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ANO 02

MÃE

Ela sabe de tudo e faz a diferença na vida de todos. Conheça a história de algumas mulheres diante da maternidade.

OLIMPÍADAS 2016

Além do cronograma das obras na região, conheça um esporte que pouca gente pratica por aqui, mas que é febre no mundo e faz parte dos Jogos Olímpicos.

E TEM MAIS 450 ANOS

Eventos culturais que homenagearam a cidade e agitaram a Barra.




SUMÁRI 08

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SUMÁRIO

ABRIL 2015

Diretor Executivo

Paulo Roberto Mesquita

Diretora Administrativa Rebeca Maia

Editora-Chefe

Tereza Menezes Dalmacio jornalismo@idesigncom.com.br

Diretor Comercial Marcio Ayres

Comercial

(21) 3471-6799 | 98181-0454

Redação Sugestões de pauta:

08 EU MORO AQUI

O COMPASSO DE UMA ESCOLHA

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PALANQUE

MORADORES RECLAMAM DO TRÁFEGO DE CAMINHÕES

NOVA LEI

VENDA DE BEBIDAS ALCOÓLICAS A MENORES

ESPECIAL DIA DAS MÃES UM OLHAR SOBRE A MATERNIDADE

22 ACESSIBILIDADE

FACILIDADE PARA OS PORTADORES DE DEFICIÊNCIA

24 MAM

POUCAS E BOAS...!

26 OLIMPÍADAS

BALANÇO DAS OBRAS

34 450 ANOS

FESTEJANDO COM ARTE

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PROGRAME-SE

DIVERSÃO E ARTE PARA O SEU FIM DE SEMANA

jornalismo@idesigncom.com.br

(21) 3061-4724 Repórteres

Aldilene Mafra | Guilherme Cosenza Sandro Miranda | Stephany Muzi

Produção

Ana Deveza

Fotografia

Hilton Ribeiro | Natália Moraes

Revisão

Laila Silva

Direção de Arte Rachel Sartori

Design/Diagramação Marcília Almeida

Design

Pedro Portugal | Renato Passos isuu.com.br/idesignecomunicacao contato@idesigncom.com.br Avenida Armando Lombardi, 800 | 238 Barra da Tijuca – Rio de Janeiro RJ – CEP 22640-906


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Editorial

SER HONESTO

PARA TOSTÃO OU MILHÃO

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orrupção. Desvio de verba. Economia em crise. Desemprego em alta. Mais corrupção. Mais roubalheira. Todos os dias, a mídia divulga casos e casos de dinheiro (nosso) que foi parar no bolso de alguém. Os exemplos assombram o país e o mundo. O tamanho do buraco ninguém sabe ainda, mas é fundo e muito. A maior empresa do país abriu poços profundos e deles jorram desvios de verba e a incredulidade da população. Crise política. Crise econômica. E crise de “falta de vergonha na cara”. Mas por que se rouba tanto? Afinal, somos nós, eleitores, que colocamos quem está aí no poder; tanto no Executivo como no Legislativo. Não sabemos votar? Não sabemos educar? Vamos sair da esfera dos poderes e tentar entender a raiz...se é que há uma. Subornar a polícia, fazer baderna no trânsito, jogar lixo no chão, levar pra casa uma carteira perdida (ao invés de devolver em um posto ou delegacia); fazer o errado quando ninguém está olhando. Comprar mídias piratas, fazer “gato” de TV a cabo, de luz, de água... Tirar vantagem em tudo. Quem é que não conhece uma história dessas ou não cometeu um pequeno delito? E aquele brinquedinho ou uma borracha que

o filho levou do coleguinha da escola? Você o fez devolver? Comunicou o fato à professora e mostrou para a criança que não se pega nada de ninguém? Ou deixou pra lá? “Foi só uma borracha, não tem problema”. Está errado! Gente, ser honesto é para tostão ou milhão, não importa. É um princípio básico. Honestidade é uma obrigação e não um mérito. É dever, e também educação. Já observou que essa moçada que está aí, no Ministério Público e na Polícia Federal, esmiuçando toda essa falcatrua, não se vende porque é movida pela lei, aplica o que ela manda, doa a quem doer? Lindo de se ver! A mudança é transformadora sim, apesar de lenta. Vamos precisar de algumas décadas para limpar toda essa sujeirada, mas o trabalho já começou! E nós, cidadãos, podemos colaborar com o processo: denuncie o errado. Você vai descobrir que tem gente para escutar e agir. Vamos lá, faça parte também dessa revolução! Tereza Menezes Dalmacio Editora-Chefe



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EU MOROCANTEIRO AQUI BARRA: DE OBRAS

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STE ESPAÇO É PARA QUEM ESCOLHEU A ABELARDO BUENO E REGIÃO COMO MORADA; O SEU ESPAÇO. CONTE PRA GENTE SE VOCÊ REALIZA UM TRABALHO IMPORTANTE PARA A COMUNIDADE E POR QUE ESCOLHEU ESSE PEDACINHO DA BARRA PARA VIVER. O NOSSO E-MAIL É JORNALISMO@IDESIGNCOM.COM.BR. E NESTA EDIÇÃO, VOCÊ VAI CONHECER A HISTÓRIA DO JOVEM QUE ENCONTROU NA MISTURA DE ESTILOS MUSICAIS A TRILHA SONORA DA SUA VIDA.

O COMPASSO DE UMA ESCOLHA

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oi buscando uma forma de conquistar o próprio dinheiro, que, aos 17 anos, Rafael Pacheco, morador da Rua Francisco

de Paula, entrou para o mundo das pick-ups. Depois de aprender a tocar por meio de fitas de videocassete, já que na época não havia cursos especia-

lizados na área, ele começou a atuar como DJ exclusivo em uma empresa. Com a carteira assinada como “auxiliar de serviços gerais”, por falta de


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regulamentação da profissão de DJ, ganhou o seu dinheiro, pagou a sua faculdade de fisioterapia e, lá no fundo, fez a sua opção profissional. Já formado, trabalhando há 4 anos como fisioterapeuta em hospitais e clínicas, foi quando bateu aquela saudade das pick-ups e a paixão falou mais alto.

sete anos, abriu a sua empresa que presta serviços de iluminação, imagem, bandas, produz projetos especiais e tem, no seu quadro de colaboradores, 11 DJs.

