MARÇO 2014

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@jornalopa trazendo uma entrevista com um psicanalista para saber se Freud explica os rolezinho, #PartiuShopping Matheus – POA

SORRIA, SENADOR!

Os Senadores gastaram, entre 2008 e 2012, cerca de R$ 6,2 milhões anuais em tratamentos médicos e dentários. As despesas, paga pelo contribuinte, incluem implantação de próteses dentárias com ouro e até sessões de fonoaudiologia para melhorar a oratória e driblar a timidez. O plano de saúde do Senado é vitalício. Ele banca despesas de senadores, ex-senadores e dependentes como filhos, enteados e cônjuges.

Se o Jair Bolsonaro ASSUMIR a Comissão dos Direitos Humanos eu juro que viro “Drag” só pra provocar. Quero é sambar na cara da sociedade. Cassiano - POA

Volta às aulas de muita vida! Só depois do Carnaval é que as férias realmente acabam, não é? Todo mundo de volta pra casa, escola, faculdade, trabalho, tudo recomeçando. E com tudo isso o trânsito volta a ser mais acentuado nas principais vias também, exigindo dos motoristas, motociclistas e pedestres mais atenção, paciência e gentileza. Apesar das aulas já terem começado, muita gente ainda estava de férias e volta mesmo pra cidade agora. Nossas dicas especiais desse mês são justamente sobre isso, pra lembrar que com os pequenos todo o cuidado é pouco! O Vida Urgente embarca no universo escolar para receber os estudantes com dicas que salvam vidas: 1) As crianças devem estar sempre no banco de trás, nas cadeirinhas e com cinto de segurança; 2) Motoristas, dirijam sempre

dentro dos limites de velocidade; 3) Motoristas e pedestres: respeitem a faixa de segurança; 4) Ao chegar na escola de carona, não deixe seu motorista parar em fila dupla na rua, isso atrapalha a circulação dos outros veículos e pode causar engarrafamentos; 5) Quando descer do carro ou transporte escolar, cuidado com o fluxo de veículos em torno; 6) Nunca atravesse atrás de coletivos. 7) Fone de ouvido prejudica a percepção de barulhos externos: tenha atenção e evite atropelamentos. A Fundação Thiago Gonzaga acredita no potencial da juventude e continua investindo nos jovens, por isso, coloca seus vários projetos à disposição de professores, alunos e escolas, para que juntos, possamos garantir que no futuro as crianças de hoje tenham mais segurança ao se deslocarem. Simples atitudes salvam vidas!


Imagine se os estádios fossem construídos exclusivamente para a Copa do Mundo deste ano. Quanto custaria cada partida? A conta foi feita pela revista Exame que calculou assim: o custo das obras de cada estádio dividido pelo número total de jogos que cada estádio vai receber daqui a cerca de três meses. Mas calma, isso são só suposições, pois os estádios serão palco de outros grandes eventos após a Copa – ou assim se espera.

O filme Azul é a Cor Mais Quente foi censurado no Brasil. As duas maiores empresas de produção de Blu-Ray, a Sonopress e Sony DADC se recusaram a produzir os discos do filme alegando não trabalhar com filmes que contêm “cenas de sexo explicito”. Embora o filme tenha longas imagens de teor sexual entre duas atrizes, o longa vencedor do Festival de Cannes 2013 não contém exatamente cenas de sexo explícito.

S.O.S WC

Muitos não sabem, mas urinar na rua pode dar multa e até prisão. Para resolver o dilema de achar um banheiro quando se precisa foi lançado o site AirPnP, que indica o banheiro mais próximo. A ideia veio de fora, criada por dois nativos de Nova Orleans que tinham problemas durante o carnaval local. Para evitar urinar em qualquer lugar, o AirPnP propõe conectar pessoas em necessidade com gente disposta a compartilhar seu banheiro, com o mesmo sistema de imagens e notas.


A legalização da maconha nos Estados do Colorado e Washington, no EUA, ainda gera muita polêmica. Desta vez foi a ONU que condenou a liberação, alegando uma ameaça à luta internacional contra os abusos de drogas. O Conselho Internacional de Controle de Narcóticos americano também critica a nova lei. Disse que a legalização viola as convenções de controle de drogas e chamou as autoridades nacionais a bloquearem os avanços dos Estados. O departamento de Justiça dos Estados Unidos deixou claro que não irá impedir as decisões dos estados, apesar da lei federal ainda proibir o consumo de maconha.

Orientar a melhor opção de bebida de acordo com o cardápio e o perfil do cliente. Esta é apenas uma das tarefas de um Sommelier. Os interessados em realizar uma capacitação na área podem inscrever-se no curso de Sommelier oferecido pela Faculdade Senac Porto Alegre (FSPOA). As aulas iniciam no dia 2 de junho, e serão ministradas nas segundas e terças-feiras à noite, além de seis sábados pela manhã, ao longo do curso. Durante as 160 horas de curso serão desenvolvidos conhecimentos como normas de etiqueta à mesa, aplicação de técnicas de atendimento adequadas a cada situação, aspectos relacionados com a vitivinicultura, enologia, entre outros. As inscrições estão abertas e podem ser realizadas diretamente na Unidade, localizada na rua Coronel Genuíno, 130, Centro Histórico.

estão entre os mais ricos no planeta, segundo a revista Forbes. Na lista estão empresários como Edir Macedo; Carlos Wizard Martins, ex-dono das redes de idiomas Wizard; Guilherme Leal, fundador da Natura; entre outros.

#CHOCADA

O preço do Iphone no Brasil deixou a revista inglesa The Economiste #Chocada. Uma matéria discutiu a diferença dos preços do aparelho da Apple entre os países da América Latina, o mais caro é o Iphone brasileiro.

