OUTUBRO DE 2013

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PIADA PRONTA

GENTE

BOA

MR. PI

Na minha modesta opinião, o radialista Everton Cunha, o Mr. PI, é um dos melhores profissionais que temos no rádio gaúcho. Peca apenas quando não procura uma faculdade de comunicação para se especializar. DANIELE – POA

DIEGO FELIPE WEILER

diegofelipeweiler@facebook.com

DOS CINES PRIVÊ

BOLSONARO SEM CURA

O deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) distribuiu garrafinhas de cachaça com o rótulo “Aguardente de cana delicada: Cura Gay” para os colegas. O deputado chegou a dar a garrafa de presente também ao jurista Nelson Jobim. Não satisfeito em distribuir o item, ele ainda fez piada com Jobim, mencionando a origem gaúcha do jurista e fazendo ironias com a sua sexualidade. #RirPraNãoMatar

Quanto à matéria dos cines prive no centro de POA, isso nos mostra que por mais que tenha internautas acessando o Porno Tube, a vanguarda pornô que os cinemas privê representam ainda está cada vez mais acesa. PAULO BARBOSA – POA

MATHEUS FREITAS

freitasmatheus33@gmail.com

-ROCK +RIO

O Rock in Rio acabou faz tempo, agora é mais um evento de marketing do que qualquer outra coisa. O mesmo acontece aqui no Sul, Planeta Atlântida perdeu sua essência – muito mais publicidade do que música (rock)! ARAÚJO - SÃO LÉO

RAYRA KRAJEWSKI rayra.krajewski.1@facebook.com

ALESSANDRA PINHEIRO

alessandra-espindola@hotmail.com

DIZA GONZAGA

Fundação Thiago de Moraes Gonzaga

18 É POUCO

Quanto tempo dura a vida? Há quem morra sem ter vivido. Há os que a experimentam aos goles e os que mergulham na experiência de estar aqui por um curto período, como meu filho Thiago. Uma vida inteira teria sido pouco para ele que, com 18 anos, foi borboletear longe de nós. Mas sua existência vai além do acidente de carro que o levou na madrugada fria de 20 de maio de 1995. Aos 18 anos ele já sabia estudar. Já sabia escolher. Já sabia amar. Já experimentava ser livre. Assim que nasceu, foi convidado a viajar. Convidado a participar. Quando nasceu o adulto, o Thiago nem era tão adulto assim... Ainda tinha muito a apreender. Teria a vida inteira pela frente. Mas assim que nasceu, um acidente o levou... E a vida acabou no começo.

18 é pouco para viver. A Fundação Thiago de Moraes Gonzaga nasceu de uma vida interrompida aos 18 anos. Trabalha há 18 anos para que vidas não sejam interrompidas e para mudar o fim de muitas histórias. 18 é muito... Nestes anos contribuímos, estimulamos e vimos muitas mudanças acontecerem: a aprovação do Novo Código de Trânsito; o uso do cinto de segurança; a obrigatoriedade da cadeirinha para o transporte seguro das crianças e do uso do capacete para os motociclistas, e a proibição do consumo de álcool para quem vai dirigir. Mas mais do que nas leis, contribuímos para despertar a consciência e o engajamento de milhares de jovens e adultos que cerram fileiras como voluntários da causa do Vida Urgente. Mas temos muito a conquistar.

Os números do trânsito ainda são de guerra e o Brasil está entre os países mais violentos e que mais matam no trânsito do mundo. Agora, ao completarmos 18 anos, precisamos mais do que nunca de você para continuarmos sendo Vida Urgente. Precisamos redobrar nossos esforços, pois a violência no trânsito não tem dado trégua e é a principal causa de morte de jovens em nosso país. Por tudo isso eu te convido, nos ajude a manter esse “exército” que salva vidas e juntos vamos construir um Brasil mais fraterno e um futuro onde os nossos filhos tenham o direito de ir e vir, sem que isso signifique ficar no meio do caminho. Vem com a gente www.18epouco.com.br! Vida Urgente, porque a vida é tudo!

MATHEUS MAIA BECK matheusbeck@uol.com.br

OPA COMUNICAÇÃO LTDA CNPJ: 12040043/0001-80 Publicação mensal dirigida ao público universitário de Porto Alegre e Região Metropolitana

Correspondências: Rua Arabutan 724/302 Bairro Navegantes, Porto Alegre-RS CEP: 90240-470

E-mail: contato@jornalopa.com.br Twitter: @jornalopa Facebook.com/jornalopa Edição: Tuio Moraes > tuiomoraes@jornalopa.com.br Revisão: Leci e Luiz Erni Moraes

ANUNCIE: JORNAL OPA!

CONTEÚDO SEGMENTADO ALIADO À PLATAFORMAS MULTIMÍDIA + http://goo.gl/9KN9YD João Arthur Moraes comercial@jornalopa.com.br (51) 9282.0994


NOVA REGULAMENTAÇÃO PARA CASAS NOTURNAS

Uma portaria da Secretaria Nacional do Consumidor obriga locais de lazer, cultura e entretenimento a informarem sobre medidas de segurança nos ingressos, sites e anúncio dos eventos. Esses materiais deverão divulgar os alvarás de funcionamento, de prevenção, de autorização equivalente, além dos respectivos prazos de validade dos estabelecimentos. Boates, bares, casas de shows e similares terão menos de três meses para de adequar às novas regras. A medida foi elaborada após o incêndio da Boate Kiss, em Santa Maria.

PARA MELHORAR A AMIZADE... SEXO

CIDADES QUE LUCRAM COM A BICICLETA

Amigos, amigos, sexo a parte. Será? Uma pesquisa feita nos Estados Unidos perguntou para 300 pessoas, entre homens e mulheres, se já haviam feitos sexo com amigo. Do total, 20% disseram que sim e a maioria deste percentual (76%) contou que a amizade melhorou depois do ato – muitos começaram a namorar depois.

Cidades, mundo afora, veem na bicicleta não só uma opção de transporte, mas também uma forma de economizar verbas públicas e, de quebra, mais qualidade de vida para a população e um alívio ao meio ambiente. A Federação Europeia de Ciclistas divulgou o resultado de uma pesquisa mostrando que, por ano, o ciclismo rende à União Europeia 200 bilhões de euros (cerca de 600 bilhões de reais). Os números são do ano de 2010 quando 34 milhões de pessoas (7,4% da população) diziam usar as bicicletas como principal meio de transporte em seus deslocamentos diários. Um fator importante que gera economia nos cofres públicos, quando se fala em crescimento no número de ciclistas, é a saúde. Em Londres, onde há um número muito grande de ciclistas no horário do rush – eles já representam um quarto do tráfego de veículos durante o horário de pico – um relatório divulgado no ano passado mostra que a economia com a saúde foi de 442 milhões de Libras Esterlinas por ano no Reino Unido. No Brasil, em 2011, o Ministério da Saúde gastou R$ 205 milhões apenas com internações com acidente de trânsito. Em Nova York um estudo feito pela prefeitura mostrou que as vendas do varejo aumentaram até 49% entre a 8° e a 9° avenidas, após a instalação de ciclovias no local. Este aumento nas vendas do comércio explica-se porque é muito mais fácil encontrar um local para deixar a bicicleta do que achar uma vaga para estacional. #LeiaIssoFortunati

O ERRO DE BIL GATES

Bill Gates afirmou que os botões “Control + Alt + Delete” – que faz se logar no sistema ou reiniciar o computador foi um erro. “Nós poderíamos ter usado um botão só para isso, mas o cara que desenhou o teclado da IBM não queria criar esse botão”.