Um dos destaques elaborados pelo DJ, que atua em eventos sociais e principalmente em casamentos, é o projeto “Violino Electro Sax”, que combina dois gêneHoje, longe dos hospi- ros musicais distintos: tais, atua apenas como o electro e o erudito. “O resultado do encontro DJ e empresário. Há entre os dois estilos é


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a versatilidade, além de muita animação nas pistas”, afirma. Rafael conta ainda que, no início, o projeto teve dificuldades para encontrar violinistas e saxofonistas que aceitassem a ideia: “eles saem da faculdade com aquela ideia de que se formaram para tocar erudito e clássico, e quebrar isso foi bem difícil. Quando encontrei alguém disposto a tentar, tive que fazer um teste para que ele mesmo pudesse perceber a reação do público com o estilo tradicional e o ensaiado por nós”. Outro

projeto que faz sucesso é o “Combatuque”, que leva às pistas a união entre os sons do DJ e ritmistas (todas mulheres), resultando em uma fusão de ritmos vibrantes com um repertório composto por grandes nomes nacionais e internacionais. Quando o assunto são os DJs famosos como David Guetta e Avicii, ele explica: “eles conseguiram alcançar esse nível porque, além de serem DJs, são também produtores das próprias músicas, o que agrega muito valor

a elas e a carreira deles”. Há uma infinidade de variações e estilos no mundo das pick-ups, dos DJs de balada aos de eventos sociais. “Tem espaço para todos, e o mais importante é que haja respeito entre os profissionais”, afirma. Além disso, na opinião dele, para que haja valorização da profissão no Brasil, para que qualquer um não se passe por DJ e que a profissão não seja tratada com preconceito, é preciso regulamentar. “Hoje, depois de tantas conquistas, tenho

o respeito e o orgulho da minha família, mas no início foi difícil, pois pensavam que tudo era festa”, afirma. O projeto para regulamentação da profissão foi encaminhado ao Senado e aguarda votação. Caso seja aprovado, os DJs terão carga horária, direito a descanso e terão de cumprir pré-requisitos como idade mínima de 16 anos e ensino médio completo ou em curso.



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PALANQUE

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A SEÇÃO “PALANQUE” É O ESPAÇO PARA O MORADOR DA REGIÃO FAZER A SUA RECLAMAÇÃO. DESTA VEZ, O QUE ANDA TIRANDO O SONO DE ALGUNS MORADORES É A MOVIMENTAÇÃO DOS CAMINHÕES. A DENÚNCIA FOI FEITA POR UM MORADOR DO CONDOMÍNIO FREEDOM, PAULO ROBERTO DE ALMEIDA. SE VOCÊ TAMBÉM TEM ALGO A DIZER, SINTA-SE À VONTADE; O PALANQUE É SEU. ESCREVA PARA A REDAÇÃO, JORNALISMO@IDESIGNCOM.COM.BR, E DENUNCIE.


PROIBIDOS CAMINHÕES

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az, tranquilidade e sossego. Tudo o que os moradores do Freedom e do Estrelas não têm tido ultimamente. Isso acontece porque a Avenida Jaime Poggi, onde os dois condomínios estão localizados, é constantemente tomada por caminhões, dos mais variados tipos e tamanhos, causando diversos transtornos a quem vive ali. O problema começa na esquina com a Estrada Pedro Correia, pois os

veículos que seguem em direção ao Recreio se deparam com uma placa indicando a entrada na Jaime Poggi. Porém, por ser uma via residencial, ela não comporta o grande volume de veículos pesados que trafegam por ali diariamente. Morador do Freedom há 3 anos, Paulo Roberto de Almeida explica que nem mesmo os quebra-molas foram capazes de resolver a situação. “Há mais ou menos 3 meses, a

prefeitura colocou esses quebra-molas aqui. Olha só como eles já estão! Sem falar das tampas dos bueiros, que foram arrebentadas. O muro do condomínio está todo trincado, assim como as colunas”, conta Paulo, indignado. “O que seria o correto? Os caminhões seguirem direto pela Pedro Correia, chegarem na Abelardo Bueno e irem embora. Mas não, eles cortam por aqui pra evitar os sinais de trânsito. Outro

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A SUBPREFEITURA, ATENTA ÀS NECESSIDADES DA REGIÃO, ENVIARÁ UMA EQUIPE PARA AVALIAR O PROBLEMA. NA PRÓXIMA EDIÇÃO, TRAREMOS AS MEDIDAS QUE SERÃO ADOTADAS NO LOCAL. dia mesmo, três carros foram arrastados ali na curva”, denuncia. Outra questão que tira o sono de Paulo Roberto é a (falta de) conservação da Jaime Poggi. “Isso aqui está uma imundície


14 só. Eu já liguei várias vezes no 1746 (canal de comunicação entre os cidadãos do Rio e a prefeitura). Eles dão um prazo de 48 horas, mas aparecem quase uma semana depois. Já chegaram a mandar uma única gari, que deu uma limpadinha e foi embora”, relata. “A rua está sendo toda destruída, precisamos de um novo calçamento na junção com a Francisco de Paula, e proibir por completo a passagem de caminhões por aqui”, explica. O apelo de Paulo Roberto vai ao encontro do pedido de diversos moradores. Edilson Reis Tabanela, também do Freedom, garante que já perdeu a conta de quantos carros já tiveram os retrovisores destruídos por conta da passagem brusca dos caminhões. “Só de manhã cedo, passam uns nove caminhões-caçamba, daqueles bem carregados. A maioria é dirigido por garotões, que não querem nem saber, nem freiam. Outro dia, fui reclamar com um garoto que dirigia e ele me falou: ‘isso aqui não freia não, seu idiota!’. Semana passada foi o carro de uma moça, novinho, que

ficou todo amassado”, informa Edilson. Como se não bastassem esses contratempos, Edilson também demonstra preocupação com a piscina do condomínio, que devido à proximidade com a rua, pode vir a ter a sua estrutura comprometida. Morador do Estrelas, Maurício Villas também reclama das dificuldades trazidas pelos caminhões. “Eles passam por aqui trazendo terra nos pneus, arrastan-

do pela rua e sujando tudo. Até pra varrer é difícil; quando chove, vira uma lama danada. Tento atender o pedido do prefeito e usar o transporte público, mas aí você já chega no BRT todo sujo. Quando está quente é a poeira; quando chove é a lama. Sem falar no entulho. A rua continua esculhambada; vir com uma vassoura e pazinha não adianta. Falta equipamento e efetivo”, afirma.

