Jornal Espírita de Uberaba nº 99

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Ano 8 – nº 99 – Dezembro /2014 – “Fundado em outubro de 2006” Responsável: Luiz Carlos de Souza (Trabalhador na seara espírita em Uberaba-MG / Brasil) TWITTER: @jornalespirita FACEBOOK: Jornal Espírita de Uberaba I e II SITES: www.jornalespiritadeuberaba.com.br e www.issuu.com/jornalespiritadeuberaba E-MAIL: contato@jornalespiritadeuberaba.com.br / CELULAR: (34) 9969-7191

NATAL “Natal é a glória dos Homens Em seus séculos de luz, Pois tudo de bom que existe na Terra, Veio a nós da presença de Jesus”. Maria Dolores –Francisco Cândido Xavier EVENTOS ESPÍRITAS DE UBERABA PALESTRA COM DIVALDO FRANCO EM UBERABA Data: 21 de Fevereiro de 2015 (sábado) Horário:19h30min Local: Centro Cultural Cenecista Joubert de Carvalho (próximo ao Colégio José Ferreira) – Av. Frei Paulino, esquina com Rua Dr. Ludovice bairro Abadia Informações: 3312-8327 (Livraria Espírita Emmanuel). EM DIA COM O ESPIRITISMO WEB RÁDIO AMOR FRATERNO A Web Rádio Amor Fraterno, foi criada com a esperança de crescer, para divulgar a Doutrina do nosso querido Allan Kardec, pois a Web Rádio não visa lucro mas sim dentro do possível procuramos levar entretenimento, músicas dentro de um padrão mais clássico... e na parte de leitura e estudo de ótimas obras, principalmente as do nosso amado codificador ALLAN KARDEC. Estamos abertos para todas as casas espíritas desde que seja tudo dentro dos princípios filosóficos cristãos! Acesse a rádio através do site: www.radioetvamorfraterno.com. Jornal Espírita de Uberaba – Ano 8 – Nº 99 – Dezembro/2014

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BÍBLIA DO CAMINHO A Bíblia do Caminho é uma compilação das obras completas de Allan Kardec e Francisco Cândido Xavier, além de uma versão do Antigo e Novo Testamentos no formato hipertexto. Este livro eletrônico é uma verdadeira biblioteca espírita digital online, constituído de uma coleção de livros virtuais inter-relacionados e um Índice Temático Principal — poderosa ferramenta de busca por assuntos, nos mais de mil temas disponíveis para pesquisa. Esta é uma versão de avaliação que trava após seis meses de uso; mas novas versões continuarão sendo distribuídas até o início da comercialização. Com muita satisfação anunciamos que todo o conteúdo da Bíblia do Caminho (exceto os índices principais) pode agora ser traduzido instantaneamente para 72 idiomas, ela também foi otimizada para o uso com telas sensíveis ao toque. Confiram! Acesse agora o site: www.bibliadocaminho.com.br e instale já em seu micro. Você pode acessar também os sites: www.bibliaespirita.com; www.espiritismocristao.com.br; www.doutrinaespirita.com; www.ocaminho.com. CAMPANHAS DE SOLIDARIEDADE HOSPITAL DO FOGO SELVAGEM PEDE AJUDA Conhecido por espíritas e não-espíritas por seu trabalho de auxílio ao próximo, sobretudo a portadores da grave doença dermatológica pênfigo-foliáceo, o popularmente chamado “fogo-selvagem”, o Lar da Caridade, de Uberaba, no Triângulo Mineiro, está enfrentando sérias dificuldades. Fundado em 1957, vive hoje um dos seus momentos mais delicados, sobretudo por conta da crise mundial, que levou muitos colaboradores a suspenderem as suas contribuições. Para se ter uma ideia da gravidade da situação, a folha de pagamento da instituição está em aberto desde janeiro e as dívidas ao mês podem chegar a R$55 mil. Se algo não for feito rápido, o futuro do Lar pode até estar ameaçado. O Lar da Caridade – Hospital do Fogo Selvagem é presidido atualmente por Ivone Aparecida Vieira da Silva, neta de Dona Aparecida, cuja instituição está localizada na Rua João Alfredo, 437 – Abadia – CEP 38025-300 Uberaba, MG. Doações, de qualquer valor, podem ser feitas pelas seguintes contas-correntes: 3724-9, agência 3278-6, do Banco do Brasil; e 14572-6, agência 0264-0, do Bradesco. O CNPJ da instituição é 25440835/0001-93. Outras Jornal Espírita de Uberaba – Ano 8 – Nº 99 – Dezembro/2014

