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1995-2002: Segue resistência contra o neoliberalismo

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ZUMBI

Nos 300 anos de Zumbi, o guerreiro dos Palmares vira herói de primeiro escalão, com direito a estátuas como a da Praça Onze, Rio; o vereador Vital Nolasco (PCdoB-São Paulo), abaixo abraçado por Mandela, contribui com o Mapa dos Quilombos, reeditado em 2007

Marcha dos 300 anos de Zumbi: 30 mil participantes em Brasília, Unegro presente

O baiano Orlando Silva, 25 anos, presidente da UNE em 1995-1997, em protesto contra FHC na Avenida Paulista

Nesta foto tirada na comemoração dos 50 anos da Ubes (03/12/1998), na sede da ABI no Rio, alguns dos ex-presidentes posam para foto oficial. Entre eles estão Sérgio Amadeo; Apolinário Rebelo; Selma Baçal; Rovilson Britto; Delcimar Pires Martins, Altair Lebre; Manoel Rangel; Joel Benin; Antonio Parente Totó. Destes, Totó e Sérgio, assinalados [i], não eram do PCdoB

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JUVENTUDE

O drama do desemprego neoliberal chega também às reivindicações juvenis

MAIS JUVENTUDE

Cartazes e publicações dos Congressos da UJS mostram a evolução da logomarca: no 8º (São Paulo, 1996) e no 9º (1998, página ao lado) ela só tem letras; no 11º (Aracaju, 2002) aparecem as faixas; mas a organização proclama 1997 o Ano Che Guevara, com cartazes, adesivos, bandeiras, camisetas, debates e até uma aparição no Fantástico da TV Globo

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75 ANOS

Acima, Orestes Quércia (PMDB) na plateia; abaixo, o maestro Benito Juarez rege a Sinfônica de Campinas

Livreto com a programação do evento; na capa, a marca dos 75 anos do PCdoB

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A festa dos 75 anos lota a Casa de Portugal, em São Paulo; Guarnieri (abaixo) recita O Navio Negreiro, de Castro Alves; Jorge Mautner canta A Bandeira do Meu Partido; à mesa, Lula com Renato Rabelo, Oded Ahmed, João Amazonas e Walter Sorrentino

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A base comunista dos urbanitários paulistas na manifestação de rua de um encontro de trabalhadores contra o neoliberalismo

Boletim da organização de base do PCdoB nos metroviários de São Paulo Mais fustigamento do governo, na capa da revista teórica do Partido e nas faixas de manifestação metalúrgica na Via Anchieta, ABC Paulista, um reduto do PT

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Os deputados comunistas Jandira Feghali e Lindbergh Farias em ato de repúdio à privatização da Vale do Rio Doce, no Rio de Janeiro; ao lado, Lindbergh tenta impedir agressão policial no mesmo protesto contra os líderes estudantis Kérison Lopes (Ubes) e Orlando Silva (UNE)

RESISTÊNCIA CONTRA AS PRIVATIZAÇÕES

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Em 1994 a direita logra eleger Fernando Henrique no primeiro turno, mas a bancada do PCdoB na Câmara duplica: a partir da esquerda, os deputados Sérgio Miranda (MG), Socorro Gomes (PA), Jandira Feghali (RJ), Agnelo Queiroz (DF), Haroldo Lima (BA), Inácio Arruda (CE), Aldo Arantes (GO), Aldo Rebelo (SP), Ricardo Gomyde (PR) e Lindbergh Farias (RJ), e o deputado distrital do PCdoB-DF, Miquéias Paz Julho de 1999: a direção do PCdoB entrega em Brasília abaixo-assinado com 405 mil signatários pela abertura de CPI sobre a privatização das teles

26 Encontros de 1998 e 2000 sobre o trabalho do Partido no Parlamento; acima, à mesa do 1º Encontro: Renato Rabelo, Marcelo Deda, João Amazonas, Aldo Arantes, Luiz Inácio Lula da Silva, Carlos Cardinal, Haroldo Lima; ao lado, livreto com resoluções do encontro

Em 1994 o PCdoB elege seu primeiro vice-governador, Osmar Junior, no Piauí

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João Amazonas, aos 85 anos, usa bengala e, ao lado, muleta ao falar na Marcha Nacional do MST em Brasília, abril de 1997; caravanas da CUT e UNE engrossam o protesto de 50 mil diante do Planalto cercado pela polícia; à esquerda, Vicentinho e Lula ouvem Amazonas no Encontro Popular Contra o Neoliberalismo, Ginásio do Ibirapuera, São Paulo, dezembro do mesmo ano

