Jornal Poeira (1ª Edição - Março/74)

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DICIONÁRIO

DOS CALOUROS - pago 16

CASA DO ESTUDANTE E RESTAURANTE UNIVERSITÁRIO . pags.

12'e 22

I CONGRESSO DA APLP . pago 3 TROTE: PRA CAVALO MESMO? . pago 14 O POLÊMICO PASSE UNIVERSITÁRIO

pago 8

NEY BRAGA E O 477 . pago 20 O VESTIBULAR NOSSO DE CADA ANO.

pago 10

SUZANA (BISTECA) GONÇALVES E AS TELENQVELAS . pago 13

tirt"~~oç

d,,, '""i'oh" 'm,'o,",'" do '0""" "'od,, ",'o

humorista Marcos Villa (Sociologia/3). autor ainda de diversos cartuns publicados neste numero, elos estarão sempre alentos no escuridão universitário dos dias de oula. Coruja 9 coruja.

Voce encontrará sempre no POEIRA, seçães especializados e informativos dos grupos de estudos mantidos pelos Ires direté>rios, relatando os suas atividades e publicondo noticias de interesse, Neste primeiro numero, por exemplo, se voce quiser saber algo o respeito de "SOLO DE CLARINETA", o livro de.memé>rias de ~rico Verissimo (foto), lançado recentemente, e sé>procurar o seção LIVROS no pago 7, onde voce encontro ainda o seção do DEPARTAMENTO DIDÁTICO.PEDAGOGICO do DARP. A seção mantido pelo Cine Clube de Londrino. CLOSE. está no pago 19. en.quanto no pág. 6, encontram-se os seçães restantes: IMPRENSA. LITERATURA, CI~NCIAS SOCIAIS e TEATRO.

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DARP: POEIRA - QUEM, QUANDO, ONDE, COMO, POR QUE Convencionou-se lá. que promes';a feita duronte campanha polltlca rlaOdeve se, conslderoda.até mesmo nos meios estudantis. onde São empregados também estratégias "politiqueiras" para convencer uma, classe que. acima de tudo. deveria ser Incapaz de Iludir-se com promessas falazes. .' Nas últimas eleições para os dlr.etór/os da Universidade Estadual de Londrina. a CHAPA "po", que concorria ao diretório setorial do CCH,fol uma das poucas que apresentou um detalhado programa aos estudantes. que deveria ser executado caso fosse eleita. Naquele programa estava Incluldo um lomal para o diretório setorial. A "po", foi eleita, mas. ao assumir o diretório, constatou que levar adiante o programa prometido dlspenderla mais ' esforços do que os Imaginados, pois encontrou um rllretório.- sem um único cruzeiro em caixa (contrariando os próprios ,estatutos de diretórios. que especificam até a quantia que deve ser deixada de uma gesfão pàra outra. evl. tando Inatividade dos diretórios duranfe tro(;a de gesfães). Porém. a consciência de que' n trabalho, anunciado deveria ser levado adiante a qualquer custo, mesmo que num prazo de tempo molar, propiciou o surgimento de novos mé. todos, principalmente no sentido de preparoção e 'contençãq de, despesas. E surgem agora os primeiros frutos, se rlaovlçosos ainda, pelo menos certos de continuidade. l!m 'deles está chegando bs suas mãos: 'este loma/.

Uma 'das princlpà/s' dificuldades en. contradas pela antlgagesfão doD/re. tório Central dos Estudantes (72/73),'00 criar o,lornal "rerra Roxa", foi a falta de pessoal. não só capacitado. como também Interessado em parl/c/par da e/aboroçõo do loma/. A solução encontroda na época (e empregada com êxito) foi a formação do pessoal necessário atrovés de um cursinho de ' lornal/smo, ministrado pelos res. ponsávels pelo ' '"'Terra Roxa" e por ;ornallstas convidados. No DARP. constatou-se o problema e adotou.s. a mesma solução: em outubro do ano passado foi criado o Grupo de Es/ucl",s de Imprensa Estudantil. que. ' peso,. de estar ligado diretamente ao DARP. ,1'0 aberlo a todos os estudantes d Uni. versldade Interessados em criarem ;ornals em seus próprios centros; ri/!' estudos. Inclusive do Cesulon ($ re" GElEleia matéria adiante). Duranla f,.'es meses cerca de 20 elementos r-&ce .. beram aulas teóricas e práticas; e est& ;ornal é o seu primeiro trabalho prático dentro' da escola em termos de 101'nallsmo. p.ols lá haviam sido feitas várias reporlagens para FOLHA. Estava resp'vldo o problema do pessoal. graço;

éI um trabalho demorad~ mas 01:tamente produtivo.' feito principalmente através de discussões aberlas. ' Porém. um lornal • para quem ainda não pensou no caso e na crise de papel que assola o mundo - é sempre multo d/s. pendloso e seria mais ainda para um diretório sem crédito nenhum e com várlo~ problemas financeiros. Além disso; com o pouco pessoal dlsponlve/, torna-se dlflcll a formação de equipes em cada setorial (pelo menos agora, quando nõo existe nenhuma diretriz 'central neste sentido). Aqui entram na história, o Centro de Educação e o Cesu/on: como as duas vencedoras nestes dois centros também haviam Inserido em seu pragrama o execução de um jornal. os esforços e as res. ponsabllldades- foram unidos ~ divididos. respectivamente. E salil.\ o POEIRA • orgão oficiaI de três dlre. tórlos ao mesmo 'tempo. , O lorna' será dirigido por um Conselho Editorial, composto por representantes dos diretorias executivas' dos três diretórios e mais os Integrantes do GElE. cuia função será determinar a posIção. oplnrao do lornal diante da realidade universitária, , discutir problemas od. mlnlstratlvos, sugerir reporlogens e avaliar edições anteriores; logo após o Conselho "'estará o' Edltor.Chefe (um representante do Centro,de Educação). , a quem caberá coordenar cada edição; e : um Secretário de, .. Redação (representante do CCH)., responsável , pelos. t~ba/hos práticos e sua' orIentação. Procurou-se, desta forma. evitar a . centralização de, decisões e es. tabe/ecer ~ma orientação comum a to. dos os diretórios; e evitar uma burocracia Indeselada ':e desnecessária, IIgan'do.~e.'udo ao' GElE.que se torna uma verdadeira oficina de lornallsmo , unIversitário. responsável Inclusive pela montagem plástica do lorna/. O POEIRA nasce com a experiência de seis números de "Terra Roxa". a mesma, equipe que dirigiu o antigo lornol do DCEé o que dirige este lorna/; e. graças a esta experfencla. sabe-se que não é ainda 'um lorna/. consumado e Ina/teráve), principalmente por ser dirigido a uma classe universitária, que deve estar 50nstantemente aberla à discusSão e aceitação (ou não) de novos conceitos sobre a realidade no) qual está encaixado. O POEIRA ,responde, de Imediato. a uma das necessidades básicas e primordiais do homem, a Informação. sem a qual lamals poderá emitir conceitos fundamentados e razoáveis. Resta ler. analisar e opinar: o POEIRA aceitará suas sugesfões e oplnfães. que poderão ser entregues na sede de qualquer um dos três diretórios respon'sávels por ele.

I

ENTREGUE SEM SATISFACOES Cada vez que é empossada uma nova diretorIa em qualquer um dos dlrefór/os setoriais ou do D/refór/o Cenfral dos Esfudanfes, assim como em qualquer o rg-ao administrativo público, é necessário que esfa dlrefor/a fenha pelo menos, as mlnlmas condi. ç-oes para dar conflnuldade a um frabalho ou começar oufro, no caso da antiga geslão não fel' realizado nenhum. No caso da nova diretoria do DARP, porém, em. passada em, oufubro do ano passado, parece não ter havIdo o minlmo senso de responsabilidade da antiga adm/n/sfração, que, acabou criando uma sifuafao embaraçosa: a afual geslão recebeu' o dlrefór/o sem nenhuma verbo; nem' ao menos a reserva 'de 20% que cada, geslão é ôbrlgada a deixar para: a gestão segu/nfe. A Geslão PÔI, do DARP. precIsou fazer "das frlpas,' coração"; os seus', deparlàmentos passaram' a se movImentar b bose de co/aboraçoes: o' papel para as apastllas do Grupo Base de literatura foram doados por uma gráfica; o peça de teatro "A Exceção e a Regra" • montada pelo reafro Unlversltbr/o Rocha Pombo • recebeu' cola. boração da Secretaria de Educação e Cultura e da Coordenador/a ' de Assuntos Culturais para conseguir as tábuas e Improvisar um palco no pátio do CCH; o Grupo de Estudos de Imprensa Estuda'ntll teve que Im. provlsar material para a realização de suas reunrões; e da mesma forma tiveram que agir todos os outros depor. tomentos. Com o Restaurante do DARP, que é "deficitário, foi preciso Improvisação e contemporização; mas a

slfuação agravou-se com a elevação dos preços de gêneros allmenf/clos (o preço da refeição não foi aumentado) e com o fechamenfo do restauranfe duranfe o perlodo de férIas (não se podia confe m p o r Iza r o pagamento dos salários e J3° dás 8 funcionárias). Afé que a diretoria do DARP enfrou em en. fendlmenfos com a pres/dêncla do D/refórlo Cenfral dos Esfudanfes. que' compreendeu a sIfuação e concedeu um adlanfamenfo da verba 'que o sefor/al receberá ainda esfe ano, no valor de Cr$ 2.600,00. que ainda não foi suf/clenfe (apesar de não obrigar nenhum calouro a comprar boné e não fel' confeccionado nenhum este ano, as dto vidas foram saldadas com , a venda de anflgosbonés} Se a geslão anfer/or" fi. vesse deixado a' reserva ,de,,20%, cerlamenfe' não haverIa tontos problemas' e o diretorIa poderIa fel' . realIzado multo maIs além do que realizou. E o pro" blema agrava-se maIs 'aInda porque até agora o . Conselho Departamental e a Reitoria não aprovaram o' balancete da geslão anterior. podendo vIr a Impedir a ,liberação das verbas atrlbuldas b nova geslão.

Por enquanfo o caos' no aspecto financeiro' per. manece. Imposslbllltandó 'u~fraba/ho tranqullo' e maIs eficaz,' ao mesmo fempa que atestanao, a,' necessIdade ~ de 'uma,', responsabilidade cada vez molar das presidências de" dIretórIos, ou em caso', contrárIo, acabar-ao denegrindo ma,ls ainda suas Imagens perante os ,estudantes, que lb sofrem Inúmeras outras pressões para afastarem-se dos diretórIos.

TEm n"\AIS

AvE.S

DE RAPINA

PO'-'.l .-...

HAEGcOPIAS APOSTILAS MIMEOGRAFADAS - REPRODUÇÕES DE CAP,-TULOS INTEIROS DE L1VROS-. FOLHETOS - REPRODUÇOES DE DESENHOS OU FOTOS A TRAÇO - TUDO NA HORA

••

[

(Através do presidente do DARP, Dorlval lemuner, o dlrefor do CCH. professor' 'Donafo Paris afio. solicitou ,a presença do presidente e ,do fesoure/ro da anf/ga geslão para esclarecer a situação e apresenfar os comprovanfes das des. pesas. alegando que a não aprovaç-ao das confas decorre da falfa d. documenfação e Invenfar/o do mafer/al perfencenfe ao DARP. Zemuner procurou o ex. presldenfe mas esfe ainda, n-ao havIa recebido convocação oficiaI.' Posteriormente. convocado pelo Conselho, não compareceu para presfar esclarecimento.

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Nesla seçõo' analisaremos -as condições de Irabalho para os '.diplomados em escolas, superiores. De inicio. abor. daremos de forma generica o mercado de trabalho paro o 'pro. fessores licenciados no Paronb. atraves do relato das discussões. travadas durante o 10 Congresso'

PAOFlSSION

tuação que as aguarda. e que so

em nosso Estado. Comentou. se que o congresso mais parecia um

da Associaçõo dos Professores Licenciados do Paranb. realizada nos dias 7.8 e 9 de fevereiro ultimo. em Apucarana. O Congresso da APLPforneceu com palestras. debales e conclusões finais. uma visão ampla da triste situação do magisterio'

tcnde

o

se

aumenta do mandas. pela didas efetivas verno. e ainda e firmeza das liderança para seus direitas.

"consultoria sentimental". pois o suo tônica foram as lamentações . tanto da parte dos expositores. quanto do plenbrio. Os acaãemicos Ib presentes certificaram. se da calamitosa si-

agravar,

com

o

numera de for. ausência de mepar parte do gopela falta de união professores e sua a reivindicação de .

I CONGRESSO DA APLP uplementoristos. concurs decreto frio. classe sofrido. esta. tuto, brigar por nosSOS direitos, politicagem. politicolha. raposos e pistoroes. reformo no papel. padrão. contrato' e,las as pala. vraS maIS laladas durante o Congresso que foi um verdadeiro curso intenSiVo de mercado de trabalho para os acadêmiCOS lo presentes. Apresentaremos em segUida os principais assuntos iscutidos.

Apesar de varias congressistas confessarem estar apenas em busca do certificada. foi um saldo posili~a a presença de mais de 20.0. pessoas. uma vez que as assembleias promovidas fre. 'quentemente pela APLP se

deputado fulana de tal ajeita minha situação" - "O registro da nacional

e

Estadual.

mesmo nos diretorias

mas

ate

de curso,

dificuldade para nas unirmos em torno das nossas entidades

não e de se estranhar a pouca participação do professorado nas suas associações de classe. Assim. forma-se um circulo VICIOSO. pois os entidades sozinhas nado podem realizar e. pouco realizando. caem cada vez mais no descredito da classe que representam. Os professores. por

representativos:

suo vez, se acomodam ainda mais

realizam em salões quase vazios. Se nos, universitários, que nos encontramos diariamente. temos

não so em nível

f~ente aos crescentes problemas que tem que enfrentar no dia a dio,nunca

recorrendo

positivos.

tem sido a melhor forma de os professores alcançarem a estabilidade e demais condições de trabalho tão necessbrias para o bom des;'mpe'nho de sua pro. fissão. E. no Parana. a balança da luta entre as duas posições pende. atualmente. para a lado do govNna. que realizou a ultimo

apresenlados pelo professor Olympio que. alem de fundador e primeiro presidente da APLP e tombem o coordenador do curso de Historio da FUEL ar. gumentos que levaram o pleno rio do Congresso a votar a pedido de revogação da decreto: I. Estabelece o decreto 5.012 a aposentadoria de professores suplementares. dando a en. tender. claramente. que durante 30 ou 35 anos ficarão sem qualquer oportunidade de preltar concurso e ingressar no quadro prapria do '~agisterio.

concurso há três onos, pressiona.

elo pelos professares. e agora. desculpando.se de mil e uma maneiras. adia o quanto pode a realização da esperado concurso. Afirmando categoricamente que fora do concurso não ha

Eis

os

união

mõo de deputada" - "Aquele polltico e influente na minha ci-

para soluciona-los. Um exemplo dade; vou ver se ele me arrumo concreto dessa ausência de umas aulas". Enfim. muito se fala mas todos consciencia de classe foram as da politicagem constantes críticas a influência da . recorrem a ela. na falta de uma politicagem em nosso ensino. visão' de que o problema so sera definitivamente atra. enquanto que. nos intervalos das resolvido a toda a classe. sessões do congresso, varios pro~ ves de medidas lessores procuravam os pollticos independente de interesses poli. lo presentes: 'Vou ver se o tiqueiros ou de par,entesca. ficando sem os naturais e legais vantagens, tais cama os quln. quênlos adicionais. licenças especiais. promoções, remoções. etc. Desta forma. o que poderá acontecer ao suplementarista e aposentar. se compulsoriamente aos 70 anos de Idade. já que não há garantia nenhuma de que ele será contratado todos os anos. e os anos sem contrato não contam para aposentadoria. .. Quanto b contagem de tempo das aulas suplementares para a aposentadoria. ela sempre existiu. Assim. quando o pro. fessor presta concurso. o tempo de suplementarlsta e contado para todos os efeitos legais. inclusive para a aposentadoria. .. 2 • A disposição sobre fixação do valor unitarlo da aula . suplementar ou e inócua. pois lá existia um criterlo regular para tal fixação (com 1/60 do valor do vencimento do padrão inicial). ou visa o seu congelamento em Cr$ 15.52. .. 3-As licenças previstas pelo decreto em pauta lá eram direito do suplemenarista. de acordo com legislação anterior. Fato que

Exi,tem nó Parana ce'rcá de salvação". o professor -Olympio 1.50.0. pro!eS6ares efetivo.~.' ou .. Luiz Westphalen taxa de "en' concursados. e quase 10. m.il gado" a recente decre-to do gocantratqdós"p'\'cariament, os verno .do Estado. que trata do regime jurídico de contratação suplementarista,.;, cujo controto. e obtido na (naioria das vezes dos professores suplementares. atraves da palitica. ~ealizada O decreto nO 5~12 reconhece desde os mais alias escalões ate pelo primeiro VeT~ existencia da nas mais longlnquas salas de suplemento ris la e concede solaria-família e aposentadoria. aulas, A (ontralação precbria de pro- vantagens que. de modo algum. .justificam a inusitada euforia feo,o,oressempre foi o alternotivo causada no meia dos professores. mais barata para os governos, pois os pontos negativos deste que pen~am solucionar pro. blemas 'de Educação sem investir. decreto superam largamente os E.o concurso de provas e titulos

b

meu diplomo so sai se estiver no

argumentos

desperto duvidas. o relativo às férias. O decreto 5.012 não esclarece sobre as mesmos, enquanto que tanto na lei nO 6.508; como no decreto: 4.766. nos quais está baseado' o decreto criticado. tais ferias são determinadas para apenas 20 dias. Além disso. ele não dh direito ao 13° solhrio, não tendo nada a ver com o regime da CLT. .. 4 • Em relação à inscrição no I.P.E.. que representaria a grande conquista da classe. no tocante à previerencia e assistência. o direito já estava regulamentado em legislação anterior. facultiva para o professor suplemen. tarlsta. .. 5 • Mas o grande malefreio que o decreto nO 5.012 poderá causor aos professores suplementaris' tas sera o total desinteresse que. doravante. tera o governo' estadual para a realização de concursos. pois poderá aposentar professores como suplementarlstos. com evidente prejuizo para os mesmos e. consequentemente. para o Ensino. . .Concluindo. o ,professor

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Olympio afirmou que a decreto Íl "Jrio", constitui um mero polia. tivo pois só vai "eternizar o provisario" enganando e pr •..

judicando 'éJ sofrida parcela dos professores suplementaristas, cujo ospiração máximo é, no realidade, a realizaçõo imediata

de concursos para a efetivação, com a qual será alcançada o necesséJria tranquilidode pro. fissional.

Os debates em torn~ do decre. to 5Ó12 foram os que mais mo. vimentaram o congresso; só. ce~saram opos o aprovação do

plenorio por unanimidade, do pe. dido de sua revogação seguida de concurso a ser realizado ainda -em 1974. Foi também o'

professor Olympia quem expôs sabre a novo ante. projeto do Estatuto do Magistério, assunto que trataremos O seguir:

Ma~ parece que essa proposição será dificil de ser realizada. pois O formação tecnica e mais caro e' demorada que a formação di. dática. Uma solução a médio prazo seria O criação de cursos de licenciatura das disciplinas pro. ,lissionalizantes.

aluaos. Que condiçães de apro. veitamento podem ter mais de 100 alunos numa sala de aula? Ou estamos voltando b idade mé. dia, onde o professor so discursa, ou entramos na fase do x e da apostila, ande os grupos dis. cutem isolados, sem orientação do professor. A proliferação indiscriminada de faculdades de Filosofia também foi atribuida b poli. ticagem: "Faça.se uma lista de assinaturas suficiente paro eleger um deputado, e nesta cio dade poderá ser criada uma faculdade" .

FABRICAS DE DIPLOMAS -SERÁ QUE A . CARAPUÇA NOS SERVE&' C

O,NOVO ESTATUTO .DO MAGIST~RIO Exigência da lei 5692 De acordo com determinação federal, este estatuto deverá estar aprovado ate 31 de março proximo. Em todos os Estados, os secretarias de educação estão se' v.endo apertadas. pois a reforma' "ae • cimo para baixo" veio <1cumutor a desorganização e a ('EJQs_~ reino em nosso sistema de (!Í'ls!no,agravados pelos ver. bas para.a 'Educaçãa,que vêm monguanda de. QIlO poro ano. Pudemos observ'ar. qüe reino o coofusãa ,nas 1J1~;'I,eS_ dos pro. fessqrl!s. não. i;o:-c:lospequena~ e isolados cidades. mas ale entce oot de londrino. Curiliba e outras grandes cidades. onde têm si. do realizados varias re. ciclagens" .Fola.se ate mesmo de uma "contra. reforma", devido aos problemas que a atual re. 'armo vem causando onde quer que se inicie suo implantação. desde a primeiro serie do 10 gou ate a terceiro serie do 20 grau. Mos. dentro da implantação do~ atual r.eforma, tornou. se urgente o elaboração de um nova es. totulo do magistério. que tem si .. do proteladó há quase dois anos. Alem disso o estatuto e um anseia dos professores. Em 1968. pressionando intensamente o go. verno, o magisterio poronoe~se conseguiu 'no morro" o seu esta. tuto: rno~ ele nunca foi ~eguido inteiramente, e agora, com o lei 5692. caducou. E o nova ante. projeto, que possui varias pontos positivos.corre c ris.co de não ser aprovado pelo governo. pois seu <umprimenfo exigira v~rbas maiores do que os q-ue otual. mente são aplicadas na educo. cão.