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informações, pelo telefone (34) 3318-2900 ou através dos correios eletrônicos fogoselvagem@terra.com.br e larcaridade@hotmail.com. O Lar da Caridade está promovendo um sorteio de prêmios (autorizado pela Caixa Econômica Federal), com a finalidade de angariar recursos para continuidade de seus projetos sociais. Conto com a seu apoio! Ivone Vieira (Presidente do Lar da Caridade) O SANATÓRIO ESPÍRITA PEDE SOCORRO!!! O Sanatório Espírita de Uberaba – SEU, foi fundado em 31/12/1933, pela estimada Maria Modesta Cravo. Atualmente o Sanatório possui 120 leitos e com uma média de 130 internações por mês. Para garantir todo esse tratamento, o Sanatório conta com uma equipe de 92 funcionários, além das 12 equipes de médiuns passistas que fazem o tratamento espiritual de segunda-feira a sábado nos períodos matutino e noturno. O Sanatório está passando por dificuldades financeiras, por isso, lançou a campanha “O Sanatório Espírita Pede Socorro”. Se você desejar ajudar o Sanatório Espírita de Uberaba, faça sua doação:  Conta Poupança do Sanatório Espírita de Uberaba – Caixa Econômica Federal – Agência: 1538 – Conta: 013.7394-6.  Conta Corrente do Sanatório Espírita de Uberaba – Banco do Brasil – Agencia – 3278-6 – Conta Corrente– 3763-X Para efetuar transferência bancárias, o CNPJ é: 25.445.347/0002-50. Outras informações pelo telefone (34) 3312-1869 com Marcio Roberto Arduíni – Diretor Administrativo do Sanatório Espírita de Uberaba. ESTUDO APROXIMA-SE O NATAL Chega dezembro, e, mais uma vez, será Natal na Terra. Que nossos corações estejam em festa, relembrando o doce aniversariante, de olhar meigo e sincero, o inolvidável rabi da Galileia, nosso Mestre Jesus! No momento em que, mais uma vez, o pisca-pisca das luzes natalinas tudo enfeitar e o mundo inteiro rebrilhar de maneira magnífica e mágica, que nossos pensamentos estejam voltados ao divino homenageado, que, ao optar ser recebido, no orbe terrestre, dentro da Jornal Espírita de Uberaba – Ano 8 – Nº 99 – Dezembro/2014

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arquitetura singela de um estábulo, tendo por primeiros visitantes os animais comuns do dia a dia, roga-nos, sinceramente, simplicidade para essa comemoração… Quando o ribombo dos fogos de artifício vibrar na Terra, pela passagem da noite de Natal, e os sinos repicarem, nos quatro cantos do globo, saibamos que Jesus permanece junto a cada um de nós, aguardando que lhe concedamos estadia definitiva em nosso coração. Que, apesar da azáfama que a data sempre traz, não nos esqueçamos de que Jesus, nosso modelo eterno, fez-se menino, miudinho mesmo, numa estalagem improvisada em Belém, para nos ensinar a humildade sincera dos simples. Não nos esqueçamos de que Ele, guia e modelo da humanidade, aceitou, sim, o ouro, o incenso e a mirra, como presentes muito dignos que lhe ofertavam, mas também ofereceu o céu iluminado e as estrelas da sua noite aos pastores, para que a própria natureza guiasse-lhes os passos, a demonstrar claramente que vinha para todos: reis e pequeninos. Não nos esqueçamos também de que, maior que todos do planeta, Jesus do mesmo modo se aconchegou, sereno e calmo, nos braços tímidos da linda jovem, que Nazaré educou para ser-lhe mãe na Terra, a nos mostrar que devemos muito uns aos outros, em cuidado, em carinho, em proteção. Quando o Natal chegar, e mais uma vez o comércio nos encher de atrativos e promessas, lembremos que Jesus, nosso Mestre amigo, aguarda de nós aquilo que é intangível e imorredouro: o amor sincero e devotado do nosso coração. Que no decorrer deste mês, quando novamente o personagem símbolo das vendas estiver sorridente por toda parte, prometendo-nos os presentes tão sonhados, embrulhados em grandes pacotes talvez, deixemos para nossas crianças essa fantasia, que lhes será sempre natural à idade, mas lembremo-nos também de lhes falar sobre o verdadeiro aniversariante e do tanto que Ele nos é querido e amado. Que o Natal, neste ano, traga-nos à reflexão tudo quanto significou, para o lar terreno, o nascimento de Jesus, a fim de que nossa alma aceite dobrar-se diante do espetáculo da manjedoura significativa e possamos, “ajoelhados em espírito”,1 ofertar ao divino Mensageiro, agora em definitivo, a pureza do nosso sentimento e a nossa devoção sincera. Que nossa refeição esteja farta, que troquemos presentes com os entes caros aos nossos afetos, mas que também nos lembremos, desta vez, dos que choram lá fora, na neve de alhures ou na noite de nossas terras que, conquanto morna, é sempre noite, portanto, escura e solitária. Que não fique, para estes, os que choram distantes, somente a sobra do nosso refestelo ou do pano primoroso que nos veste, porque, em cada pequenino da estrada, o aniversariante verdadeiro vive e palpita, como vive em nós mesmos… Jornal Espírita de Uberaba – Ano 8 – Nº 99 – Dezembro/2014