Ismael Pitta, do Freedom, diz que já tentou contato até com a subprefeitura da Barra para buscar uma solução. “Se a gente não cobra, não existe um retorno voluntário deles pra dar o mínimo de justificativas. Os quebra-molas que eles botaram já estão pela metade, e a tinta já saiu quase toda. Além disso, a Comlurb não tem um cronograma de limpeza com efetivo suficiente”, reclama.

Paulo Roberto (centro) mostra fotos que tirou dos quebra-molas e dos bueiros destruídos pelos caminhões. Ismael Pitta (esq.) e Edilson Reis (dir.) compartilham do mesmo problema no Freedom.

Maurício Villas, do Estrelas, também registrou os estragos causados pelos caminhões.

Placa na Est. Pedro Correia indica aos motoristas o acesso pela Av. Jaime Poggi.


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AGORA É LEI E DÁ CADEIA

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ntes considerada apenas uma contravenção, a venda bebidas alcoólicas para menores de 18 anos agora é crime em todo o Brasil. A Lei 13.106/2015 foi sancionada recentemente e prevê uma pena de até quatro anos de prisão para quem for pego em flagrante, cometendo a irregularidade. Antes, o tempo de detenção era de apenas um ano e podia ser convertido em multa.

O descumprimento da lei – que altera dispositivos do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) – prevê uma multa que varia de R$ 3 mil a R$ 10 mil, além da possibilidade de fechamento do estabelecimento comercial até que a mesma seja paga. Atualmente, é comum encontrarmos casos de adultos que vendem, fornecem, servem, ministram ou entregam bebidas alcoólicas ou

outros produtos que possam causar dependência em menores de idade. O objetivo da medida, portanto, é coibir um abuso que se tornou comum: a facilidade de acesso ao álcool e outras drogas. É importante destacar que a nova lei não se restringe aos estabelecimentos comerciais. Ela também se aplica às situações do ambiente familiar, uma vez que é comum a oferta de bebidas

alcoólicas em eventos como churrascos e aniversários, por exemplo. O pressuposto, nesse caso, é que os pais devem zelar e proteger os seus filhos. A fiscalização da lei fica a cargo das autoridades policiais, Ministério Público, conselhos tutelares, Varas da Infância e a sociedade em geral. Uma pesquisa realizada pela UNIFESP (Universidade Federal de São Paulo) revela que 80%

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17 dos adolescentes já beberam alguma vez na vida. Já a pesquisa da Secretaria Nacional Antidrogas mostra que 22% dos jovens estão sob risco de desenvolver dependência alcoólica. O assunto é serío e merece a atenção de todos.


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SAUDADES DO TEMPO DA VOVÓ?

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mercado de trabalho é exigente e impetuoso, mas quando falamos de trabalhadoras, a situação se agrava um pouco. E nem entramos na questão da jornada dupla: trabalhar dentro e fora de casa; o que é realidade para a maioria das mulheres brasileiras. Mas todas têm um ponto em comum, que mexe muito com a mãe trabalhadora, que volta à rotina profissional e precisa deixar o seu bebê em casa com a babá ou na creche, ou ainda com a avó. Essa separação é um sofrimento emocional severo para muitas. Essa decisão ronda o imaginário de todas que um dia desejam ser mães.

Mas antes de falarmos dessa separação diária, há também uma mudança comportamental expressiva no mercado de trabalho. Muitas mulheres estão adiando a maternidade, investindo na profissão primeiro, valorizando o crescimento e construindo uma carreira sólida, antes de pensar em ter filhos. Ana Mesquita Franco, mãe aos 39 anos, conta que há 20 anos trabalha em uma grande multinacional. Começou como estagiária de engenharia, e hoje é diretora. “Investi sim na profissão. Inicialmente, achava até que a maternidade não entraria nunca em meus planos, mas, de repente, esse chamado veio”, diz.

Hoje, com 45 anos, mãe de Felipe (produção independente), que completará em breve 6 anos, Ana se diz realizada: “não há mais a urgência profissional. Conquistei meu espaço, temos uma vida muito confortável e sou dona do meu tempo”. A engenheira mudouse para a Avenida Abelardo Bueno quando o filho fez 1 ano. “Eu tinha uma espaçosa cobertura, mas vim morar mais longe para que o Lipe tivesse mais espaço. Vou ao escritório 3 vezes por semana, sempre no período da tarde, e a minha prioridade hoje é acompanhar o crescimento do meu filho. Se eu não tivesse feito a opção lá atrás, de trabalhar primeiro, hoje ele não teria a qualidade de vida que posso oferecer”, explica.

E voltando a separação, como é o término da licença-maternidade? Quem nos reponde é a administradora Claudia Capitulino da Silveira, mãe de Helena (11 meses), casada há seis anos com Fabiano. “É muito difícil. Primeiro, pela dor de ficar tanto tempo longe da minha bebezinha. Depois, pela reintegração ao grupo de trabalho. A empresa não para na sua ausência, muitas coisas mudam e você tem que se atualizar. Com a cabeça voltada para a casa onde estava a minha filha, a concentração no trabalho acabou sendo mais difícil”, conta. Claudia disse ainda que não conseguiu deixar a filha na creche, como planejou, por questões de saúde: “a Helena fica com a minha mãe, pois precisa de cui-