Uma pesquisa realizada pela Fundação Dom Cabral mostra que apenas 36% das empresas tiram a sustentabilidade do papel. A consulta foi feita em 400 companhias de diferentes tamanhos 78% delas afirmaram que a preocupação com a sustentabilidade de fato está na estratégia de negócios. O problema é que só uma minoria — 36% — tem ações concretas relacionadas ao tema.

Desde 2012 todos os atores de filmes pornôs da Califórnia são obrigados a usar camisinha durante os filmes. Só que a realidade do cinema também se faz presente nos filmes de sexo, pois um estúdio chamado Falcon apagou digitalmente a camisinha das cenas, pois o filme é de época, ambientado nos anos 70.

Mais informações podem ser obtidas através do telefone (51) 3022-1044 ou pelo site:

www.senacrs.com.br/ faculdadesenacpoa.

disse Steve Wozniak, cofundador da Apple, criticando o filme Jobs, que conta a história da empresa. Na história, Wozniak é retratado como um nerd submisso a Jobs.


F

inal de fevereiro e início de março é o período em que a maioria das universidades e escolas recomeça suas aulas. A educação é o princípio básico para a criança tornar-se um adulto. As disciplinas ministradas pelos mestres e professores podem ajudar a menina ou o menino de hoje a virarem a mulher ou o homem de amanhã. A aprendizagem serve para abrir inúmeros caminhos de escolhas para seus filhos, irmãos, primos ou quaisquer crianças que conheçam. Mas, claro, tudo seria diferente se você nascesse em Esparta. Porque lá, a educação é voltada única e exclusivamente para transfor-

mar os jovens em guerreiros. E foi assim, sob a liderança do rei Leônidas, que 300 espartanos lutaram bravamente contra os milhares de soldados persas. Os atos de bravura dos guerreiros de Esparta fizeram com que a Grécia unisse suas cidades-estados e voltassem a enfrentar a tropa do deus-rei Xerxes. No decorrer do primeiro filme, quando um dos combatentes de Leônidas, Dilios (David Wenham), acaba se ferindo no olho, ele retorna a Esparta. Ao final do longa, o telespectador descobre ser ele que está narrando toda a trama e, também, está liderando um vasto exército, não só de espartanos, mas soldados de toda a Grécia. Para quem recorda dessa última cena e conhece um pouco da verdadeira história da guerra, estaria

esperando o “confronto final” entre os gregos e persas, porém não será essa a estória da nova produção. O enredo de 300 - A Ascensão do Império se passará em paralelo com A Batalha de Termópilas (onde ocorreu o confronto de 300). A Batalha de Artemísio, como vai ser chamado o novo embate, será travada pelo mar. Enquanto Xerxes “reveza” a liderança de suas tropas (ora está em Artemísio e às vezes em Termópilas), a frota de navios fica sob o comando da comandante persa Artemísia, que promete muita “dor e destruição aos gregos”. A frente do exército grego está o democrata ateniense Themistocles. Enquanto os trezentos de Esparta são derrotados, ele lidera a marinha da Grécia para enfrentar o inimigo.


Apesar das batalhas serem em alto-mar, os cenários e as cenas de ação que foram destaques no filme anterior continuam chamando a atenção na nova obra. Quem assina a direção é o israelense Noam Murro, mas o visionário Zack Snyder (diretor de 300 e O Homem de Aço) volta como produtor. Segundo o próprio Snyder, o novo longa começará um pouco antes de 300 e terminará depois, na Batalha de Salamina, onde os persas serão derrotados. O ator brasileiro, Rodrigo Santoro, retorna como o vilão Xerxes. Ainda estão no elenco: Sullivan Stapleton (Themistocles), Eva Gren (Artemísia) e Jake O’Conell II (Calisto). 300 - A Ascenção do Império estreia no dia 7 de março.

O deus-rei dos persas irá ganhar uma história em quadrinhos própria. A minissérie, mais uma vez escrita por Frank Miller, irá contar a origem de Xerxes e se passará antes de Os 300 de Esparta. O lançamento da nova HQ estava previsto para março desse ano, no mesmo mês do novo filme. Porém, Miller está atarefado com seus compromissos no cinema (atualmente ele está trabalhando junto com o diretor Robert Rodriguez na continuação de Sin City) e diz que só voltará a trabalhar com a história após concluir seus compromissos em Hollywood.

O filme 300, lançado em 2007, é adaptado dos quadrinhos Os 300 de Esparta, escrito por Frank Miller, em 1999. Miller afirma que o longa Os 300 de Esparta, de 1962, incentivou-o a escrever a HQ. Mas a história sobre os trezentos espartanos enfrentando as tropas de Xerxes surgiu há muito tempo. Até hoje nunca foi comprovado se a lenda é ou não verdadeira. O principal relato desse confronto é do historiador grego Heródoto. Entretanto, diferente do que foi mostrado em produções cinematográficas e nas histórias em quadrinhos, Leônidas liderava, além de seus guerreiros, cerca de mil soldados téspios e tebanos. Heródoto cita, também, a Batalha de Artemísio. Na trama de 300 - A Ascensão do Império realmente teria ocorrido em meio à Batalha das Termópilas. Após a morte de seu pai, Dário I, Xerxes assumiu a liderança dos Persas. Depois de conquistar territórios e formar um numeroso exército, com homens de todos os lugares onde conquistou, partiu em direção a Grécia com o objetivo de dominar o local. Uma frota de mais de 200 navios iria abastecer sua tropa na terra. Quando os gregos descobriram que o deus-rei pretendia dominar a área grega, os espartanos, junto com os outros soldados, formaram uma linha de resistência nas Termópilas (um ponto estratégico, formado em um desfiladeiro entre uma montanha e o mar). Ali eles “seguraram” o inimigo durante três dias, tempo suficiente para que Atenas pudesse tirar a maioria de suas crianças, mulheres e idosos da cidade. Deixando apenas seus combatentes, que a essa altura já eram bem numerosos porque haviam recebido a companhia dos guerreiros das principais cidades-estados do país. O relato do historiador ainda cita Efialtes, o traidor que teria contado a Xerxes como atacar os soldados de Leônidas. No filme e na HQ ele é retratado como um corcunda, uma criança não aceita em Esparta por não ser “perfeita”, mas sua mãe fugiu com ele e o salvou da morte.

