Jornal Poeira (Boletim Especial - Janeiro/77)

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FtLlP( # Til 9"1 "",' F/l[.ST! A Pllli"'r~A LASSE , E>CPL/C"'.lIff. COMo A ESCOLA

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BOLETIM

ESPECIAL

JÀ~ElRO/1977

ÔRGÃO OFICIAL

DO DCE

GESTÃO

76/77

SER UNIVERSIT~RIO •••

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A Univel'sldade é~

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UMA ]'NSTlTUI~ :.IM

I O UMA ! O UMA

DICIONÁRIO DO CALOURO-pg 2 você esta dentro, mas a briga não acabou - PG 5

A8£RrA AO POVO!

LUGAR DE PAQUERA

!

ILHA 00 SABER EMPRESA

Assinale

COMERCIAL

a alternativa

correta.

LEVANTA, SACODE A ((poeira)) E DÁ VOLTA POR CIMA! - pg 7


URQ

UMENTO A Exceção

_

do nivel .de ensino, sue anda à altu ra do chao, tudo -aumen ta" na FUEL: os preç~sdas mensalidades. taxa , por exemplo,.aumen .tar •• ~.~2.. tio" ú-lu.i 3 ano (le.ia lia" pigina" S., 6 e7) '. . . •.

.U R OC R A C I A

A Q

Voce deve es tar pensando que os diretórios - se essueceram de rece~ pciona-lo na sua chegada à Universidade, né? Redondo engano. Assim que.come)arem as aulas, voce sera procurado pelo diretório do seu cen tro e devidamente "rece pcionado". NÃo se preo= cupe que não será uma recepçÃo no estilo arcaico (tesoura, tinta e cachaça), mas à base de promoções culturais e o rientação, que conside= ramos mais dignas, consequentes e, principal~ mente mais úteis. Este bolet l m POEIRA e a en~ trega das carteirinhas po ato da matrIcula s~ ••~s mo tras do que -.rão as C~URADAS 77 •

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mais um entrave q~ a gente tem que enfrentar aqui na FUEL. O que .voci viu hojel na matrl cutal 8 apenas o "tira= gos to" I o "aperi tivo "pa ra a ptena burocracia .da FUEL. Prepare-8elco~ panheirol al vem ~humbõ!

.ART~I

RINHA

voce esqueceu o re trato e não pegou a suã venha buscá-la no DCE (mesmo. endereço da CEU) ou frocure a sede do d~ retorio do seu centro assim que começarem as ~é

aulas.

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tl,lVROS

Se você não mora e~ Londrina, é pobre e nao tem casa. pra morar; nao ~e desespere: at~ o dia 21 de fevereiro {no maxim~) você poderá ,5 e candidatar a uma vaga na Casa do Estudante Universi tário (CEU).A mo radia na CEU é paia co~ mui to t r a b a 1 h o ( a i m-' ~lantação definitiva da Casa e do Restaurante, os meios para a sua sobrevivência, bem como ã sua manutenção, dependem exclusivamente do, trabalho dos moradores) A refe i ção' do morador " no Restaurante custa C$ 2,7~ e no dia em'que trabalha no RU não paga,' n a da'. S e "O c ê e s t i ver C", interessado, procure in. formaç~es na CEU,que fT ca na'~AN.Juscelino KubT . tschek' "'2'~006 ,(ex-.'rua An:= to n i na 1'7 7 7,~.~'

R E DITO EDUCATIVO, NIO'FACA!

Lei~, ma~~-

ria nas páginas,5,C

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Rapissimos nas bibli tecas. Caso voc.ê tBnh d~ficu~dade$ para ~dqu p~-los, ppocupe seus c legas dos outros perio dos papa emppéstimos , ~pocasj permutas, barg nhas ou o qu~ os valha.

