Revista Util by Grupo Coruja

Distribuição Gr atuita

Ano VII Março/Abril util.com.br

MAITÊ PROENÇA DONA DE UMA BELEZA INVEJÁVEL, DE UM HUMOR PICANTE E COM TALENTO PARA TANTAS ARTES, ELA LANÇA SEU QUARTO LIVRO, “TODO VÍCIOS”, UM ROMANCE DOS TEMPOS MODERNOS.

• DIVERSÃO E ARTE O incansável Paulo Gustavo • MÚSICA Myra Calado • SHOW Paralamas do Sucesso comemora 30 anos de carreira • UTIL Roteiro para a Semana Santa • RIO 450 ANOS Arte de rua • SAÚDE E BELEZA Matcha, novidade para a perda de peso

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ENCONTRO COM

Lembre-se, este espaço é seu. Não deixe de escrever pra gente. Envie uma foto. Conte sua história. Aguardamos a sua participação. Quer saber mais sobre o nosso trabalho? Envie seu e-mail para jornalismo@idesigncom.com.br. MAIS SAÚDE, POR FAVOR Sou professora, moradora de Juiz de Fora e há muitos anos viajo pela frota da UTIL. A qualidade da Revista é visível. Há sempre assuntos interessantes, atuais e a publicação é muito bonita. Sou fã da coluna da Dra. Heloísa e dos artigos de saúde. Regina Maria Souza, professora, Juiz de Fora

RECEITA Nós, aqui em casa, amamos a receita da rabanada de panetone. Nunca mais vai ficar aquela sobra que acaba indo para o lixo. Fácil, gostosa e nutritiva. Miriam Souto Lima, dona de casa, Rio de Janeiro

O RIO DE JANEIRO CONTINUA LINDO No Carnaval, matamos a vontade que tínhamos, há muitos anos, de conhecer a Cidade Maravilhosa. Nos apaixonamos pelo Pão de Açúcar e gostaria de dividir esse registro fotográfico de um dia muito especial. Jorge e Ana Maria Minerva, aposentados, Juiz de Fora

A viagem da Semana Santa já foi planejada e a UTIL vai levar e trazer você de volta com todo conforto e segurança. O calendário continua farto, pois no mês de abril há outra sequência de folgas: dia 21 (Tiradentes) e 23 (São Jorge). Um é terça e o outro, quinta. Os felizardos que puderem enforcar o miolo terão uma semaninha especial. Então, que tal programar a sua próxima viagem? Já o feriado do Dia do Trabalho cai numa sexta; outra possibilidade. Quer mais? Corpus Christi, 4 de junho, quinta-feira. Que tal? Praia, serra, campo? Interior? Capital? Aguçou a vontade de fazer as malas? Confessa, vai! Viajar é um dos grandes investimentos em você mesmo. Conhecer novos lugares, pessoas, desbravar, aproveitar e relaxar. É fato que o que fica da vida são esses momentos pra lá de saborosos; pois como disse Fernando Pessoa, “para viajar, basta existir”. Então vamos lá, escolher o destino, traçar novos roteiros, comprar passagens e aguardar esse momento tão esperado de colocar o pé na estrada. Hoje, há turismo para todas as tribos: ecológico, praiano, religioso, rural, de aventura, gastronômico; enfim, há um lugar especialmente feito para você, com o que você mais gosta de fazer. Se ainda está em dúvida, visite o nosso site, conheça as cidades e compre o seu bilhete. E pode apostar: a UTIL leva você até lá!

EDITORIAL

E QUE VENHA O PRÓXIMO FERIADÃO

SUMÁRIO

Saúde e Beleza Dra. Heloisa Rocha

Sempre Bela Alongamento de cílios

UTIL

Diversão e Arte

Capa

Gastronomia

UTIL

Cultura

UFC

Roteiro para a Semana Santa

Paralamas do Sucesso em Juiz de Fora

O incansável Paulo Gustavo

Maitê Proença lança novo livro

Almoço de Páscoa

Rio 450 anos

Festival Lapalê

Um exército de campeões

Sudorese excessiva Como tratar?

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MATCHA: NOVIDADE PARA A PERDA DE PESO Sua origem se dá nos templos budistas, e é elaborado com as folhas mais novas e tenras do chá-verde, a Camellia sinensis, mas com um processo de produção diferente, feito de forma artesanal e com plantações protegidas do sol. Depois de colhidas, as folhas são trituradas muito lentamente em um moinho de pedra, até serem reduzidas a pó. Sem a luz solar, o vegetal produz mais clorofila, aminoácidos e epigalocatequina galato, que é um fitonutriente da planta. Essas substâncias são as que ajudam a dissolver a gordura e a eliminá-la mais rapidamente. Possui 137 vezes mais catequina que outros tipos de chás-verdes, ace-

lerando o processo de queima de gordura. Ele é 10 vezes mais potente que o chá-verde, 70 vezes mais antioxidante que o suco de laranja e tem 9 vezes mais betacaroteno que o espinafre. Além disso, seu consumo aumenta em 25% a queima de calorias durante a atividade física. Vendido em pó, basta acrescentar água quente e misturar. Pode ser usado também em preparações de bolos, sorvetes, iogurte etc.

Dra. Heloisa Rocha

heloisa_rocha@hotmail.com Cardiologista especializada em Medicina Ortomolecular

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SEMPRE BELA A REVISTA UTIL PASSA A CONTAR COM A COLABORAÇÃO DA EMPRESÁRIA ADRIANA MENOLI, FUNDADORA E IDEALIZADORA DO STUDIO MENOLI, PARA DIVIDIR COM VOCÊ, LEITORA, TÉCNICAS, DICAS E FORMAS PARA SE MANTER SEMPRE MAIS BELA. ELA, QUE SE DEDICA À ESTÉTICA E TEM FORMAÇÃO NO BRASIL E NO EXTERIOR, ABRE A SEÇÃO “SEMPRE BELA” FALANDO SOBRE ALONGAMENTO DE CÍLIOS, UMA TÉCNICA QUE VALORIZA E MUITO O OLHAR. UM SERVIÇO PIONEIRO QUE FOI IMPLANTADO PELA PRÓPRIA ADRIANA NO RIO. ACOMPANHE A ENTREVISTA. UTIL: QUAL A ORIGEM DA TÉCNICA DE ALONGAMENTO DE CÍLIOS? ADRIANA MENOLI: Foi criada no Japão, mas só ganhou notoriedade depois que foi divulgada e aplicada em espaços de beleza dos Estados Unidos. A técnica 3D derivou da técnica tradicional de fio a fio, aquela em que os fios são colados um a um. A necessidade de alongar sem danificar os cílios com excesso de peso, por exemplo, fez surgir essa nova técnica que utiliza cílios finíssimos (espessura de 0.05 ou 0.07 mm), podendo triplicar o volume e chegar a até 9 vezes mais, variando de pessoa para pessoa. O efeito, criado pela aplicação, pode durar até 45 dias. A cliente deverá seguir as recomendações e, se quiser, poderá realizar a manutenção (de 15 a 20 dias) baseada na reposição dos fios que se soltarem. Vale ressaltar que o alongamento de cílios é um novo tratamento estético para alongar e criar um efeito de maior volume nos cílios, nos quais são coladas, individualmente, extensões de fios sintéticos ou de seda. Os fios são curvados e são aplicados um a um nos para deixar o olhar mais belo e espetacular. As extensões de cílios são perfeitas para ocasiões especiais, mas também podem ser usadas no dia a dia.