Coso aprovado. o que O ES. seu grau de espe~ialização. Mos comprovar, assista uma aula no' TATUTO representará para o pro. esta medido ainda está bem I CESULON". Entretanto, varias' fessorado? longe de se tornar realidade: alunas do CESULON tem ouvida em S"aoPaulo. o Estado mais rico de seus professores (que tombem da União. a antigo secretário da lecionam no FUEL), que o cursa O ESTATUTOPREV~ Educação. professara Esther de de Pedagogia da CESULON está CONCURSO DE DOIS EM DOIS Figueiredo Ferraz, afirmou que mais bem organizado. Este ANOS, MAS NÃO OBRIGA . não ho verbas poro elevar o nível assunto merece um artigo esdos professara. primarias, pecial. que fico p'ara o práxímo numero. licenciadas. jo que. elas cons. Assim como o governo afirmo tituem 80% da quadro do agora que so poderá realizar mogisterio primário da fstada de concurso quando o estatuto estio São Paula. ' ver implantado (o que demoraria mais de um ano). poderá dizer LIBERAISESTÃO PARA ESPECIALISTASEM lambem que não a realizo porque INVADINDO O EDUCAÇÃO. vai haver 31eiçães, ou troco de ENSINO CENTENAS DE CARGOS governador e, assim por diante, continuar enganando mais e mais os professores. Supervisaras. orientadoras, Poro as normalistos existem mais chances: em re~nião secre- inspetoras, administradoras em la real izada logo apos o cano educação: o atual ante. projeto do Coma se n'!'o bastasse o se for numero gresso. o secretario de educação Estatuto do Magistério. de professores aprovado e implantado em nossa desempregadas, o lei 5692 lança Condido Martins de Oliveira Estado, dará colocação a todos, oficialmente leria afirmado aos represen. as profissionais li. inclusive como diretoras. Há um berois no tantes dos professores presentes restrito mercado de que e difícil a realização do pormenor - dar.se.Q preferência. Irobolha do magistério. A criação aos especialistas com curso de dos cursos conCurso paro o ensino medio, profissionalizantes Pedagogia; mos, prevendo. se exige dos professares o formação mas que talvez promovo em 1974 maior procura que oferta. acei. técnico. Desta forma, começam a concurso pora norrnalistos, exigindo. entretanto. que os tar.se.ão licenciados em outros ser ministradas cursos de di. classificados lecionem cem dias áreas. mos que tenham feito um dático poro dentistas. medicas. especialização. exceto engenheiros. graluitamente. a titula de ano de etc. Esses pro. paro O cargo de orientador. poro fissionais. que já têm seu romo comprovação da capacidade. Quanta ao limite de idade poro o qual exige.se o curso de Pe. especifico de trabalho, vão in. prestar concurso, continuO o ser dagogia. vadir o campo de uma classe .. Avilo aos navegantes: O curso 35 anos. Mas poro quem presta tombem de nível universitário. serviço ao Estado (inclusive o do>Pedagogia da FUEL é o unico' ma •• cujo padrão de vida e bem onde se cobra uma suplementar isto) não há limite de no região, inferior ao dos profissionais li. laxo integral de anuidade para berais. idade. cada habilitação. No <:E5ULON. nos faculdades 'de Cornelio, V ANT AGEM DO ESTATUTO Foi feita uma sugestão durante Mandaguari e Jandaia alem da - POSSIBILIDADE DE 1axo ser menor, ãoo direito o o congresso no seguinte sentido: ELEVAÇÃO DE NIVEL ducl) hobditoçt'cS - magistério e Por que. ao invés de. dar didático ao dentista, não se do ~o técnica mais urna, Argumento 00 professor. evitando-se, assim, apresentado pela coordenação O professor licenciado. cóm da cu.-a de Pedagogia da FUEL: a saturação do mercado de Ira" padrão no escola primaria, po. O nosso curso que e c que bolha e valorizando as cursos de dera ter seu nivel e solario elomelhor preparo os alunos. Poro licenciatura de nivel superior? vodo$, pois ~er1Jlev.odo em conto

Este assunta foi tratado pelo professor Ari Rodrigues. presi. dente da APLP. que dissertou 50' bre o tema "As faculdades de Filosofia e a Profissionalização da classe" . Numa classe cujo mercado de trabalho encontra. se aparentemente saturado, levando mui. ,tos professores a não se cumprimentarem, principalmente quando pertencem b mesma disciplina, a cancorrencia se inicia ainda nas faculdades. E, vigorando o sistema de con. tratação o base de politicagem. existem ainda mais razões para a apreensão com que e visto o abertura de um sem numero de faculdades de Filosofia por todo o país, o maioria delas pro. ticamente "vendendo o diploma". Assim, teve lugar no 10 Con•. .gresso da APLP a discussão sobre o nível da formação que as nossas escolas vêm dando aos

NO FINAL. OS DISCURSOS QUE SÃO HABEIS EM MUITO FALAR E POUCO DIZER

AS PROPOSiÇÕES Na ultimo sessão do congresso foram votadas as proposições e conclusões. As mais importantes loram: o pedido de revogação do decreto e realização de concurso este ano, a proposta de

criaçõo

de umo comissão

con-

junta APLP/faculdades de Filoso' fio. visando orientação e defeso do classe, planejamento do ,10 congresso nacional dos pro. fessores licenciados. o ser realizado em 1974' em Londrino, e o proposta para que se es. tabeleça o concurso de titulas para a çontratação de pro. fessores, até que seja realizado a próximo conCurso. Estas e outros proposições aprovados serõo entregues os autoridades campe. .tentes.

do nas assembléias, encontras e congressos. Alem disso. e o que é mais importante, vai se entrosando com os problemas do' Ficou famoso uma converso de classe na qual está em víos de Getulio Vargas com um de seus ingressar. ' assessores. Este. tendo que fazer um comicio, indagou 00 ex. presidente o que deveria dizer, O QUE OS JORNAIS recebendo como resposta: "vá, NÃO CONTAM faça o discursa. mos não diga na. da"'. E foi isso que aconteceu na - "Contra as atos arbitrários, sessão' de encerramento do '1 o politicagem. pistolões, eu con. Cang'resso da APLP . O que já era tinuo afirmando: lutem. briguem es~erada quando todos os por seus direitos!" um professor políticos presentes se viram no expositor. obrigação de dar sua palavra de "Mas, com esse pessoal. só alento b desesperonçada classe matando" (resposta de uma dos professores. Foram mais de congressista). Para quem não assistiu 00' congresso dos produas haras de discursos. 'Terminado a sessão as 13:30, fessores em 1968. esse diálogo urna sessão do 1o os que haviam paga os trinta durante cruzeiros foram pegar seu cer- congresso da APLP pode parecer tificado, enquanto o secretário de saido da boca de loucos. tal a cui. educação entrava numa saio poro dado com que atualmente se reunião secreta com os diretores c)( pressam as reivindicações, quase sempre enunciados no das Associações presentes. Futuro do Preteri to. e nunca em tom de exigência. Talvez pela frieza dos debates. que quase sempre não passavam de mono lagos e do colar do tem. PARA QUE O UNIVERStTÁRIO perolura. que passava dos 30 FILIAR.SE'A APLP? graus. o plenário participou mui. Da mesma formo que devemos to pouco. N"oo se sabe ate que participar dos diretórios en. ponto o comodismo determinou o quanto estudantes. a fim de nos oprovoção de algumas propostas. unirmos poro conseguir melhores cuja vataçõo era pedida da condições de ensino. desde já e seguinte forma: 'Os que Cano util a filiação a APLP. que, por cordom perma-eçom sentados". mais fraca que esteja na atuali. Outra fato ,'otável é que. dade. so poderá adquirir força e constituindo.se o professorado representatividade no medida da em rnais de 90~~ por mulheres, participação efetiva do classe quase 50 homens se manique reI'. esenta. O acaãemico não festavam durante as debates, e elegivel poro cargos de direção ficando a direção da mesa e dos da APlP. mas não pogo mensoli. discussões sempre entregues o dade e tem direita como delego. elementos do sexo masculino.


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ESTUDOS SOCIAIS: CIÊNCIA OU CIVISMO? Perda da consciencia critica de um povo. substituição da ciência pelo civismo. estreitamento do mercado de trabalho para professores especializados e polivalentes em História e Geografia, bem como a minimização da pesquisa nestas duas disciplinas, Eis algumas das conSequências da implantação da área de Estaudos Sociais no ensino primário, secundário e universitário. Reunindo História e Geografia com OSPB e Moral e Cívica. numa mesma disciplina denominada Estudos Sociais, a lei 5692, da Reforma do Ensino do Ministério da Educação e Cultura. tenta dar mais um duro golpe p~ra a asfixia que as Ciências Humanas vêm sofrendo com a atual política educacional do governo. Asfixiar as Ciências Humanas há muito virou ordem do dia nos gabinetes dos responsáveis pela atual política educacional brasileira: Enquanto Tequere~'-se prolission~is: com habilitação eminentemente técnica, criam-se mecanismos para impedt-Ios de ler uma visão critica da sociedade e do mundo cm que vivem. A implantação dos setores de Estudos Sociais no ensino primário. secundário e superior do pais devc ser vista dentro deste quadro. Em agosto de 1971. a lei 5692 inst itu ia um núcleo cÇlmum para os curriculos do curso secundál'lo, Três meses depois, uma resolução do Conselho Federal de Educação agregava Ungua POrluguesJ e Artes. numa área denominada Comunicação e Expressão: Na árca de Ciênda foram incluídas as disciplinas de Matemática. Ciências Fisicas e Bi(}. lógicas '/\ tercdra cra de Estudos Sociais: História. Geografia. OSPB, e Educação Moral e Cívica A integração destas matérias numa mesma área foi considerada um avanço pédagógico, na medida em que procurasse o planejamento coordenado de várias discipli. nas - mas. por outro lado, um item da resolução. referente a Estudos Sociais. iria impedir'qualquer interpretação desta natureza: a determinação que Estudos Sociais' fO,sseministrada no I Ugrau - antigo primário e ginásio - de forma integrada. ou seja, por apenas um professor. Para o segundo grau previa-se História e Geografia como disciplinas integradas ou independentes.

CR!TICAS

A implantaçÃo de Estudos Sociais, da maneira que vem 8endo feita, recebe já há aI gun tempo as mais veementes crIticas, mesmo dos setores educaéionais mais conservado res. O presidente da seçÃo Regional de SÃo Paulo âa AssociaçÃo dos Geógrafos Brasileiros, professor José Bueno Conti, e c professor JoÃo Ro drigues, presidente da Aaso= ciaçÃo Brasileira de Professores de Geogra£ia, enviaram ao presidente da República lJlI telegrama, qualificando E8tu d08 Sociais de .simples rePi tição de experiências feitas nos Estados unidos, totalmen ,te malogradas e fraca8sad a i' há mais de dez an08, com.pé8 simas consequências para ã formaçÃo cultural d. juventu de".

-

A integraçÃo destas matérias numa mesma área foi con siderada um avanço pedagÓgi~ ao, na medida em que procur•••• o planejamento coorde) de várias .disciplinas -

Quatro centr08 ac!dêmicos da Universidade de Sao Paulo apresentaram à XXV reuniã:lda Sociedade Brasileira para o Progre8so da Ciência (SBPC), realizada este ano no R1~ um documento, deflnindo- •• fro~ talmente contra a disciplina de Estudos Sociais: .Com ela se criará um povo M" c2 nhecimento de seu pass~ do seu presen~, e do seu dest!, no histórico e da soc1ecJade 'em que v1ve. Impedir-se-á a formaçÃo de uma consciê n c i a critica de um povo". Recentemente, na Faculdade de Filosofia e Ciência Hu manas da UFMG, em Belo Hori= zonte, 180 professores e estudantes de todo o paIs reunira~-se paralelamente a um congresso de História e mani festaram-se pela "nÃo aceitã ção de Estudos Sociais comõ disciplina". Embora considerassem necessária a integração das materias lecionadas no 19 e 29 graus, em áre!llde estudo, eles fizeram uma res salva fundamental à lei que regulamentou Estudos Sociais: "Deve ser mantida a individu alidade de cada matéria, m1= nistrada por professor especializado •. Quanto ao ensino superior, decidiram pela "re cursa veemente-à implantaçÃõ de Estu,dos Sociai8 para a for maçÃo de professores poliva= lentes".

CIVISMO

mas, por outro lado) um item da resoluçÃo,' referente a Es tudos Sociais, iria imped i r qualquer interpretação desta natureaa: a determinação d. que Estudos SQciai8 fo••• mi ni.trada nO' 19 grau - antigÕ pr~io,e giná8io - d. for•• int.~ada, ou seja, p o r apena. um professor. Para o ••gundo.9ra~;,previ.-se História e Gà~,&ffa CQme disci plinas--integradAs oU'inàepen dentes: . -

.• ..... E.

Para o ensino'de primeiro e segundo graus, a determina ção foi en,tendida come u 11 ã tentativa de reduzir o esp{rito critico na formação dos estudantes, dando um caráter meramente civico ao estudo de História e Geografia. Estas duas matérias, ao se unirem com Moral e Civica e OSPB perderiam seu caráter de ciencia, necessária para a for mação de um cidadÃo consciei té de sua funçÃo na sOcieda~ de. 'Em troca, os simbol08 e os valores de dogmas nacionais, contribuindo para que as qe,rações fossem formadas dentro de uma visio estática da sociedade.

'Paralelamente, instituiase na universidade um curso superior em "~gime de curta duração, paI, ~ formação de professores "habilitados" a lecionar Estudos Sociais, no primeiro e segundo graus. A carga horária foi reduz~ ~ ra a metade: se antes um prõ fessor de História e Geogrã fia era formado m quatro a= nos, agora passa:!a a estudar apenas dois, para lecionar quatro disciplinas, História, Geografia, OSPB e Moral e CIvica. A competência de um professor formado neste regime, em termos de proporcionar urna real formação para o aluno de 19 ciclo, é extremame~ te duvidãvel. Se até agora. com professores fo~dos e= cursos especializados, de du ração ae quatro ano~, Histo: ria e-Geografia já eram ministradas de forma bas ta n t e défic1ente'- que se pode dizer da situaçÃo do eruUno com os novos professores polivalentes? .

MERCAUO DE TRABALHO

Com relaçao aos cursos 'es, pecializados, de longa dura= çÃo, o panor~ma nÃo é menos grave. Em pouco tempo de vigência de Estudos Sociais vai haver um esvaziamento ~ cur S08 de História e Ge07rafia~ em virtude da inexistencla do -mercado de trabalho. A impor tincia dada a e8sa8 diaciplr nas é mInima, comparando com aa profissionalizantes, fa~ zendo com que, o aluno D io desperte seu interes.. para o estudo mais 421«iW1 Je:Jndas ,Ciências Humanas. A pesquisa nestas dua8 ma tiria~ que até agora deu-8e .m condições muito pmcBr1u, tenderá a desaparecer, em vir tude 'não 8Ó do problema di verbas, IIIIlS 'também da de8valoriaação crescente, que vem atraves.ando. A suuração do _rcado de trabalho, por profes.or.s' fo!. !Mdos _ CurBOS de licenciatura de curta duraçio ~rá ••r constatada bre".-.nte, da das as facilidades de condi=

ções. (do jornal Gol a Gol.

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GElE: a contin:uidade \ Em novembro de 72 o DCE criou o DE LA PRA cA Curso de. Jornalismo, que vinho se tornando uma necessidade no Muito coisa aconteceu de lo poro meio estudantil universitorío co. A diretoria do DCE e outro, em londrinense. Desde então os virtude dos eleições estudantis, estudantes interessados em realizado em setembro de 73. técnicos jornalísticas. em conCom o mudança dos diretores do fecção de jornais estudantis, 'DCE, o curso de jornalismo saiu passaram o ter um curso assistido . de cena. POI jornalistas prcllissionois e Porem, essas pessoas do antigo direção de elementos do próprio diretoria do DCE, que atualmente diretoria do Diretório •. entrai dos encontram-se ligados aos dire. Estudantes. todos setoriais, resolveram dar As reunloes realizavam-se aos continuidade 00 seu trabalho, E sóbados, abertos o todos os fundaram. em outubro de 73, o estudantes, independentemente Grupo de Estudos de Imprensa de seus centros ou mesmo de seu EstudlJntil, mantido pelo Diretoria 'grau de escolaridade - vórios Académico Rocha Pombo, do CCH deles eram secundaristas. O em colaboração com o Diretório objetivo do curso era fornecer do Centro de Educação e Direelementos com capacidade poro toria Acaaemico Tres de Agosto, redigir materios poro O pógino do CESULON. PERSPECTIVAS (do FOlHA DE O QUE E GElE? LONDRINA). mantido pelo DCE e tombem poro o elaboração de Os propasitos são os mesmos. os jornais acadêmicos ou secunaulas são realizados no CCH, aos daristas. Nesta época nasceram o sabados. o partir dos 15 horas. As TERRA ROXA, órgão de diequipes - editorial. redacional. vulgação do DCE, O IPOLON. dos fotográfico, de arte e de . alunos do Instituto Politecnico de reportagem - do POEIRA são Londrino e O Informativo DARP, formados por alunos do GElE, Os dos alunos do Centro de Ciencios objetivos principais desse grupo I-iurnonas. são o formação de equipes de

Por iniciativa da Diretoria Acaaemica Rocha Pombo, da Centro de Ciências Humanas, surgiu ha meses atras o Grupo Base de Literatura, uma tentativa de aprimorar os conhecimentos normalmente ministrados nesta cadeira nos cursos universitários. Como o próprio nome diz, a Grupo foi, desde o seu principio, aberta a' qualquer pessoa interessada, fosse ela es. tudante ou não do CCH ou de qualquer outra curso universitario. O GBL reune. se desde outubro de 1973, em salas da CCH, aos sobados, à partir das 17h30m, discutindo temas básicos de literatura e procurando extrair resultadas concretas dos seus ensaios, feitos após cada uma das reunioes.Relatorios foram elaborados e dis. tribuidas internamente, bem cama folhetos com obras de pessoas componentes do GBL. O jornalista Domingas Pellegrinl Jr. esteve presente em umà dos reuníoes, quando discorreu sobre a metáfora na literatura ha. vendo posteriormente um debate entre os participantes do reuniao. OBJETIVOS O DARP, 00 criar a GBL, preocupou' se em cola. borar pora um maior conhecimento literario de qualquer pessoa interessada nessa materia. Obras de escritores de renome nacional. como Drummond de Andrade e Fernando Pessoa. foram estudadas pela GBL, que pretende dar maior dinamização 00 seu trabalha no ano que se inicia. U.ma palestro/seminário. possivelmente com a doutoro em literatura, professora Edda Arzua, sero a primeiro realização do GBL. nas

de um trabalho sério

estudantes. jornalistas, 'formação de jornais oficiais de diretórios setoriais, noçbes de planejamento visual, diagramação. montagem. fotografia. noções de reportagem e redação, tecnicas 'de entrevistos e noções de plane.jamento administrativos de jornais estudantis.

CONVITE

Os alunos que compõem o GElE desde suas primeiros aulas já deixaram o porte teórico do curso poro utilizar. no pratico. os conhecimentos adquiridos. As materias do POEIRA são de autoria dessas pessoas, bem como artigos ja publicados pelo pagino Educação e Universidade. Apesar disso. ha um convite especial do POEIRA poro todos aqueles que se interessarem por jornais estudantis. mesmo que não sejam universitarios,. o ,comparecerem aos sabados, os 15 horas. no Centro de Ciencias Humanos. localizado (] ruo Pernambuco. poro participarem dos reuniões do GElE.

primeiros dias letivos de 74. O grupo pretende, com isso, abrir~se ainda mais. buscando maior participação por porte dos estudantes, Além dessa palestra/seminoria novas proposições deverão ser levadas a efeito para uma melhor produtividade do grupo. tais como: a confecção de um boletim semanal, que relate todas as experrencias da GBL: o realização de um concurso literario aberto a qualquer pessoa; palestras com literárias de destaque estadual e 'nacional; seminorios e elaboração de folhetos mensais com as melhores trabalhos das próprios componentes do GBL. Em 73, iá ha. viam sido editados várias boletins, contenda os trabalhas do grupo e criticas aos 'mesmas, eml. tidas nas proprias reuniaes. Esse trab~lha de. verá ter continuidade. GRATUITO Aos que se mantém incrédulas so há um conselho (sem qualquer paternalismo): ver' pro crer. O GBL reune. se aos sobados em uma das salas da CCH, senda aberta e gratuita para qualquer pessoa. Uma maior divulgação das trababalhos da grupo deverá ocorrer em 74, com a participação - efetiva na pagina "RASCUNHO" da FOLHA DE LONDRINA e em páginas literorias do POEIRA. Para que halo sempre uma evolução em seus trabalhos, a GBL convida qualquer pessoa para participar efetivamente (principalmente aos estudantes) de suas reunioes, inclusive com ampla li. berdade para opinar sabre qualquer aspecto que interesse a maior produtividade da grupo e, cansequentemente, ao maior aprendizado de seus componentes.

GECS: TENTATIVA DE APRENDER MAIS O Grupo de Estudas de Crencias Sociais, ar. ganicamente ligada ao DACE, DARP e DATA e' contando com a participação de alunas de outras centos, foi criado com o intuito de possi. bilitar aos Universitarias uma suplementação a formação profissional, que a escala tra. dicional normalmente não fornece. Visa atingir tal objetivo através de estudos de textos, pesquisas. conferencias, debates e seminários. E para que você conheça mais de perto o sistema de trabalho do grupo dê uma olha. dinha no esquema ia elaborada: -estudas e discussões de textos; -pesquisas a serem estabelecidas e desenvolvidas sob a orientação de professores, visando conhecer melhor o nosso meio: -;-divulgação de trabalhas realizados, através de publicações: --':'programação de conferências, cursas de

extensão e iornodos. Buscando tombem melhor orientação das ati. vidades, foram atribuidas a alguns com. panentes do grupo, os seguintes cargas: -Coordenação: Maria Lúcia Victor Barbosa. professora de Sociologia FUEL, João Batista Filha. professor de Sociologia Geral CESULON -Secretaria: Cleusa Antonio Venãncio (Franca) - Tesourario:Paulo Kiyoshi Takada (Medicina) -Arquivo: Marlene M.Mella (Filasolia) -Divulgação: Celia Regina de Souza (Economia). Jose Carlos Aoki (ciências Sociais . CESULON) Agora que você jo tomou conhecimento do que pretende o grupo de Estudas, esta convidado a comparecer a reuniao do dia 09 de março, as 13h30m, na Cantina do DARP.

