................ 38mm x 38mm Dimensões do selo: ............. 38mm x 38mm Data de emissão: ................ 07 de Outubro de 2009 Locais de lançamento: ........ Brasília - DF, Rio se Janeiro - e São Luís - MA Peça feliatélica: .................. Envelope de 1º Dia de Circulação Tiragem: ............................. 10.000 envelopes Impressão: ......................... Casa da Moeda do Brasil Versão: ............................... Departamento de Filatelia e Produtos / ECT Código de comercialização: . 852 100 710

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Série Relações Diplomáticas: Ano da França no Brasil de Lévi-Straus e le Corbusier. O homem e a construção do seu meio Le Corbusier Charles-Edouard Jeanneret, Le Corbusier, nasceu em 6 de outubro de 1887, em Chaux-deFonds, na Suíça. Após estudos iniciais de gravura e de arte decorativa, uma série de viagens à Europa e ao Oriente e de estágios em ateliês de arquitetura em Paris e Berlim, instala-se definitivamente em Paris, em 1917, tendo se naturalizado francês, em 1930. Encontra-se com o pintor Amédée Ozenfant, figura importante do purismo, com quem escreve o manifesto do purismo, “Após o cubismo”. Em 1922, abriu um escritório de arquitetura e adotou o sobrenome de solteira de sua mãe, Le Corbusier. Arquiteto, urbanista, pintor e escritor, sua obra é fecunda e revolucionária. Adepto do funcionalismo, descarta valores e condicionamentos históricos e marca profundamente a arquitetura do século XX, tanto pela sua obra quanto pelos seus escritos. Promove a utilização do cimento armado, do vidro e de materiais sintéticos, de elementos pré-fabricados e, esteticamente, o uso das cores “puras”, de pilotis, terraços suspensos e pára-sol. Sua obra influencia o trabalho de vários arquitetos brasileiros, entre eles Lúcio Costa, Carlos Leão e Oscar Niemeyer. A primeira visita de Le Corbusier ao Brasil, em 1929, para uma série de conferências em São Paulo e no Rio de Janeiro, contribuiu para o sucesso da arquitetura moderna e do urbanismo no Brasil. Essa viagem é igualmente importante para a evolução de seu estilo a partir de 1930. O desenho sinuoso dos edifícios que projetou para o Rio de Janeiro marca o início de uma segunda fase na sua obra, que vai além do racionalismo puro. Essa nova fase influenciou as escolhas arquitetônicas dos modernistas brasileiros. Em 1936, Le Corbusier voltou ao Brasil para dirigir o projeto de construção da sede do Ministério de Educação e da Cultura no Rio de Janeiro. Lúcio Costa, Afonso Reidy e Oscar Niemeyer participam da construção deste primeiro arranha-céu moderno. A intervenção de Le Corbusier neste projeto contribui para o reconhecimento da arquitetura moderna e para o desenvolvimento de um movimento arquitetural que evidencia a identidade nacional brasileira. Ele desenhou também os planos iniciais da Embaixada da França em Brasília, mas não pode concluir, ficando a cargo do seu discípulo Juan de la Fuente a retomada do projeto. Por sua vez, a obra de Niemeyer o inspirou na última fase de sua obra. Essa influência é observada principalmente nas curvas da capela de Nossa Senhora du Haut, em Ronchamp na França, ou ainda nos seus projetos para a cidade indiana de Chandigarh. Personalidade genial, Le Corbusier tentou por meio de seus projetos arquitetônicos dar um tom mais humano à sociedade industrial. Esta emissão, no âmbito das festividades do Ano da França no Brasil, representa o reconhecimento da Nação brasileira ao trabalho desses importantes estudiosos e profissionais de origem francesa, que se dedicaram, com afinco e talento, aos ideais que abraçaram em prol da humanidade. Embaixada da França no Brasil