Cursos superiores

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C

omeçamos esta partida dizendo que a FutebolTV é feita para TODOS: tanto para os fanáticos e os que não entendem de futebol. Trata-se de um canal de comunicação destinado para os entendidos, curiosos e, sobretudo, interessados por um dos esportes mais carismáticos do nosso país, o futebol. A Futebol TV foi pensada para um público que não precisa, exclusivamente, entender do assunto. Nossa ideia é ter conteúdos de forma despojada, divertida e informativa. A maioria das matérias são feitas na rua e no campo, utilizando temas que, muitas vezes, faltam nos programas clássicos de futebol. Nossas pautas abordam o que acontece dentro do campo e o que extrapola os muros de um estádio. Mais do que uma tradição futebolística de torcer para seu time do coração e ver os jogos aos domingos, o Brasil tem uma relação intensa com o futebol, que afeta todos os ramos da sociedade, seja ela econômica ou cultural. Não é preciso ser um fanático por futebol para consumir e torcer junto coma FutebolTV. A FutebolTV prioriza a boa comunicação de modo que seu público se identifique com as notícias disseminadas. Para tanto, a estratégia de jogo é simples: trabalhar tudo que o universo futebolístico engloba dentro e fora das quatro linhas. A FutebolTV tem um time “afiadíssimo” composto por jornalistas formados, que estão entre produtores, repórteres, editores de imagem, finalização de imagem, arte, geração de conteúdo para internet, como aborda a fundadora Letícia Fagundes. “ Hoje em dia o trabalho de todos que apostaram, de verdade, na FutebolTV, foi reconhecido e resultou em parcerias importantes, como TV a cabo além da TV web” A equipe permanentemente focada em driblar as dificuldades e vencer os desafios que aparecem, produzem e defendem uma mídia diferente das demais pelo fato de serem livres nas ideias de pauta e quererem alcançar o público feminino. “Somos focados, despidos de medos e temos muitas ideias bacanas onde há muitas pessoas gostando delas. A FutebolTV é uma ideia que tive após minha estadia no Sport Club internacional, pois o que via nas arquibancadas aguçava meus olhos, que eram famílias, mulheres, ou seja um público que queria consumir futebol além do campo, e que deveria estar entendido quando pisasse nas arquibancadas novamente” Este novo espaço de informação e interatividade quer estar perto e testemunhar grandes lances dos Clubes Brasileiros e, acima de tudo, quer sentir a vibração dos seus torcedores na Copa do Mundo 2014. “Hoje o nosso público telespectador é composto por 40% mulheres e 60% homens. Convido a todos curtirem nossa fan Page e ver o que há de melhor no nosso trabalho: criatividade e muita batalha. O futebol une pessoas, e é o que queremos e temos feito!’’ No nosso time, você sempre faz parte da escalação! POR Letícia Fagundes diretora e fundadora da FutebolTV

A ERA DOS ESCRITÓRIOS INTELIGENTES

Você já deve ter ouvido falar dos chamados coworking – escritórios coletivos – que cada vez mais capta adeptos à procura de economia e convivência com diferentes ideias. Para quem está começando um negócio, economia é uma palavra forte para que a empresa cresça e se desenvolva – aí que estes locais entram e fazem toda a diferença, diminuindo os custos de manter um escritório individual. Um destes locais é o Space Escritórios Inteligentes – localizado no bairro nobre Moinhos de Vento, em Porto Alegre. A empresária, Michelle Bendetti, destaca as facilidades e vantagens que seu negócio oferece. Agilidade: o profissional poderá abrir o seu escritório em 24 horas a contar da assinatura do contrato com o Space. Em pouquíssimo tempo pode divulgar seu novo endereço comercial ou fiscal e seu número de telefone personalizado com uma secretária exclusiva. Desfrutar de salas com vista panorâmica de Porto Alegre. Economia: custos com infraestrutura reduzidos a até 70% e já incluídos o valor do aluguel, de luz, condomínio, internet, recepcionista, café, água e serviços de limpeza. Conforto: Salas executivas para atendimento ou sala de reunião para até 8 pessoas, climatizadas, com mobília moderna e funcional, acesso à Internet, rede wireless e suporte administrativo (secretária e serviços). Praticidade: mix de serviços para facilitar a sua vida executiva. O profissional pode optar por ter um telefone exclusivo em que a secretária atende com o nome de sua empresa, faz agendamentos, transfere chamadas, recebe e transmite fax e organiza sua correspondência. Existe estacionamento (pago) no próprio prédio.

Faculdades Senac inscrevem para o Vestibular de Verão 2014 Os interessados em iniciar uma qualificação de nível superior no próximo ano,o Senac-RS já está com a data marcada para a edição de verão do Vestibular 2014. Será no dia 24 de novembro, às 10h, nas Faculdades de Porto Alegre e dePelotas. As inscrições para o processo seletivo podem ser realizadas do dia 2 de setembro até o dia 22 de novembro, pelo site www.senacrs.com.br/vestibular ou pelo facebook, nas páginas: www.facebook.com/senacrsoficial e www. facebook.com/faculdadesenacpelotas. Ao todo, serão oferecidas mais de mil vagas, em 11opções de cursos. A prova única de redação será realizada nas sedes das Faculdades com duração de três horas. A lista dos aprovados será divulgada no dia 25 de novembro, a partir das 20h, no site do Senac-RS e nas secretarias das Faculdades. Em Porto Alegre, os cursos oferecidos são dos eixos de Gestão, Turismo, Design, Moda e Informática. Já a Faculdade de Tecnologia Senac Pelotas oferta cursos nos segmentos de Gestão e Informática. São proporcionados preços diferenciados na matrícula para comerciários, empresários do comércio e seus dependentes (com apresentação do cartão Sesc/Senac). Além disto, os aprovados no processo seletivo podem optar pelo financiamento parcial ou total das mensalidades através do FIES.

Serviço ao candidato: Vestibular de Verão 2014 Informações:www.senacrs.com.br/vestibular

