Revista Fecomércio SE #32

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Destaque

Nacional

Marcela Andrade é vice-campeã nas Competições Senac de Educação Profissional

ANO VII • Nº32

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CONSELHO DE REPRESENTANTES

Abel Gomes Da Rocha Filho, Alex Cavalcante Garcez, Antônio Fernando Pereira De Carvalho, Breno Pinheiro França, Carlos Henrique Oliveira Nascimento, Emerson Natal De Almeida Sousa, Gilson Silveira Figueiredo, Heribaldo Machado, José Alves Dantas Filho, José Marcos De Andrade, Roger Dantas Barros, Walleska Martins Carvalho

Laércio Oliveira | Presidente Hugo Lima França • 1º Vice-Presidente Walker Martins Carvalho • 2º Vice-Presidente Gilson Silveira Figueiredo • 3º Vice-Presidente José Alves Dantas Filho • 4º Vice-Presidente Ancelmo Oliveira • 1º Secretário Petrúcio Da Silva • 2º Secretário Alex Cavalcante Garcez • 1º Tesoureiro Sandro Ataíde Moura • 2º Tesoureiro Juliano César Faria Souto

Diretor para Assuntos do Comércio Atacadista

Abel Gomes da Rocha Filho

Diretor para Assuntos do Comércio Varejista

Max José Vasconcelos de Andrade

Diretor para Assuntos Fiscais e Tributários

Antônio Fernando Pereira de Carvalho

Diretor para Assuntos Governamentais (Licenciado)

Robson Santos Pereira

Diretor para Assuntos Trabalhistas

Walleska Martins Carvalho

Diretor Para Assuntos da Comunidade e Serviços

Conselho Fiscal José Raimundo dos Santos Fernando Augusto de Moraes Silva Edvaldo Francisco da Cunha Conselho de Ética Breno Pinheiro França Pedro Rocha Amarante Rosemária Souza Leite

Seac Sicofase Sincadise Sindilojas Sincomactintas Sincovese Sindcomtb Sindesp Sindipesca Sindicab Sinformática Sirecom A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Sergipe – Fecomércio/SE, Entidade Sindical de Grau Superior, fundada em 23 de janeiro de 1948 e com Carta de Reconhecimento de 28 de fevereiro de 1948, com sede e foro na cidade de Aracaju, situada na Rua Dom José Tomaz, 235 – 4º andar, bairro São José e base territorial no Estado de Sergipe, foi constituída para fins de estudo, coordenação, defesa e representação legal dos interesses das categorias econômicas enquadradas nos Grupos do Plano da Confederação Nacional do Comércio, e integrante do sistema Confederativo da Representação Sindical do Comércio a que se refere o artigo 8º, inciso IV da Constituição Federal.

SISTEMA FECOMÉRCIO Maurício Gonçalves • Superintendente Aparecida Farias • Diretora do Sesc Priscila Dias Felizola • Diretora do Senac NCM • Núcleo de Comunicação e Marketing André Gusmão • Coordenador de Comunicação e Marketing

andregusmao@fecomercio-se.com.br Alexandre França • Web | alexandrefranca@se.senac.br Aparecida Onias • Jornalista | aonias@se.sesc.br - MTB 769/SE Fabrício Santiago • Publicitário | fabriciosantiago@se.sesc.com.br Fábio São José • Audiovisual | fabio.saojose@fecomercio-se.com.br Helmo Goes • Jornalista | helmo.goes@se.senac.br - MTB 1581 Hilda Mota • Cerimonial | hilda.mota@se.senac.br Jorge Coelho • Designer | jorge.coelho@se.senac.br Luciel Oliveira • Técnico de Som | luciel.oliveira@se.senac.br Marcio Rocha • Assessor de Imprensa - MTB 1934/SE Editor-Chefe • marciorocha@fecomercio-se.com.br

Agência Comércio de Notícias Rua Dom José Thomaz, 235 Edifício José Raimundo dos Santos - Térreo - NCM São José - Aracaju/SE - 49015-090 contato@agenciacomercio.com.br 79 3216 2736 - Tiragem • 3.000 exemplares

Edição 32 ABR • MAI • JUN 2019 Colaboraram com esta edição: Alex França, Andressa Anholete, Cristiano Costa, Jadílson Simões, Weverson Rocio. As fotografias exibidas são de caráter exclusivamente jornalístico. As matérias assinadas são de inteira responsabilidade dos autores. É proibida a reprodução do conteúdo desta revista sem a devida citação da fonte.

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Comercialização:

comercial@gabinetedemidia.com.br 09.405.771/0001-33


Índice Marcela Andrade, vice-campeã nas Competições Senac de Educação Profissional 20 a 24 Entrevista • 10 Câmaras Empresariais • 34 Aconteceu aqui • 40 Voz Alheia • 41 Articulistas

Laércio Oliveira • 8 Diego da Costa • 28 Marcio Rocha • 33 Gustavo Andrade Santos • 38

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editorial Campeões, vencedores da vida, esses são os resultados que esperamos quando promovemos qualificação profissional para as pessoas. Resultados que conquistamos todos os dias ao ver as pessoas que são capacitadas pelo braço educacional do Sistema Fecomércio, trabalhando nas mais variadas ocupações do comércio de bens, serviços e turismo. O Senac forma vencedores em todos os cursos que aplica para a evolução pessoal e profissional das pessoas. Nossos vencedores têm se destacado não somente na sua área de atuação, no mercado de trabalho, no empreendedorismo, na conquista do seu lugar na população economicamente ativa. Também se destacam nas competições nacionais que avaliam o desempenho dos nossos alunos e mais uma vez, nosso curso de beleza coloca uma vencedora no pódio nacional das Competições Senac. Marcela Andrade sagrou-se vice-campeã no ano passado, elevando a responsabilidade do trabalho do Sistema Fecomércio, para sempre estar à frente do nosso tempo, prevendo como será o mercado de trabalho e quais os perfis profissionais que o futuro demandará. Ainda nesse tema, nessa edição da Revista Fecomércio, você conhecerá mais sobre o que os cursos da Escola de Beleza do Senac promovem para um mercado mais competitivo e como os profissionais do Senac são requisitados no mercado. As empresas do setor querem os profissionais com a melhor qualificação, e essa quem promove é o Senac. Os empresários reconhecem isso e para seu melhoramento também se capacitam em nossa escola profissionalizante. Veja a importância da atuação do Sistema Fecomércio em favor da mulher em Sergipe, com a participação das diretoras regionais do Sesc e Senac, na Audiência Pública realizada na Assembleia Legislativa de Sergipe. Os deputados estaduais destacaram a importância do Sistema Fecomércio/Sesc/Senac e sua participação eficaz no desenvolvimento sergipano. É muito bom saber que a classe política reconhece nossa atuação. Sergipe é o “País do Forró”, essa afirmação enraizada em todo o Brasil, feita pelo cantor Rogério há mais de 30 anos, sempre foi uma marca de nosso estado. Para fortalecer e resgatar o São João sergipano, uma iniciativa foi tomada entre as entidades empresariais do estado e a Fecomércio terá participação ativa nesse intento. O “País do Forró” quer realizar o “Melhor São João do Mundo”, com a iniciativa dos empresários tomando a frente da realização da maior festa popular de nosso estado. Entidades unidas em um objetivo, recolocar Sergipe no cenário nacional das grandes festas populares. Conheça mais sobre esse projeto. Entenda melhor o mecanismo que vem facilitando a vida dos empresários e trabalhadores, evitando problemas judiciais e minimizando a criação de conflitos entre pessoas e empresas. A Câmara de Mediação e Arbitragem foi instalada na Fecomércio e já se mostra muito importante. A coordenadora Ana Sarmento explica como isso funciona em uma entrevista esclarecedora. Conheça a história de um empresário estrangeiro que adotou Sergipe e acredita que nosso estado é um lugar no qual as empresas podem crescer e vale a pena investir. Conheça mais sobre o bar Parati e a interessante história de empreendedorismo de Harry Boersna. Tem muito mais assuntos que vão lhe chamar a atenção nessa edição de nossa revista, aproveite bem! Somos fortes e assim continuaremos. Boa leitura!

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opinião

Por um Estado enxuto, eficiente e menos burocrático O sucesso do recente leilão de privatização de doze aeroportos, nas regiões Nordeste, Sudeste e Centro-Oeste, é um indicativo poderoso de que o Brasil caminha no sentido de reconquistar a confiança de grandes investidores estrangeiros, imprescindível ao crescimento da nossa economia, sobretudo num cenário cada vez mais globalizado. O ágio médio - diferença entre o mínimo fixado pelo governo para pagamento inicial e a soma dos lances vitoriosos - foi de 986%. Além da entrada nos cofres públicos de um montante superior a R$ 2,3 bilhões, o investimento previsto nesses terminais é de R$ 3,5 bilhões, no período de 30 anos, valor que não mais sairá dos bolsos dos contribuintes. No bojo das atribuições do governo brasileiro, consta ainda – no mesmo grau de importância – assegurar um atendimento em saúde minimamente razoável, do qual depende, não raro ao pé da letra, a diferença entre viver e morrer. No entanto, o que se verifica é uma discrepância inadmissível entre o montante amealhado via uma carga tributária gigantesca e a contrapartida efetiva no uso de tais recursos em benefício da população. Esse cenário vem ganhando transparência desde a redemocratização do país e corrobora a percepção de que o Estado brasileiro sangra os rendimentos da economia formal – de trabalhadores a empresários - por intermédio de impostos, taxas e tarifas a comporem um caos burocrático. E uso o termo “sangra” porque, repito, pouco ou nada há de retorno concreto para quem mantém, à custa do próprio suor, uma máquina administrativa tão cara quanto ineficiente. Para piorar o quadro, a história mostra que as estatais com frequência funcionam como um cabide de empregos para apadrinhados e suas estruturas ficaram muitas vezes ao sabor de manobras escusas – nutrindo a corrupção, como sabemos – em vez de atuar em prol do interesse coletivo. Entretanto, por força mais de embates ideológicos do que sob amparo dos fatos, quando se fala em diminuir o tamanho do Estado, ainda