UTIL: A APLICAÇÃO É DEMORADA? ADRIANA MENOLI: Não, a aplicação demora em torno de 1 hora ou 1 hora e meia, depende muito da experiência do profissional, da quantidade que a cliente deseja e do tamanho dos olhos também.

UTIL: QUAIS SÃO OS CUIDADOS QUE SE DEVE TER DEPOIS DE APLICADA A TÉCNICA 3D DE ALONGAMENTO DE CÍLIOS? ADRIANA MENOLI: Não molhar as extensões por 24 horas após a aplicação; não expor a calor excessivo, como vapor ou sauna; não deixar cair água direta, principalmente com pressão, nas extensões durante o banho; não dormir com o rosto no travesseiro; utilizar óculos próprios nas aula de natação (piscina ou praia); não esfregar os olhos ou puxar as extensões; não usar curvex manual ou quente; não usar nenhum produto à base de óleo ou maquiagem em torno dos olhos; se usar máscara, nunca usar aquelas à prova d’água.

UTIL: NO DIA A DIA, EM CASA, HÁ NECESSIDADE DE HIDRATAÇÃO? ADRIANA MENOLI: Sim, para isso indicamos um hidratante para as extensões. Ele contém vitaminas para os cílios naturais e evita o ressecamento da cola. E a manutenção deve ser feita no salão, de duas a três semanas.

ADRIANA MENOLI: Em torno de duzentos e cinquenta reais; e a manutenção é cinquenta por cento desse valor.

UTIL: QUAIS SÃO OS OUTROS CUIDADOS QUE A CLIENTE DEVERÁ TER? ADRIANA MENOLI: Não se deve usar demaquilante oleoso. O ideal é usar lenços umedecidos. Mais informações: www.studiomenoli.com.br

SAÚDE E BELEZA

UTIL: QUAL O VALOR MÉDIO DO INVESTIMENTO?

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SABE AQUELE SUOR EXCESSIVO? POIS É, TEM TRATAMENTO. O MÉDICO ROBERTO CHACUR, FORMADO PELA UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL (ULBRA), MEMBRO DA ASLMS (AMERICAN SOCIETY FOR LASER MEDICINE AND SURGERY) E ASSOCIADO À SOCIEDADE BRASILEIRA DE LASER EM MEDICINA E CIRURGIA (SBLMC), EXPLICA COMO ACABAR COM ESSE PROBLEMA E, MAIS DO QUE ISSO, EXPLICA AS SUAS CAUSAS. ACOMPANHE.

HIPERIDROSE: CONHEÇA AS CAUSAS E OS TRATAMENTOS MAIS ADEQUADOS A hiperidrose, ou suor excessivo, pode ser definida como um distúrbio do sistema nervoso simpático que afeta grande parte da população. Acredita-se que é uma condição hereditária, quando ela é primária e sem causas definidas. Quando é decorrente de patologias como alterações hormonais, obesidade, hipertireoidismo ou diabetes é chamada de hiperidrose secundária. O constrangimento social, o desconforto psicológico e estético são os maiores prejuízos ao paciente que pode ter a transpiração excessiva manifestada nas axilas, mãos, pés, abaixo das mamas e no couro cabeludo, causando transtornos e um comprometimento importante na qualidade de vida do indivíduo. Mundialmente, um percentual considerável das queixas em consultórios é a hiperidrose que ocorre nas axilas. Atentos a essa condição, um grupo de pesquisadores norte-americanos desenvolveu um tratamento não invasivo e com tecnologia já disponível no Brasil. O aparelho, que utiliza energia eletromagnética, emite micro-ondas para neutralizar as glândulas sudoríparas, reduzindo drasticamente o suor excessivo da região.

Indicado para o tratamento da hiperidrose axilar, e para a bromidrose (mal odor nas axilas), ao mesmo tempo em que o equipamento emite ondas eletromagnéticas, resfria a superfície da pele, minimizando edemas e o vermelhidão após as sessões. Contudo, essa tecnologia ainda não está disponível para tratar o suor excessivo nas mãos e pés.

SAÚDE E BELEZA

Com apenas uma sessão, estudos demonstram que é possível observar uma redução de cerca de 70 a 80% do suor excessivo axilar, resultado que é permanente, pois as glândulas écrinas (do suor) e também as glândulas apócrinas (do odor) não se “reproduzem”; ou seja, uma vez eliminadas, não voltarão a existir.

Nesses casos, a aplicação de toxina botulínica, que atua impedindo as glândulas sudoríparas de produzir o suor por até oito meses, é uma opção eficiente e não cirúrgica. E como opção cirúrgica, há a simpatectomia lombar (para pés) ou torácica (mãos e axilas), ambas realizadas sob anestesia geral em um ambiente hospitalar. Mais informações: www.clinicaleger.com.br

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SAÚDE E BELEZA

MED-RIO: TECNOLOGIA, MEDICINA DE PONTA E EXCELÊNCIA EM SERVIÇOS Na saúde vale a máxima de que é melhor prevenir do que remediar – como já diziam nossos avós, e que hoje estamos reaprendendo a usar esse conceito –, só que agora, com a ajuda de tecnologias avançadas e profissionais competentes. Se no passado ficamos maravilhados com a descoberta dos remédios para a cura de muitos males e, mais adiante, com o avanço tecnológico que permite o diagnóstico e a busca de novas terapias para a cura de doenças, a medicina do século 21 quer evitar que as pessoas adoeçam. O nível de assistência à saúde a qual se tem acesso também é determinante. Hoje, temos vacinas, exames e consultas a especialistas que atuam na medicina preventiva.

Aliados a exames de rotina, possibilitam identificar precocemente desde problemas oculares, cardíacos e metabólicos até câncer e Alzheimer. Estudos apontam que, aproximadamente 70% dos fatores que levam à morte estão intimamente relacionados com o desencadeamento de diversas doenças causadas por (maus) hábitos pessoais. Além dos consultórios médicos, por intermédio dos mais variados meios de comunicação, a população dispõe de material informativo sobre a causa de muitas doenças. Uma das empresas mais conceituadas do setor é a Med-Rio Check-Up, que em apenas dois anos na Barra da Tijuca (Rio de Janeiro) já realizou mais de 10 mil check-ups médicos em executivos que aqui atuam. Há dois anos, a Med-Rio Check-Up

mente, é desenvolvido para evitar que os clientes busquem os hospitais. Em suas unidades da Barra e Botafogo são disponibilizados, para o público feminino, mamógrafos digitais de última geração, que permitem complementar os exames das mulheres em um único endereço, permitindo a total integração dos resultados das avaliações médicas realizadas.