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Claude Lévi-Strauss Nascido em 28 de novembro de 1908, em Bruxelas, na Bélgica, de pais franceses, Claude LéviStrauss, a partir de 1927, estuda Filosofia e Direito em Paris, obtendo, em 1931, sua licenciatura em Filosofia. Após lecionar durante dois anos, é nomeado, em 1935, membro da missão universitária francesa no Brasil, e participa da criação da Universidade de São Paulo, onde ocupou a Cátedra de Sociologia da faculdade de Filosofia, Ciências e Letras até o ano de 1939. Nessa época, faz viagens de estudo aos estados do Paraná, Goiás e Mato Grosso para desenvolver pesquisas etnográficas sobre as comunidades indígenas nambikwara, caduvéo e bororo, relatando, anos mais tarde, esta experiência brasileira na obra Tristes Trópicos, publicada em 1955. Fugindo da ocupação do território francês pelo exército alemão, durante a Segunda Guerra Mundial, instalou-se, em 1941, nos Estados Unidos e lecionou na New School for Social Research, em Nova York. Ao retornar à França após a Libertação, foi enviado em missão aos Estados Unidos pelo Ministério das Relações Exteriores, entre 1945 e 1948, para exercer a função de Conselheiro Cultural junto à Embaixada da França, que deixou para terminar sua tese de doutorado. Já de volta à França, é nomeado vice-diretor do Museu do Homem em Paris e, em seguida, diretor da Ecole Pratique des Hautes Etudes. Em 1959, Lévi-Strauss é nomeado titular da Cátedra de antropologia do Collège de France, e, desde 1973, é membro da Academia Francesa. Sua permanência no Brasil foi determinante tanto para a sua carreira quanto para a sua obra: iniciou-se na prática etnográfica, coletou dados e publicou seus primeiros textos na área da etnologia. Suas pesquisas posteriores, reunindo informações sobre diversas regiões do continente americano, beneficiaram-se igualmente de suas pesquisas sobre o Brasil. Essas pesquisas são o ponto de partida para a essência de sua obra. Após 1955, e a publicação de Tristes Trópicos, Lévi-Strauss tornou-se um intelectual reconhecido. No Brasil, sua obra terá repercussões importantes no pensamento antropológico a partir da década de 60, graças à releitura de seus estudos sobre a organização da sociedade nambikwara do planalto central e as relações de parentesco dos índios da Amazônia. Fundador da antropologia estruturalista, Lévi-Strauss contribuiu por meio do conjunto de sua obra a desmontar a visão etnocêntrica das civilizações e as bases do colonialismo ocidental, trazendo à tona as formas da “cultura selvagem”, cujas organizações complexas nada deixam a desejar às nossas, em termos de elaboração. Sobre o Bloco O bloco apresenta dois selos, e destaca, no conjunto de imagens, o antropólogo Claude LéviStrauss e o arquiteto Le Corbusier, renomados pesquisadores e profissionais de origem francesa, homenageados no contexto das celebrações do Ano da França no Brasil. A composição apresenta diversos elementos, com imagens associadas à Arquitetura e à Antropologia, que remetem às suas características marcantes e à importância do trabalho dessas personalidades para a França, para o mundo, e, especialmente, para o Brasil, ao longo do século XX. À esquerda do bloco, a ilustração de fundo é parte do Modulator, gabarito criado por Le Corbusier para orientação e criação de projetos arquitetônicos, de modo a enquadrar, harmonicamente, o homem na arquitetura. Destaca-se, também, detalhe do prédio do Ministério da Educação, no Rio de Janeiro, com o “brise-soleil”, dispositivo que impede a incidência direta de raios solares no interior das edificações, evitando o calor excessivo. À direita do bloco, a face de Lévi-Strauss, notabilizado por seus estudos de classificação antropológica, em frente a livros que representam publicações de sua autoria. O selo mostra um indígena que sintetiza a passagem do pesquisador pelo Brasil, onde realizou importantes pesquisas com povos silvícolas, e, ainda, outros elementos que os identificam. Foram utilizadas as técnicas de desenho em calcografia, relevo seco, tinta invisível e computação gráfica.

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Título: ................................. Edital: ................................. Arte: ................................... Processo de Impressão: ...... Folha: ................................. Papel: ................................. Valor facial: ........................ Tiragem: ............................. Picotagem:.......................... Área de desenho: ................ Dimensões do selo: ............. Data de emissão: ................ Locais de lançamento: ........ Peça feliatélica: .................. Tiragem: ............................. Impressão: ......................... Versão: ............................... Código de comercialização: .

Série Produtos e Serviços Postais: Malote e SEDEX Nº 02 Lidia Hurovich Neiva / Mário Alves de Brito Rotogravura Com 30 selos Couchê gomado Malote: 1º Porte Carta Comercial Sedex: 1º Porte Carta Não Comercial Ilimitada Semi-corte Malote: 21mm x 27mm Sedex: 27mm x 21mm Malote: 25mm x 31mm Sedex: 31mm x 25mm 09 de Outubro de 2009 Brasília - DF Envelope de 1º Dia de Circulação 10.000 envelopes Casa da Moeda do Brasil Departamento de Filatelia e Produtos / ECT Malote: 851 001 491 Sedex: 851 001 483

