Revista Educação 2018

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Ano 3 - Edição 3 - SETEMBRO 2018 Parte integrante da edição nº 988 do Jornal Ipanema

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Fotos: Divulgação

COC Sorocaba

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tualmente, mais de 500

colégios em todo o Brasil utilizam o Sistema COC de Ensino e o COC Sorocaba – Santa Rosália é considerado a terceira melhor escola do país de acordo com o PEX – Programa de Excelência do COC, que analisa diversos aspectos, como infraestrutura, qualidade do ensino e resultados pedagógicos. O colégio, que tem 21 anos de trajetória, conta com duas unidades no bairro Santa Rosália: uma voltada para a Educação Infantil (com opção de curso bilíngue e integral) e outra para o Ensino Fundamental e Médio. As duas unidades valorizam a natureza, com hortas (cuidadas pelos próprios estudantes) e amplos espaços verdes. As salas de aula são equipadas com lousas eletrônicas e as duas unidades contam com bibliotecas. Nos últimos anos, o colégio firmou parcerias com instituições importantes. Uma delas é o Kennedy Space Center – International Academy, que é responsável pelos preparativos educacionais para estudantes que desejam entrar na Nasa. Assim, desde o ano passado, alunos do Ensino Médio têm a oportunidade de realizar um intercâmbio para conhecer pesquisas que estão sendo desenvolvi-

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Entre os três melhores do país das pela Nasa nos EUA. Vale frisar que o Kennedy Space Center selecionou apenas 5 escolas em todo o Brasil para realizar essa parceria, e o COC Sorocaba foi uma das escolhidas. Outra parceria que merece destaque é com a Lego Education para as aulas de robótica, voltadas a alunos do Ensino Fundamental e Médio. Vale destacar também a parceria com a Facens (Faculdade de Engenharia de Sorocaba), que permite que os alunos do colégio tenham aulas no laboratório profissional de Química da faculdade e

também possam desfrutar de seu moderno Fab Lab. Além de toda a atenção às disciplinas tradicionais da grade curricular, a direção do COC Sorocaba está sempre atenta em trazer outros conhecimentos que auxiliem em uma formação mais ampla dos estudantes, valorizando a criatividade e o bem-estar dos alunos. Nesse sentido, a escola oferece cursos extras para alunos do Ensino Fundamental: flauta, coral, teatro, xadrez e dama. Para os estudantes do Ensino Médio, são ministradas gratuitamente disciplinas eletivas em várias áreas como empreendedorismo, microbiologia aplicada, yoga, slackline, entre outras. Tanto nas disciplinas da grade curricular básica, como nos cursos extras e parcerias, o colégio aplica o conceito pedagógico chamado de ensino híbrido. A ideia é trabalhar com os conteúdos tradicionais, mas trazer também para a sala de aula o uso das tecnologias e despertar nos alunos a criatividade, pensando neles não apenas como receptores do conteúdo, mas protagonistas na hora de aprender. 3 • EDUCAÇÃO EM REVISTA | Jornal Ipanema


EXPEDIENTE Diretor: Francisco Pagliato Neto

Distribuição: Sorocaba e região

Editora: Cida Haddad MTB - 30718

Tiragem: 25 mil exemplares

Design Editorial, Projeto Gráfico e Capa Jefferson Cascali de Lima Conselho Editorial: Urbano Martins Gabriel Gonçalves Juliana Gonçalves Gerente geral: Wilson Rossi Assistente comercial Fernanda Sajo

Ipanema Sistema Gráfico e Editora Ltda

Av. Juscelino Kubitschek de Oliveira, 199 Lageado - CEP 18.110-008 - Votorantim - SP Fone (15) 2102-0330 e-mails: redacao@jornalipanema.com.br / comercial@jornalipanema.com.br

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Impressão: Log&Print Gráfica e Logistica S.A.

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terceira edição da Educação em Revista, que acompanha a edição do Jornal Ipanema deste sábado (29), além de poder ser considerada um guia, uma apresentação aos pais das instituições educacionais de Sorocaba, segue a mesma linha editorial do Jornal Ipanema, que circula todos os sábados. Matérias com conteúdos essenciais para o dia a dia de pais e futuros pais, que envolvem os diversos ambientes dos quais estão presentes as crianças, como casas e escolas. O brincar também não é esquecido. Assim como o Jornal Ipanema, a Educação em Revista traz a interatividade do meio digital com o online, com a utilização de QR Codes, com os quais os leitores podem ter mais informações sobre cada instituição. Boa leitura! Cida Haddad Editora

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amãe, estou com fome! Mamãe estou com sede! Mamãe estou com calor! Caso você seja mãe ou pai de uma criança que costuma fazer essas afirmações quando você tenta fazê-la dormir, atenção! Isso pode ser um distúrbio do sono chamado insônia comportamental. Este tipo de insônia é caracterizado pela dificuldade da criança em iniciar e manter o sono. O resultado? Sono inadequado e diversos impactos negativos para a criança e, claro, para os pais que também não conseguem ter uma boa qualidade e nem quantidade de sono. Segundo a neuropediatra Andrea Weinmann, dentre todos os distúrbios do sono, a insônia comportamental é mais prevalente, afetando de 20 a 30% das crianças. “Muitos pais desconhecem, mas alguns hábitos nos primeiros meses de vida podem, futuramente, induzir à insônia comportamental. Em crianças maiores, há estratégias mais elaboradas, como solicitar aos pais alimentos, água, ou ainda precisar da presença de um dos pais para adormecer. Elas se recusam, literalmente, em ir para a cama. “Há estudos mostrando que a insônia, em um cérebro ainda em desenvolvimento, pode acarretar em uma maior probabilidade de desenvolver problemas como transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH), problemas de aprendizado, de comportamento, depressão, ansiedade, entre outros”, afirma.

O QUE FAZER? COMO TRATAR?

Imagem meramente ilustrativa

Cerca de 30% das crianças apresentam Insônia Comportalmental O ideal é que os pais procurem um neuropediatra. O tratamento da insônia comportamental não envolve medicamentos, mesmo porque não há nenhum fármaco aprovado pelos órgãos reguladores para tratar insônia em crianças. Assim, é preciso usar os recursos de intervenção de comportamento.

DICAS POR FAIXA ETÁRIA 0-6 meses: O diagnóstico da insônia comportamental não é considerado antes dos 6 meses. Não acostume o bebê a dormir no peito, balançando no colo, como o carro em movimento, chacoalhando o carrinho etc. 6 a 24 meses: A necessidade da presença dos pais para dormir e a dificuldade para se acalmar ou relaxar podem sugerir a insônia comportamental. O que os pais não devem fazer: reforçar os comportamentos para chamar a atenção, ou seja, os pais não devem responder às tentativas de fornecer o que a criança está pedindo, seja alimento, água, colo, peito, mamadeira. 2 a 6 anos: O que os pais não devem fazer: Novamente é preciso que os pais sejam rígidos com os horários e não atendam aos pedidos da criança. Os pais devem estabelecer os limites e fazer a adequada higiene do sono. Leia mais em www.weinmanncentroneurologico.com.br/blog/

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Rota Uniformes

TECNOLOGIA E EXPERIÊNCIA EM UNIFORMIZ AÇÃO

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nalmente com certificados dos principais regulamentadores de normas técnicas como ABRAVEST - Associação Brasileira do Vestuário, ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas e outras parcerias com os prin-

cipais fornecedores de matéria prima do Brasil. A nossa solução vai além da criação do produto, estoque e logística. Venha até nós, será uma satisfação atendê-lo.