vigora a desconfiança de que isso significa negligenciar o papel do poder público na proteção a quem depende dela: os menos avorecidos economicamente. É um contrassenso: ao mesmo tempo que os brasileiros não suportam mais os desmandos e a feição perdulária de grande parte dos governos, ainda se vê como “ameaça à soberania nacional” ou “entreguismo” vender à iniciativa privada, legalmente, com critérios técnicos, operações que na maioria dos países desenvolvidos já saíram da esfera pública há muito, ou dela nem fizeram parte. Voltando ao exemplo do pacote de privatização de aeroportos recém levado a termo, sugiro uma reflexão: qual a vantagem para a sociedade em o Estado administrar operações aeroportuárias de natureza comercial? Em que momento isso representa qualquer benefício para os extratos mais humildes da população? E nem para os que usufruem do transporte aéreo, na prática se observa qualquer diferencial de qualidade capaz de justificar a manutenção desse serviço na esfera pública – é bom lembrar, demandando investimentos sem qualquer retorno significativo na promoção do bem estar social. O melhor exemplo de como uma privatização – sob critérios racionais, reafirmo – pode contemplar plenamente o interesse público está na venda da Telebras, no governo Fernando Henrique Cardoso. Antes do sistema sair do domínio estatal, os cidadãos esperavam de dois a três anos para adquirir uma linha de telefonia fixa, cujo custo absurdo em determinados locais resultava que se submetessem a alugá-la de quem possuía várias – uma transferência de renda dos mais pobres para os mais ricos, obviamente perversa. É preciso refletir sobre o tamanho do Estado brasileiro e observar como monopólios, ao operarem livres de competitividade, tendem a oferecer serviços sem a devida qualidade e, ainda, a preços injustificáveis. Bom senso é o ingrediente primordial a esse debate.

Laércio Oliveira

Deputado federal (PP/SE), presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo de Sergipe (Fecomércio/SE)

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entrevista

ANA SARMENTO O Brasil é um país que tem um sério problema com o excesso de judicialização de questões que podem ser resolvidas por meio do diálogo. Nem sempre a decisão judicial é o mecanismo mais efetivo para a solução de problemas entre empresas e pessoas, empresas e empresas e pessoas e pessoas. A adoção de novas formas de solucionar conflitos tornou-se necessária para que as pessoas tenham uma participação efetiva na resolução dos conflitos e para isso, o mecanismo da mediação e arbitragem tem crescido. A Fecomércio Sergipe tem trabalhado para conseguir oportunidades que possam diminuir a criação de litígios e solucionem os problemas surgentes de maneira eficaz, rápida e imparcial, o que resultou no convênio com a Media, implantando a Câmara de Mediação e Arbitragem da Fecomércio Sergipe. Conheça um pouco mais sobre esse serviço importante para os empresários sergipanos, na entrevista com a coordenadora, Ana Sarmento.

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Revista Fecomércio • Em um universo no qual se estimula a litigância, a mediação é uma alternativa para evitar o desgaste dos conflitos judiciais? Ana Sarmento • A mediação se apresenta como uma das vias de resolução de conflitos apropriada para solucionar controvérsias. Mediar conflitos é ressignificar o litígio, é permitir que as partes através de um terceiro imparcial, o mediador, encontrem a solução mais razoável e confortável para ambos os envolvidos; A mediação busca a humanização do conflito através da validação dos sentimentos das partes, onde as técnicas aplicadas permitem um novo olhar para o outro e para o objeto do conflito. RF • Quanto tempo pode ser considerado rápido para a resolução dos problemas apresentados? AS • Judicialmente a depender do tipo de demanda o prazo para conclusão de um processo é de em média 03 (três) anos, na mediação judicial segundo o artigo 28 da lei 13.140/2015, o prazo para finalização de uma mediação é de 60 (sessenta)dias, na mediação extrajudicial, em seu artigo 22 da mesma lei , às partes deverão estipular a data de início e fim do procedimento. RF • No caso de dificuldade do entendimento, a arbitragem é a melhor alternativa? AS • A melhor alternativa será sempre a que satisfizer o interesse e necessidade das partes. A arbitragem é método resolutivo heterocompositivo, onde um terceiro imparcial, o árbitro, decide e põe fim ao litígio, usualmente utilizado para litígios que envolvam bens patrimoniais disponíveis. A mediação é método autocompositivo, pois, os envolvidos são os responsáveis pelo fim ou recondução do conflito. RF • Na qualidade de uma figura caracterizada pela isenção, o mediador é um elemento fundamental para a solução dos conflitos? AS • O mediador é indissociável do procedimento de mediação, vez que o mediador é um terceiro imparcial, tecnicamente preparado para aplicar as técnicas adequadas a situação, conduzir os mediandos a reflexão, a experenciar um novo olhar para o outro e para o problema possibilitando assim a efetiva ressignificação do litígio. A finalidade da mediação não é o acordo em síntese, mas a

recondução dos envolvidos no litígio, é tão somente humanizar e reposicionar o conflito. RF • A decisão aplicada na câmara de mediação e arbitragem é semelhante a um trânsito em julgado? AS • Quando se trata de procedimento arbitral a sentença exarada pelo árbitro ou pelo tribunal arbitral transita em julgado imediatamente. Na mediação extrajudicial o acordo quando feito já é título executivo extrajudicial, se levado ao juiz se torna título executivo judicial. Na mediação judicial o acordo feito já é título executivo judicial, ou seja, em quaisquer das situações é título executivo, passível de ser executado judicialmente se não for cumprido por uma das partes. RF • De que maneira as empresas e sindicatos se beneficiam com a aplicação da mediação e arbitragem nos litígios? AS • As empresas e sindicatos têm através da mediação e da arbitragem a certeza de estarem se utilizando de métodos legais, amparados por lei federal e pelo código de processo civil; contam com a eficiência, segurança jurídica, confidencialidade, economia financeira e de tempo, além de perpetuarem a cultura da paz, a continuidade das relações, vez que em 80% dos casos submetidos a mediação, por exemplo, as partes cumprem o que se comprometem em sessão de mediação visto que construíram a solução juntos. RF • Qualquer um pode ser mediador ou existem critérios para o exercício da atividade? AS • A lei prevê que para ser mediador de conflitos o interessado deve ser maior, capaz e capacitado para mediar conflitos; para mediador extrajudicial- maior de 18 anos, capaz e capacitação de acordo com a resolução 125 do CNJ que prevê 40 (quarenta) horas de curso teórico para tal; para mediador judicial- maior de 18 anos, capaz, ter curso de capacitação pela ementa da resolução 125 do CNJ que prevê 40 (quarenta) horas de curso teórico, e ter no mínimo 02 (dois) anos de graduação em qualquer curso e 60 (sessenta) horas de estágio supervisionado. nº 32

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Empresários lançam projeto para resgatar São João sergipano O estado que nos anos 80 e 90 teve tempos áureos como destaque nacional, sendo chamado de “país do forró”, em alusão à música escrita pelo cantor Rogério, não está mais com todo o embalo alegre das festas juninas que sempre marcaram o calendário cultural brasileiro. Atualmente, o período de São João é uma grande incógnita para os empresários e turistas, que não têm conhecimento de ações planejadas para celebrar o maior momento de visitação de turistas e realizações festivas no estado. Com vistas em reverter o quadro de dificuldades do turismo do estado, representantes de entidades de classe empresariais se juntaram e lançaram o projeto “Sergipe: É o País do Forró”, para promover o estado por meio de estímulo às empresas e organismos a participar do projeto de recepção e promoção dos festejos juninos em Sergipe. A reunião realizada na Fecomércio teve como idealizador o presidente da Associação Empresarial e Comercial de Sergipe (Acese), Marco Pinheiro, que explicou sobre o desenvolvimento da ação. Para ele, os setores de comércio, serviços e turismo ganharão muita projeção com o projeto, que também será levado para as comunidades, com o objetivo de promover o engajamento popular e promover a geração de emprego e renda. “Adotar a identidade do período que é a cara de nossa cultura, que está intrínseco em nossa gente, é melhorar não apenas a economia, mas garantir a sensação de bem-estar para a qualidade de vida de quem está no comércio ou busca serviços”, disse. O presidente da Fecomércio, deputado federal Laércio Oliveira, valorizou a iniciativa e colocou a Fecomércio à disposição para o desenvolvimento do “Sergipe: É o País do Forró”, como fora feito pela Acese nas ações do Natal Iluminado, realizado anualmente pela Fecomércio no Centro Comercial de Aracaju. “Estou extremamente feliz com esse encontro de hoje. Não só para nosso público interno como o externo. Acredito que tenhamos um ambiente de negócios muito melhor quando o São João chegar e quando damos um exemplo como esse aqui, acredito que já tenha mudado tudo. Temos um dever de casa para fazer aqui. Esse será mais um sucesso de parceria entre as entidades, como está sendo o Natal Iluminado, que realizamos anualmente com o apoio das entidades empresariais. Vamos fazer uma conexão dos investimentos que acontecem no período junino, para que toda a cadeia produtiva possa se movimentar”, afirmou Laércio Oliveira.