A Med-Rio Check-Up está há 24 anos estabelecida no Rio de Janeiro. Sempre em busca da qualidade total, suas clínicas possuem a certificação ISO-9001:2008 pela DNV (Certificadora Internacional de Saúde). Seu programa de check-up médico é o mais completo e pioneiro, sendo comparado aos existentes dos mais modernos centros internacionais de medicina preventiva. A equipe médica é composta por vários professores universitários que, apoiados a equipamentos de última geração, propiciam diagnósticos precisos e seguros. Humanização, conforto total e ambientes aconchegantes, transformam a Med-Rio Check-Up em um benchmark para o mercado. Há dias exclusivos para a realização de exames para homens e mulheres, além de funcionar aos sábados (manhãs e tardes), oferecendo conforto para as agendas apertadas de seus clientes. O check-up médico tem duração de 5 horas e os resultados são disponibilizados na internet em 24 horas úteis após a realização dos exames. Os resultados podem ser obtidos utilizando-se senhas pessoais, através do download de um aplicativo na Apple Store ou na Play Store. Podem ser visualizados também através de smartphones e tablets. Suas instalações estão em prédios modernos, centrais, seguros, com estacionamentos próprios e longe de ambientes hospitalares. Entende-se que hospital é o local para se atender doentes e para tratar doenças. Já o trabalho da Med-Rio Check-Up, contraria-

SAÚDE E BELEZA

trouxe para a Barra o seu conceito de medicina preventiva. Líder em check-ups médicos no Brasil, a Med-Rio Check-Up realizou mais de 80 mil exames, em homens e mulheres, das maiores empresas nacionais e multinacionais estabelecidas no Brasil. Segundo o médico Galileu Assis, diretor médico da Med-Rio Check-Up: “os diferenciais de mercado são os motores propulsores desse sucesso. O anseio por uma medicina preventiva de total qualidade foi atendido”.

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TURISMO RELIGIOSO A fé popular é uma das características mais marcantes do povo brasileiro. Com a maioria da população adepta ao catolicismo, o país possui diversos destinos religiosos para quem procura celebrar o feriado da Semana Santa. Boa parte deles fica em Minas Gerais, local que sempre se destacou bastante nesse tipo de turismo.

do suas lanças, enquanto Judas é queimado no Domingo de Páscoa entre fogos de artifício e balas para as crianças. A Paixão de Cristo é um dos destaques da cidade de Congonhas. O público acompanha as procissões, lava-pés, vigília pascal, novenas e shows ao redor da Praça Basílica do Senhor Bom Jesus de Matosinhos, obra-prima de Aleijadinho e considerada Patrimônio Mundial pela Unesco. A basílica exibe

A cultura mineira é representada não apenas pela enorme quantidade de igrejas, mas também pelas festas e procissões, que valorizam o patrimônio histórico, artístico e cultural das cidades. O que não faltam são encenações, missas e procissões por todo o Estado. Entre as principais cidades, destacam-se Diamantina, Ouro Preto, Congonhas, Tiradentes, Mariana e São João del Rei. Em Diamantina, é encenada a Sexta-Feira da Paixão, com atores interpretando guardas romanos e centenas de pessoas reproduzindo a Via-Sacra. No Domingo de Páscoa, as ruas amanhecem enfeitadas com flores e das janelas dos sobrados despontam colchas e toalhas coloridas. Um dos pontos mais visitados é o Alto do Caminho dos Escravos, um mirante público que encanta os turistas. Em Ouro Preto, tradições do século XVIII permanecem vivas nas cerimônias coordenadas pela Paróquia Nossa Senhora do Pilar. A guarda romana desfila pelas ladeiras de pedras baten-

Fotos: Eduardo Tropia www.eduardotropia.com.br

Em Tiradentes, na Quinta-feira Santa acontece um dos eventos mais aguardados: a missa solene na Igreja Matriz de Santo Antônio. Já no domingo, a missa é seguida de uma movimentadíssima procissão pelo centro histórico da cidade. A “Procissão das Almas” é uma antiga lenda revivida em Mariana, cidade que recebe, em média, 10 mil turistas nesta época do ano. Fiéis cobertos por túnicas brancas percorrem as ruas do centro histórico, no fim da noite,

durante a Sexta-feira da Paixão. Já no domingo, os próprios moradores cobrem as ruas com “tapetes” feitos de serragem colorida, pó de café e cal, produzindo um incrível efeito visual. O roteiro das cidades mineiras não poderia terminar sem falar de São João del Rei e suas imponentes igrejas centenárias nos estilos barroco, neoclássico e eclético. Destaque para a matriz de São Francisco, com suas esculturas de Aleijadinho. São diversos detalhes talhados na madeira escura dos púlpitos e no ouro sobre o branco das imagens do altar. Durante a Quaresma e a Semana Santa, todas as igrejas da cidade ficam abertas à visitação. No Largo São Francisco, as apresentações teatrais, de canto e de dança dão o tom.

S M

Sandro Miranda

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em sua parte externa os doze profetas em pedra-sabão e as seis capelas que narram a passagem bíblica.

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Nancy Miranda é de São Paulo, já morou no Rio e hoje vive em Barra do Piraí. Há três anos no interior do Estado do Rio, ela volta ao Rio de Janeiro uma vez por mês para matar as saudades da Cidade Maravilhosa, dos familiares e amigos.

As irmãs Rosa Maria e Eliane de Souza moram em Valença e trabalham na cidade do Rio. Há 21 anos as duas utilizam o serviço da UTIL. Elas passam a semana toda na cidade carioca e voltam para o interior nos fins de semana.

Daniele Sintia também mora em Valença, mas a sua rotina de trabalho é no Rio de Janeiro, e, por esse motivo, há cerca de um ano e meio, a moça faz o trajeto Rio-Valença pela UTIL.

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Camila Barbosa foi levar a mãe, Maria da Penha, e a filha, Mickaelly (9 anos), até a plataforma de embarque para Barra do Piraí. Camila morava no interior, mas há cinco anos mudou-se para o Rio. Desde que veio para a capital, Camila visita a família uma vez por mês e recebe a visita deles a cadê três meses. A UTIL é responsável por unir a família sempre que a saudade aperta.

Nilto Domingues é de Santos e veio ao Rio pela primeira vez a trabalho. Ele, que aproveitou para conhecer as belezas da Cidade Maravilhosa, diz que as visitas serão cada vez mais frequentes, em decorrência do trabalho, e assim irá conhecer a cidade cada vez mais. A UTIL foi a escolhida para fazer o primeiro e os próximos trajetos de Nilto.

Jorge Santana faz o caminho inverso. Morador do Rio de Janeiro, Jorge vai para Santos visitar amigos e familiares. Apesar de não saber precisar, ele conta que viaja com a UTIL há mais de 10 anos, sempre com muito conforto e segurança.

A UTIL LEVA VOCÊ ATÉ LÁ FALAR É SUPERFICIAL, POR MAIS PROFUNDA QUE SEJA A FALA. TOCAR É PROFUNDO, POR MAIS SUPERFICIAL QUE SEJA O TOQUE! Somos um espaço especializado nas mais diversas técnicas de massagens: Relaxante, Desportiva, Shiatsu, Ayurvédica, Drenagem Linfática, Massagem Modeladora, Tantra Massagem. Nossa meta é tratar cada ser humano como único, através de muita intuição, delicadeza, respeito e carinho.

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Era apenas uma meninada roqueira da década de oitenta, mas que trinta anos depois continuam meninos roqueiros que têm um pouco de cabelo grisalho. A energia e a vitalidade desse grupo sempre esteve presente. A caminhada musical deles é uma das melhores do rock brasileiro. “Vital e sua Moto”, “Óculos”, “Aonde quer que eu Vá”, “Meu Erro” e “Lanterna dos Afogados” embalaram um geração inteira e ainda conquista os que chegam agora. Paralamas não tem idade, tem ritmo, som, tom, maestria e estrada. Muitas alegrias, grandes tristezas e os Paralamas seguem surpreendendo a plateia. Ver Herbert no placo é uma vitória e vê-lo com tanta qualidade, um privilégio. Com um novo repertório salpicado por sucessos antigos, a banda festeja 30 anos de carreira.