As lendas e a mitologia grega são conhecidas em todo o mundo. Não é nenhuma surpresa quando alguma história da Grécia acaba sendo adaptada para o cinema. Só esse ano, o semideus Hércules irá estrelar duas aventuras: Hércules (já lançado em fevereiro) e Hércules: The Tracian Wars (4 de setembro). Além desses dois novos filmes, o filho de Zeus já estrelou muitas outras produções (mais de vinte, na verdade). Algumas um pouco fora do comum, como Hércules em Nova York, de 1969, protagonizado por Arnold Schwarzenegger (fazendo sua estreia nas telonas). O herói também esteve presente em séries de TV, desenhos animados e virou personagem de quadrinhos na editora Marvel. Mas não é só de histórias sobre o semideus que as lendas gregas vivem. No ano passado foi lançado o filme Percy Jackson e o Mar de Monstros, longa adaptado do livro de mesmo nome escrito por Rick Riordan. O autor escreveu uma série sobre Jackson, um menino que descobre ser filho de Poseidon e, assim como Hércules, é um semideus. O primeiro exemplar (Percy Jackson e o Ladrão de Raios) foi adaptado para o cinema em 2010. Ao longo dos anos, muitos títulos foram lançados. Destaque para alguns, como: Ulisses (1957), A Odisseia (1997), Helena de Tróia - Paixão e Guerra (2003), Tróia (2004), Minotauro (2006), Fúria de Titãs (1 e 2, 2010 e 2012, respectivamente) e Imortais (2011).


E

la, desde criança, sempre gostou de bichos. Conta que enquanto as amiguinhas brincavam de boneca, ela se ocupava em fazer buracos na terra atrás de minhocas. Formou-se em biologia, mas logo viu que Porto Alegre, por mais que seja seu porto seguro, seria apenas o ponto de partida para o mundo. A bordo de navios ela percorreu quase todos os cantos, vestindo o colete da maior organização ambiental do mundo, o Greenpeace, Ana Paula Maciel protestou contra o abate de baleias, pesca predatória, construção de plataformas de petróleo em alto mar. Uma aventura atrás da outra em que o amor ao meio ambiente falou mais alto do que a comodidade de casa, na Zona Sul de Porto Alegre. E foi em mais uma ação para mostrar os riscos de se extrair petróleo do mar que a nossa aventureira virou celebridade. Presa na Rússia com mais alguns ativistas, o Brasil e o mundo acompanharam de perto o desdobramento de uma prisão irregular. Ana ficou três meses presa, tempo de sobra para repensar a vida e caminhos que escolheu percorrer. Tempo ela teve de sobra para se arrepender, mas será que isso aconteceu? Na entrevista a seguir Ana Paula Maciel nos conta como é à vida de ativista, onde o amor alguma causa é o que dá sentido a vida.

Foto: Anele Trentin


Foto: Anele Trentin

tivista... Todas as formas são válidas, desde que saiamos da nossa zona de conforto para fazer algo, dentro dos nossos limites e respeitando a todos envolvidos. http://www.greenpeace. org/brasil/pt/

JORNAL OPA! - Quando, como e por que você entrou para o Greenpeace? ANA - Entrei no Green em 2004 em um grupo de Diálogo Direto em Porto Alegre para a arrecadação de sócios e recursos. Este é o trabalho que garante a independência do Green, doações de pessoas físicas. Logo em 2006 o navio Arctic Sunrise (AS) aportou em Porto para uma campanha para proteção da Amazônia. O navio se apaixonou por mim e eu me apaixonei pelo navio. Muito trabalho duro é preciso para se encaixar na tripulação. Também foi importante não enjoar, por que o (AS) é chamado carinhosamente de “maquina de lavar roupa” pela tripulação, pois é assim que você se sente dentro do navio em mar brabo. Fazer parte do Green era um sonho de adolescente. Sempre vi as fotos e reportagens daquela galera indo a alto mar para defender as baleias e denunciar crimes ambientais, sempre quis ser um deles.

JORNAL OPA! - Navegando mundo a fora, lutando pela causa verde a vida pessoal deve ficar um pouco em segundo plano. Como você lida com isso, ficar longe da família, namorado, cachorro..? ANA - Na vida tudo tem um preço, me conformo com a frase de que não podemos ter tudo na vida. Não posso ter um cachorro, nem uma horta e o namorado à distancia vai aos trancos e barrancos. Mas o que é a minha vida pessoal perto da imensidão da nossa causa. JORNAL OPA! - Você vê crescimento no número de jovens que se tornam ativistas, independente da causa? ANA - Penso que sempre tivemos e sempre teremos muitas pessoas dispostas a fazer algo, e as que não fazem nada mais do que cuidar das suas vidas, incapazes de olhar para o lado e ver que existe vida fora dos seus próprios umbigos. Mas o que vejo agora é uma cobertura maior da mídia, que nos faz ter uma falsa percepção do crescimento dos movimentos populares que se generalizaram, por falta de organização. Muitos acabaram vitimas da criminalização e muitos são criminosos mesmo.

JORNAL OPA! - Quando e para onde foi a sua primeira viagem internacional na ONG? ANA - Depois de fazer toda a costa brasileira e uma ação em Santarém, na Amazônia, onde quase fomos linchados pelos sojeiros, fomos para o Caribe para intervir na Comissão Internacional Baleeira. Fizemos 862 rabos de baleia de papelão para simbolizar um cemitério de baleias na beira da praia, representando as baleias mortas no ano precedente. Chegamos lá e já estavam nos esperando, armados até os dentes, não conseguimos montar o cemitério, fizemos resistência pacifica e fomos presos por 2 dias. Condenados por entrar no país por um porto ilegal (a beira da praia) e por resistir à prisão, pagamos uma multa e fomos deportados. A minha primeira prisão foi pelas baleias, não poderia ter sido por seres que amo mais...