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@GergeCoelho behance.com/GergeCoelho

Parcerias Público-Privadas “Ficamos muito satisfeitos pela iniciativa da Acese e ainda mais satisfeitos por sabermos que líderes empresariais também consideram o turismo como ferramenta de enfrentamento da crise”, afirmou Antônio Carlos Franco, presidente da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis e por entender que setores estão dispostos a estimular o momento para a economia, considerando que o turismo é uma ferramenta para enfrentamento da crise. “A hotelaria está disposta a entrar numa PPP para o espaço da Orla, pois o hotel é o primeiro termômetro para o turismo no Estado. O São João da Orla é o que atrai o turista e temos condições de fazer com grupos locais. Conte com a hotelaria para qualquer tipo de parceria”, afirmou. Para Paulo do Eirado, superintendente do Sebrae em Sergipe, a proposta chega em boa hora. “Precisamos dar uma sacudida nesse clima que está instalado. Penso que a Câmara de Turismo da Fecomércio tem que chegar junto para que possamos fazer algo integrado dando uma abrangência muito maior”, explicou. Segundo Lúcio Flávio Rocha, representante da Câmara do Jovem Empresário da Fecomércio, é preciso realizar uma construção de cultura com o São João em Sergipe e adotar um modelo de Parceria Público-Privada (PPP). “Sergipe já passou de fazer isso com o São João. Salvador já usa o modelo de PPP. É um modelo bem-sucedido de mercado, mas é um modelo que se aplica no marketing de experiência. Se gera

uma experiência, mas não se dá um resultado imediato”, explicou. O Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros do Município de Aracaju também se mostrou receptivo à proposta. Segundo Raíssa Cruz, a idéia é abraçar o projeto. “No caso do transporte, que não é algo que se usa com felicidade, sentimos um clima diferente na ação que fizemos no Natal Iluminado e via isso acontecer. Creio que teremos um clima semelhante”, ressaltou. O governo do Estado também se prontificou em ajudar na recuperação do São João, para elevar a maior festividade sergipana. Para a diretora de Turismo da Setur, Lara Brunele, a ação visa incrementar o turismo, movimentando a economia, consequentente, gerando renda e emprego para o estado. “Vamos divulgar o que temos de melhor no nosso estado e a temática vai ser justamente essa: Sergipe o país do forró. Vamos levar com muito entusiasmo e com muita alegria o que tem de melhor no nosso destino Sergipe”, disse a diretora. As entidades que se prontificaram a participar do “Melhor São João do Mundo” foram a Acese, Fecomércio, CDL, FCDL, Sindipese, Sicofase, Sebrae, Sindilojas, Senac, Sesc, além da Câmara Empresarial de Turismo e Câmara do Jovem Empresário da Fecomércio. nº 32

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Senac

Senac Sergipe participa de Festival Gastronômico em Brasília Chef Frederico de Souza Senac Sergipe • Bistrô Cacique Chá 16

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O Senac Sergipe participou com três pratos: caldinho de macaxeira com charque e queijo coalho, risoto de catado de caranguejo

com caju marinado e praliné de castanha de caju, e queijadinha de iaiá com geleia de mangaba. Todos criados pelo chef Frederico de Souza e sua equipe de cozinheiros que atuam no restaurante-escola Senac Bistrô Cacique Chá. Além de Frederico, a comitiva foi formada pela diretora regional, Priscila Felizola, pelo diretor-adjunto Marcos Barreto, pelo cozinheiro Samuel Davi, e pelo colaborador Rosevaldo Rodrigues. O presidente do Sistema Fecomércio/Sesc/Senac, Laércio Oliveira, também

esteve no evento e visitou o stand de Sergipe, provando os deliciosos pratos deste e de outros regionais. “O Senac Sergipe, que forma profissionais na área de gastronomia, traz a Brasília toda essa riqueza que vem das nossas tradições indígena, africana e europeia. São temperos de qualidade espetacular e todos que degustarem essas delícias, sairão com uma impressão muito positiva do que é a rica culinária sergipana e do sabor inigualável da gastronomia nordestina”, avaliou Laércio.

Caldinho de macaxeira com charque e queijo coalho Risoto de caranguejo com caju marinado e praliné de castanha de caju nº 32 Revista Fecomércio SE

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Fotos: Andressa Anholete

Uma comitiva de Sergipe esteve em Brasília, nos dias 14 e 15 de maio, onde participou do 1º Festival Gastronômico do Nordeste e Espírito Santo, organizado pelo Departamento Nacional do Senac. O evento aconteceu no Senac Câmara dos Deputados e reuniu a força, o tempero e o sabor das culinárias nordestina e capixaba. Um roteiro repleto de cores, aromas e cultura.


Sesc

Laércio Oliveira abre os trabalhos do Fórum Nordeste das Artes o norte de boa parte de seus programas. “Nossos centros culturais e desportivos são idealizados, projetados e geridos como locais propícios ao contato e à interação com as diversas linguagens e manifestações da arte, com especial atenção à busca por transpor barreiras (físicas e simbólicas) entre os trabalhos artísticos e os públicos”, acrescentou. O presidente do Sistema Fecomércio/Sesc/Senac, Laércio Oliveira, abriu oficialmente, no Hotel Sesc Atalaia, os trabalhos do Fórum Sesc Nordeste das Artes, com a palestra do professor Danilo Santos de Miranda, diretor regional do Sesc São Paulo. Ele veio a Aracaju a convite do presidente para falar sobre a política cultural do Sesc. Segundo Laércio, esse encontro tem a finalidade de agregar a classe artística para o diálogo e propor um debate em torno da formação de profissionais, no sentido de aprofundar reflexões sobre a política cultural da instituição, principalmente

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no que concerne os princípios da diversidade e do direito à cultura. “O Sesc respira arte e sem dúvida é uma oficina permanente que estimula os processos criativos e abre espaço para o fazer cultural de diversas linguagens. Sinto-me honrado de poder contribuir e impulsionar a produção artístico-cultural do meu Estado, facilitando o acesso democrático da população à bens culturais, através de projetos como Aldeia Sesc de Artes, Sescanção, Sonora Brasil, Palco Giratório e tantos outros que acontecem dentro e fora dos muros institucionais”, disse o presidente. Para uma plateia atenta, formada por artistas, produtores culturais, estudantes, pesquisadores, professores e representantes de órgãos públicos e privados, o professor Danilo fez um breve resumo sobre a origem do Sesc, ainda na década de 40, e destacou o projeto socioeducativo desenvolvido pela instituição em São Paulo, que compreende o papel central da arte,

A diretora regional do Sesc, Aparecida Farias, destacou a importância de promover eventos desta natureza e aproximar a classe artística do Estado. “O Sesc está de portas abertas para recebê-los e juntos fortalecermos uma rede de fomento e visibilidade a todas manifestações culturais. Recorrentemente lançamos editais de credenciamento, para que todos de forma transparente possam participar e compartilhar sua arte de maneira profissional e igualitária em nossas programações”, disse a diretora parabenizando o engajamento da equipe técnica e a participação do público.


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Sesc

Sesc comemora Dia Mundial do Livro O Sesc realizou em 23 de abril, Dia Mundial do Livro, uma intensa programação para celebrar a data e chamar a atenção da sociedade para a importância da leitura enquanto ferramenta pedagógica de conhecimento e transformação social. As ações tiveram inicio ainda pela manhã, no Museu da Gente Sergipana, com a presença de estudantes da rede pública e alunos do curso de aprendizagem comercial do Senac. Eles participaram da palestra do escritor e dramaturgo sergipano, Euler Lopes, que falou sobre os caminhos para a construção de um livro e propôs um passeio literário pela Praça Fausto Cardoso, Calçadão da João Pessoa, Mercado Municipal, até a Unidade Comércio, onde foram apresentados fragmentos do monólogo Senhora dos Restos (texto Euler Lopes), com a atriz Isabel Santos. O ponto de chegada foi a Unidade Comércio, onde os estudantes almoçaram com os clientes do Sesc e assistiram a apresentação musical de Juçara Nascimento. No período da tarde, participaram da oficina de construção de textos sobre o passeio literário, com os facilitadores Débora Arruda e Euler Lopes. A estudante Victoria Rayssa, ressaltou a experiência singular de se conectar com outras culturas através de intervenções e diálogos que estimularam sua percepção com relação à palavra e seus territórios. “É preciso conhecer para valorizar e se conectar”, disse.

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O encerramento da celebração em homenagem ao Dia Mundial do Livro ficou marcado pela forte presença da autora paraense de literatura indígena, Márcia Wayna Kambeba (etnia Omágua/Kambeba). Ela veio a Aracaju participar do projeto Arte da Palavra, que nesse circuito trata das oralidades e reúne contadores de histórias, saraus e apresentações que mesclam poesia com outras manifestações artísticas. A programação comemorativa reuniu no mesmo território os projetos Arte da Palavra, do Departamento Nacional do Sesc, e o Janelas Literárias, idealizado pela administração regional, que teve inicio em março deste ano e destacou nessa primeira fase a produção literária da escritora Maria Lúcia Dal Farra. Para a diretora regional do Sesc, Aparecida Farias, o objetivo principal da instituição na promoção de projetos e atividades ligadas à literatura é valorizar as novas formas de produção, divulgar novos escritores e contribuir para a democratização do acesso à leitura, um dos pilares para o desenvolvimento cultural do país.