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Será Natal, finalmente: “[...] paz sobre a terra, boa vontade para com os homens”!2 (Lucas, 2:14.) Que, neste Natal, a canção de paz seja o hino dos nossos sentimentos, de forma que, defronte à recordação da manjedoura pequenina, composta de palha, amor e capim, “prosternados em espírito [...] possamos regressar às bases simples e humildes da vida”,3 para que se torne possível o nosso renascimento espiritual. Não importa que, por enquanto, só consigamos amar verdadeiramente nesta data. Uma vez ao ano: estamos aprendendo a amar… Mas importa que nos esforcemos por manter, em nós, essa chama do amor vivo, porque o Mestre, que se fez criança, todos os dias busca o presépio a ser construído, portas adentro do nosso coração, com as bases sublimes dos nossos reais sentimentos, para a confecção da sua manjedoura eterna… Porque Jesus nasceu por nós e para nós a cada dia, assim como a cada Natal olha por nós e para nós. Em nome desse amor indiminuto do Cristo, que atravessa, incólume, os milênios, prossigamos desta vez, sob a nossa árvore natalina, quiçá bonita, quiçá singela, ou com as mãos postas sobre a nossa mesa, talvez farta, talvez humílima, reverenciar aquele que é a Luz acima de todas as luzes do Natal, aquele que governa o mundo e presenteia-nos com a vida, vida abundante, sem que mais nos peça, senão que nos amemos, como Ele nos tem amado. Que o divino aniversariante, ante as luzes da cidade que, por vezes, ofuscam-nos a memória acerca do real sentido da data, seja mais que lembrado: seja celebrado, amado, vivido em nós, em nossas casas, em nossos corações, para que lhe possamos dizer nos natais dos séculos, em todos os séculos: – Salve, Cristo! Os que aspiram a conquistar desde agora, em si mesmos, a luz de teu Reino e a força de tua paz, te glorificam e te saúdam!…4 Que este seja, enfim, um Natal realmente feliz e pleno para todos! REFERÊNCIAS: 1 XAVIER, Francisco C. Antologia mediúnica do Natal. (Espíritos diversos). 6. ed. Rio de Janeiro: FEB, 2009. cap. Oração do Natal (Espírito Meimei). 2 DIAS, Haroldo D. (Trad.) O novo testamento. 2. imp. Brasília: FEB, 2013. 3 XAVIER, Francisco C. Antologia mediúnica do Natal. (Espíritos diversos). 6. ed. Rio de Janeiro: FEB, 2009. cap. Oração ante a manjedoura. (Espírito Irmão X). 4 ____. Religião dos espíritos. (Pelo Espírito Emmanuel). 22. ed. 3. Imp. Brasília: FEB, 2013. cap. Louvor do Natal. Patrícia Carvalho Saraiva Mendes – Transcrito do site: http://www.souleitorespirita.com.br/reformador/noticias/aproxima-se-onatal Jornal Espírita de Uberaba – Ano 8 – Nº 99 – Dezembro/2014

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O CRISTO CONSOLADOR Jesus nasceu na Terra em um ambiente de lutas e conspirações. Viveu na Palestina, durante o reinado de Herodes, o Grande (ca. 73 a. C. – Jericó, 4 a.C. ou 1 a. C.), até a idade de três anos, e de seu sucessor Herodes, rei da Judeia e tetrarca da Galileia e da Pereia, filho de Herodes, o Grande e de uma de suas esposas, a samaritana Maltace. Ao assumir o poder, “Antipas recebeu o título dinástico Herodes, que tinha grande significação internamente e em Roma”.1 Foi um rei frívolo e inconsequente, acusado de estar envolvido em vários crimes, como a morte de João Batista, decapitado por influência de Herodias, esposa do seu irmão Herodes Filipe, e a condenação e crucificação de Jesus de Nazaré.2 O nascimento de Jesus foi previsto por profetas do Velho Testamento, (Números, 24:17; Isaías, 7:14 e 9:6-7; Zacarias, 9:9-10), cujas profecias encontram ressonância neste registro de Lucas (1:26 a 34), no Novo Testamento (Bíblia de Jerusalém): No sexto mês [da gravidez de Isabel, mãe de João Batista e prima de Maria de Nazaré], o anjo Gabriel foi enviado por Deus a uma cidade da Galileia, chamada Nazaré, a uma virgem esposada com um varão chamado José, da casa de Davi; e o nome da virgem era Maria. Entrando onde ela estava, disse-lhe: “Alegra-te, cheia de graça, o Senhor está contigo!” Ela ficou intrigada com essa palavra e pôs-se a pensar qual seria o significado da saudação. O Anjo, porém, acrescentou: “Não temas, Maria! Encontraste graça junto de Deus. Eis que conceberás no teu seio e darás à luz um filho, e o chamarás com o nome de Jesus. Ele será grande, será chamado Filho do Altíssimo, e o Senhor Deus lhe dará o trono de Davi, seu pai; ele reinará na casa de Jacó, para sempre, e o seu reinado não terá fim”. [...] Jesus, o Príncipe da Paz, o Maravilhoso Conselheiro, no dizer do valoroso profeta Isaías, enfrentou graves obstáculos e desafios para poder transmitir a sua mensagem de amor e paz. Ao cumprir as profecias dos antigos, Jesus apresenta-se como o Cristo Consolador, o nosso Salvador, como esclarece Emmanuel a respeito: Dele asseveraram os profetas de Israel, muito tempo antes da manjedoura e do calvário: levantar-se-á como um arbusto verde, vivendo na ingratidão de um solo árido, onde não haverá graça nem beleza. Carregado de opróbrios e desprezado dos homens, todos lhe voltarão o rosto. Coberto de ignomínias, não merecerá Jornal Espírita de Uberaba – Ano 8 – Nº 99 – Dezembro/2014

