Revistaminhas34primaveras

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sumário

O olhar de uma jornalista.................................................................................2 Páginas da Vida...............................................................................................5 Viver a Vida....................................................................................................7 Minhas 34 Primaveras......................................................................................10 Auto­ Retrato..................................................................................................12 Quem eu sou...................................................................................................15 Lembranças.....................................................................................................18

Expediente: Flávia Almas (Jornalista & Assessora) Site: www.flaviaalmas.weebly.com E­mail: flaviaalmas@globomail.com Cels: +55(21)7105­3002/ +55(21)8316­1024


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O OLHAR DE UMA JORNALISTA Poema ao jornalista Salve, ó grande comunicador Que o mundo um dia quis mudar Desde cedo um explorado Teve o diploma furtado Seu salário é um reles trocado Mas não deixa de sonhar. Não folga em suas batalhas Vence o pescoção sem esmorecer Contra o Ricardão precisa lutar Não tem tempo de dormir e almoçar Pensa no lead no banheiro ao cagar E não vê o filho crescer. Um heróico sobrevivente Bravo biscateiro, malandro jabazeiro Com boca­livre de fome não morre Das contas a pagar foge e corre Sua paz encontra no porre E com carteiradas no puteiro. Ó, ilustre amante das palavras Contestador, denunciante, anarquista Defensor da liberdade de expressão Curioso escravo da informação Que mesmo na lama não perde o tesão De ser um apaixonado jornalista. Duda Rangel!

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PÁGINAS DA VIDA Uma a uma minhas páginas se esfumam com o tempo Entre o passado já tão esquecido e o real presente Do que vivi, ainda viverei, ainda poderei vir aprender Apenas Deus saberá, quando encerra este meu livro... Entre sentimentos, que me fazem chorar de emoção Entre pensamentos de amor que aqui, aprendi amar Nos meus braços aqueles seres tão pequeninos Por mim, tão amados são pedaços de minhas páginas... Eu cresci, cresci escrevendo desenhando as páginas Uma a uma entre dores, entre alegrias, apenas caminhando Não importando com a dor que sentia dentro deste coração Eram as páginas mais coloridas a vermelho, escritas a sangue... Foram tantas páginas escritas repletas de memórias e recordações Onde eu fui princesa, criança, fada, bruxa má e apenas mulher Mas as páginas que mais amei escrever foram as de uma mãe E aquelas que eu dividi e foi uma guerreira constante por amor... Hoje ainda tenho uma pequeninha parte da pagina por escrever Sei que vou a escrever com muito amor, ajudada por quem Um dia tomou conta do meu pobre coração, o curando da dor Apenas me amando sem precedentes e acima de si mesmo... E as minhas páginas se preenchem uma a uma, sem limites Escrevendo sobre o amor, a partilha, a perseverança e paciência Claro que também elas foram escritas na humildade do tempo O tempo que foi o meu melhor mestre depois de Deus meu pai... As páginas da minha vida tiveram anjos, os belos anjos do amor Também passaram os diabinhos para dar uma boa e forte sacudidela Entre o certo e o errado, entre alegria e a tristeza e apenas aprender... Estas são apenas as minhas simples páginas da vida vivida aqui


Que por muitos elas sempre foram invisíveis, sem importância Mas que aos meus olhos e de Deus elas são a minha aprendizagem....

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VIVER A VIDA

Viver uma verdadeira experiência amorosa é um dos maiores prazeres da vida. Gostar é sentir com a alma, mas expressar os sentimentos depende das idéias de cada um. Condicionamos o amor às nossas necessidades neuróticas e acabamos com ele. Vivemos uma vida tentando fazer com que os outros se responsabilizem pelas nossas necessidades enquanto nós nos abandonamos irresponsavelmente. Queremos ser amados e não nos amamos, queremos ser compreendidos e não nos compreendemos, queremos o apoio dos outros e damos o nosso a eles. Quando nos abandonamos, queremos achar alguém que venha a preencher o buraco que nós cavamos. A insatisfação, o vazio interior se transformam na busca contínua de novos relacionamentos, cujos resultados frustrantes se repetirão. Cada um é o único responsável pelas suas próprias necessidades. Só quem se ama pode encontrar em sua vida Um Amor de Verdade Zíbia Gasparetto!

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MINHAS 34 PRIMAVERAS

Sou do Rio de Janeiro, sou jornalista, sou boêmia, sou do samba, sou funkeira e carioca. Luzes da cidade, jóias brilham vaidade, luxo a beira mar, meu Rio de Janeiro faz a gente se orgulhar, de todos os seus encantos, recortes e recantos, não há nada igual. Feminilidade, Chopp e companhia, bar, noitada, de bar em bar, um sonho, um cinema, espetacular. É assim que eu me sinto prestes a completar 34 primaveras, bela, linda, doce, fera quando ando na rua como se fosse uma passarela. Mudança de vento, mais a bela carioca de pele branca também é da cor do Brasil.