Senhora dos Restos Isabel Santos

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Senac

Destaque

Nacional Curso de beleza do Senac é formador dos melhores profissionais do mercado 22

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de beleza especializados em atendimento feminino, que têm se tornado cada vez mais centros especializados para o atendimento das pessoas que querem melhorar sua autoestima através das tendências do mercado guiado pela moda. Pensando na evolução do mercado, o Sistema Fecomércio/Sesc/Senac de Sergipe ampliou suas instalações da Escola de Beleza, com a construção de um prédio com três pisos, com capacidade de ministrar todas as variações docentes da atividade de beleza e estética, melhorando a qualificação profissional das pessoas, elevando o potencial dos cabeleireiros, esteticistas, depiladores, maquiadores, massagistas, colorimetristas e todas as outras atividades da beleza. Os alunos do Senac têm

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Fotos: Weverson Rocio

O mercado de beleza e estética está em franco crescimento no Brasil, seguindo a contramão da crise, elevando seu volume de serviços em 2,77% no ano de 2018, comparado ao ano de 2017, segundo dados da Associação Brasileira de Higiene Pessoal Perfumaria e Cosméticos (ABIHPEC). O crescimento do setor em Sergipe também é evidente, com a abertura de novas empresas do ramo e empreendimentos de pequeno, médio e grande porte em várias regiões do estado, além do surgimento de eventos que potencializam as vendas de produtos do segmento e difusão dos serviços das empresas que trabalham com as múltiplas variedades das atividades de beleza, como o boom das barbearias e de salões


se destacado no mercado local, devido à sua qualidade profissional e capacidade de atendimento ao público nas empresas do setor, como destaca a empresária Yngredy Santiago, que tem todos os componentes de seu quadro funcional qualificados pela instituição. “Se eu quero excelência no atendimento e qualidade no serviço, eu quero os profissionais que estão com preparo mais qualificado e isso encontro nos profissionais formados pelo Senac. Toda minha equipe tem alguma formação especialista feita no Senac, o que eleva a qualidade de nossos serviços para a clientela, que é altamente exigente. O mercado é muito competitivo e para destacar meu negócio, tenho que ter em minha equipe os melhores profissionais e o Senac proporciona isso, pela confiabilidade de seu ensino. Eu também aprimorei meu conhecimento técnico de beleza com a formação do Senac”, disse a empresária. O Studio M, empreendimento da empresária, um salão de alto padrão em um bairro nobre de Aracaju, conta com uma equipe multidisciplinar que atende todas as necessidades das clientes em um lugar, oferecendo serviços de beleza e estética com profissionais capacitados e qualificados para os mais variados atendimentos, como a própria empresária, formada pelo Senac como cabelereira, maquiadora e outras variações da estética. O ramo de beleza masculina também segue em ascensão, com o surgimento de salões especializados em atendimento exclusivo para homens, que encontraram em um ambiente

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para atender seus desejos de beleza e confraternização com os amigos. O empresário Ramon Gonzallez, encontrou a fórmula para criar um ambiente que agrade os homens. Não somente cuida da aparência, mas com o advento da gastronomia e comércio de bebidas e alimentos, oferece um happy hour da clientela. Gonzallez tem no Mestre Barbeiro, seu negócio, profissionais não somente da área de beleza, mas também alunos que passaram pelos cursos da escola de gastronomia do Senac. “Criar um ambiente propício para o bem-estar do homem foi o meu foco, que para me qualificar, fiz cursos de empreendedorismo no Senac, com o objetivo de compreender melhor meu posicionamento no mercado. E para chegar ao negócio ideal, investi em profissionais que tiveram sua formação no Senac, desde a primeira barbearia que abri. O Senac é parte presente de minhas empresas, desde o atendimento até a gestão. Eu mesmo tenho orgulho de ser formado pelo Senac. Nossos barbeiros são veteranos do mercado, grandes nomes do setor em Sergipe e na Bahia, aliados jovens talentos que se destacaram no Senac. E em nosso pub, temos baristas que desenvolveram seu conhecimento também no Senac.”, destacou o empresário que comanda um grupo empresarial com mais de 50 funcionários. Destaque nacional Os resultados da qualificação profissional do Senac são reconhecidos em nível nacional, tendo a escola sergipana colocado duas competidoras em posição de destaque nacional,


nas Competições Senac de Educação Profissional. A primeira a obter destaque nacional foi a aluna Jeisiane Matos, do curso de cabeleireiro, que conquistou o terceiro lugar no ano de 2016. Jeisiane hoje é instrutora na Escola de Beleza do Senac. Em 2018, o destaque foi da aluna da Escola de Beleza Senac, Marcela Andrade, que foi vice-campeã nacional, competindo contra alunos de vários estados brasileiros. Ao longo da competição, Marcela mostrou foco e as habilidades adquiridas durante meses de preparação para enfrentar as difíceis provas às quais foram submetidos os competidores.

lão durante a semana e trabalhar nele só no final de semana. Os treinos foram maravilhosos, porque a cada dia eu pude aprender coisas novas. Foram treinamentos intensos que aperfeiçoaram o meu trabalho. Entrei na preparação para a competição sem entender de corte masculino, mas só com as técnicas básicas que as minhas treinadoras Shirlei e Jeisiane me passaram, consegui fazer um bom trabalho e concluir no tempo”, disse, muito feliz, Marcela.

Participar das Competições 2018 não foi uma escolha fácil para Marcela Andrade. Ela precisou abrir mão de trabalhar em seu próprio e recém-montado salão de beleza durante a semana, pois foram meses de treinamentos no Senac, de segunda a sexta-feira, em média seis horas por dia. “Quando eu vi que a competição me abriria mais portas, decidi abandonar meu sa-

Consolidando sua imagem forte, de liderança no mercado, o Senac de Sergipe tem focado em investimentos para o melhoramento dos cursos aplicados para os trabalhadores do setor de beleza. Para tanto, marca presença nos grandes eventos do segmento em Sergipe, a exemplo da Fesbell, Feira de Beleza Estética e Cosméticos de Sergipe, juntamente com o Sistema Fecomércio, que atua na formação e desenvolvimento do empreendedorismo no estado.

Liderança de mercado

A feira contou com a participação de mais de 150 expositores entre profissionais de beleza e estética, indústrias e empresas do comércio de produtos de beleza, cosmética e perfumaria, movimentando centenas de milhares de reais em negócios realizados nos três dias de sua realização. O presidente do Sistema Fecomércio, Laércio Oliveira, valorizou a Fesbell como um evento que fortalece a economia do estado, movimentando um dos setores que mais cresce na economia local. “A Fesbell é um evento que valoriza o mercado de beleza em nosso estado. A participação da Fecomércio na Fesbell se deu em todas as esferas, desde o apoio à feira por meio do estímulo ao empreendedorismo, a atuação do Senac, como expositor de seus cursos e serviços para qualificação dos profissionais da área de beleza e estética. A feira é muito importante para nosso estado, pois movimenta a economia, fazendo o comércio vender, os salões e profissionais apresentando seus serviços e conquistannº Nº 32 32Revista Revista Fecomércio Fecomércio SESE

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do novos consumidores, além de estimular a qualificação profissional dos trabalhadores do segmento”, disse Laércio Oliveira. O organizador do evento, o empresário Daniel Aragão, valorizou a atuação do Sistema Fecomércio na realização da Fesbell, destacando que o Senac é a melhor escola de qualificação para os profissionais da beleza do estado e que o apoio ao empreendedorismo promovido pela Fecomércio é importante para o crescimento das atividades do setor de beleza e estética em Sergipe. “Ficamos muito felizes com a realização dessa segunda edição da Fesbell. O Sistema Fecomércio mais uma vez é parceiro da feira, trazendo o Senac, que é a melhor escola profissionalizante do Brasil, para os trabalhadores da área, e isso enriquece mais nosso evento, que mais uma vez é um grande sucesso. Além de ter a presença do presidente Laércio Oliveira, que é um estimulador do empreendedorismo e da economia de nosso estado. Mas uma vez, com o apoio do Sistema Fe-

comércio/Sesc/Senac, a Fesbell foi um grande sucesso”, comentou. A diretora regional do Senac, Priscila Felizola, valorizou a presença do Senac na Fesbell, lembrando que a melhor qualificação profissional voltada para a área é promovida pelo Senac, que tem um leque amplo para as atividades do setor. “O Senac participou mais uma vez da Fesbell, trazendo seus serviços de qualificação profissional para os trabalhadores da atividade de beleza, mostrando seus cursos variados para os sergipanos. Aqui apresentamos todas as nossas opções de cursos, captando novos alunos para nossas turmas. É importante que o profissional da área de beleza esteja capacitado para atender melhor o público e o Senac oferece essa capacitação com excelência. O mercado sergipano é muito exigente e nós do Senac sempre pensamos à frente, buscando promover a melhor formação de qualidade, para atender as demandas que são apresentadas pelos profissionais que buscam melhorar suas competências e formar os novos destaques do cenário da beleza no estado”, destacou a diretora.

Marcela Andrade recebe homenagem das mãos do Presidente Laércio Oliveira, pelo seu desempenho nas Competições Senac de Educação Profissional

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Cursos Técnicos, Idiomas, Informática, Gastronomia, Beleza, Moda, Saúde, Gestão e Negócios, Arte, Infraestrutura, Turismo e muito mais!

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“Vale a pena investir em Sergipe, acredito em meu estado” Harry Boersna

Um dos empreendimentos turísticos mais badalados do estado se localiza na praia do Refúgio, dando brilho a uma das praias mais bonitas do litoral sergipano, sendo frequentado por turistas brasileiros e estrangeiros, além de ser um dos points favoritos das famílias aracajuanas. O bar Parati hoje é o resultado do investimento de 12 anos de trabalho, tempo, recursos e dedicação do empresário holandês Harry Boersna, que decidiu empreender no estado, visando a potencialização do turismo na região costeira do sul de Aracaju. Ao longo de sua trajetória, o empresário viveu momentos bons e ruins com seu empreendimento, sempre contornando as dificuldades e valorizando o negócio que transformou sua vida e lhe fez tornar-se um sergipano de coração. O bar, localizado a 10 km da Orla de Atalaia, se destaca no cenário das ondas do mar calmo do estuário do Oceano Atlântico fica em uma localização privilegiada, dotada de rara beleza construída em harmonia com o meio-ambiente, promovendo o melhor da gastronomia local, junto com um ambiente propício para as famílias se divertirem à beira-mar. A empresa atualmente gera 80 empregos diretos, com uma folha salarial superior a R$ 160 mil mensais, e ajuda na manutenção de centenas de empregos indiretos, movimentando a cadeia produtiva do turismo, comércio, indústria e serviços para os veranistas. Para chegar a tanto, Harry diz que primou pela qualificação dos profissionais, buscando capacitar sua equipe, objetivando