TEATRO UNIVERSITARIO ABERTO A QUEM INTERESSAR I Donzelas e donzelas estão convocados o usarem seu corpo como formo de expressõo; suo voz corno meio de comunicação; a exercerem suo sensibilidade artístico e visõo critico; o por. ticiparem do Grupo de Teatrp Universitário "Rocha Pombo" IURP. Ate o final do Inês de fe. vereiro os inscrições d(;. in. teressados serão aceitos. A orimeirá reuniDO será realizada no dia 9 de março, os 17 horas. no sarao dp restaurante do ÓARP e dela poderão participar todós os interessados. curiosos e sopos do CCH, do CE do Cesulon e de outros centros do fUEl. Lo se'rào

expostos os propósitos e finalidades do grupo. serão discut idos: metodos de trabalho. como funcionara o grupo. ete. TURP REATlVADO O Teatro Universitario 'Rocha Pombo' existe hêl varias anos, mas nos ultimas gestões nõo vinho funcionando com muito eficocia e regularidade: ate que o Departamento Cultural do gestão anterior resolveu convido r alguns elementos do Grupo Núcleo (vencedor do Festival Nacional de Teatro de 5"00 Jose do Rio Pre-

to, em 1972) poro reot.ivarem O TURP. O convite foi aceito. pois o Núcleo, que concentrava' vbrío~ diretores e bons atores, estovo realmente se subdividindo em vários out ros grupos, com o finalidade de incrementar o trabalho teatral na reglao. E com o TURP os primeiros frutos deste trabalho foram colhidos ainda no ano passado. quando apresentou ",árias vezes a peço "A Exceção e o Regra". de Bertold Brecht. considerado uma dos melhores do Festival Universitario de Teatro de Londrino daquele ano. Hoje o TURP esta novamente

estruturado e funcionando regularmente em conjunto com o Grupo NiJcleo. No entanto, como varias pessoas pretendem tro. balhar e.n teatro. o DARP criara, o partir de março. o TURP.2, que trabalhara nos mesmos moldes do TURP.] e tombem sob oriento. ção de elementos do NiJcleo. Pront';! O convite esta feito. E se os donzelas e donzelas jo se esqueceram, lembramos no. vamente: o primeiro reunião serO" realizado no proximo dia 2 de março. os 17 horas. no sarao do Restaurante do DARP"na Rua Pernambuco. !'rao b nécessário inscrever-se anteriormente.


I

.tomadas de atitude do poder nacional. nem sempre firmes . em face do poderio norteamericano, lutando ou cedendo as iniunções e pressões impostas pelo momento histárico. O menos que se pode dizer deste livro de Moniz Bandeira é que ilumino os fatos 00 coordená.los em suo narrativa sempre clara e precisa. A abundância de informações. selecionados com objetividade e critério, torna essa obro indispensável e valiosa para quem quiser ter uma visão ampla. panorâmica. do que tem sido o influencia norte-americana durante duzentos anos na vida politica, econômica e cultural do Brasil. É um livro. chave, ,fonte permanente de consulta e es-. tudo. E poro nos, universitários (cujaPRESENÇA DOS ESTADOS UNI. era criança no período DOS NO BRASIL (DOIS SÉCULOS maioria anterior a 1964. que pouco DE HISTORIA) . Moniz Bandeira. acesso tivemos b Historio do Civilização - Brasileiro • 1973 .' Brasil do século XX), este Iivr Cr$50,00 . 500 páginas. fornece informações historica que não pudemos ainda receber Este livro analisa minuden. n'; escola. Isto talvez porque, temente a influência dos Estadas normalmente, a historio recente Unidos no Bra~1. Moniz Bandeira, do Brasil fico paro ser dada no lornalista, poeta e ensaista, final do ano letivo,' mos '0 abarca em seu livro o tempo programa nem sempre e cumhistórico que vai do Brasil Colôprido até o fim, por escassez de nia e Brasil Império ao Brasil tempo ou por falta de fontes de Republica, atravessa a Era de consulto tanto para professores Vargas e chega até a queda de quanto para alunos. João Goulart . Todos os acon. E quanto a "sangria de Cr$50", tecimentos significativos que poderlamos argumentar que é marcaram esse longo trajeto são um livro de 500 páginas, que o expostos, em linguagem simples autor nele trabalhou por dois e direta, sendo apontadas as suas anos, que há crise de papel. fontes: os documentos e obras aumento do custo de vida e pouca consultadas. procuro de livros no Brasil, o que Sua obra revela as marchas e encarece o preço de cada contramarchas, as lutas de exemplar. grupos, os iogas de interesses, as

.próprio outor' o crônico .exasperodornente real de uma 'Iuta solitário: o que. entre 1950 e 1962. travaram nos Andes Centrais 0< homens de alguns povoados que apenas fiqurorn nos .rnapos militares dos destacamentos que os arrasaram. Os protagonistas, os crimes, o trai. ção e o grandeza, quase todos tem nesse Iivro os seus nomes BOM DIA PARA OS DEFUNTOS verdadeiros. Alguns nomes, no antanta, foram modificados. Manuel Scorzo - Civilização Poro proteger os justos contra o Brasileira 1973 • Cr$ 25,00 . 227 justiça' - adverte o romancista: páginas. E o relato do< conflitos entre campônios e latifundiorios e, 'Redable por Roncos no original ainda, o Cerro de Pasca Corperuano e livro que (ousa imo poration empresa norte. 'pocto. 'rato.se de urn rornance- omericono que exploro os lazidas ,t_~stemunho. Ou corno diz o .minerais do regibo e rese~vo um

PRESENCA DOS ESTADOS~UNIDOS NO BRASIL

SOLO DE CLARINETA ~rico Verlssimo. Editoro Globo, 1973. Cr$ 20,00 • 349 páginas ~rico Verissimo. seguramente o maior e melhor escritor brasileiro do atualidade. acabo de publicar o primeiro volume dos suas memários - Solo de Clarineta - depois de um livro re.

tumbonte: Incidente em Antares. Segundo o critico literário Lea Gilson Ribeiro. "o primeiro livro de me mor ias de ~rico Verlssimo possui uma cativante vivacidade que prende o leitor e preparo seu apetite paro um segundo volume. He, ,por exemplo, momentos em que o escritor •.•ncorno o propria lucidez: democrático do Brasil: "Numa época de atrocidades e injustiças como a nosso, o menos que um escritor pode fazer Í! acender uma Ibmpodo sobre a realidade do seu mundo (...) um sinal qüe não desertou do seu posto". E há, tombem um capitulo particularmente magistral. tocante, no qual . ~rica descreve o es. tabonada partido de seu pai. que deixo Cruz Alto. poro trabalhar numa empresa ferroviário de $""00 Paulo e se esquece do linguiço que comeria no viagem. Enfim. e um comovente depoimento humano, de extraordinerio concisão de estilo. produzido por um excelente escritor. perplexo ante traumas do passado que são sangrados poro se aliviarem os dores de suo lembrança".

Os veteranos, convivendo há mais tempo com os diversos problemas de nosso universidade, sobem o que isso represento: muitos professores são ruins ou desinteressados e muitos otos arbitrários são aplicados aos alunos, que não sobem como se defender. Cloro que isto, em porte. acontece devido 00 proprio desinteresse do estudante. que não atende aos apelos de seu diretoria poro que participe e fo. ça suas reivindicações atraves dele. Esse esclarecimento que pretendemos fornecer aos es. tudantes serve tonto poro os calouros (que desconhecem o estruturo do universidade) como tombem poro os veteranos (que muitos vezes so reclamam pelos corredores) . Muitos dizem 'que nada resolve reivindicar, que esses problemas são frutos do implantação do Uni. versidade. Mos se uma estrutura não consolida suas bases, nõo os organizo de modo o sanar os d•. feitos, de nada adianta mant~-Ia ou criá. lo. Os remendos serão co. do vez maiores. Vamos, portanto, influir no base d.o universidade. ~ do nosso participação em torno dos entidades representativos que virão o~ consequêncios os nossos reivindicações. isto o promoção do 100 sonhado es. pirita universitário. o intercâmbio de idéias, pesquisas e um aumento de nosso visão cultural e critico: Foi criado nesta gestão (73.74) do Diretoria Acadêmico Rocha Pombo o Departamento Didático. Pedagógico, que tem por finali. dode congregar desde o representante de turma ate o .representonte no Conselho Departamental e com estes discutir os problemas e possrveis soluções. (A ligação com os representantes na Reitoria seria

e:

papel do Diretário Centro-I dos Estudantes). Em primeiro lugar. explicaremos o fun£ionamento dos orgãas representativos no Centro de Ciências Humanos. Se você tiver dúvidas Í! so nos procurar. Estamos esperando-os poro participar do Departamento Didático-Pedagogico do DARP (ou de qualquer o"tro departamento. Leio no POEIRA~ sobre os outros departam'entas). REPRESENT ANTE DETURMA

'coda curso há um Colegiado. Desses Colegiados participam o coordenador de curso, representantes eleitos dos professores e ainda urn representante dos alunos. Suas finalidad,;: principais são: elabqrar o curncuia de cada curso, coordenar e fiscalizar os atividades didáticos do curso, emitir parecer sobre questões relativos b vida academica: frequencia, transferência, adaptações, seleçõo, exames e trabalhos escolares.

milhão de hectare< de terra poro o engordo do gado de suo Secção I~qri.colo firmo que, em seu balanço de 66 apresentou um' lucro liquido de cinco Illilhãe< de dolares, A luto travado foi :epopeico. mos terminou Com o massacre dos rebelde< pela< forças repressiva~ peruanos e os copanga< do< grandes' proprie. torios de terras. Hector Chocon e o personagem principal. E~se Iider compones. mais conhecido como Olho. de, Coruja, que esleve trancafiado durante onze al1o~ num presidia no selva arnazolllca fo: ':)olto depois do publlcaçào de Bom Dia Para os Defunto. dado o como ção produ11da lia Peru pelo romance dp Manuel 5{orza,

conseguir que funcione e~sa estruturo 'moi implantado e para que os alunos (otraves dos representantes de 'urInas). acompanhem suo representação nos org-oos ofiCiais. E o representante nos orgãos oficiais, por sua vez, torne conhecimento de todos os pro. blemas. Abai.o, publicamos o' listo de nomes dos represen. tantes:

CONSElHO DEPARTAMENTAL

Este e o ponto chove. ~ o representante de turma que tem contato direto com os problemas. Cada problema de cada sala po. dera ser conhecido pelos .representonte's dos alunos e levados aos órgãos competentes.

CONSElHO DEPARTAMENTAL ~ o órgão maximo administrativo de cada Centro. Dele participam Sonio Mario o Diretor do Centro. os chefes dos representante: Departamentos e um .Poglioso (2° período de Historio) suplente: ~alonge do Silveira. representante de alunos. A NECESSIDADE

D£PARTAMENTOS Se tudo isso funcionasse direi. tinha. se o representante dos DE HISTÓRIA: alunos (apesar de 'vernoculos .. den.cios SOCIOIS, representante, .Heloiso Aflloral nada estudos soci.<iis.:'histário) possui numericamente de Oliveira (40 ano d~ .Hlstãria) representar) pudesse manter fre: um departamento. Há uma ex. suplente: Mariano .u.sefõ. de quentemente contato com seus ceção: os cursos de filosofia. Carvalho Almeida (idé~). ciências sociais e estudos sociais representados e com eles dis. têm. uni .sá departamento que cutisse o posição o ser tomado DE LETRAS: nos reunioes, talvez todo mundo congrega: os três. 'Dos reunioes "'d'resentante: Monica Rlui (30 menos i,,"otisfeito. participam os docentes de todos estivesse 3 ano de Anglo Mos, infelizmente. não Í! assim as matérias do determinado suplente: Mono Tercilia Silveira curso e um representante dos que acontece. E, just~mente por' do Rocha (3° ano de Franco) alunos (por incrível que pareço, isso. foi criado o Departamento do DARP. esta Í! o dispdridode!!!). Esses Didático.Pedogogico departamentos são as celulos DEPARTAMENTOS PROPOSIÇOES .básicos do organismo uni. versitario. Os Departamentos representante: Mario Cristina O que o gente pretende e formar concentram academico, cientifico Ewbank (3° ano de Historio) e administrativamente os ati- ..o congregação dos estudantes do suplente: Jo:q,oRodrigues Centro: reunir os vidades de ensino, pesquiso, re. nosso de turmas, os ferentes o um setor especifico qo representantes DE LETRAS: rapresentantes nos Deparsaber. representante: Dolva Molino (3" tamentos. Colegiados e Conselho período de Anglo) Departamentoi, poro que se COLEGIADO DECUR$CY discuto qual o papel de cada um e' suplente: Reinaldo Pedin (3° ano Como nQs DeportameMtos. poro .quol o melhor f,,,ma de se .de Anglo) . Cada

curso.

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s:


A POLEMICA DO PA$SE UNIVERSITARIO A antiga g.stãa do Diretório C.ntral dos Estudant.s (p.rlada 72173). at.nd.ndo sallcitaçõ.s d. vários dir••tórlas setoriais da . Unlv.rsldad. d. Londrina. principalm.nt. daqu.I •• que fá •• tavam in.taloo!a. na Campus. .nviou. no inlci.• d. 1973. uma carta ao v.r.ador Waldmlr Belinatti .olicitanda informações a resp.lto da inexistência do "passe

universitário~'

e

o

RICHA: INCONSTITUCIONAL

que

.eria nece.sárla para faze-lo .xistir. O v.r.ador, que também. é .studont. de Medicina. realizou um I.vantam.nto • verificou qu•. na época, não havia n.nhuma 1.1 que tratasse do assunta. n.m que imp.di.s. sua oxistênciai e logo apás apres.ntou um Proleto d. Lei à Câmara Municipal. "obrigando as empr.sas p.rmissionaria. d. transporte cole. tivo a forn.cer passag.n. com r.dução de 50% a todos o. e •. tudantes' . O profeto foi aprovado p.la maioria dos v.readare •. com .xceção d. Jesu. B.rb.l. S••bo.tlao d. Oliveira Ce.ar • Milton Guimarães; ma. quando foi' enviado ao prefeito José Richa. para qu•.• anciona •••. foi vetado, "por ser In. constitucional" E. por uma "ironia do destino". Cluando o proleto foi devolvido a Càmara. o veto foi confirmada, tendo oito vereadores votado contra. A partir da próximo dia 4 de março. com a mudança do. C••ntros d•• Ciências Humanas e rencias Exatas. triplicara o "SALARIOINFERIOR núni ••ro de alunos que nec••• I. ~S DESPESAS" tarãa usar diariam ••nte o ônibus poro ir a scola. E até agora Ollnda Evang.lI.ta. do Curso de p••rmanece a vete do prefeito, Filo.ofia. faz um ligeiro cálculo e que também não foi capaz de diz: "E.te ano ga.tarei mais de 30 explicar porque o ~próieto era cruzeiros por mês .ó com ônibu •• "inconstitucional" (pro. com a mudança do meu Curso vavelmente, o prefeito, que poro o Campus. Com isso minhas pa.sará n estudar Administração despe.a. "com o e.cola vão de Empresas este ano, não aumentar mais ainda. Se O pronecessitará de ônibus paro ir a .Ieto de lei fo.se aprovado evlescola. mesmo porque o Centro d.nt ••mente ganharia o metade de Estudos Sócio-Aplicados. ao de.ta quantia. que me ajudaria. qual pertence seu curso, con. Acho que o prefeito deveria olhar tlnuará funcionando no cidade. moi. pelacla.se do. estudante •. funto ao Teatro Universitário). I.vando em consideração que Mas. e os 'estudantes? O multas universitário. tem salário "Poeira " ouviu alguns: inf.rlor á. suo, despesa;. Parece que ele pensou somente no economia da empresa". "•..POR INTERESSE"

Roberto Morita. estudante d. Dir.ito. di., "Se o prefeito. soubesse o que e ser estudante. não teria vetado o Profeta d. Lei favorável a nosso class.". E concluiu: Richa deve ter vetado a matéria par interesse. Com isso qu.m saiu pre(udicada foi a classe estudantil". (Richa. que voltará o ser estudante, e formado em Odon' tologla; e começou suo carreira polltlca como presidente do extinto Unlao Parona.nse de Estudantes).

"NÃO ~ BRINCAR DECASINHA"

Mario ~ugênia Madi Hannuch. astu~ant. de Psicologia. dI! não sab.r dlr.ita que vai .er do' •• tudánt •.• em o pa •• e, assim como "tombem não •• i ande vai parar a balsa da meu pai que tem quatro filho. para tratar. Faz. r faculdade hole em dia não e brincar de "ca.lnha", pais com ônibus gasta atualment. mais d. 40 cruzeiros por mes só para ir a escala (o Curso de Psltologla já funciona no Campus). E acho uma v.rgonha o péssimo atendimento desta empresa: os cobradores nunca devolvem os cinco centavos de troco e o ônibus nunca tem horárias ce"O$ para Ir ao ca,,!.pus universitário".

"NÃO ANDO DE<5NIBUS" P.dro 001 Cal N.to tem carro. suas aulas não serão no Compu. Universitário e como el. não reclamo disto acr.dlta que a. outro. tombem não d.vem r.clamar: "Eu acho que o .s. tudante não tem que botar o boca em nado, pois •• nãa daqui alguns dia. ele vai acabar dizendo que o. ônlbu. que .ervem'a linho .ão "reba.". Todo mundo qu.r moleza. não é? Enf"ao vamos também procurar alguém qúe reduzo o preço do r.médio poro os .studont.s. Vou de- Corc.;1 á Faculdad •. gastaJ1do moi. de doi. conto.-com I.so. nunca. reclamei paro ninguém. O "bicho entra na Faculdade porque e praticam.nte indep.ndent.. Se o camarada não t.m dlnh'" para pagar a ônibus. como vai pagar o faculda. d.?". "CARNEA MENOS" Uma estudante de Educação FI.ica, que s. r.cu.ou a Identificar-s., pai. d.v.rá ter uma audiência com o Reitor e acho que isso pode prejudicá. lo, aflrmou: "o pr.felto não levou .m consld.ração o luta de muitos com dlflculdad.s flnanc.lra. paro pagar.m 'eu •• studo •. Este ano. por exemplo, com a con.trução do "C.ntro esportivo". ter.mos todo. os aulas no Compu. Uni. versitário. Com o veto do profeta muito. vão 'er obrIgado. o com.r um quilo de carne o menos por •••••ana. pois •• rão obrigadas a economizar poro os gastos com ônlbu •.•.

VOTO ARREPENDIDO

A CRISEESTAAI

Ao "Poeira ", atraves de um qu.stionário escrito. o prefeito d.c1arou o proleto Inconstitucional. Mas ate agora não explicou onde esté> a in. constitucionalidade e nem porque a Comissão de Justiça da Câmara disse que ele era legal. Ora. seria fácil compreender que o prefeito não quisesse. se fosse a caso. prejudicar a economia de uma dos maiores empresa. de Londrina. a VUL, que mantém o monopóho dos transporte. cole. tivo. urbanos. desde que não usasse viseiras caolha.: ele foi capaz de olhar apenas paro um lodo. ..incompr.ensivelment •... Moi. incompreensível ainda ole simplesmente ter declarado o proj.to inconstitucional após ter con.ultado o roprletário da empresa implicada dir"tamente no caso (e até agora não se sobe de n.nhum estudante con.ul. todo). Procurado várias veles pelo jornal "Poeira ". o prefeito mostrou-se arredio e "ocupado". não sendo possível estobelecer um contato direto. mas sim atra. ves de seu asseuor de imprensa. que p.diu um questionário par escrito poro que o prefeito pudesse responder quando estio vesse desocupado. O quesJosé Lopes. o proprietário da tionário foi entregue e alguns VUL.falando sabre a criaçõo do dias depois as p.rguntas estavam posse universitário. alem de respondidas. Eis os perguntas e afirmar que ele tem poucas os lacônicos re'postos do pre. feito: condiçõ ••s de existir, declarou p - O Projeto de Lei n. 27 f73. ve. ainda que tombem o pas •• para estudantes s.cundários corre o todo pelo senhor, iria favorecer a risco de ser eliminado. classe estudantil da Universidade Diz o "ropr/otário: "N"ao finemos de Londrina: houve algum motivo distinção de classe. Conespecial para o veto? cederemos um abatimento de R - Sim. O Projeta era in. con.tituclonal. 20% para todos o. estudantes. Ainda não sei quando. porque P . A Empresa Viação Urbano e.tamos estudando o posslLondrinense opinou quanto 00 bllldad. e temos muitas de.Projeto de Lei? p•• as". _ R • N"ao. E mesmo que opinasse No caso de ser feito um passe não .erla por nós levada om Ílnico com de.conto de 20% ha. consideração, por se trator de veria lá alguma vantagem poro o porte int.ressoda. . universitário (apesar do hipót ••• P - Vossa Excelência não acha ser ba.tante remota), mas uma que o "veto" trará graves canse. class. muito maior seria pr •.. quências á classe estudantil? judicada enf"oo: os .ecundarista •. R • Sim. Terlamos muita prazer qu•• teriam dimlnuldo o s.u atual em sancionar tal Projeto .• e o Lei de.conto de 50% poro 20%. nos permitisse. A respeito do Projeta. disse o P - Como vê o problema do passe proprietário: "Quanto ao Projeto universitário. Seria bom para o de l.i não pod.mos dizer nada. estudante? Antes d. vetá-lo o pr.felto R . Claro. Seria bom poro o unicon.ultou-no. perguntando o que versitário e. também para o. deveria fazer. Doi então oper.brios e todos aquele •. que dissemos que deveria foz. r o que lutam com dificuldade.. In. b••m enMnd •• se. porque ele é o f.lizmente, a solução de tal proch.f. do Executivo. Portanto. blema não e d. nossa comacr.dito que Richa so~b. da. petência. nalla' diflculdad.. • vetou o (O questionário veio assinada profeta". . pela assessor de imprensa).