JORNAL OPA! - Qual era a ação que vocês fariam na Rússia, quando foram presos? ANA - A ação na Rússia era para expor os riscos ambientais envolvidos na exploração de petróleo no ártico, pela empresa Gazpron, uma das empresas com os maiores recordes de derramamentos no mundo.

JORNAL OPA! - Qual é a rotina de um ativista que trabalha navegando a bordo de um navio do Greenpeace? ANA - A rotina é pesada. Um navio é diferente de sua casa. Você faz tudo que precisa ser feito, sorrindo e sem reclamar é melhor, e isso faz toda a diferença. Fiz o meu melhor embarcada e recebi o reconhecimento da organização por isso. JORNAL OPA! - Precisa ter algum prérequisito? ANA - Precisa: Muita disposição. Flexibilidade para trabalhar em um ambiente multicultural, precisa estar sempre aberto a aprender, e ser humilde para admitir que erramos. Se ainda tiver bom humor e não for ranzinzo, está dentro. JORNAL OPA! - Como funciona o esquema de ativista no Greenpeace, vocês recebem salário? ANA - Eu fui voluntaria por duas viagens, uma de 5 meses e uma de 3 meses. Depois disso fui contratada, por que o Green presa a experiência e o conhecimento que vem com os anos de ativismo, tornando o trabalho mais fácil e seguro. Tive que fazer cursos de segurança no mar e muitos outros.

Hoje poderia trabalhar em um cruzeiro e ganhar 3x o que ganho no Green, mas não estou neste mundo para ganhar dinheiro, estou aqui por que tenho um objetivo... às vezes a grana só vem como consequência de um trabalho bem feito, e que bom que seja assim. JORNAL OPA! - O que uma pessoa precisa para se tornar membro do Greenpeace? ANA - Na página do Green Brasil existem muitas formas de se tornar membro, voluntários, ativista, doador, cibera-

JORNAL OPA! - Como foi a prisão? ANA - Foram os dois meses mais difíceis da minha vida. Foram dois meses cheios de altos e baixos, onde aprendi que ser positivo não é uma maquiagem que você coloca quando está sentada em um barzinho tomando uma ceva com os amigos. Quando te prendem injustamente e te atiram em um buraco sujo de 2mx3m, luzes 24h acesas, tortura psicológica, tendo que ficar ali 23h por dia, tiram tua liberdade, teus amigos, tua família, tua dignidade. A única coisa que eles não podem tirar é a tua esperança... >>>


cer. Será que nunca vamos aprender com os erros do passado? Será que precisamos correr tais riscos para salvar a educação e a saúde ou será que a desigualdade existente no Brasil não seria pela má distribuição de renda e o mau uso dos recursos já disponíveis?

JORNAL OPA! - Você se arrependeu em algum momento? ANA - Nunca me arrependi, por que sempre tive certeza de que o que fiz não foi errado, eu não cometi nenhum crime, e tinha a coragem do inocente para lidar com esta situação. Eu tinha uma foto de um grupo de morsas que encontrei em um jornal russo na cela, todo o dia pela manhã olhava para aquela foto e pensava: é por vocês que eu estou aqui. JORNAL OPA! - Você voltou para o Brasil como uma heroína. Como sua vida mudou depois da prisão? ANA - Na verdade eu não busquei a fama, ela aconteceu espontaneamente. Quando cheguei aqui eu era famosa e nem sabia. Não pretendo ser uma heroína, mártir ou qualquer outra coisa, continuo sendo a mesma pessoa normal de antes, com meus limites e defeitos. A única diferença é que as pessoas me reconhecem na rua, e eu adoro o carinho, que é comovedor e inspirador! JORNAL OPA! - Você acredita que a sua prisão foi boa por acender essa discussão ambiental no mundo e fortemente no Brasil? ANA - Com certeza, penso que independente de o porquê isso aconteceu na Rússia, meu amigo Vlad (Vladmir Putin) aproximou muito o ártico das pessoas. Inclusive, por mais difícil que tenha sido ficar presa, penso que valeu a pena, por que as pessoas foram tocadas com a história, elas sentiram as ameaças que um governo opressor pode trazer para a liberdade de expressão e os protestos pacíficos, além das discussões ambientais que são urgentes, pois vivemos no único planeta onde sabemos haver vida, não existe um plano B para o planeta, temos que agir agora e sem descanso, todos os dias com pequenas e grandes ações. JORNAL OPA! - O Brasil está investindo forte no présal, isso é uma roubada ambiental? ANA - Sou contra investimentos tão grandes serem usados em uma fonte de energia suja e causadora de mudanças climáticas que já nos atingem. Explorações profundas ou ultra profundas como a do pré-sal estão longe de ser sem riscos e nos remetem aos perigos de derramamentos como a da plataforma da BP no golfo do México. Não é uma questão de se vai acontecer, mas de quando vai aconte-

JORNAL OPA! - E como surgiu a possibilidade de posar nua para a Playboy? ANA - O interesse surgiu a partir de um fotógrafo e produtor de moda de Maringá-PR. Ele me procurou e eu aceitei a proposta. Na edição de Março da revista terá uma reportagem, e uma foto experimental de biquíni. É importante deixar claro que a Ana Paula é uma mulher livre e que o Greenpeace não está envolvido nisso, ele respeita minha individualidade e autonomia, admira todos os anos de dedicação de trabalho que envolveu muito tempo longe de casa e objetivos alcançados com minha participação. JORNAL OPA! - Do que depende para você posar para a revista? ANA - Para fazer o ensaio completo e como vim ao mundo, vai depender da repercussão dos leitores que poderão ver a foto em Março, conhecer um pouco mais da Ana na entrevista e escrever para a revista para pedir mais. Ai sim, vamos negociar cachê e ver no que dá...

