Jornal Poeira (12ª Edição - Abril/76)

Page 1

cJ

LONDRINA

ABRIL/1976

UM JORNAL

L ('

)

No UCE GESTA075./76

(

"r'

NUMERU

12

SERVIÇO Você pode conhecer Garaborpbo, o invisível. Ou então ver Joana cometer 'um tresloucado gesto, em Gota D'água. Mas pode também saber o que aconteceu. em Quatro Séculos de Latifúndio, através do guia. A. Passos Guimarães. E mais: uma lei só para as colegas grávidas, um congelamento de taxas para todos, além de um novo trajeto para o campus. E: identidade para quem procura, Cr$ 5.000,00 para quem precisa. Em agôsto você vai se atualizar. No CT todo. mundo anda com as mãos na cabeça!

Restaurante Fechado, Casa Paralisada. E Dal? PÁGINA 8

PÁGINAS 3 A 7

"Povo" , E Assunto De Sala de Aula. E Deste Poeira! PÁGINAS

12 e 13

Para Deputado Estadual:

C

PÁGINAS

7

e

18


POEIRA

1.

Ao Senhor Joper Margral Lopes, ,das questoes naCionaiS, que se encontram' Roberto,lIcamos realmente mUito sa LIvraria Reunidas Apucarana Llda.- LI- praticamente esquecidas. A questão do tisleltos sabendo Que voce é um RAL. índIo brasileiro é uma delas. Atualmente, dos brasileIros que vêem em L. Barreto apenas algumas pessoas, entre elas os re- um grande escritor. l:stamos lhe envlan Recebemos, surpresos, a sua carta da- Iigl.osos do UMI como Uoml omás Hal- do alguns dos jornaIs que voce- pedIU. In tada de 2~ de novembro de 75, na qual, dumo e outros continuam batalhando ao felizmente a edlçâo que saIU com a maté tecendo algumas consIderações, V. Sa. lado deles, para preservar a cultura, a na do ChIco Huarque ja estú esgotada encerra sua partICipação como anunCIan- dignIdade, a saúde e, princIpalmente, a Com relação à solJcitação de colabora te do nosso jornal. terra dos ín~lOs. Esta questão, hOje, e de ção para a revista que voce pretende fun Apesar de tudo, despIdos de qualquer conSClenCIa nacIOnal. Não podemos nos dar, lá vaIo recado: outra Intenção, gostaríamos de comentar omitIr, sob riSCOde sermos cúmplice. do Atenção, P.'lcologla da I-Ul:L, QUe"" alguns pontos levantados pq,r V.Sas. ~assacre cultural t: mesmo líSlco que o ES,rVE.R. IIVTeReSSA~ol e'so"pRoO jornal Poeira, é um jornal que sem- tndJO braSIleiro está solrendo. Um abraço c.uR.<\ R. () IX:.E .DAj Fue.£... pre procurou ser Ilrme em seus propósi- fraternal, dos es,tudantes do UCr:- Lontos de ser porta - voz dos anseios e neces- drina. sldades da malOlra dos estudantes da Congratulações pdo Poeira lI. Abraços. CarFUEL. Ele representa uma ampla Irente los A.M. de Toledo. de princípios democrátiCOS e, ao contrá- ~'/ {\! Obrigado, Toledo. rio do. que se procurou caracterizar em 'f[,~''\: sua carta, o P"eira sempre procurou soluções de problemas de ordem estritamente escolar. O objetivo do jornal é ser -:Jl ~ •. J omei conhecime1/to do jornal "f'oeira", um órgão estudantil. Ele adqUIre conoatravés do -Versus e gostaria de recebê-lo .... tações ppliticas, menos por nossa vontaMaria I<egina Moura, Niteroi-XJ. de premeditada do que por forças das in Já enVIamos, VIU Mana. junções da estrutura educaCIOnal vigent no país e, em espeCial, na nossa Universi dade. Também ao contráriO do que se afirm' "O endereço eu consegui no EX. Queria uma na carta, o Poeira, tem se batido pela for .ssinatura. •.••Wilson Araújo de Sousa, Recife. mação de um Ideal eminentemente brasi Pernambuco. leiro, sendo contra a Importação mecani Ilson, a gente não laz assmatura e tamda da tecnologIa educaCIOnal estrangei bém não vênde. U exemplar que voce pc. ra, Sem ser xenólobo, respeitando, tam diu, já enVIamos, O.K.'! bém, os princípIOS ditados pela Consti tUlção, que não aceita, que não contém que não prevê, atos e artigos como o Al- limna .... Sabe que tanto o f'oeira como a Ferra I<oxa deram muito o que jalar aqui na e o decreto-lei 477. I foaculdade... a turma da cadeira de SocioloTambém certos de sua compreensão, não nos despedimos. Colocamo-nos à sU' gia estraçalhou a Ferra I<oxa e acho qu inteira dIsposição. AtenCIOsamente, a nunca uma Ferra I<oxajoi tão xerocada. U nossas saudações democráticas. DCE jornal de vocês dá um banho de jornalism rac.ional.em muita genie boa. jornalismo é dezembro de 1975. isso ai... (iostaria de saber como receber o I'oeir e a Ferra Xoxa ... anexo mando uns cartun e tirinhas ... andei jazendo uns desenhos consegui publicar 1/0 f'asquim. na Critica no Versus ...se por acaso sobrar um cantinh e l'ocês publicarem. eu vou tomar umas Prezado Senhor: 'Bfahmas pra comemorar...". Jurandir José Li sua revista ".J erra Xoxa" editada en de Mello, Lins- SP. . Londrina, 28 de novembro de 1.975. agosto. (iostei bastante do conteúdo. princi Obrigado, Jurandlr. Recebemos os teu Umo. Sr.s Diretores - Jornal Poeira - IX.:E Lon- plamentr.: do assuntq: "Jndio ". LJejato o in desenhos ...e publicamos. Pode Ir toma drina - Pro dio brasileiro está morrendo. mesmo tend as suas brahmas tranoullo. Quando fomos procurados por este órgão (dizem) uma lei a seu javor. Mas como o estudantil para promover nossa atividade co- próprioindiodiz: "cariua. ndêtinguaçú;ca merclal, através de um jornal de circulação in- riua. macaca j.iua; andirá ce py opitera, c T terna, cltio conteúdo seria maior entrosamento manioc ndé reu". UIÍ seja. homem branc !entre universitários e a FUEL para soluções de nariz grande. como o macaco és peludo. problemas estritamente de ordem escolar. nos morce,go que mordeu meupé e que comeu propusemos a isto. uma vez que o órgão seria mandIOca e tudo. U motll'o que me leva a O apenas estudantil e não político. escrever-lhe e o seguinte: gostaria de rece- Companheiros do Poeira! Terra Roxa A'. d , ber t d . d "J X .. S 'd IM' 'd I E fi "lIg0.1 o os os numeros e erra oxa. au e Ulta sau estou con lante no tra- A' ~.o d o. I noelra. me o do V I ç Ver 'us Em sua ultima edlçao. pudemos observar que I grava d os. vem em desencontro com. Mande o ..preço '.. Uesta [l'n r[a d es t erra d.a..•...•..de vocesI £'__ •••••.•• [a l'ocês. OIS u r s I.. .1 a m'g~s ~e.e ''-IU •...••••••••• ~. . toda ~ a ••.... -. . como Acreditamos naersmesma coisa os pnllclploS gue re!Jt:ma nosslI empresa,_co~si- k!rauy-pevt -pmava- tlkuarajat- Neusa. Cu- contra o 16~,o 4-77, ~ cong~neres ~ pouco. ~o Mandem exemplares do I'oeira pra nos. derando que há 24.anos, estamos~. ntlba, ~arana. ... . entanto. creio ser precIso mUito,mals,garra.am- divulguem o Versus por ai em Londrina. 1'0 um trabalho comerCiaijunto a escolas e estu- Neusa, IIllelizmente as I erras Ro- da para ter Lima Barreto no PoeiraI Gostana de dem usar o material á vontade Apareça" dantes, com o espírito voltado para a formação xas:', que até o ~~mero 7 eram JornaiS, conhecer o Chico Buarque/ Bom Tempo, vocês aqui 1/a redação. Abraço para iodos Jota de um Ideal eminentemente brasileiro respeitan- estao es~ota~os. 1anto O .Poelra como a têm um exemplar? Sou estudante de Psicologia São I'aulo-Sf'. . do os princípios ditados pela nossa constituição. revista nao sao vendIdos. hque tranqu.lla, da PUC de São Paulo e estou com projetos de MUIto obngado Jota. Um abraço lort Vimos pela presente. encerrar qualquer vin- v?ce receb.er~ as p~óxlmas publlcaçoes. lançar um jornal /revista de Psicologia. Uma do UCr: prá vo~e colação promocional com este órgão, uma vez Com r~laçao ~ matena sobre a gradativa publicação de caráter científico•. eu lhes peço . . Ique, somos partidários da revolução de 64, com extlnçao do IIldlO braSIleiro, queremos que me coloquem em contato com alguns aluseus atos e artigos, Certos da compreensão dos acrescentar que o nosso objetiVO com a nos de Psicologia que topassem levar adiante a Srs. , despedimo-nos cordialmente. "Terra Roxa" é também a de contnbuir, minha proposta •.•aceitem o meu abraço paulisL1KAL _ JOPER MARGRAF LOPES. modestamente, para o desenterramento tano. Roberto Yutaka Sagawa, São Paulo

Um telegrama

iJe Niteroi

Lins: b'straçalharam .a ..} 'erra. J<oxa"!

Liral: Palavras de um ex-anunciante

J<ecado da Neusa: "Lariua ndê" .'tinguaçú"!

'Um abra~o paulistano d.o Koberto.

Uutra, do cha'gista J t

a

U

Q.u~ íi(DvpA?

CO""

V KlKO'S Galeria do eine Vila Rica Loja 8

R. Marinl1á, 899 - TeI. 23.'¥i72 - LONDRINA

DAGON LOTEAMENTOS POPULARES

Av. Rio de Janeiro. 766 Fone 23-3075 - Londrina

AGENCIA DE TURISMO

AVENIDA l-TDA.

pASSAGENS AÉREAS, NACIONAIS E INTERNACIONAIS, MARITIMAS E RODOVIÁRIAS. r.Yenid" Ptlf"r', n.C'l ?~2 Fu••~., ~.l..4776. ~:'l.2!l44

I.()NDRINA

-

PARANÁ

UMA GRANDE CASA DE PIZZAS ~I


POEIRA 3

ram às expectatIvas. A ImparCialidade 101 "Ie nda" vanas vezes. Houve até casos em que JUIZ(de lutebol de salão) VIbrava Intensamen te quando o CE marcava. PIOr que ISSO.101 arbItragem dos Jogos de xa<trez onde o JUI (um prolessor de basquete) nem sabia as re Iras do Jogo! Mas mesmo com o declarado apoIo dos Jui zes ao Cl:. quem acabou veltcendo 101 o CCS. em segundo lugar veio o CI. ltnr~t~nO:'~ lar que os cursos que conseguem se sobressai 'são em geral de tempo Integral, cUJos alunos só estudam, sem precisar lutar demaiS pela 'Sobrevlvencla. Isto Já não acontece com o CESA (o que explica, em parte, a lalta de participação de seus alunos) e mUito menos com o CCH.

A pnnclpal causa deste aumento 101, se ULHA U I'LALAJ<! duvida, o trabalho desenvolvido pelas Liga Atléticas dos UAs, que souberam se orgamza melhor e chamar mais estudantes. MascuUno Em substituição ao tradicional "trote" da Mesmo asSim, a lalta de participação, n tesoura, da tinta, da cachaça e da laJutlce, o eral ainda 10'1 uma dos problemas malore (;\.:s 19 pontos I' lupr UCt: e os setonals vem instituindo, de um que as ligas enlrentaram, o que ocasIOnou 63 poatoa CE 2'lupr ano para cá, as CALUUI{AUAS, que consls- acumulo de serviço nas mãos de poucos 56 pontos CT 3' lupr 46 pontOl tem baSicamente de promoções culturais (pa- Exemplo diSSOe o CESA,~~J~ UA, numa pes 4' •••• ar CESA 27 pontOl CCK lestras, de,bates, shows, Illmes, teatro, etc). qUlsa entre 2.11UUalunos, localizou 16U qu 5' Iupr 24 pontos FEt'I 6' •••• ar ATEN\=AO UKAVIUASI Tambem laz pa~e d.estas'C~LUUI{AUAS praticavam IU,\ebol. Mas durante os jogos, so Ct;E 16 pontos 7' lupr Lt:IAM ESTE' Ilt:t;ADO t;OM BASTANTE a .e!1trega de boletins mfonnativos e ~ car- mente t:l ou 1J compareceram. Uu o CCH CCB 6pontoi I' Iupr ATEN\=ÁO: tel~mhas aos calouros, no ato da matncula, que contou com apenas um atleta para toda Ct;A 2 pontOl 9' lupr A lei 6.202 de 17 de abril de 1975, tramfor- como vem sendo leito desde agosto do ano as provas. Ct;H o pontos 10' lupr macia em emenda consdtuclonal, pnIIIte.a todas as pass~~o: Naquele mesmo ~es, o UeE e o A torcida estava mais a\lva. U que se noto estudantes JI'lÍvidas, a partir do oitavo _ e ~urute UASCCA promoveram a I Semana d~ Atuall- 101 que os cursos de tempo Integral, e pnncl três meses após o parto, o direito de assistir.a. aulas dades, onde foram debatidos vános temas 11-palmente os centros que contam com um úm f.emtntno em ~ C81L fazer provase eu'mes. flnala.!'ara isto, é gados à nossa realidade, a prinCipal promoção co curso (CCI{ ou CT) tinham uma torcld neceasário que seja encaminhado a dlreçio ela CICO~ das CA LUU I{A UAS/75. mais umda e Interessada. Ao lado destes ha M pontos CE 19 lugar' um "testado médico comprovando. Em =e~cep Neste ano, o OCE repetiu a dose, entregan via também a FEFI que embora preJudl~ad' CESA 41 pontos 29 lugar eelalooaipods,ta~ comprovadodcsc~~_~~. ,~~~do boletins e carteirinhas no ato da matrícula. por não ter recebld~ dispensa das aulas tev CCS 33 pontos 39 lugar nte e•• ter o seu prazo __ so pro••v •••••o ,'.. . ' _... Alem diSSO, os setonals estao promovendo, boa torCida Fl:FI 29 pontos 49 lugar an tCI ou d epo.i do ,.-.0. . . CCA lU pontos 59 lugar Então, colei" arávldas,já sabem que estão prole- em seus centros, atlVlda~es culturaiS, esporttNo geral, todos os Jogos disputados entre CCl: 6 pontos 69 lugar pia. por leI, não precisando mala trancar matricuJa. vas e de lazer, em recepçao aos calouros. E es- CCS e CT loram os melhores, Por exemplo, o CCB 5 pontos 79 lugar . onar a escola ou to~ qualque~ outra atitude ta programada, para agosto prÓXimo, a 11 Se- ogo de basquete entre dOIS centros, para de 3 pontos CCH 119lugar deste dpo. t: só pepr o numero ela lei e mandar ver. mana de AtUalidade, com o obJetiVO de re-, cldlr o pnmelro lugar. Quase no hnal da parti cepcionar, de uma vez só, os calouros de Ja- da, quando o CCS'vencla; o CT reagiu bem nelro e Julho de 1')76. co,:!segulU vencer por duas cestas de dlferen ça. Uutro Jogo bom 101 o de lutebol de salão DIREITOS HUMANOS: (na semifinaí), disputado pelo CEsA éCS" Artigo 2 - Toda pessoa tem todos os direitos que acabou empatando e teve seu temp e liberdades proclamados nesta declaraprorrogado. d' . I d VI No Ilnal das cO!1tas, 101 precIso disputar no çao,.s~m IStlfly~q a gu~~_ e raff!. cor. sepenaltls para deCidir (U CCS venceu). Tam ,XO. IdIOma, rellg.lQo. OPIfIU~Opolltlc~. ou de U Uiario UJicial do dia lU de março publicou S bem Volley masculino _ entre CI e C1:.SA, qualquer o'!t~a Indole, ~"gem n~clonal ou reconhecimento do curso de l:.ducaçdo /'isica . . Futebol de Salão _ entre CCS e C1:. (IInal). lo SOCIal. poslçao econ~n:,ca. nascImento ou da l'UJ:.L homologando ded.são anlerior áJ <-(weApesar da alteraçao da data dos Jogos Umb t t d' t d s qualquer outra condlçao. 'lho rede~ar de l:.ducaçcio. runcionQ/ido desde verslta,nos de Londnna (que neste ano sed rea-I ram m Jogos as an e ISPu a °b'trag m 'om . U caso a par te l OI o da ar I . e ..•.... JYI2. o curso de'J:.ducaçào risica da l'UJ:.J. ja IIza~am de I, a Z, ~e abnl) e da pouca IVU-, a LAUEL não teve condições de pagar JUizes, ormou duas turmas, num tolal de /UL licencia- gaçao, a partlclpaçao dos estudantes aumen- foram conVidados prolessores e estudante dos. l:.m julho próximo mais J L esludantes rece- tou razoavelmente em relaçao aos ultlmos do C1:.. 1:.st&:s,no entanto; não corresponde berào seus diplomas. anos.

A Calourada vem aí!

.Alô-Alô

Futuras Mamães! D'

A b'ducação

MaIS ge nte e m aI's' -braça- o '/6 nos J U L 1

Fisica

,Já é!

o

e

I

..

LIBERDADE, ___ ••••

LIBERDADE _ NÓII Ó

Ao Oiv

L li' 40 ~OIs

~";;'IlGW

OI ••

"'UHt:.A aGI.: ISTO i. NATuRAL. """A QUE ""DJ. PioSS£ PoR SI"

/IIIJTÁJ'EL.

ULt'~

DOI

pdolJZ~.cI.IIIOn"'D:lIl'J.

11)

eDIToRIAL:

POEIRA -.n.~~

~()LETIM

~ lEIA FEIlIID m~;;i-"1 ~ f,;AAom@DOfJoUO:a

ATMvt'flI'I'OCIIIl IJILM.

DDOllIIIJoWlO

l

1,._110.

""'lCIlllff"MAIIl'MlAJl.UIA~.

-.no

DA _neu.A

--.o ,..,..,

--

Y""IiIIQUt~

--

OI QUI MUNIU 0IfafT1»

• DM TAJlAI ClUI

voct

•••••••• OClUl'

NDtIllALIUlÇAo.

DCl I 0UTl'AI

o FUNil ~CO ACAIA i i ! NOVES- j,( Ti'A. rONTiNUAI

it<.e rollio IICIIIJ€Í>1iCO: €ST(.'

81cllo?7

,,?oll/)ê

o DASCLt.:H

lançou, lICIte búeIo de semestre o jornal "Liberdade, Uberdade, Abre as Asas Sobre Nós", dllCutlodo o ensino paio, apoiando os professores c:cmtra o decreto 1495, conclamaado OI eltudantes à participação Da defesa de seus mteresse5. Com isto, màJs um Jornal democrata vem lOIIl8I' 801 outros Já existentes, como o "Quem com Fome Fere Com !"erro Sri Ferido", do DASCCS, que circulou DOfim do ano passado levantando problemas com a bibUoteca do centro, Da cadeira de lmunoloaJa e relatando a vitória na ampliação do tempo de Internato. OpI'ÓlllmO número do "!"erro" devri circular brevemente - com ampla participação de calourol - bem como o "Bezerro Rebelde" do DASCCR; "A Matraca" do DASCCA; e o '"GalDeu Gahle1" do DASCt.:E e o Jornal do UASCESA - estes dois últimos ser!iO lançamentoL Estes Jornal. são fundamentais no trabalho de fortalecimento dos órJãos de representação estudantiL Mantém todos informados, unindo-os para as lutas reivlJldicatárlas. Coleps, procu~ •••••• dates jomaII. Só.1IIm, OI D.AL poderio se fortalecer.

teM • EN5IN. PA••.

8~ B

o IItJt'110 uao rICU ••• 1'0.'" Ql tlIfIVI.tlStlI " .r1AOu a.IMuur_, l1lI1'I't'Clcao

"'11':"

~

~

UJlt.OllUDI'''O\lI:AA gIIU,IUlADOI~. ~~

"'.lall

•• ,.~lI('zAt. ••

&1.&1

•••••

""

-..n.

0 •• 1110 ou.1'Vt1'O r \IIIlll:.no I: dolaUoCUID1l.DI. Lm

"LO

",aH

.tvllllnbzo.

hm janeiro passado, circulou o Holetlm PoeIra "O t-uml não ac~ba no Vestlba. Continua com o hnsmo Pago", distnbuido a todos os vestibulandos no ultimo dia dos exames classilicatórios. Nele, fizemos uma explicação detalhada sobre a questào dó ensino pago e suas implicações desastrosas para a educação, contamos da nossa luta pela federahzáção da FUEL, e colocamos como fünclOna a estrutura de representação estudantil por aqui. Já nas matricu,'as dos calouros, Circulou o segundo boletim, "Ser Umversltàno". FOI distnbuído a todos os calouros, ratthcando as posIções do boletim anterior, acrescentando uma proposta pelo passe untversitàno, concluindo, em outras palavras, que "o ensmo é patrimônio da humanidade, não é propnedade das escolas. Nmguém pode'vender conheCImento como uma mercadona". Explicamos a exttnção do trote e a sua substitUição pelas Calouradas. Ulssemos também o que é o Poeira, como funciona, a quem ele defende.


TEm.