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consideração. É que Ele carregará o fardo pesado de nossas culpas e de nossos sofrimentos, tomando sobre si todas as nossas dores. Presumireis na sua figura um homem vergando ao peso da cólera de Deus, mas serão os nossos pecados que o cobrirão de chagas sanguinolentas e as suas feridas hão de ser a nossa redenção. Somos um imenso rebanho desgarrado, mas, para nos reunir no caminho de Deus, Ele sofrerá o peso das nossas iniquidades. Humilhado e ferido, não soltará o mais leve queixume, deixando-se conduzir como um cordeiro ao sacrifício. O seu túmulo passará como o de um malvado e a sua morte como a de um ímpio. Mas, desde o momento em que oferecer a sua vida, verá nascer uma posteridade e os interesses de Deus hão de prosperar nas suas mãos.3 O Cristo Consolador imprime novos rumos à caminhada ascensional do Espírito, apontando-lhe um sentido diametralmente oposto ao que, até então, vinha sendo por ele realizado. Com Jesus, o homem aprende a buscar Deus, em espírito e verdade, no íntimo de si mesmo, libertando-se do peso dos rituais e das teologias religiosas. Com as orientações seguras do Cristo Consolador, o ser humano alcança, então, um novo patamar evolutivo: o de ser colaborador de Deus. O Cristo foi o iniciador da moral mais pura, da mais sublime: a moral evangélicocristã, que há de renovar o mundo, aproximar os homens e torná-los irmãos; que há de fazer brotar de todos os corações humanos a caridade e o amor do próximo e estabelecer entre os homens uma solidariedade comum; de uma moral, enfim, que há de transformar a Terra, tornando-a morada de Espíritos superiores aos que hoje a habitam. [...]4 Neste sentido, a humanidade tem como destino aceitar, cedo ou tarde, os elevados ensinamentos do Evangelho que constitui, em essência, conforme assinala o Espírito Humberto de Campos: [...] a mensagem permanente do Céu, entre as criaturas em trânsito pela Terra, o mapa das abençoadas altitudes espirituais, o guia do caminho, o manual do amor, da coragem e da perene alegria.5 Ainda que não tenhamos, no momento, condições morais e intelectuais para compreender a dimensão espiritual de Jesus Cristo – o mais perfeito guia e modelo oferecido por Deus à humanidade6 – nem a transcendência da mensagem evangélica, é importante considerar que Jesus não veio destruir a Lei, isto é, a Lei de Deus; veio cumprila, ou seja, desenvolvê-la, dar-lhe o verdadeiro sentido e adaptá-la ao grau de adiantamento dos homens. [...]4 Todavia, com o processo natural de melhoria espiritual, destinado a todos os seres da Criação, a criatura humana terá à sua disposição o tempo e os recursos divinos necessários para compreender a missão integral Jornal Espírita de Uberaba – Ano 8 – Nº 99 – Dezembro/2014

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do Cristo e o relevante papel por Ele exercido na vida cotidiana. Atingida esta fase de aprendizado, o Espírito aceitará sem reservas, com docilidade e gratidão, o jugo do Senhor, assim expresso em suas amorosas palavras: Vinde a mim todos os que estais cansados sob o peso do vosso fardo e vos darei descanso. Tomai sob vós o meu jugo e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração, e encontrareis descanso para vossas almas, pois meu jugo é suave e meu fardo é leve. (Mateus, 11:28 a 30. Bíblia de Jerusalém.) Na oportunidade da celebração de mais um Natal na Terra, no momento em que a cristandade recorda o Cristo e o seu amor por todos nós, recorremos uma vez mais ao benfeitor Emmanuel, à guisa de reflexão de final de ano: Sem Jesus, estaríamos confinados à sombra de nós mesmos, e, sem a disciplina do seu Evangelho de Luz e Amor, com todas as pompas de nossa fenomenologia convincente e brilhante não passaríamos de consciências extraviadas e irrequietas a caminho do caos.7 REFERÊNCIAS: 1 METZER, M. Bruce e COOGAN, D. Michel. (Organizadores). Dicionário da bíblia. Trad. Maria Luiza X. A. Borges. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2002. v. A pessoas e os lugares, p. 112. 2 Disponível em: <http://pt.wikipedia. org/wiki/Herodes_Antipas>. Acesso em: 10 de outubro de 2014. 3 XAVIER, Francisco C. A caminho da luz. Pelo Espírito Emmanuel. 38. ed. 1. imp. Brasília: FEB, 2013. cap. 12, it. Cumprimento das profecias de Israel, p. 98-99. 4 KARDEC, Allan. O evangelho segundo o espiritismo. Trad. Evandro Noleto Bezerra. 2 ed. 1 imp. Brasília: FEB, 2013. cap. 1, it. 9, p. 42; it. 3, p. 38, respectivamente. 5 XAVIER, Francisco C. Boa nova. Pelo Espírito Humberto de Campos. 37. ed. 3. imp. Brasília: FEB, 2014. cap 1, p.14-15. 6 KARDEC, Allan. O livro dos espíritos. Trad. Evandro Noleto Bezerra. 4. ed. 1. imp. Brasília: FEB, 2013. q. 625. 7 XAVIER, Francisco C. Escrínio de luz. Pelo Espírito Emmanuel. Matão [SP]: O Clarim, 1973. cap. Ante o Cristo Consolador. Marta Antunes Moura – Transcrito do site: http://www.souleitorespirita.com.br/reformador/noticias/o-cristoconsolador/ JUVENTUDE O JOVEM E AS REDES SOCIAIS Muitas horas por dia diversos jovens pelo mundo navegam nas redes sociais em busca de divertimento, relaxamento, curiosidade e em busca de respostas para sua vida. Incrível acreditar que nas redes sociais pode-se encontrar alívio para diversos males como depressão, ansiedade, irritação, desânimo e mais incrível saber que os remédios não são caros nem precisam de prescrição médica, não passam por processamentos nem são vendidos nas farmácias. Jornal Espírita de Uberaba – Ano 8 – Nº 99 – Dezembro/2014