JORNAL OPA! - Para que você usaria o dinheiro? ANA - O dinheiro do cachê está longe de me deixar rica. Como havia mencionado antes, o dinheiro é consequência de um bom trabalho. Entendo esta como uma oportunidade da vida para realizar um sonho. Não vou poder navegar a vida toda, um dia vou parar para poder ter uma horta, um cachorro e continuar fazendo o que amo: proteger animais silvestres, ser a voz dos que não têm voz. Com o cachê eu vou fazer uma reserva para receber animais vitimas do tráfico no Brasil, tentar reabilitá-los e reintroduzilos. Um projeto pessoal, onde todos podem me ajudar a realizar, escrevendo para a Playboy, pedindo um ensaio comigo. JORNAL OPA! - Quais são seus planos? Pretende voltar a navegar? ANA - Meus planos são continuar caminhando, por que a vida sabe o caminho. Quero voltar a navegar, mas mesmo livre, parte do meu coração segue na fria Murmanski na Rússia, por que nosso navio Arctic Sunrise(AS) continua preso lá. Sem nosso amado AS fica difícil embarcar. JORNAL OPA! - Deixe uma mensagem aos nossos jovens leitores. ANA - Muitos me perguntam o que eu estava fazendo no Ártico, com tantos problemas ambientais no Brasil.

É importante entender que as fronteiras e divisões de ecossistemas são invenções humanas, o planeta funciona como um único organismo, interconectado e intrínseco. Os polos funcionam como um refrigerador para o planeta, diretamente conectados com correntes marítimas e regimes de vento eles são essenciais para a manutenção do clima na Terra. Protegendo o ártico estamos protegendo a Amazônia, os recifes de coral e todos os ecossistemas e as outras formas de vida que dividem o planeta conosco. O aquecimento global faz o gelo do ártico derreter, o que facilita a exploração na região por empresas de petróleo, mais óleo significa mais aquecimento e mais derretimento... este ciclo vicioso precisa parar com a diversificação das matrizes energéticas do mundo. Ainda precisamos de óleo, mas precisamos ainda mais de vontade política para o solar e o eólico. Nós somos jovens, cheios de energia e vontade de ver um mundo melhor desabrochar em frente de nossos olhos. Termino com uma frase da querida Valerie Jane Morris Goodall, pessoa incrível que dedicou sua vida inteira na defesa de primatas: “Você não pode passar um único dia sem ter um impacto no mundo a sua volta. Tudo o que você faz, faz diferença. E você tem que decidir que tipo de diferença você quer fazer”.


Ninguém nasce mulher: torna-se mulher

Tramita no Congresso

Nacional o PL 5002/2013, um Projeto de Lei que visa ao fim dos atos de constrangimento enfrentados por cidadãos transgêneros e travestis. De autoria dos deputados federais Jean Wyllys e Erika Kokay, a Lei de Identidade de Gênero ou Lei João W. Nery, como também é denominada, assegura a retificação de registros civis, ao permitir mudanças de nome, sexo e fotografia na documentação pessoal de tais indivíduos. Frente aos mais distintos preconceitos, a medida defende, ainda, a regulamentação de tratamentos hormonais, intervenções cirúrgicas, preservação de paternidade ou maternidade e de matrimônio. Contudo, esta ainda é uma questão bastante polêmica, uma vez que a sociedade brasileira apresenta alto índice de homo e transfobia, denun-

ciando uma realidade sexista, machista e misógina. Nesse contexto, são poucas as entidades nacionais que assumem medidas frente à discriminação com base na orientação sexual. Até o ano de 2013, segundo dados da Associação Internacional de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Transgêneros e Intersexuais da América Latina e Caribe, somente 14 entidades em todo o território brasileiro aderiam à postura protetora. De acordo com o assistente social Guilherme Gomes doutorando em Serviço Social pela PUC-RS e pesquisador sobre diversidade sexual e de gênero -, travestis e transexuais são, entre a população GLBTT nacional, as grandes vítimas de violência. A agressão transfóbica está amparada não apenas no gênero que a pessoa assume para si, mas, também, na etnia,

na classe social e na fisionomia. “Isso faz com que os indivíduos ‘trans’ sejam considerados abjetos”, esclarece. Além da marginalização e da exclusão social, assume-se a ideia equivocada de que a transgeneridade é uma patologia e isso, algumas vezes, é levado em consideração até pelo Sistema Único de Saúde (SUS) durante o processo de redesignação sexual, popularmente conhecido por cirurgia de mudança de sexo. Apesar da definição patológica, que poderá ser corrigida com a aprovação da PL 5002/2013, é importante salientar que apenas Rio Grande do Sul, São Paulo, Rio de Janeiro e Goiás têm pessoal capacitado para realizar a transgenitalização. Esse procedimento também abrange a hormonioterapia, alinhada ao acompanhamento psicológico,