NOME:

IAClIllIl

CAVE A TERRA ROXA

,

ocê á tem

ua identidedei Em 1972,todos o. calOW01tIDhamque puaar par a maratona para collleJlllr pepr a ••• cartdriPAATICIP{ 00 .0 CONOJRSO lllo ENSAIOS REGIONAIS. Ella maratona con.lltia, por exemplo,em v•••• , eXPlalANOO A TEMATlCA "NCllTE 00 PARANA", It-V<PlORAOA FONTE DE P{SQUISAS: meu de baile,compra de boné,bluaão.boIIa.piáLBA CCM ATE~OREGUlAMENTO. 'co, chaveiro,etc e também o pqameato de 2 VCX:! PODE GANHAR ú$ s,oooOO DE PR!MIO. la carteirinha. E.ti. tua lI'lI também estenÃva a eteraoos. No dia 19 de dezembro de 1975 o l:onaelbo de t'oi então, com a primeira aatão do . ntral dos Estudantesque o papmento da. cartelri Administração Ie reuniu para votar um aumento de u rol extinto, como rorma de por 11m à aplora 30% Dal túu e anuldadel para ate lCIIIelá'e.A re- ~ do e.tudante pelos diretórios.I'orim, um Droble preseotante e.tudandl, DelI8 reunião,levoua po.lção a ficou para aerresolvido: o atruo J:lU enlreJ '0 Vod sabe o que e um diretorlo! A sua importândoi awdantel atravél de um doeu_to, onde.e . Em 1975, o IJ(;E reaolveuparcialmenteo prob ci:J e junçdo! IDOstravaa violênciado ensiDoPSlOe de como nse a, entregando a. cartelrinhas aOl calouro. no at 1em muita gente pensando que diretorio e bichoentrave na _ educaçlo tem sido lInorado, IiJtematricula. l.:omo a experiênciadeu certo, OId. . de-sete cabeças. I'ode jicar tranqui/o quendo t IMticamente, peiaI autorid8deL ório. letorlal. do. l.:entros de l.:lênclf da Saúde U OU:. adIOUpara o dIa JU de Junhó o pra- nada disso. Mnmo assim, a maioria amapdora do l.:onaelh( 'iência•.Kurall, l.:iêncialHlIII18IUlI, l.:omunicação ~? para entrega dos trabalhos do Concurso I:.m I liI L. joram criados na l' UI:.L o Uire((lrio IC mostrou Irredutivd na .ua pollçio, derendendo rte. e Estudos SocIall AplIcados,em COI\Iunto co J erra Roxa, que dlstrlbulra:> mIl cruzeIros em Central dos I:.studantes e Uiretdrios Acadtmico~ ais elte aumento. Na vo••••:.. --nu a repraen. Dl.:E,rnolveram nelte ano de 1976,atender a me premlOs. ~torl'al's. ;:}âo nove diretórios setoriais, um .-y- .•• -rao. veteranos. U. demais cBret6riolaio adota "C:: taate dlaeentevotou dãendendo a Jl'8àlidade do en. m a medida porque não compareceram' reuali A medida 101adotada por SOIlCJt~çãode vá- para cada centro de estudos. I'or exemplo: o di• •ino, contra o aumento. UI restaDteslete membros. . l.:onselho Deliberativo, na qual roi dl~dda rias equIpes de estudantes que estao reallzan- retório que representa os alunos do Centro de rekor e diretora de central - votaram a ravOl'. vada a idéia. do monograllas e que conSideravam o praz.o Letras e Ci~ncias Humanas e o UA;:}'LLCH. I:. e Apeaar cIlllo, a repreaentante dilcente dãendeu. U Dl.:E pede aos caIolUOlque não fizeramu s cu_rto!em VIrtude da quase mexlstencla, na re- para estes diretórios que vamos encaminhar as eutão.e consqulu f'azeraprov•. o coaaeiameDtodu eirinhas no dia da matricula para procurarem gmo, de arquIvos h~stórlcOS,pesquIsas e anall~ nossas propostas, nossas sugestOes e problemas. tUu dos diretórios. Jede, Darua Antonina, 1777.E.ó trazer uma fi ses, C~ISasque .estao para ser leltas. ;:}'eo caso exigir, serà levado ao conhecimento do Com o cong_mento du tua. do. DAI, COllIecom o nome, cuno,e nf de matricula. Os ve U Co~~urso I erra Roxa e lançamen~,o da UCt., que coordena todos os diretórios setoriais p1mos evitar que o atudaate tivellemall uma medi- raoo~ devem procurar a lede do. IeUSrespectiv Re~lsta 1erra Roxa e Uutras I erras , do e representa todos os alunos da l' Ut.L. U Uct.. ~aUando as suu dlflculdada de IObrevlvenciL ::~o. para roerem o quanto antes as .uas cartel OCI::, cUJo obJetIVO e mcentlvar a pesquIsa e poderá ainda recorrer ao Conselho Veliberativo, l.:onlCJUllDOI conlelar também a verba dntinada reco?stltulr a hlstóna do Norte do Paraná, que e composto pela diretoria do VLI:., pelas di• l.:nordeaadoriade Allunto. l.:ulturals,já que a sua que e atnda'multo recente e povco conhecIda. retorias de todos os setoriais, todos os represenverba vem do diabelro do estudante. Isto é multo .11PartICIpem e ajudem a nossa reglao a ter a tantes discentes nos departamentos, colegiados e aiflcativoporque não é função do atudante .ustentar ,.... sua hls~óna. conselhos superiores e todos os órgdos que repreuma l:oordenadoria da Uaivenidade. Além cIlllO, sentam a classe estudantil. ela aemp~ cobrou preços excaslvamente a1tOI,I~pe- O I'ara você encaminhar suas sugestoes e seus 9 cIladoos estudantes de u.lltirem sua. prilmoçoes. problemas pode procurar as sedes dos setoriais, Para termos uma Idéia da ciuan~ de dinheiro 'oi, localizadas cada uma no seu respectivo centro, e do estudante que é carreado para a l.:nordenadoria4e ' o VCt.. quejica na rua Antonina, I I li. I'ra você ASlUDto.l.:ulturals,temos o lCJlUiDto quadro: no Ielocalizar-se ainda melhor. no "I'oeira" lU demos mestre pssudo, a taxa do atudaate atingiu l.:rS l::m entrevIsta ao jornal Panorama, edIção. os nomes de todos os componentes das diretorias 28.270,00. Desse total, 75% ou leja l.:rS de 11!J/3f1b, Fernando Calduro, prelelto da CIe de' todos os representantes discentes nos órgãos 137.067,00foram encaminhadosaOlDiretóriol Seto- dade Umversltána de Londrma, garantIu quef Desde o dia ~ de março, os ônibUlda VUL estão superIOres. rIaI.; 25%, ou aeja l.:rS 45.537,00 veio para o DCE; ate o dIa 5 de abnl o aslalto de .acesso ao (-:.CI::••razendo.no pen~o da tarde, um novo e exc~uslvo A nossa partlcipaçdo nos diretórios é impor10%ou aeja l.:rS 22.833,00 vieram para a LAUEL - CCH e CI:: estana pronto. Nós Já estamos n ~,:~=I=;..A:' os tante porque é atraves dele que chegaremos às Up Atlétlea ela Ualvenldade.e outrol 10% roram tinal de_abril ~ nada de aslaJtq. Jardim Novo Bandeirantes,que ~te trare- soluçoes dos nossos problemas, que nos jaremos a CACo Apeau a CAC, que não ma vincuJa. I::sta e uma reivtndicação dos estudante pia superlotados. representar. I:. atraves dos representantes discen~_ eaddadeI ~ recebeul.:rS desde 74. I:: a preleltura do campus ate hOJ A nova linha obedeceri o sepiDte idaeririo: IDA tes que levaremos as nossas reivindicações aos J"OO;, GIl• 50% ela verba ctn OCEI,EIta. ~ vem nos enganando com promessas IlUSÓrias - Bosque, rua P1aul,avenidaHI~ rUBII' conselhos superiores para serem discutidas e soé I•••altivel. absurdas. Uma hora, alegam que e por caus Antonina e Alaa08l, avenida t'aria Uma e l.:ampus 'ucionadas. . AI_ apesar de aio tenIIOIlItiaIldoI O. 110I101das c~úvas, outra hor.a é por causa do sol.As Unlv~. VULTA-l.:ampus Uaivenltirto, ave- I:.'ntdo, o que voc~ achou? Uiretório e bicho tiVOlprlacl.,.. na reuaIio do l.:onselbcide AdmI- sim nao da, n.e seo l-ernando!!! ,aids hna Uma, rUBIAlagou e AntoaIna, avenldal <te_ sete-cabeças! ;:}eainda continua com duvi..a-.uL.-tiv Perlmetral e Rio de Janeiro e 8oIque. .J.. h d'. . - já obdv_ uma vitórIa......a: o UI 'hcririos de eaida do 80Iqae aio: )1b3 ~as, nao s.epre~cupe - ~en a ate o IretorlO q~e a du tua. doi UlretóriOIecoaomizouo 18h4Om, Ilb50m, 19 boru e 19b1Om.É gente esta aquI pra conversar. Jodas as dUVidas do eatudantee é o primeiropuao para a luta bom lembrar que ata roi,também,nIvlndic:açiodoi, podem ser esclarecidas alraves de um bom papo. adaçIo da v••••• dIIl.:AC,,... pelo eIl8dante. eIludautcs da f"UEL.. I:.'speramos a visita de todos para sugestões.

Congelamos as verbas dos DAs.

1jinal,

J

pra quê Uiretório'!

.Adiado

Concurso Terra R oxa.

'5

om voces, 156 capítulo A VUL a novela Asfalto" !

tem novo percurso l,; para o ampus.

=

:::':e:-:

.•

No CANTINHO Voc~ se diverte como o.Hugh Hefner~ Curte um som como o Johny Alf, Bebe o melhor uisque como 0, Slnatra paga o preço de Londrina

e

CANTINHO onde voc~ aproveita a vida Rua Souzp Naves, 1664

MÚSICA AO VIVO COM TIGMO, ROMEU'COUTINHO E PAULINHO

.

"

De terça feira ~ domingo. a partir ~

2 J horas

,


_ __ _

__

POEIRA,5

em companhia de Paulo Pontes, é uma adaptação da tragédia grega Medéia, de Euripedes uma história de reis e feiticeiros. "Uota lYAgua e uma histÓrIa de pobres e macumbelros, onde a realidade sempre laia mais alto. Uma hlst6rIa do nosso tempo, do milagre brasileiro, da prollleração dos conjuntos habitacionaIs, da díllCl1 sltua.ção do povo. No conjunto habitacional Vila do Meio Uia vive Joana, 44 anos, dois filhos, mulher madura, lOfiida, que, com seus filhos, é abandonada por JIIIio, 30 anos, solteiro, jovem, vigoroso, sambi•• que desponta para o sucesso com uma mú-, lIea chamada "Gota U'Agua". <':onquistando o IUee5SO, Jasão, abandona Joana para se casar co. Alma, filha de <':teonte - o dono do cono habitacionaL Sobrepondo-se ao. problema passional de JOMa e Jasão, um drama maior atinge os moradores da Vila do Meio Uia: como continuar papado a casa própria se a cada mês a prestaçào aunenta e o salário permanece o mesmo. E en-

da tribuna especial, odiando aqueía gente bem sentada, no auge da revolta só lazjogar laranja na cabeça da geral". . <':ontando lado a lado a história de uma muIher e de uma classe traída pela ascenção social apenas de Jasão, roubado dos explorados para servir aos exploradores, "üota U'Agua" se torna um Uvro Importante para ser lido e discutido • Na apresentação de "üota O'Agua" pelos autores, eles explicam as preocupações fundamentais que o texto procura reDetlr e ressaltam, -oomo à lDIIi!l~ a experiência capitalista que vem se implantando no Brasil: ••Kadlcal, VIOlentamente predatória, Impledosamente seletiva e que tem adqUIrIdo um traglco dinamismo. U Santo que prodUZIU o milagre é conhecido por todas as pessoas de boa lé e bom nivel de Inlormação: a brutal concentração de rIqueza ... No futuro, quando se puder medir o nível de desgaste a que loram submetidas as classes subalternas, nós vamos descobrIr que a revoluçào industrIal Inglesa 101 um mo-

/Juarque de 1fo. tre os .moradores, a~ rec~mações contra as . 1 f prestaçoes crescem dia a dia. Reclama-se por.an a e a~ o ontes - o eçao eatro lo. que, não se pode pagar e reclama-se também por NeSTe semesTre. mais uma vez as matriculas n e, volume 2H - J:.ditora Livilização fJrasilei- revolt.il:' /' UI:.L joram cheias de ji/as. complicações, pa ra, /68 páginas _ 4U cruzeiros _ Livraria Ar_ ••••alhei de novo na prestação da casa, /mas, peis e conjusóes. I:. sahem porque? I:.m primeiro les, rua nau; 22Y. pela minha contabilldad~,/pagando ou não a lugar. porque Toda aquela papelada que com; 'ic gente .sem~~ atr~sal ~eJr. o preço do cafofo a vida do esTudanTe é consequ~ncia do nosso ja ra tresJ 1res milhas Ja paguei, quer.que comjamigerado "ensino pago"; e. em segundo, por prove?! Olha os recibos: cem contos por mês! e que o pessoal da Universidade parece até que jaz ago~a inda m.e faltam pa~ar nove/_<.:om nove ~~quesfáo de complicar. '10 'p0 ra, Juros, dlvldendo,/ mais correçao, taxa e ZlfI(luerem ~aher como podemos acabar com rod uidum,/ se eu pago 05 nove.que aínda estou deaquela burocracia? I:. trabalhoso. mas náo im U vendo,/ vou acabar devendo oitenta e um." poss/I'el. / emos que nos unir e usar ajorra qu Nessa situação, o Inimigo principal na Vila possuimos na luTa comra a hurocracia exiSfellT "ChiCO li uarque e Paulo !<'ontes traça- do Meio Uia é <':reonte, com todo o seu poder na t UI:.L e. principalmel1Te. conTra o "emin am O quadro, extremamente bem suce- econômico, _co~ toda a sua opressão. E é para o pa~o' . Ido, de uma realidade que e toda nossa, lado dele que Jasão passa ao ficar noivo de Alma a fi. . mas que é também por extensão, a reall- Alma a filha do "proprfetário". dade de todos os pequenos deste mundo, Para alguns, apesar do sofrimento de Joana aqueles que sol rem lia carne as contradlcom esta união, o casamento que se aproxima çoes e as injustIças de uma SOCiedade sor- pode representar um laço de união entre oprimirIdente, mas Implacável com os seus hu- dos e opresSores. num amigável e confortável mllhados e otendldos" - assim Eduardo convivio. Jasão será o porta voz do sofrimento Francisco Alves apresenta o livro "üota U' A- dos seus amigos junto ao futuro sogro: é uma gua". esperança. Para outros, Jasão não passa de um O novo texto teatral de <':hic~ 8uarque, agora traidor que sen~do na arquibancada, .'ao lado

vll~ento . .t'lant.r~plco, ~omparado com o que se laz para acumular o capital do mllagre". ' ~esse quadro, os autores mostram que para a implantação de um modelo de organização 80cial ~ti-pop~lar o autori~smo é condição necessana, as.slm como o ~~o das camadas médias da SOCiedade para Iqlümar suas formas de sustentação: daí <':reonte necessitar de Jasão. E o capitaUs~o .passo~ a usar ativamen!e essas camadas médias, nao como consunudora a~n~s, mas como "agentes da atividade econônuca, extraindo dela o seus melhores quadros transformando-os em tecnocratas a serviço das classe dominantes. Mas, por ser seletivo, nunca haverá lugar para todos no sistema capitalista, sendo, portanto, essa assimDação uma lorma de sobrevivência, mas nào de uma perpetuação para as classes dominantes. "üota U'Agua" faz parte do momento novo em que vivemos, faz parte da "volta por cima". E a procura de novas formas para se colocar ao lado do povo, de se colocar o palco a serviço daqueles a quem, pertence a verdadeira cultura, "a única tonte de concretude, de substanCló}e ate de ongmalldade".

~lISDOIS FILIOS E SE MATOU l!05 t,].l

""Burocracia" :. Uoença incurável'!

"(lU I A U 'A(lUA.

i

d

P

I

r

Lhico

.

t: I

"E qualquer d t 'd esa enç e ser D' Ag a"

N\ontar um laboratório de Pat~logia ou 'de Anáttses Oinicas, não é fácil. Você vai ter que determinar o tamanho, o tipo de instalação, de aparelhamento, de exames a serem exe,. cutados, controle de qualidade, etc. E voce acabará diante de muitas opções. A BIOPAR é uma industria especializada em p'rodutos para laboratórios. N\as o if11lortante é que fornece, também, .toda a orientação e inf()rmações necessárias, porque conta' com uma equipe de experientes médicos patologistas, bioqufmicos e biomédicos. .

ABIOPAR produz Kits, corantes, reagentes, cadeiras para cdheita de sangue, rins artificiais. E revende produtos Zeiss, ColernOll, Merck, Corning-pirex Oan Adans, Difco, Fanem, Ames, ,Carlo Erba, Propper: Ibras, Sherwood, Terumo, Bherzog,Cellogel-Chemetron BD-Merieux, BBL e outros. ' IV\aso if11lortante é que tudo isso vem acof11)anhado de completa assessoriatécnico-cientifica e financeira.

biopap Indústria Paranaense de Produtos Científicos S.A. Praça Sete de Setembro, 68 - fone 23-2633 (DDD 0432) 86.100 - Londrina (Pr)


POEiRA

6 rincipail do Uvro, carregado com o humor e a, Iicldade popular. Scorza, porém, utiliza. exIsivamente o chamado "realismo mágico", ue, ao contrário de "Bom Uia para OI UefunI", quando este tinha função bastante definida de complementação e simbolismo dos Ideai. de Ubertação, passa a ocupar um não merecido primeiro plano. A história acaba bastante dDuicla ai vezes até confundindo o leitor. Apesar disso, porém, vale a pena ler "Garabombo", uma das poucas peças literárias doi últimos tempol onde o povo é o principal peno-

•.,em.

MANUEL SCORZA HJSfÓRIA DE'