Com as novas construções do Manoel Barboza Lopes. filho do Compus Universitário. mais de proprietária da Viação UrDana 50% dos alunos do Universidade londrinen.e. e um dos seu. direpassarão o estudar lá. sendo tores. disse que o "posse uniobrigados a usarem.diarlaver.itárlo" e um problema muito mente, .de 2 a .4 ônibus; além sério para a empre.a: "50% d. disso. muitos terão que fazer desconto as passagens de ônibus suas refeições no próprio Com- seria um enorme prejurzo para pus. uma vez qu •• quem sai da nÓS. Nossos ônlbu. circulam. serviço ás 6 horas do tarde não muito. vezes. qua.e vazios ao tem tempo paro fantar e chegar Compu. Unlv.rsltário. A crise do em tempo ás 7 haras poro o petról.o .stá af! N"ao pod.mo. primeiro aula. Tudo Isto. mais o mex.r em nossa economia. O existência do posse e.tudantll pr.felto José Richa soube poro estudantes secundários foi compr •• nder e.ta situação. por levantado no Càmara dos Ver.ai.to v.tou a projeto". dare., cufa Comissão de Ju.tlça emitiu parerecer favorável 00 Projeto de Lei. con.id.rando.o legal. E na primeira votação a (Com exceção do. p.rloda. de maioria dos vereadores cano .féria.. narmalment. os ãnlbu. cardou: ma., com o veto do pre. paro o Compu. circulam comfeito acabaram voltando atrá., pletamente lotados; e me.mo numa contradição que até agora que haja pos.lbllldade de que em nlnguem explicou por quê. determinadas horários circul.m A contradição da Càmara reflete. com pouca. p.ssoas, á saldo da. se nas declarações da vereador aula. não e aumentado o número Milton Guimarães. que votou d. ônlbu.. Dal o. passageiros contra o projeto desde o Inlclc~': andar.m ap.rtados. ate mas declara •••• agora arrependi. d.p.ndurados na. porto.) do de ter 'votado contra. E el(pllcou •••us critério.: "Verifiquei, o principio. se a matórla não viria f.rlr o economia do Empr•• a Lopes. E acredito que o Projeto d.veria t.r sido retirado a tempo, por uma ou mal •• e.sõe •• poro '.r melhor estudada". Segundo o v.r.ador. o projeto em .i t.m' doi. a.p.do.: o primeiro e relacionado à economia do clas.e estudantil •• o s.gundo é polltico. Deciarou que. ca.o O projeto fosse apro. vodo "hav.ria até o posslbllldad. . de multas empregado. da Viação Urbano Londrln.nse p.r. d.rem 'eus empregos no firmo. DI.se também •• r o favor do pro. leto. de.de que tenho por. ticlpaçãa dos •• tudant.s: com .ntendlm.nto. do cio... univ.rsltárla. a empr •• a d. ônibus: RICHA: criticou também o veto do pwjeto p.lo prefeito (?) .• dls•• que .Ie não Se Int.ressou pelo matéria. Finalment. concluiu: "Eu fui PROCURADO VARIAS VEZES PELO JORNAL "POEIRA:', contra o primeiro aprovação, mos agora (1) eu .au a favor, porque O PREFEITO MOSTROU.SE ARREDIO E OCUPADO. vejo que é de grande Importbncla para a ela •• e estudantil".

MIL TON GUIMARÃES:

VOTEI CONTRA MAS SOU A FAVOR.


Cuidado' quando

BELINATI: (

"NAO ENTENDO" S.gundo o sextanista de Me . . dldna da Universidade Estadual d. Londrina. Waldmir Belinattl. que tombem e vereador da Cbmara Municipal de Londrina. o proleto d. lei que estende o' b.n.ficios do passe escolar ao • •• tudantes de nivel superior ". uma das mais meritórias ma. t.rla. que Ib passaram pela Cbmara Municipal de Londrina". Para .1 •. autor do Projeto. "o uni. v.nltbrio e g.nt. tombem e dev • •• r consld.rado como um outro •• tudant. qualquer. com 01. guma. r •• ponsabilidades a mal.: •• cala. carlsslmas. livro. carl •• lmos e muita taxa. para pagar. Apr.s.ntamos a mat.rla com o Intuito único d. servir à cla •• e e.tudantll, não visando o. Int.r..... d •• to ou doquala .mpr.sa. Algumas pessoa •• • ntr.tanto, que militam na função pública. não p.n.am coma .u. T.nho c.rt.za d. qu •.• m. boro p.quena. a .conomla que ••••• b.n.flcio. trariam ao. •• tudant •• , r.pr ••• ntariam. no final do mês, um livro a mais pare cada estudant.".

WALDMlR BELINATI= INTERESSES ESCUSOS E PARTICULARES

Bellnattl explico o andamento do Proleto no Comora:"Embora •• t~la cursando Medicina, para def.nder o Prajeto tive que •• tudar Dlr.lto Administrativo, para imp.dlr que alguns vereo. dor... mal Int.ncionados. amarrass.m por mal. t.mpo. Muitos declararam que a mo. t.rla .ra lI.gol. mas visavam. na r.alldad., Int.r.ss.. e.cusos •• partlcular.s. .m detrimento d. toda a cio... e.tudantll. O. transport.s coletivo. e'" Lon. drlna .ão .xplorados sob a forma d. p.rml •• ão - a empr.sa • p.rmiulonàrlo, n"ao conc••• lonb,ia. Ai hb uma dif.r.nça multo grande - oqu.I.. que .nt.nd.m um pouquinho d. Dlr.lto .ob.m dl •• o. A p.rmissão • flxbv.1 • modlflcbv.1 p.lo' Ex.cutivo. na forma •• tab.l.cido p.la I.i .•• m r.curs~ algum por parte da p.rmlsslonbrlo. Prova disso .ão a. 1.1. 244. d. 1954 •• • . 11 O, d. 1966. que conc.d.m o •. a ••••• colar 00. ..tudant •• d. nlv.1 m.dlo: •• fo ••• m Ilegal. não t.rlam .ido sancionada. pelo. .n('ao pr.f.lto. Milton

"Apresentei o projeto de Municipal. que propunha a no preço das passagens de classe estudantil. Vetaram tinuarei na luta".

Men.z.s • Hosk.n de Nova.s: e ato hoje ninguem imp.trou mandado de s.gurança paro d.rrubb.la." .

lei nO 27/73 à Camara redução de 50 por cento ônibus para favorecer a este projeto, mas con.

comlssõe.

do Cbmora.

o d. Ju.ti.

ça, exaralsem parecer favorável b mat.ria, qu.r quanto à legalldad •• b con.titucionolidod. e ao merita, E. apbs o v.to do pr.feito. mudass.m completamente d. ponto d. vl.ta. concorr.ndo com o veto".

BARALHO MARCADO O QUE? Prossegulndo,dlss. B.linottl: "O que mal. d.c.pclona na polltlca e .sob.r que um proleto d. 1.1. como o que apr ••• ntamo •. me.mo ant •• d ••• r aprovado na Cbmara. Ib contava com o veto do Pr.f.lto. S. o pr.f.lto agiu mal? A r•• po.ta fica a crlt.,lo d. cada um. N'ao con.lgo .nt.nd.r .• ntr •• tanto, como c.rto. v.r.ador •• , advogado., r •• pond.ndo por uma da. mal. important ••

E finaliza: "I.to r.alm.nt. não con.lgo .nt.nd.r . s. estavam mudando d. mb.cara, próprio d. multo. polftlcos: ou s. estavam ('00 som.nt. faz.ndo polftlca para d.f.nd.r s.u. dir.ito. partlculare •. Talv.z •• t.lam, r.alm.nt.. n.c ••• ltando adotar para .1 uma .b moral, uma sb conduto. correta. digno do cargo que ocupam".

pedir troco nos onibus

Ho olg"m tempo otros ninguem sabia por que as moedas de cinco centavos haviam desaparecido completamente de circuloçõo. E o unico motivo levantado era a 'fome" dos colecionadores de moedas. e das crianças que costumam engordar "porquinhas' de porcelana. Mos o que estava acontecendo realmente era que as indústrias de aparelhos de alto precisão do Brasil, que utilizavam o mesmo material de que eram feitas os moedas. haviam descoberto que custava muito menos dar um jeito de recolher e fundir essas moe. das. do que comprarem a material, em borras. Por causo disso, o Casa do Moeda resolveu diminuir o pesa delas. causando uma inflaçõo que ficou sendo conhecido como o do tipo corrosivo" Enquanto esses acontecimentos se sucediam. os cosos comerciais e empresas de ônibus não tinham o troco exato poro seus fregueses, cobrando sempre mais e nunca menos:

CUIDADP QUANDO PEDIR TROCO NOS ONIBUS Atuolll~l'llte para efeitos. de "arredondamento" do troco, e comum as cobradores de ônibus. tonto do Viaçõo Urbano Lon. drinense quanto do Viação Garcia. cobrarem os passagens um pouco mais coro. jo que eles não carregam consigo caixas de losfaro ou bolos. usualmente oferecidos pelos bares. emporios

e super-mercados em subs- ''1ilhões de pessoas se utilizaram tituiçõo 00 troca em dinheiro. As dos seus serviços. Aventando-se de que destes 2.5 reclamações perderam sentido e a possibilidade milhões de passageiros. ~O por não surtem mais resultados. Morilio Guosque, desenhista e cento deles usoram posse escolor em vez. de publicitário. numa viagem entre ou não-escolor. dinheiro. restoram ainda outros Rolôndia e Londrina pela Vioçõo 1.250.000 usuorios que podem. Garcia, verificou o preço do parte. ter pÉHdido o bilhete e reclamou o troco: in. em grande seu fraco. diferente, o cobrador pediu. lhe O mesmo ocorre em relação b que esperasse ale quando chegassem ao deslino. Ao Viação Garcia. De acordo com um. realizado par ela chegarem. elo novamente foi levantamento em dezembro do ano passado. reclamar o troca e. no lugar dele apenas entre o trecho Londrino. recebeu ameaças do cobrador Arapongas. por exemplo. e que chegou a empurro.lo 'Ironspartodo uma media de bruscamente. 24.500 passageiras. por mes. A O foto e que. aparentemente. passagem nesse trecho. mais o não estamos at!ovessando seguro facultativa .. custam 2.~0 . nenhum episódio id,,'ntico ao do mos, sem nenhum"o justificativo. "inflação corrosivo" e não ho e cobrada das' u,stJorios '0' 2.50. justificativa poro que o dinheiro E' prova"el .qVe . o dinheir01 do. mi'udo tenho desaparecido simplesmente. o não ser os co- Iroco seio o 'pr~ço que se pago, pelos ernocionontes aventuras frinhos distribuidas pelos bancas que se vive qwon~o em viagem e estabelecimentos de credita pelo Garcia: e comum; qu'ando paroa os crianças fazerem chove, esses onibus poro(.em fu",m "poupança", mas que. na pior das paro recebi>< hipóteses. volto novamente o. acostamento. passageiros. e acabar fi~ando circulação depois de depositados. encalhado num barranca. Fo}o quando eles quebram e obrigam o uma ou duas horas de espera AFINAL. DE QU~M de que outro passe e recolho os É A CULPA? passageiros. Irregularidades corno estas podem ser concebidas coma "brincadeiras da . O dinheiro extra. acumulado todo destino", mos o foto de uma dia. pela falto de troco. deve criar viagem Londrina.S"ao Paulo ser verdadeiras fortunas . conduzido por um só IT'l0torisió. Segundo pesquiso feito pelo tornQ muito mais seria a p,.bprio Vioçbo Urbana Lon. oparencia do. problema, mesma drinense. em dezembro último, parque acaba 'f\condo em jogo o uma media aproximada de 2.5 vida de muitos' pessoas.

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Um "realejo monótono", segunda a própria ministra Jarbas Passarinho. e coma se poderia definir o discussão que se trava em torno dos vestibulares cada vez que ressurge, com todo suo pompa e estardalhaço. De um la. do, professores. politicas e estudantes de vórias universidades

do pais criticam a sistema classificatório . por comprometer a qualidade do ensino na pais; do outra. o ministra Jarbas Gon. çolves Passarinho. que sempre defende o "classificação" procurando estabelecer paralelos entre o antigo sistema e o atual. Nenhuma das duas partes tem

pontos comuns. o "diólogo" se faz atuais moldes: e novamente o atroves de "declarações" a ministro saiu em suo defesa. ,ornais. e o vestibular prossegue en'quanto mais de 300 mil es: do jeito que está, monátono e '1udonfes repetiam o rriesmo rnonocordio. drama nervoso de seus colegas Este ano. durante os vestib"lares. em onos anteriores. monovarias órgãos de educação do tonamente. país voltaram o manifestar-se Abaixo, um breve resumo do que contra sua realização dentro dos foi dita e demonstrado este ano. atraves dos jornais do pais. sabre

A CONTRADITORIA MAQUI NA DE FAZER UNIVERSITARIOS Durante os quatro dias de vestibulares. nenhum dos 300 mil estudantes precisou fozer uma redação. emitir qualquer opinião, ou responder a qualquer pergunta. bastou uma cruz diante da alternatova que julgou correta. num ,:>iSferna de seleção centralizado. que e inedito no resto cio Inundo. Qual o nlvel destes flOVOS universitorios? E doqdeles 836 mil que ja estão na Universidade e que, em suo grande rnaioria. tombem passaram pelas cruzinhas"? (O numero 836 mil e fornecido pelo MEC.) Segundo in1r-' ,te5 brgàos oficiais de ensino do pais e muito baixo. MAIORIA CONDENA BAIXO NíVEL No dia 3 de outubro do ano passado. o jornal "O Estada de S-oa Paulo". transcreveu em um de seus editoriais uma proposta do Conselho de Ensino. Pesquisa e Extensão de Serviços a Comuni. dade. da Universidade de S"aa Paulo. enviada as autoridades fe. derais depois de ter sido aprovado por esmagadora maioria dos elementos daquele árgão. O documento da USP . a maior universidade do pais . condena veementemente o sistema c1assi. ficatório: "O C.E.P.E.S.C. da USP. consi. derando: al que o atual sistema de exames vestibulares, informado pelo criterio de classificação, vem provocando are. baixamento progressiva dos fllunn', do lJ"" 1\(1 11lctiia dos (O~()... tl~ (HIP o Universidade S"ao Paula tem a dever não apenas de manter o alto padrão de ensino e pesquisa que sempre a coracterizou, corno tombem no seJltido de aprimorar.se cada vez mais no sentido de fornecer 00 país aquelas instituições de altas estudos que ele Tonto necessita; c) que uma Universidade que pretende reger-se pelo padrão de 'qualidade deve decidir sobre o tipo de aluna que nela devera ingressar; Apelo, os autoridades federais competentes poro que mo~ difiquem a legislação vigente, a fim de que a USP.se assim o decidir. passe a adotar o criterio de habilitação. com a fixação de exigências mini mas para o in. gresso de alunos em todas as

unidades que a compõem "VESTIBULARABRIGA IGNORANTES" Com aquele documento. mais urna vez o USP admiti0 o im~ poss,bilidade de manter seus padrões de ensina enquanto vigorar O criteria classilicatório dos vesti. bulares. obrigatório em toda o territário nacional. O apelo nõo causou estranheza, noo era o primeiro, E nem seria o último. O mesmo jornal. dais dias depois. publicava materia sob a titulo 'Vestibular abriga ate ignorantes", onde informava o seguinte: "O sistema c1assilicatório das vestibulares foi condenado pela Camara de Ensino de Terceira Grau do Conselho Estadual de Educação (de S"aoPaulo). que o considerou "uma forma de guori. da ao ignorante". O parecer do Conselho havia sido formulada diante de uma consulta formulada pela Faculda.

de de Filosofia. Ciências e Letras de Ribeirão Preto. que realizara uma pesquisa entre os alunos aprovados e constatara resul-, tad", alarmantes", nada menos que 82 % dos alunos apravados nõo tinha nível paro aprovação, enquanto 141}0, embora apro. vadeis. foram considerados sujeitos.o recuperação. E apenas 4 % podiam ser aprovados. INCHAÇÃO Comentando a documento da Conselho da USP, o editorial de "O Estado. que mais de uma vez ja havia condenada a sistema classificatória. dizia: "Com a proliferação de escolas . superiores. caminhamos poro uma situação, que, em numeros globol" (IPI p••pnlorh umo voga. para cada candidato. de tal forma que bastará prestar o exame. vestibular para que qualquer aluno, ainda que quase analfabeto. desde que munido de um "diploma" de duvidosa valor.

'ingresse em escola superior. Isso simplesmente. a de "inchar" ja trouxe. e o situação tendera o abarrotanr~o salas de aula e la09rovor.se consequencias boratórios Com pessoas que não desastrosos poro o Uni. entendem o que ouvem nem o 'versidade... Estamos sendo que fazem. muitas vezes por falta conduzidos para a barbarização do mais elementar vocabulário". universitário' olunos que mal sa. bem ler e escrever são hoje, fre. PASSARINHO: quentemente, "universitários"; CONTRAA SelEÇÃO amanhã serão profissionais inaptos e logo não haverá lugar Aquela não era ci primeira vez onde possa o pais buscar os que o ministra da Educação rececientistas e os humanistas de que bia severas criticas pelo sistema urgentemente necessita. Crendo classificatório. Já na dia 6 de no. que todas as vagas de todos as vembro da ano passado, quando cursos de todas as escolas devem ovolumovam.se mais urna vez os ser preenchidas de qualquer mo. críticas, havia feito sua cos. do, para baratear o custo do tumeira defesa do sistema. ensino e poro "democratizar" a Conforme. o jornal "O Estada de S"aoPaulo", Universidade (curioso conceito de democracia esse que abdica "Poro O ministro Jarbas da tarefa de elevar o nivel culPassarinho. a tentativa de se tural do homem para baixar a impor novamente o sistema de cultura ao nivel da pura massa media mfnimo de aprovação no indiferenciada). nossas autorivestibular seria um retrocesso e o dades educacionais parecem retorno ao sistema seletivo antes esquecidas de que a função do adotado pela Universidade. Sob a ensino superior e a de proporalegação de que retornar ao me. cionar alta qualificação e não, todo nnterior seria esquecer mui.

to cedo as críticas a eiã impostas pelos- profês~ores universitários;' que combatia a má qualidade dos 'estudantes que recebiam, a ministro lembrou que essas queixos sempre denunciaram o 'ensino de segundo grau como insuficiente. "Outro grande defeito do ves... .tibular seletiva segundo o' ministro. era o "massacre dos estudantes". E explica que para se chegar ao final das exames com um numero de candidatos 'mais ou menos equivalentes 00 numero de vagas oferecidas, as provas eram de alto nivel. muito; difíceis. A cada prova a banca examinadora precisava eliminar um grande numero de can.! didatos. Hoje - disse - o candidato tem maiores oportunidades. pois pode fazer todas as provas". Afirmou ainda o ministro: "O alta nivel dos vestibulares anteriores impedia que um estudante. que tivesso concluido o 2° grau. ingressasse na Universidade sem um curso preparai brio. Isto originou o surgimento dos cursinhos e determinou o "sele. ção por posse ou condição sócioeconômica". Segundo o ministro, o atual exame c1assifjcatbrio e o unificação da vestibular nõa discriminam o estudante sem recursos. Poro comprovor essa tese. informou que: segundo dados do. Centro de Seleção de Candidatos ao Ensino Superior do Grande Rio, a cada ano e menor o numero de candidatos procedentes de cursinhos".

PORQUEMANTER?

Ao levantar dados passados para justificar o atual si~tema. o ministra parece esquecer dados de seu prbprio Ministerio. que comprovam um aumento quanti. tativo no numera de vagas (principalmente nas uni. versidades particulares do pais). O per~do referido pelo ministro poderia justificar a medida do exame classilicatório. ainda que discutivelmente: aquele instante, em numeras globais. cerca de cinco estudantes disputavam uma vogo no ensino superior. Mos e agora. quando chegam a afirmar que existem .vagas para todos? Por que IJlonter o medido?


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73 % FREQUENTARAM CURSINHO Há tombem muito "relatividade" nos declarações do ministro: tem se verificado, cada vez mais acentuadamente, que determinados cursos,..por uma serle de motivos provenientes do. práprio sistema de ensino (saturamento de mercado, falto de orientação e de visão científico. etc). nem 00 menos são lem. brados pelos estudantes 00 fazerem suas inscrições poro o vestibular, enquanto que outros se tornam cada 'vez mais concorridos. Dois exemplos do Pontificia Universidade Catálica de Sbo Paulo: 4.278 inscritos poro 100 vogas em Medicina, 59 inscritos poro 190 vogas em Geografia. Oro. dizer que os concorrentes ao curso de Geografia nõo fizessem. cursinho vá lá, mos aplicar o mesmo conceito poro os de Medicina e querer topar o sol com o peneiro. Quanto á situação ideal de "fim" dos cursinhos. alguns dados do Universidade Federal do Paraná comprovam não estar assim tão próximo. A "Folha de Londrino",

em suo edição do dia 9 de janeiro deste ano, publicou materia com o titulo "No Escada do Universidade Muitos Degraus Estão .Podres". comentando dados obti. dos atraves de quesiionários distribuídos entre os inscritos do UFP. A pergunto "frequento ou frequentou cursinho?". somente 27 ~o dos candidatos . responderam nõo, enquanto que 67,7 % reconheceu ter feito inscrições por cursos de grande concorrencia, que possibilitam melhoras de rendo. E 81.3 % admitiu ter feito opção por curso mais exigente que os outros no que diz respeito á preparação. o que mostra urna alto consciência sobre o caráter de competição do vestibular - "um verdadeiro concurso, 'nos não 50 de conhecimentos" .

mom tombe," nunca ter necessi. todo fazer isso. O que evidencio serem filhos de familios que nõo necessitam de suo colnboração poro o sustento do coso... No final. héi um total de 76.600 de candidatos provenientes de fomllios ricas ou quase isso". . Concluindo: mesmo que não houvesse sele<ão economico durante os vestibulares. corno se afirmo, de qualauer formo elo já teria sido feito 'muito antes, desde o primároo.' O "cursinho" vem acentuó.lo ainda mais, apenas. BAIXO DESDE 2° CICLO A único inovação surgido este ano nos vestibulares foi o determinação pora que os provas cefntivessem todas as matérias e disciplinas do núcleo comum . obrigatório do ensino comum de. 2° grau (um mesmo núcleo poro todos os areas, sem provas es. peciais, como as que apareciam antes em musico. desenho e educaçõo físico). Oro, se apenas são usadas rnoh?rios do ensino de 2° ciclo, como se e~plica o

SELEÇÃOECONOMICA Ao :espe:}'o do ' seleção econOlnlCO , que o ministro diz evitor, bosto citor ainda o . Folha": "A UFP (e á essa regra nõo escapam as outros uni. versidodes brasileiros). seleciono

econbmlco e.soclolmente os. seus. quadros de diversos maneiros. Uma delas e o alto competição gerado pelo insuficiente oferto de vogas em relação" demando, exigindo preparo excepcional que so os cursinhos particulares podem dor. Outro e o prápria organização dos curriculos e horários de cursos. que praticamente impedem o estudante de trabalhar, em cursos como Medicina e Engenharia, ou exige que sá trabalhe meio expediente, como no -coso dos cursos de Ciências Humanos em geral. A 11'1110'10 110... candidatos esta cónscienté, sobre este foto:' 57.1 % admitiram que o curso não lhe permitirá trabalhar ou

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RUA PIO Mil, 89

CANON EXAKTA

exercer outros atividades. Em funçãc:,.desses fatores, tonto os que não .tem dinheiro poro fazer cursinho' como os que trabalham e não tem' tempo de fazer nem cursinho. nem os cursos do Universidade, já são "peneirados' antes mesmo do inscrição 00 vestibular" . .....Os dados do pesquiso confirmam cabalmente essas afirmações. Exatamente 5.397 candidatos (55,5%) não trabalham, e seus gostos são financiados pelo familia ou por outros pessoas: e 4.445 condidatos (45,7%) nunca trabalharam no vida ... Ou. 'seja: os 4.445 que disseram nunca ter trabalhado, no realidade, afiro

A CASA DA

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conrfnua proliferação dos cursinhos (e quem duvidar dê uma olhado pelos jornais e vejo o grande número de propagandos)? E se o nivel apresentado pelos vestibulandos e tão baixo. como ficou demonstrado este ano, inevitavelmente devera se chegar á conclusão de que o baixo nível não se registro apenas no Universidade. mos tombem no ensino de 2° ciclo. Os dados avolumam-se' (J~ discussões (ou apelos?) ressurgem a cada no vestibular. o sistema de cruzinhas demonstra-se cado vez mois ineficiente poro verificar o real- nivel, dos candidatos: questiono-se o propria exístencia do vestibular; etc. Mos o vestibular prossegue. no monctono tom de um realejo rnonoeordio. No entanto. apesar das afen<õçs estarem quase lodos voltados poro ele, esquece-se que traz em seu bojo todos os estigmas do sistema de ensino no qual esta encaixado; que não e couso e efeito 00 mesmo tempo, mos consequéncia de todo o sistema de ensino univer.sitario do poís. Então, com,? vai -esse ensi";o?