Ao ressignificar o polêmico argumento da filósofa francesa Simone De Beauvoir, presume-se a possibilidade do gênero ser compreendido como uma escolha. Para além das interpretações e dos diferentes conceitos acerca do tema, a frase também direciona ao entendimento das identidades trans, que vêm postular uma forma abrangente de compreender o corpo e o sexo. Assumida em sua identidade de gênero desde a adolescência, a cantora Valéria Houston Barcellos, natural de Santo Ângelo, comenta que ao olhar seu reflexo no espelho, não se identificava com a imagem refletida: “Meu susto maior não foi descobrir o que eu era, mas o que eu não era”. Para conquistar o corpo desejado, Valéria iniciou, aos dezoito anos, um processo de hormonização, assumiu os cabelos compridos, os relacionamentos com homens e driblou diversos preconceitos, atravessando barreiras sociais. Atualmente, a fisionomia masculina não faz parte da

realidade da cantora de voz feminina, que é referência artística tanto no meio GLBTT, quanto nas mais conservadoras comunidades. A história de Valéria se distancia da realidade vivida por muitos cidadãos transgêneros. Ao passo que alguns deles são expostos à periferia social, a cantora, que também passou por dificuldades, encontrou na música o amor e o reconhecimento profissional. “Meu eu foi construído por fragmentos de experiências, vivências, carinhos, decepções e muita música. Quando eu subo no palco, deixo para trás as tristezas, frus-trações e desentendimentos. A música pauta e inspira a minha vida”, confessa. Com diversos prêmios na bagagem e casada com Luis Nei Machado - o legítimo guardacostas -, Valéria Houston encontra-se em fase de imersão nos projetos pessoais, para alçar novos voos na carreira artística. Além de composições autorais, a cantora prevê trabalhos internacionais e a produção de um álbum que mescle black music com MPB.

e é oferecido para transexuais e travestis que estiverem no processo transexualizador, conforme determina a Portaria n. 2.803, de 19 de novembro de 2013, do Ministério da Saúde. Ultrapassando as questões de orientação sexual, a transgeneridade assume um amplo guarda-chuva a fim de abrigar as diversas manifestações de identidade de gênero, as quais não estão integradas aos padrões do sexo biológico masculino e feminino. Nesse entendimento, a identidade é tida como uma construção pessoal em relação ao contexto social, cultural e histórico.

Portanto, como justifica Guilherme Gomes, a pretensa natureza do gênero é uma narrativa dentre tantas outras possíveis. “Por isso, é importante lembrar que a transgeneridade, assim como a homossexualidade, em outras culturas e momentos históricos, não foram consideradas doenças”. Desse modo, transformar as concepções errôneas e preconceituosas, assegurando os devidos direitos aos cidadãos transgêneros, apresenta uma mudança positiva na sociedade, além de apontar para a humanização das expressões de gênero.


A banda punk festejou 30 anos em 2013 e para festejar fizeram um show com mais de 40 músicas no Opinião, em dezembro. Mas as comemorações continuam. Dia 29 de abril, Julia Barth, Cléber Andrade e os irmãos Cláudio e Heron Heinz tocam em Berlim no show de abertura da terceira turnê da banda pelo Velho Continente. É a primeira vez que a vocalista

Julia Barth viaja para a Europa com Os Replicantes, nas outras duas vezes, em 2002 e em 2006, a banda contava com Wander Wildner no microfone. Durante os 20 dias de viagem, Os Replicantes vão fazer 15 shows, em cidades da Alemanha, Austria, Suíça, Bélgica, República Tcheca, França e Polônia. Mesmo que a maior parte das músicas da banda seja em português, o guitarrista e fundador do grupo, Cláudio Heinz, entende que a língua não é ser um entrave na relação com o público: “Temos duas músicas em inglês, desta vez cantaremos A verdadeira corrida espacial em francês. Sempre se fala alguma coisa explicativa em inglês, ou o refrão antes

da música. Algumas músicas se explicam por si só, como Chernobil, Festa Punk. Geralmente, a música se explica por si só.” Realmente a língua não foi um entrave das outras vezes, o baterista Cléber Andrade lembra que o público acompanhou a banda em algumas cidades: “Nesses shows, cada banda tem a sua lojinha, a gente fez dois shows em Berlim e depois foi tocar em Hamburgo, e aí a gente chegou e tinha várias pessoas na plateia com camisa do Replicantes, que viram os shows lá e foram até Hamburgo pra ver de novo”. Além da empatia com o público, o circuito undergrond europeu propicia um entrosamento maior entre as bandas. Antes de viajar, a banda fará alguns show pelo estado, acompanhados da banda finlandesa Lapinpolthajat. Em 2006, durante um festival em Hamburgo, os gaúchos tocaram junto com os americanos da Dead Kennedys, depois, o vocalista dos Kennedys, Jello Biafra, tocou músicas dos Replicantes em seu programa de rádio. Além da viagem à Europa, o grupo visitará o Equador em agosto e tem uma agenda extensa de show pelo Brasil. Está previsto para esta ano também o lançamento do DVD do Show dos 30 anos gravado ano passado além de um possível Cd de músicas inéditas.


JORNAL OPA! - Você se arrepende de alguma charge que desenhou? Se sim, qual? LATUFF - Não, nenhuma. JORNAL OPA! - Você já foi preso? Quando? E por quê? LATUFF - Já fui detido e levado para delegacias por 3 vezes no Rio por desenhar charges contra a violência policial. JORNAL OPA! - Vivemos uma democracia no Brasil? LATUFF - Não sei te dizer por que nunca conheci a real democracia, nem mesmo quando visitei a Grécia, seu berço. JORNAL OPA! - Em quem você se inspira? Quem você segue? LATUFF - Os clássicos como John Heartfield, Louis Raemaekers, Ângelo Agostini, Naji Al Ali, Joe Sacco. JORNAL OPA! - Depois de junho do ano passado as manifestações não conseguiram mais juntar tanta gente na rua. Em sua opinião, o que causou isso? LATUFF - Muito cedo pra dizer isso, o ano oficialmente começa depois do carnaval. JORNAL OPA! - Qual sua opinião sobre os Black Blocs? Eles são necessários? LATUFF - Creio que eles nos fazem lembrar de que algo não vai bem. Prefiro os Black Blocs do que os Blackshirts. JORNAL OPA! - Quais suas próximas ações? Alvos de suas críticas? LATUFF - Siga-me no Facebook e no Twitter para saber. https://www.facebook.com/realcarloslatuff https://twitter.com/LatuffCartoons

Q

uem acompanha de perto o trabalho de Carlos Latuff com certeza já viu suas charges em algum post no Facebook. Sempre crítico, o trabalho de Latuff ganhou mais notoriedade após os protestos do ano passado, que proporcionaram a ele um material farto destacando e criticando a repressão policial contra manifestantes nos protestos. Latuff viaja o Brasil e o mundo acompanhando de perto manifestações populares. Muito além de um cartunista, Latuff é ativista, ou melhor, um “artivista”.