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“Quando decidi engravidar novaClaudia fez a opção de mente, resolvi que voltar às suas ativida- não trabalharia fora des profissionais, pois por um bom tempor mais que ela sinta po, porque gostaria essa separação, a vida de me dedicar às crianças. Só tomei segue o seu caminho. “Ter um filho, é mudar essa decisão quando Para Claudia, a sepaem todos os aspectos. o meu marido conração diária é bem seguiu uma promoSempre fui dedicada complicada: “é uma ção no trabalho e dor, uma sensação de ao trabalho, mas hoje isso supriu a falta acho que sou uma culpa, pois tenho que que faria a minha deixá-la e ir trabalhar. profissional melhor, renda nas despemais concentrada e Acordo sempre mais sas. Além disso, sempre tentando me cedo para arrumá-la, me sinto realizada trocar a fralda e dar a aprimorar. Me tornei demais sendo mãe. mamadeira da manhã. vaidosa, me arrumo mais para sair de casa Amo esse ‘trabalho’. Tento fazer parte do início do dia dela. Não e passei a me preocu- Me descobri uma par mais com a saúde. ‘mãe profissional’ consigo simplesmente (risos). Sinto falta Quero que a minha acordar, dar um beijo de atuar na minha filha sinta orgulho de e sair de casa”. profissão, mas não mim”, conclui ela. Claudia e Fabiano tem abriria mão desse uma bela união e am- Já a publicitária Crismomento, em que tiane da Silva Matos, bos se dividem para meus filhos precicuidar da filha: “o pai casada com Carlos sam de mim, por Eduardo e mãe de sofre também. Ele é nada nesse munCatarina (6 meses) e muito participativo, do. No período em Bento (7 anos), fez me ajuda em tudo. A que eu trabalhava uma opção diferente. última mamadeira, às fora, sentia muita dados especiais. Ela é alérgica à proteína do leite de vaca (APLV) e reage, inclusive, ao contato. Os médicos indicaram que ela ficasse em casa até melhorar.”

23h, ele faz questão de dar”.

falta de estar com o meu filho mais velho. Muitos dias chegavam a ser sofridos; sair de casa era um suplício. Não estava feliz, pois queria estar com ele. Daí, percebi que a minha profissão tinha virado ‘ser mãe’. A minha vontade é poder conciliar a maternidade com o trabalho home office, mas também só poderei me comprometer quando a Catarina estiver maiorzinha. Por enquanto, ela ainda precisa de muitos cuidados”, conta Cristiane. Há um “certo”? Há um “errado”? Claro que não! Há escolhas. E tanto Claudia como Cristiane foram bem conscientes. A vida mostra caminhos e as famílias se adaptam para cuidar de suas crianças da melhor ma-


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neira possível. E no geral, tudo fica bem quando o amor é o tempero da casa. Agora, se voltarmos ao início do século passado, nada disso era problema, até porque não existia essa situação. O homem era o provedor e a mulher era apenas a mãe em tempo integral. As famílias eram bem mais numerosas. Mas essa realidade, há muito tempo, vem mudando, pois a grande maioria das mulheres não era feliz. Segundo o IBGE, desde a década de 60, as brasileiras vêm tendo menos filhos. Antigamente, o número de filhos girava em trono de 5 ou 6 por família; hoje, não chega a 2 (1,77). Esse é o resultado do

ingresso da mulher no mercado de trabalho, do ritmo acelerado, da pouca disponibilidade de tempo e dinheiro, mas também é, principalmente, para atender um sentimento muito materno: proporcionar o melhor para os filhos. E com menos crianças, fica mais fácil proporcionar mais recursos. Mas não aconteceu apenas uma mudança na família brasileira: existem também os casamentos homossexuais; filhos que têm dois pais ou duas mães. É verdade que as famílias estão diferentes, mas continuam sendo famílias, com todos os seus atributos, com toda a sua singularidade. E você, anda com saudade do tempo da vovó?

Eu, pessoalmente, não. Sou mulher. Mãe. Trabalhadora. Chefe da minha vida e da minha casa. E a paz e o amor rondam a minha rotina. Filhos criados, independentes. Hoje, olho para a nova família brasileira com muita amorosidade. Acompanho de perto e com muita atenção o casamento de dois amigos que adotaram um menino, que agora tem 9 anos. O André e o seu companheiro não são menos mães do que eu fui. Como também nãosão menos pais, como o pai que os meus filhos tiveram. E o que faz dessa criança um menino feliz é o mesmo desde o início dos tempos: o amor. E ver de longe o sorriso dele todos os dias, acompanhar um pouco da sua rotina

doméstica, só faz confirmar a minha crença, a mesma que carrego desde o dia em que dei a luz ao meu primeiro filho, há mais de 30 anos: impossível não amar, cuidar e morrer por ele. Ser mãe é isso, amor incondicional. Não importa se essa criança foi gerada no seu ventre, se foi adotada, se foi concebida por inseminação artificial, por barriga de aluguel, se é criada por “pãe” ou não. Mãe é mãe. E esse sentimento é a base da vida desde o início dos tempos. E assim sempre será. Afinal, o amor torna tudo possível. Tereza Dalmacio Editora-Chefe



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ACESSIBILIDADE: COMO MELHORAR?

A

nossa região, assim como toda a cidade, não está apta a oferecer acessibilidade para toda a população, independente da dificuldade de cada indivíduo. As calçadas e o transporte público fazem com que o portador de deficiência enfrente uma maratona para se locomover. Mas existem alguns serviços no mercado que podem facilitar, mesmo que sejam somente para poucos. Na Barra, há uma empresa especializada em aluguel de veículos que expandiu os seus ser-

viços e possui carros adaptados para atender clientes portadores de deficiência, de qualquer natureza. “Este é o nosso primeiro veículo neste estilo. Imagina como é difícil para os deficientes se locomoverem pelo Rio usando o transporte público? Infelizmente, o Brasil nunca deu muita atenção para a mobilidade urbana e, para suprir as necessidades de quem precisa, um carro como este é indispensável. Escolhemos o modelo Spin por ser um dos melhores modelos do mercado”, explica Carla Santos,

sócia da empresa. Com boa aceitação no mercado, o Spin possui um piso baixo com rampa manual e fixadores de cadeira de rodas automáticos com rápido sistema de engate, que impedem o retorno involuntário da cadeira durante o embarque do passageiro. Vale lembrar que a visibilidade do motorista não é comprometida com a entrada do cadeirante. O fato é que, a mobilidade urbana é um problema nacional. Aqui, com a proximidade das Olímpiadas e Paralimpíadas, o alerta foi

ligado: como receber com qualidade tantos deficientes físicos? Há exemplos na vizinhança, como a capital do país vizinho, Bogotá, na Colômbia. O governo investiu pesado no transporte público e implementou um projeto, chamado TransMilenio, que melhorou a vida de todos, inclusive dos portadores de deficiência. “Creio que um evento esportivo do porte das Olimpíadas de 2016 traga uma melhoria para essa fatia da população. Espero que esse seja o grande legado dos jogos”, comenta Carla.