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t a entidade que reVocê faz pàrte da p.r presenta e organiza, os meira turma "de calouro e st u d a n te sem s u'a s I ud a FUE L que va I ,u til i , t.ú;.' As diretorias dos zar o'PASSE UNIVERSITA d i r e tó r i os são 'e I e i tas R I O, que dá d i r e i to \ f,a, fi u a ( me n te, pe I o '10 to" 5 O% de 'd e s c o n to nos p r , dir,eto dos estudantes. ' ços das passagens,'em ô COMID,A Mas ,;à participação . d en J b u s d a VUL • Este di ~'OçlDS, além de possTvel r:ito! reivi'ndicado po é' i h d i s p e n s ã 'leI p a r'a o, nos h a b a s ta n te tem p o ", b~>rl funcionamen~o 'da en fO,i conquistado no an det.ade'., Na FU[h, Q~.iste' passado, depois de um o,) b"i'rettór i o C~nllr;a). d0~' amp I a mobil i zação do ts'tl,l'uat'ltes (r::U:E'I),1~lue re estudantes e da comuni prese.flta os 1ô'13'O~'e9tlu;; dadej unidos em torno ,d a n t e s nas r e i, i:; i n"d"j G é ~ do, ~ OE I RA. P o r e n q u a n t "c~o-es . I' .' ,YbCe deve "reencher co ""~" ,'ma 5 gera I s', ,e UAl r" , d:i,r,etlÓr,io setori,Q,I' '!Im retam.ente o formulário ,c,ad ai u n) do 6 9 c ~ 51t tos d 0' P AS S E que e n c o n t r o u ~e'est'ud,os',. €I'u.e' r4ipre-l,I~ A'oi'?,;e:l:Jenvelope de ma senta IHretilmento I t[,lcata. Logo que come ..• ose~l.lç , I tudante's deSties cantro's !: ar,~Q.1 'a~ au as, procur Logo no InTcio da's nas reivindi'cações maH~ 'o dj.retorio do seu cen aulas, dia 28 de feveespecT'fié:a~. r,o,r. e)(efTT~ I'P!7° P,9rà pegar sua car r e i r o, o Re s t a u r a n te, U- pIo: se' voe ê f'a t J , r elj i .r i,ri h a d e i d e n t i f i c a n i ver s i t ã r i o ( R U) e s ta _, to," r, a o d o c um e n to' I n d 'I S p'e seu' /c e Jil't r o ,~ o CE S (1. rã funcionando. Todos I (Cerftro'de Es',Ú.li:1o~ 610...• savel para que voce' pos o s d' i 'a s '10 c ê p o d e ã a 1 - c i a,: s A p I i c a d o &) ~ [" nos a c o mp r a r e usa r o p â 5 moçar (das IIh30m ã s C~SA exi'ste",um Piretõ'" se. 1 3 h 3 O m) e J' a n t a r ( das ' ' S e,toria' 1" -90., dos ,a)u 17h,4.5m às 19h20m)por' ($ nos de DireÚo, A;dm.i'n'i's 6,50' a refeição. Se .qJi tração, ,Econo'm,i:à, í;ien:= ser, também poderá com': cias Contábeis ~ Servi-, prar um talão para 40 ço' Social, ,q~,~_ 'â,~mpa'~~. r' e f e i Í Õ e s p o r C r $ 22 O, o o C E S A (m a i, s i n f pJi' Il).a ç a o q u 7 ~ a C r,S 5 , 5 O 'p o r ren ~ s pá g i n ~ ~ 5' ~ 8', no ç a f e I ç a o. e RU f ica n ó t a I o g o d a F, U E,L Q u n ~f m"eme s mo e n,de r ~ o' ' d a CEU. s a das -c a r t ~ ji r i.n h a s 1 •. -,

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(169)

OEIRA

t o número de um pro jeto da reitoria, engaveta4~ há 3 anos po ~~o jornal feito por pressao dos estudantes nos, estudantes, que re ~ da ao~unidade,que pre presenta os nossos an= jtende '['imitar. aind seios (leia matéria nàs m~is a nossa partiaipa páginas 7 e'a). As reuçao na vida da FUEL.- N niões do Conselho Edito primeira parte, o l6 rial do POEIRA são aber r,epete integralmente 'otas à p~rticipação dà Deareto Lei 477 (fedetodos e se realizam toral), estabeleaendo peO E .os os sábados, às 16 nalidades aomo expulsã Se '.• ocê ficar doente, oras, nas sede do DCE procure a DIS'SA..s'(Diretoe suspensão para alunos (Av.Jucelino Kubitschek e professores que se~ ria de Saúde ,e Assistên questrarem o reitor(!), ~06). A.sua participaeia Social da FUEL) ,que portarem material subyao ~ indispensável ~a- possui convênios com mé ra a continuidade e for dicas de todas as espe= .versivo (o quê, por e~ alecimento do POEIRA.- .eialidades, dentistas"e xemp lo?), eta. Enfim u . ~nstrumento de terror laboratórios. Você terá regulando a vida da Un° direitq a 50% de descon versidade, que preaisato em todas as consul-de liberdade aomo nós ' tas e exames que necespreaisamos do ar, para sitar. Portanto, se tiaumprir ~a sua função d ver os 50%. restantes , laboratorio de idéias procure a DISSAS (ao lada sociedade. Na segundo da cõntlnado CCE)mu da parte, o l69 proaura nido da carteira de es= a~surdamente regular' audante. te o jeito aom que deve mos nos vestir, nos ao; portar moralmente e an= lodar de aarro dentro da escola! Er.bora esteja engaveta&d; o l69 não morreu. ALA DE AULA s~~ jnao foi implantado a O,Ú "c-oração de mãe" : ,te'agora por aa usa da sempre cabe mais um ••• aonstante vi~il~naia d~ A eolitica da Adminis estudantes e aomunidade traça0 da FUEL é "o má= Voaê também, nesta luta. ximo de alunos para o por uma universidade de nimo de profe'ssores.••• ; moarátiaa, deve partia? par da vigilia. <:...--