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o melhor atendimento. “O diferencial para o público é o atendimento e o produto de qualidade que oferecemos. Quando se tem um negócio conhecido, temos que trabalhar na qualidade. Eu fui cliente do Parati antes de assumir a operação do bar e vi o quanto isso poderia ser melhorado. No setor de serviços, são as pessoas qualificadas que fazem a diferença”, disse o empresário, que possui na sua equipe, profissionais capacitados pelo Senac nas áreas de gastronomia, garçonaria e outras atividades. No período do verão, o empresário destacou que seu movimento aumentou em 75% na frequência de público no Parati. Esse aumento também foi sentido pelos bares da região, que se apresentavam lotados durante os dias da estação mais quente do ano. Entretanto, o empresário destaca que existem dificuldades para operacionalizar as atividades. “É necessário que a operação das empresas no Brasil seja mais simplificada, pois existe muita burocracia para o funcionamento. Concorremos contra o mercado informal, que prejudica os negócios e impede que possamos contratar mais pessoas para trabalhar. Essa competição desleal é danosa para quem paga todos os impostos e obrigações para trabalhar”, afirmou, lembrando que o uso de metodologias inovadoras foram fundamentais para a manutenção da solidez da atividade da empresa. Ele lembra que o apoio do Sistema Fecomércio é importante para o bom funcionamento dos negócios. “Temos

em Sergipe um grande apoio da Fecomércio para ajudar em nosso trabalho. A Fecomércio orienta os empresários e sempre procura nos ouvir para atender as demandas que apresentamos. Conversei com o presidente Laércio Oliveira, para discutir sobre criar novos cursos no Senac para dar a qualificação profissional ainda melhor para os trabalhadores dos empreendimentos turísticos e já vejo resultados na melhoria da atuação dos profissionais. Ele garantiu que vai criar novos cursos para atender especificamente esse mercado, qualificando ainda melhor os profissionais da atividade”, comemorou. Os processos de inovação e sustentabilidade são fundamentais para quem quiser se destacar no mundo dos negócios. Para tanto, Boersna valorizou a importância dos investimentos na formação da equipe e do desenvolvimento estrutural harmonioso com a natureza. O bar, dotado de infraestrutura para atender as famílias é composto por espaço infantil, quiosques ecossustentáveis na areia da praia, decoração natural com as dunas e coqueiros mantidos em conjunto com a estrutura em madeira, valorizando o ambiente natural da praia e brisa refrescante do mar para os banhistas. Tudo aliado com a gastronomia sergipana e suas características peculiares, oferecendo pratos típicos da culinária local, com equipe qualificada para o preparo das iguarias. Harry valoriza o que Sergipe tem de melhor para o público, declarando sua felicidade em empreender e

viver na beira da praia, servindo o público. “No setor de serviços são as pessoas que fazem a diferença e isso se alia ao ambiente e nossa culinária especial. Sergipe é uma terra rica em belezas naturais e eu vi isso no Parati, o lugar mais belo de Aracaju, fazendo um ambiente de total harmonia com a natureza, para oferecer o melhor para o público. Já são 12 anos de atividade e estou feliz por ser um holandês sergipano. Vale a pena investir em Sergipe, acredito em meu estado. Nosso turismo tem grande potencial”, disse. O mercado de bares e restaurantes do estado é pujante e segue em crescimento, segundo o empresário, que valorizou a competitividade local e a qualidade dos empresários que trabalham com o segmento. “Sergipe tem grandes empreendimentos para o turismo, o mercado é aberto para quem deseja investir e temos belezas naturais maravilhosas. Isso faz de Sergipe um lugar diferente e único no Brasil. Aqui as pessoas ficam mais felizes ao visitarem nosso estado. Desde 1994 que eu despertei o interesse em viver aqui”, comenta. Harry lembrou que houveram outras oportunidades de negócio para morar no Brasil com sua esposa sergipana, mas ele queria ficar em Aracaju, quando resolveu ingressar no segmento de gastronomia praiana. “Quando se faz uma mudança dessas você nasce de novo e em 2007 resolvi que essa era a vida que queria pra mim. Investir em Sergipe, gerar emprego e viver no melhor lugar do mundo”, contou.

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fiquepordentro Scrum: a incrível ferramenta que otimiza a gestão

Mesmo com um mercado de trabalho marcado pelas constantes e rápidas mudanças impressas pela tecnologia e pela globalização, além das transformações decorrentes da economia, observa-se que muitas organizações não possuem um método de trabalho. Até existe um Planejamento Estratégico, Missão, Visão, Princípios e Valores. Mas falta um método ágil para melhorar a produtividade. Diante disso, a capacidade de adaptação, agilidade, planejamento voltado para convergências e novas estratégias de gestão surgem para tornar as metas declaradas viáveis. Os empreendimentos já entenderam que é preciso desenvolver um conjunto de habilidades nas pessoas e ferramentas no negócio para lidar com todas as demandas do mundo empresarial contemporâneo. Para atingir esse objetivo a alternativa é gerir projetos de forma assertiva. Considerado uma inovação no meio organizacional, o Scrum, também conhecido como método ágil, vem quebrando paradigmas. Tem sido amplamente empregado para concepção de produtos e execução de serviços e ainda, para o gerenciamento de empresas, funcionando com um time de pessoas de forma flexível. Desenvolvido por Ken Schwaber e Jeff Sutherland, comparativamente com os demais métodos ágeis, possui maior foco no gerenciamento de projetos, utilizando processos explícitos de monitoramento e um mecanismo de feedback constante. Cada projeto é dividido em ciclos e o desenvolvimento dá-se através de interações, de até 30 dias, chamadas de “Sprints”. Os requisitos são fixos, garantindo certa estabilidade ao desenvolvimento. A cada dia de Scrum, são realizados encontros diários de até 30 minutos, chamados de Daily Scrum, que auxiliam a equipe a identificar as atividades a serem executadas e prover feedbacks do andamento. Esses pontos fazem parte de uma lista que é conhecida como ProductBacklog. O Scrum é implementado através de três papéis principais desempenhados por diferentes membros da equipe: ProductOwner: representa os interesses de todos no projeto; Time: desenvolve as funcionalidades do produto; ScrumMaster: garante que todos sigam as regras e práticas do Scrum, além de ser o responsável por remover os impedimentos do projeto. O Time Scrum é composto pelo ProductOwner, o Time de Desenvolvimento e o Scrum Master.

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Diego da Costa

Vice-presidente do Conselho Regional de Administração - Sergipe

Times Scrum são auto-organizáveis e multifuncionais, ou seja, escolhem a melhor forma para completarem seu trabalho, em vez de serem dirigidos por outras pessoas de fora. Também possuem todas as competências necessárias para completar o trabalho sem depender de outros que não fazem parte da equipe. O modelo de time no Scrum é projetado para aperfeiçoar a flexibilidade, criatividade e produtividade. No início de cada Sprint, há uma reunião de planejamento, chamada de Sprint Planning Meeting na qual o ProductOwner prioriza os itens do ProductBacklog. Feito isso, a equipe seleciona quais ações será capaz de realizar durante o Sprint que se inicia. As tarefas previstas saem do ProductBacklog e vão para o Sprint Backlog. Ao final de um ciclo, tem-se um relatório, Sprint Review Meeting, no qual são apresentadas as funcionalidades implementadas e, depois das considerações e ajustes, a equipe parte para o planejamento do próximo Sprint. A teoria do Scrum se alicerça em três pilares: transparência, inspeção e adaptação. Para que a ferramenta obtenha êxito, alguns valores devem ser seguidos pela equipe, como comprometimento, coragem, foco, transparência e respeito. Assim como em qualquer projeto, diversas etapas devem ser cumpridas em prazos pré-definidos, entretanto, o que se pretende com a metodologia ágil é entregar o produto de forma rápida e que, ao mesmo tempo, atenda às expectativas do cliente, mantendo ou até mesmo aumentando a qualidade do processo. Por fim, vale ressaltar que em todos os projetos Scrum a auto-organização e comunicação dentro da equipe são ainda mais necessárias. No método Scrum, o Scrum Master e o ProductOwner compartilham suas responsabilidades. No entanto, como já dito anteriormente, é a equipe que decide o que e o quanto pode fazer em uma dada iteração do projeto, o Sprint. Não é à toa que a ferramenta vem ocupando mais espaço nas organizações. O Scrum ajuda as equipes a trabalharem juntas, como no rugby, de onde surgiu o nome. Em uma analogia ao esporte originário da Inglaterra, é um treino para o grande jogo, um estímulo para aprender com as experiências e seguir o caminho sempre em busca de melhoria contínua.


Deputados reconhecem atuação do Sistema Fecomércio em Sergipe A gestão de Laércio Oliveira tem levando ações para todo o estado por meio das unidades móveis, além da oferta educação de qualidade para os filhos dos comerciários nas escolas Sesc e para os trabalhadores do comércio, com formação profissional de excelência com o Senac”, afirmou o deputado Zezinho Sobral. Luciano Pimentel Deputado Estadual/SE

Os deputados estaduais Luciano Pimentel, Maria Mendonça e Zezinho Sobral destacaram em pronunciamentos na Assembleia Legislativa, as ações do Sistema Fecomércio/Sesc/ Senac em favor da população Sergipana. Os parlamentares utilizaram o Grande Expediente para lamentar os comentários pejorativos sobre o Sistema S e valorizaram as ações sociais, educacionais, de formação profissional, saúde, esporte, cultura e lazer promovidos pelo Sistema Fecomércio em Sergipe. O deputado estadual Zezinho Sobral destacou a importância do Sistema S para o Brasil e para Sergipe. “O Sistema S é essencial para o Brasil. Os números de pessoas assistidas impressionam. A mão de obra sergipana é tida como uma das melhores do país. O Sistema S tem que ser preservado.

