Sonhando escrevi sobre o amor antonio kotoviski

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Sonhando escrevi sobre o amor. ISBN 323-314-591-474 Direitos reservados ao autor.

Antonio Ilson Kotoviski Filho Edição Independente Curitiba 2002

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Dedicatória.

Este livro é dedicado a todos aqueles que amam o amor. Porém faço uma dedicação especial aos meus pais. Pois, é graça a eles que eu existo.

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APRESENTAÇÃO

Esta é uma obra que foi lançada oficialmente em 2003 de forma singela. Se resumiu a 200 exemplares que foram distribuídos gratuitamente entre bibliotecas, amigos e apreciadores de poesia. Redigindo o ditado feito pelo coração explicitando na ambiguidade das palavras os mais diversos sentimentos. Dando ênfase sempre aos sentimentos relacionados com o amor. Não importando a forma que o amor se manifesta. Defino esta manifestação como os acontecimentos relacionados as pessoas, seres, e fenômenos que permeiam o meu momento presente e que permearam os momentos do passado. A partir disso, sem exagerar na definição, cito que as mensagens e poesias que redigi, possuem uma essência vital. Sendo dessa forma as poesias que se seguem não são apenas formadas de frases ou versos bonitos ou para ter a coesão estética e literal. Mas sim, elas foram criadas para “falar”. Pois por de traz da linguagem simples, estão escondidas mensagens que a princípio são captadas conforme o campo de visão intelectual e vital que cada um possui, ou seja, “uma poesia, mas várias mensagens”. Essa complexidade toda, não deveria de surpreender ninguém, pois o tema escolhido é caracterizado assim, a tal ponto de passarem milênios desde o surgimento do homem, e ninguém até os dias contemporâneos, conseguiu dar uma definição satisfatória sobre o mundo relacionado com o amor. Sendo assim a única certeza que tenho, que esta breve obra é uma continuação do meu primeiro livro (Amor descrito por um apaixonado pela vida!). Porém, não será a última. Pois enquanto eu sonhar, serei imortal.

Antonio Ilson Kotoviski Filho kotovski@ig.com.br

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Capítulo I

Declaro meu amor a você!

“No final das contas, o tempo e o amor são os dois elementos sobre os quais nunca se pode ter certeza”.(HOFMAN, Alice )

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Introdução às poesias Ao leitor, Que pretende ler, Algo sobre o amor. Saiba desde já, Que as poesias que encontrará, Deveriam ser uma explicação, Dos sentimentos oriundos do coração, Com um breve toque da razão. Devido á riqueza de interpretações, As poesias se tornam sem coesão Se forem lidas apenas com os olhos da razão. Na ambiguidade das mensagens Faz-se várias viagens, A um mundo pouco visitado Que quando encontrado, Torna-se inusitado. Caminho Novo Um novo sentimento, Que não venho com o vento, Mas apareceu neste momento. Deu rumo a minha vida, Um caminho só de ida, De busca à esperança perdida. O caminho é desconhecido, Tenho receio de ficar perdido, Por não compreender os sentidos, De palavras e pedidos. Novamente sonhar, Sem muito planejar, E dessa forma encarar, O caminho a enfrentar.

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Espera Estou a espera, De sua resposta, Não sei como será, Mas mesmo assim espero, Espero contando o tempo E na eternidade dos segundos e minutos Sonho com você, Fantasiando situações. Esqueço do tempo um pouco, Mas em nenhum momento, Deixo de pensar em você. Pois sua lembrança me conforta. Sem palavras O que farei agora? Pois não tenho em quem me espirar. E tão pouco com alguém sonhar. Existe um vazio. Desde quando você partiu. Não sei explicar. Mas tento inventar, Algo que venha me confortar. É duro saber. Que para eu escrever, É necessário viver, Entre a satisfação, E o sofrer. Afinidade eterna Apaixonei-me quando a vi. Fomentei esta ilusão Esperando uma prazerosa sensação. Naveguei o desconhecido. Imprudentemente em sua direção. Desbravando sua história. Alucinado por tal objetivo. Descrevo meus sonhos. Explorando o sentimento “amor”. Eternizo meus atos.

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Tangendo sua alma. Explicando meu amor. Refazendo meu destino. Nitidamente modificado por você. Através dos tempos. Apreensivo Sentido confuso. Afeição indeterminada. Giram dentro de mim. Impondo uma maneira nova de agir. Tecendo uma nova perspectiva. Atirando-me ao vazio. Remontando minha história. Intencionalmente previsto. Alvorada de possibilidades. Nunca antes enfrentado. Apreensivo, estou! Tentação Sentimento fora do controle. Resultado dos seus imprudentes beijos. Que cegaram e calaram a voz da razão. Destituíram as ações do coração, Instituindo um caos em meu ser. Pois são insuficientes seus beijos. Para me satisfazer. Seu calor me queima, de forma prazerosa, Os lugares mais proibidos de seu corpo. Começo a explorar. Mas mesmo assim, tudo isso é insuficiente. Para que eu me satisfaça. Safadamente você me olha, me toca, me provoca. Parece querer que eu a satisfaça mais, Do que eu quero que você me satisfaça. Pois a cada beijo, mais tentado eu fico. E você mais sedutora. Eis que o seu conjunto corporal, É o caminho aos pensamentos mais impuros. As suas curvas, não possuem aviso de perigo. Suas pernas lisas e brancas me tiram a razão. E no momento mais crítico! Eu acordo lamentando ter tido um sonho.

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Caminho tempestuoso Quanto tempo se passou. Desde aquele fatídico dia. O dia que eu a conheci. O dia em que o tempo para mim parou. Parou em uma ilusão. Onde fantasiosamente eu vivia. Porém morria aos poucos. Sentindo a realidade. Não a culpo por isto. Pois não há culpados! Existe sim um destino. Um caminho que leva a felicidade. Mas que passa por atalhos tempestuosos. Você foi a tempestade. Mas sempre lhe vi como a bonança. Nobre desejo Nobre é o desejo. Que nasce da atração, que eu tive ao te ver. Nobre é desejar, Sensações que propagam o prazer e a felicidade. Nobre é querer alguém, Para estas sensações compartilhar. Se nobre, É desprender-se da realidade para apenas sentir, O toque de seu corpo no meu. Sem nada pensar. Apenas sentir, e querer mais. Nobre é estar com vossa alteza. E com ela, ver o tempo parar. E assim perceber, A alma se libertar, Sem os limites para atrapalhar, Esperando a hora de parar, E a saudade retornar. Ponte de amor Entre o seu sonho e o meu, Existe um abismo. Em seu lado vejo a bonança. Do meu lado sinto a tempestade.

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Calculo uma grande distância entre o abismo. Porém nada que uma ponte não resolva. Você possui o material para a construção dessa ponte. Eis que é o amor! Já eu possuo a vontade, mas não a uso. Não porque quero. Mas porque comecei a temer a segurança dessa ponte. E também por temer o que é visível, mas desconhecido. Mesmo sabendo que o amor verdadeiro, É gratificante. Alguém Ver o sol se por, É o mesmo que dizer adeus, Á alguém que muito queremos bem. Daí aparece a lua. Eternamente bela, Eternamente solitária. Em meio a escuridão do momento Mas a escuridão desaparece, Quando vê o sol renascer novamente. Junto com ele há flores, Há vida e o alguém que um dia tive que dizer adeus. Nos momentos de tempestade e chuvas. Entre o amor e o desejo O amor que escolhe parceiro, E corre nos olhos da mulher. Resulta dos sentimentos verdadeiros. Não pertence a quem quiser. A atração e desejos derradeiros, De apenas um ser. São presos em cativeiro. Livre apenas pela fé. A fé no amor. A fé no amanhã. A vida no esplendor. Acreditar é preciso. E viver é necessário. O desejo exclusivo. É algo extraordinário. O desejo é carnal. O amor é elevação da alma.

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De que vale o prazer de um beijo, Se este não tiver amor? A paixão que floresce O desejo floresce como a paixão ardente. Resultado do toque de duas almas. Suave, incontrolável e inexplicável. O mesmo prazer que enlouquece. Leva apaixonados ao delírio. É permanente e alucinante. Alucinação da paixão! Que deixa os amantes desnorteados. Instinto de animal no cio. Paixão pura, que transforma, Homens em idiotas e servos. Mulheres em escravas e submissas do sonho. Paixão pura. Colocando a todos no abismo do ridículo. Quem se importa? São apenas momentos. Momentos paralelos. Entre o sonho e a realidade. Rainha das flores Rosa champanhe. Que se sobressai no jardim. És bela e encantadora. Queria eu, ser uma abelha, Para o seu pólen colher. E dele produzir o mais doce mel. Ah! Rosa champanhe. Que perfume é este que alucina. Propagando o cheiro da vida no ar. Tão sutil e suave. Semelhante ao ar pacificador das montanhas. Rainhas das flores, Seus espinhos não escondem sua fragilidade. Nem a necessidade de atenção e zelos. Mas guardam os seus mistérios. Presentes em cada renascer primaveril.

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Mulher gato Cuidado com essa gata! Ela é perigosamente gostosa. Perigosamente taradinha e adora seduzir! Cuidado com essa gata! Pois é especialmente carinhosa, Especialmente sensual, e nos tara com um olhar libidinoso! O olhar sedutor, A boca cheia de beijos quentes. Pele perfumada, Desabrochando para o prazer, Uma flor exótica, erótica! Ela nos seduz com calma, Sustenta nossa tara no sorriso perfeito, Tira a roupa exibindo cada curva. Cada detalhe de sua feminilidade. Ah! Que fêmea! Os seios empinados apontam para as estrelas. E ela deita, Serena e linda. Sobre nossos sonhos, Sobre nossas fantasias mais intimas. Rainha absoluta do nosso prazer. Um sonho real A loira dos meus sonhos é real. Lady Crystal é a musa da magia, A deusa da sedução. Sob seus longos cabelos dourados, Ela esconde seus segredos de mulher feiticeira, A pele clara é fogo puro, Basta tocá-la para se consumir em devaneios da paixão. Suas previsões são sempre favoráveis, Aos que forem consultá-la em nome do prazer. Suas preces são beijos lascivos. E os lábios carnudos, um amuleto para minha tara. Mas seu corpo é o verdadeiro retiro carnal, Que desejo com fervor e volúpia. Esta princesa me desvenda, Os mistérios de sua alma. Mas se compromete, Pela vida eterna!

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Princesa sereia Crystal deve ser filha de Poseidon! Pois ela parece antecipar o efeito do seu corpo, Em minha alma. Seu riso malicioso, É apenas um aviso. Nem a água congelada é capaz de dete-la. Pois é a Princesa Nórdica do Gelo. É escaldada na arte da sedução e prazer. Ela sabe como me deixar alucinado, Para me fazer mergulhar, em cada curva de seu corpo. Crystal é uma sereia. Em um oceano de lágrimas. Ela vai provocando ondas de tara com seu corpo. E seu prazer é um maremoto feroz. A pele clara é uma isca para beijos inocentes. Tudo sem pressa, Tudo no ritmo das águas, E quando me seduz! Afoga-me sem benevolência! Ninfeta Assim que a vi, Observei cada detalhe. Perdendo-me na imensidão de teu todo. Olhos esmeraldinos e sinceros, Cabelos dourados, caindo como uma cachoeira aos ombros. Seios pequenos, delicadamente firmes. Suas curvas perigosas, Sem placas de aviso, do perigo eminente. Boca de lábios grossos, convidativos. Enlouquecia a medida que visualizava, Caminho de teu corpo de pele clara. Quisera ser eu alvo desse desejo. Ela era como uma Vênus esculpida. Poesia viva... Feita para enlouquecer, conquistar e possuir. Tem nome... Seria um anjo bom, ou um anjo renegado da luxúria. Não sei expressar, mas posso sentir em meu corpo, Faz meu sangue ferver no meu intimo todas as noites. Eis as marcas de sua passagem em mim!