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IN.GLÊS' ,•. Intermediate

• Basic

.• Free Conversation

• Junior .Senior (. Advanced

.Português .• Curso.'

P/ Estrangeiros

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Crianças (manhã)

Duracão:, de cada ~stágio: 60 HO:~AS'I , ." PERíODOS: MANHÃ • TARDE • NOITE ~ SÁB'ADOS MATRlCULAS ABERTAS Fone: 22-3811 •

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ENTRO. NÃ! ACABOU Muitas de nOAsas fa miZias costumam comemo= pap a classificação de seus filhos nos vestib~ lapes. Afinal, mais uma batalha papece que foi vencida: contpa as defi ciências das escolas em que estudamos, cont~a o custo dos liv~os,cont~a os cu~sinhos ca~issimo~ cont~a os unifopmes o b~igató~ios, etc. FoI tudo como numa corpida de obstáculos, onde os p~imeiros a cair foram os de menor poder aqui sitivo. Aliás, muitos cairam: de cada 10 mil brasilei~os que entram na escola primár~a, apenas três conse~uem concluir algum curso s~ perior. Mas a ~uerra ainda não foi a~nha. E você vai sentir isto quando chegar no guichê para

pagamento da primeira mais inviável inclusive parcela, quando receber para a classe média.Ma~ seu carnê de mensalidater filhos numa uni ver des, quando precisar de sidade exige sac~ifI qualquer atestado ou de cios cada vez maiores. claração, ou de revisãõ de prova, quando quiser TOMATE ESTRAGADO trocar materia, transfe: rir de curso, etc. TudO Como se não bastasse é pago. E nos últi~os a comercialização do en três anos as anuidades sino como um tomate subiram 128~ •. qualque~, a FUEL ainda Um dos resultados oferece' ensino de baixa disso é que 40% dos alu qualidade. Muitas vezes nos que desitem de" fre"":: por exemplo pagamos por quentar as aulas o fa aulas práticas que nun . ~ zem por mot~vos econom~ ca teremos. E muitos c; coso Isto pouco ~eerelegas nossos já se fo~ ~enta para a direçao da maram sem ver laborató= e~cola, que ainda cobra ~i08 de grande importâ~ juros de quem atrasa no cia para d cu~so, como pagamento. ~ os estudantes de Let~a~ Mas, estudar tambem de Veterinária e outro~ envolve gastos com li Dos nossos professo~es, vros, com transporte_, apenas ~O% possuem cur vestuário, alim~ntaçao, so de pós-graduação; as etc. Na ponta do l~ bibliotecas são pobres; pis, dá uma cifra ina08 debates inexistem cessivel à arande maio nas salas de aula, com ria da populaçao bras~ r~ras exceções; etc ••. leira, assalariada, e "~ue'se torna cada vez cont.pag.seguinte

