DO CONVENTO AO PALÁCIO

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A realização da exposição Do Convento ao Palácio, surgiu do convite da Câmara Municipal de Oeiras à Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa, dando continuidade a uma parceria já longa que potencia uma dinâmica de apoio e incentivo aos alunos finalistas de escultura. À semelhança do ano anterior o Palácio Marquês de Pombal e Jardins, é uma vez mais, o local escolhido para a apresentação dos trabalhos desenvolvidas pelos alunos, ao longo de dois semestres, num exercício de reflexão e reinterpretação desta casa. São várias as leituras propostas e a materialização no espaço ocorre ao longo do circuito visitável e jardins, com a apresentação de trinta e quatro peças. Este projeto é, pela sua natureza, um desafio que nos é proposto, enquanto fruidores deste espaço, a descobri-lo de outras formas. Num exercício de desconstrução e reinterpretação a exposição Do Convento ao Palácio habita o vazio desta casa até 9 de Abril 2017. Um muito obrigado à Faculdade de Belas-Artes e aos jovens artistas por partilharem connosco o seu olhar sobre este espaço.

Marlene Rodrigues Vereadora da Cultura Câmara Municipal de Oeiras


do convento ao palácio Fazia parte da vida monástica, em particular, das ordens mendicantes, a busca da simplicidade e do despojamento material. A vida na cela do convento, nomeadamente, entre os Franciscanos, circunscrevia-se ao elementar: o leito, a mesa, a cadeira, o livro, o copo, o prato, a colher, o lápis e papel. No Palácio, pelo contrário, o que se procurava era a pompa e a opulência, como estratégia ostensiva da afirmação do poder. Enquanto que no primeiro termo se privilegiava a vivência do ascetismo, cuja vontade persevera na redução das necessidades existenciais, restringindo ao essencial a satisfação dos instintos naturais, no segundo caso, o que sobressai, por contraste, é o hedonismo, que encontra na satisfação do prazer uma consumação do sumo bem-estar. Do convento ao palácio não é o nome de um filme, mas, antes, o título que os estudantes de escultura resolveram atribuir à mostra dos seus trabalhos, na sequência de uma sessão de “brainstorming”. A escolha do título, resulta do facto de Faculdade de Belas-Artes funcionar, provisoriamente, há 180 anos no Convento de S. Francisco, no Chiado, e dos finalistas (2015-16) terem aceite o repto, lançado pela Câmara Municipal de Oeiras, para trabalharem o interior e o Jardim adjacente ao Palácio Marquês de Pombal como espaços de referência para o desenvolvimento dos programas dos dois últimos semestres (Escultura V; VI). Embora, em termos contemporâneos, o carácter dos dois espaços, quer do convento, quer do palácio, tenham perdido a funcionalidade inicial, podemos, ainda assim, encontrar correspondências que acabaram por determinar o resultado final do projeto. Uma primeira analogia, verifica-se, por exemplo, no percurso que cada criador estabelece desde a primeira ideia até à consumação integral da obra incorporada no local. O trabalho criativo começa por ser solitário, feito de renúncias, de avanços e recuos (momento ascético) para culminar, depois de muita determinação, labuta e algum sofrimento, na sua exibição pública (momento hedonista). As relações de similitude entre os locais podem, ainda, estabelecer-se a partir do contraste entre as deficitárias condições de espaço no convento que se traduz nomeadamente, em inibições de escala e pressão psicológica para que os estudantes trabalhem em escala doméstica, em vez da mais adequada ao contexto; no acanhamento orçamental para aquisição de materiais (que a conjuntura da crise agravou);


a falta de recursos oficinais, adequados à transformação dos materiais; o desdém de “velhos do restelo” que consideram desadequado jovens tão inexperientes (com apenas três anos de formação) poderem manifestar-se fora do âmbito abstrato dos exercícios académicos. O grande mérito de um projeto desta natureza reside, precisamente, na saída da redoma da tutela, em que se baseia o ensino e na propiciação do confronto com o real. A passagem ao terreno do concreto encerra, sempre, algum grau de indeterminação que é preciso aprender a ultrapassar. Para que o projeto alcance a plena concretização é necessário aprender a transpor a ilusão do mundo idilicamente idealizado e ir à luta, disposto a ultrapassar as inúmeras contrariedades e contratempos que qualquer projeto acarreta. O que se poderá ver no interior e exterior do palácio, não corresponde à totalidade dos trabalhos realizados (uma vez que alguns se autoexcluíram, designadamente porque, entretanto, se ausentaram do país) também não resulta de uma seleção de obras, porque o empreendimento resulta da produção da turma e não de um projeto de curadoria. O que o visitante pode ver são obras de escultura realizadas em variadíssimos materiais (cerâmica, gesso, madeira, aço, plástico, acrílico, tecido, etc.) que expressam diversas abordagens, ajustadas ao espaço, de acordo com a singularidade poética de cada participante. A concluir, queria deixar uma palavra de apreço à Camara de Oeiras pela oportunidade que deu aos jovens escultores para mostrarem o seu trabalho e uma mensagem de incentivo aos participantes (Don’t be afraid to fail/be afraid not to try), que se reuniram para levarem a bom termo este projeto.