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Miss saudade Hoje sinto a solidão, Em um mundo de ilusão. Você vivia aqui tão perto, Mas veio o sucesso e te levou. Dentro de meu ser, a coisa mudou, Sem você nada sou, Mas muitos agora gozam, Com sua beleza e seu show. Na verdade para você, eu nunca existi. Mas pessoalmente eu a senti. Hoje te vejo só no papel, Fazendo-me sonhar com o céu. Quem sabe um dia você volta. Volta a ser a modelo exclusiva, De minha passarela. E me presenteie com seu delicado beijo. Difícil decisão Não sei o que fazer. Nem por onde começar. Quero tudo resolver, Num curto período realizar. Existe uma urgência. De atos de coerência Com perspectivas de boa conseqüência. No caminho da independência. Mesmo cercado. E com o caminho demarcado, Estou a refletir. Para onde, e como agir. Eu só tenho uma opção. De difícil realização. Recomeçar meu caminho, Tirando você de meu coração.

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No limite da felicidade Juventude e graça. Assim foi como você me conquistou. Não imaginei uma história. Apenas me contentei com um verso. Interpretando seu jeito. Notei o quanto você me completa. Aprendi a gostar de você! Loucamente arrisquei-me. Ouvi apenas a voz do coração. Parti ao desconhecido. Excluindo todos os receios. Sentindo apenas a paz e a liberdade. O amor desvirtuado O despertai de uma paixão, É como a Phênix, Revivendo entre a lava de um vulcão. Confunde-se com a vida. Assemelha-se com a morte. É um caminho só de ida. Em busca de uma emoção forte. Emoção confundida e desconhecida. Mas é temporal. Podendo se tornar fatal. Leva as pessoas, A viverem em estado terminal. É a paixão e seu lado mal! Sendo o apaixonado consciente, Do mal conseqüente, Ele inexplicavelmente, se torna reincidente. Mulheres de jardim Salve flor tão bela. Símbolo de vida pintado com aquarela. Em tua formosa imagem retrata. A beleza da mulher em forma abstrata. Sua presença traz a alegria.

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Devido a simpatia que irradia. Pois sua alma percorre o ar. Fazendo-nos flutuar. Em meio ao nada. Conquista-nos parada. Com uma risada safada. Pedindo que com beijo seja regada. Parece tão frágil e sem defesas. Mas seus espinhos lhe protegem de qualquer incerteza. Mesmo que a levem murchar com a tristeza, De um alguém, que não soube colhe-a com delicadeza. Paramédica Pulsando sem controle, O coração tenta nos dizer, O que não conseguimos ver claramente. Pelo corpo a adrenalina flui sem controle. E o sangue que percorre em alta intensidade, Avermelha o ser, denunciando-o. A respiração acelera, O cérebro perde o controle das ações. E inúmeras idéias percorrem os neurônios. Desorganizando as palavras. E ocorre um colapso sonoro. O corpo treme, O estômago queima, Pernas e braços deixam de obedecer, Ocorre uma pane geral no corpo. Mas logo volta funcionar, ressuscitado por seu beijo. Instinto de amar Atordoado com seu beijo. Perdi o controle sobre meu desejo. Barbaramente segui meu instinto. Liberando tudo que sinto. Você me enlouquecia. E nem se importava com o que acontecia. Pois era o que você queria. O prazer deixava o ser.

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Despertando um estranho poder. Que me permitia realizar. Tudo para melhor te amar. Enigma de mulher Mulheres são metáforas vivas. Pois seus desejos são ambíguos, Manifestados de forma enigmática. Não há uma certeza em suas intenções. Inviabilizando uma previa previsão. Aumentando os riscos de nossas decisões. Mulheres são aventuras ao desconhecido. É a busca por um mundo perdido. Que refletem em cada um de nossos sentidos. Ocultado nos abismos mais profundos. Fora da realidade do mundo. Os caminhos que levam até as mulheres. Muitas vezes são sombrios e tempestuosos. Eis que testam cada pretendente. Pois é assim que elas separam homens de crianças. Sem deixar que nunca perca-mos a esperança. Cem poesias para explicar o amor No mundo do amor, me aventurei. Era um mundo proibido e impossível. Mas o impossível para mim, É algo que não existe. Desde que alguém me prove o contrário. Foi com esse pensamento que quis, Sentir sem tocá-la. E sem perceber, Por um momento minha alma deixou o meu corpo. Ela era o que eu um dia sonhei. Ela me olhava e aos poucos me confundia. Realidade ou coincidência. Na duvida, agi sem consciência. Mas não soube enfrentar as conseqüências. Num gesto desesperado de ultima esperança,

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Escrevi o que meu coração ditava. Cem poesias, cem motivos para me compreender. Mas que amiga? Poderia escrever um livro de poesias, Apenas inspirando-me na magia, Sentindo minhas fantasias. Você é que cria, Essa tal magia, Que chega em forma de poesia. Mas que magia é essa? Resumidamente a palavra magia já define, “Algo que não se entende”. “Algo que não se controla”. É uma definição que me afunda em confusão. Confusão que leva a solidão. Pois não consigo chegar a uma decisão. Será o que sinto por você é algo do coração, Ou uma ilusão. Que surgiu para aliviar as minhas decepções. Trégua Como um vampiro, Você suga até o meu último suspiro. Depois se torna dona de meu espirito. Você é uma maldição, Que ronda meu nobre coração, E age sobre todas minhas pretensões. Tento de você fugir, Mas não encontro lugar para ir. Não tenho onde me esconder. O que me resta é uma estrada para correr, E esperar para ver o que irá acontecer. Sinto-me como um desertor, Eis que abandono um sonho de amor. Meio arrependido, mas nunca vencido. Pois enquanto o tempo reinar sobre os destinos, Nada estará absolutamente resolvido.

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Juíza É certo ser julgado, Sem escutar o acusado, E se fundamentar num simples acaso? Será justa uma decisão, Baseada apenas na opinião, De pessoas com idéias sem coesão? Eis que o julgamento foi feito. Havendo um completo desrespeito, A qualquer um de meus apelos. E como um reles criminoso, fui tratado, E ao vento fui jogado. Sem ter como recorrer, apenas tento ver. Para onde devo correr, Para dessa prisão, escapar, E para ti alguma coisa provar. Que foi um erro, não ter querido me amar. Mentir? Meu maior defeito é não saber mentir. Por este motivo que nunca teu amor, vou conseguir. Pois não é seguro este caminho seguir. Mas a necessidade, É a mais pura realidade. Que vai contra a moralidade. Se o caminho até você é sombrio, Então seu caráter é corrupto. Pois ele é o reflexo do caminho que leva até você, Colocando-me em cheque, Em se é certo se corromper, por algo que se corrompe. Sei que não acredita, Pois, acostumou-se com mentiras. Mentiras que forjaram seu ego. E que afastam você cada vez mais da felicidade. Oferecendo em troca, a insaciável busca pelo prazer.

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Caçador fracassado Houve um tempo que eu caçava. A felina mais bela e rara. Quase em extinção. Não havia onde eu não a seguisse. Conhecia todos seus truques. Conhecia todos seus caminhos. Mas apesar de conhecê-la bem, Nunca conseguí pega-la. Incontáveis foram às técnicas utilizadas. Inúmeras foram às armadilhas. E mesmo assim, ela sempre escapava. O tempo passou, E a selva mudou, E agora, a caçada mais difícil ficou. E o caminho até você mudou. E aos poucos percebo que minha caçada fracassou. Nova esperança Caminho novo a desbravar. Atalho que leva a felicidade. Reascendendo a esperança Interrompendo meu sofrimento. Normalizando meus sentimentos. Ícaro Queria conquistar o sol, Dominar o tempo, Nadar nas nuvens... Roubar estrelas, Voar, voar... Amar, amar... Não com asas de cera, Que se desfasem, Não com penas que voam, Mas sim! Com asas de sonho. E ama-la além dos limites do tempo, Com a quentura do sol. E com o brilho das estrelas.

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Ter o céu como uma única testemunha. E a lua como companheira! Despedida As palavras que narraram o meu amor. Deixaram de produzir os efeitos propostos. Pois elas morreram junto com os meus sonhos. No acórdão da vida, O horizonte me chamou. E sem tempo mais para perder, Fui ao encontro, de um novo mundo. Um mundo que estava adormecido em mim. Porém fluente fora de mim. Nessa nova caminhada tentarei não olhar para trás. Pois sei que Vossa Alteza estará lá. É triste a despedida. No entanto a vida da volta. Mas farei de tudo para não estar nessa volta. Pois sonhar com Vossa Alteza e não tê-la, É estar sentenciado a prisão perpétua. Não deixe o destino te procurar. Eis que eu também farei isso. Finalizo assim minha história, Tendo você como a personagem principal. Perdoe-me por tal ato! Por sua causa Demasiadamente me apaixonei. Especialmente por você. Burlei meus receios. Obcecadamente só para tê-la. Renasci, por essa causa. Apagando minhas desilusões. Desejo incontrolável. Espontâneo e verdadeiro. Brotou dentro de mim. Operando meu coração. Renovando o meu ser. Acomodado até então.

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Perdido Ando perdido, Nenhum lugar me conforta. Destino desconhecido. Relembro um velho lugar. Exploro um novo caminho. Sempre guiado pela esperança. Sombras, trevas e labirintos. Atravesso para te encontrar. Menina! Justo é seu amor. Especialmente quando dirigido a mim. Notório pela pureza. Externado pela vontade de satisfação. Formando uma alegria em meu ser. Enamorando-me descontroladamente. Revelando um romance escondido. Por você! Quantos poemas começam assim, não é? Quantas declarações e pedidos começam assim? De todos meus poemas, nenhum começou assim. Mas que tipo de apaixonado, sou eu? Que nem um breve, “por você” criei. Eu sou o tipo de apaixonado que escreve o que o coração dita, E hoje ele ditou está idéia. Mas não precisaria, porque você já sabe, Que foi por você e para você que redigi um livro, Que foi por você que busco nos estudos, o caminho para as minhas conquistas. Que foi por você, que criei um mundo, onde você é a rainha. Que por você, senti o verdadeiro amor, Que me especializei em ser amante, um guia ao nirvana. Que me tornei um eterno romântico e sonhador. Tudo porque, em você, vi o último horizonte, o último suspiro. Vi a beleza imponente, Que apaga todos os defeitos. Vi em seus olhos verdes, o feitiço, Que hoje finjo me libertar, Mas que no fundo não quero. Por você, parei no tempo e nele me viciei, Querendo vivê-lo tudo de novo. Pois se não fosse por você,

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Será que eu teria vivido realmente? Ou seria mais um que finge que vive? Xucro Teimosamente resisto em aceitar, Que você a minha vida vai deixar, Sem nunca ter deixado eu te amar. Como um animal eu vou ficar, Se nesse mundo eu não te domar, Para comigo cavalgar, Nos campos que eu vivo a sonhar. Poderei até ser mal-educado, Pois ficarei descontrolado, Se por um breve minuto, Eu não ficar a seu lado. Mas mesmo compreendendo sua razão, Eu não poderei explicar ao meu coração, Que eu nunca fui a sua canção.

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Capitulo II

Sentimentos Universais.

“O que eu faço hoje é importante porque estou trocando um dia da minha vida por isso”. (PUGH, Samuel .F.)

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o “amor” contemporâneo Na contemporaneidade de nossos dias. Redigi-se e fala muito sobre o sexo, Mas é raro se escrever sobre o amor. Talvez seja porque o amor é um enigma, Que não se deixa decifrar, Tornando complexas todas tentativas de estudos. Nesta perspectiva de compreender o amor, A poesia que é um mundo mítico por natureza. Encontra nas metáforas, A explicação e compreensão do amor. Um mundo de informações, entre cotidianos exemplos. Pois o vazio conceitual, É justamente a dificuldade de expressar o amor. E o empobrecimento das relações entre as pessoas, Que camuflam com sexo, A impossibilidade fundamental das relações. Saber viver Não é copiar quem achamos que vive bem. Mas é fazer algo que nos faça bem, E traga o bem a uma outra pessoa. É sentir a paz, em cada ato bom realizado. Preocupar-se menos com os outros. Para assim cuidar melhor de nossos passos. Analisar com profundidade um acontecimento, Para depois se necessário, reclamar. Deixar os outros seguirem seus próprios caminhos, E não obriga-los a seguir o nosso. Escutar mais, e opinar menos. Sempre imaginar o amanhã, Antes de decidir pelo momento. Procurar o lado bom sempre, Mesmo sendo entre tempestades e trevas. Sonhar, e quando possível realiza-lo. Ah! Mas um sonho de cada vez! Existem mais exemplos para aproveitar a vida, Mais faltaria linhas e folhas para citá-los. É lógico, nem sempre conseguimos “viver”. Mas só o fato de tentar viver, é um grande passo.