E-commerce:

Fotos: Júlio Salvo

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tradição e experiência de 60 anos resulta em produtos inovadores aliados às necessidades dos clientes. Desenvolvemos coleções personalizadas tanto para colégios como empresas de diversos setores. A gerente comercial Priscila Guariglia aponta, entre as razões de um sucesso tão duradouro, o fato de os profissionais de Rota Uniformes estarem sempre atentos às tendências da Indústria Têxtil e as tecnologias disponíveis no setor, resultando em uniformes com excelência de acabamento atendendo assim a performance de cada aluno ou profissional. Nossa qualidade e confiabilidade são reconhecidas não só pelos clientes, mas nacio-

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Colégio Adventista de Sorocaba

Ênfase ao processo educativo de forma integral

Fotos: Divulgação

e incentiva a interação entre teoria e a prática, o pensar e fazer, a razão e emoção, o individual e o coletivo, a causa e efeito; entende que tanto os educadores como os educandos podem ensinar e aprender. A proposta pedagógica da Rede Educacional Adventista visa atender às necessidades gerais de aprendizagens, formando alunos pensantes e criativos. Além disso, incentiva a transfor-

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mação de conhecimentos em atitudes, a partir de soluções de problemas relacionados ao cotidiano dos educandos. Fundamentada nas premissas de uma educação cristã, essa proposta tem como compromisso nortear as atividades didáticas das escolas da rede, sistematizando a prática pedagógica e o cotidiano escolar, imprimindo a ideia de qualidade do ensino. Como diferenciais, há auditório confortável, aulas interativas com tablets, biblioteca informatizada, cantina com alimentação saudável, ensino de valores, Ensino Médio apostilado, excursões culturais e recreativas, Inglês desde a Educação Infantil, Espanhol desde o 6º ano do Ensino Fundamental, intercâmbio cultural linguístico, musicalização e canto coral, participação em projetos sociais e esportivos, aulas práticas no laboratório de ciências, serviço de apoio aos vestibulandos e ao Enem. Para 2019, os diferenciais e projetos continuarão sendo o Enem Interativo (Sistemas Educacionais Online), e projetos de saúde e de leitura.

Fotos: Divulgação

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Colégio Adventista de Sorocaba faz parte da Rede Adventista de Educação, presente em 165 países, representada por 115 faculdades, 7.677 escolas, com mais de 95 mil professores comprometidos com a formação de 1,8 milhão de alunos. Em 1896, começou a funcionar em Curitiba, no Paraná, a primeira Escola Adventista no Brasil. Hoje, a rede soma 484 unidades em todos os estados do território brasileiro, contando com mais de 210 mil alunos. Os cursos oferecidos no Colégio Adventista de Sorocaba são: Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio. Quanto à metodologia utilizada, a Educação Adventista enfatiza o processo educativo de forma integral

Gianolla Magazine

em Referência to, atendimen qualidade e fício custo-bene A Loja Gianolla Magazine oferece material e uniformes escolares. Fundada em 25 de julho de 1992 por Elias Gianolla

e Maria Aparecida de Paula Gianolla, a empresa é considerada referência em atendimento, qualidade e custo-benefício na cidade de Votorantim e Região. A loja Gianolla cresceu ao longo de 25 anos e hoje é reconhecida como a melhor loja da região, com a venda de uniformes e materiais escolares. Conta com os administradores Gabriel Gianolla e Daniela Gianolla, que buscam sempre trazer o que há de novidades no ramo de papelaria e tecidos para a fabricação de uniformes. Para melhor atender nossos clientes na época de volta às aulas, contamos com um espaço amplo, horários diferen-

ciados, estacionamento conveniado em frente à loja e uma equipe especializada. Em 2010 foi iniciada a confecção de uniformes escolares, em sede própria e mão de obra qualificada. Daniela Gianolla está sempre em contato direto com os pais para entender as necessidades de cada criança na confecção do uniforme escolar, sempre respeitando o padrão do colégio. A missão da empresa é continuar aprimorando em variedades e preço baixo. “Fazemos uniformes para os meus filhos e os seus filhos, com conforto e durabilidade. Feito com carinho para você!”, afirma Daniela Gianolla.

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OPINIÃO DA ESPECIALISTA

Falar com as crianças é a melhor maneira de incentivar o desenvolvimento da linguagem, diz estudo

Segundo a fonoaudióloga Marly Teixeira Kondo, membro da equipe de neurologia da Clínica Walkiria Brunetti, o desenvolvimento da linguagem começa ainda na vida intrauterina, especialmente entre a mãe e o bebê. “Por isso, é comum o bebê se acalmar com a voz materna. Nos primeiros meses de vida, o choro será a principal forma de comunicação e serve para demonstrar suas necessidades essenciais, como sono, fome, afeto, etc. A partir dos três meses, é esperado que o bebê comece a balbuciar, ou seja, a emitir sons repetitivos que irão ajudar na aquisição da fala”. Entretanto, o ambiente é fundamental para a aquisição da fala e como mostrou a pesquisa, a melhora maneira de ajudar a criança a falar, é simplesmente conversar com ela. “Desde o nascimento, os pais devem se acostumar a conversar com o bebê. Eles entendem muito mais do que imaginamos. Passeios, hora do

banho, amamentação, brincadeiras. Todos os momentos de interação entre o bebê e os pais podem e devem ter conversas”, diz Marly. Outra dica da fonoaudióloga é sempre falar com o bebê ou com a criança num discurso normal. “Os pais costumam usar a “linguagem do bebê” para conversar com a criança. Pode até ser carinhoso, porém pode também contribuir para uma dificuldade em falar corretamente posteriormente. O ideal é conversar num tom carinhoso, mas usando a linguagem normal, as palavras da forma correta”, comenta a especialista. Mais um ponto é sempre dar o modelo correto quando a criança usa uma palavra errada, um verbo na conjugação errada, etc. “A criança aprende muito rápido nos primeiros anos, portanto, quanto mais os pais usarem a linguagem correta e apontarem a maneira certa de falar, maior será a chance de a criança passar por um processo mais tranquilo na aquisição da fala”, complementa Marly.

COMO A PESQUISA FOI FEITA Os pesquisadores usaram gravações em áudio e exames de imagens do cérebro de 40 crianças, entre 4 e 6 anos de idade. As imagens mostraram que as crianças mais envolvidas nas conversas apresentaram conexões mais intensas em duas regiões do cérebro: na área de Wernicke e na área da broca, ambas localizadas no córtex cerebral e ligadas à compreensão e à produção da fala.

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uase todos os pais, principalmente os de primeira viagem, sonham em ouvir o bebê falar as primeiras palavras, preferencialmente mamãe ou papai. Realmente, o desenvolvimento da linguagem é um marco fundamental no desenvolvimento infantil. Entretanto, o processo da aquisição da linguagem é individual e cada criança se desenvolve de uma maneira. Mas, um estudo que acaba de ser divulgado no The Journal of Neuroscience, apontou que uma das melhores maneiras para incentivar a criança a falar é conversar com ela. Isso parece meio óbvio ou natural, mas essa pesquisa fez um contraponto importante em relação a outros estudos, que sugeriram que a fala dependia de outros fatores, como, por exemplo, o nível educacional, social e econômico dos pais ou adultos responsáveis pela criança. Este novo estudo, financiado pela Fundação Walton Family, Instituto Nacional de Saúde Infantil e Desenvolvimento Humano e pela Harvard Mind Brain Behavior, apontou que independente de todos esses fatores, conversar frequentemente com o bebê é o mais importante para o desenvolvimento da fala. Isso porque manter esse diálogo de forma frequente, desde cedo, ajuda a criar conexões mais fortes nas regiões cerebrais responsáveis pelo desenvolvimento da linguagem.