Estudante: Casa limpa sem gastar muito tempo Veja 10 hábitos para manter sua casa limpa sem ter que ficar horas na faxina. Manter uma casa organizada não é tarefa fácil. E acaba sendo mais um desafios que os estudantes que moram sozinhos precisam enfrentar. Pensando nisso, o Tá Tri Imóveis separou 10 dicas para manter sua casa limpa e organizada. Confira! 1 - Deixe sua pia brilhando Deixe sempre sua cozinha em ordem. Reserve 15 minutos no fim do dia para guardar a louça, colocar a louça suja na máquina de lavar e limpar o fogão. Deixe tudo guardado e limpinho, pronto para começar o novo dia! 2 - Lave roupas diariamente Ao invés de esperar sempre o fim de semana para lavar as roupas, experimente lavar um pouco todo dia. Ou dia sim, dia não. O importante é não deixar acumular roupas na lavanderia. 3 - Busque correspondência diariamente Deixe sua caixa de correspondências limpa. Coloque o que não interessa fora imediatamente e guarde as contas em uma caixa ou gaveta específica para isso. Não deixe os papéis rolando pela casa. 4 - Crie um centro de comando Tem coisas que usamos sempre e que precisam ficar fáceis de pegar (Chave, carteira, celular. Casaco). São essas coisas que, geralmente, ficam espalhadas pela casa e dão a impressão de bagunça. Se você criar um espaço, de fácil acesso para elas, o problema se resolve. 5 - Jogue lixo no lixo Parece óbvio, mas por falta de atenção ou preguiça, quase sempre deixamos embalagens, papel e etiqueta de compras em cima de qualquer coisa ao invés de levar imediatamente ao lixo. Se nos disciplinarmos a jogar o lixo no lixo na hora em que o produzimos, daremos um passo muito grande em termos de organização e limpeza em nossa casa. 6 - Ordene a casa antes de dormir Não é fazer faxina, mas deixar a casa organizada. Recolher o lixo que deixamos espalhado por distração, colocar as coisas no devido lugar, guardar casacos e sapatos. Em pouco tempo você ordena tudo e o aspecto de limpeza prevalece. 7 - Crie um cronograma de limpeza Você não precisa limpar toda a casa no mesmo dia. Crie um cronograma de limpeza. Veja tarefas mais rápidas e distribua durante a semana. Já as tarefas maiores faça no fim de semana. 8 - Seja minimalista Reduza o que limpar e reduza seu estresse. Quanto menos coisas para sujar, menos terá que limpar. Opte por uma decoração minimalista e prática. 9 - Faça uma coisa por vez Às vezes temos uma lista enorme de coisas para melhorar, arrumar, comprar ou reformar. É tanta manutenção que ficamos estressados. Foque em uma coisa de cada vez. Crie uma lista de prioridades e ajuste ao tempo e dinheiro que terá para resolver cada item. Faça um planejamento e vá realizando aos poucos. Você vai ver que logo sua lista de pendências diminuirá. 10 - Tenha um canto da bagunça Reserve um armário, uma gaveta, um baú, para colocar tudo o que você não sabe onde guardar. Uma casa organizada precisa de um espaço assim. Claro que você deverá arrumar esses armários de vez em quando, mas ele vai dar uma boa liberada nas coisas que você não sabe onde guardar. Resumindo desenvolva a disciplina, que será uma aliada por toda a vida, mantenha as coisas nos lugares e crie lugares para cada coisa. Assim sua casa ficará mais organizada e agradável.



AS RIMAS RICAS DE ITAÚ E SANTANDER A busca por clientes não está nada fácil. Tanto que os bancos Itaú e Santander travaram uma batalha de rap pelo Twitter para conquistar o cliente. Tudo começou quando o usuário @vyktorb publicou uma mensagem na rede social em que desafiava as duas instituições. ”Tô em dúvida entre abrir conta no @santander_br ou no @itau. vou ficar com quem vencer uma batalha de rima entre os dois”, disse o tweet. Os dois bancos aceitaram o desafio e entraram na disputa.

OS PERFIS MAIS PROCURADOS PELOS SOLTEIROS NA BALADA

O site de encontros ParPerfeito realizou uma pesquisa com mais de três mil usuários para saber o que eles buscam durante a paquera e dessa forma conseguir ajudar os solteiros a entenderem as preferências do sexo oposto.

Ao contrário do que se pensa, o estilo “gostosão” não foi o preferido entre as usuárias. Somente 7% delas buscam por este perfil. Diferente dos homens, cujo resultado mostra que 18% deles buscam pelas “gostosonas”. O perfil “descontraído” é o que mais agrada, tanto aos homens quanto às mulheres, enquanto as “tímidas” agradam 10% dos usuários entrevistados, os “tímidos” parecem não ter muita chance com a mulherada. Apenas 4% delas disseram preferir este estilo. O estilo menos buscado pelos homens é o “intelectual”, somente 8% responderam gostar desse estilo, contra 11% delas. Durante a pesquisa, o site também perguntou aos usuários sobre a parte do corpo que eles olham primeiro. Enquanto a maioria das mulheres repara primeiro nos olhos e depois na boca, com 50% e 36%, respectivamente, os homens se dividem entre olhos (com 38% das escolhas), boca e bumbum, estes empatados com 16% cada e peito com 11%. Confira abaixo os dados completos da pesquisa.

APPLE NO TOPO

Um ranking das empresas mais valiosas do mundo destacou a Apple, pela primeira, vez em primeiro lugar da lista. O Google ocupa o segundo lugar, enquanto a Coca-Cola, que se manteve no topo por 13 anos consecutivos, ocupa agora a terceira posição.

O TRÂNSITO ASSASSINO

De acordo com dados divulgados pela Organização Mundial de Saúde, os acidentes de trânsito são responsáveis pela morte de mais de 1,2 milhão de pessoas no mundo por ano. O número de feridos é ainda mais estarrecedor, alcançando o patamar de 50 milhões de pessoas. Deste cenário caótico, o Brasil não fica de fora, já que aparece em 3º lugar entre os países que mais matam no trânsito no mundo (só em 2010 morreram 38.912 pessoas). Dentre fatores de risco ao trafegar foram constatados cinco principais: dirigir embriagado, conduzir com excesso de velocidade, não utilizar o capacete, o cinto de segurança e a cadeirinha para crianças.

YES, NÓS TEMOS IPAD

Uma pesquisa com 46 países mostrou que o Brasil é o segundo país mais caro do mundo para se comprar o iPad. A Argentina lidera o topo da lista. Países como Malásia, Hong Kong e Japão o produto é mais barato.