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Músicas A música é como uma guia temporal. Que nos leva ao encontro do nosso passado. Nos faz atravessar um túnel do tempo, Sem percebermos. A música tem o poder do encanto. Demarcando um importante momento. Possui o poder da alegria. E de confortar os solitários. A música é companheira, E muitas vezes mensageira, Nos mostra soluções em meio a tempestade. Fazendo-nos refletir. Música é a companheira fiel. É a expressão da alma. Que busca a paz através de ritmos. Impostos pela realidade e o sonho. Paz O silêncio é a expressão da paz. Da acomodação de sentimentos exaltados, Da organização de nossos pensamentos. A paz de nosso corpo. Que emana após a tempestade, É um passo a mais que damos para o céu. Na busca pela paz, Nos arriscamos em tantas aventuras, Desnecessárias à princípio . Pois a paz não se busca, à mantém. É no silêncio que a paz encontrada. Por que a paz vive em nossos atos e decisões. Já o silêncio é a comunicação com nos mesmo. O dom de escutar a nossa alma, É a manutenção primordial da paz.

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O dia do fim Corro contra o tempo, Aproveitando cada segundo, De uma vida finita. Corro porque não sei, Como será, Quando o tempo me levar. Para onde, não sei. Como será? Também não sei. Tenho uma idéia, Mas não uma certeza. Tudo que sei, É que devo viver cada dia, Como se este fosse o último. Pois o dia de amanhã é uma previsão. Não uma certeza absoluta. Estagnação temporal O passado que atormenta, Ativo na lembrança do impossível, Na recordação do erro fatal. Mundo passado. Estagnador de seres apaixonados. Assassino temporal. Viver o presente, Em prol de um passado, Um futuro em meio ao nada, Apenas um sonho especial. Um cego caminhando sobre uma “esteira”. Mundo do passado, Um labirinto de caminho, Com muitas armadilhas e obstáculos. De apenas uma única saída. Uma jornada de duração indeterminada.

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O Xadrez da vida No tabuleiro da vida, Perdi o controle sobre as jogadas. Constantemente estou em cheque. Minhas jogadas de defesas, Começam a rarear, Estou no limite, da audácia. Minha defesa é o ataque. Mas meu ataque pode representar, O começo do fim. Uma redundância explicável. Nem o tempo me ajuda. Pois não há muito para raciocinar. Mas sim em ter rapidez para jogar. Sem ter como parar. O eterno tempo O tempo não tem que ser entendido, Mas respeitado, Pois ele é passado, Nas recordações do presente, E nas projeções do futuro. Nunca morre, Apenas corre. Mas rápido que a luz. Por este motivo, Que a todos os elementos com vida e sem vida, Conduz! O risco do segredo O conforto das palavras. Sejam elas boas ou ruins, Se vierem de quem amamos, Devemos muito nos alegrar. Podem ser de despedida, Podem ser parte de um sermão. Mas o que importa, É a satisfação.

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Eis que palavras ditas, Fazem-nos refletir. E nos fundamentam, Em como agir. Palavras confessadas. Limitam a ilusão, Eis que demarcam o caminho, A ser seguido sobre o chão. Mas quando são silenciadas, Criam-se perspectivas, Vagueia na ilusão, E nossa vida, se distância do chão. A importância de nosso presente Se o meu passado fosse diferente, Como seria o meu presente? Será que eu estaria contente? Se no tempo pudesse voltar, E meus erros arrumar. Será que a vida eu iria aproveitar? Algo sem explicação, Geralmente cheia de ilusão, Mas com o remorso da razão, Que permeia qualquer visão, Dificultando uma firme decisão. Sendo uma questão, De difícil resolução, É com o presente que devo me preocupar, Para que no passado, Não precisar voltar. Vida: Escola , aventura e realizações Entre uma aventura e outra, Percebo o quanto é importante desbravar, Superar limites e enfrentar o desconhecido. Assim é a vida. Uma eterna escola,

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De provas, testes e concursos diários. Não existe uma média para passar, Mas existe sempre um grau a ser atingido, Se quisermos alcançar um sonho. Este grau possui variações regulares. Que se relacionam com a realidade que se vive. Quanto mais se vive, Mais se é testado, Pois viver é enfrentar o desconhecido. Sempre visando como objetivo, Os sonhos que permeiam nossa vida. Perdido no tempo Estou perdido. Num lugar indefinido, Onde o tempo passa despercebido. Mas estou consciente, Para seguir em frente, Mesmo com o perigo eminente. Não sei para onde vou, Nem onde estou, Apenas sigo o vento que soprou, Mas sinto que algo ele levou, E algo em mim despertou. Sem entender o que aconteceu, Observei que o meu mundo envelheceu, E aos poucos desapareceu, E assim como eu, No infinito se perdeu. O livro do destino No livro do destino, O firmamento é a única página. Rescrita a cada dia. As letras são estrelas, Palavras são constelações, E a lua, a metáfora.

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Qualquer pessoa pode ler, As mensagens misteriosas, Que narram o passado, Guia-nos no presente, E nos alertam para o futuro. Apesar da ambigüidade, A mensagem é sempre de credibilidade. Pois as estrelas são observadoras, Do uso que o homem faz de sua liberdade. Por toda a eternidade. O amor descrito por um apaixonado pela vida O amor se expressa, De formas diversas, Esta a nossa volta, E a todos conforta. Surge do nada, De atitudes apaixonadas, Promovidas pela natureza, Devido a sua beleza. Como uma expressão universal É contrária a todo mal, E torna-se um sentimento especial. E para o homem, é um objetivo principal. É um sentimento espiritual, Que nasce na alma, E se torna carnal, Tornando-se formal. E sobre ele eu escrevo, E descrevo tudo que observo, Porque sou inspirado pela vida. E ao mesmo tempo apaixonado por ela. O brilho de cada um O sol não é belo, Mas por causa de seu brilho, As coisas belas são visíveis. Já a Lua, é maravilhosa,

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Mas seu brilho é insuficiente, Apenas mascara as coisas feias, Que com o luar se tornam bonitas. As estrelas chamam a atenção, Mas seu brilho é fraco demais, E impossibilitam que as coisas belas sejam visíveis. As pessoas são como os astros citados, Possuem um brilho pré-determinado. E uma característica especial, Porém existem pessoas que não possuem brilho. E nem aparência, assim como as nebulosas. Amanhã como será Meus sonhos são contradições, Que me confundem, Impedindo-me de decidir, Sobre o que realmente desejo, Vejo-me preso ao passado. Mas vejo um futuro promissor. Mas algo me impede, Sinto que algo está reservado. Mas o que é? E porque tem que ser assim? E o meu tempo como fica? Gostaria de ter todas as respostas, Mas não as encontram, nem mesmo dentro de mim. Apenas observo e aprendo. Porém nada coloco em prática. Amar é abdicar do que gosta? Nossa vida é feita de momentos. Que é controlada pelo tempo, São períodos de ensinamentos, Que agem como complementos, De uma vida em desenvolvimento. Mas todo momento tem sua fase terminal, Por este motivo ele pode se torna fatal. Estagnando a vida de um mortal. Devemos sempre o momento aproveitar. Enquanto ele durar,

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Mas temos que evitar nele parar. Quando o momento terminar. Pois não podemos se auto-assassinar. Então se queremos crescer, Existe a necessidade deste momento se desfazer. Mesmo que isto venha a doer. A viagem de um olhar O olhar se perde no horizonte, Ha um tempo inferior ao que a luz faria. Não há limite para esse olhar, Nem passado, nem futuro. Por todos os lugares passa. Revê acontecimentos de dias, Em questão de segundos, Visualiza momentos tristes, Sem sentir tristeza, mas a paz. Olha para o nada e vê de tudo. Este olhar que viaja, Nunca chega ao fim da viagem. Pois sempre para em um lugar especial, Quase sempre onde não houve uma resolução. Daí ele volta, e se perde no caminho. Caminho colorido Pedi para Deus um caminho iluminado. Ele me deu um arco – íris. Onde cada cor é um caminho. Gosto de todas as cores, Adoro o verde. Mas o azul me traz paz. A vermelha e a laranja me desafiam. No amarelo vejo a prosperidade, Porém o anil e a violeta me seduzem, Com seu ar de sabedoria. Sete caminhos, Uma única decisão, Tenho que ser breve, Pois o caminho pode desaparecer.

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Sem eu sequer perceber. Se isso chegar acontecer, Daí eu tenho que refazê-lo, Com a luz de minhas idéias. E as gotas de meu suor. Novos tempos O poder da palavra esta em como ela é dita. Pode-se escolher entre a beleza e a poesia. Ou entre as artimanhas dos sarcasmos e as da ironia. Porém a qualidade das mensagens pretendidas, Estará de acordo com os métodos escolhidos. Por este motivo existe a necessidade da sinceridade. As iniciativas terão de ser inspiradas. Já se for contar com a sorte, Ou com o antigo e alquebrado jeito de resolver as coisas. Acaba-se não conseguindo nada. Mas os sonhos serão poderosos, E a intuição, guia e companheira. Fará tudo para que se perceba. Que os novos tempos são diferentes. Pessoas que rastejam As serpentes que me cercam, São como minhocas. Que se usa para pescar. Parecem até venenosas, Mas se escondem em buracos cavados por elas mesmas. Para não serem iscas do peixe da verdade. Comparo, elas a vermes, Pois rastejam implorando confiança. E quando a tem, parasitam nossas vidas. Sugando oportunidades e nos prejudicando escondidamente. Destruindo assim nossa dignidade perante os outros. Como toda doença causada por verme, Sempre aparecem sintomas, E quando eles aparecem, o tratamento deve ser imediato. Com a higienização do ambiente.

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E um bom vermífugo; em doses corretas. História ou estória? Entre histórias de amor, Existem as estórias. Que são contadas por “solitários”. Que escondem suas decepções. Entre fantasias e ilusões. Uma estória de amor, É o reflexo do desejo. Que existe em cada um de nós. Não é exclusiva dos solitários. Eis que existem muitas pessoas, Que vivem com outras, Mas não se realizam. Devido aos motivos da relação. Relação sem fundamentação, Do amor ou da paixão. Uma história de enganação. O beijo verdadeiro Um beijo, Ato tão comum e simples, Mas muito banalizado na contemporaneidade. Um símbolo do amor Um gesto que representa a união e a paz. Mas ultimamente sem valor. Deveria ser um compartilhamento, De intenções e sentimentos, O beijo deveria ser um fluxo energético, Que abastece nosso corpo. Sem perder energia, quando à doa. Eis que o beijo, É a revitalização, De tudo que é bom. Sendo que ele, não deveria ser sentido com a carne. Mas com a alma!

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Primeiro passo Quando nossa razão, Não encontra o caminho correto para ação. Há a necessidade de dar um único passo, Em direção ao temível desconhecido. Pois só assim saberemos, Quais desafios; teremos que enfrentar. Quando percebemos que nossa alma, De algum lugar mais abrangente, Tem uma visão geográfica geral do reino interior. Deixamos de lado os excessos de intelectualização. E a necessidade de estar sempre no controle. Assim conquistamos a segurança e confiança para decidir. As almas pioneiras, São cientes do valor de uma ação arrojada. Pois sabem que caminhos entre pedras, Ou caminhos entre flores, Irão sempre dar em um novo caminho. Que pode ser tempestuoso ou ensolarado. Decisão A decisão é um convite para abandonar, A passividade de desejar. Impulsionando-nos para a ação. O desejo se torna passivo, Separando-nos da criação. A vontade é a segurança da ação. Dando-nos força para escolher uma única opção. Entre as alternativas em questão. Experimentar conscientemente um ato de vontade, É dar expressão à capacidade de autodeterminação. Que existe naturalmente em nossa alma. Mas que não damos atenção. Devido aos devaneios de nossa racionalização. A decisão é um desbloqueio, Da energia saturada pela razão. Que liberta e flui nossa verdadeira expressão.