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Série Produtos e Serviços Postais: Malote e SEDEX Eficiência, Qualidade, Rapidez, Versatilidade e Crescimento! Dando continuidade à Série Produtos e Serviços Postais, os Correios, nesta emissão, divulgam o Malote e o SEDEX, “marcas registradas” e verdadeiros ícones da Empresa. O serviço de Correspondência Agrupada – SERCA foi implantado em 1971 para garantir praticidade, segurança e agilidade nas remessas de documentos e correspondências para as empresas, oferecendo-lhes a possibilidade de comunicação regular e frequência definida, entre suas filiais, agências, representantes e parceiros comerciais. A partir de 2007 o serviço passou por uma reformatação radical que incluiu a identificação do produto. A nova marca “MALOTE” foi escolhida por ser, segundo os usuários, a que melhor representa o serviço ofertado. Além dos atributos já conhecidos, o novo serviço está repleto de inovações e avanços tecnológicos. Agora, o cliente do serviço utiliza a internet para solicitar alterações cadastrais, simular orçamentos, solicitar embalagens e acompanhar as faturas mensais. Atualmente, são transportados pelos Correios cerca de 100 mil malotes todos os dias, viabilizando os negócios de mais de 14 mil clientes em todo território nacional. O SEDEX é uma história de sucesso que começou em 1982, quando a ECT implantou o serviço. Naquele ano foram coletadas, em domicílio, 12.063 encomendas e postadas nas agências pelos usuários 60.102 encomendas, totalizando 72.165 unidades. Após seis anos no mercado, o SEDEX já havia se expandido para entrega em todas as localidades do País. Atenta às demandas do mercado, a ECT lançou, no ano de 2000, o e-SEDEX para atender especificamente à movimentação de mercadorias a partir dos negócios gerados pelo comércio eletrônico. No ano seguinte mais uma alternativa era oferecida ao mercado para a remessa expressa, era a vez do SEDEX 10, que passou a oferecer aos clientes a possibilidade de entrega das encomendas até às 10 horas da manhã do dia útil seguinte à postagem. A partir de 2004, outros serviços vieram compor a família SEDEX com o lançamento do SEDEX Hoje, que assegura a entrega dos objetos no mesmo dia da postagem e do SEDEX Mundi que rompeu as fronteiras do Brasil para levar encomendas SEDEX para vários países. O crescimento do serviço tem sido constante nos últimos anos: em 2000, foram 86 milhões de objetos, tendo sido registrados 156 milhões de objetos em 2008, o que representa um crescimento de, aproximadamente, 181% nesse período. A chave desse desempenho está na cobertura e na confiabilidade da linha de serviços expressos. A cada dia a marca SEDEX se consolida como referência no mercado, fortalecendo a liderança dos Correios em segmento altamente competitivo. Atualmente, são movimentadas, por dia, em torno de 617 mil encomendas expressas dentro das diversas modalidades do serviço, o que mostra a confiança dos Brasileiros no compromisso da ECT : “SEDEX – Mandou, Chegou.” Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos. Sobre os Selos O primeiro selo mostra um Malote sendo entregue, cena que sinaliza o dinamismo desse serviço dos Correios, um dos símbolos da atividade postal. O segundo selo focaliza um motoqueiro de encomenda SEDEX, em atividade, serviço de sucesso indiscutível, imediatamente associado à Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos, há mais de 25 anos atendendo clientes no Brasil e no mundo. Foram utilizadas as técnicas de ilustração digital e vetorização (selo do Malote), e computação gráfica – extensão CDR (selo do SEDEX)

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Título: ................................. Edital: ................................. Arte: ................................... Processo de Impressão: ...... Folha: ................................. Papel: ................................. Valor facial: ........................ Tiragem: ............................. Picotagem:.......................... Área de desenho: ................ Dimensões do selo: ............. Data de emissão: ................ Locais de lançamento: ........ Impressão: ......................... Versão: ............................... Código de comercialização: .

Série Clubes de Futebol – Rumo à Copa de 2014: Coritiba Foot Ball Club Nº 23 Alaor Gosdal Off-set Com 30 selos Couchê gomado R$ 1,05 600.000 selos 12 x 11,5 25mm x 35mm 30mm x 40mm 12 de Outubro de 2009 Curitiba - PR Casa da Moeda do Brasil Departamento de Filatelia e Produtos / ECT 852 008 325