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Os remédios se chamam frases em pílulas. O poeta Oswald de Andrade costumava escrever poemas em pílulas onde em poucas palavras expressava os sentimentos mais profundos. Atualmente vejo que a cada dia cresce nas redes sociais movimentos e páginas em que pessoas (principalmente jovens) do Brasil e do mundo colocam mensagens e vídeos que são curtos (poucas linhas e poucos minutos), mas com uma profundidade moral imensurável. Esses textos, acreditem, reciclam dias que estavam descartados, elevam o ânimo de pessoas que talvez nunca conheçamos, trazem bons pensamentos para aqueles que veem em cada momento um caso de má sorte da vida, levam conforto, para parentes e familiares, de problemas que nunca serão revelados, trazem o alívio para pessoas que estavam angustiadas e com risco de cometerem até suicídio e, por fim, ajudam na disseminação não do ódio, da violência e do julgamento precoce, mas do amor, da caridade, do respeito ao próximo e da solidariedade. Certa vez encontrei no Facebook uma frase interessante “Entendo que solidariedade é enxergar no próximo as lágrimas nunca choradas e as angústias nunca verbalizadas” e por meio dela vi que quando emocionamos com um texto e resolvemos compartilhar nas redes sociais, e este toca dezenas de pessoas, estamos indiretamente enxergando nós nos outros. Nesse cenário muitos estão praticando a solidariedade de “olhos fechados”, o que é maravilhoso. O ato de ajudar uma pessoa que talvez nunca conheçamos é a máxima evangélica da caridade. Por fim, jovens e demais leitores gostaria de desejar que vocês CURTAM a vida e as bênçãos entregues a cada um a cada dia que o sol nasce, e que aproveitem as oportunidades do Pai para COMPARTILHAREM consigo e com o próximo os propósitos fundamentais dessa encarnação levando cada vez mais amor, alegria, bom ânimo, caridade, pensamento positivo àqueles que necessitam para que no futuro, do outro lado da vida possamos COMENTAR com nossos amigos espirituais que fomos enviados à Terra onde existiam muitas provas e expiações mas com a fé, a perseverança, as boas intuições e a oração conseguimos socializar e globalizar a doutrina codificada por Kardec, escrita por Chico e vivenciada e exemplificada na sua plenitude por Jesus Cristo. Essa doutrina pode ser chamada de doutrina dos Espíritos, mas, se me permitem, prefiro a alcunha de doutrina do amor. Fernando Henrique dos Reis Sousa, é jovem espírita membro da Comunidade Espírita José Pereira da Silva LINDOS CASOS DE CHICO XAVIER CASO 58 – O CHICO NA OPINIÃO DE UMA CRIANÇA Eni, a inteligente filha do distinto casal Jaime Rolemberg e Elza Lima, enviou ao Chico seu “álbum”, em forma de um trevo de quatro folhas, para que o querido médium lhe colocasse nas páginas um pensamento. E o Chico atendeu-lhe, escrevendo: “Eni, minha bondosa irmã, quando seu afetivo coração estiver em prece não se esqueça de mim, seu irmão, que pede a Jesus por sua felicidade perfeita hoje e sempre. Pedro Leopoldo, 14/6/1954, Chico”. Jornal Espírita de Uberaba – Ano 8 – Nº 99 – Dezembro/2014

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E Eni, quando leu isto, com lágrimas doces e luminosas nos olhos, exclamou espontaneamente. — O Chico é uma maravilha! E é mesmo, dizemos nós, pois o pensamento acima refletelhe a alma cândida e maravilhosa. E por sentir-lhe a felicidade da expressão escrevendo-lhe ao “álbum”: Eni, que muito promete Na Doutrina de Jesus, Que os Céus concedam a luz Ao teu Roteiro cristão. Que no teu Lar sempre sejas Elemento de valor, A realidade do Amor No Templo do coração. Transcrito do livro “Lindos Casos de Chico Xavier” de Ramiro Gama. MENSAGEM ESPÍRITA NAS ORAÇÕES DE NATAL Rememorando o Natal, lembramo-nos de que Jesus é o Suprimento Divino à Necessidade Humana. Para o Sofrimento, é o Consolo; Para a Aflição, é a Esperança; Para a Tristeza, é o Bom Ânimo; Para o Desespero, é a Fé Viva; Para o Desequilíbrio, é o Reajuste; Para o Orgulho, é a Humildade; Para a Violência, é a Tolerância; Para a Vaidade, é a Singeleza; Para a Ofensa, é a Compreensão; Para a discórdia, é a Paz; Para o egoísmo, é a Renúncia; Para a ambição, é o Sacrifício; Para a Ignorância, é o Esclarecimento; Para a Inconformação, é a Serenidade; Para a Dor, é a Paciência; Para a Angústia, é o Bálsamo; Para a Ilusão, é a Verdade; Para a Morte, é a Ressurreição. Se nos propomos, assim, aceitar o Cristo por Mestre e Senhor de nossos caminhos, é imprescindível recordar que o seu Apostolado não veio para os sãos e, sim, para os antigos doentes da Terra, entre os quais nos alistamos... Buscando, pois, acompanhá-lo e servi-lo, façamos de nosso coração uma luz que possa inflamar-se ao toque de seu infinito amor, cada dia, a fim de que nossa tarefa ilumine com Ele a milenária estrada de nossas experiências, expulsando as sombras de nossos velhos enganos e despertando-nos o espírito para a glória imperecível da Vida Eterna. Pelo Espírito Emmanuel XAVIER, Francisco Cândido. Os Dois Maiores Amores. Espíritos Diversos. GEEM. Jornal Espírita de Uberaba – Ano 8 – Nº 99 – Dezembro/2014