GARA:B<Jl\1.OO

A HI' sto' rI'a ~~

~~~~~

A1rrto Passos

"OINViSíVEL'

uirIlarães:

::~:...

. ..jW}!!i;i;;iif;!i,;;;:i;;ij;~i\,\..

escritor peruano Manuel Scorza volta a falar das lutas de seu povo em "História de Garabombo, o Invisivel". A guerra camponesa no Peru, que ocorreu principalmente no início dos anos 60 e quase desconhecida de todos nós, é talvez um dos episódios mais marcantes da hlstória da América Latina. E o tema do livro de Scorza é justamente o inicio dessa luta, quando milhares de camponeses peruanos, levados a um estado de extrema pobreza e ignorãncia, passam a ter consciência de si mesmos, consciência de seus direl~os mais elementares. E lutam de forma organlZa~a. Uurante seculos, grande parcela da população peruana viveu esmagada pelo peso de latifundiários arbitrári~s! que tin~~m a s~u fado os governantes e a poliCIa. Os mmlmos direitos humanos tais comg o de Ir e vir ou de eleger IIvremente seus dirigentes, eram espezinhados. A posse de terra, para as populações indígenas ou ~estiça.s, maioria no Peru, se constituia fator matinglVel. Nas duas últimal décadas, este quadr< comeÇODa mudar lentamente, não pela vontade 'os detentores do poder, mas pela I~ta dos peruanos, que chegaram a pegar nas armas para defe?der seus direlto~,.para livrar-se do' estado senufeudal em que vIviam. Milhares foram massacrados pelas. tropas governamentais, mas, ~nto em "Bom Ula,par~ os.U~funtos" ~mo "{jarabombo" (o.u hrmm Espmoza, o líder d~s c~poneses), Scorza deixa claro que os IdeaiS de 11_ herdade nao sucumbem nunca. . A luta pela pOlse ~~ terra e o en,?rme potenCla! humano da Amenca Latina 580 os temas

t

guesla, enriquecIda pela mercanCIa, o que confere características especiais ao sistema para cá trazIdo. U monopólio feudal Implantado entâo impõe o domínio absoluto de imensos latihindlOs nas mãos de nobres. Alras, a história tem demonstrado que o país colonizador JamaIs traz para sua' colonla as suas /ormas mais avançadas de economIa e polJtlca, como podemos constatar até hOje. Vepols de analrsar toda a hlstona destes latifúndIos e suas InlluêncIas na vIda naclOna~ <.iulmarães mostra as lentas trans/ormaçóes que vem so/rendo hOje, com a penetraçâo de relações capltalrstas no campo, 1:.mostra a reslstenCIa dos latlfundlanos a estas transformações, perpetuando no campo uma sItuação atrasada e provocando ate o declrnlo na produçào dos nossos pnnclpals produtos agncolas. 1:.mmUItas regloes ainda ha resquiCIOS leudals, graças ao podeno extra economlco e de coerção que a posse da

!~~~~~~r:o.~~u~ fit?~~~ji;~~~~;

$~~~XU

m~r~es. t.dit"ra az e ,erra~) QuaIs serIam as soluçoes para estes paglllas. t.,~cont~ado na LlvranC!Ar- problemas'! Sena através da "revolução les, rua ~lGUl, 11Y, j) cruzeiros. tecnológica", simplesmente'! Vos prodo sistema

latllundlano brasileIro sua apogeu e declJnlo. 1:.,'ao 'confrontar a realrdade atual com a hlstona socwl e economlca braSIleira, POSsibIlita ao leitor a compreensâo da agonia pela qual passa a nossa estrutura agrana, arHislória de 0arabombo, o Invis/vel, (/Jala- calca e capaz de corroer toda a econoda 1) _ Manuel ::'corza I:.d Livilizaçdo mia de uma naçâo. ... '. ' :, "Quatro Séculos de Latl/undlO" , é a IJras/le/ra. 216 paglllas - úraJ/ca Ip_e- A I'. hlstóna das lutas dos pobres do campo Parana - 41 pela conquista da terra, mesmo sol rendo desumanamente uma enorme pressâo para o abandono da luta e submissão ple• formaçào,

'<.. ua

(\

t

r 1

na.

O

S e' c u OS de LatIfúndio .

"Quatro Séculos de Latifúndio;', de Alberto Passos li ulmarâes, é um lIvro de mUIta importânCia para a melhor compreensão da ongem dos diversos problemas que nossa agncultura atravessa hOje d a ongem . d os b'OIas - fnas e d e t o d a a es-' trutura a rana do ais, Alberto Passos analIsa a~ul de lo~ma objetIva e com uma grande ~Iqueza de dados, a evolução

MAMA MIA!

Ao retornar ao passado, o autor reluta firmemente a Idéia de alg':lns hlstonadores do sistema de que o míclo da colonlzaçâo braslellra 1'01 capItalista: logo após o descobnmento, o que se Implantou no HraSII/ol um sIstema leudal de produçã,o, apesar deste sistema já estar em decadencla em Port~gal, onde o mercantilIsmo dava seus pnmelros e deCISIVOSpa~sos. A ansto~racla P?rtuguesa, mesmo a beira da rum a e.conomlc~, amda tinha pod~res para mllulr junto a coroa, que tambem estava mteressada em , . reviver no . Hrasll os temp?s aureos de /~udallsmo, Como laltava a nobreza a mao - de - obr~ do,s servos e o capital, teve que se associar a bur-

Comida Típica Italiana é na

capelIetti, spaguetti, bistecca alIa soberbo, lazanha

cessos espontaneos de ocupaçâo de espaços vazIos destes latifúndios'! Va re/ormulaçào de uma estru.tura arcaIca'! S:io est~s questões que Alberto Passos <.iulmaraes deixa abertas para um estudo e debate mais prol undos.

IVfCWIMENTO UM JORNAL DEMOCRÁTICO A imprmsa 110 leitor depende 'exc1l1sh.lIIelrte das venjlas e ••• a.taras "1'1I sobreviver., LeI •• diYUlpe e •••• i1ize seus ••••• para assIur MOVIMENTO,

ANUALD Cr$ 300,00 , •••••

USS 10.00

O SEMESTRAL

I

Cr$ 150,00

Exterior: USS 40.00

PARA AtSSiNATUR.AS, PRoc.u"E O J>c.E.! RUA APJTONirvA, ~.ri1~ FaJE : .".<.ó2. - .,., $>

-rO

CANTINA SORRIENTO Rua GOlaS, Y~Q- Fone 2J-4~6U- Londrina

CÓPIAS HELIOGRÁfICAS f MIMEOGRAfADAS MATERIAIS DE DESENHO E ENGENHARIA VOCÊ ENCONTRA NA HAEG. HAEG • COMERCIAL -DE PAPílS LTDA. Rua Minas Gerai. 208. fone. 22.5814 e

.2929


, POEIRA 7

o laboratorio de Materiais está funcionando em condições precárias. Em 75 faltaram nele até cimento e água. O de Hidráulica tem seus equipamentos comprados há 2 anos, mas até hoje não entrou em funcionamento. O curso não foi reconhecido até agora: faltam requisitos básicos para isso, como professores, laboratórios, biblioteca. A 1I Turma de Eoaenharia vai sair

COM AS MÃOS NA CABEÇA! No 11m deste ano, sai da Universidade a pri- mundo revoltado. Uma boa parte dos seus equi Colegas do 39, 59 e 69 períodos: melra turma de ~ngenheiros. ~ ao contrario do pamentos foram comprados ha dois anos, ma ••A dil1culdade de contratação de professor que sempre ocorre depois do vestibular para o ate hoje não esta funcionando por puro desint no CT não esta escrito. Isto deve estar acont curso (um dos mais disputados na I"U~L), o c1i- resse dos prot"essores. Tanto que o próprio la"b cendo porque o governo não dá incentivo ao ma entre os lormandos não e muito ,animador. I ratorio estaf'echado. A outra parte não foi com cursos de pós-graduação, mestrado e doutorad Apesar de todas as lutas de alguns alunos do prada. ~ Isto só está nos prejudicando. Vam (out.ro problema geral). ~ntão, o prol1ssional a 59 ano, muitos problemas I1caram sem solução. sair da universidade sem saber o que e um la invés de fazer carreira universltaria, vai traba ~ com a proximidade da formatura esses proble-, ratório de hidraulica". lha r la f"ora'"em empresas ou fundando I1rma mas ganham maiores dimensões. O Centro de Outro colega do 59 ano disse: privadas, que lia mais dinheiro. Por falta de pro Tecnologia enfrenta problemas primários, que "Outro problema do CT e a biblioteca. Ta fessores o 59 perrodo ja perdeu 45 dias de aula vão desde o malluncionamento dos laboratórios certo que a biblioteca e um problema geral da só neste semestre" .. " indispensáveis para a formação prol1ssional _ Universidade, mas aqui é pior, só pode ser. Além falta de professores e de biblioteca ate a falta de da tradicional falta de livros, nós enlrentamos Colegas do 49 e 79 periodos: reconhecimento oUcial do curso e isto poderà In- outros. A direção do Centro, por exemplo, que "Os prolessores que ficam na escóla, pode c1usive alijar os primeiros formandos de ingresso deveria requisitar livros junto à reitoria no co- ser separados em dois grupos: dns idealista no mercado de trabalho. meço deste ano, não requisitou. Mesmo sabendo (que são minoria) e dos indel1nidos (que sã Para detetarmos com maior clareza os proble- que a biblioteca e carente, principalmente de Ii- maioria). ~ indel"inidos contribuem para mas cruciais do CT, procuramos tomar alguns vros técnicos. Alillt, esse desinteresse ta sendo defasagem de nivel em algumas disciplinas. depoimentos de colegas da Engenharia. comum na direção. Às vezes os livros fica '!I pre"Alem disso, tem o problema da politicage , 50S na Biblioteca Central um tempão e a direção na t'U ~L. Professor que entra aqui tem que se Aluno do 69 período: não faz nada. Os livros só chegam aqui depois de que nem vaca de presépio. Tem que concorda "Faltou até cimento e água" muita reivindicação dos estudantes. ~ pior que com tudo, não pode fazer nada que vá contra tudo isso é que o curso precisa ter pelo menos mil alta cúpula. ~ mesmo que o professor queira fa "O nosso principal problema hoje é laborato- títulos de autores diferentes em sua biblioteca zer um bom trabalho, meio por baixo do pano io. Temos três. O de Materiais de Construção para ser reconhecido pelo M~C, não. encontra condições para isso". de Hidraulica e o de Solos. Mas só o de Mate: Colega do 59 período: Colega do 59 ano diz: riiUs lunci,?na, assim mesmo em condições pre- ~ :'Ko reconhecimentodo curso, quando vem? '~O Currículo não .é dos piores, só que ~ta cárias "'alta um monte de coisas nele, inclusive ~ Importante lembrar ai que o nosso curso não mUito bagunçado, mUito mal estruturado. Lon coisas básicas como cimento e água que no de- foi reconhecido pelo ~~<..:.~ isto aconteceu por t!llção Civil e Instalaç~.Hi~raúlicas e S~nita correr de 75 faltaram com muita frequência e que o nosso curso nao preencheu os requisitos nas, por exemplo, matenas Importantfsslmas sem os quais não dá para trabalhar. necessários e exigidos Q,uesão: quadro completo que deveriam .se~dad.as .e~ um ano, foram agrude professores, laboratorios em funcionamento, padas numa uOlca dISCiplina dadas em um sebiblioteca e currículo bem estruturado, etc. ~ se mestre cada. Por quE? Porque as duas foram Aluno do 59 ano: o curso é reconhecido, a gente, que está se for- deixadas para o último ano do curso. Quem "O laboratÓrio de Hldraúlica mando, não recebe a carteira do CJ(~A. ~ se dana, no final das contas, é a gente. São os esnão recebe a carteira do CJ(~A não pode exer- tudantes". está lechado há dois anos", cer a profissão. Tem cabimento uma situação Cotega do 49 periodo completa: "O laboratório de Solos tem um futuro pro- dessas'!" "Muitas vezes, o curriculo simplesmente nã issor, porque tem um prolessor, engenheiro é cumprido. Isto está acontecendo principalmen 'aburo Muramoto que está empenhado na sua te nas aulas praticas. O aluno paga IlKJ cruzei conclusão. O último,. :de HidrlÍulica, deixa todo ros pela aula prática, mas SÓ tem aula teóric o

que custa a metade. O professor tira todo mundo da sala de aula e leva pro laboratório, onde ficamos resolvendo problemas. f a mesma coisa que a salas de aula, só muda o lugar. Isto acontece em Computação, Probabilidade, I'isica, MecA nica dos t'luidos e outras mate rias, e ou não um roubo?" Colega do 59 ano: "Acabaram com as opções". "O curriculo não está sendo cumprido na parte das opções que se olerecia. No começo a gente podia optar ou não por ~trutura, Hidraulica, Edil1cações ou ~tradas. Quatro cursos especializados. Agora, para economizar, a Universidade só olerece ~ngenharia Civil, que engloba as quatro Opções mas não especializa nada" Uepois de ouvir todos estes colegas pudemos concluir que se todos esses problemu apontados não forem resolvidos e se o curso de ~ngenharia da I'U~L não se enquadrar dentro das xigências do M~C até agosto, o curso não será reconhecido. ~ esta situação está sendo a principal responsável pelo clima de pessimismo, dúvida e medo do futuro, que envolve os colegas da primeira turma de lormandos do Centro de Tecnologia e outras colegas de anos mais recenteso Pela .gr~vidade dos problemas ~ta send~ ilDportantlsslmo que os colegas da ~ngenhana, e n~o só os formandos, se unam para c.omeçar ~pldo um trabalho de saneamento da ~ngenhana, antes que seja tarde demais.


~OEIRA 8

-

á faz quase três meses que as aulas começaram e o Restau rante Universitário continua fechado. Os candidatos a moradores da Casa do Estudante já deveriam estar selecionados e morando na Casa, mas não estão. A propria Casa. deveria ~star reformada, com divisões nos quartos, biblioteca, lavandpria e mais banheiros. Mas nada disto está nronto. Por que? J!;staé a pergunta que todos têm feito ultimamente. A resposta é única: a CRUEL esper~ até hoje as verbas. necessárias.'

JOIO K. Xim

TEM GENTE OUE ACHA QUE ESTUDANTE NÃO COME!

.TEM GENTE QUE ACHA QUE ESTUDANTE NÃO MORA!

Ue outubro passado para ca, foram recebidos 300 levando lodo um processo de documentos, balancetes Situação mUito pareCIda com a do /{estau-ldia~.'Isio 'é, a reforma deveria terminar no mámil cruzeiros do Ministério da Educação, para as re- e orçamentos para registro no l:NSS e MEl:.UAE, e rante e a da Casa. A admIssão de novos mora ,ximo até o dia 3 de junho. w formas na l:asa. Vieram também 100 mil cruzeiros solicitação de uma verba de l:rS 654.111,00, total dores, todos carentcs,ja csta atrasada cm qua Mas Isto parece qu~ nao vai ser mais da Prefeitura Municipal de Londrina, - a verba da previsto de gastos para 1976 na l:asa e no Kestau- tro meses. Isto porquc suas admIssões cstã possfvel. A empreiteIra não esta conseguindo PML é anual e era de 200 mil, mas foi reduzida semrante. Para completar, formou. se uma comissão de condiCionadas ao termino das relormas que trabalhar a todo vapor porque a Umversldade maiores explicações - dinheiro já gasto para pagar as verbas na l:asa, com a tarefa de enviar memoriais ao estão sendo leltas no predlo e Instalações. U dívidas acumuladas pelo Kestaurante Universitário üoverno do Estado, solicitando JÜuda. Entretanto, MlnlSlenO da I:.ducação ja envIOu as verba ainda não procedeu à compra de todo material neno semestre passado e durante as últimas férias (saIá- nenhuma dessas iniciativas produziu seus frutos, até necessánas para IstO há mUIto tempo. mas a 'cessário para a reforma. Enfim, não se . rios, INPS, .'üTS, mantimentos, etc.). I;!nfim, não há o momento. U pedido de verbas em Brasília ainda relormas loram iniCIadas só neste m~s de durar. ja que quando parece que tudo está verbas para reabrir o Restaurante e nem condições, não foi liberado, possivelmente em vista de alguns abril. Com elas, a Casa poderà reccber cerca bem. novos "Imprcvlstos" acabam surgindo. no momento, de recebimento dos novos moradores. problemas burocráticos. Us contatos com o üovemo de 7) estudantes. Nas atuais condições, ape. UUTKAS MI::LJILJAS l:omo resolver esta situação? Antes da resposta, é do Estado ainda não puderam ser feitos. nas lU estudantes estão morando ncla. Com Todas as medidas dc responsabilidade dos. fundamentai que se conheça toda a história. Então, alguém pode até perguntar: Por que o Ul:E apenas Ó quartos, um para cada grupo dc 14 estudantes loram tomadas: Sc os trabalhos Só no ano passado, o Ul:E investiu l:rS não continua utilizando a verba dos estudantes? Pri- estudantes, a Casa tem sénos problemas de hl- não são concluldos e o /{cstaurante permane311.710,21 no Restaurante Universitário, incluindo meiro porque essa verba é insuficiente para fazer fun- glene e aglomeração. Com a relorma. ela ce fcchado e a Casa continua sem a conclusão grande parte das verbas vindas do pagamento das ta. cionar o Kestaurante. E segundo porque .91,4% dos tera 2U quartos, um para cada quatro estudan- da relorma, a rcsponsabllldade por certo não llas dos diretórios pelos estudantes, no ato da matri: colegas da "UEL, na pesquisa realizada pelo Poeira tes; haverá 1) banheIros completos, contra os é dos estudantcsTanto, q~_e, para I.~clht_ar a~ cuia. E isto, não é preciso nem dizer, artasou com lIs em setembro passado, apontaram que a função de atuais Ó. soluções, a Casa e o LJCI:. iniCiaram um profinanças do U<..:E. um diretório é a de defender os direitos e os Interesses Essas rcformas vem sendo rCIVlndlCadas cesso de deSVinculação dando autonomIa à Por que isto está acontecendo? da maioria dos estudantes. Nessa pesquiSa, ninguém desde a posse da pnmelra gestâo do Poeira em CI::UtL. Elap tem um estatuto própno, aproAcontece que o Restaurante Universitário-e colocou o Kestaurante como atividade principal do l~n4. A verba 101 soliCitada 'ao MI:.C em ou- vado e rcglstrado em cartóno, já tem uma dll:asa do Estudante-também foi inaugurado festiva- Ul:E. Ucsta forma, é importanté que se respeite a tubro daquele ano e chegou na rCltona da retona própna, eleIta em AssembléIa Geral mente por uma gestão que se preocupou mais em sa- opinião da maioria, deixando de destinar as verbas FUI:.L em outubro de 11Ft). I:.m novcmbro, a dos moradores. Legalmente o /{cstaurante, a tisfazer certos interesses politiqueiros do que em para o Kestaurante (usando-as para atividades cultu- UniverSidade, que e a responsável Icgal pclo Lavanderia e a CantIna são departamentos da montar uma sólida estrutura de manutenção. Quando rais e reivindicatórias), que atende a uma minoria encaminhamento das rclormas, organizou um Casa. U umco vinculo que permanecc e a • primeira gestão Poeira venceu as deições para o (média de ISO estudantes por dia em 1975, ou seja, grupo-tarela, constltufdo por 4 funClOnana> obrlgatonedade da Casa de Ilcar submetida Ul:t:: em 1974, encontrou um déficit mensal no Kes- 2,5% do total de estudantes da nossa Universidade). da Umversldade e um rcpre.sentantc da Casa, ao LJCI:. nas prestações de contas. taurante Universitário de 8 mil cruzeiros. sem contar Por outro lado, não se pode desprezar esses 2,5% encarregado de acompanhar os trabalhos dc Estas medidas loram tomadas partindo da dívida de cerca de 150 mil cruzeiros contraida que precisam do Restaurante. Porisso ele precisa ser plancjamento, liCitação dc servIços e ohras. preocupação da atual gestáo do LJCt e da Ca. gestã~ de 1973. reaberto com a máxima urgência. E a Saldlf apenas Um mês dépols da formação desse grupo. o sa, de quc a autonomia da CI:.UL sCja mantld" Isto obrigou os estudantes do Poeira a ficar grande uma: o Restaurante já é reconhecido como sendo de plancjamcnto da relorma Ilcou pronto para e que suas dcclSõcs não fiquem sUjeitas as e de 1975 correndo atrás de verbas, para paga. utilidade pública e isto significa que a comunidade scr posto em pratIca. Mas apenas em janeiro. eventuais modlllcações polltlcas ocorndas to dessas dívidas, e para cobrir 05 déficits men. deve participar da sua manutenção. A prefeitura de maIs um mes depOIS, a admInIstração superior dentro do LJCt. uls do Restaurante, que a essas alturas já haviam Londrina já participa destinando uma verba todos 05 da UniverSidade abriU a concorrenCIa publica. Para completar faltam duas cOIsas: tingido 18,5 mil cruzeiros, graças aO galopante au. anos. Precisamos que o (Jovem~ do Estado e o (Jo- MaiS tres meses se passaram e nada de obras, I. (Jue os rcsponsávclS legaiS na relorma. lIIIIItDdo eusto de ~ .A•• maior pric das ver- vemo Federal também JÜudem a l:asa e o Restauran- "á que nenhuma empresa se apresentou para procurem ajudar, lacllitando a rápida concluas conseguidas pelo Poeira DOS órgãos oficiais, fo- te. Uentro da atual situação, eles só poderão conti' realizar as relormas. . são dos serviços. m gastas para pagamento dessas despesas. nuar funcionando se as entidades governamentais enFinalmente, no dia 3 de abril, o grupo. Ia... 2. (Jue os estudantes que não moram na La. I Para tentar resolver e.ta situação de uma vez por viarem verbas. E isto já está sendo esperado desde o refa conseguiu uma .e~J?reiteira para o servi, a, mas que precIsam do Kestaurante ..•procuodas, J1I11 representante da l:asa e outro do Ul:j;, 'cio deste semestre letivo. ço, e as obras foram InIctad.as com prazo d~ 6Q 'rem a diretOria da Casa para trabalhar em •••• JB'll.BnsIa IX)~ 18 de de:zmItro ~ " onJunto.


POEIRA 9

Mercado de Trabalho para as Ciências Hum'anas •

Suplementarista .Professora suplementarista, licenciada em Ciênclas e Química, com 6 anos de casa e conhecedora da LínFUa Nacional e datil\)~~raf~a,sa.bendo aiuda lsvar p:r>itose limpar, .-::hão,tenão perdido seu emprego deVldo ao Decreto 1.495~candidata-se a qualqUer serviço. Tratar pelo'fone 22-1129- Apucarana.

I

MAIS UM NA FAMÍLIA 477-169