José S. Teixeira Prof. Auxiliar, Escultura Faculdade de Belas-Artes da ULisboa


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madeira 100 x 25 x 25 cm (pau de canela) 70 x 40 x 35 cm (grão de café) 2015 Trocas comerciais, especiarias, produtos associados a casas senhoriais da época. Dois elementos afrodisíacos, o café e a canela podem ser tomados em conjunto, há quem utilize o pau de canela para mexer o café criando um sabor agradável ao palato. São dois elementos que se encaixam e complementam tal como é a relação entre o homem e a mulher. As formas destes dois elementos fazem referência aos órgãos sexuais feminino e masculino.


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ferro 230 x 220 x 200 cm 2016 Numa atitude quase barroca de medo ao vazio, pretendo representar uma natureza presente no palĂĄcio, com tĂŠcnicas e materiais modernos, geometrizando a forma numa atitude antinatura.


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madeira 170 x 91 x 91 cm 2016 O projeto, que consiste na elaboração de uma ânfora (elemento de contenção e transporte do vinho), pretende ser uma síntese de todas as essências marcantes do século XVII, a época ativa do Palácio, como a cultura do ócio, a abundância de produtos exóticos e a importância da religião e simbologia da harmonia arquitetónica. Foi empregue um material industrial imperecível, a madeira de cofragem LANA, que atribui um carácter rústico e duradouro semelhante ao do vinho, cujo consumo se tem mantido uma particularidade intrínseca da cultura portuguesa e tem sobrevivido à efemeridade da praxe social em constante mudança.


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aço, acrílico, alumínio 140 x 300 cm 2016 Equilíbrio perfeito é a morte. O desejável é o equilíbrio imperfeito, pois este não estagna.


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ferro 200 x 70 x 50 cm 2016

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O Jardim pretende recriar a natureza, pondo o homem acima desta. O foco do trabalho é exatamente esse controlo tão rigoroso que se pretendia exercer sobre a natureza. Procurei uma linguagem que sugerisse restrição, quase como se se tratasse de uma forma caótica “close to bursting” / prestes a rebentar pelas costuras, mas que se mantém sob um controlo apertado. A amálgama de varões compactados sugere uma forma geométrica, e transmite, a meu ver, uma ideia de racionalização da natureza, à qual os elementos mais fluídos e sugestivos do natural estão submetidos.


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aço 238 x 224 x 92 cm 2016 Assumindo a linguagem dos arabescos, procurei reproduzir algumas das plantas que foram estilizadas no rococó e que se encontram no palácio, recorrendo às formas em “S” e “C” tão características deste estilo na construção destas, numa inversão representativa do que pode ser encontrado no edifício. Uma obra que assume a sua linguagem construtiva como temática, e acaba por brincar um pouco com a relação que o próprio palácio tem com a natureza, assim como com a possibilidade de estabelecer também uma relação entre o objeto e o observador.


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gesso, aço dimensões variáveis 2016 Um das inovações mais marcantes no palácio, por parte do Marquês de Pombal, foi a implementação de um sistema de transporte de água que, através do encaixe de construções em pedra, transportava a água para o interior do palácio. O conceito para esta série de esculturas baseou-se precisamente nestas peças, decompostas e estilizadas. Em termos conceptuais, foi destacada a passagem da água, ao invés das próprias peças, relembrando a sua função e finalidade. Foram escolhidos dois materiais, gesso e aço inox, para transmitir a sensação fria da passagem da água através da pedra.


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acrílico dimensões variáveis 2015

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“Durante o século XIX e o início do seguinte, a propriedade refletiu a estagnação, com raras obras efectuadas e numerosos sinais de decadência, que permitiram, contudo, ter chegado ao século XX praticamente sem alterações significativas. Esta situação inverteu-se quando, em 1939, todo o recheio do palácio se dispersou e a propriedade foi vendida pela família Pombal ao jornalista Artur Brandão.” — MECO, José, O recheio desaparecido do palácio do Marquês de Pombal, Oeiras, Espaço e Memória-Associação Cultural de Oeiras/Junta da Freguesia de Oeiras, pp. 166-185.

agradecimentos: Ana Dias, Catarina Magalhães, Gonçalo Ramos, Leiloeira Renascimento.