Maria Mendonça destacou que o Sistema Fecomércio é um mecanismo transformador de vidas e que apresenta resultados positivos em todo o estado. “O sistema S dá uma grande contribuição para o país e sabemos o quanto as instituições ajudam na qualificação de mão-de-obra, preparando nossos jovens para o mercado de trabalho e garantem educação e saúde com suas unidades móveis para ajudar a população a viver melhor. Eu tiro meu chapéu para o Sistema Fecomércio. Em Itabaiana temos uma unidade do Senac, uma grande unidade do Sesc em construção para atender ao comerciário e toda a sociedade da região, além

Maria Mendonça Deputada Estadual/SE

das unidades móveis de Saúde OdontoSesc e Saúde Mulher.”, valorizou Maria Mendonça. Já o deputado Luciano Pimentel, lembrou que fez parte do Conselho do Sebrae, enquanto era superintendente da Caixa Econômica Federal e afirmou que o estado de Sergipe tem muito que agradecer aos serviços prestados pelo Sistema S. “Enquanto fui conselheiro do Sebrae, por mais de seis anos, pude conviver com dirigentes do Sistema S de Sergipe, como Hugo França, Fernando Carvalho, Fernando Silva, José Raimundo dos Santos e Laércio Oliveira, atual presidente da Fecomércio. Pessoas que são abnegadas a ajudar a trabalhar pelo desenvolvimento do estado e fundamentalmente para dar seu tempo para trabalhar em favor daquilo que eles acreditam.”, afirmou.

Zezinho Sobral Deputado Estadual/SE

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espaço sindical

Segurança privada irregular é crime, alerta presidente do Sindesp O presidente do Sindicato das Empresas de Segurança Privada de Sergipe (Sindesp), Sandro Moura, comemorou a realização da operação “Segurança Legal III”, realizada pela Polícia Federal em 26 estados e no Distrito Federal, com o objetivo de coibir o exercício ilegal da atividade de segurança particular em estabelecimentos comerciais e de frequência de público.

De acordo com informações do Sindesp, no Brasil existem cerca de 2.500 empresas certificadas para atuar no mercado de segurança privada. Entretanto, o número de empresas irregulares pode ultrapassar as 10 mil. As empresas que atuam de forma ilegal não contribuem com a arrecadação de impostos, com a atuação de força suplementar da segurança pública e da proteção de bens e vidas. Haja vista, o grande número de pessoas assassinadas em ataques contra estabelecimentos que contratam empresas de segurança irregular.

A operação resultou na autuação de cinco pessoas, com a prisão de um indivíduo que estava praticando porte ilegal de arma de fogo, o que coloca em risco a vida das pessoas e das empresas que contratam os serviços de empresas que atuam à margem da lei. A prisão do vigilante aconteceu no bairro Cidade Nova, em um supermercado que contratou pessoas inaptas para a realização da atividade de serviços de segurança, após a verificação da atuação irregular da empresa e dos seguranças que estavam no estabelecimento. A segurança privada é uma atividade cuja prática somente pode ser exercida por profissionais capacitados, empregados em empresas que tenham autorização do Ministério da Justiça e da Polícia Federal para sua atuação. Sandro Moura comentou a ação da PF e destacou que empresas irregulares colocam a vida das pessoas em risco, por não terem a certificação para atuar, bem como não possuir profissionais qualificados para a atividade. “A Polícia Federal merece os cumprimentos pela atuação eficaz no combate aos piratas que invadem o mercado de

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segurança privada. Esse tipo de serviço praticado por clandestinos é um risco para as pessoas e para toda a sociedade, por não ter garantia de eficácia na sua atuação, já que estão sem regulamentação para isso. Exercer a atividade de forma irregular é crime. A pessoa que contrata espera ter proteção, mas pode estar colocando elementos cuja vida não se tem conhecimento, por exemplo em termos de antecedentes criminais, além de não possuírem a capacitação física ou aptidão psicológica para lidar com a proteção patrimonial e de pessoas. Além disso, existe o risco de o armamento utilizado não ser registrado e ter sua origem de atividades ilegais. A segurança é uma atividade que exige muitos cuidados e critérios para seu exercício. Sem isso, a presuntiva proteção se torna um grande risco para todos, inclusive ameaçando a vida das pessoas”, disse o presidente.

O sindicato alerta que para o exercício da atividade de segurança privada, proteção pessoal, vigilância ostensiva e transporte de valores, é obrigatório que as empresas estejam regularizadas em diversos critérios. Para a atuação, as empresas elaboram um plano de segurança específico para cada contratante, nos quais constam o número de profissionais em atuação, o sistema de monitoramento eletrônico, tipo de alarme utilizado e ações específicas que garantam a proteção das vidas das pessoas e do patrimônio a ser resguardado. Sandro lembra que a função principal da segurança privada é proteger vidas. “Investir em segurança é investir na sua proteção e sua defesa contra as ações criminosas. Atuamos com total sintonia com as forças armadas do estado, para garantir que todos sejam guarnecidos pela nossa atividade fundamental, que é proteger vidas, razão maior da existência das empresas”, afirmou Sandro Moura.


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Fecomércio sedia reunião entre prefeito e lojistas do Centro de Aracaju Atendendo a um convite do presidente da Fecomércio, Laércio Oliveira, o prefeito de Aracaju, Edvaldo Nogueira, visitou a entidade onde participou de um café-da-manhã com os empresários das lojas do comércio varejista situadas nos calçadões das ruas João Pessoa, São Cristóvão e Laranjeiras, além das ruas adjacentes que compõem o Centro da cidade. O objetivo foi discutir os problemas apresentados pelos lojistas sobre a área que detém a maior movimentação de compras na capital sergipana. A reunião aconteceu na manhã de 13 de maio.

meses, chamada #TôNoCentro. O objetivo é melhorar a visão que o consumidor tem sobre o centro comercial. Tanto o núcleo quanto a campanha foram apresentados a Edvaldo Nogueira, a fim de que possam contar com o apoio da prefeitura.

A fim de pensarem soluções para as questões do centro comercial, os lojistas, liderados pela Associação Comercial e Empresarial de Sergipe (Acese), criaram um núcleo intitulado Centro Forte. A primeira ação deste grupo foi criar uma campanha publicitária que será desenvolvida nos próximos

O prefeito de Aracaju, Edvaldo Nogueira, valorizou a iniciativa dos empresários, destacando que as demandas apresentadas são importantes e que irá buscar soluções para os problemas indicados pelos empreendedores. Edvaldo se mostrou receptivo aos projetos apresentados e afirmou que deseja ver o Centro

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Foram apresentadas, ainda, diversas demandas, com ênfase nos problemas de urbanismo, devido à falta de reparos na estrutura dos calçadões, o que chega a causar acidentes com consumidores e acabam por afastar o público das lojas do Centro Comercial de Aracaju.

de Aracaju movimentado e recuperando seu público. “São projetos muito importantes para a cidade de Aracaju, para o fortalecimento do centro, torná-lo um espaço mais agradável. Então teremos uma campanha que usará as redes sociais e a prefeitura vai colaborar no sentido de melhorar a infraestrutura do calçadão. Vamos fazer os reparos, tapar os buracos e canaletas, melhorar os bancos e continuar melhorando o trânsito do entorno. Estou muito feliz com essa reunião porque pela primeira vez prefeitura e comércio se sentam com ideias concretas e, a partir delas, vamos fazer uma grande melhoria no centro da cidade de Aracaju”, declarou o prefeito. Laércio Oliveira destacou que o Centro é o maior complexo da cidade em termos de variedade de produtos e lojas, além de ser o maior concentrador de


CENTRO

FORTE

empregos do estado. “O Centro Comercial é o maior espaço para compras de Sergipe, é a área com maior geração de empregos da cidade e é uma das maiores fontes de renda para os trabalhadores e para o estado. Temos que fortalecer o Centro de Aracaju, para elevar a movimentação das empresas do comércio, gerar mais empregos e dar uma nova vida ao centro. Pois isso vai fazer com que a cidade aumente sua movimentação econômica”, disse ao prefeito, o presidente.

volume de vendas no período de final de ano. “Nós demos uma nova vida ao Centro de Aracaju com a campanha Natal Iluminado. Com essa nova campanha para fixar o consumidor no Centro da cidade, com certeza teremos resultados positivos nas vendas do comércio. Fico feliz com a atenção do prefeito Edvaldo ao pleito dos empresários, pois isso vai resultar na aceleração do ciclo produtivo da cidade, elevando a movimentação no comércio, aumento nas vendas das lojas e aumentar geração de empregos para nosso povo”, declarou Laércio Oliveira.

tar a imagem de Sergipe como o país do forró. De acordo com o projeto, a ideia é unir e incentivar entidades e setores empresariais a investirem em decoração para dar uniformidade aos festejos juninos no Estado. “O sentido da campanha é de uniformização. O São João é algo que pode movimentar a economia e a ideia é resgatar o passado de Sergipe, quando tínhamos São João em todo o Estado, através de ações simples, que muitos empresários já fazem, mas vamos tentar unificar. Então criamos um selo que será usado pelos taxistas, nos ônibus e também em estabelecimentos comerciais e espaços públicos. Nós queremos resgatar esse grande produto turístico que é capaz de gerar muito emprego e mobilizar a economia”, explicou Marco Aurélio, presidente da Acese.

CENTRO

Laércio Oliveira também valorizou a reunião, lembrando que o prefeito é um homem aberto ao diálogo e destacou a importância da campanha #TôNoCentro para dar um novo fôlego para a economia da cidade, destacando o projeto Natal Iluminado, que deu uma nova vida ao Centro Comercial, elevando o

FORTE Sergipe é o país do forró

Ainda na reunião o Núcleo Centro Forte apresentou uma campanha que pretende resga-

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Sistema Fecomércio destaca atuação para empreendedorismo feminino A deputada estadual Maria Mendonça promoveu, em 10 de abril, uma ampla audiência pública sobre empreendedorismo feminino. Na oportunidade, diversos segmentos da sociedade e representantes de instituições se fizeram presentes, com participação do Sistema Fecomércio/Sesc/ Senac, apresentando sugestões e experiências, buscando a valorização da mulher. Maria Mendonça buscou propostas para aprimorar o projeto de lei, de sua autoria, que visa a criação de políticas públicas de incentivo para mulheres empreendedoras. Maria Mendonça explanou que sua ideia é transformar o projeto de lei em tramitação em referência nacional. “Estamos buscando garantir para a mulher sergipana sua valorização e vamos estender isso às escolas da rede estadual para que possamos trabalhar essa pauta com as estudantes. Queremos instituir essa política de estímulo ao empreendedorismo feminino no sentido que

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este projeto se torne referência para o restante do Brasil”. A diretora regional do Senac, Priscila Felizola, falou sobre a necessidade de se estimular o “espírito empreendedor” da mulher, destacando a atuação do Sistema Fecomércio na formação e defesa do empreendedorismo feminino. “Quero destacar a iniciativa da deputada Maria Mendonça e agradecer o convite. Carrego o entendimento que já nascemos com o espírito empreendedor pelas diversas funções que realizamos. O maior exemplo é a quantidade de empresas que já são comandadas por nós, mulheres, a maioria das empresas do estado. É uma luta grande e contínua”, propagou. Em seguida, ela falou do número de matrículas de alunos do sexo feminino, comprovando o aumento do interesse das mulheres no querer empreender. Ela disse ainda que o Senac é uma instituição que foca na capacitação e na integração, buscando estimular sempre o espírito empreendedor, inserin-

do pessoas no mercado de trabalho, gerando renda. “Temos 130 cursos em diversos níveis, formando mulheres capacitadas para abrirem o seu negócio, comandarem empresas e atuar nas mais diversas atividades do comércio de bens, serviços e turismo”, disse.