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O céu Na imensidão celeste, Não vejo desenhos e nem mensagens. Apenas uma cor. E mesmo assim olho e admiro. Como se fosse um quadro abstrato. Olho para o céu, mas não imagino nada. E nem tento entender por quê. Pois a paz é tão grande, que de tudo esqueço. E mesmo quando paro de olhar, Carrego esta paz o resto do dia. Mesmo eu sendo poeta, Não acho palavras para descrevê-lo. Não consigo explicar a beleza sedutora. E tão pouco os sentimentos que ele desperta. Mas admiro como se fosse a última vez. Mentiras Quantas indagações, fazemos por dia? Incontáveis, não é? Os assuntos indagados são muitos, Como as respostas também são muitas e variadas. Se são verdadeiras ou não, Cabe a nos descobrir. Porém muitas vezes, por mais verídica, que sejam as respostas. Custamos a acreditar nelas. Vários são os motivos pela falta de credibilidade. Por este motivo, as mentiras se tornam verdades. Pois, são mais fácies de aceitar e causa menos “dor”. No entanto as conseqüências são terríveis. Pois além de trazerem a verdadeira verdade, Trazem o descredito da mentira, para aquele que a usa. E dificulta as explicações. Tudo porque, ninguém acredita na verdade de um mentiroso. Estrela cadente Estrela cadente, São sonhos que morrem. Morrem por falta de crédito, Não do mundo.

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Mas do próprio sonhador. Sonhos existem. Para se quebrar a rotina da vida. Sonhos são testes simulados, Para o vestibular da vida. Que todo momento é realizado. Os sonhos que morrem. Leva a morte seu idealizador. Pois o sonhador se torna uma pessoa fracassada. E perde a alegria de viver. Se não se vive com alegria, Morre-se para o mundo. Pois a pessoa deixa de ser notado. E vira apenas um número. Realidade fatal Conhecer quase todos os caminhos. Conhecer os resultados antes de acontecer. Observar o desconhecido desaparecer. Procurar por aventuras, E nelas buscar um sentido novo. E se decepcionar por não acha-los unidos. Observar o mundo com olhos da razão, Fundamentar todas as respostas. Conhecer tantos as perguntas como as respostas. Preocupar-se em não se preocupar. Assassinar sonhos em nome da realidade. Este é um sintoma do envelhecimento. Que não para, mas pode ser retardado. Ele é terrível, destruindo todos os sonhos. E quando o último sonho bravamente cai. Nossa alma abandona o corpo em busca do desconhecido. Não tenha medo de sonhar! Não existe aventura maior, Senão aquelas que vivemos, em nosso interior. Pois à pintamos de maneira que melhor nos satisfaça. Não havendo limites.

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Apenas um tempo sem influência da realidade. São nesses breves intervalos. Que homens viram história. Eternizam-se, Expressando seus sonhos. Loucuras no presente. Idéias brilhantes no futuro. Não importando no que será empregado; esta idéia. O importante é a intenção do momento! E onde ficam os homens que não sonham? Não ficam! Viram esquecimento! Pois ao morrer, Sua essência morre junto com a carne. Labirinto A vida é um labirinto de caminhos. Cabe a nós escolher o melhor caminho a seguir. Pois é a partir dessa, que podemos encontrar, A saída tão desejada. Porém nos passos finais que antecedem, A nossa saída do labirinto. Olhemos para traz! Para agradecer os caminhos por onde passamos. Pois, se estes caminhos não existissem, Não haveria a busca pela saída. Deixando de existir dessa forma, Os motivos para sonhar! E a vida se torna inodora, insípida e incolor! Destino desconhecido II Eu olho a vida passar rapidamente. Nesta visão, ela passa e esta passando sem sentido. Necessito caminhar no rumo certo, Para compreender esta visão. Não quero que seja apenas uma experiência. Desta forma sigo o caminho ditado pelo coração. Não existe um sentido, pois é demorado compreende-lo. Porém devo conservar esta jornada, Na busca dos segredos da minha alma. Nunca entendi esta estrada. Que segue sempre a um destino desconhecido. Ah! Destino desconhecido.

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Não desejo mais seguir esta estrada. Pois nela sempre estive só. De repente vejo, Uma oportunidade para entender meu destino. Mas é uma razão derradeira. Porém é previsto que eu encontre, Fora de meu corpo as respostas. Nunca é tarde! Pois mesmo o caminho possuindo abismos, Que se escondem na noite, Devemos procurar a luz, que nos guiará. Não existe sentido entender-me, Enquanto eu continuar nesta jornada. Viajando dentro de mim. Sempre só! Precipitação Uma ação, Um momento de decisão. Apenas confusão. Sem ação. Só tentação. Cadê a inspiração? Esta na razão? Na voz do coração? Ou em súbita intenção? Mas intuição, É razão ou coração? Mas que questão! Nesta definição, Chego a conclusão, Que não existe compreensão. Apenas precipitação. Mundo encantado Muitos são os sonhos. Um em especial. Nele tudo é possível. Desde a fortuna, Ou se preferir, o amor.

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Explorar este mundo é : Navegar no infinito. Certamente é uma virtude. Alcançado por poucos. Nem sempre respeitada. Temporariamente rejeitada. Ainda assim se sonha. Dom dos grandes homens. Ontologia divina. Caminho sem volta Nas estradas do destino, As distâncias são enormes. Não possuem uma demarcação exata. Mas todos sabem que um dia ela acaba. Nesse percurso, atalhos não diminuem as distâncias, Como também não o aumentam. Apenas servem para nos mostrar, Que devemos andar sempre pela estrada. E nunca tentar sair dela. Pois, a estrada se fosse seguida de ponta a ponta, Seria muito tranqüila. No entanto, os incontáveis desvios que entramos. Tornam a nossa viagem problemática. Nessa estrada, correr ou ficar parado, Não faz diferença alguma. Pois o tempo para completar a viagem, já determinada. Não existem caminhos iguais. Existem caminhos parecidos. Muitas vezes se cruzam, Formando uma rede de estradas. Tão ligadas e complexas. Que quando alguém resolve interferir, No caminho do outro. Sofre conseqüências dessa alteração, Em seu próprio caminho. Nessa estrada, aprender e ensinar é uma constância. Pois mesmo “parados, estamos andando”. Eis que não é nós que nos mexemos, E sim a estrada. Porém andamos apenas nos atalhos. Pois eles são construídos por nós. Nesses atalhos os caminhos também se entrelaçam. Só que ao invés de formar uma rede organizada.

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Formam um labirinto, Onde muita gente só encontra sua estrada, Quando ela esta para terminar. Não existem estradas melhores o piores. O que existe é a liberdade de escolha, Ou atalhos ou a estrada. Ou a rede mapeada, ou o labirinto. O fim dessa estrada, todos sabem qual é. O que não sabemos é por onde vamos ir. Mas sabemos como chegar. Não sabemos quanto tempo exato, ira demorar a viagem. Mas temos uma idéia. Não temos certeza do que vamos encontrar quando chegarmos. Mas sabemos que nunca mais voltaremos. Pois esta estrada, só tem uma mão. Confusão É buscando no nada, que tento hoje escrever, Sobre o que não consigo definir. Não sei como começar. Pois quero escrever sobre muitas coisas. Não acho as palavras, eis que me aparecem tantas. Mas todas juntas, não me dizem nada. É como começar e não saber terminar. Quero escrever sobre pessoas, Mas não acho assunto que liguem a elas. Pois parece, que sobre tudo escrevi. Quero escrever sobre assuntos diversos, Mas não acho um “veículo” capaz de expressar, O que o assunto quer objetivar. E da maneira que quero tratá-lo. A indefinição do que quero, É meu reflexo. Mas eu sei o que quero. Sei como fazê-lo, Mas faço previsões, que não me levam a agir. Apenas a racionalizar o objetivo cada vez mais. E menos resposta ter. Apenas caminhos e possibilidades. E a cada passo que sigo, dois eu retorno. Não vou e não volto! Parado? Não! Em movimento. Não há explicação lógica. Apenas acontece.

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E de um jeito ou outro, Ela acaba. E tudo de repente se resolve. Querendo ou não querendo! Sem solução Quando não há nada mais a se fazer. Quando no tempo, não se poder voltar. Quando as idéias expirarem. Quando as palavras não confortarem. E a esperança acabar. Tente lembrar que a vida ainda resiste. Pois havendo vida. Os caminhos são sempre possíveis. E neste caminho, existe resolução para tudo. Demora muitas vezes. Mas sempre se resolve. Porém existem problemas, Que nem o tempo, E nem as estradas da vida podem resolver. E derradeiramente existe um fim. Por ser o melhor caminho, Encontrado pelo destino. Colheita Como uma semente. O amor é plantado em nós. E replantado por nós. Não existe um método de plantio, E nem um período previsto para colheita. Não se sabe quando esta semente germina. Porém sentimos seus efeitos quando ele nasce. Seus frutos são vários. Alegria, felicidade, paz.... Porém muitas vezes os colhemos verdes. E por essa imprudência, Sentimos o amargo gosto da tristeza, infelicidade... No entanto acontece de demorarmos para colher. Devido a isto, os frutos perdem o seu sabor. E pouco nos interessam! Então esperamos uma nova colheita, Só que muitas vezes ela demora. E a semente do amor que um dia brotou. Agora brota erva – daninha.

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Que impregnam todos os sentimentos. Provocam a dificuldade em se acreditar na esperança. Destruindo a fé em nós e em relação ao outro. Quando esta erva se propaga, É necessário que o homem tome uma medida. Que é uma limpeza do coração. Para que ocorra um novo plantio, E dessa forma colher na época correta. Os frutos que do amor brotou. Sem afobação e no período exato. Que mundo é este? Que mundo é este que nos cerca? Onde tudo parece ser injusto. Onde tudo parece pender para o mal. Que mundo é este que nos envolve? Com suas armadilhas de consumo. Com sua tendência de comportamento. É o mesmo mundo que nos possibilita sorrir. Ter esperança, quando o revés é inevitável. Que apresenta a paz, ao término da tempestade. Que nos mostre os caminhos, mas não nos obriga a seguir. É o mundo de encantos naturais. Do por do sol ao fim do dia. Da mulher dos nossos sonhos. É o cenário real onde dramatizamos nossas vidas! Segredo para escrever Interpretar sentimentos. Narrar atos conseqüentes de sentimentos. Tudo para explicar o amor. Reprovar visões cépticas. Observe os sonhos virarem realidade. Demonstrando como se deve viver. Utopia real única. Carregada de sensações e expressões boas. Atitude que revitaliza a alma por quê? Origina a paz primordial. Condição perfeita para escutar o ditado, Feito por nosso mundo interior.