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Série Clubes de Futebol – Rumo à Copa de 2014: Coritiba Foot Ball Club Nesta emissão, da Série Clubes de Futebol, é prestada, em selo postal, uma homenagem ao Coritiba Foot Ball Club, no ano do seu primeiro centenário, um dos clubes mais tradicionais e vitoriosos do futebol paranaense e brasileiro Nem mesmo os jovens de origem germânica que iniciaram a prática do esporte no estado do Paraná poderiam imaginar a dimensão que o Coritiba tomaria 100 anos depois. Na verdade, tudo começou pela vontade de um grupo no qual todos gostavam de praticar esporte. Reuniamse no Clube Ginástico Turnverein, mais tarde Teuto Brasileiro, quando surgiu a grande novidade. Frederico Essenfelder, o Fritz, que residira um tempo em Pelotas, no Rio Grande do Sul, apareceu com o objeto da moda por lá: uma bola de futebol. A curiosidade foi geral, face às notícias relatadas de estar nascendo um novo esporte na cidade de Rio Grande, oriundo da Inglaterra, que desde o século anterior procurava difundir sua prática. E Essenfelder iria transformar uma imagem de sonho em uma autêntica realidade. A iniciativa foi motivo de entusiasmo a outros jovens daquela geração; João Viana Seiler, Leopoldo Obladen, Carlos Schelenker, Arthur Iwersen, Arthur Hauer (que junto levava toda a família), Walter Dietrich, Roberto Isckch, Rodolpho Kastrup e muitos outros. Junto a eles, um brasileiro autêntico, José Júlio Franco, que mais tarde formaria um trio com Seiler e Obladen, decisivo à implantação do Clube. Não demorou muito e o Clube tomou conta da hegemonia de títulos no estado, que dura até os dias atuais, e se tornou uma referência do esporte do Paraná diante de todo o Brasil. Na década de 40, vítima de preconceito dos adversários, que chamavam alguns dos jogadores de origem germânica de “coxas-brancas”, o insulto se tornou sinônimo de conquista e passou a ser o apelido do Clube, hoje carinhosamente chamado, também, de “Coxa”. Em 1985, o Coritiba e o futebol paranaense vivenciaram a sua maior glória. A equipe comandada pelo técnico Ênio Andrade conquistou o título do Campeonato Brasileiro, vencendo, nos pênaltis, o Bangu, em pleno Maracanã. A tradição “coxa-branca” é muito maior que qualquer escolha futebolística, perpassando cada dia desse amado Clube e sua vibrante torcida. Tradição de boas lembranças, recordações de avós, pais e filhos nas arquibancadas e escadas do Estádio Couto Pereira. Tradição que ensina as gerações a torcer pelo grande time. Um singelo e grandioso sentimento. Tradição coxa-branca é a dedicação daqueles descendentes germânicos. É o retrato dos sonhos de italianos, poloneses, japoneses e africanos, do jeito de ser do povo curitibano. É parte do Brasil, o país do futebol, é parte do mundo da bola. Tradição “coritibana” é o reconhecimento nacional e internacional, é levar o Estado do Paraná e sua capital ao Brasil e ao mundo. Torcer pelo Coritiba é cultivar nossas raízes, e respeitar nossas origens. O sentimento pelo Coritiba nasce espontaneamente, ainda na mais tenra infância e, quando percebemos, já carregamos em nosso peito aquele escudo alviverde, repleto de história, alegrias e conquistas de milhares de pessoas que contribuíram para o crescimento do Clube ao longo dos seus cem anos. Derivado do sentimento e do coração, o torcedor leva no escudo do Coritiba o amor ao valoroso Clube. Quando ostentamos o escudo imponente, nos sentimos orgulhosos, autênticos coxasbrancas. A tradição “coritibana” é esta: a busca constante de palavras para expressar um amor incontido e sem explicações. É ser coxa-branca, com muito orgulho, com muito amor. Kátia Santos Bogé Superintendente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – IPHAN/Maranhão

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Sobre o Selo O selo destaca a imagem da bandeira alviverde do Coritiba, com seu escudo, representação simbólica que combina o globo terrestre e a bola de futebol, com doze gomos, a indicar o dia de sua fundação – 12 de outubro de 1909. A estrela dourada, acima do escudo, registra a maior conquista do Clube, até o momento, o campeonato brasileiro de 1985. Abaixo, a logomarca dos 100 anos, celebrando seu Centenário com a palavra “Coxa”, apelido do time, e contendo o slogan “Ontem, Hoje, Eternamente”. A imagem do selo, em nuances, nos tons dominantes em verde e branco, cores oficiais do time paranaense, representam a passagem do tempo ao longo do seu primeiro século de história. Foi utilizada a técnica de computação gráfica.