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vídeo 6’00’’ 2016

agradecimentos: Bárbara Bulhão, Catarina Magalhães, Cristina Amaro, RG Drones.


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faiança, ferro 110 x 117 x 183 cm 2016

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Devido à grande Rentabilidade e Autossuficiência da Quinta do Marquês de Pombal, a obra representada inspira-se na riqueza dos seus Jardins à época e o que transmitiam. Sendo solos agrícolas muito férteis, ostentavam muita abundância de cheiros, cores, texturas e sensações devido à variedade de frutos, especiarias e flores. O foco desta peça baseia-se na exploração da disseminação dos frutos, na sua renovação e continuação para a Vida.


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faiança dimensões variáveis 2015 O mito de Zéfiro e Flora reflete o equilíbrio e a natureza. O vento suave leva o pólen das flores, fazendo com que fecunde e renasça outra vegetação.A ideia de trazer do exterior para o interior, o vento que trás a vida, e a vida que começa a espalhar-se pelo palácio, é o objetivo desta obra. Na época do Marquês o Palácio estava completamente virado para o jardim, com todas as janelas viradas para este espaço puro, romântico e belo. À época havia um interesse muito grande em representar a Natureza e em interagir com ela. Trabalhei o vento (Zéfiro) conseguindo trazer para dentro do Palácio a Natureza (Flora) através de folhas que dão vida ao espaço, relacionando o interior e exterior e a história que era contada nos tetos da sala que eu escolhi.


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ferro 300 x 150 x 200 cm 2016 Tomando como referente um espaço interior do Palácio Marquês de Pombal o trabalho retrata um olhar diferente sobre o espaço físico, procura uma interação com o skate e o próprio espaço. A escultura apresentada é um fragmento do teto (abóbada) da sala de jantar, que é colocado no chão, sob a abóbada (site specific), fazendo com que a impossibilidade física de interação com a abóbada do palácio, seja agora possível em forma escultórica. Usando processos geométricos e engenhosos para estudo e aproximação à forma da abóbada, no sentido de criar uma relação visual entre escultura e o seu referente.


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ytong, madeira 225 x 20 x 40 cm 2016 A memória do lugar que se desprende em sonoridades dos tetos, foi para mim um desenho e é para quem o percorre uma variação do percurso mental e sonoro da escultura como manifesto do próprio corpo. Ler um desenho. Ouvir um Desenho. Falá-lo. Os números das portas do corredor são transcritos por extenso para ser atribuída uma forma métrica usada na poesia clássica. A leitura é submetida ao hexâmetro dactílico, o som das sílabas acentuadas (-macro) repete-se o dobro das átonas (U braquia) perfazendo assim a notação gráfica das portas em sintonia com uma notação pela escultura na sua relação com o lugar. Os espaços parede entre as portas marcam um silêncio e as portas abertas pela escultura, em luz, têm uma amplificação maior do que as fechadas, em sombra. A notação gráfica é devolvida à condição de teto, no exterior uma leitura do interior. A notação espacial propõe já essa relação entre os dois espaços ao qual o som institui um percurso. No exterior surge a síntese dos processos gráficos para o som com os diálogos da escultura do interior do palácio e outras tensões do desenho na mentalização da imagem sonora de um espaço com teto e outro sem ou menos visível para ouvir.


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bambu dimensões variáveis 2016 Uma espiral possui um ponto de partida, tem um movimento crescente e de evolução, finalizando numa meta a ser atingida. A própria forma de espiral é uma busca, uma demanda por mudança, que já começava a acontecer no séc. XVII. Não se tratando apenas duma reflexão de transformação, de pensamento e ocorrência de movimentos revolucionários duma época específica, anterior à nossa, como o Iluminismo e a Revolução Francesa, mas sim duma reflexão de todo um pensamento contínuo, contemporâneo, acerca do potencial humano. A cana de bambu foi o material selecionado para a realização da escultura por ser um material orgânico, criando uma maior relação de cumplicidade com o espaço do jardim do palácio, assim como pelo interesse na realização de um trabalho de sobreposição de linhas e nas sombras projetadas dessas mesma linhas, que dão extensão e continuidade à escultura.


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rede 35 x 100 x 100 cm (cada) 2015

liliana alcaria

A obra “Almofadões” foi criada para relembrar os almofadões que se encontravam no palácio para as três damas. Hoje em dia apenas existe a ideia da sua existência, por esse motivo recriei-os fisicamente, mantendo no entanto, a transparência da sua inexistência. Uma lembrança de um objeto que já habitou aquele espaço.