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Anhanguera

Profissionais preparados com ensino de qualidade

Graduações oferecidas na Anhanguera de Sorocaba: Biomedicina Farmácia Fisioterapia Enfermagem Nutrição Gastronomia Psicologia Medicina Veterinária Educação Física Pedagogia Administração Ciências Contábeis Logística Recursos Humanos Qualidade Marketing Publicidade e Propaganda Análise e Desenvolvimento de Sistemas Ciência da Computação Engenharia da Computação Engenharia Civil Engenharia Elétrica Engenharia de Controle e Automação Engenharia Mecânica Engenharia de Produção Engenharia Química. 12 • EDUCAÇÃO EM REVISTA | Jornal Ipanema

Pessoas que acompanham a velocidade das mudanças e estão constantemente atualizadas são mais valorizadas pelas empresas. “Buscar aprimorar sempre os conhecimentos com uma graduação, especializações, e seguir até para uma segunda faculdade, são características muito relevantes para ampliar experiências e desenvolver talentos tão exigidos pelo mercado”, destaca Luiz Paulo Cadioli, diretor da Anhanguera de Sorocaba. Reconhecida pelo compromisso com o desenvolvimento pessoal e profissional de todos os envolvidos no

processo educacional, a unidade tem extensa infraestrutura, com laboratórios modernos, biblioteca com rico acervo e corpo docente qualificado. O modelo acadêmico da Anhanguera é inovador, focado na empregabilidade do aluno, integrado com tecnologias da informação e comunicação, agregando ainda mais qualidade e excelência na dinâmica de ensino e aprendizagem. “Esse modelo, de sala de aula invertida, é uma abordagem que visa tornar a experiência de aprendizagem mais estimulante para os alunos, dar a eles maior controle sobre seu aprendizado e otimizar o tempo de aula nos encontros”, enfatiza o professor Walbert Chrisostomo, coordenador acadêmico da faculdade. “É com grande satisfação que contribuímos com o crescimento profissional do nosso alunado, além de cumprir importante papel de responsabilidade social e extensão à comunidade”, comenta a diretor da faculdade, Luiz Paulo Cadioli.

ANHANGUERA

Fotos: Divulgação

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iante do cenário econômico pelo qual o país passa, empresas buscam caminhos para diminuir os impactos da crise, ampliar oportunidades, e para isso contam com profissionais que deem resultados, sejam dinâmicos e tenham alta qualificação. Para se sobressair neste panorama, é fato a necessidade de atualização.

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Grupo Up Educar

Cursos de pós-graduação presenciais e graduação a distância

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delas no Brasil e duas em Sorocaba no polo Santa Rosália- FMU e Anhembi Morumbi, que dispensam apresentações, com mais de 70 anos de tradição em São Paulo. No Grupo Up Educar, são oferecidos cursos de Pós-Graduação voltados para Gestores e Educadores, pela FAQ (Faculdade VX de Agosto) e os diferenciais são professores qualificados, na sua grande maioria com títulos de doutores e mestres, entre eles o pro-

fessor “mais famoso da TV”, o Professor Sassá, que vem com muitas ideias para alfabetização, contação de histórias, Ludopedagogia, aulas práticas e lúdicas. Os espaços também foram preparados especialmente para estes educadores, decorados com ideias simples e criativas para serem copiadas e inspiradas. Hoje, 90% dos alunos são ex-alunos ou amigos de ex-alunos. A classificação é de cinco estrelas nas redes sociais. Quanto ao curso EAD Laurete/ Universidade Anhembi Morumbi, são oferecidos cursos 100% online de diversas áreas, desde Pedagogia até Gastronomia. São cursos direcionados para público que já trabalha e não tem tempo para ir até uma faculdade diariamente, porém sem perder a qualidade. Os mesmos professores da Universidade presencial estão no EAD, com a diferença de o curso ser muito mais barato. Detalhe importante é que o certificado tem o mesmo valor acadêmico. Todos os cursos são reconhecidos pelo MEC e aceitos em todo o território nacional.

Fotos: Divulgação

Grupo Up Educar é considerado um dos maiores grupos educacionais de Sorocaba, composto por cinco faculdades, uma empresa de palestra e congressos e a novidade de 2018 é a chegada da EAD Laureate – Polo Santa Rosália. A Laureate é também considerado um dos maiores grupos universitários do mundo composto por 80 faculdades no mundo, sendo 17

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Treinar pais de crianças com TDAH melhora sintomas e qualidade de vida familiar, revela pesquisa

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e o treinamento dos pais podem ajudar, de maneira mais significativa, a lidar com as crianças em idade pré-escolar (3-7 anos) com suspeita ou diagnosticadas com TDAH. A pesquisa avaliou a eficácia de um treinamento específico, chamado de New Forest Parenting Programme (NFPP), ou “Programa Parental de New Forest”. Trata-se de um treinamento que fornece aos pais técnicas para treinar a atenção, a concentração e melhorar a capacidade da criança em lidar com a espera e a frustração. Além disso, o programa também ajuda a melhorar a qualidade de vida e o convívio familiar.

COMO FOI FEITO O ESTUDO

sobre o TDAH têm apresentado bons resultados”. Embora o “Programa Parental de New Forest” não exista no Brasil, por aqui já há alguns treinamentos, como o Treinamento Parental e a Terapia Cognitiva Comportamental (TCC). Lembrando que no Brasil o diagnóstico só pode ser dado a partir dos 6 anos de idade. Porém, nas crianças menores, é possível realizar avaliações e intervenções comportamentais até que o diagnóstico possa ser fechado.

O estudo avaliou 164 crianças, com idades entre 3 e 7 anos, com diagnóstico ou suspeita de TDAH. Um grupo recebeu o tratamento convencional e o outro o NFPP, durante 48 semanas. Os pais que receberam o NFPP relataram melhora significativa dos sintomas, melhora da autoestima e menores níveis de tensão familiar, em comparação com o grupo que seguiu o tratamento convencional. Segundo a neuropediatra Andrea Weinmann, o estudo é bastante animador e mostra que é possível buscar outros meios para lidar com o TDAH. “O treinamento parental é sempre bem-vindo. É um mito pensar que só a medicação pode resolver os sintomas. Hoje, a tendência é evitar medicar a criança, principalmente as menores. Assim, terapias que ajudam a mudar os comportamentos e a educar os pais

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COMO FUNCIONA Atualmente, a abordagem chamada de Terapia Cognitivo Comportamental (TCC) tem sido muito aplicada no tratamento do TDAH. “Além de ser uma terapia com começo, meio e fim, ela é voltada para ajudar a criança ou adolescente a reconhecer e a modificar padrões de comportamentos disfuncionais ou distorcidos. Oferece também estratégias para lidar com as dificuldades de organização, gerenciamento do tempo, desatenção, entre outros”, explica a neuropsicóloga Claúdia Dantas. A participação dos pais é fundamental na terapia. De forma individualizada, o terapeuta irá estimular e compartilhar com os pais as práticas e estratégias que atendem às necessidades da criança. Ainda segundo a neuropsicóloga, o treinamento dos pais gera empatia e esperança de vencer as dificuldades. “Os pais se sentem encorajados a participar mais ativamente e passam a acreditar que é possível modificar comportamentos e melhorar o relacionamento familiar”, conclui a neuropsicóloga.