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Título: ................................. Série Natal 2009: Presépios Ana Rech, Guirlanda e Anjos Edital: ................................. Nº 24 Arte: ................................... Selos: Foto Presépio Ana Rech: Marcelino Pauletti Guirlanda: Thereza Regina Barja Fidalgo Bloco: Cecília Langer Processo de Impressão: ...... Selos: Off-set Guirlanda: Off-set com cor dourada especial Bloco: Off-set c/ calcografia dourada, tinta luminiscente azul, vermelha e amarela sobre os anjos Folha: ................................. Selos: Com 36 selos Guirlanda: Com 35 selos Bloco: Com 2 selos Papel: ................................. Selos e Guirlanda: Couchê auto-adesivo Bloco: Couchê gomado Valor facial: ........................ Selos: 1º Porte Não Comercial Guirlanda: 1º Porte Carta Comercial Bloco: R$ 2,70 cada selo (Total do bloco: R$ 5,40) Tiragem: ............................. Selos: 10.800.000 selos Guirlanda: 8.750.000 selos Bloco: 150.000 selos Picotagem:.......................... Selos e Guirlanda: Semi-corte Bloco: 11,5 x 11,5 + corte especial Área de desenho: ................ Selos: 35mm x 25mm Guirlanda: Formato diferenciado Bloco: 38mm x 38mm Dimensões do selo: ............. Selos: 40mm X 30mm Guirlanda: Formato diferenciado Bloco: 110mm x 70mm, e selo com 38mm X 38mm Data de emissão: ................ 16 de Outubro de 2009 Locais de lançamento: ........ Caxias do Sul - RS e São José do Rio Preto - SP Impressão: ......................... Casa da Moeda do Brasil Versão: ............................... Departamento de Filatelia e Produtos/ECT Código de comercialização: . Selos: 852 008 309 Guirlanda: 852 008 317 Bloco: 852 100 728

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Série Natal 2009 – Presépios Ana Rech, Guirlanda e Anjos Paz na Terra! Neste ano, como feito há mais de quarenta anos, os Correios emitem selos postais focalizando o Natal, a maior festa da cristandade, e, no Natal 2009, apresentam seis lindos presépios de Ana Rech, pequena localidade da serra gaúcha, e a Guirlanda, e renovam o Amor e a Esperança, além de anjos inseridos na árvore de Natal, que brincam com as estrelas. O Presépio de Jesus – Um costume de Natal Até o século XIII, ninguém imaginava erguer de modo visível algo que nos falasse do nascimento de Cristo na gruta de Belém, dos anjos que apareceram a simples pastores e dos sábios reis magos. Francisco de Assis, que morreu em 1226, revolucionou o mundo com seu carisma e despojamento de santo, e teve a belíssima ideia de construir o primeiro presépio de Jesus. Aos poucos, cidades e paróquias seguiram o exemplo. Hoje, a tradição do presépio é muito conhecida. O presépio é uma referência cristã que remete ao nascimento de Jesus, em Belém de Judá, no tempo do Rei Herodes. Conta a Bíblia que, depois de muito tempo à procura de um lugar para albergar, o casal José e Maria, que se encontrava em viagem por motivo de recenseamento na região da Galiléia, tiveram que pernoitar numa gruta ou cabana nas imediações daquela pequena cidade. Jesus nasceu numa manjedoura, em um abrigo destinado a animais e foi reconhecido, no momento do nascimento, por pastores das imediações, avisados por um anjo, e, dias mais tarde, por magos (os reis) vindos do oriente, guiados por uma estrela, que teriam oferecido ouro, incenso e mirra ao recém-nascido. Tornou-se costume, em várias culturas, montar um presépio quando é chegada a época do Natal, os quais variam muito em tamanho e material. Alguns são feitos em miniatura, outros em tamanho real. O primeiro presépio do mundo teria sido montado em argila, por São Francisco de Assis, em 1223. Nesse ano, em vez de festejar a noite de Natal na Igreja, como era seu hábito, Francisco de Assis o fez na floresta de Greccio, para onde mandou transportar uma manjedoura, um boi e um burro, para melhor explicar o Natal às pessoas comuns, na maioria, camponeses que não conseguiam entender, de modo claro, a história do nascimento de Jesus. O costume espalhou-se por entre as principais Catedrais, Igrejas e Mosteiros da Europa durante a Idade Média, começando a ser montado, também, nas casas de Reis e Nobres, durante o Renascimento. Em 1567, a Duquesa de Amalfi mandou montar um presépio que tinha 116 figuras, para representar o nascimento de Jesus, a adoração dos Reis Magos e dos pastores, e o cantar dos anjos. Foi no Século XVIII que o costume de montar o presépio nas casas comuns se disseminou pela Europa, e, depois, por outros continentes. No Brasil, semanas antes do Natal, comunidades, organizações, instituições e famílias enfeitam suas casas, e preparam, caprichosamente, um presépio. Guirlanda A Guirlanda é um belo adorno natalino feito com flores, frutas e/ou ramagens entrelaçadas. Durante o mês de dezembro, a guirlanda é colocada na parte externa das portas das casas, sendo, comumente, composta de ramos de pinheiro ou cipreste, enfeites vermelhos, laços, velas, e adereços afins e, modernamente, confeccionada, também, nos mais variados tipos de materiais sintéticos. O uso da guirlanda refere-se à Roma Antiga, pois, para os romanos, oferecer um ramo de planta significava um voto à saúde. Os romanos expunham as coroas nas portas para favorecer a saúde de todas as pessoas da casa. Conforme esse costume, os ramos eram entrelaçados em uma coroa, daí o seu usual formato circular ou arredondado.