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TRABALHO IMPORTANTE FEIC – FRATERNIDADE ESPÍRITA IRMÃOS DE CASCAIS A FEIC – FRATERNIDADE ESPÍRITA IRMÃOS DE CASCAIS não começou na época atual, nem em Cascais – Portugal - mas há centenas de anos quando já era sabido pelos governantes deste planeta que atravessaríamos um período de transição de virada de ciclo, e, num momento de extrema necessidade, numa época em que se repete à semelhança do acontecido em diversos outros mundos em todo este imenso Universo de nosso Pai, a FEIC traz o esclarecimento das Leis de Deus, a maior – o AMOR – com objetivos de ajudar a criatura humana em sua elevação espiritual. Este pequeno grupo, que se reuniu para fundar a FEIC colocando a pedra fundamental desta obra é parte de um todo que vem se preparando há séculos nos aprendizados, nas quedas, nas dores e nos sofrimentos, nas experiências vividas, muitas delas mutuamente, na terra ou na espiritualidade, lapidando-se juntos. Após todo um processo que envolve sintonia, carmas comuns, afinidades e diferenças, além de semelhante nível de esclarecimento e amadurecimento, o grupo se reuniu em uma pequena cidade litorânea da Europa – a nossa querida Cascais –, com o objetivo de viver um estágio encarnados, necessário às suas reencarnações previstas para o final do segundo milênio, duzentos anos mais tarde, na terra do Espiritismo, o Brasil, onde se reencontrarão em famílias consanguíneas ou como amigos, de diferentes formas, para fundarem esta obra. Na retaguarda, muitos irmãos da espiritualidade, também afins, os quais muitas vezes estiveram reencarnados juntos a este pequeno grupo, somam-se neste trabalho de amor, renúncia e abnegação. Após o início dos trabalhos, outros desgarrados deste pequeno grupo serão direcionados à Casa, onde se identificarão com o ambiente... Virão pela dor, em estado de profunda perturbação mediúnica à procura do conhecimento, ou pela vontade de servir na caridade. A FEIC é uma Casa Espírita Cristã, Universalista, sob a égide dos ensinamentos morais e éticos de Jesus. Missão Toda a doutrina espírita se baseia e se fundamenta nos ensinamentos filosóficos do Cristo. Daí a afirmação de que somos uma Casa Cristã. É bem verdade que com uma “leitura” um pouco diferenciada das religiões ditas Cristãs, pois, enquanto esses segmentos religiosos têm máximas salvadoras baseadas em dogmas religiosos “inventados pelos homens cristãos, como: Fora da Igreja não há Salvação”; “Jesus é a Salvação”; “A salvação está na aceitação da Palavra de Deus”, a FEIC se baseia nos ensinamentos de Jesus, onde a “PAZ” está na própria criatura. Em função desta Jornal Espírita de Uberaba – Ano 8 – Nº 99 – Dezembro/2014

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verdade, temos a proposta de levar, a todos aqueles que procuram a conquista dessa paz, o conhecimento do Mestre Nazareno que liberta a criatura do jugo da ignorância. O slogan de nossa casa é a frase de Jesus “Conhecereis a verdade e ela vos libertará”. Jesus esteve entre nós como uma flecha apontando para um caminho a ser seguido; os cristãos idolatraram e endeusaram a flecha, mas não seguem a direção para onde ela está apontando. Jesus mostrou-nos que a “salvação” estava na prática do amor e jamais disse que a salvação estava nos templos ou nos Livros Sagrados, escritas por homens falíveis pelas suas naturezas imaturas. Daí o nosso entendimento de que as escrituras não são sagradas, aliás, o Espiritismo é a única religião que não adota nenhum livro sagrado. Nem o Pentateuco, conjunto de obras codificadas por Kardec, é sagrado, pois foram ditados por espíritos falíveis, tal qual o codificador. Jesus, em seus sermões, trouxe-nos um modelo libertador da ignorância: ensinamentos pela palavra. Seguindo esta orientação, a FEIC tem como proposta o esclarecimento da criatura humana, tomando como base estes ensinamentos, por isso a afirmação da Fraternidade ser uma Casa Cristã. O Templo Espírita FEIC não deve ser visto como um local para se fazer promessas, rezas, oferendas, cerimoniais, cultos exteriores, tão comuns nos templos cristãos. Mas como um local de ensinamentos e aprendizados; um “Centro de Cultura e de Estudos”, tendo como norteador os ensinos filosóficos do mestre Nazareno. A Missão do Espiritismo é promover uma reforma na criatura humana, transformando o homem velho em um homem novo, mais espiritualizado; sendo melhor pai, melhor filho, irmão, sócio, amigo, fazendo ao próximo aquilo que gostaria que fizessem a ele. Conheça mais sobre o trabalho da FEIC, visitando o site: http://www.feic.com.br/ Sede Própria: Estrada do Pau Ferro nº 1344 – Freguesia – Jacarepaguá – Rio de Janeiro - RJ Transcrito do site: http://www.feic.com.br/ PERSONALIDADE DE DESTAQUE NO MOVIMENTO ESPÍRITA JOÃO LEÃO PITTA Nascido no dia 11 de abril de 1875, na Ilha da Madeira, Portugal e desencarnado no dia 11 de fevereiro de 1957, no Brasil. João Leão Pitta fez os seus primeiros estudos em sua terra natal, cursando um colégio particular e alcançando um grau de instrução equivalente ao nosso curso secundário. Terminados esses estudos deliberou ir para o continente a fim de se aperfeiçoar e escolher uma carreira. Nessa altura surgiu um imprevisto: seus pais alimentavam a ideia de fazer com que ele seguisse a carreira eclesiástica e se ordenasse padre católico. Entretanto, a sua propensão era norteada no sentido de ser admitido na marinha portuguesa. Não conseguindo estudar o que aspirava, veio para o Brasil sem o consentimento de seus pais, aportando no Rio de Janeiro com apenas 16 anos de idade e com quatrocentos réis no bolso.