PENSIONATO FEMININO E RESTAURANTE ALADELFIA: "FUTURA CASA DO ESTUDANTE E RESTAURANTE UNIVERSITARlO"

"FUTURO CENTRO COIVUNIT ARI'O E RESTAURANTE UNIVERSITARlO"

(para Nilo Dequech, estudante,

(para Antonio de Godoy Sobrinho,

presidente o

universitario londrinense (entenda..se: que frequento umo universidode em Londrino). amanheceu com um riso esperonçoso em dentes no último dia 15. 00 ler no FOLHA DE LONDRINA que, o cidade preciso dI' umll'Casa do Estudante e um Restaurante Universitário. e que estes poderiam ser os prédios onde funcionam atualmente o pensionato feminino do Instituto Filadellia de Londrino e o seu restaurante. "administrados pelo DCE". Em baixo do testo comprido e franzido do president~ atual. o quartanista de Direito Nilo De. quech. o frase. conciso e de finitiva: Formamos uma comlssao com 05 diretorios setoriais e pedImos 00 Governador que declare o restaurante e o pensionato do Filadelfia como utilidade público. poro fins de desapropriação e entrego ao Diretoria Central dos Estudantes".

ATt QUE ENFIM I "Enfim" - pensou o universitário londrinense. ainda em dentes. no manhã do dia 15 - "esta diretoria do DCE vai fazer alguma coisa pelo universitário... já -estava mesmo no hora de um restaurante e uma coso pro gente aqui em Londrino". Prosseguiu em sua leitura e ficou sabendo (como ele. todo mundo ficou sabendo pelo jornal). que, encabeçado pelo presidente atual. o comissão DCE-Setoriais conseguiu adesão de diversos pessoas do comunidade de Londrino. incluindo o Secretário do Interior e Justiça do Estado. Otávio Cezário. e mais o deputado Olavo Ferreiro ("também o diretor-secretario do Congregação do Instituto Filadelfia", salientava o reportagem. - aliás, praticamente o mesma congregação que criou e formo hoje o Centro de Estudos Superiores de Londrino. o CESULON. entidade mantenedora de quatro cursos superiores atualmente). e que "o Comissão do DCE enviou oficios 00 Governo do Estado. solicitando verbos poro o compro. chegando o seu presidente o reunir-se pessoolmente com o Governador Emilio Gomes". Fatidicamente. o reportagem do FOLHA DE LONDRINA assinalava, como resultado mais adiante: "Dentro dos proximos dez dias. o Governo deverá ter concluido os estudos de viabilidade que vem realizando e. coso o conclusão seja favoravel, Londrina podera contar com o Coso do Estudante e' "o Restaurante U!"iversitario".

INICIATIVA I~A HORA CERTA?

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'Iniversitbrio loruJrinense-deforo, que até então ainda estava

meio dormindo naquela manhã tle sol do dia 15. acordou de vez, riu de vez (quase rasgou o boca' em dentes). pulou. hip-hip-urrou. se descabelou' todo e bateu pai mos euforicas o tão nobre iniciativa. Afinal, Londrino conto: com mais de 6 mil universitários atualmenie. estudantes em três instituiçães superiores: o UH. o CESULON e o Faculdade de Educação Flsica do Norte do Paraná. E, provavelmente. daqui o uns cinco anos. contará com uns dez mil universitarios aproximadamente, quase o dobro deste ano: se o Coso e o Restaurante universitario ja se fazem necessarios hoje. em 1979. serão de exist"encia vital. Portanto. o iniciativa chego na hora. Mos. enquanto iniciativa. o noticio chego no hora certo?

EXPLORAÇÃO Mu;'tos são os estúdantes lon. drinenses-de-fora: que moram em localidades proximas (e até não-tão-proximas-assim) e vêm assistir aulas aqui. e que moram foro e se mudam pro cá. o fim de estudar. Uma coisa este pessoal tem em comum: ambos gostam, e não gostam pouco. Os primeiros pagam transporte. aliás. um negocio bastante rendoso. explorado por empresas de coletivos conhecidos e por picaretas que alugam seus corras por viagens. apesar de não serem motoristas de taxi: e. no maioria dos vezes. comem por aqui mesmo (ja que mal dá tempo de sair do serviço e ir jantar em coso antes de viajar pro Londrino). Os outros' são mais infelizes ainda. pois. acabadas os aulas, não vão poro os "suas cosas" como os que chegam nos cole-

tivos. e sim, para as cosas-e. quartos-e-apartamentos. dos outros, onde pagam um aluguel geralmente carissimo' (quando nõo. é coro. simplesmente) poro moror, no maioria das vezes em "republicas" (ainda a melhor forma de dividir a "focado" e não ter de dormir em banco de jardim).

flESTAURANTE DO DARP: JÁ ERA? pro piorar um pouco mais ainda o situação ("desgraça pouco é bobagem" ...). o único restaurante estudantil que vinha funcionando regularmente no cidade. o do Diretorio Acadêmico Rocha Pombo (ainda assim pequeno pro atender o todos). com o-mudança do Centro de Ciências-Humanos do UH paro o Compus. ou sera fechado. ou ira se transferir pro lá juntamente com o diretoria. Não é por menos que o castigado estudante londrinense-de-fora. tenho ficado tão contente naquela mànhã do dia 15. alias. uma manhã de sol. Afinal o atual

do DCE)

professor, diretor do CESULON)

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LONDRINA PRECISA DA CASA DO ESTUDANTE

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LONDRINA PRECISA DA CASA DO ESTUDANTE

pensionato que 'ira funcionar como Coso do Estudante. se entregue ao DCE" - como afirma o FOlHA DE LONDRINA - está constuido numa área de' 1.221 metros quadrados. em dois planos que totalizom 682 metros quadrados. e. segundo ainda o profetica reportagem do FOLHA. "os alojamentos. se bem divididos. podem acomodar. ,aproximadamente 200 estudantes". O restaurante do pensionato feminino do Instituto Filodelfia. "futuro Restaurante Universitario", segundo Nilo Dequech. estudante. presidente do DCE. foi construido em 1965 e compreende uma area de 341 metros quadrados em um terreno ,de 847 metros quadrados (contando com o pensionato, que e 00 lodo). e fico situado no Avenida Perimetral. defronte ao Canadá Country Club. isto e apenas o uma quadro e meia do proprio CESULON e dos atuais dependencias do Centro de Estudos Sácio-Economicos do UH. que funciono provisoriamente junto 00 Teatro Universitário (cujo predio foi arrendado pelo Instituto Filadelfia á UH .• ate 1976. quando volto o ser de uso exclusivo do CESULON). O estudante londrinense-de-fora. conferiu ainda o doto do jornal daquela manhã de sol de fevereiro. dia 15. fez os contas SERA' NO DIA 25 então o propojado resultada dos negociações"), e passou a' aguardar. ansiosamente o'dia 25, Dia de "e~ereiro chegou e nado nos jornais. Ele procurou novamente pro ver se não tinha se enganado e... nada mesmo.

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25

"Este projeto tem como ponto de partida - prossegue o diretor do CESULON- justamente os predios do atual pensionato feminino e o seu restaurante. em função de um projeto global que inclui uma praça" de esportes e piscinas, alins. já praticamente pronto".

PREVE RESTAURANTE TAMBEM Explicando qual o interesse do escola no aproveitamento daqueles prédios poro Centro Comunitário e não poro Cása do Estudante e Restaurante Estudantil "administrado pelo DCE" (e o professor Godoy confirmo a tentativa proposta em contato pessoal com 'o estudante Nilo Dequec'h: "realme!,,!~ .ele '1p.s procur-ou co~, u.m!?.:J'topo.sta,do Diretoria dos Esro,da'ntes.porem. inviável. umd':vez' 'qlle já estava em nossos planos ô&ninistrativos transformar aqueles prédIos. Centro Comunitário ..."). o difetol" do CESULONdisse ainda que-"o MEC 50' aprova projetos - de Centros Comunitorios atualmente. com funcionamento de bibliotecas. centros de recreaçães. etc.. não apenas poro usufruto da escola. mos. sim, de todo o comunidade". "Paro isso ha distribuição de verbas", continua, "sera um empreendimento inédito por aqui. um empreendimento magnilico". "E, é claro. que o projeto prevê .também um aprovl'itamento 00 atual restaurante do pensionato como o Restaurante Universitário do cidade. e isso - conclui. animado - pode começar o ser feito destle logo. e o preços mádicos".

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LONDRINA PRECISA DA CASA DO ESTUDANTE ' DIRETOR CONFIRMA: CENTRO COMUNITARIO

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O Departamento de Imprensa do DATA - Diretoria Academico Três de Agosto resolveu então procurar o resposta poro o estudante londrinense-de-fora (o moior intere~sodo na caso e no restaurante)..já que nem o jornal que foi toa taxativo nã" voltou o publicar mais nado a respeito do assunto. Efetuou-se então uma entrevisto com Antonio de Godoy Sobrinho. professor. diretor do, CESULON. que praticamente foz parte da mesma congregação do Instituto Filadelfia de Londrino (onde o professor Zaqueu de Melo é o diretor-presidente de ambas os escolas). O professor Godoy confirmou realmente o fechamento do pensionato feminino do Instituto Filadelfia.porém. foi bastante cloro: "Somente caso seja aprovado pelo Ministerio do Educação e Cultura. o recente projeto paro torno-lo um Centro Comunitário. isto é. um centro de prestações de serviços á comunidade ... uma espécie de clube de serviços

PRA NÃO DEIXAR DE SORRIR EM DENTES A por dos ultimas fotos. 00 estudante londrinense-de.fora. em se confrontando essas dedar!)ções. resta, apenas um co~~õlo grande (que' não deixo apgar em todo o seu .enorme sorriso rasgado em dentes iniciado naquela manhã do ultimo dia 15): existe um- ponto em comum nos declarações de ambos as en. tidades, ou seja. o Restaurohie Universitário. Pelo menos agora ele pode passar o comer sem tirar do bolso o tanto que tiro atualmente Pro pagar restaurante ou marmita. E aprendeu também uma lição importante. uma' lição bem mineiro: não mais inierpretar no. ticlas 'antes de latos concretizados. assim não tem motivos pro deixar de sorrir em dentes ...

DEPARTAMENTO DE IMPRENSA

00 DATA


SUZANA GONÇALVES " NÓS PRECISAMOS SOBREVIVER, No novelo "Cavalo de Aço" elo foi o tímido "Bisteca" (ou Mario do Graça); e no novela "O Primeiro AlT'or" elo foi o rebelde "filho do Professor lucia'nc", trabalhando ao lado'de Sérgio Cardoso. Antes disso ela já havia trabalhado em duas outras, telenovelas é cinco filmes longa-metragem (quase todos dentro do estilo pornochanchada)_ Mos antes disso tudo ela trabalhava em teatro; resolvendo parar porque "não dava pro apresentar uma peça com o platéia lotado de policiais". Suzana Gonçalves (ou "Bisteca") veio recentemente a londrina, acompanhando seu companheiro Toquinho (que Po! suo vez acompanhava Paulinho Nogueira num show realizado 'em Rolândie). E foi enlao que elo concedeu entrevisto exclusivo ao POEIRA, falando de sua carreira, dos bastidores do TV e seus problemas, e de seus planos futuros. SÓ QUEM TEM NOME CONSAGRADO Suzana Gonçalves, 27 anos, com apenas quatro anos de carreira como atriz profissional. tem um currkulo relativamente bom (pelo menos quantitativamente): quatro telenovelas e cinco filmes longa-melragem - um dos quais, "Os Cinco Pecados do Capitalismo", foi apreendido pelo censura e agora estreara nos cinema do Rio e 5'"00 Paulo com o titulo "Banana Split"', porque 'realmente está uma meleca", segundo Suzana. Dos oulras quoIra restantes, tres deles ela acho ~ue não passaram de chancr.adas (vide "Geração em Fuga", que passou recentemente no Ouro Verde). com exceção de "Os Inconfidentes": "Embora tenho feito nel •• o menor papel, foi o de maior importância. pela suo seriedade" . Suzana começou a trabalhar profissionalmente no Tealro de Arena, em 5'"00 Paulo. realizando apenas dois trabalhos, mas que elo considero muito importante: "Don Juan" e "Galileu". Sobre aquele começo elo diz: "Foi bem naquela época que o Arena vivia sendo perseguido pelo policio e muito gente era presa. E fomos,( aos poucos, perdendo quase que totalmenle os condições de trabalho. Imagine apresentar uma peço com o platéia lotado de policiais". Depois disso. Suzana foi poro O Rede Tupi de Televisão. com alguma coisa de concreto na co. beça o respeito de seu abandono ao teatro profissional: "Foro todos aqueles problemas com o policie. outro razão que me levou o abandonar o teatro foi aquele

velho problema de subsistencia, de sobrevi vencia fisiolágica. Se. continuasse fazendo leatro, PARA O OLHO DA RUA certamente iria morrer de fome. No Brasil, atualmente. sá pode fazer teatro quem já tem nome consagrado, como o Paulo Aulran, Bibi Ferreiro, etc". Continuo: "Outro coisa que comecei o fazer foi tentar tudo O NEGÓCIO É NÃO poro obter uma certo relevância, DEIXARA ser" estrelo" dentro do emissora. ENGRENAGEM ENVOLVER O negácio é o seguinte: enquanto vace estiver dando Ibope está Mos elo já estava no TV: "Minha tudo certinho, mos, o partir do permanencia no Tupi foi o maior momento em que voce der uma drama. Um drama' de cõnsci~nda. quedo no audiencia, eles te por estar sendo êcinivente', com mandam poro o olho da ruo. sem um,! máquina que não tem nado um pingo de humanidade". o ver com tudo á que pensamos e somos. Mos todo esta situação eu MARllIA PERAÉ ESTRELA consegui superar. Acho que era MAXIMA: COM LUCIDEZ mais coisa de menino idealista, revoltado". A regulamentação trabalhista é "Depois que tomei cansciÊlncia de um dos problemas mais sérios todo o estruturo dos emissoras de enfrentados pelo ator prolelevisãa - prossegue Suzana - e fissional brasileiro. Aprode que não adiantava nado eu veitando-se disto, os estações de ficar dando berrinhos contes- televisão fazem o que bem enlativos,me tranquilizei.lsta ocor- tendem com o "ess~ncia dos reu no momento em que percebi telenovelas": seus atores; de que era uma atriz protissional e o uma maneiro até certo ponto que eu fazia era vender minha umofioso", suas reivindicações sb forço de trabalho. Mos isso foi sá são atendidos em cosas exdepois de muito "grilo", muitos tremos, ou quando a emissora noites com o cabeça pesando no vislumbro o possibilidade de travesseiro. Cheguei enlao à perder alguma coisa. A este conclusão de que poderio melerrespeito diz Suzana Gonçalves: me nesso engrenagem, com umo "Eles nem ligam para o que dizem visão critico. sem deixar que elo os baixos 9scaloes. querem que me envolvesse o ponto de pro- se danem. Quando o Cláudio vocar alterações de qualquer Morzo começou carreira, berrava ordem". tanto, mos tonto, que agora está

completamente "pirado". E ate hoje continuo gritando. mos ele ganho sei lá quanto por mes, uma noto". Diz ainda: "A Marilia Pera rei. vindica todos as seus direitos. ao pé da letra, sem dar margem paro a diretoria, com lucidez. Apesar disto, muitos ainda tem a audilcia de critica-Ia pelas decisões que toma: muitos achQm que ela toma suas atitudes sá pelo foto de ser a "estrela máxima", coisa e tal. Mos se esquecem, co,npletamente de quando elo fazia teatro na quinto fileira, lá atrás: com o mesmo lucidez reivindicava seus direitos, como agora, mesmo não sendo nenhuma "estrelo máximo".

DEPOISDA "SUPERMANOELA", IR PARA OS EUA

Atualmente, Suzana esta realizando os gravações de uma nova telenovela "Supermanoela" - 00 lodo de Marilia Pera. com quem acha que tem "muito o aprender". Depois que terminar os gravações pretende ir poro os Estados Unidos, onde

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.' ENTENDE

voi estudar arte dramotica. E, maior bobagem se tentar fazer quando voltar 00 Brasil, vai se um teatro sério. O pessoal de lá é dedicar intensamente 00 teatro: muito festivo e gosto de fazer "Prefiro fozer !eotro em 5'"00 comédias picantes e estes traços. Paulo, com o Fernando Peixoto, Quando eu for fazer teatro: quero que já foi meu marido, e uma realizar um trabalho sério. E 5'"00 porção de genle de lá que eu Paulo é o lugar indicado para gosto muito. No Rio. eu acho o isso",

e

Papai diz que novela porcaria mas todo dia quer saber se ia esta na hora. Mamãe deixa-se convencer facilmente por quaiquer acon. tecimento. acho que ela não distingue a realidade da fantasia e aproveito sempre pa'ra dar lições de moral.

uma mesmo cena se repete em Ruase todos os noites brasileiros. no maioria das casas: o televisão está sintonizado no telenovela dos sete. dos oito e dos dez. Durante aproximadamente tres horas e meio por dia, uma imenso platéia recebe. passivamente. uma enorme cargo de realidades destorcidos, acobertadas pelo fantasio. E, embora uma familio esteja práxima fisicamente, cada um vive esta fantasio do maneiro que lhe apetece, identificando-se com personagens que não tem nada a ver com o vida que levam. Isso pode gerar, além de um grave problema de comunicação familiar, uma forma identicamente destorcida poro o resolução de seus problemas individuais. E, pelo proprlo formação pseudo-moralista a que essas pessoas são submetidos. estes capitulas de telenovelas vem acentuar ainda mais estes valores arcaicos e superados. Infelizmente, os crianças fazem parte desta triste piaieia silencioso dos telenovelas (elos, além das prejuizos de ordem psicolágico e perda parcial de uma criatividade que poderio ser desenvolvido, podem ser acometidas por males de ardem fisiologico, assim como o fraqueza muscular - por ficarem durante muito tempo perante a videa, numa posição inadequado - palidez e até distúrbios intestinais (quando comem sem mastigar e Com os olhos pregados na televisor). Por si sb, o televisão não acarretaria estes donos ftsicos ou mentais. mos do formo como é utilizado, deixo cloro a total

despreocupação dos pois no seleção de entretenimenlos para seus filhos (é bastante comum ver os mães mandarem seu filhas assistirem televisão quando eSlao "aborrecendo") e numa escola maior, dos prbprio, autoridades. O caráter ilusionista da Televisão é 100 brutal. que muitos vezes aconlece de atores que realizam um papel de. "vi,ao" numa determinado novelo, sofrerem tentativas de agressão em plena rua por terem, no telenovela, tomado determinado atitude qu prejudicasse o "herái" - como aconteceu em 5'"00 Paulo há pouca tempo atrás com um personagem do telenovela "As Bruxos". quando um verdadeiro exlrcita de donos-de-coso se reuniu e ficou esperando que o dito personagem aparecesse poro ser agredido. Mais comum ainda, é pararem os atares paro inquirir e sugerir que façam isso e aquilo, o fim de que o' estário tenha um fillal assim' ou assado (e não adianto lentor justificar isso como' porte de criatividade do platéia), Esquecem-se tololmente que o ,ator tem uma vida práprio, apesar do existencia de revistas especializados em falar de suas peripécias, e que elo é distinto da do personagem. Sem saber o que se possa por trás dos bastidores e dos concessões que estes atares são obrigados o fazer, esquecem que, antes de tudo, uma emissora de televisão ~ uma emissora que está deixond1!l suo telenovela co. do vez mais sem sol e com muito mel. so poro conseguir audiência.

CURSO APROVACAO (antigo esquema) A mudança do nome não foi gratu ita: 'ela veio confirmar o nosso principal objetivo, a sua aprovação .. Procure-nos e conheça o cursinho que irá colocá-lo na universidade.

p A

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hilton luiz Iibos


Segunc o "Pequeno Oieionario Brasileiro da Linguo ,ortugue~o'. de Aurelio Buorque de Hollondo Ferreiro. trote quer dizer andamento natural dos cavalgaduras. entre o posso ardinorio e o galope. caracterizado por batidos regularmente espaçados. executados 01. ternodamente poro cada por diagonal de patos. Quer dizer tombem vaio e zombaria dos veteranos dos escolas paro com os calouros. Indo um pouco mais alem do palavra. trote significo tombem clima propicio para os ocidentes acontecerem (principalmente quando o

trote puxo urna carroça carregada de bebidos olcoolicas) e festa ",perficiol onde o calouro. depois de festejodo e esquecido no seu conto. sem receber os devidos orientações de corno funciona a universidade. alem de ter que ficar vendendo ou comprando mesas de baile. cha. veiros. flâmulas e outros badulaques idiotas mais. Aqui na nossa universidade o trote e mesmo (desculpem o trocodilho) um problema "cavaiar". Senão vejamos.