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de nossos pais: "An' para ganhar rios de d~tigamente, com um salã nheiro, como acreditam os responsáveis p~la M~5 pOQ. QUC rio eu com~pava isto nossa edu'cação. bquiLo. Hoj~ não d5 p~ OCORRe; ra comprar nada". Os d) Tanto os financiamen tos, como q crédito sãõ salários não sobem na -ç'UDO paliativos 'inventados mesma proporçao que o pelos 6rgãos oficiais \5S07 custo de vida. Por exem para disfarçar o proble plo: o aumento salaria! ma social em que f01 deverá ficar em torno transformada a Educação de 30% (no máximo), en Assim~ de um lado es quanto que o custo de tá o aumento crescente vida em 76 ultrapassou " -Os motivos sao va os 50%. E isto vem oao~ do custo de vida ( Q"de um rios\,Mas entre eLes p~ rendo há vários anos. - o custo do ensino i dos fatores de maior in' demos destacar: em pr~. fluência);.e dê out~o Õ meiro Lugar, os investI achatamento saLariaL. ~~, mentos do governo ,na ~ Universidade então tor rea do ensino deca~ram na-se priviLég~o de bastante nos úLtimos a norias, fica so para as nos. Em 1964, o orçamen elites. to do governo para a ~ ducação correspondia a 9,74% de sua receita gLobal. Através de s~ cessivos cort~s,.m 1976 o orçamento correspo~ deu a apenas 4,4%: me nos da metade do que destinava antes e que , Lobos já era pouco. Hoje, o disfarçados em peLe d~ BrasiL é o pats que me cordeiro Lembram do cré nos invest~ em educaçãõ dito educativa e dos fI em toda a A.mé!,ica\ La ti nanciamentos. Afinal, na. -não servem para ajudar. Assim, ,6s e nd~sos os mais pobres? pais, que pagamos ~mpo~ a) Em primeiro lugar, E tos ao Estado, para que ducação não é liquidifl -=-~:.~ ~. ele construa escoLas,te .. ~~, cad~r ou batedeira, que ..•..-~-~ . mos que pagar duas v~ voce compra agora para zes por esta escola: o pagar depois com juros. Vamos chorar ou lutar? Estado deixa a responsa Diante deste quadro, O ensino é patrim5nio ~ bilidade da educação de da humanidade, é socia~ perguntamos: O que faseus fiLhos entregue a co letivo. z~v? .Alguns ereferem _ empresas que vi~am ap~ f~ng~r que nao estao nas o lucro e nao o bem b) Os juros são altlssi vendo nada, qus tudo mos, apesar das propa-- vai bem. Outros estar da coletividade. ficam gandas afirmarem o =on pelos cantos resmungantrário. No crédito edü do com seW8 botões. Ou cativo o juro é compos tr08 simptesmente dei= to:~é apenas de 15% aõ xam a e8cola. -rUDO ano, mas calculado um são posições isolasobre o outro (juro so 08.A bre juro). t igual ao das. Nos últimos anos, DO Mt sistema do BNH, onde o a maioria dos estudantes da FUEL, juntamente ~o pessoal nunca termina com o Poeira, vem dando . '.S'Di.~1 de pagar as casas. No demonstrações de que a caso de financiamentos, mudança deste quadro de A UNIVERSIDADE PARA os juros são maiorts. pende.de nossa ação. ELITES c) Depois é p~ec~so co~ Dentro dessé espirito , Por outro lado, en sideral' que nao e todo nossa maior reivindicaquanto as anuidades so mundo q~e sai da Unive~ ção hoje é a criação da emprego ga- Universidade Federal do bem, o que acontece com sidadecjm rantido, ga~hando fort~ Norte do Paraná, em re os saLários ou rendimen nas. E não e todo mundo tos de nossas familias? cont.pag.s~guinte são desvaLorizados, prq também que pretende CU! so ~ocando constantes fri' sal' a Universidade se3

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e;u NÃO A GlJ£'NTO!

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LEVANTA,

SACODE A ED~VOLTA POR CIMA!

c~nt.pag.anteriqr gime de ensino gratuitq Para isto já entregamos memoriais e abaixo-assinados a diversas auto ridades~ entre as quais o ministro da Educação ~ o presidente da Rep~blica~ que ainda- não nos enviaram uma respo!

ta. E não cru~amos os braços al: acabamos de sair de mais uma batalha em busca de congele mento das anuidades~ de a comunidade londri= nense~ através de seus representantes~ se posf cionou ao lado dos quase 5 mil estudantes que endossaram um abaixo-as sinado~ comprovando que lO ensino (lratui to B uma preocupaçao ds todos.

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Em março de 1974, para. fazer frente à diretoria do DCE da epoca, que levava uma polItica' de omissão! não ~ tendendo às justas reivindicaçoes dos estudantes, três diretórios acadêmi cos (DACE, antigo diretório do Ce~tro de Educação; DARP, antigo direto:io de Ciências Humanas; e DATA, direto rio dos estudantes do CESULON), unidos com os estudantes, fundaram o JOE nal .Levanta, Sacode a Pde~~a e Dá a Volta Por Cima". A criaçio de.te jornal significou um marco i~po~£ante no trabalho da nossa organização para a.defesa dos nossos interesses. Atraves dele pudemos nos organizar em bases concretas, levantando bandeiras e através delas criando uma sólida unidade. Já nos 2 'primeiros números o "Poeira" foi de encontro aos anseios mais sentidos pe los estudantes, reivindicando o passe universitário, ,denunciando uma mano bra de bastidores na reitoria para f~ zer aprov~r um código disciplina: repressivo na Universidade (o cõdigo 169, que visa limitar ainda mais a participação do estudante na vida aca dêmica), se colocando contra o Exame Obrigatório (que obrigava todos os ~lunos, independentemente de suas medias, prestarem exames finais),_ contra o trote violento e a Educaçao FIsica Obrigatória em todos os perIodoa Empunhando estas bandeiras, junto com os estudantes, o "Poeira. se colocou à frente do próprio DCE, que com wna 'polltica de não levantar os problemas havia perdido rapidamente as simpa-. ti~s de todos os colegas~