Mais um número veIO umr-se ao grupo dos QUAL ~ A SULU<':AU! A UNl){O, SEMPIU:. A UNIÃU rente ao Vecrelo 14Y5/76. na justa deJesa dos "inesquecívels" 477, 16'1, AI-5 _ o já tão laiaMas todos nós sabemos que-eles estão bem No entanto, não é bem assim. Us estudantes inleresses que coadunam com as nossas mais eledo "149)" (número que, por smal, lembr' vivos. E todos sabemos, também , que para '. unidos, consegUIram que o Projeto 16'1, Qão mentare~ p~~ocupações de. aspirantes a carreira muito a Idade Média). U 14'1:>,é um decreto começarem a eXlstir,a pnmelra medida a se tosse aprovado. Por que o decreto 1495 pode do m.a~,slerlO, pelas razoes que enumeramOs a assinauo no dia 16 de janeiro de 1976. Com a to)f1ada, é a sua efetivação. E esta eletivação ser aprovado'!, ... segUir.. . desculpa de tentar prollssionallzar o magisté- só podera ser feita através de concurso. No Podemos allrmar ,que a desumao entre os I. Q~e ~ aprovaça~ do V~cre/~ 14Y5/76 veIO rio (que. pelo ViSto, nunca loi profissão no Pa- entanto, o último concurso realizado tOl em prol,essores 101~m seno motIvo. A classe dos marK,lnailzar enlre CinCOe 0110,mil proJessores, rana) e resolver o problema dos prolessores I '171",Quem se formou depois disso, simples- protessores e.sta mUito _desumda. prmclpal- ocasl!!nando um prob/~ma ,socl~1 de g~aves prosuplementanstas, acabou por botar na ruo mente não eXiste prot!sslonalmente. A briga mente por que amda nao se ,conSCientizou. orçoes, ~emeando a InsallsJaçao e a Insegurancerca de 5 mil protessores que,do dia para' pelo concurso, assim como a bnga por um AI veio o decreto 14~5, e mUitos l'rolessores ça no seIO !,a clllsse;.. ., nOIte, ficaram sem suas aulas e.•conseqUente estatuto que regulamente a prolissãoo e a bn. viram seus colegas hcarem na rua, e mUito Z. Que a slluaçao criada deixa perspec/lvas Inmente, sem meios de sobrevivência, a por melhores vencimentos, etcq são bem prolessor se VIU batalhando por sua sobreVI- cerla,s fJ,ara os que se preparam para exercer lal Pelo seu teor, o 149:>ja 1'01apelidado de antigas, A resposta que o maglsténo recebeu ven,cla, Como ISSOpode acontecer'''! proJlssao e re!!le~enta um duro golpe .nos ~ursos "Uravatmha" (lembra do macarrão'!) ou seja, 1'01o Uecreto 1495 lI). Em época de crise, os problemas mais sé- da area de (",enc,as lIumana~ ~ de licenCiatura "e bomtmho mas cheIO de micróbios, talhas e Com o desemprego dos suplementaristas, rios vem a tona, e todos chegalft a conclus~o em geral; . , , contradlçôes", Entre outras COisas, obnga o um concurso se torna quase desnecessário, de que um grupo unido tem mUito J ..Que tal medida constituI umJlagra~te desresprotessor a dar 44 aulas semanais, sem horá- mesmo porque, se o suplementansta que pe- mais forç30 e não podera ser espoliado, pois peito a cla.ss~ n~ qual pret.endemos Ingressar. no de permanencla, e estlpul" a dlstnbuição gou aulas resolve reclamar. tem mais 5 mIl ai, exercerá, sempre, muita pressão. 4. Que ~ IIln/laçao de mercado de trabalho causa destas aulas. Antes o protessor podia dar, no prontos para substitui-lo. Us vencimentos E isto nós, ainda estudantes, temos que ter g~ande Insegurança, en~re os alunos da a~ea, de máximo, 32 aulas. real~ente loram aumentados (o protessor de sempre como lema. Não estamos na Umversl- ltcenctatura em (",fnclas Hum~nas. pnnclpalA pnmeira conseqüência desta obngatone ensmo medlO está recebendo por volta de 4 dade apenas para aprender Históna, ou Fisl- mente entre a.que/~s que custela'~ seus est~dos ~ade é que mUitos professores pegaram aula mil cruzeiros), mas parece que se esquecerem ca, ou lngles. Estamos aquI, Sim, para apren- Qtrave:' de JIn'!.ncl.~mentos e lerao que paga-los de outros e estes outros ficaram sem nenhu que este "aumento" custou bem caro: o pro- der a vIver melhor. . ao salTem d,a .Umversldade;, ' ma. A próxima conseqüencla será a estala d fessor tem que trabalhar muito mais tambem. A luta começará mUito mais ferrenha fora da- 5. Que as (,,1~nctas.Humanas constituem o allcerprolessor, por excesso de trabalho, a ma pre desde que as 44 horas de trabalho não mcluem UI. U vestibular é apenas o pnmelro passo. ce para a educaçao de u~ povo, prepara~do-o paração das aulas (por lalta de tempo) , a m,' a perman~ncla (preparo de aulas, correção de Na Universidade devemos aprender a nos para desemp.en?~r conscientemente o seu papel correção das provas, ou seja, a completa de provas, etc,). Um prolessor que tem. por' condUZir, a não nos deixar espoliar, otender. dentro da hlstona; . '. . cadenCia do nlvel de ensmo. Isso tudo I}u exemplo, 2U turmas, com uma media de 4U E a unaão , e só a unaão, e o melhor meio de se 6, Que o ,desestimulo a e!sa. area das clencltl! Pais atrasado, que preclda desesperadamente alunos por turma. tera que corrigir lllJUprovas chegar a um melhor entendimento. Us estu- acarretara graves consequenctas para a educaça entre outras COisas, de uma boa educaçã no tinal de cada mes. Correção de trabalhos, dantes aprenderam isto, já na luta contra o .e para o JutU!O do I'als,. . para poder orogredlr. Num Pais, onde cerc tarefas, redações, não está' incluida, exame obngatório, já na luta contra o 169, ~. ~ue o. Vec~e.to 14Y5//6 vem Impor um regune da metade <lã' população é analfabeta, qu POR ••.•M. U ESTATUTUI Fora daqui, será a nossa luta pela sobrevl- umco e "npratlca~1 de'lrabal?~ aos proJessores precisa importar técnacos para suprir sua ca Ante- projetO' de estawtOlji foram eac:amJnhadosvencia. (~4 aulas semanais: sem horarto de per~anlnrencla. diversas vezes' Aasembléla do Es~ Irollicamen- Esta é a mensagem do Prol. Uino Zambe- cla) ameaçado s~rtamente ~ mvel do ensmo nas E uma incQe~ ~;:ia. quase um absurdo te, sempre em época de eleições. a....mentavet-Dte, nedetti, preSidente da ASSOCIação dos Pro- esco/~s. J:.ste reg~me,alem diSSO. v~m c~rcear os çao pensar que só num estado (conSiderado u ICIIIpreCIIlIavetadOldepois. fessores LicenCiados do Paraná, para todos os anseIOs .de,aperjelçoamento e atuallzlf do nosdos mais prósperos) deste Pais eXistem 5 ml No final do &DOpauado, um DOVO '**1* •••• , estudantes que tentarão ingressar no magisté- so. maglsteno e decretar a estagnaçao da educaprofessores desempregados. E que os demai~ foi apresentado' Assembléia. Ajulpr pelas declara- rio: "A I6rça para conseguirmos algo de bom çao no I'arana ; , . não tem condição para ensmar. ções do Sec. de Recursos HumanO' de que o "149~ é para a educação e para nós mesmos e a União. 8.. Q_ueo Vecreto I4~5//6_ vai contra ,a ("onsll.uma "avant _ premlére" do estatuto", temos motivos Todo aquele que buscar interesses pessoais tu~çao 1'ederal, a Leglslaçao I!abalhlsta .JJrasl: SUPLEMENTAKISTA NAU EXISTE I para DOSpreocupar seriamente quanto ao leU prejudIca e educação em pnmeiro lugar, e o le.IT~ ~ contra as reco.mendaçoes do propno M~teor, que promete ser uma carta de punição. Apesar magistério. U verdadeiro egoismo esta em nlsterlO IÚJ t.ducaçao, segundo as quais deveJIAntes.do decreto. porém. a situação não era disso, o presidente da Assembléia pediu sugestõel às procurarmos o bem comum. Pode parecer um urar: entre as pre~cup.ações JuniJa'!'entais d,as DOSC8Óue:a,e mesmo OI prof~ que contla entidades de classe (API'. APLP}, e 801 professores paradoxo, mas só conseguiremos algo de bom uto~ldades educaCIOnaiS, .0 ap~ovelta"!ento ,In dando a••••••o fazem sem as mlOlmasl~tIas.1s . que, para não se omitirem, e por terem ainda eape- para nós, quando todos estiveram lucrando t~nslv~ dos Jormados em ItcenclQtura, mcluslve ~rque existem duas classes de professores. os efeti ranças, formaram comlssõel para o estudo do proje- com isso. Por ISSOé mUito importante estar- ItcenclalUra curta; . OI e OI SlIplemcntariStaL to. Vemos, portanto, que o Estatutojá nasceu errado. mos sempre unidos". Y, Que pela colocaçao aClmaJormulada, mesm Um ~rofe~sor, para ser rec:onhecldocomo taJ, dev Us verdadeiros InteresllBdos,c:omoICIIIpre,aio Omita. parcela do magislério paranaense agora bene ser er~vo, IstOé, ter pre~o concuno ~ o ~ta dOI a dar "sulestõel". . MANIFESTU DO DASCLCH iciada (ou vitimada) pelo regime de trabalho im do. Apoyeste eoncuno, tera um det~lIlInado Dume E US ESTUDANTES' U QUE TÊM CUM ISSU? Por entender(: .lqUCa Ualio é o meIbor c:amlnbo, oslO não tem garantias, nem a necessaria est ro de aulas 11us, que será o seu "Padrio". No.entan ' • '. _ e que o "149~" veio prejudicar seriamente os Canol i/idade para o exercicio IÚJ proJissão; to, o Estado necessita de ~ .n~ bem maior _ Umo Isso tudo se reftete em nÓl, estudantes d da área de Ciências HUIDlID8I, o Diretório AcadimI. li - Que a proJissionalização do magistério, pr que os efetlvoL Para supnr esta CllftllcIa,Iaaça. m curaw de licenciatura, ~ preten~lDOIlDaressar o Setorial do Centro de Letras e Ciêuclas HU1118118S lamada pelas autoridades educacionais par, do professor luplementariata, ou seja, a maioriá, ~ do maaJatério7 Nao há dúvida que a situa enviou, em fevereiro último, um cIocUDJato• APLP enses como justijicatil'Q;, para a aprovação dá o resto dalaulu. No entaDto," aulu IUplemen çao criada delu perspectivas multo nCJI'BSpara DÓ soIidarizando-se com a _ luta, e endOIIando ai Vecreto 14Y5/76 não vai ocorrer na pratica. lar? _ são "de carálet' eveatual, traalitório ou es A lImItaçio do mercado de trabaIbo e-sa paade ID l_ proJ)OltaÍ de soluções ao problema do llllllilti- z que o Vecreto regula, sobretudo, aulas su porádk;0" (dec. 149~) e o JlI'C!"essorsupJemeolar te sepraaça ~ OI estudantes, prIDc:IpaImenteCII rio DOParBDÍl:reallzaçio periódica de CODCunose lem~ntares (de carater eventual • esporadico ní direito so_te • percepçao do valor dai aulu aq~ que tiverem que f1naDCiaros seus e e1aboraçio e aprovação de um Estatuto do MqIIté- ransuorio), efetivamente ministradas, ICIIIdireito a qllllisquer ~m do mais, OI estudalltes de lIcenc:Iaturacurta t rio justo e cIpIo da cJaue. Sepe o cIoc:ummto: I'or todas estas razoes, nós, estudantes raatlaL Ai do proI'essor que lIc:ardoentel Os 5 rao _cada vez IIICIIOIcbanc:esdeexercerem a _ [-ondrina. 17 de Jevereiro de I Y76. l.:enlro de Letras e Cifncias Humanas IÚJ Uni professorel f~ slmpIes_te ~ 1_ re ~ISIIO,desde q~ o d:"~o estabelec:eque os de Bcen A Associação dos I'roJessores Licenciados do rsidade J:.'stadual de Londrina, alraVés do Vi ceber IMenlzaçao ••••••••• Por Isso ~ de AIna ciIIIn p.na tenIO~ sobre eIeL No ClltaDto" I'ararui. etório Acadlmico Selorial vimos outorgar noss PIres, IICCfttáriodoi Kec:unol Hum~ do P c:onsequênclamais tráIIea, será o completo desesti I'ela presente, nós, estudantes dos cursos de poio ti luta da AI'J.I' e A 1'1' pela revogação ime dec:Iarou: "EsúI Iaa~ uma _lawniD muIIo muJo para o estudo de qualsq~r destas 'reas, princl História, J:.'studos Sociais. t ifncias Sociais, Le- iata do Vecreto 14Y5//6, de fatos, poi~absolutameDte, nao bouw. aemlaav palmeate sobre as 'reas ~ CIêucias H~L E t tras l' ranco, Anglo - portuguesas e Vernaculas Ao mesmo tempo. errdossamos a proposta (J, ~ •• de proI'_ supIe..-tariIta,por que ~ dOI D6i'•• bem~ que as Ciências HumanaJ sao o ~ da UniversilÚJde J:.sradual de Londrina, vimos, laboração e aprovação do é'statuto do Magistt tes,_nao havendo nenhum vlDcuIo~m o Estado, . c:erc:eda ed~ de um povo. As ~~as através do Viretório Acad~mico setorial do ten- io, orientando a realização periódica de concur serao dispensados. No mhlmo, D80 serio ~vida realmente desammadoraL A Imprelsao aenJ e que tro de Letras e tifncias Humanas. manijestar os para a efetivação de proJessores, Jormulada doi a dar aulas". ~ I I~tarlsta D80 uis remoi que bataII.-' multo para vencer fora nossa solidariedade ti Associação dos I'roJesso- or estas associações, por enlendermos estas m te. _ ~ professorel estio dCIemprepdoI por q unlversldade, Inclusive pasando por cima de DOI res Licenciados do I'ararui e Associação dos didas como os primeiros passos para a eJetiva re ~_<) a.illllaJn:'. . coJea~ I'roJessores do I'arana. pelas Dosições adotadas ulamentação da proJissão do mallistério,

m

.,


POEIRA 10

No 'CLCH vitória dos alunos (apesar da tensão e do clima de ameaças)

\ \

a

Depois de aturar o péssimo nível ••• a.las de IIIOtI"o aparente, "alertou" todos os presentes monstrou ser "mais reaISa ,'que o rei", pois 'm/tnte, constitui um cl!ntrasenso~' devemos se. Sociologia da Educação durante quase três me- que uma cópia xerografada do documento ha- rópria AESI reconheceu que o problema era de orientados e não orientar além de termos que ses, os alunos do S9 periodo de Ciências Sociais .' 'd • d . A 'E' Id esponsabilidade exclusiva do Departamento de agar caro pelo que apre~demos. , \'Ia SI o en\'la o a • ssessorla, sl?ecla e Segu: Filo!'Ofia e Estudos Sociais. 5. Numa das aulas, a professora recorreu à (CLCH) resoheram ~olocar um fim 00 proble- rança e Informaçoes, relo diretor do. Cen!ro, Btb/ia e à Campanha da Fraternidade, tentando ma, Três alunas, deSignadas pel!l turma, fopr~fessor J~rge C~rnev, para aYerlguaçoes. O texto do aocumento conquistar a confiança dos alunos, causando a ram falar com a professora da matéria. No co- CriOu-se entao um chma de mtenso d!ba!e entre estranheza pela inoportunidade: essa confiança 't d os membros do departamento, que nao \'Iam ne' 'd"d ' d ,. . meço e Ia estran h ou um pou~~ a atl ~ e. '?las cessidade alguma de tal atitude. Ficou esclareci. "Os estudantes do 59 período do Curso de so sera a qum a atraves a sua prop"a capaCIacabou acatando todas as Criticas e. mcluslYe. do. por fim. que tal fotocópia, fora enviada por Ciencias Sociais vem, por meio desta, solicitar dade. . ' I' di' .,' • . '-, • - - urgentes providências no sentido, de que a profes6. A professora Zulelka afirmou textualmend emonstrou gran d e cordla Ida e. As.'! unas \'Ira- sohcltaçao daquele orgao de segurança e que. d S . I . d Ed • (I S 43) . te numa das aulas que sempre evitou o magistéram as COIáS e ela procurou ànedHaiitdt o "por meios que não competem maiores explica- o,: .,e 'dOCIOogla a ucaçao oc seja ri~ pois não poss;i vocação para lecionar e sim cIráor 00 a:ntro para "dauIciar" o 0ll0i1ih ções", a AESI já havia tomado 'conhecimento da uAstl UI f!' I t r't .0 • pa;a trabalhar em outra área de conhecimentos O diretor então convocou duas estudantes mobilização estudantil. No entanto, a lJlfÕPria d' s razoes q~te".OStevam a es adso '.c' atÇeaCsaloQue está lecionando em decorrencia de veemen: • " ' . Iversas e mUI o JUSas, como po era es o e. .r. . para. prestar e!iC~areclmentos Mas. como o Assessorl~ reconheceu ser este um problema ,a iado verificar, pelo que expomos abaixo: es pedldospelos prOjessores lran MartinS San.p,r?~lema.er~ de I,nteresse geral. a classe, toda ser resol\'ldo no departamento mesmo. encamlI. A professora Zuleika Scalassara é gradua- ches e Jorge Cernev .. ~ ,a diretOria, p,:'ra esclarecer ao diretor nhando.o documento de volta. da em Pedagogia. não possuindo qualquer expe7. A professora Zulelka chegou a afirmar.a ~/que a uUlca preocupaçao era com a elevação do V t fi r: • d mis- riencia ou embasamento teórico no campo da So- guns dos nossos colegas que. caso fosse deCIdIda nível de ensino. A situação ficou esclarecida na _ °dou-se'IPor ~'?l~ a ?rmatç:o e f:::O~~ do ciologia Tal inexperiencia veio adquirindo a sua substituição, ela nada teria para discorhora. sDao•rta qua t pa IClparla'?l r s prlohor a ea'ls níveis tao vislveis que a própria prol'essora por dar .. Assim, acreditamos que a sua substituição • epa amen o • para averiguar me s r d . t d d'. d f tres vezes chegou a admiti-lo em sala de aula. nao trara maIOres,J!reJulzos a ocente. U ma ,semana d epol~, no entan o. os es!u an- con u;oes a pro essora. 2 E' A' d' . _ r 8. Para substitUI-Ia sugerimos o professor lran tes sentiram que o UIvei das aulas contmuava.. . m consequcncla ISSO,CrIOUse um cIma M . d . d 't ' A' d 'd' , 'd d E ficou claro. mais uma vez. que os estudantes de insegurança na c/asse prejudicando ainda artlns ou um outro ocente capacita o. m~! ~ ruim, d sslm e~1 Ira~., por unan~ml d~ e. stavam com a razão, sendo substitulda imedla- mais o eiforço da profess~ra em superar suas de9. Por fim, queremos deixar expresso nesta r bslg~r,u',!1 docum~n o so ICltando, a Ime IData amente a professora. lcienci~ didático •.••edagógicas carta que nada temos contra a pessoa da professu tltulçao a pro.essora. que en\'lram ao er " .' é 't' d I partamento de Filosofia e Estudos Sociais. Apesar da situação ,~tar resohida. a atitude . 3. Ac!,ed itamosde constatamoshna fJ.rlf.tlcaque f ~~:' e~~~me e::::de mUI Isslmo agra ave, • f d es- Imposslve ,l a um ocente que ten aVIsa0 pedago-. . Este documento foi lido e discutido em reu- do pro fessor J orge C ernev. caus;ou pro u." a ica da Educação, lecionar, tendo que ministrar. 10. Ainda queremos manifestar nossa estranião do departamento no dia três deste mês. tranheza nos ~~udant~, que \'Iram mais uma também uma visão sociológica da Educação. nheza pela atuação do Departamento ao desigPara reforçar ainda mais a posição da turma. a vez as cont~adlçoes eXistentes n~ FUEL. En- Como fazer uma análise sociológica da Educa- nar uma pessoa incompetente para a disciplina repr~ntante ~iscente expôs verbalmente todos ,quanto o reitor] afinn~ •• ~at:g:rlcament~ •. a:~ ção no Brasil, se a professora Zuleika po~sui eSp'ecíjica. de So~iologia da f:duc~ç~o, contrios motivos que tmham levado os estudantes do S9 estudantes que e nec~rI~ ~ ~ a:e, as rÜv~n I apenas conhecimetos no campo da PedagogIa? bUlndo ainda maIs para o despres!lglamento do período a reívlndicar a sua substituição. A pro- c~ções. pa~a elevar o UIve e ens ."0 na m D1ve~- 4. Como uma forma incorreta de resolver o 'IOSSOcurso. fessora também fez a sua defesa. De repente. sldad~, o diretor do CLCH encammha u doc - roblema, a professora chegou a sugerir que nós Atenciosamente, os alunos. aconteceu o injustificado: o chçfe do Depa".- mento. reivindicando a substitulçio de profesesmos procurássemos completar as defici~ncias. (Todos os alunos da c/asse assinaram o docu•••• to. professor Nilton C~._ •••••••• soro à AESI, Com esta atitude, o "Iretor de- socioló$!icas das suas aulas, O que, evidente- mento). ~l

,

-

,.

."

b~;

1 GL£S £

.c ~,~

XEROX

SAUNA LONDRINA

Preços Especiais para Reproduções Simultâneas

LIVRARIA AVENIDA

Ginástica, Sauna .'eminina e MascuUna Preços Especiais para Universitá-

rios. Rua Pio XII, 82 - Fone 22.~

~ua Maranhão, 43 e Avenida Paraná, 417

.~

Você está duro? Quer trabalhar? A DINÂMICA ensina e emprega você! .~

DINAMICA - Seleção de P••••• Rua (Juintino Bocaiuva, 23.4H61- Londrina

~

'-;uça sm ~ sriIIi'iao, "-.-FONE

'U.• 11, • LONDRINA.. .

-

57-fone

S/c LhItI


POEIRA

A E

EXPEDIENTE Levanta. :iacode a ?Ul:-1J<A e dá Volt tem jornalistas projissionais. porisso depen or lima é um jornal da imprensa estudan. de da participação de todos os estudantes. til. que procura reunir os estudantes em tor'1odos os sábados. âs 14 horas. na sede á no de seus anseios e lutas por uma Unil'ersi Ull:-. à rua Antonina 1./7/. reune-se dade democrática. :ieus princlpios. sua Iinh Conselho l:-ditorial - que e aberto à partici editorial. seu papel na comunidade são di pação de qualquer estudante da tUl:-I. tados pela grande maioria dos estudantes d Foda a produção do jornal é discutida de J:Ul:-L- que são consultados comjrequénci mocraticamente pelo lonselho l:-ditorial. atraves de pesquisas - e pelo Conselho l:-'di Us cargos de coordenação como editori torial. onde participam dezenas de estudan- geral. coordenadorias de redação, reporta tes das mais diversas areas de conhecimento gemo arte. diagramação. arquivo geral. re na Universidade. :ieus objetil'os principai cortes. jotograjias. revisão e prol'edoria, são o de contribuir para a elel'ação das cons são ocupados em rodi:io. A cada edição. ci~l1cias dos eswdallles bem como o duma nOI'a equipe e eleita pelo Conselho mant€-Ios u/lidos em tomo das lutas pela. para ocupa-los. Nenhum estudante receb soluções dos problemas que os atingem dire qualqer tipo de remuneração. lamente. como as questões do baixo nivel d A pre~ente edição tel'e uma tiragem de ensino, ensino pago, decretos disciplinares. mil exemplares. impressos nas ojicinas do Poeira é um jornal distribuído no âmbi- jornal ?anorama. to da Universidade, gratuitamente. Seus Colega. teremos um grande prazer em tR custos. normalmente. são cobertos pela co lo conosco nas próximas reuniões. lf)/npa missão estudantil de publicidade. Não man reça.

ARRmA, ESPANHA!

ES CLARECIMENTO

lI

Acomodar e ver todas as coisas como naturais é o mesmo que acreditar que tudo é imutável, que nada é feito pela vontade dos homens, mas pelo destino . Reagir e lutar, por sua vez, significa acreditar que a verdadeira história é feita pela ação do homem sobre o mundo exterior; e que, se não existisse no homem a indagação e a &nsia de avançar, a própria sociedade chegaria ao seu fim. Estas lições estão sendo rapidamente reapreendidas pelos universitários londrinenses, que, nos últimos dois anos, já deram várias demonstrações de que não se consideram mais vítimas e pacientes de situações impostas e de que estão dispostos a serem também agentes de nossa história. Foi por isto, por exemplo, que os estudantes, únis,derrubaram o exame obrigatório, uma instituição despropositada e arbitrária. Foi por isto que os estudantes conseguiram, até hoje, deter a aprovação do Projeto de Código Disciplinar 169, qu~ impõe absurdas exigências aos estudantes e cerceia violentamente o seu direito de participar na solução dos problemas. E é assim que em diversos setores da Universidade, hoje, os estudantes não mais abaixam a cabeça diante de tudo, mas mostram-se interessados e dispostos ao

Logo após a distnbulção da nossa últi- tario de que os anunciantes do Poeira es- debate, ao questionamento, ao reavivamentodo espírito indagador do ma \:dlção, em novembro de .11J75, díver- tavam recebendo pressões, de lontes Ig- homem, sua mola mestra. sos com\:ntanos sobr\: pressoes, apreen- noradas, no sentido de que deixassem de. • sõ\:s e ate pnsões começaram a correr, veicular propaganda no Jornal. Até hoje. Conseguimos crescer bastante em termos de orgaDlzaçao, nestes relaCionados com o Poeira e membros de não nos foi possível comprovar a veracl- dois últimos anos: E, nesse momento, nós vamos colocàr mais uma seu ~onselho Editorial, na qual a p~rti~l' dade d:ste comentáno. U que consegul-, vez em prática esta nossa experiência, que vai se acumulando. Che paçao e aberta aos estudantes da l-UEL. mos sao apenas algumas eVIdenCIaS, '. • .,. Grande parte desses boatos não possuem como suspensão de anúnclOs,'alguns com gou O momento de maas uma luta pelo passe uDlversltano. fundamento. Tiyemos problemas, mas t~- pedidos de desculpas, na medida em que É a luta pelo transporte mais barato, pela solução de um problema dos em dlmensoes menores aos comenta os apunclantes foram sendo procurados • • •• dos UDlversltárlOS . .,. Ion d.nnenses. nos que circularam. por nos. Um dos anunciantes nos enviou que atinge,hoJe,a malona ASSim, consideramos fundamental u,?a carta, assmada,tecend9 consldúaMais uma vez teremos que colocar na prática o nosso espírito de prestar os segumtes esclareCimentos: ÇdOeSelsgSaOmberentoO Jcornal e ucom,untlcadndopseu união e atuar ativamente nesta luta, que precisa ser vitoriosa. Ela é , I b t d "P oClra .. ra. I omo an nCIan e o OC1-,.um dos primeiros folegos que vamos tomar em busca do enslDo • graI , cIrcu ou o oa o . e que estava sendo apreendido nas bancas. 5 C c I 'd - ~,. • Ucorre que Poeira nunca fOI e não é dls ,I~ U ou com gran e Jnslstencla, o tUltO, contra o enslDo pago. tribuido nas bancas . comentarto de chamados que os diretores A Iuta .pe IO passe UDlverSI • .tár'.' estavam sendo a depordonaI.)CE As10 e uma necessl.d a de urgen t.e, pOIS, 2. Circulou o boato de que Poeira estava sendo dlstrtbuido em balcões de agenclas banca nas, e, ponsso, sendo apreendldo. Ucorre que Poeira nunca tomou este tipo d~ 11ll':latlvas e também não ve problemas nisto., 3 . Circulou, com msistencla. boato de que membros do Conselho Editortal do Poeira estavam sendo detidos. Ocorre que desde que foi lançado o Poeira até hOJe, abrtl de IlJ7ó, nenhum estudante e membro do Conselho Editonal do Poeira ou dlr\:tores do 1.)<..:1:., ou diretores dos IJAs. foram detidos ou presos. 4. Circulou, com inslstencla o comen-