23 Segundo o IBGE, 23,9% da população possui alguma deficiência ou dificuldade de mobilidade; nada mais expressivo do que isso. A sociedade aguarda uma solução, apesar de todos os dias vermos na mídia a dificuldade de tantos e muitas reclamações. Mas saber que a iniciativa privada vem pensando no problema, já é um pequeno começo. Outras informações: limobarra.com.br

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POUCAS E BOAS...!

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Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro apresenta a exposição “Poucas e Boas...!”, com cerca de 70 obras de artistas estrangeiros, incluindo as coleções Gilberto Chateaubriand e Joaquim Paiva.

A mostra, que ocupa um espaço de cerca de 1.800 metros quadrados no segundo andar do Museu, terá pinturas, esculturas, fotografias, serigrafias e desenhos de artistas como Auguste Rodin, Constantin Brancusi, Joan Miró, Le Corbusier, Alexander Calder, Lucio Fontana, Alberto Giacometti, Serge Poliakoff, Ansel Adams, Jackson Pollock, Carlos Cruz-Diez, Andy Warhol, Keith Haring, entre outros. Ou seja, a exposição é uma excelente opção para o seu fim de semana. “A mostra é um recorte de trabalhos que remontam, sem nenhuma pretensão totalizante, à história da arte do século XX. Nos parece interessante ser vista em articulação com a exposição permanente do museu, ‘Genealogias do Contemporâneo’, no andar de cima, em que o foco dessa história é a arte brasileira”, dizem os curadores Luiz Camillo Osorio e Marta Mestre. Os curadores lembram que, desde o início, a coleção do MAM sempre teve um perfil internacional. “A ideia de arte moderna, em sua origem, tinha uma perspectiva universal, de construção de um vocabulário visual e poético, no qual as variações locais e os muitos idiomas específicos se integrariam e se comunicariam, constituindo uma linguagem comum e cosmopolita. No Brasil,

apesar da preocupação com a identidade brasileira, no fundo, o que se pretendia, partindo de uma mítica brasilidade, era a participação no concerto das nações civilizadas, como dizia Mário de Andrade. O MAM, criado no final da década de 1940, partilhou de um momento especial da cultura brasileira, pois foi quando essa abertura cosmopolita tornou-se determinante”, ressaltam.

MUSEU DE ARTE MODERNA DO RIO DE JANEIRO Exposição até

17 de maio



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Olimpíadas

QUE VENHAM OS JOGOS! da cidade: Barra da Tijuca, Deodoro, Maracanã e Copacabana. Com relação ao Parque Olímpico da Barra – considerado o “coração” dos jogos -, atualmente, mais de 80% das redes subterrâneas estão prontas. O antigo autódromo deu lugar a um espaço com 1,18 milhão de metros quadrados, onde estão sendo construídas nada me-

nos do que sete instalações esportivas. É importante lembrar que o local vai abrigar 15 modalidades olímpicas e 7 paralímpicas. A pavimentação dos estacionamentos da Via Olímpica e dos terraços para os espectadores estão em andamento, além da recuperação das margens da lagoa e o deck da área de convivência. A previsão é que as obras estejam

concluídas no primeiro trimestre de 2016. Após os Jogos Olímpicos, toda a estrutura fará parte do Centro Olímpico de Treinamento, legado que será deixado para as próximas gerações. O novo velódromo, que antes era uma dor de cabeça, agora está na fase final de fundação e concretagem da laje da pista. De acordo com a prefeitura, a obra recuperou o

Foto: Rio 2016

Foto: Rio 2016

O

s Jogos Olímpicos no Rio de Janeiro são uma realidade cada vez mais próxima. Faltando pouco mais de um ano para o evento começar, a torcida pela melhor campanha brasileira da história é imensa, assim como a expectativa de que seja realizado um evento impecável para os atletas e para o público. A disputa acontecerá em quatro regiões



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As Arenas Cariocas 1, 2 e 3 seguem dentro do cronograma previsto: nas duas últimas, as áreas de competição já estão prontas; nas três, os serviços de alvenaria, instalações e revestimentos estão em andamento; e na arena do meio (2), as estruturas de concreto pré-moldado e da cobertura metálica estão na fase final de montagem. Palco das competições de handebol e goalball, a Arena do Futuro terá uma estrutura “nômade”, ou seja, será desmontada após os jogos e se transformará em quatro escolas. A estrutura principal está pronta, faltando ainda a montagem da arquibancada pré-moldada, a concretagem da laje do piso, os serviços de alvenaria e a execução das redes internas. Construídos para o Pan de 2007, o Parque

Foto: Rio 2016

atraso que apresentava e está na fase de colocação de vigas e pilares de sustentação (montagem) de sua estrutura de concreto pré-moldado. Com capacidade para 5 mil pessoas, a instalação deve ficar pronta ainda este ano e terá um evento-teste em janeiro de 2016.

Aquático Maria Lenk e a Arena Olímpica estão passando por adaptações desde o começo de 2015. O Maria Lenk precisou de uma nova piscina de aquecimento, já que a original foi construída sobre um terreno instável e o piso rachou. A arena temporária, para as provas de natação e os jogos finais de polo aquático, também se encontra dentro do prazo. Casa dos 15 mil atletas que passarão pelo Rio durante os jogos, a Vila Olímpica terá 31 prédios com 17 andares cada. O terreno, que

dará origem a diversos condomínios residenciais, possui 800 mil metros quadrados e toda a construção é permeada pelo caráter sustentável. A localização é privilegiada, próxima às vias Transoeste e Transcarioca. O centro de mídia, conhecido como IBC (International Broadcast Center), destinado às emissoras de TV e rádio detentoras do direito de transmissão dos Jogos Olímpicos, funcionará 24 horas por dia durante o evento. Foram concluídas a montagem da

estrutura metálica, a concretagem da laje, a montagem da cobertura e as escadas metálicas internas. O Centro de Imprensa (MPC) está em um processo semelhante, pois irá receber os demais jornalistas credenciados do mundo inteiro.


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OLIMPÍADAS NA BARRA Modalidades: basquete, ciclismo de pista, esgrima, ginástica artística, ginástica de trampolim, ginástica rítmica, handebol, judô, luta olímpica, nado sincronizado, natação, polo aquático, saltos ornamentais, taekwondo e tênis.