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Poeta exaurido Quero manifestar o meu dom. De ver o encanto e a beleza. Em lugares onde ninguém a vê. Quero expressar as mensagens De um por do sol, Apenas com palavras. Ah! Como eu quero. Tocar o coração de minha amada. Previamente com palavras. Recitando minhas explicações. Do amor que tento ter e ceder. Mas parece que faltam palavras. Parece que minha alma esvaziou. E meus sentimentos não falam mais comigo. Parece ter exaurido meu poder de criar. Um verso se quer, para algo explicar! Sonhando escrevi sobre o amor Sonhando com as realizações da vida, Criei um mundo de teorias, Todas oriundas de observações diárias, De experiências, com resultados bons e ruins. Aos pouco percebi, Que tudo acontece da mesma forma para todos. Porém em cenários diferentes, E em tempos diferentes, Mas a princípio, aprendemos a mesma matéria, Com metodologias diversificadas e diferenciadas. Pois o currículo da “escola da vida”, É o mesmo para todos. Sendo a vida uma escola, A matéria que eu mais adoro, é o amor. E mesmo escrevendo sobre ele e mesclando-o aos meus sonhos, Eu ainda estou em processo de graduação. Mas sonho um dia ser um Ph.D em amor. Mas até este dia chegar, eu ainda tenho que “passar de ano”. Pois reprovei tantas vezes a mesma série, e na mesma matéria, “que até mereço um jubileu comemorativo por tal façanha”. Porém a matéria que eu mais reprovo, É justamente a qual que não apenas me fará “passar de ano”,

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Mas também a que irá me diplomar como especialista, Pois cada mensagem e declaração, é por um único motivo: A conquista de um coração! Mas não qualquer coração, mas um em especial, Cujo, as dificuldades são tantas, Que o desafio se torna uma obsessão. Uma obsessão que me faz sonhar e escrever sobre meus passos. Yesterday Ontem, Um passado, Que ficou virado, Sem precisão, Para uma arrumação. O meu hoje, É o ontem, Em forma de lembrança, De esperança, Mas que não me promove confiança. O ontem, É um lugar, Onde fui arrumar, Um problema para concertar, Mas sem dele nada esperar. Porque hoje, Eu espero, Como esperei ontem, Você chegar, E me amar. Zig- zag Sem rumo, Vou zig-zagueando pelo mundo, Desviando obstáculos, Que eu mesmo crio, Sem poder evitar. Pois nesse caminho tenho de enfrentar, Todas as formas que o destino tenta me testar. Sem muito a reclamar, Pois de nada vai adiantar, Mais sim seguir,

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E sempre para frente ir. Evitando o máximo recuar, Pois se isso acontecer, Podemos nos perder, E ainda ver o nosso destino piorar. Sem o direito de parar para chorar, Apenas ter esperança e rezar, Para o caminho perdido encontrar. Weste O sol que se apaga, Por detrás das montanhas, Não nos é uma visão estranha, Mas fascinante, Que ocorre por alguns instantes, Durante um dia, Recitando uma silenciosa poesia, Que nos traz alegria, Mesmo em momentos de agonia. O sol no ocidente, Não é um acidente. Pois ele é o mesmo que o nascente, Que ao invés de nos dizer o primeiro bom dia, Nos cumprimenta com uma boa noite.

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Capítulo III

Mensagens, cartas e declarações.

“Quase sempre preferimos o conforto da opinião, sem o desconforto da reflexão” (KENNEDY, John . F.)

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Resumo da formula do sucesso!

Possuir a força, sabedoria, poder, a ciência, popularidade, reconhecimento e etc... Elementos da vida, muito perseguidos e de fácil compreensão. Porém, trabalhosos de se conquistar. Pois, sua conquista só é possível quando realmente queremos adquiri-los, e perfeitos quando buscamos com amor e dedicação. Não interessa os motivos pelo qual buscamos estes elementos. Porém, existe a necessidade de sabermos o quanto esta busca vai custar. Pois, o preço sempre é alto, sendo os obstáculos grandes inflacionadores de custos. No entanto, são estes obstáculos que descobrimos se realmente merecemos possuir o elemento tão desejado. Tais obstáculos (desanimo, preguiça, falta de tempo, entre outros), são inimigos mortais que cada um terá quando buscar tal objetivo e por este motivo que podemos separar os que vencem e os que perdem e nada fazem para mudar isto, senão reclamar e ficar empurrando os outros para a derrota com seus discursos atraentes, porém fracassados. Os vencedores dessa “batalha” estarão sempre na frente, liderando, fazendo a história. Querendo ou não? Mas na vida haverá breves derrotas, que nos testarão e nos ensinarão muito, tornando nossos atos mais fundamentados, perfeitos e sábios. Isso é válido para a vida, pois tudo que acontecer agora influência os nossos passos de amanhã. Determinação, vontade, dedicação, fé e amor no que fazemos. Eis o segredo que faz o nada virar possibilidades de sucesso, não interessando o tempo que demorem a acontecer.

Sucesso?

Quando se fala de sucesso, lembrá-se de artistas, cantores, esportistas, milionários, políticos e outros. Porém, esquecemos que sucesso não se restringe só a ideia de fama , riqueza e glórias. Na minha opinião, vejo o homem bem sucedido, aquele que possui vida e que aproveita-a da melhor maneira. Pois, a partir do momento que a pessoa tem vida, ela é automaticamente bem sucedida, já que, sente emoções, ás vezes ruins outras vezes boas,

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consegue seus objetivos sempre que se vê necessitado e tem a possibilidade de sonhar e o livre arbítrio de realiza-lo. Porém há a necessidade de observar as conquistas que se consegue diariamente (felicidade, amor, amigo, oportunidades...). Pois, se não percebê-las, não fará diferença ser rico ou pobre, famoso ou desconhecido, campeão ou derrotado e etc... Eis que o sucesso além daquele que já nasce conosco, se inicia com passos curtíssimos e com resultados, á longo prazo, além de possuir um preço muito alto.

Tédio “Os acontecimentos que nos cercam, sejam eles bons ou ruins, são belos enquanto não são compreendidos. Pois, a partir do momento que os compreendemos a ponto de chegar saber como eles acontecerão e vão terminar, perdem a magia, virando rotina e deixando de serem importantes, a ponto de prender a nossa atenção por um indeterminado tempo”.

Sem controle “A partir do momento que os homens deixam de acreditar nos costumes, tradições e em Deus, eles perdem o respeito pelas leis que regulam a sua vida na sociedade e consequentemente deixam de temer as pessoas por terem infligido ás leis sem nada ter acontecido”.

Revisão “O sucesso de quem escreve, esta no nível de compreensão e interpretação de suas mensagens, por parte dos seus leitores”.

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Sabedoria “A sabedoria não esta relacionada a quantidade de conhecimento que uma pessoa venha à receber. Mas tem íntima relação com aquelas pessoas que conseguem resolver uma situação totalmente fora de sua realidade sem ter os conhecimentos práticos e teórico para tal procedimento”.

Homens e letras “Os homens são como letras, unidos não se limitam a limites, mas se perde no infinito mundo das explicações e resoluções. Promovido por infinitas interpretações, que indefinem o que queriam resolver e tencionar”.

Tchau! “O adeus é uma decisão que tomamos quando queremos crescer”.

A realidade “A realidade que nos cerca, só foi possível, porque um dia sonhamos com ela”.

Veja “São nos caminho tempestuosos e dominados pelas trevas, que conseguimos ver, o que não enxergávamos, nos caminhos onde a luz e a bonança imperava”.

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Somos iguais? “O grito por “igualdade” entre pessoas só existe no discurso daqueles que não conseguem esconder e explicar sua incompetência em não aproveitarem suas virtudes, dons e oportunidades que por efeito se tornam uma história de fracasso”.

Inferno “Inferno é o momento que temos que se confrontar-mos com as conseqüências de nossos atos maléficos”.

Declaração oculta

Não tenho palavras para definir o que agora faço. Pois, a confusão que impera dentro de mim não permite que eu defina como certo ou errado o que eu estou fazendo. Seguindo o meu coração, resolvi ultrapassar alguns receios, que cercavam uma possível história entre eu e você. Na busca pela sua atenção, carinho e amor; arrisquei-me ao desconhecido que tantas vezes me aventurei e nunca retornei o mesmo. Porém, o caminho é desconhecido, mas o objetivo não. O objetivo é você!

Bilhete romântico

Quando sonhamos, somos impulsionados a fazer coisas que até então, nunca nos passou na cabeça em fazer. As loucuras são tantas, que muitas vezes não as controlamos. Porém existem limites, e estes só são observados quando estamos sofrendo as consequências de tê-lo ultrapassado. Então eu me permito sonhar com você. Mesmo que exista um abismo enter nós. Porque é só assim que eu consigo buscar a felicidade. 51


Porém, será que você já encontrou a sua? Caso não, olhe a sua volta, que me veraz sorrindo. Pronto para recebê-la!

O dom da esperança

A esperança é um dom divino, que existe em cada um de nós. Uns, possuem esse dom em grande quantidade, outros possuem em pequena e outros acham que não o tem. A esperança é muitas vezes confundida com sonhos, pois, sempre achamos que existe um limite a se respeitar entre o que queremos e a realidade que estamos. Devido a isto, ficamos estagnados no sonho esperando dessa forma que as coisas venham acontecer por um toque de mágica. Em consequência dessa espera muitas vezes observamos os nossos sonhos expirarem sem nada fazer. Já que, temos a ilusão que um dia ele possa reaparecer. Então podemos perceber o grande vínculo existente entre o sonho e a esperança. Esperança, sonho, são dons divinos, porém se estes não forem relacionados ao ato da desbravação do desconhecido e também a coragem de assumir o risco do erro ou do acerto. Esta mesma esperança e sonho deixam de ser divinos e passam a ser malignos.

Princesa oculta!

É gratificante saber que amamos e somos amados. Pois, muitas vezes buscamos o amor em uma pessoa específica. Mas nem sempre conseguimos alcançá-lo. Nesta busca ficamos cegos e esquecemos de olhar a nossa volta, já que, o amor que tanto buscamos, pode estar ao nosso lado. Não é difícil percebê-lo, no entanto é difícil aceitá-lo. Pois não é por que não queremos recebê-lo, mas sim porque estamos alienados a um sonho. No entanto devemos reconhecê-lo e tentar acolhê-lo, pois nunca saberemos como será o amanhã. Eis que o reconhecimento de um amor é uma virtude que enobrece qualquer pessoa.

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Com essa breve introdução quanto ao reconhecimento do amor, eu faço uma homenagem a uma garota, que devido a sua timidez, ocultou o seu nome. Mas me despertou a satisfação por saber que eu sou o sonho de alguém. Eis que em um dia 12 de junho recebi uma mensagem que muitas coisas me mostraram e fizeram-me refletir. Obrigado pelas mensagens, princesa oculta! A mensagem era a seguinte: “Era uma vez uma ilha onde moravam os seguintes sentimentos: a alegria, a tristeza, a vaidade, a sabedoria, a riqueza e o amor. Um dia avisara para os moradores desta ilha que ela seria inundada. Apavorado o amor cuidou para que todos os sentimentos se salvassem: -Fujam todos, a ilha será inundada - o amor avisou e todos correram e pegaram seu barquinho para ir a um morro bem alto, só o amor não se apressou, pois queria ficar um pouco mais em sua ilha. Quando já estava quase se afogando, correu pedir ajuda. Estava passando a riqueza, ele suplicou. -Riqueza, leve-me com você! A riqueza respondeu: -Não posso meu barco está cheio de ouro e prata e você não vai caber. Passou então a vaidade; e o amor pediu: -Oh! Vaidade leve-me com você? -Ah! Amor... Estou tão triste que prefiro ir sozinha. Passou a alegria, mas ela estava tão alegre, que nem ouviu o amor chamá-la. Já desesperado, achando que ficaria só, o amor então, começou a orar. Nesse momento passou um barquinho comandado por um velhinho e ele então falou: -Sobe, amor, que eu te levo e te salvo, o amor ficou então radiante de felicidade, que até se esqueceu de perguntar o nome do velhinho. Chegando ao morro alto, onde já estavam todos os sentimentos a salvo, o amor perguntou à sabedoria: -Sabedoria, quem era o velhinho que me trouxe aqui? A sabedoria respondeu:

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-O tempo. -O tempo?...Mas por que só o tempo se dispôs a me trazer até aqui? -Porque só o tempo é capaz de ajudar a entender um grande amor”.