TROTE: DCE SE MANIFESTA CALOUROS: O retorno ao trote tradicional

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toriamente, entre HOOque entraram na Uni. ver'floidode.Esse~outro';) o,;)':>I<.,tirarn os palestras que foram dado, pelo DCE e Setoriais. E o FOLHA DE LONDRIN,\ . dizio em 'lia copo: Adeus 00 trote No dia 31 de julho. o edi. torial no mesmo lor nol di7io A recepção aos novos universitbrios. os que foram aprovados no primeiro vest-ibular de m,cIO de onq realizo. do em Londrino revelou' afinal o esperado esp~ito d.c ente,ndimef.ltq -c de. c'()mpreenspo que se esperava: s<'.npre de jovens ~u\j. _pelo seu "status" estutjoniil deveI iam demonstrar o liderança que estão póro assumir no sacie. dode. Ao inves do degradante espetoculo do corte de cabelo, urna recepção olrligô. elevoQo, com os veteranos mais preocupados -em instruir seus novos c.olegas ~obre o 00'10 et,1ilo 'de vida. do que em humilha. los ionçondQ sobre eles velhos e mal e~plicodos recolqués .....

'No dia 21 de ioneira de 1969 o FOLHA DE LONDRINA publicou diversas fotos sobre o "trote" daquele ano, comentando: "Cabelos tosados. corpor. pintados e cobertos de farinha dt' trigo. os jovens submetem. se sorridentes a todas os brincadeiras dos colegas veteranos. O trote teve seu in~io sábado.. e ontem, b medido que iam sendo localizados os novos universitários, o trote teve ~•...• ~;prosseguimento. A brincadeira. entretanto, (1'" vezes degenera.' quando alguns se excedem nos bebidos 01coolicas e terminam oprontando confusões". Nessa mesmo Qr)cea, os jornais ne S-aoPaulo e Rio de Janeiro dnvom destaq"" o um ocidente mortol acontecido em Piracicaba: um calouro havia morrido asfixiado dentro de um tombar de oleo vazio. depois que alguns veteranos inconsequentes o tinham prendido lo. As primeiros manifestaçcJcs contra o trote surgidos em Londrino foram leitos pejo Diretoria Acodemico Rocha Pombo,em 196B.No. quelo epoco, jo se defendia o\,substituição do trote por atividades culturais mais cansequentes e satJdaveis poro os novos universitbrios. Mos o primeiro diretoria que conseguiu suprimir o trote de uma formo mais duradoura (isto e. suprimiu num ono e o trote não aconteceu mais J10~ anos seguintes) foi o Centro Acoaemico Pedreiro de Freitas (ex. Capei. atual DASCCS). por causo de uma violência: em 1970. oitenta calouros de Medicina tiveram que enfrentar os veteranos o pau e pedro por causo dos abusos (o calouro era obrigado o dor seu lugor no ânibus poro o "Perobal". 00 veterano: os veteranos tomavam as carteiros de cigarro dos calouros; os calouros eram obrigados o pagar contos em bares; eram obrigados o dor suas canetas. E ti. veram seus cabelos tosados duas vezes num ano. Na terceiro tentativa. houve o brigo coletivo). Por causo disso o diretoria decidiu suprimir poro sempre o trote.Foi tombem o atual DASCCS o primeiro diretório o entregar os identidades estudantis, gratuitamente.

Ao mesmo tempo em que o DCEde então fazia componhas anti. trote no seu jornal Terra Roxa. tentando conscientizar os universitários do superficialidade dessas recepções, desenvolvia in1ensa campanho no pbgino Perspectivas'. que montinho .)0 FOLHA DE LONDRINA, poro coloro r o romunidode informado sobre os ocontccimcn'os estudantis no Universidade. O trote agonizava. 1974: NOVA DIRETORIA NO DCE,.'RETORNO AO ANTIGO TROTE

1973: O TROTE PROSCRITONA FUEL O biênio 72n3 foi O inicio do implantação do Reforma Universitario. que trouxe consigo a relormulação no sistema de representação estudantil. Dessa doto em diante os diretorias não rep~esentarjorn um curso isoladamente. mos sim varias agrupados num Centro de Estudos. Esses diretorias. chamados setoriais, teriom um organismo central. o Diretorio Central dos Estudantes. No Universidade de Londrino, o primeiro gestão do DCE.72n3 que. em conjunto com os diretorias setoriais do epoco. resolveu supri mir o antigo trote em toda o Universidade. substituindo-o por atividades culturais e pedagógicos. Foi o primeiro ano de funcionamento do DCE, sem trot", e com dis. tribuição dos identidades estudantis gra. tuitomente (o motivo foi o fato de o estudante. jo pagar 50 cruzeiros poro os diretorias no ato do matrícula). paro todos os universitorios. Nessa epoco. mais precisamente no dia 19 de janeiro. o FOLHA DE LONDRINA public.ovo uma

e

moteria com o titulo "Proibidbs Abusos e Tintas no Trote de' Londrino". dizendo: "Visando humanizar o trote no Universidade de Londrino 'e levando em consideração os fotos indesejáveis ocorridos em anos anteriores, o Diretoria Central dos Estudantes distribuiu circular proibindo os abusos e o uso de l(nlos. Com relução aos eventuais ocidentes que aconteceram, ficam designados os presidentes de Diretorios responsáveis perante a comunidade. Universidade e DCE" Em março do mesmo ano. safo o primeiro exemplar do jornal "Terra Roxo". lançado pelo primeira gestão, com o seguinte chamado no copo: "Bem Vindo. cqlouro. Você conseguiu passar no funil e cair no Máquina Universifária.

E amanhã vai cair no buraco desconhecido do Mercado de Trabalho. Esse primeiro jornal dava os orientações aos colouras e convidava-os a participarem ativamente da vida universitário. Em julho. na mesmo gestão, acontecia o primeiro vestibular de meio de ono.No dia 25 desse mes, o FOLHA DE LONDRINA pubJicovo: "Hoje serão divulgados os resultados dos exames vestibulares realizados pelo Fundação Universidade Estadual de Londrino. Tudo e expectativa. Expectativa quanto aos aprovados .e £xpectotivo quanto 00 trote: afinal. haverá ou não?" . Cinco dos seis diretorias setoriais apoiaram o DCE nessa ocasião. contra o trote, que acabou havendo apenas poro poucos (alouros que quiseram se submeter volun.

Em setembro de 1973. eleições gerais em cargos discentes e diretor ios mudariam o ponoromo. A novo gestâo do DCE, I.",do corno presidente o ocodern~co de Direito Nilo Dequech. resolve trozer de volto o prbli~o do trote tradicional. Sem o apoio do maioria dos diretorias setoriais. o DCEorganizo uma recepção 005 1.325 novos universltorios. Desses. cerco, de 100 comparecem li lesto. I~OS apenas 50 aceitam o trote. O retorno do "f~sta Trol um novo incidente: C7'S condições criadas pelo DCE (40 barris de chope) lozem com que cerco de uma dezena de calouros, ia no madrugado, tentem entrar a forço. num clube. quebrando vidraças! e realizem um pedogio forçado no Avenida Paranb, ameaçando chutar 05 forros. Um fotografo do FOLHA de Londrino e ameaçado de ter suo maquino tornado b força. No dia seguinte. os manchetes_ Dios dep~is .. um dos diretores do DCE, quortanisto de "ireito, tento responder ao iornal com uma corto: elo e publicada. mas seus cqu~ocos 'gramaticais originam mais. comentarias, desta vez colocando em duvida o copoCldode daquel" que defendem o trote. Logo em seguido urna outro carta e enviadIJ. Desta vez e assinada por um grupo de uni. versitbrios. ex. diretores e c)(-participantes da antigo gestão,. no Diretoria Central dos Estudantes. e que atualmente fazem porte de diretorias setoriais. A corto ratifica o filosofia anti-trote. confirmo. c;uas convicções nos ati. vidades culturais ú isento o~ colouro~ do culpa que, no tunda. cabe ao, I~"res estudo.nlis que 'criaram todas as condici,es poro que os aci. dentes ocontec.essem.


Enquanto em Londrina a 1'0 formatura conjunta foi tranquila na Facu Idade de Ciências Econômicas em Belo Horizonte e na Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Rio Grande do Norte registraran,-se alguns incidentes; tombem em' dezembro, apesar da chegada

das ferias, foram realizadas eleiçõe's nas diretorias da Universidade Federal Fluminense, onde o reitor faz o possivel para acabar com os diretorias. Estes, alguns dos acontecimentos es, tudantis publicados nos jornais ao findar-se em 1973, mais um ano letivo:

FIM DE ANO:

FORMATUF<AS, ELEICOES E INCERTEZAQUANTO AO FUTURO

A pessima aCÍJsti ') do Moringão não permitiu que as cinco mil pessoas que assistiam à primeira formatura unica da FUEL ouvissem os dois oradores (dos paraninfos e dos estudantes) refletissem sobre a incerteza do hõmem atual quanto ao futuro: que, para eles, se mostra tenebroso e incompreensível, apesar de se considerarem preparados poro enfrentá-lo. Gentil de Oliveira, representando os 525 formandos distribuídos em 15 cursos, citou que "O homem está destruíndo o seu mundo", que o mercado de trabalho e uma incerteza e que e preciso resistir, "no desempenho profissional, a toda sorte de valores negativos que nunca

durante o ato, pediu a palavra para explicar a ausência do' paraninfo, Dom Pedro Casal. dáliga. bispo de São Felix do Araguaia. O diretor da faculdade, alegando não ter o estudante se inscrito previamente na pQuta da sessão, impediu.o de usar a pala. vra. Como reação, os formandos distribuíram entre os presentes urna nota oficial assinada por to. dp~ na qual explicaram que "a éscolha de Dom Pedro se baseou na luta intransigente que esse

deixam de acenar". Mas, por outro lado, acha que "as armas indispensáveis às transformações que teremos que fazer nos foram dadas por nossoS professores ... Mostraram-se 'conscientes dos problemas do nosso meio e foram diligentes na tarefa de conciliar teoria e prática". Tanto o orador das estudantes, quanto o dos paraninfos, professar Iran Sanches, foram prodigas em elogios à formaçõo que a universidade vem dando aos seus alunos. Entretanto, ambos encaram o mundo lá fora com pessimismo, apelando o primeiro para a consciência individual e o segundo para a consciência cristõ, como formas de se enfrentar "o individualismo e a ambição monetária".

DIREITOS bispo sustenta na defeso do direito ao trabalho e à sobrevivencia de numerosos fomilips _que se espalham pela nreo onde se situa o suo pre. lazia".A nota continua afirmando que "a denuncia das di';ersas' arbitrariedades contra essas familias demonstram a coragem de Dom Pedra, que nõo se cala e nem se acovordo. Por essa atitude de denuncia e resistência à opressão e que o es.colheu, ..... _ paraninfo" --; concll/iu a nota.

PARANINFOS NÃO COMPARECERAM

Seis dCJs 123 formandos em Medicina pela UFRGN convidaram o reitor pora ser paraninfo; este, ao saber que o convite 01'""00 representava o restante dos alunos, avisou-lhes "de maneiro pouco amistosa" que dispensava a homenagem, pois se sentia um homem realizodo e não precisava dela. Muitos formandos se sentiram humilha. das e algumas moças chegaram a chorar. O que fizeram? Quebrando uma praxe rigorosamente observado por todas as universidades do mundo, do convite nõo constou o nome do reitor. A segunda linha de seu texto, p.or

um ~:""":~iciogrbfico, termina exotamente na expressõo "Universidade Fede"; so no linha seguinte vem "rol do Rio. Grande do Norte". E, depois da missa e do culto protestunte, os formandos programaram oficial. mente uma inesperada festa de umbanda no terreiro da Mõe Albina, o mais famoso de Natal. O paraninfo dos formandos da Faculdade de Ciências Economicas da UFMG não .compareceu b formatura por (motivos nõo citados no jornal). As 1.500 pessoas que aS"SI~t.~fll U solenidade foram surpreendidos \ "1uando um dos formandos, ,

HUMANOS EM NITERÓI.ELEiÇÕES ESTUDANTIS QUASE NAS FÉRIAS

Depois de terem suas ati. vidades suspensas por 180 dias, por determinaçõo do reitor, 15 diretoriaS da Universidade Fe. deral Fluminense realizaram suas eleições, em dezembro, data escolhida tombem pelo reitor. Nesta epoco muitas faculdades jb encerraram seu ano letivo 'e outras estõo em prova finol.o que ocasiona a dispersão dos alunos. Mesmo assim os dire. torios lançaram uma cartaplataforma às eleições para. o DCE, na qual pleiteic.m uma maior participaçõo dos alunos na vida acaaemica, tendo em vista uma universidade mais aberta e humana. No documento. os estudantes advertem que se criou uma situaçõo de alheamento dentro da universidade, como consequência direta das restrições que as atividades universitárias têm sofrido nos ultimas anos. Apontam os metodos de ensino como os responsáveis pelo in-l

dividuali,mo que grassa entre os estudantes, mas criticam tombem a falta de laboratários de pesquisa. a insuficiência de professores, o estrutura burocrática da administraçõo e os currículos ultrapassados. Em vista disso, os estudantes reivindicam, prin. cipalmente, a revisão do decretolei 477, o livre acesso dos membros do diretoria aos orgõos da UFF, o cessaçõo total da co. brança de anuidades e a ampliação dos serviços de alimenta. çõo da universidode. Agora, com o reabertura dos diretorias, a reitoria preparou normas o serem obedecidas. Algumas delas: o utilização do mimeografo ficare sob o responsabilidade do Eeitoria e so o 'que elo aprovar :;Será impresso;' qualquer atividade ••niversitbria, desde a pro~ramação de to~neios de futebol ate a realização de "shows", está condicionada b autorizaçõo previa do direção do universidade.

DIREITOSHUMANOS

ICE E •• nH'IS

ICIIEIlIeIS II U.II.L

Foram comemorados por varias entidades estudantis os 25 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos, completados no dia 10 de dezembro. Editaram' se jornais comemorativos, onde se lalou do não cumprimento da tão conhecida declaração, da ONU, denunciando .os principais

artigos violados, dentro e Iara da Brasil. O DCE e o Conselho dos Diretórios Acadêmicos da UFMG fizeram e divulgaram o cartaz ao lodo, culo desenho foi im\>resso nas camisetas distribuídas aos 3 mil novos calouros da Uni. versidade Federal. de Minas Gerais.

Inglês é com FISK! faça seu próprio julgamento Inglês prático e objetivo para ,principiantes, adiantados e vestibulandos com conversação imediata para todos os ~íveis. INiCIO DAS AULAS AGORA EM MARÇO ESCOLAS FISK Praça 7 de Setembro,

489 - fone 22.3811


DIClONARIO

PARA

CALOUROS

( e veteranos mal informados)

c

B

A

APOS mAS: Alem dos facilidades de pagamento de anuidade, o mercadoria vem enlatada. prontinho paro ser usodõ, não preciso nem esquentar! E so pegar uma apostila (que alguns professores 000 (ou vendem) pro você. ler e ficam sentodi~hos no mesa. descansando). dor uma decorodinho (não se esqueço de pagar antes) e pronto! Eis uma pessoo opto poro enfrentar um concorrido mercado de trabalho e ensinar seus 01 unos o decorarem apostilas. tombem.

D CD ATIVIDADES CULTURAIS

do. por não hOl/er condições de funcionamento no Compus. Tudo dependera de entendimentos com o DACE (Diretoria Aco. oemico do Ce'ntro de Educação). que ficaria encarregado de administrar o Restaurante. jo que os alunos desse Centro continuarão estudando no mesmo local. Seria interessante que o DACE levasse em conta o numero de estudantes que necessitam do Restaurante. (por residirem em, outras cidades. morarem em republicas ou sas). e o levassem

ALIMENTAÇÃO: Os alunos do CESUlON podem se alimentar no' cantina qu,," ex iste otros do pre. dio novo. Lo voce encontro coxinho. pastel. refrigerantes. etc. SO lanches. Mos se voce quiser algo mais reforçado. do um chego 10 cantina do CESA (EX.CESE). Os alunos do CCH.. muitos de outros Centros que se alimentovom no Restaurante do DARF precisam ficar de sobreol/iso. com o mudança poro o Perobol: talvez ~ Restaurante seja fecho.

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Il"illilTu.,;.Ilf'l

,

ll ••••••. ~.

A, atividades culturais sõo poro os olunos que estão Ingressando no Universidade. poro os que estão dentro e paro os que estão ,ainda. O DACE. DARP e DAr A rCESUlON) estão promovendo muito coisa interessante pro voce. 50 que tem umo coisa: se 'Ioce não participor. vai deixor de aprender muito coisa e tudo que' " D,retorio fizer (e um dever) ficoru sem sentido. Ê bom o' gente 'c ,'zer desde jo que. voce l'"'r('c 'iQro de um Diretório, a'Lunte nestes onos. Paro (510 iai1er~ ~brio que você participe e 'he de lorços.

(Vejo neste lornol o página sobre Cine.Clube. grupo de Estudos de Ciencios Sociais. Grupo de Estudos de Imprensa btudontil. Grupo Aberto de literot"fO e Teatro: Universi'tbrio Rocha Pombo)

em 'frente.

BANCO DO ESTADO DO PARANÁ

~ .•:1/' '~

l,

.-

;0 que voce foz porte de uma minoria do população brasileiro que estudo .numo universidade . preciso pagar os ..prestações" do 'seu saber. E com muitos facilidades: com uma motriz no aveni. do Porono' e filial no Compus. funci;;no o Bonestaç!o.,

-

}

••• •••

CATAlOGO: Por CrS 20 voce fico sabendo de todo funcionamento do FUEl. O catalogo do Cesulon custo Cr$

5.00,

f!. BI'BLlOTECA: Existe umo biblioteca Central e os setoriais. Com a mudança do CCH poro o Perobol. suo biblioteca. mudoro poro lo tombem e' suo antigo sede Kcorli sendo ocupado pelo CE e CCS. Em 'tempo: o biblioteca do CCH e rozaovel. mos ainda faltam muitos livros e os alunos podem pe-

dir o compra 00 chefe do Departamento. Toll/ez demore uns .dez anos. mos qu.em so~e?"'1 Pro fazer a fichinha nus bi. bliotecos basta lel/or o comprovante de metric"lo e duas fe. togrofias 3x4. No biblioteca do CCH I/ace pode pedir um regulamento. Multas por atraso de material: Cr$ 2 (CCH) e Cr$ 1 (Cesulon).

BUROCRACIA: Disso voce jo tel/e noção no matriculo do FUEl. (vide (tem matrrcula). E vai encontrar em todos os tréi'mites que for resolver no Universidade.

I

CESUlON: Superiores CAC: Coordenqdç:' ..•• unl( , Culturais. Encarregado de realizar o Festival Universitorio. de Teatro. Musico e Artes Plosticos. .CAE: Coordenadoria de Assuntos Educacionais.

ANUIDADES: O n(vel do ensino !)ode nõo se elevar. mos que o anuidade se elevo e sagrado. Os olun"s do sistema seriado tiI/er~m 'uos anuidades elel/odos em 1 5 ~~. passando o pagar Cr$

179,40,

BON~: Durante alguns dias depois do resultado do vestibular o cidade viu muitos cobecinhos coloridos espalhados pro todo Iodo. Afinal de contos. entrar no universidade e elevação de "status" social (so depois voce começo o ter dores de cabeça). Mos n-oo nado interessante desembolsar os trinta cruzas magros so pro simbolizar essa suposto subido de escola.

e

Os alunos do sistema de credito pagaram Cr$ 39.00 por materio em 1973. Neste ano pogorõo Cr$ 55.00. No Cesulon. pagava-se Cr$ 140.00 ate o ano passado. Atualmente o anuidade e de CrS 150.00. P.agondo no hora. porem. voce consegue um desconto. Nenhuma dos duas instituições possui indÜstrio de ro. mos que estõo esfolando muitos carneiros. isto estão. e ninguem pode negar.

Centro de

de Estud. s londrino.

CAIXINHA: Embaixo de cada murol existe umo caixinha. lá voce pode cotecar sugestões. cri. tico, e pedidos' poro o Diretoria e porã o "~OEIRA~


CDEFG CARONA: Com o mudança do CCH. CCE e parte do CESA (ex. CESE)poro o Peroba I. aumentara o numero de pessoas que preciso,n de ônibus. .

'Se você tem carro. seja solidario e dê carona~ Dando carona: num ato de

voce

coleguismo, circulo

de

aumentara

seu

amizodes.

FINANCIAMENTO: Se sua familia recebe

vencimentos

inferiores

o

tres. ~olbrios mínimos, voce po. dera abrir seu crediario na FUEL. 601)10 solicitar ~eu financiamento e

esperar,

Soe

coçando.

o

apro-

vação pela COSSAS. Se for de. ferido. você lera 10 anos. a partir da data de as'sinatura da Con. trato. para pago. lo a juros sua. ves, E lI10is correção rnonetario. (te aguenta!'. Obs: No ano passado a correção maneta ria fOI em 'or'10 de 14 °0 e Illcis lunnho,> de "Iois ou ,nenas / 10° o. dando UIII Illínimo de 20. 75°000 (tIlo. f éJcil f"ciL .. Quando terlllillor (J (lJr ...o voce. ficara uns 30 qnoo::. pagondo o dívida.

CFNTROS: E•• >tem seIS C•.•ntro', no FUEL Centro de Educação .ie (,énclOo;

Humanas

do

CiênCias

CARTÃO

omlgo

[xnlas

nôo vem

nVl'iO

onda

e'n

ialho

que

Suave

tordo. como

lo de que

extra-curricular

que

o

uni.

versidade oferece (e cobra bastante) aos olunos. uma vez por ano. N"ao tem nada não. O pior

e

que

trazem

professores

às vezes. Mais cacetes que as aulas que você teria. Um lembrete importante: estes cursos não podem ser feitos durante o período de :Julas. cacetes

CARTEIRINHAS: O funcionamento das carteirinhas e o seguinte: você recebe do seu Diretoria uma papeleta onde consta seu I"\ome. data de nascimento. curso e ano. Depois você se dirige ao Peroba I. faz a carteirinha e. talvez, a receba na hora. Depende de en-

DARP

dia

0111

o

(Cf

não

os prestações.