JORNAL OPA! - Como você vê os cartunistas que desenham hoje nos grandes jornais. Há críticas contundentes nas suas artes? LATUFF - Quase nunca. A maioria dos cartunistas dos jornalões prefere a piadinha fácil. Todo mundo acha engraçadinho e não causa problema com o patrão. São raros os cartunistas que querem ou que podem bater onde realmente dói. JORNAL OPA! - Você vê esse desinteresse político das grandes empresas de comunicação nas charges que são publicadas nos jornais? LATUFF - Diria que as empresas de comunicação são MUITO interessadas politicamente, quando a questão é, por exemplo, criminalizar protestos. Daí os chargistas devem refletir a linha editorial dessas organizações, seja apoiando seus pontos de vista conservadores, seja desviando a atenção do leitor. JORNAL OPA! - O que é desenhar pra você, retratando a realidade do povo na rua? LATUFF - Desenhar é minha forma de expressão. Tivesse eu outra profissão, ainda assim estaria desenhando para exprimir minhas opiniões.

JORNAL OPA! - Você está presente em quase todas as grandes manifestações, como a ocupação da Câmara de Porto Alegre. Quem financia estas suas viagens? Você consegue viver com o trabalho de chargista? LATUFF - As viagens que faço são em virtude de eventos ou palestras para os quais eu sou convidado, para falar do meu trabalho como chargista. Daí, se na ocasião houver alguma manifestação e eu tiver oportunidade, eu participo. JORNAL OPA! - Até que ponto vai o espírito ativista e o chargista? Ou está sempre tudo junto e misturado? LATUFF - Eu trabalho como cartunista desde 1990, é meu ganha pão. Mas existem as charges que faço como forma de militância mesmo, como no caso dos palestinos. Eu acredito no “artivismo”.

JORNAL OPA! - E a Copa no Brasil? Como será no ponto de vista das manifestações? LATUFF - Prevejo que os governos federal, estadual e municipal farão essa Copa acontecer a custa de muita violência policial e quebra de direitos civis.


Pré treino? Intratreino? Pós treino. Devo tomar todos combinados? Existem suplementos pré-treino que são potencializadores dos níveis de óxido nítrico, beta-alanina e cafeína. Existem suplementos para tomar durante os treinos, que contêm carboidratos, creatina e aminoácidos. E existem também suplementos para o pós-treino que contêm carboidratos de absorção rápida e proteína Whey. Por isso, o que acontece se usarmos estes três tipos de suplementos combinados? Esta foi a questão que cientistas australianos de desporto da Charles Sturt University quiseram responder. Para a realização do estudo, os investigadores recrutaram 15 atletas jovens do sexo masculino que já praticavam musculação há cerca de 3 anos.

O Wakeboard surgiu em 1984, como alternativa para acabar com a monotonia em dias de poucas ondas. Um surfista de San Diego (EUA), chamado Tonny Fin, decidiu desenvolver um equipamento que era uma combinação de esqui-aquático com uma prancha com fixações, a qual tinha o mesmo formato de uma prancha de surf. Logo em seguida foi criada a primeira prancha de Wakeboard, a “Skurfer” e, a partir disso, a Skurfer passou a ser puxada por uma lancha. O esporte, que pode ser praticado tanto em lagos quanto em rios, vem se popularizando cada vez mais. Segundo o site americano Regenold só nos Estados Unidos quase 3 milhões de pessoas praticam o Wakeboard. No Brasil o Wakeboard só chegou por volta de 1987, quando o surfista “Betinho” trouxe para o país uma cópia da Skurfer, introduzindo aos poucos o esporte no cenário brasileiro, que até então tinha como principal referência o surf. E percorreu um longo caminho até ficar realmente conhecido. Nos anos 90, foi criada no Brasil a ABW (Associação Brasileira de Wakeboard), oficializando assim o wakeboard no país. A ABW é responsável pelo circuito nacional de Wakeboard. O crescimento foi tanto, que o circuito nacional conta com atletas de diversas regiões do país.

Segundo o Instrutor de Wakeboard, da escola Wake Sul, Ricardo Barradas, o esporte no sul do país vem se tornando um atrativo novo e está trazendo cada vez mais adeptos, que aumentam significativamente a sua prática. No entanto, segundo ele, o wakeboard ainda tem muito a mostrar: “O wake no Sul do Brasil ainda é muito pouco explorado se considerada a proporção de rios e lagos à disposição”, declara. Para Ricardo, o Wakeboard tem grande importância, pois além de se praticar um esporte, é possível também unir toda a família já que é praticado com lancha: “Enquanto um pratica o wakeboard os demais curtem o passeio e a natureza”. O wake, como é chamado pelos praticantes além de manter a forma, também diverte. Por não ser uma atividade muito comum entre os esportes aquáticos, o wakeboard se destaca entre os outros. Segundo ele, o que vem atraindo os novos praticantes, além da sensação de liberdade, é o fato de o esporte ter uma característica própria É uma prática ousada e radical que exige consciência dos riscos das manobras.

Seguindo o intuito de levar o esporte a todos, Ricardo conta que ele pode ser praticado por diversas faixas etárias e destaca que o público de sua escola vai de 6 a 60 anos. “A única exigência para a prática do Wakeboard é o uso correto dos equipamentos, tais como colete salva vidas”, aconselha. Ricardo destaca a importância de procurar orientação: “Procurar uma escola de Wakeboard com profissionais capacitados para aprender da forma correta e segura”, conclui.