De acordo com a diretora regional do Sesc, Aparecida Farias, “historicamente a instituição realiza ações que promovem o efetivo fortalecimento de gênero em suas atividades sociais, visando, em especial, a melhoria da qualidade de vida de comerciárias, estudantes e idosas que utilizam os serviços

do Sesc e encontram na instituição iniciativas que estimulam o empoderamento feminino, por meio de programações educativas, culturais, de saúde e de lazer, em seus centros de atividades e demais espaços em que o Sesc está presente, desenvolvendo ações afirmativas, as quais colocam a mulher no papel de protagonista em seu ambiente profissional, social e familiar. Também estabelecemos na instituição a liderança corporativa, sensível à igualdade de gênero, tratando todas as mulheres e homens de forma justa no trabalho, respeitando e apoiando os direitos humanos, garantindo saúde, segurança e bem-estar de todas as mulheres e homens que trabalham no Sesc Sergipe, é mister que sem o apoio do Presidente do Sistema, o Deputado Laércio Oliveira, não estaríamos tão à frente do nosso tempo. Vamos muito além, promovendo qualidade de vida para as mulheres por meio das ações que levamos para o público o público feminino em todo o estado por meio de nossa unidade móvel

Saúde Mulher, que promovem a transformação social em Sergipe”, destacou a diretora. Representando o presidente da Fecomércio-SE, deputado federal Laércio Oliveira, a Coordenadora das Câmaras Empresariais, Crys Moura, fez um convite às mulheres presentes. “Nós que fazemos a Fecomércio consideramos essencial o fomento do empreendedorismo feminino. Nós já fazemos a nossa parte através da Câmara Empresarial da Mulher, incentivando essas gestoras de negócios. Com muito orgulho nós presenciamos essas mulheres abrindo espaços. Nós aproveitamos para convidar a todos que tenham interesse em conhecer o nosso trabalho de fomento. A Fecomércio é a casa das empresárias de Sergipe e luta para garantir a igualdade e as criação de oportunidades para que as mulheres se destaquem no mundo dos negócios”. Com informações da Agência Alese

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fiquepordentro Proteção de dados, notas fiscais e a segurança do consumidor

Hoje em dia se tornou muito comum paramos nas filas de supermercados, farmácias de grandes redes, lojas do comércio e ouvir a frase “Quer o CPF na nota?”. Em alguns casos, como nas farmácias de grandes corporações, já deixou de ser um pedido para se tornar obrigatório no balcão antes mesmo de fazermos nossos pedidos. A pergunta que é feita sem nenhuma explicação, não condiz com o que pode acontecer na relação entre clientes e negócios. O que leva muitas pessoas a fornecerem seus dados para as empresas de forma indiscriminada, condicionadas a receberem descontos sobre as compras realizadas. Vários estabelecimentos fazem isso, entendendo que é uma regra geral. Não é isso. Quase a totalidade das pessoas não sabem para que será cedido o seu CPF, no fim das contas. De acordo com informações da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo (FEA-USP), o armazenamento de dados pessoais dos indivíduos fica mais fácil com a posse do número do CPF do cidadão, bem como o cruzamento das informações pessoais, de crédito, consumo e financeiros da pessoa. O CPF está ligado diretamente às informações pessoais de cada um, endereços, telefones, e-mails e outras tantas. Daí, com a posse do CPF das pessoas, empresas de crédito, telefonia, operadoras de cartões, bancos, entre outros, passam a entrar em contato insistentemente para oferecer diversos produtos e serviços os quais já temos contratados em sua grande maioria, mas sempre oferecem mais. Essa é a lógica de mercado em querer captar o consumidor de todas as formas. O uso do CPF pelas empresas não é ruim, fato. O consumidor pode conseguir muitas vantagens para suas compras cotidianas, com descontos individualizados, promoções, programas de pontos e clubes de vantagens. Isso é bom para o consumidor, verdade. Quando a empresa pensa em ofertar benefícios para o público não é ruim. Entretanto, o perfil do comportamento, ticket médio, tipos de produtos específicos, horários e periodicidade de compras, entre outros tantos fatores, estão sob o controle do banco de dados das empresas. Esses podem estar ligados a grandes players do mercado de bancos de dados, pois isso é um mercado em alta e de muito valor no mundo inteiro. Com a Lei Geral de Proteção de Dados, toda a informação que possa ser utilizada para identificar alguém só poderá ser utilizada se houver a pessoa permitir o uso de suas informações pessoais,

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Marcio Rocha

Assessor de Imprensa do Sistema Fecomércio/Sesc/Senac

que deverá ser descrito para o consumidor na hora do seu pedido. Além disso, o fornecimento do dado não poderá ser condicionado à compra realizada. A partir de agosto de 2020, as informações pessoais solicitadas deverão conter a explicação do porquê do pedido dos dados pessoais. Com isso, os estabelecimentos que pedirem as informações somente poderão mantê-las sob seu uso para ações deles próprios, sem a possibilidade de transmissão para terceiros. Entretanto, existem vantagens no fornecimento de dados para as empresas. Quem age dentro da legalidade como os dados dos clientes terá a vantagem de garantir a lisura dos processos internos dos seus negócios e ajudará no combate à sonegação fiscal, considerando que em caso de emissão de notas fiscais eletrônicas, o agente arrecadador saberá o quanto foi pago por cada compra do consumidor nas lojas e quem executa práticas irregulares de sonegação fiscal será atingido diretamente com a discriminação das compras efeituadas pelos clientes. Programas como o “Nota da Gente”, do Governo do Estado são importantes mecanismos para evitar a evasão de divisas do nosso estado, por meio do controle de arrecadação das vendas com notas fiscais cadastradas e isso é positivo para nossa economia. O mercado ganha mais competitividade e as empresas que atuam na regularidade são beneficiadas com isso, pois valorizam o consumidor e garantem que seus negócios são feitos dentro da lei. Quem não pede o CPF na nota fiscal está ajudando a aumentar a sonegação de impostos e à diminuição da arrecadação do estado, que resulta em menos serviços públicos para atender as demandas populacionais. Com o pedido da nota fiscal, você garante a arrecadação dos seus impostos pagos nas compras de produtos e serviços e ajuda o estado a crescer, assim como as empresas, gerando emprego e renda para nosso povo. O que não devemos fazer sem hipótese alguma é esquecer de pedir a nota fiscal, com o sem pedido de CPF por parte da empresa. Quando você compra em uma loja que não emite o cupom fiscal, você está ajudando lojas que vendem produtos de origem duvidosa, em sua grande maioria provenientes de contrabando. Isso prejudica o mercado regular, o comércio feito pelas empresas constituídas e que promovem o crescimento da nossa economia. O fornecimento do dado é uma opção sua, sempre será. Mas não deixe de fazer a sua parte e pedir sua nota fiscal, que é o documento que protege sua compra.


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diálogos GRC: Governança, Riscos e Compliance A globalização possibilitou que projetos corporativos e negócios pudessem ser pensados, descortinados e implementados, sem que as fronteiras geográficas e o contexto sócio cultural de determinadas regiões do mundo pudessem impedir sua viabilidade. O interesse era latente e ativo em todos os segmentos. A evolução das plataformas de comunicação contribuiu de forma fundamental. Havia surgido um novo cenário: a aldeia global. Dentro desse contexto, com a geração de novos mercados para os mesmos produtos e, especialmente, de novos produtos para novos mercados, a circulação de capitais, seja de forma especulativa seja direcionado ao investimento estruturante em segmentos reconhecidos como sustentáveis, ganha força. A dinâmica e a velocidade, na qual se aperfeiçoa o jogo entre os fatores econômicos no mundo, foram amplificadas por uma transformação constante, sem limites e sem compromisso com ideais passadas: a transformação digital. Superados os limites das tradicionais fronteiras, apresentava-se, agora, o novo desafio: criar um ambiente com regras para todos os participantes desse “jogo” na aldeia global. Regras voltadas à uniformização mundial das condutas nos campos jurídico, contábil, comercial, financeiro, econômico, tecnológico e da governança, passaram a disciplinar e, espacialmente, a punir escolhas realizadas em desconformidade com essa nova ordem. Nesse contexto, os temas abarcados pela sigla GRC (Governança, Riscos e Compliance) ganham força e projetarão, cada vez mais,

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Gustavo Andrade Santos

Advogado Coordenador da Câmara de Gestão, Risco e Compliance da Fecomécio/SE

seus efeitos sobre os “jogadores” que estiverem em “campo”. A implantação dos programas de GRC tem como principal objetivo prevenir riscos, especialmente os que decorrem da atuação empresarial em desconformidade com a lei anticorrupção e a lei de defesa da livre concorrência, evitando, assim, a responsabilização pessoal dos empresários, bem como de suas empresas. A observância dos conceitos de governança e das regras de compliance será fundamental. O ambiente corporativo está passando por profundas transformações, sejam tecnológicas sejam éticas. A transparência, antes um valor, passou a ser imposição legal. As mudanças, porém, foram muito além. O cumprimento de normas de governança, tributárias, trabalhistas, e, mais de perto, as constantes das leis anticorrupção e da livre concorrência, mudaram as referências quanto aos comportamentos legalmente aceitáveis. A necessidade de adequação às normas legais de conformidade passou a ser condição para existência dos negócios e sua não observância uma escolha de altíssimo risco. Um novo momento se apresenta e com ele seus desafios. Em tempos de globalização da economia, de transformação digital sem escalas e do surgimento de regras de conformidade de cunho universal, oportuno rememorar a célebre frase do pensador Robert Frost: “Nunca derrube uma cerca até você saber porque ela foi colocada lá”. Nunca mesmo.