Decepção do amor

O sonho dos seres humanos é ver todos os seus sonhos realizados. Pois, dessa forma, se torna mais fácil alcançar a felicidade. Nesta busca pela felicidade, um dos sonhos mais procurados é a busca do amor romântico, encontrado exclusivamente em outras pessoas, e não nela mesma. Em decorrência dessa particularidade o amor romântico tende causar muitas decepções e consequentemente a tristeza. Pois, quando pretendemos doar o nosso amor a alguém, temos que correr o risco da aceitação ou não deste amor. Por este motivo galgamos conquistar a atenção, os olhares, a alma e o coração dessa pessoa. Porém, nesta busca costumamos a fazer previsões e criamos um mundo paralelo que muito nos influenciará em nossas decisões. No entanto, esquecemos da realidade. E devido a este avaliamos mal as situações que nos cercam. Pois, atitudes de mera amizade, bom senso, respeito, simpatia e atenção, nos fazem crer, que a pessoa em questão esta pré-intencionada a realizar o que costumamos objetivar. Isto ocorre, porque é assim que queremos que aconteça. A partir disso esquecemos de observar o que realmente pode estar acontecendo. E é neste contexto que cometemos um grande erro, que nos leva a tristeza e a decepção. Eis que nos entregamos e criamos perspectivas. Achamos então que tudo já está certo, tudo porque no mundo paralelo que criamos as possibilidades nos dão entender assim. No entanto, quando a realidade aparece, percebemos que tudo isto foi uma ilusão. Mais ai é tarde. Já que, querendo ou não sentimos o impacto do erro. Certas pessoas exteriorizam esse sentimento, porém outros interiorizam não deixando transparecer. Mas mesmo assim perdem o sorriso e o brilho e de forma retorciva, começam a odiar ou se afastam do que um dia poderia lhe trazer felicidade, ou seja do seu sonho. Como personagem importante dessa história, a pessoa tão sonhada, também participa ativamente do acontecimento. Pois, ele percebe a intenção daquele que busca o seu amor. No entanto, reage de forma diplomática para avaliar e daí decidir sobre a melhor

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atitude a ser tomada. A partir desse momento a “sonhadora” conseguiu alcançar a alma daquele com quem sonha. Porém, não alcança o coração e por este motivo a pessoa tão sonhada tenta resolver a questão, sem causar dor a quem tanto lhe quer. E por efeito tenta da melhor maneira, ser gentil mas indiferente se o assunto romântico progredir. E tenta passar de forma sutil, que existe obstáculo para a aceitação desse amor. Diante disso, não é compreendido e mal interpretado. Esta atitude gera um certo desconforto, já que, a palavra “não” ou frases de revés ao amor, são simples, mas complicadas de dizer. Pois, sempre tem como consequência perguntas e apelos. Quantos as perguntas, muitas vezes não possuem respostas. Sendo que nem a pessoa que é questionada encontra explicações razoáveis sobre o fato e por isto deve ser respeitada. Porém, não é, e toma de mentiroso. Já os apelos, estes não trazem o amor verdadeiro, mas fazem existir gestos de pena, que só pioram as coisas. Neste contexto todo, onde o personagem é o amor, tendo em vista uma necessidade de resposta. O melhor que se tem que fazer em ambos os casos é tentar se eludir menos, quando referente a quem sonha e sinceridade e coragem para quem esta no foco do sonho. Assim se evita transtornos, mas se tem em contra partida a tristeza por parte de quem sonha. Nesse momento o melhor é compreender e esquecer a idéia de que o tempo resolve. Pois, a vida é para ser vivida em particular, e não exclusiva a sombra de alguém!

Pedido de mulher

Cada um de nós sabe a dor e a delícia de ser como é. Nossas imperfeições, qualidades, bons e maus humores, alegrias e tristezas, não podem ser ignoradas. E assim, dia após dia, que vamos construindo a nossa história, dignificando (ou não, infelizmente) a nossa razão de existir. O papo meio filosófico tem sua razão de ser: São as seis letras que definem mulher. É impressionante a capacidade que as mulheres possuem com um simples dedinho de boca, de nos indicar o caminho, a estrada do amor, da união, do tesão, da alegria e do envolvimento. Todas as mazelas e cada passos para trás dado na vida de cada um e cada uma devem ser momentânea ou definitivamente deixado de lado ao ver uma mulher.

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Sem duvida: se há mulher por perto, assim, com tão poucas letras e tão pouca roupa, há possibilidade concreta da felicidade.

Carta convite

Seria, você, milhões de beijinhos, milhões de carinhos, milhões de abracinhos? Todos lhe dariam, caso pudesse neste instante, tê-la ao alcance de minha boca e braços. Você nada precisaria dizer, nem mesmo uma palavra, apenas permitir que sussurrasse, ao pé do seu ouvido, o quanto você enfeitiça, provoca, excita e instiga. Faria uma música, com rimas carregadas de emoção e tesão. Uma música que embalaria o nosso momento, os nossos sonhos, os nossos desejos. Você é uma menina, cheia de graça, inteira tesão e luz. Você preenche-me com felicidade ter o seu amor, a sua atenção, o prazer de seu corpo enlouquecedor, seria o início do paraíso.

Toque de mulher

Há algo mais carregado de sentimentos que o toque delicado de uma fêmea, uma menina, uma mulher? Mesmo que procuremos na mais distante galáxia, para além da Via Láctea, onde poderemos buscar um instante só, que nos excite tanto quanto o roçar de uma boca feminina? Poderemos viver 100, 1000, 50000 anos. Em que momento da nossa existência, oh, vida! Conseguiremos viver uma cena mais completa que uma língua de uma fêmea tocando a nossa? Deusa da magia, musa da delicadeza, estrela do gozo e da nossa paixão...

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Recado para uma princesa

A primeira certeza que se tem ao contemplar Vossa Alteza é que se trata de uma mulher mais amadurecida, que se entrega aos sonhos da paixão com experiência e sabedoria. Qualidades – experiência e sabedoria – que não tiram seu fogo arrasador para noites e dias, outonos e primaveras de amor. Ao contrário, saber-se madura, dona do seu corpo loiro e absolutamente torneado faz de Vossa Alteza uma dessas mulheres com os quais gostaríamos não de uma noite apenas, não um beijo... Com Vossa Alteza, deseja-se uma vida, um fabuloso e inesquecível envolvimento, na paz que só o tesão e o amor sabem proporcionar. Alteza, você me faz arder, me faz morrer de prazer, me faz viver para tê-la!

O vício pelo esporte

O esporte é um vício, que se manifesta com virtudes e realizações, não nos prejudica, mas nos traz benefícios. É um vício que nasce com o homem, pois é o momento que o “homem trabalha”, sem se sentir obrigado por isso, se esforça e sente dor sorrindo, sem reclamar, e quando termina a atividade esportiva, seja ela qual for, o praticante não vê a hora de fazê-lo novamente. O esporte é apaixonante, devido suas cores, seus materiais e seus “artistas”. É uma febre que se propaga em estádios, ginásio, velódromos, autódromos, motódromos, ou ao ar livre e por onde passar seus praticantes. É admirado por crianças, jovens e adultos e velhos. Por quem não entende nada, mas mesmo assim da palpite. O esporte é um vício recomendável. Pois, se existem pessoas que dizem que não possuem tempo para praticar esportes, mas bebem, fumam ou até usam drogas mais pesadas. Então estes mentem. Sendo que se possuem tempo para gastar com esses vícios, por que eles não trocam estes vícios prejudiciais a saúde, pelo vício do esporte?

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Capítulo IV

Forjado no amor.

“Um poema começa com prazer sabedoria”.(COUSINS, Norman)

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e

acaba

com


Meu primeiro livro nasceu assim: A partir de uma poesia, Expressava a mensagem que queria, E na esperança de no coração da amada penetrar. Resolvi com minhas poesias, lhe presentear. Mas apesar de me esforço, Não consegui o resultado proposto. Tão pouco um ato de satisfação, Por aquela que me cegou com a paixão. O tempo passou, E uma idéia maluca despertou, Produzir um livro de poesia. Com o personagem amor como fantasia. As poesias já existiam, Mas necessitavam de alterações. E foi nessa concepção, Que às rescrevi e complementei, As poesias que mandei, Para aquela que um dia amei. Com poesias diversificadas, E sobre as várias expressões do amor. Um livro foi criado. E com muito sucesso lançado. Meu novo livro Mundo paralelo, Mundo de sonhos e realizações, Mundo de felicidade e alegria. Expressões idôneas da alma. Palavras de infinitas mensagens. Mensagens de infinitas interpretações. Interpretações de infinitas reflexões. Vários caminhos, numa única estrada. Fatos da vida, num breve relato. Relatos incompletos. Pois a tanto para escrever. Porém difíceis de organizá-los, Mas suficientes para iniciar uma lembrança. Lembrança estas que carregarei eternamente. Lembranças estas que demonstram que a vida foi vivida.

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História de poeta Minha primeira poesia, Nenhum sentido fazia, Era apenas uma lição. Que servia com avaliação. Naquele tempo eu não achava emoção. Em escrever algo, além da razão. Pois tudo tinha que ter um sentido. Mesmo que fosse algo indefinido. Com o tempo aprendi, E toda as metáforas; compreendi. Mas foi a paixão, Que me ensinou a verdadeira lição. Ah! Essa paixão. Que um dia me trouxe a desilusão. E com medo da solidão, Encontrei na poesia a solução. Desde este momento, Com o meu singelo conhecimento, Busco escrever, Mensagens que muito tenham à dizer. Poeta. Palavras e versos. Que explicam o mundo complexo. Que demandam do intelecto, Como o espelho e seu reflexo. Descrevem os elementos da vivência, Em sua oculta essência, Não explicados pela ciência. Mas como resposta na consciência. O dom de escrever. Dignifica o ser, Pois faz o sonho nascer, Naquele que os versos ler. Novo poeta,

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Que a realidade contesta, Com seus versos protestas, De maneira honesta. Frases vazias Na dispersão das palavras, Onde o sentido das frases, Transformam-se em mensagens ambíguas. Conseqüência da confusão, De expressar tantas idéias, Em tempo único. Poetas ou filósofos? Escrever poesias, É estar consciente da beleza, E com criatividade manifestar, As expressões que todos vêem, Mas que ninguém percebe ou consegue explicar. Escrever é libertar o poeta preso em nós. Que nota a grandeza da vida. E sintetiza em linguagem clara e simples, As mensagens oriundas do coração Mesmo sem coesão. A inspiração é expressão sensível da beleza. Que ganha significado nos mínimos detalhes. E mistérios em metáforas. Mas que rimam com alegria. Das tentativas de explicações. De coisas e fenômenos e sentimentos sem definições. Linguagem poética As idéias passam como o vento. Umas passam lentamente, Dando tempo para captá-las, Outras são tornados; Que só promovem confusão. Entre uma idéia e outra, Criasse muita coisa, Mas pouca coisa se aproveita. E as idéias que se aproveitam, Ainda devem ser trabalhadas,

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Para chegarem com coesão. A poesia é uma manifestação natural, Com um toque artificial, E muitas vezes fantasiosas, Que é para continuar seduzindo, Os admiradores dessa expressão literária. Mas nem tudo é magia, Se ela não possuir uma expressão ativa, Um objetivo e algo para mostrar. Pois a poesia fala de elementos abstratos, Exemplificados com metáforas.

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Capitulo V

O esporte como virtude.

“Aquele que obtém uma vitória sobre outros homens é forte, mas aquele que obtém uma vitória sobre si próprio é todo – poderoso”.(TZÉ, Lao )

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As máquinas Máquinas que leva á lugares longínquos. Máquinas propulsionadas por outra máquina. Um conjunto bio-mecânico. Uma união do artificial com o natural. Assim é a relação do homem com a bicicleta. Uma relação turbulenta. Escrita em treinos e competições. Nas curvas, retas e trilhas. Seja onde for, o ciclista deixa sua marca. Mostrando o potencial de suas máquinas. Ciclismo de montanha Mountain Bike. Meu esporte. Meu vício. Minha aventura. Minha satisfação, Muitos caminhos, Muitos obstáculos. Muitas emoções Mil histórias, Muitas versões, Meu mundo. Minha complementação da vida. Riscos Montanhas a vencer. Obstáculos a superar. Nunca parar. Tantos quilômetros a percorrer. A vida por um fio, Impondo-se sobre os limites. Não respeitando a senhora gravidade. Banalizando o perigo. Imprudentemente pisando no medo. King of mountain. Este é meu esporte.

