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A real força da rosa vermelha

A lógica sindical, hoje vista com maus olhos por grande parte dos brasileiros, parte do princípio de que negociações com empregadores devem ser feitas coletivamente para que não haja represálias contra insurgentes individuais. Mas o que explica o atual afastamento dos trabalhadores de seus representantes?

Dentre os grandes temas do debate público mundial na atualidade, um dos mais centrais acontece acerca das relações de trabalho, o que requer participação ativa de empresários, governos e, claro, trabalhadores. No Brasil, no entanto, a representação do terceiro grupo está cada vez mais sucateada e a responsabilidade é de todos.

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Em primeiro lugar, os próprios sindicalistas precisam reconhecer que, principalmente nas últimas décadas, grande parte das entidades passou por uma partidarização excludente, com discussões nacionais tendo ganhado um espaço muitas vezes maior que as demandas da categoria.

A grande imprensa pro ssional também tem sua parcela de culpa, não dando a voz necessária às entidades de classe em coberturas de assuntos que as tange. E quando o faz, coloca em posição de vilania. Por m, parte crucial da problemática – e, claro, da solução – está na famigerada consciência de classe por parte

De Volta Ao Topo

dos trabalhadores, ou seja, entender que, no m do dia, são o elo mais fraco da corrente e por isso precisam se fortalecer da maneira que podem. É inegável que o modelo precisa ser revisto, mas não se resolve o problema de algo matando-o. A força do trabalhador está na coletividade, que há de re orescer.

E POR FALAR EM SUZANO ...

O Bomboliche do Suzano Shopping veio a público prestar esclarecimento após repercussão de crítica de vereador contra o estabelecimento. Em nota, o Bomboliche afirmou que sempre concedeu desconto de 50% no boliche e no Up Trampolim (cama elástica) a todos os Portadores de Necessidades Especiais (PNEs), a Pessoas com Deficiência (PCDs) e a quem tem Transtorno do Espectro Autista (TEA), conforme determina a legislação vigente.

A Velha Burocracia

A burocracia é uma característica em geral sempre associada ao serviço público e parece que essa prática ineficiente é uma tônica corriqueira de técnicos da Caixa Econômica Federal, da Superintendência da Zona Leste de São Paulo, já que os especialistas da renomada instituição financeira não dão o sinal verde, ou seja, não liberam uma verba de R$ 2 milhões do Ministério dos Esportes para a Secretaria do Esporte e Lazer de Ferraz de Vasconcelos. O problema se arrasta desde 2018.

A Velha Burocracia Ii

Por isso, o ex-presidente da Câmara Municipal, vereador Flávio Batista de Souza (PODE), o Inha, usou a tribuna na última sessão ordinária para criticar essa inexplicável demora dos profissionais da CEF em autorizar o repasse do dinheiro federal para a cidade. Na prática, o dinheiro destina-se às obras de revitalização do Estádio Municipal Prefeito Angelo Castello, no Raspadão, e no campo Lairton Dantas Pessoa, o Primo Ceará, no Jardim Castelo.

DIRETOR RESPONSÁVEL: LAERTON SANTOS

JORNALISTA RESPONSÁVEL:

Lailson Nascimento | MTB 85.607/SP

Suzano liderou a geração de empregos com carteira assinada durante o mês de março no Alto Tietê. Os números divulgados na quinta-feira (27) mostram que foram criados 612 postos. Entre os segmentos econômicos analisados, o setor de Serviços é o que apresenta o maior volume de vagas formais geradas, com 412 no total, o que representa 67,3%, seguido do Comércio, com 99 (16,1%); Construção, com 85 (13,8%); Indústria, com 14 (2,28%); e Agropecuária, com duas (0,32%).

FOI MAL, TAVA DOIDÃO

Em depoimento à Polícia Federal, nesta semana, Jair Bolsonaro, tal qual uma criança que esquece o dever de casa, inventou uma desculpa para justificar a publicação de um vídeo golpista sobre o 8/1, alegando que estava sob o efeito de remédios. Como tudo que o burro faz, os burrinhos copiam, o ex-ministro Anderson Torres deu a mesma justificativa. Agora está fácil fazer m***, depois que inventaram a dipirona, ninguém mais vai preso.

Tomou No Cuca

Clubismos à parte, a torcida corintiana deu mais uma demonstração que seus fundadores tinham razão quando afirmaram que “o Corinthians é uma torcida que tem um time” e colocou o técnico Cuca para correr em uma semana. Acostumado com os times, torcidas e jornais deixando sua condenação por estupro em segundo plano, o treinador se vitimizou e mentiu contrariando laudos médicos. E tem marmanjo defendendo. Leva pra casa então.

REDAÇÃO: André Jesus, Guilherme Alferes, Tatiana Silva e Will Siqueira

COMERCIAL: Djalma Raphael e Lucy Nacimento

FOTOGRAFIA: Bruno Arib

EDIÇÃO DE ARTE: André Jesus