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rede 100 x 30 x 50 cm (cada) 2016 Trabalho inspirado numa pequena corrente de água que passa pelos jardins do palácio do Marquês de Pombal. A ondulação calma e a sua transparência captaram a minha atenção ao ponto de querer representar essas qualidades de forma diferente, uma forma palpável e tridimensional. Na procura de um material transparente e moldável deparei-me com a rede de crivo, de malha pequena e entrelaçada que permite ver através dela, destorcendo as formas tal como a água. No entanto, penso que a modelação não está resolvida por completo pois não consegue transmitir a fluidez e a calma que gostaria que estivesse presente.


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ferro 220 x 170 x 200 cm 2016 “...The play of lines in plastic art, serves exactly the same role of rhythm in the art of sound. Optical division of space correlate to acoustics divisions of time.”* Certos movimentos do olho afetam a forma como interpretamos o significado das diferentes linhas e ângulos. O caminho que os olhares percorrem.

* Arnauld Pierre in The Living Line — Modern Art and the Economy of Energy, Robin Weder, 1968, 167.


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madeira, osb, mdf Ø 130 x 130 cm 2016

madalena monteiro

O seu palácio, a sua quinta, o seu refúgio, “a menina dos olhos dele”.


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madeira, lona 250 x 90 x 90 cm 2016 É visto e sabido que o Marquês de Pombal teve grande impacto no desenvolvimento e reestruturação da cidade de Lisboa, no entanto este padecia de uma necessidade constante de estar acima de tudo e de todos, seria ele o rei de Portugal? Não certamente, mas esta cadeira pretende mostrar a importância de elevação a qualquer custo, perante qualquer circunstância. Até em relação ao seu palácio, o Marquês não teve problemas em expulsar pessoas das suas casas para juntar mais um palmo de terreno ao seu. Mas esta cadeira é também o símbolo de vigia, a capacidade de gestão e autoridade do Marquês, elevando assim o seu palácio, a sua quinta e sem sombra de dúvidas, Oeiras. O objeto é uma cadeira como as de vigia da praia ou de um árbitro numa partida de ténis. Mas esta não é uma cadeira qualquer, ela está estufada ao estilo Barroco, digna de apreciação por parte do querido Marquês. Certamente o seu local de eleição no jardim, permitindo uma constante vigia das suas posses enquanto desfruta de uma tarde solarenga no seu palácio.


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113 estrela d’oito pontas

madeira dimensões variáveis 2016 O trabalho surgiu depois de alguns estudos de forma e investigação sobre o Marquês, mas também sobre o palácio. O ponto de partida foi a gaiola pombalina, utilizada na reconstrução da Cidade de Lisboa e, por fim, o brasão de família do Marquês (estrela de 8 pontas). O 8 é um número muito ligado não só ao Marquês mas ao palácio, onde encontramos muitos vestígios dele. Acabei por fazer uma desconstrução da estrela de 8 pontas, partindo-a ao meio e criando a forma aqui apresentada. Esta, como elemento quase arquitetónico, tem como objetivo convidar o espetador a entrar e observar de fora, através de vários pontos de vista, mas também de dentro. Utilizei barrotes de madeira de pinho remetendo à construção da época, utilizados na “gaiola Pombalina” como método antissísmico na reconstrução da cidade de Lisboa, método visionário no qual o Marquês de Pombal teve grande influência. Um dos objetivos foi seguir uma linha de pensamento que representasse no trabalho escultórico, a arquitetura e a construção civil.


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gesso 85 x 85 x 42,5 cm 2015

mariana sousa

Trabalhei a temática dos opostos inseparáveis que se completam, essenciais para o equilíbrio, como polos negativos e positivos. A partir de um elemento escultórico do palácio desenvolvi uma forma, de onde retirei o seu positivo e negativo completando-as com as duas meias esferas. Formei assim duas formas opostas que se completam e nunca existiriam uma sem a outra.


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madeira dimensões variáveis 2016 Trabalhei a temática dos opostos inseparáveis que se completam, essenciais para o equilíbrio, como polos negativos e positivos. Escolhi como referente as namoradeiras que estão espalhadas por todo o jardim do palácio e onde se aplica esta mesma ideia de oposição, devido ao princípio base das namoradeiras — o namorar e cortejar de dois sexos opostos. Realizei duas formas geométricas simplificadas com base na linha, inspirada na forma das namoradeiras. Estas duas formas têm também como referência as medidas do corpo humano, feminino e masculino, pensadas para se encaixarem de forma que o espaço positivo de uma esteja no espaço negativo da outra.


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129 s/ título

aço, acrílico 200 x 300 x 350 cm 2016 O projeto desenvolvido surge a partir do conceito e estética do barroco. Sendo uma escultura para o exterior, concentrei a minha atenção nos labirínticos e misteriosos jardins barrocos. Criei uma espécie de desconstrução/estrutura labiríntica, mantendo o aspecto industrial do próprio material, conjugando o barroco e o contemporâneo no mesmo labirinto. Criei uma construção cujas paredes não são fechadas, para que cada pessoa interprete à sua maneira, e siga o seu próprio caminho, criando, também, uma ilusão de janelas gigantes. Utilizei linhas estruturais direitas, deixando os parafusos e as cantoneiras visíveis dando o referido aspeto industrial. Em relação à parte mais delicada, joguei com transparências cromáticas em algumas paredes, criando com harmonia e delicadeza jogos de cor e de luz, considerando que a luz é a cor do barroco.