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Não tendo conhecidos nem parentes, empregou-se numa padaria, onde, pelo menos, tinha acomodação e alimentação. Não se sentindo bem na antiga Capital Federal, deliberou transferir- se para a cidade de Piracicaba, no Estado de S. Paulo, onde se casou com Da. Maria Joaquina dos Reis, de cujo consórcio teve 12 filhos. Posteriormente voltou para o Rio de Janeiro, onde se ocupou da profissão de tecelão, chegando a ser contramestre da fábrica. Um acontecimento, no entanto, mudou o rumo de sua vida. Uma de suas filhas ficou bastante doente, e ele, sem recursos para sustentar sua numerosa prole e atender à enfermidade da filha, resolveu procurar um Centro Espírita. Não estava animado do propósito de haurir os benefícios doutrinários do Espiritismo, mas sim, de obter a cura de sua filha. Foi ali que conheceu um médium receitista. Pitta tinha o hábito de discutir. Porém, o médium não admitia discussões com referência à Doutrina Espírita e deu-lhe alguns livros para que os lesse. Fez as primeiras leituras com manifesta má vontade, mas, aos poucos, foi tomando interesse e estudou as obras básicas da codificação kardequiana. Com a desencarnação de três de suas filhas, vítimas de uma epidemia, sua esposa, cumulada de profundos desgostos, fez com que a família voltasse de novo para Piracicaba. Conhecedor do Espiritismo, não perdeu tempo e logo descobriu que, na cidade, as reuniões espíritas eram realizadas mais por curiosidade de que por apego aos estudos. Tomou então a deliberação de conclamar alguns amigos, demonstrando-lhes a responsabilidade moral de cada um, após o que conseguiu, em companhia de outros confrades, compenetrados do caráter sério e nobilitante da Doutrina dos Espíritos, fundar, no ano de 1904, a “Igreja Espírita Fora da Caridade não há Salvação”, a pioneira das instituições espíritas da cidade. Logo após a fundação do Centro Espírita, o clero católico moveu-lhe acerba campanha e, como decorrência não conseguiu emprego na cidade e ficou sem crédito por mais de um ano. Todos lhe negavam serviço, apesar de ser homem honesto e trabalhador. Nesse período crítico de sua vida, sua esposa costurava para ganhar algum dinheiro, conseguindo assim amparar a família e superar a crise. Logo após, conseguiu arranjar emprego numa loja de ferragens de propriedade de Pedro de Camargo, que mais tarde se tornou o famoso Vinícius. Nessa firma trabalhou durante 20 anos, chegando a ser sócio interessado, tal a sua operosidade e honestidade à toda prova. Nos idos de 1926-29, como pretendesse melhorar sua situação econômicofinanceira, a fim de propiciar melhor educação para seus filhos, instalou uma fábrica de bebidas. Tudo ia bem. Porém, como estivesse sempre pronto a atender aos amigos e aos necessitados, impulsionado pelo seu bom coração, acabou perdendo tudo, mais de duzentos contos de réis, verdadeira fortuna naquele tempo. Viu-se então face à dura contingência de hipotecar sua própria moradia, perdendo-a por excesso de amor ao próximo. Em 1930, resolveu trabalhar na divulgação do Espiritismo, fazendo propaganda e angariando assinaturas para a “Revista Internacional de Espiritismo” e para o jornal “O Clarim”. Deixou o convívio sossegado de seu lar, de seus filhos, para viajar pelo Brasil, Jornal Espírita de Uberaba – Ano 8 – Nº 99 – Dezembro/2014

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percorrendo centenas de cidades, pregando o Evangelho e disseminando aquelas publicações e as obras espíritas do grande missionário que foi Caírbar Schutel. Em todas as cidades por onde passava, fazia suas pregações doutrinárias. Profundo conhecedor dos textos evangélicos, esmiuçava-os com profundidade e com bastante clareza, tornando-os inteligíveis para todos. Quando falava, suas palavras eram cadenciadas e precisas. Nessa obra missionária viveu 21 anos ininterruptos, percorrendo vários Estados do Brasil, notadamente Goiás, Mato Grosso, São Paulo, Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Os transportes por ele utilizados eram dos mais precários. Muitas vezes fazia longas caminhadas a pé, a cavalo, de trem, de caminhão e de ônibus, alimentando-se e dormindo mal. Tinha imenso prazer em atender aos convites que lhe eram formulados e, sentindo-se sempre inspirado pelo Alto, levava o conhecimento de “O Evangelho Segundo o Espiritismo” a milhares de pessoas e lares. Fez milhares de conferências em Centros Espíritas, praças públicas e cinema. Nessas extensas caminhadas, algumas de muitos quilômetros, auxiliava os mais necessitados com os recursos que ia amealhando. Socorria muitas pessoas, sem distinção de crença religiosa, dandolhes dinheiro para consultar médicos, comprar óculos, adquirir mantimentos e para outros fins. Era modesto no trajar. Possuía longas barbas brancas e a criançada o chamava de Papai Noel, pois também sabia brincar com as crianças e orientá-las. Sofria sempre calado, sem lamúrias, cônscio de que os sofrimentos na Terra são oriundos de transgressões cometidas em vidas anteriores. Com a idade de 75 anos, foi acometido de pertinaz enfermidade e submetido a delicada intervenção cirúrgica, vindo a desencarnar 6 anos mais tarde. João Leão Pitta deixou várias monografias inéditas. Transcrito do site: http://www.espirito.org.br/portal/biografias/joaoleao.html DATAS IMPORTANTES DO ESPIRITISMO MÊS DE DEZEMBRO 05/12/1945 – Primeira comunicação psicografada de Joanna de Ângelis, pelo médium Divaldo Franco, em Salvador-BA. 07/12/1957 – Diolindo Amorim funda o Instituto de Cultura Espírita do Brasil, no Rio de Janeiro-RJ. 11/12/1761 – Nascimento de Sóror Joana Angélica – Joanna de Ângelis. 25/12/1873 – A médium W. Krell, psicografa a “Prece de Cáritas” – em Bordeaux, França. Jornal Espírita de Uberaba – Ano 8 – Nº 99 – Dezembro/2014