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rovavelmente você deve ter ouvido falar de Jack, o Estripador. O assassino atormentou Londres entre agosto e novembro de 1888. Suas vítimas, todas prostitutas, foram mutiladas com cortes precisos. Mas, mesmo depois de 120 anos, o célebre serial killer segue intrigando a todos e, ao mesmo tempo, inspirando filmes, livros, séries, HQs, músicas e até bandas. No início do século XIX, a capital da Inglaterra recebeu muitos imigrantes da Irlanda. Em 1882, vários judeus, fugindo da Rússia czarista e do leste europeu, também imigraram para Londres. Esse aumento de população se acumulou, principalmente, no bairro Whitechapel. E, com o número elevado de moradores, aumentou a quantidade da chamada “subclasse” naquele território, fazendo com que muitas mulheres fossem se prostituir. Segundo a polícia Metropolitana, em outubro de 1888, havia cerca de 1200 prostitutas nas ruas. Exatamente nesse período, Jack, o Estripador iniciava sua onda de crimes. O grau de brutalidade do criminoso aumentava a cada assassinato. Ao todo, o serial killer matou cinco mulheres. A primeira ficou com “apenas” um corte profundo na garganta e o abdômen aberto; a segunda vítima teve o útero retirado; um fato curioso na terceira mulher assassinada: Jack, provavelmente, foi atrapalhado por algum morador do bairro e fugiu deixando a garganta da jovem “rasgada”, porém, na mesma noite, o assassino voltou-se para sua quarta vítima. Ele tirou seu útero e rim, além de mutilar o rosto dela. A quinta prostituta teve todos os órgãos internos retirados. A lista de suspeitos de quem poderia ser o assassino era enorme. A polícia recolheu depoimentos de mais de 2 mil cidadãos, 300 pessoas foram declaradas suspeitas e 80 acabaram indo para interrogatório. A hipótese mais aceita é que, por conta de seus cortes “certeiros”, Jack possa ter sido um médico da alta classe de Londres. Contudo, de fato, o verdadeiro culpado nunca foi encontrado. Com exceção no cinema e na literatura, onde já foi descoberto algumas vezes. A escritora americana Patrícia Cornwell, por exemplo, desenvolveu a teoria de que o serial killer não seria um médico e sim um pintor chamado Walter Sicket e declarou o “caso encerrado”. Todavia, o brasileiro Paulo Schmidt, autor do livro Jack, o Estripador – A Verdadeira História 120 anos depois, afirmou em algumas entrevistas que o conceito de Patrícia é um dos mais absurdos de todos. “Senti que estava na hora de surgir, aqui no Brasil, uma obra que informasse os fatos às pessoas, para que elas pudessem investigar por si próprias antes de acreditar em qualquer lorota sobre o Jack”, disse Schimidt. Em 1988, foi lançado o filme Jack, o Estripador. A sinopse da história dizia: “baseado em dados da Scotland Yard (quartel general da Policia Metropolitana de Londres), essa superprodução desvenda o caso do misterioso serial killer. O inspetor Frederick Abberline (Michael Cane – Batman – O Cavaleiro das Trevas), consegue, apesar dos muitos obstáculos, desvendar o verdadeiro enigma, entretanto, o caso é abafado”. O roteirista de quadrinhos, Alan Moore (criador de V de Vingança, Watchmen, entre outros), também “desvendou” o mistério em uma de suas HQs: Do Inferno. O título da história refere – se a uma das cartas que o assassino enviou ao Comitê de Whitechapel, formado por moradores que decidiram investigar os crimes por conta própria. Junto ao documento, o criminoso enviou metade do rim de uma de suas vítimas. A estória de Moore chegou aos cinemas em 2001, com Johnny Depp fazendo o papel do inspetor Frederick Abberline que, no longa, era um viciado em ópio. Na trama, o verdadeiro culpado seria um membro da maçonaria que estaria em busca de vingança contra as prostitutas (sem muitos detalhes para evitar spoillers). Com uma versão humorística, o apresentador Jô Soares levanta a hipótese de que Jack possa ser brasileiro e que teria iniciado seus crimes no próprio país. Em 1995, Jô lançou o livro O Xangô de Baker Street, que virou filme com o mesmo título em 2001. A história se passava em 1886, no Rio de Janeiro, onde um criminoso assassinou uma prostituta, decepou suas orelhas e, junto com o corpo da vítima, deixou uma corda do valioso violino Stradivarius, que havia sido roubado. A partir disso, as mulheres de rua passam a ser mortas com mais frequência, fazendo com que o imperador D. Pedro II contrate os serviços do detetive Sherlock Holmes. Entretanto, o detetive e seu fiel parceiro Dr. Watson acabam enfrentando perigos muito mais sérios: lindas mulatas, feijoadas, vatapás, pais de santos e outras coisas típicas do Brasil. Além disso, o longa foi a 5ª obra da produtora Sky Light Cinema e Foto Art Ltda, e ajudou na retomada do cinema brasileiro. O serial killer mais pop de todos ainda será assunto de muitas outras produções. Atualmente ele está mais concentrado na TV, onde foi tema da minissérie Ripper Street e da série Whitechapel. O primeiro mostra os policiais da Divisão H, conhecida como delegacia do inferno, tentando controlar o clima caótico do bairro Whitechapel no ano de 1889 após os crimes de Jack. Porém, mais prostitutas passam a ser atacadas. Já o segundo seriado passa-se nos dias de hoje. Em uma Londres do século XXI, no mesmo local onde o criminoso deixou seu rastro de violência, mulheres voltam a ser violentadas com brutalidade. O que faz com que a polícia acredite que alguém está “imitando” os passos de Jack, o Estripador.


> BRUNO TORTURRA CRIADOR DO MÍDIA NINJA O JORNALISMO DA MÍDIA NINJA O

jornalista Bruno Torturra, um dos criadores do “Mídia Ninja”, foi um dos convidados da Unisinos da para ministrar o tema “#VemPraRua – O que estamos comunicando?”, na Aula Inaugural de Comunicação Social – Jornalismo. Antes de estar no grupo de mídias, Torturra trabalhou na revista Trip (onde foi editor de música e diretor de redação) e, também, foi roteirista do programa Esquenta, da Rede Globo. Durante o debate, foram abordadas questões como o diploma do jornalista, qual o tipo de jornalismo que o Mídia Ninja realiza, entre outros. Confira alguns dos principais trechos da aula inaugural.

POR MATHEUS FREITAS E RAYRA KRAJEWSKI JORNAL OPA! - O coletivo ninja vem modificando o cenário de comunicação no país, sendo foco de interesse da imprensa nacional e internacional. Como você acha que está o mercado de comunicação, hoje em dia? BRUNO - Quando fiz a minha primeira fala em uma universidade em São Paulo, eu falei quase que o tempo todo: “Não há vagas no mercado jornalístico”. A minha pronúncia foi quase mórbida. Porque, realmente, não há vagas no mercado de jornalismo. Vamos tentar uma coisa nova. Agora, estou muito mais, não é exatamente otimista, mas estou muito mais animado. Hoje em dia existem ofertas gigantescas para se colocar, e isso faz com que, quase de uma maneira irreversível, aumente o processo de comunicação e, sobretudo, significa muito para o jornalista que quer trabalhar com isso. E aí eu fiquei pensando na adequação dessa hashtag, “#VemPraRua”, que é exatamente isso. Uma hasthag chamando para vir para a rua. Para mim, a importância disso já começa no símbolo, que é uma encruzilhada. Que mostra como a rede e a rua estão se difundindo em uma coisa só, em um único evento, como uma já não é mais dependente da outra. JORNAL OPA! Como surgiu a palavra Ninja? BRUNO - Nós não temos vergonha nenhuma de tentar ser pop. E o nome “ninja” apareceu por aí. É um nome pop, conhecido e bom. Na verdade, quem sugeriu, foi uma amiga minha. Ela disse: “precisa ser um nome misterioso”. E depois falou: “tipo Ninja”. Daí eu disse: “Nossa, ninja é bom”. Ela falou “a gente já tem o J de jornalista”. Como nós já gostaríamos de criar um espaço, ela sugeriu que o nome fosse “Núcleo Independente de Jornalismo e Ativismo”. Eu achei que não fosse um bom nome, e como falávamos sobre as narrativas, que é uma ideologia nossa, acabou ficando: “Narrativas Independentes, Jornalismo e Ação”. JORNAL OPA! - Como foi ter trabalhado para a Rede Globo? Levando em conta que a emissora foi um dos principais alvos durante os protestos, isso não seria meio contraditório? E quando estava lá dentro, nunca tentou descobrir nada da emissora? BRUNO - Eu trabalhava para a revista Trip, a Globo foi no meio do processo. Não acredito que seja uma coisa contraditória porque não vejo o mundo de uma maneira bipolar. Então não teve problema ter trabalhado na Rede Globo. Trabalhei com uma equipe muito legal, criativa e nunca me cobraram nada. A Globo não me mandou embora porque es-

Se o que a gente faz é ou não jornalismo? Eu respondo com outra pergunta: defina jornalismo? Não estou nem falando que, realmente, é jornalismo tudo que fizemos, mas dizer que não é, aí é brincadeira, isso é um manifesto. É jornalismo, sim! Trazer informação brutal e dar para o público, faz parte do jornalismo.