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134 la construction d’un marquis

petg, pvc, gesso, madeira, tinta 320 x 120 x 60 cm 2016

miguel a. rodrigues

A natureza do Barroco Pombalino presente no palácio do Marquês de Pombal em Oeiras resulta da dicotomia que se observa na conjugação do moderno com a sociedade barroca. Esta dicotomia é evidenciada na figura de Sebastião de Carvalho e Melo que, defendendo ideias iluministas e progressistas, as combinava com o absolutismo régio. No seu Palácio de Oeiras estas lutas entre o poder e o racionalismo são evidentes. A ação do Marquês de Pombal marca o princípio do fim de uma época, criando um estilo próprio refletido na arquitetura, na economia, na religião, e que até hoje é reconhecido. O princípio fim do Barroco em Portugal reflete-se neste palácio, reflete-se nesta obra.


135 gentilhommerie

aço, petg, tinta 200 x 150 x 150 cm 2016 O casamento e a união a uma aristocracia nobre foram o que permitiu a Sebastião de Carvalho e Melo ter uma escalada social quase sem precedentes, transformando-o num gentilhomme iluminista. São estes dois casamentos que aqui se pretendem refletir numa trajetória de ascensão que culmina com o título associado a uma fortuna enorme que ainda hoje recordamos: Marquês de Pombal.


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144 o toque das relações

madeira dimensões variáveis 2015/16

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No sentido de integrar no espaço aquilo que ele transmite, um espaço de interação e intimidade, onde as pessoas se relacionam, conversam, criam laços e estabelecem contacto entre si, represento o toque como a interação principal para a comunicação, em três formas sob as quais o toque pode surgir. O primeiro objeto escultórico é a representação de um toque com delicadeza, feminino, de amizade e cumplicidade; o segundo, um cumprimento entre dois géneros demonstrando respeito, menos intimidade, como se se estabelecesse ali o primeiro contacto entre duas pessoas e, por fim, o terceiro, um toque também entre dois géneros, mas já representando intimidade, uma forte ligação, um toque intenso.


145 s/ título

madeira 110 x 46 x 41 cm 2015/16 A obra pretende transmitir ao espetador a sensação de uma presença no espaço da sala através de objetos do dia-a-dia usados e vividos. O objeto escultórico apresenta quatro cadeiras construídas a partir de sete cadeiras de madeira, cujas partes combinadas resultam em novas figuras assimétricas, mas que se integram no espaço do palácio. As cadeiras não possuem tampos, não são úteis e, como tal, evidenciam a vida e o uso que tiveram. Assim, cada cadeira construída resulta apenas de encaixes existentes previamente à transformação e de encaixes posteriores com cavilhas.


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madeira, ferro, acrílico 300 x 300 x 90 cm 2016

tiago costa

A orientação pelo sol e a orientação de localização do trabalho orientam o olhar das esculturas que a envolvem e dão-lhe o tempo em que são vistas; o sol dá o tempo da escultura e do espaço de exposição. A altura da plataforma aproxima a forma à altura dos muros em que as esculturas estão colocadas, os seus plintos. A latitude da cidade no plano diagonal da escultura permite a iluminação do chão atravessando o elemento que segrega a altura dos muros de colocação das estátuas, à hora do dia em que a posição do sol seja favorável para este jogo de luz. Este jogo de luz, só visível durante o dia, especifíca a iluminação do chão, sítio de onde as estátuas são elevadas pelos muros.


155 sem tinta

gesso, tinta 186 x 58 x 53 2016 A utilização de materiais nobres fingidos é um elemento recorrente na decoração do palácio e também se afigura como uma marca específica de artificialidade do tempo da sua construção. Estes fingidos teatralizam o espaço como se de um cenário se tratasse. Aplicando este artifício numa forma que se reduz às medidas do primeiro túmulo do Marquês de Pombal, tenta-se o mascaramento deste elemento, aproximando-o das características da sala onde se encontra. Alude-se ao elemento de morte pela tentativa do artifício decorativo. Este integra-se nesse desenho de uma forma pura violada pela tentativa de se fingir e aproximar do espaço conferindo-lhe o peso calado do que lhe é simbólico.