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30 ANOS HOJE

DIVERSÃO E ARTE

O incansável Paulo Gustavo! Elétrico, workaholic, irreverente, ligado no 220v, hiperativo. Se alguém juntar todas essas palavras num só verbete do dicionário, é bem provável que apareça como resultado “Paulo Gustavo”. O ator parece se multiplicar em mil para dar conta de tantos projetos. Nos últimos anos, ele já foi visto no teatro, na TV, no cinema, na internet e lançou até uma grife de roupas com o seu nome. Não é de se admirar, portanto, que esse niteroiense de 36 anos se aventure por um novo campo: o da literatura. “Minha mãe é uma peça”, o livro, é uma aposta praticamente certeira de Paulo Gustavo. A peça está prestes a completar uma década de existência, tendo levado mais de duas milhões de pessoas ao teatro desde a estreia. A versão adaptada para os cinemas também fez bonito, conseguindo a façanha de se tornar o filme mais assistido de 2013, com 4,6 milhões de espectadores. Agora, a expectativa é que as histórias inéditas de Dona Hermínia sejam um sucesso também em forma de livro. Curioso é observar que a personagem mais famosa de Paulo Gustavo seja baseada justamente em sua

própria mãe, Dona Déa, a quem ele é muito ligado. Observando os trejeitos dela – a maneira expansiva de falar, a voz estridente, o olhar atento – é impossível não perceber a clara inspiração. “Existem uma cumplicidade e uma amizade muito grandes entre nós”, explica Dona Déa. “Ele sabe que, mais do que mãe, eu também sou amiga dele. Então, a gente chora junto, grita junto e briga junto”, conta. Dentre as características que herdou da mãe, chama a atenção a maneira como Paulo Gustavo parece estar o tempo todo ligado em tudo o que acontece à sua volta. Não importa quantas pessoas estejam por perto, seja no palco ou no aeroporto, por exemplo. É como se ele fosse capaz de entreter cada uma, falando com todas ao mesmo tempo, de preferência com muitos gestos, caras e bocas, e nada nem ninguém pudesse intimidá-lo. Sua personalidade extrovertida é capaz de se adaptar a qualquer ambiente ou situação. Formado pela Casa de Artes de Laranjeiras, zona sul do Rio de Janeiro, Paulo percebeu que tinha a vocação para entreter e fazer rir ainda cedo, quando começou a ser o centro das atenções da família. “Des-

DIVERSÃO E ARTE de criança eu descobri que queria ser ator”, revela. “Nas festinhas lá em casa era sempre eu que ficava fazendo palhaçada, imitando todo mundo. Sempre fui muito agitado, vai ver por isso tenho tanta dificuldade de me concentrar”, afirma. As inspirações do ator são as mais variadas, mas sempre focadas na comédia. Quando mais jovem, costumava assistir a programas que marcaram época, como “TV Pirata” e “Comédia da Vida Privada”. É fã declarado de Regina Casé, Luiz Fernando Guimarães, Pedro Cardoso, Fernanda Torres e Andréa Beltrão, entre outros. Da sua “geração”, fala com carinho principalmente de artistas dos quais se tornou amigo pessoal, como Heloísa Pérrisé, Ingrid Guimarães, Mônica Martelli e Samantha Schmütz, além do fiel escudeiro Fil Braz (que conhece desde que tinha 15 anos), com quem já dividiu alguns roteiros. Poucas coisas tiram o humor desse escorpiano, mas uma delas é o medo de avião. “Eu acho que eu atraio, sabe, porque todo voo meu acontece alguma coisa. Quando tem alguém do meu lado que é tranquilo, eu fico de boa também. Mas se for outro medroso, eu me ferro! Fico logo torcendo pra aquela porcaria (de aeronave) pousar logo”, conta. Outro pavor que Paulo Gustavo tem é de ver espíritos. “Graças a Deus, até hoje nunca vi nenhum. Quando vou dormir, tampo os dois ouvidos pra nenhum deles vir falar comigo. Acabo logo com a graça deles! Cada um no seu plano; eles lá e eu aqui”, brinca. Lidar com o assédio também é algo que lhe tira do sério às vezes. Paulo já admitiu publicamente que

nem sempre está disposto a tirar fotos e que tem uma certa implicância com as populares “selfies”, principalmente quando está na correria do dia a dia ou envolvido em situações pessoais. “Uma vez, a minha irmã, Juliana, sofreu um acidente de carro e eu fui visitá-la no hospital; estava preocupado, tenso, mas tem gente que não quer saber e pede foto mesmo assim. Acham que você tem que estar sempre disponível, não entendem o seu lado humano. Isso é muito chato”, desabafou Paulo Gustavo nas redes sociais. Polêmicas à parte, o humorista, dono de uma das contas de Twitter mais populares da internet (@paulogustavo31, com mais de 400 mil seguidores), está sempre utilizando a web para divulgar seus trabalhos. Atualmente, além de promover o livro “Minha mãe é uma peça”, ele também costuma comentar sobre as gravações de “Vai que cola – O Filme”, baseado no bem-sucedido seriado que alavanca a audiência do canal a cabo Multishow. As apresentações no teatro de “220 Volts” e “Hiperativo”, além das histórias de Dona Hermínia, também devem continuar por todo o Brasil em 2015. E assim, sem parar, Paulo Gustavo segue sua trajetória vitoriosa: “sempre agradeço a Deus pela carreira que eu tenho e os fãs que conquistei. Muito obrigado, de coração!”.

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Sandro Miranda

CAPA

MAITÊ PROENÇA: DESENHANDO O AMOR NO MÊS EM QUE SE COMEMORA O DIA INTERNACIONAL DA MULHER, A UTIL TRAZ UMA ENTREVISTA COM A ATRIZ, APRESENTADORA, ESCRITORA E MULTIFACETADA MAITÊ PROENÇA. DONA DE UMA BELEZA INVEJÁVEL, DE UM HUMOR PICANTE E COM TALENTO PARA TANTAS ARTES, TRAZ NA BAGAGEM 45 TRABALHOS NA TELEVISÃO, EM SUA MAIORIA NOVELAS, MAS TAMBÉM MINISSÉRIES, PROGRAMA DE HUMOR E DE ENTREVISTAS. NO CINEMA, 25 TRABALHOS. NO TEATRO, MAIS UMA DÚZIA. LIVROS? LANÇOU 8. O ÚLTIMO, “TODO VÍCIOS”, FALA SOBRE A TECNOLOGIA, ONDE ELA É APENAS UMA NOVA FERRAMENTA PARA UM AMOR TÃO DESENCONTRADO, NÃO MUITO DIFERENTE DE TANTOS OUTROS AO LONGO DOS SÉCULOS. CONFIRA. UTIL: A arte nasceu com você ou foi algo que se desenvolveu com o passar do tempo? MAITÊ PROENÇA: Arte é como a gente transforma aquilo que percebemos da vida que nos é dada. Se virar poema, música, escultura ou peça de teatro, é chamado de arte. Nasci vendo minha mãe ao piano numa simbiose de horas que eu não ousava interromper. Como procurador da justiça, meu pai elaborava pareceres com a euforia de quem escrevia “Os Lusíadas”. A arte deve ter me parecido uma bela saída para transformar dor em

alegria, ou talvez alegria em qualquer coisa mais aproveitável para mim e o mundo. UTIL: Quais foram os maiores desafios da sua carreira? MAITÊ PROENÇA: Fazer sem conhecer. Pisar em um espaço totalmente novo e errar, sendo exposta a todos, enquanto era apenas uma aprendiz sem qualquer intimidade com os assuntos. Isso pode quebrar uma pessoa, ou fortalecê-la.