CÓPIAS; Se você precisar copia

de

alguma

revisfa,

livro,

trabalho va ate a B,blioteca do CCH e lire Xerox. Cada folha cusla CrS 0.80

Acod"nllCO de Estudo, tlc dc""co C ênc as do

DASCC8 . Diretoria Acod"'Tlico Setollal do Centro de C,êncios 8'ologicas. DATA. Diretoria AcodelOico Tres de Agosto (Cesulon). N"ao per. tence 00 DCE.

--J

CONFER~NCIAS: Voc"es ferão oportunidade de assistir (e participar) do varias conferências que o Centro de EstLOdosSociais esta planejando para este ano. Muito gente boa vem por 01. Seria

DCE - Diret.;rio Central dos Estudantes da Fuel. É o orgão que

muito

interessante

congrego

desse

sugesloes

.•pessoas

ou

assuntos

conferência.s.

que

e

você

(Leia nota

estas

sobre) CINE.ClU8E: O Cine Clube d~ Londrina tem sede na Diretório Acadêmico Racho Pombo. Varias promoçoe" eÚ':'aopla~'eiadas para os estudantes; entre elas Ham. lei,n~ versão in.9lesa.ainda para fevererro. Em março. mais dois filmes:. Rei Leor. e a CrSnica de Hellstr6m. A diretoria do Cine Clube dara

tendimentos do DCE com a Reitoria. O DATA. do Cesulon. do os corteirinhas aos estudantes. gra. tuitamente. No ano passado. o DCEtombem adotou essa pratica. Parece que este ano tombem. Exija.

com

O

os

outros

seis

diretorias setoriais e. consequentemente. todos os estudantes. Fico na Rua P,er-

indicasse para

todos

um curso de cinema

e em

seg~ido

procurara formar um Grupo de Estudos de Cinema. Se você gosta de cinema e quer aprender muita coisa faça sua inscrição no DARP e DATA. E pode crêr. Glauber Racho e companhia vão ficar no teu pe... . Maiores informaçães com Carla's' Eduardo e Marcelo Oikawa, na. Folha de Londrino; VerÇJJsa: na Engenho Publicidade ou Queiroz. do 5° ano de Medicina-.

Tesourario'

DOCENTES. S"aoos mestres. que deveriam

ser

os

maiores

in-

centivadores na sentido de uma maior 'dinamismo dentro da prapria FUEL e Cesulon. Muitos (não todas) são os 'primeiros a

De:

CAL-IC.e.

/:;J!t

decepcionar

e

desanimar

nembuco.

esquina

com

a

Piaul.

P'Qcurc

lenlro

,

lo

G,'rallllt'n'p 5CCfptnr,o

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No (t:;><;lIlon sào oft)(ado~ IOQI I ~n'rodo do prcd10 C JI • J ) porque apesar do p. 1''') I voce. p(}d~ c.e cmbonOI ~r rJ lo

I

[.o(Ot05,

SE"'lHOR,

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I

II

mOls os

e noo e'::Jfl..rer('Jll

,esolu<õc').

Pode

110 '..'1,

u!c

Ir

\'01

1

suspcn~ào..

F.U.E.l.: FUNDAÇÃO VERSIDADE ESTADUAL LONDRIf;JA.

f.LJNDAÇÃO'

O

FundoçCJO do criado (J portir

Urllvcr,>idade d? 68, Isto

dizer

que

o oluno

UNI DE

,,,tell'o

paga

cie toi quer

os ~eu!)

-cstudo~. O' f't1~it1o b" pago tombem IlOS. l.1Jllvcrsrdadcs Fcderai~,

,"ub-

,fontlCl

UloS __~ljJllCl

~or meio de •..uposto~

~pOticio,

1(J)fO~_

-

FREQufNCIA: E necessallO que se perfaça um tolol de 75~. de

Poro conseguir

O" 7'5°o)BoSIO

que

voce

(~';.pOn1af- o

';.ono

frequêncio

com lodo

paro

a aprovação,

isto

e. foro o nota. Mais de 75% e menos de 500;0 sero segunda epoca.

GElE . E o Grupo de Estudos de Imprensa Estudantil. tendo como coordenadores elementos do Diret orio' Acadêmico Rocha Pombo e como objetivo formar elementos capacitados para fazer jornais

estudantis.

Se

você

es-

(ono,igo

':teu dinoll,lÍsmo

os aulas.

que

"'(10

duran1c

hos.lonfe

in-

teressante')

tiver

o fim

do oprender

técnicos

...c

de redo(cJo. você lem di. ficuldade de expor 'uas id"ias com da.relo. procure o ~essool do DARP 10do, o, ,abados. o, 1 S horas. 110 (CH. Voce "00 pago nada! E:. IUOjo;., o gente esta te esperonc!o.

CHARGES.HUMOR: Se você acha que "so dói quando rio" e outras jbias do pensamento brasileiro.

dar um chego no DACE. DATA ou DARP e bater um papo com o pessoal que faz o POEIRA. Ou

lera

então

inÍJineras

por _b provo

oportunidades O

suo

criot ividade

de e

espirito de go.zação. Uma delas e

mondar

suas

charges

ou

piadas (desde que sejam' 'suas). ou

colocar

no

caixinha

embaixo

'do rnüral do s.eu Centro.

os

estudantes. com o baixo' nível das oulas

e muitos

vezes.

úsando

me-

didas arbitrarias paro fozef .valer seu respeito (não sabem ao menos se impor). Exemplo de um grande absurdo e. um professor

~(

que

não deixou

o aluno

entror

no

classe porque estava com frente'unica. Segundo ele. não estava vestida decentemente suo aula.

r'~

FDI:Al

DASC( Di'etbrio AcaãelOlco e tor iol do Centro de Educo(bo DASCCE - DiretÓriO Acodem,co >etorlal do Centro de C,énc os

trrar

I" , I

Acnde/lllCO

SoiJde

bito

E..5SE.

Diretôr'Q

Rocho Pombo. DASCESA Direlórlo S••torlal do Centro SO(IO Apllt.:odos. DASCCS DiretOria Setor,ai do Centro de

votar, obriga. ELEIÇOES- Todos os anos ha elei. Todos devem e poro isto devem çães para os diretorias setorial e toriamente, 'central e representação es- 'estar em dia Com as mensolitudantil. É quando elegemos os 'dades. No CESULON ho tombem novos dirigentes dos diretorias e uma eleição anual para o dire. os representantes discentes. E a torio e representação estudantil. época de maior movirnentoç~o, Voce não voto se estiver em de.

FA2:.E PASSAR

\

mas

voce

~.

CURSODE EXTENSÃO: É um curso

(I t

OR DE-ROSA Esse e o

lembrete

(lE)ncitJ~

d" C,;'. cios da Saude de Biolóqícos e (en" o de htudos Sac'o Aplicados O CCB CCH CCE e os Jais ,.mneiros anos do CCSe parte 00 CESA ficam no Perobol. O CE. s ull,mos anos do CCS p porte do CESA licaln no (,dade No Cesulon e.iste DqlolOerodos de cursos C0l110 de Pedagogia. P~icologio. Mafemotico e CH~ncios SociaIs.

)

pro assistir

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N"ao se pode negar. porem, que muitos dos professores se es. forçam e. inclusive. defendem os nosSOSdireitos. alem de estarem sempre se renovando. pesquisando e promovendo debates interessantes

com

os alunos,

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KL M NOPRSTV

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PASSE: Como sempre um ,m. posse. Nós. os estudantes. não temos o direito de posse es. tudantil. O prefeito Jose Richa que pro,,:,eteu mundos e fundos

universitários, simplesmente tirou O assunto de discussão no Comoro. O que será que existe atrás disto? Quais são os forças ocultos? (Vide artigo sobrel..

00

Aprendam a Defesa Pessoal

I,. 11I ••

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-HORÁRIO'ovens, Idosos • Crl8nças

,~ ....7:::::

KARATE . No Academia Lon. drinense de Korotê. b ruo Fer-. nando de Noronha. o preços acessíveis oos estudantes universitários. Poro ambos os sexos: poro os machões e paro os moçoilos (osodoiros acabarem com os' gardurinhas. Vale poro os homens tombem. Falar com o professor Nario.

~

11I1IW11E

20 •• 21,:10kn. . Sec.Qur. SoL

DAMAS 6,00 •• 7,30 kn. Ter. QIla. su.

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ÔNIBUS: Se a. situação atual continuor, com tonto irreguralidade. (os ônibus do linho regular são poucos, com horbrio irregular. os do linho Novo Bandeirantes só vão ate o Uni. versidade quando o motorista e "bonzinho") muitos alunos cantinuaraó o perder aulas.

PUBLICIDADE (ou EMPREGO): A anuidade subiu. o preço do livro aumentou, o taxo se elevou. o ônibus nem se falo. e você toi "durongo". sem saber o que lazer. Mos o gente te ensino: você vende publicidade. ajudo nosso jornal o se manter e ainda se safo do dureza. Venho bater um popa aqui no DARP. Nós domas o tabelo dos preços e do porcentagem. Ajudo mutuo,

SALAS O{ 'AULA: Poro os solos. não tem problema algum'. Mos poro os 200 Clu 300 alunos que vão assistir aulas nestas classes ,têm (e como): não dá porá ouvir nem enxergar o professor.

SUSPENSÃO: Pague suo preso 'toção em dia senão você não voto e levo suspensão.

REITOR: Doutor Ascência Garcia Lopes. Vai haver mudança. O resto e mistério.

SOCIEDADE:Dos boatos do socie.. dade. o OACE. DATA e DARP. po. dem não falar. Mos do homem como ser social e implicações. os nossos diretorias falam. Isto. e

LITERATURA: Você gosto de li. teroturo? Foz literatura? Enf"oo você pode (e deve) participar do Grupo Base de literatura. que se <eune todos os sábados às 17.30. N"óo pago nado. Só aprende. Os interessados. devem procurar o pessoal do_DARP.

LAUEL: Ligo Atletico do U.E.L. . É um orgão 00 DCE. encarregado de promover jogos entre os Uni.' versitorios. O presidente e Luis Victor. do Educação Flsica e ( vice. presidente Homero Amoral. 4° ano de Historio.

ATRicULA: Ao fazer o mo. triculo. "outombticamente" você estã se vinculando a Uni. versidade. É importante muito. paciência e tempo." Pronto. você esto opto poro enfrentar o 1a filo. onde receberá um envelope. que

consto de algumas fichas e lambem do suave contrato. AI, com muito. loto e certeza. você preenche. preenche e assino. P. S.: Se preciso. pr?cure em algum' mapa o li lo que levo o solo dos professores orientadores.

Afinal o filo do matrícula,mos não se esqueço do filo 'do 'IBM (no. vidode do semestre) e pronto (com todo suo vivacidade e in. teligêncio e muito informação) você depois de 4 horas está mo. triculada.

muito mois. você pode ficar sabendo. ',e procurar O pessool do Centro de [,tudos Sociais (Leio' noto ,ob". Centro de Estudos SÇlciai,)..

'REPRESENTAÇÃO ESTUDANTIL: Vejo moterio sobre o estruturo do' Universidade poro saber como funciona e onde você se encaixo nisso tudo.

NOTAS: . Poro os alunos dos sistemas de credito e seriodo o media poro aprovação sem eXames Él 7.Esto media foi es. tipuloda paro o regime seriado (que antes era 6) pelo resolução 201n3. No Cesulon os notas são bimestrais. E o médio poro opro. vação sem exames lambem e 7.

~j ~

jMURAL: Todos os diretórios ,possuem um Mural. que fico no propria sede ou no predio do Centro. No murol são colocados avisos. recados. notícias. lotos. O mural existe poro ser usoda por 'todos os Estudontes. É ponto de -:conlata entre os alunos. Ou não 'e. de o ardo com o interesse.

I ESOURARIA: Essa e locil. Você achara sozinho; havero muito solicitude em indicar o cominho.

VESTIBULAR:Pulf! E uma vez no vida ( o menos que você não. acerle os cruzinhas e se diplome em vestibular).

Taxas: Disto o gente nem precisava lolar. Você já deve ler sentido no proprio bolso. Cui. dado: não lale muito. V"ao come. çor o cobrar tombem.


CONTROLE DA NATALIDADE BRASILEIRA

Esta coluna vai ser mantido pelo C.,ne Clube de Londrino e deverá estar em todos os publicações do POEIRA. Nela. você vai ficar sabendo de todos os atividades do Cine Clube. do Grupo de Estudos de Cinema e outros atividades mais. Vai receber também todos os dicas sobre os bons filmes que passarem nos cinemas de Londrino. É uma colher de chá do~ diretórios DARP-DATA-CE. Espere ~ verás. 2. A atual gestão do Cine Clube de Londrino está funcionando com o seguinte diretoria: Corlos Alberto Verçosa Silvo. publicitário e ocodemico de Psicologia no Cesulon (presidente); Antonio Carlos de Queiroz. acadêmico de Medicina no Universidade de Londrino (tesoureiro); Marcelo Eiji Oikawa. jornalista (secretario) e Carlos Eduardo Lourenço Jorge. jornalista e críti"co .de cinema (colaboradorgeral). Todos os sugestões. comentários ou criticas podem ser enviados à FOLHA DE LONDRINA, nesses nomes. 3. Um dos principais objetivos do Cine Clube e desenvolver atividades relacionados 00 cinema junto com os estudantes universitários. No prático, além de promover filmes em conjunto com os diretórios, isso se traduz em cu rso~ ,.e formaçõo do Grupo de Estudos de Cinema. 4. Nesse sentido, .tempo, estaremos

dentro dando

de algum um curso.

(em conjunto com o DARP, DATA, CE e Alionça Francesa) que vai trotar principalmente. de Historio de Cinema. Noções Gerais de Tecnicas e Discussões Teóricos. Esse curso vai ser aberto o todos (universitários ou não), mediante o pagamento de uma toxa simbolica (poro pagar os aluguéis dos filmes que serão projetados) e tera umo duração aproximado de um mês (três aulas por semóna). O curso terb o finalidade tombem de formar os bases poro o criação do Grupo de' Estudos de Cinema. que deverá manter o pessoal interessado no assunto sempre em contatos. trocando suas experiências. É intenção fazer com que esse grupo evoluo o ponto de iniciar filmagens em 8 milímetros. 5. O Cine Clube de Londrino vai promover neste mês o filme "Hamlet",do livro de Shakespeare,versão inglesa. dentro do semana de recepção aos novos calouros do Universidade e do Cesulon. Um outro filme, que deverá ser passado em março e o "Rei Lear". também de Shakespeare, versão inglesa. Essas duas promoções deverão ser realizados em conjunto com o DARP. DATA e CE, dentro de suas programações de recepção aos novos universitários. 6. Se você estiver interessado no curso de Cinema, telefone poro o FOLHA DE LONDRINA. Fole com o Marcelo ou o Carlos Eduardo. poro receber maiores informações.

A BEMFAM, Sociedade Brasileiro do Bem Estar Familiar. ar. ganização ligado a International Planned Parentood Federation, IPPF. atraves do qual recebe verbos do Fundação Ford, no tentativa de cumprir o seu programo de planejam enIo familiar, jo atendeu cerco de 400.000 mulheres poro exames ginecologicos. distribuição de pilulas e dispositivos intro uterinos (DIU). Por causo disso. elo tem sido acusado inclusive de "estar pro. ficando um autentico genoc(dio em nosso país sob o patrocínio de misteriosos or9on izações internacionais que estariam interessados em eliminor os brasileiros não se sobe bem com que nefandos objetivos" Vejo 14.01.74, Sobe.se que o Japão conto com ,2BOhàbilantes por Km2. O R. P.

do China '0111 llO hah k",2 e. o :Brosil, apenas 11 hab km7. Pois possuidor de extensos cueas d"esobitodos. qual seno então o motivação paro que houvesse uma intenso companho 01. mejando o controle do natalidade entre os brasileiros? Segundo o Bemlam, este seria o meio mais eficiente poro se obter

o redução do ~ndi(e de ;110rtal idade infantil, o que não rece. be aceitação lotaI. 'Contrariando o posição r ~essa organização, o ginecologista Mario Victor de Assis Pacheco. ex-preso do Assoe. Medi,a do Guanabara argumento; !'roa e diminuindo O natalidade que se conseguira solucionar os problemas ocarretado.s pelo mesmo. Com Cf desenvolvi'nento econômico e o justo distribuição ••ceial do riqueza. pode. se obter uma redução do mortalidade infantil muito mois rbpida. Portanto. o mais iusto ia acabor com O pobrezQ e não com os futuros produtores de riqueza do noção. Sem o explosão demogralico de decadas passados (orno ')e teriam construido Brosilio. 1rês Marias. F-urnos, ou U T ronsornozonica?

E A TAXA DO DIRETORIO:PRA Quando você laz o suo matriculo pago uma taxo de Cr$ 5B. se fôr do sistema de seriado. ou Cr$ 29 (por semestre) se lor sistema de credito. Portanto, e o seu diretório que recebe o verbo que você pago. e como ele le represento (pelo menos deveria). o dinheiro e seu. Tentaremos te explicar quais são os caminhos desta taxo: do valor total, 10 por cento devem ficar reservados poro os atividades culturais. sendo encaminhados a Coordenadoria de Assuntos Culturais (CAC) . e 10 por cento às atividades esportivos, destinados 00 Setor Desportivo do FUEL.

ONDE VAI?

,tstos atividades deverão ser diretórios setoriais são pelo Dire\ exerCIdos conjuntamente pelo 'tório Central dos Estudar'tes. , Reitoria com o CAC e com o Setor . No final de codo ges:ão, o DCE laz suo prestação de contos a Desportivo. Exemplos disso: Reitoria. e os setoriais 00 Jogos Universitarios, Festival Conselho Departamental de seu 'Universilàrio. etc. Do restante, 25 por cento se Centro. destino 00 Diretoria Central dos E importante observar. se 'que. Estudantes (DCE) e 7S por cento conforme resólução do Reitoria. nenhuma outro taxo ou cal)' aos diretorias setoriais, proporcionalmente 00 numero de tribuição, o qualquer tllulo. po. alunos. O CESA (ex.CESE), por dera ser cobrado dos .alunos do Universidade, em 74 pelo DCE e exemplo. que tem maior numero pelos diretorios acadêmicos s~. de alunos, recebera importàncio toriais. maior do verbo. Principalmente aos calouros. Todos o~ diretorias são obrigados (pressionados pelo coação de o apresentar um Plano de Aplico. pagar multo) fico esclarecido que. ção anual. O plano do DCE e aprovado pelo Reitoria, e os dos essaS multas são proibidos. E ningur.m e obrigado apagar,

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NEY BRAGA pubercracia,

o

senador Ney Braga, que daqui o um mês sere o novo ministro do Educo. ção e. Cultura, fez, recentemente, uma conferê~cia. num encontro do Arena em Coxias do Sul (RGS). Nesta procurou situar o papel do jovem. do polrtico e do técnico. no desenvolvimento do pois. Se, como ministro do Educação, o ex. governador ~aranaense e general reformado 'pretender tornar realidade os ideias enunciadas na conferencia, entrará em contradição com o pensamento do atual ministro Passarinho,

segundo o qual "estudante é sé>poro estudar".

gerontocracia ou tecnocracia

,... •.. ;'

entende

que

1

Iimit.s in"isív.I. da 477. Apor.nt.ment., tudo .• proibida' por _. decr"'o. É uma foca que permanec. no ar, pranto para cair sob•• a cabeça d. qualquer. um d. nos.

?•

o Brasil não é tõ,,>farto de melhor caminho é somar o experiência dos mais homens capazes. 9 posso prescindir da colt oração velhos a generoso vitalidade dos mais moços,' de seus filhos, apenas poro que se encontre o porque nasceram antes ou depois de determinado somatoria ideal paro servir o Brasil". tempo, nem pode disO futuro 'ministro pensar o trabalho de outros porque vestem acentuou .ainda que os farda, nem rejeitar' o velhos chavões de que o esforço de alguém porque juventude é sé>esper.ança, tenha ou não diploma de apenas promessa, foram técnico ou uma vocação tragados pela irrecorrível verdade da História. "Ser mais acentuada paro problemas politicos. jovem - afirmo Ney Braga Na suo opinião. "não se ,não é esperar, é fazer. Ser pode entregar tudo aos jo- jovem é ser homem como todos os homens e parvens, sob peno de criar-se ticipar como quem receo inconveniente do beu igual farefa, exa. pubercracia, em confomente igualo todos, no. traposição o uma indesejada gerontocracia. O mutirão do bem comum".

OS ESTUDANTES FALAM DO .477 E DO MEDO 'NAS ESCOLAS

O decreotopr.v. punição tombem para os que Imprlmir.m e dls•. trlbulr.m material .ubverslva. Punições: quando a pess_ que' desobecler o decr•.•o for ":,e~ro do corpo doc.nt •• funclanano ou empregado do .stabeleclmento d•• nsino, .10 .erá punido com a OS LIMITES demissão ou dispensa, ficando DALIBERDADE proibida de ser contratada por O que. o decr"'o 477? O que diz. qualqu.r outro s.rvlça da mesma natureza. p.lo prazo de cinco como e quando pune? O 477 foi assinado pelo pre.l. anos. Quando se Irator d. um aluno, dente da República em P. sera punido com a trópolis. Tem seis artigos e diz ele centros Dcademicos em que serão punidos os pro. desligamento da escalo. E com a "c1ubinhos" com TV colorida. fessores, funcionários de escolas proibição de se matricular em qualquer outro estabelecimento onde se vendem plosticos poro e alunos que: ,,"'omoveis. onde se dança de . Incitarem li deflagração de gre- pelo prazo de três anos. Quando o aluno for estrangeiro, sero p••.. voz em quando e onde so Ioga ves: pingue. pongue, dama. 'xodrez o . aientarem contra pessoas ou dida suo imedIata salda do pais. dia inteira? ben•. dentro ou fora dos escolas: Nos outros artigos, o 477 diz que Mesma 'mIre os estudantes, há . praticarem atos considerados "as infrações devem ser apura. das por um processo sumário, em uma certo confusão em torno do subversivos, incluindo passeatas vinte dias. E se houver suspeita decreto. de suas principais d••.. C' comicios não autorizados; ou de crime. o diretor deve abrir terminações. E Isso fica provado sequestrarem diretor im.diGtamente a inquírrita par eslas palavras de um es- membra do corpo docente; ",dante da DA !>ao Bento de .. usarem o recinto fil'scolar para policial. Filosolia da PUC: praticar ato contrária (I moral ou. Nodla 8 de outubro de 1973, a rei. tor do Universidade Federal do "~oie. ninguém conhece os à ordem pública.