tava no Mídia Ninja. E eu não descobri nada. Mas foi por pura incompetência mesmo, não foi por nenhuma ideologia. JORNAL OPA! - Até onde a Mídia Ninja, na organização que tem, pode ser considerada jornalismo? Até quando uma cobertura de protesto sem narrativa é jornalismo, já que passar informação ao vivo pode ser feita por alguém sem faculdade? BRUNO - Se o que a gente faz é ou não jornalismo? Eu respondo com outra pergunta: defina jornalismo? Acredito que é isso que está em questão hoje em dia. Não estou nem falando que, realmente, é jornalismo tudo que fizemos, mas dizer que não é, aí é brincadeira, isso é um manifesto. É jornalismo, sim! Trazer informação brutal e dar para o público, faz parte do jornalismo. Você pode partir dizendo que não é jornalismo de cadeia completa, editar e ter uma apuração completa dos fatos. Nós estamos ali na rua tentando fazer esse jornalismo e, para isso, precisamos nos desestruturar. Mas a grande discussão eu acho é essa: não é se é jornalismo e sim o que é jornalismo hoje em dia? JORNAL OPA! - Como é a seleção do pessoal para o Mídia Ninja? BRUNO - Essas perguntas normalmente são complicadas né, porque a gente não tem muito uma lógica editorial convencional. Nós não contratamos, não selecionamos pessoas também. É muito no fluxo. Quem quer produzir em

massa, vai produzir. A maioria das pessoas que estão lá com a gente, estão porque foram muito chatas. Insistiram e tudo mais. Rapidamente nós interligamos com eles e passam a fazer parte. Hoje em dia, a maioria das pessoas que entram no Mídia Ninja, entram de maneira completamente rebelde. Fazem uma página tipo “Ninja BH 2” e começam a transmitir. Daí nós procuramos o dono da página, entramos em contato e falamos: “Oi. Por que você não usa esse software aqui? Você quer que a gente coloque a sua publicação no nosso Facebook? Legal, me passa o teu telefone”. Aí colocamos ele no nosso grupo de “whatsapp” daquela região e já começa o fluxo. Também existem pessoas que se aproximam para oferecer ajuda. Hoje nós temos muito mais voluntários do que capacidade para administra-los. Não sei quantos nós temos hoje, mas há um mês e meio, tínhamos cerca de 1500 pessoas por Eixo, no Brasil inteiro. JORNAL OPA! - Como é a apuração, checagem, fontes? BRUNO - A pauta do Mídia Ninja é de interesse do repórter. O jornalismo não ao vivo é o que nós iremos investir daqui alguns meses, com programas, entrevistas e tudo mais. Daí as pautas serão mais criativas e não só com as que estamos trabalhando hoje em dia. Que são coisas do momento, para dar audiência. É tudo “o que vai ter amanhã?” e não “o que tem daqui a um mês?”.


GAME OF THRONES

Inspirado nos livros As Crônicas de Gelo e Fogo do autor George R. R. Martin

Cada vez mais e mais pessoas se rendem a séries de TVs e juntam-se aos “seriadomaníacos” POR MATHEUS FREITAS

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oi dada a largada para a nova temporada! Ao som do clássico William Tell Overture (tema da série de rádio e televisão, O Cavaleiro Solitário), os seriados correm lado a lado, cabeça a cabeça para descobrir quem será o campeão de audiência. Quais séries serão rebaixadas (entenda como canceladas)? Qual vai ser o episódio mais assistido? E qual capítulo será o mais comentado? Chegou a hora! Se desligue do mundo real, sente-se em frente à TV e seja bem-vindo ao mundo dos Seriadomaníacos! Durante alguns meses de hiato (normalmente de junho a agosto), a maioria das pessoas acabam ficando órfãs de seus personagens favoritos. Mas quando o calendário aproxima-se do final de setembro e, consequentemente, do mês de outubro, a vida de muitos volta “ao normal”. Por quê? Porque nesse exato período, de alegrias e reencontros, os seriados retornam. Esse universo paralelo - onde os seres humanos ficam “grudados” o tempo todo acompanhando a trama de suas estórias favoritas, que podem durar 10, 15, 20 ou mais episódios - está crescendo e se expandido cada vez. Atualmente, quantas pessoas no mundo assistem a alguma série? Esse número talvez seja impossível, ou muito difícil, de responder. Levando em conta que só nos EUA os programas mais assistidos atingem milhões de telespectadores, talvez esse cálculo possa passar dos bilhões se contar o resto da humanidade em volta do globo terrestre. Tudo começou lá nos anos 1940, quando, pela primeira vez, uma história é “repartida” em capítulos e é levada para televisão. Mas, apesar dos EUA serem um dos principais mercados desse tipo de produção, não foram os yankees que deram início a essa nova forma de reproduzir uma narrativa. Em novembro de 1946, a Inglaterra estreava a série cômica Pinwright’s Progress. Ao todo, a comédia teve uma temporada de 10 episódios e durou até maio de 1947. Pouco tempo no ar, porém o suficiente para mostrar ao mundo uma maneira diferente de contar uma estória. De lá para cá, durante mais de 60 anos, muita coisa aconteceu na TV. Teve seriado com mais de três décadas no ar (Last of The Summer Wine foi transmitido de 1973 a 2010 no canal inglês BBC), recorde mundial de audiência (Baywatch – conhecida no Brasil como S.O.S Malibu – chegou a ser assistida por 1,1 bilhão de pessoas em mais de 140 países), episódios milionários (piloto do drama Boardwalk Empire custou US$ 18 milhões), siticons animados que fizeram e fazem história (Os Simpsons estão atualmente na 25º temporada somando um total de 523 episódios), entre outras novidades. Como se percebe, séries existem há bastante tempo. Entretanto, há alguns anos atrás esse “universo” passou a atingir a tudo e a todos. Surgiram programas em massa, de tipos e gostos diferentes que agradam a toda (ou quase) população. Uma verdadeira pandemia. Obviamente, nem o Brasil ficou de fora dessa onda. A jornalista Camila Saccomori, editora do caderno TV Show, da Zero Hora, e ex-colunista do blog Fora de Série, acredita que os brasileiros estão tendo mais facilidade para consumir esse conteúdo norte-americano do que há alguns anos atrás: - Hoje em dia a popularização dos torrents, somados à facilidade de acesso à internet (com banda larga presente em muitos lares) e também a queda no preço das TVs

por assinatura, permite que ainda mais pessoas conheçam seriados americanos, que são os de maior audiência no Brasil. Devemos considerar esses três fatores (pirataria, banda larga, preço das TVs a cabo) para analisar que o brasileiro, agora, tem alternativas à TV aberta, coisa que antes não tinha. Além da boa audiência na tevê, existem seriados que ultrapassam a “barreira da tela” e interagem diretamente com o telespectador, criando games, livros complementares, entre outras coisas. - Lost foi um divisor d’água na forma como contou a história, isso é, transmidiaticamente – envolvendo internet (dezenas de teasers extras, easter eggs, sites secretos, etc), livros complementares à trama, videogames e até uma universidade virtual, a “Universidade Lost”. Tudo isso virou uma grande experiência, ou seja, assistir TV virou mais do que apenas ficar sentado no sofá. Hoje em dia, toda série tenta copiar os acertos de Lost para virar hit como ela foi, mas nenhuma conseguiu – diz a jornalista.