PARALIMPÍADAS NA BARRA Modalidades: basquete em cadeira de rodas, bocha, futebol de 5, goalball, judô, natação, paraciclismo de pista, rugby em cadeira de rodas e tênis em cadeira de rodas.

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O ESPORTE OLÍMPICO QUE POUCA GENTE CONHECE

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esde 1992, o badminton é uma modalidade olímpica e é o segundo esporte mais praticado no mundo. No Brasil, temos até uma Confederação Brasileira de Badminton (CBB), mas, infelizmente, aqui o badminton não é popular. De origem indiana, ganhou notoriedade na Inglaterra e é popular também em países como China, Indonésia, Japão e Tailândia. Para divulgar o esporte por aqui, e chamar a atenção dos brasileiros, a CBB promove ações como a que aconteceu no shopping Metropolitano. Uma quadra de 60 m² foi montada em frente à entrada principal do shopping e chamou a atenção de quem passava pelo local. Os frequentadores puderam apreciar a prática do esporte com profissionais especializados. A iniciativa fez parte do projeto #descubraobadminton, que tem o apoio da Confederação, da FEBARJ (Federação Brasileira de Badminton do Estado do Rio) e também da BWF (Federação Mundial de Badminton).


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Vitoria Andrea, frequentadora do shopping, parou o passeio para jogar uma partida com o filho, Daniel (11 anos). “Me diverti muito e achei a ideia de promover o esporte muito bacana. Foi a primeira vez que me aventurei em uma partida. A nossa cidade nos convida à prática de esportes, e as novas modalidades merecem reconhecimento. Seria maravilhoso se as Olimpíadas chamassem a atenção para que a modalidade ganhasse mais incentivo por aqui”, comenta Vitória.

Já Cláudia Gomes Durval conheceu o badminton na Jornada Mundial da Juventude (JMJ), realizada em 2013 no Rio. Ela conta que seu filho, João Pedro (10 anos), se apaixonou pelo esporte e que ela tem interesse em matriculá-lo em uma escolinha. “Embora o João conhecesse e já fosse encantado pelo badminton, ele teve a oportunidade de jogar pela primeira vez hoje. E leva jeito! Por isso, vou procurar saber melhor sobre a modalidade e quem sabe encaminhá-lo para alguma escolinha”, aponta Claudia.

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32 Muito parecido com o tênis, o esporte pode ser jogado individualmente ou em dupla. Em vez de bola, uma peteca ou volante dá emoção às partidas. A quadra é retangular e possui 13,4 metros de comprimento por 6,1 de largura. O badminton possui três games (sets) de quinze pontos. Já a dinâmica da partida é compreendida da seguinte maneira: cada jogador tem como objetivo fazer com que a peteca caia no campo do adversário e que ela passe por cima da rede, assim são contabilizados os pontos. Caso caia fora da quadra, o oponente pontua. O estudante João Felipe Vasconcellos de Oliveira (19 anos) parou para jogar uma partida de badminton. “Até agora, não estou acreditando que só vim conhecer o esporte por conta das Olimpíadas. Acho importante que os brasileiros não foquem apenas no futebol e conheçam outras modalidades. Gostei muito de ter sido apresentado ao badminton”, comenta João.

Marilene Vilela não resistiu ao pedido da neta, Camille (8 anos), e parou um pouquinho para que ela pudesse aprender mais sobre o esporte. “Acho ótimo o interesse da Camille por algum esporte. Quem sabe dia, talvez, ela não se torne uma atleta e represente o Brasil em grandes competições? Nunca tinha escutado falar em badminton, e hoje tive a oportunidade de conhecer a modalidade”, destaca Marilene.

Lucio Mesquita, brasileiro que mora no Canadá, trouxe os filhos gêmeos, Victor e Nicolas, para o shopping. Os dois não quiseram ficar só olhando para a quadra e resolveram jogar uma partida de badminton com o pai. “Eles já conhecem e jogam, pois esse esporte é comum no Canadá. Achei muito legal a ideia de promover o esporte para que a modalidade possa ser mais praticada no Brasil”, conta Lucio.

Atualmente, o Brasil está entre as vinte equipes mais fortes do mundo, desponta como a terceira potência das Américas e mantém uma disputa acirrada com o grupo canadense pelo segundo posto no ranking mundial. Em junho, o time brasileiro irá participar da 14ª edição da BWF 2015 Sudirman Cup for World Team Championships, durante os dias 10 e 17 de maio, na China. Os confrontos serão compostos por cinco categorias: individual feminino e masculino, duplas masculinas e femininas, além das duplas mistas.

Pulseiras do projeto #descubraobadminton.

Enzo (5 anos) passeava no shopping com a mãe, Mônica Cirelli, e os avós, Marcelo Cordeiro de Melo e Eni Cirelli, e fez questão de dar uma paradinha para jogar uma partida de badminton. “Iniciativas como essa são ótimas, pois nos fazem conhecer um esporte diferente. Nosso neto se divertiu e agora, com certeza, vamos ficar mais atentos a essa modalidade”, comenta Eni.


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450 ANOS:

FESTEJANDO COM ARTE

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aniversário da cidade, celebrado em março, vai ter muita comemoração ao longo do ano. O Back2Black, que é um dos principais eventos culturais brasileiros e o mais relevante quando o assunto é cultura africana, foi mais uma parte dessa celebração. O evento trocou de endereço, pois antes era na Estação Leopoldina e agora está na Cidade das Artes. A 6ª edição celebrou os 450 anos da Cidade Maravilhosa com um mix de música, arte urbana, cultura africana e muita animação.