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165 musiké techné

mdf dimensões variáveis 2016 A sala da música era um dos principais locais frequentados durante as festas e atividades de recreio do Palácio. Esta sala, rica em simbolismos da mitologia (como Orfeu), referências a instrumentos e bailes gravados nas paredes e teto, traziam para a própria sala um ambiente de musicalidade. É sobre isto que fala a “melodia”, sobre a musicalidade da sala, representada em figuras de diferentes notas e acordes que dançam entre si.


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loiça, gesso, tinta 50 x 40 x 40 cm 2016 Kintsugi é um termo japonês que se traduz para “reparar com ouro”, assumindo o dano que a peça sofreu como parte da sua história e tornando-a mais bela. Transportando esta tradição além-mar para o palácio do Marquês de Pombal, na sala do oriente, dedicada ao fascínio ocidental pelo oriente, somos levados adjacentemente à memória dos embrechados utilizados no palácio.


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viviana coelho

kintsugi

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ana fialho

carolina fontes

aipfialho@outlook.pt +351 966 148 145

carolinapsfontes@gmail.com +351 917 735 274

Lisboa, 1992. Reside no concelho de Sintra e estuda em Lisboa. FORMAÇÃO: Concluiu em 2016 a licenciatura de Artes Plásticas — Escultura da Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa. EXPOSIÇÕES COLETIVAS: Exposição das Oficinas do Convento, Março 2015.

Lisboa, 1995. Dupla nacionalidade, Portuguesa e Francesa. Natural e residente atualmente no concelho de Lisboa. FORMAÇÃO: Em processo de conclusão da Licenciatura de Escultura na Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa (FBAUL) com laboratório em Conservação e Restauro; Programa ERASMUS+ no Instituto Politécnico de Valência na licenciatura de Conservação e Restauro de Bens Culturais. EXPOSIÇÕES COLETIVAS: Escultura IV, na FBAUL.

bruno bastos debastosb@gmail.com +351 918 416 180

Lisboa, 1993. Reside no concelho de Almada e estuda em Lisboa. FORMAÇÃO: Concluiu em 2016 a licenciatura em Escultura na Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa (FBAUL). EXPOSIÇÕES COLETIVAS: Open day ADAO (Associação de Artes e Ofícios), Barreiro, Abril 2016; Escultura IV FBAUL, Abril 2016; Galerias Abertas da Faculdade de Belas-Artes (GABA), Lisboa, Abril 2016.

carolina duarte cdlduarte@hotmail.com

Lisboa, 2016. Reside no concelho de Setúbal e estuda em Lisboa. FORMAÇÃO: Concluiu em 2016 a licenciatura em Escultura da Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa.

carolina jorge carolina.n.jorge@hotmail.com

Almada, 1994. Reside em Almada. Concluiu em 2016 a licenciatura de Escultura na Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa (FBAUL). Percurso muito marcado pelo desenho, algo patente nos projetos desenvolvidos e seu respectivo processo criativo, a par do prazer no engenho envolvido na criação de objetos tridimensionais e pela narrativa visual. Na FBAUL refinaram-se as técnicas e as ideias, aproximando-a mais em todos os aspetos da realidade da escultura atual, dentro da qual achou o seu lugar através da experimentação e do acompanhamento e contacto privilegiado com professores e colegas deste estabelecimento. EXPOSIÇÕES COLETIVAS: Empírico, Oficinas de formação e animação cultural. Aljustrel, 2016; Escultura VI 14/15 — Espaço/corpo equilíbrio/movimento paisagem/invasão ação/reação, 2016.


catarina mendes catarina@mendes.tv +351 913 737 323

Lisboa, 1995. Reside no concelho de Camarate e estuda na Baixa-Chiado, Lisboa. Concluiu em 2016 a licenciatura em Escultura na Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa (FBAUL). EXPOSIÇÕES COLETIVAS: International Medallic Project 2015 — Heritage; New Ideas In Medallic Sculpture 2014-2015 — Medal Complex; Art & Design Center, Nagoya (Japão); New Ideas In Medallic Sculpture 2014-2015 — Mediallia… Rack and Hamper Gallery (Nova Iorque, EUA); New Ideas In Medallic Sculpture 2014-2015, FBAUL; Ciclo de Exposições de Escultura IV; GABA/Galerias Abertas das Belas-Artes; New Ideas In Medallic Sculpture 2015-2016. OUTROS PROJETOS: Concurso de Ideias para Medalha Comemorativa Ano Internacional dos Solos — 2015; Residência de Escultura / Medalhística Herança, Património, Tradição (International Medallic Project); Herança, Património, Tradição — Projeto Encomendação das Almas; Residência de Escultura/Medalhística 2016 — Ano Internacional das Leguminosas (Protocolo INCM)