Além de histórias originais, também existem as adaptações de livros, HQs, ou outras obras que, há alguns anos atrás, eram levadas quase que sempre diretamente para o cinema. Contudo, a televisão tornou-se um ótimo negócio para os canais fazerem experiências sem perder muito dinheiro com grandes produções cinematográficas. “Os custos de produção são muito menores e, se não der certo, já cancela logo na primeira temporada. Gossip Girl, por exemplo, foi um acerto e, ao mesmo tempo, uma coisa arriscada: lembro que li o livro número um e fiquei chocada porque o canal CW condensou todinho o exemplar no primeiro episódio da série! Mal podia esperar para o segundo capítulo para ver o que eles iam inventar. E olha quantos anos ficou no ar”, ressalta Camila. Os canais fechados AMC e HBO são, no momento, os estúdios mais beneficiados dos EUA por conta de suas excelentes audiências dos seriados “The Walking Dead (adaptada da história em quadrinhos homônima criada por Robert Kirkman) e Game Of Thrones (inspirado nos livros As Crônicas de Gelo e Fogo do autor George R. R. Martin). Outra forte fonte de inspiração para os roteiristas de plantão são as histórias clássicas de Alice no País das Maravilhas e O Mágico de Oz. A personagem criada por Lewis Carrol irá cair mais uma vez na toca do coelho em Once Wonderland (spin off de Once Upon a Time – que por sua vez é um apanhado com os principais contos de fadas que existe), que estreia em outubro; enquanto isso, Dorothy será levada novamente pelo tornado para a terra de Oz em três programas diferentes: Dorothy, Dorothy Mus Die e Warriors of Oz (e já havia aparecido na telinha em 2008, no canal Syfy, com a minissérie Tin Man – A Nova Geração). Da mesma forma, o ícone da literatura, Sherlock Holmes, vem fazendo sucesso na tevê. Atualmente, o detetive estrela duas séries: Elementary e a britânica Sherlock. Ambas se passam nos dias de hoje, mas a versão norte-americana dá uma inovada para a surpresa (ou desespero) dos fãs: o melhor amigo de Holmes, Dr. Watson, é, na verdade, uma doutora chamada Joan Watson. Os EUA, sem dúvidas, é uma das principais fontes de conteúdo para os seriadomaníacos e pode ser considerada a “metrópole” dos seriados. Porém, muitos telespectadores brasileiros, e do mundo, vêm acompanhado, com bastante frequência, produções do outro lado do Atlântico. A terra da Rainha, que iniciou todo o processo há anos atrás, juntamente com outras séries britânicas, está batendo de frente com o país norte-americano. O sucesso é grande até entre as próprias emissoras americanas que, vira e mexe, acabam fazendo remakes de programas com alta audiência do Reino Unido. “Para cada conquista (como The Office), se produz dois fracassos (como The It Crowd – cancelada na fase piloto e Coupling – cancelada após quatro episódios). A verdade é que os executivos americanos adoram as séries britânicas”, ressalta Sheron Neves, especialista em storytelling e transmídia e professora da ESPM e da Unisinos. Agora, como já foi dito no início do texto, acomode-se em frente à TV e tenha uma ótima temporada de seriados.

No dicionário, a palavra do intertítulo significa: “O que precede; exercício preliminar; primeiro passo para certo desfecho”. E o que isso tem haver com seriados? Simples, muitas produções estão sendo baseadas em prelúdios de filmes e livros clássicos. Para os amantes de terror e suspense, há boas pedidas: Bates Motel e Hannibal. As duas séries são inspiradas nas vidas “pré-cinemas” de Norman Bates (Psicose - 1960) e Dr. Hannibal Lecter (O Silêncio dos Inocentes - 1991), respectivamente. O primeiro baseia-se na conturbada adolescência de Bates e a tensa relação com sua mãe. Já a trama do seriado baseado no psicopata Hannibal, conta a história da improvável parceria entre o serial killer e o investigador do FBI Will Graham, que alguns anos mais tarde iriam se tornar inimigos. Uma estranha coincidência na estreia dos assassinos na TV: nenhuma das séries passou pela fase do episódio piloto, ambas tiveram logo a primeira temporada encomendada. E, levando em conta que os programas tiveram alta audiência e boa repercussão – os dois garantiram sua segunda temporada – parece que nenhum estúdio se arrependeu de tal decisão. Mas, se você não gosta de criminosos, sustos, e outras coisas do gênero, prefere uma história clássica, por que não assistir à minissérie Neverland? Dividida em dois episódios e produzida pelo canal Syfy, a trama mostra Peter Pan e os Garotos Perdidos antes de irem à Terra do Nunca, quando ainda eram simples crianças vivendo nas ruas de Londres. Nada agradou até a agora? É fã mesmo de Sex And The City? Então não pode deixar de conferir The Carrie Diaries. A série do canal The CW conta a juventude de Carrie Bradshaw durante os anos 1980. Quem dá a vida à jovem Carrie é a atriz AnnaSophia Robb (A Fantástica Fábrica de Chocolate e A Ponte Para Terabítia). A segunda temporada volta dia 25 de outubro nos EUA.


Heróis na TV e no cinema não são algo raro hoje em dia. E nem há alguns anos atrás. A estreia dos super-heróis na televisão ocorreu há tanto tempo quanto o primeiro seriado foi gravado. Em 1949, pulando do rádio e migrando direto para a telinha da emissora ABC, surgia O Cavaleiro Solitário (1949 a 1957). Ainda durante os anos 1950, dois personagens clássicos ganharam suas versões televisivas: Zorro (1957 a 1961) e As Aventuras de Super Homem (1956 a 1958). Mas nenhum fez tanto sucesso quanto Batman e Robin (1966 a 1968). Apresentando cores extravagantes (diferente dos tons obscuros das HQs), situações cômicas, misturando ação e humor, além de apresentar um Homem Morcego completamente fora de forma e com uma certa barriguinha saliente (obra do ator Adam West), o programa, apesar da baixa audiência, logo tornou-se mania mundial e Batman passou a ser o ídolo número 1 das crianças e adolescentes da época. A trama mostrava o herói e seu fiel parceiro Robin lutando contra o crime de Gothan City e enfrentando seus inimigos clássicos: Coringa, Pinguim, Charada, entre outros. Os vilões, claro, não tinham o mesmo caráter dos quadri nhos e eram quase como caricaturas de si próprios. Embarcando no sucesso, surgiram ainda outros seriados de Super Heróis, entre eles: O Besouro Verde (1966 a 1967), Mulher Maravilha (1976 a 1979) e O Incrível Hulk (1978 a 1982). O Superman voltou a TV nos anos 1990 (Lois e Clark – As Aventuras do Superman – 1993 a 1997),

mas foi a partir dos anos 2000 que o Homem de Aço emplacou seu maior sucesso: Smallville. Com um total de 10 temporadas, a série, que começou a ser exibida em 2001 e ficou no ar até 2011, contava a estória de Clark Kent durante sua adolescência até ele se tornar o maior herói da DC. Após o fim do décimo ano, o programa acabou deixando muitos órfãos e uma “lacuna” no canal CW. Esse espaço precisava ser preenchido por outro personagem do mesmo gênero. Então, em outubro de 2012, estreava Arrow. A história gira em torno do playboy Oliver Queen, o Arqueiro Verde, e conta como ele retornou a sua cidade após ter sobrevivido a um naufrágio e ter ficado cinco anos preso em uma ilha (e vem mais por aí. O capítulo 20 da segunda temporada de “Arrow” - que recomeçou dia 9 de outubro – servirá como episódio piloto do personagem mais rápido de todos: Flash!). Enquanto a DC domina as telinhas, a Marvel corre por fora e tenta embarcar no sucesso da rival com o lançamento de Agents of SHIELD, que estreou no último dia 26 de setembro, no Brasil. “A DC sacou antes a moda de super heróis em seriados, então pegou a maior parte dos blockbusters dos últimos anos. Essa ida da Marvel para a televisão é um sinal de que eles também veem futuro nessa plataforma”, acredita o jornalista Gustavo Foster. Saindo do “eixo Marvel e DC”, ainda há a já cancelada Heroes (2007 a 2010) e a britânica Misfits, que estreou em 2009 e se encaminha

para sua quinta e última temporada. Também tem a estreante The Tomorrow People, que passou a ser transmitido dia 9 de outubro, e conta a trajetória do jovem Stephen Jameson, um adolescente normal que do dia para à noite passa a ouvir vozes e descobre que possuí super habilidades e acaba conhecendo pessoas iguais a ele. Para quem gosta de uma boa sátira, pode conferir a minissérie No Heroics. A comédia conta o cotidiano de um grupo de heróis fracassados que se reúnem todas as noites em um bar para beber.