Foram dois dias de evento, sendo que no primeiro houve atrações como Planet Hemp e Damian “Jr. Gong” Marley no palco Rio, além de Dughettu e Karol Conká, e também a exibição de documentários e debates com personalidades como Nei Lopes e Ruy Castro. O segundo palco bombou com Lenine + Letieres Leite & Orkestra Rumpilezz, a africana Angelique Kidjo, a homenagem à cidade do Rio (Alcione, Fernanda Abreu, Gabriel Moura, Mart’nália e Xande de Pilares) e o rapper belga Stromae. Teve também Alabê

trucks, que tinham quitutes para todos os gostos: barraca Além dos shows, tam- baiana com acarajé, bém houve workshop barraquinha de pipoca e todos os tipos de sobre o uso e a colocação de turbantes, bebidas. Outra ação feira de livros, roupas que os visitantes do evento abraçaram foi e acessórios. E para a sustentabilidade; quem apoia ONGs, a comprando o copo do Anistia Internacioevento, ao invés de nal marcou presenusar copos descartáça com a campanha veis. No final do even“Jovem Negro Vivo”, que apresentou dados to, o copo poderia alarmantes: 30.000 jo- ser levado para casa como recordação ou vens são mortos por devolvido em troca do ano, 2.500 por mês, dinheiro gasto nele. 82 por dia, 7 a cada Mas o que será que a duas horas, sendo galera que compareceu que 77% são negros. à celebração achou? A alimentação ficou Vamos descobrir: por conta dos food Ketujazz, Aline Frazão, Natasha Llerena, Toty Sa’Med e Ludmilla.


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01- Com a família prestes a crescer, à espera de Benjamin, o casal André Bifano e Carla Miranda aproveitaram o evento para conhecer um pouco mais da cultura africana. “Viemos, principalmente, pelo Lenine, mas estamos gostando muito de tudo; já até assistimos à oficina de turbante. O espaço aqui (Cidade das Artes) é ótimo e a decoração está bem legal, com painéis e efeitos bem coloridos”, contou André. 02 - Joseane Ramos é uma entusiasta da cultura afro e estava encantada: “estou amando essa disseminação sobre a cultura negra que é pouco exaltada em nosso país. É ótimo poder valorizar as nossas origens e ainda poder curtir muita música boa e animação num ambiente totalmente descolado”.

03 - Juliete Matos, adorou tudo: “a programação está ótima e mostrar a cultura negra e africana, que faz parte das nossas raízes, é algo muito bom e que deveria acontecer com mais frequência. Estou adorando”.

04 - “Estou surpresa, pois não esperava encontrar uma abordagem cultural tão grande. O evento é excelente, o projeto da Anistia Internacional,

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o contato com músicas conhecidas e desconhecidas; tudo muito bom”, comentou Ester Werneck.

05 - Israel Duarte e Julio Cesar contam que foram ao evento, exclusivamente, para ver o rapper Stromae, mas ficaram fascinados por tudo: “é a nossa primeira vez no Back2Black. O lugar é bem legal e a decoração está espetacular”.

06 - Mariama Beari e Clesio Lacerda são da Guiné-Bissau, sendo que é a quarta vez dela no Back2Black e a terceira dele. O casal opinou sobre o festival: “a mistura da música brasileira com a africana é excelente. Eu também adoro essa promoção da cultura africana. Adoramos o festival, pois é a nossa cultura sendo disseminada pelo país”.

07 - Os amigos Diego Lira e Matheus Alves foram atraídos por um dos nomes da programação, Stromae. Ao chegarem no evento, se surpreenderam com as propostas do Black2Black. “O ambiente está muito legal e em harmonia com a mistura de culturas e estilos musicais”, disse Diego.

08 - José Eduardo e Victor Curi foram pela primeira vez ao Back2Black e curtiram de montão: “muita diversidade musical! O local é muito legal e a decoração também está excelente. Amamos tudo”.


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DENGUE:

FAÇA A SUA PARTE

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ara evitar a proliferação do mosquito transmissor da dengue, o aedes aegypti, é preciso estar atento a objetos que possam acumular água, como boias, brinquedos, utensílios domésticos, vasos e recipientes de plantas. Lembre-se que, até mesmo o cantinho da varanda, onde um pouco de água fica acumulada, pode ser perigoso. Quem tem plantas deve encher os pratinhos, que ficam embaixo dos vasos, com areia. Caso tenha plantas aquáticas, é

preciso trocar a água e esfregar o recipiente das plantas para eliminar possíveis larvas. Além desses cuidados, mantenha o seu lixo em sacos plásticos bem fechados. Utilize inseticidas na casa como uma forma de afastar o mosquito. Além disso, aplique repelentes, após a aplicação de qualquer filtro solar ou hidratante corporal, para ter um efeito satisfatório e se proteger de picadas. Sabendo disso, há dois tipos de dengue: a clássica e a hemorrágica (que é a mais

grave). A primeira tem como principais sintomas dores de cabeça, febre alta, manchas avermelhadas pelo corpo, moleza, cansaço e dores atrás dos olhos e nos ossos. Já a hemorrágica tem sintomas mais intensos como vômitos frequentes, pulso fraco, fortes dores abdominais, sangramento na boca e no nariz, dificuldade de respiração, confusão mental e até mesmo perda de consciência.

Quem estiver com os sintomas não pode fazer uso de nenhum medicamento sem indicação médica, pois o uso indevido pode causar fortes hemorragias ou agravar o quadro. O tratamento requer repouso e ingestão de muito líquido, como água, sucos, isotônicos e água de coco. Bebidas alcoólicas, diuréticas e gaseificadas, como refrigerantes, devem ser evitadas.


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QUANDO OS

OS 40 ANOS CHEGAM...

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m 2007, durante a Bienal do Livro no Rio de Janeiro, a escritora Jô Salgado tinha pretensões modestas para o seu recém-lançado livro. Acreditava que “Entas Parece que foi ontem” venderia meia dúzia de exemplares. Vendeu seiscentos. Surpresa, a moradora da Barra percebeu que muita gente se interessava pela história baseada nas angústias e incertezas de mulheres ao se tornarem quarentonas. “Até as minhas amigas disseram que o livro mudou a maneira como elas viam a vida, e que isso se refletiu, de uma maneira muito positiva, em seus casamentos”, garante Jô, que vivenciou algo bem parecido: “eu estava numa crise existencial danada quando cheguei aos ‘entas’, me deu uma depressão muito grande. Me ocorreu a ideia de escrever um diário, porque eu queria me redescobrir, mas não pensava em fazer um livro”. O sucesso de “Entas” foi tão significativo, que motivou a escritora pernambucana a adaptar o texto para o teatro. Ela escolheu então três personagens - Lúcia, quarenta anos; Emília, cinquenta; e Tereza, sessenta - e destacou as peculiaridades de cada uma nessas fases da vida. “Os 40 são o início de tudo, apesar de você ainda se sentir gostosinha, ‘enxutinha’. Lá

pelos 45 é que começam os problemas. Aos 50, a menopausa está chegando e a mulher questiona tudo: Deus, a vida, o marido. Com 60, ela já está mais conformada, sabe que não adianta olhar pra trás e se lamentar”, explica. Montar a peça não foi nada fácil, mas Jô contou com a preciosa ajuda dos amigos para conseguir “as coisas”, como espelho, tapete, sofá, ilumina-

ção e filmagem. Depois de escolher o elenco e acompanhar os ensaios, veio a primeira apresentação, em 2014, no Sesc Madureira. A receptividade foi tão boa, que “Três Entas” passou a ser encenada no Teatro dos Quatro, na Gávea. Uma mudança que deixou Jô ainda mais orgulhosa de sua obra.

