Dimensão Cosmopolita # 3

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Dimensão Cosmopolita Edição # 3

“Direto da Província, mas com os dois pés no mundo”

Uma leitura recomendável

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aiu nas minha mãos um livro bem bacana e que indico aos leitores do DC

Lançado no final do ano 2009, a obra de Eduardo Lenz de Macedo traz uma seleção de saborosas crônicas musicais que homenageiam alguns dos principais ídolos do autor e também de muitos de nós como Eric Clapton; Jim Morrison; Gram Parsons; Duane Almann; Nick Drake; Robert Johnson; Rolling Stones, e em especial os Beatles, artista que recebe maior destaque na publicação, com seus discos clássicos como “Rubber Soul” e Sgt. Pepper´s, e também reservando um espaço para as carreiras solo de George, Ringo, Paul e John. Eu li e aprendi bastante com o belo trabalho de pesquisa do autor, que tem um texto clean, ótimo de ler e com o qual me identifiquei muito na intensidade da paixão por música. Em cada final de capítulo vai a dica de ouvir os discos e as canções relacionados por Lenz para entrar em contato com uma época das mais inspiradas em termos de criação musical. Eu sinceramente espero que venham novos trabalhos deste expert em rock que tem muito ainda o que compartilhar conosco. Aqui em Porto Alegre “Alto & Bom Som – Ruídos, chiados e pinceladas musicais” (Barco a Vapor) pode ser encontrado na Palavraria (Vasco da Gama, 165) e na Estação dos Livros (Shopping Paseo). Em Sampa ele pode ser adquirido na Livraria Moonshadows: www.moonshadows.com.br ou ainda encomende via email barco.a.vapor@hotmail.com

ANUNCIE NO DC Informações pelo email: dimensãocosmopolita@gmail.com CAPA


Cine DAFA

Li um tempo atrás que o diretor Carlos Gerbase e a produtora Luciana Tomasi deixaram a clássica “Casa

de Cinema de Porto Alegre”, uma das mais importantes produtoras audiovisuais do país que eles ajudaram a fundar lá em 1987. Seguem no comando da Casa os casais Jorge Furtado e Nora Goulart e Giba Assis Brasil e Ana Luiza Azevedo. Mas este prólogo é só porque me lembrei que no início dos anos 2000 me envolvi com um projeto cultural lá na Faculdade de Arquitetura da UFRGS, o Cine DAFA. Não, nunca fiz Arquitetura na vida, me diplomei em Jornalismo pela PUCRS, porém tinha amigos no referido curso. O Bruno era um deles, então em consonância com a diretoria do DAFA(Diretório Acadêmico da Faculdade de Arquitetura da UFRGS), idealizamos uma mostra de filmes batizada de “Cine DAFA”. Acredito inclusive que em décadas anteriores devam ter existido propostas semelhantes. Enfim, esta iniciativa para minha imensa alegria segue rolando quase uma década depois de seu “início” como dar pra ver pelo flyer abaixo

Coube a este jornalista e ao hoje arquiteto Bruno de Bem serem os primeiros “curadores” do Cine DAFA. Iniciei os trabalhos propondo a exibição de um filme rodado em Super-8 que sacudiu as bases do cinema gaúcho há 30 anos, “Deu pra ti anos 70” (1981), que teve direção de Giba Assis Brasil e de Nelson Nadotti e que foi distribuído pela anteriormente citada “Casa de Cinema de Porto Alegre”. Agora entenderam meu prólogo, não é? O cult movie porto-alegrense teve como assistente de direção o também já referido Carlos Gerbase, que também atua como ator na película, e traz como curiosidade a participação de futuros ícones da música gaúcha como Wander Wildner, Nei Lisboa, Julio Reny, Carlos Gerbase (De novo! Ele que mais tarde seria baterista e vocalista dos Replicantes) e Augustinho Licks (futuro Engenheiro do Hawaii). A trilha sonora inclusive é de Nei Lisboa e de A. Licks. Bom, mas o motivo para a escolha de “Deu pra ti anos 70” para abrir o “Cine Dafa” foi porque a Faculdade de Arquitetura da UFRGS é usada como uma das locações no filme. Depois sugeri para dar seqüência aos trabalhos “Inverno” (1984), outra obra referência do melhor cinema gaúcho produzido desde os 80´s e que mostra uma Porto Alegre que infelizmente já não existe mais. “Inverno” tem roteiro e direção de Gerbase e participação de outros nomes daquela tchurma incrível da “Casa de Cinema POA” como Giba Assis Brasil (montagem) e Luciana Tomasi (direção de produção). O momento de maior ibope do Cine Dafa em seus “primórdios” foi com a exibição em sincronia de “O mágico de Oz” com o disco “Dark Side of the Moon” do Pink Floyd. O DAFA lotou para ‘viajar’ com a bizarra, a fantástica “coincidência” que liga as duas obras. A exibição de “Easy Rider”, “Adeus, Lênin!”, “Amarcord” e “Deus e o Diabo na Terra do Sol” também foi um marco dos primeiros tempos da iniciativa .