Coisas que a vida ensina depois dos 34 Amor não se implora, não se pede, não se espera... Amor se vive, ou não. Ciúmes é um sentimento inútil. Não torna ninguém fiel a você. Animais são anjos disfarçados, mandados à terra por Deus para mostrar a mulher o que é fidelidade. Crianças aprendem com aquilo que você faz, não com o que você diz. As pessoas que falam dos outros pra você, vão falar de você para os outros. Perdoar e esquecer nos torna mais jovens.

Água é um santo remédio. Deus inventou o choro para o homem não explodir. Ausência de regras é uma regra que depende do bom senso. Não existe comida ruim, existe comida mal temperada.


A criatividade caminha junto com a falta de grana. Ser autêntica é a melhor e única forma de agradar. Amigos de verdade nunca te abandonam. O carinho é a melhor arma contra o ódio. As diferenças tornam a vida mais bonita e colorida. Há poesia em toda a criação divina. Deus é o maior poeta de todos os tempos. A música é a sobremesa da vida. Acreditar, não faz de ninguém uma tola. Tola é quem mente. Filhos são presentes raros. De tudo, o que fica é o seu nome e as lembranças acerca de suas ações. Obrigada, desculpa, por favor, são palavras mágicas, chaves que abrem portas para uma vida melhor.

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AUTO­ RETRATO

No retrato que me faço ­ traço a traço ­ às vezes me pinto nuvem, às vezes me pinto árvore… às vezes me pinto coisas de que nem há mais lembrança… ou coisas que não existem mas que um dia existirão… e, desta lida, em que busco ­ pouco a pouco ­ minha eterna semelhança, no final, que restará? Um desenho de criança… Terminado por um louco! Mario Quintana!

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QUEM SOU EU

Muitas vezes quero a perfeição Mas que aflição Ela não me aceita sou imperfeita Mas que decepção Cada dia amanhecido vou a sua busca Mas ela me ensina Que na vida temos que tudo aprender E os laços vencer Sempre lembrar que sou humana E posso errar Não quero errar quero tudo acertar E lá vem à falha A falha de ser apenas eu sem opção Não posso ser outra Penso em uma forma de vencer os medos Não consigo Rumo em busca de conhecimento da vida Não aprendo Então me lembro da sabedoria que existe E lá está ela Em cada tombo que levo durante a caminhada E me levanto Sigo em frente mesmo machucada na mente E tenho um apoio Daquele que está sempre em minha vida Meu Deus Que me dá a mão quando dela preciso Nunca me diz não Nesse momento percebo que posso mudar Nunca desanimar E que sempre vou ser eu mesma em mim Nunca desistirei Olharei cada obstáculo de outra forma Sempre sendo eu


Caminharei pela vida com rumo certo Olhando para frente Esquecendo um passado já não existente Olhando dentro de mim Pensando que a perfeição não posso alcançar Olhando outra gente Apenas me entregar de corpo e alma A minha vida docemente

