60 anos ( prévia)

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2 de outubro de 2009


Nasci em Arantina, Minas Gerais, no dia 2 de outubro de 1959. Nos mudamos, em 1962, para Resende, Rio de Janeiro e cursei até o segundo grau no colégio Dom Bosco.

Meu pai chama-se Sr. José da padaria ou Zé Lindolfo (71 anos), nome de meu avô que muito prezo e de quem sempre senti muita falta. Meu pai tem muita aptidão com as mãos. Já fez de quase tudo: barbeiro, padeiro, alfaiate, motorista de caminhão, comerciante, criador de curió.

Minha mãe, dona Ivone, já falecida, era enfermeira e gostava do que fazia. Descendente de espanhol, muito rígida e muito católica e, por isso, me educou sempre na igreja.


Infância

Aos 5 anos, com Janete

Aos 8 anos

Aos 9 anos

Aos 7 anos, com Janete e mamĂŁe.

Aos 10 anos


Adolescência Não aproveitei muito a vida de rua. Comecei a trabalhar cedo, com meu pai, na padaria que foi dele por 35 anos. Minhas folgas de adolescente sempre eram em Minas, na casa de meus tios.

Dessas folgas tenho muitas lembranças de meu tio Eurípedes, falecido e do meu tio Zé Ozório nos bailes de roça, nas caminhadas, nos galopeios a cavalo e também das viagens de trem existentes na época. Que maravilha!


Meu avĂ´

Sempre tive uma vida maravilhosa, viajando bastante por este mundo a fora ou mesmo passando por alguns momentos difĂ­ceis que a vida nos dĂĄ.


Meus pais se separaram quando eu tinha dez anos ficando eu, minha Mãe e minha irmã Janete que sempre trabalhou junto comigo, sonhadora, muito inteligente. Meu pai formou sua segunda família e dela fazem parte Teresinha, sua esposa, Marcelo e Fernando, seus filhos.

Minha irmã se casou com o João e dessa união nasceram meus dois sobrinhos. Hugo, meu afilhado tranqüilo e a Jaqueline, com todo o vapor.

Fui muito namorador quando adolescente. Posso dizer que aproveitei bem, modéstia à parte e sempre nas cidades do sul de Minas. Aos dezoito anos, apaixonado por uma mineirinha, achei que tivesse chegado a hora de me casar e, mesmo com pouca idade, nunca me arrependi de tê-lo feito.


Tivemos um casal de filhos. Cristiane, pedagoga, 30 anos, casada com Alexandre e meu saudoso filho Alex, vítima de paralisia cerebral ao nascer e que nos deixou aos 21 anos. Nesta oportunidade não posso deixar de elogiar sua mãe que, durante todo o tempo em que nosso filho esteve conosco, foi de uma dedicação única !


EntĂŁo nasceu a Daniele, 29 anos, casada com Robson que, com muito apoio de sua mĂŁe, se formou em odontologia.


Aos 21 anos já tinha minha família feita, assim eu pensava. Mas tentei mais uma vez e, apaixonado, me casei de novo. Tivemos um casal de filhos: Michelle (21 anos), veterinária e Sólon (19 anos), cadete do Exército os quais, por iniciativa da mãe, foram viver em Guarapari, Espírito Santo, bem longe de mim, mas muito presentes em meu coração.


Cris e a mĂŁe

Daniele, Michelli e Cris


Como pode se ver, sou um cinqüentão abençoado, com cinco filhos maravilhosos! Tive outros relacionamentos, pois solteiro fiquei durante alguns anos. Todos, em seu tempo, muito bons. Nada posso reclamar... E agora, com meus "cinquentão", cheio de paixão, sabendo ainda que Deus colocaria uma pessoa maravilhosa em minha vida, a Maria José apareceu, lá de longe, do Amazonas. Veio aqui me buscar e cada dia que passa fica melhor. Eu quero fazê-la feliz e ser muito, muito feliz!




Minhas filhas mais velhas me deram dois netinhos maravilhosos: a JĂşlia e o Arthur, ambos com 3 aninhos e que me fizeram sentir o gostinho da felicidade de ser avĂ´.



Michelli e Solon


Entrega de condecoração como colaborador emérito do Exército, em agosto de 1993.

Medalha para o Empresário do Ano de 1995

Falei de minha família e, agora, conto um pouco de minha vida profissional. Comecei por conta própria ainda novo com 19 anos. Montamos a fábrica de biscoitos e pães, DOREI e chegamos a ter 50 funcionários. Fornecemos nossos produtos para diversas empresas, inclusive para o Exército durante 16 anos. Fui para o Rio de Janeiro com 37 anos e por lá estive por 10 anos com padaria e fábrica de pães, sempre no mesmo ramo. Tive altos e baixos, como todo comerciante. Mas me considero um vencedor, pois consequi superar os momentos difíceis pelos quais passei.


Agradeรงo muito a forรงa das minhas duas filhas, nos vรกrios momentos em que precisei da forรงa e das palavras delas pra nรฃo cair.


A você, Cristiane que, em algumas épocas, assumiu as responsabilidades de um papel trocado como se fosse mais velha que eu, com um coração enorme e que sempre me apoiou. E, se prejudiquei alguém, peço que releve meus erros, pois os cometi sem intenção e, nos momentos de crise, não consegui eliminá-los.




Viagens que fiz








Hoje tenho meu pai, irmãos, filhos, netos, uma linda esposa e seus 3 filhos e quatro netinhos, aos quais quero muito retribuir o carinho e atenção recebidos. Esta é minha família, a qual entrego este relato de meus cinqüenta anos bem vividos ao lado de vocês e sem arrependimentos. Estes são os meus cinqüenta anos de vida, neste mundo maravilhoso, bem vividos e que Deus me dê saúde e sua bênção para que eu possa viver mais um bom tempo junto à minha família, pois ainda quero ser bisavô como meu pai (a quem admiro muito) o é. Inté, de um bom mineiro ! Jose Donizete de Almeida


Este é um scrapbook Foto In Scena www.fotoinscena.blogspot.com Produção e diagramação Vania M. de Andrade


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