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Cine DAFA

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Divulgação do Cine Dafa Dark Side + Mágico de Oz by Bruno de Bem- início dos anos 2000

Muitas vezes o Cine DAFA teve um desdobramento etílico-musical lá no terraço da Casa do Estudante da UFRGS ali na A. João Pessoa. Então vai aí o meu agradecimento todo especial à galera que levou a cabo este projeto cultural há quase uma década: Bruno, Rafael, Glauco, Fernanda, Renê, Ian Paulista, Ian Curitibano e tantos outros que não vou lembrar os nomes e muito menos os sobrenomes agora. Foram ‘Wonder years’ aqueles!

Autora do livro

HILDA DALLA VALLE

COACH Atua há mais de 20 anos com treinamento para o desenvolvimento de pessoas e empresas Contratar palestras e adquirir o livro

(51) 3472-4270 (51) 84202060

hildavalle@cadii.com.br

Palestrante motivacional

http://www.cadii.com.br/

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1 BAR e 1 PERSONAGEM cosmopolitas PT 2 Na edição #2 do DC comecei a contar a saga do saudoso “Bar do Calico”, espaço etílico-cultural que durou cerca de cinco anos e era capitaneado pelo músico, compositor e artesão-artista Calico. Com o fim do empreendimento em função de desavenças com a vizinhança da Rua Dona Eugênia, Porto Alegre perdeu um belo espaço de música e convivência, de boemia e de cultura. E mais provinciana ainda ficou a capital dos gaúchos. Como na primeira parte foquei nas características do Bar, nesta segunda e última parte da história me dedicarei ao dono e idealizador do local, o artista Calico. Quem era freqüentador do lugar vai lembrar certamente de quando o Calico deixava o Bar completamente à deriva e ia buscar alguma coisa sei-lá-aonde? Pegava uma mochilinha botava nas costas e literalmente “largava fora”. Algumas vezes ele comunicava os freqüentadores dessas “saídas”, outras não. Algumas vezes o Calico se perdia na contabilidade das mesas e fazia a famosa e antológica pergunta: “E quantos chopes foram mesmo pra vocês?”. Outra “clássica” do Calico era quando ele chegava pra bater papo com os habitués e iniciava com um: “Bah amigos, hoje não tô legal”., e em seguida fazia uma careta de quem tá com uma dor de estômago daquelas de gastrite alcoólica. Outro clássico era quando sentava no piano ou teclado e anunciava uma “nova” composição: “agora a última de março”. E foram tantas as últimas de março, abril, maio, junho...

Calico tocando: pura inspiração no local onde seria erguido o futuro ambiente Piano Bar

Mas à parte do folclore em torno do personagem, o Calico tem uma história bem bonita como músico e compositor nesta cidade por vezes tão ingrata com quem trabalha com arte. Nos anos 1980, Calico junto com o músico e compositor Marcos Ungaretti faziam um som pro pessoal que freqüentava o Brique da Redenção naquela década, mais especificamente ali pelo Monumento ao Expedicionário. Da experiência resultou o CD de produção independente ANUNCIE NO DC Informações pelo email: dimensãocosmopolita@gmail.com

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1 BAR e 1 PERSONAGEM cosmopolitas PT 2

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epois Calico participaria do disco “Por que estamos aqui” de 2002

E dando uma olhada no site www.marcosungaretti.com ele disponibiliza um recorte de uma matéria que saiu na Zero Hora e que cita o referido e saudoso “Som no Brique”