sessoria EspeCial de Segurança e Informaçãoda l-:UEL e na delegacia regIOnal da PoliCia l-ederal, em consequ~ncla do conteúdo das matérias veiculadas pelo PO~lra: EfetIvamente, estivemos, por duas ve.les, prestando esclareCimentos na AESI e por uma vez,.na del~gacla de P91lcla .re.dera\. Nas tres ocaSIOes , o motivo pnncl' paI <la convocação 1'01relaCionada com os registros do Poeira e em nenhum momento for_am levantadas sérias dÚVidas com relaçao as maténas veIculadas pelo jornal, que são, temos certeza, justas e horn:stas em Sl,la abordagens.

além de nos unir ainda mais, auxiliará enormemente aqueles que enfrentam dificuldades para se manter na universidade e que são a •

.

grande malona. É preciso que todos estejam preparados para a ação. É preciso • • ' • msposição de todos. para tomar todas w; atitudes que furan ~ como discussões em salas de aula, abaixo-assinados, contatos com o Co • d j. toda • prel~lt~, ver~,a ores, om8ls~ com ~ ~om~Dldade e o que fo~ !'ecessarlo. Abas, nesta luta, nao só a particlpaçao dos estudantes e Im portante: precisamos do apoio dos professores dos nossos familia •

'

res, das autondades, da comuDldade enfim. Na luta pelo passe, é importante a participação de todos.Participe


POEIRA

12

Oevagannho-devagannho o tema "povo" vai voltando ao debate nas salas de aula da FUI::L. Prolessores que so lalavam em "povo brasileiro" vez por outra, para Ironizar ou lamentar a sua preguiça, a sua Indolcncl~l, a sua lalta de cultura, a sua paSSIVidade e o seu deboche, começam a assumir uma postura mais sena, mal clentlllca dIante do assunto. I:: os alunos, aos poucos, vão se sentindo mais a vontede para pronunciar a palavra "povo" em voz alta, na Irente dos outros, essa palavra tào pouco usada. Exemplo bastante Ilustrativo desse "Ienômeno", que e o debate slflcero da realidade na sala de aula, é dado por uma turma de Comunlcaçào SOCial. No semestre passado, durante as aulás de Cultura Brasileira, os alunos promoveram acaloradas discussões em torno das colocaçoeS do hlstonador Vianna Moog, em seu livro "Bandeirantes e Pioneiros." Esse hlstonador lança o que ele mesmo chama de "teona do mazombo (e da ) malandragem naCional ", através da qual tenta demonstrar que o povo braSileiro "é do Jeito que e" hOje, porque é resultado de uma evolução étf1lca e hlstónca a partir do "mazombo" 1: o "mazombo"

é

IStO:

- Contraa Igualdade poljtica e social: ent-re os seus prazeres destacavam-se dois: jogar e ganhar, jogar e perder, contanto que estivesse sempre jogando. Uutra palxao do mazombo: a caça IfldlscnmInada â lêmea. Caractenzava-se, tambem, pela auséncla de determlflação e satisfação de ser brasileIro: pela ausênCIa de gosto por qualque tipo de atividade orgânica: pela carênCia de IniCiativa e Inventlvldade; . - pela lalta de crença na possibilidade de aperlelçoamento moral do homempelo descaso por tudo quanto não fosse lortuna rapida: e, sobretudo, pela' falta de Ideal coletiVO. No maiS, nem bom, nem mau. Apenas peSSimista, ressentido por nao ser europeu e não ter cultura, e, como dizem no dlclonano, "sorumtllltlco, macambuzlo, mal-encarado". Feita a descnção, Vianna Moog conclUI. com "dlscutivel esointo clenlillco". "1:m presença de um desses exemplares humanos em que desgraçadamente era lértll a nossa fauna social o tunsta anglo-saxão ja tera mUitas veze' concluído pela eXistênCia de defeitos estruturais no caráter do brasileiro".

Esses "mazombos" Somos Nós! Parte da turma delendla e a malOna contestava esta "teona" de Vianna .Moog. Us debates, num clima bastante sadiO, motivaram um rápido reestudo da nossa histÓrIa. Este reestudo abrangeü; inclUSive, obras e autores que' normalmente são "desaconselhados" - como disse uma 'professora - para currículos escolares, pelo Simples fato de contarem a históna do povo (2), Us alunos concluíram que as verdadeiras raízes do povo brasileiro estão muito mais nos negros e nos índiOS do que nos "mazombos" de Vianna Moog. E tanto os índIOS como os negros, nunca se submeteram passivamente a opressao Imposta pelo mvasor português. Exemplo diSSO é a Confederaçao dos TamoIOS e o (Juilombo dos Palmares, redutos em que os nativos e os escravos, respectivamente,travaram lutas sangrentas pela conquista da liberdade, E esses exemplos vêm se repetmdo através da nossa hlstóna com tanta frequência (veja o . box "/(ápido Históri. co da Participaçao do Povo na História do JJrasi/"), que rtca Impossível continuar

acreditando no mito do "povo paSSIVO", de que tanto se laia hOje. Outra conclusao dos alunos de Comumcação:', a falta de espírito cientifl~o e a Ialta de "latos" nas colocações de Vianna Moog, deixam todo mundo semi saber se da ou não para acreditar na sua "teoria do mazombo (e da) malandrágem nacional". Se esses "mazombos" são os mesmos filhos de portugueses nascidos no Hrasll, que iam estudar na Europa na juventude, então a "teona" não tem mes-

mo qualquer cabimento. Esses "mazombos" foram os responsâvels, em grande parte, pela mtrodução no Brasil das idéias republicanas da Revolução NorteAmericana e da Revolução Francesa. PartiCiparam de todos os movimentos pela_mdependencia do pais, pela Implantaçao da República, pela libertação dos escravos e continuam partiCipando de lutas democratlcas até hoje. ,Esses "mazombas" somos nós!

Ninguém aprende a Verdade Sem Debater. Isto é uma prova concreta de que, ~em debate, sem discussão do que se ensma; estamos sUjeitos a aprender cOisas nem sempre muitos corretas. Hasta lembrar que o livro ','üandeirantes e PIOneiros" de Vianna Moog, vem sendo adotado por varios prolessores da FUEL, como livro base, ha mUitos anos. E as suas "verdades" nunca foram contestadas 'Com tanta força (se é que ja loram contestadas). Em outras palavras: o aprendizado passivo, a assimllaçao passWa, ,sem discussão, do que se ensma, sempre acaDa levando o estudante a melas verdades, a Inverdades e mesmo a absurdos, como a "teona do'

mazombo (e da) malandragem nacIOnal". Uutro resultado Importante dos debates: os prolessores que vivem a rarisslma experIênCia de uma aula "realmente interessante", vão passando o exem:J1o para a frente, os alunos também. ASSI••l, aos poucos o debate vai se Implantando, o nível de ensino Vai crescendo e mmando as bases do obscurantismo na ulltverSIdade. . No entanto. é precIso ressaltar,esté amda é um dos poucos exemplos de que dispomos em Londnna. Além da "delormação"Cultural a que somos submetidos a VIda toda, na maio roa das salas de aula da FUEL ainda prevalece o clima de medo, pela ameaça de mst"rumentos de repressao como o 477, 161} e a AESI (•• ssessoria Especial de Segurança e Inlormações), freqüentemente evocados por prolessores antídemocratícos para "eslriar os âmmos da rapaziada" . Esses profes.sores também lalam em "povo brasileiro", vez por outra, mas insistem em U'omzar ou lamentar a sua preguiça, a sua indolencJa, a sua falta de cultura, a sua paSSIvidade, o seu deboche . Infelizmente, povo, hOje, amda é o tema que mais da piada nas nossas salas de aula. E a malona dos colegas ainda .flca sem Jeito para pronunciar, senamente, a palavra "povo" em voz alta, na fren,te dos outros, essa pala':.ra tao pouco usada.

A nos, estudantes, e aos professores" cabe mudar essa situação. Como"! Aproveitando os poucos exemplos de que ja dispomos, buscando' maJOr entrosamento dentro da sala de aula, buscando novas " fontes de estudo, reestudando o que ja 101 ViSto, questIOnando, debatendo.

Zé Carioca, O Brasileiro "Típico" ?

Na verdade, o problema não é local. A falta de debates na universidade (e na escola em gerai) e a deterioração da imagem do nosso povo, são problemas 'lnterUgados e nacionais, O primeiro, como já foi dito, é consequência da repressão dentro da escola eda deformação cultural. O segundo é a própria deformação cultural que nos é imposta a vida toda, e que tem causas mais complexas. Essa "modificação" generalizada no nosso modo de ver, entender e sentir o povo brasileiro não ocorre por acaso. Ela se origina e é reforÇ&'da, diariamente, por jomais livros, revistas, rá- ~ dio, televisão, etc, que nos atingem e dos quais podem~s mtrar, cristalinamente, a ill1ll8emdo "povo passivo e esculhambado", Um exemplo (e apenas um exemplo) dessa "proP81anda" é a revista Zé l:arIoca, da Walt Uiuacr Productioas, edbda 110 BruiI pela Edi-


POEIRA 13

Rápido histórico da participação do povo na história do Brasil

ra Abril e distribuída aos milhares por todo o 's, atingindo um público predominantemente antil, em fase de formação. Zé Carioca é pino como o "brasileiro típico": procura resolseus rarissimos problemas' sempre na base convena, dispendendo o mmimo esforço sível. Mora no morro porque gosta, porque é o seu lugarJé no morro que ele se sente feliz. s suas v~s corre sangue de sambista e ma: ser malandro é sua vocação, sua sina, o destino, e ele, supersticioso do jeito que é, vai ser besta a ponto de contrariar uma coitão irreversível como o destino. Compromis7 Pontualidade? Isso coisa de inglês. Brasicomo o Zé Carioca, deixa tudo para a últi.hora. Quando tudo parece perdido ele vai lá, um "jeitinho", passa m~io mundo para trás e aba levando a melhor. Problemas que de fato reocupam são: mulher, futebol e os trocados o aperitivo e para a fantasia com que vai lar no carnaval. Os efeitos dessa propaganda contra rasileiro, na formação ideológica do próprio sileiro, são facilmente previsíveis. E nota-se, exemplo da revista Zé Carioca e de outras 'caçôe5. do gênero, a interferência do colo'smó cultural estrangeiro, notadamente o rte americano, no processo.

e

Povo,

, Como Exótico, itoresco ou Marginal"

- ém 155U os nossos IIIdios. depois de sojrer~m com a I'iolenta espoliaçào e os sucessivos massacres dos inl'asores portugueses. por mais de meio seculo, se organi::a,,! na c...onjederação dos I amoios e reagem violentamente á opressào colonialista, - t.ntre I óJU e I óSl). 0.1' negros hrasileiros -{ulam 1/0 (juilombo de ~almares contra a escravidâo. minando a resistencia do latiJ/II/(/io escravista, - ém IlJSI/. 1/lI I/ordeste, JU mil sertanejos resistem de armas na mâo. nos redutos de c...anudos.'a miseria e à opressâo do latijundio semijeudal. - ém ISlIU os marujos da Armada JJrasileir(l se rehelam contra os castigos corporais a que eram submetidos, conquistaI/do a aholiçào da chiáata. - éntre ISlI2 e ISl/ó, sertanejos do sudOe:Jte do ~araná lambem se lel'{lfItam contra a opressào do latijul/dio e a miseria. na 0uerra do c... Ollt estado. - t.ntre ISl/7 e ISl2U, pril/cipalmente, o operariado brasileiro tram importames lI/tas por melhores sala rios e melhores condiçáes de I'ida e trabalho. chegamlo a "tomar" a cidade de Sào ~aulo. - Na decada de 5U. depois de muitas lutas, ~ operários conquistam a maioria dos hefI(:/icios constantes da atual legislaçâo trabalhista hrasileira. - t.m I Sl46 , em ~(}recatu e Jaguapità, e em llJ57. no sudoeste do I'arana. milhares de posseiros travam lutas sangrenta,l comra a poluica governista de cOl/cessao de terras e COl/tra a espoliação dos grileiros. - t.l/trc ISllI e ISI/4. segUI/do pesquisa em ''U t..I'lado de Sâo I'aulo . o('{)rrem mais de 2UU cOl1/litos \'iolel/tos pela posse da terra. no JJrcI.i'il, el/l'O/l'elldo posseiros e latijul/diarios, éstas lutas continuam ail/da h(!ie. 11Ic/usive no Ueste do ~aral/a. éstes sào apenas alguns exemplos das lutas que o povo hrasileiro. secularmellte oprimido. travou e vem travando au'aves da nossa história, A lem dessas. ocorreram muitas outras. que se caracteri::am pela intema' parlicipaçào de estudantes, projessores. intelectuais. arti.ltas. etc. ~odem ser mencionadas: - Inconjidêl/cia Mineira (f7lJSI) - t.SIaS camadas da sociedade brasileira iem importante participação, introdu::indo 1/0 pai,' as ide ias repuhlical/as de "Iiherdade. igualdade e jraternidade" da Kevoluçâo /. rancesa e da Kel'oluçào Norte-Americana, - t.,\pulsâo dos francescs do I<io de Janeiro (l/lU) - Us estudalltes. armados de pedras e pedaços de pau, impedem a ('I/trada de piratas jral/ceses no Kio, - Movimento Aholicionistas (INlJlJ) - t. illlQuanto às publicações nacionais, em sua Gilberto Freire, que fez um livro de mais de 400 portante o papel da nossa classe media. ao e a, lado dos negros nos quilomhos, nas lutas maioria,ou marginalizam o povo ou reforçam o páginas só para provar, "historicamente" 'ponto de vista coloniaUsta: "U povo brasileiro até "biologicamente", que o povo brasileiro é in- que culminaram com a abolição dos escraJicou reduzido às estatísticas e às manchetes ferior a todos os povos do mundo. Uutro exem- vos. dos jornais de crime, ~ovo. so como exótico, plo é o próprio Vianna Moog, criador da "Teo-, - Uerrubada,. do t.stado Novo (l SlJ!) - Us e:Jtudante.I' jundam a União Nacional dos pitoresco ou marginal" (00ta U 'Agua, de ria do mazombo (e da) malandragem nacional". £studantes e se destacam nos m()\'imentos Chico JJI/arque e ~i1Ulo ~ontes). pela derrubada da ditadura do £stado Nol'O. Na raiz de todo esse processo de deterioração da imagem do povo brasileiro, tem outro pro,- U ~etr;leo é" Nosso (IY5U) - A classe me-cesso, que lhe dá origem e substrato; o processo lHa hrasileira participa ativamente de todas de deterioração da nossa história. Existem inúEntretanto, na verdadeira história' do Brasil as mobilizações dessa epoca. reil'indicando meros "estudiosos" que se dedicam de corpo e alma a provar, "historicamente", que a "teoria encontramos o povo sempre oprimido, sempre a nacionalização da nossa economia, U redo Zé Carioca", propagada pela Walt Disney e marginalizado, mas sempre resistindo, sempre sultado mais expressivo desse pertodo de lutas a nacionalização do petróleo hrasileipor um grande número de empresas de comuni- lutando contra ~ opressão e 1.1 marginalização 1'0, conquistada depois de uma intçnsa camcação de massa, é correta. Em sua grande maio- (veja o box "Kapido ,!istórico da ~articipaIsto panha, denominada "u I'etroleo t. Nosso .... ria, esses "estudiosos" integram o grupo dos his- ção do ~ovo,na Historia do JJrasil"). - U esptrito nitidamente democrcitico, na toriadores oficiais, c~as obras são adotadas do serve, no mínimo, para iniciar o debate e o quesprimário à universidade. Na história que eles tionamento das "verdades" lançadas pela histó- dejesa dos interesses nacionais, que inspirou as lutas aama relatadas, continua presente em contam, o povo (a maioria que está sempre por ria \?ficial, como fizeram os alunos. de Comunibaixo) é pintado como uma imensa massa de caça0, a história que nos tem ensinado desde o nosso meio. hoje. éxemplo signijicaJil'Odesta wrdade, joram aI' mobilizaçôes de estudantes,p/'{~ apáticos, que assiste passivamente as gloriosas primeiro ano primário. 'Resta saber: A quem interessa apresentar a essores,intelectuaLl',artistas e dema':I'jorças delutas das classe dominantes (as minorias que depassado,por ocal'Üit)da nwrtêm o poder político e econômico, ou seja, que- imagem distorcida do povo e da História do mocráticas; -!W a111) estão sempre por cima). U povo é o "pano de Brasil? Por que o povo é tio marginalizado na te do projessor ejornali.sta Vladimir ti er::og, lUIS depi!lldbuias do 11éxerato, em São ~au/o. I iwfundo" no cenário em que se travam essas lutas. nossa história? mos 11/11 exemplo parecido em I..()ndrina, tambem Talvez uma frase de Hitler, til wge do nazi'E nas vezes em que ele se insurge contra as classes dominantes, ele é sempre o vDão, o margi- facismo, resuma tudo: "Povo com memória é no ano passado, por'ocasião d£I prisâo do projessor N~Ll'OnKodri!{Ues dos Santos. nal, o bandido, porque não queria aceitar o cris- um povo perigoso". Mamo assm, Ibm apd aS paogmás, ~ ' (2 J - t.xemplos de obras que contam a historiá do tianismo, porque não tinha humildade para reconhecer a sua inferioridade, porque não se sub- devem ser analisadas, discutidas com profundi- povo: "I<ebelioes na Senzala", de Llóvis Moura. dade e rtSpOI •••• dentro das salas de aula. "U Ano Vermelho", de Moniz !Jandeira. "(!uametida a escravidão, etc. tro Séculos de Latijúndio". de Alberto I'assoa Alguns desses historiadores, por excesso de Por enquanto, acreditando no espirito democrá.zelo no cumprimento~do dever, chegam as últi- tico dos professores e na disposição dos colegas, (iuimaràes. "Cangaceiro,f e tancitico.l"'. de I<ui Faco. t. outros. mas consequências: r. o caso, por cxemplo, dc declaramos aberto o debate.

A Que~ Interessa a História' Oficial?

e

.


Conolano C.S, Mota e Emo Luz, fizeram apresentações de trabalhos praücos sobre Saude Comunltúna; Mano Victor de ASSIS Pacheco, Bernardo Kucansky c Jalson Barreto, prolenram palestras 'obre "Indústna /-armaceutlca e l)oeças dc Massa'; OctáVIO Mercadante e Ivan Beira !-ontoura I alaram sobre a "I'artlclpaç:io da População no Sistema de Saúde .. I odas as apresentações de trabalho Pr<!tICOS e conlcrenclUs loram acompanhados por dISCussões em grupos e reuruões piená-, nas, no lanal dos quaIs os"estuoantesaprova. ram tres relatonos e uma conclusão. O conteudo desses relatonos (que st:rão publicanos na revista "Samtas PopulI" do Grupo de I:.studos da Saúde de Londnna, em breve) demon'tram a atual Situação óa estrutura de atendimento medleo no pais: centralizado. elltl/.ado, mace 'sivel à população. que e malona e que se encontra marglllall/.ada.

o

Slgnllicado Pela

da Sl:.SAC

vez,. estudantes da área de Saude oa ~LJI:.L partiCipam de uma SI:.SAC, Ue suas expenenclas tIramos o seguinte depOImento: " Ilvemos a oportumdade de debater os problemas ljue Impedem uma eletiva democratlzaçãu dos servIços de saude no pais. Para nos. a expenencIU tOI mUito gratlllcante: pudemos aprender mUito, observar a eXlstencla da preocupaçao pelos dcstinoS da populaçao marginalizada, a conSClcnCla de que vivemos momentos de ense e de que o estudante tem um papel a uesempenhar nesta Situação. Por este angulo, voltamos para casa convictos da Ilnportancla de que a Sl:.SAL prossiga' ..

Illa . SESAC C e n t e n as

R

priml':ira

N a Ba h"la d"OIS presos e quatro uspensos. Mas a luta contl.~ua.

"

eUnl U

"t" b Em ClifIla

Centenas de estuda~tes de lU I:stados Brasllelros, reunldus em CUritiba, durante a 111 SI:.S L- ."emana dc I:.studos Sobre Saúdt: COmUnllÚrla - debateram durante .5 dias, a estrutura de atendimento me~lco do paiS, tlrando ao seu Imal. em reumao plcnana. a se gUlnte cC!l"!clu~ão: .. , . "As dl~c.ussoes da 111 s~sAl; deixaram cl~o t?da uma sem ~e pr~eas que ~fetam ho~e a m~I?na da ~opuJaçao brasl!eira:. a s~u~e desta ~ p~ecarla em razao mesmo da sltuaça? ~OCIO.- economlca em que ela se encontra, com salanos baIXOS,sem acesso a educação , sem habitação condignas, etc. É na crescente exploração e consequente concentração da renda que pudemos buscar a causas para o quadro de saúde hoje no pais. /-rente a es situação, a população não encontra canais de expressão próprios. não tem seus interesses levados em conta na definição de políticas salarial, de saúde, habitacional, etc. Estas definições só levam em consideração os interesses dos grupos ligados ao grande capital, tanto estrangeiros como nacionais associados, Isto é o que explica a situação de repressão e restrição de liberdades democràticas em que nos enCODtramos. No momento atual cresce o número de prisões politicas em todo o pais; a repressão atinge trabalhadores. estudantes, jornalistas e todos os setores oprimidos da população; o At-S cylmina toda uma leaisfação repressiva e encobre toda uma "máqulna" voltada para estc fim; sindicatos se encontram sob intervenção do Ministério do Trabalho: crescem •• arbitrariedades nas Universidades e fábricas. Neste quadro vemos ainda: as cassações atingirem um parlamento sem perspectivas e a censura a formas de manifestação artistica e a Imprensa que se propõe a denunciar este estado de coisas. Estas medidas aparecem como.única saida do setor dominante, que não .tem respostas aos problemas