Bilíngue, com tecnologia e métodos inovadores

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Colégio Dom oferece cursos na Educação Infantil, do Maternal I (2 anos) até o nível II (5 anos); Ensino Fundamental, a partir dos 6 anos (com 9 anos de duração) e Ensino Médio (com 3 anos de duração). Colégio Dom Bilíngue, com tecnologias e métodos inovadores, tem como filosofia de ensino ministrar educação escolar e for-

mar cidadãos responsáveis e conscientes do seu papel na sociedade. O incentivo ao esporte, à cultura e à formação de valores também é marcante na proposta pedagógica. Em parceria com a International School, o Colégio Dom oferece, na matriz curricular dos alunos da Educação Infantil ao 9º ano do Ensino Fundamental, o Ensino Bilíngue com o qual o aluno não irá simplesmente aprender a ler e escrever com fluência ou se comunicar em um segundo idioma, ele será incentivado a conquistar as melhores oportunidades no mundo globalizado. A estrutura reservada para os níveis de ensino contempla, entre outros, Centro Olímpico Matemático, Grupo de Teatro, aulas especiais de Geopolítica e Atualidade, Literatura no Vestibular, aulas preparatórias para o Enem, monitorias em Língua Portuguesa, Inglês, Matemática, Física e Química; salas equipadas com multimídia e quadras poliesportivas.

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uase todo mundo já ouviu falar do TDAH, principalmente pais e educadores. Trata-se de um transtorno do neurodesenvolvimento que pode levar a prejuízos importantes na vida escolar, familiar e social. A boa notícia é que um grande projeto de pesquisa, que acaba de ser publicado no Journal of the American Academy of Child and Adolescent Psychiatry, revelou que o tratamento focado no comportamento individual

Fotos: Divulgação

Colégio Dom

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nos a oportunidade de atuar em serviços destinados gratuitamente à população, tais como: atendimento jurídico, atendimento psicológico e, na área da saúde, em clínicas de odontologia, fisioterapia, enfermagem, nutrição, biomedicina e hospital veterinário. Os conteúdos disciplinares são sempre atualizados de modo que o aluno adquira as habilidades necessárias para a sua área de atuação. Atividades práticas seguidas de discussões, games, está-

gios e supervisões fazem com que o aluno esteja atento às questões profissionais e, principalmente, preparado para atender às exigências que surgirão com o desenvolvimento de sua área de trabalho. Na Universidade, é mantida a constante preocupação em promover o desenvolvimento do potencial dos alunos, transmitindo-lhes confiança, habilidades e competências fundamentais para a inserção ativa no mercado de trabalho. Além disso, a Unip forma profissionais em todas as áreas, transmitindo-lhes espírito empreendedor e conhecimentos técnicos que lhes possibilita acompanhar e contribuir com os avanços científicos e tecnológicos. Pela sexta vez consecutiva, a Unip é a preferida do mercado de trabalho em todo o país, segundo o Ranking Universitário Folha (RUF), tendo, portanto, a preferência dos que contratam. Para 2019, haverá ofertas de cursos também à tarde.

Fotos: Divulgação

Unip oferece ensino de qualidade, tecnologicamente avançado e dirigido para o futuro, nas áreas das ciências humanas, sociais, exatas e da saúde, em cursos degraduação – tradicional e tecnológica – pós-graduação lato sensu, presenciais e a distância, mestrados e doutorados. O campus Sorocaba oferece, atualmente, 58 cursos presenciais de graduação, sendo 28, tradicionais e 30, tecnológicos, além dos de pós-graduação. A finalidade é promover o desenvolvimento do potencial dos alunos, a aquisição de conhecimentos, estimular as interações sociais em um ambiente de padrão universitário, oferecendo atividades práticas e estágios que desenvolvam competências pessoais e profissionais para inserção no mercado de trabalho. O desenvolvimento do aluno é acompanhado por um corpo docente composto, em sua maioria, de mestres e doutores, grande parte atuando em tempo integral, e por atividades práticas realizadas sob orientação de coordenadores e professores. A Unip oferece também aos alu-

Ensino dirigido para o futuro

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Universidade Paulista UNIP

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COMO A TERAPIA OCUPACIONAL PODE AJUDAR

Problemas de coordenação motora afetam até 10% das crianças

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á ouviu falar em criança desajeitada? Alguns pequenos podem apresentar dificuldades na parte motora durante o desenvolvimento, que por desconhecimento dos pais, podem passar despercebidas. Em alguns casos, essas crianças são consideradas desastradas ou desajeitadas. Entretanto, quando a criança apresenta alguma dificuldade para realizar tarefas simples, como amarrar o tênis, fechar botões, apontar ou segurar um lápis, escrever seguindo a linha do caderno, recortar, segurar o garfo para comer sem derrubar a comida e participar de jogos e brincadeiras que exigem as funções motoras, é preciso avaliar se há algum tipo de atraso ou déficit no desenvolvimento na coordenação motora. Segundo a terapeuta ocupacional Márcia Strabeli, alterações da coordenação motora estão associadas a diversos distúrbios do sistema nervoso central. Assim, crianças com paralisia cerebral, síndromes genéticas e deficiência intelectual, por exemplo, podem apresentar essas alterações que são conhecidas e esperadas. “Entretanto, quando não há nenhuma causa aparente para o déficit motor, ou seja, nenhuma condição que explique o problema, o ideal é consultar um especialista para uma avaliação”. “A avaliação de um especialista poderá indicar se o déficit está ligado ao Transtorno do Desenvolvimento da Coordenação (TDC). A condição se aplica quando na ausência de transtornos físicos ou neurológicos, há um desempenho abaixo do esperado para a idade e nível cognitivo da criança nas atividades que exigem coordenação motora”, explica a terapeuta.

NÃO EXISTE CRIANÇA DESAJEITADA “A falta de jeito é um sinal bem característico do TDC, assim como uma coordenação motora abaixo do esperado para a idade. Problemas de ritmo, tensão corporal e excesso da atividade muscular durante a execução de tarefas motoras são outros sinais importantes. É interessante observar que quando os pais contam a história da criança, quase sempre relatam que houve atraso nos marcos do desenvolvimento motor, como engatinhar, ficar de pé e andar”, comenta a fisioterapeuta Walkiria Brunetti. Walkíria diz ainda que é comum que essas crianças tenham menos interesse por esportes ou ainda por brincadeiras que exigem coordenação motora grossa ou fina mais desenvolvida. “Como são crianças com habilidades motoras restritas, em alguns casos podem até ser excluídas das brincadeiras pelos colegas, o que também afeta a interação social e o desenvolvimento emocional, podendo levar à ansiedade, baixa autoestima e depressão”.

Como são crianças com habilidades motoras restritas, em alguns casos podem até ser excluídas das brincadeiras pelos colegas FUNÇÕES MOTORAS E APRENDIZADO Segundo estudos, o TDC afeta entre 6 a 10% das crianças em idade escolar, portanto é um problema frequente na infância, que pode ter grande impacto no desempenho escolar e nas relações sociais. Entre as causas, alguns estudos apontam que problemas na gravidez, parto, prematuridade, baixo peso no nascimento e fatores ambientais podem estar ligados ao déficit motor. “Além disso, os problemas motores quase sempre aparecem associados a dificuldades de aprendizagem e em crianças com diagnóstico de Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH)”, diz Márcia.