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1 BAR e 1 PERSONAGEM cosmopolitas PT 2

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Lembro do Calico me contando essa história do “Som no Brique”, numa noite qualquer lá em seu espa-

ço etílico-cultural na bucólica Rua Dona Eugênia, e também do dia da inauguração do aprazível ambiente “Piano Bar” que ele construiu com as próprias mãos assim como todo o restante do empreendimento. Tinha até lareira para as noites frias. Foram madrugadas memoráveis ouvindo Calico tocar, tomando um chope e conversando com os amigos. Era “demóoois”! Lá me sentia em Buenos Aires ou Nova York, mesmo que o Bar em sua estética lembrasse mais um daqueles bares do Rosa ou da Ferrugem. Infelizmente o bar cosmopolita a Província conseguiu matar, mas o Personagem Cosmopolita segue bem vivo por aí. Inclusive ainda no ano passado, o encontrei saindo de seu finado estabelecimento, e ele quando me reconheceu lembrou de um CD do Egberto Gismonti que eu o havia presenteado um milhão de anos atrás. E só pra variar, Calico me contou que anda compondo muito e que eu preciso ouvir. Calico: um sensível e talentoso músico/ compositor que merece um maior reconhecimento desta cidade por vezes tão cruel com seus filhos-artistas.

AQUI, ali e ACOLÁ

Samba Grego, leia-se Rodolpho Bittencourt e Felipe Chagas, lançou ano passado seu

esperado 1º CD com show no Renascença. O EP “Samba Grego” traz sete canções da dupla de compositores que nasceu no Espaço Cultural 512 na boêmia Rua João Alfredo na capital. Gravado nos estúdios Freaky Midi e Transcedental, o Extended Play dos Gregos teve participações especiais como da cantora Luiza Caspary, Matheus Kleber (acordeon) e DJ ClauMon (samplers e sintetizadores). O disco está bem bacana, um repertório classudo, cujas canções “Contracena” e “Amiga” estão entre minhas favoritas. Mais infos: www.sambagrego.com

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Faça já um orçamento grátis dimensaocosmopolita@gmail.com Já em Buenos Aires: Mostra Carlos Gardel discografia 1930 – a exposição abrange o referido ano que foi um período bastante prolífico da carreira do gênio do Tango. Local: Museo Casa Carlos Gardel (Jean Jaurés, 735, Abasto). Até 30 de junho. Grátis.

Gardel em foto de 1930

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AQUI, ali e ACOLÁ Mostra Sob o Peso dos meus Amores de

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Leonilson. Na Fundação

Iberê Camargo, Av. Guaíba, 2000, Porto Alegre. Até 03 de junho

Divulgação Photo by Guto Villanova

Leonilson (1957 -1993)

Photo by Guto Villanova

O Novotel Porto Alegre Três Figueiras (Av. Soledade, 575, Três Figueira) apresenta o projeto

“Arte no Hotel” com vernissage e exposição de obras de cartunistas, pintores e escultores. Entre os artistas que participam da mostra estão Alfeu Viçosa, Daniele Berga, Edgar Vasques, Elizabeth Costa, Hilda Mattos, Hô Monteiro, Isabel Marroni, Kin Viana, Paulo Porcella, Santiago, Valentina Piqué e Vinício Giacomelli. Até 31 de maio Obra do artista plástico italiano Daniele Berga

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A homenagem a Caio F. no Lugar Maior

É muito bom se deparar subitamente com iniciativas de cunho COSMOPOLITA que enriquecem a ‘Província’ por vezes tão carente de alternativas neste sentido. Falo de espaços com gente bacana, gente