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Atlético Paranaense Agremiação rubro-negra. Teu caminho é a glória. Levantada com vitórias, Encima de clubes de tantas histórias, Tornado devastador. Impôs seu futebol de vencedor. Conquistando ainda mais seu torcedor. Originando uma grande paixão. O mundo dos esportes Todo ser humano já nasce com o dom de atleta. Pois tudo em nosso mundo é uma disputa. Luta-se para sobreviver, Joga-se para um amor conquistar. Corre-se para alcançar por primeiro uma oportunidade. Salta sobre obstáculos. Pilotá-se vidas, Arremessa problemas, Levanta-se esperança. Nada sobre lágrimas. Cavalga ao lado da felicidade. Pedala pelos caminhos da vida. Navega entre sombras. Escalá-se ideais. Não tem opção da desistência! Apenas um breve descanso, Para um novo desafio! Karatê Nos filmes da tevê, Comecei a gostar de karatê, Pois era muita emoção, Em um universo de ação. Movimentos de ousada perfeição, Que levam até parecer ser ilusão, Em meio a limitação, Que temos na nossa humana condição. Golpes que imitam a natureza, É o segredo de sua beleza, Dessa arte milenar,

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Que faz seu praticante inventar. Fazer coisas impossíveis, Em momentos de perigo, Mas nunca por diversão, Ou por mero proveito de situação.

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Capitulo VI

Homenagens!

“Mostre-me o homem que você homenageia e ficarei sabendo o tipo de homem que você é”.(CALYLE,Thomas)

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Anjo da Guarda Amigo inseparável. Nunca me deixou sem amparo. Jovial e eterno. Obrigado desde já. Dadiva de Deus. Acolhe-me diante do perigo. Guia do caminho correto. Universal, sábio e compreensivo. Ainda há muito que aprender com você. Reflito sobre meus atos. Dedicando os corretos a você e a Deus. Agradeço por ser meu grande amigo. Amigos Quando Deus fez o homem, Percebeu logo que ele era incapaz de sobreviver só. Sendo assim criou o amigo e os parentes. Os parentes são os professores e primeiros guias. Que nos iniciam na estrada da vida. E os amigos são os companheiros de viagem. Na estrada da vida, O amigo pode ser um professor ou aprendiz. Participa de nossas aventuras. Conhece nossos problemas e alegrias. Assim como conhecemos os deles. É uma pessoa que nos dá ânimo para viver. E que não nos deixa morrer no esquecimento. Nos protegem da solidão. Sem cobrar nada por isso. E reciprocamente fazemos o mesmo. Professor Príncipe soberano da sabedoria. Repassador do saber dos sábios. Orientador para que se chegue ao conhecimento. Fabricante do futuro. Eterno estudante.

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“Ser” bem aventurado. Segundo pai, mãe... Organizador de mentes confusas. Referencia exemplar de vida e dedicação. Meu Estado do Paraná Estado família! Que me acolhe e me proporciona condições de vida. Que possui o que eu preciso para realizar os meus sonhos. Que é sobre tudo abençoado por Deus. Que tem um povo honrado e idôneo. Receptível a todos aqueles que em outro Estado, Não encontraram o que eu tenho nessa terra. Estado, do campeoníssimo Atlético. Das Cataratas do Iguaçú, da terra roxa, Da capital modelo para o mundo. E sobre tudo celeiro do Brasil. Este é o Paraná que amo e defendo. Minha terra: Almirante Tamandaré! Ao norte de Curitiba, Em terra tingui, Eu nasci, E como a imponente Araucária, Nela enraizei-me, Desbravando-a como os primeiros bandeirantes, E percorrendo-a tanto quanto os rios Barigui, Botiatuba, e o Pacotuba. Sobre a terra que escrevo, Foi e é sustentação para todos os que aqui vieram e virão. Aqui vieram poloneses, ucranianos e italianos. E aqui ficaram e fizeram dessa terra um constante progresso. Hoje minha terra não recebe mais estrangeiros, Não porque não quer, mas porque os dias são outros. Atualmente as terras tinguis, acolhem nordestino, catarinenses e o pessoal do interior do meu Paraná. Tantas pessoas que aqui chegam, Já passam de cem mil, Aqui nessas terras eles visam a esperança, Pois essas terras foram abençoadas por Deus. Com terra fértil, e um subsolo rico em calcário e água, Indústrias, comércios, infraestrutura e proximidade com a capital do Estado.

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Mas os atrativos aqui não se limitam ao progresso. Pois a Natureza é exuberante e majestosa. Na variedade da sua flora, se sobressai as Araucárias e as matas de bracatingas. Que abrigam em pontos isolados, Jaguatiricas, Jacus, Saracuras, tatus, pacas, e outros animais em extinção. O relevo é formado de serras e morros, Onde no alto desses morros se sente, O ar puro tocar, e a paz em nós nos instalar. Graça aos seus novecentos e cinqüenta metros acima do nível do mar, Temos o prazer de ver á leste o sol nascer entre a Serra do Mar. E a oeste no entardecer, se por entre a Serra do Vuturuvu. Um espetáculo único, que nós faz esquecer de qualquer problema. O clima é europeu. Pois são abundantes as chuvas, As estações do ano são bem definidas, Com invernos de céu estrelado, com temperaturas baixas, E de geadas que purificam as manhãs com seu ar congelante. O outono traz a transição do frio e do calor, Na primavera o calor traz a vida, as orquídeas e as flores, Que alegram ainda mais a paisagem natural. O sabiá comanda os sacis, arapongas, pardais, Joãos –de – barro, e outros cantores da Natureza. Mas é no verão que a vida é vivida no seu auge. É uma terra de poetas, Mas não de qualquer poeta, mas de Acadêmicos, Isso se deve a Natureza já citada, E as diversas histórias e estórias que aqui se perpetuam, Dos contos da Noiva fantasma, até a da Lagoa Feia. Do poder político aos mistérios policiais. É terra rica em atletas: ciclistas, futebolistas, pilotos (jet-esqui, motocross, rally, e etc), velocistas, fundistas, triatletas, lutadores e outros. Minha terra tem nome de herói do tempo do Império. É uma das maiores produtoras de Calcário do Brasil, E junto com as cidades vizinhas, formam o Cinturão do Calcário. É produtora de hortaliças, formando o cinturão verde, Que abastece a capital e muitas cidades do sul e litoral do Estado. Debaixo de minha cidade, passa uma das maiores reservas de água potável do mundo. Minha cidade é totalmente diferente do que a mídia sensacionalista tenta pregar. “Cidade que não existe paz”. Se não existisse paz, então porque existem tantos espas, clubes de campos, recantos e até um seminário de padres nos mais de duzentos mil quilômetros quadrados de extensão? A terra em que firmo o pé, É a mesma onde vivem as mais belas mulheres do Estado, 70


A mulher daqui é uma mistura do jeito europeu, Com a simpatia e graça do jeito brasileiro. É onde vivi a maioria de minhas princesas, E também a rainha soberana de meu coração. Esta terra a mais de cem anos abriga meus familiares. E é sob esta terra que pretendo ficar, Quando meus caminhos na terra acabarem. Tudo por quê? Eu adoro este lugar, que Deus generosamente abençoou. Gigante adormecido Ah! Se o Brasil tivesse um desenvolvimento, Da magnitude que é seu futebol. Ah! Se seu povo tomasse ciência, Que faz parte de um gigante, E por este motivo começasse a pensar grande. Não quero dizer que o Brasil não esteja se desenvolvendo, Nem tão pouco que seu povo não tenha ambição, O que eu quero passar, E que devemos entender, Que o Brasil ainda dorme. Pois é um gigante, Que quando levantar, Não haverá país no mundo, Capaz de o acompanhar, A ponto de o superar. Pois o Brasil, Nasceu sobre um céu azul-anil, Com um povo ainda juvenil, E uma natureza de encantos mil, Que o torna naturalmente senhoril. Chumbinho Chumbinho, É o meu cachorrinho, Seco e pretinho. Meio bobinho, Mas que gosta, de um carinho.

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Pitoca Pitoca é a minha cachorrinha. Ela é bem pequenininha. E também gordinha. É muito bagunceira, E também festeira. Mas às vezes faz besteira. Gosta de brincar, E se assanhar, É a alegria, Em meio a nostalgia.

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Capitulo VII

Rainhas, princesas, duquesas e plebéias.

“Minha maior necessidade na vida é ter alguém que me obrigue a fazer aquilo que está dentro das minhas possibilidades”(CARLYLE, Thomas).

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Ladys Os acrósticos redigidos são dedicados para as ladys que caminharam comigo pela estrada do destino. Pois enquanto companheiras dessa viagem, me proporcionaram felicidade e realizações sentimentais inesquecíveis. Atrevida e quente, Manipulou meu prazer, Atiçando meus conflitantes desejos. Não receou o nirvana. Despertou-me da ilusão. Adentrando em meu ser. As noites eram curtas, Nunca suficientes, Demasiadamente prazerosa, Realmente inesquecíveis, Enlouquecia-me,.... Alucinando-me com fantasias. Andando sem rumo, Num mundo confuso, Desperdiçando oportunidade. Recordo você, Em especial o seu olhar, Inspirando-me a vagar pelo nada. Ainda sem conseguir esquece-la. Audaciosamente á amei. Não medi palavras e atos. Dediquei-me exclusivamente a você, Renasci em seus braços com seus beijos, Explorei o mundo do prazer ao extremo, Satisfiz meus desejos, Senti sua alma. Alvoreci no nirvana. A muito insisti, Nunca prometi mais do que pude dar, Garanti apenas meu amor, Entreguei-me a você. Loucura de apaixonado, Imprudentemente quis mais, do que oferecia. Consegui convencê-la, A me amar, sem medo de sofrer.

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Divinamente você apareceu, Aproximou-se de mim, Não compreendi sua intenção, Interpretei-a mal, Espantei-me com tanta dignidade, Lamento não ter correspondido. Este tão nobre amor doado. Decididamente resolvi mudar, Em você, vi essa mudança, Busquei seguir este caminho, Orientado por sua dedicação, Relacionei-me com satisfação, Aprendendo amar novamente. Expressei minha comoção, Loucamente cegado pelo amor. Apaixonado... Impetuosamente decidido em amar, Nitidamente enfeitiçado, Entorpecido pelo sabor do amor. Gatinha arisca, Impressionou-me com tantas virtudes, Simplesmente me seduziu, Especialmente quando fazia carinho, Levando–me ao infinito prazer, Exteriorizando o desejo reprimido. Jovem com belíssimas características, Apossou-se de meus sentimentos, Nutrindo a vida que brota em meu ser, Ascendendo o fogo apagado com o tempo. Impressionou-me com esse seu jeito. Nunca vi tanto afeto. Acordou-me para uma nova vida. Jeito de menina, Olhar de mulher, Andar de princesa, Nobreza em seus atos, Amante da minha vida. Jamais poderia esquecer, Um só beijo seu, Licitamente conquistados com amor, Imortalizados em minha lembrança, 75


Atrevidos ou não. Nunca mais senti outros iguais. Apesar de tantos outros beijos, experimentar. Królowa (rainha polonesa) Arrombou o meu coração. Reprimiu meus sentimentos tristes, Impondo seu amor. Neutralizando a solidão. Königin (rainha alemã) Estimo-a muito, Lembro-me do primeiro olhar, Lembro-me do primeiro beijo, Influenciado por sua beleza. Maravilha do mundo, Apareceu em minha vida, Honrosamente me conquistou, Apaixonando-se loucamente, Redirecionando meus rumos, Apontando-as para felicidade. Minha querida princesa, Adoraria senti-la novamente, Relembrando os velhos tempos, Caprichosamente nunca resolvidos, Imortalizados e inesquecíveis, Adormecidos apenas. Muito mais que atração, Inovou meu coração, Cegou-me completamente, Honradamente lutei para tê-la, E com isso, conquistei seu amor. Libertando minhas sensações. Impulsionada por teu desejo de liberdade. Mil e uma foram as minhas intenções, Inimagináveis delírios, Compartilhados com sua imagem, Homologada por tua real presença, Enchendo-me de esperança, Loucura confusa. Exclusivamente ocasionado por você. Personagem de meus sonhos, 76


Atormentando-me com o amor impossível, Tentação mistificada, Restrita a poucos, Impregnado em meu ser, Confundindo minhas decisões, Instruindo-me a querê-la, Agora e para sempre. Princesa polonesa, Afrontei meu destino. Tornei-me seu súdito, Radiado por sua luz, Imigrei ao mundo da paixão, Caindo em tentação, Invasora de coração, Admirável mulher. Respostas sem sons, Aguçou meus sentidos, Fazendo-me sentir o mundo, Apreciando-o de maneira nova, Especialmente ao lado dela. Levitei no nada, Aportando sempre em seus braços. Sereia nórdica. Aprisionou-me em seu coração, Barbarizou minha timidez Realinhou meu destino, Imortalizou seu toque, Num corpo frágil e carente, Amou-me como se eu fosse a sua vida. Sempre à desejei, Inspirado num belo sonho, Lamentavelmente impossível, Mas nunca descartado, Apenas adormecido, Redefinido talvez, Apagado jamais! Vivi uma aventura, Irresponsavelmente, mas consciente, Vivenciei o prazer, Imaturamente e carente, Afoguei-me de desejo, Nadei até você, desesperadamente. 77


Capitulo VIII

Finalizando.