fábio colaço fabiomscolaco@gmail.com +351 964 262 476

Lisboa, 1995. Vive e trabalha em Lisboa. Licenciado em Escultura na Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa. Atualmente frequenta o mestrado de Performance e Instalação na mesma instituição. Entre os projetos e exposições em que participou,

destacam-se recentemente: Trevum, Museu das Artes de Sintra, Sintra, 2017; Casa ocupada, Lisboa, 2016; in possível — com n... entrar na possibilidade, Arquipélago — Centro de Artes Contemporâneas, Açores, 2016; 7a Edição do Condomínio, Lisboa, 2016; Mostra’16, Lisboa, 2016; Projet hors-les-murs à Porto, Atelier Rua do Sol, Porto, 2016; Mostra’16 Preview, Porto, 2016; Só não podes atirar pela janela, Palácio das Artes, Porto, 2016; Setenta e oito, Galeria 78-80, Lisboa, 2016.

jéssica burrinha jburrinha@gmail.com +351 969 620 263

Barreiro, 1993. Reside no concelho do Barreiro e estuda em Lisboa. FORMAÇÃO: Escola Sec. Sto. André, Barreiro (ESSA), 2013; Concluiu em 2016 a Licenciatura em Escultura, na Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa (FBAUL). EXPOSIÇÕES COLETIVAS: Festival FDUL Experience, FDUL, 2015; Oficinas de Formação e Animação Cultural em Aljustrel, Empírico, 2016; 10ª edição Galerias Abertas das Belas-Artes, FBAUL, 2016; Escultura IV 14/15, FBAUL, 2016; 25 Anos da Galeria Arte Periférica, CCB, 2016; Pensar Fazer, Galeria Municipal Comendador João Martins, Proença-a-Nova e Monsanto, Idanha-a-Nova; X Bienal Salão das Artes, Vidigueira, 2016; Exposição no âmbito das Comemorações dos 180 Anos das Belas-Artes, 2016. PRÉMIOS: Menção Honrosa Concurso Mertolarte 2016.


joão madureira

leonor borges

joao.madureira.silva17@gmail.com

ananor95@hotmail.com +351 918 642 019

Lisboa, 1994. Reside no concelho da Amadora e estuda em Lisboa. Seguiu a área Artística na Escola Fernando Namora e é licenciado em Escultura pela Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa. Já participou em diversos workshops, exposições e eventos coletivos e individuais.

Lisboa, 1995. Habita e estuda em Lisboa. FORMAÇÃO: Frequentou a Escola Secundária Camões, 2013; Concluiu em 2016 a licenciatura de Escultura da Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa (FBAUL); Residiu em Milão onde estudou durante um semestre na Academia di Belle Arti di Brera, pelo programa Erasmus EXPOSIÇÕES COLETIVAS: 9ª edição das Galerias Abertas das Belas-Artes, na FBAUL, 2015.

joão teixeira jfccteixeira@hotmail.com

Vive e estuda em Lisboa. Licenciado em Escultura pela Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa (FBAUL), em 2016. Entre 2010 e 2012, organização e participação na exposição Ágora, Museu da Vila-Velha, Vila Real; 5ºedição do Pré-Reforma, FBAUL, Lisboa, 2014; elemento no coletivo de trabalho do projeto Tectos na Montanha, Associação Luzlinar, Feital, 2015. EXPOSIÇÕES COLETIVAS: ( ) setenta e oito, Galeria 78/80, Lisboa, 2016; Escultura IV, Galeria FBAUL, Lisboa, 2016; Fragmentos (des)controlo, antigo posto da GNR, Festival NAA, Esposende, 2016; Goela Aberta, associação Goela, Atêlies #7AAA, Lisboa, 2016. Participação no XIVSimpósio Internacional de Arte do Feital, Feital, 2016.

liliana alcaria liliana-alcaria@hotmail.com

Faro, 1994. 2015 — Participação na exposição coletiva no Festival FDUL Experience, Faculdade de Direito em Lisboa; 2016 — Participação na exposição coletiva EMPIRICO, Polivalente de Aljustrel; 2016 — Participação na Mertolarte; 2016 — Terminou a licenciatura em Escultura na Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa.


lilo neto

margarida costa marçal

lilofneto@gmail.com

m.costamarcal@gmail.com

Aachen (Alemanha), 1993. Com três anos a família mudou-se para Lisboa, cidade onde até hoje reside. Concluiu em 2010 o curso profissional de Cenografia, figurinos e adereços na EPAOE-Chapitô, para além disso participou em trabalhos para diversas companhias profissionais de Teatro como a Vara Teatro e de marionetas como a Alma d’Arame. Terminou este ano a Licenciatura de Escultura na Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa.