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UTIL: Quando e como a literatura entrou na sua vida? MAITÊ PROENÇA: Oficialmente, há doze anos, quando a Revista Época me deu duas páginas semanais pra preencher. Desde a primeira crônica, a sessão foi a mais lida da publicação. Antes disso eu colaborava com peças de teatro, escrevia pequenos artigos e cartas para os amigos. UTIL: Na sua opinião, interpretar e escrever são atividades que se complementam? MAITÊ PROENÇA: Não necessariamente. Eu fiz com que fossem, ao escrever dramaturgia. Foi uma maneira de unir a atriz e a escritora no palco, pra falar de temas que pareciam ser do interesse de muita gente, mas, principalmente, assuntos que me comoviam, em vez de temas que não mexessem com meus sentimentos. Há peças extraordinárias que não me tocam, e eu preciso falar do que me mexe por dentro. UTIL: Qual foi a sua inspiração ao escrever “Todo Vícios”? Fale um pouco sobre o livro. MAITÊ PROENÇA: É um desencontro de amor, a história mais antiga do mundo, mas com uma abordagem contemporânea. Há dois narradores e seus pontos de vistas, muitas vezes diferentes, ainda que sobre um mesmo ocorrido. Já era difícil as pessoas se entenderem quando elas se olhavam, percebiam a expressão do rosto, o tom de voz e o estado de espírito do outro. Agora, numa escrita rápida de SMS, ficou bem mais fácil de se desentender. Os meus protagonistas levam às últimas consequências um relacionamento, que os faz vibrar e sofrer a ponto de ficarem doentes, mesmo eles se conhecendo tão pouco. UTIL: Podemos dizer que tem um toque autobiográfico? MAITÊ PROENÇA: Essa é uma confusão que eu gosto de fazer, colocar elementos que pareçam biográficos pra que o público se pergunte se aquilo me diz respeito. A gente não sabe da vida do Ian McEwan, ou do Kurt Vonnegut, mas o público acha que conhece a da Maitê, e sempre ficará especulando. Então, eu brinco com isso, deixando que Stella seja atriz, ainda

que neste momento seja mais escultora, porque não é a respeito de profissões, mas sim de sentimentos, e da intricada relação entre duas pessoas. Seria muito fácil transformar João em um caminhoneiro e Stella em uma professora, mas é mais divertido (e provocante) não ceder. UTIL: Depois de experimentar outros estilos literários, o romance foi um desafio para você? MAITÊ PROENÇA: Esse é o meu segundo romance, com uma história bem diferente daquela de “Uma Vida Inventada”. Eu ando em busca de uma excelência, de um depuramento que nunca chegará. O que era excelente há cinco anos, já não é mais agora; então, sigo nisso, contando histórias a meu modo. Falo do que preciso falar, de um jeito próprio. Não adianta querer escrever sobre os lapões da Noruega, a gente tem que escrever o que precisa escrever. É um processo de escavação: quanto mais fundo, mais bonito pode ficar. UTIL: Você pensa em adaptá-lo para o teatro? MAITÊ PROENÇA: Penso, mas não sei se o farei. Para teatro, tenho pelo menos duas outras ideias que devem acontecer mais tarde. UTIL: “Todo Vícios” marca sua estreia na Editora Record. Há projetos de relançar os livros anteriores? Você pensa em novidades? MAITÊ PROENÇA: “Entre Ossos e a Escrita”, meu primeiro livro de crônicas, vai ser relançado em 2015. Será uma versão revisada e ampliada, tenho pelo menos 20 crônicas mais recentes que gostaria de incluir. Estou trabalhando em cima do original pra fazer uma edição aprimorada e com muitas novidades. Lançaremos também um volume com minhas três peças de teatro, e muitas fotos de cena; fotos lindas que ninguém havia visto. As peças todas receberam prêmios e merecem um livro importante. Por último, relançaremos “Uma Vida Inventada”, também numa versão revisada, com outra capa e formato. “É duro ser cabra na Etiópia” ficará para daqui a dois anos, e por enquanto continua sendo comercializada pela Editora Agir. É um livro diferente e único, com gra-

UTIL: E o futebol, como surgiu na sua vida? MAITÊ PROENÇA: Como tudo, por acaso. E está me divertindo muito. Vou pro trabalho como quem vai assistir a um show na Lapa. Não é mole gravar ao vivo todos os domingos às 23h. Tem preparo e ordem pra parecer que é bagunça, mas estou muito bem cercada daqueles rapazes deliciosos; então, sempre vira uma grande farra! UTIL: Já sofreu algum preconceito por estar em um universo predominantemente masculino? MAITÊ PROENÇA: Nunca. UTIL: Você está no elenco da nova novela das sete, “Alto Astral”. Como será a personagem? Já começou a gravar?

MAITÊ PROENÇA: A personagem abandonou a cidadezinha onde foi miss e voou pelo mundo em busca de um marido rico. Conseguiu vários, mas, ainda assim, volta da Europa falida (mas sem perder a pose) e cai na própria armadilha: se apaixona por um jovem que lhe dá o golpe e acredita que vai arrancar-lhe a riqueza. Tem mais coisas, mas faz parte dos mistérios da trama. UTIL: Atriz, escritora, dramaturga, comentarista esportiva e ainda dá dicas culturais em uma rádio... ufa! E a Maitê, quando sobra tempo para ela? MAITÊ PROENÇA: Sobra muito tempo. Agora, por exemplo, vou viajar por vinte dias pra Ásia com a minha filha. UTIL: O que gosta de fazer nas horas de lazer? MAITÊ PROENÇA: Leio, danço, faço esportes, ando de bicicleta, assisto filmes e viajo.

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JÁ ERA DIFÍCIL AS PESSOAS SE ENTENDEREM QUANDO ELAS SE OLHAVAM, PERCEBIAM A EXPRESSÃO DO ROSTO, O TOM DE VOZ E O ESTADO DE ESPÍRITO DO OUTRO. AGORA, NUMA ESCRITA RÁPIDA DE SMS, FICOU BEM MAIS FÁCIL DE SE DESENTENDER”.

CAPA

fismos inusitados e autores variados que escolhi a dedo e costurei com humor.

GASTRONOMIA

SABOR DE PÁSCOA A Semana Santa é um período religioso do cristianismo que celebra a paixão, a morte e a ressurreição de Jesus Cristo, e acontece quarenta dias após a Quarta-Feira de Cinzas. Nesse período, além de se fazer toda a recordação sobre a Paixão de Cristo, também, tradicionalmente, dá-se preferência aos pratos à base de pescados, além dos deliciosos chocolates.

Modo de preparo:

O hábito brasileiro de saborear bacalhau é herança da colonização portuguesa, que começou a se disseminar a partir do descobrimento do Brasil. Com a chegada da corte portuguesa, no início do século XIX, o consumo de pescado cresceu e conquistou a população local. A primeira exportação oficial do produto aconteceu em 1843. Hoje, cerca de 95% do bacalhau consumido no Brasil tem a sua origem na Noruega.