Os principais equipamentos para se aventurar nessa prática, são: a prancha específica para o wakeboard, que varia de acordo com o tamanho e peso do esportista, a bota, a luva, o colete salva-vidas, uma lancha que conduz o wakeboarder (quem pratica o esporte), além do cabo que liga a lancha e a prancha e puxa o esportista e manete. O cabo deve manter uma distância mínima de 15 cm entre a prancha e a lancha e não deve ser elástico, para que o atleta não perca o equilíbrio.

A escola Wake Sul é a única no Sul do Brasil, e fica localizada no parque Marina Sul (Rua dos Pescadores, 200 - Ilha das Flores). A escola fica a 10 minutos de Porto Alegre. Entre em contato com o Professor Ricardo Barradas por meio do telefone: (51) 8443-5718 ou pelo e-mail: wakesul@hotmail.com.

Os voluntários receberam um suplemento PRÉ-TREINO que continha 1.5 g creatine, 200mg cafeína, 1g beta-alanina, 1g de BCAAs e vitaminas. DURANTE o treino, entre séries, os voluntários receberam um shake que continha carboidratos de absorção rápida, 5 gramas de creatina e aminoácidos. No final dos treinos receberam um shake que continha uma mistura de proteína Whey e de carboidratos de absorção rápida. Os voluntários treinaram pernas realizando os exercícios agachamento, levantamento-terra, leg press, cadeira extensora e mesa flexora. Num outro treino os voluntários repetiram o procedimento mas receberam um placebo, isto é, uma shake que não continha suplementos nem calorias. No final das sessões de treino, os investigadores colocaram os voluntários a realizar alguns saltos e mediram a sua capacidade de gerar força, por outras palavras, a velocidade que os atletas eram capazes de gerar. Os voluntários tiveram uma recuperação mais rápida depois de terem tomado os suplementos. Os níveis de creatina quinase no sangue dos atletas também foram mais reduzidos após terem tomado os suplementos antes, durante e no final do treino. Isto é uma indicação de que os suplementos reduziram os danos musculares. Segundo este estudo, é possível concluir que a toma de certos suplementos pode realmente reduzir os danos musculares e promover uma recuperação muscular mais rápida, o que por sua vez poderia também permitir obter maiores ganhos de força e de massa muscular, ou pelo menos permitir o aumento da frequência dos treinos.

Bom ano letivo galera!

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Até mais!


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Na segunda-feira, dia 3 de março, estreou na TV americana a segunda temporada de Bates Motel. Os primeiros episódios da série, prelúdio do clássico Psicose, de 1960, do diretor Alfred Hitchcock, agradaram os fãs. A nova temporada, exibida na emissora A&E, promete ainda mais suspense e terror, além de dar mais detalhes da conturbada e um tanto quanto estranha relação de Norman e sua mãe, Norma Bates.

Sem spoilers, por favor

O título refere-se a uma twittada do presidente Barack Obama. O líder dos EUA estava citando a série House of Cards, da qual diz ser grande fã (ele também assiste Game of Thrones e True Detective). House of Cards inovou por ser o primeiro seriado produzido por um serviço streaming de vídeos, o Netflix. O programa recebeu indicações ao Emmy e ao Globo de Ouro (abocanhou os prêmios de melhor elenco, direção e cinematografia no Emmy e melhor atriz de série dramática no Globo de Ouro). A segunda temporada começou no dia 14 de fevereiro para os assinantes do Netflix. A produção é um remake de outro seriado dos anos 1990, da BBC, e conta a história de Frank Underwood (vivido por Kevin Spacey na nova versão), um político que lidera a bancada majoritária da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos.


Todo o elenco do sucesso de animação Rio está de volta em Rio 2, se juntam a eles uma nova leva de atores e talentos musicais. Repleto de grandeza, cor e música, Rio 2 apresenta Jade (Anne Hathaway), Blu (Jesse Eisenberg) e seus três filhos. A família deixa sua vida domesticada na cidade maravilhosa e se aventuram em uma jornada pela Amazônia. Eles encontram uma variedade de personagens selvagens.

Na HQ Azul é a Cor Mais Quente, Julie Maroh - escritora e quadrinista francesa - convida o leitor para imergir em um texto intimista sobre a relação de Emma e Clémentine, mas também, abre espaço para o debate referente aos diversos conflitos, internos e sociais, com os quais jovens homossexuais, transgêneros ou com orientação sexual não definida lidam diariamente. Semelhante a um diário, a narrativa dá voz às intimidades e tormentas de Clémentine, que realiza um mergulho intrínseco ao despertar de sua sexualidade. A autora também explora o preconceito da protagonista contra si mesma, os reflexos do bullying na escola e o contexto sociopolítico da França. Assim, Azul é a Cor Mais Quente expressa o amadurecimento pessoal de uma jovem francesa na década de noventa, mas que poderia ser adaptado à realidade de muitas meninas atualmente. A história ensina a olhar para dentro, a gostar de si mesmo, a se realizar plenamente e transgredir, seja por ideais seja por amor. E como diz Clémentine, só o amor salva as pessoas de um mundo estabelecido sobre os preconceitos e as morais absurdas.

Quem tem medo do Lobo Mau?

Baseado no premiado quadrinho Fábulas, de Bill Willingham, The Wolf Among Us coloca o jogador no controle de Bigby Wolf (aka Lobo Mau), xerife da comunidade de fábulas situado em Nova Iorque. Exvilão das histórias infantis, o reformado Lobo deve desvendar uma série de assassinatos entre os seres míticos, sem despertar a curiosidade da sociedade humana. O jogo da Telltale segue a mesma proposta de point and click já vista em Walking Dead, dando liberdade de escolha entre caminhos e ações que modificam a experiência de jogo. O game é divido em cinco capítulos, sendo que dois já foram publicados. A expectativa é que a 3ª parte seja lançada em meados de junho. The Wolf Among Us está disponível para Xbox 360, PS3 e PC (na Steam).



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