Cascais, 1994. Residente no concelho de Oeiras e estudante de Escultura na Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa (FBAUL). Participante na 9ª exposição GAB-A em Fevereiro de 2015, selecionada para a exposição dos 30 anos da Casa das Artes de Tavira no verão de 2016. Participante no projeto Tecto na Montanha, da Associação Luzlinar no Feital. Exposição na Galeria da FBAUL com o título Escultura IV 14/15, 2016. Expõe atualmente numa galeria em Monsanto, Idanha-a-Nova em conjunto com outros colegas e em colaboração com a professora Ana Mena.

madalena monteiro madalenamonteiro22@gmail.com +351 914 049 728

Lisboa, 1995. Reside em Lisboa e é finalista da licenciatura de Escultura na Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa (FBAUL). EXPOSIÇÕES COLETIVAS: Galerias Abertas FBAUL 9ª/10ª edições 2015/2016; Empírico, Oficinas de formação e animação cultural de Aljustrel 2016; Escultura IV, FBAUL,2016; Casa Ocupada em Lisboa 2016 .

mariana sousa mariana_s_101@hotmail.com +351 916 976 924

Lisboa, 1993. Reside e estuda em Lisboa. Concluiu em 2012 o secundário na Escola Secundária António Arroio e em 2016 a Licenciatura de Escultura na Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa.

mariana tudela marianatudela93@gmail.com +351 918 481 962

Lisboa, 1993. Reside no concelho de Cascais e estuda em Lisboa. FORMAÇÃO: Concluiu em 2016 a licenciatura de Artes Plásticas — Escultura da Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa.


miguel a. rodrigues

tiago costa

miguel3.rodrigues@gmail.com

tcct20@gmail.com

Frequenta o último ano da licenciatura em Escultura da Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa. É natural de Coimbra onde estudou Economia na Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra. Entende a arte como uma apologia do belo buscando-a através da hiper-realidade do quotidiano. Inspira-se na história, na moda, na propaganda e teatralidade. Elegeu, nos últimos anos, o barroco e a sua história como objeto de reflexão. Acredita numa aproximação entre artes, perseguindo a ideia de arte total. Privilegia a intervenção em espaços vivos, tendo recentemente atuado em alguns locais icónicos dos quais destaca: Palácio de Santos — Embaixada de França; Ourivesaria Aliança — TOUS; Palácio do Loreto — Fidelidade; Teatro S. Luiz; Hotel Britania; Aeroporto do Porto; Museu dos Biscainhos; Museu Nacional Machado de Castro.

Oliveira de Azeméis, 1995. Reside atualmente em Lisboa onde estuda. Encontra-se, presentemente, a concluir a Licenciatura em Escultura na Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa. Com participações em alguns projetos e exposições, como por exemplo: O movimento das pedras, Serra do Feital, 2015; EXPOSIÇÕES COLETIVAS: FDUL Experience 2015; Empírico, Oficinas do Município de Aljustrel, 2016; ( ) oitenta, Galeria 78/80, 2016.

rita félix aritafelixr@gmail.com +351 913 839 050

Viseu, 1994. Reside no concelho de Castro Daire e estuda em Lisboa. FORMAÇÃO: Concluiu em 2016 a licenciatura de Escultura na Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa (FBAUL). Atualmente é mestranda em Museologia e Museografia na mesma instituição.

vitor pontes vitor-pontes-@hotmail.com +351 913 762 627

Barcelos, 1992. Reside no concelho de Barcelos e estuda em Lisboa. FORMAÇÃO: Completou o ensino secundário; Frequenta o ensino superior na Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa onde está a tirar a licenciatura em Escultura.

viviana coelho vivianapcoelho@gmail.com

Suíça, 1994. Reside no concelho de Tomar e estuda em Lisboa. Concluiu em 2016 a licenciatura de Escultura na Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa.


11/03 —09/04/2017 palácio marquês de pombal oeiras

organização e edição

divulgação Isabel Nunes Maria Teresa Sabido

CÂMARA MUNICIPAL DE OEIRAS Divisão de Património Histórico Cultura e Turismo t. +351 214 404 851/91 www.cm-oeiras.pt coordenação Prof. José S. Teixeira produção Cristina Amaro* Prof. José S. Teixeira Alunos finalistas

fotografia Ana Caria Pereira design de comunicação Leonardo Silva Tomás Gouveia impressão e acabamento StudiGraf issn 2183-5276 depósito legal 422760/17

lisboa, março 2017 comissão de finalistas Jéssica Burrinha Liliana Alcaria transporte Divisão de Viaturas e Máquinas*

*Câmara Municipal de Oeiras

FACULDADE DE BELAS-ARTES UNIVERSIDADE DE LISBOA Largo da Academia Nacional de Belas-Artes, 1249-058 Lisboa t. +351 213 252 100 www.belasartes.ulisboa.pt

© b—a 2017 © dos textos e das fotografias, os autores.

finalistas escultura 15’16 belas-artes ulisboa



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