É 'N\J'T\\.

estudantBs lutam por seus direitos. Assim co mo o congetame'nto~' Já por dois anos~ das tdxas dos diretórios que~ desta forma~ dão um exemplo à Reitoria. Cruzar os braços ou lutar sozinhos contra moinhos de vento~ nàdà contribuirá para a mudança dessa realidade. Ã- união dos estudantes em torno do Poeira~ nes tes últimos três anos; o fato da reitoria é um exemplo de como se não ter atendido a rei deve atuar para transvindicação desta comun? formar essa realidade. dade~ aumentando em 35% A luta não terminou as anuidades~ comprovou no vestibular. ma~s uma vez seu esp~r~ Companheiros~ unamoto ant~-democrático. - nos por um melhor nlvel O passe un'~.r.itáde ensino, peLo ensino rio~ conqui.tado no a~ gratuito~ pela LibBrda~ passado~ tambim B ~ de de sxpressão~ pelo~ demonstra~ão d. que oa nossos direitO!J.

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CCPOEIRA» É LUTA POR UMA UNIVERSIDADE

DEMOCRÁTICA!

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~ento pelas calouradas culturais; abo limos o pagamento da taxa das cartei= rinhas (que chegava a ser cobrada a a ti 20 cruzeiros, por alguns diret6 rios) ;con0elamos ~elo segundo dno con secutivo as taxas dos diret6rios; con temos a aprovação do famigerado c6di= go disciplinar 169; manifestamo-nos pela liberdade sempre que ela foi ame açada; derrubamos o Exame Obrigat6rio (conquistando o direito de não fazer exames sempre que a midia final for i gual ou maior que 7), conquistamos o passe universitário; consolidamos a Casa do Estudante e o Restaurante Uni versitário atravis de uma política de não exploração dos estudantes e con cont.Pag.Anterior . quistamos a redução da Educação FisiA política do "Poeira" foi rap1da- ca Obrigat6ria para a metade do curso mente aceita pelos estudantes e já em Mantivemos firme posição contra o Ens~u segun~o.numero mais dois diret6- sino !:ago, iniciando o movimento pela r10S academ1cos (DASCCET, antigo dire criaçao da Universidade Federal do t6rio da Engenharia e o DASCCB, da á~ Norte do Paraná, em regime de ensino rea bio16gica) se un:!,ramao, "Poeira". gratuito, que hoje se transformou num Ati a quinta edição, "Poeira" e os e~ dos principais anseios de toda a comu tudantes vieram trabalhando juntos a nidade regional do Norte do Paraná. ponto de ter suprimido a presença 'da Com esta bagagem de lutas em favor diretoria do DCE da ipoca. das mais justas necessidades dos estu Nessa condição,em setembro de 1974 dantes i que n6s, veteranos, nos apre concorr~mos às eleições diretas para sentamos a vocês, calouros, desejando a gestão 74/75 do DCE. E vencemos. De que as enormes dificuldades que os es lá para cá, sempre se renovando inte£peram na Universidade não sejam moti= namente, o "Poeira" foi reeleito pe- o de desânimo, mas sim mais um ponla maioria esmagadora dos estudantes to que os leve a unir-se conosco nas da FUEL por mais duas vezes. lutas que pretendem superar todas as O crescente fortalecimento do dificuldades. "poeira" explica-se por sua linha de Estamos à disposição de vocês para pensamento aplicada à prática: nunca qualquer orie~tação, para debater e desprezamos os anseios da maioria dos promover um rapido entrosamento entre colegas, por mais simples que eles todos n6s. fossem. Por outro lado, nunca deixa O DCE fica na Avenida Juscelino Ku mos de corresponder às necessidades bitschek 2.006, ex-rua Antonina 1.777 de liberdade de pensampnto, expressã0e o seu telefone i 22-4709. O "Poeira e organização. Desta forma, ao longo se reúne com os estudantes de todos destes anos, sempre mobilizad05de ma-os cursos da Universidade, todos os ,neira ampla, subs_~ituirn.-?s o trote vi~ sábados às 16 horas. Participe:

AVIENJIJI))A

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de

PLASTIFICACÃO •

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