Desde setembro de 2011, quando a Lei 12.485/11, denominado “Lei da TV Paga”, foi sancionada, os canais pagos que operam no Brasil foram obrigados a exibir 1h10 de programação nacional. Sendo que metade desse tempo deve ser produção independente. A partir dessa mudança e entrando na onda de séries, muitas produções nacionais começaram a surgir. Mas nem todas as histórias são originais, algumas produções acabam aproveitando-se de algum sucesso do cinema nacional. Como o longa Ó Paí, Ó, que foi lançado em 2007 e em maio desse ano passou a ser exibido no canal Viva em forma de seriado. O próximo da lista a virar série é o filme Se Eu Fosse Você?. Com estreia prevista para o dia 18 de outubro no canal Fox, o programa terá os atores Heitor Martinez e Paloma Duarte reprisando os papeis que foram de Tony Ramos e Glória Pires. Ainda há a comédia A Vida de Rafinha Bastos, inspirada na vida do próprio humorista, que foi transmitida pelo canal FX, entre outras.

Como diz o ditado popular: “Tudo que é bom, dura pouco”. Nesse caso, a pouca durabilidade refere-se a Breaking Bad, que teve seu último episódio exibido dia 29 de setembro, nos EUA. O seriado encerrou-se na sua quinta temporada, deixando muitos fãs órfãos, não só por um período, mas para sempre. E o professor de química, Walter White, tinha vários admiradores. O capítulo final teve 10,3 milhões de espectadores, quebrando o recorde de audiência do próprio programa (a conclusão da quarta temporada atraiu “apenas” 1,9 milhões de telespectadores). Além de arrastar multidões para a frente da TV, também conquistou o Emmy 2013 de melhor série dramática. Toda essa adoração por Breaking Bad tem uma explicação. Segundo críticos e os fãs em geral, Sr. White e sua turma mudaram o estilo de fazer seriado na tevê. A criação de Vince Gilligan inovou na fotografia, direção e, principalmente, no roteiro. O químico que estava morrendo por conta de um câncer e já estava sem esperança de receber ajuda do sistema de saúde norte-americano, passou a vender metanfetamina junto com seu ex-aluno, Jesse Pinkman. Para não ser descoberto, passou a adotar o pseudônimo de Heisenberg. Porém, ao longo da trama, White foi, cada vez mais, tornando-se o seu alter ego, virando, de fato, um traficante, e deixando de lado a figura que buscava uma chance de sobreviver. No Brasil, Breaking Bad passou a ser exibida (legalmente) no dia 4 de outubro, no canal pago AXN. O fim, inevitavelmente, chega para todos os seriados. Outro ícone que também despediu-se recentemente da televisão foi Dexter. Dia 22 de setembro, após oito temporadas, o serial killer mais adorado dos últimos anos chegou ao seu epílogo final. Mas, ao contrário do Sr. White, Dexter teve um sucesso somente de audiência (2,8 milhões de pessoas assistiram ao capítulo de encerramento), porque a conclusão da série não agradou aos fãs.


PRA MELHORAR A CIDADE

O projeto Cidadeira surgiu de uma in-

satisfação minha e do meu co-fundador Thiago Christof com a ineficiência da gestão pública. Nós percebemos que não existia nem mesmo uma forma de se medir o desempenho deles. Toda prefeitura tem uma ouvidoria que recebe reclamações dos cidadãos, mas só quem reclamou e a própria prefeitura ficam sabendo disso, não há muita transparência. Com o projeto nós queremos mudar isso, toda reclamação é pública e outras pessoas podem apoiá-las, construindo assim um mapa colaborativo com todos os problemas das cidades. Com esses dados nós vamos ser capazes de extrair métricas de desempenho, como o tempo médio que cada gestão leva para resolver cada tipo de problema, e juntar pessoas para criar uma pressão política para que os problemas sejam resolvidos mais rápidos. A maior dificuldade é fazer as reclamações chegarem até as prefeituras. O ideal é criar um canal direto com elas e este é nosso objetivo principal, mas enquanto isso não é alcançado nós estamos fazendo parcerias com ONGs que monitoram as reclamações e as protocolam

formalmente nas prefeituras, fazendo uma ponte com canais tradicionais de reclamação. O projeto é uma plataforma para mapeamento colaborativo de problemas urbanos, que desenvolveremos ainda mais para se tornar uma ferramenta completa de gestão colaborativa para as prefeituras e canal de comunicação com o cidadão. Ele visa melhorar as cidades aumentando a transparência em relação aos seus problemas e ao trabalho que está sendo feito para resolvê-los, aumentando a quantidade de informações disponível para as prefeituras, criando um canal de comunicação que as aproxime dos cidadãos e oferecendo uma ferramenta de gestão eficiente para que as prefeituras administrem o andamento dos seus trabalhos. + www.cidadera.com

POR Victor Morandini Fundador do Cidadera

Dia do alívio Acordar, tomar banho, escovar dentes, café da manhã e condução rumo ao trabalho. Na segundafeira mesmo, tu afirmas para todos da empresa ouvir, aquela célebre frase do trabalhador brasileiro, condicionado pelas necessidades do sustento familiar e dotado do Transtorno Obsessivo Compulsivo por Odiar o Que Faz (TOC-OQF – inventei agora) - Cheeeeeega sexta-feira! Bom, já ouvi isso numa empresa em que fui apenas um número e tive que ser uma engrenagem mecânica, sem a necessidade ou possibilidade de pensar e fazer algo diferente ou que pudesse obter destaque no quadro. Há quem goste, pois tal atitude (a de ser diferente) admite responsabilidade e não é tão fácil de alcançar. O dia do alívio, ou melhor, os dias do alívio, para quem odeia o que faz e vive mais de 8 horas em função de algo inútil para si, são os finais de semana. Por anos (e estou no mercado há pouco) fui um desses. Passar o cartão (algo pré-histórico) e não conseguir produzir um conteúdo diferente é algo complicado, desestimulante e nutre o egoísmo, pois tu passas a pensar e priorizar esse espaço de tempo em que estará longe desse entediante local e tudo que está nele tu associas ao desgosto. Um amigo motorista, ao discutir sobre um colega em comum, que, é notado por não atuar da forma em que deseja e dessa maneira prejudica outras pessoas, me mostrou um pequeno texto que escreveu atrás de uma folha de papel. Não me lembro de forma literal dos versos do amigo motorista, mas falava sobre as pessoas que não se importam com o próximo, desvirtuam e poluem o ambiente com negatividade, trazendo além de péssimos fluídos, outras ruins opiniões acerca da própria pessoa. O motorista chamou-o de homem sem humildade. Pois bem, esses são piores ainda. Entendemos que a vida dita as nossas necessidades e como numa “dissertação escolar”, encerro informando-os que as regras do jogo da vida são de nossa responsabilidade. Isso mesmo, as nossas vontades, qualidades aliadas à disposição é que resultam nas nossas funções e trabalhos. Ele é um cara feliz, meu amigo motorista, pois trabalha no que gosta e busca envolver-se com a vida, sempre disposto a aprender. Para ele, dia do alívio não existe. Existem apenas, alguns merecidos descansos de quem faz a diferença. Para o mês das crianças, nada melhor que dias de felicidade, aprendizado e aversão aos alívios dos conformistas.

POR Matheus Maia Beck

Estudante de jornalismo Unisinos


ESTEBAN TAVARES Músico lançou seu novo CD intitulado em espanhol como “! ADIOS ESTEBAN!”.