O tratamento do TDC é multidisciplinar, ou seja, é feito por diversos profissionais, entre eles o terapeuta ocupacional. A terapia ocupacional é uma intervenção fundamental, pois ajuda os pais, professores e cuidadores a compreenderem melhor as dificuldades da criança. “Na terapia são estabelecidas estratégias para contribuir e para compensar o déficit motor. Assim, a criança tem oportunidades de praticar e de aprender novos caminhos para executar as tarefas que exigem a coordenação motora, graças a neuroplasticidade cerebral. A criança se torna mais consciente de seus pontos fortes e podemos trabalhar de forma positiva para que ela vença suas dificuldades”, ressalta Márcia. “O objetivo final do tratamento é que a criança ganhe autonomia, aprenda a executar as tarefas escolares e as atividades da vida diária, como comer sozinha, vestir-se e, claro, participar das brincadeiras e esportes visando sua inclusão social. Em geral, a terapia ocupacional é realizada em conjunto com a fisioterapia, que irá trabalhar também as questões musculares envolvidas na coordenação motora”, comenta Walkíria. Portanto, o alerta para os pais é prestar atenção aos marcos do desenvolvimento para entender o que é esperado para cada fase da vida da criança. Embora o diagnóstico do TDC só pode ser feito na idade escolar, ou seja, depois dos 6 anos, é possível intervir de forma mais precoce para aproveitar a neuroplasticidade que é mais intensa nos primeiros anos de vida.

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Os pais, na maioria das vezes, desejam que seus filhos sejam excelentes alunos, que aprendam rápido, que se saiam bem nas provas, tirem notas altas e que tenham um bom comportamento na escola. Entretanto, a expectativa e a realidade podem ser bem diferentes. Isso porque o processo de aprendizagem é influenciado por vários fatores, como o ambiente escolar e familiar, o tipo de método de ensino, os traços de personalidade da criança ou do adolescente, o comprometimento com os estudos e, claro, por alguns transtornos que podem surgir e afetar o processo de aprendizagem e a vida escolar. Com a ajuda da neuropediatra Andrea Weinmann, fizemos uma lista com seis motivos que podem estar por trás de um mau rendimento escolar. Confira:

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1) PROBLEMAS FAMILIARES O ambiente familiar interfere diretamente na vida escolar. A criança pode apresentar problemas na escola relacionados à dinâmica familiar, como separação dos pais, morte de um parente próximo, perda de um animal de estimação, mudança de cidade, violência doméstica, pais com problemas emocionais, chegada de um irmão, entre outros. O que fazer: Conversar com a escola, conversar com a criança e procurar entender quais fatores podem estar influenciando as dificuldades da criança na escola. Caso a criança apresente sinais de estresse, depressão ou ansiedade, também é válido procurar ajuda de

um psicólogo infantil ou ainda de um neuropediatra, dependendo da gravidade do quadro.

2) PROBLEMAS NA ESCOLA Nem sempre a escola que os pais decidiram matricular a criança é a ideal para o perfil dela. Ou seja, o método de ensino pode afetar o processo de aprendizagem. Mudanças de série, como a ida para o ensino fundamental e médio também são aspectos que podem interferir no desempenho escolar. É preciso ainda levar em consideração o relacionamento da criança/adolescente na escola. Será que há situações de bullying, por exemplo? O que fazer: Os pais precisam avaliar todos os aspectos e conversar com a escola. Caso a criança já tenha idade para entender as situações, vale também pedir a opinião dela sobre a escola e checar se ela não está passando por agressões no ambiente escolar, assim como avaliar a troca de escola.

Estima-se que 6% das crianças em idade escolar apresentam algum Transtorno de Aprendizagem, sendo a dislexia o mais prevalente e conhecido de todos. Os transtornos de aprendizagem são condições neurobiológicas que afetam a aquisição e o desenvolvimento de funções do cérebro relacionadas à aprendizagem. A dislexia, por exemplo, fará com que a criança ou adolescente apresente dificuldades na leitura, pois não consegue identificar as letras com precisão e velocidade suficientes para formar as sílabas. Outro TA comum é a discalculia, que gera dificuldades para aprender números e operações matemáticas em geral. O que fazer: Procurar um neuropediatra para o diagnóstico. Vale ressaltar que crianças que apresentam algum transtorno de aprendizagem, no geral, têm um quociente de inteligência normal. Isso significa que elas têm a capacidade de aprender assegurada, porém necessitam de recursos diferenciados e acompanhamento adequado para desenvolver seu potencial.

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Seis motivos que podem afetar o desempenho escolar

3-TRANSTORNOS DE APRENDIZAGEM (TA)

4-TRANSTORNO DE DÉFICIT DE ATENÇÃO E HIPERATIVIDADE (TDAH) O transtorno, infelizmente, afeta muito o processo de aprendizagem, o comportamento e a interação social na escola. Segundo um estudo brasileiro, a área mais prejudicada é a escrita, seguida da matemática e da leitura. Outro ponto é que os transtornos de aprendizagem, tais como a dislexia, são muito prevalentes em crianças com TDAH. O que fazer: O diagnóstico do TDAH é confirmado por volta dos 6 anos, idade em que a criança entra no ensino fundamental e pode ser feito por um neuropediatra. O processo de aprendizagem requer um acompanhamento especifico, além de terapias que possam ajudar a criança a explorar seu potencial, respeitando suas limitações.

6-DISTÚRBIOS DO SONO Uma criança ou um adolescente que não dorme ou dorme pouco, pode apresentar vários comprometimentos na memória, atenção e concentração. Além disso, a privação do sono aumenta a irritabilidade, pode tornar o comportamento do estudante inadequado na sala de aula ou ainda causar problemas nas relações com colegas e professores. O que fazer: O ideal é procurar um neuropediatra para avaliar a insônia e tratar a condição, que na maioria dos casos irá envolver mudanças de comportamento e estratégias para uma boa higiene do sono. “O processo de aprendizagem é influenciado por diversos aspectos. Antes de culpar a criança ou o adolescente pelo mau desempenho na escola, procure conversar e entender o que está acontecendo”, finaliza.

5-ALTAS HABILIDADES Anteriormente chamado de “superdotação”, são as crianças que possuem um QI acima da média, entre outras características. Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 5% da população tem altas habilidades. A questão é que tantos os pais, quanto a escola, podem ter dificuldade em reconhecer um aluno com altas habilidades. Outro ponto é que nem sempre a criança terá boas notas, principalmente quando o assunto se tornar desinteressante para ela. A curiosidade é uma característica marcante da superdotação. Ela aprende rápido, gosta de conviver com adultos, adapta-se muito fácil a situações novas, tem habilidades nas artes e pode ter um desempenho escolar ruim, porque dependendo do método de ensino, não consegue se sentir motivada a aprender. O que fazer: Os pais devem procurar especialistas na área, como um neuropediatra, para uma avaliação da criança. Será preciso procurar escolas preparadas para crianças com altas habilidades ou ainda adotar outras estratégias que podem ser usadas para melhorar o processo de aprendizagem.

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Just

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nquanto algumas pessoas têm uma postura mais ereta, outras são mais flexíveis e isso se dá graças à tonicidade muscular, que varia de pessoa para pessoa. Com os bebês não é diferente. Enquanto alguns apresentam uma musculatura um pouco mais rígida, outros têm um pouco mais de dificuldade de se manterem durinhos. Isso não significa, necessariamente, que a criança tem algum problema físico ou que sofreu algum trauma. Também não significa que o bebê é preguiçoso, mas sim que ele é hipotônico.