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10/12/1911 – Inaugura-se no Rio de Janeiro, sob a presidência de Leopoldo Cirne, o prédio da Federação Espírita Brasileira. 31/12/1933 – Funda-se em Uberaba-MG por Maria Modesto Cravo, o Sanatório Espírita de Uberaba, Minas Gerais. LIVROS DO “CLUBE DO LIVRO ESPÍRITA” DEPARTAMENTO – CLUBE DO LIVRO ESPÍRITA MARIA DOLORES Rua Artur Machado nº 288 – sala 04 – Centro O PODER DA ESCOLHA – Pelo espírito de Lucius – Psicografia de Zibia M. Gasparetto Júlio, um empresário promissor, decide sair de casa para morar com a exuberante Magali, deixando para trás quinze anos de casamento. Eugênia, a esposa, ao descobrir que havia sido abandonada, passa a acreditar que viver não vale mais a pena. Em meio a uma intensa trama que mescla amor, crime, traição, sequestro e redenção, Eugênia e Magali terão de aprender, cada uma à sua maneira, que nada na vida acontece por acaso e que o poder da escolha é absoluto para o decorrer de seus destinos. LABIRINTOS DA CULPA – Pelo Espírito de Basílio – Psicografado por Roberto de Carvalho Rosália desperta no plano espiritual dez anos após seu desencarne, quando o esqueleto de seu corpo é encontrado em um matagal, às margens de uma rodovia. Inconsciente, perambula a esmo buscando aliviar suas dores por meio da aproximação com os encarnados. Auxiliada por Bertoldo , espírito devedor que vive fugindo da realidade equivocada do seu passado, é encaminhada a uma Casa Fraterna, onde recebe orientações e resgata todas as memórias de sua última encarnação. A lembrança dos equívocos cometidos a mantém prisioneira de um forte sentimento de culpa, do qual só conseguirá se libertar a partir do momento em que acreditar que Deus é justiça, mas também amor e indulgência. O AMIGO JESUS – José Carlos De Lucca Mesmo nos momentos de maior aflição jamais estamos sozinhos pois temos Jesus, aquele que amou, sofreu e sentiu todas as vicissitudes humanas, falando diretamente ao nosso coração. Estudando o lado humano do mestre, esta obra revela a importância de um amigo, condição imprescindível à realização da nossa própria natureza. Que essa relação de amizade, através da mensagem de ternura, carinho e compreensão apregoada pelo Cristo, se solidifique para percebermos que, de fato, estamos no melhor caminho em direção à felicidade e, com certeza, na melhor companhia! ENCONTRO DE PAZ – Por Espíritos Diversos – Psicografado por Francisco Cândido Xavier Ensinamentos valiosos para suprimir dos sentimentos, ideias, atitudes, palavras e ações tudo o que se relacione com ressentimento, perturbação, ódio, azedume, amargura ou violência. Trabalhando e servindo para o bem Jornal Espírita de Uberaba – Ano 8 – Nº 99 – Dezembro/2014

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de todos, as ações e pensamentos seguirão em paz, doando amor às criaturas que compartilham suas vivências. SUGESTÃO DE LEITURA PARÁBOLAS E ENSINOS DE JESUS – Cairbar Schutel Cairbar Schutel ressalta: "De fato, não é possível separar a religião desses outros fatores da elevação humana: moral, filosofia e ciência, assim como não podemos compreendê-la sem os fundamentos sólidos, objetivos e subjetivos da imortalidade". Páginas, escritas de maneira clara e objetiva, apresentam o entendimento racional no que diz respeito à interpretação das parábolas e ensinos de Jesus, à luz da Doutrina Espírita. DA MANJEDOURA A EMAÚS – Wesley Caldeira O que podemos saber sobre o Jesus histórico? Em que cenário humano chegou sua mensagem e exemplificação? Como foram seus primeiros anos? E seus laços de família? Quatro círculos de seguidores se formaram ao seu redor: Jesus teve discípulas? Como combateu pacificamente os desacertos religiosos de seu tempo e renovou a lei antiga? De que maneira a sua visão de Deus aclarou o caminho da filosofia? Embora trouxesse nas mãos a palma da concórdia, o que determinou o calvário e o que, de fato, aconteceu naqueles dias? Como entender sua ressurreição? Por que sua doutrina de esclarecimento, tolerância e perdão foi desnaturada com os séculos? Esses e outros temas são analisados, oferecendo uma moldura da vida de Jesus, da manjedoura a Emaús, capaz de facultar melhor entendimento a respeito de seu ensino imortal. HUMOR ESPÍRITA – “Preferências de Natal”

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