antenada, gente realmente “IN”, pois o que faz a fama e a lenda de um lugar não é e nunca será o preço do espumante ou qualquer idiotice dessas, e sim, o que lá acontece de espontâneo, de genuíno, a vida de verdade, e não a mera aparência, a ilusão, o ‘jeca way of life’ que tanto testemunhamos por essas plagas. Por isso está de parabéns o Lugar Maior – Loja e Café (Felipe Camarão, 224), com uma proposta em sintonia com o que há de mais cool nas grandes cidades do mundo como Nova Iorque, Berlim, Buenos Aires ou São Paulo, abrindo espaço para diferentes tribos interessadas em arte, moda e cultura alternativa. E no dia 12 de setembro do ano passado, data em que o falecido escritor Caio Fernando Abreu (1948-1996) completaria mais uma primavera, o Lugar Maior foi palco do lançamento de “360 graus” – Inventário Astrológico de Caio Fernando Abreu, obra de Amanda Costa, que analisa astrologicamente a vida e a produção literária do virginiano autor de Morangos Mofados. O evento lotou a casa localizada no mítico bairro do Bom Fim na capital gaúcha. Não pude estar presente na noite dos autógrafos da Amanda, mas dias depois consegui dar uma passada por lá e adquirir meu exemplar do livro. E para marcar o lançamento de 360º foi montado no Lugar Maior uma espécie de memorial afetivo do escritor com fotos e objetos do cidadão do mundo Caio Fernando Abreu, que viveu em Santiago do Boqueirão (onde nasceu); Porto Alegre, São Paulo, Rio de Janeiro, Londres, Suécia, entre outros lugares. Caio que enquanto vivo, tinha como este jornalista e mais uma porção de pessoas uma relação de amor e ódio com Porto Alegre. Abaixo algumas fotos do memorial Caio F. no Lugar Maior (http://lugarmaior.blogspot.com/)

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What´s new

Um templo Ramone

O saudoso fast four do rock ganhou um museu em sua homenagem na Alemanha Se estiver em Berlim ou planejando ir até lá, uma dica para incluir no roteiro da trip é o Ramones Museum Berlin (Kausnickstrasse, número 23, bairro Mitte). Se você não é especificamente fã, vale ao menos pela peculiaridade da experiência. É a possibilidade de perscrutar o singular universo Ramone numa viagem no túnel do tempo com mais de 500 peças como pôsteres, fotos, roupas, discos originais, entre vários outros itens. A entrada custa 3,50 Euros e você ganha um botton Ramone que te permite entrar no museu quantas vezes quiser. O idealizador do templo Ramone é o jornalista musical Flo Hayler, 38 anos, fã dos Ramones desde os 14. And Hey Ho, let´s go! Mais infos acessa: http://www.ramonesmuseum.com/ Divulgação Divulgação

Designer de acessórios Criação de peças personalizadas e exclusivas

http://michelerizzi.blogspot.com.br/

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Um espresso com... Fernanda Botta

A convidada do DC para um café espresso é , jornalista gaúcha radicada em São Paulo, formada pela PUCRS (Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul), com passagem pela revista Noize e pela editoria de cultura do Jornal do Comércio (RS). Atualmente cursa pós-graduação em jornalismo cultural na Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP), traduz legendas para a Deluxe Digital Studios, subsidiária da Fox, e administra as redes sociais do Clube Berlin.

1- Anos 60 ou Anos 80?

Oitenta, com certeza. Os sessenta foram incríveis, tanto na quebra de tabus quanto musicalmente, mas não consigo me desapegar dos oitenta. Com toda a cafonalha datada, inclusive. No dia em que nasci, You Give Love a Bad Name, do Bon Jovi, era primeiro lugar na Billboard. Não tem como se livrar de uma carga dessas.

2-

O melhor do jornalismo cultural pode ser encontrado em...

3-

Onde se divertir em Sampa?

Olha, gosto muito da revista Serrote e da +SOMA. A Piauí é fantástica. Também adoro a Vice, que pende mais para o bizarro, e ninguém consegue copiar sem esbarrar no mau gosto. Lá fora, Q, Mojo e SPIN. Lá fora porque nenhuma delas ganhou uma versão no Brasil. Por enquanto, só a SPIN tem um app legal para tablet. E além de dificílimas de achar nas bancas, essas revistas são vendidas a preços impossíveis. Sou suspeita, mas... Clube Berlin, pelos shows. Tem uma pegada bem de vanguarda, um foco bacana em bandas autorais, e shows de jazz sempre nas terças. Também gosto muito do Alberta #3, com discotecagem de soul e rock em vinil nas terças e sábados. Sem fila, sem hipsters, sem electro na pista.

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Clube Berlin em Sampa

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Alberta # 3 é outra opção da noite paulistana


Um espresso com...

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Entrevista Fernanda Botta

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Um disco para levar para o túmulo...