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LEMBRANÇAS

Na resenha do meu livro "O olhar de uma jornalista", de minha própria autoria, falo de tudo um pouco: de como ser jornalista, de todas as fases, etapas que passei durante o período de quatro anos de duração dentro de um curso de Comunicação Social com habilitação em jornalismo. De tudo que vivi, presenciei durante toda a minha carreira de jornalista após a faculdade até agora como estágios, projetos, documentários, eventos que participei, etc. A minha vida é um livro cheio de páginas, de como viver a vida, mostrando meu auto­ retrato, minha biografia, de como sou realmente, sem falsidade e hipocrisia, que me prendem aos laços de família que é a minha base e o meu porto seguro, recheadas de romances, ensinamentos. A vida é feita de altos e baixos, uma caixinha de surpresas, boas ou ruins, decepções, conflitos, traições que fazem parte da vida de um ser humano. Falo das amizades que tem um significado muito especial em minha vida. E eu sempre estou recomeçando do zero, sempre tendo calma, paciência e torcendo para que tudo der certo novamente. Estou sempre procurando em saber, me questionando o porquê disso ou daquilo, mais acabo me reencontrado no mês de janeiro, onde tudo começa, se renova, e os amores renascem, a vida te dar mais um chance de reparar todos os erros cometidos no passado. Então aí, que me agarro ao meu anjo de guarda noturno que está sempre de plantão na hora que mas preciso, vou me embora sem medo e sigo em frente. Eu acredito que o destino da gente já está trançado, escrito nas estrelas. Mas gosto também de viver de memória, das boas lembranças, recordações que tive durante toda a minha infância até a adolescência. Caminho em passos largos como uma eterna aprendiz que a cada dia que passa vai aprendendo com seus erros e acertos. E através de olhares, numa conversa vou conhecendo os mistérios da alma humana. E numa manhâ linda de sol, que escurece rápido como numa estação de inverno fria, com muita coragem, determinação e fé tento pular os obstáculos e procuro ver, e também dar as pessoas tudo de mim, sem pedir nada em troca. Eu sou assim metade menina, outra metade mulher, gosto de viver todos os meus momentos intensamente como se fosse o último dia. E como num soneto a quatro mãos vou escrevendo no meu diário linhas da minha própria vida. E essa menina­ mulher que amanhar completa 34 primaveras, sonhadora, romântica, meiga, carinhosa, família como toda canceriana deve ser, vive de sonhos, mas sempre com os pés ficados no chão Pois é, e por falar em sonhos, sou espirita, intuitiva, além de nascer numa sexta­ feira 13. que apavora muita gente, mas pra mim não, pelo contrário sempre me trouxe muita sorte. Mas voltando ao assuntos, sempre segui minhas intuições, e me deixei levar pelo que o meu coração diz. Alguém se lembra daquele filme "De repente 30"? Que conta a história de dois amigos de infância, que numa festa de aniversário dela, a garota se tranca no arnário e pede pra ter 30 anos. E assim que ela sai do armário, o pedido se concretiza. E aquele amigo que ela tanto desprezou, e depois de tantos encontros e desencontros, odestino dos dois se cruzam novamente. Ela uma publicitária e ele um fotógrafo prestes a se casar.Enfim, quando ela percebe que o tempo passou e o quanto perdeu,com suas besteiras e furtilidades em relação ao amigo. Finalmente a fiicha dela caí, e


descobre que sempre foi apaixonada por ele, corre atrás, os dois se acertam e como num passe de mágica os dois se casam e vivem felizes para sempre. A minha história é quase idêntica do filme, tudo começou em 2009, quando eu tinha 30 anos, estava no meu quarto lendo um livro chamado como "Encontrar sua alma gêmea" . Quando de repente tive uma visão, que alguns conhecem como "dejavi", como se eu tivesse feito uma regreesão, voltado a minha infância. Me deparei com aquela cena do menininho loirinho sentado ao meu lado na hora do recreio, me fazendo companhia. A partir daí, todas as noites nos meus sonhos encontrava com ele, era um sonho atrás do outro. E cada um deles traziam uma revelação, na qual não posso revelar. Então resolvi seguir a minha intuição. Até que em 2011 finalmente reencontrei ele, depois de 26 anos. Ele já era um homem feito, formado e eu também uma mulher formada em jornalismo. Mas o grande reencontro tão esperandonão aconteceu. Mas acredito que muita coisa boa ainda está por vim. Mal sabia eu, que ele estava pertinho de mim, porque temos uma colega em comum, que estudou comigo no tempo de faculdade. O mundo é pequeno! E nesse tempo que passou, seguimos caminhos diferentes e como naquele filme, no meu sonho era um final feliz, mais na vida real é o contrário. Cada um com seu estilo de vida, tentando buscar a pópria felicidade. E nem poderia, porque somos tão diferentes, a única coisa boa nessa história que sempre olhar a lua vou me lembrar dessa música "Pavilhão de Espelhos", da Roberta Sá, que diz mais ou menos assim: "Não, eu não me arrependi de nada. Vida voa e o tempo é outro já. Você mudou e eu também. Tô aqui só pra saber que existe saudade. Ainda bem. Como num pavilhão de espelhos. Eu te vejo multiplicada em mil. Eu vim aqui pra ver você. Solta, vestida de lua na nuvem. Dança como se dançasse pra ninguém, Ou só pra mim. Ainda bem. Sim, eu sei que vieram chuvas, Noites cheias de céu vazio e vão, Cruzei o mar, estrada além. Tô aqui pra ver se ainda bate, pulsa. Ainda bem. Enfim nada como é a gente quer, e nesse capítulo 3 da página 33 que vou virar amanhar para página 34 , reescrevo uma nova história da jornalista que finalmente encontrou o rapaz dos seus sonhos, por quem ela se apaixounou, casou, até que um dia ela rcebe uma notícia inesperada e descobre que vai ser, e dali por diante vai cuidar dessa nossa vida que se chama Lavinia. É a vida é muita louca, e curta, temos que vive­ la intensamente dia após dia. Eu nem posso colocar um ponto final, o famoso "The End". Assim termino mais uma página da minha vida...até a próxima linha.

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