“Na estreia, quando chegamos no teatro e vi o cartaz da peça, eu parei e fiquei olhando-o. Aí, comecei a chorar, e chorei muito! Depois, foi maravilhoso acompanhar a reação das pessoas durante a apresentação, refletindo, mas também rindo com as situações engraçadas. Casais se


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NOVO LIVRO E MAIS PROJETOS POR AÍ Depois do sucesso de “Entas”, o segundo livro de sua carreira (“Laços Poéticos” foi o seu primeiro livro), Jô espera emplacar o terceiro, chamado “Dores de amor”, lançado recentemente. “É uma coletânea com mais de mil poemas que escrevi ao longo dos anos. Tem textos tanto de agora quanto de 1995, por exemplo. Tenho um carinho muito grande por esse livro”, assume. Além de divulgar “Dores de amor”, Jô pretende escrever também um livro de contos e novas peças. Mas deixa claro que a prioridade agora é a peça “Três Entas”: “estou muito focada nisso; é o meu xodó. Mas, a partir de maio irei me dedicar aos meus novos projetos, pois não consigo parar de produzir”.

identificavam, apontavam uns para os outros e se divertiam”, gaba-se Jô. Em 2015, “Três Entas” está de volta, agora em nova casa. Até 19 de abril, o palco foi o Teatro Fashion Mall, em São Conrado. O elenco original continuará o mesmo, com as atrizes Alessandra Rodrigues, Carmen Costa e Gleby Goldbach interpretando as protagonistas. Uma

coincidência de datas, no entanto, permitiu um fato inusitado: no dia 28 de março, a peça foi exibida em um festival de teatro em Teresópolis, mas a mesma data já estava reservada no Fashion Mall para uma das apresentações. Com isso, outras três atrizes deram vida às “entas”, sendo que uma delas – adivinhem só – foi a própria Jô Salgado!

“Foi bacana interpretar a Emília, uma das minhas próprias personagens e a que eu mais me identifico”, admite Jô. Não que subir ao palco fosse uma novidade para ela, pois nos áureos tempos da mocidade, Jô era atriz em São Paulo, mas largou a carreira quando soube

que estava grávida. Formou-se em direito, continuou escrevendo – principalmente poesias -, mas nunca abandonou o gosto pela dramaturgia. Até que o destino lhe reservou uma oportunidade de voltar.


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DISNEY ON ICE


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INFANTIL O HSBC Arena abre as portas para o Disney On Ice, espetáculo que conta algumas histórias que ecoam não só no público infantil, mas nos adultos também. O espetáculo intitulado “Tesouros Disney” apresenta desde os piratas fanfarrões de “Peter Pan” até a dupla dinâmica Timão e Pumba de “O Rei Leão”. O público é parte fundamental para a realização da apresentação, exemplo disso é quando Rapunzel e Flynn compartilham com uma pessoa do público um momento especial ao acenderem uma lanterna juntos ou quando Sebastian convida todos para dançar ao ritmo de “Aqui no Mar”. Já na história de Peter Pan, o personagem principal e Tinker Bell encorajam o público a ecoarem o “tic-tac” do crocodilo. O show abrange momentos de filmes clássicos como “Alice no País das Maravilhas”, “Branca de Neve e os Sete Anões”, “Aladdin” e “A Pequena Sereia”, e viaja até os novos hits de “Enrolados e “A Princesa e o Sapo”. Para encerrar esse momento incrível, nada melhor do que um desfile das principais princesas da Disney. Ao som de canções que marcaram a infância de muita gente, elas entram e encantam o público. “Disney On Ice - Tesouros Disney” estará em cartaz durante os dias 21 a 24 de maio. O espetáculo acontece quinta, sexta e domingo em três horários: 11h, 15h e 19h30. Sábado, às 15h e 19h. Av. Embaixador Abelardo Bueno, 3401.

promete agitar o público, já que uma característica marcante da banda é não utilizar playback em suas apresentações. Endereço: Av. das Américas, 3.900.

PASSEIO ECOLÓGICO Com uma área de 126,30 hectares, o Parque Natural Municipal da Prainha abrange desde as areias da praia até a encosta onde estão diferentes espécies típicas da mata atlântica. O parque conta com uma vegetação fixadora de dunas, costão rochoso, restinga, florestas de terras baixas e submontanhas. No que diz respeito aos animais, o público pode encontrar pelo caminho algumas libélulas, rãs, pererecas, cobras-d’água, gato-do-mato, cachorro-do-mato, mão-pelada, gambá, cuíca, mico-estrela, coelho-do-mato, pacas, roedores, bem-te-vis, gaviões, entre outros. O parque fica localizado em Grumari e possui belas vistas que encantam cariocas e turistas. Inaugurado em 2011, a atração turística contém um centro para visitantes, Associação de Surfistas e Amigos da Prainha (ASAP), equipamentos de lazer, mirante e trilhas ecológicas; tudo isso mantido com um sistema de produção de energia renovável e sustentável, através de energia solar. Avenida Estado da Guanabara, s/n.

SHOW No dia 13 de maio, a partir das 21h, o Teatro Bradesco recebe o show “THE SHOW MUST GO ON”, da banda God Save The Queen. Considerado o maior tributo ao grupo Queen e formado por argentinos, em 1998, a banda canta sucessos como “Bohemian Rhapsody”, “Radio Gaga”, “We Will Rock You”, “We Are The Champions”, entre outros. O show

“Programe-se” espera a sua dica. Escreva pra gente. Aldilene Mafra


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