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aconteceu aqui O enólogo francês, François Hautekeur, gerente de comunicação enológica da vinícola Chandon no Brasil ministrou palestra para representantes do Senac, com a demonstração das bebidas da marca. O evento acontece no Senac Bistrô Cacique Chá, com a presença da diretora regional Priscila Felizola. Hautekeur falou sobre a história da empresa, sua variedade de espumantes, os critérios de qualidade dos produtos, processos enológicos, harmonização e degustação da linha Chandon. A diretora regional do Senac, Priscila Felizola, recebeu três esculturas do artista plástico Liu Filho, da cidade de Simão Dias, para expô-las no 1º Festival Gastronômico do Nordeste e Espírito Santo, realizado no restaurante Senac do Congresso Nacional, nos dias 14 e 15 de maio, em Brasília. Priscila destacou que as peças escolhidas representam o valor cultural de nosso estado, destacando a personalidade dos sergipanos. “Temos um estado com muita riqueza cultural e identidade enraizadas, e no festival, iremos mostrar nossa culinária, criando um ambiente característico de Sergipe, valorizando a sergipanidade e nossos valores gastronômicos”, disse a diretora. Ao lado de assessores da Divisão de Programas Sociais a diretora regional do Sesc, Aparecida Farias, recebeu a escritora e geógrafa Márcia Wayna Kambeba (etnia Omágua/Kambeba). Ela veio a Aracaju para participar do Projeto Arte da Palavra e da programação do Dia Mundial do Livro, que o Sesc realizou, no Museu da Gente Sergipana e na Unidade Comércio. De acordo com Aparecida Farias, o projeto Arte da Palavra é um circuito atuante em todas as regiões do país, que estimula a formação de leitores e a divulgação de novos autores, além de valorizar obras, escritores brasileiros e as novas formas de produção e fruição literária. “A poesia de Márcia Kambeba mostra semelhanças com a literatura de cordel e reflete a violência contra os povos indígenas e os conflitos trazidos pela vida na cidade”, acrescentou a diretora, destacando a rica programação que o Sesc irá realizar com a participação de alunos da rede pública e do Senac. Os executivos Marlon Porto e Sandro Romay, da empresa Prime, estiveram na Fecomércio para apresentar uma série de produtos que podem ser oferecidos para as empresas do setor terciário sergipano, em parceria com. Fecomércio Sergipe. Produtos e serviços como oportunidades de crédito, gestor de transportes, cartões de benefícios, PAT e gestão de frotas facilitam o funcionamento das empresas e dão mais solidez na relação entre empregadores e colaboradores. O superintendente da Fecomércio, Maurício Gonçalves, apresentou o produto Shopping Virtual, para os empresários do setor supermercadista do estado, em reunião na sede da Associação Sergipana de Supermercados (Ases). Os empresários da Virtuaria, desenvolvedora do ShopAju.com, mostram como funciona o mecanismo, explicando que os associados da base sindical da Fecomércio têm oportunidades diferenciadas para acessar o mundo do comércio online.

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vozalheia “O Brasil é um país com sua economia baseada no agronegócio sendo, portanto, profundamente dependente do uso de fertilizantes. É importante observar que entre os maiores consumidores de nutrientes minerais para fertilizantes no mundo, o Brasil ocupa a quarta posição, ficando atrás apenas da China, Índia e Estados Unidos. Apesar disto, destes quatro países, o Brasil é o único que produz menos de 50% dos seus fertilizantes em solo pátrio. Isto se deve não porque os outros países sejam mais eficientes ou tenham um preço de gás natural mais barato. A razão é porque aqueles países reconhecem a natureza estratégica da produção de fertilizantes e não querem ficar dependentes apenas do mercado internacional. No nosso país, este insumo é fabricado exclusivamente nas FAFENs, que atualmente estão hibernando. Mesmo na hipótese de venda, a fábrica deve ser mantida funcionando, já que sua paralisação pode ter graves consequências para o país além de desvalorizar enormemente o ativo” Laércio Oliveira

Deputado federal, presidente do Sistema Fecomércio/Sesc/Senac

“Observo com otimismo a construção da Reforma pelo seguinte contexto. Primeiro que, com a Reforma da Previdência, o governo estima economizar R$ 1,16 trilhão em dez anos, um valor significativo. Depois, precisamos pensar no significado dele para a população: Os gastos com Previdência Social são hoje a principal despesa do governo federal, superando as de saúde, seguridade social, educação e segurança pública. Dessa forma, o país inteiro se inviabiliza.” Marco Aurélio Pinheiro Presidente da Acese

“Se nada for feito o país não terá recursos para garantir uma aposentadoria para todos os brasileiros. Sem mudanças o governo não terá condições de investir nas áreas mais importantes para as famílias como saúde, educação e segurança. Temos certeza que a nova previdência vai fazer o Brasil retomar o crescimento, gerar emprego e principalmente a reduzir a desigualdade social, porque com a reforma os mais pobres pagarão menos. O Brasil tem pressa.” Jair Bolsonaro Presidente da República nº 32

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Senac Aracaju apresenta projeto de reforma e ampliação A equipe do Senac, juntamente com a empresa Premium Engenharia e Incorporações Ltda, apresentou o projeto de reforma, modernização e ampliação das dependências do Senac Aracaju. A apresentação foi feita pela arquiteta Nayane Souza para uma plateia composta pelo presidente do Sistema Fecomércio/Sesc/Senac, Laércio Oliveira, diretoras regionais do Senac e do Sesc, Priscila Felizola e Aparecida Farias, respectivamente, pelo diretor-adjunto do Senac, Marcos Barreto, além de gerentes de núcleo e de unidades operativas do Senac e o setor de engenharia. Uma das intervenções consiste na modernização das instalações e integração entre os setores administrativos,

abrangendo uma área de 2.318,02m².

ponder a uma área de aproximadamente 2.952,17m².

De acordo com a Premium Engenharia e Incorporações, a reforma trará inúmeros benefícios, como piso elevado (facilitando a distribuição e manutenção); ambientes climatizados e abertos (possuindo apenas divisões baixas); sacadas incorporadas ao interior dos ambientes; marquise e muro substituídos por canteiros e muro de vidro; mudança de local do restaurante e construção de um novo laboratório de gastronomia no espaço, dentre outras modificações.

O novo restaurante escola Senac Bistrô será construído na Travessa João Francisco da Silveira (Avenida Barão de Maruim), antigo nº 67, e consistirá em um espaço totalmente climatizado para 152 pessoas, contemplando ambientes de hotelaria, gastronomia e governança. O acesso se dará pela Barão de Maruim, e um lobby com escada e elevador levará o público ao primeiro pavimento.

O mesmo projeto detalha a construção do novo complexo que abrigará o restaurante escola Senac Bistrô, laboratório de gastronomia e salas de aula. Essa nova construção vai corres-

Pela Avenida Ivo do Prado, os alunos terão acesso aos laboratórios de gastronomia e salas de aula, vestiário e cozinha do restaurante. O térreo terá rota para os caminhões, estacionamento, doca, almoxarifado e câmaras de estoque.

Fecomércio e ABIH assinam convênio para promover turismo em Sergipe Foi assinado um convênio entre a Associação Brasileira da Indústria de Hotéis de Sergipe (ABIH-SE) e o Sistema Fecomércio/Sesc/Senac para promover o estado de Sergipe como destino para o turismo nacional. A celebração aconteceu durante reunião com o trade turístico do estado, no Hotel Radisson, quando foi exibido o vídeo promocional que será levado para apresentação aos grandes players do mercado de turismo nos grandes eventos e feiras de turismo nacionais.

ações de promoção do Destino Sergipe nos estados brasileiros e países da América do Sul, visando mostrar as potencialidades turísticas, belezas naturais e cidades que contém opções de turismo cultural e religioso, além das opções de lazer e gastronomia que Sergipe oferece para os turistas. Laércio Oliveira destacou a importância do convênio para o fortalecimento do turismo em Sergipe, buscando oportunidades de divulgação do que o estado pode oferecer para o público.

A assinatura foi feita pelo presidente da Fecomércio, Laércio Oliveira, e pelo presidente da ABIH-SE, Antônio Carlos Franco. No convênio, a Fecomércio participará com R$ 40 mil para ajudar no desenvolvimento das

“Esse convênio é importante para que a gente possa buscar a retomada do crescimento do turismo em nosso estado, divulgar o que Sergipe tem para oferecer em termos de belezas naturais, tudo aquilo que nosso

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estado produz de cultura, lazer, de turismo religioso para o país inteiro, isso precisa ser melhor divulgado para o Brasil. E nada melhor que celebrar esse convênio com o trade turístico, com as entidades protagonistas do turismo em nosso estado. Assinamos o convênio com a ABIH para dar mais força para o turismo do nosso estado, pois o turismo está em nosso portfólio de atuação. E se é pra promover Sergipe, temos que oferecer nosso apoio, precisamos estar presentes. Queremos o turismo forte, pois o turismo gera emprego, crescimento, visibilidade, que torna nosso estado muito melhor, tornar nosso estado uma referência no turismo nacional”, disse Laércio.


2019

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