Enquanto o bacalhau cozinha, coloque os legumes em outra panela. Primeiro, coloque água e uma pitada de sal para ferver. Depois, higienize e corte todos os legumes:

E para o seu almoço de domingo de Páscoa, trouxemos uma receita diferente. Delicie-se com a receita do chef do restaurante paulistano Si Señor, Rafael Marino: Bacalhau Confit. É de comer rezando!

- Retire a parte branca dos aspargos e corte-os na metade;

BACALHAU CONFIT Ingredientes: Postas de bacalhau dessalgadas – 1 Kg Azeite de oliva extravirgem – 1 L Óleo de canola – 1 L Cebolas cortadas em Julienne (tiras finas) – 150 g Cenouras – 100 g Aspargos frescos – 100 g Batatas-bolinhas – 100 g Vagens frescas – 80 g Brócolis – 100 g Tomates-cerejas – 80 g Salsinha picada – 30 g Sal e pimenta a gosto

Coloque o azeite e o óleo em uma panela grande e funda, e aqueça-os a uma temperatura de 65°C. Não deixe passar dessa temperatura. Coloque, cuidadosamente, as postas de bacalhau dessalgadas dentro da mistura de óleo e azeite e deixe-as cozinhar por 35 minutos.

- Deixe as batatas inteiras; - Descasque e corte as cenouras em bastões (5 cm por 1 cm); - Corte os brócolis nos talos;

- Corte e descarte as pontas das vagens. Depois, corte-as em tiras de 5 cm; - Higienize o tomate-cereja e deixe-os inteiros e crus. Cozinhe cada legume separadamente e no tempo correspondente de cada um (deixe a cenoura por último). Após cozinhá-los, retire-os da água fervente e coloque-os diretamente em um recipiente com água e gelo para resfriá-los: - Batatas-bolinhas – 12 min - Brócolis – 2 min - Aspargos – 1 min - Vagens – 3 min - Cenouras – 5 min Após o bacalhau cozinhar, aumente a temperatura da panela por mais 5 minutos, até que o peixe doure. Refogue todos os legumes e o tomate-cereja com um pouco da mistura de óleo e azeite, e tempere com sal e pimenta-do-reino. Coloque-os diretamente em um dos lados do prato que será servido.

Retire o bacalhau j谩 dourado da panela, deixe escorrer por alguns instantes e coloque-o em cima das cebolas. Utilize o aspargo e a salsinha picada para decorar o prato.

Guilherme Cosenza

GASTRONOMIA

Refogue as cebolas cortadas na mesma mistura de 贸leo e azeite e tempere com sal e pimenta-do-reino. Coloque-as no outro lado do prato.

PERFIL

ANTES E DEPOIS DO REALITY SHOW A MORENA QUE ENCANTOU O PAÍS INTEIRO NA PRIMEIRA EDIÇÃO DO PROGRAMA “THE VOICE BRASIL”, EM 2012, TRILHOU O SEU PRÓPRIO CAMINHO. HOJE, MYRA CALADO NÃO QUER SER LEMBRADA APENAS PELA SUA PARTICIPAÇÃO NO REALITY SHOW. ALÉM DE CONTINUAR INTERPRETANDO GRANDES SUCESSOS DA MPB, ELA ABRE CADA VEZ MAIS ESPAÇO PARA AS PRÓPRIAS COMPOSIÇÕES. NO EP “ILUMINA”, LANÇADO NO FIM DE 2014, O LADO AUTORAL DA CARIOCA É DESTACADO EM FAIXAS COMO “MENTIRA” – QUE JÁ CONTA COM MAIS DE 35 MIL VISUALIZAÇÕES NO YOUTUBE – E “MEU VÍCIO”. “O programa me possibilitou uma exposição muito grande, mas é preciso zerar tudo e correr atrás do meu próprio espaço novamente”, avalia Myra. Dona de uma personalidade forte, a cantora procura fugir dos rótulos e comparações, preferindo adotar o seu próprio estilo. “Eu gosto de cantar aquilo que me dá prazer, seja pop, rock, MPB... o importante é que eu me identifique com a música”, afirma. Confira um pouco mais sobre a cantora, na entrevista exclusiva que ela concedeu para a UTIL: UTIL: Foi muito importante participar do “The Voice Brasil”? MYRA: Foi um divisor de águas na minha carreira. Eu já cantava em barzinhos, participei de bandas, mas nunca havia tido a minha própria, com músicos tocando pra mim. O programa, por ter uma audiência nacional, fez com que as pessoas fossem aos meus shows, prestigiassem a minha voz, a minha banda, e isso é uma satisfação enorme. Amo muito os meus “mirados” (apelido carinhoso com o qual Myra se refere aos seus fãs). UTIL: Você tem um relacionamento muito próximo com o seu público, não é? MYRA: Sem dúvidas! Eu amo falar com a galera, gosto dessa interação! Sempre que posso, eu respondo as mensagens carinhosas que eles me mandam, seja na minha página do Facebook ou no meu Instagram. Claro que muitas vezes a correria não me deixa ler tudo e responder todo mundo, mas faço o possível.

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PERFIL

UTIL: Qual o momento mais inesquecível da sua participação no programa? MYRA: Nada se compara ao momento da audição, né? Porque você se pergunta: “caramba, o que eu estou fazendo aqui?” (risos). E aí você fica com medo de esquecer a letra, dá aquele frio na barriga; uma loucura! Eu estava muito nervosa e lembro que fui subir uma escada achando que dava pro palco, mas na verdade ela ia pro lixo. Vê se pode (mais risos)?! Só Deus mesmo pra fazer sua voz ficar no lugar e você não errar ou desafinar na hora. Mas, o momento mais especial foi quando eu estava no palco e os quatro técnicos (Carlinhos Brown, Lulu Santos, Cláudia Leitte e Daniel) se viraram pra mim. Foi emocionante!

NOS SHOWS QUE FAZ POR TODO O BRASIL, A “EX-PUPILA” DE CARLINHOS BROWN ALTERNA ENTRE OS TRABALHOS DA FASE ATUAL E AS CANÇÕES QUE ALAVANCARAM A SUA CARREIRA, COMO A BALADA “SIMPLES DESEJO”, FAMOSA NA VOZ DE LUCIANA MELLO. “ESSA MÚSICA É MARAVILHOSA, TRAZ UMA ENERGIA BOA E SIGNIFICOU MUITO PRA MIM. FAZ TRÊS ANOS QUE EU DEIXEI O PROGRAMA E ELA NÃO SAI DO MEU REPERTÓRIO, POIS TODO MUNDO PEDE”, GARANTE MYRA.