Segundo a fisioterapeuta Walkíria Brunetti, Mestre pela Santa Casa (SP) em Desenvolvimento Motor de Prematuros, os bebês hipotônicos precisam ser estimulados para que não tenham atrasos no desenvolvimento. “O estímulo nessa fase é importante para que a criança consiga avançar sem problemas em todas as etapas do desenvolvimento motor. Sem uma intervenção, a criança também pode ter problemas de postura mais à frente”, observa Walkíria. A fisioterapeuta conta que, sem o acompanhamento correto, as crianças podem desenvolver lordose, problemas de postura ou de equilíbrio.

Fotos: Divulgação

Não existe bebê preguiçoso, existe bebê hipotônico

Intercâmbios

SINAIS DE ALERTA “A hipotonia pode ser percebida em bebês que não conseguem se manter firmes, têm dificuldade para engatinhar, ficar de pé ou caminhar. Isso se torna mais perceptível a partir do sexto mês, quando os bebês normalmente ficam mais durinhos e começam a demonstrar uma capacidade motora mais bem desenvolvida”, explica Walkiria. Até os seis meses de idade os bebês devem ser capazes de levantar a cabeça, ficar de bruços e rolar o corpo. Aos nove meses os bebês já devem conseguir se sentar, engatinhar e se levantar. Para crianças nessa idade é possível estimular que elas se movimentem, rolem o corpo de um lado para outro ou se levantem sem auxílio. Até completar um ano, a criança já desenvolve autonomia muscular para começar a desenvolver a marcha, que em geral já está bem estabelecida por volta dos 18 meses.

Intercâmbio com total segurança

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Just Intercâmbios, agência pioneira em Sorocaba e em atuação no mercado de ensino internacional desde 1999, oferece assessoria completa para cursos de idiomas, high school (Ensino Médio no exterior), teens e adolescentes, estudo + trabalho, estágios e voluntariados, cursos profissionalizantes, cursos de graduação e pós-graduação, intercâmbio em família e cursos para 40+.

A Just intercâmbios realiza parceria com instituições sérias e idôneas no exterior e todo cliente é atendido de forma única. Os consultores educacionais já fizeram intercâmbio e são capacitados e treinados para entender o seu projeto de viagem e oferecer a melhor opção de curso e destino de acordo com o seu perfil e objetivo. É oferecida assessoria completa desde a escolha do curso, acomodação, suporte para visto, passagem aérea, moeda estrangeira, seguro saúde e chip de celular. A Just disponibiliza diversos canais de comunicação aos clientes e, durante a estadia no exterior, os estudantes dispõem de um número de apoio 24 horas que é atendido pela gerente da unidade, dando maior segurança para pais e alunos até o retorno do estudante para o Brasil.

Imagem meramente ilustrativa

TRATAMENTO

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Quando a hipotonia não está associada a outra condição de saúde, o bebê irá apresentar um desenvolvimento cognitivo normal, mas precisa do acompanhamento com um fisioterapeuta para identificar o grau de hipotonia e para realizar exercícios que possam estimular a tonicidade muscular e fortalecer os movimentos. 25 • EDUCAÇÃO EM REVISTA | Jornal Ipanema


Repetição de palavras e frases pode indicar alteração no desenvolvimento?

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QUANDO A ECOLALIA PODE INDICAR ALGUM ATRASO NO DESENVOLVIMENTO? A neuropediatra Karina Weinmann, cofundadora da NeuroKinder, reforça que embora faça parte do desenvolvimento da linguagem, a ecolalia também é um sintoma do Transtorno do Espectro Autista (TEA). “Por isso, é importante que os pais entendam os marcos do desenvolvimento. Com isso, eles podem compreender melhor quando é preciso procurar um profissional para avaliar aquilo que foge do esperado para cada fase do desenvolvimento da criança”. “Se aos três anos de idade, por exemplo, a criança só usa a ecolalia para se comunicar, é preciso fazer uma avaliação. Outro ponto importante é que não basta a ecolalia para o diagnóstico do autismo. Ela é apenas um dos sintomas e faz parte do quadro de outras patologias, que serão descartadas pelo médico”, explica Karina.

A memorização e a repetição de frases ou de palavras são as formas que muitos autistas têm para se expressar. “Alguns podem usar como forma de autorregulação, ou seja, quando algo não está bem eles usam a ecolalia com um conforto ou para aliviar o estresse. Outros usam para relembrar um momento e, por fim, a ecolalia para algumas crianças é usada por ser o único recurso de comunicação que conhecem ou desenvolveram”, comenta Vanessa. A fonoaudióloga explica que a ecolalia pode ser imediata ou tardia. “A imediata é aquela repetida no momento da escuta. Você diz para a criança lavar as mãos para comer, por exemplo. Em seguida ela vai repetir “lave as mãos para comer” ou parte da frase dita pela outra pessoa. A ecolalia tardia é aquela em que a criança memoriza uma frase ou discurso de um desenho animado ou de um filme, por exemplo, e a usa regularmente dentro da sua comunicação”. Vale lembrar que a ecolalia tardia é considerada um sinal precoce do autismo.

UM NOVO OLHAR SOB A ECOLALIA Nos últimos anos, os terapeutas desenvolveram um novo olhar sob a ecolalia. Segundo algumas linhas terapêuticas, a ecolalia deve ser vista com um recurso importante de comunicação e uma maneira de interação com a criança. “Podemos dizer que a ecolalia é uma porta de entrada e que o fonoaudiólogo e os pais podem usá-la para ajudar a criança a desenvolver sua comunicação”, diz Vanessa.

QUEM PROCURAR? A avaliação inicial é realizada pelo médico neuropediatra. Dependendo da sua hipótese diagnóstica, é solicitada uma avaliação do profissional terapeuta, que no caso da ecolalia, é feita por um fonoaudiólogo. Assim que o diagnóstico é fechado, é feito o planejamento terapêutico pela equipe interdisciplinar, como o médico, o fonoaudiólogo, o psicólogo, etc. Lembrando que o papel do fonoaudiólogo é essencial para o aprimoramento da linguagem e para o desenvolvimento das habilidades de comunicação.

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aquisição da fala é um processo complexo, que passa por vários marcos dentro do desenvolvimento infantil. Um dos recursos que as crianças menores podem usar é a ecolalia, repetição em eco da fala do outro. Por exemplo: se você perguntar para um bebê, que está começando a aprender a falar, se ele quer banana, é possível que ele responda repetindo banana ou parte da palavra, como “nana”. Com o passar do tempo, espera-se que este bebê aprenda a resposta sim, não, quero, etc. Segundo a fonoaudióloga Vanessa Medina, algumas crianças apresentam a ecolalia e a utilizam como um dispositivo de comunicação, usando a repetição como confirmação do desejo, mecanismo de regulamento do comportamento ou como meio de falar quando ainda são incapazes de usar as palavras livremente. “Entretanto, a ecolalia tardia é considerada um sinal precoce do Transtorno do Espectro Autista (TEA). A ecolalia patológica é contínua e persistente, enquanto que ecolalia normal tende a desaparecer com o desenvolvimento da linguagem”. “Por volta dos dois anos de idade, a criança começa a usar formas mais complexas e espontâneas de comunicação, usando menos o recurso da repetição. Nesta fase, espera-se que a criança esteja usando suas próprias observações ou expressões para se comunicar. Até os três anos, portanto, a ecolalia deve ser mínima ou inexistente”, comenta Vanessa.