Um só? Posso listar uns dez? White Album, dos Beatles. Velvet Underground and Nico. The Man Who Sold The World, do Bowie. Road to Ruin, dos Ramones. Mellon Collie and the Infinite Sadness, do Smashing Pumpkins. Vulgar Display of Power, do Pantera. Dos mais recentes, Yes, Virginia, do Dresden Dolls, I'm Wide Awake It's Morning, do Bright Eyes, Feast of the Hunter’s Moon, do Black Prairie, e The Big Black and the Blue, do First Aid Kit.

5-

Uma cerveja imperdível...

Várias, mas acho que diria a Young’s Double Chocolate Stout. Todo mundo a quem recomendei torceu o nariz por ter chocolate na fórmula, mas é boa mesmo. Diferentemente da Baden Baden Golden Ale, que leva canela, ela não é enjoativa. É bem, bem equilibrada.

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Que celebridade gostaria de entrevistar se tivesse oportunidade...

Viva ou morta? Mortos: John Lennon, Kurt Vonnegut, Simone de Beauvoir, Hunter S. Thompson. Vivos: Billy Corgan, Trent Reznor, Chuck Palahniuk, Will Self.

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Paul McCartney ou Júpiter Maçã?

Júpiter. Gosto muito dele, desde os Cascavelletes, e tenho sérios problemas com Sir Paul. Sou fã do Lennon, pra começar. Todo fã maluco compra a briga do ídolo. E a verdade mesmo é que aquelas baladas dele não me descem...

8-

Três shows inesquecíveis a que assististe...

Kraftwerk, na Chácara do Jóquei (2009), Smashing Pumpkins no Planeta Terra (2010), e Ozzy Osbourne no Gigantinho (2011).

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Electro-Rock ou Classic Rock?

Classic rock, toda a vida. Me tortura uma noite inteira com Hotel California, mas não me joga numa pista com electro!

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Pub

homenageia o rei dos Beats

Outra opção COSMOPOLITA surgida no final de 2011 aqui em Portinho é o Kerouac Rock Pub localizado na meca da vida noturna porto-alegrense, a Cidade Baixa. Iniciativa do jornalista e músico Cláudio Brasil, o local é batizado com o nome do escritor norte-americano que ficou para sempre célebre pela autoria da bíblia beatnick “On the road”, que virou filme ainda inédito por aqui pelas mãos do brasileiro Walter Salles. A temática beat não fica só no nome, eventos comemorativos são realizados por razão de efemérides como os aniversários dos vagabundos iluminados Jack Kerouac e Allen Ginsberg, só para dar uma ideia de quão bacana é a proposta do lugar. No início de 2012 foi organizada a “Semana Jack Kerouac” com uma série de acontecimentos relativos ao mundo beat e que contou com a participação especial de Eduardo Peninha Bueno, que traduziu “On The Road” no Brasil lá no início da década de 1980. A música ao vivo é de primeira qualidade com shows semanais que inclui a banda da casa “Os Subterrâneos” de Cláudio Brasil & Paulinho Barcellos, no repertório releituras bacanérrimas de clássicos do rock internacional e também incríveis b-sides. Uma belíssima opção de divertimento na noite sulista. Confiram!

Temática beat dá a tônica do local

Os Subterrâneos em ação no Kerouac Rock Pub Divulgação

Contato:

Adquira já!

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A bela Kristen Stewart é um dos atrativos da versão cinematográfica de “On the Road” 51 99525006

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www.oxam.com.br


Expediente Editor e diagramador - Guto Villanova - Jornalista MTB 16158 Contato: gutovillanova@gmail.com http://www.dimensaocosmopolita.blogspot.com.br/

@DimensoCosmpoli http://www.facebook.com/dimensao.cosmopolita

TRILHA SONORA DA REDAÇÃO DO DC # 3

- Motorpsico - Los Redondos - Meu coração não suporta mais - Garotos da Rua - Lady Day - Lou Reed - Mannish Boy - Stones & Muddy Waters - Negro Coração - Raul Boeira - Nó de pinho - Orestes Dornelles - Flying Home - Paulinho Barcellos

ANGÉLICA RIZZI

Canções autorais

Música italiana http://daritasabores.blogspot.com.br/

Cantora e compositora OMB 19155

www.angelicarizzi.com

Shows e saraus

CONTRACAPA


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