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Anjos Os Anjos aparecem na Sagrada Escritura, desde a criação até o Apocalipse. São criaturas celestiais, superiores aos homens, que atuam como ajudantes ou mensageiros de Deus. Na iconografia comum, os Anjos geralmente têm asas e uma auréola. São donos de uma beleza delicada e de um forte brilho. A Bíblia relata que quando Jesus nasceu havia na Região pastores, que passavam a noite nos campos, cuidando do rebanho. Um Anjo do Senhor apareceu aos pastores e disse: “Não tenham medo! Anuncio para vocês a Boa Notícia que será uma alegria para todo o povo: hoje, na cidade de Davi, nasceu um Salvador, que é o Messias, o Senhor... De repente, juntou-se ao Anjo uma grande multidão de Anjos, cantando e louvando a Deus. 'Glória a Deus nas alturas e Paz aos homens de Boa Vontade.' " Lucas 2, 8-14. Dom Antônio Maria Mucciolo

Comunicação Cristã

Arcebispo Emérito de Botucatu – SP

João Monteiro de Barros Filho

Presid./Instituto Brasileiro de Comunicação Cristã

Dir.-Geral/Rede Vida de Televisão

Sobre os Selos e Bloco Os selos focalizam os tradicionais presépios Ana Rech, situados no município de Caxias do Sul, na serra gaúcha, caracterizados pela singeleza e expressividade de suas formas e a guirlanda, que contém, além da tradicional estrela de Natal e do laço vermelho com dourado, frutos do azevinho, da qual é originalmente confeccionada. Símbolo da prosperidade, amor e boa sorte, é um dos mais belos ícones natalinos, reconhecido e admirado mundialmente por sua beleza e significado. Os anjos que ilustram o bloco comemorativo transmitem paz, leveza e suavidade, sentimentos típicos do Natal, e a estrela cadente representa o nascimento de Jesus Cristo. Foram utilizadas as técnicas de fotografia (selos do presépio), computação gráfica (selo da guirlanda), desenho e computação gráfica (bloco comemorativo).

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Título: ................................. Edital: ................................. Arte: ................................... Processo de Impressão: ...... Folha: ................................. Papel: ................................. Valor facial: ........................ Tiragem: ............................. Picotagem:.......................... Área de desenho: ................ Dimensões do selo: ............. Data de emissão: ................ Locais de lançamento: ........ Peça filatélica: .................... Tiragem: ............................. Impressão: ......................... Versão: ............................... Código de comercialização: .

Série Relações Diplomáticas: – Coreia do Sul – Pontes Nº 25 Mrs. ROH Junghwa Off-set Com 24 selos Couchê gomado R$ 1,05 cada selo 600.000 selos 11,5 x 11 23mm x 39mm 26mm x 45mm 30 de Outubro de 2009 Brasília - DF, São Paulo - SP e Seul - Coreia do Sul Envelope de 1º Dia de Circulação 10.000 Casa da Moeda do Brasil Departamento de Filatelia e Produtos / ECT 852 008 341