UTIL: A música sempre fez parte da sua vida? MYRA: Sempre! Eu acho que nasci pra ser artista mesmo. Já fiz muita coisa - trabalhei em shopping, fiz publicidade, fui promotora de eventos -, mas nunca estudei música. Profissionalmente, comecei a cantar “tarde”, com 24 anos. Fui para os barzinhos, larguei a faculdade e vi que era essa a vida que eu queria seguir. Meu pai sempre me incentivou, ele tem essa veia artística também, e me deu muita força. UTIL: Quais são as suas maiores referências musicais? MYRA: Eu amo Carlinhos Brown e Ivete Sangalo. Desde os 11 anos eu sou apaixonada por Mariah Carey, ficava no quarto tentando alcançar as notas dela. Aliás, até hoje estou tentando (risos). A black music também é muito importante pra mim, porque eu tenho suingue na hora de interpretar; está na minha veia. UTIL: E o seu lado compositora? Flui com a mesma facilidade que o seu lado intérprete? MYRA: Olha, compor não é nada fácil, mas eu estou gostando muito. A minha primeira música foi “Hoje é o teu dia’’, e só depois de um ano que eu fui compor de novo, mas com muito medo do resultado. Hoje, eu me sinto mais à vontade pra escrever as letras, as inspirações são variadas. Vale até aquele momento de fossa, pois é bom sofrer um pouco; as emoções afloram e isso se reflete nas composições. Quando a gente sofre, a inspiração aumenta, já dizia Tim Maia. UTIL: Ser rotulada como cantora pop, ou de um determinado gênero musical, é algo que te incomoda?

MYRA: Não me preocupo muito com rótulos. É natural que as pessoas perguntem qual o meu estilo musical, e eu respondo que canto de tudo. Só que a minha base é a black music; o balanço, o gingado. Eu sou da MPB, só que mais pop, uma MPB jovial, dançante. Eu sou do Brasil, gente, sem rótulos! UTIL: A beleza ajuda ou atrapalha? MYRA: Eu acho essa questão muito relativa. Eu acho que você precisa ter um feeling, transparecer uma certa magia, pois esse carisma é capaz de te deixar mais bonita, ou bonito. E isso vale não só pro artista, mas pra todo mundo. UTIL: Você é vaidosa? MYRA: Sou bastante vaidosa, chego a ir pra academia de rímel e corretivo (risos). Fico linda lá na esteira, com o coque arrumado e

UTIL: Falando sobre os fãs, como é mostrar a eles o amadurecimento da Myra Calado de 2012 para a atual? MYRA: É difícil pra caramba! É claro que dá um baita orgulho conversar com as pessoas e poder dizer que você participou de um “The Voice Brasil”, até porque elas também têm interesse que você fale sobre isso. Agora eu componho mais, então quero mostrar que eu também faço a minha música, tenho o meu estilo. Não dá pra viver só do que passou. Se você não levar algo novo para os seus fãs, é possível que você se perca. E, graças a Deus, eu tenho conseguido seguir em frente e carregar os meus “mirados” comigo.

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Sandro Miranda

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PERFIL

tudo. Mas não me ligo só na estética, eu malho é pra comer mesmo (risos)! Sou muito boa de garfo; dieta pra mim é um negócio horrível, porque eu amo doce. Então, o jeito é malhar pra estar bem e não decepcionar os meus fãs.

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RIO 450 ANOS

ARTE NO TRILHO Este ano o Rio celebra 450 anos. No primeiro dia de março, houve muita celebração, festas e shows, mas o ano de 2015 terá mais celebrações. E a rede ferroviária não fica de fora e ganha novas cores e arte. O sistema ferroviário urbano do Grande Rio atravessa 12 municípios, tem 102 estações espalhadas por 270 quilômetros de trilhos e cerca de 620 mil passageiros passam diariamente por ele. Uma composição de nove carros se transformou em uma obra de arte itinerante em homenagem ao aniversário da cidade. A intervenção foi realizada por artistas nacionais e internacionais como Os Gêmeos, ISE, Coyo, Doze, Finok, Kaur, Nunca, Stile, Toes, Vino e Amigo.

A composição transformada está em operação desde 1954 e continuará funcionando por mais um ano, até ser substituída. “O trem faz parte da história do Rio. Muitos bairros da cidade cresceram às margens da via férrea. Esse trem, transformado em obra de arte, carrega mais de 50 anos de história e já transportou milhares de cariocas e fluminenses. Estamos satisfeitos em participar dessa iniciativa que mescla arte e história”, ressalta Carlos José Cunha, presidente da SuperVia. O projeto chamado “Wholetrain” transforma o vagão em tela, levando arte, leveza e muitas cores por onde passa. “O trem é uma das superfícies mais adequadas para se transformar em uma obra de arte iti-

nerante. É incrível ver a reação das pessoas quando veem os trens coloridos e pintados chegando. Podemos perceber a vontade que as pessoas têm em interagir com essa obra de arte. Alguns aplaudem e se emocionam, enquanto outros riem e tiram fotos. Ver esse resultado tão positivo nos lugares que já passamos, nos motiva a seguir por muitas outras cidades brasileiras”, explicam Os Gêmeos, dois dos criadores do projeto.

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RIO 450 ANOS

VEM AÍ O LAPALÊ Considerada o berço da boemia carioca, a Lapa se tornará palco de uma grande celebração da cultura local nos dias 25 e 26 de abril. Em comemoração ao centenário da criação do “mito boêmio” e aos 450 anos do Rio, a região receberá, pela primeira vez, o Festival Lapalê, que engloba uma Feira Literária, o fórum aberto Falapa e a mostra de cinema Lapavê, além de atrações musicais (Lapa Sonora), passeios com historiadores, entre outras programações especiais ao longo do fim de semana. O Festival Lapalê promoverá o encontro de editoras, escritores, pensadores, historiadores e artistas durante a semana em que se comemora o Dia Mundial do Livro. Hoje, o bairro recebe mais de 50 mil pessoas, durante os fins de semana, atraídas pela música, dança, festa e por alguns dos principais ícones do patrimônio histórico do Brasil. “A ideia é que esta seja a primeira edição do festival. Queremos colocar o LapaLê no calendário de eventos anuais da cidade. A Lapa tem potencial para isso”, comenta o jornalista Léo Feijó, coordenador do evento. Um dos destaques da programação do Festival Lapalê é o tour histórico-cultural. A agência Rios de História, especializada no Rio antigo, realizará um passeio guiado no bairro, visita a casas de escritores que viveram na Lapa e um roteiro sobre os bares tradicionais; sendo que todos esses estabelecimentos foram recentemente preservados pelo Instituto Rio Patrimônio da Humanidade (IRPH). Haverá também uma atração especial para crianças: o Fabuloso Quintal de Histórias apresentará um pequeno simpósio de narrativas infantis. De acordo com Leo Feijó, o festival foi criado para discutir o modelo atual de organização do território e

de governança, além de aproveitar o potencial da economia criativa da Lapa. A região viveu diversas transformações nos últimos 100 anos, tornando-se um dos maiores destinos boêmios e efervescentes do país. “A Lapa é um dos principais centros de produção cultural do Brasil e um destino turístico conhecido no mundo todo. É comparada ao Pão de Açúcar e ao Corcovado. Com o Festival Lapalê, vamos reforçar a relação do bairro com a literatura e comemorar os 450 anos do Rio no coração da cidade, onde a cultura se expressa intensamente, com todo o entusiasmo carioca”, afirma Feijó. O evento contará com a participação dos espaços do entorno durante o dia, como Cinema Nosso, Galeria Scenarium, Casa Nuvem, La Paz, Semente, Plano B, Sede das Cias, Teatro Odisseia e outros. As atrações terão preços populares, ampliando o acesso à cultura e atraindo moradores, trabalhadores e frequentadores do local. Será distribuído um mapa da região, indicando os endereços e a programação completa. Serviço - LAPALÊ - Festival Literário Lapa 100 anos, Rio 450 anos FALAPA | Fórum aberto da Lapa | Debates. ANTOLOGIA | Envie o seu conto ou ensaio para publicação. LAPAVÊ | Mostra de Cinema: Lapa na tela – exibição no Cinema Nosso. SOM DA LAPA | O encontro da música erudita com a contemporânea – apresentações ao ar livre e nas casas. TURISMO LITERÁRIO | Passeios guiados gratuitos sobre a história do bairro, seus escritores e bares. CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS | Atividades para as crianças.