ECOLALIA E TEA

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Colégio Humanus

Serviços multidisciplinares em saúde e educação

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Instituto Psico Care foi criado em 2017 com o objetivo de oferecer serviços multidisciplinares de forma integrada nas áreas de saúde e educação. Segundo a proprietária Renata Araújo Camargo, todos os profissionais do instituto trabalham com respeito, comprometimento, ética e transparência. O diferencial é o atendimento personalizado e individualizado em um ambiente estruturado, proporcionando um tratamento mais eficiente. No Instituto Psico Care o tratamento é feito de acordo com o perfil de cada paciente e atendimento especializado para cada diagnóstico.

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Fotos: Divulgação

Fotos: Divulgação

Instituto Psico Care

FAZEM PARTE DO INSTITUTO PSICO CARE Andréa Xavier psicóloga clínica, cognitiva comportamental, orientadora vocacional e profissional e terapeuta de Florais de Bach; Márcia Scarpelli R. León psicóloga clínica e especialista em Comportamento Humano; Carla Regina Sanches Vallejo psicopedagoga clínica e institucional; Zaiana Silva psicóloga clínica, psicoterapeuta, profissional especialista em Gestão de Recursos Humanos; Renata Araújo Camargo, psicopedagoga clínica e institucional; Denise Aparecida de Barros fisioterapeuta especializada em reorganização neurofuncional; Andréa Horvat psicóloga pós-graduada em Gestão empresarial, consultora em RH; Joslaine Aparecida Santos Jesus psicóloga e neuropsicóloga; e Rita Ribeiro Amorim, psicóloga e neuropsicóloga.

Educação que prepara os alunos para a vida

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Colégio Humanus acredita na educação como instrumento de transformação da sociedade, preparando os alunos para a vida. Para isso ofere-

ce um ambiente desafiador que visa ao desenvolvimento intelectual, físico, emocional e ético de seus alunos. Afinado à modernidade pela formação humanística, acompanhamento individual aos alunos, uso de tecnologia e corpo docente qualificado; o projeto pedagógico, desenvolvido em parceria com o sistema de ensino Pueri Domus, é fundamentado na valorização das habilidades e competências de cada aluno, focando experimentações

e descobertas contínuas. Sua estrutura completa permite que a equipe pedagógica proponha aulas diversificadas e contextualizadas para os alunos utilizando os diversos espaços do colégio; potencializando, assim, o que o aluno tem de melhor e oferecendo condições para que suas experiências se tornem conhecimento prático e aplicado. Em seu ambiente familiar e aconchegante, o Colégio Humanus promove aos alunos da educação infantil ao ensino médio uma educação rica e de qualidade com um programa específico e adequado para cada etapa da educação e da vida de seus educandos.

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Dificuldade em aprender rimas na pré-escola pode ser sinal de dislexia

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ocê acha engraçado quando seu filho fala errado? Ele costuma inverter as sílabas das palavras, como salada por sadala? E quanto às rimas, ele tem dificuldade para aprendê-las? ‘Um dois, feijão com arroz’, por exemplo? Estas podem ser algumas manifestações iniciais da dislexia, um Transtorno Específico da Aprendizagem, cuja origem é neurobiológica e afeta cerca de 7% da população em geral. De acordo com a neuropediatra Andrea Weinmann, a dislexia se caracteriza pela dificuldade em reconhecer as palavras, ler e escrever. “A condição não está relacionada à inteligência, pois são crianças com as funções intelectuais normais. Também não está relacionada à falta de oportunidades ou ao ensino inadequado”. “A dislexia está ligada a um déficit fonológico, ou seja, ela não desenvolve a consciência de que a linguagem é formada por palavras, as palavras por sílabas, as sílabas por fonemas e que os fonemas são as letras do alfabeto que representam os fonemas. Para que a leitura e a escrita ocorram, é necessário que todo esse processo seja entendido de uma forma automática”, explica a neuropediatra.

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ATRASO NA FALA É SINAL DE ALERTA O diagnóstico da dislexia só é feito depois dos 6 anos, idade em que a criança começa a ser alfabetizada. Entretanto, na idade pré-escolar, algumas manifestações podem sugerir um quadro de dislexia. “Em alguns casos, a criança pode apresentar atraso no desenvolvimento da fala, ter um comportamento mais desatento ou disperso, pode ter mais dificuldade em aprender músicas ou rimas simples, por exemplo”, cita a neuropediatra. A dislexia também pode afetar a pronuncia de palavras mais complexas. A criança pode omitir ou inverter os sons das palavras. “Alguns pais, por desconhecimento, podem achar engraçado quando a criança diz uma palavra errada. Claro que na aquisição da linguagem isso vai acontecer. Porém, é preciso dar o modelo correto da palavra. Se mesmo assim, os erros de pronúncia se repetirem ou a fala estiver atrasada ou defasada, o ideal é consultar um especialista”, comenta Andrea. Já na fase escolar, os sinais ficam mais evidentes e a escola certamente irá transmitir aos pais informações importantes. “Além da dificuldade de ler e escrever, são alunos com níveis mais altos de distração, costumam confundir as direções, esquerda com direita, podem ter mais dificuldade para copiar tarefas de livros ou do quadro. Também podem apresentar um vocabulário mais empobrecido, usando frases curtas ou ainda muito longas e vagas”, diz a especialista.

DISLEXIA E COMORBIDADES Na última versão do DSM-V (Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais, todos os transtornos de aprendizagem foram classificados dentro do diagnóstico geral do Transtorno Específico de Aprendizagem, incluindo dislexia, discalculia, disgrafia, disortografia, entre outros. Isso porque em cerca de metade dos casos, a criança pode apresentar mais de um transtorno. Outro diagnóstico muito prevalente nessa população é o Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH). Estima-se que de 25 a 40% das crianças apresentam os dois diagnósticos, ou seja, de TDAH e de dislexia, concomitantemente.

Já na fase escolar, os sinais ficam mais evidentes e a escola certamente irá transmitir aos pais informações importantes.

DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO O diagnóstico é feito pelo neuropediatra, em parceria com uma equipe de profissionais, como um neuropsicólogo, um geneticista, entre outros. Quanto ao tratamento, é importante dizer que a dislexia não tem cura. Mas, a intervenção precoce é fundamental para ajudar a criança no processo da aprendizagem. “Essas crianças podem e conseguem aprender, mas para isso é preciso adaptar os materiais, o método de avaliação e de ensino, assim como é preciso que os pais façam treinamentos específicos e estejam engajados no processo de aprendizagem para contribuir para o sucesso na vida acadêmica da criança e do adolescente”, conclui Andrea.