As manifestações de apoio aos estudantes baiano pouegulram em todo o pais; em Belo Horizonte .500 pessoas presentes a uma conferênda realizada n UI"MG deram um voto de firme repúdio às prisões manifestaram sua solidariedade aos estudantes prelOS; em São Paulo, um dC'lumento endossado por I entidades e grupos representantes de cinco posições da USP se manifestaram contra a prisão, o fechamento do Uiretório de Economia e 11 suspensão do representantes estudantis. • OS ESTUUANTES L1BEKTAUOS EAS UENUNCIAS Depois de I S dias de prisão os estudantes foram li berlados por falta de provas que os incriminassem. J . em Salvador, Frederico e Valdélio denunciaram as arbitrariedades e torturas a que foram submetidos, Conforme noticia publicada no jornal "O Estado de São Paulo", de 30 de março de 1976, os estudantes "afirmaram que receberam golpes de karate, socos tapas nos ouvidos, ameaças e agressões morais, E u deles diz ter sido obrigado a cantar o Hino Nacional tes da confirmação da prisão, as escolas-membros d c?mpletamente nú,~ marchando: enquanto um,,~IiComissão se manifestaram enviando um documento cl8l afarmava que comunista nao sabe cantar . Separa vàrlas entidades estudantis do pais. gund~ ainda o jornal, os ~stu~tes foram. víti~as de Com a confirmação da prisão, efetuada em Gover- espancamento, tortura pSlcolo&,ca e humllhaçoes de nador Valadares, onde os estudantes aguardavam o aráter racista. õnibus que s levaria ao Kio, as manifcstações de Em Salvador, li Keilorla prosseguiu com a represapoio e preocupação com a sua sorte se processaram. -o, restringindo as áreas de localização dos murais enquanto eles eram encaminhados ao UOPS de Belo os U.As, e vetando o nome de um representante esHorizonte. dano1 que participava da seleção de monitores do Uesta solidariedade Londrina também participou, ,!stltuto de Fislca da Universidade Federal da Bahi! enviando telegramas ao OCE da UI"Ba, UFMG e li excluido da fista pe~ ASI - Assessoria de Squrançal COEEt:. No Kio, o pensador Alceu Amoroso Lima - nterna da U/-Ba, apesar de ter sido aprovado no Tristão de Atayde se manifestou em defesa dos estu- estes. dantes presos, Em Belo Horizonte, os estudantes da Segundo os estudantes baianos, falar em sala de UFMG contrataram advogado para atuar na dcfesa ula também é proibido. mas eles não desistem e predos colegas baianos. Cem, com a continuidade do atual clima de represDA PIUSAO AO FECHAMENTU UO O.A. ao, uma crise bem pior do que a do ano passado, na Frente as prisões, os estudantes da Faculdade de ve de um mês. Ciências Econõmicas da UI"Ba paralisarallJ as aulas Cientes de que estas perseguições se devem principor 48 horas, protestando também contra o fecha- almentre p~lo trabalh~ ~emocrático que desenvolm nto do Oirelório Acadêmico de Economia pela rei-lvcm, os estudantes continuam firmes na sua 1018,-\ toria, que tentava assim reprimir qualquer manifesta- gora com o 1?iretório. de E':.ono~ia já rea~erto-. ção dos estudantes. Uados extraJdos do Jornal O Estado de Sao PauMesmo com a Universidade fortemente vigiada pe_ o" dias, 16, 1" 19, 30 de março e 2 de abn1, los guardas de Segurança da U/-Ba, os estudantes conseguiram reunir-se em assembléia e decidir pela Declaração Unh'er aI paralisação das aul~. A reitoria, entretanto, não dei- dos Direitos Humanos xou por menos achando que a prisão dos estudantes era "assunto alheio à vida estudantil" em represália rtigo I - Todos os seres humanos nascen suspendeu por 30 dias dois representantes estudantis ivres e iguais em diKnidade e direitos, e, (a preSidente do U.A. de Economia e o secretárió ge- otados que são de razão e consciência, de ral do UCE) acusados de "terem incentivado atividat jJraternalmente uns co des que perturbam a vida da escola". vem compor ar-se Os estudantes baianos, apesar da severa vigilância S olltros. e das punições que prosseguiram c.om a suspensão de mals dois integrantes do O.A. de Economia, não compactuaram com a opinião da Keitoria, questioDIIIdo: 14(;0mo deixar de considerar a prisão de dois allllDto ue _ toc:a de 07" I

1

.

QuandO vi~avam para participar de uma reunião das Comissões Nacionais de Estudantes das áreas de Economia e Ciências Sociais, Frederico Torres e Valdélio Santos, estudantes da Universidade •...ederal da Bahia, foram presos. A principio recaiu sobre os estudantes a acusação de que po~tavam "farto material de incitamento estudantil'; que o UCE da U •...lsa esclareceu, dizendo se tNlar de boletins fartamente distn1luidos na Uni,'ersldade para todos os estudantes (boletins de calouro e cópias de uma mensagem de Ano Novo, distribuida em t~o o pais, no ano passado). A ausência dos representl!Jtes !,aianos à reunião !Ia COEE - Comissão Organizadora do Enc<!ntro dos Estudantes de Economia, que se realizou no Kio de Janeiro nos dIu 13 e 14, causou apreeasão e, ID.

.-n

Pobre Teatro

Amador! p••• l\,d

Sete anos de 477 p.,.3

ELITIZAÇÃO

.

"D la•••" •

.t. ..............•

"da •• d_

I

--'

C:~,~:~~~ DESRESPEIT~ E é ~~..ss~)_~ I

::-..:=:=:.~=.:.= :--=:-::.__-:.:=-..:..-:0.

=&~;;;-~-=>~ ~.-=.:,~,~-:21 GROSSERlft :,:".;:;:..~-=.-~-==.:. ~:-':===..""

~ GO

• A

r4i~~r~i~~ .'

_

,

Eta Paratlazao, Velho de Guerra.

qu~:~n~:e:Si~~~~a~:~~sasllmilaçõesanivelda livre.represe_ntação dos _estudantes, o .decreto ~71, a Neste mês, recebemos "noIJti:. o numero.) duoque, normalmente, a maioria dos órgdos estudesvlDculaçao dos cumculos das reais neceSSIdades 'Jornal .'Capoeira . - Uma I<asteira no / udo italltis se im'estem, acometidos de miopia pelo deda população, o jubilamento e outras medidas que 'JJem '., editado pelos eswdante.l' de i:.conomia de sillteresse que os alias sombrios nos herdaram .. Impedem o estudante de se manifestar politicamente Curitiba. Na capa, imellsa.\ letras vermelhas e '.U JJrado .., na materia ..J'arabens pra voc~.., e atendem interesses dominantes na formação de tec- NNls demollstram a unido dos estudantes para- comemora o allil'efsario do 471, contando a hisnocratas. naenses em dejesa dos seus interesses: ..i:.N~/- toria da participaçdo do.\ estudantes brasileiros e Essa situação deixa claro que a solu5ão dos NV J'AúU. /VÁU". No .'C apoeira .., os est/ll/an- a triste com'il'~lIcia com o Uecrelo. t.liti::açdo do probl mas de saúde_ e out.ros de que é vitima ~ maior tes ruritibanos reajirmam a platajorma que de- ensillo, teatro em Maringa, noticiaria, trote, parcela da .populaçao, exige p.ara a sua so.luçao ~ma fenderam durante as eleições ,jalam contra o en- problemas de matricula, Neruda e JJrecht ao lado luta pe~a liberdade de orgaDlza~~o, m~mfes~açao e sino pago ( ..Ue como um direito duramellte C(JI/-de uma materia sobre o Uecreto 14Y5 (que arillexpressa0 - POK L1HEKVAUES UEMUCKATI. seguido se transjormou em caridade"), dos e.lta- giu 0.1 professores paranaenses) completam ..U CAS - que permitem aos trabalhadores e outros se- gios, dos dil'erso,\.problemas que ajetam. os e~lU JJra.do... U aspecto grafico do jornal tC}mbemesta tores fazerem valer seus interesses e buscar soluções dantes lias salas dc aula. alem de not/ClOflO multo bom - a capa e a colltracapa lIao pem/llem próprias para os problemas que os atIngem". ' uma materia sobre ..macrobiótica... a nillguem botar dejeito (eta capa bOllita!). A 111 SI:.SA C 101 realizada de IJ a 17 de abnl ultImo. com a partiCIpação de estudantes do Parami. , RIO de Janeiro. MlI1as GeraiS, Santa Catanna, RIO Grande do Sul, São Paulo, Alagoas, Mato Grosso, Brasilla e Bahia. Num clima de antenso debate. os prOfessores medlcos Nelson Rodngues dos Santos, Cornells J. Van Stralen, Eduardo Manzano, Marta Campos Gratos e representantes de

-

Maringa tambem começou o ano com muit fôlego. <luem nos mostrou isto joi o ..V JJrad UnÍl'ersitario", jomal jeito pelos estudante.\ d Ui:.M, atral'l?Sdo V.A .. '/Velson HUllgria .. t.ste o primeiro numero editado pelo grupo renol'adO! que venceu as eleiçdes no turso de lJireito, qm coloca o Jornal ti disposiçdo do.~ outros ((11',1005, tambem, pois .'11 proposiçào é a dinamizaçdo de nossas atividades e ojerecer injormaçdes de rele vdncia,. sem o formalismo e o obso/etismo co

A VUI. I A UU t 1 J'U U 1; A f( U 1;'11<',..1 Mas, quem pensa que os jornais eSllldantis se resumem em turitiba, Maringa e I.om/rina esta enganado.J'rol'a esta em J'arallaVaI, onde a taCIIldade de tilosojia, C iências e 1-l'tras. com pouco mais de 6iJ() alunos,ja tem o seujornlll tablói-

de: '.f:. a volta do cipó de A I<V i:./I<Ano lombo d quem mandou da,., editado pelo IJ.A. "/ ristd de Atayde .. /VI! '.AI<Vi:.II<A.. os eswdante.\' COII tam como a J'ollcia acabou com o trote em J'ara naval (o que o '.J'oeira'. tambem I'ai contar), afir mam que ..0 amallhd e nosso .., em materias d capa, onde apresentam a situaçào do ensino e luta dos estudantes em todo o PUlS, e falam d desrespeito e das atillldes anti-democraticas d diretoria da escola. Segundo os participante.\ do ..Aroeira .., o jor nal ~s/a apenC}scomeçand,?' m~sja cOlIseguiu an gaflar o apoIO e a part/clpaçao dos estudantes. i:. conseguiram angariar, tambem. alguma pesadas doses de arbitrariedades por parte da di reçoo da escola: suspensoo de 15 dias para trê membros do U,A., ameaça de 4/ / e outral coisa.1 mais. / udo isso porque o diretor da escola desej manter oculto. o que os alunos jil começaram enunciar. (011:0 o diretor .wbe que 0.1 ('<tudan tes estdo com a ra::oo, tenta intimida-los - ma,\ eles ndo desistcm,


PUelRA

Minas Gerais: A Greve das Apostilas! "UI Uvros e .PostDas, para o nosso curso, sio tio fundamentais quanto os c:adáveres para o curso de Medicina", l.:om essa frase os estudantel de l:lênci.. Sociail da Ut'MU, exprimiram a sua princlpal reIvindicação, que modvou a IRve dos 200 estudantes' necessidade de organização de um setor de publicaçõcs, com capacidade para reproduzir textos e aposdlas, Indispensáveis ao desenvolvimento das atlvidades curriculares. A IRve , que teve Inicio em um sábado, dia 20 de março, deveria se prolongar até legunda - feira. Porém, em assembléia geral realizada no dia 23 a grev foi prorrogada até o dia 26 de março, Uurante o transcorrer da greve, o reitor da Ut''MU, Eduardo l:lsalplno, autorizou a Iiberaçio da verba necessária para a orpnização do setor de publicações, reivindicado pelos estudantes. Quanto outra reivindicação dos alunos - ampliação da bIb . teca,a reitoria tomou providências no sentido de libCrar uma verba de SO mil cruzeiros, incumbindo o diretor da faculdade de efetuar ai compras necessária Tendo sido atendidas suas reivindicações, os estuNa noite de 14 de janeiro. quando 300 calouros de dantel decidiram no dia 26 retomar ai aulas, nà Par~navai comemoravam tradicionalmente a e~u.ada sem antes fixar um prazo de IS dias para que o matena "acuidade, ai tesouras e dntas foram substttuídal rial requlsitado fosse adquirido, mareando para o en. por mangueiras, çacetetes e bombas de gu lacrimo. cerrarnento desse prazo uma nova aslembléia. gênio, Estadão - 26/3/76 (23 e 24), Alepndo a defesa da ordem e tranquilidJlde comu. Ditaria, uma viatura do corpo de bombeiros e alguns loldados do 8' Batalhão de Policia Mmtar, comandados por um oliclal investiram contra os estudantes

15

J'Ul, V.A. tt.J, CAA Vt.-"úV , <.asa da t.stu' , ante Universitilria de ~ão raulo, úrupo de t.studos Unicamp, (luimica - u~r e-tAAJ' - Lomu. icacao e Artes.

r

1<b'11 'U 1<1A .U A U 1< J b'X ~ U LSA 15O IJ'L t•.\..' NA U (jU \.. ..1A M .L:J

.L:JIJ

IJ

Lento e cinquenta alunos da Loordenação dos "rogramas de ros - vraduação de t./lgenharia (LUrrt.) }oram expulsos de seus cursos. pela J(eitoria da Unil'ersidade federal do J<iode Jaeira. t.sJ'a medida joi adotada elll repre,lalia ti aralisação das aulas e atividades acadêmicas. elos alunos, desde o dia /J de abril. Vos estudantes desligados. YU cursam a pos graduação e 6U de}endem tese como bolsistas em tempo parcial. As principais reivindicaçoes que motivaram a paralisação: aumento de 4U% nos reços de suas bolsas de eswdo e o não reconhe\ cimento do lonselho de J<epresentantes como orgão representativo do corpo discente. Vepois da expulsão, os estudantes reagiram energicamente. reajirmando todas as reÍl'Índicaçaes, e decidiram. por u/lanimidade, c(lntinuar o mql'imento. Us projessores, em solidariedade. ameaçam pedir demissão. Uma comissão de alunos joi jormada para enjrelllarjuridicamente a decisão da J<eitoria, atra. O vés de mandado de segurança que garanta as I'aI .. gas ohtidas por concurso. t.m assemb elO, os estudantes qualijicaram as expulsões como "oporLom a participação de u,. redro lasaldilglia, tunismo d~.J<eitoria. em sua poluica excludente e . . M" ., represVlva que plntadose tosquiados desfilavam alClfCmente peemhros do l ons~ Iho Jn d Igelllsta Issl~~arl~. Uado~ do' Jornal ""olha de São Paulo", las ruas, Enquanto uni empunhavam a mangueira, rojessores,jornalwas. e estudantes, reall.ou-.\(' 23/4n6 dirigindo contra OI calouros jatos d'água de altaem São raulo, de 5 a lU de abril a Semana "u . pressão . Inclusive derrubando e ferindo alguns deles • , Homem e a J erra". -----------------outros. empunhando cacetetes e bombas de gál lacriVoce se lembra da greve do Jubllamento na Bahia? Vurante estes cinco dias }oram jeitas pales-. . .' . . , . mogênio partiam para cima do pessoal, numa agres- Aquela, ond~ aproximadamente 10 mil alunos, de 32 tras. debates, mesas redondas, projeção de curta,l Artigo 3 • Tod.~ mdlVlduo tem direito a vtda. lÃo bastante violenta, conforme relata o jornal Aroei- curs;s, parali~ as aulas '::~ pO~ ~e;,et ~e ~e- metragens sobre a I'ida do POl'Obrasileiro, apre- à liberdade e a segurança de sua pessoa. ra do Uiretório Acadêmico Tristão de Atbayde, em ro e outu ro o ano passa o o e, o v tono- sentação da peça" Vida e Morte de ~e~'erina. do Segundo o jornal estudantil, "só não saiu pancada- R. ." Ume S. liernardo, concerto {jidatico do (luime. Artigo 4. Ninguém será submetido à eserarias porque OI calouros não reagiralll e se dlspersa- No ~I.a 10 de fevjerelral°°dres~toalradda Uafinnt'Ba PndubhcaUva to Violado, além de distr(buicão de cademos de vidão ou servidão' a escravidão e o trato de 'd 'd o'' ••queremos mat~na paga nOl v or a o:" 'd s teXI os, das~'" "". bórnn< _. prOibidos '. ram gntan o um .'.1 ••ogan ~.ImprOVisa al h'd om s je bilad nham UtnW' <v.> .'1- •••... ~ao to""L>; tiO A ra-, escravos sao em to d as as suas fioro proteção e não avacalhaçãol" unol q~ teu am II o u os ou te, Ü o uaia e de outras puo/icaçoes dos jornais MOI'IU fato teve re ussão em Paranavai rovocando luas matriculas recusadas em anol ~teno~ e que menta. Upinião e t.stado de São ral/lo, mas. pen: . P, _ passaram no vesb'bular deste ano serao matriculados U ., .,. d' .. u 11 . descontentamento na comumdade e até manifestaçao I t" A ta da 't ria I ' . da s objetivos prlllclpOls a ~emana o. Artigo 5. Ninguém será submetido a tor(uregu arman e•." no rei o ese arecla am J" j b' '. d . I ' da Arena,que.no jornal da cldade.pubUcou uma nota .,' d ' bil d Ie mem e a erra , oram astcamellle .. elll: IClare ras penalidades ou tratamentos cru eis dehipotecando solidariedade aOl estudantes e conde- qu~ os unlCos estu antesJu I a oS,08que lemestre, debater a atual situação em que se ~,'CO/ltra o.' d d • nando as arbitrariedades policiais. A diretoria da "'a- ~aml:s ~~ se ~:q~ass:m no decre~.lel464 do trahalhador rural em nosso pais; mostrar que. sumanos (lU egra antes. culdade Jambém se mlPJifCJtou,' onse o. era e ucaçao .que esta . ece a recu- atraves da illtrodução das relaçoes de prodl/ção . 9 N' , d' b" U UATA, no mesmo jornal, tambàn apresentou sa da ma!",cula ao aluno que, 080 conclUir o curso no capitalistas no campo, surge /lllIa serie de conse- Artigo -. mguem po era ser ar Itrarla. leu protelto através de manifelto onde afirma: prazo .m81umo lix~do",. qu~ncias como a expulsão dos posseiros de sua mente dettdo, preso ou desterrado. "A única manifestaÇão alelR, que resta ao adentrarU l:onselho UniversItário da u•.aa, para atende.r terras, dos 1~ldios.e ajormação de I/m no\'() tipo. . .' .., mos a uma faculdade, é justamente o popular "tro- as reivindicações dOI estudantes, teve ~ue rever Intel' .de trabalhador rural. os "Bóias.Frias", qu Artigo 19 • To.d~~tndlVlduo tem ~trelto a I~ te porque, depois delses momentos de alegria o ramenle 05 textos .dos estatutos e re~m~nto geral e diante dessa situaçao as contradiçoes no campo berdade de opmlQo e de expressa0; este dI que vem é trabalho, a dedicação e as dificuldades fi. tiprovar;. p?r b~lnanlmidade,da susr:n~~ e l:::s as vão se acirrando. gerando conjUto.l' e tensoes so reito inclui o de não ser molestado por eaus nanceiras em manter as despesas de uma faculdade. ormpas e JU danament tObc~ as ~ a dnlv~da ~'I ciais; apoiar o trabalho qllt! IJ. r('dro Lasaldá de suas opiniões, e o de difundi-Ias, sem li . d' . al d S . ara os estu es manos, o la to e aIO sUuS I. r v li Id ~ d e /1'01 • ~ d fi' I . d qu~ hOJe em la, esta a~ can~e e POUd cos ' era que tir uma forma de jubllamento, contra a qual lutam, g lade . d "a udlllo . 'd . t I' m e: ~ t - mttaçao e rontetras. por qua quer melO mais nada nos resta entao. a nao ser epen d ermos de Imped 'd Im I total ven o em eJesa o oprimI o, razer aos e a e.1 expressão atos de força, de arbitrariedades de quem existe para e ,ue se possa consl erar. o ~v en o, - todos os setores da população e em especial os es- . ~ .. . defender a ordem e a p~ de uma comunidade? Nos- meEnte vlfilOriodaso, apesar dja bli.lIDlameificaüva conquIsta. tudallles, tendo <l oportunidade de divulgar e tra Declaraçao dos Dtrettos do Homem . d •• 8' Batalh - d P r no m I contas, o u I nto que ameaçava h" .. bt do sas mais uras rea-'wl8ÇlXS ao ao e o 1de 900 ai bo do' d 70 . zer ao seu con eClmento os pro emas . camcia Militar, pelo triste episódio regiltrado". cerca unos, aca u a gm o apenas 'po, que devido à jori'e censura aus meIOs de co. Nós do Poeira. acrescentamos que, em~ra s~a. (Extraídas I::.stadào - 11.N2 e IU/U2/16) Imunicação. t~"'. sido p.ouco divulgado~. mos contra o trote, fazemos nossal as recnm1naçocs A semana }Ol orgamzada pelas entIdades es dos colegas de Paranaval tud(J"tis tl.A. Leão 1'111 - r!! L , VAf/l.t.

Em . Paranavaí,

Polícia ' A caba l..:om Trote

VI-tO' ri-a Bal-ana Contra O Jubilamento

Se m an a O H m em E a 't'e rra

A~

,..

A

fl •••

fRISD~U

--

FRISOCIR. Comércio de acessório para Veiculo LIde.

o

que é que a MALOCA tem?

eq\11PftfTll"t'«Ce

I

NOVIDADES

AUTOMOBIL1STICAS

PARA SEU CARRO

~

INSTALAÇÃO

DE TOCA FITAS

I

Rua Paralba. 93 • esq. cl (Julntlno Bocaluva (em frente a Praça) - Fone: 22.5537 LONDRINA

PARANÁ

Tem os últimos lançamentos A

tem,

preços como ninguem!

MALOCA,

COMPLEMENTOS

AVENIDA SÃO PAULO, 470 - FONE 23.0065

LONDRINA

Artigos para Ballet, Yoga, Ginástica Avenida Paraná, 1 - Londrina

Feminin({ e Teatro


Excursões Permanentes EURO PA " ÁFRICA . AME~.ICA DO NORTE, AMÉRICA DO SUL. Excursões Mensais (SALVADOR,. RECIFE, MA NAUS) Passagens domésticas e internacionais. Documentação para viagens internacionais e reserva de hotéis.

~ESTEVES ~

TURISMO

AG~NCIA

11111111_

DE TURISMO ESTEVES LTOA.

AV. SÃO PAULO 201l-A - FONES: 22-2184

- 22~2480.

ex.

P. 2142 - LONDRINA

mRAHlM ARTIGOS IMPORTADOS

DE HOJE EM DIANTE DEIXE A IMPRESSÃO DO SEU

JORNAL' POR NOSSA CONTA

galeria do Edif. Ribeiro Pena Praça Gabriel Martins fone 22-0485

de brasileiro, podemos arrumar um jeitinho ,

A>

-BRR~ICR-DI:J:DIE-"R A melhor Imprnsio. O melhor trato. E quem dá o melhor trato vai uuar a melhor Impreuão.

Utilize o modera0 sistema de composição eletrônica e o mais perfeito método de montqem de fotoUtos.

Livraria, Papelaria,

Tipografia, orr Set

Mate.riais Didáticos e Escolares

Temos equipe apecIaIizada para redação, produção, dJaaramação, revilão. No fim, O seu jornal! Em oft'-set, DO fonD8to que você quiser.

M.~TRIZ: RUA DUQUE DE CAXIAS. 161 . FONE (PABX): 23-1350. LONDRINA. FILIAL: AV. PARANA. 41. FONE: 22.1180. LONDRINA. PRo

MÉDICA - CIRÚRGICA - HOSPITALAR

Depois a .ente vai querer ver você botaDdo bIInea por aí • com um jornal bem feItinbo.

Pode atendê-lo desde a montagem do seu consultório, até

COM~RCIO ESCIITÓIID

I

VENDAS: •

a do seu hospital ou laboratório.

B RBPRBSBNT-ACOBS Rua 510. Catarina. 142 • 1.0 And. 86100 lONDRINA

"SAKUMA" - C•. Poslol 6« PI,RANÁ

_ Fooesl

LTOA. 22.04856 e 23.2031

PR


POEIRA

17

Em rins de março o "magmlico" reitor Oscar Alves prestou um de-o pOlmento de mais de cinco horas na Comissão Parlamentar de lnquento que está Investigando a situação do ensino no Paraná. Nessa CPI o reitor defendeu o decreto-lei 477 e o projeto de código discIplinar 16Y; cnticou severamente a atuação dos estudantes e renovou seu propósito de continuar demitindo prolessores sem Justa causa. Tudo isto depoIs de uma particIpante Vida unlversltána, aos VInte e poucos anos.

Para Dep"'ado Federal

il

r i'

ncp,,'ml0 I:'. 'liI ';,1

o

rlucr reno\'aç.io Vote em dois moços com ,

-JOSE RICHA

110\10

idr.iu: novus

fi 'f:

HISTÓRIA: 1962 Oscar Alves, estudante na UP.E, defende os interesses estudantis. 1976 Oscar Alves, reitor na CPI da Educação, dá demonstração de como as pessoas mudam. Em 1962, para ser mais exato no dia II d com dedicação e mais carinho dos legitimos in- que está se ~ealizando - e de uma recente ,creto, ele se' tornou eletivo em lace de Junho, o UARP - Uiretório Acadêmico Roch .teresses de nossos municípios, realizando um entrevista ?om ~s lideranças estudantis uma realidade nacional. Acredito até que Pombo - da .'AI'I de Londrina se reunia mai verdadeiro trabalho em favor da coletividade". da •..UI:L, e posslvel retratar com razoa- tenha motivado a eXlstencia desse decreuma vez em Assembléia Geral Extraordlnári Nestes termos, Oscar Alves aceitava o con- vel nitidez .as idéiaS do nosso reitor, hOJe: to, a tentativa de aliviar o enquadramenpara debater a continuidade ou não da greve es .vlte do então governador Ney Braga, para con- O que se ve, num retrato seIT! retoques, e to dos membros da comunidade UnlverSItudantD decretada pela UPE - União Paranaen correr pelo PU<': - Partido Uemocrata <':ristão - que 14 anos mudaram mUIto sua mentall- tána nos códlgo.s de segurança nacional. se dos Estudantes, à qual o Uarp era solidário a uma vaga de deputado estadual. Mesmo com dade. Em seguida: bavla duas semanas. Nessa reunião estava pre '0 estudo a concluir, mesmo com o tempo pratiExpondo seus pontos de vista na CPI a - Com a responsabilidade de admInlssente um representante enviado pela UPE, d camente tomado com as atividades estudantis e respeito das repercussões causadas pela trador que temos hOJe, se acharmos que e <':uritiba. Seu nome: Oscar Alves. na JU<':. tentativa de implantação do projeto de liCito usar, o usaremos, sem maior cons-' A época era de Intensa participação dos estu' A Juventude Uemocrata <':ristã apresentava código diSCIplinar Iól), Oscar Alves, de- trangllnento. dantes na vida política do país. Roberto Lira o candidato, justitlcando: "Oscar Alves foi o clarou: Investindo agora contra a política na Univerentão ministro da Educação, havia se declarad candidato apresentado pelo JU<': para deputado - Houve um lato lamentável. U repre- sidade, o jovem que defendia as greves no movihá pouco tempo no l:ongresso Nacional dos Es 'estadual porque a sua angústia com o problema sentante estudantIl, de posse do trabalho mento estudantn e a participação ativa dos estutudantes favoráveis à reivindicação de 1/3 dsoclal, suas lutas de líder universitário e a sua da comlssâo, Impnmlu e divulgou parte dantes na política nacional em 1962, tem hoje, participação desses estudantes nos <':onselhocondlção de presidente da JU<': o babilitavam a do trabalho da comlssào ( ... ) iamentav~lum ponto de vfsta um tanto moditlcado . Na endas universidades. Gozava-se de maior liberda representar estas idéias de revoluçao cristã na mente, para eles 101 mais comodo nao trevista com as lideranças universitárias da de e os estudantes caminbavam para assumo Assembléia Legislativa. Estudante de Medicina, discutir ~ conteúdo e partIr para um ata- .'UEL ..•o reitor chegou a afU'mar: efetivamente seu papel no contexto polític02S anos, miUtante da JU<':, conhecedor da reali- que global ao ante-proJeto. I: o que eles - E necessáriO discutir as IdéIas, para sócio-econômico do país. dade social e econômica do Estado e do Pais, escreveram no Jornal deles 101 uma cam- inctuslve aprender, saber o que é certo e No Paraná, a UPE promoveu uma mesa re- consciente da necessidade de moditlcar esta es- panha realmente fundamental, baseada o que é errado. Acontece que há duas donda para discussão do "Plebiscito, Preslden .trutura iníqua. •• e de como fazê-lo". em Inverdades. coisas que precisam ser diferenciadas: o cialismo e Parlamentarismo", o debate politico Em plena campanha politica o PU<': se l1!ani- Nos parece justo levar ao conhecimento de que é estudo polítiCO e o que é açao pollque estava mobilizando a nação Inteira. Nessa festa a respeito do candidato Oscar Alves: "o todos os estudantes o encaminhamento de um tica ( ... ) lJentro da UniverSidade deve reunião, teve atuação destacada o estudante Os- voto é a arma com que o povo constroí uma projeto que lhes diz respeito diretamente, eXistir a maIOr gama possível de linhas de car Alves, que acumulava sua participação estu verdadeira democracia, onde a Justiça, o Pão e dando-.~hes assim a oportunidade de poslciona- pensamento.l:ntâo nós propIciaríamos dantll com a presidência da JU<': - Juvmtude a Liberdade não sejam privilégios de uns pou- mento ealscussão antes de uma decisão rmal do no ambIente umversltâno. contllto, atnUemocrata <':ristã - uma entidade que se auto- cos, mas direito de todos. <':om este Instrumento <':onselbo. Por outro lado, não acbamos licito to, de correntes politlco-hlosótlcas dlledetlnia como "&política e apartldária". Seu slo- é preciso fazer uma revolução, porque o voto que o reitor tlzesse uma declaração velada e rentes. lJal porque eu acho que não é began: "Nem o comunismo que esmaga a b'berda- pode ser o pão para a criança com fome, o em- agressiva aos estudantes, na <':PI sem que, de- nélico para ninguém ação polltlca dentro de, nem o capitalismo que nega a justiça. Mas a prego para o operário sem trabalho, a libertação pois, tivéssemos oportunidades de realizar uma das U mve rSldades. Isto é , o reitor acba que democracia cristã que realiza a justiça sem des dos que são explorados. E preciso eleger aqueles defesa. Simplesmente não fomos convidados a pode discutir política.. Não pode é fazer política truir a liberdade". que trazem este ardor de revolucionários". depor nessa <':PI que também se pautou pela ex- dentro da Universidade. Mas, aqui cabe uma Nos seus manifestos, a juventude democra Oscar Alves tem como companheiro de cha- cessiva moderação, principalmente daqueles que pergunta: o que é discutir e o que é fazer políticristã reivindicava, entre outras coisas, uma re pa outro jovem, José Richa, candidato a deputa- se dizem democratas e defensores da verdade e ca? <':omo diferenciar? Novamente, os critérios forma agrária imediata, "pois que este é o pri do federal, e defende a seguinte plataforma: da justiça. fatalmente se confundirão, já que não há refemeiro passo a ser dado antes de tudo o mais" "Socialização (nos termos da Mater et MagisE prossegue o Sr. Oscar Alves na CPI, rênclas objetivas para julgar. participação dos trabalhadores nos lucros da tra) de setores essenciais ~ povo (medicamen-ustíflcando seu apoio ao ditatonal pro JeQuestionado pelos estudantes a respelempresas, "nem a propriedade para poucos tos, leite, etc); desenvolvimento econômico to dISCiplinar lól): to do que seu conceito atual de democranem a propriedade só para o Estado. Prop~eda comprometido com desenvolvimento social; sln- Acho, sobre regime diSCIplinar, em Cla, o reitor soterra seus ant!gos argude para todos"; e a democratização do ensino dlcalização rural, dentro do esquema Iniciado qu:tlquer casa, em qualquer recinto, que mentos de defesa de uma democracia "com amplas possibilidades de acesso dos filhos pelo ministro t-ranco Montoro na Pasta do Tra- t~nha maIs de uma pessoa, que normas plena e da representatividade do voto. dldas ~Iasses populares às escolas de nível supe- balho; educação de base para o povo (apoio à sao e.stabelecldas. As normas dlsclplInazendo: rior". Prosseguia o manifesto da JU<':, investin mobilização estadual contra o analfabetismo) e res sao necessanas e quanto mais especl- A democracia tornou-se Impratl\;á~ do contra a a crença da necessidade do Brasl defesa da Reforma Universitária (ensino vincu-lIcas, melhores. O que deixa cada vez me- vel.com a evoluçào ( ... ) estudando a reallpassar por uma fase capitab'sta, contra a explo- lado 'a reaUdade brasileira); luta contra o siste- nos ao arbítno de quem as aplica. dade da malOna dos países ditos demoração de mão-de-obra, favoràvel a uma politica ma capitalista e Implantação de um regime de Nós, estudantes, também somos a favor de crâtlcos nós poderemos levantar algumas externa de centro e independente, pela partlcipa- ustlça social cristã; política externa nacional, normas disciplinares, desde que elas sejam dis- dUVidas sobre se realmente o povo manl~ão ativa da juventude e,tudantil "para resol- Independente dos Estados Unidos e da Rússia". cutidas e aceitas pela maioria e desde que não fi- festa sua vontade. v.er os problemas de superação do subdesenvolNão conseguindo ser eleito e concluindo o ram os direitos inalienáveis do ser humano, tais <':omo se isto justitlcasse o cerceamento da vlmento". . .. . curso de MediciiJa, Oscar Alves foi ocupar um ,mo os direitos de participação e de reuni~o. pouca b'berdade que nos resta. E ele não terOUTU li RO lJE Il)ó2: EleIções cargo administrativo no Gove~o do Estado. Completando sua apologia da repressao, mina aí. Quando se falou sobre a demissão de "Acredito eu, é chegada a bora da nossa re. HUJI: ELE E O reitor passa a de tender tambem o rofessores sem justa causa e sem o conhecigiãolutarporteroseupr6priorepresmtantena "O MA(jNIFICO" _ decreto-leI 477, nos seguintes termos: entodo <':onselbo Universitário, a resposta foi Assembléia Legislativa, que procurará cuidar Uas declaraçoes.n.a CPI da E<!ucação - - A realidade é que vivemos esse de. Continua na página seguinte.


PQEIRA 18 Para

Deputado

Estadual

MONSTRUÁRIO

p

p

D

c

car Df PROlIlS .

1U8dv. ,..

• ••

~to

AS

Pensar é um dos maiores prazeres da raça humana, dizia o velho GaliIeu GaIDei, que a Santa Inquisição quase Jogou na fogueira por ter aOnnado que a Terra era redonda e girava ao redordo~sol. Hoje, na ."UEL, podemos constatar que ainda há muitos admiradores dos inquisidores e raros que concordam com, o vellio Galileu."A riüséria provoca abortos de'verdadeiros fenômenos de burrice", dizia Stanislau Ponte Preta. Aqui estão mais algumas Jóias do pensamçnto que ainda grassa pela FUEL, como a peste nos tempos de Galileu:

v o

'II'I!!

POVO QUER REM VIcio

a. •••• ,..~'

~

80,'

É __ A""

IA

~,....",.,

.

"")-, .,;,1'0

U-

,',

~

,..

.,.., .

":~;~'~" ';'.""(~

C ~ ~..1l~

A[wNOS: A ÉTt.CA

~.)

da l.:PI:

~II'"

CA~OS .

Ã

~

- Uemissão de lunclOnános é uma roGI Do .vI REI To. tina admmistrativa, assIm como o é a deE.IVQuAI\ITo GU~ O ESTV-'"'---_;:.' missão de professores. Outros prolesso...•..• -r R RA A 7. . res eram, são, estão, e serão demitidos da ~PrN Si: EQUI ~ O. . .:.... . ~/" mesma maneIra. AAT01 MQUE FéD!= QUE:.. '. :.. :~' E os estaglanos'! Perguntaram na CP!. ,/ NEM ESTeR..CL>. A~RA, f\I1V{..':::--., ':,:':" A resposta que veio, constituI o maior ab,. . surdo que pode vir de uma pessoa que TA ATENf:AÕ: C 8R4SiL E. MUJocupa um alto çargo no maglsténo supeTO ViVO/.Só QUE. O R:)vo E( PREror. Uma resposta mdlgna de um mestre: ..,/ - O e~tudante dá maIs trabalho do que 6U "S:O=o f:bR,QU.E I::. L(Vt<E.. E SUajuda. E só conversar com um prolesso Uõ TAM SEI N/. PARA FlIVAL{Z I:J ~ 11 de M edlcma .!!Je ele poderá comprovar: I , TI .JtJ.ULA '1\E: '1" ~ ' ~ t:'A'A -rds o estudante oá mais trabalho do que aju'Vo.SS" T7 ,p '"!'vv'E/ ~,r. " da. O professor tem que lJcar pratlca- LATI 1:>05 E PODEM VOL...7A~ PAmente supervIsionando individualmente RA A S -..JV,.., c" Li.c r "J AS cada estudante em cada açáo prolisslonal ~ u-rt ~ • que ele vai realizar. Ele vaI fazer um par-Ji-l,'! to, o professor tem que ficar ali, laça as~

,r.

Ai

=!-

Sim, nao faça aSSim, entáo o trabalho dI' êTICA BOVINA O BRASIL É ViVO! " ESTUDANT' E um proJessor.. é multo mais láclJ fazer , parto. E mais rapldo, da menos trabalho, Via lU de março, os alunos do 59 ano 'Im outr~ professor, qu~ ta,mbem eja;zt;.n- IÉ IGUAL ESTERCO chateia menos. de, Ulrelto aguar~am com ansIedade ~ 1.e1ro e le~lOna /~I.trodufao a ncononlla . Um aR-ofeslOrde EPB e' de Metodologia l.:om esta resposta o reitor não só justifica p,nmelra aula de étIca ProlJsslOnal, mate- nconomla Xural ,no jmal do.ano passado Clentifica, que fez parte do Conselho UnlversllIio remuneração dos estagiários - o que é um r~a ba~tante Interessante para a malOna. jez uma surpreende~.te ~eve~açaoaos a~uno.~,.tário no ano pussdo (assim como no anterior), exploração a mais no ensino pago - como tam- E entao o prolessor se apresenta: re~ultado d~ sua.s mmuclOsas pesqUl~a.s . disse em plena aula, diante de uma enorme lar. lIém renega a função do profeslOr, que, em últi - Sou calelcultor há mUito tempo, crra- '::;e o Brasil qu!sesse, paga,va ~ua~ dlVld 'ma de alunos: . •• análise é a de ensinar com toda a paciência dor de gado e professor. E agora, quando externas. amanha mes"}o. ~o ,nao paK.apor_ Estudante é que nem esterco: teparado é • que for capaz; renega a necessidade de exisi" 'á se passaram 15 anos de magIstério, me que e VIVO:peg,! o dmhelro. e m.oVlmenta bom, junto fede. •••• Universidade, c~a missão é formar profis- el conta que sou um Ignorante no assun- para. ganhar mais. A prova diSSO,e o desen-, A reação da claSte foi um silêncio tumular, Iionais e fazendo isto, renega a si mesmo, com to. Constatei hoje que estou mais preocu- voNlmento que esta"}os presenClantjo: constr)Ulgedor para o mestre, que retomou: reitor.. pado com o preço da saca do cale, do Apesa~ do conhecimento emfl~lstlco qo _ E , parece que eu não fui muito fdiz na Prosseguindo, agora na entrevista com bOI, .que do própno Ulrelto. m~stre,jlcamo:f ~om alguma.s duvidas, POIS,~mparação. as lideranças unlversltánas, o reitor diZ: AI, diante da turma at8mta, ele come- ajmal, nossa diVida externaja ultrapassou a Realmente. - HOje, não acho que seja justo reivln- çou a aula. casa dos 2 I ,5 bilhôes de dólares (114 do B dicarmos que todos estudem de graça. em /1)/5) e nossas balanças de produçaoMINEIR() Porque todo mundo que entra no pnmelcomercial estão em déjicit. ro ano de escola deve ser portador de um É PREGUIÇOSO diploma do curso supenor'! Nós acredltaAqUI nesta história a prolessora é realmos que o curso supenor deva ser realmente mUito eslorçada. E, na aula de mente elltlzante, mas não com cnténos Elementos de Clcncias SOCiaiS Aplicadas sóclo-economlcos e sim de elite intelec~ ,... á Saúde, discorria sobre as vánas correntual (... ) O pais deve InvestIr no curso su,Da tes do pensamento antropológico. Mas, penor nas pessoas mais bem dotadas. ao citar rapidamente a corrente que preNovamente aqui, caímos na ambiguidade, U • tende um certo determmismo geográllco reitor renega o critério sóeio-econômico e defensobre o desenvolvimento sócio - econo• o critério da elite intelectual. Ele esquece que -' '_'k., mico das pessoas, um aluno aproveitou a IÓ possui boa carga cultural e intelectual, isto é, deixa: 10 é elite pensante aqueles que são também eli. EST{J DANTE - Eu apoIO esta corrente e vou citar um tcs econômicas. Porque são as pessoas com di- É, IGUAL RATO exemplo: basta a gente Ir até Mmas üeabeiro que tem maior acesso à cultura, podem rais para ver aquele povo todo sentado comprar muitos Uvros, não têm preocupações Mas, como "'em tempo de vacas madebaixo das árvores, sem lazer nada. E de IObrevivência,não precisam trabalhar muito gras, qualquer cabnto e promovido a RtJRA[E _ isto só acontece em Minas. Iêm multo tempo de ócio para de dedicar à"rene: boi", não acabam ai as observações a res'!XJ /?)~R Uai, mas esta tese de determinismo já üo~' Ele diz que o pais deve Investir nas pessoas peito de alunos. Lá do tercelr? periodo ~1::f!.CA[)EV<~SOf~ ()£ / A_ não estava enterrada} ha mUito tempo'! IIIlÚSbem dotadas. Perguntamos, o que é uma de Medlcma, nos vem outra preclosldal..-IV l.~ LJ"f Nestas alturas, onde ficam os latores polrpessoa bem dotada? Só pode ser uma pessoa ri- de. '. , . R4AJq!3.tAP4~S ()54fX}5 tlCOS, hIstóricos e econômIcos'! ca, superalimentada, bem vesdda, co,,! um teto Os alunos ~stao numa aula pratica de E tltOw-lS Oé S/1A/f)E5 ,HOMEM E' IGUAL para morar••. Us filhos dos pobres dificilmente Anatoml~ Como sempre acontece, os {)E c;a;/?/ç'o poderão ser considerados "bem dotados". Isto que termmam o estudo das peças maIs CA CH ORR O é, seguindo esse raciocfnio vamos fICarcirculan- cedo, saem para lora, para aguardar a A mestra do Uepartamento de Ciências do eternamente no território das elites, Eo crité- chamada e para não atrapalhar os colegas Morjológicas, dava a sua aula sobre os músrio "intelectual" e dos "bem dotados" nos que continuam estudando. culos do Corpo Humano, h.'m certo instanlembra certa filosofia nacional-socialista que PO,~em,um profess,or do Uepartamento te, quando jalal'a sobre os músculos da mão, teve grande sucesso na Alemanha nas décadas de Clenclas Morlol?glcas, ao ver os aluconjundiu palmar longo (da mdo), com de 30 e 40 e que pregou uma seleção "intelec. nos lora do Laboratono, entra sorratelraplantar longo (ito pé). tuaI"arianis&a... mente, e, maqulavélicamente, pelos funn'nttio, um dos /4U alun03 que se apertaPara conclUIr um trecho do discurso dos, tranca as portas da sala, e com um r. É vam na sala. disse: de posse do "'M'agnilico" na rUl:.L: sorriso nos lábiOS fa.z a chamad~ para os BJ{ASILnIRO SUJO -l'rojessora, perdão. mas o pc é embaixo - Os jovens contestam as injustIças e poucos que amda nao tinham Saldo, danCom tantas e boas lições, ~abam inevitavel, A projessora não se deu por vencida e'resos -abusos., não porque amem a rebeldia do lalta para os outros, qUe no mesmo dIa mente, surgindo alguns adeptos. E. recentemen pondgli energicamente: . , por SI só, mas porque conservam a auten- foram reclamar ao prolessor. E a resposta te, um estudante de Engenharia.dlsse em alto E que eu dou aula para. cachorro e e tudo tlcidade e a pureza que em mUItos adul- veiO, brJl~ante. e lulml,nante . - l:.stu- em bom tom: igual., tos o tempo endureceu". dante e Igual rato,. I em que Ir se con- U pobre não fica rico por não querer e não U silencio dos alunos joi a.prova da inl.:oneordamos profundamente com esta alir- dlclonando... ISber. U governo dá casa para eiel e eiel ven- dignaçdo ... aação do reitor. E para expliear certas mudan- MUI'T' Á LIBERDAD 17 dem. Uu !ntão dá uma casa Dmpaedes sujam' N.J<. Colegas, socorro! Uebatam nas ••• de mentalidade, conseguimos lembrar ape1 rt. r., tudo. Eiüio acostumados com a sujeira e do aulas! •• s um velho provérbio espanhol: "incendiário Uutra de um professor ae nPB:. querem mudar mais. A discussão pode ndo trazer a luz, mas Ii- juventude, voluntário do Corpo de Bombei- - U povo do Nordeste' é preguiçoso porque Já dizia o Gilberto GD: "Eu tiro os outro 'quida conr muita idéia imbecil! n' mais: rol na madureza. ••" tem muita liberdade. por mim...'" continuem enviando as monstru03idades ...

t:'

n~DrR D

1 T

\tO

r_

.:J

.


POEIRA

19

De cada 10.000 brasileiros que entram no primário, 188 concluem o ciclo médio e apenas 3 saem com um diploma da universidade

ENSINO PAGO

322 estudantes da FUEL fizeram Financiamento neste semestre. Quando começarem a pagá-los já estarão devendo cerca de 10 vezes mais a quantia inicial. Pelo Crédito Educativo, a situação é idêntica: Os juros 'são de 108%.

O mais Importante investimento para um pai luem odeio lÍIédIo e 3 coec:lucm o ciclo supeem desenvolvimento é na área de educação, a rior " (citação .do estudo "Integração ladodll saúde. O investimento feito na educaçã Universidade-Empresa Hoje", elaborado pela retoma à sociedade através de serviços presta Associação dos Uiplomados na Escola Superior dos por profissionals dos mais diversos setore de. Guerra). • • , necessários ao desenvolvimento econômico, so A en_trega do ensIDo a ~culares e a _~eial e cultural do pais. plantaçao de universidades tipo "fundaçao, Estas afinnativas são constantemente frisa como a de Londrina, acrescenta-se o aumento das e apregoadas aos quatro cantos. A prátic anual de 30% em média nas mensalidades desporém, tem demonstrado o contrário: este ano tas escolas (um universitário que faça um curso as verbas destinadas à Educação corresponde de seis anos, por exemplo, estará pagando, no fia apenas 4,7% do orçamento federal, quand nal, quase 5 vezes mai~ em relação ao inicio) e em 1964 correspondiam a 9,74%, em 1968 veremos que a tendência elitizante é incontrolá7% e an 1973 a 5,210/0, o que prova lmIl.conslan- vel. As dificuldades são tantas, que, neste ano, te diminuição das verbas destinadas a este setor há 76.498 bancos desocupados nas universidaprioritário para o desenvolvimento. des, a maioria em escolas particulares, ou seja: Com a crescente queda de recunos para de nada adiantam as vagas, se não há quem msmo, cada vez mais, ele é entregue E ~ possa pagá-m. Além lho, o niYd de msmo sas particulares, que visam exclusivamente o lu nessas escolas é tão baixo, pois visam apenas o cro imediato: 70% das 400 mD vagas oferecidas interesse comercial, que muitos alunos nem as neste inicio de ano aos vestibulandos eram de procuram. Kesta então a alternativa das escolas escolas particulares. púbUcas. Mas ai também será detenninante a Cada vez mals os encargos da educação re- seletividade econômica: bastante concorrida e c.aem sobre as famílias que já pagam os impos- com poucas vagas, estas universidades só vão tos e que enfrentam uma CODstante elevação no abrigar aqueles de malor poder aquisitivo. custo de vida. Cada vez mals diminui o número O reitor Oscar Alves, em recente entrevista de alunos que conseguem chegar à universidade om os estudantes, chegou a afinnar: "Nas esbrasDeira: "Constata-se que de cada 10 mil bra colas públicas oficiais, a maioria dos estudantes sDeiros que Iniciam o curso primário, 188 con é mais bem dotada financeiramente. Por que?

órque a seleção é mais rigorosa, são cursos e colas mais procuradas. E então, os que atinem estas escolas são os mais bem dotados dese a gestação: fecundados em ventres de mãe bem nutridas, cursam escohu melhores e com professores melhores, p;)rque têm recunos fi DaDceiros. Não necessitam de trabalhar para suprir a carên,;ia famiUar, podem se dedicar mais. E lógico que cons~guem entrar nas escolas mais disputadas, que sao em geral as públicas". Mesmo para os estudantes carentes que conseguem, a custo de muitos sacrificios, ingressar as escolas gratuitas, a situação é cada vez mais dificD, pois também nelas o ensino pago é implantado gradativamente, acentuando ainda mais a exlstêDcla de "castas" no meio universi. rio.

cruzeIros. Há ainda uma mflnldade de outras taxas de serviços, que representa a gradual Implantação do ensmo pag nestas unIversidades. Devem ser computados outros gasto dos estudantes, que contribuem apena para o seu empobrecimento: em maio d ano passado, um aluno da Universidad de Silo Paulo gastava, em media, J~% d seu orçamento em alimentação, 25% e moradia, 12% em livros, II % em condu ção e 17% em gastos gerais, num total de 125U cruzeiros. Isso no caso de um aluno de HumanIdades, que e considerado o mais barato. No caso de Clencias I:.xatas e Cienclas da Saúde os gastos são mUito maiores. ASSim, ao mves de serem lacllltadas as condições para que o BraSil tenha cada vez mais tecnlcos e prollssionais, neces. sarios ao seu desenVOlVimento, verlflcaNa Universidade •...ederal de Mmas Ue- mos que as possibilidades Ilcam restritas rais, por exemplo, em I Y6~ os alunos pa- apenas as camadas mais elevadas econogavam uma taxa simbólica de lU cruzel- micamente. ros por ano, enquanto que no primeiro Segundo o catalogo geral do ensmo susemestre do ano passado a taxa simbólica perior, edltadC? recentemente pelo MEC, foi de 2U7 cruzeiros, cobrando-se ainda o m I\/74 o Brasil contava com ~4~ mstlmaterial das aulas praticas. Na Universi- tUlções de ensmo superior, das quais apedade •...ederal do RIO Urande do Norte, nas 217 eram oliclals. As outras 631 eram que também não cobra anuidades, os alunos pagam anualmente 3U cruzeiros por disciplina que cursam, o que representa, para cada um deles, um total de 200 a Joo