A UTIL LEVA VOCÊ ATÉ LÁ Data: 25 e 26 de abril Horário: das 10h às 20h | Exposição de editoras: das 11h às 18h Local: Praça Cardeal Câmara - Arcos da Lapa - RJ e Espaços Culturais da Lapa Contato: (21) 2266-1014 | 9 9243-5892 www.lapalefestival.com.br

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ONE ROUND

criar um nome que pudesse englobar a todos, sem que precisassem sair e para que continuassem dando aulas; assim surgiu a Milithai”.

UM EXÉRCITO DE CAMPEÕES Foi em 1584, na Tailândia, que surgiu o primeiro registro apontando o muay thai como luta e tática de guerra para o campo de batalha. O rei Naresuan, amante desse estilo de combate, decretou como essencial, para o treinamento dos soldados de seu exército, o aprendizado e a prática do muay thai, conhecido também como boxe tailandês. A iniciativa do rei é vista até hoje com bons olhos por todo o seu povo, uma vez que essa técnica, que mistura fortes chutes com a canela, joelhadas, cotoveladas e socos que se assemelham ao boxe inglês, foi a grande responsável pela vitória do exercito tailandês contra seus inimigos. Desde então, o boxe tailandês ganhou notoriedade e foi evoluindo com o passar dos anos, se transformando em um dos esportes mais famosos da atualidade, dentro e fora de seu país. Foi exatamente essa importância que fez com que o carioca Carlos Eduardo, o China, escolhesse, em 2012, o nome do projeto social que hoje já atinge cerca de 500 pessoas na cidade do Rio de Janeiro, a Milithai. Com o slogan “exército de campeões”, o ex-lutador e professor ensina o famoso boxe tailandês a alunos de diversas comunidades da cidade: “a Milithai surgiu da necessidade que eu sentia, pois estava começando a ter muitos alunos se graduando, virando professores e querendo dar aulas. Geralmente, esses alunos teriam de sair e montar suas próprias equipes. Resolvi então

China conta que, mesmo com um só nome para definir uma equipe com vários alunos de professores diferentes, conseguiram pensar numa forma para se organizar: “a ideia era montar um grande time, mas sempre mantendo a individualidade de cada professor. Meus alunos andam com camisas da equipe, mas todos com o seu nome estampado atrás; e assim acontece para cada professor. Assim, seus alunos sempre serão identificados”. Atualmente, a equipe conta com 12 professores que se dividem em diversos pontos da cidade para ensinar a arte do muay thai. “Todos os professores tiveram sua história vinda do Milithai, essa é a nossa exigência. Também não prendemos ninguém à equipe, se o professor quiser sair para uma oportunidade melhor ou coisa do gênero, ele estará sempre livre para fazer isso, não temos contratos”, explica. China também faz questão de chamar os professores da equipe de alunos, e explica o porquê: “eles nunca irão deixar de ser meus alunos; somos uma família”. No total, são dez comunidades atendidas pela equipe que conta com os professores Anderson Pato, Renato Binho, Leo Sandin, Marcinho Negão, Rômulo Charel, Cleisson Oliveira, Carlos César, Lalo Kanguru e Wallace Conceição. Entre as comunidades, China destaca suas aulas no Complexo de Manguinhos, onde chega a ensinar 150 alunos em apenas uma aula: “acabo dividindo os alunos em grupos e os

ONE ROUND Professor China (centro) e seus alunos.

mais graduados me ajudam a ministrar as aulas”. O professor também explica os motivos que tornam a entrada da equipe dentro das comunidade mais fácil: “entramos em comunidades que nós mesmos moramos. Eu, por exemplo, moro em Manguinhos há 20 anos e dou aulas lá dentro há muito mais tempo do que isso. Temos o Anderson Pato que mora na comunidade Matriz, ali no São João, e levou a Milithai para lá. Fica mais fácil, pois conhecemos como é a comunidade e como deve ser feito tudo por ali”. Com 29 anos de carreira ligada às lutas, o professor explica os motivos que o fizeram criar as aulas gratuitas dentro da comunidade: “a ideia é mostrar para o morador de uma comunidade, que ele pode estar junto com todo o tipo de pessoas nas competições, independente das classes sociais”. De fato, a ideia de China começou a dar frutos com apenas três anos de existência. A Milithai já conseguiu realizar cerca de 400 lutas pela Liga Carioca de Muay Thai, que, segundo o idealizador do projeto, se transformou em uma forte aliada: “a Liga entendeu as nossas necessidades, por trabalharmos com um projeto social, então eles nos ofereceram preços mais acessíveis para a competição. Dessa

maneira, conseguimos transformar muitos moradores das comunidades em campeões cariocas”. O professor ainda exalta a importância dessa parceria: “se a Milithai está no caminho que está, nós devemos muito à Liga Carioca de Muay Thai, com toda a certeza”. Para registrar todos os combates da equipe, China grava as lutas e coloca em seu canal do YouTube: “já temos mais de 300 vídeos, é só procurar por Carlos Eduardo China que vão ter inúmeros vídeos de lutas e exames de graduação, além de diversas lutas antigas minhas”. A equipe Milithai está concentrada, em sua grande maioria, na zona norte carioca, como na região do Grajaú, Tijuca, Jacarezinho, Méier, Manguinhos, Engenho Novo, Benfica, Rocha, Sampaio e na Baixada Fluminense, em Nova Iguaçu. Quem quiser ajudar ou fazer parte do “exército de campeões”, basta entrar em contato com a equipe pelo telefone (021) 98735-8953 e falar com Bernardo Okoxa, um dos responsáveis pelo sucesso da equipe. Além do muay thai, a equipe dá aulas de boxe e MMA também.

Quer saber mais? Acesse o site: www.oneround.com.br Guilherme Cosenza Aprove, discorde e participe pelo e-mail guilherme@idesigncom.com.br

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A organização como a Viva Rio (sigla) Porém

Característica simbólica do nobre

Não, em inglês Número (abrev.)

Centro de ensino da Aeronáutica (sigla)

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Feitio do ancinho Tratamento gaúcho

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Crime financeiro comum na Web

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O crime cometido pelo popular 171

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Isabella Carneiro bellacsantos@gmail.com Nutricionista no Hortifruti

EDITORA-CHEFE Tereza Dalmacio terezadalmacio@idesigncom.com.br

EDITORA-CHEFE Tereza Dalmacio terezadalmacio@idesigncom.com.br REVISORA Laila Silva PRODUTORA Ana Deveza FOTOGRAFIA Hilton Ribeiro | Natália Moraes FOTO CAPA Simone Marinho DIREÇÃO DE ARTE | DIAGRAMAÇÃO Rachel Sartori DESIGN Marcília Almeida | Pedro Portugal ESTÁGIO DE DESIGN Renato Passos

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Tereza Dalmacio | Jornalista (MTB 513)