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UM MUNDO PARALELO

Hiper i t c e n co vidade

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ocê tem um filho na pré-adolescência ou na adolescência? Se sim, você já calculou o tempo que ele/ela gasta usando o celular? De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), os adolescentes lideram o ranking no uso de celulares e internet. Porém, a hiperconectividade em uma idade tão precoce, em que o cérebro ainda está em desenvolvimento, pode ser mais perigoso do que se imagina. Segundo a neuropsicóloga Thaís Quaranta, especialista em Terapia Cognitivo Comportamental (TCC), um dos aspectos mais prejudicados relacionados ao uso excessivo do celular na adolescência é o desenvolvimento das habilidades sociais e afetivas. “A tecnologia tem seus benefícios. Entretanto, o uso excessivo, em uma idade em que o indivíduo ainda está em formação, pode acarretar em problemas na interação social, aumentar a solidão, o risco de desenvolver depressão, além de outras condições, como a dependência da internet, reconhecida com um Transtorno do Controle de Impulsos”. 32 • EDUCAÇÃO EM REVISTA | Jornal Ipanema

afeta convívio social, aumenta solidão e pode levar à depressão na adolescência RISCOS SÃO MAIORES QUE BENEFÍCIOS Uma pessoa que na adolescência teve oportunidades de construir relacionamentos sociais reais e usou a tecnologia dentro dos limites, certamente irá levar essas habilidades para a fase adulta. “Por outro lado, o uso excessivo da tecnologia por adolescentes pode levar ao desenvolvimento de características como comportamento antissocial, agressividade, distúrbios do sono, ansiedade, depressão, problemas de aprendizagem e dependência da internet”, ressalta a psicóloga. Thaís lembra ainda que o uso desmedido da tecnologia e sem controle dos pais, pode incentivar o bullying e o acesso a conteúdos inapropriados para menores de idade.

“O que vemos no dia a dia são adolescentes que trocam encontros pessoais e deixam de sair para usar as redes sociais. Acabam até mesmo se isolando do próprio convívio familiar para viver numa espécie de mundo “paralelo”. O mundo real se confunde com o mundo virtual. Procuram lidar com os sentimentos, típicos dessa fase da vida, com os amigos ‘virtuais’ ou ainda com recursos que encontram na internet, que, infelizmente, nem sempre são confiáveis ou os mais indicados”, comenta a neuropsicóloga. A verdade é que o uso sem moderação da tecnologia só reforça ainda mais o isolamento social, além de interferir no desenvolvimento das habilidades sociais, que são cruciais para a vida adulta. Thaís lembra que é justamente na adolescência que o convívio social se amplia. “Os adolescentes que trocam a vida real pela virtual têm sua capacidade de socialização comprometida e isso irá se refletir, por exemplo, na vida profissional e nos relacionamentos afetivos quando chegarem na vida adulta”.

O QUE OS PAIS DEVEM FAZER A família é e sempre deve ser o porto seguro para o adolescente. Ao contrário do que se possa pensar, é justamente nessa fase da vida que os pais devem prestar mais atenção aos comportamentos dos filhos e impor limites e regras. “Muitos pais trabalham fora de casa e não conseguem acompanhar o que o filho adolescente faz durante o dia. Entretanto, é preciso encontrar maneiras de estabelecer limites para tudo, não só para o uso das tecnologias. Os pais também precisam dar o exemplo, ou seja, não adianta exigir que o adolescente não use o celular o tempo todo se os pais não largam o aparelho nem para comer”, reflete Thaís.

Veja algumas dicas da neuropsicóloga para os pais: IDADE A maioria das redes sociais exige que a pessoa tenha mais de 18 anos para entrar. Porém, se seu (sua) filho (a) tem um perfil e é menor de idade, lembre-se que você é responsável. Assim, tenha acesso ao login e senha e monitore o acontece por lá

TEMPO Estabeleça um tempo por dia para usar o celular, jogar videogame, etc. Lembre-se de não abrir exceções. Se for o caso, retire o dispositivo do adolescente se as regras não forem respeitadas.

CONTROLE Procure pelo histórico de acessos aos sites que tipo de conteúdo o adolescente acessa. Hoje, há alguns aplicativos que ajudam a bloquear certos conteúdos. Além disso, é bom entender que tipo de informação é procurada.

MANTENHA AS PORTAS ABERTAS A melhor estratégia é você manter com o adolescente uma relação de confiança, respeito e autoridade. Converse, entenda as dificuldades do momento, procure ajudar como puder.

INCENTIVE Procure incentivar os encontros pessoais com os amigos, com familiares, etc. Planeje programas que possibilitem conhecer pessoas novas para que o adolescente possa treinar sua socialização fora do ambiente virtual.

FALE COM A ESCOLA Não espere as reuniões para saber se está tudo bem na escola. Ligue, mande e-mail, procure os coordenadores para verificar o andamento escolar, o comportamento, as amizades. Inclusive, várias escolas usam aplicativos que facilitam essa comunicação.

PROCURE AJUDA ESPECIALIZADA Como dizem por aí, os pais não nascem com manual de como serem pais. Então, se você percebeu que a situação está fora do controle, procure um psicólogo. O profissional está qualificado para orientar os pais, assim como para trabalhar as dificuldades junto ao adolescente.

A tecnologia existe e pode ser usada de forma positiva. Proibir não é o caminho. É preciso ensinar o adolescente a usar de forma consciente e responsável, com limites e regras bem delimitados, conclui Thaís.

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Colégio Ser!

Aluno como centro das transformações “Transformar a educação é uma necessidade premente e o Colégio Ser! acredita, investe e desenvolve ações cotidianas que denotam sua preocupação em ouvir, criar e implementar ideias. Mas mudanças demandam caráter colaborativo e o sujeito – aluno – é o centro do processo” diz a diretora pedagógica Vanessa Cristina Buffo. No Berçário, os pilares se sustentam em amor, carinho e afetividade, com cuidado com a saúde e desenvolvimentos cognitivo, motor e social. O espaço é pensado para acolher as crianças. Reconhecemos o bebê como um indivíduo capaz desde o nascimento, valorizando o vínculo afetivo, a liberdade de movimentos e o desenvolvimento da autonomia, conforme nos ensina Emmi Pikler. 34 • EDUCAÇÃO EM REVISTA | Jornal Ipanema

A Educação Infantil, com foco no olhar para o desenvolvimento, propõe-se a criar espaços de investigação, experiências, exploração e observação das múltiplas formas da linguagem, abrindo possibilidades para o corpo sensorial, deixando marcas e elaborando significados do imaginário ao concreto. O brincar ocupa um espaço privilegiado enquanto criação, construção e imaginação. O Ensino Fundamental I propicia uma dinâmica de ensino que favorece o desenvolvimento das potencialidades individuais e coletivas. O aluno é convidado a participar da construção do conhecimento por meio da verificação e comprovação de suas hipóteses, interagindo positivamente com o ambiente em que vive.

O Período Integral, para Educação Infantil e Fundamental I, contribui para as vivências das crianças, ampliando a cultura corporal de movimento, visando a novos caminhos e formas de se desenvolver social, mental e fisicamente. No Ensino Fundamental II, o desenvolvimento das aulas garante o protagonismo dos alunos. Eles têm participação ativa, pois, uma vez definido o que é preciso aprender, as estratégias são traçadas, para que, através dos ateliês, por exemplo, planejem-se as tarefas e o estudante tenha participação ativa, experimentando, desenvolvendo-se e, por consequência, construindo e compartilhando conhecimentos e saberes. No Ensino Médio são desenvolvidos processos pedagógicos visando a um ambiente plural de crescimento intelectual e pessoal, onde ideias são discutidas para o fortalecimento da formação de cidadãos para uma sociedade mais justa e igualitária. O Pré-Vestibular utiliza material diferenciado do Sistema de Ensino Poliedro, com a tendência dos principais vestibulares e maior número de aulas e plantões de atendimento e professores com larga experiência em pré-vestibular. Nos últimos anos, os alunos foram recordistas de aprovação em Medicina. O Departamento de Educação Física ganha espaço com competições externas e premiações. 35 • EDUCAÇÃO EM REVISTA | Jornal Ipanema


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