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Amazonas faz o informe à 8ª Conferência (Brasília, agosto de 1995), que formula o novo Programa, socialista, do Partido Primeiras publicações do Programa de 1995, na Classe e em livro

8ª CONFERÊNCIA

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Lançamento do Programa em Belo Horizonte, novembro de 1995

9º CONGRESSO

Delegados ao 9º Congresso, São Paulo, outubro de 1997, votam e acompanham pelo telão o informe de Amazonas; à direita, a marca do Congresso

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No Dia de Tiradentes de 1999, o governador mineiro Itamar Franco entrega a Amazonas em Ouro Preto a Medalha da Inconfigência, criada por Juscelino

UNIDADE DAS FORÇAS PROGRESSISTAS

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40 Reuniões em 1998 na sede do PCdoB com Arraes e Brizola Protesto contra a emenda da reeleição em São Paulo

Em 2000, no histórico Teatro de Arena em São Paulo, o Instituto Maurício Grabois faz homenagem ao dramaturgo, ator e diretor Gianfrancesco Guarnieri. No primeiro plano, encontram-se na primeira fila Antônio Cândido, Lélia Abramo, Guarnieri (ao microfone) e Renato Consorte

42 Marcha dos 100 mil pelo Brasil, Brasília, 26 de agosto de 1999; ponto alto da resistência a Fernando Henrique, na verdade ela supera a cifra que lhe dá nome; leva à Câmara abaixo-assinado de 1,3 milhão por uma CPI sobre o papel de FHC na privatização das teles

Amazonas, de muleta, fala à Marcha dos 100 mil; Haroldo segura o microfone; à direita, Pascoal Carneiro, Metalúrgicos da Bahia, da fração comunista na direção da CUT; embaixo, detalhe da Marcha

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25 de fevereiro de 2000: lançamento, em Goiás, do Manifesto em defesa do Brasil, da democracia e do trabalho (ao lado), que delineia a plataforma da campanha presidencial de 2002; na mesa, Zuleide Faria (PCB), Amazonas (PCdoB), ao microfone, Aldo Arantes (PCdoB), Tarso Genro (PT), Herman Baeta (presidente do Conselho Federal da OAB), Lula (PT) e Arraes (PSB)

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Fidel recepciona em Havana delegação do PCdoB e outros latino-americanos, julho de 2000; assinalados [i], José Reinaldo Carvalho (esq.), Jamil Murad e Renato Rabelo; abaixo, manifestação aplaude a visita do líder cubano ao Brasil para a posse de FHC, dezembro de 1998

Ao lado de dirigentes e parlamentares do PCdoB (José Reinaldo, Socorro Gomes, Inácio Arruda e Haroldo Lima), Álvaro Cunhal, histórico dirigente do PC Português e da luta antifascista em visita ao Brasil

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53 OLINDA Luciana Santos elege-se prefeita de Olinda, PE (2000), pela aliança PCdoB-PT-PSB-PCB-PGT-PTN

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10º CONGRESSO

Amazonas, acima, com quatro décadas à frente do PCdoB, indica ao 10º Congresso Renato Rabelo (ao microfone abaixo) para sucedê-lo. Renato participou do movimento estudantil nos anos 1960, foi das mais destacadas lideranças da Ação Popular e se tornou um dos principais dirigentes do Partido sendo de grande estima e respeito do conjunto de quadros, militantes, filiados e do espectro político nacional

Na tribuna, Renato Rabelo, ao lado de Pedro Oliveira, João Amazonas, Wadson Ribeiro, Edvaldo Magalhães, Vital Nolasco, Edvaldo Nogueira, Jandira Feghali, Ana Rocha, Nádia Campeão, João Batista Lemos, Eron Bezerra, Péricles de Souza, Aldo Arantes, Jussara Cony, Gilda Almeida, Ricardo Abreu, Liège Rocha, José Reinaldo e Nivaldo Santana

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Votação em plenária e mesa do 10º Congresso, no Riocentro, Rio de Janeiro, dezembro de 2001; convicto da chance de vitória presidencial em 2002, o Congresso defende um “governo de reconstrução nacional”