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Série Relações Diplomáticas: Coreia do Sul – Pontes Nesta emissão são focalizadas as modernas engenharias coreana e brasileira, apresentando as Pontes Incheon, na Coreia do Sul, e Octávio Frias de Oliveira, popularmente conhecida como Ponte Estaiada, na cidade de São Paulo, Brasil. Essas pontes são monumentos arquitetônicos notáveis pela leveza e singularidade de suas belas e arrojadas formas. Ponte Incheon O projeto da Ponte Incheon foi iniciado em julho de 2005, sob a responsabilidade de um consórcio de empresas. A execução do projeto durou quase 52 meses e foi concluído em outubro de 2009. A ponte liga o Aeroporto Internacional Incheon às vias expressas (2ª e 3ª) da cidade de Yeongjong e à via expressa Seohaean, que passa pela zona sudoeste da Área metropolitana de Seul, na capital coreana. Está é a maior e mais larga ponte na Coréia do Sul É a 6ª ponte mais longa do mundo (18,5 quilômetros de extensão) e a 5ª no ranking das mais extensas, suspensa por cabos estaiados (800 metros de vão principal). A altura do mastro principal é de 238,5 metros. A Incheon Bridge faz parte do grupo de pontes que foram construídas com base em vários recursos especiais, tais como, cabo de ponte pênsil, arco híbrido, viaduto e segmento extra Esse novo marco da Ásia vai desempenhar com grande força seu papel de motriz para o desenvolvimento do futuro da alta tecnologia. A Incheon Bridge é a principal obra de infraestrutura para acelerar a transição da Coreia do Sul para a economia hub (concentrada e multimodal) do nordeste asiático, no século 21. Tae Eui Kim - Dir. de Postagem de Selos e da Divisão Filatélica - Korea Post Ponte Octávio Frias de Oliveira O principal objetivo da ponte, com capacidade para receber 8 mil veículos por hora, foi a de suprimir os congestionamentos de tráfego na região. A obra foi uma parceria entre o Estado e a Prefeitura de São Paulo. O arquiteto João Valente Filho foi o responsável pelo projeto de arquitetura e urbanismo. A ponte liga, ainda, o bairro do Brooklin ao do Morumbi, e faz da Avenida Jornalista Roberto Marinho uma opção definitiva para quem precisa trafegar pela Avenida dos Bandeirantes, uma das mais movimentadas da cidade. Oferece, também, nova rota para quem vai de Interlagos ao Centro, assim como ao Aeroporto de Congonhas. É uma alternativa importante aos que se deslocam, via zona sul da cidade, às rodovias Anchieta e Imigrantes. A estrutura da ponte, com 1.600 metros de extensão, chama a atenção devido à altura do mastro, de 138 metros, o que equivale a um prédio de 46 andares. Ele é a base de sustentação de dois enormes pilares em forma de X, que são sustentados por 144 estais (cabos de aço), revestidos em polietileno amarelo, com comprimentos entre 79 e 195 metros. Esta emissão conjunta, no contexto do 50º aniversário das relações diplomáticas entre a Coreia do Sul e o Brasil, promove os laços de amizade entre os povos dos dois países e reforça a cooperação na prestação dos serviços postais. Secret. Mun. de Infra-estrutura Urbana e Obras; Pref. da Cidade de São Paulo Sobre os Selos Os selos focalizam duas obras-primas da engenharia nacional da Coreia do Sul e do Brasil, a Ponte Incheon , localizada naquela nação asiática, e a Ponte Octávio Frias de Oliveira, a Ponte Estaiada, situada na capital do Estado de São Paulo, sudeste brasileiro. No canto inferior esquerdo dos selos, destaca-se a logomarca do cinquentenário das relações diplomáticas entre as duas nações. As imagens das pontes são caracterizadas pela beleza e harmonia de suas formas, simultaneamente arrojadas e simples. Foram usadas as técnicas de desenho e computação gráfica. Fonte: Web Site dos Correios - http://www.correios.com.br


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Título: ................................. Edital: ................................. Arte: ................................... Processo de Impressão: ...... Folha: ................................. Papel: ................................. Valor facial: ........................ Tiragem: ............................. Picotagem:.......................... Área de desenho: ................ Dimensões do selo: ............. Data de emissão: ................ Locais de lançamento: ........ Impressão: ......................... Versão: ............................... Código de comercialização: .

Série Relações Diplomáticas: – Brasil-Hong Kong - Futebol Nº 26 Wong Chun-Hong (Mr.) Off-set Com 24 selos Couchê gomado R$ 1,05 cada selo 600.000 selos 11,5 x 12 37,5mm x 27,5mm 40mm x 30mm 05 de Novembro de 2009 São Paulo - SP e Hong Cong/China Casa da Moeda do Brasil Departamento de Filatelia e Produtos / ECT 852 008 295