O ROCK LATINO NA TERRA DOS PAMPAS A popularização de bandas latinas no Rio Grande do

Sul vem ocupando timidamente o seu espaço. Atualmente, podemos encontrar bandas gaúchas que aderiram ao ritmo latino ou ao idioma espanhol na hora de apresentar seu repertório, como é o caso da banda Sombrero Luminoso, que atua desde 2000 no rock da capital e utiliza instrumentos do gênero para diferenciar seus acordes. A influência latina ainda não ocupa completamente o cenário da gurizada gaúcha, mas já colaborou para criações de diversos cantores ou bandas da região. Como é o caso do músico Esteban Tavares, ex-baixista da Fresno, que em agosto do ano passado lançou seu novo CD intitulado em espanhol como “! ADIOS ESTEBAN!”. Seguindo mais a linha do rock argentino, Esteban utilizou influências latinas nos seus arranjos, dando espaço para a gaita nas composições. Além de Esteban a banda gaúcha Baby Doll, criada em 2001, também resolveu se aventurar em outro idioma. No ano de 2012 a banda lançou seu primeiro single em espanhol, denominado “No Lo Sé”. O clipe da música foi todo filmado em Punta del Este, no Uruguai. Mas não é só o rock latino que caiu nas graças dos gaúchos. O pessoal da banda Vera Loca já saiu em turnê pela Argentina e preparou uma versão especial da música “Velocidade” em espanhol para a galera que mora lá. O rock latino já está há algum tempo na estrada. Surgiu

Com influências londrinas e rockabilly, o rock gaúcho parece estar abrindo espaço para uma nova inspiração. POR ALESSANDRA PINHEIRO

após uma fusão de diferentes gêneros, principalmente elementos da música negra norte-americana. Misturando diferentes acordes do mambo e outras referências, ele tem seu primeiro grande momento com o hit “La Bamba” de Ritchie Valens. Entre ritmos fortes e acordes pesados, o rock latino encontrou seu caminho com Carlos Santana no Festival de Woodstock em 1969. Santana combinou ritmos afro-caribenhos com psicodelia e rock. O resultado de uma

criação tão original só poderia render sucesso. Por outro lado, nossos “Hermanos” começaram a popularizar esse estilo um pouco antes. No ano de 1967 uma grande onda de rock em espanhol tomou conta da Argentina. Bandas como Los Gatos, Almendra e Manal, fizeram parte desta mudança no cenário musical argentino, marcando definitivamente um novo momento no país.

El Mapa de Todos

Para quem quer conhecer um pouco da música latino-americana, o festival El Mapa de Todos chega em novembro na capital e acontece nos dias 26, 27 e 28, no Opinião. Bandas que fizeram parte da história do rock latino, como a uruguaia La Vela Puerca, marcarão presença no evento, juntamente com nomes do rock da capital como Acústicos & Valvulados E Ultramen. Nesta quarta edição, o festival apresenta duas novas bandas gaúchas: Frida, de Gravataí e O Curinga, de Novo Hamburgo. “Tocar em um festival como esse faz com que a banda se coloque à prova a cada música e mostrar o melhor que ela pode oferecer. Estamos preparando algo muito especial para o show.” – confessa o vocalista de O Curinga, João Lucchese. Segundo ele, a banda se prepara atualmente para a fase de pré-produção do novo álbum, que será lançado ano que vem. Outra apresentação gaúcha que marcará o festival latino-americano é a do cantor e compositor Ian Ramil, que atualmente vem mostrando bons resultados no cenário musical. Ian optou pela Argentina, mais precisamente Buenos Aires, para gravar seu primeiro CD. Atualmente ele apresenta seu repertório em Porto Alegre e no interior do estado. Aos interessados em conferir de perto essa fusão do rock latino com o rock gaúcho, os ingressos para o festival já estão à venda na internet. Para ficar informado sobre as atrações do evento, você pode seguir no twitter o @el_mapadetodos ou curtir no Facebook.com/elmapadetodos.

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11a 27/10 | TEATRO DA AMRIGS | 20H


Skatistas da modalidade Street usam a criatividade para transformar locais ociosos da capital em pontos de lazer POR DIEGO WEILER

A HISTÓRIA DO ESPORTE

A origem oficial do skate até hoje é uma incógnita. O que se sabe é que os primeiros indícios do esporte surgiram no final dos anos 1950, nos Estados Unidos. Os surfistas da Califórnia, para acabar com o tédio dos dias em que o mar não estava para o surf, decidiram colocar rodas em pranchas de madeira e repetir algumas manobras da água, no piso. Esta prática deu origem ao SKATEBOARDING, que no Brasil ficou conhecido apenas como SKATE, mesmo.

PRINCIPAIS MODALIDADES

Entre as principais modalidades do esporte estão o FREESTYLE, que consiste em fazer manobras em sequência, geralmente no chão; o VERTICAL, que é praticado em pistas com rampas de no mínimo 3 metros e meio de altura; e a mais comum, o STREET, em que os skatistas utilizam a arquitetura da cidade como obstáculos para manobras. Ela também é praticada nos skateparks (pistas de skate), onde rampas, escadarias, caixotes e corrimãos simulam a paisagem urbana.

O SKATE DE RUA NA CAPITAL

Em Porto Alegre são poucos os skateparks gratuitos, por isso os skatistas vêm inventando maneiras para continuar praticando o Street. Uma das maneiras encontradas foi colocar a mão na massa (literalmente) e criar uma mini pista de skate embaixo do viaduto Imperatriz Dona Leopoldina (onde se cruzam a avenida João Pessoa e a Loureiro da Silva). Atualmente a “pista da galera” possui duas rampas envergadas, um caixote e um corrimão. Os estudantes e skatistas Ismael Maio, 17, e Douglas Dias, 20, utilizam diariamente o local e também a Praça da Matriz para praticar. Segundo

Ismael, “durante a semana fica complicado ir até a pista do IAPI, por exemplo, porque é longe e as outras mais próximas são pagas”. Os dois contam que a ideia da pista surgiu há bastante tempo e que foi pedido, primeiramente, auxílio da prefeitura, mas que o apoio foi negado porque o local possui intensa movimentação e a pista poderia atrapalhar. “A gente tentou ver se dava pra fazer legalmente, mas não deixaram. Aí a gente construiu”, explica Ismael. Durante as tardes e, principalmente, aos finais de semana, a pista do viaduto fica lotada e, recentemente, o local foi até palco de um mini campeonato. “Tinha gente filmando, patrocínio de algumas marcas e eles davam camisetas pra quem fizesse a melhor manobra.” conta Douglas, que vê como positiva a ocupação cada vez maior do viaduto. Sem muito apoio por parte das autoridades, os amantes das rodinhas seguem buscando maneiras alternativas de praticar o esporte radical. A pista do viaduto Imperatriz Dona Leopoldina é apenas um destes exemplos. Muitas outras praças, quadras, vãos de viadutos e ruas pouco movimentadas servem ou ainda irão servir para a diversão e cultura dessa galera. Qualquer lugar é uma possível pista para os adeptos do skate de rua.

O SKATE

O Skate é formado por 8 partes (Shape, Truck, Rodas, Mesa, Amortecedores, Rolamentos, Parafusos e Lixa), sendo principais as 3 partes especificadas abaixo: Shape: É a prancha de madeira onde são apoiados os pés. Trucks: São os 2 eixos do skate. Ficam presos ao shape e nele também são fixadas as rodas. Rodas: Existem diversos tipos de rodas, marcas e tamanhos, cada uma com suas características próprias. Em geral, as maiores são mais estáveis, porém menos velozes. São indicadas para iniciantes.



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