“Quando o jogo termina , o rei e o peão voltam para a mesma caixa”(Provérbio italiano) 78


Rumo ao fim

Vida! Que passa... Que para... Vida que anda... Começo de vida... vida no fim! Olhamos a vida pelo furo, fio da vida, Que deslumbra, fascina e amofina. Frio do leite, Preconceito, Vemos o mundo, O mundo passa, os carros passam, Tudo passa e nós na praça. Logo passa! Esse furo, O tempo é um fio, Bastante frágil, Um fio fino, que à toa escapa. Fim de tarde, boquinha da noite, Marcela passa, tem cheiro de beijo, Beijo ardente, Quantas Marcelas! Que marcelas? Cabelos soltos, vida no cio, Cadê Ingridi? Um conto como um eco, muito vivo... Enterrado, acolá na moita, Esse furo, Esse furo nos confunde, Temos frio,

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A mata! O morro mais alto, O carro! Tentamos entrar. O bandido não deixa, É um assalto... Laje fria.... Prisão do Ahú. Suspiro no leito.... Momento de tédio, Pneumonia, taquecardia. Coceira na mão, Noites sem ar e esse canto, e esse canto.... É a lua, em metal claro, Nos confunde, mete medo, Da fome! Da morte!

Noites de além, remotas que recordo, Noites de solidão, noites de solidão, Que nos azuis da fantasia borda, Vou constelando de visões ignotas. Cala Michele, o açoite é a vida, É a cadeira vazia, É a vaga lotada, São as torres que caem, É o beijo de adeus, é o furo na mão.

E quem somos nós? A multidão fremente. Que contamos? A glória resplendente. Cavalgamos... Lutamos!

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Amamos! Vivemos! Batemos na porta, Tentamos entrar,

O furo impede, Se nasce, Morre, nasce, morre... O vento bate, Forma, Reforma, disforma, Transforma, Conforma, Informa, Forma. É o cata–vento, Que gira, Que lira! Que grita, agita... Que tédio. É o cheiro de oliva, é Lisboa, É vinho verde, É cheiro de vela, Saudades do mar, do bar... Victória! Marcela! Sabrina!

Que vida... Vida que passa, saudade da vida,

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O tempo é um fio, Perdeu-se no tempo! É pipa... é vento... É cata-vento... É sussurro, a vida acabando, Nos becos escuros, Esquinas vazias, No fundo dos leitos, Nas ruas das favelas, No asfalto!

Pelo furo vemos, choro, vozes, passos, A vida que se esvai. Que roda, Que passa correndo.

É o apito da fábrica, É o cartão, é o ponto. É a carteira vazia. É o cansaço, cansaço da vida, Cansaço de tudo, E de repente do risco fez-se o pranto. Silenciosa e branco como a neblina, E das bocas unidas fez-se a espuma, E das mãos espalmadas fez-se o espanto.

Livro de nossa vida

O ruim não é começar. E nem tão pouco “caminhar” para longe do começo. O ruim é saber que um dia vamos parar.

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E mesmo que tentemos fazer a mesma caminhada, Nada será igual. Tudo porque o fim é inevitável. Assim como o novo começo também. O que nos resta é a recordação. E viver cada instante como se fosse o último, Pois se assim não fizermos, A nossa vida será um breve livro, De simples histórias e de pouco conhecimento. Ao contrário, de quem vive, Eis que este escreve uma enciclopédia!

Ler ou ler?

É muito legal, Ver alguém ler, Mas seria muito mais legal, Ver as pessoas tentarem compreenderem o que lerem. Pois quem apenas lê, Quando fecha o livro, Fecha a mente também. Porém aquele que compreende o que leu, Continua lendo o livro, Mesmo com esse fechado, Porque refaz as histórias, estórias e conhecimentos, Que dele retirou. E assim cria um conhecimento novo.

É redundante então colocar fim em uma história, É redundante finalizar um livro, É redundante limitar o conhecimento,

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E é redundante não “aprender a ler realmente”, Pois quem sabe ler, mas não compreende nada, É como um analfabeto. Desculpe-me, a franqueza do verso, Mas a verdade é esta!

A guerra pelo amor

Entre as poesias, Existia uma em especial, Que narrava, Uma batalha fatal. O princípio de um momento terminal.

Era uma guerra, De libertação e conquista, Cuja história, Escrevia-se com lágrimas, De tristeza e alegria.

Era uma guerra diferente, Pois não morriam pessoas, Mas sim sentimentos. O mesmo sentimento, Que fazem um homem “viver”.

Nessa guerra, Meu exercito, não sabia se atacava, ou se defendia. Mas sabia que se não atacasse, Desapareceria sem ser atacado.

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Hoje só existem milícias, Que demarcam e defendem o território conquistado. Porém aos poucos elas vão caindo. Assim como caem os últimos heróis de “Esperança”. Que ainda insistem em conquistar o Reino de Lady Crystal.

Minhas palavras, pelo mundo

As mensagens que expressei, Não puderam se contidas, Pelas distâncias do 5o maior país do mundo. Nem tão pouco pelo Atlântico. Eis que em cada capital. Do norte ao sul, Do leste ao oeste. Como também pelo interior, Até aos arquipélagos do alto mar do Brasil. Do novo mundo, Para nossa antiga metrópole, Para onde meus ancestrais viviam, Para a ilha que um dia capitalizou o mundo, Para a cidade que foi a dona do mundo, Mas também para a nação do homem que queria o mundo, E para a nação dos revolucionários da liberdade, igualdade e fraternidade. Porém com ousadia, Minhas declarações superaram os Urais, Atravessaram o Mediterrâneo e o Índico. Pois elas soam nas ex-colônias portuguesas da África, E ecoam pelas ex-terras portuguesas em território samurai. E também pelo território do Deus Brahma.

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Nos quatro cantos do mundo, Eu escrevi para todo o mundo ler, E saber, Que o que eu sinto por você, Não é um sentimento qualquer, Mas sim, uma história de duas almas, Que são unidas pelo destino, E forjada pelo tempo.

Agradecimento a Deus

Agradeço e ofereço a Deus: Minha inteligência e sabedoria, Minha maior demonstração de força e vontade, Meu melhor momento de felicidade, Minhas mais gostosas sensações, Minha maior conquista, Meus melhores e mais belos sonhos, Minhas realizações, Minha saúde e meu corpo perfeito. Todos os meus acertos e atos bons.

Agradeço e ofereço á Deus, por quê? Porque sei, que tudo que tenho e consegui, Não foi por acaso e sozinho. Mas sim porque me foi permitido. Pois se não fosse assim, nem nascido seria! Obrigado Deus pela vida!

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Última poesia?

O derradeiro momento, Não representa o término de sonhos e sentimentos. Mas um tempo, para um novo começo, Uma metamorfose de expressão.

Eis que a poesia é como um acontecimento natural, Não pode ser perdida, destruída, esquecida. Não é criada, pois ela existe e sempre existiu. Mas se transformou e é eternamente reformulada.

Sendo assim a poesia não se expressa apenas com letras, Mas é uma expressão vital, E sobre tudo, é universal. O que a torna imortal.

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BIOGRAFIA DO AUTOR.

Antonio Ilson Kotovski Filho, paranaense da cidade de Almirante Tamandaré, onde reside desde o seu nascimento, ou seja, desde de 10 de outubro de 1976. Seu nome carrega a tradição de umas das famílias pioneiras do município. Sua história nas letras começou na pré–escola do Colégio São José do Abranches, com a professora Maristela, onde evoluiu seus estudos até concluir a 8a série, após este período, ingressou no 1o e 2o ano do ensino médio feito no Curso e Colégio Unificado e encerrou o ensino médio no Colégio Estadual Ambrosio Bini. Formou-se em Estudos Sociais sendo Licenciado em História pela UNOESTE e graduou-se como Mestre em Educação pela Universidade Internacional (Portugal). Posteriormente se tornou Bacharel em Direito pela Faculdade do Brasil (UNIBRASIL). É Especialista em História do Brasil assim como também se tornou Especialista em Geografia do Brasil. Mas antes de ser poeta, descobriu o prazer do esporte e já aos 6 anos consegui a graduação amarela em Karatê, porém como todo bom brasileiro, tomou gosto pelo futebol desde cedo, e sonhando em ser jogador , começou a treinar no Clube Atlético Paranaense onde disputou o Campeonato Paranaense categoria cobrinhas. Depois disso, disputou a Liga dos Minérios categoria infantil, pelo SERAT (clube local). Porém, os filmes de artes marciais lhe despertaram o desejo de ser um grande lutador, seguindo este sonho começou a treinar Kung-Fu onde alcançou a graduação azul além de disputar alguns torneios enter academias. Mas o ciclismo foi amor a primeira vista, eis que 1994 entrou para o mundo do Mountain Bike, onde disputou várias competições oficiais, chegando no auge alcançar a 6 a colocação na temporada do Campeonato Paranaense de 1999 categoria Elite. Representou Almirante Tamandaré nos Jogos Abertos do Paraná em 1999 (Foi a primeira vez que na história que o município teve representante na modalidade de Mountain Bike em Jogos Abertos.). Disputou os primeiros Jogos Universitários Brasileiros de Mountain Bike da história (2000), onde alcançou a medalha de bronze. Recebeu a condecoração honrosa da Associação Paranaense de Mountain Bike.

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Fora do ciclismo, já disputou ainda como aluno do Colégio São José, os Jogos Escolares de Curitiba (1991), onde disputou as provas de Atletismo dos 100 metros rasos, 200 metros rasos e revezamento 4 X 100. Deixando as façanhas esportivas, pois daria um livro, trabalha como professor fazendo parte do Quadro Próprio do Magistério do Estado do Paraná, lecionando História, Geografia, Filosofia e Ensino Religioso. Porém a história como poeta teve um breve e despercebido momento no colégio São José, onde ganhou um concurso de poesias 1993. Já o verdadeiro impulso para o mundo da poesia ocorreu devido a um sonho romântico, cujo, poesia deram origem ao livro “Amor descrito por um apaixonado pela vida”. Após ter recebido muitos elogios e comentários favoráveis, criou o livro “Sonhando escrevi sobre o amor”. E em 2003 tornou-se membro das efêmeras UBE-PR (União Brasileira de Escritores) e da ACPAI ( Associação Cultural Paranaense de Autores Independentes) . Teve o poema; Enigma de mulher, publicado na 19a Antologia Poética – Painel de Novos Talentos da Câmara Brasileira de Jovens Escritores – RJ, além de possuir os poemas Alguém, e Poeta publicados na Coletânea de poesias, do projeto Pintando um Verso Bem Diferente. É autor do livro histórico “Relatos de um tamandareense. A História do município de Almirante Tamandaré”. Em decorrência desse fato, escreve desde 2011 até o presente para a Coluna Nossa História da Folha de Tamandaré.

Antonio Ilson Kotoviski Filho/Foto: Família, 2006.

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