O FIM PARA AS FED ERAÍS'J


P04tlro

20

Em 1974 o. Brasil tinha 848 escolas superiores. Destas, ; 631 eram particulares e apenas 217 'oficiais. ~ E das oficiais, apenas 30 eram federais. Os que estão abaixo da classe média nunca conseguem cheg~r à universidade. Isto é ponto pacífico. Mas é natural? v

•.••...••• , ...•/'

. tj'

t

"

, .

••~,.•"•• p,.••• ",.,..•• .-.••.. f ••••.

,"ffr!'7;f~r ..I

•. I."••

1-'

•.•••~ •.'t~~

. ':.L l. ; ../1; ."" ..

',:.. ".

'

"0

....

,

... ;••. ~,t"'.

particulares. No sul do pais, ó2 ••••das es- matncula, 5U cruzeiros para suhstltulr .dl- ue terá que arcar com os danos provocados tendidos outros direitos primários. colas sao particulares. clplInas, JU para desIstir de qualquer ma- or mais este mecanismo de poupança forçada Aqueles que justificam a implantação do enO quadro, alem de d~monstrar a VIO- tena, JU para qualquer atestado de ate 2U com esta transferência cada vez mais acentuada sino pago nas universidades, afirmando que lenta pnvatlzação do enSinO supenor em linhas e por ai ai ora, numa interminável do ensino para a iniciativa privada". Ia só chegam as elites econômicas, em conditodo o paIs, transformando a educaçao flera. 1:::,se não pagar a mensalidade em A situação dos estudantes da FUl:l. não ções de pagar, procuram ana realidade justifica m mera merc~dona de consumo, e tam- dia, tera um acréscimo de IU por cento. nega esta a6nnativa. Até o segundo semestre do um erro com outro. E, ao invés de proporem bem uma prova Inconteste de que a granVevem ainda ser somados os gasto~ ano passado, de acordo com dados da reitoria, mudanças reais para este quadro desolador de malOna dos unlversltanos brasileiros com livros, com apostilas, com ônibus. 88% dos 4.243 alunos do sistema de crédito ti- situação econômica do povo, o principa 'a estão custeando obngatonamente os com allmentaçào, aluguel. etc, etc:.. nham rendimento familiar abaixo de 3.600 cru. pela elitlzação do ensino. , pretendem usá-I seus estudos. Vejamos: das 217 escolas A sltuaçào se agrava mais quando zeiros e a renda média familiar girava em torno para justificar esta elitização acentuando-a ollclals, apenas JU sao federaiS. As res- constatamos que a grande malOna dos es- de 3.230 cruzeiros. Isto significa que o rendi. ainda mais. Esquecem que a Veclaração Uni tJntes tambem são ticlals, mas nem to- tudantes da nossa unlversld.ade e prove- mento mensal de 88% das famílias é inferior ao versal dos Vireitos do Homem. ao enumerá.los das sao gratuitas. As tres ulllvcrsldades nlente de lamíllas da classe media. para que um aluno paga por semestre num curso de não diz que a conquista de um implica na anulaestaduais eXistentes no Para na, por excm. q uc m JÚ são necessanos muitos sacrillcos tempo integral, 'apenas em mensalidade, sem ção ou diminuição do outro. Viz sim que todos pIo, sao pagas: Mahngá, Pllnta (jrossa e para manter os tllhos nas escolas. considerar outros gastos indispensáveis. os direitos tem o mesmo valor. Londrina. I::: ~ão pagas a preços exorbl- A CRlSL'. PA RA A CLASS' Para estas famílias torna-se insup~rtável sus. .P.ar~ estas ~amadas da pop~ação, deve .se tantes, como e o caso de Londnna. cUjas L tentar um 6Iho na Universidade. E sao poucas t'elvmdlcada nao apenas a gratUidade do ensm mensalidades tiveram uma alimento de É f) as famílias que têm apenas um filho: em média, mas também outros direitos básicos, como 3U" o no iniCIO do ano passado e mais ouEm 1972, a ""-olhã de São Paulo", referindo- nossas famílias são compostas por S pessoas. alimentação. tro de 3U% neste ano (sohre o valor da lil- se à implantação do ensino pago nas universida. <':omo fica então a situação daqueles que nem ilTla mensalidade), havendo neste eurtodes, dizia que os mais pobres e os mais ricos conseguem enquadrar-se nestas famílias de claspenodo, um aumento real de ól}..... não sentiriam o baque do ensino pago: uns, se média? Segundo a "Folha de São Paulo", é " Na F U I:::L, o curso mais barato custa "por estarem em faixas tão baixas que nunca' ponto pacifico que seus filhos nem conseguem Os gastos com a educaçao hOJe estao hOJe IA.n,)U cru/elros por semestre. lhes permitirão manter os filhos além das pri- chegar à universidade. Mas isto é natural? entre os latores que mais contrlhuem Amedla dos cursos de tempo Integral e de meiras séries alfabetizadoras das escolas,ficanPara estas famílias, outros direitos inaliená- para o aumento do custo de Vida, dlllculJ.ó()U,UU crulelros, podendo custar maIs do isentos de pagar um ensino que jamais te- ve.is, além da educação, continuam sendo sendo tando Violentamente o acesso da populao 4 ue ISlo. 1:. ai csttio com putadas ape riam, de qualquer maneira"; e os outros por desrespeitados, como o direito á alimentação e á çao me nos Ia vorec Ida as li nlversldades. () nas as mensalidades. O estudante pag: nunca se ressentirem de forma alguma com o moradia. Para elas as portas das escolas conti- custo de VIda para a lamllla assalanada, inda: I2U cruLelros se perder o dia d' ensino pago, graças ao seu poderio econômico. puarão fechadas enquanto não forem também por exemplo, subiU JJ,~2% de Junho de Vizia ainda aquele jornal que "a transformação 1l}74 a Junho de I~/), segundo o Vepara escola em coletoria, pela implantação do entament~ Interslndlcal de 1:.statlstlca e 1:.5sino pago, só atingira, pontanto, a classe média, tudos Soclo-I:::conomlcos.!:. neste, peno

M

TA

t:

OS CUSTOS DA VIDA


POEIRA 21

Um trabalhador, além de ter qu gastar cada vez mais com alimentação, vê diminuirem suas possibilidades de ter um filho estudando. Entre 1964 e 1974, o salário de. um bancário perdeu 30% do seu valor reaL Esta perda e o ensino pago provocam a elitização. Crédito Educativo: O golpe fatal e.stá sendo tramado. Crédito Educativo é como o BNH: Os compradores dificilmente saldam suas dívidas. O cara empresta Cr$ 28 mil e paga Cr$ 58.258,20. A Educação sal do MEC e entra nos bancos. o, os Itens que apresentaram maior onlz Handeira). Ao lado dos "super- olsas reembolsáveis, é apenas uma prova de comparou "ao sistema de UNH, onde os comaumento loram: limpeza domestica. com rivllt:glados", contll1uamos detendo o ue está sendo preparado lentamente o golpe fa- pradores dificilmente conseguem saldar suas 56,l)j",,; educação e cultura, com j9,7~%; egundo lugar entre os paises da Amen: com estes financiamentos, quer se provar dividas". Isto ocorrerá porque o MEc.:, permie alimentação. com 39.6U/1I. Um traba- a Latina em .nortaltdade mfantll. que" ue nenhum estudante ficará sem estudar, pois ündo que os bancos comerciais também particiIhador, alem de ter que gastar cada vez e 112 óbitos para cada mil naSCidos. erá pagar seus estudos depois da formatura. passem do Programa, teve que adotar um sistemais com alimentação. ve dlminulrem "ndlce que só e inferior ao regIstrado n Em primeiro lugar, este finánciamento ser- ma de juros compostos á tax.a de 15% ao ano, uas pOSSibilidades de ter um filho estu- Haitl. que chega a IJU mortos para cad' ve apenas para transformar o ensino em mer- c:apita6záveis mensalmente. E possível exempliando. mif naSCidos. cadoria de consumo, que se compra agora para ficar isto da segu.inte maneira: um estudante de U reajuste salarial é sempre menor d Toda esta Situação econômica talve r depois, com juros. E, ao colocar a educa- um curso de 4 anos, com anuidades de 7 mO ue a taxa de aumento do custo deVida sep sufiCiente para explicar o dado apre ão como mercadoria e apenas como fonte cruzeiros, resolve fazer um emprésdmo do proO período, provocando contínua perda sentado aCima: 3 unlversltarios para cad' nda, tira-lhe o caráter social, desestimula as Fama.' U total emprestado será de 28 mil cruo poder aqUisitiVO. U sal~mo de um dez mil que mgressam na escola pnmasquisas em todo o país e coloca em risco zeiros (7x4) a serem pagos ~ quatro aaos, cobancano. por exemplo. solreu uma perd ria.. 550 desenvolvimento cultural. meçando um ano depois que terminar o curso. e poder aquIsitivo nos úftlmos dez ano. E exatamente por isto que os UlllverSI- Em segundo lugar, os defensores dessa opção c.:ontaDdo os juros, a correção monetária e uperior a trinta po~ cento: em l'n4 o seu tanos hOJe, em todo o Hrasll. lutam em squecem totalmente o mercado de trabalho ad- encargos da amortização, ele terá que pagar u alano representava pouco mais que dOI deresa da ulllversidade gratuita. preser- erso que o recém-formado"encontra, em muit total de 58.258,20 cruzeiros. Ou ~a: vai p•• erços do que valia em 1964. conform ando os Illteresses do nosso povo e d . reas, princlpabnente se ele já se debateu du- juros de 108% do fmanclamento de 28 mil q UI 1:.1:.SE. nosso pais. 1:. por isto que em 19"11., atra- ante todo o seu curso contra dificuldades finan- el fez através do badalado PrOlfama de l:rédit A elltlzação ! provocada então pel' ves de um plebiSCitO. 95% ~os estudante eiras. Educativo(l.) perda do poder aquiSitiVO da população e da USP mallllestaram-se a I"avor do ensl- E há que se considerar ainda os exorbitante pela implantação do enslllo pago. Ao no gratuito. uros e a correção monetária. Us 322 alunos d mesmo tempo que temos alguns "super• o FUEL, que financiaram seus estudos neste ini"Assim, os estudantes encontrarão pela fren pnvlleglados" na UllIversldade, temos Os FlDanClamentos, io de ano, por exemplo, terão que pagar 3 te um mecanismo de usura permanente: passa tambem 46,7% das I"amilias braSIleira: O Crédito Educativo e correção monetária ao ano, o que equivale rOO anos e anos tentando papr o empmü sem o rendimento mllllmo necessano a E O MOI . o izer que, quando iniciarem o pagamento de se conce4ido, desesperadamente procurando sal ~ua manutenção. 4U mllhóes de desnutnutras. I ong.as Maaso crédito, já estarão devendo cerca de 10 veze dar a divida que cresceré a cada ano" (Folha d dos e 6U"" da mortalidade Illlantll provoAs atitudes dos estudantes, contrários ao en ais a quantia inicial. São Paulo). ~ada por desnutnção (conlorme dados d( sino pago, conseguiram pelo menos retardar • l:om relação ao Programa de l:rédito Educa Isto tudo porque o encargo do ens.l Jivro "Cartéls e UesnaclOnailzaçao'", d sua implantação também nas escolas federais dvo, a "Folha de São Paulo", de 28.03.76, no foi transmitido a pardculares. no caso d como vinha sendo planejado abertamente n " tempo do miaistro Jarbas Passarinho. Mas ano não foi esquecido e a criaçio do "crédi. educativo", lançado recentemente e que veio, untar-se aos já famiaendos fi~anciamentos ou


~--------------------------£ POEIRA 22

rI

~ ..J

O

U (fl

w •.. ONOA.

Em 1964 a Educação recebia 9,74% do orçamento federal: Em 1974 apenas 4,7%. 70% das 400 mil vagas oferecidas e'm 76 aos vestibulandos eram de escolas particulares. Há 76.498 bancos desocupados nas universidades. De nada adiantam as vagas, se não há quem possa pagá-las. "A luta pelo ensino gratuito é nossa proposta. O congelamento das a.nuidades e extinção . . das taxas o prImeIro passo. A união de todos 'os estudantes é a nossa força"

agora os bancos que estão mais interessados na preocupado constanlemente com o ensi-Isoluclonarao nossos remuneração de 'seu capital do que na educação no pago, preocupação não só nossa, pelo ensinO .gratuito

problemas,

A lutarresses naCIOnaiS e de que o ensino gratuIto : um direito de todos. nacional. co~o também de todos os estudantes do consequente. U .congelamento das anuI (/) _ IJurante o periodo de utilização d O principal atingido, mais uma vez, é o estu- pais: Por:m, ~pesar de todas as r~lvlndl- dades e a ex.tlnsao das taxa~ e. o passo q~ empréstimo (4 anos) e '!e c.arincia (/ ano), dante carente, que representa a maior parte da caçoes da grande maIOria estudantIl •. o propomos p'ara a concretlzaçao de noss incidirão encargos totaIs (juros) a taxa ti nossa população em idade escolar. problema do ensl.no pago, entrave eXls- luta. A unl~? de todos os estudantes e a /5%. V.I' juros serão capitalizareis mensal Estas medidas paliativas representam uma tente na educaçao braSileIra, continua nossa força . . me~/e e contabilizados ser, 'estralmente _ju tentativa de sufocar, com propostas nusória~ sen.do .Ignorado ,pelas autondades edu- . U reitor manIfestou-se contrarlame~te ros sobre juros. V tOlal de juros sohre O v~ luta dos estudantes por seus direitos, pelo ensino caClOnaISdo pal.~ . dizendo que? en.slno gratuito ~ uma 10 lor empreslado (18 mil cruzeiros) sera então Fatuito. . DIZIa amda, Para n&s que sempre dc- Justiça sOCial .. E disse que nao devcrI de 15.611.14 cruzeiros (o que corre,lponde a NA FUEL t.endemos o ensino gratuito, que, em de- haver congel~mento, pOIS os estudante 56% do Jinanciamento). A divida sera então ' o fesa desta proposta, entre~am?s memo- que procuram a unlvêrsldade aceitam a, de 4.1:645,1)6cruzeiros que sera amortizada AUMENTO DE 30% . nals as autondades ed~caclonaIS do paiS, regras do Jogo, sabendo que o ensmo em 48prestaç6es mensais (prazo iguala0 da No 'mal do ano passado, quando a Kel- cobrando a 'ederallzaçao, demonstrando pago. utilização). A amortização, porém. se jara tona da FUI::.L anuncIou que haveria um que nossos colegas abandonam, numa Us outros conselheiros acharam me. pelo si,Hema conhecido como "rrice", totanovo aumento nas taxas, os representan atitude drastlca, os bancos escolares, de- Ihor concordar com o relt'or. lizando /4.645,1)6 cruzeiros de encargos. tes estudantIS protestaram, mas os seus vi.do ao ele~ado preço da nossa educa. Apesar de não tersldo aprovado o con t;sles somados aos juros calculados anteapelos não 'oram, mais uma vez, OUVidos çao; para nos, que vemos todos os anos o elamento das anUidades, os estudante. riormente, dão um total de jU.158.2U crupela alta cúpula. . aumento das tax~s, enquan~o nenhuma ropuser~m o congelamento das taxa zeiros só de encargo. Isto é, 1U8% dojinanNa reunião do Conselho de Admmls medida concreta e tomada, so resta a des- dos dlretonos, como exemplo dc atltud ciamento de 18 mil cruzeiros que ele jez. V tração, em IY de dezembro do ano passa crença nas autOridades e. suas medidas a. ser segUIda em '.avor dos estudantes total da divida enlão, ao terminar de pagar, do, apenas a representante estudantil vo o'lcialS. Esta descrença se Justlftca dIante 1-01 assumIdo na pratica ~qullo que havl sera de 58.158,1U cruzeiros. tou.contra o aumcnto .. Antes, ela havI' do.descaso com que os nosso problemas sido proposto com relaçao as anuTdades Vale ressaltar ainda os reajustes que as lido uma declaração, que consta da ato fundamentais são tratados. Anos, so re~ta demonstrando q';,le as atitudes em defeso anuidade sojrerão a cada ano. rara um cUro da reunIão, reafirmando as relvmdlca realIrmar a crença- em no~sas pr~pnas dos estudantes nao devem nstar apena so de 7 mil cruzeiros, aplicando o indice de çóes dos estudantes pelo ensmo gratuito forças na luta pelo~ nossos diretos. Com. dos d~scursos olIclals. aumento anual á taxa de .15% o estudante Entre outras coisas, dIZIa: , força de nossa uOlao conseguiremos faze AlIas, a defesa da universidade gratult. irá pagar pelo curso todo (4 anos) um total "A delesa do ensino gratuIto, mcluld' com que mesmo a revelIa, a nossa voz hvre e hOje uma das prinCipaiS lut~s do de 46.42Y.5U cruzeiros e não 28 mil. o que em nossa plata'orma de trabalho, nasceu seja escutadá, os nosso anseios respelta- mversltanos em todo o paiS, consciente irá modijicar sensivelmente os encargos 10da neceSSIdade concreta dos estudantes. dos. Só as medidas efetivas e concretas e que isto somente benehciara os lOte tais e o valo~ da divida. Baseando-se nestas neceSSidades é que nós, do "Poeira", representantes estudantis nesta univerSidade, temos nos é a nossa proposta


PU I:.I KA, 23

A conquista do passe universitário beneficiará a grande maioria dos estudantes da FUEL, que 'hoje lutam com muitas dificuldades para conseguir se ,manter nela. O passe é uma reivindicação de 88% dos es~udantes. E uma das conquistas mais urgentes dos universitários lon. drlnenses. .

A conquista do ensino gratuito continua A.lé.md~ ter que ~guentar ônibus lotado~, 1973: OSCAR ALVES: sendo uma das.vrincipais lutas dos estudan- hora riOS mconvementes, pontos sem abrl- R' h "E I . tes universitários: em recente pesQ.uisa do ~os e outras dificuldades, os estudantes são lC a vetou o passe ssa uta eu apoIo "Poeira", 77,9% dos estudãntes espoliados nos I?reços d~s passagens, q~e 1976: Se for preciso, •. manifestaram-se veementemente contra oaumentarammalsdeI00%,empoucomalsYa mos retornar luta! vou até o prefeito". ensino pago. de três anos: 40 centavos em 1972,70 cen' No entanto enquanto se desenvolve esta tavos em 1975 e 90 centavos em 1976. MesA questão do passe unIversitáriO come~ou a '! Acho que o passe universitario e uma reil'indiI t. t d ' . . I nossos mo assim os atuais diretores da empresa ser discutida em I~72, pela primeIra gestao do caça0 justa, ::'ouJavorave/ e estou ao lado do es~ a,:'!l ~ o ol~IS, ~als ~o:gas _ não estão 'contentes com os preços e há indí- OCE, quando os pnmelros centros da FUtL ludante nesta reivindicação, Acho que a comusao o rlga os a elxar e es u .ar, por na1 cios de ue ocorrerão novos aumentos bre- Já tmham Ido para o "campus". No miclO do idade londrinense lambem poderia perjeitasuporta!em os encargos .dl! ~n.smo pa~. q. VUL h' ano seguinte O projeto 101 parar na Camara, ellfe apoiar o universitario . contribuir com ele. e~ucaçao passa a ser priVilegio das ehtes, vemente. Os diretores da c egaram levado pelo vereador e então estudante t.stou de acordo com a reivindicação e estou em detrimento dos interesses nacionais. "!e~mo a p~nsar em estab.elecer preços es- W/'lidmlr Hehnatl, que apresentou um projeto ispOSIO inclusive a ir com os estudantes cOIII'erFoi visando minorar este problema que os ClalS( . ma!s .c~ros) nas linhas para o cam-de lei "obrigando as empresas permlsslOná- ar com o preJeilO e com os donos da empresa de representantes estudantis congelaram as pus umversltarlo. nas de transporte coletIVOa fornecer passa- lransporte co/elil'o. emprestando apoIo aos estutaxas dos diretórios. E é com esta mesma Mais do que nunca é hora de brigar pelo gens com. redução de :>U por cento a todos os antes, que eslão reivindicando j~tamente.'l intenção que os estudantes da FUEL re passe, pela redução de 50% nas passagens estudantes" .. dobram agora a luta pelo passe universitá de ônibus urbanos. A conquista do passe U projeto 101 conSiderado legal e ap!ovadO rio, uma vez que grande parte do orçamento não solucionará o problemda dboensino pago, e~~~:~~~~~t~~: ~~[:saduo~e~á~~~I:~~~~er~~~I~~ '. que era favoravel . d es t es es tud an t.es e consumi'd o e m trans • fcontra o qual . devemos.. re o rar nossos É es- se que votava contra. mas a. portes. .. . . ... . orços, ma~ e um primeiro passo. uma idéia). Mas, enViado ao prefeito para sançáo, O passe umversltarlO, que Ja fOIconqUls- forma de mmorar o problema de centenas e o projeto foi vetado, sob alegação de que era tado pelos estudantes secundários, é hoje centenas de estudantes, que consomem inconstitucIOnal. E, ao retornar á Camara, por uma necessidade premente dos universitá- grande p.arte de seus orçamentos em trans- uma "Ironia do destino", o veto 101 conlrrmarios londrinenses, que estudam, em sua p0r:tes: ~ o caso daqueles que estudam em do, com O.ltOvotos contr~ .o passe.. . grande maioria, no campus universitário. O pe~lodo mte~ral ~ têm 9ue gastar 3,60 cruNa gestao 73/74, do OCE, a questao 101 toproblema é tão. grave que na última pesqui- zelros por dia, so em viagens ao campus; talmente esqueCida e o problema cresceu. . " 880~ dos es t u d an t es reco-. aqueles que fazem física no Oesde quando o ."Poeira" assumiu o sa .d o "p oelra, /0 . educa"ão . .• de t.e a ser d ISCU toIdDCt d' . . f' "campus" em horario diferente seu tu r- assun t o vo Itou novamen o, non h eceram o passe como um Irelto. OI a.' ... vas consultas loram leltas e uma delas, aos espo.r~en!age!!, mais. alta e!" torno de u~a no, aqueles que moram na .perlferla ~a CI~tudantes, revelou que a grande maIOria apOla remndlcaçao. E fOi tambem a constataçao dade e tê~ que t~mar .um ~mbus p~~a Ir at.e a luta pelo passe, que redUZiráem :>U/.'. as desde que, mais do que nunca, é preciso unir o cent,:o e depOl~ ate o campus ,reah- pesas com transportes. forças em torno do passe, é preciso conse- zando o ~rocesso mvers.o na volt~ e gastanTemos conlJança que os mesmos estudantes ~uir solidariedade mesmo daqueles que não do tambem 3,60 cruzeiros por dia. ~Iguns que conseguiram d~rrubar o exame obrlgatóutilizam ônibus, conseguir adesão de todos, che,gam ,!!esmo a gastar 7,20. cruz~lros. no, lambem saberao conquistar o passe Ulllincluindo i)S familiares, que acompanham E p.reclso acabar com ~sta sltuaçao, c~"! versltarlo. a nossa luta diá(ia e saJ)em das nossas difi- o apoIO de todos. É neste ponto que voce e culdades. indispensável. Mesmo aqueles que não preComo já pudemos constatar, a grande cisam .devem .solidarizar-se com. seus commaioria dos alunos da FUEL são prove- panhelros, pOIS, afinal somos nos mesmos nJeótes da classe média, que enfrenta hoje o as no~sas únicas forç~s .. crescente aumento do custo de vida e muitas HOJe, quando a maIOria dos estudantes dificuldades para chegar até o ensino supe- util.iza ônibus, a conquista do pa~s~ de'!,ende rjor. É por esta maioria que o passe deve do mteresse de cada um, da partlclpaçao de ser conseguido. cada um.

à



Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.