Os estudontes cont""" que o ••••. do transformou os dir"'orlos em clubes de pingue-po"9ue e xadrez. Ele està em vigor hà 4 anOS (foi publicado na dia 26 de fev.r.lro de 1969) mos algumas p.ssoas ainda não a conh.cem b.m. E não sabem o que significa para os prolessores, funcionarias das escolas. e princlpolm.nte para as estudante. brasil.iros. Alinol, que decreta. ess. que. como diz um estudante de Economiada PUCtransformou os

-'

Eis algumas dos afirmações de Ney Braga:. "não se pode estimular o' institucionalização de encruzilhadas que apontem caminhos distintos poro os gerações mais novos e para as mais antigos, poro os técnicos e paro os polrticos, poro os civis e poro os militares. O Brasi I ,preciso de todos para servi-lo, para tornar este pois uma sociedade politicamente aberta e economicamente democretica". O senador

ç.

Rio Grande do Su' fechou a Diretório Acadêmico da Faculdade de Economia e criou uma comissão de inqu.rlto para aplicação ela 477 contra alguns alunos do escola. O motivo: a publicação do "Jornal.co". número onze. O que os estudantes pensam desta. puniçães? E do 477? O Centro Acoetemico Lupe Cotrim. da Escola de Comunicações e Art.s do USP: . O 477 • a Instrum.nto de uma d•.••rminada realidade. Ele it especffico para o ambiente educacional do Pais, como existem outros, para diferentes setores do com'unidade. Todos procuram proibir a participação do povo nas decisões. Sua existência está ligada a um sistema de repressão a todos os grupos sociais. . Dizer que vamos derrubá-Ia, na situação atual. io uma inlantilldade. Mas isso não quer dizer que vamOi deixar de combate-Io. . (Jornal da Tarde. Terça.leira, 30/outubro/1973).

-


MOEDA:

LADO DOIS

e

Antes de mais nado, preciso posicionar-se, colocar-se frente o uma realidade existente, do Cesulon, do Universidade e do Brasil. O que se pretende levantar discussão o respeito do validade ou não, do maneiro de se conduzir de algumas co. deiras, sem entrar em nenhuma particularidade. Ivan Illich, ex. religioso e estudioso do assunto, afirmo que os formos atuais de ensino sõo verdadeiros estruturas mantenedoras do status quo. Reduzindo o trocados, os escolas atuais formam profissionais incapacitados, . Admite-se que existe exagero nesta afirmação, pois o mundo tem progredido, mos talvez estivesse melhor se 'modificações anteriores tivessem ocorrido. Transportando todos estas considerações poro o mais paternalista nosso meio, o que nos co. (bonzinho) que seja o probe? . fessor, jamais recuperara todo uma turma. Apenas o o HOMEM AGE minoria, os excepcionais e SOBRE O MEIO os que tiverem dinheiro poro contratar um proO homem e diferente dos fessor particular, poderão animais irracionais, se recuperar e poso justamente por atuar 'so- teriormente ter um melhor bre o meio em que vive. desempenho. Nós, estudantes, futuros A maioria sempre tera dipedagogos, matemáticos, ficuldad.es nos problemas psicologos, soci010gos, de subtrair e dividir. iremos nos caraCterizar nestas profissões' por NOSSA REALIDADE atuar tombém em nosso meio. Iremos trabalhar sobre Londrino, Parana, Extrapolando poro nosso Brasil e o mundo, ' realidade estudantil. isso

e

Todos os estudantes sonham em tudam, a não ser em vesperas de chegor u U:liV(!'1Sldode. Poro 01. provas. e consequentemente naconçarem tal objetiva sacrificom. da sabem, estão conformados se. E a maioria dos que ch ••gam a ,com o nfvel do ensino e acham um, curso superior frustram-se que o professor, mesmo que logo que a sonha se torna realipouco ensine. aprovando e o que dade. basta. Estes alunos esperam que, Onde está a causa do problema? quando formados, pressionados No aluno? Na Universidade? pel.,s necessidades da profissão, Talvez esteio na binômio estudarão para aprender. aluno/universidade, An. Alguns chegam a abandonar o tigamente o estudante uni. curso,' por acharem que o mero versitêlrio era mais responsável, cada de trabalho de n ivel participava ativamente das superior esta saturado. O que realizações de seu meio, nos existe realmente ó a má discampos político, cultural e tribuição de profissionais uni. econômico, sentindo-se, por~ versitarios, que 85'-ao Con. tanta, mais realizada. Hoje, o centrados nos grandes centras, estudante universitário atrofiou. otraidas por melhores condições se, alheia-se a quase tudo, sente. de trabalho, se despreparada e insegura, limi. Realmente. o ensino que' receta.se a fazer pequenas críticas bemos está fraco, mas isto e um sem. contudo, apre.entar solução mal carrigível. O que estamos para as me.mas. Geralmente vi. nece •• itanda urgentemente e da ve inconformado com o curso que "conscientilaç"ao". para escolheu (ou entrou em 2° op' procurarmos resolver todos os çãa) com o baixo n(vel dos pro. problemas que nas atingem, não fe •• ares, com as prestaçães . esperando que os altas escaraes extorsivas que e obrigado a venham a resolve. Ias. mas sim pagar, e ate com a meia social exigirmos a que na. e de direita, em que viv •• sem temer sanções ou restrições. E, pouca a pouco. vão .endo adia. Eliminar tombem os chomadas da. as pequenos realizaçães poro "quistos uni.ver,si(é!!i.;" .•. depois de concluidô o cursa. .nece •• idade, para que haja maior fornecendo e.te fato uma prova diálogo e .ntendhnento, sem' quase concreta de que o uni. separação estanque entre alunas versitGrio e.tá falido, o que de series da mesma' c"rso, talvez não selo verdade. Uma centros e universidades, prêlrnQ' porte dele. talve. não e.teja vendo-se uniaa e força -"ijara frustrada • são os que não e.lutarmos pela solução dos pro. blemas universitário •.

outros problemas qu'e interferem 110 processo. Um deles, talvez o mais importante, é o luto pelo subsistencia, que os vezes e mais 'importante que estudar. Elo se traduz pelo falto de tempo, de dinheiro e suas implicações, ou excesso de serviço, de cansaço. etc. A luto pelo subsistência pode ser tambenl. uma ótimo desculpo de muitos, poro se absterem de qualquer responsabilidade.

~;;,o

ENSINO GLOBAL

pode ocorrer tal como no Se o nosso formação de- exemplo citado, aberto ou ficiente, uni!ateral, poucos discretamente, levandoSe nos é dado apenas um condições terem.os de nos o estudar de- lodo do moeda ou se é atuar efetiv,amente. Se terminados textos ou li- realçado apenas o que estivermos convictos de vros, ou ainda salientando interesso 00 professor que podemos melhorar o e enfatizando de- helJs pontos de vista). 00 padrão de vida do povo terminados aspectos . •.~ntrarmos em cóntato com brasileiro atraves . de Humildemente con-, C1 realidade esta pode se nossos ações, e se cordamos com o professor, mostrar chocante, trágico soubermos que estas po. pois é bem mais cômodo e e ate comica. E estaremos dem ser ineficientes por bem mais fácil. .. Por outro despreparados poro receestarmos mal preparados, lodo, dificilrTlente po. bê.la. Quem levará o choé de nosso direito pedir deremos contrariá. lo, pois que e será o protagonista uma reformuloção do que algumas vezes sabemos 'de uma nova tragédia.nos e dado. que ele está sendo parcial não será o realidade, mos mos não sabemos como seremos nós. EXEMPLIFICANDO contestá-lo, porque pouco Esta situaçào nào pode sabemos sobre o assunto persistir. E preciso motrotado. Em outros pala. dificá-Ia. E vital o pat". Supondo que estejamos vras, não estudamos, não ticipação dos interessados, estudando aritmético. O pesquisamos; fornos isto e alunos e pro. professor dessa matéria condicionados o isto. fessores, atuando num gosto apenas de contos de Outra faceta interessante, sistema de retro. somar e multiplicor, e não e o problema do nota. Ao alimentação ('feedgosto de diminuir e de. contrariar abertamente o back "), onde cada lodo vidir. Assim ele poderá professor, corre-se o risco estimulará o outro poro dizer que existem contos de ter o nota diminuida, ou modificar o atual contexto. de diminuir e dividir; e dor seja, ser perseguido. É . E importante também que alguns exemplos. No hora bem mais fácil "cooperar", estes façam suas reade fazer os exercícios, só com o professar e mostrar valiações c reflitam sobre dá contos _de somar e nos provas aquilo que ele o que recebem e o que multiplicar. No hora do quer. Assim, obtemos o dão, pois a meto de todos provo só dá contos de noto poro passar, con- e a formação de um prosomar e multiplicar. tribuímos poro manter o .Iissional capacitodo. que' Consequentemente todos mediocridade, e o que é .possa enfrentar e moos alunos são aprovados. mais importante paro ele, dificar, poro melhor, essa No ano seguinte, se o proestaremos sendo molnossa duro e penoso realí"fessor for diferente, ele dados como ele quer. É' dade, que e o subprovavelmente notará que cloro que dentro deste e deseólvolvirnento. seus novos olunos pouco qualquer esquema sempre sobem o respeito do haverá os exceções. José Corios Aoki subtração e divisão. e, por Alem .-desses existem Sociologia/3

e

Raimundo Not.

V. lima / 20 Dir.

SEMI- ANALFABETISMO NA UNIVERSIDADE

o

pre-sente arligo i:t bo$eodo "Ul'na moteria publicada no jornal "fOlHA DE s.lO PAUlO" d. I. de • outubro. A Pf"of~uorQ e ':ociblogCl No.mia LO:rofle.cni. do PUC USP (tradicionai, uni. versidades do capitol pO\.Ilí,to). fel urna ,iipido obc",dogeln a respeito do nivel d. MUI- olu"o~. c"omando " of.n~õo prin. clpol~.e.,t. poro O h:lto dt'1 '3luno, nôo ,ob<:'~m ~, e ruuito fnen01 (,>$C'~ •• r: "0 ~ .• diter de uni. versitbri01 qulP <.>\ctfJ"'em •• _

e

ce"ul.)

(("ue"dolI.

co••

gl., •••••• m. (cong,o~o:nento). en:ono ou euoc;o (~~cQ$••al 7'... Sl:'m folor no ob,.",no que l'O'ls((:Idam 00 papel quando fOlem \llno provo s"bj"IivG. ,... do(ào. dj••~erla(Õo. Ircbelhos, P4'\Qui~o\

ele".

.

JIJ • 00 connecimenfo

d,-""lodo

o

,nundo . continua .10 - que o ,IT1Qior covsador do oporeci,nenlo de culouro\ e um. ver"itbrio\ uttni'onoifoNt'ol \bo' os pro'<'ol objetivo, ("0\ "es. libulorell. <om que 0$ 011.11'10'de ,I' ",-e z (ul1urol elovod.".,rno perd.m ~UOI "'oqo'S poro ..jOQo dor •., • OG blcno. colcvlitttn de CCIRO

fogor com l~(a

no ",oltilxilar Pf,)t'lho o crUI em brô"co.

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'om IloOhêf nado. • nõo dvi •• nada porqy,,", havendo

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ron~iderodo .".~. outro, truque, de ~.,I(l '<l'm omor.prOpCOto .....

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Noê'n'o lOlo'e"chi fOfoco U("1oe1 'cfI"'rn o pre~k.n'\o rio nO'uo ""ni. ven.i'br;o, diuoHeNfo de (orno C in conu:iente univeon.ilório \e fl'aorO'IO -m 591.1 conhecirr.e-nIO dI] Ifnguo patrio, como Vtrlo,loe ••.

NO\IO lavem openos quer . porem !>ttlTl o,to"o algum' qu. nono lo••••m "nào lem II>Jn !lua grande mOioria) e n(lOOl ton\eque CtÓquiri'- .

"£0"" <o~o querof noo to pooe-. . afirma a professora e 'Iooc'blogo. E (onclu,: O lonico~eito dê boi"or o nh.el dOISaula,: que e~colho me restara CCf" umo çcnle qu~ nõr. possui um vni~no vocobvlor " 'oltura. nba ,obe ler (! nlutlll menos escre •••••..e nbo que'l".n nodo com nodQ ~ Anl", dp. tuJo. il p"«ilo s~ (O"'$ú.nfizor qlJ" ••omunht com '"ui'o leitura" qUE.' ..e 'odqvirt" olguon co"~imE".'<I Ou. pelo meno •., alguma It.ti h;.o ...•.

.'./l'nlnO GiO'l'Onni de!' Anlo.lou SociolOQtc.d3 •


CRESCEI E MATRICULAI e cada

vez

mais atribulado'. O labirinto repleto de longas filas. curvas. retas. verdadeiro desfile. Filas perdidas. de gente desorientada. sem

contar

com

in'ormaç-oo

alguma. sem nenhuma seta a indicar (de forma clara). os guichês de interesse imediata para o ato da malrfcula. Nos corredores,

nas

portas,

dendo... ufal Enfim. na sala. Quase não acreditando. depois je meia hora. lá vai ele orientado em busca de orientação; (da próxima fila. é claro). E pro seu espanto. uma filinha de nada ... a fila do banco. E pela primeira vez naquele dia ele se sente felizardo! Recibo na mão e de novo na fila: IBM dos nossos dias. Córtão amassado e muita bronca "falta de cuidado. devia buscar outro lá na centro da cidad •... " Firme. rosto vermelha. sonegando r.sposta prá ganhar tempo ... só pro isso. mais nada. De novo na fila repleta de gente cansada como ele. fumando. fumando. todos sem unha. olhar no relógio de "quase meio dia" dos quase matriculado's. Lá fora. liberto da papelada. da

duas horas). o alívio do final de. traieto. Sai então. pressionando na mão. a dificil e custosa envelope. Outro dia. outro drama. O.ntro dei. as angustiantes int.rrogativas - "Sera que fiz tudo correto? Conseguirei encontrar o filo c.rta? Far.1 d. uma vez essa matrfcula? Ouvido atento as informaçães das bastidores. num aglomerado com uns três metros d. diâmetro. numa entrado d. pouco mais de 80 centlmetras. Era uma das filas que se dissolvia.

Vin'7ular-se a Universidade. a co. da ano que passa. torna-se menos automÍltico

as

constantes dúvidas p.rdidas na espaço. a procura de alguém que possa dissolvê-Ias. Chega a ser cômico O pré. matriculando pre.nchendo lugar em uma das filas (que ele rlão tem certeza se é a certa). suando muito. com raiva de espera in. certa e buscando incansável os que vôo chegando e se acamo. dando (por pouca tempo) em uma outra fila. Passado algum tem~o (umas

Pensa

em

tentar

uma

or-

ganização. Desiste. O ieito é se entregar ao suor e ficar espremido como os outros (s. quiser dlspender somente o manhã). . As horas passando. a ira aumentando. as unhas nas. ,dentes. o cigarro apagando. acendendo. apagando. ac.n.

raiva e do suor que o vento es-

pantou. sorri na fila do ônibus. que demora mos não falha."

TO GO OR NOT TO GO

201/73, baseada no artigo 9° da Res. 64/71: a partir deste ano a paro os alunos do sistema de cre- media para aprovação em toda a dito. " /) O heis) para os de Universidade vai ser sete.

No ano passado a media para passar sem exame era 7,0 (sete).

.(that 's the question') -Qual '0

Brasília. oferecendo-'me um contrato de um ano, com um

seria aproximadamente.

numero de técnicos e cientistas

brasileiras trabalhando na ex. teriar, principalmente Estados Unidos e Europa? _ "N"'ao sei". Foi o loconica resposta dada por um cientista brasileiro. diretor do departamento de biologia e professor numo

universidade

- vos

americano.

solo rio de 125 dólares e a possi. bilidade de conseguir tombem' um pequeno emprego 'para minha mulher. "Respondi-lhe com meu currículo em universidades da Europa e dos Estados Unidas, com a informação de que comando um departamento de BO cientistas e com a observação de que prefiro: ver minha mulher tomar conta de: casa e dos filhos. do que trabalhar para completar meu salório: 'que e, de 24 mil dólares por ano, alem de outras vantagens, sobretudo a de dispor de

"Conheço uns 100 brosileiros nos Estados Unidos.na mesma situação que eu, 60 por cento vindos do Nordeste". - continuou a professor. - Ate hoje a sua situação não foi comunicada o Embaixada do Brc/sil. e ele diz que" a única vez em que manifestei o desejo de 'recursos poro os pesquisas em que trabalhamos". servir 00 meu pois em minha especialidade. recebi uma carta Apesar de desconhecer qualquer do reitor da Universidade de estatístico referente b "evasão d~

cerebros", o cientista no~ faz crer que o número seja bem elevado. O fato e sem dúvida uma amostragem bastante significativa dos "porqu~~" de tal evasão de cerebros no Brasil. A falta de condições de manutenção de um trabalho bem

regime "criado.

NOTA

Isto e um exemplo da disparidade que havia no sistema de notas da FUEL.Todavia o CEPEpropos e o Reitor aprovou a uniformização da media. atravl's da Res. nO

E uma medida justa. pais não hó qualquer motiva "de força maior para que uns alunos tenham que obter notas mais altas que outros para serem oprovados.

estruturado no campo técnicocientífico motivo diariamente

essa procura de melhores meios de atuação profissional no exterior.

Tudo isso nos impede, ao mesmo tempo, de um íulgamento superficial e pueril, deixando amplas margens para uma conscientização urgente de valores que sõo nossos.

(Trlbüna da Imprensa • Rio de Janeiro).

CAsA E RESTAURANTE UNIVERSITARIOS

Q

S A E

U A N

M ?

O

O Em ogo,to gestào

do ano passado, anterior

do

Central das htudantes

a

Diretorio

promoveu

umo reunloo com o reitor e o pre-

leito

a tim rle tratar

1 ru<,ào do

da cons.

(asa co do re~touronte

universitários. há tonto tempo necessorlos em Londrino. f.oi

~riada, então, uma comissão de planejamento e estudas. que leria continuidade na 2° gestão ~o DCE.Mas ate agora não foi di.

<ulgado em que pe estão as negocioçães e. neste caso, a divulgação e a alma do negócio, pois

quanto mais universitários

se conscientizem da necessidade do suo coso e r\:.s.ouronte.

a pressão. \

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moior

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EXPEDIENTE

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'.'Lev~nta, sacode ~ POEIRA e dá vóltaporêima" " nO 1 ~ março de 74'. jornal dos estudantés:daFUEL e do CESUlON - publicaçbo do DACE (Diretbi'io;Acadltmico dó Centro de Educaçbo). DARP (Diret.b[j6 Acadltmico Rocha Pombo) e DATA (Diretbdo ACq~mico Trlts de Agosto). ' .':' ,: ~, '

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''Uma escola. que obrl ga os meninol ativo$ a ficarem sentados nas cadeiras quas o tellJ, po todo, estudando matp ri as que em Sla maio ria são inúteis, é uma má escola.: So nte PCl de ser boa •.. para aqueles cidadaos dEsprovi. dos de capacidade cri adora que querem ~niÔQ dóceis e Sem imaginaçao aCOl"odadosa una d vilização na qual a medida do êxit:> é o di _ nhei ro". ( A. S. NEILL )

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"Ora. a psicologia moderna constatou que nao só é possível desenvolver o QI (quociente intelectual) como burrificar uma criança. Psicólogo húngaro descreveu recentemente uma experiência em que se comprovou que os seus' anos de escolaridade primária num país europeu tinham fei to haixar o ní ve I mental de to das as crianças em cerca de ~ pontos em dia. Imagine-se o que não deve estar aconte~ ~(-ndo em nosso sistema escolar." (LAURODE OLIVEIRA in "O Impasse na Educa-

''Mui tos estudan te ~. espeei almen te os mais, pobres, percebem intuItivamente o que a esco la faz por eles. Ela os escolariza para con~ fundir processo com substância. Alcançando ' isto. uma nova lógica entra em jogo: qU&ltO' mais longa a escolaridade. melhores os resul tados; ou, então. a -graduação leva ao suces~ 50. O aluno é, deste modo, "escolarizado" a. confundir ensino com aprendizagem, obtenção~ de graus com educaçao, diploma com competência, f.Lu~cia no falar com capacidade de dizer alg'o 'novo. Sua imaginação é "escolarizada" a Aceitar serviç( .em vez de valor. Iden~ifica erroneamente cuidar da saúde com tra tamento médico, melhnri a da vida comunitária com assistência social. segurança com proteção policial, .3egurança nacional com aparato militar, trabalho pr. ~utivo com concorrência desleal." . fI.VAN nUCH in 4$Ociedade ~eJ1l EScolas")

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"Uma edu£ação que possibilitasse ao homem a discussão corajosa de sua problemática. De sua inserção nesta problemática. Que o adver tisse dos pe~igos de seu tempo. para que ~ consciente deles, gannasse a força e a coragem de lutar. ad invés de ser levado e arras tado à perdição de seu próprio "eu", submetI do às prescrições alheias. Educação que o cõ locasse em diálogo constante com o outro.Que o predispusesse a constante revisões. Ãanálise crítica de seus "achados". A uma certa' rebeldia, no sentido mais humano da exprés _ são. Que o identificasse com métodos e pro _. cessos científicos." (PAULOFRElJ?E in "Educação Como Pratica d'a Libe rdade ") uUEM LÊ VALE MAIS. VALORIZE AINDA MAIS A SUA CULTURA CONHECENDO OS CLÁSSICOS DA LITERATURA UNIVERSAL. A ABRIL CULTURAL LANÇA NAS BANCAS A MAIS ESPETACULAR COLEÇÃO DE LIVROS FAMOSOS: CLÁSSICOS MODERNOS. A CADA 15 DIAS, UMA OBRA-PR!MA VAI ENRIQUECER A SUA BIBLIOTECA. "ZORBA, O GREGO", DE NIKOS KOZANTZAKIS, POR EXEMPLO, FOI O PRIMEIRO.

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