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Lula saúda o Congresso de seus aliados nas campanhas de 1989, 1994 e 1998

Estreia no 10º Congresso a marca oficial e unificada do PCdoB (ao lado); obra do publicitário comunista Guido Bianchi; com tipologia própria, ela define a bandeira do PC do Brasil ao fim de 80 anos de mil e uma variantes da foice e martelo, como esta, acima, de 1997

NOVOS TEMPOS

No 80º aniversário, o Partido revisita sua trajetória no livro à esquerda, elo de transição entre o prisma histórico de 1972 (Cinquenta anos de luta) e a inovação de 2012; acima e à direita, publicações do Partido no apagar das luzes da era FHC Kit do CBV (Curso Básico em Vídeo) Outros 500; atualizado em 2005, ele formou 22 mil novos militantes do seu lançamento em 2000 até 2009

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FÓRUM SOCIAL MUNDIAL

Convite para debate no 2º FSM

Marcha de abertura do 1º Fórum Social Mundial, formidável caldeirão de ideias e experiências engajadas, abrigado em Porto Alegre graças à gestão da Frente Popular na Prefeitura (PT-PCdoB-PSB); assinalados [i], os dirigentes comunistas gaúchos Jussara Cony e Adalberto Frasson

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RESISTÊNCIA CONTRA A ALCA

Materiais de denúncia do “virus da Alca”

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João Felício (CUT), Walter Sorrentino (PCdoB) e João Pedro Stedile (MST) assinalados [i] com a faixa anti-Alca na passeata paulistana do Dia de Ação Global (20 de julho de 2001)

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Mais publicações dos movimentos sociais

Setembro de 2002: os movimentos fazem plebiscito em 3.894 cidades: 10.149.542 pessoas votam, 9.979.964 rejeitam a Alca; abaixo, águia dos EUA em cartaz durante a consulta

O 9º Congresso do PCdoB (1997) criou uma comissão especial para estudar e escrever a história do partido, coordenada pelo próprio João Amazonas. Ela, entre outras coisas, realizou o 1º Seminário Nacional Sobre a História do PCdoB em janeiro de 2001. À mesa João Amazonas, Pedro de Oliveira e José Carlos Ruy; abaixo, capa do livro Contribuição à História do Partido Comunista do Brasil, de José Carlos Ruy e Augusto Buonicore

JOÃO AMAZONAS 1912-2002

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Na tarde de 27 de maio de 2002, em São Paulo, aos 90 anos, 67 de militância, morre João Amazonas; militantes, dirigentes, aliados e amigos despedem-se do dirigente histórico do Partido Comunista do Brasil, na Assembleia Legislativa, onde recebe honras de chefe de Estado, e no Crematório da Vila Alpina

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Barrancas do Araguaia, 21 de junho: Renato Rabelo fala na cerimônia, pelo PCdoB; Haroldo Lima segura a urna cinerária de Amazonas; ambaixo, Renato cumpre o pedido feito por escrito por Amazonas pouco antes de morrer (na nota acima) e espalha as cinzas “onde houve a Guerrilha”; à direita, edição especial do órgão central do Partido “As cinzas devem ser espalhadas na região do Araguaia, onde houve a Guerrilha. É uma forma de juntar-me aos que lá combateram”, diz o bilhete deixado por João Amazonas pouco antes de sua morte

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O galo símbolo do Vermelho não é uma inovação; já nos anos 1970 a Tribuna Popular, jornal do PC da Venezuela, usa um (ao lado); antes, os republicanos espanhóis cantam Gallo rojo: “Se encontraram na arena / Os dois galos frente a frente / O galo negro era grande / Mas o rubro era valente”; e antes ainda, em 1935, o diário de Mota Lima, A Manhã, porta-voz da ANL, tem o galo abaixo por emblema

Em 2003, o portal foi um dos finalistas do disputado Prêmio iBest como melhor site de política; em 2004, ficou em primeiro lugar pela votação popular; voltaria a ganhar o prêmio em 2008; acima, a equipe do Vermelho exibe os troféus conquistados

Em 25 de março de 2002 surge na internet o portal Vermelho, que busca fazer um jornalismo de massas; acima, o logotipo usado no primeiro dia; ao mesmo tempo, o site www. pcdob.org.br, lançado em 1996, renova-se e ganha a marca Partido Vivo (embaixo)