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Série Relações Diplomáticas – Brasil-Hong Kong - Futebol Futebol: Determinação e Crescimento! O futebol é contemplado nesta emissão, momento em que assinala a grande evolução da prática futebolística na Ásia, e os reflexos positivos da influência brasileira, homenageando o Futebol do Brasil e o de Hong Kong, assim como, objetivando divulgar a expansão desse esporte no extremo oriente, onde os competidores locais têm alcançado conquistas significativas. A participação de brasileiros no futebol da Ásia é cada vez mais expressiva, e não poderia ser diferente, haja vista a geração profícua de excelentes atletas e técnicos que lá passaram a atuar, elevando ainda mais o reconhecimento ao futebol brasileiro, com a seleção canarinho absoluta em conquistas, em cinco certames mundiais, e incontáveis vitórias em torneios oficiais. Hong Kong Football Assim como em muitas outras modalidades esportivas, os asiáticos têm conquistado seu merecido espaço no futebol, o desporto mais popular no Brasil. A cada nova competição, os jogadores daquele continente mostram a sua determinação, aderindo ao seu potencial uma dedicação que parece ilimitada. Sempre surgem novos valores, jovens aplicados que ampliam suas técnicas com notório talento, revelado nos campos de futebol de seus países de origem e no exterior. A Associação de Futebol de Hong Kong organiza vários eventos para promover o futebol local. Um dos maiores, para treinar jovens jogadores, é o Torneio de Verão da Juventude, que perdura por mais de 20 anos. Nas últimas décadas, o futebol da Ásia, influenciado pela participação de atletas e técnicos de alto nível, oriundos de outros países, principalmente da Europa e América Latina, tem experimentado um forte e rápido crescimento, e uma indiscutível e constante evolução, onde o profissionalismo, o empenho dos atletas, a participação popular e o investimento empresarial, são cada vez maiores. Esse é o indicativo claro de um futuro brilhante para o futebol daquele continente, em conquistas mundiais, tanto por clubes, quanto por seleções nacionais. O futebol profissional de Hong Kong teve início em 1968. Em 1970, a equipe brasileira do Santos F.C., primeiro grande time a visitá-lo, participou de um jogo amistoso. Em 2005, a Seleção de Futebol do Brasil visitou pela primeira vez Hong Kong, e disputou uma partida amistosa com aquele selecionado. O primeiro jogo do selecionado de Hong Kong ocorreu em 1949, em partida com a Coreia do Sul e a primeira vitória aconteceu em 1953, também sobre aquela seleção, tendo se classificado em três das quatro primeiras edições da Copa da Ásia, e conquistado a terceira colocação em 1956. Em maio de 1985, durante as eliminatórias da Copa de 1986, superou a China, em Pequim, por 2 a 1. Outra participação importante foi o terceiro lugar, em 1995, no Campeonato de Futebol da Ásia Leste. Associação de Futebol de Hong Kong – HKFA A evolução do futebol asiático Paixão e excelência técnica é o que faz do futebol o esporte mais popular do mundo. E isso é o que não falta ao continente asiático. Essa é a grande fronteira a ser desbravada pelo futebol, para que se torne ainda mais amado, forte, e fundamental no imaginário do planeta. A Ásia concentra bilhões de torcedores potenciais e é um mercado poderoso que pode, certamente, ser uma força decisiva no processo de reinvenção do futebol, em termos mundiais. Os brasileiros costumam definir o Brasil como “o país do futebol”, dado o envolvimento de todo o seu povo com esse esporte. Diante do atual cenário esportivo, das condições propícias e da competência, existe a sinalização de que a Ásia se tornará, em pouco tempo, “o continente do futebol”.

Fonte: Web Site dos Correios - http://www.correios.com.br


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2009

Para conquistar um papel de destaque ainda maior no futebol mundial, a Ásia já tem o que é básico: a tradição de disciplina e método esportivo que, aplicados ao futebol, têm o potencial, inclusive, de revolucionar a forma como é praticado. Não faltam, também, recursos e infraestrutura. O envolvimento dos torcedores com ídolos é uma marca do povo asiático, e, transposto para o futebol, produzirá um espetáculo único fora dos gramados. Portanto, no contexto do futebol, a Ásia é sinônimo de futuro, mas já com muito presente e passado. Cada vez mais, o desempenho técnico de times e seleções nacionais vem chamando a atenção, e demonstrando a evolução do futebol na região. A estrutura, em termos de estádios, nos últimos anos, foi a que mais avançou relativamente, em todo o mundo. A decisão da Federação Internacional de Futebol – FIFA de realizar a Copa do Mundo de 2002 na Coreia do Sul e no Japão foi uma linha divisória na história desse esporte no continente. Essa grande conquista representou, também, o reconhecimento da mais alta entidade do futebol mundial em relação à força e à competência do futebol na Ásia. Para a Confederação Brasileira de Futebol, é uma grande honra testemunhar de perto essa evolução, o que evidencia os elos cada vez mais consistentes entre os povos, sendo um claro sinal da importância que o futebol vem assumindo na região. Para a Confederação Brasileira de Futebol, é uma grande honra testemunhar de perto essa evolução, o que evidencia os elos cada vez mais consistentes entre os povos, sendo um claro sinal da importância que o futebol vem assumindo na região. Ricardo Terra Teixeira Presidente da Confederação Brasileira de Futebol – CBF Sobre os Selos Os selos retratam o futebol, e suas duas forças motrizes – os jogadores, e seu instrumento de trabalho: a bola. Ao centro da quadra, ela aparece dourada, como um troféu, a mola mestra e razão de ser desse esporte. Os selos mostram quatro atletas em ação, tendo, ao fundo, nos selos de cima, o verde, cor dominante na bandeira do Brasil, e, abaixo, o vermelho, dominante na bandeira de Hong Kong. Eles homenageiam, respectivamente, o futebol brasileiro e o futebol do extremo oriente. Foram utilizadas as técnicas de desenho vetorial e computação gráfica.

Fonte: Web Site dos Correios - http://www.correios.com.br


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